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Relatório de Projecto FEUP Emergência de Incêndio na FEUP Plano de Emergência de Evacuação Apresentação dos Intervenientes Supervisor: Prof. Doutor Martins de Carvalho Monitor: Nuno Soares Equipa: ELE303 Membros da Equipa: António Silva 090503189 Gonçalo Pacheco 090503139 Joana Santos 090503133 João Gonçalves 090503025 João Pereira 090503076 Sérgio Peneda 090503126 Grupo ELE303 Outubro 2009 -1-

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Relatório de Projecto FEUP

Emergência de Incêndio na FEUP

Plano de Emergência de Evacuação

Apresentação dos Intervenientes

Supervisor: Prof. Doutor Martins de Carvalho

Monitor: Nuno Soares

Equipa: ELE303

Membros da Equipa:

António Silva 090503189

Gonçalo Pacheco 090503139

Joana Santos 090503133

João Gonçalves 090503025

João Pereira 090503076

Sérgio Peneda 090503126

Grupo ELE303 Outubro 2009 -1-

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Índice de conteúdosResumo.........................................................................................................................................5

Introdução....................................................................................................................................7

Caracterização da Faculdade......................................................................................................10

Análise de algumas plantas de emergência................................................................................12

Edifício B ...............................................................................................................................12

Edifício C (Biblioteca).............................................................................................................14

Edificio E (Química)................................................................................................................15

Edifício I piso 0 ......................................................................................................................16

Edifício P (Cantina)................................................................................................................17

Instruções de Segurança em caso de emergência (incêndio).....................................................18

Regras de segurança em laboratório..........................................................................................20

Cuidados a ter no aquecimento............................................................................................21

Manuseamento e cuidados com frascos de reagentes..........................................................21

Misturas de reagentes...........................................................................................................22

Descarte de sólidos e líquidos...............................................................................................22

Actuação sobre o foco do incêndio com o meio de extinção adequado................................23

Regras de segurança - Equipamentos Eléctricos ........................................................................24

Equipamentos de prevenção e combate a incêndios.................................................................25

Divulgação dos Planos de Evacuação..........................................................................................27

Conclusão...................................................................................................................................28

Referências Bibliográficas...........................................................................................................29

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Anexos........................................................................................................................................30

Planta do piso 0 do Edifício I (Departamento de Electrotecnia):...........................................30

Planta do piso 0 do Edifício C (Biblioteca):............................................................................31

Planta da parte (iii) do piso 3 do Edifício B:...........................................................................32

Classes de Incêndio ..............................................................................................................33

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Agradecimentos

Queremos agradecer à Engª Paula Rego, responsável pela

Unidade de Segurança, Higiene, Saúde e Ambiente da FEUP que se

mostrou disponível para nos esclarecer acerca de alguns aspectos da

segurança na FEUP, nomeadamente, Classes de Incêndio e locais de

maior risco até à renovação que se está a efectuar em símbolos de

emergêngia e de um plano de informação que estará disponível em

breve para os alunos.

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Resumo

O presente relatório foi elaborado tendo em conta o tema

proposto pela disciplina Projecto FEUP , Plano de Evacuação em caso

de Incêndio da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Antes de desenvolver o tópico em questão foi realizada uma

caracterização detalhada do espaço a ser estudado. Para a sua

elaboração foi decidido analisar o referido Plano de Evacuação em

alguns caso particulares que podem em caso de emergência ser mais

problemáticos pelos mais diferentes factores, como é o caso do

Edificio B, Edificio E (Quimica), Bliblioteca e Cantina. Para a sua

análise foram escolhidos diferentes elementos de avaliação: saidas de

emergência e a sua acessiblidade, equipamentos de segurança contra

incêndios, botões de alarme, pontos de encontro.

Foi decido ,também, introduzir algumas regras de segurança

importantes para se evitar este tipo de sinistros, bem como a forma

de actuar sobre o incêndio e como se devem comportar os docentes,

não-docentes e alunos no momento da catástrofe.

Por fim, são propostos alguns meios de divulgação do Plano de

Evacuação exixtente de uma forma rápida e eficaz a toda a

comunidade escolar.

