gabarito curso tÉcnico em meio ambiente 2ºd 2ºd questão 01 a) a acidez média do efluente de...

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CURSO TÉCNICO INTEGRADO 2ª SÉRIE Página 1 GABARITO CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE 2ºD Questão 01 A) A acidez média do efluente de entrada é 89,45 e da saída é 34,35, sendo que houve uma redução de 70,00% neste parâmetro. B) A acidez média do efluente de entrada é 89,45 e da saída é 31,18, sendo que houve uma redução de 65,14% neste parâmetro. C) Para a determinação da acidez do efluente foi realizada uma análise em espectrofotômetro. D) O pH e a temperatura do efluente ao final do tratamento não estão de acordo com a resolução 430, que especifica valores de pH entre 5 a 9 e temperatura inferior a 40º C. E) Não seria necessário medir o pH do efluente antes e após o tratamento pois este parâmetro não interfere no tratamento nem no descarte. Questão 2 Segundo Gabriel e Gabrielly, a remoção de sólidos sedimentáveis no tratamento preliminar é importante pois reduz custo final do tratamento. Sobre esta análise marque a alternativa correta. a) A eficiência de remoção de sólidos sedimentáveis nesta ETE é de 80,23%. b) A análise de sólidos sedimentáveis é realizada em Cone Inhoff e exige 5 L da amostra para análise c) Os sólidos que se sedimentam são os sólidos dissolvidos. d) Se a taxa de sedimentação é de 4 mL.L -1 .h -1 , então em um tanque com 50.000L de efluente serão sedimentados 200L de sólidos num . e) N.d.a. Questão 3 1) João Vitor, Lázaro e Victor Dantas, técnicos em Meio Ambiente, realizaram análise de DBO das amostras de efluente da entrada e saída da ETE em estudo. Os dados coletados e o volume de amostra utilizado estão apresentados no Quadro 01. Lembre-se que o frasco de DBO possui um volume de 300,0 mL, para cálculo da porcentagem de diluição. Quadro 01: Dados para determinação de DBO Entrada Saída OD no tempo zero (mg/L) 10 10 OD no após 5 dias (mg/L) 2 9,2 Volume efluente ( mL) 2 6

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Page 1: GABARITO CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE 2ºD 2ºD Questão 01 A) A acidez média do efluente de entrada é 89,45 e da saída é 34,35, sendo que houve uma redução de 70,00% neste

CURSO TÉCNICO INTEGRADO – 2ª SÉRIE

Página 1

GABARITO – CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

2ºD

Questão 01

A) A acidez média do efluente de entrada é 89,45 e da saída é 34,35, sendo que houve uma redução de 70,00%

neste parâmetro.

B) A acidez média do efluente de entrada é 89,45 e da saída é 31,18, sendo que houve uma redução de

65,14% neste parâmetro.

C) Para a determinação da acidez do efluente foi realizada uma análise em espectrofotômetro.

D) O pH e a temperatura do efluente ao final do tratamento não estão de acordo com a resolução 430, que

especifica valores de pH entre 5 a 9 e temperatura inferior a 40º C.

E) Não seria necessário medir o pH do efluente antes e após o tratamento pois este parâmetro não interfere no

tratamento nem no descarte.

Questão 2

Segundo Gabriel e Gabrielly, a remoção de sólidos sedimentáveis no tratamento preliminar é importante pois reduz

custo final do tratamento. Sobre esta análise marque a alternativa correta.

a) A eficiência de remoção de sólidos sedimentáveis nesta ETE é de 80,23%.

b) A análise de sólidos sedimentáveis é realizada em Cone Inhoff e exige 5 L da amostra para análise

c) Os sólidos que se sedimentam são os sólidos dissolvidos.

d) Se a taxa de sedimentação é de 4 mL.L-1

.h-1

, então em um tanque com 50.000L de efluente serão

sedimentados 200L de sólidos num .

e) N.d.a.

Questão 3

1) João Vitor, Lázaro e Victor Dantas, técnicos em Meio Ambiente, realizaram análise de DBO das amostras de efluente da entrada e saída da ETE em estudo. Os dados coletados e o volume de amostra utilizado estão apresentados no Quadro 01. Lembre-se que o frasco de DBO possui um volume de 300,0 mL, para cálculo da porcentagem de diluição.

