edição 211- agosto 2000

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PARECER JUR˝DICO SOBRE CONSENTIMENTO FIRMADO E AUTONOMIA DO MÉDICO P`GINA 04 MÉDICOS CANDIDATOS NAS ELEI˙ÕES 2000 P`GINA 05 A Vigilância SanitÆria de San- ta Catarina realizou sua pri- meira pesquisa sobre o uso de medicamentos genØricos no estado desde que a Lei 9.787 entrou em vigor, hÆ oito meses. Apesar da impor tância dos ge- nØricos, populaçªo e mØdicos catarinenses ainda tŒm dœvidas sobre o assunto e nªo fazem uso destes medicamentos com total segurança. PÆginas Centrais Medicamentos GenØricos em Santa Catarina Medicamentos GenØricos em Santa Catarina

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Medicamentos genéricos em Santa Catarina

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PARECER JURÍDICO SOBRE CONSENTIMENTOFIRMADO E AUTONOMIA DO MÉDICO

PÁGINA 04

MÉDICOS CANDIDATOSNAS ELEIÇÕES 2000

PÁGINA 05

A Vigilância Sanitária de San-ta Catarina realizou sua pri-meira pesquisa sobre o usode medicamentos genéricos noestado desde que a Lei 9.787entrou em vigor, há oito meses.Apesar da importância dos ge-néricos, população e médicoscatarinenses ainda têm dúvidassobre o assunto e não fazemuso destes medicamentos comtotal segurança.

Páginas Centrais

MedicamentosGenéricos em

Santa Catarina

MedicamentosGenéricos em

Santa Catarina

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EDITORIAL

A �ARMA� DO VOTO

�É FUNDAMENTAL

CONHECER DE PERTO

AS PROPOSTAS DOS

NOSSOS COLEGAS

E EXIGIR QUE OS

MÉDICOS CANDIDATOS

TENHAM PLANOS

EFETIVOS PELO BEM

DA SAÚDE E DEFESA DA

MEDICINA ÉTICA�

Há muito sabemos que o movimentomédico precisa ampliar sua ação con-quistando também o precioso espaçoque dita o destino da saúde em todos osníveis : a política. A consciência para esse

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O médico catarinense Rema-clo Fischer Junior tomou possecomo representante da Associa-ção Médica Brasileira (AMB) jun-to ao Conselho Federal de Me-dicina (CFM), em cerimônia rea-lizada na sede do CREMERJ, noRio de Janeiro, no último dia 23de agosto. Ex-Presidente da As-sociação Catarinense de Medici-na e atual Vice-Presidente RegiãoSul da AMB, o médico vem des-tacando-se no cenário nacional elevando o exemplo de Santa Ca-tarina para os profissionais detodo o país. �Assumo o CFMcomo um grande desafio e moti-vo de honra. A perspectiva é demuito trabalho no firme propósi-to de lutar pela dignidade doexercício da medicina�.

As açõesdo novo car-go assumi-do estãocentradasna busca deuma políticacoerente eresponsávelde saúdepública eprivada parao Brasil, en-sino médicode qualida-de, novaLista deProcedimentos Médicos (LPM),Mercosul, o crescimento dos Pro-cessos Ético-Profissionais nos di-versos Conselhos Regionais de

Medicina, asdecisões doCADE (Con-selho Admi-nistrativo deDefesa Eco-nômica) emcercear os di-reitos da pro-fissão e outrascausas de ex-trema impor-tância para aclasse no mo-mento atual.�Com a minhaindicação pela

AMB, Santa Catarina passa a terdois representantes junto aoCFM, o que nitidamente demons-tra o reconhecimento das entida-

Uma nova reunião da Comis-são de Defesa de Classe da ACMocorreu no último dia 02 de agos-to, quando foi realizada uma avali-ação das medidas que estão sen-do encaminhadas em cada especi-alidade médica em prol da novaLista de Procedimentos Médicos(LPM), da Associação Médica Bra-sileira:Pediatria � A Sociedade Brasi-

leira de Pediatria contratou aempresa ABP de Informática eConsultoria que está avaliandoos valores reais de uma consul-ta na especialidade, nas suasdiversas áreas de atuação: con-sultório, pronto-socorro, visitahospitalar, assistência ao recém-nascido dentro e fora da sala departo, assistência ao portador demoléstia crônica, em UTIs pe-diátrica e neonatal. A Socieda-de Catarinense de Pediatria vaisolicitar que sejam incluídos osprocedimentos de punção su-prapúbica e lombar, cateteris-mo umbilical e vesical.

Ginecologia � A FEBRASGO(Federação Brasileira de Gine-cologia e Obstetrícia) vem des-tacando a necessidade de re-muneração para o acompanha-mento do parto. A entidadevem atuando em parceria como Ministério da Saúde para adiminuição da mortalidade ma-terna, a redução das indicaçõesde cesarianas e a capacitaçãopara atendimento das gestan-tes de alto risco.

Neurofisiologia � Dois pontos

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Vários questionamentos têm sur-gido acerca das implicações jurídicasdo consentimento do paciente, deseus familiares de seu responsávellegal ou de autoridades constituídasna adoção deste ou daquele procedi-mento médico, nos casos em que seapresentam dúvidas na escolha dosmeios ou da terapêutica mais adequa-da a determinado tratamento. O pre-sente texto vai tentar abordar algu-mas das principais dúvidas dos mé-dicos nesse sentido, com considera-ções que não esgotam a questão, maspodem ajudar a elucidar diversospontos.

