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Universidade Anhanguera – UNIDERP Faculdade de Engenharia Civil Eletricidade Aplicada RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE LABORATÓRIO Experiência nº 5: Lei de Ohm Experiência nº 6: Potência Elétrica Experiência n° 7: Circuito Série e Circuito Paralelo de Resistores Turma D52 Grupo 8 Everton Mello Rodrigues Prates – RA: 5945269977 Laysa Marthyna Primiani Touro de Brito – RA: 5945221801 Luisa Franco Andrade – RA: 6063442653 Stela Garcia Queiroz Barbosa – RA: 3900636059

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Universidade Anhanguera UNIDERP Faculdade de Engenharia Civil Eletricidade Aplicada

RELATRIO DE ATIVIDADES DE LABORATRIOExperincia n 5: Lei de OhmExperincia n 6: Potncia Eltrica Experincia n 7: Circuito Srie e Circuito Paralelo de Resistores

Turma D52Grupo 8

Everton Mello Rodrigues Prates RA: 5945269977Laysa Marthyna Primiani Touro de Brito RA: 5945221801Luisa Franco Andrade RA: 6063442653Stela Garcia Queiroz Barbosa RA: 3900636059

Campo Grande-MS01 de Junho de 2015 Universidade Anhanguera UNIDERP Faculdade de Engenharia Civil Eletricidade Aplicada

RELATRIO DE ATIVIDADES DE LABORATRIO

Trabalho apresentado como parte do processo e avaliao da disciplina de Eletricidade Aplicada, do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhanguera - UNIDERP, turma D52, sob a orientao do Professor Eng. Irineu Cssio Gudin.

Campo Grande-MS01 de Junho de 2015LISTA DAS FIGURAS

Figura 1 Fonte varivel....................................................................................................Figura 2 Resistores...........................................................................................................Figura 3 Multmetro.........................................................................................................Figura 4 Cabos.................................................................................................................Figura 5 Matriz de pontos (Protoboard).........................................................................Figura 6 Diagrama eltrico de circuito srie..................................................................Figura 7 - Imagem da montagem em protoboard do circuito sob teste..............................Figura 8 Diagrama eltrico de circuitos 1 e 2.................................................................Figura 9 - Diagrama eltrico de circuito (6.1)...................................................................Figura 10 - Diagrama eltrico de circuito (6.2).................................................................Figura 11 Diagrama eltrico de circuito (6.3).................................................................Figura 12 Disposio em srie dos resistores (7.5).........................................................Figura 13 - Disposio em srie dos resistores com a fonte de 12V (7.6)..........................Figura 14 Circuito paralelo de resistores (7.7)...............................................................Figura 15 Circuito paralelo de resistores alimentado com a fonte de 12V (7.8)............

LISTA DAS SIGLAS

V Smbolo da unidade da grandeza eltrica tenso VoltsA Smbolo da unidade da grandeza eltrica corrente Ampre Smbolo da unidade da grandeza eltrica resistncia Ohm Smbolo da unidade da grandeza variao de trabalho t Smbolo da unidade da grandeza intervalo de tempoP Smbolo da unidade da grandeza potncia eltrica KW Smbolo da unidade da grandeza QuilowattMW Smbolo da unidade da grandeza MegawattmW Smbolo da unidade da grandeza Miliwatt

NDICE1. OBJETIVOS................................................................................................................12. INTRODUO TERICA........................................................................................ 2.1 MEDIDOR DE TENSO ELTRICA........................................................ 2.2 MEDIDOR DE CORRENTE ELTRICA.................................................. 2.3 LEI DE OHM............................................................................................2 2.4 POTNCIA ELTRICA............................................................................ 52.5 CIRCUITO SRIE E CIRCUITO PARALELO DE RESISTORES............ 8

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ADOTADOS ..................................... 12

3.1 EXPERINCIA N. 5 Lei de Ohm........................................................................ 123.1.1 MATERIAIS .................................................................................. 123.1.2 OBJETIVO .................................................................................... 123.1.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .......................................... 123.1.4 EXERCCIOS COMPLEMENTARES ........................................... 133.1.5 CONSIDERACOES FINAIS ...........................................................15

3.2 EXPERINCIA N. 6 Potncia Eltrica............................................................... 163.2.1 MATERIAIS .................................................................................. 123.2.2 OBJETIVO .................................................................................... 123.2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .......................................... 123.2.4 EXERCCIOS COMPLEMENTARES.............................. ............. 133.2.5 CONSIDERACOES FINAIS ...........................................................15

