fórum do futuro 2014

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Domingo 23 novembro Abertura. Conferência-performance 1. Have you been here before. 2. No this is the first time. 17h00 TM.Rivoli, Grande Auditório Tradução simultânea Robert Wilson (EUA) Robert Wilson costuma dizer que o seu teatro é movimento, “pura dança”. Na conferência inaugural do Fórum do Futuro, o encenador convida-nos para uma viagem feita de imagens da sua vasta carreira no teatro, dança, ópera e artes visuais. Um retrato íntimo de quase três horas sobre o seu processo criativo, revelando a coerência estética que persegue desde que começou na Nova Iorque dos anos 1960, junto dos revolucionários da dança contemporânea. Segunda 24 novembro O Futuro das cidades 18h30 TM.Rivoli, Pequeno Auditório Falado em Português e Inglês Ray Hutchinson (EUA) João Teixeira Lopes Para Ray Hutchinson falar de uma cidade é observá-la a partir de fenómenos sociais tangíveis e subterrâneos, que podem indiciar a mudança quando menos a esperamos. Cocoordenador de The Encyclopedia of Human Studies (2009), o antropólogo e sociólogo norte- -americano é autor premiado de diversas obras sobre a composição das cidades a partir do cruzamento entre os comportamentos sociais e as suas referências culturais. Que arquitetura para o Futuro? 21h30 TM.Rivoli, Grande Auditório Tradução simultânea Jean Nouvel (França) Eduardo Souto de Moura As cidades são espaços de encontro e pontos de partida. O modo como se modificam aos nossos olhos, guiados pelo traço dos arquitetos, é também uma forma de pensar como respondemos aos desafios da efemeridade. Jean Nouvel (Prémio Pritzker 2008) desenha cidades enquanto lugar de encontro entre a imaginação e o quotidiano, e falará dos desafios do futuro a partir da sua obra. Em colaboração com S.O.S. – Speeches on Space. Terça 25 novembro O fim das possibilidades? 10h30 –18h00 Teatro Nacional São João Mesa 1: Jean-Pierre Sarrazac (França) Alexandra Moreira da Silva João Barrento Nuno Carinhas Mesa 2: Alexandra Lucas Coelho Fernando Moura Ramos Jacinto Lucas Pires José Vítor Malheiros Pedro Sobrado As conferências O Fim das Possibilidades? admitem que as parábolas nos devem fazer parar para pensar. Tendo como ponto de partida o texto do teórico e dramaturgo Jean-Pierre Sarrazac, o Teatro Nacional São João abre as portas à reflexão meses antes da estreia da peça que Nuno Carinhas e Fernando Mora Ramos irão apresentar em 2015. Digamos por ora que é um texto preocupado com o presente, uma parábola sobre a crise, o fechamento de horizontes, a impossibilidade de projetar a vida. O cinema como reinvenção do possível 18h30 TM.Rivoli, Pequeno Auditório Falado em Português e Inglês Gabriel Abrantes Marcin Malaszczak (Polónia) Marie Losier (França) Salomé Lamas Joaquim Sapinho Os últimos anos têm mostrado como o cinema é capaz de se reinventar como narrador de histórias. O que está em causa hoje já não é o futuro do cinema na época da reprodução mecânica mas o modo como esse futuro já está a ser contado. Quatro realizadores falam desse futuro a partir do seu presente. Pertencem os quatro às fileiras de uma outra vanguarda, mais interessada em experimentar o cinema como lugar sensitivo onde as regras existem como mecanismo de