e le v ação m e n t al 1 / q u e s t ãoestaticog1.globo.com/2019/05/15/fase1impressao.pdf ·...
TRANSCRIPT
Leia a letra rap e ouça o rap "Elevação Mental", de Triz Rutzats:
Alternativas
Documento 01
Elevação MentalLetra de Música
(A) A “elevação mental” implica abandonar o conservadorismo em favor da
aceitação da diferença; a canção pede que o interlocutor escolha entre o ódio e o
amor.
(B) A canção menciona a violência contra transexuais há muito praticada no
Brasil e con�rmada por pesquisas recentes como as da ONG Transgender Europe
e divulgadas em 2018.
(C) A identidade de gênero difere da orientação sexual de uma pessoa, e pode ser
alterada por meio de tratamentos ou uso de determinadas cores.
(D) O con�ito entre padrões culturais e a identidade de gênero é tema recorrente
na canção.
Conteúdo adicional
Ouça o rap "Elevação Mental"
https://youtu.be/18PkgbYTISc
1 / Questão
1 / QUESTÃO
Veja a obra "Um canto no meu ateliê":
Observando o quadro e a trajetória artística da pintora Abigail de Andrade
podemos a�rmar que:
Alternativas
Documento 02
Um canto no meu ateliê, 1884Quadro
(A) Abigail de Andrade recebeu a medalha de ouro na Exposição Geral de Belas
Artes de 1884, no Rio de Janeiro.
(B) A ideia de “musa” é rompida ao reforçar o domínio técnico e a ação da artista
em seu ambiente de trabalho.
(C) O quadro retrata uma pintora que trabalha de costas para quem vê o quadro
e conversa com uma mulher que está na janela, foco de luz da imagem.
(D) A pintora na obra busca exemplicar como a natureza morta era um tema
fundamentalmente feminino na pintura.
Conteúdo adicional
Cultura, história e gênero
http://www.dezenovevinte.net/artistas/co_abigail.htm
2 / Questão
2 / QUESTÃO
Leia um trecho do capítulo XIX da obra "A Falência" de Júlia lopes de Almeida:
Sobre a obra é possível a�rmar:
Alternativas
Documento 03
A FalênciaLiteratura
(A) A crítica que a autora faz à República recém-instaurada se dirige não apenas
às possíveis consequências da especulação �nanceira, mas também à
normatização imposta pela moral burguesa.
(B) Expoente da escola simbolista, a obra traz em seu enredo personagens
contraditórias e psicologicamente densas que representam as instituições
republicanas.
(C) O trecho apresenta os dilemas e pensamentos de Francisco Teodoro ao lidar
com a sua falência e di�culdade de assumir a culpa pela pobreza a que relegaria a
sua família.
(D) O livro de Julia Lopes de Almeida é ambientado nos primeiros anos da
República e destaca a crise econômica pela qual passava o país, conhecida como
encilhamento.
Conteúdo adicional
Obras de Julia Lopes de Almeida
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do?select_action=&co_autor=2161
O "feminismo possível" de JuliaLopes de Almeida
https://drive.google.com/open?id=1iOAzx1avmBfj2jn-vZUHWGnj7c9kHF6R
Um romance emblemático
https://drive.google.com/�le/d/1PUSzGkKPtgvpCEVO7Dj0kkZNx8OdFOZR/view?usp=sharing
3 / Questão
3 / QUESTÃO
Leia a notícia tomada como documento e escolha a melhor alternativa:
Alternativas
Documento 04
Boa Vista mantém recorde da maiorpaçoca do mundo
Notícia de jornal
(A) Apesar da popularidade da paçoca, o prato não pode ser considerado um
patrimônio no Brasil pela ausência de legislação relativa a bens culturais não
materiais.
(B) A difusão do prato em diferentes regiões do Brasil se relaciona com a história
das bandeiras e de expedições de tropeiros e garimpeiros pelo interior.
(C) A paçoca de carne seca é um prato de origem indígena feito com ingredientes
locais e que variam de região para região.
(D) A produção da maior paçoca de carne seca do mundo movimenta a economia
local de Boa Vista e é um índice cultural da cidade.
4 / Questão
4 / QUESTÃO
Leia os trechos abaixo e assinale a melhor alternativa.
Alternativas
Documento 05a
TapirussúRelato de viajante
Documento 05b
TatuRelato de viajante
(A) As descrições da natureza estão mediadas por valores culturais e pelas
percepções do autor.
(B) Apesar de detalhadas e precisas, as descrições revelam o despreparo do autor,
que não consegue entender uma realidade diferente daquela com a qual está
habituado.
(C) As descrições indicam certo fascínio pelo "exotismo" da fauna brasileira, o
que �ca evidente por sua riqueza de detalhes.
(D) O autor compara os animais brasileiros àqueles conhecidos pelos europeus,
um exercício que contemporaneamente chamamos de produção de alteridade.
Conteúdo adicional
Para uma teoria da Literatura deViagens
https://books.google.com.br/books/about/Condicionantes_culturais_da_literatura_d.html?id=bcNtAAAAMAAJ&redir_esc=y
Viagem à Terra do Brasil
https://drive.google.com/open?id=1KIes7to68ypw57FwZwoysbjNOjujNc3D
5 / Questão
5 / QUESTÃO
No mapa, estão presentes diferentes linhas que demarcam as fronteiras e/ou
pretensões territoriais entre o Brasil, Venezuela e a Guiana Inglesa (atual
Guiana).
A leitura do mapa indica que:
Alternativas
Documento 06
Mapa histórico da fronteira entre Brasil eVenezuela
Mapa
(A) Brasil e Venezuela buscaram incorporar vastas partes do território da Guiana,
sendo que a fronteira dessa região foi estabelecida no Império.
(B) As fronteiras são uma convenção e sua demarcação é fruto de um processo
histórico de tensões e negociações ao longo do tempo.
(C) No local confrontavam-se interesses por minérios e pelo acesso a
importantes bacias hidrográ�cas, como a do rio Essequibo.
(D) O processo de demarcação das fronteiras entre os três países levou em conta
os interesses dos povos nativos ali existentes.
Conteúdo adicional
A questão do Rio Pirara
https://drive.google.com/open?id=1CYDDddALtFobmc7jCf62pEOlbJoJ8KG_
Questão do Pirara: Roraima
https://drive.google.com/open?id=1dkDJ5wFOiCBYYUbyiH5B1aOl1x1zLnSk
6 / Questão
6 / QUESTÃO
Observe os documentos:
As fotogra�as:
Alternativas
Documento 07a
Lajedo de Soledade - EntradaFotogra�a
Documento 07b
Lajedo e Soledade - RochasFotogra�a
Documento 07c
Lajedo e Soledade - PinturasFotogra�a
(A) Retratam pinturas rupestres no Rio Grande do Norte, consideradas mais
rudimentares em comparação a outras registradas no Piauí.
(B) Apresentam o conjunto de sítios arqueológicos brasileiros que auxiliam na
construção do conhecimento sobre o processo de ocupação e povoamento do
continente.
(C) Mostram parte de um sítio arqueológico, com vestígios pré-históricos da
presença humana, onde estão gravadas pinturas rupestres com idades entre 3 mil
e 10 mil anos.
(D) Retratam o sítio arqueológico Lajedo de Soledade, de formação rochosa,
localizado na cidade de Apodi no Rio Grande do Norte.
Conteúdo adicional
Lageado Soledade
http://www.lajedodesoledade.org.br
7 / Questão
7 / QUESTÃO
Associando a leitura da de�nição de cobogó apresentada pelo dicionário a
pesquisas sobre o tema, escolha a alternativa mais pertinente:
Alternativas
Documento 08a
CobogóDicionário
(A) O cobogó foi criado e patenteado em Pernambuco, em 1929, e tornou-se
uma marca importante também no trabalho de grandes referências da
arquitetura moderna brasileira, como Lucio Costa e Oscar Niemeyer.
(B) O dicionário ao remeter ao fato de o termo ter sido criado a partir da primeira
sílaba do sobrenome de seus inventores: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest
August Boeckmann e Antônio de Góis, indica que o termo cobogó é um
brasileirismo.
(C) Herança da in�uência árabe trazida pela colonização portuguesa, o cobogó é
um importante aliado em climas quentes e úmidos, já que sua composição
permite a circulação de ventos e diminuição da incidência da luz solar.