3.3 EXPERINCIA N. 7 Circuito Srie e Circuito Paralelo de Resistores................173.3.1 MATERIAIS .................................................................................. 123.3.2 OBJETIVO .................................................................................... 123.3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .......................................... 123.3.4 EXERCCIOS COMPLEMENTARES............................................ 133.3.5 CONSIDERACOES FINAIS ...........................................................15

4. CONCLUSES .........................................................................................................165. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS....................................................................18

1. OBJETIVOSIntroduzir noes bsicas relacionadas medio de grandezas eltricas e observao de algumas caractersticas fundamentais de alguns componentes simples que so usados em circuitos eltricos e fazer a verificao da lei de Ohm para um resistor hmico atravs dos valores de tenso e corrente.

E por fim vamos estudar a variao de voltagem em funo da corrente para dois tipos de associaes de resistores: em srie e em paralelo.

2. INTRODUO TERICA 2.1 MEDIDOR DE TENSO ELTRICAOvoltmetro um aparelho que realiza medies detenso elctrica em um circuito.Ele exibe essas medies, geralmente, por meio de um ponteiro mvel ou um mostrador digital, de cristal lquido (LCD), por exemplo. A unidade apresentada geralmente ovolt.Ele utilizado para medir adiferena de potencial entre dois pontos; por esse motivo deve ser ligado sempre em paralelo com otrecho do circuito do qual se desejaobteratenso eltrica. Para no atrapalhar o circuito, sua resistncia interna deve ser muito alta, a maior possvel.Se sua resistncia interna for muito alta, comparada s resistncias do circuito, consideramos o aparelho como sendoideal.Os voltmetros podem medir tenses contnuas ou alternadas dependendo da qualidade do aparelho.Voltmetro Ideal Resistncia interna infinita.

2.2 MEDIDOR DE CORRENTE ELTRICAOampermetro um instrumento utilizado para fazer a medida da intensidade no fluxo dacorrente eltricaque passa atravs da sesso transversal de um condutor. A unidade usada oAmpre.Como a corrente eltrica passa atravs dos condutores e dispositivos ligados a eles, para aferir a corrente que passa por alguma regio de algumcircuito, deve-se colocar o ampermetro em srie com esta, sendo necessrio abrir o circuito no local da medida. Por isso, para as medies serem precisas, esperado que o ampermetro tenha uma resistncia muito pequena comparada s do circuito.Ampermetros podem medircorrentes contnuasoualternadas. Dependendo da qualidade do aparelho, pode possuir vrias escalas que permitem seu ajuste para medidas com a mxima preciso possvel.Na medio de corrente contnua, deve-se ligar o instrumento com o plo positivo no ponto de entrada da corrente convencional, para que a deflexo do ponteiro seja para a direita.Ampermetro Ideal Resistncia interna nula

2.3 LEI DE OHMALei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador, o fsico alemoGeorg Simon Ohm (1787-1854), afirma que, para um condutor mantido temperatura constante, a razo entre atensoentre dois pontos e acorrente eltrica constante. Essa constante denominada deresistncia eltrica.George Simon Ohm verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variao da corrente eltrica proporcional variao da diferena de potencial (ddp). Simon realizou inmeras experincias com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles vrias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, principalmente, a relao entre a corrente eltrica e a diferena de potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma, elaborou uma relao matemtica que diz quea voltagem aplicada nos terminais de um condutor proporcional corrente eltrica que o percorre, matematicamente fica escrita do seguinte modo: V = R.I

V = R.iVV

Onde:

V a diferena de potencial, cuja unidade o Volts (V); i a corrente eltrica, cuja unidade o mpere (A); R a resistncia eltrica, cuja unidade o Ohm ().

