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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Câmara de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional Home Page : www.crc.org.br E-mail : [email protected] PORTUGUÊS - EXERCÍCIOS Expositor: Ronaldo Gonçalves de Oliveira Rio de Janeiro Atualização: 01/07/2011

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Page 1: 61263758 Exercicios Portugues

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Câmara de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional Home Page : www.crc.org.br E-mail : [email protected]

PORTUGUÊS - EXERCÍCIOS

Expositor:

Ronaldo Gonçalves de Oliveira

Rio de Janeiro

Atualização: 01/07/2011

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1

Levantei-me com mal jeito no pescoço.

Levantei-me com mau jeito no pescoço.

Fazem 12 anos que não viajo ao exterior.

Faz 12 anos que não viajo ao exterior.

Havia muitas pessoas na festa. Haviam muitas pessoas na festa

Existem esperanças nos olhos das pessoas.

Existe esperanças nos olhos das pessoas.

Este livro é para eu ler. Este livro é para mim ler.

Tudo acabou entre eu e você. Tudo acabou entre mim e você.

A viúva do falecido passeava pelo cemitério.

A viúva passeava pelo cemitério.

O garçom serviu frango à passarinho.

O garçom serviu frango a passarinho.

Porque você não foi à escola? Por que você não foi à escola?

Os brasileiros assistem as novelas. Os brasileiros assistem às novelas.

Prefiro leite a café. Prefiro mais café do que leite.

O prefeito prometeu novas denúncias.

O prefeito prometeu, novas denúncias.

Bem-vindos a Guararapes! Bem vindos a Guararapes!

A professora esqueceu o óculos na sala.

A professora esqueceu os óculos na sala.

Comprei-o para você. Comprei ele para você.

Amo-lhe muito. Amo-a muito.

Vendem-se tijolos. Vende-se tijolos.

Precisam-se de empregadas domésticas.

Precisa-se de empregadas domésticas.

As crianças foram ao cinema. As crianças foram no cinema.

O seu atraso implicará em punição.

O seu atraso implicará punição.

Os vestibulandos vivem à custa do pai.

Os vestibulandos vivem às custas do pai.

Espécie em vias de extinção. Espécie em via de extinção.

A seção da Câmara Municipal terminou tarde.

A sessão da Câmara Municipal terminou tarde.

O alface estava gostoso. A alface estava gostosa.

Preços a partir de R$1,99. Preços apartir de R$1,99.

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As aulas iniciam amanhã. As aulas iniciam-se amanhã.

O técnico não viu qualquer risco no jogo.

O técnico não viu nenhum risco no jogo.

Soube que os homens se feriram no trabalho.

Soube que os homens feriram-se no trabalho.

A menina engasgou com espinho de peixe.

A menina engasgou com espinha de peixe.

O diretor da escola interviu na discussão.

O diretor da escola interveio na discussão.

A professora era meia louca. A professora era meio louca.

Fica você comigo. Fique você comigo.

O assunto não tem nada haver com você.

O assunto não tem nada a ver com você.

O livro custou dez reais. O livro custou dez real.

Vou emprestar o livro dele . Vou pegar o livro emprestado dele.

O garoto foi tachado de ladrão. O garoto foi taxado de ladrão.

Ele foi um dos que chegou antes. Ele foi um dos que chegaram antes.

Cerca de 175 pessoas compareceram ao show.

Cerca de 200 pessoas compareceram ao show.

Ministro nega que seja negligente. Ministro nega que é negligente.

Tinha chego atrasado. Tinha chegado atrasado.

Quero calças cinzas. Quero calças cinza.

Os trabalhadores receberam vale-refeição.

Os trabalhadores receberam vale refeição.

Todos queriam namorar a Marisa. Todos queriam namorar com Marisa.

O jogador foi contratado junto ao Guarani.

O jogador foi contratado do Guarani.

As pessoas esperavam-o com ansiedade.

As pessoas esperavam-no com ansiedade.

Vocês far-lhe-iam um favor. Vocês fariam-lhe um favor.

Chegou há duas horas e partirá daqui a 10 minutos.

Chegou a duas horas e partirá daqui há 10 minutos.

A garota trajava blusa em seda. A garota trajava blusa de seda.

A artista deu a luz a quíntuplos. A artista deu à luz quíntuplos.

Estávamos em seis à mesa. Estávamos seis à mesa.

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Sentou-se na mesa para comer. Sentou-se à mesa para comer.

Ficou contente por causa que ninguém se feriu.

Ficou contente porque ninguém se feriu.

O time empatou em 2 a 2. O time empatou por 2 a 2.

À medida que a epidemia se espalhava...

À medida em que a epidemia se espalhava...

Não queria que receiassem sua companhia.

Não queria que receassem sua companhia.

Eles tem razão. Eles têm razão.

A moça estava ali há muito tempo.

A moça estava ali havia muito tempo.

Acordos politicos-partidários... Acordos político-partidários...

Gostei de passear por Birigui. Gostei de passear por Birigüi.

Andou por todo o país. Andou por todo país.

Todos amigos o elogiavam. Todos os amigos o elogiavam.

A situação favoreceu o time da casa.

A situação favoreceu ao time da casa.

Ela mesmo arrumou a sala. Ela mesma arrumou a sala.

Chamei-o e ele não atendeu. Chamei-o e o mesmo não atendeu.

Este século não termina nunca! Esse século não termina nunca!

A temperatura chegou a zero graus.

A temperatura chegou a zero grau.

A promoção veio de encontro aos seus desejos.

A promoção veio ao encontro de seus desejos.

Comeu frango ao invés de peixe. Comeu frango em vez de peixe.

Se eu vir você por aí... Se eu ver você por aí...

O Brasil intermedeia a negociação.

O Brasil intermedia a negociação.

Evite que a bomba expluda. Evite que a bomba estoure.

Ninguém se adequa ao novo sistema.

Ninguém se adapta ao novo sistema.

Governo reouve confiança. Governo reavê confiança.

Marieta quis viajar ontem. Maria quiz viajar ontem.

O homem possue muitos bens. O homem possui muitos bens.

A tese onde você diz que o Brasil progrediu...

A casa onde você morou...

A decisão já foi comunicada aos Os empregados já foram

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empregados. comunicado da decisão.

Venha por a roupa. Venha pôr a roupa.

Inflingiu séria punição ao réu. Infligiu séria punição ao réu.

A modelo pousou o dia todo. A modelo posou o dia todo.

Espero que viajem hoje. Espero que viagem hoje.

O pai nem sequer foi avisado. O pai sequer foi avisado.

Comprou um televisor a cores. Comprou um televisor em cores.

Causou-me estranheza as palavras. Causaram-me estranheza as palavras.

A realidade das pessoas pode mudar.

A realidade das pessoas podem mudar.

O fato passou despercebido. O fato passou desapercebido.

Haja vista seu empenho. Haja visto seu empenho.

A moça que ele gosta. A moça de que ele gosta.

É hora da onça beber água. É hora de a onça beber água.

Vou com você. Vou consigo.

Já é oito horas. Já são oito horas.

A festa começa às 8 h. A festa começa às 8 hrs.

Dado os índices das pesquisas... Dados os índices das pesquisas...

Ficou sobre a mira do assaltante. Ficou sob a mira do assaltante.

A meu ver, o Corinthians será campeão.

Ao meu ver, o Corinthians será campeão.

Que seja feliz Que seje feliz.

De forma que você viajará. De formas que você viajará.

Fiquei fora de mim. Fiquei fora de si.

Falo alto porque ele houve mal. Falo alto porque ele ouve mal.

A gente foi embora. A gente fomos embora.

Eu ia ao cinema, mais choveu! Eu ia ao cinema, mas choveu!

O pessoal chegaram da viagem. O pessoal chegou da viagem.

Fale sem exitar. Fale sem hesitar.

O ladrão é menor. O ladrão é de menor.

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As operações do ato de ler Ao ler realizamos as seguintes operações: 1) Captamos o estímulo, ou seja, por meio da visão, encaminhamos o material a ser lido para nosso cérebro. 2) Passamos, então, a perceber e a interpretar o dado sensorial (palavras, números, etc.) e a organizá-lo segundo nossa bagagem de conhecimentos anteriores. Para essa etapa, precisamos de motivação, de forma a tornar o processo mais otimizado possível. 3) Assimilamos o conteúdo lido integrando-o ao nosso arquivo mental” e aplicando o conhecimento ao nosso cotidiano.

Três questões básicas Uma boa medida para avaliar se o texto foi bem compreendido é a resposta a três questões básicas: I - Qual é a questão de que o texto está tratando? Ao tentar responder a essa pergunta, o leitor será obrigado a distinguir as questões secundárias da principal, isto e, aquela em torno da qual gira o texto inteiro. Quando o leitor não sabe dizer do que o texto está tratando, ou sabe apenas de maneira genérica e confusa, é sinal de que ele precisa ser lido com mais atenção ou de que o leitor não tem repertório suficiente para compreender o que está diante de seus olhos. II - Qual é a opinião do autor sobre a questão posta em discussão? Disseminados pelo texto, aparecem vários indicadores da opinião de quem escreve. Por isso, uma leitura competente não terá dificuldade em identificá-la. Não saber dar resposta a essa questão é um sintoma de leitura desatenta e dispersiva. III - Quais são os argumentos utilizados pelo autor para fundamentar a opinião dada? Deve-se entender por argumento todo tipo de recurso usado pelo autor para convencer o leitor de que ele está falando a verdade. Saber reconhecer os argumentos do autor é também um sintoma de leitura bem feita, um sinal claro de que o leitor acompanhou o desenvolvimento das idéias. Na verdade, entender um texto significa acompanhar com atenção o seu percurso argumentativo.

Como é seu comportamento de leitor? Por acaso você tem o hábito de ler movimentando a cabeça? Ou, quem sabe, acompanhando com o dedo? Talvez vocalizando baixinho... Você não percebe, mas esses movimentos são alguns dos tantos que prejudicam a leitura. Esses movimentos são conhecidos como vícios de linguagem.

Movimentar a cabeça Procure perceber se você não está movimentando a cabeça enquanto lê. Este movimento, ao final de pouco tempo, gera muito cansaço além de não causar nenhum efeito positivo. Durante a leitura apenas movimentamos os olhos.

Regressar ao texto, durante a leitura Pessoas que têm dificuldade de memorizar um assunto, que não compreendem algumas expressões ou palavras, tendem a voltar na sua leitura. Este movimento apenas incrementa a falta de memória, pois secciona a linha de raciocínio e raramente explica o desconhecido, o que normalmente é elucidado no decorrer da leitura. Procure sempre manter uma seqüência e não fique “indo e vindo” no livro. O assunto pode se tornar um bicho de sete cabeças!

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Ler palavra por palavra Para escrever usamos muitas palavras que apenas servem como adereços. Procure ler o conjunto e perceber o seu significado.

Sub-vocalização É o ato de repetir mentalmente a palavra. Isto só será corrigido quando conseguirmos ultrapassar a marca de 250 palavras por minuto.

Usar apoios Algumas pessoas têm o hábito de acompanhar a leitura com réguas, apontando ou utilizando um objeto que salta “linha a linha”. O movimento dos olhos é muito mais rápido quando é livre do que quando o fazemos guiado por qualquer objeto.

Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte: 01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas três vezes ou mais; 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente; 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir idéia, procurar um fundamento de lógica objetiva; 13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais; 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende idéias e você deve percebê-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idéias estão coordenadas

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entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. 1º - Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando nós passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler não faz diferença. Também não se intimide caso alguém diga que você lê porcaria. Leia tudo que tenha vontade, pois com o tempo você se tornará mais seleto e perceberá que algumas leituras foram superficiais e, às vezes, até ridículas. Porém elas foram o ponto de partida e o estímulo para se chegar a uma leitura mais refinada. Existe tempo para cada tempo de nossas vidas. Não fique chateado com comentários desagradáveis. 2º - Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio. 3º - Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura, um bom exercício para ampliar o léxico é fazer palavras cruzadas. 4º - Faça exercícios de sinônimos e antônimos. 5º - Leia verdadeiramente. Somos um País de poucas leituras. Veja o que diz a reportagem, a seguir, sobre os estudantes brasileiros. Dados do Programa Internacional de Avaliação

de Alunos (Pisa) revelam que, entre os 32 países submetidos ao exame para medir a

capacidade de leitura dos alunos, o Brasil é o pior da turma. A julgar pelos resultados do Pisa, divulgados no dia 5 de dezembro, em Brasília, os estudantes brasileiros pouco

entendem do que lêem. O Brasil ficou em último lugar, numa pesquisa que envolveu 32

países e avaliou, sobretudo, a compreensão de textos. No Brasil, as provas foram

aplicadas em 4,8 mil alunos, da 7a série ao 2º ano do Ensino Médio.

(http://www.seduc.ce.gov.br/cfe/artigo2.htm)

6º - Se houver tempo, leia algumas vezes o texto, pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas. 7º - Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questão está voltada à idéia geral do texto. 8º - Fique atento a leituras de texto de todas as áreas do conhecimento, porque algumas perguntas extrapolam ao que está escrito. Veja um exemplo disso: Texto: Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no

desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram,

eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em

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determinados ofícios mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam,

porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua

tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se

sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos.

(Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes) - Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram: a) os portugueses. b) os negros. c) os índios. d) tanto os índios quanto aos negros. e) a miscigenação de portugueses e índios. (Aquino, Renato. Interpretação de textos, 2ª edição. Rio de Janeiro : Impetus, 2003.) 9º - Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença de sentido nas frases a seguir. a) Só, o Diego da M110 fez o trabalho de artes. b) Só o Diego da M110 fez o trabalho de artes. c) Os alunos dedicados passaram no vestibular. d) Os alunos, dedicados, passaram no vestibular. e) Marcão, canta Garçom, de Reginaldo Rossi. f) Marcão canta Garçom, de Reginaldo Rossi. 10º - Leia o trecho e analise a afirmação que foi feita sobre ele. “Sempre fez parte do desafio do magistério administrar adolescente com hormônios em ebulição e com o desejo natural da idade de desafiar as regras. A diferença é que, hoje, em muitos casos, a relação comercial entre a escola e os pais se sobrepõe à autoridade do professor.” (VEJA, p. 63, 11 maio 2005.) Frase para análise. • Desafiar as regras é uma atitude própria do adolescente das escolas privadas. E esse é o grande desafio do professor moderno. 1 – Não é mencionado que a escola seja da rede privada. 2 – O desafio não é apenas do professor atual, mas sempre fez parte do desafio do magistério. Outra questão é que o grande desafio não é só administrar os desafios às regras, isso é parte do desafio, há também os hormônios em ebulição que fazem parte do desafio do magistério.

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11º- Atenção ao uso da paráfrase (reescritura do texto sem prejuízo do sentido original). A paráfrase pode ser construída de várias formas, veja algumas delas. a) substituição de locuções por palavras; b) uso de sinônimos; c) mudança de discurso direto por indireto e vice-versa; d) converter a voz ativa para a passiva; 12º - Observe a mudança de posição de palavras ou de expressões nas frases. Exemplos a) Certos alunos no Brasil não convivem com a falta de professores. b) Alunos certos no Brasil não convivem com a falta de professores. c) Os alunos determinados pediram ajuda aos professores. d) Determinados alunos pediram ajuda aos professores. Explicações: a) Certos alunos = qualquer aluno b) Alunos certos = aluno correto c) Alunos determinados = alunos decididos d) Determinados alunos = qualquer aluno ACENTUAÇÃO GRÁFICA

REGRA 1

Em português, toda palavra possui uma sílaba tônica, à exceção de alguns monossílabos. Quando a palavra termina em A, E, O (acrescida ou não de S), EM, ENS, a tonicidade recai naturalmente sobre a penúltima sílaba da palavra. Todas as demais terminações tendem a fixar a tonicidade na última sílaba. Dessa forma, a acentuação gráfica só será necessária quando for preciso desviar a tonicidade natural da palavra. Veja: Acentuam-se todas as palavras oxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), EM, ENS.

TERMINAÇÕES DESVIO DA TONICIDADE

A está

E brevê

O camelô

EM contém ENS parabéns

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Acentuam-se todas as palavras paroxítonas terminadas em R I N L U UM X Ã ÃO PS.

TERMINAÇÕES DESVIO DA TONICIDADE

R caráter

I júri

N hífen

L fácil U bônus UM Álbum X Clímax à Órfã ÃO Órgão PS tríceps

Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas.

Abóbora – cântaro

REGRA 2

FORMAS VERBAIS Acentuam-se ainda: • (ELES) VÊM ( porém: ELE VEM) • (ELES) TÊM ( porém: ELE TEM) • (ELE) MANTÉM (ELES) MANTÊM ( e outros derivados de ter e vir : deter, conter,

intervir, advir etc.) Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. • Segundo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, perdem o acento os hiatos com a

letra o dobrada e as formas de plural dos verbos ler, dar, ver, crer. Vejamos:

O acento circunflexo deixará de ser utilizado nos seguintes casos:

a) Em palavras com terminação ôo. Veja:

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enjôo -> enjoo vôo -> voo magôo -> magoo

Mais exemplos:abençoo (abençoar) , coo (coar), coroo (coroar), doo (doar), moo (moer), perdoo (perdoar), povoo (povoar), voos (plural de voo), zoo (zoar).

b) Nas terminações êem, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa do plural dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Veja o exemplo abaixo:

Eles lêem. -> Eles leem.

Mais exemplos: creem, deem, veem, descreem, releem, reveem.

REGRA 3

O HIATO

Acentuam-se as vogais I e U, quando formam sílabas sozinhas (ou acompanhadas de S) no interior das palavras e são tônicas. Assim:, acentua- se: dis - tri - bu – í pronunciado separadamente, tônico, sozinho na sílaba. Mas não se acentuam:

dis - tri – bui não é pronunciado separadamente dis - tri - bu – ir pronunciado separadamente, mas não está sozinho na sílaba ba - i – nha atende a todas as exigências mas vem antes de sílaba iniciada

por NH. Essa é uma exceção. Xi – i - ta A vogal anterior não pode ser igual.

EXCEÇÃO, SEGUNDO A NOVA ORTOGRAFIA:

Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos formando hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes), quando vierem após um ditongo. Veja:

baiúca -> baiuca

bocaiúva -> bocaiuva

feiúra -> feiura

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Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final, o acento permanece.

Exemplos: tuiuiú, Piauí., maiúscula

REGRA 4

Acentuam-se ainda: • os monossílabos terminados em A, AS, E, ES, O , OS, como PÁ, PÉ, PÓ. Observações : Incluem-se nesta regra as formas verbais seguidas de pronomes oblíquos : O , A , OS , AS , pospostos ao verbo. a)- As formas verbais terminadas em -R , -S , -Z , perdem essas letras e o oblíquo precede-se de L: Ex.:- Vender as maçãs. Refiz o trabalho. Propus novos negócios. Vendê-las. Refi-lo. Propu-los. b)- Os verbos terminados em ( i ) não são acentuados , a não ser que formem hiato . Ex.:- Seguir meu destino . Constituir as leis . Segui-lo. Constituí-las. • os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU. Exemplo: herói, papéis, chapéu

EXCEÇÃO, SEGUNDO A NOVA ORTOGRAFIA:

Nos ditongos (encontros de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).

Exemplos:

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idéia -> ideia geléia -> geleia bóia -> boia jibóia -> jiboia

Mais exemplos: alcateia, assembleia, asteroide, celuloide, colmeia, Coreia, epopeia, estreia, heroico, joia, odisseia, paranoia, plateia, etc.

Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam sendo acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus, anéis, dói, céu, ilhéu.

• duas palavras que precisam ser diferenciadas. São elas:

PÔDE (pretérito) de PODE (presente) PÔR (verbo) de POR (preposição)

• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? ***Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. ***Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: • verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. • verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam. b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): • verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. • verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

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Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

Exercícios de acentuação

1. (IBGE) Assinale a opção cuja palavra não deve ser acentuada:

a) Todo ensino deveria ser gratuito.

b) Não ves que eu não tenho tempo?

c) É difícil lidar com pessoas sem carater.

d) Saberias dizer o conteudo da carta?

e) Teresopolis é uma cidade que não para de crescer.

2. (IBGE) Assinale a opção que contém três, dentre as cinco palavras sublinhadas, que devem receber acento gráfico:

a) Eles tem de, sos, aparar o pelo do animal e prepara-lo para a exposição.

b)A estrategia utilizada pelo jogador pos a rainha em perigo em tempo recorde.

c)Saimos do tribunal mas, por causa do tumulto, não conseguimos a rubrica dos juizes.

d) A quimica vem produzindo novas cores para as industrias de tecido.

e) Eles não veem o apoio que se da a qualquer pessoa que aqui vem pedir ajuda.

3. (EPCAR) Assinale a série em que todos os vocábulos devem receber acento gráfico:

a) Troia, item, Venus

b) hifen, estrategia, albuns

c) apoio (subst.), reune, faisca

d) nivel, orgão, tupi

e) pode (pret. perf.), obte-las, tabu

4. (BB) Opção correta:

a) eclípse d) saída

b) juíz e) intúito

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c) agôsto

5. (BB) "Alem do trem, voces tem onibus, taxis e aviões".

a) 5 acentos d) 2 acentos

b) 4 acentos e) 1 acento

c) 3 acentos

6. (BB) Monossílabo tônico:

a) o d) luz

b) lhe e) com

c) e

7. (BB) Leva acento:

a) pêso d) tôda

b) pôde e) cêdo

c) êste

8. (BB) Não leva acento:

a) atrai-la d) vende-la

b) supo-la e) revista-la

c) conduzi-la

9. (BB) Noite:

a) hiato d) dígrafo

b) ditongo e) encontro consonantal

c) tritongo

10. (UF-PR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos:

a) paletó, avô, pajé, café, jiló

b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis

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c) você, capilé, Paraná, lápis, régua

d) amém, amável, filó, porém, além

e) caí, aí, ímã, ipê, abricó

11. (ITA) Dadas as palavras:

1. tung-stê-nio 2. bis-a-vô 3. du-e-lo

Constatamos que a separação silábica está correta:

a) apenas na palavra nº 1 d) em todas as palavras

b) apenas na palavra nº 2 e) n.d.a

c) apenas na palavra nº 3

12. (OSEC) O plural de tem, dê, vê; é, respectivamente:

a) têm, dêem, vêm d) têem, dêem, vêm

b) tem, deem, veem e) têem, dêem, vêem

c) têm, deem, veem

13. (FGV-RJ) Assinale a alternativa que completa as frases:

I - Cada qual faz como melhor lhe ....... .

II - O que ....... estes frascos?

III - Nestes momentos os teóricos ....... os conceitos.

IV - Eles ....... a casa do necessário.

a) convém, contêm, revêem, provêem

b) convém, contém, revêem, provém

c) convém, contém, revêm, provém

d) convêm, contém, revêem, provêem

e) convêm, contêm, revêem, provêem

14. (CESCEM) Sob um ..... de nuvens, atracou no ..... o navio que trazia o ..... .

