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Acolhida e apresentação - Criar um ambiente aco- lhedor e silencioso desde a apresentação. (Bíblia, cruz, imagens ou figuras de Maria com Jesus, e fotos ou figuras de mães (famílias, pais) com seus filhos. Dir.: Irmãos e irmãs, mais uma vez nos reunimos para refletir sobre o nosso Credo, nossa profissão de fé. No encontro de hoje vamos nos dedicar de modo es- pecial à reflexão sobre a humanidade de Jesus, atra- vés de seu nascimento da Virgem Maria. Saudemos a Santíssima Trindade, que está no meio de nós. Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Vamos lembrar o nosso encontro passado e partilhar o que fizemos. (Tempo para partilhar) ORAÇÃO Dir.: Continuando em clima de oração, rezemos: O anjo do Senhor anunciou a Maria. Todos: E ela concebeu do Espírito Santo. Dir.: Eis aqui a serva do Senhor. Todos: Faça-se em mim segundo a vossa Palavra. Dir.: E o Verbo se fez carne. Todos: E habitou entre nós. Ave Maria... Dir.: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Todos: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Glória ao Pai... Canto: Ave, cheia de graça, Ave, cheia de amor, Sal- ve ó Mãe de Jesus, a tí nosso canto e nosso louvor. RECORDAÇÃO DA VIDA Dir.: Nos Evangelho segundo Lucas e Mateus conhe- cemos a história da anunciação do Anjo do Senhor à Virgem Maria, de como ela aceitou ser a mãe do Filho de Deus. Mas também conhecemos histórias do nosso cotidiano, que falam de gravidez e de nas- cimento de crianças. Qual é a história que mais nos chama a atenção e que gostaríamos de lembrar? (Tempo para contar uma ou duas dessas histórias) Dir.: Acabamos de ouvir fatos, bem reais e concretos da nossa vida. Também Maria, quando engravidou, e ao dar à luz Jesus, passou por muitas dificuldades, como também hoje muitas mães passam. Leitor 1: O menino Jesus, ao nascer, necessitou dos mesmos cuidados que todas as crianças recém-nas- cidas precisam. Hoje queremos aprofundar um pouco mais a reflexão sobre a condição humana de Jesus, aliada à sua fidelidade e obediência a Deus Pai. Todos: E o Verbo se fez carne e veio morar entre nós (Jo 1,14). ILUMINAÇÃO BÍBLICA Dir.: Vamos acolher com alegria a Palavra de Deus, cantando: Canto: Toda a Bíblia é comunicação de um Deus amor, de um Deus irmão. É feliz quem crê na revela- ção, quem tem Deus no coração. Leitor 1: Jesus Cristo é a Palavra, pura imagem de Deus Pai. Ele é vida e verdade, a suprema caridade. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 2,1-7 MEDITANDO A PALAVRA Dir.: No texto que ouvimos percebemos as dificulda- des que Maria e José tiveram antes e por ocasião do nascimento de seu filho Jesus. Leitor 2: Hoje também muitas famílias passam por inúmeras dificuldades, para que seus filhos possam nascer com segurança e viver com paz. Todos: “Também José, que era da descendência de Davi, subiu de Nazaré, na Galileia, à cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia”(Lc 2,4). Leitor 3: Com o nascimento de uma criança, a vida se renova, é um dom de Deus que se manifesta. Mas uma criança recém-nascida continua a depender de cuidados, para continuar a viver e se desenvolver. Todos: “Maria deu à luz o seu filho primogênito, envol - veu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2,7). Leitor 1: A encarnação de Jesus no seio da Virgem Maria e o seu nascimento são sinais do amor de Deus para toda a humanidade. Todos: O Filho único de Deus assumiu um verdadei - ro corpo humano, por meio do qual Deus invisível se tornou visível aos nossos olhos (cf. CIC 476-477). Leitor 2: A humanidade de Jesus não o afastou do seu amor ao Pai e da sua missão. Todos: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu Pai? (Lc 2,49). Leitor 3: Jesus crescia diante de Deus e das pes- soas em idade, sabedoria e graça. Apesar de tudo isso, ele não ficou livre das tentações e adversidades deste mundo. Todos: “Pois ele mesmo foi provado em tudo, à nos- sa semelhança, mas sem pecar” (cf. Hb 4,15). Leitor 1: Jesus nos ensinou a lutar, para que possa- mos permanecer livres do que pode nos afastar de amar a Deus e aos nossos irmãos e irmãs. Todos: Em toda a sua vida, Jesus mostra-se como nosso modelo: Ele é “o homem perfeito”. Tempo para Partilhar Canto: Jesus, Jesus de Nazaré, o teu semblante eu quero ter. Tal qual és tu eu quero ser, Jesus, Jesus de Nazaré. PALAVRA DOS PADRES E DOUTORES DA IGREJA Dir.: Desde os primeiros séculos a Igreja nascente re- conheceu em sua “regra de fé” a importância de Ma- ria na Encarnação do Verbo divino. Ela está verdadei - ramente presente neste Mistério, pois como afirma Santo Atanásio: “foi dela que o Verbo assumiu, como próprio, aquele corpo que havia de oferecer por nós”. Inspirados por esta verdade de fé, rezemos a mais antiga oração dirigida à Santíssima Virgem: Todos: À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. Leitor 1: O monge Rufino no século IV nos revela que o ventre de Maria foi, de fato, um paraíso para Jesus ao dizer: “Na verdade aquele que há pouco apreen- deste que nasceu inefavelmente do Pai, agora apren- des que para Ele foi preparado, pelo Espírito Santo, um templo no segredo do ventre virginal”. 76º ENCONTRO CREIO EM JESUS CRISTO, QUE NASCEU DA VIRGEM MARIA 01 FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - JUNHO 2018

