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VERSÃO COMPLETA

As Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educação Ambiental O livro As Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educação Ambiental faz a ponte entre a mensagem intemporal de um dos mais influentes mestres indianos de todos os tempos, considerado o pai da ioga no Ocidente, com a temática ambiental, buscando nele respostas que possam auxiliar a humanidade a superar os enormes desafios que envolvem os problemas ambientais.

• AS CONTRIBUIÇÕES DE PARAMAHANSA YOGANANDA À EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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COMPLETA

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Traduzido para diversas línguas, o livro AUTOBIOGRAFIA DE UM IOGUE foi aclamado pela imprensa mundial com destacada receptividade: “Jamais houve, em inglês ou em qualquer outra língua européia, algo como esta apresentação da Ioga”, escreveu a Columbia University Press. “É preciso creditar a essa importante biografia o poder de deflagrar uma revolução espiritual”, escreveu o Jornal Schleswig-Holsteinische Tagespost, da Alemanha.

• AUTOBIOGRAFIA DE UM IOGUE

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LIVRO DE

PARAMAHANSA

YOGANANDA

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A proposta da Coleção Vencendo Desafios é lembrar às crianças e aos adultos que com elas convivem a possibilidade de vencer os diversos testes que a vida nos apresenta por meio da única constante existente no Universo: o Amor. O primeiro livro da Coleção - Papai e Mamãe viraram Amigos - traz um dos temas mais presentes em nossa sociedade, que, apesar de comum, representa um grande desafio para as crianças: a separação dos seus pais.

•PAPAI E MAMÃE VIRARAM AMIGOS

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LANÇAMENTOS DA EDITORA

OMNISCIÊNCIA

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Como um homem magro e miúdo, sem usar nenhuma arma,consegue libertar um país dominado por quase dois séculos ? Como um homem pode ficar 21 dias sem beber ou comer e com isso transformar a vida de milhares de pessoas? Como um homem pode ter a coragem de se despojar de todos os seus pertences e, vestindo apenas um pedaço de tecido branco em volta do quadril, se transformar no maior ícone da paz da Humanidade? Esta é a história de Gandhi. Você vai descobrir neste livro por que e como ele se tornou um Herói da Paz.

• GANDHI - O HEROI DA PAZ

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OMNISCIÊNCIA

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Como um jovem que vivia envolvido em algazarras e encrencas transformou-se em um dos maiores santos da humanidade? Como alguém, que saia correndo quando via um leproso em sua juventude, mudou tanto que podia abraçar qualquer pessoa como o mais querido amigo? Como será que ele aprendeu tudo isso e também a conversar com os animais, com a Lua, com o Vento, e a chamar todos eles de Irmãos? Conheça a história de Francisco de Assis - também chamado de Irmão Sol - e saiba como ele transformou-se em um Herói da Verdade.

• FRANCISCO - O HEROI DA SIMPLICIDADE

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OMNISCIÊNCIA

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Presidente da RepúblicaDilma Vana Rousseff

Ministro da EducaçãoFernando Haddad

Universidade Federal do CearáREITOR

Prof. Jesualdo Pereira Farias

VICE-REITORProf. Henry Campos

Conselho Editorial

PRESIDENTEProf. Antônio Cláudio Lima Guimarães

CONSELHEIROSProfa Adelaide Maria Gonçalves Pereira

Profa Ângela Maria Mota Rossas de GutiérrezProf. Gil de Aquino Farias

Prof. Italo GurgelProf. José Edmar da Silva Ribeiro

Diretor da Faculdade de EducaçãoLuís Távora Furtado Ribeiro

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação BrasileiraEnéas Arrais Neto

Chefe do Departamento de Fundamentos da EducaçãoNicolino Trompieri Filho

DIÁLOGOS INTEMPESTIVOSCOORDENAÇÃO EDITORIAL

José Gerardo VasconceloS (EDITOR-CHEFE)

Kelma Socorro Alves Lopes de MatosWagner Bandeira Andriola

Dra Ana Maria Iório Dias (UFC)

Dra Ângela Arruda (UFRJ)

Dra Ângela T. Sousa (UFC)

Dr. Antonio Germano M. Junior (UECE)

Dra Antônia Dilamar Araújo (UECE)

Dr. Antonio Paulino de Sousa (UFMA)

Dra Carla Viana Coscarelli (UFMG)

Dra Cellina Rodrigues Muniz (UFRN)

Dra Dora Leal Rosa (UFBA)

Dra Eliane dos S. Cavalleiro (UNB)

Dr. Elizeu Clementino de Souza (UNEB)

Dr. Emanuel Luís Roque Soares (UFRB)

Dr. Enéas Arrais Neto (UFC)

Dra Francimar Duarte Arruda (UFF)

Dr. Hermínio Borges Neto (UFC)

Dra Ilma Vieira do Nascimento (UFMA)

Dra Jaileila Menezes (UFPE)

Dr. Jorge Carvalho (UFS)

Dr. José Aires de Castro Filho (UFC)

Dr. José Gerardo Vasconcelos (UFC)

Dr. José Levi Furtado Sampaio (UFC)

Dr. Juarez Dayrell (UFMG)

Dr. Júlio Cesar R. de Araújo (UFC)

Dr. Justino de Sousa Júnior (UFMG)

Dra Kelma Socorro Alves Lopes de Matos (UFC)

Dra Luciana Lobo (UFC)

Dra Maria de Fátima V. da Costa (UFC)

Dra Maria Izabel Pedrosa (UFPE)

Dra Maria Juraci Maia Cavalcante (UFC)

Dra Maria Nobre Damasceno (UFC)

Dra Marly Amarilha (UFRN)

Dra Marta Araújo (UFRN)

Dr. Messias Holanda Dieb (UERN)

Dr. Nelson Barros da Costa (UFC)

Dr. Ozir Tesser (UFC)

Dr. Paulo Sérgio Tumolo (UFSC)

Dra Raquel S. Gonçalves (UFMT)

Dr. Raimundo Elmo de Paula V. Júnior (UECE)

Dra Sandra H. Petit (UFC)

Dra Shara Jane Holanda Costa Adad (UFPI)

Dra Silvia Roberta da M. Rocha (UFCG)

Dra Valeska Fortes de Oliveira (UFSM)

Dra Veriana de Fátima R. Colaço (UFC)

Dr. Wagner Bandeira Andriola (UFC)

CONSELHO EDITORIAL

As Contribuições de

Paramahansa Yogananda

à Educação Ambiental

Arnóbio Albuquerque

Fortaleza2011

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As Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educação Ambiental© 2011 Arnóbio AlbuquerqueImpresso no Brasil / Printed in BrazilEfetuado depósito legal na Biblioteca NacionalTODOS OS DIREITOS RESERVADOSEditora Universidade Federal do Ceará – UFCAv. da Universidade, 2932 — Benfica, Fortaleza-CearáCEP 60020-181 – Tel/Fax: (085) 3366.7439 (Livraria). 3366.7766 (Diretoria). 3366.7499 (Distribuição).Site: www.editora.ufc.br — E-mail. [email protected] de EducaçãoRua: Waldery Uchoa, no 1, Benfica – CEP 60020-110Telefones: (85) 3366.7663/3366.7665/3366.7667 — Fax: (85) 3366.7666Distribuição: Fone: (85) 3214.5129 — e-mail: [email protected]ção BibliográficaPerpétua Socorro Tavares Guimarães CRB 3/801Projeto Gráfico e [email protected]ãoSilvânia Bravo Bezerra Nunes

Catalogação na Fonte

As Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educação Am-biental./ Arnóbio Albuquerque. — Fortaleza: Edições UFC, 2011.

215p.

Isbn: 978-85-7282-456-9

(Coleção Diálogos Intempestivos, n. 118)

1. Educação 2. Educação Holística I. Título

CDD: 370

SOBRE O AUTOR

ARNÓBIO ALBUQUERQUE

Mestre em Educação, especialista em Finanças e Economia e Graduado em Engenharia. Atua como consultor e business coach. É estudante da Self-Realization Fellowship, iniciado em Kriya Yoga e estudioso da Filosofia do Ocidente e do Oriente. Escreve também no blog arnobio.org.

E-mail: [email protected]

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Aos meus pais, Isabel e Expedito,

que me proporcionaram um ambiente

favorável à busca pela verdade.

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AGRADECIMENTOS

Meus eternos agradecimentos a Paramahansa Yoganan-da, que me ajudou a desvelar horizontes jamais sonhados.

Agradeço, também, ao professor Huberto Rohden pelo ri-gor do pensamento e pela orientação para trilhar o cami-nho espiritual com atitude científica.

Meus agradecimentos devem ser dirigidos com muita ên-fase à Sociedade Brasileira, pois vem financiando meus estudos desde as séries iniciais, oferecendo gratuitamente, sobretudo na graduação e na pós-graduaçao, educação de qualidade, por meio de um corpo docente de privile-giada formação.

Por igual, expresso gratidão aos bandeirantes da espiri-tualidade que atuam no Programa de Pós-Gradução da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Cea-rá, pois ousaram oferecer a oportunidade do desenvolvi-mento de estudos e pesquisas numa área que fará muita diferença numa conturbada era, exigindo muito mais do que a técnica para proporcionar às futuras gerações um mundo melhor.

Especialmente, sou grato ainda ao prof. dr. João Batista de Albuquerque Figueiredo, que abraçou a orientação do trabalho que originou esta obra, apostando no potencial de uma contribuição relevante para a educação brasileira.

Sou penhoradamente agradecido a todos os amigos e companheiros de jornada que compartilham comigo os ideais de uma vida realizada através das alegrias do Espírito.

Ao Pai, Amigo e Bem-Amado Deus, os agradecimentos pela generosidade de compartilhar uma réstia da Luz que perfaz o Todo.

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Após um treinamento completo, os estudantes desse tipo de escola devem fazer um contínuo exame introspectivo, durante a

vida inteira; os vários diplomas conquistados serão saúde, prestígio, eficiência, riqueza e felicidade.

(PARAMAHANSA YOGANANDA)

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COMO É A PAZ QUE BUSCAMOS?1

Certo rei ofereceu um prêmio ao artista que pintasse o quadro que melhor representasse a paz. Muitos candidatos diri-giram-se apressadamente ao palácio para apresentar sua obra a tempo de concorrer ao prêmio real.

Após examinarem todos os quadros, os assessores do rei escolheram os dois melhores para que o soberano decidisse quem era o vencedor da contenda.

Em um dos quadros, estava representado um lago que transmitia calma e serenidade. Ao redor, montanhas floridas apresentavam o espelho perfeito de um ambiente de paz e tran-quilidade. À frente, um céu brilhante com magníficas nuvens refletindo o sol dourado da manhã encantava os melhores apreciadores de arte.

No outro quadro, viam-se montanhas com pouca vege-tação, destacando-se certa aspereza exibida por rochas e pe-dras. Acima, apresentava-se um céu nublado, de aparência carregada, como se estivesse prestes a derramar volumosa chu-va. Em uma das encostas, um fluxo de água precipitava-se em espumosa cachoeira.

O quadro não apresentava com clareza uma atmosfera de sossego, mas quando o rei olhou mais de perto, viu por trás da cachoeira um pequeno arbusto crescendo numa fenda da rocha. No arbusto, conseguiu o rei divisar um pássaro alimen-tando o filhote em seu ninho. No fim de uma grande queda, próximo à água que chegava ruidosa e estressada, o pequeno pássaro fazia grande festa, alegre com a chegada da comida.

Depois de perceber todos os detalhes, a decisão foi rápida, preferindo o rei a segunda pintura. “Paz”, explicou, “não signi-fica permanecer num lugar onde não há barulho, problemas ou trabalho duro. Demonstramos a verdadeira paz quando, em meio à realidade da vida, mantemos a mente e o coração anco-rados em equilibrada quietude. Este é o real significado de paz”.