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a) veu, porto, heroi d) véu, porto, heroi

b) veu, pôrto, herói e) véu, porto, herói

c) véu, pôrto, herói

15. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica:

a) pés, hóspedes d) últimos, terrível

b) sulfúrea, distância e) satânico, porém

c) fosforescência, provém

16. (SANTA CASA) As palavras após e órgãos são acentuadas por serem respectivamente:

a) paroxítona terminada em s e proparoxítona

b) oxítona terminada em o e paroxítona terminada em ditongo

c) proparoxítona e paroxítona terminada em s

d) monossílabo tônico e oxítona terminada em o, seguida de s

e) proparoxítona e proparoxítona

17. (MACK) Indique a alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente:

a) lapis, canoa, abacaxi, jovens d) voo, legua, assim, tenis

b) ruim, sozinho, aquele, traiu e) flores, açucar, album, virus

c) saudade, onix, grau, orquidea

18. (CESGRANRIO) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresenta erro no que diz respeito à acentuação gráfica:

a) pegada - sinonímia d) ritmo - itens

b) êxodo - aperfeiçoe e) redimí-la - grátis

c) álbuns - atraí-lo

19. (PUCC) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:

a) hífen d) rítmo

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b) ítem e) n.d.a

c) ítens

20. (ITA) Dadas as palavras: 1. des-a-len-to 2. sub-es-ti-mar 3. trans-tor-no,

constatamos que a separação silábica está correta:

a) apenas na número 1 d) em todas as palavras

b) apenas na número 2 e) n.d.a

c) apenas na número 3

A CRASE A crase é o encontro de dois fonemas idênticos (a+a) representado na escrita pelo acento grave (`). Veja: Quem obedece, obedece a alguém. Se esse alguém for a autoridade. Teremos: Obedeça a a autoridade. Ou seja: Obedeça à autoridade. Observe que o verbo obedecer exige a preposição a e o substantivo autoridade aceita o artigo a. Temos aí, portanto, um encontro de dois as. Para ter certeza da ocorrência da crase, podemos nos valer de alguns artifícios. Veja:

REGRAS PRÁTICAS

Ocorre crase:

1. Se for possível substituir “À” por “PARA A”: Veja:

Comunicaremos os resultados da auditoria à empresa. Comunicaremos os resultados da auditoria para a empresa. Entretanto: Concedeu-se a todos os funcionários adiantamento salarial. Concedeu-se para todos os funcionários adiantamento salarial.

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3. Se, ao trocarmos “aquele, aquilo ou aquela” por “este, isto ou esta”, resultar A ESTE, A ISTO ou A ESTA. Veja: Referiu-se àquele procedimento. Referiu-se a este procedimento Entretanto: Você seguiu aquele procedimento? Você seguiu este procedimento? 4. Se, ao trocarmos a palavra feminina que antecede os relativos “que, qual ou quais” por uma masculina, resultar “ao que, ao qual, aos quais”. Veja: A médica à qual nos referimos está na empresa há alguns anos. O médico ao qual nos referimos está na empresa há alguns anos. Entretanto: A médica a qual nos atendeu está na empresa há alguns anos. O médico o qual nos atendeu está na empresa há alguns anos.

OUTRAS REGRAS

A- Casos gerais de ocorrência da crase

SITUAÇÃO EXEMPLIFICAÇÃO 1) Contração da preposição a como artigo definido a (s)

Útil a + sociedade = útil à sociedade Assistir a + a peça = assistir à peça

2) Contração da preposição a com o pronome demonstrativo a (s)

Isto foi dito à que chegou. Deram razão às que reclamaram.

3) Contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele (s), aquela (s), aquilo.

Ele chegou àquele ponto com méritos. Refiro-me àquela casa que desabou.

4) Contração da preposição a com o a inicial dos relativos a qual, as quais.

A escola à qual comparecemos é bem moderna .

5) Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas, com palavras femininas.

Às vezes, ela se excede. Estou à espera de alguém.

2. Se, ao trocar a palavra posterior por uma masculina, resultar AO. Veja: Recorreremos à enfermeira de plantão. Recorreremos ao enfermeiro de plantão. Entretanto: Chamaremos a enfermeira. Chamaremos o enfermeiro.

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B – Casos de crase facultativa

C - Casos de crase proibida

SITUAÇÃO EXEMPLIFICAÇÃO 1- Com palavras masculinas, desde que não se subentenda a palavra moda.

Trata-se de um barco a remo. Andando sempre a pé. Ele deu razão a Paulo. Mas Usa sapatos à LUIZ XV (à moda)

.

2- Com palavras femininas empregadas com sentido indeterminado.

Ele não costuma obedecer a ordem absurda. Ele vai a festas e não dança. Mas Você irá às festas daquele clube

3- Com a palavra casa quando não acompanhada de adjuntos e indicando residência daquele a que se refere a frase.

Eu irei a casa amanhã. Ela chegou a casa bem cansada. Mas Ela chegou bem cansada à casa da irmã.

SITUAÇÃO EXEMPLIFICAÇÃO

1) Com os nomes próprios femininos

Ofereci aquele emprego a (à) Tereza

2) Com os pronomes possessivos femininos (no singular)

Vou a (à) sua casa hoje, Isto será a (à) nossa comunidade.

3) Com a palavra DONA

Diga a verdade a (à) Dona Maria

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4- Com a palavra terra, se empregada como oposto de bordo.

O marinheiro, finalmente, foi a terra. Mas Nós iremos à terra dos nossos pais.

5- Com locuções formadas com palavras repetidas.

Estávamos, os dois, cara a cara. Aquele cavalo ganhou de ponta a ponta.

6- Com artigo e pronome indefinidos. Não vou a qualquer festa.. Chegou a uma conclusão dolorosa. Mas Chegou à uma (numeral) hora da manhã.

7- Com pronomes pessoais e formas de tratamento.

Ele não falou a nós dobre a aquela situação. Será que darão a ela o devido valor? Comunico a V.Sa. a nossa decisão.

8- Com os pronomes demonstrativos esta (s), essa (s).

Recordei a esta jovem o compromisso por ela assumido.

9 – Com formas verbais Alguém começou a cantar um samba-canção.

10 – Com pronomes interrogativos e com o relativo quem

A quem nos referimos? A que horas chegaram. Esta é a amiga a quem fiz referência.

EXERCÍCIOS DE CRASE

1. (IBGE) Assinale a opção incorreta com relação ao emprego do acento indicativo de crase:

a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos privilegiada. b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente. c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entrevista. d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade sertaneja. e) O Rio de Janeiro soube unir a atividade à prosperidade.

2. (IBGE) Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber acento grave indicativo de crase:

a) Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar em voz alta. b) Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça central se esvaziava. c) Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram a Bahia. d) Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a direita da rua. e) Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tinta.

3. (UF-RS) Disse ..... ela que não insistisse em amar ..... quem não ..... queria.

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a) a - a - a d) à - à - à

b) a - a - à e) a - à - à

c) à - a - a

4. (UF-RS) Quanto ..... suas exigências, recuso-me ..... levá-las ..... sério.

a) às - à - a d) à - a - à

b) a - a - a e) as - a - a

c) as - à - à

5. (UC-BA) Já estavam ..... poucos metros da clareira, ..... qual foram ter por um atalho aberto ..... foice.

a) à - à - a d) à - a - à

b) a - à - a e) à - à - à

c) a - a - à

6. (UC-BA) Afeito ..... solidão, esquivava-se ..... comparecer ..... comemorações sociais.

a) à - a - a d) a - à - a

b) à - à - a e) a - a - à

c) à - a - à

7. (TTN) Preencha as lacunas da frase abaixo e assinale a alternativa correta:

"Comunicamos ..... Vossa Senhoria que encaminhamos ..... petição anexa ..... Divisão de Fiscalização que está apta ..... prestar ..... informações solicitadas."

a) a, a, à, a, as d) à, à, a, à, às

b) à, a, à, a, às e) à, a, à, à, as

c) a, à, a, à, as

8. (UF-RS) Somente ..... longo prazo será possível ajustar-se esse mecanismo ..... finalidade ..... que se destina.

a) a - à - a d) à - a - a

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b) à - a - à e) à - à - a

c) à - à - à

9. (UF-RS) Entregue a carta ..... homem ..... que você se referiu ..... tempos.

a) aquele - à - á d) àquele - à - à

b) àquele - à - há e) àquele - a - há

c) aquele - a - a

10. (BB) Há crase:

a) Responda a todas as perguntas.

b) Avise a moça que chegou a encomenda.

c) Volte sempre a esta casa.

d) Dirija-se a qualquer caixa.

e) Entregue o pedido a alguém na portaria.

11. (CARLOS CHAGAS-BA) A casa fica ..... direita de quem sobe a rua, ..... duas quadras da avenida do Cortorno.

a) à - há d) à - a

b) a - à e) à - à

c) a - há

12. (CARLOS CHAGAS-BA) Não nos víamos ..... tanto tempo, que ..... primeira vista não ..... reconheci.

a) a - à - a d) há - à - a

b) a - à - há e) a - a - a

c) há - a - há

13. (SANTA CASA) Aconselhei-o ..... que, daí ..... pouco, assistissse .... novela.

a) a - à - a d) à - à - a

b) a - a - à e) à - a - à

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c) a - a - a

14. (CESESP-PE) Observe as alternativas e assinale a que não contiver erro em relação à crase:

a. Rabiscava todos os seus textos à lápis para depois escrevê-los à máquina. b. Sem dúvida que, com novos óculos, ele veria a distância do perigo, aquela hora

do dia. c. Referia-se com ternura ao menino, afeto às meninas e, com respeito, a várias

pessoas menos íntimas. d. Àquela distância, os carros só poderiam bater; não obedeceram as regras do

trânsito. e. Fui à Maceió provar um sururu à região.

15. (FUVEST) ....... noite, todos os operários voltaram ....... fábrica e só deixaram o serviço ....... uma hora da manhã.

a) Há, à, à d) À, a, há

b) A, a, a e) A, à, a

c) À, à, à

16. (CESCEM) Garanto ....... você que compete ....... ela, pelo menos ....... meu ver, tomar as providências para resolver o caso.

a) a, a, a d) a, à, a

b) à, à, a e) à, a à

c) a, à, à

17. (CESCEM) Sentou ....... máquina e pôs-se ....... reescrever uma ....... uma as páginas do relatório.

a) a - a - à d) à - à - à

b) a - à - a e) à - à - a

c) à - a - a

18. (MACK) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas no seguinte período: "Agradeço ....... Vossa Senhoria ....... oportunidade para manifestar minha opinião ....... respeito."

a) à - a - à d) a - a - a

b) à - a - a e) à - à - a

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c) a - a - à

19. (SANTA CASA) ....... dias não se conseguem chegar ....... nenhuma das localidades ....... que os socorros se destinam.

a) Há - à - a d) Há - a - a

b) A - a - à e) À - a - à

c) À - à - a

20. (SANTA CASA) Fique ....... vontade; estou ....... seu inteiro dispor para ouvir o que tem ....... dizer.

a) a - à - a d) à - à - à

b) à - a - a e) a - a - à

c) à - à - a

VERBOS

Estrutura

RADICAL + VOGAL TEMÁTICA + DMT + DNP

CANT - - Á - - VA - MOS

1ª conjugação – AR

2ª conjugação – ER

3ª conjugação – IR

MODOS Os modos indicam as diferentes atitudes da pessoa que fala em relação ao fato que enuncia e são três:

• a) Indicativo: normalmente, apresenta o fato como sendo real, certo, positivo. Pode também apresentar uma ambiência hipotética. Ex.: Voltei ao colégio.

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Achou, ganhou!

• b) Subjuntivo: apresenta o fato como sendo uma possibilidade, uma dúvida, um desejo, uma hipótese. Ex.: Se tivesse voltado ao colégio, teria encontrado o livro.

• c) Imperativo: apresenta o fato como objeto de uma ordem, conselho, reflexão ou súplica. Ex.: Volta ao colégio. / Pense nisso. / Dê-me um copo d’água.

Formas nominais do verbo São chamadas formas nominais, porque podem desempenhar as funções próprias dos nomes (substantivos, adjetivos ou advérbio) e caracterizam-se por não indicarem nem o tempo nem o modo. São elas: o INFINITIVO, o GERÚNDIO e o PARTICÍPIO.

• Infinitivo- exprime a idéia de ação e seu valor aproxima-se do substantivo:

"Navegar é preciso Viver não é preciso" (Fernando Pessoa) Os verbos navegar e viver ocupam a função de um sujeito gramatical e por isso equivalem a um substantivo. O infinitivo pode ser : Flexionado - quando possui sujeito: É preciso vencermos esta etapa (sujeito: nós) Não-flexionado - quando não possui sujeito: É difícil fazer esta lição. (não há sujeito)

• Gerúndio - exprime um fato em desenvolvimento e exerce funções próprias do adjetivo: Café se faz com água fervendo. (função de adjetivo)

Maria estava fazendo o café, mas já terminou. ( ação em desenvolvimento)

• Particípio - exerce as funções próprias de um adjetivo e, por isso, pode, em certos casos, flexionar-se em número e em gênero; usado em locuções verbais: Terminado o ano letivo, os alunos viajaram. Terminados os estudos, os alunos viajaram.

Todos têm terminado seus estudos mais cedo.

COMPOSIÇÃO DOS TEMPOS VERBAIS

INDICATIVO

Presente : estudo

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Pretéritos Pretérito Imperfeito: estudava Pretérito Perfeito simples: estudei Pretérito Perfeito composto: tenho estudado Pretérito Mais-que-perfeito simples: estudara Pretérito Mais-que-perfeito composto: tinha (ou havia) estudado

Futuros Futuro do presente simples: estudarei Futuro do presente composto: terei (ou haverei) estudado Futuro do pretérito simples: estudaria Futuro do pretérito composto: teria (ou haveria) estudado SUBJUNTIVO

Presente: estude

Pretéritos Pretérito Imperfeito: estudasse Pretérito Perfeito composto: tenha (ou haja) estudado Pretérito mais-que-perfeito: tivesse (ou houvesse) estudado Futuros Futuro simples : estudar Futuro composto: tiver (ou houver) estudado Formação dos tempos simples (Primitivos e derivados)

Quanto à formação dos tempos, estes dividem-se em primitivos e derivados.

Primitivos: a) presente do indicativo b) pretérito perfeito do indicativo c) infinitivo impessoal

Derivados do Presente do Indicativo: Presente do subjuntivo Imperativo afirmativo Imperativo negativo

Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo: Pretérito mais-que-perfeito do indicativo Pretérito imperfeito do subjuntivo Futuro do subjuntivo

Derivados do Infinitivo Impessoal: Futuro do presente do indicativo Futuro do pretérito do indicativo

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Imperfeito do indicativo Gerúndio Particípio

FORMAÇÃO DO IMPERATIVO

1. Do radical da primeira pessoa do singular do presente do indicativo, formamos o presente do subjuntivo e, deste, o imperativo negativo.

2. O imperativo afirmativo é assim formado: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural são tomadas do presente do indicativo, menos a letra s final; as demais pessoas são as mesmas do presente do subjuntivo.

O imperativo negativo tem suas pessoas retiradas do presente do subjuntivo, menos a primeira do singular que não existe. Antes, acrescenta-se NÃO.

PRESENTE DO INDICATIVO

IMPERATIVO AFIRMATIVO

PRESENTE DO SUBJUNTIVO

IMPERATIVO NEGATIVO

EU OUÇO EU OUÇA TU OUVES OUVE (TU) TU OUÇAS NÃO OUÇAS

(TU) ELE OUVE OUÇA (VOCÊ) ELE OUÇA NÃO OUÇA

(VOCÊ) NÓS OUVIMOS OUÇAMOS (NÓS) NÓS

OUÇAMOS NÃO OUÇAMOS (NÓS)

VÓS OUVIS OUVI (VÓS) VÓS OUÇAIS NÃO OUÇAIS (VÓS)

ELES OUVEM OUÇAM (VOCÊS) ELES OUÇAM NÃO OUÇAM (VOCÊS)

Voz passiva O verbo de uma oração está na voz passiva quando a ação é sofrida pelo sujeito, que não é

o mesmo que pratica a ação verbal. Ex.: Alice foi maltratada pelo diretor da escola. (Alice é o sujeito paciente porque recebeu

a ação praticada pelo agente da ação verbal que, no caso, é o diretor da escola)

A voz passiva é indicada de duas maneiras:

a- Passiva Analítica - Mediante o uso dos verbos auxiliares ser, ficar, viver e estar e o particípio de certos verbos ativos: ser visto (sou visto, és visto, é visto....); estar abatido (estou abatido, estava abatido....).

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Raramente, a passiva analítica aparecerá com outro verbos que desempenharão a função de um verbo auxiliar. Ex.: Alice vinha conduzida pelo namorado (voz ativa: O namorado conduzia Alice)

É importante observar que o tempo verbal da voz ativa deverá ser seguido pelo verbo auxiliar da voz passiva. No exemplo, Alice vinha conduzida pelo namorado, o verbo auxiliar (vir) está no mesmo tempo que o verbo principal da voz ativa (conduzir) = Pretérito imperfeito do indicativo

Ex.: O caçador matou a raposa / A raposa foi morta pelo caçador verbo principal verbo auxiliar no pretérito no pretérito perfeito perfeito

b- Passiva sintética ou pronominal - É formada mediante o uso do pronome SE (pronome apassivador). Neste caso, o sujeito agente normalmente desaparece, porque não interessa ao narrador mencioná-lo. Ex.: "Vendem-se jóias" - jóias não pratica a ação de vender, e, sim, recebe, sofre essa ação.

Portanto, jóias não é o agente da ação verbal, mas o paciente. Essa passividade está indicada pelo pronome SE ( apassivador). Essa mesma oração pode ser expressa por "Jóias são vendidas" (passiva analítica), continuando o sujeito a ser jóias, que, por estar no plural levará o verbo também para o plural em ambos os casos.

2. Voz Reflexiva Na voz reflexiva, o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. A voz reflexiva é formada de um verbo acrescido de um pronome reflexivo (ME, TE, SE, NOS, VOS, SE). Muitas vezes, para se evitar ambigüidade, temos que, ao usar a voz reflexiva, empregar outro recurso além do uso desses pronomes, como ocorre no exemplo seguinte:

João e Paulo feriram-se. a) podemos ter um verbo reflexivo equivalente a João e Paulo feriram a si próprios b) podemos ter um índice de reciprocidade de ação, significando que João feriu a Paulo e Paulo feriu a João.

Para que o verbo possa ser considerado reflexivo ou recíproco nesse exemplo, sem ambigüidades, temos que acrescentar alguma expressão: João e Paulo feriram-se reciprocamente / um ao outro / a si próprios, etc. Nos verbos reflexivos, vai sempre aparecer um pronome oblíquo, da mesma pessoa que o sujeito, sem o qual o verbo não poderá indicar reflexibilidade;

eu me vós vos ele se nós nos tu te eles se

3. Voz ativa

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A voz ativa é identificada pela total ausência de marcas de voz: verbo auxiliar de passiva, pronome apassivador ou pronome reflexivo. Ex. João e Paulo saíram cedo. O menino levou uma surra do pai.

EXERCÍCIOS DE VERBOS

1) (T.JUST.-RJ) A frase “desliguem o motor” corresponde, na voz passiva com auxiliar, a “que o motor seja desligado”. Qual a correspondência do mesmo tipo inadequadamente realizada?

a) abram as portas – as portas sejam abertas b) se afastem das mesas – as mesas sejam afastadas c) interrompam a refeição – a refeição seja interrompida d) definam um bom espaço – um bom espaço seja definido e) ritualizem o ato de parar – o ato de parar seja ritualizado

2) (TALCRIM) A alternativa que tem um verbo semelhante à forma verbal vêem (verbo ver), com a duplicidade e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, é: a) dar d) vir b) ler e) conter c) ter 3) (CÂM.MUN.-RIO) Diga é forma da terceira pessoa do singular do imperativo afirmativo do verbo dizer. Qual seria a forma correspondente da segunda pessoa do plural do imperativo negativo? a) não digas d) não digais b) não dizei e) não dizes c) não dize 4) (F.C.CHAGAS-PR) Transpondo para a voz ativa a frase: “O filme ia ser dirigido por um cineasta ainda desconhecido”, obtém-se a forma verbal: a)dirigirá d) será dirigido b)dirigir-se-á e) ia dirigir c)vai dirigir 5) (UNESP) Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Transpondo a oração em destaque para a voz passiva, temos a seguinte forma verbal: a)tinha sido aprendido d) tinha aprendido b)era aprendido e) aprenderia c)fora aprendido

6) (FUVEST-SP) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: Não ____________ cerimônia,_______que a casa é ____________, e _____________ à vontade.

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a) faças – entre – tua – fique d) faz – entra – tua – fica b) faça – entre – sua – fique e) faça – entra – tua – fique c) faças – entra – sua – fica 7) (TALCRIM) ...que aqui viveram e ainda vivem... (1.36) Este mesmo fragmento, com o verbo ansiar nos mesmos tempos e pessoas do verbo viver, ficaria: a)...que aqui ansiaram e ainda anseiam... b)que aqui ansiavam e ainda anseiam... c). que aqui ansiaram e.ainda ansiam... d). ..que aqui ansiarão e ainda anseiem... e). que aqui anseiaram e ainda ansiam... 8) (FUVEST-SP) A transformação passiva da frase “A religião te inspirou esse anuncio. Apresentará o seguinte resultado: a) Tu te inspiraste na religião para esse anúncio. b) Esse anúncio inspirou-se na tua religião. c) Tu foste inspirado pela religião nesse anúncio. d) Esse anúncio te foi inspirado pela religião. e) Tua religião foi inspirada nesse anúncio. 9) (FATEC.SP) Aponte o emprego errado do verbo destacado. a) Se a resposta condissesse com a pergunta... b) Poucos reaveram o que arriscaram em jogos. c) Não que não antepuséssemos alguém a você. d) Não tenha dúvida, refaremos tantas vezes quantas forem necessárias. e) Se não nos virmos mais..., tenha boas férias. 10) (P.G.JUSTIÇA) A forma verbal “expôs” corresponde à terceira pessoa do singular do pretérito perfeito simples do indicativo. Como seria a forma dessa mesma pessoa no pretérito perfeito composto do indicativo? a) havia exposto d) teve exposto b) tinha exposto e) foi exposto c) tem exposto

ANÁLISE SINTÁTICA

1. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em:

a) Quem sabe de que será capaz a mulher de seu sobrinho?

b) Raramente se entrevê o céu nesse aglomerado de edifícios.

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c) Amanheceu um dia lindo, e por isso todos correram às piscinas.

d) Era somente uma velha, jogada num catre preto de solteiros.

e) É preciso que haja muita compreensão para com os amigos.

2. (FMU) Em "Eu era enfim, senhores, uma graça de alienado.", os termos da oração grifados são respectivamente, do ponto de vista sintático:

a) adjunto adnominal, vocativo, predicativo do sujeito

b) adjunto adverbial, aposto, predicativo do objeto

c) adjunto adverbial, vocativo, predicativo do sujeito

d) adjunto adverbial, vocativo, objeto direto

e) adjunto adnominal, aposto, predicativo do sujeito

3. (PUC) "O homem está imerso num mundo ao qual percebe ..." A palavra em negrito é:

a) objeto direto preposicionado d) agente da passiva

b) objeto indireto e) adjunto adnominal

c) adjunto adverbial

4. (CESGRANRIO) Assinale a frase cujo predicado é verbo-nominal:

a) "Que segredos, amiga minha, também são gente ..."

b) "... eles não se vexam dos cabelos brancos ..."

c) "... boa vontade, curiosidade, chama-lhe o que quiseres ..."

d) "Fiquemos com este outro verbo."

e) "... o assunto não teria nobreza nem interesse ..."

5. (UF-UBERLÂNDIA) Todos os itens abaixo apresentam o pronome relativo com função de objeto direto, exceto:

a. "Aurélia não se deixava inebriar pelo culto que lhe rendiam." b. "Está fadigada de ontem? perguntou a viúva com a expressão de afetada ternura

que exigia o seu cargo." c. "... com a riqueza que lhe deixou seu avô, sozinha no mundo, por força que

havia de ser enganada."

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d. "... O Lemos não estava de todo restabelecido do atordoamento que sofrera." e. "Não o entendiam assim aquelas três criaturas, que se desviviam pelo ente

querido."

