edição nº 1016

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Edição 1016 Ano XIX 27 de agosto de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Homem morre afogado no rio Ocreza Página 10 Castelo Branco Carapalha comemora 15º aniversário Página 18 Desporto Idanha-a-Nova Filarmónica grava "Canções da Beira" Página 9 Castelo Branco Oleiros Ponte de Álvaro assinala 30º aniversário Página 15 Desporto Benfica CB empata na casa do Nogueirense Página 19 "O concelho da Sertã irá continuar no rumo certo" Páginas 12 e 13 José Farinha Nunes, candidato do PSD à Câmara da Sertã PUB Dielmar presente na maior feira dos EUA Página 5 Ganhe um livro nesta edição! Temos 2 para oferecer Página 20

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Page 1: Edição nº 1016

Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1016 • Ano XIX • 27 de agosto de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Homem morre afogado no rio Ocreza

Página 10

Castelo BrancoCarapalha comemora 15º aniversário

Página 18

DesportoIdanha-a-NovaFilarmónica grava "Canções da Beira"

Página 9

Castelo Branco

OleirosPonte de Álvaro assinala 30º aniversário

Página 15

DesportoBenfi ca CB empata na casa do Nogueirense

Página 19

"O concelho da Sertã irá continuar no rumo certo"

Páginas 12 e 13

José Farinha Nunes, candidato do PSD à Câmara da Sertã

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Dielmar presente na maior feira dos EUA

Página 5

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Page 2: Edição nº 1016

· 2· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016Destaque

Apresentação do programa eleitoral do PSD às eleições autárquicas para a Câmara de Oleiros

No passado dia 22de agosto, a lista do PSD “Tudo por Oleiros” apre-sentou o seu programa eleitoral e os elementos que vão fazer parte da lista à Assembleia Municipal.

A apresentação foi feita por cada um dos ele-mentos que concorrem ao executivo camarário.

Fernando Jorge, o candidato à câmara muni-cipal, fez uma introdução onde afirma “que pretende uma aproximação efectiva as pessoas que se traduza numa consciência social das reais necessidades das populações”. E continua: “só imbuídos de um pro-fundo espírito de missão, poderemos servir os Olei-renses ao longo dos quatro anos do mandato para o qual esperamos ser legiti-mados no final de setem-bro”.

De seguida apresentou os objectivos a que se pro-põem resumidos em seis pontos de acção. Fernando Jorge falou da Acção Social e Saúde, Vitor Antunes do apoio as Empresas, Inês Martins do Desenvolvi-mento Florestal e Rural, Paulo Urbano desenvolveu o tema Educação e Juven-tude e José Jorge abordou o tema Turismo e Acessibili-dades.

Atendendo ao vasto programa apresentado va-mos apontar alguns pontos de referencia:

ACÇÃO SOCIAL E SAÚDE, destaca-se:

• Celebração de pro-tocolos com a Segurança Social e com as Instituições de Solidariedade Social do Município, de modo a que todos os idosos carenciados possam ter assistência nas IPSS do Concelho;

• Criação, em coopera-ção com as Juntas de Fre-guesia, de um Banco Social Local;

• Aquisição de uma unidade móvel para apoio domiciliário a doentes equipada e tripulada por um motorista e um enfer-meiro que, entre as suas diversas incumbências, as-sumirá um apoio próximo ao paciente na preparação da medicação prescrita;

• Adesão à tecnologia vulgarmente denominada por “Tele-Assistência”, que consiste num pequeno apa-relho através do qual os uti-lizadores podem facilmente emitir um sinal de SOS;

• Colocação de desfi-brilhadores em locais estra-tégicos de muita afluência;

• Garantia absoluta da manutenção do apoio da Câmara Municipal de Oleiros às IPSS do Conce-lho, nomeadamente Lares e Centros de Dia;

• Realização de con-sultas mensais regulares gratuitas, de várias especia-lidades médicas, no Centro de Saúde de Oleiros;

• Criação de uma Unidade de Dor (mais co-nhecida como Unidade de Cuidados Paliativos) no Concelho de Oleiros.

NO APOIO ÀS EM-PRESAS, referiu compro-missos com as empresas que passam pelos seguintes pontos:

• Através da concessão de facilidades para a sua instalação e sedimentação e Oleiros, pretendemos atrair novas empresas para o Concelho, com especial primazia para empresas com potencial para gerar postos de trabalho;

• Criar o Gabinete de Apoio ao Investidor;

• Criar todas as condi-ções para que os empresá-rios do nosso Concelho se relacionem com a Câmara

Municipal de Oleiros num espírito de mútua confian-ça e interacção;

• Ampliar as zonas in-dustriais existentes;

• Propor à Assembleia Municipal a aprovação de um Plano de Apoio ao In-vestimento, que visa apoiar financeiramente as novas empresas, bem como as já existentes.

NO DESENVOLVI-MENTO FLORESTAL E RURAL, afirmou:

• Definir uma rede vi-ária de caminhos florestais;

• Construir a Rede Pri-mária de protecção à Flo-resta prevista para o nosso Concelho;

• Aplicar parte da verba recebida dos parques eóli-cos instalados no Concelho directamente na floresta;

• Interceder junto do Governo para acelerar a resolução da questão do Nemátodo;

• Certificação da nossa madeira de pinho, que tem características bem dife-rentes doutras madeiras de pinho;

• Ajudar, com acom-panhamento técnico, os proprietários florestais nas possíveis e permitidas plan-tações de Eucalipto;

• Fazer pressão junto do PRODER para conse-guir candidaturas de Jovem Silvicultor;

• Fomentar o emparce-lamento, com vista à viabi-lização da nossa floresta de

minifúndio, bem como a criação de áreas agrupadas para conseguir candidatu-ras a fundos comunitários;

• Interceder junto do Governo para que se dê início ao tão esperado Ca-dastro;

• Aproximar cada vez mais o Gabinete Técnico Florestal dos produtores florestais;

• Apoiar as associações de produtores florestais;

• Tentar, junto do Go-verno e da Comissão Eu-ropeia, que um Concelho como o nosso, com mais de 80% de território florestal, possa vender Créditos de Carbono a outros conce-lhos mais industrializados;

• Fomentar a plantação de Medronheiros;

• Apoiar a plantação de vinhas Callum visando a posterior certificação des-te produto para catapultar a sua promoção e comercia-lização;

• Promover e apoiar produtores de cabrito no Concelho, de forma a po-dermos manter a qualidade de algumas iguarias exclu-sivas de Oleiros, como o Cabrito Estonado, do quei-jo de cabra e de maranhos;

• Fomentar o aprovei-tamento dos múltiplos usos da floresta, tirando assim partido de recursos como a caça, os frutos silvestres, cogumelos, plantas aromá-ticas e outros.

EDUCAÇÃO E JU-

VENTUDE• Os Transportes Esco-

lares para todos os alunos, bem como as Refeições de todos os alunos carencia-dos do Concelho, manter--se-ão gratuitos no próximo mandato;

• Programa “TUDO PELA EDUCAÇÃO - To-dos os Manuais Escolares Grátis Para Todos os Alu-nos”.

• A disponibilização das infraestruturas camará-rias para a prática do des-porto escolar;

• Fomentar o desenvol-vimento de estágios profis-sionais para os jovens do Concelho junto das empre-sas locais;

• Criação de Bolsas de Estudo para os estudantes universitários;

• Continuar a promo-ver as actividades extracur-riculares.

PROGRAMA “OLEI-ROS JOVEM”

1. Apoio à 1ª Infância, consubstanciado num sub-sídio de atribuição directa de €5.000 pelo nascimento de cada filho no seio de um casal residente no Municí-pio de Oleiros.

2. Apoio à Habitação, consubstanciado num sub-sídio de atribuição directa de €2.500 por compra ou construção de habitação própria ou permanente no Concelho de Oleiros.

As vantagens da atri-buição destes incentivos

não são só para os jovens, pois envolvem todo o co-mércio local, através de um protocolo celebrado entre a Câmara e os comerciantes do Município. A atribui-ção destes incentivos deve ser efectuada sob a forma se senhas ou vouchers, ou seja, o dinheiro só poderá ser gasto no Concelho.

• O loteamento de ter-renos de baixo custo para jovens que pretendam cons-truir casa em Oleiros;

• Criar um espaço co-mum para que os jovens possam alavancar o funcio-namento da sua empresa sem custos de renda ou de utilização de equipamentos essenciais. Este espaço será criado nas Galerias Exte-riores do Mercado Muni-cipal;

• Criar condições para que surja e cresça o “Fó-rum Juvenil de Oleiros”, um espaço que irá visar a promoção do debate de ideias e propostas para me-lhoria da qualidade de vida da nossa juventude.

TURISMOConsideremos os tópi-

cos a explorar nesse senti-do:

• Condições naturais que nos envolvem, Tradi-ções culturais, Artesanato, Gastronomia, Património histórico edificado, Carac-terísticas típicas das nossas aldeias ribeirinhas, Meio envolvente e vida selvagem propícia para caça e pesca, condições para a prática de desportos motorizados Todo-o-Terreno.

• Mediatizar aquilo que Oleiros tem para ofe-recer.

• Criar o “Conselho Consultivo do Turismo Local”, que trabalhará em estreita ligação com a Câ-mara Municipal, criando um Plano Estratégico de Desenvolvimento Turísti-co, plano esse a implemen-tar ao longo do próximo mandato, com recurso a programas comunitários e nacionais.

Lutar pela melhoria substancial das acessibili-dades do Concelho, nome-adamente no que concerne à ligação à Capital de Dis-trito. ■

Page 3: Edição nº 1016

Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

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Segundo os últimos dados do INE hou-ve, no primeiro tri-

mestre, uma recuperação económica que há muito tempo não se percebia no país. É apenas uma gota de água no copo das necessidades mas não deixa de ser uma boa no-tícia. No entanto, depois de tanta austeridade e de tanta recessão, até parece que temos medo de per-ceber as boas notícias. Porque sempre foi mais fácil criticar que cons-truir, procura-se sempre o lado negro para dene-grir qualquer melhoria que vá surgindo. Como se tentam justificar resul-tados com medidas que quantitativamente não podem ser mensuradas. O PIB subiu, logo as me-didas do Tribunal Cons-titucional é que foram responsáveis. Para outros se subiu 2% devia ter su-bido, no mínimo, 4%. É a nossa veia pessimista a vir ao de cima.

Existem fatores sa-zonais e até conjuntu-rais que podem justificar algumas alterações ao quadro negro em que

nos movemos. Não pu-demos, no entanto, es-quecer que a governação também é responsável pela aplicação de medi-das que poderão infletir a situação.

E por falar em gover-nação: porque é que situ-ações pouco claras não se tornam transparentes. As discussões sobre os swaps e sobre as candi-daturas autárquicas eter-nizam-se, por um lado eliminando documentos que constituiriam a me-mória desses factos e por outro tratando de forma diversa o que só deveria ter um entendimento. É nisto que a nossa política falha e a culpa não é só dos políticos mandantes. Também a Oposição por interesses semelhantes ou por desinteresses gri-tantes, nada tem feito que ajude a uma clarificação que se impõe. O entendi-

mento de que qualquer pessoa honrada, sentin-do-se alvo de uma suspei-ção, ao pôr em causa a credibilização do Gover-no ou do país, se deveria demitir é puro engano. Da mesma forma que os nossos autarcas recorrem a subterfúgios para se eternizarem à frente das autarquias, ou tentam fa-zer do cargo público uma profissão.

A clarificação destes diferendos deveria ser imediata, tal com a res-ponsabilização dos agen-tes políticos que concor-rem para este desiderato. Mas tal como as leis são feitas por medida, tam-bém estas pequenas con-fusões cumprem a sua obrigação: distrair-nos do que é fundamental, obrigando-nos a perder tempo com o acessório. E alguém ganha com isto…■

Polémica em Oleiros – Autárquicas 2013

Afi nal quem tem razão?O Mandatário das

candidaturas do PSD aos órgãos autárquicos de Olei-ros apresentou em Tribu-nal um requerimento onde apontava à lista “Platafor-ma Mais Oleiros” um con-junto de irregularidades.

O Mandatário da lista “Mais Oleiros”, alegou pe-rante o Tribunal que as re-clamações eram dilatórias e revelavam falta de cultura democrática e de percep-ção do que é um dever de cidadania de um grupo de cidadãos eleitores que mais não fazem que exercer um direito cívico.

Entretanto, a candi-datura “Mais Oleiros”, apresentou de facto as suas listas em Tribunal com ir-

regularidades tais, que teve que proceder a correcção, alteração e substituição dos proponentes que indevida-mente constavam como seus subscritores.

Das várias irregula-ridades destacam-se as seguintes: O eleitor 312 da Freguesia da Isna que aparecia como subscritor já tinha sido eliminado por ter falecido. O seu nome era de José Luís e aparecia como João Barata Cardo-so.

Por outro lado, o elei-tor 718 da Freguesia de Ál-varo, P. M. S. S. é interdito por processo que decorre no Tribunal de Oleiros es-tando assim impedido de votar e/ou subscrever qual-

quer lista.Entretanto, Após a

candidatura “Mais Olei-ros” corrigir perante o Tribunal estas anomalias, foram as listas aceites e afi-xadas.

Aqui surge novo pro-blema. É que 48 dos cerca de 50 subscritores da lis-ta “Mais Oleiros” para a Freguesia de Cambas (ter-ra natal do cabeça de lista desta candidatura), vêm pedir ao Tribunal a anu-lação das suas assinaturas como proponentes para a Assembleia de Freguesia de Cambas pois os mesmos não deram consentimento para tal. Para além disso seis pessoas da relação não sabem assinar. ■

Page 4: Edição nº 1016

· 4· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016Castelo BrancoNo dia 31 de agosto

A Viagem do Elefante passa por Castelo Branco

A Câmara Municipal de Castelo Branco patro-cina a apresentação do es-pectáculo de Teatro de Rua A Viagem do Elefante, no dia 31 de agosto, às 21h30, no Campo Mártires da Pá-tria (Devesa), numa par-ceria com a ACET-Trigo Limpo e a Fundação José Saramago.

Espectáculo teatro--musical de rua, criado à volta de um engenho céni-

co de grandes dimensões (o Elefante Salomão), terá uma matriz vincadamen-te comunitária, enfatiza-do pelo envolvimento de participantes locais — ac-tores, músicos, activistas culturais e população — em cada cidade onde se apresenta – marca estética e conceptual do Trigo Lim-po - Teatro ACERT com amplo reconhecimento no panorama teatral nacional

e internacional.A cenografia explorará

plasticamente engenhos cé-nicos de mobilidade, sendo o Elefante Salomão uma escultura multifuncional central de grandes dimen-sões com potencialidades de locomoção própria pela rota local que simbolica-mente assinalará os vários momentos do percurso da Viagem do Elefante.

O envolvimento co-

munitário irá centrar-se no trabalho de ensaios e mon-tagem que decorrerá ao longo da semana que ante-cede a apresentação, sendo que qualquer pessoa pode participar como figurante.

Para o efeito devem preencher uma ficha de inscrição que terá de ser devolvida até às 13horas de 3ª feira, dia 27 de agos-to, no Cine Teatro Aveni-da.

Em Albufeira

Associação de Apoio à Criança promoveu colónia de férias

A colónia de férias 2013 da Associação de Apoio à Criança do dis-trito de Castelo Branco (AACCB), decorreu no pe-ríodo de 26 de julho a 1 de agosto a colónia de férias 2013.

Este ano o local esco-lhido para a colónia de fé-rias, foi Albufeira.

Cerca de 28 clientes e quatro colaboradores da AACCB, tiveram a opor-tunidade de conhecer e participar em atividades diversas, passeios notur-nos, balneares, atividades desportivas, atividades lú-dicas, passeios e uma ida ao Zoo Marine.

Uma interação muito boa com animais que os

clientes da AACCB, desco-nheciam e puderam assisti-ram a apresentações com golfinhos, focas, leões-ma-rinhos, aves tropicais e aves

de rapina, não faltando os espetáculos no gigante aquário com os incríveis tubarões. Sensações únicas numa viagem pelo mundo

do conhecimento e aven-tura onde os clientes da AACCB, puderam desco-brir numa semana repleta de surpresas e emoções. ■

Delícias do Campo de 30 de agosto a 1 de setembro

Mostra de Autores da Beira em Sobral do Campo

A Mostra de Autores da Beira, promovida pela Alma Azul para assinalar o seu 14.º aniversário, que decorre em Castelo Branco até 27 de setembro, vai ter uma extensão em Sobral do Campo, durante a rea-lização da Feira de Produ-tos Regionais Delícias do Campo, que decorre de 30 de Agosto a 1 de Setembro.

