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Transformar é possível Seguir em frente e crescer após as crises é fundamental ANO 2 EDIÇÃO 15 2012 jul|ago FLEXIBILIDADE E INICIATIVA Heranças culturais determinam as riquezas comportamentais dos brasileiros JULIANA PAES O ícone de beleza revela o gosto pelas coisas simples

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Revista da Farmácia Angeloni

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Page 1: Estar Bem 15

Transformar é possívelSeguir em frente e crescer após as crises é fundamental

ANO 2

EDIÇÃO 15

2012jul|ago

FLEXIBILIDADEE INICIATIVAHeranças culturais determinam as riquezas comportamentais dos brasileiros

JULIANA PAESO ícone de beleza revela o gosto pelas coisas simples

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Page 4: Estar Bem 15

aber encarar os momentos de dificuldade como

reais oportunidades de desenvolvimento, de

criação de algo novo e frutífero. Muitos são os

exemplos de pessoas que, após passarem por um período

de crise, deram início a uma fase marcada por uma forma

diferenciada de ver o mundo e a si mesmas, em que o

potencial criativo foi ativado e os antigos sonhos voltaram

a ocupar o posto de prioridade entre as ações diárias e

metas de vida. A partir daí, esses “mestres da superação”

descobriram novos prazeres, viraram o jogo e, através de

uma nova conduta e de ações construtivas, alcançaram

a concretização de seus objetivos. Confira, em nossa

matéria de capa, a abordagem que escolhemos para esse

tema que, de uma forma ou de outra, está presente na vida

de todos nós. A superação de desafios é algo que também

faz parte da carreira daquela que é considerada uma das

mulheres mais belas do Brasil: a atriz Juliana Paes. Na

entrevista que cedeu à Estar Bem, ela fala sobre seu

trabalho atual e revela alguns detalhes sobre sua vida fora

da telinha. A beleza “pura e simples” também continua

em alta nos temas de três de nossas matérias: maquiagem

nude - que valoriza as características genéticas de cada

pessoa; limpeza de pele e cabelos enrolados, que hoje

representam uma das tendências mais fortes na moda e

na cosmética. As ervas dos chás, seus aromas e o ritual

que envolve o preparo e a degustação de uma das bebidas

mais populares em todo o mundo, também ganham

destaque nessa edição, assim como a notória flexibilidade

dos brasileiros – que constitui uma de nossas maiores

riquezas comportamentais – e os hotéis que ficaram

célebres pela passagem de hóspedes ilustres.

Desejamos a todos uma ótima leitura!

A Redação

EXPEDIENTEEDITORIAL

Revista Estar Bem – Farmácia AngeloniUma publicação do Grupo Angeloni (Av. do Centenário, 7.521, Nossa Senhora da Salete,

Criciúma, Santa Catarina) www.angeloni.com.br

PresidenteJosé Augusto Fretta

Diretora de marketingSabrina Angeloni

Gerente de marketingMarcelo Leão

Supervisora de marketingDenise Schmidt

Criação e produção

Dezoito

Editora-responsávelCristina Judar (MTB 42.819/SP)

ReportagemBeatriz Salles

Danielle Motta Juliana Centini

Maira ReisMariana Vaitsman

Rodrigo GalloThayna Santos

Direção de arteAdriano Frachetta

Fagner SimplícioFotografia

Marinheiro MansoRevisão

Willian Matos Vinicius Zucon

Finalização Roberto Martins Zigaib

AtendimentoBruna Pinheiro

Produção Gráfica Luana Trentin

ComercialDaniela Gouveia

DezoitoRua Cotoxó, 608, Perdizes – São Paulo – SPCEP 05021-000 – Tel. (0/xx/11) 3674-4400

Impressão – Gráfica e Editora Posigraf S.A.Tiragem – 20.000 exemplares

Fale com a [email protected]

Distribuição gratuita A revista Farmácia Angeloni - Estar Bem é uma

publicação bimestral. O conteúdo assinado é de responsabilidade de seus autores. É vedada

a reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo e foto sem autorização prévia

A capacidade de crescer após as crises

S

4 julho/agosto 2012

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ANUNCIO

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ÍNDICE

TV

Glo

bo/D

ivul

gaçã

o

Beleza - cosméticos nudeOs produtos e técnicas de maquiagem que valorizam a beleza natural

Beleza - limpeza da peleHigienização: essencial para a manutenção da saúde e da beleza

ComportamentoA facilidade de adaptação a novas situações é uma das maiores riquezas dos brasileiros

O que vem por aíAs novidades que em

breve estarão disponíveis em nossas lojas

EntrevistaJuliana Paes fala sobre seus desafi os profi ssionais e a vida em família

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Page 7: Estar Bem 15

Espaço ZenO simples ato de beber

chá pode ser trasformado em um momento de

introspecção e relaxamento

TurismoHotéis mundialmente famosos

pelas celebridades que os frequentaram

Capa Os obstáculos que

enfrentamos na vida carregam uma incrível dose de novas

possibilidades e crescimento

Beleza -cabelos enrolados

Os cuidados básicos com os fi os que estão em alta nas ruas e nas passarelas

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Page 8: Estar Bem 15

Tecnologiaa favor da limpezaPara atender à grande demanda bra-sileira por produtos apropriados para peles oleosas e com tendência à acne, a Vichy desenvolveu, a partir da tec-nologia de Micelas, o Normaderm Solução Micelar. Enriquecido com zinco, o produto limpa sem a ne-cessidade de enxágue, retira a oleo-sidade, as impurezas e a maquiagem, além de suavizar a pele, deixando-a purifi cada e fresca. Com uma textu-ra ultra-aquosa, o Normaderm não possui álcool nem parabenos em sua composição, e apresenta uma siner-gia ideal entre os ativos purifi cantes e calmantes, o que permite sua aplica-ção também na área dos olhos.

AS NOVIDADES QUE LOGO ESTARÃO EM NOSSAS LOJAS

o quevempor aípor Thayna Santos

NOTAS

8 julho/agosto 2012

Page 9: Estar Bem 15

Solução paraos dez sinaisda idade Fácil de espalhar e de rápida ab-sorção, o Revitalift Total Repair 10 da L’Oréal Paris é um produto universal, que combate os danos causados pelos raios solares e os dez sinais do envelhecimento do rosto: rugas, linhas de expressão, perda de fi rmeza, perda de elas-ticidade, falta de preenchimento, manchas solares, tom da pele não-uniforme, envelhecimento do colo, textura irregular da pele e ressecamento.Sua fórmula consiste em uma emulsão de óleo em água es-pecifi camente estruturada com polímeros, que proporciona uma sensação de frescor. Logo após a aplicação, a pele ganha um sutil efeito luminoso, o que torna o produto uma excelente base para maquiagem.

Calmantepara a peleProcedimentos estéticos como peeling, lasers, aparelhos de mi-crodermobrasão e aplicação de diversos ácidos podem deixar a pele muito sensibilizada. Pen-sando nisso, a SkinCeuticals de-senvolveu o Phyto Corrective, um sérum calmante com uma textura ultra leve e refrescan-te, que possui em sua fórmula uma combinação de extratos de ativos botânicos como pepino e oliveira (ação anti-

-infl amatória); tomilho (ação antisséptica); e amora, além de ácido hialurônico, que garante hidratação à pele. O resultado é a redução da vermelhidão e da sensação de ardência. O produto também é ideal para procedimentos pós-depilató-rios e pós-barba. A versão em sérum e com embalagem em conta-gotas oferece um exce-lente rendimento.

