eja caderno4 (1)

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Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário-Executivo José Henrique Paim Secretário da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade Ricardo Henriques

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Como é a avaliação e registro na EJA

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Presidente daRepblicaLuiz ncio Lula daSilvaMinistro da EducaoFernandoHaddadSecretrio-ExecutivoJos Henrique PaimSecretrio da Educao Continuada,Alfabetizao eDiversidadeRicardoHenriquesTRABALHANDO COMAEDUCAODEJOVENSEADULTOSAVALIAO E PLANEJAMENTODiretor do Departamentode Educao de Jovens e AdultosTimothy Denis relandCoordenadora-Geralde Educao de Jovens e AdultosCludia Veloso TorresGuimares Equipe deelaboraoRedao:Ceclia Bueno Maria SuemiSalvadorCoordenao:VeraBarretoReviso:Maria Luisa SimesGlria Maria MottaLaraDesign grfico, ilustrao e capaAmiltonSantanaFotos da capa:MoissMoraesAgradecimentos:AliceCerqueiraAgda F Edna AokiElena AbreuHelena SingerLaura MoraesLourdes AquinoMara SanchesReginaFulgncioRita de Cssia AlmeidaRosaAntunesSandra de OliveiraBraslia - 20061ApresentaoO Mi ni st ri o da Educao,para enf rentar os processos excl udentes que marcam os si stemas deeducao no pas, cria, em 2004, a Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizaoe Diversidade(SECAD). Respei t ar eval ori zar adi versi dadedapopul ao, garant i ndopol t i caspbl i cascomoinstrumentos de cidadania e de contribuio para a reduo das desigualdades so os objetivosdesta novaSecretaria.A SECAD, por meio do Departamento de Educao de Jovens e Adultos, busca contribuir para atenuar advidahistricaqueoBrasiltemparacomtodososcidadosde15anosoumaisquenoconcluramaeducaobsica.Paratanto,fundamentalqueosprofessoreseprofessorasdossistemaspblicosdeensinosaibamtrabalharcomessesalunos,utilizandometodologiaseprticaspedaggicascapazesderespeitarevalorizarsuasespecificidades.Esseolharvoltadoparaoalunocomoosujeitodesuaprpriaaprendizagem,quetrazparaaescolaumconhecimentovastoediferenciado,contribui,efetivamente,parasuapermanncianaescolaeumaaprendizagemcomqualidade.Apesardeaeducaodejovenseadultosserumaatividadeespecial izadaecomcaract erst icasprprias,so rarosos cursosde formao de professorese as universidadesqueoferecemformao especfica aos que queiram trabalhar ou j trabalham nesta modalidade de ensino.gualmente,nosomuitosossubsdiosescritosdestinadosarespondersnecessidadespedaggicasdoseducadoresqueatuamnassalasdeauladaeducaodejovenseadultos.Procurandoapoiaresseseducadores,aSECADapresentaacoleoTrabalhandocomaEducao de Jovens e Adultos, composta decinco cadernos temticos. O material trata de situaesconcretas,familiaresaosprofessoreseprofessoras,epermitea visualizaodemodelosquepodemser comparados com suas prticas, a partir das quais so ampliadas as questes tericas.O primeiro caderno, ALUNAS E ALUNOS DA EJA, traz informaes, estratgias e procedimentosqueajudam os educadores a conhecerem quem so os seus alunos e alunas. Questes que abordam o perfildopblicodaeducaodejovenseadultos,taiscomo:porqueprocuramoscursos,oquequeremsaber, o que j sabem e o que no sabem, suas relaes com o mundo do trabalho e nasoci edade ondevivem.Em A SALA DE AULA COMO UM GRUPO DE VVNCA E APRENDZAGEM, segundo cadernodestacoleo, so apresentadas algumas estratgias capazesde gerar, desenvolver e manter a sala deaulacomo um grupo de aprendizagem onde cresam os vnculos entre educador/educando e educandosentre si.Nos dois cadernos seguintes so abordados quatro instrumentos importantes para a prtica pedaggicados professores e professoras: OBSERVAO E REGSTRO, AVALAO E PLANEJAMENTO. Sodesenvol vi das, entre o conjunto de questespertinentesaos temas, suas funese util idades nocotidiano do educador.O ltimo caderno, O PROCESSO DE APRENDZAGEM DOS ALUNOS E PROFESSORES, apresentaorientaes e discusses relativas teoria do conhecimento:como os alunos aprendeme como osprofessores aprendemensinando.Boa leitura!RicardoHenriquesSecretrio de Educao Continuada, Alfabetizao eDiversidade2ndiceA Avaliao e o Planejamentontroduo 3Parte 1A AvaliaoA avaliao na escola 4A avaliao como instrumento do(a) professor(a) e do aluno 5Parte 2A avaliao um processo contnuoA avaliao inicial 8Conhecendo eavaliando 9A avaliao que acompanha todo o ano letivo17Como avaliar o trabalho realizado 18Toda atividade de sala de aula pode servir de avaliao19A auto avaliao 24A avaliao como primeiro passo para o planejamento 25Parte 3O planejamentontroduo 26Um pouco da histria do planejamento 27Planejar X mprovisar 28Planejamento - o que diz esta palavra? 