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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
Título: Escrita e Leitura na Aprendizagem da Matemática.
Autor: Wagner Luiz Calixto
Escola de Atuação: Colégio Estadual Barbosa Ferraz
Município da escola: Andirá
Núcleo Regional de
Educação:
Jacarezinho
Orientador: Me. George Francisco Santiago Martin
Instituição de Ensino
Superior:
Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP
Disciplina/Área: Matemática
Produção Didático-
Pedagógica:
Unidade Didática
Relação Interdisciplinar: Língua Portuguesa
Público Alvo: Alunos 7ª. Série – Ensino Fundamental
Localização: Travessa Nestor Carlos Cunha, 62 – Andirá – Paraná
Apresentação:
Esta Produção tem como objetivo realizar um estudo para
identificar as relações entre matemática e língua materna, no
âmbito das práticas de leituras, escrita e interpretação no
processo de ensino nas aulas de matemática, no ensino
fundamental. Sob esse enfoque, buscar conhecer como utilizar
a influência da língua materna também nas aulas de
matemática, utilizando o método de pesquisa, elaboração e
implementação de atividades aos alunos que contemplam a
língua materna, enquanto estratégia na construção do
conhecimento de matemática, como meio de aperfeiçoamento
no processo de ensino, no qual terá como resultado a
participação completa dos alunos para melhorar a qualidade do
ensino nas escolas publicas do Paraná.
Palavras-chave. Leitura e Escrita, Linguagem Matemática, situações/Problemas.
1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ CAMPUS DE JACAREZINHO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE
WAGNER LUIZ CALIXTO
ESCRITA E LEITURA NA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
JACAREZINHO - PR
2010
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WAGNER LUIZ CALIXTO
ESCRITA E LEITURA NA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
Material Didático apresentado ao
Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE) da Secretaria do
Estado da Educação (SEED).
Orientador: Me. George Francisco
Santiago Martin.
.
JACAREZINHO
2010
3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 5
2 UNIDADE DIDÁTICA - DEDUZINDO...REFLETINDO...PRODUZINDO.....................................................7
2.1 Texto 1 Poesia Matemática - Millôr Fernandes...............................................10
2.1.1 Objetivos: ......................................................................................................12
2.2 Texto 2 – Brincadeiras de Triângulos (anexo): Marília Tresca.........................14
2.2.1 Atividade Prática 1.........................................................................................16
2.3 Texto 3 – Os números fora da Escola..............................................................16
2.3.1 Atividade Prática 2 - Deduzindo, Refletindo, Produzindo..............................19
2.3.2 Texto 4 - Contando com um computador......................................................19
2.3.3 Atividade Pratica 3.........................................................................................21
2.4 Texto 4 – Uma Noite de 2 cães........................................................................22
2.4.1 Atividade Prática 4.........................................................................................24
2.4.2 Atividade Prática 5.........................................................................................24
2.4.3 Atividade 1.....................................................................................................24
2.4.4 Atividade 2.....................................................................................................25
2.4.5 Atividade 3.....................................................................................................25
3 Sugestões de Leitura..............................................................................................26
REFERÊNCIAS..........................................................................................................27
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – AEITU..........................................................................................................7
Figura 2 – História........................................................................................................7
Figura 3 – Leitura do Brasil..........................................................................................8
Figura 4 – Millôr Fernandes.........................................................................................9
Figura 5 - Poesia........................................................................................................10
Figura 6 – Sólidos Geométricos.................................................................................12
Figura 7 - Tangram.....................................................................................................13
Figura 8 - Triângulos..................................................................................................14
Figura 9 – Fauna - Elefante........................................................................................17
Figura 10 – Hipopótamo.............................................................................................18
Figura 11 - Computador.............................................................................................19
Figura 12 - Casamento...............................................................................................22
Figura 13 - Termômetro..............................................................................................23
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1 INTRODUÇÃO
Pode observar que o professor de Matemática vive cotidianamente uma
diversidade de situações, quanto à aprendizagem, com essa perspectiva, observar-
se um elemento que aparece diariamente nas aulas de matemática, a influência da
língua materna, nas dimensões da leitura e da escrita. Saber ler, escrever e
interpretar dados e informações representadas graficamente vêm tomando um lugar
de destaque na educação e, particularmente, na educação matemática.
Sob esse enfoque, buscar conhecer como utilizar dessa influência nas aulas
de Matemática, direcionamento para uma pesquisa, elaboração e implementação de
atividades que contemplam a Língua Materna, enquanto estratégica na construção
do conhecimento matemático.