Ação imediata contra a acne Com uma fórmula transpa-rente não oleosa e de rápida absorção, o novo Roll On Se-cativo - que faz parte da linha de cuidados para pele jovem Pure Zone - suaviza imedia-tamente as imperfeições rela-cionadas à acne. O produto conta com uma tecnologia avançada, que acelera o processo de se-cagem da acne, reduzindo manchas e marcas de es-pinhas. Concentrado emálcool e ácido salicílico 2%, ele proporciona uma sensa-ção refrescante imediata. O Roll On Secativo é fácil de carregar e pode ser usado em qualquer situação, graças à sua aplicação rápida. Em dois dias após a utilização já é pos-sível perceber a diminuição das marcas na pele.

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ENTREVISTA

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J uliana Paes construiu, em pouco mais de dez anos, uma carreira de sucesso. A atriz foi esco-lhida para protagonizar a nova versão da nove-la “Gabriela”, que estreou no dia 19 de junho,

na faixa das 23h. Assinada por Walcyr Carrasco, a tra-ma, ambientada na década de 1920, é baseada no livro “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado, já adap-tado para a televisão em 1975. Quando soube que faria o papel, logo quis ler o clássico do autor, de quem já conhecia “Capitães de Areia” e “Tieta do Agreste”.

Famosa desde que interpretou a empregada doméstica Ritinha em “Laços de Família” (2000), ela coleciona personagens emblemáticos, como a manicure Jackeli-ne Joy, de “Celebridade” (2003), e a sofrida Maya, de “Caminho das Índias” (2009).

Na vida pessoal, Juliana nunca teve seu nome asso-ciado a polêmicas, nem houve assunto que fosse proibi-do em sua trajetória. Casada com o empresário Carlos Eduardo Baptista desde setembro de 2008 e mãe de Pe-dro, nascido em dezembro de 2010, ela abre o jogo com a Estar Bem sobre seu período de realizações, assim como fala sobre os desafios inerentes à profissão.

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de viverUm dos ícones de beleza da TV brasileira, Juliana Paes fala sobre seu trabalho atual e conta como faz para superar os desafios da carreira por Beatriz Salles

Jeito simples

Page 12: Estar Bem 15

ENTREVISTA

cenas “calientes” são mais difíceis de

assistir. É uma tortura (risos). Você

fi ca na expectativa: ‘Ai meu Deus, vai

aparecer alguma parte íntima’. Mas

eu, particularmente, acho que traba-

lhar nessas cenas não é o grande pro-

blema. Não teria como fazer “Gabrie-

la” sem sensualidade. Procuro pensar

que o importante é se entregar e co-

locar o corpo a instrumento do traba-

lho. Dentro do contexto e da história

é pertinente, então não encaro como

um problema.

E.B.: Você lida bem com a apreensão

que antecede um trabalho?

J.P.: Eu estou nervosa, é um grande

personagem, dá um friozinho na

barriga. É uma grande responsabi-

lidade e acho que todo profi ssional

gosta de um bom desafi o.

E.B.: O que você faz para relaxar nas

horas vagas?

J.P.: Quando não estou trabalhando,

gosto de fi car em casa, curtir a piscina

com a família ou sair para pegar um fi l-

minho. Minha vida é simples.

Difi culdades acontecem em qualquer profi ssão. Procuro pensar que o importante é se entregar e colocar o corpo a

instrumento do trabalho

Estar Bem: Antes de começar as gravações, você

teve algum contato com Sônia Braga, que inter-

pretou Gabriela na versão de 1975 da novela?

Juliana Paes: O meu contato com Sônia foi rá-

pido, para ser sincera. Ela me mandou fl ores e

um cartão, no qual me parabenizou e afi rmou

que não poderia ter sido feita uma escolha me-

lhor para o papel. Não gosto de jogar confe-

tes em mim mesma e achei seu gesto muito

generoso. Tenho muita admiração por ela e

pela beleza com que fez “Gabriela”. A Sônia é

a minha grande inspiração para este trabalho.

E.B.: Como foi sua preparação para viver um pa-

pel tão emblemático?

J.P.: Fiz muitas aulas de prosódia e, olha, pos-

so dizer que o sotaque não me larga (risos).

Essa novela é um trabalho de época, tive que

estudar bastante. Além das aulas de expressão

e prosódia, também aprendi culinária baiana.

Na minha opinião, estamos fazendo um tra-

balho da maneira que Jorge Amado merece,

achei o resultado incrível. As cenas estão lin-

díssimas e de extremo bom gosto.

E.B.: O que você aprendeu a fazer na

cozinha?

J.P.: Sei fazer de tudo (risos). Já sei preparar

acarajé e até abará, que é o meu prato preferi-

do. Também já fritei um acarajé no Pelourinho

[tradicional bairro do centro histórico da cida-

de de Salvador, na Bahia].

E.B.: Como você costuma lidar com as difi cul-

dades da carreira? As cenas de nudez, por exem-

plo, foram um problema?

J.P.: Penso que difi culdades acontecem em

qualquer profi ssão, não é? Vou ser sincera: as

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Page 13: Estar Bem 15

E.B.: Como você cuida do corpo?

Pratica algum esporte?

J.P.: Posso dizer que estou satisfeita

com meu corpo. Faço musculação

e exercícios aeróbicos na academia

com regularidade.

E.B.: Você é considerada um ícone de

beleza. Como lida com isso?

J.P.: Existem alguns padrões de be-

leza, não sei se me encaixo neles.

Em certos dias me sinto poderosa;

em outros, nem tanto; e acredito que

muita gente tem disso.

E.B.: O que em você mudou com a ma-

ternidade?

J.P.: Agora, a minha felicidade depende

também da felicidade do Pedro. É ine-

gável que a minha vida mudou depois

que me tornei mãe. Tenho preocupação

em educar e em saber dizer não.

E.B.: Você planeja ser mãe novamente?

J.P.: Pode ser que aconteça logo após

o término da novela, quem sabe? Não

quero esperar muito, não (risos).

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TV

Glo

bo/

Div

ulga

ção

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BELEZA

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Os hair stylists comprovam: os cabelos cacheados estão em alta e representam hoje uma das mais fortes tendências no mundo da moda e da cosmética

por Maira Reis fotos Marinheiro Manso

dos caracóis...debaixo

té pouco tempo, os cabe-los crespos, cacheados ou naturalmente ondulados

tinham bem menos destaque nos edito-riais de moda e nas páginas das revistas de beleza, nas quais, prioritariamente, via-se um exército de modelos a exibir fios extremamente lisos.

Contudo, esse cenário já mudou bas-tante. Comprovando a tendência de va-lorização das características naturais de cada pessoa de acordo com as próprias heranças genéticas – cada vez mais forte e presente no mundo da moda e da es-tética –, os cabelos “cheios de onda” co-meçaram a ser clicados por renomados fotógrafos e a ganhar os corações de importantes cabeleireiros e hair stylists em todo o mundo. E assim se fez: tanto na moda, quanto nas ruas.

Essa nova visão, que oferece a mulheres

A e homens uma alternativa mais natural, democrática e diversificada de lidar com os próprios cabelos, também foi incenti-vada por celebridades como Rihanna, Taís Araújo, Leandra Leal, Sheron Menezes e Ana Paula Arósio, que exibem suas ma-deixas com orgulho, exatamente da forma como a genética lhes proporcionou.