29Parte 4O planejamento do(a)proessor(a)Como planejarPara que ensinar33 O que ensinar? 34 Como ensinar? 37O planejamento do(a) professor(a) e o uso do livro didtico 40Parte 5O planejamento daescolaO Projeto PolticoPedaggico 42A integrao da prtica do(a) professor(a) ao projeto poltico pedaggico da escola 45Resumindo alguns pontossignificativos 45Algumasconcluses 48!iblio"raia 493A A#A$%A&'O E OP$A(EJA)E(TO%(T*O+,&'OPensareagirumamarcadetodosns,sereshumanos.Afinal,foipensandoe agi ndo que chegamos ao nosso complexo mundo de hoj e.Durantetodanossahistria, mulherese homenscriaram, aprenderam etransformaramomundotendoemmentealcanardeterminadossonhosouresultados.Algumas vezes, agiram sem ter clareza do lugar onde queriam chegar. Foram,simplesmente, fazendo e constatando o feito. Outras vezes, agiram de modoplanejado,estabeleceramobjetivosebuscaramalcan-losintencionalmente.Planej araati vidadeemqueseprojetamfinseseestabel ecemosmei os para chegar at eles.Planejarimplicafazerescolhas.E,parabemfaz-lasprecisoconhecer a realidade para poder determinar onde chegar e de que formair at l.Mas,antesdeplanejarnecessriodescobrirondeestamos,paraestabeleceras bases que garanti ro a const ruo do pl anej ament o.Estaprti ca que precede o planejamento a avaliao.Neste sentido, avaliao e planejamento caminham juntos.Naescol anodi f erent e. Aval i aoepl anej ament oseunemprt i capedaggi ca numa relao contnua. O(a) professor(a) avalia paraplanejar,planejaparaatuarjuntoaosalunos,paravoltaraavaliar,novamente planejar, novamente atuar,... numa onda sem fim.Parte41Para facilitar o nosso estudo, vamos tratar a avaliao e o planej amentoemmomentosseparados.Apenasparafacilitaranossaanlise.Naprticaesto semprejuntos.A A#A$%A&'ODiz o di ci onri o que aval i ar si gni f i ca dar val or de uma real i dade comreferncia a uma expectativa ideal. A definio pode parecer complicada, masdeumaformaoudeoutratodosnsnosenvolvemos,freqentemente,com algum tipo de avaliao. o que fazemos quando consideramos uma msica bonita, um objeto pesado,uma bolsa cara, uma roupa apertada etc.Embora presente em atos to simples do dia a dia, a avaliao tambmumaformadelocalizarasnecessidadesesecomprometercomsuasuperao.Na escol a, elas deveri aexi st i r paraori ent ar o t rabal hodos(as)professores(as) e dos alunos.A A#A$%A&'O (AE-.O$ADurante muito tempo, a avaliao foi considerada pelos professores e alunoscomouminstrumentoparamedirosacertoseerrosdosestudantes,com oobjetivo de dar a eles uma nota ou conceito. Era usada como umaespciedefi tamt ri ca, col ocadanamodo(a)prof essor( a) paramedi r o n veldeconhecimentos dosalunos.Os professores da educao de jovens e adultos sabem muito bem comoeste model o de aval i ao cont ri bui u para a bai xa-est i ma dos al unos quehoj eret ornam escol a,chei os de temor e i nsegurana.Al m di sso,essa5aval i aoquasenadai nt erf eri uparamudaro j ei tode ensi nar do( a)professor(a) e o jeito de estudar do(a) aluno(a).Como na educao, geralmente, as mudanas acontecem muito lentamente existe, ainda hoje, muita gente que continua pensando e agindo dessa forma.A A#A$%A&'O/ .O)O %(-T*,)E(TO +O(A) P*O0E--O*(A) E +OA$,(O(A)A avaliao tem como funo primeira orientar o trabalho do(a) professor(a) eo estudo dos alunos.Assim compreendida, ela se faz presente, desde o incio da prtica educativa,quando oferece el ementos para que o(a) prof essor(a) possa fazer o seuplanejamento. Alm disso, a avaliao acompanha todo o processo educativo,orientando o(a) professor(a) e os alunos na busca dos objetivosplanejados.Vamosvercomoissoacontece,segui ndoumrelatofeitoporSandra,uma professora da EJA, em So Bernardo do Campo:Estasemanachoveusempararevrios alunosperguntavamporque a rua onde moravam estava alagando se antes i ssonuncahaviaacontecido.Comjornaiserevistas, previamenteescolhidos, buscamos respostas para as nossas perguntas.Encont ramos mui t as expl i caes paraas enchent esqueatrapalhavamavidadosmoradoresemmuitos pontosdacidade. Foi , tambm, uma boa oport uni dadeparaanal i saro t ext oin!ormativo de um jornal ou revista."o!inal ,pediaosal unosqueemgruposapresentassemoquemaishaviachamadoaaten#odeleseoquehaviamaprendidocomotrabalho.