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FAG CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ ROBSON PINHEIRO E VANESSA BORIN LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: CIELI & CIA LTDA CASCAVEL 2019

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FAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ

ROBSON PINHEIRO E VANESSA BORIN

LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: CIELI & CIA LTDA

CASCAVEL

2019

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FAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ

ROBSON PINHEIRO E VANESSA BORIN

LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: CIELI & CIA LTDA

Trabalho apresentado como requisito

parcial de conclusão da Pós

Graduação em Engenharia de

Segurança do Trabalho do Centro

Universitário FAG.

Professor Orientador: Waldemar

Francisco de Sá Junior.

CASCAVEL

2019

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA .................................................................................. 3

2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4

3 OBJETIVOS E RESULTADOS ESPERADOS ............................................................... 6

OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 6

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 6

RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 6

4 METODOLOGIA DE ANÁLISES................................................................................... 7

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS A SEREM ANALISADOS .............................. 7

DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS RISCOS IDENTIFICADOS ..... 7

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS E EQUIPAMENTOS

UTILIZADOS ........................................................................................................................ 9

4.3.1 Agente Físico Calor .................................................................................. 9

4.3.2 Agente Físico Ruído ............................................................................... 10

4.3.3 Agente Físicos Vibração ......................................................................... 10

4.3.4 Radiação Não Ionizante .......................................................................... 10

4.3.5 Agentes Químicos ................................................................................... 11

5 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA EMPRESA ............................................................ 12

IDENTIFICAÇÃO DOS SETORES;..................................................................... 12

DEFINIÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO – GHE; ........ 12

DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO POR SETOR ..................... 12

DESCRIÇÃO DOS CARGOS ............................................................................... 12

6 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS POR GHE .............. 14

DESCRIÇÃO DOS AGENTES DE RISCO .......................................................... 14

DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE ................................................ 15

DESCRIÇÃO POR RISCO DOS EPIS E SUA EFICÁCIA ................................. 15

PARECER CONCLUSIVO ................................................................................... 16

6.4.1 GHE 1 – Marceneiros ............................................................................. 16

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6.4.2 GHE 2 – Auxiliar Geral .......................................................................... 16

6.4.3 GHE 3 – Motoristas ................................................................................ 17

7 RESPONSABILIDADE TÉCNICA ............................................................................... 18

8 GLOSSÁRIO .................................................................................................................. 19

9 BIBLIOGRAFIA ............................................................. Erro! Indicador não definido.

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1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão social: CIELI & CIA LTDA

CNPJ: 82.432.169/0001-58

Inscrição estadual: 2433256-22

Endereço: Rua Santos 185

Bairro: Jd. América

Cidade: Assis Chateaubriand

CEP: 859935-000

UF: PR

Telefone: (44) 3528-1861

Nº CNAE Principal: 3240003

Descrição da Atividade: Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e acessórios associada a

locação.

Grau de risco da atividade: 3

Total de trabalhadores: 6

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2 INTRODUÇÃO

A definição de Segurança do Trabalho está relacionada as atitudes a serem tomadas no

ambiente do trabalho, garantindo o bem estar físico, mental e social dos trabalhadores. Para

realizar seus propósitos, a Segurança do trabalho tem foco em duas áreas: O Estudo das doenças

causadas por agentes agressores no ambiente de trabalho e o estudo do ambiente de trabalho

(NETO, 2018).

A quantidade dos acidentes do trabalho ocorridos, no Brasil ou em qualquer parte do

mundo é notória, iniciando através do comportamento das vítimas. Desde as atitudes sobre o

que é mal interpretado ou às vezes compreendido de maneira equivocada é motivo de que os

trabalhadores se expõem sem os devidos cuidados e atenção, a uma condição de risco que possa

ocasionar em lesões leves, graves ou até mesmo a morte (OLIVEIRA, 2003).