evasão. Cinema – Sessão 21h30 TM.Rivoli, Pequeno Auditório — Os dias esquecidos dos Diários da Bósnia Joaquim Sapinho (Portugal 1996 – 2014, 20 min.) — Orbitalna Marcin Malaszczak (Alemanha 2014, 25 min.) — Bim, Bam, Boom, Las Luchas Morenas Marie Losier (EUA/Dinamarca/México 2014, 12 min.) — Theatrum Orbis Terrarum Salomé Lamas (Portugal 2013, 23 min.) — Visionary Iraq Gabriel Abrantes e Benjamin Crotty (Portugal 2009, 19 min.) Teatro Municipal Rivoli Casa da Música Museu de Serralves Teatro Nacional São João Entrada livre Durante este primeiro ano de mandato comissariámos, coproduzimos e apoiámos um conjunto de programas que conduziram ao desenvolvimento de novas práticas culturais disseminadas por diversos territórios artísticos, geográficos e sociais. E quisemos, desde cedo, terminar este percurso com a apresentação de um projeto que privilegiasse a reflexão e a partilha de ideias relacionadas com assuntos que interessam à cidade mas, acima de tudo, às sociedades contemporâneas. Ao experimentarmos novos modelos de programação política, ponderando a notável relação da cidade com o conhecimento e a inovação, pareceu-nos imprescindível fazer do Porto, anualmente, um lugar de cruzamento de extraordinários caminhos e desafios epistemológicos. Construímos assim um festival que inscreve a cidade do Porto no mapa internacional de divulgação de pensamento contemporâneo e que a transforma, durante uma semana, naquele que poderá ser o principal ponto de encontro de autores e interlocutores de experiências e visões singulares. A partir de pontes institucionais e disciplinares tipológica e morfologicamente diversas, compomos uma grande massa reflexiva e discursiva totalmente disponível à participação da cidade. Neste ano inaugural o futuro infiltra-se nos múltiplos debates de uma forma aberta a nível temático, o que permite pensá-lo, por vezes de forma simultânea, enquanto lugar de interface entre o presente e o passado, de solução e de procura, de linearidade e de caos, de encontros previsíveis e imprevisíveis (l’avenir), de princípio e de fim. E ao matricularmos o futuro e seus desafios num festival, quisemos impor uma dimensão performativa à discussão que propomos: começamos com a emblemática conferência-performance de Robert Wilson sobre o tempo e a cidade e terminamos explorando a performatividade da ação política e do pensamento utópico, perguntando: Apocalypse, Now? O Fórum do Futuro vai ao encontro de uma política de criação de veículos de internacionalização da cidade do Porto e de acesso a novas formas de pensar e questionar o mundo, que iniciámos em finais de 2013. O Futuro, diz-se incerto e indecifrável. Será. Todavia, sabemos que esta política será fortalecida em 2015 e que a discussão sobre o futuro e seus desígnios nela encontrará um espaço destacado através deste festival. Paulo Cunha e Silva Vereador da Cultura A cidade é um festival de pensamento + informações Teatro Municipal Rivoli Praça D. João I t +351 223 392 201 Casa da Música Avenida da Boavista, 604–610 t +351 220 120 234 Museu de Serralves Rua D. João de Castro, 210 t +351 226 156 500 Teatro Nacional São João Praça da Batalha t +351 223 401 956 balleteatro (Edifício AXA) Avenida dos Aliados, 211, 5º piso t +351 935 239 027