$inhasurpresa!oimuitograndequando,indodegrupoemgrupo,!uidescobrindoqueasdi!iculdadeseramgrandeseosenganosnumerosos.%sinterpretaesdadasaomateriallidoerammuitodistantesdasreais intenes dos autores. &or se tratar6de textos in!ormativos esta situa#o gerou grandes distores. "aapresenta#odosgrupos, avaliei melhoroquantomeenganeicom a !orma escol hi da para o trabal ho. 'ive que reorgani (aromeuplanejamentoagoracomoutrosmateriaisepartindodenoesquetinhaconsideradodesnecessri as.)eapr*priaorigemdachuvaeradesconheci da, comopoderi amsercompreendi dastodasasquestesque,noprimeiromomentoplanejei estudar+,SandraOliveiraSandrasevaleudaavaliaoemdoismomentos:noprimeiro,paraescolher o que ia trabalhar na sala de aula e, no segundo, para descobriro quanto os alunos atingiram dos objetivos esperados.No pri mei ro moment o,a aval i ao ori entou o trabal ho da professora:el aaval i ou que as pergunt as dos al unos,vi ndas da si t uao que vi vi am,apontavam as chuvas e suas conseqnci as como um tema si gni f i cat i vo.Percebeu tambm que esse contedo, mais prxi mo da geografi a,propor-cionariaconhecimentosdalinguageminformativa(dosjornais,revistas,li vrosdi dti cos), damatemti ca(cl cul osdosprej uzoscausadospel aschei as,comparao de volumes de gua e outros mais).Comessesdados,maisosconhecimentosquetinhadosalunos,elaplanejou o seu trabalho. Em seguida, partiu para a realizao dele.Sandra valeu-se novamente da avaliao para observar o trabalho dos alunose descobri u que havi am sri os enganos na forma como ent enderamo contedoapresentado.Para chegar a essa const at ao,ela no preci sou fazer nenhuma provaescri ta,com perguntas e respostas. A si mpl es ' l ei tura'das produes dosalunos indicou que os objetivos esperados no tinham sido atingidos.Sandra se valeu dessa aval i ao para aj ustar o seu pl anej amento s reai snecessi dades dosal unos. Procurou t ext os mai s si mpl es, comeandoo desenvolvimento do tema pela questo da origem da chuva (ciclo da gua).7A aval i ao possi bi l i ta aos al unos e ao( a)Oprocessovi vi dopel aprof essoraSandraomesmoqueoprof essor espanhol ,Antoni Zaballa,nosapontaatravsdeumacomparao entre asaes de um(a) professor(a) no ato de avaliar e asque uma dona de casa realiza ao fazer compras domsticas.+ona de casa ProessorObserva o que tem na despensa Procura saber o que os Anota o que falta. Faz isso Seleciona os contedos Vai ao lugar das compras. V Periodicamente,observaoFaz mudanas, como trocar Repensa todo o processo Parte82A A#A$%A&'O 1 ,) P*O.E--O.O(T(,OAavaliao,talcomoavemos,umvaliosoinstrumentodo(a)professor(a) e acompanha todo o processo de ensino/aprendizagem.Diferentemente da avaliao tradicional, que realizada geralmente no fi naldoanoletivo,falamosdeumaavaliaoquesefazpresentedurantetoda a durao do processo educativo.Noincio,elaserveparadar aosprofessoresoselementos fundamentaisparaarealizaodoseuplanejamento.Paraissoinforma:quemsoosalunos,queconhecimentos trazem, quais suas curiosidades frente ao saber,seus desejos etc.Duranteot rabal hodesal adeaul a, el aofereceosdadosparaqueo(a) professor(a)possaagircomoum(a)orientador(a)sempreatento(a)paraquetodosconsigamchegar,comele(a)atametaesperada.Paraisso'puxapelamo'osqueficamatrasados,diminuiospassosparatercertezaqueogrupoest consegui ndo acompanh-l o(a) , i magi naf ormas para di mi nui r asdi f i cul dadesencont radas, l evandotodosa seenvol ver eseaj udar.Paradesenvol veressepapel ,o(a)professor(a)preci sa da aval i ao para estar atento(a) ao que acontece com seus alunos.A A#A$%A&'O%(%.