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FOTOGRAFIA DIGITAL

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FOTOGRAFIA DIGITAL

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CURSO : FOTOGRAFIA DIGITAL

Conteúdo do curso:

A fotografia convencional e a Fotografia Digital : uma análise comparativa.

. Princípios de formação da Imagem Digital;

. A Imagem Digital e a Fotografia Digital;

. Equipamentos e processos para captação e geração de imagens digitais;

. A questão da resolução na Fotografia Digital;

. As Câmeras Digitais : uma análise comparativa dos principais modelos comercializados;

. A utilização da Câmera Digital ;

. Os formatos de arquivo utilizados para armazenar imagens digitais;

. A comunicação visual e a Imagem Digital;

. A luz na Fotografia Digital : visualização, medidas, interpretação e balanço de cores;

. Técnicas de composição;

. Composição de imagens pela foto – montagem;

. Principais usos da Imagem Digital;

. A linguagem fotográfica convencional e a criação de uma nova linguagem fotográfica digital;

. A manipulação de Imagens Digitais : Adobe Photoshop ;

. A impressão de imagens digitais : uma análise comparativa dos processos existentes;

. A utilização de imagens trabalhadas digitalmente em : documentos, Internet, publicidade,produtos gráficos, etc.

. A criação artística e a Imagem Digital.

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FOTOGRAFIA DIGITAL

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INDICE

INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA DIGITAL

A RESOLUÇÃO E A FOTOGRAFIA DIGITAL

MEIOS DE ARMAZENAMENTO UTILIZADOS EM CÂMERAS DIGITAIS

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FOTOGRAFIA DIGITAL

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INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA DIGITAL

I - O Processo Convencional

A Fotografia Convencional baseia-se sempre em um suporte físico de filme e/ou papelfotográfico, e através de um processo que envolve inúmeras etapas chega-se ao produtofinal constituído por: ampliações, cópias por contato, slides, negativos, ou cromoscoloridos.

A qualidade da foto depende do conhecimento técnico do fotógrafo, dos recursos de seuequipamento fotográfico, dos materiais utilizados como suporte, de sua sensibilidade ehabilidade de enxergar e expressar a realidade e finalmente dos processos de revelação eacabamento.

Considerando que no mundo atual trabalha-se cada vez mais com o produto finaldigitalizado : agências de publicidade , gráficas , empresas de preparação de CDs e audio-visuais , sites da Internet etc. ... , deve-se ter em mente que na fase final do processo afotografia acaba traduzida em bits e armazenada em um computador .

Neste cenário, o Processo Convencional desde o filme dentro da máquina até ocomputador envolve pelo menos quinze etapas : revelação , banho , fixação , remoção dohipocloreto , enxágüe , secagem , ampliação ou cópia por contato , revelação do papel ,banho , fixação , remoção do hipocloreto , enxágüe , secagem do papel , scanner egravação do arquivo no computador .

Inúmeros fatores contribuem para a qualidade do produto final , além dos citadosanteriormente :

. os filmes e papéis fotográficos não podem estar vencidos e nem ter sidos expostos àtemperaturas extremas que possam afetar seu desempenho ;

. as embalagens onde se armazenam os filmes e papéis devem estar preservadas paraevitar exposições à luz ;

. os filmes virgens ou utilizados e não revelados não podem ter sido expostos às fontes deraio x ou qualquer outra irradiação cujo comprimento de onda o sensibilize ;

. a idade e a temperatura das substâncias químicas utilizadas no processo devem estaradequadas às especificações técnicas exigidas ;

. os equipamentos de revelação e ampliação devem estar perfeitamente ajustados para aqualidade exigida no produto final , como : tempos e temperaturas de banhos e enxágües ,grau de agitação , combinação de filtros utilizados para controle do equilíbrio de coresespecificados para o tipo e lote de papel utilizado etc. .

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Deve-se considerar ainda que nem todos ( amadores e profissionais ) têm acesso aoslaboratórios , ou seja , não podem alterar significativamente as variáveis que afetarão seuproduto final , submetendo-se na maioria das vezes aos ajustes padronizados para valoresmédios que estão distantes de seus propósitos .

Os elevados investimentos envolvidos na montagem de um laboratório paraprocessamento à cores , aliado aos volumes de trabalhos requeridos para sua operaçãoem patamares financeiramente acessíveis , inviabilizam , na maioria das vezes , a "câmaraescura pessoal" , levando os fotógrafos a pagarem caro por um processamentopersonalizado ( realizado por laboratórios especializados ) ou atirando-os nos braços dosmini-labs e demais empresas que aceitam apenas o tratamento padrão .

Os resultados , para aqueles que dominam o conhecimento técnico da fotografia , sãomuitas vezes frustrantes e acabam por limitar sua criatividade , nivelando-os aos amadoresdespretensiosos .

II - O Processo DigitalA imagem digital é um subproduto da guerra fria e da exploração espacial , onde oscientistas tiveram que desenvolver uma maneira de enviar imagens captadas em locaisdistantes para os centros de pesquisa na terra . Assim, cada pequeno ponto de imagem(denominado "pixel" ) é transformado em números e depois em impulsos elétricostransmitidos através do espaço . Estas imagens eram normalmente digitalizadas naresolução de 800 X 800 pixels totalizando 640.000 elementos individuais de imagem paracompor cada foto .

Antes mesmo do advento das câmeras digitais , as primeiras versões de programas deeditoração de imagens como o Adobe Photoshop , o Letraset e outros já vinham sendoutilizados desde o final dos anos 80 .

As primeiras câmeras digitais chegaram ao mercado no início dos anos 90no padrão profissional e alguns anos depois tornaram-se acessíveis para osamadores com diversos lançamentos efetivados pela Sony, Apple , Fuji ,Nikon , Casio , Sharp , Canon , Epson , Kodak e outras marcas .

Como o processo digital não está restrito à captação da imagem por uma máquinafotográfica , visto que fotos convencionais podem ser digitalizadas através de scannersamplamente utilizados em trabalhos de computação e praticamente disponíveis emqualquer lugar , deve-se analisar com mais cuidado os significados das palavras dentrodeste novo cenário para melhor entendimento do Processo Digital .

O conceito de Imagem Digital ainda permanece nebuloso mesmo para uma boa parte dosfotógrafos profissionais . Existem novos termos , novos procedimentos e novos processosenvolvidos, surgem a cada desdobramento da tecnologia novos equipamentos que devemser dominados , softwares que devem ser aprendidos e linguagens a serem conhecidas edesenvolvidas . É como iniciar o estudo de fotografia outra vez dentro de uma novarealidade .

Existem inúmeros termos que surgiram com a imagem digital . Entender corretamente seussignificados e como devem ser usados , torna a transição para a era digital mais fácil.

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Infelizmente algumas definições ainda são vagas e as vezes confusas . Os termos"imagem digital" e "imagem eletrônica" são muitas vezes usados como sinônimos apesarde não representarem a mesma coisa .

2.1 Definições associadas à Imagem Digital

O termo Imagem Digital refere-se ao processo específico de transformar imagens emdados digitais , enquanto Imagem Eletrônica engloba todas as formas de fotografar , tantoas digitais quanto as analógicas . Tal distinção costumava ser mais pronunciada do que éatualmente . No final dos anos 80 e início dos 90 , haviam diversas câmeras com "still-video" no mercado, que ao invés de transformar a imagem em dados binários , como ascâmeras digitais fazem agora , elas apenas gravavam tomadas , como quadros analógicosindividuais de vídeo . A qualidade destas imagens não era particularmente boa , tornandoas "still-video câmeras" obsoletas em pouco tempo .

A gravação de vídeo é outra forma de Imagem Eletrônica . Ela pode ser usada para filmarações em movimento , como também para capturar quadros individuais específicos deuma seqüência , possibilitando sua digitalização e transferência para um computador .

Sobrevêm ainda muita confusão sobre os termos "Fotografia Eletrônica" e "ImagemEletrônica" . Tradicionalmente , a fotografia eletrônica refere-se a fotos feitas com luzartificial usando "strobes" e "flood lights" , enquanto a imagem eletrônica refere-se aoprocesso de tirar fotografia eletronicamente sem o uso de filmes .

A Imagem Digital torna-se mais fácil de ser entendida quando desdobramos o processo emseus componentes básicos , ou seja : captação ( que representa tirar uma foto e colocá-ladentro de um computador ) , manipulação ( significando o tratamento e modificação daimagem ) e produto final ( representando as várias formas de saída para a imagemdigitalizada ) . Em seguida , encontram-se detalhados cada um destes conceitos.