Quadro 01: Dados para determinação de DBO Entrada Saída

OD no tempo zero (mg/L) 10 10

OD no após 5 dias (mg/L) 2 9,2

Volume efluente ( mL) 2 6

Page 2: GABARITO CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE 2ºD 2ºD Questão 01 A) A acidez média do efluente de entrada é 89,45 e da saída é 34,35, sendo que houve uma redução de 70,00% neste

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Página 2

a) Qual é a DBO5 da entrada e da saída da ETE em análise? DBO entrada = 1194 mg/LO2

DBO entrada = 25 mg/LO2

b) Qual a eficiência em relação ao tratamento quanto ao parâmetro DBO? Efic= 97,91%

QUESTÃO 4 Segundo Letícia e Paulo Ricardo, a realização da análise de DQO bastante trabalhosa, consiste em três etapas e alguns cuidados. Baseado nos cuidados conceituais e operacionais mencionados pelos técnicos, coloque V ou F nas assertivas abaixo: ( V ) Antes de realizar a DQO é necessário saber previamente a faixa de DQO do efluente para realizar a devida diluição, caso contrário a amostra torna-se verde durante a digestão e é necessário começar novamente a análise. ( V ) A DQO consiste de três etapas: digestão da amostra, utilizando dicromato de potássio, padronização da solução de sulfato ferroso amoniacal e titulação da amostra após digestão com o sulfato ferroso amoniacal padronizado. ( F ) Ao realizar análise de DQO é necessário fazer um branco, que consiste em substituir a amostra por efluente diluído 100 vezes e adicionar os demais reagentes. ( F ) A análise de DQO é mais rápida que análise de DBO e não utiliza reagentes corrosivos. ( V ) A relação DQO/DBO muito maior do que 1 indica a presença de matéria não biodegradável na amostra. ( F ) Se a amostra de entrada foi diluída 10 vezes – isto significa que foram adicionados 90mL da amostra e 10 mL de água. QUESTÃO 5 Mariana, Giovana, Glenda e Stefane, Pâmela Cunha e Paulo Ricardo realizaram análise de sólidos totais, totais fixos e

totais voláteis no efluente da entrada e saída da ETE Uberabinha e coletaram os dados que estão descritos na Tabela

02.

Inicialmente, eles determinaram a quantidade de sólidos totais. O procedimento utilizado foi o seguinte:

colocaram dois cadinhos grande (entrada e saída) na estufa a 105oC, por aproximadamente 1h, retiraram-nos e

levaram-nos para o dessecador por 20min e fizeram a leitura do peso dos cadinhos vazios em balança analítica

encontrando valor P1, tanto para a entrada quanto para a saída da ETE. Levaram os cadinhos até a chapa de

aquecimento que estavam a uma temperatura de aproximadamente igual a 120oC e adicionaram 100 mL da

amostra de esgoto, para que o efluente fosse evaporado. Depois de mais ou menos 40min, eles pegaram o cadinho da

chapa e levaram para a estufa, deixando lá por 2h. Retiram-nos da estufa, levaram-nos para o dessecador,

deixando-os lá por 20min, e então fizeram a leitura dos cadinhos encontrando P2. Levaram posteriormente os

cadinhos para mufla deixando lá por 2 h, retiraram, resfriaram em dessecador e pesaram novamente, P3.

Tabela 02: Dados experimentais da determinação de sólidos em amostra de efluente da ETE em estudo.

Mcad vaz (g)

P1

M após estufa (g)

P2

M após mufla (g)

P3

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CURSO TÉCNICO INTEGRADO – 2ª SÉRIE

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Entrada 25,2033 26,2638 25,8991

Saída 24,3334 24,9993 24,7658

a) Com os dados obtidos pelos técnicos, calcule a quantidade de sólidos totais da entrada e da saída da ETE

Uberabinha em mg.L-1.

Sólidos totais entrada =10.605 mg.L-1

Sólidos totais saida =6.659 mg.L-1

b) Calcule os sólidos totais fixos da entrada e saída da ETE em mg.L-1..

Sólidos totais fixos entrada = 6958 mg.L-1

Sólidos totais fixos saida =4324 mg.L-1

c) Calcule sólidos totais voláteis do efluente da entrada e saída em mg.L-1.

