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. / s- **i i Gabriel Terra alvejadq^bala quando em companhia do sr. Getulio Vargas assistia ás corridas no Hyppodromo de MafoltfS em Moitievitiéo NUMERO 84 *******************************f****\ Numero avulso: 100 rs.} ************************************ * tb^I m PIRECCAÒ DB PEDRO MOTTA LIMA |Rlo()eJiMÍro,T Saud Sr. Gabriel Terra 0 AUTOR DO ATTENTADO E'UM AN »#»...-.,»,.,.,.,,». 'i 'i 'i TIGO DEPUTADO E DIRIGENTE DO PARTTDO NACIONAl INDEPENDENTE X Para os que conhecem èw pirto a verdadeira situação jio- lilicà do Uriignag não foi sur- preza o attenlado que ia victi- mando, ante-hontem, o presi- dente Gabriel Terra. Houve, emtanto. quem procurasse fazer em torno dei-' le explorações pérfidas, dan do-o como uma resultante da! infiltração de idéas exóticas na ! America do Sul. Contra o dictador nruguago existe hoje, ali, um movimen- Io de opinião tremendo, sahen- do-se mesmo, que elle sâe ú rua em circumstancias exce- pcionaes, e amparado por grandes bandos policiaes. E de onde vem esse movi- mento? A morte de Rgllhazar Rrum lem custado muito caro a esse homem que extinguiu no Vru- gnag as tradtcçôes demoernti- ais de' que a Republica vizi- nha tanlo se orgulhava. E a \ oppressão é ali de tal fórnvyno- lenta que para abater o «»¦ dor armit-sf n brem nt~r>%le um anarchista, mas de um ve- lho e respeitável leader da oo- lili''a conservadora dn paiz! O facto de ter si rin /(ir" '¦-••> o sr. Getulio Vargas pisado pela multidão, 'nnjatrpnçln. f deveras significativo, pois mos- tra mie o chefe do governo bra- .sileiro, nlliado nn persr/>'i!e'~ia policial que hnié se. unificou em toda n America, se 'tornou ' >/ío*' isso mesmo . anlipathicn até no povo iirnann>io, Xãa srrin mesmo possivel qne multidões esclarecidas, co- mo as de fítienos Aires e Mon- tevidra, confraternisasseni com O chefe de um governo que es- qnece a realidade dn sua ler- ra e nega ns tradições de iws- pltalidade e de amor ã liber- dade do seu povo para ir ã Ar- genlina e oo Vriigiian, de bra- çtis dados com os oppressnres dessa gente nossa irmã, firmar convênios ignóbeis* como o so- bre as lutas civis, no interesse dos magnatas do imperialis- mo. 1 Cantem por ahi as loas que . quizerem sobre essa viagem in- : gloria, mas a verdade "é. qne ei- I Ia não passou de nmu musti- ficaçãu.í . Procurou-se bolar \nel' nos lábios do povo àrgemino, do- brasileiro e do uruguduo para que, protegidos pela cohina de fumaça, o sr. <ietulio\argiis selasse sua a.lliaiiça imer/ià- cional. no propósito de impe- àir a libertação nacional do tíràsll. da Argentina e 'Jo Uru- í/uay.i Dentro de quatro dias, o "S&o Paulo" estará de volta á Guanabara, truxeu- do na sua tttiarnição tres marujos brasileiros que ga- nharani, eni Buenos Aires, uma n-edn.ua de prata, por seu acto de heroísmo, sal- vando da morte uma pes- soa, que ha viu cuhido no mar e estava quasi afo- gado. O gesto delles foi de tal modo bello, e na capital argentina repercutiu tão sympathicamente, que o Apezar do òptímis- mo> a paz não vem BUENOS AIRES. .1 (HAVAS 1 --• O grupo de mediadores no conflicto do Chaco esteve rc- unido durante cerca de umii hora e meia. e conferenciou em separado com o sr. Tho- mas Manuel Elio. ministro dus relações exteriores Bolívia, e com o sr. Luis Riart. minis- tro das relações exteriores do Paraguay. O sr. Elio advertiu que con- tinuava a ser optimista a res- peiot do resultado fintil das negociações. , .0 sr, Saavedra Lamas, mi- ; nistro das relações exteriores da Argentina, declarou por sua vez que o optimismo dos !; \ negociadores augníentava e que jj as'trocas ideas prosegui- riam amanhã. •***************»***. jj Com elles, vo ii* jj esteve, realme ******************. governo da Republica visi- nha resolveu condeco- nil-os, e cada um delles teve a sun medalha, a recordar, para sempre, collocada so- bre os seus peitos, a acção: nobre e corajosa que pra li- . rum. Elles se chamam João Dias, Rocha Villar e Israel- Marques da Costa, e per- tencem todos ú brava ma- ruja do Brasil. São, portanto, marinhei- ros que honram t* elevam a sua classe, e é pr,ra elles que A MANHA vem. a^ora, pedir que se voltem Iodas as attenções da cidade, no dia em que o "São Paulo" retornar ao Rio de Janeiro. E' de uso, aqui como em quasi todos os outros pai- zes, prestar homenagens excepcioni.?s so aos heroes que pertençam ás altas ro- das e possam ser recebidos nos grandes salões. . Quando visam os" heroes populares, òs'homens sim- pies que se destacam por sen v.iior c sua cora em. essas homenagens murinm limito de aspecto', e nem que' o próprio proto.çollò S| ri I fi 'WÊí '1 **************************************** Edição hoje: 8 paginas ****************************** 4 dt Junho* 1985. [|| ANNO 1 emos os bravos marujos O sacrifício ********************* o Brasil que e, na Argentina j •****-'***, ».»»»'<<».<#. não aconselha intimidade da áeiite ue cima com a ile baixo... Rocha Villar, o nadador emérito, e João Dias e Is- rael da Costa, tiveram, :<'em Buenos Aires, sua con- sagração, que nãò foi, ape- uas officii.1, porque o povo : argentino tambem a ella se associou, com elles confra- ternisando na maior e na mair. espontânea das cama- •rada*í'ens. Cabe, agora, a vez ; Brasil e, c para essa consagração popular aos | Ires marinheiros que A MANHA vera, hoje, eonvo- car o Rio de Janeiro. Elles symbolisam a ma- g riija brasileira, e o Rio precisa recebel-os de bra- 'ços r,'iertos, com essa ale- {.-ria o essa franqueza que rearacterisam o nosso povo f nos seus transbordamentos ,^de alma. Promovendo a inanifes- jg taçâo popular a Vilkr. ao cabo João Dir.s c a Israel mtla Costa, A MANHà tem a ptòerteza de que ella será E«iima apotheose, e conela- 'ma. para, se colíocareni á 1 *V\WK-' ' *" 'mmW.kY Mmm\^m\y frente desse movimento to- dos os nossos elubs sporti- vos, sobretudo os de rega- ta e natação, e a mocidadé eséòlnr, os alumnos dos Kymnasios e das escolas primarias da cidade. Elles honraram, no es- trangeiro, a maruja e os snorls da nossa terra, e si fora gnrihqrtvri meda- Ibiis de prata ê necçssh- rio que aqui recebam as palmas bem calorosas c o abraço bem forte da nossa gente. A Ethíopia reage contra a tutela fas- cista da Italia ROMA'. Í (HAVAS) ,- ultimo incidente itnlò-ethiònp a respeito .do qual não lia ain- da informações officiaes pro- duziu-se. segundo se affirma. ao lonifo do l'ed SccKeli. onde se verificou uma incursão nos territórios das fronteiras. . E' sabido que as fronteiras entre a Ethiopia e a Italia fo- ram deli.*V'ladas. levando em consideração as zonas de in- fluencin das diversas tribus. Neste ponto, porém, a linha demarcatoria foi traçada ape- nas Dolo. na fronteira de Kehya. até no l'el Seebeli. Entre o rio Scebelli e a Soma-, llà P.ritannica nenhuma de- marcação foi feita até ao pre- sente no terreno. ¦ •."¦ '. ¦-""':'¦' .:':';•¦;. " :" ; . :-¦- - ¦-*., *', _-"*¦.*', , ..•*'-.'- '^^^'-'' '''.$¦ mmW '¦'¦'¦ ^^^B^H^'-- •'* *? 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Transportado para o domicilie MONTEYIDEO, 'J Havas) An- nuíiòia-se que o presidente Oalíri- ei Terra ficou ferido e foi iriiriie- diatamente transportado para o se'i (lomi''ili'i 0 autor do attentado MONTliVIDIvO, 2 (Havas) ft autor do attentado contra o pre- sidente . Gabriel Terra chmhu-se Bernardo Garcia e pertence ao parlido nacional indepeiidênle. A aggrcssão evriflcóürse quan- do os dois presidentes sc (lirlgiam ao luiffct, na parle superior trilM-nri (Itm fíoc!.nis. Garcia tambem ferido MONTEVIDÉU, 2 (Havas) Confirma-se i«;e o presidente Ga- liriel Terra ficou ligeiramente fe- rido. O eonunissario dc policia Tar- lera inlorniou por suu vez que o autor do attenlado tentara suN cidar-se e estava ferido. 0 sr. Getulio estava a pouca distancia MONTEVÍDEÓ; 2 (Havas) Precisa-se que no momento da disparo contra o sr. Gabriel Ter- ra o presidente si*. Gelulio Vargas estuav a pouca distancia em con- versa com o sr. Itodrigues Lar- reta, presidente do .lockey CIu» do Urugauy. Logo depois do attentado o sr Getulio Vargas deixou o byppo» droino acompanhado de numero-, sas pessoas. As corridas foram suspensas. Bernardo Garcia é antí» go deputado Mü.NTüVTDhu, 2 (huVas) Q presidente sr. (Jubriel Teria f«t* transportado paru o seu doinic. lio, mas não é ainda conhecida t gravidade de. ferimento. O sr. Getulio Vargas, logo de- pois de deixar o Hy ppud roíno dt Muronus, demonstrou o maior ia. teresse em conhecer o estado di 'sr. Terra, O autor do attentado Beinardt Garcia é anligo deputado nncioi niilista Os ferimentos do autoi) do attentado MONTEVIDÉU, 3 (Ravãs) - dr. Bernardo Garcia, autor av tentado, lambem fieou ferido im rosto e noutro parte do corpo. Assignala-se que o dr. Bernarç (Conclue nu 811 pag.) f? CONtRA A CONCENTRAÇÃO INTEGRALISTA ^a Nacíon?! Ij-ier^Ara projecla um comicio monstro de protesto contra a annunciada concentração no dia 9 do corrente ara o comicio da Áíiiança foram convidadas as organizações anti-fascist&s de São Paulo. S. PAULO, 3 (Havas) ~ A Allia dos integralistas no campo do Germania. m 8'.. * ILEGÍVEL*

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Page 1: Gabriel Terra alvejadq^bala - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00034.pdfMarques da Costa, e per-tencem todos ú brava ma-ruja do Brasil. São, portanto, marinhei-ros que honram

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Gabriel Terra alvejadq^balaquando em companhia do sr. Getulio Vargas assistia ás corridas no Hyppodromo de MafoltfS em Moitievitiéo

NUMERO 84

*******************************f****\Numero avulso: 100 rs.}

************************************ *

tb^I m• PIRECCAÒ DB PEDRO MOTTA LIMA •

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Saud

Sr. Gabriel Terra

0 AUTOR DO ATTENTADO E'UM AN• »#»...-.,»,.,.,.,,».

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TIGO DEPUTADO E DIRIGENTE DOPARTTDO NACIONAl INDEPENDENTE

X

Para os que conhecem èwpirto a verdadeira situação jio-lilicà do Uriignag não foi sur-preza o attenlado que ia victi-mando, ante-hontem, o presi-dente Gabriel Terra.

Houve, nó emtanto. quemprocurasse fazer em torno dei-'le explorações pérfidas, dando-o como uma resultante da!infiltração de idéas exóticas na !America do Sul.

Contra o dictador nruguagoexiste hoje, ali, um movimen-Io de opinião tremendo, sahen-do-se mesmo, que elle só sâe úrua em circumstancias exce-pcionaes, e amparado porgrandes bandos policiaes.

E de onde vem esse movi-mento?

A morte de Rgllhazar Rrumlem custado muito caro a essehomem que extinguiu no Vru-gnag as tradtcçôes demoernti-ais de' que a Republica vizi-nha tanlo se orgulhava. E a \oppressão é ali de tal fórnvyno-lenta que para abater o «»¦dor armit-sf n brem nt~r>%leum anarchista, mas de um ve-lho e respeitável leader da oo-lili''a conservadora dn paiz!

O facto de ter si rin /(ir" '¦-••>o sr. Getulio Vargas pisadopela multidão, 'nnjatrpnçln.

fdeveras significativo, pois mos-tra mie o chefe do governo bra-.sileiro, nlliado nn persr/>'i!e'~iapolicial que hnié se. unificouem toda n America, se

'tornou '>/ío*' isso mesmo . anlipathicn

até no povo iirnann>io,Xãa srrin mesmo possivel

qne multidões esclarecidas, co-mo as de fítienos Aires e Mon-tevidra, confraternisasseni comO chefe de um governo que es-qnece a realidade dn sua ler-ra e nega ns tradições de iws-pltalidade e de amor ã liber-dade do seu povo para ir ã Ar-genlina e oo Vriigiian, de bra-çtis dados com os oppressnresdessa gente nossa irmã, firmarconvênios ignóbeis* como o so-bre as lutas civis, no interessedos magnatas do imperialis-mo.

1 Cantem por ahi as loas que. quizerem sobre essa viagem in-: gloria, mas a verdade

"é. qne ei-

I Ia não passou de nmu musti-ficaçãu. í .

Procurou-se bolar \nel' noslábios do povo àrgemino, do-brasileiro e do uruguduo paraque, protegidos pela cohina defumaça, o sr. <ietulio\argiisselasse sua a.lliaiiça imer/ià-cional. no propósito de impe-àir a libertação nacional dotíràsll. da Argentina e 'Jo Uru-í/uay. i

Dentro de quatro dias,o "S&o Paulo" estará devolta á Guanabara, truxeu-do na sua tttiarnição tresmarujos brasileiros que ga-nharani, eni Buenos Aires,uma n-edn.ua de prata, porseu acto de heroísmo, sal-vando da morte uma pes-soa, que ha viu cuhido nomar e estava já quasi afo-gado.

O gesto delles foi de talmodo bello, e na capitalargentina repercutiu tãosympathicamente, que o

Apezar do òptímis-mo> a paz não vem

BUENOS AIRES. .1 (HAVAS 1--• O grupo de mediadores noconflicto do Chaco esteve rc-unido durante cerca de umiihora e meia. e conferenciouem separado com o sr. Tho-mas Manuel Elio. ministro dusrelações exteriores d» Bolívia,e com o sr. Luis Riart. minis-tro das relações exteriores doParaguay.

O sr. Elio advertiu que con-tinuava a ser optimista a res-peiot do resultado fintil dasnegociações. ,

.0 sr, Saavedra Lamas, mi-; nistro das relações exteriores

da Argentina, declarou porsua vez que o optimismo dos!; \ negociadores augníentava e quejj as'trocas dè ideas prosegui-riam amanhã.

•***************»***.

jj Com elles, voii *

jj esteve, realme******************.

governo da Republica visi-nha resolveu condeco-nil-os, e cada um delles tevea sun medalha, a recordar,para sempre, collocada so-bre os seus peitos, a acção:nobre e corajosa que pra li-

. cá rum.Elles se chamam João

Dias, Rocha Villar e Israel-Marques da Costa, e per-tencem todos ú brava ma-ruja do Brasil.

São, portanto, marinhei-ros que honram t* elevam asua classe, e é pr,ra ellesque A MANHA vem. a^ora,pedir que se voltem Iodasas attenções da cidade, nodia em que o "São Paulo"retornar ao Rio de Janeiro.

E' de uso, aqui como emquasi todos os outros pai-zes, prestar homenagensexcepcioni.?s so aos heroesque pertençam ás altas ro-das e possam ser recebidosnos grandes salões. .

Quando visam os" heroespopulares, òs'homens sim-pies que se destacam porsen v.iior c sua cora em.essas homenagens murinmlimito de aspecto', e nem

que' o próprio proto.çollò

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****************************************Edição dé hoje: 8 paginas

******************************

HÔ4 dt Junho* 1985. [|| ANNO 1

emos os bravos marujos

O sacrifício

*********************

o Brasil quee, na Argentina j•****-'***, ».»»»'<<».<#.

não aconselha intimidadeda áeiite ue cima com a ilebaixo...

Rocha Villar, o nadadoremérito, e João Dias e Is-rael da Costa, já tiveram,

:<'em Buenos Aires, sua con-sagração, que nãò foi, ape-uas officii.1, porque o povo

: argentino tambem a ella seassociou, com elles confra-ternisando na maior e namair. espontânea das cama-

•rada*í'ens.Cabe, agora, a vez dò

; Brasil e, c para essaconsagração popular aos

| Ires marinheiros que AMANHA vera, hoje, eonvo-car o Rio de Janeiro.

Elles symbolisam a ma-g riija brasileira, e o Rio

precisa recebel-os de bra-'ços r,'iertos, com essa ale-{.-ria o essa franqueza que

rearacterisam o nosso povof nos seus transbordamentos

,^de alma.Promovendo a inanifes-

jg taçâo popular a Vilkr. aocabo João Dir.s c a Israel

mtla Costa, A MANHÃ tem aptòerteza de que ella seráE«iima apotheose, e conela-'ma. para, se colíocareni á1 *V\WK-'

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frente desse movimento to-dos os nossos elubs sporti-vos, sobretudo os de rega-ta e natação, e a mocidadéeséòlnr, os alumnos dosKymnasios e das escolasprimarias da cidade.

Elles honraram, no es-trangeiro, a maruja e ossnorls da nossa terra, e silá fora já gnrihqrtvri meda-Ibiis de prata — ê necçssh-rio que aqui recebam aspalmas bem calorosas c oabraço bem forte da nossagente.

A Ethíopia reagecontra a tutela fas-

cista da ItaliaROMA'. Í (HAVAS) ,-

ultimo incidente itnlò-ethiònpa respeito .do qual não lia ain-da informações officiaes pro-duziu-se. segundo se affirma.ao lonifo do l'ed SccKeli. ondese verificou uma incursão nosterritórios das fronteiras.

. E' sabido que as fronteirasentre a Ethiopia e a Italia fo-ram deli.*V'ladas. levando emconsideração as zonas de in-fluencin das diversas tribus.Neste ponto, porém, a linhademarcatoria foi traçada ape-nas dé Dolo. na fronteira deKehya. até no l'el Seebeli.Entre o rio Scebelli e a Soma-,llà P.ritannica nenhuma de-marcação foi feita até ao pre-sente no terreno.

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1) 0 ultimo retrato do glorioso volante lrinen Corrêa, tiradacinco minutos antes de ser tragado pela morte. 2) Caru'. <

vencedor do Circuito da Gávea, expressando, em lagri-mas. a iuá profunda dôr. ao ter conhecimento do des-astre funesto de que foi victima o seu grande amigo ecollega. 3) 0 corpo de irineu ao ser embarcado para

Petrópolis. sua cidade nalal

MONTÍCVIHKO. '-> (lliivn-i) -0:".irdo só •roalisáviiürjas corri-da1", em lltiiirá do presidenie (le-lulin Viirgas! no llyiipoilrnmn deMorenas, um irulivlduo IV/. foi;ocostra o presidente s. (labriolTerra é tentou suiciilnr.-xe actocontinuo.

Transportado para odomicilie

MONTEYIDEO, 'J Havas) — An-nuíiòia-se que o presidente Oalíri-ei Terra ficou ferido e foi iriiriie-diatamente transportado para ose'i (lomi''ili'i

0 autor do attentadoMONTliVIDIvO, 2 (Havas) — ft

autor do attentado contra o pre-sidente . Gabriel Terra chmhu-seBernardo Garcia e pertence aoparlido nacional indepeiidênle.

A aggrcssão evriflcóürse quan-do os dois presidentes sc (lirlgiamao luiffct, na parle superior d»trilM-nri (Itm fíoc!.nis.

Garcia tambem feridoMONTEVIDÉU, 2 (Havas) —

Confirma-se i«;e o presidente Ga-liriel Terra ficou ligeiramente fe-rido.

O eonunissario dc policia Tar-lera inlorniou por suu vez que oautor do attenlado tentara suNcidar-se e estava ferido.

0 sr. Getulio estava apouca distancia

MONTEVÍDEÓ; 2 (Havas) —Precisa-se que no momento dadisparo contra o sr. Gabriel Ter-ra o presidente si*. Gelulio Vargasestuav a pouca distancia em con-versa com o sr. Itodrigues Lar-reta, presidente do .lockey CIu»do Urugauy.

Logo depois do attentado o srGetulio Vargas deixou o byppo»droino acompanhado de numero-,sas pessoas.

As corridas foram suspensas.

Bernardo Garcia é antí»go deputado

Mü.NTüVTDhu, 2 (huVas) — Qpresidente sr. (Jubriel Teria f«t*transportado paru o seu doinic.lio, mas não é ainda conhecida tgravidade de. ferimento.

O sr. Getulio Vargas, logo de-pois de deixar o Hy ppud roíno dtMuronus, demonstrou o maior ia.teresse em conhecer o estado di'sr. Terra,

O autor do attentado BeinardtGarcia é anligo deputado nncioiniilista

Os ferimentos do autoi)do attentado

MONTEVIDÉU, 3 (Ravãs) -dr. Bernardo Garcia, autor dõ avtentado, lambem fieou ferido imrosto e noutro parte do corpo.

Assignala-se que o dr. Bernarç(Conclue nu 811 pag.)

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CONtRA A CONCENTRAÇÃO INTEGRALISTA^a Nacíon?! Ij-ier^Ara projecla um comicio monstro de protesto contra a annunciada concentração no dia 9 do correnteara o comicio da Áíiiança foram convidadas as organizações anti-fascist&s de São Paulo.

S. PAULO, 3 (Havas) ~ A Alliados integralistas no campo do Germania.

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Page 2: Gabriel Terra alvejadq^bala - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00034.pdfMarques da Costa, e per-tencem todos ú brava ma-ruja do Brasil. São, portanto, marinhei-ros que honram

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__i__L_ '"___L_____LSfc_ manuo Terça-feira, 4 de Junho de 1938.

Porque Hitler não faz a guerra- — I !¦! II ¦¦ I — II — II — II — II Ml ¦ I —II _¦____________! ~~ ~"

~~"~" ——. ———^^^— ^

Os brasileiros vibrando soba bandeira da Alliança !

Perante umu multidão du inilliu.es de pessoas, reullzou-sedomingo, no Studlum Brasil,mais um comicio monslro daAlllançu Nucionul Libcrtadoru.

Desde ás 111 horas, upcsur dnsgrandes provas sportiva» queempolgavivn u cidude, coineçu-ram as archibancadus a sereinoecupadas por grupos cheios deeiithuslusmo, notando-se cresci-do numero de senhoras e se-nhoritas entre os presentes.

A bandeira da ColumnaNo tempo laureado, ergueu-

,sc ante u assembiéa, que já cn-tão augmontaru formidavelmen-te, a gloriosa bandeira da Co-luninu Prestes.

Foi um momento clcclnzan-le: a massa, de pc, saudou-a dç-inorudamcntc com prolongadasalva de palmas e vivas entlru-siusticos.

Teve, então, a palavra o com-mandante .Sisson.

ü conunanilante Sisson fez,uma breve oração sobre o pavi-Ihüo nacional, mostrando quim-to é irreul o significado dc ri-quezn e esperança que os domi-nadores do poder tentam em-prestar ás suas cores — e affir-mando, entre calorosos applau-so, que esperança e riqueza cl-Ias significarão, mas no dia emque o povo assumir a direcçãoda sun pátria ainda até agoraescrava.

0 informe officialSeguiu-se com a palavra o

jornalista Benjamin Soares Ca-bello, presidente do Comitê dcFrente Única Popular, contrao Imperialismo e o Integralis-nio.

Procedeu á leitura do infor-nie oilicial, sendo constante-inchtc interrompido por palmascom que a assistência ractifica-va as providencias tomadas rialula pela libertação do povo eda (erra do Brasil.

"Apparecem umasbaitacas..."

Fala, depois, o coronel JoãoCabanas, dando conta dos sue-9^t0t**************************-

cessos oceorridos durante a cxcursão da caravana da A. N. L*pelo Espirito Hanto.

Annunciando o «runde exitoque a causa popular alcançaranaquelle Estudo, o coronel Ca-bumis referiu-se a uma tentati-va de perturbação da ordem Jc-vada a effeito por provocadoresmandados pelos chefes integra-listas,

Pela unidade syndical!Depois de haver falado o

opcrurlo Miguel Pereira, demit-tido da Ught por actividade sO-ciai e politica, e cuia oraçãodespertou frcquenles applausos,foi dada a palavra ao commer-ciurio A. Martins, que faz aopovo um appello para que elleprestigie e defenda os mililan-tes proletários, empenhados aagrande obra da unidade syndi-cal brasileira.

O discurso do representanteda Confederação* Syndical Uni-taria do Brasil despertou inten-so enthusiasmo na massa.

Contra o crime imperia=listado Chaco!

Em serena é clara exposição,o advogado Joel de Carvalhomostrou o crime do imperialis-mo no Chaco, e pediu o apoioda massa na tarefa de divulgar,propagar e realizar o inquérito(pie levará úquellas regiõesgrandes escriptores anti-guir.rciros, como Barbusse, BomainBolland c outros, convidados esolidários com a iniciativa dcLuiz Carlos Prestes .

Novas acclamaçõc*

Nacionalizemos osBancos!

Oração interessante e caloro-sa, pelo conteúdo c pela formavibrante, a pronunciada pelobancário Henrique Dantas.

Estudando a actual organiza-ção dos bancos, que funceio-liam em nossa terra, mostroucomo é odiosa a funeção quelhes cabe, e como poderia serbenéfica essa funeção se o re-gimen não fosse o do egoísmoe da ganância.

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deO resultado das eleições para os "conselhosfabrica" evidenciam o galopante occaso do nazismo- Jennie Lèe fala ao mundo sobre o momento germânico

Foi um espectaculo empolgante o comicio no Stadium Brasil"Viva a mulher bra-

silcirat"Levanta-se, a seguir, a profes-

sora Acmanda Álvaro Alberto,quec saudada por toda a iissein-bica.

Depois de ligeiras palavras,delirantemente upplaudidas, lòque é saudada por toda a asfsembléa.

Ouvcm-sc gritos:— Viva a mulher brasileira lE o cnthusiiismo iillinge o

auge.Desmascarando o sr.