Nos últimos anos muito se tem refletido, discutido e pesquisado sobre a
questão das dificuldades de aprendizado em matemática nas séries iniciais dos
níveis fundamental e médio. Pode-se afirmar, baseando na comunicação informal
que ocorria entre professores de nossas melhores escolas secundárias, que a
consideração para essa questão foi provocada pelo decrescente índice de
aproveitamento dos conceitos matemáticos.
Observando a trajetória entre nós, é possível perceber que o texto literário,
desde muito tempo, vem sendo usado como ápice da formação educacional, em
cima do qual recaem múltiplas expectativas: possibilitar a incorporação de valores,
instrumentalizar o uso da língua, transferir conteúdos gramaticais assegurar o gosto
pela leitura e escrita dentre outras.
Acreditamos com esse trabalho possa contribuir de maneira significativa para
o desenvolvimento das habilidades de leitura/escrita em matemática, uma vez que
temos olhado com atenção que este tem sido um obstáculo a ser transpassado. E
esperamos que o trabalho com resolução de problemas, especificamente com o
texto dele, sejam fundamental para que as situações descritas anteriormente, que
indicam uma prática escolar fragmentada, sejam modificadas.
Diante dessas questões, não há dúvidas que o processo de leitura no sistema
escolar é diferente e necessita de inovações. A prendizagem pode ser definida como
6
um processo constante e evolutivo que provoca modificações no comportamento,
tanto físico, como biológico, dos indivíduos e também ambiente no qual estão
inseridos, provocando assim, novos comportamentos. Com base nessa
problemática, este trabalho se propôs investigar essa realidade, tomando como
referência a própria realidade.
Assim, o objetivo do estudo foi investigar através de uma pesquisa a
importância do domínio da leitura e da escrita na Aprendizagem de Matemática no
ensino fundamental.
7
2 UNIDADE DIDÁTICA – DEDUZINDO.... REFLETINDO.... PRODUZINDO...
Figura 1 – AEITU
Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/.(2011)
Figura 2 – História
Fonte: O Autor (2011)
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- Você acredita que a matemática pode ter ligação com a religião?
- Você acredita que apesar de ser uma ciência milenar, a matemática está
sempre em transformação, respondendo aos novos desafios, colaborando
decisivamente para os avanços tecnológicos?
- E como fazer a mudança para um linguajar matemático de expressões
muitas vezes utilizadas e conhecidas na língua materna?
- Como aplicar atividades com os signos e significados próprios do conteúdo
sem se alicerçar em fórmulas e ―macetes‖?
- Acho que todos que estão iniciando esta leitura devem estar perguntando a
si mesmo: Qual a relação entre matemática e literatura?
Alguns poemas, tiras humorísticas, jornais e revistas podem nos auxiliar e
serem pontos de partida para tais discussões.
Os cálculos matemáticos estão na base de tantas e tantas coisas que fazem
parte do nosso cotidiano que é impossível relacionar tudo
Figura 3 – Leitura do Brasil
Fonte: Instituto Pró-livro (2011)
Considero que sem leitura, deixando claro que acredito na existência de uma
diferença entre leitura e códigos de símbolos, não se pode alcançar uma plenitude
no ato de ensinar, pois ela é a sustentação do conhecimento em qualquer uma das
áreas que os educadores classificam.
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Mas Trabalhar com paradidáticos específicos pode ser uma alternativa, e
temos uma bibliografia ampla, mas acaba sendo prejudicial ao caráter didático em
matemática do que a ampliação do vocabulário dentro do conteúdo. Trabalhando
com aula de leitura, no início começando com oficinas de jornais, gostaria que meus
alunos lessem obras que despertassem a curiosidade pela matemática, mas que
não colocassem o conteúdo de tal forma que a falta de um conhecimento específico
de determinado assunto os fizesse desistir.
Até hoje, com raras exceções, a matemática e a língua materna são vistas
como conteúdos adversos com certos exageros até na classificação de alunos que
são ―bons em matemáticas e são ruins em português e não há qualquer relação de
um no currículo de graduação na do outro‖.
Iniciarei com uma análise literária na Poesia Matemática de Millôr Fernandes.