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Page 1: Encarte JUNHO 2018 - Diocese de Guarulhosdiocesedeguarulhos.org.br/wp-content/uploads/2018/... · Canto: Ave Maria, Ave Maria, Mãe de Jesus! PRECES Dir.: Diante do grandioso Amor

Acolhida e apresentação - Criar um ambiente aco-lhedor e silencioso desde a apresentação. (Bíblia, cruz, imagens ou figuras de Maria com Jesus, e fotos ou figuras de mães (famílias, pais) com seus filhos.

Dir.: Irmãos e irmãs, mais uma vez nos reunimos para refletir sobre o nosso Credo, nossa profissão de fé. No encontro de hoje vamos nos dedicar de modo es-pecial à reflexão sobre a humanidade de Jesus, atra-vés de seu nascimento da Virgem Maria. Saudemos a Santíssima Trindade, que está no meio de nós.

Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Vamos lembrar o nosso encontro passado e partilhar o que fizemos. (Tempo para partilhar)

ORAÇÃO

Dir.: Continuando em clima de oração, rezemos: O anjo do Senhor anunciou a Maria.

Todos: E ela concebeu do Espírito Santo.

Dir.: Eis aqui a serva do Senhor.

Todos: Faça-se em mim segundo a vossa Palavra.

Dir.: E o Verbo se fez carne.

Todos: E habitou entre nós. Ave Maria...

Dir.: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.

Todos: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Glória ao Pai...

Canto: Ave, cheia de graça, Ave, cheia de amor, Sal-ve ó Mãe de Jesus, a tí nosso canto e nosso louvor.

RECORDAÇÃO DA VIDA

Dir.: Nos Evangelho segundo Lucas e Mateus conhe-cemos a história da anunciação do Anjo do Senhor à Virgem Maria, de como ela aceitou ser a mãe do Filho de Deus. Mas também conhecemos histórias do nosso cotidiano, que falam de gravidez e de nas-cimento de crianças. Qual é a história que mais nos chama a atenção e que gostaríamos de lembrar? (Tempo para contar uma ou duas dessas histórias)

Dir.: Acabamos de ouvir fatos, bem reais e concretos da nossa vida. Também Maria, quando engravidou, e ao dar à luz Jesus, passou por muitas dificuldades, como também hoje muitas mães passam.