importante destacar que essa lei nem sempre vlida, ou seja, ela no se aplica a todos os resistores, pois depende do material que constitui o resistor. Quando ela obedecida, o resistor ditoresistor hmico ou linear. A expresso matemtica descrita por Simon vale para todos os tipos de condutores, tanto para aqueles que obedecem quanto para os que no obedecem a lei de Ohm. Fica claro que o condutor que se submete a esta lei ter sempre o mesmo valor de resistncia, no importando o valor da voltagem. E o condutor que no obedece, ter valores de resistncia diferentes para cada valor de voltagem aplicada sobre ele. 2.4 POTNCIA ELTRICA Podemos dizer que ainda hoje uma das maiores preocupaes mundiais refere-se ao consumo de energia eltrica. Alm de a energia eltrica aumentar o oramento das famlias, sua produo e sua distribuio constituem um grande desafio para os governantes das mais diversas naes.Voc j deve ter comprado lmpadas para sua casa ou ao menos deve ter trocado uma lmpada queimada. Para isso, duas coisas foram observadas: a tenso da rede local (110 V ou 220 V) e a potncia nominal da lmpada. Podemos dizer que a potncia est ligada ao brilho da lmpada e energia que est sendo transformada em cada unidade de tempo. Assim, quando utilizada nas condies especificadas pelo fabricante da lmpada, uma lmpada de 100 W brilha mais e tambm consome mais energia que uma lmpada de 50 W.Em meio a esse exemplo podemos dizer quepotncia uma grandeza fsica que mede a energia que est sendo transformada na unidade de tempo, ou seja, mede o trabalho realizado por uma determinada mquina na unidade de tempo. Assim, temos:

Potncia em dispositivos eltricosPodemos dizer que a funo bsica de uma mquina, eltrica ou no, transformar energia. Na eletricidade, os dispositivos eltricos esto constantemente transformando energia: o gerador de eletricidade transforma energia no eltrica em energia eltrica, o resistor transforma energia eltrica em calor, etc.Para transportar uma carga eltrica entre dois pontos cuja diferena de potencial U, o trabalho realizado pela fora eltrica . Portanto, temos: Como:

Vimos que a intensidade da corrente eltrica que atravessa uma seo de um fio dada por:

Substituindo i no lugar do quociente q/t, a nova configurao da equao :

P = V.I

Onde:P a potncia, que dada em watt (W)i a corrente eltrica, que dada por ampre (A)V a tenso, que dada em volt (V)A equao acima em destaque usada para o clculo da potncia eltrica, que pode ser aplicado para diversos aparelhos eltricos ou eletrnicos.

Utilizando a definio da potencia eltrica juntamente com a lei de Ohm, obtemos outras relaes usuais: P = V.I e V = R.I Substituindo, temos: P = R.I.I P = R.I Analogamente: I = V/R P = V. V/R P = V/R

O efeito trmico, produzido pela gerao de potncia, aproveitado por inmeros dispositivos, tais como chuveiro eltrico, secador, ferro eltrico, soldador etc. Esses dispositivos so constitudos basicamente por resistncias, que alimentadas por tenses e, consequentemente, percorridas por correntes eltricas transformam energia eltrica em trmica.

2.3 CIRCUITO SRIE E CIRCUITO PARALELO DE RESISTORES Aassociaode resistores muito comum em vrios sistemas, quando queremosalcanarum nvel de resistncia em que somente umresistor no suficiente. Qualquer associao de resistores ser representada pelo Resistor Equivalente, que representa a resistncia total dos resistores associados.

- Associao em srieEm uma associao em srie de resistores, o resistor equivalente igual soma de todos os resistores que compem a associao. A resistncia equivalente de uma associao em srie sempre ser maior que o resistor de maior resistncia da associao. Veja por que:- A corrente eltrica que passa em cada resistor da associao sempre a mesma: i = i1= i2= i3= i4...- Atensono gerador eltrico igual soma de todas as tenses dos resistores: V = V1+ V2+ V3+ V4..- A equao que calcula a tenso em umpontodo circuito :

V = R . I

ento teremos a equao final:

Req. i = R1. i1+ R2. i2+ R3. i3+ R4. i4...

Como todas as correntes so iguais, podemos eliminar esses nmeros da equao, que encontrado em todos os termos:Req= R1+ R2+ R3+ R4..

- Associao em paraleloEm uma associao em paralelo de resistores, a tenso em todos os resistores igual, e a soma das correntes que atravessam os resistores igual resistncia do resistor equivalente (no que nos resistores em srie, se somava as tenses (V), agora o que se soma a intensidade (i)).A resistncia equivalente de uma associao em paralelo sempre ser menor que o resistor de menor resistncia da associao.

- Tenses iguais: V = V1= V2= V3= V4...- Corrente no resistor equivalente igual soma das correntes dos resistores: i = i1+ i2+ i3+ i4..- A equao que calcula a corrente em um ponto do circuito : i = V / R , logoV / Req= (V1/ R1) + (V2/ R2) + (V3/ R3) + (V4/ R4) ..

