edição 1321

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Salvaterra de Magos Aos 90 anos de idade o regresso à escola página 23 Região Plano de defesa da floresta contra incêndios em debate página 13 Culturas É de Alcanena a conservadora do Museu de Nova Iorque página 19 Almeirim Parque desportivo ganha nova vida página 15 Ensino superior JSD propõe fusão dos dois Politécnicos do Distrito página 12 Velório interrompido para reanimar o morto Idosos com mais de 65 anos são responsáveis por metade das despesas de saúde na região Lares brotam como cogumelos, IPSS recebem 3,2 milhões de euros por dia DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 25 de Fevereiro de 2011 | Ano XXVI | N. 1321 | €0,80 (IVA incluído) Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] - www.oribatejo.pt Distrito está a envelhecer | páginas 6, 7 e 8 | página 14

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Jornal O Ribatejo - edição 1321 de 25 de Fevereiro 2011

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Salvaterra de MagosAos 90 anos de idade o regresso à escola

página 23

RegiãoPlano de defesa da floresta contra incêndios em debate

página 13

CulturasÉ de Alcanena a conservadorado Museu de Nova Iorque

página 19

AlmeirimParque desportivo ganha nova vida

página 15

Ensino superiorJSD propõe fusão dos dois Politécnicos do Distrito

página 12

Velório interrompidopara reanimar

o morto

• Idosos com mais de 65 anos são responsáveis por metade das despesas de saúde na região

• Lares brotam como cogumelos, IPSS recebem 3,2 milhões de euros por dia

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 25 de Fevereiro de 2011 | Ano X X VI | N. 1321 | €0,80 (IVA incluído)

Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] - www.oribatejo.pt

Distrito está a envelhecer

| páginas 6, 7 e 8

| página 14

praçapúblicasopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

elesdizemr Este ainda é o tempo do PS governar, diz agora Passos Coelho. Mas disse-o com a mesma arrogância de que muitos acusam Sócrates. É ele e não o Povo que decide que quem governa e quando governa. Se é assim na oposição, como será na “situação”?”

António RodriguesPresidente da Câmara

de Torres Novas

rO país precisa de uma chicotada psicológica.”

Eduardo CatrogaDiário Económico

rO país está farto da maledicência sobre a administração pública e do apoucamento dos funcionários públicos.”

José Sócrates

Comunicado do Sr. Primeiro Ministro sobre a recessãoO Sr. Governador do Ban-

co, com a elegância e subtile-za do seu carácter missioná-rio, disse ao país que já esta-mos em recessão. É verdade. E a recessão não foi declarada por mim antes porque me reservara para só dar essa feliz notícia ao povo depois de festejar a nova com o nosso amado Presidente, na próxima reunião semanal.

Confirmo o que o Sr. Gover-nador disse. Mas o Sr. Gover-nador omitiu, calou as causas ou origem da recessão, as suas vantagens e os méritos de quem

a provocou.Certo que, como todos sa-

bemos, as recessões, por ve-zes, resultam de circunstân-cias internacionais, mas esta, esta recessão, a nossa recessão, é mesmo nossa e só nossa, nos-sa mesmo, exclusivamente nos-sa – por muito que demorem a reconhecê-lo os velhos do Res-telo do costume e, claro, os nos-sos adversários políticos. Que nada aprendem, nunca apren-dem com os nossos triunfos nem com os seus erros, que ne-gam sempre os nossos méritos,

que hão-de morrer a negar as benesses que este Governo tem dado ao nosso povo. A verda-de incomoda-os, mas a verda-de é que foi este Governo que gerou, acautelou e criou esta recessão.

Bem os conheço. Eu conheço-os, conheço-os bem, e sei o que é que eles querem. O que eles querem sei eu: bota-abaixo, bo-ta-abaixismo, bota-abaixo; bota-‘baixismo ontem, bota-abaixo hoje e bota-baixismo amanhã. Já sabemos que nem o aumento da recessão os travará.

Mas podem estar certos de que nós não nos cansaremos, não esmoreceremos na luta pe-los interesses do nosso bom povo e nada nos impedirá de fa-zer crescer a nossa recessão.

Que é uma recessão pioneira e benévola. Pioneira porque fo-mos o primeiro país a poder or-gulhar-se duma recessão assim, e benévola e benfazeja, porque vai potenciar as poupanças que todos estamos empenhados em realizar para servirmos de exemplo a toda a Ásia, dos Urais ao Pacífico, à Ásia das monta-

nhas e à dos vales, dos tsuna-mis e das monções e das man-sões em que residem e convi-vem os gestores das empresas públicas – que de certeza que também vão tirar proveitos da nossa recessão; porque nós, por muito que custe aos nossos ad-versários, nós somos democra-tas.

O Primeiro ministro do Butão(Texto traduzido por Eurico Heitor

Consciência)

Um grupo de valentes, todos funcionários do restaurante “A Grelha”, apanhou um assaltan-te com “a boca na botija” – ou no caso, “com as mãos na mas-sa” – a tentar arrombar um car-

ro mesmo à porta do estabele-cimento.

Eufóricos com a “caça”, fi-zeram questão de posar para a foto (pág. 11) com o título: “tro-pa de elite” de Santarém.

“O velho ditador árabe pediu ao amigo Sócrates para se exi-lar em Portugal. Este ter-lhe-á aconselhado a Casa da Kikas, o maior bar de alterne do país, com 70 mulheres, situado no Vale de Santarém, dizendo que só este lu-

gar o fará sentir-se em casa, lon-ge do seu exército de amazonas. A única exigência de Kadafi é a já conhecida tenda.”

A tirada é do “Inimigo Públi-co”, que provavelmente exagera no número de alternadeiras.

Kadafi na Casa da Kikas

Grelha de elite

Moita Flores e Ludgero Mendes festejaram esta semana os respectivos aniversários. O presidente completou 58 anos a 23 de Fevereiro, e o vereador 54 um dia antes. Parabéns aos dois, na senda das boas mensagens deixadas pelos “amigos facebookianos”.

Superassessor

Ainda no sába-do, em Almeirim, a chuva decidiu a dada altura inco-modar a cerimónia da inauguração do parque desportivo. Valeu à governa-dora o prestimoso Marcelo Mendes, diligente super-as-sessor e chapéu-para-todo-o-servi-ço sempre à mão.

Aniversariantes Isabelinha vai segura…O renovado parque desportivo de Almeirim, inaugurado com

a presença do secretário de Estado Laurentino Dias, encheu-se de praticantes e de curiosos. A assessora da autarquia para o des-porto, Sandra Isabelinha, esteve incansável, ao ponto deste pe-queno atleta lhe invejar a desenvoltura em cima daquelas chu-teiras de cano alto.

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

CartoondeAntónio Maia

O que acha das Festas da Cidade de Santarém?a pergunta da semana

Apesar de não ser de Santarém, concordo com as Festas. É necessário dar “vida” ao centro da ci-dade e as festas são um factor importante para isso. Quanto ao cartaz, claro que todos gostamos sem-pre ver grandes nomes, mas uma mistura, entre ta-lentos da terra e nomes sonantes da música seria o mais interessante.

Miguel DiasAlmeirim

Gostaria que melhorassem o cartaz, que trou-xessem outras coisas menos o Quim Barreiros. Claro que não posso exigir demais, mas uma vez que os concertos destinam-se aos jovens, devem ter isso em consideração e também não deviam re-petir constantemente os mesmos artistas. Para fim de noite claro que podíamos contar com o David Antunes e DJ s à maneira. Agora Quim Barreiros e José Cid podiam riscar da lista.Joana Janardo

SantarémFilipa Maltieiro

Cartaxo

Gostava de ver fado no palco principal repetin-do-se a tradição de vários anos em que se dá espa-ço aos artistas do distrito de se mostrarem. Além disso a aposta feita em artistas portugueses musi-cais é de louvar pois festa tradicional que se preze é sempre animada por vozes conhecidas do públi-co geral e Santarém sempre o fez.

Gostaria que as festas fossem algo barato, porque não há muito dinheiro para celebrar. Mais vale a pena fazer um dia de recolha de comida ou darem alimentos para instituições de caridade.

Gonçalo VeigaSantarém

www.oribatejo.pt

CARTA ABERTA A LA-CÃO SOBRE A REDUÇÃO DO NÚMERO DE DEPU-TADOS: Caro Jorge Lacão, sugiro-lhe que como de-legado por inerência ao próximo Congresso do PS apresente uma “mo-ção sectorial” com a sua proposta de redução do número de deputados. Basta um delegado para apresentar esta propos-ta que será publicada na Acção Socialista. Depois, não terá a mínima dificul-dade para obter as creio que 50 assinaturas de de-legados necessárias para o Congresso aceitar a sua proposta. Dada a impos-sibilidade material de dis-cutir no Congresso estas propostas, elas transitam, tradicionalmente, para a Comissão Nacional elei-ta no próprio Congresso para nela serem aprecia-das e votadas. O Jorge La-cão tem, assim, a possibi-lidade de conseguir que a sua proposta seja aprecia-da com tempo e com sos-sego pela futura Comis-são Nacional do PS.

Permito-me aqui só um pequeno comentário. Para a Opinião Pública, a sua proposta aparece como uma proposta de que o país deve ter “menos e melhores deputados”.Ora, nós conhecemos su-ficientemente bem o fun-cionamento dos partidos para saber que, se ela for adoptada sem várias ou-tras alterações, o país pas-sará a ter “menos e piores deputados”. Com efeito, ninguém pode acreditar que, numa redução de de-putados, sejam os mais antigos que vão ceder os “seus” lugares aos que aparecem com ideias no-vas. Este problema não é muito urgente. Penso que o desejável é que proble-mas como o da redução do número de deputa-dos, das leis eleitorais, da regionalização e outros, sejam convenientemente discutidos na futura Co-missão Nacional do PS.

António Brotas [email protected]

Leitura integral deste artigo em

Velhos são os trapos

opiniãoonline

editorialF

É bom lembrar. Estamos mais ve-lhos a cada dia que passa e em queda acentuada de natalidade. No distrito de Santarém estamos mesmo a en-velhecer acima da média nacional e ainda por cima a perder população: temos actualmente 147 idosos, com mais de 65 anos, para apenas 100 jo-vens, com menos de 15 anos. Ou seja, já invertemos a pirâmide etária há muito e temos agora a região com um crescimento de quase 20 por cento de idosos acima da média nacional. Breve teremos mais lares de idosos que escolas.

Por outro lado, este progressivo au-mento da esperança média de vida também fez eclodir um número ex-pressivo de doenças tal como expan-diu o número de doentes. Basta visi-tar os serviços de saúde de um hospi-tal público para percebermos como esta dolorosa realidade se impõe. A

geriatria é a disciplina do futuro.Significa isto que temos obriga-

ção de tentar perceber, com razoá-vel urgência, como está a ser acau-telado o nosso futuro próximo, esse ameaçador horizonte de um cenário populacional com raros fedelhos de calções e muitos velhos de bengala. Será que as políticas – centrais e au-tárquicas – estão a ser reorientadas para essa urgência e dever cívico de facilitar a vida aos seniores que habi-tam os envelhecidos centros históri-cos das cidades e as freguesias rurais do interior?

Só porque nos olhamos diariamen-te ao espelho é que não nos aperce-bemos de diferenças significativas na nossa fisionomia, mas sentimos que o tempo, mais ou menos perceptivel-mente, deixa as suas marcas. Tam-bém ouvimos o nosso organismo e sentimos que há mudanças. Ou seja,

vemos rugas, sentimos problemas de flexibilidade e resistência física, veri-ficamos a flacidez da pele, os proble-mas das articulações, a redução da visão… e se nos apercebemos de tudo isto, então devemos saber responder ao que vemos no espelho.

É exactamente o mesmo com a al-deia ou o bairro da cidade onde habi-tamos. Temos de abrir os olhos para a realidade à nossa volta e procurar responder com criatividade às novas exigências de uma sociedade mais envelhecida e com menor mobilida-de. É preciso que haja uma preocu-pação extrema na qualidade do en-velhecer, procurando gerir o corpo com as suas limitações e harmoni-zá-lo com o ambiente circundante, fazendo da velhice o que ela de facto representa: mais uma etapa da vida a ser vivida.

Joaquim Duarte

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

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Redacção - 243 309 601João Baptista (chefe) [email protected] - CP. n.º 1157João Nuno [email protected] - CP. n.º 6911Bruno [email protected] - CP. nº 8754Vânia Clemente Jerónimo Belo Jorge - CP. nº 1907 (Abrantes)Joana Margarida Carvalho (Estagiária - Abrantes)

ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Francisco Maia (critica cinema) Hélder Duque (fotografi a futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a fute-bol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a futebol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

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Desde que foram instalados os parquímetros junto à Esco-la dos Leões, em Santarém, to-dos passaram a deixar os car-ros um pouco mais à frente, na urbanização do campo dos Leões, onde não se paga. É tal o desespero dos moradores, sem lugar para estacionar per-to de casa, que já pediram ao presidente Moita Flores para lhes instalar parquímetros à porta...

José Niza

Penso logo insisto

Dois dos homens mais ricos de Por-tugal gabam-se de terem criado mui-tos empre-gos nos seus super-mercados. É verdade. O que eles não dizem é quantas dezenas de milhares de peque-nas lojas fecharam e quantos tra-balhadores perderam os empregos por causa deles.

A roleta russaPoliticamente, em Portugal, está a jo-

gar-se a roleta russa.

1. De um lado, aqueles que, encavali-tados em ideologias radicais de esquer-da, fazem do bota-abaixo o seu progra-ma e a sua prática política do dia a dia.

Estou naturalmente a referir-me ao Bloco de Esquerda e ao Partido Comu-nista Português (e escrevo “português” porque já não existem outros a sério em mais nenhum país), que ainda so-nham com os amanhãs que cantam do trotskismo e do comunismo. Os seus contributos para o País reduzem-se a pouco mais do que à mobilização de greves ou à agitada excitação das mo-ções de censura. Num mundo em ebu-lição, cada vez mais complexo e im-previsível – como se está a ver nos paí-ses do Norte de África – esses partidos ainda não perceberam, ou não querem perceber, que hoje a fronteira entre a esquerda e a direita tem, de um lado, um socialismo viável, moderno e mo-derado, e do outro, um neo-liberalismo feroz e sem rosto, o mesmo que crimi-nosamente estoirou com as economias ocidentais.

2. Do outro, à direita, o PSD trocou a sua matriz social-democrata pelo neo-liberalismo de Passos Coelho. E o CDS continua na beira da estrada política a pedir boleia, já que fez do “auto-stop” o seu único desígnio partidário.

Nada disto é ilegítimo. Mas pode ser perigoso.

É que, sendo a alternância uma cons-tante das democracias ocidentais, é também obrigatório que se constitua em alternativa. E que seja assumida sem rodeios nem problemas. E que seja

explicada sem subterfúgios.Há dias assisti na televisão a uma en-

trevista de Pedro Passos Coelho, can-didato a Primeiro Ministro. Foi uma conversa de charme político, porque o líder da oposição não teve a serieda-de política, nem a coragem, de assumir na televisão o que tem vindo a propor ao País.

Quem tenha um pouco de memória não terá esquecido algumas propostas de Passos Coelho. Lembram-se de que o líder da Oposição já defendeu que por cada cinco funcionários públicos que saíssem só entraria um? E como funcio-nariam depois os hospitais e as escolas? Lembram-se de que Passos Coelho, na sua proposta de revisão constitucio-nal, quer acabar com a justa causa nos despedimentos? Pois eu lembro-me. E lembram-se ainda de que, não conten-te com isso, propõe também o fim da tendencial gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde? E, pela mes-ma ordem de razões, também no ensino público?

Pois é.Mas não fui eu que inven-

tei.

3. Os nossos quatro maiores bancos priva-dos – Banco Espírito Santo, Santander Totta, BCP e BPI – tiveram lucros, em 2010, de 3,9 milhões de euros por dia. O que dá 1,43 mil milhões/ ano. Num país onde, para toda a gente, os impostos su-biram brutalmente, estes nossos queri-dos bancos – que já antes pagavam um IRC escandalosamente baixo- conse-guiram a proeza de reduzir, ainda mais, esse mesmo imposto em 54,9 % : são só

168 milhões de euros que vão para os bolsos dos accionistas, em vez de en-trarem nos cofres do Estado. Curiosa-mente, não vi o neo-liberal Passos Co-elho a censurar o Governo por permitir esta vergonha.

Mas censuro eu!

4. Por tudo e por nada, dois dos ho-mens mais ricos de Portugal censuram o Governo arrotando sentenças do alto dos seus tronos. São eles Belmiro de Azevedo, patrão da Sonae, dos Modelos e dos Continentes e Soares dos Santos, dono dos Pingo Doce. Gabam-se eles de terem criado muitos empregos nos seus supermercados. É verdade. O que eles não dizem é quantas dezenas de milhar de pequenas lojas, lugares, ta-lhos, mercearias, peixarias, fecharam. E quantas dezenas de milhar de tra-

balhadores perderam os em-pregos por causa deles.

Curiosamente não vi Passos Coelho

a censurar o Go-verno por per-mitir tanta in-justiça social. Não censurou ele, mas censu-ro eu!

Serviço mes-m

,9 que

um país postos su-sos queri-

gavam umxo- conse-inda mais,% : são só

pregos por causa deles. Curiosamente não

vi Passos Coelho a censurar o Go-verno por per-mitir tanta in-justiça social. Não censurou ele, mas censu-ro eu!

4 O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

O Iland Bar em Santarém fun-cionou durante anos ao arrepio da lei do ruído, apesar das quei-xas dos moradores. As delibe-rações da Câmara nunca foram cumpridas e a polícia, chamada todas as noites ao local, limita-se a identificar os donos. Agora, a autarquia quer impor novos ho-rários a todos os bares desta zona da cidade, muito frequentada pe-los jovens. Resta esperar para ver com que efeitos. (Ver pág. 10)

João LeiteVereador da Câmara

de Santarém

há vinte anos números

1ºSomos o nº 1 em governo

electrónico. De acordo com os dados do relatório “eGov Ben-chmark 2010”, Portugal é o país da união Europeia mais sofis-ticado na disponibilização de serviços públicos na internet. A Comissão Europeia destaca as-sim as nossas boas práticas no eGov, desde a implementação do cartão de cidadão à declara-ção de impostos electrónica.

No dia 23, passou mais um aniversário da morte de Zeca Afonso. Trago-o à colação não só porque não devemos abandonar ao ostracismo um artista do seu quilate e relevo no panorama musical português do século passa-do, também porque segundo sei há boas-novas no referen-te à preservação, estudo e ex-pansão do seu legado.

Quando do seu funeral, no meio da multidão, Carlos Be-ato e Marques Júnior diziam-me quão importante tinham sido para eles – obreiros de Abril – as apelativas e riscan-tes cantigas de Zeca Afonso, em tempo de preparação do acto restaurador da demo-cracia.

Ora, contrariando o espí-rito desta época dominada pela anestesia geral, Carlos Beato enquanto presidente da Autarquia de Grândola (pensemos na canção) vai dar impulso ao projecto de criação do Observatório Mundial das Canções de Protesto, justamente bapti-zado Zeca Afonso. Por as-sim ser, no próximo dia 25 de Abril anunciará uma sé-rie de acções conducentes ao seu sucesso.

A Câmara de Grândola pretende tornar-se grande referência na esfera das can-ções de protesto, nos primei-ros trabalhos de inventaria-ção coligiram-se referências de protesto cantado e musi-

cado de dezenas de países. Noutros pontos do Mundo este género de canções tem motivado inúmeros estudos e os seus resultados vão sen-do publicados, ainda bem, no entanto, ninguém duvidará da precisão simbólica, a fa-zer de Grândola o local exac-to e feliz para sede do Obser-vatório.

Neste tempo de grande de-solação e de grande ausên-cia, recordá-lo desta forma é “purificar” a sua imagem ou representação. O benefício a recolher é grande, esse be-nefício situa-se precisamen-te na preservação do nosso património em diversas ver-tentes, incluindo a da liber-dade de pensarmos por nós próprios.

Bem sei, a saudosistas do autoritarismo salazarista, adeptos da vulgata, próce-res da ditadura encabeçada por vanguardas de comissá-rios políticos, e até defenso-res da arte pela arte não lhes agradará este equipamento cultural. Têm todo o direito a tal, mas permitam-me lem-brar a evidência: Zeca Afon-so foi um autor de textos e canções assumidamente de contestação face à época e às ideias políticas que sustenta-vam um regime escorado na polícia política, na repressão e no medo contagiante.

Zeca Afonso nunca pro-curou ser agradável. Esta a verdade.

Zeca e canção de protesto

Carlos Beato enquanto presidente da autarquia de Grândola (pensemos na canção) vai dar impulso ao projecto de criação do Observató-rio Mundial das Canções de Protesto, justamente baptizado Zeca Afonso.

Armando Fernandes

A Associação de Futebol de San-tarém era condecorada com a me-dalha de bons serviços pela FPF. A UDS fazia um interregno na sua já crónica crise directiva com o ilus-tre desconhecido Falcão de Cam-pos. O retransmissor de TV ins-talado em Almeirim voltava a ser ligado. E ainda um brilhante arti-go da historiadora Ângela Beiran-te sobre as cidades geminadas de Santarém e da Covilhã.

A espuma dos dias

É a sina de muitos jovens por-tugueses - ter de procurar na emigração a oportunidade que lhes é negada em Portugal. A jo-vem alcanenense começou a tra-balhar no Museu do Curtume em Alcanena, mas o magro sa-lário levou-a a outras paragens... Até chegar a conservadora do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque, um dos mais im-portantes museus do mundo. (Ver pág. 19)

Susana CaldeiraConservadora do Museu

de Arte de Nova Iorque

Duarte MarquesPresidente da Juventude

Social Democrata

Uma pedrada no charco da política distrital. A JSD lançou para debate a proposta de fusão dos institutos politécnicos de Tomar e Santarém, para dar lu-gar à Universidade do Ribatejo. Os jovens social democratas cri-ticam o desperdício de recursos, com cursos repetidos, turmas com menos de 10 alunos e cur-sos onde a taxa de empregabili-dade é muitas vezes inferior a 50 por cento. (Ver pág. 12)

Opinião

Sobre o comércio ético

O apelo à responsabili-dade, o que-rer conhecer mais sobre a proveniência dos bens de consumo e aspirar a escolhas que respeitem o ambiente e a justiça social são atitudes bastante recentes.

A partir da ascensão do individu-alismo, da consagração do digital e da sociedade em rede, uma fracção significativa de consumidores pas-sou a interessar-se pelo consumo responsável, pelo consumo susten-tável e pelas compras baseadas na ética e na qualidade social. Esses cidadãos valorizam as tecnologias limpas, as críticas à globalização predatória e à ética do consumo, estando atentos à responsabilidade social, à agricultura biológica e às práticas sociais iníquas bem como às comunicações comerciais desle-ais e agressivas.

Como escrevi em “Consumi-dor Diligente, Cidadão Negligen-te” (Edições Sílabo, 2010), um dos paradoxos mais chocantes do nos-so tempo assenta num consumo diligente que ilude os cuidados da cidadania. Vivemos preocupados em comprar barato e aliviamos a consciência com algumas preocu-pações sociais e ecológicas. Impõe-se reconciliar o cidadão com o con-sumidor.

O ponto de partida é centrar o pensamento e acção numa visão do consumo como uma questão da cidadania: sem sustentabilidade, o consumo corre o risco de agravar todos os problemas ambientais; vi-vemos numa sociedade móvel, os fluxos informativos são cada vez mais rápidos e eficientes, como se acaba de ver nas movimentações no Egipto; a sustentabilidade é a conciliação do bem comum e da equidade, do tratamento apropria-do dos recursos naturais e do cres-cimento económico com regras de regulação; a sustentabilidade é po-

lítica, social e cultural; o consumo social e ambientalmente respon-sável pode e deve utilizar as tec-nologias da sociedade em rede e o sistema político deve reger-se pelo primado do bem público, garantin-do a segurança alimentar, a hones-tidade das comunicações comer-ciais e os meios formativos com vista a decidir com mais liberdade e critério.

Só se pode construir a confian-ça do consumidor enquadrando as grandes questões da informa-ção do que se diz na rotulagem e na publicidade: quais os atribu-tos verificáveis das alegações éti-cas (impacte ambiental, práticas laborais, bem-estar animal, etc.); definição de quem verifica os con-teúdos das alegações éticas.

Quanto maior for a confiança do consumidor maior estímulo ha-verá no mercado para métodos de produção sustentáveis e de normas éticas. Precisamos urgentemente dessas normas. Não é fácil, e é mes-mo dispendioso. Há muitas investi-gações para fazer e o momento de recessão que se vive não entusias-ma muito as empresas e os consu-midores.

Um bom ponto de partida seria criar um banco de dados com infor-mação que explique aos consumi-dores as alegações. Postos na web, deviam propiciar acesso público aos termos, a relatórios de quem os verificou e revelar qual a sua base de sustentação. Estamos a precisar de experiências que catapultem o comércio ético e o consumo sus-tentável para patamares superiores do chamado consumo de massas.

Beja Santos

5O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

abertura texto ∑ João Baptista

Idosos obrigam hospital de Santarém a aumentar número de camasSaúde ∑ Aumento da população idosa, que sofre de mais doenças, pressiona serviços de saúde da região

Em qualquer dia que va-mos ao serviço de urgên-cia do Hospital ou na sala de espera do Centro de Saúde de Santarém, é notó-ria a presença maioritária de pessoas idosas. “A idade não perdoa e quando so-mamos 7 ou 8 anos à espe-rança média de vida, é na-tural que estejamos a assis-tir a uma maior incidência de determinadas doenças crónicas e degenerativas que sobrecarregam os ser-viços e oneram muito as contas da saúde”, afirma a O Ribatejo o presidente do concelho de adminis-tração do Hospital de San-tarém, José Josué.

Mais de um terço dos

doentes atendidos no ser-viço de urgência do Hos-pital de Santarém são pes-soas com mais de 65 anos, e quatro em cada cinco do-entes internados são ido-sos. “Nestas últimas déca-das, a esperança de vida em Portugal aumentou 7 a 8 anos, as pessoas vivem mais anos, o que é muito positivo, mas associadas a este acréscimo de anos de vida surgem também mais patologias”, declara o Dr. José Josué.

“Naturalmente que os Hospitais, abertos 24 ho-ras por dia, sentem espe-cialmente o aumento da procura de serviços de saúde por parte desta po-

pulação idosa que prefe-re vir directamente ao Hospital para serem aten-dida por um especialis-ta”, adianta José Josué.

Esta pressão da procu-ra reflecte-se desde logo no serviço de urgência do Hospital, onde em média, mais de 30 por cento dos doentes atendidos são pes-soas com m ais de 65 anos. “Esta maior pressão sobre a urgência poderia não ser tão pesada se não fosse o tipo de cuidados exigidos por este tipo de doentes; os idosos são grandes consu-midores de recursos, che-gam à urgência muito des-compensados, precisam de fazer muitos exames, e

depois têm de ficar muitas horas em recuperação, ao contrário dos mais jovens que podem ter alta pouco depois de serem consulta-dos”, refere o presidente da administração do Hospital.

Nos restantes serviços do Hospital verifica-se igualmente esta pressão. Em, cada cinco pessoas in-ternadas quatro têm mais de 65 anos (ver quadro). “Nos últimos anos os cui-dados de saúde primários melhoram muito, mas ain-da não são suficientes para evitar o elevado número de internamentos hospi-talares”, refere o Dr. José Josué, considerando que também “a rede de cuida-

dos continuados melho-rou muito nestes anos, mas ainda não é suficiente”.

O envelhecimento da população tem vindo a criar novas necessidades no Hospital de Santarém, que se viu obrigado a fazer obras de ampliação do ser-viço de urgência, que deve-rão triplicar o espaço deste serviço que estará concluí-do este Verão. Também os serviços de internamen-to, actualmente 384 camas, vão ter de aumentar a ca-pacidade. “As 93 camas do serviço de Medicina In-terna são já notoriamente insuficientes, obrigando a ocupar camas de outros serviços, pelo que vamos

aumentar o serviço para 124 camas”, disse o admi-nistrador do Hospital.

O distrito de Santarém apresenta um índice de envelhecimento da po-pulação superior à mé-dia nacional, que já é uma das maiores do mundo.

No Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Ribatejo, que abrange os concelhos de Santa-rém, Rio Maior, Cartaxo, Azambuja e Golegã, a po-

pulação com mais de 65 anos conta cerca de 32 mil idosos, que representam já 21% do total da popula-ção. Estes cinco conce-lhos do distrito apresen-tam um índice de enve-lhecimento de 147 idosos (com mais de 65 anos) para 100 jovens (menos de 15 anos), enquanto a mé-dia nacional é de 120/100

e a da região de Lisboa e vale do Tejo é de 116/100.

“Estes 20% da popula-ção são responsáveis por 40% do total de consul-tas nos centros de saúde destes cinco concelhos”, declara a O Ribatejo o di-rector clínico do ACES Ribatejo Dr. António Lou-renço. Ou seja, os 32 mil idosos foram responsáveis

por cerca de 205 mil con-sultas nestes cinco centros de saúde, que registaram um total de 525 mil consul-tas em 2010.

“A partir dos 65 anos duplica a prevalência de diabetes, a um grande au-mento de casos de hiper-tensão e de doenças cró-nicas e degenerativas”, adianta este médico. “Nas

pessoas com mais de 65 anos há uma incidência de 27% de diabetes e cerca de 70% sofre de hipertensão”, afirma o director clínico do ACES Ribatejo Dr. An-tónio Lourenço.

Em termos económicos, a população com mais de 65 anos é responsável por mais de metade das despe-sas de saúde.

Terceira idade responsável por metade das despesas da saúde

A Dr. António Lourenço

Doentes internados noHospital Distrital Santaréma 21/02/2011 por grupo etário

Grupo etário N.º doentes

[0-10] 19

[11-20] 1

[21-30] 8

[31-40] 25

[41-50] 31

[51-60] 44

[61-70] 70

[71-80] 91

[81-90] 83

> 90 12

TOTAL 384

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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SOCIEDADE | ABERTURA

Temos uma das taxas de en-velhecimento da população mais elevadas do mundo. Como estamos a lidar com esta realidade?É verdade, embora não

seja um problema apenas nacional. Acompanhamos o resto da Europa onde os saldos fisiológicos não se recompõem no sentido positivo. Aumentou a es-perança média de vida, crescemos demografica-mente à custa de não na-cionais e a situação tende ainda a complicar-se mais com efeitos negativos em vários domínios, nomea-damente na segurança so-cial, na idade de reformas, entre muitos outros indi-cadores.

Acha que estamos a tratar bem os nossos idosos?Punha a questão ao con-

trário. Ao longo das últi-mas quatro décadas as re-giões metropolitanas de Lisboa e Porto passaram, respectivamente, de 1 mi-lhão de habitantes para mais de 3 milhões, e de 300 mil para mais de um milhão. O conceito ilumi-nista e romântico de fa-mília, assente a autorictas nas relações de solidarie-dade vertical, entrou em desagregação, seculari-zou-se, reprimiu os vín-culos psico-afectivos em detrimento das funciona-

lidades da metrópole, en-quanto emerge um novo paradigma familiar orga-nizado em função das no-vas condições materiais: conglomerados de apar-tamentos fundados em unidades mínimas vitais, horários dispersos, ausên-cia de rituais simbólicos de legitimação das solida-riedades afectivas em fun-ção dos mitos metropo-litanos muito associados ao prazer, ao consumis-mo e ao individualismo e, sobretudo, a produção de riqueza material, mesmo que essa riqueza não passe de uma viagem de férias a uma ilha exótica paga em prestações com cartão de crédito. Neste contexto, quem não produz, quem não contribui para a va-lorização dos novos bens sociais, torna-se exceden-te, é marginalizado, é re-metido para a solidão mais profunda em lares, centros sociais, habitação solitária. Ainda não é uma regra de exclusão. Mas os últimos casos que têm vindo a pú-blico de gente que morre abandonada é o princípio de uma evidência que urge combater.

Num mundo melhor, o que poderia ser feito para que isto não acontecesse?Não sei se é o mundo

que é mau. Má, mesmo má

é a forma como nos orga-nizamos social e economi-camente há séculos. Pre-cisávamos de viver com maior harmonia. É deci-sivo para o país contrariar esta sangria, esta aflição, esta necessidade.

Ainda se fala mais de encer-ramentos de escolas do que na falta de equipamentos para a terceira idade... Os equipamentos so-

ciais para apoio a idosos, surgem como cogumelos num país de velhos. E por-que envelhece ainda mais surgirão. Porém, esta lógi-ca da institucionalização é a solução mais fácil, ain-da muito tributária de uma memória secular associa-da aos hospícios e asilos enquanto depósitos de velhos, a que se associa-vam marginais, desem-pregados e desvalidos. A inflexão é outra. Mas exi-ge coragem que não vejo nem sei se existirá nas pró-ximas décadas. Vai nascer no momento em que pas-sa a ser insuportável uma sociedade atulhada de ge-rontes e famílias desestru-turadas.

Que outros tipos de respos-tas deveriam ser criadas para apoiar os idosos?Há dois problemas es-

senciais. Um, no âmbito da família e que resulta da necessidade de se discutir,

identificar e denunciar os crescentes casos de violên-cia doméstica. O outro, no quadro institucional que diz respeito à dignidade da morte. Idos os tempos da ‘morte romântica, de que nos falava Philipe Ariés, julgo que a multiplicação de unidades de cuidados paliativos é um objecti-vo que tem de ser realiza-do nos próximos anos. Os dois momentos mais sig-nificativos na vida de cada um de nós é o nascer e o morrer. E ambos precisam de ser vividos com digni-dade.

E no concelho de Santa-rém, como caracteriza a situação?Não estamos mal. So-

mos um concelho em tran-sição. Ainda não entrámos na metrópole com a desa-gregação dos laços psico-afectivos. Porém, pese o esforço das IPSS, da con-tínua construção de no-vos lares, e reforço de ou-tros, a verdade é que o nos-so padecimento é igual ao padecimento nacional no que respeita a esta matéria. Mais do que instituições, torna-se urgente esse com-bate pelos valores de cida-dania assentes no reforço das cadeias de solidarie-dade e, aqui, são as famí-lias os principais actores desta mudança.

“Neste país de velhos, lares brotam como cogumelos”

“As IPSS do distrito de Santarém receberam 58 milhões em 2009”, decla-rou a O Ribatejo a secretá-ria de secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Serrão. “Hoje, com os acordos de cooperação da segurança social, trans-ferimos indirectamente para as famílias através das IPSS cerca de 3,2 milhões de euros diários”, afirmou Idália Serrão. “Só para o Distrito de Santarém o Es-tado transferiu em 2009 um montante de 58 mi-lhões, 663 mil, 992 euros. No mesmo ano as IPSS do Concelho de Santarém re-ceberam, por via dos acor-dos de cooperação e para comparticipação indirecta às famílias, 7 milhões, 532 mil e doze euros”, adian-tou. “Portugal tem hoje uma rede de respostas para

os idosos que lhes permi-te, em determinada altu-ra das suas vidas, usufruir desse apoio; agora imagi-ne-se que precisaríamos de recorrer unicamente a respostas privadas para lar de idosos. Deixo a questão: que percentagem da popu-lação poderia suportar res-postas que facilmente atin-gem os 2.000 euros men-sais? Será que valorizamos o apoio mensal do Estado concedido através da Se-gurança Social?”, questio-nou. “Só em respostas para idosos, o governo apoiou a construção de variadas respostas sociais nome-adamente, lar de idosos, apoio domiciliário e Cen-tro de Dia, que correspon-dem a 13.461 novos lugares, num investimento que ul-trapassa os 341 milhões de euros”.

IPSS recebem 3,2 milhões por dia

Entrevista ∑ Moita Flores fala da problemática do envelhecimento

A secretária de Esta-do Adjunta e a Reabilita-ção disse a O Ribatejo que “no distrito de Santarém e através do Programa Pa-res, estão a ser construídos, alguns já concluídos e a ser utilizados, 24 equipamen-tos que correspondem a 732 novos lugares”. Idália Serrão sublinha que “de-pois de construídos, estes equipamentos terão apoio para o seu funcionamento, através dos acordos de co-operação com a segurança social, que permitem que estes cidadãos e as suas fa-mílias tenham acesso aos

mesmos, em caso de ne-cessidade”. Afirma que “a cooperação que a Segu-rança Social mantém com as IPSS teve um aumen-to de cerca de 20% desde 2005. Este aumento acon-tece porque o Estado Por-tuguês acredita que as Ins-tituições Particulares de Solidariedade Social são os melhores interlocuto-res para prestar as respos-tas que os cidadãos neces-sitam. Ao Estado cabe fi-nanciar e certificar-se da qualidade dos mesmos, e é isso que assumimos e que temos cumprido”.

24 equipamentos novos para idosos

A “É insuportável uma sociedade atulhada de gerontes e famílias desestruturadas”

A Idália Serrão, secretária de Estado da Reabilitação.

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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ABERTURA | SOCIEDADE

O declínio populacional constitui, actualmente, uma preocupação transversal a todas as sociedades ociden-tais. Ele resulta, fundamen-talmente, da conjugação de duas tendências: por um lado a diminuição da natali-dade e, por outro, a diminui-ção dos níveis de mortalida-de em todas as fases da vida e do consequente prolonga-mento da esperança de vida.

Ora a sustentabilidade demográfica deve ser en-carada como um dos fac-tores essenciais do desen-volvimento sustentável de um território. Assim, ten-do como base os valores e a metodologia de análi-se de um trabalho publica-do recentemente pelo INE – “Projecções da População Residente em Portugal, 2008 – 2060”, projectamos para cada um dos concelhos do distrito de Santarém a for-ma como evoluirá a popula-ção até 2030 (ver quadro). E o cenário é preocupante.

Segundo a conjugação dos valores da natalidade, mortalidade, saldos migra-

tórios e considerando um cenário ligeiramente opti-mista, a população do dis-trito de Santarém está a cair desde 2010, sobretudo por défice no seu crescimento natural e de um saldo mi-gratório também ligeira-mente decrescente.

Se até 2010 temos 10 con-celhos que viram em ter-mos relativos crescer a po-pulação, havendo mesmo 3 com taxas de dois dígi-tos – Benavente, Entronca-mento e Ourém –, também com dois dígitos, mas de si-nal negativo, encontramos Mação e Coruche. Já no ano de 2030, considerando o ce-nário de optimismo mode-rado escolhido para o mo-vimento das populações, existem apenas 6 conce-lhos que nesse ano possui-rão mais residentes do que em 2001. No entanto só em dois – Benavente e Entron-camento – a taxa de cresci-mento populacional será de dois dígitos.

Em sinal contrário, 15 mu-nicípios verão descer a po-pulação residente, particu-larmente Mação, Coruche, Chamusca, Sardoal, Tomar, Ferreira do Zêzere, Golegã e Abrantes, onde a taxa de variação de dois dígitos será negativa. Por sua vez, ape-nas Salvaterra de Magos, Cartaxo, Almeirim, Alca-

nena, Alpiarça, Constância e Vila Nova da Barquinha vêem praticamente estabi-lizada a sua população no período de trinta anos.

É ainda evidente, nestas projecções, um acentua-do envelhecimento da po-pulação, não só com per-das substanciais de jovens, como também na faixa em idade activa. Em contrapar-tida, o prolongamento da es-perança média de vida, esti-mado para 2030, andará nos 79 anos para os homens e nos 85 anos para mulheres.

Esta tendência para o en-velhecimento populacional no distrito, e no país, por via da baixa de natalidade e da queda dos movimentos mi-gratórios, coloca sérios de-safios à sustentabilidade da Segurança Social e do Servi-ço Nacional de Saúde, para além, claro está, de impac-tes não negligenciáveis na produtividade da economia distrital.

No entanto, muitos mu-nicípios continuam a fazer vultosos investimentos em Escolas, quando a popula-ção escolar está a diminuir, com notória ausência de in-vestimentos mais significa-tivos em equipamentos de apoio aos idosos, tendo uma população a envelhecer ace-leradamente.

(*) Economista

Concelho 2001 2010 2020 20302001/ 2010 2001/ 2030

+- % +- %Abrantes 39.987 39.825 38.036 34.941 -162 -0,41 -5.046 -12,62Alcanena 14.600 14.754 14.670 14.513 +154 +1,05 -87 -0,60Almeirim 21.957 22.912 22.614 22.055 +955 +4,35 +98 +0,45Alpiarça 8.024 8.182 8.042 7.961 +158 +1,97 -63 -0,79Benavente 23.257 28.953 30.014 32.557 +5.696 +24,49 +9.300 +39,99Cartaxo 23.389 25.571 25.215 24.099 +2.182 +9,33 +710 +3,04Chamusca 11.492 10.571 9.796 9.080 -921 -8,01 -2.412 -20,99Constância 3.815 3.786 3.797 3.765 -29 -0,76 -50 -1,31Coruche 21.332 18.663 16.994 15.538 -2.669 -12,51 -5.794 -27,16Entroncamento 18.174 22.625 23.499 24.358 +4.451 +24,49 +6.184 +34,03Ferreira do Zêzere 9.422 8.933 8.322 7.849 -489 -5,19 -1.573 -16,69Golegã 5.710 5.406 5.139 4.893 -304 -5,32 -817 -14,31Mação 8.442 6.486 5.623 4.954 -1.956 -23,17 -3.488 -41,32Ourém 46.216 50.958 50.287 49.006 +4.742 +10,26 +2.790 +6,04Rio Maior 21.110 21.624 20.901 19.795 +514 +2,43 -1.315 -6,23Salvaterra Magos 20.161 21.450 21.111 20.792 +1.289 +6,39 +631 +3,13Santarém 63.563 62.702 60.373 57.413 -861 -1,35 -6.150 -9,68Sardoal 4.104 3.742 3.485 3.245 -362 -8,82 -859 -20,93Tomar 43.006 41.197 38.259 35.099 -1.809 -4,21 -7.907 -18,39Torres Novas 36.908 36.863 35.483 33.653 -45 -0,12 -3.255 -8,82V. N. Barquinha 7.610 8.134 7.837 7.448 +524 +6,89 -162 -2,13

DISTRITO 452.279 463.337 449.497 433.014 +11.058 +2,44 -19.265 -4,26INE; Censos e População Projectada

Projecções Demográfi cas 2010 - 2030

Vamos perder 20 mil habitantes em 20 anos

Acha que estamos a tratar bem os nossos idosos?Os tempos a que hoje

chamamos modernos vieram alterar significa-tivamente as relações que mantemos, a nível fami-liar, profissional e pessoal. De facto, nomeadamen-te nos centros urbanos, as relações informais de solidariedade têm vindo a modificar-se, crescen-do gradualmente aquelas que são as respostas da-das pelas Instituições Par-ticulares de Solidarieda-de Social, apoiadas pelo Estado.

As razões que levam a estas alterações são várias, e vão desde um cada vez maior comprometimen-to profissional por parte de todos os familiares até uma cada vez maior mi-gração das pessoas para os centros urbanos. Não me parece sensato que atribuamos a responsa-bilidade a uma causa só, no entanto considero fun-damental que se reflicta sobre o distanciamento que parece existir entre os nossos mais velhos e restante sociedade, e que é nalguns casos evidente. Gostaria aqui de frisar que o voluntariado, e relembro que 2011 é o Ano Europeu

do Voluntariado, pode re-velar-se um mecanismo poderoso no aproximar de gerações e no desen-volvimento de cidadãos mais activos na socieda-de e mais atentos aos que os rodeiam.

Determinante é tam-bém o papel das famí-lias que não podem dei-xar apenas ao Estado e à sociedade civil a respon-sabilidade pelos mais ve-lhos. Não deixo de ficar impressionada quando presencio ou tomo co-nhecimento de testemu-nhos de idosos que estão em resposta de lar, magoa-dos por há anos não irem a casa quando moram a cer-ca de meia dúzia de km do local de acolhimento ou porque a família apenas os visita no Natal quando está a poucas dezenas de km de distância e argu-menta ser longo e moro-so o percurso. Fiquei há dias fiquei muito incomo-dada quando um técnico de uma IPSS me relatou que mensalmente pergun-tavam a um filho de meia idade, sempre que ia pagar a comparticipação do lar de seu pai, se lhe não fa-zia uma visita, ao que este respondia que deixaria a visita para o mês seguin-

te, adiando permanente-mente um gesto de afecto e gratidão à distancia de pouquíssimos metros.

Todas estas alterações sociais se desenvolvem num período em que tam-bém se assiste a uma ten-dência acentuada de enve-lhecimento da população. Os impactos desta reali-dade ao nível das políticas públicas na área da segu-rança social são bastante significativos e ultrapas-sam em muito a questão da sustentabilidade do sis-tema contributivo.

Importa dizer que os nossos idosos têm hoje ao seu dispor um conjunto de políticas sociais, que nada têm que ver com o Portu-gal de há 25 anos atrás ou mesmo com o Portugal da minha infância. Estamos incomensuravelmente melhor. Lembro-me mui-to bem como acolhiam as famílias um idoso depen-dente no meu tempo de menina. Geralmente no quarto mais distante da casa, num colchão de pa-lha de milho, alimentado a água com açúcar por in-termédio de uma boneca de trapo que se mergulha-va numa chávena. Eram os cuidados possíveis e ca-rinho não faltava.

“O Estado não substitui a família”Entrevista ∑ Idália Serrão, secretária de Estado da Reabilitação

A Idália Serrão, secretária de Estado adjunta e da Reabilitação.

Renato Campos (*)

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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santarémCOMENTÁRIOS DE LEITORES Não somos contra o di-vertimento dos jovens. Só queremos é que se vão divertir para ou-tro lado.

Maria, moradora

Sobre esta polémica há que prevalecer o bom senso numa cida-de tem de haver locais próprios para a diver-são, diurna e noctur-na, sem que as pesso-as que investiram uma vida a pagar a sua casa sejam privados do seu bem estar. Será que a Câmara ain-da não equaciona es-tas situações antes de atribuir as licenças?

Fernando Batista

Se a Câmara deliberou encerrar o bar às 23 horas deve o proprie-tário respeitar aque-la deliberação. Assim não dá, lei é para cum-prir e por todos inde-pendentemente dos in-vestimentos feitos. O grave da questão é que os 500 alunos não ca-bem no interior do bar e vêm para a rua fazer barulho - imagino as bebedeiras e a alga-zarra. A polícia tem o dever de intervir, pois o barulho a partir de certa hora é uma in-fracção.

Luís Augusto

Sou moradora deste prédio e acho inadmis-sivel o total desrespeito pelo não cumprimen-to das deliberações camarárias. Tenho dois filhos pequenos que precisam de des-cansar, pois acordam bem cedo para ir para a escola e infelizmen-te sofrem com esta si-tuação. Como todo o cidadão que trabalha, tenho direito ao des-canso, eu e a minha família. Quero pois, deixar aqui a minha indignação com toda esta situação, não sou contra os estudantes.

Luísa, moradora

Moradores inconformados com ruído do Iland BarPolémica ∑ Obras de insonorização no bar levam Câmara a repor horário até às 2h

A Apesar das obras de insonorização no bar, os moradores do bar continuam a chamar a PSP todas as noites.

A Câmara de Santarém deverá alterar de novo o horário de funcionamento do Iland Bar, localizado no Sacapeito, em Santarém, e que tanta polémica tem pro-vocado nos últimos tempos. A autarquia decidiu, a 31 de Janeiro, limitar o horário do bar até às 11h00, mas o bar não acatou a decisão, ale-gando que entretanto fez obras de insonorização do estabelecimento que respei-ta a lei do ruído. Os mora-dores não se conformam e continuam a chamar a po-lícia, quase todas as noites, queixando-se do barulho.

O nosso leitor José Aviz e Costa, subscritor do abai-xo assinado dos morado-res afectados pelo horário do bar, veio pedir a rectifi-cação do título da notícia aqui publicada na semana passada,“porque a polémica não é entre os moradores e os jovens, mas sim entre os

moradores e a Câmara que permite que um estabeleci-mento de diversão noctur-na situado no rés-do-chão de um prédio de habitação esteja aberto até às 2h00”. José Aviz e Costa sublinha que “nunca o condomínio deste prédio foi ouvido para tal e sempre reclamou tal si-tuação. Posso adiantar que sexta-feira, dia 18, às 2h40, chamámos a Polícia, pois no referido bar, continua-vam a sair clientes, os ex-

tractores de fumo continua-vam a trabalhar no máximo de ruído e havia um aglo-merado de pessoas, à porta a fazer um barulho inade-quado para aquelas horas da madrugada”.

O morador acrescen-ta que “a polícia chegou às 3h00, a tempo de presenciar esta situação e dispersar os frequentadores, e esta situ-ação acontece praticamente todos os dias da semana”.

O vereador João Leite dis-

se a O Ribatejo que a Câ-mara pediu em Outubro do ano passado aos proprietá-rios do bar que regularizas-sem a situação de forma a respeitarem a lei do ruído, após medições feitas no es-tabelecimento que deram razão aos moradores quei-xosos. “Como não recebe-mos resposta decidimos li-mitar o horário do estabe-lecimento às 11h00 até que o bar cumpra a lei do ruí-do”, afirmou o vereador. Só que, entretanto, foram fei-tas obras de insonorização. Perante esta informação e a análise feita pelos técni-cos municipais, o vereador João Leite diz que “a Câma-ra deverá aprovar um novo horário do bar, que permi-te a abertura até às 2h00 às quintas, sextas e sábados, e até à meia-noite nos restan-tes dias da semana.”

João Baptista

COMENTÁRIOS DE LEITORES É de uma extrema fal-ta de fundamentos ad-vertirem para uma si-tuação que na verdade não se prende pelo bar em si, mas sim pelo lo-cal envolvente... Deve-riam-se começar por preocupar pelas cente-nas de quartos aluga-dos ilegais.

Alexandre

O problema de muita gente, não só de Santa-rém, é que gostam mui-to dos estudantes uni-versitários para receber a renda dos quartos que arrendam (ilegalmente muitas vezes), mas es-quece-se do resto!

Tânia

Querem acabar com tudo o que de bom há na cidade para “descontrair” no final de um dia de trabalho/estudo. Depois admi-ram-se que a popula-ção jovem opte por ou-tras cidades...

David Branco

Em vez de promove-rem sítios como este, ou como o proprietário fez, procurar uma me-lhor solução (insono-rizar não é barato e ele prestou-se a isso) pre-ferem viver numa cida-de dormitório e deserta. Quando os seus filhos quiserem sair, acredite que vai custar mais vê-los a ir para fora à noi-te porque a continuar assim, cá já não haverá nada com jeito. Sou mo-rador do prédio, deito-me e acordo cedo.

João, morador

Sou morador no prédio onde está instalado este Bar. Se os “500” subs-critores do abaixo as-sinado promovido pe-los proprietários do Bar tivessem nos seus pré-dios de habitação uma situação semelhante à vivida por nós, certa-mente que nos davam razão.

José, morador

∑ “As obras de insonori-zação no bar permitem, ago-ra, respeitar os limites legais do ruído, o que é comprova-do por medições feitas por uma empresa certificada”, afirma o vereador João Leite, adiantando que “a Câmara vai aprovar um novo horário do bar, que será igualmente aplicado a todos os bares des-ta zona”.

Câmara vai voltar a mudar horário do bar

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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SANTARÉM

Os funcionários do res-taurante “A Grelha”, em Santarém, apanharam um assaltante que estava a arrombar a porta de um carro estacionado junto deste estabelecimento.

O assaltante foi visto por um dos funcionários do restaurante a forçar com o joelho e a dobrar a porta de um veículo ligeiro que é propriedade de outro fun-cionário de “A Grelha”.

Rapidamente chamou outros empregados e cole-gas do restaurante e foram todos no encalço do assal-tante que se colocou ime-diatamente em fuga, sem conseguir roubar nada do interior da viatura. O in-divíduo só foi apanhado mais à frente, num parque

infantil que existe nas tra-seiras dos apartamentos desta zona do Sacapeito.

“Quem quiser comer em segurança pode vir à Gre-lha”, brinca um dos funcio-nários do restaurante que intitula esta equipa de “po-lícias populares” de “tropa de elite”.

O proprietário de “A Grelha” contou ao nosso jornal que os assaltos têm sido frequentes nesta zona e que o seu próprio restau-rante já foi assaltado, pelo menos, por duas vezes nos últimos meses. Num des-ses assaltos, os gatunos terão levado vários saca-rolhas, um computador e algum dinheiro. Este res-taurante foi também já “vi-sitado” por um assaltante

que foi visto a beber uma coca-cola no interior do es-tabelecimento quando este se encontrava encerrado. Das duas vezes, o assal-tante (ou assaltantes) não

foi apanhado, apesar de já haver queixa na PSP, feita pelo proprietário do res-taurante, que suspeitava da identidade do indivíduo.

Este episódio aconteceu

esta terça-feira, dia 22 de Fevereiro, por volta das 12h. A PSP de Santarém foi chamada ao local e deteve o assaltante que já foi apre-sentado ao tribunal.

ENCAPUZADOS LEVARAM CAIXA REGISTADORA

Dois homens encapu-zados roubaram a cai-xa registadora de uma mercearia em Arneiro das Milhariças, conce-lho de Santarém, depois de terem apontado ar-mas de fogo à proprie-tária. O crime ocorreu dia 16, ao início da noi-te, quando a dona do mi-ni-mercado, Crisália Pi-note, se preparava para fechar o estabelecimen-to. Após o assalto, Crisá-lia Pinote correu para a rua a pedir ajuda, e um habitante da aldeia ain-da conseguiu anotar a matrícula do carro usa-do pelos ladrões, que foi comunicada à GNR. A caixa tinha pouco di-nheiro, pois a proprietá-ria tinha retirado o apuro do dia pouco tempo an-tes. “Não sei precisar ao certo, mas deviam estar lá 50 euros em dinheiro, mais uns trocos em mo-edas”, adianta a proprie-tária.

Larápio apanhado em flagrante junto ao restaurante “A Grelha”Restaurante “A Grelha” ∑ Funcionários do restaurante detiveram assaltante de carro

A A “equipa de elite” do restaurante “A Grelha” que apanhou o larápio em fuga

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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SANTARÉM

JSD propõe fusão dos dois politécnicos do distrito Ensino superior ∑ JSD propõe a criação da Universidade do Ribatejo

A Presidente da JSD Duarte Marques lança o debate sobre a reforma do ensino superior na região.

“Não faz sentido que no mesmo distrito exis-t a m d o is i n s t it u t o s politécnicos com cursos repetidos e em que ne-nhum dos dois conse-gue preencher a totalida-de das vagas disponíveis, onde existem turmas com menos de 10 pessoas e que a taxa de empregabilida-de dessas licenciaturas é muitas vezes inferior a 50%”, lê-se no documento elaborado pelo Gabinete de Estudos da JSD.

O presidente da JSD Duarte Marques colo-cou o documento à dis-cussão, sublinhando que “estamos a desperdiçar recursos pagando a dois corpos docentes, a dois corpos directivos, sem que disso possamos tirar o melhor proveito dos di-nheiros públicos que de-veriam estar a servir para formar melhores profis-sionais para o País, mas que ao invés disso estão apenas a formar mais jo-vens sem uma formação de qualidade que rapi-damente é filtrada pelo mundo empresarial con-tribuindo assim apenas para aumentar a taxa de desemprego jovem”.

No sentido de inverter esta situação, o Gabinete de Estudos da comissão política distrital da JSD de Santarém propõe que os institutos politécnicos de Santarém e de Tomar sejam fundidos, para dar lugar à Universidade da Ribatejo.

“Esta universidade tem como perspectiva a remo-delação do Ensino Supe-rior no Distrito, acaban-do com as licenciaturas com menos de 10 inscritos e com taxas de emprega-bilidade inferiores a 50%, criando um único corpo docente para cada uma das futuras faculdades, e um único corpo directi-vo, ou seja a reitoria”, pro-põe a JSD.

“O que podemos pou-par pode ser optimizado de modo a que seja pos-sível a abertura de novas Faculdades, como por exemplo uma faculda-de de medicina, que tem óptimas condições para funcionar em parceria com o Hospital Distrital de Santarém, uma facul-dade de Direito, Enge-nharia e Economia (que substituiria directamen-te actual escola superior

de gestão)”, refere o do-cumento.

A possível abertura de novos pólos, dada a ex-pansão da Universidade do Ribatejo, poderia tra-zer mais desenvolvimen-to ao distrito em Conce-lhos como Ourém, Al-meirim e Benavente, pois como é sabido os estudan-tes tem um grande impac-to no mercado imobiliário e para todos os efeitos são novos habitantes das cida-des para onde vão estudar.