Sólidos totais voláteis entrada = 3647 mg.L-1

Sólidos totais voláteis saida = 2335 mg.L-1

d) Calcule a % de eficiência de remoção de todos os sólidos (ST, STF, STV)

Eficiência remoção sólidos totais=37,21%

Eficiência remoção sólidos totais fixos =37,86%

Eficiência remoção sólidos totais voláteis=35,97

QUESTÃO 6

Gabrielly, Gustavo, Isabela Reis e seus colaboradores (técnicos ambientais) pegaram dados de análises anteriores do Laboratório da ETE – entrada e saída do efluente – para calcular a efliciência da remoção de sólidos totais, sólidos em suspensão e sólidos dissolvidos.

Entrada

STe=8870 mg.L-1 SDe=7100 mg.L-1 STFe=400 mg.L-1

Saída

STs=450mg/L, , SDs=290mg/L, STFs=150 mg.L-1

a) Qual a quantidade de sólidos em suspensão da ETE na entrada e na saída? SSe=1770 mg.L-1

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SSs=160 mg.L-1

b) Qual é a porcentagem ou eficiência (em %) de remoção de sólidos em suspensão? Eficiência=90,96%

c) Qual a quantidade de sólidos totais voláteis em mg.L-1 na entrada e saída da ETE? STVe=8470 mg.L-1 STVs= 300 mg.L-1

d) Qual é a porcentagem ou eficiência (em %) de remoção de sólidos totais voláteis?

Eficiência=96,46%

Questão 7

Sobre a análise de DBO e análise de sólidos do efluente da ETE Uberabinha, marque verdadeiro ou falso.

( V ) Os sólidos totais são todos os sólidos presentes no efluente após a evaporação da água a 105ºC em estufa.

( F ) Os sólidos fixos e voláteis representam a matéria orgânica e inorgânica , respectivamente da amostra. A matéria inorgânica é convertida em água e CO2 e H2O, o que compõem os sólidos voláteis que são quantificados por diferença.

( V ) Na prática os sólidos em suspensão são aqueles passíveis de serem retidos por filtração, em análise de laboratório.

( F ) DBO5 20 é definida como a quantidade de oxigênio em mgL-1, necessária para oxidar a matéria orgânica biodegradável com a ajuda de agentes químicos, num período de 5 dias a 20 ºC.

( V ) Como os esgotos, na maioria das vezes, não possuem oxigênio, normalmente é necessário fornecê-lo através da aeração mecânica, de insulflação de ar comprimido para a sobrevivência dos microorganismos aeróbios.

( v ) O princípio do método de BBO consiste na quantificação da concentração de oxigênio dissolvido antes e após a incubação, sob T controlada, em amostra bruta e/ou diluída do efluente.

QUESTÃO 8

Conforme especificado nas etapas de tratamento da ETE Uberabinha, cada Reator possui volume de 5.400 metros cúbicos com eficiência de projeto de 70% de remoção de carga orgânica.

a) Se a carga inicial de DBO é 450 mg.L-1, qual é a DBO ao final do tratamento? Resposta: 135mg/l b) Se a carga final da DBO fosse de 120 mg.L-1, qual seria a eficiência do tratamento quanto a esse parâmetro?

Resposta: 73,33%

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

Suponha que a Bacia Hidrográfica do Rio Uberabinha esteja ilustrada na Figura 02. A área urbana e a área industrial representam setores da cidade de Uberlândia.

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Figura 02. Representação das fontes de poluição da bacia hidrográfica.

Considere a representação anterior para responder as questões a seguir:

QUESTÃO 9

Considerando que o rio Uberabinha seja enquadrado pela Resolução Conama 357/ 05 como classe 2.

Quais são os usos preponderantes para as águas desse rio?

Classe 2: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e e) à aqüicultura e à atividade de pesca.

QUESTÃO 10

Quais são as classes de uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica do Rio Uberabinha

representada na Figura 02?

Matas e florestas, Área Urbana, Agricultura e Pastagem, Loteamento em construção, Distrito Industrial.

QUESTÃO 11

Cite as fontes de poluições pontuais e difusas da água na bacia hidrográfica do Rio Uberabinha

representada na Figura 02.

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Poluições pontuais: Esgoto e despejos.

Poluições difusas: Fertilizantes, agrotóxicos, matéria orgânica em decomposição, partículas de solo,

drenagem urbana.

