expressodefelgueiras n115

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Quarta-feira, 29 de Fevereiro de 2011 | Ano 5 • Nº 115 € 0,80 • Mensal | Director Miguel Carvalho | Telef.255 495 751 Fax. 255 495 710 | E-mail: [email protected] | www.tamegaonline.info µArmindo Mendes COLIGAÇÃO NOVA ESPERANÇA POR UM FIO Entrevista da nova líder do CDS não assume quebra de acordo com o PSD, mas garante que os centristas têm o seu próprio projeto para o concelho Inácio Ribeiro é o novo vice-presidente da Comunidade Urbana do Tâmega e Sousa “As pessoas de Felgueiras revelaram um companheirismo inigualável nesta minha caminhada” Daniel Moreira distinguido entre os melhores intérpretes de A Voz de Portugal, na RTP Pág. 5 Pág. 12 Pág. 2 e 3 Nesta edição estreia da crónica de Armindo Pereira Mendes: Marca de Água µArmindo Mendes

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Jornal Expresso de Felgueiras edição n.º 115

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Page 1: EXPRESSODEFELGUEIRAS N115

Quarta-feira, 29 de Fevereiro de 2011 | Ano 5 • Nº 115 € 0,80 • Mensal | Director Miguel Carvalho | Telef.255 495 751 Fax. 255 495 710 | E-mail: [email protected] | www.tamegaonline.info

µArm

indo MendesCOLIGAÇÃO NOVA ESPERANÇA

POR UM FIOEntrevista da nova líder do CDS não assume quebra de acordo com o PSD, mas garante que os centristas têm o seu próprio projeto para o concelho

Inácio Ribeiro é o novo vice-presidente

da Comunidade Urbana do Tâmega

e Sousa

“As pessoas de Felgueiras revelaram um companheirismo inigualável nesta minha caminhada”Daniel Moreira distinguido entre os melhores intérpretes de A Voz de Portugal, na RTP Pág. 5

Pág. 12

Pág. 2 e 3

Nesta edição estreia da crónica de Armindo Pereira Mendes: Marca de Água

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2 | 29.FEVEREIRO.2012 | 2 | 29.FEVEREIRO.2012 |

Propriedade Carvalho & Mendes - Edições Gráfi cas e Audiovisuais, Lda. | Capital Social 5000 euros | Detentores de mais de 10% do Capital Social Miguel Carvalho, Armindo Mendes | Endereço postal: Expres-so de Felgueiras - Rua Padre Manuel Lopes Dias Rocha - 4615-656 Lixa Sede CM Edições: Edifício Século XXI Rua Padre Manuel Lopes Dias Rocha - 4615-656 LIXA | Telefone 255 495 751 | Telefax 255 495 710 | E-mail [email protected] | Contribuinte nº 507575318 | Registo no ICS nº 124883 | Periodicidade Mensal | Depósito Legal nº 241130/06 | Director Miguel Carvalho | Redacção Edifício Século XXI Rua Padre Manuel Lopes Dias Rocha - 4615-656 LIXA | Telefone 255 495 751 | Telefax 255 495 710 | E-mail [email protected] | Colaboradores Sérgio Martins, Hélder Quintela, Bruno Mendes, Ana Leite, Aureliana Gomes (CP nº 8526), André Moniz, Miguel Sousa, Diana Teixeira | Paginação CM Edições | Impressão Gráfi ca Diário do Minho, Braga | Tiragem desta edição 3000 exemplares

Ficha Técnica

A entrevista de Madalena Sil-va, líder do CDS de Fel-

gueiras, ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS vai com certeza marcar a po-lítica concelhia para os próximos meses.

As palavras da diri-

gente afloram um con-junto de dados que, não sendo totalmente novos, aprofundam os pressenti-mentos que já havia quan-to à pouca robustez da coligação PSD/CDS que ganhou as eleições autár-quicas de 2009.

Apesar de o registo da

entrevista ser quase sem-pre o de “politicamente correto”, nem sequer é necessário ler nas entreli-nhas das respostas para se perceber que a coligação está por um fio.

Ao assumir que o CDS tem o seu próprio caminho e ao recusar-se, prudente-

mente, a fazer a defesa do trabalho que o executivo, integralmente constituído por elementos do PSD, está a realizar, Madalena Silva, enquanto políti-ca experiente, e o atual CDS poderão estar a dar um golpe de luva branca na coligação, com tudo o que de relevante isso pode significar no presente e no futuro.

Note-se que Madale-na Silva, conhecida em-presária felgueirense, foi a mandatária financeira da Nova Esperança, des-tacando-se em 2009 pelo seu entusiasmo no apoio que manifestou à candida-tura de Inácio Ribeiro.

Porém, hoje, é indu-bitável o desconforto do CDS e da sua líder face à completa falta de pro-tagonismo que aquele partido está a evidenciar, sobretudo porque, ao não ter qualquer elemento no executivo, acaba por não conseguir um palco para pôr em marcha, no plano municipal, o ADN pró-prio dos centristas.

Na prática, a importân-cia indiscutível que o CDS teve na vitória, sobretudo na maioria absoluta da Nova Esperança, não foi plasmada na configuração de um executivo em que o PSD emerge aos olhos do eleitorado como o partido hegemónico. Para o CDS, da coligação “sobrou” apenas a presidência da Assembleia Municipal, um cargo prestigiado, mas sem o caráter executivo reclamado pelos centris-

tas. Acresce, na ótica de muitos centristas, a dema-siada “colagem” do atual presidente da AM, Paulo Rebelo, ao lado mais forte da coligação – o PSD.

Um dirigente do PSD de Felgueiras terá dito a outro dirigente, mas do CDS, na noite em que se comemorava a vitória ob-tida horas antes, que “a co-ligação acabava ali”. Ora, essa “tirada”, no mínimo inusitada para o contexto, caiu que nem um balde de água gelada no entusias-mo do CDS, germinando, a partir de então, um des-conforto que foi abrindo uma autoestrada para a rutura que agora se pers-petiva. Sabe-se que o es-morecimento do CDS foi-se acentuando nestes dois

anos de mandato na exata medida em que, como se diz nos corredores daque-le partido, se acumulavam alguns esquecimentos, premeditados ou não, pro-tagonizados, sussurram, pelo partido hegemónico.

A rutura oficial só não terá ocorrido até hoje porque, na política pura e dura, essas coisas não po-dem ser assumidas num ápice, dando trunfos para o adversário se vitimizar. O tempo próprio dos polí-ticos é muito diferente do tempo físico dos comuns mortais.

O jogo do gato e do rato

Nesta fase de lume-

Entrevista da líder do CDS aquece os motores da política felgueirense

Marca de Água - por Armindo Pereira Mendes

Inácio Ribeiro, líder do PSD/Felgueiras vai gerir o processo de entendimento, ou não, com o CDS/Felgueiras

µArmindo Mendes

Madalena Silva, líder do CDS, defende que o seu partido deve seguir o seu próprio caminho

marcadeagua.blogs.sapo.pt

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| 29.FEVEREIRO.2012 | �brando mediático, mas quando o trabalho políti-co de bastidores fervilha com os olhos postos nas autárquicas de outubro de 2013 - e já só falta ano e meio - PSD e CDS per-correm caminhos para-lelos, olhando-se de sos-laio, tentando perceber a robustez que cada um tem e adivinhando a estraté-gia. Dir-se-á em jeito de ironia: é o jogo do gato PSD e do rato CDS.

No mundo das adivi-nhas, a putativa questão de um dia CDS e PSD se cruzarem de novo em Felgueiras vai colocar-se mais cedo do que tarde.

Mas, até lá, o parti-do mais pequeno está a percorrer o seu caminho, partindo aqui e ali muita pedra, consolidando o seu projeto autárquico, assen-te numa personalidade já identificada, ganhando músculo para o momento em que a questão se equa-cionar. E tal encontro vai ocorrer, primeiro nos bas-tidores, porventura desen-cadeado pelas máquinas distritais que, na Invicta, já começam a acusar o in-cómodo de verem os seus “peões” locais recreados num jogo perigoso.

Enquanto o PSD anda absorto com a necessi-dade de governar o mu-nicípio, a braços com as exigências cada vez mais atrevidas dos seus presi-dentes de junta, o CDS, livre desse fardo, lá se vai mobilizando. Percebe-se, por isso, que a coligação só será reeditada se mu-darem os pressupostos do entendimento, isto é, se aos centristas for for-malmente garantido mais peso. Em concreto, o que o CDS exigirá, como acontece noutras coliga-ções semelhantes na re-gião, nomeadamente a de Penafiel, é ter gente sua em lugares executivos, re-clamando para si um qui-nhão da governação.

E esse poderá ser o bu-sílis da questão, porquan-to não deverá ser inteli-gível ao PSD, habituado a governar sozinho, ter de partilhar o poder com o parceiro do lado. E a possibilidade de a rutura acontecer será tão maior

quanto o CDS esticar a corda, entenda-se um fio.

Os centristas sabem que podem ser fundamen-tais para assegurar aos la-ranjas a continuidade no poder, tanto mais que se espera que o PSD chegue às eleições autárquicas com uma imagem muito consumida por uma go-vernação nacional hostil para grande parte do elei-torado.

No passado recente, noutros concelhos pró-ximos, houve mudanças autárquicas que foram in-fluenciadas pelo desgaste do partido do governo.

Quem conhece o PSD de Felgueiras sabe que nesse partido há muitos dirigentes que olham para o CDS como um parti-do com pouca expressão eleitoral, que, alegam, não terá sido determi-nante na vitória da Nova Esperança. E esse senti-mento pode alimentar a ideia nos laranjas de que os centristas são “descar-táveis”. A questão do mo-mento é saber se o PSD já intuiu que, concorrendo sozinho, poderá hipotecar, num primeiro nível de ris-co, a maioria absoluta, e, num plano ainda mais atroz para os seus propó-sitos, a própria vitória.