Existem neste momen-to cerca de 3800 alunos no Instituto Politécnico de Santarém (Santarém e Rio Maior) onde existem 40 cursos abertos (licen-ciaturas e mestrados) e mais 3100 alunos no Insti-

tuto Politécnico de Tomar (Tomar e Abrantes) onde existem mais 29 cursos.

Segundo o documento, “apesar de diversificada, a oferta formativa en-contra-se desajustada na comparação das reais ne-cessidades do mercado”. Após análise dos dados, a JSD verifica a “existência de 30 cursos com um ín-dice se satisfação de pro-cura inferior a 40%, facto que se traduz na existên-cia de cerca de 3196 estu-dantes no nosso distrito cujo futuro será o desem-prego, uma vez que não existe na região procura de mercado para licencia-dos naquelas áreas”.

João Baptista

Em 2010 a quantidade de resíduos separados e de-positados para reciclagem nos Ecopontos e Ecocentro do Município de Santarém aumentou 11% face a 2009. No ano passado, os scala-bitanos depositaram nos ecopontos, 329 toneladas de embalagens plásticas e metálicas (+22,8% compa-rativamente a 2009), 649 toneladas de papel e cartão (+12,3% comparativamen-te a 2009) e 649 toneladas de vidro (-1% comparativa-mente a 2009).

Entre Janeiro e Dezem-bro de 2010 foram ainda de-positadas 590 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) recicláveis no Eco-

centro de Santarém (+ 81,21 toneladas que em 2009). Associada a este aumento está a diminuição da quan-tidade de resíduos indife-renciados enviados para aterro sanitário. Em 2010, o município enviou menos 1010 toneladas de RSU in-diferenciados para aterro sanitário que em 2009. Ac-tualmente a rede de reco-lhas selectivas do municí-pio de Santarém encontra-se em processo de reforço, através da implantação de 254 novos ecopontos de superfície, que irão permi-tir atingir o objectivo de 1 ecoponto por cada 150 ha-bitantes durante o ano de 2011.

Scalabitanos aumentaram reciclagem

Um gang composto por cerca de 15 elementos es-pancou violentamente quatro jovens em duas ri-xas ocorridas no espaço de poucos minutos, em bair-ros periféricos da cidade, na terça-feira à noite. O pri-meiro ataque ocorreu pe-las 23h30, nas traseiras de um lote de prédios no Alto do Bexiga, onde se encon-travam três das vítimas e a namorada de um dos agre-didos.

“Nós só estávamos aqui a conversar, como é costu-me. De repente, pararam três carros, eles saíram e desataram ao murro e ao pontapé, sem mais nem menos”, disse a mulher ao nosso jornal, ainda assusta-da com os acontecimentos. Sobre os agressores, a jo-vem, que pede para não ser identificada, garante que não reconheceu ninguém, nem faz ideia de onde te-nham vindo.

Duas das três vítimas, que têm entre 21 e 23 anos, ainda estavam internadas à hora de fecho desta edi-ção. Um deles, residente no bairro do Alto do Bexiga, permanecia sob observa-

ção no Hospital de Santa-rém, ao passo que o outro encontrava-se em recupe-ração no Hospital de Santa Maria, para onde foi trans-ferido devido a ferimentos graves na cabeça, provoca-dos por agressão com um objecto contundente.

De seguida, o gang des-locou-se para a Ribeira de Santarém, onde sovou com grande violência a quarta vítima à porta de um café, também sem razão aparen-te. O jovem, de 22 anos, foi socorrido no local por uma equipa do INEM e trans-portado ao hospital de San-tarém, de onde teve alta na quarta-feira de manhã. O caso está a ser investigado pela PSP de Santarém, que para já desconhece as ra-zões dos ataques.

Gang espanca quatro jovens em duas rixas

∑ Cada aluno do Ins-tituto politécnico de Santarém e do Institu-to Politécnico de Tomar custa por ano ao Estado 2871 euros e 3486 euros respectivamente. “É ver-gonhoso investir uma tão grande quantia de di-nheiro público para con-denar milhares de jovens anualmente ao desem-prego”, conclui a JSD.

“É um escândalogastar tanto dinheiro para condenar jovens ao desemprego”

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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SANTARÉM

“Os planos distritais para a defesa da floresta devem ajudar a diminuir o número de ignições”, quem o disse foi Amân-dio Torres, presidente da Autoridade Florestal Na-cional (AFN), durante o fórum “planos distritais de defesa da floresta contra incêndios”, que decorreu no passado dia 22, no Governo Civil de Santarém.

Durante este fórum, Sónia Sanfona referiu que o país está coberto por pla-nos municipais e distritais, colocados sobre a alçada do plano nacional e que só assim será possível dimi-nuir o número de ignições e de área ardida em Por-tugal.Segundo Amândio

Torres, o número de incên-dios deflagrados atinge os 22 mil por ano a nível na-cional, um número eleva-do e “revelador de que algo está mal”. O presidente da ANF apelou para uma me-lhor gestão e expansão da área produtiva, o que terá implicações na protecção e fez lembrar os 750 mi-lhões de euros disponí-veis para o sector flores-tal no âmbito do Progra-ma de Desenvolvimento Rural (Proder). Neste sen-tido, Rui Barreiro, secretá-rio de Estado e das Flores-tas disse que os fundos do Proder, devem ser utiliza-dos para “potenciar mais e melhor floresta”. Rui Barreiro, referiu também, que este ano a prevenção

começará antes do Verão, com o programa “Jovens Voluntários para a Flores-ta”, e serão criadas mais 20 equipas de sapadores florestais, primordiais no

trabalho de prevenção. Já Vasco Franco, secretário de Estado da Protecção Ci-vil, mostrou-se preocupa-do com a contenção finan-ceira no dispositivo para

o combate aos incêndios e adiantou que “os próxi-mos 30 dias serão decisi-vos, porque o dispositivo terá que estar definido até ao fim de Março”.

LADRÕES DETIDOS A ASSALTAR VIVENDA NA GANÇARIA

A GNR de Santarém deteve dois indivíduos em flagrante delito no interior de uma viven-da na aldeia da Gança-ria, freguesia de Alca-nede, na madrugada de domingo, 20 de Feve-reiro, por volta das cin-co horas da manhã. Os ladrões, de 28 e 29 anos, residentes na zona das Ca ldas da Rainha , aproveitaram a ausên-cia dos proprietários da residência para come-ter o assalto. Foram de-tidos na posse de mate-rial de arrombamento e já tinham guardado ouro e alguns objec-tos valiosos que encon-traram dentro da casa, quando foram surpre-endidos pelos milita-res. Um deles tinha na sua posse sete gramas de haxixe.

Planos distritais de defesa da floresta em debatePlanos distritais ∑ objectivo é conseguir diminuir o número de incêndios

A Prevenção começa em Abril com programa “Jovens Voluntários para a Floresta”

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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região lezíria do tejoAPANHADO A VENDER MATERIAL CONTRAFEITO

A GNR de Coruche deteve um homem de 36 anos que foi apanhado a vender material contra-feito, no passado dia 15 de Fevereiro. Os milita-res apreenderam-lhe um motosserra, um gerador de corrente, uma máqui-na de soldar e uma mala de ferramentas, objectos que a guarda avaliou em cerca de 4 mil euros. O homem, português, foi constituído arguido e vai aguardar julgamento em liberdade, sujeito a ter-mo de identidade e resi-dência.

COLISÃO FRONTAL PROVOCA SEIS FERIDOS

Uma colisão frontal entre um ligeiro de pas-sageiros e uma carrinha de transporte de pesso-al provocou seis feridos, três dos quais em estado grave. O sinistro ocorreu na quinta-feira, 18 de Fe-vereiro, na Estrada Na-cional 114, perto da aldeia da Caneira, entre a Ra-posa, no concelho de Al-meirim, e Coruche. Um dos sinistrados, o úni-co ocupante da viatura ligeira, esteve para ser transportado para uma unidade hospitalar em Lisboa num helicópte-ro do INEM, que ainda chegou a aterrar no cam-po de futebol do Rapo-sense, mas acabou por ser levado para o Hospi-tal de Santarém, junta-mente com os restantes feridos. As causas do aci-dente estão a ser inves-tigadas pela GNR, mas tudo indica que o condu-tor do ligeiro terá perdi-do o controlo do veículo à saída de uma curva e foi embater de frente na carrinha de transporte, que seguia em sentido contrário. A violência do embate deixou três dos ocupantes da carrinha encarcerados. As opera-ções de socorro envolve-ram as corporações de bombeiros de Almeirim, Alpiarça, Coruche e Sal-vaterra de Magos.

Velório interrompido para tentar reanimar defuntoLamarosa, Coruche ∑ Familiares garantem ter visto sinais de vida

A O funeral de António Ferreira Alves ficou marcado por episódio bastante insólito

“Tenho a certeza que o meu pai estava vivo. Vi-o a agarrar com força na mão da minha mãe, antes de deitar algumas lágri-mas, como se se estivesse a despedir”. É desta for-ma que João Alves des-creve o insólito episódio que marcou o velório do seu pai, António Ferreira Alves, no domingo à tar-de, na freguesia da Lama-rosa, Coruche.

Quando se apercebe-ram que o defunto deu vários sinais de vida, os familiares pediram so-corro através do 112. De imediato, o CODU accio-nou o INEM dos bombei-ros de Coruche e a VMER de Santarém, cujas equi-pas retiraram o corpo do caixão e fizeram algumas manobras de reanimação e suporte básico de vida a António Alves. Contudo, o óbito foi certificado no

local, perante a estupefac-ção geral das muitas pes-soas que enchiam a casa mortuária da freguesia.

“Instalou-se aqui uma confusão danada. Os bom-beiros ficaram de boca aberta e disseram que é, realmente, um caso muito estranho”, desabafou João Alves ao nosso jornal, ho-ras antes do funeral do pai, que se realizou na se-gunda-feira, 21 de Feverei-

ro. Os familiares não têm dúvidas ao afirmar que o homem estava vivo, até porque várias testemu-nhas sentiram que a tem-peratura do corpo estava normal e não apresentava sinais de rigidez cadavéri-ca. “Quando lhe tirei o al-godão do nariz, vi perfei-tamente que ainda respi-rava”, garante o filho, para quem esta é uma situação “revoltante”.

Residente na aldeia de Vale de Sobreiras, Antó-nio Alves estava interna-do há cinco dias no piso 4 do Hospital de Santarém, devido a doença do foro oncológico. A certidão de óbito entregue à família diz que o homem, de 68 anos, faleceu na madruga-da de domingo, 20 de Fe-vereiro, às 3 da manhã. O filho recebeu a comunica-ção por volta das sete ho-ras e começou de imedia-to a tratar das cerimónias fúnebres, junto da agência funerária. Por volta das 12 horas, foram a Santarém e trouxeram o corpo para o velório na Lamarosa. O insólito episódio ocor-reu por volta das 15 horas, quando a esposa se pre-parava para se despedir do falecido.

João Nuno [email protected]

VÍTIMAS RESGATADASEM HIPOTERMIA

Os bombeiros de Benavente e Samora Correia resgataram duas pessoas do interior de um automóvel que ficou submerso na EM1456 (conhecida por estrada do campo) no domingo, 20 de Fevereiro, ao início da noite. Apesar dos avi-sos de interdição devi-do ao facto do caminho se encontrar submerso, o condutor avançou até a viatura ficar imobili-zada com mais de meio metro de altura de água. Um dos ocupantes con-seguiu sair do carro e atravessar a água até uma zona seca, de onde correu a pedir socorro. A chamada para o 112 foi feita por um automobi-lista que ia a passar per-to do local, para onde foram mobilizados um barco com mergulhado-res, três ambulâncias, um veículo de comando e uma viatura de desen-carceramento para for-necer iluminação.

LAMAROSA EXIGE UM MÉDICO

Cerca de 300 habitan-tes da freguesia de São José da Lamarosa mani-festaram-se junto ao cen-tro de saúde de Coruche, na terça-feira, 22 de Fe-vereiro, contra o encer-ramento da extensão de saúde daquela localida-de. A já sentida carência de médicos de clínica ge-ral agravou-se recente-mente com a aposenta-ção de um profissional, que deixou cerca de 1.800 munícipes sem médico de família e privados de obter uma simples recei-ta médica. O presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, esteve no local e colocou-se ao lado da população. “Não podemos admitir que esta situação se arras-te por muito mais tem-po. Muitas das pessoas são idosas, aposentadas, com baixas reformas e a precisar regularmen-te de cuidados clínicos”, frisou o autarca.

∑ A família de António Alves vai exigir explica-ções ao Hospital de Santa-rém, onde foi passado a cer-tidão de óbito. “Alguém vai ter que nos explicar como é que isto pode acontecer. Ninguém me tira da cabeça que o meu pai morreu aqui, e não no hospital, como nos querem fazer crer”, disse ao nosso jornal o filho do falecido.

Famíliavai exigirexplicaçõesao Hospital

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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CARTAXO | RIO MAIOR | ALMEIRIM | REGIÃO

RUY BELO VAI TER BUSTO EM SÃO JOÃO DA RIBEIRA

O 78º aniversário do nascimento do poe-ta Ruy Belo, natural de São João da Ribeira, Rio Maior, vai ser assinala-do com um conjunto de iniciativas que se reali-zam no domingo, 27 de Fevereiro. As cerimónias evocativas da efeméride começam às 11 horas, com a deposição de uma coroa de flores no túmu-lo de Ruy Belo, no cemi-tério de São João da Ri-beira, a que se segue, às 12 horas, a inauguração de um busto do poeta na sede da Junta de Fregue-sia local. Às 13 horas, re-aliza-se um almoço con-vívio no salão da Junta de Freguesia. O espec-táculo “Ruy Belo, era uma vez…”, pelo Coro da Ermida e músicos convidados, encerra as cerimónias, às 16h30, no cine-teatro municipal de Rio Maior.

MARCHA PELA IGUALDADE NO CARTAXO

As ruas do Cartaxo vão ser palco da “marcha pela igualdade” no dia 5 de Março, numa iniciati-va que visa comemorar o dia internacional da mu-lher e sensibilizar para as questões da igualdade de género. A ideia partiu de um grupo de alunos do 12º E da Secundária do Cartaxo, que tem desen-volvido ao longo deste ano lectivo várias activi-dades relacionadas com a luta pela igualdade na disciplina Área de Pro-jecto. A marcha vai par-tir às 11 horas junto ao res-taurante “A Casa Velha”, na Rua Batalhoz, e passa pela Rua Camões, Rua 16 de Novembro e Rua 5 de Outubro, terminan-do junto ao Centro Cul-tural do Cartaxo. A ex-posição “O Estado Novo e a Mulher”, que o gru-po de alunos está a orga-nizar, faz parte também deste projecto. A mostra foi requisitada à Biblio-teca Museu e Resistên-cia, da Câmara Munici-pal de Lisboa, e vai estar patente no Centro Cultu-ral do Cartaxo de 21 a 25 de Março.

A antiga escola primária da Cantina transformou-se no espaço lectivo da univer-sidade sénior de Rio Maior (USRM), desde a passada segunda-feira, 21 de Feve-reiro. Os alunos, docentes e funcionários da USRM fi-caram bastante satisfeitos com as condições que en-contraram na nova casa, si-tuada na rua Prof. Manuel José Ferreira. A primeira visita às instalações decor-reu na sexta-feira anterior, dia 18, e foi guiada por Isau-ra Morais, a presidente da Câmara Municipal, e João

Castro, provedor da San-ta Casa da Misericórdia de Rio Maior, precisamente as duas instituições que su-portam a USRM. “Este era um sonho já antigo e que finalmente foi conseguido com muito bom gosto, pois ficámos de facto com umas excelentes instalações”, fri-sou Bernardete Maurício, a directora da universidade, sublinhando que todos os envolvidos neste projecto “vão trabalhar com a mes-ma alegria e empenho que tínhamos nas antigas ins-talações”.

Universidade sénior mudou-se para novas instalações

Rio Maior vai servir de palco a um corso carnava-lesco nocturno no próxi-mo dia 5 de Março, numa tentativa de reanimar uma tradição que atraía cente-nas de visitantes à cidade e cuja última edição se re-alizou em 1973. O “Carna-val no Rio” vai realizar-se a partir das 22 horas, na rua Dr. Francisco Barbosa, en-tre a rotunda da República e o Largo Adelino Amaro da Costa (rotunda do rio da Ponte), e com prémios mo-netários bastante aliciantes para os foliões. O vencedor na categoria “carro alegóri-co” recebe 500 euros, segui-do de 250 e 125 euros para os segundo e terceiro classifi-cados, ao passo que os três primeiros classificados na categoria “grupo apeado” são contemplados com pré-mios de 200, 100 e 50 euros.

A fantasia, a confecção, o conjunto, a animação, a ori-ginalidade e o tema serão os critérios de avaliação pelos quais o júri se irá guiar para eleger os reis da folia noc-turna riomaiorense, onde todos os carros alegóricos e grupos participantes, desde que devidamente organiza-dos, receberão um troféu de participação. Esta iniciativa está a ser promovida pela Câmara Municipal de Rio Maior, em parceria com a Associação Empresarial do Concelho de Rio Maior (AECRM) e com todas as Juntas de Freguesia. Segun-do o regulamento, o tema é livre e cada entidade que queira participar – seja Jun-ta de Freguesia, associação, colectividade ou entidade particular – poderá fazê-lo com um máximo de dois carros alegóricos.

Carnaval nocturnoestá de regresso às ruas de Rio Maior

Parque desportivo ganha nova vidaInvestimento ∑ Cerca de 366 mil euros

A Laurentino Dias foi o convidado de honra da inauguração em Almeirim

D ois torneios, um de escolinhas de fute-bol e outro de atletis-mo, levaram centenas de jovens à inauguração do requalificado parque desportivo de Almeirim, que decorreu no sába-do, 19 de Fevereiro. “Nos tempos que correm, que são de exigência, não há desporto sem boas insta-lações. Finalmente, este espaço foi dotado de ins-talações condignas”, fri-sou o secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, que foi o convidado de honra para o descerra-mento da placa.

Alvo de uma profunda remodelação, o parque tem agora um novo relva-do sintético, uma pista de atletismo, balneários e ga-binetes de apoio. As obras estenderam-se também aos balneários do pavilhão municipal Alfredo Bento Calado e a todo o espaço envolvente, que exibia si-nais evidentes de degra-dação. O investimento as-

cendeu aos 366 mil euros, e foi financiado com ver-bas de dois programas di-ferentes, um através da Secretaria de Estado do Desporto e outro de fun-dos comunitários através do InAlentejo. “O investi-mento aqui feito justifica-se pelo número de prati-cantes, pelas faixas etárias de quem frequenta o par-que e pela sua localização, bem no centro da cidade e junto a uma escola”, disse o presidente da Câmara Municipal de Almeirim, José Sousa Gomes, frisan-do que os novos equipa-

mentos “são para ficar à disposição da população”. “Fico feliz por ver que há espaço para modalidades de pavilhão e de ar livre”, comentou ainda Lauren-tino Dias, sublinhando o facto do parque desporti-vo estar no centro da cida-de. “No passado, foi gasto muito dinheiro em estru-turas sobredimensionadas e construídas em locais que, demograficamente, não eram os mais aconse-lhados. Felizmente, não é esse o caso de Almeirim”, afirmou.

João Nuno Pepino

∑ Laurentino Dias mostrou-se “particularmente sa-tisfeito” com a nova pista de atletismo por uma razão es-pecial. O secretário de Estado recordou que, em 2009, quando estava em Leiria a assistir à final da Taça da Eu-ropa, foi abordado por algumas jovens da Associação 20Kms de Almeirim que lhe disseram que não tinham uma pista de atletismo em condições para treinar. “Na altura, disse-lhes que ia ver o que podia fazer. Ora, nem dois anos depois, aqui está ela. Os políticos também cumprem o que prometem”, frisou o governante.

Porque o prometido é devido

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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REGIÃO | ALMEIRIM

A GNR recebeu uma nova embarcação e uma viatura todo o terreno para reforçar as acções de vigilância e combate à pesca ilegal no leito do rio Tejo. Os equipamen-tos, orçados em cerca de 100 mil euros, foram entre-gues pela Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Tejo na quar-ta-feira, 23 de Fevereiro, numa cerimónia realizada em Almeirim, onde mar-caram presença a ministra do Ambiente, Dulce Pássa-ro, e o secretário de Estado da Administração Interna, Conde Rodrigues.

Fabricada por encomen-da no estaleiro de Lagos, a embarcação vai ficar à dis-

posição do Serviço de Pro-tecção da Natureza e Am-biente (SEPNA) da GNR, visando combater de for-ma mais eficaz a pesca ile-gal do meixão (também co-nhecido por enguia bebé) no Tejo, uma prática ilegal que tem vindo a aumentar graças à procura que esta espécie tem no mercado espanhol. Entre outras es-pecificidades, o barco está dotado de um guincho e de uma abertura na parte da frente que permite re-tirar as redes usadas nes-te tipo de pesca ilegal, que têm uma malhagem mui-to inferior à permitida por lei e matam outras espé-cies piscícolas de maior di-mensão.

A embarcação, que será utilizada nos concelhos de Almeirim, Salvaterra de Magos, Cartaxo e Coruche (rio Sorraia), poderá tam-

bém servir para acções de socorro em épocas de cheias. Conde Rodrigues frisou que os novos meios dão à GNR uma maior ca-

pacidade para identificar os prevaricadores e reunir meios de prova que pos-sam levar a condenações efectivas em tribunal.

PALESTRA SOBRE GUERRA COLONIAL NO SALÃO NOBRE DA CÂMARA

“Guerra colonial – 50 anos depois do início” é o nome da palestra que vai decorrer no salão nobre da Câmara Municipal de Almeirim no sábado, 26 de Fevereiro, a partir das 17 horas. “Partilhar a me-mória comum” é o mote para esta iniciativa, orga-nizada pela Câmara Mu-nicipal de Almeirim, que vai reunir à mesma mesa vários ex-combatentes que estiveram directa-mente envolvidos em operações de guerra.

Entre os convidados para relatar na primei-ra pessoa a sua experi-ência, estão o Tenente Coronel Pára-quedista Casaca Ferreira, actual-mente na Reserva Mili-tar, e um soldado de in-fantaria natural de Alca-nhões, Rafael Ferreira, que foi feito prisioneiro de guerra pelo PAIGC, no teatro de operações da Guiné.

GNR recebe meios para fiscalizar pesca ilegal no rio TejoBarco e viatura todo o terreno ∑ Oferecidos pela Administração da Região Hidrográfica do Tejo

A Dulce Pássaro elogiou a colaboração entre a GNR e o Ministério do Ambiente

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TOMAR

EDITAL1ª SESSÃO ORDINÁRIA

Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas, Presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Torna Públicoque de harmonia com a alínea b), do nº 1, do Artº 54º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com, as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do Regimento convoca a Assembleia Municipal para a 1ª Sessão Ordinária, a realizar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 15 horas, do próximo dia 28de Fevereiro de 2011 (segunda-feira) com a seguinte Ordem de Trabalhos:

- PAOD- ORDEM DE TRABALHOS1. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 10.02.2011, sobre a “Declaração de

Reconhecimento de Interesse para as populações e para a economia local do Projecto de Requali-fi cação da Fonte do Lugar de Monte Novo, freguesia da Junceira, para efeitos de candidatura ao PRODER – Subprograma 3” ao abrigo da alínea r), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setem-bro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha A de Tempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M.);

2. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 10.02.2011, sobre a “Declaraçãode Reconhecimento de Interesse para as populações e para a Economia local do projecto da Rota Turística de Olalhas, que inclui o Parque de Merendas, reconstrução de fontes públicas e reparação de caminhos a locais de de interesse turístico na freguesia, para efeitos de candidatura ao Proder”,ao abrigo da alínea r), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha A de Tempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M.);

3. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 13.01.2011,sobre a “Proposta de Regulamento Organizacional dos S.M.A.S.” ao abrigo da alínea n), do nº 2, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha B deTempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M.);

4. “Apreciação da Informação Escrita a apresentar pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Tomar”, ao abrigo da alínea e), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

5. “Outros Assuntos de Interesse para a Autarquia”, ao abrigo da alínea r), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

O Ponto 4 e o Ponto 5 terão discussão conjunta (Grelha C de Tempos a que se refere o número 4 artigo 35º do Regimento da A.M.).

PARA CONSTAR E OS DEVIDOS EFEITOS, será este EDITAL afi xado nos PAÇOS DO CONCELHO, nas JUNTAS DE FREGUESIA, e publicado nos Jornais “CIDADE DE TOMAR”, “O TEMPLÁRIO”, “O RIBATEJO” e “O MIRANTE”.

Assembleia Municipal de Tomar, 15 de Fevereiro de 2011

O Presidente da Assembleia Municipal,Miguel de Miranda Relvas

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

DIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOSSERVIÇO DE FINANÇAS DO CONCELHO DE CALDAS DA RAINHA

EDITAL E ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Rui José da CostaCHEFE DE FINANÇAS DO CONCELHO DE CALDAS DA RAINHA

Faz saber que no dia 04 de Abril de 2011, pelas 10h 30m, neste Serviço de Finanças, se há-de proceder à venda me-diante proposta em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário e 893.º do Código de Processo Civil, dos bens abaixo designados, penhorados a Maria Madalena Valério Batista Martins Faria, nfc 121189180, executada por reversão de M. M. Faria Modas UnIpessoal Lda, com domicílio fi scal na Urb. Vila do Lago lote 21 E - 2500 Tornada, nos processos de execução fi scal n.º 1350200401014927 e aps, 1350200501046322, 1350200501072609, 1350200601007041 e aps, 1350200701012673 e aps, 1350200701059670 e aps e 1350200701076450 e aps, para pagamento da importância de € 88.487,49 (oitenta e oito mil quatrocentos e oitenta e sete euros e quarenta e nove cêntimos) bem como dos juros de mora e custas que se mostrem devidos, proveniente de dividas de IRC dos anos de 2002 a 2004, IVA dos anos 2003 a 2007, Coimas Fiscais dos anos de 2006 e 2007, IRS (ret. fonte) do ano de 2005, sendo o valor base para a venda de 70% do valor atribuído de acordo com o estipulado no n.º 2 do art.º 2500 do mencionado Código de Procedimento e de Processo Tributário.

BENS PENHORADOS

Venda n.º 1350.2010.218 - Direito e acção à herança que couber à executada, aberta por óbito de Agostinho Jorge Martins Faria ocorrido em 16.12.1999 que se traduz em 4/6 do seguinte prédio:Fracção autónoma designada pela letra “G” correspondente ao 3.º andar esquerdo, para habitação, situada na Rua Soeiro Pereira Gomes n.º 9, em Marvila, concelho de Santarém, inscrita na respectiva matriz urbana sob o art.º 1609 da freguesia de Marvila, com o valor patrimonial tributável de € 57.160,00.

Valor atribuído € 26.675,00 (vinte e seis mil seiscentos e setenta e cinco euros)

É fi el depositária a Sr.ª Maria Madalena Valério Batista Martins Faria, com domicílio fi scal na Urb. Vila do Lago lote 21 E - 2500 Tornada, tlm 912988600, que deverá mostrar o bem nos dias 28 e 31 de Março do corrente às 16 horas.Todas as propostas deverão ser entregues no Serviço de Finanças acompanhadas de fotocópias do Bilhete de Identidade e número de contribuinte, ou no site da Direcção Geral dos Impostos - DGCI “www.portaldasfi nanças.gov.pt”, até às 16 horas do dia 01 de Abril de 2011 não podendo nenhuma oferta ser inferior ao valor base para a venda.(No caso de envio pelo correio, as propostas deverão dar entrada até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e dentro de outro envelope, igualmente acompanhadas de fotocópias do Bilhete de Identidade e número de contribuinte).Esclarece-se de igual modo que no canto superior esquerdo do envelope deverá indicar-se o número do processo (n.º da venda) a que se destina.

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão da execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guias a solicitar junto do órgão da execução fi scal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (art.º 256º/e CPPT e 898º do Código do Processo Civil - CPC).

Pela aquisição é devido IMT, que terá de ser paga no prazo de 30 dias, bem como o respectivo imposto de selo,

Declara-se, por último, que se o preço mais elevado for oferecido por dois ou mais proponentes, abrir-se-á, logo, licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir os bens em co-propriedade. Se estiver presente apenas um, este pode cobrir a proposta dos outros, e se nenhum deles estiver presente, ou estando não pretender licitar, proceder-se-á a sorteio.