Leitor 1: O menino Jesus, ao nascer, necessitou dos mesmos cuidados que todas as crianças recém-nas-cidas precisam. Hoje queremos aprofundar um pouco mais a reflexão sobre a condição humana de Jesus, aliada à sua fidelidade e obediência a Deus Pai.

Todos: E o Verbo se fez carne e veio morar entre nós (Jo 1,14).

ILUMINAÇÃO BÍBLICA

Dir.: Vamos acolher com alegria a Palavra de Deus, cantando:

Canto: Toda a Bíblia é comunicação de um Deus amor, de um Deus irmão. É feliz quem crê na revela-ção, quem tem Deus no coração.

Leitor 1: Jesus Cristo é a Palavra, pura imagem de Deus Pai. Ele é vida e verdade, a suprema caridade.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristosegundo Lucas 2,1-7

MEDITANDO A PALAVRA

Dir.: No texto que ouvimos percebemos as dificulda-des que Maria e José tiveram antes e por ocasião do nascimento de seu filho Jesus.

Leitor 2: Hoje também muitas famílias passam por inúmeras dificuldades, para que seus filhos possam nascer com segurança e viver com paz.

Todos: “Também José, que era da descendência de Davi, subiu de Nazaré, na Galileia, à cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia”(Lc 2,4).

Leitor 3: Com o nascimento de uma criança, a vida se renova, é um dom de Deus que se manifesta. Mas uma criança recém-nascida continua a depender de cuidados, para continuar a viver e se desenvolver.

Todos: “Maria deu à luz o seu filho primogênito, envol-veu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2,7).

Leitor 1: A encarnação de Jesus no seio da Virgem Maria e o seu nascimento são sinais do amor de Deus para toda a humanidade.

Todos: O Filho único de Deus assumiu um verdadei-ro corpo humano, por meio do qual Deus invisível se tornou visível aos nossos olhos (cf. CIC 476-477).

Leitor 2: A humanidade de Jesus não o afastou do seu amor ao Pai e da sua missão.

Todos: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu Pai? (Lc 2,49).

Leitor 3: Jesus crescia diante de Deus e das pes-soas em idade, sabedoria e graça. Apesar de tudo isso, ele não ficou livre das tentações e adversidades deste mundo.

Todos: “Pois ele mesmo foi provado em tudo, à nos-sa semelhança, mas sem pecar” (cf. Hb 4,15).

Leitor 1: Jesus nos ensinou a lutar, para que possa-mos permanecer livres do que pode nos afastar de amar a Deus e aos nossos irmãos e irmãs.

Todos: Em toda a sua vida, Jesus mostra-se como nosso modelo: Ele é “o homem perfeito”.

Tempo para Partilhar

Canto: Jesus, Jesus de Nazaré, o teu semblante eu quero ter. Tal qual és tu eu quero ser, Jesus, Jesus de Nazaré.

PALAVRA DOS PADRESE DOUTORES DA IGREJA

Dir.: Desde os primeiros séculos a Igreja nascente re-conheceu em sua “regra de fé” a importância de Ma-ria na Encarnação do Verbo divino. Ela está verdadei-ramente presente neste Mistério, pois como afirma Santo Atanásio: “foi dela que o Verbo assumiu, como próprio, aquele corpo que havia de oferecer por nós”. Inspirados por esta verdade de fé, rezemos a mais antiga oração dirigida à Santíssima Virgem:

Todos: À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.

Leitor 1: O monge Rufino no século IV nos revela que o ventre de Maria foi, de fato, um paraíso para Jesus ao dizer: “Na verdade aquele que há pouco apreen-deste que nasceu inefavelmente do Pai, agora apren-des que para Ele foi preparado, pelo Espírito Santo, um templo no segredo do ventre virginal”.

76º ENCONTROCREIO EM JESUS CRISTO,

QUE NASCEU DA VIRGEM MARIA

01FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - JUNHO 2018

Page 2: Encarte JUNHO 2018 - Diocese de Guarulhosdiocesedeguarulhos.org.br/wp-content/uploads/2018/... · Canto: Ave Maria, Ave Maria, Mãe de Jesus! PRECES Dir.: Diante do grandioso Amor

Leitor 2: Continua Rufino: “também o maravilhoso parto fora antecipadamente indicado pelo profeta Ezequiel, designando Maria “porta do Senhor, por-que através dela o Senhor entrou no mundo”.