(D) Dicionários revelam as transformações de um idioma, registrando alterações
de gra�as e a ampliação e redução de signi�cados de palavras em diferentes
períodos de tempo, o que os torna fontes inviáveis para a pesquisa do
historiador.
Conteúdo adicional
Cobogó Fotogra�a
Cobogó Pernambuco
http://cobogodepernambuco.com/
DOC 08b
8 / Questão
8 / QUESTÃO
Leia o texto publicado no jornal "O Pharol" em 13 de junho de 1887:
Sobre a notícia é possível a�rmar:
Alternativas
Documento 09
O Pharol: diário da tarde, 13/06/1887Jornal
(A) Destaca os benefícios que a energia elétrica pode trazer, como a diminuição
de incêndios, a aplicação em sistemas de transporte, a redução de custos na
iluminação doméstica e o fornecimento de força para fábricas.
(B) Defende a importância de implantar a eletricidade no Brasil a partir da
apresentação de como essa forma de energia vinha sendo empregada
mundialmente, em países como Estados Unidos, Rússia e França.
(C) Propõe a substituição da iluminação a gás pela iluminação elétrica, uma vez
que visava a utilização do querosene como matéria prima para termoelétricas,
tornando o processo sustentável e com preço reduzido.
(D) Traz um discurso de defesa da implantação da eletricidade vinculado à noção
de modernização, apresentada como indiscutivelmente bené�ca e necessária.
Conteúdo adicional
As empresas do grupoMascarenhas
https://drive.google.com/open?id=1dLgN73_EuUQX8_dI8fxcw-i3XMR0VXTD
9 / Questão
9 / QUESTÃO
Leia trechos do artigo da antropóloga e professora da Universidade Federal de
São Carlos (SP) Clarice Cohn:
Sobre o tema escolha uma das alternativas:
Alternativas
Documento 10
Uma década de presença indígena naUFSCar
Texto acadêmico
(A) O primeiro vestibular indígena em nível federal do Brasil aconteceu na
UFSCar, em 2007, e foi um princípio para uma série de políticas voltadas à
inclusão e à diversidade no campus em diferentes níveis – pesquisa, ensino e
extensão.
(B) Em muitos casos, práticas educacionais e aspectos relacionados à cosmovisão
indígena são desconsiderados no ambiente universitário, o que implica a
impossibilidade da eleição de determinadas carreiras e cursos por esses alunos.
(C) O balanço da autora é marcado pela ênfase na atuação dos alunos e
comunidades indígenas, que possuem diferentes demandas, como construtores
de um novo modelo de universidade que consiga atendê-las.
(D) A presença de alunos indígenas de diferentes etnias, idades e contextos no
campus da universidade questiona a persistente visão do indígena como uma
�gura estereotipada.
10 / Questão
10 / QUESTÃO
Prezada equipe participante da
Décima Primeira Olimpíada Nacional
em História do Brasil,
Nesse momento, gostaríamos de ter
algumas informações sobre a sua
equipe, incluindo o/a professor(a)
orientador(a) e o(a)s estudantes
participantes. Assim, preparamos uma
série de questões, e pedimos que as
respondam da forma mais completa
que puderem.
Importante: o não preenchimento do
questionário implica não receber os
pontos desta tarefa, que são
conferidos pela entrega integral da
tarefa.
O questionário é longo e demanda
tempo e atenção para ser preenchido,
mas é muito importante para nós,
pois é uma forma de conhecermos
melhor os participantes da Décima
Primeira Olimpíada Nacional em
História do Brasil, de gerar dados e de
aprimorarmos as edições futuras.
Atenção: esta tarefa pode �car em
modo “rascunho”, dessa forma os
dados de todos os membros da equipe
podem ser preenchidos e a tarefa
enviada. Nosso sistema não permite a
entrega desta tarefa incompleta,
portanto, é necessário que todos os
membros da equipe tenham seus
dados preenchidos.
Não esqueça de enviar a tarefa, as
tarefas deixadas em modo “rascunho”
não são computadas e não conferirão
pontos para a equipe.
Questionário
ESCOLHA APENAS UMA:
[Gênero masculino]
[Gênero feminino]
[Não binário] [Outros]
[Pre�ro não responder]
ESCOLHA APENAS UMA: [Preto]
[Pardo] [Indígena] [Amarelo]
[Branco]
[Pre�ro não responder]
Se você possui uma religião que não estiver na lista
abaixo, selecione "outra".
ESCOLHA APENAS UMA:
[Cristianismo [Católico]]
[Cristianismo [Protestante;
Evangélico; Neopenteconstal
etc.]]
[Judaísmo] [Islamismo]
[Espiritualismo [Kardeccismo;
Budismo; Hinduísmo etc.]]
[De Matriz Africana [Umbanda;
Candomblé etc.]]
[De Matriz Indígena]
[Sou Agnóstico(a)]
[Sou Ateu(ia)] [Outra]
[Pre�ro não responder]
1. PROFESSOR(A)
ORIENTADOR(A)
1.1 NOME COMPLETO
Não utilize apelidos, abreviações e não oculte
nomes. Utilize o nome como consta em seus
documentos o�ciais. Caracteres com espaços:
Máximo de 200.
1.1.1 NOME SOCIAL
Se você não utiliza nome social responda: não
utilizo. Caracteres com espaços: Máximo de 200.
1.2 EMAIL
Preencha este campo com o mesmo e-mail
utilizado em seu cadastro em nosso site.
Caracteres com espaços: Máximo de 100.
1.3 DATA DE NASCIMENTO
dd/mm/aaaa
1.4 QUAL SEU SEXO/GÊNERO
1.5 QUAL A COR DE SUA PELE?
1.6 QUAL A SUA RELIGIÃO?
11 / Tarefa
Mais de uma opção poderá ser marcada.
Se a localidade em que você reside não aparece na lista
abaixo marque "Outro".
ESCOLHA APENAS UMA:
[Bairro na periferia da
cidade]
[Bairro na região central da
cidade]
[Bairro no centro expandido
da cidade]
[Condomínio residencial
fechado]
[Conjunto habitacional (CDHU,
COHAB, Cingapura, BNH etc.)]
[Favela / Cortiço]
[Região rural (chácara,
sítio, fazenda etc.)]
[Aldeia ou reserva indígena]
[Ocupação ou acampamento]
[Outro]
Mais de uma opção poderá ser marcada.
ESCOLHA APENAS UMA:
[Não possui escolaridade]
[Ensino Fundamental I [até o
quinto ano ou antiga quarta
série]]
[Ensino Fundamental II
incompleto]
[Ensino Fundamental II
completo]
[Ensino Médio incompleto]
[Ensino Médio completo]
[Ensino Superior incompleto]
[Ensino Superior completo]
[Pós-graduação]
[Não sei informar]
ESCOLHA APENAS UMA:
[Não possui escolaridade]
[Ensino Fundamental I [até o
quinto ano ou antiga quarta
série]]
[Ensino Fundamental II
incompleto]
[Ensino Fundamental II
completo]
[Ensino Médio incompleto]
[Ensino Médio completo]
[Ensino Superior incompleto]
[Ensino Superior completo]
[Pós-graduação]
[Não sei informar]
ESCOLHA APENAS UMA:
[Três ou mais gerações]
[Duas gerações]
[Uma geração]
[Sou o(a) primeiro(a) a
completar o ensino superior]
[Não sei informar]
ESCOLHA APENAS UMA:
[Ensino Médio completo]
[Graduação] [Licenciatura]
[Especialização] [Mestrado]
[Doutorado] [Pós-doutorado]
[Pre�ro não responder]
1.6.1 QUAL?
Se a sua religião não aparece no item acima
indique-a aqui. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
1.7 COM QUEM VOCÊ MORA?
Pais
Cônjuge
Companheiro(a)
Filho(a)s
Sogros
Parentes / Familiares
Amigos
Empregados domésticos
Outros
Sozinho(a)
Prefiro não responder
1.8 EM QUE LOCALIDADE DA CIDADE SEU
DOMICÍLIO SE ENCONTRA?
1.8.1 QUAL?
Indique aqui em que localidade da cidade está
seu domicílio. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
1.9 VOCÊ PARTICIPA DE ENTIDADE(S) OU
ASSOCIAÇÃO(ÕES)?
