edição 145

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1 7.SET.2012

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Como Caxias italianizou o cheeseburger e criou uma receita que, além de agradar turistas e orgulhar caxienses, movimenta R$ 4,5 milhões por mês

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Juventude confiante na segunda vitória contra o Cianorte

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Fotos: 9: Maicon Damasceno, Arquivo/O Caxiense | 10, 11: Paulo Pasa/O Caxiense | 17: Douglas Trancoso, Divulgação/O Caxiense

O mercado jovem e produtospara não envelhecer

MODA E BELEZA

As regras paraa propaganda eleitoral

Benefícios dos orgânicos antes da mesa

Clubinho Disney para salvar os animais

Playing Video Game:a orquestra passou de fase

5 meses de tensão para a torcida alviverde

Bullying, uma lição de casa

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Bem-vindos à Capital do Xis

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Se tem uma coisa da qual temos orgulho é de ser um veículo de comunicação que, em todas plataformas (impresso, site, mobile, tablet e redes sociais), tem uma identificação plena com Caxias do Sul. Basta folhear esta edição que você tem em mãos. Página após página, mesmo com tantos assuntos diferen-tes, o elo entre todas pautas é a nossa cidade. Escrevemos em Caxias e para Caxias, mas não aquela Caxias do imaginário construído, onde só tem trabalho e uva. Uma Caxias do Sul urbana, rica em diferentes culturas, mo-derna, com a cabeça aberta e jovem – basta olhar os últimos dados do IBGE. E um leitor jovem (não só no documento, mas na men-talidade inovadora) precisa de um veículo de comunicação que atenda suas expectativas, que são muitas, e esteja em sintonia com as tendências digitais. O CAXIENSE tem tudo isso somado à missão de também ser um espelho que reflete nossa realidade. E, convenhamos, nossa realidade tem muita coisa boa, basta olhar para os lados. Ou para o prato.

Neste número 145, nossa reportagem principal mostra a relação estreita entre os caxienses e o xis (aqui se escreve assim mes-mo: xis. Não é cheese nem hambúrguer). Levantamos a bandeira de que temos o melhor xis do mundo, quem prova o contrá-rio? Com tamanhos e sabores para todos os gostos, o xis já é uma tradição, como tantas outras que já temos, e merece ser tratado as-sim. Temos quantidade e qualidade suficien-te para ter um festival dedicado ao lanche,

por que não? Tanto que a ilustração da nossa capa, feita pelo editor-chefe Marcelo Aramis faz uma brincadeira (bom humor é um ótimo tempero para a vida) com a “nossa festa maior”, a Festa da Uva. O conceito foi desenvolvido primeiramente no rascunho (acima) e finalizado no computador. No nosso site e nas redes sociais o espaço está aberto para quem quiser contar qual é o seu xis preferido.

O CAXIENSE também fala de coisa séria. No último sábado (1º), transmitimos em vídeo no nosso site o debate entre os candi-datos à prefeitura promovido pelo Sindiserv, em parceria com a São Francisco AM.

Quero parabenizar a Rádio São Francisco e o O CAXIENSE pelo excelente trabalho neste debate.É muito importante para nós, eleitores, acompa-nharmos as promessas e depois fiscalizar.Rosalina F. Rossi

Boa leitura!Paula Sperb, diretora de Redação

DIGA!O melhOr xis é daqui | TradiçãO caxiense | qual O seu preferidO?

Diretor Executivo - Publisher

Felipe Boff

Paula SperbDiretor Administrativo

Luiz Antônio Boff

Editor-chefe | revista

Marcelo Aramis Editora-chefe | site

Carol De Barba

Andrei AndradeDaniela BittencourtRafael Machado

Gesiele LordesLeonardo PortellaPaulo Pasa

Designer

Luciana Lain

COMERCIAL

Executivas de contas

Pita Loss Suani Campagnollo

ASSINATURAS

Atendimento

Tatyany R. de OliveiraAssinatura trimestral: R$ 30

Assinatura semestral: R$ 60

Assinatura anual: R$ 120

CAPA

Arte de Marcelo Aramis/O Caxiense

TIRAGEM

5.000 exemplares

Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro

Lourdes, Caxias do Sul (RS) |

95020-471 | Fone: (54) 3027-5538

[email protected]

www.ocaxiense.com.br

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BASTIDORESBullying, um Tema cada vez menOs caladO | OrgânicOs fazem Bem aO meiO amBienTe | O passO a passO da virada alviverde

Santinhos, mas nem tantoAntes de esbravejar aquele jingle de

candidato que interrompe o sono às 8:00 do sábado ou aceitar um brinde inocente, conheça o que pode ou não na propaganda eleitoral, segundo a resolução n° 23.370 do Tribunal Su-perior Eleitoral.

Em caso de irregularidade, qual-quer cidadão pode fazer denúncias pelo e-mail [email protected] ou pelo site www.tre-rs.jus.br, no link Denúncias sobre Infrações à Legislação Eleitoral. Os contatos são recebidos e avaliados pela Zona 169 do Cartório Eleitoral, que notifica o candidato. Situações que não estive-rem previstas na resolução são ava-liadas pelo promotor de Justiça Elei-toral. As denúncias também podem ser feitas pessoalmente no Ministério Público (Avenida Independência, 2372).

Para agilizar o processo, é impor-tante se identificar com nome com-pleto, que será mantido em sigilo, explicar detalhes sobre a denúncia e anexar fotos ou outras provas.

BOM PORTUGUÊS As propagandas devem ser feitas em português e devem mencionar a legenda partidária. Nas propa-gandas dos candi-datos à prefeitura, o nome do candidato a vice-prefeito também deve aparecer.

SOBE SOMAlto-falantes, ampli-ficadores e carros de som são permitidos até a véspera da eleição, das 8:00 às 22:00. Em comícios, a barulheira é liberada das 8:00 às 24:00.

BRINDEA regra é que qualquer propaganda distribuída não tenha serventia alguma para o eleitor, além da informação. Camisetas, chaveiros, bonés, canetas e outros brindes são vetados. Broches estão libe-rados – furar a camiseta não é considerada uma vantagem para o cidadão.

ATÉ QUANDO?A propaganda eleitoral pode ser feita até 48 horas antes das eleições e pode ser retomada 24 horas depois, em rádio, televisão, comícios ou reuniões públicas. Já passeatas, carreatas, carros de som e distribuição de material gráfico são permitidos até as 22:00 do dia anterior à votação. Na internet, a propaganda pode ser feita sem inter-rupções, mas não pode ser paga.

CANDIDATO NO PEITO E BOCA FECHADAO eleitor pode manifestar indi-vidualmente sua preferência por partido ou candidato, usando bandeiras, broches e adesivos. Manifestações coletivas não são permitidas durante o dia de vota-ção, até as 17:00.

PAREDE SIM, POSTE NÃOPostes, passarelas, muros, cercas, pa-radas de ônibus e fachadas de estabe-lecimentos comerciais não podem ter nenhum tipo de propaganda eleitoral. Pinturas e fixação de faixas, placas ou cartazes podem ser feitas em bens de uso particular, como a parede de uma casa, por exemplo, desde que não tenham mais de 4 m² e que o espaço seja cedido gratuitamente pelo pro-prietário do imóvel. Nas fachadas de suas sedes, candidatos, coligações e partidos podem fazer qualquer tipo de propaganda. Já nos comitês, a propaganda deve obedecer os 4 m². É permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distri-buição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que sejam móveis e não atrapa-lhem o trânsito de pessoas e veículos. Os materiais têm que ser retirados até as 22:00.

QUANTO VALE O SHOWNo palanque, só o candidato pode mostrar seus talentos ( e somente políticos). Showmí-cios são proibidos, assim como apresentações, remuneradas ou não, de cantores, apresen-tadores e atores em reuniões eleitorais.

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77.SET.2012

CAMPUS

Biologia na prática

Descubra sua vocação

Intercâmbio sem fronteiras

Para curtir o Enem

+ PALESTRASFaculdade da Serra GaúchaA FSG realiza na próxima segunda (10), às 19:30, a palestra Doação de Órgãos: multipli-que esta ideia com o enfermeiro do Banco de Olhos e membro da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Pompeia, Hugo Castilhos. A entrada é fran-ca.

Faculdade América LatinaPara explicar a criação da Aliança Reno-vadora Nacional (Arena) e de outros mo-vimentos durante a Ditadura Militar no Brasil, o professor André Gerardi conversa com estudantes e visitantes do curso de Ci-ência Política, na palestra O Bipartidarismo do Regime Militar e os seus Reflexos no Atual Sistema Político Brasileiro. O encontro será realizado na terça (11), às 19:30, no auditó-rio da instituição.

Faculdade InovaçãoPara estimular a leitura, tão importante para o aprendizado e o raciocínio, a Faculdade Inovação (FAI) realiza na terça (11), quarta (12) e quinta (13), das 19:00 às 21:30, a Feira do Conhecimento. Representantes de edito-ras e livrarias oferecerão livros com valores especiais para toda a comunidade.

Universidade de Caxias do SulDireito Penal Econômico Internacional. Início: 29 de setembro. R$ 183 ou duas par-celas de R$ 93. Estratégias de Comunicação Escrita. Iní-cio: 6 de outubro. R$ 90 ou duas parcelas de R$ 45.

Anglo AmericanoAdministração dos Conflitos nas Organi-zações. Início: 15 de setembro. R$ 25Gestão de Compras Módulo II. Início: 15 de setembro. R$ 25Introdução a publicidade e propaganda. Início: 15 de setembro. R$ 25.

Faculdade MurialdoPersonal Training. Início: 28 de setembro. R$ 495.

Faculdade América LatinaTécnicas Criativas em Projetos de Design. Início: 15 de setembro. R$ 140

Vinte e duas palestras, além de oficinas e minicursos, integram a programação da Semana Acadêmica da Biologia – Biologia no Cen-tro da Vida, na Universidade de Caxias do Sul (UCS), que ocorre de segunda (10) a sexta (14), no auditório do Bloco 57. A palestra de abertura, Sensoriamento remoto e geoprocessamento em estudos ambientais, será às 9:15, com o técnico do projeto Lagoas Costei-ras, Cassiano Marchett. Na quarta (12), a professora Juçara Bordin, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), com-partilha experiências sobre seu projeto, intitulado de Briófitas do Centro Urbano de Caxias do Sul. Na pesquisa, foram encontradas 29 famílias, 56 gêneros e 93 espécies de briófitas, que são plantas pequenas que vivem em locais úmidos e sombreados. O encontro será às 10:15.

Escolas públicas e privadas de Caxias do Sul já podem inscrever as turmas de 2º e 3º anos em mais uma edição da Feira de Profissões da UCS. O prazo para inscrição segue até 20 de setembro. As tur-mas inscritas serão recepcionadas de 2 a 5 de outubro. Os visitantes também conhecerão outros programas da UCS, como o Programa de Línguas Estrangeiras e programas de intercâmbio. No final do passeio, o Lounge UCS fará a interação com música no espaço UCS FM. Informações pelo telefone 3218-2017, com Jaqueline.