CAPTAÇÃO

A captação pode ser feita através de um "scanner" , umacâmera digital ou uma rede de computadores ( Internet ouIntranet ) .

Atualmente , a maneira mais comum é através de um"scanner" usando-se um negativo , cromo ou cópia .

Nos Estados Unidos alguns laboratórios já fornecem como opção o filme revelado emforma de CD ou disquete com as fotos já digitalizadas , por um pequeno valor adicional.Outros, recebem o filme a ser revelado pelo correio e após o processamento , devolvemas fotos de volta diretamente para seu e mail através da Internet . Em nosso país , talserviço pode ser encontrado em alguns "Quiosques Digitais" existentes nas principais lojasde fotografia , por preços ainda pouco convidativos .

Essas são boas opções para os fotógrafos interessados em possuir fotos digitalizadas paraposterior manipulação nos computadores ou simples remessa para os amigos através daInternet .

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A melhor opção para aqueles que pretendem utilizar com freqüência fotos digitalizadas écomprar um scanner plano de mesa , cujos preços já se tornaram acessíveis em nossomercado . Tal equipamento pode ser conectado com facilidade em qualquer computador ,transferindo as imagens captadas diretamente para o disco rígido .

A segunda opção é através das Câmeras Digitais que possibilitam a captação direta deimagens na forma digital , armazenando-as em cartões de memória como : Flash Cards ,CompactFlash , SmartMedia , Microdrives ou Disquetes , possibilitando a imediatatransferência de arquivos para os computadores . As inconveniências desta opção são :baixa resolução dos equipamentos de preço mais acessível , limitações de recursos dascâmeras quando comparadas com as convencionais de valor equivalente e preços aindaelevados dos equipamentos completos .

Fica , de qualquer forma , a mensagem veiculada em algumas revistas especializadas : "amelhor maneira de ter uma foto digitalizada ( de alta resolução ) com baixo custo é usandoum bom scanner e não gastando todas suas economias na compra de uma boa câmeradigital" .

Uma vez que a imagem foi captada e encontra-se no computador ,ela poderá sermodificada .

MANIPULAÇÃO

Existem inúmeras maneiras para modificar imagens digitalizadas , como a Otimização :utilizada para limpar fotos que contém imperfeições envolvendo ajuste de brilho e contraste, remoção de "olhos vermelhos" , uso de filtro para aumento de definição e eliminação demanchas de poeira e riscos . O processo de otimização de imagens é relativamente fácilde ser aprendido e existem vários programas disponíveis para este fim por preçosacessíveis que executam todas as operações automaticamente .

A Manipulação de Imagens já envolve mudanças em suas características . Tais mudançaspodem ser simples como a alteração da cor de fundo de uma foto ou a remoção de algumindivíduo ou elemento indesejado, até aquelas altamente complexas envolvendo radicaismudanças sobre a tomada original , podendo até transformá-la em um trabalho artístico .

A maior parte das Imagens Digitais envolvem prévia Manipulação .

Existem no mercado softwares de diversos níveis e recursos , indo dos mais simples eamigáveis até os altamente profissionais que necessitam um bom treinamento ou muitashoras de estudo para sua plena utilização .

A Foto Composição consiste em montar em uma única composição diversas imagens ,gráficos , textos e outros elementos . Ela pode ser considerada como o topo da ImagemDigital , considerando-se a complexidade dos trabalhos e técnicas envolvidas .

Há algum tempo os programas profissionais para Foto Composição custavam caro eestavam restritos ao uso de algumas agências de publicidade . Atualmente existemsoftwares de preço acessível com elevada capacidade de foto composição , fazendodesaparecer os limites anteriormente existentes entre a Manipulação de Imagens e a FotoComposição .

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PRODUTO FINAL

O estágio final do Processo da Imagem Digital é sua forma de utilização ( "output" ) .

Ele pode consistir de : cópias ou ampliações , slides , material para impressão , arquivospara distribuição em redes de computadores ou montagem em documentos escritos etc..

A forma mais comum de impressão é por intermédio dasimpressoras de jato de tinta , porém a de melhorqualidade é a de "dye-sublimation" ou "dye-sub" .