Leitor 3: E conclui o mesmo Santo Atanásio, o qual afirma: “A natureza que Jesus recebeu de Maria era uma natureza humana, segundo as divinas Escritu-ras, e o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro. Digo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso. Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos so-mos descendentes de Adão”.

Canto: Ave Maria, Ave Maria, Mãe de Jesus!

PRECES

Dir.: Diante do grandioso Amor de Deus por toda a sua criação, elevemos as nossas preces, com o de-sejo ser como Maria: Fiel no seguimento a Jesus.

1. Pela Igreja que caminha peregrina neste mundo, para que medite a Palavra de Deus, como a Virgem Maria, e se deixe cativar pelo Senhor. Pedimos:

Todos: Ouvi-nos, Senhor!

2. Para que como discípulos e missionários de Je-sus, estejamos sempre comprometidos com Jesus Cristo e sua Palavra, que gera em nós e no meio de nós: vida, amor, paz e justiça. Pedimos:

3. Para que atentos as necessidades de nossos ir-mãos que vivem no frio da rua, na dor do abandono e da rejeição, sejamos sempre solidários e conscien-tes, de que todos tem direito a vida com dignidade. Pedimos:

4. Para que diante de tantas propostas que levam ao individualismo, ao fechamento em si mesmo, que nosso agir seja repleto da comunhão da Trindade, no cuidado com os mais sofredores e necessitados. Pedimos:

5. Para que saibamos seguir o exemplo de Maria, ela que colaborou com Deus para nos trazer o Salvador. Pedimos:

Canto: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé.

Dir.: Todos nós somos chamados a viver como Jesus nos ensinou. O que podemos assumir como com-promissos de vida? Algumas sugestões:

Leitor 1: Sempre que possível, orientar as famílias, para que saibam com muito amor acolher e educar bem seus filhos na fé.

Leitor 2: Lembrar aos pais de não se esquecerem de manter em dia as vacinas das crianças e de procura-rem acompanhar o estudo dos filhos;

Leitor 3: Participar e motivar outras pessoas e fa-mílias, para participar dos encontros de aprofunda-mento sobre o Creio, utilizando o conteúdo deste encarte e deixando Deus nos guiar com seu cha-mado e envio.

Pai nosso...

Salve, Rainha!

Oração: Maria, Mãe de Deus e nossa, ao dar teu sim, permitiste que se fizesse em Ti o Mistério da Encar-nação. Te louvamos Maria, por ser a Mãe de Jesus, Mãe de Deus e nossa, que nos carrega em seu co-ração, e nos sentimos envolvidos por sua ternura, no seu colo, seguros e protegidos nos sentimos.

Canto: Ave cheia de graça, ave cheia de amor, salve ó Mãe de Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor. Mãe do criador – rogai, Mãe do salvador - rogai Do libertador, rogai por nós, Mãe dos oprimidos - rogai Mãe dos perseguidos – rogai, dos desvalidos - rogai por nós

Acolhida e apresentação - Criar um ambiente acolhe-dor e silencioso desde a apresentação.

Dir.: Na alegria de irmãos e irmãs, que professam a fé no Cristo vivo no meio de nós, acolhemos uns aos outros, e lembremos também dos que estão ausentes:

Canto: Bem-vindo irmãos / irmãs, você completa nossa alegria. Sinta-se bem, seja feliz em nossa com-panhia.

Dir.: Invoquemos a Santíssima Trindade, para nos as-sistir, iluminar e animar:

Saudação: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém!

Dir.: Deus quis que Seu Filho tivesse uma mãe espe-cial, toda de Deus, toda cheia de Graça, toda cheia do Espírito Santo. Inteiramente para Deus, traduzin-do sua vida em fidelidade, amor, confiança, disponi-bilidade e serviço…

Todos: É por meio de Maria que o Filho de Deus tor-na-se também humano.