A partir deste mês, os alunos da Faculdade América Latina po-derão concorrer a bolsas de estudo pelo Ciência Sem Fronteiras, do Governo Federal. O programa federal prevê a oferta de 101 mil bolsas em 4 anos para promover intercâmbio e estágios de alunos de graduação e pós-graduação no Exterior.

Se você for prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano, reserve suas segundas e quartas-feiras para o Facebook. No mês de setembro e outubro, a Faculdade Anhanguera transmi-tirá aulas online, das 16:00 às 16:45 em sua página oficial na rede social: 30 minutos de conteúdo e 15 minutos para perguntas. O Enem 2012 será aplicado nos dias 3 e 4 de novembro.

WWW.ANGLOAMERICANO.EDU.BR. 3536-4404 | WWW.UCS.BR. 3218-2800 | WWW.FSG.BR. 2101-6000 | WWW.FACULDADEMURIALDO.COM.BR. 3039.0245 | WWW.AMERICALATINA.EDU.BR. 3022-8600 | WWW.ANHANGUERA.COM. 3223-3910 | WWW.PORTALFAI.COM.BR. 3028-7007 |

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Para o professor português Carlos Ferreira Neto, a diversidade cultural das escolas é um dos fatores que agravaram o bullying entre crianças e adolescen-tes. Ainda assim, as novas tecnologias tornaram a prática ainda mais sigilosa e com o mesmo propósito: intimidar vítimas por razões que vão desde a aparência física até a condição social. Carlos, que é coordenador do Mestrado em Desenvolvimento da Criança da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, esteve em Caxias na semana passada e foi um dos palestrantes do IV Congresso In-ternacional de Motricidade, promovido pela FSG.

Bullying é a principal preocupação dos educadores?

É um dos maiores problemas do con-texto escolar e que deve ser motivo de preocupação não somente dos educa-dores, mas dos pais. Porque o bullying é um comportamento agressivo, que acontece ao longo do tempo e de forma repetida. Hoje nós temos crianças mais vulneráveis. E, como consequência, essas crianças sofrem, muitas vezes em silêncio, pelos maus tratos feitos por terceiros. E é por isso que todos temos que nos preocupar.

O cyberbullying é mais violento? É mais complexo. A dificuldade é

grande em encontrar os agressores. Em um e-mail, em um site, através de uma filmagem de celular, posso fazer muito mal a outra pessoa. Os pais e os educadores devem ter muita atenção na forma como essas crianças, principal-mente a partir dos 3 anos, lidam com as novas tecnologias. Devem cuidar para que elas não utilizem para o mal.

Qual o perfil dos agressores?Um agressor pode ter muitas facetas.

Muitas vezes, são oriundos de famí-lias desestruturadas, onde há violên-cia doméstica. Perseguem as vítimas porque tentam reproduzir modelos que observam e fazem sem qualquer pudor. Eu ainda entendo que nós temos que ajudar, tanto as vítimas do bullying, quanto os agressores. Os agressores também merecem a nossa atenção. São

crianças e se tornarão adultos...

E um perfil das vítimas?São crianças inteligentes e, muitas ve-

zes, tímidas. Por isso atraem agressores.

A prática da educação física conti-nua sendo mais suscetível ao bullying?

A aula de educação física é a melhor forma de se trabalhar. Porque a prática e a forma como se pratica permitem que as crianças assimilem um conjunto de regras, que são fundamentais, como o fair play, que é o jogo limpo, o espírito esportivo. É também saber ganhar e perder. Acaba sendo uma forma de edu-car agressores e de cuidar das vítimas.

Como os pais podem identificar se o filho está sofrendo bullying?

Diálogo e atenção a sinais como a criança não querer ir para a escola; aparecer com ferimentos; a falta de ob-jetos escolares; criança sempre doente, com dores de cabeça; diminuição da interatividade com outras crianças. Os pais deveriam manter diálogo sempre com os filhos sobre a vida na escola e indagar também os professores. Saber como o filho é na escola.

Bullying sempre existiu? Hoje as crianças estão mais vulne-

ráveis porque as escolas estão mais multiculturais. As escolas deram acesso a todas as crianças. Nós temos hoje crianças que são originárias de classes sociais muito diferenciadas e de origens étnicas muito diferentes. Nós temos hoje também essa multiculturalidade no contexto escolar e isso, obviamente, permite provocar mais problemas e maior nível de conflitos entre as partes.

A escola também tem culpa?A escola falha quando o projeto não

está bem estruturado de valores e de regras que são fundamentais para que todos se sintam bem e felizes.

Quando vira caso de polícia?Eu não estou de acordo que a polícia

entre na escola. Mas nos casos em que existe violência extrema, do ponto de vista de utilização de armas, a polícia pode ajudar a resolver o conflito.

“Hoje as crianças estão mais vulneráveis porque as escolas estão mais multiculturais”, diz pesquisador sobre bullying

Carlos Ferreira Neto |Janaína Silva, Divulgação/O Caxiense

“Eu ainda entendo que nós temos

que ajudar, tanto as vítimas do

bullying, quanto os agressores. Os agressores

também merecem a nossa atenção.

São crianças e se tornarão

adultos...”

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97.SET.2012

Baixo custoBoa parte dos fertilizan-tes utilizados neste tipo de cultivo pode ser pro-

duzida pelo próprio agricultor, reduzindo os custos de manejo. Segundo Valdirene, o consu-midor também é beneficiado, pois compra um alimento mais saudável sem gastar mais. “As grandes redes de supermercado lucram em cima destes alimentos, mas se for comprar na feirinha de orgânicos, vai ver que é o mesmo preço”, diz.

Agricultura familiarSegundo a professora, a valorização da agricul-tura orgânica está ligada

à manutenção da agricultura familiar, aquela em espaços entre 3 a 7 hectares, pois incentiva a permanência do jovem no campo e possibilita a geração de renda.

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Um empresário cultural

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“Uma empresa não pode so-mente gerar emprego e renda. Tem que ser ativista cultural na cidade também”, diz Gilberto Dal Zotto, de 52 anos, diretor-geral da empresa caxiense Luna ALG. Desde a fundação, em 2007, investir na cultura local é uma das políticas adotadas por Gilberto para incentivar novos artistas na cidade. “Cumprimos um papel social em cada apoio. É bom para a empresa e ótimo para o artista também”, destaca. Um dos projetos beneficiados pela Luna – fabricante de guin-dastes – foi o 1º Interior Graff, que fez a ambientação artística da empresa com o trabalho de mais de 20 grafiteiros do Rio Grande do Sul. Pintaram cai-xas d’água, telhados e paredes no parque fabril. Coloriram

a rotina de 190 funcionários. “Grafite é uma exposição da realidade. Consegue destacar traços e cores, deixando muros e paredes mais bonitos e cultu-rais”, conta ele, que também é professor de Economia e Ma-rketing na UCS. O apoio só é concedido após análise de Gil-berto e da equipe de marketing da empresa, que incentivaram nos últimos anos ações espor-tivas, musicais e literárias. A Luna ALG e outras 38 empre-sas caxienses foram agraciadas com o troféu Empresa Amiga da Cultura, uma iniciativa da prefeitura e da Câmara de In-dústria, Comércio e Serviço (CIC). Para Gilberto, o troféu é um combustível para que no-vas empresas contribuam com a cultura em Caxias.

Agricultura orgânicaTOP5Mais saudáveis e ecologicamente corretos, os alimentos orgânicos vêm ganhando espaço não só na alimentação dos consumidores. No dia 21 de agosto, a presidente Dilma instituiu a Política Nacio-nal de Agroecologia e Produção Orgânica, a fim de incentivar o cultivo e ampliar a oferta. Na última semana, o IV Encontro Caxiense para Desenvolvimento da Agricultura Orgânica Susten-tável debateu sobre o tema na UCS. A professora e pesquisadora na área de agricultura orgânica da universidade, Valdirene Camatti Sartori, destaca os principais be-nefícios do cultivo orgânico.

Respeito ao meio ambientePara ser considerado orgânico, o alimento tem

que ser produzido sem nenhum resíduo de agrotóxico, postura

que já demanda conscientização ambiental por parte do agricultor. Isso representa o uso de fertili-zantes naturais, como compos-tagem, extratos botânicos, óleos essenciais e produtos biológicos, além da preservação de nascentes, áreas verdes e matas.

NutriçãoDevido ao tipo de manejo, os alimentos orgânicos têm maior valor

nutricional, sendo mais ricos em uma série de minerais. “Estamos adquirindo alimentos que não têm agroquímico, são alimentos de fato, e não produtos”, defende Valdirene.

Saúde do produtorO uso de biofertilizantes também é mais saudável para o agricultor, que não

precisa lidar com químicos.

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O Juventude aposta todas as suas fichas de 2012 no Campeonato Bra-sileiro da Série D. No ano passado, a chance de chegar à Série C e subir pelo menos um dos degraus que o clube almeja, depois de ter figurado por 13 anos entre os maiores do país, escapou na última partida. Este ano, a caminhada na quarta divisão nacional começou com muitas dificuldades. Em alguns momentos, muitos davam como certa a eliminação precoce da compe-tição, ainda na primeira fase. Mas, com a chegada do técnico Lisca, o clube conseguiu uma recuperação espetacu-lar, garantiu vaga nas oitavas de final e segue em busca do acesso à Série C de 2013. Até agora, o planejamento visando a competição nacional rendeu muitos momentos marcantes.

30 de abrilLuiz Carlos Martins, vindo do

futebol paulista, é apresentado como treinador do Juventude para a Série D do Brasileiro. Com vários acessos em diferentes times no currículo, ele chegou como grande esperança para o clube subir à Série C. Indicou vários reforços do futebol de São Paulo, como Julio Cesar, João Henrique, Diogo, Raul, Marcio Garcia, Juliano e Diogo Oliveira. Fez 3 amistosos antes do campeonato nacional, com uma vitó-ria, um empate e uma derrota.

11 de maioO meia Marcel é apresentado como

reforço para a disputa da Série D. Ele já havia atuado pelo clube em 2006,

na Série A. Em comparação com a maioria das contratações indicadas por Martins, Marcel tinha um diferencial que mais tarde seria muito cobra-do pela torcida: identificação com o Juventude.

24 de junhoDepois de quase um mês de atraso,

começa a Série D para o clube alviver-de. Na primeira partida, derrota para o Metropolitano, em Blumenau, por 2 a 1. Sob o comando de Martins, no primeiro turno, o time venceu o Brasil de Pelotas e empatou com Mirassol e Arapongas, terminando a primeira fase com 5 pontos. Martins mantinha uma postura tranquila, dizendo que o clube precisava de tempo para atingir o rendimento ideal.

23 de julhoLuiz Carlos Martins deixa o coman-

do. A baixa pontuação alcançada no primeiro turno da fase classificatória pesou e a diretoria optou pela mu-dança. Inicialmente, o então auxiliar técnico Carlos Moraes assumiu como técnico interino. Ele comandou o time na vitória por 2 a 0 em um amistoso diante do Novo Hamburgo, então trei-nado por Lisca, escalando uma equipe com muitos jogadores formados nas categorias de base do clube. Poste-riormente, veio à tona a informação de que, naquela partida, Lisca já tinha acertado sua vinda para o clube.

