educação inclusiva 2015
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Introdução a educação inclusiva
Profa Márcia Aparecida Miranda de
Oliveira
Profa Márcia Aparecida Miranda de
Oliveira
Percurso histórico: da
segregação à inclusão
As raízes históricas e culturais do fenômeno da
deficiência (diferença) foram marcadas por
forte rejeição, discriminação e preconceito.
A literatura da Roma Antiga relata que, as
crianças com “deficiência” até o início da era
cristã, foram afogadas por terem sido
consideradas anormais e débeis.
Profa Márcia Aparecida Miranda de
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A segregação
Na Idade Média as pessoas com deficiência mental, transtorno mental e criminosos, foram considerados possuídos pelo demônio, sendo excluídos do convívio social.
No Renascimento esse grupo passou a ser considerado doente.
A Educação Especial foi construída de forma segregada e excludente; marcada pelo caráter assistencialista.
Profa Márcia Aparecida Miranda de
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As primeiras iniciativas
educacionais
Na França, em 1620, Bonet tentou ensinar a linguagem oral aos surdos, em escolas especiais.
Em Paris, em 1784, foi criado o Instituto Real de Cegos.
No Brasil (RJ) em 1854, foi criado o Imperial Instituto de Meninos Cegos; em 1857 foi criado o Instituto Imperial de Educação de Surdos.
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Movimento de integração
No Brasil, na década de 80, o
movimento de integração
ganhou força. Era o início de
uma trajetória sem volta: da
educação especial para a
educação regular.
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Movimento de inclusão
Na década de 90 o movimento de inclusão ganhou força, e as escolas regulares não puderam mais negar a matrícula de alunos com deficiência.
O Aviso Circular n°277 /1996 MEC/GM – sugere adaptações para as IES.
A Portaria n° 1.679/1999 do MEC, acessibilidade condicionada a abertura e reconhecimento de cursos de graduação.
Profa Márcia Aparecida Miranda de
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A legislação Portaria 3284/2003. Determina que sejam
incluídos nos instrumentos para avaliação e
reconhecimento de credenciamento de
cursos de graduação, requisitos de
acessibilidade de pessoas portadoras de
necessidades especiais.
Quais são estes requisitos?
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Acessibilidade as pessoas com
deficiência física:
a) eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo acesso aos espaços de uso coletivo;
b) reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviço;
c) construção de rampas com corrimãos ou colocação de elevadores
d) adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas;
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Acessibilidade as pessoas com
deficiência física:
e) colocação de barras de apoio nas paredes
dos banheiros;
f) instalação de lavabos, bebedouros e
telefones públicos em altura acessível aos
usuários de cadeira de rodas;
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Acessibilidade as pessoas com
deficiência visual
a) manter sala de apoio equipada como máquina de datilografia braile, impressora braile acoplada ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e fotocopiadora que amplie textos, software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a computador;
b) adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e de fitas
sonoras para uso didático;
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Acessibilidade as pessoas com
deficiência auditiva
a) propiciar, sempre que necessário, intérprete de
língua de sinais/língua portuguesa, especialmente
quando da realização e revisão de provas,
complementando a avaliação expressa em texto
escrito ou quando este não tenha expressado o real
conhecimento do aluno;
b) adotar flexibilidade na correção das provas
escritas, valorizando o conteúdo semântico;
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Acessibilidade as pessoas com
deficiência auditiva
c) estimular o aprendizado da língua portuguesa,
principalmente na modalidade escrita, para o uso
de vocabulário pertinente às matérias do curso em
que o estudante estiver matriculado;
d) proporcionar aos professores acesso a
literatura e informações sobre a especificidade
lingüística de deficiência auditiva.
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Lei 10.436/2002 - LIBRAS Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação
e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Art. 4º O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Libras.
Parág. único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.
Profa Márcia Aparecida Miranda de
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Resolução 112/2006 – Conselho
Estadual de Educação - SC
Art. 1º A Educação Especial integra o Sistema Estadual de Educação de Santa de Catarina, caracterizada como modalidade que demanda um conjunto de procedimentos e recursos específicos que visam ao ensino, à prevenção, à reabilitação e à profissionalização da pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades.
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Resolução 122/2006 - CED
Art. 6º O Sistema Estadual de Educação
deve garantir adequações curriculares para
contemplar a diversidade, promovendo o
acesso e permanência com qualidade dos
educandos na rede regular de ensino e estas
adequações curriculares devem constar do
projeto político pedagógico das unidades
escolares.
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Resolução 122/2006 - CED
1º. As adequações curriculares envolvem a utilização de recursos especializados, flexibilização das metodologias de ensino, dos planejamentos, da organização didática para atender a diversidade de todos os educandos.
§ 2º. As adequações curriculares quanto à temporalidade, avaliação e terminalidade para serem efetivadas pelas unidades escolares do Sistema Estadual de Educação dependem de legislação específica e parecer técnico da Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia e da Fundação Catarinense de Educação Especial
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Res.112/2006 - CED
Terminalidade Específica – as escolas devem assegurar a terminalidade específica, para os educandos que em virtude de suas deficiências ou transtornos não puderem atingir os níveis exigidos. Aplica-se a terminalidade específica para os educandos, mediante certificação, com relato descritivo das competências desenvolvidas durante sua permanência na educação básica, registradas no histórico escolar, para os que atingirem:
a) 15 anos de idade para os anos iniciais do ensino fundamental;
b) 18 anos de idade para os anos finais do ensino fundamental;
c) 21 anos de idade para o ensino médio. Profa Márcia Aparecida Miranda de
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É importante refletirmos sobre
o que é inclusão:
-acolhimento da
diversidade humana.
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Valoriza os alunos
em suas
peculiaridades
étnicas, de gênero
e cultura.
Pressupõe que
todos os sujeitos
são capazes de
aprender
Valoriza a
aprendizagem
significativa.
Mobiliza a rede de
apoio.
Investe no trabalho
cooperativo.
A escola inclusiva
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Fundamentos do Ensino Inclusivo
(Stainback & Stainback,1999):
- Benefícios para todos os alunos.
- Atitudes positivas.
- Ganhos nas habilidades acadêmicas e sociais.
- Preparação para a vida na comunidade.
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Fundamentos do Ensino Inclusivo
-Benefícios para os professores: aquisição de novas
- habilidades, colaboração e apoio dos colegas,
capacitação.
- Evitar os efeitos prejudiciais da exclusão.
- Benefício para a sociedade: equidade de oportunidades
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Definição de uma política institucional –
Projeto Pedagógico Institucional e um
plano estratégico.
Desenvolver redes de apoio.
Adotar abordagens de ensino efetivas.
Desenvolver uma assistência técnica
organizada e contínua.
Elementos para criação de
comunidades de ensino inclusivo
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Funcionários especializados dentro e fora da
IES para atuarem como consultores e
facilitadores.
Biblioteca acessível e atualizada, que enfoque
práticas de educação inclusiva recomendadas.
Plano abrangente de formação continuada.
Oportunidades para os educadores reunirem-se
e planejarem novas estratégias.
Assistência técnica deve
incluir:
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Oferecer um ambiente de
desenvolvimento adequado para todos os
alunos.
Desenvolver um trabalho em colaboração
com seus pares.
Desafios para o profissional
de Educação
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Foco nas dimensões:
- Psicossociais;
- Psicopegagógicas:
- Ambientais.
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