Ficam, por este meio, citados quaisquer credores incertos e desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens penhorados, bem como os sucessores dos credores preferentes para, reclamarem os seus créditos, no prazo de quinze dias imediatos aos 20 da dilação contados da última publicação, nos termos do n.º 1 do art.º 240º do CPPT.E para constar se passou o presente e outros, de igual teor, que vão ser afi xados nos lugares públicos do costume.

Caldas da Rainha, 11 de Fevereiro de 2011E eu, Isabel Maria Marques Fernandes Mateus, Técnica Administ. Tributária nível 2, servindo de escrivão o subscrevi.

CHEFE DE FINANÇAS(Rui José da Costa)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

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SALVATERRA DE MAGOS | CARTAXO | REGIÃO

Homicida disse à esposaque um dia matava o sogroArguido ∑ Disse em tribunal que disparo foi acidental

A António Inácio começou a ser julgado no Tribunal do Cartaxo

O homem que assassi-nou o sogro em Quebra-das, Alenquer, já tinha dito várias vezes à esposa que “qualquer dia” lhe ma-tava o pai. Quem o afirmou foi a própria mulher, Ânge-la Santos, perante o colec-tivo de juízes que começou a julgar António Inácio na sexta-feira, 18 de Feverei-ro, por ter matado o sogro com um tiro de caçadeira a 31 de Maio de 2010, e de-pois de ter agredido fisi-camente a esposa por esta pretender separar-se dele.

Segundo Ângela Santos, a religião dos seus pais – Testemunhas de Jeová – dava origem a discussões frequentes entre a vítima, António Olegário, então com 79 anos, e o arguido. A mulher confessou ainda que vivia “com medo” do marido, e que as brigas en-tre o casal eram frequen-tes, ao longo dos 25 anos de casamento. A mulher recordou inclusivamen-te que já era sua intenção deixar António Inácio, e que foi vítima de agressão física na noite anterior ao homicídio, em que o mari-do a foi buscar à força a um

anexo da residência, onde se tinha refugiado.

O arguido, de 48 anos e preso preventivamente no Estabelecimento Prisional de Leiria desde o dia do crime, optou por falar na primeira sessão do julga-mento, e disse que o dis-paro foi acidental. “São aquelas horas do diabo”, afirmou, confessando que pegou na arma antes de se dirigir à casa dos so-gros para ir buscar a mu-lher, pretendendo apenas assustá-la. António Inácio afirmou ainda que a caça-deira estava descarregada e que só a municiou quan-do encontrou um cartu-cho esquecido dentro do seu carro. Ao chegar à por-ta de António Olegário, a arma disparou-se inadver-tidamente sem que ele es-tivesse a apontar na direc-ção do sogro, segundo o relato que fez.

O Ministério Público (MP), que o acusa de ho-micídio qualificado, vio-lência doméstica e deten-ção de arma proibida, não ficou nada convencido com a versão narrada pelo arguido. O Procurador da

República, António Arti-lheiro, requereu mesmo que fossem lidas as decla-rações que prestou no pri-meiro interrogatório judi-cial, onde António Inácio admitiu ter apontado para os pés do sogro, que não o deixava entrar na casa. Recorde-se que António Olegário foi atingido na zona da anca e da virilha, tendo vindo a falecer cerca de duas horas depois, no Hospital de Vila Franca de Xira, em consequência de graves lesões vasculares.

O arguido disse ainda que teve uma breve troca de palavras com o sogro, mas Ângela Santos, a pri-

meira testemunha a ser ouvida, relatou que o ma-rido e o pai não disseram nada um ao outro antes do disparo fatal, após o qual o arguido se pôs em fuga. E a esposa disse ainda nunca ter visto qualquer cartucho no veículo, sendo ela a pes-soa que mais vezes o lim-pava. Minutos antes, Antó-nio Inácio tinha respondi-do ao Procurador que era costume andar com cartu-chos espalhados no carro, uma vez que era caçador. O julgamento prossegue no dia 3 de Março.

João Nuno [email protected]

Mais de 500 convivas pro-varam as 20 variedades de sopa que estiveram a con-curso no 3º festival da sopa e do pão caseiro de Mari-nhais, concelho de Salva-terra de Magos, que se re-alizou no domingo, 20 de Fevereiro. A sopa de urso, confeccionada pela Asso-ciação para a Preservação do Património da Vila de Marinhais (AMAR), ar-recadou o prémio da sopa mais votada pelo público, oriundo de várias regiões do país.

Uma das novidades da edição deste ano foi o con-curso para a melhor sopa da pedra. O júri, composto por elementos da Confra-ria Gastronómica de Almei-

rim, atribui a vitória ao cal-do confeccionado por Lúcia Domingos. No final, a or-ganização, a cargo da Co-missão de Festas em Honra de São Miguel Arcanjo, fez um balanço extremamen-te positivo do certame, que continua a crescer de ano para ano, quer em termos de visitantes, quer em ter-mos da qualidade das so-pas a concurso, confeccio-nadas maioritariamente com produtos regionais, e apresentadas por colectivi-dades, restaurantes e parti-culares. A tarde foi anima-da pelas actuações da Esco-la de Dança Desportiva de Benavente e do Grupo de Danças “os Lusitanos”, de Marinhais.

Festival da sopa e do pão caseiro atraiu 500 convivas

Dois homens foram con-denados no Tribunal do Cartaxo a penas de prisão efectiva por tráfico de dro-ga, na sexta-feira, 18 de Fe-vereiro. Jorge B. vai cum-prir quatro anos por um crime de tráfico de estupe-facientes de menor gravi-dade, ao passo que Luciano B. apanhou dois anos e seis meses pelo mesmo crime e um ano por condução sem habilitação legal. Em cú-mulo jurídico, foi-lhe fixa-da uma pena única de três anos.

Na leitura do acórdão, a juíza-presidente sublinhou que a execução da pena não será suspensa pelo facto de ambos terem condenações anteriores por crimes da

mesma natureza, uma vez que a quantidade de haxixe apreendida durante uma operação da GNR nem era assim tão elevada. Durante o julgamento, os arguidos negaram que a droga apre-endida fosse para vender a terceiros e assumiram-se como consumidores de es-tupefacientes, justificando que o produto apreendido seria para consumo próprio. O colectivo considerou, no entanto, que a droga exce-dia largamente a quantida-de legalmente definida para consumo diário individu-al, num período de 10 dias. Os arguidos já estavam em prisão preventiva, no Esta-belecimento Prisional de Leiria.

Condenados por tráfico de droga

∑ Em termos de pedi-dos de indemnização de natureza cível, a ainda esposa de António Inácio (estão actualmente em processo de divórcio), pede seis mil euros pelo crime de violência do-méstica, ao passo que os quatro filhos de António Olegário deduziram um pedido de 109 mil euros pelo homicídio do pai.

Filhosdeduzempedido deindemnização

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santarém

região médio tejo

Quatro engenheiros e um operador de máqui-nas pesadas vão respon-der em tribunal por um acidente ferroviário que provocou um morto e vá-rios feridos graves perto de Olaias, Torres Novas, em 2003. O Ministério Público (MP) concluiu que o emba-te nocturno entre um com-boio da CP e uma escava-dora utilizada durante as obras de modernização da Linha do Norte – em clara violação dos procedimen-tos de segurança – nunca teria ocorrido se os argui-dos tivessem cumprido as suas funções.

Os arguidos são o di-rector de obra, o gestor de segurança e o técnico de higiene e segurança no trabalho do consórcio que venceu a empreitada, composto pela Somague e Bento Pedroso Constru-ções, o fiscal da empreita-da (do consórcio composto pelas empresas Planege e Pangeste), e o operador da máquina que provocou o

acidente. Estão todos acu-sados de três crimes, agra-vados pelo resultado: um de ofensa à integridade fí-sica por negligência, outro de atentado à segurança de transporte e outro de in-fracção de regras de segu-rança, dano em instalações e perturbação de serviços.

O acidente ocorreu a 15 de Setembro de 2003, pelas 21h20, quando o comboio 4431, procedente de Lis-boa com destino a Tomar, colidiu com uma retroes-

cavadora de grande por-te, que começou a ser uti-lizada precisamente nes-se dia, num local pequeno para a sua dimensão. O embate provocou a morte de Augusto Trindade e fez ainda quatro feridos gra-ves, entre os quais o revi-sor da CP, e vários feridos ligeiros entre os passagei-ros que foram projectados para o chão das carruagens e contra os assentos.

Segundo a acusação do MP, a que o nosso jor-

nal teve acesso, a máqui-na manobrava a menos de um metro do único carril aberto à circulação, den-tro de uma zona de segu-rança especial que jamais podia ser violada. Como os trabalhos envolviam um grande risco de acidentes, o plano de segurança da obra imposto pela REFER obrigava à demarcação de um limite de dois metros a contar do carril em ser-viço, exigência que não foi respeitada. A escavadora

invadia o chamado “gaba-rit”, ou seja, o espaço que o comboio ocupa para além do carril, o que tornou a colisão inevitável.

Apesar de sublinhar que o operador da máquina es-tava desatento, o MP con-cluiu que os restantes qua-tro arguidos actuaram de forma negligente ao não lhe transmitir os procedi-mentos especiais de segu-rança que estava obrigado a cumprir. Três meses an-tes do acidente, o manobra-dor assinou uma folha de presenças relativa a uma acção de formação em tra-balhos na proximidade de via-férrea que, na realida-de, nunca frequentou. Dois dos outros arguidos nun-ca lhe entregaram os do-cumentos e regulamentos internos que estava obri-gado a cumprir, nem tão pouco o informaram que a invasão do “gabarit” era expressamente proibida, nem que fosse por breves instantes.

João Nuno Pepino

CENTRO ESCOLARE BORBOLETÁRIOEM CONSTÂNCIA

Os contratos para a construção do centro escolar de Constância e o borboletário foram as-sinados na sexta-feira, 18 de Fevereiro, entre a Câ-mara Municipal e a em-presa Imoconstância, que será responsável pela execução das em-preitadas.

Os projectos, que vão ser financiados em 80% por fundos do QREN, significam um investi-mento que ronda os 2 mi-lhões de euros, dos quais cerca de 1,5 milhões se-rão para o equipamen-to escolar e os restantes para o borboletário, que será construído no par-que ambiental de San-ta Margarida, perto do Centro de Ciência Viva da vila. O centro esco-lar será edificado junto à escola EB 2,3/s Luís de Camões.

RECOLHAS DE SANGUE EM ABRANTES

A Associação Huma-nitária de Dadores de Sangue da Freguesia do Tramagal vai realizar duas acções de recolha no próximo mês de Mar-ço. A primeira realiza-se no parque ambiental de Santa Margarida, em Constância, no dia 11 de Março, entre as 9 e as 13 horas.

A segunda realiza-se nas instalações da Junta de Freguesia de Alvega, concelho de Abrantes, no dia 19, também entre as 9 e as 13 horas. Ambas as recolhas contam com o apoio do Instituto Por-tuguês do Sangue.

MORTO EM ACIDENTE DE MOTO

Um homem de 72 anos, residente no En-troncamento, morreu na sequência do despiste do motociclo que conduzia, na sexta-feira, 18 de Feve-reiro. O acidente ocorreu dentro da malha urbana da cidade.

Engenheiros no banco dos réusSete anos depois ∑ Início do julgamento está marcado para sexta-feira, 25, no Tribunal de Torres Novas

A O acidente ferroviário, ocorrido em 2003, provocou um morto e vários feridos graves

∑ O plano de segurança da obra obrigava também à utilização de vigilantes sinaleiros, cuja missão era uti-lizar sinais sonoros (de dia) e luminosos (à noite) para avisar os restantes trabalhadores da aproximação de comboios. Na noite do acidente, estavam de serviço dois sinaleiros contratados a uma empresa de trabalho temporário, um guineense com quatro dias de trabalho e um brasileiro que tinha sido admitido nesse dia. Não tinham qualquer experiência nem formação em traba-lhos na via-férrea, nem tão pouco as suas funções espe-cíficas foram correctamente transmitidas pelos restan-tes arguidos. No fundo, o MP sustenta que os arguidos sabiam de todos os atropelos e violação das normas de segurança, mas acreditaram que nunca ocorreria qual-quer colisão com um comboio.

Sinaleiroscontratadosa empresade trabalhotemporário

Foto: Paulo Cunha

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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OURÉM | ALCANENA | REGIÃO

É de Alcanena a conservadorado museu de Nova IorqueMuseu∑ Susana Caldeira é responsável pelo restauro de guitarras lendárias

Mais de 5000 instru-mentos musicais raros estão ao cuidado de uma jovem portuguesa de Al-canena. Susana Caldeira assumiu aos 37 anos a fun-ção de ser a única conser-vadora-restauradora de instrumentos musicais de um dos mais importantes museus do mundo, o Me-tropolitan Museum of Art em Nova Iorque.

Está na “grande maçã” desde 2008, depois de ter trabalhado no Museu da Música e de ter lançado e criado o Museu do Curtu-me na sua terra natal, em Alcanena.

Em Nova Iorque, Susana Caldeira está a preparar a mais recente exposição do museu, intitulada “Guitar

Heroes” (“Heróis da Gui-tarra”), e que vai reunir instrumentos de três len-dários construtores de ori-gem italiana.

Além da análise dos ins-trumentos para a exposi-ção, patente entre Feverei-ro e Julho, Susana Caldeira participou na escolha de materiais para a exposição, determinar as necessida-des de temperatura, humi-dade, luz e tipos de supor-te para cada instrumento.

“Trabalhei particular-mente em três instrumen-tos do Met: um bandolim de 1782, uma guitarra de pequeno tamanho e uma lira-guitarra, da primeira década do Século XIX, que estavam há muitas déca-das em armazém”, disse

numa entrevista à Lusa. “O bandolim foi o ins-

trumento com que passei mais tempo. Foram fei-tos muitos elementos em falta, em tartaruga, ma-drepérola, metal, madei-ra. Senti um vazio grande quando deixou o labora-tório. Foi estranho, foram muitos meses de trabalho”, adiantou.

“Revelam uma grande habilidade técnica, um ex-celente domínio de mate-riais, uma continuidade histórica. É tudo perfeito para a sua época e contex-to. Os instrumentos musi-cais são das obras de arte mais completas”, afirma.

“Tenho cerca de 5000 instrumentos para cuidar, conto com a colaboração

de especialistas nas mais variadas áreas, da conser-vação e da música. Este diá-logo é essencial, numa área com materiais tão diver-sos e objectos em que nada está ao acaso”, salienta.

Susana diz ainda que aprendeu muito sobre este papel do conservador-res-taurador: “é mais vasto, por ter acesso ao que mais apaixona as pessoas, os se-gredos escondidos por es-tas obras de arte”.

“Saber levar essa infor-mação ao público é um dos segredos de manter vivas as colecções”, afir-ma Susana Caldeira.

Leia entrevista com-pleta com Susana Caldei-ra em www.oribatejo.pt

Os 21 grupos de trabalho que estão a preparar as áre-as de desenvolvimento para o primeiro congresso dis-trital do PSD de Santarém vão reunir pela primeira vez no sábado, 26 de Feve-reiro, a partir das 15h30, no Centro de Estudos de Fá-tima. Segundo uma nota de imprensa da distrital social-democrata, esta é uma fase “crucial e decisi-va” na preparação dos tra-balhos do congresso, e que corresponde ao “início da

reflexão, discussão e apre-sentação” dos contributos para elaborar um diagnós-tico distrital, que posterior-mente será um “caderno de encargos” do partido para a região e para o distrito. Em termos metodológicos, os temas foram divididos em quatro grandes áreas, que estão a ser coordenadas por António Paiva (Estado), Jai-me Antunes (Economia), Octávio Oliveira (Social) e Isaura Morais (Novos De-safios).

PSD reúne para preparar primeiro congresso distrital

Um concerto para pia-no com Pedro Burmester, a 05 de Março, marca a re-abertura do cine-teatro S. Pedro, em Alcanena, que tem uma nova direcção ar-tística liderada pelo coreó-grafo Tiago Guedes. Numa conferência de imprensa que serviu para apresentar os novos responsáveis e a programação para os pró-ximos meses, Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara de Alcanena, dis-se esperar que o espaço, re-cuperado há dois anos, ga-nhe uma “nova dinâmica” e recupere as pessoas que nos últimos anos perderam o hábito de ir ao teatro.

A partir de Março, o S. Pedro retoma uma activi-dade regular, em que todos os sábados há um espetácu-lo “para que se crie uma ha-bituação nos espectadores”,

afirmou Tiago Guedes, re-alçando o seu empenho no desenvolvimento de um projecto que envolva acti-vamente a população. “A minha relação com o muni-cípio começou há dois anos com o Festival Materiais Diversos, que continuará a ser, a par doutros, um foco da programação” do cine teatro, afirmou o coreógra-fo, natural da freguesia de Minde. Tiago Guedes vai aproveitar o conjunto de es-pectáculos que estavam já negociados com as redes em que o teatro de Alcane-na se insere – a ArtemRe-de e a CultRede -, acrescen-tando algumas propostas suas para as quais procura-rá fontes de receita, já que, segundo Fernanda Assei-ceira, o orçamento desti-nado pela autarquia se vai manter.

Cine-teatro São Pedro tem nova direcção artística

∑ Natural de Alcanena, Santarém, Susana Caldei-ra era aluna de bacharelato na Escola Superior de Con-servação e Restauro de Lis-boa, quando um professor, Pedro Cancela de Abreu, a levou em 1994 à inaugura-ção do Museu da Música, onde conheceu a directo-ra. “Foi-me mostrada a co-lecção de cravos, clavicór-dios e pianos Portugueses do Século XVIII. Foi amor à primeira vista”, conta.

A paixão pelos instru-mentos de tecla levou-a aos Estados Unidos, para um estágio no National Music Museum, no Dako-ta do Sul, e acabou por ser convidada a fazer o Mestrado em História de Instrumentos Musicais, sob a orientação de John Koster.

O regresso a Portugal dá-se em 2000 e, em 2003, voltou à terra natal para, a convite da Câmara Muni-

cipal de Alcanena, come-çar o projecto do Museu do Curtume, de raiz. Um museu que ainda não está pronto mas que Susana deixou por considerar que “já não podia aprender mais”. “Também ganha-

va só 640 euros. Resolvi sair por uns tempos, sem vencimento”, conta. Al-gum tempo depois surgiu a vaga no Museu de Nova Iorque e a jovem concor-reu, lançando numa nova aventura nos “states”.

Criadora do Museu do Curtume

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A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200301043307 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes de JOÃO PAULO DE FREITAS NEVES STOFFEL SANTOS, no estado de divorciado, com domicílio fi scal na Estrada Monumental 273 – Apartamentos Caracas, 9 B 9000-250 Funchal, executado por reversão de STORRAME SOCIEDADE DE HOTELARIA E EXPLORAÇÃO TURISTICA LDA., para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art.º 240.º do CPPT) e que foi penhorado em 13 de Setembro de 2010 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas à Administração Fiscal provenientes de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), dos anos de 2004 e 2005, no montante actual de 1.728,80 €, sendo 1.272,33 € de quantia exequenda e 456,47 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra M do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito em Rua dos Bombeiros da Praça Velha, n.º 11 - Santarém, na freguesia de Marvila, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao SEGUNDO ANDAR ESQUERDO destinado a habitação, composto de 4 divisões assoalhadas com as áreas de 13,90-15,70-15,25-22,31 m2, cozinha com 13,65 m2, 1 despensa, 1 hall, 1 corredor e 2 casas de banho, tudo com a área de 118 m2 e 1 arrecadação no sótão com 21,40 m2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 4, Permilagem: 250,00, N.º de pisos da fracção: 1, Área do terreno integrante: 0,00 m2, Área bruta privativa: 118,00 m2, Área bruta dependente: 21,40 m2, Área total do terreno: 249,75 m2, Área de implantação do edifício: 249,75 m2, Área bruta privativa total: 1.248,75 m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00 m2. Inscrito na matriz no ano de 1986 sob o artigourbano n.º 1955 – Fracção M, da freguesia de Marvila - Santarém. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o n.º 00024/19850213 - M (Marvila). Coordenadas: X 151.825,00 e Y 251.025,00.

É depositário nomeado o executado, Telf. n.º 919.052.446, o qual, depois de contactado no domicílio fi scal acima indicado e no cumprimento das suas obrigações legais, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 12 de ABRIL de 2011, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 56.224,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 11 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2010.284 – JOÃO PAULO DE FREITAS NEVES STOFFEL SANTOS”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto a executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum delesestiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36.º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba n.º 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos quinze dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200901010298 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidose sucessores dos credores preferentes dos executados LUIS MIGUEL CONSTANTINO DO ROSÁRIO, falecido em 23.10.2010, eCÉLIA MARIA AZENHA PEREIRA, no estado de viúva, domiciliados na Rua 12 de Janeiro, Viegas – 2025-251 Alcanede - Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 11 de Maio de 2009 no processo de execuçãofi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) do ano de 2005, no montante actual de 77.982,84 €, sendo 65.119,38 € de quantia exequenda e 12.863,46 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio MISTO destinado a habitação, sito na Rua 12 de Janeiro do lugar de Viegas, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, sendo a parte urbana composta por casas com cave e rés-do-chão para habitação, tendo a CAVE uma casa de banho, garagem e despensa e o RES-DO-CHÃO cinco assoalhadas, cozinha, duas casas de banho e corredor. Tem a área coberta de 161,50m2 e um logradouro com 145,50 m2. Possui as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: habitação, Tipologia/Divisões: 5, Nº de pisos: 2, Área total do terreno: 307,00m2, Área de implantação do edifício: 161,50m2, Área bruta de construção: 323,00m2. Área bruta dependente: 161,50m2 e Área bruta privativa: 161,50m2. A parte rústica é composta de duas parcelas com pinhal e eucaliptal, possuindo a área total de 4.600,00m2 e confronta de norte com Herdeiros de Adelino Reis, de sul com Amílcar Brás Pires, de nascente com Manuel Santos e de poente com estrada. Encontra-se inscrito na matriz urbana sob o artigo nº 4461 e rústica sob o artigo nº 231 da secção AF, ambas da freguesia de Alcanede e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém, sob o nº 03222/19960903 – Alcanede. Coordenadas: X – 136.918,00 e Y – 271.441,00.

É depositária a Sr.ª Célia Maria Azenha Pereira, Telf. 243.405.671, executada nos autos, a qual, depois de contactada no seu domicílio fi scal, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 13 de ABRIL de 2011, pelas 11,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 68.229,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 11 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2011.033 – LUIS MIGUEL CONSTANTINO DO ROSÁRIO e CÉLIA MARIA AZENHA PEREIRA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefedo Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os executados, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum delesestiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba n.º 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos dezasseis dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200201029614 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes de JOAQUIM JORGE TRINDADE CASACA e MARIA DA CONCEIÇÃO INÁCIO FRAGOSO CASACA, no estado de casados, com domicílio fi scal na Rua da Liberdade, n.º 84 – Verdelho – 2000-345 Achete, executados por reversão de TRANSPORTES ESTRELA DA BICA LD.ª, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda dos bens a seguir indicados, sobre o qual tenham garantia real (art.º 240.º do CPPT) e que foram penhorados em 23 de Agosto de 2010 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas à Administração Fiscal provenientes de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e Coimas Fiscais (CF), dos anos de 2001 a 2009, no montante actual de 49.177,34 €, sendo 37.781,53 € de quantia exequenda e 11.395,81 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio Urbano, sito em Verdelho, freguesia de Achete, concelho de Santarém, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o n.º 00121/040686, da freguesia de Achete, composto por:Edifício de rés-do-chão destinado a armazém, com a área coberta de 249,60 m2, com o valor patrimonial actual de € 34.210,00. Possui as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Armazéns e actividade industrial, Tipologia/Divisões: 2, N.º de pisos: 1, Área total do terreno: 249,60 m2, Área de implantação do edifício: 249,60 m2, Área bruta de construção: 249,60 m2. Área bruta dependente: 0,00 m2 e Área bruta privativa: 249,60 m2. Inscrito na matriz no ano de 1987 sob o artigo urbano n.º 1381, da freguesia de Achete - Santarém. Edifício constituído por 4 andares ou divisões susceptíveis de utilização independente, divididas por 2 pisos, sendo o rés-do-chão 1 destinado a arrecadações e arrumos, com a área coberta de 563,50 m2, com o valor patrimonial actual de € 78.890,00, o rés-do-chão 2 destinado a habitação, com a área coberta de 228,48 m2, com o valor patrimonial actual de € 80.930,00, o rés-do-chão 3 destinado a arrecadações e arrumos, com a área coberta de 205,00 m2, com o valor patrimonial actual de € 28.560,00, e, o 1.º andar destinado a habitação, com a área coberta de 768,62 m2, com o valor patrimonial actual de € 121.400,00, com proveniência nos artigos matriciais n.ºs 127, 128, 129 e 152 da freguesia de Achete. Possui as seguintes CARACTERÍSTICAS: Tipo de Prédio: Prédioem propriedade total com andares ou divisões susceptíveis de utilização independente, Nº de pisos: 2, N.º andares ou divisões susceptíveis de utilização independente: 4, Área total do terreno: 4.265,40 m2, Área de implantação do edifício: 1.526,98 m2, Área bruta privativa: 1.765,60 m2; Área de terreno integrante das fracções: 0,00. Inscrito na matriz no ano de 2010 sob o artigo urbano n.º 2467, da freguesia de Achete - Santarém. Confrontam do Norte com Rua Gago Coutinho, do Sul com Herdeiros de Manuel Mendes e Joaquim Henriques Mendes, do Nascente com Rua 1.º de Maio e do Poente com Largo Mário Sacramento. Coordenadas: X – 152.205,00 e Y – 261.149,00.

São depositários os Srs. Joaquim Jorge Trindade Casaca e Maria da Conceição Inácio Fragoso Casaca, Telf.s 914.520.771 e 911.014.122, executados nos autos, os quais, depois de contactados no seu domicílio fi scal, os mostrarão aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 19 de ABRIL de 2011, pelas 11,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 240.793,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 15 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2011.032 – JOAQUIM JORGE TRINDADE CASACA e MARIA DA CONCEIÇÃO INÁCIO FRAGOSO CASACA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os executados, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentesno acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba n.º 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos quinze dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze..

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801070649

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada ANTÓNIO RODRIGUES E FILHOS LDA, com sede em Amiais de Baixo – Alcanede, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art.º 240.º do CPPT) e que foi penhorado em 4 de Dezembro de 2008 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) do ano de 2006, no montante actual de 2.844,91 €, sendo 2.059,91 € de quantia exequenda e 785,00 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano sito na Rua do Rochinho - Malhou, freguesia de Malhou, concelho de Alcanena, destinado a FÁBRICA DE MÓVEIS E LOGRADOURO, com a área total de 2.690 m2, sendo 1.830 m2 de área coberta e 860 m2 de área descoberta. Confronta de norte com Estrada, de sul e poente com Caminho e de nascente com Lúcio Pereira. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Tipo de Prédio: Prédio em propriedade total sem andares ou divisões susceptíveis de utilização independente, Afectação: Armazéns e actividade industrial, Nº de pisos: 1, Tipologia/Divisões: 5, Área total do terreno: 2.690 m2, Área de implantação do edifício: 1.830 m2, Área bruta de construção: 1.830 m2, Área bruta dependente: 0,00 m2, Área bruta privativa: 1.830 m2. Inscrição na matriz no ano de 2011 sob o artigo n.º 1051 - Freguesia de MALHOU - ALCANENA e descrito na Conservatória do Registo Predial de Alcanena sob o n.º 01164/20040712. Coordenadas: X 151.270,00 e Y 273.433,00.

É depositário o representante legal da executada nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na sede da mesma, o mostrará aos potenciais interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 20 de ABRIL de 2011, pelas 11,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art.º 248.º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 168,875,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art.º 250.º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 11 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA N.º 2089.2008.253 – ANTÓNIO RODRIGUES E FILHOS LDA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças,podendo a ela assistir o representante da executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art.º 892.º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum delesestiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da propostaque deverá prevalecer (art.º 253.º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36.º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba n.º 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e dois dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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Integram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Supe-rior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de Santarémpolitécnico

A Escola Superior de Educação recebeu nas úl-timas duas semanas uma comitiva de professores e alunos de vários países europeus que estiveram a participar no Programa Intensivo (Intensive Pro-gramme – IP) de forma-ção, no âmbito do Progra-ma Sócrates – Erasmus.