30 de julhoLisca é apresentado como novo

treinador, com a missão de recuperar a autoestima e o rendimento do time em campo. Já no primeiro dia, teve uma longa conversa com os atletas, que afirmaram que, a partir dali, a realida-de do clube seria outra. Na primeira partida de Lisca no comando do clube, derrota por 2 a 0 para o Arapongas fora de casa. Porém, nas partidas seguintes, veio a mudança esperada. Com muitos jogadores formados no clube, o time conquistou vitórias por 4 a 0 sobre o Mirassol e 1 a 0 sobre o Brasil de Pelotas. “A partir do jogo diante do Mirassol, nossa atitude foi outra, e foi fundamental para nossa recuperação”, diz o lateral esquerdo Alex Telles.

26 de agosto As duas vitórias nas rodadas anterio-

res deixaram o Juventude em situação mais tranquila para o último jogo da primeira fase. Com um empate em 0 a 0 diante do Metropolitano (SC), o time garantiu a classificação que, semanas antes, era quase impossível.

Com o feito, o clube se credenciou a enfrentar o Cianorte (PR) nas oita-vas de final da Série D. Se chegar à semifinal, o clube conquista o acesso à série C de 2013. Para Lisca, a rotina de disputar jogos decisivos ainda na fase classificatória pode beneficiar o Ju-ventude nas etapas eliminatórias. Mas, desde o início, faz questão de garantir que não há favoritismo. “É um novo campeonato, onde todos começam do zero e têm as mesmas condições de classificação”, diz.

um clube em busca da recuperação5 MESES NA vIDA DE ...

Paulo Pasa/O Caxiense

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117.SET.2012

por Daniela Bittencourt

Maria Alice Tergolina e Luísa Ordo-vás Bolzan têm 10 anos e um objetivo: mudar o mundo, começando por Ca-xias. Motivadas pela Amigos Transfor-mando o Mundo, uma ação da Disney que premia iniciativas sociais e am-bientais de crianças e jovens, as alunas do Colégio Mutirão Objetivo deram vida ao projeto Kids Protecting Pets. A ideia vem crescendo e conquistando espaço entre ativistas e pessoas engaja-das na proteção de animais. “No come-ço do ano, a Maria me ligou pra saber sobre um tema da escola e tinha na Disney este projeto, que era para mu-dar o mundo...”, explica Luísa, tímida. Interessadas no prêmio de mil dólares, as meninas tinham a intenção de doá-lo para uma instituição de proteção aos animais de Caxias, caso fossem con-templadas, mas não venceram o prazo para as inscrições.

Só que a vontade de transformar algo já tinha sido atiçada e, desde que adul-tos não sejam empecilho, as crianças dificilmente identificam obstáculos. Foram buscar a ajuda de quem já tinha experiência em contribuir com a cau-sa. “As meninas me ligaram e disseram que queriam fazer um projeto de apoio aos animais na escola”, conta Fernanda Catusso, criadora da empresa Felicia Pet Lover, uma loja virtual que comer-cializa produtos de bazar e reverte o lucro para o acolhimento e castração de animais abandonados. Munidas de

informações, as gurias partiram para a prática. Entre o surgimento e o amadu-recimento da ideia passaram-se quase 6 meses. A primeira apresentação do Kids Protecting Pets aconteceu na sala de aula do 5° ano do colégio Mutirão Objetivo, para um grupo de alunos atentos e desconfortáveis. “Eles acha-ram legal, mas ninguém gostou mui-to das fotos”, contou Luísa. Alice acha que as imagens podem ter chocado: “Alguns colegas acharam pesado”, lem-bra. A intenção era mesmo provocar alguma reação. Os slides mostravam animais deformados e machucados, en-quanto as meninas iam explicando os efeitos de testes realizados em animais. Durante os quase 50 slides da apresen-tação, elencaram marcas que, segundo elas, realizam este tipo de teste.

Com a premissa da conscientização, o projeto tem duas frentes: atua con-tra os maus-tratos e defende o boicote às marcas que realizam testes em ani-mais. “É para conscientizar as pessoas a não usarem esses produtos testados em animais e não tratarem eles como brinquedos, como se fossem bonecos”, explica Luísa. “Que nem aquelas mada-mes que colocam sainha de frufru nos animais”, exemplifica Maria Alice, antes de dar um sorriso contido, mas since-ro. Depois da apresentação na escola, as meninas criaram uma página do projeto no Facebook e levaram a ideia para o curso de inglês que frequentam. Vários colegas também se dispuseram a colaborar com Luísa e Maria Alice.

“A gente pediu para alguns colegas que fazem inglês em outros lugares e balé, para colocarem lá também”. Os locais recebem cartazes e caixas de coleta para doações de ração, materiais de limpeza, cobertores, casinhas de animais, entre outros. As doações são destinadas aos animais mantidos por Fernanda e tam-bém serão distribuídas entre outras en-tidades protetoras. “O que achei muito legal da parte delas é o enfoque que elas fizeram sobre um assunto delicado, é um enfoque muito avançado para a idade delas”, orgulha-se Fernanda, que deu as primeiras orientações, mas ga-rante que toda construção e sucesso do projeto é mérito das meninas. “Se, com 10 anos eu tivesse essa consciência, tal-vez estivesse muito à frente. Só alguém da idade delas pode falar para a mesma idade. Eu não conseguiria falar para uma turma de alunos de 10 anos”, de-fende. Ela tem 27 anos e criou a Felicia Pet Lover há 2.

Sob orientação da mãe de Luísa, Rachel Ordovás, o projeto está sendo registrado no Escritório de Direitos Autorais, na Fundação Biblioteca Na-cional. A intenção, segundo Rachel, é proteger a autoria. Por sugestão da coordenadora pedagógica do Mutirão Objetivo, em breve elas devem começar a apresentá-lo para escolas da rede es-tadual. “O que vocês esperam do proje-to?”, perguntou a repórter. Sem pensar muito, Luísa respondeu, convicta: “Que ele cresça bastante e que as pessoas le-vem a sério”.

Maria Alice, Luísa e cartaz do projeto |Fotos: Paulo pasa/O Caxiense

Animais, maus-tratos e boicote: assuntos de criança

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12

No termo de compromisso entre-gue pelo Sindiserv aos 5 candidatos após o debate realizado na Câma-ra de Vereadores no último sába-do (1º), consta a “criação de lei de combate ao assédio moral”. Apenas Marcos Daneluz (PT) e Luis Fer-nando Possamai (PSOL) assinaram o documento. Alceu Barbosa Ve-lho (PDT) disse que não assinaria compromissos que são obrigação do prefeito, Assis Melo (PCdoB) alegou que as causas estão contempladas no seu programa de governo e Milton Corlatti (DEM), após um tempo para análise, concordou nesta se-mana com alguns termos e sugeriu modificações. Quando vereador, em 2001, Alceu criou um projeto com punições para quem praticasse assé-dio moral. Aprovado por unanimi-dade, foi vetado em 2003 pelo então prefeito Pepe Vargas (PT). Em 2010, a vereadora Denise Pessôa ingres-sou com projeto parecido. A pro-posta recebeu parecer de inconstitu-cionalidade, pelo mesmo motivo do veto de Pepe: só o Executivo poderia legislar a respeito do tema.

Para evitar os transtornos de uma ficha suja, pelo menos 3 candidatos a vereador procuraram o SPC para consultar seu crédito e quitar dívidas. Segundo o diretor financeiro da CDL Caxias, Valtuir Rizzo, foram pagos cerca de R$ 1 mil.

A Ftec recebeu os 5 candi-datos a prefeito para um pai-nel, na última segunda-feira (3). “Foi um momento muito bom de cidadania para nos-sos alunos”, destacou o dire-tor geral Claudio Meneguzzi Jr.. O diretor entregou aos políticos uma carta com su-gestões, incluindo o exemplo do Unipoa, uma espécie de Prouni de Porto Alegre, para indicar a possibilidade de a prefeitura conceder bolsas

para estudantes carentes em cursos de “alta empregabi-lidade”. Na Capital, a Ftec já tem 50 alunos bolsistas nesse sistema. Em Caxias, a facul-dade concede anualmente 2 bolsas de graduação e 2 bol-sas de cursos técnicos aos 4 primeiros colocados, respec-tivamente, no curso gratuito de 6 meses oferecido pela instituição. “Mesmo sendo ensino privado, temos um fim social”, disse Claudio.

Ministro da Fazenda no governo Sarney, Maílson da Nóbrega palestrará em Caxias do Sul na próxima semana. No final dos anos 80, em um período econômico de in-flação altíssima, déficit público e sem acesso a crédito internacional, o então ministro foi reconhecido pela chamada “política do fei-jão com arroz”, que procurou não congelar preços e salários para procurar o equilíbrio. Na próxima quarta-feira (12), às 19:30, na CIC, Maílson da Nóbrega falará sobre A variação cambial e a desindustrialização brasileira. O ex-ministro tem usado a tese da “doença holandesa” para contextualizar a desindustrialização, tema que preocupa as indústrias de Caxias. O evento é promovido pela Martinelli Advocacia Empresarial, que comemora 15 anos. Os ingressos de R$ 100 serão revertidos a entidades assistenciais. As inscrições podem ser feitas pelos telefo-nes 3218-8061 e 3218-8042.

anos é o marco que a Agrale celebra em 2012. Depois de ser homenageada na Assembleia Legisla-tiva em junho, agora a empresa recebe as honrarias na cidade natal. Na próxima quinta-feira (13), a partir das 17:00, a Câmara de Verea-dores promove ses-são ordinária para comemorar o meio século de vida da montadora.

Neste domingo (9), 28 integrantes de 10 empresas embarcam para Frankfurt para participar da Feira Automechanika, onde terão uma área de 240m² para ex-por seus negócios. A missão é promovida pelo Simecs. De acordo com o presidente da entidade, Getulio Fonseca, as empresas Voges, Fábrica Nacional de Amortecedo-res, Tomé S/A, Duroline, Resfriar Climatizações, Me-talúrgica Coser, Perfilline Componentes Metálicos, Borghetti Turbos, Imatron Indústria Eletrônica e Inova Sistemas Eletrônicos estarão representadas.

Assédio moral

Candidatos inadimplentes

Política para a educação

10 empresas caxienses na Alemanha

Feijão com arroz e doença holandesa

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137.SET.2012por Andrei Andrade

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um consenso entre moradores e turis-tas: não se tem notícias de outro xis tão bom. Sim, até os caxienses que só re-clamam concordam: o melhor é daqui.

Vamos aos números. Caxias do Sul concentra 97 hamburguerias filiadas ao Sindicato de Hotéis, Bares, Restau-rantes e Similares. Elas empregam 459 pessoas. A cada mês, as 4 principais padarias responsáveis por abastecer es-tes estabelecimentos distribuem cerca de 450 mil pães de xis. Considerando esse dado, é possível estimar que Ca-xias consome pelo menos 15 mil xis por dia. Com o preço médio de R$ 10 cada lanche, são pelo menos R$ 150 mil diários que este mercado movimenta (sem contar a bebida e outros lanches menos ou mais cotados, é claro). Por mês, são R$ 4,5 milhões. Mas nem são os números que traduzem melhor a importância do xis para a cidade. É a relação afetuosa do caxiense com o seu lanche preferido que ilustra essa paixão que pega pelo estômago.