Trata-se de uma parce-ria Alma Azul e a Associa-ção Casais Sempre Frescos que permitirá aos visitantes encontrar livros de Contos e Lendas da Beira, Tradi-ções e Festividades, Mono-grafias, Adágios, Biografias e Estudos diversificados que fazem parte da histó-ria e da identidade de Beira Baixa. ■

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Luís Correia inaugura obras

Vale da Pereira com arruamentos novosPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A população da aldeia de Vale da Pereira, fregue-sia de Santo André das Tojeiras, beneficiou de um conjunto de melhoramen-tos que foram efetuados na sede da Associação local, com a sua ampliação, as-sim como novos arruamen-tos e a renovação da rede de águas.

Foi em ambiente de festa, que estas mais-valias foram inauguradas na pas-sada sexta-feira, pelo vice--presidente da Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco, Luís Correia, que lembrou, as inúmeras obras que a au-tarquia tem levado a cabo nestes 16 anos de manda-to socialista, contribuindo para a excelente qualidade de vida dos cidadãos da cidade e do seu concelho. "Trabalhamos arduamente,

na maior parte das vezes, dia e de noite, para que nada falte às pessoas, pelo que a autarquia, tem inves-tido milhões de euros em obras, apostando sempre na qualidade de vida das po-pulações", afirmou.

Também Francisco Lourenço, presidente da Junta de Freguesia de San-to André das Tojeiras, afi-nou pelo mesmo diapasão, recordando as inúmeras obras feitas na freguesia, que nos tempos atuais, está diferente, com uma melhor qualidade de vida para to-dos. ■

Page 5: Edição nº 1016

Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Empresa está a fazer um elevado esforço de internacionalização da marca

Dielmar estreia-se na maior feira dos EUAApós a participação,

no ano de 2013, em qua-tro feiras internacionais (Itália, Espanha, França e Reino Unido), a Dielmar estreia-se agora na maior feira dos EUA, a MRKet em Las Vegas, onde apre-senta a sua colecção P/V 2014.

Única com design e stand próprio, conseguiu chamar a atenção da orga-nização da feira e também dos clientes que ali estive-ram presentes, bem como a imprensa acreditada no certame, pela inovação e imagem não apenas do seu stand mas também do seu produto, da colecção, augurando à Dielmar um futuro interessante em ter-

ras americanas. É convicção do Con-

selho de Administração da Empresa que Portu-gal deveria ter ali uma participação conjunta do setor, não só para para es-timular outras empresas a

conquistarem o mercado americano mas também porque seria uma forma bem mais eficiente de reforçar o "Made In Por-tugal" associado ao ves-tuário, cuja qualidade é actualmente reconhecido

em Portugal, embora ti-midamente.

A Dielmar está a fa-zer um elevado esforço de internacionalização da marca e de exportação de produto, actualmente para mais de 30 países. ■

Evento decorre em Castelo Branco a 7 de setembroVitaClinic organiza 1ªs Jornadas de Saúde Natural

A VitaClinic realiza no próximo dia 7 de setembro as 1ªs Jornadas de Saúde Natural que terão lugar no Salão Nobre do Posto Clínico do SAMS, entre as 9h30 e as 17horas, em Cas-telo Branco.

Anabela Martins, membro da direção técni-ca da VitaClinic refere que “esta iniciativa surgiu da necessidade de contribuir ativamente na melhoria da saúde da população al-bicastrense, com recurso a temas atuais recheados de conselhos práticos e úteis para o dia-a-dia”.

Esta primeira edição vai contar com um pai-nel de seis oradores, e tem como objetivo abordar o papel das terapias não con-vencionais e da pediatria na prevenção e ajuda ao tratamento de diversas do-enças.

O evento terá início às 9h30 com uma breve rece-ção aos convidados e uma prova de chás de ervas na-turais.

Durante o período da manhã vão ser apresenta-dos cinco temas: “Celuli-te: Causas e tratamentos”; “Lombalgias: O papel da Osteopatia no tratamento e na prevenção”; “Reflexolo-gia: A saúde pelos pés”; ”O papel da Naturopatia na depressão” e “Prevenção em Pediatria”.

Segue-se uma pausa

para o almoço onde será servida uma refeição a pensar numa alimentação equilibrada e saudável. Além de representar um momento de convívio e de-bate de ideias, haverá lugar a demonstração gratuita de algumas terapias.

A segunda parte do evento decorrerá entre as 14h30 e as 17horas.

Durante a tarde serão abordados mais quatro te-mas: “Pense positivo...Viva melhor!”; “Tratamento de Infecções das vias respira-tórias [sinusite, rinite] pela Homeopatia”; “Acupunc-tura, uma Terapia milenar e intemporal” e “A medi-tação e os seus benefícios” que inclui uma demonstra-ção, conjuntamente com o público, de algumas das técnicas de meditação. O evento encerrará pelas 17h00.

Recorde-se que a Vi-taClinic é uma unidade de saúde privada, sediada na cidade de Castelo Branco, direcionada para as tera-pias não convencionais, com serviços especiali-zados em Acupunctura (clínica, emagrecimento e antitabágica), Mesoterapia Homeopática, Osteopatia, Homeopatia, Naturopatia, Quiropraxia, Reflexologia e Massagens. Para além destas terapêuticas dispõe também de consultas de Pe-diatria, às quintas-feiras.■

Três empresários irão representar Castelo Branco no Centro de Congressos de Lisboa

Nercab e AIP preparam convenção empresarial nacionalA Associação Indus-

trial Portuguesa (AIP--CCI) em parceria com as Associações Empresariais Regionais, entre elas a As-sociação Empresarial da Região de Castelo Branco (NERCAB), está a organi-zar uma Convenção Em-presarial Nacional sob o tema Sobreviver e Crescer, a ter lugar no dia 9 de outu-bro, no Centro de Congres-sos de Lisboa.

Debater questões que afetam a competitividade empresarial, refletir sobre estratégias de gestão que promovam o crescimento da economia e o desen-volvimento empresarial, promover e reforçar o inter--relacionamento entre em-presas e o associativismo, são os principais objetivos desta convenção que irá contar na sessão de aber-

tura com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

O encontro está es-truturado em quatro pai-néis temáticos “Custos de Financiamento e de Produção”, “Qualidade de Gestão em Portugal”, “Dinamização do Mercado

Interno” e “Inovação, Ex-portação e Internacionali-zação”, onde intervirão só empresários, cerca de três dezenas, provenientes de todas as regiões do país. Pretende-se desta forma reunir contributos e discutir medidas e possíveis solu-ções para colmatar a atual

fragilidade do sistema eco-nómico português.

A representar a região de Castelo Branco, estarão três empresários que irão com o seu testemunho, contribuir para o enriqueci-mento do debate.

António Trigueiros de Aragão, da Fabricas Lusita-na e presidente da direção da NERCAB, na qualidade de moderador de um dos painéis e as intervenções de Joaquim Braz, da CCS-Tec-nologias e Informação, Lda (Castelo Branco) e Pau-lo Ribeiro da UNITOM, S.G.C., Lda (Fundão), são os empresários que irão re-presentar o distrito de Cas-telo Branco na convenção.

No final de cada um dos painéis, quatro ex-mi-nistros da economia irão comentar as intervenções e deixar os seus contributos.■

Page 6: Edição nº 1016

· 6· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016Castelo BrancoAutárquicas 2013

Eunice Ramalho encabeça lista do CDS/PP em Alcains

Eunice Ramalho é a candidata escolhida pelo CDS/PP para a Junta de Freguesia de Alcains.

Aos 25 anos de idade, natural daquela vila do concelho de Castelo Bran-co, esta trabalhadora/es-tudante quer recolocar Al-cains na rota da industria, da economia, do desporto, da educação e da cultura. Estabelece, por isso, como prioridades uma “políti-ca activa de juventude, o apoio à comunidade idosa, uma vez que a vertente so-cial é um dos pilares desta candidatura”.

Por outro lado, a re-conversão do edificado urbano, principalmente no que se refere à mobilida-de e acessibilidades assim como o reordenamento do trânsito merecem também uma atenção especial da candidata do CDS/PP que sublinha ainda que a fre-

guesia “tem de deixar de ser um dormitório e passar a ter vida própria. As pes-soas precisam de sentir e viver Alcains”.

Ana Camilo, candi-data do CDS-PP à câma-

ra municipal, refere que a escolha surgiu porque “reconhecemos na Euni-ce Ramalho qualidades de trabalho, de liderança e inovação assim como um profundo conhecimento

das necessidades de Al-cains. Entendo que é de gente jovem como a Eunice Ramalho que o nosso con-celho precisa, razão pela qual integra também a lista à câmara municipal”.■

Solução Independente candidata-se à União das Freguesias de Escalos de Cima e Lousa

Por SI - Solução Independente quer política centrada nas pessoas

O grupo de cidadãos denominado Por SI – Solu-ção Independente, vai can-didatar-se à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Esca-los de Cima e Lousa, nas eleições autárquicas que se realizarão no próximo dia 29 de Setembro, sen-do encabeçado por Eliseu Matos Pereira, Elisabete Marcelino, Daniel Santos e Maria João Marcelino.

Na composição da lis-ta já apresentada, houve a preocupação de assegu-rar a presença equilibrada de candidatos oriundos de ambas as aldeias que compõem aquela União de Freguesias, ponderan-do, por outro lado, as res-petivas faixas etárias, bem como as suas competên-cias e experiência profis-sional em diversas áreas relacionadas com a gestão de um órgão autárquico.

Após a apresentação

da lista junto da população dos Escalos de Cima e da Lousa efetuada nos dias 17 e 18 de agosto, o Por Si – Solução Independente, pretende agora desenvol-ver outras iniciativas com o objetivo de divulgar as suas propostas para os pró-ximos quatro anos, con-tando, para o efeito, com a participação construtiva de todos os interessados em promover o desen-volvimento de ambas as aldeias, de forma a que o programa eleitoral a apre-sentar reflita os anseios e opiniões de escalenses e lousenses.

Sem qualquer motiva-ção de natureza partidária, o Por SI - Solução Inde-pendente, tem como prin-cipais objetivos promover a melhoria da qualidade de vida dos residentes nos Es-calos de Cima e na Lousa, bem como criar condições que permitam inverter a

tendência de despovoa-mento que ali se tem feito sentir nos últimos anos.

No plano de ação que se propõe desenvolver nos próximos quatros anos, o eixo fundamental será assegurar uma nova dinâ-mica naquela União de

Freguesias centrada nas pessoas, cuja fixação urge promover, não fazendo sentido fazer obra se não houver população residen-te para usufruir da mesma.

Este grupo de cida-dãos propõe-se, em síntese, romper com a inércia do-

minante naquelas aldeias, cujos sinais mais visíveis são o crescente despovo-amento e o subsequente encerramento de comércio e serviços que se tem acen-tuado nos últimos anos em ambas as localidades.

Apesar dos problemas

não serem novos, a verda-de é que consideram que as atuais juntas de fregue-sia não estiveram devida-mente atentas à realidade, assistindo passivamente ao crescente despovoamento de ambas as aldeias.

Neste âmbito, entende este grupo de cidadãos que é importante assegurar uma renovação, não só de pessoas, mas sobretudo de políticas.

O Por SI – Solução In-dependente, compromete--se, no caso de ser eleito, a instalar uma verdadeira política de proximida-de junto da população, respeitando as tradições culturais e o património histórico, bem como a implementar uma gestão eficiente, justa e transpa-rente, rentabilizando os recursos disponíveis que, por serem escassos, não permitem qualquer des-perdício. ■

Nos dias 31 de agosto e 1 de setembroColheita de sangue decorre no Cansado e em Tinalhas

A Associação de Da-dores de Sangue da Beira Interior Sul, vai realizar mais duas brigadas para re-colha de sangue.

Estes atos de grande significado humanitário decorrerem no dia 31 de agosto, no salaão paroquial da Igreja do Cansado em Castelo branco e no dia 1 de setembro, na Junta de Freguesia de Tinalhas. As duas colheitas, em Castelo branco e Tinalhas decor-rem entre as 9 horas e as 13 horas.

Recorde-se que podem ser dadores de sangue todas as pessoas saudáveis dos 18 aos 65 anos de idade. Refira-se ainda que antes de efectuar a sua dádiva, o candidato a dador é ob-servado por um médico especialista nesta área, que dará, ou não, o seu aval para ser submetido à co-lheita de sangue.

Em caso negativo o candidato a dador será en-caminhado para o seu mé-

dico de família.Além da colheita de

sangue é possivel a recolha de amostras para a inscri-ção no banco de potenciais dadores de medula óssea.

No momento da co-lheita de sangue é recolhida uma pequena amostra, que depois de dividamente tipi-ficada, os dados obtidos são armazenados nuna rede informática à escala inter-nacional, à qual as autori-dades de saúde dos países aderentes têm acesso.

Para a inscrição neste banco dados, os potenciais dadores devem ter idade compreendida entre os 18 e os 45 anos. ■

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Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 7·Covilhã

PUBInscrições decorrem até 3 de setembro

Abertas Inscrições para formação da Academia Cisco da UBI

A Universidade da Beira Interior, através do CFIUTE, está a concretizar um amplo plano de forma-ção para 3 e 4º trimestre de 2013 nas mais diversas áreas. Neste âmbito estão previstos três cursos na área de informática integra-dos na Academia Cisco da UBI: CCNA 4 - Accessing the Wan com a duração de 35 horas presenciais cujo Inicio está previsto para 10 de setembro e tem como pré-requisito a aprovação do módulo Network funda-mentals; CCNA 2 - Routing Protocols and Concepts com a duração de 42 horas presenciais- inicio e início a 11 de setembro; CCNA Introduction to Networks (Curso novo) com a dura-ção de 35 horas presenciais e Inicio a 23 de setembro.

Pretende-se com estas ações proporcionar aos par-ticipantes uma preparação para certificação CISCO,

nomeadamente, reconhe-cer o impacto das redes de computadores, construir e fornecer assistência a uma rede doméstica ou de uma pequena empresa com equipamento Wireless, entre outras. Nesta pers-pectiva, a formação é uma preparação personalizada para a certificação CISCO

SYSTEMS para que possa ter um futuro profissional de sucesso.

Os cursos a promover irão decorrer no Centro de Formação Interação UBI/Tecido Empresarial (CFIUTE) em horário pós--laboral, conforme calenda-rização disponível no web-site: http://academiacisco.

di.ubi.pt/Encontram-se abertas

as inscrições até dia 3 de setembro de 2013. Número de inscrições está limitado a 15 participantes.

Beneficiam de preço especial estudantes e ha-verá desconto de 10% para antigos alunos da UBI e funcionários. ■

Campanha ao rubro na Covilhã

Farromba nega acusaçõesO vice presidente

da câmara municipal da Covilhã desmente as afir-mações do candidato do PSD à presidência da câ-mara da Covilhã em que Joaquim Matias acusa de estar a prestar informa-ções erradas aos trabalha-dores do município e de lhes transmitir que, caso o PSD vença as próximas autárquicas, vários funcio-nários vão ser despedidos.

Joaquim Matias refere que “há por ai um can-didato que sendo ainda muito cru nestas coisas é como que um papagaio fora de gaiola anda a dizer

por ai que se o Matias for eleito presidente vai por fora da câmara muitos tra-balhadores”.

O candidato social democrata acrescenta que “durante 12 anos tive a responsabilidade de ges-tão do pessoal e que se levante um único traba-lhador que afirme que eu o prejudiquei; por isso eu não posso permitir que um candidato à câmara da Covilhã e que hoje tem responsabilidades na vice presidência da autarquia se possa ousar no direi-to de afirmar uma coisa dessas e dando uma falsa

informação aos trabalha-dores”.

Contactado pela RCB, o vice presidente da câma-ra nega ter proferido tais afirmações “nunca proferi esse tipo de declarações e a valorização que eu faço dos trabalhadores da câ-mara não me mereceria nunca um comentário des-se tipo”. Pedro Farromba acrescenta que refere que as afirmações de Joaquim Matias “se enquadram na mesma linha do que o seu discurso tem sido até aqui e que presumivelmente vai ser para o futuro; é esse o valor que lhe dou”. ■

Denúncia feita pelo candidato da CDU

Esgotos a céu aberto

A denúncia é do can-didato da Coligação De-mocrática Unitária (CDU) à união de freguesias de Covilhã e Canhoso, Jorge Fael, depois da visita ao vale da carpinteira, onde foi encontrar um cenário de "abandono, lixo e perigo".

Jorge Fael foi ao local, tirou fotografias e vai exigir a resolução desta situação que classifica de inadmissí-vel "tendo em conta a fac-tura de água e saneamento exorbitante que pagamos

no concelho, tendo em con-ta as parangonas que a Co-vilhã tem 100% dos efluen-tes tratados, vamos exigir explicações, não sei o que é que aconteceu ali mas corre esgoto a céu aberto no pe-rímetro urbano da cidade".

