encarte diario de coimbra
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Encarte de apresentaçao do Roteiro e do 1.º Sarau.TRANSCRIPT
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OUTUBRO
2010
–
JANEIRO
2011
P O R O N D E V A M O S
José Marques Leandro está na ARCIL desde 1979. Enquanto
presidente da direcção, fala-nos da instituição e do futuro, com
o afecto característico de quem por lá passa todos os dias.
Como tem sido o percurso da ARCIL desde a sua criação até
aos dias de hoje?
Tem evoluído em função das necessidades e dificuldades que
vão surgindo na comunidade. Daí que tenhamos programas de
apoio para pessoas com necessidades especiais, que é a
nos-sa especialidade, mas também para as que têm necessi-
dades económicas.
Que programas são esses?
Quanto às necessidades especiais, co-meçamos logo com um
programa de intervenção precoce, quando os servi-ços de
saúde detectam problemas na gravidez. Nesses casos, a
intervenção da ARCIL é quase sempre ao nível da psicologia
de apoio à mãe.
Quando a criança nasce, e se real-mente tem problemas,
fazemos o seu acompanhamento até à integração escolar. Se
continua a revelar proble-mas, estabelecemos um programa
de acção em conjunto com a escola e traçamos um projecto de
vida para aquela criança.
É isso que nos vai dizer se ela precisa de fisioterapia, de
terapias ocupa-cionais, ou outras. Mas claro que há crianças
que entram a meio deste processo, porque só são identificadas
mais tarde, na escola ou por outros meios.
Às vezes, os projectos de vida passam, ou não, pela formação
profissional, que dura, normalmente, quatro anos. Em qualquer
dos casos, a preocupa-ção é desenvolver as capacidades. É aí
que reside o nosso trabalho.
No momento em que nasce uma criança, a resposta à pergunta
“Está tudo bem?” nem sempre é a esperada.
Criada em 1976, por um grupo de pais e amigos de crianças
com de-ficiência, a ARCIL (Associação para a Recuperação de
Cidadãos Inadap-tados da Lousã) tem promovido a educação,
a formação e a inclusão profissional de pessoas com deficiên-
cia ou outras necessidades espe-ciais. Porém, e apesar de
estar situada na Lousã, o trabalho da ARCIL estende-se aos
concelhos de Góis, Pampilhosa da Serra, Vila Nova de Poiares e
Miranda do Corvo. Ao todo são cerca de 500 utentes, de todas
as idades e camadas sociais.
Em 1983, entrou em funcionamento a primeira unidade de
produção da instituição, a Serração de Madeiras –ARCIL
Madeiras – com a integra-ção de jovens e adultos com
defi-ciências. A esta, seguiram-se mais sete pequenas empre-
sas: a ARCIL Agro, Card, Cerâmica, Lav, Saúde, Verde e a
ORCA, que faz a venda de artesanato. Todas com o mesmo fim:
empregar os utentes portadores de deficiência e financiar as
necessidades da associação.
É desta forma que a ARCIL garante cerca de trinta por cento da
auto-sustentabilidade, sendo um dos principais empregadores
da Lousã.
Sedeada no Cabo do Soito, a instituição de solidariedade
social espalha-se um pouco por toda a vila, com instalações na
zona industrial e utentes a morar em apartamentos e residên-
cias. Aí, e até porque alguns se juntaram e tiveram filhos,
funcionam como uma família. Contornada a deficiência, vivem
agora perfeitamente integrados na comunidade, à qual, um dia,
a ARCIL teve a preocupação de se abrir.
Para os que seguem a formação profissional, o que acontece
após os quatros anos?
O nosso grande desejo é integrá-los no mercado de trabalho, o
que não é fácil, mas aqui na Lousã, consideran-do o panorama
nacional, não nos po-demos queixar.
E quando não conseguem empregar as pessoas?
Os que não conseguimos integrar no mercado , trabalham aqui
dentro, nas micro-empresas que temos. Com estas unidades de
produção, algumas de nível industrial, geramos certa de 32%
dos recurso necessários para as des-pesas gerais.
Muitas das instituições não são auto-sustenstáveis. Porquê esta
aposta da ARCIL?
Primeiro porque vamos lá buscar os tais recursos que necessi-
tamos para manter o funcionamento da institui-ção e, segundo,
para criar postos de trabalho e de reabilitação. Vemos que os
recursos do Estado escasseiam, as necessidades externas
aumentam, as pessoas tornam-se mais conscientes dos seus
direitos, e achamos que as instituições devem procurar outras
fontes de financiamento. Nós escolhe-mos fazê-lo através da
Economia Social, criando unidades de produção.
Que apoio deveria dar o Estado à Economia Social?
Uma das preocupações da ARCIL é produzir e vender serviços
e tentamos chamar a atenção dos governos para a necessidade
de nos tratarem, não só como instituições que desenvolvem
actividades em nome do Estado, mas também como pequenas
empresas. Gostaríamos que houvesse um programa especial
de finan-ciamento para estas instituições, que tivesse em vista
a Economia Social. A verdade é que já somos tratados como
empresários, com deveres e direitos fiscais.
Os projectos dependem muito das oportunidades que
aparecem, e se houvesse esse tal apoio financeiro, estaríamos
mais abertos e atentos a novas oportunidades.
Projectos para o futuro?
Temos um programa de desenvolvi-mento, necessário para a
consolida-ção da qualidade que pretendemos. Junto à unidade
das madeiras, que sai dali e vai para a zona industrial, fican-do
essa parte livre para a habitação e os serviços de produção,
está a erguer-se o CEO (Centro de Estimulação Ocupacional),
para onde vão todos os equipamentos de estimulação. Se
houver possibilidade e se conseguir-mos passar algumas
limitações legais, queremos construir uma creche aberta à
comunidade. Entretanto, vamos também avançar com um outro
projecto, o MAMED, que pretende reabilitar e reutilizar os
equipamentos técnicos dos hospitais e centros de saúde, como
por exemplo, cadeira de rodas, computadores especializados,
entre outros, que já não são usados.
A R C I L
A H O M E
N A G E
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FIGUEIRA DA FOZ
Sarau do Cinema
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