Associação de bairro ou de
moradores
Associação ou movimento
ligado à luta de minorias
Associação pastoral ou
eclesial
Associação de pais e mestres
ou conselho escolar
Sindicato de trabalhadores
Sindicato patronal
Organização não
governamental
Partido político
Outra(s)
Não participo
1.10 ESCOLARIDADE DA MÃE
1.11 ESCOLARIDADE DO PAI
1.12 EM SUA FAMÍLIA EXISTEM PESSOAS COM
ENSINO SUPERIOR COMPLETO HÁ:
1.13 QUAL SEU NÍVEL MÁXIMO DE
FORMAÇÃO?
1.14 SUA GRADUAÇÃO É EM HISTÓRIA?
Sim
ESCOLHA APENAS UMA: [1] [2]
[3 ou mais]
[Pre�ro não responder]
ESCOLHA APENAS UMA: [1 a 5]
[5 a 10] [10 a 15]
[Mais de 15]
[Pre�ro não responder]
Na sua casa tem:
Não
1.14.1 INDIQUE A SUA ÁREA DE FORMAÇÃO.
Se você leciona história, mas possui graduação
em outra(s) área(s) indique-a(s) aqui.
Caracteres com espaços: Máximo de 500.
1.15 VOCÊ LECIONA APENAS A DISCIPLINA DE
HISTÓRIA?
Sim
Não
1.15.1 QUAL(IS)
Indique as outras disciplinas que você leciona.
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
1.16 EM QUANTAS ESCOLAS VOCÊ LECIONA
ATUALMENTE?
1.17 POR QUANTAS TURMAS VOCÊ É
RESPONSÁVEL ATUALMENTE NOS ENSINOS
FUNDAMENTAL E MÉDIO?
1.18 SUA FAMÍLIA PARTICIPA DO PROGRAMA
BOLSA FAMÍLIA?
Sim
Não
Não sei
1.19 SUA FAMÍLIA PARTICIPA DE ALGUM
OUTRO PROGRAMA BOLSA?
Sim
Não
Não sei
1.20 TELEVISÃO
Sim
Não
Não sei
1.21 GELADEIRA / FREEZER?
Sim
Não
Não sei
1.22 COMPUTADOR/NOTEBOOK?
Sim
Não
Não sei
1.23 ACESSO À INTERNET?
Sim
Não
Não sei
1.24 JORNAL IMPRESSO?
Sim
Não
Não sei
1.25 REVISTAS DE INFORMAÇÃO GERAL
(GALILEU, SUPERINTERESSANTE, ISTO É
ETC.)?
Sim
Não
Não sei
1.26 VOCÊ JÁ EMPRESTOU UM LIVRO DA
BIBLIOTECA PÚBLICA DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Na minha cidade não tem
biblioteca pública
Não sei
1.27 QUAL É O LIVRO QUE VOCÊ LEU ATÉ
HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
1.28 VOCÊ JÁ ASSISTIU UM FILME NO CINEMA
DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Na minha cidade não tem
cinema
Não sei
1.29 QUAL É O FILME QUE VOCÊ ASSISTIU
ATÉ HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
1.30 VOCÊ JÁ FOI ASSISTIR UMA PEÇA NO
TEATRO DE SUA CIDADE?
Sim
Não
ESCOLHA APENAS UMA:
[Diretoria de
Ensino/Secretaria de
Educação]
[Facebook] [Instagram]
[Imprensa]
[Divulgação na escola]
[Indicação de amigo]
[Outros]
[Pre�ro não responder]
Escolha apenas um.
ESCOLHA APENAS UMA: [Facebook]
[Twitter] [Instagram]
[Newsletter] [Youtube]
[Pre�ro não responder]
Marque todas as edições que participou.
ESCOLHA APENAS UMA: [Sim] [Não]
[Raramente] [Frequentemente]
Marque os aspectos de sua rotina que são alterados
pela ONHB. Mais de uma opção poderá ser marcada.
Minha cidade não tem Teatro
Não sei
1.31 QUAL É A PEÇA DE TEATRO QUE VOCÊ
ASSISTIU ATÉ HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
Se você nunca viu uma peça de teatro responda:
nunca assisti. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
1.32 QUAL O SEU PROGRAMA DE TV
FAVORITO?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
1.33 QUAL O TIPO DE MÚSICA QUE VOCÊ
MAIS GOSTA?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
1.34 EM QUE CIDADE DO BRASIL VOCÊ
GOSTARIA DE MORAR?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
Caracteres com espaços: Mínimo de 50 Máximo
de 2000
0 / 2000
1.35 POR QUE ESCOLHERAM ESSE NOME
PARA A SUA EQUIPE?
1.36 COMO FICOU SABENDO DA ONHB?
1.37 QUAL PÁGINA DA ONHB VOCÊ ACHA
MAIS INTERESSANTE?
1.38 VOCÊ PARTICIPOU DE ALGUMA EDIÇÃO
ANTERIOR DA ONHB?
Sim
Não
1.39 QUAL(IS)
Primeira (2009)
Segunda (2010)
Terceira (2011)
Quarta (2012)
Quinta (2013)
Sexta (2014)
Sétima (2015)
Oitava (2016)
Nona (2017)
Décima (2018)
Prefiro não responder
1.40 VOCÊ UTILIZA OS MATERIAIS
FORNECIDOS PELA OLIMPÍADA EM SALA DE
AULA (PARA PREPARAR SUAS AULAS, POR
EXEMPLO)
1.41 VOCÊ JÁ SE INSPIROU EM ALGUMA
QUESTÃO DA PROVA DA OLIMPÍADA (TEXTO
E/OU ALTERNATIVAS) PARA FORMULAR
QUESTÕES EM SUAS PROVAS OU REVISÕES?
Sim
Não
1.42 PARTICIPAR DA OLIMPÍADA NACIONAL
EM HISTÓRIA DO BRASIL ALTERA A SUA
ROTINA ESCOLAR?
Sim
Não
1.42.1 EM QUE ASPECTOS A ONHB ALTERA A
SUA ROTINA?
Modifica meus horários
Modifica a organização /
desenvolvimento de minhas
aulas
Modifica meu espaço de
trabalho / me desloco para
outras salas/locais
Modifica minha carga horária
/ salário
Modifica minha rotina fora
da escola / minha vida
pessoal
Prefiro não responder
1.43 PARTICIPAR DA OLIMPÍADA NACIONAL
EM HISTÓRIA DO BRASIL TROUXE GANHOS
OU BENEFÍCIOS PARA A SUA ATIVIDADE
COMO PROFESSOR?
Sim
Não
ESCOLHA APENAS UMA:
[Gênero masculino]
[Gênero feminino]
[Não binário] [Outros]
[Pre�ro não responder]
ESCOLHA APENAS UMA: [Preto]
[Pardo] [Indígena] [Amarelo]
[Branco]
[Pre�ro não responder]
Se você possui uma religião que não estiver na lista
abaixo, selecione "outra".
ESCOLHA APENAS UMA:
[Cristianismo [Católico]]
[Cristianismo [Protestante;
Evangélico; Neopenteconstal
etc.]]
[Judaísmo] [Islamismo]
[Espiritualismo [Kardeccismo;
Budismo; Hinduísmo etc.]]
[De Matriz Africana [Umbanda;
Candomblé etc.]]
[De Matriz Indígena]
[Sou Agnóstico(a)]
[Sou Ateu(ia)] [Outra]
[Pre�ro não responder]
Mais de uma opção poderá ser marcada.
Se a localidade em que você reside não aparece na lista
abaixo marque "Outro".
ESCOLHA APENAS UMA:
[Bairro na periferia da
cidade]
[Bairro na região central da
cidade]
[Bairro no centro expandido
da cidade]
[Condomínio residencial
fechado]
[Conjunto habitacional (CDHU,
COHAB, Cingapura, BNH etc.)]
[Favela / Cortiço]
[Região rural (chácara,
sítio, fazenda etc.)]
[Aldeia ou reserva indígena]
[Ocupação ou acampamento]
[Outro]
Caracteres com espaços: Mínimo de 150 Máximo
de 2000
0 / 1500
1.44 EXPLIQUE SUA RESPOSTA PARA O ITEM
1.43.
