exercicios portugues

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Cmara de Pesquisa e Desenvolvimento ProfissionalHome Page : www.crc.org.br E-mail : [email protected]

PORTUGUS - EXERCCIOS

Expositor:

Ronaldo Gonalves de Oliveira

Rio de Janeiro Atualizao: 01/07/2011

Levantei-me com mal jeito no pescoo. Fazem 12 anos que no viajo ao exterior. Havia muitas pessoas na festa. Existem esperanas nos olhos das pessoas. Este livro para eu ler. Tudo acabou entre eu e voc. A viva do falecido passeava pelo cemitrio. O garom serviu frango passarinho. Porque voc no foi escola? Os brasileiros assistem as novelas. Prefiro leite a caf. O prefeito prometeu novas denncias. Bem-vindos a Guararapes! A professora esqueceu o culos na sala. Comprei-o para voc. Amo-lhe muito. Vendem-se tijolos. Precisam-se de empregadas domsticas. As crianas foram ao cinema. O seu atraso implicar em punio. Os vestibulandos vivem custa do pai. Espcie em vias de extino. A seo da Cmara Municipal terminou tarde. O alface estava gostoso. Preos a partir de R$1,99.

Levantei-me com mau jeito no pescoo. Faz 12 anos que no viajo ao exterior. Haviam muitas pessoas na festa Existe esperanas nos olhos das pessoas. Este livro para mim ler. Tudo acabou entre mim e voc. A viva passeava pelo cemitrio. O garom serviu frango a passarinho. Por que voc no foi escola? Os brasileiros assistem s novelas. Prefiro mais caf do que leite. O prefeito prometeu, novas denncias. Bem vindos a Guararapes! A professora esqueceu os culos na sala. Comprei ele para voc. Amo-a muito. Vende-se tijolos. Precisa-se de empregadas domsticas. As crianas foram no cinema. O seu atraso implicar punio. Os vestibulandos vivem s custas do pai. Espcie em via de extino. A sesso da Cmara Municipal terminou tarde. A alface estava gostosa. Preos apartir de R$1,99.

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As aulas iniciam amanh. O tcnico no viu qualquer risco no jogo. Soube que os homens se feriram no trabalho. A menina engasgou com espinho de peixe. O diretor da escola interviu na discusso. A professora era meia louca. Fica voc comigo. O assunto no tem nada haver com voc. O livro custou dez reais. Vou emprestar o livro dele . O garoto foi tachado de ladro. Ele foi um dos que chegou antes. Cerca de 175 pessoas compareceram ao show. Ministro nega que seja negligente. Tinha chego atrasado. Quero calas cinzas. Os trabalhadores receberam valerefeio. Todos queriam namorar a Marisa. O jogador foi contratado junto ao Guarani. As pessoas esperavam-o com ansiedade. Vocs far-lhe-iam um favor. Chegou h duas horas e partir daqui a 10 minutos. A garota trajava blusa em seda. A artista deu a luz a quntuplos. Estvamos em seis mesa.

As aulas iniciam-se amanh. O tcnico no viu nenhum risco no jogo. Soube que os homens feriram-se no trabalho. A menina engasgou com espinha de peixe. O diretor da escola interveio na discusso. A professora era meio louca. Fique voc comigo. O assunto no tem nada a ver com voc. O livro custou dez real. Vou pegar o livro emprestado dele. O garoto foi taxado de ladro. Ele foi um dos que chegaram antes. Cerca de 200 pessoas compareceram ao show. Ministro nega que negligente. Tinha chegado atrasado. Quero calas cinza. Os trabalhadores receberam vale refeio. Todos queriam namorar com Marisa. O jogador foi contratado do Guarani. As pessoas esperavam-no com ansiedade. Vocs fariam-lhe um favor. Chegou a duas horas e partir daqui h 10 minutos. A garota trajava blusa de seda. A artista deu luz quntuplos. Estvamos seis mesa.

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Sentou-se na mesa para comer. Ficou contente por causa que ningum se feriu. O time empatou em 2 a 2. medida que a epidemia se espalhava... No queria que receiassem sua companhia. Eles tem razo. A moa estava ali h muito tempo. Acordos politicos-partidrios... Gostei de passear por Birigui. Andou por todo o pas. Todos amigos o elogiavam. A situao favoreceu o time da casa. Ela mesmo arrumou a sala. Chamei-o e ele no atendeu. Este sculo no termina nunca! A temperatura chegou a zero graus. A promoo veio de encontro aos seus desejos. Comeu frango ao invs de peixe. Se eu vir voc por a... O Brasil intermedeia a negociao. Evite que a bomba expluda. Ningum se adequa ao novo sistema. Governo reouve confiana. Marieta quis viajar ontem. O homem possue muitos bens. A tese onde voc diz que o Brasil progrediu... A deciso j foi comunicada aos

Sentou-se mesa para comer. Ficou contente porque ningum se feriu. O time empatou por 2 a 2. medida em que a epidemia se espalhava... No queria que receassem sua companhia. Eles tm razo. A moa estava ali havia muito tempo. Acordos poltico-partidrios... Gostei de passear por Birigi. Andou por todo pas. Todos os amigos o elogiavam. A situao favoreceu ao time da casa. Ela mesma arrumou a sala. Chamei-o e o mesmo no atendeu. Esse sculo no termina nunca! A temperatura chegou a zero grau. A promoo veio ao encontro de seus desejos. Comeu frango em vez de peixe. Se eu ver voc por a... O Brasil intermedia a negociao. Evite que a bomba estoure. Ningum se adapta ao novo sistema. Governo reav confiana. Maria quiz viajar ontem. O homem possui muitos bens. A casa onde voc morou... Os empregados j foram

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empregados. Venha por a roupa. Inflingiu sria punio ao ru. A modelo pousou o dia todo. Espero que viajem hoje. O pai nem sequer foi avisado. Comprou um televisor a cores. Causou-me estranheza as palavras. A realidade das pessoas pode mudar. O fato passou despercebido. Haja vista seu empenho. A moa que ele gosta. hora da ona beber gua. Vou com voc. J oito horas. A festa comea s 8 h. Dado os ndices das pesquisas... Ficou sobre a mira do assaltante. A meu ver, o Corinthians ser campeo. Que seja feliz De forma que voc viajar. Fiquei fora de mim. Falo alto porque ele houve mal. A gente foi embora. Eu ia ao cinema, mais choveu! O pessoal chegaram da viagem. Fale sem exitar. O ladro menor.

comunicado da deciso. Venha pr a roupa. Infligiu sria punio ao ru. A modelo posou o dia todo. Espero que viagem hoje. O pai sequer foi avisado. Comprou um televisor em cores. Causaram-me estranheza as palavras. A realidade das pessoas podem mudar. O fato passou desapercebido. Haja visto seu empenho. A moa de que ele gosta. hora de a ona beber gua. Vou consigo. J so oito horas. A festa comea s 8 hrs. Dados os ndices das pesquisas... Ficou sob a mira do assaltante. Ao meu ver, o Corinthians ser campeo. Que seje feliz. De formas que voc viajar. Fiquei fora de si. Falo alto porque ele ouve mal. A gente fomos embora. Eu ia ao cinema, mas choveu! O pessoal chegou da viagem. Fale sem hesitar. O ladro de menor.

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As operaes do ato de ler Ao ler realizamos as seguintes operaes: 1) Captamos o estmulo, ou seja, por meio da viso, encaminhamos o material a ser lido para nosso crebro. 2) Passamos, ento, a perceber e a interpretar o dado sensorial (palavras, nmeros, etc.) e a organiz-lo segundo nossa bagagem de conhecimentos anteriores. Para essa etapa, precisamos de motivao, de forma a tornar o processo mais otimizado possvel. 3) Assimilamos o contedo lido integrando-o ao nosso arquivo mental e aplicando o conhecimento ao nosso cotidiano. Trs questes bsicas Uma boa medida para avaliar se o texto foi bem compreendido a resposta a trs questes bsicas: I - Qual a questo de que o texto est tratando? Ao tentar responder a essa pergunta, o leitor ser obrigado a distinguir as questes secundrias da principal, isto e, aquela em torno da qual gira o texto inteiro. Quando o leitor no sabe dizer do que o texto est tratando, ou sabe apenas de maneira genrica e confusa, sinal de que ele precisa ser lido com mais ateno ou de que o leitor no tem repertrio suficiente para compreender o que est diante de seus olhos. II - Qual a opinio do autor sobre a questo posta em discusso? Disseminados pelo texto, aparecem vrios indicadores da opinio de quem escreve. Por isso, uma leitura competente no ter dificuldade em identific-la. No saber dar resposta a essa questo um sintoma de leitura desatenta e dispersiva. III - Quais so os argumentos utilizados pelo autor para fundamentar a opinio dada? Deve-se entender por argumento todo tipo de recurso usado pelo autor para convencer o leitor de que ele est falando a verdade. Saber reconhecer os argumentos do autor tambm um sintoma de leitura bem feita, um sinal claro de que o leitor acompanhou o desenvolvimento das idias. Na verdade, entender um texto significa acompanhar com ateno o seu percurso argumentativo. Como seu comportamento de leitor? Por acaso voc tem o hbito de ler movimentando a cabea? Ou, quem sabe, acompanhando com o dedo? Talvez vocalizando baixinho... Voc no percebe, mas esses movimentos so alguns dos tantos que prejudicam a leitura. Esses movimentos so conhecidos como vcios de linguagem. Movimentar a cabea Procure perceber se voc no est movimentando a cabea enquanto l. Este movimento, ao final de pouco tempo, gera muito cansao alm de no causar nenhum efeito positivo. Durante a leitura apenas movimentamos os olhos. Regressar ao texto, durante a leitura Pessoas que tm dificuldade de memorizar um assunto, que no compreendem algumas expresses ou palavras, tendem a voltar na sua leitura. Este movimento apenas incrementa a falta de memria, pois secciona a linha de raciocnio e raramente explica o desconhecido, o que normalmente elucidado no decorrer da leitura. Procure sempre manter uma seqncia e no fique indo e vindo no livro. O assunto pode se tornar um bicho de sete cabeas!

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Ler palavra por palavra Para escrever usamos muitas palavras que apenas servem como adereos. Procure ler o conjunto e perceber o seu significado. Sub-vocalizao o ato de repetir mentalmente a palavra. Isto s ser corrigido quando conseguirmos ultrapassar a marca de 250 palavras por minuto. Usar apoios Algumas pessoas tm o hbito de acompanhar a leitura com rguas, apontando ou utilizando um objeto que salta linha a linha. O movimento dos olhos muito mais rpido quando livre do que quando o fazemos guiado por qualquer objeto.

Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretao de texto. Para isso, devemos observar o seguinte: 01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v at o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas trs vezes ou mais; 04. Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. No permitir que prevaleam suas idias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhor compreenso; 08. Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do texto correspondente; 09. Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo; 10. Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, s vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir idia, procurar um fundamento de lgica objetiva; 13. Cuidado com as questes voltadas para dados superficiais; 14. No se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. s vezes a etimologia ou a semelhana das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende idias e voc deve perceb-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito so importantssimos na interpretao do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realizao do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As oraes coordenadas no tm orao principal, apenas as idias esto coordenadas

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entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele maior clareza de expresso, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.