Este ano o projecto teve como tema “Novas Ferramentas de Traba-lho para a Aprendizagem Intercultural destinadas a Educadores/as Não For-mais” e envolveu uma parceria de instituições de ensino superior e de ONG de cinco países (Portugal, França, Roménia, Finlân-dia e Bélgica). O objectivo do projecto, refere a coor-denadora na ESES, Isabel Piscalho, é de partilhar conhecimentos, métodos e ferramentas que permi-tam aos profissionais desta área fazerem uma ligação entre a educação formal e educação não formal na formação de trabalhadores sociais e culturais com jo-

vens. Entre 13 e 26 de Feve-reiro, mais de meia centena de alunos (10 por cada es-cola de cada país) e profes-sores estiveram a receber e trocar formação intensiva no sentido de encontrarem novas metodologias e de melhorarem a qualidade da sua formação enquan-to educadores/as sociais e animadores/as sociocul-turais. A interculturalida-de foi um tema central e as novas tecnologias da in-formação e comunicação foram ferramentas-chave

para a busca destes objec-tivos. Os jovens trabalha-ram ainda o tema da eco-nomia social e desenvol-veram competências para criarem o seu próprio em-prego nesta área.

“A educação não-formal permite partir do conheci-mento dos destinatários do nosso trabalho para se me-lhorar o próprio conheci-mento desses públicos-al-vo”, referi Isabel Piscalho.

Um dos professores, o belga Johan Bertels referiu ao nosso jornal que, apesar

das diferenças entre gru-pos culturais destes cinco países, este programa per-mite encontrar pontos de ligação no trabalho social, acrescentando que a par-tilha intercultural é muito importante no mundo glo-balizado em que vivemos. Sobre Portugal, o profes-sor belga referiu que temos uma tradição mais enrai-zada e “espontânea” da in-terculturalidade, devido às nossas ligações com África e Brasil.

Dois alunos da ESES

participantes no projecto, Joana Felizardo e André Leal, referiram ao nosso jornal que encontraram neste programa métodos e técnicas diferentes para melhorarem a sua capaci-dade profissional no futu-ro. Além disso, gostaram da partilha com jovens de outros países. , sobretudo pela questão das línguas e das visões diferentes da multiculturalidade.

Jean Campiche, director da ESES, sublinhou a im-portância da partilha inter-nacional de experiências, referindo que “quando re-gressam destes programas, os alunos trazem conheci-mento que não existia aqui na Escola”. Jean Campiche referiu ainda que estes projectos são importantes porque, normalmente, têm uma continuidade para lá do tempo de formação in-tensiva e que são “práticas que ultrapassam o conhe-cimento ministrado em sala de aula, muito impor-tantes para o futuro destes jovens”.

POLITÉCNICO E TURISMO ASSINAM PROTOCOLO

O Instituto Politécnico de Santarém assinou esta semana, na Bolsa de Tu-rismo de Lisboa, um pro-tocolo de colaboração com a Entidade Regio-nal de Turismo de Lis-boa e Vale do Tejo para a promoção do projecto de candidatura da cultu-ra avieira a património nacional. Este protoco-lo prevê também a cria-ção de um novo destino turístico em Portugal, com base no rio Tejo, na cultura dos Avieiros e nas suas aldeias palafí-ticas. Este percurso flu-vial estender-se-á desde a Marina do Parque das Nações até Abrantes, por via fluvial e terrestre.

CURSO DE ESTUDOS EUROPEUS NA GESTÃO

Estão abertas até dia 26 de Fevereiro as inscri-ções inscrições para o II Curso de Estudos Euro-peus, a decorrer na Es-cola Superior de Gestão de Santarém. O curso tem início a 4 de Março e termina a 22 de Abril. O programa, o regulamen-to e a respectiva ficha de Inscrição estão disponí-veis em:http://europedi-rect.esgs.pt.

A DROGA EM DEBATE NA ESCOLA DE GESTÃO

A D r o g a c o m o Fenómeno Geopolíti-co” é o tema que vai ser tratado em conferên-cia, no auditório da Es-cola Superior de Gestão e Tecnologia de Santa-rém, no próximo dia 4 de Março, pelas 14h30. A conferência contará as intervenções de dois es-pecialistas neste domí-nio: René Tapia Orma-zábal e Danilo Balotta. A entrada é livre mas su-jeita a pré-inscrição pelo contacto [email protected]

ESES recebeu comitiva europeiaInterculturalidade ∑ Jovens de cinco países estiveram em Santarém a desenvolver novos métodos

A Marta Tagarro, George Camacho, Johan Bertels, Isabel Piscalho e Jean Campiche

∑ George Camacho, responsável pela área interna-cional da escola, referiu que o processo de internacio-nalização “tem sido muito importante” para professo-res e alunos e que é um contributo para a criação do espaço educativo europeu. Neste momento, para além deste programa de formação intensiva, a ESES tem alu-nos na Bélgica, na Espanha e na Dinamarcar (em mobi-lidade Erasmus), recebe estudantes da Bélgica em San-tarém, tem enviado e recebido professores, participa no programa Leonardo Da Vinci, em projectos em África (destaque para a parceria com S. Tomé e Princípe), en-tre outras iniciativas como a participação de comitivas da escola em semanas internacionais, sobretudo desti-nadas a alunos dos cursos de ECM e APM.

ESES tem reforçado aposta internacional

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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negócios

Dois reputados eco-nomistas, ideias muito próximas e uma plateia de estudantes e forma-dos na área da gestão: uma receita para um de-bate animado que teve lu-gar esta semana em San-tarém, numa iniciativa do ISLA.

Os economistas foram António Nogueira Leite e João Duque que deba-teram ideias em torno de um tema central: “Finan-ças Públicas: Caminhos para o crescimento eco-nómico”. Os dois concor-daram em muitas coisas mas enfatizaram sobretu-do uma ideia: o Estado vai ter que cortar em muitos gastos com investimento público, com obras e, des-ta forma, estancar o cresci-mento da dívida pública e externa portuguesa.

“Vamos ter que fazer cortes sérios e abdicar do bem-estar de alguns ser-viços públicos”, afirmou João Duque, referindo que, na sua óptica, não vai dar para o país crescer sem an-

tes “arrumar a casa”. “Não dá para fazermos as duas coisas ao mesmo tempo”, frisou.

Nogueira Leite foi mais longe e deu exemplos: “o sinal político não tem sido o mais adequado nesta al-tura porque, por exemplo, à mesma hora que Governo e PSD assinavam o PEC II, o ministro António Men-donça assinava a conces-são da ligação rodoviária do Pinhal – Interior”. “Para quê fazer uma ligação en-tre Tomar e a Nazaré?”, questionou o economista,

acabando por admitir que, “infelizmente, é isto que os próprios cidadãos por-tugueses querem, querem continuar a ter este tipo de investimento improduti-vo”.

Nogueira Leite disse ainda que “há uma prefe-rência colectiva para a dí-vida” e João Duque apoiou referindo que “o novo in-vestimento em auto-estra-das já não é investimento é consumo e consumo não reprodutivo”. Já antes No-gueira Leite tinha afirma-do que, esta postura “está

a conduzir Portugal a um caminho trágico de não ter a capacidade de escolha na situação actual” e João Du-que veio em seguida avi-sar que “o BCE vai parar de dar garantias [para con-trairmos mais dívida] ou então aumenta a exigên-cia dessas garantias”. No-gueira Leite tinha dito o mesmo anteriormente ao afirmar que “temos crédi-to mas numa situação ar-tificial que não dura para sempre”. “Quem olha de fora pensa que não vai fi-nanciar mais um povo

que só gosta de betão”, disse também Nogueira Leite, lembrando que a dí-vida pública actual é 20% a mais do que era do tem-po do Governo de Durão Barroso, em 2002. ”A dívi-da agravou-se, o país não cresceu e ainda temos que somar aos 80% de dívida pública actual cerca de 20 a 30 % a mais de dívida não escriturada”, analisou Nogueira Leite, acrescen-tando que “para se fazer o serviço da dívida portu-guesa temos que crescer na ordem dos 5 a 6% e, nes-te momento, estamos mui-to abaixo”.

Ambos concordaram nos ataques à política des-te Governo, com João Du-que a metaforizar: “somos capitaneados por alguém que, obstinadamente, se recusa em admitir que es-tamos numa tempestade, que apenas vai dizendo que já conseguimos pas-sar mais uma onda sem ver que vem aí um tsunami”.

Bruno Oliveira

CRÉDITO AGRÍCOLA NO TOP 5 DE INVESTIGAÇÃO EM PORTUGAL

O investimento do Grupo Crédito Agríco-la em Investigação e De-senvolvimento - I&D – é o quinto maior entre as empresas portuguesas e o 23.º no ranking dos bancos europeus. Estas são as conclusões de um estudo anual da Comis-são Europeia que analisa o investimento em I&D de 1400 instituições, 400 delas, europeias. O Cré-dito Agrícola festeja este ano o seu 100º aniver-sário de existência e in-vestiu cerca de 11,5 mi-lhões de euros na área do I&D.

CLÍNICAS PEDRO CHOY DE PORTAS ABERTAS

As Clínicas Pedro Choy estão a promo-ver a iniciativa “Clíni-ca Aberta”, um evento dedicado ao tema do “Emagrecimento e Per-da de Gorduras Loca-lizadas”. Os interessa-dos vão poder conhe-cer e experimentar as metodologias da clínica de forma gratuita, entre os dias 22 de Fevereiro e 26 de Março.

O Método de Emagre-cimento de Pedro Choy propõe solucionar to-dos os casos de excesso de peso, desde os sim-ples casos de gordura localizada e celulite até aos casos de obesida-de mórbida. É baseado nos princípios da medi-cina chinesa e integra a acupunctura, a fitotera-pia (plantas medicinais chinesas) e um regime alimentar saudável.

A clínica refere que o ritmo a que se costu-ma perder peso é de um quilograma por sema-na, pelo que o progra-ma é definido confor-me o peso estipulado e ccom o número de se-manas para fazer o tra-tamento, sendo que não é usual passar-se das 12 semanas.

“Contra as obras públicas marchar”Economistas∑ João Duque e Nogueira Leite contra grandes obras porque Portugal “está numa bebedeira”

A João Duque e Nogueira estiveram em Santarém a convite do ISLA e da Revista Invest

∑ João Duque comparou a situação de Portugal com a de um grupo de amigos num bar: “Portugal e um dos amigos do grupo que já está numa total bebedeira de crédito, mas agora chegamos a uma situação em que um dos elementos que está sóbrio disse ‘basta!’, que neste caso são os nossos credores internacionais como a Alemanha”.

“A salvação nacional está nas empresas mas o proble-ma é que ninguém no Governo percebe isso porque ne-nhum dos ministros trabalhou em empresas”, foi com esta frase que João Duque projectou aquilo que consi-dera ser uma perspectiva diferente daquela que diz que tem vindo a ser seguida.

Portugal está numa “bebedeira financeira”

22 O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

EMPREGO E FORMAÇÃO | NEGÓCIOS

Aos 90 anos, João Sa-bino decidiu voltar a es-tudar e inscreveu-se na Escola Profissional de Salvaterra de Magos (EPSM) para completar o 9.º ano nas Novas Opor-tunidades. Natural de Muge, mas a residir em Benavente, João Sabino começou cedo a trabalhar no campo (aos 11 anos) e não teve oportunidade de aprender as primeiras le-tras na escola. “Comecei a ler aos 19 anos, quando começou a guerra”, disse à Lusa, confessando que a curiosidade em ler o que vinha no jornal o levou a juntar as sílabas e passar a “ler melhor” que quem lhe

ensinou as primeiras letras.A terceira classe foi tira-

da quando tinha já 34 anos, época em que foi feitor nas quintas da Mata do Duque e dos Fidalgos e em que começou a inventar má-quinas agrícolas que, as-segura, eram únicas.

“Inventei uma máqui-na que plantava e regava o tomate ao mesmo tempo. Foi a primeira no Mundo. Só não fiz mecanização na apanha do tomate”, conta, garantindo que na época foi o maior produtor de to-mate da Europa e o melhor feitor do Ribatejo.

Foi depois, durante 38 anos, director de Serviços Agrícolas no Fomento da

Indústria e do Tomate e, embora só falasse portu-guês, viajou para o estran-geiro, onde, revela, era alvo de todas as atenções.

Agora, em 2011, tornou-se na pessoa mais velha do país a frequentar as Novas Oportunidades na mesma escola onde já há um ano João André, com 85 anos, completou o 12º ano de escolaridade. “Vou começar a mexer em computadores”, disse João Sabino à agência Lusa, não escondendo o entusiasmo por ter aceitado o desafio que lhe foi lançado e que vai permitir ver reconhe-cido o trabalho de uma vida.

Inventor agrícola faz 9º ano aos 90 anosSalvaterra ∑ Idoso estuda na Escola Profissional

A João Sabino, acompanhado de Bárbara Neves, a profissional RVCAs pequenas e médias empresas (PME´s) são a alavanca da economia portuguesa, representando 99,6% das empresas do país, criando 85% dos em-pregos privados e realizando 56% dos negócios. Também são estas empresas que actualmente asseguram a maioria das exportações nacionais.

Em face da actual crise económica e financeira são as PME s que pelas suas fragilidades estruturais e constrangi-mentos financeiros, têm sido mais afec-tadas, pelo que carecem de apoios mais especializados.

O Programa Formação-PME é um exemplo desses apoios, uma vez que envolve algumas destas empresas em processos de consultadoria formativa, tendo como objectivo a melhoria dos processos de gestão e o reforço das com-petências profissionais de dirigentes, quadros executivos e restantes traba-lhadores. O Programa é um incentivo ao desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas, com dimensão até 100 colaboradores, financiado a 100% pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH), sendo por isso uma excelente oportunidade para muitas em-presas.

Na maioria delas os recursos huma-nos são pouco valorizados, não existe avaliação de desempenho, nem orien-tações de carreira. O sistema de com-pensações normalmente só tem indexa-

dos objectivos em situações de funções comerciais. A maioria das PME s não cumpre a legislação inerente à forma-ção profissional. A liderança é do estilo directivo em que o líder dirige todas as tarefas dos seus colaboradores. A dele-gação tem pouca expressividade.

A nível comercial, as empresas têm normalmente muito pouco poder, es-tando frequentemente dominadas pelos clientes ou pelos fornecedores. Na maio-ria das situações, as empresas pouco valor acrescentam aos produtos /servi-ços que comercializam. Mesmo quando existe um bom conhecimento do merca-do, as empresas exploram mal esse fac-tor, existindo alguma dificuldade em se centralizarem na satisfação dos clientes..

As áreas de inovação e desenvolvi-mento têm pouca ou nenhuma expres-sividade. As operações, a produção, logística e os processos, normalmente, não estão preparados para maximizar a eficácia e a eficiência. A noção de rede de trabalho interna e externa ainda tem pouca expressividade no desempenho das empresas.

A internacionalização continua a ser vista como um caminho alternativo mas muito difícil de alcançar.

Os problemas de tesouraria são fre-quentes, nomeadamente porque existe um grande desfasamento entre os pra-zos de pagamento e de recebimento. Por último, as obrigações contributivas para com o Estado e a falta de agilidade das operações com este, é também um efec-tivo bloqueio.

Este é o diagnóstico, precisamos de encontrar formas de melhorar a situa-ção. As PMEs continuam a ser a chave do futuro de Portugal, portanto é nelas que todos temos que investir.

Docente /InvestigadoraConsultora PMEConsult

Encontrando-se agendada para o próximo dia 01 de Março de 2011, às 12:30H, a Assembleia Geral de accionistas da Garval - Sociedadede Garantia Mútua, S.A. informa-se, nos termos do disposto no artigo 110.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e SociedadesFinanceiras, que os accionistas detentores de participações sociais superiores a 2% do capital social da sociedade são os seguintes:

Accionistas Quantidade PercentagemS.P.G.M. - Sociedade de Investimento, S.A. 8 130 466 23,23Banco Espírito Santo, S.A. 4 531 524 12,95Banco BPI, S.A. 3 942 040 11,26Caixa Geral de Depósitos, S.A. 3 015 920 8,62Banco Santander Totta, S.A. 2 970 937 8,49Banco Comercial Português, S.A. 2 964 370 8,47IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento 2 114 900 6,04Turismo de Portugal, IP 1 145 000 3,27

Garval - Sociedade de Garantia Mútua, S.A.

O Presidente do Conselho de Administração

Empresa sediada no concelho de Coruche recruta

ADMINISTRATIVA (m/f)

Perfi l:- Habilitações ao nível do 12º Ano- Experiência profi ssional anterior- Conhecimentos Administrativos- Conhecimento de Informática- Motivação para a função- Postura profi ssional e responsável- Disponibilidade imediata

Resposta para [email protected] – 243 605 082 - 935 556 461

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Séria, responsável e com carta de condução para Caldas da Rainha. Será tratada como família

CONTACTO 262 832 616Nota: Agradeço a quem me contactou nos dias 13/14 o faça novamente. Obrigada

Florinda Matos(*)

Emprego & Formação

PME’s: o diagnóstico

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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desportoDESPORTO | FUTEBOL

3ª Nacional - Série D

Foto: Manuel Lopes

Distrital - Divisão Secundária

Monsanto goleador

A Gândara-Riachense: Mesmo sem os golos de Santana, o Riachense superou os objectivos da época

Ferroviário quase na fase final

Olhando para a classi-ficação, até pode parecer estranho dizê-lo: o Ria-chense atingiu o objectivo desta época, que é a ma-nutenção. Quererá dizer isto que, a partir de agora, os alvi-negros vão estar constantemente a superar a sua missão, ou que vai haver uma reformulação de objectivos?

Seja como for, o líder da série D foi venceu em mais uma viagem a terras de gândara. Miguel Luz, que tem revelado a sua veia goleadora, resolveu com mais dois tentos para recordar. O Gândara, últi-mo classificado, pouco fez para isso, mas conseguiu

reduzir em cima dos 90 minutos, com uma bujar-da de fora da área.

Resumindo: líder da tabela (na sua mais alta classificação de sempre) e com a manutenção as-segurada, tudo corre bem ao emblema de Riachos na semana em que cele-brou com festa 79 anos de vida.

O Monsanto também continua na mó de cima, tendo protagonizado uma espectacular goleada no terreno do Académico de Viseu. O resultado (2-5) acabou por motivar a de-missão do técnico viseen-se, Paulo Gomes, e mante-ve o Monsanto a um pon-

to do líder.Até ao intervalo, o jogo

até estava equilibrado, com o Monsanto na dian-teira por 3-2, golos da res-ponsabilidade dos Pedros atacantes, dois do Ema-nuel e um do Mendes.

A goleada ganhou con-tornos por culpa de Rag-ner, que entrou a meia hora do fim, a tempo de fazer duas assistências para Pedro Mendes bisar e Jamerson fazer o gosto ao pé.

Com o Ac. Viseu fora da equação - para já - há a considerar as vitórias dos adversários mais perigo-sos. O Nogueirense der-rotou o Sourense, fican-

do com os mesmos pontos do Monsanto, enquanto o Oliveira do Bairro ganhou irrepreensivelmente em Castelo Branco.

As duas equipas ribate-janas chefiam a série D, mas nas últimas três jor-nadas da fase inicial não são nenhuns passeios pois jogam precisamente com as equipas mais for-tes. O Monsanto recebe já depois de amanhã o No-gueirense, e depois virá o Oliveira do Bairro. Já o Riachense recebe para já o Ac. Viseu, um encon-tro em princípio mais fá-cil dado que, em casa, a turma de Nando Costa é dura.

Acabou-se a época para a maior parte das equipas da Divisão Secundária. Cinco das seis equipas para a fase final estão apuradas (num total de 25): U. Abrantina, Mindense, Moçarriense, Porto Alto, Salvaterren-se. Faltando apenas apu-rar o segundo classificado da série A, o qual acompa-nhará estas equipas. Será o Ferroviária ou o Ferreira do Zêzere, muito provavel-mente o primeiro.

No jogo entre Golega-nense e Ferroviária este-ve em disputa directa o apuramento. O Ferroviária levou a melhor, aproveitan-do o inesperado empate do Ferreira do Zêzere em Al-frrarede para aumentar a vantagem para três pontos.

O Ferroviária tem tudo a seu favor e continua a de-pender apenas de si pró-prio: basta o empate no en-contro com o U. Chamusca no domingo para passar. Já o Ferreira do Zêzere, em 3.º lugar, terá de vencer o Meia-viense e esperar a derrota do Ferroviária, tudo mais complicado, para os ferrei-renses, portanto.

Os restantes jogos da se-mana não passaram de trei-nos para cumprir calendá-rio. O Abrantina venceu na Meia Via, e o Atalaien-se arrumou as botas (folga na última jornada) da me-lhor forma: com uma gole-

ada ao Tramagal. Como se sabe, apenas nesta série ain-da falta disputar mais uma jornada: Ferroviária-Cha-musca, U. Abrantina-Gole-ganense, Ferreira do Zêze-re-Meiaviense e Tramagal-Alferrarede.

Da série B, cujo campeo-nato prosseguem Moçar-riense e Mindense. Ape-sar do sucesso, estas duas equipas não venceram na última jornada. O Minden-se, que liderava e já tinha o apuramento garantido, foi derrotado em casa pelo Em-pregados do Comércio. O Moçarriense necessitava de pontuar para passar, o que conseguiu ao empatar com o Caxarias.

O Assentis, a cumprir ca-lendário, recebeu e venceu o Cercal, enquanto o Vasco da Gama goleou o Pernes, equipa que assim fechou a época sem realizar pontos.

Da série C, passa o Porto Alto, como já se sabia, e o Salvaterrense, que realizou o ponto que precisava para o apuramento ao vencer na Glória. O Porto Alto rece-beu e venceu o Coruchense. Dos arredados, o Marinhais perdeu com o Pontével e o Barrosense empatou com o U. Almeirim. A fase final começa no dia 13 de Março. Pelo meio ainda haverá a úl-tima jornada da série A e a 2.ª eliminatória da Taça do Ribatejo.

Foto: Élio Batista

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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Ouriense é campeão da fase regular

A Mação-Benavente: O empate bastou para os maçaenses conse-guirem a manutenção

3ª Nacional - Série D

FUTEBOL | DESPORTO

Liga de Honra

Carvalhas resolve, Fátima recupera

Classificação

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1. Atl. Riachense 19 12 4 3 35-19 402. Nogueirense 19 11 6 2 41-14 393. Monsanto 19 12 3 4 39-14 394. Oliv. Bairro 19 9 5 5 26-20 325. Ac. Viseu 19 8 5 6 36-25 296. Sourense 19 8 5 6 25-22 297. Bf. C. Branco 19 7 5 7 29-28 268. Marinhense 19 6 5 8 20-21 239. Ág. Moradal 19 5 5 9 20-23 2010. Tocha 19 5 4 10 24-32 1911. Vigor 19 5 3 11 23-40 1812. Gândara 19 1 0 18 7-67 3

3ª DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE DZ19ª jornada BC Branco 1 Oliv. Bairro 3

Nogueirense 3 Sourense 0

Ac. Viseu 2 Monsanto 5

Gândara 1 At. Riachense 2

Ág. Moradal 1 Tocha 1

Vigor 1 Marinhense 1

20ª jornada (27 Fevereiro) Sourense Oliv. Bairro

Monsanto Nogueirense

At. Riachense Ac. Viseu

Tocha Gândara

Marinhense Ág. Moradal

Vgor BC Branco

Classificação

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1. Trofense 18 9 6 3 28-19 332. Oliveirense 18 8 7 3 27-22 313. Arouca 18 7 7 4 28-23 284. Feirense 18 8 3 7 22-22 275. Aves 18 7 5 6 25-17 266. Estoril 18 7 5 6 25-17 267. Gil Vicente 18 6 8 4 22-22 268. Leixões 18 6 6 6 23-20 249. Freamunde 18 4 11 3 26-22 2310. Santa Clara 18 6 5 7 19-18 2311. Belenenses 18 5 7 6 24-26 2212. Penafiel 18 5 6 7 19-23 2113. Moreirense 18 5 6 7 17-23 2114. Varzim 18 3 9 6 25-30 1815. Covilhã 18 5 3 10 17-34 1816. Fátima 18 4 4 10 20-29 16

LIGA DE HONRAZ18ª jornada Estoril 2 Oliveirense 0

Aves 2 Moreirense 2

Freamunde 5 Sp. Covilhã 1

Leixões 2 Gil Vicente 0

Arouca 1 Belenenses 1

Trofense 2 Varzim 1

Fátima 1 Penafiel 0

Santa Clara 2 Feirense 1

19ª jornada (27 Fevereiro) Moreirense Arouca

Sp. Covilhã Santa Clara

Belenenses Fátima

Penafiel Estoril

Gil Vicente Aves

Feirense Trofense

Varzim Freamunde

Oliveirense Leixões

Classificação

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1. Ouriense 22 11 9 2 26-17 422. Cartaxo 22 11 7 4 37-16 403. Torres Novas 22 10 8 4 38-13 384. Fazendense 22 11 5 6 34-26 385. Mação 22 9 7 6 32-20 346. Alcanenense 22 10 4 8 25-21 347. Benavente 22 8 9 5 22-19 338. U. Tomar 22 7 4 11 26-31 259. Amiense 22 6 6 10 19-29 2410. Pego 22 6 6 10 18-38 2411. Samora 22 2 7 13 18-40 1312. Ouriquense 22 2 6 14 16-41 12

DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPALZ22ª jornada Mação 1 Benavente 1U. Tomar 2 Ouriquense 0Ouriense 3 Alcanenense 0Pego 1 Fazendense 2Cartaxo 0 Torres Novas 0Samora 2 Amiense 2

Classificação

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1. Moçarriense 14 9 4 1 29-8 312. Mindense 14 10 1 3 29-13 313. Caxarias 14 9 2 3 19-14 294. Assentis 14 7 3 4 33-18 245. Emp. Comércio 14 5 4 5 23-16 196. Vasco da Gama 14 3 3 8 14-20 127. Cercal 14 2 5 7 19-21 118. Pernes 14 0 0 14 4-60 0

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - SÉRIE BZ14ª jornada Mindense 0 Emp. Comércio 1

Assentis 2 Cercal 1

V. Gama 5 Pernes 0

Moçarriense 0 Caxarias 0

Classificação

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1. Porto Alto 14 9 4 1 33-17 312. Salvaterrense 14 8 6 0 29-14 303. Marinhais 14 6 6 2 27-14 244. Pontevel 14 7 1 6 19-26 225. Glória 14 6 2 6 26-23 206. U. Almeirim 14 3 5 6 12-20 147. Coruchense 14 3 2 9 19-30 118. Barrosense 14 0 2 12 6-27 2

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - SÉRIE CZ14ª jornada Barrosense 1 U. Almeirim 1

Marinhais 1 Pontevel 2

Glória 1 Salvaterrense 3

Porto Alto 3 Coruchense 4

DIVISÃO PRINCIPAL - FASE FINALAPURAMENTO DO CAMPEÃO1ª jornada - 27 Fevereiro

Cartaxo MaçãoOuriense Torres NovasFazendense Alcanenense

MANUTENÇÃO1ª jornada - 27 Fevereiro

Amiense PegoBenavente U. TomarSamora Ouriquense

Classificação

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1. U. Abrantina 15 12 0 3 37-13 362. C. Ferroviária 15 8 5 2 28-11 293. F. Zêzere 15 7 5 3 28-17 264. Goleganense 15 7 4 4 28-23 255. Atalaiense 16 6 4 6 25-24 226. Tramagal 15 7 1 7 30-31 227. Meiaviense 15 5 2 8 23-24 178. U. Chamusca 15 2 4 9 19-41 109. Alferrarede 15 0 3 12 10-44 3

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - SÉRIE A Z17ª jornada Goleganense 1 Ferroviária 3

Meiaviense 1 U. Abrantina 3

Alferrarede 1 F. Zêzere 1

Atalaiense 4 Tramagal 0

Folga o U. Chamusca

18ª jornada (27 Fevereiro) Ferroviária U. Chamusca

U. Abrantina Goleganense

F. Zêzere Meiaviense

Tramagal Alferrarede

Terminou a primeira parte da Divisão Principal, com um líder que, diríamos inesperado, se esti-véssemos no início do campeona-to. O Ouriense veio da Secundária com objectivos mais modestos do que equipas como o Cartaxo ou o Torres Novas, mas acabou por se impor e acabar no topo. A última jornada protagonizou a sua maior vitória da época, 3-0 sobre o Alca-nenense. Apenas por uma outra vez o Ouriense tinha marcado 3 golos num jogo. Por seu lado, o Alcane-nense já tinha a presença no gru-po do apuramento assegurada. O Cartaxo empatou com o Torres Novas em casa, o que não admira, uma vez que são duas equipas mui-to parecidas em termos de qualida-de competitiva. A equipa de Cláudio Madruga terminou em 2.º lugar, a dois pontos do Ouriense (que pas-sarão a um na mudança para a fase final). O Fazendense também ven-ceu, sem surpresa, o Pego, com dois golos de Carrapato contra apenas um de Nuno Mateus. A única dúvida que restava no grupo do apuramento de campeão ficou resolvida no em-pate entre Mação e Benavente. O

Benavente precisava de vencer para ultrapassar a equipa de Paulo Costa, só que com o empate 1-1 é o Mação que vai disputar o título. Todas as outras equipas já tinham como cer-ta a luta pela manutenção na fase se-guinte. O U. Tomar derrotou o Ou-riquense, enquanto o Amiense em-patou em Samora Correia.

