edição 567
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Edição 576TRANSCRIPT
DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 576 de 5 a 11 de Abril de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
PÁG. 4PÁG. 4
Creche DonaElzira recebeCertificado de Qualidade
PÁG. 5PÁG. 5
PPP: consórcio libertado da caução
PÁG. 6PÁG. 6
Ministra da Educaçãoentregou diplomas
PÁG. 10PÁG. 10
CIOR debateuEnsinoProfissional
Crise agrava carências
Relatório da actividade da Associação “Dar as Mãos”, entre 2006 e 2010, põe a nu o agravamento das situações
de “emergência” social. Pág. 3
2 De 5 a 11 de Abril de 2011
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Imediações da
Urbanização das
Bétulas:
Cá está mais um
pedaço de “sucata”
em condições de ser
despachado para local
apropriado e não
a permanecer na via
pública...
Até sempre, professora querida!
Professora querida, infelizmente partiste. Sei que
não te verei mais sorrindo pelas ruas da cidade, nem
encontrarei mais o teu olhar doce e inteligente.
Porém, ficam-me nos dedos as tuas palavras, a
grande mestre que foste e o ensinamento que me
deixaste. Tenho por ti a maior saudade e não há mu-
lher que te chegue aos calcanhares, não que eu co-
nheça, desde a tua cultura, ao teu coração.
Hoje, ouvi a música "Povo que lavas no rio" e lem-
brei-me de ti. Não pude deixar de chorar e sentir que
esta música, este poema, parece ter sido escrito por
ti e para mim, define muito o teu coração. Aqui to
deixo, como homenagem à pessoa que mais honrou
a nossa cidade.
"Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
Um beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
Água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida, nao! "
- Amália Rodrigues
Até sempre, professora querida!
http://www.opovofamalicense.com
«Num mundo que se faz deserto, temos sedede encontrar um amigo»
Antoine de Saint - Exupery
E nós encontramos-te EDNA!
Juntas Acreditámos!...
E lado a lado encetámos um percurso de verdade.
Sem rodeios, à mesa do café ou no recato do teu lar, trocá-
mos sorrisos, angústias, confidências, ilusões, por vezes, de-
silusões…
Mas logo as tuas palavras sábias transmitiam-nos conhe-
cimento, experiência, força e coragem com o teu peculiar en-
genho e carinhosa simpatia.
Nunca a resignação!
Recebemos conselhos, ordens até !...
Às vezes intrometemo-nos.
Partilhámos emoções e alegrias.
Agora, no nosso silêncio, aqui expressamos a nossa pro-
funda e eterna gratidão, pelo exemplo que nesta tua curta ca-
minhada, nos emprestaste!
Bem-haja. Até breve, Querida EDNA!
Colegas de profissão e,
amigas do coração
OPINIÃO
À Nossa Querida Companheira e Colega Edna
O Museu Bernardino Ma-
chado, promove na próxima
sexta-feira, pelas 21h30,
mais uma conferência do ci-
clo “As Mulheres e a I Repú-
blica”. Subordinada ao tema
“Feminismos na Primeira
República: o caso de Carolina
Beatriz Ângelo”, a iniciativa
tem como oradora convidada
a professora Maria Antonieta
Gomes Baptista Garcia.
Doutorada em Sociologia
e Mestre em Literatura e Cul-
tura Portuguesa pela Facul-
dade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade
Nova de Lisboa, a professora
Antonieta Garcia licenciou-se
em Filologia Românica na Fa-
culdade de Letras da Univer-
sidade Clássica de Lisboa. É
professora associada da
Universidade da Beira Interior
(Aposentada), tendo sido
Presidente do Departamento
de Letras da mesma Univer-
sidade. Tem desenvolvido as
suas investigações nas áreas
do Judaísmo e das Identida-
des, para além de ter leccio-
nado cursos de licenciatura e
de mestrado, orientou tam-
bém teses de mestrado e de
doutoramento. Da sua activi-
dade científica destaca-se a
participação em congressos
nacionais e internacionais.
Das suas publicações, salien-
ta-se a revista que fundou e
dirigiu intitulada “À Beira”, da
Universidade da Beira Inte-
rior, assim como os seguintes
livros: “Carolina Beatriz Ân-
gelo: guarda(dora) da liber-
dade: 1878-1911”, “Motim no
Fundão: Inquisição e Inde-
pendência – 1580”, “Fios para
um Roteiro Judaico da Covi-
lhã”, “Judaísmo no Femini-
no”, “Denúncias em Nome da
Fé e “Os Judeus de Belmon-
te: os caminhos da memória”.
Na próxima sexta-feira, pelas 21h30
Museu Bernardino Machado debate “Feminismos na I República”
O relatório de movimento assistencial da Associação “Dar
as Mãos” serve de barómetro à realidade social famalicense
dos últimos anos, com um crescimento exponencial das situ-
ações de carência e com o aumento significativo dos pedidos
de ajuda.
O documento, ao qual “O Povo Famalicense” teve acesso,
põe a nu apenas uma parte desta realidade, aquela que recorre
à instituição famalicense. Em estudo esteve o intervalo de 2006
a 2009 e 2010, em alguns casos mais específicos. Por exem-
plo, os subsídios que a Associação canaliza, em situações de
emergência social, para rendas de casa, aumentaram de 2005
para 2009 cerca de 1087 por cento. Se em 2005 o valor a-
tribuído para foi da ordem dos 2273 euros, em 2009 esse valor
atingiu os 24717 euros. Segundo o relatório da “Dar as Mãos”
este tipo de apoio decresceu de 2005 para 2006 e começou a
subir a partir daqui. De 2008 para 2009 é quando se dá o grande
“boom” nos pedidos de auxílio para rendas de casa. A subida é
da ordem dos 284 por cento. A verba passa dos 8707 para os
24717 euros.
CANTINA COM MAIS UTENTES
A Cantina Social, valência através da qual a associação
fornece refeições diárias aos mais carenciados, reflecte um au-
mento significativo das solicitações. Se em 2006 serviu apenas
5075 refeições, número que desceu para as três mil em 2006,
o número relativo ao ano de 2010 atinge já as 10800. Entre
2007 e 2008 o relatório denota uma subida em flecha dos pe-
didos de auxílio neste capítulo. A “Dar as Mãos” forneceu neste
ano 7670 refeições, número que subiu para as 7850 em 2009.
Não obstante, a associação consegue à data uma optimiza-
ção melhor dos recursos gastos com esta valência. Se em 2005
gastou na Cantina Social cerca de 5912 euros, valor que em
2006 atingiu os 8122 euros, de 2007 para 2009 os custos vêm
decrescendo (6770 em 2007, 4720 em 2008), de maneira que
os custos a ela associados no ano de 2009 foram de 5813
euros. O custo por refeição também desce substancialmente.
O custo médio de uma refeição em 2009 foi de 74 cêntimos,
quando em 2006 era de 1,60 euros. Esta diminuição foi con-
seguida, segundo o relatório da instituição, não só através de
um maior rigor na utilização dos recursos, mas também porque
beneficia de um acordo com o Banco Alimentar na disponibi-
lização de alimentos.
Relativamente ao número de utentes, enquanto em 2006
eram 30, número que se manteve em 2007, em 2008 subiu
para os 40, no ano seguinte para os 45, sendo que à data a
Cantina Social conta com cerca de 50 beneficiários.
MEDICAMENTOS E DESPESAS DE SAÚDE
Nos apoios para medi-camentes, os pedidos de auxílio tam-
bém são proporcionais ao agravamento da crise económica. A
verba canalizada para esta rubrica em 2008 foi de 2503 euros,
ao passo que em 2009 atingiu os 5623 euros. Curiosamente,
no ano de 2005, também chegou a atingir os 5.309 euros, tendo
vindo sempre a descer até 2008 para voltar a subir em flecha
no ano de 2009. No plano da saúde o relatório demonstra tam-
bém uma subida dos pedidos de ajuda para o pagamento de
consultas médicas. Em 2005 a verba atribuída foi de cerca de
230 euros, desceu em 2006 para os 60 euros, e foi subindo
sempre desde aí. A maior subida dá-se de 2008 para 2009, ano
em que o volume de apoios para esta rubrica chega aos 1370
euros.
ENCARGOS DOMÉSTICOS
Em tudo quanto são despesas domésticas o volume dos
pedido de auxílio cresceu em toda a linha. Por exemplo, no
que diz respeito à electricidade, enquanto em 2005 estas saí-
das de dinheiro não ultrapassavam os 755 euros, em 2009
atingem os 8450 euros. O grande crescimento ocorre entre
2007 e 2008, de 2796 para 7368 euros, mantendo a curva as-
cendente em 2009. Fenómeno equiparado ocorre com os sub-
sídios para contas de água. Em 2005 a “Dar as Mãos” con-
cedeu 358 euros de apoios, quando em 2009 o valor atinge os
3591 euros, num aumento da ordem dos mil por cento. No
caso do gás, o aumento é menor.Em 2005 a instituição liberou
275 euros de apoios de mergência, sendo que em 2009 a verba
atingiu os 491 euros. Ao passo que nas restantes despesas
domésticas a cruva é sempre ascendente entre os anos de
2005 e 2009, no caso do gás anos houve em que os pedidos
decresceram (entre 2005 e 2006, e entre 2006 e 2007).
Na categoria dos apoios para documentação, estudos e in-
fantários os registo também são de subida significativa dos pe-
didos de subsídio. Em 2005 apoios canalizados para esta rubri-
ca não chegaram aos cem euros, ao passo que em 2009 já atin-
giram os 2236 euros. Até no capítulo de obras a “Dar as Mãos”
se viu forçada a aumentar substancialmente a verba disponí-
vel. Dos pouco mais de mil euros que libertou em 2005, em
2009 a fasquia ultrapassou os 4653 euros. Com os transportes
o ano de 2008 e 2009 reflecte um aumento dos pedidos de
auxílio. A instituição gasta 490 euros em 2009, sendo que em
2005 os pedidos atingiram os 402 euros. Neste capítulo os pe-
didos de ajuda sobem de forma reduzida entre 2005 e 2007,
caindo drasticamente em 2008 (153 euros) para voltar a subir
em 2009.
A “Dar as Mãos” até para multas e outras penalidade dá
apoios em situação de emergência e carência. Em 2009 os pe-
didos atingiram os 1016 euros quando em 2005 foram de ape-
nas 200 euros. Os anos de 2006 e 2007 foram de nulo nesta
matéria, retomando em 2008 com 441 euros e subindo para a
verba já referida em 2009.
APOIOS EM ESPÉCIE
No patamar dos apoios em espécie a evolução não obedece
necessariamente ao padrão relativo aos subsídios para des-
pesas emergentes. Por exemplo, no caso da roupa e calçado,
enquanto que em 2005 o valor dos bens forne-cidos atingiu os
37888 euros, ele foi de apenas 17400 euros em 2009. De 2005
para 2006 a estimativa da roupa fornecida desce para os 9000
mil euros, voltando a subir em 2007 para os 35432 euros, de-
scendo depois para os 24308 euros, até se fixar no valor referi-
do quanto a 2009. Fenómeno idêntico, de movimentação anor-
mal sem possibilidade de declarar uma dada ten-dência, o mo-
biliário fornecido representou em 2005 uma estimativa de
15825 euros. Desce em 2006 para os 8500 euros, volta a dispa-
rar em 2007 para os 34988 euros, descendo novamente em
2008 para os 22900 eu-ros, e novamente em 2009 para os
22350 euros.
