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EUROPA OCIDENTAL – REGIONALIZAÇÃO Países altamente industrializados 1- Alemanha : Apesar de se encontrar destroçada internamente no fim da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha conheceu uma notável recuperação e hoje é a economia mais desenvolvida da Europa e uma das três grandes potencias econômicas mundiais, juntamente com os Estados Unidos e o Japão. 1.1- As industrias de base continuam sendo de fundamental importância para a Alemanha, tanto que as poderosas empresas siderúrgicas instaladas em suas maiores jazidas de carvão no século XIX, principalmente no Vale do Ruhr, constituem algumas de suas multinacionais mais notáveis: Krupp, Mannesmann e Thyssen. 1.2- Graças às atividades siderúrgicas, surgiram outras indústrias no Vale do Ruhr: mecânicas, químicas e metais não-ferrosos. Assim, no setor de indústria mecânica,, a Alemanha é o primeiro exportador mundial de máquinas-ferramentas. No setor químico, destacam-se a Badische Anilin und Soda Fabrik, a Bayer e a Hoechst. 1.3- Em resumo, a região renana, que engloba os vales dos rios Reno e Ruhr, é a mais industrializada, principalmente na porção do Ruhr, vindo depois as regiões do Baixo Saxe e do Sarre. 1.4- A reunificação das duas alemanhas, formalizada em outubro de 1990, representou na realidade uma anexação da parte oriental pela ocidental. A moeda da ex-Alemanha Ocidental, o marco, tornou-se a moeda do novo país e praticamente todas as leis da Alemanha capitalista passaram a vigorar na parte oriental. Uma das principais críticas a essa rígida unificação foi feita pelo forte movimento ecológico alemão- ocidental, principalmente o partido Verde: não houve muito diálogo ou negociações e foram deixados de lado alguns aspectos positivos que existiam na ex-Alemanha Oriental, como a fraca presença de competição e de desemprego, a preservação de monumentos históricos, etc. 1.5- A partir de 1990, começou a ocorrer uma verdadeira desmontagem do parque industrial da ex-Alemanha Oriental, para adaptar as empresas alemãs-orientais às normas de produção e à tecnologia da Alemanha Ocidental. Apesar de ter sido o país mais industrializado da Europa oriental, a ex-Alemanha Oriental possuía um setor produtivo obsoleto diante da moderna tecnologia ocidental, com muito desperdício de energia e de mão-de-obra. Além disso, a indústria da atual parte leste da Alemanha era altamente poluidora do meio ambiente. 1.6- Uma marca da reunificação é o problema da identidade nacional da nova Alemanha, do preconceito contra os novos cidadãos oriundos da parte leste, que se sentem “cidadãos de segunda categoria”, bem como mais pobres que os cidadãos da antiga Alemanha Ocidental. No lugar do antigo “muro da vergonha” (o muro de Berlim), alega-se que passou a existir o “muro da riqueza”, a disparidade entre os habitantes da parte oriental, mais ricos, e os oriundos da parte oriental, que são, em alguns casos, discriminados e obrigados a trabalhar nos serviços mais desprestigiados. 1.7- A reunificação, a crise econômica e a substituição crescente da mão-de- obra por máquinas geraram o desemprego. Com isso, o racismo e o preconceito se tornaram mais fortes, em primeiro lugar, contra os povos do Terceiro Mundo que residem na Alemanha (turcos, principalmente), em segundo lugar, contra as populações oriundas da Europa oriental. São freqüentes as ações violentas de

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Page 1: EUROPA OCIDENTAL - REGIONALIZAÇÃO  · Web viewEUROPA OCIDENTAL – REGIONALIZAÇÃO. Países altamente industrializados. Alemanha: Apesar de se encontrar destroçada internamente