1 - Crie o hbito da leitura e o gosto por ela. Quando ns passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a ns mesmos. No se deixe levar pela falsa impresso de que ler no faz diferena. Tambm no se intimide caso algum diga que voc l porcaria. Leia tudo que tenha vontade, pois com o tempo voc se tornar mais seleto e perceber que algumas leituras foram superficiais e, s vezes, at ridculas. Porm elas foram o ponto de partida e o estmulo para se chegar a uma leitura mais refinada. Existe tempo para cada tempo de nossas vidas. No fique chateado com comentrios desagradveis. 2 - Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio. 3 - Aumente seu vocabulrio e sua cultura. Alm da leitura, um bom exerccio para ampliar o lxico fazer palavras cruzadas. 4 - Faa exerccios de sinnimos e antnimos. 5 - Leia verdadeiramente. Somos um Pas de poucas leituras. Veja o que diz a reportagem, a seguir, sobre os estudantes brasileiros. Dados do Programa Internacional de Avaliao de Alunos (Pisa) revelam que, entre os 32 pases submetidos ao exame para medir a capacidade de leitura dos alunos, o Brasil o pior da turma. A julgar pelos resultados do Pisa, divulgados no dia 5 de dezembro, em Braslia, os estudantes brasileiros pouco entendem do que lem. O Brasil ficou em ltimo lugar, numa pesquisa que envolveu 32 pases e avaliou, sobretudo, a compreenso de textos. No Brasil, as provas foram aplicadas em 4,8 mil alunos, da 7a srie ao 2 ano do Ensino Mdio. (http://www.seduc.ce.gov.br/cfe/artigo2.htm) 6 - Se houver tempo, leia algumas vezes o texto, pois a primeira impresso pode ser falsa. preciso pacincia para ler outras vezes. Antes de responder as questes, retorne ao texto para sanar as dvidas. 7 - Ateno ao que se pede. s vezes a interpretao est voltada a uma linha do texto e por isso voc deve voltar ao pargrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questo est voltada idia geral do texto. 8 - Fique atento a leituras de texto de todas as reas do conhecimento, porque algumas perguntas extrapolam ao que est escrito. Veja um exemplo disso:

Texto: Pode dizer-se que a presena do negro representou sempre fator obrigatrio no desenvolvimento dos latifndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indstria extrativa, na caa, na pesca, em

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determinados ofcios mecnicos e na criao do gado. Dificilmente se acomodavam, porm, ao trabalho acurado e metdico que exige a explorao dos canaviais. Sua tendncia espontnea era para as atividades menos sedentrias e que pudessem exercer-se sem regularidade forada e sem vigilncia e fiscalizao de estranhos. (Srgio Buarque de Holanda, in Razes) - Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram: a) os portugueses. b) os negros. c) os ndios. d) tanto os ndios quanto aos negros. e) a miscigenao de portugueses e ndios. (Aquino, Renato. Interpretao de textos, 2 edio. Rio de Janeiro : Impetus, 2003.) 9 - Tome cuidado com as vrgulas. Veja por exemplo a diferena de sentido nas frases a seguir. a) S, o Diego da M110 fez o trabalho de artes. b) S o Diego da M110 fez o trabalho de artes. c) Os alunos dedicados passaram no vestibular. d) Os alunos, dedicados, passaram no vestibular. e) Marco, canta Garom, de Reginaldo Rossi. f) Marco canta Garom, de Reginaldo Rossi.

10 - Leia o trecho e analise a afirmao que foi feita sobre ele. Sempre fez parte do desafio do magistrio administrar adolescente com hormnios em ebulio e com o desejo natural da idade de desafiar as regras. A diferena que, hoje, em muitos casos, a relao comercial entre a escola e os pais se sobrepe autoridade do professor. (VEJA, p. 63, 11 maio 2005.) Frase para anlise. Desafiar as regras uma atitude prpria do adolescente das escolas privadas. E esse o grande desafio do professor moderno. 1 No mencionado que a escola seja da rede privada. 2 O desafio no apenas do professor atual, mas sempre fez parte do desafio do magistrio. Outra questo que o grande desafio no s administrar os desafios s regras, isso parte do desafio, h tambm os hormnios em ebulio que fazem parte do desafio do magistrio.

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11- Ateno ao uso da parfrase (reescritura do texto sem prejuzo do sentido original). A parfrase pode ser construda de vrias formas, veja algumas delas. a) substituio de locues por palavras; b) uso de sinnimos; c) mudana de discurso direto por indireto e vice-versa; d) converter a voz ativa para a passiva; 12 - Observe a mudana de posio de palavras ou de expresses nas frases. Exemplos a) Certos alunos no Brasil no convivem com a falta de professores. b) Alunos certos no Brasil no convivem com a falta de professores. c) Os alunos determinados pediram ajuda aos professores. d) Determinados alunos pediram ajuda aos professores. Explicaes: a) Certos alunos = qualquer aluno b) Alunos certos = aluno correto c) Alunos determinados = alunos decididos d) Determinados alunos = qualquer aluno ACENTUAO GRFICA REGRA 1 Em portugus, toda palavra possui uma slaba tnica, exceo de alguns monosslabos. Quando a palavra termina em A, E, O (acrescida ou no de S), EM, ENS, a tonicidade recai naturalmente sobre a penltima slaba da palavra. Todas as demais terminaes tendem a fixar a tonicidade na ltima slaba. Dessa forma, a acentuao grfica s ser necessria quando for preciso desviar a tonicidade natural da palavra. Veja: Acentuam-se todas as palavras oxtonas terminadas em A(s), E(s), O(s), EM, ENS. TERMINAES A E O EM ENS DESVIO DA TONICIDADE est brev camel contm parabns

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Acentuam-se todas as palavras paroxtonas terminadas em R I N L U UM X O PS. TERMINAES R I N L U UM X O PS DESVIO DA TONICIDADE carter jri hfen fcil bnus lbum Clmax rf rgo trceps

Acentuam-se todas as palavras proparoxtonas. Abbora cntaro REGRA 2 FORMAS VERBAIS Acentuam-se ainda: (ELES) VM ( porm: ELE VEM) (ELES) TM ( porm: ELE TEM) (ELE) MANTM (ELES) MANTM ( e outros derivados de ter e vir : deter, conter, intervir, advir etc.) Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles tm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vm de Sorocaba. Ele mantm a palavra. / Eles mantm a palavra. Ele convm aos estudantes. / Eles convm aos estudantes. Ele detm o poder. / Eles detm o poder. Ele intervm em todas as aulas. / Eles intervm em todas as aulas. Segundo a Nova Ortografia da Lngua Portuguesa, perdem o acento os hiatos com a letra o dobrada e as formas de plural dos verbos ler, dar, ver, crer. Vejamos: O acento circunflexo deixar de ser utilizado nos seguintes casos: a) Em palavras com terminao o. Veja:

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enjo -> enjoo

vo -> voo

mago -> magoo

Mais exemplos:abenoo (abenoar) , coo (coar), coroo (coroar), doo (doar), moo (moer), perdoo (perdoar), povoo (povoar), voos (plural de voo), zoo (zoar). b) Nas terminaes em, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa do plural dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Veja o exemplo abaixo: Eles lem. -> Eles leem. Mais exemplos: creem, deem, veem, descreem, releem, reveem.

REGRA 3 O HIATO Acentuam-se as vogais I e U, quando formam slabas sozinhas (ou acompanhadas de S) no interior das palavras e so tnicas. Assim:, acentua- se: dis - tri - bu Mas no se acentuam: dis - tri bui dis - tri - bu ir ba - i nha Xi i - ta pronunciado separadamente, tnico, sozinho na slaba.

no pronunciado separadamente pronunciado separadamente, mas no est sozinho na slaba atende a todas as exigncias mas vem antes de slaba iniciada por NH. Essa uma exceo. A vogal anterior no pode ser igual.

EXCEO, SEGUNDO A NOVA ORTOGRAFIA:Nas palavras paroxtonas com i e u tnicos formando hiato (sequncia de duas vogais que pertencem a slabas diferentes), quando vierem aps um ditongo. Veja: baica -> baiuca bocaiva bocaiuva feira -> feiura ->

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Ateno: se a palavra for oxtona e o i ou o u estiverem em posio final, o acento permanece.Exemplos: tuiui, Piau., maiscula

REGRA 4 Acentuam-se ainda: os monosslabos terminados em A, AS, E, ES, O , OS, como P, P, P. Observaes : Incluem-se nesta regra as formas verbais seguidas de pronomes oblquos : O , A , OS , AS , pospostos ao verbo. a)- As formas verbais terminadas em -R , -S , -Z , perdem essas letras e o oblquo precedese de L: Refiz o trabalho. Propus novos negcios. Ex.:- Vender as mas. Vend-las. Refi-lo. Propu-los. b)- Os verbos terminados em ( i ) no so acentuados , a no ser que formem hiato . Ex.:- Seguir meu destino . Constituir as leis . Segui-lo. Constitu-las.

os ditongos abertos I, I, U. Exemplo: heri, papis, chapu

EXCEO, SEGUNDO A NOVA ORTOGRAFIA:Nos ditongos (encontros de duas vogais proferidas em uma s slaba) abertos ei e oi das palavras paroxtonas (aquelas cuja slaba pronunciada com mais intensidade a penltima). Exemplos:

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idia -> ideia

gelia -> geleia

bia -> boia jibia -> jiboia

Mais exemplos: alcateia, assembleia, asteroide, celuloide, colmeia, Coreia, epopeia, estreia, heroico, joia, odisseia, paranoia, plateia, etc. Ateno: essa regra vlida somente para palavras paroxtonas. Assim, continuam sendo acentuadas as palavras oxtonas terminadas em is, u, us, i, is. Exemplos: papis, heri, heris, trofu, trofus, chapu, chapus, anis, di, cu, ilhu.

duas palavras que precisam ser diferenciadas. So elas: PDE (pretrito) de PODE (presente) PR (verbo) de POR (preposio) facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ frma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual a forma da frma do bolo? ***No se usa mais o acento agudo no u tnico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. ***H uma variao na pronncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e tambm do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tnicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxguo, enxguas, enxgua, enxguam; enxgue, enxgues, enxguem. verbo delinquir: delnquo, delnques, delnque, delnquem; delnqua, delnquas, delnquam. b) se forem pronunciadas com u tnico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada tnica, isto , deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

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Ateno: no Brasil, a pronncia mais corrente a primeira, aquela com a e i tnicos. Exerccios de acentuao 1. (IBGE) Assinale a opo cuja palavra no deve ser acentuada: a) Todo ensino deveria ser gratuito. b) No ves que eu no tenho tempo? c) difcil lidar com pessoas sem carater. d) Saberias dizer o conteudo da carta? e) Teresopolis uma cidade que no para de crescer. 2. (IBGE) Assinale a opo que contm trs, dentre as cinco palavras sublinhadas, que devem receber acento grfico: a) Eles tem de, sos, aparar o pelo do animal e prepara-lo para a exposio. b)A estrategia utilizada pelo jogador pos a rainha em perigo em tempo recorde. c)Saimos do tribunal mas, por causa do tumulto, no conseguimos a rubrica dos juizes. d) A quimica vem produzindo novas cores para as industrias de tecido. e) Eles no veem o apoio que se da a qualquer pessoa que aqui vem pedir ajuda. 3. (EPCAR) Assinale a srie em que todos os vocbulos devem receber acento grfico: a) Troia, item, Venus b) hifen, estrategia, albuns c) apoio (subst.), reune, faisca d) nivel, orgo, tupi e) pode (pret. perf.), obte-las, tabu 4. (BB) Opo correta: a) eclpse b) juz e) intito d) sada