6. (UF-MG) A oração sublinhada está corretamente classificada, EXCETO em:

a. Casimiro Lopes pergunta se me falta alguma coisa / oração subordinada adverbial condicional

b. Agora eu lhe mostro com quantos paus se faz uma canoa / oração subordinada substantiva objetiva direta

c. Tudo quanto possuímos vem desses cem mil réis / oração subordinada adjetiva restritiva

d. Via-se muito que D. Glória era alcoviteira / oração subordinada substantiva subjetiva

e. A idéia é tão santa que não está mal no santuário / oração subordinada adverbial consecutiva

7. (UF-MG) Na frase: "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser

mãe", a oração destacada é:

a) subordinada substantiva objetiva indireta

b) subordinada substantiva completiva nominal

c) subordinada substantiva predicativa

d) coordenada sindética conclusiva

e) coordenada sindética explicativa

8. (FM-SANTOS) A segunda oração do período? "Não sei no que pensas", é classificada como:

a) substantiva objetiva direta d) coordenada explicativa

b) substantiva completiva nominal e) substantiva objetiva indireta

c) adjetiva restritiva

9. (MACK) "Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventada. Há reconstituição de uma cena como ela devia ter sido na realidade." A oração sublinhada é:

a) adverbial conformativa d) adverbial proporcional

b) adjetiva e) adverbial causal

c) adverbial consecutiva

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10. (AMAN) No seguinte grupo de orações destacadas:

1. É bom que você venha. 2. Chegados que fomos, entramos na escola.

3. Não esqueças que é falível.

Temos orações subordinadas, respectivamente:

a) objetiva direta, adverbial temporal, subjetiva

b) subjetiva, objetiva direta, objetiva direta

c) objetiva direta, subjetiva, adverbial temporal

d) subjetiva, adverbial temporal, objetiva direta

e) predicativa, objetiva direta, objetiva indireta

11. (UF-PR) Na oração "Pássaro e lesma, o homem oscila entre o desejo de voar e o desejo de arrastar", Gustavo Corção empregou a vírgula:

a) por tratar-se de antíteses

b) para indicar a elipse de um termo

c) para separar vocativo

d) para separar uma oração adjetiva de valor restritivo

e) para separar aposto

12. (EPCAR) "Bem-aventurado, pensei eu comigo, aquele em que os afagos de uma tarde serena de primavera no silêncio da solidão produzem o torpor dos membros."

No período em apreço, usaram-se vírgulas para separar:

a) uma oração pleonástica d) elementos paralelos

b) uma oração coordenada assindética e) uma oração intercalada

c) um adjunto deslocado

13. (EPCAR) A partícula apassivadora está exemplificada na alternativa:

a) Fala-se muito nesta casa. d) Ria-se de seu próprio retrato.

b) Grita-se nas ruas. e) Precisa-se de um dicionário.

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c) Ouviu-se um belo discurso.

14. (U-UBERLÂNDIA) Classifique o "se" na frase: "Ele queixou-se dos maus tratos recebidos".

a) partícula integrante do verbo

b) conjunção condicional

c) pronome apassivador

d) conjunção integrante

e) símbolo de indeterminação do sujeito

15. (EPCAR) O se é índice de indeterminação do sujeito na frase:

a) Não se ouvia o sino.

b) Assiste-se a espetáculos degradantes.

c) Alguém se arrogava o direito de gritar.

d) Perdeu-se um cão de estimação.

e) Não mais se falsificará tua assinatura.

16. (EPCAR) O se é pronome apassivador em:

a) Precisa-se de uma secretária.

b) Proibiram-se as aulas.

c) Assim se vai ao fim do mundo.

d) Nada conseguiria, se não fosse esforçado.

e) Eles se propuseram um acordo.

17. (SANTA CASA) A palavra "se" é conjunção integrante (por introduzir oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual das orações seguintes?

a) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão.

b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.

c) O aluno fez-se passar por doutor.

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d) Precisa-se de operários.

e) Não sei se o vinho está bom.

18. (EPCAR) Em relação à função da partícula se, numere a segunda de acordo com a primeira e depois assinale a numeração correta:

1. Partícula apassivadora ( ) Veja se falta alguém.

2. Índice de indeterminação ( ) "Vai-se a primeira pomba despertada..."

do sujeito ( ) Daqui se assiste ao desfile.

3. Objeto direto reflexivo ( ) Ele arroga-se o direito de reclamar.

4. Objeto indireto ( ) Ainda se ouvem gemidos.

5. Conjunção ( ) A jovem olhava-se no espelho.

6. Partícula de realce

a) 5, 4, 2, 6, 1, 3 d) 5, 6, 2, 1, 3, 4

b) 5, 6, 2, 4, 1, 3 e) 2, 6, 5, 4, 1, 3

c) 2 ,6, 5, 1, 4, 3

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO Mudanças no alfabeto

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt); b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

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Como era Como fica agüentar aguentar argüir arguir bilíngüe bilíngue cinqüenta cinquenta delinqüente delinquente eloqüente eloquente

ensangüentado ensanguentado eqüestre equestre freqüente frequente lingüeta lingueta lingüiça linguiça

qüinqüênio quinquênio sagüi sagui

seqüência sequência seqüestro sequestro tranqüilo tranquilo

Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.

Uso do hífen

Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc. 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-história mini-hotel

proto-história sobre-humano super-homem ultra-humano

Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).

2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.

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Exemplos: aeroespacial agroindustrial anteontem antiaéreo antieducativo autoaprendizagem

autoescola autoestrada autoinstrução coautor coedição extraescolar

infraestrutura plurianual semiaberto semianalfabeto semiesférico semiopaco

Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto antipedagógico autopeça autoproteção

coprodução geopolítica microcomputador pseudoprofessor

semicírculo semideus seminovo ultramoderno

Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante, etc. 4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos: antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugas antissocial biorritmo

contrarregra contrassenso cosseno infrassom microssistema minissaia

multissecular neorrealismo neossimbolista semirreta ultrarresistente. ultrassom

5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibérico anti-imperialista anti-inflacionário anti-inflamatório

auto-observação contra-almirante contra-atacar contra-ataque

micro-ondas micro-ônibus semi-internato semi-interno

6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecário

super-racista super-reacionário super-resistente super-romântico

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Atenção: • Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção. • Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. • Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperacidez hiperativo interescolar interestadual

interestelar interestudantil superamigo superaquecimento

supereconômico superexigente superinteressante superotimismo

8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar além-túmulo aquém-mar ex-aluno ex-diretor

ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente pós-graduação pré-história

pré-vestibular pró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra

9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol madressilva mandachuva

paraquedas paraquedista pontapé

12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta- -se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex- -alunos.

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Resumo Emprego do hífen com prefixos Regra básica Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem. Outros casos 1. Prefixo terminado em vogal: • Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo. • Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo. • Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. • Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas. 2. Prefixo terminado em consoante: • Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário. • Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico. • Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

(Michaelis - Guia Prático da Nova Ortografia - Douglas Tufano)

PROVAS

LÍNGUA PORTUGUESA – TODAS AS ÁREAS – NÍVEL SUPERIOR – PROMINP - 2007 O que é um planeta? A maioria de nós aprendeu, desde cedo, a definir como planetas corpos que orbitam uma estrela, brilham ao refletir a luz estelar e são maiores que um asteróide. (4) Embora a definição pudesse não ser muito precisa, ela claramente categorizava os corpos que conhecíamos na época. Mas, na década de 90, uma série memorável de descobertas tornou-a insustentável. Além da órbita de Netuno, astrônomos encontraram centenas de mundos gelados, alguns bem grandes, ocupando uma região em (10)forma de rosquinha denominada cinturão Kuiper. Nos arredores de outras estrelas, identificaram mais planetas, muitos dos quais com órbitas em nada semelhantes às que vemos no Sistema Solar. Além disso, descobriram anãs-marrons, que dificultam a distinção entre planetas e estrelas. E depararam com objetos similares a planetas à deriva na escuridão do espaço interestelar. (17)Essas descobertas deram início a um debate sobre o que realmente seria um planeta e levaram à decisão de agosto último da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), a principal sociedade profissional de

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astrônomos. Segundo os novos critérios, um planeta é um objeto que orbita uma estrela, é grande o suficiente para ter forma arredondada e – o que é crucial– “limpou a (24)vizinhança próxima à sua órbita”. De forma controversa, a definição atual tira Plutão do rol planetário. Alguns astrônomos dizem que vão se recusar a usá-la e organizam um abaixo-assinado de protesto. Esse não é apenas um debate sobre palavras. A questão é cientificamente importante. A nova definição de planeta reflete avanços na forma como entendemos a arquitetura de nosso e de outros sistemas solares. (...) (32)Em resumo, longe de ser referente à categoria arbitrária, “planeta” é uma classe objetiva de corpos celestes. Quando a Terra virou planeta A reavaliação dos astrônomos a respeito da natureza planetária tem raízes históricas profundas. Os gregos antigos reconheciam sete luzes no céu que se moviam contra o padrão de estrelas de fundo: o Sol, a Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Eles os (40)chamavam planetes ou errantes. Note que a Terra não está na lista. Durante a maior parte da história humana, a Terra não era tida como planeta, mas como o centro– ou fundação– do Universo. Depois que Nicolau Copérnico persuadiu os astrônomos de sua época de que o Sol, e não a Terra, ficava no centro, eles redefiniram os planetas como objetos que orbitam o Sol, colocando a Terra na lista e retirando o Sol e a Lua. Urano foi incluído em 1781 e Netuno em 1846. SOTER, Steven. In Scientific American Brasil, no 57, fev. 2007. (Adaptado) 1) O texto menciona “uma série memorável de descobertas...” (l. 6-7). Assinale a opção que apresenta algo que NÃO faz parte desta série. (A) Imensos mundos gelados. (B) A região denominada cinturão Kuiper. (C) Planetas localizados próximos a outras estrelas. (D) Anãs-marrons. (E) Corpos celestes divagando no espaço. 2) A afirmativa do texto “Esse não é apenas um debate sobre palavras.” (l. 28) diz respeito ao fato de que no cerne da discussão se encontra, principalmente, a: (A) nomeação dos corpos celestes. (B) verificação do status planetário da Terra. (C) melhor distribuição dos nomes disponíveis. (D) necessidade de atualizar a lista dos planetas. (E) descrição celeste mais compatível com a ciência. 3)“Além da órbita de Netuno, astrônomos encontraram centenas

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de mundos gelados, alguns bem grandes, ocupando uma região em forma de rosquinha denominada cinturão Kuiper.” (l. 7-10) Marque a opção em que a locução além de está sendo usada para indicar a mesma relação que é estabelecida na frase acima. (A) Além de mim, João também vai ao cinema amanhã. (B) Além de estudar para o concurso, ele trabalha no centro. (C) Além da igreja, encontra-se o prédio municipal principal. (D) Além de promover a integração dos cidadãos, essa política traz outros lucros. (E) Além dos alimentos comprados no mercado, foram adquiridos legumes na feira. 4) No texto, “arquitetura” (l. 31) significa: (A) base. (B) planejamento. (C) estética. (D) organização. (E) projeto. 5) Com base no quarto parágrafo, assinale a afirmativa correta. (A) Os gregos antigos só conheciam sete planetas. (B) Os astrônomos aceitaram de bom grado as idéias de Nicolau Copérnico. (C) Desde a Antigüidade, já se conheciam todos os planetas, exceto Plutão. (D) Copérnico mostrou que a Terra não tinha um papel central no Universo. (E) O sol e a lua foram rotulados como estrela e satélite, respectivamente. 6) A locução que substitui “longe de” (l. 32) no texto, sem alteração de sentido, é: (A) distante de. (B) afastado de. (C) apesar de. (D) ao invés de. (E) aquém de. 7) Marque a opção em que o sinal de pontuação NÃO está usado adequadamente. (A) A habilidade de um corpo celeste “limpar a vizinhança” depende de um contexto dinâmico específico, não é uma propriedade intrínseca do próprio corpo. (B) A habilidade de um corpo celeste “limpar a vizinhança” depende de um contexto dinâmico específico; não é uma propriedade intrínseca do próprio corpo. (C) A habilidade de um corpo celeste “limpar a vizinhança”

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depende de um contexto dinâmico específico: não é uma propriedade intrínseca do próprio corpo. (D) A habilidade de um corpo celeste “limpar a vizinhança” depende de um contexto dinâmico específico – não é uma propriedade intrínseca do próprio corpo. (E) A habilidade de um corpo celeste “limpar a vizinhança” depende de um contexto dinâmico específico. Não é uma propriedade intrínseca do próprio corpo. 8) Assinale a frase totalmente correta quanto à ortografia. (A) Para ser utilizável, uma definição científica deveria reflitir a estrutura do mundo natural. (B) Os primeiros dominam um volume de espaço orbital; os segundos, não ezercem tal domínio. (C) A definição da IAU tem a idéia certa, mas causou inavertidamente algumas confusões. (D) A definição atual distingue planetas de asteróides e embriões planetários egetados. (E) Por isso, podemos revisá-la quando isso for necessário. 9) A palavra que NÃO obedece à mesma regra de acentuação de “gótico” é: (A) lírio. (B) lápis. (C) mágoa. (D) fôlego. (E) límpido. 10) Analise as explicações apresentadas para a concordância do verbo destacado em cada extrato, e indique se a explicação é verdadeira (V) ou falsa (F). ( ) “A maioria de nós aprendeu,” (l. 1). O verbo está flexionado na 3a pessoa do singular porque concorda com o núcleo do sujeito “maioria”. ( ) “a definir como planetas corpos que orbitam...” (l. 1-2). O verbo está flexionado na 3a pessoa do plural porque o pronome relativo “que”, que é seu sujeito, tem como antecedente um substantivo plural. ( ) “uma série memorável de descobertas tornou-a insustentável.” (l. 6-7). O verbo está flexionado na 3a pessoa do singular porque concorda com o núcleo do sujeito “memorável”. A seqüência correta é: (A) V - V - F (B) V - F - V (C) V - F - F (D) F - V - F (E) F - F - V

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LÍNGUA PORTUGUESA (BNDES – CESGRANRIO - PROFISSIONAL BÁSICO – 2006) Texto I Faça diferente todos os dias! Criatividade no dicionário quer dizer “ver-se, ter coragem para empreender”. Não seria isso que falta hoje a todos nós nas empresas? Que mundo corporativo é este em que vivemos, onde milhares de cursos, palestras, (5)seminários e até congressos são realizados, “tematizando” a criatividade; ilustrando o perfil do profissional moderno como sendo possuidor, entre outros, de criatividade para “batalhar” o seu trabalho? Aliás, essa é a questão de muitas palestras que estão acontecendo neste exato momento. “O que você fez de diferente no dia de hoje em seu ambiente de trabalho?”. Mas se criar é a capacidade de dar origem, tirar do nada, imaginando, inventando novas idéias, como fazer isto acontecer sem ousadia? Sem coragem para empreender? (15)Não é fácil ser criativo. Não é fácil ter uma idéia em que ninguém ainda pensou. E quando “dá o click” é preciso correr, pois já dizia o poeta que o tempo não pára e se demorar outro terá a mesma idéia e, sendo mais rápido que você, terá “todos os méritos da invenção”. Aí, para criar algo novo — de novo — será desanimador. ................................................................................................................................................. Criatividade não pode ser considerada um dom. Todos nós somos criativos. Afinal, quando crianças, como (25)aprendemos a desenhar nossos rabiscos? Ninguém nos ensina. Simplesmente desenhamos o que achamos que devemos desenhar, pois ainda não possuímos padrões estabelecidos. E é isso que falta em nós, quando adultos. Deixamos de criar. Nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. ................................................................................................................................................. Agora, se todos nós somos, por essência, criativos, por que não ousamos também? Devíamos ousar mais (35)nas nossas idéias. Não ter medo de ouvir “não”. Acreditar naquilo que nossa voz interior diz (todos somos um pouco “esquizofrênicos” e ouvimos uma voz no nosso íntimo). Ousar a acreditar. Acreditar em nós. Em nosso potencial. Daniel Stur. (adaptado) 1) No 1o parágrafo do Texto I, os valores semânticos dos questionamentos feitos são, respectivamente:

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(A) refletir sobre o problema e contestar a validade da ação. (B) apresentar solução e criticar a ineficiência do procedimento. (C) negar o fato e denunciar a improcedência da atitude. (D) comprovar a incapacidade humana e refletir sobre a importância do assunto. (E) questionar a validade do assunto e ponderar sobre a eficácia de procedimento. 2) Em relação à criatividade humana, é INCORRETO afirmar que: (A) independe de estímulo externo. (B) evidencia-se claramente na infância. (C) depende do autoconhecimento e da autoconfiança. (D) é uma capacidade que nem todos possuem. (E) é inerente ao ser humano. 3) O valor semântico da expressão entre travessões em “Aí, para criar algo novo — de novo — será desanimador.” (l. 21) é: (A) expressar a revolta provocada pelo insucesso na tentativa de criar. (B) demonstrar a fugacidade do ato criador. (C) realçar o esforço despendido na criação. (D) evidenciar a incapacidade de recriar. (E) caracterizar a decepção causada pela impossibilidade de criar. 4) Considere as idéias apresentadas no Texto I e, em seguida, assinale a opção cuja seqüência corresponde à ordem em que elas aparecem no texto. I - O ser humano precisa acreditar em si, não temer a recusa. II - Criar é a capacidade de originar, o que implica ousadia. III - Os valores consagrados socialmente inibem a criatividade no ser humano. A seqüência correta é: (A) I, II, III. (B) II, I, III. (C) II, III, I. (D) III, I, II. (E) III, II, I. 5) O sentido da expressão destacada na passagem “como sendo possuidor,” (l. 7) é: (A) como se fosse. (B) que é. (C) para que seja. (D) embora seja. (E) quando for.

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6) Assinale a opção em que os vocábulos NÃO são acentuados graficamente pela mesma regra. (A) “pára” – “dá”. (B) “Aí” – “possuímos”. (C) “Até” – “você”. (D) “é” – “nós”. (E) “Devíamos” – “idéia”. 7) As palavras em destaque pertencem à mesma classe gramatical, EXCETO na opção: (A) “...que falta hoje a todos nós nas empresas?” (l. 2-3) (B) “...que estão acontecendo neste exato momento.” (l. 9-10) (C) “...que o tempo não pára...” (l. 18) (D) “...que nos impedem de crescer, ampliar e inovar.” (l. 28-29) (E) “...que nossa voz interior diz...” (l. 33) 8) Assinale a opção em que o sentido se mantém quando se reescrevem os períodos “Deixamos de criar. Nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer, ampliar e inovar.” (l. 28-29) em um só período. (A) Deixamos de criar no entanto nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. (B) Deixamos de criar mesmo que nos apeguemos aos padrões que nos impeçam de crescer, ampliar e inovar. (C) Deixamos de criar a fim de que nos apeguemos aos padrões que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. (D) Deixamos de criar uma vez que nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. (E) Como deixamos de criar, nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer, ampliar e inovar. 9) Transpondo a frase Faça diferente todos os dias! para a 2a pessoa do singular do imperativo negativo, teremos a forma verbal: (A) não faze. (B) não faças. (C) não fazes. (D) não fazei. (E) não faz. 10) A preposição NÃO constitui caso de regência em uma das opções. Indique-a. (A) “que falta hoje a todos nós...” (l. 2-3) (B) “possuidor, entre outros, de criatividade...” (l. 7-8) (C) “em seu ambiente de trabalho?” (l. 11-12) (D) “a capacidade de dar origem,” (l. 12) (E) “Não ter medo de ouvir ‘não’ ” (l. 32)

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Texto II Já se foi o tempo em que separar a emoção da razão era considerado fator indispensável para o sucesso dos negócios. Hoje, essa visão começa a perder força, já que as empresas passaram a ver no (5)potencial humano o diferencial para o negócio. E como é possível separar o homem dos sentimentos? “Exigir isso é o mesmo que tentar deslocar nossa cabeça do resto do corpo. O que é preciso é saber gerenciar e dosar bem as duas medidas, como em tudo na vida”, afirma Maria Carlota Boabaid, pedagoga e mestra em Administração de Empresas, que atua na área de Gestão de Pessoas. Com uma visão ampla sobre o tema emoção e trabalho, Maria Carlota afirma ainda que a emoção não é berço ou privilégio apenas da área. É inerente e insumo do ser (15)humano, está presente em todos os lugares e influencia a motivação das pessoas. “Talvez a gestão das questões comportamentais, sim, deva ser tratada pelo RH. Mas, comportamento é uma das expressões da emoção”, complementa. Patrícia Bispo (adaptado) 11) O sentido do “berço ou privilégio” (l. 13-14), no contexto em que se insere, é: (A) alicerce ou exclusividade. (B) início ou prerrogativa. (C) concessão ou dom. (D) origem ou vantagem. (E) particularidade ou condição. 12) O texto NÃO apresenta uma das idéias abaixo. Qual? (A) O rumo dos negócios depende da capacidade emocional do ser humano. (B) A emoção traduz-se no comportamento. (C) A capacidade global do ser humano é o fator que determina o êxito nos negócios. (D) A razão era o fator preponderante para o sucesso dos negócios. (E) É essencial saber administrar e equilibrar razão e emoção. 13) Assinale a opção em que as formas verbais NÃO constituem uma locução. (A) “começa a perder” (l. 3-4) (B) “passaram a ver” (l. 4) (C) “tentar deslocar” (l. 7) (D) “é saber” (l. 8) (E) “deva ser” (l. 17) 14) Em “Com uma visão ampla sobre o tema emoção e trabalho,” (l. 12), o valor semântico da preposição destacada

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na circunstância que introduz, em relação ao contexto em que se insere, é de: (A) concessão. (B) modo. (C) meio. (D) instrumento. (E) causa. 15) Quanto ao uso da vírgula nos trechos abaixo, assinale a opção que apresenta justificativa de emprego INCORRETA. (A) “Hoje, essa visão...” (l. 3) – para separar o adjunto adverbial deslocado. (B) “começa a perder força, já que as empresas...” (l. 3-4) – para separar a oração subordinada da principal. (C) “afirma Maria Carlota Boabaid, pedagoga e mestra em Administração de Empresas,” (l. 9-11) – para isolar o aposto. (D) “pedagoga e mestra em administração de empresas, que atua na área de Gestão de Pessoas.” (l. 10-11) – para separar a oração subordinada adjetiva restritiva. (E) “É inerente e insumo do ser humano, está presente em todos os lugares...” (l. 14-15) – para separar orações coordenadas assindéticas. Texto III O valor das coisas (1)Nada aproxima mais a economia da meteorologia que a dificuldade em explicar o valor das coisas, em particular o preço das ações de uma empresa. Ambas as disciplinas têm de lidar com fenômenos cujo comportamento (5)futuro exige uma assustadora imprevisibilidade. Ambas ensejam belíssimas aplicações de sistemas dinâmicos não lineares e estocásticos, coisas que o leitor provavelmente não conhece, mas pode se interessar em saber que essas técnicas às vezes aparecem com denominações como “teoria do caos” ou “matemática das catástrofes”, que não são inteiramente injustas como objeto de estudo tanto da economia quanto da meteorologia. Mas é com alegria que podemos informar que há método nessa loucura e que a economia pode (15)dizer-nos muitas coisas importantes sobre o valor de uma empresa, embora não o suficiente para fazer dos economistas bons conselheiros para investimentos nas bolsas. Uma primeira lei fundamental nesse domínio é que o preço de qualquer coisa durável depende do futuro ou, mais precisamente, do que as pessoas pensam sobre o futuro. Uma empresa deve valer, de acordo com esse postulado, o equivalente à expectativa média sobre seu fluxo futuro de lucros. Parece simples, mas as confusões em torno desse tema são infindáveis. Gustavo Franco