Sem constrangimentos, a família ca-xiense substitui o rodízio de pizzas no aniversário do filho pela rodada de xis na hamburgueria mais distante, desde que seja a preferida. E não há namora-do que se envergonhe por levar a amada ao xis em qualquer data comemorativa, especialmente as que caem no fim do mês. Não é por acaso que uma hambur-gueria como a Juventus, por exemplo, é maior do que qualquer churrascaria da

cidade, ou que a Hamburgueria Jaime Rocha é muito mais pop do que qual-quer restaurante badalado da região. O xis é rápido e barato. Para o pai de família, é muito menos dispendioso le-var esposa e filhos à hamburgueria do que a qualquer outro restaurtante. E, geralmente, mais divertido. O menino que cresce frequentando determinada hamburgueria, muito provavelmente levará seus filhos à mesma mesa um dia. Pois em Caxias xis também é tra-dição. “É muito mais do que fazer um lanche. As pessoas vêm almoçar, jantar, comemorar aniversário, noivado. Já su-geri a vereadores que fosse incluída no roteiro gastronômico da cidade”, obser-va Jaime Rocha.

Uma série de peculiaridades ajuda a tornar único o xis feito aqui. A começar pelo pão. Diferente do pão d’água con-vencional, é feito com uma massa de gosto adocicado, que também absorve mais a gordura, sendo mais resistente e não rachando tão facilmente. “É uma receita especial. Se tu fores a Flores da Cunha, que é aqui do lado, o pão lá já é bem diferente”, comenta William Perin, gerente da padaria Doche Itália, uma das principais fornecedoras de pão de xis da cidade. Também é raro o xis de Caxias ser prensado, como em mui-tos outros lugares. Ser aberto ajuda a manter o sabor de cada ingrediente. E é quase regra de etiqueta ser servido no

saquinho, para segurar com as mãos. Servir no prato, com garfo e faca, é até constrangedor. Também é típico do xis da cidade ser bastante generoso. Mas tem um limite. “O xis ideal é aquele que satisfaz o cliente, mas deixa com um pouco de vontade. Um xis muito gran-de o cara come e no dia seguinte não quer nem pensar em xis. Aí não dá”, comenta João Antonio Leidens, sócio-proprietário do Baita-Kão. À receita que torna inigualável o produto daqui, Jaime Rocha acrescenta alguns itens. “Nosso clima frio é favorável ao lan-che quente, assim como o capricho do italiano em relação à culinária também contribui. Além disso, nosso xis é todo adaptado, desde o tamanho até as igua-rias, especialmente a maionese tempe-rada, que impressiona turistas até do Exterior”, destaca. Segundo Leidens, só há uma outra cidade onde é possível comer xis igual ao de Caxias. Trata-se de Sorocaba, no interior de São Paulo, que copiou a receita caxiense quando um sorocabano esteve por aqui décadas atrás. Sem problemas. Sabemos convi-ver com a cópia.

O Baita-Kão, que em 2012 completou 40 anos, é uma das mais antigas ham-burguerias da cidade, provavelmente a mais velha ainda em atividade. A pri-meira de que se tem notícia foi a Zip-Dog. Pertencia a um americano que trouxe para a cidade o típico hambúr-guer do seu país. Ficava na Avenida Jú-

Se é exagero ou não, pouco importa. Em Caxias se come o melhor xis do mun-do. Esta é a frase que o proprietário de uma das hamburguerias mais popula-res da cidade, que leva o nome do dono, Jaime Rocha, sonha em ver estampa-da em um outdoor na entrada da cidade. E que reflete, há pelo menos 40 anos,

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157.SET.2012

lio de Castilhos, próximo à atual ham-burgueria Bom Gosto. Era uma época em que os comerciantes de Caxias ser-viam cachorro-quente em pequenos e apertados trailers, que depois evoluí-ram para o modelo drive-in. Conforme a fórmula do americano se mostrava um sucesso, os chapistas da rede Baita-Kão atentaram para a novidade e tra-taram de copiá-la, porém adicionando um toque tipicamente caxiense: a fartu-ra. Logo os padeiros entraram na jogada fabricando o pão no tamanho e com o sabor que se conhece atualmente. Tam-bém aumentou o tamanho do bife e foi acrescentado um ou outro ingrediente. E muitos dos proprietários de hambur-guerias famosas na cidade – Moreira, Wolly, Mini (da Juventus), Tonico, o próprio Jaime Rocha, entre outros – co-meçaram suas carreiras atrás das chapas da rede Baita-Kão.

Diferentemente do cardápio extra-vagante de hoje em dia, que inclui de xis lombo a xis de chocolate, nos primór-dios do xis de Caxias não havia mais do que 5 variedades. Os ingredientes eram

Caxias tem 97 hamburguerias cadastradas no Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares |Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense

A verdadeira maioneseA hamburgueria talvez seja o único

estabelecimento gastronômico em que a maionese também é protagonista, a ponto de atrair e afastar fregueses. A ideia da maionese temperada, que já virou tradição no xis caxiense, teria sido trazida por um catarinense que ge-renciou a rede Baita-Kão nos anos 80. Segundo Jaime Rocha, a fórmula utili-zada em cada hamburgueria é a mesma, contendo alho, salsa e cebolinha. Mas por algum detalhe – a forma de bater ou a quantidade de cada tempero – a maionese nunca é igual.

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Que deselegantePulemos a parte da posi-

ção dos talheres da etiqueta tradicional. Eles não serão necessários. Na hambur-gueria vale sujar o rosto de maionese, encher uma lixei-ra de guardanapo, comer a metade do lanche do acom-panhante que não deu conta, tirar o excesso de alface com as mãos... Mas pedir para prensar ou comer com prato, garfo e faca é uma gafe.

15 milé a quantidade de xis que Caxias consome diariamente. Conforme o Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares, 97 estabeleci-mentos servem o lanche preferido dos caxienses.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

Edital de Citação - Cível3ª Vara Cível Comarca de Caxias do Sul.

Prazo de: 20 (vinte) dias. Natureza: Declaratória. Processo: 010/1.11.0004499-0. (Cnj:.0009496-81.2011.8.21.0010). Autor: Nelson Varisco. Réu: Supertrunfonet Ltda e outros. Objeto: Citação de Supertrunfonet Ltda, atualmente em lugar incerto e não sabido, para, no prazo de quinze (15) dias, a contar do término do presente edital (art. 232, IV, CPC), contestar, querendo, e, não o fazendo, serão tidos como verda-deiros os fatos articulados pelo autor na inicial. Caxias do Sul, 11 de junho de 2012.

Servidor: Kátia Maria Riboli Dal Ponte - Escrivã Judicial. Juiz: Clóvis Moacyr Mattana Ramos.

CONTRATA-SEA Agência TOP PEOPLE está contratando PROMOTORES

(AS) DE vENDAS para representar conceituada empresa que atua com produtos portáteis e eletroeletrônico. Ter experiência na

área será o diferencial. Segue abaixo a descrição das vagas:- Para roteiro em Caxias do Sul

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basicamente bife, presunto, queijo, alface, tomate e ovo. E como a novi-dade vinha dos Estados Unidos, não podia deixar de ter o bacon como opção. De lá para cá, algumas coisas se aperfeiçoaram. Por imposição so-cial, o xis se tornou (um pouco) mais saudável, a carne mais leve, sem o hoje inimaginável toucinho que era misturado na receita original. Mas a maionese ficou mais gostosa, e com o tempo foram acrescidos o milho, a ervilha, a batata palha. Recentemen-te, o site Destemperados, alimentado por blogueiros que relatam experi-ências gastronômicas do Brasil in-teiro, dedicou algumas postagens ao xis de Caxias, classificando a cidade como a “Capital do Xis”. É verdade que a responsável pelo texto é uma caxiense radicada em Porto Alegre, mas que também por isso se torna autoridade maior no assunto. “Mui-ta gente que comenta no blog não é de Caxias, mas lembra com cari-nho que esteve na cidade e que al-gum amigo levou para comer xis. É uma espécie de cartão de visitas da cidade. Assim como comer galeto e polenta ou visitar a estação férrea, comer um xis é um programa de Caxias”, comenta a blogueira Lela Zaniol, que tem como xis preferido na cidade o do Komilão.

Não resta dúvidas de que o ca-xiense é um apaixonado por xis. O lanche é um patrimônio do qual o caxiense enche a boca para falar. E não seria nenhum absurdo se ta-manho orgulho fosse festejado. Um ano a Festa da Uva, no outro a Festa do Xis. Ninguém que tenha experi-mentado o xis caxiense se atreve a dizer “na minha cidade é melhor” (tampouco é um caxiense este que vos escreve). Quanto à uva, há con-trovérsias.

é o que o mercado das hambur-guerias movimenta mensalmen-te, excluindo as bebidas, torradas e porções de fritas. Por dia, os caxienses desembolsam R$ 150 mil em xis. E esse é um dos pro-gramas mais baratos.

R$ 4,5milhoes

X da questaoChamar o hambúrguer de xis

e escrever X-I-S é uma pecu-liaridade do Sul. Em São Paulo, por exemplo, o que se chama de X-burguer, ou simplesmen-te hambúrguer, é um sanduíche bem diferente, com pão francês, alguma carne e queijo. Não por acaso, quando surge um estabele-cimento em outro estado levando o nome Xis, geralmente faz refe-rência ao Sul (algo como “o au-têntico xis gaúcho”). Cheesebur-ger é só uma frescura. Inclusive fora daqui.

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177.SET.2012

O pop e o erudito se reúnem para uma partida de video game no palco da Orquestra Municipal

SUPER MARIOIn COnCERt

por Andrei AndradeO apagar das luzes indica que fal-

tam poucos minutos para a orquestra adentrar o palco. Na segunda fila da plateia lotada do Teatro Pedro Parenti, um acalorado debate entre 3 pessoas impede o silêncio que se espera no am-biente. “Meu preferido é Street Fighter, mas também gosto de Medal of Honor”, comenta o garoto que está no meio. “Eu jogo mais o Sonic”, diz a jovem que está à esquerda. “Ahh... Sonic é jogo de me-nina”, rebate o jovem. Uma rápida olha-da no programa e a menina que está à direita observa, contente: “olha, vai ter Super Mario!”. Os 3 vibram. Poucos mi-nutos depois, os músicos tomam seus lugares no palco e a garotada silencia, pois sem cerimônias a orquestra come-ça a tocar os primeiros acordes do tema principal do jogo Altered Beast, clássico do console Mega Drive. Os meninos da segunda fila, aparentando ter entre 10 e

14 anos, não esboçam reação. Mas nos lugares atrás deles, uma turma de ma-níacos por video game um pouco mais velhos vão ao delírio nostálgico. Seria apenas o primeiro da noite.