%A$Estamos chamando de aval i ao i ni ci alaquel a que se d no comeodotrabalhoescolar,quandocomeamosasaberquemsoasalunasealunos, os colegas professores e a realidade que envolve a todos ns.Na EJA, muitas vezes, a avaliao tem seu comeo na formao das turmas.Todos os anos chegam escola alunos e al unas em di ferentes nvei sdeescolaridade.Nemsemprefcildefinirqualasrieouetapamaisadequadaparacadaumdeles.Temgentequetraznohistricoescolarumaescolaridadequeopassardotempoemgrandepartejapagoudamemria de quem traz o documento. Muitos so pessimistas, acreditam nosaber quase nada, quando9issonocorrespondeverdade.Outrosnoforamescol a,masti veramalgum parente ou amigo que desempenhou junto a eles, o papelde professor. E tantas outras situaes.Para resol ver essas questes,as escol as buscam di f erentes sadas queenvolvem algum tipo de avaliao: a realizao de testes para conhecer o nvel deescolaridade; ent revi st ascom os i nt eressadoscom o obj et i vode aval i ar os conhecimentos considerados bsicos, como: ler, escrever e contar; E outras formas mai s.. . sem contar quando a ni ca possi bi l i dade formar uma nica classe com todos os candidatos..O(2E.E(+O E A#A$%A(+OVamos ret omar o que di z amos. A aval i aofaz part eda ao do( a)professor(a) desde o seu primeiro contato com os alunos.Ospri mei rosdi asdeaulasodegrandei mportnci apara"quebraraspossveisresistnciasecomearaconstruodeumarelaodeconfiana.So, t ambm, moment ospropci ospara,porexempl o,conhecerogr upoquantosexperinciasescolaresjvividas;asprofissesque,atual mente,desempenhamouaformacomoganhamavi da;ascidadesdeorigem;osgruposfamiliares,asexpectativasemrelao ao futuro etc.Nessasconversas, vosendopercebi dosos"j ei tosdecadaum-quem muito falante, quem mais tmido,quem est sempre risonho,quemdespontalogo como uma liderana enfim,as caractersticas de cada um dosalunos.A percepodessascaract er st i casl evouEl ena, uma prof essoraquecomeavaatrabalharcomjovenseadultos,aprnopapelsuasdescobertas e encantamento em relao aos seus novos alunos:Como so sabidos os meus alunos!'em gente que pensa que quem n#o sabe ler e escreveruma10pessoa ignorante. Como estas pessoas est#o enganadas-)ou uma al ! abet i (ador a de j ovens e adul t os e cada di a voudescobrindo mais o quanto sabem meus alunos.)eu, .u/s !a( bancos e cadeiras. 'udo na medida exata, comomai orcapri cho. %Elsaco(i nhei rade!ornoe!og#o.Conhecetudo quereceita de cor e n#o se atrapalha com asmedidasdasquantidades.0dailtonsabecuidarmuitobemdos!ilhosenquantovendeosovosquebuscounumagranja.1esempregadohmai sdedoisanos,consegueespi charodinheiroqueganhajuntodoquevemdas!axinas!eitaspelamulher. $arlene sabe muitosobreremdios caseiros, conhecetudoqueplanta.2orge,tem34anos,masjentendedej ardi nagem, umapro!i ss#oda!am/l i adel e, desdeotempodeseuav5.Elisasabeandarportodaacidadeeresolve!acilmentetodosospagamentosdascontasdapatroa.%ldoconst r*icasas,$anuel!a( l i gaes el t ri cas e %rl i nda mont abrinquedos numa!brica.'enhoaescoladavida,di(emtodoscomra(#o.%d#ocalado,masresolveproblemasdematemticacomumarapide(espantosa.Ci daaprendeuacosturarcomam#eenuncamaisesqueceu. $esmosabendotantascoi sasel esacredi tamquesabemmui t opouco, quase nada. 1entrodel esvi ve um sent i ment odein!erioridade di!/cil de arrancar.,Elena Abreu#oc3 se lembra de 4uando comeouAavaliaoinicialfazcomqueo(a)professor(a)tenhaoselementosbsicosparafazerseuprimeiroplanejamento.Elapermiteaescolhadoprimeirotemaaserdesenvolvidoedasprimeirasatividadesqueserotrabalhadas.11Quando o(a) professor(a) vai conhecendo seus alunos, vai avaliando onde deve atuar, o que deve priorizar, qual a melhor forma de agir.Esta avaliao primeira, chamada de avaliao diagn!stica, indica a direo a seguir.Conheceroqueosalunossabemnoumatarefasparaprimeirassemanasdeaula,masumapreocupaopermanente do(a)professor(a)em todas as atividades que prope.Ele(a) deve sempre considerar o que os alunos j sabem sobre o que vaisertratadonasaladeaula.Afinal,partindodoqueseconhecequeconstrumos novosconhecimentos.Comosugesto,apontamosalgunsaspectosqueconsideramosimportantesna hora de conhecer mais os alunos :2ist5ria de vida O trabalhoDados pessoais: nomecompleto, data de nascimento, cidade onde nasceu,Escolaridade: se j oi ! escola, "uando, por "uanto tempo, por "ue saiu, o "ue espera docurso,#am$lia: estado ci%il, com "uem mora, &l'os,(articipa)*o comunitria:re"+enta i,reja, a- parte de al,uma associa)*o, sindicato, Experincias:qualotrabalhoatual,queoutrostrabalhosjteve,oque12+escanso e diverso.ontato com a escrita Oquefaznosmomentosdedescanso,oquegostaria de fazer, Qual a diverso predileta, que tempo se dedica a ela, Em companhia de quem sediverte, descansa, sai com os filhos, onde vo, Gosta de ver televiso, quais os programas preferidos, Faz trabalhos manuais, artesanato, Vai a festas, quermesses, parques. Se tem jornais, revistas em casa, quais, O que gosta ou gostaria de ler,Almdosaspectosmaisgerais,osprimeirosdiasdeaulapodemservirparaodet al hament odeconheci ment osconsi der adosval i ososparaot r abal hoescolar.Acompanhe a "pesquisa que a professora Mara Sanches fez em relaoao nvel de alfabetizao de seus alunos de uma classe inicial de EJA.Como todos os professores, Mara sabia que os alunos chegam sala deaulacomdiferentessaberesequerialevaremcontaestedadotoimportante.Para isso, props aos alunos que escrevessem algumas palavras e uma frasequeelairiaditar.Osalunospoderiamescreverdaformacomoimaginavam ou sabiam.Amaioriadelesjtinhapassadopelaescola,oshomenstrabalhavamcomoajudantesnaindstriaeasmulheres,quandotrabalhavamforadecasa, eram faxineiras. Tinham, portanto, contatos com o mundo letrado..n%entou escritas e letras, como:/sou letras do ala0eto mas de orma.ndiscriminada, como:13Foram ditadas palavras com diferentes nveis de escrita e uma frase: .A!E$O / (O#E$A/ (O#E$O/ $6P%-/ P7/P*ATO #ivo numa cidade muitocalma8Os resultados foram colocados num quadro, segundo a classificao feita pela professora:9rupo A9rupo .9rupo !9rupo +Escre%eu sila0icamente 1isto 2,usou letras para representar s$la3 0as na maior parte das %e-es4,como:Escre%euala0eticamente1cons3 truiu s$la0as na maior parte das %e-es4,como:14"#$P% & "#$P% ' "#$P% ("#$P% )5lice Dal%a Dirceu 6adeu7armela DirceDur%al8ilda7laudete7ssio El%ira9rlando8air:andira :air8ilda;ilma7ludioTer um caderno para anotaes do que vai sendo percebido na sala de aula22podeseconstituirnumaboa"ajudamemriado(a)professor(a).Oregistrodefatosinteressantesobservadosduranteotrabalhorevelamaspectos que, geralmente,passam despercebidos.&assando pel as mesas !uidescobri ndo que grande parte dosalunos usavam o :ce: quando queriam escrever :que:., (Rosa)< curi oso,todos pedem l i #o de casa mas nunca conseguemtra(;9la !eita., (Rui)0sn=merosqueest#onasnotasemoedass#oescritaseli dascomcorre#o. 0mesmon#oacontececomosoutrosn=meros.(Selma)Pe4uenas avaliaBes di?rias ou semanaisEst a prt i ca est l i gada ao regi st ro da at i vi dade do(a) prof essor (a).Poderamosatdi zerqueconsi stenumdosprimei rospassosparaasua realizao.Nela o(a) professor(a) se pergunta em questes do tipo:Houve algo que me surpreendeu no dia de hoje? Por qu? Onde foi mais difcil chegar aos objetivos previstos? Como explico essasdificuldades?Os alunos chamaram a minha ateno? Como? Em que momento?.artas como re"istro da avaliaoAcartaqueseguedeumaprofessoraquevemutilizandoessetipodetexto para comunicar a seus alunos como foram avaliados no ltimo bimestre.Os al unosrecebema cart a-aval i aoe respondemconcordando oudiscordando e comentando as observaes da professora.< uma prt i cabem t rabal hosamas os resul t adost ;m compensado., Comenta a professora Lourdes.23>osilda,Esta a segundacart aque l heescrevopara di (erdoseutrabalho.0assuntodestave(estligadoaotrabalhonosmeses de agosto e setembro.&ri meiro,querodi (erque!iquei!eli(comasuapresenaquasetodososdias.?iucomoassistir@saulasajudaaaprender+%suaparticipa#o !oibem maior,principalmente nostrabalhosdegrupo,ondedeuboasidiasesoubeouviroscolegas.1uranteestesdoismeses,:demosumduro:noprojetodeescrita da Ai ogra!i a,.Estamos no !inale senti que o comeo!oidi !/ci l porqueexigiaumtrabalhodepesquisacomaspessoasda!am/liaenos l i vros. 1epoi s deal gum t empo,voc;consegui uasin!ormaes que buscava e p5de us9lasnoseutexto.)uadupladerevi s#oconsegui uosresul t adosesperadoseashi st *r i as!icaramcheiasdedetalhesesurpresas. 1eu para notar o cuidado com a !orma de escrever.