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c) agsto 5. (BB) "Alem do trem, voces tem onibus, taxis e avies". a) 5 acentos d) 2 acentos b) 4 acentos e) 1 acento c) 3 acentos 6. (BB) Monosslabo tnico: a) o b) lhe e) com c) e 7. (BB) Leva acento: a) pso d) tda b) pde e) cdo c) ste 8. (BB) No leva acento: a) atrai-la d) vende-la b) supo-la e) revista-la c) conduzi-la 9. (BB) Noite: a) hiato d) dgrafo b) ditongo e) encontro consonantal c) tritongo 10. (UF-PR) Assinale a alternativa em que todos os vocbulos so acentuados por serem oxtonos: a) palet, av, paj, caf, jil b) parabns, vm, hfen, sa, osis d) luz

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c) voc, capil, Paran, lpis, rgua d) amm, amvel, fil, porm, alm e) ca, a, m, ip, abric 11. (ITA) Dadas as palavras: 1. tung-st-nio 2. bis-a-v 3. du-e-lo Constatamos que a separao silbica est correta: a) apenas na palavra n 1 d) em todas as palavras b) apenas na palavra n 2 e) n.d.a c) apenas na palavra n 3 12. (OSEC) O plural de tem, d, v; , respectivamente: a) tm, dem, vm d) tem, dem, vm b) tem, deem, veem e) tem, dem, vem c) tm, deem, veem 13. (FGV-RJ) Assinale a alternativa que completa as frases: I - Cada qual faz como melhor lhe ....... . II - O que ....... estes frascos? III - Nestes momentos os tericos ....... os conceitos. IV - Eles ....... a casa do necessrio. a) convm, contm, revem, provem b) convm, contm, revem, provm c) convm, contm, revm, provm d) convm, contm, revem, provem e) convm, contm, revem, provem 14. (CESCEM) Sob um ..... de nuvens, atracou no ..... o navio que trazia o ..... .

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a) veu, porto, heroi d) vu, porto, heroi b) veu, prto, heri c) vu, prto, heri 15. (CESGRANRIO) Assinale a opo em que os vocbulos obedecem mesma regra de acentuao grfica: a) ps, hspedes d) ltimos, terrvel b) sulfrea, distncia e) satnico, porm c) fosforescncia, provm 16. (SANTA CASA) As palavras aps e rgos so acentuadas por serem respectivamente: a) paroxtona terminada em s e proparoxtona b) oxtona terminada em o e paroxtona terminada em ditongo c) proparoxtona e paroxtona terminada em s d) monosslabo tnico e oxtona terminada em o, seguida de s e) proparoxtona e proparoxtona 17. (MACK) Indique a alternativa em que nenhuma palavra acentuada graficamente: a) lapis, canoa, abacaxi, jovens d) voo, legua, assim, tenis b) ruim, sozinho, aquele, traiu e) flores, aucar, album, virus c) saudade, onix, grau, orquidea 18. (CESGRANRIO) Aponte a nica srie em que pelo menos um vocbulo apresenta erro no que diz respeito acentuao grfica: a) pegada - sinonmia d) ritmo - itens b) xodo - aperfeioe c) lbuns - atra-lo 19. (PUCC) Assinale a alternativa de vocbulo corretamente acentuado: a) hfen d) rtmo e) redim-la - grtis e) vu, porto, heri

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b) tem e) n.d.a c) tens 20. (ITA) Dadas as palavras: 1. des-a-len-to 2. sub-es-ti-mar 3. trans-tor-no, constatamos que a separao silbica est correta: a) apenas na nmero 1 d) em todas as palavras b) apenas na nmero 2 e) n.d.a c) apenas na nmero 3 A CRASE A crase o encontro de dois fonemas idnticos (a+a) representado na escrita pelo acento grave (`). Veja: Quem obedece, obedece a algum. Se esse algum for a autoridade. Teremos: Obedea a a autoridade. Ou seja: Obedea autoridade.

Observe que o verbo obedecer exige a preposio a e o substantivo autoridade aceita o artigo a. Temos a, portanto, um encontro de dois as. Para ter certeza da ocorrncia da crase, podemos nos valer de alguns artifcios. Veja:

REGRAS PRTICAS Ocorre crase: 1. Se for possvel substituir por PARA A: Veja: Comunicaremos os resultados da auditoria empresa. Comunicaremos os resultados da auditoria para a empresa. Entretanto: Concedeu-se a todos os funcionrios adiantamento salarial. Concedeu-se para todos os funcionrios adiantamento salarial.

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2. Se, ao trocar a palavra posterior por uma masculina, resultar AO. Veja: Recorreremos enfermeira de planto. Recorreremos ao enfermeiro de planto. Entretanto: Chamaremos a enfermeira. Chamaremos o enfermeiro. 3. Se, ao trocarmos aquele, aquilo ou aquela por este, isto ou esta, ESTE, A ISTO ou A ESTA. Veja: Referiu-se quele procedimento. Referiu-se a este procedimento Entretanto: Voc seguiu aquele procedimento? Voc seguiu este procedimento? resultar A

4. Se, ao trocarmos a palavra feminina que antecede os relativos que, qual ou quais por uma masculina, resultar ao que, ao qual, aos quais. Veja: A mdica qual nos referimos est na empresa h alguns anos. O mdico ao qual nos referimos est na empresa h alguns anos. Entretanto: A mdica a qual nos atendeu est na empresa h alguns anos. O mdico o qual nos atendeu est na empresa h alguns anos.

OUTRAS REGRAS

A- Casos gerais de ocorrncia da crase

SITUAO 1) Contrao da preposio a como artigo definido a (s) 2) Contrao da preposio a com o pronome demonstrativo a (s) 3) Contrao da preposio a com o a inicial dos demonstrativos aquele (s), aquela (s), aquilo. 4) Contrao da preposio a com o a inicial dos relativos a qual, as quais. 5) Nas locues adverbiais, prepositivas e conjuntivas, com palavras femininas.

EXEMPLIFICAO til a + sociedade = til sociedade Assistir a + a pea = assistir pea Isto foi dito que chegou. Deram razo s que reclamaram. Ele chegou quele ponto com mritos. Refiro-me quela casa que desabou. A escola qual comparecemos bem moderna . s vezes, ela se excede. Estou espera de algum.

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B Casos de crase facultativa

SITUAO 1) Com os nomes prprios femininos 2) Com os pronomes possessivos femininos (no singular)

EXEMPLIFICAO Ofereci aquele emprego a () Tereza Vou a () sua casa hoje, Isto ser a () nossa comunidade.

3) Com a palavra DONA

Diga a verdade a () Dona Maria

C - Casos de crase proibida SITUAO 1- Com palavras masculinas, desde que no se subentenda a palavra moda. EXEMPLIFICAO Trata-se de um barco a remo. Andando sempre a p. Ele deu razo a Paulo. Mas Usa sapatos LUIZ XV ( moda) . Ele no costuma obedecer a ordem absurda. Ele vai a festas e no dana. Mas Voc ir s festas daquele clube Eu irei a casa amanh. Ela chegou a casa bem cansada. Mas Ela chegou bem cansada casa da irm.

2- Com palavras femininas empregadas com sentido indeterminado.

3- Com a palavra casa quando no acompanhada de adjuntos e indicando residncia daquele a que se refere a frase.

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4- Com a palavra terra, se empregada como oposto de bordo.

O marinheiro, finalmente, foi a terra. Mas Ns iremos terra dos nossos pais. Estvamos, os dois, cara a cara. Aquele cavalo ganhou de ponta a ponta. No vou a qualquer festa.. Chegou a uma concluso dolorosa. Mas Chegou uma (numeral) hora da manh. Ele no falou a ns dobre a aquela situao. Ser que daro a ela o devido valor? Comunico a V.Sa. a nossa deciso. Recordei a esta jovem o compromisso por ela assumido. Algum comeou a cantar um sambacano. A quem nos referimos? A que horas chegaram. Esta a amiga a quem fiz referncia.

5- Com locues formadas com palavras repetidas. 6- Com artigo e pronome indefinidos.

7- Com pronomes pessoais e formas de tratamento.

8- Com os pronomes demonstrativos esta (s), essa (s). 9 Com formas verbais

10 Com pronomes interrogativos e com o relativo quem

EXERCCIOS DE CRASE 1. (IBGE) Assinale a opo incorreta com relao ao emprego do acento indicativo de crase: a) b) c) d) e) O pesquisador deu maior ateno cidade menos privilegiada. Este resultado estatstico poderia pertencer qualquer populao carente. Mesmo atrasado, o recenseador compareceu entrevista. A verba aprovada destina-se somente quela cidade sertaneja. O Rio de Janeiro soube unir a atividade prosperidade.

2. (IBGE) Assinale a opo em que o A sublinhado nas duas frases deve receber acento grave indicativo de crase: a) b) c) d) e) Fui a Lisboa receber o prmio. / Paulo comeou a falar em voz alta. Pedimos silncio a todos. Pouco a pouco, a praa central se esvaziava. Esta msica foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram a Bahia. Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a direita da rua. Todos a aplaudiram. / Escreve a redao a tinta.

3. (UF-RS) Disse ..... ela que no insistisse em amar ..... quem no ..... queria.

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a) a - a - a d) - - b) a - a - e) a - - c) - a - a 4. (UF-RS) Quanto ..... suas exigncias, recuso-me ..... lev-las ..... srio. a) s - - a d) - a - b) a - a - a e) as - a - a c) as - - 5. (UC-BA) J estavam ..... poucos metros da clareira, ..... qual foram ter por um atalho aberto ..... foice. a) - - a d) - a - b) a - - a e) - - c) a - a - 6. (UC-BA) Afeito ..... solido, esquivava-se ..... comparecer ..... comemoraes sociais. a) - a - a d) a - - a b) - - a e) a - a - c) - a - 7. (TTN) Preencha as lacunas da frase abaixo e assinale a alternativa correta: "Comunicamos ..... Vossa Senhoria que encaminhamos ..... petio anexa ..... Diviso de Fiscalizao que est apta ..... prestar ..... informaes solicitadas." a) a, a, , a, as d) , , a, , s b) , a, , a, s e) , a, , , as c) a, , a, , as 8. (UF-RS) Somente ..... longo prazo ser possvel ajustar-se esse mecanismo ..... finalidade ..... que se destina. a) a - - a d) - a - a

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b) - a - e) - - a c) - - 9. (UF-RS) Entregue a carta ..... homem ..... que voc se referiu ..... tempos. a) aquele - - d) quele - - b) quele - - h e) quele - a - h c) aquele - a - a 10. (BB) H crase: a) Responda a todas as perguntas. b) Avise a moa que chegou a encomenda. c) Volte sempre a esta casa. d) Dirija-se a qualquer caixa. e) Entregue o pedido a algum na portaria. 11. (CARLOS CHAGAS-BA) A casa fica ..... direita de quem sobe a rua, ..... duas quadras da avenida do Cortorno. a) - h d) - a b) a - e) - c) a - h 12. (CARLOS CHAGAS-BA) No nos vamos ..... tanto tempo, que ..... primeira vista no ..... reconheci. a) a - - a d) h - - a b) a - - h e) a - a - a c) h - a - h 13. (SANTA CASA) Aconselhei-o ..... que, da ..... pouco, assistissse .... novela. a) a - - a d) - - a b) a - a - e) - a -

