escola bíblica de abril 2015 principal

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escola bíblica feita em portugal no sector de numero 8 da igreja Catedral da Esperança

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ndiciePag. 3-6Ambio no Ministrio : Alvos e Perigos

Pag. 7 - 9Pregando restaurao e Pastoreando os Decepcionados

Pag. 10 - 14TLC- TREINAMENTO de LIDERES de CELULA

Pag. 14 - 21Iluminando o Pulpito para Tirar Mentes das Trevas

PrefcioO plpito da igreja o lugar do resgate das origens ou da perda das origens. A depender de como ele encarado na congregao pode ser tanto beno quanto maldio. O obreiro que vai ser o leme de Deus para a congregao trazendo para os irmos a sabia direo de Deus. Porem se o obreiro usa o plpito como palanque para suas ideias e inovaes ou trampolim para buscar gananciosamente seus objetivos, ele ser a prpria gua que afunda e naufraga a congregao. Nesta Escola de Obreiros traremos para os ministros do evangelho conceitos e prescries bblicas para ajudar e valorizar o ministrio que Deus nos confiou e trazer despertamento e discernimento sobre a utilizao das Sagradas Escrituras na congregao e suas implicaes nos plpitos de nossas igrejas.Bom estudo!

F.D.

Ambio no Ministrio : Alvos e Perigos- Sede unnimes entre vs; no ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos s humildes; no sejais sbios em vs mesmos;Romanos 12:162 - Cobiais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcanar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque no pedis.Tiago 4:2

A revista VEJA de 1o. de maro de 2006 na pgina 54 traz um artigo com o tema: A DESCOBERTA DA AMBIO. Diz o artigo, O ambicioso no enxerga o cume nem quando o atinge. O cu para ele no o limite. No por outra razo que os maiores desastres do mundo foram gestados pela ambio sem limites. ... Seja por amor, dinheiro, sabedoria, poder, glria ou fama, a ambio move o mundo. Qual a diferena entre ambio e gannciaAmbio o desejo veemente (de poder, glria, riqueza, etc); aspirao imoderada; pretenso; cobia. A ganncia uma ambio desmedida (portanto patolgica = doentia); o desejo de obter riquezas, poder, glria ou honras, sem qualquer atitude tica. O prprio termo em si refora o conceito acima: gana desejo, impulso ou mpeto por algo. Ganncia a gana em ao!

No de agora que a igreja tem sofrido com problemas nos seus alvos e pregaes. A sociedade tem mudado e suas mudanas tem causado impacto na igreja que nasceu para impactar. Um destes impactos sofridos pela igreja a sua maneira de buscar alvos para seu desenvolvimento e crescimento. Este processo moderno de desenvolvimento envolve principalmente a liderana da congregao.Buscando maneiras rpidas de alcanar seus objetivos os obreiros esqueceram os alvos de Deus e entraram num caminho de ambies se limites.

No muito fcil lidar o com um tema sobre ambio, pois at onde Deus est neste processo de querer cada vez mais e qual realmente a vontade Deus para o crescimento do obreiro?Perseverar em alvos que agradem a Deus o suficiente para os cristos e buscar a face do Todo-poderoso incessantemente se assim se pode falar a ambio dos que adoram seu Santo Nome! Mt 6.33; At 2.42

Tanto os alvos dos membros quanto a dos obreiros devem ser a de toda a congregao! Nos ltimos tempos temos visto que a igreja tem sido utilizada como palanque ou trampolim de sucesso por alguns, tem usado a cegueira e a ingenuidade de grupas da congregao para chegar a objetivo que no o do Reino de Deus.A origem da palavra ambio tem a ver com o ato de dar voltas para conseguir votos ou elogios. Em nosso tempo esta palavra tambm j est muito pejorada ou maculado, denotando algo ruim. verdade que falar em ambio ficamos em cima de uma linha muito fina despencando quase para a ganncia.

Se olharmos a ambio como obstinao intensa para conseguir determinado propsito temos aqui o alvo da igreja: inteso e incansavel propsito de agradar a Cristo!

