el fusil roto, 69

8
Editorial Gl obal iz ando Nov iol e ncia ese es el t ema de est e Fus il Roto, y e s e l t e m a de nue s tra proxim a conf e re ncia e n Jul io e n Al e m ania (m arq ue l as f e ch as : 23 al 27 de Jul io). Pe ro ¿q ué q ue re m os de cir cuando de cim os Gl obal iz ando Nov iol e ncia? St ell an V int h age n e xpl ora l o que l a nov iol e ncia t ie ne q ue ofre ce r al m ov im ie nto gl obal por l a paz y l a just icia - - e l "m ov im ie nto de m ov im ie ntos", conve rgie ndo e n l os foros s ocial e s y e n l os grande s e ncue ntros de l os gobie rnos o l as ins t itucione s int e rgube rnam e ntal e s . Con m ayor se guridad, e s probabl e que sól o s e an dis t intas ve rt ie nt es de est e m ov im ie nto l as que se e ncue ntran e n unos y otros -- o incl uso organizan e ve ntos paral el os , com o s uce dió re cie nt e m e nt e con e l Foro Social Mundial y e l Foro Social Al t e rnat ivo en Caracas (ve r página 2). Pe ro St ell an V int h age n tam bie n argum e nta que nos otros -- l os protagonis tas de l a nov iol e ncia, pe ro tam bién e l m ov im ie nto de m ov im ie ntos com o un todo -- care ce m os de una e s trat e gia gl obal de nov iol e ncia, y de una ide a de l o que l a nov iol e ncia s ignif ica re al m e nt e para una l uch a gl obal . La conf e re ncia Gl obal iz ando Nov iol e ncia de l a Int e rnacional de Re s is t e nt e s a l a Gue rra bus ca e xpl orar e stas cue s t ione s , bas ándonos e n nue stra e xpe rie ncia con accione s y cam pañas nov iol e ntas , y e n q ue s abe m os q ue no t e ne m os todas l as re s pue s tas . Es pe ram os q ue e s ta e dición de El Fus il Roto t e anim e a unirt e a nos otros e n e s t e de bat e -- ya s e a part icipando de l a conf e re ncia, y/o e n e l w ik i e n h ttp://w w w.w ri-irg.org/w ik i / inde x.ph p/Gl obal is ing_ Nonviol e nce . Otro m undo --un m undo nov iol e nto-- e s pos ibl e Andre as Spe ck . Gl obal izando l a Noviol e ncia Ll am am ie nto para una e s trate gia noviol e nta de l m ovim ie nto m undial por l a paz y l a jus ticia. St ell an V int h age n V iv im os un m om e nto h istórico de cam bio s ocial . Mie ntras l a e conom ía, l os re gím e ne s de e s tado y l as gue rras s e m undial iz an, l as fue rz as s ocial es de l os m ov im ie ntos popul are s tam bién l o h ace n. Al m e nos 15 m ill ones se m anif e staron e n todo e l m undo contra l a gue rra e n Iraq e n 2003. El e ncue ntro de l “m ov im ie nto m undial de m ov im ie ntos” de l Foro Social Mundial cont inúa cre cie ndo, e l úl t im o e n Brasil contó con 150.000 part icipan- t e s . Es t e mov im ie nto m undial de paz y jus t icia h a s acado concl us ione s de l as ant e riore s e strat e gias de cam bio pol ít ico a través de part idos nacional es y el e ccione s y de re vol ucione s por m e dio de re be l ione s arm adas , y e s tá bus cando una e s trat e gia nov iol e nta para e l cam bio s ocial . Un dobl e probl ema Los actual e s e nfre ntam ie ntos com o Praga (contra e l Banco Mundial ), Got e m burgo (contra l a UE) o Génova (contra e l G8), m os traron un dobl e probl e m a de bido a l a fal ta de una e s trat e gia coh e re nt e : disturbios v iol e ntos y re s is t e ncia nov iol e nta ine f icaz . És tas y otras prot e stas tam bién h an fracasado e n l a organiz ación de accione s nov iol entas ef e ct ivas y nue vas e s trat e gias coh e re nt es de l uch a contra l os pode re s m undial e s . Es t e dobl e probl e m a s urge e n part e por una care ncia de práct ica de l a nov iol e ncia de ntro de l m ov im ie nto. Muy poca ge nt e con conocim ie ntos t e óricos y práct icos de nov iol encia h a formado part e de l a organiz ación de l os m ov im ie ntos (con al gunas e xce pcione s e n l os EE.UU.) Ya h a q ue dado cl aro q ue e s t e mov im ie nto m undial no e s un s im pl e y e s pontáne o arre bato de m ov il iz acione s s ino una m ov il ización e n m arch a. El FSM e stá bus cando e xpl ícitam e nt e una pol ít ica no- arm ada y no-e l e ctoral (ve r l a de cl aración de l FSM e n w w w.forum s ocial m undial .org) – una e s pe cie de “re s is t e ncia s ocial nov iol e nta”- sin de f inir l o q ue re al m e nt e s ignif ica. Pue s to q ue de m om e nto no se h a adoptado una e strat e gia nov iol e nta e xist e ah ora una dis cus ión s obre s i apartars e de l as confrontacione s m undial es - l as confrontacione s s e ve n com o im product ivas y com o gol pe s s im ból icos a l os e standart es del actual orde n m undial (Bus h , OMC, G8, e tc.)- e n favor de h ace r v is ibl es l as al t e rnat ivas y cre ar re s is t e ncia l ocal . El énfasis e n cons truir al t e rnat ivas e s e s tupe ndo – de h e ch o e s una part e principal de l t ipo de e strat e gia nov iol e nta q ue Gh andi s uge ría – pe ro e l probl ema es l a fal ta de propue s tas de re s is t e ncia. En m i opinión, e l m ov im ie nto m undial actual e s un m ov im ie nto pre parado para adoptar una e s trat e gia de re s is t e ncia nov iol e nta com o propue sta pol ít ica y de cam bio s ocial . El l e nguaj e de l a nov iol e ncia ya s e us a e n num e ros os tall e re s, de cl aracione s y organiz acione s : grupos de af inidad, de s obe die ncia, pacíf ico, diál ogo, dire ctrice s , Gre e nh am Com m on: Muj e re s bl oq ue ando l a e ntrada de l a bas e nucl ear. Foto: Arch ivo IRG cont inua página 2

Upload: war-resisters-international

Post on 22-Jul-2016

223 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Globalizando la Noviolencia

TRANSCRIPT

Page 1: El fusil roto, 69

Editorial

Globaliz ando Noviole ncia – e s e e s e l te m a de e s te Fus il Roto, y e s e l te m a de nue s tra proxim a confe re ncia e n Julio e n Ale m ania (m arq ue las fe ch as : 23 al 27 de Julio). Pe ro ¿q ué q ue re m os de cir cuando de cim os Globaliz ando Noviole ncia?

Ste llan Vinth age n e xplora lo q ue la noviole ncia tie ne q ue ofre ce r al m ovim ie nto global por la paz y la jus ticia -- e l "m ovim ie nto de m ovim ie ntos ", conve rgie ndo e n los foros s ociale s y e n los grande s e ncue ntros de los gobie rnos o las ins titucione s inte rgube rnam e ntale s . Con m ayor s e guridad, e s probable q ue s ólo s e an dis tintas ve rtie nte s de e s te m ovim ie nto las q ue s e e ncue ntran e n unos y otros -- o inclus o organiz an e ve ntos parale los , com o s uce dió re cie nte m e nte con e l Foro Social Mundial y e l Foro Social Alte rnativo e n Caracas (ve r página 2).

Pe ro Ste llan Vinth age n tam bie n argum e nta q ue nos otros -- los protagonis tas de la noviole ncia, pe ro tam bién e l m ovim ie nto de m ovim ie ntos com o un todo -- care ce m os de una e s trate gia global de noviole ncia, y de una ide a de lo q ue la noviole ncia s ignifica re alm e nte para una luch a global.

La confe re ncia Globaliz ando Noviole ncia de la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra bus ca e xplorar e s tas cue s tione s , bas ándonos e n nue s tra e xpe rie ncia con accione s y cam pañas noviole ntas , y e n q ue s abe m os q ue no te ne m os todas las re s pue s tas . Es pe ram os q ue e s ta e dición de El Fus il Roto te anim e a unirte a nos otros e n e s te de bate -- ya s e a participando de la confe re ncia, y/o e n e l w ik i e n h ttp://w w w .w ri-irg.org/w ik i/inde x.ph p/Globalis ing_ Nonviole nce .

Otro m undo --un m undo noviole nto-- e s pos ible

Andre as Spe ck .