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c) a - a - a 14. (CESESP-PE) Observe as alternativas e assinale a que no contiver erro em relao crase: a. b. Rabiscava todos os seus textos lpis para depois escrev-los mquina. Sem dvida que, com novos culos, ele veria a distncia do perigo, aquela hora do dia. c. Referia-se com ternura ao menino, afeto s meninas e, com respeito, a vrias pessoas menos ntimas. d. quela distncia, os carros s poderiam bater; no obedeceram as regras do trnsito. e. Fui Macei provar um sururu regio. 15. (FUVEST) ....... noite, todos os operrios voltaram ....... fbrica e s deixaram o servio ....... uma hora da manh. a) H, , d) , a, h b) A, a, a e) A, , a c) , , 16. (CESCEM) Garanto ....... voc que compete ....... ela, pelo menos ....... meu ver, tomar as providncias para resolver o caso. a) a, a, a d) a, , a b) , , a e) , a c) a, , 17. (CESCEM) Sentou ....... mquina e ps-se ....... reescrever uma ....... uma as pginas do relatrio. a) a - a - d) - - b) a - - a e) - - a c) - a - a 18. (MACK) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas no seguinte perodo: "Agradeo ....... Vossa Senhoria ....... oportunidade para manifestar minha opinio ....... respeito." a) - a - d) a - a - a b) - a - a e) - - a

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c) a - a - 19. (SANTA CASA) ....... dias no se conseguem chegar ....... nenhuma das localidades ....... que os socorros se destinam. a) H - - a d) H - a - a b) A - a - e) - a - c) - - a 20. (SANTA CASA) Fique ....... vontade; estou ....... seu inteiro dispor para ouvir o que tem ....... dizer. a) a - - a d) - - b) - a - a e) a - a - c) - - a

VERBOS Estrutura

RADICAL + VOGAL TEMTICA + DMT + DNP CANT - - VA - MOS

1 conjugao AR 2 conjugao ER 3 conjugao IR MODOS Os modos indicam as diferentes atitudes da pessoa que fala em relao ao fato que enuncia e so trs:

a) Indicativo: normalmente, apresenta o fato como sendo real, certo, positivo. Pode tambm apresentar uma ambincia hipottica. Ex.: Voltei ao colgio.

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Achou, ganhou!

b) Subjuntivo: apresenta o fato como sendo uma possibilidade, uma dvida, um desejo, uma hiptese. Ex.: Se tivesse voltado ao colgio, teria encontrado o livro. c) Imperativo: apresenta o fato como objeto de uma ordem, conselho, reflexo ou splica. Ex.: Volta ao colgio. / Pense nisso. / D-me um copo dgua.

Formas nominais do verbo So chamadas formas nominais, porque podem desempenhar as funes prprias dos nomes (substantivos, adjetivos ou advrbio) e caracterizam-se por no indicarem nem o tempo nem o modo. So elas: o INFINITIVO, o GERNDIO e o PARTICPIO.

Infinitivo- exprime a idia de ao e seu valor aproxima-se do substantivo:

"Navegar preciso Viver no preciso" (Fernando Pessoa) Os verbos navegar e viver ocupam a funo de um sujeito gramatical e por isso equivalem a um substantivo. O infinitivo pode ser : Flexionado - quando possui sujeito: preciso vencermos esta etapa (sujeito: ns) No-flexionado - quando no possui sujeito: difcil fazer esta lio. (no h sujeito)

Gerndio - exprime um fato em desenvolvimento e exerce funes prprias do adjetivo: Caf se faz com gua fervendo. (funo de adjetivo) Maria estava fazendo o caf, mas j terminou. ( ao em desenvolvimento)

Particpio - exerce as funes prprias de um adjetivo e, por isso, pode, em certos casos, flexionar-se em nmero e em gnero; usado em locues verbais: Terminado o ano letivo, os alunos viajaram. Terminados os estudos, os alunos viajaram. Todos tm terminado seus estudos mais cedo.

COMPOSIO DOS TEMPOS VERBAIS INDICATIVO

Presente : estudo

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Pretritos Pretrito Imperfeito: estudava Pretrito Perfeito simples: estudei Pretrito Perfeito composto: tenho estudado Pretrito Mais-que-perfeito simples: estudara Pretrito Mais-que-perfeito composto: tinha (ou havia) estudado Futuros Futuro do presente simples: estudarei Futuro do presente composto: terei (ou haverei) estudado Futuro do pretrito simples: estudaria Futuro do pretrito composto: teria (ou haveria) estudado SUBJUNTIVO Presente: estude Pretritos Pretrito Imperfeito: estudasse Pretrito Perfeito composto: tenha (ou haja) estudado Pretrito mais-que-perfeito: tivesse (ou houvesse) estudado Futuros Futuro simples : estudar Futuro composto: tiver (ou houver) estudado Formao dos tempos simples (Primitivos e derivados) Quanto formao dos tempos, estes dividem-se em primitivos e derivados. Primitivos: a) presente do indicativo b) pretrito perfeito do indicativo c) infinitivo impessoal Derivados do Presente do Indicativo: Presente do subjuntivo Imperativo afirmativo Imperativo negativo Derivados do Pretrito Perfeito do Indicativo: Pretrito mais-que-perfeito do indicativo Pretrito imperfeito do subjuntivo Futuro do subjuntivo Derivados do Infinitivo Impessoal: Futuro do presente do indicativo Futuro do pretrito do indicativo

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Imperfeito do indicativo Gerndio Particpio

FORMAO DO IMPERATIVO 1. Do radical da primeira pessoa do singular do presente do indicativo, formamos o presente do subjuntivo e, deste, o imperativo negativo. 2. O imperativo afirmativo assim formado: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural so tomadas do presente do indicativo, menos a letra s final; as demais pessoas so as mesmas do presente do subjuntivo. O imperativo negativo tem suas pessoas retiradas do presente do subjuntivo, menos a primeira do singular que no existe. Antes, acrescenta-se NO.

PRESENTE DO INDICATIVO EU OUO TU OUVES ELE NS VS OUVE OUVIMOS OUVIS

IMPERATIVO AFIRMATIVO OUVE OUA (TU) (VOC)

PRESENTE DO SUBJUNTIVO EU OUA TU OUAS ELE OUA

IMPERATIVO NEGATIVO NO OUAS (TU) NO OUA (VOC) NO OUAMOS (NS) NO OUAIS (VS) NO OUAM (VOCS)

OUAMOS (NS) OUVI (VS)

NS OUAMOS VS OUAIS ELES OUAM

ELES OUVEM

OUAM (VOCS)

Voz passiva O verbo de uma orao est na voz passiva quando a ao sofrida pelo sujeito, que no o mesmo que pratica a ao verbal. Ex.: Alice foi maltratada pelo diretor da escola. (Alice o sujeito paciente porque recebeu a ao praticada pelo agente da ao verbal que, no caso, o diretor da escola)

A voz passiva indicada de duas maneiras:

a- Passiva Analtica - Mediante o uso dos verbos auxiliares ser, ficar, viver e estar e o particpio de certos verbos ativos: ser visto (sou visto, s visto, visto....); estar abatido (estou abatido, estava abatido....).

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Raramente, a passiva analtica aparecer com outro verbos que desempenharo a funo de um verbo auxiliar. Ex.: Alice vinha conduzida pelo namorado (voz ativa: O namorado conduzia Alice)

importante observar que o tempo verbal da voz ativa dever ser seguido pelo verbo auxiliar da voz passiva. No exemplo, Alice vinha conduzida pelo namorado, o verbo auxiliar (vir) est no mesmo tempo que o verbo principal da voz ativa (conduzir) = Pretrito imperfeito do indicativo

Ex.: O caador matou a raposa / A raposa foi morta pelo caador verbo principal verbo auxiliar no pretrito no pretrito perfeito perfeito b- Passiva sinttica ou pronominal - formada mediante o uso do pronome SE (pronome apassivador). Neste caso, o sujeito agente normalmente desaparece, porque no interessa ao narrador mencion-lo. Ex.: "Vendem-se jias" - jias no pratica a ao de vender, e, sim, recebe, sofre essa ao. Portanto, jias no o agente da ao verbal, mas o paciente. Essa passividade est indicada pelo pronome SE ( apassivador). Essa mesma orao pode ser expressa por "Jias so vendidas" (passiva analtica), continuando o sujeito a ser jias, que, por estar no plural levar o verbo tambm para o plural em ambos os casos. 2. Voz Reflexiva Na voz reflexiva, o sujeito pratica e sofre a ao ao mesmo tempo. A voz reflexiva formada de um verbo acrescido de um pronome reflexivo (ME, TE, SE, NOS, VOS, SE). Muitas vezes, para se evitar ambigidade, temos que, ao usar a voz reflexiva, empregar outro recurso alm do uso desses pronomes, como ocorre no exemplo seguinte: Joo e Paulo feriram-se. a) podemos ter um verbo reflexivo equivalente a Joo e Paulo feriram a si prprios b) podemos ter um ndice de reciprocidade de ao, significando que Joo feriu a Paulo e Paulo feriu a Joo. Para que o verbo possa ser considerado reflexivo ou recproco nesse exemplo, sem ambigidades, temos que acrescentar alguma expresso: Joo e Paulo feriram-se reciprocamente / um ao outro / a si prprios, etc. Nos verbos reflexivos, vai sempre aparecer um pronome oblquo, da mesma pessoa que o sujeito, sem o qual o verbo no poder indicar reflexibilidade; eu me ele se tu te 3. Voz ativa vs vos ns nos eles se

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A voz ativa identificada pela total ausncia de marcas de voz: verbo auxiliar de passiva, pronome apassivador ou pronome reflexivo. Ex. Joo e Paulo saram cedo. O menino levou uma surra do pai.

EXERCCIOS DE VERBOS 1) (T.JUST.-RJ) A frase desliguem o motor corresponde, na voz passiva com auxiliar, a que o motor seja desligado. Qual a correspondncia do mesmo tipo inadequadamente realizada? a) abram as portas as portas sejam abertas b) se afastem das mesas as mesas sejam afastadas c) interrompam a refeio a refeio seja interrompida d) definam um bom espao um bom espao seja definido e) ritualizem o ato de parar o ato de parar seja ritualizado 2) (TALCRIM) A alternativa que tem um verbo semelhante forma verbal vem (verbo ver), com a duplicidade e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, : a) dar d) vir b) ler e) conter c) ter 3) (CM.MUN.-RIO) Diga forma da terceira pessoa do singular do imperativo afirmativo do verbo dizer. Qual seria a forma correspondente da segunda pessoa do plural do imperativo negativo? a) no digas d) no digais b) no dizei e) no dizes c) no dize 4) (F.C.CHAGAS-PR) Transpondo para a voz ativa a frase: O filme ia ser dirigido por um cineasta ainda desconhecido, obtm-se a forma verbal: a)dirigir d) ser dirigido b)dirigir-se- e) ia dirigir c)vai dirigir 5) (UNESP) Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Transpondo a orao em destaque para a voz passiva, temos a seguinte forma verbal: a)tinha sido aprendido d) tinha aprendido b)era aprendido e) aprenderia c)fora aprendido

6) (FUVEST-SP) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: No ____________ cerimnia,_______que a casa ____________, e _____________ vontade.