Como toda as tenses so iguais, podemos elimin-las de todos os termos da equao:1 / Req= (1 / R1) + (1 / R2) + (1 / R3) + (1 / R4) ..Quando se trabalha com apenas dois resistores em paralelo, podemos utilizar a equao abaixo:Req= (R1. R2) / (R1+ R2)

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ADOTADOS3.1 EXPERINCIA N. 5 LEI DE OHM3.1.1 MATERIAIS* Fonte varivel (faixa utilizada: 0 12V);

Figura 1* Resistores: 470, 1K, 2,2K e 3,9K;

Figura 2

* Multmetro;

Figura 3* Cabos para conexo;

Figura 4

* Matriz de pontos (Protoboard).Figura 5

3.1.2 OBJETIVO*Verificar a lei de Ohm. Observar a lei de Ohm que ocorre durante o processo.* Determinar a resistncia eltrica atravs dos valores de tenso e corrente.Utilizar os valores de tenso e de corrente medidos na experincia, e determinar a resistncia eltrica.

3.1.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTALPrimeiramente, nos foi solicitado a montar no protoboard, um circuito igual ao da Figura 5.4 do material de experincias fornecido pelo professor, contendo cada um dos resistores com valores j determinados (470, 1K, 2,2K, 3,9K). Figura 6 (5.4) Figura 7

Aps isso, mudamos a tenso na fonte varivel conforme a tabela a seguir (faixa utilizada: 0 12V) e, para cada resistor e, a cada valor da tenso ajustada, medimos a corrente atravs de um multmetro e anotamos nesta tabela seu valor correspondente.

R = 470 R = 1 KR = 2,2 KR = 3,9 K

E (V)I (mA) 1I (mA) 2I (mA) 3I (mA) 4

00000

24,52,10,90,4

48,94,11,80,9

613,66,32,81,5

818,08,33,72,0

1022,410,44,72,6

1227,012,55,73,1

3.1.4 EXERCCIOS COMPLEMENTARES1) Com os valores obtidos, levante o grfico V = f ( I ) para cada resistor:

2) Determine, por meio do grfico, o valor de cada resistncia, preenchendo o Quadro 5.2

R = E/I R = E/I R = E/I R = E/IR = 2/4,5 R = 2/2,1 R = 2/0,9 R =6/1,5R = 0,444 K R = 0,9 K R = 2,22 K R = 4 K

3) Explique as discrepncias dos valores nominais.A discrepncia dos valores nominais ocorre devido a variao de resistncia que um resistor possui descrito no seu corpo. Na prtica, como uma tolerncia para mais ou para menos em cada resistor, que pode ser facilmente identificado com cdigo de cores, por exemplo, sendo a ltima faixa a referente a variao.4) Nos circuitos da Figura 5.5, calcule o valor lido pelos instrumentos.

Figura 8 (5.5)

Circuito 1Valor lido no Ampermetro: I = V/R I = 15/2700I = 5,55mAValor lido no Voltmetro: V = R.IV = 2700.0,0055V = 15 VCircuito 2Valor lido no Ampermetro:I = V/RI = 10/5600I = 1,8mAValor lido no Voltmetro:V = R.IV = 5600.0,0018V = 10 V5) Determine o valor de resistncia eltrica que, quando submetida a uma tenso de 5V, percorrida por uma corrente de 200mA:

R = V/IR = 5/(200.10-3)R = 25

3.1.5 CONSIDERAES FINAISA experincia teve seus objetivos atingidos, e pode ser observado o comportamento do resistor quando a tenso eltrica variada de 0 a 12 Volts. Com isso, aprendemos e experimentamos os instrumentos de medio, obtendo valores de resistncia eltrica, corrente, entre outros. Verificamos que ao mudarmos os valores da Voltagem na fonte, o valor da intensidade de corrente se altera para mais ou para menos proporcionalmente. Vimos tambm que ao utilizarmos os aparelhos de medio especficos, obtemos os valores reais de resistncia em cada resistor. E para um material ser considerado hmico, o grfico que representa este elemento tem que ser necessariamente uma reta crescente, pois seus valores precisam ser constantes, para haver uma proporcionalidade, ou seja, intensidade de corrente so diretamente proporcionais, ou seja, o quociente entre a d.d.p.(U) e a intensidade (i) da corrente eltrica eram constantes.