Já se percebeu que o eleitorado de Felgueiras é muito permeável a epi-fenómenos de caráter me-diático ou emocional. Em 2005, o regresso inespera-do de Fátima Felgueiras do Brasil, com toda a car-ga emocional associada, conduziu a então “dama de ferro” de Felgueiras a uma vitória esmagadora. Em 2009, o cansaço de muitos anos de gover-nação, mas sobretudo a exposição mediática de uma Fátima Felgueiras envolvida num processo judicial complexo, em-purraram a Nova Espe-rança para uma vitória que, poucos meses antes, poucos acreditavam.

Esboroa-se o estado de graça da Nova Esperança?

O estado de graça da Nova Esperança já foi

chão que deu uvas, ouve-se cada vez mais no con-celho. Hoje, em setores do eleitorado que em 2009 conduziram à mudança, manifesta-se um certo de-sencanto de quem, com fundada legitimidade, se sente desconfortável com um certo afastamento do poder, em contraste com o que, com discursos en-fáticos, fora prometido ao eleitorado.

O poder exerce um fascínio tal que algumas pessoas se transfiguram quando dele fruem, ao ponto de, diz-se por aí, perderem algum discerni-mento sob ponto de vista de análise política. De tal forma assim parece que algumas opções políticas e estratégicas tomadas sob essa aparente influên-cia, por serem tão incon-gruentes com o percurso passado, rapidamente re-dundam num certo desen-canto nas bases que ajuda-ram a alavancar a vitória da Nova Esperança.

Acresce que este exe-cutivo, mais pela forma do que pela substância, fruto de uma comunica-ção ineficiente, nunca granjeou no eleitorado o entusiasmo que outras jovens equipas, de conce-lhos próximos como Pe-nafiel, Paredes ou Baião, conseguiram rapidamente alcançar quando chega-ram ao poder, consolidan-do por muito tempo um capital de notoriedade.

Desgaste do Governo pode afetar o PSD/Felgueiras

Apesar disso, o PSD de Felgueiras saberá que os adversários - quiçá o CDS - tudo irão fazer para, junto dos que vo-tam, potenciar o eventual descontentamento que haverá nos felgueirenses, seja ele decorrente da go-vernação municipal ou do desgaste do executivo de Pedro Passos Coelho.

A eventual rutura da coligação, dividindo em dois o bloco mais con-servador, abrirá novas expetativas para as forças à esquerda, sobretudo o

PS, partido com uma for-te presença sociológica no concelho a alicerçado numa rede robusta de pre-sidentes de junta.

Entre os socialistas fazem-se contas, olhando para a troca de galhar-detes à direita. No parti-do da rosa sabe-se que o PSD isolado tem menos força eleitoral do que co-ligado. No PS há a ideia de que o desgaste da go-vernação nacional pode traduzir para o PSD local um cartão amarelo. Tudo conjugado acalenta fortes esperanças para os socia-listas, cujas estruturas dis-tritais e nacionais olham para Felgueiras como um concelho com um poder autárquico laranja pouco consolidado e que, por isso, pode justificar uma aposta forte do PS, capaz de contrabalançar perdas expectáveis noutros con-celhos da região.

PS e Fátima Felgueiras à espreita…

Mas as rosas do PS também apresentam espi-nhos que podem compro-meter as suas ambições. A questão é saber se Fátima Felgueiras, com o seu mo-vimento Sempre Presente, é ou não uma carta fora do baralho eleitoral.

Se a antiga presidente vier a jogo, protagonizan-do uma candidatura in-dependente, dificilmente terá hipóteses de sair ven-

cedora, como se verificou com outros independentes que, na região, tentaram uma reeleição e perde-ram.

Contudo, porque ainda reúne inegável prestígio junto de algumas franjas de eleitorado, poderá ser suficiente para, como em 2009, partir o eleitorado da área socialista e dessa forma empurrar o PSD para mais uma vitória, com ou sem maioria ab-soluta.

Verdadeiramente inte-ressante, na ótica do PS, seria esse partido surgir com uma candidatura que congregasse a atual estru-tura militante do partido, muito próxima de Edu-ardo Bragança, mas tam-bém figuras na área so-cialista que, em resultado das inúmeras incidências do processo “saco azul”, partiram para outras para-gens políticas.

Para que essa conjuga-ção ocorra torna-se abso-lutamente incontornável um entendimento com as hostes próximas de Fáti-ma Felgueiras, sanando divergências políticas que afastam há muitos anos o líder Bragança e as pesso-as que lhe são mais próxi-mas da antiga presidente da autarquia.

Encontrar uma per-sonalidade, na área so-cialista, que faça a ponte entre as duas tendências,

constituiria, em termos substantivos, a saída mais lógica, dando a cara por um projeto autárquico do PS para Felgueiras, poten-cialmente ganhador. Ha-verá alguém no concelho com esse perfil? Se calhar até há… como muitos socialistas bem sabem. Por estas semanas, neste contexto, muitas coisas se vão passando, justifican-do uma abordagem poste-rior neste espaço.

Se essa convergência de esforços se torna pos-sível é outra incógnita estrutural que vai, com certeza, ter preponderân-cia na forma como vão evoluir os contendores da batalha autárquica em Felgueiras.

Por fim, mas nem por isso menos importante, de permeio, nestas conjeturas políticas, que não passam disso mesmo, há que ter em conta as eventuais al-terações introduzidas pela reforma do poder local, cujo processo legislativo está em marcha.

A redução do núme-ro de juntas de freguesia, ainda não quantificada, vai, com certeza, introdu-zir alguma instabilidade no xadrez autárquico con-celhio.

Mais uma vez, é sobre o partido do poder que, por ter mais juntas de fre-guesia, recaem as maiores dúvidas.

Gerir sensibilidades de alguns presidentes influentes, que poderão deixar de sê-lo porque a sua autarquia foi extinta, vai ser mais um elemento credor dos maiores cuida-dos.

Curioso vai ser acom-panhar como vai a no-menclatura do PSD, agora encabeçada por Inácio Ri-beiro, gerir este processo.

E que papel caberá ao anterior líder, João Sousa, até há pouco, formalmen-te o estratega do partido?

Mas deixemos essa ponderação para posterior abordagem neste espaço.

Eduardo Bragança, líder do PS

Fátima Felgueiras, líder do MSP

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� | 29.FEVEREIRO.2012 |

O desemprego em Paços de Ferreira e Penafiel subiu qua-

se 20 por cento em apenas um ano, numa região onde o número de pessoas sem trabalho apenas diminuiu no

concelho de Felgueiras.Segundo dados do Insti-

tuto do Emprego e Forma-ção Profissional, no Vale do Sousa, de dezembro de 2010 a dezembro de 2011, o de-semprego aumentou 11,38

por cento, registando-se, no final do ano passado, 22.360 pessoas sem trabalho, mais 2.284 do que no final de 2010.

Nesta região, no interior do distrito do Porto, pre-

dominam as indústrias de mobiliário, têxtil e calçado, registando-se nos últimos meses centenas de falên-cias.

Penafiel, onde predomi-na o têxtil e a extração de granito, apresenta a maior subida no desemprego, com um crescimento de 19,95 por cento, seguindo-se Paços de Ferreira, terra do mobiliário, com um acréscimo de 19,28 por cento.

O terceiro concelho com maior crescimento no núme-ro de pessoas sem trabalho foi Paredes, também muito ligado ao mobiliário, que aumentou 12,84 por cento.

Em Felgueiras, concelho onde predomina a indústria de calçado, que atravessa um bom momento ao nível da exportação, registou-se uma diminuição de 4,5 por cento no número de desem-pregados. Apesar dos resul-tados positivos de Felguei-ras, note-se que no último trimestre do ano se inverteu

a tendência de descida, re-gistando-se um aumento de 3,4 por cento no número de desempregados neste conce-lho.

Nos concelhos do Baixo Tâmega, o município que apresenta maiores dificul-dades é o Marco de Cana-veses, onde o desemprego subiu 9,11 por cento em 12 meses. Este concelho tem sido muito afetado com a crise do setor da construção civil, que se traduz também na extração de granito.

Situação semelhante ocorre em Amarante, que registou um crescimento de 8,62 por cento face a de-zembro de 2010. Num ano, os dois maiores concelhos do Baixo Tâmega perderam mais de 700 postos de traba-lho, registando quase 9.000 desempregados.

Baião e Celorico de Bas-to, municípios com menores níveis de industrialização, também registam subidas no número de desempregados,

mas com números menos acentuados do que os seus vizinhos.

No conjunto da deno-minada NUT Tâmega, que compreende os municípios do Vale do Sousa, do Bai-xo Tâmega e do Douro Sul (Cinfães e Resende), o de-semprego aumentou 10 por cento, tendência que foi mais acentuada no último trimestre, responsável por 5,17 por cento desse cresci-mento.

Em dezembro de 2011, neste território, havia 36.910 pessoas sem trabalho. Um ano antes, os dados do IEFP apontavam para 35.097 de-sempregados.

No último trimestre de 2011, Penafiel voltou a ser o concelho que perdeu mais empregos, seguido de Pare-des e Marco de Canaveses.

|Armindo Pereira Mendes / Lusa

DESEMPREGO: Número de pessoas sem trabalho apenas diminuiu no concelho de FelgueirasPaços de Ferreira e Penafiel lideram subida no Vale do Sousa

ASAE apreendeu 10 parquímetros no centro da cidade

A ASAE (Autoridade de Segurança Ali-mentar e Económi-

ca) selou e apreendeu no fim do mês de Janeiro vá-rios parquímetros no cen-tro da cidade de Felgueiras, confirmou à Lusa fonte da-quele organismo.