Globalizando la Noviole nciaLlam am ie nto para una e s trate gia noviole nta de l m ovim ie nto m undial por la paz y la jus ticia.

Ste llan Vinth age n

Vivim os un m om e nto h is tórico de cam bio s ocial. Mie ntras la e conom ía, los re gím e ne s de e s tado y las gue rras s e m undializ an, las fue rz as s ociale s de los m ovim ie ntos populare s tam bién lo h ace n. Al m e nos 15 m illone s s e m anife s taron e n todo e l m undo contra la gue rra e n Iraq e n 2003. El e ncue ntro de l “m ovim ie nto m undial de m ovim ie ntos ” de l Foro Social Mundial continúa cre cie ndo, e l últim o e n Bras il contó con 150.000 participan-te s . Es te m ovim ie nto m undial de paz y jus ticia h a s acado conclus ione s de las ante riore s e s trate gias de cam bio político a través de partidos nacionale s y e le ccione s y de re volucione s por m e dio de re be lione s arm adas , y e s tá bus cando una e s trate gia noviole nta para e l cam bio s ocial.

Un doble proble m aLos actuale s e nfre ntam ie ntos com o Praga

(contra e l Banco Mundial), Gote m burgo (contra la UE) o Génova (contra e l G8), m os traron un doble proble m a de bido a la falta de una e s trate gia coh e re nte : dis turbios viole ntos y re s is te ncia noviole nta ine ficaz . És tas y otras prote s tas tam bién h an fracas ado e n la organiz ación de accione s noviole ntas e fe ctivas y nue vas e s trate gias coh e re nte s de luch a contra los pode re s m undiale s . Es te doble proble m a s urge e n parte por una care ncia de práctica de la noviole ncia de ntro de l m ovim ie nto. Muy poca ge nte con conocim ie ntos te óricos y prácticos de

noviole ncia h a form ado parte de la organiz ación de los m ovim ie ntos (con algunas e xce pcione s e n los EE.UU.)

Ya h a q ue dado claro q ue e s te m ovim ie nto m undial no e s un s im ple y e s pontáne o arre bato de m oviliz acione s s ino una m oviliz ación e n m arch a. El FSM e s tá bus cando e xplícitam e nte una política no-arm ada y no-e le ctoral (ve r la de claración de l FSM e n w w w .forum s ocialm undial.org) – una e s pe cie de “re s is te ncia s ocial noviole nta”- s in de finir lo q ue re alm e nte s ignifica. Pue s to q ue de m om e nto no s e h a adoptado una e s trate gia noviole nta e xis te ah ora una dis cus ión s obre s i apartars e de las confrontacione s m undiale s - las confrontacione s s e ve n com o im productivas y com o golpe s s im bólicos a los e s tandarte s de l actual orde n m undial (Bus h , OMC, G8, e tc.)- e n favor de h ace r vis ible s las alte rnativas y cre ar re s is te ncia local. El énfas is e n cons truir alte rnativas e s e s tupe ndo – de h e ch o e s una parte principal de l tipo de e s trate gia noviole nta q ue Gh andi s uge ría – pe ro e l proble m a e s la falta de propue s tas de re s is te ncia.

En m i opinión, e l m ovim ie nto m undial actual e s un m ovim ie nto pre parado para adoptar una e s trate gia de re s is te ncia noviole nta com o propue s ta política y de cam bio s ocial. El le nguaje de la noviole ncia ya s e us a e n num e ros os talle re s , de claracione s y organiz acione s : grupos de afinidad, de s obe die ncia, pacífico, diálogo, dire ctrice s ,

una variante "iz q uie rdis ta", con cie ntos de pe rs onas e s cuch ando dis curs os s upue s tam e nte inte lige nte s pe ro con poco e s pacio para una participación re al.

No obs tante , e l foro alte rnativo fue tam bie n un lugar de crítica de l proce s o de l foro s ocial oficial, y de la "ins titucionaliz ación as um ida por e l Foro Social Mundial tras m e dia década de andadura, contrariando aq ue lla géne s is q ue h ablaba de la conve rge ncia y protagonis m o, dive rs o y contradictorio, de un m ulticéfalo “m ovim ie nto de m ovim ie ntos ”. El FSM h a s e rvido de catapulta y le gitim ación de una s e rie de líde re s , gobie rnos , ins titucione s , ONG s y partidos políticos de iz q uie rda de m ayor capacidad cuantitativa y e conóm ica, y por e nde con m ayor pos ibilidad de re aliz ar lobbys a s u favor, m arginando e n e l traye cto pos turas incóm odas , radicale s y/o “m inoritarias ”. Una de las prioridade s de l Foro Social Alte rnativo e ra ge ne rar un e s pacio autónom o para la re lación de dife re nte s m ovim ie ntos s ociale s criollos , cuyas dive rs as s ubje tividade s y re ivindicacione s ofre cie ran dife re nte s vis ione s alte rnativas al dis curs o im pue s to y al m aniq ue ís m o q ue h a prim ado e n los últim os años e n Ve ne z ue la", dice n los organiz adore s de l foro alte rnativo. No fue una s orpre s a, e ntonce s , q ue la policía política de l régim e n obs e rvara e l Foro Social Alte rnativo.

Por s upue s to, no fue ron de ce nas de m ile s los q ue participaron, pe ro probable m e nte fue ron varios cie ntos . Lo m ás im portante e s q ue s e cre ó una com unidad, y s e re aliz ó un auténtico trabajo de re d, lo cual e s pe ram os q ue dure y contribuya al de s arrollo de algo nue vo.

Andre as Spe ck

w w w .fs a.contrapode r.org.ve

Gre e nh am Com m on: Muje re s bloq ue ando la e ntrada de la bas e nucle ar. Foto: Arch ivo IRG

continua página 2

Page 2: El fusil roto, 69

Globalizando Noviole ncia

El fus il roto Nº 69 , m arz o 20062

Foro Social Alte rnativo e n Caracas

Parale lo al Foro Social Mundial "policéntrico" ce le brado oficialm e nte e n Caracas y aus piciado por e l gobie rno de Ch ave z , la com pañía pe trole ra nacional PDVSA e inclus o e l h ote l Caracas H ilton, tuvo lugar un Foro Social Alte rnativo, organiz ado por grupos anarq uis tas y antiautoritarios de Ve ne z ue la, y s in s ubs idios , s in com prom is os con e l pode r. La m ayoria de los participante s lo vie ron m e nos com o un contrae ve nto y m ás com o un bie nve nido com ple m e nto al foro s ocial oficial, y m uch os participaron e n am bos -- incluye ndo a la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra.

El foro alte rnativo no s olo dis cutió te m as q ue fue ron e xcluídos de l foro oficial -- e l m ilitaris m o e n Ve ne z ue la (q ue obviam e nte no e s un te m a m uy bie nve nido e n un país donde e l pre s ide nte e s un m ilitar), las cons e cue ncias e cológicas y s ociale s de la producción de pe tróle o y carbón, principalm e nte para e l "m e rcado m undial", los de re ch os h um anos e n Ve ne z ue la o e l anarq uis m o e n Cuba, para nom brar algunos . Más im portante q ue e s o, e l foro alte rnativo s e e m barcó e n un ve rdade ro de bate , al contrario de l form ato fre cue nte m e nte e ncontrado e n e l foro oficial, e l q ue no pare cía m uy dife re nte de l cons um is m o, s ólo q ue e n

e tc. Organiz acione s com o la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra tie ne n e l pote ncial para contribuir a e s te de s arrollo de una e s trate gia noviole nta. Sin e m bargo, no s ólo e l m ovim ie nto m undial care ce de un conce pto s obre la e s tra-te gia noviole nta, q uie ne s trabajam os con la noviole ncia care ce m os de un conce pto m undial de la noviole ncia y ne ce s itam os de s arrollar un re pe rtorio de re s is te ncia noviole nta junto al m ovim ie nto m undial por la paz y la jus ticia. És te e s un de s afío para los e s tudios os y activis tas noviole ntos para de s arrollar algo nue vo bas ado e n las e xpe rie ncias ante riore s .

Tras ce ndie ndo la política tracidionalEl m ovim ie nto de m ovim ie ntos e s tá tras ce n-

die ndo tanto los nive le s local y m undial de la política, com o la m is m a ide a de políticas re s trin-gidas a cie rtas áre as (por e je m plo m ilitaris m o, e conom ía, cultura o m e dio am bie nte ) o as untos (arm as nucle are s , re clutam ie nto, cultivos m odifi-cados ge néticam e nte , la agroindus tria o m ile s de as pe ctos de los pe rve rs os e fe ctos de l s is te -m a m undial im pe rante ). Es te e s un m ovim ie nto de s de la ple na h e te roge ne idad q ue com pre nde la vida s ocial y la dive rs idad de tácticas ne ce s a-rias para prote ge r e s a vida. Re s ulta difícil de com pre nde r lo q ue e s to s ignifica para la re s is te ncia noviole nta, pe ro e s claram e nte algo dife re nte . Ne ce s itam os un m arco e s tratégico e xte ns o q ue s e pue da e m ple ar e n dife re nte s conte xtos y ne ce s idade s .