Plinio SalgadoO ex-integralista José Emes-

to íiermano fala a seguir, dl-zendo os motivos por que dei-xou o Iiitcgralismo, e os pro-cessos infames dc que o sr. Pli-nio Salgado lançou mão parafazer parecer que elle tinha ti-do esta attitude em vista de co-acção da Alliança Nacional Li-bertadora.

Desmascarando as manobrasdc que "o chefe nacional" sesoecorre nestas oceasiões, o sr.José Germano affirmou que es-tá na Alliança por que se con-venceu da sinceridade do seuprogramma, coisa de que nãose poude convencer era relaçãoao do Sigma, porque os seus di-rigentes não passam de raysti-ficadores.

Ouvido com attenção pelamassa, vivas e palmas saúda-ram o orador ao terminar o seudiscurso.

Pensamento livre,pátria livre!

Os oradores seguintes são: oprofessor Joaquim Bibeiro e odr. Oswaldo Romeiro.

O professor, falando em no-me do Syndicato dc Professo-res, protesta contra o ensinoreligioso nas escolas — e esteprotesto recebe a solidariedadeunanime da assistência de mi-lhares de pessoas.

O dr. Oswaldo Romeiro, cmrápidas palavras, L-z sc..urasconsiderações sobre internado-nalisirio proletário, mostrando,tambem como é oca a expressãode "banqueirismo judaico" de(pie se servem os chefes inte-gralistas para myslificar a mas-sa, emquanto apoiam banquei-ros a mericanos, inglezes e ain-da agora os japonezes... ~; ft

Fo. ihdíscriplivel o erithu-41-asmo popular, quando o òr.tdõr.convidou os mentores ¦ do Si-gíria:— Abaixo as mascaras !

A seguir falou o operário Na-thaniel Medeiros, da Federaçãodos Marítimos, protestandocontra ps planos imperialistasde açambarcamento do LloydBrasileiro, e pedindo o apoio detodos os trabalhadores para acampanha contra os golpes vi-brados na nossa marinha mer-cante pelos agentes japonezes eamericanos, em nosso terra.

"Os bonecos serão

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llitlerismo. fascismo, egual a Guerra.

O Syndicato dos Fer-roviarios da Leopol-

dina realiza hojeuma grande

assembiéaSoHoHado • tm*fãm\'monto dos eo-mpanhol-roo do Rio, methtroy •

de interiorO _y udkato dos Ferroviários dif

Leopoidina r.nlUnrd. hoje, ús 10horas, umn grande asscmblcn cmsuu «ide social, A rua 8. Chrls-lovio 210. sobrado. O Comitêl>.(>-reivimlic_çõc_ dos empresadosd operários da I.. It., por nossointermédio, solicita o comportei-mérito dos companheiros do ltio,Nictheroy c dò interior, o com-iiKinlcn qua serão debatidos ns-siunptos de grande interesse, co-

-u> ii lei dc 8 horas, u Cnlxa dePensões e Aposentadorias, i». dc-"ieiencia de salários, etc.

Serão prohibidasIas corridas auto-

NOVA MARCA

o p pressuoNEW-YORK, maio Especial

para A MANHA) — Os ob-servadores do movimento po-litico-social do mundo vêmse oecupando com grande in-teresse do que actualmente sepassa na Allemanha. Nuncafoi tão visível, dizem elles, aconsciência do ludibrio quesoffreu o povo allemão. Os ai-lemães, apezar da fabulosafortuna que o Reich dispeiidcpara manter encoberta a si-tuação real nos domínios deHitler, mostram aos es.trangei-ros, mesmo aos mais inexpe-rientes, suecessivas attitudesdc repulsa c anlmadversão aonazismo. E uma dellas é a ter-rivet resistência opposta pelos

mCIGARROS

camisas-marrons. E, mesmoassim, 6 uma prova de cora-gem. Os que os fazem collo-cam-se immcdiatamente sobsuspeitas, sob ameaça de per-da ('o emprego, prisão, e atemorte!

Mas a luta prosegue!Apezar disto, a luta prose-

gue. E se attentarmos em quea vingança de Hitler é feroz

ver é pensar que alli existeum movimento revoluciona-rio prompto a fazer causacom muni com os trabalhado-res de todo o mundo.

Nem nos pactos dos paizescapitalistas, nem na Liga dasNações existe a verdadeirabarricada contra a guerra.

Jcnnic Lee sustenta que éna combatividade dos traba-lhadorés que existe n maior

,(e o caso de Rochm ahi eslá j garantia de paz.para provar), chegaremos á E conclue: "1-conclusão dc que os votos an-ti-nazisius, registrados cmmasSa, em differenles pontosda Allemanha, possuem extra-ordinária expressão.

Hitler constatou, elle protrabalhado^ fpntra os xa/w ^âo^estè phenoiiieno-— dizdidatoü-oífiçiaes ..aos ' *&«&$}]ffijjfà LgeC SentUt rfliè^fracas-

OVAES

COLOMYfr^^^.^ikjfV \m*

C£ SOUZA CRUZ

Para estudar as condiçõesde vida dos trabalhadoresA Gamara elegeu umacommissão de figurões

bem postos na vida...Foi eleita, honlem, na Ca-

mara a Commissão I .irlamen-tar.de Inquérito que vae estu-dai' as condições de vida dostrabalhadores urbanos e ru-raes. No Palácio Tiradenteslia diversos representantes pro-letarios. embtíra quasi todos"daquelle geito". Mas forameleitos para a dita commissãojustamente os seguintes no-mes -.

Eduardo Du.víyfcr; uiilliona-rio. fabricanlc de goiabadasdo inestno nome; .lairo Franco,advogado dos altos cominer-cianles dc Santos: João For-reira Lima. senhor de buracoe cútelo. ilniio de vastas ter-ras em Pernambuco; ArlindoVmta. presidente da Associa-cão Coirimercial <Ip Niclhcroy.banqueiro: Anix (ladra, geren-te ds fn»endn de um i^' dire-

ctores do famoso Deparla-mento Nacional do Café; Eu-rico Bibeiro. um dos quarcn-ta compadres do sr. Agamc-mhórt Magalhães; João (le Li-ma Teixeira, da bancada dosempregadores, que

"certamente

considera todos os emprega-dos cio Brasil muito bem pa-gos; Oswaldo Lima. inimigodos Luiz Carlos Prestes e dabandeira nacional, '"mais

poli-ciai que a policia'*, conformedeclarou, honlem, o deputadoAnlonio Botto; João Mangabei-ra, advogado de grandes em-presas estrangeiras: José Au-güstò; ligado aos grandes fa-zendeiros do Rio Grande doNorte e Victor Russoinano. do"team" do general Flores cluCunha.

Eslão os trabalhadores ur-barios e rumes no matto semcachorro com semelhante com-missão de -.inquérito...

Felizmente, o inquérito vaeser f:*ito daqui mesmo, porum óculo, de macias poltro-nas dc confortáveis gabihn-tes. .

esmagados"Acclamado pelo publico, o

.studante Canos de Lacerdatoma a palavra e faz uma tei-ia oração em que diz que nemos bonecos oe i>a.t>es, nem osbonecos de pi",pel de imprensa^nem os bonecos üe camisas ve.des poderão deter a massa naconquista dos direitos que cilaexige.

E sob palmas conclue:"A massa passará esmagandoos bonecos 1"

Abaixo o "Globo"!A mesa dá a palavra ao jor-

niilista Sodré Vianna c recordaa sua sahida do "0 Globo", pornão compatua.r com a linha dedefensor do integralismo, agen-te provocador que este ,vesper-tino assumiu. Ouvem-se grilos:

Abaixo "O Globo" !Boycottemos "O.Globo" !

E a assembiéa cm peso mani-festa a siía indignação contra"O Globo".Os sertanejos esperam a

vozdf embateSodré Vianna é recebido pc-

Ia massa com uma vehementesalva dc palmas. Diz que, pes-soalmente, nâo quer insistir nocaso do "O Globo"» que politt-camente, já teve e terá a re-pulsa dos trabalhadores.

Vem falar, como sertanejo,cm nome dos opprimidos dosertão. A assistência interrom-pe-o com palmas è demonstra-ções dc enthusifismo. SOdré Vi-anna, depois de algumas consi-derações rápidas sobre a escra-visação dos homens do campo,còncitá, entre palmas, o povoda cidade, a iniciar a 'etapaconcreta da luta pela liberdade

E conclue:"Companheiros, os serlane-jos eslão promptos para o com-bate l" As aeelíunr.õcs são vi-bran tes .

Encerramento docc.nicio

Encerrando o comício, o com-mandante Cascardo pediu a to-dos que se organizassem em

j lorno da Alliança Nacional Li-i bertadora, sendo entlnisiivdica-| mente correspondido o seu ap-¦ pello.! Em sevuida. a ríitvssa disper-; sou-se em perícitá ordem, sic-

"lamando os nomes cia A. N. L.I r de I niz C.íir.V.s Prestos,

lhos de fabrica." Por essa re-sísténcia o governo mede aonda de antipathia que já ocerca de todos os lados. E cs-sa constatação, por sua. vez,ínflup, decisivamente, no sen-tido dc impedir que cllc dc-flagre a guerra que tem enga-filhada como '"sahida" da cri-se em que se debate.

Entre os observadores quetêm as vistas, voltadas para aAllemanha destaca-se JennieLee, que acaba de publicarno "New Lcadcr", N. Y„ umaserie de verificações feitasdurante a analyse do actualmomento àllcmão.

Repeilindo o"cabresto"!

Jennie Lee assegura que osresultados das recentes ciei-çõji?s operárias realizadas noterritório germânico."não fo-ram agradáveis a Hitler". Nasminas dc carvão de Hindem-burg e Beuten, na Silesia.mais da metade dos 12.247trabalhadores qiie votaramrepclliram as chüpas-officiaespara os "conselhos de empre-za". E só õ °\0 das fábricas deMagdemburg votaram cm can-didatos-offrciacs. Na Alta-Si-Icsia tambem os nazistas sof-freram esmagadora derrota..Vote em quem quizer,

comtanto que sejaem mim...

As leis álíemãès de trabalhoestipulam que os candidato,aos "conselhos" devem ser na-zístas. Os trabalhadores nãopodem eleger candidatos in-dependentes. Só lhes resta orecurso de regeifar as chapasorganizadas pelo governo cque nós temos... Estes alie-mães rebeldes (procederão naAllemanha da 'mesma manei-ra porque nós devemos pro-votar em outros nomes dos

as acçoesheróicas do proletariado ai-lemão perniittem que acalen-temos a esperança dc (jue áPaz se manterá — porque sea guerra vier será transfor-mada. numa victoriosa revo-lução socialista. ¦ .--• »-m

Federação Nacionaldos Syndicatos de

Bancários 00

Eleita tua JuntaProvisória

Oa delegados dos 23 syndlcatosde bancários subscrlptorcs doprojeeto de salário mínimo o tun-dndores da Federnção Nacionaldos Syndlcatos de Bancários rea'llzaram, na tarde de domingo ul-timo, dia 2, na súde do Syndicatodesta capital, uma eegunda rc-união, na qual íoram discutidosos pontos fundamentaes dos es-tatutos a serem elaborados, ten-do Rido eleita uma Junta Provi-sorla.

Nascida em plena campanhado salário, com o apoio dc 23syndlcatos dc bancários, a P. N.S. B. veio concretizar uma an-tiga aspiração da collectivldadobancaria, competindo-lhe, d'oraavante a eoofdena.&ò do rnovl-mento syndlcal dos bancários noterritório nacional.

Á Junta Provisória eleita fi-eoü constituída da seguinte for-ma: Presidente — José FamadasSobrinho, Secretario Geral —José. Maria de Macedo Santos,Thesoureiro — Joaò Soares Ne-ves, .Vogacs--'— Adalberto Camar-gò eArlnòs.JosC- Ferreira. . .

O projeeto apretenta-do, hontem, polo triRuy do Almeida, aoConselho Municipal

Na sessão dc honlem, daCâmara Municipal, o verea-dor Ruy dc Almeida, npre-scnlou um projeeto dc loiestabelecendo a prolilblçündo corridas dc automóveisno Districto Federal.

Além (to autor do projec-to, falaram outros vercado-res applaiidiiido a medida eiicccntiiando o.s projlilzós•ausados á população pobrelo Districto, pelas corridas

dc anle-hontem. l-'oram cl-lados, então, casos de pes-soas humildes (pie se neli-m-do enfermas ó carecendo dosoccorro medico, não oconseguiram, poi* residiremem ruas incluídas no per-curso das provas.

O projeeto é do seguinteteor:"Considerando que o Dis-tricto Federal nâo possuopista adequada para corridasdc automóveis;

Considerando que o "Cir-cuito dn Gávea" tom trazi-do sérios prejuízos, inclusi-vc a morte dc dois volantes;' Considerando que nenhu-mn vantagem pratica trazessa prova, que constituemais reclame dc marcasde automóveis, pneumaticos,etc, á custa dc vidas,

A CAMABA MUNICIPALresolve:

Art. 1." — Ficam expres-samente prohibidas no Dis-tricto Federal corridas deautomóveis, ate que sejaconstruída pista adequadapara tal gênero de compe-tição sportiva.

Art. 2." — Revogam-se asslisposições em contrario."

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sou por não satisfazer as cs-pectativas de muitos que fo-ram dos seus mais ardentespartidários até bem poucotempo. Fracassou — continuaJennie Lee — apezar dos seusmelhodos brutacs de mantersilenciosos os descontentes.

E o descontentamentocresce

E o descontentamento crês-ce. Esludando-lhe as conse-quencias, Jennie Lee escreve:'"O crescente descontentamen-to ria Allemanha é de impor-tancia primordial para os tra-balhadores de todo o mundo.Porque si llitler sentisse emtorno de si o apoio do povoullemão, enlão o perigo dcuma guerra já se teria trans-formado cm real e immedia-lo. Mas Hitler teme as mas-sas.e não se atreve a empre-hender uma nova hecatombe".

Disfarces de come=diantes

Não será, ppis, para surpre-ender, vacticina Jennie Lee,o retorno da Allemanha á Li-ga das Nações antes do fimdc Setembro próximo. O sr.Hitler seria então felicitadopor todos os estadistas curo-,pcus por "'seu sentido dc .cor-tezia e fervoroso amor áPaz"...

Mas na verdade o (pie se oc-culta atraz das suas juras deenamorado do pacifismo, é.simplesmente isto: "os nazis-tas não ousam • cmprehcndei*a guerra porque as suas pro-prias massas se negam a se-guil-os".

Um erro a corrigirJennie Lee faz justiça ao

povo allemão c convida a opi-nião publica universal a fa-zel-a tambem:"Existe, todavia, úni. gran-de erro. Quando condem na-mos o fascismo allemão, pen-samos muitas vezes que o po-vo allemão está solidário comcllc. Isto não é verdade. Mi-Ihõcs de allemães não têm aHitler apreço maior do que oceder se a ameaça de guerrase concretizar: se rebellarãocontra o governo. O nosso de-

írôsÉNÃDÕTomou posse o sr.

Maneei Góes Monteiro

SECÇÃO L I V RE

Chicklets de café

> Todn a correspondcn.in „o.i hrc iruTreria .pfprpnro &¦ ai-:) mlnlstrãção dev-e ser dirigi-j da íi Gerencia

Tourgucnieff poz na "Fumaça" umacomparação que se adapta como umaluva á insistência com que venho com-montando a politica do café. Para fixara idéa constante, latente, obstinada dc uniaRússia melhor, sempre viva, como achamma de Vcsla, no cérebro dos in-tellcctuaes do seu paiz, elle põe nos la-bios de Potouguine a seguinte observa-ção:

"Elles tomam e retomam aindaesse infeliz assumpto, como as criançasque mastigam uma bala de gomma".ü café representa a minha Rússia, por-que da sua salvação depende a vida, aprosperidade do meu paiz. E, por isso,eu masco e remasco o "chicklct" desseassumpto indifferente aos que, porventu-ra, me julguem importuno, ou mesmomal educado.

Nós, como aquelle grande povo teu to,descripto por Nictzclie, não temos nem"honlem", nem "amanhã". Vivemos no"hoje" e para

"hoje". Seguimos a phi-losophía sybarita de um aproveitamentodescuidado, delicioso do momento quepassa. Os exemplos do passado não nosservem de aviso, de advertência para ofuturo. Tivemos; oeste ultimo quinquen-nio, dias sombrios, horas espessas paraa lavoura do café. A ameaça de sermosesmagados por uma plelhdra de riquezasem escoadouro; o perigo de morrermossubmersos pela maré montante de deze-nas dc milhões de saccas de café, foramevitados com o sacrifício, com os esfor-ços sobrehumanos de uma classe paraa salvação de um povo. No entanto, ossoffrimèntos de uma crise impiedosa queabalou os alicerces da nossa economia,parece não haver impressionado a certosvultos dc projecção nos negócios de café.Ante o declínio apparenle de difficukla-des, alguns "technicos" do Estado Maiorda sua defesa se esmeram em argumen-tos e conselhos, os quaes, uma vez segui-rios. trariam, infallivelmente, para a Iavoura das lavouras, novos dias de angus-tia e dc oppressão.

Da exposição feita no Conselho Nacio-nal de Commercio Exterior pelo presi-dente do D. _..' C, em 10 de setembrode 1934; dos termos da mensagem do sr.

v# r^*r r * _*# f; * j»# • vr.*.*?^^-.»:**-^*.*»*

I Gctulio Vargas ao Poder Legislativo; e,Nu sessão do Scniulo, homem, í da entrevista do ministro da Fazenda, sr.

' *i ~>r<* " *""• Mnjwi Oóé. ^rífiur da Souza Costa, não seria licito a''o^^ín^^&.n, ninguém mais deblalerar ou insurgir-se*vo_ fbrie, pmpoz iinc n presiden-1 conli*a a orieiilaçivo destinada a manter

o eonitibriò estatístico do café. Rsseequilíbrio lem que ser mantido — o cserá — sem maior gravàme dos compro-missos quo posam sobre a taxa de .fv.0(Mtaxação quo no dizer t\o Lóuis llolamanó "um eterno guarda-chuva, generosa-

(Transcrintn da "Gazeta

mente aberto pelo Brasil", e sob o qualprosperam os cafeicultores de outrospaizes. Ainda o mesmo "technico au-thentico" em assumptos dc café, resallaque, graças ao providencial guarda-chu-va, a Colômbia, por exemplo, elevou assuas exportações para a França, de 20.000saccas em 1930/31 e 105.000 saccas em1933/34. E, emquanto esse noásó con-corrente se expande pelo mercado fran-cez, o Brasil diminue as suas exportaçõesvertiginosamente para aquelle grandeconsumidor, no mesmo período, passàn-do de 2.040.890 saccas a 1.212.560 de sac-cas, ou sejam, 828.330 saccas a menos,em tres annos!

Mas o nosso guarda-chuva nâo foiaberto, por gentileza ou generosidade.E se o quizermos fechar um dia, temosque seguir uma politica racional, eilfrèn-tando coto discernimento e coragem, oslermos cxaclos do problema, e nuncaprotelando a sua solução. Assim, para'as sobras da safra de 1934/35, dé, maisou menos, 5.000.000 de saccas, é necessn*rio retirar, por compra, 4.000.000 dé sac-cas. E, no interesse de obter-se um"preço mínimo" que permitia a vida dosnossos cafesaes, para conseguir-se o im-prescindivel equilíbrio estatístico, preçonizado pelo sr. Getulío Vargas e,,por senministro da Fazenda, a solução única seencontra na quota de sacrifício gratuita.a qual não irá além de 4.000.000 de sac-cas, estabelecida que seja a entrega do,20 % sobre uma safra de 20 milhões.Com semelhantes medidas o excesso pre-visto de 10 milhões de saccas nao influi-ria no equilíbrio estatístico do produeto.O lavrador, por sua vez, só teria a lucrar2om esse apparente. sacrifício. Â collo-cação da sua colheita seria feita a umpreço que viria, afinal, compensal-o doseu trabalho. A sua profissão deixam«e ser üm castigo para tornar-se, nova-mente, um meio de vida. Elle deixariade vender em Santos lCÍO/lOOdo seu caféa 30$000 para vender _0 % — do fypo 4— a SOfOOO. No Rio, os 100/100 que ellecolloca a 20-$000, alcançariam os seus80 % o preço de 60$í>00, para o tvpo 7.

A liberdade de exportação, defendida,boje, por "lochnícos"

que foram os «ron-des "pyroleelinicot" de hontem. traria

o "crack"na-

le, em nome ila Casa, tcleiíraphas-se ao sr. Terra congratulando-sspor ler escapado da tentativa deôssnssinio c formulando votospelo seu prompto ro.fiilicleeinichrIo.

._pp.nv;,,'o pnr nnan-midado Cs-reiltiériniento, foi levantada ain, pois nada mais havia a{ | sess.

tiro somente a bancarrotacional.

E, por isso. cti continuareiindefinidamenle o "cbicl.lol"brio esiatistico.da quóln do'sac-ificio, deum preço midiíno com pensador, até a"lefiniliva mplanlaeno" dessas medidas*>olos respõiiiáveis dos destinos do Rra. il,

» mascardo pquili-

deWLADÍMli. ERKNAKI7KR.

Noiic.ins".<l« v."*i/;.r..

t t __ rTirrT

Page 3: Gabriel Terra alvejadq^bala - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00034.pdfMarques da Costa, e per-tencem todos ú brava ma-ruja do Brasil. São, portanto, marinhei-ros que honram

• I

Terça-feira, 4 da Junho da 1935.»*****************»************'*******¦***•*¦»*****»***¦»¦»**¦***'

A "UNIÃO FEMININA"(IO.|.«ciAl par» A MANIIA>

í'*0—**************»*+*Aa uu.iuriii.jO.-.. feminina» entre

nou, quando conseguem ser algu-mu coisa mate que promotoraseapeeloouloHau de tomboln», deuha* ou flores an«n»nleUel», tor-num-se túuon do um rsaeolono-rbmio lm.uppor.avel, qu» «caba!.,'iiipn. por sacrificar, em todoso* terreno», o que hu de melhoro dw uiulH junto uu proprlu, oau-mi. feminina.

Hl m> dispõem a fuxer "eorldo-Ob", oom trrandeH tAboleta* emlutiui. véus beneficiou nunca che-nam a iiiuHHu uiiunyma dao ne-ceimltodoii — floam no melo, dis-trlbuldoH por tumlna, com cara-ctur ostensivo « odioso do favor,As portadora» ecrtus do bilhete»numerado» polo selo fiscal daswicbrlHllim.

81 ho aventurou! a fazer potltl-eu, comocam com proKrummasespalhafatosos, fulnndo em nomedo» dtrnltOH «ugrudog da mulher— mas, quando chega a hora dodescer do terreno abstruoto emquo collocum as reivindicações doH.-xii, tudo quunto plolteam 6 »lm-ylonmonlo a conquista de ulkun»«Atos para uma candidata quo ja

f-MieJu dc antemão compromettl-ilu u nada pleitear do dlfterentedo* programmas dós cnndldutosmasculinos.

SI ho propCem a fazer obra «o-ciai, ainda quo ho subordinem dc-llurodamonto a trabalhar por tu-«to o que concorra para o "pro-l?résHO feminino" — seu primei-ro cuidado o ficar bem comJjòus, com a aPtirla o comn Família, tanto valo dizer:a nuo contrariar ou lnterce-ses da Santa Madro Igre-Ja Cnthollca Romana, a applau-Mr todas na bobagens que seis-¦nem do ensaiar o Parlamento eru» outras mais Autoridades Con-Btituldas o a fazer causa com-num com todos os que so oppo-nham uo divorcio, d protecçôo fismães solteiras, ao ícçonheçlmen-to llllmitado do todos os filhoslllegltlmos, fi suppresstto da "In-firmltas" o íl proscrlpqão de-fiultivu do tutela odiosa os mu-lheres casadas,

'isto 6, precisa-mente, a tudn o aue procure des-trulr o "atrazo íomlnlno"..'.

A "TTnlíio winiimi uo Brasil",

Câmara tem gentegente para tudo.

A. i-,>mmudam-se noPalácio Tiradentes na»

i!a menos dc três centenas dedeputados, de procedências asmais diversas, quasi todas sus-peitas ao povo. Mas o que seviu na sessão de hontem sur»prchendeu aos observadoresmais "blasés". Surgiu um de-putado para defender a anti»pathica e arbitraria medida dogeneral João Gomes, expulsan»do das fileiras do- Exercito ossargentos, cabos e soldadosque assistiram em Madureiraum comício em desaggravo ábandeira nacional e a uma fi»gura mais prestigiada nosmeios militares do que muitagente boa: o general Luiz Car»los Prestes.

Quem será esse deputadoque tem as mesmas convicçõesjurídicas do general João Go»mes? E' o sr. Oswaldo Lima.Mas n sr. Oswaldo Lima, quemé? O sr. Oswaldo Lima é umcompadre do sr. AgamemnonMagalhães, feito deputado porobra e graça do chinezinho deboina do Ministério do Tra»balho.

E por que esse compadre doministro scisma com Luiz Car-los Prestes e com a bandeiranacional? Terá pegado intel-ligencia com o compadre?O sr. Oswaldo Lima implicoucom a bandeira nacional ecom Luiz Carlos Prestes sim-plesmente porque entende que•ma attitude "mais policial doque a do policia", na phrusedo sr. Antônio Botto, agradaráao sr. Getulio Vargas. E o seuprogramam, por insinuação docompadre-ministro, é agradaro mais possivel o Cattete, sa»lientando»se na bancada dePernambuco nesse particular.

A política de campanáriotem dessas coisas.

E por isso, o sr. OswaldoLima, que em 1929 fez parteda "Caravana Luiz CarlosPrestes", percorrendo Caruaru,Gloria do Goytá, Bello Jardim,Floresta dos Leões, Pau d'A»lho, Catende, etc, onde de ar»mas na elnta se fazia a prega»çao de uma liberdade que de»pois virou sorvete, agora in»veste contra os princípiosliberaes e toma a attitude doscapangas estacistas do sertãode Pernambuco, "mais policialdo que a policia", apontandoao capitão Filinto Muller osque se batem pela honra dabandeira nacional e pelo nomesem mácula de Luiz CarlosPrestes.

A política de campanáriotem dessas coisas... Princi»pulmente quando surgem noseu scenario mambembe figu-ras como as de um OswaldoLima e de um AgamemnonMagalhães.

40 mil mortos!RIMA, 2 — (ilnvus) — llespa-

elios trorisipiítidos pela AgenciaHeuter dizem que o numero demortos em conseqüência do terte-moto ile Qucrra v';o definitiva-mente avaliados em cerca de•10.11011 mortos dus quaes 2G.ÜIHIua referida cidade.