Segundo a fonte, foram selados, no âmbito de uma operação de fiscalização,

10 parquímetros em arrua-mentos da área urbana de Felgueiras.

A Lusa confirmou que cada um dos equipamen-tos foi coberto com um saco plástico preto, com uma inscrição da ASAE na qual se pode ler que se trata de “Produto apreendi-do”, acrescentando-se que a eventual violação da se-

lagem efetuada “constitui crime”.

Segundo a fonte, a se-lagem teve a ver com o in-cumprimento, por parte da câmara local, do período mínimo fracionamento, que deve ser, de acordo com legislação, de 15 minutos, mas que nos parquímetros de Felgueiras é de 20.

A Lusa contactou a Câ-

mara de Felgueiras, mas na autarquia ninguém quis prestar declarações sobre a matéria.

A situação atraiu a curiosidade dos munícipes que se preparavam para efetuar o pagamento do estacionamento das respe-tivas viaturas.

|Armindo Pereira Mendes / Lusa

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| 29.FEVEREIRO.2012 | �

O jovem cantor fel-gueirense Daniel Moreira alcançou

o 3º lugar, domingo, na gala da final de A Voz de Portugal, transmitida na RTP.

Este programa musi-cal, apresentado por Ca-tarina Furtado, revelou ao longo dos últimos meses alguns talentos e contou com a participação, como mentores dos concorren-tes, de Rui Reininho, Mia Rose, Paulo Gonzo, Sérgio e Nélson Rosado.

Daniel Moreira actuou pela primeira vez na final num dueto com Luísa So-bral, revelando uma enor-me cumplicidade entre os

dois músicos que arreba-tou todos os que assistiam e que ao longo dos últimos meses acompanharam o programa A Voz de Portu-gal.

“Tu realmente hoje foste fantástico. Cantaste com paixão e acho que as pessoas lá em casa perce-beram isso. Tens um tim-bre único”, salientou Mia Rose, mentora do jovem intérprete felgueirense.

Na final, como ao lon-go de todas as galas do programa, a prestação de Daniel Moreira foi muito elogiada pelos músicos mentores do programa e por vezes chegou mesmo a emocionar a sua mentora

Mia Rose.Paulo Gonzo disse na

gala da final que a inter-pretação de Daniel Morei-ra foi muito bem consegui-da.

“Muito bom mesmo. Foste sempre muito empe-nhado”, disse Paulo Gon-zo.

A aventura do Daniel Moreira no programa da RTP A Voz de Portugal co-meçou há uns meses quan-do na companhia de um amigo e apenas com a sua guitarra fez a viagem até Lisboa para participar no casting do programa.

Descontraído, embora não escondendo a timidez, Daniel Moreira conven-ceu os mentores logo na primeira actuação de pré-selecção para o programa que elogiaram o seu timbre de voz e interpretação.

Ao longo de seis galas Daniel Moreira foi encan-tando o público com as suas interpretações con-quistando um lugar entre

os quatro finalistas.“O tempo corre, passa

demasiado rápido por en-tre os nossos dedos. Ainda ontem estava eu de calções nos pré-castings, tranqui-lo, numa de ver o que iria dar”, escreve no facebook Daniel Moreira após a conquista do terceiro lugar na final de A Voz de Por-tugal.

“A música de facto puxou-me para bem per-to dela e numa tentativa à priori, no meu ver, fugaz, ao participar neste progra-ma, tornou-se numa coisa estrondosa e que me trou-xe muito mais que a músi-ca em si”, continua, consi-derando que “venha quem vier, concorrentes deste programa têm talento que se fartam”.

Daniel Moreira agrade-ce o apoio muito dedicado e incondicional de todos os felgueirenses durante a sua participação no programa.

“Em primeiro lugar Felgueiras, uma terra que

revelou um companheiris-mo nesta minha caminha-da inigualável, um carinho pela terra e pelos seus con-terrâneos impressionante. A cada felgueirense um enorme obrigado”, refere.

“Quero agradecer tam-bém à minha família que são o mais forte pilar deste percurso, sempre incansá-veis. Depois quero agra-decer a cada um de vocês que desse lado, tiveram sempre as palavras certas nos momentos certos, quer fossem boas ou más, eu estava aqui para absorver tudo aquilo que tinham para me dizer, é assim que aprendo”, acrescenta.

Por fim Daniel Morei-ra fala, com admiração e carinho, da sua mentora: “Não me esqueci de ti mi-nha querida mentora Mia Rose, pois exploraste o que de melhor eu poderia ter para dar, aquilo que sou devo também muito a ti, a sensibilidade e entrega que dou naquele palco foste

tu que me guiaste a dar. Acreditaste em mim nos momentos que às vezes eu baixei a cabeça e ergueste-me sempre mais alto”.

Sobre Daniel Moreira, o jovem de Felgueiras que se aventurou no programa A Voz de Portugal, ele pró-prio revela a sua forte liga-ção à música.

“Desde pequeno que me dedico a esta arte pela qual tenho um gosto único e incondicional. Autodi-dacta de raiz, comecei a tentar juntar à minha hu-milde voz algo mais e, foi a partir dos 16 anos que iniciei a minha aventura em instrumentos musicais. O primeiro deles foi a gui-tarra, onde ao longo dos tempos tento aperfeiçoar, o melhor que possa, a minha técnica, conseguindo ac-tualmente reunir algumas músicas originais, escritas e compostas por mim”, re-vela.

| Miguel Carvalho

Daniel Moreira distinguido entre os melhores intérpretes de A Voz de Portugal na RTP

“As pessoas de Felgueiras revelaram um companheirismo inigualável nesta minha caminhada”

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� | 29.FEVEREIRO.2012 |

O homem que foi ab-solvido, no dia 22 de fevereiro, pelo

tribunal de Lousada, do rapto de Rui Pedro disse, numa en-trevista à RTP, acreditar que o menor possa ainda estar vivo.

“Até prova em contrário eu acredito sempre que O Rui Pedro está vivo”, afir-mou no programa Grande Entrevista.

Falando publicamente, pela primeira vez, após o julgamento que o absolveu do crime de rapto agravado de que estava acusado pelo Ministério Público, Afonso Dias, acompanhado pelo seu advogado Paulo Gomes, dis-se à RTP desconhecer o que aconteceu à criança de 11 anos que desapareceu no dia

4 de março de 1998.“A partir das 13:55 [do

dia 4 de março de 1998] nun-ca mais voltei a ver o Rui Pedro”, afirmou, referindo-se ao menor desaparecido como “um irmãozinho” que sempre tratou com carinho.

“Não sei o que aconteceu. Ou foi rapto ou caiu dentro de um poço. Se ele não apa-receu alguma coisa foi. Isso gostaria eu de saber”, disse.

Afonso Dias afirmou nada ter a esconder, insis-tindo que sempre disse tudo o que sabia às autoridades policiais que investigaram o caso ao longo dos anos.

Questionado sobre o seu silêncio no julgamento, res-pondeu que não tinha nada a acrescentar ao que dissera na fase de inquérito, durante a

qual sempre teve uma atitude colaborante.

“Eu não tinha uma vírgu-la a pôr ou a tirar”, disse, ob-servando que a sua posição estava no processo que deu origem a uma acusação.

Afonso Dias repetiu es-tar inocente da acusação do

rapto de Rui Pedro, conside-rando “uma monstruosida-de” ter sido acusado de uma coisa que reafirmou não ter praticado.

“Não tenho explicação para o que me fizeram”, dis-se.

Sobre as declarações da

prostituta que, em tribunal, garantiu ter estado com Rui Pedro no dia do desapare-cimento e que o menor fora levado por Afonso Dias, este acusou-a de ter mentido em julgamento.

O entrevistado lembrou que ao longo de mais de 13 anos nunca a prostituta o identificou, mesmo quando com ele se cruzou no tribu-nal cinco dias após o alegado encontro com a criança.

Chorando e aludindo à sua condição de pai de um filho de 10 anos, Afonso Dias disse ter muita pena da família de Rui Pedro, asseve-rando não guardar qualquer rancor.

“Eu sempre compreendi a dor dos pais do Rui Pedro”, referiu, acrescentando que é “inocente” e que “não mere-ce que esteja a pagar” pelo que não fez.

No mesmo registo, lem-

brou que sempre foi carinho-so com o menor e com a sua família.

“Eu desejo-lhes a maior das felicidades”, disse, refe-rindo-se aos pais do menor desaparecido.

Num plano mais pes-soal, Afonso Dias disse ter sido muito difícil passar pela acusação de rapto, sobretudo pela dor que os seus familia-res sentiram nestes anos.

Afonso Dias foi absol-vido, por falta de provas, do crime de rapto agravado para o qual o Ministério Público pedira “mais de sete anos de prisão”.

No final do julgamento, a família do menor, através do seu advogado Ricardo Sá Fernandes, anunciou que iria apresentar recurso do acór-dão.

|Armindo Pereira Mendes / Lusa

Homem absolvido da acusação de rapto acredita que menor possa estar vivo

O tribunal de Lousada absolveu, no dia 22 de fevereiro, o ar-

guido Afonso Dias do rapto de Rui Pedro, a criança de-saparecida em Lousada a 04 de março de 1998, por falta de provas.

No acórdão do coletivo de juizes, presidido por Car-la Fraga, concluiu-se que não se provou em audiência que o arguido Afonso Dias tenha levado o menor para um encontro com uma pros-tituta.

O tribunal assentou a sua decisão nas “fragilidades” e “falta de consistência” do depoimento da prostituta Alcina Dias, que, em audi-ência de julgamento, tinha garantido que estivera com o menor, levado por Afonso

Dias, no dia 04 de março de 1998.