Além dos erros ou pelas intenções dos responsáveis que as orientam, dos riscos

ocupacionais quando não são conhecidos, qualificados, avaliados corretamente ou pior,

controlados de modo inadequado ou nem mesmo controlados. Até mesmo o a mudança de

comportamento do trabalhador em relação do que se acha correto, não deixa de ser um

agravante para a ocorrência de um acidente (OLIVEIRA, 2003).

Conforme o artigo 189 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), são consideradas

atividades insalubres aquelas que por sua natureza ou condições exponham o trabalhador à

agentes nocivos para saúde acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da

intensidade e do tempo de exposição. Essas condições são definidas na legislação pela NR-15

(Norma Regulamentadora) aprovada pela Portaria 3.214/78, que possui constantes alterações e

com acréscimo de novos anexos, contribuindo para a segurança no trabalho.

O laudo técnico de insalubridade deve ser realizado por profissional habilitado,

podendo ser Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, de acordo com a

CLT 195. Deve atestar se o trabalhador está exposto a alguma condição insalubre e se esta

condição lhe garante a percepção do adicional de insalubridade de acordo com a NR-15 e seus

anexos. Esse adicional varia de acordo com a grau de insalubridade que pode ser máximo,

médio ou mínimo, garantindo a percepção de 40%, 20% ou 10% respectivamente sobre o salário

mínimo da região, enquanto a condição permanecer.

As atividades ou operações perigosas são aquelas que por sua natureza ou métodos de

trabalho trazem risco a vida e a saúde do trabalhador e estão elencadas na CLT 193. Através do

laudo técnico de periculosidade feito por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do

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Trabalho, legalmente habilitado e a condição de periculosidade garante ao trabalhador a

percepção de um adicional de 30% sobre seu salário base.

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3 OBJETIVOS E RESULTADOS ESPERADOS

OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deste trabalho é analisar as atividades desenvolvidas pelos

trabalhadores, fazer um levantamento dos riscos ambientais existentes e analisar os agentes

presentes, suas concentrações e intensidades, com foco na insalubridade e periculosidade, a fim

de verificar se os trabalhadores se encontram expostos a algum agente ou condição que lhes

garanta o direito de receber o adicional de insalubridade ou periculosidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levantamento das funções e atividades de cada trabalhador;

Levantamento dos riscos;

Realizar inspeção no ambiente de trabalho;

Fazer medições de ruído;

Fazer medições de calor;

Avaliação qualitativa de radiação não ionizante;

Avaliação qualitativa de vibração;

Verificação das medidas de segurança aplicadas;

Avaliação de atividades periculosas;

Realização das análises e relatório final.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que os resultados apresentados neste laudo garantam ao trabalhador os seus

direitos, e que o empregador tome ciência das condições a que seus trabalhadores estão

expostos, e se necessário tome ações para melhorar o ambiente de trabalho.

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4 METODOLOGIA DE ANÁLISES

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS A SEREM ANALISADOS

De acordo com as características dos ambientes de trabalho foram identificados os

seguintes riscos físicos: ruído, calor, vibração e radiação não-ionizante; os riscos químicos de

fumos metálicos e vapores orgânicos.

DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS RISCOS IDENTIFICADOS

Ruído – Os limites de tolerância para o agente ruído estão especificados no anexo I da

NR-15 e variam de acordo com o tempo de exposição do trabalhador. A exposição ao ruído

acima dos limites permitidos pode levar a uma perda na audição, total ou parcial. Entre as

formas de neutralizá-lo estão a mudança da fonte para fora do ambiente de trabalho, enclausurar

a fonte, manter as máquinas sempre com a manutenção adequada, sinalizar o local com placas

de advertência, realizar exames periódicos de audiometria e o treinamento e uso de EPIs como

o protetor auricular de inserção ou do tipo concha.

