el fusil roto, 76

8
No. 76, novie m bre de l 2007 En e ne ro de 2007, e l Tribunal Europe o de De re ch os H um anos (TEDH ) de Es tras burgo re solv ió s obre e l cas o de l obj etor de concie ncia turco Os m an MuratÜl k e , q uie n e ntre 19 9 7 y 19 9 9 pas ó dos años y m e dio e n una pris ión m il itar por dive rs os cargos de "de sobe die ncia". El tribunal e stabl eció: "Los num e ros os proce s am ie ntos crim inal e s contra el ape l ant e , l os ef e ctos acum ul at ivos de l as pe nas re s ul tant e s de e ll os y l a cont inua al t e rnancia e ntre proce sam ie ntos y pe ríodos de e ncarce l am ie nto, junto con l a pos ibil idad de q ue podría s e r obj e to de proce sam ie nto durant e el re s to de s u v ida, [...] fue ron int e ncionadas para re prim ir l a pe rs onal idad int el e ctual de l ape l ant e , inspirar e n él s e nt im ie ntos de t e m or, angust ia y vul ne rabil idad capace s de h um ill arl e y de gradarl e y q ue brar s u re s is t e ncia y vol untad. La v ida cl ande s t ina próxim a a una "m ue rt e civ il " q ue e l ape l ant e se ha v isto forz ado a adoptar e ra incom pat ibl e con e l régim e n punit ivo de una s ocie dad de m ocrát ica". En concl us ión e s to s upone una v iol ación de l Art ícul o 3 de l Conve nio Europe o de De re ch os H um anos . De m om e nto, todo pare ce bie n, podría de cirs e . De s pués de m ás de s ie t e años , f inal m e nt e el caso ll e ga a s u f in. Sin e m bargo, de sgraciadam e nt e no e s as í. Os m an MuratÜl ke v ive todavía en l a cl ande s t inidad de q ue e l Tribunal Europe o s e q ue jaba, aunq ue re cibió una inde m niz ación de l e s tado turco. En junio de 2007 re cibió una nue va orde n de arre s to, obl igándol e a cum pl ir l a pe na de pris ión pe ndie nt e de 19 9 9 . Cuando e l abogado de Os m an Murat Ül k e ape l ó contra l a orde n de arre sto al tribunal m il itar de Esk ise h ir, e l tribunal de t e rm inó q ue l a orde n de arre sto e ra corre cta, pue s to q ue e l TEDH no orde naba un nuevo juicio y por l o tanto l as s e nt e ncias pre v ias e ran e j e cutabl e s , incl us o aunq ue pudie ran s upone r una v iol ación de l Art ícul o 3. Es ta fl agrant e afre nta al TEDH por un tribunal m il itar turco no e s una coincide ncia: a través de s u obj e ción de concie ncia, l os obj e tore s e stan atacando e l m is m ís im o ce ntro de l m il itaris m o turco. El m il itaris m o com o doctrina de Es tado El m il itarism o e s e l principal principio fundam e ntal de l a Re públ ica Turca, s ol o com parabl e al l aicis m o, de l cual el m il itaris m o s e autoprocl ama guardián. La Re públ ica Turca fue fundada por Mus tafá K e m al Atatürk e l 23 de octubre de 19 23, tras cuatro años de "gue rra de inde pe nde ncia", l ide rada por Atatürk . El nue vo e stado turco prom ov ió una se rie de re form as para rom pe r con e l pode r de l Is l am , y "m ode rnizar"- "occide ntal iz ar"- Turq uía, com o l a adopción Editorial Bie nve nido a l a e dición e s pe cial de El fus il roto en ocas ión de l Día de Pre s os por l a Paz . Es t e año nos h e m os ce ntrado e n l a s ituación de Turq uía. Tom am os e s ta de cis ión ant es de l a actual e s cal ada de l confl icto turco-k urdo, q ue de nue vo pone de re l ie ve e l pode r de l ejército en l a s ocie dad y l a pol ít ica turcas : e s l a ins t itución q ue e s tá por e ncim a de todo, de l gobie rno, de l a cons t itución, de l os acue rdos int e rnacional es de de re ch os h um anos . Si bie n e n e s t e m om e nto se gún nue stras inform acione s– ningún obj e tor de concie ncia ni pre so por l a paz e s tá cum pl ie ndo conde na e n l a cárce l e n Turq uía, e s to pue de cam biar cual q uie r día. Más de 60 pe rs onas s e h an de cl arado obj e tore s de concie ncia de s de 19 89 (e s ta cifra no incl uye a l os t est igos de Jeh ová ni otros obj e tore s re l igios os ), y num e ros os act iv is tas y pe riodistas se e nfre ntan a conde nas de cárce l por e xpre sarse contra e l m il itarism o, o por inform ar s obre s us act iv idade s y opinione s . Dos obj e tore s de concie ncia – H al il Savda y Enve r Ayde m ir, un obj e tor m usul m án– h an e s tado e ncarce l ados e s t e año y ah ora e stán “l ibre s”, pe ro of icial m e nt e son de se rtore s. Otros obj etores Os m an MuratÜl k e , Me h m e t Bal , Me h m e tTarh an, por m e ncionar tan sól o al gunos– se e ncue ntran e n una situación pare cida de “m ue rt e civil ”. Y todos l os obj e tore s de cl arados podrían se r arre stados por l a pol icía e n cual quie r m om e nto y e ntre gados a “s us ” unidade s m il itare s. En e sta situación de “m ue rt e civ il ” para l os obj e tore s de concie ncia, e l apoyo int e rnacional e s de una ne ce sidad apre m iant e . H ay q ue pre s ionar a Turq uía para q ue apl ique el ve re dicto de l Tribunal Europe o de De re ch os H um anos , y hará fal ta aún m ás pre sión para q ue e s t e país re conoz ca de una ve z por todas l os de re ch os h um anos de l os obj e tore s y ant im il itaristas. La IRG ha acom pañado y apoyado a l os ant im il itaris tas turcos de s de e l com ie nzo. Con tu ayuda podre m os s e guir h aciéndol o. Andre as Spe ck cont inua página 2 Apoyo a l os antim il itaris tas e n Turq uía 1 De cie m bre – Día por l os /as Pre s os /as por l a Paz . Acción ant im il itaris ta e n Turq uía

Upload: war-resisters-international

Post on 22-Jul-2016

237 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

1 Deciembre – Día por los/as Presos/as por la Paz Revista trimestral de la IRG, publicado en Español, Francés, Inglés, y Alemán. Puede suscribirse para recibir El Fusil Roto aquí: http://lists.wri-irg.org/sympa/info/elfusilroto

TRANSCRIPT

Page 1: El Fusil Roto, 76

No. 76, novie m bre de l 2007

En e ne ro de 2007, e l Tribunal Europe o de

De re ch os H um anos (TEDH ) de Es tras burgo

re s olvió s obre e l cas o de l obje tor de

concie ncia turco Os m an Murat Ülk e , q uie n

e ntre 19 9 7 y 19 9 9 pas ó dos años y m e dio e n

una pris ión m ilitar por dive rs os cargos de

"de s obe die ncia". El tribunal e s table ció: "Los

num e ros os proce s am ie ntos crim inale s contra

e l ape lante , los e fe ctos acum ulativos de las

pe nas re s ultante s de e llos y la continua

alte rnancia e ntre proce s am ie ntos y pe ríodos

de e ncarce lam ie nto, junto con la pos ibilidad

de q ue podría s e r obje to de proce s am ie nto

durante e l re s to de s u vida, [...] fue ron

inte ncionadas para re prim ir la pe rs onalidad

inte le ctual de l ape lante , ins pirar e n él

s e ntim ie ntos de te m or, angus tia y

vulne rabilidad capace s de h um illarle y

de gradarle y q ue brar s u re s is te ncia y

voluntad. La vida clande s tina próxim a a una

"m ue rte civil" q ue e l ape lante s e h a vis to

forz ado a adoptar e ra incom patible con e l

régim e n punitivo de una s ocie dad

de m ocrática". En conclus ión e s to s upone

una violación de l Artículo 3 de l Conve nio

Europe o de De re ch os H um anos .