Figura 4 – Millôr Fernandes
Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/5portugues/3_cruzeiro1.jpg
Filho de Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes, Millôr Fernandes
nasceu no dia 16 de agosto de 1923 no Méier, subúrbio do Rio de Janeiro, com o
nome de Milton Viola Fernandes. Só seria registrado no ano seguinte, tendo como
data oficial de nascimento o dia 27 de maio de 1924. Sua certidão de nascimento,
grafada à mão, fazia crer que seu nome era Millôr e não Milton. Seu pai, engenheiro
emigrante da Espanha, morre em 1925, com apenas 36 anos.
Estuda na Escola Ennes de Souza, de 1931 a 1935, por ele chamada de
Universidade do Meyer, mas que na verdade era uma escola pública. Diz dever tudo
o que sabe a sua professora, Isabel Mendes, depois diretora e hoje nome da escola.
Emociona-se ao falar sobre ela ――... uma mulatinha magra e devotada, que me
ensinou tudo que se deve aprender de um professor ou de uma escola: a gostar de
estudar. A chegada ao Brasil das histórias em quadrinhos, em 1934, faz de Millôr um
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leitor assíduo dessas publicações, em especial de Flash Gordon, de autoria de Alex
Raymond, e, com isso, dar vazão à sua criatividade. Sob a influência de seu tio
Antônio Viola, tem seu primeiro trabalho publicado em um órgão da imprensa — "O
Jornal", do Rio de Janeiro, tendo recebido o pagamento de 10 mil reis por ele. Era o
início do profissionalismo, adotado e defendido para sempre.
Figura 5 - Poesia
Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/ (2011)
2.1 Texto 1 Poesia Matemática - Millôr Fernandes
Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
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no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
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Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.
2.1.1 Objetivos:
1) Identificação das formas geométricas: triângulo, círculo, quadrado,
Retângulo;
2) Noção de quantidade;
3) Organização e orientação espacial;
4) Visualização e representação de formas geométricas;
5) Desenho de formas geométricas;
Figura 6 – Sólidos Geométricos
Fonte: http://commons.wikimedia.org (2011)
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Procedimentos:
a) Antes de iniciar o trabalho com o texto, os alunos irão trabalhar com os
Blocos Lógicos para trabalhar com as formas, círculo, quadrado, retângulo e
triângulo;
b) Questionar sobre onde estas formas estão presentes no nosso dia-a-dia,
sala de aula, em casa;
c) Leitura do texto pelo professor para os alunos;
d) Interpretação do texto;
e) Trabalhar com o jogo TAGRAN; Ler a história do jogo, como surgiu;
Figura 7 - Tangram
Fonte: http://web.educom.pt (2011)
f) Jogo individual, primeiramente deixá-los ―mexer‖ com as peças livremente,
depois o professor irá apresentar ―as peças‖ do jogo dela, apresentar algumas
formas que podem ser formadas;
g) Trabalhar em grupo de dois alunos, cada um com o seu jogo, organizar o
maior número de figuras que eles conseguirem, o professor vai encaminhar os
grupos;
h) Os alunos deverão estar em duplas.
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2.2 Texto 2 – Brincadeiras de Triângulos (anexo): Marília Tresca
Figura 8 - Triângulos
Fonte: http://matimage.blogspot.com (2011)
Dois Triângulos se encontraram
Um dia para brincar
Tiveram muitas idéias
Que agora vão mostrar.
Mergulharam num aquário
E puseram-se a nadar
Feito peixinhos travessos
Soltando bolhinhas no ar.
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Deram um salto lá pra fora
E com rapidez tamanha
Serviram de berço ao sol
Que nasce atrás da montanha
Num encontro de amor
Entre um beijo e um abraço
Selaram a felicidade
Com um grande e lindo laço.
Oscilando com as asas
Cada um deles se empenhou
Em formar a borboleta
Que voou depois pousou.
Nisso já era noite
E eles para entrete-la
Entrelaçaram as pontas
E criaram uma estrela.
Estrelas lá do céu
E estrela também do mar
Subiram até as ondas
Num barquinho a flutuar.
Nossos amigos triângulos
Como era noite de São João
Uniram-se nas bases
E subiram num balão.
A festa estava animada
Mas que ainda não tinha
Era aquele colorido
Da famosa bandeirinha.
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Agora já era tarde
E os amigos na saleta
Controlavam os minutos
Na areia da ampulheta.
Despediram-se então,
E pararam de brincar
Tornaram a ser triângulos
Mas prometeram voltar.
2.2.1 Atividade Prática 1
Deduzindo, Refletindo, Produzindo.....
a) ler o texto, e descobrir quais as figuras geométricas encontradas.
b) Desenhar no caderno cada figura geométrica, dando nome aos polígonos
encontrados, número de lados, arestas e vértices.
c) Desenhar no caderno as formas em que os dois triângulos se transformam na
poesia.