Impressoras jato de tinta de alta resolução ( FotoRealística ) e baixo preço vêm sendo lançadas a cada diano mercado , tornando acessível a qualquer usuário o usodas mesmas para as finalidades mais corriqueiras .Inclusive as "dye-sub" , em modelos mais simples , jápodem ser compradas no mercado americano por menosde US$ 1.000 , tornando sua aquisição viável parafotógrafos profissionais e amadores .

A geração de slides a partir de arquivos digitais ainda é um processo caro apesar de suaexcelente qualidade , obrigando os fotógrafos que necessitam de tal produto finalrecorrerem a laboratórios especializados .

De uma maneira geral , torna-se necessária a gravação dos arquivos de fotos manipuladasem um meio físico que possibilite o fácil transporte . Gravá-los em disquetes é a primeiraalternativa , desde que sua dimensão ( mesmo comprimido ) caiba no mesmo . Outra é autilização de "Zip drives" que permitem armazenar até 600 Mb , ou seja , diversas fotosgeradas em modo de alta resolução , que ocupam sempre arquivos com mais de 20 Mb .

Daí para frente resta apenas levar os arquivos aos laboratórios especializados , que ostransformam em : cópias , ampliações , slides etc. .

Outro caminho é o de transmitir os arquivos através de algum serviço "online" , onde nãohá necessidade de cópias , gravações , etc . Por outro lado , o número de pessoas quepossuem acesso a tal facilidade ainda é irrelevante em nosso país , estando restrito àsgrandes editoras de revistas e jornais .

Transmitir grandes arquivos pela Internet , em face das limitações existentes nasvelocidades de transferência , ainda é inviável . Arquivos contendo fotos com altaresolução , demandam mais de 30 minutos de transmissão e dificilmente são aceitos pelosProvedores de acesso .

Apesar do cenário acima parecer um pouco confuso , a Imagem Digital não deve ser vistacomo uma tecnologia de difícil domínio . Para tanto deve ser analisada etapa por etapa ,procurando-se sempre obter o pleno conhecimento de cada uma delas .

Os assuntos até aqui abordados , serão desenvolvidos nos capítulos subseqüentes ,permitindo ao interessado aprofundar-se nas diversas técnicas disponíveis .

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III . UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A FOTOGRAFIA DIGITAL E ACONVENCIONAL

A eliminação do filme , a imediata visualização da foto tirada e a rápida decisão pelo seuaproveitamento e a transferência direta da foto tirada para o computador ou impressoraconstituem-se nas grandes vantagens da fotografia digital , ou seja , para se chegar aoarquivo digitalizado correspondente à uma tomada , basta conectar a câmera digital oucartão de memória ao computador por meio de um cabo e simplesmente copiá-lo .

Deste momento em diante todos os recursos de manipulação e geração dos produtosfinais poderão ser aplicados , como em uma foto qualquer captada por algum dos outrosmeios citados anteriormente .

Daí para simples impressão ( cópia ) da foto depende-se apenas de uma impressora ligadaao computador . Outra alternativa disponível em boa parte das câmeras digitais é o davisualização das fotos em uma pequena tela existente na parte posterior da mesma noinstante subseqüente à tomada , ou pela TV convencional através da simples ligação porum tipo de cabo específico .

Apesar destas grandes vantagens , as câmeras digitais ainda não podem ser vistas comoo equipamento que elimina as inúmeras etapas do processo convencional.

As razões são várias : altíssimo preço dos equipamentos ( principalmente em nosso paísonde taxas exorbitantes são pagas quando da importação mesmo para produtos que nãoproduzimos internamente ) , baixo nível de resolução das imagens captadas por máquinasamadoras ou semi-profissionais , limitada capacidade de armazenamento de fotos , tempode espera entre duas fotos tiradas em seqüência ( para algumas câmeras ) , peso dascâmeras mais sofisticadas , recursos limitados de lentes para os modelos mais simples ,elevado custo para reprodução em papel e elevado consumo de energia elétrica ( pilhas )pelas câmeras .

De forma geral , um importante aspecto a ser analisado pelo fotógrafo digital é o dacompatibilidade entre a resolução que se pretende no "Produto Final" e a resolução dométodo de captação a ser utilizado . Ou seja , se o trabalho final ficar bom com umaresolução de 300 dpi não será necessário captar a imagem com resolução equivalente à600 ou 1.200 dpi .

