eletricidade

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Profª Isabel Silva Ano letivo: 2011/201 2 Escola Secundária da Ribeira Grande Ciências Físico- químicas Resumo do capítulo: Eletricidade 9ºano Sílvia Tavares 9ºC Nº23

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Escola Secundária da Ribeira GrandeResumo do capítulo:Eletricidade – 9ºanoSílvia Tavares 9ºC Nº23Ciências FísicoquímicasProfª Isabel Silva Ano letivo: 2011/2012ÍndiceIntrodução…………………………………………………………………………………………………………………………….….3 Circuitos Elétricos……………………………………………………………………………………………………………………..4 Circuitos elétricos em série e em paralelo………………………………………………………………………………...5 Corrente elétrica: bons e maus condutores…………………………………………………………………………….…6 Resistência Elétrica……………………………………………………………

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Profª Isabel Silva Ano letivo: 2011/2012

Escola Secundária da Ribeira Grande

CiênciasFísico-

químicas

Resumo do capítulo:Eletricidade – 9ºano

Sílvia Tavares 9ºC Nº23

5/17/2018 Eletricidade - slidepdf.com

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ÍndiceIntrodução…………………………………………………………………………………………………………………………….….3

Circuitos Elétricos……………………………………………………………………………………………………………………..4

Circuitos elétricos em série e em paralelo………………………………………………………………………………...5

Corrente elétrica: bons e maus condutores…………………………………………………………………………….…6

Resistência Elétrica…………………………………………………………………………………………………………………..7

Lei de Ohm…………………………….……………………………………………………………………………..……..7

De que depende a resistência elétrica de um condutor……………………………………………………………..8

Reóstatos………..…………………………………………………………………………………………………………….8

Energia e potência elétricas………………………………………………………………………………………………………9

As transformações da energia elétrica……………………………………………………………………………………10

Eletromagnetismo: efeito magnético da energia elétrica……………………………………………………….11

Correntes induzidas…………………………………..………………………………………………………………..11

Produção da eletricidade………………………………………………………………………………………………………..12

Transporte da eletricidade e como funcionam os transformadores…………………………………………13

Componentes eletrónicos………………………………………………………………………………………………………..14

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Introdução

A eletricidade é um bem indispensável no nosso dia-a-dia, sendo

importante utilizá-la de forma regulada e em segurança.

A eletricidade é um movimento orientado de cargas através de um

circuito fechado.

o Um circuito elétrico e um caminho ou itinerário para a

corrente elétrica.

o A cor rent e elétrica nos condutores metálicos , e de vid o a um fluxo de eletrões que transportam energia elétrica querecebem de uma fonte de energia (pilha, bateria,…).

A eletricidade não é uma forma de energia primária ; tem que se r pro du zida at ra vé s da transformação de fontes de energia primária (energia solar, energia eólica…). Esta transformação processa -se emdiferentes tipos de centrais elétricas , con fo rme a energi a pri mári a

utilizada (centrais hidrelétricas, eólicas, nucleares, geotérmicas ,…).

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Circuitos Elétricos

Um circuito elétrico é um conjunto de elementos ou componentes (fontes

de energia, recetores, fios de ligação, interruptores e aparelhos demedida) ligados numa dada sequência.

Cada elemento de um circuito tem uma determinada fu nção adesempenhar:

Fontes de energia – fornecem a energia necessária para que acorrente circule no circuito.

Recetores – transformam a energia elétrica que lhes é transferidanoutra forma de energia – ex.: lâmpadas, computadores,…

Fios de ligação – estabelecem a conexão entre os diferenteselementos do circuito.

Interruptores – interrompem a transição da corrente elétrica numcircuito. Quando o interruptor está ligado (fechado) temos umcircuito fechado1 . Se o interruptor está aberto, não há passagem de

corrente elétrica ( circuito aberto ).

Ap arelho s de me di da – medem as grandezas em estudo no circuito.

1 Circuito fechado – quando a corrente percorre todo o circuito e os recetores recebem energia.

Elementos de um circuito

Os elementos de um circuito representam-se por símbolos (Fig.2), usadosinternacionalmente, que permitem a visualização simples e rápida da

constituição do circuito.

Fig2 - Alguns símbolos de componentes de circuitos

O sentido convencional da corrente elétrica nos circuitos é do pólo positiv o da fonte de energia pa ra o pólo ne gat iv o.

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Circuitos elétricos em série e em

paralelo

Num circuito elétrico podem instalar-se vários recetores,

simultaneamente.

Há duas maneiras de instalar os recetores nos circuitos elétricos:

Circuito em série – a corrente percorre um único trajeto , oselementos do circuito estão todos ligados uns a seguir aos outros (Fig.3).

