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ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA: algumas reflexões pedagógicas PROF. ESP. HELDO DA SILVA MENDONÇA

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Page 1: Ensino da  lingua portuguesa

ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA: algumas

reflexões pedagógicas

PROF. ESP. HELDO DA SILVA MENDONÇA

Page 2: Ensino da  lingua portuguesa

Abordagem dos conteúdos escolares de língua Portuguesa.

Page 3: Ensino da  lingua portuguesa

Apresentar um panorama do ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa e as perspectivas pedagógicas no processo de escolarização;

Objetivo

Page 4: Ensino da  lingua portuguesa

Planejar ações desejáveis a partir:a. Habilidades e competências;b. Objetivos bem delimitados;c. Objeto de estudo;d. Concepção de ensino e linguagem;

e. Processos de aquisição, uso e aprendizagem.

Pedagogia da Linguagem

Page 5: Ensino da  lingua portuguesa

Dialética teoria e prática-Práxis; Autonomia profissional; Pesquisa constante; Experimentar e testar hipóteses; Planejar e avaliar, redimensionando

práticas pedagógicas;

Ensinar e aprender

Page 6: Ensino da  lingua portuguesa

Aplicar regras gramaticais normativas; Seguir unicamente o livro didático; Estudar palavras isoladas unicamente; Produzir textos sem função social; Estudar apenas a gramática normativa;

Ensinar língua portuguesa não é...

Page 7: Ensino da  lingua portuguesa

Uso interativo e funcional da língua; Práticas sociais da língua materna; Conhecimento linguístico:Fonética, fonologia,

morfossintaxe, semântica e pragmática; Trabalhar diversos gêneros textuais; Gostar de leitura e escrita.

Ensinar língua portuguesa é:

Page 8: Ensino da  lingua portuguesa

Língua como sistema em potencial, enquanto conjunto abstrato de signos e de regras,

desvinculando da sua

condição de realização.

Língua como atuação social, enquanto

atividade de interação verbal de dois ou mais interlocutores. Sistema de função aplicada em

circunstâncias concretas de uso.

Duas vertentes de ensinar Português

Page 9: Ensino da  lingua portuguesa

Funcional; Contextualizada; Social; Produtivo; Relevante.

Concepção interacionista da linguagem

Page 10: Ensino da  lingua portuguesa

Segundo Antunes(2006), no ensino da língua portuguesa o educador tem que fazer com o aluno e não para o aluno.

Reflexão!

Page 11: Ensino da  lingua portuguesa

Habilidades; Competências; Realizador das atividades estruturadoras do

conhecimento linguístico; Redimensão de conteúdos e valores; Levantar hipóteses; Capacidade gerativa de produzir textos orais e/ou

escritos.

Sujeitos da aprendizagem

Page 12: Ensino da  lingua portuguesa

Atividade escrita interativa implica na relação cooperativa entre duas ou mais pessoas;

A escrita é interativa, dialógica, dinâmica e negociável;

Expressão da manisfestação verbal em ideias, informações, intenções a serem compartilhadas;

Trabalhando a escrita

Page 13: Ensino da  lingua portuguesa

Os aspectos morfológicos, sintáticos e semânticos são considerados materiais estruturadores, mas o pensamento é fundamental na construção de um texto escrito, logo, se faltam ideias, faltam palavras.( Antunes, 2006)

Page 14: Ensino da  lingua portuguesa

Comunicação entre sujeitos; Saber para quem se escreve; Seleção de registro da língua; Intenção comunicativa; Ser letrado; Cumprir diferentes funções comunicativas; Uma forma de comportamento.

Escrever é...

Page 15: Ensino da  lingua portuguesa

Pergunta: A escrita é mais elaborada , é mais certa que a fala?

Resposta: Não existe um padrão único de fala, como não existe

um padrão único de escrita.

Page 16: Ensino da  lingua portuguesa

Planejamento;

Operação;

Revisão.

