evangélico autores diversos - manual do pastor pentecostal cpad

665
.• 1. ' - - . , • - • ' \ t ; \ P astor P entecostal Teologia e Práticas Pastorais Reedição do livro 0 Pastor Pentecostal R aymond C arlson -T homas E.T rask - L oren T riplett D ick E astman -T ommy B arxett - C harles T. C rabtree - J ohn B ueno - Z enas J. B icket - N ancie C armichael

Upload: manoel-ramos-de-oliveira

Post on 06-Jun-2015

8.286 views

Category:

Education


81 download

DESCRIPTION

evangélico

TRANSCRIPT

  • 1. .1. ' - - . , - ' t ; Pa sto r Pentecostal Teologia e Prticas Pastorais Reedio do livro 0 Pastor Pentecostal R a y m o n d C a r l so n - T h o m a s E .T ra sk - L o r e n T r ipl e t t D ic k E a stm a n - T o m m y B a r x e t t - C harles T . C r a btr ee - J o h n B u e n o - Z enas J. B ic k e t - N a n c ie C a r m ic h a el

2. M A N U A L Pasto r Pentecostal Teologia ePrticas Pastorais Raymond Carlson -T homas E.Trask - LorenT riplett - D ick Eastman -T ommy Barnett C harles T. C rabtree -John Bueno - Zenas J. Bicket - N ancie Carmichael Reedio do livro 0 Pastor Pentecostal 0CP/4D 3. Jos dos Reis E-Books Digital 4. Todos os direitos reservados. Copyright 1999 para a lngua portuguesa da Casa Publicadora das Assemblias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina. Ttulo do original em ingls: The Pentecostal Pastor Primeira edio em ingls: 1997 Traduo: Luis Aron de Macedo Capa: Flamir Ambrsio CDD: 253 - O Pastor: Vida, Deveres, Responsabilidade, Qualificaes ISBN: 85-263-0195-0 Para maiores informaes sobre livros, revistas, peridicos e os ltimos lanamentos da CPAD, visite nosso site: http://www.cpad.com.br As citaesbblicas foram extradas daversoAlmeida Revista e Corrigida, edio de 1995, da Sociedade Bblica do Brasil, salvo indicao em contrrio. Casa Publicadora das Assemblias de Deus Caixa Postal 331 20001-970, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 3aedio/2005 5. Sumrio Prefcio / 7 Lista de Colaboradores / 9 Unidade 1: Prioridades na Vida do Pastor Introduo: Prioridades na Vida do Pastor /17 Thomas E. Trask Grupos de Prestao de Contas para Pastores /19 David Argue O Pastor e Sua Vida Devocional / 28 Leslie E. Welk A Vida Conjugal do Pastor / 35 Raymond T. Brock O Relacionamento com Seu Predecessor / 45 G. Raymond Carlson Construindo Relacionamentos na Igreja e na Comunidade / 50 Richard B. Foth Primeiras Coisas ao Assumir uma Nova Igreja / 57 Charles E. Hackett Trabalhando com Pessoas de Todo Tipo / 61 Hal Donaldson O Pastor, Seu Gabinete e Seu Horrio / 67 William F. Leach O Gabinete de Estudos do Pastor / 74 Bill Wilson Pregao Expositiva / 80 George O. Wood De Volta Palavra em Nossa Pregao / 98 Thomas E. Trask e Wayde I. Goodall Unidade 2: A Vida Pessoal do Pastor Introduo: A Vida Pessoal do Pastor /109 James K. Bridges O Carter do Servo d Senhor /113 Zenas J. Bicket As Inigualveis Lutas dos Pastores de Hoje /123 Dennis A. Davis A Esposa do Pastor /133 Nancie Carmichael Lidando com as Dificuldades Financeiras na Famlia / 143 G. Raymond Carlson Mantendo-se Saudvel no Ministrio /149 Richard D. Dobbins Dominando o Estresse e Evitando o Esgotamento /169 Wayde I. Goodall A Pessoa, as Possesses, os Hbitos, o Humor e o Lazer do Pastor / Robert J. Strand Educao Permanente para Atender Necessidades Variveis / 189 Del Tarr tica Sexual no Ministrio /198 Wayde I. Goodall Quando o Pastor Precisa de Ajuda Profissional / 203 Richard D. Dobbins 6. O PASTOR PENTECOSTAL O Pastor como Pastor de Ovelhas / 216 Wayne Kraiss Unidade 3: Preparando-se para o flvivamento Introduo: Avivamento E... / 229 Charles T. Crabtree Implantando Misso e Viso nos Outros / 235 Tommy Bam etl Sete Passos para um Avivamento Pentecostal / 243 DavidA. Womack Desenvolvendo um Ministrio de Orao na Igreja Local / 253 Dick Eastman Avivamento atravs de Orao e Jejum / 264 Robert W. Rodgers Alcanando e Discipulando Povos de Outras Etnias / 268 Jesse Miranda Estabelecendo uma Nova Congregao / 276 Charles E. Hackett e David J. Moore Atos: O Plano para o Estabelecimento de Igrejas / 281 Scott Hagan Evangelizando uma Comunidade / 285 Randy Hurst Mobilizando os Crentes para o Evangelismo / 294 Dale Lane Treinando e Comissionando Presbteros e Diconos / 299 Richard L. Dresselhaus O Dom de Evangelista: Perspectiva de um Pastor / 310 Glen D. Cole O Dom de Evangelista: Perspectiva de um Evangelista / 315 Jimmy Davis Sinais e Maravilhas / 323 Gordon L. Anderson A Prioridade do Avivamento / 331 Charles T. Crabtree Unidade 4: Prestao de Contas Eficaz Introduo: Prestao de Contas Denominao / 341 Charles Kelly A Prioridade da Prestao de Contas / 346 GatyA. Kellner Um Plano de Longo Alcance para a Igreja / 351 Glen D. Cole Trabalhando com Corpos Ministeriais / 358 T. Ray Racheis Dirigindo Reunies Ministeriais e Assemblias Deliberativas / 368 Fulton W. Buntain Prestao de Contas Bblica na Igreja / 374 Bob Schmidgall Conhecendo e Usando o Sistema Legal / 381 Richard R. Hammar Questes Legais Bsicas / 384 Richard R. Hammar Conhecendo e Usando a Mdia / 392 Jejfrey Brawner Lidando com Mudanas / 398 Michael D. Comer . Priorizando o Uso das Instalaes da Igreja / 408 * Danny R. Thomas ;.T 7. Manejando as Finanas da Igreja / 416 Paul D. Goodman Supervisionando o Programa de Construo / 421 Mark Burgund Lidando com os Conflitos / 427 Almon Bartholomew Resolvendo Crises / 432 Robert H. Spence Formando uma Equipe Ministerial Qualificada e Dedicada / 438 Dan Betzer O Uso Eficaz das Descries de Cargo / 447 E. Allen Ratta Orientando o Programa de Educao Crist / 455 J. Melvyn Ming O Ministrio com Crianas / 463 Dick Gruber Aperfeioando Crentes de Banco para a Obra do Ministrio / 469 John M. Palmer Unidade 5: Ministrio ao Corpo de Crentes Introduo: Prioridades do Ministrio ao Corpo de Crentes / 483 Everett Stenhouse Relacionamentos com Outras / 486 DonArgue De Volta ao Bsico em Misses / 490 Loren Triplett Trabalhando com PastoresAuxiliares: Ponto de Vista de um Pastor- presidente / 496 M. Wayne Benson Trabalhando com Pastores-presidentes: Ponto de Vista de um PastorAuxiliar / 504 Robert W. Klingenberg Planejando o Crescimento da Igreja / 510 J. Don George Crescendo de uma Igreja Pioneira para uma Igreja com Mltiplos Ministrios / 517 Dan Secrist Cultos Especiais / 528 JerryA. Strandquist Gerando Boa Vontade na Comunidade para com a Igreja e o Pastor / 537 Zenas J. Bicket Relacionando-se com os Lderes da Comunidade / 548 Warren D. Bullock Mudando de Pastorado / 554 Ron McManus - que Aconselhamento Bblico? / 562 '''cryde I. Goodall A: inselhamento Pessoal no Poder do Esprito / 569 Donald Lichi Mantendo a Viso por Toda a Vida/ 575 John Bueno Unidade 6: Adorao Ungida peio Esprito Introduo: A Prioridade do Ministrio de Deus / 583 Thomas E. Trask Dando Lugar aos Distintivos Pentecostais / 586 James K. Bridges Antes de Subir ao Plpito: A Preparao do Sermo / 594 H. Maurice Lednicky A Chamada ao Altar e o Compromisso Congregacional / 599 David Cawston 8. O PASTOR PENTECOSTAL Obtendo Variedade no Ministrio de Plpito / 607 H. Robert Rhoden Planejando o Culto de Adorao em Comum Acordo com o Esprito / 614 David Lim O Lugar Msica na Adorao Congregacional / 622 Paul Ferrin Dirigindo Reunies de Orao que Chegam ao Trono / 628 James D. Marocco Conservando a S Doutrina e a Manifestao do Esprito / 633 Jerry McCamey A Pregao Pentecostal / 638 Ernest J. Moen Fazendo Anncios nos Cultos / 650 Rob Carlson Notas de Fim / 657 9. Prefcio Quando a Igreja nasceu, no Dia de Pentecostes, Deus com eou a chamar "pastores para apascentar os rebanhos de fiis que se levantariam ao redor do mundo. Os pastores devem ser responsveis pelo cuidado, direo e ensinam entos que um a congregao recebe. Eles so dons para a igreja (Ef 4.11), lderes necessrios que devem ter vidas exemplares. Seu chamado ao m inistrio de procedncia divina (At 20.28); seu exem plo Jesus Cristo, e o poder para fazerem esta incrvel obra vem do Esprito Santo. Julgo que os pastores tm de ser pentecostais para que apascentem igrejas tam bm pentecostais. Essa ordem de Deus. Visto que vivemos num dos tem pos m ais com plicados e plenos de avanos tecnolgicos que este m undo jam ais viu, crucial que os lderes da Igreja do Senhor sejam no s cheios mas tam bm guiados pelo Esprito Santo. As pessoas so com plexas; suas dificuldades e problem as, tam bm . Som ente D eus pode capacitar-nos a entend-las e ajud-las. A m edida que os pastores em penham -se em auxiliar os que se acham nas garras do alcoolism o, das d ro g as, do d iv rc io e de o u tras in c o n t v e is tra g d ias, p re cisa m urgentem ente de poder e discernim ento do Esprito para ministrar. Os m todos para se alcanar as pessoas m udam ; entretanto, nossa m ensagem no pode mudar. A m ensagem pentecostal, os dons do Esprito Santo e a pregao do E vangelho com sinais e m aravilhas so absolutam ente im portantes para o sculo XXI. Com o pastores, precisam os to-som ente do poder do Esprito Santo para guiar-nos em qualquer esforo que vise libertar e dar direo s pessoas. H duas razes para isso. A prim eira que, nesta altura da histria, as pessoas enfrentam necessidades crticas. As vicissitudes nos lares e os m ales da sociedade so talvez maiores do que os de qualquer outra gerao. Paralelo a isso est a necessidade de a Igreja Pentecostal satisfazer as atuais dem andas e exigncias sem, todavia, com prom eter a m ensagem que lhe confiou o Senhor. Estam os envolvidos nas urgncias sociais, m as nossa m ensagem no deve tornar-se um evangelho social. Esta gerao no pode diluir a m ensagem que nos foi entregue. Se a igreja pr em risco suas caractersticas pentecostais, frustrar o propsito pelo qual Deus a levantou. Q uando a Escritura diz: As coisas que o olho no viu, e o ouvido no ouviu, e no subiram ao corao do hom em so as que D eus preparou para os que o am am (1 Co 2.9), Deus est falando com a igreja. Precisam os buscar a D eus para saber o que Ele tem reservado para ns e para os nossos m inistrios. A credito que no tem os com eado sequer a arranhar a superfcie desse desafio. No devemos nos descuidar, pensando que s porque som os pentecostais j tem os experim entado tudo o que Deus tem. M uitas coisas tem Ele para ns, as quais iremos descobrindo m edida que porfiarm o s por an d ar no E sp rito . m inha orao que voc seja continuam ente cheio com o Esprito Santo, e experim ente tudo o que Deus lhe tem reservado. 