%srevisess#otrabal hosasmas,no!inal,todospodemperceberquantootextosetornoumais!cilegostosodeserlido.%squestesdeortogra!iacontinuamexigindoaten#oe,@s ve(es, consulta ao dicionrio."a$atemticavoc;craquenacontadecabea,mastemmuita pregui a na hora de escreverno caderno os cl cul osque! e(ment al ment e. &rat i candomai s, oquehoj ecust osovai setornandomaissimples.?oc;jpassouporessa experi;ncia no trabalho com a biogra!ia.%pesar do tempo curt o,houve progressos na sua ! orma deorgani(9lo."#o temdeixado acumular tare!as,almdeconseguirchegar nopri mei rohorri o. 'udoi ssorepercut i uno seu bomaproveitamento.Continue assim.Bm abrao.ourdes%quino,24.omo voc3 est? observando/a aval i aoA A,TO1A#A$%A&'OA aut o-aval i ao i ncent i va o(a)al uno(a) a apropri ar-se dosseusconhecimentos,adesenvolvermaioratenoemrelaoaosseusprogressos e as suas dificuldades.Por ser uma at i vi dade pouco f reqent e na experi nci a dos al unos,necessrio um processo de introduo a ela.No comeo interessante escolher o que vai ser auto-avaliado. Pode ser umadeterminada rea de conhecimento, um projeto realizado ou mesmo uma dasmuitas prticas desenvolvidas na sala de aula, como o trabalho em grupo etc.Algumas perguntas sempre so teis nas primeiras auto-avaliaes:voc realizou todas as atividades propostas na ltima semana? o que voc no fez? Por qu? de qual atividade voc gostou mais de participar? Por qu? de qual atividade no gostou de participar? Por qu? qualera a sua opi ni o sobre o tema anal i sado,quando i ni ci ou o estudo?com o estudo sua opinio mudou? Porqu?sua opinio no mudou? Porqu?e outrasmais.Al guns al unos so extremamente ri gorosos com el es. No oposto, exi stemalunosqueconsideramtudooquefazemcomosuficiente.Nosdoiscasoso(a)prof essor(a) preci saagi rest abel ecendoparmet rosparauma aut oavaliao mais realista.25*PartePA*A PE(-A*A avaliao A uma aliada do(a) proessor(a) e dosalunos4uando> reconhece e valoriza os progressos doaluno, i ndi caos obj et i vosno al canadosde f or maclara, sugere formas para conseguir asuperao.A avaliao pouco contribui para o trabalho do(a)proessor(a) e dos alunos 4uando> o aluno acaba sem entender o queerrou, o aluno no tem oportuni dade de resol ver suas dvidas, leva o aluno a se sentir diminudo.A A#A$%A&'O 1 .O)O P*%)E%*O PA--O PA*A O P$A(EJA)E(TOCompreender a avaliao da forma como estamos fazendo, mostra que ela o primeiro passo para o planejamento pedaggico.Esta afirmao representa uma virada muito grande em relao ao papel, quedurante muito tempo, a escola deu avaliao. No nosso ponto de vista,eladei xadeserumj ul gament ofi nal doaprovei t ament odoal unopara, aocontrrio, oferecer dadosda realidadepara que o planejamentodo trabalho pedaggico possa ser feito.Para4ue a aval i aopossaoerecerel ementosi mportantespara oplanejamento/ precisamos nos lembrar 4ue>Parte26+ no podemos exagerar no uso do poder, quando avaliamos. a avaliao s interessa em funo do que vem depois dela e do que ela esclarece. preci samos saber que aval i ar um processo refl exi vo,i sto , umaoportunidade de pensar a prtica quefazemos. o erro uma fonte de informaes para o(a) professor(a) que deve se sentir desafiado(a) acompreend-lo.OP$A(EJA)E(TO%(T*O+,&'OO pl anej ament o faz part e da hi stri a da humani dade porque mul heres ehomens sempre quiseram transformar suas idias em realidade e isso sempreexi gi u pl anej amento.Todos os di as enf rent amos i nmeras si tuaes quedemandam al gum ti po de pl anej ament o.At mesmo um si mpl es passei oenvolve planejar: quanto dinheiro pretendo gastar, qual o tempo que disponho,como chegarei ao lugar escolhido, levarei que tipo de lanche, quem convidareipara ir junto e outras questes mais.Comonossasaesdiriasvosetransformandoemfatosrotineiros,nemnosdamoscontadosdi f erent espl anej ament osqueestoembut i dosnel as. Di f erent ement e, parareal i zar asat i vi dadesquef ogemdodi a- a- di a, precisamos pensar e estabelecer uma forma para chegar ao quedesejamos. i mposs vel consi derartodos osti pose nvei sde pl anej amentoquesonecessriossaesquerealizamos.Portudoisso,oplanejamentosemprefoiuminstrumentoimportante,emqualquersetordavidaemsociedade:nogoverno, naempresa, nocomrci o, emcasa,nai grej a,na escol a,emqualquer outro lugar.27Com o planejamento podemos definir o que queremos a curto, mdio ou longoprazo.stosignifica,quetantopodemostraarplanosparaanoitedehoj ecomoparaacompradeumacasa,nofuturo.Almdisso,oplanejamentonoslevaapreversituaes, organi zar atividades, dividirtarefas para facilitar o trabalho e at avaliar o que j foi feito.