edição nº 1079

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Edição 1079 Ano XX 11 de novembro de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA Página 24 Associação de Estudantes da Agrária endividada Página 7 Inaugurada fábrica Metaliax Castelo Branco Rui Rio acredita na necessidade de revitalizar o regime Página 3 Página 6 Albicastrense bate record nacional Página 13 António Variações homenageado por Filarmónica Idanhense Página 2 Manuel Frexes acredita no sucesso do Orçamento do Estado 2015 Página 3 Três casos de legionella no Hospital Amato Lusitano Página 9 Armindo Jacinto falou ao Povo da Beira acerca do ano de mandato à frente da autarquia Idanhense Página 19 Benfica e Castelo Branco garante primeiro lugar isolado

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1079

Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1079 • Ano XX • 11 de novembro de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

Página 24

Associação de Estudantes

da Agrária endividada

Página 7

Inauguradafábrica

Metaliax

Castelo Branco

Rui Rio acredita na necessidade de revitalizar o regime Página 3

Página 6

Albicastrense bate record nacional

Página 13

António Variações

homenageado por Filarmónica

Idanhense

Página 2

Manuel Frexes acredita no sucesso do Orçamento

do Estado 2015

Página 3

Três casos de legionella no Hospital

Amato Lusitano

Página 9

Armindo Jacinto falou ao Povo da Beira acerca

do ano de mandato à frente da autarquia Idanhense

Página 19

Benfica e Castelo Branco garante primeiro

lugar isolado

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· 2· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Destaque

Manuel Frexes confiante no Orçamento do Estado 2015POR PATRÍCIA CALADO

O Orçamento do Esta-do 2015 foi ontem discuti-do na Escola Superior de Educação (ESE), em Cas-telo Branco, pela Distrital do PSD de Castelo Branco.

Durante esta semana, o Governo tem andado pe-los distritos para abordar este tema, sendo que on-tem foi o dia do distrito de Castelo Branco receber um representante do Governo, Pedro Lomba, Secretário de Estado Adjunto do mi-nistro Adjunto e do De-senvolvimento Regional. Porém, o governante não pôde comparecer, dado que, se encontrava na As-sembleia da República.

Assim, Manuel Fre-xes, Presidente da Distrital do PSD de Castelo Bran-co, elucidou os militantes presentes acerca do Or-çamento do Estado 2015,

adjetivando-o como “um orçamento de rigor e coe-rência”.

“Estamos perante o primeiro orçamento do estado do pós-troika, o primeiro orçamento em

que já se sente a mão da nossa liderança. Estamos perante um orçamento coerente. É coerente com a maneira de estar e de pensar do nosso líder, Pe-dro Passos Coelho. É um

orçamento que protege as famílias e cria incentivos através da baixa do IRC às empresas, coisa nunca vis-ta nos últimos anos”.

De acordo com Ma-nuel Frexes, o caminho

que o Primeiro-Ministro escolheu foi o mais acer-tado e, agora com a saída da troika, “é altura de vol-tar tudo ao antigamente”, altura de crescer, contudo “não podemos crescer de

qualquer maneira”. Po-rém, Manuel Frexes acre-dita que estamos num bom caminho.

“A nossa economia já não crescia há vários anos. Até ganhou realce, estamos a nos aproximar da Europa e dos nossos parceiros europeus, o que já não acontecia desde o tempo do Governo de Ca-vaco Silva”.

Manuel Frexes recor-dou ainda que a produção industrial portuguesa co-meçou a dar sinais positi-vos, tendo sido “uma das maiores subidas da União Europeia”. O presiden-te da Distrital do PSD de Castelo Branco relembrou todos os fatores positivos que Portugal apresenta. Foi assim, com um olhar oti-mista que Manuel Frexes transmitiu a sua confiança em relação ao Orçamento do Estado 2015. ■

Autarquia de Oleiros aprova orçamento com 10 milhões euros

Tendo em conta a re-dução de receitas e não se prevendo qualquer venda de património, o Orça-mento do Município de Oleiros para 2015 regista uma ligeira descida, tra-duzida numa redução de cerca de 9% em relação a 2014. Com uma dotação global de cerca de 10 mi-lhões de euros, o orçamen-to para o próximo ano foi aprovado pelo executivo camarário, no passado dia 31 de outubro, por maio-ria, com 3 votos a favor e 2 votos contra dos verea-dores da candidatura in-dependente Mais Oleiros (António Mendes Dias e José Alípio Neves) e será agora submetido à Assem-bleia Municipal.

A ampliação da Zona Industrial de Açude Pinto, com trabalhos de terra-planagem, regularização de lotes, infraestruturas e pavimentação, no valor de 200 mil euros, é uma das rúbricas inscritas no docu-mento.

Ao explicar as Gran-des Opções do Plano, o presidente da Câmara, Fernando Marques Jorge,

acentuou a continuidade em relação a anos ante-riores no que respeita ao rigor dos valores apresen-tados, permitindo uma taxa de execução superior a 90%, como tem vindo a acontecer. O autarca subli-nhou ainda que a grande prioridade e a aposta do atual executivo passa pelas questões sociais, pela edu-cação e pela floresta (onde se enquadra a implementa-ção do sistema de videovi-gilância florestal).

Nas atividades mais relevantes destaca-se o valor de cerca de 500 mil euros a transferir para as associações e juntas

de freguesia, mediante a aplicação dos protocolos e acordos de execução ce-lebrados. Uma das novi-dades inscritas neste docu-mento é a previsão de cerca de 50 mil euros destinados aos incentivos financeiros municipais no âmbito da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) de Oleiros.

Fernando Jorge admi-te que “gostaria ainda de realizar algumas obras que considera fundamen-tais para benefício da população”. Apesar de admitir que o orçamento de 10 milhões “é baixo”, o autarca considera que é “100% realista”.■

PenamacorAutarquia aprova orçamento de 11, 9 milhões de euros

A Câmara Municipal de Penamacor aprovou por maioria o orçamento para 2015, no valor global de 11,949 milhões de euros, mas assume a possibilida-de de ter de recorrer a um saneamento financeiro "a curto prazo".

"Está em estudo, mas provavelmente teremos mesmo que optar por um programa de reestrutura-ção da dívida no que con-cerne à componente da água e saneamento, a qual tem já re-f letido e m o r -ç a -

men-to um v a l o r g l o b a l s u p e -

rior aos três milhões de euros de despesa acumula-da", explicou o presidente da autarquia, António Luís Beites.

O autarca, que admi-tiu que "se não fosse esta situação" o orçamento apresentado seria "natural-mente inferior", prometeu ainda que "até final do ano" apresentará um "es-tudo global sobre toda a situação financeira do mu-nicípio e respetiva reestru-turação".

António Luís Beites referiu também que as Grandes Opções do Plano para 2015 "res-peitam as linhas orien-tadoras traçadas para o médio e longo pra-zo para Penamacor", pelo que está previsto o investimento para a elaboração do plano

de pormenor e expan-

são da z o n a

i n -

dustrial, no valor de cerca de 1,5 milhões de euros.

Com "valor idêntico" surge a componente da re-qualificação do património, que terá especial incidência na zona histórica da vila e à qual se junta o projeto de requalificação urbana, no valor global de cerca de um milhão de euros, que prevê substituição e recuperação das redes de água e sanea-mento, de modo a "dimi-nuir os custos e gastos as-sociados à rede", referiu.

De acordo com a in-formação do presidente do município, o "reforço da aposta" nas áreas da edu-cação, proteção civil e ação social também está previsto.

O orçamento foi apro-vado com as abstenções dos dois vereadores da oposi-ção, eleitos pela coligação "Juntos Por Penamacor", que criticaram a demora na realização do diagnósti-co às contas do município e a falta de estratégia da maioria. "Não é aceitá-vel que passado um ano continuemos num mar de incertezas", afirmou Vítor Gabriel. ■

Page 3: Edição nº 1079

Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

As Palavras e os Números

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GNR identifica quatro suspeitos de furto

O Comando Territo-rial da Guarda Nacional Republicana de Castelo Branco, no âmbito de um inquérito criminal que decorre à acerca de seis meses, relativo a dois cri-mes contra o património perpetrados na zona da Sertã, executou na passada sexta-feira três mandados de busca, em simultâneo, duas buscas domiciliárias na freguesia de Alcains, concelho de Castelo Bran-co e uma busca na fregue-sia do Ladoeiro, concelho de Idanha-a-Nova.

As buscas culmina-ram com a identificação de quatro indivíduos suspei-

tos, três do sexo masculino e um do sexo feminino, respetivamente, com 20, 31, 45 e 37 anos de ida-de, e com a apreensão de diverso material, nomea-damente, de 2 espingar-das caçadeiras calibre 12 e diversos cartuchos cali-bre 12, 1 veículo agrícola, diverso material agrícola (ex.: moto serras, gerado-res) e elétrico (ex.: rebarba-doras, berbequins) e várias ferramentas.

Os suspeitos foram constituídos arguidos, fi-caram sujeitos à medida de coação de Termo de Identidade e Residência, prestaram depoimento na

GNR e permaneceram em liberdade, continuando a correr as ulteriores diligên-cias processuais tuteladas pelo Ministério Público territorialmente competen-te.

A atividade policial, coordenada pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da Sertã envolveu meios dos NIC de Castelo Branco e de Idanha-a-No-va, dos Postos Territoriais da Sertã, de Alcains e do Ladoeiro bem como do Destacamento de Inter-venção de Castelo Branco e da Secção de Investiga-ção Criminal de Castelo Branco.■

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É incrível como os números podem ser manipula-

dos, tornando-se úteis. Quando se diz que o de-semprego diminuiu, até parece ser verdade, pois cerca de cem mil pessoas deixaram de constar nas listas dos centros de em-prego. No entanto, cons-tata-se que dos cerca de 690 mil desempregados, apenas cerca de 225 mil recebem subsídio, isto é, cerca de 30%. Se a isto juntarmos o número de desempregados que já não estão inscritos nos centros de emprego, por simples desistência, da-das as suas habilitações e idade, ou porque resol-veram emigrar, começa-mos a não perceber bem os números apresenta-dos.

De igual forma quando se fala de uma redução da despesa pri-mária do Estado em 11,5 mil milhões de euros en-tre 2010 e 2015, ficamos confusos. Como é tal possível quando todos afirmam que o Estado

ainda devia cortar mais na despesa pública. Na realidade é tudo uma questão de números. As despesas existem, as contas estão feitas, e os valores até estarão corre-tos se se fizerem compa-rações plausíveis. Aqui o problema é que se compararam anos com despesas extraordinárias (pagamento dos subma-rinos, as imparidades do BPN, a divida da Madeira e do BPP) com anos em que não exis-tem quaisquer despesas desse tipo (não surjam contas a pagar à Caixa Geral Depósitos por via do BES).

Mas também as pa-lavras são manipuláveis. Quando Costa aconselha Passos a não fazer oposi-ção à oposição, esquece--se que com os normais jogos da nossa demo-cracia é-lhe mais fácil

ganhar as eleições se se mantiver calado. Se Pas-sos, quando prometeu à menina que não tirava os subsídios a quem traba-lhava, poderia desconhe-cer a realidade das con-tas, hoje em dia, com a interferência da troika e com a transparência que deram às contas públi-cas, nada justifica estar a prometer aquilo que di-ficilmente poderá cum-prir. As afirmações de Costa contra esta gover-nação, fechando a porta a acordos com o PSD, deixam-lhe ligações à esquerda, que não dese-ja, e força uma maioria absoluta, que também dificilmente obterá. As receitas estão a estagnar e só a diminuição das despesas pode alterar a situação. E Costa sabe-o, pelo que devia valorizar mais o silêncio e evitar certas companhias.

Doentes trabalhavam em Castelo Branco, mas vieram de Vila Franca de Xira

Três pessoas estão in-ternadas desde domingo de manhã no Hospital Amato Lusitano de Castelo Bran-co com legionella.

"Posso confirmar que há três casos [de infeção por legionella] em Castelo Branco que têm ligação a Vila Franca de Xira", con-firmou o diretor-geral da Saúde.

Francisco George ex-plicou ainda que a Direção Geral de Saúde (DGS) teve

conhecimento destes três casos "desde domingo de manhã".

POVO da BEIRA sabe que os três doentes interna-dos, são homens, naturais da zona de Vila Franca de Xira e que se encontravam na zona de Castelo Branco a trabalhar.

Tanto o presidente do Conselho de Administra-ção da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, Vieira Pires, como o dele-

gado de saúde de Castelo Branco remetem para a DGS quaisquer informa-ções sobre estes três casos de infeção por legionella.

No domingo, Francis-co George admitiu que o surto de legionella, que já causou 160 infeções e qua-tro mortes confirmadas, possa estar "próximo do máximo", explicando que só uma pequena percenta-gem das pessoas expostas ficarão doentes. ■

Três casos de legionella no Hospital Amato Lusitano

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· 4· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Castelo BrancoAlcains

Sobral do Campo

Rogério Martins encabeça lista candidata ao Lar Major RatoPOR PATRÍCIA CALADO

A atual direção do Lar Major Rato, em Alcains, vai terminar as suas funções, e tendo sido manifestado o desejo de não continuar após três anos de mandato, Rogério Martins chegou-se à frente para encabeçar uma lista com caras novas, já que, há apenas um membro que pertence a atual direção.

Na apresentação dos membros da lista, na pas-sada sexta-feira, dia 7, Ro-gério Martins aproveitou para revelar aos sócios do Lar Major Rato quais as premissas assentes na sua candidatura.

“Reduzir a solidão do idoso, criar hábitos de vida saudável, nomeadamente na redução da imobilida-de, incentivar a terapia ocupacional nos idosos, estabelecer oportunidades de relações com os outros,

promovendo convívios, proporcionar atividades de lazer e cultura, promover uma constante atualização de conhecimentos dos fun-cionários e avaliar a pos-sibilidade da Instituição proporcionar novas valên-cias”, foram algumas preo-cupações enumeradas pelo candidato.

Para além destas, Rogé-

rio Martins pretende garan-tir uma gestão da Instituição orientada por “princípios básicos de economia, eficá-cia e eficiência”, na gestão do orçamento. Com uma sala cheia de sócios, o can-didato salientou ainda que, caso seja eleito, a lista vai es-tudar a possibilidade de, no âmbito do Quadro Comuni-tário de Apoio, “apresentar

um projeto para o novo terreno do Lar Major Rato que vá ao encontro das ne-cessidades da Instituição e dos alcainenses e também da região”.

Assim, no próximo mês os Órgãos Sociais do Lar Major Rato vão a eleições, sendo que a lista vencedora irá dirigir a instituição de 2015 a 2017. ■

Empresários de hotelaria e turismo juntos em tertúlia

Membros da lista candidata

Direção:Presidente: Rogério MartinsSecretária: Piedade Esteves

Tesoureiro: Joaquim Sanches1.ª Suplente: Margarida Beirão2.º Suplente: Joaquim Ramalho

Assembleia Geral:Presidente: Sílvio Lopes Barata1.º Secretário: Adriano Balaia

2.ª Secretária: Anabela Baltazar

Conselho FiscalPresidente: António CarregaVogal: Manuel Anes Barata

Vogal: José VítorSuplente: João Luís Farinha

POR PATRÍCIA CALADO

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) vai promover na próxima segunda-feira, dia 17, uma tertúlia re-servada a empresários de hotelaria, restauração e similares no pavilhão do NERCAB.

De acordo com Ricar-do Ambrósio, delegado da AHRESP, esta tertúlia vem

ao encontro dos empresá-rios de forma a ajudar na resolução de problemas. Ao POVO DA BEIRA, o delegado da AHRESP in-formou que todos os con-vidados vão poder “falar em qualquer oportunida-de”.

Ricardo Ambrósio acredita que estas áreas de-vem ser renovadas. “São precisos jovens à frente das empresas, a trabalhar no terreno. É importan-

te que percebam que está na altura de passar o tes-temunho. Ainda há mui-to para fazer… Turismo é a bisca de trunfo para Portugal. É preciso haver uma injeção de capital hu-mano, são precisas ideias. Nesta tertúlia vamos des-pertar e estimular interes-ses”.

Luís Correia, Presi-dente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco, e Jorge Loureiro, Coorde-

nador da AHRESP, vão marcar presença nesta tertúlia onde o turismo lo-cal, políticas do turismo e planeamento estratégico, a AHRESP e os empresários e o futuro da hotelaria, res-tauração e similares fazem parte do lote de temas a debater. A todos os interes-sados, devem inscrever-se, gratuitamente, através do contacto 966 567 063 ou através do e-mail [email protected]. ■

Loja NIFTY abriu na rua Tavares Proença Junior Nº8 (junto à capela de São Marcos).

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Nova loja de acessórios de moda em Castelo Branco

Membros da lista candidata ao Lar Major Rato

Casa da Cultura recebepalestra sobre Históriado Selo

No próximo sábado, pelas 14H30, vai ser rea-lizada uma palestra sobre Filatelia – A História do Selo em Portugal, na Casa da Cultura em Sobral do Campo.

O orador será José

Geada Sousa, enfermeiro, e este é um evento organi-zado pelo Movimento Mo-nárquico de Castelo Bran-co, com o apoio da União das Freguesias do Ninho do Açor e Sobral do Cam-po. ■

PCP realiza açõesno distrito "Por um Portugalcom futuro"

A Direcção da Organi-zação Regional de Castelo Branco (DORCB) do PCP está a levar a cabo no Dis-trito um conjunto de acções no âmbito da campanha nacional que o PCP está a desenvolver com o lema “A força do povo por um Portugal com futuro - uma politica patriótica e de es-querda”.