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16) A relação de sentido estabelecida entre a economia e a meteorologia justifica-se porque ambas lidam com a: (A) precisão. (B) regularidade. (C) complexidade. (D) previsibilidade. (E) probabilidade. 17) Num enfoque econômico, o valor das coisas duráveis é estimado segundo critérios: (A) pré-estabelecidos com base no valor de mercado do momento. (B) estabelecidos a partir do valor mínimo vigente. (C) avaliativos sobre o provável valor de mercado futuro. (D) comparativos entre o valor real e o provável, futuro. (E) prospectivos em relação à média de lucros futuros. 18) “Uma primeira lei fundamental nesse domínio é que o preço de qualquer coisa durável depende do futuro ou, mais precisamente, do que as pessoas pensam sobre o futuro.” (l. 18-21) Reescrevendo o período acima, o sentido se mantém em: (A) Nesse domínio, uma primeira lei fundamental é que depende do futuro o preço de qualquer coisa durável ou, mais precisamente, do que as pessoas pensam sobre o futuro. (B) Uma primeira lei fundamental é que, nesse domínio, o preço de qualquer coisa durável depende do futuro ou, mais precisamente, do que as pessoas pensam sobre o futuro. (C) Uma primeira lei, nesse domínio, fundamental é que o preço de qualquer coisa durável depende, mais precisamente, do futuro ou do que as pessoas pensam sobre o futuro. (D) Uma primeira lei fundamental é que, nesse domínio, o preço de qualquer coisa durável depende do futuro mais precisamente, ou do que as pessoas pensam sobre o futuro. (E) Uma primeira lei fundamental nesse domínio é que, mais precisamente, o preço de qualquer coisa durável depende do futuro ou do que as pessoas pensam sobre o futuro. 19) Assinale a passagem que NÃO constitui uma oração, pois o elemento destacado não é conectivo. (A) “que a dificuldade em explicar o valor das coisas,” (l. 2) (B) “que o leitor provavelmente não conhece,” (l. 7-8) (C) “que não são inteiramente injustas como objeto de estudo tanto da economia quanto da meteorologia.” (l. 11-13) (D) “que podemos informar...” (l. 13) (E) “que há método nessa loucura...” (l. 14) 20) Indique a opção em que os substantivos derivados dos

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verbos abaixo são grafados, respectivamente, com Ç e SS, como os derivados de “aproximar” e “interessar”. (A) Pretender e intimar. (B) Afligir e reprimir. (C) Agredir e exibir. (D) Interessar e compreender. (E) Explicar e deter. PROMINP – CESGRANRIO – ÁREA AMBIENTAL – 2007 Biblioteca universal ao alcance do mouse Em vários escritórios desconhecidos em todo o mundo, milhares de trabalhadores estão usando scanners para inserir livros empoeirados em arquivos de alta tecnologia. Eles estão reunindo, página por página, a (5)biblioteca universal. O sonho é antigo: reunir em um único lugar todo o conhecimento, passado e presente. Todos os livros, documentos e ferramentas conceituais, em todas as línguas. A esperança é bem conhecida, pois há muito tempo tivemos, por um breve período, tal biblioteca. A grande biblioteca de Alexandria, construída em torno de 300 a. C., pretendia conter todos os pergaminhos que circulavam no mundo conhecido. Em certo momento, dispôs de meio milhão de pergaminhos, algo em torno de (15)30% a 70% de todos os livros então conhecidos. Mas mesmo antes de essa biblioteca ser perdida, já havia passado o momento em que todo o conhecimento podia ser abrigado em um único edifício. Desde então, a constante expansão da informação ultrapassou nossa capacidade de reuni-la. Até agora. Quando o Google anunciou, em dezembro de 2004, que digitalizaria, por scanner, os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos, tornando disponível o conteúdo para pesquisa, ressurgiu a promessa de uma biblioteca (25)universal. De fato, o tremendo desenvolvimento da rede mundial de computadores, que há uma década era quase um nada, nos encorajou a acreditar novamente no impossível. Estará realmente ao nosso alcance a sonhada biblioteca de todo o conhecimento? Os livros digitais não faziam muito sentido há pouco tempo, até que surgiram os serviços de busca como Google, Yahoo, Ask e MSN. Quando milhões de livros forem digitalizados e os textos ficarem disponíveis em um único banco de dados, a tecnologia de busca (35)permitirá o acesso e a leitura de qualquer livro escrito. Será uma biblioteca realmente grande e seremos capazes

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de acessá-la a partir de qualquer aparelho que tenha uma tela. Dos tabletes sumérios até hoje os humanos “publicaram” pelo menos 32 milhões de livros, 750 milhões de artigos e ensaios, 500 mil filmes, 3 milhões de vídeos e programas de TV e 100 bilhões de páginas da internet. Todo esse material está atualmente nas bibliotecas de todo o mundo. Uma vez digitalizado, tudo isso poderá ser condensado (de acordo com os atuais (45)recursos tecnológicos) em discos rígidos de 50 petabytes [que equivalem a 52,4 milhões de gigabytes]. Seria preciso hoje um edifício do tamanho de uma biblioteca municipal para abrigar 50 petabytes. Com a tecnologia do futuro, tudo caberá num iPod. KELLY, Kevin. Revista Entrelivros, no 15, jul. 2006, pp.57/58 (com adaptações) 1) Assinale a afirmação que NÃO diz respeito à biblioteca de que trata o título do texto. (A) “milhares de trabalhadores (...) estão reunindo, página por página, a biblioteca universal.” (l. 2-5) (B) “A grande biblioteca de Alexandria,...” (l. 11) (C) “...o Google anunciou, (...) que digitalizaria, (...) ressurgiu a promessa de uma biblioteca...” (l. 20-24) (D) “Estará realmente ao nosso alcance a sonhada biblioteca...” (l. 28-29) (E) “Será uma biblioteca realmente grande e seremos capazes de acessá-la...” (l. 36-37) 2) De acordo com o texto, sobre a Biblioteca de Alexandria, só NÃO se pode afirmar que: (A) se propunha a armazenar todo o material informativo disponível na época. (B) ainda se encontra em sua localização original. (C) foi construída há mais de dois mil anos. (D) continha um acervo em forma de pergaminhos. (E) preencheu o sonho de ser uma biblioteca universal por algum tempo. 3) A sentença “Os livros digitais não faziam muito sentido há pouco tempo, até que surgiram os serviços de busca como Google, Yahoo, Ask e MSN.” (l. 30-32) permite inferir que: (A) a pesquisa por meio de ferramentas disponíveis na internet ajudará na compreensão de livros digitais. (B) a idéia de digitalizar livros é uma conseqüência natural e necessária do aparecimento dos serviços de busca. (C) as empresas de serviço de busca Google, Yahoo, Ask e MSN se dispuseram a digitalizar todos os livros editados. (D) os sites de busca, como Google, Yahoo, Ask e MSN,

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permitem que os livros tenham mais espaço de armazenamento. (E) sem uma forma de acesso aos livros digitais, não havia razões para investir nesse empreendimento. 4) A forma verbal “publicaram” (l. 38-39) pode ser substituída no texto por: (A) comercializaram. (B) gravaram. (C) divulgaram. (D) venderam. (E) proferiram. 5) “Desde então, a constante expansão da informação ultrapassou nossa capacidade de reuni-la. Até agora.” (l. 18-20) No extrato de texto acima, as expressões desde então e até indicam, respectivamente, o(a): (A) período de tempo que vai de um momento anterior ao fim da biblioteca de Alexandria ao instante em que se obteve conhecimento suficiente para armazenamento eletrônico de informações impressas. (B) período de tempo em que o ser humano sonhava com a possibilidade de gravar e guardar todo o conhecimento produzido, ou seja, mais ou menos, 300 a.C. até o desenvolvimento dos primeiros computadores. (C) período de tempo que vai do término da biblioteca de Alexandria ao momento em que a reportagem foi escrita e publicada, em julho de 2006. (D) verificação não só da perda da biblioteca de Alexandria como também da crença de que todo o conhecimento podia ser contido num edifício no instante presente. (E) constatação de que já havia passado o momento em que seria possível armazenar todo o conhecimento até dezembro de 2004, quando se soube do anúncio do Google. 6) Indique a sentença em que a troca de lugar da expressão adverbial assinalada provoca mudança de sentido em relação às demais opções. (A) Em dezembro de 2004, quando o Google anunciou que digitalizaria [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. (B) Quando, em dezembro de 2004, o Google anunciou que digitalizaria [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. (C) Quando o Google anunciou, em dezembro de 2004,

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que digitalizaria [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. (D) Quando o Google anunciou que digitalizaria, em dezembro de 2004, [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. (E) Quando o Google, em dezembro de 2004, anunciou que digitalizaria [...] os livros das cinco maiores bibliotecas dos Estados Unidos [...], ressurgiu a promessa de uma Biblioteca Virtual. 7) Assinale a opção em que há ERRO de concordância. (A) Havia muitas informações no mundo que não mereciam a digitalização. (B) Os Estados Unidos prometem lutar a favor da paz. (C) Cinqüenta petabytes contém incrível quantidade de informação. (D) Seguem anexas as informações sobre o processo da biblioteca. (E) O projeto está com problemas, haja vista os erros do relatório. 8) A opção em que o pronome pessoal está adequadamente selecionado e colocado, de acordo com a norma culta da língua, é: (A) Me sinto honrado com o convite, que agradeço. (B) Comunico que as tarefas listadas são para mim fazer. (C) Agradeço-o o comunicado que recebi por e-mail. (D) Ao diretor nada lhe peço, porque já sei a resposta. (E) No chefe, que não pede-me relatório, não confio. 9) Assinale a opção em que a forma verbal indicada entre parênteses NÃO está adequadamente usada. (A) Que o gerente o advirta dos prazos é o que se espera. (advertir) (B) Se eu supor que a equipe não é boa, não lhe confio o trabalho. (supor) (C) Não acredito que o trabalho valha o esforço da equipe. (valer) (D) Não expeçamos as remessas sem que haja o pedido expresso do diretor. (expedir) (E) Quando eu vir seu chefe, darei o recado que me pediu. (ver) 10) Solicito___secretária do departamento,___quem antecipadamente agradeço, o envio do relatório final___pessoa assinalada. Lembro que daqui___poucos meses repetiremos o

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procedimento, como vem sendo feito___muito tempo. Os vocábulos que preenchem as lacunas, na ordem de sua ocorrência, de acordo com a norma culta da língua, são: (A) à, a, à, a, há. (B) à, à, a, à, há. (C) a, há, a, a, à. (D) a, a, à, há, a. (E) há, a, a, à, à. TRANSPETRO – ENGENHEIRO – CESGRANRIO – 2006 Se os velhos pudessem... e se os jovens soubessem! (1)Ao tratar do assunto “conflitos de gerações”, a frase acima era freqüentemente citada por meu pai, no intuito de demonstrar que o relacionamento de pessoas de distintas gerações poderia ocorrer numa dimensão (5)cooperativa e não antagônica. Sua premissa era que seria possível disponibilizar um repertório comum de habilidades, experiências e conhecimentos, através do qual cada geração compensaria suas vulnerabilidades apoiando-se nos pontos fortes da outra, gerando, assim, benefícios (10)mútuos. Na prática, entretanto, é mais comum a ocorrência de uma danosa competição predatória, com resultados negativos para ambos os lados, ou, na melhor das hipóteses, atingindo a façanha da soma zero. (15)Poderíamos sintetizar os dois cenários anteriormente citados por meio das expressões “a tirania do OU e a genialidade do E”. A primeira alternativa, “a tirania do OU”, descreve uma percepção que estabelece relações absolutas e excludentes do tipo “tudo ou nada”, (20)“bom ou mau”, “certo ou errado”. Partindo de uma visão maniqueísta, tende a acirrar o conflito de gerações, levando os integrantes de uma geração a desprezarem as virtudes da outra. Esta postura preconceituosa distorce a realidade através de um artifício reducionista, (25)desconsiderando que, entre os extremos “preto ou branco”, existem diferentes nuances. Por outro lado, a “genialidade do E” aponta para uma interação sinérgica, cuja resultante é maior que a mera somatória das partes. Uma experiência que demonstra a sinergia potencial (30)no relacionamento entre gerações foi desenvolvida na Inglaterra. Com o objetivo de verificar quem dirigia melhor – os jovens ou os adultos – foi elaborado um teste, através de simulações virtuais, apresentando incidentes de trânsito, que requeria reações adequadas de cada (35)participante que integrava uma amostra representativa dos referidos grupos etários. Os resultados evidenciaram que

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os jovens tinham reflexos mais rápidos, mas os adultos previam com mais antecedência os riscos inerentes a cada situação e, dessa forma, envolviam-se em menor (40)número de acidentes. Nesse exemplo, é possível observar que cada geração possui seus pontos fortes e suas limitações. Se analisarmos do ponto de vista macro-econômico, o tema em questão revela a adoção de uma autêntica (45)estratégia do desperdício em nosso país: de um lado, descartando prematuramente uma legião de aposentados e pessoas com dificuldade de recolocação profissional por motivo de idade. Por outro lado, o tema leva-nos à conhecida dificuldade que os jovens têm para conquistar (50)“um lugar ao sol” no mercado de trabalho. As oportunidades que surgem, freqüentemente, são oferecidas sob a condição de que os candidatos preencham o requisito de uma experiência prévia comprovada. Tal exigência retarda a inclusão de milhares de jovens, a cada ano, (55)supostamente incapazes de agregar valor por falta de maturidade. Como se trata de um problema complexo, seu equacionamento requer uma profunda mudança de mentalidade e uma conjugação de esforços, em nível (60)nacional, para que os reflexos positivos se façam sentir a médio e longo prazo. FERREIRA, Américo Marques, empregos.com.br – http://carreiras.empregos.com.br (com adaptações). 1 As idéias contidas nas expressões do texto “a tirania do OU” e “a genialidade do E” (l. 16-17) são sintetizadas de forma adequada, respectivamente, por: (A) uma noção de que a oposição entre as gerações não pode ser resolvida e outra de que é melhor tentar aceitar as pessoas do jeito que são. (B) uma visão que leva ao afastamento das pessoas por faixa de idade e outra que as aproxima, derivando um intercâmbio que ultrapassa as características de cada um. (C) uma atitude radical de intolerância às qualidades das pessoas, independente da idade, e outra de que se devem aceitar todos com suas peculiaridades. (D) uma reação às pessoas que são diferentes entre si, sem consideração à idade, e outra de que é melhor tentar somar experiências. (E) uma tentativa de radicalizar a diferença das pessoas por causa da idade e outra de aproximar todos, sem nenhum tipo de preconceito.

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2 Os pronomes abaixo se referem às palavras/expressões retiradas do texto e apresentadas em seguida, EXCETO um. Assinale-o. (A) Sua [premissa] (l. 5) – do meu pai (B) através do qual (l. 7) – repertório comum (C) suas [vulnerabilidades] (l. 8) – de cada geração (D) que [requeria] (l. 34) – incidentes de trânsito (E) que [integrava] (l. 35) – participante 3 “Sua premissa era que seria possível disponibilizar um repertório comum de habilidades, experiências e conhecimentos, através do qual cada geração compensaria suas vulnerabilidades apoiando-se nos pontos fortes da outra, gerando, assim, benefícios mútuos.” (l. 5-10) Indique a opção que apresenta a versão do texto acima em que as orações subordinadas foram transformadas em períodos, sem alteração do significado original e com conectivos adequados. (A) Sua premissa era que seria possível disponibilizar um repertório comum de habilidades, experiências e conhecimentos. Por meio desse repertório, cada geração compensaria suas vulnerabilidades, ao se apoiar nos pontos fortes da outra, gerando, assim, benefícios mútuos. (B) Sua premissa era que seria possível disponibilizar um repertório comum de habilidades, experiências e conhecimentos: cada geração compensaria suas vulnerabilidades apoiando-se nos pontos fortes da outra; gerando assim, benefícios mútuos. (C) Sua premissa era: talvez fosse possível disponibilizar um repertório comum de habilidades, experiências e conhecimentos. Onde cada geração compensaria suas vulnerabilidades. Esse apoio nos pontos fortes da outra permitiria gerar benefícios mútuos. (D) Há uma premissa que afirma ser possível colocar à disposição um repertório comum de: habilidades, experiências e conhecimentos. De acordo com essa premissa, ainda, cada geração pode compensar suas vulnerabilidades apoiando-se nos pontos fortes da outra. Em conseqüência, geraria benefícios mútuos. (E) Sua premissa era de que seria possível oferecer um repertório comum de habilidades, experiências e conhecimentos. Assim, cada geração compensaria suas vulnerabilidades. Quando se apóia nos pontos fortes da outra geração, podem-se gerar benefícios mútuos. 4

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Indique a opção que traz uma idéia contida no último parágrafo do texto. (A) Os jovens não entram no mercado de trabalho porque são muito imaturos para isso. (B) Algumas pessoas são descartadas do mercado de trabalho porque se aposentam prematuramente. (C) Pessoas com dificuldades de locomoção não conseguem um emprego adequado. (D) No Brasil, as questões relativas à oferta de trabalho precisam ser redimensionadas. (E) Todos os jovens que comprovarem experiência terão oportunidades de trabalho. 5 Assinale a opção cujas palavras substituem, respectivamente, as duas ocorrências do adjetivo “comum” no texto: “[repertório] comum” (l. 6) e “[é mais] comum” (l. 11) (A) Freqüente e ampla. (B) Corriqueiro e trivial. (C) Compartilhado e usual. (D) Reles e nobre. (E) Ordinário e regular. 6 “Com o objetivo de verificar quem dirigia melhor – os jovens ou os adultos – foi elaborado um teste,” (l.31-32) Indique a opção em que a troca de sinais de pontuação no período acima está de acordo com a norma da língua. (A) : os jovens ou os adultos; (B) ; os jovens ou os adultos; (C) : os jovens ou os adultos, (D) – os jovens ou os adultos, (E) (os jovens ou os adultos) 7 As opções abaixo apresentam uma palavra derivada e a sua origem, EXCETO uma. Indique-a. (A) Disponibilizar – disponível. (B) Simulações – simular. (C) Incidente – acidente. (D) Potencial – potência. (E) Ocorrência – ocorrer. 8 Indique a opção que preenche adequadamente os espaços abaixo. _____ muito tempo que as gerações pensam que não podem se entender, principalmente _____ época da juventude,

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quando visam _____ alcançar metas impossíveis, _____ curto prazo. (A) Há – a – a – à (B) Há – à – a – a (C) A – a – à – há (D) A – há – à – a (E) À – há – a – a 9 Poderíamos sintetizar os dois cenários anteriormente citados por meio das expressões...” (l. 15-16) O verbo destacado pode ser substituído, de acordo com a norma culta, por: (A) Basta. (B) Pode-se. (C) Tem-se de. (D) São possíveis. (E) Deve-se. 10 No quadro abaixo, foram parafraseados trechos do texto, utilizando-se pronomes relativos. Indique a opção em que o pronome está usado de acordo com a norma culta da língua.

Texto Reescritura

(A) “a frase acima era freqüentemente citada por meu pai,” (l. 1-2)

“a frase acima de que meu pai freqüentemente citava...”

(B) “é mais comum a ocorrência de uma danosa competição predatória, com resultados negativos...” (l. 11-13)

“é mais comum a ocorrência de uma danosa competição predatória, onde os resultados são negativos...”

(C) “Os resultados evidenciaram que os jovens tinham reflexos mais rápidos,” (l. 36-37)

“Os resultados evidenciaram que os jovens, cujos os reflexos eram mais rápidos,”

(D) “Tal exigência retarda a inclusão de milhares de jovens,” (l. 53-54)

“Tal exigência retarda de que se incluam...”

(E) “Como se trata de um problema complexo, seu equacionamento requer uma profunda mudança...” (l. 57-58)

“Como se trata de um problema complexo cujo equacionamento requer uma profunda mudança...”

TRANSPETRO – OPERADOR I – 2006 - CESGRANRIO

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A ciência de viver bem - Ouça música (1)Não se culpe se você é daqueles que passam o dia todo com um fone de ouvido cantarolando por aí. A música tem efeitos muito benéficos para a saúde física e mental. Já não é de hoje que os cientistas vêm estudando o fenômeno. Entre outras coisas, a música pode acalmar, estimular a criatividade e a concentração, além de ajudar na cura de uma porção de doenças. Em 1999, uma pesquisa feita no Instituto de Psicologia da USP mostrou que crianças hiperativas (10)conseguem atingir um grau de concentração muito maior se estiverem ouvindo música – e não estamos falando de jazz ou bossa-nova, mas de rock pesado. A trilha sonora da pesquisa, que acompanhou crianças entre 9 e 10 anos, era composta pelo guitarrista sueco Yngwie Malmsteen. Embora muitos roqueiros torçam o nariz para seu heavy metal melódico, é inegável que o cara faz um tanto de barulho. Pois essa é uma bela resposta aos pais que implicam quando o filho estuda curtindo um som. Que o (20)digam aqueles que aprenderam música desde pequenos. Pesquisas canadenses provaram que crianças que estudaram música precocemente têm desenvolvimento intelectual melhor do que as que não tiveram nenhum contato com ela. “A música é capaz de mudar a freqüência das ondas cerebrais. Já foi provado, por exemplo, que clássicos de compositores como Bach, Beethoven e Mozart deixam as ondas cerebrais com o mesmo comportamento, ou seja, com o mesmo potencial elétrico, de um indivíduo (30)em repouso”, afirma Luís Celso Vilanova, médico neurologista, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). “Esse estado é chamado ritmo alfa e ocorre quando a pessoa está muito relaxada (...)”. Entre os clássicos citados, o austríaco Wolfgang Amadeus Mozart merece um destaque na sua discografia. O poder do compositor vem sendo alvo de diversas pesquisas. A Universidade da Califórnia em Los Angeles mostrou, no início da década de 90, que a execução da Sonata para Dois Pianos em Ré Maior aumenta o (40)número de conexões dos neurônios e melhora o raciocínio matemático em estudantes. Uma vez que nosso organismo também tem um ritmo interno, ao entrar por nossos ouvidos, a música faz contato com este ritmo, interagindo com as atividades biológicas do nosso corpo. É assim que trabalha a musicoterapia, muito aplicada – e com bons resultados – no tratamento de pacientes com Mal de Alzheimer,

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epilepsia, esquizofrenia e depressão, entre outras doenças. “Não existem indicações que comprovem que a música (50)tenha o poder de curar alguém. Mas podemos dizer que ela está diretamente associada à promoção da saúde”, afirma Luiz Celso. Isso significa que ainda não é possível prescrever um Mozart em jejum ou duas doses de Beethoven após as refeições. Feita essa ressalva, é certo que eles podem, sim, trabalhar na prevenção de uma doença que virou epidemia nos dias de hoje: estresse. Até porque está mais do que provado que música relaxa – e muito.

Revista Superinteressante, jan. 2006. 1 Assinale a opção que NÃO traz uma idéia presente no texto. (A) A música contribui para a qualidade de vida do ser humano. (B) A audição de música deve interferir em aspectos psicossomáticos do homem. (C) O aprendizado precoce de música influi beneficamente na cognição. (D) O estudo dos efeitos positivos da música sobre a saúde não é atual. (E) O hábito de ouvir clássicos acelera a freqüência das ondas cerebrais nos indivíduos. 2 “Embora muitos roqueiros torçam o nariz para seu heavy metal melódico, é inegável que o cara faz um tanto de barulho.” (l. 15-17) Substituindo necessariamente o conectivo, um tempo verbal e um adjetivo, o significado da frase acima está mantido em: (A) Apesar de muitos roqueiros torcerem o nariz para seu heavy metal melódico, é inquestionável que o cara faz um tanto de barulho. (B) Embora muitos roqueiros torcessem o nariz para seu heavy metal melódico, é inegável que o sujeito faz um tanto de barulho. (C) Mesmo que muitos roqueiros torçam o nariz para seu heavy metal melódico, é fora de dúvida que faz um tanto de barulho. (D) Por mais que muitos roqueiros tivessem torcido o nariz para seu heavy metal melódico, é inegável que o sueco faz um bocado de barulho. (E) Quando muitos roqueiros torciam o nariz para seu heavy metal melódico, é inegável que o guitarrista faz um tanto de barulho.