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Introdução

O plano de evacuação é o documento que possibilita à direcção

de um estabelecimento desenvolver acções de preparação e

prevenção, tendo em conta o eventual envolvimento em situações de

emergência. Irá-se analisar o plano de evacuação da FEUP em caso

de incêndio.

O principal objectivo de um plano de evacuação é assegurar a

saída rápida de todos os utentes das instalações (professores, alunos

e funcionários), seguindo determinados itinerários até um local

seguro e pré-determinado. Para que tal seja possível é necessário

que todos os intervenientes conheçam o plano e o tenham treinado

várias vezes (através de simulações) para que no momento de o

executar saibam o que têm de fazer e não haja lugar para hesitações,

descontrolos emocionais ou atropelamentos. A realização de um

plano de evacuação tem como principais objectivos:

• Identificar os riscos e prever possíveis cenários de acidentes.

• Prever e organizar antecipadamente a evacuação e a

intervenção.

• Garantir a salvaguarda de pessoas e bens, através da

organização de recursos humanos e materiais.

• Limitar as consequências de um acidente, co-responsabilizando

toda a comunidade no cumprimento das normas de segurança.

• Aumentar os padrões de segurança.

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Desta forma ir-se-á analisar algumas plantas de emergência da

FEUP e sugeridos alguns tipos de comportamento a adoptar por parte

de docentes, não-docentes e alunos dependo da sua localização no

momento do inciêndio. Ir-se-á, de certa forma, tentar compilar toda a

informação existente e tentar colocá-la disponível, partindo de uma

análise das plantas de evacuação até à passagem de pequenas

informações úteis, sobre os procedimentos a ter em cada local da

Faculdade em caso de incêndio, a toda a comunidade escolar de uma

forma simples e eficaz, mantendo todas as pessoas que frequentam a

FEUP consciencializadas para os perigos.

Assim, este relatório tem como objectivo responder à seguinte

pergunta: Haverá interesse em realizar um simulacro geral na

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto?

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Caracterização da Faculdade

A Faculdade de Engenharia teve o seu começo na longínqua

Aula Náutica em 1765, em sua substituição foi criada a Academia

Politécnica do Porto com o objectivo de formar engenheiros

(Universidade do Porto, 2009). A Universidade do Porto foi criada em

1911 e as engenharias constituiram a Faculdade Técnica. A Faculdade

de Engenharia começou, verdadeiramente, na Rua Dos Bragas em

1937.

As instalações da FEUP como hoje a conhecemos foram

inauguradas em 2001, concebidas pelos arquitectos Pedro Ramalho e

Luis Ramalho e consideradas pela Ordem dos Engenheiros uma das

100 edificações de maior relevância feitas em Portugal. Constituída

por 19 edifícios totalizando mais de 90.000 m2 que estão divididos

entre 9 Departamentos, Administração, CICA, Biblioteca, Blocos de

Aulas, Associação de Estudantes, Cantina e Cafetaria é uma das

maiores Faculdades em actividade em Portugal.

A Faculdade de Engenharia fornece 3 Licenciaturas, 9 Mestrados

Integrados, 8 Mestrados e 18 Douturamentos. A Associação de

Estudantes da FEUP (AEFEUP), a maior da academia, propõem à

comunidade escolar actividades recreativas, culturais e desportivas

contribuindo desta forma para uma grande dinamização da FEUP.

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A FEUP é constituida por aproximadamente 7500 pessoas entre

docentes, não-docentes e alunos e é umas das maiores faculdades do

país. Está localizada na Rua Dr. Roberto Frias, s/n 4200-465 Porto

PORTUGAL, Telefone:+351 22 508 14 00, URL: http://www.fe.up.pt

Correio Electrónico: [email protected]

A Faculdade está também bem localizada ao nível de

transportes com diversos autocarros e Estações de Metro nas

imediações. Tem também o Hospital de São João, os Bombeiros

Voluntários de Pedrouços e os Bombeiros Voluntários da Areosa a

poucos minutos de distância, diminuindo assim os tempos de

intervenção em caso de emergência.

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Análise de algumas plantas de emergência

Neste ponto serão analisadas as plantas de evacuação tendo em

conta os seguintes factores:

• Saidas de emergência e a sua acessiblidade

• Equipamentos de segurança contra incêndios

• Botões de alarme

• Pontos de Encontro

As plantas foram estrategicamente seleccionadas de modo a englobar

os principais edifícios e os lugares de maior risco como são caso a

biblioteca, cantina e departamentos estas podem ser vistas no site da

FEUP (FEUP,2009).