*************»********,fundada ha pouco heatu capital,começou dlfterente.

Não incluiu no numero dansua» organizadora* nenhuma doanotório* "leadera" feminista*.Nem a ara, Bertlia Luta, Nemdona Alloo Tiblrlga. Nem a par-lamentar Pereira d« Queiroz.

H, logo na «cMnão, Inuuicuru),sentou, ao lado da ndvogudo, duescrlptoro, da bancaria, da jor-nallato,da poetisa, da professora,uma mulher em quem ate agoraninguém Unha pensado, — senãopara oe «tfelto* demagógico» decartas — a operaria.

Ja e alguma cobw; mas ain-da não 6 tudo.

Hu, além das operaria*, outrasmulheres que merecem, e, maisque l»so, que precisam — maaprecisam, de faoto, seriamente,urgentemente, Inadlavelmente —da solidariedade feminina.

Em primeiro logar, as viotl-mas, mais ou menos desgraçados,do "araír" masculino. Nem sem-pre esse "arnOr" mota, atirandoaos plenários espeotooulosos dosJurys, os famosos, os famigeradosassassinos "passlonoes". A's ve-zcs, a luxurla, a conouplscenclo,a bestlolldade se bastam da des-honra, não exigem a vida. Erauns o outros canos, entretanto,raro, rarlsslmo 6 o julgamentoem que a defesa não repouse uni-comente no ultraje cynlco a me-morlu ou ao passado das victl-mas. O Estado montem o Minis-terlo Publico poro a defesa des-san creaturas. B essa defeso €feita sempre com a maior dedl-cação. Mus falta oo MinistérioPublico, muitos vezes, senão to-das as vezes, um conhecimentomais seguro da intimidade dei-ias, o que s6 uma assistênciaparticular, Indivtduallsada, paracada coso, poderia supprlr. Quefazem as mulheres que não cum-prem esse dever?

Por' que será. que as associa--çOes femininos se mostram tãosolicitas em homenagear os mu-lhere» que matam e se tornamtão esqui vos quando se trata deassistir tis mulheres que morremou que so Infelicitam?

12m segundo logar, as prostltu-taa. Estou a ver os esgares derepugnância qüe a s6 ideo dosprostíbulos causa & sensibilidadepundonorosa das nossas pu'dicasassociações femininas. Que lem-branca! Que absurdol Não haduvida que a prostituta é, em re-gra, apenas, umo menlna.de fa-rnilia a quem o Sociedade nãosoube ou não quiz impedir quecahlsse — a quem, depois daqueda, o Estado não quiz ou nilosoube evitar, que fizesse da suadesgraça o seu meio de vida —a quem, mais tarde ainda, todosas forças soclaes, em vez de seempenharem por soerguer e re-habilitar, acham melhor man-ter, consentir, tolerar, para queos vidos se desviem, para que osinstinetos se cevem, para que to-das. as misérias se consummamsem prejuizo dos sagrados inte-resses da Família... Mas, si oEstado,, que pude, que poderiaconseguir alguma coisa, procededesse modo, por que hão de pro-eedeV diversamente as associa-çOes particulares?

Entretanto, nos Estados Uni-dos, na Inglaterra, na Suécia, naBélgica, no Uryguay, na Argen-Una, — existem pães que se sen-tem ufanos de que as filhas pro-curem, nas sociedades, "abolido-nlstae", faz aquillo que o Esta-do não faz. fi foi, talvez, porIsso, por esso resistência heróicaás altitudes commodas de con-formação deante do facto con-summado.que já ha paizes, onde5 o próprio Estado que se oecupade substituir a prostituição pelotrabalho...

Ainda ha outra espécie de mu-lheres que as mulheres felizesteimam ern consentir que vivamfura da vida.

As nossas associações femlni-nas costumam Ir, ãs vezes, par-ticipar doe, festas que se ceie-bram, a dia certo, na nossa Ca-so de Detenção. A sua consden-cio deve, então, se sentir satls-feita vendo que atroz daquellasgrades tão calumnladaa, que assegregam do mundo, vivem alibem postas, na .limpeza e no ali-nho de seus trajes domlnguelros,creaturas do seu sexo, que o Es-tado teve necessidade âe afastardo seu convívio. 31 lhes desse, noemtanto, na vontade, o caprichode saber o que é a vida dessesentes fora desses dias! Ós mo-lombos sem cor em vea dos uni-formes limpos. Os cabello» des-grenhados em ves dos penteadosbem compostos. O alimento es-casso da ração unlca do dia emvez dos doces e dos bolos do-quelle dia unloo. fi, sobretudo, otédio, o pavoroso tédio daquelleadias, dlfferentes, deshumanomen-t« vasloi, sem uma ocoupoção,sem ura trabalho, sem nado quelhes quebre, por minuto embora,a trágica monotonia...

. A "União Feminina", si quer,como pretende, ter um logar 4parte entre as associações deco-ratlvas que as mulheres, ate ho-je, têm formado no Brasil, pre-cisa, quanto antes, iniciar a rea-llzoção dessas reivindicações fun-damentaes.

Deixe as theses acadêmicaspara a inutilidade veneravel dassuas respeitabilisslmae congene-res. Deixe a cabala política pa-ra as que Ja provaram ser ini-ciadas em todos os mysterios daalchlmla eleitoral. Fu:a das sé-des amplas, das dlrectorias .nu-merosas, das exhlblçOes mundo-nas, que para tudo Isso jâ exis-tem associações de sobra.

Vote-se só, e 'toda, â acção so-ciai, como lh'a devia ter a euaactlvidade desinteressada, semambições nem preconceitos, livrede movimentos e de compromls-sos. ,

E o pouco que puder fazer nes-se sentido, com as pequ?nas rea-lizaçõe9 de cada dia, dará maisá Mulher e ao Brasil que tudo oque já fez e faça ainda a espe-ctacülosldadé arrogante, pernõs-tica e aggresslva das suas des-orientadas concorrentes.

li Ju ? l .¦¦ ^I RI Nll ¦=-»=!;:»—r~'

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E U!Com a trepidação dos motores vibram

os nervos da cidade. E por todos os bairrosperpassa a emoção que electriza. ante o ar-rojo dos "azes" gloriosos.

Mas no fundo de todos os corações, umpresagio a marcar soturnamente o rythmoda ansiedade. Para que affrontar assim tan-tos perigos? Porque esse alvoroço, uma pue»ril febre de glorias, um minuto de sensaçõesdelirantes ao preço de tão alta bravura?

Os homens ainda menos contagiadospela paixão sportiva eram dominados pelointeresse unanime. As criancinhas balbucia-vam nomes de heroes, despetalando a can-dura de seu enthusiasmo na inexcedivel con-sagração.

— Irineu Corrêa \0 Favorito, "az" dos "azes", que a po-

pulação estimava pelo arrojo, pela perícia,naquella sympathia recatada, conquistadorindifferente aos suecessos obtidos, eternaânsia de condoreiro a ultrapassar a sua inat-tingida velocidade e a sobrepor-se á própriagloria — Irineu transformára-se na flammadas multidões a fremir. E á arrancada parao maior triumpho, a desgraça colheu-o.

Sua derradeira façanha, a queda dometeoro na f ulguração que o eterniza para achronica das grandes emoções vividas pelacidade, constituiu um golpe doloroso demaispelo brutal, pelo inesperado, pelo inadmis-sivel.

Então, presa da commoção que foi maisforte para os nervos de Cam' do que a ca-valgada da morte, o vôo no diabólico tram-polim, a gente carioca, ainda extremunhadado pesadelo, retorna á indagação, diffici) deapprehender a razão do sacrifício

A que estranho poder obedecem os vo-luntarios da morte, nessas repetidas e sem»pre funestas aventuras?

Reflectindo, ante o feretro do heroequerido, o povo começa a encontrar a razão— o macabro imperativo da empolgante lóu-cura. Por traz dos cartazes spórtivos, in-centivando a emulação, enaltecendo o deste-

mor, insistindo na exploração do sentimentopatriótico, a reunir valores spórtivos de mui-tas nações para maior interesse na disputa,commanda o calculo frio do mercantilis-mo. Prepara-se uma pista em zona inade-quada. E' preciso semear na esteira da glo-ria os obstáculos mais traiçoeiros, os maisallucinantes abysmos. E se é pouco ainda,corta-se a rua do bairro proletário, sem at-tençâo para os trilhos da Light, que a "con-serva" ensaboa de lodo negro. A via publicafica impedida ao transito. Os moradores,prisioneiros, enjaulados por todo um dia derepouso, impraticável o accesso ao soecor-ro medico, seja qual fôr a necessidade pre-mente que os afflija. Morra quem morrer,prejudique-se quem se prejudicar. As mar-cas de automóvel, gazolina, pneus, óleos egraxas exigem a espectacular publicidade.Ha homens tranquillos, velléjando em hyatesnos mais pittorescos recantos do mundo, areclamar dividendos maiores para as suasfabricas de motores, de porcas e parafusos,reis do aço que mecanizam os exércitos, ali-mentam o armamentismo, semeiam a rivali-dade internacional para a colheita malditada guerra e ainda cobram adiantamentosá sua sócia e protectora: a morte.

Para manter a psychologia guerreira, osport degrada-se, perde o seu formidávelpoder educativo, no sentido do aformosea-mento da espécie, do respeito mutuo e daconfraternização collectiva. "Vive perigo*samente!" — clamam os pegureiros a tan-ger o rebanho humano para o matadouro.Os çapatazes na obra do embrutecimento dasmassas, pela ideologia retrograda, medieval,que se inspira no fascismo, recommendam,como o chefe integralista, ào correr para osbraços nazistas de Joinville e Blumenau;"Soífrei, sonhadores do,bem!"

Soffrei! Vivei perigosamente! Deixae aodesamparo vossa família! Matae-vos, ho-mens denodados! Do teu heroísmo, IrineuCorrêa, locupletàr-se-ão os aproveitadores..

t PEDRO MOTTA UMA.

-***************+*+****

PETRÓPOLIS-1 Jsob as garras do imperialismo

Foi o seguinte o discurso hon-tem pronunciado na ..Cornara-pc-lo deputado da Alliança Nacio-nal-Libertadora Octavlo Silvei-ra, em defesa dos inferio-rés e soldados recentementeexpulsos do Exercito por actodo ministro Joilo Gomes:"Sr. Presidente, Srs. Depu-todos. —- E' do conhecimentodos srs. Deputados, porque foiprofusamente distribuída a im-prensa, o boletim do Chefe doDepartamento d> Pessoal doExercito, mandando excluir, porordem do sr. .Ministro da Ciiier-ra, da fileira do Exercito, sargén-tos, cabos e soldados que foiainvistos entre os numerosos assls-tentes d'um comício civk-o, hadias realizado em Madureira.

Essa reunião, promovida pelaAlliança Nacional l.,lb;rtadora,constituída por prestigiosas emúltiplas organlsaçues políticas osoclaes, em vletorlosa frente uni-oa de um programnm impp.no pe-Ia actualfdade da vida brasilei-ra, dlctado pelas condições pre-mentes da realidade naelon.v,nâo podia ter, como não teve e

0 Japão intervém noExercito da China

NA CÂMARA, HONTEM0 discurso do deputado alliancista OctavioSilveira defendendo os sargentos e solda-

-:o: dos expulsos do Exercito :o: v

*********P.1SKIM, 3 — (Havas) — Cor

•e com insisleneia que os re! prcsentnntcs do exercllo japo- j;; ne2 pediram o demissão dc eln-;Ido importantes personalidades ;! civis e militares chfnczns com;!',\ representação offk-Ial no nor- !|; te da China. \\

;> Accrescentn-se que o com-;|! mandante do .1.° batalhão cie !| gendarmeria, sobrinho de um '

! | generalissimo iiu-luido na lis-i U em questão, renunciou hoje.! As suas funcçôes.

******************************

nfio lera, intuitos, subversivos daordem o multo menos das instl-tüiçoes vigentes.

Protestando contra medida tãoIníqua quão desabusada, eselare-cendo a opinião publica sobre ascausas do comido de Madureirao du ordem em que oecorreu,«cientificando a todos das provi-delicias que Immedlatamente to-mou para defesa dos direitos demais essas victimas do reaccio-narismp truculento, a AlliançaNacional Libertadora assim faloupelos jornaes de hontem. (O ora-dor passa a. ler a nota da AUlan-ça Libertadora, ja publicada naImprensa).

O sr. Octavlo da Silveira pro-negue:

Alil esta, srs. Deputados, o,quehouve ou melhor o quo não te-ria havido sem a intromissão in-debita e coercitiva da autorida-de militar, invadindo violenta-mente "uma eêde legal, onde serèálisavá uma reunião tambemcompletamente legal, /assistidapela policia,"

Intransigente na defesa das II-herdades publicas, procurandodespertar em todos os brasilei-ros a consciência dos direitos po-lltlcos compatíveis com o regi-me instituído a 1(1 dc Julho, nâo6 esta a primeira vez que a Al-llança se dirige, pela Imprensa epor esta tribuna, aog que se In-teressam sinceramente pelos des-

tlnos da Pátria,.advirtindo-os dasInsldiosatt manobras com queprocuram desvirtuai-a, enfraque-cel-a, sclndll-a, annlqullal-a, a la-mentavel cegueira psych'ca dtmuitos dos nossos honúiis comInfluencia nos negócios da Repu-bllca e a acção ankllosarité doimperialismo anthropopliago a In-sacia vel.

Desassombrada e inabalável naluta contra os reaeclonarlos dc

todos os matizes, não será ;am-bem esta a ultima vez em quea Alliança se farã ouvir na reaf-firmação dos seus patrióticosdesígnios de libertação nacional,na convicção da vlctoria dos pos-tulados do eeu programma . rea-lista, na defesa obstinada dos 11-herdades que, "malgrê tout", fi-earam incrustadas na nossa car-ta básica, no conclame Incessantedos brasileiros para a união sa-grada em prol de um Brasil li-vre e forte, prospero e feliz, deum Brasil para todos,

Por hoje, attendo-mo ã mate-ria do requerimento, que dispen-sa maiores Justificativas, mas so-bre a qual volverei quando fo-rem fornecidas na Informaçõessolicitadas, nbordnndo-as em to-dos os detalhes, quero, apenas,lavrar, em nome da Alliança Ná-cional Libertadora, dos soldadosde terra e mar, das massas tra-bolhadoros, Intelleotuaes e ma-nuaes, do campo e da cidade,

mais este: protesto, seni eloquen-cia' iiias jvéhèmerite, contra omiU-surdo acto do sr. Ministro' daGuerra, tão flagrantemente arbi-trai-lo e inseonstltuclonal, que nãoencontrara exegese, que não teráa.rrlmo nem mesmo, na lei mons-tro, esse rabo de palha com queá mentalidade escravocrata de la-tifiindistas adornou a nossa In-dumentaria de civilizados, paradespertar alacridades e permlttlrsoecego aos comparsas de outrasmargens oceânicas.

E porque reflecte com altlso-nancia o brado da Constituiçãoviolada, porque traduz a revol-ta da consciência liberal do Pàlzdeante dum attentado sem prè-cedentes na nossa historia poli-tica, este protesto ha-de resoaraos ouvidos do sr. João Gomes,como uma advertência, para quenão se deixe S, Excia. empol-.gar pela omnlpotcncia do gover-no e para qüe não perca aquel-Ia serenidade de soldado velho,a' qual' deve a aureola que oacompanhou pelo nordeste em1925, lllumlnou-o a 24 de Ou-lubro de 19 SO e resplandeceu a9 de Julho de 1932...

0 "Normandie"che-

goú a Nova YorkNOVA YORK, 3 — (Havas) —

0 "Normandie" hegiu no portodc quarentena de Nova York ás11 horas e 3 minutos

O "Rcx" fez o per>!Ur«oTiiliral-lar-Ambrose em 4 dias, 13 Iwbsc vários minutos, com n media de28 nós 92 e o Bremen com n me-dio de 28.

I.ogo depois dn chegada do"Normandie" o ministro dn Ma-rinha Mercante dn França' sr.William Bertrand dirigiu ao seu¦ollega norte-americano a. saúda-ção cordial da Marinha Mercante•"ranecza.

ABU1X)/ DE PCDEC

Carlos Sússeklnd de Mendonça.

da

O senhor ministro da Guerra mandou excluir das fi-leiras do Exercito dois sargentos, quatro cabos è cincosoldados. 0 motivo diz que foi, a coparticipaçâo em co-micios "perturbadores da ordem e das instituições .

A prisão das victimas se fez em "um comício".O plural

"comícios" é o primeiro abuso. 0 segundoestá nos "perturbadores «Im p--'->-" •As praças expulsas, apenas assistiram ao desaggravobandeira uo Jirasu, ;uu;dos camizeiros.

Desaggravou-a a Alliança Nacional Libertadora, cieaccordo com a Constituição e com a errata da Consti-

6tuição, que não exigem o desaggravo de nada, mas defi-nem e explicam muitas coisas.

A Constituição assegura que "todos são eguaes per-ante a lei", pertençam a que classe social pertencerem,cultivem as crenças religiosas que cultivarem, defendamas idéas políticas que defenderem. Ninguém será priva-do de nenhum direito, por sentir e por pensar como pu-der e como quizer. "A todos é licito se reunirem semarmas". "!£' garantida a liberdade de associações parafins lícitos".

As autoridades competentes nunca chamaram a Leide Segurança para punir a Alliança Nacional Liberta-dora, o- que prova que a Alliança Nacional Libertadoraanda certa, não comniette crimes previstos contra o re-gime actiial e os chefes e servidores delle.

Portanto, o sr. ministro da Guerra não podia pôr

na miséria os homens que poz. Elles não se achavam su-jeitos á condemnação.

O senhor ministro, agora, se acha. - '.'Entre os crimes de responsabilidade dos ministros,

um é impedir "o gozo ou exercício legal dos direitos po-jiticos, sociaes ou indiyidtíaes".

O senhor ministro dn Guerra,'afastando da tropa os.trgentos,. os cabos c os soldados que' gozaram ou. exer-eram legalmente taes direitos, — além de offender a

Lei Suprema (terceiro abuso), agiu onde nâo agiram ostuais, próprios encaiT(.'iui''os do ya-"r-"'r, -*.'ato';nherico.(quinto abuso', cps-y"' °(quinto abuso) e suspendeu, pelo favor da fome, a inde-pendeno a ,e raciooiii., l ¦-ordinados, collegas dos despedidos e entregues á policia(sexto, abuso).

O senhor ministro da Guerra tem que ser processa-do e julgado pela Corte Suprema.

Isso lhe diria, domingo, durante o passeio á VillaMilitar, o supplente do presidente da Republica, ex-pre-sidente da assembléa organizadora do Estado eni' quenos encontramos.

Isso lhe diria, se não soubesse que "para ser fiel aoseu partido, é preciso mudar seguidamente de opinião".

E o Brasil não se governa* por leis. Governa-se poropiniões... j

ÁLVARO MOREYRA

*********************Quando os operário» ilu Pe-

Iropnlis deposiliim, tiniria»monto, o» kous 200 reis, nuscaixas dos bondei) du Compit»iiliit» "nrasilo.ru" do I.ihtkíul.lei-tiiai, bom poucos sobemquo estilo remottondo puni oscofres tios niiiguujiis dc WnllStreet os nossos desviilorixii»dos nickeis, ou por outra, quoestão sob us «urras do impe-riiilisino americano. Porque,hu sete unno% desdo o gover-no do sr. Washington Luiz,ii eoiiipunhiii • brasileira" queexplora n nação urbana o pre»lendo u illuininução publica oparticular desta cidade mio •'•mais uma empresa nacional,organizada pelo capitalismo in-digenn, mas apenas um dostentáculos dn "Electric Bondil- Sharc Company", de NovaYork, cujo nome foi nltcrndopnru "tapear" os brasileiros,c de accordo com as nossasleis, passou u sei "Emp.esnsElcctrlcsa "Brasileiras" o ódirigida por uma directoriumixta dc brasileiros^ c amo-ricanos.

O ARTIGO 22 DA CONSTI-.TUIÇAO

A Companhia Brasileira dcEnergia ..Eloctrica foi, du fa-cto, uma empresa nacional,fundada pelos capitalistas bra-sileiros, irmãos Guiule, ajuda-dos por engenheiros o advo-gados brasileiros, dentre osquaes devo sor destacado, pelasua importância política, o sr.Raul Fernandes.

Tendo pretendido concorrercom a Light & Power, no for-necimento de força clCctrica,a Capital Federal, os irmãosGuinlc foram derrolados pelaadvocacia administrativa e po»litica de Sir Mackenzic e seussócios canadenses e, portanto,inglezes. Foram, obrigados,por isso, a limitar o seu caiu-po de operações, ás cidades deNictheroy c Petrópolis, apesarda grande quantidade dc ener-gia que dispunham ua usinahydro«elc"ctrica de AlbertoTorres. » •

- . Com a estabilização prclen-didu pelo sr. WashingtonLuiz, á "taxa ni" do cambio,com o dollar a 8S000, os ame-ricanos resolveram adquirir nsempresas electrieas_ brasilei-

ras, certos de que não haviamomento mais opporluno, tan-to mais que começava nos l->tados Unidos a campanha coptra os exploradores da electri-cidade. Aos quatro annos dafracassada estabilização, a Ele-tric Bonde e Share Companycomprou as acções de uma vin-tena de companhias brasilei-ras e, sem pagar impostos detransmissão, tornou-se doiia -esenhora de empresas de bon-des, força e luz em mais de180 localidades, dos mais im-portantes Estados brasileiros.

Com a Revolução de 30. quefoi feita com o dinheiro for-necido pelo sr. Paul Mc. Kee,conforme declararam pela im-prensa os srs. Lindolpho Coi-.Ior, Luzardo, Oswaldo Ara-hhín"*lvíèlío Franco, Guinle, Ce-zar Rábello, Assis Chateau-briand e outros, as "EmpresasElectricas Brasileiras", adqui-riram o controle da energia noBrasil, dividindo o territóriodo nosso paiz com a "BrazilianTraction Company", a qual,apesar de administrada pelosinglezes, recebeu a coopera-cão financeira da "ElectricBond it Sharc".

Com a volta do paiz ao re-gime legal, a situação me-íhorou, porque os imperiaiis-tas incorporaram definitiva-mente os políticos brasileiros áexploração da economia na-cional.

Pelo art. 136 da Constitui-ção de 16 dc julho "as empre-sas concessionárias ou os con-tratantes, sob qualquer titulo,de serviços públicos federaes,esladuaes ou municipaes, de-verão:

a)— constituir as suas admi-nistrações eom maioria de di-redores brasileiros, residen-tes no Brasil, ou delegar pode-res de gerencia exclusivámen-te a brasileiros;

d) — conferir, quando es-4trangeírós, poderes de repre-sentação a brasileiros ém maio-ria, com faculdade de substa-belecimento, exclusivamente anacionaes".

E, para immediato cumpri-mento dessas immoralissimasobrigações, o. art. 22 das Dis-posições Transitórias estnbe-lece taxativamente que "as dis-posições do art. 136 applicam»se aos actuaes contractantes econcessionários, ficando impe-didas de funecionarem no Bra-

sil as empresas nacionaes ouestrangeiras, que, dentro de90 dias, após a promulgação daConstituição, não cumpriremas obrigações nella prescri-ptas".

Pôde parecer aos incautosque ó legislador constituintequiz, de facto, começar a "na-cionalizar" os serviços públi-cos, como prescreve, o art.119 da Carta Constitucional.

Puro engano. O que os po-liticos quizeram foi desenvol-ver e tornar legal a industriados "testas de ferro" dos im-perialismos inglez e america-no. Até agora, a utilisaçãó dospolíticos edos filhos e genrosdos políticos era simplesmen-le facultativa.

Dc hoje em deante, a cor-rupção é "obrigatória", comgrande alegria dos srs. RaulFernandes, Armando Salles,Lacerda Franco, Sylvio dcCampos, Sampaio Corrêa, Pi-res Rabello, Epitacio Pessoa eoutros representantes dos ca-pitalistas estrangeiros.

Se os deputados e senado-res não podem — e nunca po-derão — fazer parte das dire-ctÒrias e taes sociedades ano-nymas. sempre poderão ser li-cenciados, ou collocar ali umgênio, filho, irmão ou cunha-do para lhes guardar ologar e... os ordenados.

Como ha de viver, por exem-pio, o sr. Raul Fernandes, lea-

t**é*********+*********der do governo, som u ativo»cauló dn "l.lcclrlc Bond & Sim-ro", quo deu o dinheiro nosr. Getulio Vurgus purn lu-zer n Rovalüçno de 30? Quoinsubstituirá o sr. Alcides Uns,filho do vonornndo presidemto do Supremo Tribunal, nadlreeçiu. du Leopoldlnu Ruil»wuy?

Qual o filho do ex.chnncel»ler Mello Franco que poderáservir de advogado du "Uri-lisli Leopoldlnu"? Como dis»pensar n leehnlcn do noluvelengenheiro sr. Armando Sal»los Ollvolrn nas "EmpresasElectricas Brasileiras", ou miCompanhia Mogynnn? Piflerán Light and Power esquecero:» esforços dos srs. EpltnciaPessoa, Sylvio de Campos, Al»fredo Main Filho o outros "nu»cionnlissinios" defensores dosseus monopólios? E os japo»nezes poderão dcixnr do retrl»buli" a defesn tio sou advoga»do Moraes Andrade, no Con»gresso e fórn delle?

Aqui tem, pois, os operáriosde Petrópolis, a explicaçãoprimeira do poderio da Com»pnnhia Brasileira de EnergiaEloctrlca, cujo mau serviçocorre parelhas com os do Ban»co Conslruclor, deante dc cujos"direitos" esbarrou a energiade um Yeddo Fiuzn.

Continuaremos.

Ncreu Rangel Pestana.

-<

A 1-PARECEU ante-hon»tem o órgão centraldo integralismo semuma palavra aos

seus leitores sobre uma sériede accusàções esmagadoras aoschefes cio purtulo do sigma.Ficam assim de pé e sem res-

posto o ' caso dos marcos de

compensação, a historia dodinheiro dn Cruz Vermelha deSão Paulo, os desafios que o"fuehrer" recebeu e não res»pondeu, vônndo de avião parao sul, o abandono das hostesde camisas»verdes pelos mili»ciaiios enfim esclarecidos e aléo protesto vehemente do artis»to Sun lu Rosa contra o furtole um de seus trabalhos, pu-

"cedo no alludido órgão ú suarevelia.