De m om e nto, todo pare ce bie n, podría

de cirs e . De s pués de m ás de s ie te años ,

finalm e nte e l cas o lle ga a s u fin. Sin

e m bargo, de s graciadam e nte no e s as í.

Os m an Murat Ülk e vive todavía e n la

clande s tinidad de q ue e l Tribunal Europe o s e

q ue jaba, aunq ue re cibió una inde m niz ación

de l e s tado turco. En junio de 2007 re cibió

una nue va orde n de arre s to, obligándole a

cum plir la pe na de pris ión pe ndie nte de

19 9 9 . Cuando e l abogado de Os m an Murat

Ülk e ape ló contra la orde n de arre s to al

tribunal m ilitar de Es k is e h ir, e l tribunal

de te rm inó q ue la orde n de arre s to e ra

corre cta, pue s to q ue e l TEDH no orde naba

un nue vo juicio y por lo tanto las s e nte ncias

pre vias e ran e je cutable s , inclus o aunq ue

pudie ran s upone r una violación de l Artículo 3.

Es ta flagrante afre nta al TEDH por un

tribunal m ilitar turco no e s una coincide ncia:

a través de s u obje ción de concie ncia, los

obje tore s e s tan atacando e l m is m ís im o

ce ntro de l m ilitaris m o turco.

El m ilitaris m o com o doctrina de

Es tado

El m ilitaris m o e s e l principal principio

fundam e ntal de la Re pública Turca, s olo

com parable al laicis m o, de l cual e l

m ilitaris m o s e autoproclam a guardián. La

Re pública Turca fue fundada por Mus tafá

Ke m al Atatürk e l 23 de octubre de 19 23, tras

cuatro años de "gue rra de inde pe nde ncia",

lide rada por Atatürk . El nue vo e s tado turco

prom ovió una s e rie de re form as para rom pe r

con e l pode r de l Is lam , y "m ode rniz ar"-

"occide ntaliz ar"- Turq uía, com o la adopción

Editorial

Bie nve nido a la e dición

e s pe cial de El fus il roto e n

ocas ión de l Día de Pre s os por la

Paz . Es te año nos h e m os

ce ntrado e n la s ituación de

Turq uía. Tom am os e s ta de cis ión

ante s de la actual e s calada de l

conflicto turco-k urdo, q ue de

nue vo pone de re lie ve e l pode r

de l e jército e n la s ocie dad y la

política turcas : e s la ins titución

q ue e s tá por e ncim a de todo, de l

gobie rno, de la cons titución, de

los acue rdos inte rnacionale s de

de re ch os h um anos .

Si bie n e n e s te m om e nto

– s e gún nue s tras inform acione s –

ningún obje tor de concie ncia ni

pre s o por la paz e s tá

cum plie ndo conde na e n la cárce l

e n Turq uía, e s to pue de cam biar

cualq uie r día. Más de 60

pe rs onas s e h an de clarado

obje tore s de concie ncia de s de

19 89 (e s ta cifra no incluye a los

te s tigos de Je h ová ni otros

obje tore s re ligios os ), y

num e ros os activis tas y

pe riodis tas s e e nfre ntan a

conde nas de cárce l por

e xpre s ars e contra e l m ilitaris m o,

o por inform ar s obre s us

actividade s y opinione s . Dos

obje tore s de concie ncia – H alil

Savda y Enve r Ayde m ir, un

obje tor m us ulm án– h an e s tado

e ncarce lados e s te año y ah ora

e s tán “libre s ”, pe ro oficialm e nte

s on de s e rtore s . Otros obje tore s

– Os m an Murat Ülk e , Me h m e t

Bal, Me h m e t Tarh an, por

m e ncionar tan s ólo algunos – s e

e ncue ntran e n una s ituación

pare cida de “m ue rte civil”. Y

todos los obje tore s de clarados

podrían s e r arre s tados por la

policía e n cualq uie r m om e nto y

e ntre gados a “s us ” unidade s

m ilitare s .

En e s ta s ituación de “m ue rte

civil” para los obje tore s de

concie ncia, e l apoyo

inte rnacional e s de una

ne ce s idad apre m iante . H ay q ue

pre s ionar a Turq uía para q ue

apliq ue e l ve re dicto de l Tribunal

Europe o de De re ch os H um anos ,

y h ará falta aún m ás pre s ión

para q ue e s te país re conoz ca de

una ve z por todas los de re ch os

h um anos de los obje tore s y

antim ilitaris tas . La IRG h a

acom pañado y apoyado a los

antim ilitaris tas turcos de s de e l

com ie nz o. Con tu ayuda

podre m os s e guir h aciéndolo.

Andre as Spe ck

continua página 2

Apoyo a los

antim ilitaris tas e n Turq uía

1 De cie m bre – Día por los /as Pre s os /as por la Paz.

Acción antim ilitaris ta e n Turq uía

Page 2: El Fusil Roto, 76

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 76, novie m bre de l 2007

de l cale ndario e urope o (19 26), e l cam bio

de l alfabe to árabe al latino (19 28),

nue vos códigos civile s y pe nale s bas ados

e n los de Italia y Suiz a (19 26), e ntre

otras . Sin e m bargo, e l nue vo e s tado turco

dis taba m uch o de s e r de m ocrático:

"De s de la prom ulgación de la Le y de

Mante nim ie nto de l Orde n e n m arz o de

19 25, e l gobie rno turco h a s ido un

régim e n autoritario de partido único y,

h ablando claro, una dictadura" (Z ürch e r).

Sin e m bargo, e s tas re form as fue ron

de la m ano de la cre ación de l "m ito de

una nación m ilitar" (Altinay), con e l

s e rvicio m ilitar obligatorio para los

h om bre s com o re fe re ncia. Tan pronto

com o prácticam e nte fue pos ible - con e l

ce ns o de 19 27- la nue va Re pública Turca

e s table ció la cons cripción unive rs al,

im puls ando la fue rz a de l e jército de unos

78.000 m ie m bros e n 19 22 a unos

800.000 e n 19 39 /40. Junto a e s to s e cre ó

e l m ito de q ue "cada (h om bre ) turco nace

s oldado" - algo q ue todavía h oy e s tá

profundam e nte arraigado e n la cultura

dom inante turca.

El e jército turco s igue jugando un

im portante pape l e n la vida pública y

política de Turq uía. De s de los com ie nz os

de la Re pública Turca, e l e jército tom ó e l

pode r e n tre s ocas ione s (19 60, 19 71,

19 80) y h a re pre s e ntado "golpe s de

e s tado s ile ncios os " varias ve ce s ,

im ponie ndo s u voluntad a la élite civil y

política. Se gún la Cons titución turca, e l

Es tado Mayor de l Ejército no rinde

cue ntas al Minis te rio de De fe ns a- s ólo s e

coordina con és te .

Los aconte cim ie ntos de e s te año

alre de dor de la e le ción de l nue vo

pre s ide nte turco Abdullah Gül - m ie m bro

de l m ode radam e nte is lám ico Partido de

la Jus ticia y e l De s arrollo (AKP) - no s ólo

re s altaron la luch a de pode r e ntre e l

e jército - prote gie ndo lo q ue cons ide ra los

principios de Atatürk - y un cada véz m ás

pode ros o Is lam m ode rado y m ode rniz ado

e n Turq uía, s ino tam bién la luch a de

pode r e ntre e l e jército y las ins titucione s

civile s y políticas e n ge ne ral.