Uma situação que se-gundo Jorge Fael não é uma excepção no concelho da Covilhã.

"Nós temos o postal ilustrado e depois temos os quintais, temos o pátio das traseiras onde a Co-

vilhã continua muito mal tratada, ou seja é a Covilhã que o turista não vê, que o cidadão comum não vê, mas essa Covilhã precisa ser cuidada, temos que ini-ciar uma recuperação do pátio das traseiras, incluir pessoas, incluir território que está completamente ao abandono".

Para Jorge Fael a reali-dade desmente a propagan-da de que a Covilhã "não deita uma gota de esgoto nos percursos de água". ■

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· 8· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016Regional

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Penamacor

JSD aplaude candidatos da ColigaçãoA Comissão Política

Concelhia da JSD de Pena-macor vem a público aplau-dir o ato de consideração que os candidatos que vão concorrer nas próximas autárquicas com as siglas do PPD/PSD e MPT ou como Independentes, em envolver os jovens na for-mação das suas listas.

O presidente da JSD de Penamacor, Renato Ro-balo da Silva, refere que "ficamos muito satisfeitos e elogiamos o ato de con-sideração e confiança que os candidatos às juntas de freguesia depositaram ao convidar para integrar as suas listas e projetos políti-cos, jovens, cuja participa-ção será muito importante, visto que precisamos de novas ideias e sangue novo a defender os interesses das populações e dos jovens."

O dirigente político afirmou há alguns meses em declarações aos meios de comunicação social de que estavam a decorrer

conversações com as for-ças políticas do Concelho, nomeadamente do PSD, de modo a que os candidatos às autarquias locais, inclu-sive, à Câmara Municipal, envolvessem os jovens na constituição das suas lis-tas."

Segundo Renato Ro-balo da Silva, os jovens estarão representados em todas as candidaturas às

freguesias do Concelho, câmara e Assembleia Mu-nicipal, onde a Coligação "Juntos por Penamacor", PPD/PSD e MPT e Inde-pendentes vão apresentar candidaturas, sendo que na maioria das candidaturas, caso sejam eleitas, existe a possibilidade de ser elei-to um jovem para as As-sembleias de Freguesia, tal como o dirigente político

defendeu nas conversações com os agentes políticos do seu partido.

Para o líder concelhio da JSD, a participação dos jovens neste momento em que os partidos e os políti-cos estão desacreditados, é muito importante. "Preci-samos da motivação, garra e determinação dos jovens para levar por diante bons projetos políticos. É tam-

bém aos jovens que com-pete mudar Penamacor e eles tinham de ser tidos em conta neste momento crítico para Portugal, para Penamacor, para os cida-dãos, mas também na mu-dança de ciclo político de governação socialista de 12 anos", afirma.

Renato Robalo da Sil-va, presidente da CPC da JSD de Penamacor desde da reativação da mesma em 2010, vice-presidente do Conselho Regional da JSD de Castelo Branco e mandatário para a Ju-ventude da Candidatura da Coligação "Juntos por Penamacor" à Câmara Municipal de Penamacor, é o candidato número seis à Assembleia de Freguesia de Vale da Senhora da Pó-voa, sua terra natal, numa lista Independente e em número cinco à Assem-bleia Municipal de Pena-macor.

"Foi com grande sen-tido de responsabilidade

que aceitei integrar as lis-tas da Coligação “Juntos por Penamacor”, deixan-do como única promessa a luta pelos interesses dos habitantes da sua aldeia e dos munícipes.A JSD de Penamacor apresentou também vários documen-tos com sugestões políticas a todos os candidatos às Juntas de Freguesia e Câ-mara Municipal, para que na elaboração dos progra-mas eleitorais, as opiniões e sugestões dos jovens do Concelho sejam analisa-das e tidas em conta.

“Apresentamos aos candidatos aos vários ór-gãos autárquicos propostas políticas que são bastantes úteis do nosso ponto de vista e podem integrar os programas eleitorais, pro-postas essas que não são da autoria de dois ou três jovens, mas sim de muitas dezenas, que quiseram co-laborar nesse processo”, conclui Renato Robalo da Silva. ■

Covilhã

Nascer em São Jorge da Beira dá prémio de mil eurosA aldeia de São Jorge

da Beira, no concelho da Covilhã, parece ter encon-trado uma fórmula singu-lar de combater a sangria da desertificação.

O nascimento de uma criança, desde que filha de pais residentes na fregue-sia, tem direito a receber um vale (prémio) de mil euros, em produtos de pri-meira necessidade.

Fraldas, produtos de limpeza e higiene assim como alimentos para be-bés são alguns dos itens que compõem este prémio-

-cabaz totalmente invulgar na região e instituído re-centemente pelo Centro de Solidariedade local, sem qualquer cêntimo de apoio oficial.

"Se apoiarmos os pais, teremos mais crianças a nascer em São Jorge da Beira", justifica Augusto Simão Batista, o presiden-te da direção do Centro de Solidariedade Social, que gere o moderno local de idosos ao cimo da aldeia, " e essas crianças de hoje serão os futuros hóspedes do nosso Lar amanhã”.

Uma criança de sexo masculino foi o primeiro beneficiário desta iniciati-va.

O bebé José António Antunes Bernardino nas-ceu no mês de julho no Hospital da Covilhã, mas os pais, residentes na al-deia, foram a correr a con-servatória, registar o seu filho como cidadão sanjor-gense. E tudo indica que um segundo candidato ao prémio virá a caminho...

A entrega do primei-ro prémio "Nascer em São Jorge da Beira" teve a dig-

nidade de um acto históri-co.

Numa cerimónia espe-cial, o presidente do Cen-tro de Solidariedade en-tregou aos pais, a primeira tranche de um prémio, que irá sendo disponibilizado à medida e ao ritmo das ne-cessidades de crescimento da criança.

Para garantir este in-centivo, Augusto Simão Batista foi bater à porta de multinacionais de referên-cia, que se disponibiliza-ram a garantir esta ideia inédita, em prol da sobre-

vivência de uma aldeia, com mais de cinco séculos de história, mas com me-nos de 700 habitantes.

O Centro de Solidarie-dade Social é, por si, um símbolo dessa luta contra a desertificação.

Apesar de situado a cerca de uma hora de dis-tância da Covilhã - através de uma estrada sinuosa e perigosa, que é o símbolo da negligência do poder local, a instituição gere um Lar modelar, com 45 utentes, e associado a uma recém inaugurada Pousa-

da Turística, que garante o pleno emprego na loca-lidade, com 40 funcioná-rios.

"O poder político quer que todos emigremos para as cidades, quase a força, como o ditador Nicolae Ceausescu fez com os ro-menos, mas nos resisti-mos, provando que é pos-sível viver aqui, com mais qualidade do que nas cida-des, e desenvolvendo pro-jetos que nos orgulham", comenta emocionado o presidente Augusto Simão Batista. ■

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Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-NovaFilarmónica Idanhense

Banda entra em estúdio para gravar 'Canções da Beira'

A Filarmónica Ida-nhense iniciou as grava-ções do novo trabalho discográfico, ‘Canções da Beira’, com edição pre-vista para o final do ano, apoiada pela Câmara Mu-nicipal de Idanha-a-Nova.

O registo reproduz em estúdio o espetáculo ao vivo com o mesmo tí-tulo, que junta em palco cerca de uma centena de músicos do concelho de Idanha-a-Nova, membros da Filarmónica Idanhense, Adufeiras de Idanha-a-No-va, Grupo Coral da Paro-quia de Nossa Senhora da Conceição, Grupo de Can-tares de Segura e da banda rock Moços do Adro, num concerto com a participa-ção de sete solistas.

‘Canções da Beira’ foi desenvolvido no âmbito de um projeto da Filarmónica Idanhense denominado ‘Canções…’, dedicado à música portuguesa, inci-dindo este espetáculo, em particular, na música tradi-cional da Beira Baixa.

'Senhora do Almor-tão', 'Moda das Sachas', 'Chapéu Preto', 'Maria

Faia', 'Milho Verde' e 'Can-ção da Beira Baixa' são algumas das canções que integram o alinhamento do novo disco, o terceiro editado pela Filarmónica Idanhense (aos quais se soma um DVD), banda que comemora este ano 125 anos.

Em palco, e agora em disco, os temas de ‘Can-ções da Beira’ destacam-se por introduzir uma sono-ridade com elementos de inovação, aliando tradição

e modernidade. Com arranjos e or-

questrações da autoria do maestro Carlos Montei-ro, instrumentos de sopro convivem em harmonia com o toque do adufe e linhas melódicas de gui-tarra elétrica, sempre com respeito pela identidade muito própria das canções beirãs.

Nos planos da Filar-mónica Idanhense está ainda a gravação de ou-tro trabalho discográfico,

'Canções de Abril', igual-mente na sequência de um espetáculo ao vivo que tem percorrido o país.

O reportório é com-posto exclusivamente por canções do músico José Afonso, arranjadas e or-questradas pelo maestro Carlos Monteiro.

A Filarmónica Ida-nhense, fundada em 1988, é atualmente constituída por cerca de 60 elementos, com uma média de idades a rondar os 14 anos. ■

Noite solidária de ‘Festa Brava’ homenageia Joaquim Morão

A emoção da ‘festa brava’ arrebatou os aficio-nados de Idanha-a-Nova, na noite da passada sexta--feira, com a realização da Corrida do Emigrante, cujas receitas reverteram a favor da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a--Nova.

O evento tauromáqui-co homenageou, durante o intervalo, o idanhense Joa-quim Morão, figura incon-tornável da história recente do município de Idanha-a--Nova a que presidiu entre 1982 e 1997.

Esta homenagem, que decorreu no centro da are-na, recordou o percurso po-lítico e cívico de Morão e foi coordenada pela Câma-ra Municipal de Idanha-a-

-Nova e Bombeiros Volun-tários desta localidade. O elogio público foi lido pelo diretor da corrida, Rogério Jóia, na presença do ho-menageado, do atual presi-dente da autarquia, Armin-do Jacinto, e dos toureiros participantes na corrida.

Enquanto presidente desta Associação Huma-nitária, Armindo Jacinto, reconheceu “o papel im-portante e árduo que os Bombeiros Voluntários desempenham no seu dia--a-dia”, agradecendo ao público e às empresas o apoio que prestaram a este evento. O reconhecimento foi também evidenciado pelo minuto de silêncio em homenagem à vítima que perdeu a vida recentemente enquanto lutava contra um

incêndio na Covilhã.Em resposta ao forte

aplauso que soou na Pra-ça António Manzarra, Jo-aquim Morão, desde há

16 anos autarca de Caste-lo Branco, sublinhou que continua fortemente ligado a Idanha-a-Nova, nome-adamente como provedor

da Santa Casa da Miseri-córdia da vila.

“Sempre trabalhei em prol do desenvolvimento de Idanha e, ainda hoje,

continuo a ajudar o con-celho naquilo que é possí-vel”, afirmou Morão, que foi agraciado em 2010 com a Comenda da Ordem de Mérito Civil, distinção que reconhece a sua devoção à causa pública.

A noite ficou ainda marcada por um cartel de categoria. Na arena brilha-ram os cavaleiros Rui Sal-vador, Paulo Jorge Santos, Manuel Vacas de Carvalho e Marta Valente (jovem ca-valeira amadora de Idanha--a-Nova).

As pegas estiveram a cargo do Grupo de Forca-dos Amadores de Alter do Chão, numa corrida reali-zada pela empresa Aplau-dir, em que foi lidado um curro de seis toiros de Silva Herculano. ■

Rosmaninhal

Vítima de cancro paga promessa com almoço para 500 pessoas

A população do Ros-maninhal, no concelho de Idanha-a-Nova, juntou-se recentemente num almoço oferecido por Maria Barata Chambino, mais conhecida naquela aldeia como “Se-nhora Afonsa”.

O almoço, que reu-niu mais de 500 pessoas, foi a forma da Senhora Afonsa,de 65 anos de ida-de, agradecer o apoio de familiares e amigos quan-do, há cerca de dois anos, tanto a ela como ao marido foram diagnosticados com cancros.

Na altura, Maria Bara-ta Chambino, diagnostica-da com cancro da mama, e

Alfredo Mendes Pinheiro, com cancro da próstata, viajaram até França, onde residem os filhos do casal, e foram ambos operados com sucesso, na mesma semana.

Momentos houve, po-rém, em que a Senhora Afonsa temeu o pior: “Du-rante uns tempos a doença pareceu estar muito má e eu prometi que, se me sa-fasse, oferecia um almoço ao povo do Rosmaninhal e a todos os demais que apa-recessem”, explica, adian-tando que fez ainda ques-tão de levar uma centena de refeições aos residentes do lar de idosos local. ■

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· 10· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016Regional

Belmonte

Feira medieval visitada por 40 milFeira Medieval e do

Artesão em Belmonte foi visitada por cerca de 40 mil pessoas durante os três dias do certame que este ano bateu não só o recorde de expositores como também o de visitantes.

Mas o aumento do nú-mero de visitantes não au-mentou o número de ven-das, pelo menos em alguns dos expositores ouvidos pela RCB.

"Este ano está fraquito o negócio, o dinheiro é pou-co, há muita gente a visitar mas pouca a comprar" ad-mite Cristina Santos.

A opinião desta artesã de Belmonte é partilhada pela também belmontense Vera Sousa. "É como os de Miranda, miram e andam".

Apesar disso ainda se foram vendendo alguns dos doces tradidiconais "têm al-guma saída, apesar de nós esperarmos mais porque esta é uma feira boa e nós esperávamos mais gente".

Quem não tem razões de queixa é António Vi-cente, participa na feira de Belmonte desde há nove anos e é lá que vende uma boa parte da sua produção anual de mel "tiro à volta de 1.500 quilos por ano e nun-ca me chega ao novo, na

feira costumo vender muito porque já toda a gente me conhece, conhece o meu mel e vêm cá todos os anos, no primeiro dia, sexta-feira, vendi 120 quilos de mel, no sábado 140 e hoje ainda não fiz as contas, mas está a vender-se muito bem".

Tal como a sangria que dois "cruzados" apregoam ao som do chocalho pelas ruas feira "sangria fresqui-nha com direito a caneca de recordação" ouve-se o pregão destes vendedores de sangria que íam já nos 40 litros vendidos.

Segundo o coordena-dor da empresa municipal de Belmonte, que organi-za desde há uma década a

feira medieval, o rigor tem sido a principal batalha da organização. Apesar de ga-nha, Vítor Teixeira entende que ainda há aspectos que podem imprimir maior ri-gor à representação da épo-ca medieval "será a moeda e as fardas, termos que no futuro criar condições para que haja mais pessoas a ves-tir os trajes da época dentro da feira e que a moeda que se transaciona dentro da feira seja uma moeda real, isso implica um staff maior e uma organização mais profissionalizada".

Já diz o povo, o futuro a Deus pertence, neste caso pertence ao povo que vai eleger no próximo dia 29 de

setembro o futuro presiden-te da Câmara de Belmonte.

Dele dependerá a con-tinuidade do certame. Na visita que a RCB fez à fei-ra do medieval cruzou-se com um dos candidatos e não resistiu à pergunta. Jor-ge Amaro garante que se vencer as eleições, a feira é para continuar com duas al-terações "a primeira é fazer com que as colectividades e associações do concelho participem da própria fei-ra, ou como figurantes ou como expositores, e depois é ir buscar temáticas que anualmente devem ser di-versas dando a conhecer coisas diferentes todos os anos". ■

Empresa mostra região a partir de Belmonte

Em Belmonte, dois jo-vens decidiram criar empre-sa pioneira no distrito na área da animação e desen-volvimento de programas turísticos para dar a conhe-cer Belmonte e a região.

Inês Saraiva, é uma jo-vem licenciada em comuni-cação social que confronta-da com a falta de emprego na área, decidiu fundar a Beltour criando o seu pró-prio emprego e o do irmão "a Beltour é um projecto que nasceu no seio familiar, nós fazemos visitas guiadas a Belmonte, às restantes aldeias históricas, propor-cionamos roteiros à Ser-ra da Estrela, Manteigas, Covilhã, damos a mostrar a nossa região, famos tam-bém provas gastronómicas, temos actividades despor-tivas, era uma empresa que não havia em Belmonte e

fazia todo o sentido ter uma empresa direccionada para as pessoas que nos queiram visitar".

Inês Saraiva faz um ba-lanço positivo do primeiro ano de actividade da em-presa.

"O balanço, um ano depois, é bom, no início foi um pouco complicado a integração no mercado, mas conseguimos estabele-cer várias parcerias ao nível da hotelaria e restauração da região e já temos algum reconhecimento, procura e receptividade".