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Decorre de 23 a 30 de Novembro de 2014, na cidade do Porto, a primeira edição do festival internacional de pensamento Fórum do Futuro, organizado pelo Pelouro da Cultura da CMP em colaboração com a Casa da Música, o Museu de Serralves, a Universidade do Porto e o Teatro Nacional São João. Com convidados como o encenador Robert Wilson, os Pritzkers Jean Nouvel (pela primeira vez em Portugal) e Rafael Moneo, o prémio Nobel da Química 2004 Aaron Ciechanover, a artista plástica e teórica norte-americana Martha Rosler, entre muitos outros reputados convidados internacionais, o Fórum do Futuro constitui uma plataforma dedicada ao pensamento contemporâneo onde se debaterão assuntos relacionados com importantes desafios que o Futuro coloca a diversas áreas da ciência, das humanidades e das artes. No Teatro Municipal Rivoli, na Casa da Música, no Museu de Serralves e no Teatro Nacional de São João.

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Page 1: Fórum do Futuro 2014

Domingo 23 novembro

Abertura. Conferência-performance

1. Have you been here before. 2. No this is the first time.

17h00 TM.Rivoli, Grande Auditório Tradução simultânea

Robert Wilson (EUA)

Robert Wilson costuma dizer que o seu teatro é movimento, “pura dança”. Na conferência inaugural do Fórum do Futuro, o encenador convida-nos para uma viagem feita de imagens da sua vasta carreira no teatro, dança, ópera e artes visuais. Um retrato íntimo de quase três horas sobre o seu processo criativo, revelando a coerência estética que persegue desde que começou na Nova Iorque dos anos 1960, junto dos revolucionários da dança contemporânea.

Segunda 24 novembro

O Futuro das cidades 18h30TM.Rivoli, Pequeno AuditórioFalado em Português e Inglês

Ray Hutchinson (EUA) João Teixeira Lopes

Para Ray Hutchinson falar de uma cidade é observá-la a partir de fenómenos sociais tangíveis e subterrâneos, que podem indiciar a mudança quando menos a esperamos. Cocoordenador de The Encyclopedia of Human Studies (2009), o antropólogo e sociólogo norte--americano é autor premiado de diversas obras sobre a composição das cidades a partir do cruzamento entre os comportamentos sociais e as suas referências culturais.

Que arquitetura para o Futuro?

21h30TM.Rivoli, Grande AuditórioTradução simultânea

Jean Nouvel (França) Eduardo Souto de Moura

As cidades são espaços de encontro e pontos de partida. O modo como se modificam aos nossos olhos, guiados pelo traço dos arquitetos, é também uma forma de pensar como respondemos aos desafios da efemeridade. Jean Nouvel (Prémio Pritzker 2008) desenha cidades enquanto lugar de encontro entre a imaginação e o quotidiano, e falará dos desafios do futuro a partir da sua obra.Em colaboração com S.O.S. – Speeches on Space.

Terça 25 novembro

O fim das possibilidades?

10h30 – 18h00Teatro Nacional São João

Mesa 1:Jean-Pierre Sarrazac (França)Alexandra Moreira da SilvaJoão Barrento Nuno Carinhas

Mesa 2:Alexandra Lucas CoelhoFernando Moura Ramos Jacinto Lucas PiresJosé Vítor Malheiros Pedro Sobrado

As conferências O Fim das Possibilidades? admitem que as parábolas nos devem fazer parar para pensar. Tendo como ponto de partida o texto do teórico e dramaturgo Jean-Pierre Sarrazac, o Teatro Nacional São João abre as portas à reflexão meses antes da estreia da peça que Nuno Carinhas e Fernando Mora Ramos irão apresentar em 2015. Digamos por ora que é um texto preocupado com o presente, uma parábola sobre a crise, o fechamento de horizontes, a impossibilidade de projetar a vida.

O cinema como reinvenção do possível

18h30TM.Rivoli, Pequeno AuditórioFalado em Português e Inglês

Gabriel Abrantes Marcin Malaszczak (Polónia) Marie Losier (França)Salomé Lamas Joaquim Sapinho

Os últimos anos têm mostrado como o cinema é capaz de se reinventar como narrador de histórias. O que está em causa hoje já não é o futuro do cinema na época da reprodução mecânica mas o modo como esse futuro já está a ser contado. Quatro realizadores falam desse futuro a partir do seu presente. Pertencem os quatro às fileiras de uma outra vanguarda, mais interessada em experimentar o cinema como lugar sensitivo onde as regras existem como mecanismo de evasão.

Cinema – Sessão

21h30TM.Rivoli, Pequeno Auditório

— Os dias esquecidos dos Diários da BósniaJoaquim Sapinho(Portugal 1996 – 2014, 20 min.)— OrbitalnaMarcin Malaszczak (Alemanha 2014, 25 min.)— Bim, Bam, Boom, Las Luchas MorenasMarie Losier (EUA/Dinamarca/México 2014, 12 min.)— Theatrum Orbis Terrarum Salomé Lamas (Portugal 2013, 23 min.)— Visionary Iraq Gabriel Abrantes e Benjamin Crotty (Portugal 2009, 19 min.)