Além do contacto com os trabalhadores e as popu-lações do Distrito através de acções dirigidas nos di-versos concelhos, nos bair-ros, mercados, empresas e locais de trabalho, a DOR-CB tem programadas tam-

bém algumas iniciativas que visam ampliar o deba-te, alargar à contribuição de muitos outros democratas e patriotas o debate sobre os eixos essenciais dessa poli-tica, no dia 7 teve lugar na Covilhã uma sessão públi-ca sobre a Valorização do trabalho, dos salários e das pensões.

Dia 28 de novembro vai ter lugar no Fundão uma Mesa Redonda sobre a defesa os serviços públicos, e finalmente dia 6 de de-zembro em Castelo Branco realiza-se uma sessão públi-ca sobre a Renegociação da Dívida e o Euro. ■

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Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 5·

Ainda no âmbito da celebração da Semana Europeia de Prevenção de Resíduos e dando eco à preocupação Social da VALNOR, a empresa está a lançar uma campanha solidária e de prevenção, que consistirá na recolha de roupas de bebé usados e em bom estado, e ainda na recolha de artigos de pueri-cultura.

Esta Iniciativa da VAL-NOR será levada a cabo em parceria com a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, com a Associação Cultural e Desportiva da Carapalha e com a Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense (ETEPA).

Esta ação decorrerá durante este mês e o próxi-mo, e terá como locais de recolha o Hospital Amato

Lusitano, os diversos Cen-tros De Saúde, a ETEPA e a VALNOR nas suas ins-talações em Avis e Castelo Branco.

“Prevenir Para Cui-dar” dá nome a esta ini-ciativa e o seu resultado reverterá na íntegra para o serviço de Maternidade da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, de modo a serem entregues a mães ca-

renciadas.Assim, durante a se-

mana europeia de preven-ção de resíduos, a empresa VALNOR fará a entrega de tudo o que foi recolhido até ao dia 22 deste mês e pos-teriormente após o dia 6 de janeiro, data em que termi-nam as festividades do Na-tal, pretendem entregar o restante material entretanto recolhido.■

POR CRISTINA VALENTE

"O grande problema de Portugal é o desgaste do regime. O desgaste que o regime sofreu ao longo des-tes 40 anos é algo que não podemos ignorar" afirmou Rui Rio, ex-autarca do Por-to, durante a conferência "Portugal, para lá do curto prazo" em que participou, na passada quinta-feira, no Instituto Politécnico de Cas-telo Branco.

Para o social democra-ta ou há capacidade para revitalizar e reformar o regi-me, "ou este vai irremedia-velmente à falência".

Rui Rio considera que é necessário fazer reformas importantes no regime po-lítico, "todas as reformas que forem introduzidas de-vem ir no sentido de pres-tigiar e fortalecer o poder politico".

O Social Democrata defende um "alargadíssimo conjunto de reformas, que acabam por ser uma rotura de tal forma que modifica as regras do regime". Para isso acredita que só há um caminho, que os partidos políticos consciencializa-rem essas reformas.

O ex-Presidente da Câmara do Porto fez uma analise às causas que con-

duziram Portugal à crise, afirmando que mais que económica a crise em que o país está mergulhado é po-lítica.

"Temos uma crise eco-nómica muito grande, mas essa crise económica é filha de uma coisa maior que é a crise política" para Rui Rio é necessário resolver a crise económica, mas o futuro do país só, "podemos aspirar a resolver" se resolvermos a base do problema, "e essa é politica".

Ao longo dos últimos 40 anos, Portugal atingiu um endividamento público de uma dimensão, "abso-lutamente estúpida" que se fica a dever ao facto de, ao

longo dos últimos 40 anos o país não ter "um único orçamento de Estado que fosse equilibrado, ou que tivesse superávit. Todos os anos a despesa foi superior à receita."

O endividamento ex-terno foi para Rui Rio, o segundo grande erro do país, "importámos muito mais do que exportámos", mas para o ex-presidente da Câmara do Porto, há um terceiro erro praticado nas últimas décadas, com "um toque politico" de que pou-co se fala.

"Andámos a dar direi-tos às pessoas que sabíamos que não eram sustentáveis no longo prazo, e fizemos

isso porque nas eleições seguintes tínhamos que captar simpatias. O que é particularmente relevante aqui é a Segurança Social, é o melhor exemplo que se pode dar" afirma Rui Rio.

A incapacidade e des-credibilização da justiça é para Rui Rio outros dos problemas que é preciso corrigir urgentemente, "o sistema de justiça hoje, do ponto de vista do dia-a-dia do cidadão, funciona pior que antes do 25 de abril". Rui Rio afirma que o poder judicial "está grandemente fechado" e considera im-portante avançar com refor-mas "que abram o poder judicial à sociedade".■

Castelo Branco

POR PATRÍCIA CALADO

A Associação Educar, Reabilitar e Incluir Di-ferenças promoveu uma ação de sensibilização de-signada “Psicologia para quê?” na passada quarta--feira, dia 5, na Escola Su-perior de Educação.

O intuito passou por “sensibilizar as pessoas para a psicologia e para as consultas de psicolo-gia”.

“Creio que muitas pessoas não compreen-dem para que servem estas consultas e o que fazem.

Por isso, estou aqui para tirar dúvidas. Há a ques-tão dos psicólogos serem apenas para os malucos… Depois há aquelas ex-pressões muito comuns: porque é que vou gastar dinheiro em conversa, re-solvo as coisas sozinho. E são esses mitos que quero desmistificar, é uma área que é importante, é uma ciência”, disse Andreia Costa, psicóloga da ERID.

Adiantou ainda que a própria já consultou um psicólogo, pois acredita ser uma “experiência en-riquecedora”. ■

ERID promoveu ação de sensibilização “Psicologia para quê?”

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"Regime precisa de ser revitalizado ou vai à falência" - Rui Rio

IPCBEstudantes querem novo modelo de organização

Os estudantes pronun-ciar-se na quarta-feira, atra-vés de referendo eletrónico, se desejavam continuar com o atual modelo fede-rativo ou se pretendiam a implementação de um novo modelo de carácter associativo.

Dos cerca de quatro mil alunos que podiam vo-tar, a percentagem de parti-cipação no referendo foi de 25 por cento. A esmagado-ra maioria (73,35%) vota-

ram a favor de um modelo em que a escolha dos diri-gentes seja feita de forma direta entre todo o universo de alunos.

O modelo atualmente em vigor é o federativo, que recolheu 26,65 por cento dos votos e em que a elei-ção dos representantes da federação académica é feita pelos representantes das as-sociações de estudantes de cada uma das seis escolas do IPCB. ■

Kiosk Vidal promove concurso para criar mascote albicastrense

O Kiosk Vidal está a organizar um concurso que visa criar uma masco-te para a cidade de Castelo Branco.

“Pode ser um reflexo do que fomos mas tam-bém um desejo para onde ir”, lê-se em comunicado enviado para a redação do POVO DA BEIRA. As-

sim, até dia 12 de dezem-bro, pode apresentar a sua ideia e projeto que, poste-riormente, irá ser avaliado pelo júri composto pela equipa do Kiosk Vidal. O premiado recebe 100 euros em compras no estabele-cimento em causa a ser entregue no dia 23 de de-zembro. ■

VALNOR recolhe bens para bebés

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· 6· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079

POR CRISTINA VALENTE

Carlos Santos come-çou domingo a tentar bater o record Mundial de maior número de horas a tocar bateria.

A iniciativa está a ter lugar no Fórum Castelo Branco, que desde a primei-ra hora acolheu a iniciativa.

O músico propõe-se to-car bateria durante o maior número de horas possíveis, até ao máximo da sua capa-cidade, e a candidatura ao Guinness World Records foi feita pelo próprio.

Mas a iniciativa tem também, ou acima de tudo, um cariz solidário.

Carlos Santos quer chamar a atenção da socie-dade para a Igualdade pa-rental e direitos dos filhos.

Por uma Parentalidade Positiva é o mote para levar a bom termo esta pretensão do músico, que quer alertar a sociedade para aqueles que sofrem pela alienação dos seus direitos como pais e filhos.

Jorge Neves, Presiden-te da Junta de freguesia de Castelo Branco alertou para este problema, que

atinge muitas famílias, ho-mens e mulheres e "afeta, quantas vezes de forma irreversível, pais, mães e filhos inocentes".

A tentativa de bater o record, foi a forma encon-trada pelo músico de cha-mar a atenção da sociedade para o problema, "vamos assistir, não só ao esforço heroico de um homem na luta contra a sua própria resistência, mas funda-mentalmente de um pai que luta pelo seu filho" afirmou Jorge Neves.

Este é também o ato de um homem que se sente impotente para lutar con-tra o incumprimento de um ato de justiça, "de que vale um decisão judicial se depois ela não se efetiva?" questiona Jorge Neves.

Antes de iniciar a ma-ratona, Carlos Santos ape-lou aos seus colegas músi-cos com quem já trabalhou ao longo de quase 20 anos que se juntem a ele, "se puderem venham aqui, a esta que vai ser a minha casa nos próximos dias,

se não puderem que onde quer que estejam alertem e chamem a atenção para este problema da aliena-ção parental".

POVO DA BEIRA tem acompanhado a Maratona, e sabe que já foram vários os músicos que passaram pelo Fórum para se asso-ciar à causa e acompanhar Carlos Santos nesta Mara-tona. Sabemos também que por cá vão passar músicos de grupos bem conhecidos onde Carlos Santos tocou como os Expensive Soul . ■

Castelo Branco

SCUTVIAS vai andar pelas escolas do concelho com o projeto SEGURARTE

A SCUTVIAS – Au-toestradas da Beira In-terior, S.A. com o apoio da ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária retomam este ano letivo de 2014/2015 o projeto SEGURARTE - Projeto de Prevenção e Segurança Rodoviária.

O Projeto SEGU-RARTE é financiado e coordenado pela Conces-sionaria da Beira Interior – A23, e é desenvolvido nas escolas de ensino bási-co do 1º ciclo, crianças dos 6 aos 10 anos, pelo Teatro das Beiras e Quarta Pare-de.

Os alunos não têm que se deslocar da sua escola, tudo acontece na sala de aula, onde é mon-tado um jogo de tabuleiro gigante. A brincadeira e o jogo são uma atividade inata na criança, é a forma mais simples e imediata de

operar no seu mundo, de o apreender e compreender.

O Jogo pedagógico, desenvolvido pelo Teatro das Beiras e pela Quarta Parede com estas crianças, é aliado a uma competição

saudável, potenciando to-das as capacidades cogni-tivas da criança, facilitan-do o processo de ensino e aprendizagem.

As inscrições foram abertas no dia 20 de ou-

tubro, a todos os Agru-pamentos de Escolas dos Concelhos intersectados pela Concessão da Beira Interior e terminaram no passado dia 3. As primeiras 20 turmas a inscreverem--se são as contempladas neste ano letivo, o projeto têm inicio no próximo dia 10 de Novembro na EB1 de Alcains e terminará no dia 2 de Dezembro na Es-cola Faria de Vasconcelos, envolve 307 alunos dos concelhos de: Abrantes, Castelo Branco, Fundão, Covilhã e Guarda.

A SCUTVIAS Au-toestrada da Beira Inte-rior, S.A e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária continuam a apostar nos mais jovens, porque acreditam que é pelas bases da educação e formação que se obterão os melhores resultados a médio e longo prazo. ■

IPDJ recebe exposição acerca dos Templários

No âmbito das Co-memorações do VIII Cen-tenário do 1.º Foral de Castelo Branco, a Direção Regional do Centro do IPDJ de Castelo Branco, a Junta de Freguesia de Castelo Branco, a Outrem – Associação de Defesa do Ambiente e Patrimó-nio e o Centro UNESCO Educação para Todos de Castelo Branco, convidam todos os interessados para uma viagem no tempo, ao tempo da Ordem do Tem-plo.

Assim, até quinta-fei-ra, está patente ao público, nos Serviços Descentrali-zados do IPDJ de Castelo Branco - Loja PONTO JA, a Exposição Documental “Cavaleiros Templários –

História, Lenda e Mitos”.A exposição é consti-

tuída por painéis, de vá-rios investigadores da re-gião, em que é evocada a história dos Templários, a sua presença na Península Ibérica, em Portugal e em Castelo Branco bem como o seu crescimento, queda e renascimento nos nossos dias. São ainda abordadas as três fases de escavações na alcáçova do Castelo de Castelo Branco (1979-1984, 2000 e 2008-2009).

A Exposição visa co-memorar o VIII Centená-rio do 1.º Foral de Castelo Branco, sensibilizar os jo-vens para a História e para a sua importância e ainda redescobrir os Templários de um modo geral. ■

Carlos Santos tenta bater record mundial

As primeiras batidas às 14:33 minutos de domingo

Pela parentalidade positiva

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Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

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Cebolais de Cima/RetaxoMagusto junta séniores em convívio

No passado dia 7, a Freguesia de Cebolais de Cima e Retaxo, juntou os seniores das três aldeias, no Centro de Convívio de Retaxo, para mais um fan-tástico magusto.

A participação foi grande pois estiveram pre-sentes cerca de 200 pes-soas.

Às excelentes casta-nhas assadas não faltou a

boa jeropiga ,bom vinho, chouriça e morcela assada.

O dia que se fez sentir também ajudou à boa dis-posição, mas como disse o Presidente da Freguesia, a marcante união entre as pessoas é que o motiva a continuar com o entusiamo da primeira hora, e a traba-lhar em prol desta união e de uma Freguesia melhor para todos.■

Interact e Rotaract Clubs de Castelo Branco recolhem alimentos para famílias carenciada

Foi no dia 8 do pre-sente mês, que os Interact e Rotaract Clubs de Caste-lo Branco, realizaram uma Campanha de Recolha de Alimentos, no Centro Co-mercial Alegro de Castelo Branco.

Estando em recolha desde as 10 da manhã às 19 da noite, esta activida-de consiste em organizar Cabazes de Natal com os alimentos recolhidos e entregá-los a famílias ca-renciadas, na época natalí-cia, à semelhança de anos anteriores. Mais uma vez, a adesão foi bastante gran-de, o que demonstra que mesmo em tempo de crise, a população albicastrense continua a apoiar causas como esta. Embora ain-da sem números oficiais, estima-se que a quantidade recolhida é semelhante à de anos anteriores, valores que

rondam a uma tonelada de alimentos.

Os Interact e Rotaract Clubs de Castelo Branco agradecem a toda a popu-lação que contribuiu para que esta actividade fosse possível e para que algu-mas famílias carenciadas

de Castelo Branco possam receber esta ajuda.

O Rotaract Club é um grupo de jovens dos 18 aos 30 anos e o Interact dos 12 aos 18, ambos de ambos os sexos, que têm por objectivo principal o apoio à comunidade local

em todas as suas vertentes, para além da promoção do companheirismo e amiza-de entre os seus membros, bem como a formação no âmbito da liderança.São, naturalmente, dois grupos de jovens abertos a toda a população. ■

Num ano a Metaliax ganha mercados e vai aumentar número de trabalhadores

IPCB com preocupações Ambientais

No âmbito da Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, o Instituto Poli-técnico de Castelo Branco promove, durante o mês de novembro, a recolha de Resíduos de Equipamen-tos Elétricos e Eletrónicos (REEE).

Esta iniciativa conta

com o apoio da Valnor, que colocou, provisoria-mente, na parte de trás das instalações da Escola Superior de Educação, um contentor específico para a recolha de REEE, os quais serão posteriormente en-caminhados para valoriza-ção. ■

POR CRISTINA VALENTE

Foi inaugurada esta segunda-feira a fábrica Metaliax (ex-AROX), onde já trabalham 15 pes-soas, e onde serão criados no próximo ano, mais 15 postos de trabalho.

A empresa que foi criada após o desmante-lamento da AROX e na sequência da compra das máquinas em asta pública.

"Na altura, lançámos

o desafio a estes três em-presários, para em vez de levarem os equipamentos se instalarem em Caste-lo Branco" recorda Luís Correia.

As instalações são propriedade da autarquia, que assim deu o seu con-tributo para que a empresa se instala-se na cidade e criasse numa fase inicial 15 postos de trabalho.

Mário Abelenda, um dos sócios da empresa des-

tacou o apoio que têm re-cebido da autarquia, "tem sido incansáveis em tudo o que é facilitar a promo-ção do emprego".

No próximo ano a empresa conta aumentar para 30 o número de tra-balhadores, uma vez que tem vindo também ganhar mercados, "temos vários clientes na europa, quer na Suíça, quer na Fran-ça, e temos outra área de negocio que estamos

a tentar introduzir nos PALOP'S".

Em breve a Metaliax vai assinar um protocolo com a Escola Superior de Artes Aplicadas do IPCB, que consiste em colocar alunos em contacto com o mundo empresarial.

Os três sócios da Me-taliax, Joaquim Fernan-des, Mário Dias, Mário Abelenda, são todos do norte do país, onde têm outras unidades fabris. ■

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· 8· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Vila Velha de Ródão

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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO BRANCO

CONVOCATÓRIA

Convoco, ao abrigo do n.º 1 do Art.º 30º do Compromisso, a Assembleia Geral da Irman-dade da Misericórdia de Castelo Branco, para reunir em sessão ordinária, no próximo dia 27 de Novembro de 2014 (quinta-feira), pelas dezassete horas e trinta minutos (17h30), no salão nobre da sede da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, Rua Bartolo-meu da Costa - Castelo Branco, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

Ponto Único: Apreciação e votação do Plano de Actividades e do Orçamento Ordinário da Instituição, para o ano de 2015;

Não havendo a maioria dos Irmãos, para que a Assembleia possa funcionar, a mesma reunirá uma hora depois (dezoito horas e trinta minutos (18h30) do dia 27/11/2014) em segunda convocação, com a mesma.Ordem de Trabalhos.

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, 6 de Novembro de 2014.