1 Self-Realization Magazine, Spring 2009.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃOJoão Figueiredo .............................................................. 19

PREFÁCIORoberto Crema ............................................................... 21

CAPÍTULO 1

Introdução

Primeiras Sondagens ....................................................... 27Caminhos para a Realização do Ideal da Vida Plenamente Realizada ..................................................................... 31Tendências Educativas para as Novas Gerações ....................... 34Relação entre a Obra de Paramahansa Yogananda e a Educação Ambiental ..................................................................... 38

CAPÍTULO 2

Dos Paradigmas Científicos aos Metaparadigmas Civilizatórios

!"!#$%&!'()*+,-./$!)0./1''!.21)#3')4!&$.53')1)61'/!&$.53')da Humanidade ............................................................. 47Mudando para Evoluir ...................................................... 49Metaparadigmas Civilizatórios ............................................ 50Metaparadigma Cartesiano ................................................ 51Críticas ao “Cogito” de Descartes ....................................... 55Bacon e seu Projeto de Expropriação da Natureza .................. 56Isaac Newton e o Previsível Mecanismo Universal .................. 58Metaparadigma Quântico .................................................. 60Os Paradoxos do Metaparadigma Quântico ............................. 63Dualidade da Matéria ....................................................... 65Nova Percepção da Natureza da Matéria ............................... 66Diversidade, Complexidade e Horizontes do Metaparadigma Quântico ...................................................................... 69O Processo Depurativo-Transformativo de Paradigmas 4$1.278/3' .................................................................... 7191+1:;1')<3="1)3) "3/1''3)61>,"!2$?3@A"!.'B3"&!2$?3)#1)Metaparadigmas ............................................................ 75

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CAPÍTULO 3

Os Aspectos Fundamentais da Educação Ambiental

Desalienação do Conhecimento Fragmentado ........................ 83O Paradigma Holístico ...................................................... 85A Relação Simbiôntica Natureza — Ser Humano ..................... 87A Hipótese Gaia ............................................................. 89Destino de Gaia e Sina do Ser Humano em sua Aventura Telúrica ....91A História da Perspectiva Holística na Educação Ambiental ........ 93Críticas à Perspectiva Holística Desaguando em Novas Propostas para a Educação Ambiental .............................................. 97Conglobação das Críticas e das Diversas Correntes de Educação Ambiental ................................................................... 104Corrente Naturalista ...................................................... 106Corrente Conservacionista/Recursista ................................ 106Corrente Resolutiva ...................................................... 107Corrente Sistêmica ....................................................... 10843""1.21)4$1.278/! ....................................................... 108Corrente Humanista ...................................................... 109Corrente Moral/Ética ..................................................... 110Corrente Biorregionalista ............................................... 110Corrente Práxica .......................................................... 111Corrente de Crítica Social ............................................... 112Corrente Feminista ....................................................... 11343""1.21)C2.3%"D8/! ..................................................... 114Corrente da Ecoeducação ............................................... 114Corrente da Sustentabilidade .......................................... 115Perspectiva Ecorrelacional .............................................. 116

CAPÍTULO 4

Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educação Ambiental

Da Ilusão Separatista à Arte da Vida Equilibrada ................... 127O Conhecimento do Todo ................................................ 132O Retorno ao Sagrado não Sectário e não Dogmático, Dirigindo um Sentido de Existência Universal ...................... 142O Sujeito que Quer Alcançar a Felicidade e Evitar a Dor ......... 145A Universalidade da Religião ............................................ 147Em Busca de um Sentido de Existência ............................... 149

Pavimentação dos Caminhos para uma Educação Holística ....... 158A “Escola de Como Viver” de Paramahansa Yogananda ........... 169O Acesso aos Ensinamentos da “Escola de Como Viver” .......... 173O Domínio Sobre os Hábitos na “Escola de Como Viver” ......... 175Ausência de Atenção ao Momento Presente ......................... 1760.+,-./$!)<3/$!E).3)61'1.?3E?$&1.23)#1)FD=$23' .................. 177Eliminação dos Maus Hábitos ........................................... 178Como Desenvolver Bons Hábitos ....................................... 179A Importância da Experiência na “Escola de Como Viver” ....... 180

CAPÍTULO 5

Considerações Finais..... 185

G$=E$3%"!8! ................................................................. 199Periódicos ........................................................ 206

Periódicos em Meio Eletrônico ................................ 207

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APRESENTAÇÃO

Inicio esta jornada de apresentação com um testemunho do compromisso e seriedade do autor deste trabalho. Arnóbio Albuquerque demonstrou, desde o início dessa travessia, seu compromisso acima de tudo espiritual, para com a humanida-de. Foi e é seu propósito contribuir com o projeto de um mun-do melhor. Nisto nos encontramos e experienciamos juntos um bom percurso.

O autor inicia o livro com uma mensagem importante. Um sábio rei escolhe o símbolo da paz no contexto de um mun-do ruidoso e em crise. Com ela, somos lembrados da relevân-cia de buscar, conquistar e manter a paz no cotidiano da vida, qualquer que ela seja. Com essa simbologia, podemos encontrar um reforço para a compreensão de que a questão ambiental é uma questão do dia a dia e que, com ela, aprendemos, acima de tudo, a conviver bem.

Mulla Nasrudin, citado por Crema no prefácio, fala de um barqueiro responsável por levar as pessoas de uma margem a outra de um rio. Mostra a soberba de quem acredita que as in-formações científicas, sozinhas, são suficientes para se conquis-tar um “bem-viver”. No final, percebe-se que o mais importante é o que fazemos como as informações que temos. A sabedoria que conduz a uma vida equilibrada, que nos ajuda a reconhecer o essencial, possibilita a superação dos obstáculos e nos mantém integrados com o Divino, com a Natureza, com a Vida, é que deve ser nossa meta principal. Isso também é educação ambien-tal, e da melhor qualidade.

Educação ambiental carrega em si o gérmen desse conhe-cimento de vida, porta um entendimento mais amplo das rela-ções que estabelecemos e que são as responsáveis por sermos o que somos.

Nossa parceria favoreceu o advento de uma publicização maior dos saberes iogues de Paramahansa Yogananda. Com ele, assimilamos a memória de que este mundo é um reflexo do mundo da Verdade. E que estamos aqui para superarmos a

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ilusão de “Maya”. Destaca que nosso principal propósito neste mundo é a religação com o Divino.

Refletir educação ambiental neste ambiente é reconhecer que o papel da educação é semear. O autor, inclusive, retoma uma analogia disponibilizada por Yogananda, em seu célebre livro Autobiografia de um Iogue, quando se apoia no grande estudioso das plantas, a alma iluminada Lutero Burbank, que vivenciou uma relação de unidade entre o ser humano e os or-ganismos vegetais. Desse modo, reafirma que educar é atuar como jardineiro. Trata-se de preparar as condições essenciais para o germinar da planta humana. Este esboço imperfeito, que se aprimora diante das condições favoráveis que são intrínsecas e extrínsecas, mas que precisam de determinação para tornar efetivo o que é apenas potencial.

Mais que jardineiros, nós que buscamos ecoar, precisamos ser amantes da natureza. Através de uma ética de respeito à di-ferença, ao diferente, à diversidade, à indissociabilidade entre os seres, podemos avançar de fato na direção do nosso verdadeiro destino.

O amor é o maior dos ingredientes nesse jardim no qual somos o próprio destino. Somos portadores do nosso próprio mapa de evolução, porém precisamos de tudo o que existe ao nosso derredor, dentro de nós e acima de nós, para podermos materializar e corporificar este processo.

O convite de Yogananda é para que busquemos a certe-za de que só depende de nós estabelecer as relações necessárias para conquistarmos nosso reino dos céus. E neste recanto encon-tramos tudo o que buscamos, vida após vida, noutros lugares.

Aproveitemos os indícios e as pistas que nosso parceiro trouxe. Vamos ao encontro do encontro e dos encontros que po-tencialmente oferecem as condições de sermos o que realmente somos no mais recôndito do nosso ser. E assim, a paz do Mestre se fará em nossas vidas.

Paz e bem.

João Figueiredo

PREFÁCIO

Um sábio conto sufi, de Mulla Nasrudin, fala de um bar-queiro que levava as pessoas de uma margem para a outra de um rio. Um dia, um erudito doutor entrou em sua barca, para realizar a travessia. Indagou, então, ao simples barqueiro: — Você aprendeu História, Geografia, Matemática?... Diante da res-posta negativa, o mesmo retrucou: — Sinto muito, você perdeu a metade da sua existência! Um pouco depois, o barco colidiu com uma pedra e começou a afundar. Então, o barqueiro indagou ao assustado doutor: — Você aprendeu a nadar? Diante do seu não, o barqueiro sentenciou: — Sinto muito, você perdeu toda a sua existência!

Nos últimos séculos, modelados pelo paradigma materia-lista, de um racionalismo empírico e positivista, logramos um grande investimento no mundo da matéria, com resultados bas-tante notáveis, a exemplo de nossa sofisticada tecnociência. Do ponto de vista educacional, entretanto, a indagação que não pode calar é: Temos aprendido a navegar os oceanos interiores da alma, da consciência, da intersubjetividade, do coração?

Saibamos ou não, fazemos parte de uma só família; divi-dimos o mesmo céu, a mesma terra, bebemos do mesmo poço e, como afirmou Gorbatchev, estamos num único barco. E não haverá uma segunda Arca de Noé!... Para não naufragarmos nas tormen-tas crescentes da crise planetária deste início do novo milênio, é premente que ousemos reinventar a educação, pois um mundo novo necessita de uma nova pedagogia, centrada na inteireza e na excelência humana. Diante do desafio contemporâneo, de problemas que são globais, necessitamos de uma inteligência integral, expressão da integração e aliança entre as funções da razão e do coração, da sensação e da intuição, do masculino e do feminino, da análise e da síntese, do diabólico e do simbólico, do atomismo e do holismo. Aqui estamos diante dos horizontes abertos e vastos da abordagem transdisciplinar holística.

Como afirmam importantes documentos da Unesco, des-de a Declaração de Veneza (1986) até o Congresso de Locarno

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(1997), centrado no tema da evolução transdisciplinar da univer-sidade, são quatro os pilares de uma nova educação transdisci-plinar, segundo Jacques Dellors: aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser. Os dois primeiros pilares são contemplados, ainda que de forma bastante fragmentada, pela educação con-vencional. Os dois últimos constituem talvez a maior utopia re-alizável do século XXI.

Para aprender a conviver, necessitamos de colocar a alma nas escolas e academias, pois não é possível a convivência sau-dável sem o cultivo da dimensão psíquica, das memórias que nos constituem. Para tal, necessitamos desenvolver sobretudo três inteligências: a emocional, a relacional e a onírica. Edu-car para ser, entretanto, é o grande salto para uma nova idade da consciência. Para lográ-lo, será preciso o exercício de uma pedagogia iniciática capaz de, por uma via consciencial, con-duzir-nos dos meandros do ego ao centro sábio do self, o mestre interior. Trata-se de facilitar que o aprendiz da vida, através de uma escola do olhar, da escuta, da hermenêutica e da presença, desvele a sua trilha com coração e os talentos singulares que o mistério lhe confiou, a vocação, voz mais profunda e permanen-te do seu desejo de florescer, de amar e de servir.

“As Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educa-ção Ambiental” é uma valiosa proposta, rumo a este horizonte amplo a ser descortinado, de forma ousada e premente. O seu autor, Arnóbio Albuquerque, reúne as competências nas áreas conjugadas da ciência contemporânea e da tradição sapiencial, para apontar novas direções conscientes e criativas. Uma lúcida e oportuna obra visando à superação da fragmentação na edu-cação e ação ambiental.

Yogananda foi um grande mestre que logrou, de forma sábia e pioneira, uma ponte de inestimável valor entre o Oci-dente e o Oriente. Sua obra clássica: Autobiografia de um Iogue, é dedicada a Lutero Burbank, considerado por ele um santo. Burbank foi um notável jardineiro e horticultor americano, cuja brilhante obra foi dedicada à pesquisa e aperfeiçoamento dos organismos vegetais. Autor de um livro instigante, A Educação da Planta Humana, Burbank denunciou as contradições de um sistema educacional estreito e redutor, antinatural e repressor

da individualidade, postulando um retorno da humanidade à natureza e a Deus na natureza.

De fato, o jardineiro é a metáfora mais plena e justa para o autêntico educador. Trata-se da nobre tarefa de preparar um terreno fértil, com os ingredientes adequados e a poda corre-ta, para que cada planta possa se tornar plenamente o que é. O bom jardineiro é menos o conhecedor de Botânica e mais o amante da planta que, através de uma ética da diversidade e da não separatividade, facilita que cada ser vegetal floresça, com a beleza de sua singularidade. Necessitamos conspirar pelo jardim florido de seres humanos dotados de semblantes, no estatuto do sujeito, livres autores de suas próprias existências!

Que as boas sementes deste livro caiam em solo fecundo e os frutos sejam bons e abundantes!

Roberto CremaVice-reitor da Rede Unipaz e coordenador do

Colégio Internacional dos Terapeutas, Cit-Brasil.

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CAPÍTULO 1

Introdução

A verdadeira educação não é injetada à força desde fontes exteriores.

Ao contrário, ajuda a trazer à superfície a infinita reserva de sabedoria interior.

(RABINDRANATH TAGORE)

Poeta indiano, laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1913.

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Primeiras Sondagens

Sempre que se pensa hoje a questão ambiental, a primeira ideia que vem à cabeça é a de crise. Capra, remontando à cultu-ra chinesa, lembra que aí a palavra crise envolve tanto um na-tural sentido negativo, como também um surpreendente sentido positivo: “O termo que eles usam para ‘crise’, wei-ji, é composto dos caracteres: ‘perigo’ e ‘oportunidade.’” (CAPRA, 2005, p. 24).

Por não ter sido ainda superada, na verdade, sequer al-cançado o ápice, a crise ambiental, que se arrasta há décadas, vem carregando principalmente a cristalina ideia de “perigo”. De forma generalizada, a visão que se conecta à questão am-biental está sempre relacionada a eventos de cunho escatoló-gico, envolvendo quadros dantescos de catástrofe, calamidade e horror.

Apesar disso, todos os dias, no céu, na terra e no mar, acumulam-se novas ações nocivas ao meio ambiente, protegi-das por legislações criadas para garantir a continuidade das atividades econômicas, contando-se apenas com uma limitada capacidade autorregenerativa da natureza.