Tradicionalm e nte las propue s tas críticas al pode r (com o e l fe m inis m o y e l anarq uis m o) y la re s is te ncia noviole nta h an s ido m arginale s para las “políticas de opos ición m ayoritarias ”, pe ro h oy no tie ne q ue s e r as í. Pare ce e xis tir una m ayor ne ce s idad de propue s tas q ue no s ólo s e e nfre nte n críticam e nte a la opre s ión y la viole n-cia de todo tipo, s ino q ue tam bién pos e an las h e rram ie ntas de s iglos de e xpe rie ncias para provocar e l cam bio. Cre o firm e m e nte q ue los m ovim ie ntos m undiale s ne ce s itan pode r e le gir una alte rnativa com ple ta a las tradicione s políticas h abituale s . Si las próxim as luch as de las confrontacione s m undiale s no s e cons tru-ye n s obre las (lim itadas pe ro bie n fundadas ) e xpe rie ncias h is tóricas de los m ovim ie ntos noviole ntos , e s te m ovim ie nto de m ovim ie ntos

e n cre ación pue de re s ultar m e nos e fe ctivo e inclus o pue de pe rde r s u pote ncial de m oviliz ación y s u capacidad de provocar cam bios durade ros .

Lo q ue pre te nde m os h ace r: La Inte rnacio-nal de Re s is te nte s a la Gue rra e s tá invitando a los form adore s e n re s is te ncia noviole nta, e s tu-dios os , activis tas y organiz adore s a participar e n la conre fe ncia “Globaliz ando la Noviole ncia” con e l fin de e xplorar juntos cóm o pode m os adoptar la re s is te ncia e s tratégica noviole nta e n las re de s m undiale s . No cre e m os te ne r ya las re s pue s tas s obre cóm o afrontar e s ta gigante s ca tare a, pe ro s abe m os q ue te ne m os q ue inte ntarlo, la h is toria nos e s tá re clam ando.

El as pe cto m ás im portante e s re conoce r q ue e l conocim ie nto noviole nto actual, form as de e ntre nam ie nto, e s trate gia, m odos de orga-niz ación y acción (nue s tro re pe rtorio de novio-le ncia) ne ce s ita s e r de s arrollado de acue rdo con las condicione s m undiale s . Todavía no e s tá claro q ué de s arrolo e s pe cífico s e ne ce s ita, pe ro s om os cons cie nte s de q ue nos e ncontra-m os e n una nue va s ituación. Los m ovim ie ntos m undiale s nos h arán com pre nde r la nue va s ituación y, con s ue rte , apre nde re m os y contri-buire m os con nue s tro conocim ie nto de la e s trate gia noviole nta, h acie ndo q ue e l m ovi-m ie nto de m ovim ie ntos no s ólo de s afíe al orde n m undial actual s ino q ue lo cam bie de h e ch o. ¡Otro – y noviole nto- m undo e s pos ible !

Ste llan Vinth age n pe rte ne ce al Com ité de la Confe re ncia Trie nal de la IRG y al

De partam e nto de Inve s tigación de Paz y De s arrollo de la Unive rs idad de Göe borg, Sue cia. s te llan.vinth age n@ padrigu.gu.s e

Es te artículo e s una ve rs ión m uy re ducida de un artículo publicado por la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra e n una s e rie de artículos pre vios a la Confe re ncia Trie nal Inte rnacional de julio de 2006 e n Ale m ania. En la ve rs ión original de l artículo ( h ttp://w ri-irg.org/tri2006/e n/ne w s /m s g00001.h tm l) pue de le e rs e e l anális is de q ué cons e cue ncias tie ne la globaliz ación- m undializ ación para las políticas conte m poráne as y un de tallado plan de acción para de s arrollar una e s trate gia noviole nta de ntro de l m ovim ie nto m undial por la paz y la jus ticia.

Traducido por Pe dro J Balle s te ros

una variante "iz q uie rdis ta", con cie ntos de pe rs onas e s cuch ando dis curs os s upue s tam e nte inte lige nte s pe ro con poco e s pacio para una participación re al.

No obs tante , e l foro alte rnativo fue tam bie n un lugar de crítica de l proce s o de l foro s ocial oficial, y de la "ins titucionaliz ación as um ida por e l Foro Social Mundial tras m e dia década de andadura, contrariando aq ue lla géne s is q ue h ablaba de la conve rge ncia y protagonis m o, dive rs o y contradictorio, de un m ulticéfalo “m ovim ie nto de m ovim ie ntos ”. El FSM h a s e rvido de catapulta y le gitim ación de una s e rie de líde re s , gobie rnos , ins titucione s , ONG s y partidos políticos de iz q uie rda de m ayor capacidad cuantitativa y e conóm ica, y por e nde con m ayor pos ibilidad de re aliz ar lobbys a s u favor, m arginando e n e l traye cto pos turas incóm odas , radicale s y/o “m inoritarias ”. Una de las prioridade s de l Foro Social Alte rnativo e ra ge ne rar un e s pacio autónom o para la re lación de dife re nte s m ovim ie ntos s ociale s criollos , cuyas dive rs as s ubje tividade s y re ivindicacione s ofre cie ran dife re nte s vis ione s alte rnativas al dis curs o im pue s to y al m aniq ue ís m o q ue h a prim ado e n los últim os años e n Ve ne z ue la", dice n los organiz adore s de l foro alte rnativo. No fue una s orpre s a, e ntonce s , q ue la policía política de l régim e n obs e rvara e l Foro Social Alte rnativo.

Por s upue s to, no fue ron de ce nas de m ile s los q ue participaron, pe ro probable m e nte fue ron varios cie ntos . Lo m ás im portante e s q ue s e cre ó una com unidad, y s e re aliz ó un auténtico trabajo de re d, lo cual e s pe ram os q ue dure y contribuya al de s arrollo de algo nue vo.

Andre as Spe ck

w w w .fs a.contrapode r.org.ve

W ar is a Crim e agains t H um anity:Th e Story of Th e W ar Re s is te rs ' Inte rnationalNue vo libro por De vi Pras ad.

“La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra, nacida a partir de los h orrore s y la e s tupide z de la prim e ra Gue rra Mundial, a m ante nido e n alto las pancartas de la obje ción de concie ncia y la abolición de la gue rra a lo largo de l s iglo m ás atroz de la h is toria e urope a. Los re s is te nte s a la gue rra, organiz ados o no, trae rán e l te rm ino de la gue rra."

Joh an Galtung, dr h c m ult, Prof of Pe ace Studie s .

De vi Pras ad e s tudió e n Sh antinik e tan, Unive rs idad de Tangore . Trabajó com o profe s or y com o artis ta e n Se vagram Gandh i as h ram , de s de 19 40 h as ta 19 62. De s de

19 62-19 72 fue e l Se cre tario Ge ne ral de la IRG.

Publicado por: la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra.ISBN 0-9 03517-20-5. 560 páginas , 67 fotos . Orde ne s : €47,00 m ás invio.Orde na ya e n nue s tra tie nda vis tual e n h ttp://w ri-irg.org/s h op/s h op-e s -e u.h tm

de s de página 1

Page 3: El fusil roto, 69

Globalizando Noviole ncia

El fus il roto Nº 69 , m arz o 2006

H ow ard Clark

El Foro Social Mundial e s e l e s fue rz o m ás re cie nte – y uno de los m ás atractivos – para lograr un proce s o inte rnacional para fortale ce r la coope ración de ntro de un vas to rango de m ovim ie ntos de re s is te ncia s ocial e m pare ntados , bas ados e n valore s m ás o m e nos com une s . Lue go de cinco años , e s te proce s o m ue s tra s ignos de ins titucionaliz ación – s e h a vue lto lo s uficie nte m e nte popular com o para q ue algunos gobie rnos (gobie rnos nacionale s com o e l de Ch áve z e n Ve ne z ue la o e l gobie rno re gional de Cataluña) q uie ran s e r vis tos apoyándolo. Al m is m o tie m po, e l proce s o pe rm ane ce lo s uficie nte m e nte abie rto com o para clarificar y actualiz ar s us anális is , por e je m plo e l año pas ado, al adoptar una de claración de Muje re s Vivie ndo Bajo Le ye s Mus ulm anas q ue ofre cía una crítica fe m inis ta de los auto-de nom inados m ovim ie ntos anti gue rra q ue s e aline an con e l fundam e ntalis m o re ligios o patriarcal.