3De 5 a 11 de Abril de 2011
Sociólogo da instituição fez levantamento da realidade social dos últimos anos
Associaçao “Dar as Mãos”: barómetro do aumento das necessidades
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
A Creche e Jardim Infantil
Dona Elzira Cupertino de Mi-
randa recebe no próximo sá-
bado, dia 9 de Abril, o Certifi-
cado de Qualidade ao abrigo
das normas NP EN ISSO
N9001:2008, também reco-
nhecido internacionalmente
pela IQ NET. A certificação,
formalizada pela APCER –
Associação Portuguesa de
Certificação, acontece cerca
de um ano e meio depois de
desencadeado o processo
que atesta a qualidade de
todas as valências da Institui-
ção: Creche, Jardim Infantil e
ATL, esta última a mais re-
cente. A entrega formal do
certificado terá lugar duranter
uma Sessão Solene, agenda-
da para as 17h00 nas insta-
lações da instituição, que de-
verá contar com represen-
tantes de diversas entidades,
tais como a Segurança Soci-
al, a DREN (Direcção Regio-
nal de Educação do Norte), o
Governo Civil, a Câmara Mu-
nicipal, a Diocese de Braga, a
Junta de Freguesia, a Funda-
ção Cupertino de Miramda,
entre outras.
A cert i f icação, à pas-
sagem do 16.º aniversário da
instituição, é, para o presi-
dente da direcção, Jorge
Carvalho, um passo “muito
importante para a confir-
mação da qualidade inerente
ao trabalho desenvolvido
nesta Instituição”. Or-gulha-
se da certificação ter sido um
processo natural, apesar de
ter implicado, naturalmente,
algumas alterações nos mo-
delos adoptados.
Consciente da importân-
cia da qualidade para a insti-
tuição enquanto prestadora
de serviços, Jorge Carvalho
mostra-se convicto de que
este é também um requisito
“importantíssimo” para os
pais. “Os pais hoje em dia são
muito criteriosos na escolha
da Instituição à qual delegam
os seus filhos. Há preocu-
pações notórias com a quali-
dade das instalações, mas
também com os métodos pe-
dagógicos que utilizamos, e
mesmo com a relação afecti-
va que é estabelecida com as
crianças”, afirma a propósito.
Desde sempre vocaciona-
da para a primeira infância, a
Instituição não descarta a
possibilidade de vir a ser
lançado no futuro um projecto
de apoio à terceira idade. Jor-
ge Carvalho não se vincula,
todavia, a um projecto neste
sentido, dado que constata a
criação de “várias respostas
no terreno”, referindo-se às
variadas instituições que já
lançaram valências diversas
de apoio aos idosos. A con-
cretizar-se um projecto neste
sentido, salvaguarda que te-
ria que nascer necessaria-
mente num outro local, ape-
sar de próximo das actuais in-
stalações, dado que não há
possibilidade de ampliação.
Jorge Carvalho foi, en-
quanto Presidente da Junta
do Louro, o fiel depositário do
projecto que Arthur Cupertino
de Miranda e sua esposa pre-
tendiam deixar à comunida-
de. Dele recebeu o terreno
onde ainda hoje se encon-
tram as instalações da Cre-
che e Jardim Infantil, e 200
mil euros de apoio financeiro,
canalizado por intermédio da
Fundação Cupertino de Mi-
randa. O investimento global
atingiu os 600 mil euros.
Jorge Carvalho, que de-
pois de um interregno de al-
guns anos voltou ao lema da
Instituição, foi quem desen-
cadeou as abordagens ao
Ministério da Educação e do
Trabalho no sentido de arran-
car com as valências de Cre-
che e Jardim Infantil. O ar-
ranque do projecto contou
também com a abertura da
Câmara Municipal, que abriu
caminho a isenções de taxas.
As primeiras valências arran-
caram em 1995. O ATL só foi
implantado alguns anos de-
pois, sentida a carência dos
pais em prolongar o período
de permanência das crianças
na instituição por razões la- b-
orais. Nesta fase o apoio do
Ministério da Segurança So-
cial foi determinante.
Creche e Jardim Infantil
abriram com todas as vagas
preenchidas, num sinal evi-
dente da premência destas
valências para a população
do Louro e freguesias circun-
vizinhas. “O Comendador Ar-
thur Cupertino de Miranda
sentiu que estes apoios fazi-
am falta nesta zona do con-
celho, e a sua vocação social
levaram-no a desejar o nasci-
mento desta casa”, refere
Jorge Carvalho. Segundo o
Presidente da Direcção a
lotação da Instituição, em
todas as valências, permane-
ce integralmente preenchida,
havendo lista de espera para
todas elas. Este é um sinal do
“prestígio” de que goza a ins-
tituição junto da comunida-de
que serve.
A organização, que se-
gundo Jorge Carvalho se
orgulha de ser auto-suficiente
desde sempre, pretende
manter-se fiel a essa máxi-
ma.
4 De 5 a 11 de Abril de 2011
Creche Da. Elzira
recebe Certificação
de Qualidade à passagem
do 16.º aniversário
5De 5 a 11 de Abril de 2011
A Câmara Municipal libe-
rou da caução o consórcio
com o qual contratualizou a
parceria público-privada que
irá viabilizar a construção de
diversos equipamentos des-
portivos, entre os quais a
Cidade Desportiva. Em re-
união de Câmara da passada
quarta-feira, à qual faltou o
presidente Armindo Costa, foi
aprovada uma proposta para
liberação da caução bancária
a que o consórcio vencedor
(Adriparte, Casais, Casais
Invest e José Moreira Fernan-
des & Filhos) estava obrigado
nos termos do concurso.
Para os vereadores do PS,
a liberação da caução é mais
um sinal claro do recuo do e-
xecutivo da coligação PSD/
PP face à concretização da
re-ferida parceria público-pri-
vada. No final da sessão, à
conversa com os jornalistas,
o vereador Mário Martins su-
blinhou que há cada vez me-
nos dúvidas sobre o posicio-
namento que a autarquia
adopta hoje perante a parce-
ria público-privada, de claro
recuo. Segundo este eleito, o
argumento utilizado, que se
reporta a aos diversos pro-
cessos judiciais pendentes,
não colhe. Isto porque, frisa
Mário Martins, os resultados
para já conhecidos relativa-
mente às acções movidas por
empresas contra o município
têm sido positivos para a au-
tarquia famalicense.
Confrontado com as sus-
peitas do PS, o vice-presi-
dente da Câmara Municipal,
Paulo Cunha, desmente a
teoria avançada pelo vere-
ador Mário Martins. O respon-
sável autárquico adiantou
que, apesar de todas as de-
cisões judiciais, relativamen-
te a providências cautelares,
terem sido favoráveis à Câ-
mara Municipal, o facto é que
há acções principais ainda a
decorrer. Estas acções, dis-
se, estão ainda em curso não
se podendo prever quando
poderão ter um fim. Neste
contexto, frisou, e conside-
rando que a caução em causa
implica encargos mensais e-
levados com a banca, a au-
tarquia entendeu que o mel-
hor seria pôr termo a essa o-
brigatoriedade até que haja
condi-ções para retomar o
processo.
A reunião de Câmara ficou
ainda marcada pela apresen-
tação dos relatórios de contas
das Antoninas 2010, da Feira
de Artesanato e Gastronomia,
e da Feira Grande de S. Mi-
guel, sendo que nos três ca-
sos houve necessidade de re-
forçar os orçamentos inicial-
mente previstos. No caso das
Antoninas o reforço é suprior
a 16 mil euros, na Feira de
Gastronomia ascende aos 23
mil euros, e na Feira Grande o
reforço pedido é superior a
três mil euros.
Mais uma vez Mário Mar-
tins acusou a Câmara de fa-
lhar na promessa de fazer
festas “com menos dinheiro”.
Segundo o vereador estes re-
latórios de contas contrariam
o habitual discurso do execu-
tivo, e nomeadamente do
presidente, que dá conta de
uma gestão rigorosa, sobre-
tudo das verbas canalizadas
para eventos.
Do lado da Câmara Leonel
Rocha lembrou que só o facto
de haver chuva em determi-
nado evento, como foi o caso
das Antoninas, precipita des-
de logo o aumento de despe-
sa. Na mesma linha Paulo
Cunha adiantou que estes
são factores externos que a
Câmara não pode controlar.
Acrescentou, todavia, que
mesmo com o reforço das b-
verbas os orçamentos apre-
sentados continuam a ser su-
cessivamente mais baixos do
que em anos anteriores.
S.R.G.
Parceria público-privada: Câmara liberta consórcio da cauçãoPS DIZ QUE ESTE É O RECUO DEFINITIVO DO EXECUTIVO PS DIZ QUE ESTE É O RECUO DEFINITIVO DO EXECUTIVO FACE AO PROJECTOFACE AO PROJECTO
O Centro Social da Paróquia de Esmeriz
comemora, no próximo Domingo (dia 10 de
Abril), o seu 10.º aniversário. A data ficará
marcada com a inauguração formal da
nova sala do pré-escolar, que todavia se en-
contra em funcionamento desde 2008.
A cerimónia de inauguração, que será
presidida pelo Arcebispo Primaz de Braga,
D. Jorge Ortiga, começa pelas 10h00 com a
recepção aos convidados.
Segue-se pelas 10h30 uma missa cele-
brada pelo Arcebispo. Pelas 11h30 terá
lugar a abertura de um bolo comemorativo
do aniversário. As celebrações serão dadas
como encerradas cerca do meio dia.
Para além do Arcebispo Primz de Braga
as cerimónias deverão contar com repre-
sentante da Segurança Social, do presi-
dente da Câmara Municipal de Famalicão,
do presidente da Junta de Freguesia de
Esmeriz, e também de antigos e actuais
membros dos orgãos directivos , assim
como todos os cliente, fornecedores e ami-
gos do Centro Social e a comunidade de
Esmeriz, em geral.
Esmeriz
Centro Social celebra 10.º aniversárioe inaugura sala do pré-escolar
“As Escolas Profissionais
representam a mudança de
paradigma do ensino em Por-
tugal”. As palavras fram pro-
feridas pela ministra da Edu-
cação, Isabel Alçada, na ce-
rimónia de entrega de diplo-
mas aos 500 adultos mais re-
centemente certificados pelo
Centro Novas Oportunidades
(CNO), que resulta duma
parceria entre a Escola Pro-
fissional Cior, a Secundária D.
Sancho I e a Câmara Muni-
cipal.
Na sessão, que teve lugar
na passada sexta-feira na
Casa das Artes, e esteve in-
serida nas comemorações do
20.º aniversário da unidade
de ensino profissional, a res-
ponsável do Governo (demis-
sionário) elogiou a resposta
que escolas e sociedade civil
deram ao desafio lançado,
que apostou na “diverisifi-
cação da oferta formativa” e
na “valorização da aprendiza-
gem ao longo da vida”. Isabel
Alçada, que se arrogou con-
hecedora do projecto educati-
vo da Cior e do seu cresci-
mento ao longo dos anos,
disse mesmo que “cresceu,
cumpriu os objectivos a que
se propôs e consolidou con-
hecimentos”, chegando a
“uma idade maravilhosa”, 20
anos, como re-ferência do
Ensino Profis-sional. Enviou
ainda uma palavra de reco-
nhecimento à Câmara Muni-
cipal, representada na ses-
são pelo edil Armindo Costa,
pela “visão acerca da Educa-
ção”.
Convicta de que o Ensino
Profissional se assume como
mecanismo relevante na con-
cretização do sucesso esco-
lar de jovens e adultos, Isabel
Alçada frisou que “nunca po-
demos cruzar os braços
quando se trata de Educa-
ção”. Prosseguindo com um
desafio exigente em matéria
de qualificações, deixou um
desafio: “precisamos de unir
esforços para que o nosso
país volte a colocar no centro
do seu desenvolvimento o
conhecimento”.
MAIS DE 1600 ADULTOS
CERTIFICADOS
Segundo Amadeu Dinis,
presidente da direcção da
Cior, o CNO certificou desde
2006 mais de 1600 adultos do
município a de região, num
passo que considera rele-
vante para “abrir janelas de o-
portunidades para que home-
ns e mulheres se realizem
pessoal e profissionalmente”.
Em sintonia com a minisytra,
sublinhou a importância ne
“valorizar os conhecimentos e
aprendizagens da vida vivi-
da”, na convicção de que “é
sempre tempo de construir e
reconstruir projectos de vida”.