O Presidente da Assembleia Geral

Ten. Cor. António Lopes Pires Nunes

Feira dos Santos em Ródão mantém a tradição com inovação

No dia 2 de novem-bro, teve lugar, no campo de feiras de Vila Velha de Ródão, a tradicional Feira dos Santos. A autarquia, para além da habitual oferta de castanha e de figos, proporcionou ao público presente uma ex-posição de equipamentos agrícolas e um magusto com animação musical com o grupo de bombos da associação Gentes de Ródão.

Este ano, a Câmara Municipal, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, promoveu, uma semana antes da Feira dos Santos, um concurso de trabalhos manuais alusivo ao Dia das Bruxas e aos Santoros. Todos os alunos do Agrupamento de Es-colas podiam concorrer, gratuitamente, com a de-coração de abóbora e/ou de um saco de pedido dos Santoros.

Cerca de 57 crianças, desde o jardim-de-infân-cia ao 3ºciclo, apresenta-ram os seus trabalhos e no dia da Feira dos Santos, às 15h, procedeu-se à en-trega dos prémios (Cartão presente Worten) aos ven-cedores nas duas catego-rias a concurso.

Todos os trabalhos

alusivos ao Concurso vão estar expostos, de 3 a 7 de novembro, na Casa de Ar-tes e Cultura do Tejo.

As associações e pro-dutores locais também

marcaram a sua presen-ça aproveitando, assim, a oportunidade para anga-riar verbas para as suas atividades anuais e divul-gar os seus produtos.■

Abóboras Decoradas:1º Prémio: Diogo Dias (9ºAno)

2º Prémio: Isaura Vicente (3º Ano )3º Prémio: Rodrigo Reis (4º ano)

Sacos Santoros:1º Prémio: Guilherme Fernandes

(4ºAno)2º Prémio: Ana Margarida Marques

(3º Ano )3º Prémio: Tiago Mendes (1º ano)

Matinés de Cinema na Casa de Artes e Cultura do Tejo

A Casa de Artes e Cul-tura é um polo dinamiza-dor da atividade artística desenvolvida no concelho, conciliando diferentes áreas da cultura que se encontram ao serviço do movimento associativo e, principalmente, da popu-lação.

A par da programação cultural existente, espetá-culos, exposições, cinema digital, o município de Vila Velha de Ródão vai, a par-tir do mês novembro, pro-mover, quinzenalmente às

4ªs feiras, às 14h30, sessões de cinema, com entrada gratuita, com o nome de Matinés de Cinema.

O primeiro filme a ser exibido será “Amália” no

dia 12 de novembro e ain-da, no mesmo mês a 26, é a vez do filme “O pai ti-rano”.

Com esta iniciativa pretende-se proporcionar ao público um ambiente de bem-estar e de ocupa-ção dos tempos livres com a visualização dos grandes clássicos do cinema portu-guês.

Podem também par-ticipar, nestas sessões de cinema, todas as institui-ções com valências para idosos.■

Orquestra Universidade Autónoma de Madrid com Lotação esgotadana Casa de Artes

No dia 1 de novembro, às 21h30, a Casa de Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, voltou, mais uma vez este ano, a ter casa cheia.

O concerto com o Coro e Orquestra da Universida-de Autónoma de Madrid, com direção do Maestro Enrique Muñoz Rubio, foi uma iniciativa organizada pela Escola Superior de Artes Aplicadas do Insti-tuto Politécnico de Castelo Branco, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão.

Recorde-se que a Or-questra e Coro da Univer-sidade Autónoma de Ma-drid (OCUAM) realiza um intenso trabalho, em Espa-nha e no estrangeiro, para a promoção e difusão da cul-tura em geral e da música em particular.

A sua atividade como

intérpretes levou-os a repre-sentar, a UAM e Espanha, como embaixadores da ati-vidade musical e académi-ca pelas mais diversas par-tes do País e do estrangeiro, atingindo o reconhecimen-to das comunidades onde atua, pela qualidade das suas prestações. Atualmen-te está em projecto, a edi-ção da Missa de Requiam de G. Verdi, assim como a gravação do Requiam Ne-gro de Enrique Muñoz

A política cultural au-tárquica tem-se revelado cada vez mais preponde-rante na resposta às neces-sidades das populações, pelo que o município de Ródão assume, de forma clara, a cultura na sua agen-da cultural e noutras ações, criando significativo im-pacto no desenvolvimento sustentado da comunidade local. ■

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Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Armindo Jacinto orgulhoso pelo trabalho feito ao fim deste ano de mandato

POR CRISTINA VALENTE

POVO da BEIRA: Há um ano que está a exercer funções como presidente eleito da autarquia Ida-nhense, que balanço faz?

Armindo Jacinto: O balanço é positivo. Temos implementado as estraté-gias de desenvolvimento sustentado, que nos propu-semos aplicar, aquando da nossa campanha eleitoral, assentes na valorização da nossa riqueza patrimonial e dos nossos imensos re-cursos endógenos, da eco-nomia local, agricultura, pecuária, do sector agroa-limentar e agroindustrial de excelência, do turismo, indústrias criativas e da economia verde. A nossa aposta nas pessoas e para as pessoas, continua a de-linear a nossa estratégia da “Idanha Solidária”, inves-tindo na qualidade, inova-ção e empreendedorismo. Com isso temos conse-guido fixar população e atrair investimento para o concelho. Temos apoiado as famílias, na educação, saúde, habitação, seguran-ça, ação social, nos impos-tos e nos serviços. Recebe-mos ainda mais de 200 mil turistas anualmente, um número que tem vindo a aumentar e que se distri-bui ao longo de todo ano. Procuram um amplo leque de produtos turísticos que organizamos de janeiro a dezembro, onde é priori-tária a valorização e divul-gação dos nossos produtos regionais e da economia local. A educação é outras das nossas apostas e o in-vestimento nessa área tem sido decisivo para tornar o concelho mais atrati-vo para fixar população. Destaque-se, entre os bons resultados obtidos neste ano letivo pelas escolas do concelho, o aumento na ordem dos 20% do núme-ro de matrículas na Esco-la Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN) e na Escola Profissional da Raia (EPRIN), mas tam-bém no berçário de Ter-mas de Monfortinho, que

estando aberto há cerca de 1 ano, ficou lotado. Para ir ao encontro das muitas solicitações de famílias do concelho, está em obra o berçário no Rosmaninhal.

POVO da BEIRA: Este já era um cargo que exercia, em substituição do Eng.º Álvaro Rocha. Foi um início de mandato de continuidade ou houve grandes alterações?

Armindo Jacinto: Ao longo de 12 anos, o Eng.º Álvaro Rocha realizou um trabalho de inegável valor nas funções de presidente do Município de Idanha-a--Nova, que é devidamente reconhecido e acarinhado por todos os Idanhenses. Como é sabido, parte da equipa que o acompanha-va, a que eu tive a honra de pertencer, integra o atual executivo autárqui-co. Por isso, as políticas implementadas ao longo desses 12 anos, no apoio ao tecido económico do concelho, no apoio aos mais desfavorecidos ou no apoio à população mais idosa do concelho, são uma referência para as po-líticas do atual executivo. Como é normal que acon-teça, com o tempo surgem novos desafios e oportuni-dades, novas ideias e novas soluções que procuramos colocar em prática no sen-tido do desenvolvimento sustentado do concelho e da criação de melhores condições de vida para as nossas populações.

POVO da BEIRA: Quando tomou posse qual foi a sua primeira deci-são, e porque?

Armindo Jacinto: Tratando-se de um tra-balho de continuidade, o exercido foi sobretudo de ajustamento aos desafios que enfrentávamos no momento e, em especial, planear o futuro, no que delineamos Estratégia “Idanha 2025”, ou seja, planear o desenvolvimen-to para o concelho a mé-dio prazo, beneficiando do próximo quadro comuni-

tário e tendo por base as estratégias e investimentos feitos nos últimos anos.

POVO da BEIRA: Neste momento quais são os principais problemas/desafios que enfrenta o concelho?

Armindo Jacinto: A baixa densidade popula-cional do concelho po-deria ser, à partida, vista como uma contrariedade. Em Idanha optamos por olhar para essa situação como uma oportunidade de desenvolvimento. O Mundo Rural neste país tem de ser um território diferenciador e de notorie-dade, à semelhança do que acontece em países como a França, a Áustria ou a Alemanha. A valorização e desenvolvimento destes territórios – que represen-

tam cerca de 2/3 do ter-ritório português – é uma oportunidade de criação de riqueza e emprego no país. São regiões que estão disponíveis para acolher projetos de investimento, em áreas como a agricul-tura e a exploração dos produtos endógenos, o tu-rismo ou mesmo as indús-trias criativas como acon-tece em Idanha-a-Nova. Para isso é importante que o poder central entenda definitivamente que a ocu-pação e o desenvolvimento económico e social destes territórios é de interesse nacional. Tem de ser um desígnio do país. Infeliz-mente, isso não acontece, o que nos leva para o gran-de problema que hoje en-frentamos: o esvaziamento de serviços públicos no concelho e em outros com

as mesmas problemáticas. É algo a que nos opomos liminarmente e que tenta-mos impedir por todos os meios legais de que dispo-mos. Cada vez que o poder central encerra um serviço público, neste concelho, cria um novo obstáculo à nossa estratégia para fixar e captar gente e investi-mento. Mas continuare-mos sempre a lutar pela nossa Terra.

POVO da BEIRA: E para o futuro? Que proje-tos tem para o concelho?

Armindo Jacinto: Temos uma visão e uma estratégia de futuro para o concelho de Idanha-a-No-va, que se fundamenta em trabalhar com as pessoas e para as pessoas. Recor-dando a oportunidade que representam os territórios

com características rurais, e que a balança comercial do país tem um deficit de 50% nos produtos agríco-las, o concelho de Idanha--a-Nova pode ser um exem-plo maior de que é possível captar as novas gerações de portugueses para a pro-dução das atividades agrí-cola, animal e florestal, agroalimentar e agroin-dustrial de excelência. Continuaremos a valori-zar e divulgar as inúmeras potencialidades do con-celho, a apoiar os nossos produtores e empresários na sua atividade e interna-cionalização, a promover este território como desti-no turístico de excelência. Criar economia, riqueza e emprego é hoje um obje-tivo fundamental. Foram constituídas, por isso, três incubadoras de empresas que acolhem projetos de mérito e inovadores. A In-cubadora de Empresas de Base Rural já alberga cer-ca de 50 projetos, que em velocidade cruzeiro serão dinamizadores de cerca de mil postos de trabalhos, e a Incubadora de Indústrias Criativas junta cerca de uma dezena de empresas e iniciativas culturais e de serviços de design, marke-ting e economia verde.

Mas também o social e a educação continuarão a ser um grande investi-mento deste executivo au-tárquico. Existe uma série de apoios proporcionados às populações mais desfa-vorecidas e de terceira ida-de, e numa altura em que as famílias mais precisam de respostas sociais, com-prometemo-nos a apoiar estas populações e muito em especial, porque que-remos investir no futuro, na educação de qualidade, económica e para todos os alunos dos vários graus de ensino. Não nos poupare-mos a esforços para ofe-recer às nossas crianças e jovens uma educação de qualidade e económica, desde o berçário ao pré--escolar, ensino básico, secundário, profissional e superior. ■

O atual Presidente da autarquia Idanhense, Armindo Jacinto, falou ao POVO da BEIRA acerca deste ano de mandato que passou. Este já era um cargo que o autarca exercia, em substituição do Eng.º Álvaro Rocha.

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· 10· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Fundão

Cogumelos vão ser a grande atração no festival em Alcaide

Realiza-se entre os dias 14 e 16, de sexta-feira a do-mingo, na aldeia do Alcai-de, o Míscaros – Festival do Cogumelo, numa iniciativa da Liga dos Amigos do Al-caide, da Câmara Munici-pal do Fundão e da Junta de Freguesia do Alcaide.

Neste festival os visi-tantes poderão aproveitar os passeios micológicos e maravilhar-se com a natu-reza envolvente da Serra da Gardunha, degustar diferen-

tes formas de confeção de cogumelos nas tasquinhas típicas especialmente pre-paradas pelos habitantes da aldeia e aproveitar para sa-borear outras especialidades da região. Este é um evento único pois sob o pretexto do lazer e animação, concen-trados em três dias, na sua verdadeira essência procura evidenciar o património pai-sagístico, cultural e ambien-tal do Alcaide e de toda a Serra da Gardunha. ■

Paulo Fernandes ameaça entregar cartão de militante do PSDCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Paulo Fernandes, Pre-sidente da Câmara Mu-nicipal, ameaça entregar o cartão de militante do PSD se até final do ano não tiver a garantia de aprovação da unidade de medicina nuclear para o Hospital do Fundão, um ultimato deixado pelo autarca em entrevista ao programa “Flagrante Di-recto” da Rádio Cova da Beira.

“Essa circunstância pode levar-me a tomar medidas do ponto de vista do que é a minha relação com um partido, que é a

saída desse partido. Se até final do ano esta situação não es-tiver resolvida eu assumirei as minhas respon-sabilidades”.

A unidade de medicina nu-clear “mui-t o

dificilmente” vai enqua-drar no atual quadro

comunitário, admi-te o autarca que espera que o pro-tocolo tripartido, assinado entre o município, santa

casa da misericór-dia do Fun-

dão e cen-tro

hospitalar da Cova da Bei-ra, tenha acolhimento jun-to do ministério da saúde.

“Esse protocolo, para além do quadro de sus-tentabilidade do CHCB, funciona para nós como um guião, eu quero ter a certeza que neste futuro próximo, seja no próximo quadro comunitário, seja quando for possível, que a componente da unidade de medicina nuclear que é uma ideia do Fundão com a atual administração do CHCB, não vá para outro lado por outra razão que a própria razão desconhe-ce”, disse Paulo Fernan-des. ■

Até 23 de novembroMostra Gastronómica “Fundão, Aqui Come-se Bem – Sabores do Cogumelo”

A par do Míscaros – Festival do Cogumelo, o Município do Fundão irá organizar, até 23 de novem-bro, a Mostra Gastronómi-ca Fundão, Aqui Come-se Bem – Sabores do Cogu-melo, em 16 restaurantes do concelho do Fundão.

Neste festival partici-pam os restaurantes Bogui-nhas, Divino Lounge Bar, Dom Martim Prazeres da Beira, Moagem d’Avó, O Eclipse, Marisqueira Bela Vista, Hermínia, Alambi-que D’ Ouro, Mario’s, O Pierrot e O Beiral (todos no Fundão), O Mário e Gruta da Beira (Cruzamento de Alcaria – EN 18), O Fiado (Janeiro de Cima), O La-garto (Castelo Novo) e o Hotel Rural Casa da Eira (Pêro Viseu).

Com esta mostra gas-

tronómica pretende-se que sejam criados e recriados pratos típicos regionais e ligados ao acervo gastronó-mico do concelho do Fun-dão, permitindo preservá--lo e enriquecê-lo, assim como valorizar e defender o cogumelo como produto gastronómico de excelên-cia.

Os cogumelos silves-tres são, desde tempos ime-moriais, uma forma das populações do Pinhal com-plementarem a sua alimen-tação e o seu rendimento familiar, uma vez que a região do Fundão sempre foi um habitat privilegiado de diversos tipos de cogu-melos silvestres, tais como os Frades, Tortulhos e Mís-caros, estando desta forma a iguaria enraizada na gas-tronomia local. ■

Jean Barroca candidato à concelhia do PSDCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Jean Barroca é can-didato à presidência da concelhia do PSD do Fun-dão. O acto eleitoral está marcado para o próximo dia 15 de Novembro e o eleito da bancada social democrata na assembleia municipal do Fundão já manifestou a disponibili-dade em avançar com essa candidatura no último ple-nário de militantes do PSD do Fundão.

Em declarações à Rá-dio Cova da Beira, Jean Barroca refere que o gran-de objetivo desta candida-tura passa por continuar o trabalho realizado e que contribuiu de forma deter-minante para a vitalidade democrática do concelho “já manifestei a minha disponibilidade junto do plenário de militantes do PSD do Fundão e natural-mente que é um desafio que abraço com bastante

entusiasmo uma vez que o partido tem contribuí-do bastante nos últimos anos para a vitalidade democrática no concelho e acho que esse trabalho merece ser continuado e a minha maior motivação é a de contribuir com ideias e discussões para uma me-lhor tomada de decisão coletiva daquilo que pode vir a ser o nosso futuro”.

O candidato assume que está a estabelecer os últimos contactos para a composição da lista que deve ser apresentada em breve, juntamente com o programa de ação para os próximos dois anos.

Atual presidente da co-missão política distrital da JSD, Jean Barroca garante que caso seja eleito para a liderança da concelhia não vai existir qualquer incom-patibilidade de cargos uma vez que o seu mandato na juventude social demo-crata está a terminar “o

processo na liderança da distrital da JSD está neste momento a chegar ao fim e por isso irei abandonar em breve esse cargo assim como a vice presidência da comissão política na-cional; de qualquer forma entendo que esses cargos me deram experiência suficiente e que podem enriquecer o trabalho que espero desenvolver se for eleito como novo presi-dente da conce-lhia do Fun-dão”.

Se em relação à conce lh ia já há um candidato a s s u m i d o o mesmo a c o n t e c e em relação à presidên-c i a

da mesa da assembleia de militantes. Em entrevista ao programa “Flagrante Directo” da RCB, Paulo Fernandes confirmou a sua disponibilidade para o cargo “estou disponí-vel para isso se isso for entendido como um ele-mento de maior coesão do partido”. Uma posição que os militantes já conhe-cem e que foi manifestada pelo também presidente da câmara do Fundão no últi-

mo plenário de militan-tes do PSD onde foi

aprovado um voto de louvor ao tra-balho desenvolvi-do pela concelhia liderada nos últi-mos quatro anos por Miguel Gavi-

nhos. ■

Estão abertas, até dia 12 de dezembro, as inscri-ções para o 11º Concurso de Presépios, promovido pelo Município do Fundão, no âmbito da quadra natalícia.