O Ministério Público e os pais do menor, que se constituíram assistentes, sustentavam, desde o início do processo, que foi após aquele encontro que se deu o desaparecimento de Rui Pe-dro, na altura com 11 anos.

No entanto, os juizes sublinharam que, na fase de inquérito, num período mais próximo à data dos factos, a prostituta não disse de forma inequívoca à Polícia Judici-ária que tenha sido Afonso Dias a levar a criança, nem que o menor com quem esti-vera tenha sido Rui Pedro.

O tribunal admitiu que as declarações de Alcina Dias em julgamento, no-meadamente a sua “falta de

consistência”, possam ter sido influenciadas pelas re-portagens sobre o tema ao longo dos anos, que exibi-ram imagens do menor e de Afonso Dias.

A juíza Carla Fraga re-cordou e valorizou as de-clarações dos inspetores da primeira brigada da Polícia Judiciária a investigar o desaparecimento, que não atribuíram credibilidade a Alcina Dias.

A magistrada aludiu, a propósito, à circunstância em que, poucos dias após o desaparecimento, Alcina Dias se cruzou no tribunal de Lousada com o arguido e não o identificou. Referiu-se também à cor do carro do suspeito, que a prostituta disse inicialmente ser azul e

depois em tribunal corrigiu para preto.

Carla Fraga insistiu que o único elemento de prova que apontava para a possibi-lidade de o desaparecimento ter ocorrido, após o alegado encontro com a prostituta, decorria das declarações da-quela testemunha.

“São declarações que não podem merecer inequí-voca credibilidade”, vincou a magistrada, acrescentan-do: “Não é possível concluir de forma séria e inequívoca que o encontro aconteceu”, afirmou Carla Fraga, recor-dando que, na dúvida, na justiça portuguesa, absolve-se o arguido.

Os juizes deram como provado que Afonso Dias combinara com Rui Pedro

e um primo, na véspera do desaparecimento, uma ida às prostitutas. Provou-se também que Rui Pedro, en-tão com 11 anos, chegou a entrar na viatura do arguido na tarde do desaparecimen-to, junto à escola onde estu-dava.

Contudo, o coletivo não reuniu “provas inequívocas” para reproduzir o que fez o menor após as 15:15, quan-

do se encontrou pela última vez com a mãe, nunca mais tendo sido visto.

A acusação particular liderada pelo advogado Ri-cardo Sá Fernandes anun-ciou ao coletivo, no final da audiência, que irá recorrer do acórdão.

|Armindo Pereira Mendes / Lusa

RUI PEDRO: Tribunal de Lousada absolveu Afonso Dias por falta de provas

Advogado felgueirense Paulo Gomes sempre defendeu em tribunal a inocência de Afonso Dias

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µArm

indo Mendes

Cerca de 7.500 pes-soas assistiram a eventos culturais da

Casa das Artes de Felguei-ras nos primeiros três meses de atividade, revelou à Lusa o programador artístico Nuno Cardoso.

“Atendendo à dimensão média da sala e ao facto de se tratar de um equipamen-to novo na cidade, estamos perante resultados muito positivos”, afirmou, des-tacando a diversidade das

atividades.O equipamento foi inau-

gurado no dia 30 de setem-bro e inclui ainda um café-concerto, que foi construído de raiz.

Para Nuno Cardoso, que falava a propósito da apre-sentação da agenda para os próximos três meses, a adesão considerável dos espetadores explica-se pela qualidade e diversidade das propostas culturais.

“Todos os espetáculos

que fazemos, vindos do circuito cultural português, têm provas dadas e tiveram extremo sucesso. Para além disso, são espetáculos ex-tremamente comunicativos para o público”, afirmou.

O programador da Casa das Artes de Felgueiras re-corda que ao público têm sido proporcionados mo-mentos de dança, teatro, música e cinema, perfazen-do 45 espetáculos.

Nuno Cardoso sublinha,

por outro lado, que os pri-meiros meses de trabalho serviram também para as diferentes equipas envolvi-das neste projeto se pode-rem articular.

Segundo o responsável, os próximos meses vão ser

de “consolidação” do que foi feito até agora, apontan-do novos objetivos, ainda “mais ambiciosos”.

O presidente da câma-ra, Inácio Ribeiro, destaca o esforço que a autarquia, através da empresa muni-cipal ACLEM, responsável pela gestão do equipamen-to, tem realizado no sentido de dotar a Casa das Artes de Felgueiras de meios huma-nos e técnicos capazes.

“Queremos que esta Casa das Artes consolide, pelo seu trabalho e consis-tência, o estatuto de sala de

espetáculos mais importan-te do Vale do Sousa”, afir-mou.

O edil sublinha que se mantém a aposta na atra-ção de artistas ou grupos de prestígio nacional que atu-am habitualmente nas me-

lhores salas de espetáculo de Lisboa ou do Porto.

Ao mesmo tempo, ob-servou o edil de Felguei-ras, a Casa das Artes “quer continuar de portas abertas para mostrar e potenciar as atividades culturais das instituições do concelho”, incluindo das escolas, pro-porcionado “um cartaz de espetáculos para todos os gostos”.

“É desta forma que da-mos vida a uma casa com mais de 90 anos de existên-cia e tão querida para os fel-gueirenses”, observou.

Para os próximos me-ses, a Casa da Artes de Felgueiras anuncia um pro-grama ambicioso, compos-to por espetáculos de tea-tro, incluindo a atuação de Bruno Nogueira e Miguel Guilherme, concertos, um

ciclo de cinema, com curtas e longas-metragens, e expo-sições de fotografia.

A Casa das Artes de Felgueiras resulta da recu-peração do antigo Teatro Fonseca Moreira, cuja sala de espetáculos, com cerca de 300 lugares, foi recente-mente inaugurada.

|Armindo Pereira Mendes / Lusa

Mais de 7.500 espetadores nos primeiros três meses da Casa das Artes

Uma guitarra eléc-trica, dois peque-ninos amplifi-

cadores, microfone, uma pandeireta, matracas, mui-tos miúdos e os Clã numa divertida viagem pelo Dis-

co Voador foram os instru-mentos necessários para o workshop que a vocalista da banda Manuela Azeve-do, acompanhada por um dos músicos, realizou nas escolas de Felgueiras.

“As canções do Disco Voador são o ponto de par-tida, mas o que se procura é um momento de conversa, de troca de ideias com os miúdos sobre as canções e ao mesmo tempo satisfazer alguma curiosidade sobre o que é ser músico e compo-sitor em Portugal”, comen-ta Manuela Azevedo.

O encontro nas escolas com os miúdos é muito natural e a interactividade

depressa se conquista pelo entusiasmo com que os alunos reagem à presença dos Clã na sua escola.

Numa das escolas do primeiro ciclo em Pombei-ro as crianças decoraram a

sala, preparam uma músi-ca de recepção e cantaram com os Clã as músicas mais conhecidas do Disco Voador num encontro im-provisado e muito diverti-do.

“O facto de cantarmos na nossa língua faz com que as pessoas se relacio-nem muito mais rapida-mente com aquilo que está a ser cantado, com as pala-vras que estão a ser ditas e com as emoções que essas mesmas palavras trazem”, realça.

O workshop dos Clã nas escolas de Felgueiras insere-se num serviço edu-cativo que a Casa das Artes

quer desenvolver com os estabelecimentos de ensi-no a par dos espectáculos que promove.

Sobre o espectáculo do Disco Voador que os Clã também apresentaram na

Casa das Artes, Manuela Azevedo refere que “nes-te concerto a cenografia é bastante elaborada para que plasticamente o espec-táculo encha os olhos e a imaginação dos miúdos e dos mais crescidos”.

Agradada com a sala da Casa das Artes, Manue-la Azevedo considera que “ter um local onde se pode proporcionar à população o contacto com outras pro-postas artísticas julgo que é fundamental para a saúde e futuro de qualquer cida-de”.

|Miguel Carvalho

Clã vieram à escola apresentar workshop musical do Disco Voador

µMiguel Carvalho

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A líder do CDS/F e l g u e i r a s , Madalena Sil-va, apresenta nesta entre-

vista algumas ideias sobre o papel do seu partido no futuro do concelho, numa altura em que está em mar-cha o processo de prepara-ção das eleições autárqui-cas do próximo ano.

Madalena Silva fala do trabalho que está a ser re-alizado no CDS, a forma como olha para a coligação com o PSD, perspetivando o que pode acontecer nos próximos meses na relação com o PSD. Lendo a entre-vista rapidamente se perce-be que a Nova Esperança

está por um fio.

EXPRESSO DE FEL-GUEIRAS - A senhora foi uma dinâmica apoiante da candidatura autárquica que conquistou as eleições de 2009, que conduziram a coligação PSD/CDS ao poder em Felgueiras. Vol-vidos mais de dois anos, como olha para essa vitó-ria e a que se deveu aquele resultado tão folgado?

MADALENA SILVA - Em primeiro lugar quero agradecer a gentileza que o Expresso de Felgueiras teve ao convidar-me para esta entrevista, dando-me a oportunidade para trans-

mitir aos Felgueirenses não só o Presente do CDS-PP em Felgueiras mas acima de tudo o Futuro. Gostaria mais de falar do futuro, pois infelizmente em Fel-gueiras já se perdeu de-masiado tempo, e a nossa terra carece urgentemente que olhem por ela e pelos seus, que somos todos nós. Regressando a 2009, e à mudança que se verificou em termos autárquicos, temos muito orgulho em tudo o que fizemos para que ela acontecesse. Como sabe, não só eu, mas todo o CDS-PP, de Felgueiras e não só, empenhou-se como ninguém no caminho que levou à vitória da Coliga-

“Não abdicamos de fazer o nosso caminho”Líder do CDS, Madalena Silva, a propósito da coligação com o PSD

µArm

indo Mendes

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ção Nova Esperança. Sem-pre defendemos que essa mudança era necessária, e tal como a maioria dos Felgueirenses depositamos todas as nossas expecta-tivas na coligação “Nova Esperança”, sem qualquer tipo de interesse nem exi-gência.