Recorrendo ao exemplo
de cultura organizacional,
baseada no “espírito de per-
tença” e na criação de uma
“rede de parcerias activas e
diálogo interisntitucional”,
Amadeu Dinis sublinhou que
a Escola Profissional Cior
também se tem assumido
como motor da economia da
região, enviando parta o mer-
cado de trabalho os recursos
de que necessita. A cultura de
cidadania europeia, acres-
centou, é também uma ma-
téria valorizada pela unidade
de ensino, que quem tem
vindo a promover diversos in-
tercâmbios com países e es-
colas europeias.
Na base de um balanço
positivo destes 20 anos de
história, Amadeu Dinis reafir-
mou, todabia, o compromisso
de “fazer mais, melhor e dife-
rente”. “Sempre norteamos o
nosso trabalho por valores e
princípios centrados sempre
no primado da pessoa e da
sua promoção como cidadão
que queremos interveniente,
responsável e activo na co-
munidade e na sociedade”,
disse, acrescentando que é
um “verdadeiro serviço públi-
co” aquele que a unidade de
ensino à qual preside presta à
região e ao país, “a favor da
coesão sustentabilidade e co-
esão social”.
Amadeu Dinis conclui o
seu discurso enviando “uma
palavra de apreço ao Gover-
no e organismos da adminis-
tração”, aos actuais e antigos
alunos, coplaboradores, en-
carregadps de educação, em-
presas, autarcas, dirigentes
associativos e instituições
que ajudaram a “consolidar
um projecto e a projectar uma
escola com identidade”.
“PORTUGAL DOS PAÍSES QUE
MAIS INVESTIU NAEDUCAÇÃO”
O presidente da Câmara
Municipal usou da palavra
para salientar o investimento
que tem sido feito na Educa-
ção, afirmando mesmo que
só este ano o município rece-
beu “um investimento global
de 40 milhões de euros em
escolas dos ensinos pré-pri-
mário, básico e secundário”.
A par do investimento em es-
truturas salientou o investi-
mento na qualificação, ao
qual a Câmara Municipal se
associou com o projecto de
CNO instalado junto à Cior, e
do qual também a Secundária
D. Sancho I é parceira. “Es-
peremos que este esforço
público em nome da valoriza-
ção pessoal e académica de
cada um contribua para que
todos tenham uma v ida
menos difícil. Sabemos que a
vida não está fácil para nin-
guém. Vivemos tempos difí-
ceis e incertos. Ao longo da
sua história, os portugueses
conseguiram sempre ultra-
passar as dificuldades. Mas
nunca estivemos perante um
futuro tão incerto como hoje.
Um futuro desocnheciso, que
nos impões enormes de-
safios. Desafios que pre-
cisam de ser encarados de
frente, nomeadamente por
uma política de Educação
que faça da escola o grande
embrião de novas gerações”,
disse o edil famalicense, el-
gogiando a grande adesão
dos famalicenses ao Pro-
grama Novas Oportunidades.
1,6 MILHÕES DE PORTUGUESES
CERTIFICADOS
Luís Capucha, da Agência
Nacional para a Qualificação,
salientou também a forte
adesão do município ao pro-
grama lançado pelo Governo.
Salientando que a qualifi-
cação é o “domínio chave” do
desenvolvimento do país,
este responsável adiantou
que foram já 1,6 milhões
aqueles que enfrentaram o
desafio da qualificação com
sucesso.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
6 De 5 a 11 de Abril de 2011
Isabel Alçada na cerimónia de entrega de certificados do CNO Cior
Ministra desafia país a colocar “conhecimentono centro do seu desenvolvimento”
Ministra da Educação ladeada por Armindo Costa e Aamdeu Dinis
7De 5 a 11 de Abril de 2011
A Associação “Gerações” deseja que esteprojecto tenha um efeito difusor junto dasoutras instituições particulares de solidariedade social do Município de VilaNova de Famalicão. Este efeito difusor podeser traduzido da seguinte forma: se trinta instituições particulares de solidariedadesocial chamarem cada uma a si três famíliascom necessidades a vários níveis, teremos,em Vila Nova de Famalicão, noventa famíliasa sair da pobreza e da exclusão social, amédio prazo. Terminada esta primeira fase,outras noventa famílias poderão ser acompanhadas, num efeito multiplicadorque dará uma machadada definitiva na pobreza e exclusão social em Vila Novade Famalicão.
1.1.A Associação “Gerações” apresentou publicamente, no
passado dia 25 de Março, um novo projecto de intervenção so-
cial dirigido às famílias famalicenses que rompe com muito do
que se tem feito até ao momento e abre novos caminhos no
apoio a famílias com dificuldades momentâneas.
Este projecto tem o nome de “Famílias do Coração” e visa
tornar as famílias mais carenciadas autónomas do ponto de
vista social e económico, fornecendo-lhes os instrumentos
necessários para poderem pescar e não dando-lhes o peixe
para comer. Saber pescar é uma aprendizagem para toda a
vida; dar o peixe para comer é um gesto que se esgota no mi-
nuto seguinte.
Como é que o processo se vai desenvolver? Em colabo-
ração com a Comissão Social Interfreguesias de Antas e
Calendário, da Rede Social, os Presidentes da Junta e os
Párocos, serão seleccionadas as famílias que vão integrar o
projecto. Serão essas famílias que serão acompanhadas pelos
técnicos e serviços da Associação “Gerações” até se tornarem
completamente autónomas e poderem fazer a sua vida como
outra qualquer família.
Nesta primeira fase do projecto, a “Gerações” vai selec-
cionar três famílias e vai começar pelas famílias que tenham
um qualquer membro a frequentar as suas valências de creche,
jardim de infância ou centro educativo e que eventualmente ne-
cessitem de apoio. A decisão final sobre as famílias a integrar
no projecto será sempre da Associação “Gerações”.
2.2.Quebrar o ciclo da pobreza que incide sobre as famílias
mais vulneráveis é o grande objectivo do projecto. Não se trata
de um envolvimento momentâneo com a família, ajudando-a
com alimentos, com roupas ou suprimindo conjunturalmente
carências com apoios económicos ou com a educação dos fi-
lhos. Pretende-se criar bases sólidas, a todos os níveis, que vi-
abilizem para o futuro o equilíbrio familiar.
Os vários membros da família alvo da intervenção terão um
acompanhamento personalizado e individual que viabilize a
sua integração na sociedade. Se a família tiver filhos em idade
de frequentar uma creche, a “Gerações” vai integrá-las na sua
creche, onde seguirão o trajecto das outras crianças, passan-
do posteriormente para o jardim de infância e para o centro e-
ducativo, de forma a poderem ter um percurso escolar sem so-
bressaltos.
A alimentação, os transportes, o material escolar e o apoio
psicológico serão também apoiados pela instituição que garan-
tirá o apoio permanente das crianças.
Tratando-se de um família em que o casal esteja desem-
pregado e necessite de formação para obter um novo emprego,
a “Gerações” vai procurar conseguir, através de protocolos
com outras entidades, viabilizar a formação necessária, fazen-
do um acompanhamento de proximidade com a família e
procurando integrá-la de novo no mundo do trabalho. O traba-
lho da “Gerações” poderá inclusivé estender-se à melhoria das
condições habitacionais, se tal se revelar necessário.
Cada caso será tratado como um caso único. Para cada
caso, será encontrada a solução mais ajustada porque as
famílias são diferentes e os apoios têm que ser diferenciados.
3.3.Esta intervenção nas famílias prolongar-se-á pelo tempo
necessário até que o agregado familiar adquira a estabilidade
necessária. Concluído com êxito o trabalho de integração so-
cial de uma família avançar-se-á para outra, desenvolvendo-se
o projecto com as vertentes necessárias.
A “Gerações” será uma espécie de “tutor” permanente das
famílias, até que elas adquiram as capacidades e as com-
petências necessárias para uma integração social de sucesso.
O projecto da Associação “Gerações” terá que contar com a
cooperação da Rede Social, através da Comissão Social
Interfreguesias (CSIF) de Antas e Calendário, com os párocos
e com as juntas de freguesia, mas estamos certos de que isso
vai acontecer porque todas estas entidades estão motivadas
para a coesão social da sociedade famalicense e para a erra-
dicação da pobreza e da exclusão social.
A Associação “Gerações” deseja que este projecto tenha um
efeito difusor junto das outras instituições particulares de soli-
dariedade social do Município de Vila Nova de Famalicão. Este
efeito difusor pode ser traduzido da seguinte forma: se trinta in-
stituições particulares de solidariedade social chamarem cada
uma a si três famílias com necessidades a vários níveis, tere-
mos, em Vila Nova de Famalicão, noventa famílias a sair da po-
breza e da exclusão social, a médio prazo..
Terminada esta primeira fase, outras noventa famílias
poderão ser acompanhadas, num efeito multiplicador que dará
uma machadada definitiva na pobreza e exclusão social em
Vila Nova de Famalicão.
“Famílias do Coração” é uma forma inovadora de tratamen-
to dos problemas sociais no seio da família. A Associação
“Gerações” vai dar este passo, contando com o envolvimento
de todos os outros parceiros sociais neste projecto.
8 De 5 a 11 de Abril de 2011
Dia a diaDia a dia Por Mário C. Martins
“Famílias do Coração”…
9De 5 a 11 de Abril de 2011
As realidades e perepecti-
vas das Escolas Profissio-
nais, foram tema de debate
durante a tarde da passada
sexta-feira na Casa das Artes,
num seminário promovido pe-
la CIOR no âmbito do seu 20.º
aniversário. O evento contou
com a presença de especia-
listas, nomeadamente do
presidente da Associação Na-
cional de Escolas Profissio-
nais, José Luís Presa, e do
presidente da AiMinho, Luís
Costa. Ao longo de duas ho-
ras os oradores apresen-
taram a sua visão da empre-
gabilidade, do ponto de vista
de quem forma, e do ponto de
vista do mercado de trabalho.
No final, o dado essencial a
reter é que o sucesso depen-
de sobretudo do empreende-
dorismo de cada jovem na u-
tilização das competências
que adquire ao longo da sua
formação.
Na abertura do seminário,
o presidente da direcção da
CIOR, Amadeu Dinis, confes-
sou-se satifeito com o percur-
so da CIOR em 20 anos ao
serviço do Ensino Profissio-
nal. Mostrou-se convicto de
que uma escola não pode re-
duzir-se ao papel de formado-
ra e transmissora de com-
petências, mas deve ir mais
longe, estreitando laços com
as entidades públicas e pri-
vadas que no fundo materia-
lizam o sucesso dos seus for-
mandos. Numa lógica de me-
lhoria contínua o aniversário
da Escola Profissional partiu
da reflexão para estabelecer
novas metas.
ANESPO DEFENDEMAIS ORIENTAÇÃO
VOCACIONAL
O presidente da ANESPO
sublinhou a importância da
orientação vocacional para o
sucesso do percurso formati-
vo dos jovens, adiantando
que há ainda muito trabalho
pela frente nesta matéria, so-
bretudo ao nível das escolas
públicas que apenas há pou-
cos anos abraçaram o desafio
de concretizar a via profissio-
nal. “Os alunos vivem num
enorme desconhecimento. As
vítimas de uma má escolha
são sempre os alunos, e nós
não podemos resignar com
esta situação”, disse, adi-
antando que em vários países
europeus a orientação voca-
cional começa a ser feita ao
nível do ensino primário. Re-
nitente quanto ao sucesso
dos mecanismos de orien-
taçao vocacional hoje exis-
tentes nas escolas, desaba-
fou mesmo: “só por acaso é
que as coisas ainda vão dan-
do certo”.
José Luís Presa entende
que o ensino profissional tem
“virtuosidades imensas”, e
mostrou-se convicto de que o
país terá que aumentar de for-
ma significativa a percenta-
gem de formandos neste tipo
de cursos. Lamentou que du-
rante demasiados anos se
tenha apostado no prossegui-
mento de estudos, em detri-
mento da vida profissional,
que adapta tecnicamente os
jovens para o mercado de tra-
balho nas mais diversas áre-
as. Comparando a realidade
europeia com a nacional,
disse que há uma iato de 50
por cento entre o número de
alunos que na maioria dos
países europeia seguem a via
profissional e Portugal. Ao
passo que a média desse
países ronda os 70 por cento,
Por tuga l man tém-se na
fasquia dos 20/30 por cento, o
que considera escasso.