Estar Bem consultou profissionais especializados em cabelos crespos e encaracolados, que listaram alguns cuidados básicos e deram dicas im-portantes para conseguir os melhores resultados, confira a seguir.

O que fazer para a conquistados cachos perfeitosSegundo o cabeleireiro Sherlock Palmieri, do salão Vimax Beauty, de Curitiba, os fios cacheados necessitam de corte nas pontas regularmente. “O corte

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Page 16: Estar Bem 15

em camadas é a minha sugestão para poder usar o cabelo natural-mente, além da aplicação de um leave-in ou de uma mousse nutri-tiva com efeito macio. Recomendo também fazer uma hidratação mais profunda a cada 15 dias”.

A cabeleireira Jussara De Carli, do salão Demaju Hair Life, de Florianópolis, complementa: “para uma boa diminuição dos cachos é necessário que os fios estejam sempre bem hidratados. Além disso, recomendo nunca penteá-los, seja com escovas ou pentes”.

A vasta gama de produtos continuamente lançados pelo mercado também é citada por Jussara. Ela destaca a importân-cia de se fazer uso das diversas opções disponíveis, que, além de amenizar o excesso de volume dos cabelos no dia a dia, definem os cachos, tratam e embelezam os fios.

“Hoje o consumidor tem à sua disposição produtos muito eficazes e de alta qualidade. Deve-se usar e abusar das másca-ras, cremes de pentear, cremes específicos para uso noturno, séruns, mousses, pomadas definidoras de fixação leve e alta – que ajudam a estilizar os fios – bem como dos finalizadores, leave-ins e hidratantes”.

Sim, é possível variar o visual Engana-se quem pensa que os cabelos crespos não podem ser versáteis. “O coque, alto ou baixo, é uma excelente op-ção de penteado, pois confere um ar de elegância ao visual”,

BELEZA

ensina a hair stylist de celebridades, Mariana Hernandez.

Prender o cabelo apenas nas late-rais, fazer um topete em cima e dei-xar atrás solto, mais enrolado, é outra opção sugerida pela profissional. “Aí é só terminar o penteado com a aplica-ção de um finalizador ou, se preferir, de um mousse”.

Para as mais ousadas, Sherlock re-comenda: “também é possível pren-der apenas uma das laterais do cabelo e deixar a outra solta, caindo em um movimento sexy e volumoso, o que dá um ar sofisticado, porém natural. Quanto à franja, pode ser bem molda-da com o uso de um bob”.

É preciso saber secarMariana Hernandez afirma que a se-cagem dos fios com um difusor é uma das melhores opções para esse tipo de cabelo. “O difusor – acessório em for-mato arredondado, que é encaixado no bico do secador – distribui melhor o ar quente e mantém os cachos definidos.”

Os especialistas são unânimes em afirmar que os fios crespos dependem do processo de secagem para uma boa finalização. Na aplicação do finalizador, por exemplo, é recomendável passar o produto no cabelo úmido e distribuí-lo de maneira uniforme. Depois, é só aper-tar os cabelos com uma toalha de papel para ativar os cachos e só mexer se o ob-jetivo for retirar o produto. Após a se-cagem completa, também é importante não mexer nos fios para que o processo tenha o efeito desejado.

Lisos X enrolados:uma questão de estruturaApesar da intensa disputa pela primeira colocação como “o cabelo da moda”, a real diferença entre lisos e cacheados está na forma de desenvolvimento da es-trutura capilar. Se as células se dividem ao mesmo tempo e em ritmo constante, a natureza do cabelo tende a ser liso. Se, por algum motivo, as células co-meçarem a se repartir de forma desordenada, os fios poderão ser ondulados. Esta teoria também explica porque alguns tipos de cabelo mudam a sua natureza no decorrer das fases da vida de alguns indivíduos.

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Farmácia Angeloni indica:1.

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CAPA

por Caio Andrade

Como as possibil idades geradas

nos momentos de dif iculdade

podem ser surpreendentes e

transformar a nossa vida

Transformar problemaem crescimento

é possível

18 julho/agosto 2012

Page 19: Estar Bem 15

ara a atriz Monica Martelli, ter um amor e uma carreira de su-

cesso na faixa dos trinta anos era uma condição de felicida-de. À beira dos 40 anos, soltei-ra, frustrada com o trabalho, rotulada informalmente por amigos e familiares como fra-cassada e sentindo-se assim, decidiu escrever sobre a pró-pria infelicidade.

“Fiquei sem namorado dos 30 aos 33 anos. Nessa época, comecei a escrever sobre as alegrias, tristezas, expectativas e angústias de uma mulher em busca do amor. Eu escrevia, mas não tinha coragem de

mostrar a ninguém. A gente tem medo de fracassar. Aí, teve um dia em que li as his-tórias para minha mãe e ela falou: vá para uma praça, suba em um caixote e fale seu texto para o mundo”, conta a atriz.

Depois de muitas derro-tas, rejeições e melancolia, Monica ouviu o conselho, juntou os caquinhos e pro-tagonizou a própria vida. Os textos sobre as suas an-gústias deram origem à peça de sucesso “Os homens são de marte... e é pra lá que eu vou”, e depois dos 40 anos, sua criação vai ser represen-tada em outros países, virar

filme e série de TV. Além de ter lançado sua carreira de atriz a um novo patamar. De quebra, Monica se apaixo-nou e casou com o produtor da peça. Os anos de lamúria ficaram para trás, Monica fez “do limão uma limonada”.

O protagonista da própria história às vezes não enxerga, mas as dificuldades, os dra-mas, as tragédias, carregam uma incrível dose de novas possibilidades, de revisão in-terna. Em confronto com nossos limites emocionais e físicos, descobrimos capacida-des pessoais até então não ex-ploradas ou não encorajadas.

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CAPA

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Aí, teve um dia em que li as histórias para minha mãe e ela falou: vá para uma praça, suba em

um caixote e fale seu texto para o mundoMônica Martelli

Aí, teve um dia em que li as histórias para minha

20 julho/agosto 2012

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Enxergue na dificuldade uma ferramenta de desenvolvimento

“A vitória não ensina nada. O que ensina é a derrota”. Pouco antes do seu faleci-mento, o mestre do humor Chico Any-sio, apoiou, em entrevista, a reflexão que enxerga nas crises um dínamo para seguir em frente de forma melhor do que an-tes. É evidente que não está nos planos de ninguém aguardar um período de dor ou turbulência para repensar a existência, mas é como se o fracasso, a perda, fosse uma espécie de mensageiro de si mes-mo, que ao nos visitar, tem a autoridade de reformular, e, ao sermos confronta-dos com esses períodos compulsórios, ganhamos a oportunidade de refletir e avançar. É como se a vida oferecesse um prêmio diante do sofrimento imposto.

De imediato pode parecer um ato he-róico crescer e aprender com os dramas, afinal somos programados por uma cul-tura que promove o amor de ideal ro-mântico, o final feliz. Somos ligados a aspectos religiosos que tratam a dor e os fracassos como se fossem castigos, e nes-

te contexto só há uma função na crise: punir. Mas a verdade é que se paga um tributo muito caro em não enxergar na dificuldade uma oportunidade.

Em sociedades e culturas simplistas, que tratam assuntos com superficiali-dade, é comum assistir a uma profusão de livros de autoajuda, programas de TV, biografias de celebridades e todo tipo de tentativas de tratar os proble-mas fugindo deles: “saia de férias”, “conheça a nova pílula da felicidade”, “esqueça as coisas ruins, foque nas coisas boas”. Mas o fato é que só se resolve uma questão entrando em contato com ela, e é ao investigar o sentimento, que o caminho do aprendizado se apresenta.