#A)O- .O(2E.E* ,) PO,.O +A2%-TD*%A+O P$A(EJA)E(TOHomense mul heresf i zerampl anosdesdeque se descobri ram comcapaci dade de pensar antes de agir. A arqueol ogi a nos mostra desenhosindicandocomoseriamfeitasconstruesqueexigiamtarefascomplicadasou a presena de muita gente na sua execuo.Comocrescimentodocomrcio,noinciodocapitalismo,aadministraodasriquezas exigiram novas formasdeconduta.Oaumento da concorrnciaentreoscomerci ant estornounecessri oosaberprever,ant eci parsi t uaes, proj etarnovosnegci os. Comai ndustri al i zaocresceuaprodut i vi dade. Tornaram necessri as as previ ses das matri as pri mas,as funes dos operrios, os salrios, o comportamento dos mercados.Aorganizaoracionaldasempresaschegouanlisedasrelaesentreost rabal hador es. Mai sumavez, opl anej ament oent rouemcena.Com a industrializao surgiu, tambm, o planejamento das vendas.Nocomeodoscul oXX,opl anej ament oat i ngi utodososset oresdasociedade causando grande impacto.Comovimos,oplanejamentoumaartequesedesenvolveuparamelhorar a capacidade de interveno das pessoas na sua realidade.Naeducaonodiferente.Nelaoplanejamentobuscaaintervenomaiseficientedo(a)professor(a),organizandomelhorosrecursosdisponveis:ot empodo(a)prof essor (a) edosal unos, oespaof si co, osmat eri ai spedaggicosdisponveis,aexperinciadosalunosetc.28Hoj e em di a, a pal avra P$A(EJA)E(TO faz parte do nosso vocabul ri odirio e ocupa um lugar de destaque nos meios de comunicao.P$A(EJA*E%)P*O#%-A*Podemosdizerqueumaaoplanejadaumaaoquenofoiimprovisada.Mesmoassim,sabemosqueosimprovisosnoficamtotal menteafastadosporquefazempartedavidaesoesperadosemqualquer planejamento.Entretanto,deixamosdeimprovisar,ouimprovisamosmenos,quandotemos um objetivo em vista e queremos que ele se realize.Quando no sabemos bem aonde queremos chegar, acabamos nos limitandoao momento presente e nos deixamos levar pela improvisao.Mas exi stem si tuaes onde as i mprovi saes se tornam mai s raras. Sosituaesonde: hvrias pessoasparticipandodaao, todaselascomprometidascom os objetivos comunse os recursos para a real i zao dos obj eti vos so pequenos.Nessassituaesusamososmeiosdisponveisdaformamaiseficientepossvel.sso exige saber o que fundamental e que no pode ficarpara depois.No relato que segue, a professora Rita de Cssia descreve uma situaode improvisao que, no final, ela considerou como acertada.Provavel ment e, i ssosfoi poss vel porqueRi tanoseaf ast oudeseuprincipal objetivo que era tornar os alunos alfabetizados.0ntem!oiodiadoi mprovi so.$asoresul tado!oimuitobom. )erque!ois*i mprovi so+ "em t anto, por que!oiumaoportunidade de usar muitos dos nossos conhecimentosetentarchegar a out ros.Est ava comeando a aul a,quando )eu,%ntoninho!oiatajanelaechamouaminhaaten#opara umas29placas grandes que haviam !incado num terreno, bem na !rentedanossasal a.Foiaconta.'odosqueri amsaberoqueaspl acasdi(iam. Cada um imaginava que era uma coisa di!erente.&ediam que eu lesse para eles. 'ive, ent#o, uma idia. )a/mosdoprdiopara j unt os l eraspl acas. Cadaum!oidest acandooqueconsegui a ler, no mei o de tanto escri to.: %l i temon=mero6: , :aquelesparecemn=merodetele!one:,:olha,l estescrito>B%,porqueeul i: .Cuemsabi amai seeu!omosaj udandoatquelemostudo.%placaanunci avaaconstru#odedoisprdiosdetr;sandares,comapartamentosde6dormit*rios.1i(iaqueaobraialevar3Dmesespara!icarprontaequeasvendasjhavi amcomeado.?oltamosparaasalacontentesporque)eu,%ntoninhodissequeaconstru#oiaserumacoisaboa,iadarempregoparapedreiroseajudanteseasalaestcheiadealunoscomparentesprocurandoservio.