Em dois dias e 3 sessões, 1.050 pesso-as de todas as idades – porque criança não vai ao teatro sozinha – e aparên-cias que ajudavam a entender a abran-gência do universo gamer, assistiram a uma celebração dos diversos mundos que fascinam gamemaníacos há mais de 3 décadas. Dos clássicos dos anos 80 Street Fighter e Fatal Fury, até os mo-dernos Halo e World of Warcraft, o con-certo Playing Video Game, apresentado pela Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul foi sucesso absoluto, que surpreendeu até os idealizadores. Re-sultado de uma parceria da Orquestra de Sopros com o Coral Municipal de Caxias do Sul, o concerto foi dirigido

por Gilberto Salvagni. O regente conta que ficou mais de um ano trabalhan-do no projeto, que começou com uma pesquisa feita por Ricardo Gottardo, resultando em uma lista de mil músi-cas. Uma pré-seleção reduziu para 80, até finalmente chegar às 11 canções e mais um medley de 7 outras que com-põem o concerto. “A relevância cultural e histórica é importante, mas o critério técnico foi o que mais levamos em con-ta. Não teria sentido fazer o concerto se as músicas não fossem de muita qua-lidade”, comenta Gilberto. E algumas trilhas possuem tanta carga dramática que pertencer a um jogo é detalhe.

Cada música executada era precedida de algumas informações projetadas em um telão que ocupava toda a largura do palco. Nome da música, compositor, gênero, número de cópias vendidas. Mas era o nome do game que indica

Em 3 sessões, o concerto Playing Video Game atraiu mais de mil pessoas |Douglas Trancoso, Divulgação/O Caxiense

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va as preferências do público, que veio abaixo especialmente quando fo-ram anunciadas as trilhas de The Le-gend of Zelda, Final Fantasy e Metal Gear Solid. Em algumas trilhas, como Battlefield e Civilization, vídeos com cenas do jogo surgiam na tela, tornan-do ainda mais intensa a experiência vivida pelo público, que reagia não ape-nas com aplausos, mas com expressões entusiasmadas, como a de quem ouve o solo de guitarra preferido de um ro-queiro ou a mais incrível sessão impro-visada de um combo de jazz. “AEEEE!!”, “WOOOWW!”, “UHUUUU!”. Reações que também chamaram a atenção de Gilberto Salvagni. “É um público dife-rente do habitual, é muito espontâneo, que se manifesta imediatamente. Acho muito importante que esse público pos-sa ter contato com a orquestra, porque certamente eles também vão gostar de outras apresentações, pois a música não é tão diferente das que apresentamos normalmente”, observa.

De todo o repertório que encantou os maníacos por video game, nenhum momento foi tão divertido quanto a execução da trilha de Super Mario Bros. O famoso encanador com seu macacão azul e boné vermelho criado pela Nin-tendo chegou a viver uma aventura em tempo real, enquanto a orquestra exe-cutava a clássica trilha sonora que faz sucesso até como ringtone de celular. Talvez a melhor sacada de todo o espe-táculo, um joystick passava de mãos em mãos pela plateia, que tentava ajudar Mario a passar pela primeira fase do jogo. Quem “morresse”, passava adian-

te. Cada inimigo que Mario eliminava pulando em cima era comemorado, e cada morte lamentada, como não se vê nem na mais interativa sessão de cine-ma. Como não poderia deixar de ser, graças aos gritos de “Mario, Mario, Ma-rio”, o número teve bis.

Terminado o show, uma exposição com consoles de diferentes épocas aguardava o público na saída. Tiran-do fotos de quase todos, o engenheiro civil Fernando Sartor, de 31 anos, des-tacou a nostalgia que o concerto des-pertou. “Hoje só jogo quando vou à casa dos amigos, mas já fui muito fã de jogos como Sonic, Zelda, Street Fighter. Quando o show começou, eu já iden-tifiquei de cara que música era”, conta Fernando, que musicalmente gostou mais da trilha de Civilization IV, com participação do solista Eduardo Al-ves (outros 4 solistas, Aline Giacomet, Francieli Zimmer, Juliano Brito e Tita Sachet, também participaram).

Graças ao sucesso da iniciativa e aos inúmeros pedidos por músicas que fi-caram de fora, Gilberto Salvagni revela que a direção da orquestra planeja uma nova edição do Playing Video Game, talvez para o ano que vem. Confirma-da mesmo, porém ainda sem data, está a nova temporada, que deve repetir o repertório para contemplar quem ficou de fora desta vez. Mas é necessário di-zer que nem tudo deu certo, pelo me-nos na última sessão do fim de semana. Um fato triste precisa ser registrado: apesar de toda a torcida favorável, os gamers não conseguiram levar Super Mario até a segunda fase.

Projeção de vídeos reforça a carga dramática que compõe as trilhas dos games |Douglas Trancoso, Divulgação/O Caxiense

“É um público espontâneo, que

se manifesta imediatamente.

Acho importante o contato com a

orquestra, porque certamente eles

também vão gostar de outras

apresentações, pois a música não é

tão diferente das que apresentamos

normalmente”, observa o maestro

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197.SET.2012

Nos anos 60, quando os memes não existiam e ninguém cutucava ninguém no Facebook, artistas de todo o mundo troca-vam mensagens criativas por correspon-dência, um hábito que originou uma nova forma de expressão artística. Para resgatar o hábito, o Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul (Navi) criou o projeto Navi Arte Postal, apoiado pela Randon via Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

Em julho, o Navi enviou 1.800 cor-respondências. Em cada envelope, os inscritos no projeto – pessoas de diversas idades, da região e até do Exterior, artistas ou não – receberam um cartão postal com uma obra exclusiva iniciada por um artista do Navi (34 participaram da primeira eta-pa do projeto). A carta também fazia um convite: realizar interferências e devolvê-la, por correio, em um prazo de 30 dias. “Esperávamos receber até 30% de volta. Trabalhamos com esse número, que é a média quando se pede para devolver uma correspondência. Mas passamos dos 50%”, comemora a diretora do Núcleo, Mara De Carli, que também trabalhava com a hipótese impovável, mas matematicamen-te possível, de não receber nenhum.

“Cada correspondência que abrimos foi uma grande surpresa”, conta Mara. Quem não devolveu o cartão postal deve ter seus motivos. Embora o projeto procure liber-tar a criatividade e popularizar o acesso à produção artística, não é uma tarefa simples interferir em obras de artistas re-nomados como a própria Mara, Bea Balen Susin, Rita Brugger, Antonio Giacomin... Na quinta-feira (13), os cartões de quem se atreveu serão expostos em uma longa vernissage. Das 15:30 às 21:00, a comu-nidade é convidada a apreciar as obras coletivas e refletir sobre o intercâmbio da arte postal.

Arte Postal Coletiva. SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB.

15:00-19:00. Ordovás

O selo da democracia

PLATEIAum garOTO que fala cOm fanTasmas, zumBis e afins | paTa de elefanTe em sexTeTO | cOmeça O caxias em cena | Tríade arTísTica

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PARAnORMAnNorman é um garoto incompreendido, que sofre bullying no colégio e não tem amigos. Na verda-

de, ele até tem, só que eles são bem mais bizarros que o garoto: fantasmas, assombrações, zumbis... Com a ajuda dessas criaturas (e dos adultos), Norman vai salvar a sua cidade de uma maldição centenária. O bonecos do stop motion (da Laika, mesmo estúdio de Coraline) são feitos quase que artesanalmente, e o resultado final tem uma qualidade impressionante. O site oficial mostra alguns vídeos de making of. Vale a pena conferir. Estreia.

GNC 3D 13:40-15:40-17:40CINÉPOLIS 3D 13:10-15:20-17:30-19:40 L 1:33

CINE

* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de respon-sabilidade dos cinemas.

De Chris BUTLER e Sam FELL.

ABRAHAM LInCOLn: CAçADOR DE VAMPIROS

Presidente de dia, Abraham Licoln tinha uma vida secreta à noite. Prota-gonizava uma história não contada que definiu a nação dos Estados Unidos da América: a caça aos vampiros sedentos por sangue. O combate começa quando as criaturas sobrenaturais assassinam sua mãe. O ponto de vista ainda mais fantástico para o folclore dos sangues-sugas é dos cineastas Tim Burton (A Noiva Cadáver, Edward Mãos de Tesou-ra) e Timur Bekmambetov (Wanted). Com Benjamin Walker, Rufus Sewell e Dominic Cooper. Estreia.

GNC 3D 14:15-19:10 | 3D 16:40-21:20CINÉPOLIS 3D 14:00-16:30-19:00-21:30 |

14 2:00

O LEGADO BOURnEComo os 3 primeiros da franquia, o filme ainda é inspirado nos

livros de Robert Ludlum, porém, traz uma história totalmente ori-ginal. Agora, a trama gira em torno do agente Aaron Cross (Jeremy Renner), que passou pelo mesmo tipo de recrutamento que Jason Bourne (Matt Damon) teve no misterioso programa Treadstone. Com Rachel Weisz, Edward Norton, Stacy Keach e Oscar Isaac (no-vatos na série), e Albert Finney, Joan Allen, David Strathairn e Scott Glenn (veteranos da franquia). Estreia.

GNC 13:50-16:30-19:20-21:50CINÉPOLIS 15:00-18:00-21:00 14 2:15

31 MInUtOSJuanín é mais do que o produtor do famoso noticiário de TV 31

Minutos. Ele é o último de uma espécie em extinção, os juanines. A malvada Cachirula, uma colecionadora de animais exóticos, fará de tudo para aprisioná-lo. O filme nacional mistura fantoches, bone-cos, animação e cenários reais.

CINÉPOLIS 13:50-16:00 L 1:28

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217.SET.2012

A ERA DO GELO 4 E o público não cansa de ver Scrat estragar com a Pangeia e deixar Manny,

Diego e Sid à deriva continental, separados de seus familiares. 11ª semana. De Steve Martino.

★ ★ ★ ★ ★GNC 13:30-15:30-17:30-19:30 L 1:40

Com Francisca GAVILáN, Thomas DURAND. De Andrés WOOD

À BEIRA DO CAMInHOUm menino pega carona com um caminhoneiro para procurar o pai. O ro-

teiro é baseado em canções de Roberto Carlos. 5ª semana. Com João Miguel, Vinicius Nascimento, Ângelo Antonio, Dira Paes. De Breno Silveira.

GNC 13:20 CINÉPOLIS 14:50-17:10-19:30-22:00 12 1:45

BAtMAn: O CAVALEIRO DAS tREVAS RESSURGEApesar dos problemas físicos decorrentes de suas atividades

como super-herói ao longo dos anos, Bruce Wayne volta a ser Batman para salvar Gotham City do terrorista brutamontes Bane (Tom Hardy). Com Christian Bale, Tom Hardy, Gary Old-man. De Christopher Nolan.

★ ★ ★ ★ ★GNC 16:00-21:30CINÉPOLIS 21:50 12 2:44

OS MERCEnÁRIOS 2O filme de ação liderou as bilheterias nacionais no final de

semana. Levou 704,9 mil espectadores aos cinemas e arrecadou R$ 8,4 milhões. Mr. Church (Sylvester Stallone, que também é roteirista da parada) reúne os companheiros fortões para o que deveria ser uma missão mamão com açúcar. Porém, um deles é assassinado e, na busca por vingança, o grupo se depara com uma grande ameaça. Estreia. Com Mickey Rourke, Jean-Claude Van Damme, Chuck Norris, Jason Statham, Bruce Willis, Jet Li, Dolph Lundgren e Arnold Schwarzenegger.