Calor – Os trabalhadores mais expostos a este risco são os que trabalham em

siderúrgicas, forjarias e ao ar livre sob sol forte. Os limites para o agente físico calor são

definidos pelo anexo III da NR-15, e variam de acordo com a intensidade da atividade, se o

descanso é realizado no mesmo ambiente do trabalho e a temperatura no local de trabalho e

descanso. A exposição excessiva ao calor pode causar mal-estar, náuseas, desidratação,

esgotamento físico e mental, brotoejas, câimbras, exaustão, insolação e até morte. Dentre as

formas de neutralizar este agente estão a instalação de sistemas de ventilação e refrigeração,

enclausuramento da fonte de calor, quanto essas medidas não forem possíveis é necessário

adotar medidas administrativas como o descanso em local adequado, ou rodízio de função, para

o trabalho sob o sol preferir realizar as atividades mais intensas no período da manhã. Também

devem ser usadas roupas leves e manter o trabalhador sempre bem hidratado.

Vibração – A insalubridade por vibração é caracterizada pelo anexo VIII da NR 15, e

pode ser de mão e braços (VMB) e de corpo inteiro (VCI). Os procedimentos técnicos para

avaliação quantitativa são estabelecidos nas normas de higiene ocupacional da Fundacentro. A

exposição do trabalhador ao agente físico vibração pode causar vários problemas, como a perda

de equilíbrio, dificuldade de concentração, aumento da frequência cardíaca, visão turva entre

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outras. A doença mais conhecida relacionada à vibração é a síndrome dos dedos brancos, ou

doença de Raymond, causada pelo espasmo das artérias digitais e em casos mais graves pode

levar a perda dos dedos. Como medidas de proteção podem ser utilizados amortecedores de

vibração e rodízio de atividades.

Radiação Não-Ionizante – De acordo com o anexo VII da NR-15, a caracterização de

insalubridade por radiação não ionizante será determinada quanto não forem utilizados

equipamentos que garantam a proteção adequada do trabalhador, atestado através de laudo de

inspeção realizada no local de trabalho. A exposição à radiação não-ionizante proveniente do

aparelho de solda pode causar doenças oculares como a fotoceratite e a catarata, doenças de

pele como eritema cutâneo, câncer de pele e fotoenvelhecimento. Como proteção podem ser

instaladas placas para sinalização do risco e equipamentos de proteção necessários,

enclausuramento da fonte, podendo ser com uma cabine de soldagem, pintura das paredes do

ambiente com tinta que diminui a reflexão da radiação, rotas demarcadas com a distância segura

para outros trabalhadores, e o treinamento e uso de EPIs como máscara de solda, e o restante

da vestimenta, como perneira, avental, braceira, luvas e botas que protegem contra os respingos

da solda e também contra os raios ultravioletas.

Fumos Metálicos - São partículas tóxicas formadas e liberadas no processo de solda.

As partículas de fumos de solda são facilmente inaladas e permanecem no organismo,

principalmente no pulmão, por muito tempo. Os elementos compostos dos fumos,

principalmente o manganês, tem limite de tolerância de até 1mg/m³ no ar, para a jornada de até

8 horas por dia. Fora do limite de tolerância, a exposição de fumos metálicos causa sérios

problemas ao sistema nervoso e respiratório. Os fumos de solda desencadeiam doenças como:

asma, câncer de pulmão, infarto, ulcerações na pele e septo nasal, doenças pulmonares,

dermatite alérgica, infertilidade e outros problemas relacionados as vias respiratórias. Para

neutralização da aspiração e contatos com os fumos de solda, os EPIs para um soldador são:

aventais de raspa, máscaras de solda com lentes de tonalidade correta, blusão de soldador,

mangote de raspa, botas de proteção com solado isolante, luvas de vaqueta ou de raspa,

perneiras, touca de soldador, máscara para fumos de solda, protetores auriculares. E para a

proteção coletiva, as ações indicadas são: implantação de um sistema de ventilação e filtragem

no ambiente, extintores de incêndio e cortinas inactínicas.