Os interessados em par-ticipar poderão inscrever-se na Câmara Municipal do Fundão ou através do ende-

reço de email [email protected]. O Concurso de Presépios tem como objetivos primordiais manter viva uma tradição cultural secular enraizada no espírito natalício do nosso povo e dinamizar a constru-ção de presépios no conce-lho do Fundão.

Poderão inscrever-se pessoas em nome individual, entidades culturais e juvenis, IPSS, juntas de freguesia, es-colas e agrupamentos.

Este concurso terá duas categorias: presépios de pe-queno porte (até 50cm) e presépios de grande porte (superior a 50 cm), sendo

atribuídos prémios aos tra-balhos classificados em 1º, 2º e 3º lugar, em cada uma das categorias.

Os trabalhos deverão estar expostos a partir de dia 15 de Dezembro de 2014, em local público ou nas ins-talações das entidades parti-cipantes. ■

Inscrições abertas para o Concurso de PresépiosAté dia 12 de dezembro

Na passada sexta-feira, dia 7, o Comando Territo-rial de Castelo Branco, atra-vés do Posto Territorial do Fundão do Destacamento Territorial do Fundão, pelas 00H30, deteve no Fundão, um cidadão, com 42 anos de idade, ao abrigo do regime jurídico do uso e porte de armas e apreendeu-lhe uma pistola alterada juntamente com sete munições calibre 6,5 mm, num quadro de vio-lência doméstica entre um casal que vive em condições análogas às dos cônjuges.

A Patrulha da GNR ao chegar ao local logrou ces-sar o conflito, sem o recurso a meios coercivos e sem ter

sido necessária a prestação de assistência médica e, na sequência das diligências imediatamente efetuadas, lo-calizou a referida arma mu-niciada na viatura do detido.

O detido, tendo sido constituído arguido, perma-neceu no quartel da GNR e foi presente ao Ministério Público do Fundão, pelas 10 horas, ficou sujeito às medi-das de coação de Termo de Identidade e Residência e de impedimento de se aproxi-mar da vítima, continuando a decorrer as ulteriores dili-gências processuais tutela-das pelo Ministério Público territorialmente competen-te. ■

Detido homem por porte de armas

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Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 11·

POR CRISTINA VALENTE

Augusto Murta, ad-vogado de defesa de Ma-ria Rosa, disse ao Povo da Beira, acreditar que a arguida está a proteger o verdadeiro autor do cri-me, "a mim deixaram--me duvidas as várias declarações que a argui-da produziu ao longo do processo. Para mim ne-nhumas foram crediveis, acredito que estará e en-cobrir outra pessoa".

Em tribunal Augusto Murta, durante as alega-

ções finais, afirmou que "ficou por averiguar os motivos que estão na base deste homicidio".

Para o advogado não se deve falar em debilida-de "só por causa da idade da vitima" , assim como também não ficou pro-vado que tivesse havido furto. Por isso o advogado considera que se o tribu-nal não tiver dúvidas que Maria Rosa foi a autora do crime, não deve ser condenada por homicidio qualificado, mas por ho-micidio simples. O Advo-

gado de defesa reitera que o caso lhe deixa muitas dúvidas e ficam muitas coisas por explicar.

O Ministério Publico, por seu lado, considera que não restam duvidas de que Maria Rosa é a au-tora dos crimes , "de que vem acusada". Por isso pede a condenação da ar-guida.

O advogado da fa-milia da vitima, referiu o facto de espera que a arguida "mostrasse arre-pendimento em tribunal, o que não aconteceu". ■

POR CRISTINA VALENTE

O candidato a secre-tário-geral do PS, António Costa, esteve domingo em Castelo Branco, para apresentar aos militantes socialistas a sua moção ao Congresso "Agenda para a década".

Uma agenda que, Hor-tense Martins, Presidente da Federação Distrital do PS, considera faz renascer a esperança que os Portu-gueses e a região de Cas-telo Branco têm para sair da "senda de crise em que está envolvido e que defi-nitivamente, se aposte no desenvolvimento das pes-soas, na coesão social e territorial".

E Hortense Martins lembra que estas são linhas de orientação que foram le-gitimadas por mais de "200 mil pessoas que participa-ram de forma ativa num

processo único na vida po-litica portuguesa".

O candidato a primei-ro-ministro, pelo PS, diz que é preciso olhar para Portugal composto de duas frentes em relação ao mercado global, uma faixa atlântica, e toda uma faixa de fronteira, "temos que olhar para esta zona do país, como a zona do ter-ritório que está mais pró-xima do mercado Ibérico, e que tem por isso que ser a grande plataforma de afirmação do mercado na-cional, no coração do mer-cado Ibérico, se olharmos para esta faixa de territó-rio com esta visão, perce-bemos que o interior não é um problema, mas é uma grande oportunidade".

António Costa acusou o Governo de ter fracassa-do porque iniciou funções sem ter uma estratégia para o país, "tinha simplesmen-

te um programa de ajusta-mento".

O candidato socialista a primeiro-ministro realçou o fracasso do atual Gover-no, que não diminuiu a dí-vida, "não acertou ainda numa única meta do seu

orçamento e ainda não conseguiu produzir um único orçamento que não fosse contra a Constitui-ção".

António Costa subli-nhou que não é possível ser-se Governo sem ter

uma visão estratégica e adiantou que o Governo liderado por Pedro Passos Coelho, "se tivesse uma vi-são estratégica não estava hoje perdido, sem saber o que fazer perante o fracas-so do programa de ajusta-

mento"."É isso que o país tem

que resolver. Construir a alternativa, não é só subs-tituir a direita pelo PS. É garantir que o próximo Governo do PS fará dife-rente do que a direita fez", afirmou o candidato socia-lista.

E, segundo António Costa, a primeira diferença está no facto de que o PS "tem uma estratégia para o país e a direita não tem".

O candidato a secre-tário-geral do PS explicou a importância de ter uma agenda para a década, "o país precisa de um rumo, de uma visão do seu futuro e de estratégia para o seu futuro. Sei que não é há-bito os partidos apresen-tarem visões estratégicas, mas se há algo que tem faltado ao país é precisa-mente essa visão e essa es-tratégica". ■

Castelo Branco

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António Costa diz que interior é uma oportunidade

Advogado de defesa acredita que Maria Rosa está a proteger verdadeiro o autor do crime

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Page 12: Edição nº 1079

· 12· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Destaque

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

António Augusto, oficializou a sua candida-tura a Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, corres-pondendo à lista B.

A apresentação da lista candidata decorreu, na passada sexta-feira no auditório da Bibliote-ca Municipal de Castelo Branco, assentando o seu programa em nove pon-tos:

Na área de prestação de serviços da solidarie-dade social e da saúde, garantem que, “iremos ouvir e aproveitar as competências e a expe-riência de todos os cola-boradores”.

Para todos aqueles que pretendam apresentar reclamações e sugestões, será criado um serviço designado de “Gabinete de Porta Aberta”, com o objetivo de “ir ao encon-tro dos anseios de quem nos procura, atingindo assim um grau de exce-lência no atendimento interno e externo, e no relacionamento inter-pessoal”.

A lista B, traça tam-

bém como meta, manter a capacidade máxima de alojamento e no inter-namento nos estabeleci-mentos da área da saúde – Unidade de Cuidados Integrados, e nas diversas respostas sociais – Cre-ches e Ensino Pré-Esco-lar, Estruturas Residen-ciais para Pessoas Idosas, Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário, Can-tina Social e Centro de Convívio de Idosos.

Por outro lado, os candidatos procurarão encontrar uma solução de sustentabilidade para o Centro de Medicina de Reabilitação, assim como desenvolver e aumentar a exploração das proprie-dades rústicas devolutas da instituição, “apos-tando na produção para consumo interno”.

Também a valoriza-ção dos trabalhadores, merece destaque no pro-grama da lista B, com a aposta na formação e va-lorização profissional dos colaboradores da institui-ção, “contribuindo assim para assegurar uma me-lhor qualidade dos ser-viços prestados, garantir estabilidade de emprego,

e na medida do possível, criar novos postos de tra-balho”.

Nos restantes três pontos, a candidatura procurará implementar um sistema de Qualida-de Integrado a toda a Instituição; Promover o aumento da irmandade de acordo com o estabe-lecido no compromisso e com base nos seus códi-gos de conduta e manter e reforçar os protocolos e colaboração com as En-tidades Oficiais e com a sociedade civil, dinami-zando a parceria institu-cional.

António Augusto, congratulou-se pelo fac-to de em 500 anos de existência da Santa Casa da Misericórdia de Cas-telo Branco aparecerem pela primeira vez, duas listas candidatas às elei-ções para os seus órgãos. “Lidero uma equipa que reúne boas condições para gerir a Instituição pelo que com empenho, estarei certo na concreti-zação daquilo que devem os princípios básicos fundamentais da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco”.

Reconhecendo que foi “muito difícil” con-seguir levar em frente esta candidatura, lamenta os obstáculos criados para que, “tal não viesse a acontecer”, sublinha.

Para o candidato, é do conhecimento público que estas Instituições de-pendem financeiramen-te do Estado, através da Segurança Social e/ou da Saúde e até da Edu-cação, através de acordos de cooperação celebrados com os diversos orga-nismos, o que permite, à maioria destas organiza-ções a sua sustentabili-dade financeira. “Assim, através do desenvolvi-mento pleno das duas capacidades e dos recur-sos de que a Instituição dispõe, poderá procurar atingir o grau de susten-tabilidade e independên-cia financeira. Perante a adversidade dos tempos em que vivemos estare-mos atentos e não dei-xaremos de desenvolver, colaborar e apoiar ações que contribuam para a melhoria das condições de vida dos mais necessi-tados e desamparados”, concluiu. ■

António Augusto apresentou oficialmente a sua candidatura

Eleições Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Membros da Lista B

Assembleia Geral

Vitor Carmona (Presidente)Maria Leonor Gonçalves

Mário Manuel Figueiredo Ferro

Suplentes:

José Manuel RibeiroMaria de Jesus Gregório

Pedro José Torres

Mesa Administrativa

António do Rosário Augusto (Provedor)

Simão FerreiraAntónio Carrega

Joaquim Leonardo MartinsAníbal Gonçalves

Ana GordinoMaria Moura Pinheiro

Suplentes:Maria Emília Tavares AntunesMaria Teresa Moura Pinheiro

António Joaquim Nunes

Definitório ou Conselho Fiscal:

Amável Santos (Presidente)Manuel Sousa EusébioLuís Miguel Rodrigues

Suplentes:

Adriano MartinsJorge Ramos

Fernando dos Santos

Apresentados membros da Lista B

Page 13: Edição nº 1079

Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 13·

POR PATRÍCIA CALADO

A Filarmónica Ida-nhense vai homenagear o grande compositor e mú-sico português, António Variações. “Canções & Variações” dá nome a este tributo construído inteira-mente pela filarmónica e com o apoio e colabora-ção da família do próprio homenageado.

“Canções & Varia-ções” faz parte do proje-to “Canções...”, inicia-do em 2010, e que conta já com vários concertos temáticos. Em 2014, a Filarmónica Idanhense entendeu dar mais ênfase à marca “Canções...”, registando-a como marca nacional. No passado do-mingo, dia 9, no Fórum Cultural de Idanha-a-No-va, a marca foi apresenta-da e para além desta nova produção de tributo a An-tónio Variações, também foram apresentados jogos de tabuleiro e temáticos sobre o projeto e sobre o concelho de Idanha-a--Nova assim como o vinho “Canções…”.

João Abrantes, di-

rigente da Filarmónica Idanhense, sublinhou a importância de realizar este tributo a António Va-riações afirmando que este era o concerto que lhes fal-tava.

“Espero que corra de norte a sul do país. Que-remos divulgar a música dos génios portugueses, como António Varia-ções que tal como Carlos Paião e Zeca Afonso, teve uma importância extre-ma na música portugue-

sa. Queremos percorrer o país e mostrar que em Portugal há coisas muito bem feitas. As filarmóni-cas são as escolas de mú-sica mais antigas do país e conseguem fazer de tudo, são também as que tra-balham mais pela música portuguesa”, disse.

Para este concerto foram feitos dez arranjos totalmente criados pela fi-larmónica e, segundo João Abrantes, vão estar duas baterias em palco, algo

nunca antes visto num concerto de uma filarmó-nica. Este tributo, que tem data marcada para os dias 7 e 8 de dezembro no Cen-tro Cultural Raiano, vai contar com a participação de dois irmãos e um sobri-nho de António Variações.

“30 anos depois da morte do meu irmão era impensável estar em Ida-nha-a-Nova com uma fi-larmónica com esta qua-lidade a interpretar temas do António. Este projeto

cativou-me logo no iní-cio. A família está encan-tada com o projeto, com a qualidade destes instru-mentistas e desta institui-ção centenária. Vai ser a primeira vez que mem-bros da família vão estar envolvidos no espetáculo: eu, o meu irmão e o meu filho. Somos uma famí-lia musical. Este projeto faz-nos recuar no tempo e se o meu irmão estives-se aqui, ficaria bastante emocionado”, contou Jai-

me Ribeiro, irmão de An-tónio Variações.

Durante a apresenta-ção, João Abrantes reve-lou ainda que para o ano a Filarmónica Idanhense vai preparar algo novo, um concerto “Canções…” mas desta vez com um músico ainda vivo, Jor-ge Palma. Para além do “Canções & Variações”, a Filarmónica já reali-zou outros concertos, tais como “Canções da Beira” e “Canções de Abril”. ■

Destaque

Filarmónica Idanhense prepara homenagem a António Variações

Junta de Freguesia de Castelo Branco relembra tornado que arrasou cidade

POR PATRÍCIA CALADO

Já passaram 60 anos desde o dia em que Cas-telo Branco foi assolado pelo tornado. Bastaram 35 segundos para que o pâni-co e a destruição se insta-lassem na cidade e, ao fim de seis décadas, aquele dia ainda está bem presente na memória de quem o viveu

ou, melhor, sobreviveu…Para recordar e assi-

nalar esta data, a Junta de Freguesia de Castelo Bran-co promoveu no passado dia 6, quinta-feira, uma conferência “Memórias & Explicações” que contou com várias participações. Mário Piçarra fazia parte do lote de participantes que revelou aos presentes

como foi vivido o dia 6 de novembro de 1954.

“Andava no 2.º ano e a grande recordação que tenho é de estar a sair das aulas, naquela altu-ra tinha aulas ao sábado, e com a pasta na mão, vinha na Avenida Nuno Álvares, quase a chegar à Câmara Municipal quan-do de repente ouvi um

barulho que fazia lembrar aviões a jacto. O céu ficou negro, os ramos das ár-vores começaram a voar, vento fortíssimo e fui pro-jetado acabei por partir a perna”, relembrou Mário Piçarra. Recordou ainda que na altura alertaram-no na possibilidade do torna-do se voltar a repetir na-quela noite, porém tal não

aconteceu. António Arnel Afonso

durante a conferência fa-lou das dezenas de contos de prejuízo e de como a ci-dade ficou devastada. Su-blinhou ainda que nunca mais se esqueceu daquele barulho que ouviu há 60 anos e cada vez que ouve um avião a jacto, recorda--se daqueles 35 segundos.

Para ilustrar melhor o dia 6 de novembro de 1954, a Casa do Arco do Bispo apresenta a expo-sição “Fotos e Recortes de Imprensa & Textos e Documentos”. Uma ex-posição aberta ao público, onde se podem ver recor-tes de jornais a noticiar esta catástrofe que avassa-lou os albicastrenses.■

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· 14· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Vila de Rei

Autarquia premiada como Município + Familiarmente Responsável

A autarquia foi, pelo sexto ano consecutivo, pre-miado como “Município + Familiarmente Respon-sável", distinção atribuí-da pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, que pretende premiar os municípios que desenvolvem uma eficaz política de apoio e ajuda às famílias mais numerosas.

A seleção das autar-quias é feita com base em diversos critérios, entre os quais o apoio à maternida-de e paternidade, apoio às famílias com necessidades especiais, serviços básicos, educação e formação, ha-bitação e urbanismo, trans-portes, cultura, desporto, lazer e tempo livre, coope-ração, relações institucio-nais e participação social.

Ricardo Aires, Presi-dente da Câmara Munici-

pal, afirma que “o Municí-pio de Vila de Rei através desta distinção, vê assim reconhecido o seu trabalho na área do apoio à família entregue pelo sexto ano consecutivo. Este galardão

serve de reconhecimento pelo trabalho realizado por este executivo camará-rio, com uma forte e sóli-da aposta na promoção de políticas familiares”.

A Bandeira de Família

+ Familiarmente Respon-sável será entrega numa ce-rimónia a realizar no dia 19 de novembro, no Auditório da sede da Associação Na-cional de Municípios, em Coimbra. ■

Curso de Atualização de Professores de Geociências vem até Vila de Rei

No fim de semana de 14 e 15 do presente mês, a vila vai receber o XXXIV CAP – Curso de Atuali-zação de Professores de Geociências subordinado ao tema “Outros ‘Tem-pos’: Eras, Geoambien-tes e Explorações Mi-neiras”, numa iniciativa organizada pela Associa-ção Portuguesa de Geó-

logos e pelo Centro de Formação de Associação de Escolas Centro Oeste, com o apoio do Municí-pio.

A iniciativa destina--se a professores do grupo de docência 200 e 230, do 2.º ciclo do Ensino Básico (História e Geografia de Portugal, Ciências Natu-rais) e dos grupos de do-

cência 420 e 520 do 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário (Geo-grafia, Biologia e Geo-logia), estando também disponível para outros grupos profissionais e pú-blico em geral.

No dia 14, a partir das 14 horas, serão realizadas diversas sessões teóricas na Biblioteca Municipal

José Cardoso Pires. No dia seguinte terá lugar a excursão de campo “À descoberta de sítios de interesse geológico na região de Vila de Rei”.