TeatroMunicipalRivoli

Casa da MúsicaMuseu de SerralvesTeatro Nacional São João

Entrada livre

Durante este primeiro ano de mandato comissariámos, coproduzimos e apoiámos um conjunto de programas que conduziram ao desenvolvimento de novas práticas culturais disseminadas por diversos territórios artísticos, geográficos e sociais. E quisemos, desde cedo, terminar este percurso com a apresentação de um projeto que privilegiasse a reflexão e a partilha de ideias relacionadas com assuntos que interessam à cidade mas, acima de tudo, às sociedades contemporâneas. Ao experimentarmos novos modelos de programação política, ponderando a notável relação da cidade com o conhecimento e a inovação, pareceu-nos imprescindível fazer do Porto, anualmente, um lugar de cruzamento de extraordinários caminhos e desafios epistemológicos.

Construímos assim um festival que inscreve a cidade do Porto no mapa internacional de divulgação de pensamento contemporâneo e que a transforma, durante uma semana, naquele que poderá ser o principal ponto de encontro de autores e interlocutores de experiências e visões singulares. A partir de pontes institucionais e disciplinares tipológica e morfologicamente diversas, compomos uma grande massa reflexiva e discursiva totalmente disponível à participação da cidade.

Neste ano inaugural o futuro infiltra-se nos múltiplos debates de uma forma aberta a nível temático, o que permite pensá-lo, por vezes de forma simultânea, enquanto lugar de interface entre o presente e o passado, de solução e de procura, de linearidade e de caos, de encontros previsíveis e imprevisíveis (l’avenir), de princípio e de fim.

E ao matricularmos o futuro e seus desafios num festival, quisemos impor uma dimensão performativa à discussão que propomos: começamos com a emblemática conferência-performance de Robert Wilson sobre o tempo e a cidade e terminamos explorando a performatividade da ação política e do pensamento utópico, perguntando: Apocalypse, Now?

O Fórum do Futuro vai ao encontro de uma política de criação de veículos de internacionalização da cidade do Porto e de acesso a novas formas de pensar e questionar o mundo, que iniciámos em finais de 2013. O Futuro, diz-se incerto e indecifrável. Será. Todavia, sabemos que esta política será fortalecida em 2015 e que a discussão sobre o futuro e seus desígnios nela encontrará um espaço destacado através deste festival.

Paulo Cunha e SilvaVereador da Cultura

A cidade é um festival de pensamento

+ informações

—> Teatro Municipal RivoliPraça D. João It +351 223 392 201—> Casa da MúsicaAvenida da Boavista, 604–610t +351 220 120 234—> Museu de SerralvesRua D. João de Castro, 210t +351 226 156 500 —> Teatro Nacional São JoãoPraça da Batalhat +351 223 401 956—> balleteatro (Edifício AXA)Avenida dos Aliados, 211, 5º pisot +351 935 239 027

Page 2: Fórum do Futuro 2014

Programas Associados

42nd International Viola Congress: Performing for the Future of Music

Conferências / Concertos / Masterclasses 26 a 30 de novembroMosteiro de São Bento da Vitória / TM.Rivoli / Casa da Música /Labirinto

Mais informações e programa completo: http://www.apvda.com/

Act /Interact Arte digital e performance

Edifício AXAUm projeto de balleteatro /engageLab

Instalações 27 a 30 de novembro /15h00 – 23h00– Break The Ice de Gisela Nunes – Medium, standardde Daniel Samperio e Mário Costa– Meet The Frumblesde António Coelho e Luís Fraga – Tocade Elizabeth Pereira e Isabel Santos– Triadde Hugo Leal e Nuno Cabrita

Performance 27, 28 e 30 de novembro /19h00– In|Sidesde Márcio Paranhos

Domingo 30 novembro

Os materiais do Futuro e a reconstrução do corpo

15h00TM.Rivoli, Pequeno AuditórioFalado em Português e Inglês

Buddy Ratner (EUA) José Bragança de Miranda Adélio Mendes

A partir da experiência científica e universitária, Buddy Ratner (especialista em bioengenharia da Universidade de Washington) e José Bragança de Miranda (Universidade Nova de Lisboa, especialista em Sociologia e Ciências Comunicacionais) ensaiam modos de abordar a materialidade do corpo em contextos alternativos, ao mesmo tempo que refletem sobre os limites para a representação social desse mesmo corpo.