Fase finalO equilibradíssimo grupo de

apuramento do campeão é compos-to por: Ouriense (21 pontos), Cartaxo (20), Torres Novas (19), Fazenden-se (19), Mação (17) e Alcanenense (17). No grupo de manutenção/des-cida ficam: Benavente (claramente o favorito, com 17 pontos), U. Tomar (13), Amiense (12), Pego (12), Samora (7) e Ouriquense (6). A fase final co-meça já no domingo. No grupo dos seis primeiros o calendário marcou os seguintes jogos: Ouriense-Torres Novas, Cartaxo-Mação e Fazenden-se-Alcanenense. Quanto ao grupo de manutenção, Benavente, U. To-mar e Amiense surgem como favori-tos. A primeira jornada é a seguinte: Benavente-U.Tomar, Amiense-Pego e Samora-Ouriquense.

Quatro meses depois, o Estádio Municipal de Fáti-ma viu ser quebrado o jejum de vitórias por que atraves-sou a equipa caseira.

André Carvalhas foi o homem do jogo, voltando a comprovar o seu regres-so à alta forma. Depois do hat-trick da goleada frente ao Varzim, o extremo fez o

golo da vitória no domingo passado na recepção ao Pe-nafiel. Foram duas vitórias consecutivas de uma im-portância vital que aproxi-maram a equipa ribatejana dos seus adversários mais directos. A linha de água está agora à curta distância de dois pontos e a manuten-ção começa a parecer possí-

vel. Para já, Ricardo Moura tem motivos para estar sa-tisfeito, e condições para trabalhar o plantel com confiança. Nas duas jor-nadas que orientou o Fáti-ma, já conseguiu o dobro dos pontos que João Sousa tinha conseguido nas oito jornadas que lá esteve.

Seguem-se dois desa-

fios bem difíceis, ambos fora. O primeiro é com o Belenenses, já depois de amanhã. A equipa de Lis-boa aponta também para a manutenção, e tem fei-to uma segunda volta bem melhor do que a primeira, pelo que não deve ser fácil.

Depois virá o Estoril, já em Março.

Há dois anos à frente do clube do Cartaxo, a direcção de Frederico Guedes foi reeleita para mais um mandato no passado dia 18, obtendo na votação 84,5 % dos votos. Invulgar no fute-bol distrital dos dias que correm é a existência de duas listas concorrentes à eleição dos corpos sociais. José Varanda Santos encabeçou a lis-ta concorrente que acabou derrotada. Guedes, Vasco Cunha (Assembleia-Geral) e Amândio Pina (Conselho Fiscal) dão agora início ao ter-ceiro mandato.

O treinador do Pego bateu a porta depois da última jorna-da da primeira volta. Segun-do a direcção do clube, a deci-são do treinador estará relacio-nada com os maus resultados. Fernando Costa esteve quatro anos à frente do Pego, fazen-do-o subir de escalão em duas épocas consecutivas. Na pre-sente época, o Pego estava a ser

a equipa surpresa, até há nove jornadas atrás, quando come-çou a decair, tendo conseguin-do apenas um ponto desde en-tão. O Pego tem agora duas semanas para encontrar um substituto, uma vez que o jogo com o Amiense foi adiado.

Seja quem for o novo treina-dor, terá a difícil tarefa de atin-gir a manutenção.

Frederico Guedes reeleito presidente do SL Cartaxo

Fernando Costa já não treina o Pego

Foto: Ricardo M

urteira

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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DESPORTO | MODALIDADES

Bombeiros de Almeirimorganizam maratona

BTT

Estão abertas as inscri-ções para a I maratona BTT organizada pelos bombei-ros voluntários de Almei-rim, que se realiza no pró-ximo dia 10 de Abril, com concentração marcada para as 9 horas, junto às piscinas municipais, no parque da Zona Norte. A participação na prova custa 12 pedais (só para entrar na maratona), 19 pedais (prova e almoço, que inclui a obrigatória sopa da pedra), 20 pedais (prova e

jersey), e 25 pedais (prova, almoço e jersey). As inscri-ções estão abertas até dia 6 de Abril (se forem feitas no dia da maratona, acres-ce 25%) e podem ser feitas na loja Ribabike ou no site http://bombeirosalmeiri-mdesporto.blogspot.com. A maratona está dividida em três percursos de 80, 40 e 20 quilómetros, e haverá taças para os três primeiros nos sectores masculino e femi-nino, em cada distância.

Resultados da Taça Fundação InatelFutebol

Grupo A1: Rio de Moi-nhos 2 – Casais Ravelhos 1, e Sentieiras 0 – Alvega 4. Folgou o Seiça. Comanda o Alvega, com 6 pontos.

Grupo B1: B. Ribatejo 3 – Alcanhões 1, e Parreira 2 – V. Cavalos 1. Folgou o Paço dos Negros. Comanda a Parreira, com 5 pontos.

Grupo C1: Lapa 0 – Al-cobertas 4, e Tigres do Cartaxo 2 – Almoster 2. Folgou o Alencalen-se. Comanda o Tigres do

Cartaxo, com 7 pontos. Grupo D1: Santa Justa 2 –

M. Pegos 2, e Carapuções 2 – M. Alta 0. Folgou o F. Fi-gueiras. Comanda o Cara-puções, com 7 pontos.

Grupo A2: Lobos do Carvalhal 2 – Sabacheira 1, e Bairro 1 – Amoreira 0. Folgou o Olival. Comanda o Bairro, com 7 pontos.

Grupo B2: São Facundo 3 – Envendos 1, e Arrecia-das 4 – Carvoeiro 1. Folgou o Ortiga. Comanda o Arre-

ciadas, com 7 pontos. Grupo C2: Raposa 2 –

Juve S. Domingos 1, e Car-regueira 0 – Alvitejo 0. Fol-gou o Ulme. Comanda a Raposa, com 4 pontos.

Grupo D2: C. Charneca 2 – Quebradas 3, e Assentiz 2 – Vilanovense 1. Folgou o Arrouquelas. Coman-dam Assentiz e Quebra-das, com 6 pontos.

Grupo E2: Vale da Pe-dra 0 – Valada 2, e Ereira – Vale da Pinta não se reali-

zou. Folgou o Vale de San-tarém. Comanda Ereira, com 6 pontos.

Grupo F2: Foros de Sal-vaterra 2 – CB Samora Cor-reia 1, Granho 1 – Fajarda 1, e Zebrinho 4 – Valverde 2. Comanda a CB Samora Correia, com 6 pontos.

Grupo G2: Volta do Vale 0 – Rebocho 1, e Santana do Mato 1 – Azervadinha 0. Folgou o Cortiçadas de Lavre. Comanda o Rebo-cho, com 9 pontos.

AERÓBICA NO PARQUE DO SORRAIA

No próximo domin-go, dia 27 de Fevereiro, todos os coruchenses es-tão convidados a partici-par numa actividade de aeróbica no parque do Sorraia, com início mar-cado para as 10h30. se as condições atmosféricas não permitirem a sua re-alização ao ar livre, a ac-tividade vai decorrer no interior do pavilhão des-portivo municipal.

RUGBY CLUBE DE SANTARÉM ORGANIZA TORNEIO DE VETERANOS

O Rugby Clube de San-tarém (RCS) vai realizar o 1º torneio de veteranos “Veca / Sousa, SA” no próximo dia 19 de Mar-ço (feriado municipal), a partir das 10 horas, no campo Chã das Padeiras. Além dos veteranos do RCS, participam o Agro-nomia Rugby, S. Miguel, RC Lousã, Grupo de Forcados de Montemor, Dramático de Cascais e Moita do Ribatejo. O tor-neio serve para homena-gear Alexandre Tadeu Duarte, conhecido por “Veca”.

Os atletas da APPA-CDM de Santarém / O Alvitejo conquistaram um total de sete meda-lhas e estabeleceram um novo recorde nacional no campeonato nacional de pista coberta da ANDDI, que se realizou no passa-do domingo, 20 de Feve-reiro, no parque de expo-sições de Braga.

A esta prova, que ser-via de apuramento para os 5º campeonatos da Eu-ropa INAS que vão de-correr em Helsínquia no próximo mês de Março, a APPACDM de Santa-rém / O Alvitejo apresen-

tou quatro atletas, dois do Sindrome de Down e dois no escalão de adap-tados.

Os atletas com Sin-d rome de Dow n t i -nham como objectivo o apuramento para a par-ticipação no 1º Campeo-nato da Europa Open IA-ADS, a ter lugar no pró-ximo mês de Junho na Sardenha (Itália).

No total, a comitiva ri-batejana arrecadou três medalhas de ouro, duas de prata e duas de bron-ze. Adelaide Mata venceu o peso (4 quilos) adapta-do em veteranos femini-

no e os 1.500 metros mar-cha adaptados feminino. Nos 1000 metros mar-cha / Síndrome de Down masculinos, Bruno Lei-tão venceu e estabeleceu um novo recorde de Por-tugal, com 7m28s, tendo ainda ganho a medalha de prata no peso (4 qui-los) Síndrome de Down masculinos. João Pedro Matos foi 3º nos 1000 me-tros marcha / Síndrome de Down masculinos, ao passo que Miquelina Paulo classificou-se em 2º lugar nos 1.500 metros marcha adaptados femi-nino.

Em Braga, nos nacionais de pista coberta da ANDDI

APPACDM / Alvitejoconquista 7 medalhas Infantis comandam

isolados no nacionalAo fim de duas jornadas,

a equipa de infantis do Hó-quei Clube de Santarém (HCS) comanda isolada a fase nacional da prova, só com vitórias.

Na última jornada, o HCS venceu fora a Juven-tude Ouriense por 9-1, num jogo em que a diferença fi-nal no marcador diz quase tudo sobre o que se passou dentro do campo. Ao inter-valo, já os scalabitanos ven-ciam por 6-0. A segunda metade serviu para rodar alguns jogadores menos utilizados, que mesmo as-sim conseguiram aumen-tar a vantagem para os oito

golos de diferença. Os in-fantis comandam isolados porque o HC Sintra não foi além de um empate em To-mar.

Por sua vez, os iniciados perderam a segunda par-tida que disputaram no nacional, frente a um dos candidatos à passagem à fase seguinte, o HC Sintra. Os jovens scalabitanos es-tiveram a vencer durante a primeira parte e só con-sentiram o empate a 20 se-gundos do final. Na segun-da parte, veio ao de cima a maior capacidade dos sin-trenses, que acabaram por ganhar por 6-2.

Ana Vieira vence prova feminina nas Virtudes

O C.C.D. “O Alvitejo”, de Vale de Figueira, fez o pla-no na categoria M55 e Ana Vieira venceu a prova fe-minina no 8º cross “Rota do Vinho”, que se disputou na mata nacional das Vir-tudes, concelho da Azam-buja, no passado domingo, 20 de Fevereiro.

Organizada pela Asso-ciação Recreativa e Cultu-ral das Virtudes, a prova contou com um total de 94 atletas, em que as delega-ções mais numerosas fo-ram precisamente o Alvi-tejo, a Casa do Benfica de Abrantes, e o CLAC, do Entroncamento. As pro-

vas estavam divididas em duas distâncias, de 6 qui-lómetros para veteranos e seniores femininos e vete-ranas, e de 10 quilómetros para os seniores mascu-linos, em que apenas oito atletas se apresentaram na linha de partida. Da co-mitiva alvitejana, Fernan-do Simão ficou em 6º lu-gar da classificação geral e foi o primeiro em M50. Vítor Gomes foi 9º e ven-ceu a classificação em M55. Com um tempo de 26m56s, Ana Vieira chegou em 38º lugar na classificação ge-ral e venceu a prova sénior feminina.

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MODALIDADES | DESPORTO

Inês Henriques vence nacionais

Marcha atlética

Provando que atravessa um excelente momento de forma, Inês Henriques ven-ceu a prova dos 20 quilóme-tros nos campeonatos na-cionais de marcha, que se realizaram no sábado, 19 de Fevereiro, na Batalha. Com um tempo de 1:30.38, a atleta do Clube de Natação de Rio Maior foi mais rápida que a lituana Kristina Saltano-

vic e que Ana Cabecinha, do CO Pechão, que fecha-ram o pódio. A riomaioren-se Susana Feitor, que corre esta época a título individu-al, ficou-se pela 4ª posição, com 1:33.29 de tempo. Nos 20 quilómetros masculinos, venceu João Vieira, com a camisola do Sporting CP, seguido de Augusto Cardo-so e de Cristiano António.

SCALABISPORT TRAZ 10 MEDALHAS

A equipa da Scalabis-port trouxe um total de 10 medalhas do IV tor-neio de natação “Cidade de Ponte de Sor”, que se realizou no sábado, 19 de Fevereiro, e no qual par-ticiparam 205 nadado-res em representação de 20 clubes. Das medalhas conquistadas, seis foram de ouro, uma de prata e três de bronze, obtidas nos escalões de infantis, cadetes e absolutos.

Da equipa de natação da Scalabisport, destaque ainda para Júlia Lopes, que alcançou um novo recorde distrital nos 200 metros livres nas jorna-das de apuramento de categorias que decorre-ram nas piscinas muni-cipais de Torres Novas, no domingo, 20 de Feve-reiro. A anterior marca já vigorava há sete anos.

MARIANA ESTÊVÃO BATE RECORDE REGIONAL EM ALPIARÇA

Mariana Estêvão, do Ateneu Artístico Carta-xense, bateu o recorde regional do lançamento do peso em juvenis femi-ninos no torneio de pre-paração de pista coberta que reuniu 190 atletas de 13 clubes na nave despor-tiva de Alpiarça, no sába-do, 19 de Fevereiro. A jo-vem atleta lançou o peso a uma distância de 12.20 metros.

Com apenas duas jor-nadas disputadas, o Ria-chense e o Car valhos Figueiredo são as duas úni-cas equipas que somam por vitórias os jogos disputa-dos na fase de apuramento de campeão do campeona-to distrital de futsal. Pelo que já se assistiu até ago-ra, a luta vai ser renhida até ao fim e será praticamente impossível antecipar quem vai subir à 3ª divisão nacio-nal, mesmo entre o lote dos tradicionais candidatos.

No passado fim-de-se-mana, a turma de Riachos conseguiu uma importante vitória em Torres Novas, por 5-4, frente ao Novas Oportunidade, ao passo que a equipa do concelho de Tomar derrotou em casa a Sabacheira também pela

margem mínima, por 4-3. Nos outros dois jogos,

destaque para a inespera-da vitória do Sandoeiren-se em Santarém, naquele que era considerado o jogo grande da jornada, uma vez que colocou frente-a-frente os dois vencedores de série na primeira fase do campe-onato. A turma de Ourém acabou por conquistar os três pontos, ao vencer por 4-5. Resta apenas o Fátima, que, a jogar em casa, ven-ceu a Conforlimpa Almei-rim por 8-4. Este fim-de-se-mana, dias 26 e 27 de Feve-reiro, joga-se a 3ª jornada, com os encontros: Confor-limpa Almeirim – Novas Oportunidades, Riachen-se – Carvalhos Figueiredo, Achete – Fátima, e Sando-eirense – Sabacheira.

Na fase de apuramento 1ª divisão, também já há duas equipas isoladas com 6 pontos: o Juventude Ouriense, que venceu por 6-4 no terreno do Ribeira do Fárrio, e o Tramagal, que derrotou em casa o Louriceirense por 3-2. Nos outros jogos, o Cabiçalva venceu por 4-3 a ACDF En-troncamento, e a Casa do Benfica da Golegã goleou por 10-1 em casa da Azinha-ga, no derby do concelho. Folgou o Vitória Santarém. Este sábado, jogam Louri-ceirense – Azinhaga, CB Golegã – Cabiçalva, ADCF Entroncamento – Ribeira do Fárrio, e Vitória Santa-rém – Tramagal. Folga a Ju-ventude Ouriense.

Sandoeirense venceu Achete em Santarém

Jornada repletade surpresas

São estes os sinais que o futebol não há-de ter grande futuro? Espe-ro que assim não seja, mas quando o fute-bol dos mais pequenos, o da formação, está cheio de truques, jogos de espelhos e caneladas por de-baixo da mesa, não se espere grande coisa.

O meu filho joga futebol na Académica de San-tarém, nos infantis, na equipa “D”, a ultima equi-pa do escalão. Há os “A” que jogam melhor, os “B” que jogam um pouco pior, os “C” que jogam assim-assim e os “D” que estão no fundo da ca-deia.

Quando começa o campeonato, todos jogam com todos, quando chega ao fim o primeiro cam-peonato é feito um sorteio para um segundo cam-peonato, até final da época. Fazem dois grupos, os melhores e os outros, os outros passam a jogar num campeonato mais fraco, onde está a equipa do meu filho, o grupo tem piada, o mister, o Maia, está a fazer um trabalho magnifico. Não são cra-ques, mas divertem-se.

Feito o sorteio deste novo campeonato, à equipa do meu filho foi sorteada uma serie, com equipas mais equilibradas, em vez de perderem por mui-tos, poderiam perder por menos mas também com mais hipóteses de ganhar. Sorte do sorteio, não! azar da cobiça. Aqui começou tudo a correr mal. Os responsáveis pelo futebol da Académi-ca de Santarém olharam para o sorteio e como à equipa “B” o campeonato sorteado é forte de mais e como a serie do meu filho era uma das mais fra-cas, o que foi feito?

Pegaram na equipa “B”, e trocaram, ora aí está. Pedida a explicação, fácil - como os “B” querem ser campeões, trocaram para um campeonato mais fraco. E os miúdos do grupo do meu filho? mais fácil ainda, esses ficam com o campeonato mais forte, que os “B” não quiseram. Tira-te tu que me quero pôr eu, diz um velho ditado. Mas dizem-me, tudo foi feito dentro das regras, re-gras?, e a ética? E a lisura das coisas? E a verda-de do desporto? E a sorte do sorteio? dizem-me - perguntámos ao treinador da equipa “D” e ele não se opôs, pois claro, foi o único com a atitude certa. Venha quem vier eu quero é que os meus meninos joguem.

Digo eu agora. quando eu sou campeão, ganho a todos, a todos os que vierem eu ganho, quando eu preciso de escolher os mais fracos para ganhar., começo a perder nesse dia e nunca serei vence-dor de coisa nenhuma.

Truques, jogos de espelhos, enganos, quando na sombra espreitam os que sempre lá se escon-deram, luz, é coisa que nunca hão-de trazer, mui-to menos iluminar seja quem for. Muitos menos miúdos à espera que o mundo seja um lugar bem melhor.

José Carlos [email protected]

Projecto “Mais Lezíria” arrancou com natação

Desporto pela inclusão

Um encontro de natação adaptada que reuniu cer-ca de 50 atletas portadores de deficiência nas piscinas municipais de Coruche, na passada quarta-feira, 23 de Fevereiro, marcou o arran-que do projecto “Mais Lezí-ria”, que consiste numa sé-rie de convívios desportivos a realizar durante o primei-ro semestre de 2011 em to-dos os municípios da Co-munidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo. Segue-

se uma caminhada na Cha-musca, um torneio de pe-tanca em Alpiarça, aeróbica na rua na Azambuja, um torneio de sueca em Santa-rém, uma prova de BTT em Benavente, uma caminhada no Cartaxo, um torneio de futebol de 7 para veteranos em Rio Maior, atletismo dos 6 aos 10 anos em Almei-rim, um festival de escolas de natação em Salvaterra e um passeio de cicloturismo na Golegã.

Truques, jogos de espelhos e outras manigâncias

Carta aberta à Académica de Santarém

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culturasPasseio pedestre em S. João da RibeiraO Clube do Mato organiza dia 27 de Fevereiro,uma caminhada pelo Paul da Marmeleira. A iniciativa tem concentração marcada para as 09h30, no Largo da Igreja de S. João da Ribeira.É aconselhável o uso de vestuário e calçado apropriado.

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SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220Castello Lopes 1O TuristaThriller(M12) - Frank Tupelo é um turista Americano que está a viajar como forma de curar o seu coração. No com-boio que o leva de Paris a Ve-neza, conhece Elise Clifton-Ward, uma misteriosa mulher que intencionalmente cruza

o seu caminho. Sessão às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40 e 00h00.

Castello Lopes 2 Vais conhecer o homem dos teus sonhosComédia(M12) - Depois de Alfi e deixar Helena para per-seguir a sua juventude per-dida na fi gura de uma jovem prostituta de espírito livre chamada Charmaine, Helena

abandona a racionalidade e entrega a sua vida aos conse-lhos patetas de uma vidente charlatã. Sessão às 13h50, 16h30, 19h10, 21h50 e 00h20

Castello Lopes 3Sanctum 3DAcção (M12) Quando uma tempestade tropical força uma equipa de mergulhado-res a entrar nas profundezas das grutas, esta equipa de

mergulho vê-se confrontada com a fúria da água, com ter-renos mortais e com o pâni-co, enquanto luta para encon-trar a rota desconhecida em direcção ao mar.Sessões às 13h20, 16h00, 18h40, 21h10, e 23h40

Castello Lopes 4O Cisne Negro - DigitalThriller(M12) Nina é a bailari-na principal do New York City

Ballet e vê-se enredada numa teia de intriga competitiva com uma bailarina acabada de chegar à Companhia. Ses-sões às 13h30, 16h10, 18h50, 21h20, e 23h50

Castello Lopes 5Sexo sem compromissoComédia(M06) - Uma co-média romântica com inter-pretação de Ashton Kutcher, Cary Elwes, Lake Bell, Natalie

Portman. Às 13h10, 15h50, 18h30, 21h00 e 23h30

Castello Lopes 6O DilemaComédia(M12) - Desde o secundário que o solteirão Ronny e o feliz casado Nick, são como “unha e carne”. Agora sócios de uma em-presa de design automóvel, os dois amigos lutam para implementar um projecto de

O musical “Amália, Nossa Senhora do Fado”, produzido pela Com-panhia de Teatro do Ribatejo, com texto e encenação de João Couti-nho, chega à Azinhaga, dia 25 de Fevereiro, às 21h30 e dia 27, às 16h00.

Amália – Nossa Senhora do Fado é uma viagem musical e tea-tral ao fado e à vida dramática de Amália Rodrigues, que procu-ra compreender os mistérios daquela que se transformou num dos símbolos da identidade Portuguesa. Um espectáculo que percorre alguns dos mais marcantes fados da carreira de Amá-lia Rodrigues com várias “Amálias” em cena. As reservas para os espectáculos podem ser feitas através do telefone 967375256

Café concerto em SantarémO Fórum Actor Mário Viegas, do Centro Cultural Regional de Santarém, apresenta dia 25 de Fevereiro, às 21h30, uma noite de café concerto, com a participação especial do conservatório de música de Santarém. Peças africanas acompanhadas com djembe, acordeão, oboé, violas e ainda vozes inconfundíveis, são as promessas para uma noite diferente na cidade de Santarém. Entradas livres

teatro

“Fado de Coimbra” em Rio Maior

Espectáculo de Amália na Azinhaga

O cine teatro de Rio Maior apresenta o espectáculo musical “Fado de Coimbra”. Um projecto dedicado ao fado, como um expo-ente máximo da cultura tradicio-nal portuguesa. “Com uma sono-ridade própria e única, a guitarra portuguesa associada ao canto,” provoca o despertar de sensações e emoções sempre ligadas ao fado, ao saudosismo e à história da “nossa” canção. Com António Ataíde na voz, Bruno Costa, na guitarra portuguesa e Nuno Bo-telho, na guitarra clássica. Para ver dia 26 de Fevereiro, às 21h30, no cine-teatro de Rio Maior. Cus-to dos bilhetes: 4 euros.

roteiro cinemas ∑

John Cale, o antigo membro dos Velvet Underground chega ao Teatro Virgínia, em Torres Novas, dia 26 de Fevereiro, às 21h30. Este será o último concerto do músico e da sua banda, que se des-locaram a Portugal para seis concertos únicos, divididos entre as cidades de Coimbra, Guimarães, Aveiro, Leiria, Torres Vedras e Torres Novas.

O músico que ficou para a história da música popular dos últi-mos 50 anos e é um dos mais influentes músicos do rock alternati-vo “partiu para a carreira a solo em 1970 com “Vintage Violence”, depois da separação dos míticos Velvet Underground. John Cale foi um dos elementos fundadores da banda e uma das suas maio-res forças criativas, juntamente com Lou Reed.”. Esteve em 2005 em Portugal, onde apresentou “Black Acetate”, regressa agora ao nosso país, numa mini-digressão, que não passará pelos palcos de Lisboa nem do Porto, mas terminará em Torres Novas, dia 26 de Fevereiro. Custo do bilhete 10 euros.

John Cale promete lotação esgotada no Virgínia

Mostra de cozinha fervida no SardoalA 1.ª Mostra da Cozinha Fervida e Vinhos do Sardoal decorre até 6 de Março. Uma iniciativa que visa promover a gastronomia tradicional e os vinhos típicos da região, trazendo visitantes à região e desenvolvendo o turismo local.

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Câmara Lenta - por Francisco Maia

exposições

AbrantesMarcos Biográfi cosExposição concebida pelo Instituto Camões no ano 2000 aquando das come-morações do centenário da morte de Eça de Queiroz. Patente até 11 de Março, na Biblioteca Municipal Antó-nio Botto, em Abrantes

BenaventePedras do Leitor”Ler no Palácio do Infanta-do”, uma exposição Pedras do Leitor, para ver na Bi-blioteca Municipal Odete e Carlos Gaspar, em samora Correia, até 16 de Abril.

EntroncamentoPinturaExposição “Do Céu e da Terra” – From Heaven and Earth, procura espalhar a energia nela presente fa-zendo caminho sobre carris, passando pela Cidade Ferro-viária para Portugal e para o Mundo. Até 12 de Março, na Galeria Municipal.

GolegãFotografi aExposição de Fotografi a de Casimiro Madaíl. Uma ex-posição dedicada à terra e ao mar, ao trabalho de uma gente que tudo faz para sobreviver. De 4 de Março a 2 de Abril, no Equuspolis, Golegã.

OurémSegundo Olhar“Recriação de uma obra de arte”, foi um dos projectos dos alunos do Laboratório “Il Pittore Italiano”, para 2010. Os alunos após es-colherem uma obra de arte da sua preferência, foram desafi ados a recriá-la, desa-fi ados a abordá-la segundo um “novo olhar”, na sua globalidade ou apenas num pormenor. Para ver até 5 de março, na Biblioteca Muni-cipal.

sonho de forma a lançar a sua empresa. Com a namorada de Ronny, Beth, e a mulher de Nick, Geneva, ao lado da dupla, tornam-se imbatíveis. Mas o mundo de Ronny é virado às avessas quando inadvertidamente vê Geneva com outro homem. Às 13h00, 15h40, 18h20, 21h30 e 00h10

Cine Clube de Santarém Mistérios de Lisboa

Drama (M12) Uma condessa roída pelo ciúme e sedenta de vingança: um aristocrata libertino que se torna padre justiceiro transformando-o ora em cigano, ora em poeta romântico; um pirata san-guinário tornado próspero homem de negócios; uma vendedora de bacalhau que mata o amante e vende os encantos da própria fi lha, antes de se tornar santa, atra-

vessam a história do séc. XIX e a procura de identidade do nosso personagem Sessão dia 16, às 21h30.