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3 Indique a opção em que o verbo implicar se encontra com o mesmo significado com que ocorre na sentença “Pois essa é uma bela resposta aos pais que implicam quando o filho....” (l.18-19). (A) A criação literária implica muita inspiração (B) O noivado, no século XX, implicava casamento. (C) O fato de a pessoa ser intelectual não implica em ser cansativa. (D) Os irmãos implicam uns com os outros. (E) Muito estudo não implica em sucesso profissional. 4 Com base no 3o, 4o e 5o parágrafos, é correto afirmar que: (A) quando a pessoa está muito relaxada, não está pensando em nada. (B) a música clássica estimula o raciocínio lógico das crianças. (C) a música de Bach, Beethoven e Mozart deixa as pessoas em ritmo alfa. (D) o desenvolvimento intelectual está diretamente relacionado à música que as pessoas ouvem. (E) crianças canadenses estudam música para se desenvolverem intelectualmente. 5 A “ressalva”, mencionada no último parágrafo do texto, refere-se ao fato de que: (A) não é recomendável ouvir música na hora das refeições. (B) a música não chega a substituir um medicamento. (C) uma música de Mozart vale o mesmo que duas de Beethoven. (D) Mozart e Beethoven contribuem para a prevenção de doenças. (E) Mozart e Beethoven são armas contra o estresse. 6 ao entrar por nossos ouvidos, a música faz contato com este ritmo, interagindo com as atividades biológicas do nosso corpo.” (l. 43-45) As substituições propostas para as partes destacadas, que não prejudicam o significado do texto, são: (A) quando entra – e interage. (B) como entra – onde interage. (C) logo que entra – até que interage. (D) se entra – à medida que interage. (E) se bem que entre – a fim de que interaja.

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7 A opção em que a palavra em destaque tem a mesma classe de palavra de “as” na frase “...as que não tiveram nenhum contato com ela.” (l. 23-24) é: (A) “Já não é de hoje que os cientistas...” (l. 4). (B) “Em 1999, uma pesquisa feita no Instituto...” (l. 8). (C) “Que o digam aqueles que aprenderam música...” (l. 19-20). (D) “A música é capaz de mudar a freqüência...” (l. 25). (E) “... está diretamente associada à promoção da saúde,” (l. 51). 8 Indique a opção que apresenta concordância verbal adequada nas formas assinaladas. (A) A maior parte das pessoas precisam, ocasionalmente, pedir ajuda a um amigo. (B) Haviam muitos amigos interessados em ajudá-lo a sair da crise financeira. (C) Alguns acham que se conta nos dedos os amigos realmente desinteressados. (D) Mesmo que aconteça pequenos desentendimentos, as amizades devem ser preservadas. (E) Os ingredientes para se chegar a uma vida feliz inclui pelo menos uma relação de amizade. 9 Indique a opção que NÃO apresenta pontuação adequada. (A) Amigos dão prazer, engajamento e significado à vida: é isso que muitos chamam de felicidade. (B) Amigos dão prazer, engajamento e significado à vida – é isso que muitos chamam de felicidade. (C) Amigos dão prazer, engajamento e significado à vida; é isso que muitos chamam de felicidade. (D) Amigos dão prazer, engajamento e significado à vida. É isso que muitos chamam de felicidade. (E) Amigos dão prazer, engajamento e significado à vida, é isso que muitos chamam de felicidade. 10 Assinale a palavra que está grafada corretamente. (A) Atravéz. (B) Derrepente. (C) Jeito. (D) Mecher. (E) Potêncial. ANP – AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO - CESGRANRIO

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ANALISTA ADMINISTRATIVO ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2008 O novo Brasil (1)Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças tão profundas, decisivas e aceleradas quanto os treze anos (1808-1821) em que a corte portuguesa morou no Rio de Janeiro. Num espaço de apenas uma década e meia, o Brasil deixou de ser uma colônia fechada e atrasada para se tornar um país independente. Por essa razão, o balanço que a maioria dos estudiosos faz de D. João VI tende a ser positivo, apesar de todas as fraquezas pessoais do rei. Para o (10)historiador Oliveira Lima, ele foi “o verdadeiro fundador da nacionalidade brasileira”, por duas razões principais: assegurou a integridade territorial e deu início à classe dirigente que se reponsabilizaria pela construção do novo país. “Com ele começou a descolonização efetiva”, afirmou o escritor e crítico literário paranaense Wilson Martins. “Não só pelo fato de elevar o Brasil a reino, mas também, e sobretudo, por lhe dar desde logo e em breve espaço de tempo as estruturas de uma nação propriamente dita.” (20)Uma forma de avaliar a herança de D. João VI é abordar a questão pelo avesso: como seria o Brasil se a corte não tivesse vindo para o Rio de Janeiro? Apesar da relutância em fazer conjecturas, boa parte dos historiadores concorda que o país simplesmente não existiria na sua forma atual. Na hipótese mais provável, a Independência e a República teriam vindo mais cedo, mas a antiga colônia portuguesa se fragmentaria em um retalho de pequenos países autônomos, muito parecido com seus vizinhos da América espanhola, sem nenhuma (30)outra afinidade além do idioma. É fácil imaginar as conseqüências dessa separação: • Esse Brasil dividido em pedaços autônomos nem de longe teria o poder e a influência que o país exerce hoje sobre a América Latina. Na ausência de um Brasil grande e integrado, o papel provavelmente caberia à Argentina, que seria, então, o maior país do continente. [...] • Na escola, quando abrissem seus livros de (40)Geografia, as crianças gaúchas aprenderiam que a floresta amazônica é um santuário ecológico de um país distante, situado ao norte, na fronteira com a Colômbia, a Venezuela e o Peru.

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• As diferenças regionais se teriam acentuado. É possível que, a esta altura, as regiões mais ricas desse mosaico geográfico estivessem discutindo medidas de controle da imigração dos vizinhos mais pobres, como fazem hoje os americanos em relação aos mexicanos. (50)• Nordestinos seriam impedidos de migrar para São Paulo. Em contrapartida, ao viajar de férias para as paradisíacas praias da Bahia ou do Ceará, os paulistas teriam de providenciar passaportes e, eventualmente, pedir vistos de entrada. [...] À luz da realidade do Brasil atual, tudo isso parece mero devaneio. Ainda assim, não se deve subestimar a importância de D. João VI na construção da identidade dos brasileiros de hoje. [...] Graças a D. João VI, o Brasil se manteve como (60)um país de dimensões continentais, que hoje é o maior herdeiro da língua e da cultura portuguesas. “D. João VI veio criar e realmente fundou na América um império, pois merece bem assim ser classificado o ter dado foros de nacionalidade a uma imensa colônia amorfa”, escreveu Oliveira Lima. Ironicamente, esse legado não seria desfrutado por D. João ou pela metrópole portuguesa. “Ele próprio regressava menos rei do que chegou”, acrescentou Oliveira Lima. “Deixava contudo o Brasil maior do que o encontrara”. Em outras palavras, ao (70)mudar o Brasil, D. João VI o perdeu para sempre. GOMES, Laurentino. 1808. São Paulo: Planeta, 2007. 1 O historiador Oliveira Lima chama D. João VI de “o verdadeiro fundador da nacionalidade brasileira”. O trecho que reafirma essa qualificação é (A) “...o país simplesmente não existiria na sua forma atual.” (l. 24-25) (B) “À luz da realidade do Brasil atual, tudo isso parece mero devaneio.” (l. 55-56) (C) “[não se deve subestimar] a importância de D. João VI na construção da identidade dos brasileiros de hoje.” (l. 56-58) (D) “o Brasil se manteve como um país de dimensões continentais,” (l. 59-60) (E) “D. João VI veio criar e realmente fundou na América um império,” (l. 61-62) 2 Analise os extratos de texto a seguir, tendo em vista o conceito de novo Brasil.

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I - Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças tão profundas, decisivas e aceleradas quanto os treze anos em que a corte portuguesa morou no Rio de Janeiro. (l. 1-4) II - Num espaço de apenas uma década e meia, o Brasil deixou de ser uma colônia fechada e atrasada para se tornar um país independente. (l. 4-7) III - Por essa razão, o balanço que a maioria dos estudiosos faz de D. João VI tende a ser positivo, apesar de todas as fraquezas pessoais do rei. (l. 7-9) IV - Graças a D. João VI, o Brasil se manteve como um país de dimensões continentais, que hoje é o maior herdeiro da língua e da cultura portuguesas. (l. 59-61) Integram o conceito de novo Brasil APENAS os extratos (A) I e III (B) I e IV (C) II e IV (D) I, II e III (E) II, III e IV 3 Analisando-se o segundo parágrafo do texto, conclui-se que a interpretação da expressão “pelo avesso”, utilizada pelo autor em “Uma forma de avaliar a herança de D. João VI é abordar a questão pelo avesso:” (l. 20-21) baseia-se na seguinte premissa: (A) perguntas “pelo direito” são feitas de forma afirmativa. (B) a afirmativa seguinte apresenta uma perspectiva negativa. (C) não é possível analisar com clareza a herança de D. João. (D) se o autor indica que a pergunta está sendo feita pelo avesso, ele podia formulá-la de modo diferente. (E) é possível achar “o direito” da questão retirando da segunda oração o advérbio não. 4 Qual dos trechos abaixo faz o resumo dos tópicos apresentados pelo autor em forma de estrutura itemizada, mantendo as informações dadas, sem alteração de ordem e de sentido? (A) Se o Brasil fosse dividido e tivesse seu território fragmentado em pequenos países, a Amazônia seria para as crianças gaúchas um paraíso ecológico muito distante e pertencente a um outro país. Assim, com a acentuação das diferenças regionais surgiriam questões de mobilidade populacional e nasceriam discussões sobre passaporte e necessidade ou não de emissão de visto. Logo, o Brasil perderia poder. (B) Com o Brasil dividido, a hegemonia político-econômica do continente passaria à Argentina. O Rio Grande do Sul

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e suas crianças olhariam a Amazônia como paraíso ecológico distante. Dados esses fatos, regiões mais ricas, como as do sul e do sudeste, discutiriam não só aspectos de imigração como também burocráticos, como, por exemplo, emissão de passaporte. Já os mais pobres teriam dificuldade de locomoção. (C) Sem a manutenção da integridade territorial, o Brasil perderia sua unidade por causa da fragmentação dos estados em pequenos países e haveria a perda de controle do continente sul-americano. Questões migratórias nasceriam e os gaúchos concluiriam que a Amazônia, com sua paradisíaca reserva ecológica, é território de longínquo país que faz fronteira com Colômbia, Venezuela e Peru. (D) A divisão do Brasil provocaria questões internas como, por exemplo, a de educação. Neste caso, as aulas de geografia seriam diferentes para gaúchos e nordestinos. Os primeiro aprenderiam que a Amazônia é região que faz fronteira com Colômbia, Venezuela e Peru. Além do mais, os segundos teriam dificuldades em se locomoverem para São Paulo. Já os paulistas necessitariam de passaporte para as férias nas praias nordestinas. (E) O Brasil dividido perderia a ascendência que possui sobre a América Latina e faria com que crianças sulinas aprendessem que a Amazônia é reserva ecológica de um país fronteiriço a outros do norte do continente. Acentuadas as diferenças regionais, razões de ordem econômica causariam questões migratórias e os deslocamentos de habitantes necessitariam de aprovações de seus governos. 5 De acordo com o último parágrafo, D. João VI (A) contribuiu para ampliar as dimensões do Brasil. (B) chegou à colônia como rei, mas deixou de sê-lo ao partir. (C) concedeu privilégios à colônia, que acabou virando um império. (D) transformou o Brasil em um legado para a metrópole portuguesa. (E) fundou um império de modo a criar um herdeiro da língua e cultura portuguesas. 6 Os períodos abaixo contêm duas idéias contrastantes, SALVO (A) “...o Brasil deixou de ser um colônia fechada e atrasada

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para se tornar uma país independente.” (l. 5-7) (B) “... o balanço que a maioria dos estudiosos faz de D. João VI tende a ser positivo, apesar de todas as fraquezas pessoais do rei.” (l. 7-9) (C) “Não só pelo fato de elevar o Brasil a reino, mas também, e sobretudo, por lhe dar [...] as estruturas de uma nação propriamente dita.” (l. 16-19) (D) “Apesar da relutância em fazer conjecturas, boa parte dos historiadores concorda que o país simplesmente não existiria na sua forma atual.” (l. 23-25) (E) “...a Independência e a República teriam vindo mais cedo, mas a antiga colônia portuguesa se fragmentaria em um retalho de pequenos países autônomos,” (l. 25-28) 7 Dentre as expressões destacadas abaixo, qual a que NÃO deve usar o sinal indicativo de crase? (A) As 10 horas, o rei saía para seu passeio diário. (B) O Brasil cumpre o seu destino, a medida que o tempo vai passando. (C) Os frangos eram feitos a moda da casa imperial. (D) A dedicação a população fez de D. João um rei querido. (E) D. João VI declarou a seus diplomatas a intenção de partir. 8 Observe os termos destacados no trecho a seguir. “Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças tão profundas, decisivas e aceleradas quanto os treze anos (1808-1821) em que a corte portuguesa morou no Rio de Janeiro.” (l. 1-4). A relação temporal existente entre as formas verbais em destaque se mantém quando estas são substituídas por: (A) tinha testemunhado - teria morado. (B) terá testemunhado - mora. (C) testemunharia - moraria. (D) testemunha - mora. (E) testemunhava - morara. 9 Qual par de orações NÃO apresenta transformação da voz verbal? (A) “(O rei) assegurou a integridade territorial” / A integridade territorial foi assegurada pelo rei. (B) “(...) a Independência e a República teriam vindo mais cedo” / Mais cedo viriam a República e a Independência. (C) “(...) quando abrissem seus livros de Geografia” /

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Quando seus livros de Geografia fossem abertos. (D) “Nordestinos seriam impedidos de viajar para São Paulo”/ Impediriam nordestinos de viajar para São Paulo. (E) “paulistas teriam de providenciar passaportes...” / Passaportes teriam de ser providenciados por paulistas. 10 No quadro abaixo, foram reescritos trechos do texto, utilizando-se pronomes relativos. O pronome NÃO está usado de acordo com a norma culta da língua em

Texto

Reescritura

(A) “...período da história brasileira testemunhou mudanças...” (l. 1-2)

período da história brasileira cujas mudanças...

(B) ”o balanço que a maioria dos estudiosos faz...” (l. 7-8)

o balanço onde a maioria dos estudiosos faz...

(C) “o papel provavelmente caberia à Argentina, que seria,” (l. 36-37)

o papel provavelmente caberia à Argentina, à qual seria dada a condição...

(D) “...medidas de controle da imigração dos vizinhos mais pobres,” (l. 47-48)

medidas que controlam a imigração dos vizinhos mais pobres

(E) “não se deve subestimar a importância de D. João VI na construção da identidade dos brasileiros...” (l. 56-58)

a construção da identidade dos brasileiros em que não se deve subestimar a importância de D. João VI

11 Qual das frases tem seus verbos conjugados corretamente? (A) Para não perder a colônia totalmente, D. João se precaveu e preparou a Independência. (B) Se alguém propor hoje dividir o Brasil nas regiões da época colonial, seria considerado louco. (C) Duzentos anos depois, é importante que se colora a história da vinda da corte com novas nuanças. (D) Convém que todos os brasileiros adeqüem seus conhecimentos às novas pesquisas sobre a história do país.

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(E) Quando os historiadores dizerem todas as novidades que descobriram com os documentos recém-encontrados, todos aprenderemos. 12 No trecho “Não só pelo ato de elevar o Brasil a reino, mas também, e sobretudo, por lhe dar desde logo...”, o vocábulo de mesma classe gramatical que substitui sobretudo, mantendo efeito de sentido igual, é (A) ressalte-se (B) principalmente (C) como (D) por (E) observe 13 Qual dos textos sobre os efeitos da corte portuguesa no Brasil apresenta pontuação correta? (A) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas, que haviam ficado fechadas durante trezentos anos. Assim, ficou fora do controle da metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia entorpecida; introduziram- se: mais pessoas, mais capital e novas idéias. Como conseqüência, os brasileiros acharam que seu destino, era maior e mais importante. (B) A colônia de repente viu: abrirem-se suas portas, que haviam ficado fechadas durante trezentos anos; assim, ficou fora do controle da metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia entorpecida; introduziram- se mais pessoas, mais capital e novas idéias. Como conseqüência, os brasileiros acharam que seu destino era maior e mais importante. (C) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas que haviam ficado fechadas durante trezentos anos, assim, ficou fora do controle da metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia entorpecida: introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. Como conseqüência, os brasileiros acharam, que seu destino era maior e mais importante. (D) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas, que haviam ficado fechadas durante trezentos anos. Assim, ficou fora do controle da metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia entorpecida: introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. Como conseqüência, os brasileiros acharam que seu destino era maior e mais importante. (E) A colônia de repente viu abrirem-se suas portas que

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haviam ficado fechadas durante trezentos anos, assim, ficou fora do controle da metrópole. O contato com o mundo exterior despertou a colônia entorpecida – introduziram-se mais pessoas, mais capital e novas idéias. Como conseqüência: os brasileiros acharam que seu destino era maior e mais importante. 14 Observe as mudanças de colocação de pronomes propostas abaixo. I - Só 46 delegados compareceram ao Parlamento, o que os tinha deixado em minoria. – o que tinha deixado-os II - Um historiador acredita que o Brasil poderia ter se desintegrado em três diferentes países. – se poderia ter desintegrado III - Antes da mudança da corte portuguesa, os conflitos regionais da colônia estavam se aprofundando. – se estavam aprofundando IV- As colônias no Brasil estariam perdidas para Portugal, pois os ingleses queriam ocupá-las. – os ingleses as queriam ocupar Tais mudanças são possíveis APENAS em (A) I e II (B) II e IV (C) I, II e III (D) I, III e IV (E) II, III e IV 15 Observe as sentenças abaixo, retiradas de uma reclamação, feita por uma secretária, sobre um móvel enviado com defeitos. Qual delas não tem erro de paralelismo? (A) O produto logo no início mostrou má-qualidade no acabamento e que tinha as gavetas emperradas. (B) O novo móvel deve estar dentro dos critérios previamente combinados, e que seja enviado o mais rapidamente possível. (C) Além disso, o manual de instalação tem mais de 150 páginas e pouca clareza. (D) Assim, gostaríamos de pedir a troca do móvel enviado, que não foi aprovado pela gerência e por outros interessados. (E) Recomendamos a V.S. retirar o móvel inadequado e que envie outro, de melhor qualidade, para substituí-lo. INEA – AUDITOR – CESGRANRIO - 2008 LÍNGUA PORTUGUESA O lado perigoso do avanço dos computadores

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(1)Em 2008, o número de computadores pessoais (PCs) em funcionamento no mundo deve atingir a astronômica cifra de 1 bilhão. Desde seu surgimento, nos anos 70, até chegar a essa marca, passou-se um pouco mais de três décadas. Porém, para dobrar esse número, serão necessários apenas sete anos. De acordo com estimativa divulgada pela consultoria Forrester Research, em 2015 haverá 2 bilhões de PCs espalhados pelo mundo. A princípio, esse boom no consumo (10)de PCs pode significar o acesso de mais pessoas à tecnologia, o que, sem dúvida, é um avanço positivo. Mas essa expansão tem alguns aspectos preocupantes. O primeiro é que a indústria de computadores e seus periféricos é uma das que, proporcionalmente ao peso de seus produtos, mais consomem recursos naturais, tanto na forma de matéria-prima como em termos de água e energia. Segundo a Universidade das Nações Unidas, um computador comum (de 24 quilos, em média) emprega ao menos dez vezes seu peso em combustíveis (20)fósseis (contribuindo para o aquecimento global) e 1.500 litros de água em seu processo de fabricação. Essa relação supera, por exemplo, a dos automóveis, que utilizam, no máximo, duas vezes seu peso em matéria-prima e insumos. Um único chip de memória RAM consome 1,7 quilo de combustíveis fósseis e substâncias químicas para ser produzido, o que corresponde a cerca de 400 vezes seu peso. Alta demanda de matéria-prima Na outra ponta, a indústria de computadores (30)também apresenta um problema muito sério: o descarte desses equipamentos resulta na geração de 50 milhões de toneladas de lixo todos os anos, segundo o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. É uma montanha com mais de 200 milhões de PCs completos, que tende a saturar aterros e depósitos, complicando ainda mais a gestão de resíduos. Para agravar a situação, algumas peças de computadores contêm metais pesados, como mercúrio, cádmio, chumbo e cromo, transformando-as em um risco à saúde pública (40)quando descartadas de forma inadequada. [...] Consumo consciente Todos sabemos que, hoje em dia, é praticamente inviável prescindir dos computadores. Mas, tomando consciência dos impactos que seu uso causa, o consumidor pode contribuir para que os reflexos positivos dessa tecnologia sejam maiores que os danos ao meio ambiente. A primeira coisa a ser avaliada pelo consumidor é se há mesmo necessidade de comprar um

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novo computador. Algumas vezes, um upgrade (troca (50)de peças específicas, mantendo a “carcaça”) basta para atender às necessidades do momento. Outro procedimento que deve sempre ser adotado é o de tentar consertar o computador, em vez de aproveitar o primeiro problema para trocar a máquina por outra nova. [...] Outras vezes, as pessoas trocam de equipamento apenas por comodidade ou estética. É sempre bom gastar alguns minutinhos ponderando se é possível adiar a compra de um novo equipamento e, caso não seja, refletir sobre as reais necessidades que devem ser atendidas (60)por esse novo equipamento. Outra questão a ser considerada na hora de trocar de computador é o que fazer com o velho. Uma alternativa é procurar alguma empresa que faça a reciclagem dos equipamentos. [...] Outra possibilidade é doar o computador antigo. Pode ser a algum conhecido ou a entidades que utilizam o computador como está ou comercializam sua sucata com empresas recicladoras. EcoSpy Brasil – Meio Ambiente, Consciência e Tecnologia. Ano 2 n.12. Nov/Dez 2007. 1 Com base no texto, analise as afirmativas a seguir. I - O número de computadores chegou a um bilhão em pouco mais de 30 anos e chegará a mais um bilhão em 7 anos. II - A expansão do número de computadores traz tantos benefícios à população, que os riscos decorrentes tornam-se insignificantes. III - Metais pesados podem provocar doenças graves, principalmente quando são descartados inadequadamente. IV - O descarte de equipamentos gera uma grande quantidade de lixo, enchendo aterros e depósitos. Estão totalmente coerentes com o texto as afirmativas (A) I e II, apenas. (B) II e III, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 2 O pronome “seu(s)”se refere a “computador(es)” nas seguintes expressões, EXCETO em (A) “Desde seu surgimento,” (l. 3) (B) “...e seus periféricos...” (l. 13-14) (C) “...ao menos dez vezes seu peso...” (l. 19) (D) “...duas vezes seu peso...” (l. 23) (E) “...que seu uso causa,” (l. 44) 3

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A expressão que substitui “inviável prescindir” (l. 43), sem alteração de sentido, é (A) inexeqüível realizar (com os computadores). (B) impossível dispensar (os computadores). (C) irrealizável trabalhar (com os computadores). (D) inevitável abrir mão (dos computadores). (E) inexecutável levar em conta (os computadores). 4 Considerando o texto, as ações que são seqüenciais e realizadas pelo mesmo agente são

Ação inicial Ação seguinte

(A)Tomar consciência dos impactos do uso do computador.

Possibilidade de contribuir positivamente para diminuir os danos ao meio ambiente.

(B) Doar o computador antigo. Empresas brasileiras de informática recebem material usado.

(C) Gastar um tempo, considerando se é possível postergar a compra de novo equipamento.

Avaliar quais são as características que a nova máquina deve possuir.

(D) Refletir sobre o que fazer com o computador usado.

A reciclagem é que permite o aproveitamento de recursos não renováveis.

(E) Testar o computador para verificar o que deve ser mudado.

Realizar o upgrade do computador antigo.