Circulam no mundo mais de um bilhão de carros quei-mando petróleo, responsáveis por quase 1/3 do CO2 produzido pelas atividades humanas (GORE, 2006, p. 311). O dióxido de carbono é principalmente produzido durante a queima do car-vão para produção de calor e eletricidade, gerando “a maior parte da poluição responsável pela crise climática.” (GORE, 2010, p. 32).

Há décadas que os rios, em todo o mundo, recebem os rejeitos químicos da indústria, esgotos e lixo das grandes cidades e o caldo químico dos campos contaminados com os defensivos da agricultura. Quanto de óleo das bacias petrolíferas já se der-ramou nos oceanos, em diversos acidentes com petroleiros? Na terra, onde se vê degradação nas áreas concentradas de aglome-rados populacionais e a derrubada criminosa de extensas flores-tas, a situação não é igualmente animadora.

A grande irmã natureza partilha generosamente seus fru-tos com todos os seres vivos, mas é sugada pelo ser humano de

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um modo desproporcional à sua capacidade criadora. Na Ama-zônia brasileira, somente dos anos 1970, quando se iniciou a ocupação intensiva da região, até 2005, foram desmatados 67 milhões de hectares de florestas (REVISTA VEJA, 2005). O Brasil, sozinho, “é responsável por 48% de todo o desmatamento do mundo” (GORE, 2010, p. 174) e contabiliza quase 20% de des-truição da Floresta Amazônica.

Sobre o assunto, Mikhail Gorbachev apresenta um qua-dro similar:

Segundo a opinião dos especialistas, estamos vivendo a mais séria crise que o Planeta conheceu, pior do que aque-la que levou a extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Os cientistas supõem que o número de espécies vivas no Planeta seja de 12,5 milhões, mas somente 1,7 milhão delas foram descritas. É gravíssimo que, somente entre as espécies conhecidas por nós, 12% estejam em fase de extinção. Trinta mil espécies de plantas e animais desaparecem a cada ano.

Estamos falando não só de tigres, elefantes ou baleias, que provocam compaixão nas crianças e nos adultos e que o homem tenta preservar ao menos nos zoológicos, mas falamos, em primeiro lugar, de inúmeras centopéias, caracóis, pássaros, insetos. Um hectare de florestas tropicais contém mais espécies de plantas do que toda a Europa, do Atlântico até os Urais; há milhões de plantas e seres vivos. Mantido o ritmo com o qual o Brasil desmata a floresta amazônica e a Indonésia derruba suas árvores em Bornéo e Sumatra, no máximo até o fim do século perderemos a metade de toda a biodiversidade do Planeta. (GORBACHEV, 2003, p. 60).

Na época da Guerra Fria, o inimigo declarado era o pro-vável uso dos estoques de armamentos das grandes potências e a inescapável hecatombe nuclear. Hoje já está claro que o verda-deiro inimigo da humanidade age furtivamente dentro dos lares, em cada caloria desnecessária levada à boca, em cada objeto fútil e supérfluo adquirido na liquidação, transformado em ne-cessidade por conta de bem elaboradas estratégias de marketing.

Nesse mundo, proliferam as necessidades materiais, com o resultado de desejarmos não o progresso espiritual, mas

sim, mais coisas, maiores e melhores: carros maiores, casas melhores, as últimas modas. (GOSWAMI, 2003, p. 33).

Essa é a ponta que alimenta a degradação ambiental por meio das indústrias, fábricas, escritórios e da infraestrutura cria-da para escoar a produção. Manter sempre crescente o consumo de algum grupamento é um dos motores de todas as guerras.

O progresso técnico-científico é mais parte do problema do que da solução. Por se acreditar, desde Bacon (2000), em suas promessas de formidável paraíso oriundo do desenvolvimento da arte de expropriar da natureza seu último vintém, é que o ser humano se enredou nessa grande enrascada. O que temos como sinal de progresso são justamente esses instrumentos de derro-cada do meio ambiente: máquinas potentes, meios de comuni-cação sofisticados, armamentos eficientes e meios de transporte confortáveis, mas que agora estão apresentando a pesada conta da degradação promovida durante décadas.

Como não se faz acompanhar de uma evolução de cons-ciência correlata, o progresso científico-técnico revelou--se incapaz de solucionar o problema básico-humano, transmutando-se mesmo iatrogenicamente, numa enorme e constante ameaça à saúde e à própria vida humana. (CREMA & ARAÚJO, 2001, p.25).

Diversos autores demonstraram que o nó principal do problema reside no próprio ser humano, que “exprime o mun-do para si, isto é, situa o mundo sempre em certo horizonte de sentido.” (OLIVEIRA,1993, p. 98). Foi essa a forma que ele optou para definir progresso?

Na imaginação popular é nele [no progresso] que se resume o caráter da civilização de nosso tempo. E em ‘progresso’ ela vê mais que tudo a transformação material do mundo. São as casas maiores e mais confortáveis. É o transporte mais rápido e mais barato. São as ruas mais bonitas. É a diversão mais interessante e mais acessível. É a luz e água mais fáceis e melhores. São os jornais e as publicações mais numerosas e mais bem feitos. (TEIXEIRA, 1975, p. 28).

Se ele escolheu esta norma e sentido para sua existência, pode elaborar outro. Se ele fez, bem pode desfazer. Boff fala so-bre o potencial criativo humano:

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AS CONTRIBUIÇÕES DE PARAMAHANSA YOGANANDA À EDUCAÇÃO AMBIENTALARNÓBIO ALBUQUERQUE30 d d 31

[...] cada cultura organiza o seu modo de valorar, de inter-pretar e de intervir na natureza, no hábitat e na História. O nosso modo, embora hoje mundialmente hegemônico, é apenas um entre outros. (BOFF, 1995, p. 27).

Como, porém, superar a colheita da semeadura maldita? Além da investigação de todos os aspectos da natureza, os ecos-sistemas, a fauna, a flora e os seus mecanismos biofísicos e bio-químicos, há que se pensar o ser humano, sua ontologia e sua relação com a natureza. Que educação dá conta da complexa perspectiva humana, naturalmente multifacetada?

Eis onde reside a esperança de uma grandiosa “oportuni-dade”, o caractere positivo do ideograma chinês para o termo “crise”: a evolução da consciência humana. Os efeitos de toda essa crise vêm-se expressando de um modo tal que o ser huma-no finalmente compreendeu a necessidade de medidas urgentes para frear o processo autodestrutivo e de uma nova atitude ante à exploração das riquezas oferecidas pela terra.

Em muitas correntes filosóficas e religiosas, transpira-se a esperança por um ser humano renovado, apesar de todo o des-conforto que o aguarda.

Não importa o que aconteça, o mundo se tornará melhor e melhor até que os Estados Unidos da Índia, da Ásia, da Europa, e das Américas se concretizem e se tornem pron-tos para combinarem-se nos Estados Unidos do Mundo. Os Estados Unidos do Mundo não surgirão em um dia, nem em nossa geração, mas muitos dos seus princípios fundamentais serão preparados neste século vinte. (YO-GANANDA,1999, p. 12).

Essa sutil afirmação de Paramahansa Yogananda carrega o prenúncio do cerne deste volume. A expectativa é poder en-contrar em sua obra alguns dos princípios fundamentais por ele citados há pouco e investigar sua contribuição para a educação ambiental.

Nascido em 1893, na cidade de Gorakhpur, no nordeste da Índia, Paramahansa Yogananda foi batizado Mu kunda Lal Ghosh. Durante a infância, já experimentava aguçada percep-ção mística. Lahiri Mahasaya, preceptor espiritual dos seus pais, profetizou ao ver a criança: “Mãezinha, seu filho será um iogue.

Semelhante a uma locomotiva espiritual, conduzirá muitas al-mas ao Reino de Deus.” (YOGANANDA, 2001b, p. 20). Na ju-ventude, recebeu rigoroso treinamento espiritual do seu mestre, Swami Sri Yukteswar, por dez anos.

Em 1915, foi ordenado monge da Ordem dos Swamis, re-cebendo o nome de Yogananda, que significa bem-aventurança (ananda) através da união divina (yoga). Mais tarde, em 1935, recebeu o título monástico “Paramahansa”.

Literalmente parama, o supremo, e hansa, cisne. O cisne branco é represen tado mitologicamente como veículo ou montaria de Brahma, o Criador. (YOGANANDA, 2001b, p. 431).

Após fundar a escola de Ranchi, em 1917, na Índia, Pa-ramahansa Yogananda seguiu para os Estados Unidos para difundir os princípios da arte de viver, tornando-os acessíveis à cultura ocidental. Aí, ele treinou muitos discípulos, publicou diversos livros e, também, atravessou todo o território dos EUA para difundir os ensinamentos por meio de palestras públicas, expondo a essência dos ensinamentos da tradição indiana na linguagem contemporânea. Ensinou a antiqüíssima Kriya Yoga, um método simples e acessível, de natureza psicofisiológica, ca-paz de proporcionar à consciência experiências em planos su-periores de realização; e os ideais de vida equilibrada da sua “escola de como viver.”

Ele foi o primeiro preceptor espiritual Indiano a viver por um largo período fora da Índia, desde o ano de 1920 até 1952, sendo considerado o pai da ioga no Ocidente.

Caminhos para a Realização do Ideal da Vida Plenamente Realizada

Muitos educadores trataram sobre a possibilidade de o ser humano ser capaz de realizar-se numa vida feliz, com ordem e harmonia em todos os setores: o emocional, o afetivo, o fi-nanceiro, o intelectual, o físico, o mental e o espiritual. Como desenvolver tal sabedoria, capaz de ampliar a visão sobre o uni-verso, a Natureza, a sociedade, as pessoas e a Divindade, e que

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A filosofia das tradições místicas, também conhecida como ‘filosofia perene’,

proporciona a mais consistente base filosófica às nossas modernas teorias científicas.

(FRITJOF CAPRA)

CAPÍTULO 2

Dos Paradigmas Científicos aos

Metaparadigmas Civilizatórios

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!"!#$%&!'()*+,-./$!)0./1''!.21)#3')4!&$.53')1)Descaminhos da Humanidade

Desde Copérnico, sabemos que o conhecimento produzi-do pelo ser humano depende da forma como ele vê o mundo. Essa ideia, lembrada por Immanuel Kant (1999) na Crítica da Razão Pura, não é tão óbvia como se pode supor hoje, ocupando o centro de uma grande mudança de perspectiva da ciência do século XVI, base de uma das mais importantes revoluções cien-tíficas da história.

Segundo Kant (1999), essa grande virada da ciên cia acon-teceu quando Copérnico, abandonando a ideia de que os astros giravam em torno da Terra, considerou que eles permaneciam fixos e que o observador é que devia se mover. Era necessário fazer suposições a respeito do que se tencionava considerar nos objetos, não simplesmente esperar que a manifestação do mun-do externo, chegando à consciência pela via dos sentidos, fosse capaz de revelar algum conhecimento. À razão cabia o papel do interrogador da natureza para lhe perguntar o que fosse ne-cessário segundo suposições previamente elaboradas. Diz Kant:

No que concerne aos objetos, na medida em que apenas pensados pela razão, na verdade necessariamente, sem po-rém (pelo menos no modo como a razão os pensa) poderem de maneira alguma ser dados na experiência, as tentativas de pensá-los (pois tem que ser possível pensá-los) consti-tuirão mais tarde uma esplêndida pedra-de-toque daquilo que tomamos como o método transformado da maneira de pensar, a saber, que das coisas conhecemos a priori só o que nós mesmos colocamos nelas. (KANT, 1999, p. 39).

O filósofo Humberto Rohden assevera que, “toda e qual-quer prova ou demonstração analítica, indutiva ou intelectual tem que supor um fundamento anterior e independente dessas provas ou demonstrações”. (ROHDEN, 1982, p. 126). É necessá-rio ao pesquisador sempre supor algo antes de realizar qualquer investigação, suposição essa que dirigirá a abordagem de um problema estudado, influenciando por conseguinte os resulta-dos encontrados.

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AS CONTRIBUIÇÕES DE PARAMAHANSA YOGANANDA À EDUCAÇÃO AMBIENTALARNÓBIO ALBUQUERQUE48 d d 49

A hipótese de Copérnico alterou completamente o pano-rama científico da Idade Média, influenciando o método das ciências que prevalece até os dias atuais. O sentido de existên-cia, a concepção de mundo e o conjunto de crenças e valores influenciam vigorosamente na determinação dos padrões de escuta do objeto investigado, na probabilidade de encontrar res-postas dos problemas estudados e no progresso dos próprios mo-delos conceituais que sustentam as investigações científicas. Diz Rohden, “só pode provar algo quem supõe”! (ROHDEN, 1982, p. 126), ressaltando a enorme sombra lançada por esse elemento subjetivo sobre o método das ciências.

Os padrões e modelos conceptivos, os compromissos pro-fissionais de um grupo, as realizações científicas e estruturas teó-ricas, “a constelação de crenças, valores, técnicas, etc., partilha-das pelos membros de uma comunidade determinada” (KUHN, 1996, p. 218) foram chamadas por Thomas Kuhn de “paradig-ma”. Esse significado para o termo “paradigma” abrange não apenas as questões relativas a uma ciência particular, pois se acha nos pontos de interseção de todas as relações do ser huma-no com o mundo que o envolve: valores, questões, problemas e ideologias relacionadas com a direção de atitudes e o sentido de existência.