TORRES NOVASTeatro VirgíniaMaria Lucília Moita: Imenso Mundo de Den-troDocumentário (M06) Um fi l-me documental sobre a pin-tora Maria Lucília Moita. A ar-

tista e a sua obra, o traço que desenha o tempo, a poesia, o espaço pintado da memória.Sessão dia 02 de Março, às 21h30.

OURÉMCine-TeatroO preço da traiçãoDrama (M12) Nicolas é um artista, um cineasta, que só deseja expressar-se e a quem todos desejam reduzir ao si-

lêncio. Quando inicia a sua carreira na Geórgia, os “ideó-logos” esperam amordaçá-lo, preocupados com o facto de a sua obra não seguir as re-gras fi xadas. Dia 26de Feve-reiro, às 21h30

RIO MAIORCine-TeatroAs crónicas de NárniaAnimação (M12) Edmund, Lucy e o seu primo Eustace

são puxados para dentro de uma pintura mágica que os leva de volta a Nárnia de en-contro a uma grande aventu-ra.Sessão dia 03 de Fevereiro, às 21h30.

AZAMBUJAAtriumImparávelAcção (M12) Um fi lme de Tony Scott. Dia 25 de Fev, às 21h30.

Música

Noite de jazz no CartaxoJoão Espadinha, João Pereira e Romeu Tristão che-

gam ao Centro Cultural do Cartaxo (CCC) para mais uma noite de jazz. O trio chega ao CCC com o pro-jecto “Concerto por Instrumento”, da Escola de Jazz Luiz Villas-Boas (Hot Clube de Portugal). Desde os anos 70, que esta escola se dedica ao ensino do jazz, e que pretende acentuar a “componente prática desta linguagem musical”. Ano após ano de dedicação ao jazz, e com uma vontade que, só por si não chega para

manter uma escola que formou grandes nomes do jazz, as dificuldades económicas começam a surgir. Foi então que surgiu em 2009, o projecto “Concerto por Instrumento”, cujos benefícios, reverteram para a escola. Agora, é a vez de este espectáculo chegar ao Cartaxo, com João Espadinha, na guitarra, João Perei-ra, na bateria e Romeu Tristão, no contrabaixo. O es-pectáculo tem lugar no dia 25 de Fevereiro, às 22h30, no bar do CCC, e tem entrada livre.

Sanctum. Profundezas vaziasJames Cameron, hoje em dia é sinónimo de Ava-

tar. Neste caso é o produtor de Sanctum 3D. Posto isto de lado, existe desde sempre o provérbio, tudo o que sobe, desce. Sanctum 3D, desce, vertigino-samente. Para além da premissa ser passada nas profundidades da Terra, torna-se difícil de compre-ender como é que o mesmo responsável por uma obra cheia de profundidade e beleza como o Ava-tar, consegue ser responsável por algo tão super-ficial e vazio como Sanctum. A beleza intrínseca da fotografia e dos seus cenários vistos em 3D é de louvar, mas, retirado isto, ficamos com um guião inexistente, personagens vazias, e a acção... fra-ca. Enfim, parece um claro pseudo-filme de teste à tecnologia 3D mais recente. Concluindo, se não vai ser este filme que o vai fazer abstrair destes tempos de chuva e crise, mas se sofrer de insónias e achar que o típico óculo 3D confortável, já sabe onde se dirigir.

roteiro cinemas

Colecção sobre o património O caderno n.º 5 da colecção “Vila Franca de Xira: Saber mais sobre…”, da autoria do jornalista e escritor Orlando Raimundo, este dedicado ao património das freguesias do Forte da Casa, Póvoa de Santa Iria e Vialonga, vai ser lançado esta sexta-feira, dia 25, pelas 19h00, no stand da Entidade Regional de Turismo de Lisboa, na Bolsa de Turismo de Lisboa a decorrer na FIL.

culturasEncontro de poesia e culturaA Biblioteca Municipal Dr. Carlos Nunes Ferreira, em Alcanena, recebe dia 26 de Fevereiro, a partir das 15h00, o encontro de poesia e cultura, dedicado à vida e obra de António Pedro, pintor, ceramista, poeta, dramaturgo e teatrólogo português.

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LIVROPerfume de Paixão

Jude Deveraux PVP:14,53€

Noiva do encantador e sedutor Greg An-ders, Sara Shaw mal consegue esperar pelo dia do seu casamento em Edilean, na Virgí-nia. Mas apenas três semanas antes do dia do casamento, Greg recebe um telefonema durante a noite e sai sem dar qualquer ex-plicação.

CD 21

AdelePVP:13,99€

Primeiro grande lançamento da Beggars em 2011, 21 é o novo registo da britânica Adele, senhorita que, com um disco ape-nas, se tornou fi gura incontornável da mú-sica dos nossos dias.

DVDO concerto

VáriosPVP: 14,99€

Andrei Filipov era um prodígio – o famo-so maestro da Orquestra Bolshoi, a maior e mais importante de toda a Rússia. Hoje, aos 50 anos, ainda trabalha no Bolshoi, mas como empregado de limpeza. Na era comu-nista, Andrei foi despedido no auge da sua fama por recusar separar-se dos seus mú-sicos judaicos – considerados “Inimigos do Povo”- entre os quais o seu melhor amigo Sacha. Andrei afunda-se em bebida e de-pressão.

JOGOMario vs. Donkey Kong: Mini-

Land MayhemDS

PVP:39,99€

“Mario vs. Donkey Kong: Mini-Land Mayhem!” – um jogo de puzzles e aventu-ra repleto de novos desafi os e minijogos. A mais recente aventura da série “Mario vs. Donkey Kong” apresenta Mario na inaugu-ração de um novo parque de diversões. A sua amiga Pauline é a convidada de honra deste evento que prontamente se vê inter-rompido por um Donkey Kong furioso que decide raptar Pauline à frente de Mario.

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudokusorte

joker8 . 1 5 5 . 7 7 0

euromilhões

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2

totoloto| | | | | |6 13 25 26 38 49 8

| | | | | |2 3 15 45 49 5 9

Concurso nº 7/2011

totobola1 x 2 x x x 1 1 1 1 1 1 1 Super 14. Braga - P. Ferreira 1 : M

| | | | | |6 11 14 24 28 39 16

Concurso nº 8/2011

ChefsRTP1Domingo, 27 de Fevereiro, 12h30Série de 10 episódios, com cerca de 20 minutos cada, sobre a vida, percurso e perfi l dos mais conceituados “Chefs” em Portugal. Num registo informal o univer-so pessoal de cada um destes criadores de sabores. Assim, acompanhamos cada “Chef” no seu dia-a-dia: no restaurante onde trabalha, na escolha dos produtos, na relação com a sua equipe, nos lugares onde se inspira, nos hobbies a que se de-dica, com a família e os amigos.

A Casa da Minha AvóOdisseia

Segunda,28 de Fevereiro, 17h30A história de Marina, uma menina de 6 anos, impulsiva e irreverente, tem com Marita, a sua avó de 75 anos. Marita pre-enche o seu dia com afazeres, vai às com-pras, lancha com as suas amigas, arruma o túmulo do seu marido, limpa o pátio da sua casa: uma rotina diária transtornada pela presença da sua neta. A antiquada educação à que a avó submete a menina leva a que esta se rebele não só contra ela, mas também contra quem tentar corrigir o seu comportamento, embora progressi-vamente a atitude de Marina evoluirá.

televisão

Está muito favorecido nos amores, embora nem sempre revele grande capacidade para se adap-tar às circunstâncias decorrentes da vida em relação. Revela forte vontade de correr riscos ou de aceitar desafi os. Deixe que sejam outros a fornecer novas opções ou oportunidades.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoO momento favorece-o em relação às questões amorosas e, por isso, pode contar com uma se-mana positiva. A semana não é isenta de incerte-zas ou preocupações, mas tem garantias de uma postura forte e capacidade de ultrapassagem de problemas. Analise antes de investir.

A vida sentimental apresenta indícios de insatis-fação e até decepção, por situações muitas vezes criadas por si. Não se pronunciar sobre coisas pode alimentar algumas ilusões. Tendência para perdas que podem evoluir em bola de neve se não refrear situações a tempo.

Alguns sentimentos poderão ser reactivados, mas não deve manter duplos relacionamentos. Seja positivo; boa ocasião para pôr ordem à sua vida sentimental. O sector profi ssional está favo-recido, ainda que não deva contar com facilida-des, estando sujeito a revezes iniciais.

Este período não apresenta perspectivas mui-to brilhantes, pelo que não são aconselháveis grandes iniciativas. Revela tendência para calar o que lhe desagrada. Todo o plano profi ssional e material deve ser gerido com calma e não são previsíveis evoluções muito rápidas.

Todo o realismo é pouco nesta ocasião. De facto, tende a colocar-se voluntariamente em situações de sacrifício ou insatisfatórias. Se seguir planos rígidos de actuação, conseguirá libertar-se de situações menos positivas. Em questões econó-micas não corra qualquer risco.

A conjuntura traz-lhe romantismo e reciprocida-de de sentimentos. Conduza a sua vida seguindo o coração e sem cuidar de infl uências ou opini-ões de terceiros. A sua intuição profi ssional e económica dá-lhe boas indicações de actuação, embora não deva confi ar demasiado.

A vida sentimental e todo o domínio afectivo re-cebem boas infl uências; por isso, deve viver este plano de coração aberto e esperando da semana o melhor. Conta com boa evolução no sector pro-fi ssional, superando até algumas expectativas. Finanças boas.

Não adopte atitudes de pressão nem se mostre infl exível, pois não obterá assim os melhores resultados. Deixe as relações evoluírem com na-turalidade e viva sem ansiedades. De momento, não são aconselháveis grandes protagonismos; limite-se a gerir as situações.

Período harmonioso; mas deve mostrar que po-dem contar consigo em todas as circunstâncias. É natural que vejam em si uma fi gura protecto-ra e confundam isso com amor. Tendência para exercer infl uência determinante sobre outros, colhendo poucos proventos.

As infl uências são extremamente positivas, permitindo-lhe ultrapassar alguma instabilida-de pessoal e aprofundar relacionamentos. Uma relação pode merecer-lhe nova oportunidade. O momento é óptimo em termos profi ssionais, com várias hipóteses.

Boa semana para pensar mais nos sentimentos e encarar novas perspectivas. As circunstâncias permitem-lhe conduzir os acontecimentos e ir mais longe nos envolvimentos. A semana exige de si muito voluntarismo e empenhamento em termos profi ssionais.

escaparate

2 6 4 7 91 8 5

32 6 1 5 43 4 7 17 1 5 9 2

97 6 23 5 7 8 6

87 2 1

6 1 2 54 9 3 6

2 9 4 83 2 5 4

8 7 17

HORIZONTAIS: 1. Medidas que nos empobre cem 2. Prefi xo de novo. Sacrifi cam 3. As suas espa das são célebres. Já foi coligação 4. Antece-de a dona (abreviatura). Vai bem sobre o azul 5. Protagonizou o mais célebre naufrágio da História. Tem penas 6. Magistrados romanos. Os seus cabelos são da cor da cenoura 7. Canal de Carnaxi de. O seu sonho é contado por Mário Vargas Llosa 8. É a favor das minorias. A parte de trás do navio 9. Sobe e desce. Juntar 10. Há mais de 2011 anos. Divinda de egípcia 11. Perten cem-nos. Prefi xo de ar.

VERTICAIS: 1. Um dos termos da dialéti ca marxista. Era a AR 2. Três vogais. Bucólico 3. O de Dezembro torna a noite mais comprida 4. Pe-daços de história. Irmãos do pai 5. Brown, autor do “Código da Vinci”. Zeloso 6. Corre num leito. Enfureças. Levam pontos 7. Princípio de imorta lidade. Tornar invisível 8. Transmiti gratuitamente. A sua capital é eterna 9. Bate à porta. Põe termo à crise 10. O generoso fá-lo com prazer. Não tem qualquer semelhança com o espeto. Sofre metamorfoses 11. Corre nas Pampas. Não se lhe passa a perna facilmen te.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011

Soluções

HORIZONTAIS: 1. austeridade 2. neo; imo lam 3. Toledo; AD 4. sra; Oiro 5. Titanic; ave 6. edis; ruivos 7. SIC; Ceita 8. elitis ta; ré 9. ioiô; aliar 10. AC; Osíris 11. nossos; aero

VERTICAIS: 1. antítese; AN 2. ueo; idílico 3. solstício 4. eras; tios 5. Dan; cioso 6. rio; ires; is 7. im; ocultar 8. doai; Itália 9. aldrava; ise 10. dá; ovo; rã 11. ema; esperto

Recital de Poesia no EntroncamentoA Biblioteca Municipal do Entroncamento apresenta o projecto “Jograis ao Sul”. Um recital de poesia que pretende incentivar à leitura expressiva e dar a conhecer autores de língua portuguesa. Dia 01 de Março, na Biblioteca Municipal do Entroncamento.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TOMAR

EDITAL1ª SESSÃO ORDINÁRIA

Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas, Presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Torna Públicoque de harmonia com a alínea b), do nº 1, do Artº 54º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com, as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do Regimento convoca a Assembleia Municipal para a 1ª Sessão Ordinária, a realizar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 15 horas, do próximo dia 28de Fevereiro de 2011 (segunda-feira) com a seguinte Ordem de Trabalhos:

- PAOD- ORDEM DE TRABALHOS1. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 10.02.2011, sobre a “Declaração

de Reconhecimento de Interesse para as populações e para a economia local do Projecto de Re-qualifi cação da Fonte do Lugar de Monte Novo, freguesia da Junceira, para efeitos de candidatura ao PRODER – Subprograma 3” ao abrigo da alínea r), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha A de Tempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M.);

2. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 10.02.2011, sobre a “Declaraçãode Reconhecimento de Interesse para as populações e para a Economia local do projecto da Rota Turística de Olalhas, que inclui o Parque de Merendas, reconstrução de fontes públicas e reparação de caminhos a locais de de interesse turístico na freguesia, para efeitos de candidatura ao Proder”,ao abrigo da alínea r), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha A de Tempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M.);

3. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 13.01.2011,sobre a “Proposta de Regulamento Organizacional dos S.M.A.S.” ao abrigo da alínea n), do nº 2, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha B deTempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M.);

4. “Apreciação da Informação Escrita a apresentar pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Tomar”, ao abrigo da alínea e), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

5. “Outros Assuntos de Interesse para a Autarquia”, ao abrigo da alínea r), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

O Ponto 4 e o Ponto 5 terão discussão conjunta (Grelha C de Tempos a que se refere o número 4 artigo 35º do Regimento da A.M.).

PARA CONSTAR E OS DEVIDOS EFEITOS, será este EDITAL afi xado nos PAÇOS DO CONCELHO, nas JUNTAS DE FREGUESIA, e publicado nos Jornais “CIDADE DE TOMAR”, “O TEMPLÁRIO”, “O RIBATEJO” e “O MIRANTE”.

Assembleia Municipal de Tomar, 15 de Fevereiro de 2011

O Presidente da Assembleia Municipal,Miguel de Miranda Relvas

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

31

Música

Os Deolinda são o nome grande do cartaz das Festas dos Amiais de Baixo O grupo sobe ao palco, sába-do, dia 26, a partir das 23h50, depois da procissão de archotes e do fo-go-de-artifício. As festas começam na sexta-feira, dia 25, com mais um nome forte do cartaz, o DJ Fernan-do Alvim, o conhecido locutor da rádio Antena 3, que vai passar mú-sica a partir das 2h30 da manhã. A seguir actua um “filho da terra”, do DJ Kristof, que regressa no sába-do, no domingo e da segunda-feira. Outro dos nomes fortes é o DJ Die-go Miranda, um dos nomes mais conhecidas da música electrónica em Portugal e que é o autor do co-nhecido êxito “Ibiza for Dreams”. O espectáculo está marcado para as 2h30 da madrugada de sábado para domingo. Destaque também

para o conhecido Fernando Pereira, que actua na segunda-feira, dia 28, a partir das 23h50. Neste dia actuam também os FH5. Este ano há tam-bém uma arruada de motards, logo a abrir as festas na sexta-feira às 2h. neste dia actua a banda Função Pú-blika, uma habituée destas festas.

Aconteceu...

O Latiníssimo Clube recebeu no passado dia 17 de Fevereiro, uma “comédia improvi-sada à lá minute”. Com Manuel Duarte, Mar-co Graça, Nuno Fradique e João Frazão na sonoplastia, estes quatro, mais conhecidos como os “Quantos Queres” apresentaram o espectáculo “Improlaroide”, numa sequên-cia de jogos de improviso construídos com a ajuda do público. Em cena, nem a loucura é o limite, tudo é permitido, com novos persona-gens, cenários e acções, a cada minuto. Segun-do os “Quantos Queres”, “chichi, cocó e gine-cologista” são sempre as palavras mais profe-ridas pelo público, pelo embaraço que podem causar ao actor, no entanto são as palavras mais simples e inesperadas que muitas vezes acabam por ter mais piada. Uma comédia im-provisada num “clube de machos latinos em Santarém, um clube com E”, piadas divertidas, inesperadas e muitas vezes embaraçosas, mas que acabam por ter sucesso. Neste caso o re-sultado foi: “sabe, quando acha que já ouviu e

viu de tudo e que nunca mais vai conseguir ouvir tanta palermice junta? Então nunca es-teve com estes quatro”.

“Improlaroide” animou Latiníssimo Clube, em Santarém

Festas nos Amiais de Baixo

SANTARÉM

A GRELHAEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espeta-das de Lulas com Gambas, Espeta-das de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Fol-ga 2ª Feira Morada R. Ateneu Co-mercial, 1 r/c Esq. – Santarém Tele-fone. 243333348/ 243322636/ 917604488

ADEGA DO BACALHAUE s p e c i a l i d a d e s B a c a l h a u à Lagareiro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domin-go Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro histórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

QUINTAL DO BECOEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

OH VARGASEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para servi-ços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SALSAEspecialidades Peixe Fresco, Car-nes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açorda de Ovas Folga Domin-go - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RESTAURANTEEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 quei-jos, Bifes do lombo, Cozinha Tradi-cional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

CASA CONDEÇOEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Bo-chechas de Porco Favas com Entre-costo Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfageme, 41 – Ribeira de Santarém - Santarém Tel. 243326887

A CARROÇAEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

LUÍS DO LEITÕESEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Gre-lhados variados Folga 2ª Feira Mo-rada Rua Teófilo Braga, 10 - Santa-rém Tel. 243332102

O BACALHAUEspecialidades Borrego à Casa, Ba-calhau à Lagareiro, Peixe Fresco Fol-ga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

TABERNA DO QUINZENAEspecialidades: Magusto com Ba-calhau Assado, Pato Assado no For-no, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cerco da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

ADEGA DOS SABORESEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinhei-rinhos- Casal da Charneca – Almos-ter – Santarém. Tlm 916845000

MINA VELHAEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domin-go à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontainhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

QUINTA DOS GRAVELHOSFolga 3ª feira Morada: Rua do Co-mérc io, 58 - Moçarr ia Tel. 243499300 Tlm. 967062629

DOM TACHOEspecialidades Ensopado de En-guias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Morada Rua Marquesa da Ri-beira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O CANTINHO DOS SABORESEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Do-mingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

TABERNA RENTINIEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

CHAFARICA DA TORREEspecialidades Carne de Vitela Ma-ronesa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TASCOEspecialidades Massa à Barrão, Ba-calhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Car-nes de Porco Preto grelhadas Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O BERNARDOEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelha-dos Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contac-t o s : 2 4 3 4 2 8 3 8 8 T e l e m ó v e l 9918939656

O CANTINHO DO AVÔEspecialidades: Queixadas de Por-co no Forno, Molhinhos com Feijão Branco, Cozido à Portuguesa, Feijo-ada à Transmontana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Baca-lhau Assado, Polvo à Lagareiro. Fol-ga Domingo. Morada Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

CARAVANAEspecialidades: Bife à Caravana, Bife de Pimenta, Lulas com cama-rão. Folga Domingo. Morada Rua Capelo Ivens, nº 102, Santarém. Tel. 243 306 437

PAPARIKA DO MOCHOEspecialidades: Muamba de gali-nha, Caracoletas guisadas, Catapla-na de marisco e Torricado de baca-lhau Folga: Domingo Morada: Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Quinta do Mocho – Zona Industrial – 2005-002 Santarém Contactos: 2 4 3 3 2 5 1 4 4 / 9 1 8 5 5 0 1 6 4 / 919848045

RESTAURANTE O FABIOEspecialidades: Costeletas de Tou-ro bravo, Lombinhos de porco, gre-lhados no carvão. Encerra aos Do-mingos. Morada R. Dr. Jaime Figueiredo, 21 – Santarém – Tel. 243329507 – Tlm. 919484113

O TELHEIROEspecialidades Entremeada de Vi-tela Grelhada, Capado grelhado, chanfana, Bacalhau c/cebolada e tomate, cherne grelhado. Telef 249870517. Amiais de Baixo

CONSTÂNCIA

FALCÕESEspecialidades: Troxas de Sta. Madalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Telefone: 249 098 875 E-mail: [email protected]

SALVATERRA

PRETO & BRANCOEspecialidades Bacalhau com na-tas, Porco Preto, Arroz de Pato, En-guias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

CALIFÓRNIAEspecialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entre-costo Frito c/arroz de feijão, Vitela estufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Telf: 263504643 . Foros de Salvater-ra.

O PINTOEspecialidades Enguias fritas c/ar-roz de feijão, ensopado de enguias, polvo à lagareiro, Borrego à Alentejana. Fondue. Aberto todos os dias. Serve jantares. EN 118 KM54 – Marinhais

ADEGA DA ROSAEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espe-tada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

CABANA DOS PARODIANTESEspecialidades Bife à Patilhas & Ventoinha, Molhata de Enguias (cal-deirada típica avieira). Pode enco-mendar Barretes, Bolo Rei e outras especialidades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadosparodiantes.com

ESCAROUPIMEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em épo-ca, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemó-v e l : 9 1 2 5 3 9 2 2 8 e m a i l : [email protected]

A CASINHAEspecialidades Ensopado de En-guias, Enguias Fritas, Picanha, Plu-mas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao domingo durante o mês da en-guia

BARQUINHA

ALMOUROLEspecialidades Enguias, Sável e Lampreia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

ABRANTES

CRISTINAEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no for-no, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assada c/alecrim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moinhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AVENIDAEspecialidades Polvo a Lagareiro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratina-da com Camarão, Bifes da vazia à Portuguesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Armadas - Abrantes

O FUMEIROEspecialidades Bife da casa, Fon-due de Porco Preto, secretos com migalhana, Ovas na Brasa com Açor-da de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Domingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

ALMEIRIM

RETIRO DO CAMPINOEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Morada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

O GALINHAEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pedra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portuguesa, Arroz de Tamboril, Massada de Cherne, Bife à Cortador Folga 3ª Feira. Aceita-se reservas para grupos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

DAVID PARKEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco grelhado na Brasa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almeirim Email: davi-d p a r k m a i l . t e l e p a c . p t . T e l . 243591475

SEPÚLVEDAE s p e c i a l i d a d e s B a c a l h a u à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, En-tremeada de Vitela, Moelas estufa-das c/ batata frita, Chocos e Grelha-dos Folga Não tem Morada Rua Vi-nha do Santíssimo, Bloco 32 - Almei-rim Tel. 938732058

O FORNOEspecialidades Sopa da Pedra, Pei-xe Fresco, Carne Porto Preto e Gre-lhados Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Carnes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outubro, 115 - Almei-rim Tel: 963458371

CONSTANTINO DAS “ENGUIAS”Especialidades: Enguias Fritas, En-sopado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

CAMBÁIAEspecialidades: Ensopado de En-guia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfica. Tel. 243580934

CARTAXO

QGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Car-t a x e n s e ) - C a r t a x o T e l e m : 963458371

TABERNA DO GAIOEspecialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao do-mingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

TABERNA DO ALFAIATEEspecialidades Bacalhau assado no forno com manja, Migas de baca-lhau, Cabrito assado no forno, Naco de boi em vinho tinto com migas, Entrecosto de porco preto com ar-roz de feijoca, Porco preto assado no forno à padeiro. Folga Encerra às 2ª feiras e Domingos ao jantar. Mora-da Lapa, Cartaxo, telefone 243 790 005

GOLEGÃ

CENTRALEspecialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Goleganense, Açorda de Sável- So-bremesa: Toureiros Telefone : 249976345 Morada : Largo Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BARRIGASEspecialidades: Buffet de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Fol-ga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

ALPIARÇA

TERTÚLIAEspecialidades Ensopado de en-guias, bacalhau com broa, bacalhau com favas, bacalhau (frito) à marial-va, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, es-petada de javali, alheiras (caça/ mi-randesa), coelho com molho de co-entros. Bons vinhos da Região e de outras regiões. Ementas personali-zadas para grupos e ocasiões espe-ciais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álvaro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

CORUCHE

Ó MANELEspecialidades: Espetadas do Toiro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

JAKIM GIRASSOLEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Feijoada de Chocos c/ Gambas, Borrego assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Baca-lhau gratinado c/camarões. Petiscos variados. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscai-nho . Tel. 243660333

A TASCAEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mercado Municipal – Coruche Tel. 243675232

O CHOUPOEspecialidades Bacalhau à Choupo, enguias fritas e ensopado, meda-lhões de Maronesa, Posta Marone-sa, Carnes de porco preto, catapla-nas Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875. Tel. 917785703

O FARNELEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; migas de batata c/carne de porco; ensopado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/ban-quetes no Monte da Barca. Rua Vas-concelos Porto – Coruche Tel. 243675436

SAL & BRASASEspecialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

PONTE DA COROAEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

RIO MAIOR

MANJAR DO PARQUEEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Secretos de porco preto na brasa , Manjar de Gambas, Bacalhau Mara-vilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

PALHINHAS GOLDEspecialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Picanha, Bacalhau com cros-ta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhasgold.pt

FÁTIMA

SANTA RITA - Madeirense e AçorianoEspecialidades: Bacalhau Espiritu-al, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabel (em frente ao Hotel Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comunidades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃO

O GODINHOEspecialidades Café – Restaurante.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Co-zido à Portuguesa. Serve Almoços e Jantares. Encerra ao Domingo. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Republica – Mação

O CANTINHOEspecialidades Restaurante Marisqueira; Especialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Cantinho na Frigideira e Mara-nho de Mação.Almoços e Jantares.Aberto todos os dias.Telf: 241107558.Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

COMERES & BEBERES | RESTAURANTES E ESPECIALIDADES32 O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

OPINIÃO | COMERES & BEBERES

Santi Santamaria Espumante ∑ 2006

BicalA Internet trouxe-me a notícia da mor-

te do famoso cozinheiro Santi Santama-ria via Canadá, para dali a duas horas o Virgílio Gomes do Brasil onde estancia, me remeter um comentário desse formi-dável “alquimista”, que ele trouxe ao Festi-val Nacional de Gastronomia. Na altura o Carlos Abreu arfou porque o catalão api-mentava a conta das palavras proferidas, mas também ficou espantado pela quali-dade do dito, onde refulgia um enorme co-nhecimento da ciência dos fogões. O mais estrelado Michelin dos cozinheiros, chefe de projecção universal, causou estrepito-so debate quando apodou Ferran Adriá de cozinheiro “químico”, dando azo a um de-bate sobre o seu conceito de cozinha e o do agora super-estrela dono do restaurante El Bulli. A cada passo consulto os seus livros, mais amiúde o “Palabra de Cocinero”, no qual expande as suas convicções teóricas relativas ao acto de cozinhar e a permiti-

rem-nos perceber as razões porque sempre defendeu as artes culinárias na perspecti-va de serem criações culturais na esteira do defendido há mais de dois mil anos por Hipócrates. Militante empenhado de cau-sas visando a justiça social, Santi Santama-ria era declarado adepto da boa mesa e be-bidas de regozijo a condizer, pesava cento e tal quilos, morreu no fim de voluptuosa ceia após ter inaugurado outro restaurante no luxuoso complexo turístico Marina Bay em Singapura. Morreu rodeado de chefes gordos de êxito e nos braços da filha Regi-na que o assessorava nos negócios. Os jor-nais de referência dedicaram-lhe espaço e atenção, por cá nem tanto, mas Santi ficará nos anais da cozinha actual como um cria-tivo/tradicionalista defensor da utilização sazonal dos produtos e no respeito pelos valores perenes das comunidades no refe-rente ao receituário, demonstrando acri-solado amor pela herança cultural gastro-

nómica. Os críticos ressabiados de Carlos Abreu têm de suportar o óbvio: ele aceitou a sugestão e Santi Santamaria veio e ensi-nou no âmbito do Festival de Gastronomia. Sugiro que a intervenção do finado chefe seja tratada e editada como deve ser, além de o merecer, é a forma de lhe ser prestada homenagem.