EUROPA OCIDENTAL – REGIONALIZAÇÃOPaíses altamente industrializados

1- Alemanha : Apesar de se encontrar destroçada internamente no fim da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha conheceu uma notável recuperação e hoje é a economia mais desenvolvida da Europa e uma das três grandes potencias econômicas mundiais, juntamente com os Estados Unidos e o Japão.1.1- As industrias de base continuam sendo de fundamental importância para a Alemanha, tanto que as poderosas empresas siderúrgicas instaladas em suas maiores jazidas de carvão no século XIX, principalmente no Vale do Ruhr, constituem algumas de suas multinacionais mais notáveis: Krupp, Mannesmann e Thyssen.1.2- Graças às atividades siderúrgicas, surgiram outras indústrias no Vale do Ruhr: mecânicas, químicas e metais não-ferrosos. Assim, no setor de indústria mecânica,, a Alemanha é o primeiro exportador mundial de máquinas-ferramentas. No setor químico, destacam-se a Badische Anilin und Soda Fabrik, a Bayer e a Hoechst.1.3- Em resumo, a região renana, que engloba os vales dos rios Reno e Ruhr, é a mais industrializada, principalmente na porção do Ruhr, vindo depois as regiões do Baixo Saxe e do Sarre.1.4- A reunificação das duas alemanhas, formalizada em outubro de 1990, representou na realidade uma anexação da parte oriental pela ocidental. A moeda da ex-Alemanha Ocidental, o marco, tornou-se a moeda do novo país e praticamente todas as leis da Alemanha capitalista passaram a vigorar na parte oriental. Uma das principais críticas a essa rígida unificação foi feita pelo forte movimento ecológico alemão-ocidental, principalmente o partido Verde: não houve muito diálogo ou negociações e foram deixados de lado alguns aspectos positivos que existiam na ex-Alemanha Oriental, como a fraca presença de competição e de desemprego, a preservação de monumentos históricos, etc.1.5- A partir de 1990, começou a ocorrer uma verdadeira desmontagem do parque industrial da ex-Alemanha Oriental, para adaptar as empresas alemãs-orientais às normas de produção e à tecnologia da Alemanha Ocidental. Apesar de ter sido o país mais industrializado da Europa oriental, a ex-Alemanha Oriental possuía um setor produtivo obsoleto diante da moderna tecnologia ocidental, com muito desperdício de energia e de mão-de-obra. Além disso, a indústria da atual parte leste da Alemanha era altamente poluidora do meio ambiente.1.6- Uma marca da reunificação é o problema da identidade nacional da nova Alemanha, do preconceito contra os novos cidadãos oriundos da parte leste, que se sentem “cidadãos de segunda categoria”, bem como mais pobres que os cidadãos da antiga Alemanha Ocidental. No lugar do antigo “muro da vergonha” (o muro de Berlim), alega-se que passou a existir o “muro da riqueza”, a disparidade entre os habitantes da parte oriental, mais ricos, e os oriundos da parte oriental, que são, em alguns casos, discriminados e obrigados a trabalhar nos serviços mais desprestigiados.1.7- A reunificação, a crise econômica e a substituição crescente da mão-de-obra por máquinas geraram o desemprego. Com isso, o racismo e o preconceito se tornaram mais fortes, em primeiro lugar, contra os povos do Terceiro Mundo que residem na Alemanha (turcos, principalmente), em segundo lugar, contra as populações oriundas da Europa oriental. São freqüentes as ações violentas de alguns grupos racistas e neonazistas, que agridem as pessoas, incendeiam acampamentos, ou residências em bairros pobres, etc.2- Reino Unido : o Reino Unido, que inclui a Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) e a Irlanda do Norte, vem diversificando constantemente suas atividades industriais, tanto no setor químico, com destaque para a petroquímica, quanto no setor mecânico, com a construção de avançados automóveis, aviões e aerobarcos. Mas suas tradicionais indústrias siderúrgicas, de construção naval e têxteis ainda são importantes. A descoberta, nos anos 1970, de novas jazidas de gás natural e petróleo no mar do Norte e no nordeste da Irlanda aumentou ainda mais as reservas de energia no país.2.1- A Inglaterra, a Escócia e o País de Gales localizam-se na ilha da Grã-Bretanha; a Irlanda do Norte, na ilha da Irlanda. Essas quatro regiões, além de outras ilhas menores, constituem o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, um dos primeiros Estados-Nações a se formar na Europa Ocidental.2.2- Londres, a capital do país, continua sendo o grande centro industrial, financeiro, comercial e portuário do Reino Unido; aí se localizam principalmente setores da industria mecânica (construção de automóveis, navios, aviões, aerobarcos) e da indústria química. Liverpool e Birmingham, situadas na Inglaterra, são importantes centros siderúrgicos. Em Cardiff, no País de Gales, e em Belfast, na Irlanda do Norte (ou Ulster), estão as indústrias mecânicas. Glasgow, na Escócia, destaca-se nos setores mecânico, siderúrgico e químico.3- Itália : A Itália tem como principal região industrial e tecnológica o norte do seu território, onde se localizam as cidades de Milão e Turim. O sul do país, tradicionalmente atrasado, recebeu a partir de 1950 grandes investimentos de Estado, que foram empregados na modernização do setor primário por meio de práticas agrícolas, como a conservação dos solos e a irrigação. Grandes indústrias estatais dos setores químico e metalúrgico passaram a instalar fábricas nas cidades de Palermo e Siracusa, na Silícia, em Nápoles, Bari e Tarento.3.1- Desde 1985, a chamada economia subterrânea tem contribuído para incrementar consideravelmente o PNB do país. O turismo, por sua vez, tende a aumentar ainda mais, oferecendo atrações como cidades, monumentos e obras de arte de profundo significado cultural e histórico, balneários (turismo de verão) e estações de esporte muito bem equipadas (turismo de inverno).4- França : A França se destaca, ainda hoje, pelas indústrias elétrica e eletrônica, que estão desenvolvendo as mais avançadas tecnologias quanto à eletromecânica, às telecomunicações e à eletrônica militar. No setor químico, sobressaem a petroquímica e a indústria de fibras sintéticas, embora o país não consiga acompanhar o progresso tecnológico no setor da química fina.4.1- Paris continua concentrando grande parte do desenvolvimento industrial francês. Lyon, igualmente, continua sendo o grande pólo de atividades industriais, pois, de tradicional centro Têxtil, passou a dedicar-se à indústria química e eletromecânica. Lille, ao norte, que foi um dos principais centros têxteis até as vésperas da Segunda Guerra Mundial, recuperou o seu papel ao iniciar