K não é só. Os plumitivossigmoides não se limitam a fi-car commodamente em attltu-de de "silencio calmo". Re-tratam-se do insulto lançadoa Luiz Carlos Prestes, na se-guinte phruse allusiva aosadherentes da Alliança Nacio-nal Libertadora: "Quem foique encolheu para ehefe umhomem que, sendo MAIS HO»NESTO DO QUE ELLES, con-^.-.fessa publicamente ser com»s^~'munista?". "Luiz Carlos Pr/s-tes nuo é mais o "Cavalleiro

da triste figura". Agora é O.MAIS HONESTO dos liberta-dores...

Pobre chefe nacional e he-,róe de façanhas lotericas! Acu»barús ouvindo a voz do oeste .e falando sozinho...

Conflicto emSaragoça

MADRID, 3 — (Havas) — Com-nunienín de Saragoça:"Na aldeia de Novallas deu-seniitem, á noitc.uina desordem de-anictcr polilico, entre socialistas'_¦ elementos da extrema direita,

om conseqüência da qual houvedois mortos, um de cada lado,e cinco feridos, achando-se dois

m estado grave.Entre os feridos estão dois'nrdas civis.A policln cffectuou trinta pri-

lões, entro as qunes o do ex-pre-feito socialista da aldeia, que seuppõe ter sido o instigador do'

movimento. Acredita-se que foi'lie que matou um dos membrosIa extrema direita.

Os aggrcssores eram cerco de•rnhenlos.Estão implicados nns desordens-lols funcclosnrios municipaes so-

Calistas, em cujo poder foram en-?ontra'das armas que serviram•'urante os distúrbios.

N ÃO se pôde negar quea Republica que pagamal os operários e ospequenos funeciona-

rios é excessivamente liberalpara com os graúdofi

Veja-se, por exenfplo, o qneacaba de acontecer com o muicatholico sr. Waldemar FalcSo.

.Depois de ter tomado possedc suo cadeira de senador, arepresentante da L. E.' C„ doCeará, foi chamado a recebeia respectiva ajuda de custo.

Como,, porém, era antes de»'' '

putado, quer isso dizer ques. excia. recebeu no corrente •anno duas ajudas de custo.Recebeu a de deputado, prl-meiro. Recebeu, agora, a desenador.

A democracia liberal (libe-ral para os Falcões...) põe narua humildes funecionarios atitulo de economia, nas hoi-asvde apèrturas, provocadas pelosgastos nababescos, com obras •sumptuarias como o arrnza»mento do morro do Castelio.

A uni senador como o sr.Waldemar Falcão, delegadodos cnlholicos do Ceará, paga»se immoralmente, duas ajudasde custo...

'

T T rrÍTrüfl

Page 4: Gabriel Terra alvejadq^bala - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00034.pdfMarques da Costa, e per-tencem todos ú brava ma-ruja do Brasil. São, portanto, marinhei-ros que honram

fcu' ' Terça-feira, 4 de Junho de 1935.

'Tia King "levantou ante-hontem, com grande galhardia, o "Derby Brasileiro" de 1935Oswaldo Ullôa conduziu a filhade Tiára com rara habilidadeFAVORITO, QUE FOI O SEGUNDOCOLLOCADO, CORREU OPTIMAMENTE

O Jockey Oswnlilo lllòii, nogunliur lo-lionlom, o unindoprêmio "Cru/firo do Sul", pi-jótumlo a ciiuu Tlu Kintf, «leupositivas tlciiioiislravi-cs dc ma-l-sU.ii na profissão que et .obri-sou Fred Archer.

O bridão chileno, lendo con-tra si não só os percalços na-Itirnvs dc uma prova duríssima,inns tambem lutando contra tideslealdade dc um seu eollcgn,ponde livrar-se com habilidade,desses inipecllhos c conquistar

f¦:¦¦¦¦

rn» Khiff. NA Cego o Irapiin-sinlio por elle passaram de gol-pe e, em luta, vieram em cllrec*çâo no disco.

\ primeira occupu o posto dchonra, mas, por pouco tempo,pois Favorito apresenta-se logo,a seu lado para Ium» cm segui-da domiual-a.

Oswaldo Ullòu nâo abundonaa lula e instigando sua pilotada,lenin recuperar o terreno per-dido.

II. Herreru vae, aos poucos,

Tendo inexplicavelmente baixmln de turma, o filho de Alcte-baran, multo embora o peso ul-to que supportou, nao teve(truiule ilifficuldadf em derro-tor a piirelhu Hulxn?*DcHpilcha-do.

Oswaldo 1'llòa foi o seu joc-

A ultima prova chamava aiitlonçâo dos nossos turrinenpela mcsina chance de todos osseis concurrenlcs.'-.-•

Mon Secrcl, dirigido pelo |oc-

*.%, •* ... ...-.-..•¦ .¦..:.¦:..:.... .-. ¦¦¦;',:¦¦ .::•>•¦. ':!' :j'í/ *-. :•':. <\, . ¦ '.' ¦"¦'¦'.'¦-. .:-'V:\:.

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/ ,%'k ,., T.„..

Tia King dominando Favorito no"Cruzeiro do Sul"Tempo i 74 »|5. Tot«- dtt'Total dus opostas: U:IO.füÜO.Crliujors Haras Cumpos Ucraes.Tiiilndori Pptiló 1,-í.t».

2* Oirrelra

tiraude Prêmio

CHEGADA DE IAPO' \(> PRÊMIO "tlNGÜA'

a sua mais brilhante victoriaefti nossas pistas.

Tia King, suti pilotada, cor-reu o que tlcllii se esperava.

A filha de Tiára, iiuandò jábatida pelo cuvalio Favorito,que chc&òu a estar um corpo nafrente, foi exigida a fundo, cor-respondeu galhardamente r.oappello do seu jockey..

E, recuperando palmo a pai-mo, o terreno perdido, a pen-sionista de Frnuni de Freitas,impou-se ntiin.íinal empolgandoao seu adversário', pela minimadifferençi'. de meia cabeça.

Tiáru teria obtido, porém,esse Iriitmphó por maior dis-tancia se não lossè o partidoapplieatlo pcío jockey de Favo-rito.

Ilumbcrlo.-Herreru, uo oceu-par a van Ytiariía- venlicandoque i.iuclia çâun avançava. ..ii'at;ti..i;.*aiiien'íe, levou punia-tivalnente seu pilotado parajunto a cerca interna.

Oswaldo Ulloa, entretanto,não se intimidou com esse par-talo c, forçando a pti-isaicm.qualhe era assim-deslealmente vc-•lada, conseiuui quç^ ajiiipiila

;'i%\ Stud Paüíij-Machado, embreve yeeupiisse-ú mesma linhadaquellC filho de LinbaixiY.Iore, em cima do marcador, livrarmeia caoeça, que lhe assegurouo triumpbo.

Aiinitii(io.> os dez concUrren-tes, não tardou muito para o"slarter" aceionar o tipparelhode sabidas, piilrado totlos ciníguniuatic «ie condições.

Còllòcailó ha cerca externa,Ribeirão lançado com energia,cm pouco oceúpüvo a vüiiguar-da. ,

Quando os nacionaes passa-ram, pela primeira vez, pelodisco, aquclle irmão de Yoiun-du "lettilerava" o lote, seguidode Mttricy, Snrihype, Tiu King,Nó Cego, Favorito, Oding,Cock Tail, Irapuasinho c Brou-ze.

Alcrgando cada vez mais adistancia, que o separava dosseus adversários, o liiho de lie-\istti çiicjjOU u estar uns dezcorpos na frente tle .Muriey.

Sem alterações, a carreiraproseguiu até á setta tios 1.200metros, quando Nó Cego empa-

lançando sua montada paradentro, subindo de sua linhaem prejuízo de Tiu King, e deIrapuasinho. que procuravapassiii* entre os dois,

O piloto do Stud Expeditas,investe com perseverança pelocaminho que lhe era vedadodeslealmente e, obtendo a*, eus-to, passagem, iguala a linha dosen collega até conseguir trans-por o disco, com a minima dif-ferençiv

Irapuasinho, muito prejudi-cado, termina em terceiro, adois corpos, emquanlo Nó Cegofindava em quarto logar.

Oswaldo Ullôa uo voltar puraa repesagci», foi dcmoradiv.nen-te applaudido.

A eliminatória para produc-tos de dois annos, nascidos nopaiz, foi ganha, conforme pre-viramos, pelo potro lapó.

Debutando hu oito dias, emestado ainda incompleto, o fi-lho de Cascabelito não poudeevidenciar seus verdadeiros rc-cursos,' n despeito de ser por-tador de esperanças dos seus

-responsáveis . - i

lhe'¦ÇMtoXC multo" ttbtí?- .* v_ertprimeiro súccessò, derrotún?!do por um corpo a Amambahy, jque correu esplendidamente, j

Alfonso Silva incumbiu-se dadirecção do pensionista dc Pau-lo Rosa.

No prêmio "Questor", Aca-nau, que não correra mal emsua derradeira r<:> resentaçãoíobteve o seu terceiro triumpho,em nossas pistas.

Sendo ha quinze dias passa-dos dominada por Mundchuriu,que servira, então, de "rumer-up", a Quilòa, a filha de Roeu,desta feita, desforrou-se umplu-mente, vencendo a segundaprova do prognimma.

A pensionista de Manoel J.Oliveira, que foi pilotada por,Waldemiro de Andrade, derro-lou aquella sua ad versaria porum corpo.

Como haviíY.nos prognostico-do, .lieuini foi o ganhador doprêmio "Xenon", sob a direc-çâo de Julho Canales.

O filho de Serpentina deixouMango, que o secundou, a umcorpo e meio.

key 1'edro apiegel, conquistou,nessa carreira, mu bom trium-pbo. -

Foi sua "runner-up" a nacio-uai Asloria, que, nos últimosmomentos, arrebatou a segun-tia coi locução de Adarga.

1'eln casu, da pouie passou o

1'renilo "Qucstnr" — Anlmaesmirlontics dc Ires annos, sem mi|isde iltius vlelnrins — 1'esns du tu-tièllil -• I-.400 metros — Prêmios:1100(1», «ÍK . u VOOfIMMI.Actiunn. fvm., z.lno, il annojt,

SSn Vaulo, Taciturno e Rocadu sra. Jnnli tle Moraes, en-Iralneur Manoel .1. Oliveira,W. Andrade, 52 kilns ... 1»

Manclchnrlii, (i. Costa, 52 kilos TSilenciosa, A. Rnsa, iVJ kilos VCaanes, Ullôa, ft_ Ullns .... IIMusstm. Mesipiilu, .Vi kllns . . 0

NSo correu Canto Henl.(iunlm pnr um corpo, do 2. «»

íi.» (|tiatrp corpos.Uatelos: 44?r>0O Cin \.°i dupla

(Ul) ÍI1Í7Ü0; placés: dc Acanan,lüíftOO, dc Mandelmrla UÍIIOO.

Tempo: 87''.Total das apostas: 18:'i20|00fl.Criador: Carlos (iulnle.Traladnn Manoel .1. Oliveira.

upo«|iis: 55:070$UOO.Importador: O proprietário.Tratador: Krnanl de l .eltns.

6" Carreira

3a CarreiraPrviuio "Xenon" — Anhuacs

nacionaes de tre» annos e maisidade — Hendicap — 1.750 metros- Prêmios 4:000f,.80<_ e 200$;Micuim, masc., iaino, 4 an-

Uin(ndc Prendo "Cruzeiro do.Sul" -— (¦!• Prova du Trlplloe-corOa) — Animas» nnclonneu detrvs annos — Vdhos da tabeliã— _.400 metros — Prêmios:.«:0Q0»., S:00P» e 2:000» e 10 T

au criador di) animal vencedor.Tlu Klntr, tem., castanho, «

nntiOMj São 1'nulo, (iallopcrKltitt o Truta, do (*r. I..1'uula Machado, cntrulneurKrnunl de Freitas, 52 Us.*.fllOa ...

';

ITav.orlto, tletrcru, 54 ks. .[tapuaalnho, A, Silva, 54'ksNó Cego, Canulcíi- »4 ka. ...Coei- Tall, Snlustlano, 54 lw..lurley, Sepulvedo, 54 ks...Rljielrão,, O. Costa, i',4 k«...Oding, Mes.ultn,.54 k«.

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a'4'

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Resoluções da Commls-sio de Corridas

u) — confirmar a suspensio dcduas reuniões, Imposta pelo star-ter ao Jocke.v Oeruldn Costa, purInliucçân do tirliso IliH, jj 1,0, doCndlKO de Corridas, nn prêmioQucMo. da reunião dn diu 2;

b) — probllilr n InseripcAo dueguu, Aeaimii ut. i|tie n slarterJuluue siifflclentcmente ducil tpu-niKrupliu uulco do artigo 141 dnCódigo)!

c) — suspender por uma teu-nião o anrendiz Atalutalpa Itrlttoi o Jockey Alfonso silva, ninhostor infruccüo do urtlgu 174 doImllgo. nu premiu U/vira, du i*Cu-dão de 1. .1

d) — suspender por tuna reu-liito, us juckcys lliaullo Cru/'uninr e <\o*t *Jnntos, por Infra-¦Ao do urtlgu 174 do Código dc

Corridas, no prêmio linnka, dareunião dn dia I.";

^ e) — suspender por uma reu-aluo, o iipicudiz Claudemlru Pe-relro, por infraccAp do artigo, 171do Código, nu prêmio Tluguá, dnreunião do dia 2; ,

f) — multar cm 100JOOO, o j.i-ckey Julin Canales, por Infracyãndo artigo 170 du Código, no*-pie-mio Xenon, du reunião du diu 2;

g) — suspender por quatro reu-nines, o jockey Humberto turie-ra, por lufrnevAo do artigo 17-1combinado com o urtlgu 177 doCódigo, nu grande premiu (>...(!-ru Sul e liem assim pur mais qua-trd rennlnes. por inrracvãn du ar-ligo 04 (Io Código;

IO — registrar o cuntraclo fei.li>prln pruprictarin Carlos il-i tlu-.•ha Kuriit com n jockey PcdrnCosia, bem comu o contraclo dcmontaria pura o cuvalio .Tnker, noclássico São Francisco Xavier,feito pêlo proprietário CoreéUnlferrcira, com, n jockey .lulio ('.(•-nates; ¦

i) — ordenar o pagamento dosprêmios das reuniões de 25 e -0'¦! maio ultimo.

Stinhype, Ignaeio, 54 ks. .. 0Bronxe, W. 'Andrade, 54 ks. 0

Ounhu por melei, cabeia, do 2"ao 8' dois corpos.

«utelos: 32»700 em l"; dupla:(24) 35f000; placíB: dc Tia King11»300 de Favorito 2_»400 e deUapuasihho í!2»100.

Tempo: 161 416.Total das apostas*. «S:7»0»000.

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Tiu King, vencedora do GrandeSil/"

Premia "Cruzeiro tio

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É^iiii^iliiiiliiiiliillf %ií_í2i_l__ * •'**' ' ^ *¦'*«-' ••

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VLJiS._WMl-M_—mMMM¦MMMMMMm_________H_______fal^_________-__SI__^___l'

SOCHEGADA DE ACAVAlt PRÊMIO "'QUESTOR*

total de 319:090*000, afora os-19:640-9000 dos vários concur-sos.

Damos, abaixo, o scsultadotechnico:

Ia CarreiraPrêmio "Tlhguú" — Animaes

ílaetonaes de dois unno.s sem vi-cloria no paiz — Pesos da tu hei-Ia — 1.200 metros — Premiosi7:000?, 1:400- e 350.«000.lapó, mas., castanho, 2 annos,

Paraná, Cascabelito e Im-;pres*ibn, do sr. M. Tei-.\eira, enlraincur Puulusa, 5!) kilos, A. Silva . .

Uo-

i-y.-:-:-.-:-:'y--<'.' :¦:¦:¦¦ ¦¦•¦¦¦¦¦ :¦': :¦:¦?¦:•¦¦¦:•:•:•w'ü _

¦¦¦'-'¦ '¦'/:..¦'.•''"'V'. .:'¦."":*" '¦?¦'.'...:•¦¦•-¦ r*'. y.- ¦• :•'; -. ..::..;.,_;: .*- ,.-;•¦.¦...'•:¦ "-rr--.::.W^ÍSSfc.Sâ:.^- ¦..

IAPOKing, tentou

¦ü.-

.lhiuido com Tiu•píissnr pela compauhòira doponteiro.

Esta, porém, não permittiu.No meio da .erntide curva, to-

dos os competidores se appro-ximaram dc niboiruo, que ilavujá (Icniònàtrriçoe.s tle (isgòtií-mento physico.

E isso, pouco ('epois, sc evi-dencioti. pois. antes <las¦ |iilui-nas populares, n filho tle Sinnüiiiho, estava irrehietliavel- ¦ dor domente balido, I lentino'

, VENCEDOR DO PRÊMIO "TIXGUA'

Tambem, como huviamos in-dicado, Colita e Soneto occupu-raiíi a.s prihcipaés posições noprêmio disputado logo a se-guir.

Venceu a nrimeira. por rabe-ça, sendo Salusliaiio fíaptir.ta o•eu piloto.

I.e Re.yurd, que ba uma sc-imina, em turma mais alta ccom -II! kilos. ha vi;-, secundadoo ctivriUf ^onelo fo; o vence-

prêmio "llotlolpho Vn-

V. . Mendes. 53Aniumhuh.v,kilos

PoHyai (i. Coslii. 51 kilos . .Miss Há, W. Andrade, ."ii kiloslipi, Ullôa, í>:i kilosMauá, (!. Pereira, »!) kilos . .¦iylplio. Cttnules, ri."! kilos . ,Detomidor. Ijíiincio, S") kilos .3nngÜeünÍ, .-'alurtiimo. ãí> kilosKscriiva, A. Itriíto, fil kilos .

Cunho por um corpo do 2.'; '. pilllictü.

Rníèios; SSI8300 em 1.": dupla»Cl.) í):í'I)_: pi., vi: de la-iéI7Í20P do A.mamhaliv ..IljTÜO e dePottvá I1-.8Í.0.

nos, Bio Grande do Sul, Bra-zil e Serpentina, do sr. L.II. Taylor, entraineur, Ga-brlel Reis, 49 kilos, Canales 1"

Muug-, Salustiano, 56 kilos . 2»Yca, Mesquita, 49 kilos ....Zumbala, G. Costa,,.- kilos . »Kumcll, H. Herrcro, 54 kilos vYpirangn, Ullôa, 58 kilos ... I)Solano, 1 . Vaz, 48 kilos ... 0

. Ganho por um corpo e meio, d.2." ao 3.°; um-corpo.

Itateios: 77ÍOOO em l.o; dupla(23)'469700; plaecs: de Micuiin26,00, dç Mango 18*000.

Tempo: 108 25.' Total dás apostas: 31:240*000.Criador':.Cyro Silveira Machado.Tratador1 Gabriel Heis.

4 CarreiraPrêmio "Jequitíbá" - Aniniáes

estrangeiro de trçs annos e maisidade — Handlcap

'{¦- 1.750 me-

tros — Prêmios: 4:1100?, 8110* cÜOOiOOO..Colita,.fem., alazão, 5 annos,

Argentina, Tropcrp e Co:iud.tdo sr. A. .1. Peixoto de Cas-

. tro, oiitraihc. r Américo Azé;vedo, 58 kilos, Salu.iii.tno . . Io

Soneto, Hepulveda, 54 kilos . . 2'-Navy, Mesquita, 49 kilos . . . Jl"l.ord Brcek, Walte.*, 51 kilos . 0Romana, J. Santos, 4i) kilos . 0Twlribar,' Bratílio, 50 kilos . 0Pceaflor,' (inales, 50 kilos . , I)

Ganho poi* cabeça, do 2. ao 1°três quartos de corpo.

Rateios: .3$460 em 1.°: dupla(14) 218700: placés: _e Cditá12ÇO00, dc Soneto íltfOOO.

Tempo: 108 215.Total das aposta:-: 44:570$000.Importador: .O proprietário.Tratador: Anieri.-n A/.evedo.

5a CarreiraPrêmio "Uodolpho Valentino"

Animaes estrangeiros semmais dc duas vletorius neste an-no — Handieap — 1.000"metro3

Prêmios: 4:000$, 800$ e 200$:Le Rfvard, mas., castanho, 4

annoá, .rança, Aldebaran eArlequine, do sr, L. de

Paula Machado, entraineurErnani c.e Freitas, 58 ks.impa '.•"•¦;

Balzac, W. Andrade 52 ks.Despilehado, Isitaeio, 50 ks.Trompito, O. Costa, 5ü ks,Ltbfrtlno, Mesquita, 4S ks.Bilr.ete, Hcrrera, 54 lts. . .Chonannerle, J. Santos, 51 ksZittacb, F. Mendes, 51 ks.Ponta .\'egra, A- Kosa, 53 ks.Ttoh ltoy, Canales, 51 ks....Tropical, A. Brito, -IS ks. .

C.i-nho por dois corpos, doao I!J, um corpo.

Rateios: 48$500 em 1°; dupla(24) 4G$000: plaoÉS: de L? Re-vard 22Í0CH de Balzac-, Pcspil-chado 19,100.

Tempo: !I9 4,5

1"

3'00000fl00

2.°A

oo

oao

Criador; O proprietário.Tratador: l0rnianl.de Freitas.

Ia CarreiraPrêmio "Serinhasm" — Ani-

mae» de qualquer paiz — HaU-dicap — 1.700 metros — Pre-mios:- 5:000$, 1:000$ ,e 250$.Jlont Secret,, .mas., alazão,

3 annos, Argentina, Pulga-rln e Ramée do sr; R. No-ronha, entralnsur, Franeis-co Barroso, 4» ks. Mes-quita 1°

Astoria, Ignaeio, 55 ks.. . . 2'Adarga, Salustiano, 53 ks. .Veoman, Cl. Costa, '55 ks...olanda, .V. Andrade 57 ks.Lé Rolr No|r, C. Pereira,54.ks; • •Ganho por um corpo, do 2-

3° por cabeça.'Rateios: 37$700 cm 1°; dupla:

(45) 49$300; placés: de Mon Se-cret 18$400'v de Aatorin 27$500.

Tempo: 10? 1|5.Total das apostas: 84:010$000.Importador: O proprietário.Tratador: Francisco Barroso.Total Geral das apostas:......

308:730*000.Pista de grarnn: leve.

Galarim mudou de donoFoi vendido hontem a fifmn

Juracy & Gonçalves o eavalloGaiarint.

O íiliio de Papyrus e Suiemacontinua aos cuidados do en-tralnelir José Lourenço Filho.

0 maior escândalo dacorrida de domingo

Causou grande escândalo nareunião de domingo ultimo o mo-do pelo qual foi corrido o cavai-lo _.e Rol Noir no prêmio Se-rlnha=m.

O filho de Beware e Reussltedurante todo o percurso foi es-ettr.dalosatr.ente sofrcãdo por seupiloto que para maior vergonhafez a ultima curva pelo meio dapista, multo embora fosse o ul-timo eollocado.

Tem a palavra o seu cuidadore a Commlssão dc Corridas.Last Pet será embarca-do no vapor "Neptunia"

O eavallo I.ast Pct, adquiridopelo dr. Peixoto de Castro, parudefender suas cores na têmpora-da internacional e que tão honi-titi victoria obteve reccntelnente,no Hippodromo dc Patcrínò seráembarcado no vapor "Neptunia".que deixará o porto de BuenosAires no d'a 15 do corrente mez.

Acompanhando o filho dc "Co-. virão varias éguas adquiri-

s pelo mesmo proprietário.ireiI das

HOJE ás 21 horas

I •RAIiPAnEniÂ

Onda -. 283 mdx^XUoctjcíofr -1.060

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SadHUtwelumle amtméu/'tifVa?de, (bpamtmd>

•2>M_>o«»oa

dOs treinos de domingo aes-pertaram grande entnusiasmo

A tarde sportiva de domin-go ulitnio esteve animada.

Todos os'encontros marca-dos despertaram grande en-thtisiasmo.

Botafogo x Bangu'No íield do Botafogo, en-

contrajam-se as esquadras lo-cal e a do Bangú.

O ensaio valeu por íimmatch, pois, no jogo officiál aluta', entre os velhos rivaes doscampos cariocas, terminouempatada.

O team alvi-negro está emoptima fôrma e sc não fosse& perícia dos defensores visi-'tantes o score teria sido muitomaior.

O ataque botafoguense este-vc formidável; bem apoiadospela linha media os deantei-ros locaes bombardearam

constantemente o redueto ban-gueuse, que não resistiu.

' Carvalho Leito commandou,com rara perícia, o ataque daequipe vencedora.

Os teams estavam assimconstituídos:

BOTiCFOGO — Alberto; Al-bino e Naríz; Affonso, Martim,Canali, Álvaro, Caldeira, Car-valho Leity*-, Nilo e Patesko.

BÀNGÚ — Euro; Mario eNé; Brilhante, Manoel e Mé-dro, Luizinho, Roza, Plácido,Julinho e Dininho.

Score: ü x 3.

0 Olaria derrotou oBrasil

ino campo do Olaria o Brasilmediu forças com a esquadrado tenm local. O jogo foi mo-vimentado e «lespcrtoti grandeanimação.

O match foi renhido é valeupor um jogo officiál.

Os do Brasil, jogando commais precisão lograram vencer,embora a resistência que lhetenha sido opposta.

Venceu, afinal, o cltib visi-tante por 2x1.

O.s teams:OLARIA — Ubirataíi; .loa-

quim. Armando. Alfineto, Aris-lolino, Adão, Humberto, An-

• áK___: -c- ___k -

Uma empolgante defesa de Jaguaré

Horacio e Játhero, Pierreguarão.

BRASIL — Alfredo, Krnes-to, Lúcio, Luciano, Zezé, Nilo,Vidal, Jorge, Modesto e Wal-deniar.

0 Carioca sobrepujadopelo Vasco

O Vasco c o Carioca lètnvelhas contas a ajustar.

.0 ensaio dc domingo foioplimo e esteve coiicòrrídissi-mo,

Xo çncontro o Vasco levou

n melhor, vencendo o adversa-rio por 2x0.

Oswaldo. como pivot, estese revelando c parece deveilhe caber o porV.o de Fausto.

O.s quadros combatentes es-lavam cm optima fôrma e as-sim constituídos:

VASCO — Ruy; Bruno e Ita-lia; Barata, Oswaldo e Caloce-ro; Biihianinlio. Cícero, Luiz.Ncnn c Orlando.

CARIOCA — Jaguar.; I.íncç Vianiní; i3cncventilo, Ottcc Alcides; Robc.tò, Dèe.h. Moa-cyh Jaymc c 1'opó.