10. O PASTOR PENTECOSTAL Este livro foi escrito por pastores, reitores e lderes pentecostais. O m inistrio desses autores dar-nos-o novos esclarecim entos sobre o papel do pastor. Eles no tm apenas a teoria do m inistrio pastoral; possuem tam bm a prtica e o xito do servio cristo. Este livro foi escrito para o pastor e seus auxiliares m ais diretos. E um com pndio de teologia prtica; um a ferram enta de referncia im ediata a ser usada sem pre que necessria. O segundo grupo de leitores visado aquele que est se preparando para o m inistrio. O estudante diligente que alm eja o m inistrio ter profundo interesse em estar adequadam ente preparado para essa obra preciosssim a. Com a preocupao de buscar a excelncia em qualquer obra que D eus lhe confie, o estudante precisa receber conselhos daqueles que j tm m inistrios com provadam ente bem -sucedidos em reas especficas. Em bora no tenham os abordado todos os assuntos, tem os certeza de que as reas-chaves do m inistrio pastoral foram devidam ente consideradas. Este livro tem o propsito de ser um a ferram enta para os pastores pentecostais, quer sejam das A ssem blias de D eus, quer sejam de qualquer outra com unidade de f pentecostal. A gradeo ao Dr. W ayde Goodall e ao Dr. Zenas B icket pelo notvel e extraordinrio trabalho que desem penharam na com pilao de todos os tpicos discutidos, na atribuio e trabalho com os escritores e na edio dos resultados. Sou-lhes efusivamente grato valiosa contribuio prestada s A ssem blias de Deus ao longo da execuo deste projeto. m inha orao que quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nom e do Senhor Jesus, dando por ele graas a D eus Pai (Cl 3.17). T h o m a s E . T r a s k Superintendente Geral da Conveno Geral das Assem blias de D eus nos Estados Unidos 11. Lista de Colaboradores Gordon L. Anderson, Ph.D., Reitor, North Central Bible College, Minepolis, Minnesota, Estados Unidos. David Argue, Presbtero Executivo, Pastor, Chrisfs Place Church, Assemblias de Deus, Lincoln, Nebraska, Estados Unidos. Don Argue, Ph.D., Presidente, National Association of Evangelicals, Wheaton, Illinois, Estados Unidos. Tommy Barnett, Presbtero Executivo, Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Phoenix, Arizona, Estados Unidos. Almon M. Bartholomew, Presbtero Executivo, Superintendente Distrital, Nova Iorque (1976-1996), Siracusa do Norte, Nova Iorque, Estados Unidos. M. Wayne Benson, Presbtero Executivo, Superintendente Distrital Assistente, Michigan; Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Grand Rapids, Michigan, Estados Unidos. Dan Betzer, Presbtero Executivo, Superintendente Distrital Assistente, Flrida Peninsular; Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Fort Myers, Flrida, Estados Unidos. Zenas J. Bicket, Ph.D., Reitor, Berean University, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Jeffrey Brawner, Pastor, Bonita Valley Christian Center, Bonita Valley, Califrnia, Estados Unidos. James K. Bridges, Tesoureiro Geral, Conveno Geral das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Raymond T. Brock, Ed.D., Conselheiro Cristo, Tulsa, Oklahoma, Estados Unidos. John Bueno, Diretor Regional, Assemblia de Deus Latina, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Warren D. Bullock, D.Min., Superintendente Distrital, Noroeste, Kirkland, Washington, Estados Unidos. Fulton W. Buntain, D.D., Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Tacoma, Washington, Estados Unidos. Mark Burgund, Administrador de Igreja, Calvary Church, Naperville, Illinois, Estados Unidos. G. Raymond Carlson, Superintendente Geral (1986-1993), Conveno Geral das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. 12. O PASTOR PENTECOSTAL Rob Carlson, Pastor, Bethany Christian Assembly of God, Everett, Washington, Estados Unidos. Nancie Carmichael, Escritora, Editora-at-Large, Virtue, Sisters, Oregon, Estados Unidos. David A. Cawston, Pastor, Christian Life Center Assembly of God, Bensalm, Pensilvnia, Estados Unidos. Glen D. Cole, D.D., Superintendente Distrital, Califrnia do Norte/Nevada, Santa Cruz, Califrnia, Estados Unidos. Michael D. Comer, PastorAuxiliar, Primeira Assemblia de Deus, Winston-Salm, Carolina do Norte, Estados Unidos. Charles T. Crabtree, Superintendente Geral Assistente, Conveno Geral das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Dennis A. Davis, Reitor, Northwest Bible College, Kirkland, Washington, Estados Unidos. Jimmy Davis, D.Min., Representante de Evangelista/Evangelistas, Conveno Geral das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Richard D. Dobbins, Ph.D., Fundador e Diretor, Ministrio EMERGE, Akron, Ohio, Estados Unidos. Hal Donaldson, Editor, Pentecostal Evangel, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Richard L. Dresselhaus, D.Min., Pastor, PrimeiraAssemblia de Deus, San Diego, Califrnia, Estados Unidos. Dick Eastman, D.D., Presidente Internacional, Every Home for Christ, Colorado Springs, Colorado, Estados Unidos. Paul Ferrin, Presidente, The Ferrin Music Group, Inc., Colorado Springs, Colorado; Diretor de Msica, Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Richard B. Foth, M inistro em M isso Especial para as Comunidades Congressionais e Diplomticas de Washington, Distrito de Colmbia, Arlington, Virgnia, Estados Unidos. J. Don George, D.D., Pastor, Calvary Temple Assembly of God, Irving, Texas, Estados Unidos. Wayde I. Goodall, D.Min., Coordenador Nacional, Escritrio de Aprimoramentos Ministeriais, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Paul D. Goodman, Superintendente Distrital, Montana, Billings, Montana, Estados Unidos. 13. LISTA DE COLABORADORES Dick Gruber, Pastor Auxiliar, Bloomington Assemblies of God, Bloomington, Minnesota, Estados Unidos. Charles E. Hackett, Diretor Executivo, Diviso de Misses Nacionais das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Richard R. Hammar, J.D., LL.M., CPA, Consultor Legal, Conveno Geral das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Scott Hagan, Pastor, Harvest Church Laguna Creek Assembly, Grove Elk, Califrnia, Estados Unidos. Randy Hurst, Evangelista, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Charles Kelly, Superintendente Distrital, Carolina do Norte, Dunn, Carolina do Norte, Estados Unidos. Gary A. Kellner, Diretor de Educao por Extenso, Seminrio Teolgico das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Robert W. Klingenberg, Evangelista, Calednia, Michigan, Estados Unidos. Wayne Kraiss, Reitor, Southern Califrnia College, Diretor, Educao de Nvel Superior das Assemblias de Deus, Costa Mesa, Califrnia, Estados Unidos. Dale Lane, Pastor Auxiliar, Primeira Assemblia de Deus, Phoenix, Arizona, Estados Unidos. William F. Leach, Superintendente Distrital, Michigan, Farmington Hills, Michigan, Estados Unidos. H. Maurice Lednicky, D.D., Reitor, Central Bible College, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Donald Lichi, Ph.D., Vice-Presidente e Diretor de Educao, Ministrio EMERGE, Akron, Ohio, Estados Unidos. David Lim, D.Min., Pastor, Grace Assembly, Cingapura. James D. Marocco, D.Min., Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Kahului, Hava, Estados Unidos. Jerry G. McCamey, Pastor, Calvary Temple Assembly of God, Indianpolis, Indiana, Estados Unidos. Ronald F. McManus, D.Min., Pastor, Primeira Assemblia de Deus, Winston- Salm, Carolina do Norte; Presbtero Executivo (1993-1995), Estados Unidos. J. Melvyn Ming, D.Min., Diretor do programa Doutor de Ministrio e Professor de Liderana de Igreja, Assemblies of God Theological Seminary, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Jesse Miranda. D.Min., Presbtero Executivo, Reitor Assistente, Assuntos Urbanos e Multiculturais da Escola de Ps-Graduao em Teologia C. P. Haggard, no Azusa 14. O PASTOR PENTECOSTAL Pacific University, Hacienda Heights, Califrnia, Estados Unidos. Ernest J. Moen, Superintendente Distrital, Illinois (1984-1996), Carlinville, Illinois, Estados Unidos. David J. Moore, Secretrio, Departamento de Ministrios Interculturais da Diviso de Misses Nacionais das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. John M. Palmer, Pastor, PrimeiraAssemblia de Deus, Des Moines, Iowa, Estados Unidos. T. Ray Racheis, Superintendente Distrital, Califrnia do Sul, Irvine, Califrnia, Estados Unidos. E.Allen Ratta, Pastor, The Neighborhood Church, Bellevue, Washington, Estados Unidos. H. Robert Rhoden, D.Min., Superintendente Distrital, Potomac, Fairfax, Virgnia, Estados Unidos. Robert W. Rodgers, Pastor, Evangel Christian Life Center, Louisville, Kentucky, Estados Unidos. Bob Schmidgall, Pastor, Calvary Church, Naperville, Illinois, Presbtero Executivo (1985-1996), Estados Unidos. Dan Secrist, Pastor, Faith Assembly of God, Lacey, Washington, Estados Unidos. Robert H. Spence, Ph.D., Reitor, Evangel College, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Everett Stenhouse, Superintendente Geral Assistente (1986-1993), Conveno Geral das Assemblias de Deus, Rancho Mirage, Califrnia, Estados Unidos. Robert J. Strand, Pastor, Park Crest Assembly of God, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Jerry A. Strandquist, Pastor, Bloomington Assemblies of God, Bloomington, Minnesota, Estados Unidos. Del Tarr, Ph.D., Diretor, Assemblies of God Theological Seminary, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Danny R. Thomas, Pastor Auxiliar, Primeira Assemblia de Deus, Tacoma, Washington, Estados Unidos. Thomas E. Trask, Superintendente Geral, Conveno Geral das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. Loren Triplett, Diretor Executivo, Diviso de Misses Internacionais das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. 15. LISTA DE COLABORADORES William O. Vickery, Superintendente Distrital, Califrnia do Norte/Nevada (1977- 1991), Orangevale, Califrnia, Estados Unidos. Leslie E. Welk, Superintendente Distrital Assistente, Noroeste, Kirkland, Washington, Estados Unidos. BilI Wilson, Pastor, Portland Christian Center, Portland, Oregon, Estados Unidos. David A. Womack, Escritor, Springfield, Missouri, Estados Unidos. George O. Wood, D.Th.P., J.D., Secretrio Geral. Conveno Geral das Assemblias de Deus, Springfield, Missouri, Estados Unidos. 16. Unidade Prioridades na Vida do Pastor 17. Introduo: Prioridades na Vida do Pastor Thomas E. Trask M anter as prioridades em sua devida ordem um dos m aiores desa fios que o pastor enfrenta. As m uitas ocupaes do pastorado cons tantem ente pressionam os m inistros a com prom eter a orao, a vida devocional, a fam lia e, s vezes, at o padro m oral exigido pela Palavra de Deus. As prioridades do m inistro do Evangelho devem estar nesta ordem: (1) seu relacionam ento com o Senhor, (2) sua esposa e filhos e (3) seu m inis trio e trabalho. A com panhe-m e em alguns pontos de especial interesse no cam po dessas trs prioridades. Seu relacionam ento com o Senhor. Sua vida devocional absoluta m ente decisiva. A nos atrs, pedi ao Senhor que pusesse em ordem m eu horrio, e Ele o fez. Todos os dias, das cinco s sete da m anh, estudo a B blia e oro. Tenho sido cuidadoso em observar esse tem po o tem po m ais p recio so do m eu dia. M eus p ais d eram -m e o exem plo; seu devocional coincidia com as prim eiras horas da m anh. Jesus dedicava as prim eiras horas do dia orao. O salm ista D avi disse: Pela m anh, ouvirs a m inha voz, Senhor; pela m anh, m e apresentarei a ti, e vigi arei (SI 5.3). Esta disciplina ser fundam ental em tudo o que voc fizer e intentar realizar. Seu relacionam ento com a esposa e filhos. A lguns m inistros ficam to ocupados, que negligenciam as necessidades em ocionais, alim enta- res e outras carncias da fam lia. Esposa e filhos podem ficar ressenti dos contra o m inistrio, e m esm o contra D eus, tudo porque o chefe da fam lia falhou em suprir-lhes as necessidades bsicas. Isso trgico. J faz tem po que determ inei que no vou ganhar para o Senhor os filhos dos outros e perder os m eus. O Senhor nos tem ajudado a m im e a Shirley nessa prioridade. Temos quatro lindos filhos, e todos am am a D eus e so atuantes em diversos m inistrios. Paulo instruiu a Tim teo: Se algum no sabe governar sua prpria casa, ter cuidado da igreja de D eus? (1 Tm 3.5). A obra do ministrio. Os m inistros devem trabalhar com afinco, tendo sem pre em vista a cham ada de D eus e o ofcio sob o poder dinm ico do 18. 