Vapores orgânicos – São gases, sendo eles: benzeno, acetato de etila, álcool etílico,

éter etílico, tricloroetileno, acetona, thinner entre outros. No caso do benzeno, é uma substância

comprovadamente carcinogênica, para qual não existe limite seguro de exposição. A inalação

em curto prazo pode causar sonolências, tonturas, dores de cabeça, irritação nos olhos, pele e

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de vias respiratórias, e para a inalação longo prazo, doenças como: redução de glóbulos

vermelhos, anemia aplástica, incidência de leucemia. A EPA (US Environmental Protection

Agency) classificou o benzeno como cancerígeno do Grupo A, humano. Assim, a exposição ao

benzeno é um grave risco à saúde e seus efeitos são potencialmente fatais. Para o manuseio do

benzeno, é necessário a utilização de EPIs, como luvas, botas, roupas de viton e máscaras contra

vapores orgânicos, e os EPC’s indicados são: ventilação adequada com exaustores e sistema de

filtragem.

Na atividade de pintura existem vapores orgânicos contendo hidrocarbonetos

aromáticos, em que a caracterização de insalubridade é realizada de forma qualitativa através

de inspeção no local de trabalho, conforme o anexo XIII da NR-15. A exposição aos compostos

dos solventes e tintas podem causar irritação nos olhos, pele e vias respiratórias, sonolência e

vertigens, a exposição prolongada e repetida pode causar danos ao fígado, rins e ao sistema

nervoso central. Como medida de proteção é recomendado que o local de manuseio desses

produtos seja bem ventilado, os EPIs recomendados são máscara respiratória com filtro químico

para vapores orgânicos, óculos para produtos químicos, luvas de látex/neoprene ou outra

resistente a solventes orgânicos, roupas compridas e sapato fechado.

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

4.3.1 Agente Físico Calor

As avaliações de calor foram realizadas seguindo os procedimentos descritos na

Norma de Higiene Ocupacional - NHO 06 para avaliação da exposição ocupacional ao calor da

Fundacentro e os parâmetros estabelecidos pelo Anexo 3, limites de tolerância para exposição

ao calor, da Norma Regulamentadora 15 do MTE. Para as avaliações de calor, foi utilizado um

conjunto de 3 sondas sendo um Termômetro de Globo, um Termômetro de Bulbo Seco e um

Termômetro de Bulbo Úmido.

Modelo: TGD-400 Marca: INSTRUTHERM

Para as avaliações de calor, foram considerados os regimes de trabalho com descanso

no próprio local. A avaliação de calor é calculada automaticamente pelo modelo do aparelho,

que segue a fórmula, descrita na NR-15 no Anexo III:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

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Onde:

tbn = temperatura de bulbo úmido natural

tg = temperatura de globo

tbs = temperatura de bulbo seco.

4.3.2 Agente Físico Ruído

Foram identificados os grupos de trabalhadores que apresentavam iguais

características de exposição, ou seja os grupos homogêneos de exposição GHE. As avaliações

foram realizadas cobrindo um ou mais trabalhadores cuja situação correspondia à exposição

típica de cada grupo considerado.

A fim de avaliar a efetiva exposição dos trabalhadores ao agente físico ruído, foram

realizadas dosimetrias durante a jornada de trabalho utilizando audiodosímetro digital

Instrutherm, modelo DOS-600, previamente calibrado, operando em circuito de compensação

“A”, e circuito de resposta lenta “SLOW”, com leitura próxima ao ouvido do empregado,

considerando períodos de exposição a ruídos contínuos, de diferentes níveis.

O nível de pressão sonora equivalente (Leq), para período de 8 horas de trabalho

calculado de acordo com as instruções do dosímetro, será o mesmo que Level Average (Lavg)

utilizando os seguintes parâmetros: Limite de 85 dB(A) e fator duplicativo de dose (q = 5), de

acordo com o Decreto Presidencial n.º 4.882 de 18 de Novembro de 2003 e a metodologia das

Normas de Higiene Ocupacional - NHO da FUNDACENTRO, observando-se os limites de

tolerância estabelecidos na NR-15 do MTE.