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a) b) c)

faas entre tua fique faa entre sua fique faas entra sua fica

d) faz entra tua fica e) faa entra tua fique

7) (TALCRIM) ...que aqui viveram e ainda vivem... (1.36) Este mesmo fragmento, com o verbo ansiar nos mesmos tempos e pessoas do verbo viver, ficaria: a)...que aqui ansiaram e ainda anseiam... b)que aqui ansiavam e ainda anseiam... c). que aqui ansiaram e.ainda ansiam... d). ..que aqui ansiaro e ainda anseiem... e). que aqui anseiaram e ainda ansiam... 8) (FUVEST-SP) A transformao passiva da frase A religio te inspirou esse anuncio. Apresentar o seguinte resultado: a) Tu te inspiraste na religio para esse anncio. b) Esse anncio inspirou-se na tua religio. c) Tu foste inspirado pela religio nesse anncio. d) Esse anncio te foi inspirado pela religio. e) Tua religio foi inspirada nesse anncio. 9) (FATEC.SP) Aponte o emprego errado do verbo destacado. a) Se a resposta condissesse com a pergunta... b) Poucos reaveram o que arriscaram em jogos. c) No que no antepusssemos algum a voc. d) No tenha dvida, refaremos tantas vezes quantas forem necessrias. e) Se no nos virmos mais..., tenha boas frias. 10) (P.G.JUSTIA) A forma verbal exps corresponde terceira pessoa do singular do pretrito perfeito simples do indicativo. Como seria a forma dessa mesma pessoa no pretrito perfeito composto do indicativo? a) havia exposto d) teve exposto b) tinha exposto e) foi exposto c) tem exposto

ANLISE SINTTICA 1. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a funo de sujeito, exceto em: a) Quem sabe de que ser capaz a mulher de seu sobrinho? b) Raramente se entrev o cu nesse aglomerado de edifcios.

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c) Amanheceu um dia lindo, e por isso todos correram s piscinas. d) Era somente uma velha, jogada num catre preto de solteiros. e) preciso que haja muita compreenso para com os amigos. 2. (FMU) Em "Eu era enfim, senhores, uma graa de alienado.", os termos da orao grifados so respectivamente, do ponto de vista sinttico: a) adjunto adnominal, vocativo, predicativo do sujeito b) adjunto adverbial, aposto, predicativo do objeto c) adjunto adverbial, vocativo, predicativo do sujeito d) adjunto adverbial, vocativo, objeto direto e) adjunto adnominal, aposto, predicativo do sujeito 3. (PUC) "O homem est imerso num mundo ao qual percebe ..." A palavra em negrito : a) objeto direto preposicionado d) agente da passiva b) objeto indireto e) adjunto adnominal c) adjunto adverbial 4. (CESGRANRIO) Assinale a frase cujo predicado verbo-nominal: a) "Que segredos, amiga minha, tambm so gente ..." b) "... eles no se vexam dos cabelos brancos ..." c) "... boa vontade, curiosidade, chama-lhe o que quiseres ..." d) "Fiquemos com este outro verbo." e) "... o assunto no teria nobreza nem interesse ..." 5. (UF-UBERLNDIA) Todos os itens abaixo apresentam o pronome relativo com funo de objeto direto, exceto: a. b. "Aurlia no se deixava inebriar pelo culto que lhe rendiam." "Est fadigada de ontem? perguntou a viva com a expresso de afetada ternura que exigia o seu cargo." c. "... com a riqueza que lhe deixou seu av, sozinha no mundo, por fora que havia de ser enganada."

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d. e.

"... O Lemos no estava de todo restabelecido do atordoamento que sofrera." "No o entendiam assim aquelas trs criaturas, que se desviviam pelo ente querido."

6. (UF-MG) A orao sublinhada est corretamente classificada, EXCETO em: a. b. c. d. e. Casimiro Lopes pergunta se me falta alguma coisa / orao subordinada adverbial condicional Agora eu lhe mostro com quantos paus se faz uma canoa / orao subordinada substantiva objetiva direta Tudo quanto possumos vem desses cem mil ris / orao subordinada adjetiva restritiva Via-se muito que D. Glria era alcoviteira / orao subordinada substantiva subjetiva A idia to santa que no est mal no santurio / orao subordinada adverbial consecutiva

7. (UF-MG) Na frase: "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser me", a orao destacada : a) subordinada substantiva objetiva indireta b) subordinada substantiva completiva nominal c) subordinada substantiva predicativa d) coordenada sindtica conclusiva e) coordenada sindtica explicativa 8. (FM-SANTOS) A segunda orao do perodo? "No sei no que pensas", classificada como: a) substantiva objetiva direta d) coordenada explicativa b) substantiva completiva nominal e) substantiva objetiva indireta c) adjetiva restritiva 9. (MACK) "Na Partida Mono, no h uma atitude inventada. H reconstituio de uma cena como ela devia ter sido na realidade." A orao sublinhada : a) adverbial conformativa d) adverbial proporcional b) adjetiva e) adverbial causal c) adverbial consecutiva

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10. (AMAN) No seguinte grupo de oraes destacadas: 1. bom que voc venha. 2. Chegados que fomos, entramos na escola. 3. No esqueas que falvel. Temos oraes subordinadas, respectivamente: a) objetiva direta, adverbial temporal, subjetiva b) subjetiva, objetiva direta, objetiva direta c) objetiva direta, subjetiva, adverbial temporal d) subjetiva, adverbial temporal, objetiva direta e) predicativa, objetiva direta, objetiva indireta 11. (UF-PR) Na orao "Pssaro e lesma, o homem oscila entre o desejo de voar e o desejo de arrastar", Gustavo Coro empregou a vrgula: a) por tratar-se de antteses b) para indicar a elipse de um termo c) para separar vocativo d) para separar uma orao adjetiva de valor restritivo e) para separar aposto 12. (EPCAR) "Bem-aventurado, pensei eu comigo, aquele em que os afagos de uma tarde serena de primavera no silncio da solido produzem o torpor dos membros." No perodo em apreo, usaram-se vrgulas para separar: a) uma orao pleonstica d) elementos paralelos b) uma orao coordenada assindtica e) uma orao intercalada c) um adjunto deslocado 13. (EPCAR) A partcula apassivadora est exemplificada na alternativa: a) Fala-se muito nesta casa. d) Ria-se de seu prprio retrato. b) Grita-se nas ruas. e) Precisa-se de um dicionrio.

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c) Ouviu-se um belo discurso. 14. (U-UBERLNDIA) Classifique o "se" na frase: "Ele queixou-se dos maus tratos recebidos". a) partcula integrante do verbo b) conjuno condicional c) pronome apassivador d) conjuno integrante e) smbolo de indeterminao do sujeito 15. (EPCAR) O se ndice de indeterminao do sujeito na frase: a) No se ouvia o sino. b) Assiste-se a espetculos degradantes. c) Algum se arrogava o direito de gritar. d) Perdeu-se um co de estimao. e) No mais se falsificar tua assinatura. 16. (EPCAR) O se pronome apassivador em: a) Precisa-se de uma secretria. b) Proibiram-se as aulas. c) Assim se vai ao fim do mundo. d) Nada conseguiria, se no fosse esforado. e) Eles se propuseram um acordo. 17. (SANTA CASA) A palavra "se" conjuno integrante (por introduzir orao subordinada substantiva objetiva direta) em qual das oraes seguintes? a) Ele se mordia de cimes pelo patro. b) A Federao arroga-se o direito de cancelar o jogo. c) O aluno fez-se passar por doutor.

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d) Precisa-se de operrios. e) No sei se o vinho est bom. 18. (EPCAR) Em relao funo da partcula se, numere a segunda de acordo com a primeira e depois assinale a numerao correta: 1. Partcula apassivadora ( ) Veja se falta algum. 2. ndice de indeterminao ( ) "Vai-se a primeira pomba despertada..." do sujeito ( ) Daqui se assiste ao desfile. 3. Objeto direto reflexivo ( ) Ele arroga-se o direito de reclamar. 4. Objeto indireto ( ) Ainda se ouvem gemidos. 5. Conjuno ( ) A jovem olhava-se no espelho. 6. Partcula de realce a) 5, 4, 2, 6, 1, 3 d) 5, 6, 2, 1, 3, 4 b) 5, 6, 2, 4, 1, 3 e) 2, 6, 5, 4, 1, 3c) 2 ,6, 5, 1, 4, 3

NOVO ACORDO ORTOGRFICOMudanas no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: ABCDEFGHI JKLMNOPQR S T U V WX Y Z As letras k, w e y, que na verdade no tinham desaparecido da maioria dos dicionrios da nossa lngua, so usadas em vrias situaes. Por exemplo: a) na escrita de smbolos de unidades de medida: km (quilmetro), kg (quilograma), W (watt); b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano. Trema No se usa mais o trema (), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

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Como era Como fica agentar aguentar argir arguir bilnge bilngue cinqenta cinquenta delinqente delinquente eloqente eloquente ensangentado ensanguentado eqestre equestre freqente frequente lingeta lingueta lingia linguia qinqnio quinqunio sagi sagui seqncia sequncia seqestro sequestro tranqilo tranquilo Ateno: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Mller, mlleriano. Uso do hfen Algumas regras do uso do hfen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreenso dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hfen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientaes estabelecidas pelo Acordo. As observaes a seguir referem-se ao uso do hfen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, alm, ante, anti, aqum, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, ps, pr, pr, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc. 1. Com prefixos, usa-se sempre o hfen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higinico anti-histrico co-herdeiro macro-histria mini-hotel

proto-histria sobre-humano super-homem ultra-humano

Exceo: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 2. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.

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Exemplos: infraestrutura autoescola aeroespacial plurianual autoestrada agroindustrial semiaberto autoinstruo anteontem semianalfabeto coautor antiareo semiesfrico coedio antieducativo semiopaco extraescolar autoaprendizagem Exceo: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigao, coordenar, cooperar, cooperao, cooptar, coocupante etc. 3. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento comea por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto coproduo semicrculo antipedaggico geopoltica semideus autopea microcomputador seminovo autoproteo pseudoprofessor ultramoderno Ateno: com o prefixo vice, usa-se sempre o hfen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante, etc. 4. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento comea por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos: antirrbico contrarregra multissecular antirracismo contrassenso neorrealismo antirreligioso cosseno neossimbolista antirrugas infrassom semirreta antissocial microssistema ultrarresistente. biorritmo minissaia ultrassom 5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hfen se o segundo elemento comear pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibrico auto-observao micro-ondas anti-imperialista contra-almirante micro-nibus anti-inflacionrio contra-atacar semi-internato anti-inflamatrio contra-ataque semi-interno 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hfen se o segundo elemento comear pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado super-racista inter-racial super-reacionrio inter-regional super-resistente sub-bibliotecrio super-romntico

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Ateno: Nos demais casos no se usa o hfen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteo. Com o prefixo sub, usa-se o hfen tambm diante de palavra iniciada por r: sub-regio, sub-raa etc. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegao, pan-americano etc. 7. Quando o prefixo termina por consoante, no se usa o hfen se o segundo elemento comear por vogal. Exemplos: hiperacidez interestelar supereconmico hiperativo interestudantil superexigente interescolar superamigo superinteressante interestadual superaquecimento superotimismo 8. Com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, usa-se sempre o hfen. Exemplos: alm-mar ex-hospedeiro pr-vestibular alm-tmulo ex-prefeito pr-europeu aqum-mar ex-presidente recm-casado ex-aluno ps-graduao recm-nascido ex-diretor pr-histria sem-terra 9. Deve-se usar o hfen com os sufixos de origem tupi-guarani: au, guau e mirim. Exemplos: amor-guau, anaj-mirim, capim-au. 10. Deve-se usar o hfen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando no propriamente vocbulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niteri, eixo Rio-So Paulo. 11. No se deve usar o hfen em certas palavras que perderam a noo de composio. Exemplos: girassol paraquedas madressilva paraquedista mandachuva pontap 12. Para clareza grfica, se no final da linha a partio de uma palavra ou combinao de palavras coincidir com o hfen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex-alunos.