TT.F.f_TVPfJ_:

Page 5: Gabriel Terra alvejadq^bala - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00034.pdfMarques da Costa, e per-tencem todos ú brava ma-ruja do Brasil. São, portanto, marinhei-ros que honram

. Jilií.

Terça-feira, 4 dc Junho de 1936 üi«f mámó 5

1************************************************************.

Carú ccnuuisfcu e titule quê a inerteimpediu Irineu Corrêa conservasse!

Na arrancada para gloria morre o maior entre os grandes azes naeionaes do volanteA MORTE ESPÊCTÃCÜLÃR DE IRINEUCORRÊA, A GLORIA MÁXIMA DAS PRO-

VAS DE VELOCIDADE DO BRASIL

MORREU IRINEU CORRÊA!VENCEU-O A MORTE NA AR-RANÇADA PARA A GLORIA!

*******************Morreu IRINEU COR-

MA IUnia senitiim vivou Ioda

estn cidade, perdida nnemoção empolgante, quo»lhe despertou tt sonsaeio-nnl,eoiridir do "Trampo-üm do Diulio".

Um segundo apenas lhoImstou, parn (pie aquellaintensa vibração de oitodias se convertesse em dòrprofunda, em mngua indis-íarçavel.

Envolvendo o pistu, apopulação tftdu desla eida-de, desde b romper da ma-drugada de domingo, emromaria patriótica, forma-va em torno da faixa ne-gra, sobre (pie desfilariamos "a/cs" do volante demuitas pátrias.

Era louca a anciedade dopovo, que se. comprimia aolongo do percurso, paramelhor assistir ao impres-sionante cspeclaculo spor-tivo.

E o relógio andava c aimpaciência popular aug-montava.

De bocea em bocea osnomes dos nossos corriam.

Era grande a esperançae maior ainda a confiançanos "azes" naeionaes.

P. R. A.-3 grita:Vão largar!

E o tiro da par lidaechoa!

A multidão se iiyila!Soam, ao Ionize, os mo-

lorcs dos carros vangüar-deiros!

Surge Tcl'1'é e algunsinstantes mais, passa Sar-mento!

A carreira era verligino-sa, louca!

E o 32, í|iic é de Irineu,indagava, surpresa, a mui-tidão!

,E a voz compassada egrave do "speaker" annun-ciava:

Irineu fora da pista!Um desastre!

O povo debanda, aban-dona ã pisla e. corre, louco,cm todas as dirccçõcsl

Qne foi? Que ha?Mais alguns inslantcs e

surge das bandas da Gáveaa molo-maca!

! O povo corre c a cerca.Era JRINEU, envolto no

sen macacão branco, ago-ra rubro dc sangue!

O povo pára, electriza-do!' E, em frente ao HotelLeblon, a multidão cnvol-ve a ambulância emquan-Io, carinhosamente, os en-íçrmciros, nervosos, Irahs-portavam, para ella, ocorpo de IRINEU.

IRINEU eslava em coma!Olhos vidrados, arque-

janle, deitando sangue emborbolões, deixou IRINEUa pisla!

A ambulância, célere.sumiu-se ao longo da praia.

g,por entre alas de povo, quoilse mantinha em religioso^silencio, cõnlriçtò.

Mais alguns minutos c seS&foram todas as esperanças.p P. R. A.-3 annunciava:

-Morreu IRINEU!E toda aquella multidão,

que mal expandira o seu| enlhusiasnío, concentrou-Wse, cmmudcccu, quedou-sc|«m silencio profundo.;#' Não havia, eni volta

lio terminou com a mero-cida victoria (ftj Curú.

Alcançada a inétii final.Curti, fugindo ás mnnifes-taçôes, e, parlilhando dcnossa magna, rodou maisuma vez, ao longo da pisla.carregando a victoria ocontendo a magna, que lhodominava.

E, pelo radio, não a con-teve mais c a deixou ex-paudir, alé ás lagrimas.

Morreu IRINEU.Que conlraste entre a

semana que se foi c a quese vive!

A alegria, o enthusias-mo. a vibração, todo aquel-le delírio vivido tão, inten-samenle, põem, num con-Irasle doloroso, a magna,a dòr, o silencio cm que sedeixa ficar o povo da cida-dc, que chora, de coração,a ida eterna de IRINEU.

A MANHÃ, que, viveucom o povo dcsla cidadeos momentos de vibração,que depositou tambem cmIRINEU as suas esperan-ças pela nossa victoria,cobre-se, boje, de luto,para chorar com o povo asua magna c a sua dòr.

Paulo de Capunga

0 incêndio do carro numero 56 - A morte de umamigo de Irineu -- 0 resultado exácto das corridas

aMm BKt^i^H ^B

Chegada ú Leopoldina do corpo de Iri nett

Multas horas faltavam aindapara amanhecer, grande já erao movimento de vehiculos epedestres cm toda a extensãoda pista, onde, ante-hontem,se desenrolou a maior com-

petição de velocidade sul-amc-ricana, com apreciável proje-cção internacional.

A alegria dominava aos queaguardavam ansiosamente oroncar dos motores nos car-ros cm disparada louca.

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WÊl mWmmmWÍm*atá>i "' ™m™mmmmi^Kim^*^a^^mmmmmmmmmm\mmm»w5m*&svm***mm*™

CARU'. o campeão, faz a ultima vol tal

Mus, o destino não quiz queessa atmosphera de optiniismoperdurasse por todo o tempoda grande reunião automobi-listien, afastando dc maneiratrágica, logo no inicio dn lutn,a maior expressão do volantebrasileiro:,— Irineu Corrêa.

A verdade é que alguns diasantes, du disputa do "Circuitoda Gávea", razões ainda igno-radas, houve attrictos entreconcorrentes, gerando paixõespara o dia da cffcctivnção dapugna, quando o.s coraçõesestavam a se escaldar numafebre dc rivalidade infernal.

Rixas e queixas que pare-ciam estar dissipadas, foranrenovadas na hora da carre"ra..tremenda, trazendo desgos-tos de uni infortúnio máximo,c o afastamento dos mais va-lentes .corredores brasileiros.

Acreditamos que não- existiuna-njente dos corredores, aoser dado o tiro. de largada, ointuito do ."feçhampnto^.reci-pròco, para afastar çòiii.a in-utilização dos jcàrfòs» oi .ad-'"sersários eni-, campo,,.-Mrjp"¦•"**¦¦** essa c#$uftfsfaítf

. _,.saeihaM«a^^:,,.«......cpncúrrcntes, còmp nos isi. fiivmou Manoel de Tçffc.fáo deixar a pista, declarando textüalmente:

— Sou volunte ha 12 annos,competi entre os mais famososuutoinobilistas do mundo enunca presenciei factos comoos oceorridos hoje. li se o Au-tomovcl Club do Brasil nãotomar outras providencias,mloptando o syslcmn dc oliuii-autorias, nunca mais me ins-creverei cm certamens brnsl-leiro». Irei para a Europa".

E emquanto Teffé deixavade correr nor ter quebrado odiffercnclnl, dc seu carro, sequeixando do "fechamento dasaidn", Sarmento e Hugo Tci-xciru se empenhavam em lutacorporal pelo mesmo motivo.

Emfim a disputa do "Gran-de Prcmio Cidade do Rio deJaneiro" deste anno, foi pon-tilhadu de lamentáveis inci-dentes c incidentes, que lheoffusenram o brilhantismo es-perado.

A largadiO acontecimento que mais

consternou a cidade, ou me-lhor, o Brasil, foi o desappare-cimento fulminante de IrineuCorroa, a gloriosa figura daequipe nacional, orgulho doautomobilismo sul-americano,pela sua extrema habilidade,coragem, intelligcncia c resis-tencia, considerado o volantemais preciso do contorno dascurvas sinuosas, das quaes seaproveitava para tomar a lea-derança dus corridas

Alinhados trinta e seis car-ros, dos quarenta c quatroinscriptos, em nove pelotões,coube ao Ford V.-8, de Irineu,n.* 32, ficar na 4.» fila.

Dado o signal de partida, to-dos a um só tempo, cada muilprocurando mostrar mais leu-cura no valor, cada um se cs-forçando muis nas galhardiasda bravura, partiram com im-pressionante valentia, desenvol-vendo para uttinglr & m4ta dnheroicidade, o máximo da pro-ducção dc suas muchinas.

A prcoecupação individualdos concorrentes ern ganhai- aleaderança, formando por isso,um bolo na estrada, extnsinn-do ao espectador, que previaa cada momento o resultadofunesto.

E de facto, passados apenas,alguns segundos do começo dncorrida, registou-se o irrepa-nível desastre com o herói» dnjornada de 1934, que de.se.inn-do elevar o nome do Brasilaos pincAros, teve a vida sn-crificada.

Irineu Corrêa, que foi amaior attracção do "Circuitoda Gávea", tem agora, apenas,o seu nome na lembrança ena saudade do povo que oapplaudiu c o admirou c quechora agora, de coração, a dòrdesse golpe, impenetrável einconcebível enigma, diantedo qual a impotência do ho-mem é manifesta.

Segundo o relatório do fis

cal de pista, sr. Antônio Ro-cha, Irineu desejando passarpeln carro n." 2 e 8, soffreuuma forte derrapagem, indodc encontro a arvore decepan-do-a c se projectando, depoisdc dar duas voltas no ar, noriacho, levando horrivelmentemutilado, o corpo do mallo-grado representante do auto-mnbillsiuo do Brasil.

0 resultado exacto dacorrida ——

********* *********Os-resultados exnclos;;

da prova dc ante-hoh-!;j! tem, foram os -seguintes: \\

1.° logar: — Ricardo !;:Carú. i;

2.° logar: — Henrique:;Lehrfeld, (desclassifica-

'•',do). ;;

3.° logar: — José de iAlmeida Araújo.

4.° logar: — Renato \Santos.

5.° logar: — Vicente \\Hygo.

N. B. — O primeiro éjj:argentino, o segundo ei;terceiro, portuguezes e \',os dois últimos brasilei-;'ros. I

• •************+***************,

WÉÈÈÊÊ WÊmmtW^m mWzmm KÜH

U carro de Ju lio de Moraes, aocuuiona a ptsta e ganho o mattol.

FALANDO AO VENCEDOREncerrando a carreira automobilística,Carú vae dedicar-se á sua officina mecânica

Somente á noite, consegui-mos falar com o vencedor doCircuito da Gávea, que aindaera presa do forte conímoção:

— A morte'de Irineu Cor-rea, — começou —, tirou-motodo o sabor dò IriiiiiinHò".Preferiria perder, h soffrer umgolpe tão rude.

Jamais poderia suppôr, queno maior dia de minha vidaautomobilística, fosse soffrerum abalo lão profundo.

Vencendo o "Grande Pre-mio", dou por encerrada minhavida automobilística, para mededicar inteiramente á minhaofficina mcclianica.

LEHRFELDserá desclassificado

Como se deu o desastre

O reiatorio official dosfiscaes dc pisla, aceusnLehrfeld de ler sido auxi-liado pelo publico, segun-do as declarações do pro-prio volante luzilano.

Declaram os fiscaes que

Lehrfeld pediu auxilio aopublico, contrariando o re-gulamento.

O reiatorio referido, apre-senla sete testemunhas queo subscreveram, dandonome, endereço e tele-phone.

Tinha que ser...Benedicto Lopes tem um sorri-

so triste; finando se refere íi suadesistência.

íavia, cm volta dáípista, quem não livcise os|plhos marejados dc lagri-/mas.

E ali se deixou ficar opovo, recordando os fei losde irineu;

Mas, a pouca sorte nos-sa, era innpgavcl.

E, logo depois, Teffé eSarmento abandonam oprélio.

Foram-se, com elles, asesperanças de victoria.

. O povo, triste, acabrii-nhado, começou a sahir cjá não se sentia cnthu-siasmo.

As ultimas voltas tio cir-euilo foram dadas c o pre-

— 15* umn prova de responsai)!-lidade. Não creio que o volantedo 21! tivesse algum interesse eniprejudicar os outros. Vinha atra-zado de duas voltas, cnm üm car-ro velho, incapaz. A causa únicadc se ter Cfillòcndo nn posição queme tirou a victoria loi a sita ini-pericin.

Benedicto concilie, num mixto.do revolta e conformação, sa-elidindo a cabeça: — "Tinha que

A torcida— O publico, continuou o "az"

patrício, deixava de gritai' peloBrasi, .Salii disposto c pensei lerquebrado o encanto, conseguindonianlcr a dianteira.

l'oi lioni, porque a torcida sereaiiiinmi e me pagou de sobra,com o incentivo dos seus ápplad-SOS.

Queria ver um brasileirovencer

OUVINDO BENEDICTO L0FE.S,A NOSSA ULTIMA ESPERANÇA

A carreira esteve mais paraBenedicto Lopes do que para qual-quer outro eoncurrente. Comer-ioii-se na frente durante 13 vol-tas, mais da metade do percurso,retirando-se da pista etn virtudede um accidente na '2S." volta.

l;oi a ultima esperança dos ura-sileiros nesse dia tão aziago pariuas nossas cores. Kalamos-lhe.

— Eu eslava para traz, quando,entrando no "hox", soube cio azarque perseguira a equipe nacional.

A morte de Irineu me produziuum grande abalo,

A serie de carros brasileiros

que iam abandonando a provaera desaniniadora. Tomei a re-solução ile vencer.

.......'.àjráriie do incêndio no carro n. 53

Foi fortíssima a-emoçãodos que testemunharam oespectaculo do impressio-nante desastre oceorridocom o volante brasileiro.

Pelo lado de dentro da

pisla, avançava a maioriados concorrentes. Plavendoum claro do lado esquerdo,da curva, Irineu Corrêa,imprimiu maior velocidadeao carro para ganhar aponta, foi porém, infeliz,pois seu carro derrapando,bateu no meio fio, projec-tando-se contra a arvore eprecipilando-sc a seguir nocanal.

O corpo do volante, não

foi atirado á distancia co-mo se dizia, foi arrastadocom o carro, de onde foi

retirado por um banhista,auxiliado por dois solda-dos.

Como a familia soube damorte do grande

volanteFoi tim momento de an-

ciedade dolorosa, quandoem Petrópolis, o "speaker"annunciou:

"Irineu soffreu um de-sastre". Quizeram que aprogenitora do grande vo-lante, não ouvisse o reslo,mas ella insistiu em ficar;

— "Quero saber o quehouve com meu filho."

E pouco depois foi noli-

ciada a morte de IrineuCorrêa.,

Pretopolis presta as ul=timas homenagens ao

seu filhoFoi hontem transportado

para Petrópolis o corpo deIrineu Corrêa. Knernie multi-dão accorreu á estação parareceber os restos mortae^ dogrande az patrício. Foi umascena tocante a sahida do cai-xão, levada em pranto pelopovo, silenciosamente, pelasruas da cidade, essa mesma ci-dade que no anno passado orecebia, rejubilante, numa

apotheose de brados e manifes-teções alegres.Autoridades presentes

Estiveram presentes o pre-feito Carvalho Júnior e demaisautoridades petropolitanas.

Os clubs c associações spor-tivas enviaram representantes,destacando-se a commissão re-presentante dp Serrano, de queIrineu era sócio.

Rumo á cathedralDescido o caixão mortuario,

tomaram das alças o prefeito«Ja cidade, dois irmãos dc Iri-neu e os senhores Nelson Pintoc Romeu Miranda.

O cortejo fúnebre seguiu apé, rumo á cathedral tendo ocommercio cerrado as portas,em signal de pezar.

VisitaçãoO feretro foi deposto na

Cathedral, onde ficou expostopara visitação até ás 15 horas.

Duas alas de alumnos ealuninas do Collegio PlinioLeite ladearam o cortejo até aCathedral. Foi rezada missade corpo presente, assistidapor enorme massa popular.

O enterroDebaixo da maior conster-

nação sahiu o enterro, ás 15horas, para o Cemitério da Ca-thedral. Innumeras coroas en-chiam o recinto destinado aguardal-as, destacando-se aoffcrecida peja Prefeitura. Foiainda o governo Municipalquem custeou todas as despe-zas, para o que obteve licençada familia enlutada.Fechadas as repartições

publicasO expediente das reparti-

ções publicas encerrou-se ás14 horas, cm homenagem aIrineu Corrêa.

Outro accidenteNuma distancia de pouco mais

de quinhentos metros, do desas-tre de' Irineu, soffreu tambem,Impressionante accidente o carron.° S, de João Enrico, que ten-flo batido a roda no meio fio,derrapou contra a arvoro e sõnao sd projeotou no Rio, devidoao esforce máximo do volanteque torcendo a direcção, foi seespatifar do outro lado, contra aribanceira, onde momentos an-tes, foram espancados vários po-pulares, pela Policia Especial,para que se retirassem dahi.

Ça^u, rvictôricccA corrida, que promettia alean-

çar um grande esplendor, foi des-enrollada, pela serie do aociden-tes verificados, c sobretudo pelamorte de Irineu, sem o enthu-siasmo dos espectadores, que as-sim, em silencio, rendiam a der-radelra homenagem íVquelle quefoi o seu idolo.

Porém, os que conseguiram semanter na pista, até o fim, luta-ram gigantescamente pelo trlum-pho, que afinal, sorriu a RicardoCaru', mechanlco argentino, ca-bendo a segunda e terceira collo-cações aos nobres luzitanoe, Ma-noel Lehrfeld e Almeida Araújo,tendo os brasileiros Renato Ml-randa Santos e Vicente Hugo, secollocado respectivamente emquarto e quinto logares.

O volante portenho, laureadona prova, conquistou tambem, agrando estima do povo brasilei-ro, pela amizade sincera que de-votava a Irineu CorrSa.

Quando transpôz a. linha dechegada, a sua primeira preoc-cupação foi saber o que se sue-cedera ao mallogntlo volante pa-tricio. E quando conheceu a tris-te verdade, foi preza de um sen-tlinento intimo, chorando copio-samente, esquecido das manifes-tações populares pela gloria queconquistara.

Caru', inconsolavel, entre solu-ços, quando solicitado para falarao microphone, declarou melodesfallecido:

— "Preferiria"perder a prova,que perder um grande amigo".

E retirando-se, continuou aderramar lagrimas sobre lagri-mas, de saudade pela perda dobom amigo.

O dr. Dulcidio experi*mentou

O povo ia chegando para a pis-ta. A policia continha, a custo, amultidão.

15m frente ao Hotel Leblon odr,. Dulcidio Gonçalves, actual-mente accumulando as 1.5 e Si.*'Delegacias Auxiliarcs, ajudava opoliciamento. De uma feita, po-rem, a massa avançou decidada,máo grado a ameaça da câvallaria,a celebre câvallaria da policia,que entrou em funeção, aliás pa-ra o bem do povo. Aconteceu udelegado receber algumas pisa-dellas dos animaes, não chegandoa soffrer ferimentos notáveis.Amostras carinhosas, somente...

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\W\\\\\\V»WW\\\\w\\v.v\>\w» .««..«»«««'«%«»«»'«««*«»«*'«¦ . - —

ente corredor argentino, a victoria da grande prova internacio-J ütada na manhã de domingo , no "CIRCUITO DA GÁVEA"

•- T L F. ft-f V V l

Page 6: Gabriel Terra alvejadq^bala - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00034.pdfMarques da Costa, e per-tencem todos ú brava ma-ruja do Brasil. São, portanto, marinhei-ros que honram

6 mtlhuft -í

Terça-feira, 4 de Junho de 1935.

IA juventude levanta-se em massa contra a miséria!DE CINEMA.:— ^

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B |iW yy-yy.yyy: B¦f . jK| MKi'i>íáw;V;W^

Como vivem, na realidade,os jovens do BrasilVibrante appelio aos que residem nossubúrbios da Linha Auxiliar e Rio Douro

Velo, hontem, d noite, a reda-

oeflo (TA. MANHA, uma numero-

Ba eommlssao. do Jovens, pedln-do-noH a publicação do Begulnte,

appelio:

De THE4TCC

William Powell passa por ser o astro de Hollywood que me-lhor fala o inglez. Sua dicçãode tal fôrma perfeita, queinflue nos seus contractos, fazendo-o um dos adores mais

raros do cinema. Mas isso nâo è tudo nelle. "Ladrão roman-tico", "Ceia dos aceusados eagora "Vivendo em velludo",que o digam. Está agora formando uma dupla com Jean

Harlow"A Viuva Alegre" Banco dos Funccionarios Públicos"A Viuva Alegre" nas raaos

de Ernst Lubitsch tinha quesahir differente. 0 mestre uamalícia no celluloide possúe,como nenhum outro, a.arte deiipiiiiehtac «s coisas com infi-liilii subtileza, e é precisamen-te isso que du aos seus filmsutn encanto todo especial.

Quem não se lembra, porexemplo, daquelle taboleiro dexadrez que no "Tenente seduc-tor" elle fez Chevalier jogarsobre a cama dn princeza, paraque a partida, até ahi tão ino-notonn, tomasse um outrorumo melhor?

Esses golpes imprevistos demalandragem, dados com obom humor de um parisiense,são a sua grande virtude.

Não é pois de estranhar queum nllemão dessa espécie, detanto espirito, seja anti-nazis-ta...

Trabalhada por elle, "AViuva Alegre" mudou um pon-co de gênero. Deixou de seruma opereta para ser uma co-media com musica de FranzLeliar. Perdeu muito daquelleseu romantismo thentral parase humanizar bastante com nadaptação de Danfío, no thea-Iro e nos outros films exces-sivamente românticos, a per-sonalidnde gostosamente gala-Ia de Chevalier.

Nada de excessos de ennçôese urius: Lubitsch deu-lhe ape-nus o necessário, pois Jeanetlenilo eantn em demasia e Mau-riçe no máximo, duas ou tresvezes.

A musica de Franz Leliar,elle a aproveitou como com-mentnrio da historia que ocelluloide faz viver, e com umalevesn extraordinária,

E este é, sem duvida, o cn-rnc.tcrlstleo fundr.inentnl doespèctncíilo, o seu motivo ma-xlmo de snecesso: o adorávelequilíbrio em que elle se man-tém, do principio no fim. sug-geslionnndo o espectador, pren-(lendo-o sempre, sem nunca omolestar com recursos bnnaesile technicn.

Tudo em Lubitsch é .luirmo-nioso e agradável.

A sua "inise-en-scene" nosevoca Paris dc 18G5, os homensc as mulheres com suas rou-pás da época.

— O complemento nacionaltraz aspectos da chegada dosr. Getulio Vargas a Buç.ripsAires, e já c um jornal perfei-lo, tão bom como qualquerFox News.

B. G.

Oswaldo será o subs-tríiito de

RUA DO CARMO, 59(Sede Própria)

RIO DE JANEIRO(j A R. *\ N T I A

O BANCO DOS FUNCCIONARIOS PÚBLICOS offerecé nosseus depositamos inteira garantia, pois o dinheiro cJiticgue ú suaKiiarilu üesllnttrse a empréstimos nos fúnccloríarlos públicos Ie-deiaes, com assistência do Governo e cuja cobrunea é por esteeffectuuda por Intermédio de suas repartições, em consignaçõesmeusaes que constituem deposito publico. .

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Na conta corrente limitada os saques superiores n 5:0uu$000só poderão ser retirados mediante aviso de 8 dias.

VI EA fCCIAEAlcin-

com a

irnlie-sc t|tie a direrção lechnicfido Vasco quer confiar a Osivhldo,.) fiiítirnso jogador cario.u, o pos-lo que Fausto òccupnu.

Cuca não será posto :'t margem,porém, a cfjçetividnde dn granticencargo cnberá a Oswaldo eni•pie, cnm jtislns razões, depositan Vtifcn. 1'íjriijíitlà.s esperançns. ».

ANNIVERSARIOSFez attnos hontem o sr

do Cxtrneiro de Oliveira.

NOIVADOSCohirnclóu casamento

sciíhõílln Maria dc Lourdes Gou-lart da Silveira, o sr, Braz deAlmeida Anta,

llealiza-se nmnnhá o enlace mn-trimoninl dn sr. Guilherme tle Oli-veira Guimnrçes, com a senhorltaAllnlr \'cnemndo Gonçalves.

CASAMENTOSflealiznr-sc-á no próximo snb-

bado, o casamento da senhoritaJnrdeilnh Carollnn do EspiritoSanto, filha dn viuva senhora Lul-ia, Cnrollnn do Espirito Santo como sr. Joaquim Lanceta.NASCIMENTOS

Luiz Antônio foi o nome querecebeu o rceem-nascidn, filho docasal Aldo Baptista Franco.

Recebeu o nome de Mauro, ofilho do dr, Gilberto Travassos ede d. Cecília Travassos, nnscido oSO de maio,

RECITAES iA sra. Vera .lanacnpulus reali-

zará. no dia 7 de Junho prnxlmo,um recital no Instituto Nacionalde Musica, exclusivnnicnle parn osassociados dn Associação Utnsilci-ra dc Musica.CONFERÊNCIAS

O embaixador Alfbnso Rcyesfará uma eotifcreiicia, hoje, norecinto do 7." salão dos ArtistasBrasileiros. . ,

O professor IVihns Carneiro,-fará, no próximo sahliadn. ns 16horas, na União dos ex-ahimnosmilitares, unia conferência sobren Ihenia: "A influem-la; no seioda família, da etliicáçâp militar dainneidnílc, còtiin eleinèrilo (le or-dem, disciplina e respeito á mo-tiil".

— flealizar-sc-á no próximosabbadn, na sede do Club de C.nl-tura Mndenui, a conferência dodr Edson Luis, "riliíulntla "sub-icclivistno c ób.iectiyism.o tia ar-te c nn lilcralura".

ALMOÇOSOs amigos e collegas do dr.

Hildebrando Góes vão nffereeer-lhe brevemente um almoço, queserá presidido pelo ministro daVinçãa.JANTARES

No salão "Azul'' do AutomóvelClub dn Uras*'. ¦•""'"¦•-••'¦• •• •.•;.".vemente um jantar offerecido aoIr. Dionisio .\iou.a |i'é;ijs sei-ij .i...,-gos e correligionários,

Um grupo de amigos do sr,Anislo Teixeira vae offerccpr-lhebrevemente um janlnr em um dosprincipnes restaurantes da cidade,SOLENNIDADES

No salão nobre da Escola Na-clr.nal de Belas Artes, terá logar,no próximo dia Q, ás 17 heras, asolennldade da.posse, da nova di-rectorla dn "União UniversitáriaFeminina",FESTAS

O "Club Militar da Reserva dnExercito", realizará tlornlnjjo pro-xlmo, ás 17 horas, uma tardedansante nos salões da SociedadeSul Rio Grandcnse,' •

Em proseguimento ás fèstlyl-dndes commomorativas do 20.'- an-niversnrio de sua fundayáo, o Ti-jucá T. C. reallznM sahbndo pro-xlmo, das 21 ás 'i noras, uma reu-niSo dansante cm sua sedo.