O primeiro problema que se apre-senta à consideração diz respeito es-pecialmente aos atos médicos queemergem de situações de risco, es-pecialmente no que tange a operaçãocirúrgica, a pesquisa do diagnósticoe a terapia neuropsiquiátrica. A mai-oria dos deontólogos nega ao médicograu absoluto de liberdade que o dis-pensaria sempre de consultar o cli-ente. Afirmam que deve ser respei-tado o direito de autodeterminaçãode toda pessoa capaz de entender ede querer.

Atuando contra a vontade do pa-ciente, estará o médico deliberada-mente assumindo todos os riscos porqualquer resultado danoso que ve-nha a ocorrer, porque lhe é defesodispor de forma livre do organismoalheio quando o titular consciente-mente rejeita a atuação pretendida.Mister se faz a ressalva que a integri-

dade corporal é por demais tutelada

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CIDADE MÉDICO CARGO

1. ABELARDO LUZ João Maria Marques Rosa Prefeito2. ARARANGUÁ David da Silva Vaz Vereador3. ARARANGUÁ Odair Cesar Euzebio Vice-Prefeito4. BAL. DE CAMBORIÚ Ademar Antonio Kehl Vereador5. BAL. DE CAMBORIÚ Odelmir Bilhalva Teixeira Vereador6. BAL. DE CAMBORIÚ Sérgio Luiz Carneiro Ribeiro Lorenzato Vereador7. BLUMENAU Antonio Carlos Nascimento Vereador8. BLUMENAU Euclides Santos Vereador9. BLUMENAU Lorival Hari Saade Vereador10. BLUMENAU Marco Antonio Gonçalves Vereador

Mendes Wanrowsky11. BLUMENAU Márcia Lorenz Rocha Vereador12. BOM JARDIM DA SERRA Boanerges Vieira de Medeiros Vereador13. BOM RETIRO Milton Graciano Peron Vereador14. CAÇADOR Francisco Antonio Ogibowski Vereador15. CANOINHAS Saulo Pinto Sabatini Vereador16. CHAPECÓ Raul Perizzolo Vereador17. CHAPECÓ Tabajara Cordeiro Vidal Vereador18. COCAL DO SUL João Olimpio Amado Dutra Vereador19. CONCÓRDIA Luiz Adélmo Budant Vereador20. CORONEL FREITAS Luiz Guilherme Krause Vereador21. CORREIA PINTO Antonio da Cruz Machado Prefeito22. CRICIÚMA Eduardo Pinho Moreira Prefeito23. CRICIÚMA Adayr Cabreira Filho Vereador24. CRICIÚMA José Carlos Mello Vereador25. CRICIÚMA Rui Ghedin Vice-Prefeito26. CURITIBANOS Marlei Luiz Perdoncini Prefeito27. DIONÍSIO CERQUEIRA Carlos Reimir Schreiner Maran Prefeito28. DONA EMMA Rommel Severo Teixeira da Cunha Prefeito29. FLORIANÓPOLIS Alfredo Flores da Silva Filho Vereador30. FLORIANÓPOLIS Edivaldo Antonio Machado Vereador31. FLORIANÓPOLIS Gladimir Dalmoro Vereador32. FLORIANÓPOLIS Henrique José Beirão Vereador33. FLORIANÓPOLIS José Leandro Martins Vereador34. FLORIANÓPOLIS Libório Soncini Vereador35. FLORIANÓPOLIS Walter da Luz Vereador36. FLORIANÓPOLIS Murillo Ronald Capella Vice-Prefeito37. GARUVA Sidnei Pensky Prefeito38. GASPAR Odilon Luiz Ascoli Vice-Prefeito39. ITAJAÍ Volnei José Morastoni Prefeito40. ITAJAÍ Eriberto Luchtenberg Vereador41. ITAJAÍ Lírio Eing Vereador42. ITAJAÍ Mauro César de Azevedo Machado Vereador43. ITAPOA Gladis Stock Fonseca Vereador44. ITUPORANGA José Rubens Raitz Vereador45. ITUPORANGA Léo Cesar Muller Vice-Prefeito46. JAGUARUNA Kanuto Koike Prefeito47. JAGUARUNA Francisco Crespo Viegas Vereador48. JAGUARUNA Manoel José da Silva Vereador