4.3.3 Agente Físicos Vibração

A análise do agente físico vibração foi realizada de forma qualitativa, através da

análise das condições do caminhão utilizado, o tipo de amortecimento utilizado e a regularidade

das manutenções.

4.3.4 Radiação Não Ionizante

A análise do agente físico de radiação não ionizante foi realizada de forma qualitativa,

devido ao baixo nível de exposição.

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4.3.5 Agentes Químicos

Os agentes químicos foram analisados de maneira qualitativa de acordo com o anexo

13 da NR-15, através de inspeção no local de trabalho.

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5 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA EMPRESA

IDENTIFICAÇÃO DOS SETORES;

A Empresa é constituída por dois setores, o Setor de Produção/Expedição e Setor

Externo.

DEFINIÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO – GHE;

Os funcionários foram divididos em 3 grupos homogêneos de exposição, o primeiro

composto por 2 marceneiros, o segundo pelo auxiliar geral e o terceiro pelos 3 motoristas. Os

marceneiros desenvolvem suas atividades no setor de produção/expedição, o auxiliar geral

trabalha tanto na produção/expedição quanto na área externa, e os motoristas apenas na área

externa.

DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO POR SETOR

Tabela 1 - Características do Ambiente de Trabalho

Andar Setor Pé

Direito

Paredes Piso Cobertura Tipo De

Iluminação

Tipo de

Ventilação

Térreo Produção 5 m Alvenaria Concreto

Alisado

Telha de

Amianto

Artificial +

Natural

Natural +

Artificial

Térreo Expedição 5 m Alvenaria Concreto

Alisado Telha de

Amianto

Artificial +

Natural

Natural +

Artificial

Térreo Subsetor

Manutenção

Eletrônica

2,4 m Alvenaria Cerâmico Forro de

Madeira

Artificial +

Natural

Natural +

Artificial

Térreo Subsetor

Manutenção

de Bolas

2,4 m Alvenaria Cerâmico Forro de

Madeira

Artificial +

Natural

Natural +

Artificial

Térreo Subsetor

Área de

Convivência

2,4 m Alvenaria Cerâmico Forro de

Madeira

Artificial +

Natural

Natural +

Artificial

DESCRIÇÃO DOS CARGOS

CARGO: MARCENEIRO CBO: 7711

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ATIVIDADES: Preparam o local de trabalho, ordenando fluxos do processo de

produção, e planejam o trabalho, interpretando projetos desenhos e especificações e esboçando

o produto conforme solicitação. Confeccionam e restauram produtos de madeira e derivados.

Riscando, cortando, lizando, montando e pintando as peças. Utilizam ferramentas de corte, lixa

e perfuração.

HORÁRIO DE TRABALHO: das 8:00 as 11:30h e 13:30 as 18:00h – segunda a

sexta-feira; das 08:00 as 12:00h – Sábados.

CARGO: AUXILIAR PESSOAL CBO: 411030

ATIVIDADES: Auxilia o Marceneiro em todos os processos da produção, concertos

e regulagens de mesas de bilhar e similares. Auxilia na montagem de mesas de bilhar e

similares. Auxilia externamente e internamente o transporte manual de peças brutas e acabadas.

Realiza manutenção interna das mesas de bilhar e similares. Auxilia na manutenção de bolas

de bilhar. Quando necessário, auxilia na carga e descarga de mesas de bilhar. Utiliza

ferramentas de corte, lixa e perfuração.

HORÁRIO DE TRABALHO: das 8:00 as 11:30h e 13:30 as 18:00h – segunda a

sexta-feira; das 08:00 as 12:00h – Sábados.