QUESTÃO 12

Qual é o nome dos processos de retirada de partículas de solo e de deposição destes sedimentos nos

corpos d’água.

Erosão e assoreamento

QUESTÃO 13

Cite o nome e explique um importante impacto ambiental proveniente da contaminação da água por

fertilizantes contento nitrogênio e fósforo.

Eutrofização. Este fenômeno é resultante da poluição das águas por ejeção de adubos, fertilizantes, que

provocam o aumento de nutrientes principalmente nitratos e fosfatos e consequentemente, a proliferação

de algas que se localizam na superfície. Desse modo, cria-se uma camada espessa de algas que

impossibilitam à entrada de luz na água e impedem a realização da fotossíntese pelos organismos

presentes nas camadas mais profundas, o que ocasiona a morte das algas, a proliferação

de bactérias decompositoras e o aumento do consumo de oxigênio por estes organismos.

Consequentemente começa a faltar oxigênio na água o que gera a mortandade dos peixes e outros

organismos aeróbicos.

QUESTÃO 14

Explique de que maneira se dá a degradação da matéria orgânica em corpos hídricos.

Quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o

consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias

decompositoras). Como este consumo (demanda) é resultado de uma atividade biológica ou bioquímica,

diz-se que houve uma Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, cujo valor é medido a partir da

concentração assimilável da matéria orgânica, pelas bactérias aeróbicas. Quando todo o oxigênio se

extingue, as bactérias e outros seres que dependem do oxigênio para a respiração também são extintos e

em seu lugar surgem outros seres microscópicos capazes de se alimentar e “respirar” na ausência do

oxigênio. Estas bactérias são chamadas anaeróbicas. Após a degradação da matéria orgânica os níveis de

oxigênio voltam a se estabelecer pela fotossíntese realizadas pelas algas e pelas trocas gasosas (difusão)

na superfície água – ar.

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QUESTÃO 15

Descreva o nome do processo e quais são as fases do processo de recuperação do corpo hídrico após

receber o lançamento de matéria orgânica.

A autodepuração é um processo que se desenvolve ao longo do tempo, temos estágios de sucessão

ecológica que podem se associar a zonas fisicamente identificáveis no rio. São quatro as principais zonas

de autodepuração:

1. Zona de águas limpas

2. Zona de degradação

3. Zona de decomposição ativa

4. Zona de recuperação

5. Zona de águas limpas

QUESTÃO 16

Responda às seguintes questões:

Explique o que é o IQA. Quais são os parâmetros analisados para o calculo do IQA? Como é feita a

interpretação do IQA? Quais são suas vantagens e desvantagens?

O IQA foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água bruta visando seu uso para o abastecimento

público, após tratamento. No cálculo do IQA são considerados os seguintes parâmetros: oxigênio

dissolvido, coliformes fecais, pH, demanda bioquímica de oxigênio, nitratos, fosfatos, temperatura da

água, turbidez e sólidos totais, gerando um índice com valores variando de 0 a 100, que correspondem

aos níveis de qualidade descritos abaixo.

Nível de Qualidade Faixa de variação do IQA

Excelente 90 < IQA < 100

Bom 70 < IQA < 90

Médio 50 < IQA < 70

Ruim 25 < IQA < 50

Muito Ruim 50 < IQA < 0

Assim definido, o IQA reflete a contaminação por esgotos sanitários e por outros materiais orgânicos,

por nutrientes e por sólidos.

A avaliação da qualidade da água obtida pelo IQA apresenta limitações, já que este índice não analisa

vários parâmetros importantes para o abastecimento público, tais como substâncias tóxicas (ex: metais

pesados, pesticidas, compostos orgânicos), protozoários patogênicos e substâncias que interferem nas

propriedades organolépticas da água.

Enunciado para as questões 17, 18 e 19:

Considerando as questões de saúde ambiental numa escala global podemos perceber que a qualidade do

ambiente no qual vivem os grupos sociais, tanto no campo quanto na cidade, tem impacto direto sobre a

saúde de seus integrantes. Com base no próximo mapa responda as questões a seguir:

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Figura 02 – Qualidade do Ambiente e saúde da população

QUESTÃO 17

Cite um dos países onde a taxa de perda de “dias de vida em boa saúde” devido a doenças ambientais está no

nível mais baixo.