Im agino q ue e n cada Foro Social – s e a re gional o global – h an h abido activis tas pre s e nte s q ue de alguna form a e s tán re lacionados con la IRG. Digo q ue “im agino” porq ue s om os una re d m ás bie n re lajada. Un Foro Social ofre ce oportunidade s útile s para h ace r trabajo de re de s – y francam e nte e n alguna form a pue de n s e r tan útile s com o algunos e ve ntos q ue organiz am os nos otros m is m os (¡y a nue s tras e xpe ns as !). Es te s olía s e r e l cas o e n los ’80 con las Conve ncione s Europe as de De s arm e Nucle ar (END) – de h e ch o conocí a m ie m bros de la IRG allí q ue nunca m e e ncontré e n los e ncue ntros de la IRG.

La Conve nción END, de todas form as , e ra s obre la gue rra y las arm as . El Foro Social aborda te m as m uch o m ás am plios . De h e ch o, la Carta de l Foro Social Mundial no m e nciona e s pe cíficam e nte a la gue rra, y la única re fe re ncia a lo m ilitar e s q ue las organiz acione s m ilitare s no s e rán e s tarán re pre s e ntadas . De todas m ane ras , s í h abla de noviole ncia. H acia e l final, e n e l Parágrafo 13,

le e m os q ue “e l Foro Social Mundial bus ca fortale ce r y cre ar nue vos laz os nacionale s e inte rnacionale s e ntre organiz acione s y m ovim ie ntos de la s ocie dad – tanto e n lo público com o e n la vida privada – lo q ue incre m e ntará la capacidad para h ace r una re s is te ncia s ocial no-viole nta al proce s o de de s h um aniz ación por e l q ue e s tá pas ando e l m undo y a la viole ncia us ada por e l Es tado, y re forz ará las m e didas h um aniz adoras q ue s e tom an por la acción de e s tos m ovim ie ntos y organiz acione s .”

As í q ue aq uí h ay un claro punto de re fe re ncia para la IRG. Nue s tra propia de claración de la IRG no m e nciona e s pe cíficam e nte la noviole ncia. La prim e ra parte e s nue s tro re ch az o a apoyar la gue rra, la s e gunda parte nue s tro com prom is o de re m ove r las caus as de la gue rra -- lo cual por m uch os años h e m os lle vado a s ignificar nue s tro com prom is o de prom ove r la noviole ncia para te rm inar con las caus as de la gue rra. De ah í todos nue s tros de bate s s obre m anifie s tos para la re volución noviole nta, nue s tras de claracione s s obre la noviole ncia activa com o una alte rnativa a la luch a arm ada, nue s tras confe re ncias s obre la de fe ns a s ocial noviole nta, y nue s tro trabajo m ás re cie nte s obre “noviole ncia y e m pode ram ie nto s ocial”.

La IRG no pue de e xis tir com o una organiz ación ais lada – de be m os tom ar nue s tro lugar e ntre aq ue llos m ovim ie ntos s ociale s cuyas m e tas com partim os . Es a e s nue s tra e s fe ra de acción. H ay m om e ntos e n q ue nos s e ntim os m arginale s – y cie rtam e nte e s m ás apropiado para la IRG s e r vis ta e n e l re cie nte foro s ocial alte rnativo e n Caracas q ue vitore ando al gobie rno de Ch áve z – pe ro h ay m om e ntos e n q ue nos cone ctam os con te m as e im puls os vitale s q ue , organiz acionalm e nte , a ve ce s de be m os pone r a un lado por e s tar m as allá de nue s tros lim itados re curs os . De s de e l principio, la IRG h a s os te nido un anális is s ocial radical – un anális is cuyos alcance s s on m uch o m ayore s de lo q ue nue s tro program a organiz acional pue de s e r. Tam bién

3

una variante "iz q uie rdis ta", con cie ntos de pe rs onas e s cuch ando dis curs os s upue s tam e nte inte lige nte s pe ro con poco e s pacio para una participación re al.

No obs tante , e l foro alte rnativo fue tam bie n un lugar de crítica de l proce s o de l foro s ocial oficial, y de la "ins titucionaliz ación as um ida por e l Foro Social Mundial tras m e dia década de andadura, contrariando aq ue lla géne s is q ue h ablaba de la conve rge ncia y protagonis m o, dive rs o y contradictorio, de un m ulticéfalo “m ovim ie nto de m ovim ie ntos ”. El FSM h a s e rvido de catapulta y le gitim ación de una s e rie de líde re s , gobie rnos , ins titucione s , ONG s y partidos políticos de iz q uie rda de m ayor capacidad cuantitativa y e conóm ica, y por e nde con m ayor pos ibilidad de re aliz ar lobbys a s u favor, m arginando e n e l traye cto pos turas incóm odas , radicale s y/o “m inoritarias ”. Una de las prioridade s de l Foro Social Alte rnativo e ra ge ne rar un e s pacio autónom o para la re lación de dife re nte s m ovim ie ntos s ociale s criollos , cuyas dive rs as s ubje tividade s y re ivindicacione s ofre cie ran dife re nte s vis ione s alte rnativas al dis curs o im pue s to y al m aniq ue ís m o q ue h a prim ado e n los últim os años e n Ve ne z ue la", dice n los organiz adore s de l foro alte rnativo. No fue una s orpre s a, e ntonce s , q ue la policía política de l régim e n obs e rvara e l Foro Social Alte rnativo.

Por s upue s to, no fue ron de ce nas de m ile s los q ue participaron, pe ro probable m e nte fue ron varios cie ntos . Lo m ás im portante e s q ue s e cre ó una com unidad, y s e re aliz ó un auténtico trabajo de re d, lo cual e s pe ram os q ue dure y contribuya al de s arrollo de algo nue vo.

Andre as Spe ck

w w w .fs a.contrapode r.org.ve

Foro Social Mundial – ¿Foro para la Noviole ncia?

Caracas , Ene ro 2006: March a durante e l Foro Social Mundial. Foto Mik e Rh ode s ,

continua e n página 4

Page 4: El fusil roto, 69

Globalizando Noviole ncia

El fus il roto Nº 69 , m arz o 20064

una variante "iz q uie rdis ta", con cie ntos de pe rs onas e s cuch ando dis curs os s upue s tam e nte inte lige nte s pe ro con poco e s pacio para una participación re al.

No obs tante , e l foro alte rnativo fue tam bie n un lugar de crítica de l proce s o de l foro s ocial oficial, y de la "ins titucionaliz ación as um ida por e l Foro Social Mundial tras m e dia década de andadura, contrariando aq ue lla géne s is q ue h ablaba de la conve rge ncia y protagonis m o, dive rs o y contradictorio, de un m ulticéfalo “m ovim ie nto de m ovim ie ntos ”. El FSM h a s e rvido de catapulta y le gitim ación de una s e rie de líde re s , gobie rnos , ins titucione s , ONG s y partidos políticos de iz q uie rda de m ayor capacidad cuantitativa y e conóm ica, y por e nde con m ayor pos ibilidad de re aliz ar lobbys a s u favor, m arginando e n e l traye cto pos turas incóm odas , radicale s y/o “m inoritarias ”. Una de las prioridade s de l Foro Social Alte rnativo e ra ge ne rar un e s pacio autónom o para la re lación de dife re nte s m ovim ie ntos s ociale s criollos , cuyas dive rs as s ubje tividade s y re ivindicacione s ofre cie ran dife re nte s vis ione s alte rnativas al dis curs o im pue s to y al m aniq ue ís m o q ue h a prim ado e n los últim os años e n Ve ne z ue la", dice n los organiz adore s de l foro alte rnativo. No fue una s orpre s a, e ntonce s , q ue la policía política de l régim e n obs e rvara e l Foro Social Alte rnativo.

Por s upue s to, no fue ron de ce nas de m ile s los q ue participaron, pe ro probable m e nte fue ron varios cie ntos . Lo m ás im portante e s q ue s e cre ó una com unidad, y s e re aliz ó un auténtico trabajo de re d, lo cual e s pe ram os q ue dure y contribuya al de s arrollo de algo nue vo.

Andre as Spe ck

w w w .fs a.contrapode r.org.ve

prom ove m os valore s , valore s q ue practicar no s ólo e n la organiz ación s ino tam bién e n nue s tra vida diaria, re fle jando una concie ncia m uch o m ás am plia q ue un llano anti-m ilitaris m o. Ello nos s itúa firm e m e nte e ntre e l “m ovim ie nto de m ovim ie ntos ” q ue gravita e n torno a los Foros Sociale s .