GNC 14:00-16:15-19:00-21:10 | 19:50-22:00CINÉPOLIS 14:30-17:00-20:00-22:20 16 1:42

O DItADORA heróica história de um ditador que, sabotado por seus con-

selheiros e atirado à plebe, tenta retornar ao poder e garantir que a democracia nunca o estrague o país que ele tão amavel-mente oprime. Além de interpretar o General Aladeen, chefe supremo de Wadiya, Sacha Baron Cohen também é roteirista do longa. De Larry Charles. Com Ben Kingsley e Megan Fox. 3ª semana.

GNC 19:40-21:40CINÉPOLIS 18:30-20:45 14 1:34

VIOLEtA FOI PARA O CÉUVencedor do Prêmio do Grande Júri no Festival de Sundance em

2011, e representante oficial do Chile para concorrer ao Oscar (Esta-dos Unidos), Goya (Espanha) e Ariel (México), a cinebiografia trata de vida e obra da cantora, folclorista e artista plástica Violeta Parra.

ORDOVáS SEX. (7) 19:30, SáB. (8) e DOM. (9) 20:00 12 1:50

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+ SHOWS

MUSICA

SEXtA-FEIRA (7)

Mr. Breeze – tributo a Lynyrd Skynyrd 00:30. R$ 15 e R$ 12. VagãoSeresteiros do Luar 23:00 R$ 5. Cachaçaria SarauJaimar e Alexandre 22:00. R$ 8 e R$ 6. PaiolVem Ki tem 23:30. R$ 20 e R$ 10. Portal BowlingRafa Gubert e tita Sachet 22:00 R$ 18 e R$ 15. MississippiPop Clube 23:00. R$ 10. LevelLos Infernales 22:00. R$ 10. Bier Haus

SÁBADO (8)

Viceverso e Display 22:00. R$ 20 e R$ 15. Buku’s AnexoAcústico 2203 23:00. R$ 5. Cachaçaria SarauLee Batista e Ander Oliveira 23:00. R$ 40 e R$ 25. HavanaGrupo Paiol 21:00. R$ 8 e R$ 6. PaiolBlackbirds 22:30. R$ 18 e R$ 15. MississippiBanda A4 e Pitty 23:30. R$ 20 e R$ 10. Portal BowlingMaike e Rodrigo e Sem Razão 23:00 R$ 40 e R$ 20. Place des SensBanda Opera Lizz 22:00. R$ 10. Bier HausRegra 3 23:30. R$ 20 e R$ 10. Boteco 13Vegas trio e DJ Marcelo Bacca - Festa God Save the Queen 23:00 R$ 10. LevelPá Virada20:00. Entrada Franca. Zarabatana

Além de Camila

Enquanto Paul não volta

Boca fechada

Uma das mais bem-sucedidas bandas gaúchas, a Nenhum de Nós, traz a Ca-xias sucessos dos 25 anos de carreira. Além de hits como Camila, Camila, As-tronauta de Mármore e Você Vai Lembrar de Mim, os porto-alegrenses deverão tocar músicas do disco mais recente, Contos de Água e Fogo, lançado em 2011. Além do show, a noite terá discotecagem de Jaime Rocha. A banda é formada por Thedy Corrêa (vocal e baixo), Veco Marques (violão), Carlos Stein (guitar-ra), Sady Homrich (bateria) e João Vicenti (teclado, acordeom e vocal).

SáB (8). 23:00. R$ 35 (pista), R$ 50 (mezanino), R$ 70 (camarote). All Need Master Hall

Tocando pela primeira vez no Vagão, a banda Dr. Macca presta tributo a um dos maiores nomes da música do século XX, Sir Paul McCartney. Com um re-pertório que abrange as várias fases da trajetória do ex-beatle, a banda não irá deixar de fora sucessos dos Wings e da carreira solo do baixista. Um bom ape-ritivo para aqueles que sonham com o retorno de Paul ao Rio Grande do Sul.

SáB (8) 00:30. R$ 15 e R$ 12. Vagão

É isso mesmo. Para diminuir o preconceito com a música instrumental, a ban-da No Vox quer solos de guitarra virtuosos, que não precisam ter mil notas por segundo. Para isso, o repertório passeia por músicas de Red Hot Chili Peppers, Gary Moore e Beatles, bem leve, e culmina em um rock and roll mais pegado. É o que prometem Juliano Boz (guitarra), Mateus Bicca Sabbi (bateria), Joce Cristovão (baixo) e Ezequiel Duarte (guitarra).

SEX (7) 20:00. Entrada franca. Zarabatana

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237.SET.2012

DOMInGO (9)

Sextaneja 21:00. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

tERçA-FEIRA (11)

Flávio Ozelame trio22:00. R$ 15 e R$ 10. Mississippi

QUARtA-FEIRA (12)

Jhonatan e Carlos 22:00. Gratuito. Paiolthe Cotton Pickers 22:00. R$ 15 e R$ 10. Mississippi

QUIntA-FEIRA (13)

Grupo Macuco 22:00. R$ 15 e R$ 5. PaiolÓpera Lizz trio 22:00. R$ 10. Bier HausVivi Seixas 22:00. R$ 20 e R$ 15 (free até às 22:00). Havana

+ SHOWS

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O instrumental dos instrumentais

noite punk

Red Hot Chili Peppers Clone

Considerada uma das mais importantes bandas de rock instrumental do país, a Pata de Elefante desembarca no Mississippi apresentando o terceiro álbum do grupo, Na Cidade. O trio consagrado, que virou sexteto em sua turnê mais recente, conta com a participação do trombonista caxiense Júlio Rizzo (músico da Ospa e integrante do Quartchêto), interpretando músicas dos 3 álbuns já lan-çados, além de músicas novas, que o público ouvirá em primeira mão.

QUI (13). 22:00. R$ 25 e R$ 15. Mississippi

Uma noite inteira dedica ao punk rock, com Aknator (cover de Tequila Baby), Dashville (Os Replicantes), Os Mequetrefes (Sex Pistols) e Planeta Punk (The Ramones). Para finalizar, DJ Felipe Porto, com mais clássicos do gênero, óbvio. Vai faltar punk para tanta roda.

SEX. (7) R$ 15 (antecipado) e R$ 20 (na hora). Taha’a

Desde a sua fundação, em 2003, a Organi’c faz de tudo para ser o melhor tri-buto a Red Hot Chilli Peppers do Brasil. Até no visual – o vocalista Luiz Fernan-do Oliveira é quase um clone de Antony Kieds. Hoje eles são conhecidos interna-cionalmente e orgulham-se em dizer que foram a primeira banda cover do Brasil a fazer uma turnê na Europa.

SáB. (8) 23:30. R$ 20 (1°lote). Aristos

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24

O outro lado do machismo caipira

Shakespeare vai ao bairro

Mistura carioca à italiana

Uma mulher tenta fugir com o homem por quem se apaixonou e é mandada de volta para a casa do pai; outra é roubada da família; e uma terceira, acusada de traição, é assas-sinada em favor da honra do homem. No espetáculo Um dia ouvi a Lua, as mulheres das letras de Tonico e Tinoco invertem os papeis machistas e recriam as histórias dos seus pontos de vista. Escrita por Luís Alberto de Abreu, responsável pelo roteiro adaptado da minissérie Hoje é Dia de Maria, a peça da Cia. de Teatro da Cidade, de São José dos Campos, conquistou o respeitado prêmio Myriam Muniz de Circulação 2012/Funarte.

QUA. (12). 20:30. R$ 15 e R$ 7. Teatro Municipal 12 1:10

A história mais triste do mundo mostra o seu outro lado no espetáculo Romeu e Julieta – Jamais vós vereis algo semelhante. Raulino Prezzi e Ana Fuchs se revesam para representar os 10 personagens da trama. Dois freis criminosamente envolvidos na tra-gédia – não perca Raulino comendo hóstias compulsivamente – contam a história e convidam a plateia para participar. O romance que todos conhecem é secundário. O mais importante é o luxo que a dupla de veteranos se dá ao interpretar o jovem casal da maneira que lhes convém. A peça foi contemplada com o Prêmio de Incentivo à Montagem Teatral 2009.

QUA. (12). 20:00. R$ 7. Centro Comunitário Bairro Jardim Eldorado 16 1:20

Pelo título, Polenta com Radite poderia se passar por espetáculo caxiense. Mas logo se percebe que não. Na peça da Cia. Entreato, do Rio de Janeiro, Polenta é um imigrante italiano amargurado e Radite é uma jovem brasileira sonhadora e apaixonada. Gêne-ros invertidos, sabores também. No encontro do casal, ele está voltando para a Itália e ela saindo do interior para tentar a vida de artista na cidade grande. A peça que abre a programação do 14° Caxias em Cena é inspirada no cinema mudo e no teatro sem palavras. Menos texto, mais ação.

TER. (11). 9:30, 14:30 e 20:00. QUA. (12). 9:30-14:30. R$ 15 e R$ 7. Teatro São Carlos 6 0:45

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PALCO

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257.SET.2012

tempo é ouro

Antes do Paraíso

Folclore infantil

No reino de Calamaço / Não existe passatempo / O tempo que aqui se passa / É todo pra investimento / Cada segundo é dinheiro / Não há outro procedimento. O espetáculo No Reino de Calamaço, da Cia Bruta de Teatro, de Itapiranga (MG), lembra muito a nossa cidade. A diferença é que por lá nasce um garoto, uma espécie de messias, que parece ser a salvação do lugar. A história, contada em versos e rimas musicais, segue o gênero do Teatro de Cordel.

QUI. (13). 21:30. R$ 15 e R$ 7. Teatro Municipal L 0:50

Uma ponte é cenário e metáfora para o encontro de Apolônio (Roberto Ribeiro) e Marcelo (Márcio Ramos), um filosófico artesão e um jovem à beira do suicídio. En-quanto esperam as águas subirem – o melhor momento para o salto – eles refletem sobre suas existências e sobre a morte. Com fragmentos de 4 textos do jornalista e dra-maturgo paulista Sérgio Róveri – O Encontro das Águas (texto-base), A Coleira de Bóris, Ensaio Para um Adeus Inesperado e A Noite do Aquário – o espetáculo In Hea-ven recebeu o Prêmio Montagem 2010.

QUI. (13). 20:00. R$ 7. Escola Municipal Prefeito Luciano Corsetti 14 1:00

Quatro crianças transformam o tédio em uma brincadeira cultural. Munidos de um lençol branco, que se transforma em diversos objetos, eles criam uma aventura onde têm que enfrentar inimigos conhecidos das histórias infantis para salvar os filhos de Dona Sancha do gigante Jó. Escravos de Jó, da Tem Gente Teatrando, foi contemplado com o Prêmio Montagem 2011.

QUI. (13). 9:30, 14:30 e 20:00. R$ 15 e R$ 7. Teatro São Carlos L 0:50

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PALCO

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26

ARTE

trio artísticoSão 3 jovens artistas que compartilham da

mesma concepção: A arte pode se instalar em todo o lugar e a todo o momento, bastando uma ressignificação, nova abordagem ou um olhar mais atento ao cotidiano. Partindo dessa ideia, Cristina Morassutti, Heloisa Marques e Lívia dos Santos apresentam 3 séries de foto-grafias. Enquanto Cristina encena o contexto da fotografia, Heloisa joga com o presente e Lívia relaciona imagens, gestos, vestígios, apagamentos e adições. Percepções sobre o cotidiano, experiências pessoais e coisas or-dinárias também marcam o trabalho coletivo.