Caracteres com espaços: Mínimo de 150 Máximo
de 2000
0 / 2000
1.45 DE QUE FORMAS A OLIMPÍADA
NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL PODERIA
CONTRIBUIR MAIS PARA AS SUAS ATIVIDADES
E SUA ATUAÇÃO COMO PROFESSOR?
2. ESTUDANTE 1
2.1 NOME COMPLETO
Não utilize apelidos, abreviações e não oculte
nomes. Utilize o nome como consta em seus
documentos o�ciais. Caracteres com espaços:
Máximo de 200.
2.1.1 NOME SOCIAL
Se você não utiliza nome social responda: não
utilizo. Caracteres com espaços: Máximo de 200.
2.2 EMAIL
Preencha este campo com o mesmo e-mail
utilizado em seu cadastro em nosso site.
Caracteres com espaços: Máximo de 100.
2.3 DATA DE NASCIMENTO
dd/mm/aaaa
2.4 QUAL SEU SEXO/GÊNERO?
2.5 QUAL A COR DE SUA PELE?
2.6 QUAL A SUA RELIGIÃO?
2.6.1 QUAL?
Se a sua religião não aparece no item acima
indique-a aqui. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
2.7 COM QUEM VOCÊ MORA?
Pais
Cônjuge
Companheiro(a)
Filho(a)s
Sogros
Parentes / Familiares
Amigos
Empregados domésticos
Outros
Sozinho(a)
Prefiro não responder
2.8 EM QUE LOCALIDADE DA CIDADE SEU
DOMICÍLIO SE ENCONTRA?
2.8.1 QUAL?
Indique aqui em que localidade da cidade está
seu domicílio. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
ESCOLHA APENAS UMA:
[8º ano do Ensino
Fundamental]
[9º ano do Ensino
Fundamental]
[1ª série do Ensino Médio]
[2ª série do Ensino Médio]
[3ª série do Ensino Médio]
[4ª série do Ensino Médio]
[EJA]
ESCOLHA APENAS UMA:
[Escola pública]
[Escola particular]
[As duas] [Não Sei]
Assinale no máximo duas.
Assinale quantas quiser.
ESCOLHA APENAS UMA:
[Não possui escolaridade]
[Ensino Fundamental I [até o
quinto ano ou antiga quarta
série]]
[Ensino Fundamental II
incompleto]
[Ensino Fundamental II
completo]
[Ensino Médio incompleto]
[Ensino Médio completo]
[Ensino Superior incompleto]
[Ensino Superior completo]
[Pós-graduação]
[Não sei informar]
ESCOLHA APENAS UMA:
[Não possui escolaridade]
[Ensino Fundamental I [até o
quinto ano ou antiga quarta
série]]
[Ensino Fundamental II
incompleto]
[Ensino Fundamental II
completo]
[Ensino Médio incompleto]
[Ensino Médio completo]
[Ensino Superior incompleto]
[Ensino Superior completo]
[Pós-graduação]
[Não sei informar]
Na sua casa tem:
2.9 ANO / SÉRIE
2.9.1 VOCÊ SEMPRE ESTUDOU NESSA
ESCOLA?
Sim
Não
Não sei
2.9.1 EM QUE TIPO DE ESCOLA VOCÊ CURSOU
O ENSINO FUNDAMENTAL?
2.9.1 VOCÊ PRETENDE CONTINUAR SEUS
ESTUDOS APÓS A CERTIFICAÇÃO?
Sim
Não
Não sei
2.10 QUAIS AS DISCIPLINAS (MATÉRIAS) DE
QUE VOCÊ MAIS GOSTA?
História
Geografia
Sociologia
Matemática
Língua Portuguesa
Ciências
Biologia
Química
Física
Educação Física
Filosofia
Artes
Outras
2.11 ALÉM DE FREQUENTAR A ESCOLA, VOCÊ:
Trabalha
Estuda línguas estrangeiras
Pratica esportes
regularmente (treina e/ou
faz parte de uma equipe
esportiva)
Faz trabalho voluntário
Dedica-se a
música/teatro/artes em geral
Dedica-se a atividades de
cunho religioso
Outra
2.12 ESCOLARIDADE DA MÃE
2.13 ESCOLARIDADE DO PAI
2.14 SUA FAMÍLIA PARTICIPA DO PROGRAMA
BOLSA FAMÍLIA?
Sim
Não
Não sei
2.15 SUA FAMÍLIA PARTICIPA DE ALGUM
OUTRO PROGRAMA BOLSA?
Sim
Não
Não sei
2.16 TELEVISÃO?
Sim
Não
ESCOLHA APENAS UMA: [Facebook]
[Instagram] [Imprensa]
[Professor]
[Divulgação na escola]
[Indicação de amigo]
[Outros] [Não sei]
[Pre�ro não responder]
Escolha apenas um.
ESCOLHA APENAS UMA: [Facebook]
[Twitter] [Instagram]
[Newsletter] [Youtube]
[Pre�ro não responder]
Não sei
2.17 GELADEIRA / FREEZER?
Sim
Não
Não sei
2.18 COMPUTADOR/NOTEBOOK?
Sim
Não
Não sei
2.19 ACESSO À INTERNET?
Sim
Não
Não sei
2.20 JORNAL IMPRESSO?
Sim
Não
Não sei
2.21 REVISTAS DE INFORMAÇÃO GERAL
(GALILEU, SUPERINTERESSANTE, ISTO É
ETC.)?
Sim
Não
Não sei
2.22 VOCÊ JÁ EMPRESTOU UM LIVRO DA
BIBLIOTECA PÚBLICA DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Na minha cidade não tem
biblioteca pública
Não Sei
2.23 QUAL É O LIVRO QUE VOCÊ LEU ATÉ
HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
2.24 VOCÊ JÁ ASSISTIU UM FILME NO CINEMA
DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Na minha cidade não tem
cinema
Não sei
2.25 QUAL É O FILME QUE VOCÊ ASSISTIU
ATÉ HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
2.26 VOCÊ JÁ FOI ASSISTIR UMA PEÇA NO
TEATRO DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Minha cidade não tem Teatro
Não sei
2.27 QUAL É A PEÇA DE TEATRO QUE VOCÊ
ASSISTIU ATÉ HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
Se você nunca viu uma peça de teatro responda:
nunca assisti. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
2.28 QUAL O SEU PROGRAMA DE TV
FAVORITO?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
2.29 QUAL O TIPO DE MÚSICA QUE VOCÊ
MAIS GOSTA?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
2.30 EM QUE CIDADE DO BRASIL VOCÊ
GOSTARIA DE MORAR?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
Caracteres com espaços: Mínimo de 50 Máximo
de 2000
0 / 500
2.31 POR QUE ESCOLHERAM ESSE NOME
PARA A SUA EQUIPE?
2.32 COMO FICOU SABENDO DA ONHB?
2.33 QUAL PÁGINA DA ONHB VOCÊ ACHA
MAIS INTERESSANTE?
ESCOLHA APENAS UMA:
[Gênero masculino]
[Gênero feminino]
[Não binário] [Outros]
[Pre�ro não responder]
ESCOLHA APENAS UMA: [Preto]
[Pardo] [Indígena] [Amarelo]
[Branco]
[Pre�ro não responder]
Se você possui uma religião que não estiver na lista
abaixo, selecione "outra".
ESCOLHA APENAS UMA:
[Cristianismo [Católico]]
[Cristianismo [Protestante;
Evangélico; Neopenteconstal
etc.]]
[Judaísmo] [Islamismo]
[Espiritualismo [Kardeccismo;
Budismo; Hinduísmo etc.]]
[De Matriz Africana [Umbanda;
Candomblé etc.]]
[De Matriz Indígena]
[Sou Agnóstico(a)]
[Sou Ateu(ia)] [Outra]
[Pre�ro não responder]
Mais de uma opção poderá ser marcada.
Se a localidade em que você reside não aparece na lista
abaixo marque "Outro".
ESCOLHA APENAS UMA:
[Bairro na periferia da
cidade]
[Bairro na região central da
cidade]
[Bairro no centro expandido
da cidade]
[Condomínio residencial
fechado]
[Conjunto habitacional (CDHU,
COHAB, Cingapura, BNH etc.)]
[Favela / Cortiço]
[Região rural (chácara,
sítio, fazenda etc.)]