La cue s tión Kurda

El nacionalis m o Ke m alis ta turco no

concue rda con la re alidad m ultiétnica e n

Turq uía. En los últim os m e s e s , e l as unto

de l ge nocidio arm e nio de 19 19 y e l

re s urgim ie nto de la gue rrilla k urda de l

Partido de los Trabajadore s de l Kurdis tán

(PKK) h a vue lto a s e r noticia.

De s de 19 80, e l PKK de s arrolla una

gue rra de gue rrillas contra e l Es tado

turco, prim e ro con e l obje tivo de la

inde pe nde ncia k urda y ah ora dirigido a la

autonom ía de ntro de l Es tado turco. El

e jército turco re s pondió con una gue rra

total e n las provincias k urdas , e l Es tado

de Em e rge ncia y una política de lim pie z a

étnica. En 19 9 9 , Turq uía atrapó a

Abdullah Ö calan, e ntonce s líde r de l PKK,

q uie n fue pos te riorm e nte conde nado a

pe na m ue rte , conm utada por cade na

pe rpe tua e s pe cial.

Aunq ue fue un gran golpe para e l

PKK, la gue rrilla s e h a re organiz ado y

re forz ado. Los re cie nte s ataq ue s de ntro

de te rritorio turco y la captura de

s oldados turcos por las gue rrillas de l

PKK, q ue ope ran e n la z ona k urda de l

norte de Iraq , e nce ndie ron la te ns ión

e ntre Turq uía e Iraq - y pos te riorm e nte

e ntre Turq uía y s us aliados de la OTAN,

e s pe cialm e nte los EUA y Gran Bre taña.

Mie ntras e s te núm e ro de El Fus il Roto

va a la im pre nta, Turq uía a e s tacionado

100.000 s oldados e n la fronte ra con Iraq ,

pre parados para invadir, para "e rradicar

e l te rroris m o". Los prim e ros ataq ue s

aére os e n te rritorio iraq uí ya h an te nido

lugar. Inicialm e nte , e l gobie rno de l AKP

s e h a opue s to a una s olución m ilitar, pe ro

e l pode r de l e jército e n Turq uía le obligó

a adoptar la pos ición de los m ilitare s - o a

s e r ignorado y de s plaz ado por los plane s

traz ados por e l e jército. Ah ora e l gobie rno

e s tá adoptando públicam e nte una

pos ición de dure z a. En e l m om e nto de la

im pre s ión, e l gobie rno turco acaba de

re ch az ar una propue s ta iraq uí para

re s olve r e l conflicto.

Andre as Spe ck

Le cturas :

Ays e Gül Altinay: Th e Myth of th e M ilitary-

Nation. Militaris m , Ge nde r, and Education

in Turk e y. (El m ito de la Nación-Ejército.

Militaris m o, géne ro y e ducación e n

Turq uía) Ne w York , 2004

Erik Jan Z ürch e r (e d.): Arm ing th e State :

M ilitary Cons cription in th e M iddle Eas t

and Ce ntral As ia 1775-19 25.(Arm ando al

Es tado: la cons cripción m ilitar e n Orie nte

Me dio y As ia Ce ntral 1775-19 25).

Londre s - Ne w York , 19 9 9

2

vie ne de página No 1

Artículo 318: Cóm o s ile nciar a los

dis ide nte s

El arm a no tan s e cre ta de l e jército turco contra los antim ilitaris tas

De s de los m is m os inicios de l

m ovim ie nto antim ilitaris ta e n Turq uía, los

antim ilitaris tas turcos h an te nido q ue

vérs e las con e l pe ligro de s e r juz gados

no s ólo por ne gars e a cum plir e l s e rvicio

m ilitar, s ino tam bién por e xpre s ars e

contra e l m ilitaris m o. De h e ch o, la m ayor

parte de los prim e ros proce s os contra

antim ilitaris tas turcos s e lle varon a cabo

bajo e l e ntonce s Artículo 155 de l Código

Pe nal turco, titulado “alie nar al pue blo de l

e jército”. Re cie nte m e nte , com o parte de

la re form a de l Código Pe nal para cum plir

los re q uis itos de la Unión Europe a, al

artículo s e le h a cam biado e l núm e ro:

ah ora e s e l Artículo 318. Su conte nido,

s in e m bargo, no h a cam biado

s us tancialm e nte .

Cuando Tayfun Gönül y Ve dat Z e ncir

s e de clararon obje tore s de concie ncia e n

19 89 , no fue ron proce s ados y

conde nados por ne gars e a re aliz ar e l

s e rvicio m ilitar, s ino e n virtud de l Artículo

155. De m odo s im ilar, los prim e ros

activis tas de la OC, obje tore s todos e llos ,

y los pe riodis tas q ue los e ntre vis taron

fue ron proce s ados y a m e nudo

conde nados bajo e s te m is m o artículo. Un

cas o im portante e n los inicios fue e l de

Erh an Ak yildiz y Ali Te vfik e n 19 9 3.

Am bos fue ron juz gados por h abe r

e ntre vis tado a Ayte k Ö z e l, s e cre tario

ge ne ral de l SKD y obje tor, para la cade na

de te le vis ión H BB e l 8 de dicie m bre de

19 9 3.

El productor Erh an Ak yildiz y e l

re porte ro Ali Te vfik Be rbe r fue ron

arre s tados por orde n de l je fe de l e s tado

m ayor y juz gados e n un tribunal m ilitar, la

prim e ra ve z e n q ue un tribunal m ilitar

proce s ó a civile s . Se e xpidie ron órde ne s

de arre s to contra Ayte k Ö z e l y otros

obje tore s . A Erh an Ak yildiz y Ali Te vfik

Be rbe r s e le s im pus o la pe na m ínim a de

dos m e s e s de e ncarce lam ie nto y Ayte k

Ö z e l, q ue s e e ntre gó al tribunal m ilitar e n

Ank ara e l 8 de fe bre ro de 2004, fue

conde nado a un año y q uince días de

cárce l. El e le m e nto im portante de e s te

cas o e ra e l h e ch o de q ue de s pués de

q ue e l tribunal de s e guridad de l Es tado

dictam inara q ue e l cas o no e ra de s u

com pe te ncia, s e abrió la vía para q ue los

civile s pudie ran s e r juz gados por

tribunale s m ilitare s .

Tam bién e n e l cas o de Os m an Murat

Ülk e , e l prim e r obje tor e ncarce lado por

de clarars e com o tal, los prim e ros juicios a

los q ue fue s om e tido – y las prim e ras

conde nas q ue le fue ron im pue s tas –

e s taban re lacionados con e l Artículo 155:

alie nar al pue blo de l e jército m e diante la

q ue m a de s u cartilla de alis tam ie nto y s u

de claración de obje tor de concie ncia.

Más re cie nte m e nte , de s de lo q ue h an

llam ado la “re form a pe nal”, h a h abido

Page 3: El Fusil Roto, 76

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 76, novie m bre de l 2007

3

varios cas os de proce s am ie nto, ah ora

bajo e l Artículo 318. Entre dich os cas os

s e e ncue ntran:

• Dogh an Ö z k an, un activis ta de la

plataform a de OC de la s e cción de

Es tam bul de la As ociación de

De re ch os H um anos (IH D) s e dirigió

públicam e nte a la pre ns a e l 12 de

dicie m bre de 2005, por lo q ue fue

conde nado a cinco m e s e s de cárce l e l

20 de s e ptie m bre de 2006. La pe na

fue re ducida a una m ulta de 3000 liras

turcas . Sigue pe ndie nte un re curs o de

ape lación.