3.2 EXPERINCIA N. 6 POTNCIA ELTRICA3.2.1 MATERIAIS* Fonte varivel (faixa utilizada: 0 10V)* Resistores: 100/1,15W e 100/5W* Multmetro

3.2.2 OBJETIVO* Levantar a curva da potncia em funo da corrente de um resistor.* Observar o efeito Joule.

3.2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTALRealizamos a montagem do circuito da Figura 6.1 do material de experincias fornecido pelo professor, contendo os resistores com valores pr-determinados (100/1,15W e 100/5W), tal qual a seguir:Figura 9 (6.1)V(V)012345678910

I(mA)010,521,131,841,652,161,872,782,292,5102,7

P(mW)010,542,295,4166,4260,5370,8508,9657,6832,51027

Depois, variamos a tenso na fonte para os valores descritos no quadro abaixo, e medimos e anotamos a corrente encontrada atravs das respectivas variaes de tenso. Ento, com os valores medidos, calculamos a potncia de cada resistor atravs da frmula P = V.IQuadro 6.1V(V)012345678910

I(mA)010,920,831,141,751,461,571,881,992,3102

P(mW)010,941,693,3166,8257,0369,0502,6655,2830,71020

Feito isso, trocamos o resistor utilizado anteriormente pelo de 100/5W e repetimos o procedimento anterior, obtendo os resultados descritos no seguinte quadro:Quadro 6.2Concludas estas etapas do procedimento, um novo circuito foi montado: Figura 10 (6.2)Atravs deste novo circuito, medimos a tenso e a corrente em cada um dos dois resistores, e anotamos no seguinte quadro:R ()V(V)I(mA)P(W)

100/1,15W10101,81018

100/5W10102,11021

Quadro 6.3Aresistncia eltrica uma grandeza que depende diretamente datemperaturaem que ocondutor se encontra. Quando a transformao deenergia eltricaemenergia trmica acontece, oresistor aquecido e aenergia trmica liberada para o meio causando o aumento detemperaturaao redor dele. Verificando o aquecimento dos dois resistores, observamos que o resistor de maior potncia consome mais calor que o de menor potncia, portanto o resistor de menor potncia aqueceu mais que o outro.

3.2.4EXERCCIOS COMPLEMENTARES

1) Calcule as potncias dissipadas pelos resistores, preenchendo os quadros 6.1, 6.2, e 6.3:Quadro 6.1 P = V.I P = V.I P = V.I P = V.I P = V.I P = V.IP = 0.0 P = 1.10,5 P = 2.21,1 P = 3.31,8 P = 4.41,6 P = 5.52,1P = 0W P = 10,5W P = 42,2W P = 95,4W P = 166,4W P = 260,5W

P = V.I P = V.I P = V.I P = V.I P = V.IP =6.61,8 P = 7.72,7 P =8.82,2 P = 9.92,5 P = 10.102,7P = 370,8W P = 508,9W P = 657,6W P = 832,5W P = 1027W

Quadro 6.2

P = V.I P = V.I P = V.I P = V.I P = V.I P = V.IP = 0.0 P = 1.10,9 P = 2.20,8 P = 3.31,1 P = 4.41,7 P = 5.51,4P = 0W P = 10,9W P = 41,6W P = 93,3W P = 166,8W P = 257,0W P = V.I P = V.I P = V.I P = V.I P = V.IP = 6.61,5 P = 7.71,8 P = 8.81,9 P = 9.92,3 P = 10.102P = 369,0W P = 502,6W P = 655,2W P = 830,7W P = 1020W

Quadro 6.3

P = V

2) Com os dados obtidos, construa o grfico da potncia em funo da corrente para cada resistor.

FAZER GRAFICOS 3) Explique por que o resistor de 100/1,15W, na experincia, aqueceu mais do que o de 100/5W:

Porque quanto maior a potncia, maior o consumo da energia que foi produzida e, consequentemente, o resistor de menor potncia, aquece mais do que o de maior potncia, devido ao fato de consumir menor quantidade de energia.

4) Um resistor de fio, quando percorrido por uma corrente de 100mA, dissipa uma potncia de 5W. Determine a nova potncia, quando ele for submetida a uma tenso igual ao dobro da aplicada.P1 = 5W -------- P2 = ?I = 0,1A -------- V2 = 2 x V1V1 = ?