[Aldeia ou reserva indígena]
[Ocupação ou acampamento]
[Outro]
2.34 VOCÊ PARTICIPOU DE ALGUMA EDIÇÃO
ANTERIOR DA ONHB?
Sim
Não
2.35 QUAL(IS)
Primeira (2009)
Segunda (2010)
Terceira (2011)
Quarta (2012)
Quinta (2013)
Sexta (2014)
Sétima (2015)
Oitava (2016)
Nona (2017)
Décima (2019)
3. ESTUDANTE 2
3.1 NOME COMPLETO
Não utilize apelidos, abreviações e não oculte
nomes. Utilize o nome como consta em seus
documentos o�ciais. Caracteres com espaços:
Máximo de 200.
3.1.1 NOME SOCIAL
Se você não utiliza nome social responda: não
utilizo. Caracteres com espaços: Máximo de 200.
3.2 EMAIL
Preencha este campo com o mesmo e-mail
utilizado em seu cadastro em nosso site.
Caracteres com espaços: Máximo de 100.
3.3 DATA DE NASCIMENTO
dd/mm/aaaa
3.4 QUAL SEU SEXO/GÊNERO?
3.5 QUAL A COR DE SUA PELE?
3.6 QUAL A SUA RELIGIÃO?
3.6.1 QUAL?
Se a sua religião não aparece no item acima
indique-a aqui. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
3.7 COM QUEM VOCÊ MORA?
Pais
Cônjuge
Companheiro(a)
Filho(a)s
Sogros
Parentes / Familiares
Amigos
Empregados domésticos
Outros
Sozinho(a)
Prefiro não responder
3.8 EM QUE LOCALIDADE DA CIDADE SEU
DOMICÍLIO SE ENCONTRA?
3.8.1 QUAL?
Indique aqui em que localidade da cidade está
seu domicílio. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
ESCOLHA APENAS UMA:
[8º ano do Ensino
Fundamental]
[9º ano do Ensino
Fundamental]
[1ª série do Ensino Médio]
[2ª série do Ensino Médio]
[3ª série do Ensino Médio]
[4ª série do Ensino Médio]
[EJA]
ESCOLHA APENAS UMA:
[Escola pública]
[Escola particular]
[As duas] [Não Sei]
Assinale no máximo duas.
Assinale quantas quiser.
ESCOLHA APENAS UMA:
[Não possui escolaridade]
[Ensino Fundamental I [até o
quinto ano ou antiga quarta
série]]
[Ensino Fundamental II
incompleto]
[Ensino Fundamental II
completo]
[Ensino Médio incompleto]
[Ensino Médio completo]
[Ensino Superior incompleto]
[Ensino Superior completo]
[Pós-graduação]
[Não sei informar]
ESCOLHA APENAS UMA:
[Não possui escolaridade]
[Ensino Fundamental I [até o
quinto ano ou antiga quarta
série]]
[Ensino Fundamental II
incompleto]
[Ensino Fundamental II
completo]
[Ensino Médio incompleto]
[Ensino Médio completo]
[Ensino Superior incompleto]
[Ensino Superior completo]
[Pós-graduação]
[Não sei informar]
Na sua casa tem:
3.9 ANO / SÉRIE
3.9.1 VOCÊ SEMPRE ESTUDOU NESSA
ESCOLA?
Sim
Não
Não sei
3.9.1 EM QUE TIPO DE ESCOLA VOCÊ CURSOU
O ENSINO FUNDAMENTAL?
3.9.1 VOCÊ PRETENDE CONTINUAR SEUS
ESTUDOS APÓS A CERTIFICAÇÃO?
Sim
Não
Não sei
3.10 QUAIS AS DISCIPLINAS (MATÉRIAS) DE
QUE VOCÊ MAIS GOSTA?
História
Geografia
Sociologia
Matemática
Língua Portuguesa
Ciências
Biologia
Química
Física
Educação Física
Filosofia
Artes
Outras
3.11 ALÉM DE FREQUENTAR A ESCOLA, VOCÊ:
Trabalha
Estuda línguas estrangeiras
Pratica esportes
regularmente (treina e/ou
faz parte de uma equipe
esportiva)
Faz trabalho voluntário
Dedica-se a
música/teatro/artes em geral
Dedica-se a atividades de
cunho religioso
Outra
3.12 ESCOLARIDADE DA MÃE
3.13 ESCOLARIDADE DO PAI
3.14 SUA FAMÍLIA PARTICIPA DO PROGRAMA
BOLSA FAMÍLIA?
Sim
Não
Não sei
3.15 SUA FAMÍLIA PARTICIPA DE ALGUM
OUTRO PROGRAMA BOLSA?
Sim
Não
Não sei
3.16 TELEVISÃO?
Sim
Não
ESCOLHA APENAS UMA: [Facebook]
[Instagram] [Imprensa]
[Professor]
[Divulgação na escola]
[Indicação de amigo]
[Outros] [Não sei]
[Pre�ro não responder]
Escolha apenas um.
ESCOLHA APENAS UMA: [Facebook]
[Twitter] [Instagram]
[Newsletter] [Youtube]
[Pre�ro não responder]
Não sei
3.17 GELADEIRA / FREEZER?
Sim
Não
Não sei
3.18 COMPUTADOR/NOTEBOOK?
Sim
Não
Não sei
3.19 ACESSO À INTERNET?
Sim
Não
Não sei
3.20 JORNAL IMPRESSO?
Sim
Não
Não sei
3.21 REVISTAS DE INFORMAÇÃO GERAL
(GALILEU, SUPERINTERESSANTE, ISTO É
ETC.)?
Sim
Não
Não sei
3.22 VOCÊ JÁ EMPRESTOU UM LIVRO DA
BIBLIOTECA PÚBLICA DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Na minha cidade não tem
biblioteca pública
Não Sei
3.23 QUAL É O LIVRO QUE VOCÊ LEU ATÉ
HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
3.24 VOCÊ JÁ ASSISTIU UM FILME NO CINEMA
DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Na minha cidade não tem
cinema
Não sei
3.25 QUAL É O FILME QUE VOCÊ ASSISTIU
ATÉ HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
3.26 VOCÊ JÁ FOI ASSISTIR UMA PEÇA NO
TEATRO DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Minha cidade não tem Teatro
Não sei
3.27 QUAL É A PEÇA DE TEATRO QUE VOCÊ
ASSISTIU ATÉ HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
Se você nunca viu uma peça de teatro responda:
nunca assisti. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
3.28 QUAL O SEU PROGRAMA DE TV
FAVORITO?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
3.29 QUAL O TIPO DE MÚSICA QUE VOCÊ
MAIS GOSTA?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
3.30 EM QUE CIDADE DO BRASIL VOCÊ
GOSTARIA DE MORAR?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
Caracteres com espaços: Mínimo de 50 Máximo
de 2000
0 / 2000
3.31 POR QUE ESCOLHERAM ESSE NOME
PARA A SUA EQUIPE?
3.32 COMO FICOU SABENDO DA ONHB?
3.33 QUAL PÁGINA DA ONHB VOCÊ ACHA
MAIS INTERESSANTE?
ESCOLHA APENAS UMA:
[Gênero masculino]
[Gênero feminino]
[Não binário] [Outros]
[Pre�ro não responder]
ESCOLHA APENAS UMA: [Preto]
[Pardo] [Indígena] [Amarelo]
[Branco]
[Pre�ro não responder]
Se você possui uma religião que não estiver na lista
abaixo, selecione "outra".
ESCOLHA APENAS UMA:
[Cristianismo [Católico]]
[Cristianismo [Protestante;
Evangélico; Neopenteconstal
etc.]]
[Judaísmo] [Islamismo]
[Espiritualismo [Kardeccismo;
Budismo; Hinduísmo etc.]]
[De Matriz Africana [Umbanda;
Candomblé etc.]]
[De Matriz Indígena]
[Sou Agnóstico(a)]
[Sou Ateu(ia)] [Outra]
[Pre�ro não responder]
mora_estudante3
Se a localidade em que você reside não aparece na lista
abaixo marque "Outro".
ESCOLHA APENAS UMA:
[Bairro na periferia da
cidade]
[Bairro na região central da
cidade]
[Bairro no centro expandido
da cidade]
[Condomínio residencial
fechado]
[Conjunto habitacional (CDHU,
COHAB, Cingapura, BNH etc.)]