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a produção de fibras sintéticas. A cidade de Estrasburgo, a Nordeste, ainda se sobressai porque passou a desenvolver indústrias mecânicas. Essas indústrias puderam contar com o suporte das indústrias siderúrgicas, que tradicionalmente a caracterizam, pois, é na região da Alsácia, situada no nordeste da França, que se localizam muitas jazidas minerais do país.5- Os países do Benelux - Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo : Os países que formam o Benelux – Bélgica, Países Baixos (Holanda) e Luxemburgo – possuem relações tão estritas que, de certa maneira, fica difícil separá-los para qualquer estudo. Por exemplo, a tradicional indústria de base da Bélgica, que se concentra na região carbonífera e metalúrgica dos rios Mosa, Haine e Sambre, depende do minério de ferro de Luxemburgo (o que lhe exporta a metade do total de sua produção) e do gás natural exportado pelos Países Baixos.5.1- Na Bélgica, a histórica região de Flandres ainda vive da indústria têxtil, a cidade de Liège destaca-se pelas indústrias mecânicas e o porto de Antuérpia exporta cerca de 80% da produção de todo o país, o que inclui a lapidação de diamantes e produtos da indústria química, lá estabelecida há pouco tempo5.2- A Holanda, em sua luta desde a Idade Média contras as águas do mar do Norte, construiu vários pôlderes em seu território e drenou áreas lacrustes e pantanosas, conseguindo aumentar a sua expansão territorial. Além da construção de novos pôlderes, estão sendo realizadas as obras do plano Delta, iniciadas depois de 1950 para impedir que fortes tempestades inundem as ilhas do sudoeste do território, como aconteceu em 1953. esse plano fechará os braços de mar entre essas ilhas, exceto os que conduzem aos portos de Roterdã, no Países Baixos, e Antuérpia, na Bélgica. Mas as obras do Plano Delta tem um custo extremamente elevado, o que explica a demora na sua conclusão.6- Suécia : A Suécia distingue-se por ser um Estado-Nação de economia de mercado que, a partir de 1932, transformou-se em uma socialdemocracia. Isso significa que o Estado mantém a propriedade privada e a livre iniciativa do empresariado, mas aplica uma política econômica que lhe permite cobrar elevados impostos sobre a renda dos cidadãos e das empresas. Assim, o Estado transfere os recursos obtidos com a elevada tributação a determinadas classes sociais u a setores econômicos que necessitem desses recursos, por motivos estritamente econômicos ou sociais, como desempregados, aposentados, sistemas de atendimento médico-hospitalar, etc. o Estado, portanto, desempenha efetivamente o papel de orientador na administração da economia do país.6.1- A Suécia apresenta uma forte industrialização apoiada no grande desenvolvimento tecnológico, no funcionamento de usinas nucleares e na produção de energia elétrica, baseada no aproveitamento dos rios de relevo acidentado. Conta com grandes reservas de minério de ferro de alto teor. Kiruna, gigantesca mina de ferro localizada bem ao norte do país; deu lugar ao surgimento de uma moderna cidade, que vive da exploração dessas jazidas. Grande parte do ferro extraído é exportada e o aproveitamento das florestas de coníferas garante a exportação de madeira, de polpa de madeira e de papel, o produto final.6.2- Estocolmo, a capital, concentra a maior parte da produção industrial, inicialmente marcada por suas inúmeras multinacionais nos setores mecânico (SKF, na cidade de Gotemburgo, principal porto sueco), automobilístico (volvo, Saab-Scania), de máquinas agrícolas (Alfa-Laval), etc. Destacam-se também os setores químico, siderúrgico (produção de aços especiais) e de construção naval (estaleiros de Gotemburgo).7- Áustria e Suíça : Áustria e Suíça são dois países com territórios em geral montanhosos e cortados pela cordilheira dos Alpes. Na Economia austríaca destacam-se os setores metalúrgico e mecânico. O setor mecânico é tradicionalmente importante em relação a máquinas (operatrizes, para a extração de petróleo, de rolamentos) e a equipamentos para indústrias siderúrgicas. Os setores químico e elétrico vem se firmando progressivamente.7.1- A suíça caracteriza-se pelo fato de abrigar etnias e culturas diferenciadas em seu território, onde se identificam as zonas alemã, italiana, francesa e romanche, cujos idiomas (alemão, italiano, francês e rético, respectivamente) são reconhecidos como línguas nacionais. A Suíça especializou-se na produção industrial de instrumentos de precisão e na fabricação de relógios, exportados para o mundo inteiro. Brasiléia concentra as indústrias químicas, que garantem boa parte da exportação. Zurique possui indústrias que desenvolvem os setores mecânico e metalúrgico, além do químico. Genebra, a capital cultural do país e cidade onde se fabricam os mais renomados relógios, é também grande centro turístico, além de sediar algumas entidades internacionais e eventos políticos que interessam ao mundo todo. O turismo garante rendas consideráveis à economia do país.7.2- Outro fator que notabiliza a Suíça é o papel financeiro que ela exerce em escala internacional. Essa posição, historicamente consagrada, transformou o país no principal centro bancário do mundo contemporâneo. Os bancos suíços abrigam, anonimamente, ou melhor, escondem em contas numeradas, as maiores fortunas, procedentes dos mais diversos locais do planeta.8- Espanha : A Espanha tem em Barcelona, Madri e Bilbao, nessa ordem, os seus maiores centros industriais. Nos anos 1980 e 1990, foi um dos países europeus que mais cresceu, saindo de uma posição semelhante á de Portugal, o que ocorria nos anos 1960, para ocupar uma posição que vai hoje se tornando mais parecida com a da Itália.8.1- Do ponto de vista político, a Espanha defronta-se com o nacionalismo basco, que luta pela independência da região basca (ao norte da Espanha e também um trecho ao sul da França). A ETA (Euzkadi ta Askatasuna – Pátria Basca e Liberdade), organização separatista fundada em 1959, tem promovido vários atentados terroristas, provocando a morte de civis, com o objetivo de alcançar a autonomia da nação basca.