-a- Nos dias 13 e ül ;lo corren-le, o Caslno Atlântico fará reoli-znr as noitndcs dè Santo Antônioe São João, respectivamente, or-ganisadas r,<>" I » i. He Harros.

No dia 22 do corrente, das 22is 4 horas, o C. II. Flamengo, rea-lizará um baile caipini. No dia23 será levada-a elTeitn uma "ma-linée" infantil, das li"> ás 19 ho-rns.VIAJANTES

Em viagem de recreio, partiupara Lafàyèttõ, em Minas (lemes,o sr. .losé Nogueira Chniías,FALLECIMENTOS

Falleceu no dia 1." iln cnriente.ás 11 horas, o sr, Arthur Perei-ra de Castro.

Falleceu nn clia 211 de maioultimo o sr. Manoel de, Souza('•nmos.

"Aos jovens operários o estu-dantcH da Unha Auxiliar e RioDouro e a todos os Jovens pro-letarlos e estudantes pobres bra-sUelro»:

"Companheiros Joven»!Nos, trabalhadores e estudantes

pobres, mal alimentados, sem ne-nhum conforto material e «em amenor proteção social, vivemosem casebres Immundos dos sub-urblos ou nos pardlolroa das ci-dades, nem luz, sem anua, semhyglone e até Bem ar e sem pão,Diariamente, das 4 as 0 da mn-nhS, milhares de jovens descemnos trens dos subúrbios a canil-nho dos fabricas e outros sectò-res de trabalho, onde eão expio-rados sem a menor piedade. Es-ses jovens, mal nutridos e malvestidos arriscam diariamente avida no próprio serviço, onde nãotem a menor proteção e nostrens immundos, aplnhados de.passageiros, vlctlmas também daexploração patronal.'Só a noiteregressam ao lar, onde tudo 6miséria, porque tudo lhes falta.Toda essa tragédia por que pas-sa a juventude 6 para conquistarno fim de cada dia um'mísera-vel salário que varia entre 1$000a 3 $000. A maiorlu desses jovensdeveria estar na escola estudan-do; mas a miséria em que vivemsuas famílias obrigou que fos-sem os mesmos arrancados dosbancos escolares para serem ati-rados barbaramente, a ganânciadoa industriaes, commercluntes efazendeiros. Contam-se aos ml-Irares os jovens de S a IC annosque necessitam Instrução prima-ria e secundaria, mas que a ml-seria econômica os lançou nasgarras dos exploradores de to-das os raças. Contam-se tambémaos milhares os jovens prnieta-rios de ambos os sexos, seminstrucçüo e sem trabalho, quepela falta absoluta dè proteçãosocial perambulam pelas ruas,pelos trens, aventurando a vidade qualquer fôrma.

Esses infelizes, depois de se-rem explorados de toda sorteacabam'adquirindo todos os vi-cios sociaes que os innutlllza co-mo serea humanos, devido as hu-mllhações que sofíreai. *

As dlfflculdadcs ae Instrução,mesmo a primaria, são im.nen-sas, porque os pais. pobres ^não,podem mandar Os filhos a esco-Ia por falta de roupa e calçado.Em toda parte a pop.|l.iç.ao to-ma a inlcla-lva .te criar escolasparticulares -onio as criançaspossam Ir descalça» e com qual-quer roupa. Existem bens lnsti-ti.tos partIeuH»'es cie educaçãoprimaria e secundaria, mas o po-bre não pôde frequental-os por-que custam multo dinheiro.

Somos Jovens, ma.j não Jemosdivertimentos próprios para ajuventude. Àltrünu patrões oitia-jnlzam Clubs nus t'au.''ica4, ondenos obrigam pagar .le 3$409 a10$0QO por mü, exerc-nJo sobre os operários u-tí centroiemais dlreeto a nossa própriacusta. Alguns «to aesoontam rtenossos salários * importânciamensal do Club, como no casoda fabrica Santa tíelòisí, no Mt:t-toso. Emquanto nn.j f.iistrabeincom os jogos, nos obrigam a tra-balhar mais de 0 horas diárias,explorando-nos nos trabalhos no-cturnos, dão-nos excesso de pe-so e de trabalho, não respeitam'

im IoIh de ferias e accldcnto eprocuram (le"*t6ilu fôrma nog eni?brutecer para nos Impedir recln-mar nosuos direitos. Alem do !u-oo, somos perseguidos, amciiqa-dos .e dcsrespeltadoü nm no.^adignidade de Jovens.

Sendo esta a situação lntnon-tavel dos Jovens no Brasil, e nc-cessarlo quo toda Juventude pro-ictarla o estudantil se levante"om toda audácia contra a ex-plornção do capitalismo» Internn-cional o do latifúndio uiiclonul,qui: eâo as vordndetniH caudas detoda essa miséria.

Slgamos o consolho do uniiil.-lutador Luiz Carlos Prestes nacurta que dirigiu aos jovens bra-sllelros.

Jovens tr.ibiiihadores, estudaiteu pobres, caii.i onezes o populn-res em geral!: upolemos o 1."Congresso Wajlonal dn Juvenil:-dV Hroleíann Estudantil eToivi-ior; porque t!u Interpreta fiel-mente o sentimento e as neces-sidades, dos jovens trabalhado-res e estu-inmes explorado» eimprimidos ro Brasil.

Pela coinmlHcQo de Jovenâ'Virgílio de A-leantiira, EllnsSant'Anna, Aurcu Baptista, JoãoTeixeira Júnior, Clóvis Vieira de

lUluiiiinl llourilcl. um (Ioh|uuiiircs do repertório duipro-ximn li'iii|inniilti (lu coiiumIIiifruncoiu, in um purollelo en-Ire o tlientro em Puris e othenlro em Novo York. Km Pu-ris, contu elle, um nutor queKtinliii dinheiro, é mui visto,liin Nova York, é bem. Asrictrlxes silo muis iiiimerosiisom Novtt-York. Os adores silomuis numerosos em Puris,Km Novu York, os espectn-culos coiiicriini ás 8 c inclii,com ti saiu u ctinliii. Km Puris,«piimtlo, pcltis 11 liorns, os tressi«niics soiiin, falta um terçono minlmo dos espectudoresnecessários a enchonte. 0publico de Novn York «o.sta,na maioria; que as peças ter-minem ugruduvelmeiite. O pu-blico de Paris, na maioria,gosta que as peças terminemlogicamente, ü director 6 umhomem ein evidencia em Pa-ris. Km Nòva-York, nos car-tazes, o nome do director niloiippiirc.ee; 6 o nome do produ-ctor que occupu o logar prin-cipnl. em letras enormes, aei-'ma dos nomes do autor e dosinterpretes. Km Paris, o me-nos velho dos críticos já che-gou aos quarenta annos, KmNova York, o mais velho ain-da não chegou a essa cdade.Os .críticos de Novo .Yorktiniam o thenlro. Os críticosdc Paris detestam o thea-tro.

A. M.

UMA PALESTRAcom Júlio Galindo0 conhecido compositor cubano, quo univoro-sli-sou s rumos, fsls-uoo do ssu •nihuilitmo psioRios pslsmuiics orssllsirs — Galindo, qusactualmonis está com a sus orchestrs no CaiincAtlântico, Já tornou a rumba familiar ds sita

soclodsdo carioca

¦—•w

Souza e outros. _.^^^~»*.

A MARAVILHA DO POSTO 6 J

NOITES DE SANTO ANTÔNIOE SÃO JOÃO

Magníficas festas regionues no grandioso terraço,

convenientemente abrigado e transformado em arraial

sertanejo .

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om+0tm0to**—»»»»»«*»*»»**»*»*—*+•+**+**+—**+***+—**••"''•-' ¦-' 1 /» liOs ferro viários oa temrai,em

S. Paulo, pleiteam melhoriasAs reivindicações assentadas na Assembléa

Geral da succursal do norte

DE MUSICAHoje, á noite, no Theatro NIu -

nicipal, o magnífico violinista.lacques Thlbaud, dará o seu pri-meiro concerto da temporada des-te anno.

Esperamos, com sympathla ecuriosidade, essa oceásião de ou-vir novamente o artista mie, hamuitos annos, já, nâo ouvimos.

0 Interesse em escutal-o serámaior ainda, depois da recentepassagem de Krelsler.

Krelsler. mais brilhante, tal-vez, porém, .Tacques Thlbaud maispróximo, mais no Intimo da nossasensibilidade.

Entre outros autores, .lacquesThib.tud tocará César Franck, doqual i o maior dos interpretes.

CASAGUANABARAMOBILIÁRIOS DE TODOS

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Na ultima assembléa da suecur-sal do Norte tli listrada de.FeiroCénlraldo IVa^l, Coram i.nprova-das as reivindicações constantesdo niuniiestii abinxo, que foi Ian-cado coino-inieio da campanha pêlovictoriu das mesmas reivindica-ções. _

COMPANHEIROS DA SUCCUR-SAL DE NORTE — E' chegado omomento, de nos movimentarmosmais uma vez para a defeza dosnossos legítimos interesses e dasnossas justas aspirações I

.lá por diversas vezes temosapresentado planos de reivindi-ceçõés, sem conseguir resultados,pois continuamos a ser ylctlmnsde clamorosas Injustiças e a verpostergados muitos dos ' nossosdireitos.

Não devemos, porém, desani-mar, tnàs, ao contrario, devemosfazer valer a nossa vontade.

Como é do conhecimento detodos, a 29 de Agosto de 19.14, oSyndicato apresentou um plano de'¦eivlndicnções, constante de 80

Campeonato sul-americano

0 Campeonato Sul America-no de Bnsket-ball, será effec-lundo, nesta capital, no dia 13do corrente, com a participa-çno dos brasileiros, argentinose üruguayos..A representação patrícia, que

tèm treinado com afinco, sob aorientação de Oscar Paolillo,.Silva Araújo e Ocfavinbo, reali-zará, hoje e amanhã, no gymna-sio da Athleticn, em São Paulo,mais dois exercícios de con-juneto.

Hoje virão para esta capital,onde terminarão os ensaiospreparatórios.

Os elementos cariocas, quese acham na Paulicéu são: Fio-ta, Jairo, Cerello e Oscar Ze-laya, o optimo cestinha (to C.R. Botafogo.O SORTEIO DAS CHAVES DO

TORNEIO DE ABERTURAO Departamento Autônomo

de Basket-ball, procederá nade Basket-br.ll procederá, ama

itens, hão logrando obter respos-tu a esse plano, que traduziu ossoffrimcntos e as aspirações dosferroviários dá Central do Bra-sil.

Demite do insuecesso, inezesapós, no dia 21 de Fevereiro, noPalácio Rio Negro, em Petropo-lis, foi apresentado outro plano,.•oinprehendendo 21 itens, ao dr.Getulio Vargas, Presidente daRepublica, que nem siquer se dig-nou a responder, embora não re-clamássemos senão medidas irri-sorias que viessem minorar usangustias da nossa situação,

li' preciso que se renove agorao nosso clamor.

Cumpre, porém, apresentar umnovo plano de reivindicações, es-purgado de toda sas pretensõesque não forem de Interesse ahso-lutamente geral e irnmediato'

ynmos por ptapas. Devemos pe-dir agora unicamente aquellasmedidas que a inassn ferroviáriaestá n exigir unanimemente e nndefesa das quaes não recuará umpasso.

Nosso programma mínimo de-ve resumir-se unicamente nos 4•pontos seguinles, que represen-tam as mais importantes e asmais urgentes aspirações da mas-sa ferroviária:

— Salário mínimo de 12$000por dia.

— Rcajustamento dos sala-rios na base do concedido nos ml-litnres.

— Effectivação immediata detodos os empregados do Estrada.

— Ajuda de custo de 10ÇO00por dia, no mínimo, para os ma-chinistos, foguistas, graxelros, eoutros empregados que traba-lhem fora da respectiva sede,

Foi proposto recentemente parna Central dn Brasil o seguintercajustamento, que foi vetadopelo presidente da Republica:

Creação de mais 2 lugares dechefes de secção, 10 de l"s es-cripturarios. 50 de 2"s escriptura-rios, 65 de 3os escripturarios,204 de 4°s escripturarios, 314 dcescreventes de primeira, havenrl"reducçâo dos escreventes de :ie-gunda. De tudo resultaria um n-Jíi-mento de despezas de mais ne1.G00 contos.

O reajuslamenlo proposto para>• Central visava, portanto, beiie-fltiar unicamente aos empregadosdn escriptorio. Parn os piitr js na-

Júlio Cullndo, o conhecido mu-slclslu ciibuno, realiza um destinosingularmente Interessante. Com-pnsilor popular de larga e ricainspiração, us suas compú.«i>.'ões,que asslgnulam u completa evo-tiiçún dn ruinha, espalham-se |:clcmundo cm milhares dc excmpi..res, sendo executadas simultânea-incute em numerosos puizvs.

liii|iiiiitln-se assim como nrtistucrcndnr, cedo viu o seu nome nl-cansar o dom da ubiqüidade. Es-pirilo essencialmente dynuiii.co eirrequieto, porém, não se satisfezcom esse triumpho c quiz sentirdc perto o calor dos appluusos:— orgunlsou uma "jazz" incom-pnrnvcl e passou a regel-a. Ora.

suceesso, como era de esperar.foi collossnl, absoluto. A "jazz'dc (inundo lornou-se dlsputadls-si ma. As maiores casas dc dl-versões dn America apressum-scein contraclal-a. Dciinte disso oexcellenle con juneto musical sacde lluvana, para percorrer vlcto-riosamente os principaes paizes«Io continente. Hoje, Estados Uni-dos e Canadá; Amunlui, Méxicojdepois Chile, Argentina, Brasil,(laliiido em pessoa, torna-se qtiusitão ubiquo como us suas compo-siçoes. Destino realmente Interes-sunte...

Agora, como todos sabem, Ca-lindo se encontra no Rio, deli-ciando com a sua orchestra e asua arte estranha os elegantes fre-iiuentadores do Caslno Atlântico.Hontem tivemos a opportunldadede conhccel-o pessoalmente. Ha-via muito que a personalidade dohomem, que universalisou ã rum-ha, nttrnhia a nossa curiosidade.Assim, não foi sem encanto queacolhemos o ensejo de com ellepalestrar durante alguns minutos.Logo depois dos cumprimentos daapresentação, o maestro e compo-sitor cubano, tendo nos lábios omnis jovial dos sorrisos, passa afulur-nos da grande satisfação queexperimenta em achar-se no Rio:—- "Estou cada vez mais encanta-do com o sua bella cidade. Co-nheço-a e admiro-a desde 192S,quando, pura attender a um insis-tente convite de Josepbina Baker,aqui vim dirigir a "jazz" que aacompanhava. Data dahi a minhaforte e sincera estima por estaesplendida capital. Se ha alguémno mundo Incapaz de gostar doRio, esse alguém, é, positlvamcn-te, um triste mortal destituído nh-snlutamenle de gosto, indigno' da

vida, portanto. Estou comnnririo•mia rumba. Inspirado pelo nm-hiente carioca e que -íeri dedica-dn ao Rló".

Como Galindo falasse em rumba,a perturbadora dansa du suu tei-ra que elle tem tornado conhecidado mundo inteiro, não resistimosao desejo de pedir-lhe que nos dis-sesse alguma coisa sobre a sua vi-da artística.

fAsíiS: fl Hil ffv'

— "Comecei-a na prlmch-.i inlan-cm — declara-nos sempre sorriu-do. Filho de maestro, a.arte demeu pae me empolgou tão cedoque aos sete annos eu jú era mu-sieò, Cedo tnmbern u musica po-pular me enthusiasmou e deixeique n rumba absorvesse a minhaactividade. Confesso-lhe que nfiome arrependi, pois tenho alcança-do plenamente o êxito que dese-jíiv.i".

Pergtintamo-lhe então quaes, detodas as suas composições, as quelhe mereciam a predllecção.

Júlio GalindoNão hesito em dizer-lhe —

respondeu-nos — que são "NegraConsentida", "Ay Mamitu", "Teuuusenciu", "Ojos de plata" e"Divina cubana".

Em seguida. Gulindo passa a fo-lar-nos dus suas vietoriosas "tour-nées" pela America e pela Euro-pa e exclama com euthusiasmo:

Depois da musica o que malame apruz no mundo é viajar. Defacto, u musica e us viagens sâoduas maiores delicias da vida. Porfalar assim, deixe que lhe diga quetenho gostado imtiienso da inusi-ca brasileira. Acho o samba ver-dadeiramente admirável e presumoque. si elle não conseguiu aindaa divulgação da rumba, por exem-pio, i exclusivamente devido aofacto de terem as orchestras bra-silelras que vão ao estrangeiro, apreoccupnção de tornal-o maissensacional, aceelerando-lho cxag>geradamente-o compasso. Isto é,sem duvida nenhuma, um grandeerro. O samba deve ser tocado lifora, como o è nqul: — com natu>ralldade. Tendo o compasso acce-lerado, elle não se torna mais sen-sacional, torna-se complicado e,portanto, pouco uccessivel. Faça-se com o samba no estrangeiro oque nós fazemos com a rumba eelle conquistará o mundo. A rum-ha è hoje essencialmente, umadansa de salão. Fm toda a parteclin tem vencido, porque é sobre-tudo, fácil de ser aprendida. Ha-ja vista o que se passa actunlmen-le no Casino Atlântico, cujos fre-quentadores. na sun qun3l totali-dnde. já a sabem dnnsar e com omaior enthusinsmo, Ali, todas asnoites nos necordes da minha or-chestrn, centenas de pares exeeu-tam elegantemente os passos darumba; Entretanto, para

"Isso foi

apenas necessário que nAs fizesse-rnos algumas ligeiras demonstra-ções'',

Fala a A MANHÃo sr. Manoel Ramos"Estou absolutamente identificado comaorientação da directoria do Vasco", diz

aquelle paredro

Moysés BurdmanRUA DO CATTETE, 96 -

TELEPnOXR 25-3011

RIO DE JANEIRO

nhã, dia 5, ás 18 horas, ao sor-teio das chaves do seu Torneioile Abertura, que será realiza-do nas noiles de C e 8 do cor-rente.

0 sorteio será assislido pelosrepresentantes dos clubs filia-dos, á entidade e por totlos osdemais interessados.

Os militares iú ''nnsctlüiivi.n <¦réajuntamentò. Os civis vão cnn-icgil-o ept breve. Vêdc. porlmi-to. companheiros, que «ó nós nãoleremos beneficiados, se não ims'úoviriicnlarmps com energia eilf cisão.

12' preciso que nós, fer.-ovinViosda Succursal de Norte, bem co-mo os dc todas as outras Sttccur-snes, saibamos estar unidos navontade e na acção"

A MANHA se referiu, hadias, ú altitude attribuida ao sr.Manoel Ramos, paredro vascai-no.

Attribuia-se áquelle sport-man a chefia de um movimentocontrario á directoria vascaina,a que pertence.

Registado o consta, ficámosá espera dos acontecimentos,

Hontem, num encontro ca-suai, tivemos ensejo de falar aosr. Ramos, que nos veiu ao en-contro, para nos esclarecer, so-bre aquella nota.

Disse-nos elle que, em. abso-luto, nenhuma divergência ha,entre elle < os demais directo-res yascainos.

Accrescenlou que, ao conira-rio do que se diz, está elle ppr-feita e completamente identifi-cado com o pensamento da di-rectoria de seu club, á qualpresta inteiro apoio.

Attribue a noticia corrente,esclareceu; ao indo de seremamistosas as suas relações comj sr. liiiiiina.

E, disse ainda, que taes rela-ções sáo coinmcrciaes, pois,ambos são fre^uezes e dahi nãopassam as siu.s negociações.

Registamos, com prazer, asdeclarações do sr. R..mos, que,

sobre sports, jamais se entre*vistou com o sr. Padilha, só, e,ás vezes que o fez,- foi era oom«paphla de collegas dírectoresdo Vasco.

oooo

0 Independentes doPalestrino victorioso

emConforme foi annuncindo excur-

sionou domingo, à. cidade de Va-lençn," o S. Ç. Independentes d»Palestrino onde disputou íuamatch com o S. C. Ferreira Gui-marães, sahisdo vencedor peloscore de 2x1. Este jogo despertou','rnnde entbusiasmo, ficando dessamaneira o independentes do Palesirino, de posse da taça .losé da Ga-ma. que offerecia ao vencedor. Oquadro do Independentes do Pa-lestrlno estava assim.constituído:

.loão; Odilon e Cama; Miuri,Miguel, 'Mitungn: Pnthyro, deral-'!n, Fernando, Kugenio c Feitiço;

Conquistaram os goals, do In-dependentes: Miguel c Sathyro.

Os melhores elementos foram:João que praticou defesas assom-iirosns, Miguel e Mitungn, que tu-do fizeram para a vietntia «In club.

udede ter side auxiliadc pele publice, HtNCICU^tmIEüCrüLD.ç€ arr€lacl€ vcBante pcrtuauez, será desclassificada

Page 7: Gabriel Terra alvejadq^bala - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00034.pdfMarques da Costa, e per-tencem todos ú brava ma-ruja do Brasil. São, portanto, marinhei-ros que honram

* . • /

Terça-feira, 4 de Junho de I93&,

•••.

'Wv

«•* ... fllMlUá

Epílogo do circuito dam^MÉá mmJÊmâiSamla^timUÊSmmkSÈtmâm " mMatSVQ - n .mi..., ¦¦¦'¦*¦¦¦• ....

—-|í... ... r-^-«-«._ i ts *rMBmorte!

MOVIMENTO DA ALLIANÇANACIONAL LIBERTADORA

Convite do DlrectorloMunicipal Provisório

o IJIrectorlo Municipal Provi*lorlu da A. N. Ii. peilomo» al»ulillcu«IÍo dn «eftUInte:

"rcdlHins o coinlmieulmtnlotio. NèiW da A. ti. U, a AV. At*inlrâhte.tlarruso, n.* i — li <»U»«Jar, snln 2i boje M D horü* úa? irdci do.v hieinliroB rtbalsol Ile*rofidlno Pereira Pinto- Jonèírinnclsrn Slelldoltya, Aftotim)Wcnrlilili', AbelnrUo liMlo, NeW-ton Freltiu*. Ciirloo Vali*?, ttüber-to SICpoih CiiHii» IjitecWlUi Nlcà*nôr Nascimento, Jonè Lulí do»Santo* ilBÍD Itlboiro Molln, lten-rluuc Ocsl, e lambem pcdlmOt- ocôhiimn elmento a, «pbIií rminlílodõ te|ir"s*'t*umte do nmsico daWppòlílfao ilovIdãlnDltte clinletí"etíulo. Nwísii rcünlílu será oleH"tToutmlBs/io íoxccuttva do Dlrc-itbilo Municipal í-fovworlò. —¦peta tí. P. o. — ia.) NewtonFi«ltiil>-H fc

À installação do NúcleoProfissional dos Opera-

rios MarmoristasPor motivo» de .hterÓ«ijÍB ln-

ternóB do Syndlcnto don Ópera*-rlOs Mnrmarlstns, que nilo Pfid*presClhãtr do dia do amanhil fm-^ra BUn assembléa of**Uhnrlii» flctttránntei-lila para ÉeSttá-íélM» 7,M âO lioraf*, a Installnçâo do Nu*cléo óclhia c posse do seu Dlííí-ctorio.

Doâde JA, süo convidados todos. os núcleos, da A. N*i Lv. dcv.*damente credenciados-, todos osmarmoristas e suas famílias edemaiH trabalhadores organiza-dos.

tíd'm'pftrec'eKló vai os melnbrosdo Òlróclòrtô da A. N. I*.

Núcleo da ConstrucçãoCivil

Em assemblGa numerosa rcnll-Bitda no dia 31 do p. n. na sedeau Alllam-a Nacional Libertado-ra foram eleitos os seguintesmembros componentes do .lJliv-clòi-io do Núcleo: Presidente:rnidínf ló" Souza ll.ma; Secreta-rlõ: Óilstãõ Aguiar: Assessor:Caio Moacyr; Director de Propn-gamltt: Uraslltnõ Ferreira; Tlie-soiirelró: Manoel Antônio.

Falou Francisco Mangabelra,membro do Óirectorio Nacional,expondo o papei e a importán-cia da A. N. I*. na luta con-tra o Imperialismo o latifúndioe o integrnlismo. Falaram aindaJoão Cruz e outros elemento*enaltecendo a Importância doNúcleo.

Com grande enthusiasmo fO-ram encerrados os trabalhos, de-•pois dc empossado o dlrectorloeleito.

Diariamente nn sede dn Alliiin-ca á Av. Almirante Balorso, 1,1." andar das ÍS ás t« horas,èneontrar-so-há um- dos hieni-bros do Dlicetorto para áltenderaos adhcreutcs e todos mludlesoue desejem ser filiados ao Nu-C)t>o. Brásíllno Fcrrclili —-*

Director de Propaganda.

Núcleo da LightHoje, 4 do corrente, *» ÍO lio*

Iti-i, lia tiúe «h»«l haverá Utnareunião do DlwêlnHrt Provisóriodo Núcleo dà l.inbt, |»««« *¦ «l"«lririuii (.onvldndiis todos oi dele-HiuloB de Miih-Nádco-,.

Núcleo do RealengottfcltiAor Cntnnn, ÜAMuS Mo-

«n HoliU», I\calenno e Villa MUI-IftM

tfiiaHA-relW*, S, a» lí hora», nuAdo do Núcleo, Ms PWlti*M»o,

07 « HkltRuS i*f«lU«f.s«-o mjlsimn tvtntlflo d» A. N> L. Pede-

ie o rniiipaicrlmento dt todos o*>MiuiHitlilsiinles c nillictonlos.