Os interessados em participar poderão con-sultar o programa da ini-ciativa e realizar a sua inscrição em http://xxxivcap.wordpress.com/. ■

Município promovevisita à Feira do Cavalo na Golegã

A Câmara Munici-pal, através do Gabinete da Ação Social e Saúde, à semelhança de anos ante-riores está a organizar para o próximo sábado, uma vi-sita à Feira do Cavalo, na Vila de Golegã.

Esta atividade tem como principal objetivo proporcionar momentos de lazer e convívio à po-pulação idosa, estimulan-

do uma vida mais ativa e ajudando assim a quebrar com o ciclo de solidão e rotina que tantas vezes acompanha o seu quoti-diano.

Os munícipes deverão efetuar a inscrição na rece-ção da Câmara Municipal até às 14 horas de sexta--feira, presencialmente ou através do telefone 274 890 014. ■

Município entrega novos equipamentos aos Bombeiros Voluntários

O Município de Vila de Rei entregou à Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei no passado dia, 27 EPI (Equipamentos de Proteção Individual) para combate a incêndios em espaços naturais. No edifí-cio da Câmara Municipal procedeu-se à assinatura do ato de entrega do equi-pamento pelo Presidente de Câmara Ricardo Aires, pelo Presidente de Direção dos Bombeiros Voluntá-rios, Emídio Mora, e pelo Comandante dos Bombei-ros Voluntários, João Ser-

ras.A aquisição destes

equipamentos completos, tiveram um custo de 11.703 euros, onde os encargos

efetivos para o Município foram de 878 euros, resul-tantes de uma candidatura ao POVT – “Programa Operacional da Valoriza-

ção do Território” por par-te da CIMT – Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Os equipamentos ad-quiridos foram capacetes florestais, botas, cogulas, casacos, calças e luvas.

“Este equipamento vem dotar os Bombeiros Voluntários de segurança máxima sempre que estes são chamados a quais-quer fogos florestais, uma vez que é de extrema im-portância no combate a incêndios a segurança da-queles que olham e atuam por nós”, disse Ricardo Aires.■

Bombeiros Voluntários de Vila de Rei fazem demonstração no Município

O Serviço Municipal de Proteção Civil, em conjunto com a Divisão de Recursos Humanos, organizaram no dia 4 de Novembro uma demonstração com exercí-cios práticos sobre a correta utilização de equipamento – extintor. Esta ação envolveu as explicações e os esclareci-mentos dos métodos de utili-zação e segurança por parte de dois elementos do Corpo dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei e um elemen-to do Serviço Municipal de Proteção Civil a doze fun-cionários do Município.

Esta ação visa atualizar o Plano de Emergência In-terno do edifício da Câmara

Municipal, capacitando es-tes funcionários no manu-seamento deste método de extinção de incêndios.

Para o Presidente de Câmara Ricardo Aires, “este tipo de ações que visam preparar nas mais variadas formas os funcio-nários da autarquia para esta temática, são sempre bem-vindas e extremamen-te necessárias. Todos nós precisamos de estar o mais preparado possível para este tipo de acidentes, em que uma rápida atuação dos nossos funcionários, antes da chegada dos Bombeiros, pode evitar uma catástro-fe.” ■

No âmbito do PRO-DER, foi reaberto o Regime de Transição a apoios da floresta. Assim encontram--se abertas, entre à próxima sexta-feira, as candidaturas às seguintes ações: Recupe-ração do Potencial Produ-tivo (arborizações, planta-ções florestais); Instalação de Sistemas Florestais e de Sistemas Agroflorestais (silvo-pastorícia, pastagens para gado); Proteção contra

Agentes Bióticos Nocivos (combate a invasoras lenho-sas como acácia e háquea).

As taxas de financia-mento variam entre os 40% e os 100%, consoante o tipo de promotor e a tipologia do projeto. Para mais informa-ções, pode contactar a linha de apoio ao PRODER atra-vés do telefone 800 500 064, ou contatar o Gabinete Flo-restal do Município através do telefone 274 890 010. ■

Reaberto Regime de Transição a apoios à proteção florestal

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Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Município celebra protocolos com associações locais

Cumprindo o Regime Jurídico das Autarquias Locais e de acordo com o deliberado em Reunião de Câmara do passado dia 26 de setembro, foram assina-dos no passado dia 30 de outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o protocolo de cooperação e os contratos programa de desenvolvimento despor-tivo entre o município e quatro associações locais: a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios de Oleiros, a Associa-ção Recreativa e Cultural de Oleiros, o Grupo Des-portivo Águias do Mora-dal e a Casa do Benfica em

Oleiros. Estas associações serão apoiadas através da transferência de verbas,

por várias prestações ao longo do ano civil ou da época desportiva, num

montante total de 200 mil euros.

No primeiro caso, o

protocolo de cooperação pretende apoiar uma asso-ciação de manifesto inte-resse público como a As-sociação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, num montante de 60.000 euros, a pagar em doze prestações mensais iguais.

Esta verba irá reforçar outros apoios concedidos pela autarquia à AHBVO, nomeadamente no que se refere às despesas ine-rentes ao funcionamento da Equipa de Interven-ção Permanente (EIP) e à aquisição de um veículo florestal de combate a in-cêndios.

Já no que se refere às três associações desporti-vas do concelho, foram as-sinados os contratos-pro-grama de desenvolvimento desportivo entre estas e o município. Os contratos--programa visam o cum-primento de vários com-promissos entre ambas as partes e representam a transferência de 60 mil eu-ros, a pagar em oito pres-tações mensais, quer para a Associação Recreativa e Cultural de Oleiros, quer para o Grupo Desportivo Águias do Moradal e de 20 mil euros, a pagar em quatro prestações, à Casa do Benfica em Oleiros.■

Jornadas Ecológicas em OleirosCom o objetivo de

sensibilizar toda a comu-nidade para a importância da adoção de boas práticas no tratamento e valoriza-ção dos resíduos sólidos tendo em vista uma vida saudável, realiza-se na pró-xima sexta-feira, na Casa da Cultura, as Jornadas Ecológicas “O meio am-biente e a saúde humana – Prevenção na área de resíduos”.

Esta é uma iniciativa promovida pela Valnor - empresa responsável pela recolha e tratamento de resíduos em 25 municípios da região -, em parceria com a Câmara Munici-pal de Oleiros, a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, o Agrupamento de Escolas Padre António

de Andrade e a Quercus. A ação terá início pelas

9H30 e decorrerá durante toda a manhã, com inter-venções de representantes

das diversas instituições que compõem a parceria e insere-se nas iniciativas da “Semana europeia da prevenção de resíduos”. ■

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120.º Aniversário da Sociedade Filarmónica Oleirense

A Sociedade Filarmó-nica Oleirense (SFO) assi-nalou no passado dia 2 o seu 120.º Aniversário.

Para festejar da me-lhor forma mais um ano de existência, foi convidada a Sociedade Filarmónica Vei-rense (Estremoz).

Nesse dia, para além da realização de um al-moço de confraternização entre as duas bandas, as muitas pessoas presentes no Recinto da Mostra do Medronho e da Castanha foram brindadas com duas brilhantes atuações que encantaram toda a plateia. No final, houve ainda lugar para uma excelente atuação conjunta das duas bandas, bastante ovacionada pelo público.

Outro dos pontos altos deste dia foi a atribuição, pela primeira vez, de uma distinção aos elementos mais antigos da Sociedade Filarmónica Oleirense, José Mendes (executante) e José Mateus (maestro), os quais

foram assim homenageados perante uma plateia repleta. Os festejos culminaram já na sede, onde se realizou um lanche de convívio com todos os elementos e se pro-cedeu ao corte do bolo de aniversário. ■

Grupo de espanhóis visita OleirosNo passado dia 25 de

outubro, o concelho de Oleiros recebeu a visita de um grupo de 22 espanhóis, no âmbito do programa INMERLEX do Governo da Extremadura.

Os visitantes, docen-

tes de Língua Portuguesa naquela região espanho-la, foram recebidos pelo Município de Oleiros e tiveram acompanhamen-to em Português, con-forme requisitado pelo Servicio deInnovación y

Formación del Profesora-do – Consejería de Edu-cación y Cultura del Go-bierno de Extremadura. O grupo visitou alguns dos-geomonumentos do Geo-park Naturtejo e a Aldeia do Xisto de Álvaro. ■

Maria das Castanhas animou Mostra do Medronho e Castanha

A 8.ª Mostra do Me-dronho e da Castanha ficou marcada pela forte aposta na componente de animação. A esse ní-vel, o destaque vai para o

importante contributo do grupo de teatro voluntá-rio da Casa da Cultura de Oleiros que interagiu com o público e animou bas-tante o recinto da Mostra.

O grupo também recriou o ambiente doméstico rural, através do espaço “Casa da Aldeia” que fez as delícias dos visitan-tes. ■

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· 16· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Proença-a-Nova

Raspadinhas de Natal contemplam seis mil euros em prémios

O concurso de Natal nas lojas do concelho vai atribuir prémios no valor total de seis mil euros, mas este ano, a par das raspa-dinhas, a dinamização das áreas comerciais contem-pla também a tradicional iluminação festiva. Além dos núcleos centrais de Proença-a-Nova e Sobreira Formosa, haverá aponta-mentos de luz nas restantes sedes e antigas sedes de fre-guesia.

Repetindo o formato que nos dois últimos anos permitiu beneficiar um nú-mero alargado de pessoas, o concurso do comércio local irá atribuir 474 pré-mios.

O concurso promovi-do pelo município começa a 1 de dezembro, abran-gendo além do comércio os estabelecimentos de hotelaria, restauração e bebidas. O apuramento e divulgação de resultados decorrerão na primeira se-mana de janeiro de 2015. Quanto à iluminação de

Natal, está prevista no pe-ríodo entre 8 de dezembro e 6 de janeiro.

À semelhança dos úl-timos anos, são cinco os patamares de prémios (5, 15, 30, 50 e 250 euros) e as pessoas contempladas usufruem dos valores em compras no próprio esta-belecimento em que sai o bilhete premiado. Os co-merciantes interessados em aderir deverão subscre-ver e entregar até dia 28 de novembro, nos Paços do Concelho ou através do e-

-mail [email protected].

O regulamento prevê a atribuição de raspadinhas em compras superiores a 10 euros, em número variá-vel consoante o montante, sendo as únicas exceções a restauração – com um mínimo de 30 euros – e as grandes superfícies, em que é estabelecido o patamar mínimo de 80 euros. Para controlo da distribuição de bilhetes, a cada raspadinha terá de ser associado o res-petivo talão de compras.■

Artistas locais criam grupo para promover divulgação artística

Uma exposição cole-tiva de nove artistas plás-ticos do concelho poderá ser o embrião para um grupo de trabalho e refle-xão sobre arte a nível lo-cal. O desafio foi lançado no passado dia 1, durante a inauguração da mostra patente durante os próxi-mos dois meses na galeria municipal, por Helena Fernandes, uma das ar-tistas representadas. Até final do ano deverá ser marcada a primeira reu-nião de uma futura rede que se pretende regular e focada na valorização da pintura, escultura e outras formas de expressão.

Na inauguração, o vereador da Cultura, João Manso, destacou a quali-dade dos trabalhos expos-tos e acentuou o interesse do Município em apoiar iniciativas que promovam a divulgação e o acesso

da comunidade a áreas criativas. A par da gale-ria municipal, que pela centralidade tem vindo a impor-se como impor-

tante núcleo expositivo, também o auditório mu-nicipal acolhe mostras re-gulares.

Alfredo Cardoso,

Adélia Martins, Francis-co Cabral, Helena Fer-nandes, João Jesus, Mário Dias, Mila Lopes, Paulo Santiago e Silvia Mathys

são os autores que ex-põem na galeria, aberta todos os dias da semana. Pintura a óleo, desenho, tecelagem, escultura em

mármore e ferro são algu-mas das técnicas utiliza-das, numa diversidade de materiais e estilos.

Também no sábado foi lançado o livro “Um bocadinho de algo”, da autoria de João Gabriel Baptista. Depois de o ve-reador João Manso ter feito referência ao “risco que é hoje escrever e edi-tar um livro”, Eduardo Miguel, chefe do agrupa-mento local de escuteiros, fez uma viagem por excer-tos da obra, aliados a foto-grafias do autor. Editado pela Chiado Editora, que tem vindo a lançar cer-ca de 20 títulos por mês, “Um bocadinho de algo” reúne reflexões soltas so-bre o dia-a-dia. “É o lei-tor que faz o livro, com a sua interpretação e for-ma de olhar para aquilo que lê”, considerou João Baptista.■

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Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Escolas com “Heróis da Fruta”“Heróis da Fruta

– Lanche Escolar Sau-dável” é a iniciativa pro-movida pela Associação Portuguesa Contra a Obe-sidade Infantil (APCOI) a que o Agrupamento de Escolas da Sertã se asso-ciou, através de candidatu-ra elaborada pela Câmara Municipal, que abrange a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico. Pretende-se promover uma alimentação equilibrada junto dos mais novos, con-tribuindo para a redução de custos de saúde associa-dos à Obesidade Infantil.

As atividades inicia-ram-se no mês de outubro e decorrerão durante todo o ano letivo. Esta iniciati-va abrange quatro salas de jardim-de-infância (Cabe-çudo, Cumeada, Pedrógão Pequeno e Várzea dos Ca-valeiros) e 12 salas do 1.º ciclo (Cabeçudo, Castelo, Cumeada, Centro Escolar de Cernache do Bonjar-dim, Pedrógão Pequeno e Várzea dos Cavaleiros).

Este projeto tem como

objetivos a promoção de uma aprendizagem real, incentivando a ingestão de fruta pelas crianças como primeira opção para o lan-che. Sabendo que o lanche é, em regra, preparado em casa, pretende-se sensibili-zar pais e encarregados de educação para a importân-cia do consumo da fruta nos lanches e nas restantes refeições. Pretende-se mo-tivar as crianças e mobili-zar os adultos para que as-sumam o compromisso da ingestão de fruta todos os dias, assimilando a impor-

tância da fruta na alimen-tação e na manutenção da saúde.

O projeto contempla diversas tarefas e desafios que incentivam a ingestão de fruta: “Quadro de Mé-rito - Hoje Comi Fruta”, Inquérito “O que mudou em nós?” e “Hino da Fru-ta – Vamos espalhar a ma-gia da fruta”. No final do ano letivo, as escolas ven-cedoras receberão a peça de teatro interativa “Super Festa dos Heróis da Fru-ta”.

A adesão à iniciativa

“Heróis da Fruta – Lan-che Escolar Saudável” vem complementar o pro-grama Regime de Fruta Escolar desenvolvido pela Câmara Municipal da Ser-tã nos estabelecimentos do 1.º ciclo do ensino básico: duas vezes por semana é oferecida a cada aluno uma peça de fruta ou le-gume (tomate ou cenoura) ao lanche. Havendo ainda algum trabalho a fazer nes-ta matéria, tem sido visível uma melhoria no consumo de fruta pelos alunos do concelho.■

Autarquia promove “Sertã em movimento pela Diabetes”

No próximo domingo, o Município promove o evento “Sertã em Movimento pela Diabetes”, em parceria com o Centro de Saúde da Sertã, Bombeiros Voluntários da Sertã, Menarini Diagnósti-cos, Agrupamento 170 do Corpo Nacional de Escutas, Associação de Pais e Amigos dos Escuteiros da Sertã, Far-mácia Confiança, Farmácia Farinha, Farmácia Lima da Silva e Farmácia Patrício.

A concentração dos par-ticipantes realiza-se junto à Casa do Escuteiro, na Ala-meda da Carvalha, às 9 ho-ras, onde decorrerão diver-sos rastreios de saúde. Às 10 horas inicia-se o workshop

“Pequeno-almoço com a Diabetes”, a que se seguirá uma aula de ginástica. Cer-ca das 12H30 decorrerá o lançamento de balões e às 13H30 terá início o almoço que encerrará a comemora-ção.

As inscrições, no valor de 5 euros poderão ser feitas até próxima quarta-feira na Casa da Cultura, Centro de Saúde, Farmácia Confiança, Farmácia Farinha, Farmá-cia Lima da Silva, Farmácia Patrício e Sapataria Dias e Ruivo.

Os participantes deve-rão vestir uma camisola azul e levar roupa adequada à ati-vidade física. ■

“Produtos da Terra” regressa próximo domingo

A Alameda da Carva-lha, na Sertã, vai receber mais uma edição de “Pro-dutos da Terra” no pró-ximo domingo, entre as 9 e as 18 horas, alusiva à te-mática “Bolos de Todos os Santos”. Para além destes, poderão também ser adqui-ridos produtos hortícolas, transformados e artesanais. Como é habitual em dia de “Produtos da Terra” os es-tabelecimentos comerciais terão também o horário de funcionamento alargado.

Promovida pela Câma-ra Municipal, a iniciativa “Produtos da Terra” as-senta numa lógica de pro-ximidade entre o cidadão e os produtores regionais. Quem procura produtos de qualidade poderá assim fazê-lo num local próximo e sem recorrer às grandes superfícies. Decorre to-dos os terceiros domingos de cada mês e até ao final deste ano, esta iniciativa realizar-se-á na Alameda da Carvalha. ■

Ocupação de Tempos Livres para crianças

Arrancou a 3 de no-vembro o projeto “Tem-po de Acolher” que irá prolongar-se até ao final do ano letivo. Promovido pela Câmara Municipal, este projeto destina-se à ocupação dos tempos li-vres de crianças e alunos da Educação Pré-escolar e do Primeiro Ciclo do En-sino Básico, de segunda a sexta-feira, das 17H30 às 19H30, nas Escolas Bási-cas de Cabeçudo, Castelo, Cumeada, Pedrógão Pe-queno e Várzea dos Cava-leiros.