Um exemplo simples dado por Kuhn (1996) em seu livro fala do poder dos paradigmas e sua influência na solução de problemas. Um pesquisador perguntou a um físico e a um quí-mico respeitados se um átomo de hélio era uma molécula ou não. Ambos responderam com segurança, mas, para o químico, o átomo de hélio era uma molécula, pois seu comportamen-to dentro da teoria cinética dos gases assim o caracterizava, enquanto, para o físico, o hélio era um átomo “porque não apresentava um espectro molecular.” (KUHN, 1996, p. 75). Duas respostas diferentes foram apresentadas para a tentativa de re-solver exatamente o mesmo problema, porque os pesquisadores se apoiavam em concepções distintas. Nenhuma das respostas estava errada, pois cada uma tinha uma base teórica que a sus-tentasse; ou ambas as respostas estavam erradas dentro do pon-to de vista dos paradigmas da outra.

Mudando para Evoluir

Na história das ciências, há muitas situações em que um determinado conjunto de concepções, altamente valoriza-do pela influência positiva na busca de respostas a problemas, não consegue mais influenciar a solução de novos problemas abraçados por uma comunidade científica. É necessário contar com novos modelos conceituais que surgem, segundo Kuhn, de maneira indeterminada, num processo raramente “completado por um único homem e nunca de um dia para o outro” (KUHN, 1996, p. 26), no contexto de um movimento evolucionário de “mudança de paradigma.”

As pesquisas de muitos estudiosos da Física nas três primei-ras décadas do século passado, notadamente no campo da Física Quântica, questionaram as conclusões de Isaac Newton, ao reve-larem questões impossíveis de serem respondidas com base nas cosmovisões vigentes, exigindo dos cientistas grande esforço no desenvolvimento de novo modelo perceptivo capaz de dar conta das impressionantes descobertas que emergiam dos novos proble-mas investigados. A base teórica fundante da Ciência de Newton não era mais capaz de abranger nova realidade que se desdo-brava diante das pesquisas que investigavam o microcosmos, o mundo das partículas primárias da matéria, caracterizando as-sim uma ruptura epistemológica, pois o conjunto de premissas válidas para determinado campo de conhecimento não era mais suficiente para abarcar novo e amplo espaço de estudo.

Tais mudanças perceptivas não se restringiram às técnicas e parâmetros do campo de estudo da Física somente, que preci-saram ser reformuladas e enriquecidas, mas também afetaram a visão sobre os aspectos fundamentais da matéria e acerca dos recursos perceptivos da mente humana, com importantes con-sequências sobre o próprio sentido de existência, como descreve Capra, quando comenta os dilemas dos cientistas dessa época:

[...] seus problemas não eram meramente intelectuais, mas alcançavam as proporções de uma intensa crise emocio-nal e, poder-se-ia dizer, até mesmo existencial. (CAPRA, 2004, p. 24).

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ARNÓBIO ALBUQUERQUE80 d ARNARNARNARNARNARNARNARNARNARNARNÓBIÓBIÓBIÓBIÓBIÓBIÓBIÓBIÓBIO AO ALBULBULBULBUQUEQUEQUERQURQURQUE

Apresentamos os conceitos de paradigmas científicos, me-taparadigmas civilizatórios e o contexto teórico das perspectivas holísticas que serão abordadas nos capítulos seguintes. Comen-tamos, também, os relevantes aspectos das mais importantes concepções metaparadigmáticas em discussão. Também foi tratado o modo pelo qual os modelos conceptivos existenciais influenciam as disciplinas e a mentalidade coletiva, como evo-luem e de que modo ocorre a transição entre eles.

Enfocamos o metaparadigma cartesiano, base do conjun-to de pressupostos definidor do sentido de existência dominan-te, e o quântico, substrato de um sentido de existência mais de acordo com o ideal da convivência entre humanos e não huma-nos numa relação autossustentada e equilibrada, um aspecto essencial no ideário da educação ambiental como um todo.

No próximo capítulo, apresentaremos os fundamentos da educação holística, que tem como proposta superar a fragmen-tação do pensamento do sujeito influenciado pelos critérios do metaparadigma cartesiano, em vias de se preparar para absor-ver os fundamentos do metaparadigma quântico, até que, ar-refecendo-se a natural resistência ao novo, possa compreender sua essencial conexão com a natureza e, com ela, junto ao Todo, participar dos festejos de jubilosa cooperação.

CAPÍTULO 3

Os Aspectos Fundamentais da Educação Ambiental

Laudato si’, mi’ Signore, per sora nostra madre Terra, la quale ne sustenta et governa, e produce

diversi frutti con coloriti fiori et herba.

(FRANCESCO BERNARDONI)

São Francisco de Assis

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Desalienação do Conhecimento Fragmentado

Em trechos anteriores deste volume, vimos muito do que resultou da perspectiva fragmentária da realidade e como esta influencia a vida das gerações atuais e a possibilidade de exis-tência das gerações futuras. Estudamos os valores, conceitos, ideias e ideais civilizatórios de caráter cartesiano ou clássico e também aqueles denominados quânticos ou holísticos. Ora, o propósito principal da pesquisa científica é a aproximação máxima da realidade — realidade complexa, instável, incan-savelmente surpreendendo como novas perspectivas a cada visada.

Já sabemos das limitações da teoria mecânica do univer-so e que ela dá sustentabilidade ao modelo de um mundo feito ao modo de um relógio, no qual todas as peças funcionam em harmonia com um princípio matemático determinístico. Novos paradigmas estão propondo olhar não somente para conceitos da Física, mas para a vida mesma, lugar onde a realidade está concretamente fundada, centro de uma espiral em cujas mo-vediças fronteiras se encontram as perspectivas das quais o ser humano agora pretende dar conta.

Nessa sinuosidade, em que se entrelaçam partes visíveis e invisíveis, perfazendo universos físicos, mentais e ideacionais, um Todo se mostra e se oculta, confundindo as partes que se olham e já não sabem claramente onde aparece uni e se ocul-tam versos, e vice-versa, numa dinâmica chamada de “não line-ar.” (CAPRA, 2002, p. 16).

Essa realidade é imperscrutável por qualquer modelo frag-mentário, mas se revela por meio das conexões e relações entre as partes, fenômenos que dão sentido e integridade à diversidade.

Quando isolado, o conhecimento carrega elevado poten-cial de contradição relativamente à estrutura do meio que o sustenta. Nestes tempos, emerge a tendência científica e educa-tiva de inseri-lo e situá-lo em seu âmbito estrutural. Para Morin (2001), o que possui continuidade e o que progride é o que se apresenta integrado ao contexto global do meio natural, social, político e econômico e cultural.

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AS CONTRIBUIÇÕES DE PARAMAHANSA YOGANANDA À EDUCAÇÃO AMBIENTALARNÓBIO ALBUQUERQUE84 d d 85

Figueiredo (1999) apresentou, em um amplo estudo, uma metateoria holística, culminando em reflexões relevantes sobre a prática ecológica ao propor a integração de pensamentos, emoções e sentimentos para superar a prática ambiental frag-mentada e dissociada de valores ecocêntricos.

Muitas premissas pensadas por um ser humano separado do seu entorno são repensadas quando se demonstram incom-patíveis em relação às já comentadas perspectivas científicas emergentes desde o início do século XX. De lá pra cá, sobreviveu o que estava desalienado e ganhou sentido o que se encontrava amarrado à realidade circunjacente.

Não deve mais causar estranheza, portanto, falar além da realidade material do universo, além da realidade física do ser humano. O momento é de pensá-lo em suas dimensões glo-balizantes para que ele se ache apto a investigar um sentido de existência compatível com sua natureza que, ao que os fatos indicam, possui grande similaridade com a natureza do mundo que habita.

Essa realidade, como vimos, é física, tal como a luz quan-do se manifesta como partícula, mas também abstrata e abran-gente, consoante a luz quando se expressa como onda. Se o instrumental físico do ser humano é quimicamente compatível com as estrelas mais distantes, pode ser estranho que ele com-partilhe a natureza essencial da matéria, cuja realidade possui conotações supramateriais, como demonstra a Física Quântica?

“O desenvolvimento da aptidão para contextualizar e globalizar os saberes” (MORIN, 2001, p. 60) torna-se mandató-rio para o ser humano que abraçou o desafio de compreender o mundo e os elementos ao seu redor, a forma como o influenciam e o modo como podem ser influenciados por ele.

A busca da compreensão do Todo revela a sede por com-preensão de sentido e contextualização do elemento humano que ainda se identifica como um indivíduo jogado no mundo, mas sente em si uma sede de completude, realização e poder, estendendo-se além das fronteiras individuais.

O Paradigma Holístico

A palavra holística descende do grego “holos”, que sig-nifica Todo — um Todo jamais definido que, transcendendo a soma das partes, permanece fora da capacidade analítica de cada uma delas, podendo, todavia, ser percebido por elas. O paradigma holístico relaciona-se de modo relevante à concep-ção sistêmica, que aprofunda o entendimento no modo como interagem as partes e o Todo, tendendo à ordem, à evolução e à autorrealização. O paradigma holístico dá conta de levar os no-vos conceitos emergentes do século XX para a salutar dissolução ou reorganização das tendências reducionistas, seja no campo da ciência, da religião ou de qualquer outra esfera de atividade humana, inclusive a educação.

Jan Smuts (1870-1950) é o formulador do paradigma ho-lístico, concebendo a ideia de que qualquer “parte” está sempre em busca de se tornar um “Todo”. O termo “holismo” foi utiliza-do pela primeira vez em seu livro Holism and Evolution, de 1926, onde explanou a tendência natural de todas as coisas na busca de uma experiência integradora. Disse Smuts:

é da natureza do universo evoluir de maneira vagarosa, porém numa medida de constante crescimento, de busca de inteireza, plenitude e bem-aventurança. (apud CREMA, 1989, p. 62).

Crema (1989) organizou um interessante resumo das ideias de Smuts:

e determina a partes, de tal modo que essas funcionam para o Todo. O Todo e suas partes, por isto mesmo, influenciam-se reciprocamente, determinam-se um ao outro e aparecem mais ou menos fundindo os seus caracteres individuais: o Todo está nas partes e as partes estão no Todo, e essa síntese do Todo e das partes está refletida no caráter holístico das funções das partes tanto quanto do Todo;

-dentes ajuntados externamente, como uma colcha de retalhos.

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CAPÍTULO 4

Contribuições de Paramahansa

Yogananda à Educação Ambiental

Viver é afinar o instrumento. De dentro para fora, de fora para dentro.

A toda hora, a todo momento. De dentro para fora, de fora para dentro.

(WALTER FRANCO)

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Da Ilusão Separatista à Arte da Vida Equilibrada

Juntamente com o instrumental físico-matemático provi-denciado por Isaac Newton e a metodologia indutiva de Francis Bacon, a analítica de Descartes se tornou o mais importante ins-trumento na construção do edifício de uma racionalidade cien-tífica dominante até os dias atuais, que tem como meta um pro-gresso baseado na exploração, a qualquer preço, dos recursos da natureza. Seu trabalho foi de grande utilidade naquela etapa es-pecífica de evolução da consciência, colaborando no naufrágio da ideologia que utilizava argumentos dogmáticos para exercer domínio e poder.

Após séculos reinando de forma soberana, o cartesianis-mo ajudou a constituir uma mentalidade de controle, previsi-bilidade e quantificação que se tornou tão natural que, de for-ma paradigmática, desenvolveu a ilusão coletiva, sobretudo no Ocidente, de que se trata do único modelo existencial aceitável. Os resultados obtidos pelo progresso material com suas técnicas e controles, máquinas e toda a parafernália tecnológica, vêm provar tão fortemente a validade do ideal cartesiano que não se torna natural para quem vive mergulhado neste mundo imagi-nar que possa existir uma realidade distinta e, sem contradições, progressista e saudável.

Mesmo para renomados cientistas, como Albert Einstein, não foi fácil aceitar os resultados das novas ciências que ele pró-prio ajudava a edificar, como se verificou na recusa dos resulta-dos que indicava um fenômeno de causalidade não local entre partículas do mundo subatômico, reforçando a ideia de conecti-vidade e totalidade, fato considerado surpreendente por Capra:

A relutância de Einstein em aceitar as consequências da teoria que seu trabalho anterior ajudara a formular é um dos mais fascinantes episódios na história da ciência. A essência de sua discordância em relação a Bohr estava em sua firme crença numa realidade externa, que consistiria em elementos independentes e espacialmente separados.

Isso mostra que a filosofia de Einstein era essencialmente cartesiana. Embora ele tivesse iniciado a revolução da ciência do século XX e tivesse ido muito além de Newton

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AS CONTRIBUIÇÕES DE PARAMAHANSA YOGANANDA À EDUCAÇÃO AMBIENTALARNÓBIO ALBUQUERQUE128 d d 129

com sua teoria da relatividade, parece que Einstein, de algum modo, não era capaz, ele próprio, de ultrapassar Descartes. (CAPRA, 2005, p. 77).