2.3 Texto 3 – Os números fora da Escola
Imaginem de que a Matemática só tem utilidade prática naquelas profissões
que lidam com números; como a engenharia, contabilidade e ou empresários
encontra cada vez menor respaldo na realidade. A operação mental e os cálculos
começam a ser exigidos em profissões que antes passavam bem sem eles. Os
biólogos reponsáveis por um determinado Zoológico passam o dia fazendo contas.
Uma de suas funções é alimentar os animais. Para isso, eles precisam fazer cálculos
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exaustivos sobre a quantidade de calorias, proteínas e vitaminas necessárias ao
prato do dia de cada bicho. O elefante, uma das atrações de um zoológico, precisa
ingerir diariamente 25.000 calorias, 500.000 unidades de vitamina A e 20 quilos de
proteínas.
Figura 9 – Fauna - Elefante
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons (2011)
―O cardápio depende da quantidade de capim seco que o elefante comer, se
ele recusar 20 quilos de capim, necessito de dar para ele no dia seguinte 250
gramas de proteínas, o equivalente a 21 quilos de abóbora‖. Recentemente, o casal
de hipopótamos do mesmo zoológico, ganharam um filhote e os biólogos foram
convocados a calcular o tamanho de uma nova casa da família dos hipopótamos.
―Cada animal desses precisa de 400 metros quadrados de área para circular e de
um tanque d’água de 200 metros quadrados‖, diz ele. ―Somos biólogos, mas, nessas
horas, os conhecimentos em geometria são indispensáveis.‖
Figura 10 – Hipopótamo
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Fonte:// http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/ (2011)
Vários especialistas em questões de família, também já tiveram um encontro
com a Matemática quando começam a defender casos envolvendo a identificação
de paternidade. Alguns tiveram de aprender análise combinatória e a teoria das
probabilidades para poder trabalhar. Conforme o método de identificação pelo DNA
– o código genético peculiar a cada pessoa, a confiabilidade dos resultados é de
quase 100%. No exame de DNA, se houver mais de dezesseis coincidências entre
os exames dos supostos pai e filho, as chances de erro são nulas, segundo a
Matemática.
Observa-se também que muitos professores formados em Letras, já se
acostumaram a trabalhar com uma calculadora à mão. Quando os mesmos
preparam legendas de filmes estrangeiros traduzidos para o Português.
Muitos observaram que os espectadores não conseguiam ler, em tempo, suas
legendas e a tela ficava coberto de palavras que escondiam a imagem. Com um
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cronômetro e uma calculadora, eles aprenderam que uma imagem com menos de
sete segundos nunca pode conter mais de 48 letras impressas.
2.3.1 Atividade Prática 2 - Deduzindo, Refletindo, Produzindo...
1. Leia o texto com seu professor e seus colegas.
2. Agora, conversem sobre:
a) o assunto a que se refere o texto;
b) as profissões que foram citadas no texto;
c) coisas interessantes que você conheceu a partir do texto;
d) palavras e expressões que você leu no texto e que já foram trabalhadas
nas aulas de Matemática.
3. No texto, os biólogos são convocados a calcular o tamanho das instalações
para a família de hipopótamos. De acordo com os dados do texto, quantos metros
quadrados serão necessários para o casal de hipopótamos e o filhote que acabou de
nascer? Registre no seu caderno.
4. Pesquise, com pessoas da sua família e com seus vizinhos, a profissão de
cada um. Pergunte a eles como utilizam a Matemática em seus trabalhos.
Registre, em seu caderno, os resultados da sua pesquisa.
2.3.2 Texto 4 - Contando com um computador.
Figura 11 - Computador
Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/ (2011)
Quando você vê um 1 e um 0 junto você diria que eles representam o dez.
Mas para um computador eles representam dois!
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Nós contamos com dez algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. Mas um
computador usa apenas dois algarismos: 1 e 0. Por isso os números de um
computador não se parecem com os números que estamos acostumados a ver.
Nosso oito se escreve 8. Mas o oito de um computador se escreve 1000!
Isso parece estranho, mas eis como funciona: nosso sistema de numeração
tem a base10, isto é, agrupamos os números por dezenas. 10 unidades formam
uma dezena. 10 dezenas formam uma centena. 10 centenas formam um milhar. E
assim por diante. Quando escrevemos 235, estamos mostrando que esse número é
constituído por 2 centenas, 3 dezena se 5 unidades.