Este projeto surgiu em resposta à preocupação da autarquia em apoiar as fa-mílias que trabalham longe da sua residência e, simul-taneamente, irá valorizar e incentivar a frequência dos jardins-de-infância e esco-

las do 1.º ciclo das locali-dades menos povoadas do concelho.

As atividades desen-volvidas por uma equipa de trabalho composta por monitores responsáveis e experientes, abrangem áreas como a Educação para a Leitura, Educação para a Cultura da Arte e da Música, Educação para a Fantasia, valorizando a envolvente externa e asso-ciando os saberes das áreas da psicologia, pedagogia e da animação. Este projeto surge na sequência de di-versos apoios à educação que a Câmara Municipal tem vindo a atribuir no concelho, decorrentes das competências atribuídas às autarquias locais em con-junto com os agrupamen-tos de escolas. ■

Dia Mundial da Alimentaçãocomemorado com os mais novos

O Dia Mundial Da Alimentação foi comemo-rado junto dos mais novos pela Câmara Municipal, em parceria com o Centro de Saúde da Sertã (Unida-de de Cuidados na Comu-nidade) e o Agrupamento de Escolas.

Cerca de 530 alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Concelho foi o público-alvo das ativida-des desenvolvidas, uma vez que é na infância que se definem hábitos alimen-tares e estilos de vida que perdurarão durante a vida. Além de fomentar hábitos alimentares e estilos sau-dáveis, as atividades desen-volvidas abordaram outras temáticas, nomeadamente “Higiene Pessoal”, “Dor-mir Bem” e “Exercício Físico Regular”, tendo decorrido nos dias 16, 17, 23 e 24 de outubro, num total de 24 sessões realiza-das em todas as escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico e três jardins de infância do Concelho.

Em todas as sessões

foi discutido o conceito de “alimentação saudável” e apresentados os fatores que contribuem para se ser sau-dável na infância. Para o efeito, foi realizado o jogo “Eu quero ser saudável!” com questões e atividades temáticas e distribuído um folheto informativo com exercícios distintos rela-cionados com alimentação

saudável e equilibrada. As sessões foram pau-

tadas por dinamismo e in-teratividade, possibilitando a participação das crianças e a promoção do espírito de equipa. No final das ses-sões, as crianças mostra-ram-se muito interessadas e satisfeitas.

Refira-se que 2014 é o Ano Europeu contra o

Desperdício Alimentar assim como o Ano Inter-nacional da Agricultura Familiar. Celebrado em mais de 150 países, o Dia Mundial da Alimentação foi comemorado pela pri-meira vez em 1981, data da fundação da FAO – Orga-nização das Nações Uni-das para a Alimentação e a Agricultura.■

Page 18: Edição nº 1079

· 18· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Desporto

Nacional de Futsal2ªDivisão-Série D 14/15

Vila Verde Fátima AR AmarenseBairro Boa Esperança Acad.Caranguejeira Olho Marinho Eléctrico Associação Soujovem Casal Velho CP Miranda Corvo

6666666666

Jgs Pts18151515666333

7ª Jornada - 15/11/2014

123456789

10

Assoc. Soujovem - Casal VelhoVila Verde - B. B. Esperança

Eléctrico -AR AmarenseMiranda Corvo - Acd. Caranguejeira

Olho Marinho- Fátima

Distritais de Futsal

Carvalhal Formoso CB OleirosRetaxoLadoeiroPenamacorenseCP FerroAlcariaProença-a-Nova

22222222

Jgs Pts66333110

3ª Jornada - 15/11/2014CP Ferro - C B Oleiros

Retaxo - Proença-A-NovaCarvalhal Formoso - Ladoeiro

Penamacorense - Alcaria

Nacional de Futsal1ªDivisão

Benfica Sporting SC Braga Burinhosa AD Fundão Cascais Leões Porto Salvo SL Olivais Modicus Póvoa Futsal Boavista Rio Ave BelenensesUnidos Pinheirense

99999999999999

Jgs Pts25242216151513131397643

10ª Jornada - 15/11/2014

123456789

1011121314

12345678

Benfica-BurinhosaPóvoa Futsal - SL Olivais

Rio Ave - BoavistaLeões Porto Salvo - AD Fundão

Cascais - BelenensesUnidos Pinheirense - SC Braga

Modicus - Sporting

9ª Jornada - 8/11/2014Boavista 3-6 Leões Porto Salvo

SC Braga 6-4 ModicusAD Fundão 6-3 Unidos Pinheirense

Burinhosa 2-5 Rio AveSporting 10-0 Póvoa Futsal

SL Olivais 3-4 CascaisBelenenses 2-5Benfica

Boa Esperança goleia Olho Marinho por 4-1POR PATRÍCIA CALADO

A equipa do Boa Es-perança venceu a União de Amigos Olho Marinho com quatro golos contra apenas um da equipa de Óbidos.

Com um grande núme-ro de adeptos a assistir ao jogo, a equipa albicastren-se foi mais forte e acabou por vencer com os golos de Diogo Reixa, Fábio Car-

rilho, Daniel Ascensão e Artur.

Os lucros dos bilhetes para assistir ao jogo reverte-ram para uma causa nobre. Os 290 euros angariados foram entregues a Pedro Roma, um jovem diabéti-co que ficou cego devido à doença. Com este dinheiro, Pedro Roma pode agora ir a Barcelona submeter-se a uma cirurgia de modo a re-cuperar a visão. ■

Veteranos

Albicastrenses goleiam Alter do Chão por 8-0

Alter do Chão vai ser sinónimo de memória ines-quecível para o historial do Clube de Futebol Vete-ranos de Castelo Branco. No sábado, em tarde fria e escura, no sintético bem tratado do campo “Ferra-gial D´El Rei”, golearam a “modesta” mas “simpá-tica” equipa da Associação Desportiva de Alter, por um resultado, que já não se usa, de oito bolas a zero.

Num jogo que teve uma primeira parte com um só um sentido pois, os Alen-tejanos não fizeram um único remate, à baliza dos Albicastrenses. Enquanto estes dominavam em todo o sentido a partida, criando uma forte torrente de opor-tunidades de golo; concreti-za no final destes primeiros quarenta minutos, em qua-

tro tentos sem resposta. Na segunda parte, o

figurino do encontro não se alterou, ainda que os da casa deram mais luta e esti-vessem, no cômputo geral, mais presentes, no decorrer

do jogo, situação mais con-sentida do que conquistada, que os levou a disporem de algumas oportunidades de golo sem no entanto, con-cretizarem pelo acerto do último reduto forasteiro.

Neste encontro esteve em grande destaque o go-leador, Luís Cunha, discre-to, nas jornadas anteriores, que fez seis dos oito golos marcados, sendo um bom prenúncio e um ganhar de

confiança para as próximas jornadas que se avizinham.Na próxima jornada, a quinta e em casa, os vetera-nos de Castelo Branco irão defrontar os seus congéne-res da União Desportiva de Degolados.

Os Albicastrenses apresentaram: Luís Bar-roso, António Tomé, António Henrique, Rui Delgado (Cap.), Hélder Barreto, Francisco Lopes, Luís Afonso, Joaquim Viei-ra, Luís Pinheiro, Vítor Sal-vado, e Luís Cunha e ainda Alfredo Sequeira, João An-drade, Mário Vale, João Al-fredo, João Magana e Vítor Melo

Orientador: João An-drade

Golos: Luís Cunha (6), Vítor Salvado e Luís Afon-so■

Luís Cunha encheu o pé por seis vezes

Equipa de Cadetes (sub18) conquista 5º lugar no NacionalNo domingo entraram

em ação os judocas cadetes (Sub 18) para participar no Campeonato Nacional de Equipas Cadetes.

Por um percalço de úl-tima hora, a equipa teve de competir sem a categoria -60kg e +73kg, dado que Wilson Ferrero apresen-tou excesso de 500 gramas na categoria -60kg que o remeteu para a categoria -66kg. A equipa foi com-posta por David Santarém (-55kg); Wilson Ferrero, Marco Lobo, Horácio Car-valhinho (-66kg) e Vitor Geirinhas (-73kg). Numa competição com 13 equi-pas masculinas, a equipa da Escola de Judo Ana

Hormigo disputou um lu-gar no pódio, alcançando a 5º posição.

Os judocas venceram o primeiro encontro frente ao Sport Clube Operários

Cem Soldos de Tomar por 3-2, no acesso à meia--final foram derrotados pelas Oficinas de São José de Lisboa por 2-3. Na fase de repescagem venceram o

Escola de Judo de Coimbra por 3-2 o que lhes garantiu a passagem à disputa de medalhas.

No último encontro, apesar de os judocas da Es-

cola de Judo Ana Hormigo disputarem bem os com-bates, acabaram por sair derrotados e classificar-se num excelente e honroso 5º lugar, recorde-se que este é o melhor resulta-do do nosso distrito em campeonatos nacionais de equipas cadetes.

O treinador Abel Lou-ro, demonstrou satisfação pelos seus pupilos, saben-do de antemão que seria uma prova difícil onde entrariam sempre a perder sempre por 2-0. O Judo no Distrito de Castelo Branco está de parabéns e mais uma vez demonstrou que têm capacidade de lutar por pódios nacionais. ■

6ª Jornada - 8/11/2014

B.B. Esperança 4-1 Olho Marinho Fátima 7-3 Assoc. Soujovem

AR Amarense 4-1Miranda Corvo Acd. Caranguejeira 5-1 Eléctrico

Casal Velho 2-4 Vila Verde

2ª Jornada - 8/11/2014 C B Oleiros 2-3 Retaxo

Penamacorense 4 -3 Proença-A-NovaLadoeiro 5-1 CP Ferro

Alcaria 0-6 Carvalhal Formoso

Page 19: Edição nº 1079

Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 19·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Benfica e Castelo Branco dominou por completo o jogo pe-rante uma turma bastante jovem, mas sempre atenta às incursões atacantes dos albicastrenses. Os visitan-tes nas raras vezes que se aproximaram da área albi-castrense, e quando o fize-ram, foram ineficazes na concretização. Aos 20 mi-nutos, os locais benefician-do de um livre direto, inau-guraram o marcador, João Rui chamado a sancionar o castigo fê-lo da melhor maneira rematando para o angulo superior esquerdo, sem qualquer hipótese de defesa para Pedro Duarte. A vencer pela margem mí-nima, os encarnados, tudo fizeram para aumentar a vantagem, mas o intervalo chegaria com a diferença de um golo.

Para a etapa comple-mentar, ainda se registou alguma reação dos ho-mens da Figueira da Foz, mas foi sol de pouca dura, dado que os albicastrenses mais experientes, conse-guiram aumentar a van-tagem, num lance que foi

uma cópia fiel do primeiro golo, novamente com João Rui a repetir o feito.

Vitória justa da me-lhor equipa em campo.

Trabalho da arbitra-gem regular

Com esta vitória e pe-rante a derrota do seu mais

direto adversário (Souren-se), o Benfica e Castelo Branco lidera a classifica-ção com mais quatro pon-tos relativamente ao seu opositor.

No próximo domin-go, os encarnados voltam ao Vale do Romeiro para

receberem a equipa de Oli-veira do Hospital, primei-ro jogo da segunda volta do campeonato.■

Desporto

Benfica CB

Árbitro: Sandro SoaresAuxiliares: Eduardo Gaspar e João Branco (AF Leiria)

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, Tiago Pereira (59, Filipe Fernandes), Chileno, Ragner (81, Sebastien), Fábio Marinheiro, Fábio Santos, Marocas, Telmo (59, Tomás), Dani Matos e João RuiTreinador: Ricardo AntónioMarcador; João Rui (20 e 77)Cartão amarelo: Fábio Marinheiro (40), João Rui (58), Filipe Fernandes (65) e Dani Matos (83)

Naval 1º Maio2

Estádio Municipal de Castelo Branco

Naval: Pedro Duarte, Tito, Medina, Grilo, Jardel, Michel (80, André Ferreira), Carlos Miguel, Leite, China, Bahia (62, Sebastien) e Júnior Marques.Treinador: Tiago RaposoCartão amarelo: Medina (20 e 89) e Leite (90+2)Cartão vermelho: Medina (89)

0

10999654330

Jgs Pts

4444444444

Campeonato Distrital

Águias do Moradal AD Estação Ac. Fundão Alcains Pedrogão BelmonteARC Oleiros Proença-a-Nova Atalaia do Campo Vila Velha de Ródão

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Benfica C.Branco Sourense Pampilhosa Oliv. Hospital Vit. SernacheNavalPombal AD Nogueirense Tourizense Mortágua

9999999999

Jgs Pts

211713131211111185

10ª Jornada - 16/11/2014

AD Nogueirense - Vit. SernacheSp. Pombal - Pampilhosa

Mortágua - SourenseBenfica C.Branco - Oliv. Hospital

Naval - Tourizense

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série F

U. Leiria Caldas Mafra Eléctrico SertanenseAlcanenense Torreense Fátima At. Riachense Atl. Ouriense

Jgs Pts

10ª Jornada - 16/11/2014

Alcanenense 3-2 Atl. OurienseMafra - At. Riachense

Eléctrico -CaldasSertanense - FátimaTorreense - U. Leiria

123456789

10

9999999999

21191915131311722

5ª Jornada 16/11/2014

Vila Velha de Ródão -Ac. Fundão Atalaia do Campo -Á do Moradal ADC Proença-a-Nova - Belmonte

AD Estação - PedrogãoARC Oleiros - Alcains

Campeonato Nacional Seniores

Encarnados lideram destacados 4ª Jornada 2/11/2014

Ac. Fundão 1-0 Atalaia do CampoÁ do Moradal 4-1 Proença-a-Nova

Belmonte 0-0 ARC Oleiros Pedrogão 5-2 Vila Velha de Ródão

Alcains 0-1 AD Estação

Alcains-Águias do Moradal terminou sem golos

POR PATRÍCIA CALADO

Alcains recebeu, no passado domingo, a equipa do Estreito numa partida que desde o início esteve bastante apagada. As duas equipas que lutam pela su-bida não conseguiram criar oportunidades, facilitando a vida dos guarda-redes de ambas equipas, pois os re-mates passavam longe do

alvo. Em 90 minutos, mais

dois de compensação, ape-nas houve uma substituição, sendo esta da equipa da casa. O médio Cordeiro saiu aos 68 minutos para dar entrada a José Vítor. Porém, apesar da alteração da equipa alcai-nense, a bola não atravessou as redes do Águias do Mo-radal. A partida terminou assim sem golos. ■

Mariana Milheiro de Bronze no Campeonato Nacional Sénior

No fim-de-semana, 8 e 9 de novembro, o Pavilhão Multiusos de Odivelas foi o palco dos Campeonatos Nacionais de Seniores, Absolutos e Equipas Ca-detes (sub18).

No Sábado realizou-se a prova rainha do Judo em Portugal, o Campeonato Nacional de Seniores com 159 participantes de todo o país.

A judoca júnior, Ma-riana Milheiro mostrou novamente o seu talento, amealhando um brilhante 3º lugar na categoria -70kg. Candidata ao título nacio-nal, a albicastrense defron-tou no primeiro encontro a atleta dos Riachos, Veró-nica Raposo. Durante esse combate a judoca de Cas-telo Branco sofreu uma luxação no dedo da mão, saindo vencida da luta. Tendo os treinadores colo-cado a hipótese de desistir da prova, Mariana optou por seguir em frente e rea-lizar os combates seguin-tes. No segundo combate, Mariana Milheiro venceu a Bi-Campeã Nacional 2012 e 2013 pela pontua-ção máxima, mas no der-radeiro e último combate

acabou por perder com a atual campeã nacional jú-nior, Andreia Zeferino, a qual viria a vencer a prova.

Participaram também Luís Filipe Marques na categoria -60 kg o qual ce-deu no primeiro encontro com o campeão nacional e nas repescagens cedeu frente a um atleta da Uni-versidade Lusófona. João Serrasqueiro na mesma categoria fez um excelente combate frente ao atleta do Judo Clube de Lisboa,

mas acabou por ceder, não sendo posteriormente re-pescado.

Sílvio Monteiro na categoria -66kg iniciou bem o combate com uma grande vantagem (Waza-ri), no entanto uma desa-tenção acabou por traí-lo, perdendo o encontro fren-te ao adversário de Ponta Delgada. Hudson Rocha (-81kg), novato em provas nacionais acabou por não conseguir participar por excesso de peso. ■

Campeonato Nacional Séniores – Série EVitória Sernache 2 Tourizense 0POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Vitória de Sernache está imparável no campeonato, somando mais três pontos com esta

vitória sobre o Tourizense, com golos obtidos por Jus-sane (11) e Marito (90).

Resultado justo da melhor equipa em cam-po.■

9ª Jornada - 9/11/2014

Benfica C.Branco 2-0 NavalMortágua 1-2 Oliv. Hospital Sp. Pombal 3-1 Sourense

AD Nogueirense 3-0 PampilhosaVit. Sernache 2-0 Tourizense

9ª Jornada - 9/11/2014

Sertanense 2-2 Torreense Alcanenense 1-0 Fátima Eléctrico 3-0 Atl. Ouriense

Mafra 1-2 CaldasAt. Riachense 2-3 U. Leiria

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· 20· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Cultura

Livros & Leituras

Aqui Xutos & Pontapés!

N.º de páginas: 240 PVP: 24,90€

No dia 4 de Novembro, a Oficina do Livro fará che-gar ao mercado Aqui, Xutos & Pontapés!, um livro que passa em revista os 35 anos de vida da maior banda de rock de Portugal.

Com autoria de Rolan-do Rebelo, prefácio de Jorge Sampaio e um grafismo ar-rojado de Rui Garrido que presta homenagem às origens punk da banda de Tim, Zé Pedro, Kalú, João Cabeleira e Gui, Aqui Xutos & Pontapés! inclui centenas de fotogra-fias do grupo, tanto no palco como fora dele, desde as suas origens, no final dos anos 70, até à actualidade. As imagens deste livro com capa dura e 230 páginas foram retiradas do arquivo oficial da banda e dos álbuns pessoais dos seus mú-sicos.