Núcleo de Madureiralím nome d» tittti-lorl* deste

Nuelctt, íonvido hos cjt-sntgcnlos,tubos c nnUlmliWt lilHmnmcnle cX-rhildos do FAcfcIto por terempretendido Assistir o íomlclo doMllnntfl, reall-tndò nesta loonuda-lc cm dcsBBBiavo an pavItliSb na-•lomtl, vllmente orfehdldo pelosinmlucrnilos Inlcuntlltàsl iMfn no•a so (|Uí Jb se encbhlrím deicm-tinráeados dns unidades e repar-Ilçòcs milllores,nhde .(.'rvlnm, cohipurcccrcm A ííde desle Núcleo,no dia 8 dô corrente, ás 30 noras,ilim de tratarem dc assumplosle scüs interesses, especialmente

lln sltUhíRo fínimeclni dc ?«un«ii Aproveito n opportumdudc

imfa dcelarni* aos lompanhclros,adltcrentcB deste Núcleo, que areuntün cimVoendn para o dia 6,roí, poi* motivo superior transrc-rtdn pafa o ilin 8. tildo derte mezAi 20 Itorns» quando scrao lidosns balniieeies dc rteella-e ilcípe-piu relativos nos lheies de abrilc maio do correlile alino.

a.) .Insè ile Seixns — Secreta-

Núcleo de Tinguá noEstado do Rio

Vai iiistallailo o nüíieo ila A. N.tii em 'ilngiul, constituído, na sim•tliíioriü, de trnballmdóres, agri*.•"Ins.

Nu i-omiclo realizado domingouilimo foí grande o coiliiwrcei-mento (lc cnniponezes que nccla-úi.rãni os diversos oradores que'aiorhlri sobre o programma da

A. N. I.. é suas finalidades.A seguii* füníloti-fí •> niieléó,

sendo eleito o dircstorlo compôs-to dos memiiros seguintes: presi-deste — tiarlos Jorge; Ibesourei-rn — l.aiz Cofrôa Porto e secreta-rio ^_ (litiotnar Uylvb.

Expulso do Exercito porser synipathizante da

A, N. L.Fomhs procurados, hontem, por

pessoa da . família do soldadoHideiiliurg Lòpès; n (piai hòs if»**forfiiou (ttié ò mesfliofôtt*. éxpbtsodo rJàlaltiSo líscolie enlvegue aPolicia Central, por ser ne-cnsádo de palestrar a respeito dasfinalidades da A. N. li.

Núcleo dos TextisSeca Installado. domingo proxi-

mo, o núcleo dos Tèxtis da A. N<\i!{ lendo h cominissiio òt-gniilsn-dorá solicitado do presidente daUnião dos Empregados cm Fábri-efts de. Tecidos permissão P*arnrealizui' a assembléa inaugural n.1

Isíde dessa assoiMrtção, á rua Ma-' riz e Barros, n. 178.

¦

«

EmCampos e Cachoeiro, a Al-liança já domina a situação

!¦! .1 II) ' - ** * "- —

,

0 commandante Sisson e ò tenente-coronelCabanas transmittem a A MANHA suasimpressões sobre a viagem que fizeram a

—*~ Victoria r—

EM CIMA: Os cárròs promptos pata a sabida. ÈM èAiXÚi Coíttó /icott o V S do «irtlotfrtttfo Irlhéà.

*s+*++^t*^*+e**+++»*++**+***++*++*++++*****+»a+***++*******

O veíeador Ruy de Almeida não quer maiscorridas de automóveis!

*t+t *+++***+*+++*++**, +***»*+»*êè4*»*»Í—*

Tem nova directoria | Colhido por «tt autoa Federação dos ! na rua do Passeio

Marítimos-—— o-ó ——

ELEI-tÒ 1'AfiA A PKÊS1DEN*GIA DA ÉkTÍüADÈ MAXlMADOS MAlilTiMÔS. O RADIO-

TiíLKliUAI'HÍS'i'A NELSONMACIEL

Com a prcscnÇii dc toiUis asílêlcançòes cios 1(5 S.vihIíciiIos<*UC constituem n Federação,realizaram-se, iionlcin, á noite,us eleições pln'a a libVn directo-ria, que irá dirigir os destinosdaquella entidade.

Apurada- as votações, Veriíl-coü*se o sejsuintc rcsullado:

Presidente -— Nelson Barre-to -Maciel (radio-telegrapliista).

Vice-prcsidcntc •— -.lofio lia-mos de Souza (medico).

1* seci-etnrio — Eduardo dcCarvfilbò Ribeiro (piloto).

2" secretario — iNatlianiclMedeiros Pereira (cófifCfÇttt.e)-

Io thesourciro — Gabriel dcSouza (fotíiiiStu),

2' tlicsourciro — Luiz Ale-crim (carvão mineral).

Procurador — Milton Sant'Anna (macliinisla).

Kealizando-sc a posse da no-vi» directoria no próximo dia Gxlo corrente, e, encontrando secm Hamburgo i novo presi-dente, assumirá a presidência,intcriniunchlc. até <> sen fc-¦.'.resso, o dr. .loâo liamos, ciei-to vice-presidcnlo,

O sr.'Nelson Mrciel é um dosp'cmenlos dc maiiM* prestigio d'eMin classe.

LIVRARIA "ALVES

A victima soffreu fra-dura do eraneo

O carregador Alfredo llcnri-quês, de nacionalidade portu-guezn, còní '12 annos. de eda-de, empregado tia firma G.Mnclnnlo c Gia., á rua BuenosAires numero 77, foi victimatle lamentável desastre.

Um automóvel, cujo nume*ro n policia nno conseguiutomar, alcançou-o, nn rua dôPasseio, produzindo^lhe ira-Gtlirfl do cranco e escoriaçõespelo" corpo.

Aptis Ifiêlllcado -pela Assis*tencia, foi Alfredo llenriquesintefnátlõ ílô II. P. S.

O chíuiffetir fugiu e a poli-cia dò 5° districto registoua occtirl-encia.

O depu lado Ruy dc Al-meida apresentou, hohlètii,â apreciação dn CantaraMunicipal, üm projeclo delei, proliibiivdo a realizaçãode provas automobilísticas.

Inspirou-se, certamente,aquclle depu lado no luetuo-so nCoftteciVnèiito de do*mitigo cm que perdeu oBrasil ufh dos maiores en-tre os seus grandes

"azes"do volahlC.

Innegavclmcnté, esses es-pectacülbs sportivos sensa-cionaes não íêin aihtla, cn-tre nós, uma organizaçãoque impeça ou pelo menosevite a reproducção dcdesastres, eòmo o de ante-honleni.

Grandes são as falhasapontadas pelos próprioscompetidores* que, aponta-raiti. a falta de previdênciados organizadores da Cor-rida.

O tempo é que v#e, aospoucos, apontando essesdefeitos, què hão poderãodeixar de existir nessesprciios tle grande projec-ção.

A verdade é que', nãoobslante tudo isso, cresceuo numero de competidoresá prova sensacional; •

Entre a prohibiçãó ex-pressa e a falia dc precati-ção registada se intercalauma serie de medidas cprovidencias, que, adopta-das. poderiam reduzir aominimo esses accidehles.

A condicionai do projec-to. é. de facto, justificável,porque prohibe as provai-'de automobilismo, até quese as possa disputar enipista apprôpriáda.

Isso sim, está certo.Mas; por outro lado, nãc j

ae queira dizer que os vo-1lanles compareçam á pista,para fazer reclame de fa-bricantes de pneuinuticos,maebinas c gazolínãs,

quando propósitos maisalcVantados inspiram osmoços que arriscam suasvidas! ;.

Não se lhes empresto in-lençóes secundarias oil fi-nalidades mcrcanlis nosprciios a que correm, tudosacrificando, pòr uma vic-toria que os rêcotnpeíise renalteça as nações qne re-presentam.-

Que se morra por umideal, comprelíende-se, mttáque se arrisque a vida pordinheiro é & què níò sépôde justificar!

Nino Crespi e lrineuCorrêa não foram A pistaencontrar a morte por in-teresse!

O profissionalismo é quemercantiliza o sport e ellese outros eram amadores!

LEHRFELD, 0 EXTRAORDINÁRIO VO-LANTE I.ÜZ0, DIZ A *Í MANHA" QÜENAO INFRINGIU 0 REGULAMENTO

tnipreísiotiou poi» seguran-ça tln sun nctiiíÇSo em todo òtranscorrer dn arriscada corri-da o votante luso Lehrfeld.

Quando appnrccta o "80"toda a mnssa popular prorom-pta cin ovaçôes. Era a consa-fração do mérito. E 0 nomedo volante corria de bqcen cmbocea, entre eommentnriòs dnmais ardente admiração.

Confirmando a sua "perfor-lnnnce" ciicepcloliàl. Lehrfeldconquistou a seguhdn colloca-ç8o.

tlepois veiu á noticia de queinfringira o regulamento. Erd

Não supportoua perda do amigoMorreu ao ter conhecimento da morte

de lrineu Correia

ft desclassificação. Annultnr-se-lft túiíó o seu esforço etíor-mo.

^Fala LehrfeldQueríamos ouvir do bravo

portuguez n palavra dcfinlti*vn ncercn do assumpto.

K' elle quem diz, respondeu-do às nossas perguntas:--. "O percurso é difficil,exigindo do corredor qtialida-des excepcionaes. Não basta aaudácia do volante, nem a ex-cellchcia do carro. Umn sériedc circunistancias occasionnes,que ú primeira vista não resol-Iam, tem uma influencia deci-siva, capital.

A cnriivuiiii da Allinncn Na-cional Libertadora, que foi anEspirito Santo, já regressou aoHlo.

A excursão foi proveitosa.segundo nos afíirnion o com-mandante lloberto Sisson.

— Em Vicloria — disse-noselle — já sítios uma forçaseguramente dez vc/.cs superior ao Inlegralismo, e é pre

J. Cubanas foi a Smitu The-reza e Santa Leopoldina iicoin-nanhando o estudante Ivanredro de Martins.

Santa Tlierexa, uiunicipio(loiniiiadii pela colnni/açnn ai-Icniíi. é o baluarte integralis-(a dn Espírito Slilllò, IvanPedro de Marfins, «juc nnsreunli, insinlloii com suceesso aAlliança no rcdhclo camisa*

ciso nãò esquecer queo sigma; verde, reunindo em torno daconsidera a capital do Espi-. fiandeira libertadora Iodos osrito Santo como a Cidade Ver-1 trabalhadores rumos enpicliii-de do Norle... i bits das redondezas e os peipie-

Cuehooiro do Itupirim — o ! nos lavradores.maior município do Estado-— esse 6 inteiramente nosso.Siipplnntnmn» ali os projinospartidos políticos locnes. E emCampos — o mais populosodo» municípios fluminenses —andamos por mnis de 2.U00adhercntes e sympulluzni*tes.

Volto encantado c soliretu-do admirando a bravura dostrabalhadores o campouezescampistns. Us chefes integra-listas mandaram atuenr-nos utiros. Um camisa-verde, collo-cado cm ponto estratégico, nl-vejou os oradores e a massaque os ouvia. E sabe .o que

Nenhuma

Daiulo-nos suas impressões,Cnhniins nos disse:

• A Alliança c umn coisamuito mais séria do que nósmesmos pensávamos. De volta(lessa excursão, encontrei-melojjo com o eoininundimle Cas-cardo, c falei-lhe: "Você es-lá, uuu caro, com uma res-pnnsnhiliilade mcdoniia! A AI--liança ngignntü-sc a passos ra-pidos!"— Volto empolgado, prinei-pnKilcrilc com o (*tn* vi cmCampos e Cachoeira. Nessasduas cidades, — deixe-me di-zer uma verdade bem á modacarioca — já abafamos a ban-co!

Nãotussa!

Hll Bt^>^ " sr^iuflBil

sWJH ¦•ííSs?<eíáff»SEee«^s™ &&SSmw-ês» mSS^<$9S^íSm^^^i^s^^^^^U WssfMaSÊÊS,II m- ^ÊèSêêÊêèJêêê, 1H BI am^^^^^^^^^^^^^^^SS^mmWISÊSm¦ffl SLfttJHB^'' .'-Jl ¦Hkiii^VBsWs^^a

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.*¦¦ mWmmsmV'-':': ^••S&V&Bmw JoimmmW£mmffS&3C&&mLW^-,, 'f *rf0U&jM&r 'i '-;yU^

Henrique Pereira dos Satüos

WÊÊíÈmL

em

Na casa n. 12, da rua Gene-ral Canúbarrò, residência do'•chauTTeur" Henrique Péreirtidos Santos, casado coin n se-nhora Maria dos Santos, e fa-inilia, escutavi*. as notícias,Irnnsinitlidas pelo radio, daspèripcdias do "Circuito da Ga-vct*.".

iicnrlqtic era amigo e gran-de iuiniirador do volante nacio-nai lrineu Corrêa, razão pelaqual o abalou profundamente anoticia do desastre soffrido pé-lo mesmo.

Ansioso esperou os detalhes.Recebendo a nova dc que o seuaíYiigô fnlleccra, tão grande

choque o indispoz, recolhendo-se ao quarto.

Poucos minutos depois eraatacado de uma commoçuo ce-rcbral, vii\do a perecer antes dachegada dos soecorros pedidosá Assistência.

Conseguida da, policia a com-petente licença, o corpo do mo-lorista, que contava 58 annos ceram empregado ía firma Amo-rim & Cia., estabelecida ii es-qiiina das ruas Quatro e Fran-cisto Bicalho, ficou na residen-cia.

Dahi, sahiu, hontem, ús 17horas, o áeU.enterramenlQ_p_arao cemitério de São FranciscoXavier.'

As curvas"Note-se o modo precipl-

lado de fazerem-se as curvas.Muitas das "derrapngcnS" ve-rificadas, algumas resultandonio afastamento da machina,poderiam ser evitadas se sepermittisse a participação ex-clusivamente de pessoas expC-rimentadas. Sem uma selecçãoprévia, é de se esperar sempreuma nota triste nesses certa-mens."

'Incompetência ;É"Não qiic haja poucos

Volantes competentes. Longedc mim tal insinuação. Mas,sendo esta uma prova para ve-tcráhoSí deve-se tratar de es-colher uma turma de corredo-res experimentados."

As paradas me preju=dicaram

— "Outro leria sido o resul-tado sc a cada momento nãome tolhesse a marcha um in-cidente qualquer que me obri-gasse a uma parada. Perdimuito tempo. Mesmo assimestou satisfeito com o resulta-do da carreira, sendo mereci-dá a victoria de Ctirú, sem du-vida tim optimo Volante."

0 brilho da equipe lusa_ — "A minha maior alegria

é o suceesso da equipe patrí-cia, que confirmou todas asnoSsns previsões. Desde qüepisamos o solo brasileiro vi-mos resaltandò esse valor con-firmado plenamente na collo-cação final."

Não commetii infracçãoTocamos no caso de sua pro-

páladã desclassificação. Lclir-feld faz um gesio vago, comoquem diz: —- '"Historias"...

Prefere não falar e deixar aquestão para o inquérito doAutolnovcl Club.

Cede á nossa insistência,emfim; dizendo:

— "Perdi um lemjio precioso substituindo o "pneu", comum tllspCndio de energia nadaaconselhável, tudo para nãodesrespeitar o regulamento,pedindo auxilio extranho. De-pois disso creio que não restenenhuma duvida sobre a minhacorrecção." •¦"-

mõi:s

PEITORAL DE AMEIXASPARA TOSSI*:, CATARHHO E

C.RIPPE

0 remédio idealdas creanças

Lttb. SUihi Vieira — Rio

aconteceu? Nenhuma fugaNenhuma precipitação. Os li- j

—berladores avançaram sobre o logar do onde partiam os ti-ros c prenderam e desarmaramum dos aggressores, Alberto dctal, indo pcgal-o no quintal daresidência- do sr. Carvalho deFreitas, onde se refugiara. Ou-tros integralistas atiraram A TOSSE IRRITA OS fl/ÍO.V-bombas de gazes lacrimoge-1 f;///o.e /.; FÀtífíA OS PVL-neos, c tiveram' ó mesmo fim.

Não imagina como foi difficilconter o povo e impedi l-o •de lynchar os integralistas. |Uma gente admirável, os cam-1pistas!

Em Victoria fomos recebi-dos com banda dc musica, e ilevados ao hotel por mais dc j2.000 pessoas. A* noite, no;theatro Gloria, .'1.000 pessoas !comprimiam-se para applau- :dir a Aliança.

No dia seguinte o governo '¦pretendeu impedir o. nosso co- |micio ná praça publica, conce-dendo-nos autorização pararealizal-o á ultima hora, c nolongínquo bairro de Santo An-tonio.

A.multidão, maior que a dà.véspera, veiu para a sòde daA. N. L., na avenida Cãpichá-ba, e cspraiòu-sc pelas redon-dezas, conquistando, assim,por si mesma, o direito de rea-lizar ali a grande reunião.

Como em toda parle, Pres-tes foi oVaciortadissimo.

Em Gachoeiro, p comício foino campo do Cruzeiro, que fi-cou repleto. Um eiitluisiasmoenorme. Depois, passeata combandas de musica. Um exitoindiscriptivel, muito além dasnossas melhores espectati-vos.

Nas estações oramos pro-curados por trabalhadores ecamponezes, que queriam- for-mar novos núcleos.

Detalhe muito significativo:innumeros politicos tombemnos procuraram, com o dese-jo de entiHr nos directorios...0 coronel Cabanas em

Santa Thereza

As reuniões nos syn-ldicatos ,, (

iiOJK: /CRN-rnó òós opiift.vRtosíÊ

i:.MIMli:CAI)OS l).\ Í.1GHT EtO.M.I'.\XIIIA.S ASSOCIADAS —Assímbifa geral extraordinária,11." convocação), íis 20 horas,com a presença de 100 sóciosquites. onDBM DÓ Dt.A:á) Leitura da acta da ultima re-união; b) Expedlchte; c) Perma-nencia da abertura da sóde atéAs 22 horas o 30 minutos;

SYXJilCATO DOS CHAUF-fjSiiis ivo insTiucro pk-DKriAI. — Sessão da directoria,hoje, ãs 20 horas, na sCilé so-cinl. \

AMANHA:SYXDIC.vro DOS O^EltA-

KÍOS MAUMOniSTAft —Assem-bléa geral, ás IS horas, na sí-il"social, á rua São Cliristovaín 435.sobrado. Ordem do diu: a) Lei-tura da acta anterior e csfiédlefí-te; b) Apresentação do bn'.inço

Apartando-se por alguns dias j «Já thesòuráriii da ultima ws-da caravana, o tenente-coronel ll'"l°. c) Interesses geraes.

Ba>.

TriagemFoi internt 1o no H. P. S.

Hontem-, á hoite, foi colhidopor um trem, na estação deTriagem, o operaric AnnibaiGonçalves, liranco, solteiro, de17 annos de idade, brasileiro cmorador á Avenida Suburbani*.ri.-jfli

Eiii conscqiienCia do accnlen-te AiUiibul solireu IraOlura ex-posta do braço esquerdo ç con-lusôes e escoriações gciicrtilisa-düs.

Sbccórrido no posto de Assis-íéheia ào Meyer, o operário foi

Nas primeira e segundavoltas foram eliminadosos melhores brasileiros

A ctuiósidhdé popular, esta-Vá voltada para Lehrfeld, que

,fòra um dos últimos a passarna primeira volta. A segundavolta como a anterior, é com-mandada por Teffé, já agora,perseguido tenr.zmento por Le-hrfeld, o que faz a multidão de-llrar.

A terceira passagem, foi aderrocada das esperanças bra-sileiras.

Subiram Teffc c Sarmento,tomando Henrique Lehrfeld, adirihteirâ c eonservnndo-a ale a7* volta, quando leve que parar,e Bencdiclo Lopes assumiu a"lcaderança", seguido de San-lis, Landi e Nunes.

Ale á 22" volla o volante pa-tricio vinha caminhando nà

Livros Èollegiaes e acadêmicos, j bospilalisadò nò Prompto Soe-BUA DO OUVIDOR, lfifi 'corro.

Os detentores dos pri=níeiros postos na grande——mu prova

A sabida para a disputa doterceiro ciréüito iiikMi-ciohül,foi dada ás t>,50 horas-

Deixaram de sahír os carrosns, 12, 30, 30, 42 e 74.

O corfédof portuguez, Ma-noel Nunes dos Suntos, tóniòuío£0 a dianteira, seguido deOdilon Barccllos, João Enrico eSegadas Vianna.

Quando o aulo-fr-lunle deu oaviso da largada, toda a assis-tencia aguardava eni espectati-va a passrsjcm dos corredores.

Os sigrialeiros, dispostos aolongo da pista, iam dando paraá frente o sighal de approxima-cão dos carros.

Passa o 14, u frente da chro-noinetragem, dirigido por Í\la-noel dc Teffc. A massa popular

ianaue imiic.EIS 0 QUE TODOS OS HOMENS PRECISAM

PARA VENCER!

ACAJÍ*mmmmm—mmmmmèmm,mmmmm. u\\\ ' i"—

potilii, parecendo nfraficaf |)ara J rompe eíu. ovãçpês, SosuemosÔ nrásil a gloria de uma nova carros 1, II», 4, 28, /ü, .0, M cvicloria, porem, ao fazer uma ou-iros. '

curva, abalroou no licspr.ahol j -Não passaram o.*, dc ns. o eRueda, avariando n carro. 32.

A cajuti ^mancou"biv(iiv5iis esltlções raüioplioniôas

Iriíiisinilllram as peritiecias tio¦'Urande Premiu Cidade Uo Hiode Janeiro".

Entre elltts a Cajuti, cujo"Speuker" parecia rauito preoc-capado em dizer graças e citar epróprio nome.

Mania de publicidade.Resultado: Ao fim de tudo, an-

nuncioti errado o resultado. Emholúenagem á Argentina,, talvez,concedeu a Cafu' o segundo lo-gar...

O incêndio do 56A Alfá-Homeu n. 5(5, pilotada

pelo sr. Oscar Henrique Ré,soffrendo seria derrapagem Cn-tre a rua Marquéz de São Vi-cehte e o Canal, foi de encóii*tro a um poste dc illuminação.No mesmo instante forte expio-são foi ouvida, fúmcçnndo ocarro a iheendiar-sc.

Varias pessoas corríram nointuito de soeforrei* o inòlôrís-ta, mas felizmente, esle e. seuajudante nada soffrerain, pois,foram cuspidos do carro.

Depois de muito custo, foi ofo^io exlincto e a carro retinvdo du rüá;

É 0 GRANDE DEPÜRATIVO MODERNO QUE LIMPA0 SÁNCUE EM QUINZE DIAS

A nota triste— "O que veiu roubar parle

do exito do "Circuito" foi essedesastre lamentável, no qualperdeu a vida um dos maisrealçados méritos do automo-bilismo sul-nmericano. Eu mesinto acabrunhado ante essaperda. E' uinn faixa de lutopara todos os seus collegas."

OOOO :

Um voto de poiar naassembléa dá União Be-neficenfe dos Motoris-tas Brasileiros* hontem

realizadaAbertos, os trabalhos, pelo

Presidente sr. Sebastião Klpidiode Azevedo, foi dada a palavraao sr. 1." Sccrelario, que leu osánnüriciòs da convocação da-(lucila assembléa, para o fiilique sc destinava a reunião.

Pedindo a palavra o associa-do Sandoval Ribeiro de Paiva,esle solicitou dos presentes queeni homenagem no collega IR1-KEÜ COI-iniíA. hontem trágica-mente apanhado pela falalida-dc ficassem de nò e se conser-

ACAJU', restaurando em pouco tempo a saúde do saui-[gue, restaura também a saúde dos nervos. E eis porque a|fruquèzu nervosa, a timidez, o medo e a IMPOTÊNCIA não

serão sentidos pelos que usam ACAJU'.

Únicos fabricantes :Lab. Silva Vieira — R. Anna Ncru 370 — Rio

vassem em silencio por um mi-mito, rendendo assim essa ho-menagem aquelle que tão altoelevou o pavilhão de sua Pa-tria, tendo sido esta homena-gem prestada com o máximodo ardor.

Em seguida, o Presidente, sr.Sebastião Elpidio de Azevedo,usn da palavra, e diz que logoque soube (Je tão trágico acon-lecimento, foi ao Necrotério,muito embora esle volante nãopertencesse ao quadro associa-tivo da ÜN1ÃÓ DENEF1CEN-TE DOS MOTORISTAS RRA-SILEIROS. mas tratando-se dcuni patrício, era dc seu desejotransportar o seu corpo parna sua sede social, afim dc serelle velado pelos compaphei-ros, como o fora na sua socic-dade congênere porém já esla-vá Indo resolvido, sendo inau-ditos seus esforços, e aue nor

isso todas as homenagens (pieeste merecia, compareceu ve-lando toda a noite c compare-cendo em todas as homena-gens, representando-se no seuenterramento assim como terprovidenciado uma coroa em1nome da sua associação, e pc-,dindo autorização á Asesmüléapara continuar a prestar ásoutras homenagens a seremprestadas ao mallogrado IR1-NEU, assim como hasteandoem funeral por 3 dias, o pavi-lhão social, em signal depezar.

Esla proposta foi ápprovadapor luiaiüiiiidadc.

Também foi resolvido peleassembléa, amnistiá parn os so-cios cm alrazo de suas men-saudades de mnis de 90 dias tpartir de 3 do corrente, assimcomo isenção dc JÓIA aos no*vós associados-

Page 8: Gabriel Terra alvejadq^bala - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00034.pdfMarques da Costa, e per-tencem todos ú brava ma-ruja do Brasil. São, portanto, marinhei-ros que honram

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Protestando contra a expulsão dos sargentos Idados queB<è<*m-**am»**m***m ««Ji

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/Jr. Clonis Dnnshes deAbranche*

O acto Uo ministro da Guer-rá, punindo praças e inferioresdo Exercito por haverem com-parecido n um ewjlçlo d*. Al'i-iuça Nacioual Libertadora, re-(jflCUl.U, ll.u. Si. «.—> -•> !"••litares como, principalmente,na opinião publica de maneirapouco ou nuila lisongeiru parao-espirito de justiça que deveciiruutcrisur medidas que attin-Cem os direitos líquidos e cer-tos de toda uma classe.

A repercussão da providenciaministerial foi lauto mais sur-prcheiideute quanto é certo queo argumento invocado para jus-tiíicnl-o carece de fundamento,em face mesmo do rigorisuioti.is uii.s e regulamentos vigen-tes.

Partindo de unia fnlsa pre-uuísu, qual a do intuito subver-sivo do "mcetiii''," u que com-pareceram os iiiilit; res punidos,o titular da Guerra foi maisalém. negando pos seus subor-dinudos unia prerogutiv» que oConstituição lhes assegura. Epara maior surpreza, diante damedida injusta e inexplicável, ésabido que, em favor dos mili-tares castigados, quando não seerguesse o letra expressa daCarla.de 10 de julho, teriamelles a invocar precedentes quenáo poderão ser negados. De fa-cto.' que punições terão sido ap-plicadas, «té hoje, ás patentess.'1-.ieriq* es *.iO ú-.crcilo, ostensi-vivnentj?-rmilrnrins ap re inioha que o ministro da Guerra ju-rou stíirv.r, aos uous e nos mãosinstantes ?