$as,dissetambm,que o apartamento ia ser coisa cara e que nenhum deles nuncaia ter dinheiro para comprar um. 0 assunto da moradia !oi temademuitoscomentrios.Comaquest#o damoradi a,aindanacabea, deci di mosque cada umescreveri a o seu endereo,bem compl et o8rua, bai rro ou vi l a, cidade. Fiquei a disposi#opara ajudar nessa escrita.,Rita de Cssia AlmeidaA aula contada por Rita nos confirma que quando a professora tem clarezaem relao a seus objetivos consegue superar as deficincias da improvisao.A prof essora consegui u cri ar uma si t uao de l ei tura e de escri ta bemdiferente naquela noite de aula. E, o mais interessante: envolveu os alunos.P$A(EJA)E(TO 1 O :,E +%; E-TA PA$A#*AFConsultando odicionrioencontramos:Pl anej ament o - Ato ou efei to de pl anej ar. Trabal ho de preparao par aqual quer empr eendi ment o, segundorotei roe mt odosdet er mi nados.(Dicionrio Aurlio)30Planejamento-Serviodepreparaodeumtrabalho,deumatarefa,comoestabelecimentodemtodosconvenientes;planificao.Determinaodeumconjuntodeprocedimentos,deaes,visandoreali zao de determinado projeto.(Dicionrio Houaiss)Num sentido amplo, planejamento um processo que visa dar respostas aumproblema, estabelecendo finsemeiosqueapontemparasuaresoluo,demodoaati ngi robj eti vosantesprevi stos, pensandoeprevendonecessa- ri ament e of ut uro, masconsi der ando ascondi es dopresent e, asexperinciasdopassadoeosdiferentesaspectosdarealidade.Destaforma,planejareavaliar andamdemosdadas.Na escola existem diferentes planejamentos que devem se articular em tornodos mesmos princpios e da mesma viso de conhecimento.P$A(EJA)E(TO .,**%.,$A* a proposta geraldas aprendi zagens que sero desenvol vi das.Funci onacomo a espi nha dorsalda escol a.O pl anej ament o curri cul arenvol ve osf undament osdas reaque seroest udadas, a propost amet odol gi caescolhida e a forma como se dar a avaliao.P$A(EJA)E(TO PE+A9D9%.OO, P*OJETO PO$T%.OPE+A9D9%.O o projeto integral da escola. Envolve os aspectos pedaggicos, comunitriose admi ni strati vos.Em funo da sua grande i mportnci a,vol taremos a el emaisadiante.Existem outros termos que se referem ao planejamento. Vamosacrescent-los:Plano: um documento utilizado para o registro de decises, como o quesepensafazer,comofazer,quandofazer, comquemfazer.Todoplanocomea31pel a di scusso sobre os fi ns e obj eti vos do que se pretende real i zar.Naeducao,ele apresenta de forma organizada as decisestomadas emtornodasprt i caseducat i vasqueserodesenvol vi das. Opl anoprodutodoplanejamentoefuncionacomoguiado(a)professor(a).Comoacompanha uma prtica, est sempre sujeito a modificaes.2? dierentes planos na educaoPlano (acional de Educao> nele se reflete a poltica educacionaldeumpovo, numdet ermi nado moment o dahi st ri a dopas. odemai or abrangnci aporquei nterferenospl anej amentosfei tosnonvelnaci onal ,estadual e municipal.Planode.urso>aorgani zaodoconj unt odemat ri asquevoser ensi nadasedesenvol vi dasduranteoperododeduraodeumcurso. O plano sistematiza a proposta geral de trabalho do professor.PlanodeEnsino> opl anodedi sci pl i nas, deuni dadeseexperi nci aspropostaspelaescola, professores,alunosoupelacomunidade. Ele mais especfico e concreto em relao aos outros planos.Plano de Aula> o plano mais prximo da prtica do professor e da salade aula. Refere-se totalmente ao aspecto didtico.Projeto> a palavra projeto significa ir para a frente. O projeto traz a idiade movimento.No projeto so registradas as decises das propostas futuras. Como tudoqueenvol vemudana, proj etarsi gni fi casai rdeumasi tuaoconheci dapara buscar uma outra.Parte32,O P$A(EJA)E(TO +O(A) P*O0E--O*(A)Com regi stros em cadernos, fi chas, ou qual quer outra folha de papel , boaparte dos professores planeja o que pretende desenvolver na sala de aula.Mesmo assim, h professores que dizem que o planejamento dispensvel.Muitasdelasafirmamquenosentem,comonecessrio,fazeroplanejamento por escrito, uma vez que j tem tudo pronto na cabea.#oc3 concorda com esta airmaoF Por 4u3FPara outros professores, o planejamento o cumprimento de uma exignciaapenasburocrtica.Provavelmente, um planejamento feito com esse esprito no tem funo nodi a-a-di aporquenocorrespondeanenhumanecessi dadeapontadapel a avaliao da realidade onde o trabalho acontecer.nfel izmente, existem professores que trabalham na base do improviso: "ahora eu decido o que vou !a(er com os alunos.,Outros,transformamolivrodidticoemplanodetrabalho.Dizem:o0son,