No primeiro ano a Beltour, que funciona na zona histórica da vida de Belmonte, promoveu uma centena de visitas à região "são programas turísticos que temos disponíveis no nosso facebook e página on line em www.beltour.pt". ■

Ana Sofia Malta vence concurso no Fundão

Foram 57 as propostas apresentadas ao concurso, lançado pela câmara mu-nicipal do Fundão, para a criação da marca do Living Lab.

Os prémios aos três primeiros classificados fo-ram entregues na última reunião do executivo. Ana Sofia foi a vencedora e ar-recada um cheque de 1.500 euros.

Para o segundo e ter-ceiro classificados ( ex--áqueo) João Miguel Jacin-to e Diana Souza, o prémio é de 750 euros.

Ana Sofia é natural de Setúbal, licenciada em De-sign Multimédia na UBI. Actualmente está a tirar o mestrado na escola supe-rior de artes aplicadas, em Castelo Branco (IPCB/ESART).

Muito satisfeita pelo

classificação alcançada, até porque o nível médio dos trabalhos era elevado, Ana Sofia Mateus explicou a criação efectuada: "Peguei no conceito gráfico da ce-reja, que é um fruto da re-gião, e no networking, con-ceito ligado ao Living Lab, uma criação de rede de contactos entre empresas, e juntei-os".

É o primeiro prémio que recebe, mas é segunda marca aplicada. A primeira foi numa clínica de fisiote-rapia "Estou muito satisfei-ta. È um grande orgulho", refere a jovem premiada.

Em mãos tem um pro-jecto, que está a desenvol-ver, para o Centro Hospi-talar da Cova da Beira, que passa pela sinalética dos três hospitais com o objec-tivo de obter o grau de mes-tre na ESART. ■

Perto de Taberna Seca

Homem morre afogado no OcrezaUm homem, de 35

anos, residente em Castelo Branco e natural do distrito da Guarda, morreu afoga-do no rio Ocreza (Castelo Branco), na passada quar-ta-feira, cerca das 18horas, quando nadava com o fi-lho, de oito anos, na praia fluvial da Taberna Seca.

Acompanhado pela esposa, o homem, fun-cionário de um hotel em Castelo Branco, deverá, de repente, terá ficado sem pé num poço de cerca de quatro metros. Como não sabia nadar, acabou por se afogar, refere na edição desta quinta-feira o jornal CM.

O local não tem vigi-lância, numa área interdita a banhos, dada a existência de poços e à sujidade da

água. O pedido de socorro foi efectuado pela esposa tendo os bombeiros volun-

tários de Castelo Branco deslocado para o local três mergulhadores e uma am-

bulância.O corpo foi encontra-

do às 19h30. ■

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Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 11·Regional

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Festival Vivedonas é para continuarFestival Vivedonas de-

correu este fim de semana na freguesia de Donas.

Música, animação, gastronomia típica, arte-sanato e tasquinhas numa iniciativa que desde há seis anos mobiliza as associa-ções e colectividades da aldeia. Candidatos à futura união de freguesias presen-tes na inauguração, garan-tem continuidade do certa-me nos próximos anos.

Este ano estiveram 29 os expositores presentes, mais dois que no ano pas-sado, mas este ano a feira ocupa a rua da escola em vez de se prolongar até à igreja devido às obras que decorrem no local "anda-mos em obras na igreja no lagar antigo que vamos recuperar e transformar num espaço museológico,

vamos recuperar o largo da igreja que estava muito mal tratado e a capela dos Pan-cas que é um ex-líbris das Donas", explica Vítor Dias, presidente da junta de fre-guesia de Donas.

Este é o último ano em que se realiza o festi-

val com o estatuto de fre-guesia, já que no próximo ano Donas estará agregada ao Fundão, Valverde e Al-deias de Joanes e Nova do Cabo.

Vítor Dias, que é tam-bém candidato à união de freguesias, teme pela perda

de identidade da aldeia, e com ela, a perda deste tipo de iniciativa "temo, se houver pessoas que não estejam dentro destas situ-ações, porque uma coisa é gerir uma freguesia rural outra é gerir uma freguesia urbana como é o Fundão,

e eu temo estar a entregar isto a pessoas que nunca viveram o associativismo, nunca estiveram perto das pessoas, e venham hoje alvorar-se como sabedores disto tudo, isso é que eu temo".

O presidente da Câma-ra Municipal do Fundão, Paulo Fernandes, tem uma opinião diferente "eu acho que nos próximos anos, o que vai acontecer é que as comunidades vão querer afirmar cada vez mais as suas tradições, a sua enti-dade, a sua história, as suas associações, e isso vai enfa-tizar ainda mais aquilo que possamos oferecer aqui ao grande Fundão".

Para além de Vítor Dias, mais dois candida-tos à União de freguesias do grande Fundão marca-

ram presença no primeiro dia do Vivedonas. Malícia Trindade, da lista Dar, ga-rante que se for eleito pre-sidente esta festa é manter "esta e todas as outras, to-das as tradições são para manter, não tem lógica que não seja assim, para quem já teve a experiência de 12 anos numa autarquia rural e 12 numa autarquia urba-na sabe bem o que é manter a identidade das pessoas".

A continuidade do Vivedonas está também garantida se Albano Man-teigas, candidato do PS, vencer as eleições a 29 de setembro "concerteza, é uma festa importante da aldeia, muito bem sucedi-da, muito bem organizada, e como tal as Donas não pode abdicar desta festa, é fundamental". ■

Jerónimo de Sousa na Boidobra para apoiar candidatos da CDUO secretário-geral do

PCP defende a necessida-de de uma investigação aos incêndios e o aumento do seguro de vida dos bom-beiros “pelo menos para o dobro”.

À margem de uma acção de pré-campanha eleitoral em Boidobra (Co-vilhã), concelho onde, há duas semanas, morreu um bombeiro quando comba-tia as chamas, Jerónimo de Sousa sustenta a realização de uma investigação “com carácter pedagógico” aos incêndios que têm destruí-do milhares de hectares em Portugal.

O secretário-geral do PCP anunciou que na aber-tura da Assembleia da Re-pública, o PCP apresenta uma proposta de reforço do seguro de vida dos bom-beiros, que deverá ser “pelo menos o dobro do actual valor”. Jerónimo de Sousa lamentou que se «continue a investir-se no combate aos incêndios enquanto a prevenção é secundariza-da».Sobre as eleições autár-quicas, Jerónimo de Sousa espera que a CDU reforce a votação e que a população lhe dê mais força, dando como o exemplo o trabalho efectuado na Boidobra.

Na apresentação dos candidatos CDU à assem-bleia daquela freguesia, o cabeça de lista, João Si-mão, recorda que a CDU tem obra para apresentar e projectos, alguns destes

ainda não estão concreti-zadas “por falta de vontade política da CMC”.

Outras críticas à gestão camarária ouviram-se de Vítor Reis Silva, a factura da água foi exemplo para o

candidato sublinhar a falta de apoio às famílias da ac-tual maioria

“Ouve-se por todo o concelho. Isto é um roubo. Há candidatos nossos que colocam no seu progra-

ma eleitoral a exigência à autarquia da redução da factura da água e de outras taxas”.

Por seu lado, o candi-dato CDU à presidência da CMC criticou todos os que validaram “a des-truição” do aeródromo da Covilhã“Hoje tanta falta faz para combater os in-cêndios que têm atingido o concelho nas freguesias e nas Serra da Estrela. E se fizermos contas, o aeró-dromo inaugurado recen-temente em Castelo Bran-co custou milhões. Aqui deram-no de mão beijada à PT”, refere José Pinto. ■

Page 12: Edição nº 1016

· 12· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016

POR PAULO JORGE MARQUES

Na apresentação da sua recandidatura à Câmara da Sertã, José Farinha Nunes, pelo PSD, fala do rigor e disciplina com que gere a Câmara, e destaca a aposta no turismo e a adesão à Comunidade do Médio Tejo.

Na cerimónia de apre-sentação, na sede de cam-panha, realçou que foi com muita honra e sentido de responsabilidade que anun-ciei formalmente que me recandidato a um segundo mandato para liderar de novo os destinos da Câma-ra Municipal da Sertã (“à frente desta valorosa equi-pa da qual muito me orgu-lho”.)

Como razões apon-tadas destaca que “tendo merecido a confiança dos eleitores neste mandato de quatro anos que agora ter-mina, faz todo o sentido que nos proponhamos dar

continuidade à obra que iniciámos”.

Refere que neste pri-meiro mandato foi preciso distribuir bem os dinheiros públicos, com rigor e dis-ciplina: “O desenrolar da conjuntura particularmente difícil no mandato em que assumimos os destinos do Município exigiu de todos nós medidas de muita co-ragem, rigor e responsabi-lidade. De um cenário em que o endividamento das autarquias e do País para a realização de obras era um dado comum e adquirido, com o pedido de resgate feito por Portugal à Tróika mudou-se para um cenário radicalmente oposto”, su-blinhou, destacando que as medidas restritivas e de for-te austeridade impuseram as suas leis. Portugal e as autarquias acordaram para a dura realidade”.

José Farinha refere também que e executivo que “liderámos ao longo deste

mandato encarou com co-ragem e responsabilidade a disciplina financeira, o rigor orçamental, os cortes nas receitas, e a obrigação de organizar as contas pú-blicas”, realçando que a se-vera conjuntura com que o executivo se deparou pouco depois de tomar pos-se, foi-lhe a d v e r s a ao pon-to de pôr em causa o próprio programa eleitoral com que se apre-sentou ao eleitorado.

Cientes do rumo a to-mar, com responsabilidade e rigor, solidários com o esforço nacional que a con-juntura nos impôs, o autar-ca diz que foram determi-nados a cumprir a tarefa a que se propuseram.

“O Município da Ser-tã é uma autarquia orga-nizada e cumpridora das suas obrigações. Aderimos

conscientemente ao PAEL – Programa de Apoio à Economia Local que nos garante sustentabilidade financeira, cumprimento atempado dos acordos de pagamento a terceiros, e mais rigor na gestão dos di-nheiros públicos.

Não nos desvi-ámos do rumo que preconiza-mos para o Conce lho da Sertã. F i z e m o s

obra, e pagámos as obras que fizemos”, destaca José Farinha Nunes

O autarca salienta ain-da que o critério rigoroso que seguiram é um cami-nho que lhews permite ter esperança no futuro, que permite sustentabilidade, e que salvaguarda as opções das gerações que se segui-rão, acrescentando que ge-rir um município é sempre uma obra inacabada. “Sei,

sabemo-lo bem. A continui-dade e um rumo bem defi-nido têm de estar sempre presentes na memória de quem dirige”.

O autarca do PSD su-blinha ainda que “as ações do presente não podem hi-potecar o futuro de quem nos sucederá. Ponderação e humildade, sabendo que não nos podemos desviar do caminho do progresso, são premissas determinan-

tes para que isso seja uma realidade”, frisando que ao longo destes quatro anos, “ainda que condicionados por uma herança e uma conjuntura adversas, na ação governativa procurá-mos sempre conciliar todos os condicionalismos com uma gestão ambiciosa, vi-rada para o crescimento, e que potenciasse ao máximo os poucos recursos disponí-veis”.

Entrevista

“Uma região sem jovens é uma região também condenada

e igualmente sem horizontes”

Recandidatura à Câmara da Sertã pelo PSD

José Farinha Nunes diz que “Fizemos obra, e pagámos as obras que fizemos”José Farinha Nunes anunciou a sua recandidatura à presidência da Câmara Municipal da Sertã. O candidato social-democrata que nas últimas autárquicas arrecadou 50,91 por cento dos votos (5.383 votos) destronando o então presidente da autarquia, José Paulo Farinha, que não foi além dos 36,25 por cento (3.833 votos). Nas últimas autárquicas, o PSD alcançou ainda a vitória na Assembleia Municipal da Sertã, através de José Luís Jacinto, e conquistou 10 das 14 freguesias do concelho.

A Academia Sénior da Sertã surgiu em Outu-bro de 2010, resultando de uma parceria entre a Câmara Municipal da Sertã e o CCD – Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara Muni-cipal da Sertã. Atualmente encontra-se no seu 3º ano de funcionamento e conta com 87 alunos inscritos.

A Academia Sénior da Sertã conta com uma oferta de 20 disciplinas de diversas áreas:

Desporto Sénior, His-tória Local e Património Cultural do Concelho, Ar-tes Decorativas, Informá-tica (I, II e III), Espanhol, Música, Escrita Criativa, Dança, História das Reli-

giões, Francês, Inglês (I, II e III), História Mundial, Português, teorias da Co-municação e Ioga/Reiki. Os professores são volun-tários e as inscrições para os mesmos, encontram-se abertas durante todo o ano letivo.

As matrículas, para alunos, para o próximo ano letivo (2013-2014) de-correm nos meses de julho e agosto e as aulas terão início em outubro.

Para qualquer infor-mação ou esclarecimen-to, os interessados deve-rão contactar o Sector de Ação Social da Câmara Municipal da Sertã pesso-almente ou pelo telefone 274600300. ■

Academia Sénior

Em parceria com o Centro de Saúde da Ser-tã e o Centro Distrital da Segurança Social da Ser-tã, foi criado um grupo de Ajuda Mútua dos Al-coólicos Anónimos.

Para esclarecimentos ou informações deverá ser contactado o Gabine-te de Ação Social do Mu-nicípio da Sertã, pesso-almente ou pelo telefone 274600300. ■

Alcoólicos Anónimos

O Programa Contra-tos Locais de Desenvol-vimento Social (CLDS) tem como finalidade pro-mover a inclusão social dos cidadãos, através de ações a executar em par-ceria, por forma a com-bater a pobreza e a exclu-são social em territórios deprimidos.

No âmbito do Pro-grama CLDS, foi criado em novembro de 2007 o Banco de Recursos da Sertã. Resultado de uma parceria entre o Municí-pio da Sertã, o Instituto da Segurança Social e a Pinhal Maior – Associa-ção de Desenvolvimento do Pinhal Interior Sul, este Projeto tem como objectivo geral contri-

buir para a promoção da inclusão social e da melhoria do bem estar da população do Concelho da Sertã, através da sua especialização e comple-mentaridade nas áreas do emprego, formação e qualificação, interven-ção familiar, informação, acessibilidades e na capa-citação da comunidade e instituições.

O Banco de Recursos da Sertã integra dois ga-binetes de atendimento ao público, um Gabinete para a Empregabilidade e um Gabinete de Acon-selhamento e Mediação Familiar, acolhendo igualmente o Banco Lo-cal de Voluntariado da Sertã. ■

Banco de Recursos da Sertã

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Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 13·

Refere ainda que a aposta feita no turismo “afigura-se-nos a forma mais rápida de obter resul-tados ao nível do emprego. Agimos na divulgação da nossa gastronomia, no in-vestimento em infraestru-turas, na captação de novos investimentos, no turismo religioso, e na realização de eventos que promovam e potenciem o turismo no nosso Concelho e na Re-gião”.

Aponta depois algu-mas ações de sucesso que foram empreendidas. “O apoio à indústria – sobre-tudo na área da madeira e setor florestal onde temos forte potencial de cresci-mento, a definitiva legali-zação das zonas industriais – problema que subsistia há décadas, a grande atenção

dedicada às energias reno-váveis – a que estamos li-gados desde a década de 50 com a construção das três barragens no Rio Zêzere, os parques eólicos, a cen-tral de biomassa, a assina-tura do Pacto de Autarcas, a participação em projetos europeus de energias re-nováveis, os esforços que estamos a fazer para que a construção da mini hídrica de Palhais seja uma realida-de, são ações importantes que temos desenvolvido, que obedecem a um plano e a ideias muito precisas e que requerem naturalmente continuidade”.

Sobre o novo Quadro Estratégico Comunitário 2014-2020 – que se prevê mais virado para o investi-mento e para a criação de emprego e riqueza, diz que

privilegia a visão que temos para o nosso Concelho.

“Vemos aqui uma oportunidade para nos aju-dar a resolver o problema da desertificação humana do interior.Queremos agar-rar essa oportunidade”.

José Farinha Nunes aborda depois a questão do desemprego. “O desem-prego em termos globais – como uma autêntica chaga

social – mas principalmen-te o desemprego entre os jovens e o problema da sua fixação no interior, revela--se uma questão superlativa onde devemos investir até ao limite das nossas forças.

Um país sem jovens é um país sem futu-ro. Uma região sem jovens é uma região t a m b é m c o n d e n a -da e igual-mente sem horizontes. Cuidemo-nos enquanto é tempo”.

A decisão de aderir à Comunidade Intermunici-pal do Médio Tejo revela--se na opinião do autarca numa das mais importantes medidas estratégicas toma-das pelo Município da Ser-tã nas últimas décadas. “Se em termos geográficos con-tinuamos ligados à região das beiras e do interior, em termos de administração e de planeamento esta medi-da desloca o Concelho da Sertã para o litoral, abrin-do-se aqui um manancial de oportunidades até agora inacessível”, diz, acrescen-tando que, uma vez salva-guardadas as acessibilida-des, a massa crítica que nos proporciona a “adesão a uma comunidade como a Médio Tejo é um garante e um enorme potencial para o nosso desenvolvimento. Veja-se a este propósito o Plano Estratégico de De-senvolvimento do Médio Tejo e as potencialidades que ele encerra”.