Outro aspecto fundamental a ser considerado é o da Linguagem Fotográfica , pois seestamos entrando em novo mundo é indispensável revermos nossos conceitos deformação de Imagens . Assim que o interessado estiver familiarizado com as diversastécnicas utilizadas no Processo Digital , automaticamente começará enxergar a realidade aser fotografada de maneira diferente .

Todos os detalhes técnicos sobre os temas aqui relacionados serão objeto dos próximosartigos .

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A RESOLUÇÃO E A FOTOGRAFIA DIGITAL

A maior parte dos fotógrafos ainda vêem a fotografia digital como uma tecnologia limitada ecomplexa, cujo manejo exige conhecimentos de informática, e que se vale de câmeras, ainda hojediscretamente ofertadas em nosso mercado, de recursos à primeira vista limitados.

O surpreendente desenvolvimento desta nova tecnologia, nos últimos dois anos, passoudespercebido para muitos e o ceticismo ainda povoa a mente dos amantes da fotografiaconvencional .

Para os perfeccionistas, como eu, que fotografam com uma Hassel e que se preocupam comparticularidades como a procedência das lentes e a granulação de filmes, soa estranho falar deforma entusiástica de um novo mundo de conhecimentos que há dois anos praticamente nãoexistia. Por força das circunstâncias geradas por esta vanguarda é aconselhável começar a prestarmais atenção na técnica digital ou ser fatalmente engolido pelos bits e pixels em um futuro bempróximo. Basta lembrar que praticamente todas as imagens utilizadas para efeito de impressãoacabam sendo digitalizadas na fase final do processo .

Para ilustrar a capacidade tecnológica das câmeras digitais, nos dias de hoje, apresenta-se paraos leitores algumas considerações e avaliações sobre o nível de resolução destes equipamentos .

Considerando o conceito de resolução como " o menor detalhe da realidade que conseguimosreproduzir em forma de imagem sobre um suporte físico ( papel , tela , monitor , etc. ) " pode-sedizer que nas câmeras digitais tal detalhe está reduzido ao tamanho do pixel, ou seja, quanto maispixels existirem em um CCD ( dispositivo que capta a imagem na máquina digital ) e menor suasdimensões, maior será a resolução obtida na imagem final.

Nas câmeras digitais os CCDs ocupam o lugar do filme e normalmente possuem dimensõesinferiores às dos negativos 35 mm convencionais . No princípio, a resolução das câmeras era de640x480 pixels, ou seja 307.200 pixels ou 0,3 Megapixels .

Como a qualidade das cópias geradas a partir de tais câmeras eram sensivelmente inferioresdaquelas obtidas pelos equipamentos convencionais os fabricantes concentraram esforços paraaumentar a quantidade de pixels dos CCDs .

Atualmente, já existem câmeras com CCDs de até 6 Megapixels disponíveis no mercado, ou seja,com resolução 20 vezes superior às existentes há alguns anos atrás.

Dentro de tal cenário, algumas questões básicas surgem naturalmente:

1. Qual será o nível de resolução a ser considerado satisfatório para nossos propósitos ?

2. Face a vertiginosa velocidade de desenvolvimento de novos equipamentos e a redução nospreços dos mesmos experimentada nos últimos anos, onde tal tecnologia chegará ?

3. Devo comprar uma câmera agora ou esperar mais algum tempo por algo melhor e maisbarato ?

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Inicialmente, é importante conhecer e avaliar a diversidade de níveis de resolução disponíveis nosequipamentos existentes no mercado. Para tanto, inúmeros testes são realizados pelosmagazines, revistas e sites especializados no assunto , como o http://www.dpreview.com/

Uma câmera dotada de um CCD de 2 Megapixels fornecerá uma imagem mais nítida do que outrade 1 Megapixels e obviamente melhor que os equipamentos de 300 K pixels ( ou 0,3 Megapixels ) .É recomendável não esquecer que de uma forma genérica quanto mais pixels uma câmera possui,mais alto será o seu preço.

Assim, por estas observações, chega-se a resposta da primeira questão apontada : o equipamentomais adequado será o que se ajusta melhor aos nossos propósitos finais, ou seja, a resolução noinstante da captura da imagem deverá ser compatível com a resolução final exigida para cadapropósito.