V1 = P/IV2 = 2 x V1V1 = 5/0,1V2 = 2 x 50V1 = 50VV2 = 100V

P2 = 10W

P2 = V2 . IP2 = 100 . 0,1

5) Determine o valor da tenso da fonte para o circuito da Figura 10 (6.3), sabendo que o resistor encontra-se no limite da sua potncia e a leitura do miliampermetro 50mA:

Figura 11 (6.3)

E = P/IE = 50 V

E = 2,5/0,05

3.2.5 CONSIDERACOES FINAIS

Com essa experincia podemos concluir e verificar como foi o aquecimento de cada resistor, nesse tipo de circuito onde ambos os resistores esto conectados juntos podemos verific-lo mais facilmente; observamos que o resistor de maior potncia resistiu mais a tenso que foi submetido ao circuito, aquecendo menos que o resistor de menor potncia.Dos resultados que j descritos podemos observar que uma corrente eltrica ao atravessar um resistor por algum tempo, o mesmo comea a sofrer aquecimento, ocorrendo ento uma transformao de energia eltrica em energia trmica, devido dificuldade na passagem da corrente, ocorrendo ento o efeito Joule. A ao do Efeito Joule foi analisada tambm em um circuito paralelo, ambos os resistores usados nos circuitos anteriores foram associados em paralelo submetidos a uma tenso eltrica de 10 V, medimos os valores de tenso eltrica sob cada resistor e de corrente eltrica em cada trecho do circuito e ento a dissipao de potncia, a constatao desse efeito foi observada pela construo das curvas de potncia dissipada dos resistores, quando sobrepostas evidenciam que para resistores de valores de resistncia iguais submetidos a mesmo valor de tenso eltrica resultam correntes eltricas compatveis e logo dissipam a mesma quantidade de potncia eltrica, mas por suportarem valores de potncias diferentes a ao do efeito joule defasada, o de menor potncia chegou em seu limite de aquecimento mais rpido que o outro de maior potncia. No que se diz respeito aplicao, muito comum vermos condutores com alta resistncia a passagem da corrente no nosso dia a dia utilizarem o tal efeito para realizao de trabalhos, como ferros eltricos, chuveiro eltrico, aquecedor eltrico, lmpadas incandescentes e, os ainda usados, fusveis para proteo de instalaes eltricas.

3.3 EXPERINCIA N. 7 Circuito Srie e Circuito Paralelo de Resistores

3.3.1 MATERIAIS

* Fonte Varivel* Resistores: 220, 470, 820, 1,2K* Multmetro

3.3.2 OBJETIVO* Determinar a resistncia equivalente de um circuito srie e de um circuito paralelo.* Constatar, experimentalmente, as propriedades relativas tenso e corrente de cada associao.

3.3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTALPrimeiramente, observando a disposio em srie dos resistores como na figura a seguir, medimos a resistncia equivalente entre os pontos A e E, e anotamos no Quadro 7.1.

Figura 12 (7.5)

Req AE medido2,66 K

Req AE calculado2,710 K

Quadro 1 (7.1)

Depois, ajustamos a fonte varivel para 12V e alimentamos o circuito, conforme mostra a figura:

Figura 13 (7.6)Medimos tambm as correntes em cada ponto do circuito, a tenso em cada resistor e anotamos os resultados nos quadros a seguir:

IAIBICIDIE

4,54,54,54,54,5

Quadro com valores das correntes

R ()2204701,2K820

V(V)0,9812,085,276,65

Quadro com valores de tenso

Aps isso, nos foi solicitado a montar o circuito da Figura a seguir, (7.7) do material fornecido, e medir a resistncia equivalente entre os pontos A e B.

Figura 14 (7.7)

Anotamos os valores encontrados no quadro a seguir:Req AB medido0,23 K

Req AB calculado239,2

Quadro 2 (7.4)

Alimentando o circuito com a fonte em 12V como mostra a figura abaixo, medimos as correntes em cada um de seus pontos.

Figura 15 (7.8)

Os valores encontrados para as correntes, bem como o valor da tenso utilizada, anotamos nos seguintes quadros:

IAIBICIDIE

50,450,424,910,114,7

R ()4701,2K820

V(V)121212

Quadros 3 e 4

3.3.4EXERCCIOS COMPLEMENTARES1)Calcule a resistncia equivalente de cada circuito utilizado na experincia, anotando os resultados, respectivamente, nos quadros (7.1) e (7.4). Compare os valores medidos com os calculados e explique as discrepncias.Os resultados foram anotados nos Quadros 1 e 2 acima. Comparando os valores medidos com os calculados, notamos que, embora a diferena seja pouca, os valores medidos pelo aparelho podem variar e no serem to precisos quanto os valores obtidos atravs de clculos. As diferenas dos resultados do Quadro 1 para o Quadro 2 ocorre porque os resistores esto em srie no Quadro 1 e em paralelo no Quadro 2, e suas respectivas Resistncias Equivalentes so calculadas diferentemente de um circuito em srie para um circuito em paralelo.