Realça ainda que o Concelho da Sertã vai be-neficiar com esta adesão, mas será também um con-tribuinte de muito relevo

para esta Comunidade. “Veja-se o caso da indústria da madeira e da floresta onde seremos um parceiro de referência e de enorme valia.

A decisão que tomá-mos em aderir à Comuni-

dade Inter-municipal do Médio Tejo, abrin-do novas p e r s p e c -tivas ao Conce lho da Sertã, mostra a

preocupação que temos em planear o nosso futuro e que sabemos muito bem o rumo que queremos tri-lhar”.

Por outro lado, subli-nha que o mandato que agora termina foi virado para resolver muitos dos problemas das pessoas?

“Ao longo deste man-

dato resolvemos incontá-veis problemas dos mu-nícipes e das populações. Alguns consideraram-nas pequenas obras. Nós con-siderámo-las pretensões legítimas e resolvemos pro-blemas reais que consagra-vam velhas aspirações dos nossos conterrâneos. Privi-legiamos o contacto com as pessoas. As aspirações e a opinião dos munícipes para nós contam.

Pessoalmente, diz que continuará a pugnar por uma autarquia mais desen-volvida, mais transparente e solidária, aberta a todos os cidadãos, onde o Presi-dente continuará a fazer da proximidade com as pesso-as uma questão pessoal.

“Consciente dos desa-fios, acredito que continu-arei a merecer a sua con-fiança e que o Concelho da Sertã irá continuar no rumo certo”. ■

Entrevista

José Farinha Nunes diz que “Fizemos obra, e pagámos as obras que fizemos”

Criado em 2010, o Apoio a Agregados Familiares com Difi-culdades Sócio Eco-nómicas, destina-se a apoiar indivíduos com rendimentos até 50% do Indexante de Apoios So-

ciais, nas seguintes áreas: Saúde,Habitação, Educa-ção, Alimentação, Defi-ciência/ Incapacidade, Apoios pontuais a situ-ações que não se enqua-drem nas restantes áreas de atuação. ■

Apoio a Agregados Familiares

Por Protocolo assina-do entre o Município da Sertã e a Comissão Na-cional para a Promoção do Voluntariado no dia 17 de Abril de 2009, foi cria-do o Banco Local de Vo-luntariado da Sertã - “A Razão da Semente” - um apelo cívico ao exercício da solidariedade, através da participação, coopera-ção, complementaridade, gratuitidade, responsabi-lidade e convergência, di-rigido aos cidadãos, insti-tuições, serviços públicos e empresas locais.

O Banco Local de Voluntariado da Sertã tem por missão promover e divulgar o voluntariado no concelho da Sertã, fa-cilitando o encontro entre a oferta e a procura de vo-luntários e de instituições promotoras de volunta-riado.

O Banco Local de Voluntariado da Sertã tem como principais ob-jetivos:

- Reforçar a identida-de do trabalho do volun-

tário;- Potenciar o apare-

cimento de iniciativas lo-cais direccionadas para o exercício do voluntariado

- Conceber e imple-mentar Programas de Voluntariado, em parce-ria com as organizações promotoras

- Encaminhar e acompanhar a inserção de voluntários nas insti-tuições promotoras

- Desenvolver ativi-dades de recolha e distri-buição de bens a pessoas com dificuldades sócio--económicas

O Banco Local de Voluntariado da Sertã está sediado nas instala-ções do Banco de Recur-sos da Sertã, na Antiga Escola de Santo António.

Para qualquer infor-mação ou esclarecimen-to adicional, contacte o Setor de Ação Social da Câmara Municipal da Sertã, através do telefone 274 600 300 ou do ende-reço eletrónico [email protected]. ■

Banco Local de Voluntariado da Sertã

“Pessoalmente, continuarei a pugnar por uma Autarquia mais desenvolvida, mais transparente

e solidária”

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· 14· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016Proença-a-NovaCandidato do PS a Montes da Senhora

Nuno Abade quer reativar ZIF das Talhadas e descentralizar serviços da JuntaPOR PAULO JORGE MARQUES

Nuno Abade é o can-didato à Junta de Fregue-sia de Montes da Senhora, pelo PS. A lista é composta por Nuno Filipe Delgado Abade; Micael Ramos Da Silva; Magda Isabel Louro Ribeiro; Daniel Martins F. Ribeiro; Vitor Manuel Abreu Rodrigues; José Valdemar R. Sequeira; Fi-lomena Maria M. F. Gon-çalves; Álvaro Augusto G. Da Silva; Arnaldo Ribeiro H. Félix; António Manuel Ribeiro; António Manuel A. Bandeiras; Isabel Ma-ria F.P. Reis Vilhena; Carla Alexandra R. Matias; Ar-lindo Mendonça To e Ilda Maria Ribeiro C. Pedro.

Nuno Abade promete que os serviços da Junta de Freguesia nunca irão en-cerrar, vão continuar aber-tos todos os dias. Pretende também descentralizar os serviços da Junta. “Uma vez por semana deslocar--nos-emos a cada uma das localidades: Rabacinas, Catraia, Carregais e Chão do Galego É que muitos

são idosos e não se podem deslocar à sede de fregue-sia. Não possuem viatura própria e têm que alugar um táxi”, justificou.

Além dos serviços que a Junta proporciona, Nuno Abade pretende ofe-recer ainda outros mais.

Outra área de ação prende-se com a realiza-ção de candidaturas ao próximo quadro comu-nitário. Lamentou o fac-to da Junta atual não ter apresentado candidaturas, pois há muitas obras que eram financiadas a 90 por cento. Dinheiros esses que podiam ter sido apli-cados a nível de arranjos

urbanísticos e paisagísti-cos. “É possível apresentar candidaturas aos fundos comunitários para realizar obras na freguesia”.

Pretende ainda con-tinuar a trabalhar na constituição da zona de intervenção florestal das Talhadas.

O candidato falou um pouco do seu gosto pelo Interior pelos Montes da Senhora. Referiu que há sete anos resolveu mudar de vida , despediu-se da cidade e regressou aos Montes, terra dos pais, onde disse haver gente boa e valorosa. “O meu gosto por esta terra começou

quando estudava na Es-cola Superior Agrária de Castelo Branco e passa-va os fins-de-semana nos Montes, com os avós e só ia a Odivelas uma vez por mês”.

Agradeceu a quem confiou nele para enca-beçar uma candidatura à Junta, elogiando também a sua equipa de trabalho, que disse ser excelente e credível.”Com muita transparência e rigor con-segue-se fazer muito mais e melhor, apesar das pou-cas verbas que a freguesia dispõe”.

O Presidente da Câ-mara, João Paulo Catari-

no, mostrou-se satisfeito com a equipa que se apre-senta nos Montes, “gente boa e extraordinária, que numa altura tão difícil não viraram a cara à luta e estão prontos para dar o melhor de si. Estas pessoas fazem parte do movimen-to associativo da freguesia há muitos anos. Por isso, não acordaram agora para servir a causa pública, fa-zem-no há muitos anos”.

Sobre o candidato disse ser um homem jus-to, humilde, trabalhador e competente. “Desde que está mos Montes tem gran-jeado a confiança das pes-soas com quem trabalha e

se cruza no dia-a-dia”.O autarca sublinhou

depois que nem tudo o que está feito nos Montes está mal feito: “há uma proxi-midade às pessoas que se identificam e sabem que a Junta os tem ajudado. Esta Junta vai continuar esse trabalho de apoio às popu-lações. “Os seus membros vão pautar-se pelo rigor e transparência das contas públicas. Vão aplicar gran-de parte do dinheiro que têm disponível em inves-timento e não só apenas atribuir subsídios às as-sociações. È preciso que os poucos recursos que as freguesias têm se vejam no terreno, em obras. Mas, infelizmente, nalgumas freguesias atribui-se mais subsídios do que se fazem obras”.

A terminar, realçou que “não tenho dúvida que estas são as pessoas mais competentes, e fa-rão com a Câmara e As-sembleia Municipal uma equipa coesa e una para desenvolver esta freguesia da melhor forma”. ■

A iniciativa “Os Quintais no Mercado Municipal”

Mercado municipal abre aos domingosPOR PAULO JORGE MARQUES

É um dia em que as portas costumavam estar encerradas, mas nos do-mingos o mercado munici-pal de Proença-a-Nova vai estar aberto. A iniciativa “Os Quintais no Mercado Municipal” procura faci-litar o acesso a produtos hortofrutícolas e transfor-mados de qualidade, diver-sificando os dias de oferta no mercado. Uma vez por mês, sempre no último do-mingo, produtores de todo o concelho apresentam fru-tas e legumes, pão e bolos, enchidos e outros produtos transformados.

Participam os produto-res inscritos no projeto “Os Quintais nas Praças do Pi-nhal”, já que a rotatividade deste evento, nos cinco con-celhos associados na Pinhal Maior, deixa espaço a um maior aproveitamento da dinâmica introduzida ao nível da produção agrícola. O objetivo é, por isso, refor-çar as datas de venda para

que os produtores possam escoar os seus produtos, aumentando a oferta de produtos genuínos a turis-tas e visitantes e captando público que não frequenta o mercado semanal de Proen-ça, realizado à quinta-feira.

Atualmente são 22 os inscritos do concelho no projeto, mas produtores interessados podem a qual-quer momento aderir à ini-ciativa, bastando contactar

o Município. Deste total, uma parte não irá parti-cipar n’ “Os Quintais no Mercado Municipal”, uma vez que, pelas característi-cas deste espaço, a opção passa por incluir apenas produtos alimentares. O arranque será às 9 horas de domingo, dia 25 de agosto. Quanto ao próximo evento do projeto dinamizado pela Pinhal Maior, realiza-se a 8 de setembro, na Sertã. ■

Campo internacional inicia escavações arqueológicas

Trabalhos decorrem durante um mês na mamoa do Cabeço da AntaPOR PAULO JORGE MARQUES

O que se esconde por baixo de terra não passa, por enquanto, de um ponto de interrogação. Mas da-qui a um mês haverá mui-to a acrescentar à história da mamoa do Cabeço da Anta, nas Moitas, em que hoje os participantes do Campo Arqueológico de Proença-a-Nova iniciaram as escavações. Durante qua-tro semanas, um total de 40 participantes irá contribuir e simultaneamente apren-der com os trabalhos, que resultam de uma parceria entre a Associação de Estu-dos do Alto Tejo (AEAT) e a Câmara Municipal.

Na receção ao grupo que integra o primeiro tur-no do campo, ontem nos Paços do Concelho, Jorge Gouveia (vice-presidente da AEAT) destacou o tra-balho de continuidade feito nesta área. No ano passado foi desenvolvida a

escavação da anta do Cão do Ribeiro, mas este verão o campo ganha uma di-mensão internacional, com participantes de quatro na-cionalidades. O presidente da Câmara, João Paulo Catarino, sublinhou a im-portância do trabalho de-senvolvido pela associação, valorizando o património local.

As escavações iniciam--se todos os dias às 7 da manhã, havendo ainda um programa de visitas cultu-rais e três tertúlias sema-nais de frequência obriga-tória pelos participantes e também abertas ao público em geral. “Não dá para des-cansar. Mas não se trata de um campo de férias: é um campo de trabalho”, brin-cou João Carlos Caninas, coordenador do campo ar-queológico, durante a apre-sentação do programa.

O concelho de Pro-ença-a-Nova parece cor-responder a uma das mais

densas manchas de sepultu-ras megalíticas do distrito, mas após o levantamento das estruturas nunca tinha sido aprofundado o estudo sobre as características e artefactos. A execução dos trabalhos está aprovada pela Direção Regional de Cultura do Centro. No dia 1 de setembro será inau-gurado o novo percurso pedestre através das antas, reformulado na sequência das obras do IC8, e a 7 de setembro realiza-se um co-lóquio sobre o tema.

No lançamento das escavações, hoje partici-param no campo jovens integrados no programa “Tardes Profissionais”, lan-çado durante o verão pelo Município. Duas vezes por semana, jovens dos 12 aos 18 anos são convidados a conhecer e experimentar atividades diversificadas, tendo já estado em serviços como o canil ou cozinha, entre outros. ■

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Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

POR PAULO JORGE MARQUES

Almoço que reuniu em Álvaro várias centenas de pessoas

30º Aniversário da Ponte de ÁlvaroPOR PAULO JORGE MARQUES

A ponte de Álvaro, so-bre o rio Zêzere, completa no dia 27 de Agosto o 30.º aniversário da sua inau-guração e para assinalar a data realizou-se no dia 15 de Agosto, feriado nacio-nal, um almoço que reuniu em Álvaro várias centenas de pessoas e durante o qual foi apresentada a medalha evocativa da efeméride.

As cerimónias con-taram com a presença do Presidente do Supremo Tri-bunal de Justiça, Juiz Con-selheiro Henriques Gaspar, natural do município de Pampilhosa da Serra, e ti-veram início com uma mis-sa na igreja matriz, a que se seguiu o descerramento, no início da ponte, de uma placa de homenagem a to-dos aqueles que contribuí-ram para a sua edificação, bem como de uma outra, a

Américo Pereira de Almei-da, descerrada no edifício da Junta de Freguesia de Álvaro pelo Presidente do município de Oleiros e por Carlos Almeida, filho do homenageado.

Co-organizadas pelos municípios de Oleiros e de Pampilhosa da Serra e pelas Casas da Comarca da Sertã e do Concelho de Pampilhosa da Serra, do programa fez também parte a actuação do acordeonista Gonçalo Barata, sócio da Casa da Comarca da Sertã e cujo pai é natural da fre-guesia de Álvaro.

Aspiração antiga das populações dos municípios de Oleiros e de Pampilho-sa da Serra, cuja ligação entre as margens era até então assegurada por um batelão, em 1975 foi dado um passo decisivo para a sua construção, com a criação da Comissão Inter-

-PovoaçõesPró-Construção da Ponte sobre o Rio Zêze-re em Álvaro. Aberta ofi-cialmente ao trânsito a 27 de Agosto de 1983, o que permitiu reduzir a distân-cia entre a Pampilhosa da Serra e Oleiros de 100 para cerca de 30 Km, foi visita-da oficialmente pelo então Presidente da República, General Ramalho Eanes, também ele com antepassa-

dos nesta vila, no dia 20 de Maio de 1984.

Dos que desde o princí-pio integraram a menciona-da Comissão destacamos, pelo relevante papel de-sempenhado, os seguintes: Américo Pereira de Almei-da, ligado a Álvaro por ca-samento e que foi também presidente da Liga Regio-nal Os Unidos da Fregue-sia de Álvaro e sócio da

Casa da Comarca da Sertã e da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, re-centemente falecido e que será homenageado postu-mamente na ocasião, José Bernardo das Neves, sócio da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, José Marçal MatosFerreira, res-ponsável pela maior parte dos escritos publicados pela imprensa e que foi presi-

dente da Liga Regional Os Unidos da Freguesia de Álvaro e sócio da Casa da Comarca da Sertã, já fale-cido, José Martins Fernan-des, fundador da Comissão de Melhoramentos da Gas-palha e sócio da Casa da Comarca da Sertã, recente-mente falecido, Raúl Lopes e seu irmão David Lopes,o primeiro dos quais já fa-lecido, Domingos Lopes, também já falecido, e José Antunes Alves, todos só-cios da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, bem como José Domingues Mendes, fundador da Liga dos Amigos da Freguesia de Amieira e que integra os Corpos Sociais da Casa da Comarca da Sertã, o qual doou nesse dia à Junta de Freguesia de Álvaro duas fotografias, uma com o an-tigo batelão, então ao servi-ço, e outra com a ponte de Álvaro há 30 anos atrás.”■

Há diversos grupos e empresários interessadosInstalações da ex-steiff podem ser ocupadas em breve

O presidente da Câma-ra de Oleiros, José Marques, anunciou hoje que o proble-ma das instalações da antiga Steiff, até agora desocupa-das, pode ser resolvido bre-vemente.

O autarca conta que há diversos empresários e gru-pos económicos interessados em ocupar as instalações, instalando ali um negócio e criando, assim, postos de trabalho.

Marques fala da vinda de um grupo russo a Olei-ros, que reuniu na Câmara. Deixaram o compromisso de brevemente apresentar por escrito um documento onde vão referir que tipo de negócio querem instalar e

quantos postos de trabalho pretendem criar. José Mar-ques avisa que só cedem as instalações se foram criados no mínimo 50/60 postos de trabalho. No entanto, o gru-po russo informou que até seriam mais do que esses, tanto homens como mulhe-res. Alguns empresários por-tugueses também já vieram a Oleiros ver as instalações.