Edifício B

O edifício B é o mais frequentado da Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto, assim sendo, torna-se, então, necessário

haver um plano de emergência eficaz para mais facilmente de

proceder à evacuação em caso de incêndio. Este edifício é constituído

por salas de aula, salas com computadores e auditórios distribuídos

por 5 pisos (do -1 ao 3), sendo evidentemente o piso 3 o mais difícil

de escapar, por ser o último.

Na entrada para cada piso existe uma imagem com a Planta de

Emergência para o piso em questão e com informações úteis em caso

de incêndio. A planta do piso, o seu enquadramento com o resto da

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faculdade, como proceder e os contactos de emergência são alguns

dos elementos que podem ser encontrados.

As saídas de emergência no piso 3 do bloco iii do edifício B são

inexistentes , sendo necessária a evacuação ser feita pela escadas de

acesso. Assim, para se conseguir chegar a um local seguro (os pontos

de reunião) é preciso descer até ao piso 0 para poder chegar a um

dos 3 pontos de encontro. Além disto, em caso de incêndio não se

deve utilizar os elevadores, como tal, o processo de evacuação fica

extremamente dificultado para os portadores de deficiências motores

que utilizam cadeira de rodas.

Neste piso existem 4 botões de alarme, 4 bocas de incêndio e 4

extintores bem distribuídos e adaptados à morfologia do edifício.

Estes três tipos equipamentos de segurança encontram-se próximos

entre si e juntos das escadas por onde se abandona o edificio para

que possam ser utilizados sem desviar o caminho de evacuação. Os 2

quadros eléctricos estão estrategicamente posicionados perto das

escadas, estando, também, perto dos equipamentos de segurança,

como o extintor, para que mais fácil e rapidamente o fogo seja

extinto.

Em suma, o plano de emergência para este piso parece estar,

na teoria, bem idealizado, com os elementos de segurança bem

localizados e com um Plano de Emergência esclarecedor que nos

indica o melhor caminho a seguir. Tem, no entanto, uma falha que

pode ser comprometedora ao nível da acessibilidade (ou à falta dela)

a todos os docentes. É, então, recomendada uma simulação para

uma melhor análise deste factor.

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Edifício C (Biblioteca)Piso 0:

Neste piso a saída de emergência coincide com a porta

principal, sendo o ponto de encontro na entrada da biblioteca.

Existem três botões de alarme distanciados entre si e bem

distribuídos. Um deles junto à entrada principal, outro no lado oposto

e outro relativamente perto do quadro eléctrico que se encontra do

lado esquerdo da porta principal na planta deste piso. Sendo o

quadro eléctrico um dos locais de risco elevado de incêndio, podemos

verificar a existência de equipamento de segurança junto a este, tais

como um extintor e uma boca-de-incêndio que poderá ser utilizada

pelos bombeiros em caso de socorro. Existem mais dois extintores

neste piso, ambos do lado direito da planta, e mais uma boca-de-

incêndio, localizada no canto inferior direito da planta.

Na verdade, neste piso verifica-se maior distribuição dos meios

de socorro do lado direito da planta relativamente ao lado esquerdo,

no entanto esse facto não é relevante para a análise da eficácia do

plano de emergência neste piso, já que o lado esquerdo apresenta

áreas amplas (note-se a sala de exposições) relativamente ao lado

oposto que é mais compartimentado, e que por isso não tem tão bons

acessos, daí a necessidade de mais meios de combate a incêndio do

lado direito.

Desta forma pode-se considerar que a planta de evacuação em

caso de incêndio no piso 0 da biblioteca está explícita e esclarecedora

de forma a ser usada em situação de emergência.

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Resumindo, os acessos à saída são bons e estão bem

sinalizados na planta através de setas verdes que indicam o caminho

até ao ponto de encontro ou até a outra saída. Relativamente aos

equipamentos de segurança estão bem distribuídos e de fácil acesso

em caso de emergência.