MÉDICOS CANDIDATOS NASELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000

CIDADE MÉDICO CARGO

49. JARAGUÁ DO SUL Glênio Mota Rodrigues Vereador50. JARAGUÁ DO SUL Moacir Antonio Bertoldi Vice-Prefeito51. JOINVILLE Clóvis Vitali Filho Vereador52. JOINVILLE Edonir Werlich Vereador53. JOINVILLE Nelson Querino de Souza Vereador54. LAGES Fernando Luiz Pagliosa Vereador55. LAGES Heron Costa Anderson de Souza Vereador56. LAGES Romeu Rodrigo da Costa Silva Vereador57. LAGES Telmo Rogério Ramos Vereador58. LAGES Marco Aurélio Lisboa Reis Vice-Prefeito59. LAGUNA Jorge Tadeu Zanini Vereador60. LAGUNA Oscar Tasso Pinho Vice-Prefeito61. LUIZ ALVES Gilberto Silva Vice-Prefeito62. NAVEGANTES Cláudio Alberto da Costa Prefeito63. NAVEGANTES Paulo Roberto de Souza Vereador64. ORLEANS Marco Antonio Bertoncini Cascaes Vice-Prefeito65. PALMA SOLA Silvio Antonio Neugebauer Vice-Prefeito66. PAPANDUVA Humberto Jair Damaso Ribas Prefeito67. PORTO BELO Sérgio Biehler Prefeito68. PORTO UNIÃO Ary Carneiro Junior Prefeito69. PORTO UNIÃO Salime Farah Vice-Prefeito70. RIO DO SUL Jailson Lima da Silva Prefeito71. RIO DO SUL Jorge Teixeira Vereador72. SANTA CECÍLIA Antônio Cezar Camargo Gamba Prefeito73. SANTA CECÍLIA Gilberto Carvalho Prefeito74. S. FRANCISCO DO SUL Frederico José Rabe Vereador75. S. FRANCISCO DO SUL Paulo Roberto Melo Leal Vereador76. S. FRANCISCO DO SUL Eduardo Musse Vice-Prefeito77. SÃO JOÃO BATISTA Gilberto Gonçalves Cândido Vice-Prefeito78. SÃO JOAQUIM Newton Stelio Fontanela Prefeito79. SÃO JOAQUIM Telmo Inácio Palma de Souza Vice-Prefeito80. SÃO JOSÉ Abelardo Vianna Filho Vereador81. SAO JOSÉ Alexandre Leite Vereador82. SAO JOSÉ Cláudio Capistrano Lima de Oliveira Vereador83. S. JOSÉ DO CERRITO Antonio Castilhos Prefeito84. S. LOURENÇO DO OESTERicardo Gewehr Pettinelli Vice-Prefeito85. S. MIGUEL DO OESTE Alexandre Grierson Spessatto Vereador86. SEARA Jorge Antoninho Lorenzoni Vereador87. TIJUCAS Ilson Westphal Vice-Prefeito88. TUBARÃO Akilson Ruano Machado Vereador89. TURVO Gabriel Arcanjo da Luz Vereador90. XANXERÊ Plinio Augusto Freitas Silveira Prefeito91. XANXERÊ Antonio Wandir Barboza Vereador92. XANXERÊ Cláudio Antonio Briese Vereador93. XANXERÊ Regina Maria Schmidt Neumann Vereador94. XAVANTINA Elisandro Modesti Prefeito95. XAXIM Cezar Gastão Fonini Prefeito96. XAXIM Tales José Lunardi Vereador

Fonte: Tribunal Regional Eleitoral de SC

A ACM divulga a lista com a nominata de todos os médicos que disputamcargos municipais nas eleições do próximo dia 01 de outubro. Informe-se:

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OPINIÃO

VITÓRIA DE PIRRODR. ÉLCIO BONAMIGO

Pirro, Rei de Épiro, em guerra empreen-dida contra os romanos no terceiro séculoAC, surpreendeu o mundo militar usandovinte elefantes como impressionantes armasdo seu exército. No entanto, estes enormespaquidermes, quando feridos, voltavam-seenraivecidos contra as próprias fileiras doseu exército, causando horríveis estragos.Conta-se que ao final desta inovadora bata-lha, perante tão desastrosas perdas, o ilustrevitorioso, francamente decepcionado, decla-rou a imortal frase: �Mais uma vitória desta eestou perdido�.

Em alguns anos, muitos pais comemora-rão vitórias como estas, formando seus fi-lhos em curso de medicina. Ao final destaexpoliativa tarefa, poderão verificar que, semespecializar o novo esculápio, não haverácomo inseri-lo no mercado de trabalho. Poroutro lado, como há poucas vagas nos cursosde especialização, o laureado filho amadopoderá voltar novamente à sua casa, des-qualificado, continuando a pesar no orça-mento familiar.

Depois de conseguir a tão sonhada es-pecialização, outra realidade cruel ainda seapresenta: o serviço público contrata em rit-mo aritmético, enquanto os candidatos pro-liferam em ritmo geométrico. Na medicinaprivada a realidade não será muito diferen-te, além da remuneração estar em quedalivre. Em caso de ocorrência de danos aopaciente, neste deficiente sistema de saú-de, poderá ainda ser escolhido como o bodeexpiatório que vai ser sacrificado pela socie-dade para purgar as deficiências estruturaisdo setor.

Já é hora de se pensar em limitar racio-nalmente o número de vagas nos cursos demedicina. Trata-se de um assunto delicadoque merece ser mais seriamente estudado.Quem conhece a altíssima responsabilida-de desta profissão sabe o significado disto.Tanto é verdade que, conforme ficou de-monstrado em recente pesquisa, mais de90% dos médicos pensam dessa forma.

Enquanto o bom senso não chega, acau-telem-se os pais dos futuros médicos. Mui-tos doutores, potencialmente vencedores,ainda causarão estragos ao orçamento dassuas famílias modernas como se fossem aque-les antigos elefantes (brancos) desnortea-dos de Pirro.

Quem viver, verá.

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Sociedade Joinvilense de Medicina � JOINVILLE � 24 de fevereiro de 1920Associação Médica de BLUMENAU � 20 de junho de 1951Regional Médica da Serra � LAGES � 22 de fevereiro de 1952Regional Médica da Zona Carbonífera � CRICIÚMA � 14 de junho de 1963Regional Médica de TUBARÃO � 14 de setembro de 1963Associação Médica de CONCÓRDIA � 18 de março de 1967Associação Médica Miguel Couto � MAFRA � 24 de maio de 1967Associação Médica Regional Oeste Catarinense � CHAPECÓ � 30 de setembro de 1967Regional Médica Osvaldo Cruz � RIO DOS CEDROS/INDAIAL � 16 de novembro de 1968Sociedade Brusquense de Medicina � BRUSQUE � 20 de setembro de 1969Associação Médica de CAÇADOR � 15 de agosto de 1970Regional Médica de ITAJAÍ � 1971Regional Médica do Vale do ARARANGUÁ � 30 de junho de 1971Sociedade Médica do Alto Irani � XANXERÊ � 30 de novembro de 1974Regional Médica do Alto Vale do Itajaí � RIO DO SUL � 09 de agosto de 1975Regional Médica de JARAGUÁ DO SUL � 17 de setembro de 1976Regional Médica Centro Oeste Catarinense � JOAÇABA � 30 de abril de 1977Regional Médica Dr. Osvaldo de Oliveira � CANOINHAS � 01 de julho de 1978Associação Regional Médica de SÃO JOSÉ � 13 de julho de 1984Associação Médica Celso Emílio Tagliari � SÃO BENTO DO SUL � 12 de dezembro de 1984Associação Médica da Região da Amurel � LAGUNA � 21 de janeiro de 1985Regional Médica de VIDEIRA /FRAIBURGO � 08 de maio de 1986Associação Centro Catarinense de Medicina � TAIÓ � 12 de agosto de 1986Regional Médica do Noroeste Catarinense � SÃO LOURENÇO D�OESTE � 30 de agosto de 1987Regional Médica de BALNEÁRIO CAMBORIÚ � 26 de agosto de 1989Regional Médica das Fronteiras � SÃO MIGUEL D�OESTE � 19 de outubro de 1993