Não causa espécie, por isso a dificuldade do cidadão co-mum, e mesmo de muitos cientistas contemporâneos, em absor-ver uma proposta que implica um convite para repensar o que parece evidentemente certo. Instaurada a perspectiva holística, Grün (SATO et al., 2002) teme a perda da identidade humana ante à natureza. Aguiar (2003) considera que a utopia das ver-tentes ecológicas radicais tende a considerar os elementos da na-tureza como sujeitos com direitos e cidadania.

Muitos físicos ainda recusam as conclusões filosóficas oriundas dos estudos no âmbito da Física Moderna, como nos informa Fritjof Capra, comentando a baixa receptividade entre seus colegas sobre a iniciativa de aproximar Física e pensamen-to místico do Oriente:

[...] a maioria deles a princípio ficou bem desconfiada e muitos se sentiram até mesmo ameaçados pelo livro [O Tao da Física]. Aqueles que se viram ameaçados, reagiram com raiva. Fizeram comentários ofensivos e geralmente maldosos, seja em publicações ou em conversas particu-lares. (CAPRA, 2000, p. 249).

Muitos aspectos da vida cotidiana, todavia, demonstram os resultados da falta da perspectiva holística combinada com a hipertrofia do progresso tecnológico, numa época de casas e carros maiores e mais confortáveis e, concomitantemente, pou-co progresso na capacidade humana em tolerar as diferenças, lidar com os fracassos, buscar o diálogo nas crises, compreender os paradoxos e as contradições da vida.

Apesar de toda uma base racional e científica, demons-trando cabalmente os resultados da pesquisa quântica, os con-ceitos relacionados à perspectiva holística provocam muitos equívocos e produzem grande resistência, porque, como de-monstramos, além de se tratar de um tema novo, segue, apa-rentemente, na contramão de tudo o que é ordinário.

Novas atitudes, todavia, são capazes de conectar a pers-pectiva holística com facilidade, sobretudo mediante experiên-

cias de simples confirmação. Weil (apud CREMA & ARAÚJO, 2001) sugere que a investigação da visão holística, além do esforço intelectual, seja acompanhada de uma vivência, pois seu significado não pode ser apanhado facilmente pela rede da análise e da lógica. É pela investigação da experiência de in-telectuais como Huberto Rohden e Ken Wilber e de preceptores espirituais como Francisco de Assis, Jesus Cristo e Paramahansa Yogananda, que encontramos demonstrações insofismáveis de uma mentalidade capaz de superar com vantagens a ideologia dominante, sem negação do ideal de progresso, saúde, paz e felicidade.

Wilber (1998) tem em foco sempre presente o ideal unitá-rio, em cujo seio repousam diferentes e até opostos que jamais se excluem, ao contrário, tornam-se mutuamente interdepen-dentes, completamente inseparáveis, complementarmente par-tilhando uma identidade implícita.

Segundo ele, esse conceito modifica a tendência habitual de erradicar um dos opostos: “Lidamos com o problema do bem e do mal tentando exterminar o mal.” (WILBER, 1998, 37). Que diferença isso faria no padrão das relações internacionais se to-das as nações compreendessem o potencial cooperativo, com-plementar e interdependente das suas diferenças?

Francisco de Assis não contribuiu com nenhuma desco-berta da ciência do progresso material, mas demonstrou na prá-tica que é possível o progresso do espírito na direção de uma consciência cada vez mais refinada e, sem qualquer contradi-ção, o encontro com a alegria e a felicidade. Demonstrou uma madura atitude holística, ao acolher os diferentes, abraçando o pária desprezado pela sociedade; não castigou, mas educou os malfeitores que procuravam por pão; encarando o final da vida neste mundo, tomou a morte como “irmã”.

Não foram tristes e sombrios os últimos dias do cantor angélico de Deus. Antes, foram sublimes, aureolados de es-petacular e poética beleza [...] tinha todo o corpo esquálido coberto de feridas. Cheio de dores, com padecimentos cruéis que o não deixam um instante sequer, sente-se, contudo, feliz, e canta, canta sempre, recebendo o sofrimento com enlevada alegria. (LEITE, 1964, p. 288).

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superação do racismo e da violência; julgamento equilibrado dos sistemas éticos e também morais e capacidade de avaliar aqueles que se aplicam e os que faltam à sociedade; tolerân-cia quanto às ambiguidades e incertezas do mundo; reconhe-cimento de todo ser humano como pessoa dotada de valores, não objetos de interesse ou desinteresse, por ser ou não capaz de responder a certas exigências ou determinações etc.

O foco exclusivo nos aspectos biofísicos do ser humano trouxe como resultado o quadro de uma humanidade enfermi-ça, hiperdesenvolvida em suas necessidades tecnológicas, a ser-viço da subsistência ou do poder, e hipodesenvolvida nas suas solicitações espirituais. Por toda a história, é evidente a ausência de uma educação para formação do ser em toda sua plenitude.

Na verdade, nem pôde ainda o Ocidente chegar a um consenso sobre o que pode vir a ser o ser humano integral, ple-namente consciente de todas suas potencialidades. Discutir e trabalhar esse conceito deve ser um dos objetivos mais impor-tantes da perspectiva holística.

Abraham Maslow (1916-1973), um dos principais men-tores no movimento humanístico em Psicologia, “enfatizou o potencial do homem, sua vocação evolutiva, inclinação para a saúde e tendência para a completa auto-realização” (apud CRE-MA, 1989, p. 67), um pensamento alinhado ao ideal holístico.

É urgente uma educação que abranja o ser humano em sua natureza integral, não meramente voltada para satisfação das necessidades materiais, semelhantes às dos animais irracio-nais: procurar comida (trabalhar), comer e procriar. Encontra-mos, na obra Autobiografia de um Iogue (2001b), a declaração dos ideais educativos da Pedagogia holística de Paramahansa Yogananda, que transcrevemos a seguir:

científicas definidas para atingir a experiência pessoal e direta de Deus.

-te o esforço pessoal, da consciência mortal limitada [fragmentada] do homem para a consciência de Deus

e, para esse fim, estabelecer templos da Self-Realization Fellowship, no mundo todo, para a comunhão com Deus, e estimular o estabelecimento de templos individuais para Deus, nos lares e nos corações humanos.

Cristianismo original ensinado por Jesus Cristo e a Ioga original ensinada por Bhagavan Krishna, e mostrar que esses princípios da verdade são o fundamento científico comum de todas as verdadeiras religiões.

qual todas as sendas das verdadeiras crenças religiosas levam afinal: a estrada da meditação em Deus, diária, científica e devocional.

doença física, as desarmonias mentais e a ignorância espiritual.

-ção’, e difundir o espírito de fraternidade entre todos os povos, ensinando-lhes o eterno alicerce de sua unidade: a filiação a Deus.

da alma sobre a mente.-

dade com a afabilidade, a ignorância com a sabedoria.

unidade de seus princípios subjacentes;

Oriente e o Ocidente, e o intercâmbio de suas caracte-rísticas distintivas mais refinadas.

Identificamos em Paramahansa Yogananda, principal-mente nas obras Autobiografia de um Iogue (2001b), Journey to Self-Realization (1997), The Divine Romance (2000) e A Eterna Busca do Homem (2001), os critérios de educação para uma vida equili-brada, um dos ideais mais importantes da mensagem espiritual inspiradora da “escola de como viver”, cuja síntese transcreve-mos a seguir:

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CONHECENDO AS VERDADEIRAS NECESSIDADES — na busca pelo sucesso, você deve se concentrar em suas “necessidades” e não em seus “desejos”. É evidente que o ser humano jamais obtém tudo o que quer. Uma criança talvez peça ao pai para apanhar uma cobra venenosa, mas o pai não satisfaz esse perigoso pe-dido. O ser humano, tendo livre arbítrio e sendo parte do Todo pode, com sua força de vontade, persistir até conseguir aquelas coisas que são prazerosas no início, mas perniciosas no fim.

Quanto maior a necessidade, maior a probabilidade de realizá-la. Antes de se esforçar para alcançar o que deseja, o ser humano deve desenvolver o poder de alcançar à vontade aquilo que necessita.

Quais são suas verdadeiras necessidades? Abrigo; comida para o corpo, mente e alma; prosperidade; saúde; o poder de concentração; uma boa memória; um coração compreensivo; amigos; sabedoria e bem-aventurança; são essas algumas ne-cessidades humanas. Vida equilibrada, pensamento elevado, cultivo da felicidade interior com o objetivo de fazer os outros felizes são também necessidades. A felicidade interior é dura-doura porque pertence à natureza espiritual. A “felicidade” ba-seada nos prazeres dos sentidos rapidamente se transforma em lamentos. Tornar os sentidos servidores das necessidades do cor-po e da mente dirige à felicidade verdadeira. O desejo por um objeto sensual, prazeroso é equivocadamente considerado uma “necessidade” em vez de um “desejo” criado artificialmente. Os “desejos” não deveriam ser multiplicados.

A NATUREZA HUMANA INTEGRAL — assim como certo treina-mento é necessário no engajamento na arte da guerra, do mes-mo modo, é necessário um treinamento no engajamento na batalha da vida. Soldados destreinados são executados rapida-mente no campo de batalha. Do mesmo modo, algumas pessoas que não são treinadas para manter a paz interior são rapida-mente perfuradas pela balas da preocupação e da inquietude.

A natureza humana é tanto espiritual quanto material. Todo ser humano deveria desenvolver-se espiritualmente por meio da disciplina interior, e tornar-se materialmente eficiente pelo desenvolvimento de habilidades para os negócios. Homens

primitivos desenvolviam as faculdades mentais para satisfazer apenas as necessidades materiais da vida. Seu tempo era dedi-cado à caça, à comida e ao sono.

Os seres humanos de nosso tempo realizam metodica-mente o que os primitivos realizavam sem métodos. O esforço para desenvolver tais métodos influenciaram indiretamente o afinamento de suas faculdades internas. A Pedagogia holísti-ca ensina a desenvolver diretamente tais faculdades internas, como força de vontade para superar os apelos dos instintos, sen-timento para servir os outros e intuição para realização direta da verdade.

O IDEAL DE SERVIÇO — uma vida para os negócios não im-plica uma vida material. A ambição para os negócios pode ser espiritualizada. Negócios são nada mais que oportunidades de servir aos outros da melhor maneira possível. Empreendimentos que começam com a ideia de apenas fazer dinheiro rapidamen-te se tornam reconhecidos como tal. Empreendimentos que se concentram em servir seus clientes com os melhores artigos ao custo mínimo se tornam bem-sucedidos e aceleram o desenvol-vimento moral da humanidade.

As pessoas podem espiritualizar seus negócios com a ideia de servir apropriadamente as necessidades legítimas dos seus se-melhantes, para fazer aos outros e a si mesmo felizes. Quando alguém acostumado a realizar transações comerciais, simulta-neamente, ajuda seus empregados e parceiros para se tornarem mais prósperos, usando sua riqueza para ajudar os outros a se ajudarem, isso é espiritualizar a ambição para os negócios.

Sem esse ideal, a sobrecarga de trabalho produz nervosis-mo, ausência de qualidades para a harmonia social, avareza, gula e desrespeito aos bons princípios. Realizando os verdadei-ros propósitos da atividade comercial, serviço para o benefício dos outros e de si, a vida pode ser realmente feliz. A menos que você inclua o bem-estar dos outros em sua prosperidade, você nunca será idealmente próspero. Não me refiro a uma simples doação desinteressada, mas a um sincero interesse em ajudar as pessoas a se ajudarem. Motivado pelo modo como suas ações e

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planos podem beneficiar os outros, a ambição para viver bem e próspero se torna espiritualizada.

A PROPORÇÃO ENTRE ATIVIDADES COM FINS MATERIAIS E ESPIRITUAIS — os ocidentais devotam seu tempo predominantemente para desenvolver os aspectos materiais e intelectuais da vida, mas estão geralmente ocupados mesmo para aproveitar os frutos do seu trabalho ou para conhecer o sabor da paz, do relaxamento e da bem-aventurança da meditação. Eles se tornam escraviza-dos e esquecem o mais elevado compromisso com os ideais de alegria e felicidade.

Devido ao uso intensivo de máquinas, ocidentais possuem essa vantagem sobre os orientais: podem aproveitar o tempo li-vre para avançar mais nos profundos estudos da vida. Seis dias e seis noites semanais de uma existência dedicada ao trabalho e parte de um dia (domingo) para o cultivo da pesquisa interior não constitui um estilo de vida equilibrado. A semana poderia ser dividida entre trabalho, entretenimento e cultivo da espiri-tualidade: cinco dias para atividades, um dia para descanso e entretenimento e um dia para introspecção e realização interna. Para espiritualistas mais ambiciosos, é recomendável a rotina de meditação diária pela manhã e à noite, antes e depois das atividades, e um dia dedicado ao silêncio, introspecção, estudo espiritual e um período de meditação mínima de 4 horas ou mais. Afastar-se de atividades por apenas um dia — o domingo — não é suficiente porque, como é o único dia longe do traba-lho, qualquer pessoa vai utilizá-lo para descansar.