Enquadrado por esta colecção extraordinária de foto-grafias, que nos leva a mergulhar nos bastidores de um grupo absolutamente único na história do rock e da música portu-guesa em geral, Aqui Xutos & Pontapés! está dividido em duas grandes partes.

Na primeira, dezenas de personalidades da sociedade portuguesa dão o seu testemunho sobre os Xutos – de Jorge Palma a Francisco Pinto Balsemão, de João Pereira Coutinho a Joana Vasconcelos, de Manuela Eanes a Tó Trips, passan-do por Sérgio Godinho, Ramon Galarza, José Avillez, Ana Padrão, Tozé Brito ou Paulo Junqueiro, entre muito outros.

Na segunda parte, o percurso dos Xutos & Pontapés é passado a pente fino numa cronologia completíssima que implicou anos de investigação de Rolando Rebelo (n.1964, também autor de Rolling Stones em Portugal). Nessa crono-logia, feita com o inestimável apoio dos músicos, são conta-dos pela primeira vez vários episódios que marcaram da vida da banda.

Aqui Xutos & Pontapés inclui ainda cartas aos fãs es-critas pelo punho de Zé Pedro, Kalú, João Cabeleira, Tim e Gui, dedicatórias aos Xutos por alguns dos seus fãs mais fiéis, bem como depoimentos dos profissionais que traba-lham com o grupo na estrada e nos bastidores – desde logo o manager Kabeca.

Aqui Xutos & Pontapés é o livro mais completo de rock’n’roll alguma vez feito em Portugal – e uma merecida homenagem ao fenómeno mais consensual e amado da mú-sica portuguesa.

Rolando RebeloNasceu em Portimão no ano de 1967. Publicou, em

2102, o livro Rolling Stones em Portugal. Este é o seu segundo livro oficial.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Desde o seu inicio em 1996, as apresentações a solo de Kimmo Pohjonen cresceram e evoluíram até ao seu ponto atual.

Kimmo modificou o seu acordeão personalizado, adicionando à amplificação, tecnologia Midi, que lhe permite reproduzir e mistu-rar qualquer som que deseje, através das teclas e botões do seu acordeão.

A coreografia entre as luzes e o som surround é atualmente complementada com vídeo, um novo e exci-tante recurso.

Kimmo e a sua equipa

trabalham em conjunto o desenho de som, luz e ví-deo, sincronizando o áudio e todos os elementos visuais com a performance e as poderosas composições ao acordeão, transformando o espetáculo numa experiên-cia única e arrebatadora.

Kimmo Pohjonen cordeão e voz

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 13 às 21:30

Sugestões de Cristina Valente

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 15 de novembro às 17:30

Apresentação do livro recém publicado, Póvoa de Rio de Moinhos – On-tem e Hoje. Historia e Me-mória.

Trata-se de um estudo monográfico interdiscipli-nar, coordenado por Bene-dicta Maria Duque Vieira, que contou com ampla participação de elementos da academia e da comuni-dade local.

Luísa Tiago de Olivei-ra, professora do ISCTE--IUL e membro do Centro de Estudos de História Contemporânea do mes-mo Instituto Universitário de Lisboa, fará a apresen-tação. Durante a apresen-tação haverá um aponta-mento musical com Ana

Lopes, acompanhada por José Manuel Brito (guitar-ra portuguesa) e por João Carvalho (viola).

Será também inaugu-rada a exposição, Póvoa de Rio de Moinhos em Palavras e em Imagens. A mostra estará aberta ao pú-blico entre 15 e 30 de No-vembro.

História e MemóriaPóvoa de Rio de Moinhos Ontem e Hoje

Nos bastidores da maior banda de rock portuguesa

Realizado entre Março e Junho de 2014, “Uivo” é um documentário sobre o ra-dialista António Sérgio.

Figura de proa da mú-sica alternativa em Portugal, António Sérgio nasceu em Benguela no ano de 1950 e desde cedo seguiu as pisadas do pai no universo radiofó-nico.

Cruzou a Rádio Re-nascença, Comercial, XFM e Radar, apresentando pro-gramas obrigatórios para as gerações atentas como “Som da Frente” (1982-1993), “Lança-Chamas” (1983-1990) ou “A Hora do Lobo” (1997-2007), onde brindava os ouvintes com as novida-des sonoras, desde o Pop ao Punk, passando pela World Music e Folk.

Mas nem só de rádio circundava a vida de Antó-nio Sérgio. Redigia para a “Música & Som”, “Rock em Portugal”, “Blitz”, etc. e trabalhou no mundo da edi-ção, destacando-se o polémi-co disco pirata “Punk Rock ‘77”, e o primeiro single dos

Xutos & Pontapés, pela sua editora Rotação.

António Sérgio faleceu, imprevisivelmente, no últi-mo dia de Outubro de 2009.

Em “Uivo”, Eduar-do Morais (Meio Metro de Pedra/Música em Pó) faz um retrato deste divulgador prestando-lhe a mais que merecida homenagem.

Este documentário con-ta com a participação de mú-sicos, colegas e amigos do radialista, nomeadamente Zé Pedro, João David Nu-nes, Jaime Fernandes, Nuno Galopim, Fernando Ribeiro, Tó Trips, David Ferreira, en-tre muitos outros.

Uivo, documentário sobre o radialista António Sérgio

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 11 às 21:30

Sertã

No próximo domingo, a Casa da Cultura recebe a quarta edição da “Gala Eu-génia Lima”, a partir das 16 horas, com entrada livre.

Promovida pela Câmara Municipal, a “Gala Eugénia Lima” pretende homenagear a consagrada acordeonista Eugénia Lima e promover o acordeão, instrumento típico da Música Popular Portu-guesa. Pela primeira vez, esta gala decorre a título póstumo e nela participarão Filipe de Moura, Tino Costa, João Fili-pe Guerreiro, Catarina Brilha, José Cláudio, Hélder Costa, Patrícia Farinha, David An-tunes, Vasco Miguel, Miguel Ribeiro, Eduardo Mendon-ça, Rodrigo Tomé e o Grupo “A Guitarra Portuguesa e o Fado”.

Nascida em Castelo Branco em 1926, Eugénia Lima iniciou a sua vida ar-tística aos 4 anos no Teatro

Vaz Preto em Castelo Branco. Ao longo da sua carreira, fez vários espetáculos, quer em Portugal, quer no estrangeiro, passando ainda pela televisão. Diplomada com o Curso Su-perior de Acordeão (categoria de professora) pelo Conserva-tório de Acordeão de Paris, Eugénia Lima fundou a Or-questra Típica Albicastrense, possui inúmeros discos gra-vados e compõe temas para vários artistas consagrados. Faleceu a 4 de abril deste ano.

Casa da Cultura recebe 4.ª edição Gala Eugénia Lima

Page 21: Edição nº 1079

Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 21·PublicidadeAr

Água

Terra

Fogo

Carneiro

Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Suces-sos Temporários, Ilusão.Amor: Avizinham-se momentos muito felizes com o seu par. Não espere que o amor vá ter consigo, dê o primeiro passo.Saúde: Proteja-se do frio e da chuva. Dinheiro: Tenha cuidado com a forma como trata os seus subordinados ou os seus colegas. Lembre--se que eles merecem todo o seu respeito.Pensamento positivo: Estou atento, sei que o su-cesso exige um esforço constante. Números da Sorte: 02, 03, 05, 08, 19, 20

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso.Amor: Irá manifestar-se em si uma grande energia sensual. Liberte-a e viva a paixão com intensidade.Saúde: Consulte o seu médico, provável falta de vitalidade. Pode tomar um suplemento vitamínico, ajudá-lo-á a enfrentar os desafios quotidianos.Dinheiro: Resolverá os seus problemas facilmente. Não se preocupe pois está numa fase favorável.Pensamento positivo: Procuro ser simples porque sei que viver com simplicidade é mais do que um acto, é uma virtude.Números da Sorte: 01, 08, 10, 36, 39, 42

21/1 a 19/2Carta Dominante: 10 de Espadas, que significa Dor, Depressão, Escuridão.Amor: Mudanças bruscas de humor poderão causar conflitos com familiares e/ou com a pessoa amada. Modere o comportamento intempestivo.Saúde: Atravessa um período extremamente agitado. Vigie o aparelho digestivo. Faça uma dieta. Dinheiro: Pare com despesas desnecessárias e não planeadas.Pensamento positivo: Acredito que toda a dor pode ser vencida através da Fé!Números da Sorte: 25, 33, 39, 41, 42, 48.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 7 de Ouros, que significa Tra-balho.Amor: Antes de acusar o seu par, pense bem e ve-rifique se não está a ser exagerado ou injusto para com ele.Saúde: Período marcado pela instabilidade emocio-nal. Procure manter o equilíbrio através da prática de meditação.Dinheiro: Planeie bem o seu trabalho antes de ini-ciar um novo projecto.Pensamento positivo: Com esforço e trabalho con-sigo alcançar as minhas metas.Números da Sorte: 01, 06, 09, 41, 42, 49

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio.Amor: Esteja consciente dos seus erros e não man-tenha discussões com os seus amigos. Aprenda a perdoar.Saúde: Cuidado com os acidentes domésticos. Tendência para pequenas queimaduras.Dinheiro: Seja mais comedido e organize um plano que lhe permita controlar o seu orçamento doméstico.Pensamento positivo: Uma palavra de conforto é sempre bem recebida.Números da Sorte: 08, 10, 36, 39, 41, 47

Carta Dominante: 10 de Ouros, que significa Prospe-ridade, Riqueza e Segurança.Amor: Um relacionamento antigo pode chegar ao fim. Prepare o seu coração pois esperam-se períodos de alguma tristeza, mas eles são necessários para as alegrias que também hão-de vir.Saúde: Não se prevêem grandes problemas neste sec-tor.Dinheiro: É possível que receba algum dinheiro ines-perado.Pensamento positivo: A riqueza interior é o meu maior tesouro.Números da Sorte: 05, 06, 07, 10, 18, 22

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Har-monia e Prosperidade.Amor: Esteja atento pois pode sofrer uma desilusão com alguém da sua família. Mantenha a serenidade em qualquer situação.Saúde: Tendência para infecções oculares. Vá ao médico se não se sentir bem.Dinheiro: Faça uma análise à sua vida profissional e verifique se vale a pena manter um emprego que pode prejudicar a sua estabilidade emocional.Pensamento positivo: Cultivo a harmonia na minha vida!Números da Sorte: 08, 09, 10, 17, 19, 25

Carta Dominante: A Papisa, que significa Esta-bilidade, Estudo e Mistério.Amor: Poderá sentir-se tentado a ajudar pessoas mais carenciadas. Aproveite e dê a mão a quem precisa.Saúde: Cuidado com as correntes de ar. Dinheiro: Esteja consciente das suas capacida-des e aposte na melhoria das suas condições de trabalho.Pensamento positivo: A minha intuição ensina--me sempre o caminho a seguir!Números da Sorte: 15, 26, 31, 39, 45, 48

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez.Amor: É possível que conheça uma pessoa que, em pouco tempo, conquistará o seu co-ração de forma arrebatadora.Saúde: Consulte o seu médico e faça um che-ck-up geral à sua saúde.Dinheiro: Momento propício para proceder a uma mudança radical no seu panorama profissional. Não tenha medo e ouse!Pensamento positivo: Adapto-me rapida-mente às novas situações.Números da Sorte: 06, 11, 25, 32, 49, 58

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Surpreenda o seu par e invista no poder de sedução. O seu poder de atracção está em alta.Saúde: Esteja atento a todos os sinais que o seu organismo lhe envia. Dinheiro: Procure pensar mais nas necessida-des dos outros e seja um pouco mais generoso.Pensamento positivo: Os amigos ajudam-nos a vencer os obstáculos, a união faz a força.Números da Sorte: 08, 10, 23, 26, 29, 33

Carta Dominante: a Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso.Amor: Evite discussões com familiares, já sabe que não levam a lugar nenhum.Saúde: Tendência para insónias. Beba chá de camo-mila antes de dormir.Dinheiro: Período favorável para colocar todos os seus projectos em prática. Aproveite e planifique as suas actividades.Pensamento positivo: Sempre que estou errado não tenho medo de recomeçar de novo!Números da Sorte: 03, 09, 17, 28, 39, 45

Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder.Amor: Entregue-se de corpo e alma à sua relação amorosa. Não tenha receio de demonstrar aquilo que sente.Saúde: Período sem problemas ao nível da saúde.Dinheiro: Esforce-se por estar à altura das expectati-vas dos seus superiores hierárquicos. Eles exigirão o máximo de si.Pensamento positivo: A minha maior ambição é ser feliz.Números da Sorte: 04, 08, 11, 19, 23, 27

PASSATEMPOSPreencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: Fácil

SOLUÇÕESSudoku

957846231862193547134725896695478312248631759713259684471582963386917425529364178

5 7 2 3 11 9 4

1 3 2 5 99 5

2 6 73 9 6 8 4

4 8 36 7 2 5

2 3 6 4 1ADIVINHAS

1 -Sou um Pai muito feliz que traz ao lar muita alegria.Ando sempre lá por fora,só venho a casa um dia.

Quem sou eu?

1 -Pai Natal

Sopa de letras

Sopa de Letras

APARADORARMÁRIO

CABECEIRACADEIRA

CAMACENTRO

CÓMODACONSOLACOZINHAENTRADAESTANTE

MESAMOBÍLIA

POLTRONAREFEIÇÕESROUPEIRO

SALASECRETÁRIA

2 -Verdes são as minhas folhase picam mais do que as outras,mas se procurares bem bolinhas vermelhas encontras. Quem sou eu?

2 -Azevinho

3 -Quando vem o solinhoAté minh` alma sorri!Gosto muito de alfacinha,Por isso canto: gri… gri…

3 -Grilo

Page 22: Edição nº 1079

· 22· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

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Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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POR CONCEIÇÃO CARVALHO - Diretora Adjunta da AEBB

“Programa de Formação-Ação: Uma Mais -Valia para as Empresas”As empresas para se

manterem com-petitivas e ainda

proporcionarem índices económicos e financeiros capazes de satisfazerem os interesses dos investidores, são chamadas a adquirir novas competências. Para isto, não basta oferecerem produtos de qualidade, embora importantes, são necessários novos atribu-tos, pois os consumidores, estão cada vez mais exi-gentes.

Uma atuação ética, dentro dos negócios, refe-re-se à forma moralmen-te correta de as empresas interagirem com o seu meio envolvente (clientes, fornecedores, sociedade). É de adesão voluntária e pode ser mais estrita que as exigências legais.

Esta orientação, pode ser uma forma de fortalecer a posição no mercado e uma fonte de lucros para as empresas e organizações, e evitar determinadas sanções, no-meadamente em termos de imagem, em virtude de

um comportamento antié-tico em divergência com os padrões geralmente aceites pela sociedade.

Neste contexto, a im-plantação de uma conduta ética dentro das empresas, poderá contribuir com ex-celentes resultados, não só no campo social como também no financeiro, proporcionando aos inves-tidores resultados supe-riores a investimentos da mesma natureza, transmi-tindo uma maior confian-ça para o investidor.

A empresa deve “jo-gar” para ganhar, nin-guém “joga” com outra finalidade, mas tem que se “jogar” sem fazer bato-ta. É preciso vencer, mas fazê-lo com objetivos e princípios.

Os instrumentos mais frequentes e influentes neste domínio são: a Lei, o Código de Conduta, o recurso a Consultores Éti-cos e o Balanço Ético.

Em primeiro lugar a lei, cujo cumprimento constitui uma atitude ética básica que resolve muitos

dos problemas e elimina dúvidas e conflitos, ao mesmo que serve de re-ferencial para eventuais comportamentos mais exigentes por parte da em-presa. Por vezes, antecipar a lei e tomar decisões de carácter ético, sem exigên-cia legal permite ganhar credibilidade, capacidade competitiva e liderança.

Um segundo instru-mento a referir é o códi-go de conduta, cada vez mais frequente, apresenta os princípios genéricos de atuação que guiam a atua-ção da organização e dos seus agentes. Os códigos de conduta são específicos da realidade da empresa que os define, devendo refletir os valores estáveis daquela e nortear a sua atuação.

Um terceiro tipo de instrumento é constituído pelos conselheiros ou ár-

bitros éticos. As empresas implementam vários tipos de sistemas, incluindo comissões, linhas telefó-nicas, avenças com per-sonalidades entre outros, para permitir aos seus colaboradores o acesso a uma orientação moral es-pecífica nos dilemas cor-rentes da vida económica. Os jornais, por

exemplo, têm “pro-vedor do leitor”, muitos serviços têm “guias do utente” e nos hospitais encontramos as comissões de ética.

Por fim, temos o ins-trumento do balanço éti-co, utilizado para criar e fomentar um clima ético na empresa e comunicar, para dentro e fora da em-presa, as suas posições e mostrar os esforços feitos neste domínio. Uma for-ma possível é divulgar, junto com o relatório e

contas anual da empresa, também o relatório ou balanço ético. No mundo atual não basta à empresa ser ético, mas tem também de mostrar e comunicar que se é ético.

Os instrumentos re-feridos são muito impor-tantes e podem, por si só, eliminar muitas dificul-dades e dilemas, sendo elementos chave para um gestor promover o com-portamento ético da sua empresa.

Todos estes métodos ajudam, clarificando al-ternativas, ditando orien-tações e esclarecendo dú-vidas, mas no fim quem é responsável tem de de-cidir.

Este é o momento ir-redutível que constitui a verdadeira sede da ética.

Para ser ético, a pri-meira coisa é querer e agir em conformidade!