Caso os russos fiquem com as instalações, o em-baixador e um membro do governo russo virão a Olei-ros presidir à assinatura do contrato.

“Independentemente das eleições, essa cerimónia vai acontecer”, promete o autarca oleirense. ■

Valorização e internacionalização do património natural e arqueológico do concelho

Trilho dos Apalaches em Oleiros é já uma realidadePOR PAULO JORGE MARQUES

O International Ap-plachian Trail (IAT) - uma marca já associada ao mais famoso percurso pedestre do mundo, já está a pro-mover o trabalho que se está a desenvolver na Serra do Moradal. Brevemente, o concelho irá receber a visita de um representante americano do IAT, o qual estará no território duran-te uns dias para analisar o trabalho que está a ser de-senvolvido.

Recorde-se que a Grande Rota do Mora-dal – Pangeia se traduz num projeto que visa a valorização e internacio-nalização do património natural e arqueológico do concelho, através da sua integração no Trilho Inter-nacional dos Apalaches. O trilho português está a ser implementado em Oleiros – nas freguesias de Estrei-to, Sarnadas de S. Simão, Orvalho e Vilar Barroco - e recebe o nome Rota do Moradal – Pangeia em alu-são à emblemática monta-nha quartzítica daquele

concelho, muito valiosa em geo e biodiversidade, assim como ao continente que existiu até há 200 mi-lhões de anos e que reunia todos os continentes que existem atualmente.

Com a introdução do mais famoso percurso pe-destre do mundo em Por-tugal, mais precisamente em Oleiros, permite-se não só essa ligação transconti-nental, numa aproximação ao mercado americano, como também se potencia a diversificação da oferta turística desta região do

Geopark Naturtejo, sob os auspícios da UNESCO, apostando no turismo de natureza e no touring cul-tural e paisagístico.

Dando diversidade à oferta de experiências ao longo do percurso e pre-tendendo alargar o leque de potenciais utilizadores, para além da existência de uma via de BTT, da valori-zação de miradouros exis-tentes e da recuperação de trilhos antigos, o projeto contempla ainda uma es-cola de escalada e uma Via Ferrata com 150 m, a pri-

meira a ser implementada em Portugal.

Inserindo-se na es-tratégia de organização e valorização dos pontos de interesse do concelho e no âmbito do projeto agrega-dor - Rota das Montanhas de Oleiros -; a Grande Rota do Moradal – Pan-geia, com cerca de 38 Km, será um eixo turístico de características polivalentes para dar resposta aos dife-rentes públicos e ampliar o interesse de qualquer visitante em conhecer a região. ■

Baja TT Proença - Oleiros já está à porta

Vai ter lugar nos dias 7 e 8 de setembro, promovida pela Escuderia de Castelo Branco e com o apoio dos municípios envolvidos, a baja TT Proen-

ça-Oleiros. Esta é uma prova integrada no Campeonato de Portugal Vodafone TT e Cam-peonato de todo o terreno Moto/Quad/UTV-Buggy. ■

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· 16· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016SertãOs sete percursos possuem uma extensão total de 80 km

Inaugurados Caminhos do XistoPOR PAULO JORGE MARQUES

Decorreu no passado dia 18 de agosto, a inaugu-ração dos sete percursos pe-destres “Caminhos do Xis-to” da Sertã, junto à Casa do Artesão, na Margem da Ribeira da Sertã. Os percur-sos apresentados possibili-tam disfrutar da paisagem, do património e da gastro-nomia, conforme salientou Cláudia André, Vereadora do Turismo da Câmara Municipal da Sertã.

A cerimónia contou ainda com a presença de Paulo Fernandes, Presiden-te das Aldeias do Xisto, que referiu a importância da-queles percursos nas econo-mias locais. Os sete percur-sos possuem uma extensão total de 80 km, a que cor-respondeu um investimen-to na ordem dos 100 mil euros, comparticipados em 85% pelas Aldeias do Xisto.

Para assinalar a aber-tura dos “Caminhos do Xisto – Sertã”, realizou-se, logo após a cerimónia, a caminhada pelo “Trilho do Zêzere” um dos sete per-cursos inaugurados.

PR1 – “Trilhos dos Bufos”

Percurso circular com ponto de partida e chegada junto ao Mercado Munici-pal de Pedrógão Pequeno. Este percurso irá conduzi--lo por uma estrada roma-na, podendo observar tam-bém as magníficas escarpas graníticas do Vale do Zêze-re e a águia de asa redon-da que sobrevoa frequente-mente este local. A ribeira

dos Porteleiros, o lugar do Casal dos Bufos (que dá o nome a este percurso), a Barragem do Cabril (cons-truída no Rio Zêzere e inaugurada a 31 de julho de 1954), a pedreira do Cabril de onde foi retirada a pedra para a construção da refe-rida barragem e o Monte da Senhora da Confiança são alguns dos locais que pode observar ao longo do percurso.

PR2 – “Trilho do Zêzere”

Percurso circular com ponto de partida e chegada junto ao Mercado Munici-pal de Pedrógão Pequeno. Este percurso irá levá-lo ao longo de uma estrada romana, única via terrestre existente até 1954 para a ligação das margens do rio Zêzere, ladeado de um pa-trimónio florestal rico em

sobreiros que habitam nas magníficas escarpas de gra-nito situadas junto da Ri-beira dos Porteleiros. Pode ainda observar a Ponte Fili-pina datada do século XVII que, atualmente, é o cartão de visita de Pedrógão Pe-queno, podendo desfrutar de vários miradouros, bem como de zonas de descan-so. Ao longo deste percur-so passará também pelo Trilho da Levada, atraves-sando o túnel do Moinho das Freiras, local com uma paisagem de extraordinária beleza.

PR 3 – “Rota do Azereiro”

Percurso circular com ponto de partida e chegada junto à antiga Escola Bási-ca do 1º Ciclo da Quintã. Este percurso irá levá-lo ao longo de pequenas explora-

ções agrícolas, seguidas de uma zona florestal compos-ta por pinheiros, eucaliptos e medronheiros. Poderá ainda desfrutar da Albufei-ra de Castelo de Bode, ten-do como fundo o Rio Zêze-re. A aldeia dos Moinhos da Ribeira com os seus moinhos submersos é ou-tro dos locais de passagem obrigatória. O Azereiro, espécie autóctone também designado por Loureiro de Portugal e Gingeira Bra-va, é uma espécie rara em Portugal, que se inscreve na vasta lista de espécies ameaçadas, sendo uma das espécies a observar.

PR4 – “Rota das Estevas”

Percurso com uma riqueza paisagística bem acima da média, com pas-sagem por inúmeras aldeias

como Rebaixia dos Tomés, Chão da Telha, Vale da Ponte, Rebaixia dos Faus-tinos, Casal de Santana. Igrejas, capelas, cruzei-ros e alminhas são uma constante deste percurso demonstrando bem a reli-giosidade dos habitantes destas paragens. A Ribeira da Tamolha e a ponte da Isna são locais onde va-mos certamente ficar pre-sos durante largos minutos devido à tamanha beleza daqueles locais. Na parte final poderá visitar a Igreja Matriz, dedicada a Santa Ana.

PR5 – “Rota dos Pastores e da Lajeira”

O percurso é circular, podendo iniciar-se no edi-fício da Escola Primária das Relvas ou no Largo da Igreja do Figueiredo. Este

percurso é bastante interes-sante, quer em termos pai-sagísticos, quer em termos históricos, tendo a opor-tunidade de visitar duas estações arqueológicas: a Estação de Arte Rupestre da Lajeira (arqueossítio cronologicamente balizado entre a Idade do Bronze e a Idade do Ferro) e a Estação de Arte Rupestre da Fecha-dura (arqueossítio cronolo-gicamente balizado entre o Calcolítico e a Idade do Ferro).

PR6 – “Rota dos Aromas e Sabores”

O percurso é circular e inicia-se na sede da As-sociação "ACRAMIOSO". Ao longo do percurso pe-destre, vai poder usufruir de uma paisagem fantásti-ca, com oportunidades úni-cas de observar diferentes espécies da vida animal. Vai encontrar moinhos, açudes, terras de cultivo nas margens de várias ribeiras e riachos como a ribeira do Amioso, ribeira Pequena e ribeira da Marinha, onde que terá o prazer de des-frutar da beleza criada pela força da natureza.

PR7 – “Rota da Celinda”

Este percurso é linear, atravessando as freguesias da Sertã e Troviscal, onde predomina a paisagem das margens da ribeira da Ser-tã e elementos típicos de uma vida rural. Ao longo do percurso podemos con-tactar com variadíssimas espécies de fauna e flora. ■

Auxiliar famílias com crianças e jovens

Projeto "Recolha e Distribuição de Manuais Escolares"POR PAULO JORGE MARQUES

O Município da Sertã dá continuidade ao proje-to "Recolha e Distribuição de Manuais Escolares". O objetivo principal passa por auxiliar famílias com crianças e jovens em idade escolar através da partilha e reutilização de manuais escolares, independente-mente dos recursos de cada agregado familiar. Preten-

de-se, simultaneamente, fomentar atitudes sociais e pessoais positivas na comu-nidade em geral.

Este projeto abrange os 2º e 3º Ciclos do Ensino Bá-sico e o Ensino Secundário, ou seja, do 5º ao 12º ano de escolaridade. Os livros do 1º Ciclo do Ensino Básico não se encontram abrangi-dos por este projeto na me-dida em que os livros deste ciclo de ensino estão prepa-

rados para que se escreva neles, de forma a facilitar a própria aprendizagem do

aluno, que inicia o seu per-curso escolar.

A positividade social

deste projecto pressupõe que a reutilização destes bens seja vista pelos po-

tenciais utilizadores como uma poupança em prol da Comunidade e nunca como menos valia social. Neste sentido, e sempre na ótica de partilha, o Município da Sertã está disponível para receber manuais atuais e em bom estado de con-servação e utilização, que poderão ser entregues no Sector de Educação ou no Sector de Ação Social do Município da Sertã. ■

Page 17: Edição nº 1016

Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

20, 21 e 22 de setembro Comemorações oficiais das Jornadas Europeias do Património

Câmara Municipal de Vila de Rei vai, uma vez mais, juntar-se ao IGES-PAR para as comemora-ções oficiais das Jornadas Europeias do Património, que este ano se realizam nos dias 20, 21 e 22 de Se-tembro, sob o tema “Luga-res”.

Nesse seguimento, será inaugurada, no dia 19 de Setembro, a Exposição de Fotografia “Cheiros e Sa-bores”, de Jorge Menezes, que contará com dezenas de fotografias de chaminés do concelho de Vila de Rei.

A exposição ficará patente na Biblioteca Mu-nicipal José Cardoso Pires até ao dia 31 de Dezembro, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h30, e aos sá-bados, das 15h00 às 18h00.

As Jornadas Europeias do Património são uma ini-ciativa do IGESPAR que pretende sensibilizar os cidadãos Europeus para a importância da salvaguar-da do Património, através da organização de activi-dades dirigidas ao público e relacionadas com o tema que é anualmente defini-do.■

Colaboração entre a Câmara Municipal de Vila de Rei e a Movijovem

No sentido de possibili-tar o alojamento de pessoas e/ou grupos, organizados pelo Município nas diversas instalações das unidades de alojamento que constituem a Rede Continental do Tu-rismo Juvenil, foi assinado no passado mês de Maio, um protocolo de colabo-ração entre a Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei e a Movijovem – Mobilidade Juvenil, Cooperativa de In-teresse Público de Respon-

sabilidade Limitada.Assim sendo, indepen-

dentemente da idade, qual-quer Vilarregense, poderá usufruir das mesmas vanta-gens da autarquia, pelo que, para tal basta dirigir-se à Câmara Municipal de Vila de Rei e efectuar a reserva.

Para mais informações contactar os serviços de Tu-rismo da Câmara Munici-pal de Vila de Rei ou ainda no site Pousadas da Juven-tude. ■

3ª Feira de Clássicos de Vila de ReiPeças e Usados

POR PAULO JORGE MARQUES

O Município de Vila de Rei e a Associação 4.Clube.Portugal organi-zam, no próximo dia 22 de Setembro, a terceira edição da Feira de Clássi-cos de Vila de Rei – Peças e Usados.

O evento, que se inse-re nas comemorações do Feriado Municipal de Vila de Rei, obteve um enorme sucesso nas primeiras edi-ções, esperando a organi-zação contar ainda com mais visitantes e exposito-res em 2013.

Os interessados em ex-por e/ou comercializar os seus produtos devem con-

sultar as normas em www.cm-viladerei.pt e realizar a sua inscrição até ao dia 13 de Setembro.

A III Feira de Clássi-cos de Vila de Rei pretende

tornar-se um espaço onde se possam comercializar automóveis e motos anti-gas, peças de coleccionis-mo e outros na área da automobilia. Para fazer a

sua inscrição basta aceder ao link acima menciona-do, preencher os campos e enviar a respectiva ficha para [email protected]. ■

Iniciativa destinada a 16 estudantes

Município de Vila de Rei premeia melhores alunos do ConcelhoPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Vila de Rei volta a pre-miar os estudantes do Con-celho com melhor aprovei-tamento escolar, através da organização da Viagem dos Melhores Alunos.

A iniciativa, destinada a 16 estudantes, terá lugar entre os dias 2 e 6 de Se-tembro, ficando os alunos alojados na Pousada da Ju-ventude de Alvados – Porto de Mós, acompanhados por técnicos da Autarquia.

As inscrições para a

Viagem deverão ser feitas até ao dia 20 de Agosto, na Recepção da Câmara Municipal de Vila de Rei ou através do 274 890 010. Poderão candidatar-se os alunos do Ensino Secundá-rio e Ensino Superior, com residência no Concelho de

Vila de Rei.Esta iniciativa preten-

de premiar os jovens Vi-larregenses pelo seu bom desempenho escolar, ofe-recendo a possibilidade de estes desfrutarem de dife-rentes momentos culturais e de lazer. ■

Câmara Municipal atenta às necessidades das populações

A Câmara Municipal de Vila de Rei tem vindo a implementar no Concelho várias medidas políticas, utilizando caminhos estra-tégicos, com o objetivo de evitar/eliminar situações--problema da população.

Sendo alguns cami-nhos estratégicos: incre-mentar acções de cidadania plena que favoreça a po-pulação sénior; favorecer a ocupação e a inserção sócio-profissional da popu-

lação, nunca esquecendo os portadores de deficiência; apelar para a Participação e Cooperação da Popula-ção; estratégia de desen-volvimento elaborada com base numa cooperação e parceria pública-privada em relações de confiança e de consenso; colmatar e/ou atenuar a Pobreza e a Exclusão Social dos Vilare-genses; fomentar a coesão social e prioridade à mobi-lidade de recursos locais. ■

Vila de Rei ComVidaPOR PAULO JORGE MARQUES

No próximo dia 31 de Agosto, o Largo do Merca-do de Vila de Rei irá rece-ber muita animação através das actuações da Bela Ser-rana e ainda da banda Sem Filtro.

Aquele que foi outrora o espaço eleito para a rea-lização de festas e momen-tos culturais, volta a ser palco para este evento que o Município denominou de “Vila de Rei comVida”.

A organização prevê a programação: 21h: Bela Serrana e às 22h: Sem Fil-tro

Para Paulo César, vere-ador da cultura e turismo, “o objectivo deste evento é trazer alguma vida ao interior da vila, um pouco

à semelhança do atingido com eventos como as Pra-ças do Pinhal e o Mercado Medieval.

Pretende-se ainda tra-zer de volta a realização de eventos culturais a um es-paço que em outros tempos

se constituiu como um pal-co privilegiado para a reali-zação de festas e promoção cultural.” ■

No dia 31 de agosto

Page 18: Edição nº 1016

· 18· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES Associação da Carapalha comemora o seu 15º aniversárioPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação Cultural e Desportiva da Carapalha comemora, no próximo dia 1 de setembro, o seu 15º ani-versário, com a realização de várias atividades despor-tivas, lúdicas e culturais. As comemorações começam no dia 31 de agosto, sába-do, a partir das 15 horas, no recinto junto à coletividade, com uma prova de perícia, havendo prémios para os três melhores de cada clas-se e prémio para a melhor concorrente feminina. No final da prova, será servida uma sardinhada a todos os participantes.

Para domingo, dia do aniversário, pelas 8h30 terá início o Passeio de Motos Antigas, percorrendo vá-rias aldeias do concelho de Castelo Branco, prova que tradicionalmente é bastan-te concorrida, com parti-cipantes vindos de vários pontos da região. No final haverá o almoço comemo-rativo, com a presença de várias entidades e associa-dos. Durante a tarde terão

lugar várias atividades lúdi-cas e culturais no âmbito da celebração da efeméride.