Como descreve a segunda Carta de Pedro: dinheiro, sexo e poder so ambies geradas em coraes carnais e ganaciosos. Estas mesmas caracteristicas esta em alguns lideres crito ou membros de nossas igrejas. Dissimulam dizendo que quer ver o sucesso da obra de Deus, mas no fundo de seus coraes falam como o rei Nabucodonosor:

- No esta a grande Babilnia que eu edifiquei para a casa real, com a fora do meu poder, e para glria da minha magnificncia? Daniel 4:30

Temos que estar alerta, pois o corao do homem enganoso e corrupto Jr 17.30No adianta dizer que Deus conhece a inteno do meu corao, pois inteo boa muitas vezes no so atitudes de sucesso que proclamam a glria de Deus!

No ambicioneis coisas altas

O texto acima citado pelo Apstolo Paulo na carta aos Romanos est tendo evitar o orgulho e levando os irmo a est junto dos hulmildes. Deus no faz acepo de pessoas (Rm 2.11; Ef 6:9; Dt 10.17; At 10:34; Cl 3.25) e a igreja deve perceber que o canta bem no melhor do que no canta, o que praga com eloquncia no melhor doque o que no prega e assim por diante, pois Deus tudo em todos. No podemos esquecer que os dons so de Deus e todo objetivo de ambio deve privilegiar o crescimento do corpo e e a Glria de Deus

Despojar-se de toda vangloria e ganncia um imperativo para todo cristo. Glrias humanas, desejo desenfreado por bens materiais, poder, fama e riqueza como fonte e objetivo do cristo so tudo propostas gananciosas de Satans.Alguns exemplos que nos mostram a onde leva o orgulha e a ganncia: Ado e Eva (3.1-7) Ouviu a Proposta de Satans de poder ter as mesmas condies de poder que Deus

Rei de Tiro (Ez28.1-10) mostra aonde chega algum arrogante que quer se igualar a Deus.

Nabucodonosor (4.29-37) - Depois de se vangloriar ele humilhado

Herodes (At 12.21-23) Mostra que Deus no divide sua glria com ningum

Tr coisas a serem relembradas nas propostas de ambio no ministrio:

1. Tudo que seja feito na casa de Deus ou para a obra de Deus deve ser para glria de Cristo e somente Is 42.82. Tudo que feito para gloria de Deus na congrao tem como finalidade a edificao, desenvolvimento e crescimento do corpo de Cristo e no osucesso ministerial de um lider 1Co 12.12-273. Nossa grande ambio esvaziar-se a si mesmo e assumir a forma de servo; a si mesmo se humilhar e torna-se obediente em qualquer circunstncia ! Fp 2.7,8

Querido ministro do evangelho tomo cuidado com a sidrome de Absalo:

Ao estar insatisfeito com sua liderana decidiu buscar aprovao humana por meio de palavras dissimuladas e gananciosas para derrubar seu lider e pai Davi. Parecia que queria ajudar ; parecia que era fiel; parecia que era de confiano; parecia dedicado, mas no fim deu o golpe. Tudo que Absalo queria era o trono de Davi, seu pai e lider. Ele queria resolver os problemas da injustia com mais injustia.O desejo de obreiros que usam a igreja para seu prprio crescimento parecendo que esto fazendo a obra de Deus, o mesmo que o de absalo:O Trono do Pai! Contudo Um lider ganacioso pode se apossar de trono humanos , mas trono de Glria s senta um e este no voc nem eu .

2Sm 15.1-13

Tomemos cuidado toda vez que ambies pessoais tomem o lugar da vontade de Deus para o corpo deCristo

- Milita a boa milcia da f, toma posse da vida eterna, para a qual tambm foste chamado, tendo j feito boa confisso diante de muitas testemunhas.I Timteo 6:12

Pregando restaurao e Pastoreando os DecepcionadosEzequiel 34:4 - As fracas no fortalecestes, e a doente no curastes, e a quebrada no ligastes, e a desgarrada no tornastes a trazer, e a perdida no buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.

