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Esclerose Múltipla
Camila SantosEduardo Henrique
Luciana SousaMaria Luiza
Paulo GonçalvesWilliam Amaral
Faculdade de Tecnologia e Ciências Psicologia 1º e 3º semestre
Esclerose Múltipla (EM) é uma doençainflamatória crônica, desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso centralque interfere na capacidade de controlar a visão, a locomoção, a bexiga, o intestino e o equilíbrio.
(TYLBERY, 2010)
Definição
Definição
Compromete principalmente
a bainha de mielina, e quando esse revestimento é danificado os impulsos nervosos diminuem ou são interrompidos.
(TYLBERY, 2010)
1280- Lidwina Van Shiedam. A freira alemã
descrita por Medaer, como o primeiro
caso documentado de EM;
1825- Jean- Martin Charcot sistematiza as
manifestações clinicas e divulga a EM;
1835- Jean Cruveilher descreve o primeiro
estudo patológico;
1838- Carswell publica atlas de patologia
incluindo a EM;
Aspectos Históricos
1961- Miller et al. Empregam hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) no tratamento dos surtos;
1988- Fundação do GT de Neuroimunologia da Academia Brasileira de Neurologia;
1999- Fundação do BCTRIMS.
(OLIVEIRA E SOUSA, 2007)
Aspectos históricos
Epidemiologia
Fonte: Ministério da Saúde dados de 2010;
Associação Brasileira de EM.
Mundo Brasil Bahia Salvador
Estima-se 2,5 milhões de pessoas afetadas pela EM, sendo que 450 mil na Europa.
15 casos para 100.000 habitantes, na região sudeste; Aproximada- mente 10.376 são portadores em tratamento.
Nenhum estudo de caso até agora.
A EM continua a ser mais um dos mistérios da Medicina. Não é uma doença evitável ou curável, no entanto já existem medicamentos que modificam de forma benéfica a evolução.
Causas: Fatores ambientais e genéticos; Vírus; Aspectos imunológicos. (MACHADO, 2012)
Etiologia
Recorrente-remissiva (EMRR)
Primariamente-progressiva (EMPP)
Casos 70 à 80% 10 à 15%
características principais
Comprometimento neurológico com recuperação plena ou com déficits residuais.
Surge em idade mais avançada, sem períodos de surtos, os sintomas agravam-se desde o início do diagnóstico.
Tipos
(MACHADO, 2012)
TiposSecundariamente-progressiva (EMSP)
Progressiva com Surtos (EMPS)
Casos 15 à 20% 5% ou menos
Características principais
Sua caracterização depende de análise retrospectiva.
Apresenta início progressivo com presença posterior de surtos bem definidos e evolução progressiva.
(MACHADO, 2012)
Sintomas
Lesões no cérebro podem provocar:
Visão dupla; Visão turva; Perda da percepção das cores; Falta de força e de sensibilidade nos membros; Falta de controle dos movimentos finos das mãos; Desequilíbrio; Alterações na memória; Fadiga.
Fonte: MACHADO, 2012.
Fonte da imagem: Internet
Lesões na medula espinhal:
Entorpecimento e fraqueza dos membros; Perturbações da bexiga; Espasticidade; ( contractura muscular) Rigidez e sensação da membros pesados; Dormência, dores, comichão; Dificuldades de locomoção.
(Fonte: MACHADO, 2012)
Fonte da imagem: Internet
Observação dos sinais clínicos; IRM (Imagens por Ressonância Magnética); Exame de LCR por punção lombar. Fonte: O Cérebro- Esclerose Múltipla
Fonte: Equipe Abem.
Diagnóstico
Em uma equipe multidisciplinar, além do médico, envolve fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia.
Psíquico= atendimento psicológico individual, grupoterapia com os portadores, orientação para familiares, equipe de saúde e participação em pesquisas sobre a doença.
Farmacológico= relaxantes Musculares, imunossupressores, Imunomoduladores,
quimioterapia. (CHAVES, 2008)
Tratamento
Segundo o Dr. Cícero Coimbra, neurologista e defensor do tratamento com a vitamina D diz que: “quanto mais baixo for o Nível de vitamina D mais virulenta é a doença, e quanto menos baixo menos virulenta é a doença. Fonte: Internet
Tratamento com Vitamina D
Progressiva;
Incurável;
Controlável com medicamentos e terapias complementares;
Mesmo assim o prognóstico costuma ser incerto, porque uma pequena crise aguda pode produzir complicações graves.
(MACHADO, 2012)
Prognóstico
Claudia de Sousa Rodrigues, 42 anos, humorista e atriz conhecida por sua atuação em A diarista e outros trabalhos. Diagnosticada em 2000 com Esclerose Múltipla, mas só divulgou em 07/2006 ser portadora da doença.
Fonte: Revista Época
Estudo de Caso
O futuro da Esclerose Múltipla é imprevisível, pois as necessidades e deficiências mudam. A continuidade da supervisão é essencial. Nem todos os problemas físicos poderão estar relacionados com a doença e somente o médico deve determinar se há sintoma de outras doenças interferindo e que requeiram tratamento específico ou paralelo.
Conclusão
ALBUQUERQUE,de Aparecida Maria; Esclerose Múltipla: Aspectos psicológicos da doença. Universidade Católica Dom Bosco Campo Grande- MS; 2005;
Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM). Disponível em: <www.abem.org.br>.
acesso em: 09/2013; CHAVES MLF, Finkelsztejn A. , Stefani MA.
Rotinas em Neurologia e Neurocirurgia. Porto Alegre. Artmed, 2008. Cap. Escalas em Neurologia apud Ministério da Saúde Secretária de Atenção a Saúde portaria nº 493, de 23 de setembro de 2010;
Referências:
MACHADO, Suzana e colaboradores; Recomendações- Esclerose Múltipla. 1ª edição; São Paulo; Omnifarma, 2012;
Ministério da Saúde dados de 2010;
OLIVEIRA, de Enedina Maria Lobato; SOUZA, de Nilton Amorim; Esclerose Múltipla. São Paulo; 2007;
www.anem.org.pt. Acessado: 09/2013.