Gabarito

Um dos países: • Canadá • E.U.A • Chile • Cuba • Costa Rica • Austrália • Nova Zelândia • Japão • países da

Europa Ocidental.

QUESTÃO 18

Identifique o continente em que a média dessa taxa é mais elevada.

Gabarito

África.

QUESTÃO 19

Apresente dois exemplos de políticas públicas capazes de reduzir os efeitos de um ambiente degradado

sobre a saúde pública.

Gabarito

• ampliação da rede de esgoto

• ampliação da oferta de água tratada

• investimento em programas de habitação popular

• implantação de legislação restritiva à poluição atmosférica

• aumento da fiscalização relativa à observância das leis ambientais

• investimento em programas de amparo à gestante e ao recém-nascido

• melhoria da oferta de atendimento e da qualidade da rede pública de saúde

Comentários extras e síntese das questões 17, 18 e 19:

Os níveis mais baixos da perda de “dias de vida em boa saúde” ocorrem predominantemente em países

cujo nível de desenvolvimento é avançado, como no caso dos Estados Unidos e Canadá na América

Anglo-Saxônica, países centro-ocidental e setentrional da Europa, Japão, Austrália e Nova Zelândia, e

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alguns países subdesenvolvidos latino-americanos, como no caso do Chile, Cuba e Costa Rica, ao passo

que o continente africano apresenta a média mais elevada do indicador. As políticas públicas cujo

objetivo é a redução dos efeitos da degradação ambiental sobre a saúde dizem respeito aos investimentos

em medicina preventiva com vacinação em massa, atendimento pré-natal, postos de saúde, clínicas e

hospitais públicos; saneamento básico com prioridade à rede de esgoto, tratamento da água, recuperação

de áreas degradadas; legislação ambiental que garanta melhor qualidade do ar, dos mananciais e do solo,

além de estabelecer a coleta e o destino eficiente do lixo.

Imagem para a questão 20

Analise a imagem de satélite de uma porção do território brasileiro:

Figura 03 – Imagem de satélite disponível no Google Earth

Com o objetivo de reconhecer as características do espaço geográfico acima retratado, uma equipe de

técnicos em meio ambiente e geoprocessamento elaborou este mapeamento, em que se identificam duas

regiões principais:

QUESTÃO 20

A partir da comparação e interpretação da imagem de satélite e desse mapa, apresente e descreva uma

característica geográfica marcante presente na região I e na região II.

Gabarito

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Região I – região tipicamente urbana, devido às formas geométricas regulares da disposição de ruas e

edificações.

Região II – Paisagem natural em que se identifica o rio pela forma curvilínea, vegetação de mata ciliar, onde

estão as Áreas de Proteção Permanente (APPs), identifica-se também uma possível ocupação de pastagens e

silvicultura (cultivo de florestas – Eucaliptos, Pinus, etc).

QUESTÃO 21

Nos últimos anos, as discussões sobre as alterações do Código Florestal Brasileiro envolveram vários setores

da sociedade. Dentre as principais polêmicas surgidas destacou-se aquela relacionada às APPs (Áreas de

Preservação Permanente), em razão da preocupação com a preservação dos recursos hídricos. Considerando-

se o exposto, explique o significado de Área de Preservação Permanente, indicando o tamanho das APPs nos

cursos d'água de menos de dez metros de largura, de acordo com o Código Florestal vigente.

Gabarito

Segundo o Código Florestal (Lei Federal nº 4.771/65), as APPs, ou Áreas de Preservação Permanente, são

aquelas, cobertas ou não, por vegetação nativa, cuja função ambiental é a de preservar os recursos hídricos, a

paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e

assegurar o bem-estar das populações humanas. Em rios com largura menor que dez metros a APPs devem

resguardar 30m a partir do leito regular do curso d’água.

QUESTÃO 22 a 24

Gabarito das questões 22, 23 e 24

As respostas destas três questões deve considerar os seguintes requisitos na produção de um mapa temático

ou coroplético (variação de cores):

– elaboração de um título;

– mencionar a fonte dos dados

-- identificar no mapa as siglas das unidades da federação (estados e Distrito Federal);

– os símbolos ou hachuras para a legenda e mapa devem obedecer ao princípio da gradação de cores, ou

seja, quanto mais intenso o fenômeno, mais intensa a cor.

Observe a seguir, como ficou o mapa final:

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