CARGO: MOTORISTA CBO: 7825

ATIVIDADES: Transportam, coletam e entregam cargas em geral. Movimentam

cargas volumosas e pesadas, podem, também, operar equipamentos, realizar inspeções e reparos

em veículos, vistoriar cargas, além de verificar documentação de veículos e de cargas. Definem

rotas e asseguram a regularidade do transporte. Utilizam um Ford F-350 ano 1998, um Ford F-

350 ano 2008 e uma Fiat Strada Working ano 2017, para realizarem suas atividades.

HORÁRIO DE TRABALHO: das 8:00 as 11:30h e 13:30 as 18:00h – segunda a

sexta-feira; das 08:00 as 12:00h – Sábados.

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6 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS POR GHE

DESCRIÇÃO DOS AGENTES DE RISCO

As tabelas abaixo mostram o resumo dos riscos a que os grupos homogêneos de

exposição estão expostos.

Tabela 2 - Riscos GHE 1- Marceneiro

SETOR: PRODUÇÃO / EXPEDIÇÃO CARGO: MARCENEIRO CBO: 7711

Tipo de

Risco

Agente Fonte

Geradora

Tipo de

exposição Medição

Limites de

tolerância

EPI Eficaz

(Sim/Não)/

Atenuação:

Condição

Final

FISICO

Ruído Máquinas e

Equipamentos Eventual

Lavg: 82.7 dB

Dose: 72.6 %

85 dB

(jornada de 8

horas)

Dose: 100%

Sim

Atenuação:

16 dB

Salubre

Radiação

Não

Ionizante

Máquina de

Solda Eventual - - Sim Salubre

Calor Máquinas

Natural Eventual IBUTGi: 29,8 30 - Salubre

QUÍMICO

Fumos

metálicos

Solda

(Conarco A-

13)

Eventual - FISPQ

(Anexo) Sim Salubre

Vapores

orgânicos

Tintas;

Solventes;

Colas;

Eventual - FISPQ

(Anexo) Sim Salubre

Tabela 3 - Riscos GHE 2 Auxiliar pessoal

SETOR: PRODUÇÃO / EXPEDIÇÃO CARGO: AUXILIAR PESSOAL CBO: 411030

Tipo de

Risco

Agente Fonte

Geradora

Tipo de

exposição Medição

Limites de

tolerância

EPI eficaz

(Sim/Não)

Atenuação:

Condição

Final

FISICO

Ruído Máquinas e

Equipamentos Eventual

LAvg: 82.7 dB

Dose: 72.6 %

85 dB

(jornada de

8 horas)

Dose: 100%

Sim

Atenuação:

16 dB

Salubre

Calor Máquinas

Natural Eventual IBUTGi: 29,8 30 - Salubre

QUÍMICO

Vapores

orgânicos

Tintas;

Solventes;

Colas;

Eventual - FISPQ

(Anexo) Sim

Salubre

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Tabela 4 - Riscos GHE 3 Motorista

SETOR: PRODUÇÃO / EXPEDIÇÃO CARGO: MOTORISTA CBO: 7825

Tipo

de

Risco

Agente Fonte

geradora

Tipo de

exposição Medição

Limites de

tolerância

EPI Eficaz

(Sim/Não)/

Atenuação:

Condição

Final

FISICO

Ruído

Veículo/

trânsito

Máquinas,

Ferramentas

Habitual LAvg: 70,8 dB

Dose: 42% Dose: 100% Sim Salubre

Vibração Veículo Habitual Qualitativa - - Salubre

DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

As medidas de controle aplicadas no campo administrativo são manter os documentos

da área de segurança sempre atualizados como o PPRA, PCMSO, LTCAT, ordem de serviço

de segurança e ficha de EPI´s. Também é realizado um plano de manutenção preventiva nas

máquinas, ferramentas e veículos.

DESCRIÇÃO POR RISCO DOS EPIS E SUA EFICÁCIA

Os EPI´s fornecidos e controlados através da ficha de EPI´s são descritos na tabela a seguir.