1 8 O PASTOR PENTECOSTAL Esprito Santo. Paulo descreveu o m inistrio pastoral em 1 e 2 Tim teo e em Tito. m edida que voc consultar e vivenciar essas epstolas, en quanto anda intim am ente com Deus e serve a fam lia que Ele lhe deu, seu m inistrio ser cum prido com excelncia. Juntamente com essas prioridades pessoais, h prioridades ministeriais secundrias igualm ente m uito im portantes. Os m inistros devem observar estes fundamentos: D amplo tempo para a pregao da Palavra de Deus. Q uando as pessoas se renem , precisam ser alim entadas com a Palavra. Elas esto famintas pelas verdades espirituais. Com o pastor, sua g responsabilidade nutri-las com um a dieta espiritualm en- te balanceada. Isso significa que voc tem de passar bas- I ureia nao foi tante tem po estudando e se preparando. Os prim eiros . _ apstolos com preenderam isso, porquanto determinaram: crsada para ser m Ns perseverarem os na orao e no m inistrio da pala- l j |M vra (At 6.4). A Bblia nos diz: Toda a Escritura divina- m usei, mas uni mente inspirada proveitosa para ensinar, para redargir, h n C i H I __ __ para corrigir, para instruir em justia, para que o hom em i l t l s p i I H l IIIII I de Deus seja perfeito e perfeitam ente instrudo para toda estao silia^fiis bab;f p Tm3;1617)-. Qualquer coisa perm anente na igreja vira pela ora- ____ ________________________ I I o (e jejum). Deus s opera na igreja que est im pregna da pelo esprito de orao. D. L. M oody disse: Aqueles que deixaram a mais profunda marca nesta terra am aldioada pelo pecado foram homens e mulheres de orao. Voc descobrir que a orao a fora poderosa que tem movido no somente Deus, mas tam bm o hom em .' M inha esposa e eu visitam os um a igreja cujo boletim relacionava nu m erosas oportunidades de orao. No de admirar, pois, que em seis anos essa igreja tenha crescido de sessenta para 650 m em bros. O pastor confirm ou que esse reavivam ento teve origem na orao. O jejum indica intensidade na orao. O padro de oraes polidas de trs a cinco m inuto no ser suficiente. M as um a intensidade de orao que descarta o conforto e os m anjares da vida dem onstra a sinceridade do corao segundo o prprio corao de Deus. A teno cuidadosa s disci plinas espirituais revolucionar a igreja. A igreja deve estar envolvida em evangelismo. Deus honra o princ pio da sem eadura e da colheita, ou seja, aquilo que voc semeia, colhe. C olher requer algum plantio, ou evangelism o, utilizando-se de alguns meios com o o rdio, a TV, a literatura ou a visitao de porta em porta. Quando eu pastoreava, fazam os visitao de porta em porta toda segun da-feira noite. Deus salvava as pessoas, porque a igreja estava envolvida na semeadura. A igreja deve estar envolvida em misses nacionais e estrangeiras. M isses esto no corao de Deus, pois significam alcanar os perdidos. Deus no deseja que ningum perea. A igreja no foi criada para ser um m useu, mas um hospital um a estao salva-vidas. Portanto, oportuni dades devem ser dada em todos os cultos para que pessoas sejam salvas. No presum a que todos os presentes sejam salvos ou que no haja desvia dos. Convites so oportunidades s pessoas responderem ao Evangelho. 19. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR Isso fundam ental. D em onstre congregao que m isses m undiais so a tnica de suas prioridades. Patrocine um a conveno sobre m isses. Faa com que m issionrios tom em parte em seus cultos com freqncia. D o m xim o que voc puder. Cada igreja deve ter um programa de discipulado. O discipulado a diviso de treinamento da igreja. Jesus ordenou: Portanto, ide, ensinai todas as naes (Mt 28.19). A medida que o reavivamento der poder ao Corpo de Cristo e o clima espiritual continuar subindo, a necessidade de treinamento, ensino e discipulado dentro da igreja local tomar-se- premente. Treine e envolva os crentes leigos na obra do ministrio. Paulo ins trui os que ocupam m inistrios de liderana a estarem continuam ente en volvidos no aperfeioam ento dos santos, para a obra do m inistrio (Ef 4.12). D eus tem usado poderosam ente os leigos que desejam participar do que Ele est fazendo. Os dons do Esprito (1 Co 12 e 14) no so apenas para o m inistrio: A m anifestao do Esprito dada a cada um para o que for til. M as um s e o m esm o Esprito opera todas essas coisas, repartindo particularm ente a cada um com o quer (1 Co 12.7,11). Os m inistros do Evangelho tm o privilgio de ajudar os crentes leigos a encontrar seu espao no m inistrio. N em todos podem cantar no coral, ser porteiros ou ensinar na Escola Dom inical, m as h outros lugares no m i nistrio cristo. N unca foi a inteno de Deus que houvesse crentes de banco. Ele quer que todos os m em bros do Corpo de Cristo tom em parte na obra do seu Reino. D eus o cham ou para o m aravilhoso m inistrio de pastorear, e o Esp rito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de D eus, que Ele resgatou com seu prprio sangue (At 20.28). A soberania de Deus im pulsiona a cham ada que voc tem. Q uando D eus nos m anda fazer algo, sem pre nos d os dons necessrios para a realizao de sua obra. Com pre ender isso traz trem endo descanso. Grupos de Prestao de Contas _____para Pastores David Argue 0 m odelo que Jesus nos d para o m inistrio no se lim ita ao tem po; com pleto. Sua cham ada para cada um daqueles prim eiros pastores foi: Segue-m e (M t 8.22; 9.9). N o era esotrico. N a realidade, foi: Vem com igo. Viva a m inha vida.1 Os m odelos contem porneos para o m inistrio so diferentes. Em trei nam ento, som os rgidos na teoria. A prendem os em salas de aula ou no 20. 20 O PASTOR PENTECOSTAL estudo particular. Lem os, escrevem os, aprendem os a falar e tornam o-nos estudantes da poltica e do sistem a eclesisticos. Depois, samos a exercer o m inistrio, tropeando na adm inistrao e nas m irades de desafios que surgem nossa frente. Assim, pouco a pouco, nossa habilidade ministerial vai se desenvolvendo. E ntrem entes, nossa vida pessoal tende a ser exatam ente isto: pessoal. Por um a srie de razes, aprendem os a separar do m inistrio a vida pessoal. O m odelo de Jesus para o desenvolvim ento pastoral bem diferente. Seu m odelo inclui com er com Ele, sair procura de um lugar para dormir, cam inhar ao seu lado m ilhas sem fim, experim entar a lisonja e a rejeio com Ele. N o m enos que o m inistrio e a vida que o cerca so juntam ente processados. Voc nunca est sem um colega no m inistrio, m esm o quan do Jesus no est fisicam ente presente. Estar com Ele significa ser alvo de grandes fluxos de questes inquiridoras: O que voc est vendo? Por que est pensando assim? Onde est sua f? Com o foi que voc fez? Sim, o desenvolvim ento do m inistrio de acordo com Jesus sig nifica um a experincia de vida com um a contnua prestao de contas.2 Jesus sabe que cada um de ns dar conta de si m esm o a D eus (Rm 14.12). Essa verdade, entretanto, s parece acentuar a necessidade de nos prepararm os cada dia para aquele exame final. N o surpresa, ento, que se leia que regressando os aps tolos, contaram -lhe [a Jesus] tudo o que tinham feito (Lc 9.10). A palavra grega traduzida por contaram derivada de um termo que significa relatar com pletam ente. Faz sentido. Ningum pode ficar escondido ou sem subm eter-se a exam e enquanto est pr ximo do Filho de Deus: Jesus conhecia os motivos e os planos de Judas, confrontou Tiago e Joo acerca dos deles e, m esm o aps sua ascenso, continuou polindo Pedro. No adm ira que seus pas tores em treinam ento tenham crescido to fortes e se tom ado de tanta confiana. Em trs anos, Jesus form ou pessoas que, cheias do poder do Esprito Santo, continuariam a ser transform adas para trans form ar o m undo para sempre. Prestar contas est na com binao do que significa ser servo de Deus. Prestar contas significa ser responsvel, dar inform aes aos outros sobre nossa vida e m inistrio. Os docum entos do Novo Testam ento apresentam pelo m enos nove conjunturas im portantes nas quais relacionam entos m utuam ente responsveis so as diretivas explcitas de Deus para seu povo em cada situao da vida.3 Prestar contas. Por que precisam os disso? 1. Porque enganoso o corao [natural], m ais do que todas as coi sas (Jr 17.9) e o ego inflvel (G1 6.3,4). 2. Porque o m inistro est m uitas vezes desanim ado (2 Co 11.23-29; 2 Tm 4.16) e cheio de com plexos de todo tipo (Fp 1.22-24). 3. Porque o inim igo anda em derredor, buscando a quem possa des truir (1 Pe 5.8). 4. Porque os m istrios que proclam am os precisam da luz esclarecedora do dilogo (2 Pe 3.15,16; 2 Jo 12). Em que Situao Mais Provvel que voc venha a Ser Tentado?4 Quando no tem passado muito tempo com Deus, 81%. Quando seu descanso no tem sido o suficiente, 57%. Quando a vida difcil, 45%. Durante os tempos de mudana, 42%. Depois de uma vitria espiritual importante, 37%. Quando as circunstncias da vida esto a seu favor, 30%. 21. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR 21 D escobri que as presses e o andam ento do m inistrio tendem a dis tanciar-m e da prestao de cpntas em vez de aproxim ar-m e dela. M inha tendncia com o pastor ser arrastado a um a vida isenta de exam es e in quiries, sem ter de prestar contas a ningum . (U m questionrio anual para renovao das credenciais de m inistro na realidade no constitui pres tao de contas. Pois lim itam o-nos a resum ir todo um ano de m inistrio preenchendo m eros quadradinhos.) Eugene H. Peterson, por m uitos anos pastor e hoje professor universitrio no Regent College de Vancouver, Canad, fala com propriedade: No tenho conhecimento de outra profisso na qual seja muitssimo fcil fingir como na nossa. Adotar um comportamento reverente, cultivar um tom de voz vitral, deixar escapar, aqui e ali, no meio da conversa palavras como escatologia, [...] freqentemente no chega para real mente confundir as pessoas, mas j basta para mant-las conscien tes de que nossa habitual srie de pensamentos est um grau acima do nvel da congregao. As pessoas confiam em ns sem questio nar. [...] Mesmo quando em crises ocasionais de humildade ou ho nestidade renunciamos a santidade, no somos desacreditados. Se fornecemos o delineamento de um esboo cru de um simulacro, con sideram-no verdadeiro e concordam com ele, impondo sobre ns mos limpas e coraes puros.5 Essa no a m aneira do m inistrio de Jesus. A prestao de contas a m aneira de Jesus. E, se o seguirm os, as recom pen sas sero abundantes. Grupos de Prestao de Contas Grupos de prestao de contas esto em posio de receber algumas das m ais ricas bnos de Deus. Tiago afiana-nos que, _uando confessarm os nossos pecados uns aos outros, a cura cer- am ente vir (Tg 5.16). O prprio Jesus disse que estaria entre os que conciliam vidas. Para tal grupo dada a m aior prom essa de : rao respondida: Q ualquer coisa que pedirem , isso lhes ser feito por meu Pai, que est nos cus (M t 18.19). Atravs da pres tao de contas, pastores evitam o pecado, fortalecem o carter, irsv iam os esm orecim entos do m inistrio, aguam sua percep o da verdade, transform am a solido em am izade, dom inam a tristeza, experim entam curas, fortalecem a f, resolvem proble mas. trocam idias, m antm o equilbrio, identificam e repelem ^iaques especficos do inim igo, desenvolvem a liderana e res tringem o ego. som ente quando nos aproxim am os o suficiente _ns dos outros que Provrbios 27.17 tom a-se realidade: Com o o ferro com o ferro se agua, assim o hom em afia o rosto do seu am igo.6 o c p resta contas? Q uem , com regularidade, lhe faz perguntas aauiridoras e diretas acerca de sua vida com Cristo, suas m otivaes, sua resistncia s tentaes, seu dilogo interior e im aginaes? Q uem verda- aeiram ente est representando o cuidado e o am or de Jesus por voc no ~anistrio? N o inteno de D eus que voc m inistre sozinho. Se voc Perguntas Relacionadas Prestao de Contas Recomendadas por Charles Swindoll, Chuck Colson, Steve Farrar e Outros 1. Durante esta semana, voc esteve com uma mulher em alguma situao que, de certa forma, fosse imprpria ou que pudesse ser interpretada por outros como se voc estivesse incorrendo em mau julgamento? 