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Resumo Emprego do hfen com prefixos Regra bsica Sempre se usa o hfen diante de h: anti-higinico, super-homem. Outros casos 1. Prefixo terminado em vogal: Sem hfen diante de vogal diferente: autoescola, antiareo. Sem hfen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicrculo. Sem hfen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. Com hfen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas. 2. Prefixo terminado em consoante: Com hfen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecrio. Sem hfen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersnico. Sem hfen diante de vogal: interestadual, superinteressante. (Michaelis - Guia Prtico da Nova Ortografia - Douglas Tufano)

PROVAS LNGUA PORTUGUESA TODAS AS REAS NVEL SUPERIOR PROMINP - 2007 O que um planeta? A maioria de ns aprendeu, desde cedo, a definir como planetas corpos que orbitam uma estrela, brilham ao refletir a luz estelar e so maiores que um asteride. (4) Embora a definio pudesse no ser muito precisa, ela claramente categorizava os corpos que conhecamos na poca. Mas, na dcada de 90, uma srie memorvel de descobertas tornou-a insustentvel. Alm da rbita de Netuno, astrnomos encontraram centenas de mundos gelados, alguns bem grandes, ocupando uma regio em (10)forma de rosquinha denominada cinturo Kuiper. Nos arredores de outras estrelas, identificaram mais planetas, muitos dos quais com rbitas em nada semelhantes s que vemos no Sistema Solar. Alm disso, descobriram ans-marrons, que dificultam a distino entre planetas e estrelas. E depararam com objetos similares a planetas deriva na escurido do espao interestelar. (17)Essas descobertas deram incio a um debate sobre o que realmente seria um planeta e levaram deciso de agosto ltimo da Unio Astronmica Internacional (IAU, na sigla em ingls), a principal sociedade profissional de

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astrnomos. Segundo os novos critrios, um planeta um objeto que orbita uma estrela, grande o suficiente para ter forma arredondada e o que crucial limpou a (24)vizinhana prxima sua rbita. De forma controversa, a definio atual tira Pluto do rol planetrio. Alguns astrnomos dizem que vo se recusar a us-la e organizam um abaixo-assinado de protesto. Esse no apenas um debate sobre palavras. A questo cientificamente importante. A nova definio de planeta reflete avanos na forma como entendemos a arquitetura de nosso e de outros sistemas solares. (...) (32)Em resumo, longe de ser referente categoria arbitrria, planeta uma classe objetiva de corpos celestes. Quando a Terra virou planeta A reavaliao dos astrnomos a respeito da natureza planetria tem razes histricas profundas. Os gregos antigos reconheciam sete luzes no cu que se moviam contra o padro de estrelas de fundo: o Sol, a Lua, Mercrio, Vnus, Marte, Jpiter e Saturno. Eles os (40)chamavam planetes ou errantes. Note que a Terra no est na lista. Durante a maior parte da histria humana, a Terra no era tida como planeta, mas como o centro ou fundao do Universo. Depois que Nicolau Coprnico persuadiu os astrnomos de sua poca de que o Sol, e no a Terra, ficava no centro, eles redefiniram os planetas como objetos que orbitam o Sol, colocando a Terra na lista e retirando o Sol e a Lua. Urano foi includo em 1781 e Netuno em 1846. SOTER, Steven. In Scientific American Brasil, no 57, fev. 2007. (Adaptado) 1) O texto menciona uma srie memorvel de descobertas... (l. 6-7). Assinale a opo que apresenta algo que NO faz parte desta srie. (A) Imensos mundos gelados. (B) A regio denominada cinturo Kuiper. (C) Planetas localizados prximos a outras estrelas. (D) Ans-marrons. (E) Corpos celestes divagando no espao. 2) A afirmativa do texto Esse no apenas um debate sobre palavras. (l. 28) diz respeito ao fato de que no cerne da discusso se encontra, principalmente, a: (A) nomeao dos corpos celestes. (B) verificao do status planetrio da Terra. (C) melhor distribuio dos nomes disponveis. (D) necessidade de atualizar a lista dos planetas. (E) descrio celeste mais compatvel com a cincia. 3)Alm da rbita de Netuno, astrnomos encontraram centenas

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de mundos gelados, alguns bem grandes, ocupando uma regio em forma de rosquinha denominada cinturo Kuiper. (l. 7-10) Marque a opo em que a locuo alm de est sendo usada para indicar a mesma relao que estabelecida na frase acima. (A) Alm de mim, Joo tambm vai ao cinema amanh. (B) Alm de estudar para o concurso, ele trabalha no centro. (C) Alm da igreja, encontra-se o prdio municipal principal. (D) Alm de promover a integrao dos cidados, essa poltica traz outros lucros. (E) Alm dos alimentos comprados no mercado, foram adquiridos legumes na feira. 4) No texto, arquitetura (l. 31) significa: (A) base. (B) planejamento. (C) esttica. (D) organizao. (E) projeto. 5) Com base no quarto pargrafo, assinale a afirmativa correta. (A) Os gregos antigos s conheciam sete planetas. (B) Os astrnomos aceitaram de bom grado as idias de Nicolau Coprnico. (C) Desde a Antigidade, j se conheciam todos os planetas, exceto Pluto. (D) Coprnico mostrou que a Terra no tinha um papel central no Universo. (E) O sol e a lua foram rotulados como estrela e satlite, respectivamente. 6) A locuo que substitui longe de (l. 32) no texto, sem alterao de sentido, : (A) distante de. (B) afastado de. (C) apesar de. (D) ao invs de. (E) aqum de. 7) Marque a opo em que o sinal de pontuao NO est usado adequadamente. (A) A habilidade de um corpo celeste limpar a vizinhana depende de um contexto dinmico especfico, no uma propriedade intrnseca do prprio corpo. (B) A habilidade de um corpo celeste limpar a vizinhana depende de um contexto dinmico especfico; no uma propriedade intrnseca do prprio corpo. (C) A habilidade de um corpo celeste limpar a vizinhana

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depende de um contexto dinmico especfico: no uma propriedade intrnseca do prprio corpo. (D) A habilidade de um corpo celeste limpar a vizinhana depende de um contexto dinmico especfico no uma propriedade intrnseca do prprio corpo. (E) A habilidade de um corpo celeste limpar a vizinhana depende de um contexto dinmico especfico. No uma propriedade intrnseca do prprio corpo. 8) Assinale a frase totalmente correta quanto ortografia. (A) Para ser utilizvel, uma definio cientfica deveria reflitir a estrutura do mundo natural. (B) Os primeiros dominam um volume de espao orbital; os segundos, no ezercem tal domnio. (C) A definio da IAU tem a idia certa, mas causou inavertidamente algumas confuses. (D) A definio atual distingue planetas de asterides e embries planetrios egetados. (E) Por isso, podemos revis-la quando isso for necessrio. 9) A palavra que NO obedece mesma regra de acentuao de gtico : (A) lrio. (B) lpis. (C) mgoa. (D) flego. (E) lmpido. 10) Analise as explicaes apresentadas para a concordncia do verbo destacado em cada extrato, e indique se a explicao verdadeira (V) ou falsa (F). ( ) A maioria de ns aprendeu, (l. 1). O verbo est flexionado na 3a pessoa do singular porque concorda com o ncleo do sujeito maioria. ( ) a definir como planetas corpos que orbitam... (l. 1-2). O verbo est flexionado na 3a pessoa do plural porque o pronome relativo que, que seu sujeito, tem como antecedente um substantivo plural. ( ) uma srie memorvel de descobertas tornou-a insustentvel. (l. 6-7). O verbo est flexionado na 3a pessoa do singular porque concorda com o ncleo do sujeito memorvel. A seqncia correta : (A) V - V - F (B) V - F - V (C) V - F - F (D) F - V - F (E) F - F - V

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LNGUA PORTUGUESA (BNDES CESGRANRIO - PROFISSIONAL BSICO 2006) Texto I Faa diferente todos os dias! Criatividade no dicionrio quer dizer ver-se, ter coragem para empreender. No seria isso que falta hoje a todos ns nas empresas? Que mundo corporativo este em que vivemos, onde milhares de cursos, palestras, (5)seminrios e at congressos so realizados, tematizando a criatividade; ilustrando o perfil do profissional moderno como sendo possuidor, entre outros, de criatividade para batalhar o seu trabalho? Alis, essa a questo de muitas palestras que esto acontecendo neste exato momento. O que voc fez de diferente no dia de hoje em seu ambiente de trabalho?. Mas se criar a capacidade de dar origem, tirar do nada, imaginando, inventando novas idias, como fazer isto acontecer sem ousadia? Sem coragem para empreender? (15)No fcil ser criativo. No fcil ter uma idia em que ningum ainda pensou. E quando d o click preciso correr, pois j dizia o poeta que o tempo no pra e se demorar outro ter a mesma idia e, sendo mais rpido que voc, ter todos os mritos da inveno. A, para criar algo novo de novo ser desanimador. ................................................................................................................................... .............. Criatividade no pode ser considerada um dom. Todos ns somos criativos. Afinal, quando crianas, como (25)aprendemos a desenhar nossos rabiscos? Ningum nos ensina. Simplesmente desenhamos o que achamos que devemos desenhar, pois ainda no possumos padres estabelecidos. E isso que falta em ns, quando adultos. Deixamos de criar. Nos apegamos aos padres que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. ................................................................................................................................... .............. Agora, se todos ns somos, por essncia, criativos, por que no ousamos tambm? Devamos ousar mais (35)nas nossas idias. No ter medo de ouvir no. Acreditar naquilo que nossa voz interior diz (todos somos um pouco esquizofrnicos e ouvimos uma voz no nosso ntimo). Ousar a acreditar. Acreditar em ns. Em nosso potencial. Daniel Stur. (adaptado) 1) No 1o pargrafo do Texto I, os valores semnticos dos questionamentos feitos so, respectivamente:

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(A) refletir sobre o problema e contestar a validade da ao. (B) apresentar soluo e criticar a ineficincia do procedimento. (C) negar o fato e denunciar a improcedncia da atitude. (D) comprovar a incapacidade humana e refletir sobre a importncia do assunto. (E) questionar a validade do assunto e ponderar sobre a eficcia de procedimento. 2) Em relao criatividade humana, INCORRETO afirmar que: (A) independe de estmulo externo. (B) evidencia-se claramente na infncia. (C) depende do autoconhecimento e da autoconfiana. (D) uma capacidade que nem todos possuem. (E) inerente ao ser humano. 3) O valor semntico da expresso entre travesses em A, para criar algo novo de novo ser desanimador. (l. 21) : (A) expressar a revolta provocada pelo insucesso na tentativa de criar. (B) demonstrar a fugacidade do ato criador. (C) realar o esforo despendido na criao. (D) evidenciar a incapacidade de recriar. (E) caracterizar a decepo causada pela impossibilidade de criar. 4) Considere as idias apresentadas no Texto I e, em seguida, assinale a opo cuja seqncia corresponde ordem em que elas aparecem no texto. I - O ser humano precisa acreditar em si, no temer a recusa. II - Criar a capacidade de originar, o que implica ousadia. III - Os valores consagrados socialmente inibem a criatividade no ser humano. A seqncia correta : (A) I, II, III. (B) II, I, III. (C) II, III, I. (D) III, I, II. (E) III, II, I. 5) O sentido da expresso destacada na passagem como sendo possuidor, (l. 7) : (A) como se fosse. (B) que . (C) para que seja. (D) embora seja. (E) quando for.