Leitor 1: A Igreja confessa e professa, de forma clara, objetiva e real, que Jesus é verdadeiramente o Filho de Deus que se fez homem, nosso irmão, e isto sem deixar de ser Deus, nosso único Senhor e Salvador.

Dir.: Ao afirmar que Jesus nasceu da Virgem Maria, a profissão de fé quer dizer que Maria é verdadei-ramente Mãe de Deus, por ser ela a Mãe do Filho eterno feito homem, que é Ele mesmo Deus.

Todos: Maria é amada, escolhida, e tem papel funda-mental no Projeto Divino.

Canto: Ensina teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus. Que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a luz. Que um dia teu povo se anima e caminha com teu Jesus. Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher. Ensina teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser (2x)

Leitor 1: Jesus é o único Filho de Maria. A Igreja sempre entendeu que os textos da Sagrada Escritu-ra que mencionam irmãos e irmãs de Jesus, não se trata de outros irmãos de sangue de Jesus.

Leitor 2: São filhos de outra Maria, discípula de Cris-to (cf. Mt 27,56)

Dir.: É o próprio Deus que interfere na Encarnação, concepção e virgindade de Maria.

Todos: Jesus é o único Filho de Deus concebido pelo poder do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria.

Canto: Maria Senhora nossa, Maria do povo,povo de DeusEnsina teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus. Ensina teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus.

Leitor: Ele é o novo Adão que inicia a nova criação. Por sua vez, Maria é a nova Mãe da Humanidade.

RECORDAÇÃO DA VIDA!

Dir.: Vamos neste momento recordar quais aconte-cimentos de cada dia, suas angústias e esperanças, suas alegrias e tristezas, as lembranças marcantes da comunidade, das Igrejas e dos povos que são si-nais de Deus para nós.

Incentivar a partilha.

Canto: A Bíblia é a Palavra de Deus, semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transfor-mou, ensinando-nos viver um mundo novo.

ILUMINAÇÃO BÍBLICA

Carta de São Paulo aos Gálatas 4,4-5

PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

Silêncio... O que diz a Palavra?

Dir.: Paulo não focaliza a pessoa de Maria nem pro-nuncia o nome dela. Referindo-se a Maria, acentua dois aspectos fundamentais a respeito de Jesus:

Todos: Ao dizer que Jesus é “nascido de uma mu-lher”, ele afirma a sua humanidade.

Leitor 1: Dizendo que é “nascido sob a lei”, afirma que Jesus é judeu e que conhece a situação dura de quem vive sob a Lei.

Dir.: Por ter “nascido de uma mulher, nascido sob a lei”, Jesus se tornou capaz de remir os que eram es-cravos da Lei e fazer com que pudessem receber a adoção filial.

02 FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - JUNHO 2018

77º ENCONTROCREIO EM JESUS CRISTO,

QUE NASCEU DA VIRGEM MARIA

Page 3: Encarte JUNHO 2018 - Diocese de Guarulhosdiocesedeguarulhos.org.br/wp-content/uploads/2018/... · Canto: Ave Maria, Ave Maria, Mãe de Jesus! PRECES Dir.: Diante do grandioso Amor

Leitor 1: Acentua a humanidade e a encarnação bem concreta na vida do povo de que fazemos parte.

Canto: Ave cheia de graça, ave cheia de amor, salve, ó Mãe de Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor (2x)

MEDITANDO A PALAVRA

Dir.: Para meditar a Palavra vamos repetir as palavras do texto que mais nos tocou e pensar como colocá--la em prática.

Proclamar novamente a Leitura (um pouco mais devagar que a primeira vez)

Silêncio

Dir.: A presença da Bem-aventurada Virgem Maria Mãe de Deus foi, é e será sempre muito querida pela Igreja. Sendo ela a Mãe do Filho, Senhor e Cabeça da Igreja, a Virgem Maria torna-se também mãe de todos os seus membros.

Incentivar a partilha.