2. Voc tem estado acima de toda e qualquer suspeita no que diz respeito aos seus assuntos financeiros durante esta semana? 3 Voc se exps a qualquer material sexualmente explcito nesta semana? 4. Voc tem feito suas oraes e leitura das Escrituras todos os dias durante a semana? 5. Voc tem cumprido o mandato de sua vocao ao longo desta semana? 6. Voc acaba de mentir para mim? 22. 22 O PASTOR PENTECOSTAL for casado, sua esposa m uito lhe poder ajudar nessas dim enses, mas h riqueza, poder e propsito a serem encontrados em ir alm dos irmos ou irm s que seguem as m esm as pisadas que voc. Q uase todos os apstolos, que nos deram o prim eiro m odelo de prestao de contas, eram casados. Entretanto, foram ensinados a ir alm dos colegas em busca de poder e propsito adicionais advindos dessa dim enso de relacionam entos. A prestao de contas obtida apenas quando nos propom os a tal. raro ocorrer por acaso; deve ser deliberadam ente buscada. Sim plesm ente no se desenvolve sozinha. U m a vez iniciada, deve ser intencionalm ente EM CONFIANA Se as pessoas devem abrir seus coraes e com partilhar detalhes de suas vidas, no apenas suas perfeies, mas tam bm suas fraquezas, elas tm de saber que aquilo que com partilham ser tratado com favor e con fidencialm ente. O grupo deve concordar de m aneira clara e em sua totalidade com as dis posies anunciadas a seguir, antes que seus integrantes se abram uns aos outros. 1. Voc no pode expor as inform aes com partilhadas no grupo com os no- participantes do grupo. N o im porta quem sejam! Isso significa ningum ! 2. Voc pode partilhar o que disse sobre voc com qualquer pessoa fora do gru po. Trata-se de sua inform ao; ela no deixa de ser sua m esm o que voc a di vida com o grupo ou fora dele. 3. Se desejar recontar um a histria ou ilus trao com partilhada por algum do grupo, voc deve pedir perm isso que la pessoa antes de faz-lo, no im por tando o que voc possa fazer para m as carar a histria ou ilustrao (trocar nom es, m udar detalhes etc.). Isso se aplica ao testem unho positivo tanto quanto ao negativo. 4. Se algo com partilhado no grupo cons tituir algum pecado srio, ou seja: pe cado que: seja praticado continuam ente, sem dim inuio em term os de fora ou freqncia, m esm o sob a luz clara da confisso e orao francas; ou sej a praticado alm das tentaes na mente; ou esteja debilitando o m inistrio; ou esteja pondo em perigo a vida da prpria pessoa e de outras. Ento deve-se pedir perm isso pessoa que com partilhou tal pecado para levar o caso para fora do grupo, a fim de buscar aju da. Essa perm isso deve ser obtida antes que qualquer pessoa fora do grupo seja consul tada sobre o caso. Assim todos iro saber de antem o que podem confessar suas fraquezas para cres cer atravs do perdo e do encorajam ento sem vir a ser foco de m aus julgam entos e fofocas. Grupos em que haja com partilha m ento no devem prom over um clim a de perm issividade ou traio, mas de verdade e prestao de contas dentro do grupo. 5. Se o grupo chegar a um im passe (em outras palavras, um pecado srio foi revelado e a parte ofendida no per m ite que seja declarado fora do gru po), ento deve prevalecer a lei su perior de com prom isso com a verda de e a pureza: a despeito dos protes tos e com o fim de que a pessoa seja curada e restaurada, a revelao con fidencial deve ser feita a algum que tenha responsabilidade direta sobre tal pessoa. 23. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR cultivada. Exige prioridade, planejam ento, dispndio de energia e tempo. Consegui fazer um a ilustrao da prestao de contas verdadeiram ente crist em cinco dim enses de atividade que form am um ciclo de vida. A abertura vem em prim eiro lugar. A abertura significa que eu e cada um dos participantes do trabalho em grupo m ostram os uns aos outros quem realm ente somos. Falo abertam ente sobre m eus desafios, erros, es peranas, desapontam entos, viso e situao espiritual. Falo sobre m inha fam lia, m eu trabalho, m eus tem ores, m inhas foras, m eus pecados, m i nhas vitrias. Perm ito que os integrantes do grupo m e vejam exatam ente com o sou. Dallas W illard, em seu excepcional livro The Spirit o fth e D is ciplines (O Esprito das D isciplinas), escreve sobre o processo de nos abrirm os uns aos outros: a abertura nutre nossa f na proviso de Deus para nossas necessidades atravs de seu povo, nosso senso de ser am ado e nossa hum ildade diante de nossos irm os e irm s. [...] D epom os o peso de nos esconder e fingir, o que norm alm ente consom e um a quantidade con sidervel de energia hum ana. [...] N ada d m ais apoio a um com porta m ento correto do que nos abrirm os com a verdade. A confisso em si tom a possvel a estreita e sincera am izade, e sua falta explica m uito da qualidade superficial to com um ente encontrada em nossas organizaes eclesisticas.7 Quantos de nossos relacionam entos com o pastores esto apenas na superfcie, nunca nos im pulsionando para mais perto de D eus? A prestao de contas requer plena abertura. O fecham ento a segunda dim enso na prestao de contas. O fecha m ento significa que o grupo proporciona segurana a todos que se abrem. G uardar os segredos revelados fundam ental.8A aceitao, a afirm ao honesta, a gentileza nas respostas e o tangvel com prom etim ento em aju dar fazem parte do fecham ento. Q uando um integrante do grupo est se abrindo, todos os outros ouvem realm ente ouvem. No nos concentra m os no que diremos em resposta. No estamos formando um a defesa contra qualquer coisa ou contra quem quer que seja. N ossa inteno singular: verdadeiram ente ouvir a m ensagem e o corao de quem est falando. Enquanto ouvim os, esse pode ser o m om ento de nos alegrarm os com os que se alegram e de chorarm os com os que choram (Rm 12.15). Ouvir arte a ser desenvolvida. E facilm ente perdida por pastores que continuam ente vivem num am biente em que s falam e do respostas. D ietrick B onhoeffer lem bra-nos: Aquele que no ouve mais seu irmo, logo tambm no ser ouvido por Deus; estar fazendo nada mais que tagarelar na presena de Deus. Isso o comeo da morte da vida espiritual e, quando o fim chegar, nada mais restar seno palavrrio espiritual e condescendncia clerical dis posta em palavras devotas. [...] Faz parte da comunho da cruz levar as cargas uns dos outros. Se algum no as leva, a comunho a que pertence no crist. Se algum membro recusar-se a levar essas cargas, estar ne gando a lei de Cristo.9 A prxim a dim enso da prestao de contas a orao. N o a orao curta, generalizada, adequadam ente restrita, mas a orao que captura o m osaico da vida e fala sem restries com Deus. a orao que leva o 24. 24 O PASTOR PENTECOSTAL PerguntasqueEncorajamAbertura V id a E s pir it u a l 1. Descreva os m om entos em que voc se ocupa com a Palavra e o que est apren dendo. Com que freqncia voc fica sozinho com D eus durante a sem ana? Por quanto tempo? Isso satisfaz suas ex pectativas e esperanas? 2. Descreva sua vida de orao no que se refere a tem po, regularidade, escopo de orao e percepo da presena de Deus enquanto ora. Voc vive na presena de D eus? 3. Descreva o que voc sente sobre a un- o do E sprito Santo em sua vida e m inistrio. Em outras palavras, voc sente que Jesus est trabalhando atra vs de voc de m aneira perceptvel? 4. Descreva sua situao presente no que diz respeito ao com partilham ento da f com aqueles que no conhecem a Je sus. 5. Voc est seguindo as diretivas: Procurai com zelo os melhores dons (1 Co 12.31) e Que despertes o dom de Deus, que existe em ti (2 Tm 1.6)? Q uando foi a ltim a vez que voc profetizou? 6. Jejuar um a disciplina espiritual im portante. Descreva essa dim enso em sua vida atual. V id a F a m il ia r 7. Descreva a natureza do seu relaciona m ento atual com a esposa e filhos. In clua tanto o crescim ento dos relaciona m entos quanto o desenvolvim ento das foras espirituais. 8. Que m etas espirituais voc tem para a sua fam lia? Em que ponto voc se en contra para atingi-las? 9. O que voc faz com a fam lia s por que divertido? Q uando foi a ltim a vez que isso ocorreu? 10. Se nada m uda no que respeita ao seu relacionam ento m atrim onial/fam iliar conform e essa particularidade, voc fi car satisfeito com tudo o que venha a dar certo? V id a P r o f iss io n a l /Pe s s o a l 11. Com o que voc adm inistra seu tem po? Quais os seus lim ites e com o voc est lidando com as prioridades, ne cessidades, presses? 12. O fruto do Esprito amor, gozo, paz, longanim idade, benignidade, bonda de. f, m ansido, tem perana. Hoje, quais os dois aspectos mais fortes para voc? E os dois m ais fracos? 13. Quais as caractersticas atualmente em desenvolvimento no seu m inistrio? O que voc deseja que Deus fom ente em voc durante o ms que vem? 14. Q uais as suas leituras hoje? O que voc est aprendendo? 15. Com o est o seu bem -estar fsico? O que voc faz para lidar com o estresse, o peso e a idade? 16. Com o o inim igo tem tentado atac-lo desde a nossa ltim a reunio? Com o voc reagiu? 17. Fale a respeito de sua vida com o ad m inistrador dos recursos que Deus lhe tem dado. Com o voc est se saindo na batalha contra a ganncia, a inveja e o m aterialism o? Voc vive pela f na rea financeira? 18. V oc e st d isc ip lin a n d o a lg u m atualm ente? Descreva. 19. O que voc responderia, se D eus lhe aparecesse em pessoa e perguntas se: O que quer que eu faa por voc agora? 20. Qual sua viso para os prxim os cin co anos de sua vida?11 25. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR ferido do grupo aos ps de Jesus. Na orao, tem po dado para o desen volvim ento e fortalecim ento da f. A gora a prom essa de M ateus 18.19,20 pode ser considerada solo firm e sobre o qual se firmar. Jesus verdadeira m ente est entre ns, e diz: Pedi. A quarta dim enso da prestao de contas a verdade bblica. A Pa lavra de D eus nos grupos em que de fato h prestao de contas no to- som ente consultada em citaes um tanto quanto vagas, mas aberta e lida, pesquisada e exam inada. M etas apropriadas de prestao de contas advm de se estar debaixo do conselho da Palavra de Deus. Todas as pala vras da Bblia, tanto as que trazem conforto quanto as que revigoram , todas as instrues, tanto as com um ente m antidas quanto as seguidas uni cam ente pelo esforo, so necessrias para a prestao de contas. A pres tao de contas requer a totalidade do conselho de D eus. A ssim , prove nientes da Palavra, passos so sugeridos para a soluo ou resposta s situaes da vida. som ente a Palavra que tem o poder de censurar, re provar, corrigir e instruir em todas as dim enses da justia, para que seja m os perfeitam ente equipados (2 Tm 3.16,17). A ltima dimenso na prestao de contas o acompanhamento. Q uan do na sesso seguinte o grupo volta a se reunir, relatrios so dados sobre progressos ou frustraes. As perguntas so as m esm as que Jesus fez; perguntas essas que, na verdade, induzem todas as pessoas a dar conta de suas vidas uns aos outros.10 Sem esse estdio, a prestao de contas pro vavelm ente no est ocorrendo. O acom panham ento d urgncia e direo no espao de tem po entre as reunies do grupo. Sei que vou dar conta a m eus am igos quando nos encontrarm os na reunio seguinte. Isso m e im pulsiona a agir. Se, na sesso seguinte, no obtiver progressos, o ciclo pode ser feito novam ente sobre o m esm o assunto, mas em um nvel mais profundo: abertura m ais com pleta, orao m ais intensa, m ais pesquisa contundente na Palavra. Quando h progressos e vitrias, posso apresen tar novas reas de m inha vida ao crescim ento. O Ciclo de Prestao de Contas N o diagram a m ais adiante, est ilustrado o ciclo com pleto da presta o de contas. Os descritivos das cinco principais dim enses ilustram os grupos inadequados (e at m esm o potencialm ente prejudiciais), resultan tes da falta da ocorrncia de todas as dim enses da verdadeira prestao de contas crist. Por exem plo, havendo: Somente Abertura conduz, muitas vezes, a danos maiores no que tange traio dos segredos grupo fofoqueiro. Somente Abertura + Fechamento pode resultar em um grupo de apoio psicolgico, no qual todos sentem -se bem , mas provavelm ente no traz qualquer m udana ou crescim ento significativos. Somente Abertura + Fechamento + Orao produz um grupo de orao, mas com um padro de crescim ento desigual. Abertura + Fechamento + Orao + Verdade Bblica conduz as pessoas ao lugar do verdadeiro crescim ento, mas erra por no com pletar o ciclo e conceder s pessoas a dinm ica essencial, para a qual Jesus nos chama: a prestao de contas. 26. O PASTOR PENTECOSTAL A PRESTAO DE CONTAS CRISTA Ciclo em Cinco Dimenses Aprofundando-se cada vez mais Dimenso 1 Dimenso 2 Dimenso 3 Como Comear Algumas Orientaes 1. Comprometa-se em faz-lo. No perm ita que esta leitura seja ape nas informativa. Deste dia em diante, determ ine vivenciar a verdadeira prestao de contas em sua vida. O dia para com ear hoje, pouco im por tando a idade que voc tenha ou o estdio em que se encontra sua vida e m inistrio. 2. Pea a D eus que o ajude a encontrar as pessoas certas para as quais prestar contas. Procure pessoas que tenham um corao aberto, um desejo intenso em andar com Cristo e um a capacidade em guardar confi dncias. Este grupo ser form ado unicam ente por pastores? Restrito a certa denom inao evanglica? Exclusivam ente de casais ou s de ho mens ou s de m ulheres? Respostas a essas perguntas afetam significati vam ente a funo do grupo. Houve grupos em que participei que requeria que as pessoas viajassem durante horas para a reunio. Distncia razovel no obstculo se os fato res de composio estiverem em vista. Com relao ao tamanho do grupo, deve este ser maior do que duas pessoas ou dois casais, mas no to grandes a ponto de reduzir a oportunidade de as pessoas se expressarem. Trs casais ou trs a quatro pessoas parecem ser o ideal (vide Nota de Fim n. 10). 3. Contate as pessoas, com partilhe estas informaes e indique seu desejo de prestar contas. Pea-lhes que orem para depois virem a se reu nir com voc em uma sesso prolongada, a fim de juntos explorarem as possibilidades. 27. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR 27 4. Faa a prim eira reunio em um lugar onde haja privaci dade e flexibilidade. Um restaurante no boa escolha, nem o escritrio da igreja, nem um a casa onde haja crianas. Encontre um lugar distante de interrupes, rudos e olhares perscrutadores. Se a reunio for em um a casa, ligue a secretria eletrnica e desligue a cam painha do telefone para evitar interrupes. D edi que-se na prim eira reunio a definir a viso e a chegar a um consenso sobre as inform aes ditas em confiana. (Vide o qua dro Em C onfiana.) D ecida a freqncia com que o grupo se reunir e estabelea um perodo de prova, durante o qual o grupo possa crescer em transparncia e tam bm testar sua qum ica. N esse prim eiro encontro, fixe um a data em que o grupo avaliar seu progresso, quando ento se dissolver ou decidir ir mais adiante. Isso tornar claro o processo e o com prom isso j desde o incio. Trs a seis reunies so em geral suficientes para que todos discirnam e avaliem seus com prom issos. 5. Se D eus o est usando para dar incio ao grupo, presum a que voc ser o lder na prim eira reunio. A certe o tom de sua abertura. Faa as pessoas se sentirem vontade com seus escla recim entos acerca do processo. Com respeito continuidade da liderana, se o grupo for com posto por pessoas realm ente do m esm o nvel, faa um rodzio da liderana entre aqueles dispos tos a liderar. Se o lder for sem pre a m esm a pessoa, haver um a reduo na oportunidade para essa pessoa ser verdadeiram ente vulnervel e ser levada pelo grupo aos ps do Senhor. 6. Permita que haja bastante tempo. Em m inha experincia, um a hora (por pessoa ou casal) para com partilham ento de infor m aes e recebim ento de feedback o tem po m nim o para o ciclo de prestao de contas. N aturalm ente, se um a pessoa ou casal estiver em crise, a sesso inteira pode ser dedicada ao seu atendimento. No princpio do relacionamento do grupo, um tempo m ais longo destinado a estabelecer fundam entos m ais fortes pa gar dividendos im ediatos e m aravilhosos. A continuidade exige que haja pelo m enos um a reunio m ensal com o grupo. 7. Comece com a abertura. Grupos de prestao de contas fazem parte de um a longa jornada. As pessoas faro experincia com a abertura. A m aioria de ns se m ove vagarosam ente em situaes de vulnerabilidade com o caracis, abrindo-se deva gar e fechando-se rapidam ente se forem cutucados ou pressio nados. No desista de ningum rpido demais. Seja paciente. Fornea m uitas oportunidades para as pessoas se abrirem . Um a m aneira excelente de com ear perm itir que cada um com parti lhe sua vida e experincias espirituais. Perguntas investigadoras e que im pulsionam ao crescim ento esto alistadas no quadro Perguntas que Encorajam A bertura. Deixe que essas pergun tam forneam energia extra para o lder do grupo revigorar a abertura. Todos devem responder pergunta, se esta for feita. Todos devem estar em p de igualdade. Limites para a Proteo Morai Jerry Jenkins Limite ri' 1: Sempre que preciso jantar ou viajar acompanhado de outra mulher, levo mais uma pessoa comigo. Se alguma complicao inevitvel de ltima hora tornar isso impossvel, minha esposa informada por mim to logo seja possvel. Limite n- 2: Sou cuidadoso no que se relaciona a toques. Porquanto posso dar um aperto de mo ou segurar o brao ou bater no ombro ao cumprimen tar; e abrao apenas amigos queridos ou parentes, e s na presena de outras pessoas. Limite ri- 3: Se fao um elogio, sobre o vestido ou penteado, e no sobre a pessoa em si. Na minha opinio, comentar sobre um traje bonito muito diferente do que dizer a uma mulher que ela bonita. Limite n 4: Evito o flerte ou conversas sugestivas, mesmo de brincadeira. Limite n-5: Freqentemente menciono minha esposa, por escrito e verbalmente, que me lembro dos votos feitos no casamento: S tenho olhos para voc at que a morte nos separe. Limite ri' 6: Da hora em que chego em casa do trabalho at que meus filhos vo para a cama, no escrevo ou fao qualquer trabalho do escritrio. Isso me d muito tempo com minha famlia e ocasies para minha esposa e eu namorarmos e curtirmos um ao outro.12 28. O PASTOR PENTECOSTAL 8. Faa o ciclo completo. O grupo deve ser cham ado Palavra. Abra a Bblia e leia. Encoraje os outros a fazer o mesm o. O salm ista escreveu: M aravilhosos so os teus testem unhos; por isso, a m inha alm a os guar da. A exposio das tuas palavras d luz e d entendim ento aos sm plices (SI 119.129,130). Orem, sem pre que o Esprito Santo sensibiliz-los para a necessidade. N unca perm ita que a orao seja superficial ou formal. Esse o lugar e o m om ento para elevarem seus coraes a Deus e juntos concordarem . 9. Incentive a orao entre as sesses. E til fazer um a ou duas anota es sobre o que os outros com partilharam , para que entre as reunies voc no esquea de orar por elas e para que faa o devido acom panha m ento no encontro seguinte. A lgum servindo de secretrio no grupo da m aior ajuda nesse processo. No esquea que essa fase que faz com que o grupo obtenha a plena prestao de contas. Enquanto escrevo estas palavras conclusivas, o im pacto de m inha reu nio com nosso grupo de prestao de contas ocorrida trs dias atrs ain da perdura. Existem trs casais em nosso grupo. Os hom ens so todos pastores veteranos, com envolvim entos que vo m uito alm de nossas igrejas na vida de nossa denom inao. As m ulheres tam bm esto pro fundam ente envolvidas no m inistrio. Foi nosso terceiro encontro m en sal. Por m ais de trs horas falam os sobre nossas fam lias, provaes, nos sa busca em ter m ais de Deus, nossas lutas m ais ntim as. Fizem os nossas queixas e persuadim os com agrados. s vezes, explodim os em gargalha das, em outras, enxugam os as lgrim as. J no fim da reunio, refleti adm irado sobre o quanto o Esprito de D eus esteve presente em nosso meio. Tangivelmente presente. Cada um de ns foi rejuvenescido. Cada um de ns foi usado por D eus a falar para a vida do outro. Sam os com novos discernim entos, novas resolues. Fom os fortalecidos (outra vez) atravs da prestao de contas. A data de nosso prxim o encontro j est marcada. Viva a m inha vida ainda a cham ada do M estre. Levante-se, em bar que nessa jornada! 0 Pastor e Sua Vida Devocional Leslie E.Welk 0 pastor, com o aquele que se espera que m inistre aos outros, deve em prim eiro lugar e antes de mais nada ser m inistrado por Deus. A vida devocional particular do m inistro, o tem po gasto com D eus, deter m inar a verdadeira altura e profundidade de seu ministrio. 29. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR M eta adm irvel para o pastor receber identificao sem elhante de Pedro e Joo em Atos 4.13. As m ultides m aravilhavam -se da ousadia desses hom ens indoutos e sem cultura, pois tinham conhecim ento de que eles haviam estado com Jesus. Esses lderes espirituais tinham pas sado tem po com D eus e o dem onstravam . A palavra devoo definida por vocbulos como consagrao, dedi cao ntim a e zelo. De fato, a edio de 1828 do American Dictionary o f the English Language (Dicionrio Americano da Lngua Inglesa), de N oah Webster, define devoo em sua m aior parte em termos religiosos. W ebster descreve-a mais detalhadamente, como um a ateno solene ao Ser Supremo na adorao; um a rendio do corao e das afeies a Deus, com reverncia, f e piedade, nos deveres religiosos, particularm ente na orao e na m editao.1Para todo crente e particularm ente para o pastor, devoo significa concentrao diria nas Escrituras e na orao. Um a vida devocional disciplinada assunto inteiram ente pessoal, e no ousam os releg-lo a um a exigncia profissional rotineira. Antes de sermos pastores, som os filhos de Deus, individualm ente responsveis e necessitados do alim ento espiritual dirio. Com o pastores, logo percebe mos que alim entar o rebanho de Deus requer que prim eiro sejam os estu dantes diligentes da Palavra. M esm o assim , um a das m aiores arm adilhas para o obreiro cristo de tem po integral perm itir que o perodo dedicado ao estudo pessoal substitua o perodo devocional particular. Faz-lo pode ser com parado a passar a sem ana inteira preparando um banquete para hspedes convidados, sem ter tem po de se sentar para comer. A fim de ajudar a diferenciar essas duas abordagens Palavra de Deus, tenho em pregado o que denom ino de m todo das duas cadeiras. De m odo caracterstico, a cadeira de m inha escrivaninha tem servido de ca deira de estudo, cadeira de conselheiro, cadeira de adm inistrador. D essa cadeira, pessoas so anim adas e serm es so preparados. A cadeira est convenientem ente prxim a aos livros, bloco de anotaes, telefone e com putador. Por outro lado, escolhi outra cadeira do meu gabinete, s vezes at em lugar com pletam ente diferente, para hospedar m eus perodos devocionais particulares. Cada propsito distinto, cada lugar distinto. D eslocar-m e entre os lugares diferentes m e lem bra das diferenas entre estudo pessoal e devoes particulares. Devoes Pastorais ao Estilo do Salmo 42 O Salm o 42 apreende o anseio do corao do pastor espiritualm ente apaixonado. Em bora desejando servir, o pastor percebe que o servio no possvel antes de ele m esm o se encontrar com aquEle que lhe alim enta e dessedenta a alma. Com o o cervo bram a pelas correntes das guas, assim suspira a m inha alm a por ti, Deus. A m inha alm a tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e m e apresentarei ante a face de D eus? (SI 42.1,2). O anelo de um cervo sedento pela gua ilustra vivida- m ente a intensidade do relacionam ento que D eus deseja que tenham os com Ele. A ssim com o a sede im pulsiona o cervo para o crrego, tam bm a nossa fom e de receberm os m ais de Deus nos instiga devoo particu- e fonte da vida espiritual que dela brota. O pastor que no mais 30. O PASTOR PENTECOSTAL deseja ter intim idade com D eus aquele cujo corao esfriou. Tal frieza inevitavelm ente se m anifestar em sua vida pessoal e privada. O cntico das Escrituras que intitulam os Salm o 42 credita aos filhos de Cor a autoria. Eles eram sacerdotes da tribo de Levi, que tinham cargo da obra do m inistrio e eram guardas dos um brais do tabernculo; e seus pais haviam sido capites do arraial do Senhor e guardadores da entrada (1 Cr 9.19). Com o os pastores dos dias de hoje, esses sacerdotes eram particularm ente vulnerveis a ficar sobrecarregados pelas tarefas e obrigaes dirias. Afinal de contas, eram os responsveis pela verifica o das portas da igreja, para que estivessem abertas! Tam bm digno de nota que a herana espiritual dos filhos de Cor no era nada m enos que tum ultuosa. Foram Cor e 250 outros lderes que se rebelaram contra M oiss (Nm 16). Convencidos de que ele tinha sido bem -sucedido na liderana da congregao, decidiram fazer valer os seus direitos. M oiss, para no ser coagido, sentiu que os coratas haviam ido longe demais. Em algum ponto entre a rotina do seu servio dirio e a busca rebelde por influncia e controle, os coratas tinham se afastado de Deus. M oiss com sabedoria sugeriu que era o Senhor quem deveria m os trar aquele que verdadeiram ente estava perto dEle. A ira do Senhor foi desencadeada contra os coratas, e a terra abriu a boca para trag-los ju n tam ente com todas as suas possesses. A gora im agine essa herana em sua rvore genealgica e voc com e ar a com preender a perspectiva singular dos filhos de Cor. O Salm o 42 reflete a frustrao e a avidez resultantes de andar a certa distncia do prprio Deus que esperaram servir. Os descendentes de Cor anelavam ter um a proxim idade m ais estreita com Deus, algo que por bom tempo no estavam tendo. Era este o tipo de desejo ardente que inspirou a com posio do Salm o 42: o cervo ansiando por gua fresca. Criando Vulnerabilidade O rei Saul queria m atar Davi, mas D avi encontrou segurana e abrigo em um retiro m ontanhoso cham ado En-Gedi (1 Sm 23.29). En-G edi sig nifica fonte do cabrito . O nom e provm do fato de que En-G edi era um bebedouro habitual para o bex, m em bro da fam lia dos caprinos, de fcil adaptao s regies m ontanhosas, com aparncia e hbitos m uito pareci dos aos do cervo.2 O bex fez seu territrio nas m ontanhas rochosas do deserto rido per to do m ar M orto. Nenhum predador se aventurava a galgar as m ontanhas e rochedos escarpados. L, esse tipo de cabrito m onts encontrou refgio dos caadores que apreciavam seu couro, chifres e carne. As m ontanhas eram sua zona de segurana. Entretanto, m edida que o osis no deser to ia se secando com a vinda da estao quente, o bex era forado a achar vegetao e gua. Isso obrigava o anim al a sair das m ontanhas acim a das fontes de En-G edi, onde abundavam guas revigorantes. Quando o cabrito m onts ficava com m uita sede, deixava a segurana das m ontanhas e descia com cautela para beber gua, ficando em um lu gar m uito vulnervel. D urante sculos, os caadores sabiam que esses apreciados animais escolhem o despontar da m anh para sair das m onta 31. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR nhas a fim de beber gua da fonte. Na prim eira claridade do dia, os caa dores deitavam -se e ficavam espreita por aquele m om ento oportuno em que o cauteloso cabrito m onts vinha para a beira da fonte e se inclinava para beber. Era nesse preciso m om ento de m aior vulnerabilidade que a flecha era disparada. O cabrito m onts ficava inteiram ente fam iliarizado com o caador. Ele sabia que arriscava a vida toda vez que furtava um gole de gua da fonte. N o obstante, seu desejo ardente por gua o fora va a tornar-se absolutam ente vulnervel. Tal vulnerabilidade precisa m ente o que Deus pede de ns. Assim como o cervo anela pela gua, o crente que vem beber da fonte de Deus levado a busc-la a qualquer preo, mesmo correndo grande perigo. Como seguidores sedentos de Jesus, somos incumbidos a, diariamente, orar e m editar na Palavra de Deus como necessidade primeira. Essa busca por Deus confisso regular de nossa absoluta necessidade dEle. Ao mesmo tem p o , ab rim o -n o s ao seu e sc ru tn io no p o n to de n o ssa m aio r vulnerabilidade. Em tal capitulao, somos atrados para mais perto de Deus. Planejando Tempo para Deus Com o pastores, devem os dar-nos conta de que, se no controlarm os nosso horrio, ele nos controlar. Por isso, faz-se necessrio planejar o horrio para o devocional dirio. No h lei especificando a hora do dia em que devem os fazer nosso devocional com Deus. (N aturalm ente que, em situaes de crise, som os levados a buscar a D eus em perodos devocionais particulares pela manh, ao m eio-dia e noite!) O im portan te certificarm o-nos de que passarem os algum tem po com Deus, e que o farem os regularm ente. M uitos tm descoberto o hbito dos cervos de dessedentar-se nas pri m eiras horas do dia com o um m odelo prefervel. Davi parece expressar essa certeza, quando diz: Pela m anh, ouvirs a m inha voz, Senhor; pela m anh, m e apresentarei a ti, e vigiarei (SI 5.3). Parece lgico que, antes de atacarm os as tarefas do dia, obtenham os foras para enfrent-las dando prioridade ao nosso relacionam ento com Jesus. E. M. Bounds escreveu o clssico sobre o pregador e a orao Power through Prayer {Poder pela Orao). E um daqueles livros que vale a pena ser lido e relido atravs dos anos. Bounds estava convicto de que a m elhor hora do dia para buscam os a Deus era logo cedo, de manh, e expressa tal certeza com todo vigor: Aquele que mais tem feito para Deus neste mundo tem estado de m anh cedo de joelhos. Aquele que desperdia as primeiras horas do dia, sua oportunidade e frescor em outros assuntos que no seja buscar a Deus, poucos avanos far em busc-lo no restante do dia.3 A Vida Devocional e a Prestao de Contas do Pastor Voc luta com a autodisciplina requerida para m anter um a vida devocional consistente? Talvez parte da soluo venha a ser encontrada em nveis m ais profundos de prestao de contas com outros que enfren tam o m esm o tipo de desafio. 32. O PASTOR PENTECOSTAL Certam ente nossas esposas podem ajudar a m anter-nos responsveis na observncia de prioridades apropriadas para nossas vidas, incluindo a vida devocional. O m arido e sua esposa esto bem situados quando se trata de discernir se a vida espiritual do outro est em ordem. Form alize a prestao de contas, dando perm isso ao seu cnjuge para que fale com voc acerca dessa rea crtica de sua devoo a Deus. Isso abrir a porta para que o Senhor use nossos cnjuges para m anter-nos mais respons veis. U m a form a de tornar isso possvel esposos e esposas entrarem juntos em perodo de orao e m editao mais consistentes. Com partilhar os m om entos devocionais como m arido e m ulher no apenas faz com que prestem os contas de nosso relacionam ento com Deus, mas tam bm forta lece o vnculo conjugal. Certo dia, estava eu absorvendo a sabedoria e a experincia de um pastor veterano, quando coloquei-lhe a questo: Relem brando sua vida e m inistrio, quais seriam as trs coisas que voc m udaria se tivesse a opor tunidade de fazer tudo de novo? Sua resposta foi rpida e direta, indican do que era algo que ele j tinha pensado m uito antes de ser form alm ente inquirido. Ele disse: Passaria m ais tem po com Jesus. Passaria mais tem po com m inha esposa. Passaria m ais tem po com m eus filhos . Obvia mente, a experincia havia-o ensinado do valor duradouro de dar priori dade a esses relacionam entos. A lm disso, algum a vez voc j encontrou algum que, olhando para trs, sentisse que havia dedicado tem po demais a Deus ou fam lia? Outro m eio til de fazer prestao de contas diz respeito a outros m i nistros que enfrentam o desafio com um de pr em ordem as prioridades. Paulo lembra-nos: N o veio sobre vs tentao, seno hum ana (1 Co 10.13). Trilham os juntos o m esm o cam inho e podem os aprender com os erros e vitrias de amigos de confiana. Alguns anos atrs, foi m eu privilgio fazer parte de um grupo de pres tao de contas com posto por seis ou sete pastores regionais de nossa denom inao. E sprem am os um a data de nossas ocupadas agendas, fechvam o-nos na sala de conferncia de um hotel da cidade e passva mos o dia reunidos. Ento, abram os nossos coraes, ram os, tnham os com unho na Palavra, fazam os am izades e orvamos. Encontrvam os foras em exem plos histricos com o John e Charles Wesley. Bem cedo em sua inquirio m inisterial, eles haviam aprendido o valor da prestao de contas. Com o propsito de ajud-los na disciplina de suas vidas espirituais, esses irm os reuniam -se com mais oito ou nove devotados sem inaristas na U niversidade de Oxford. To firmes estavam em seus com etim entos com o Senhor e uns com os outros, que o grupo ficou conhecido com o o Clube dos Santos .4 Aqueles enclausuram entos que passei com colegas m inisteriais fo ram alguns dos m ais preciosos dias de m inha vida. Descobri que os ou tros tam bm tinham as m esm as lutas que eu, mas que, com a ajuda de Deus e o apoio uns dos outros, poderam os ter vitria! Os integrantes desse grupo dispersaram -se, e aqueles dias fazem trem enda falta. Entre tanto, a distncia no arrefeceu as am izades, e ainda sinto certo nvel de prestao de contas aos m em bros daquela fraternidade. 33. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR D aw son Trotm an, fundador do Navigators, outro m odelo clssico de algum que valorizava o papel desem penhado pelos am igos em sua vida exem plar de orao e m em orizao da Palavra. s vezes, seus am igos no conseguiam seguir-lhe o ritm o, mas D aw s, com o afetuosam ente era conhecido, era im placvel. Certo am igo com partilhou sua lem brana de Daws: Ele sem pre estava procurando com panheiros jovens para orar com ele. A m aioria deles acom panhava-o por alguns dias ou semanas. Ento, cansavam -se. Era seu costum e vir m inha casa e jogar um a pedri- nha na janela para m e acordar, a fim de que eu fosse orar com ele. Certa manh, devolvi-lhe a pedrinha e voltei a dormir. Essa foi a nica vez que o vi desgostoso, porque cria firm em ente em M ateus 18.19, sobre o poder de duas pessoas orarem juntas.5 Ferramentas Devocionais para o Pastor V ivem os num a poca em que so abundantes os recursos destinados a ajudar a vida devocional particular. O bviam ente, a lista dos itens es senciais curta: um a pessoa, um a B blia e o Senhor. Esses elem entos sem pre devem estar presentes para assegurar o sucesso devocional. Entretanto, certam ente h outras ferram entas que so teis para trazer novidade e variedade em nossa vida devocional na Palavra de D eus e na orao. A seguir, apresentam os um a lista no m uito longa de ferram entas e idias que podem ajudar a disciplinar a vida devocional do pastor. 1. U se um Plano de Leitura B blica em Um A no, com seu sistem ti co m todo dirio de leitura, para m anter um ritm o consistente. 2. Faa um dirio de orao e devoo particulares. 3. Inclua em suas leituras destacados livros devocionais, que o levem atravs das Escrituras e de tem as bblicos. Leia e releia os clssicos devocionais. 4. E nriquea os perodos devocionais lendo biografias de gigantes espirituais. 5. Em pregue m todos com o os encontrados no m aterial de D ick Eastm an sobre a vida de orao disciplinada. 6. Recom pense-se por obter consistncia em seus hbitos devocionais dirios, presenteando-se. 7. N o deixe de prestar contas a outros. 8. A proveite o tem po em que fica dirigindo o carro, ouvindo a Bblia em fita cassete. 9. R econhea os benefcios e recom pensas advindos dos perodos devocionais. As Recompensas de uma Vida Devocional Disciplinada Pastores so expostos alm do quinho da experincia hum ana. Corre mos o risco de, cinicam ente, chegarm os m esm a concluso que Salomo: Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflio de esprito (Ec 1.14). Talvez tenham os visto coisas demais. A inocncia e o entusiasm o com que outrora m inistram os no Es- 34. O PASTOR PENTECOSTAL prito esto desvanecendo. Ser que nos encolhem os ou ficam os na de fensiva, quando m em bros do rebanho com entam nossa evidente sequido espiritual, ao m esm o tem po que reconhecem os a ausncia da devoo espiritual em nossas vidas? O anseio de nossos coraes por Deus pode no ser m ais to intenso com o a avidez do cervo pela gua. H m uitas recom pensas pela busca fiel a Deus, sem contar que estam os dando-lhe oportunidade para que nos dispense novam ente sua preciosa uno. Em vez do cinism o de Salom o, devem os abraar a esperana e viso de Isaas: No vos lem breis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que farei um a coisa nova, e, agora, sair luz; porventura, no a sabereis? (Is 43.18,19). As recom pensas que vm com a consagrao a D eus podem no ser im ediatas, m as so certas. A prom essa de D eus concernente aos investi m entos no Reino declara que o que sem eia pouco pouco tam bm ceifa r; e o que sem eia em abundncia em abundncia tam bm ceifar (2 Co 9.6). Em todo caso, dividendos diferidos so freqentem ente os m ais proveitosos! Em 1924, os Estados Unidos estavam fazendo grandes avanos na m odalidade de canoagem de oito rem os para com petir nos Jogos O lm pi cos de Paris. Eram considerados vencedores; a m edalha de ouro era certa. Um dos m em bros da tripulao era Benjam in Spock, que mais tarde viria a ser conhecido com o o m ais famoso pediatra dos Estados Unidos. Outro dos rem adores era Bill Havens, de Arlington, Virgnia. A lm de estar na m odalidade de canoagem de oito rem os, Havens tam bm era favorito na m odalidade de quatro rem os e na individual. Entretanto, apenas alguns m eses antes de a equipe olm pica viajar para Paris, H avens descobriu que sua esposa estava grvida. Era um a notcia m aravilhosa, m as o atleta im ediatam ente viu-se diante de um a deciso transform adora de vida. O beb de H avens era esperado ju sta m ente para o perodo das duas sem anas em que B ill deveria estar em Paris participando do to esperado evento olm pico. D epois de consul tar fam iliares e am igos, os quais o encorajaram a ir a Paris, B ill con cluiu que no m elhor interesse de sua esposa e futuro filho deveria ele perm anecer em casa. Em l 2 de agosto de 1924, Frank Havens nasceu, tendo um pai orgulhoso a seu lado. Pelos anos que se seguiram, Bill Havens ficou ponderando sobre sua deciso, especulando se tinha sido a correta. Afinal de contas, o sonho de sua vida de subir ao topo do pdio nos Jogos O lm picos nunca se reali zou. Levaria quase trinta anos para que Havens soubesse que tinha feito a m elhor escolha. U m telegram a de Helsinque, Finlndia, em 1952, o con firmou: Querido Papai, obrigado por ficar por perto esperando pelo meu nascim ento em 1924. Estou voltando para casa com a m edalha de ouro que o senhor deveria ter ganhado. Seu Filho que te ama, Frank. Frank Havens havia acabado de ganhar a m edalha de ouro na m odalidade de canoagem individual dos dez m il m etros.6 Que com ovente exem plo de bno diferida! A histria de Bill Havens Eclesiastes 11.1 trazido para os tem pos m odernos: Lana o teu po sobre as guas, porque, depois de m uitos dias, o achars. 35. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR Lem bre-se de que m uitos olharo para o seu exem plo pastoral em bus ca de foras para seguir a Deus em suas prprias vidas devocionais. Sem- rre estim arei as m em rias de pessoas im portantes, com o pais e pastores veteranos, que foram m eus m entores no m inistrio, pessoas sem pre fiis em buscar a D eus a cada dia. N o incio do m eu pastorado, um dos sons anim adores que ouvia, quando chegava igreja de m anh, era o m urm rio da voz do m eu pastor clam ando a D eus em orao. um som que me inspirava, o qual to cedo no esquecerei. O tem po que passam os em devoo ao Senhor e sua Palavra torna-se o tram polim do qual iniciativas espirituais so lanadas em nosso m inis trio e vida pessoal. U m pouco hoje. U m pouco am anh. Com o o cervo bram a pelas correntes das guas, assim nossas alm as anseiam pelo nico que nos pode m atar a sede! fl Vida Conjugal do Pastor Raymond T. Brock M todo bsico de apresentar o Evangelho de Jesus Cristo ao m undo atravs da vida conjugal do pastor. Paulo nos diz, em Efsios 5.32, que o casam ento cristo foi projetado por D eus para revelar ao m undo o m istrio do relacionam ento entre Cristo e a Igreja. N enhum relacionam ento conjugal na congregao m ais im portante que o do pas tor em com unicar essa m ensagem no apenas aos crentes, m as aos descrentes tam bm . Em fins de 1994, havia 31.300 m inistros credencia dos das A ssem blias de D eus nos Estados U nidos. D esse nm ero, 84,8 por cento eram hom ens, e 15,2 por cento, m ulheres. Pastores veteranos e m em bros credenciados do corpo de assistentes da igreja eram respons veis por 53,2 por cento das designaes m inisteriais. D esses m inistros credenciados, 89,2 por cento eram casados, 5,9 por cento com punham -se de solteiros (sem nunca haverem casado), 4,1 por cento constituam -se de vivos e 0,9 por cento eram divorciados sem se casarem outra vez. Por essa poca, havia 11.144 pastores e 341 pastoras veteranos.1 Criado para Relacionamentos Salomo descobriu um a verdade que to real hoje quanto era h trs mil anos: O que acha um a m ulher acha um a coisa boa e alcanou a bene volncia do Senhor (Pv 18.22). Alm disso, enfatizou a im portncia da m onogam ia no casam ento (Pv 5.18-23; Ec 9.9), e Davi exaltou a alegria de ter filhos que so o produto do am or conjugal (SI 127.5). A Bblia com ea nos dizendo que Deus em afinidade Pai, Filho e Esprito Santo criou 36. 36 O PASTOR PENTECOSTAL o hom em e a m ulher para um a vida de relacionamentos mtuos e com Ele (Gn 1.26,27). Am bos refletiam a glria de Deus. O hom em foi criado pri meiro (Gn 2.7), seguido pela mulher, que foi tirada do hom em (Gn 2.21- 23). A mulher foi criada, porque Deus declarou: No bom que o homem esteja s; far-lhe-ei um a adjutora que esteja com o diante dele [ou seja, um a auxiliadora para satisfazer-lhe as necessidades] (Gn 2.18). M as que necessidade tinha Ado e com a qual no podia lidar no ut pico den com seu ecossistem a perfeitam ente equilibrado e a atm osfera livre de substncias txicas? Solido! Solido foi a prim eira em oo que Ado teve e com a qual no podia lidar. Isso no significa que todas as pessoas devam se casar, m as realm ente incentiva o ca sam ento, sobretudo para pastores. Os solteiros tam bm tm um a vida de relacionam entos com amigos e m em bros da fam lia, o que adorna suas vidas. A inda que no frescor do dia D eus viesse conversar com A do, este precisava de algum com o ele m esm o outro ser hum ano , com quem pudesse se car durante o dia. A m ulher no foi criada para ser objeto sexual. Antes, foi criada para ser ouvinte incentivadora e com unicadora dinm ica. Era to fundam ental esse re lacionam ento, que o casal recentem ente form ado foi instrudo a ensinar seus filhos a deixar pai e m e e a apegar-se aos seus respectivos cnjuges (Gn 2.24). Esse m andam ento to im portante, que repetido nos evangelhos (M t 19.5; M c 10.7) e nas epstolas (Ef 5.31). E interessante observar que o relacio nam ento conjugal desde o seu incio era transparente. A do e Eva nada tinham a esconder (Gnesis 2.25) at que tiraram D eus de suas vidas e concentraram -se na voz de Satans (Gn 3.1-10). O nosso relacionam ento com o seres hum anos e com Deus tridim ensional. Jesus enfatizou isto em todos os quatro evangelhos, dando a m ais com pleta descrio em M arcos 12.30,31: Am ars, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu cora o, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendim ento, e de todas as tuas foras; este o prim eiro m andam ento. E o segundo, sem elhante a este, : Am ars o teu prxim o com o a ti mesm o. N o h outro m andam ento m ai or do que estes . Ame a Deus A m ar a Deus, segundo a recom endao de Cristo, envolve a pessoa inteira. Em toda a literatura no h descrio m ais com pleta da personali dade hum ana do que nesse m andam ento. O texto que Jesus estava citando (Dt 6.5) no tem a palavra entendim ento. O Antigo Testam ento usou o term o corao para incluir todas as habilidades cognitivas, porque a lngua hebraica encara o hom em como um a entidade completa, um nephesh (alm a vivente). Entre M oiss e Jesus surgiram os filsofos gregos, que alteraram o pensam ento do m undo ocidental da inteireza para as dicotom ias. Os gre gos no podiam conceber que todas as funes cognitivas pudessem ser explicadas por um a nica palavra, corao, por isso criaram o vocbulo 0relacionamento conjugal do pastorapresentao Evangelhoaomundo ________________ 95 37. UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR entendim ento (ou m ente) com o o lado verboso do conceito de cora o. U sando term os contem porneos, os gregos viam o corao com o a entrada de dados e o entendim ento com o a sada de dados no processo do pensam ento. Jesus no estava alterando as palavras de M