• Pe rih an Magde n fue acus ada de

infringir e l Artículo 318 por un artículo,

“La obje ción de concie ncia e s un

de re ch o h um ano”, publicado e n Ye ni

Ak tue l e l 27 de dicie m bre de 2005.

Fue abs ue lta e l 27 de julio de 2006

porq ue e l tribunal pre s e rvó e l de re ch o

a la libe rtad de opinión y e xpre s ión.

• Birgul Oz baris , pe riodis ta de l

pe riódico Oz gur Gunde m , h a s ido

acus ada, bajo s ie te cargos dife re nte s ,

de infringir e l Artículo 318. Se e nfre nta

a una conde na de h as ta 21 años de

cárce l.

• Gök h an Ge ncay, pe riodis ta de l

pe riódico Birgün, fue acus ado de

infringir e l Artículo 318 por una

e ntre vis ta con e l obje tor de concie ncia

Erk an Bolat, publicada e l 10 de

octubre de 2005. Su cas o, s in

e m bargo, fue de s e s tim ado por e l Alto

Tribunal Pe nal.

• H alil Savda no s ólo s e e nfre nta a

cargos por obje ción de concie ncia,

s ino q ue tam bién fue acus ado s e gún

e l Artículo 318 por le e r una

de claración de s olidaridad con los

obje tore s is rae líe s fre nte al cons ulado

is rae lí e n Es tam bul.

Es obvio q ue e l Artículo 318 (y

ante riorm e nte e l 155) s e utiliz an para

s ile nciar a los dis ide nte s . Cualq uie r crítica

al e s tam e nto m ilitar turco pue de provocar

un proce s o y una conde na a pris ión bajo

e l Artículo 318. Ello vue lve cas i im pos ible

cualq uie r de bate abie rto s obre e l pape l

de l e jército e n la s ocie dad turca.

El Artículo 318 e s tipula un lím ite

m áxim o de dos años de cárce l, y de tre s

años e n cas o de q ue e l “de lito” s e a

com e tido a través de la pre ns a. Sin

e m bargo, e n junio de e s te año, e l Artículo

318 h a s ido incorporado al código turco

antite rroris ta, q ue cons ide ra la obje ción

de concie ncia com o “crim e n organiz ado”

y “pe ligro”, con lo q ue aum e nta las pe nas

de cárce l pote nciale s h as ta 4,5 años .

Los antim ilitaris tas turcos h an iniciado

ah ora una cam paña contra e l Artículo

318, e xigie ndo q ue s e a de rogado y q ue

s e de s e s tim e n de inm e diato todos los

juicios pe ndie nte s . Todo apoyo a e s ta

cam paña s e rá m uy bie n re cibido.

Artículo 318:

(1) Los individuos q ue pre te ndan de s ale ntar a las pe rs onas de

re aliz ar e l s e rvicio m ilitar por m e dio de incitacione s ,

s uge re ncias o re parto de propaganda, s e rán conde nados a

pris ión con una pe na de e ntre s e is m e s e s y dos años .

(2) Si e l de lito s e com e te a través de la pre ns a o los m e dios de

com unicación, la pe na s e ve rá incre m e ntada e n otro cincue nta

por cie nto.

Page 4: El Fusil Roto, 76

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 76, novie m bre de l 2007

Arm e nia

Aunq ue Arm e nia aprobó una le y s obre

obje ción de concie ncia e n 2004, e l e s ta-

do continúa e ncarce lando obje tore s de

concie ncia. Much os obje tore s de concie n-

cia tam bién re ch az an cum plir e l s e rvicio

s us titutivo, ya q ue e s tá controlado por e l

Minis te rio de De fe ns a. Una e nm ie nda a

la le y de obje ción de concie ncia pe rm ite

e l proce s am ie nto de los obje tore s q ue

re ch ace n cum plir e l s e rvicio s us titutivo.

En m ayo de 2006, obje tore s de

concie ncia te s tigos de Je h ová ape laron al

Tribunal Europe o de De re ch os H um anos ,

por la violación de s u de re ch o h um ano a

la obje ción de concie ncia.

Core a de l Sur

En 2004, la Corte Supre m a y Tribunal

Cons titucional de l país re s olvió contra e l

de re ch o a la obje ción

de concie ncia. H ay

alre de dor de 1000

obje tore s de concie ncia e n la cárce l, gran

parte de e llos Te s tigos de Je h ová. En

novie m bre de 2006, e l Com ité de

De re ch os H um anos de te rm inó q ue no

e s tipular la obje ción de concie ncia e s una

violación de l Artículo 18 de l Pacto

Inte rnacional de De re ch os Civile s y

Políticos . Aún as í, los OC s igue n s ie ndo

e ncarce lados e n Core a de l Sur.

Kim Ch is oo (pris one r No. 349 8,

13/09 /07— 13/03/09 )

+ Se oul Jail, Box 20 P.O.

Gunpouch e guk Gye onggi-do, Kore a,

437-702

Yoo Mins e ok (pris one r No. 1535,

17/08/07— 17/02/09 )

+ Ye oju Pris on / Box 30 P.O.

Ye ojuuch e guk Ye oju-e up, Ye oju-gun

Gye onggi-do, Kore a, 469 -885

Jung Jae h oon (pris one r No. 2542,

22/05/07— 22/11/08)

+ Ye ongde ungpo Jail / Box 164 P.O.,

Se oulge um ch e onuch e guk , Kore a,

152-707

Kim Doh yung (pris one r No. 9 06,

26/01/06— s aldrña e l /12/07, e n libe rtad

condicional)

+ Ye ongde ungpo Pris on / Box 165 P.O.

Ge um ch e onuch e guk Se oul, Kore a,

152-707

Park Ch ul (pris one r No. 2426,

07/11/06— 07/05/08)

+ Ye ongde ungpo Jail / Box 164 P.O.

Se oulge um ch e onuch e guk , Kore a,

152-707

Song Inw ook (pris one r No. 9 07,

23/11/0623/05/08)

+ Ye ongde ungpo

Pris on / Box

165 P.O.

Ge um ch e onuch e guk Se oul, Kore a,

152-707

Park Kyungs oo (pris one r No. 19 74,

14/12/06— 14/06/08)

+ Se ongdong Jail / Box 177 P.O.

Songpauch e guk Se oul, Kore a, 138-

709

Eritre a

Paulos Eyas s u (24/09 /19 9 4— )

Ne ge de Te k le m ariam (24/09 /19 9 4— )

Is aac Mogos (24/09 /19 9 4— )

Aron Abrah a (09 /05/2001— )

Mus s ie Fe s s e h aye (junio 2003— )

Am bak om Ts e ge zab (fe bre ro 2004— )

Be m ne t Fe s s e h aye (fe bre ro 2005— )

H e nok Gh e bru ( fe bre ro 2005— )

+ Cárce l de Saw a, Eritre a

Am anue l Te s fae ndrias (m arzo 2005-)

+ Cárce l de W ia, Eritre a

En total nue ve Te s tigos de Je h ová e s tán

e ncarce lados por obje ción de concie ncia

al s e rvicio m ilitar. Tre s Te s tigos de Je h o-

vá e s tán e ncarce lados de s de e l 24 de

s e ptie m bre de 19 9 4, por re ch az ar cum plir

e l s e rvicio m ilitar. Ninguno de los tre s h an

s ido conde nados por s u "de lito". La pe na

m áxim a por obje ción de concie ncia e s de

tre s años .