Sin e m bargo, h ay algo m ás q ue te ne m os , y e s o – con toda la controve rs ia s obre la noviole ncia – h a s ido bie n

re cibido cuando lo h e m os ofre cido. Es un h is torial de cuidados a pre paración y de una e valuación h one s ta y crítica de la acción noviole nta. És tas rara ve z h an s ido accione s organiz adas por o e n e l nom bre de la IRG o s us afiliados , pe ro s on accione s e n las cuale s nue s tros m ie m bros h an participado, de las q ue h e m os dis cutido y nos h an dado ide as para aplicar e n nue s tras propias s ituacione s . De s de fue ra, algunas ve ce s la ge nte nos ve com o un “club para los noviole ntos ”. Uno de los de s afíos q ue e nfre ntam os e s m os trar q ue la nue s tra no e s una noviole ncia e xclus iva, ni una

noviole ncia fija e n e l tie m po o parte de una cultura e n particular – s ino q ue e s tá continuam e nte re -cre ándos e e n nue vos conte xtos . Nue s tra confe re ncia Globaliz ando Noviole ncia de be ría s e r un pas o im portante e n e s a dire cción.

H ow ard Clark h a ayudado re cie nte m e nte a April Carte r y Mich ae l Randle a com pilar “Pe ople Pow e r and Prote s t s ince 19 45” – una bibliografía de la acción noviole nta a s e r publicada por H ous m ans e n Marz o de 2006. (Lo s e ntim os , pe ro s ólo cubre publicacione s e n inglés )

Joch e n Stay

Joch e n Stay participó durante los años 80 e n cam pañas de de s obe die ncia civil contra la pre s e ncia de m ís ile s Pe rs h ing II e n Ale m ania y de s pués , e n los años 9 0 y h as ta e l día de h oy, e n cam pañas contra e l trans porte de re s iduos nucle are s a Gorle be n. Re fle xiona aq uí s obre s us e xpe rie ncias con la de s obe die ncia civil e n m as a. Dada la s ituación política m undial, e s de l todo e vide nte q ue tam bién h oy s e pre cis a con urge ncia de una inte rve nción os ada, pe ro él s e pre gunta: ¿Sigue n s ie ndo las accione s noviole ntas de de s obe die ncia civil, con la participación de m ile s de pe rs onas , un ins trum e nto e ficaz para e l

m ovim ie nto por la paz actual?

Los num e ros os inte ntos fallidos h an pue s to de m anifie s to q ue no todas las cue s tione s , ni todas las s ituacione s políticas o iniciativas de accione s cons igue n incitar a m ile s de pe rs onas a la de s obe die ncia civil. Para q ue funcione , s e de be n cum plir una s e rie de condicione s bás icas . Voy a e num e rar die z puntos q ue s e h an podido obs e rvar tanto e n la cam paña de Mutlange n com o e n la de "X-taus e ndm al q ue r", s in pre te nde r e n abs oluto ofre ce r una re ce ta para e l éxito.

1. Se trata de una cue s tión q ue e s pe rcibida com o una am e naz a concre ta

por m uch a ge nte . Un factor e s e ncial e s q ue las pe rs onas s e s ie ntan dire ctam e nte afe ctadas por e lla.

2. Se trata de una cue s tión q ue m uch a ge nte pe rcibe com o s om e tida a inte re s e s partidis tas y no a la voluntad de la población.

3. De una cue s tión conflictiva de gran com ple jidad s e pue de e xtrae r una parte q ue e s de rabios a actualidad, llam ativa y cargada de s im bología, con la q ue s e pue de e s tructurar un conflicto q ue re pre s e nta al todo, pars pro toto, la parte por e l todo.

4. Se pue de vincular e l conflicto a un

Condicione s y re q uis itos bás icos

Bloq ue o de un tre n de de s e ch os nucle are s : ¿Cóm o lle var pe rs onas a los rie le s ? Foto: Arch ivos IRG

vie ne de página núm e ro 4

Page 5: El fusil roto, 69

Globalizando Noviole ncia

El fus il roto Nº 69 , m arz o 2006 5

una variante "iz q uie rdis ta", con cie ntos de pe rs onas e s cuch ando dis curs os s upue s tam e nte inte lige nte s pe ro con poco e s pacio para una participación re al.

No obs tante , e l foro alte rnativo fue tam bie n un lugar de crítica de l proce s o de l foro s ocial oficial, y de la "ins titucionaliz ación as um ida por e l Foro Social Mundial tras m e dia década de andadura, contrariando aq ue lla géne s is q ue h ablaba de la conve rge ncia y protagonis m o, dive rs o y contradictorio, de un m ulticéfalo “m ovim ie nto de m ovim ie ntos ”. El FSM h a s e rvido de catapulta y le gitim ación de una s e rie de líde re s , gobie rnos , ins titucione s , ONG s y partidos políticos de iz q uie rda de m ayor capacidad cuantitativa y e conóm ica, y por e nde con m ayor pos ibilidad de re aliz ar lobbys a s u favor, m arginando e n e l traye cto pos turas incóm odas , radicale s y/o “m inoritarias ”. Una de las prioridade s de l Foro Social Alte rnativo e ra ge ne rar un e s pacio autónom o para la re lación de dife re nte s m ovim ie ntos s ociale s criollos , cuyas dive rs as s ubje tividade s y re ivindicacione s ofre cie ran dife re nte s vis ione s alte rnativas al dis curs o im pue s to y al m aniq ue ís m o q ue h a prim ado e n los últim os años e n Ve ne z ue la", dice n los organiz adore s de l foro alte rnativo. No fue una s orpre s a, e ntonce s , q ue la policía política de l régim e n obs e rvara e l Foro Social Alte rnativo.

Por s upue s to, no fue ron de ce nas de m ile s los q ue participaron, pe ro probable m e nte fue ron varios cie ntos . Lo m ás im portante e s q ue s e cre ó una com unidad, y s e re aliz ó un auténtico trabajo de re d, lo cual e s pe ram os q ue dure y contribuya al de s arrollo de algo nue vo.

Andre as Spe ck

w w w .fs a.contrapode r.org.ve

lugar concre to – Mutlange n, Gorle be n— , con lo q ue e l propio lugar cobra un s ignificado altam e nte s im bólico y la ge nte s e ide ntifica con él.

5. La cam paña cobra im puls o a través de una vis ión s ocial q ue tras cie nde e l obje tivo político inm e diato y q ue s e re fle ja e n e l trato con los de m ás , e n la vida inte rna de la cam paña. Me nciono aq uí tan s ólo los principios de m ocráticos bás icos : m ode lo de cons e ns o, grupos de apoyo y cons e jo portavoz inte rno.

6. La cam paña de de s obe die ncia civil e s ge s tionada por un núcle o de activis tas q ue de dican todo s u e m pe ño y prácticam e nte todo s u tie m po a lo largo de años a la re aliz ación de s u vis ión.

7. Se opta por una form a de de s obe die ncia civil cuyas cons e cue ncias no traigan re pe rcus ione s e xce s ivas ni ins uficie nte s . La dis pos ición a infringir m ode radam e nte las re glas y a as um ir las cons e cue ncias de la ate nción pública h ace q ue m uch os s e atre van a corre r e s te rie s go, pue s las cons e cue ncias jurídicas y fís icas s on calculable s .

8. Las accione s s e bas an e n una com binación de obs taculiz ación e fe ctiva y ritual. Los rituale s no m e pare ce n nada ne gativo s ie m pre q ue e s tén lle nos de vida.

9 . La m oviliz ación de cara a las accione s pre s e nta un alto grado de com prom is o e im plicación pe rs onal.

10. Los y las activis tas tie ne n la pos ibilidad de pre parars e a fondo. Se de dica m uch o e s fue rz o a cons e guir unas condicione s de organiz ación óptim as , con e l fin de q ue la o las pe rs onas q ue van a lle var a cabo la acción de obs taculiz ación pue dan conce ntrars e e xclus ivam e nte e n e llo.

H as ta aq uí algunas ge ne ralidade s . Sin e m bargo, e xis te n tam bién dife re ncias , factore s q ue h an cam biado de s de e ntonce s . Voy a m e ncionar tam bién algunos de e llos :

► El us o de la de s obe die ncia civil s e h a h e ch o m ás funcional, a m i m odo de ve r. En Mutlange n s e de batie ron largo y te ndido los argum e ntos q ue le gitim an la ne gativa a obe de ce r e n e l m arco de la carre ra arm am e ntís tica nucle ar, por lo q ue la de s obe die ncia civil e s pe rcibida por m uch os com o la form a de acción m ás obvia para atrae r la ate nción pública e n un grado m uy s upe rior al de las m anife s tacione s h abituale s . La

de s obe die ncia civil re s ulta tam bién m uy atractiva porq ue le pe rm ite a uno conve rtirs e fís icam e nte e n e l grano de are na q ue atas ca e l m e canis m o.