Com cinco dias de trabalho por semana, como proposto por Henry Ford, as pessoas podem utilizar a sexta à noite, sá-bado e domingo para se afastar do barulho da cidade e incre-mentar sua longevidade. Com a disponibilidade dos transpor-tes, torna-se fácil refrescar-se com a paz dos retiros da natureza, vivendo uma vida dupla de um eremita na floresta e o guerreiro no campo de batalha da atividade mundana.

A EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS — com a cooperação de adultos autodisciplinados, a plasticidade mental das crianças pode ser

modelada para qualquer forma. Os adultos devem esforçar-se para expelir maus hábitos e substituí-los por bons hábitos. Há-bitos desejáveis podem ser facilmente desenvolvidos pelas crian-ças porque elas executam-nos com mais facilidade e por não te-rem ainda desenvolvido maus hábitos para substituir. Qualquer hábito, entretanto, seja em adultos ou em crianças, devem ser cultivados pela expressão da livre vontade.

Sermões espirituais inspiram a mente das crianças para a ação correta, mas isso não é tudo. Disciplina prática real é necessária para resignificar as sementes de hábitos pré-natais de vidas passadas alojados nas mentes subconsciente e super-consciente. Isso pode ser feito apenas pelo poder da cauterização interna da eletricidade da concentração.

Às crianças deve ser ensinada a ambição espiritual de ga-nhar dinheiro apenas para a causa do serviço. Nossas crianças são geralmente mergulhadas em uma mórbida atmosfera onde fazer dinheiro é o objetivo, então elas tentam ser ricas, mesmo por métodos desonestos. Seu senso de racionalidade argumenta que se é para ganhar dinheiro de qualquer jeito, porque o méto-do desonesto não poderia prevalecer?

É responsabilidade dos adultos elevar os cidadãos do ama-nhã por intermédio da educação das crianças para uma vida equilibrada. À medida que os adultos se tornam intoxicados com uma vida material unilateral, do mesmo modo as crianças seguirão seus passos, enterrando as esperanças de um mundo melhor. Para salvar o futuro do mundo, salvando as crianças, os adultos devem despertar e cultivar uma vida equilibrada de bons hábitos mundanos e espirituais.

O CONCEITO DE SUCESSO — sucesso tem relação com a satisfa-ção em um contexto específico. É o resultado de ações baseadas nos ideais da verdade, e inclui felicidade e bem-estar dos outros como parte da própria realização.

O sucesso não é uma questão simples, não pode ser de-terminado simplesmente pela quantidade do dinheiro e posses materiais que você tem. O significado do êxito é muito mais profundo. Só pode ser avaliado na proporção em que sua paz

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interior e seu controle mental o capacitam a ser feliz em todas as circunstâncias. Esse é o verdadeiro sucesso. Quando puder se analisar e sua consciência se mostrar límpida, seu raciocínio im-parcial, sua vontade firme, mas flexível, seu discernimento forte e quando puder obter, à vontade, as coisas de que necessita e o que considera valioso, então você será um sucesso.

O conceito tradicional de sucesso foca a capacidade de ganhar dinheiro. O sucesso real, porém, implica o poder de criar à vontade o que você precisa — o poder para adquirir aquelas coisas que são realmente necessárias para a existência e felicidade.

Riqueza em uma mão, doenças e problemas em outra possuem numerosos aspectos. O melhor do Ocidente é sua hi-giene. Os mosquitos e os percevejos têm pouca chance de sobre-viver. O ocidental não deve se congratular tanto sobre isso, pois há aí coisas piores — tais como contas atrasadas e preocupações financeiras que ameaçam sua paz.

Onde reside, porém, o verdadeiro sucesso? Se você con-seguisse tudo o que quisesse na vida, mesmo assim ficaria de-cepcionado, mais cedo ou mais tarde. Analisando bem, percebi que o único prazer que eu encontrava em alguma coisa era o que minha mente atribuía. Se retirava a atenção dos objetos, o fascínio deles desaparecia. Vi, assim, que o prazer é interno, um conceito da mente de cada um. A beleza da posse mais va-liosa, que pode estar bem à sua frente, desaparece quando os pensamentos dela se retiram. Apenas quando você focaliza a sua mente é que percebe o encanto. Portanto, é razoável dizer que dentro de nós, e não fora, reside quase toda a felicidade que estamos buscando.

VIDA SIMPLES, PENSAMENTO ELEVADO — na infância, você po-dia ser feliz com pequenas coisas, mas agora tende a pensar que precisa ter várias casas e carros, embora possa ver que os donos dessas coisas não são invariavelmente felizes. Vida sim-ples e pensamento elevado é o que trazem o contentamento. Manter a mente no plano das ideias dará mais felicidade do que ocupar-se com exterioridades. Quem se preocupa princi-

palmente em cuidar da casa, dos pertences, das roupas não é necessariamente civilizado. Pode-se vestir um cão, mas isso não o torna civilizado.

Vida simples não significa pobreza ou consciência de po-breza. Há pessoas destituídas cujas vidas são miseráveis. Esse não é o ideal da vida simples. Simplicidade significa ser livre de desejos, apegos e supremamente feliz. Isso requer uma mente poderosa e uma declarada decisão de viver com simplicidade. Isso não exige sofrimento nem privação, mas sabedoria para trabalhar pelas coisas realmente necessárias. Pratique autocon-trole e reduza seus desejos por necessidades sem propósitos. Não viver além de suas posses é a primeira lição a aprender se você deseja ser próspero. Gaste, portanto, menos do que ganha.

Na Índia, tanto as casas quanto as vestimentas são sim-ples. No Ocidente, a vida é tão complicada que a felicidade bate asas enquanto se tenta fazer certas coisas de um certo modo. Por que complicar a vida, insistindo que a mesa deve ser um deter-minado modo, que a casa deve ser de um determinado modo? Quando convidamos as pessoas para nossas casas na Índia, to-dos curtem o momento com alegria. No Ocidente, você convida alguém e, então, gasta frenéticas horas preparando-se para ter certeza que tudo vai dar certo. Na hora que a visita vem, você aguarda ansiosamente para que ela se vá!

Como ser humano, você faz maior progresso evolutivo pelo poder do pensamento. Reserve algum tempo, todos os dias, para aperfeiçoar a mente. É mais recomendável ler um pouco do que ocupar-se, dia e noite, com trabalhos domésticos ou com atividades não criativas.

Os livros podem ser amigos queridos e, se você fizer uma seleção criteriosa, receberá muitos benefícios da leitura. A prin-cípio, poderá ser difícil ler Emerson, Milton, Platão ou os grandes santos, mas, depois de certo tempo, ver-se-á refletindo sobre o que escreveram. Sentirá que ganhou algo, porque todos esses sá-bios receberam sabedoria da infinita casa forte do Todo — ideias que, de outro modo, talvez não lhe ocorressem em uma só vida.

Minha vida tem sido assim. Não li vinte livros desde que cheguei à América. Não tenho orgulho disso; eu seria comple-

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tamente ignorante se não tivesse, graças à meditação, a consci-ência do Espírito. Quando folheio um livro, vejo que a verdade ali contida, seja qual for, já me foi revelada por Ele. Todo pensa-mento e verdade vem do Espírito; se comungar com Ele, receberá Sua sabedoria diretamente. Portanto, em vez de perder tempo com atividades improdutivas, leia bons livros, ou, melhor ain-da, medite e ancore a mente na verdade última.

SER FELIZ COM POUCAS POSSES — tempo virá em que a huma-nidade começará a abandonar essa consciência da necessidade de tantos bens materiais. Maior segurança e mais paz são en-contradas na vida simples.

Meu treinamento na Índia foi severo. Fomos treinados para restringir os desejos, evitar nutrir preferências ou antipa-tias e estar sempre gratos por tudo que recebíamos. Com tudo o que os ocidentais têm, muitos tanto podem se sentir miseráveis com suas posses como se sentiriam se não as possuíssem. Pela manhã, após o marido se barbear e se vestir, a primeira coi-sa que deseja é o café da manhã. À mesa, ele desejaria que a esposa tivesse preparado alguma coisa diferente, enquanto ela deseja melhores pratos e talheres.

Dia após dia, eles continuam desejando isso e aquilo, e nunca estão satisfeitos com nada — nem um com outro, nem com as crianças. Nunca são felizes. E por não estarem con-tentes, tornam o descontentamento mais próximo ainda. A mulher irrita o marido, o marido grita com as crianças, e as crianças se rebelam, envolvendo-se com problemas e com más companhias. Então é isso: não é errado possuir as coisas, mas é intolerável ser possuído por elas. Devemos ser livres dos apegos. Sem o contentamento interior, mesmo o paraíso pode tornar-se o inferno.

Se você nada possui exteriormente, mas é feliz interior-mente, possui todo o sucesso. Não julgue as pessoas pelas cir-cunstâncias externas, portanto. Entre milhares da multidão, há alguns que alcançaram estatura espiritual exaltada e atingiram a verdadeira paz em espírito e felicidade interior.

A “Escola de Como Viver” de Paramahansa Yogananda

Em seu livro Educação do Homem Integral (1987), o filóso-fo e educador Humberto Rohden lamenta o deplorável estado em que se encontra a educação da humanidade, segundo ele completamente radicada numa orientação vinda de fora, mais voltada para o conhecimento e desenvolvimento da técnica do que para a formação humana, objetivo central e primordial da verdadeira educação.

O resultado é uma completa perda de referência do ser contemporâneo sobre si mesmo, incapaz de encontrar a finali-dade de sua existência. “Outrora havia o homem perdido o seu caminho — hoje, porém, ele perdeu o seu próprio endereço.” (CHESTERTON apud ROHDEN, 1987, p. 29). Vivendo como nau sem rumo no oceano da existência cotidiana, a consequência inevitável é o mergulho nas crises individuais e coletivas que marcam o nosso tempo.

O autor em foco localiza o problema, ressaltando dois pontos: a diferença entre instrução e educação e a falta de uma visão panorâmica da existência. Segundo ele,

[...] a instrução tem por fim fornecer ao homem o conhe-cimento e uso dos objetos necessários para sua vida pro-fissional. A educação tem por fim despertar e desenvolver no homem os valores da natureza humana; porquanto a natureza humana existe em cada indivíduo apenas em forma potencial, embrionária. (ROHDEN, 1987, p. 43).

A visão panorâmica da existência é o reconhecimento explícito do potencial sobre si mesmo no tocante ao todo da na-tureza humana: corpo, mente e espírito, coisa que a instrução não pode compreender. Com base nisso, Rohden identifica um grande equívoco sobre um propósito da educação moderna, que é a crença de que abrir uma escola implica fechar uma cadeia, lembrando que os grandes “criminosos e malfeitores da huma-nidade não foram, geralmente, analfabetos; muitos deles eram homens de elevada erudição.” (ROHDEN, 1987, p. 44).

Percebemos que seu argumento se encontra ao redor de uma ideia central: a verdadeira educação é aquela que emerge,

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CAPÍTULO 5

ConsideraçõesFinais

— Escolas como a sua são a única esperança

para a nova era [...] As inovações educacionais para

crianças deveriam tornar-se mais frequentes, mais

corajosas.(LUTERO BURBANK)

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O ideal separatista é um dos maiores trunfos da ideologia cartesiana. O cartesianismo, no seu desenvolvimento, tratou o mundo como um conjunto de componentes separados uns dos outros, funcionando ao modo de uma grande máquina. Tal ten-dência de separar ser humano e a natureza também separou humano de humano, invadindo o reino das relações interpes-soais ao transportar os valores distintivos do ser humano para escalas mensuráveis, quantificáveis pelo padrão de consumo, produção de renda ou de competição.

O problema da consciência contemporânea fragmenta-da, ao ignorar por completo sua natureza espiritual, consiste no unilateralismo em enxergar apenas o que a distingue e separa dos demais elementos da natureza e negar a dimensão que se entrelaça com o Todo. Por isso, profana, abusa e explora sujeitos que são para ele meros objetos.

O vácuo de sentido de existência instalado na mentali-dade contemporânea encontra-se perigosamente voltado para objetivos meios, meros meios de sobrevivência. Em todos os qua-drantes do planeta, um grande vazio existencial toma conta da mentalidade coletiva, capaz de enxergar nas plantas, nos ani-mais e na natureza como um todo apenas aquilo que é capaz de sustentar seu corpo biofísico e proporcionar-lhe segurança e bem-estar num nível máximo possível. Antes, o ser humano an-dava aterrorizado pela perspectiva da falta de um prato de co-mida. Atualmente, enquanto uma boa parcela da humanidade continua correndo atrás desse prato, a outra acrescentou a ele uma montanha de novas “necessidades” para garantir o luxo e a suntuosidade, sem os quais não vislumbra possibilidade de ser feliz. À necessidade legítima de nutrir o corpo acresceram-se novas e extravagantes necessidades.

Toda a crise ecológica foi criada pelo próprio ser huma-no, desde que decidiu “civilizar-se”. Nele encontram-se as raí-zes mais profundas e essenciais dos problemas, agora visíveis para todos. Urge uma solução, que ainda não se avizinha, ou

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199ARNÓBIO ALBUQUERQUE198 d

ção do fundador como indicação de viabilidade para aqueles interessados em aplicar os esforços concentrados na busca de um ideal superior.