Países de menor industrialização1- Islândia : A Islândia, ilha situada no Oceano Atlântico, ao norte da Europa e distante de sua porção continental, apresenta atividade vulcânica freqüente e muitos gêiseres (fontes intermitentes de água quente, de origem vulcânica), que são aproveitados para o aquecimento de residências e estufas em que se pratica agricultura. Excetuando essas estufas, a agricultura e a pecuária se encontram numa área reduzidíssima para a sua prática, em função das características do seu relevo e do clima frio Ártico.1.1- As águas do Oceano Atlântico, aquecidas pela corrente marítima do Golfo, em contato com as águas frias do oceano glacial ártico, favorecem a reprodução de peixes extremamente valorizados no mercado internacional, como o bacalhau, o que faz da pesca a principal fonte econômica do país. Em função disso, a Islândia é um grande exportador de peixes e de seus derivados, produzidos pelas indústrias alimentícias. A importância da pesca levou a Islândia a definir medidas que evitassem o esgotamento de suas reservas, já que houve considerável diminuição dos cardumes a partir do começo da década de 1980.2- Noruega : A Noruega, situada a oeste da península escandinava, possui uma costa litorânea extremamente cortada de fiordes – golfos estreitos e profundos, delimitados por escarpas montanhosas. A pesca de bacalhau, enchova, atum e arenque ainda é uma atividade importante, bem como a exportação de seus derivados. Entretanto, a exploração de petróleo, no início da década de 1970, deu especial impulso à industrialização, que vem recebendo maior atenção, já que o país deseja manter o seu elevado padrão de vida. Essa industrialização concentra-se nas cidades de Oslo, a leste, Bergen e Trondheim, na costa oeste.3- Finlândia : A Finlândia limita-se com a Rússia. Das florestas de coníferas, que cobrem porção considerável de sua área territorial, a Finlândia retira produtos até hoje importantes na pauta de suas exportações: madeira, pasta de papel e papel. Mas,

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após a Segunda Guerra Mundial, a industrialização aumentou, e produtos metalúrgicos ocupam, desde então, posição de destaque. Helsinque, a capital-porto, concentra a produção industrial do país.4- Dinamarca : A Dinamarca apresenta território extremamente plano e possui várias ilhas no mar báltico. A maior ilha do mundo, a Groenlândia, no Oceano Atlântico, pertence á Dinamarca. Apesar de depender da importação de petróleo e de matérias primas, é um país que desenvolve moderna atividade industrial, abrangendo equipamentos eletrônicos, construção naval e máquinas. Copenhague, a capital do país, sedia grande parte da indústria, que se desenvolve na forma de pequenas empresas.5- Irlanda : A Irlanda, ou Eire, está localizada na maior parte da ilha do mesmo nome. Possui uma razoável industrialização, intensamente apoiada em investimentos estrangeiros. Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, nessa seqüência, aí instalaram filiais de suas multinacionais, inclusive fábricas de computadores e produtos eletrônicos. A capital, Dublin, é o maior centro industrial do país o turismo também é uma das fontes de renda que está se ampliando muito.5.1- Ao norte dessa ilha fica a Irlanda do Norte, cuja maioria da população é protestante, enquanto a irlandesa é católica.5.2- do ponto de vista geopolítico, a Irlanda mantém, desde 1920, a aspiração de unir-se à Irlanda do Norte, que preferiu permanecer ligada ao Reino Unido. O Exército Republicano Irlandês (IRA) é o instrumento que a Irlanda usa para atingir tal propósito. Trata-se de uma organização armada que, às vezes, faz uso da violência para alcançar seus objetivos. O IRA é apoiado pelos católicos da Irlanda do Norte, que são uma minoria importante nessa região.

Países de fraca industrialização6- Portugal : apesar de ter dado início à expansão ultramarina da burguesia comercial européia ainda no começo do século XX, o processo de industrialização limitou-se à pesca e ao beneficiamento de produtos agrícolas.6.1- Dessa forma, Portugal não acompanhou o desenvolvimento tecnológico da Europa ocidental, o que piorou a sua situação, uma vez que não possui fontes de energia suficientes nem matérias-primas. Esse quadro agravou-se ainda mais quando, em 1975, teve que conceder independência política às colônias que mantinha na África (Angola, Guiné-Bissau e Moçambique) e, com isso, deixou de receber matérias-primas extremamente baratas.6.2- Somente após a Revolução dos Cravos (1974), que extinguiu um período ditatorial de quase cinqüenta anos (o governo autoritário de Salazar), é que o país de fato ingressou numa fase de industrialização, que diversificou a economia portuguesa. Assim que o país se estabilizou politicamente, os investimentos estrangeiros retornaram, tendo em vista principalmente mão-de-obra muito barata, em geral com níveis salariais bem abaixo daqueles a Europa ocidental. Por isso, além de indústrias de bens de consumo ainda predominantes, Portugal já possui várias indústrias de base, que acentuam o desenvolvimento dos bens de consumo duráveis.6.3- O crescimento do setor secundário, que passou a comandar a economia de mercado, contribuiu decisivamente para a sua integração ao Mercado Comum Europeu, em 1986. Lisboa, capital do país. É o grande centro industrial. Mas o turismo ainda é fundamental na renda do país, assim como os recursos enviados pelo grande contingente de emigrantes que trabalhavam em outros países da Europa ocidental.7- Grécia : País onde floresceu a mais extraordinária civilização da antiguidade e verdadeiro berço da civilização ocidental, a Grécia apresenta industrialização recente, fortemente apoiada no capital estrangeiro, que vem se instalando aí em virtude , principalmente, de sua mão-de-obra muito barata. Assim, importa máquinas e equipamentos industriais, bem como petróleo e carvão mineral, uma vez que o país está empenhado em diversificar a economia, o que exige o fortalecimento das indústrias de base.7.1- A principal indústria grega é de construção naval. O turismo, porém, continua sendo importante fonte de renda e encontra-se em ascensão, seja pelo significado histórico-cultural que particulariza a Grécia, seja pelas belezas do território, de clima mediterrâneo, com verões muito quentes e invernos não muito frios. Mas ainda é grande o número de gregos que migram para os países europeus altamente industrializados, em busca de trabalho.

ATIVIDADES

I- Mencione quais são os países europeus ocidentais mais industrializados, menos industrializados e com fraca industrialização.II- Quais são os dois principais grupos terroristas na Europa ocidental? O que cada um deles almeja?III- Explique qual foi o problema acarretado pela reunificação alemã.