Es tados Unidos

H e le n W oods on (03231-045) (106 m e s e s ,

s aldrá e l 09 /09 /11)

+ FMC Cars w e ll, Max Unit, POB 27137,

Ft. W orth , TX 76127

Prote s ta anti-gue rra e n un tribunal fe de ral

e n Kans as City, Mis s ouri, e l 11/03/04 q ue -

brantam ie nto de la libe rtad condicional

tras s u s alida de pris ión e l 03/09 /04.

De clarada culpable de l q ue brantam ie nto

y cuatro nue vos cargos e l 18/06/04.

Jos e ph Donato (40884-050) (27 m e s e s ,

s aldrá e l 31/01/08)

+ CCM Ph ilade lph ia, 2nd Ch e s tnut St.,

Ph ilade lph ia, PA 19 106, USA

Conde nado e n dicie m bre de 2004 por

ne gars e a pagar im pue s tos m ilitare s por

m otivos re ligios os .

Rafil Dh afir (119 21-052) (22 años , s aldrá e l

26/04/22)

+ FCI Te rre H aute , POB 33, Te rre

H aute , IN 47808

Conde nado por proporcionar ayuda

financie ra y h um anitaria a los iraq uíe s

violando las s ancione s de los EUA,

fe bre ro de 2005

Louis Vitale (25803-048) (5 m e s e s , s aldrá e l

14/03/08)

Ste ph e n Ke lly (00816-111) (5 m e s e s , s aldrá

e l 14/03/08)

4

Cóm o funciona la

lis ta

En prim e r lugar apare ce n los

nom bre s de los pre s as /os (e n

ne grilla), s e guidos por la conde na

(e ntre parénte s is , cuando e s

conocida), s u lugar de

e ncarce lam ie nto (+), y finalm e nte , e l

m otivo de s u de te nción.

La inform ación s obre país e s e n los

q ue s e h an s us pe ndido las conde nas

a los pris ione ros , o bie n las conde nas

h an lle gado a s u térm ino durante e l

año apare ce e n curs iva.

Lis ta de H onor de Pre s os /as por la Paz 2007

22 de m arzo de l 2008— NATO Gam e ove r:

Re s is te la Globalización Militar

► Fin de s e m ana de accione s inte rnacionale s e n los cuarte le s ge ne rale s de la

OTAN e n Brus e las , cinco años de s pués de q ue com e nz ara la gue rra e n Irak

► Se guido por e l s e m inario organiz ado por Bom bs potting y la Inte rnacional de la

Gue rra "Globaliz ación Militar y Re s is te ncia Noviole nta e n Europa".

¿Te inte re s a? Contácta info(at)w ri-irg.org

h ttp://vre de s actie .be

h ttp://w ri-irg.org

Page 5: El Fusil Roto, 76

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 76, novie m bre de l 2007

+ c/o th e Nucle ar Re s is te r, POB 43383,

Tucs on, AZ 85733, USA

Allanam ie nto de voto para e ntre gar una

carta de prote s ta contra la política de

tortura oficial e n Cuarte l Ge ne ral de

Inte lige ncia de los EUA, Ft. H uach uca,

Sie rra Vis ta, Ariz ona, 6 de novie m bre .

Finlandia

A pe s ar de la pre s ión de la ONU y otros

organis m os inte rnacionale s , Finlandia

continúa e ncarce lando a los obje tore s

totale s , y re ch az a ade cuar s u le y s obre

s e rvicio s us titutivo a los e s tándare s

inte rnacionale s . El 1 de octubre 20

obje tore s e s taban e ncarce lados , pe ro

s ólo cinco de los q ue pe rm ane ce rán e n

pris ión e l 1 de dicie m bre h an dado

pe rm is o para publicar s us nom bre s .

Matias Silm une n (01/10/07— Abril 08)

+ Käyrän vank ila, Pappilantie 36, 21370

Aura k k , Finlandia

Kris tian Valk one n (28/08/07— 09 /02/08)

+ Satak unnan vank ila, H uittis te n os as to,

PL59 , 32701 H uittine n, Finlandia

Pe rtti Majande r (25/06/07— 26/12/07)

+ Vilppulan vank ila, Kotinie m e ntie 67,

35700 Vilppula, Finlandia

Jani As ik aine n (10/07/07— 30/01/08)

+ Naarajärve n vank ila, PL 1, 76851

Naarajärvi, Finlandia

Tatu Marttila (04/09 /07— 20/03/08)

+ Jok e lan vank ila/avo-os as to, PL 20,

05401 Jok e la, Finlandia

Is rae l

Is rae l s igue e ncarce lando a los q ue re ch a-

z an e l alis tam ie nto por s u ne gativa a e n-

trar e n e l e jército is rae lí. Sin e m bargo, la

práctica is rae lí de im pone r re ite rada-

m e nte conde nas dis ciplinarias de h as ta

cinco s e m anas h ace im pos ible s abe r

ah ora q uién e s tará e n pris ión e l 1 de

dicie m bre . Cons ultar las actualiz acione s y

ale rtas e n e l s itio w e b de la IRG h ttp://w ri-

irg.org/ne w s /ale rts .

Pue rto Rico

Jos é Pére z Gonzále z (21519 -069 ) (cinco

años — s aldrá e l 15/07/08)

+ CCM Miam i, Com m unity Corre ctions

Office , 401 N. Miam i Ave ., M iam i,

FL33128, USA

H a s ido conde nado por cons piración,

daño a propie dade s fe de rale s y/o viola-

ción de la condicional 01/05/03 por re ch a-

z ar e l bom barde o de l e jército de los EUA

e n Vie q ue s , Pue rto Rico.

Rus ia

Igor Sutyagin (15 años )

+ 163050, Ark h ange ls k ; Ul. Piros ovaya,

d. 27; FGU IK-1, 5 otryad; Rus ia

Encarce lado de s de e l 27/10/19 9 9 , ah ora

conde nado por e s pionaje por publicar

inform ación s obre arm am e nto nucle ar -

conde nado e l 07/04/04.

Turq uía

Actualm e nte , ningún obje tor no-confe s io-

nal e s tá e n la cárce l. Sin e m bargo, la

Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra

conoce varios cas os de Te s tigos de Je h o-

vá e ncarce lados por re ch az ar e l s e rvicio

m ilitar bas ándos e e n s us cre e ncias

re ligios as .

Çaglar Buldu e s tá actualm e nte e n la pri-

s ión m ilitar de Afyon. De s de e l 28 de abril

de 2005 al 13 de julio de 2006 pas ó 15

m e s e s e ncarce lado. Fue de te nido de nue -

vo e l 24 de s e ptie m bre de 2007 y proba-

ble m e nte s e rá e ncarce lado e n Afyon

h as ta e l 20 de novie m bre . Entonce s s e rá

s e guram e nte tras ladado a una pris ión

civil para cum plir la conde na re s tante de

43 días . De s graciadam e nte , la IRG no

tie ne s u dire cción.

Baris Görm e z fue de te nido e l 22 de

octubre , cuando s e pre s e ntó e n la oficina

de re clutam ie nto. Actualm e nte e s tá bajo

arre s to e n la Com andancia de la Ge ndar-

m e ría de Mas lak , Es tam bul, y s e e s pe ra

q ue pronto s e a tras ladado a s u unidad e n

Anatolia. No s e s abe cuánto tie m po

e s tará e ncarce lado.

Turk m e nis tán

En 2007 Turk m e nis tán e ncarce ló de nue -

vo a Te s tigos de Je h ová por s u obje ción

de concie ncia al s e rvicio m ilitar – la

m ayoría obtuvie ron libe rtad condicional.