PARABÉNS ÀS REGIONAISMÉDICAS CATARINENSES

nal : a Sociedade Joinvilense de Medicina.Para que você possa comemorar com a ACM

o aniversário de fundação de cada RegionalMédica, listamos, a seguir, as datas do iníciodas atividades das entidades. Acompanhe:

A Associação Catarinense de Medicina con-grega 27 Regionais Médicas em todo estado queescrevem a história da profissão e acompanham odesenvolvimento da saúde há cerca de oito déca-das, quando nasceu a mais antiga entidade regio-

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OITO MESES DE GENÉRICOS NAS FARMÁCIAS DO PAÍSRegionais de Saúde do Estado,foram encontrados apenas 23% dosgenéricos já aprovados pelo Minis-tério da Saúde em comercialização.No universo de 190 farmácias pes-quisadas, a incidência média é deapenas 5% de genéricos. �Issoporque as grandes redes de far-mácias das principais cidades doestado comercializam a maior par-te deles, mas em algumas cidades,

OS GENÉRICOS CHEGAM A CUSTAR ATÉ 70% MAIS BARATO, MAS AS FARMÁCIAS VÊMREGISTRANDO A VENDA DE APENAS 5% DO SEU MOVIMENTO PARA ESTE MEDICAMENTO

Desde que os genéricos come-çaram a chegar às farmácias de todoo Brasil, em janeiro deste ano,médicos, usuários e farmacêuticosvêm se adaptando à nova realida-de, que depende de uma doseextra de conscientização de todosos setores envolvidos. Em umapesquisa realizada em Santa Cata-rina pela Vigilância Sanitária, no fi-nal do segundo semestre de 2000,constatou-se que apenas duasdistribuidoras de medicamentos,das oito pesquisadas, possuíammedicamentos genéricos. Destas,apenas uma delas, a Dimed, pos-sui mais de 60% dos genéricos,

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NOME GENÉRICO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA INDICAÇÃO01) Aciclovir Zorivax Antivirótico02) Albendazol Zentel Anti-helmíntico03) Ampicilina Sódica Amplacilina Antibiótico

Binotal Antibiótico04) Aminofilina Aminofilina Broncodilatador05) Amoxicilina Amoxil Antibiótico06) Atenolol Atenol Anti-Hipertensivo07) Besilato de Anlodipina Norvasc Anti-Hipertensivo08) Brometo de n-butil Escopolamina Buscopan Anti-Espasmódico

Buscopan Composto Anti-Espasmódico09) Captopril Capoten Anti-Hipertensivo10) Cefalexina Keflex Antibiótico11) Cefalotina Sódica Keflin Antibiótico12) Cefazolina Sódica Kefazol Antibiótico13) Cefotaxima Sódica Claforan Antibiótico14) Cefoxitina Sódica Mefoxin Penicilina15) Ceftriaxona Sódica Rocefin Antibiótico16) Cetoconazol Nizoral Antimicótico17) Cetoprofeno Profenide Antinflamatório18) Claritromicina Klaricid Antibiótico19) Cloridrato de Ambroxol Mucosolvan Expectorante20) Cloridrato de Biperideno Akineton Antiparkinsoniano21) Cloridrato de Cimetidina Tagamet Anti-ácido22) Cloridrato de Diltiazem Cardizem Antianginoso23) Cloridrato de Dopamina Revivan Vasoconstritor/Hipertensor24) Cloridrato de Doxicilina Vibramicina Antibiótico25) Cloridrato de Flouxetina Prozac Antidepressivo26) Cloridrato de Lincomicina Frademicina Antibiótico27) Cloridrato de Metoclopramida Plasil Antinauseante28) Cloridrato de Ranitidina Antak Anti-Ulceroso29) Cloridrato de Vancomicina Vancocina Antibiótico30) Cloridrato de Verapamil Dilacoron Antianginoso/Vasodilatador31) Clotrimazol Canesten Antimicótico32) Diazepam Valium Ansiolítico33) Dexametasona Elixir Decadron Antiinflamatório34) Dimeticona Luftal Antifisético Intestinal35) Diclofenaco Sódico Voltaren Antiinflamatório36) Dipirona Sódica Novalgina Analgésico/Antitérmico37) Fosfato Dissódio de Dexametasona Decadron Glicocorticóide38) Furosemida Lasix Diurético39) L-Carbocisteína Xarope Mucolitic Expectorante40) Maleato de Dexclorfeniramina Polaramine Anti-Histamínico41) Maleato de Enalapril Renitec Anti-Hipertensivo42) Maleato de Timolol Timoptol Antiglaucomatoso43) Mebendazol Pantelmin Anti-Helmíntico44) Metronidazol Flagyl Amebicida/Giardicida45) Nistatina Micostatin Anti-Infeccioso46) Nitrato de Miconazol Gino-Daktarin Antimicótico47) Norfloxacino Floxacin Antibiótico48) Omeprazol Losec Anti-ulceroso49) Oxacilina Sódica Staficilin-N Antibiótico50) Paracetamol Tylenol Analgésico51) Succinato Sódico Solucortef Glicocorticóide52) Sulfato de Amicacina Novamin Antibiótico53) Sulfato de Gentamicina Garamicina Antibiótico54) Sulfato de Salbutamol Aerolin Broncodilatador55) Zopiclona Imovane Hipnótico