Na multido de informes que tem se alastrado no nosso tempo tem sido dificil ultilizar de um senso critico para se aperceber o que realmente est decorrendo e quais as caracteristicas reais de esperana de nossa poca. Na politica a crise est instaurada, em progresso sem limities e sem prazos para terminar ; nas familias j no se pode dizer concerteza quem que d as ordens e diretrizes do lar; nas escola tem dito que era para formar bons cidados e otimos proficionais, contudo o que temos vistos monstros em idades embrionarias que desrespeitam tudo e todos em nome dos seus prprios hormnios e em gritos de liberdade sem sentido falam de educao e progresso , demonstrando que muitos destes so escravos dos seu desejos e comportamento desleias com os principios do criador; nos relacionamentos pessoais est cada vez mais escassa a verdaeira amizade e cumplicidade. Tudo isto ainda pode piorar com o comportamento de uma igreja insossa e de uma pregao que s consegue provocar esteria e uma f que no Cristo.Diante deste cenrio citado acima claro para os obreiros que sua tarefa de pregar restaurao faz parte de sua chamada e levantar os soldados feridos um imperativo no seu minitrio.Todo o cenrio que envolve nossa sociedade de alguma forma contribuiu para a maneira como a igreja tem encarado seus membros que tem se comportado de maneira vacilante. A froxido da liderana crist, a falta de compromisso com a palavra e a esteria circenses dos plpitos tem desenvolvido membros acostumados com a no confrontao com as crises de suas vidas. Este tipo de comportamento da liderana acaba contribuindo juntamente com o presente cenrio atual para um outro grupo: ovelhas decepcionadas!Devido a esses fatores os obreiros precisam se preparar para duas cituaes obrigatriamente: Pregar restaurao Pastorear os decepcionados

Trs coisas devem estar na mente do Obreiros:I. O contexto em que pregamos de apostasia da f 1Tm 4.1II. A decepo de alguns veio de uma concincia cauterizada e de uma fala dissimulada de outros 1Tm 4.2; 2Tm 4.4III. H uma desconfiana de alguns pela maneira em que os cristo conseguem dissociar vida e pregao da palavra de Deus: Pregam sobre unidade e vivem desunido. Pregando restauraoquando o Senhor restaurou a sorte de Sio, ficamos como quem sonha. Ento a nossa boca se encheu de riso e a nossa lngua de jbilo Sl 126.1 Fala o que Deus quer para esse tempo de diversidade e crises para todos os lados o primeiro passo para que Deus traga restaurao sobre vidasos que com lgrimas semeiam, com jbilo ceifaro. Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltar com jbilo trazendo seus feixesSl 126.5 Viver crendo que levar a semente de restaurao trar grandes resultados para o futuro de nossa casa, congregaoRestaura, Senhor, a nossa sorte como as torrentes no NeguebeSl 126.4 Neguebe, onde imperava a sequido, mas que, a certos perodos do ano, devido neve que se dissolvia no norte, eram invadidos por guas que fluam abundantemente por algum tempo. Ou podemos pensar na estao chuvosa, quando havia abundncia de guas, embora apenas temporariamente. Torrentes de guas transmissoras de vida fluam (J 6.15-17). Essas torrentes falam da misericrdia divina em lugares secos. Os israelitas que tinham sido deixados na dispora (disperso dos judeus) estavam como que em desertos materiais e espirituais e precisavam receber uma misericrdia inesperada. Os desertos na parte sul do territrio de Jud, durante a estao chuvosa, experimentavam enchentes sbitas que extravasavam as margens de seus wadis, ou seja, gua abundante. Alguns estudiosos veem aqui as enchentes sazonais do rio Nilo, pois eram elas que davam vida ao Egito. A gua das enchentes provinha da neve derretida que havia na cabeceira do rio Nilo. desta restaurao que ns precisamos

Pastorear pessoas que j foram de certa forma hostilisadas quer no sentido,moral,espiritual,qualquer sentido,est profundamente magoada com certas igrejas ou templos que se dizem cristos no uma tarefa facl para o obreiro. Mas Deus tem sempre uma alternativa para aqueles que decidem levantar os caidos.