2)No circuito da Figura 12 (7.5), o que voc observou quanto aos valores das correntes que voc mediu? E quanto aos valores de tenses?Ao observar o circuito da Figura 12, notamos que os valores das correntes no se alteram, pois os resistores esto em srie, e os valores de tenses aumentam de acordo com o valor de cada resistor. Quanto maior o valor de resistncia, maior a sua respectiva tenso.

3)Repita a segunda questo para o circuito da Figura 15 (7.8):Observando a Figura 15, vimos que a corrente nos pontos A e B so iguais, porque ambas indicam a corrente total, e nos pontos C, D e E, observamos que quanto maior o valor da resistncia, menor o valor da corrente que passa atravs dele. Em relao tenso, inalterada, pois o valor da corrente que entra no ponto A, o mesmo que sai do ponto B, sendo ela a corrente total.

4)Determine os valores lidos pelos instrumentos em cada circuito das figuras a seguir: 5)No circuito da figura a seguir a leitura do ampermetro de 28,6mA. Calcule o valor de R:

I = 0,0286

V = R.I

2720 + 4R = 19,448R 15,448R = 2720R = 176,07

6)Calcule o valor da tenso da bateria para o circuito da figura sabendo -se que o voltmetro indica 3V:

V = 3VReq = R = 273 + 150 + 113 = 500V = R . IE = R . I3 = 150 . IE = 500 . 0,02E = 10V

I = 0,02

3.3.5 CONSIDERACOES FINAIS

Com o termino da experincia, podemos observar que no nosso dia a dia fazemos uso diariamente de uma variedade de aparelhos eltricos. Nestes aparelhos ou nas instalaes dos mesmos encontram-se associaes dos mais variados tipos de dispositivos eltricos, como geradores, capacitores, diodos, transistores, chips, dnamos, resistores, etc. E essas associaes podem ser feitas em srie ou em paralelo. Em qualquer dos casos a associao de resistores pode ser substituda por um nico resistor que, ao ser submetido mesma d.d.p. total da associao de resistores, percorrido pela mesma corrente total i da mesma. Esse resistor que pode substituir a associao de resistores denominado de resistor equivalente e sua resistncia, R a resistncia total da associao.

Vimos que na associao em srie todos os resistores so percorridos pela mesma corrente eltrica. Essa associao oferece apenas um caminho para a corrente eltricaA associao de resistores em srie no conveniente para aparelhos eltricos em uma residncia, por exemplo. Se um aparelho estivesse desligado ou deixasse de funcionar, interromperia todo o circuito. Diferentemente do circuito srie, quando os resistores esto ligados de modo que so oferecidos dois ou mais caminhos para a corrente eltrica, se diz que a associao em paralelo. O nmero de caminhos para a corrente eltrica igual ao nmero de resistores e os terminais de todos os resistores devem estar ligados mesma fonte de energia. A corrente total se divide, passando uma parte por cada resistncia, de modo que pela resistncia maior passa a intensidade menor e vice-versa. Enfim, comum nos circuitos eltricos a existncia de vrios resistores, que encontram-se associados. Os objetivos da associao de resistores pode surgir da necessidade de dividir uma corrente, uma tenso ou da necessidade de obter um valor de resistncia no disponvel. Vimos na prtica que em paralelo, quando se mede, s preciso colocar as bocas de jacar no primeiro e ultimo resistor, assim, dando consequentemente o resultado total.

4. CONCLUSES

5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

http://www.if.ufrgs.br/mpef/Textos_Apoio/Moraes&Teixeira_v17n1.pdf

http://www.infoescola.com/fisica/associacao-de-resistores/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amper%C3%ADmetro

http://www.infoescola.com/eletricidade/voltimetro-e-amperimetro/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Volt%C3%ADmetro

http://www.brasilescola.com/fisica/a-lei-ohm.htm

http://www.mundoeducacao.com/fisica/potencia-eletrica.htm