Como fácil será de constatar, o CDS apenas se preocupou com a vitória desta coligação, sem qual-quer tipo de contrapartida. Não pedimos nem tivemos qualquer tipo de lugar re-munerado na Câmara de Felgueiras. Não impusemos candidatos, e apenas acei-tamos o lugar prestigiante, mas apenas representativo, da presidência da Assem-bleia Municipal, lugar este que tem que ser isento em prol do bom funcionamen-to da própria Assembleia, o que impede quem o ocupa de fazer política em nome do partido que o elegeu.

EF - Após a vitória e a assunção do poder na au-tarquia de Felgueiras, o

CDS perdeu protagonismo político no concelho. Por que razão acha que isso aconteceu?

Protagonismo político nunca. Representativo tal-vez! Digo isto, pois para nós a política faz-se todos os dias, em todos os luga-res. Nas nossas casas, com a nossa família, junto dos nossos amigos, vizinhos, e de todos com os que li-damos diariamente. Ao contrário de muitos, para o CDS a política é uma ati-vidade extremamente sim-ples:

- Ouvir as pessoas, as suas preocupações, e de-pois fazer tudo para as re-solver.

E, como vê o CDS, in-dependentemente de não estar representado politi-camente em termos exe-cutivos na Câmara, ou nas Juntas de Freguesia, tem tido um papel fundamental e extremamente ativo, e até bastante comentado, junto da população de Felguei-ras.

EF - Como tem visto o en-tendimento entre os dois partidos da coligação?

Como sempre o vi. São dois partidos distintos e in-dependentes. Juntaram-se em coligação para umas eleições autárquicas em Outubro de 2009, no entan-to apenas duas semanas an-tes concorremos em sepa-rado para outras eleições, e em junho do ano passado voltamos a concorrer se-paradamente para outras. O CDS não é o PSD, nem o PSD é o CDS. Indepen-dentemente de termos con-tribuído para a eleição do atual executivo camarário, não abdicamos de fazer o nosso caminho e de afirmar a nossa própria identidade, que é bem distinta da do PPD/PSD.

EF - A dona Madalena Sil-va reassumiu a presidência do CDS em Felgueiras há cerca de ano. Porque deci-diu voltar à liderança da concelhia deste partido?

MS - Quando decidi encabeçar uma lista no ano passado, fi-lo a pedido de muitas pessoas do CDS e de Felgueiras. A princípio nem era essa a minha in-tenção, mas dada a situação política atual de Felgueiras decidi assumir esse desafio por amor à nossa terra.

Como sabe sou uma pessoa de desafios e com um amor incondicional a Felgueiras. Quando sinto que algo não está bem, ou que posso e devo agir para contribuir para o progresso da minha terra nunca disse que não.

No entanto, ao con-trário daquilo que muitas pessoas que não gostam de mim ou do CDS dizem, esta nova concelhia nunca nos dividiu em Felgueiras. Bem pelo contrário, fez-nos crescer, e muito, como partido e como pessoas.

Aquando da formação dessa lista, a primeira pes-soa a ser convidada foi o Dr. Paulo Rebelo. Não a in-tegrou por opção própria e

por achar que estava na al-tura de parar um pouco no serviço voluntário de ajuda ao seu partido e de se de-dicar um pouco mais à sua atividade profissional.

No entanto esteve sempre connosco, com o CDS-PP e com Felgueiras, desempenhando sempre da melhor maneira o seu man-dato como Presidente da Assembleia Municipal.

“Estou muito orgulhosa do que já conseguimos”

EF - Desde que regressou à liderança iniciou-se um processo de reorganização do partido em termos con-celhios, com a entrada de novos militantes, incluin-do muitos jovens. Fale-nos um pouco do trabalho que está a ser desenvolvido pela sua equipa.

MS - Sem dúvida. Ape-nas um ano volvido, estou muito, mas mesmo muito orgulhosa do que já con-seguimos em apenas doze meses. Com a entrada de novos membros na Comis-são Política Concelhia, e com o apoio imprescindível de um amigo do CDS e de Felgueiras que nos ajudou sempre na parte de organi-zação e de estratégia de co-municação, o CDS em Fel-gueiras triplicou em termos de filiados. Tem sido pura e simplesmente impressio-nante a adesão das pessoas ao nosso projeto. Principal-mente dos jovens.

Temos uma equipa de jovens espetacular, e que em breve vão dar muito que falar em Felgueiras. Aos mais velhos, enche-nos o coração de alegria ver tan-tos e tão bons a juntarem-se a nós. Atrevo-me a dizer que o futuro do CDS em Felgueiras está assegurado.

Esta equipa da Juven-tude Popular caracteriza-se mesmo pela qualidade e pela quantidade. São jo-vens na sua maioria licen-ciados, nas mais diversas áreas. Juristas, economis-tas, médicos, engenheiros, entre outros. Mas, acima de tudo, caracterizam-se pela sua humildade, simplicida-de e vontade de trabalhar em prol do desenvolvimen-to da sua terra, que é aquilo que nos une a todos e cola

as diversas gerações dentro do CDS de Felgueiras.

“A nossa terra precisa urgentemente de come-çar a ser gerida com ri-gor e com inteligência”

EF - Estamos a menos de dois anos das eleições au-tárquicas, portanto já não falta muito tempo para co-meçarem a ser conhecidas as apostas de cada partido. No caso do CDS, a apos-ta vai continuar a ser no quadro da coligação com o PSD ou acredita que o seu partido tem condições para avançar sozinho?

MS - Como disse e bem estamos a menos de dois anos das eleições au-tárquicas, mas isso não nos assusta. Pelo contrário, es-tamos seguros do caminho a seguir, e como é nosso hábito começamo-nos a preparar há mais de um ano. Atrevo-me até a dizer que começamos a 12-10-2009, no dia a seguir ao das últimas eleições, pois para nós, e tal como atrás referi a política faz-se todos os dias junto da população. Nós não nos limitamos a aparecer uns dias antes das eleições a fazer promessas vãs, para depois de recebi-dos os votos, desaparecer novamente até às próximas eleições.

A nossa aposta será sempre na qualidade, nos melhores e naqueles que estiverem melhor prepara-dos para de uma vez por to-das colocarmos Felgueiras no caminho da excelência da gestão autárquica.

A nossa terra precisa urgentemente de começar a ser gerida com rigor e com inteligência. Precisa urgentemente de uma es-tratégia de desenvolvimen-to, e de pessoas capazes para a implementar, pois o nosso único objetivo é dotar o nosso concelho com os meios necessários para poder competir com os demais na nossa região, de forma a captar investi-mento determinante para a manutenção e se possível criação de emprego.

A nossa aposta são os felgueirenses. O nosso objetivo é fazer tudo para lhes aumentar a qualidade

“Não abdicamos de fazer o nosso caminho e de afirmar a nossa própria identidade, que é bem distinta da do PPD/PSD”

µArmindo Mendes

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| 29.FEVEREIRO.2012 | 11de vida. Neste momento, estamos já a trabalhar na preparação do nosso pro-grama eleitoral, que será sempre desenhado em função do interesse e das necessidades das pesso-as. Claro está, priorizando sempre essas necessidades em função das disponibili-dades financeiras do muni-cípio. Mesmo assim, nunca desistiremos, pois mesmo sem dinheiro se pode fazer muita coisa. Haja vontade, criatividade e inteligência. No que diz respeito à coli-gação, para o ano se verá. Para já, estamos a trabalhar como se fossemos com lis-tas próprias, pois só assim estaremos preparados para contribuir em qualquer tipo de solução para o nosso

concelho.

“A nossa preocupação é trabalhar no sentido de ganharmos as eleições, de preferência sozi-nhos”

EF - Em caso de coliga-ção, acha que o seu parti-do deve exigir um lugar no executivo, reforçando as-sim a sua importância no quadro de uma eventual coligação com o PSD?

MS - Aí está aquilo que nos diferencia de muitos na política portuguesa. Volto a repetir: Para nós, importan-tes são as pessoas. A nossa importância será aquela que as pessoas de Felguei-ras nos derem. Nunca enca-

ramos, nem encararemos a política como um caminho para a obtenção de lugares, empregos ou promoção social. Se essa é a preocu-pação de alguns, não é a nossa de certeza. A nossa preocupação é trabalhar e merecer a confiança dos felgueirenses, no sentido de ganharmos as eleições, de preferência sozinhos, de forma a podermos imple-mentar na totalidade o nos-so projeto para Felgueiras.

EF - Como estão as rela-ções políticas entre os dois partidos da coligação em Felgueiras?

MS - Tal como tam-bém já referi, as relações institucionais entre os dois

partidos não é o que mais me preocupa. Estes dois partidos em Felgueiras são dirigidos por pessoas edu-cadas, pelo que as relações entre nós sempre foram, são e serão sempre cordiais.

Mais a mais, existe uma excelente lembrança dos momentos que pas-samos em prol da “Nova Esperança”.

EF - Que balanço faz do trabalho autárquico da equipa que governa a câ-mara integralmente cons-tituída por pessoas do PSD?

MS - Esta equipa, que actualmente é de facto constituída por pessoas ex-clusivamente do PSD, foi eleita em Outubro de 2009. O seu mandato é de quatro anos. Ou seja, faltam ainda cerca de 20 meses para as próximas eleições autár-quicas. Consideramos que o Balanço deverá ser efetu-ado mais perto do final do mandato. Neste momento, e utilizando outro termo de gestão, consideramos que a altura é mais a de fazermos um inventário, e não um balanço.