Tomememos como exemplo o o Grande Pastor - Jesus:

I. Buscar para restaurar das decepes eclesiasticas Ez 34.12II. Pr na mo daquele que purificar um corao despedaado Ez 36.26,27III. Permitir que o prprio Cristo atravz de sua palavra conduza o rebanho -Jo 10.4,5, 16

Querido Obreiro no podemos esquecer que o nosso Cristo nos deixou um Caminho seguro e garantido para pregarmos ousadamente contraum sistema que desistimula a f. Temos a garantia da parte Dele que teremos exito em empreendermos esforos para alcanar os soldados feridos e certamente devemos comear de nossos plpitos. Se do plpito que muitos tm levados soldados do exrcito de Cristo ao cho , tambem do plpito que devemos comear a levantar os cados.E aqui fica conselhos prticos para os que sero restaurados: Os cristos foram chamado para guardar inabalavelmente a confisso da esperanal; - Hb 10.23 Depois de ter vencido tudo permanecer inabalvel; - Ef 6.13 Confiar em Deus , pois essa a principal caracteristicas daquele que no se abalam Sl 125.1TLC- TREINAMENTO LIDERES CELULAS Ferramenta e instrues para Formao Integral de Lderes de Clulas Bem Sucedidos. MAIS INTELIGENTE TRABALHAR EM GRUPO. Eclesiastes 4:9 PROPSITO DESTE TREINAMENTO 1) Levar cada membro da igreja compreenso do que o Projeto de Deus sobre a terra; 2) Fazer cada discpulo compreender seu valor e papel dentro do plano de Deus e tornar-se, assim, um parceiro para a sua concretizao; 3) Desafiar Cada discpulo de Jesus e membro da igreja a discipular outros e liderar pelo menos uma clula; 4) Fornecer ferramentas e subsdios para que os antigos e novos lderes de clulas realizem com sucesso e eficincia o seu trabalho; 5) Garantir o pastoreio de todos os membros da igreja, at raves de muito apascentadores especialmente treinados com esta finalidade; 6)Promover o sacerdcio real e o exerccio dos dons por parte de todos santos. Lio Um O QUE UMA CLULA A Bblia compara a Igreja de Cristo ao corpo humano, mostrando que diversos membros compem um mesmo corpo. A clula base de todo o organismo, e a somatria delas o compe o corpo. DEFINIO Uma clula um grupo constitudo de seis (6) a dezesseis (16) pessoas, reunindo-se semanalmente para aprender como tornar-se uma famlia, adorar o Senhor, edificar a vida espiritual uns dos outros, orar uns pelos outros e levar pessoas ao Evangelho. O QUE NO UMA CLULA Grupo de orao: Normalmente esse tipo de grupo composto de pessoas que tm a seguinte atitude: O que esse grupo pode fazer por mim? Grupo de estudo bblico: O problema deste tipo de grupo que ele no estimula o compartilhar de necessidade e nem a verdadeira comunho; pelo contrrio. Tende a se tornar um grupo restrito e fechado, onde o incrdulo no bem-vindo. Grupo de discipulado: Este tipo de grupo procura um crescimento espiritual num ambiente fechado e exclusivista. Grupo de cura interior: um tipo de grupo que usa tcnicas da psicologia para buscar cura para os seus traumas emocionais. Muitos deles so estreis, melanclicos e introspectivos. Grupo de apoio: Grupos assim so semelhantes a alcolicos annimos: as pessoas se rene para falar de seus problemas, vez aps vez, semana aps semana. Ponto de pregao: Grupos assim tm como deficincia bsica o fato de no compartilharem a realidade da vida do corpo. Asw pessoas vm e vo e o grupo s um ajuntamentoBASE BBLICA PARA AS CLULASO prprio Deus uma clula: Podemos dizer eu o conceito de clula foi introduzido logo no primeiro versculo da Bblia, onde lemos: No princpio criou Elohim os cus e a terra (Gnesis 1.1). A palavra hebraica Elohim consistentemente usada para Deus nos dezesseis primeiros captulos de Gnesis e , na verdade, um plural, significando mais de uma pessoa.Clulas no ministrio de Jesus: Jesus ensinava no lar, ministrando para pequenos grupos de pessoas. Grande parte do Seu ministrio aconteceu nas sinagogas, s vezes no templo, muitas vezes ao ar livre, mas uma parte significativa de seu trabalho e ensinos aconteceram nos lares, com um grupos pequeno de pessoas.A explicao de Jesus para as parbolas do Reino era dada para um pequeno grupo de discpulos. (Mateus 13.36)FUNES DAS CLULAS Informalidade :Amizade e Comunho Evangelismo :Crescimento Limitado Oportunidade Ministerial :PastoreioO PROPSITO DAS CLULAS1.Crescer em relacionamento com Deus2.Desenvolver relacionamentos uns com os outros3.Equipar e treinar4.Providenciar apoio e cura5.Providenciar cuidado pastoral adequado6.Fazer o que a Bblia ensina7 Desenvolver novos lderes8.Alcanar outros9.Trazer pessoas a Jesus