Canto: Maria de Deus, Maria da gente, Maria da sin-geleza da flor, vem caminhar, vem com teu povo, de quem provaste a dor.

ORAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Elevemos ao Senhor as nossas orações em forma de súplica, louvor, agradecimento, pedido ou perdão. Qual a resposta que damos a Deus diante da Palavra lida e meditada? (Tempo para ouvir as orações)

Canto: Ao encontro de Jesus, todos se encontram como irmãos, na experiência de Deus, só há vida e comunhão.

Dir.: Pelo sim de pessoas tão humildes e pobres, atentas à vontade de Deus, Jesus entra na História da Salvação da humanidade. Como Igreja, tenhamos a fecundidade do Espírito, a exemplo de Maria, que acolheu o Verbo e exultou de alegria.

Todos: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim conforme Sua Palavra”.

PALAVRA DOS PADRESE DOUTORES DA IGREJA

Dir.: O Papa Beato Paulo VI, em seu “Credo do Povo de Deus”, afirma que Maria é Mãe da Igreja, asso-ciada ao Mistério da Encarnação e da Redenção por um vínculo estreito e indissolúvel. Vamos repetir suas palavras:

Todos: “Nós acreditamos que a Mãe Santíssima de Deus continua no céu seu ofício materno sobre os membros de Cristo, cooperando no nascimen-to e no desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos”.

Leitor 1: Sobre isso contribui Santo Agostinho ao di-zer que Maria é “verdadeiramente mãe dos membros de Cristo, porque com o seu amor colaborou para que na Igreja nascessem os fiéis, que são membros daquela cabeça”.

Leitor 2: Santo Irineu também nos maravilha com suas palavras: “o nó da desobediência de Eva foi de-satado pela obediência de Maria, e o que Eva amar-rou pela sua incredulidade Maria soltou pela sua fé”.

Leitor 3: Completa Santo Irineu afirmando que Ma-ria, “tendo por esposo quem lhe fora predestinado, e sendo virgem, pela sua obediência se tornou para si e para todo o gênero humano causa de salvação”.

Canto: Eis-me aqui Senhor, eis-me aqui Senhor, pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu Amor (2x). Eis-me aqui, Senhor!

CONTEMPLAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Em um profundo silêncio se permita ouvir o cha-mado de Deus para um novo compromisso diante da Sua Palavra. O compromisso é pessoal e não é preciso partilhar. (Tempo para reflexão em silêncio)

Canto: Por onde formos também nós que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho, então, conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore.

Dir.: Que Maria, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja e nos-sa, nos ajude a colocar em prática a Palavra do seu Filho, para que na vida, contando com a sua prote-ção, gestos de amor e partilha, como ela tão bem fez, sejam multiplicados.

Leitor: A mãe de Jesus é a motivadora dos seus mis-sionários, na condução de uma Igreja mais santa e comprometida com todos aqueles que buscam viver plenamente a vocação de discípulos missionários. Pai Nosso...

Oração: Querida Mãe de Deus e nossa Mãe, Deus veio ao mundo feito homem, na pessoa do Seu Fi-lho Jesus de Nazaré. Ajuda-nos a entender o grande amor de Deus por nós e vivenciar os valores funda-mentais da justiça, da partilha, da solidariedade do amor aos irmãos. Maria, Mãe da Vida, sois presen-ça constante e exemplo de docilidade e ternura nos momentos de nosso dia-a-dia. Maria, Mãe de Deus, dai-nos a benção. Amém.

Canto: Maria de Nazaré, Maria me cativou, fez mais forte a minha fé e por filho me adotou, às vezes eu paro e fico a pensar, E sem perceber, me vejo a re-zar, E meu coração se põe a cantar, Pra Virgem de Nazaré, Menina que Deus amou e escolheu, pra mãe de Jesus, o Filho de Deus, Maria que o povo inteiro elegeu, Senhora e Mãe do Céu.Ave Maria, Ave Maria, Ave Maria, Mãe de Jesus!

Dir.: Irmãos e irmãs, graça e paz de nosso Senhor Jesus Cristo.