Cada algarismo equivale ao mesmo número de cotas em um ábaco.
Sua posição indica a quantidade que ele representa. Um 3 na posição das
dezenas representa 30. Um 2 na posição das centenas representa 200.
Um computador usa a base 2, o que nós chamamos de sistema binário. Ele
não tem casas para as unidades, dezenas, centenas, etc. Um computador tem
uma casa para o um, um casa para o dois, uma casa para o quatro, uma casa para
o oito, e assim por diante. Ele usa o sistema binário, o que significa que conta os
números por grupos em que cada grupo vale duas vezes o anterior (e não dez
vezes, como no decimal). E usa apenas dois dígitos para contar: 1 e 0.
Quando um computador registra o número 2, ele escreve assim: 10. Isso
significa 1grupo de duas unidades e 0 grupo de uma unidade. Ele registra o número
4 assim: 100, ou seja, 1 grupo de quatro unidades mais 0 de duas unidades mais 0
de uma unidade.
QUATRO DOIS UM
2 1 0
4 1 0 0
Como você pode ver um computador simplesmente soma os valores de
grupos para formar os números – mas pode fazer isso mais rápido do que um piscar
de olhos!
(O Mundo da Criança. Matemágica. Rio de Janeiro, 1988 v. 10.p.30-31).
2.3.3 Atividade Pratica 3
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Deduzindo,Refletindo, Produzindo...
1. Reúna-se com um colega e leiam o texto.
2. Agora converse com seu professor e demais colegas sobre:
a) o assunto de que fala o texto;
b) por que os computadores só utilizam dois dígitos para transmitir
informações;
c) a Internet é o acesso à informação na atualidade.
3. Você já conhece o sistema de numeração decimal. Neste sistema, os
algarismos que formam um número indicam a quantidade de unidades simples, de
grupos de 10, de 100, de 1000 e assim por diante. E, no sistema usado pelos
computadores, o que os algarismos usados indicam?
4. Faça a seguinte experiência. Pegue 15 palitos de fósforo e verifique:
a) Quantos grupos de 8 palitos você consegue formar?
b) Com os palitos restantes, quantos grupos de 4 palitos você consegue
formar?
c) Com os palitos que sobram, quantos grupos de 2 palitos você consegue
formar?
d) Quantos palitos sobram?
Observe o registro destes grupos na tabela a seguir e veja a representação
do número 15 no sistema binário.
Grupos de 8 Grupos de 4 Grupos de 2 Grupos de 1
1 1 1 1
Assim, 15 =
1x8 1x4 1x2 1x1
2.4 Texto 4 – Uma Noite de 2 cães.
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Por milhares de anos, as pessoas avaliaram a temperatura pelo que sentiam.
Para testar a temperatura de um forno, os cozinheiros punham a mão dentro dele.
Se o tempo parecia frio, as pessoas vestiam mais roupas.
Há muito, muito tempo, os aborígines da Austrália vestiam pouca roupa,
quando vestiam algo. Quando fazia frio à noite, eles simplesmente se enroscavam
com um ou mais de seus cães. De acordo com uma história que pode ou não ser
verdadeira, media a temperatura pelo número de cães de que...
Figura 12 - Casamento
Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/ (2011)
...precisavam para se aquecer. Uma noite de cão era um tanto fria. Uma noite
de dois cães era muito mais fria, é claro.
Não havia maneira de medir a temperatura até a invenção do termômetro, há
cerca de 400 anos. E foi só há cerca de 260 anos que um alemão chamado
Fahrenheit construiu um termômetro do tipo que usamos atualmente. A palavra
termômetro significa medidor de calor.
O termômetro de Fahrenheit era um tubo de vidro fechado com um bulbo em
uma das pontas. O bulbo era cheio com mercúrio. O mercúrio, quando aquecido,
subia pelo tubo. Quando esfriado, descia para o bulbo.
Figura 13 – Termômetro
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Fonte:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/mylinks/singlelink.php?cid=48&lid=2141(2011)
Para medir temperaturas, Fahrenheit necessitava de uma escala, ou
uma série de marcas, no tubo de vidro. Quando punha o termômetro numa mistura
de gelo e sal, a coluna de mercúrio mantinha-se baixa. Fahrenheit fez uma marca no
tubo nesse nível. Chamou a esse ponto zero grau ou 0°.
Agora precisava de um ponto mais alto. Em algumas outras escalas de
temperatura, o calor do corpo humano era marcado pelos 12. Mas Fahrenheit tinha
um termômetro muito exato e uma escala de 0 a 12 não tinha extensão suficiente.