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6) Assinale a opo em que os vocbulos NO so acentuados graficamente pela mesma regra. (A) pra d. (B) A possumos. (C) At voc. (D) ns. (E) Devamos idia. 7) As palavras em destaque pertencem mesma classe gramatical, EXCETO na opo: (A) ...que falta hoje a todos ns nas empresas? (l. 2-3) (B) ...que esto acontecendo neste exato momento. (l. 9-10) (C) ...que o tempo no pra... (l. 18) (D) ...que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. (l. 28-29) (E) ...que nossa voz interior diz... (l. 33) 8) Assinale a opo em que o sentido se mantm quando se reescrevem os perodos Deixamos de criar. Nos apegamos aos padres que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. (l. 28-29) em um s perodo. (A) Deixamos de criar no entanto nos apegamos aos padres que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. (B) Deixamos de criar mesmo que nos apeguemos aos padres que nos impeam de crescer, ampliar e inovar. (C) Deixamos de criar a fim de que nos apeguemos aos padres que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. (D) Deixamos de criar uma vez que nos apegamos aos padres que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. (E) Como deixamos de criar, nos apegamos aos padres que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. 9) Transpondo a frase Faa diferente todos os dias! para a 2a pessoa do singular do imperativo negativo, teremos a forma verbal: (A) no faze. (B) no faas. (C) no fazes. (D) no fazei. (E) no faz. 10) A preposio NO constitui caso de regncia em uma das opes. Indique-a. (A) que falta hoje a todos ns... (l. 2-3) (B) possuidor, entre outros, de criatividade... (l. 7-8) (C) em seu ambiente de trabalho? (l. 11-12) (D) a capacidade de dar origem, (l. 12) (E) No ter medo de ouvir no (l. 32)

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Texto II J se foi o tempo em que separar a emoo da razo era considerado fator indispensvel para o sucesso dos negcios. Hoje, essa viso comea a perder fora, j que as empresas passaram a ver no (5)potencial humano o diferencial para o negcio. E como possvel separar o homem dos sentimentos? Exigir isso o mesmo que tentar deslocar nossa cabea do resto do corpo. O que preciso saber gerenciar e dosar bem as duas medidas, como em tudo na vida, afirma Maria Carlota Boabaid, pedagoga e mestra em Administrao de Empresas, que atua na rea de Gesto de Pessoas. Com uma viso ampla sobre o tema emoo e trabalho, Maria Carlota afirma ainda que a emoo no bero ou privilgio apenas da rea. inerente e insumo do ser (15)humano, est presente em todos os lugares e influencia a motivao das pessoas. Talvez a gesto das questes comportamentais, sim, deva ser tratada pelo RH. Mas, comportamento uma das expresses da emoo, complementa. Patrcia Bispo (adaptado) 11) O sentido do bero ou privilgio (l. 13-14), no contexto em que se insere, : (A) alicerce ou exclusividade. (B) incio ou prerrogativa. (C) concesso ou dom. (D) origem ou vantagem. (E) particularidade ou condio. 12) O texto NO apresenta uma das idias abaixo. Qual? (A) O rumo dos negcios depende da capacidade emocional do ser humano. (B) A emoo traduz-se no comportamento. (C) A capacidade global do ser humano o fator que determina o xito nos negcios. (D) A razo era o fator preponderante para o sucesso dos negcios. (E) essencial saber administrar e equilibrar razo e emoo. 13) Assinale a opo em que as formas verbais NO constituem uma locuo. (A) comea a perder (l. 3-4) (B) passaram a ver (l. 4) (C) tentar deslocar (l. 7) (D) saber (l. 8) (E) deva ser (l. 17) 14) Em Com uma viso ampla sobre o tema emoo e trabalho, (l. 12), o valor semntico da preposio destacada

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na circunstncia que introduz, em relao ao contexto em que se insere, de: (A) concesso. (B) modo. (C) meio. (D) instrumento. (E) causa. 15) Quanto ao uso da vrgula nos trechos abaixo, assinale a opo que apresenta justificativa de emprego INCORRETA. (A) Hoje, essa viso... (l. 3) para separar o adjunto adverbial deslocado. (B) comea a perder fora, j que as empresas... (l. 3-4) para separar a orao subordinada da principal. (C) afirma Maria Carlota Boabaid, pedagoga e mestra em Administrao de Empresas, (l. 9-11) para isolar o aposto. (D) pedagoga e mestra em administrao de empresas, que atua na rea de Gesto de Pessoas. (l. 10-11) para separar a orao subordinada adjetiva restritiva. (E) inerente e insumo do ser humano, est presente em todos os lugares... (l. 14-15) para separar oraes coordenadas assindticas. Texto III O valor das coisas (1)Nada aproxima mais a economia da meteorologia que a dificuldade em explicar o valor das coisas, em particular o preo das aes de uma empresa. Ambas as disciplinas tm de lidar com fenmenos cujo comportamento (5)futuro exige uma assustadora imprevisibilidade. Ambas ensejam belssimas aplicaes de sistemas dinmicos no lineares e estocsticos, coisas que o leitor provavelmente no conhece, mas pode se interessar em saber que essas tcnicas s vezes aparecem com denominaes como teoria do caos ou matemtica das catstrofes, que no so inteiramente injustas como objeto de estudo tanto da economia quanto da meteorologia. Mas com alegria que podemos informar que h mtodo nessa loucura e que a economia pode (15)dizer-nos muitas coisas importantes sobre o valor de uma empresa, embora no o suficiente para fazer dos economistas bons conselheiros para investimentos nas bolsas. Uma primeira lei fundamental nesse domnio que o preo de qualquer coisa durvel depende do futuro ou, mais precisamente, do que as pessoas pensam sobre o futuro. Uma empresa deve valer, de acordo com esse postulado, o equivalente expectativa mdia sobre seu fluxo futuro de lucros. Parece simples, mas as confuses em torno desse tema so infindveis. Gustavo Franco

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16) A relao de sentido estabelecida entre a economia e a meteorologia justifica-se porque ambas lidam com a: (A) preciso. (B) regularidade. (C) complexidade. (D) previsibilidade. (E) probabilidade. 17) Num enfoque econmico, o valor das coisas durveis estimado segundo critrios: (A) pr-estabelecidos com base no valor de mercado do momento. (B) estabelecidos a partir do valor mnimo vigente. (C) avaliativos sobre o provvel valor de mercado futuro. (D) comparativos entre o valor real e o provvel, futuro. (E) prospectivos em relao mdia de lucros futuros. 18) Uma primeira lei fundamental nesse domnio que o preo de qualquer coisa durvel depende do futuro ou, mais precisamente, do que as pessoas pensam sobre o futuro. (l. 18-21) Reescrevendo o perodo acima, o sentido se mantm em: (A) Nesse domnio, uma primeira lei fundamental que depende do futuro o preo de qualquer coisa durvel ou, mais precisamente, do que as pessoas pensam sobre o futuro. (B) Uma primeira lei fundamental que, nesse domnio, o preo de qualquer coisa durvel depende do futuro ou, mais precisamente, do que as pessoas pensam sobre o futuro. (C) Uma primeira lei, nesse domnio, fundamental que o preo de qualquer coisa durvel depende, mais precisamente, do futuro ou do que as pessoas pensam sobre o futuro. (D) Uma primeira lei fundamental que, nesse domnio, o preo de qualquer coisa durvel depende do futuro mais precisamente, ou do que as pessoas pensam sobre o futuro. (E) Uma primeira lei fundamental nesse domnio que, mais precisamente, o preo de qualquer coisa durvel depende do futuro ou do que as pessoas pensam sobre o futuro. 19) Assinale a passagem que NO constitui uma orao, pois o elemento destacado no conectivo. (A) que a dificuldade em explicar o valor das coisas, (l. 2) (B) que o leitor provavelmente no conhece, (l. 7-8) (C) que no so inteiramente injustas como objeto de estudo tanto da economia quanto da meteorologia. (l. 11-13) (D) que podemos informar... (l. 13) (E) que h mtodo nessa loucura... (l. 14) 20) Indique a opo em que os substantivos derivados dos

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verbos abaixo so grafados, respectivamente, com e SS, como os derivados de aproximar e interessar. (A) Pretender e intimar. (B) Afligir e reprimir. (C) Agredir e exibir. (D) Interessar e compreender. (E) Explicar e deter. PROMINP CESGRANRIO REA AMBIENTAL 2007 Biblioteca universal ao alcance do mouse Em vrios escritrios desconhecidos em todo o mundo, milhares de trabalhadores esto usando scanners para inserir livros empoeirados em arquivos de alta tecnologia. Eles esto reunindo, pgina por pgina, a (5)biblioteca universal. O sonho antigo: reunir em um nico lugar todo o conhecimento, passado e presente. Todos os livros, documentos e ferramentas conceituais, em todas as lnguas. A esperana bem conhecida, pois h muito tempo tivemos, por um breve perodo, tal biblioteca. A grande biblioteca de Alexandria, construda em torno de 300 a. C., pretendia conter todos os pergaminhos que circulavam no mundo conhecido. Em certo momento, disps de meio milho de pergaminhos, algo em torno de (15)30% a 70% de todos os livros ento conhecidos. Mas mesmo antes de essa biblioteca ser perdida, j havia passado o momento em que todo o conhecimento podia ser abrigado em um nico edifcio. Desde ento, a constante expanso da informao ultrapassou nossa capacidade de reuni-la. At agora. Quando o Google anunciou, em dezembro de 2004, que digitalizaria, por scanner, os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos, tornando disponvel o contedo para pesquisa, ressurgiu a promessa de uma biblioteca (25)universal. De fato, o tremendo desenvolvimento da rede mundial de computadores, que h uma dcada era quase um nada, nos encorajou a acreditar novamente no impossvel. Estar realmente ao nosso alcance a sonhada biblioteca de todo o conhecimento? Os livros digitais no faziam muito sentido h pouco tempo, at que surgiram os servios de busca como Google, Yahoo, Ask e MSN. Quando milhes de livros forem digitalizados e os textos ficarem disponveis em um nico banco de dados, a tecnologia de busca (35)permitir o acesso e a leitura de qualquer livro escrito. Ser uma biblioteca realmente grande e seremos capazes