José Perquilhas, presi-dente da direção da cole-tividade, manifesta a sua enorme satisfação pela co-memoração do 15º aniver-sário. "A nossa coletivida-

de, situada nm bairro com mais de oito mil pessoas re-sidentes, tem vindo sempre a evoluir nas mais variadas vertentes, aumentando o seu número de sócios, que têm demonstrado todo o seu carinho e recetividade à Associação da Carapalha.

Estou como responsável da instituição, há mais de cinco anos, tenho em con-junto com as equipas dire-tivas trabalhado imenso, para que tudo se faça sem-pre dentro da normalidade, com a criação de inúme-ras atividades desportivas, culturais, e outras sempre do agrado daqueles que frequentam a nossa sede", reiterou o timoneiro da As-sociação da Carapalha, que anunciou a sua recandida-tura às próximas eleições, que decorrerão no mês de setembro. "Espero que apa-reça alguma lista de gente jovem que queira trabalhar na coletividade, mas desde já posso garantir, se tal não acontecer, nunca deixarei cair a direção da coletivida-de", avançou.

A coincidir com as comemorações, também a nível pessoal, José Perqui-lhas comemora as bodas de ouro da sua existência, para além das bodas de prata do seu matrimónio, evento que será comemorado com um convívio entre familiares e amigos. ■

José Perquilhas

Alex Barata com estreia marcada no nacional de todo o terrenoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Alex Barata confirma a sua participação no Baja TT Proença-Oleiros, assi-nalando, assim, a sua es-treia no Campeonato Na-cional de Todo-o-Terreno, em Suzuki RMZ 250. Ale-xandre Barata é um jovem albicastrense a frequentar Engenharia de Proteção Civil, no InstitutoPolitéc-nico de Castelo Branco, para quem este desafio é assumido com perseveran-ça e empenho. A paixão pelas motos tem pautado a sua vivência, destacando--se, desde cedo, as suas ap-tidões de condução.

O piloto confessa que o todo-o-terreno é a modalidade, dentro do motociclismo, que mais o atrai. Assumido o desa-fio, Alex Barata reuniu as condições para participar

na prova organizada pela Escuderia Castelo Bran-co, no primeiro fim de semana de setembro, na zona do pinhal – a Baja TT Proença-Oleiros. Para além de todo o apoio e in-centivo por parte de ami-gos e familiares, a estreia desta jovem promessa é

apoiada por um conjun-to de patrocinadores, da zona de Castelo Branco, Proença-a-Nova e Oleiros que acreditam na presta-ção de Alex Barata, e pelo “apadrinhamento” do pluricampeão nacional de todo-o-terreno e enduro - Mário Patrão.

Numa fase de treinos e de assimilação do know--how dos mais experien-tes, Alex Barata prepara-se para que a sua estreia no Nacional de Todo-o-Ter-reno, na classe promoção, seja um bom inicio para a

construção do seu cur-rículo, enquanto piloto. ■

Fitness da Academia com Seaside Run

A Academia de Judo Ginásio de Castelo Bran-co foi parceira no projeto Seaside Run, colaborando na preparação do professor. Pedro Coelho que finalizou com grande êxito o mega desafio ligando a correr Caminha a Vila Real de Stº Antonio.

Na sequência deste fei-to e integrado num outro projeto, o Full Moon Run Party, um númeroso grupo amante da corrida afeto ao profissional de Educação Fisica e á Academia de Judo Ginásio de Castelo Branco, participaram numa aula de fitness que se rea-lizou no dia 21 de agosto, junto á Piscina Praia em Castelo Branco. A aula com muita alegria e musi-calidade foi lecionada por Márcia Cernawsky colabo-radora naquela instituição.

Dentro de portas re-alizou-se no dia 22 uma aula aberta dirigida aos

praticantes de fitness da Academia entre outros, relançando assim as aulas de Zumba, Ritmos Brasil e Dance Moves támbem com a responsabilidade técnica da colaboradora referida.

Bodycombat, Jump, Pump, Step e Musculação / Cardio não foram inter-rompidas em agosto, sendo o reinicio das modalidades de Judo, Indoorcycle, Sen-sualfitness, Ginastica de Manutenção, Ritmoskids e Natação em setembro.

A modalidade de Bo-dycombat esteve também com grande dinâmica no més de agosto, através das aulas lecionadas na piscina praia pelo instrutor Rober-to Joaquim afeto também á Academia de Judo Ginasio de Castelo Branco. Foi uma grande jornada de fitness, proporcionando aos utili-zadores daquele espaço de exelência muito entusias-mo e adrenalina. ■

Sorteio dos distritais e Taça de Honra

No Auditório “Carlos Ranito Xistra”, na sede da Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB) realizaram-se os sorteios do Campeonato Distrital da 1ª Divisão (Liga Covifil) e Taça de Honra “José Far-romba”, época 2013-2014.

A competição distrital inicia-se no próximo dia 22 de setembro, com os jogos:

AD Estação – Atalaia do Campo, Pedrogão de S. Pedro – GD Teixosense, CD Alcains – CA Fundão, Proença-a-Nova – Oleiros e Vila Velha de Rodão – UD Belmonte. O Vitória de Sernacha folga na primeira jornada.

Quanto à Taça de Hon-ra “José Farromba”, terá o

seu início no dia 6 de outu-bro, realizando-se por jor-nadas e dividida em duas séries A (6 equipas) e B (5 equipas).

Série A: Teixosense – Atalaia do Campo, Pedro-gão de S. Pedro – Belmonte e CA Fundão – AD Esta-ção.

Série B: Vit. Sernache – CD Alcains e Proença-a--Nova – Oleiros. Folgará na 1ª jornada, o Vila Velha de Rodão.

A Associação de Fute-bol de Castelo Branco com o objetivo de aumentar o número de equipas a parti-cipar nas provas, atribui vá-rios subsídios financeiros, para colmatar o encargos dos respetivos clubes. ■

Page 19: Edição nº 1016

Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 19·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Num campo de redu-zidas dimensões, a equipa do Benfica e Castelo Bran-co, começou o jogo logo ao ataque, demonstrando todo o seu vasto potencial, perante o conjunto local que se limitou apenas a de-fender e a afastar o perigo adversário.

Numa das várias incur-sões dos encarnados, surge aos oito minutos, o primei-ro golo, apontado por Ma-rocas, após um cruzamento feito por Álvaro. O avança-do albicastrense elevando--se muito bem, cabeceou magistralmente para o can-to superior direito da baliza defendida por Valença.

Reagindo positivamen-te a este lance, os locais, viriam a empatar aos 26 minutos, por Paulo Alves, após alguma confusão na área encarnada. A partir

desta altura, o Benfica da capital da Beira Baixa foi nitidamente superior, do-minando sempre a partida, e criando númeras opor-tunidades, que não foram

concretizadas, apenas por-que na baliza estava Valen-ça, que defendeu tudo aqui-lo que havia por defender, garantindo deste modo o empate verificado no final

do jogo.Como nota final, diga-

-se que o trabalho do árbi-tro foi bastante irregular, deixando aquecer demasia-do o encontro, permitindo inclusive, entradas bastante duras a alguns jogadores locais, sem que sancoonas-se a devida falta, para além de "inventar" livres diretos perto da área albicastrense, valendo a bem organizada defesa encarnada, para que não houvesse alteração no marcador. Este empate teve um sabor a injustiça, pois o Benfica e Castelo Bran-co pelos lances que criou, e pela sua oportunidade, deveria sair de Nogueira do Cravo com um resultado bem mais elevado. ■

Desporto

Nogueirense 1

Estádio de Sabto António (Nogueira do Cravo)Árbitro: André NetoAuxiliares: Israel Lopes e Márcio Teixeira (Vila Real)

Nogueirense: Valença, Rodolfo, Nelson, Rui David, Marco, Name (82, Mauro Jorge), Melo, Paulo Alves, Dani (88, Henrique), Zé Francisco e Kenin (90, Camará).Treinador: Pedro IlharcoMarcador: Paulo Alves (26)Cartão amarelo: Nelson (21)

Benfica CB: Fábio Mendes, André Cunha, Ricardo Carvalho, João Afonso, Tomás Sousa, Patas Moreno (82, Luís Graça), Daniel Matos, Gonçalo Guerra, Hugo Seco (89, Fábio Brito), Álvaro (53, João Rui) e Marocas.Treinador: Ricardo AntónioMarcador: Marocas (8)Cartão amarelo: Patas Moreno (41) e Gonçalo Guerra (49)

Benfica CB 1

Marocas fez o único golo do Benfi ca CB

Campeonato Nacional de Seniores

Encarnados mereciam vitória folgada

Foto: Francisco Afonso

Académica vence Torneio de Futsal Cidade de Castelo Branco

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa de futsal da Associação Académica de Coimbra venceu, o Torneio de Futsal Cidade de Caste-lo Branco, organizado pela Associação da Boa Espe-rança, ao derrotar na final o Fundão, por 5-4.

Nos jogos disputados no sábado, o Fundão ven-ceu a equipa do Boavista

por 2-1, e a Boa Esperan-ça foi derrotada por 1-3, frente à Académica. No domingo, no encontro para apurar o 3º e 4º lugares, a equipa de Castelo Branco perdeu por 0-2 frente ao Boavista. Seguiu-se a final do torneio, sagrando-se vencedor a Académica de Coimbra.

Na entrega dos troféus, Jorge Neves, presidente da

Junta de Freguesia de Cas-telo Branco enalteceu a rea-lização do torneio, elogian-do a participação de todas as equipas, numa jornada bem disputa e com fair-play

Classifi cação

1ºAcadémica de Coimbra2º Fundao3º Boavista4º Boa esperança ■Clube Académico do Fundão

continua a construir plantel séniorPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A construção do plan-tel sénior do Clube Acadé-mico do Fundão continua, tendo o clube garantido a contratação de mais sete jogadores, nomeadamente: - Sérgio Forte - defesa- Leandro Amarelo - defesa- Hélio Salvado - defesa /

médio- Daniel Alves - defesa- Nuno Roque - defesa / médio- Pedro Fiúza - guarda--redes- João Roque - médio

Estes jogadores jun-tam-se aos atletas Miguel Ferreira, Rui Proença, Nuno Mateus, Luís Cravei-

ro, Vítor Silva, João Spran-ger, João Lisboa, Tiago Leitão e Pedro Jorge.

Tal como estipulado, até ao momento, o grupo de trabalho continua a ser formado, na totalidade, por atletas do concelho do Fundão e que passaram pelas camadas jovens do clube. ■

Campeonato Nacional de Seniores

Águias do Moradal - 1 Carapinheirense - 0POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Estreito na sua estreia no Campeo-nato Nacional de Seniores obteve uma vitória impor-tante perante o Carapi-

nheirense, com um golo apontado por Manoel aos 51 minutos.

Longe de baixar os braços, a equipa do distrito de Coimbra, soube valori-zar o espetáculo, embora

os homens do Moradal ti-vessem maior domínio de bola, e procurassem mais afincadamente a baliza contrária, num jogo bas-tante positivo, e com boa arbitragem. ■

Foto de arquivo

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· 20· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016Lazer

ADIVINHAS1 - Qual é a coisa,

qual é ela,que mesmo dentro de casaestá sempre fora dela?

2 - Debaixo da ponte de gameirosestão trezentos cavaleiros,perderam os seus cavalose cantam mais que os galos.

3 - Ao nascer e ao morrer,sou grande:porém, sou pequenano vigor da idade.

4 - Tamanho de uma bolotaenche a casa até à porta.

5 - Manda-me aqui o meu amo:que me empreste o seu moderno,que só serve no Inverno,quando serve está no ar,depois torna-lho a mandar.

6 - Sempre quietas,sempre agitadas,dormindo de dia,à noite acordadas.

7 - Já que tens entendimentoe és amigo de saber:uma pedra em cima de águadiz lá se pode ser.

8 - De que lado éa asa da chávena?

PASSATEMPOSSO

LUÇÕ

ESCr

uzad

ex:

A Alma Azul está a assinalar, durante os meses de agosto e setembro, o seu 14º aniversário.Em Castelo Branco comemorará este evento através do seu projeto 'Em nome da Beira', estando a oferecer aos leitores do POVO DA BEIRA a possibilidade de ganharem livros, publicações que marcaram os 14 anos da Alma Azul.Os primeiros dois leitores a dirigirem-se às nossas instalações, com esta edição ganham um livro.

Inquisição e Independência - Um Motim no FundãoM. Antonieta Garcia27 de Agosto

Livro da semana

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Tudo o que Nunca Te Disse

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Mario e Cristiana já passaram os sessenta anos e estão divorciados há quinze. Ele é engenheiro hidráu-lico, acabado de se mudar para o Rio de Janeiro com a sua jovem mulher e o filho com pouco mais de um ano. Ela vive em Roma, com os dois filhos já crescidos e um segundo casamento, feliz.

Certo dia, Cristiana recebe uma carta estranha de Mario, do Brasil. Escreve-lhe dizendo que se sen-te velho, que gostaria de re-encontrar um pouco da juventude trocando cartas com ela. Diz que só assim, voltando atrás com quem se foi jovem, se pode conti-nuar a sê-lo. Mas quais serão verdadeiramente as suas intenções? Através das respostas de Cristiana, o leitor verá desfilarem diante dos seus olhos, ao mesmo tempo que a história de um amor naufragado, os tiques e os mal-estares de toda uma geração: as falsas utopias, a crise das relações entre homens e mulheres, a revolu-ção fracassada, o terrorismo, os muitos ideais que se esfumaram, deixando espaço apenas para a realidade banal. E depois os rancores, as traições mútuas, todas as coisas nunca ditas que finalmente vêm ao de cima de maneira violenta, brutal, impiedosa. Até se chegar a um verdadeiro ajuste de contas, no qual todas as cartas são postas na mesa.

Nasceu em Roma, onde vive. Tradutora, crítica literária, escreve regularmente para várias revistas e jornais italianos entre os quais, L’Unitá e Il Messaggero di Roma. É actualmente também editora, responsável pela divulgação da literatura portuguesa em Itália.

Considerada uma das vozes mais representati-vas da atual escrita italiana, inicia a sua carreira literá-ria em 1990 com Il gambero blu e altri racconti (prémio Rapallo e prémio Mondello Opera Prima). Entre as suas obras mais aclamadas destacam-se Uma guerra na Úmbria – Case Venie, prémio Rapallo Carige, finalis-ta prémio Strega 1998, A Senhora dos Açores, prémio Grinzane Cavour 2002); e Os Pais dos Outros, prémio Chiara e prémio Città di Bari.

Os seus livros estão traduzidos em português, in-glês, francês, alemão e neerlandês.