oiss. Estava -nenas explicando o m aior m andam ento em term os coloquiais. Paulo fez : m esm o em Filipenses 4.7. Segundo o em prego de Jesus, o corao en volve o dom nio cognitivo, o que abarca a inteligncia, o conhecim ento, a aprendizagem e a m em ria (SI 119.11,105). A alm a diz respeito ao dom nio afetivo, o que inclui em oes e sentim entos (SI 25.1; 40.8). O enten dim ento tam bm envolve o dom nio cognitivo, mas tem m ais a ver com a sabedoria e a aplicao do conhecim ento (Tg 4.17). As foras referem -se ao dom nio psicom otor e ao com portam ento e aes (Ec 9.10). Ame a Si Mesmo N o se trata de am or narcisista ou do excessivo am or a si mesm o, com o alguns ensinam , m as de um a aceitao genuna de si m esm o com o criatura de Deus. A nica m aneira de am arm os adequadam ente o prxi mo perm itir que o am or de Deus nos m ostre quem som os em Cristo Jesus e deixar que seu am or flua atravs de ns para o prxim o. Ame o Seu Prximo No casam ento, nosso prxim o m ais chegado o cnjuge. D epois de nosso relacionam ento pessoal com Deus, nosso cnjuge deve receber a prioridade m xim a de nossas vidas. Ento vm os filhos, seguidos pelos outros fam iliares. N osso am or pela igreja e pela com unidade propaga-se do centro de nosso am or a Deus. A ssim com o as ondas alastram -se em crculos concntricos a partir do ponto onde um seixo atingiu o lago, tam bm o nosso am or pela criao de D eus se expande. Deus nunca preten deu que nosso trabalho na igreja viesse antes do nosso andar com Ele, o que inclui o nosso am or a D eus, assim com o o am or ao nosso cnjuge e famlia. Planejando o Casamento de vital im portncia que aquele que se sente cham ado para o m inis trio cristo pastor, evangelista, m issionrio ou servio especializado seja extrem am ente cuidadoso em escolher o cnjuge. Nos nam oros, o provvel pastor deve ser cuidadoso em m arcar encontros som ente com crists que no s sejam nascidas de novo e cheias do Esprito Santo, mas que tam bm tenham entregue a vida para servir a Jesus onde quer que Ele m ande. Tam bm im portante que estejam dispostas a servir tanto em seu prprio pas com o no estrangeiro, dependendo da liderana do Esprito Santo para o casal.2 O m inistrio pastoral com ea com um a cham ada pessoal para o m i nistrio e requer preparao para o servio cristo. H m eio sculo, um a educao form al no era to im portante com o o hoje. Em princpios do sculo X X , m uitos am ericanos foram cham ados da fazenda ou da fbrica para o m inistrio de tem po integral. noite, estudavam a B blia 38. O PASTOR PENTECOSTAL e, durante o dia, trabalhavam . Preparavam serm es ajoelhados luz de lam parinas querosene e dependiam da uno do Esprito Santo para inspir-los quando entregavam a Palavra de D eus extem poraneam ente. N a m etade do sculo, as exigncias ao m inistrio m udaram drastica m ente. As congregaes ficaram m ais sofisticadas e passaram a reque rer m ais de seus pastores. Pregar sem ter feito anotaes j no era m ais aceitvel. Fazer serm es seguindo tem as da B blia de R eferncia Thompson no era mais tolerado. Evidncias de um com pleto conheci mento bblico e treinam ento teolgico eram esperadas e, em alguns ca sos, exigidas (2 Tm 2.15; 3.15-17). Educadores de viso das Assem blias de D eus nos Estados U nidos perceberam o surgim ento dessa tendncia e. pela dcada de 1920, passaram a oferecer estudos bblicos em suas igrejas. Isso se expandiu, tornando-se em institutos bblicos, faculdades e universidades bblicas, os quais hoje so a base dos program as de se m inrio na preparao de m inistros para um am plo escopo dos m inist rios cristos. No preparo para o m inistrio, a ateno deve ser apropriadam ente dis pensada na escolha de quem ser o am ado (ou amada) para o resto da vida. M as o casal deve considerar a tenso que o casar logo pode gerar na fam lia e no program a educacional. Havendo estado envolvido por mais de quarenta anos na educao crist de nvel superior nas Assem blias de Deus, estou convencido de que aqueles que se casam antes de se formar adicionam carga extra ao casam ento. A queles que tm fam lia antes de poder dedicar tem po suficiente para form ar laos com os filhos e cri-los, esto querendo abarcar o m undo com as pernas para poder ser pais ou mes eficientes. Em m inha opinio, fazer com que o casam ento coincida com a form atura, seguido im ediatam ente pela m udana a um a nova atri buio m inisterial, extrem am ente arriscado. Isso aum enta os elem entos estressantes a propores extremas, pois cada um desses eventos um gerador de estresse significativo. Prim eiro a form atura, depois o casa m ento ou a m udana ao prim eiro cargo m inisterial, sem im portar a ordem destes dois ltim os, mas ambos no devem ocorrer dentro do m esm o pe rodo de seis meses. M odeiando o Casamento para a Congregao H m uitas m aneiras de m inistrar a um a congregao e com unidade. Nenhum a, entretanto, m ais eficaz do que o relacionam ento conjugal do pastor, o qual exem plifica ao m undo o relacionam ento m stico entre Cris to e a Igreja (Ef 5.29-33). Paulo apresenta a ordem divina dos relaciona mentos no casam ento cristo. Em Efsios 5.21, ordenado ao m arido e m ulher que sejam m utuam ente subm issos um ao outro. No restante do captulo, o esposo exortado a devotar am or sua esposa, e ela deve subm eter-se voluntariam ente ao seu amor. O m arido cristo (pastor ou leigo) deve am ar sua esposa tanto quanto Cristo am ou a Igreja, oferecendo-lhe sua ltim a gota de sangue e a ltim a exploso de energia, se necessrio. Ele deve dar a ela todos os privilgios (m ateriais e tem porais) que tom a para si (Ef 5.23-29). O vocbulo grego traduzido por am or nesses versculos agape, o qual definido por 39. Donald M. Joy como afeio dirigida', na qual a pessoa deliberadamente escolhe a quem amar. Essa a razo de som ente agape poder ser ordena do. Todos os outros tipos de amor, eros, philia e storge, so espontneos e situados dentro do contexto de relacionam entos especficos.3Com o ca bea da [sua] m ulher (Ef 5.23), qual a funo do m arido cristo? Na anatom ia hum ana, a cabea executa quatro funes: sensao, percepo, cognio e com unicao. Sensao a prim eira funo da liderana. No casam ento, o esposo tem de ser sensvel s necessidades do corpo (es posa e filhos), o que significa que eles devem m ant- lo inform ado do que ocorre na famlia. Isso significa que no deve haver conspirao de silncio ou conluios entre m e e filhos para guardarem segredos do esposo/pai. A percepo envolve com preender as sensaes recebidas pelo corpo e coloc-las na perspectiva correta. As inform aes de experincias passadas, as circunstncias atuais e os resultados possveis no futuro so postos em foco. Ento, o m arido tem as inform aes de que precisa para tom ar um a deciso. Cognio o processo de tom ar um a deciso para o benefcio da fam lia. O esposo no tom a decises para seu conforto ou convenincia. Suas decises so tom adas para o be nefcio da esposa e famlia. A comunicao com pleta o ciclo. Havendo reagido s sensaes e per cepes necessrias para a cognio, o esposo ento com unica esposa e filhos o que ele acredita que seja mais apropriado para a famlia. Para tal, tom a a iniciativa de com unicar aos mem bros da fam lia e dar-lhes as infor maes e encorajamento necessrios para desfrutarem do benefcio de um casamento e de um a famlia centralizados em Cristo. Assim, o esposo adequadam ente o cabea da casa, como Cristo o Cabea da Igreja. Do exem plo de Jesus, sabem os que Ele era sensvel s necessidades da hum anidade perdida. Ele sabia ou percebia que estvam os perdidos e a cam inho do inferno. Assim , um a deciso (cognio) foi feita no cu: Deus no apenas am ou tanto o mundo, com o deu seu nico Filho, e Jesus nos am ou tanto que veio e deu sua vida para a nossa salvao (Jo 3.16,17). A cruz perm anece com o o sm bolo dessa com unicao do am or de D eus e de seu Filho por ns. E esse conhecim ento que faz a liderana do esposo no lar ganhar no s sentido prtico, m as tam bm espiritual. D onald Joy fala sobre a liderana do esposo no casam ento cristo: A palavra kephale, que foi traduzida por cabea, tem o significado primrio de fonte da vida, ou da fora, ou da origem. Assim, em Colossenses 1.18, Cristo a cabea do corpo da igreja. Em Colossenses 2.19, Cristo a fonte da vida, que sustenta a Igreja. Em Efsios 4.15, devemos crescer em tudo naquele que a cabea, Cristo. Paulo esclare ce a situao; nem o homem nem a mulher so independentes um do outro. Por um lado, Eva formada de Ado, e, por outro, Ado nasce de Eva. E tudo vem ( proveniente) de Deus (1 Co 11.11,12).4 4 UNIDADE 1: PRIORIDADES NA VIDA DO PASTOR 3 9 et 0estudanteque secasaantesde seformaradiciona cargaextraao casamento _________________________ H 40. O PASTOR PENTECOSTAL A ssim com o o m arido, o cabea no casam ento cristo, o iniciador do amor, tam bm a esposa deve subm eter-se ou reagir voluntria e esponta neam ente com am or s iniciativas do seu esposo. Ela torna-se a recipiente dos benefcios advindos da ordem dos relacionam entos estabelecida por Deus. Essa subm isso no pode ser forada, falsa ou passiva; tem de ser voluntria, com o ao Senhor. Paulo conclui o assunto desta forma: Vs, cada um em particular am e a sua prpria m ulher com o a si mesm o, e a m ulher reverencie o m arido (E f 5.33). interessante assinalar que Deus ordenou aos filhos obedecer aos pais e honr-los. M as, onde os filhos aprendem a honrar? Dos pais que so honrveis. E qual a prom essa aos filhos que honram os pais? Vida longa! W ayne W arner, editor da revista H eritage, fez um estudo sobre a longevidade entre os m inistros das A ssem blias de D eus nos Estados Unidos. Ele descobriu que desde 24 de agosto de 1995, o nm ero de m i nistros com noventa anos ou m ais totalizava 215, sendo que o m ais velho tinha 104 anos. No perodo dos 15 anos anteriores a 1995, 16 m inistros tinham cem anos de idade ou mais no m om ento da m orte.5 U m a vida longa no poderia ser outra m aneira de o casal pastoral testem unhar ao m undo sobre os benefcios de um casam ento bblico? Desenvolvendo Intimidade A intimidade com ea nos primeiros encontros, desenvolve-se durante o namoro, amadurece no noivado, mas s se completa depois do casamento.6 A intimidade geogrfica inicia-se m edida que o jovem casal consi dera a influncia que am bas as heranas geogrficas tm em suas expec tativas m atrim oniais. Os encontros perm item a anlise dessas diferenas e a considerao de que m udanas se fazem necessrias antes que os dois deixem e apeguem -se com o ordenado em Gnesis 2.24. A intimidade recreativa desenvolvida na proporo em que passa tem pos, recreaes e atividades nas horas vagas so exploradas. Quanto mais os casais tiverem em com um em seus encontros, mais naturalidade tero em desfrutar juntos de seu tem po vago nos anos subseqentes. A intimidade intelectual envolve a com binao de dois m undos m en tais, em que o casal aprende a respeitar os dons intelectuais do outro e a descobrir com o com partilhar de bons livros, literatura e poesia. A intimidade esttica a habilidade em fazer parte do m undo da bele za com sua sim etria e form ato, e perm ite ao casal com partilhar o m undo da arte, da m sica e da natureza. A intimidade em ocional desenvolve-se quando o casal de nam orados com partilha sentim entos em um nvel profundo e desenvolve confiana. Os dois aprendem a rir juntos, assim com o a com unicar