O Futuro da Europa e os seus inimigos

18h30TM.Rivoli, Pequeno AuditórioFalado em Português e Espanhol

Daniel Innerarity (Espanha)Miguel Poiares Maduro

Ética, identidade, política e espaço público estão no centro de um debate sobre o estado da Europa. O pensamento de Daniel Innerarity (Prémio Unamuno de Ensaio, 2003), centra-se no estudo da sociedade contemporânea e nas suas alterações políticas. Um diálogo com Miguel Poiares Maduro, Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional (Prémio Gulbenkian de Ciência, 2010) que há anos reflete sobre o pensamento político no espaço europeu.

Apocalypse, Now?

21h30TM.Rivoli, Grande AuditórioTradução simultânea

Mesa 1:Michel Maffesoli (França) Fátima Vieira

Michel Maffesoli é a voz da infinita candura do mundo que nos lembra que o sentido trágico da vida é parte integrante da ordem das coisas. Filósofo-poeta, que viu na condição pós- -moderna da humanidade um modo de lutar pelo ideal comunitário, Maffesoli foi distinguido com o Grande Prémio das Ciências Humanas da Academia Francesa, em 1992, pela obra La transfiguration du politique. Doutor honoris causa por várias universidades, entre elas a Universidade do Minho.

Mesa 2:José Gil Paulo Rangel Augusto Santos Silva

Em 2007, o filósofo José Gil escreveu Portugal Hoje – O Medo de Existir, identificando traços particularmente acentuados que eram um entrave para o desenvolvimento do nosso país, a sua abertura ao exterior e dinâmica interna. É uma imagem com a qual ainda lidamos. Oportunidade para adivinhar o fim ou imaginar o que ainda existe de futuro, em diálogo com as experiências e as visões políticas de Paulo Rangel e Augusto Santos Silva que, no campo da sociologia e da ciência política, se dedicam a interpretar o estado de alma português.

Quarta 26 novembro

Ficcionar o Futuro

15h00 TM.Rivoli, Pequeno Auditório

Afonso Reis Cabral Mário Cláudio Joana Matos Frias

A literatura é o lugar de encontro de leitores e de autores, mas é também lugar de partilha de experiências e de espaços temporais. Afonso Reis Cabral, 24 anos, vencedor do prémio Leya 2014 com a sua primeira obra, O Meu Irmão, conversa com Mário Cláudio, 73 anos, Prémio Pessoa 2004, cujo último romance, Retrato de rapaz, se descreve como uma novela fulgurante sobre a relação entre mestre e discípulo. Um encontro sobre literatura de ficção que se arrisca a ser romanesco.

O meu Futuro é a língua portuguesa

16h30 TM.Rivoli, Pequeno Auditório

Adalberto Dias de CarvalhoGuilherme d'Oliveira MartinsFátima Marinho David Rodrigues

De que falamos quando falamos de língua portuguesa? Como contribuiu essa língua para a identidade social da própria literatura? A educação, a língua portuguesa e o futuro do impacto simbólico das palavras escritas em português são, nestes tempos virtuais, questões essenciais para debater entre escritores, pensadores e ensaístas de diferentes gerações e registos.

O Futuro do museu

18h30Museu de Serralves

Carta Branca a Serralves

Suzanne Cotter, diretora artística do Museu de Serralves conversa com um convidado internacional sobre o futuro e os museus.

O lugar dos artistas e a gentrificação da cidade

21h30TM.Rivoli, Pequeno AuditórioFalado em Português e Inglês

Martha Rosler (EUA) Eduarda Neves João Ribas

O trabalho da norte-americana Martha Rosler, atenta ao modo como a arte se inscreve no quotidiano, é um modo de agir sobre o espaço público, através do vídeo, fotografia ou instalação. A sua pesquisa sobre a gentifricação das cidades é também uma reflexão sobre a memória daqueles que as habitam.