Fugir é ilusório, pois, como já dizia o fran-cês La Fontaine, autor de contos e fábulas imortais, “não poucas vezes esbarramos com o nosso destino pelos caminhos que escolhe-mos para fugir dele”.

Viviane Sprinz Mondrzak, presidente da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre, afir-ma. “Fugir é uma saída mágica, já que, de fato, isso não faz o problema desaparecer. Pelo contrário, só fará com que ele pareça cada vez mais impossível de ser resolvido. Poder pensar e enfrentar ainda é o melhor caminho na busca de soluções”.

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Page 22: Estar Bem 15

CAPA

Reconhecer e transformarSe ao fugir e distanciar-se do cerne da ques-tão nos afastamos de nós mesmos, nos resta entender a origem do problema para poder tratá-lo e transformá-lo em algo positivo. O filósofo grego Sócrates já defendia o pensa-mento “conhece-te a ti mesmo”, que é um convite à introspecção, um chamado para a observação da nossa vida interior.

Esse mergulho tem a função de identificar a causa da angústia. Isso se faz necessário porque os dramas são individuais, a morte pode ser um tabu devastador para alguns e um tema menos assolador para outros. Romper um casamento ou perder um em-prego pode se tornar um aceno de novas possibilidades para algumas pessoas e um fator trágico para outras.

“As situações podem ser sofridas para todos, mas algumas pessoas as aproveitam para novos recomeços. Esta possibilidade pressupõe a capacidade de enfrentar e não de negar o sofrimento”, completa Viviane.

A ideia é não comparar nossos dramas e

os impactos que nos causam com os de outras pessoas, e não julgar que conhece-mos a força do problema quando ocorre com o outro. Temos estruturas internas e experiências individuais, o que é pouco para o outro pode ser muito para você. Para transformar um problema em solu-ção, fazer do limão uma limonada, é pre-ciso enxergá-lo e entender o impacto no nosso cenário individual.

É nesse ponto que devemos contar com a sensibilidade de refletir sobre o que te-mos condição de lidar sozinhos, e aquilo que não temos estrutura emocional para tratar sem ajuda. Já lançava a famosa esfin-ge da mitologia grega, a todos que atraves-savam o seu caminho: “decifra-me ou te devoro”. É comum terapeutas tratarem a

Crises podem ser um dínamo para seguir emfrente de forma melhor do que antes

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A vitória não ensina nada. O que ensina é a derrota Chico Anysio

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Page 24: Estar Bem 15

CAPA

A sua maior obraUm grande exemplo de transformação a partir de uma perda irreparável é a americana Mary Griffi th. Extremamente religiosa, rejeitou e não aceitou o fi lho homossexual, que não suportou a pressão e a falta de apoio, suicidando-se aos 20 anos nos EUA da década de 70. Mary passou por um período de profunda refl exão depois da tragédia, reviu valores éticos e religiosos, entrou em contato com as suas questões individuais, e tornou-se uma fervorosa defensora e ativis-ta em prol dos direitos dos homossexuais nos EUA, coroando sua revisão de valores em um célebre discurso no congresso americano, em 1995. A mudança de Mary é relatada no livro Prayers for Bobby – A Mother’s Coming to Terms With the Suicide of Her Gay Son (ainda sem tradução para o português), que, em 2009, chegou a ser adaptado para um telefi lme estre-lado por Sigourney Weaver.

Não poucas vezesesbarramos com o nosso

destino pelos caminhos queescolhemos para fugir dele

La Fontaine

esfi nge como uma parte de nós mesmos, quando na falência de lidar com nossas angústias e dese-jos, somos devorados pela nossa incapacidade de tratar o problema que se apresenta.

Pedir ajuda é um ato heróico e de extrema coragem. Não são raras as vezes em que trans-formar o problema em crescimento só é possí-vel quando buscamos apoio. Ainda na mitologia grega, o herói Hércules, incumbido de realizar seus doze trabalhos, famosos por serem até en-tão impossíveis, não hesitou em pedir ajuda nas tarefas que tinha pouca habilidade para transpor e cumpriu todas.

Apesar das aparentes impossibilidades de transformar em algo positivo uma perda irre-parável, um rompimento afetivo inesperado, um capítulo da vida que se apresenta como in-transponível, vale lembrar que temos, apesar dos pesares, recursos para tratar as agruras da vida, e que assim como a atriz Monica Martelli, é possí-vel transformar a matéria-prima de um drama na obra da sua vida.

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Page 25: Estar Bem 15

Transforme a matéria-prima do seu drama na obra da sua vida

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Page 26: Estar Bem 15

por Mariana Vaitsman

belezagenuína

er um visual naturalmente belo, viçoso, radiante, em que pouca ou quase nenhu-

ma maquiagem parece ter sido aplicada sobre a pele. Privilégio para poucas? Agora não mais.

Atualmente, uma das tendências mais fortes no seguimento da cosmética é o da maquiagem nude, desenvolvida para re-alçar a beleza genuína dos mais variados tons de pele, sempre conferindo à apa-rência um aspecto de leveza e discrição.

A Estar Bem ouviu diferentes especia-listas para que ensinassem alguns de seus truques. E, para conseguir um efeito ul-tranatural, eles são unânimes: os maiores segredos estão no preparo da pele e na escolha adequada dos produtos.

T

Ao valorizar os mais variados tons de pele, a maquiagem nude consagra-se como sinônimo de elegância e discrição.

BELEZA

Os truques dos maquiadores“Em primeiro lugar, a pele tem de estar lim-pa e hidratada para receber os cosméticos. Passar um bom primer (pré-maquiagem, cuja função é preparar a pele para receber os produtos), também ajuda”. - Andréa Jor-dão, do Studio W, em São Paulo.

“O ideal é optar por bases líquidas, com aparência translúcida, que devem ser espa-lhadas com um bom pincel e movimentos leves”. - Adriano Hargan, dono de um estú-dio homônimo em Florianópolis.

“O pó deve ser aplicado com moderação. Como o objetivo é aparentar naturalidade, tem de ser mantido um leve brilho na pele”. - Rafael Valentini, professor do curso de maquiagem do Senac, em Santa Catarina.

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Page 28: Estar Bem 15

Sua fórmula silk-silicone reves-te a unha com uma camada de proteína da seda, o que promete manter a superfície uniforme e evita o surgimento de bolhas e manchas indesejá-veis, garantindo brilho intenso e alta durabilidade.

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BELEZABELEZA

Farmácia Angeloni indica:

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O quinteto de sombras é ideal para quem gosta de cores naturais e discretas e oferece a possibilidade de se fazer várias combina-ções. A embalagem possui um pincel com dois lados para aplicação.

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BELEZA

Essa é uma das mais conheci-das entre as diversas opções de esmaltes em tons naturais e nude da Risqué. Sua formulação garante longa duração, secagem rápida e ultrabrilho.

Possui em sua fórmula três elementos anti-idade: goji berry, colágeno e ácido hialurônico, além de proteção solar. O produto possui um aplicador que funcio-na como microcorretor, para preencher e suavizar até as menores imperfeições.

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Batom ultra-hidratante com fator de proteção solar 15. Proporciona lábios macios e oito horas de condiciona-mento contínuo. Sua fórmula possui uma suave fragrância e cremosidade.