5 De acordo com o texto, relacione os elementos da 1a coluna com os da 2a. A relação entre as colunas é (A) I - P, II - Q, II - R, II - S (B) I - P, II - Q, I - R, I - S (C) I - P, I - Q, II - R, I - S (D) II - P, I - Q, II - R, II - S (E) II - P, II - Q, I - R, I - S 6 Os verbos atingir (l. 2), chegar (l. 4 ), utilizar (l. 23) , saber (l. 42) e atender (l. 51), que aparecem no texto, estão construídos de modo diferente no que diz respeito à transitividade. A alteração NÃO está de acordo com a norma culta em (A) O prefeito podia atingir ao que significava aquela lei. (B) Em breve, chegará um ecologista famoso. (C) As más intenções não utilizam a ninguém. (D) Os pesquisadores sabem da importância do descarte adequado dos metais pesados.

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(E) As indústrias nem sempre atendem os pedidos dos consumidores. 7 A concordância do verbo destacado está certa em (A) Uma e outra soluções lhe desagradam. (B) Nem uma, nem outra falaram a verdade. (C) Os computadores, os chips, as placas – tudo são preocupação. (D) Mais de um artigo faz alusão à necessidade de preservar o meio. (E) Deu dez horas que eles saíram para comprar um novo computador. 8 Qual o trecho cuja pontuação está correta? (A) Os monitores mais antigos contêm várias substâncias, como chumbo, bório e fósforo que podem provocar doenças. (B) Os monitores mais antigos contêm várias substâncias; como: chumbo, bório e fósforo, que podem provocar doenças. (C) Os monitores mais antigos contêm várias substâncias (como chumbo, bório e fósforo) que podem provocar doenças. (D) Os monitores mais antigos contêm várias substâncias, como chumbo, bório e fósforo; que podem provocar doenças. (E) Os monitores mais antigos, contêm várias substâncias – como chumbo, bório e fósforo – que podem provocar doenças. 9 A opção que está redigida de acordo com a norma culta é: (A) Daqui à 3 ou 4 anos comprarei um carro. (B) Os habitantes do planeta devem ter preocupações referentes à ecologia. (C) A maior preocupação das empresas é à quem doar os computadores. (D) Fatos que ocorreram a uma década, não mais nos preocupam. (E) Os alunos vão à uma aula de ecologia na Amazônia. 10 Invertendo-se a ordem das palavras, o sentido é mantido em (A) astronômica cifra. (B) recursos naturais. (C) combustíveis fósseis. (D) metais pesados. (E) saúde pública. BNDES - PROFISSIONAL BÁSICO - CESGRANRIO

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 2007 LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO I MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR (1)Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa: você realmente precisa disto? Alpinista de renome, surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas (10)sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado: a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo, em uma reportagem de capa. Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e (20)passagens por outras empresas, implorou para ser aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o posto). Robinson justificou: “Queria trabalhar numa companhia conduzida por valores”. Que valores são esses? “Negócios podem ser lucrativos sem perder a alma”, diz Chouinard. Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo para escalar paredões de granito. Foi quando começou a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis, (30)uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente. A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você chega, mas como você chega - foi adotada nos negócios. O lucro não seria uma meta, mas a conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado. (40)Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos, desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos que diz serem mais leves e resistentes que as atuais. Chouinard, que se define como um antiempresário, virou

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tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar. Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado) 1 “Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard faz contraria dez entre dez livros de negócios.” (l. 1-2) porque (A) ele se dedica a atividades esportivas. (B) seu estilo de vida é incompatível com a profissão. (C) seus conceitos sobre padrões de consulta são inconsistentes. (D) sua filosofia profissional foge aos cânones empresariais preconizados. (E) estimula seus funcionários a serem irreverentes e inconseqüentes. 2 Na passagem “Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do ambiente maneiro.” (l. 14-15), o vocábulo destacado faz referência semântica a (A) “livros de negócio” (l. 2). (B) “clientes” (l. 4). (C) “pranchas de surfe” (l. 9). (D) “revista Fortune”. (l. 12) (E) “cool.” (l. 12) 3 A grande competição que ocorre para preenchimento de uma vaga nessa empresa deve-se à(s) (A) possibilidade de atuar sem tanta exigência profissional. (B) escassez do mercado de trabalho. (C) valorização integral do profissional pela empresa. (D) disponibilidade de tempo para praticar atividades físicas. (E) vantagens lucrativas que a empresa oferece. 4 Em “ ‘Negócios podem ser lucrativos sem perder a alma’ ” (l. 24-25), o sentido da expressão destacada é (A) sem considerar a racionalidade. (B) sem relevar o aspecto criativo. (C) sem avaliar os prejuízos. (D) sem valorizar a objetividade. (E) sem suprimir os conceitos. 5 Segundo as idéias apresentadas no 3o parágrafo, a importância da atividade física em relação à atividade profissional nessa empresa é servir para (A) inspirar a criação de novos produtos. (B) verificar a(s) falha(s) apresentada(s) por um produto criado. (C) minimizar as tensões diárias do profissional.

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(D) contrabalançar as atividades físicas com as profissionais. (E) comprovar a validade dos produtos já criados. 6 Na linha argumentativa do texto, o penúltimo período, em relação ao primeiro período, caracteriza-se como sendo um(a) (A) contraste. (B) conseqüência. (C) finalidade. (D) causa. (E) comparação. 7 A filosofia do alpinismo transposta para os negócios da empresa concebe o lucro obtido e a qualidade do trabalho como sendo o(a) (A) primeiro a finalidade da segunda. (B) primeiro a causa da segunda. (C) primeiro prioritário em relação à segunda. (D) segunda prioritária em relação ao primeiro. (E) segunda uma conseqüência do primeiro. 8 Assinale a opção cuja classe gramatical do que difere da dos demais. (A) “que faturou US$ 270 milhões em 2006,” (l. 11) (B) “...que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do ambiente maneiro.” (l. 14-15) (C) “...que abre,” (l. 17) (D) “que, com dois MBAs no bolso e passagens por outras empresas, implorou...” (l. 19-20) (E) “que se define como um antiempresário,” (l. 43-44) 9 Assinale a opção em que a palavra é grafada com hífen do mesmo modo que “bem-feito” (l. 36). (A) Inter-regional. (B) Sócio-econômico. (C) Semi-círculo. (D) Pan-continental. (E) Auto-controle. 10 Segundo a norma culta, há ERRO de concordância na opção (A) A revista custa caro. (B) Os funcionários estão meio descrentes. (C) As equipes devem estar sempre alerta. (D) Às faturas estão anexo as listas de preço.

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(E) Todos chegaram ao continente salvo ele. 11 “Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos,” (l. 14-15) Assinale a opção em que o verbo está flexionado no mesmo tempo e modo que o destacado na passagem acima. (A) Estejam atentos na hora da reunião. (B) Os ventos sopram em direção ao mar. (C) Gostaria de que ele fosse mais educado. (D) Se reouver os documentos perdidos, ficarei aliviado. (E) Espero que você cumpra o horário do trabalho. TEXTO II Da arte de aceitar (1)Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou, conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele cedeu. Aceitou-a. Fiquei pensando em algo tão definido pelos psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como o tema humano: a necessidade de ser aceito. Ser aceito não é receber a concordância. É receber (10)até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é como pessoa. Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do verbo latino Accipio, que deu origem à palavra portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber, acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender; interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa aceitação misteriosa e empática que alguns nos (20)concedem. Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido. É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia, que abre caminho para uma posterior concordância ou discordância, sem perda do afeto natural por nossa maneira de ser. Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de maior alcance do que os que derivam da razão.Implica (30)intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória; conhecimento efetivo e afetivo do universo interior; compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,

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medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do dentista ou disritmia. Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à vontade. Ela aceitará. Artur da Távola 12 O Texto II estrutura-se a partir de uma situação (A) hipotética ou real. (B) defendida pela psicologia. (C) estudada pela literatura. (D) rejeitada pelo ser humano. (E) explorada socialmente. 13 No Texto II, as repetições, os jogos de palavras caracterizam a luta para a conquista, a aceitação. Nessa luta, NÃO há, por parte da moça, (A) persistência. (B) empenho. (C) paciência. (D) estratégia. (E) relutância. 14 O parágrafo que apresenta os sentidos originais do termo correspondente ao tema do Texto II é o (A) 2º (B) 3º (C) 4º (D) 5º (E) 6º 15) O emprego dos dois pontos no 2o parágrafo justifica-se por anteceder um(a) (A) esclarecimento. (B) enumeração. (C) conceituação. (D) definição. (E) exemplificação. 16 “É, pois, um estado de compreensão prévia,” (l. 24). Assinale a opção em que o vocábulo destacado tem o mesmo valor semântico que o do destacado na passagem acima. (A) Ele é tão irreverente que chega a ser mal educado. (B) Como disse a verdade, não foi punido. (C) Você foi injusto com seu amigo; deve, portanto, desculpar- se com ele. (D) Não veio à reunião, pois estava acamado. (E) Fiquei atento porque você será chamado a seguir.

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17 “E depois discorde à vontade.” (l. 37-38). Assinale a opção em que a palavra destacada também deve ter acento grave, como a do trecho acima. (A) Caminhava a pé refletindo sobre a situação. (B) Dia a dia enfrentava novos desafios. (C) Pense a respeito do que lhe disse. (D) As vezes em que chegava cedo dormia tarde. (E) Pôs fim a discussão iniciada há dias. 18) O substantivo abstrato derivado do verbo apresentado NÃO é grafado com o mesmo fonema consonantal dos demais em (A) perceber – percep___ão. (B) conceder – conce____ão. (C) satisfazer – satisfa___ ão. (D) interpretar – interpreta___ão. (E) aprovar – aprova___ão. 19) Assinale a opção cuja regência do verbo apresentado é a mesma do verbo destacado na passagem “Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de maior alcance...” (l. 28-29). (A) Lembrar-se. (B) Obedecer. (C) Visar (no sentido de almejar). (D) Respeitar. (E) Chegar. 20 As palavras que se acentuam pela mesma regra de “prévia” e “até”, respectivamente, são (A) raízes e só. (B) inútil e baú. (C) infindáveis e você. (D) idéia e sofá. (E) hífen e saída. LÍNGUA PORTUGUESA II Texto I O CÉREBRO EMOCIONAL Do cérebro e apenas do cérebro nascem nossos prazeres,

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nossas alegrias, nossos risos e nossas lágrimas. Através dele, pensamos, vemos, ouvimos e distinguimos o feio do belo, o mau do bom, o agradável do desagradável. Hipócrates (séc.III a.C) AS EMOÇÕES NO CORAÇÃO A estrutura emocional Cabe perguntar: o que seria da emoção se ela não provocasse um batimento acelerado do coração, uma pele ruborizada, uma dor de cabeça, uma respiração ofegante, um nó na garganta, uma agitação das mãos, uma (5)paralisia das pernas? Desde o nascimento somos nutridos tanto de emoções como de leite. Não é exagero dizer que a falta de um ou de outro desses elementos pode conduzir o recém-nascido à morte. Não se vive sem (10)afeto. Freud e depois os psicanalistas demonstraram como as primeiras emoções estruturam a personalidade. Na vida adulta evoluímos, apesar de emoções vividas na fase de crescimento. Uma das principais vantagens da maturidade e da experiência é saber identificar nossas (15)emoções e, em alguns casos, até domesticá-las progressivamente. Pois, embora componente de nossa psique, que nos identifica e nos singulariza, a emoção parece ter uma certa independência em relação a nós mesmos. Gostaríamos, por exemplo, de não corar quando nos (20)provocam ou nos constrangem, mas a emoção aflora sem que possamos controlá-la. É nisso que ela parece irracional. Por isso é comum dizer que “o coração tem razões que a própria razão desconhece”. Para muitos, o mundo perfeito não teria emoções, (25)tudo seria racional, refletido, calculado. Mas que sentido teria a existência? O ser humano sem emoção seria uma máquina. As emoções são tão inerentes ao ser que, segundo alguns estudiosos, estão inscritas no nosso patrimônio genético. Segundo Darwin, existiriam seis (30)emoções que são comuns a toda a humanidade, independente da cultura: alegria, tristeza, surpresa, medo, desgosto e raiva. Há quem associe essa visão das emoções à das cores. A variedade de matizes que enxergamos seria uma mistura entre as cores de base. (35)No caso das emoções, as tonalidades seriam infinitas. As emoções regulam nossa percepção do meio e as relações com as pessoas. Em decorrência das emoções nos aproximamos ou nos afastamos, às vezes pelas mesmas razões, mas administrando as emoções diferentemente. URURAHY, Gilberto; ALBERT, Eric. O cérebro emocional: as emoções e o estresse do cotidiano. Rio de Janeiro: Rocco, 2005. (com adaptação) 1

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De acordo com o Texto I, a relação que se pode estabelecer entre cérebro, coração e emoção é que a emoção (A) é condicionada pelo coração e atua sobre o cérebro. (B) atua concomitantemente sobre o cérebro e o coração. (C) age primeiro sobre o coração e depois sobre o cérebro. (D) origina-se no cérebro e atua sobre o coração. (E) origina-se no coração que, por sua vez, comanda o cérebro. 2 Assinale a opção em que, por dedução, a relação entre um efeito causado e o estado emocional possível, desencadeador desse efeito, é MENOS provável. (A) “batimento acelerado do coração” - indiferença (B) “dor de cabeça” - desgosto (C) “respiração ofegante” - ansiedade (D) “agitação das mãos” - alegria (E) “paralisia das pernas” - medo 3 Em relação às emoções, segundo o Texto I, a maturidade e a experiência possibilitam ao ser humano (A) investigar e até neutralizar. (B) perceber e até anular. (C) constatar e até atenuar. (D) distinguir e até disseminar. (E) confrontar e até dissipar. 4 A emoção parece ter uma certa independência em relação a nós mesmos porque (A) é um nutriente necessário à vida humana. (B) é o contraponto da razão. (C) sem emoção, o ser humano seria uma máquina. (D) ela existe e manifesta-se independente da nossa vontade. (E) ela é que dá sentido à existência humana. 5 Em “existiriam seis emoções que são comuns a toda a humanidade,” (l. 29-30), substituindo a expressão destacada por outra, o a tem acento indicativo de crase facultativo na expressão (A) a ela. (B) a qualquer ser humano. (C) a algumas pessoas. (D) a nossa humanidade. (E) a esta entidade. 6 A analogia estabelecida, no Texto I, entre as cores e as emoções é para (A) mostrar que os matizes das cores são determinados pela

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emoção. (B) intensificar as possibilidades de inter-relação das emoções e evidenciar sua complexidade. (C) demonstrar que as várias nuanças das cores, assim como os estados emocionais, são impulsos comandados pela razão. (D) contestar o princípio de que só as cores sofrem variação. (E) evidenciar a ação do cérebro em relação à percepção ilusória das cores e das manifestações da emoção. 7 O vocábulo destacado em “uma paralisia das pernas?” (l. 4-5) é grafado com s. Em qual dos pares abaixo há um vocábulo que, segundo a norma culta, está grafado INDEVIDAMENTE com s ? (A) Análise / gasolina. (B) Catequisar / arrasar. (C) Extravasar / atrás. (D) Poetisa / quis. (E) Usura / improvisar. 8 “Segundo Darwin, existiriam seis emoções...” (l. 29-30). Substituindo-se a forma verbal destacada acima por outra ou por uma locução verbal, a concordância verbal estará correta, segundo a norma culta, caso se use (A) haveria. (B) haveriam. (C) deveria existir. (D) poderiam haver. (E) haveria de existir. 9 “As emoções são tão inerentes ao ser que, segundo alguns estudiosos, estão inscritas no nosso patrimônio genético.” (l. 27-29). A segunda oração do período destacado, em relação à primeira, expressa, sintaticamente, (A) causa. (B) tempo. (C) explicação. (D) conseqüência. (E) concessão. 10 Morfologicamente o que tem uma classificação diferente da dos demais APENAS em (A) “que nos identifica...” (l. 17). (B) “...que ‘o coração tem razões...” (l. 22-23). (C) “...que a própria razão desconhece’.” (l. 23). (D) “...que são comuns a toda a humanidade,” (l. 30). (E) “...que enxergamos...” (l. 33-34).

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Texto II Criatividade e capacidade de decisão Determinadas pessoas são capazes de colocar tanta energia naquilo que nos parece pouco importante, até mesmo insignificante. Observe, por exemplo, como uma criança pode passar horas numa praia sem o menor (5)sinal de cansaço procurando conchinhas ou fazendo castelos de areia. Note como um atleta treinará todos os dias, com determinação, para bater um recorde ou vencer uma competição. Muitos empresários, depois de ganharem muito dinheiro, sem, por vezes, jamais poder (10)gastá-lo, continuam querendo mais poder, mais dinheiro e mais sucesso. Por trás dessa enorme energia, existem emoções que nos estimulam, que se tornam uma necessidade interior. Estão ligadas à satisfação de nossas necessidades (15)básicas e são fundamentais para gerar o impulso que nos faz levantar todas as manhãs. Outras emoções respondem por atitudes deliberadas que adotamos em nossas vidas. Certas drogas, como os neurolépticos, atenuam (20)as emoções. Pessoas sob o efeito de doses elevadas deste medicamento procedem como verdadeiros zumbis. Parecem realizar suas rotinas de forma mecânica, sem nenhum entusiasmo nem vontade. Tudo que fazemos envolve emoções. Um de (25)nossos grandes desafios na vida é saber utilizá-las como estímulo à ação, em vez de nos inibir ou de nos bloquear. Ocorre que esta dualidade é uma das principais características das emoções, cujos efeitos sobre nosso comportamento são muitas vezes imprevisíveis. (30)Um exemplo é o medo, que tanto pode ter efeito paralisante, como nos impelir para a ação e a superação de algum problema. Como temos idéias? Em primeiro lugar devemos sentir a necessidade delas. É preciso que algo nos (35)provoque de tal forma que mobilize o nosso cérebro no mesmo sentido. Elaboramos nossos pensamentos, sem hora e local determinado — às vezes, a solução para um problema pode surgir até durante o banho. A emoção pode emergir sob a forma de tensão, preocupação ou (40)inquietude, colocando nosso cérebro em um estado de excitação. Ou se manifesta através do prazer da descoberta, da emulação criativa, processo que, normalmente, resulta no aparecimento das soluções mais inventivas para os problemas. (45)No plano profissional é comum a empresa estimular

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o florescimento de idéias através de um brainstorming

entre seus colaboradores. Neste caso, cria-se um clima lúdico, no qual os participantes são instados a fazer associações de palavras e de idéias, e é natural contestarem- (50)se uns aos outros. Não importa que em meio ao turbilhão de idéias surjam algumas aparentemente absurdas ou incoerentes: é desse livre-pensar que emerge o novo. No fundo, a origem de tudo é a emoção. (50)O mesmo vale para a tomada de decisão. Os que decidem baseiam-se em instrumental racional, como a capacidade analítica, de síntese, o rigor na coleta de informação. No entanto, quando ele está pensando, no momento preciso da decisão, o que acontece? (55)Do ponto de vista das escolhas que somos obrigados a fazer na vida podemos afirmar que há uma emoção intrínseca no ato de decidir entre uma coisa e outra. Decidir, de certa forma, é uma opção de risco (o de se enganar) e de renúncia (ao que não foi (60)escolhido). O investidor assume riscos ou então renuncia à possibilidade de ganhos maiores. Logo, se quem decide é alguém que não gosta de riscos, optará por um tipo de investimento mais conservador. Se, ao contrário, excita-se com o risco, escolherá a alternativa (65)que implica mais insegurança. Nos dois casos, os supostos aplicadores estarão convencidos de que suas decisões estão amparadas em argumentos racionais. Na verdade, não estão. Estudos sobre decisões econômicas mostraram que a carga emocional ligada ao risco (70)é predominante em relação aos aspectos racionais. Eis aí uma das numerosas armadilhas provocadas por nossas emoções. Muitas vezes, elas nos fazem agir contra nós mesmos. As decisões nem sempre geram altos riscos.

URURAHY, Gilberto; ALBERT, Eric. O cérebro emocional: as emoções e o estresse do cotidiano. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

11 No primeiro parágrafo, a finalidade dos exemplos apresentados é ratificar, semanticamente, o(a) (A) dispêndio desnecessário de energia. (B) importância de se avaliar o conceito de energia. (C) relatividade da importância das coisas para as pessoas. (D) valorização indevida das coisas. (E) necessidade de restringir o dispêndio de energia. 12 Pelas idéias apresentadas nos dois primeiros períodos do segundo parágrafo, pode-se inferir que a(s) (A) emoção é o estímulo que gera a energia necessária à

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consecução de uma necessidade básica na vida. (B) energia gera a emoção necessária à consecução das necessidades básicas do indivíduo. (C) energia, geradora da emoção, estimula o surgimento das necessidades básicas do ser humano. (D) consecução de um objetivo é o estímulo gerador das emoções e energia humanas. (E) necessidades básicas humanas geram a energia necessária ao surgimento das emoções, estímulos da vida. 13 Segundo o Texto II, um dos desafios na vida está, especificamente, em (A) perceber que a vida é pontilhada de emoções. (B) identificar as emoções que nos levam à ação. (C) distinguir, em cada emoção, suas dualidades. (D) controlar a imprevisibilidade de nossos comportamentos. (E) ser capaz de fazer com que a emoção seja a alavanca propulsora da ação. 14 Segundo as idéias apresentadas nos quarto e quinto parágrafos, é INCORRETO afirmar que a(o) (A) emoção deve ser usada para impulsionar a vida, não para limitá-la. (B) emoção caracteriza-se pela dualidade e, dependendo do efeito, pode dificultar a consecução de um objetivo na vida. (C) necessidade de algo faz com que nosso cérebro atue no sentido favorável à concretização do que desejamos. (D) medo é um exemplo de como as emoções podem regular nosso comportamento. (E) medo é um exemplo de ausência de emoção que pode tornar mecânica a vida. 15 De acordo com o Texto II, no plano profissional, o novo surge do(a) (A) confronto aberto entre as idéias. (B) poder de contestação dos participantes em relação às idéias absurdas. (C) seleção feita entre as melhores idéias. (D) capacidade de convencimento de cada integrante do grupo. (E) incoerência verificada em algumas idéias. 16 Segundo as idéias do Texto II, “Muitas vezes, elas [as emoções] nos fazem agir contra nós mesmos.” (l. 76-77) porque (A) uma tomada de decisão implica mecanismos racionais. (B) uma decisão de risco não é segura.