Ao iniciarmos o presente trabalho, nossa expectativa era encontrar em Paramahansa Yogananda uma pedagogia capaz de contribuir com as questões relacionadas ao desafio de levar a educação holística ao âmbito da educação ambiental.

Após conhecer com mais detalhes os fundamentos de sua “escola de como viver”, organizada em bases acessíveis aos oci-dentais, baseada na experiência da vida, fundada sobre alicer-ces espirituais não dogmáticos e abrangendo, sem sectarismo, os conceitos religiosos que cada indivíduo é capaz de manifestar, concluímos que seus ensinamentos são capazes de orientar a consciência contemporânea para atenuar muitos desastres que, tudo indica, se encontram em nossa direção, e, também, para contribuir na formação de uma nova consciência capaz de ga-rantir a existência e a sustentabilidade das gerações do porvir.

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Periódicos em Meio Eletrônico

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SÉRIE DIÁLOGOS INTEMPESTIVOS

1. Ditos (mau)ditos. José Gerardo Vasconcelos; Antonio Germano Magalhães Junior e José Mendes Fonteles (Orgs.). 2001. 208p. 2001. ISBN: 85-86627-13-5.

2. Memórias no plural. José Gerardo Vasconcelos e Antonio Germano Magalhães Junior (Orgs.). 140p. 2001. ISBN: 85-86627-21-6.

3. Trajetórias da juventude. Maria Nobre Damasceno; Kelma Socorro Lopes de Matos e José Gerardo Vasconcelos (Orgs.). 112p. 2001. ISBN: 85-86627-22-4.

4. Trabalho e educação face à crise global do capitalismo. Enéas Arrais Neto; Manuel José Pina Fernandes e Sandra Cordeiro Felismino (Orgs.). 2002. 218p. ISBN: 85-86627-23-2.

5. Um dispositivo chamado Foucault. José Gerardo Vasconcelos e Antonio Germano Magalhães Junior (Orgs.). 120p. 2002. ISBN: 85-86627-24-0.

6. Registros de pesquisa na educação. Kelma Socorro Lopes de Matos e José Gerardo Vasconcelos (Orgs.). 2002. 216p. ISBN: 85-86627-25-9.

7. Linguagens da história. José Gerardo Vasconcelos e Antonio Germano Ma-galhães Junior (Orgs.). 2003. 154p. ISBN: 85-7564084-4.

8. Esboços em avaliação educacional. Brendan Coleman Mc Donald (Org.). 2003. 168p. ISBN: 85-7282-131-7.

9. Informática na escola: um olhar multidisciplinar. Edla Maria Faust Ramos; Marta Costa Rosatelli e Raul Sidnei Wazlawick (Orgs.). 2003. 135p. ISBN: 85-7282-130-9.

10. Filosofia, educação e realidade. José Gerardo Vasconcelos (Org.). 2003. 300p. ISBN: 85-7282-132-5.

11. Avaliação: Fiat Lux em Educação. Wagner Bandeira Andriola e Brendan Coleman Mc Donald (Orgs.). 2003. 212p. ISBN: 85-7282-136-8.

12. Biografias, instituições, ideias, experiências e políticas educacionais. Maria Juraci Maia Cavalcante e José Arimatea Barros Bezerra (Orgs.). 2003. 467p. ISBN: 85-7282-137-6.

13. Movimentos sociais, educação popular e escola: a favor da diversidade. Kelma Socorro Lopes de Matos (Org.). 2003. 312p. ISBN: 85-7282-138-4.

14. Trabalho, sociabilidade e educação: uma crítica à ordem do capital. Ana Maria Dorta de Menezes e Fábio Fonseca Figueiredo (Orgs.). 2003. 396p. ISBN: 85-7282-139-2.

15. Mundo do trabalho: debates contemporâneos. Enéas Arrais Neto, Elenice Gomes de Oliveira e José Gerardo Vasconcelos (Orgs.). 2004. 154p. ISBN: 85-7282-142-2.

16. Formação humana: liberdade e historicidade. Ercília Maria Braga de Olinda (Org.). 2004. 250p. ISBN: 85-7282-143-0.

17. Diversidade cultural e desigualdade: dinâmicas identitárias em jogo. Maria de Fátima Vasconcelos e Rosa Barros Ribeiro (Orgs.). 2004. 324p. ISBN: 85-7282-144-9.

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18. Corporeidade: ensaios que envolvem o corpo. Antonio Germano Magalhães Junior e José Gerardo Vasconcelos (Orgs.). 2004. 114p. ISBN:85-7282-146-5.

19. Linguagem e educação da criança. Silvia Helena Vieira Cruz e Mônica Petralanda Holanda (Orgs.). 2004. 369p. ISBN:85-7282-149-X.

20. Educação ambiental em tempos de semear. Kelma Socorro Lopes de Matos e José Levi Furtado Sampaio (Orgs.). 2004. 203p. ISBN: 85-7282-150-3.

21. Saberes populares e práticas educativas. José Arimatea Barros Bezerra, Catarina Farias de Oliveira e Rosa Maria Barros Ribeiro (Orgs.). 2004. 186p. ISBN: 85-7282-162-7.

22. Culturas, currículos e identidades. Luiz Botelho de Albuquerque (Org.). 231p. ISBN: 85-7282-165-1.

23. Polifonias: vozes, olhares e registros na filosofia da educação. José Gerardo Vasconcelos, Andréa Pinheiro e Érica Atem (Orgs.) 274p. ISBN: 85-7282-166-X.

24. Coisas de cidade. José Gerardo Vasconcelos e Shara Jane Holanda Costa Adad. ISBN: 85-7282-172-4.

25. O caminho se faz ao caminhar. Maria Nobre Damasceno e Celecina de Maria Vera Sales (Orgs.). 2005. 230p. ISBN: 85-7282-179-1.

26. Artesania do saber: tecendo os fios da educação popular. Maria Nobre Da-masceno (Org.). 2005. 169p. ISBN: 85-7282-181-3.

27. História da educação: instituições, protagonistas e práticas. Maria Juraci Maia Cavalcante e José Arimatea Barros Bezerra. (Orgs.). 458p. ISBN: 85-7282-182-1.

28. Linguagens, literatura e escola. Sylvie Delacours-Lins e Sílvia Helena Vieira Cruz (Orgs.). 2005. 221p. ISBN: 85-7282-184-8.

29. Formação humana e dialogicidade em Paulo Freire. Maria Ercília Braga de Olinda e João Batista de A. Figueiredo (Orgs.). 2006. ISBN: 85-7282-186-4.

30. Currículos contemporâneos: formação, diversidade e identidades em transi-ção. Luiz Botelho Albuquerque (Org.). 2006. ISBN: 85-7282-188-0.

31. Cultura de paz, educação ambiental e movimentos sociais. Kelma Socorro Lopes de Matos (Org.). 2006. ISBN: 85-7282-189-9.

32. Movimentos sociais, educação popular e escola: a favor da diversidade II. Sylvio de Sousa Gadelha e Sônia Pereira Barreto (Orgs.). 2006. 172p. ISBN: 85-7282-192-9.

33. Entretantos: diversidade na pesquisa educacional. José Gerardo Vasconcelos, Emanoel Luís Roque Soares e Isabel Magda Said Pierre Carneiro (Orgs.). ISBN: 85-7282-194-5.

34. Juventudes, cultura de paz e violências na escola. Maria do Carmo Alves do Bomfim e Kelma Socorro Lopes de Matos (Orgs.). 2006. 276p. ISBN: 85-7282-204-6.

35. Diversidade sexual: perspectivas educacionais. Luís Palhano Loiola. 183p. ISBN: 85-7282-214-3.

36. Estágio nos cursos tecnológicos: conhecendo a profissão e o profissional. Gregório Maranguape da Cunha, Patrícia Helena Carvalho Holanda, Cristiano Lins de Vasconcelos (Orgs.). 93p. ISBN: 85-7282-215-1.

37. Jovens e crianças: outras imagens. Kelma Socorro Lopes de Matos, Shara Jane Holanda Costa Adad e Maria Dalva Macedo Ferreira (Orgs.). 221p. ISBN: 85-7282-219-4.

38. História da educação no Nordeste brasileiro. José Gerardo Vasconcelos e Jorge Carvalho do Nascimento (Orgs.). 2006. 193p. ISBN: 85-7282-220-8.

39. Pensando com arte. José Gerardo Vasconcelos e José Albio Moreira de Sales (Orgs.). 2006. 212p. ISBN: 85-7282-221-6.

40. Educação, política e modernidade. José Gerardo Vasconcelos e Antonio Paulino de Sousa (Orgs.). 2006. 209p. ISBN: 978-85-7282-231-2.

41. Interfaces metodológicas na história da educação. José Gerardo Vasconcelos, Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior, Zuleide Fernandes de Queiroz e José Edvar Costa de Araújo (Orgs.). 2007. 286p. ISBN: 978-85-7282-232-9.

42. Práticas e aprendizagens docentes. Ercília Maria Braga de Olinda e Dorgival Gonçalves Fernandes (Orgs.). 2007. 196p. ISBN 978.85-7282.246-6.

43. Educação ambiental dialógica: as contribuições de Paulo Freire e as represen-tações sociais da água em cultura sertaneja nordestina. João B. A. Figueiredo. 2007. 385p. ISBN: 978-85-7282-245-9.

44. Espaço urbano e afrodescendência: estudos da espacialidade negra urbana para o debate das políticas públicas. Henrique Cunha Júnior e Maria Estela Rocha Ramos (Orgs.). 2007. 209. ISBN: 978-85-7282-259-6.

45. Outras histórias do Piauí. Roberto Kennedy Gomes Franco e José Gerardo Vasconcelos. 2007. 197p. ISBN: 978-85-7282-263-3.

46. Estágio supervisionado: questões da prática profissional. Gregório Maran-guape da Cunha, Patrícia Helena Carvalho Holanda e Cristiano Lins de Vasconcelos (Orgs.). 2007. 163p. ISBN: 978-85-7282-265-7.

47. Alienação, Trabalho e emancipação humana em Marx. Jorge Luís de Oli-veira. 2007. 291p. ISBN: 978-85-7282-264-0.

48. Modo de brincar, lembrar e dizer: discursividade e subjetivação. Maria de Fátima Vasconcelos da Costa, Veriana de Fátima Rodrigues Colaço e Nelson Barros da Costa (Orgs.). 2007. 347p. ISBN: 978.85-7282-267-1.

49. De novo ensino médio aos problemas de sempre: entre marasmos, apro-priações e resistências escolares. Jean Mac Cole Tavares Santos. 2007. 270p. ISBN: 978.85-7282-278-7.

50. Nietzscheanismos. José Gerardo Vasconcelos, Cellina Muniz e Roberto Kennedy Gomes Franco (Orgs.). 2008. 150p. ISBN: 978.85-7282-277-0.

51. Artes do existir: trajetórias de vida e formação. Ercília Maria Braga de Olinda e Francisco Silva Cavalcante Júnior (Orgs.). 2008. 353p. ISBN: 978-85-7282-269-5.

52. Em cada sala um altar, em cada quintal uma oficina: o tradicional e o novo na história da educação tecnológica no Cariri cearense. Zuleide Fernandes de Queiroz (Org.). 2008. 403p. ISBN: 978-85-7282-280-0.

53. Instituições, campanhas e lutas: história da educação especial no Ceará. Vanda Magalhães Leitão. 2008. 169p. ISBN: 978-85-7282-281-7.

54. A Pedagogia feminina das casas de caridade do padre Ibiapina. Maria das Graças de Loiola Madeira. 2008. 391p. ISBN: 978-85-7282-282-4.

55. História da educação — vitrais da memória: lugares, imagens e práticas culturais. Maria Juraci Maia Cavalcante, Zuleide Fernandes de Queiroz, Rai-mundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior e José Edvar Costa de Araujo (Orgs.). 2008. 560p. ISBN: 978-85-7282-284-8.

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56. História educacional de Portugal: discurso, cronologia e comparação. Maria Juraci Maia Cavalcante. 2008. 342p. ISBN: 978-85-7282-283-1.

57. Juventudes e formação de professores: o ProJovem em Fortaleza. Kelma Socorro Alves Lopes de Matos e Paulo Roberto de Sousa Silva (Orgs.). 2008. 198p. ISBN: 978-85-7282-295-4.

58. História da Educação: arquivos, documentos, historiografia, narrativas orais e outros rastros. José Arimatea Barros Bezerra (Org.). 2008. 276p. ISBN: 978-85-7282-285-5.

59. Educação: utopia e emancipação. Casemiro de Medeiros Campos. 2008. 104p. ISBN: 978-85-7282-305-0.

60. Entre Línguas: movimentos e mistura de saberes. Shara Jane Holanda Costa Adad, Ana Cristina Meneses de Sousa Brandim e Maria do Socorro Rangel (Orgs.). 2008. 202p. ISBN: 978-85-7282-306-7.

61. Reinventar o presente: . . . pois o amanhã se faz com a transformação do hoje. Reinaldo Matias Fleuri. 2008. 76p. ISBN: 978-85-7282-307-4.