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BELEZA

porque

O que os especialistas têm a dizer sobre um dos procedimentos

essenciais para a manutenção da saúde e da beleza da pele

por Mariana Vaitsman

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BELEZA

limpeza é o primeiro passo para quem deseja ter uma pele saudável e bonita. Aparentemente sim-ples, é uma das etapas mais importantes no ritual

de beleza do dia a dia e exige atenção: se não for feita ade-quadamente, pode deixar a pele com aspecto de mal cuidada e ainda comprometer a efi cácia dos produtos de tratamento.

Segundo especialistas, a higiene da pele não deve sersubestimada, sobretudo antes da aplicação de cosméticos. “A higienização é fundamental para a obtenção de melhores resultados quando se está usando produtos como anti-idade, clareador e hidratante”, diz Sheila Gonçalves, cosmetóloga.

O ideal (para todos os tipos de pele) é fazer a limpeza duas vezes por dia. Uma pela manhã, ao acordar, e outra à noite, antes de dormir. “De manhã, a pele está sobre-carregada com resíduos que sobraram do processo rege-nerativo. À noite, está obstruída pela poluição”, explica a dermatologista Ligia Kogos.

Já para o corpo, basta um banho por dia. “Quanto mais se lava a pele, mais se tira a oleosidade natural, o que pode ser prejudicial. Os sabonetes ideais para o corpo são aque-les com textura mais macia, que têm substâncias hidratan-tes associadas”, afi rma Vanessa Santos Cunha, professora de dermatologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). “Também é sempre bom passar um hidratante após o banho”, completa.

Os dermatologistas também recomendam atenção quan-to à escolha do sabonete. “O ideal é escolher um produto apropriado. Há versões específi cas para peles oleosas, secas, mistas e sensíveis. Cada um deve conhecer a sua. Por isso, consultar um especialista pode ser útil, já que é comum, por exemplo, as pessoas acharem que têm pele oleosa, quando na verdade ela é mista”, ressalta Vanessa.

Peles mistas e oleosas pedem sabonetes antioleosidade, como aqueles à base de enxofre e zinco. Já as peles secas requerem produtos mais cremosos, que contenham subs-tâncias como óleos naturais e alantoínas - que aliviam a sen-sação de ressecamento. “É bom lembrar que peles oleosas necessitam de espuma [durante a lavagem]”, ensina Ligia.

ADe manhã, a pele

está sobrecarregada com resíduos que

sobraram do processo regenerativo. À noite, está obstruída pela

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BELEZA

Cuidados complementares De acordo com a dermatologista, além dos sabonetes, as loções líquidas adstringentes, mais fortes, tônicas ou aquosas, são uma arma poderosa para a obtenção de uma limpeza adequada. “É só reparar. Muitas vezes, passamos o algodão na pele depois de lavá-la e, mesmo assim, ele ainda sai sujo, sobretudo no caso de pessoas que vivem em grandes cidades. Isso mostra uma neces-sidade de complementação”. Ela ressalta que a função dessas loções é refinar a limpeza, atingir o interior dos poros e, além disso, conferir um aspecto fresco.

A temperatura da água também é outro ponto a se con-siderar. Evite tomar banhos excessivamente quentes, o que pode agredir a natureza da pele, levando a escamações e ressecamento. Já a água morna pode até ajudar. É o que diz Ligia, a dermatologista de famosas como Hebe Camargo, Ana Hickmann e Wanessa Camargo. “Tenho uma opinião diferen-te da maioria dos meus colegas [médicos]. Acredito que a água quente pode ser usada como truque para desamassar o rosto, tirar a palidez e o inchaço matinais. Mas não se deve exagerar a ponto de queimar a pele”.

Para quem tem os poros mais abertos e um maior acúmu-lo de cravos, a esfoliação é outra aliada: limpa profundamente, elimina as células mortas da superfície e uniformiza a textura da pele. “Mas não é recomendável fazê-la todos os dias. Peles oleosas podem ser esfoliadas três vezes por semana, mistas, no máximo uma vez por semana e, secas, a cada 15 dias, se houver necessidade. Nem todo mundo tem indicação”, pontua Vanessa.

MaquiagemRetirar a maquiagem antes de dormir é uma etapa obriga-tória no processo de limpeza diária. De acordo com Sheila Gonçalves, pesquisadora em dermocosméticos, os produtos depositados na superfície cutânea alteram o seu metabolismo. “Se não for retirada, a maquiagem impedirá as reações naturais de regeneração cutânea que ocorrem durante a noite”.

“Em primeiro lugar, é aconselhável usar um produto espe-cífico (loção, creme ou lenços demaquilantes). Depois, deve-se lavar o rosto com água para retirar o restante dos resíduos”, completa Vanessa.

a limpeza em

Molhe o rosto com água morna ou fria e espalhe o sabonete (apropriado para o seu tipo de pele) com mo-vimentos circulares, por al-guns segundos;

Retire o excesso do produto com volume abundante de água. Não deixe sobrar resí-duos de sabonete;

Enxugue o rosto com uma toalha macia, sem raspá-la ou esfregá-la na pele;

Molhe um pedaço de algodão com a loção líquida (adstringente ou tônica) e passe suavemente pelo rosto para refinar a limpeza.

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A capacidade de saber encarar o novo constitui hoje um de nossos

diferenciais mais valorizados

por Rodrigo Gallo

criativos &versáteis

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COMPORTAMENTOCOMPORTAMENTO

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Uma característica cultural única, que dis-tingue a população do nosso País dos ha-bitantes do resto do mundo – que ajuda, e

muito, na hora das dificuldades e das inevitáveis mu-danças da vida, como uma troca de trabalho ou es-cola e uma experiência no exterior. Sim, o brasileiro tem mesmo um modo todo especial de se adaptar a situações novas e de se virar diante das adversidades.Resolver problemas de forma criativa e sem traumas é, talvez, uma de nossas principais qualidades. E é uma das maiores heranças deixadas em nosso DNA pela fusão de culturas presentes no País, como a portuguesa e a italia-na. Desde cedo, aprendemos a nos virar, e isso acaba sen-do fundamental para nos darmos bem na vida adulta – o que exige muito jogo de cintura.

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COMPORTAMENTO

Geralmente, o brasileiro muda de emprego e, em

pouquíssimo tempo, já está enturmado: sabe onde os colegas moram, para qual time torcem e o que gostam de fazer nas horas de lazer

Em tempos de crise econômica, essa caracterís-tica fi ca ainda mais aparente. “Vejo, nos Estados Unidos, o pessoal sofrer muito porque não tem a fl exibilidade de fazer ‘bicos’ como os brasileiros. Essa rigidez no jeito de ‘jogar o jogo’ não permi-te uma mudança de estratégia”, conta o psiquiatraRoberto Shinyashiki, um dos maiores especialistas em questões motivacionais do Brasil e autor de diversos livros sobre o tema.

De acordo com o psicólogo Francisco Pires, de Florianópo-lis (SC), o que mais chama a atenção nesse caso é o desprendi-mento em encarar situações novas. “Geralmente, o brasileiro muda de emprego e, em pouquíssimo tempo, já está enturma-do: sabe onde os colegas moram, para qual time torcem e o que gostam de fazer nas horas de lazer”, relata. “Isso contrasta com o jeito sério e sisudo de alguns povos europeus, já que as pessoas pouco se expõem umas às outras e, consequentemen-te, têm vários tipos de problemas afetivos”.