Tras una am nis tía e n octubre de 2007,

todavía dos obje tore s de concie ncia tie -

ne n q ue cum plir s us conde nas e n libe rtad

condicional, con re s triccione s e n s u libe r-

tad de m ovim ie nto.

Bayram As h irge ldyye v y Be ge nch Sh ak h -

m uradov s on dos Te s tigos de Je h ová no

libe rados por la am nis tía. Am bos cum ple n

conde nas de dos años de libe rtad

condicional im pue s tas e s te ve rano.

5

Acción

► El 1 de dicie m bre déje s e al m e nos una h ora para al m e nos e s cribir cuatro

tarje tas a pre s as /os ;

► H aga q ue s u grupo por la paz , curs o o lugar de oración organice una s e s ión

de e s critura de tarje tas ;

► Ponga un s tand e n e l ce ntro de s u ciudad, h aga algo de te atro calle je ro, o

cualq uie r cos a q ue logre atrae r la ate nción y e l inte rés de las pe rs onas .

Envío de cartas y tarje tas

► Sie m pre e nvíe s u tarje ta de ntro de un s obre ;

► Ponga re m ite nte e n s u s obre ;

► Se a com unicativo y cre ativo:e nvíe fotos de s u vida, dibujos ;

► Cuénte le a los pre s as /os lo q ue Ud. h ace para de te ne r la gue rra y s us

pre parativos ;

► No e s criba nada q ue pue da pone r e n dificultade s a/l pris ione ro/a;

► Pie ns e e n lo q ue a Ud. le gus taría re cibir s i e s tuvie s e de te nido;

► No com ie nce con: 'Ud. e s tan valie nte , yo jam ás podría h ace lo q ue Ud. e s ta

h acie ndo ';

► No e s pe re q ue e l pris ione ro le re s ponda;

► Re cue rde - e l próxim o año pue de q ue s e a Ud!

Apoye nue s tro futuro trabajo

Durante 50 años , la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra h a publicado los

nom bre s e h is torias de pre s as /os de concie ncia. Ayúde nos a m ante ne r la tradición:

► Envíe una donación e s pe cial para Pre s as /os por la Paz q ue nos ayude a

finaciar la inve s tigación de l próxim o año,

► Re gale una s ubs cripción de Pe ace Ne w s a algún pris ione ro de nue s tra lis ta

(o dénos e l nom bre y dire cción de alguie n q ue no e s té e n nue s tra lis ta).

Envíe s u donación a:

W ar Re s is te rs ' Inte rnational, 5 Cale donian Road, Londre s N1 9 DX, Re ino Unido.

Su contacto con Pre s as /os m arca una dife re ncia. Mue s tre s u s olidaridad!

H aga s u donación e n líne a y/o vis ite la nue va tie nda w e b de s de la cual pue de

e ncargar publicacione s de la IRG y ch apitas de l fus il roto us ando s u tarje ta de

crédito.