“REVOLTEM-SE,CRITIQUEM,
PERGUNTEM!”
Do lado dos empregado-
res, o presidente da AiMinho
colocou a tónica da sua abor-
dagem na necessidade dos
jovens serem empreende-
dores e quererem continuar a
aprender ao longo da vida.
Acerca da empregabili-
dade dos jovens mostrou-se
convencido de que cursos a-
dequados ao mercado terão
viabilidade junto do tecido
empresarial da região. Subli-
nhou, contudo, que o impor-
tante é que os jovens não se
resignem face ás dificuldades
que poderão encontrar numa
conjuntura particularmente
difícil.
A qualificação é, no seu
entender, a chave do sucesso
económico e social do país.
“Não há democracia sem
gente qualificada! O escru-
tínio social está na atitude!”,
disse, acrescentando: “re-
voltem-se, critiquem, pergun-
tem”, num claro desafio à a-
patia dos jovens perante um
futuro incerto.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
10 De 5 a 11 de Abril de 2011
CIOR promoveu debate sobre realidades e perspectivas do Ensino Profissional
Mais orientação vocacional, mais qualificaçãoe mais empreendedorismo
Auditório da Casa das Artes esteve cheio para o seminário da CIOR
No passado dia 28 de Março um grupo
de alunas da turma 1207 da Escola Secun-
dária D. Sancho I visitou as instalações da
redação do Jornal de Notícias no âmbito de
um trabalho de grupo de Área de Projeto
sobre os meios de comunicação social.
Nem a tarde chuvosa fez com que im-
pedissem as alunas de se dirigirem as ins-
talações do JN. As alunas participaram no
projeto Media Lab. Este projeto centraliza-
se na realização de um workshop sobre as
plataformas e novas tecnologias ao serviço
da comunicação escrita.
A tarde iniciou com um vídeo que des-
crevia a história do JN, de seguida as alu-
nas ouviram uma pequena explicação das
edições do Jornal de Notícias. Posterior-
mente realizaram duas páginas de jornal,
uma correspondia a uma página com qua-
tro notícias onde as alunas escreviam notí-
cias reais ou inventadas e a segunda pági-
na continha as suas experiências naquela
tarde. A turma 1207 afirma que foi uma ex-
periência divertida e uma tarde bem passa-
da. ANA FILIPA RIBEIRO
Alunas da D. Sancho I jornalistas por uma tarde
11De 5 a 11 de Abril de 2011
A associação YUPI apre-
sentoou ontem (segunda-
feira) em conferência de im-
prensa a sua mais recente ini-
ciativa. Trata-se de um “Con-
curso de Ideia Empreendedo-
ras de Vila Nova de Famali-
cão”, destinado às Escolas
Secundárias do concelho.
Os promotores da iniciati-
va, Associação YUPI e Asso-
ciação de Empreendedores
de Famalicão, apresentaram
os objectivos deste Concurso
assim como o público a que
se destina e os prémios para
os 3 projectos seleccionados.
A presidente da associ-
ação YUPI, Mariana Barbosa,
enquadrou a iniciativa num
projecto mais alargado de
acção denominado “Play
demo!”, com o objectivo prin-
cipal de promover a reflexão e
espírito de iniciativa de jo-
vens, assim como a valoriza-
ção dos processos participa-
tivos dos jovens em diferen-
tes espaços de participação
(política, associativa, entre
outras). No projecto transna-
cional “Play demo”, Portugal,
Roménia e Áustria pretendem
reunir sinergias e aproximar
os jovens às decisões e políti-
cas na construção da sua
própria cidade. Este grande
projecto abarca assim uma
série de debates políticos em
escolas de ensino secundá-
rio, a realização de um ques-
tionário sobre participação
activa a jovens de ensino se-
cundário e o intercâmbio in-
ternacional de experiências
com jovens romenos e aus-
tríacos, sendo uma das inicia-
tivas este Concurso de Ideias.
O projecto é co-financiado
pelo Programa Juventude em
Acção e Instituto Português
da Juventude, reconhecida
como uma excelente iniciati-
va no âmbito da mobilização
da sociedade civil, no caso os
jovens para a construção da
sua comunidade.
Pedro Monteiro, presi-
dente da Associação de Em-
preendedores de Vila Nova
de Famalicão, referiu a im-
portância de, em tempos de
crise política e económica, da
reflexão mas também da con-
cretização de projectos que
tenham um verdadeiro im-
pacto na mudança da situ-
ação social e económica ac-
tuais. Mencionando Franklin
Roosevelt , “nem sempre
podemos construir o futuro
para nossa juventude, mas
podemos construir a nossa ju-
ventude para o futuro”, lan-
çando um repto à partici-
pação de todos os jovens in-
teressados.
Na Casa da Juventude os
jovens podem contar com um
espaço de apoio, atendimen-
to e orientação de projectos
para poderem exprimir de
forma mais clara as suas
ideias, já que as melhores
ideias pretendem ser apli-
cadas e apoiadas financeira e
tecnicamente após a selec-
ção por um júri composto por
individualidades na área so-
cial e económica da nossa ci-
dade.
Mário Passos refere a im-
portância estratégica deste
tipo de iniciativas que re-
flectem a boa articulação
entre associações famali-
censes no âmbito de um ob-
jectivo comum, sinal positivo
da criação da Rede Associa-
tiva que começa a dar os seus
primeiros frutos. Paulo Cunha
refere também a importância
deste tipo de iniciativas no
panorama local, colocando
aos jovens o desafio de pen-
sar e repensar as necessi-
dades de desenvolvimento
social e económico e serem
eles próprios os agentes de
mudança. O risco inerente a
este tipo de projectos, quando
jovens são colocados a re-
flectir e sugerir medidas de
acção, é um risco plenamente
aceite por este Executivo, já
que a “abertura de portas a
novas ideias é sempre um
risco, mas um risco que pre-
cisamos de correr para que a
soma destas ideias e es-
forços seja reflectido na mel-
horia do tecido económico e
social locais”.
As associações promo-
toras estarão nas diferentes
escolas de ensino secundário
de Vila Nova de Famalicão a
divulgar a iniciativa durante
esta semana e espera-se
uma participação quantitativa
mas essencialmente qualitati-
va dos projectos levados a
concurso, em esarrojado.
blogspot.com.
A Exchange, marca pio-
neira de Consultoria Finan-
ceira em Portugal, em cola-
boração com o programa “A
cor do dinheiro” promovem
um roadshow nacional intitu-
lado “Inteligenzia financeira”,
para todos os que aspiram
preparar o seu futuro finan-
ceiro de uma forma segura.
O primeiro destes semi-
nários, que conta com o apoio
da Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão, será re-
alizado esta quinta-feira, dia 7
de Abril, na Casa das Artes de
Vila Nova de Famalicão. O
seminário é gratuito e as ins-
crições poderão ser feitas a-
través do site www.inteligen-
ziafinanceira.com
Este seminário pretende,
dentro da actual conjuntura,
dar conselhos práticos na
área dos Investimentos, Cré-
dito e Seguros, e conta com a
presença do conhecido jor-
nalista de economia Camilo
Lourenço.
Atendendo ao sucesso
obtido ao nível da interacção
com os telespectadores no
programa da RTPN “A Cor do
dinheiro”, pretende-se fazer,
por todo o país, um conjunto
de seminários que permitam,
a todos os presentes, colocar
questões e discutir os assun-
tos relacionados com um te-
ma que afecta todos os cida-
dãos: a gestão da sua vida fi-
nanceira.
Estará também presente o
economista João Ermida,
exresponsável de Tesouraria
e Mercados Financeiros do
Santander, actualmente pre-
s idente do Conselho de
Administração do Grupo Sar-
torial, e autor de vários livros
sobre Economia Social.
12 De 5 a 11 de Abril de 2011
Ao abrigo do projecto
Comenius Bilateral intitulado
“Europe: so far, so near”, 16
alunos e duas professoras da
cidade Polaca de Przygod-
zice visitaram a FORAVE de
14 a 22 de Março,.
Durante esta última re-
união das escolas que parti-
cipam no projecto, alunos e
professores deram a conhe-
cer os resultados dos traba-
lhos realizados ao longo dos
dois últimos anos, durante os
quais se dedicaram ao estu-
d o e c o m p a r a ç ã o d e
tradições, festividades, músi-
ca e danças, e procederam à
avaliação final do projecto.
Um projecto que, através da
interacção de jovens de difer-
entes nacionalidades e cul-
turas, permitiu aos alunos de-
senvolver os seus conheci-
mentos da Língua Inglesa,
contactar com realidades e
modos de vida completa-
mente diferentes e crescer
enquanto cidadãos de uma
Europa com cada vez menos
fronteiras.
Mas, para além de partici-
parem em reuniões de traba-
lho, os alunos Polacos, que
ficaram alojados em casa de
jovens Portugueses, tiveram
a oportunidade de visitar as
cidades de Guimarães, Bar-
celos, Braga e Porto, bem
como de contactar com as
nossas tradições durante um
Arraial com uma marcha e
arcos dedicados a S. João, S.
António e S. Pedro e durante
o qual os participantes pude-
ram dançar ao som de músi-
ca portuguesa e provar os
petiscos típicos desta festivi-
dade.
Os trabalhos realizados
ao longo do ano lectivo po-
dem ser vistos em www. eu-
ropesofarsonear.com.
Forave recebe alunos polacos
Esta Quinta-Feira na Casa das Artes
Seminário “Inteligenzia
Financeira” em Famalicão
Yupi apresentou Concurso de Ideias
Empreendedoras
13De 5 a 11 de Abril de 2011
14 De 5 a 11 de Abril de 2011
“A Missão”, é o filme em
exibição no próximo domin-
go, pelas 15h30, no sação do
Centro Social, Cultural e Re-
creativo de São Miguel-O-An-
jo, em Calendário, em mais
uma sessão da rubrica “Cine
Domingo”, que promove a e-
xibição de filmes de forma
gratuita.
O filme acontece na Amé-
rica do Sul, século XVIII. De-
pois da morte de um missio-
nário jesuíta no interior da
selva, o Padre Gabriel (Jere-
my Irons) tenta entrar em
contacto com a tribo respon-
sável.
O mercenário traficante de
escravos Mendoza (Robert
De Niro) também encontrou
um filão nesta região inexplo-
rada. Um homem desprovido
de compaixão, não hesita em
matar o irmão Felipe quando
descobre que é para este que
vai o amor da jovem Carlota.
Gebriel convence-o a pro-
curar refúgio espiritual na
missão. Anos mais tarde, um
novo tratado é assinado, e
um representante da Igreja
chega para decidir o destino
da missão, agora governada
por Gabriel e Mendoza. Mas
as tropas encarregadas de a
destruir já vão a caminho.
Mendoza e Gabriel enfren-
tam um terrível dilema: obe-
decer à ordem Papal e aban-
donar a missão, ou ficar e de-
fender os índios. Gabriel opta
pela salvação, mas Mendoza
luta ferozmente contra os es-
panhóis, ao lado dos índios
que outrora explorara.
A realização Roland Joffé,
contando com argumento
Robert Bolt, e as interpre-
tações de Robert De Niro;
Jeremy Irons, Ray McAnally;
Aidan Quinn, Cherie Lunghi;
Ronald Pickup, Chuck Low, e
Liam Neeson;
A iniciativa é promovida
pela Associação Projecto
Amarcultura, de Calendário,
com o apoio do Centro Social,
Cultural e Recreativo de São
Miguel-O-Anjo, Calendário
“A Missão” é o filme proposta
para mais um “Cine Domingo”
No âmbito do Projecto Life
Energy on Tour, a FORAVE
promoveu, no passado dia 23
de Março, no auditório da
Fundação Mundos de Vida, a
realização de um workshop
subordinado aos temas da
motivação e da definição de
objectivos específicos de
vida, que contribuem para o
alcance da excelência pes-
soal e profissional.