O caso do estudante catarinense Pedro Lima, 23 anos, comprova essa afi rmação. Há dois anos, durante as férias de verão da universidade, ele decidiu passar dois meses no Cana-dá para melhorar seus conhecimentos de inglês. Ao chegar à

escola em Quebec, uma das províncias canadenses, logo fez amizade com três jovens belgas que foram para lá com o mesmo objetivo. “No fi m das contas, só andava com esses amigos e até aprendi noções básicas de francês”, conta orgu-lhoso. “Se não tivesse me aproximado deles, não teria feito amizade e perma-neceria o tempo todo da estadia apenas com brasileiros”.

Além disso, Lima também fez al-guns bicos como garçom em uma lanchonete, onde se adaptou muito bem devido ao seu jeito prestativo de atender os clientes. “Sabe como é brasileiro: já chegamos conversando, puxando papo e nos apresentando. Isso cativa as pessoas de outros paí-ses, que não estão acostumadas com tanta afetividade”, lembra ele, que terminará em 2013 a graduação em administração de empresas e preten-

Francisco Pires, psicólogo

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zar, pois sempre há exceções, mas é fato que os brasilei-ros não têm muitas reservas quanto a demonstrar seus sentimentos. Uns choram quando assistem a um filme emocionante no cinema ou mesmo quando seu time de futebol é campeão; outros não pensam duas vezes antes de conversar com o chefe sobre algo que discordam na rotina de trabalho. Considerando tudo isso, uma coisa é certa: colocar as emoções para fora tem dois benefícios: o primeiro é não represar sentimentos - que futuramente podem gerar problemas de saúde; o segundo é que “jogar limpo” sempre ajuda a melhorar a qualidade dos relacio-namentos.

Até a fé ajudaSim, o brasileiro tem muita fé, seja qual for a sua crença. O fato é que as pessoas acreditam – e muito – nos poderes da religião. Pode parecer algo pouco importante, mas não é. Há muito espaço para cultivar a espiritualidade no Brasil, e pouca – ou nenhuma – repressão ou preconceito. Mais uma vez, essa é uma importante herança deixada por nossos an-tepassados, vindos, principalmente, de Portugal.

Segundo o médico Marcelo Saad, do Hospital Israelita

de, depois disso, passar uma tempo-rada na Europa.

Esse jeito flexível de lidar com a vida é um hábito aprendido desde o berço. “O modo como os pais criam seus filhos reflete diretamente em como eles serão no futuro. De uma forma geral, o brasileiro é desprendido de formalidades e, por isso, também acostuma as crianças a serem assim”, analisa a psicóloga Magdalena Ramos, que leciona na Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP). “A flexibilidade vem justamente da falta de formalismo: a pessoa chega num local novo e se enturma facilmente porque não fica presa a convenções de comportamento. Ela simplesmente chega, se apresenta e já começa a conversar”, explica.

É claro que não dá para generali-

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COMPORTAMENTO

Albert Einstein, essa característica co-labora para deixar o brasileiro ainda mais desprendido e flexível. Devido a tanta fé, as pessoas tornam-se otimistas: acreditam que, por mais insólita e difícil seja a situação pela qual estão passando, tudo sempre terminará bem. Afinal, brasileiro que é brasileiro sempre pensa que Deus está do nosso lado. Ou me-lhor: que “Deus é brasileiro”.

“A espiritualidade é um fator que contribui muito para melhorar o es-tado psicológico das pessoas, e isso, consequentemente, reduz o estresse e gera equilíbrio nas funções orgânicas controladas pelo sistema nervoso, como a produção de hormônios e a imunidade”, explica o doutor.

O médico angiologista Carlos Cha-gas, da Universidade Federal Flumi-nense (UFF), concorda com Saad. “A fé baixa o nível de preocupação e reduz a produção de adrenalina e cor-tisol, o que auxilia as pessoas a terem uma vida melhor”.

Talento para o empreendedorismo:fé no próprio taco

Empreender significa assumir certos riscos. E, ao que tudo indica, o brasileiro tem um talento nato para se arriscar em seu próprio negócio. Relatório do Global Entrepreneurship Monitor revela que o brasileiro é o povo mais empreendedor dentre os países do G20 (a lista das 20 nações mais desen-volvidas) e do Bric (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia e China). Os empresários da-qui são práticos: muitos abrem negócios com cerca de R$ 10 mil de investimento inicial. No Brasil, quase 22 milhões de pessoas possuem uma empre-sa com até três anos e meio de atuação no merca-do. Uma pesquisa recente aponta que cerca de 40% dos jovens gostariam de abrir a própria empresa. Mais do que dinheiro para investir, isso requer des-prendimento de toda a segurança de um emprego estável e um apego ao próprio sonho, o que com-prova que o brasileiro acredita em si mesmo e no seu trabalho, ou melhor, “tem fé no próprio taco”. Basta pensar em grandes marcas nacionais que co-meçaram modestamente e que hoje são verdadeiros gigantes em seus setores. Parte da responsabilida-de disso é o modo como o brasileiro sempre busca uma solução inteligente para crescer. A criativida-de salvou o Wilson Dias, dono de uma lanchonete e pizzaria. O negócio não ia muito bem, então ele encontrou uma solução. “Pedi ao meu pizzaiolo e aos cozinheiros que criassem opções diferentes, que pudessem ganhar o público. Surgiu de tudo um pouco: pizza salgada e doce, com recheio quíntuplo e mistura de sabores improváveis. Em pouco mais de um ano, aumentei meu faturamento em quase 25%. O segredo é deixar que nosso jogo de cintura resolva o problema, sem estresse e sem traumas”.

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ESPAÇO ZEN

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O preparo e a degustação da bebida podem ser transformados em um momento de introspecção e serenidade, praticado em qualquer lugar e momento

por Juliana Centini

chás:entre no clima e renda-se ao ritual

omar uma xícara de chá talvez pareça apenas mais uma entre dezenas de coisas que podemos fazer no nosso dia. No entanto, o simples ato de preparar

a bebida e degustá-la – de sentir seu sabor, suas cores, calor e aromas – engloba bem mais do que imaginamos. Muito além das propriedades curativas contidas nas ervas, a ação, por si só, pode ser plena de signifi cados e emoções, capaz de remeter a um estado de tranquilidade e introspecção, se assim desejarmos.

Um dos maiores exemplos disso é a cerimônia do chá, conhe-cida como chado, uma tradição cultural japonesa secular. O minu-cioso ritual, que dura cerca de quatro horas, é visto como um mo-mento de desligamento dos confl itos do dia a dia, uma passagem do mundo material ao espiritual, em que, ao compartilhar uma mesma cumbuca do líquido quente, os participantes promovem a igualdade e o respeito mútuo.

Para Carla Saueressig, proprietária da Loja do Chá, estabele-cimento especializado na bebida e em quitutes à base das ervas, “os chás ativam a nossa memória olfativa, o que pode ser muito relaxante e prazeroso. Algumas pessoas fi cam encantadas com determinadas infusões, justamente porque as fazem lembrar da infância ou então de uma viagem marcante”, explica. A gaúcha nascida em Sapiranga, cidadezinha próxima a Porto Alegre,

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Confi ra uma relação doschás mais populares no Brasil:

• Alecrim, agrião, camomila, melissa, dente-de-leão, sálvia, manjerona, alfavaca (estimulam o apetite).

• Capim-cidreira, maracujá, valeriana, hortelã, folha de laranja, melissa, alface e angélica (calmantes ou sedativos).