Edificio E (Química)O edíficio E de Química, constituido por 5 pisos, contêm

problemas acrescidos em caso de incêndio, dificilmente replicados nos

restantes edificios da Faculdade de Engenharia.

Devido ao elevado número de reagentes e substâncias

inflamáveis guardados nos laboratórios, é imperativo uma política de

correcto manuseamento e descarte das substâncias inutilizadas. Isto

é conseguido atráves de boas práticas de laboratório, nomeadamente

verificar no ínicio e final das aulas se as torneiras de gás estão

devidamente fechadas e não utilizar “chama exposta” em locais onde

esteja a ocorrer manuseamento de solventes voláteis.

Em todos os corredores do Edifico E existem extintores, boca de

incêndio tipo carretel com mangueira semi-rígida e botoneira de

alarme. Existe também um gabinete (012) dedicado ao

armazenamento de equipamento de emergência, nomeadamente

sondas de detecção de gases (combustíveis, O2, CO, H2S), máscaras

de gases (vapores orgânicos, gases acídos, amoníaco) e caixas de

primeiros socorros.

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Todos os laboratórios estão equipados com variados

equipamentos de segurança, sendo de destacar no combate aos

incêndios o extintor, amanta anti-fogo, otelefone e a caixa primeiros

socorros. É também de destacar a existência da listagem de

reagentes em cada laboratório.

É de realçar o facto de o Edíficio de Química ter a maior

quantidade de informação dísponível online e presencialmente acerca

do que fazer em caso de incêndio e isso é um ponto a favor na

divulgação das medidas a tomar em caso de emergência. Todos os 5

pisos têm plantas de emergência que são de fácil entendimento e

rápida absorção de conhecimento por parte dos leitores, o que facilita

a orientação dos estudantes, docentes e funcionários acerca do que

fazer em caso de emergência.

Edifício I piso 0

O piso 0 do Edifício I tem três saídas, uma que coincide com a porta

principal, e as outras duas na parte traseira do edifício. Existem dois

quadros eléctricos, que têm por perto pelo menos um extintor, ao

todo existem no piso seis extintores distribuídos, tendo três deles

uma boca de incêndio ao lado. Os botões de alarme encontram-se

nos pontos de reunião que por sua vez coincidem com as saídas de

emergência. Contudo apesar de existirem seis extintores há na zona

sudoeste do edifício uma falha, pois não possui qualquer tipo de

instrumento de emergência.

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É importante a existência de plantas de emergência, contudo, estas

não devem ser consultadas no período de emergência, o que torna

muito importante a auto-preparação para estes casos.

Edifício P (Cantina)As cantinas são particularmente propícias a incêndios devido,

não apenas, aos aparelhos eléctricos usados na confecção dos

alimentos que podem sofrer curto-circuitos como também devido ao

manuseamento de gás nos fogões de cozinha. Existe, também, o

problema da cantina ter uma procura desigual ao longo do dia, o que

contribui para que durante as horas do almoço (12h-14h) a cantina

esteja lotada, dificultando a saída dos utentes em caso de

emergência.

A Cantina da Faculdade de Engenharia encontra-se equipada

com uma saída de emergência localizada estrategicamente num local

onde não circula muita gente. Tem também vários detectores de

fumo e extintores disponíveis.

No entanto, é de lamentar o facto de não estar disponível

online nem presencialmente nenhuma planta de emergência, o que

apesar de em caso de perigo imediato de incêndio não ser

significante, é uma fonte importante de informação que deve estar ao

alcance de qualquer um no dia-a-dia.

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Instruções de Segurança em caso de emergência

(incêndio)

Em caso de emergência todas os presentes no edifício em

questão devem agir de forma a evitar ou minimizar qualquer tipo de

problemas. Da reunião com a Engª Paula Rego foram conseguidas

algumas informações úteis sobre os procedimentos existentes na

FEUP em caso de emergência.

A existência de uma equipa de segurança constituida por 29

elementos assegura que toda a gente que frequenta a Faculdade

tenha sempre uma salvaguarda em caso de emergência. Esta equipa

de segurança é a primeira equipa de intervenção. É ela que vai dar as

primeiras indicações a todos aqueles que frequentem o edifício caso

haja um incidente, nomeadamente de incêndio. Esta equipa tem

também como principal actividade monitorizar todos os detectores de

fumo existentes nas salas da FEUP bem como a videovigilância. Em

caso de alerta são eles que se dirigem ao local para evitar um falso-

alarme.