Esta actividade foi dina-
mizada pelo Coach Paulo
Espírito Santo e contou com a
participação de colabora-
dores da fundação e de dife-
rentes elementos que com-
põem a comunidade escolar
da Escola Profissional FORA
VE, nomeadamente fun-
cionários, docentes, não do-
centes e alunos.
A questão, “porque razão
algumas pessoas conse-
guem atingir os seus objecti-
vos de sucesso e outras não”
lançou o mote para a discus-
são. Num ambiente descon-
traído e informal, observou-se
um forte envolvimento dos
participantes que puderam
conhecer e colocar em prática
dois importantes métodos de
coaching: “A Roda da Vida” e
o Método “SPIDER”.
Neste evento, “de inspira-
ção solidária”, foi solicitado
aos participantes que se fi-
zessem acompanhar por gé-
neros alimentares, que re-
verteram a favor da Funda-
ção Mundos de Vida.
Esta “foi uma manhã espe-
cial que permitiu o acesso a
novas aprendizagens e a sen-
sibilização para a ajuda a
quem mais necessita, desen-
volvendo, desse modo, o es-
pírito de solidariedade”, alega
a escola acerca da iniciativa
em nota de imprensa.
Forave trina comunidade escolar para a “excelência”
No âmbito da disciplina de
Educação Moral e Religiosa
Católica, a turma 11.3 (curso
de Línguas e Humanidades)
do Externato Delfim Ferreira
voltou a realizar, no passado
dia 29 de Março, uma festa de
celebração da primavera no
Centro Social e Cultual de
São Pedro de Bairro.
“Incumbidos pelo espírito
altruísta que a Páscoa nos
transmite”, a turma aliou-se
ao Centro para levar a cabo
este projecto, sustenta a es-
cola, acrescentando que
desde o início do segundo
período que foi tudo cuida-
dosamente pensado para que
a tarde fosse “o mais agra-
dável possível, para que, du-
rante a mesma, meninos e
meninas (pequenos e graú-
dos) pudessem usufruir de
um convívio saudável que
devia ser extrapolado durante
o ano inteiro”.
Os alunos sairam da esco-
la ao início da tarde e a festa
estendeu-se até às quatro
horas. Esta “foi uma tarde
rica na troca de experiências
e muito agravável para todos
os presentes”, sublinha a es-
cola a propósito da iniciativa.
“No final, o cansaço foi mi-
tigado pela alegria que advém
do sentimento de dever cum-
prido, como jovens, e essen-
cialmente como pessoas te-
mos o dever de pensar no
nosso semelhante, proporcio-
nando alegria, e temos a cer-
teza que o futuro seria um
lugar melhor, se este protoco-
lo de afectos se mantivesse
por muito e promissor tempo”,
diz-se acerca desta cooper-
ação que promove o convívio
intergeracional.
A escola agradece à di-
recção do Centro Social e
Cultural de São Pedro de
Bairro, “a candura e amabili-
dade com que fomos rece-
bidos e com que fomos trata-
dos durante toda a tarde”.
Agradece ainda à direcção
pedagógica da escola e à pro-
fessora Ana Paula Ferreira,
por “todos os incentivos”. Os
alunos envolvidos consider-
am que “o nosso coração foi
tocado por todos estes gestos
tão simples, e levaram-nos a
concluir que ainda há alento
para a humanidade”.
Externato Delfim Ferreira
apostado em “protocolo de afectos”
A Didáxis de Riba de Ave
promoveu, de 21 a 25 de
Março, a sua habitual Sema-
na da Leitura, uma iniciativa
que vem desenvolvendo nos
últimos anos e que 2011 de-
correu sob o mote “Leituras
Luminosas”. A mega-activi-
dade dinamizada pela Biblio-
teca Escolar teve como princi-
pal objectivo promover o livro
e a leitura, tendo tido como
ponto alto o Encontro “Leitu-
ras Luminosas”.
As “Leituras Luminosas”
contaram com 41 participa-
ções de pais, alunos, profes-
sores, directores e funcio-
nários da escola, núcleos es-
colares, de Augusto Canetas
e do vereador da Educação
da Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão. Todos
quiseram ler ou deixar o seu
testemunho de leitores na
noite dedicada ao livro e
ao prazer de ler. Leram-
se e ouviram-se poe-
mas de Eugénio de
Andrade, contos de
Mia Couto, relatos
de viagens na pri-
meira pessoa, en-
tradas de enciclo-
pédias juniores.
Os núc leos de
Dança e Rusga,
dinamizados pe-
los professores
Ana Isabel Vigário
e Manuel Afonso,
respectivamente, e
os professores de
Educação Musical
Manuela Sá e Joel
Freitas animaram a
noite. A apresentação do
evento esteve a cargo da
aluna Ana Patrícia Freitas,
da turma 6.1.
“A quinta edição da Sema-
na da leitura, uma vez mais di-
namizada no mês de Março,
visa, através da valorização
da leitura, aproximar a Escola
da Comunidade ao envolver a
autarquia, escritores, ilustra-
dores, jornalistas, individuali-
dades públicas, professores,
alunos, não docentes, encar-
regados de educação/pais,
numa celebração festiva da
leitura e do livro”, referiu Alice
Costa, coordenadora da Bi-
blioteca. “A iniciativa do Plano
Nacional de Leitura em parce-
ria com a Sociedade Portu-
guesa de Ciências Florestais
e a Ordem dos Engenheiros,
centra a sua acção na relação
LEITURA – ENERGIA – FLO-
RESTA aliando a comemo-
ração do Ano Internacional
das Florestas à nossa pre-
ocupação com o ambiente e a
sustentabilidade”, consider-
ou.
Para a presidente da di-
recção pedagógica, Irene Al-
feres, “trabalhar e viver numa
escola inclusiva é a nossa re-
alidade. Levar a escola a
um patamar de ex-
celência conti-
nua o nosso
g r a n d e
o b -
j e c t i -
vo. A Se-
mana da Lei-
tura foi mais um
contributo da Biblio-
teca nesta aposta para a
concretização da nossa mis-
são”. “Se a BE existe para
todos e cresce diariamente
com o conjunto de utiliza-
dores que consegue cativar,
esta semana foi a prova de
que as leituras são também o
currículo e que as competên-
cias leitoras facilitam o cami-
nho para o compromisso e
para o sucesso. Consegui-
mos, uma vez mais, reformu-
lar a nossa relação com a es-
cola, com os professores,
com os pais, com os alunos.
Foi mais um tempo privilegia-
do de partilha e de consoli-
dação das parcerias dentro
da escola. Desde a Palavra
contada à palavra cantada ou
d e c l a -
mada, folhe-
amos o Livro da Vida: ouvi-
mos, sentimos, partilhámos,
divertimo-nos e sentimos
prazer”, referiu Irene Alferes.
“Se a única maneira de ter
leitores é fazê-los e se o cur-
rículo se con-
solida com a capacidade
leitora, pensamos ter dado o
nosso contributo neste Plano
Nacional de Lei-tura: aliar o
prazer e a competência de
Ler à comemoração dentro e
fora da escola. Com grande
prazer recebemos uma
vez mais a comuni-
dade numa via-
g e m p e l o
m u n d o
d a
L e i t u r a .
Partilhar e re-
forçar laços, dar
m a i s u m p e q u e n o
passo rumo a um Futuro
Sustentável e contribuir para
a Felicidade de todos, foi o
objectivo desta Semana da
Leitura. E os livros merecem
pois “Os livros, para além dos
heróis e dos príncipes encan-
tados, têm coração e gostam
de ser amados.” Obrigada a
todos, e foram muitos, os que
contribuíram com o esforço e
com a presença”, concluiu
Alice Costa.
DIDÁXIS ENTRE ASVENCEDORAS
Com o objectivo de come-
morar o Dia Mundial da Poe-
sia, assinalado a 21 de Mar-
ço, e divulgar a poesia de
António Manuel Couto
Viana, a Biblioteca Mu-
nicipal Camilo Castelo
Branco lançou uma
vez mais o desafio
“Concurso de Po-
emas Ilustra-dos”,
com base nos li-
vros “Versos de
Palmo e Meio” e
“Versos de Ca-
caracá”.
Os alunos res-
ponderam e, das
várias participa-
ções, saíram ven-
cedores a Carina
Le i te do 5 .3 (2 . º
lugar no escalão 5.º
ano)e Stéphane Ma-
chado da 6.8 (3.º lugar
no escalão 6.º ano). A en-
trega dos prémios rea-
lizar-se-á no dia 26 de Abril,
pelas 14h30m, na Biblioteca
municipal, local onde se en-
contra a exposição dos traba-
lhos realizados.
VIII Concurso de Poemas
Ilustrados Exposição de tra-
ba lhos rea l izados pe los
alunos dos 4.º, 5.º e 6.º anos,
residentes no Concelho, no
âmbito do VIII Concurso de
Poemas Ilustrados, organiza-
do pela Biblioteca Municipal.
Este ano, os poemas escolhi-
dos para o concurso foram do
escr i tor Antón io Manuel
Couto Viana.
15De 5 a 11 de Abril de 2011
Semana da Leitura da Didáxis, propôs “leituras luminosas”
Na próxima quinta-feira, dia 7 de Abril a
Associação de Dadores de Sangue de Vila
Nova de Famalicão promove uma “Colheita
de Sangue” na Escola Cooperativa de
Ensino Didáxis de Riba D’Ave, aberta à
população em geral.
A “colheita de Sangue” será realizada
entre as 09h00 e as 12h30 pelo Instituto
Português do Sangue do Porto.
Quinta-Feira
Dádiva de Sangue na Didáxis A Fundação Cupertino de Miranda pro-
move, no próximo sábado, dia 9 de Abril,
mais um Concerto Cappella Musical, con-
tando com um novo embaixador da música
portuguesa em Famalicão.
O evento, inserido numa rubrica que a
fundação promove desde 2006, terá lugar
na Igreja do Mosteiro de Landim, pelas
21h30, sendo a entrada gratuita.
Sábado
Concerto Capella Musical em Landim
A última das quatro Confe-
rências Quaresmais, promo-
vidas pelo Arciprestado de
Famalicão realizou-se no
passado domingo. Sendo es-
tas Conferências subordina-
das à temática da Palavra de
Deus, e depois das três pri-
meiras terem sido orientadas
pelo Bispo Auxiliar de Braga,
D. António Couto, que se de-
bruçou sobre a recente Exor-
tação Apostólica do Papa
Bento XVI, “Verbum Domini”,
esta foi a vez de D. Jorge Or-
tiga, Arcebispo Primaz, abor-
dar com especial cuidado a
temática “Igreja, Casa da
Palavra”, que foi também o
tema da sua mensagem para
esta Quaresma.
A Conferência, tal como as
anteriores, teve lugar às 18h
00 na Igreja Nova Matriz de
Famalicão, iniciando e desen-
rolando-se integrada num
momento de oração, contan-
do desta feita com a anima-
ção do Grupo Coral Infanto-
Juvenil da paróquia de S.
Pedro de Esmeriz.
Ao iniciar a sua interven-
ção, D. Jorge começou por
dizer que “perto do fim do
triénio dedicado pela nossa
Arquidiocese a tomar conta
da Palavra, é imperioso que
nada fique na mesma”, sendo
que é importante insistir em
“algumas ideias fortes que
nos ajudarão a fazer da nossa
vida e das nossas paróquias
Casa da Palavra”, referindo,
para tal, quatro palavras / ver-
bos que devemos adoptar.
Assim, o prelado começou
por enfatizar “a urgência e ne-
cessidade de pensar a Pala-
vra de Deus”, pois esta “tem
de ser verdadeiramente pen-
sada para ser compreendida,
na medida em que nela está
um conteúdo fundamental
para a nossa vida”. Por outro
lado, o conferencista enalte-
ceu a importância de “rezar a
Palavra, entrando dessa for-
ma num diálogo de intimidade
com Deus”, acrescentando
ainda que “a Palavra de Deus
deve encher e orientar as
nossas celebrações”.