Circuito em paralelo – a corrente percorre mais do que um caminho e os co mponentes do circuito estão ligados formando ramificações

do circuito principal (Fig.4).

Fig.3 – Esquema de um circuito

com duas lâmpadas em série.

Ramificação

Ramificação

Fig.4 – Esquema de um circuito com 4

lâmpadas em paralelo.

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Corrente Elétrica – Bons e maus

condutores

A corrente elétrica é um movimento orientado de partículas ou

corpúsculos com carga elétrica:

Eletrões – nos metais, nas ligas metálicas e na grafite;

Iões - positivos e negativos, nas soluções condutoras.

Os materiais podem ser classificados quanto a sua maior ou menor

capacidade para conduzir a corrente elétrica.

Os materiais bons condutores são aqueles que se deixam atravessar pe la corr ente elétri ca.

Ex.: metais (cobre, ferro, alumínio, ouro, prata, etc.) e algumasligas metálicas; grafite; soluções aquosas; corpo humano; ar

húmido; terra;…

Os materiais maus condutores ou isoladores são aqueles que quase não se deixam atravessar pela corrente elétrica e que, portanto,dificilmente a conduzem.

Ex.: borracha, madeira, cortiça, porcelana, vidro, têxteis, plástico,agua desionizada, algodão, ar seco.

O que provoca esta diferença de comportamento dos materiais?

Os metais sã o bons condutores porque os eletrões que se encontram maisafastados do núcleo movem-se mais e desordenadamente no interior dosmetais ( eletrões livres ), ma s ao fe ch ar-se um cir cu it o elétri co, est es

organizam-se num movimento ordenado , for ma nd o a co rr ente elé tri ca.

Al gum as soluções sã o boas condutoras , ma s out ra s nã o. As qu e tem iões eque são boas condutoras da corrente elétrica.

As si m que se fecha o circuito elétrico, os iões mexem-se ordenadamente dirigindo-se os iões n egativos para o eletródo positivo e os positivos parao eletródo negativo.

As substâncias que originam os iões, que em solução são responsáveis pela

corrente elétrica, chamam-se eletrólitos.

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Resistência Elétrica

A resistência elétrica (R) relaciona-se com a sua oposição a passagem da

corrente elétrica e tem como unidade SI, o ohm (Ω).

A resistência elétrica de um condutor pode ser medida diretamente co mum ohmímetro , ou co m ummultímetro , na po si ção de vi da par a me di r a su a re si st ênc ia(Fig.5).

Para medir a resistência de um condutor, quando este está intercalado no

circuito , util iz a-se a Lei de Ohm.

Lei de Ohm

Para medir a resistência de um condutor, quando este está intercalado nocircuito , bast a me dir:

O valor da d.d.p. (diferença de potencial), nos terminais docondutor (com um voltímetro);

O valor da intensidade da corrente que atravessa o circuito (comum amperímetro);

O valor da resistência calcula-se usandoa seguinte expressão ( Lei de Ohm ):

Lei de Ohm – A d.d.p. nos extremos de um condutor óhmico e diretamente pro por cional a intensidade da corrente que o percorre desde que a

temperatura se mantenha constante.

Fig.5 – Multímetro a funcionar na posição adequada para

medir a resistência

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De que depende a resistência elétrica

de um condutor

A resistência elétrica de um condutor depende:

Do material de que é feito;

Do seu comprimento ;

Da espessura .

As si m, qua nt o maior for o seu comprimento e menor su a espessura , aresistência será maior .

Se o comprimento for menor e a espessura maior , a resis tênc ia se rámenor .

Reóstatos

Os reóstatos (Fig.6) são resistências variáveis cujo funcionamento se

baseia na variação da resistência dos condutores com o seu comprimento.

Fig.6 – Símbolo de um reóstato.

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Energia e potência elétricas

A energia elétrica (E) mede-se em quilowatts-hora (kWh) , co m os

contadores de eletricidade (Fig.7).

A po tênci a elétri ca dos recetores:

Corresponde a energia elétrica consumida por unidade de tempo;

Mede-se com wattímetros e a unidade SI de medida e o watt (W) ;

Relaciona-se com a intensidade da corrente e a diferença de

po tencia l.

A ene rgia elétrica co ns umi da por um recetor re laci ona -se com aintensidade da corrente, a diferença de potencial e o tempo de fu nci ona me nto.