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de acess-la a partir de qualquer aparelho que tenha uma tela. Dos tabletes sumrios at hoje os humanos publicaram pelo menos 32 milhes de livros, 750 milhes de artigos e ensaios, 500 mil filmes, 3 milhes de vdeos e programas de TV e 100 bilhes de pginas da internet. Todo esse material est atualmente nas bibliotecas de todo o mundo. Uma vez digitalizado, tudo isso poder ser condensado (de acordo com os atuais (45)recursos tecnolgicos) em discos rgidos de 50 petabytes [que equivalem a 52,4 milhes de gigabytes]. Seria preciso hoje um edifcio do tamanho de uma biblioteca municipal para abrigar 50 petabytes. Com a tecnologia do futuro, tudo caber num iPod. KELLY, Kevin. Revista Entrelivros, no 15, jul. 2006, pp.57/58 (com adaptaes) 1) Assinale a afirmao que NO diz respeito biblioteca de que trata o ttulo do texto. (A) milhares de trabalhadores (...) esto reunindo, pgina por pgina, a biblioteca universal. (l. 2-5) (B) A grande biblioteca de Alexandria,... (l. 11) (C) ...o Google anunciou, (...) que digitalizaria, (...) ressurgiu a promessa de uma biblioteca... (l. 20-24) (D) Estar realmente ao nosso alcance a sonhada biblioteca... (l. 28-29) (E) Ser uma biblioteca realmente grande e seremos capazes de acess-la... (l. 36-37) 2) De acordo com o texto, sobre a Biblioteca de Alexandria, s NO se pode afirmar que: (A) se propunha a armazenar todo o material informativo disponvel na poca. (B) ainda se encontra em sua localizao original. (C) foi construda h mais de dois mil anos. (D) continha um acervo em forma de pergaminhos. (E) preencheu o sonho de ser uma biblioteca universal por algum tempo. 3) A sentena Os livros digitais no faziam muito sentido h pouco tempo, at que surgiram os servios de busca como Google, Yahoo, Ask e MSN. (l. 30-32) permite inferir que: (A) a pesquisa por meio de ferramentas disponveis na internet ajudar na compreenso de livros digitais. (B) a idia de digitalizar livros uma conseqncia natural e necessria do aparecimento dos servios de busca. (C) as empresas de servio de busca Google, Yahoo, Ask e MSN se dispuseram a digitalizar todos os livros editados. (D) os sites de busca, como Google, Yahoo, Ask e MSN,

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permitem que os livros tenham mais espao de armazenamento. (E) sem uma forma de acesso aos livros digitais, no havia razes para investir nesse empreendimento. 4) A forma verbal publicaram (l. 38-39) pode ser substituda no texto por: (A) comercializaram. (B) gravaram. (C) divulgaram. (D) venderam. (E) proferiram. 5) Desde ento, a constante expanso da informao ultrapassou nossa capacidade de reuni-la. At agora. (l. 18-20) No extrato de texto acima, as expresses desde ento e at indicam, respectivamente, o(a): (A) perodo de tempo que vai de um momento anterior ao fim da biblioteca de Alexandria ao instante em que se obteve conhecimento suficiente para armazenamento eletrnico de informaes impressas. (B) perodo de tempo em que o ser humano sonhava com a possibilidade de gravar e guardar todo o conhecimento produzido, ou seja, mais ou menos, 300 a.C. at o desenvolvimento dos primeiros computadores. (C) perodo de tempo que vai do trmino da biblioteca de Alexandria ao momento em que a reportagem foi escrita e publicada, em julho de 2006. (D) verificao no s da perda da biblioteca de Alexandria como tambm da crena de que todo o conhecimento podia ser contido num edifcio no instante presente. (E) constatao de que j havia passado o momento em que seria possvel armazenar todo o conhecimento at dezembro de 2004, quando se soube do anncio do Google. 6) Indique a sentena em que a troca de lugar da expresso adverbial assinalada provoca mudana de sentido em relao s demais opes. (A) Em dezembro de 2004, quando o Google anunciou que digitalizaria [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. (B) Quando, em dezembro de 2004, o Google anunciou que digitalizaria [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. (C) Quando o Google anunciou, em dezembro de 2004,

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que digitalizaria [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. (D) Quando o Google anunciou que digitalizaria, em dezembro de 2004, [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. (E) Quando o Google, em dezembro de 2004, anunciou que digitalizaria [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. 7) Assinale a opo em que h ERRO de concordncia. (A) Havia muitas informaes no mundo que no mereciam a digitalizao. (B) Os Estados Unidos prometem lutar a favor da paz. (C) Cinqenta petabytes contm incrvel quantidade de informao. (D) Seguem anexas as informaes sobre o processo da biblioteca. (E) O projeto est com problemas, haja vista os erros do relatrio. 8) A opo em que o pronome pessoal est adequadamente selecionado e colocado, de acordo com a norma culta da lngua, : (A) Me sinto honrado com o convite, que agradeo. (B) Comunico que as tarefas listadas so para mim fazer. (C) Agradeo-o o comunicado que recebi por e-mail. (D) Ao diretor nada lhe peo, porque j sei a resposta. (E) No chefe, que no pede-me relatrio, no confio. 9) Assinale a opo em que a forma verbal indicada entre parnteses NO est adequadamente usada. (A) Que o gerente o advirta dos prazos o que se espera. (advertir) (B) Se eu supor que a equipe no boa, no lhe confio o trabalho. (supor) (C) No acredito que o trabalho valha o esforo da equipe. (valer) (D) No expeamos as remessas sem que haja o pedido expresso do diretor. (expedir) (E) Quando eu vir seu chefe, darei o recado que me pediu. (ver) 10) Solicito___secretria do departamento,___quem antecipadamente agradeo, o envio do relatrio final___pessoa assinalada. Lembro que daqui___poucos meses repetiremos o

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procedimento, como vem sendo feito___muito tempo. Os vocbulos que preenchem as lacunas, na ordem de sua ocorrncia, de acordo com a norma culta da lngua, so: (A) , a, , a, h. (B) , , a, , h. (C) a, h, a, a, . (D) a, a, , h, a. (E) h, a, a, , . TRANSPETRO ENGENHEIRO CESGRANRIO 2006 Se os velhos pudessem... e se os jovens soubessem! (1)Ao tratar do assunto conflitos de geraes, a frase acima era freqentemente citada por meu pai, no intuito de demonstrar que o relacionamento de pessoas de distintas geraes poderia ocorrer numa dimenso (5)cooperativa e no antagnica. Sua premissa era que seria possvel disponibilizar um repertrio comum de habilidades, experincias e conhecimentos, atravs do qual cada gerao compensaria suas vulnerabilidades apoiando-se nos pontos fortes da outra, gerando, assim, benefcios (10)mtuos. Na prtica, entretanto, mais comum a ocorrncia de uma danosa competio predatria, com resultados negativos para ambos os lados, ou, na melhor das hipteses, atingindo a faanha da soma zero. (15)Poderamos sintetizar os dois cenrios anteriormente citados por meio das expresses a tirania do OU e a genialidade do E. A primeira alternativa, a tirania do OU, descreve uma percepo que estabelece relaes absolutas e excludentes do tipo tudo ou nada, (20)bom ou mau, certo ou errado. Partindo de uma viso maniquesta, tende a acirrar o conflito de geraes, levando os integrantes de uma gerao a desprezarem as virtudes da outra. Esta postura preconceituosa distorce a realidade atravs de um artifcio reducionista, (25)desconsiderando que, entre os extremos preto ou branco, existem diferentes nuances. Por outro lado, a genialidade do E aponta para uma interao sinrgica, cuja resultante maior que a mera somatria das partes. Uma experincia que demonstra a sinergia potencial (30)no relacionamento entre geraes foi desenvolvida na Inglaterra. Com o objetivo de verificar quem dirigia melhor os jovens ou os adultos foi elaborado um teste, atravs de simulaes virtuais, apresentando incidentes de trnsito, que requeria reaes adequadas de cada (35)participante que integrava uma amostra representativa dos referidos grupos etrios. Os resultados evidenciaram que

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os jovens tinham reflexos mais rpidos, mas os adultos previam com mais antecedncia os riscos inerentes a cada situao e, dessa forma, envolviam-se em menor (40)nmero de acidentes. Nesse exemplo, possvel observar que cada gerao possui seus pontos fortes e suas limitaes. Se analisarmos do ponto de vista macro-econmico, o tema em questo revela a adoo de uma autntica (45)estratgia do desperdcio em nosso pas: de um lado, descartando prematuramente uma legio de aposentados e pessoas com dificuldade de recolocao profissional por motivo de idade. Por outro lado, o tema leva-nos conhecida dificuldade que os jovens tm para conquistar (50)um lugar ao sol no mercado de trabalho. As oportunidades que surgem, freqentemente, so oferecidas sob a condio de que os candidatos preencham o requisito de uma experincia prvia comprovada. Tal exigncia retarda a incluso de milhares de jovens, a cada ano, (55)supostamente incapazes de agregar valor por falta de maturidade. Como se trata de um problema complexo, seu equacionamento requer uma profunda mudana de mentalidade e uma conjugao de esforos, em nvel (60)nacional, para que os reflexos positivos se faam sentir a mdio e longo prazo. FERREIRA, Amrico Marques, empregos.com.br http://carreiras.empregos.com.br (com adaptaes). 1 As idias contidas nas expresses do texto a tirania do OU e a genialidade do E (l. 16-17) so sintetizadas de forma adequada, respectivamente, por: (A) uma noo de que a oposio entre as geraes no pode ser resolvida e outra de que melhor tentar aceitar as pessoas do jeito que so. (B) uma viso que leva ao afastamento das pessoas por faixa de idade e outra que as aproxima, derivando um intercmbio que ultrapassa as caractersticas de cada um. (C) uma atitude radical de intolerncia s qualidades das pessoas, independente da idade, e outra de que se devem aceitar todos com suas peculiaridades. (D) uma reao s pessoas que so diferentes entre si, sem considerao idade, e outra de que melhor tentar somar experincias. (E) uma tentativa de radicalizar a diferena das pessoas por causa da idade e outra de aproximar todos, sem nenhum tipo de preconceito.

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2 Os pronomes abaixo se referem s palavras/expresses retiradas do texto e apresentadas em seguida, EXCETO um. Assinale-o. (A) Sua [premissa] (l. 5) do meu pai (B) atravs do qual (l. 7) repertrio comum (C) suas [vulnerabilidades] (l. 8) de cada gerao (D) que [requeria] (l. 34) incidentes de trnsito (E) que [integrava] (l. 35) participante 3 Sua premissa era que seria possvel disponibilizar um repertrio comum de habilidades, experincias e conhecimentos, atravs do qual cada gerao compensaria suas vulnerabilidades apoiando-se nos pontos fortes da outra, gerando, assim, benefcios mtuos. (l. 5-10) Indique a opo que apresenta a verso do texto acima em que as oraes subordinadas foram transformadas em perodos, sem alterao do significado original e com conectivos adequados. (A) Sua premissa era que seria possvel disponibilizar um repertrio comum de habilidades, experincias e conhecimentos. Por meio desse repertrio, cada gerao compensaria suas vulnerabilidades, ao se apoiar nos pontos fortes da outra, gerando, assim, benefcios mtuos. (B) Sua premissa era que seria possvel disponibilizar um repertrio comum de habilidades, experincias e conhecimentos: cada gerao compensaria suas vulnerabilidades apoiando-se nos pontos fortes da outra; gerando assim, benefcios mtuos