Armando Fernandes

Muito conhecida na Bairrada e no Dão, a casta Bical recebe pouca consi-deração nalgumas obras de referência, dizendo-se até que só dá origem a espu-mantes menores. De qualquer forma, a referida casta por possuir boa acidez entra na composição de diversos vinhos intranquilos, no caso em apreço esta-mos ante uma “prova de casta” elabora-da pela Casa de Sarmento (Mealhada), respeitante à colheita de 2006. Da de-gustação retirei as seguintes notas: bri-lho e limpidez num fundo de cor ama-relo palha com tons violáceos, o nariz recebeu aromas florais e frutais bem pronunciados sem irritação, na boca revelou-se harmonioso, fresco e agra-dável. Bolha fina em cordão persisten-te. Acompanhou a preceito leitão assado acabado de sair do forno. Este espuman-te Bical merece nota positiva.

Armando Fernandes

MUNICÍPIO DE CORUCHEREVISÃO DO PLANO DE PORMENOR DE SANTO ANTONINO NORTE

Dr. Dionísio Simão Mendes, Presidente da Câmara Municipal de Coruche, torna público que:A Câmara Municipal de Coruche, em reunião realizada no dia 16 de Fevereiro de 2011, deliberou, nos termos do disposto no artigo 77.º, n.º 3 do Dec. Lei n.º 380/99, submeter a discussão pública o projecto de versão fi nal da Revisão do Plano de Pormenor de Santo Antonino Norte.O período de discussão pública iniciar-se-á 5 dias após a pu-blicação no Diário da República do presente Edital e prolongar-se-á pelo período de 22 dias. A proposta de plano encontra-se disponível na Secção de Licenciamento de Obras Particulares da Câmara Municipal de Coruche, sito no edifício dos Paços do Concelho – Praça da Liberdade em Coruche. Os interessados poderão apresentar as suas sugestões para o e-mail: [email protected] ou por forma escrita para a mo-rada da Câmara Municipal de Coruche – Praça da Liberdade, 2100-121 Coruche.E para constar se publica o presente edital e outros de igual teor, que irão ser afi xados nos locais públicos do costume.

O Presidente da Câmara

(Dr. Dionísio Simão Mendes)

Coruche, 18 de Fevereiro de 2011

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

MESA DA ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL

Em obediência aos Estatutos da C. C. A. M. de Alcanhões, CRL, nos termos do art. 8º, n.º 2 alínea c); art. 23º, alíneas b) e f); art. 24º, n.ºs 1 e 2 e o art. 25º, n.ºs 1 e 2, convoco a Assembleia Geral desta Caixa para reunir em Sessão ordinária, a realizar na sua Sede Social, sita na Rua Paulino da Cunha e Silva, n.º 260, na vila e freguesia de Alcanhões, concelho de Santarém, pelas 19h30m do próximo dia 28 de Março de 2011, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. PONTO UMApreciação, discussão e votação do Relatório, do Balanço e Contas da Administração e do Parecer do Conselho Fiscal, relativamente ao exercício 2010;

2. PONTO DOISAumento do Capital Social realizado da C.C.A.M. para três milhões e oitenta mil euros;

3. PONTO TRÊSAlteração da redacção do artigo 8°, n.° 1 dos Estatutos que passará a ter a seguinte redacção: “O Capital Social da Caixa Agrícola é variável e ilimitado, no mínimo de três milhões de euros”;

4. PONTO QUATROApreciação, discussão e votação de outros assuntos de interesse geral para a Caixa Agrícola.

Não havendo quórum suficiente à hora designada na presente convocatória, mais de metade dos associados (n.º 1 do artigo 25º dos Estatutos), a Assembleia-Geral funcionará 1 (uma) hora depois, pelas 20h30, funcionando então com qualquer número de Associados, em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 25º dos Estatutos.

O Plano de Actividades e Orçamento encontram-se na sede da C. C. A. M. de Alcanhões à disposição dos associados, para efeitos de consulta.

Alcanhões, 21 de Fevereiro de 2011

A Presidente da Assembleia Geral

Ana Sofi a da Fonseca Ferreira

Tribunal Judicial de Benavente2.º Juízo

Av. Dr. Francisco Calheiros Lopes - 2130-014 BenaventeTelef. 263519520 Fax: 263519528 Mail: [email protected]

ANÚNCIO1ª PUBLICAÇÃO

Processo: 956/06.0TBBNV-DHabilitação de Herdeiros por óbito António Azenho CoelhoN/Referência: 2235552 – Data: 31-01-2011Requerente: Custódia Angelina Louro Ribeiro e outro(s)...Réu: João Coelho e outro(s)...

O Juiz de Direito, - Dr. Pedro Miguel Carrilho de SousaO Ofi cial de Justiça, - Miguel Grossinho

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

Nos autos acima identifi cados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando os herdeiros ou sucessores incertos do réu falecido António Azenho Coelho, para no prazo dos éditos virem à causa principal Acção de Processo Sumário em que são partes:Habilitada: Maria Azenha das Neves Travessa, Estrada dos Almocreves, Foros de Salvaterra, 2120-000 Foros de Salvaterra.Habilitado: Rui Manuel das Neves Coelho Travessa, Estrada dos Almocreves, 2120-000 Foros de SalvaterraHabilitada: Maria de Fátima das Neves Coelho, Travessa, Estrada dos Almocreves, 2120-000 Foros de SalvaterraAutora: Custódia Angelina Louro Ribeiro, Endereço: Foros de Salvaterra, 2120-217 Foros de SalvaterraRéu falecido: António Azenho Coelho, sucessor habilitado do primitivo réu João Coelho.Ré falecida: Antónia MariaRéu: Joaquim Coelho, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: José Ferreira Coelho, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRé: Maria Rosa Travessa, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRé: Jesuina Ferreira Coelho, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: Humberto Caetano de Carvalho, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: Joaquim Ferreira Coelho, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRé: Maria Luísa de Oliveira Rodrigues Coelho, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: Alberto Ferreira Coelho, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 SaIvaterra de MagosRé falecida: Georgina Maria Tocha de Oliveira,Ré: Elisa da Conceição Santos, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRé: Maria José Santos Coelho, Endereço: Foros

de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: Joaquim de Matos Braz Arroteia, Endereço Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: João Neves Travessa, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRé: Rosa Coelho das Neves Travessa, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: Manuel Luís de Jesus Paulos, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRé: Hermínia Coelho das Neves Travessa, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: António Ferreira Monteira, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: Joaquim Coelho das Neves Travessa, Endereço: Rua dos Aliados, N.º 64, Foros de Salvaterra, 2120-179 Salvaterra de MagosRé: Georgina Travessa de Almeida, Endereço: Rua dos Aliados, No 64, Foros de Salvaterra, 2120-179 Salvaterra de MagosRéu falecido: Manuel Coelho, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRé: Hermínia Moço, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRé: Rosa Maria, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: Augusto Coelho Anastácio, Endereço: Rua dos Aliados No 24, Foros de Salvaterra, 2120-179 Salvaterra de MagosRé: Maria do Rosário Godinho Lourenço, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: António Coelho Anastácio, Endereço: Foros de Salvaterra, Foros de Salvaterra, 2120-000 Salvaterra de MagosRéu: Ministério Público, em representação dos desconhecidos requerer a sua habilitação como sucessores do falecido, sob pena de não o fazendo, o processo prosseguir com o Ministério Público, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.

33O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino; DrFrancisco Luís; Dr.ª Graça Ferreira e Sousa; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Reitor Pedro Calmon, nº 6 - 1º – 2000-031 Santarém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 89 – 2º Dt.º – 2000-179 Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Praça daRepública, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. ManuelCorreia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. LopesBatista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 DeOutubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

2000-145 SANTARÉME-mail: [email protected]

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

Rua Elias Garcia, 24 - 1º

Apartado 173

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ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BAPTISTA

ADVOGADOSAv. do Brasil - Edifício Scalabis - 1º F

Tef.: 243326242

2000 SANTARÉM

Francisco PedrógãoArmando Ferreira

ADVOGADOS

Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

2000 SANTARÉM

ALBERTINO ANTUNESALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263

ADVOGADOSAv. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº - 1050-049 LISBOA

Tel. 213 172 720 Fax. 213 172 729

ABRANTES:Rua de S. Domingos – 336 – 2º A – Apart. 37

Tel. 241 372 831/2/3 – Fax 241 362 645 2200-397 ABRANTES

LISBOA:Rua Braamcamp – 52 – 9º Esqº

Tel. 213 860 963 – 213 862 922 – Fax 213 863 923 1250-051 LISBOA

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FARMÁCIAS DE SERVIÇOSANTARÉM

Sexta 25 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067

Sábado 26 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Domingo 27 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Segunda 28 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Terça 1 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

Quarta 2 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Quinta 3 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

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TOMARSexta 25 Alfa Av. Nuno Álvares Pereira, 62-64 249 321 404

Sábado 26 Nova Rua Silva Magalhães, 6 249 310 360

Domingo 27 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Segunda 28 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos, 13-15 e 17 249 324 373

Terça 1 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

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Quinta 3 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

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ABRANTESSexta 25 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Sábado 26 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222

Domingo 27 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Segunda 28 Ondalux Av. da Europa, Lt. 37, r/c-B, Lj 2 241 822 120

Terça 1 Santos Av.ª Dr. António. A.S. Mart. 569 241 360 530

Quarta 2 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Quinta 3 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Sexta 4 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222

ALMEIRIMSexta 25 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570

Sábado 26 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Domingo 27 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Segunda 28 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Terça 1 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570

Quarta 2 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Quinta 3 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Sexta 4 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

ALPIARÇASexta 25 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Sábado 26 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Domingo 27 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Segunda 28 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Terça 1 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Quarta 2 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quinta 3 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Sexta 4 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

CARTAXOSexta 25 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Sábado 26 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Domingo 27 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Segunda 28 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Terça 1 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Quarta 2 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Quinta 3 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Sexta 4 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

TORRES NOVASSexta 25 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Sábado 26 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472

Domingo 27 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Segunda 28 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Terça 1 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Quarta 2 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Quinta 3 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472

Sexta 4 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

CORUCHESexta 25 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Sábado 26 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Domingo 27 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Segunda 28 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Terça 1 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Quarta 2 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Quinta 3 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Sexta 4 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

SALVATERRA DE MAGOSSexta 25 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

Sábado a Sexta 26 Fev a 4 Mar Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

RIO MAIORSexta 25 Fev a 3 Mar Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148

Sábado a Sexta 4 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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saúde Os interessados em fazer um rastreio dentário gratuito (sem tratamentos ou radiografias) no âmbito do “Mês da Saúde Oral da Colgate e SPEMD” podem recolher informações sobre o consultório aderente mais próximo contactando a linha azul – 808 305 306, entre as 12h e as 23horas. No anterior rastreio que abran-geu 4.070 consultas, cerca de 66% da população apresentou cárie dentária em pelo menos um dente.

D Março é mês de rastreios dentários gratuitos

Exames Complementares e Outros:

Marcações das 9:00 às 19:00 de 2ª a 6ª FeiraTelef: 243 305 780 Fax: 243 305 781

Praceta Eduardo Rosa Mendes, 6-r/c 2005-174 SANTARÉMEmail: [email protected]

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• Trat. varizes (esclerose e laser)• Sedação profunda c/apoio de

Anest. p/ exames endoscópicos• Laser Cirúrgico• M.A.P.A.• Holter 24 horas• Polisonografi a em ambulatório

Anat.PatológicaDra. Margarida Mendes

Cir.Geral/ObesidadeDr. Joaquim Costa

Cirurgia PlásticaDr. Ribeiro de Carvalho

Cirurgia VascularDr. Mário Soares

Clínica GeralDra. Hélia Castro

Dr. Benjamim Coimbra

DermatologiaDra. Joana Parente

DietéticaDra. Célia Dias

EndocrinologiaDr. Luís Raposo

GastroenterologiaDr. Júlio Veloso

Medicina InternaDra. Luísa

Wandschneider

NeurocirurgiaDr. Carlos Calado

NeurologiaDr. Jorge Becho

NeuropsicologiaDr. Nuno Pestana

OftalmologiaDr. Juan Palomares

Dr. Castela Rodrigues

OrtopediaDr. Duarte Cadavez

PneumologiaDr. Marco da Costa e Silva

PsicologiaDra. Elsa Martins

Dr.João Paulo RibeiroDra. Cátia Lima

PsiquiatriaDr. Vítor Henriques

ReumatologiaDr. Teixeira Costa

UrologiaDr. Luís BarretoDr. Luís Costa

ANÚNCIO2.ª PUBLICAÇÃO

O Agente de Execução Jacinto Neto, Cédula n.º 2203, com escritório na Rua Pedro Nunes, Lote 24, Loja 1, Parque Residencial do Almirante, 2660-461 Santo António dos Cavaleiros, faz saber que no processo n.º 1641/09.6TBCTX, a correr termos pelo 2.º Juízo do Tribunal do Cartaxo, se encontra designado o dia 2 de Março de 2011, pelas 9h30m, naquele Tribunal, para a abertura de propostas que sejam entregues até esse momento, na respectiva Secretaria, sito no Largo Vasco da Gama, 2070-048 Cartaxo, pelos interessados na compra dos seguintes bens imóveis, localizados na Freguesia e Concelho de Azambuja:

O valor do anúncio para venda é igual a 70% do valor base dos bens, nos termos do art. 889.º n.º 2 do CPC.Será aceite a proposta de melhor preço de valor igual ou superior ao correspondente a 70% do referido valor base, não podendo ser consideradas propostas de valor inferior, salvo se o exequente, o executado e todos os credores com garantia real sobre o bem a vender acordarem na sua aceitação.Nos termos do disposto no art. 897.º n.º 1 do CPC, os proponentes devem juntar à suaproposta um cheque visado à ordem do Agente de Execução, a título de caução, no montante correspondente a 5% do valor anunciado para a venda ou garantia bancária no mesmo valor.É fi el depositário dos bens o executado, na morada indicada, onde poderão ser vistos.A abertura de propostas, sua deliberação e adjudicação serão efectuadas nos termos dos arts. 886.º, 889.º e 893.º a 901.º do CPC.O exequente dará preferência à aquisição de todos os imóveis num só lote.

O Agente de Execução(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

LOTE Artigo Matricial

Valor Base (VB)

Propostas mínimas (70% VB)

1 4272 143,693,73 100,585,61 2 4273 91,370,64 63,959,45 3 4274 142,627,24 99,839,07 4 4275 91,370,64 63,959,45 6 4277 91,370,64 63,959,45 7 4278 161,720,36 113,204,25

10 4281 238,968,06 167,277,64 11 4282 206,863,36 144,804,35 12 4283 124,798,30 87,358,81 14 4285 144,690,76 101,283,53 15 4286 144,690,76 101,283,53 16 4287 332,448,17 232,713,72 17 4288 245,378,74 171,765,12 18 4289 205,834,27 144,083,99 19 4290 140,570,14 98,399,10 20 4291 246,061,59 172,243,11 21 4292 141,785,17 99,249,62 22 4293 91,370,64 63,959,45 23 4294 163,926,01 114,748,21 24 4295 35,638,64 24,947,05 25 4296 30,992,26 21,694,58 26 4297 31,088,44 21,761,91 27 4298 31,161,11 21,812,78 28 4299 31,257,28 21,880,10 29 4300 35,478,35 24,834,85 31 4302 30,776,40 21,543,48 32 4303 30,872,58 21,610,81 33 4304 30,945,24 21,661,67

LOTE Artigo Matricial

Valor Base (VB)

Propostas mínimas (70% VB)

34 4305 35,742,30 25,019,61 35 4306 37,492,71 26,244,90 36 4307 36,222,11 25,355,48 37 4308 32,504,37 22,753,06 38 4309 31,257,28 21,880,10 40 4311 35,118,22 24,582,75 41 4312 31,689,01 22,182,31 42 4313 31,904,87 22,333,41 43 4314 31,928,38 22,349,87 44 4315 32,312,01 22,618,41 45 4316 39,220,67 27,454,47 46 4317 49,997,76 34,998,43 47 4318 39,483,56 27,638,49 48 4319 31,161,11 21,812,78 49 4320 30,417,34 21,292,14 50 4321 30,033,71 21,023,60 51 4322 33,463,99 23,424,79 52 4323 35,262,49 24,683,74 53 4324 37,157,16 26,010,01 54 4325 32,288,50 22,601,95 55 4326 31,951,89 22,366,32 56 4327 31,232,70 21,862,89 57 4328 29,721,67 20,805,17 63 4334 33,583,68 23,508,58 64 4335 33,055,78 23,139,05 65 4336 32,527,88 22,769,52 68 4339 44,777,52 31,344,26 70 4341 44,624,71 31,237,30

Serviço de Finanças de ALPIARÇA - 1953

ANÚNCIO1ª PUBLICAÇÃO

VENDAIdentifi cação do(s) Bem(ns):N.º da Venda: 1953.2011.13

Prédio urbano de rés de chão destinado a habitação, sito na Av. 1.º de Dezembro, n.º 8, em Alpiarça, tipologia t4 e logradouro. Tem a área coberta de 133,09 m2 e descoberta de 786,91 m2, no total de 920 m2. Tem o valor patrimonial de 75.571,50 €. Encontra-se inscrito na matriz predial urbana da freguesia e concelho de Alpiarça sob o artigo 6942.º, a favor de “Dário Bernardo Alves - Cab. Casal da Herança de”, contribuinte n.º 702611182, com domicilio fi scal na Rua Ricardo Durão, nº 319, 2090-139 Alpiarça.

Teor do AnúncioAntónio Manuel Zibaia Bento, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças ALPIARCA-1953, sito em R. SILVESTRE BERNARDO LIMA, ALPIARÇA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) DARIO BERNARDO ALVES - CABEÇA DE CASAL DA HERANÇA DE, residente em ALPIARÇA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-02-28 e as 17:30 horas do dia 2011-04-11.O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 52.900,05.As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identifi cação fi scal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 10:00 horas do dia 2011-04-12 procedendo-se à sua abertura pelas 10:30 horas do dia 2011-04-12, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT).Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre -se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT).Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC).No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT).A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

O Chefe de Finanças: António Manuel Zibaia Bento

Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 1953200601007394 (e apensos)NIF/NIPC: 702611182Nome: DÁRIO BERNARDO ALVES - CABEÇA DE CASAL DA HERANÇA DEMorada: R RICARDO DURÃO N.º 319 - ALPIARÇA - ALPIARÇA

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

O Ribatejo25 | Fevereiro | 2011

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SAÚDE

CLIMECO - Clínica Médicade Eduardo Lopes

OftalmologiaDr. Eduardo Lopes

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Acordos c/ Médis / Advancecare / EDP Portugal Telecom / CGD / SAMS / Multicare

OrtópticaDr. Alfredo Sousa - Drª Ana Ascensão

NeurocirurgiaDr. Bello da Silva

Acordos c/ Multicare

NeurologiaDrª Adelaide Palos

DermatologiaDrª Maria JoãoReumatologia

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PsicologiaDrª Sandra Silva - Drª Isabel Baptista

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Entroncamento | R. Ant.º Amílcar Correia nº 9, 2330-255 T e F: 249 719 984

Abrantes | CHMT - Largo Eng.º Bioucas, 2200-202 T: 241 372 396 241 331 676 F: 241 361 521

Sertã | Av. Nuno Álvares Pereira nº 924 R/c, 6100-733 T: 274 603 433 F: 249 320 029

Torres Vedras | Av. General Humberto Delgado nº 22D, 2560-272 T: 261 319 130 F: 261 315 535

Santarém | Prolongamento da Praceta Jaime Cortesão Lote 4 C/v Dt.ª, 2000-228 T: 243 333 969 F: 243 321 945

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Potenciais evocadosEIectroencefalografiaEstudos do Sono em ambulatórioTestes Cutâneos AlérgicosProvas de Função RespiratóriaImagiologia de Intervenção:Imagiologia de Intervenção:Citologia da MamaCitologia da TiróideBiópsia Prostática eco-guiadaMeios Terapêuticos:Meios Terapêuticos:LitotríciaOrtotrícia

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ANÚNCIO1ª PUBLICAÇÃO

Processo: 73/10.8EASTRProcesso AbreviadoN/Referência: 3455255

O/A Mmº(ª) Juiz de Direito Dr(a). Joaquim António Galvão Duarte Silva, do(as)(A) 2.º Juízo Criminal - Tribunal Judicial de Santarém:FAZ SABER que no Processo Abreviado n.º 73/10.8EASTR, em que é arguido(a) Francisco Cardoso Malaca fi lho(a) de João Gomes Malacas e de Natividade do Rosário Cardoso natural de: Portugal, nacional: Portugal nascido em 08-08-1945 estado civil: Casado (regime: Desconhecido), profi ssão: Des-conhecida ou sem Profi ssão NIF - 144692120, BI - 4588427, domicílio: Café Central e Minimercado, Largo da Liberdade, S/n, Azoia de Cima, 2025-452 Azoia de Cima, foi o(a) mesmo(a) condenado(a) pela prática do(s) crime(s) 1 crime(s) de Géneros alimentícios ou aditivos alimentares avariados, p.p. pelo art.º 24.º, n.º 1, al. c), do Dec. Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, praticado em 23-06-2010; por sentença/acórdão proferido(a) nos presentes autos e transitado(a) em julgado em 10-01-2011, na pena de:80 dias de prisão, substituídos por igual tempo de multa, à taxa diária de 5 euros, nos termos do art.º 44.º, n.º 1, do C.P..- 20 dias de multa à taxa diária de 5 euros, que caso não seja paga poderá ser convertida em prisão subsidiária, totalizando a pena única de 500 euros de multa.- Coima de 600 euros pela prática de uma contra-ordenação p. e p. pelo art.º, 6.º, n.º 1, al. a) do DL 113/06, por falta de requisitos de higiene - Regulamento (CE), n.º 852/2004, de 29/04.

Santarém, 03-02-2011.

O/A Juiz de Direito,Dr(a). Joaquim António Galvão Duarte Silva

O/A Escrivão Adjunto,Anabela Drogas

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1321 de 25.02.2011)

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SARDOAL

EDITAL N.º 02/2011MIGUEL JORGE ANDRADE PITA MORA ALVES

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SARDOAL

FAZ PÚBLICO que, para efeitos do artº 91º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro e, dando cumprimento ao artº 16º do Decreto – Lei nº 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 6/96, de 31 de Janeiro, se realiza no próximo dia 28 de Fevereiro de 2011, pelas 20 horas, no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal, a sessão ordinária da Assembleia Municipal, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Período Antes da Ordem do Dia

Ordem de Trabalhos

Informação do Presidente da Câmara, em cumprimento 1.da alínea e) do n.º 1 do art.º 53º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a nova redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro;Proposta de Regulamento Municipal do Arquivo;2.Centro de Associativismo;3.CPCJ - Relatório Anual de Actividades 2010;4.Análise ao PIDDAC;5.

Período de Intervenção do Público

E para constar, se lavrou o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares públicos de estilo.

Paços do Município de Sardoal, 22 de Fevereiro de 2011

O Presidente da Assembleia MunicipalMiguel Jorge Andrade Pita Mora Alves

ITACO – TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO, S.A

CONVOCATÓRIADESIGNAÇÃO DA SOCIEDADE: ITACO – TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO, S.A., com sede na Zona Industrial Quinta Verde, Lote 7, EN 118, Benavente.

António Antunes da Costa Ferreira, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da sociedade “ITACO – Tecnologias e Sistemas de Construção, S.A.”, convoca, nos termos do artº 4º dos estatutos da sociedade e dos artºs 375º e 376º do Código das Sociedades Comerciais, todos os accionistas da referida sociedade a reunir em Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 28 de Março de 2011, pelas 15 horas, na sua sede social, com a seguinte

Ordem de Trabalhos1 - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício

do ano 2010.2 - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados.3 - Proceder à apreciação geral da administração e fi scalização

da sociedade4 - Outros assuntos

Encontram-se à disposição dos senhores accionistas, na sede social, para consulta, os elementos informativos e documentos mencionados no art.º 289º n.º 1 do Código das Sociedades comerciais

Benavente, aos 23 de Fevereiro de 2011

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralAntónio Antunes da Costa Ferreira

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Sexta-feiraAbrantes∑ Começa o Encontro Ibérico do Azeite, às 18h, nas instalações da antiga rodoviária. O encontro decorre até domingo.

Abrantes∑ “Concerto por Instrumento”, espectáculo de jazz no Centro Cultural pela mão do trio João Espadinha (guitarra), João Pereira (bateria) e Romeu Tristão (contrabaixo), do HotClube de Portugal, às 22h30.

SábadoAmiais de Baixo∑ Deolinda e DJ Diego Miranda actuam nas Festas de Amiais de Baixo, a partir das 23h50.

Torres Novas∑ Concerto de John Cale no Teatro Virgínia, às 21h30.

agenda∑Daniel Abrunheiro

rosário breve

Um (des)gosto

Tesouros Templários em trilogia de livrosTomar ∑ Livros abordam a figura de Gualdim Paes e o Castelo de Tomar

Tenho uma filha com 17 anos feitos que acredi-ta em si mesma. É bom. Também acredita no fu-turo dela, ela. Já não sei se isso é tão bom. Não sei – e não sei explicar-lhe a minha ignorância.

Tenho outra menina a que pertenço também. Tem 11 anos, vai andan-do, não sei bem em que acredita ela, vejo-a me-nos vezes do que deve-ria.

Uma e outra são por-tuguesas. Crescem como juncos que o vento mati-za de verde. São cidadãs deste tempo.

O problema é este tem-po ser destes gajos. Deste país. Desta conjuntura.

A Leonor e a Teresa são exactamente iguais aos vossos filhos e filhas: encarnações f loridas com que intentei pro-longar a eternidade que o Tempo nos nega. Não o Tempo dos filósofos alemães. Não o Tempo de mármore da Grécia. Não o Tempo cartográ-fico das caravelas. Este Tempo.

O Tempo dos corrup-tos/corruptores. O Tem-po dos falsos adventis-tas. O Tempo dos idio-tas subidos a lugares de comando. O Tempo dos amigos serem para as ocasiões que fazem la-drões.

A minha Leonor e a minha Teresa foram fei-tas em Portugal, mas não para ele.

E os vossos filhos e as vossas filhas? Terão sido para gajos de oca-sião como estes?

Gostaria de saber o que pensais disso.

Gostaria mesmo.

[email protected]

A entidade de Turismo de Lis-boa e Vale do Tejo apoiou o lan-çamento da colecção “Tesouros Templários”, composta por vá-rias iniciativas/produtos, entre os quais se destaca a trilogia bio-gráfica de livros sobre Gualdim Pais, que foi apresentada em To-mar. Desta trilogia fazem parte os livros “Gualdim Paes”, editado em 1905 por Silva Vianna; o livro “Dom Gualdim Pais”, escrito por Virgínia de Castro e Almeida, em 1942; e ainda o livro “O Século XII

e a Fundação do Castelo de Tho-mar”, publicado em 1392 pelo to-marense José Vieira Guimarães.

“As estórias sobre Gualdim Pais e os Templários constituem valio-sos recursos turísticos que urge comercializar com vista à criação de empregos”, afirmou Manuel de Faria, vice-presidente executivo da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, na apre-sentação desta trilogia.

“Estas três publicações tratam do mesmo homem, de um herói

e da sua complexidade enquanto pessoa, um Gualdim mitificado, perdido no tempo, num tempo do qual não existe documentação, frisou Luís Graça, tomarense e professor da Universidade Católi-ca. A Turismo de Lisboa e Vale do Tejo anunciou ainda que, em bre-ve, serão lançados o Travel Bag, Travel Card e o Mapa Temático, todos eles produtos que visam a promoção turística e desenvolvi-mento da região compreendida entre o Mondego e o Tejo.