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(C) uma decisão sem risco garante ao investidor a aquisição de ganhos seguros. (D) os aplicadores, em suas decisões, amparam-se em argumentos racionais. (E) as decisões nem sempre geram altos riscos. 17 Nas frases que se seguem, extraídas do Texto II, a que está na voz passiva é (A) “que se tornam uma necessidade interior.” (l. 13-14). (B) “cria-se um clima lúdico,” (l. 47-48). (C) “e é natural contestarem-se uns aos outros.” (l. 49-50). (D) “...baseiam-se em instrumental racional,” (l. 55). (E) “Se, ao contrário, excita-se com o risco,” (l. 67-68). 18 Assinale a opção em que a justificativa do emprego da(s) vírgula(s) difere da dos demais. (A) “Por trás dessa enorme energia,” (l. 12). (B) “...o medo, que tanto pode ter efeito paralisante,” (l. 30-31). (C) “No fundo,” (l. 53). (D) “Nos dois casos,” (l. 69). (E) “Muitas vezes,” (l. 76). 19 Segundo a norma culta, em “supostos” (l. 70), a pronúncia da vogal tônica da palavra é aberta. A palavra que, no plural, NÃO apresenta esse mesmo fenômeno é (A) poços. (B) socorros. (C) mornos. (D) esforços. (E) contornos. 20 Quanto ao comentário gramatical apresentado, assinale a afirmação INCORRETA. (A) “...como um atleta treinará...” (l. 6) e “como os neurolépticos,” (l. 19). Os vocábulos destacados não pertencem à mesma classe de palavras. (B) “sem hora e local determinado —” (l. 36-37). O adjetivo está no singular concordando com o substantivo mais próximo. (C) “...até durante o banho.” (l. 38) e “...através do prazer da descoberta,” (l. 41-42). Os vocábulos destacados acentuam-se pela mesma regra. (D) “...que há uma emoção intrínseca no ato de decidir entre uma coisa e outra.” (l. 60-62). A forma verbal destacada é impessoal. (E) “...que implica mais insegurança.” (l. 69). O emprego

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do verbo destacado, quanto à regência, contraria o padrão culto e formal da língua. LÍNGUA PORTUGUESA II – ADVOGADO – PETROBRÁS - CESGRANRIO FRUSTRAÇÃO: A HORA DA VERDADE Um fracasso pode ser para você um sinal para desistir ou um estímulo para continuar lutando. Depende de sua interpretação. O mundo teve muitos gênios, mas você só tem notícia dos que, mesmo gênios, tinham a (5)humildade e perseverança dos simples. Assim eles venceram as frustrações maciças. Esse é o diferencial para o sucesso. Vários estudos sobre homens e mulheres de sucesso mostram como ponto em comum a capacidade de persistir (10)além dos fracassos, de suportar a frustração. Os imigrantes que vieram para o Brasil (sujeitos a condições subumanas, abaixo da linha da pobreza) se tornaram empresários prósperos e, melhor, ensinaram seus filhos a crescerem ainda mais. Transformaram a (15)cultura do sul do país e de São Paulo. Eles venceram o desafio interior. Venceram a voz que falava: desista, não tem jeito, você não é nem será

nunca ninguém...Encontraram uma voz maior que dizia: acredite, vá adiante, não pare agora... (20)Artistas que sofrem toda uma vida, cientistas que mofam junto com suas culturas bacterianas, pesquisadores que quase desaparecem da história, um dia, têm sua busca recompensada. Eles venceram porque suportaram o fracasso. Eles (25)venceram na vida porque venceram a luta interior. A primeira — e mais importante — vitória é sobre a atitude negativa. A atitude negativa destrói a autodisciplina. E quando a disciplina se vai, os alvos também se vão. A chave do sucesso está na capacidade (30)de resistir à frustração maciça. AYLMER, Roberto. Escolhas. RJ: Proclama Editora. 2001. 1 As possibilidades opostas de repercussão de um fracasso experimentado pelo ser humano caracterizam seu(sua) (A) grau de significância. (B) grau de incidência. (C) força impulsionadora positiva. (D) força reativa negativa. (E) dualidade de efeito. 2 É INCORRETO afirmar que, no texto, o(a)

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(A) desafio interior está em resistir à tentação de não desistir. (B) referência feita aos imigrantes é um argumento a favor da persistência. (C) vitória depende de um condicionamento positivo interior do indivíduo. (D) frustração pode constituir-se num estímulo ao sucesso. (E) persistência é um dos requisitos que caracterizam a autodisciplina. 3 O parágrafo que, em relação às idéias apresentadas no primeiro período do texto e no quarto parágrafo, se caracteriza, semanticamente, como uma conclusão é o (A) segundo. (B) terceiro. (C) quinto. (D) sexto. (E) sétimo. 4 O texto mostra que o sucesso, em geral, decorre do(a) (A) predomínio da frustração maciça. (B) capacidade de suportar as adversidades. (C) religiosidade que leva a ouvir vozes conselheiras. (D) possibilidade de buscar novos caminhos. (E) orientação dada pelos pais, mesmo pobres. 5 No trecho “cientistas que mofam junto com suas culturas bacterianas,” (l. 20-21), o autor quer evidenciar que os cientistas (A) criam bolor, tal como seus experimentos. (B) desaparecem da história, tão longa é a espera. (C) aguardam por longo tempo algum reconhecimento. (D) lutam bravamente pela sua sobrevivência. (E) desistem, por não conseguirem concluir o seu trabalho. 6 No primeiro parágrafo do texto, as palavras sinal (l. 1) e estímulo (l. 2) podem ser substituídas, sem alteração de sentido, respectivamente, por (A) orientação e ordem. (B) indicação e evidência. (C) imposição e apelo. (D) sugestão e impulso. (E) indício e incentivo. 7 Em qual das frases a seguir o acento indicativo de crase deve realmente ser empregado? (A) É preciso considerar à opinião dos mais velhos. (B) Ela deu asas à imaginação. (C) Os imigrantes vieram à esta terra com fé. (D) Finalmente, chegou à uma decisão.

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(E) Hora à hora, ouvia vozes interiores. 8 Entre os apresentados a seguir, qual o único exemplo em que o a NÃO pode ser classificado como artigo? (A) “... mostram como ponto em comum a capacidade de ...” (l. 8-9) (B) “de suportar a frustração.” (l. 10) (C) “(sujeitos a condições subumanas, ...)” (l. 11 – 12) (D) “Venceram a voz que falava:” (l. 16 – 17) (E) “... sobre a atitude negativa.” (l. 26-27) 9 Houve uma situação, no texto, em que o autor poderia ter escrito de forma mais coerente com o padrão culto e formal da língua. Qual foi ela? (A) Na linha 12, deveria ter escrito sub-humanas e não “subumanas” (l. 12). (B) Em lugar de “ensinaram seus filhos a crescerem” (l.13- 14) poderia ter escrito “ensinaram seus filhos a crescer”. (C) A palavra “mofam” (l. 21) não deveria ter sido usada, por tratar-se de uma gíria. (D) A vírgula foi colocada erradamente no trecho “...desaparecem da história, (...), têm sua busca ...” (l. 22-23), pois separou o sujeito do predicado. (E) Faltou o hífen em autodisciplina (l. 28). 10 Há ERRO de concordância em: (A) Pensou-se que faltava algumas pessoas importantes à reunião. (B) Anexas ao relatório vão as duas vias deste documento. (C) Podia haver várias divergências no recinto. (D) Mais de um orador falou sobre desafios. (E) Faz anos que ele comparece ao debate. INEP - CESGRANRIO LÍNGUA PORTUGUESA II Leia o texto a seguir, para responder às questões de nos 1 a 10. Infância e sabedoria Hoje vi uma senhora caminhando na rua. Ia com seu passo vagaroso, um pouquinho curvada, os cabelos brancos como que coroando a cabeça pequena. Diminuí o ritmo de meus passos para poder (5)observá-la um pouco mais por trás, aquela figura frágil, e que contrastava com a “modernidade” e a agitação de tudo à volta. À medida que ia ultrapassando aquela senhora,

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tomando cuidado para manter distância suficiente para (10)observá-la, fui ficando cada vez mais encantado. Seu semblante era absolutamente sereno. O olhar firme no horizonte e o princípio de sorriso nos lábios me instigaram ainda mais, a ponto de eu indelicadamente permanecer olhando. (15)Percebendo meu interesse, ela se voltou para mim e me fitou com seus olhos claros e profundos. Então sorriu de verdade, um sorriso luminoso, contagiante. Sem saber o que fazer, disse “bom dia”, no que fui prontamente correspondido pela senhora, que imediatamente (20)voltou a mirar seu caminho e a segui-lo, firme e já não tão forte assim, mas com a segurança de quem sabe de onde veio e para onde vai, com toda a experiência dos anos a apoiá-la. Fiquei a imaginar a vida daquela mulher, todas as (25)suas lutas e experiências passadas, tudo o que tinha vivenciado para chegar ali, passando dos 80 anos, segura e confiante, rumo ao caminho que se lhe abria à frente. Foi então que, meio sem saber por qual razão, (30)me lembrei das crianças. Ou melhor, da importância e da necessidade de ser criança. Daí a recordar o texto denominado “Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no jardim da infância”, do escritor Robert Fulghum, foi um instante. Não conheço mais nada desse autor, apenas (35)o texto do qual me lembrei. Mas é um texto que me enternece porque boa parte do que verdadeiramente importa na vida está ali, nos anos mais tenros de nossas vidas. Sempre esteve; a gente é que não percebe. Eis o texto. Vale a pena lê-lo: (40)“A maior parte do que eu realmente precisava saber sobre viver e o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim da infância. Na verdade, a sabedoria não está lá no alto morro da faculdade, mas sim bem ali, na caixa de areia da escolinha. (45)As coisas que aprendi foram estas: reparta as coisas, jogue limpo, não bata nos outros, ponha as coisas de volta onde as encontrou, limpe a bagunça que você fez, não pegue coisas que não são suas, diga que você sente muito quando machucou alguém, lave as (50)mãos antes de comer, puxe a descarga, biscoitos e leite quentinho fazem bem. Viva uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco, desenhe e pinte e cante e dance e brinque e trabalhe um pouco todos os dias. (55)Tire um cochilo todas as tardes. Quando você sair por aí, preste atenção no trânsito e caminhe, de

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mãos dadas, junto com os outros. Observe os milagres acontecerem ao seu redor. Lembre-se do feijãozinho no algodão molhado, no (60)copinho plástico. As raízes crescem para baixo e ninguém sabe como ou por quê, mas todos somos assim. Peixinhos dourados e porquinhos da Índia e ratinhos brancos e mesmo o feijãozinho do copinho plástico —todos morrem. Nós também. E lembre-se do livro (65)do Joãozinho e Maria e da primeira palavra que você aprendeu, sem perceber. A maior palavra de todas: OLHE !!!!! Tudo o que você precisa mesmo saber está aí, em algum lugar. As regras básicas do convívio humano, o amor, os princípios (70)de higiene; ecologia, política e saúde. Pense como o mundo seria melhor se todos, todo mundo, na hora do lanche tomasse um copo de leite com biscoitos e depois pegasse o seu cobertorzinho e tirasse uma soneca. Ou se tivéssemos uma regra básica, na nossa (75)nação e em todas as nações, de pôr as coisas de volta nos lugares onde as encontramos e de limpar a nossa própria bagunça. E será sempre verdade, não importa quantos anos você tenha, se você sair por aí, pelo mundo afora, o (80)melhor mesmo é poder dar as mãos aos outros, e caminhar sempre juntos.”

CAVERSAN, LUIZ. Disponível em: www.folha.uol.com.br

Acesso em 23 jan.2008. 1 A relação que o narrador estabelece entre a senhora e o texto “Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no jardim da infância” deve-se à(s) (A) sua longevidade. (B) postura que demonstra ter diante da vida. (C) fragilidade que apresenta, decorrente da idade. (D) dificuldade de locomover-se num mundo já tão conturbado. (E) lutas travadas e aos sofrimentos passados em sua vida. 2 O parágrafo do texto narrativo cuja reflexão despertou, no narrador, a lembrança do texto “Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no jardim da infância” é o (A) 1o (B) 2o (C) 4o (D) 5o (E) 6o 3 Considerando o texto “Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no jardim da infância”, transcrito pelo autor a partir da linha 40, qual a relação parágrafo − enfoque do tema que está INCORRETA?

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(A) 3o − a moderação nas atividades da vida (B) 4o − a formação integral do ser humano (C) 5o − o alicerce na vida dos seres humanos (D) 6o − o inevitável na vida (E) 8o − a universalização dos hábitos 4 Em relação ao décimo parágrafo (segundo do texto “Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no jardim da infância”), a ação que NÃO corresponde a um sentimento necessário à formação do ser humano apresenta-se em (A) “reparta as coisas” − solidariedade (B) “jogue limpo” − sinceridade (C) “não bata nos outros” − respeito (D) “não pegue coisas que não são suas” − honestidade (E) “lave as mãos antes de comer” − higiene 5 No texto, “OLHE!!!!!” (l. 67), pelo modo como foi grafado, equivale, semanticamente, a (A) distraia-se (B) vislumbre (C) deleite-se (D) aprecie (E) absorva 6 “OLHE!!!!!” (l. 67), no texto, é “A maior palavra de todas” porque (A) assegura uma vida tranqüila. (B) evita uma abordagem desagradável. (C) facilita a capacidade de locomoção. (D) possibilita aquisição de conhecimentos. (E) previne contra os perigos. 7 NÃO apresentam entre si uma relação de sentido as seguintes expressões retiradas do texto “Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no jardim da infância”: (A) “jardim da infância” (l. 42) − “caixa de areia da escolinha” (l. 43-44) (B) “a sabedoria” (l. 42) − “alto morro da faculdade” (l. 43) (C) “vida equilibrada” (l. 52) − “o feijãozinho do copinho plástico” (l. 63-64) (D) “As raízes crescem para baixo” (l. 60) − “todos somos assim” (l.61) (E) “sair por aí” (l. 79) − “caminhar sempre juntos” (l. 80-81) 8 Quanto à tipologia textual, qual trecho destacado corresponde à classificação a ele atribuída? (A) “Ia com seu passo vagaroso, um pouquinho curvada, os cabelos brancos como que coroando a cabeça pequena.”

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(l. 1-3) – narrativo (B) “O olhar firme no horizonte e o princípio de sorriso nos lábios me instigaram ainda mais, a ponto de eu indelicadamente permanecer olhando.” (l. 11-14) – dissertativo (C) “Percebendo meu interesse, ela se voltou para mim e me fitou com seus olhos claros e profundos.” (l. 15-16) – narrativo (D) “Sem saber o que fazer, disse “bom dia”, no que fui prontamente correspondido pela senhora,” (l. 18-19) – dissertativo (E) “Fiquei a imaginar a vida daquela mulher, todas as suas lutas e experiências passadas, tudo o que tinha vivenciado para chegar ali, passando dos 80 anos, segura e confiante, rumo ao caminho que se lhe abria à frente.” (l. 24-28) – narrativo 9 Reescrevendo-se o período “À medida que ia ultrapassando aquela senhora, tomando cuidado para manter distância suficiente para observá-la, fui ficando cada vez mais encantado.” (l. 8-10), o sentido original mantém-se em (A) Meu encantamento crescia progressivamente à proporção que ia ultrapassando aquela senhora, ao mesmo tempo que tomava cuidado para manter-me afastado o suficiente para observá-la. (B) Fiquei mais encantado quando, ao ultrapassar aquela senhora, tomando cuidado para manter a distância necessária, pude observá-la. (C) À medida que ultrapassava aquela senhora, meu encantamento aumentava, pois podia observá-la devido a tomar cuidado para manter a distância necessária. (D) Tomava cuidado para manter a distância necessária para observar aquela senhora, o que aumentava progressivamente meu encantamento, à medida que a ultrapassava. (E) Enquanto ultrapassava aquela senhora, fui ficando mais encantado por tomar cuidado para manter a distância necessária para observá-la. 10 No texto, “Percebendo meu interesse, ela se voltou para mim e me fitou com seus olhos claros e profundos.” (l. 15-16), a oração reduzida expressa a idéia de (A) tempo (B) condição (C) finalidade (D) concessão (E) conseqüência

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LÍNGUA PORTUGUESA – TERMOAÇU - CONTADOR Os pescadores de camarão, nas noites de escuro, iluminavam a lagoa com suas tochas e candeeiros e na água mansa deitavam as redes, furavam a terra com varas, faziam rumor, e no silêncio e na paz da noite escura (5)pareciam uma multidão de guerreiros. Às vezes conversavam, cantavam e o sacudir das redes na lagoa ecoava surdamente até longe. A noite inteira na pescaria monótona, sem os grandes rasgos do alto-mar, a luta com os peixes grandes e as ondas bravias. Ali era no manso. (10)Quando a lagoa se encrespava e o vento cortava forte, deixavam o trabalho para a outra noite. Nos tempos de frio agüentavam quase despidos a crueldade do sudoeste. Mas ficavam até o clarear do dia, no duro, manobrando as redes, sofrendo horrores. Só queriam a lagoa quieta, (15)sem água revolta. Os pescadores de largo curso olhavam para eles com certo desprezo. Aquilo era serviço de mulher. Aonde a coragem de se meter no mar alto, de se deixar cercar pelos tubarões, de lutar braço a braço com os peixes gigantes, os meros de dentes afiados, os (20)cações de três braças e vencer, e sangrar os bichos, retalhar as carnes e trazer os troféus sangrentos, marcas de dentadas, cortes fundos dos combates. Pescar camarão de lamparina acesa, ficar ali horas como se estivessem em velório de defunto, bebendo cachaça (25)no descanso, para matar o frio, dormir até em cima das canoas, tudo aquilo era mesmo para gente mofina, sem disposição ao perigo. E, no entanto, os pescadores de camarão sabiam que não era fácil assim o seu trabalho, que as dificuldades do seu ofício não eram tão maneiras. (30)O vento da noite cortava-lhes o lombo, atravessava-lhes a carne até os ossos. O céu estrelado, a escuridão da noite, os terrores das histórias de almas penadas, as dores, tudo ficava com eles, no silêncio prolongado. Às vezes cantavam. Cantavam tristes, vozes conduzidas (35)pelo pavor da escuridão, vozes que se elevavam de dentro dos seus corações, como se estivessem chamando gente em socorro. Não era um cantar de trabalho festivo, era mais um lamento. As barcaças que desciam para o porto passavam a horas mortas por eles, e, um grito de (40)boa noite, um dito de camaradagem, era como se todo o mundo se aproximasse para aconchegá-los. Caras tristes, corpos marcados de fome e insônia, curtidos pela cachaça. De manhã, chegavam ao mercado do peixe para negociar a presa da noite. E conversavam, falavam ainda, (45)discutiam os preços com o cesto carregado da mercadoria que lhes custara a noite inteira, o sono e o medo das horas de solidão. Viam-se cercados pelos fregueses.

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Vinham cozinheiras, homens de importância da terra, para conversar, regatear. Respondiam às perguntas, (50)recusavam ofertas, não cediam no preço. Pareciam quietos, de noite bem dormida, mas a cara amarela, os lábios roxos, o olhar vivo, diriam do esforço, da resistência contra o frio e o sono.

LINS DO REGO, José. Água-Mãe. Ficção Completa. Vol. II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, S.A. 1976.

1 A frase “Aquilo era serviço de mulher.” (l. 16-17), a respeito do trabalho dos pescadores da lagoa, se configura como manifestação (A) de disfarçada solidariedade. (B) claramente depreciativa. (C) simplesmente realista. (D) de falsa comiseração. (E) de forte indignação. 2 “Pescar camarão de lamparina acesa, [...] era mesmo para gente mofina,” (l. 23-26) A esse respeito, os pescadores de longo curso consideravam que a pesca de camarão na lagoa NÃO exigia (A) resistência ao frio. (B) audácia e destemor. (C) luta com peixes gigantes. (D) trabalho em águas revoltas. (E) exposição a situações de risco. 3 A realidade dos pescadores de camarão se contrapunha à opinião dos pescadores de alto-mar. A passagem em que se estabelece essa oposição é (A) “Às vezes [...] longe.” (l. 5-7) (B) “Quando [...] noite.” (l. 10-11) (C) “Aonde [...] combates.” (l. 17-22) (D) “E, no entanto, [...] prolongado.” (l. 27-33) (E) “De manhã, [...] a presa da noite.” (l. 43-44) 4 “recusavam ofertas, não cediam no preço.” (l. 50) Isto ocorria porque (A) a demanda era grande e o produto escasso. (B) a prática de regatear preço era comum na negociação. (C) a discussão de preço sempre favorecia a aproximação com os homens importantes da terra. (D) o trabalho cansativo os predispunha contra qualquer tipo de conversa. (E) os pescadores haviam agregado o sofrimento do duro trabalho noturno ao preço. 5

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“vozes que se elevavam de dentro dos seus corações, como se estivessem chamando gente em socorro.” (l. 35-37) Pode-se inferir que o lamento que irrompia do coração dos pescadores encontrava eco (A) num grito de boa noite ou num dito de camaradagem lançado à distância. (B) no silêncio e solidão das noites de trabalho. (C) nos freqüentadores do mercado de peixe. (D) nas histórias que ouviam contar. (E) nas tristes cantigas de trabalho. 6 Considere as afirmações a seguir sobre o emprego dos pronomes nas frases. I – “O vento da noite cortava-lhes o lombo,” (l. 30) – Pronome pessoal com sentido possessivo. II – “Os pescadores de largo curso olhavam para eles com certo desprezo.” (l. 15-16) – Pronome indefinido atenuando o sentido do substantivo desprezo. III – “era como se todo o mundo se aproximasse para aconchegá-los.” (l. 40-41) – Pronome indefinido todo equivalendo a qualquer. É(São) verdadeira(s), APENAS, a(s) afirmação(ões) (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III 7 Analise as frases. – Desejavam saber o preço __________ venderiam o camarão. – Com cenário iluminado, a pesca na lagoa foi a mais bonita __________ assistiu. – O barco __________ estavam os que se dirigiam ao porto passava distante dos pescadores. Tendo em vista a regência verbal, as frases acima se completam com (A) de que / em que / com que (B) de que / em que / do qual (C) pelo qual / a que / em que (D) pelo qual / que / de que (E) com o qual / com que / em que 8 A classificação que NÃO corresponde à palavra em destaque é (A) “...até o clarear do dia,” (l. 13) – substantivo (B) “...era serviço de mulher.” (l. 16-17) – locução adjetiva

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(C) “...sabiam que não era fácil assim o seu trabalho,” (l. 28) – conjunção (D) “de noite bem dormida,” (l. 51) – adjetivo (E) “diriam do esforço, da resistência contra o frio e o sono.” (l. 52-53) – preposição 9 A cidade ___________ morta, o frio e a fome ___________ inclementes deixavam os pescadores mais ______ . De acordo com a norma culta da língua, as palavras que completam a frase são (A) meio – bastante – só (B) meio – bastante – sós (C) meio – bastantes – sós (D) meia – bastante – só (E) meia – bastantes – sós 10 O termo da oração em destaque está identificado de acordo com a sintaxe em (A) “Cantavam tristes,” (l. 34) – adjunto adverbial de modo (B) “De manhã, chegavam ao mercado do peixe...” (l. 43) – adjunto adverbial de lugar (C) “Viam-se cercados pelos fregueses.” (l. 47) – objeto indireto (D) “Vinham cozinheiras, homens de importância da terra,” (l. 48) – núcleos do sujeito composto (E) “Pareciam quietos, de noite bem dormida,” (l. 50-51) – objeto direto LÍNGUA PORTUGUESA – TCE/RO – CONTADOR - CESGRANRIO É preciso voltar a gostar do Brasil Muitos motivos se somaram, ao longo da nossa história, para dificultar a tarefa de decifrar, mesmo imperfeitamente, o enigma brasileiro. Já independentes, continuamos a ser um animal muito estranho no zoológico das nações: (5)sociedade recente, produto da expansão européia, concebida desde o início para servir ao mercado mundial, organizada em torno de um escravismo prolongado e tardio, única monarquia em um continente republicano, assentada em uma extensa base territorial situada nos trópicos, com (10)um povo em processo de formação, sem um passado profundo onde pudesse ancorar sua identidade. Que futuro estaria reservado para uma nação assim? Durante muito tempo, as tentativas feitas para compreender esse enigma e constituir uma teoria do Brasil foram, (15)em larga medida, infrutíferas. Não sabíamos fazer outra coisa senão copiar saberes da Europa (...) Enquanto o Brasil se olhou no espelho europeu só pôde construir

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uma imagem negativa e pessimista de si mesmo, ao constatar sua óbvia condição não-européia. (20)Houve muitos esforços meritórios para superar esse impasse. Porém, só na década de 1930, depois de mais de cem anos de vida independente, começamos a puxar consistentemente o fio da nossa própria meada. Devemos ao conservador Gilberto Freyre, em 1934, com Casa-grande (25)& Senzala, uma revolucionária releitura do Brasil, visto a partir do complexo do açúcar e à luz da moderna antropologia cultural, disciplina que então apenas engatinhava. (...) Freyre revirou tudo de ponta-cabeça, realizando um tremendo resgate do papel civilizatório de negros e índios (30)dentro da formação social brasileira. (...) A colonização do Brasil, ele diz, não foi obra do Estado ou das demais instituições formais, todas aqui muito fracas. Foi obra da família patriarcal, em torno da qual se constituiu um modo de vida completo e específico. (...) (35)Nada escapa ao abrangente olhar investigativo do antropólogo: comidas, lendas, roupas, cores, odores, festas, canções, arquitetura, sexualidade, superstições, costumes, ferramentas e técnicas, palavras e expressões de linguagem. (...) Ela (a singularidade da experiência brasileira) (40)não se encontrava na política nem na economia, muito menos nos feitos dos grandes homens. Encontrava-se na cultura, obra coletiva de gerações anônimas. (...) Devemos a Sérgio Buarque, apenas dois anos depois, com Raízes do Brasil, um instigante ensaio – “clássico de (45)nascença”, nas palavras de Antônio Cândido – que tentava compreender como uma sociedade rural, de raízes ibéricas, experimentaria o inevitável trânsito para a modernidade urbana e “americana” do século 20. Ao contrário do pernambucano Gilberto Freyre, o paulista Sérgio (50)Buarque não sentia nostalgia pelo Brasil agrário que estava se desfazendo, mas tampouco acreditava na eficácia das vias autoritárias, em voga na década de 1930, que prometiam acelerar a modernização pelo alto. Observa o tempo secular da história. Considera a modernização um (55)processo. Também busca a singularidade do processo brasileiro, mas com olhar sociológico: somos uma sociedade transplantada, mas nacional, com características próprias. (...) Anuncia que “a nossa revolução” está em marcha, com (60)a dissolução do complexo ibérico de base rural e a emergência de um novo ator decisivo, as massas urbanas. Crescentemente numerosas, libertadas da tutela dos senhores locais, elas não mais seriam demandantes de favores, mas de direitos. No lugar da comunidade doméstica, (65)patriarcal e privada, seríamos enfim levados a fundar a

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comunidade política, de modo a transformar, ao nosso modo, o homem cordial em cidadão. O esforço desses pensadores deixou pontos de partida muito valiosos, mesmo que tenham descrito um país (70)que, em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyre girava em torno da família extensa da casa-grande, um espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização que prometia associar-se a modernidade e cidadania.