Horários Semanais do ExpressoCASTELOBRANCO LISBOA

LISBOA CASTELO BRANCO

Horários Semanais do Comboio

R - Regional | IC - Intercidades

Partida Chegada5h00

8h00

8h42

10h06

13h00

14h42

15h51

18h36

8h30

11h45

11h31

12h53

16h45

17h31

18h38

21h23

Partida Chegada8h00

9h50

13h00

14h00

16h30

17h15

18h45

19h00

10h47

12h20

16h35

16h30

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20h50

21h25

22h35

Partida Serviço Chegada6h00

8h25

10h08

14h10

15h25

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CASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA

Partida Serviço Chegada5h48

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13h16

16h16

18h16

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9h57

11h05

13h53

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Page 23: Edição nº 1079

Edição 1079 • 11 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião

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POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

Os tiranos fazem planos para 10 mil anos*

POR CRISTINA GRANADA

“É a hora!”

POR CARLOS ALMEIDA

Comunidades Intermunicipais no Distrito de Castelo Branco: O que está errado?

1. Portugal é um país pequeno no con-texto europeu. Nas

dimensões territorial e de-mográfica, sobretudo. To-davia, com a constituição de algumas Comunidades Intermunicipais (CIMs) reduzimos o nosso espaço de afirmação na Europa.

2. As CIM terão poderes acrescidos (no es-sencial retirados às Câma-ras) passando a funcionar como uma espécie de novo nível da administração pública. As referidas enti-dades terão competências tributárias, gestão de sis-temas de água, resíduos, transportes ou equipamen-tos públicos.

3. Mais, serão no futuro um instrumento determinante no reforço do associativismo muni-cipal, nomeadamente na promoção da descentrali-zação. Mas serão, ainda, fundamentais na captação de fundos comunitários mediante candidaturas

abrangentes e com ganhos nas economias de escala.

4. No País temos 23 CIMs e Áreas Metropoli-tanas. Os 11 Concelhos do Distrito de Castelo Branco estão distribuídos por 3 CIMs: Beira Baixa, Médio Tejo ,e, Beiras e Serra da Estrela.

5. Castelo Branco está inserido na CIM da Beira Baixa. A mais pe-quena do País! Com me-nos de 90 mil habitantes. Para termos a noção das dificuldades no âmbito da massa crítica deixo dois dados, as Províncias de Salamanca e Valladolid têm 152.048 e 311.501 ha-bitantes, respectivamente.

6. A solução, mini-mamente, aceitável seria a junção dos 11 Concelhos do Distrito numa única CIM. Por questões de es-cala, coesão territorial e identidade administrativa. A ambição e a ousadia poder-nos-ia levar à agre-

gação com o Distrito da Guarda.

7. Andou bem o Presidente da Distrital do PSD, Manuel Frexes, ao suscitar esta questão. A re-solução da mesma está nas mãos dos Municípios, ape-nas! Hoje será mais fácil o entendimento. Pela razão ditada pelo tempo, pelos problemas surgidos em al-gumas das referidas CIMs e pelo facto de alguns líde-res de então já não estarem no exercício do poder.

8. Existe uma anti-ga história da Ásia sobre seis cegos que encontra-ram um elefante. Um agar-ra-lhe a tromba e diz que é uma cobra; outro sente-lhe a cauda e acha que é uma corda; um terceiro encos-ta-se à perna e conclui que se trata de uma árvore e por aí fora. Aqui, tal como nas CIMs tende-se a olhar para uma parte e não para o todo. Olhando para o todo as vantagens são por demais evidentes!

Os ministros andam saídos da casca. A arrogância e a fal-

ta de perspectivas apodera-ram-se dos governantes – “que se lixem as eleições” – e pouco se importam já com a postura que devem ter perante o povo e as ins-tituições.

O ministro Crato, de-pois de “desculpas” esfar-rapadas pela catástrofe na colocação de professores (que não terminou ainda), vem agora à liça para, com a embófia de grande edu-cador que o caracterizou nos anos 70, afirmar que está convencido que o en-sino em Portugal vai “na direcção certa” e que não pode ser posta em causa pela “espuma dos dias”. É um artista.

O ministro Soares (o da mota no primeiro Con-selho de Ministros a que assistiu) refinado, falas mansas, nega que o Insti-tuído de Segurança Social esteja a preparar o despe-dimento de 697 funcio-nários, como acusam os sindicatos do sector. O que acontece, segundo o gover-nante é que se estão a criar “novas oportunidades” e acrescentou, tirando talvez a ideia do capacete, "O que nós estamos a fazer é pro-teger efetivamente as pes-soas. Nenhum funcionário

gosta de estar sem funções. Se podem desempenhar noutros organismos do Estado as suas funções, devemos permitir que isso aconteça. É por isso que o mecanismo da requalifica-ção existe".

Pires de Lima, tam-bém ele, não se ficou atrás. É provável que se trate de qualquer síndrome que paira no Ministério da Economia, como em tem-pos ocorreu com um tal Pinho da era Sócrates… Acontece que o actual ti-tular da pasta (e nada te-nho com o que ele fuma ou bebe) apresentou-se há dias na Assembleia da República, a propósito de “taxas e taxinhas” sobre o turismo, apontando ba-terias para António Cos-ta, Presidente da Câma-ra Municipal de Lisboa, aconselhando-o a resistir à tentação de taxaaaarrr, sobretudo as dooormiii-daaaas. Não sei o que pre-tendeu com o espectáculo. Presumo apenas que se en-ganou na porta: o WC é do lado direito.

É evidente que a tudo isto teremos de juntar as notícias – dos jornais que a tal se prestam – dos outros gabinetes, dando conta do milagre da descida do de-semprego, do crescimento económico, do elogio dos

mercados ao nosso de-sempenho e, claro está, do ponto de honra no cum-primento do défice, que o Primeiro-ministro obceca-damente persegue em de-trimento duma verdadeira política patriótica e inde-pendente.

Para terminar esta crónica já só falta referir a saga da caça aos bom-bardeiros russos, que vio-laram o espaço aéreo… internacional e consubs-tanciaram sérias preocupa-ções da NATO. A mesma organização, protagoniza-da pelos EU, que a partir de 2002 violou o espaço aéreo português mais de 40 vezes, ao arrepio das leis internacionais, no transporte de prisioneiros de guerra para Guantana-mo, esses aviões ninguém deu por eles.

Cabe por isso ao povo português impor a sua vontade enquanto não pe-gue de estaca este estado de coisas. A vontade da actual maioria, embora moribunda, é perpectuar o poder até conseguir des-truir por completo a De-mocracia, entregando Por-tugal de bandeja ao capital nativo e internacional.

*Verso do poema Elo-gio da Dialéctica de Ber-tolt Brecht.

Do poema NE-VOEIRO, in MENSAGEM,

de Fernando Pessoa, que cito com o reconhecimen-to da arte maior a que pertence, sendo Fernando Pessoa um poeta univer-sal, pela expressão e pelo conteúdo; do poema NE-VOEIRO, dizia, citarei os últimos versos: (…) Tudo é incerto e derradeiro. // Tudo é disperso, nada é inteiro. // Ó Portugal, hoje és nevoeiro... // É a Hora!

Perdoe-me Fernan-do Pessoa, que não sabia que eu um dia viria a usar (mas não abusar) do seu belíssimo poema.

“É a hora” de nos concentrarmos no país, de nos concentrarmos no quotidiano, de nos con-

centrarmos nos nossos atos, enquanto profissio-nais, enquanto políticos, enquanto cidadãos, cada um na vertente que lhe couber. “É a hora” de agirmos como elementos de uma comunidade e não como seres isolados que não tivessem a ter nem a ver com o resto da hu-manidade! “É a hora” de compreender que o mun-do somos todos nós e que aquilo que alguém, aqui, faz – bem ou mal – tem repercussões nos seus se-melhantes, e no próprio, (bem ou mal, de igual modo).

Concretamente, um país necessita de uma es-tratégia, como uma popu-lação precisa de ter objeti-vos para se nortear. Sim, precisamos de uma estra-

tégia nacional que seja ati-va (de dentro para fora), e não somente reativa (de fora para dentro).

Portugal não é peque-no nem grande, Portugal tem a dimensão que tem! … É com esta dimensão que se tornará grande ou ficará pequeno, em fun-ção do olhar que quiser ter sobre si e sobre o mundo. Nomeadamente dentro da Europa que é seu espaço de ação mais próximo, mas também sobre outras latitudes, onde o Portu-guês continua a ser um elo de ligação. Por ventu-ra cada vez mais afasta-do, porque outras nações cobiçam também as áreas geoestratégicas e geopolí-ticas, onde Portugal pode e deve (a meu ver) conti-nuar a ser um interlocutor

privilegiado). Os recentes aconte-

cimentos de Timor estão por esclarecer devidamen-te, e do mesmo modo por consolidar e avivar as re-lações culturais e educa-cionais de Portugal com o resto do mundo.

Não basta dizermos, com uma lágrima de sau-dade, que Portugal já foi grande, fez isto e aquilo, navegou, conquistou, im-porta, assimilada a nossa identidade, capacitarmo--nos do que devemos fa-zer em cada dia, para que Portugal possa continuar a cumprir os seus desígnios.

Já agora, um assunto que não tenho visto es-clarecido de forma muito nítida, quando Portugal pede dinheiro emprestado às entidades/ instituições competentes, e que a taxa de juro estimada lhe é co-brada, esse juro é apurado em função das avaliações que são/ foram feitas ao país – certo?

Então quando outros países que estão a apontar para deficits, em valores elevados (nomeadamente dentro da EU), causa que levou Portugal a ser tão penalizado, porque é que não lhes é aplicado uma

taxa de juro tão elevado como a Portugal? Ou pelo contrário, porque é que não aplicam a Portugal um juro mais baixo, como a outros países, que têm revelado incumprimentos nos deficits, como é pú-blico, basta ler os jornais da especialidade. Portugal precisa de uma governa-ção capaz de dialogar com todas as instâncias de uma forma mais capaz. “É a hora” de mobilizar, (jun-tando às palavra de Pes-soa, as palavras do líder do PS, António Costa), continuarmos a construir Portugal!

Page 24: Edição nº 1079

· 24· Povo da Beira • 11 de novembro de 2014 • Edição 1079Última

Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária endividada POR PATRÍCIA CALADO

Quatro mil euros, nú-mero bem redondo, e que a atual direção da Associa-ção de Estudantes (AE) da Escola Superior Agrária conhece perfeitamente, já que, quando iniciaram funções era este o valor da dívida. Atualmente, este valor já é bem superior, tendo alcançado perto de oito mil euros.

Grande parte da dí-vida é proveniente de sa-lários em atraso a duas funcionárias da reprogra-fia que, desde a altura da Páscoa, já não exerceram mais funções. Ambas ti-nham contratos vitalícios e, como se costuma dizer, já faziam parte da mobília. Uma delas trabalhava há 20 anos naquela escola e a outra há 15 anos. Com salários base de 710 euros e 485 euros, a Associação de Estudantes deve então três meses, sendo estes julho, agosto e setembro. Porém, tendo contratos vitalícios, a Associação de

Estudantes terá assim de pagar indeminizações na ordem dos 18 mil euros para a funcionária que tra-balhava há mais tempo na reprografia e sete mil e 300 euros para a segunda.

Francisco Maia, pre-sidente da Associação de Estudantes da Escola Su-perior Agrária, iniciou o mandato em janeiro do presente ano já com este panorama instalado nas contas da AE.

“Chegámos em ja-neiro, descobrimos as dí-vidas e começámos logo a trabalhar. Batemos de porta em porta, o Institu-to Politécnico de Castelo Branco (IPCB) ajudou--nos juridicamente atra-vés do Gabinete Jurídico e na Segurança Social apenas nos disseram o que devíamos fazer. Também falámos com o Presiden-te da Câmara Municipal de Castelo Branco, porém disseram-nos que, ape-sar de nos entender, não podiam ajudar”, contou Francisco Maia ao POVO

DA BEIRA. De acordo com Fran-

cisco Maia, o diretor da Escola Superior Agrária sempre soube desta situa-ção, contudo a instituição não podia ajudar a Asso-ciação de Estudantes. As faltas de apoio têm sido constantes neste ano de mandato, porém agora sem funcionárias na repro-grafia, Francisco Maia ale-ga que tudo têm feito para que os alunos da Agrária

não saiam prejudicados.“No início deste ano

letivo, os alunos preci-sam das sebentas e estas demoram tempo a impri-mir. Eu e os meus colegas faltámos a algumas aulas para preparar as coisas para os outros. Gostava que percebessem que não é apenas mau para eles, também é mau para nós”, disse o presidente da AE da Agrária.

Francisco Maia expli-

cou ao POVO DA BEIRA que não compensa ter uma funcionária a tempo intei-ro na reprografia, já que, a escola não tem tantos alu-nos como há anos atrás.

“Não justifica estar lá uma funcionária a tempo inteiro, porque a pessoa precisa de um salário ao fim do mês e as cópias que são impressas não são su-ficientes para tapar 1/10 do salário. Para além do resto que é preciso… São

precisas máquinas, pa-pel, etc. Uma folha de papel tem o custo de um cêntimo. A cópia fica a três cêntimos, em que um cêntimo é para a folha de papel, outro cêntimo é para o custo de impres-são, o outro cêntimo para o contrato das máquinas, porque temos contrato de manutenção. Qual é o cêntimo que vai pagar o salário? Na altura em que a escola tinha mais de dois mil alunos, até compensava ter uma fun-cionária, mas somos cada vez menos”, explicou.

Para o presidente da AE, fazia mais sentido que a Escola Superior Agrária tivesse uma máquina em que todos pudessem usu-fruir da mesma. Contudo, para já a Associação de Es-tudantes mantém os fun-cionamentos mínimos da reprografia, informando ainda que caso algum alu-no necessite dos serviços da mesma, os contactos estão na porta da reprogra-fia. ■

Associação da Carapalha promoveu mais uma Caminhada S. MartinhoPOR PATRÍCIA CALADO

No passado domin-go, dia 9, a Associação da Carapalha promoveu mais uma iniciativa que visou juntar sócios e não sócios. Desta vez foi a terceira edição da Caminhada S. Martinho.

A iniciativa contou com cerca de 80 partici-pantes, um número infe-rior comparativamente às outras duas edições. José Perquilhas, Presidente da Associação da Carapalha, acredita que esta descida do número de participan-tes tem uma explicação.

“Este ano há menos participantes, em parte por causa das outras ati-vidades que há na cidade, já tive conhecimento que também havia outra ca-minhada nas Docas. Pa-rece que não, mas divide um bocadinho as pessoas.

Por isso, às vezes lembro as entidades que se façam atividades que não coinci-dam com os dias das ou-tras associações, pois te-mos tudo agendado, datas específicas”, contou José Perquilhas, ao POVO DA BEIRA.

O percurso, que tota-lizava 11 km, teve início na Associação da Cara-palha, passou pela Nossa Senhora de Mércoles, pelo Monte de S. Martinho ter-minando na associação. Nesta terceira edição, a Associação da Carapalha apostou na área da saúde, promovendo, em parceria com o Hospital Amato Lusitano, rastreios de gli-cemia e tensão arterial.

“Também foram si-nalizadas pessoas com va-lores alterados e os cuida-dos que devem ter com a alimentação e com o exer-cício físico. Estas cami-

nhadas são importantes, mas não apenas uma vez por ano. Todas as sema-nas devemos fazer cami-nhadas e sensibilizámos as pessoas para a prática de exercício físico e para os hábitos de alimentação saudável, para que tenha-mos uma saúde forte”, disse a equipa de enferma-gem presente na iniciativa ao POVO DA BEIRA.

De acordo com as duas enfermeiras, em Cas-telo Branco “há um gran-de número de pessoas com diabetes e hiperten-sas”.

“Procura-se apostar na prevenção e quando a doença está instalada, aposta-se no controlo de modo a que todas aquelas doenças inerentes à dia-betes e hipertensão sejam minimizadas ou não che-guem a surgir”, concluí-ram. ■

Cancioneiro de Castelo Branco com património em exposição POR PATRÍCIA CALADO

“Memórias do Cora-ção” dá nome à exposição que está patente na Sala da Nora do Cineteatro Avenida até dia 30. Tradições e cos-tumes das diversas povoa-ções do concelho podem ser apreciados, um património reunido pelo Cancioneiro de Castelo Branco.

“Este é um patrimó-nio tão belo e tão vasto que deve estar exposto e visível. Aqui vão encontrar muita coisa que não encontram na sede. Esta exposição é importante para que não se percam as tradições dos nossos velhinhos. Aqui po-demos ver o modo de trajar de cada povoação”, disse Adelino Carrilho, presidente da direção do Cancioneiro de Castelo Branco.

Luís Correia, Presiden-te da Câmara Municipal de Castelo Branco, não poupou elogios à exposição e ao tra-balho feito pelo Cancionei-

ro. “Tem feito um trabalho muito positivo, porque não se tem dedicado apenas ao folclore. Tem tido uma de-dicação importantíssima na valorização do nosso património. Tem procurado criar um património forte que está aqui exposto. Ade-lino Carrilho tem sido a alma e o motor deste traba-lho. Este é um património que representa as nossas tradições”.

Na inauguração da ex-posição, realizada no passa-do sábado, Adelino Carrilho disse à comunicação social que as novas instalações

ainda são uma incógnita. Porém, este era um desejo que Adelino Carrilho há muito tempo deseja e nes-tes 10 anos de Cancioneiro, uma nova sede era o presen-te ideal.

“As novas instalações era a cereja no topo do bolo. Queríamos um espaço onde pudéssemos fazer ativida-des, uns torneios de cartas. Fizemos uma noite de fados na sede, mas roubaram ob-jetos, outros apareceram partidos. Quando tivermos um espaço para explorar, vamos explorá-lo ao máxi-mo”, concluiu. ■

Francisco Maia, Presidente da AE, assim como os restantes membros garantem serviços mínimos da reprografia