[Favela / Cortiço]
[Região rural (chácara,
sítio, fazenda etc.)]
[Aldeia ou reserva indígena]
[Ocupação ou acampamento]
[Outro]
3.34 VOCÊ PARTICIPOU DE ALGUMA EDIÇÃO
ANTERIOR DA ONHB?
Sim
Não
3.35 QUAL(IS)
Primeira (2009)
Segunda (2010)
Terceira (2011)
Quarta (2012)
Quinta (2013)
Sexta (2014)
Sétima (2015)
Oitava (2016)
Nona (2017)
Décima (2018)
4. ESTUDANTE 3
4.1 NOME COMPLETO
Não utilize apelidos, abreviações e não oculte
nomes. Utilize o nome como consta em seus
documentos o�ciais. Caracteres com espaços:
Máximo de 200.
4.1.1 NOME SOCIAL
Se você não utiliza nome social responda: não
utilizo. Caracteres com espaços: Máximo de 200.
4.2 EMAIL
Preencha este campo com o mesmo e-mail
utilizado em seu cadastro em nosso site.
Caracteres com espaços: Máximo de 100.
4.3 DATA DE NASCIMENTO
dd/mm/aaaa
4.4 QUAL SEU SEXO/GÊNERO?
4.5 QUAL A COR DE SUA PELE?
4.6 QUAL A SUA RELIGIÃO?
4.6.1 QUAL?
Se a sua religião não aparece no item acima
indique-a aqui. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
4.7 COM QUEM VOCÊ MORA?
Pais
Cônjuge
Companheiro(a)
Filho(a)s
Sogros
Parentes / Familiares
Amigos
Empregados domésticos
Outros
Sozinho(a)
Prefiro não responder
4.8 EM QUE LOCALIDADE DA CIDADE SEU
DOMICÍLIO SE ENCONTRA?
4.8.1 QUAL?
Indique aqui em que localidade da cidade está
seu domicílio. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
ESCOLHA APENAS UMA:
[8º ano do Ensino
Fundamental]
[9º ano do Ensino
Fundamental]
[1ª série do Ensino Médio]
[2ª série do Ensino Médio]
[3ª série do Ensino Médio]
[4ª série do Ensino Médio]
[EJA]
ESCOLHA APENAS UMA:
[Escola pública]
[Escola particular]
[As duas] [Não Sei]
Assinale no máximo duas.
Assinale quantas quiser.
ESCOLHA APENAS UMA:
[Não possui escolaridade]
[Ensino Fundamental I [até o
quinto ano ou antiga quarta
série]]
[Ensino Fundamental II
incompleto]
[Ensino Fundamental II
completo]
[Ensino Médio incompleto]
[Ensino Médio completo]
[Ensino Superior incompleto]
[Ensino Superior completo]
[Pós-graduação]
[Não sei informar]
ESCOLHA APENAS UMA:
[Não possui escolaridade]
[Ensino Fundamental I [até o
quinto ano ou antiga quarta
série]]
[Ensino Fundamental II
incompleto]
[Ensino Fundamental II
completo]
[Ensino Médio incompleto]
[Ensino Superior incompleto]
[Ensino Superior completo]
[Pós-graduação]
[Não sei informar]
Na sua casa tem:
4.9 ANO / SÉRIE
4.9.1 VOCÊ SEMPRE ESTUDOU NESSA
ESCOLA?
Sim
Não
Não sei
4.9.1 EM QUE TIPO DE ESCOLA VOCÊ CURSOU
O ENSINO FUNDAMENTAL?
4.9.1 VOCÊ PRETENDE CONTINUAR SEUS
ESTUDOS APÓS A CERTIFICAÇÃO?
Sim
Não
Não sei
4.10 QUAIS AS DISCIPLINAS (MATÉRIAS) DE
QUE VOCÊ MAIS GOSTA?
História
Geografia
Sociologia
Matemática
Língua Portuguesa
Ciências
Biologia
Química
Física
Educação Física
Filosofia
Artes
Outras
4.11 ALÉM DE FREQUENTAR A ESCOLA, VOCÊ:
Trabalha
Estuda línguas estrangeiras
Pratica esportes
regularmente (treina e/ou
faz parte de uma equipe
esportiva)
Faz trabalho voluntário
Dedica-se a
música/teatro/artes em geral
Dedica-se a atividades de
cunho religioso
Outra
4.12 ESCOLARIDADE DA MÃE
4.13 ESCOLARIDADE DO PAI
4.14 SUA FAMÍLIA PARTICIPA DO PROGRAMA
BOLSA FAMÍLIA?
Sim
Não
Não sei
4.15 SUA FAMÍLIA PARTICIPA DE ALGUM
OUTRO PROGRAMA BOLSA?
Sim
Não
Não sei
4.16 TELEVISÃO?
Sim
Não
Não sei
ESCOLHA APENAS UMA: [Facebook]
[Instagram] [Imprensa]
[Professor]
[Divulgação na escola]
[Indicação de amigo]
[Outros] [Não sei]
[Pre�ro não responder]
Escolha apenas um.
ESCOLHA APENAS UMA: [Facebook]
[Twitter] [Instagram]
[Newsletter] [Youtube]
[Pre�ro não responder]
4.17 GELADEIRA / FREEZER?
Sim
Não
Não sei
4.18 COMPUTADOR/NOTEBOOK?
Sim
Não
Não sei
4.19 ACESSO À INTERNET?
Sim
Não
Não sei
4.20 JORNAL IMPRESSO?
Sim
Não
Não sei
4.21 REVISTAS DE INFORMAÇÃO GERAL
(GALILEU, SUPERINTERESSANTE, ISTO É
ETC.)?
Sim
Não
Não sei
4.22 VOCÊ JÁ EMPRESTOU UM LIVRO DA
BIBLIOTECA PÚBLICA DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Na minha cidade não tem
biblioteca pública
Não Sei
4.23 QUAL É O LIVRO QUE VOCÊ LEU ATÉ
HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
4.24 VOCÊ JÁ ASSISTIU UM FILME NO
CINEMA DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Na minha cidade não tem
cinema
Não sei
4.25 QUAL É O FILME QUE VOCÊ ASSISTIU
ATÉ HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
4.26 VOCÊ JÁ FOI ASSISTIR UMA PEÇA NO
TEATRO DE SUA CIDADE?
Sim
Não
Minha cidade não tem Teatro
Não sei
4.27 QUAL É A PEÇA DE TEATRO QUE VOCÊ
ASSISTIU ATÉ HOJE DE QUE MAIS GOSTOU?
Se você nunca viu uma peça de teatro responda:
nunca assisti. Caracteres com espaços: Máximo
de 200.
4.28 QUAL O SEU PROGRAMA DE TV
FAVORITO?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
4.29 QUAL O TIPO DE MÚSICA QUE VOCÊ
MAIS GOSTA?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
4.30 EM QUE CIDADE DO BRASIL VOCÊ
GOSTARIA DE MORAR?
Caracteres com espaços: Máximo de 200.
Caracteres com espaços: Mínimo de 50 Máximo
de 2000
0 / 2000
4.31 POR QUE ESCOLHERAM ESSE NOME
PARA A SUA EQUIPE?
4.32 COMO FICOU SABENDO DA ONHB?
4.33 QUAL PÁGINA DA ONHB VOCÊ ACHA
MAIS INTERESSANTE?
4.34 VOCÊ PARTICIPOU DE ALGUMA EDIÇÃO
ANTERIOR DA ONHB?
Sim
Não
4.35 QUAL(IS)
Primeira (2009)
Segunda (2010)
Terceira (2011)
Quarta (2012)
Quinta (2013)
Sexta (2014)
Sétima (2015)
Oitava (2016)
Nona (2017)
Déciam (2018)
01
Elevação MentalLetra de Música
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
Composição: Triz Rutzats
Intérprete: Triz Rutzats
Ano: 2017
Créditos
Triz Rutzats
"Família, primeiramente eu
queria deixar bem claro
Que eu não to aqui pra
representar o rap feminino não,
certo?
E muito menos o masculino
Eu to aqui pra representar o rap
nacional
E eu peço que respeitem a
minha identidade de gênero,
demorou?