/.lii estão, desafiando a essai: lerfoiaçúo, os discursos, asi ntrevistas e tudo mais quantoa general Góes Monteiro quiz'dizer

e fazer contra a liberal-democracia, sem que lhe cahis-se sobre os bordados de gene-rar',a tyrannia dos regulamen-tos militares.

A inconstrtucionalidadeda medida

Evidentemente, á medida depunição dos militares que com-pareceram ao comício da A, N.L, era Madureira, carece defundamento, pelo menos, cons-titucionnlniente. A Carta de 1Gdé julho é nova de mais paraque se esqueçam os seus dispo-sitivos. li a respeito da liberda-de política, que ella esseguraaos militares, náo poderá havercontrovérsia- Ainda, hontem, AMANHA" procurou ouvir umapalavra autorizada no assmn-pio, como é a do dr. ClovisDunshee de Abranches, conhe-cido advo^ac.o nos auditóriosdesta capital.

Por uiuá coincidência, que sóverificámos ao procurm-o, lion-tem, o dr. Clovis Dunshee deAbranches' está delendendo acausa de uns militares expul-sos do Exercito, sob a acc.usa-ção de communistus.

Trata-se du s-iiysiilò Mi-rian-no Martins ue Araújo, excluídodas fileiras do 1ÜU lt. I., aquar-teuado em bebo Horizonte.

Depois de se referir á mjus-tiça praucada contra aquelleseu constituinte, uiz-uos o dr.Clovis Abranches:

— Ü facto de um militarcomparecer, íiiruado ou uuo, aum còmiçio de propaganda po-lítica ou mesmo ideológica, és-capa a saneçáo das leis miíita-res, por isso que, por mais se-veros que sejam, as leis e re-ju-larueulos videntes, náo podemvioiar us direitos e garantiasindiyiduuês uisegur a d o s naConstilutçâo que garante a li-berdade, da manifestação dopensamento em qualquer as-sumpto. .-*. .ei a esse respeito éclaríssima quando diz, impera-tivàmenlé; que "por motivo deconvicções philo.sophicas, poli-ticas ou reii„iosi«s, ninguém se-rá privado de qualquer dos seusdireitos".

0 axemplo do generalGóes Konieiro

— São wm conta — prose-gue o dr. Clovis Dunshee deAbranche- — os militares queconduzem, na lupella, o sigmado integrulismo. Assim, pois,nâo vejo rasão para se excluirdo Exercito, como indesejáveis,praças que, no meio du massa,em plena praça public i, vão ou-vir, mais ou menos, o mesmoque já ouviram de «arios dosseus superiores.

0 major Costa Leito • ocapitão Triflno etiam»

dos ao gabinete doministro da Guerra

No gabinete do ministro daGuerra estiveram, - hontem, itarde, onde foram a chamadodo respectivo titular, o majorCosta Leite e o cupiláo TrifihoCorrêa. O primeiro a ser rece-bido pelo general João Gomes,foi o capitão Trifino e, a se-unir, o major Costa Leite.

A conferência foi demorada.Monteiro, senador pelas Alagoas.

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Ò acto do ministro da Guerra expulsando sargentos e soldl

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âdoS CIO txerCltO Numero avulso: 100 rs. %ll Edição de hoje: 8 paginas*m\M\*f»0 \m\*f *mw f% %# I %# I »w f v\_ ^-**^-- i *«**«ê^***«*~*********4*««**é*«-$********i

E' ILLEGAL E NADA 0 JUSTIFICA! DIZA "A MANHA" O ADVOGADO CLOVIS

DUNDSHE DE ABRANCHESOutros exemplos

fFANTASTICO!SENSACIONAL!

a "Arrancada" de

JUNHO"D'0 CAMIZEIRO

Camisas e pyjamas aosmilhões I

Saldos muitos saldos comprejuizo!

Meias e lençosGravatas — Restos de sor-

timento

! A ARRANCADADE JUNHO!

0 Camizeiro28 — 32 Assembléa

foram ao comi-cio de Madureira

• PIRECÇÀÒPE PEDRO MOTTA Li MA»NUMEDO 84 || Mo do Janeiro, Ttrea-fe.ro, 4-doJnnlioJol088.nl ANN0I

O LLOYD E* NOSSO!NÃO DEIXEMOS CAHIR NAS MÃOS DE MAGNATAS ESTRANGEIROS A

MAIOR EMPREZA NACIONAL DE NAVEGAÇÃO! - UM COMÍCIO DE PROTES-TO, DA F. DOS MARÍTIMOS, HOJE, A'S 15 HORAS, EM FRENTE A' CÂMARA

^SMIIíHHIIi

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O dr. Clovis Abranches; quenos utlendiu gentilmente fazuma pausu e retorça us suasaffirmativus. dizendo

— Exemplo frisante do (|iieacabo de declarar è que o Uf'M;ral Góes Monleiro. publica e.ostensivamente, dentro e fòíáldos quartéis, estignnitisou a ii-ibtral-denii.ciicia. ti qual attri- \biliu Ioda a iiíquiçtãção de espi-rilo em que vivemos. E uti íjuenos consla não foi dcinittido deir ilustro por isso, e conlbiúrvor ullioso ainda hostentaiulo o.s

Gabriel Terra alve-jado á bak

{.Continuação da Ia pag.)

do Garcia, antigo deputado, já or-cupou posto dc direcção no par-tido nacionalista independente cfoi director das Estradas' rie l'*er-ro durante a administinção dogovepno deposto.

Também Garcia estiverana missa

MOSTEVIDEO. 3 (Havas*) —Logo depois de commejttido o at-tentado contra o presidente Oa-brlel Terra, os cadetes rodearamno Hyppodromo de rtlaronas opresidente Getúlio \1irgas e ins-taram cnm esle para, mie não"bandona^se o recínio, recc^sor.de que n facto tivetsae outras con--enuencias. ;' ) i

O sr. Getúlio respondeu em tomenérgico: "At-ompaábatrei o pre-sidente Gabriel' Tenra; por ondequer que elle,vá." '

Sal>e-se que o ex-itteputado Gar-•ia, autor do at tentado contra o...residente Gabriel iTerra, estevelionlem pela manhã, na C'athedral.onde assistiu' á m'*(5Sa solemne a-«tle cominrereu fa st". GetúlioVargas. Como não 'era habito seuassistir a actos ¦¦TcT.fíosos, nrcsu-me-se que já enir.n tehsIqháVácommetter o.-,atterÍ!a,,n, juljfnndnque o presidente (4". Uruínay ar-sisti*"!a h Tni"<-a. j

A ctextreza do sr.Getúlio Vargas

MONTEVirvÊO.b -i (Para AMANHA) —/Continua sendomuito comnrentada a agilidadedemonstrado ,pelo \'sr, GetúlioVargas, por) occsteiÚD do atten-tado que jínvictimundo-o sr.Gabriel Terra. I '

Ao ouvir o estampido dorevolver do sr.* BernardinoGarcia, o chefe . do govern,obrasileiro, pondo } á prova oseu desembaraço» de campeã-dor, cahiu deitado, rapidamen-te. num "gesto e.ítrátegieo.

Com o tumuUo estabelecidono local, o sr. 'Cerólio Vargasfoi muito pisrído, levantando*se com certa jdifficuldade.

Os agentes I da policia localtêm-se mostraílo siirprezos coma rapidez dà if.»anobra corporalexecutada peto presidente bra-sileiro / .

MuiffrfelicitadoMONTEVIDiÊO, 3 — Agencia

Americana {helo sabo subma-rino) — O Jr. Getúlio Vargastem sido miilito felicitado porhaver escapado illcso ao alten-tado que visava o dr. GabrielTerra. iRerabeu! duas collec-

obras com-

A

Realiza-se, hoje, ús, 15 ho-ras, em frente a Câmara, umcomício, promovido peta Fe-uerneão dos Marítimos, de pro-testo contra a tentativa de en-Ire^a do Lloyd ürusileiro aosmagnatas estrangeiro...

ísesse comício, entre outrosoradores, falará o commanuún-te sisson, em nome da Alliançaivacionai Libertuüoru.

A propósito dessa manifesta-çâo, receuemos os seguintestoimnunicaüos: ]:,O appello tía Federação

UOS ina.mlIUiSA .1 «J..«-«.i>.-.>lJ "«J-> a»ai'itlinOS

im üivu«tjur o se0uiii«é muni-lesta:•a\ situação affliçtiva do pro-letannuo manuino que empre-&a a &uu acúviuaue uo jl.uvüijrasiiéiip, nnpue, a nos toüos,ama !dciiuci'U(u0 eiierfeica.

direcção Geral do* Empregados.do Lloyd reunidaJornada de oito horas, unifi-

cação de salários nos portos emtodas as eniprezas de viaçãomarítima, etapa única e outrasconquistas estão sendo burla-das,.. Os trabalhadores do Lloydcontinuam sem receber os seussalários de dois mezes atraza-dos.

Apesar das solemnes affirma-ções dò chele üo i«,o\erno, am-da não foram satisfeitas as re-oamaçòes justas aos homens uomar. .

A ronda sinistra dos- açam-b...'cadores aperta o cerco dopairimopio do Llòyd Brasileiroque vè os seus navios seques-Irados nos portos esiru.»^c*i'ose corre o risco immlneni.e deüuopender as suas actividades.

Para uma soluçai; püc . anum ultimo appUlo aos .. ...jere.do paiz, todo o trabaihauor uo

Vullifi-Ki^CCC* Caji Al villodi-i as soàuçoes; P^-1^*1*-* ] te á Câmara dos Depuü.v.«i.«, uu-ma

demonstração de solidarie-coi..|iiiiVe»s com o uesejo queos marítimos tem ae résoiver aijuéáiiio nuiu aiiuj.e.ne ue tran-qtuniduue, vau íaiiiunuo uia auiu. j

us trabalhadores do mar naopoucruo esperar mais pem» so-lUçoes u.ei.tonas que mes oue*i-ci-cm us poderes públicos, vü-ío q«.e euas parecem pròhiaiiárua soiilaüe ue ser iiiueíiiiuia-mente auiaaa a suiuçao ucniu-uva uo proolema, para -,at«sia-zer a inieresses uei-uitos ue ler-cetros.

i-uem os marítimos "qmqu.....a serciuauue ".«.-in a^inuous aifiüeutes ua lá-deraçaopura levar o conniçto a bomteViiiò sem ai,iU.;óes, nem oc-cürrencias prejliuiciaes aos tra-naiiiuuorus.

iine.iüiiienle as vozes dos in-teresses desci.«.)iuos têm aoata-uo os nossos clamores justos epàciiícos.

li' ciiegada a hora, pois, deinòôiiisar as nossas íoiçiis con-scienies para unia acçao deci-si Vã;

em Armazéns, Trapiches e Es-criptorios de Empresas e Agen-cias de Navegação Nacionaese Estrangeiras, solidários coma attitude da Federação dosMarítimos, fazem um vehemcn-te appello á vossa consciênciade trabalhadores, no sentidode comparecerem, em» massa,ao comício que aquella Fede-ração fará realizar, hoje. 4 dejunho, ás 3 horas da tarde, i-mfrente á Câmara dos Depu-tados.•i Nçssa oceasião, uma commis-s»ó composta de todos os pre-si dentes de syndicatos mari-timos, fará. chegar ás mãos dosr, presidente da Câmara ummemorial cm que solicitará aapprovação immediata do pro-jecto Ricardino Prado, repre-«"•ntante _i<i intimo naquellaCasa do Congresso, em que éproposta a encampação dol.loyd pelo Governo Fede-ral.

Condíamos, pois. todos tra-balhadores marítimos e, emparticular, aquelies que em-«regam sua actividade nol.lovd Brasileiro, a não faltar

uude aos companheiros doLioyd brasileiro, quando seráentregue pela Federação um:memorial ao presidente uo fo- «i essa reunino que constitúe.der Legislativo, solicitando a ! "o momento amargo que atrasoíuçáo urgente da questão pe-

"O Núcleo da Marinha Mer-cante, coherente com as suasfinalidades vem prestar seu ir-restricto apoio ao comício pro-movido pela Federação dosMarítimos, hoje, ás 15 horas,em frente á Câmara dos Depu-tados, concitando todos os seusadherentes, bem como todosos marítimos e trabalhadoresem geral a comparecerem emmassa, afim de protestarmoscontra a investida imperialistacontra o Lloyd Brasileiro, ar-rastando-o á failencia. Nenhummarítimo poderá ficar indif-ferente á luta que se processaneste momento, contra a fal-lencia do Lloyd e a favor danacionalização e encampaçãodo mesmo pelo Estado.

A Alliança Nacional Liber-tadora. nascida da vontade so-berana do povo, emprestarásempre o seu irrestricto apoioá toda .e qualquer campanhaanti-iinperialista e anti-fascis-ta, pelas liberdades ihísse mes-mo povo que a dirige e contraqualquer forma .de opressão.

7'n/i'm de Azevedo Marques,secretario".

A União Femininasolidaria

Ao presidente da AssociaçãoGeral dos Empreaados doLloyd Brasileiro a União Fe-miiiina do Brasil dirigiu o se-guinte officio:"Illmò. sr. presidente daAssociação Geral dos Empre-gados do Lloyd Brasileiro.

A Uniãc Feminina do Era-sil, organização de defesa damulher em todos os sectoresde trabalho e de vida. em fa-ce da ameaça que pesa sobreo"s trabalhadores do Lloyd Bra-sileiro. pede á di» .-toria des-sa Associação que lhe seiamarcado hora e dia. para. nasede da Associação Geral dosEmpregados do Lloyd Brasilei-ro. realizar com as esposas,mães, filhas, irmãs e noivas,uma ampla reunião na qual se-rá debatido o problema que nomomenlo agila os trabalhado-res do Lloyd Brasileiro. —União Feminina do Brasil".

mw^^^^^^S^^^^^^^^^^^^^^^mm E^'*^*» MX'[

ài*Íi$i-'*»,"****IM|1'-^^

.ir. Octavio da Siiveira

ESTREOU, HONTEM, NA CÂMARA, OSR. OCTAVIO DA SILVEIRA, MEMBRODO DIREaORlO CENTRAL DA ALU-

ÇA NACIONAL LIBERTADORA

lo projecto Iticardino Prado, deencampação do Lloyd pelo go-verno Ua Lniâo — Federaçãodos Marítimos".

vessamos, uma opportunidadede fazermos publicamente,uma demonstração da nnjanone organização dn nossa Cias-se.

Todos á Câmara dos Depu-tados, ás 3 horas da tarde!

A Comi"-iss.*i,\0 manifesto da Associação Geral dos Emprega- Núcleo da Marinha Ker-dos do Lloyd Brasileiro "

'A Associação Geral dos Em-pregados do Lloyd Brasileiroe o Syndicato dos Empregados

cante, da A. N. L.. Or.Nucleo (fa .Marinha Mer-

cante, da Alliança l NacionalLibertadora, pede-hos a publi-cacãd do seguinte:

Foi egualmente dirigido aopresidente da Federação dosMarítimos, o seguinte offi-cio:

A União Feminina do Bra-sil communica que rémctteu,hoje, á Associação Geral dosEmpregados do Lloyd Brasilei-ro um officio solicitando umareunião com as esposas, ir-más, noivas e filhas dos traba-lhadores ameaçados do drr'""-prego.' esperando que essa Fe-deraçâd apoie e auxilie u i'n.-ciativa de liossa organiza-cão''.

bnrtiudòs decito.

genêra! do Eier-

çses de——pletas

MONTEViDÊO. :í (Havas) —| O ministro! das Relações Exte-

riores sr. José Espalter offc-reçeu ao 'presidente Getúlio"Vargas diiis colleçções dusoliriis co!ii,pletas dos grandescscriptoresluruguayos José Eu-rique Rodo e Juan Zorrilla deSau Martin. ¦'" _

Os agentes do sr.Plínio Salgado, naBahia, tentam per-turbar o Congresso

da JuventudeBAHIA, 3 (A MANHA) _ Os

integralistas, desesperados coma grande adhesão que recebeuo movimento da mocidade aca-dèmlca nesta capital, tentaramperturbar a segunda sessão doCongresso da Juventude, Prole-taria, Estudantil e Popular,instruindo um indivíduo desço-nhecido para fazer provocaçõese der apartes* offensivos aoExercito Nacional.

A assistência protestou comveliemeneia e desmascarou o"truc" de que lançaram mão osmilicianos que. em companhiado agente peitado, deixaram orecinto precipitadamente, acos-sados pelí. massa que acclama-va o nome de Luiz Carlos Pres-tes e outros vultos do Exercitoe da Marinha.

Terminado o incidente, a ses-são proseguiu entre delirantes•applausos sSo movimento de li-bertaçâo agitado pelos congrcs-sistas.

Um incêndio destruiu tres casas, no Rocha»'

Numa "avenida" da rua Vinte e Quatro de Maio declarou-se,hontem, á tarde, violento incêndio — A falta de água contri-buiu para que se intensificasse a obra destruidora do foffo. —A accão dos bomb eiros e da policia — 0 seguro — NotasO n.' 48C da"""Avenida 21 de

Maio é uma "avenida" de trescasas e uma venda. Nesta.que fica na esquina, tem umnegocio de aves e ovos, o sr.Elpidio Affonso Ribeiro, resi-dente á rua São Francisco Xa-veir n." 23C. Na casa I, residiaD. Rosallna Brum Caetano; nacasa II, morava a sra. Marga-rida Granthon e na casa III.Dona Maria da Silva Pereira,em companhia de um filho de13 annos.

Hontem, cerca das 16 horas,populares observaram que ro-los de fumo e labaredas, su-biam pelo Mh?<!o da casa 3.

0 alarmeEra um incêndio. Foram

immediatamente avisados osbombeiros e a policia.

Immediatamente ãccorreu aolocal o commissario Ancora daLuz, de serviço no 19." distric-to, que mandou immediata-mente evacuar as casas visi-nhas.

0s bombeirosChegaram em seguida .os

bombeiros, com dois snernr-ros: um do Posto do Meyer.sob o commando do tenenteSylvio Mesonetti e outro doPosto (le Grajaliú, sob o com-•"ando do cnniTio Torres.

0 combate ás chammasTratando-se de casas muito

velhas> o fogo lavrou com ex-trema rapidez. Em poucosminutos a casa n.* 3 era todaum brazeiro e a casa 2 come-cava a queimar.

A luta dos bombeiros contraas chammas foi titaniea. Nãohavia água, nos registros. Para•".•nnril-n. o capitão Torres quedirigia as manobras dágua,teve dê usar uma bomba demão. colloeada em uma casade residência, sendo a aguntransportada em h*\ldcs de lonapara o local do fogo. Duranteuma hora inteira foi esse tra-balho insano. Quando, findoesse tempo, as mangueirasapojaram e o precioso liqüidojorrou abundantemente, a casa3 já tinha sido attingida pelaschammas.

Mais outra hora de luta he-roica e o fogo foi completa-mente exlihcto. Os bombeirosconseguiram salvar a venda,circumscrcvendo o fogo ás ca-sa< dc írcsí^çncin.

Os serviços de salva=mento

Das casas incendiadas sõficaram escombros. Todavia,graças ás medidas urgentes docommissario Ancora da T.nz pa dedicação de alguns milícia-nos da Policia Municipal e po-pulares. muitas roupas e objeC-tos das pessoas das casas sinis-Iradas, foram salvos.

0 inicio do fogoComo acima dissemos o fogo

iniciou-se na casa 3. Preslan-do declarações á tlolicia, a sra.Maria da Silva Pereira disseque não sabe ao que attribuira origem do fogo, pois a suacasa estava fechada, desde pelamanhã, quando ella sahira.não tendo siquer, accendido ofogo. O seu filho é uma crean-ça, ainda não fuma.

E' supposição geral que ofogo originou-sc de qualquerdefeito ('" in«.-f«.||..—"--> nlectrica.

Os segurosA "avenida" destruída neio

incêndio era de propriedadeda viuva Catharina de Olivoira Ribeiro, residente á rua SãoFrancisco Xavier n.° 23G e mãedo sr. Elpidio Affonso Ribei-ro. dono da casa de aves eovos.

Estava segurada na -Comna-nhia União Commercial e Va-regista, pela importância de ..8:000.?000.

As familias nella residentes,não tinham os seus bens noseguro.

0 inqueriíoNa delegacia do 19." distric-

to foi aberto inquérito. ten<!'"sido requisitados os peritos daPolicia Central, para seremnoüradas as causas do incen-dio.

Justificando seu requerimen-to de informações sobre a ex-pulsão dos sargentos, cabas esoldados que compareceram aocomicio da Alliança NacionalLibertadora, em Madureira, fa-lou hontem na Câmara o sr.""""'avio da Silveira.Um reaccionario de qua*-

tro costadosO sr. Octavio da Silveira ura

ouvido com muita attençâo i>ortoda a casa quando se levnn-lou do meio do recinto umavoz coníradictando-o. Era umhomem de cara muito larga ccabello partido ao meio. Esta-va sentado' na bancada «iePernambuco. Tratava-se dcum dos compadres do sr.Agamemnon Magalhães comassci.lo na Câmara. Chama-seOswaldo Lima. Extranha queo orador se interesse pelasorte dos soldados, cabos esargentos, victimas de um aotoarbitrário e inconstitucional.Nn fraco entender do sr. Os-walido Lima o comicio de Ma-dnreira era "extremista"...

Surgem protestos contra odisparate. São representantesde diversas correntes políticas,todos insuspeitos em matériade "extremismos": os srs. Lu-zardo. Accurcio, Cassai. Do-mingos Vcllasco, Daniel deCarvalho, Carneiro de Rezen-de, Djalma Pinheiro Chagas coutros, todos sem "escracha"

Ònletii Soci."l...Uma pergunta que não

surte effeitoO sr. pclavio da Silveira

prosegue, sem ligar muita im-portância ao compadre do mi-nistro. Mas o sr. OswaldoLima tem uma idéa genial.Vae fazer uma pergunta do ou-iro mundo, que decerto emba-raçará o orador.

V. excia. é da AlliançaNacional Libertadora? — per-«unta o compadre, com um ar-zinho victorioso.

Sou membro do Dircclo-no Central — responde calma-mente o sr. Octavio da Sil-

Fala o sr. DomingosVeliasco

O sr. Domingos Veliasco, umdos signatários do requerimen-to Octavio da Silveira, protes-ta contra a intolerância doen-tia do representante ministe-rial, sustentando a legitimida-de do requerimento, ao qualfaz apenas uma restricção.quanto aos cabos e soldados.Acha o sr. Veliasco que oscabos e soldados não têm li-berdade para comparecer acerimonias como a de Madu-reira. Quanto aos sargentos,que pela Constituição têm di-reito ao voto, havendo até, noAmazonas, um sargento consti-tuinte estadual, entende o sr.Veliasco arbitrário o acto doministro, homologando sua ex-puisão. Por isso pede que aCâmara, em respeito ás leis dopai?, e em homenagem ás tra-diçôes liberaes do povo brasi-leiro. vote o requerimento deinf'"niaçõps.

0 sr. Oswaldo Limainsiste

O sr. Oswaldo Lima insiste.Pede a palavra para dizer quea minoria, "partidária de go-vemos fortes", não devia de-tender o requerimento do sr.Octavio da Silveira. Logo ásprimeiras palavras o sr. Os-waklo Lima começa a receberuma série de apartes, que odeixam tonto, A minoria nãoacceità, assim de cara, a pé-cha de fascista. Protestamvivamente conlra a insinuaçãoos srs. Annibal Cassai. Luzar-do, Antônio Bulto, Veliasco,

Pedro Calmou, Abiguar Bas-tos, Djalma Pinheiro Chagas,Daniel de Carvalho, Carneirode Rezende e outros.

Muito sem geito, o sr. Os*waldo Lima prosegue, fazendaao requerimento uma série deob"pcçõcs tolas.

O sr. Botto aparteia que aorador parece mais policiai(pie a policia, pois esta per»inittiu a realização do comício,não encontrando motivo paraintervir.

O sr. Pedro Calmon protes»ta contra a interpretação zarô-lha do orador, ao apreciar aquestão dos direitos politicosdos sargentos.

Frisando sua situação deofficial do Exercito, o sr. Do-mingos Veliasco exclama queos sargentos são cidadãos co-nio nulro*" quã'csqi"r*r.0 orador perde a fala

O sr. Oswaldo Lima dá aimpressão de uma bola naporta do "goal", recebendo"shools" do- todos os lados.Náo chega para a encommen»da. Começa a gaguejar e ter-ri.nn nerviçndo a fala.Intervém o sr. Abiguar

BastosO sr. Abiguar Bastos, com

a palavra, declara que a Allian-ça Nacional Libertadora não éuma facção subversiva. E' umaconcentração de idéas seguin-do um rumo patriótico.

""Acha

que a Câmara mentiria ao cs-pirito' de nossas leis, negando-se a approvar o requerimento¦'a sr. Octnvin da Silveiríi.Em nome de um Estadotradicionalmente con-

servadorAgora fala o sr. Bias Fortes,

de Minas Geraes. E' um dossignatários do requerimento ecomo "representante dé umEstado tradicionalmente con-servador" considera multo in-genuos os conceitos transmon-tanos do infeliz representantede Pernambuco. Lembra que orespeito ás liberdades dos ci-dadãos está no espirito daConstituição, promulgada hatão pouco tempo. Affirma quea opposição porá a calva ámostra aos que em requintesde reaccionarismo pretende-iem bitolar a consciência ná-cional na medida «acanhada decérebros estreitos.

Querem se impor ao res*peito do povo

O sr. Bias Fortes terminadizendo que a Câmara, "comoum poder que se quer imporao respeito dq povo" deveapprovar o requerimento.

Ainda fala o sr. Annibal Cas-saí. manifestando sua repulsaao gesto arbitrário do minis-tro da Guerra, expulsando daã.fileiras do Exercito os sargen-tos, cabos e soldados que com-pareceram ao comicio de -Ma-dureira.

0 requerimento serívotado hoje

Todos esses oradores, ser-vindo-se de uma interpretaçãolibenal da Mesa, falaram peiaordem, pois o requerimentonão estava ainda incluído naordem do dia, o que será feitohoie.Expressiva companhia

A attitude do sr. OswaldoLima foi tão chocante quenenhuma voz da maioria de-fendeu ".ou ponto dc vista.

Só os srs. Ribeiro Júnior eDiríiz .luiiior apoiaram o sr.Oswaldo Lima. Esses dois,entretanto, não são levados asério na Câmara. O que .'lies

. dizem não se escreve.