► "X-taus e ndm al q ue r" no s ue le trabajar con grupos ya e xis te nte s q ue s e de s place n juntos . Aún e xis te n algunos y cons tituye n un núcle o im portante de la acción. Sin e m bargo, la m ayoría de “bloq ue adore s ” s e de s plaz an s olos o e n pe q ue ños grupos y form an los grupos de apoyo in s itu. Por e llo h ace n falta uno o días de pre paración jus to ante s de la acción, para pode r coordinar bie n a todos los q ue s e acaban de e ncontrar. Pe ro inclus o as í, e s te grupo m ayor no de ja de s e r un núcle o am pliado. La m ayoría de activis tas s e une n a la acción de un m odo e s pontáne o y s in ningún tipo de pre paración pre via, por lo q ue la acción s e de be organiz ar de un m odo q ue pe rm ita e s to.

► Las accione s s e h an vue lto un poco m ás “m ilitare s ”. Dado q ue la policía inte nta im pe dir las grande s conce ntracione s con e norm e s de s plie gue s de s e guridad, con e l fin de anticipars e a la acción, lle gar h as ta e l lugar de la m is m a s e h a conve rtido e n la parte m ás difícil. Quie n h aya participado e n una acción de "X-taus e ndm al q ue r", e n la q ue m ile s de pe rs onas , cas i e n form ación de m arch a, avanz an por los cam pos y prados a lo largo de l traye cto

de trans porte y h acia la barre ra policial de s e guridad, no pue de s ino e vocar las im áge ne s de las gue rras napole ónicas . La dife re ncia s ólo s e h ace apare nte cuando poco ante s de la barre ra policial nos abrim os e n abanico y la cruz am os con calm a pe ro con re s olución.

► Lo q ue tam bién h a cam biado e s la pe rce pción de l éxito de las accione s . Si bie n e n los años 80 los obje tivos tam bién s e s ituaban m uy alto, los “bloq ue adore s ” te nían claro q ue m e diante s u acción no iban a cons e guir e l de s arm e inm e diato. H oy m uch os s on m ás e xige nte s y bus can los re s ultados a corto plaz o.

El pre s e nte e s un e xtracto de una

pone ncia m ás e xte ns a q ue Joch e n Stay pre s e ntó e n e l congre s o “Con e ne rgía re novada por la paz ”, e l 7 de dicie m bre de 2002 e n Sch w äbis ch Gm ünd. La pone ncia s e publicó e n la re vis ta "ge w altfre ie ak tion", nº 138/139 , 1º/2º Trim e s tre 2004.

March a por la de s m ilitariz ación- Anive rs ario de H iros h im a, te atro calle je ro. Foto: Arch ivo IRG

para la de s obe die ncia civil e n m as a

Page 6: El fusil roto, 69

Globalizando Noviole ncia

El fus il roto Nº 69 , m arz o 20066

una variante "iz q uie rdis ta", con cie ntos de pe rs onas e s cuch ando dis curs os s upue s tam e nte inte lige nte s pe ro con poco e s pacio para una participación re al.

No obs tante , e l foro alte rnativo fue tam bie n un lugar de crítica de l proce s o de l foro s ocial oficial, y de la "ins titucionaliz ación as um ida por e l Foro Social Mundial tras m e dia década de andadura, contrariando aq ue lla géne s is q ue h ablaba de la conve rge ncia y protagonis m o, dive rs o y contradictorio, de un m ulticéfalo “m ovim ie nto de m ovim ie ntos ”. El FSM h a s e rvido de catapulta y le gitim ación de una s e rie de líde re s , gobie rnos , ins titucione s , ONG s y partidos políticos de iz q uie rda de m ayor capacidad cuantitativa y e conóm ica, y por e nde con m ayor pos ibilidad de re aliz ar lobbys a s u favor, m arginando e n e l traye cto pos turas incóm odas , radicale s y/o “m inoritarias ”. Una de las prioridade s de l Foro Social Alte rnativo e ra ge ne rar un e s pacio autónom o para la re lación de dife re nte s m ovim ie ntos s ociale s criollos , cuyas dive rs as s ubje tividade s y re ivindicacione s ofre cie ran dife re nte s vis ione s alte rnativas al dis curs o im pue s to y al m aniq ue ís m o q ue h a prim ado e n los últim os años e n Ve ne z ue la", dice n los organiz adore s de l foro alte rnativo. No fue una s orpre s a, e ntonce s , q ue la policía política de l régim e n obs e rvara e l Foro Social Alte rnativo.

Por s upue s to, no fue ron de ce nas de m ile s los q ue participaron, pe ro probable m e nte fue ron varios cie ntos . Lo m ás im portante e s q ue s e cre ó una com unidad, y s e re aliz ó un auténtico trabajo de re d, lo cual e s pe ram os q ue dure y contribuya al de s arrollo de algo nue vo.

Andre as Spe ck

w w w .fs a.contrapode r.org.ve

Con la Confe re ncia de la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra (W RI/IRG) Globaliz ando la Noviole ncia te ndre m os una m agnífica oportunidad de conoce r activis tas de todo e l m undo, lle gar a conoce r por q ué s e m ue ve n y ve r cóm o pode m os ayudarnos para h ace r q ue otro m undo s e a pos ible . Un m ovim ie nto de m ovim ie ntos conve rge por todo e l plane ta. Es te m ovim ie nto bus ca contrapone r la pe rs pe ctiva y los valore s de pode r de la ge nte fre nte a aq ue llos de ins titucione s financie ras globale s , corporacione s trans nacionale s o gobie rnos . Es te e s un m ovim ie nto de globaliz ación de s de la bas e .

En la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra cre e m os q ue la noviole ncia tie ne un pape l principal e n e s ta globaliz ación de s de la bas e . De ah í e l te m a de nue s tra próxim a confe re ncia inte rnacional – Globaliz ando Noviole ncia.

Los te m as a de batir e n la confe re ncia s e rán:

► Analiz ar la s ituación conte m poráne a de globaliz ación e conóm ica, cultural y política. ¿Cóm o e s tán re lacionados la globaliz ación capitalis ta y e l m ilitaris m o?

► De s arrollar e s trate gias para la re s is te ncia noviole nta fre nte a los as pe ctos injus tos de globaliz ación. ¿Cóm o vam os a cre ar e l cam bio s ocial noviole nto?

► Juntar a ge nte de l m ovim ie nto crítico de la globaliz ación y a la re d de pacifis tas y antim ilitaris tas de la W RI/IRG, para e l inte rcam bio m utuo de ide as s obre oportunidade s noviole ntas para la re s is te ncia.

► Re forz ar re de s y cre ar nue vos laz os e ntre activis tas de todo e l m undo.

Es tructura de la confe re ncia

Cada jornada la confe re ncia com e nz ará con una bre ve s e s ión ple naria s obre e l te m a principal de l día. A continuación los y las participante s s e dividirán s e gún e l te m a y grupos de actividad, e n los q ue s e e ncontrará diariam e nte la m is m a ge nte para h ablar de un te m a e s pe cífico a fondo. Las tarde s incluirán talle re s dife re nte s cada día y s e s ione s ple narias .

Te m as de l día

1. Globalizando Noviole ncia Es nue s tra inte nción h ace r una

confe re ncia m uy participativa y as í s e rá de s de e l principio.

2. Militaris m o y globalización En e l ple nario de la m añana s e

pre guntará: ¿Cóm o s e re lacionan la globaliz ación e conóm ica, e l m ilitaris m o y la gue rra? El ple nario de la tarde dirigirá cue s tione s q ue provie ne n "de la privatiz ación" de gue rra por e l aum e nto de conce s ione s a com pañías privadas .

3. Apre nde r de la globalización de s de la bas e

A través de la inve s tigación de accione s noviole nte s ya re aliz adas contra los as pe ctos ne gativos de la globaliz ación, e l ple nario de la m añana s e ce ntrará e n cóm o grupos ale m ane s y de África Orie ntal h an trabajado juntos contra e l com e rcio/tráfico de arm as lige ras . El ple nario de la tarde tratará s obre las e s trate gias pe rs e guidas por los m ovim ie ntos im plicados e n la globaliz ación de s de la bas e para apoyar los proce s os de paz e n Pale s tina com o un e s tudio de un cas o e n particular.

