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Gestão do Conhecimento Ser é saber

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Page 1: Gestão do Conhecimento

Gestão do Conhecimento

Ser é saber

Page 2: Gestão do Conhecimento

Mudança de foco

Há 50 anos, as economias mundiais baseavam seu sistema de valores na produção. Hoje, esse sistema está fundado em intelecto e capacitação.

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Onde está o poder

No mundo dos negócios de hoje, o que as organizações sabem está se tornando muito mais importante do que as tradicionais fontes de poder econômico: capital, terra e trabalho.

Page 4: Gestão do Conhecimento

Acesso à informação

Hoje, a vantagem competitiva está em agir para explorar a dinâmica do mercado. Isso só acontece em empresas cujo pessoal tem acesso às informações necessárias para identificar tendências ou maximizar a experiência coletiva da companhia para gerenciar oportunidades.

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Um Tesouro Enterrado

Page 6: Gestão do Conhecimento

Arquivos mortos

Em todas as organizações, há um conhecimento extremamente valioso sobre o negócio, seus produtos, clientes, processos e concorrentes. Mas quase sempre este conhecimento está trancado nas mentes das pessoas, ou em arquivos de papel, ou em formato digital.

Page 7: Gestão do Conhecimento

Sharing

Para trazer à luz esse conhecimento é preciso suprir a cultura, os processos e a tecnologia que facilitem o compartilhamento da informação e o melhor desempenho geral da empresa.

Page 8: Gestão do Conhecimento

Obstáculos

Page 9: Gestão do Conhecimento

Compartilhar o conhecimento? Desenvolver o próprio

conhecimento é a maneira de se diferenciar na organização. Isso gera a atitude de que “conhecimento é poder”. Recompensando os que têm maior conhecimento, os gerentes reforçam essa atitude e favorecem um ambiente de desconfiança.

Page 10: Gestão do Conhecimento

Medo da inovação

Ação e pensamento inovadores são essenciais para lidar com mercados em constante mudança. Contudo, a inovação é quase sempre considerada uma iniciativa arriscada. As pessoas se agarram aquilo a que já estão acostumadas, o que quase sempre resulta em oportunidades perdidas.

Page 11: Gestão do Conhecimento

Atmosfera

Para vencer essas barreiras, a organização precisa criar uma atmosfera em que compartilhar o conhecimento e inovar sejam recompensados, implícita e explícitamente.

Page 12: Gestão do Conhecimento

De onde vem o conhecimento

Page 13: Gestão do Conhecimento

Dados do Negócio Um apanhado de fatos selecionados

sobre os acontecimentos correntes. A maioria das organizações obtém esses dados de serviços especializados. São também assinantes de relatórios de informação demográfica, estatísticas da concorrência e outras informações de mercado. Tudo isso precisa ser analizado, sintetizado e transformado em informação e conhecimento.

Page 14: Gestão do Conhecimento

Conhecimento explícito

É o que nos dá o contexto para experiências e idéias. A informação - ou experiência explícita - está armazenada em conteúdos semi-estruturados, como documentos, e-mails, correio de voz e multimídia.

Page 15: Gestão do Conhecimento

Esse conteúdo precisa ser gerenciado de maneira a torná-lo fácil de localizar, reutilizar e aprender com a experiência, de modo a não repetir erros e não duplicar tarefas.

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Conhecimento tácito

É formado pelas idéias, sacadas, valores e decisões de indivíduos. É dinâmico e só pode ser acessado através da colaboração e comunicação diretas com os peritos que têm o conhecimento.

Page 17: Gestão do Conhecimento

Incentivos

O sistema de gestão do conhecimento precisa fornecer os incentivos culturais para o compartilhamento de experiências pessoais que, historicamente, constituem o valor do indivíduo para a organização

Page 18: Gestão do Conhecimento

Missão

Hoje, a contribuição do indivíduo está em criar novo conhecimento, através da colaboração com outros e da síntese das informações e dados disponíveis.

Page 19: Gestão do Conhecimento

A prática da Gestão do Conhecimento

Page 20: Gestão do Conhecimento

Criação Consiste em transformar o

conhecimento tácito em conhecimento explícito. Esforços neste sentido podem incluir a criação de fóruns para discussão de temas de interesse. É um trabalho de grupo voltado para a solução de problemas, para estudos dirigidos e estudos de temas abertos.

Page 21: Gestão do Conhecimento

Modelos conceituais

O objetivo desses fóruns é provocar reflexão sobre questões, cotidianas ou não. O resultado é a criação de novos modelos conceituais, a serem usados imediatamente ou em oportunidades posteriores.

Page 22: Gestão do Conhecimento

Utilização

Aqui, a Tecnologia da Informação faz a diferença. Não adianta investir na criação do conhecimento se não houver, na organização, uma cultura de pesquisa voltada para o aproveitamento desse conhecimento.

Page 23: Gestão do Conhecimento

Retenção

Pode assumir dois sentidos: o de assimilar ou o de preservar o conhecimento. No sentido de assimilar, a criação de modelos conceituais é um método especialmente válido. Os modelos possibilitam um melhor compartilhamento e armazenamento do conhecimento gerado para posteriores aplicações.

Page 24: Gestão do Conhecimento

Patrimônio

No sentido de preservar, a consideração mais importante na gestão moderna é a de que o conhecimento gerado constitui patrimônio, podendo, portanto, transformar-se em dinheiro.

Page 25: Gestão do Conhecimento

Medindo o conhecimento A quantidade de conhecimento de

uma organização é a diferença entre o seu valor de mercado e o seu valor patrimonial. O preço de venda da Lotus à IBM, por exemplo, dá uma idéia da dimensão que este conceito pode assumir: 15 vezes o valor patrimonial da primeira.

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Medir o conhecimento organizacional é viável no nível do conhecimento explícito. O mercado, por sua vez, avalia o conhecimento explícito da organização e especula sobre o tácito. De qualquer forma, o conhecimento tácito é a “possibilidade” que valoriza a organização do conhecimento.

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Motivação

Page 28: Gestão do Conhecimento

Nas organizações do conhecimento, onde o trabalho intelectual será cada vez mais predominante, mais os contratos de trabalho serão psicológicos. Organizações e pessoas estarão mais envolvidas na identificação das expectativas dos outros.

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Reter talentos dependerá fundamentalmente disso.Algumas recompensas materiais e benefícios devem ser especificamente estipulados e concordados, porém os fatores psicológicos, tais como a satisfação no trabalho e as expectativas de trabalho desafiante, tratamento imparcial e assim por diante são mais implícitos por natureza.

Page 30: Gestão do Conhecimento

Mesmo assim, embora não declaradamente, esta “renda psicológica” talvez seja o componente mais crítico do contrato.

Page 31: Gestão do Conhecimento

Na Era do Conhecimento, os sistemas de autoridade com ênfase no controle e na coerção estão definitivamente sepultados. As normas e os valores da organização serão decisivos para definir quem vai poder (ou querer) trabalhar para ela.