Lis ta de H onor de Pre s os /as por la Paz 2007

Page 6: El Fusil Roto, 76

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 76, novie m bre de l 2007

6

Lis ta de obje toras y obje tore s de concie ncia turcos de clarados

1 19 89 , dicie m bre Tayfun Gonul ESTANBUL

2 19 9 0, fe bre ro Ve dat Z e ncir IZ MIR

3 19 9 3, 16 de e ne ro Erk an Calpur IZ MIR

4 19 9 3, 16 de e ne ro Atilla Ak ar IZ MIR

5 19 9 3, 16 de e ne ro Yus uf Dogan IZ MIR

6 19 9 3, m arz o Yavuz Atan ESTAMBUL

7 19 9 4, 17 de m ayo Gök h an De m irk ıran ESTAMBUL

8 19 9 4, 17 de m ayo Arif H ik m e t Iyidogan ESTAMBUL

9 19 9 5, 1 de s e ptie m bre Os m an Murat Ülk e IZ MIR

10 2000, 15 de m ayo Uğur Yorulm az ESTAMBUL

11 2000, 15 de m ayo Tim uçin Kız ılay ESTAMBUL

12 2000, 15 de m ayo H as an Cim e n ESTAMBUL

13 2001, 27 de octubre Me h m e t Tarh an ESTAMBUL

14 2001, 27 de octubre Erde m Yalcink aya ESTAMBUL

15 2003, 22 de e ne ro Me h m e t Bal MERSIN

16 2003, 24 de e ne ro Erk an Ers oz ESTAMBUL

17 2003, 24 de e ne ro Se rtac Girgin ESTAMBUL

18 2003, 24 de e ne ro Em ir Une r ESTAMBUL

19 2003, 24 de e ne ro Mus tafa Se yh oglu ESTAMBUL

20 2003, 15 de m ayo Sam i Se rk an Kaz ak ESTAMBUL

21 2003, 15 de m ayo Ah m e t Ce m Oz turk ESTAMBUL

22 2003, 20 de novie m bre Tugk an Tug IZ MIR

23 2004, 15 de m ayo Mah m ut Elk us ESTAMBUL

24 2004, 15 de m ayo Ce m al Karak us ESTAMBUL

25 2004, 15 de m ayo Ers an Ugur Gor ESTAMBUL

26 2004, 15 de m ayo Yas ar One r ESTAMBUL

27 2004, 15 de m ayo Inci Aglagul ESTAMBUL

28 2004, 15 de m ayo Ebru Topal ESTAMBUL

29 2004, 15 de m ayo Yonte m Yurts e ve r ESTAMBUL

30 2004, 15 de m ayo Naz an As k e ran ESTAMBUL

31 2004, 15 de m ayo H urriye t Se ne r ESTAMBUL

32 2004, 28 de junio Dogan Oz k an ESTAMBUL

33 2004, 28 de junio Sinan Dundar ESTAMBUL

34 2004, 5 de s e ptie m bre Om e r Se z e r ANKARA

35 2004, 5 de s e ptie m bre Im dat Sanli ANKARA

36 2004, 5 de s e ptie m bre Is m ail Sabanci ANKARA

37 2004, 5 de s e ptie m bre Salih Arik an ANKARA

38 2004, 5 de s e ptie m bre H as an Ak yure k ANKARA

39 2004, 5 de s e ptie m bre Le ve nt Duranyan ANKARA

40 2004, 23 de s e ptie m bre Ce ylan Oz e re ngin ESTAMBUL

41 2004, 4 de octubre Sah in Oz bay ESTAMBUL

42 2004, 28 de octubre Ne cde t Oz ak tin ESTAMBUL

43 2004, 26 de novie m bre H alil Savda CORLU

44 2004, 18 de dicie m bre Ve li Ak dag IZ MIR

45 2005, 3 de e ne ro Ne cati Balbay LULEBURGAZ

46 2005, 14 de m ayo Fe rda Ulk e r IZ MIR

47 2005, 14 de m ayo Ayte n De m ir IZ MIR

48 2005, 14 de m ayo Yah s an Catak IZ MIR

49 2005, 14 de m ayo H ilal De m ir IZ MIR

50 2005, 14 de m ayo Bule nt Be k tas IZ MIR

51 2005, 14 de m ayo Ays e Girgin IZ MIR

52 2005, 14 de m ayo Me h m e t Od IZ MIR

53 2005, 14 de m ayo Fik re t Ye tis e ne r IZ MIR

54 2005, 14 de m ayo Eyle m Baris IZ MIR

55 2005, 14 de m ayo Ercan Ak tas IZ MIR

56 2005, 3 de agos to Fige n ESTAMBUL

57 2005, 3 de agos to Erk an Ye rtutan ESTAMBUL

58 2006, 15 de m ayo Ah m e t Oz de m ir ANKARA

59 2006, 15 de novie m bre İs m ail Saygı ESTAMBUL

60 2007, 19 de abril Gök h an Aydın KOCAELI

61 2007, 13 de m ayo Ah m e t As lan ESTAMBUL

62 2007, 20 de m ayo Ö z le m Mollam e h m e toğlu ESTAMBUL

La obje ción de concie ncia e n Turq uía

“El s e rvicio a la patria e s un de re ch o y

un de be r de todo ciudadano turco”, re z a

e l artículo 72 de la cons titución turca. El

s e rvicio m ilitar cons tituye , pue s , un h e ch o

apare nte m e nte ine vitable e n la vida un

h om bre turco, y la ide a de q ue un h om bre

q ue no e s té fís icam e nte incapacitado

pue da plante ars e no pre s tar s e rvicio e n

e l e jército cas i no s e pue de e xpre s ar e n

público. Turq uía e s una nación

m ilitariz ada y e l m ito de q ue “todo turco

nace s oldado” s e h a forjado con ce lo

de s de e l nacim ie nto de la nue va

re pública turca, y no h a s ido h as ta h ace

poco tie m po q ue h a e m pe z ado a m os trar

grie tas .

El m ovim ie nto de obje tore s de

concie ncia

En dicie m bre de 19 89 , Tayfun Gönül

fue la prim e ra pe rs ona e n de clarars e

públicam e nte obje tor de concie ncia,

s e guido poco de s pués por Ve dat Z e ncir

e n fe bre ro de 19 9 0. Am bos cas os

re cibie ron una gran ate nción pública y e n

dicie m bre de 19 9 2 s e fundó la prim e ra

as ociación de obje tore s de concie ncia

turca e n la ciudad de Iz m ir, e l inicio de lo

q ue s e podría de nom inar un m ovim ie nto

de obje ción de concie ncia. En los años

s iguie nte s , varios jóve ne s s e de clararon

obje tore s , y e n 19 9 3 e l e ncue ntro

Inte rnacional de Obje ción de Concie ncia

(ICOM, e n s us s iglas e n inglés ) tuvo lugar

e n Ö re n, Turq uía, lo cual brindó un

cons ide rable e s tím ulo al jove n

m ovim ie nto. Inicialm e nte , e l m ovim ie nto

s e e nfre ntaba s obre todo a proce s os bajo

e l Artículo 155 (h oy 318 – véas e artículo

e n la pág. 4), pe ro ningún obje tor fue

e ncarce lado por s e rlo. Es to no cam bió

h as ta e l arre s to de Os m an Murat Ülk e , e l

7 de octubre de 19 9 6 (véas e colum na al

lado). Sin e m bargo, inclus o durante e l

e ncarce lam ie nto de Os m an, e l gobie rno

turco e vitó e ncarce lar a otros obje tore s

de clarados , a pe s ar de q ue algunos

inte ntaron provocar q ue le s arre s taran.

En m arz o de 19 9 9 , Os m an Murat Ülk e

fue e xcarce lado y e nviado de vue lta a la

vida clande s tina. De s de e ntonce s , otros

obje tore s h an cum plido conde nas e n la

cárce l – H alil Savda, Me h m e t Bal, Me h m e t

Tarh an– para de s pués s e r e xcarce lados y

conde nados a una vida q ue e q uivale a la

“m ue rte civil”. A pe s ar de e llo, h as ta la

fe ch a m ás de 60 pe rs onas s e h an

de clarado públicam e nte obje tore s de

concie ncia, re ivindicando un de re ch o q ue

Turq uía s e nie ga a re conoce r.

¿Avance s ?

Inicialm e nte , la s e nte ncia de l Tribunal

Europe o de De re ch os H um anos (TEDH )

e n e l cas o de Os m an Murat Ülk e

de s pe rtó e s pe ranz as de q ue la s ituación

s e podría re s olve r pronto. Sin e m bargo,

los aconte cim ie ntos re cie nte s s on m e nos

pos itivos , e s pe cialm e nte la conducta

obs tructiva de l Es tado turco cuando s e

trata de aplicar la s e nte ncia de l TEDH e n

e l cas o de Os m an Murat Ülk e . Pe ro e l

cas o de Ülk e no e s e l único indicador

ne gativo: e n e l cas o de un obje tor te s tigo

de Je h ová, e l Tribunal Militar de Cas ación

de Ank ara dictó e l 29 de m ayo de 2007

q ue e l cas tigo re pe tido por

“de s obe die ncia pe rs is te nte ” q ue da de ntro

de la le galidad, de nue vo h acie ndo cas o

om is o de la s e nte ncia de l TEDH e n e l

cas o de Ülk e . El tribunal turco ni s iq uie ra

tie ne q ue argum e ntar s u de cis ión contra

la s e nte ncia de l TEDH . Sin e m bargo, e n

s u com unicación con e l Cons e jo de

Europa re s pe cto a la aplicación de la

s e nte ncia de l TEDH , e l gobie rno turco

dijo q ue s e e s tá pre parando una le y q ue

pondrá fin a las violacione s de de re ch os

h um anos q ue s ufrie ron y s igue n

s ufrie ndo Ülk e y otros obje tore s . Nadie

conoce aún e s te proye cto de le y y cabe

de s tacar q ue e l gobie rno turco no

m e nciona por ningún lado q ue e s ta le y

vaya a re conoce r e l de re ch o a la

obje ción. Es probable q ue h agan falta

m ás s e nte ncias de l TEDH para q ue

Turq uía s e conve nz a de q ue la obje ción

de concie ncia e s un de re ch o h um ano...

Más inform ación:

h ttp://w ri-irg.org/co/turk cam paign-e n.h tm .

Page 7: El Fusil Roto, 76

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 76, novie m bre de l 2007

7

El cas o de

Os m an Murat

Ülk e

Os m an Murat Ülk e s e

de claró obje tor de

concie ncia y q ue m ó s u

cartilla de alis tam ie nto e l 1

de s e ptie m bre de 19 9 5 e n

Iz m ir. Fue arre s tado m ás de

un año de s pués – e l 7 de

octubre de 19 9 6– bajo

cargos de infringir e l Artículo

155, “alie nar al pue blo de l

e jército”. Una ve z e n pode r

de los m ilitare s , fue

tras ladado a s u unidad de l

e jército, donde s e ne gó a

obe de ce r órde ne s y s e le

acus ó re pe tidas ve ce s de

“de s obe die ncia”, lo cual

provocó una s ituación q ue

e l Tribunal Europe o de

De re ch os H um anos m ás

tarde de s cribió com o una

“alte rnancia cons tante e ntre

juicios y e ncarce lam ie ntos ”.

Es ta s ituación s e prolongó

h as ta s u e xcarce lam ie nto 2

años y m e dio m ás tarde ,

aún bajo la obligación de

pre s tar s e rvicio m ilitar, lo

cual le forz aba a vivir e n la

clande s tinidad.

El 24 de e ne ro de 2006,

e l TEDH dictam inó q ue e s te

tratam ie nto e q uivalía a una

“m ue rte civil” y a una

violación de l Artículo 3 de la

Conve nción Europe a de

De re ch os H um anos e

im pus o a Turq uía e l pago

de una inde m niz ación. Sin

e m bargo, a pe s ar de q ue

Os m an re cibió la

inde m niz ación, s u s ituación

no cam bió. En junio de

2007 re cibió una nue va

orde n de arre s to para

cum plir e l re s to de la

conde na, q ue s e re m ontaba

a 19 9 9 . Turq uía e s tá

de s afiando as í al Tribunal

Europe o de De re ch os

H um anos .