62. Cultura de Paz: do Conhecimento à Sabedoria. Kelma Socorro Lopes de Matos, Verônica Salgueiro do Nascimento e Raimundo Nonato Júnior (Orgs.) 2008. 260p. ISBN: 978-85-7282-311-1.

63. Educação e Afrodescendência no Brasil. Ana Beatriz Sousa Gomes e Henrique Cunha Júnior (Orgs.). 2008. 291p. ISBN: 978-85-7282-310-4.

64. Reflexões sobre a Fenomenologia do Espírito de Hegel. Eduardo Ferreira Chagas, Marcos Fábio Alexandre Nicolau e Renato Almeida de Oliveira (Orgs.). 2008. 285p. ISBN: 978-85-7282-313-5.

65. Gestão Escolar: saber fazer. Casemiro de Medeiros Campos e Milena Marcintha Alves Braz (Orgs.). 2009. 166p. ISBN: 978-85-7282-316-6.

66. Psicologia da Educação: teorias do desenvolvimento e da aprendizagem em discussão. Maria Vilani Cosme de Carvalho e Kelma Socorro Alves Lopes de Matos (Orgs.). 2008. 241p. ISBN: 978-85-7282-322-7.

67. Educação ambiental e sustentabilidade. Kelma Socorro Alves Lopes de Matos (Org.). 2008. 210p. ISBN: 978-85-7282-323-4.

68. Projovem: experiências com formação de professores em Fortaleza. Kelma Socorro Alves Lopes de Matos (Org.). 2008. 214p. ISBN: 978-85-7282-324-1.

69. A filosofia moderna. Antonio Paulino de Sousa e José Gerardo Vasconcelos (Orgs.). 2008. 212p. ISBN: 978-85-7282-314-2.

70. Formação humana e dialogicidade em Paulo Freire II: reflexões e possibi-lidades em movimento. João B. A. Figueiredo e Maria Eleni Henrique da Silva (Orgs.). 2009. 189p. ISBN: 978-85-7282-312-8.

71. Letramentos na Web: Gêneros, Interação e Ensino. Júlio César Araújo e Messias Dieb (Orgs.). 2009. 286p. ISBN: 978-85-7282-328-9.

72. Marabaixo, dança afrodescendente: Significando a Identidade Étnica do Negro Amapaense. Piedade Lino Videira. 2009. 274p. ISBN: 978-85-7282-325-8.

73. Escolas e culturas: políticas, tempos e territórios de ações educacionais. Maria Juraci Maia Cavalcante, Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior, José Edvar Costa de Araujo e Zuleide Fernandes de Queiroz (Orgs.). 2009. 445p. ISBN: 978-85-7282-333-3.

74. Educação, saberes e práticas no Oeste Potiguar. Jean Mac Cole Tavares Santos e Zacarias Marinho. (Orgs.). 2009. 225p. ISBN: 978-85-7282-342-5.

75. Labirintos de Clio: práticas de pesquisa em História. José Gerardo Vasconcelos, Samara Mendes Araújo Silva e Raimundo Nonato Lima dos Santos. (Orgs.). 2009. 171p. ISNB: 978-85-7282-354-8.

76. Fanzines: autoria, subjetividade e invenção de si. Cellina Rodrigues Muniz. (Org.). 2009. 139p. ISBN: 978-85-7282-366-1.

77. Besouro Cordão de Ouro: o capoeira justiceiro. José Gerardo Vasconcelos. 2009. 109p. ISBN: 978-85-7282-362-3.

78. Da Teoria à Prática: a escola dos sonhos é possível. Adelar Hengemuhle, Débora Lúcia Lima Leite Mendes, Casemiro de Medeiros Campos (Orgs.). 2010. 167p. ISBN: 978-85-7282-363-0.

79. Ética e Cidadania: educação para a formação de pessoas éticas. Márie dos Santos Ferreira e Raphaela Cândido (Orgs.). 2010. 115p. ISBN: 978-85-7282-373-9.

80. Qualidade de Vida na Infância: visão de alunos da rede pública e privada de ensino. Lia Machado Fiuza Fialho e Maria Teresa Moreno Valdés. 2009. 113p. ISBN: 978-85-7282-369-2.

81. Federalismo Cultural e Sistema Nacional de Cultura: contribuição ao debate. Francisco Humberto Cunha Filho. 2010. 155p. ISBN: 978-85-7282-378-4.

82. Experiências e Diálogos em Educação do Campo. Kelma Socorro Alves Lopes de Matos, Carmen Rejane Flores Wizniewsky, Ane Carine Meurer e Cesar De David (Orgs.) 2010. 129p. ISBN: 978-85-7282-377-7.

83. Tempo, Espaço e Memória da Educação: pressupostos teóricos, metodológicos e seus objetos de estudo. José Gerardo Vasconcelos, Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior, José Edvar Costa de Araújo, José Rogério Santana, Zuleide Fernandes de Queiroz e Ivna de Holanda Pereira (Orgs.). 2010. 718p. ISBN: 978-85-7282-385-2.82.

84. Os Diferentes Olhares do Cotidiano Profissional. Cassandra Maria Bastos Franco, José Gerardo Vasconcelos e Patrícia Maria Bastos Franco. 2010. 275p. ISBN: 978-85-7282-381-4.

85. Fontes, Métodos e Registros para a História da Educação. José Gerardo Vas-concelos, José Rogério Santana, Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior e Francisco Ari de Andrade (Orgs.) 2010. 221p. ISBN: 978-85-7282-383-8.

86. Temas Educacionais: uma coletânea de artigos. Luís Távora Furtado Ribeiro e Marco Aurélio de Patrício Ribeiro. 2010. 261p. ISBN: 978-85-7282-389-0.

87. Educação e Diversidade Cultural. Maria do Carmo Alves do Bomfim, Kelma Socorro Alves Lopes de Matos, Ana Beatriz Sousa Gomes e Ana Célia de Sousa Santos. 2009. 463p. ISBN: 978-85-7282-376-0.

88. História da Educação: nas trilhas da pesquisa. José Gerardo Vasconcelos, José Rogério Santana, Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior e Francisco Ari de Andrade (Orgs.) 2010. 239p. ISBN: 978-85-7282-384-5.

89. Artes do Fazer: trajetórias de vida e formação. Ercília Maria Braga de Olinda (Org.). 2010. 335p. ISBN: 978-85-7282-398-2.

90. Lápis, Agulhas e Amores: história de mulheres na contemporaneidade. José Gerardo Vasconcelos, Samara Mendes Araújo Silva, Cassandra Maria Bastos Franco e José Rogério Santana (Orgs.) 2010. 327p. ISBN: 978-85-7282-395-1.

Page 46: (Foto de p gina inteira) - Paramahansa Yogananda …yogananda.inf.br/download/contrib_ava.pdfComo um jovem que vivia envolvido em algazarras e encrencas transformou-se em um dos maiores

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91. Cultura de Paz, Ética e Espiritualidade. Kelma Socorro Alves Lopes de Matos e Raimundo Nonato Junior (Orgs.). 2010. 337p. ISBN: 978-85-7282-403-3.

92. Educação Ambiental e Sustentabilidade II. Kelma Socorro Alves Lopes de Matos (Org.). 2010. 241p. ISBN: 978-85-7282-407-1.

93. Ética e as Reverberações do Fazer. Kleber Jean Matos Lopes, Emílio Nolasco de Carvalho e Kelma Socorro Alves Lopes de Matos (Orgs.). 2011. 205p. ISBN: 978-85-7282-424-8.

94. Contrapontos: democracia, república e constituição no Brasil. Filomeno Moraes. 2010. 205p. ISBN: 978-85-7282-421-7.

95. Paulo Freire: teorias e práticas em educação popular — escola pública, inclu-são, humanização (Org.). 2011. 241p. ISBN: 978-85-7282-419-4.

96. Formação de Professores e Pesquisas em Educação: teorias, metodologias, práticas e experiências docentes. Francisco Ari de Andrade e Jean Mac Cole Tavares Santos (Orgs.). 2011. 307p. ISBN: 978-85-7282-427-9.

97. Experiências de Avaliação Curricular: possibilidades teórico-práticas. Mei-recele Caliope Leitinho e Patrícia Helena Carvalho Holanda (Orgs.). 2011. 208p. ISBN: 978-85-7282-437-8.

98. Elogio do Cotidiano: educação ambiental e a pedagogia silenciosa da caatin-ga no sertão piauiense. Sádia Gonçalves de Castro (Orgs.). 2011. 243p. ISBN: 978-85-7282-438-6.

99. Recortes das Sexualidades. Adriano Henrique Caetano Costa, Alexandre Martins Joca e Francisco Pedrosa Ramos Xavier Filho (Orgs.). 2011. 214p. ISBN: 978-85-7282-444-6.

100. O Pensamento Pedagógico Hoje. José Gerardo Vasconcelos e José Rogério Santana (Orgs.). 2011. 187p. ISBN: 978-85-7282-428-6.

101. Inovações, Cibercultura e Educação. José Rogério Santana, José Gerardo Vasconcelos, Vania Marilande Ceccatto, Francisco Herbert Lima Vasconcelos e Júlio Wilson Ribeiro (Orgs.). 2011. 301p. ISBN: 978-85-7282-429-3.

102. Tribuna de Vozes. José Gerardo Vasconcelos, Renata Rovaris Diorio e Flávio José Moreira Gonçalves (Orgs.). 2011. 530p. ISBN: 978-85-7282-446-0.

103. Bioinformática, Ciências Biomédicas e Educação. José Rogério Santana, Lia Machado Fiuza Fialho, Francisco Fleury Uchoa Santos Júnior, Vânia Marilande Ceccatto (Orgs.). 2011. 277p. ISBN: 978-85-7282-450-7.

104. Dialogando sobre Metodologia Científica. Helena Marinho, José Rogério Santana e (Orgs.). 2011. 165p. ISBN: 978-85-7282-463-7.

105. Cultura, Educação, Espaço e Tempo. Raimundo Elmo de Paula Vasconce-los Júnior, José Gerardo Vasconcelos, José Rogério Santana, Keila Andrade Haiashida, Lia Machado Fiuza Fialho, Rui Martinho Rodrigues e Francisco Ari de Andrade (Orgs.). 2011. 743p. ISBN: 978-85-7282-453-8

106. Artefatos da Cultura Negra no Ceará. Henrique Cunha Júnior, Joselina da Silva e Cicera Nunes (Orgs.). 2011. 283p. ISBN: 978-85-7282-464-4.

107. Espaços e Tempos de Aprendizagens: geografia e educação na cultura. Stanley Braz de Oliveira, Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior, José Gerardo Vasconcelos e Márcio Iglésias Araújo Silva (Orgs.). 2011. 157p. ISBN: 978-85-7282-483-5.

108. Muitas Histórias, Muitos Olhares: relatos de pesquisas na história da educação. José Rogério Santana, José Gerardo Vasconcelos, Gablielle Bessa Pereira Maia e Lia Machado Fiuza Fialho (Orgs.). 2011. 339p. ISBN 978-85-7282-466-8.

109. Imagem, Memória e Educação. José Rogério Santana, José Gerardo Vas-concelos, Lia Machado Fiuza Fialho, Cibelle Amorim Martins e Favianni da Silva (Orgs.). 2011. 322p. ISBN: 978-85-7282-480-4.

110. Corpos de Rua: Cartografia dos Saberes Juvenis e o Sociopoetizar dos Desejos dos Educadores. Shara Jane Holanda Costa Adad. 2011. 391p. ISBN: 978-85-7282-447-7.

111. Barão e o Prisioneiro: Biografia e História de Vida em Debate. Charliton José dos Santos Machado, Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior e José Gerardo Vasconcelos. 2011. 76p. ISBN: 978-85-7282-475-0.

112. Cultura de Paz, Ética e Espiritualidade II. Kelma Socorro Alves Lopes de Matos (Org.). 2011. 363p. ISBN: 978-85-7282-481-1.

113. Educação Ambiental e Sustentabilidade III. Kelma Socorro Alves Lopes de Matos (Org.). 2011. 331p. ISBN: 978-85-7282-484-2.

114. Diálogos em Educação Ambiental. Kelma Socorro Alves Lopes de Matos e José Levi Furtado Sampaio (Org.). 2012. 350p. ISBN: 978-85-7282-488-0.

115. Artes do Sentir: trajetórias de vida e formação. Ercília Maria Braga de Olinda (Org.). 2011. 406p. ISBN: 978-85-7282-490-3.

116. Milagre, Martírio, Protagonismo da Tradição Religiosa Popular de Jua-zeiro: padre Cícero, beata Maria de Araújo, romeiros/as e romarias. Luis Eduardo Torres Bedoya (Org.). 2011. 189p. ISBN: 978-85-7282-462-0.91.

117. Formação Humana e Dialogicidade III: encantos que se encontram nos diálogos que acompanham Freire. João Batista de Oliveira Figueiredo e Maria Eleni Henrique da Silva (Orgs.). 2012. 212p. ISBN: 978-85-7282-454-5.

118. As Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educação Ambiental. Arnóbio Albuquerque. 2011. 233p. ISBN: ISBN: 978-85-7282-456-9.