Portanto, o fotógrafo deverá ter em mente os usos que fará de suas imagens para decidir qualequipamento comprar. Para uso na Internet, uma câmera com CCD de 640x480 pixels éperfeitamente adequada. Tal afirmação não quer dizer que uma pessoa que possua uma máquinade 1 ou 2 Megapixels não poderá fazer o uploading de suas imagens para a Web. Neste caso oque deverá ser avaliado é o tamanho do arquivo gerado a partir da foto tirada com tal câmera e oque representará a transmissão do mesmo pela rede.

De maneira geral, uma foto tirada com uma câmera de 2 Megapixels parecerá sempre melhordepois de convertida para um arquivo reduzido, do que uma outra captada em modo de resoluçãomais baixo.

Para impressão vale o seguinte raciocínio : as impressoras enxergam cada pixel como um dot (ponto ) , portanto existe uma relação direta entre a resolução da impressão em dpi e aespecificação do CCD. Ou seja, altas resoluções de impressão exigem elevado número deinformações digitais no modo de captura .

Face a complexidade do assunto deve-se assumir a seguinte regra básica : fotografe sempre nonível máximo de resolução de seu equipamento pois poderá imprimir imagens com maior númerode dpi .

A forma de armazenamento da imagem também influi na resolução final : as câmeras digitaisnormalmente utilizam a compressão de dados chamada JPEG ao transferir as imagens captadaspelo CCD para as unidades de armazenamento ( Compact Flash , SmartMedias , FlashCards , etc.) . Este processo de compactação , como todos outros, gera perda na qualidade do produto final .

Armazenando imagens sem compactação, no formato TIFF, tem-se sempre melhor qualidade nareprodução final, contudo os espaços ocupados pelos arquivos são substancialmente maiores .

Em relação a segunda questão pode-se dizer que a diminuta dimensão dos cristais de haleto deprata , denominados grãos na fotografia convencional, produzem imagens com resolução pelomenos 10 vezes maior que as obtidas pelos melhores CCDs existentes na atualidade .

Provavelmente, até o final do próximo ano encontraremos CCDs com 10 Megapixels ou mais edaqui dois anos talvez de 20 ou 30 .

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Atualmente, uma câmera point and shoot com CCD de até 1 Megapixels e objetiva de foco fixocusta , em nosso mercado, cerca de R$ 800,00 . Os modelos com CCD de até 3 Megapixels ezoom ótico de 3 vezes situam-se na faixa de R$ 3 mil a R$ 5 mil .

Em um patamar superior são encontradas as SLR que utilizam as lentes intercambiáveis de linha,os CCDs de até 6 Megapixels como a Nikon D1 , Kodak DCS 520 e FinePix S1 Pro com preçosvariando entre R$ 15 mil a R$ 20 mil . Convém lembrar que tais câmeras, há dois anos , custavamcerca de R$ 60 mil em nosso país, o que evidencia os substanciais ganhos técnicos obtidos nosentido de reduzir os custos de fabricação .

Portanto a questão da resolução analisada sob a ótica custo / necessidades do produto final passaa ser o determinante na escolha do equipamento mais adequado para cada um .

A resposta à última questão está relacionada ao interesse que a fotografia digital despertaparticularmente em cada fotógrafo. Pessoalmente acredito que vale a pena a iniciação na novatécnica desde que se observe as limitações técnicas e os custos ainda elevados quandocomparados com equipamentos convencionais .

De outro modo, ao deixar para um futuro próximo a compra do equipamento pode-se ficar àmargem de tal evolução e acabar vendo aqueles que acreditaram na vanguarda dominarem omercado . Pois uma substituição de boa parte da fotografia convencional pela técnica digital deveráocorrer em menos tempo que se imagina. Basta olhar para dois anos atrás .

Como o assunto fotografia e imagem digital é muito vasto convidamos os visitantes a manifestar,através do e-mail divulgado , o interesse sobre temas para outros artigos , como : impressoras ,scanners , formatos de arquivos, manipulação de imagens , etc.

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MEIOS DE ARMAZENAMENTO UTILIZADOS EM CÂMERAS DIGITAIS

INTRODUÇÃO

Os meios de armazenamento das imagens captadas pela câmeras digitais estão como os filmespara as câmeras convencionais .