4. A favor de un m arco e s tratégico noviole nto.

¿Qué aportan los grupos pacifis tas y antim ilitaris tas al m ovim ie nto para la globaliz ación de s de la bas e ? ¿Qué aporta e l m ovim ie nto para la globaliz ación de s de la bas e a los grupos pacifis tas y antim ilitaris tas ?

5. De s de la prote s ta al cam bio s ocial

De bate s obre alianz as y obje tivos y re pas o a los proye ctos e ide as de s arrolladas durante la confe re ncia.

Te m a y Grupos de Actividad

El m ilitaris m o e n una e conom ía global

La indus tria m ilitar tie nde a s e r privatiz ada, dive rs ificada, y globaliz ada, y m ás aún, s i la com param os con otras indus trias , privile giada. Es te grupo analiz ará la e s trate gia y la práctica de l com ple jo global m ilitar-indus trial.

Pre s e ncia m ilitarLos m ilitare s tie ne n un im pacto

profundo s obre la s ocie dad y la cultura a través de proce s os de m ilitariz ation. Ocupan un e s pacio tanto fís ico com o cultural. Es te grupo e xam inará e s trate gias pos ible s noviole ntas de de s m ilitariz ar la s ocie dad.

Las inte rve ncione s ciudadanas noviole ntas

Las inte rve ncione s ciudadanas noviole ntas e s un práctico e je m plo de globaliz ación de s de la bas e , cre ando laz os a e s cala m undial y apoyando la cons trucción de la paz y la re s is te ncia a la opre s ión e n otras parte s de l m undo.

Es trate gia noviole nta y globalización

¿Cuále s s on las e s trate gias y los obje tivos de l m ovim ie nto crítico de globaliz ación y e l lugar de la noviole ncia de ntro de e s tos ? ¿Cóm o h ace r q ue las actividade s de los m ovim ie ntos antigue rra e ncaje n e n e s te cam po?

Es pe culadore s de gue rra

Es te grupo te m ático citará algunas de las corporacione s trans nacionale s m ás grande s q ue tie ne n ganancias a través de la gue rra y bus cará m odos de dirigir accione s noviole nte s contra e s tas e m pre s as .

Entre nam ie nto inicial para la noviole ncia

A través de jue gos , e je rcicios , jue gos de rol, de bate s , e tc., la ge nte q ue participe e n e s te grupo te ndrá una prim e ra vis ión s obre varios as pe ctos de l cam po de la noviole ncia.

Víde o activis m oEs te grupo tratará tanto ace rca de la

introducción práctica a los as pe ctos técnicos de víde o, com o a la utiliz ación de l víde o com o ins trum e nto político. ¡Producirán un víde o de la confe re ncia!

La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra

La IRG re coge e n s u de claración q ue " la gue rra e s un crim e n contra la h um anidad" y trabaja "para re ch az ar la gue rra y acabar con s us caus as ". Se fundó e n 19 21 y ah ora e xis te una re d de trabajo de pacifis tas , antim ilitaris tas y activis tas por la noviole ncia e n cada

¿ Tie ne s inte rés tanto e n la noviole ncia com o e n la globalización?¿H ace s cam paña contra las gue rras ?¿Tie ne s im plicación e n accione s dire ctas

Page 7: El fusil roto, 69

Globalizando Noviole ncia

El fus il roto Nº 69 , m arz o 2006 7

Globalizando la Noviole ncia Confe re ncia de la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra

Sch los s Eringe rfe ldPade rborn, Ge rm any23 - 27 Julio 2006

Tas as de Ins cripciónLa participación para la

confe re ncia cue s ta 200€ (ins cripción, acom odación y com idas ) para participante s individuale s . La tas a para re pre s e ntante s de organiz acione s e s de 250€. Exis te n opcione s m ás e conóm icas (trae tu propia tie nda de cam paña/Cas a rodante ) s i no pue de s cos te ar la tas a com ple ta. Por favor re vis a e l form ulario de ins cripción, tanto e n-line a o baja la ve rs ión PDF de s de e l s itio w e b de la confe re ncia.

Inform ación s obre e l viaje

El lugar e s e l cas tillo Eringe rfe ld, ce rca de Pade rborn, W e s tfalia. La inform ación de viaje s , de ntro de poco e s tará dis ponible e n e l s itio w e b.

Exige ncias de vis adoPor favor re vis a las

e xige ncias de vis ado e n la página w e b de la Oficina de Extranje ría ale m ana e n h ttp://w w w .aus w ae rtige s am t.de /w w w /e s /inde x_ h tm l s i ne ce s itas una vis a para ve nir a Ale m ania, por favor contácta a la IRG de s pués de ins cribirte para la confe re ncia. Te prove e re m os con una invitación de s pués q ue e l pago para la confe re ncia fue re cibido.

Inform ación de ins cripciónW ar Re s ite rs

Inte rnationa, 5 Cale donian Road, London N1 9 DX. Britain. + 44 2072784040

ins cripcione s @ globaliz andonoviole ncia.org

Cóm o h ace r una donativo para la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra?► H acie ndo un de pos íto re gular y

dire cto q ue nos facilita la planificación. (H áganos lo s abe r m arcándolo e n la cas illa de la s iguie nte colum na)

► Con tarje ta de crédito - com ple te s us de talle s e n la colum na s iguie nte o us e la página w e b h ttp://w ri-irg.org

► Con trans fe re ncia bancaria e n Euros a W ar Re s is te rs ' Inte rnational, Bank of Irland, IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41 35 47

► Con ch e q ue , orde n de pago e n libras e s te rlinas , US$, o Euros , pagade ros a la IRG.

► (Sólam e nte Re ino Unido) con un vale de caridad (CAF), e xte ndido a nom bre de Lans bury H ous e Trus t Fund, 5 Cale donian Rd, London N1 9 DX (para pe dir e s tos vale s , e s criba a: Ch aritie s Aid Foundation, KIngs H ill, W e s t Mailing, K e nt ME19 4 TA, o vis ite n w w w .CAFonline .org)

► (Sólo EEUU) m andado un donativo q ue s e le re s ta al im pue s to - m ande ch e q ue s pagade ros al AJ Mus te Ins tute .

Pago con tarje ta de créditoPor favor, cobre n de m i tarje ta de crédito la cantidad de .......................£/US$/EUR. (tach ar s e gún corre s ponda)

Tarje ta de crédito:Vis a/Acce s s /Mas te rcard/Am e rican Expre s s (tach ar s e gún corre s ponda)

N de tarje ta _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Fe ch a de caducidad: _ _ /_ _

Código para validar tarje tas de crédito (CCV): _ _ _ _ _

Nom bre q ue figura e n la tarje ta:

.....................................................................

Firm a: ..........................................................

Dire cción para e nviar la factura (e n cas o de s e r dife re nte ):

..........................................................................

..........................................................................

Donativos para la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra

una variante "iz q uie rdis ta", con cie ntos de pe rs onas e s cuch ando dis curs os s upue s tam e nte inte lige nte s pe ro con poco e s pacio para una participación re al.

No obs tante , e l foro alte rnativo fue tam bie n un lugar de crítica de l proce s o de l foro s ocial oficial, y de la "ins titucionaliz ación as um ida por e l Foro Social Mundial tras m e dia década de andadura, contrariando aq ue lla géne s is q ue h ablaba de la conve rge ncia y protagonis m o, dive rs o y contradictorio, de un m ulticéfalo “m ovim ie nto de m ovim ie ntos ”. El FSM h a s e rvido de catapulta y le gitim ación de una s e rie de líde re s , gobie rnos , ins titucione s , ONG s y partidos políticos de iz q uie rda de m ayor capacidad cuantitativa y e conóm ica, y por e nde con m ayor pos ibilidad de re aliz ar lobbys a s u favor, m arginando e n e l traye cto pos turas incóm odas , radicale s y/o “m inoritarias ”. Una de las prioridade s de l Foro Social Alte rnativo e ra ge ne rar un e s pacio autónom o para la re lación de dife re nte s m ovim ie ntos s ociale s criollos , cuyas dive rs as s ubje tividade s y re ivindicacione s ofre cie ran dife re nte s vis ione s alte rnativas al dis curs o im pue s to y al m aniq ue ís m o q ue h a prim ado e n los últim os años e n Ve ne z ue la", dice n los organiz adore s de l foro alte rnativo. No fue una s orpre s a, e ntonce s , q ue la policía política de l régim e n obs e rvara e l Foro Social Alte rnativo.

Por s upue s to, no fue ron de ce nas de m ile s los q ue participaron, pe ro probable m e nte fue ron varios cie ntos . Lo m ás im portante e s q ue s e cre ó una com unidad, y s e re aliz ó un auténtico trabajo de re d, lo cual e s pe ram os q ue dure y contribuya al de s arrollo de algo nue vo.