Em terceiro lugar, D. Jorge
referiu que “a Palavra de
Deus tem de ser vivida, pois
deve ser posta em prática em
todas as situações da nossa
vida, na medida em que quem
vê um cristão deve ver o E-
vangelho vivo”. No entanto,
para além de pensar, rezar e
viver a Palavra, o prelado sali-
entou ainda a necessidade de
“anunciar a Palavra”, pois
esta “não foi escrita para ficar
num livro e no ambiente pró-
prio das nossas igrejas”, re-
forçando ainda que “anunciar
a Palavra de Deus é uma res-
ponsabilidade de todos os
cristãos, sem excepção”.
Para além destas quatro
exigências, o Arcebispo de
Braga focou ainda duas ati-
tudes necessárias para nos
tornarmos mais Casa da
Palavra, evocando o Directó-
rio Geral da Catequese. Pri-
meiro referiu que “a Palavra
de Deus, por nosso intermé-
dio, deve permear e transfor-
mar a ordem temporal, de-
vendo, por isso, ser vivida e a-
nunciada nos diversos con-
textos sociais, como o mundo
da política, da escola, da
saúde e do trabalho”. Em se-
gundo lugar apontou “a ne-
cessidade de dar testemunho
entre os povos do novo modo
de ser e viver dos cristãos,
contribuindo assim para um
«novo mundo», mais soli-
dário, mais justo, mais frater-
no, que vive mais o amor, ori-
entado a partir da Palavra do
Senhor”.
Ao terminar tomou a pala-
vra o Arcipreste de Fama-
licão, o padre Mário Martins,
para demonstrar a sua “admi-
ração e gratidão, em nome do
Arciprestado, a todos aqueles
que quiseram participar nes-
tas Conferências, assim co-
mo ao Grupo Coral presente e
aos dois conferencistas, D.
António Couto e D. Jorge
Ortiga”, referindo ainda que
“sem qualquer dúvida, estas
Conferências ajudaram os
cristãos do Arciprestado a
melhor se prepararem para a
grande festa da Páscoa, tor-
nando-se mais Casa da Pala-
vra”.
16 De 5 a 11 de Abril de 2011
A paróquia de Oliveira
santa Maria lembrou os cam-
inhos percorridos por Jesus
na sua caminhada quares-
mal. No passado dia 2 a fre-
guesia assistiu a uma via-sa-
cra onde foram recordados
os quadros bíblicos da qua-
resma.
Desde da entrada triunfal
em Jerusalém, a ajuda de Si-
ão ou estampagem da ima-
gem de Cristo no quadro de
Maria Madalena até ao monte
da crucificação no Monte das
Oliveiras. Quadros recriados
numa organização do CNE
(Corpo Nacional de Escutei-
ros) de Oliveira Santa Maria
que contou com todos os
seus elementos, pais e fami-
liares. ´
Segundo o Chefe de Agru-
pamento, Jorge Pereira fo-
ram envolvidos todos no sen-
tido de se tentar recriar o tem-
po quaresmal com figuras,
vestimentas e figurantes,
todos eles de produção dos
escuteiros e de suas famílias.
Esta iniciativa partiu na se-
quência do já realizado no
Natal com o presépio ao vivo.
Oliveira Santa Maria promoveu
via-sacra
A escola de BTTt do Centro Recreio
Camiliano (CRC) volta a dominar quase em
absoluto, agora no “Encontro inter-regional
de Escolas”, prova disputada no parque
“Diver Povoa de Lanhoso”.
Na categoria de Juvenis registou duas
vitórias: em masculino João Antunes a at-
acar forte na última volta sem possibili-
dades de resposta para os seus adver-
sários, de igual forma em feminina Adriana
Martins dominou e venceu o seu escalão.
Em infantis de novo Miguel Sousa a não dar
qualquer possibilidade aos adversários e
obteve o 1.º lugar, e André Pinheiro na sua
estreia em competição a obter um fantásti-
co 3.º lugar, César Costa em iniciados a
obter um excelente 2.º lugar.
“Esta equipa vai desenhando qualquer
coisa de transcendente no BTT Famali-
cense e distrital”, refere o CRC em comuni-
cado.
Escola de BTT do CRC de novo
em grande: 5 atletas 5 pódios
Conferência Quaresmal desafia a pensar, rezar, viver
e anunciar a Palavra
17De 5 a 11 de Abril de 2011
O Grupo Desportivo de
Natação de Famalicão (GD
NF), foi das equipas que es-
teve em destaque nos Cam-
peonatos Nacionais de Junio-
res e Seniores realizados em
Rio Maior, nas piscinas Olím-
picas entre os dias 1 e 3 de
Abril, com a conquista de qua-
tro títulos de campeão na-
cional, quatro títulos de vice-
campeão nacional e três me-
dalhas de bronze.
Os atletas que se sagra-
ram campeões nacionais e al-
cançaram a respectiva meda-
lha de ouro foram o Luís Vaz
nas provas de 100 Livres e de
200 Livres, o Jorge Maia na
prova de 400 Livres, e a esta-
feta sénior constituída pelo
Jorge Maia, Paulo Araújo,
Adriano Niz e Luís Vaz, que
realizaram uma prova extra-
ordinária ficando muito próxi-
mo do recorde nac iona l
sénior e absoluto. A obtenção
deste recorde nacional seria o
prémio merecido para estes
extraordinários atletas que
ficaram com a motivação a-
crescida para lutar pelo re-
corde nacional sénior e abso-
luto nos campeonatos na-
cionais de verão.
Os nadadores que se sa-
graram vice-campeões na-
cionais foram o Adriano Niz e
o Simão Alves. Por sua vez,
os atletas que conquistaram a
medalha de bronze foram o
Adriano Niz, o João Rocha, o
João Fernandes, o Simão
Alves e o Pedro Romanoski.
Para o treinador famali-
cense, Pedro Faia, “Famali-
cão esteve em evidência
nestes nacionais, ao conquis-
tar 4 títulos de campeão na-
cional de seniores o que nun-
ca antes teria sido alcançado
e demonstra que consegui-
mos dar continuidade aos tí-
tulos que temos vindo a obter
nos escalões de formação,
sustentados numa carreira
desportiva coerente e du-
radoira potenciando as ca-
pacidades dos atletas em
idade adulta e não somente
em idades mais jovens”. Para
o técnico, “alcançar onze me-
dalhas nuns campeonatos
tão exigentes como estes, al-
cançar inúmeros recordes
pessoais e ficar muito próxi-
mo do recorde nacional de se-
niores na prova de 4x200
Livres foi verdadeiramente
fantástico”. Pedro Faia adi-
anta que “ficamos ainda mais
satisfeitos, quando reflecti-
mos são títulos da categoria
sénior, pelo que demonstram
a qualidade dos nadadores
que existe em Famalicão, da
qualidade do trabalho que re-
alizam e da sua capacidade
de acreditar no projecto de-
sportivo que diariamente de-
senvolvem”. O sucesso dos
atletas, alega “assenta numa
estrutura organizacional do
Clube, perfeitamente defini-
da, com resultados obtidos,
pelo que seguiremos determi-
nantemente a sua linha de
acção, na certeza que muito
ainda há para fazer e com a
colaboração de todos que
fazem parte deste nosso con-
texto, iremos dar mais e me-
lhores alegrias para Famali-
cão”.
No entender do técnico,
estes resultados evidenciam
um trabalho sustentado feito
ao longo dos anos: “se reflec-
tirmos que há cerca de quinze
anos não havia natação de
competição em Famalicão e
hoje somos uma equipa refe-
rência no panorama da nata-
ção nacional, em todos os es-
calões, com mais esta série
de novos campeões nacio-
nais, novas internacionaliza-
ções a acontecer já na próxi-
ma semana por atletas oriun-
dos das nossas escolas de
formação, só podemos estar
satisfeitos e dar os parabéns
aos extraordinários nadado-
res que temos no nosso qua-
dro competitivo”. ,Mantendo a
marcha de ambição, Pedro
Faia diz ainda: “não estamos
satisfeitos e somos ambicio-
sos, pelo que tudo iremos fa-
zer para lutar por mais uma
presença nos próximos Jogos
Olímpicos de Londres 2012”.
Campeonatos Nacionais Juniores e Séniores nas Piscinas Olímpicas de Rio Maior
Famalicão com 4 campeões nacionais,
4 vice-campeões nacionais e 11 medalhas
Este foi mais um fim-de-
semana repleto de Futebol
para a Associação Juventude
de Joane (AJJ). No sábado
deslocou-se uma vez mais ao
Complexo Desportivo do
Vitória de Guimarães (VSC)
com os Escalões de Pré-
Escolas e Minis para a rea-
lização de Jogos/Treino em
conjunto, e neste capítulo
ficou já um pré convite do
VSC para outros encontros
entre as duas formações, o
que deixa a colectividade
“muito feliz”, descreve em
nota enviada às redacções.
Entretanto, no Domingo dis-
putou a 7.ª Jornada da Liga
Futsal Famalicão no Escalão
de Pré-Escolas, e quase que
a formação da AJJ era sur-
preendida pelo GR Covense,
muito também pelo facto dos
atletas acusarem o cansaço
de no dia anterior ter Jogado
em Guimarães quase duas
horas seguidas sem parar,
em relvado e com campo de
muito maiores dimensões
que os de Futsal. Apesar
disso a AJJ venceu a partida
“porque foi favorecida pela
sorte do jogo, pois a forma-
ção contrária, além de se ter
batido muito bem durante to-
do o encontro, acabou mes-
mo por enviar nada mais do
que sete bolas aos ferros da
baliza da AJJ”.
O próximo fim-de-semana
vai uma vez mais estar reple-
to de competição para a AJJ,
pois no Sábado vai disputar-
se a 7.ª e 8.ª Jornada da LFF
no Escalão de Minis, e no
Domingo para a LFF a 7.ª
Jornada no escalão de Infan-
tis, e ainda no domingo a
Colectividade tem ainda con-
firmadas as participações das
Formações de Escolas e Pré-
Escolas no Torneio da Liga
Zon Sagres a Liga Zon Kids
na Jornada de Guimarães.
18 De 5 a 11 de Abril de 2011
Serviço de Finanças de VILA N.FAMALICAO-1.-0450
A N Ú N C I O
N.º da Venda: 0450.2011.55 - Uma máquina de recobrir da marca OMM, com o valor base de vendade €3.220,00. Proc. Exec. 0450201001002970 e aps.N.º da Venda: 0450.2011.56 - Uma máquina de recobrir da marca OMM, com o valor base de vendade €3.220,00. Proc. Exec. 0450201001002970 e aps.
Teor do Edital:Gabriel Torres Bezerra, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VILA N.FAMALICAO-1.-0450, sitoem R. ERNESTO CARVALHO EDIF. MILAO R/C, VILA N. FAMALICAO, faz saber que irá proceder àvenda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Códigode Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado aoexecutado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal.É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) LUIS JORGE MACEDO CAMPOS, residente em REQUIAO, que de-verá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas dodia 2011-03-02 e as 18:00 horas do dia 2011-05-04.As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, emwww.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço deFinanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número davenda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de i-dentificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 10:00 horas do dia2011-05-05 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-05-05, na presença do Chefedo Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valorbase da venda (250.º/c CPPT).Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de umproponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) emcompropriedade (253.º/b CPPT).Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros,caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgãode execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.ºCódigo de Processo Civil - CPC).No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, en-tregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autoriza-do o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não in-ferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT).A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeada-mente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o ImpostoSobre o Valor Acrescentado ou outros.