Imediatamente após a sensibilização do CCD os impulsos analógicos são convertidos para digitaise transferidos para a memória interna do equipamento, que na seqüência, são transferidos paraum dos meios de armazenamento utilizados pelo mesmo .

Ou seja, a memória interna trata-se apenas de um dispositivo de transição para os meios dearmazenamento, visto que sozinha não possui a habilidade para armazenar dados .

Na linguagem popular tais meios vêm sendo chamados de filme digital .

Como tais dispositivos não possuem partes móveis , dificilmente ocorrem problemas de perda dedados quando caem ou sofrem algum impacto .

Por força da existência de inúmeros fabricantes de câmera s digitais , existem no mercado diversostipos de meios de armazenamento .

Com a disseminação do uso dos mesmos surgiu naturalmente uma predominância de alguns emdetrimentos de outros .

Obviamente , quanto maior a capacidade do meio ( medida em Megabytes - Mb ) , maior o númerode imagens que conseguimos armazenar .

Deve-se levar ainda em conta que os meios utilizados não são voláteis , ou seja , não perdem asinformações armazenadas quando desconectados da fonte de energia que os alimentou noinstante da captura .

No presente artigo abordaremos os mais significativos e conhecidos no mercado .

MEIOS

FLASH CARDS

Com a introdução do padrão PCMCIA ( Personal Computer Memory Card International Association) há alguns anos , a maior parte dos computadores portáteis passaram a contar com tal interface econsequentemente ler os flash cards ou PC cards .

Originalmente existiam três tipos de PC Cards , todos com o mesmo comprimento : 85,6 mm elargura : 54 mm , variando apenas em sua espessura : Tipo I com 3,3 mm , Tipo II com 5 mm eTipo III com 10,5 mm .

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Atualmente o Tipo II lidera o mercado com diferentes capacidades de armazenamento , indo de128 a 400 Mb . Mas infelizmente poucas câmeras digitais aceitam tal padrão atualmente , sendoque prevalece o uso dos CompactFlash ( CF ) .

COMPACT FLASH CARDS

Os Compact Flash Cards usam os mesmos princípios de armazenamento dos PC cards , apenassão menores , com : 36,4 mm de comprimento e 42,8 mm de largura .

São disponíveis em dois tipos :

Tipo I , com 3,3 mm de espessura e capacidades de 2 , 4 , 8 , 16 , 20 , 24 , 48 , 64 , 128 , 192 e224 Mb .

Tipo II , com 5,0 mm de espessura e capacidades de 4 a 512 Mb .

SMART MEDIA

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Tratam-se de pequenos cartões, com dimensões menores e com espessura de apenas 0,7 mm,utilizados normalmente em câmeras de pequeno porte, face seu reduzido tamanho.

Possuem capacidade de armazenamento de 2 , 4 , 8 , 16 , 32 , 64 e 128 Mb .

Para transferir os dados dos smart medias para os computadores existe um dispositivo da forma deum disquete com um espaço para encaixá-lo . Em seguida o " disquete " pode ser introduzido nocomputador e os arquivos baixados para o disco rígido .

Outra forma de transferência é a de encaixá-los e um card reader ou conectar a câmera por umcabo especial na porta serial ou USB do computador .

MICRO DRIVE

Trata-se de um minúsculo HD produzido pela IBM, compatível com os slots Tipo II dos CFs ecapacidades de 512 Mb e 1 Gb .

SONY MEMORY STICK

Trata-se de um Compact Flash exclusivo para câmeras Sony com 21,5 mm de largura , 50,0 mmde comprimento e 2,8 mm de espessura . Disponível nas capacidades de 4 a 512 Mb .

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SUPER DISK

Trata-se de um novo modelo de disquete com capacidade de 120 Mb , utilizado de formaproprietária pela Panasonic .