• Erva-doce, hortelã, camomila, angélica, sálvia (bons para a saúde estomacal).

• Eucalipto, cavalinha, maracujá, couve, babosa (cicatrizantes).

• Agrião, limão, hortelã, alecrim, cavali-nha, dente-de-leão (anti-infl amatórios).

• Chá-mate (combate os radicais livres).

• Hortelã, camomila, boldo, sálvia, car-queja, anis estrelado (digestivos).

prega que, para que possamos tirar o má-ximo proveito daquilo que os chás podem oferecer, devemos associá-los a um momen-to especial, de prazer, em companhia de outras pessoas ou mesmo sozinhos, assim como fazemos ao tomar o vinho de nossa preferência, por exemplo.

Acalento para a almaO monge budista e fi lósofo Thich Nhat Hanh dá dicas sobre como extrair o melhor desses instantes. Segundo ele, a consciência deve estar focada no tempo presente para que nossas mãos sintam o calor agradável da xícara e o prazer que a infusão propor-ciona, assim como seu aroma e sabor. “Se estivermos preocupados com fatos passados ou divagando sobre o futuro, a experiência fugirá completamente e, quando nos dermos conta, o chá já terá acabado”.

ESPAÇO ZEN

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A publicitária Juliana Livero co-nhece bem o poder reconfortante dos chás. “Utilizo-os por dois moti-vos: quando quero desacelerar, pre-paro uma infusão com erva de são joão, camomila ou melissa. E, para esquentar, prefiro o de maçã com ca-nela, frutas silvestres ou morango”, conta a moça de gestos tranquilos. Já a aposentada e mãe de três filhos, Maria Lea Cardoso, tem sempre um saquinho ou erva à mão. “Sempre que alguém precisa conversar e desa-bafar, quando sinto que há necessida-de de confortar, de acalentar a alma, ofereço uma xícara”.

Em todos os casos, e independen-temente do motivo, é interessante cumprir as etapas básicas de preparo, incluindo-as em seu “ritual particu-

lar”. Prefira água filtrada e opte por bules de porcelana ou de ferro fundido para manter o calor. Não deixe a água ferver, retire-a do fogo assim que começarem os primeiros sinais de bolhinhas no fundo da chaleira. Adoce se quiser. Armazene as ervas e os saquinhos em recipientes secos e sem incidência de claridade direta.

Benefícios para o corpo “Há uma série de ervas que contribuem para a saúde”, afirma Fabiana Trovão, nutricionista clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. “Dependendo da folha usada na infusão, ingerimos nutrientes que ajudam no bom funcionamento do organismo”. Segundo ela, o chá verde, por exemplo, que tem como princípio ativo os polifenóis (responsáveis por diminuir os níveis de colesterol ruim), contribui para a saúde bucal e tem efeito antioxidante, diminuindo a produção de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento. Com características semelhantes, o chá preto tem mais cafeína e deve ser tomado até as seis horas da tarde para não interferir no sono.

Durante três anos, a Universidade Federal de Santa Catarina

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Você sabia?A rigor, somente podem ser chamados de chás aqueles que

são provenientes da planta Camellia Sinesis: neste caso, apenas o verde, o branco, o preto e o oolong (chá chinês tradicional). No Brasil, os mais usuais são, na realidade, classifi cados como infusões. Mas, nem por isso, o capim-cidreira, a camomila e a erva-mate, tão comuns entre nós, deixam de ser popularmen-te conhecidos como chás.

formou um grupo de pesquisadores que estudou as propriedades e efeitos da erva--mate. Ali, na região sul do País, respon-sável por 60% do consumo nacional de chá industrializado, 250 candidatos com problemas de colesterol e diabetes parti-ciparam da pesquisa. Beberam um litro de chá mate por dia, dividido em três porções e ingerido antes, durante ou de-pois das refeições. Resultado: houve uma queda de até 40% no nível de colesterol ruim dessas pessoas.

De qualquer maneira, a especialista dá um alerta sobre o consumo excessivo: “os chás não podem ser usados de forma aleatória. É preciso conhecer a planta e sua efi cácia para então ter a certeza de sua ação no organismo”.

A paulista residente em Curitiba, Carla Campos, contribui com o índice de con-sumo sulista e declara adorar tomar mate com algumas gotas de limão. “Também gosto de chá de maçã com canela e de gengibre com limão e mel, que é ótimo pra dor de garganta e resfriado. Melhor ainda se eu estiver deitada na cama e com um cobertor bem quentinho”, fi naliza.

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TURISMO

por Danielle Motta

Diversos hotéis se tornaram célebres pelas personalidades que os frequentaram, seja por um dia ou por décadas. Conheça os mais famosos

foi aquique sehospedou...

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O lugar preferido de Marilyn MonroeThe Waldorf-Astoria Hotel de Nova York, EUAAo passear pelas ruas da Big Apple, procure por este endereço: 301 Park Avenue. Você vai se deparar com o The Waldorf-Astoria, um luxuoso hotel que cobra diárias de até US$ 2.400. Parece caro? Pois saiba que foi nele – mais precisa-mente na suíte 2728, no 27º andar - que a atriz americana Marilyn Monroe morou durante oito meses, em 1955. A diva só saiu dali porque não conseguiu mais arcar com as despesas para viver com tanta mordomia. Mas a decoração da acomodação de Marilyn permanece praticamente igual ao que era naquele ano, mesmo depois de ter passado por uma grande reforma nos anos 80. A cama continua sob um enorme quadro de Abraham Lincoln, assim como o te-lefone colocado exclusivamente para ela e uma pequena mesa no lado esquerdo do quarto, onde a estrela estudava seus roteiros. www.waldorfnewyork.com

Como chegar: diversas companhias aéreas oferecem voos que partem de

Florianópolis e Curitiba rumo a Nova York, nos EUA.

A lguns hotéis ganharam fama mundo afora pela sofisticação de suas instalações, pelo servi-

ço diferenciado e pela excelência no atendi-mento. Outros, porém, ficaram conhecidos principalmente por hospedar celebridades. Seja por receber um convidado ilustre por uma noite ou por se transformar na residên-cia de artistas por décadas, esses endereços viraram ponto obrigatório nos roteiros de viagem. Mesmo que para apenas uma “pas-sadinha” em frente para garantir um belo clique diante de suas fachadas.

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TURISMO

A suíte nupcial de John Lennon e Yoko OnoHilton Hotel de Amsterdã, HolandaLua de mel deveria ser sinônimo de romantismo e muita privacidade, certo? Mas este não foi o caso do cantor e guitarrista John Lennon e da artista plástica Yoko Ono. Quando se casaram, em 1969 – auge da Guerra do Vietnã –, os dois decidiram transformar a data em um protesto pela paz mundial. Resultado: durante uma semana, o casal passou noite e dia na cama da suíte 902 do Hilton Hotel de Amsterdã, na Holanda, com as portas abertas. A intenção era que a imprensa tivesse livre acesso ao quarto, das 9h às 21h, para fotografar os recém-casados e os cartazes com dizeres de paz que eles colaram nas janelas. Também foi ali que posaram nus para a capa do disco solo de Lennon, Two Virgins. A manifestação, que ficou conhecida como Bed-in, inspirou um dos últimos sucessos dos Beatles (a música The Ballad of John and Yoko), e fez da suíte 902 uma das mais disputadas do mundo. www.hilton.com

Como chegar: há voos que partem de Florianópolis e Curitiba com destino a Amsterdã.