Identificação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0450201001002970 (e apensos)NIF/NIPC: 507966813Nome: L J - RECOBRIMENTO DE FIO SOCIEDADE UNIPESSOAL LDAMorada: R 1 DE MAIO N 97 - REQUIÃO - REQUIAO
O Chefe de Finanças:Gabriel Torres Bezerra
2011-03-30
O POVO FAMALICENSE, 5 de Abril de 2011 - 1.ª PUBLICAÇÃO
A equipa infantil do Atlético
Voleibo, Clube (AVC) iniciou
no passado domingo a sua
participação na fase nacional
do seu campeonato, com a
deslocação a Cernache para
defrontar o CAIC. A diferença
técnico-táctica foi “abismal”
como comprovam os parciais,
adianta a colectividade fama-
license, acrescentando que
as atletas do AVC, apesar de
terem entrado um pouco ner-
vosas, rapidamente estabi-
l izaram e colocaram em
campo todas as capacidades
e venceram claramente por 3-
0.
Na próxima jornada o AVC
desloca-se a Lisboa para de-
frontar o Colégio Sagrado
Coração de Maria, o jogo está
marcado para domingo ás
15h.
JUNIORES VENCEMSESIMBRA
Entretanto, no passado
sábado, a equipa júnior do
AVC deslocou-se a Sesimbra
para defrontar a equipa local,
foi um jogo bem disputado
com a equipa visitada a criar
algumas dificuldades às fa-
malicenses, vencendo mes-
mo um set. As atletas do AVC
responderam com uma gran-
de entre-ajuda e com grande
determinação, apoiadas num
serviço que hipotecava as
ambições atacantes de Se-
simbra e com eficácia no ata-
que bem como no bloco, as
famalicenses acabaram por
vencer por 3-1.
Na próxima jornada o AVC
recebe a formação da Aca-
démica S. Mamede, o con-
fronto está marcado para
domingo ás 15h.
SENIORES VITORIOSAS
A equipa sénior do AVC re-
cebeu no passado domingo o
Esmoriz (2º classificado) e
como os anteriores embates
indicavam, encontravam-se
as duas melhores equipas do
campeonato, pelo menos até
ao momento.
As famalicenses têm lide-
rado a classificação desde o
inicio e tinham mais uma pro-
va de fogo, isto porque sem-
pre que jogam entre si, assis-
timos a jogos muito emocio-
nantes e de grande quali-
dade.
O AVC entrou no jogo algo
desconcentrado e cometeu
muitos erros no serviço e no
ataque, à medida que o set foi
decorrendo os erros foram-se
repetindo e julgava-se que o
1.º set estaria perdido, após
algumas correcções tácticas
e de um aumento da concen-
tração das atletas, o set vol-
tou a ser disputado ponto a
ponto pelas duas equipas, as
famalicenses recuperaram de
um desfavorável 23-18 para
uma vitoria no set por 26-24.
No 2.º set depois da e-
quipa técnica ter exigido
maior concentração, espe-
cialmente no gesto do servi-
ço, as famalicenses corres-
ponderam ao que lhes foi so-
licitado e venceram o set por
25-20.
No 3.º set, assistiu-se a um
set perfeito por parte das
famalicenses, uma vez que
dominaram o set desde o seu
inicio,implacáveis, muito rigo-
rosas na estratégia da equipa
e com momentos brilhantes a
nível voleibolístico, 25-11 foi o
resultado deste set, e 3-0, o
resultado final.
Na próxima jornada o AVC
desloca-se á Póvoa para de-
frontar a equipa local, o jogo
está marcado para sábado
pelas 19:30.
A Associação Escola de Atletismo Rosa
Oliveira participou, hoje no 31.º Grande
Prémio de Atletismo da JUNI em Santa
Marinha da Costa (Guimarães), tendo con-
seguido bons resultados.
Em Infantis Femininas mil me-tros,
Susana Alpoim ficou em 21.º lugar, Sara
Oliveira 27.º,Maria João 28.º,Rita Silva 29.º
e 7.º lugar por equi-pas. Em Iniciadas femi-
ninas 2500 metros :Sara Oliveira conseguiu
um excelente 6.º lugar.
Em Juvenis masculinos três mil metros
Luís Machado ficou em 15.º lugar.No es-
calão de Veteranos I 4500 metros, Paulo
Oliveira ficou em 12.º lugar, Veteranos II
Américo Oliveira ficou em 11.º lugar,e Jorge
Paulo Oliveira 18.º lugar.
AVC faz pleno em mais uma jornada competitiva
Escola Rosa Oliveira foi 7.ª melhor equipa em Guimarães
“Juventude de Joane” treina com Vitória de Guimarães
Escreveu-se, no passado
sábado, mais uma linha na
história do Núcleo de Xadrez
Vale S. Cosme-Didáxis com a
jovem equipa famalicense a
defrontar nos quartos-de-final
da Taça de Portugal de Xa-
drez o primodivisionário Gru-
po de Xadrez do Porto. Este
clube histórico recebeu o
NXVSC-Didáxis na sua sede
mítica, situada na Rua Pas-
sos Manuel nº183, contando
com 71 anos de existência e
constituindo-se como o Clube
de Xadrez activo mais antigo
da Península Ibérica.
A equipa do GXP era cons-
tituída por António Silva, Hu-
go Martins, Fernando Cleto e
José Rodrigues e a equipa do
NXVSC-Didáxis era compos-
ta por Luis Silva, Yaroslav Mi-
nakov, Mário Oliveira e Bruno
Gomes. Após um empate de
Bruno Gomes e vitória de Luis
Silva ao Mestre Nacional An-
tónio Silva, chegou-se a son-
har com a Meia-Final da Taça
de Portugal de Xadrez. Toda-
via, após quatro horas e meio
de jogo, Mário Oliveira e Ya-
roslav Minakov sucumbiram
ao favoritismo inicial de Fer-
nando Cleto e Hugo Martins,
respectivamente, e o resulta-
do final foi 2,5-1,5.
Relembra-se que no início
da competição eram 63 e-
quipas nacionais que se ins-
creveram na 33ª edição da
Taça de Portugal, restando
neste momento em com-
petição 4 equipas: ACR Vale
Cambra/OSCACER, GD Dias
Ferreira "A", Moto Clube Por-
to "A" e Grupo Xadrez Porto
"A".
19De 5 a 11 de Abril de 2011
A já conhecida festa estu-
dantil decorrerá entre os dias
9 e 13 de Abril, e contará tam-
bém com a presença de Quim
Barreiros, DJ Diego Miranda,
Diabo na Cruz e DJ/MC Demo
& Dino (Expensive Soul).
O Lago Discount já se ha-
bituou a receber alguns dos
melhores nomes da música
portuguesa no seu espaço.
Este ano as grandes atrac-
ções são as actuações de
David Fonseca e da banda de
culto do rock português Xutos
e Pontapés, que prometem a-
trair um público considerável
e diversificado.
David Fonseca é uma das
mais carismáticas vozes da
música portuguesa actual.
Nos últimos meses percorreu
o país para apresentar o seu
mais recente projecto "U
Know Who I Am - one man, a
thousand instruments and a
Polaroid". A adesão do públi-
co foi extraordinária: esgo-
taram todas as apresenta-
ções realizadas e transfor-
maram os espectáculos em
momentos únicos. Espera-se
que também assim seja nesta
Queima das Fitas 2011 de
Vila Nova de Famalicão.
Quanto ao grupo Xutos e
Pontapés, cer tamente o
público poderá contar com
um reportório de temas tão
conhecidos como “Conten-
tores”, “Manhã Submersa” ou
“Perfeito Vazio”. Um grupo
que, sem dúvida, marca vá-
rias gerações e move um
público massivo aos seus es-
pectáculos, caracterizados
pela transmissão de muita e-
nergia e, também, de alguma
nostalgia.
No ãmbito da Queima das
Fitas o Lago Discount oferece
a oportunidade de ganhar bi-
lhetes para este concerto.
Para isso basta que, entre os
dias 23 de Março e 9 de Abril,
faça 50 euros em compras no
referido espaço comercial.
A festa estudantil decorre
assim durante cinco dias com
um total de 13 actuações de
bandas e DJ’s. Uma ani-
mação a não perder.
Queima das Fitas de Famalicão com nomes sonantes:
Xutos e Pontapés e David Fonseca em cartaz
Taça de Portugal de Xadrez
NXVSC quase na Meia-Final
A Associação Cultural de
Vermoim (ACV) promove o
do I Torneio de Andebol, a ter
lugar no próximo sábado par-
tir das 14 horas no Pavilhão
Municipal "Terras de Ver-
moim" em Vermoim - Vila
Nova de Famalicão.
O evento contará com a
presença das equipas fede-
radas de Andebol Maia Stars
e Xico Andebol num jogo de
demonstração após o que se
dará inicio à competição inter
escolas de 1.º ciclo do Agru-
pamento Bernardino Macha-
do envolvendo cerca de cen-
tena e meia de crianças dis-
tribuídas por duas dezenas
de equipas de todas as nove
escolas do Agrupamento.
Resultando de uma co-or-
ganização entre a ACV, a
Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão e a Asso-
ciação de Andebol de Braga,
este Torneio constituirá o
"pontapé de saída" da escola
de formação de Andebol da
ACV a funcionar, já a partir da
próxima semana, no Pavilhão
Municipal "Terras de Ver-
moim" em Vermoim.
A escola de Andebol da
ACV propõe de uma forma “i-
novadora e pioneira a prática
da modalidade de Andebol
desde as camadas mais jo-
vens da população local con-
templando a prazo, e assim
que as condições minimas
estejam asseguradas, os es-
calões de iniciados, júniores
e juvenis”.
Associação Cultural de Vermoim
promove I Torneio de Andebol
A Escola de Referência
Desportiva de Xadrez da
Didáxis - Vale S. Cosme par-
ticipou no passado sábado,
no Encontro Regional Norte
de Xadrez Escolar que decor-
reu em Vila Nova de Gaia, na
Escola Profissional de Gaia.
Contando com o apoio do
Gabinete Coordenador do
Desporto Escolar, Direcção
Regional Norte, C.L.D.E. do
Porto e Câmara Municipal de
Vila Nova de Gaia este Cam-
peonato pautou-se por um ex-
traordinário sucesso.
Envolveu a participação
de 56 alunos, pertencentes a
21 escolas dos distritos de
Braga, Bragança, Porto,
Viana do Castelo e Vila Real.
A prova disputou-se em
sete sessões num sistema
semi-rápido, em que cada jo-
gador, ao disputar cada parti-
da, dispunha de 15 minutos.
Pedro Miguel Ferreira
(E.R.D.X. da Didáxis-Vale S.
Cosme) foi o grande vence-
dor, obtendo 6 pontos, e be-
neficiou de melhor coeficiente
de desempate que Diogo
Martins (ERDX Manhente) e
Tiago Pinto (Escola Profis-
sional de Gaia).
A nível da classificação
feminina, Inês Machado Oli-
veira (E.R.D.X. da Didáxis-
Vale S. Cosme) foi a grande
vencedora sagrando-se
Campeã Regional Norte de
Xadrez na vertente Desporto
Escolar, obtendo 5,5 pontos.
A Escola de Referência
Desportiva da Didáxis -Vale
S. Cosme fez-se representar
por 5 alunos totalizando 25
pontos: Pedro Miguel Ferreira
(6 pontos), Inês Machado
Oliveira (5,5 pontos), Rui
Gomes (5 pontos), João
Guerra (4,5 pontos) e Nuno
Campos (4 pontos). Estes
alunos contribuíram decisiva-
mente para a conquista do
Título Colectivo Regional
Norte Escolar. Desta forma,
no presente ano lectivo al-
cançou-se o pleno já que há
duas semanas a E.R.D.X. da
Didáxis – Vale S. Cosme tinha
conquistado o Título Colec-
tivo Distrital Escolar (CLDE
de Braga), bem como, o título
individual absoluto e femini-
no. A completar o pódio colec-
tivo a ERDX Manhente (17
pontos) e a Escola EB 2,3
Soares de Reis (16 pontos)
classificaram-se em 2º e 3º lu-
gares, respectivamente.