Page 21: Edição nº 1016

Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 21·

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Previsão Semanal

Lazer

Carneiro

Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder.Amor: Poderá receber a visita inesperada de um amigo de longa data. Receba-o de braços abertos. Saúde: O seu organismo poderá andar desregula-do. Esteja atento às suas indicações. Dinheiro: Possibilidade de ganhar lucros inespera-dos. Seja audaz e faça um excelente investimento.Números da Sorte: 11, 25, 1, 14, 3, 6Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: 7 de Ouros = Trabalho.Amor: Não se dedique apenas à sua vida profissio-nal, dê mais atenção à pessoa que ama. Saúde: Liberte o stress que tem acumulado dentro de si. Algumas dores musculares, relaxe mais.Dinheiro: Património protegido. Esforce-se por mostrar as suas competências profissionais.Números da Sorte: 1, 8, 45, 10, 2, 3Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

21/1 a 19/2Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado.Amor: Procure satisfazer os desejos do seu par. Aja me-nos com a razão e mais com o coração. Saúde: Seja mais moderado e dê mais valor ao seu bem-estar. Período calmo, sem preocupações de maior.Dinheiro: Esteja muito atento ao que se passa ao seu redor.Números da Sorte: 8, 5, 4, 20, 11, 16Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Negociação Difícil.Amor: Opte por atitudes de compreensão e tolerância para com os seus filhos. Saúde: Poderá sentir-se um pouco cansado e sem energia. Melhore a sua alimentação.Dinheiro: Aposte seriamente na sua competência, pois poderá ser recompensado da forma como merece.Números da Sorte: 8, 7, 9, 41, 10, 2Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 8 de Ouros = Esforço Pessoal.Amor: A sua vida afetiva poderá não ter os con-tornos que planeou. Procure não perder a calma e invista na sua felicidade.Saúde: Não abuse nos alimentos que sabe que pre-judicam o seu estômago.Dinheiro: Prevê-se uma semana extremamente positiva em termos profissionais. Números da Sorte: 8, 5, 2, 7, 4, 1Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: A Morte = Renovação.Amor: Tome consciência dos seus atos, pois estes poderão estar a contribuir negativamente para a sua relação. Saúde: Evite situações que possam provocar uma alteração do seu sistema nervoso. Dinheiro: Modere as palavras e pense bem antes de falar. Números da Sorte: 9, 6, 3, 2, 5, 8Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: Rainha de Espadas, que signi-fica Melancolia, SeparaçãoAmor: A sua cara-metade não merece ser tratada com indiferença. Saúde: As tensões acumuladas podem fazer com que se sinta cansado e desmotivado.Dinheiro: Atenção, a sua qualidade profissional poderá estar a ser testada. Números da Sorte: 4, 5, 2, 1, 3, 6Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: 4 de Paus, que significa Oca-sião Inesperada, AmizadeAmor: O amor estará abençoado. Aproveite ao máximo este momento de comunhão com os ou-tros. Saúde: O stress levá-lo-á a situações de des-gaste físico e mental. Dinheiro: Aja de forma ponderada, não coloque em risco a sua estabilidade financeira. Números da Sorte: 7, 5, 3, 1, 9, 8Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios.Amor: Ponha as cartas na mesa, evite esconder a verda-de. Seja o mais honesto possível com a sua cara-metade. Saúde: Aja em consciência e não cometa excessos que o seu organismo não suporta. Dinheiro: Ouça os conselhos da pessoa com quem di-vide as tarefas diárias. Números da Sorte: 14, 28, 45, 41, 2, 3Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, FalsidadeAmor: Aposte nos seus sentimentos e poderá to-mar uma decisão importante para ambos.Saúde: A sua capacidade de recuperação de ener-gias será notória. Dinheiro: Esforce-se por conseguir atingir os seus objetivos profissionais. Seja audaz e perseverante. Números da Sorte: 8, 7, 41, 40, 23, 22Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder.Amor: Ponha o seu orgulho de lado e vá à procura da felicidade. Seja feliz. Saúde: Lembre-se que fumar não faz mal apenas a si; tenha em atenção a saúde da sua família.Dinheiro: Aposte nos seus projetos pessoais. Seja inovador e arrojado. Poderá ter ótimas surpresas. Evite gastos desenfreados.Números da Sorte: 6, 9, 41, 10, 20, 30Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: O Papa = Sabedoria.Amor: Uma velha lembrança poderá pairar na sua mente, causando algumas dúvidas no seu coração.Saúde: Nesta área não terá muitas razões para fi-car preocupado.Dinheiro: Utilize a sua capacidade de organiza-ção para sugerir algumas mudanças no seu depar-tamento.Números da Sorte: 8, 4, 10, 20, 32, 1Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40

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Page 22: Edição nº 1016

· 22· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016Opinião

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioÂngela GonçalvesArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Conceção gráfi ca:Cristina Levita Martins([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])José Carlos Marques([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo Ortográfi coTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

Modo de preparação:

Ingredientes:• ¾ Postas de bacalhau• 700g. de cebola• 70g. margarina• 250g. natas• Sal e umas gotas de sumo de limão• Batatas q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef

Bacalhau à moda do Havre

POR CÉSAR AMARO *

Portugal continua a arder

Empresa Jornalística: 218 326

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Coloca-se o bacalhau de molho na véspera. Põe-se uma panela com água fria, tapa-se e leva-se ao lume, deixando cozer durante 20 minutos. Faz-se um refogado com a cebola cortada às rodelas e a margarina, em lume brando. Cozem-se as batatas com casca, depois de cozidas, pelam-se e cortam-se em rodelas.

Num pirex ou tabuleiro de ir ao forno, coloca-se o bacalhau, rodeado com as bata-tas e a cebola, tempera-se com sal, umas gotas de limão, deitam-se as natas por cima e vai ao forno a alourar. Servindo-se de seguida.

De Norte a Sul do País e também na Ilha da Madeira

está a assistir-se à maior calamidade, originada pelos incêndios, que têm devastado e continuam a devastar, na maioria dos casos grandes áreas flo-restais, alastrando-se pela força das circunstâncias, a locais habitacionais perifé-ricos. É sem dúvida uma situação dramática, seme-ando o pânico e a dor. O País, particularmente as Corporações de Bombei-ros, ficaram mais pobres e consternados pela perda de Vidas de Homens e de Mulheres da Paz, os quais estão sempre disponíveis e expostos aos maiores sacri-fícios, para salvar vidas e bens dos seus semelhantes. Por outro lado, registam--se prejuízos de milhões e milhões de euros na perda de bens dos seus proprietá-rios, afetando e debilitan-do a economia nacional. O

Património Florestal está cada vez mais reduzido. Se é certo que o fenómeno das temperaturas, altíssi-mas da época, poderá es-tar na origem dos fatídicos casos de incêndios, não é menos verdade que se tem de admitir a existência de mãos criminosas. Aliás, a comprová-lo tem sido a detenção de pessoas sus-peitas de tais repugnantes atos. Refira-se também a propósito que a limpeza das matas e de outros lo-cais de florestação, próxi-mos de habitações, podem não ter sido cuidadas con-veniente e atempadamen-te. Há que não esquecer também a componente utilização de meios, quer materiais e humanos, quer de índole organizacional das Entidades Oficiais. Infelizmente têm-se regis-tado muitas anomalias, porventura evitadas. Não obstante, e tendo em con-ta os erros e falhas, que

são sempre suscetíveis de acontecer, é o momento indicado de prestar justa e digna Homenagem aos que pereceram, na defesa heroica do seu semelhante. É ainda oportuno referir as próximas Eleições Au-tárquicas, marcadas para o dia 29 de Setembro pf. As campanhas da caça ao voto, não se têm verificado tão acutilantes, como ou-trora era habitual. É ver-dade que ainda falta um mês para o Ato Eleitoral. Contudo, vão procurando minar, de forma silencio-sa, os seus objetivos para atingir os seus fins, como é óbvio. Todos os Candi-datos estão ansiosos para chegar à Cadeira do Poder. Prometem tudo e mais al-guma coisa, mesmo saben-

do que não vão cumprir. Porém, o Povo está cons-ciente desta farsa; no en-tanto lá vai ficando na ex-petativa de melhores dias. Atente-se ao que se está a passar através de alguns Tribunais, nas tomadas de decisão relativamente aos Candidatos, que já ultra-passaram três mandatos, e que por força da Lei, já não se poderiam candida-tar. Mas diga-se em abono da verdade. A força do po-der selvagem é irreversível; qual Lei!! Não se está em tempo de perder um bom lugar á sombra da bananei-ra sic….

Quanto à governação do País, ou à falta dela, tudo continua num si-lêncio profundo, quer da parte do Poder Instituído,

quer da parte dos Parti-dos Políticos na Oposição. Será que tal situação se deve ao período de férias? A verdade é que o País vai de mal a pior. O PIB atin-ge os 122%, independente-mente do Senhor Primei-ro-Ministro Pedro Passos Coelho, nas suas conversas tipo escapadela, dizer que a despesa do Estado está a diminuir. Está na forja a elaboração do próximo Orçamento de Estado e a Ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque já vai avisando que não é possível baixar impos-tos; ou seja, vem aí mais uma dose de austeridade. Quando será que o País vai sair do “estado de coma” em que se encontra? Sem comentários…

Page 23: Edição nº 1016

Edição 1016 • 27 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião

POR CARLOS VALE *

Continuamos em recessão…

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POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

“Anita Quer Ser Autarca”

Há muito que os gran-des arautos do neo-liberalismo elogiam

as vantagens da desregulação em todos os sectores da activi-dade económica. Pelo mun-do fora assiste-se a um ataque profundo aos direitos e rendi-mentos dos trabalhadores. A quebra do poder-de-compra põe em causa a sobrevivên-cia de milhares de pequenas e médias empresas que ca-minham rapidamente para o encerramento, resultando em mais desemprego, sofrimento para cada vez mais camadas da sociedade, desde das mais pobres até à classe média. O problema faz-se sentir com particular violência em Por-tugal, mas os efeitos desastro-sos das políticas neoliberais atingem também países mais desenvolvidos, incluindo os Estados Unidos e os países europeus.

É incontornável, a “re-ceita neoliberal” fez crescer a pobreza e veio acentuar escandalosamente as desi-gualdades sociais, mesmo em países apontados como exemplos de sucesso. Ou seja, em países considerados “bons alunos”, como a Irlan-da, que foi sujeita a tratamen-to de choque, em que se assis-te à transferência de recursos das classes médias e baixas para as mais altas. Quem ganhou foram principalmen-te as multinacionais. Igual-mente, ali ao lado, na velha Albion da Revolução Indus-trial, a orgulhosa Inglaterra, mesmo com a sua poderosa Libra, não escapou à avassa-ladora crise que se propagou nos países da UE. Ainda su-jeita aos efeitos devastadores do período Thatcher, que subsistem, a Inglaterra tem um dos piores índices de pre-cariedade da UE. Um milhão de britânicos tem contratos

“zero horas”, sem quaisquer garantias ao trabalhador, que tanto pode fazer 70 horas semanais, como na semana seguinte não fazer nenhuma. Em algumas empresas, os contratos “zero horas” são prática comum. É o caso da Mac Donalds, onde 90% dos trabalhadores (82.200 pesso-as) estão nestas condições. Deste modo, esta empresa com apenas 1.200 trabalha-dores efectivos pode servir diariamente 2,5 milhões de refeições no reino de sua majestade. Outra destas em-presas é a muito conhecida Sports Direct, que mantém 20 mil trabalhadores com o “horário zero”, 90% da mão--de-obra utilizada. Como diz o jornal espanhol Público.es, é comum o trabalhador ser chamado de manhã ao serviço, para a seguir ser dispensado por a afluência de clientes ter ficado abaixo do esperado. Um escânda-lo que é alvo de atenção na imprensa britânica, após o CIPD (Chartered Instituto of Personed and Development) ter publicado no dia 5 de Agosto, um relatório que in-forma que o universo de tra-balhadores nestas condições é quatro vezes maior do que os números oficiais indicam. O mesmo se passa em outros ramos de actividade, como por exemplo, a hotelaria, res-tauração e entretenimento. Neste ramo, 48% dos empre-gadores admitiram recorrer aos “contratos Zero”. É o vale tudo na exploração. Um regresso à barbárie.

Os contratos “zero ho-ras” eram utilizados com es-tudantes e outras pessoas que pretendiam apenas trabalhar algumas horas por semana, aliás foram criados para este fim. A verdade é que, se-gundo o Sindicato Unison,

a grande maioria dos traba-lhadores que se sujeita a estes contratos, não têm quaisquer benefícios, como direito a férias, cobertura em caso de doença, seguro de saúde ou indeminização por despedi-mento. Fazem-no, por não terem outra opção.

Como se constata, a crise atinge países que pensa-vam sair ilesos. Em Portugal, como se expôs na crónica anterior, rapina é a palavra de ordem dos governos que nos desgovernam. Agora, aproveitando situações me-ramente sazonais, e também condições conjunturais in-ternacionais, com reflexos no turismo mundial, que beneficiam o nosso País, di-zem estarmos num clima de viragem económica, quan-do na verdade se caminha para o precipício a que este Governo e esta política nos conduzem, traduzida numa queda homóloga do PIB de 2% e numa queda anual do PIB de 3,4% acima da queda em 2012, que foi de 3,2%. No 3º e 4º trimestre cá estaremos para confirmar. Para já, a dí-vida pública em relação ao PIB, atinge a marca recorde de 131,4%, muito superior aos números acordados com a “troika”...

Em preparação está o maior despedimento de tra-balhadores jamais realizado no nosso país, com muitos milhares de despedimentos na administração pública, com cortes no Orçamento de Estado para 2014, acentu-ando ainda mais o empobre-cimento dos trabalhadores e do povo, a destruição do aparelho produtivo nacional, o aumento do desemprego e consequentemente o apro-fundamento da recessão. Ou seja, uma política de desastre nacional.

“Anita” (“Martine” em francês e origi-nalmente criada na

Bélgica) é uma persona-gem dos livros infantis, escritos por Marcel Mar-lier e Gilbert Delahaye. Existem muitas e muitas histórias, como “Anita no Bosque”, “Anita no Cir-co”, “Anita de Comboio”, etc…

E vem isto a propósito de? Ora, tal como a já há muito existente, Universi-dade de Verão da JSD, o Partido Socialista realiza também (e em dias qua-se iguais - JSD de26/08 a 01/09 e PS de 28/08 a 31/08) a sua Universida-de de Verão. E não, não acaba a um Domingo!

Ora, e o que será lá discutido este ano? A crise do país? Como lá chega-mos e como de lá vamos sair? O desemprego? Os fogos florestais? Não!

Já se sabe que o PS de Seguro apenas tem a pa-lavra “eleições” em men-te e como tal, em ano de autárquicas, o PS discute as cidades e o poder local no seu encontro de verão, cujo encerramento por António José Seguro mar-cará a “rentrée” do parti-do. Soluções para os pro-blemas do país? Não… Eleições! Só e apenas isso interessa! Enfim…

Curiosamente, na edi-ção deste ano, há 17 livros aconselhados para o estu-do dos 120 participantes. Não resisto a destacar, de entre eles, livros como “Portugal Hoje - O Medo de Existir”, “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu e……”Como Governar Um País”, de Cícero! Curiosa bibliografia, não? Com eles e outras 13 obras, pre-

tendem ajudar a discutir as cidades, mas também aquele que é o mote atu-al do Partido Socialista: "Novo rumo para Portu-gal." – Acaso não era tam-bém num cartaz de cam-panha de José Sócrates que dizia “Portugal Vai Ter Um Rumo”? Pois te-ve….e parecido ao do Ti-tanic! E ainda insistem na ideia? E diz um dirigente socialista que as cidades, em ano de eleições autár-quicas, são a escolha ób-via! Óbvia?? Com tantos e tantos problemas atuais no nosso país e mais uma vez o único problema para o PS são eleições?? En-fim… Mas mesmo para isso, em eleições autárqui-cas, mais que em quais-quer outras, interessa não o partido A, B ou C, mas sim as pessoas que fazem parte de cada candidatu-ra e o trabalho meritório que já tenham demons-trado na sociedade! Inte-ressa a real proximidade de quem quer ser eleito, com os seus eleitores, a forma concreta de resol-ver os seus problemas e saber efetivamente como desenvolver o respetivo Município!

Então se assim é, al-guém me explique por-que na Universidade de Verão do PS, aconselham “A Arte da Guerra”! Da “Guerra”? A “fome” de eleições é tramada… E a obra “Portugal Hoje - O Medo de Existir”? Essa obra, de José Gil, propõe--se denunciar, à laia de manifesto, os traços que explicarão o nosso atraso endémico. Escrito num tom acutilante, o livro dedica-se a um dos fatores que Gil considera contri-

buírem para o mal nacio-nal, como por exemplo a televisão, a não-inscrição, o medo, a inveja e o quei-xume! Ora…leitura de mesa-de-cabeceira a reco-mendar a António José Seguro? Certamente! Lei-tura para preparação de eleições autárquicas? Nem pensar! E por fim, ”Como Governar Um País”, de Cícero? Sim…sem dúvi-da, algo que os atuais (e passados) dirigentes so-cialistas precisam de ler sem falta! Mas…para fa-lar de autárquicas…acho que haveria livros mais indicados! Há autarquias e autarquias e entre elas podem existir algumas coisas em comum, mas serão certamente mais as diferenças, seja pelo seu posicionamento geoestra-tégico, seja pelas opções presentes, passadas e futu-ras de cada executivo que por lá tenha passado. As-sim, não deixei de achar no mínimo curioso que tenha sido anunciado que as marcas do encontro que os socialistas definem como de militantes e sim-patizantes do PS, sejam de que "As políticas sociais, mais do que a política do betão, com a atenção para a educação, saúde e idosos, o papel das autar-quias na economia e no crescimento de emprego e a economia verde". É que espero sinceramente que alguns autarcas socialistas vão lá assistir a isso…que essa da “política do be-tão” tem que se lhe diga… Mas que tem isso de “Arte da Guerra”? Se calhar quase lhes seria mais útil uma literatura do género……“Anita Quer Ser Autar-ca”!

Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

R - Regional | IC - Intercidades

5h488h169h48

13h1616h1618h3019h16

RICRICR

IC|RIC

9h5711h0513h5016h1119h5221h5422h05

6h008h25

10h1014h3115h2518h2819h25

RICRRICRIC

9h4111h1914h1118h1118h1922h1122h19

Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

LISBOAPartida Chegada5h00

8h00

8h42

10h06

13h00

14h42

15h51

18h36

8h30

11h45

11h31

12h53

16h45

17h31

18h38

21h23

LISBOACASTELO BRANCOPartida Chegada8h00

9h50

13h00

14h00

16h30

17h15

18h45

19h00

10h47

12h20

16h35

16h30

19h19

20h50

21h25

22h35

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· 24· Povo da Beira • 27 de agosto de 2013 • Edição 1016ÚltimaPUB