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Page 53: Estar Bem 15

A casa de Coco ChanelThe Ritz Paris, FrançaA lista de celebridades que já passaram pelo The Ritz Paris, na França, é de peso: da literatura, os escritores Marcel Proust, Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway; da corte real britânica, o Duque e a Duquesa de Windsor. Do cinema, Charlie Chaplin, Greta Garbo, Brad Pitt e Angelina Jolie, e, da música, Elton John e Madonna. Isso, só para citar alguns. A hóspede mais assídua, no entanto, foi a estilista Coco Chanel. Ela viveu nada menos que 37 anos em uma suíte com vista para os jardins da Praça Vendôme, no coração da capital francesa, até falecer, em 1971. Hoje, há uma acomodação batizada com o nome dela, a Coco Chanel Suite, decorada com a elegância e a feminilida-de que marcaram o estilo de suas roupas. Não à toa, é o quarto mais caro do The Hitz Paris: os móveis são os mesmos usados pela estilista, como os cristais, os espelhos barrocos, os sofás, os lustres e a cama. O hotel também já foi cenário de incontáveis produções cinematográficas, entre elas, Um Amor na Tarde, Como Roubar Um Milhão de Dólares, O Código Da Vinci e O Diabo Veste Prada. E foi no restaurante do The Hitz que a princesa Diana teve seu último jantar antes de sofrer o acidente fatal em um túnel de Paris. www.ritzparis.com

Como chegar: há voos que partem de

Florianópolis e Curitiba com destino à

capital francesa.

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Page 54: Estar Bem 15

TURISMO

A inspiração de J. K. RowlingBalmoral Hotel de Edimburgo, EscóciaNão é por acaso que a série de livros Harry Potter faz tanto sucesso. Além da criatividade extraordinária, a es-critora inglesa J. K. Rowling escolheu muito bem os refúgios para escrever cada um dos capítulos da saga do “bru-xinho”. Um deles foi o The Balmoral, um hotel cinco-estrelas em Edimbur-go, na Escócia. Diante da escrivaninha de madeira e mármore da suíte 552, ela finalizou o último dos sete volumes. A prova é uma placa deixada na porta do quarto com a frase: “JK Rowling ter-minou de escrever Harry Potter e as Relíquias da Morte no quarto 552, no dia 11 de janeiro de 2007.” A acomoda-ção se transformou na mais requisitada do hotel e atrai fãs de diversas partes do planeta que não medem esforços para pagar ao menos £ 965 pela diária. Isso porque o quarto foi mantido exa-tamente igual ao dia em que a escritora colocou o ponto final na história. www.thebalmoralhotel.com

Como chegar: há voos que partem de

Florianópolis e Curitiba, com cone-

xão em São Paulo ou Rio de Janeiro,

rumo a Londres. Da capital inglesa,

há companhias aéreas e de trem que

fazem o trajeto até Edimburgo.

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A sala de Giuseppe VerdiGrand Hotel et de Milan, ItáliaEra para ser por apenas uma única noite, mas o fascínio provocado pelo Grand Hotel et de Milan, na Itália, fez com que o compositor Giuseppe Verdi ficasse hospedado ali por 27 anos. De 1872 até pouco antes de sua morte, a Royal Suite, que hoje leva o seu nome, foi o lugar onde ele compôs algumas de suas óperas mais famosas, a exemplo de Otello e Falstaff. Mais de 110 anos depois, a aco-modação de Verdi ainda guarda os mesmos móveis e a decoração dos tempos do hóspede ilustre. Além dele, passaram pelo sofisticado hotel outros artistas renomados: os escritores Ernest Hemingway e Gabriele D’Annunzio, o tenor Enrico Caruso, a cantora lírica Maria Callas, entre outros. Cada um deles tam-bém nomeou suítes, restaurantes e salas de conferências. www.grandhoteletdemilan.it

Como chegar: o trajeto parte de Florianópolis e Curitiba com destino a São Paulo,

de onde saem voos com destino a Milão.

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Page 56: Estar Bem 15

TURISMO

O hotel dos artistas internacionaisCopacabana Palace Hotel,Rio de Janeiro (RJ)O Copacabana Palace foi construído a pedido do presidente Epitácio Pessoa já com a inten-ção de receber celebridades nacionais e inter-nacionais em visita ao Rio de Janeiro. Desde a sua inauguração, em 1923, a lista de persona-lidades que estiveram em seus apartamentos é preenchida por Santos Dumont, Orson Welles, Carmen Miranda, Princesa Diana, Madonna, Tom Cruise, Will Smith, os integrantes das ban-das Rolling Stones e U2... e por aí vai. Cada um deles com algumas exigências bem extravagantes.

Em 2006, Mick Jagger pediu uma mesa de bilhar no camarim para jogar antes de entrar no palco. Em 2008, Madonna exi-giu duas manicures loiras e que falavam inglês. Pedidos nada comuns, mas que foram prontamente atendidos!www.copacabanapalace.com.br

Como chegar: diversas companhias

aéreas oferecem voos que saem de

Florianópolis e Curitiba com destino

ao Rio de Janeiro.

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Balneário Camboriú/SCAv. do Estado, 2.440, centrotel.: (0/xx/47) 3263-43004a Avenida, 880, centrotel.: (0/xx/47) 3263-5600

Biguaçú/SCRua Coronel Teixeira Oliveira, 128, centrotel.: (0/xx/48) 3279-8500

Blumenau/SCRua Sete de Setembro, 100, Garciatel.: (0/xx/47) 3331-7400Rua Humberto de Campos, 77, Da Velhatel.: (0/xx/47) 3221-9200

Criciúma/SCAv. Centenário, 2.699, centrotel.: (0/xx/48) 3444-3500

Curitiba/PRAv. República Argentina, 900, Água Verdetel.: (0/xx/41) 3312-2300Al. Dr. Carlos de Carvalho, 2.050, Bigorrilhotel.: (0/xx/41) 3270-8224

Florianópolis/SCRua Esteves Júnior, 307, centrotel.: (0/xx/48) 3216-6250Av. Irineu Bornhausen, 5.288, Agronômicatel.: (0/xx/48) 3215-6100Av. Gov. Ivo Silveira, 2.445, Capoeirastel.: (0/xx/48) 3271-7500Rua Nirberto Haase, 75, Santa Mônicatel.: (0/xx/48) 3215-6200Av. Rio Branco, 565, centrotel.: (0/xx/48) 3222-1112Av. Marinheiro Max Schramm, 3.450, sala 01, Estreitotel.: (0/xx/48) 3271-6700

Itajaí/SCRua Brusque, 358, centrotel.: (0/xx/47) 3398-5200

Jaraguá do Sul/SCRua Barão do Rio Branco, 732, centrotel.: (0/xx/47) 3274-3700Rua Coronel Bernardo Grubba, 247, centrotel.: (0/xx/47) 3275-7900

Joinville/SCRua Dr. João Colin, 2.500, Américatel.: (0/xx/47) 3451-2400Rua Ministro Calógeras, 1.639, Anita Garibalditel.: (0/xx/47) 3451-4400

Lages/SCRua Frei Rogério, 587, centrotel.: (0/xx/49) 3251-9400

Tubarão/SCAv. Expedicionário José Pedro Coelho, 1.120, centrotel.: (0/xx/48) 3631-1800

Lojas eendereços

Farmácia Angeloni Atiradores - Joinville

SERVIÇO

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