El Cons e jo de Europa

h a re calcado e n una s e s ión

de octubre de 2007 q ue las

s e nte ncias de l TEDH “s on

de aplicación dire cta e n e l

s is te m a le gal turco e n virtud

de l Artículo 9 0 de la

Cons titución turca”, y h a

ins tado a Turq uía a pone r

fin a la violación de los

de re ch os de Os m an. El

cas o s igue abie rto....

► H acie ndo un de pos íto re gular y

dire cto q ue nos facilita la planificación.

(H áganos lo s abe r m arcándolo e n la

cas illa de la s iguie nte colum na)

► Con tarje ta de crédito - com ple te s us

de talle s e n la colum na s iguie nte o

us e la página w e b h ttp://w ri-irg.org

► Con trans fe re ncia bancaria e n Euros a

W ar Re s is te rs ' Inte rnational, Bank of

Irland, IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41

35 47

► Con ch e q ue , orde n de pago e n libras

e s te rlinas , US$, o Euros , pagade ros a

la IRG.

► (Sólam e nte Re ino Unido) con un

vale de caridad (CAF), e xte ndido a

nom bre de Lans bury H ous e Trus t

Fund, 5 Cale donian Rd, London N1

9 DX (para pe dir e s tos vale s , e s criba

a: Ch aritie s Aid Foundation, KIngs H ill,

W e s t Mailing, K e nt ME19 4 TA, o

vis ite n w w w .CAFonline .org)

► (Sólo EEUU) m andado un donativo

q ue s e le re s ta al im pue s to - m ande

ch e q ue s pagade ros al AJ Mus te

Ins tute .

Pago con tarje ta de crédito

Por favor, cobre n de m i tarje ta de crédito la

cantidad de .......................£/US$/EUR.

(tach ar s e gún corre s ponda)

Tarje ta de crédito:Vis a/Acce s s /Mas te rcard

/Am e rican Expre s s

(tach ar s e gún corre s ponda)

N de tarje ta _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Fe ch a de caducidad: _ _ /_ _

Código para validar tarje tas de crédito (CCV):

_ _ _ _ _

Nom bre q ue figura e n la tarje ta:

.....................................................................

Firm a: ..........................................................

Dire cción para e nviar la factura (e n cas o de

s e r dife re nte ):

..........................................................................

..........................................................................

Cóm o h ace r un donativo para La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra

Page 8: El Fusil Roto, 76

Pris one r@ s por la paz

El fus il roto Nº 76, novie m bre de l 2007

8

El Fus il Roto

El fus il roto e s e l bole tín

inform ativo de la

Inte rnacional de Re s is te nte s

a la Gue rra y s e publica e n

inglés , cas te llano, francés y

ale m án. És te e s e l núm e ro

76, de novie m bre de 2007,

y h a s ido e ditado por

Andre as Spe ck . Nue s tro

e s pe cial agrade cim ie nto a

todos los q ue nos h an

proporcionado inform ación

para la Lis ta de H onor de

Pre s os por la Paz . Si

de s e as m ás e je m plare s de

e s te núm e ro de l bole tín

pue de s contactar con la

oficina de la IRG, o s e

pue de de s cargar de s de

nue s tra w e b.

W ar Re s is te rs ' Inte rnational,

5 Cale donian Road,

London N1 9 DX, Britain

te l + 44-20-7278 4040

fax + 44-20-7278 0444

info@ w ri-irg.org

h ttp://w ri-irg.org/pubs /

br76-e s .h tm

Me rcade ría de la IRG

Ud. Pue de s olicitar m e rcancias de la IRG com ple tando e s te

form ulario y e nviándolo a W ar Re s is ite rs ' Inte rnational, 5

Cale donian Rd, Londre s N1 9 DX, Inglate rra, incluye ndo un

ch e q ue a nom bre de W ar Re s is te rs ' Inte rnational por £, o

US$. O bie n com pre vía inte rne t h ttp://w ri-irg.org/s h op/s h op-e u-

e s .h tm . Todos los pre cios incluye n franq ue o s i e s de ntro de

Europa. Us e la w e b para pe dir fue ra de Europa.

Cantidad De s cripción Europa El m undo

_ _ _ _ 1-9 broch e s de "fus il roto", unidad €2,25 US$2,75

_ _ _ _ 10-9 0 broch e s x 10 €14,00 US$18,25

_ _ _ _ 100 broch e s o m ás , x 100 €117,50 US$144,00

_ _ _ _ H ous m ans Pe ace €13,50 US$17,00

Diary 2008 and

H ous m ans W orld

Pe ace Dire ctory

ISSN 09 57-0136

ISBN 9 78 0 85283-266 0

_ _ _ Em ily Mile s : CO Guide to th e UN €19 ,00 US$25,50

H um an Righ ts Sys te m (W RI und

Quak e r UN Office Ge ne va, 2000)

_ _ _ Re s is tance and Re cons truction €7,25 US$11,50

(Ins titute for Total Re volution, Ve dcch i 19 88)

_ _ _ De vi Pras ad & Tony Sm yth e : €7,00 US$11,00

Cons cription: A W orld Surve y (W RI, London 19 68)

_ _ _ P Brock : Te s tim onie s of Cons cie nce €7,00 US$8,75

(im pre s o privadam e nte , Toronto 19 9 7)

Cantidad De s cripción Europa El m undo

_ _ _ Brian Martin e t al: €10.50 US$14,00

Nonviole nt Struggle

and Social De fe nce

(W RI London 19 9 1)

_ _ _ M itz i Bale s €7,00 US$9 ,25

(H rs g.): Ope ning Doors to

Pe ace : A Me m orial to

Myrtle Solom on

(W RI, London 19 9 1)

_ _ _ De vi Pras ad: W ar €47,00 US$66,00

is a crim e agains t

h um anity. Th e s tory

of W ar Re s is te rs '

Inte rnational

(W RI, London 2005)

_ _ _ Donación € _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _

Total € _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _

Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

País _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Fe ch a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Firm a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

De s e o apoyar a la IRG:

(Marcar al m e nos una opción)

□ Adjunto un donativo de

£/US$/EUR........ a la IRG

□ Por favor e nviar un re cibo

□ Com ple té los de talle s de m i tarje ta de

crédito (h oja adjunta)

□ (Z ona Euro únicam e nte ) voy a

s olicitar una trans fe re ncia bancaria

m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor

m arca) a IRG/W RI, Bank of Irland,

IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41 35 47

□ (Sólo Re ino Unido) Voy a s olicitar un

de pós ito bancario a la IRG

m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor

m arcar) núm e ro de cue nta: 5072 7388

código bancario: 08-60-01 Banco:

Unity Trus t Bank , Nine Brindle y Place ,

4 Ooz e lls Sq uare , Birm ingh am B1 2H B

□ (Sólo Re ino Unido) Adjunto un vale

de CAF de £ ........

□ (Sólo e n Es tados Unidos ) Adjunto un

ch e q ue a A.J: Mus te ins titute por US$

Dire cción

Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

País : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Donde m andar e l donativo?

Sólo EEUU:

W RI Fund, c/o Ralph di GIa, W RL, 339

Lafaye tte Stre e t, Ne w York NY 10012

Gran Bre taña y todos los de m ás :

W RI, 5 Cale donian Road, London N1 9 DX

La IRG guarda los nom bre s y las dire ccione s

de s us m ie m bros e n s uy bas e de datos y

para s u propio us o únicam e nte . Si us te d no

e s tá de acue rdo con és to, por favor

com uníq ue nos lo

La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra apoya

y cone cta re s is te nte s a la gue rra e n todo e l m undo

Por favor, e nvía tu donativo h oy para apoyar e l trabajo de la IRG !Gracias !