Ficou mais ou menos assim
Caneta e papel na mão
Pra mim é melhor que remédio
Enquanto eu vou escrevendo
Não sobra espaço pro tédio
Aonde eu vou parar, não sei
Eu tô pensando a mais de um
mês
E o que eu tenho visto
Eu vou falar procêis
É tanta arrogância, tanta
prepotência
A sanidade tá escassa no mundo
das aparências
Não se cale jamais diante do
opressor
Não deixe que o sistema acabe
com seu amor
Ae, Triz! O seu som é muito bad
É que, irmão, isso é rap
Quer dançar, escuta Ivete
Poesia visionária que atinge o
coração
Eu falo sim da tristeza pra que
haja compreensão
E como de costume eu vou
tocando na ferida
Falando dos preconceitos
sofridos no dia a dia
O rap existe pra mostrar
A verdade e a dor
É um grito de dentro pra fora
Clamando pelo amor
Ae, motô
Boa noite pro sinhô
Preciso chegar no centro
Posso entrar por favor?
Vai lá menor
Mas vê se não se acostuma
Te aviso quando chegar
E cuidado por essas ruas
Tamo junto, irmão, boa sorte
na caminhada
A multa já foi constada, então
vamos nessa bala
Sempre na humildade cê
consegue o que quiser
E eu tô nessa jogada até quando
dá pé
E já que o �ow é meu
Eu vou mandando é logo a boa
Essa é a minha realidade
Não gostou, procura outra
Já tenho muito perreco
Pra me preocupar
Faltou a companhia
Na minha sala de estar
Eu gosto daquela dama
O cheiro dela na minha cama
Nossos corpos são iguais
E juntos vão ardendo em chama
Mas não tô aqui
Pra desmerecer ninguém
O que mais tem no mundo é
gente
Não vai faltar pra você, irmão
Vou te falar a situação
Vários preconceituoso sem
respeito e sem visão
É vários �scal de cu, muita
alienação
Foda-se se o mano é gay, o que
importa é o coração
E eu já me liguei como funciona
o preconceito
Mas sinto em te informar que
não tamo pra escanteio
Se te falta o respeito, cê não
sabe de nada
Segue no seu caminho que eu
vou na minha estrada
Onde isso vai parar?
Se eu nasci com dom, eu sei que
vou continuar
Eu cheguei na cena, �z um
poema
Pro seu coração escutar
O preconceito não te leva a nada
Não seja mais um babaca de
mente fechada
Por que o ódio mata, mas o
amor sara
De qual lado cê vai �car?
Brasil, país que mais mata
pessoas trans
Espero que a estatística não
suba amanhã
Me diz, por que o jeito de
alguém te incomoda?
Foda-se se te incomoda
É meu corpo e minha história
E sobre a minha carne, cê não
tem autoridade
Não seja mais um covarde, de
zero mentalidade
Seja inteligente, abra a sua
mente
O mundo é de todos, não seja
prepotente
Seja gay, seja trans, negro ou
oriental
Coração que pulsa no peito é de
igual pra igual
O individual de cada um não se
discute
Seja elevado, busque altitude
Zé povinho falou: Vai fazer a
sobrancelha
Dar um trato no cabelo e mudar
sua aparência
Eu acho que é mulher, eu acho
que é um homem
Eu acho que cê tem que vestir
esse uniforme
Primeiramente: você não tá na
minha mente
Segundamente: seu raciocínio é
deprimente
O que cê acha de mim, num
importa irmão
Que diferente de você, eu tenho
educação
Não tenho obrigação de dar
satisfação
Mas aqui, cê tá ligado que é
pura informação
E pra quem quer saber, o meu
gênero é neutro
Cê não precisa entender, só
precisa ter respeito
Você não ganha nada sendo um
atrasa-lado
Seu conservadorismo já tá
ultrapassado
Cê quis me derrubar ainda
dando risada
Mas a luz da minha luta sua
bala não apaga
Você me insultou julgando
minha aparência
Só se esqueceu de ver o brilho
da minha essência
Falou do meu cabelo, meu
dente separado
Mas garanto que elas não
reclamam do que tem provado
Elevação mental
Nesse �ow que eu vou levando
sempre na moral
Hipocrisia me rodeia e os bico
paga um pau
Mas sigo �rme, nada abala o
meu ideal, irmão
E não tire suas conclusões sem
saber do meu proceder
Antes de falar mal de mim, te
convido a me conhecer
Um salve pra quem fecha, que
os moleque são da hora
Em meio a tanta maldade ainda
tem quem se salva
Onde isso vai parar?
Se eu nasci com dom, eu sei que
vou continuar
Eu cheguei na cena, �z um
poema
Pro seu coração escutar
O preconceito não te leva a nada
Não seja mais um babaca de
mente fechada
Por que o ódio mata, só o amor
sara
De qual lado cê vai �car?"
02
Um canto no meu ateliê, 1884Quadro
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
Abigail de Andrade. Um canto
no meu ateliê, 1884. In. Ana
Paula Cavalcanti Simioni.
Pro�ssão Artista. Pintoras e
escultoras acadêmicas
brasileiras. São Paulo:
Edusp/FAPESP, 2008, p. 209.
Créditos
Abigail de Andrade
Técnica
Óleo sobre tela
03
A FalênciaLiteratura
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Glossário
Invectiva: Discurso veemente,
injurioso, contra algo ou
alguém; insulto, ofensa.
Manacá: arbusto ornamental e
medicinal, de que os indígenas
extraem um suco venenoso
com que ervam as pontas das
setas; também lhe chamam
cangambá, jeratacaca e
primavera.
Job ou Jó: Personagem bíblico.
Macerar: Machucar (qualquer
corpo) para lhe extrair o suco.
Morti�car, a�igir com
desgostos, penitências, jejuns
ou trabalhos.
Inépcia: falta de inteligência;
imbecilidade do ânimo;
inaptidão.
Persignar: Fazer com o polegar
três sinais da cruz, na testa,
na boca e no peito.
Secretária: Mesa de trabalho
para guardar ou redigir
documentos; escrivaninha.
“(...) A dor fazia-o descon�ado,
temia que o amor da família
não subsistisse à catástrofe.
Em que �zera ele até então
consistir a felicidade e o seu
merecimento aos olhos dela?
No dinheiro, só no dinheiro. Ele
era bom porque sabia cavar a
fortuna, encher a casa de joias,
de fartura e de conforto. Ele era
bom, porque, tendo partido de
coisa nenhuma, chegara a tudo
visto que o dinheiro é o
dominador do mundo e ele
tinha dinheiro.
Ainda não compreendia como
tendo trabalhado tanto, juntado
com tão tremendo esforço em
tão largo período de sacrifícios,
deixara agora tudo por água
abaixo em tão curtos dias.
Desfazer é fácil!
Revoltado contra si, Francisco
Teodoro cravou as unhas na
calva, chamando-se de leviano
e miserável. Como toda a gente
que se riria da sua falta de
senso. A culpa era dele deixar-
se levar por cantigas com a sua
idade e experiência! Sentia
ferver-lhe o ódio por todos os
amigos que o tinham inebriado
com palavras perigosas e fúteis.
Então todos chamavam o
Inocêncio Braga de honrado,
perspicaz e arguto. Agora,
depois de tudo feito e perdido, é
que o diziam um especulador
sem consciência. Mas agora era
tarde; estava tudo perdido.
(...)
Pela primeira vez Francisco
Teodoro percebeu que há na
vida uma coisa melhor do que o
dinheiro: a mocidade. (...)
‘Velho... estou velho! Pensava
ele, já não sirvo para nada. E
agora? Para onde há de ir esta
gente, que eu mesmo habituei a
grandezas? Para o sobradinho
da rua da Candelária? Nem isso.
Camila naquele tempo
contentava-se... agora já se afez
a outra coisa. Camila! Camila
sem sedas? não , não se pode
compreender Camila sem sedas.
Onde tinha eu a cabeça?
Miserável! Eu sou um ladrão,
roubei a meus �lhos. Eu sou um
ladrão!’
Como se quisesse fugir das
próprias idéias, começou a
andar pelo escritório, com ar
desvairado. Vingava-o a
sensação de que tudo agonizava
com ele.
A especulação, a fraude, a
ganância, a traição e a mentira,
iriam roendo e corrompendo
fortunas e caráteres. Enganados
e enganadores seriam
engolidos conjuntamente pela
outra falência, de que a sua era
uma das precursoras.