Por isso, multiplicou o 12 por oito e marcou esse ponto com o 96.
Usando essa escala ele descobriu que o ponto de congelamento da água era
de 32° e o ponto de ebulição era 212°.
Atualmente, na maioria dos países do mundo, usa-se um termômetro com
uma escala diferente. Essa escala é parte do sistema métrico. Ela é chamada escala
Celsius, em honra do astrônomo sueco que a criou. Na escala Celsius, também
conhecida como escala centígrado, o0 é o ponto em que a água se congela.
Equivale aos 32° da escala Fahrenheit. E na escala Celsius o ponto de ebulição da
água é de 100°. Equivale aos 212° da escala Fahrenheit.
(O Mundo da Criança. Matemática. Rio de Janeiro: Delta, 1988 v.p.100 –
101).
2.4.1 Atividade Prática 4
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Converse com seu professor e seus colegas sobre:
1) O assunto principal do texto;
2) Passagens interessantes do texto;
3) Palavras desconhecidas que aparecem no texto;
4) O que vocês conhecem sobre termômetros;
5) O uso do termômetro para verificar a febre.
2. Agora, responda em seu caderno de acordo com o texto.
a) Por que foi usado mercúrio no termômetro criado por Fahrenheit?
b) Qual a escala mais usada para medir temperatura?
2.4.2 Atividade Prática 5
Deduzindo, Refletindo e Produzindo...
Situações de Aprendizagem
Reconhecendo a Proporcionalidade.
2.4.3 Atividade 1
Analise as seguintes situações e verifique se as situações e se as previsões
feitas são confiáveis e se há proporcionalidade, entre as grandezas.
a) Um pintor gastou 1 hora para pintar uma parede. Para pintar duas paredes
iguais, ele levará 2 horas.
b) Um Time de futebol marcou 2 gols nos 15 primeiros minutos de jogo.
Portanto, no final do primeiro tempo (45 minutos), ele terá marcado 6 gols.
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c) Um estacionamento cobra R$ 3,00 por hora. Para 1 automóvel que ficou
estacionado 2 horas, foram cobradas R$ 6,00. Se ele ficasse estacionado por 6
horas, o valor cobrado seria R$ 18,00.
d) Em 20 minutos, uma pessoa gasta R$ 30,00 no Supermercado. Se ela ficar
40 minutos, gastará R$ 60,00.
e) Ao tomar um Táxi da minha casa até a escola, o motorista passou por 4
avenidas diferentes. O valor cobrado pela corrida foi de R$ 10,00. Na volta ele
passará somente por 2 avenidas, portanto o valor cobrado será de R$ 5,00.
2.4.4 Atividade 2
Em cada um dos casos a seguir, verifique se há ou não proporcionalidade
direta entre as medidas das grandezas correspondente.
a) A altura de uma pessoa é diretamente proporcional à sua idade?
b) O valor pago para abastecer o tanque de gasolina de um carro é
diretamente proporcional à quantidade de litros usada?
c) A marca corporal de uma pessoa é diretamente proporcional à sua idade?
d) O perímetro de um quadrado é diretamente proporcional ao seu lado?
2.4.5 Atividade 3
Existem situações em que a variação numérica envolve proporcionalidade,
mas que na realidade, não são viáveis ou possíveis.
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Analise as situações a seguir e avalie se elas são possíveis.
a) Um professor corrige 20 avaliações em 1 hora de trabalho. Após 30 horas,
ele terá corrigido 600 avaliações.
b) Um corredor percorre l0Km em 1 hora. Portanto, após 20 horas, ele terá
percorrido 200 km.
c) Uma pessoa leu 3 livros na semana passada. Em um ano, ele lerá 156
livros.
3 Sugestões de Leitura
1. MACHADO, Nilson José. Polígonos, centopéias e outros bichos. São Paulo:
Scipione. [s.d.].
2. IMENES, Luiz M. P. Brincando com números. São Paulo: Scipione. [s.d.].
ISOLANI, Clélia M. M.; Siedel, Cláudia M. T. Depende do ponto de vista. São Paulo:
Editora do Brasil. [s.d.].
3. JACOB, Fátima de L. C.; Cunha, Heliete M. D.Partir é repartir? São Paulo:
Editora do Brasil. [s.d.].
4. GOES, Lúcia Pimentel. Voneca. São Paulo: Paulinas, 1984.
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