BENEFCIOS DE PERTENCER A UMA CLULA A clula agrega valor s pessoas A clula aproxima as pessoas umas das outras A clula facilita o atendimento A clula ajuda a alcanar pessoas que nunca iriam numa igreja de crentes Na clula no h lugar para liturgia e formalismo religioso As clulas integram os novos decididos com maior eficcia A clula um dos melhores instrumentos de formao de novos lderes As clulas ajudam a fechar a porta de trs da igreja Nas clulas as pessoas passam a ser conhecidas como elas realmente so ELEMENTOS HUMANOS COMPONENTES DE CLULA

MEMBRO ANFINTRIES LIDERES DE CLULA SUPERVISORES PASTORES DA VISO__LIO 2 Elementos do Cdigo Gentico de uma Clula GENOMA (ADN) o cdigo gentico. No material gentico podemos obter todas as informaes para o desenvolvimento e funcionamento do organismo do ser humano. Este cdigo gentico est presente em cada uma das clulas humanas. Primeiro Elemento: UM BOM LDER A liderana, tanto na clula como na igreja, tem uma importncia fundamental. ATITUDES ERRADAS DIANTE DA POSSIBILIDADE DE LIDERAR UMA CLULA: No sou capacitado para liderar No estou disposto a liderar No estou seguro se posso faz-loMeu dom outro, no esse O LDER COMO SERVOCuidar de uma clula requer bastante trabalho, mas ao mesmo tempo um privilgio muito grande e traz recompensas infinitas.1.Voc no est trabalhando para homens2.No busque recompensa e reconhecimento dos homens 3.Bnos do Senhor so um resultado do nosso trabalho 4.O sucesso de uma clula depende do que se faz durante a semana O LDER COMO PASTOR DE CLULA1.Cuidar das ovelhas (At 20.28-29) 2.Conhecer as ovelhas (Jo 10.14-15) 3.Procurar as ovelhas (Lc 15.4) 4.Alimentar as ovelhas (Sl 23.1-3) 5.Proteger as ovelhas (Ef 6.12)

Iluminando o Pulpito para Tirar Mentes das Trevas(Notas introdutrias sobre Herminutica)- Lmpada para os meus ps tua palavra, e luz para o meu caminho. - Salmos 119:105

Pregar a palavra de Deus responsabilidade especial no ministrio do obreiro e para pregar a Palavra de Deus ncessrio interpreta-la. Tem quem diga que pregar fcil mas viver dficil. Isso pode parecer espiritual e at soar como certo porem , isso um sofismo: argumento que parece verdade mas mentira.A maneira como o obreiro trata a Bblia Sagrada vai levar uma igreja a caminhos correto ou de perdio doutrinaria. O trabalho do ministro exige que ele obrigatriamente saiba manusear a palavra de Deus: - Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. - II Timteo 2:15

Ainda que alguns entendam que no necessario saber muito sobre a Bblia essa afirmao no verdade. Perante a presente situao em que se encontra muitos plpitos mais doque necessrio falarmos e alertamos que se o obreiro no souber interpretar corretamente o texto bblica ir aplica-lo errado. Nesta lio trataremos introdutriamente sobre interpretao Bblica e buscaremos por candeia no seu dvido lugar: no velador! - Mt 5.15

1. Hermenutica, o que ?!?

O Dicionrio Da lngua portuguesa Aurlio nos apresenta a seguinte definio de hermenutica: Interpretao do sentido das palavras; interpretao dos textos sagrados; arte de interpretar leis .Na mitologia grega, Hermes era o mensageiro e intrprete da vontade dos deuses, e de seu pai, Zeus. Essa mensagem era transmitida de uma forma em que os homens pudessem entender.