Para efeitos médicos e de complicações relacionadas com o

corpo, a FEUP tem uma equipa de 9 socorristas equipados com malas

de primeiros socorros. Esta equipa entra sobretudo em acção quando

algum docente/não-docente se sente mal ou precisa de ser socorrido

por pessoas qualificadas na área da saúde. Assume também as

funções de prestar os primeiros socorros às pessoas que tenham

saído feridas de qualquer tipo de incidente ocorrido na FEUP.

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Contudo existem algumas indicações gerais que qualquer

pessoa deverá seguir.

Os professores após o sinal de evacuação devem informar os

alunos que devem sair o mais rapidamente e ordenadamente da sala

de aula. Apesar de não existirem informações especifícas sobre o

papel que deve ter o professor, deve auxiliar algum aluno que esteja

desorientado acompanhando-o até à saida de emergência mais

próxima.

Os alunos devem ter o conhecimento das saidas de emergência

existentes na FEUP bem como das plantas de evacuação. Desta forma

procura-se que a retirada do edifício seja efectuada de forma

organizada e eficiente. Após a saída do edifício devem-se manter no

Ponto de encontro pré-definido e indicado nas plantas de emergência

até instruções da equipa de segurança da FEUP.

O Conselho Directivo tem como principal função dar ordem para

a difusão do alarme interno e alerta externo, contactando as

autoridades. Deve também acompanhar as forças de intervenção de

modo a prestar auxílio em áreas mais problemáticas e de vital

importância para a FEUP.

O Pessoal Administrativo e Técnico deve seguir as instruções

fornecidas pela Equipa de Segurança e como qualquer pessoa que

frequente a Faculdade, se possível, desligar os quadros eléctricos.

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Regras de segurança em laboratório

Para trabalhar em segurança num laboratório temos que ter alguns

conhecimentos sobre o mesmo:

• Certifique-se da localização do chuveiro, dos lava-olhos e suas

operacionalizações.

• Conheça a localização e o tipo de extintores de incêndio no

laboratório.

• Conheça a localização das saídas de emergência.

• Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e entre dois

procedimentos.

• Limpe imediatamente água ou reagentes derramados.

• Todas as feridas expostas devem ser devidamente protegidas.

• Verificar no princípio e no fim da aula se as torneiras de gás se

encontram fechadas.

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Cuidados a ter no aquecimento

• Não aqueça bruscamente qualquer substância.

• Enquanto aquece não dirija a boca dos tubos de ensaio

directamente para si ou para outrem.

• Deixe um aviso “cuidado material quente” em equipamento que

tenha sido aquecido recentemente e esteja a repousar, para

evitar que outras pessoas inadvertidamente lhe toquem.

• Não utilize “chama exposta” em locais onde esteja a ocorrer

manuseamento de solventes voláteis, tais como acetona,

metanol, etanol….

Manuseamento e cuidados com frascos de reagentes

Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de o utilizar.

Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de

reagentes, pegue-o de modo que sua mão proteja o rótulo e incline-o

de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao rótulo.

Ao acondicionar um reagente, certifique-se antes da

compatibilidade com o frasco, por exemplo, substâncias sensíveis à

luz, não podem ser acondicionadas em embalagens translúcidas.

Não cheire directamente frascos de nenhum produto químico.

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Misturas de reagentes• Não deitar água em ácidos ou bases concentrados, fazer

sempre ao contrário (Ideias Ambientais, 2005).

Descarte de sólidos e líquidos

• Deverá ser efectuado em recipientes apropriados separando-se

o descarte de orgânicos de inorgânicos.

• Lançar nas pias de esgoto os restos de reagentes líquidos não

inflamáveis ou sólidos solúveis.

• Lançar no balde do lixo os restos de reagentes sólidos

insolúveis.

• Lançar nas pias de esgoto os reagentes cáusticos juntamente

com uma grande quantidade de água.Se ocorrer um incêndio

no laboratório:

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Actuação sobre o foco do incêndio com o meio de extinção adequado

• No caso de matérias sólidas utilize água, manta, kevlar ou

extintor instalado.