Canto: Você que está chegando bem-vindo, seja bem vindo/ bem vinda.Só estava faltando você aqui, só estava faltando você irmão/irmã. Bem vindo/vinda ao nosso encontro.

Dir.: Reunidos em nome da Santíssima Trindade, que nos convida a viver em seu amor, façamos o sinal de nossa fé:

Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: O tema do nosso encontro de hoje é Jesus Cris-to padeceu sob Pôncio Pilatos. Rezemos nossa pro-fissão de fé.

Todos: Creio em Deus Pai...

Canto: E seu nome era Jesus de Nazaré, sua fama se espalhou e todos vinham ver. O fenômeno de um jovem pregador, que tinha tanto amor.

RECORDAÇÃO DA VIDA

Dir.: A condenação e morte de Jesus têm muitos mo-tivos. Não podemos fechar nossos olhos aos fatos que antecederam a crucificação. Assim como, hoje, também não podemos nos omitir diante das conde-nações ao nosso redor. Quais são estas “condena-ções”?

Canto: Senta comigo à minha mesa, nutre a esperan-ça, reúne os irmãos. Planta meu reino, transforma a terra, mais que coragem, tens minha mão!

Incentivar a partilha.

Canto: Eu vim para escutar, Tua Palavra, Tua Palavra, Tua Palavra de amor.O mundo ainda vai viver Tua Palavra, Tua Palavra, Tua Palavra de amor.

ILUMINAÇÃO BÍBLICA

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 15,1-15

PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

Silêncio

Dir.: Jesus é condenado de duas formas: Há uma condenação religiosa, sustentada pelos chefes dos sacerdotes e todo o sinédrio em Jerusalém. E há uma condenação política, realizada por Pilatos, que representava todo o poder Romano.

Todos: “Ninguém tira minha vida, eu a dou livremen-te” (Jo 10,18).

03FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - JUNHO 2018

78º ENCONTROJESUS CRISTO PADECEU

SOB PÔNCIO PILATOS

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Dir.: Jesus foi injustamente julgado e condenado à morte pelos chefes dos sacerdotes. Assim se cum-priu a primeira parte do julgamento, que foi a conde-nação religiosa.

Leitor 1: Pilatos, por sua vez, mesmo percebendo a inocência de Jesus, deixa-se levar por seus medos e interesses. Não querendo perder o poder recebi-do do Imperador Romano, condena o justo à morte, lavando as mãos. É a segunda parte do julgamento, que foi a condenação política.

Leitor 2: Mas o que verdadeiramente levou Jesus à morte foi sua obediência ao Pai e seu amor por nós. Se ele tivesse pregado uma doutrina do gosto das autoridades, não teria sido condenado.

Leitor 3: Por sua fi delidade à missão recebida do Pai, ele aceitou livremente as consequências do seu mandamento de amor, que ia contra muitos privilé-gios dos poderosos.

Todos: “Ninguém tira minha vida, eu a dou livremen-te” (Jo 10,18).

Canto: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão.

MEDITANDO A PALAVRA

Proclamar novamente a Leitura (um pouco mais de-vagar que a primeira vez)

Dir.: Para meditar a Palavra vamos repetir as palavras do texto que mais nos tocou e pensar como colocá--la em prática.

Silêncio

Dir.: O termo “padecer” nos indica que Jesus deu livremente a sua vida. Foi uma entrega total de seu amor por nós. Só assim é possível entendermos o verdadeiro sentido da doação.

Todos: Jesus padeceu e morreu. Para ser fi el ao pro-jeto do Pai e a Ele mesmo, teve de lutar contra os poderosos de seu tempo.

Dir.: Jesus ao dar sua vida em benefício de todos nós, abraça livremente o amor redentor do Pai. O seu amor foi ilimitado, deu-nos o que tinha de mais pre-cioso:

Todos: Sua vida em favor dos seus! (Jo 13,11; Jo 15,13)

Incentivar a partilha

Canto: Eis que eu vos dei um novo mandamento: “Que vos ameis uns aos outros, assim como eu”, dis-se o Senhor!