ATUALIZE SUA LISTA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOSRelação de remédios genéricos que já foram aprovados para a

comercialização pela Agência Nacional de Vigilância SanitáriaAtualizada em 18 de Agosto de 2000

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Destaques CatarinensesO Jornal ACM oferece um espaço especial para os

médicos de Santa Catarina que ocupam ou já ocuparama Presidência de Sociedades Científicas Nacionais

de Especialidades.

O dermatolo-gista Jorge Joséde Souza Filhoformou-se emmedicina em1964, na Univer-sidade Federal doParaná, e desde lávem trabalhandoe acrescentandoem seu currículovárias posições,inclusive a depresidente de duas entidades ci-entíficas nacionais: Sociedade Bra-sileira de Dermatologia (SBD) eSociedade Brasileira de CirurgiaDermatológica (SBCD). O médi-co já foi assistente do Serviço deDermatologia do Hospital das Clí-nicas da Universidade de São Pau-lo e hoje é professor titular de Der-matologia da Universidade Fede-ral de Santa Catarina (UFSC). Foipresidente de CREMESC e di-retor-técnico dos Hospitais CelsoRamos e de Caridade, além disso,foi também fundador e presiden-te da Regional de Santa Catarinada Sociedade Brasileira de Der-matologia.

Em 1985 foi empossado comopresidente da SBD e do 40ºCongresso Brasileiro de Derma-tologia, realizado em Florianópo-lis. Em sua gestão, o dermatolo-gista instituiu a avaliação dosCongressos Brasileiros e novasdinâmicas nas Comissões da So-ciedade.

Mas a carreira de lutas não páraaqui. Em 1996, foi eleito presiden-te da Sociedade Brasileira de Ci-rurgia Dermatológica. Na mesmaépoca, foi presidente da Comis-são Nacional de Títulos de Es-pecialista da Sociedade Brasileirade Dermatologia e responsávelpelos exames que foram realiza-

dos em abril daquele ano, na sededa ACM, na capital catarinense.Ainda no mesmo ano, Dr. Souzapresidiu o Congresso Nacional daSociedade Brasileira de CirurgiaDermatológica. �Foi a primeiravez que este Congresso foi reali-zado fora de São Paulo, o que foium crédito de confiança muitogrande. Neste evento consegui-mos aumentar a oferta de cursospré-congresso e instituir a ter-ceirização da secretaria, implanta-da em Florianópolis�, conta o mé-dico.

Este ano, o dermatologista foihomenageado como o Professordo Ano no Congresso Brasileirode Cirurgia Dermatológica, reali-zado em julho, em São Paulo. Atu-almente, Dr. Souza é chefe doServiço de Dermatologia do Hos-pital Universitário e da disciplinade Dermatologia na UFSC. Nasua opinião, a dermatologia é, se-guramente, uma das especialida-des médicas que mais crescem nomundo. �A dermatologia passoude uma especialidade clínica paraclínica-laboratorial e cirúrgica. Adiferença do profissional do pas-sado, para o especialista de hoje,é muito grande. Somos um clíni-co que faz laboratório e cirurgia,inclusive com abrangência esté-tica�.

DR. JORGE JOSÉ DE SOUZA FILHO�Por Dentro� do Site

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Os patrocinadores da seção�Eventos�, do site da ACM, de-cidiram fazer das festividades doDia do Médico deste ano 2000um evento inesquecível. Com oapoio da TAM, estaremos sor-teando uma passagem de ida evolta, com direito a acompanhan-te, para qualquer parte do terri-tório nacional servida pelas mo-dernas aeronaves da empresa.

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O que

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Os acidentes com queimadu-ras são previsíveis e sazonais. Ascondições sociais das classes maispobres promovem os acidentes,pois em geral têm a cama dos pais,as das crianças, mesa e fogão, cadaum ocupando cada canto da casade um só cômodo. Em lugaresonde o inverno costuma ser frio,montam-se fogueiras no centrodesta área, outra vez, aí está o pe-rigo. Quando tem eletricidade, osfios são de qualidade inferior e asemendas expostas aumentam orisco.

Sem diferenciação social exis-tem causas de acidentes que sãocomuns e atingem indistintamen-te a todos os incautos e descuida-dos.

Nas churrasqueiras, o uso in-devido de álcool ou outros infla-máveis derramando-os sobre ocarvão aparentemente apagado, ouso imprudente do gás de cozi-nha, fósforo, água ou óleo aque-cidos. No fogão as panelas pesa-das com cabos moles ou frouxos,panelas de um só cabo virado parafora. As extensões elétricas co-muns como as dos ferros de pas-sar que a criança liga e usa meti-

do na boca como se fosse micro-fone, tomadas sem obturador quepermite introduzir elementosmetálicos como o arame em arco.

Substâncias químicas comoácidos ou bases fortes (soda e po-tassa cáustica), derivados de pe-tróleo.

Plantas que produzem seivaleitosa, animais como lagartas ouágua viva devem ser evitadas.

Os festejos de São João oumanifestações de vitória com fo-gos de artifício, induzem à faltade respeito ao perigo. Ãs vezes épólvora armazenada em casa ao al-cance de criança ou adolescentecurioso que facilita o uso de bom-

ARTIGO CIENTÍFICO

PREVENÇÃO DE QUEIMADURASPROFESSOR RODRIGO D�EÇA NEVES, EX-PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO LATINO AMERICANA DE QUEIMADURAS,

CHEFE DO NÚCLEO DE CIRURGIA PLÁSTICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (UFSC)

bas de fábricas ou domésticas,provocando explosões com per-da de segmentos do corpo, geral-mente a mão ou dedos, além dasqueimaduras associadas.

A estatística mundial é coinci-dente no número relativo e emanálise de dados obtidos no Hos-pital das Clínicas de São Pauloencontramos em 803 casos, 503na cozinha, 53 no quarto de dor-mir, 53 no ambiente de trabalho,86 no quintal e o restante em ou-tros locais da casa, trânsito, cri-mes, catástrofes etc.

O maior número é com águaou óleo aquecidos, fogo ou ele-tricidade, todos na cozinha, abai-

MANDAMENTOS DAPREVENÇÃO DA QUEIMADURA

Não deixar criança ou deficiente na cozinha. Manter as panelas com seus cabos em condições. Não deixar ao alcance de inabilitados materiais inflamáveis. Obstruir os pontos de eletricidade (tomadas). Manter o gás do lado de fora da casa. Não ir à praia sem protetor solar ou com preparados domésticos. Provar se a água do banho está compatível . Abrir o gás somente depois de acender o fósforo. Não estocar em casa inflamáveis ou explosivos. Contratar especialista para soltar foguete ou nunca soltar.

xo de 10 anos de idade, com pre-domínio com menores de 5 anos.Freqüentemente ouvimos notí-cias de explosões de lojas ou fá-bricas de fogos de artifício, geral-mente semi-clandestinas, verda-deiros arsenais sem as devidasproteções que provocam gravesestragos na vizinhança.

Apesar dos sistemas projeta-dos, legislação vigente e campa-nhas de prevenção desenvolvi-das, a construção civil reluta eminvestir fartamente neste senti-do. Apesar da fiscalização, as re-formas necessárias nos edifíciosantigos no que toca à fiação elé-trica, que desgastada permite ocurto circuito como causa de in-cêndios, que uma vez acontecidotraz muita consternação e quei-maduras.

As construções modernas, ri-cas em materiais inflamáveis, sãotambém responsáveis por gran-des catástrofes.

Falta ainda entre nós uma es-trutura que agregue profissionaismultidisciplinares em regime desobreaviso permanente para aten-der, assistir, orientar e tratar umaeventualidade desta natureza.

Florianópolis foi sede de um dosmais importantes eventos da áreade saúde neste ano 2000: o 34º Con-gresso Brasileiro de Patologia Clí-nica e Medicina Laboratorial, queteve a participação de mais de 4 milpessoas na sua programação, entreos dias 05 a 08 de setembro, noCentro Sul reunindo também cer-ca de 120 expositores do setor. Pa-ralelo ao Congresso Brasileiro, acon-teceu também o 5º Congresso doMercosul e o 4º Congresso de Ges-

34º CONGRESSO BRASILEIRO DE PATOLOGIAtão Laboratorial, todos sob a presi-dência do médico catarinense JoãoNilson Zunino, com a promoção eorganização da Sociedade Brasilei-ra de Patologia Clínica (SBPC).

O evento, organizado pelaACM-Eventos, teve a presençado Presidente da Associação Ca-tarinense de Medicina, Dr. Car-los Gilberto Crippa, na mesa deabertura que deu início à amplaprogramação científica do Con-gresso. MESA DE ABERTURA DO EVENTO TEVE A PRESENÇA DO PRESIDENTE DA

ACM, QUE REPRESENTOU TAMBÉM A ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

ERRATA - A foto utilizada no Artigo Científico na edição anterior do Jornal da ACM (Julho/2000 - nº 210) não foi escolhida e/ou

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Na noite de 19 de agosto foi avez do Dr. Luiz Fernando De Vin-cenzi preparar um prato especialno programa Dr. Gour-met, promovido mensal-mente pela AssociaçãoCatarinense de Medicinana sua sede social, emFlorianópolis. Com umareceita de carpaccio defrango e camarões aomousseline, o médico de-monstrou todas as suas jáconhecidas habilidadescomo chef e agradou demaneira unânime os mé-dicos, amigos e convida-dos presentes ao jantar.

A receita preparadapelo Dr. Luiz FernandoDe Vincenzi integrará olivro do Dr. Gourmet quea ACM está preparando

NOITE DE �CARPACCIO�NO DR. GOURMET

como meta aproximar a entidadejunto à comunidade através deações sociais de caráter educativo,de prevenção de doenças, ecoló-gico e bem estar.

Os recursos já arredacados atéo momento somam R$ 2.650,00.

com todos os pratos já servidospelos médicos que participam doprograma.

DR. LUIZ FERNANDO DE VINCENZI DEMONSTROU TODASAS SUAS JÁ CONHECIDAS HABILIDADES COMO CHEF

A arrecadação obtida com osjantares do programa Dr. Gourmetserá destinada ao Projeto ACM �Qualidade de Vida, coordenadopela Diretora Sócio-Cultural daAssociação Catarinense de Medi-cina, Dra. Sandra Rinaldi, que tem

ARRECADAÇÃO DESTINADA AOACM � QUALIDADE DE VIDA

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MARIA IVONETE SCHWARTZ TRABALHANA ACM DESDE JUNHO DE 1976

A colaboradora Maria IvoneteSchwartz trabalha na ACM desde ju-nho de 1976. Sua primeira respon-sabilidade na Associação foi na te-souraria e há quatro anos Ivonetetrabalha na Secretaria da entidade.Entre suas funções diárias está oatendimento aos profissionais dos 45Departamentos e Sociedades de Es-pecialidades da ACM, das 28 Regi-onais Médicas e os associados da As-sociação Nacional de Medicina doTrabalho. A funcionária é responsá-

RECEITAS

�CARPACCIO� A BASSOLEIL DEFRANGO E CAMARÕES AO

MOUSSELINE DE AÇAFRÃOIngredientes parao �rouleau�:� 500 g de camarões grandes,

limpos, sem casca� 500 g de peito de frango� 1 ovo� sal, pimenta-do-reino

Ingredientes paraa mousseline:� 150 ml de creme de leite fresco� 1 colher (sopa) de maionese� 1 pitada de açafrão em pó

Ingredientes paraguarnição e decoração:� 200 g de folhas variadas� ervas diversas� azeite extra-virgem� sal, pimenta-do-reino

Preparo do �Carpaccio�:Corte o peito de frango em fi-

lés e abra-os. Envolva-os em filmeplástico e afine-os com a parte lisado martelo de carne, cuidando paranão rasgá-los. Retire o filme e cor-te-os em quadrados, reservandoas aparas.

Separe dois camarões paracada quadrado.

Leve ao processador as apa-ras restantes e triture muitobem. Acrescente os camarões, o

ovo, o sal e a pimenta-do-reino ebata mais, para obter uma pastahomogênea.

Tempere os camarões e osquadrados reservados com sal epimenta.

Cubra os quadrados de filécom a pasta, disponha dois ca-marões em cada quadrado e en-role-os.

Envolva em filme plástico vá-rias vezes, apertando para formarum �rouleau�.

Leve-os a cozinhar em águafervente, sobre fogo lento du-rante 40 minutos ou 30 minutosem forno a vapor. Retire da água,deixe esfriar e conserve em ge-ladeira até o momento de servir.

Preparo da mousseline:Bata o creme de leite até ficar

cremoso, misture a maionese eo açafrão.Montagem:

Tempere as folhas com sal epimenta-do-reino e disponha-asno centro dos pratos de serviço.Corte o �rouleau� em fatias fi-nas, colocando-os ao redor dasfolhas.

Tempere as folhas com amousseline e o azeite. Sirva ime-diatamente.

vel também pelas inscrições de no-vos sócios, solicitações de declara-ção, mudanças de endereços, reque-rimentos de Títulos de Especialis-tas, enfim, tudo aquilo que a secre-taria da ACM fornece a seus associa-dos, desde o atendimento por tele-fone ao das pessoas que chegam àsede da Associação e a organizaçãode pequenos eventos.

� Sempre procuro atender bem aquem nos procura. Eu adoro trabalharaqui. A ACM é minha segunda casa.

Todo o trabalho que rea-lizo é feito com muitoamor, afinal de contas,são 24 anos de dedicaçãoà Associação�. Ivonete jáfoi também secretária docurso de especializaçãoda Associação Homeopá-tica de Santa Catarina ehoje é secretária do cursode especialização em Medicina do Tra-balho, que se realiza em 3 finais desemanas mensais. Além disso, a cola-

COLABORADORES DA ACMPara conhecer mais de perto a ACM, publicamos nesta coluna entrevistas

com os colaboradores, que ao lado de seus dirigentes, constróem a história da entidade.

boradora ainda trabalha dando suportea eventos que acontecem na sede daAssociação.

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PROGRAMAÇÃODIA 8/12/2000 � Sexta-feira19h30 Abertura Solene20h � 21h Palestra: Aspectos Epidemiológicos e Clínicos da LER/DORT

Presidente: Dr. Antônio Carlos Althoff (SC)Palestrante: Dr. Milton Helfenstein (SP)

21h � 21h40 Debates

DIA 9/12/2000 � Sábado8h � 9h40 Mesa Redonda: Avaliação Clínica das LER/DORT

Presidente: Dra. Adriana Fontes Zimmermann (SC)Moderador: Dr. Milton Helfenstein (SP)A visão do ortopedista: Dr. Marco Aurélio de Oliveira (SC)A visão do reumatologista: Dr. Ivanio Alves Pereira (SC)A visão do médico do trabalho: Dr. Alfredo Jorge Cherem (SC)A visão do perito do INSS: Dr. Jani Rogério Vieira Wolff (SC)A visão do psiquiatra: Dr. Guido Boabaid May (SC)

9h40 � 10h Debates

10h20 � 11h Palestra: Análise Ergonômica do TrabalhoPalestrante: Dr. Neri dos Santos (SC)Presidente: Dr. Sebastião Ivone Vieira (SC)

11h � 11h40 Palestra: O papel da D.R.T.Palestrante: Dra. Dulce Eneida Bonatto Camilo de Souza (SC)Presidente: Dra. Liciane Terezinha Horn (SC)

14h � 16h Mesa Redonda: Tratamento das LER/DORTPresidente: Dra. Maria Amazile Ferreira Toscano (SC)Moderador: Dr. Milton Helfenstein (SP)O papel da medicação: Dr. Pedro Weingril (SC)O papel da acupuntura: Dr. Li Shin MimO papel da hipnose e neurolingüística: Dr. Antônio Carlos Althoff (SC)O papel da psiquiatria: Dr. Guido Boabaid May (SC)O papel da fisiatria: Dr. Luiz Fernando de Vincenzi (SC)O papel da reabilitação profissional: Dra. Dulce Eneida Bonatto Camilo de Souza (SC)

16h � 16h20 Debates

16h40 � 17h20 Palestra: Perspectivas em saúde ocupacional para o próximo milênioPalestrante: Dr. Casimiro Pereira Júnior (SC)Presidente: Dra. Maria Aparecida Scottini (SC)

17h20 � 17h40 Encerramento

AGENDA DA DIRETORIA �SEMANA DO CORAÇÃO�PROGRAMADA PARA

OUTUBROO �Exercício Físi-

co� será o tema cen-tral da Semana doCoração desteano, que terá emsua programação,entre os dias 24 e27 de outubro,uma série de ativi-dades desenvolvidas a nível nacional, sob acoordenação do SBC-Funcor. Em Florianó-polis, vários postos estarão à disposição dapopulação na Beira Mar Norte, Parque deCoqueiros, Shopping Itaguaçú e Reitoria daUDESC, no Itacorubi. Em cada um dospostos será dada orientação geral sobre osfatores de risco e as principais causas de pro-blemas cardíacos. O cardiologista Tales deCarvalho, representante do SBC-Funcor emSanta Catarina, vai participar ativamente dapromoção, coordenando testes de avaliaçãofísica que irão permitir uma orientação indi-vidualizada a respeito do exercício físico ae-róbio.

�POEMATERAPIA� NOS

HOSPITAIS CATARINENSES

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CRÔNICA MÉDICA

TEMPOS QUE NÃO VOLTAM MAIS...DR. GILBERTO DOIN VIEIRA

Desterro, Florianópolis, Floripa...Topônimos de uma velha e hojerenovada cidade;Da minha infância, adolescência ejuventude;Do Grupo Escolar Modelo Dias Velho;primeiro Colégio de Aplicação deSanta Catarina;da velha Escola Normal, depois,Instituto de Educação,Abrigando sábios professoresAutodidatas (Mancio Costa, Barreiros Filho, Damiani,

Martins, Stodieck, Antonieta de Barros, Áurea Cruz,Vilmar Dias e tantos outros).

Do campo de manejo com o antigoQuartel do 14º B.C.C.I.H. e suas mulas-soldados;Das intermináveis peladas no largo 13 de maio;Do velho (novo) mercado, com suafeira de produtos da colônia, semagrotóxicos, e onde se compravalaranja a cento, banana a cacho,açúcar grosso e farinha de mandiocaa alqueire;Da antiga rua 24, montanha russa urbana, semi-pavi-

mentada a paralelepípidos, a hoje moderna Cris-pim Mira;

Do Morro da Gasosa, nos dias chuvososDesafio de lama escorregadia às carretas e caminhões;Do paupérrimo e longínquo Pantanal;Da Tronqueira, berço e símbolo da cidade;Dos dilúvios prolongados por semanas a fio,Ensejando mini-regatas de sarjetas ecorridas de barquinhos improvisados,no rio da avenida;Do velho Vento Sul, assobiando eempurrando a gente na travessia daponte Hercílio Luz ou na esquina daSoberana;Das tardes quentes de verão no miramar,Com seus garotos banhistas caça-níqueis;Dos beijos-frios e picolés do Barão;Dos banhos de mar não poluídos nas

praias do Müller, da Saudade, da Ponta do Leal;Da aventura a nado à, então distante, Pedra do Mero;Dos piqueniques a pé à lagoa,ao Morro da Cruz, às Furnas;Da concorrida procissão do Menino-Deus;Do escorrega sobre folhas de palmeira,Nas encostas do Hospital de Caridade;Das folclóricas festas de barraquinhasna Praça do Quartel da Polícia Militar;Das matinées de Domingo no CineImperial por 600 réis,Com direito a saco de balas, dois filmes e dois capítulos do seriado;Da imperdível Sessão das Moças no Cine Ritz;Do ansiado footing aos sábadose domingos na Felipe Schimdt e praça 15;Do semi-blecaute permanente sob aindiferença do governo-família;Das alegres retretas de Amor à Arte e da Comercial;Dos velhos salões do Clube 12 na ruaJoão Pinto, onde se dançava e seouviam conferências;Da esportividade e juventude doentão recente Lira Tênis;Das disputadas competições atléticasno Estádio da Polícia;Dos Clássicos Avai x Figueirense noCampo da Liga, onde a garotadapobre (como eu), pulava o alto muro,acossada pela cavalaria, e, ao final dapartida, voltava para casa,comboiando a pé, seus jogadores-ídolos,também a pé e ainda com ouniforme do jogo;Das inimitáveis empadas doChiquinho, onde um conjuntomusical animava os fins-de-semana,no mezanino do salão,bares, com direito à água gelada,repeteco, conversa fiada e fofocas,dos casos e ocasos raros;Dos garbosos e acirrados desfiles

escolares entre o Instituto deEducação, a Escola Industrial, oColégio Catarinense e o ColégioCoração de Jesus;Da Academia do Comércio, refúgioCultural noturno dos que queriamEstudar e precisam trabalhar de dia;Do velho casarão da Faculdade(ex-facilidade) de Direito;Da Festa da Laranja na Trindade,Com seus bonecos de massa de pão eSuas batalhas de fogos de artifício;Das primeiras transmissões daPioneira Rádio Guarujá, dos irmãosSerrão Vieira;Das renhidas regatas ioles e esquifesdo Aldo Luz, do Martinelli, doRiachuelo, na Baía Sul;Das feéricas partidas noturnas dotrapiche da Rita Maria, do Hoepcke, Max e Ana, verdadeirosTransatlânticos nos sonhos infantis deviagens e aventuras;Do Ivo Bode e sua inseparável vara,comandado os desfiles de bandas eparadas militares;Da Capitoa, Papo Amarelo eBarco-a-quatro;Do Manequinha, Haroldinho,Corvina, espécimes até então rarosDe uma fauna que se multiplicouMuito nos dias de hoje;Do ponto de encontro na venda dosNappi, onde se comprava o melhorCafé do Brasil, o café de sombra.

Tempos que já são idosE que não voltam mais;

Floripa � mudaste tu e mudei eu!