Camadas temporais Cristina Morassutti, Heloisa Marques e Lívia

dos Santos. Até QUI. (13). 8:00-22:30. Campus 8

Cartas de Amor Sérgio Lopes. SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal

A cor da luz no Olhar de Mauro de Blanco Mauro de Blanco. TER.-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal

Atelier de Costura Lola Salles SEG-SEX. 9:00-18:00. Campus 8 (Documenta)

Monumentos de uma trajetória Bruno Segalla. SEG.-SEX. 9:00-12:00 14:00-17:30. Instituto Bruno Segalla

O homem, a terra e os usos e costumes da Província do Rio Grande de São Pedro do Sul Jean Baptiste Debret. (Reproduções). SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 9:00-12:00. Farmácia do Ipam.

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277.SET.2012

CINEMAS:CINÉPOLIS. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CAR-TEIRINHA. | GNC. RSC 453 - KM 3,5 - SHOPPING IGUATEMI. 3289-9292. SEG. QUA. QUI.: R$ 14 (INTEIRA), R$ 11 (MOVIE CLUB) R$ 7 (MEIA). TER: R$ 6,50. SEX. SAB. DOM. FER. R$ 16 (INTEIRA). R$ 13 (MOVIE CLUB) R$ 8 (MEIA). SALA 3D: R$ 22 (INTEIRA). R$ 11 (MEIA) R$ 19 (MOVIE CLUB) | ORDOvÁS. LUIz ANTUNES, 312. PANAzzOLO. 3901-1316. R$ 5 (INTEIRA). R$ 2 (MEIA) |

MÚSICA:ARENA. BRUNO SEGALLA, 11366, SÃO LEOPOLDO. 3021-3145. | ARISTOS. AV. JúLIO DE CASTILHOS, 1677, CENTRO 3221-2679 | BIER HAUS. TRONCA, 3.068. RIO BRANCO. 3221-6769 | BOTECO 13. DR. AUGUSTO PESTANA, S/N°, LARGO DA ESTAÇÃO FÉRREA, SÃO PELEGRINO. 3221-4513 | BUkUS ANEXO. RUA OSMAR MELETTI, 275. CINqUENTENáRIO. 3215-3987 | COND. RUA ANGELO MURATORE, 54, BAIRRO DE LAzzER. 3021-1056 | HAvANA. DR. AUGUSTO PESTANA, 145. MOI-NHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEvEL CULT. CORONEL FLORES, 789. 3536-3499. | MISSISSIPPI. CORONEL FLORES, 810, SÃO PELEGRINO. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3028-6149 | NOX vERSUS. DARCy zAPAROLI, 111. VILAGGIO IGUATEMI. 8401-5673 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | PLACE DES SENS. 13 DE MAIO, 1006. LOURDES. 3025-2620 | PORTAL BOWLING. RST 453, KM 02, 4.140. DESVIO RIzzO. 3220-5758 | SARAU. CORONEL FLORES, 749. ESTAÇÃO FÉRREA. 3419-4348 | TEATRO MUNICIPAL. DOUTOR MONTAURy, 1333. CENTRO. 3221-3697 | TEATRO DO SESC. MOREIRA CÉSAR, 2462. PIO X. 3221-5233 | vAGÃO CLASSIC. JúLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 |

TEATROS:CENTRO COMUNITÁRIO BAIRRO JARDIM ELDORADO. ARMANDO CLAUDINO CANALLI, 957. 3283-3087 | ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO LUCIANO CORSETTI. TRAVESSA VACARIA, 248. KAySER. 3901-1301 | TEATRO MUNICIPAL. DOUTOR MONTAURy, 1333. CENTRO. 3221-3697 |

GALERIAS:CAMPUS 8. ROD. RS 122, KM 69 S/Nº. 3289-9000 | CATNA CAFÉ. JúLIO DE CASTILHOS, 2854. 3021-7348 | GALERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURy, 1333, CENTRO, 3221-3697 | FARMÁCIA DO IPAM. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSI-ÇÃO. 4009.3150 | INSTITUTO BRUNO SEGALLA. R. ANDRADE NEVES, 603. CEN-TRO. 3027 6243 | MUSEU MUNICIPAL. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | ORDOvÁS. LUIz ANTUNES, 312. PANAz zOLO. 3901-1316 |

LEGENdADuração Classificação Avaliação ★ 5 ★ Cinema e teatroDublado/Original em português Legendado Ação Animação Artes Circenses Aventura Bonecos Comédia Documentário Drama Fantasia Ficção Científica Infantil Musical Policial Romance Suspense Terror

MúsicaBlues Coral Eletrônica Erudita Funk Hip hop Indie Jazz Metal MPB Pagode Pop Reggae Rock Samba Sertanejo Tradicionalista Folclórica

DançaClássico Contemporânea Flamenco Folclore Forró Jazz Dança do Ventre Hip hop Salão

ArtesAcervo Artesanato Desenho DiversasEscultura Fotografia Grafite Gravura Pintura Vídeo

ENdERE OS CAMARIM

O 14° Caxias em Cena criou uma programação especial para atingir plateias mais di-fíceis. Na primeira semana do festival, Romeu e Julieta - Ja-mais vós vereis algo semelhante e In Heaven terão sessões no Jardim Eldorado e no bairro Kayser (veja programação de Palco). Uma comédia digesti-va e um complexo épico dra-mático: vale o teste aos novos públicos. Até o final do festival, outros 4 espetáculos caxienses irão aos bairros com valor es-pecial de ingresso: R$ 7.

Os Festejos Farroupilhas, que cresceram até perder a pa-lavra “semana” do nome, terão 14 dias de programação nos Pavilhões da Festa da Uva, de 7 a 20 de setembro. O ingres-so é um quilo de alimento e o estacionamento custa R$ 8. No site www.ocaxiense.com.br, veja a programação completa dos shows e provas campeiras. Confira os destaques artísticos da primeira semana.

Mano Lima (foto). SEX. (7). 22:30

Walther Morais. SÁB. (8) 21:00

César Oliveira e Rogério Melo. DOM. (9). 20:00

Jairo Lambari. SEG. (10). 22:30

Leonel Gomes. TER. (11). 22:30

Shana Müller. QUA. (12). 22:30

Joca Martins. QUI. (13). 22:30

A montanha vai a Maomé

20 de Setembro

Marcelo araMis

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tênIStorneio Aberto de Caxias do Sul SEX (7). 10:00. SÁB (8) e DOM (9). 9:00. Recreio da Juventude

ESTÁDIO CENTENÁRIO: THOMáS BEL-TRÃO DE qUEIROz, 898 | ESTÁDIO OLÍM-PICO ALBINO TURBAY: OyAPOC, 25, CIA-NORTE (PR) | RECREIO DA JUvENTUDE: ATÍLIO ANDREAzzA, 3525 |

ARQUIBANCADAcaxias quer vOlTar aO g4 | Ju quer adminisTrar vanTagem | aBerTO de Tênis nO rJ

+ ESPORTENa estreia do técnico Picoli, diante do Macaé (RJ), fora de casa, o Caxias foi

goleado por 4 a 1, totalizando 4 derrotas consecutivas na Série C do Brasileiro. O time grená está a dois pontos da zona de rebaixamento e também a dois pontos do grupo que se classifica à próxima fase da competição. Por isso, a equipe tem na partida diante do Oeste, em casa, um jogo-chave para a recuperação e para a busca de uma vaga na etapa seguinte da competição.

DOM (9). 15:30. R$ 10. Estádio Centenário

Depois de uma grande vitória por 3 a 1 sobre o Cianorte (PR) no Jaconi, na primeira partida das oitavas de final da Série D, o Ju joga na casa do adversário. O alviverde pode até perder por 1 gol de diferença que garante a classificação à próxima fase. Lisca poderá contar com o zagueiro Rafael Pereira, que retorna após cumprir suspensão, mas perde a opção de Alan no ataque, ausente por ter levado o terceiro cartão amarelo.

DOM (9). 16:00. R$ 20. Estádio Olímpico Albino Turbay

Caxias quer se recuperar em casa

Ju joga pela classificação

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

Edital de Citação - Cível 5ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul

Prazo de: 30 dias. Natureza: Declaratória Processo: 010/1.12.0007389-4 (CNJ:.0012201-18.2012.8.21.0010). Autor: Flor do Arroz - Ray - Alimentos Naturais Ltda. Réu: Tradição Global Ltda. Objeto: CITAÇÃO de Tradição Global Ltda, atualmente em lugar incerto e não sabido, para, no PRAzO de qUINzE (15) dias, a contar do término do presente edital (art. 232, IV, CPC), contestar, querendo, e, não o fazendo, serão tidos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial.

Caxias do Sul, 17 de julho de 2012. SERVIDOR: Rosane zatera Freitas. JUIz: zenaide Pozenato Menegat.

Votorantim Cimentos/Engemix contrata:● AUXILIAR ADMINISTRATIvO OPERACIONAL

Ensino Médio Completo, Curso Técnico Logística/Construção Civil

Oferecemos: Salário+benefíciosCV para: [email protected] End.: Rua Dr. Calixto Maximiliano Rasia, 1500 - parte BCaxias do Sul. CEP: 95112-120Fone: 54 3227-1464

PACO Indústria Metalúrgica S/ANIRE 43 3 0001968 3

CNPJ/MF N°. 89.562.748/0001-91ATA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

A Assembléia Geral Extraordinária foi realizada no dia 29 de junho de 2012, às 10 horas, na sede social da Companhia, em Caxias do Sul (RS), na RST 453, km 01, com a presença de acionistas representando a totalidade do capital social, todos com direito a voto. Sob a presidência e secretaria, respectivamente, dos acionistas Gustavo Miotti e Luiz Antônio Boff, consoante ordem do dia de todos previamente conhecida, por unanimidade de voto, com a abstenção dos legalmente impedidos, foi deliberado: (1) Aprovar a incorporação da sociedade Global Eletrometalúrgica Ltda. por sua controlada Soprano Eletrometalúrgica e Hidráulica Ltda., nos termos do protocolo firmado pela diretoria da sociedade em 15 de junho de 2.012; e (2) Au-torizar a diretoria da sociedade a praticar todos os atos necessários para concluir a incorporação autorizada. Nada mais havendo, a Assembléia foi encerrada e lavra-da a ata que foi lida e tida conforme em todos os seus termos, sendo assinada pelos acionistas. Gustavo Miotti, Presidente da Assembléia, Luiz Antônio Boff, Secretário da Assembléia; Acionistas presentes: Gustavo Miotti, Janaína Miotti, Rodrigo Miotti, Leonardo Miotti, Lourdes Maria Vanin Miotti, Luiz Antônio Boff, Silvino Gildo Agnesi Filho, Nivaldo Della Giustina, Claiton Gaieski Pires, Walter Romeu Vanin, Gustavo Luís Boff, Felipe Boff e Mateus Boff. Na qualidade de Presidente e Secretário da Assembléia, declaramos que esta ata é cópia da ata lavrada no livro próprio e au-tênticas as assinaturas. Caxias do Sul (RS), 29 de junho de 2012. Gustavo Miotti - Presidente da Assembléia. Luiz Antônio Boff - Secretário da Assembléia. Paulo Roberto Sachett - OAB/RS 61.071. Junta comercial do Estado do Rio Grande do Sul. Certifico o registro em: 30/08/2012 sob nº: 3684684. Protocolo: 12/248771-0, de 14/09/2012. Empresa: 43 3 0001968 3. Paco Indústria Metalúrgica S/A. José Tadeu Jacoby - Secretário-Geral.