Tabela 5 - Relação de EPI´s Utilizados

Equipamentos de

Proteção Individual

Número do Certificado

de Aprovação (CA)

Validade do CA Funções que Utilizam

Protetor auricular 36.817 Válido Marceneiro e Auxiliar

Geral

Máscara de solda 5964 Válido Marceneiro e Auxiliar

Geral

Avental de raspa 13.777 Válido Marceneiro e Auxiliar

Geral

Luva de látex 13959 Válido Marceneiro e Auxiliar

Geral

Luva de látex 35.950 Válido Marceneiro e Auxiliar

Geral

Botina de segurança 27.759 Válido Marceneiro e Auxiliar

Geral

Óculos de proteção 9722 Válido Marceneiro e Auxiliar

Geral

Protetor respiratório

PFF1

12.375 Válido Marceneiro e Auxiliar

Geral

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PARECER CONCLUSIVO

6.4.1 GHE 1 – Marceneiros

Os trabalhadores deste grupo homogêneo de exposição estão expostos de forma

habitual ao agente físico ruído, porém os níveis estão abaixo dos limites de tolerância

estabelecidos pelo anexo nº1 da NR-15 (Lei 6514/77, portaria 3214/78), não sendo

caracterizada insalubridade. Também estão expostos ao agente físico calor, dentro dos limites

estabelecidos pelo anexo nº 3 da NR-15 (Lei 6514/77, portaria 3214/78), não sendo

caracterizada insalubridade. Ainda estão expostos ao agente físico radiação não ionizante, pelo

uso do aparelho de solda, porém esta exposição é eventual e os EPI´s necessários são

fornecidos, ficando assim descaracterizada insalubridade por radiação não ionizante de acordo

com o anexo nº 7 da NR-15 (Lei 6514/77, portaria 3214/78).

Além dos riscos físicos, este grupo de trabalhadores também está exposto a riscos

químicos. O agente químico fumos metálicos é proveniente da soldagem, porém está atividade

é esporádica e os EPI´s necessários são fornecidos, ficando assim descaracterizada a

insalubridade. Os vapores orgânicos provenientes de solventes, tintas e colas não caracteriza a

insalubridade, através de inspeção no local de trabalho, constatou-se que o uso é ocasional e

intermitente e os EPI’s necessários são fornecidos, conforme a NR-15 (Lei 6514/77).

Portanto este grupo não está exposto a nenhuma condição insalubre, não sendo devido,

assim, adicional de insalubridade.

Este grupo não realiza atividades ou operações definidas como perigosas pela NR-16

(Lei 6514/77, portaria 3214/78), portanto não tem direito ao adicional por periculosidade.

6.4.2 GHE 2 – Auxiliar Geral

O trabalhador do cargo de auxiliar geral está exposto ao risco físico ruído dentro dos

limites de tolerância estabelecidos pelo anexo nº1 da NR-15 (Lei 6514/77, portaria 3214/78),

não sendo, assim, caracterizada a insalubridade. Também está exposto ao risco físico de calor

dentro dos limites estabelecidos pelo anexo nº 3 da NR-15 (Lei 6514/77, portaria 3214/78),

portanto, salubre.

Este trabalhador também está exposto ao risco químico, proveniente das tintas,

solventes e colas, porém está exposição se dá de forma eventual, não sendo caracterizada assim

a insalubridade, atestada através de avaliação do local de trabalho de acordo com o nº 13 da

NR-15 (Lei 6514/77, portaria 3214/780).

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Portanto este trabalhador não realiza atividades que o exponham a algum risco acima

dos limites permitidos, não sendo devido nenhum adicional por insalubridade. Também não

realiza atividades ou operações definidas como perigosas pela NR-16 (Lei 6514/77, portaria

3214/78), portanto não tem direito ao adicional por periculosidade.

