fórmula de chézy

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FÓRMULA DE CHÉZY A fórmula de Chézy, desenvolvida pelo engenheiro francês Antoine de Chézy, conhecido internacionalmente por sua contribuição à hidráulica dos canais abertos. Raio hidráulico é o quociente entre a área molhada e o perímetro molhado . Rh=  COEFICIENTE DE CHÉZY é um parâmetro que depende da  rugosidade  da parede  Aplicando a formulação de Bazin para o coeficiente de Chézy,

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FRMULA DE CHZYAfrmula de Chzy, desenvolvida pelo engenheirofrancsAntoine de Chzy, conhecido internacionalmente por sua contribuio hidrulica doscanais abertos.

Raio hidrulico o quociente entre a rea molhada e o permetro molhado . Rh= COEFICIENTE DE CHZY um parmetro que depende darugosidadeda paredeAplicando a formulao de Bazin para o coeficiente de Chzy,

ESCOAMENTO

De modo geral, os escoamentos de fluidos esto sujeitos a determinadas condies gerais, princpios e leis da dinmica e teoria da turbulncia. No caso dos lquidos, em particular a gua, a metodologia de abordagem consiste em agrupar os escoamentos em determinados tipos, cada um dos quais com suas caractersticas comuns, e estud-los por mtodos prprios. O escoamento de fluidos em condutos livres pode ser classificado segundo o seu comportamento e em funo de suas caractersticas, tais como: laminar, turbulento, unidimensional, bidimensional, permanente, varivel, uniforme, variado, livre, forado, etc. A designao de conduto ou canal tanto se pode aplicar a cursos dgua natural como aos artificiais. Os escoamentos em condutos livres diferem dos que ocorrem em condutos forados ou sob presso, porque o gradiente de presso no relevante. No escoamento em condutos livres a distribuio de presso pode ser considerada como hidrosttica e o agente que proporciona o escoamento a gravidade. Os condutos livres apresentam, em qualquer ponto da superfcie livre, presso igual atmosfrica e funcionam sempre por gravidade. Na prtica, as canalizaes podem ser projetadas e executadas para funcionarem como condutos livres ou como encanamentos forados.Apesar da hipottica semelhana nos escoamentos livres e sob presso, os livres so mais complexos e com resoluo mais sofisticada, pois as variveis so interdependentes com variao no tempo e espao.

Quanto variao na trajetria a) Escoamento Uniforme: todos os pontos da mesma trajetria tm a mesma velocidade. um caso particular do escoamento permanente: a velocidade pode variar de uma trajetria para outra, mas, na mesma trajetria, todos os pontos tm a mesma velocidade, ou seja, de um ponto a outro da mesma trajetria, a velocidade no varia (o mdulo, a direo e o sentido so constantes). Ex. Este tipo ocorre em tubulaes longas, de dimetro constante. No escoamento uniforme, a seo transversal da corrente invarivel. b) Escoamento Variado: os diversos pontos da mesma trajetria no apresentam velocidade constante no intervalo de tempo considerado. O escoamento variado ocorre, por exemplo: nas correntes convergentes, originrias de orifcios e tambm nas correntes de seo. 1.3 Quanto ao movimento de rotao: a) Escoamento Rotacional: Cada partcula est sujeita velocidade angular w, em relao ao seu centro de massa. Por exemplo, o escoamento rotacional bem caracterizado no fenmeno do equilbrio relativo em um recipiente cilndrico aberto, que contm um lquido e que gira em torno de seu eixo vertical. Em virtude da viscosidade, o escoamento dos fluidos reais sempre do tipo rotacional. b) Escoamento Irrotacional: Para simplificar o estudo da Mecnica dos Fluidos, usual desprezar a caracterstica rotacional do escoamento, passando-se a consider-lo como irrotacional, atravs dos princpios clssicos da Fluidodinmica. No tipo irrotacional, as partculas no se deformam, pois se faz uma concepo matemtica doescoamento, desprezando a influncia da viscosidade.

MOVIMENTO PERMANENTE UNIFORME (MPU) O movimento permanente uniforme quando a velocidade mdia permanece constante ao longo da corrente. Neste caso as sees transversais da corrente so iguais. Ex. Canal com mesma declividade, rugosidade, seo e vazo.

No escoamento permanente no h mudana de algumas de suas propriedades: principalmente vazo e massa especfica: Q = constante No escoamento permanente uniforme, alm da vazo e a massa especfica, so necessrios seo, profundidade e velocidade constantes: Q = constante; Vmdia = constante; y = constante No escoamento permanente variado, alm da vazo e massa especfica constantes, admite-se um gradiente de velocidades devido acelerao ou retardao, que altera as profundidades: Q = constante; A constante; Vmdia constante No escoamento permanente variado gradualmente, alm da vazo e massa especfica constantes, admite-se um moderado gradiente de velocidades devido acelerao ou retardao, que altera as profundidades. No escoamento permanente variado rapidamente, alm da vazo e massa especfica constantes, admite-se um significativo gradiente de velocidades devido acelerao ou retardao, que altera sensivelmente as profundidades. O escoamento no permanente ou transitrio ocorre com mudanas nas suas propriedades, ou seja, a profundidade em uma dada posio varia ao longo do y = profundidade do escoamento determinado pela distncia entre o ponto mais baixo da seo e a superfcie livre. tempo, constituindo-se, assim, a forma de representao prxima da realidade. Apenas em alguns casos, interpreta-se o escoamento como um transitrio devido a sua complexidade, tais como: enchimento e esvaziamento de eclusas, golpe de arete, ondas de mar, ondas de vento, pororoca, etc.: Q constant

. ESCOAMENTO UNIFORME PERMANENTE

O escoamento permanente uniforme caracteriza-se assim: a profundidade, a rea molhada, a velocidade mdia e a vazo so constantes; as linhas de energia, I, superfcie, J possuem a mesma declividade ( I = J ). Esta condio de escoamento pressupe que o lquido no sofra nenhuma acelerao ou desacelerao, ou seja, a velocidade a mesma em todas as sees, correspondente a uma situao em equilbrio das foras atuantes no volume de controle.

Os condutos so dimensionados supondo-se escoamento permanente uniforme e verificados para outras circunstncias e particularidades. Na prtica, o planejamento, projeto e construo de um conduto, esto condicionados por uma srie de restries de natureza variada. O projeto de um conduto em um sistema de drenagem urbana, por exemplo, pode depender de condies topogrficas, geotcnicas, construtivas, de influncia do sistema virio, existncia de obras de arte, faixa de domnio, legislao, questes ambientais, etc. Todas estas condies de carter no hidrulico/hidrolgico limitam a liberdade do projetista no dimensionamento das sees.

A seo do conduto dever atender s vazes previstas, ser estvel, baixo custo, atender aos critrios de segurana e legais, com a mnima interferncia no ambiente. Em condies normais, tem-se nos canais um movimento uniforme, ou seja, a velocidade mdia da gua constante ao longo do canal. Existem vrias equaes para o clculo da velocidade mdia da gua (V) em um canal, porm as mais utilizadas so as de Chezy e de Manning. A primeira equao pode ser expressa da seguinte forma: