eu sobre a paisagem - perse.com.br · faça descobrir o meu verdadeiro eu. a saudade, a dor da...
TRANSCRIPT
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 1
www.perse.com.br
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 2
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 3
Gonzaga Filho
EU,
SOBRE A PAISAGEM
Primeira Edição
São Paulo
2015
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 4
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 5
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 6
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 7
NOTA DO AUTOR
Um mergulho profundo em busca de
respostas que ecoam há muitos anos em minha vida. Uma busca incessante por um caminho
que me leve até ao autoconhecimento e que me faça descobrir o meu verdadeiro eu.
A saudade, a dor da perda, as dúvidas
sobre o amanhã se mesclam aos sentimentos de amor e carinho que sinto por cada canto da
minha cidade natal. Esse é o conjunto que projeta o meu Eu, Sobre a Paisagem dessa imensidão do nada que nos rodeia.
A invisibilidade do ser humano diante do universo é algo que me intriga e que me faz
escrever em uma busca desenfreada a procura de respostas que satisfaçam a minha eterna curiosidade.
Sei que até o momento do meu último suspiro, estarei fazendo aquilo que a vida tem
me dado à oportunidade de fazê-lo, que é escrever os meus sentimentos em forma de poesia e pedindo ao Grande Arquiteto do
Universo que ilumine os caminhos que ainda tenho que traçar nessa fuga desenfreada em
busca de algo que nem mesmo eu sei o que é.
Gonzaga Filho
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 8
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 9
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 10
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 11
EU SOBRE A PAISAGEM
Minhas células Começam a envelhecer
Eu começo a morrer No momento em que nasço
Inicio o andar e o correr
E pela infância passo
Chega à puberdade
Adolescência e liberdade
Momentos de dúvidas Em plena idade
E não sei o que faço Em busca da felicidade
Sou alguém
Que conquistou o fracasso
Pinta em meus cabelos
A cal do tempo senil
Apaga-se a marca juvenil Da vida levada no compasso
Quando reinava Eu sobre a paisagem
Belo jovem
Puro estardalhaço
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 12
Hoje Já descansando em campa fria
Sei que a vida
É todo caminho que traço Para alguns
Fui a imagem da alegria Para muitos
Apenas mais um palhaço.
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 13
PAI, ALICERCE DE UMA VIDA
Chamado de homem desde menino
Ser o alicerce da vida é o seu destino Por preconceito não deve chorar
Mas sua vida é feita pelo verbo amar
Mãos calosas de tanto trabalhar
Sente prazer em seus filhos afagar A família é o seu deslumbramento
A quem dá carinho, amor e alimento
Homem duro de puro sentimento
Transforma em sorriso o seu sofrimento Alma muitas vezes incompreendida
Mas o amor cicatriza sua ferida
Pai, alicerce de uma vida
Vive uma luta aguerrida Entre a labuta e o nobre coração
Para dar aos filhos uma boa educação
Pela família é enorme a sua devoção
Ao lado dos filhos aos sentimentos dá vazão Procura nunca demonstrar sua dor
Tratando aqueles a quem ama com amor
Não importa se ele é mecânico ou doutor
Advogado, atleta, feirante ou professor Não importa se é pedreiro ou padeiro
O que importa é o seu amor verdadeiro
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 14
Não importa se é um “chato” ou “um cara maneiro”
Se ele toca flauta ou pandeiro
Importa que levanta o filho quando esse cai Esse anjo a quem Deus chamou de pai
EU SOBRE A PAISAGEM
Gonzaga Filho Página 15
SABOR DE UM NOVO AMOR
Sei o quanto és inatingível
Mas o meu amor por ti é incrível Em meu peito a paixão sublime grita
Por você, minha doce Lolita
Tu és linda, meiga e angelical
Amo-te de forma colossal Perco-me de forma inebriante
Em teus seios extasiantes
O tempo passado e presente nos separam
Anos e anos já se passaram Somente agora pude perceber
O quanto eu amo você
Impossível declarar o meu amor
Sonho sozinho com o teu calor Teu corpo sempre perfumado
Embriaga-me deixando-me excitado
Solitário em meio à multidão
Penso em você minha doce paixão Em teu Monte de Vênus penso
Depois de um dia triste e tenso
Em busca de um prazer solitário
Busco-te em meu trabalho diário E depois do pensamento vem a explosão
Vendo o sêmen a escorrer em minha mão