Devemos, sim, estar focados e preocupados em inventariar as necessidades do nosso concelho e as ne-cessidades dos felgueiren-ses. O que nos preocupa é o que ainda não está feito, e o que é que se deve fazer, no sentido de melhorar a qualidade de vida da nossa população.

A existir crítica por parte do CDS, esta será sempre construtiva, no sen-tido de apontar caminhos e soluções para que se faça sempre mais e melhor.

EF - E relativamente ao trabalho que o Dr. Paulo Rebelo, do CDS, tem re-alizado na presidência da Assembleia Municipal? Acredita que está a corres-ponder às expetativas dos que nele votaram, nome-adamente dos militantes e simpatizantes do seu par-tido?

MS - Tal como também já disse, o lugar de presi-dente da Assembleia Muni-cipal é um lugar represen-

tativo e não executivo. Ao presidente da Assembleia Municipal pede-se que conduza da melhor forma os trabalhos deste órgão da democracia local, de prefe-rência de uma forma isenta e que dignifique não só o próprio órgão, mas como todos os felgueirenses que o elegeram. Neste sentido, o Dr. Paulo Rebelo não está

a fazer, nem o deveria, re-presentação partidária no exercício das suas funções. Na minha opinião e, na opi-nião de todos os elementos do CDS, o Dr. Paulo Re-belo está a exercer as suas funções exemplarmente, mas nós somos suspeitos nessa avaliação, pois ele é da nossa família, é um de nós. A avaliação que real-mente interessa será aquela que os felgueirenses fize-rem nas próximas eleições, mas tenho a impressão que será sempre positiva.

EF - Em Felgueiras fala-se muito da possibilidade de a Dra. Fátima Felguei-

ras poder voltar a candi-datar-se à liderança da autarquia. Como vê essa possibilidade?

MS – Peço desculpa, mas essa possibilidade sinceramente não nos pre-ocupa nem nos interessa. E termino como comecei: Gostaria mais de falar do futuro, pois infelizmente

em Felgueiras já se perdeu demasiado tempo. A nossa terra carece urgentemente que olhem por ela e pelos seus, que somos todos nós.

Mais, considero que de-veremos mais do que nunca juntar e não dividir, pois só venceremos se estivermos sempre juntos por amor à nossa terra.

|Armindo Pereira Mendes

A Juventude Popular (JP) de Felgueiras (estrutura de juven-

tude do CDS) vai organi-zar, no dia 10 de março, um jantar convívio, no qual vão ser homenageadas algumas mulheres que se têm desta-cado no concelho.

Segundo o líder da JP de Felgueiras, Luciano Amo-rim, a iniciativa vai decorrer na Quinta do Basto, em Tor-rados, a partir das 20:00.

Luciano Amorim disse ao EXPRESSO E FEL-GUEIRAS que este jantar insere-se no âmbito do Dia Internacional da Mulher que se assinala no dia 08 de março.

O jovem dirigente subli-nha que a iniciativa pretende evidenciar o mérito de mu-lheres felgueirenses ligadas a instituições de solidarieda-de ao mundo empresarial.

As inscrições podem ser

realizadas pelos números de telemóvel 916864417 ou 968203827.

No mesmo dia, mas das 14:00 às 18:00, a JP, como apoio do Núcleo de Felguei-ras da Cruz Vermelha, or-ganiza rastreios à diabetes, hipertensão cancro do colo do útero.

Os rastreios vão ser rea-lizados pelas médicas Maria Luísa Leal e Ana Lúcia No-gueira.

Jovens do CDS homenageiam mulheres do concelho

Eduardo Bragança, líder do PS de Fel-gueiras, vai recandi-

datar-se à presidência da co-missão política concelhia.

O EXPRESSO DE FELGUEIRAS sabe que o dirigente, que é também vereador da oposição no executivo municipal, já apresentou essa intenção aos elementos que o acom-panharam nas anteriores eleições para a liderança do partido.

Numa reunião muito participada, segundo fon-

te socialista, os militantes presentes manifestaram o apoio à candidatura de Edu-ardo Bragança.

Esta candidatura do atu-al líder revela-se importante porque, se for eleito, será Eduardo Bragança, como dirigente do PS, a liderar o processo de preparação das próximas eleições autárqui-cas.

Fonte próxima do diri-gente rosa disse ao EF que o processo de preparação das próximas eleições será for-malmente iniciado se Edu-

ardo Bragança for recondu-zido à frente do partido.

Eduardo Bragança recandidata-se à liderança do PS/Felgueiras

“A nossa terra carece urgentemente que olhem por ela”

µArm

indo Mendes

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Inácio Ribeiro assume vice-presidência da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa

O autarca social-de-mocrata de Felguei-ras, Inácio Ribeiro,

assumiu uma das duas vice-presidências da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, num órgão liderado pelo edil socialista de Lousa-da, Jorge Magalhães.

Na outra vice-presidência encontra-se Manuel Moreira, autarca do Marco de Canave-

ses, também do PSD.A mudança na liderança

do órgão de direção da CIM desta região ocorreu por acordo dos presidentes para dar resposta ao empate de lideranças municipais entre o PSD e o PS que decorreu das últimas eleições autárquicas.

No início do mandato, fi-cou acordado que a presidên-cia ficaria para o PSD, na cir-

cunstância através de Alberto Santos, de Penafiel, cabendo as duas vice-lideranças a au-tarcas do PS.

Os autarcas decidiram que a meio do mandato have-ria uma mudança, passando o órgão da região a ser lide-rado por um socialista, o que se veio agora a verificar com Jorge Magalhães, transitan-do as duas vice-presidências para edis do PSD.

A assunção das novas responsabilidade do autarca de Felgueiras no quadro da CIM permitir-lhe-á acompa-nhar com maior proximidade as várias matérias de caráter regional, nomeadamente a afetação de fundos do QREN ainda em aberto.

Além disso, o novo cargo irá, com certeza, concorrer para um maior prestígio de Inácio Ribeiro e do concelho que representa.

Armindo Mendes

Autarquia Felgueirense apoia Associações Humanitárias dos Bombeiros

A Câmara Municipal atribuiu subsídios de cerca de 80 mil

euros às associações de bombeiros do concelho, traduzindo-se em mais con-tributo para a proteção de pessoas e bens, designada-mente o socorro de feridos, doentes e a extinção de in-cêndios.

A decisão surge de uma proposta apresentada pelo presidente da Câmara

Municipal, Inácio Ribei-ro, que considera que “as Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntá-rios são instituições que se distinguem pelos serviços que prestam à comunidade e à causa pública, atuando de imediato, em situações de emergência e catástrofe, sendo os principais interve-nientes na defesa, socorro e segurança dos cidadãos”.

A Associação Huma-

nitária dos Bombeiros Vo-luntários de Felgueiras vai receber um subsídio no valor de 45.100,00 euros e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Lixa receberá o montan-te de 33.000,00 euros para aquisição de equipamentos e desempenho das suas fun-ções.

GI CMFelgueiras

LixAnima realizou recolha de bens alimentares e distribuiu por carenciados

A campanha de reco-lha de bens alimen-tares, organizada

pela LixAnima, que decor-reu entre os dias 6 e 12 de Fevereiro, permitiu angariar cerca de dois mil bens ali-mentares. Fruto desta reco-lha, foram preparados 125 cabazes que serão agora en-tregues a famílias carencia-das da Lixa e arredores.

“Apesar do frio que se tem feito sentir nas últimas semanas, e da crise econó-mica que a nossa socieda-de atravessa, a população lixense mostrou, uma vez mais, o seu espírito de so-lidariedade e partilha para com aqueles que vivem si-tuações mais complicadas nestes tempos”, referem em nota enviada para o nosso jornal.

Para que este gesto de solidariedade se materiali-

zasse, a LixAnima contou com o apoio do Agrupa-mento de Escuteiros 680 de Santão, do Agrupamento de Escolas Dr. Leonardo Coimbra, Escola Secun-dária da Lixa, Pe. Joaquim Carneiro e das superfícies comerciais Lidl, Mini-Pre-ço e O Preguição.

A distribuição dos 125 cabazes a famílias caren-ciadas, preparados com os bens alimentares angariados nesta campanha, está a ser efectuada pela LixAnima, Juntas de Freguesia de Bor-

ba de Godim, Macieira da Lixa, Vila Cova e Casa do Povo de Borba de Godim.

“A LixAnima expressa um forte agradecimento a todos estes intervenientes, mas em particular à popu-lação lixense que contri-buiu e se associou a esta causa, não esquecendo que também entre nós há quem sofra, quem precise de um gesto amigo e solidário, pese as carências serem, na sua maioria, encobertas por um manto de vergonha e te-mor”, salientam.

Argumentista do filme “Os Esquecidos” debateu o tema pobreza na Casa das Artes

A Casa das Artes exi-biu na sexta-feira, 27 de Janeiro, um docu-

mentário que retrata a pobre-za do Porto, intitulado “Os Esquecidos”, numa iniciativa da Rede Social, em parceria com a ACLEM- empresa municipal.

O filme realizado pelo jornalista e colaborador do jornal Expresso, Pedro Ne-ves teve como argumentista o Assistente Social felguei-rense, José António Pinto, que esteve presente na sessão e debateu a temática social.

Na altura a vereadora da

Coesão Social, Carla Meire-les, sublinhou que com este tipo de iniciativas “pretende-se consciencializar a popula-ção para uma maior sensibi-lidade social”.

O argumentista do filme, José António Pinto, felicitou a organização e elogiou o trabalho que está a ser desen-volvido no concelho.

“Fico feliz por estar no meu concelho e por ver esta terra com maior destaque nacional pelas boas razões. Felgueiras é um concelho que tem tido dinamização económica, desenvolvimen-

to económico e uma grande dinâmica cultural”.