• No caso de líquidos ou sólidos liquefeitos utilize o extintor

instalado e nunca use água;

• Se forem gases corte a fonte e utilize o extintor instalado;

• Se forem metais utilize areia seca;

• Se não conseguir controlar a situação feche as portas e as

janelas, avise as entidades responsáveis e abandone a sala.

Grupo ELE303 Outubro 2009 -21-

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Regras de segurança - Equipamentos Eléctricos

Os equipamentos eléctricos são muito vulneráveis a incêndios,

e quando não são devidamente tratados podem piorar a situação. Um

dos equipamentos que mais se deve ter em consideração é o quadro

eléctrico pela sua importância na distribuição da energia. São, então,

necessárias algumas medidas preventivas:

• Verificar regularmente o seu funcionamento, procedendo de

imediato às reparações necessárias por pessoal habilitado;

• Manter desobstruído o acesso aos quadros, não permitindo a

acumulação de objectos combustíveis na sua proximidade;

• Verificar se os equipamentos eléctricos estão desligados quando

não estão em utilização;

• Não sobrecarregar as instalações eléctricas.

Este tipo de informações podem ser encontradas com mais detalhe no

livro “Sistemática para avaliar as condições de segurança e saúde em

laboratório de ensaios de materiais eléctricos” (Burmann, Laura Sanz

2008).

Grupo ELE303 Outubro 2009 -22-

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Equipamentos de prevenção e combate a incêndios

Na FEUP existem diversos equipamentos de prevenção e

combate a incêndios, numa análise detalhada e em entrevista com a

responsável pela Unidade de Segurança, Higiene, Saúde e Ambiente

da FEUP, Paula Rego, verificamos a existência dos seguintes:

• SADI (sistema automático de detecção de incêndio), com

detectores em todas as salas;

• RIA (rede de incêndio armada), com 224 carretéis;

• 16 hidrantes exteriores;

• 360 Extintores;

• Mantas ignífugas (nas cozinhas/bares, e laboratórios de risco

C);

• Sistema fixo de extinção (na cozinha da cafetaria);

• Colunas secas nos edifícios E e C;

• Sinalização fotoluminescente;

• Plantas de emergência;

• Plano de emergência interno;

• Equipa de segurança (29 elementos);

• 9 Socorristas (equipados com malas de primeiros socorros);

• Caixas de primeiros socorros;

Parece-nos óptimo ter tantos equipamentos contra-incêndio,

contudo para todos estes equipamentos em caso de urgência serem

realmente utilizados, ou melhor, bem utilizados, deve ser facultada

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uma formação aos estudantes, docentes e não docentes para que

estes estejam sempre preparados para uma situação emergente, só

assim estes equipamentos serão uma vantagem na prevenção e no

combate a incêndios.

Apesar da faculdade ter uma certa responsabilidade do que diz

respeito a informar e formar para casos de emergência, cada pessoa

terá também a sua responsabilidade de se auto-(in)formar para que

esteja minimamente preparado para qualquer caso que possa surgir.

No website da faculdade existem diversas plantas de

emergência, contudo não existem nenhumas indicações, nem um

conjunto de normas gerais para complementar as plantas de

evacuação existentes. Mais uma falha é falta de algumas plantas,

nomeadamente o piso 1 do Edifício A, o Edifício S (INESC), o Edifício

P (Cantina), o Edifício U(INEGI) e o Edifício X (Associação de

Estudantes).

Num aspecto mais técnico, repara-se que na faculdade existem

ainda painéis de sinalização fotoluminiscentes onde por exemplo

existem palavras como “saída”. Isto é claramente uma falha visto que

existe uma percentagem de pessoas na faculdade que não percebe

português o que tornaria portanto esta informação inútil para estas

pessoas.

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Divulgação dos Planos de Evacuação

Depois de analisadas os planos de evacuação um pouco por toda a

FEUP, achamos que esta informação não se encontra bem divulgada

na comunidade escolar.