O termo hermenutica vem (transliterado) do adjetivo grego Hermeneutike que, por sua vez,deriva do verbo Hermeneuo (interpretar, explanarseja uma palavra, uma doutrina ou um evento). A palavra Hermeneuo veio a ser usada com o sentido de explicar, interpretar, traduzir. No Novo Testamento temos: Lucas 24:27; 1 Corntios 12:10; 1 Corntios 14:28; Hebreus 7:2.Literalmente, Hermenutica a arte de Hermeneuein(interpretar), mas comumente empregada para designar a teoria desta arte. Algumas definies: Hermenutica a cincia da interpretao; Hermenutica a cincia e arte de interpretar; Princpios, as leis e os mtodos de interpretao. Tipos de Hermenutica. Geral: aplica-se interpretao de qualquer obraescrita. Especial: aplica-se a determinados tipos de produoliterria (Leis, Histria, Filosofia, Poesia, etc.). Umadas Hermenuticas especiais a HermenuticaBblica (Sacra, Sagrada), objetivo do nosso estudo.Ela especial porque trata de um livro peculiar3 nocampo da literatura: As Sagradas Escrituras. Algumas definies de Hermenutica Bblica. a cincia da interpretao das SagradasEscrituras, do Antigo e Novo Testamento o estudo metdico dos princpios e regras deinterpretao da BbliaUm homem estava no cartrio, aguardando o momento do seu casamento. Minutos antes de assinar os documentos, a polcia chegou e o algemou, levando-o para a cadeia. A noiva desconsolada, ficou sabendo que o seu noivo era um homicida. Alguns anos depois dos seus crimes, ele entregou sua vida para Jesus e passou a estudar a Bblia. No momento da priso ele se defendeu citando o seguinte texto bblico: Nenhuma condenao h para os que esto em Cristo

O QUE TEM GERADO INTERPRETAES ERRADAS?

.1 Aceitao cega de uma explicao sem investigaes. .2 Influncia de programas e livros evanglicos. .3 Colocao da experincia acima das Escrituras. .4 Falta de conhecimento do contexto histrico-cultural. .5 Falta de conhecimento e aplicao de regras de interpretao. .6 Falta de conhecimento da revelao progressiva de Deus.

O ABISMO DA INTERPRETAOO objetivo principal da interpretao bblica, descobrir o sentido original que o texto tinha para o autor e seusleitores.

Tempo Geografia Idioma Cultura

Originais Hoje

Ser que esses detalhes so observados quando interpretamos a Bblia? Todo texto bblico foi escrito por algum, para ouvintes especficos, que se encontravam numcontexto histrico e geogrfico especfico e com um objetivo especfico. Cada passagem bblica era apreendida ou entendida, tendo em mente seu contexto. O contedo da Bblia foi afetado e influenciado pelo meio cultural em que cada autor humanoescreveu

1. O ABISMO CULTURALA cultura um conjunto de comportamentos, crenas, valores morais, espirituais e materiais caractersticos de uma sociedade. O mesmo acontece com a maneira de viver onde os hbitos mudam completamente de uma regio para outra. O mesmo encontramos na Bblia. Dada a existncia de um abismo cultural entre nossa era e os tempos bblicos - e como o nosso objetivo na interpretao bblica descobrir o sentido original das Escrituras - imperativo que nos familiarizemos com a cultura e os costumes de ento. - Zuki

CULTURAREAS

HebraicaEgpciaAssriaBabilnicaPersaGregaRomana

PolticaReligioEconomiaLeisArquiteturaVestimentasVida domsticaOrganizao militarEstrutura social