De sublinhar que este
torneio foi o corolário de muito
trabalho dos seus partici-
pantes e organizadores,
nomeadamente dos grupos/
equipas (alunos e seus pro-
fessores), das várias Coorde-
nações Educativas (Desporto
Escolar e Escolas), das várias
Di recções Regionais de
Educação e Estrutura Central
(D.G.I.D.C.).
20 De 5 a 11 de Abril de 2011
O M u s e u B e r n a r d i n o
Machado inaugurou na pas-
sada sexta-feira a exposição
“O Jogo da Política Moderna!
Desenho Humorístico e Cari-
catura na I República”.
A mostra itinerante é orga-
nizada pelo Museu Bordalo
Pinheiro. Dividida em três nú-
cleos, a exposição retrata de
forma cómica os períodos da
República Velha (1910-19
17), República Nova (1917-
1918) e Nova Repúbl ica
Velha (1918-1926).
No texto introdutório do
catálogo lê-se o seguinte: “A I
República Portuguesa trouxe
consigo a explosão das práti-
cas do humor social e político.
O fenómeno foi alimentado
pelo teatro de revista, pela
comédia de costumes, mas
sobretudo pela imprensa hu-
morística e pela caricatura,
que conheceram então um
novo fôlego. O quadro políti-
co, de permanente instabili-
dade e confronto partidário, a-
gravado pela crise da econo-
mia, forneceu a melhor maté-
ria-prima para um desenho
humorístico com estéticas di-
ferentes, onde o traço simples
e directo, por vezes até gros-
seiro, coexistiu com o traço
m a i s v a n g u a r d i s ta d a s
primeiras manifestações do
modernismo artístico em Por-
tugal. Afonso Costa, Brito
Camacho, António José de
Almeida, Bernardino Ma-
chado e, nos anos 20, António
Maria da Silva, são natural-
mente os mais visados, dado
o seu protagonismo no “jogo
da política moderna”.
A exposição está patente
até 30 de Abril e pode ser visi-
tada de terça a sexta-feira
entre as 10h00 às 17h30 e
aos sábados e domingos
entre as 14h30 e as 17h30. A
entrada é livre.
Exposição está patente até 30 de Abril
Museu Bernardino Machado mostra lado humorístico da I República
Encontro Regional Norte de Xadrez Escolar
Núcleo de Xadrez da Didáxis faz triplaPEDRO FERREIRA CAMPEÃO REGIONAL ESCOLAR, INÊS MACHADO OLIVEIRAPEDRO FERREIRA CAMPEÃO REGIONAL ESCOLAR, INÊS MACHADO OLIVEIRACAMPEÃ REGIONAL ESCOLAR, E TÍTULO COLECTIVO REGIONAL ESCOLARCAMPEÃ REGIONAL ESCOLAR, E TÍTULO COLECTIVO REGIONAL ESCOLAR
21De 5 a 11 de Abril de 2011
O escalão Sub 9 da Escola
do Benfica deslocou-se no
passado sábado ao terreno
do Ribeirão para vencer por
cinco bolas a uma. Depois de
uma entrada muito forte no
jogo, onde o Ribeirão não
conseguiu reagir, os “encar-
nados” chegaram ao interva-
lo a vencer por cinco bolas a
zero.
A segunda metade foi
mais equilibrada com o Ribei-
rão a marcar o golo de honra
estabelecendo o resultado
final do encontro.
No complexo desportivo
em Gavião disputou-se tam-
bém mais uma jornada para a
mesma prova, desta feita a e-
quipa Sub 11 perdeu diante
do Vila Real por seis bola a
quatro, num jogo que foi in-
tenso até ao último segundo.
As “águias” estiveram sem-
pre em vantagem até que no
final do encontro os Trans-
montanos deram a volta mos-
trando a experiência de uma
equipa que já compete no
campeonato federado.
Em Braga, alguns atletas
nascidos em 2005, 2004 e
2003 tiveram a oportunidade
de participar na primeira ses-
são de convívios de observa-
ção por parte da coordena-
ção técnica das escolas do
Benfica no Norte, onde al-
guns atletas da escola do
Benfica de Famalicão e da
escola do Benfica em Braga
se uniram para uma manhã
de muito golos.
CAPTAÇÕES
Na primeira semana do
período de férias da Páscoa,
a coordenação técnica das
escolas do Benfica no Norte
vai desenvolver treinos de
captação para as crianças
nascidas em 2004, 2003,
2002, 2001, 2000 e 1999.
As sessões terão lugar no
Complexo desportivo em Ga-
vião.
Geração Benfica Famalicãovence em RibeirãoTREINOS DE OBSERVAÇÃO TREINOS DE OBSERVAÇÃO NA PRIMEIRA SEMANA DE FÉRIAS NA PÁSCOANA PRIMEIRA SEMANA DE FÉRIAS NA PÁSCOA
O Clube Sénior da Asso-
ciação Gerações organizou
no passado dia 18 mais uma
iniciativa, uma Caminhada no
Gerês, para os seniores que
frequentam a nossa institu-
ição e seus amigos.
Durante este dia, foi feita
para além da caminhada no
Gerês, uma visita ao Museu
de Vilarinho das Furnas. Este
Museu surgiu “como forma de
salvaguardar uma comuni-
dade com riqueza cultural
valorosa e rara que ficou sub-
mersa com a construção da
barragem”. Já a caminhada
teve como objectivo incenti-
var os seniores para a criação
de hábitos saudáveis e pro-
mover o convívio e a entrea-
juda.
A caminhada seguiu o “Tri-
lho Águia do Sarilhão”. Este
trilho percorre um vale apla-
nado, ocupado pelo Ribeiro
de Roda, desde do Museu de
Vilarinho das Furnas até à
margem esquerda da Albu-
feira de Vilarinho das Furnas.
Ao longo do percurso pas-
samos por áreas de mato e
pinhal, de vegetação ribeiri-
nha, de medronhal e de car-
valhal. Foi avustada a fraga
do Sarilhão, onde a águia-
real construía os seus ninhos
e caminhamos um pouco na
via romana (Geira), tendo a o-
portunidade de observar um
núcleo de miliários. No final
do dia a Associação foi felici-
tada por muitos seniores de-
vido a esta iniciativa, pedindo
mesmo para repetir mais ve-
zes.
Ainda este mês, no dia 22
de Março, o Clube Sénior em
parceria com a CESPU, de-
senvolveu mais uma iniciati-
va de saúde e bem-estar,
desta vez dedicado ao tema
do “Enfarte do Miocárdio”.
Esta sessão visou “alertar os
seniores para esta proble-
mática, definindo quais os
sinais e sintomas, os factores
de risco e o que se pode fazer
para prevenir a doença”, re-
fere em nota de imprensa,
aproveitando para enviar um
agradecimento às enfermei-
ras a colaboração prestada.
Associação “Gerações” continua em movimento
O governo do país, lidera-
do pelo primeiro-ministro
José Sócrates, ficou sem
condições objectivas para
governar e assumir os com-
promissos assumidos com a
União Europeia, previstos no
PEC (pacto de estabilidade e
crescimento). Pela primeira
vez na nossa história demo-
crática assistimos a uma
aliança negativa de pólos o-
postos, com o objectivo prin-
cipal de derrubar o governo
socialista. Foi esse o único
ponto em que todos os pro-
jectos de resolução apresen-
tados na Assemble ia da
República convergiram. Os
considerandos, as razões e
os argumentos de ordem
política invocados pelo PSD,
CDS, PCP, e BE apenas ti-
nham de comum a defesa, a
qualquer preço, do interesse
partidário imediato, em detri-
mento das necessidades do
país.
Ninguém se importou ou
quis discutir o real conteúdo
das medidas previstas no
PEC ; se as mesmas eram in-
dispensáveis face à actual
situação do país, fortemente
condicionada por uma crise fi-
nanceira internacional sem
precedentes. Nenhum partido
cuidou de avaliar se as medi-
d a s p r o p o s t a s s e e n -
quadravam nos pressupostos
anteriormente aceites no
quadro europeu em que esta-
mos inseridos, por vontade
largamente sufragada pelos
portugueses. Nenhuma força
política, designadamente o
PSD, com especiais respons-
abilidades como principal par-
tido da oposição, se disponi-
bilizou para a apresentação
de propostas alternativas ou
vacilou nos seus propósitos,
sequer em face das posições
claras do Conselho Europeu,
do Banco Central Europeu e
da Comissão europeia (lider-
ada por Durão Barroso), que
consideravam as medidas
propostas pelo governo por-
tuguês como justas, cora-
josas e indispensáveis para
garantir o apoio financeiro ao
nosso País. Ou seja, para sal-
var Portugal de uma tragédia
com consequências dramáti-
cas para os portugueses.
Perante tamanha irres-
ponsabilidade partidária, que
vai da direita à extrema es-
querda radical, o nosso país
não terá acesso a ajudas
flexíveis num quadro de reno-
vação do Fundo Europeu de
Estabilização, pré–acordo
que o primeiro ministro José
Sócrates tinha conquistado
para o nosso país. Corremos
um risco sério de, no futuro
próximo, vivermos subjuga-
dos por mais austeridade,
com novos PEC que deixarão
saudades deste, agora in-
compreensivelmente e injus-
tificadamente rejeitado.
Depois de cumprida a tare-
fa de derrube de um go-verno
legitimo e que defendeu den-
odadamente o País, em mo-
mento tão difíci l , poucas
horas bastaram para se con-
firmar publicamente aquilo
que o cidadão atento e de
boa-fé já sabia. O cúmulo da
sofreguidão pelo poder, do
cinismo politico e do inquali-
ficável desrespeito pelos por-
tugueses: afinal o PSD, pela
voz dos seus principais diri-
gentes, vem agora candida-
mente admitir a subida de im-
postos! A somar às propostas
já conhecidas, no âmbito
processo de revisão constitu-
cional, ou seja: privatização
da segurança social, libera-
lização de despedimentos e
destruição do Estado social,
preterido pela mão invisível
do mercado desregulado e
penalizador dos mais desfa-
vorecidos. Assim se vê a ver-
dadeira face e o sentido de
responsab i l i dade des te
PSD!... Só que o Partido
Socialista e o seu líder José
Sócrates, a quem prestamos
merecida homenagem de re-
conhecimento e gratidão por
tudo o que tem fei to por
Portugal e pelos portugueses,
não desistirão, prosseguindo
a sua tarefa responsável e pa-
triótica de defender o nosso
País de rasteiras mesquinhas
que colocam os interesses
pessoais e partidários à frente
do interesse nacional.
O PS de V.N. de Famali-
cão, todos os seus militantes
e simpatizantes, a exemplo
das últimas eleições legislati-
vas, em que obtiveram clara
maioria de votos, gratos por
tão significativos apoios e in-
vestimentos que o governo
dedicou ao nosso concelho,
não regatearão esforços na
ingente tarefa de dedicar ao
País as necessárias, adequa-
das e coerentes propostas
políticas e, apelam a todos os
Famalicenses, para que a-
ceitem participar e discutir
serenamente os projectos em
confronto, em respeito intran-
sigente pelas regras e princí-
pios democráticos.
VNF, Março de 2011
O SECRETARIADO
DA CONCELHIA DO PS
DE V. N. DE FAMALICÃO
22 De 5 a 11 de Abril de 2011
COMUNICADO
Por tudo o que têm feito pelo País, o PS e José Sócrates continuarão a merecer a confiança dos portugueses
De 5 a 11 de Abril de 2011 23
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CONVOCATÓRIA
Ao abrigo dos estudantes, convoco todos os sócios doLiberdade F.C., para uma Assembleia Geral, a realizar-seno dia 13 de Abril (Quarta-feira), pelas 21h45, na SedeSocial deste Clube
Ordem de trabalhos-Aprovação de Contas;
-Eleição dos novos Corpos Gerentes para o triénio2011/2013;
- Outros Assuntos de interesse para o clube;
Vila Nova de Famalicão, 25 de Março de 2011O Presidente da Assembleia Geral(Fernando Domingues dos Santos)