6.4.3 GHE 3 – Motoristas

O grupo homogêneo de exposição formado pelos motoristas estão expostos ao agente

físico ruído, porém dentro dos limites de tolerância determinados pelo anexo nº1 da NR-15 (Lei

6514/77, portaria 3214/78), caracterizado, assim, como salubre. Ainda estão expostos ao agente

físico vibração, que através da avaliação qualitativa realizada, determina-se que os veículos de

carga Ford F-350 e Fiat Strada, apenas realizam o transporte de carga e que a vibração presente

é desconsiderada pela atividade, a manutenção do veículo adequada e a relação do tempo de

utilização ao de paradas constantes, contribuem para descaraterização de insalubridade.

Portanto este trabalhador não realiza atividades que o exponham a algum risco acima

dos limites permitidos, não sendo devido nenhum adicional por insalubridade. Também não

realiza atividades ou operações definidas como perigosas pela NR-16 (Lei 6514/77, portaria

3214/78), portanto não tem direito ao adicional por periculosidade.

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7 RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Autorizo a utilização deste laudo como instrumento legal perante a fiscalização

trabalhista, justiça do trabalho, sindicatos, ou outros órgãos oficiais. Todavia estou desobrigado

de responder como perito assinante, sem prévia consulta, tanto para o empregador como para

os empregados em eventuais reclamatórias trabalhistas, processos ou outras ações envolvendo

relações trabalhistas ou previdenciárias.

_____________________________________________________________________

ROBSON PINHEIRO

ENGENHEIRO FLORESTAL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO

CREA-PR: 186352/D

___________________________________________________________________

VANESSA BORIN

ENGENHEIRA ELETRICISTA E DE SEGURANÇA DO TRABALHO

CREA-PR: 123601/D

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8 GLOSSÁRIO

NR – Norma Regulamentadora;

CLT – Consolidação das Leis do Trabalho;

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social;

EPC – Equipamento de proteção coletiva;

EPI – Equipamento de proteção individual;

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho;

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

PR – Paraná;

FISPQ – Ficha de Informação para Produtos Químicos;

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9 REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria Nº 3214/78. Promulgada em 8 de junho de 1978.

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR – do Capítulo V, título II, da Consolidação das Leis

do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.

SEGURANÇA e Medicina do Trabalho, ed Atlas, 2006, São Paulo.

NETO, N. W. CIPA: NR5- Implementando e Mantendo. 2.ed. Santa Cruz do Rio Pardo/SP:

Editora Viena, 2018.

OLIVEIRA, J. C. Segurança e saúde no trabalho: uma questão mal compreendida. Revista

São Paulo em Perspectiva. vol.17. no.2. São Paulo, Abril/Jun 2003.

BRASIL. Decreto-lei Nº 5.452/43, de 1º de Maio de 1943. Consolidação das leis do trabalho,

Brasília.

RISCO BIOLÓGICO. Disponível em www.riscobiologico.org.br. Acesso em: 26 fev. 2019.

MARQUES, D. L. PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, empresa Cieli

e Cia LTDA, 2019.

MARQUES, D. L. PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional,

empresa Cieli e Cia LTDA, 2019.

MARQUES, D. L. LTCAT – Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho da

empresa Cieli e Cia LTDA, 2019.

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ANEXOS

ANEXO 1

Certificado de calibração Audiodosímetro

Marca: Instrutherm

Modelo: DOS-600

O.S n: 178836

Data da Calibração: 28/03/2018

ANEXO 2

Certificado de calibração Medidor de Stress Térmico

Marca: Instrutherm

Modelo: TGD-400

O.S n: 178835

Data de Calibração 28/03/2018

ANEXO 3

Tabela FISPQ- Produto: Vareta de solda

Marca: ESAB

Modelo: Conarco A-13

ANEXO 4

Tabela FISPQ- Produto: Thinner (solvente)

Marca: ANJO

ANEXO 5

Tabela FISPQ- Produto: Cola - Kisafix Couroforte Plus

Marca: Killing

ANEXO 6

Tabela FISPQ- Produto: Esmalte Sintético Premium Plus

Marca: LuksColor Tintas

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