Acompanhe ao vivo em www.ocaxiense.com.br

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297.SET.2012

rafaelMachado

ARENA

Cabeça no lugar

Deu liga

Incentivo ao esporte

O Ministério do Es-porte confirmou nesta quarta-feira (5) o nome de Caxias do Sul como Centro de Treinamento de Seleções (CTS) para a Copa das Confede-rações 2013 e para a Copa do Mundo de 2014.

Depois de tantas derro-tas, o Caxias atingiu a marca de pior defesa do grupo B da Série C do Brasileiro, com 17 gols sofridos. Só do Macaé (RJ) foram 8.

Faltando pernas

Olho vivo

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A consciência de que a vantagem é boa, mas não irreversível é unanimida-de no Alfredo Jaconi. Isso porque todos lembram dos vários lances de peri-go criados pelo Cianorte na primeira partida. O cuidado maior será com as duas principais armas do time paranaense: as bolas paradas e as jogadas aéreas. Bressan, atleta do Juventude, destaca que o adversário tem zagueiros e atacantes altos. E isso exige cuidados redobrados nes-sas situações de jogo.

Ótima a ideia das Mi-niolimpíadas Escolares, organizadas pela Secre-taria do Esporte e Lazer (SMEL). Na quarta edição do evento, são centenas de alunos de 21 escolas de Caxias do Sul participan-do das provas de xadrez, vôlei, basquete, atletismo, handebol e futsal. Os jogos começaram na segunda-feira (2) e se estendem até o dia 17 de setembro.

Tenho convicção de que o Juventude volta do Paraná com a classi-ficação. O aspecto psi-cológico já não é mais preocupação. Os atletas destacam que Lisca está dando prioridade ao as-sunto, empenhado em motivar o grupo e impri-mir em cada um a cons-ciência de que são ca-pazes de chegar na casa do adversário e não só garantir a classificação, mas vencer a partida, o que pode ser fundamen-tal para decidir a próxi-ma fase em casa.

Depois do jogo no Alfredo Jaconi, Paulo Turra, técnico do Cianorte (PR), se disse envergonhado pela atuação que classifi-cou como a pior do time sob seu coman-do. Durante a semana, cobrou muito dos atletas que a postura seja outra no jogo da volta.

Fica a expectativa para ver novamente o Caxias em cam-po, o que não aconteceu nas últimas 4 partidas. É estra-nho porque, ao mesmo tem-po que parece que os atletas não estão se esforçando, eles deixam transparecer incon-formidade com a situação e desejo de mudar desde a pri-meira das 4 derrotas. Ques-tionados sobre a influência do atraso no pagamento dos

direitos de imagem no mau desempenho, os jogadores sempre negaram. Mas uma coisa é certa: o preparo físico do time caiu muito. O grupo estava embalado com o pre-parador Alexandre Andreis, demitido junto com Mauro Ovelha. Fica a Rodrigo Squi-nalli, que assumiu a função, a missão de colocar o pessoal para correr e recuperar o fô-lego. O mais rápido possível.

Claro que não foi uma atu-ação perfeita, mas empolgou. A primeira partida do Juven-tude diante do Cianorte (PR) mostrou um time aguerrido, como o atacante João Hen-rique havia profetizado al-guns dias antes. Não tinha bola perdida, as saídas para o ataque foram rápidas e a

dobradinha João Henrique/Zulu infernizou a zaga para-naense. Alex Telles (foto) fez uma pintura de gol, mostran-do o talento do jovem lateral esquerdo. Definitivamente, o time de Lisca “deu liga”, che-gando a um padrão de jogo que era esperado desde o iní-cio da Série D.

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MODA E BELEZA

Nas pesquisas de desenvolvimento de coleções das marcas, o item faixa etária é cada vez menos importante. Para o comércio, no entanto, ele ainda é fundamental. Especialmente em se tratando de moda jovem.

“É totalmente diferente dos outros públicos”, diz Rodrigo Schiavenin, um dos sócios-proprietários da Hip. Para ele, essa geração é fugaz ao extremo. Tudo, para eles, passa rápido.

O empresário atribui à internet a culpa da transitoriedade dos gostos e dos estilos dos jovens, mas tam-bém vê nela uma oportunidade de se aproximar do seu público, por meio das redes sociais. “A gente acredita em identidade. A imagem da loja, a publicidade, os eventos que apoiamos, sempre estão ligados a esse público. Isso faz com que quando eles pensem em roupa e calçado a Hip venha na mente deles”, conta.

Outro senhor obstáculo, este bem

mais prático, digamos assim, é o di-nheiro. Se considerarmos que jovem é quem está numa faixa etária de 14 a 25 anos, por exemplo, teremos aí pelo menos 3 tipos diferentes de consu-midores – e a minoria deles dispos-ta a investir pesado em artigos de vestuário –: os que ainda são susten-tados pela família (grande maioria), os que estão começando a conquistar uma independência financeira (ou seja, mal de grana) e aqueles que já possuem uma estabilidade maior (uns poucos gatos pingados).

Assim, também acaba sendo im-prescindível para a Hip conquistar a confiança dos pais. “A gente tem essa preocupação de a loja estar pronta para receber os pais. Desde a questão de convênio com estacionamento até o atendimento. A linguagem falada, a corporal, não pode ser a mesma com o pai e com a gurizada”, avalia. A loja também oferece crediário que,

recomenda o empresário, deve ser usado com parcimônia por quem está lutando para pagar as contas mas é uma clientela promissora.

Na Regentag, loja onde a especiali-dade são as camisetas – justamente o produto-símbolo da juventude e da democracia na moda –, o ambiente é um dos pontos fortes para atrair tanto os jovens quanto os pais. “Ela é voltada para esse público, de 14 a 23 anos, mas tem clientes dos 8 aos 80”, brinca Sandra Santos, a proprie-tária. O design de interiores cool da Regentag tem peças coladas à vitrine por ventosas, objetos adorados pela cultura nerd que dividem espaço com itens vintage e ultramodernos. “Muita gente quer comprar a decoração, mas eu não vendo, porque tudo tem valor sentimental. As pessoas se sentem tão em casa que alguns clientes se torna-ram amigos, aparecem nem que seja só para tomar um café”, conta.

Os jovens compram.E os pais aprovam

por Carol De Barba

Jeans fresquinho

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Foi em tangerine tango – um laranja lindíssimo, eleito pela Pantone a cor mais-mais deste verão –, para animar o dia, que o material de divulgação da Damyller chegou à Redação. Clima tropical, aroma de praia, batuque e bossa nova são as palavras-chaves que definem a inspiração das peças, cuja referência principal é o Rio de Janeiro (tava fá-cil adivinhar, né?). A coleção mistura retrô e contemporâ-neo, com muitas referências dos anos 50, e é leve e fresca – textura bem difícil de atingir, em se tratando de jeans. As novidades já estão nas lojas da marca. Em Caxias, a Damyller fica na Júlio de Castilhos, 1637, loja 02.

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317.SET.2012

Pequenos marinheiros

Cabelos de verão

vITRINE

Lift Exppress | 12ml | Anna Pegova | R$ 147

Limpeza de Pele | 75 minutos de sessão | Anna Pegova | R$ 135

Pegoretinol Créme Précieuse de Nuit | 40ml | Anna Pegova | R$ 213

Máscara de Colágeno | 60 minutos de sessão | Anna Pegova | R$ 170

Mousse Nettoyante Au Thé Vert Et À La Verveine | 175ml | Anna Pegova | R$ 75

por Jorge Alexandre Amaro, acadêmico de Design de Moda e 2º lugar no concurso Brasil Fashion Designers Sul 2012

“Quando não sei o que usar, coloco uma camisa. Azul porque é uma cor neutra, um básico no guarda-roupa mas-culino, que a agrada tanto a mim quanto ao olhar do outro também.”

“Vi essa silhueta no desfile da Vivienne Westwood e me chamou muito a atenção, pois mistura uma cor séria a uma forma mais elegante e ajustada com uma cor atual e luminosa.”

Terno ajusta-do preto com calça mais curta e sapatos coloridos, de preferência amarelo.

Camisa azul

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Navy Vintage, Cup Cake e Aventura Urbana são os temas que norteiam a coleção de Primavera/Verão 2013 da Pinoti Baby, grife caxiense comandada pela estilista Alessandra Bulla Marques. O primeiro tema tem macações, conjuntinhos, vestidos e camisetas inspirados no estilo náutico dos anos 60. O se-gundo, só para meninas, com bordados e aplicações feitos à mão, lembra a doçura e as co-res dos sabores dos bolinhos. O último, leva os meninos a uma fuga da turbulenta cidade para entrar em contato com a natureza. Em Caxias, tem Pinoti na Mini&Modas (Visconde de Pelotas, 909).

O verão está chegando e, para a brasileira que adora um cabelão, penteados práticos e superestilosos são a estratégia perfeita para driblar o calor.

O tradicional coque não precisa ser sisu-do. Para o dia a dia, os formatos mais fofos e desalinhados são os reis da temporada, adornados por tiaras, flores e faixas (tipo pin up). Para a noite, a parceria é com topetes e volumes.

Se você é adepta do básico rabo-de-cavalo, tire a chapinha da gaveta e aposte nos fios bem lisos e esticado, tanto para o dia a dia quanto para eventos sofisticados.

Vale lembrar, também, que os hits da temporada são os cortes bem curtinhos ou as madeixas bem longas. As mechas ombré (cores em degradê), com a raiz mais escura e as pontas mais claras, seguem em alta. Para os homens destaca-se a rebeldia dos topetes rockabilly.

As dicas são da hair stylist Iza Martins da Luz, do salão Iza Cabeleireira.

A limpeza de pele é aplicada com hidros-sucção, ou seja, não cutuca a pele e conse-gue retirar mais im-purezas que o método tradicional. Além disso, deixa a pele mais lisa e sem sinais de cravos.

Deixa a pele livre dos sinais do envelhecimento, penetra na epiderme e estimula a pele, deixando-a lisa, firme e com mais viço. A indicação tam-bém vale para os homens, que elimina o verme-lhidão da pele, irritações e pelos encravados.

Este antirrugas tem efeito lifting imediato e intenso, graças às células-tronco vege-tais. À longo prazo, reduz a profundidade média das rugas.

Feito à base de pó de diamante, o creme esti-mula a renovação celular e restabelece o aspecto jovem e saudável da pele. Para todas as idades.

Com efeito alisador, a espu-ma de limpeza facial tem Chá Verde e Verbena na composi-ção. A combinação dá limpeza e maciez à pele.

ADEUS, RUGAS

SEM CRAVOS

JOVIAL

UNISSEX

TEXTURA DE PÊSSEGO

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