José António Pinto sa-lienta que com este tipo de iniciativas é mais fácil passar a mensagem: “A comunica-ção é um bom instrumento para educar e conscienciali-zar. Através da arte consegui-mos chegar perto das pesso-as, educar e dar visibilidade às fragilidades sociais”.

O documentário foi parti-lhado com as instituições de solidariedade social e todas as entidades que integram o Conselho Local de Acão So-cial de Felgueiras.

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A Escola Profissional de Felgueiras (EPF) participou pela pri-

meira vez no concurso de “ACESSÓRIOS DE MODA – NAMORAR PORTU-GAL” que se realizou no passado dia 26 de Fevereiro na Quinta de Resela em Cer-

vães - Vila Verde.No final, o prestigiado

júri atribuiu o primeiro lugar ao projeto elaborado pelos alunos Luís Gomes e Nelson Ferreira, uma mala em cou-ro branca e encarnada, que funde na perfeição os ideais do concurso - aliar a tradição

dos Lenços de Namorados à modernidade dos tempos - tendo sido premiado com 250€.

A EPF apresentou a con-curso seis projetos de aces-sórios de moda, idealizados e construídos pelos alunos do 3º ano do curso profis-

sional Design de Calçado, orientados pelos formadores Fernanda Silva e João Bar-ros.

Também enquadrada na temática “NAMORAR PORTUGAL 2012” a Esco-la Profissional de Felgueiras participou pela primeira vez

no concurso “Internacional Criadores de Moda”, que se realizou no passado dia 14 de Fevereiro, em Vila Verde.

A EPF apresentou a concurso dez coordenados, idealizados e construídos pelos alunos do 2º ano do curso profissional Design

de Moda, orientados pelos formadores Fernanda Silva e Julieta Sousa.

Embora não tivessem sido premiados, a qualidade e criatividade dos coordena-dos apresentados, dignifica-ram a participação da Escola Profissional.

O presidente da Câ-mara Municipal de Felgueiras, Inácio

Ribeiro, apresentou o pro-grama da iniciativa “Sabores IN”, convidando munícipes e turistas a participarem nesta iniciativa gastronómica que se realiza de 17 de fevereiro a 25 de março, envolvendo a participação de 19 restauran-tes do concelho e quatro em-preendimentos turísticos.

Na apresentação do evento o autarca destacou que com a realização desta iniciativa, a autarquia “pre-tende promover o desenvol-vimento sustentável do con-celho pela via do turismo, e especificamente apoiar o tecido empresarial: restaura-ção, hotelaria, produtores de vinhos, doces e kiwi, entre outros que beneficiarão dos fluxos turísticos”.

O vereador do Turismo, Eduardo Teixeira, sublinhou que esta ação vai muito além

da promoção gastronómica “pretendemos promover a nossa gastronomia, mas aci-ma de tudo dar motivos aos turistas para visitarem o nos-so concelho e, desta forma, contribuírem para a dinami-zação da nossa economia”.

Com este projeto, que se enquadra no produto estra-tégico da região “gastrono-mia & Vinhos”, pretende-se: “preservar a identidade enogastronómica, estimular e promover a sua inovação, tendo como orientação es-tratégica a diferenciação pela qualidade; potenciar as potencialidades da oferta enogastronómica, visando apoiar a qualificação de pro-dutos e serviços; estruturar a oferta através da cooperação intersectorial e da parceria estratégica (efeito sinérgico; apoiar e beneficiar dinâmi-cas geradoras de fluxos de visitantes e turistas com des-taque para a Rota do Româ-

nico; promover a Cozinha de Autor em Felgueiras, e apre-sentá-la ao mercado; premiar a excelência, através do II Concurso Gastronómico, subordinado ao tema INovar na Tradição”.

Os menus Sabores IN, incluem pratos tradicionais e de cozinha de autor com base na tradição gastronómi-ca, e na qualidade dos produ-tos locais, com destaque para o Pão de Ló de Margaride, as cavacas, as lérias, os vinhos, e o kiwi.

Poderá degustar os me-nus Sabores IN, às Sextas-Feiras (jantar), aos Sábados, aos Domingos, nos 19 res-taurantes aderentes.

Todos os menus incluem: entradas, sopa, prato princi-pal, sobremesas, vinhos ver-des das marcas de Felgueiras, e café. O preço do menu, por pessoa, inclui um desconto promocional de 20% do va-lor normalmente praticado

por cada restaurante.A iniciativa conta tam-

bém com a adesão do aloja-

mento que lhe oferece 15% de desconto nas noites de Sexta, Sábado, Domingo – para turistas com moti-vação de visita Sabores IN. Esta promoção do alojamen-to, será válida até dia 01 de abril, para turistas com mo-

tivação “Festival de Pão de Ló”, que se realizará nos dias 31 de março e 01 de abril.

De referir que a ação, or-ganizada pela Câmara Mu-nicipal de Felgueiras, conta com a parceria da Associação Empresarial de Felgueiras, do Turismo Porto e Norte de Portugal, da Comissão de Viticultura da Região de Vi-

nhos Verdes, da Associação de Profissionais de Turismo de Portugal, da Cooperativa Agrícola de Felgueiras, da EB 2/3, de Idães e da EB 2/3 de Lagares.

Restaurantes aderentes:

Adega Sousa; Laranjada; “O Veleiro”; Tasca da Isaura; Brasão; Caffé Caffé; Can-galho; Cimo de Vila; Hotel Albano; HEDE; Mares e Marés; Monte Belo; Quin-ta da Laranjeira; Quinta da Rapadiça; S. José; S. Pedro; Sopa de Pedra; St.ª Quitéria; Zona Verde.

Poderá obter toda a infor-mação, incluindo os preços dos menus e do alojamen-to, através do Guia Sabores IN – gastronomia & Vinhos 2012, que estará também disponível em: http://www.saboresin.com.

GI CMFelgueiras

Município de Felgueiras apresentou a iniciativa gastronómica SABORES IN com menus e alojamento a preços promocionais

Alunos de Design de Calçado da Escola Profissional de Felgueiras venceram concurso Acessórios de Moda – Namorar Portugal 2012

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1� | 29.FEVEREIRO.2012 |

Tribunal Judicial de Vila Real – 1º Juízo – Processo: 1282/08.5TBFLGExecução Comum VALOR: 4.038,74€Exequente (s): Granisel – Real, Sociedade de Comercialização de Pedras Naturais, Lda. (NIPC: 504 039 466)Executado (s): Strogária – Granitos, Lda.Referência interna: PE/118/2008

Nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 28 de Março de 2012, pelas 14:00 Horas, no Tribunal de Felguei-ras, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria do Tribunal, pelos interessados na com-pra, sendo o valor base do bem igual ou superior a 70% do valor anunciado:

Verba n.º1Uma secretária em PVC de cor cinza de três gavetas, razoável estado de conservação – pelo preço base de 50,00€

Verba n.º2Um armário de duas portas em PVC de cor cinza (2,00mX0,60m), em razoável estado de conservação – pelo preço base de 50,00€

Verba n.º3Um armário de PVC cm duas portas, com fechaduras em metal (0,80mX0,60m) de cor cinza, em razoável estado de conservação – pelo preço base de 50,00€

Verba n.º4Dois armários em PVC de duas portas com fechaduras em metal (0,80mX0,60m) de cor cinza, em razoável estado de conservação – pelo preço base de 100,00€

Verba n.º5 Uma mesa em PVC de cor cinza, com base em metal, em razoá-vel estado de conservação – pelo preço base de 50,00€

Verba n.º6Um computador de linha branca de cor cinza e preto, Intel, com ecran “Samtron 56E” de cor branca e teclado de marca “Logitech” de cor preta, em razoável estado de conservação – pelo preço base de 250,00€

Verba n.º7Uma, impressora de marca “HP Laserjet 1018” de cor branca em razoável estado de conservação e funcionamento – pelo preço base de 50,00€

Verba n.º8Um fax de marca “Samsung SF 360” de cor cinza, em razoável estado de conservação e funcionamento – pelo preço base de 50,00€

Verba n.º9Uma secretária de escritório com três gavetas em PVC, de cor cinza, em razoável estado de conservação – pelo preço base de 25,00€

Verba n.º10Uma mesa em PVC, com base em metal, de cor cinza, em razoá-vel estado de conservação – pelo preço base de 25,00€

Verba n.º11Um armário de duas portas (2,00mX0,60m) em PVC de cor cinza, em razoável estado de conservação – pelo preço base de 50,00€

Verba n.º12Três cadeiras de escritório em napa de cor preta, rotativas, em razoável estado de conservação – pelo preço base de 50,00€

Verba n.º13Duas cadeiras em tecido rotativas, em razoável estado de conser-vação – pelo preço base de 20,00€

Penhorado ao executado:Strongária – granitos, Lda.

É fiel depositária a Sra. Júlia Maria Gomes Silvério Peixoto com residência na Av. Drº Leal Faria, Edifício Impacto Bloco 5 – 4 – 4610 – Felgueiras – LOCAL DO DEPÓSITOS BENS PENHO-RADOS no loteamento de Posmil – Friande – Felgueiras – Apar-tado 102 – 4610-324 Felgueiras, está obrigado a mostrar os bens a quem pretenda examina-los, todos os dias úteis das 08:00h às 12:30h e das 15:00h às 20:00h, nos termos do disposto no artigo 891º do CPC.

Nota: Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado à ordem do Agente de execução, no montante correspondente a 20% do valor base ou garantia bancá-ria do mesmo valor (n.º 1 do art. 897 do CPC)

O Agente de Execução,Manuel Rocha

ANÚNCIO

EXPRESSO DE FELGUEIRAS Nº115 29/02/2012 (1º anúncio) Autarquia implementa medidas para a redução de consumo de energia e de despesa corrente

A Câmara Municipal de Felgueiras está a desenvolver um pla-

no de poupança do consu-mo de energia elétrica para implementar nas principais estradas e outros espaços pú-blicos do concelho.