Andre as Spe ck

w w w .fs a.contrapode r.org.ve

contine nte . A lo largo de s u h is toria, las pe rs onas q ue form an la W RI/IRG h an tom ado la iniciativa no s ólo e n m ovim ie ntos contra la gue rra s ino tam bién e n la aplicación de la noviole ncia a una am plia gam a de otras cue s tione s s ociale s , tanto e n s us propios país e s com o inte rnacionalm e nte .

Grupos ale m ane s anfitrione s de la Confe re ncia

La Confe re ncia s e pre s e ntará y coordinará por los grupos ale m ane s afiliados a la W RI/IRG q ue form an parte de la fe de ración W RI Forde rve re in.

► De uts ch e Frie de ns ge s e lls ch aft - Ve re inigte Krie gs die ns tge gne rInne n (DFG-VK)

► De uts ch e Frie de ns ge s e lls ch aft - Inte rnationale de r Krie gs die ns tge gne r (DFG-IdK) H am burgo ► Inte rnationale de r

Krie gs die ns tge gne rInne n (IdK) Be rlín ► Ins titut für Frie de n ind

Ge w altfre ie Konflik tbe arbe itung (IFGK) ► Arch iv Ak tiv ► Gras w urz e lre volution ► Antik rie gs m us e um Be rlin

Page 8: El fusil roto, 69

Globalizando Noviole ncia

El fus il roto Nº 69 , m arz o 20068

El Fus il RotoEl Fus il Roto e s e l bole tín

inform ativo de la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra y s e publica e n inglés , e s pañol, francés y ale m án. Es te e s e l núm e ro 69 , de m arz o de l 2006.

Es ta e dición de e l Fus il Roto fue producida por Andre as Spe ck . Agrade cim ie ntos e s pe ciale s para Majk e n Sore ns e n, H ow ard Clark , Ste llan Vinth age n, Joch e n Stay, y tod@ l@ s de m as q ue aportaron la inform ación us ada e n e s ta e dición, y a las re vis tas Pe ace Ne w s y Gras w urz e lre volution por incluir e s ta e dición e n s us e je m plare s de m arz o. Si de s e as copias e xtras de e l Fus il Roto, por favor contacte a la oficina de la IRG, o de s cárgue lo de nue s tro s itio w e b.

W ar Re s is te rs ' Inte rnational5 Cale donian RoadLondon N1 9 DXGran Bre tañate l + 44-20-7278-4040fax + 44-20-7278-0444info@ w ri-irg.org

Me rcade ría de la IRGUd. Pue de s olicitar m e rcancias de la IRG com ple tando e s te form ulario y e nviándolo a W ar Re s is ite rs ' Inte rnational, 5 Cale donian Rd, Londre s N1 9 DX, Inglate rra, incluye ndo un ch e q ue a nom bre de W ar Re s is te rs ' Inte rnational por £, o US$. O bie n com pre vía inte rne t h ttp://w ri-irg.org/s h op/s h op-e u-e s .h tm . Todos los pre cios incluye n franq ue o s i e s de ntro de Europa. Us e la w e b para pe dir fue ra de Europa.

Cantidad De s cripción Europa El m undo_ _ _ _ 1-9 broch e s de "fus il roto", unidad €2,25 US$2,75_ _ _ _ 10-9 0 broch e s x 10 €14,00 US$18,25_ _ _ _ 100 broch e s o m ás , x 100 €117,50 US$144,00

_ _ _ _ H ous m ans Pe ace €12,00 US$14,00 Diary 2006 and H ous m ans W orld Pe ace Dire ctory ISSN 09 57-0126 ISBN 0 85283-261 3

_ _ _ Em ily Mile s : CO Guide to th e UN €19 ,00 US$25,50H um an Righ ts Sys te m (W RI undQuak e r UN Office Ge ne va, 2000)

_ _ _ Re s is tance and Re cons truction €7,25 US$11,50(Ins titute for Total Re volution, Ve dcch i 19 88)

_ _ _ De vi Pras ad & Tony Sm yth e : €7,00 US$11,00Cons cription: A W orld Surve y (W RI, London 19 68)

_ _ _ P Brock : Te s tim onie s of Cons cie nce €7,00 US$8,75(im pre s o privadam e nte , Toronto 19 9 7)

Cantidad De s cripción Europa El m undo_ _ _ Brian Martin e t al: €10.50 US$14,00

Nonviole nt Struggleand Social De fe nce(W RI London 19 9 1)

_ _ _ M itz i Bale s €7,00 US$9 ,25 (H rs g.): Ope ning Doors to Pe ace : A Me m orial to Myrtle Solom on (W RI, London 19 9 1)

_ _ _ De vi Pras ad: W ar €47,00 US$66,00is a crim e agains th um anity. Th e s tory of W ar Re s is te rs 'Inte rnational(W RI, London 2005)

_ _ _ Donación € _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _

Total € _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _

Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

País _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Fe ch a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Firm a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

De s e o apoyar a la IRG:(Marcar al m e nos una opción)

□ Adjunto un donativo de £/US$/EUR........ a la IRG

□ Por favor e nviar un re cibo

□ Com ple té los de talle s de m i tarje ta de crédito (h oja adjunta)

□ (Z ona Euro únicam e nte ) voy a s olicitar una trans fe re ncia bancaria m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor m arca) a IRG/W RI, Bank of Irland, IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41 35 47

□ (Sólo Re ino Unido) Voy a s olicitar un de pós ito bancario a la IRG m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor m arcar) núm e ro de cue nta: 5072 7388 código bancario: 08-60-01 Banco: Unity Trus t Bank , Nine Brindle y Place , 4 Ooz e lls Sq uare , Birm ingh am B1 2H B

□ (Sólo Re ino Unido) Adjunto un vale de CAF de £ ........

□ (Sólo e n Es tados Unidos ) Adjunto un ch e q ue a A.J: Mus te ins titute por US$

Dire cción

Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

País : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Donde m andar e l donativo?Sólo EEUU:W RI Fund, c/o Ralph di GIa, W RL, 339 Lafaye tte Stre e t, Ne w York NY 10012

Gran Bre taña y todos los de m ás :W RI, 5 Cale donian Road, London N1 9 DX

La IRG guarda los nom bre s y las dire ccione s de s us m ie m bros e n s uy bas e de datos y para s u propio us o únicam e nte . Si us te d no e s tá de acue rdo con és to, por favor com uníq ue nos lo

La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra apoya y cone cta re s is te nte s a la gue rra e n todo e l m undo Por favor, e nvía tu donativo h oy para apoyar e l trabajo de la IRG !Gracias !

una variante "iz q uie rdis ta", con cie ntos de pe rs onas e s cuch ando dis curs os s upue s tam e nte inte lige nte s pe ro con poco e s pacio para una participación re al.

No obs tante , e l foro alte rnativo fue tam bie n un lugar de crítica de l proce s o de l foro s ocial oficial, y de la "ins titucionaliz ación as um ida por e l Foro Social Mundial tras m e dia década de andadura, contrariando aq ue lla géne s is q ue h ablaba de la conve rge ncia y protagonis m o, dive rs o y contradictorio, de un m ulticéfalo “m ovim ie nto de m ovim ie ntos ”. El FSM h a s e rvido de catapulta y le gitim ación de una s e rie de líde re s , gobie rnos , ins titucione s , ONG s y partidos políticos de iz q uie rda de m ayor capacidad cuantitativa y e conóm ica, y por e nde con m ayor pos ibilidad de re aliz ar lobbys a s u favor, m arginando e n e l traye cto pos turas incóm odas , radicale s y/o “m inoritarias ”. Una de las prioridade s de l Foro Social Alte rnativo e ra ge ne rar un e s pacio autónom o para la re lación de dife re nte s m ovim ie ntos s ociale s criollos , cuyas dive rs as s ubje tividade s y re ivindicacione s ofre cie ran dife re nte s vis ione s alte rnativas al dis curs o im pue s to y al m aniq ue ís m o q ue h a prim ado e n los últim os años e n Ve ne z ue la", dice n los organiz adore s de l foro alte rnativo. No fue una s orpre s a, e ntonce s , q ue la policía política de l régim e n obs e rvara e l Foro Social Alte rnativo.

Por s upue s to, no fue ron de ce nas de m ile s los q ue participaron, pe ro probable m e nte fue ron varios cie ntos . Lo m ás im portante e s q ue s e cre ó una com unidad, y s e re aliz ó un auténtico trabajo de re d, lo cual e s pe ram os q ue dure y contribuya al de s arrollo de algo nue vo.

Andre as Spe ck

w w w .fs a.contrapode r.org.ve