Etapas da escrita

Page 17: Ensino da  lingua portuguesa

Temática para compor a unidade do texto (tópicos, subtópicos);

Objetivos; Gênero textual; Critério de ordenação de ideias; Registro linguístico; Interlocutores.

Planejamento da escrita

Page 18: Ensino da  lingua portuguesa

Registrar o que foi planejado; Posse da estrutura linguística; Uso da língua; Reflexão linguística; Conhecimento prévio e textual.

Operação da escrita

Page 19: Ensino da  lingua portuguesa

Reescrita; Análise do que foi escrito; Confirmação do ato planejado; Verificação das estruturas linguísticas;

Revisão da escrita

Page 20: Ensino da  lingua portuguesa

Escrita com autoria dos alunos; Textos escritos de forma contextualizada e

socialmente relevantes; Criação de diversos gêneros textuais; Transformação de textos escritos.

Implicações pedagógicas

Page 21: Ensino da  lingua portuguesa

Complementa a atividade de escrita; Prazer estético; Imagens da leitura e leitura das imagens; A leitura envolve fatores cotextuais e contextuais; Ler diversos gêneros textuais.

Trabalhando a leitura

Page 22: Ensino da  lingua portuguesa

Leitura de textos autênticos; Leitura do todo e/ou das partes; Leitura crítica; Leitura diversificada; Leitura significativa.

Implicações pedagógicas

Page 23: Ensino da  lingua portuguesa

Oralidade com relações com a escrita; Diferentes gêneros textuais orais; Diversidade dialetal; Respeitar os limiares socioculturais; Desfazer o mito da fala correta; Língua padrão e as situações sociocomunicativas.

Trabalhando a oralidade

Page 24: Ensino da  lingua portuguesa

Especificidades da fala; Variedades tipos e gêneros textuais orais; Convívio social; Elementos suprasegmentais e paralinguísticos.

Implicações pedagógicas

Page 25: Ensino da  lingua portuguesa

Toda língua tem uma Gramática; Não existe língua sem gramática; Gramática é um conjunto ou um sistema de

normas que determinam a organização, sistematização e o funcionamento de um língua.

Trabalhando a gramática

Page 26: Ensino da  lingua portuguesa

Fonético-Fonológico; Morfológico; Sintático; Semântico; Pragmático.

A gramática da Língua

Page 27: Ensino da  lingua portuguesa

Adquirir conhecimento das normas de formação dos enunciados da língua.

Saber regras não significa memorizar termos e nomenclaturas.

Aprender a língua é...

Page 28: Ensino da  lingua portuguesa

Regras gramaticais

O que são? O que não são?

São procedimentos de combinação de elementos linguísticos para produção de efeitos de sentido com fins específicos para interação sociocomunicativa.

Definição e classificação das unidades linguísticas sem valorizar o uso e reflexão das unidades na produção efetiva da linguagem.

Page 29: Ensino da  lingua portuguesa

Para Antunes(2006), a gramática existe não em função de si mesma, mas em função do que as pessoas falam, ouvem, lêem e escrevem nas práticas sociais de uso da língua.

Reflexão!!

Page 30: Ensino da  lingua portuguesa

“Nenhuma língua morreu por falta de gramáticos. Algumas estagnaram por ausência de escritores. Nenhuma sobreviveu sem povo.” (Millôr, 1994 apud Antunes,2006)

Pensemos!!!

Page 31: Ensino da  lingua portuguesa

Política e Cultural; Gêneros textuais ou discursivos; Letramento; Conhecimento linguístico;

Ensinar Gramática

Page 32: Ensino da  lingua portuguesa

Uma gramática relevante e funcional; Gramática contextualizada; Gramática da libertação; Gramáticas(internalizada, normativa,

descritiva, reflexiva, entre outras).

Implicações pedagógicas

Page 33: Ensino da  lingua portuguesa

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

BAGNO, Marcos; GAGNÉ, Gilles; STUBBS, Michael. Língua materna, variação e ensino. São Paulo: Parábola, 2002.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação. São Paulo: Cortez, 2003.

Referências