Esta medida insere-se num conjunto de iniciativas que visam poupar recursos e diminuir despesas correntes.

A ação que pretende re-duzir o valor da fatura de ele-tricidade, sem pôr em causa a segurança da população, irá compensar o agravamen-to dos custos de eletricidade, bem como do aumento do IVA - de 6% para 23%.

Simultaneamente a estas medidas de poupança con-tinuar-se-á a implementar a eficiência energética, acau-telando sempre as situações de maior perigosidade, de aglomerados habitacionais e de proximidade de equipa-mentos.

O presidente da Câmara Municipal, Inácio Ribeiro realça que a decisão surge depois de um estudo efetua-

do pelos técnicos e justifica a necessidade de poupar nas despesas correntes.

“A autarquia tem uma despesa superior a 1 milhão 360 mil euros anuais em energia elétrica, que inclui a iluminação de todas as es-

tradas, equipamentos muni-cipais e espaços públicos de todas as freguesias do conce-lho”.

Inácio Ribeiro defende que o objetivo desta medi-da é reduzir a despesa, não descurando a segurança da população.

“Esta ação antes de ser aplicada foi estudada por

técnicos que tiveram em atenção, acima de tudo, que se mantenha a segurança das pessoas”.

A implementação do pro-jeto efetuar-se-á nas zonas mais urbanas e nas principais vias de comunicação que

atravessam o concelho, atra-vés da instalação de relógios astronómicos nos Centros Urbanos (Felgueiras, Lixa e Barrosas) e posteriormente de uma forma gradual em todo concelho, com a ligação ao pôr-do-sol e desligação ao amanhecer.

Será feita uma redução de 1/3 do IP (desligação de

uma fase do sistema trifási-co) permanentemente nas re-des subterrâneas dos centros urbanos, dos loteamentos e vias de circulação. Nestes locais, em cada três postes de iluminação um será des-ligado.

Algumas das principais vias de circulação automóvel terão uma redução de 50% na rede aérea de IP, ou seja, em cada dois postes um passa a estar desligado.

De mencionar que não serão desligados os postes de iluminação junto aos aglo-merados habitacionais, aos entroncamentos, às passadei-ras e junto às escolas.

Este tipo de ações tem vindo a ser desenvolvido pelo executivo que aposta na requalificação da cidade, na otimização de recursos. Acreditamos que gerindo bem os recursos que temos conseguiremos chegar a mais pessoas, gastando menos. Porque isso será feito através de uma melhor gestão.

| GI CM Felgueiras

Dois homens armados assaltaram Repartição de Finanças de Felgueiras

Dois homens arma-dos com pistolas assaltaram, no pas-

sado dia 13 de Fevereiro, a Repartição de Finanças de Felgueiras, tendo levado o valor que se encontrava nas duas caixas da tesouraria, confirmou à Lusa um fun-cionário.

Segundo a fonte, os dois homens, com os ros-tos ocultados por capacetes, entraram, cerca das 15:15, nas instalações das Finan-ças, situadas no centro da cidade.

Os assaltantes, que fala-vam em português e vestiam roupas escuras, apontaram as armas aos funcionários que se encontravam ao balcão, exigindo que lhes

entregassem o dinheiro das caixas.

Nessa altura, encontra-vam-se na repartição quase duas dezenas de contri-buintes, que se mantiveram quietos por ordem dos as-saltantes.

O funcionário garantiu à Lusa que tudo foi muito rápido, não tendo demorado mais do que cinco minutos, desde a entrada nas instala-ções e a fuga, num motoci-clo, dos indivíduos.

A fonte não soube es-pecificar o montante exato levado pelos assaltantes.

A GNR e a Polícia Ju-diciária estiveram no local a recolher elementos para a investigação.

|Armindo Pereira Mendes / Lusa

GNR apreende viaturas de alta cilindrada por situações de burla

A GNR apreendeu em Felgueiras e Ama-rante três viaturas

de alta cilindrada que ti-nham desaparecido no âm-

bito de situações de burla e abuso de confiança, revelou à Lusa fonte policial.

Segundo a autoridade, a operação policial foi desen-cadeada após uma denúncia apresentada no posto de Felgueiras da GNR.

Os militares do Núcleo

de Investigação Criminal (NIC), após “múltiplas dili-gências”, fizeram duas bus-cas domiciliárias, uma em Figueiró, Amarante, e outra

na Lixa, Felgueiras.A GNR apreendeu dois

veículos de marca Merce-des e um de marca Audi.

Na operação estiveram envolvidos 12 militares do Destacamento de Felguei-ras.

|Armindo Pereira Mendes / Lusa

Page 15: EXPRESSODEFELGUEIRAS N115

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Rotura em mini-hídrica obriga a suspender produção de energia

A mini-hídrica de Fel-gueiras, que iniciou a sua atividade há

cerca de um mês, suspen-deu, no início de fevereiro, a produção de energia elé-trica devido a uma rotura num dos canais, confirmou à Lusa fonte autárquica.

João Sousa, vice-presi-dente da Câmara de Felguei-ras, explicou que o proble-ma foi detetado no canal que liga a central ao açude da mini-hídrica.

Segundo o autarca, a situação foi confirmada ao longo de cerca de 40 metros de extensão do canal.

“Um muro de betão ce-

deu e danificou o canal”, ex-plicou João Sousa, afirman-do não se saber ainda o que provocou a rotura.

A mini-hídrica de Fel-gueiras, na freguesia de Ju-gueiros, funciona no âmbito de uma parceria entre um investidor privado, que tem a maioria do capital (51 por cento), e a câmara municipal (49 por cento).

João Sousa disse à Lusa que a produção de energia deve ser retomada no princí-pio de março, após a repara-ção do muro, garantindo que os prejuízos na infraestrutura estão cobertos pelo seguro.

O vice-presidente da

autarquia admitiu que “toda a gente ligada ao projeto” ficou surpreendida com a rotura porque, observou, “na fase de testes não houve pro-blemas”.

A infraestrutura aprovei-ta o rio Bugio, afluente do rio Vizela.

Os estudos realizados apontam para uma produ-ção de cerca de 6,6 Mw de energia num ano médio de pluviosidade.

A energia produzida vai ser vendida à Rede Elétrica Nacional, constituindo uma receita para ambos os inves-tidores.

|Armindo Pereira Mendes / Lusa

Nove casais foram contemplados, no Dia dos Namorados,

em Felgueiras, com um jantar romântico em diferentes res-taurantes do concelho e que tão cedo não vão esquecer.

Ao fim da tarde e após um original brinde com champa-nhe, uma luxuosa limusine levou os diversos casais a vários restaurantes do conce-lho, onde foram surpreendi-dos com um jantar romântico em dia de namorados.

A iniciativa foi da As-sociação Empresarial de Felgueiras (AEF) que, nas semanas que antecederam o Dia dos Namorados, promo-

veu um sorteio entre aqueles que compraram no comércio tradicional de Felgueiras, da Lixa, da Longra e de Bar-rosas. Ao fazer compras os clientes ficavam habilitados a um jantar romântico num

dia tão especial como é o de São Valentim.

Com esta iniciativa a AEF conseguiu despertar a aten-ção dos consumidores para o comércio tradicional de Fel-gueiras que, naturalmente,

não ficaram indiferentes ao movimento da limusine e de toda a produção que envol-veu a promoção dos vários jantares românticos.

Clientes do comércio tradicional contemplados com passeios de limusine e jantares românticos no Dia dos Namorados

Ruas da vila da Longra voltaram a encher-se de gente para ver passar corso carnavalesco

Uma multidão in-vadiu, na tarde de terça-feira, as prin-

cipais artérias da vila da Longra para assistir à passa-gem do cortejo de Carnaval.

Como tem ocorrido nos últimos nos, não faltou cria-tividade às centenas de pes-soas que engrossaram a lista

de figurantes, satirizando, com os seus trajes e dizeres

alguns dos principais temas da actualidade.

Alguns carros alegó-ricos, com as suas cores garridas e enfeites, fizeram as delícias da multidão, ao mesmo tempo que cida-dãos anónimos mascarados e alguns com veículos para todos os gostos iam propor-

cionando momentos de al-gazarra e brincadeira.

As ruas no centro da Lixa encheram-se de animação e mui-

to movimento na noite de terça-feira correspondendo à iniciativa da Associação Empresarial de Felgueiras de trazer o carnaval para a rua, que contou com o apoio da Inventos e outras empre-

sas locais.A principal artéria no

centro da cidade da Lixa en-cheu-se de muita folia car-navalesca, com alguns mi-lhares de pessoas de todas as idades animadas com o som da música seleccionada por um dj.

Ao longo da noite inú-

meras pessoas foram-se juntando improvisadamen-te à festa de encerramento do carnaval, divertindo-se com o queimar do entrudo e ainda com as mascotes do comércio tradicional, palha-ços, mimos, homens andas e outros animadores.

Milhares de pessoas encheram ruas do centro da Lixa na noite de Carnaval

Crianças engalanaram ruas da cidade no desfile de Carnaval

Cerca de dois milhares de crianças saíram, na sexta-feira, 17 de

fevereiro, às ruas de felguei-

ras para exibir as suas fanta-sias de carnaval, no desfile das escolas do Agrupamento D. Manuel Faria e Sousa, do Agrupamento Leonardo Coimbra e das escolas se-

cundárias da Lixa e de Fel-gueiras.

Príncipes e princesas, fa-das e rainhas, sem esquecer

as míticas figuras dos dese-nhos animados, foram muitos os temas que os educadores de infância, os professores e os alunos encontraram para colorir as ruas da cidade.

µCarla D

urães

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