BENJAMIN, César. Revista Caros Amigos. Ano X, no 111. jun. 2006. (adaptado)

1 Segundo o texto, o “...tremendo resgate do papel civilizatório de negros e índios dentro da formação social brasileira.” (l. 29-30) refere-se: (A) à influência das culturas indígena e negra na civilização ibérica. (B) à influência destas etnias na constituição da cultura brasileira. (C) às interferências ibéricas na formação destas etnias. (D) às dificuldades que estes povos criaram para a formação social brasileira. (E) ao massacre sofrido por estes povos no processo colonizador. 2 O autor enaltece as teorias de Freyre e Buarque “mesmo que tenham descrito um país que, em parte, deixou de existir.” (l. 69-70). Segundo o texto, o país, em parte, deixou de existir em virtude de: (A) diferentes colonizações na sua história. (B) erros na decifração do enigma brasileiro. (C) inevitáveis mudanças ao longo da história. (D) equívocos na construção da cultura. (E) dificuldades encontradas pelos antropólogos. 3 Para Sérgio Buarque, “as massas urbanas” (l. 61) representam o(a): (A) sinal de liberdade dos senhores locais. (B) empecilho à decifração do enigma brasileiro. (C) resultado da colonização de raízes ibéricas. (D) produto de transformações feitas pela “nossa revolução”. (E) demonstração do autoritarismo em voga na década de 30. 4 O termo destacado em “...um espaço integrador dentro da monumental desigualdade;” (l. 71-72) faz contraponto com o(a): (A) processo autoritário de modernização. (B) contraste econômico entre o campo e a cidade. (C) comunidade doméstica patriarcal. (D) estratificação social da casa-grande.

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(E) construção da cidadania decorrente da urbanização. 5 O fragmento “somos uma sociedade transplantada, mas nacional, com características próprias.” (l. 56-58) sinaliza uma oposição. Assinale a opção em que os termos demonstram, respectivamente, esta oposição. (A) Independente / insubmissa. (B) Colonial / singular. (C) Única / igualitária. (D) Livre / original. (E) Peculiar / específica. 6 A compreensão do Brasil foi retardada pela existência de: (A) uma família patriarcal que se opôs ao trabalho civilizatório das instituições formais. (B) uma sociedade que continuou mercantilista até a independência. (C) um enigma que só pôde ser decifrado com os ideais republicanos. (D) muitos dados que enredaram a nossa cultura. (E) aspectos que levaram à formação de uma identidade nacional contraditória. 7 É CONTRÁRIA ao texto a seguinte afirmação: (A) Sérgio Buarque não considera a passagem para a modernidade um processo lesivo aos interesses nacionais. (B) Gilberto Freyre e Sérgio Buarque compartilham o sentimento pelo ocaso da sociedade agrária. (C) Gilberto Freyre, conservador, faz uma releitura do Brasil que não se restringe ao elemento europeu. (D) O dualismo vivência rural e vivência urbana é cotejado por Sérgio Buarque em sua obra. (E) O ponto de contato entre o pensamento dos dois autores consiste na investigação do que há de específico na brasilidade. 8 O aspecto enigmático da sociedade brasileira consiste: (A) em se desvendar a razão de não se gostar muito do Brasil. (B) na fragilidade do olhar investigativo dos estudiosos. (C) na ineficácia dos esforços de se entender o Brasil em decorrência de sua situação geográfica. (D) na incapacidade brasileira de copiar os saberes europeus. (E) nas contradições existentes mesmo em etapas diferentes de sua constituição política. 9 Em “seríamos enfim levados a fundar a comunidade política, de modo a transformar, ao nosso modo, o homem cordial em cidadão.” (l. 65-67), as partes destacadas podem ser substituídas, sem alteração de sentido, por:

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(A) de maneira que pudéssemos – do nosso jeito. (B) com o fim de – como se fosse nosso. (C) na forma de – da nossa sociedade. (D) tendo como objetivo – para nosso lucro. (E) sem fins de – do mesmo jeito. 10 Assinale a opção em que o conjunto destacado NÃO atribui ao texto a idéia de FINALIDADE. (A) “Muitos motivos se somaram, (...) para dificultar a tarefa de decifrar, (...) o enigma ...”(l.1-3) (B) “concebida desde o início para servir ao mercado mundial,” (l.5-6) (C) “(...) as tentativas feitas para compreender esse enigma (...) foram, (...) infrutíferas.” (l.13-15) (D) “Houve muitos esforços meritórios para superar esse impasse.” (l. 20-21) (E) “experimentaria o inevitável trânsito para a modernidade urbana ...” (l. 47-48) 11 Na construção de uma das opções abaixo foi empregada uma forma verbal que segue o mesmo tipo de uso do verbo haver em “Houve muitos esforços meritórios para superar esse impasse.” (l. 20-21). Indique-a. (A) O antropólogo já havia observado a atitude dos grupos sociais. (B) Na época da publicação choveram elogios aos livros. (C) Faz muito tempo da publicação de livros como estes. (D) No futuro, todos hão de reconhecer o seu valor. (E) Não se fazem mais brasileiros como antigamente. 12 Assinale a opção em que há uso INADEQUADO da regência verbal, segundo a norma culta da língua. (A) É interessante a obra de Freyre com a qual a de Sérgio Buarque compõe uma dupla magistral. (B) É necessário ler estes livros nos quais nos vemos caracterizados. (C) Chico Buarque, por quem os brasileiros têm grande admiração, é filho de Sérgio Buarque. (D) É tão bom escritor que não vejo alguém de quem ele possa se comparar. (E) Valoriza-se, sobretudo, aquele livro sob cujas leis as pessoas traçam suas vidas. 13 Em qual das palavras apresentadas a seguir as lacunas NÃO podem ser preenchidas com os mesmos sinais gráficos destacados no vocábulo expansão? (A) E __clu __ão. (B) E __po __ição.

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(C) E __ terili __ação. (D) E __ pan __ ivo. (E) E __ cur __ão. 14 A ausência do sinal gráfico de acentuação cria outro sentido para a palavra: (A) trânsito. (B) características. (C) inevitável. (D) infrutíferas. (E) anônimas. 15 Assinale a opção em que está correto o uso do acento indicativo da crase. (A) Atribui-se à Sérgio Buarque uma visão otimista do Brasil. (B) O autor refere-se, no texto, à uma monumental desigualdade. (C) O Brasil passou a ser entendido à partir desses estudos. (D) O povo brasileiro é dado à festas folclóricas. (E) Muitos universitários recorrem às pesquisas destes dois autores. LÍNGUA PORTUGUESA – REFAP – CONTADOR - CESGRANRIO Acostumar-se a tudo? A gente se acostuma praticamente a tudo. Isso é bom? Isso é ruim? A resposta – inevitável – é: isso é bom e é ruim. Senão, vejamos. Nossa elasticidade, nossa capacidade (5)de adaptação, tem permitido que sobrevivamos em condições muitas vezes bastante adversas. Lembro-me de que o escritor francês Saint-Exupéry contou, uma vez, sobre como o avião caiu em cima de montanhas geladas e como o piloto conseguiu sobreviver (10)durante vários dias, enfrentando o frio, a fome, a dor e inúmeros perigos, adaptando-se às circunstâncias para, na medida do possível, poder dominá-las. Nunca esquecerei o justificado orgulho com que ele falou: “O que eu fiz, nenhum bicho jamais faria”. (15)Por outro lado, a capacidade de adaptação pode funcionar como mola propulsora de um mecanismo oportunista, de uma facilitação resignada à aceitação de coisas inaceitáveis. É um fenômeno que, infelizmente, não é raro. (20)Acontece nas melhores famílias. Pode estar acontecendo agora mesmo, com você, que está lendo este jornal. Quando nos acostumamos a ver o que se passa em volta e começamos a achar que tudo é “normal”, deixamos de enxergar as “anormalidades”, deixamos de

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(25)nos assustar e de nos preocupar com elas. O poeta espanhol Federico Garcia Lorca esteve nos Estados Unidos em 1929/1930 e ficou assustado com Nova York. Enquanto os turistas, como nós, ficam maravilhados com a imponência dos prédios, Lorca se referia a (30)eles como “montanhas de cimento”. Enquanto os turistas admiram a qualidade da comida nos magníficos restaurantes, Lorca se espantava com o fato de ninguém se escandalizar com a matança dos animais. (...) (35)A insensibilidade se generaliza, a indiferença em relação aos animais se estende, inexoravelmente, aos seres humanos. A mesma máquina que tritura os animais esmaga as vacas e sufoca os seres humanos. Lorca interpela os que se beneficiam com esse (40)sistema, investe contra a contabilidade deles: “Embaixo das multiplicações / há uma gota de sangue de pato. / Embaixo das divisões, há uma gota de sangue de marinheiro”. Acusa os detentores do poder e da riqueza de (45)camuflarem a dura realidade social para fazê-la aparecer apenas como espaço de rudes entretenimentos e vertiginoso progresso tecnológico. Furioso, brada: “Cuspo-lhes na cara”. É possível que alguns aspectos da reação do poeta (50)nos pareçam exagerados, unilaterais. Afinal, Nova York também é lugar de cultura, tem museus maravilhosos, encena peças magníficas, faz um excelente cinema, apresenta espetáculos musicais fantásticos. O exagero, porém, ajuda Garcia Lorca a chamar (55)a nossa atenção para o “lado noturno” dessa “face luminosa” de Nova York. E Nova York, no caso, vale como símbolo das contradições que estão enraizadas em praticamente todas as grandes cidades modernas. Os habitantes dessas cidades tendem a fixar sua (60)atenção em falhas que podem ser sanadas, em defeitos que podem ser superados, em feridas que podem ser curadas por um tratamento tópico. Falta-lhes a percepção de que determinadas questões só poderiam ser efetivamente resolvidas por (65)uma mudança radical, através de um novo modelo. Só um modelo novo de cidade permitirá que sejam pensadas e postas em prática soluções para os impasses a que chegaram as nossas megalópoles. O que é pior do que ter graves problemas? É ter (70)graves problemas e se recusar a reconhecê-los. A condenação do poeta levanta questões para as quais não temos, atualmente, soluções viáveis. Lorca nos

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presta, contudo, o relevante serviço de nos cobrar que as encaremos.

KONDER, Leandro. Jornal do Brasil. 26 maio 2005. 1 A alusão ao poema e à opinião do poeta Garcia Lorca reforça os argumentos do autor do texto contra: (A) o desenvolvimento tecnológico nas megalópoles. (B) o sacrifício das pessoas humildes que moram na cidade. (C) os interesses dos grandes investidores rurais. (D) a ganância de uma classe social formada por estrangeiros. (E) a indiferença diante da gravidade dos problemas sociais. 2 A partir do texto, interpreta-se a capacidade de adaptação, na vida da sociedade, como: (A) fator que propicia a estagnação e a indiferença. (B) único caminho para a resolução de problemas. (C) modelo ideal de superação das adversidades. (D) elemento facilitador de mudanças estruturais. (E) qualidade para quem procura emprego. 3 Assinale a afirmativa que se comprova no texto. (A) Para justificar o lado negativo do tema abordado, o autor recorre à experiência de Saint-Exupéry, nos parágrafos 5 e 6. (B) A abordagem do assunto é delimitada no primeiro parágrafo, no qual o autor se posiciona de forma inflexível. (C) Os fatos analisados por Federico Lorca, nos parágrafos 11 a 14, corroboram o aspecto negativo da idéia central. (D) No parágrafo 8, o autor começa a estabelecer restrições ao posicionamento anterior sobre o assunto. (E) A partir do parágrafo 15, o autor reproduz, com isenção, as conclusões a que chegou o poeta espanhol. 4 O significado da expressão “tratamento tópico” (l. 62) está, no texto, em oposição a: (A) aplicação de medidas superficiais. (B) uso de medicação externa. (C) execução de transformações radicais. (D) colocação em prática de medidas oportunistas. (E) emprego de normas circunstanciais. 5 A seqüência em que a letra x corresponde ao mesmo fonema em todas as palavras é: (A) exonerar – expelir – extinto. (B) sexo – afixar – inexeqüível. (C) exuberante – excitar – exótico. (D) máximo – sintaxe – tórax. (E) exuberante – exumar – exonerar.

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6 Assinale a frase em que a parte destacada NÃO atende às regras da norma culta. (A) Todos apóiam a luta sem a qual não há justiça. (B) São válidos os motivos dos quais os ambientalistas se interessam. (C) Não é certo o sacrifício de quem já é discriminado socialmente. (D) Solidariedade é sentimento de que toda a humanidade precisa. (E) É justa a causa pela qual luta o poeta Federico Garcia Lorca. 7 Em “Afinal, Nova York também é lugar de cultura,” (l. 50-51), o termo destacado introduz um novo período, atribuindo a este, em relação ao anterior, a noção de: (A) explicação. (B) conclusão. (C) finalização. (D) oposição. (E) condição. 8 Assinale a opção em que o par de orações NÃO apresenta transformação da voz verbal. (A) “ ‘O que eu fiz, nenhum bicho jamais faria.’ ” (l. 14) / O que foi feito por mim não teria sido feito por nenhum bicho. (B) “O poeta espanhol Federico Garcia Lorca... ficou assustado com Nova York.” (l. 26-28) / O poeta espanhol Federico Garcia Lorca foi assustado por Nova York. (C) “Enquanto os turistas admiram a qualidade da comida nos magníficos restaurantes,” (l. 31-32) / Enquanto a qualidade da comida é admirada pelos turistas nos magníficos restaurantes. (D) “Lorca interpela os que se beneficiam com esse sistema,” (l. 39-40) / Os que se beneficiam com esse sistema são interpelados por Lorca. (E) (Lorca) “Acusa os detentores do poder e da riqueza de camuflarem a dura realidade social...” (l. 44-45) / Os detentores do poder e da riqueza são acusados por Lorca de camuflarem a realidade social. CAPES - ANALISTA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA JÚNIOR I CIÊNCIAS CONTÁBEIS - CESGRANRIO SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO Costuma-se definir nossa era como a era do conhecimento. Se for pela importância dada hoje ao conhecimento, em todos os setores, pode-se dizer que se vive mesmo na era do conhecimento, na sociedade do

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(5)conhecimento, sobretudo em conseqüência da informatização e do processo de globalização das telecomunicações a ela associado. Pode ser que, de fato, já se tenha ingressado na era do conhecimento, mesmo admitindo que grandes massas da população estejam (10)excluídas dele. Todavia, o que se constata é a predominância da difusão de dados e informações e não de conhecimentos. Isso está sendo possível graças às novas tecnologias que estocam o conhecimento, de forma prática e acessível, em gigantescos volumes de (15)informações, que são armazenadas inteligentemente, permitindo a pesquisa e o acesso de maneira muito simples, amigável e flexível. É o que já acontece com a Internet: para ser “usuário”, basta dispor de uma linha telefônica e um computador. “Usuário” não significa aqui (20)apenas receptor de informações, mas também emissor de informações. Pela Internet, a partir de qualquer sala de aula do planeta, podem-se acessar inúmeras bibliotecas em muitas partes do mundo. As novas tecnologias permitem acessar conhecimentos transmitidos não apenas (25)por palavras, mas também por imagens, sons, fotos, vídeos (hipermídia), etc. Nos últimos anos, a informação deixou de ser uma área ou especialidade para se tornar uma dimensão de tudo, transformando profundamente a forma como a sociedade se organiza. Pode-se dizer que (30)está em andamento uma Revolução da Informação, como ocorreram no passado a Revolução Agrícola e a Revolução Industrial. (...) As novas tecnologias criaram novos espaços do conhecimento. Agora, além da escola, também a (35)empresa, o espaço domiciliar e o espaço social tornaram-se educativos. (...) Esses espaços de formação têm tudo para permitir maior democratização da informação e do conhecimento, portanto, menos distorção e menos manipulação, menos controle e mais liberdade.(...) (40)O conhecimento é o grande capital da humanidade. Não é apenas o capital da transnacional que precisa dele para a inovação tecnológica. Ele é básico para a sobrevivência de todos e, por isso, não deve ser vendido ou comprado, mas sim disponibilizado a todos. Esta é a função (45)de instituições que se dedicam ao conhecimento apoiado nos avanços tecnológicos. Espera-se que a educação do futuro seja mais democrática, menos excludente. Essa é ao mesmo tempo nossa causa e nosso desafio. Infelizmente, diante da falta de políticas públicas no (50)setor, acabaram surgindo “indústrias do conhecimento”, prejudicando uma possível visão humanista, tornando-o instrumento de lucro e de poder econômico.(...)

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Neste contexto de impregnação do conhecimento, cabe à escola: amar o conhecimento como espaço (55)de realização humana, de alegria e de contentamento cultural; selecionar e rever criticamente a informação; formular hipóteses; ser criativa e inventiva (inovar); ser provocadora de mensagens e não pura receptora; produzir, construir e reconstruir conhecimento elaborado. (60)E mais: numa perspectiva emancipadora da educação, a escola tem que fazer tudo isso em favor dos excluídos, não discriminando o pobre. Ela não pode distribuir poder, mas pode construir e reconstruir conhecimentos, saber, que é poder. Numa perspectiva emancipadora da educação, (65)a tecnologia contribui muito pouco para a emancipação dos excluídos se não for associada ao exercício da cidadania.(...) Em geral, temos a tendência de desvalorizar o que fazemos na escola e de buscar receitas fora dela quando (70)é ela mesma que deveria governar-se. É dever dela ser cidadã e desenvolver na sociedade a capacidade de governar e controlar o desenvolvimento econômico e o mercado. A cidadania precisa controlar o Estado e o mercado, verdadeira alternativa ao capitalismo neoliberal (75)e ao socialismo burocrático e autoritário. A escola precisa dar o exemplo, ousar construir o futuro. Inovar é mais importante do que reproduzir com qualidade o que existe. A matéria-prima da escola é sua visão do futuro.(...)

GADOTTI, Moacir. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php? Acesso em abr 2008

1 Assinale a opção que exprime corretamente as idéias do primeiro parágrafo. (A) O fato de todos os setores valorizarem o conhecimento nos dá a certeza de que estamos na era do conhecimento. (B) As novas tecnologias permitem que na sociedade predomine a difusão de informações e de conhecimento. (C) A existência de grande parte da população excluída justifica estarmos na sociedade do conhecimento. (D) A suposição de que nossa era é a do conhecimento se deve, principalmente, à ação da informática e ao processo de globalização das telecomunicações. (E) As mudanças radicais na sociedade provocadas pela informação asseguram as revoluções no campo e na indústria 2 A “Revolução da Informação” a que se refere o autor exerce influência na organização social, utilizando instrumentos que (A) padronizam todos os tipos de informação oferecidos. (B) utilizam signos não verbais em qualquer informação.

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(C) se expressam através de signos verbais e não verbais. (D) cerceiam a linguagem de muitos usuários. (E) preferem os signos verbais aos signos não verbais. 3 O alargamento dos espaços do conhecimento, referido no segundo parágrafo, traz, como conseqüência, (A) informações desvinculadas do contexto do usuário. (B) participação direta e livre do usuário na aquisição das informações. (C) oportunidades de manipulação e controle das informações. (D) predominância do espaço domiciliar sobre a escola. (E) limitação das escolhas devido a inúmeras manipulações. 4 Para o autor, na atualidade, a era do computador promove a(o) (A) inclusão digital como obstáculo para uma educação democrática. (B) construção do conhecimento inerente ao processo tecnológico. (C) avanço da tecnologia como processo discriminatório. (D) aperfeiçoamento tecnológico em detrimento da educação. (E) acúmulo de informações em detrimento do conhecimento. 5 Conforme o texto, é INCORRETO afirmar que “ser cidadão” é (A) ser capaz de exercer plenamente seus direitos civis e políticos. (B) ser sujeito de ações construtoras de novos sentidos para a vida social. (C) acomodar-se às regras do capitalismo neoliberal e do socialismo burocrático. (D) acompanhar as medidas que afetem o desenvolvimento econômico do país. (E) sentir-se no dever de supervisionar as ações do Estado e do mercado. 6 Os verbos estão flexionados corretamente em: (A) A escola estará cumprindo seu papel de cidadã, se intervir na formação de uma sociedade democrática. (B) Quando revir suas estratégias, o espaço escolar naturalmente provocará mudanças. (C) Neste momento, viemos apresentar a V. S. uma tecnologia educacional moderna. (D) Se os diversos espaços sociais se proporem a tornar-se ambientes de educação, haverá uma nova sociedade. (E) Se a sociedade prever as mudanças necessárias, poderá atuar no processo educacional eficientemente. 7 No conjunto abaixo, um dos elementos foge ao campo semântico dos demais. Qual é ele?

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(A) Interatividade (B) Conectividade (C) Continuidade (D) Articulação (E) Intercâmbio 8 A transformação da escola em espaço aberto ___novas estratégias tecnológicas certamente vai deixá-la ___ par do que é mais adequado ___ formação cidadã. A seqüência que preenche corretamente as lacunas da frase acima é (A) a – a – à (B) à – a – à (C) à – a – a (D) as – a – à (E) as – a – a 9 mesmo admitindo que grandes massas da população estejam excluídas dele.” (l. 8-10) O termo destacado no trecho acima está empregado na mesma classe gramatical em (A) “pode-se dizer que se vive mesmo na era do conhecimento,” (l. 3-4) (B) Todos vieram, mesmo os que não foram convidados. (C) Este é o mesmo relatório que foi divulgado ontem. (D) Ele mesmo dirigiu o carro que comprou. (E) O projeto, mesmo que seja modificado, não será aceito. 10 “mesmo admitindo que grandes massas da população estejam excluídas dele.” (l. 8-10) Os segmentos destacados têm a mesma função que a oração em destaque em: (A) “...criaram novos espaços de conhecimento.” (l. 33-34) (B) “Esses espaços de formação têm tudo...” (l. 36) (C) “O conhecimento é o grande capital da humanidade.” (l. 40) (D) “...que precisa dele para a inovação tecnológica.” (l. 41-42) (E) “acabaram surgindo indústrias do conhecimento,” (l. 50)