PALAVRA DOS PADRES E DOUTORES DA IGREJA

Dir.: A presença de Pôncio Pilatos, prefeito romano da Judeia entre os anos de 26 a 36 d.C., no Creio,

nos revela uma verdade fundamental da nossa fé, que foi acreditada por nossos primeiros pais: o Deus de Israel entra radicalmente na história e nas culturas humanas, assumindo nossa carne e nosso sofrimen-to para nos fazer participar da vida divina. Segundo o grande teólogo Tertuliano:

Todos: “A carne de Cristo é o eixo da salvação”.

Leitor 1: Vejamos a explicação de Santo Irineu, se-gundo a qual Deus se faz carne verdadeiramente em Jesus de Nazaré, nascido de Maria, para resgatar a nossa carne mortal:

Leitor 2: “Se não há salvação para a carne, então também o Senhor não nos resgatou pelo seu san-gue. Porque o sangue não pode brotar senão das veias, da carne e do resto da substância humana, e foi justamente por ter feito tudo isso que o Verbo de Deus nos remiu com seu sangue”.

Leitor 3: Santo Tomás de Aquino questiona qual se-ria a necessidade do Filho de Deus encarnado pade-cer por nós. Ele mesmo responde:

Dir.: “Grande necessidade! E por duas razões: uma porque foi remédio para os nossos pecados; outra porque foi um exemplo para as nossas ações. Foi sim um remédio, porque contra todos os males que contraímos pelo pecado, encontramos o remédio na paixão de Cristo”.

Canto: Eu vim para que todos tenham vida. Que to-dos tenham vida plenamente!

ORAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Elevemos ao Senhor as nossas orações em forma de súplica, louvor, agradecimento, pedido ou perdão. Qual a resposta que damos a Deus diante da Palavra lida e meditada?

Canto: No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus.

Dir.: Não nos envergonhemos da Cruz do Salvador. Muito pelo contrário, dela tiremos glória. Pois a pa-lavra da Cruz é escândalo para os judeus e loucura para os gentios, para nós, no entanto, é salvação.

Leitor 1: Para aqueles que se perdem é loucura; para nós, que fomos salvos, é força de Deus. Não era um simples homem quem por nós morria; era o Filho de Deus feito Homem.

Canto: No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus.

CONTEMPLAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Em um profundo silêncio se permita ouvir o cha-mado de Deus para um novo compromisso diante da Sua Palavra. O compromisso é pessoal e não é

preciso partilhar. (Tempo para refl exão em silêncio)

Canto: Me chamaste para caminhar na vida conti-go, decidi para sempre seguir-te não voltar atrás, um puseste uma brasa no peito e uma fl echa na alma. É difícil agora viver sem lembra-me de Ti. Te amarei Senhor...

Dir.: Na pessoa de Jesus de Nazaré somos convoca-dos a dar a nossa vida em favor dos outros.

Todos: Como diz a frase atribuída a São João Bosco: “o Senhor colocou-nos neste mundo para os outros”.

Dir.: Procuremos as virtudes na Cruz, a cada dia, para que vivamos maior fi delidade ao Senhor, com renúncias necessárias, carregando nossa cruz, sem lamentos e reclamações inúteis.

Leitor 1: Necessitamos uns dos outros para acolher, viver e celebrar a nossa fé, e fortalecidos, possamos “cuidar” dos caídos pelo caminho, dos sofredores e todos aqueles que “padecem” ainda hoje a nossa volta, por uma vida digna, como os desempregados, os imigrantes, os idosos, as famílias sem teto, sem trabalho e sem-terra.

Pai-Nosso...

Oração: Ó Cruz de Cristo, ensina-nos que a aparen-te vitória do mal se dissipa diante do túmulo vazio e perante a certeza da Ressurreição e do amor de Deus que nada pode derrotar ou enfraquecer. Amém!

Canto: Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma fl echa na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de tiTe amarei, Senhor, te amarei, Senhor, eu só encontro a paz e a alegria bem perto de tiEu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao fi nal eu fi quei seduzido. difícil agora viver sem lembrar-me de ti

04 FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - JUNHO 2018

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