Fig.7 – Contador de eletricidade

Energia Elétrica

Potência Elétrica

Tempo de funcionamento

Potência Elétrica

Intensidade da corrente

Diferença de potencial

Energia Elétrica

Diferença de potencial Intensidade da corrente

Tempo de funcionamento

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As transformações da energia

elétrica

A pa ss ag em da co rre nte elétrica no s circuit os pod e orig in ar efeito

químico , magnético e térmico , de pe nd endo do tip o de recetor.

A ene rgia térmi ca lib ertada , de vido a pas sage m da cor rent e elétri ca nos

recetores, calcula-se pela expressão:

Nos cabos da rede elé trica das casas e nos fios de l igação dos aparelhos

existe o fi o de fa se , o neutro e o fi o de pro teção .

Um curto-circuito corresponde a um circuito com resistência elétricamuito pequena resultante da junção dos fios de fase e do neutro. Poderesultar da deterioração do revestimento isolador dos fios ou da

sobrecarga da corrente elétrica .

Os corta-circuitos fusíveis e os disjuntores são dispositivos de proteçãodas instalações elétricas. Desligam a corrente sempre que acontecesobrecarga da corrente elétrica ou um curto-circuito.

Tempo de funcionamentoResistência do recetor

Quadrado da intensidade da corrente

Energia térmica

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Eletromagnetismo – efeito magnético

da corrente elétrica

A co rr ente elétrica cr ia a su a vo lta um cam po ma gn étic o – efeito

magnético da corrente elétrica .

Este efeito pode ser demonstrado pelo desvio-ação de uma agulha

magnética colocada no alinhamento da corrente elétrica.

O campo magnético criado pela corrente elétrica:

o Varia quando se inverte o sentido da corrente ;

o É tanto mais forte quanto maior fo r a intensidade da correnteelétrica.

Exemplo:

Correntes induzidas

O movimento de um íman em relação a um enrolamento de fio condutor ou

de um enrolamento em relação a um íman cria correntes induzidas.

Quanto maior for a rapidez do movimento, maior é a intensidade da

corrente.

O sentido do movimento altera o sentido da corrente.

A co rr ente elétrica em larg a esca la é produ zid a em gerad ore s

eletromagnéticos: os dínamos (Fig.8) e os alternadores (Fig.9).

Fig.8 – Esquema de um dínamo Fig.9 – Esquema de um alternador

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Produção de eletricidade

A co rr ente el ét ri ca e pr od uz ida em lar ga es cal a na s centrais elétricas.

A fo nt e en er gi a que provoca o movimento dos eletroímanes dos gera dores dascentrais pode ser:

A água , na s centrai s hi dre lét ri cas (Fig.10) ;

O fu el ól eo , o carvão ou a biomassa , nas centr ai s ter mel ét ri ca s (Fig.11) ;

O vento , nas ce nt rai s eól ic as (Fig.12) ;

O calor do interior da Terra, nas centrais geotérmicas (Fig.13);

As ondas , nas ce nt rai s de en er gi a das on da s (Fig.14) ;

O urânio , na s ce nt rai s nu cl ea res (Fig.15).

Fig.10 – Central Hidrelétrica do Picote

Fig.11 – Central Termelétrica de Sines

Fig.13 – Central Geotérmica da Ribeira Grande

nos Açores

Fig.12 – Central Eólica de Fafe

Fig.14 – Parque de conservação das ondas em

energia elétrica na Póvoa de Varzim

Fig.15 – Central Nuclear Elétrica a Vapor

de Susquehanna, nos E.U.A.

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Transporte da Eletricidade e como

funcionam os transformadores

A corrente elétrica é transportada através de cabos condutores.

A sa ída da s ce ntrai s a cor rent e elétrica e tran sforma da , pas sa nd o po r

elevadores de tensão , pa ra de poi s se r di st ribuída.

Jun to da s lo cal ida de s, pa ss a po r su cess ivo s abaixadores de tensão até ser

utilizada.

Os transformadores , que po de m se r elevadores ou abaixadores de tensão,são constituídos essencialmente por duas bobinas de fio condutor em

torno de um núcleo de ferro macio. Chama-se pri má ri o a bobona por ondeentra a corrente elétrica e secundário a bobina por onde sai a corrente

elétrica.

As du as bobin as de um trans forma dor têm um nú me ro di fe rent e de esp irascom o qual se relaciona a tensão da corrente de entrada e saída:

Diferença de

potencial do primário

Diferença de potencial do

secundário

N.º de espiras do

primário

N.º de espiras do

secundário

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Componentes Eletrónicos

São vários os componentes usados nos c ircuitos eletrónicos. Cada

componente eletrónico tem uma representação simbólica universal e fu nçõ es esp ecífi cas .

Os transístores são muito importantes no controlo e na regulação dos

circuitos eletrónicos, por isso, estão sempre presentes.