Como tal, vamos apresentar uma série de propostas que têm como

principal objectivo divulgar estes mesmos planos de uma forma

rápida e eficaz. Temos também conhecimento que existe em

Divulgação dos planos de evacuação:

• Envio de um e-mail dinâmico no inicio de cada ano

• Rápida formação no início do ano para os novos alunos

• Realização de um simulacro a qualquer altura do ano em que o

simulacro não causasse demasiado transtorno (época de

exames)

Desta forma, pretendemos uma comunidade escolar mais informada

sobre como actuar em caso de perigo e melhorar a eficácia em caso

de emergência na FEUP.

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Conclusão

Como resposta à nossa inicial questão, parece-nos óbvio ser

necessário fazer uma simulação ou um exercício de evacuação.

Para além de na lei estar previsto que em cada ano lectivo seja

feito pelo menos um exercício de evacuação, parece-nos totalmente

vital para o conhecimento dos planos de emergência e evacuação por

parte de toda a comunidade da faculdade estes exercícios.

Este exercício poderá não chegar a ser um simulacro (onde

existiria a presença de, por exemplo, fumo falso, vitimas para salvar,

etc.), contudo deverá ser efectuado com medidas em toda a

faculdade, para que em qualquer lugar da faculdade as pessoas

saibam como agir.

Um dos pontos mais importantes para tornar o nosso ponto de

vista mais convicente é o facto de após a interrogação de alguns

estudantes do 5º ano, estes nunca terem feito qualquer exercício de

evacuação desde que chegaram no seu 1º ano à faculdade.

Finalizando, é necessário realmente a realização deste exercício

de evacuação, todavia, é igualmente vital, que cada um se prepare a

si próprio o melhor possível para estes casos, pois na preparação

para estes casos poderá não só ajudar-se a si próprio, mas também

poderá será extremamente útil em questões de aperto para outras

pessoas.

Grupo ELE303 Outubro 2009 -26-

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Referências Bibliográficas

Livros:

Burmann, Laura Sanz. 2008. Sistemática para avaliar as condições de

segurança e saúde em laboratório de ensaios de materiais elétricos. URL:

http://hdl.handle.net/10183/13883 (acedido em 5 de Outubro de 2009)

Sites:

UP.2009.Universidade do Porto. URL:

http://sigarra.up.pt/up/web_base.gera_pagina?p_pagina=122251 (acedido

6 de Outubro de 2009)

UP.2009.Universidade do Porto. URL: http://sigarra.up.pt/up/web_base-

gera_pagina?P_pagina=2415 (acedido 6 de Outubro de 2009)

FEUP.2009.Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. URL: http://

www.fe.up.pt/si/conteudos_geral.conteudos_ver?

pct_pag_id=1190&pct_parametros=p_unidade=97 (acedido 6 de Outubro

de 2009)

FazFácil.2009.O site que ensina a fazer. URL:

http://www.fazfacil.com.br/lazer/seguranca_incendio.html (acedido em 4 de

Outubro de 2009)

Ideias Ambientais. 2005. Silvia Chambel. URL:

www.ideiasambientais.com.pt/seguranca_laboratorio.html (acedido em 12 de

Outubro de 2009)

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Anexos

Planta do piso 0 do Edifício I (Departamento de Electrotecnia):

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Planta do piso 0 do Edifício C (Biblioteca):

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Planta da parte (iii) do piso 3 do Edifício B:

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Classes de Incêndio Os materiais combustíveis têm características diferentes e, portanto,

queimam de modos diferentes. Conforme o tipo de material, existem

quatro classes de incêndio.

Classe A - incêndio em materiais sólidos, como madeira, papel,

tecido, etc.

Estes materiais apresentam duas propriedades:

• Deixam resíduos quando queimados (brasas, cinzas, carvão).

• Queimam em superfícies e em profundidade

Classe B - incêndio em líquidos inflamáveis, como óleo, gasolina,

etc.

Esses materiais apresentam duas propriedades:

• Não deixam resíduos quando queimados.

• Queimam somente em superfície.

Classe C - incêndio em equipamentos eléctricos, como máquinas

eléctricas, quadros de força, etc. Ao ser desligado o circuito eléctrico,

o incêndio passa a ser de classe A.

Classe D - incêndio em metais que inflamam facilmente, como

potássio, alumínio em pó, etc.

Grupo ELE303 Outubro 2009 -31-

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Projecto FEUP

Emergência de Incêndio na FEUPPlano de Emergência de Evacuação

Porto, Outubro de 2009