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FOTOGRAFIA DIGITAL

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GALERIA

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FOTOGRAFIA DIGITAL

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LINKS

www.fotopro.com.brAgenda - exposições , cursos e workshops. Laboratório digital. Curso de fotografia - 8 aulas. Vendas on line

www.photosynt.netFotografia brasileira. Ensaios, murais, galeria e artigos: entrevistas, questões polêmicas e boca no trombone ( críticas sobre temasdiversos de fotografia).

www.photoart.com.brAgenda cultural, galeria virtual, portfolio , fotodica, mundo fashion, foto opinião, revistas, photoartlist, photomania bank, the best link,bate papo.

http://miner.bol.com.br/imageminer.htmlAbrange vários temas: busca, guia de compras, notícias na área de fotografia, jornais, museus e revistas.Conteúdo :vila bol: fotografia, arte e cultura, lazer, sexo, esporte e sociedade.o melhor da internet - fotografia: artistas, diretórios, fotojornalismo, galerias e técnica.vila bol - arte e cultura - fotografia (127 páginas contendo links)

www.mycamera.comcompras: índice de catálogos sobre itens de fotografiaserviços: serviços de conserto, respostas a perguntas mais freqüentes sobre problemas de câmeras.comunidade: artigos sobre temas na área (ex. : como comprar uma câmera digital?)serviços de ajuda

www.megapixel.netUm dos melhores sites sobre Fotografia Digital . Artigos , cursos análises , etc. Apresentação de câmeras digitais - últimosmodelos Dados sobre as características de modelos de câmeras digitais. Fórum de discussão sobre vários temas relacionadoscom fotografia digita. l Classificados de equipamentos fotográficos. Glossário por assunto. Apresentação de links interessantes.

www.photocourse.comCurso sobre fotografia digital.

www.jetprintphoto.comApresentação de vários papéis para impressão com qualidade fotográfica e impressoras. Venda dos produtos

www.photochannel.comContém informações sobre vários artigos e produtos fotográficos. Dicas para tirar fotos melhores

www.kodak.comSite da Kodak sobre seus produtos, serviços , suporte e publicações. A Kodak no mundo (localização por países e no seu idioma)

www.hp.com/photosmartSite da HP - produtos e serviços, soluções, como comprar. Produtos : câmeras digitais, impressoras, scanners, softwares .Projetos e área de produtividade - dicas tecnológicas

www.dummies.comTecnologia, dinheiro, estilo de vida, saúde, viagem, recreação. Tecnologia: livros sobre softwaresEditora de livros com as respectivas vendas

www.saycheese.comTrata de assuntos variados na área de fotografia. Passos simples para tirar foto digitalArtigos e informações. Eventos, dicas, truques, seminários, etc.

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FOTOGRAFIA DIGITAL

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NOVIDADES

Para conhecer as principais novidades sobre Fotografia Digital, sugerimos que visitem os seguintessites :

http://www.dpreview.com/

http://www.cebit.de/

http://www.ttanaka.com.br/

http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/consumer/consDigital/camaras/index.shtml

http://www.fujifilm.com.br/mundo_digital/camaras_amadoras.asp

16 MEGAPIXELS

Na Condex 2000, a maior feira de informática do mundo, realizadaanualmente em Las Vegas, a Kodak apresentou ao público uma imagem digital de 16 megapixels,informando que pela primeira vez um dispositivo digital superava a resolução de um filme comum .

De fato, trata-se do novo Back Digital - DCS Pro para câmeras de médio formato ( Hasselblad 555ELD e Mamiya RZ ) equipado com um CCD de 40 x 40 mm e um buffer de 128 Mb que permitecapturar uma seqüência de até oito imagens still de alta resolução .

Aceita como meios de armazenamento os Compact Flash Cards ( de 4 a 256 Mb e os Micro-Drivesda IBM ( de 170 Mb a 1 Gb ) . Pode operar também conectado diretamente a um computador,possibilitando a transferência direta de arquivos para o HD .

Possui ainda uma pequena tela LCD, através da qual visualizam-se as imagens a serem captadase as armazenadas nas memórias principal e auxiliar.

Segundo a Kodak, deverá chegar ao mercado no primeiro trimestre do próximo ano e seu preçoainda não foi divulgado .

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FOTOGRAFIA DIGITAL

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Para termos uma melhor avaliação de seu desempenho deveremos aguardar os testes e seuefetivo lançamento. De qualquer forma, parece que os primeiros indícios de quebra da barreira deresolução da fotografia convencional começaram a surgir .

Na Photokina 2.000, a maior feira mundial de fotografia, realizada anualmente em Colônia -Alemanha, a fotografia digital teve uma presença marcante . Basta dizer que pela primeira vez emsua história a Kodak apresentou-se sem anunciar nenhum novo filme convencional. Sinal dosnovos tempos

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