Escola Bblica de Obreiros CPEAD Setor 8 17/04/2015

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2. O ABISMO DO TEMPOA Bblia comeou a ser escrita h aproximadamente 1446 anos antes de Cristo, mas retrata aos primrdios da civilizao. Por volta do ano 400 a.C., foi escrito o ltimo livro do Velho Testamento Malaquias. J o Novo Testamento teve o seu primeiro livro escrito por volta do ano de 45 d.C e o ltimo, perto do ano 95 depois de Cristo. Sendo assim, o leitor da Bblia deve estar ciente de que se trata de um documento antigo, escrito em pocas especficas, com propsitos especficos e para grupos especficos. No podemos deixar esse detalhe de lado.3. O ABISMO GEOGRFICOA regio onde foi realizada a histria bblica, tambm conhecida como crescente frtil, marcada de contrastes e muita beleza. Nela temos desertos, vales, montes, rios e mares. Parte da histria foi no deserto, numa regio seca. Outra parte foi realizada nos montes e vales. Cada lugar servia de inspirao para o escritor, que usava as caractersticas da regio para enriquecer aquilo que estava querendo dizer. O estudante da Bblia precisa ter estes mapas em mos, em forma de quadros ou transparncias para enriquecer o que est sendo ministrado.

4. O ABISMO LITERRIOA Bblia foi escrita originalmente em hebraico, aramaico e grego koin. Os leitores originais, quando liam um escrito na sua prpria lngua, compreendiam o que estava sendo escrito. Mas quando lemos, por exemplo, uma epstola de Paulo usando o grego, encontramos muitas dificuldades e precisamos fazer a traduo. Essa traduo precisa ser bem fiel aos originais para trazermos o real significado do texto. Hoje em dia temos vrias verses diferentes em portugus. Com a descoberta de manuscritos antigos e de estudos, as verses vo sofrendo modificaes. A verso em portugus, feita por Joo Ferreira de Almeida j sofreu inmeras alteraes desde a sua primeira traduo. Fazer uma interpretao baseada apenas na traduo da Bblia em portugus, sem nenhum outro critrio de investigao, poder resultar em uma verdadeira catstrofe teolgica. Para transpormos o abismo do idioma, precisamos considerar o significado que as palavras tinham no tempo do autor, pois elas mudam de significado com o passar do tempo.

HebraicoV.TTambm chamado deJudaico, Neemias 13.24, oua lngua de Cana.Gnesis 1.1

AramaicoDaniel 2,4,7,8Esdras 4.8 - 6:18Jeremias 10.11Era a lngua falada pelospovos ao norte e nordeste deCana, da Sria at o altoEufrates.Daniel 2.1

GregoN.T.Quando Alexandre dominouo mundo com o imprioGrego-Macednico, elelevou o Koin, comum,que era o idioma falado pelopovo do seu imprio.2 Corintios 13:13

A base da interpretao da Bblia a prpria Bblia. Ela interpreta a si mesma: 1.Pelo seu contedo e ensino geral; 2.Pelo ensino geral do escritor de cada livro; 3.Pelos seus textos e contextos, paralelos, precedentesou que se seguem; 4. Pelo que conhecemos de seus escritores, os homenssantos de Deus, que falaram e escreveram todosinspirados pelo Esprito Santo, embora fossem dediferentes culturas e posies sociais: a) Legislados, como Moiss; b) Historiador, como Josu; c) Sbios, como Salomo e Paulo;d) Sacerdote como Esdrase) Profetas, como Isaas e Jeremias, e outros;f) Pastores, como Ams; g) Reis, como Davi;h) Estadista, como Daniel;i) Pescadores, como Pedro e Joo;j) Mdico, como Lucas. E tantos outros (ICo 2.4,8; At 2.22; 7.22; Js 1.7,9).

Na interpretao do livro de Deus torna-se necessrio: 1.Comparar as coisas espirituais com as espirituais (Cl I. 9; lPe 2.5; ICo 2.15; 3.1); 2. Procurar conhecer a realidade e a verdade (2Tm2.25; 3.7; lTm 2.4; Cl 1.5; Ef 4.15,21)3.Ser sensato e saber raciocinar (Pv 2.3,5; Tg 1.5; Pv II. 2; Rm 12.16); 19 4. Ser simples, modesto, sem altivez1 (Pv 11.2; SI119.130; Mt 11.25):