Quinta 27 novembro

A arquitetura na reconstrução da cidade

15h00TM.Rivoli, Grande AuditórioFalado em Português e Espanhol

Álvaro Siza Rafael Moneo (Espanha) Nuno Grande

Entre Álvaro Siza (Prémio Pritzer 1992) e Rafael Moneo (Prémio Pritzker 1996) foi-se construindo uma nova cidade, habitada por diferentes línguas e poesias, com eixos criados a partir de diferentes geografias. São discursos que fizeram da Península Ibérica o seu ponto de partida, e que foram desenhando a paisagem urbana, quando não inventando-a, com modos de jogar com a escala, a perspetiva e a presença do homem, nas suas dimensões física e espiritual.

A música e o Futuro

18h30Casa da Música, Sala 2Falado em Francês e Inglês

Frank Madlener (França)Luca Francesconi (Itália) António Jorge Pacheco

A música tem um lugar privilegiado na relação com o tempo pelo modo como a sua condição imaterial desenha os contornos utópicos da sociedade. O modo como podemos projetar a sociedade através de cada interpretação, reinventa um constante desejo de pertença. Um diálogo sobre os lugares futuros da música e a sua condição imaterial com Frank Madlener, diretor do IRCAM – Institut de Recherche et Coordination Acoustique/Musique e o compositor italiano Luca Francesconi.

Sexta 28 novembro

O cérebro: lugar de construção do Futuro

17h30TM.Rivoli, Pequeno Auditório Falado em Inglês

Barbara Sahakian (Inglaterra) Ian Harrison (Inglaterra) Ilina Singh Alexandre Quintanilha

A ciência como mecanismo de compreensão emocional está na base do trabalho de Barbara Sahakian, especialista em smart drugs e as suas relações com o sistema cognitivo, e de Ian Harrison, que ao inserir chips no seu corpo pode experienciar um outro tipo de vivência. Novos modelos de abordagem para o lugar do indivíduo na sociedade contemporânea.

Concertos

19h30TM.Rivoli, Grande AuditórioEstreia Nacional

Christophe Desjardins, Cécile Costa-Coquelard e Hugo Chenuet (viola e eletrónica). Obras de Emmanuel Nunes (La main noire, 2007) e Philippe Manoury (Partita I, 2007).

22h30TM.Rivoli, Palco do Grande Auditório

Carta Branca a Jonathan Saldanha

Construção que parte da voz visceral, da ressonância das cordas e do silvo da eletrónica, numa peça telúrica em estreia, com Eyvind Kang, Jessika Kenney, Jonathan Saldanha, Frederic Alstadt, Catarina Miranda, Ece Canli e Diogo Tudela.

Sábado 29 novembro

Todas as doenças terão cura no Futuro?

21h30TM.Rivoli, Grande AuditórioTradução simultânea

Aaron Ciechanover (Israel) Manuel Sobrinho Simões

Alexandre Quintanilha

Distinguido em 2004 com o Prémio Nobel da Química pelo estudo que levou à descoberta do processo de regulação da proteína ubiquitina, o investigador Aaron Ciechanover é uma referência para a compreensão do controlo celular, bem como para o estudo do permanente processo transformativo do corpo humano. Em diálogo com Alexandre Quintanilha (IBMC) e Manuel Sobrinho Simões (IPATIMUP), abrirá discussão sobre questões de acesso ao tratamento nesta nova era da biomedicina.

Concerto

23h30TM.Rivoli, Grande Auditório

Carta Branca a Pedro Tudela

A@ parte, de Pedro Tudela e Miguel Carvalhais, exploram a utilização de sistemas computacionais para a criação de música, arte sonora, instalações, performances e bandas sonoras para audiovisuais e teatro. Juntam-se para esta apresentação a artista visual austríaca LIA e o baterista e percussionista, figura de proa da cena experimental e improvisada, João Pais Filipe.

O TNSJ é membrO da