No �m, havia de aparecer a
justiça punindo as ambições e
as vaidades destes tempos e
destes homens doidos, quando
depois de tudo consumado, não
houvesse nada a refazer mas
tudo a criar.
A pulsação do seu sangue
alvoroçado dava-lhe a
percepção fanática de que o
Observações
A gra�a e ortogra�a foram
mantidas conforme no livro.
Origem
Júlia Lopes de Almeida. A
Falência. São Paulo: Clube de
autores, 2017 [1901], p. 237-
241.
Créditos
Júlia Lopes de Almeida
Brasil seria arrastado
vertiginosamente pela maldade
de uns, a ignorância de outros e
a ambição de todos, em
voragens abertas pela política
amaldiçoada.
Já não culpava o patrício, o
Inocêncio Braga, como causa
direta da sua ruína. A
responsabilidade da sua perda
caia em cheio sobre a
República, que
ele invectivava de criminosa,
na alucinação do desespero.
(...)
Francisco Teodoro olhou para a
noite:
O luar estava lindo, boiava no ar
morno o aroma das esponjas e
dos manacás, que a luz cobria
de uma brancura sedosa e doce.
O aroma das plantas avivou-lhe
também a sensação dos seus
triunfos de outrora.
Aquela essência divina nascia
da fertilidade das suas terras,
trabalhadas por homens pagos
por ele.
A criadagem! Como seus
criados, menos feliz do que
eles, precisava também agora
do salário de um patrão, com
que matasse a fome à mulher e
aos �lhos...
- Como Job! Repetiu ele
furioso, arrancando as barbas e
unhando as faces. Não lhe
bastava o arrependimento, a
dor moral, queria o castigo
físico, a maceração da carne,
para completa punição de
sua inépcia.
(...) Ele fugiu para dentro; tinha
tomado a sua resolução.
Cada homem é criado para um
�m. O dele tinha sido o de
ganhar dinheiro; ganhara-o,
cumprira o seu destino. Não
podendo recomeçar, inutilizado
para a ação, devia acabar de
uma vez. Toda a energia da sua
vida se concentraria num
movimento único e decisivo.
(...)
Pouco a pouco a casa
adormecia, até que se encheu
toda do pesado silêncio do
sono.
A uma hora Francisco Teodoro
levantou-se muito
pálido, persignou-se e rezou,
ali mesmo, entre o lampejar das
molduras e o ar atrevido do
cavalheiro de bronze. Finda a
oração, caminhou
resolutamente para a
sua secretária (...)
Francisco Teodoro tirou da
gaveta o seu revólver, olhou-o
um instante e enconstava-o no
ouvido quando a mulher
apareceu na porta, muda de
terror, estendendo-lhes as
mãos. Ele cerrou logo os olhos à
tentação da vida e apressou o
tiro.
E toda a casa acordou aos gritos
de Camila que, com os braços
no ar, clamava por socorro.”
04
Boa Vista mantém recorde da maior paçoca do mundoNotícia de jornal
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
“Boa Vista mantém recorde da
maior paçoca do mundo”,
Folha de Boa Vista.
26.06.2016. Disponível em:
https://www.folhabv.com.br/n
oticia/Boa-Vista-mantem-
recorde-da-maior-pacoca-
do-mundo-/17622
Créditos
Folha de Boa Vista
“O recorde da Maior Paçoca do
Mundo continua em Boa Vista,
agora são 775 quilos da iguaria,
275 a mais que no ano passado.
A pesagem ocorreu na
penúltima noite de arraial, ao
vivo em pleno Boa Vista Junina,
na frente de milhares de
espectadores que puderam
saborear o prato típico de
Roraima. A porção gigante
serviu cerca de 25 mil pessoas.
Foram sete pesagens em uma
balança gigante [...]. Na quinta
pesagem o recorde de 500
quilos do ano passado já havia
sido quebrado. A Maior Paçoca
do Mundo foi feita em três dias
e levou na receita 500 kg de
carne de sol, 350 kg de farinha,
150 kg de cebola e 60 litros de
óleo. A produção �cou a cargo
de 15 pessoas sob o comando de
dois paçoqueiros tradicionais
de Roraima: Raimundo Costa e
João Carlos Souto Maior.
‘Trabalhar com alimento é
grati�cante, no nosso caso é
uma rotina, mas com essa
quantidade de matéria-prima
foi um grande desa�o. Graças a
Deus deu tudo certo’, contou
João. ‘Em alguns momentos a
gente �cou um pouco
apreensivo, mas foi grati�cante
no �nal porque a gente superou
as expectativas’, completou
Raimundo.
Segundo o Guinness World
Records, o desa�o não é
realizado em nenhum outro
lugar do mundo. ‘Nós
esperávamos 700 quilos e para
nossa surpresa essa quantidade
foi superada. A paçoca é feita
com a farinha dos índios
Taurepang, da comunidade do
Bananal, com ingredientes
totalmente regionais,
valorizando nossa cultura e
gastronomia’, disse a
superintendente da Fundação
de Educação, Turismo, Esporte
e Cultura (Fetec), Alda Amorim.
Moradores da Comunidade
Indígena do Bananal, no
Município de Pacaraima,
conferiram a quebra de recorde
da paçoca que leva na receita
um dos principais produtos da
região. O tuxaua Tércio da Silva
recebeu a primeira porção da
maior paçoca do mundo em
uma simbólica panela de barro.
‘A gente se sente feliz porque é
a segunda vez que a
comunidade Bananal fornece a
farinha para a maior paçoca do
mundo, como reconhecimento
de muitos anos trabalhando
com esse produto. Foi uma
grande responsabilidade,
inclusive de representar todas
as comunidades indígenas que
produzem farinha’ [...]”
05a
TapirussúRelato de viajante
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
Jean Léry. Viagem à Terra do
Brasil. Belo Horizonte: Ed.
Itatiaia e Ed. da Universidade
de São Paulo, 1980 [1576]. p.
135.
Créditos
Jean Léry
“Direi desde logo (...) que não
existe no Brasil nenhum
quadrúpede em tudo e por tudo
semelhante aos nossos. (...) O
primeiro e mais comum é o
tapirussú de pelo avermelhado
e assaz comprido, do tamanho
mais ou menos de uma vaca,
mas sem chifres, com pescoço
mais curto, orelhas mais longas
e pendentes, pernas mais �nas
e pé inteiriço com forma de
casco de asno. Pode-se dizer
que, participando de um e outro
animal, é semivaca e semiasno.
Difere entretanto de ambos pela
cauda, que é muito curta (há
aqui na América inúmeras
alimárias sem cauda), pelos
dentes que são cortantes e
aguçados; não é entretanto
animal perigoso, pois só se
defendem fugindo”.
05b
TatuRelato de viajante
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Glossário
Manopla = Luva de ferro das
antigas armaduras.
Origem
Jean Léry. Viagem à Terra do
Brasil. Belo Horizonte: Ed.
Itatiaia e Ed. da Universidade
de São Paulo, 1980 [1576]. p.
139.
Créditos
Jean Léry
“O tatu da terra do Brasil, tal
qual os nossos ouriços, não
pode correr tão rapidamente
quanto os outros; por isso
arrasta-se pelas moitas; em
compensação está bem armado,
coberto de escamas fortes e
duras, capazes de resistirem a
um golpe de espada. Com essa
carapaça, fazem os selvagens
cestinhos chamados
caramento; encurvada parece
manopla de armadura. A carne
do tatu é branca e muito
saborosa. (...)”
06
Mapa histórico da fronteira entre Brasil e VenezuelaMapa
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Observações
Mapa especialmente
elaborado para a ONHB pela
geógrafa Giorgia Limnios.
Origem
Fonte: Base cartográ�ca
digital IBGE (2018). Imagem:
Shuttle Radar Topography
Mission (SRTM) -
NASA/JPL/NIMA (2000)
Geoprocessamento e
cartogra�a: Giorgia Limnios,
2019.
Créditos
Giorgia Limnios
07a
Lajedo de Soledade - EntradaFotogra�a
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
Lajedo de Soledade. Entrada.
Disponível em:
<http://www.lajedodesoledade
.org.br/fotos/lajedo>
Créditos
Não Identi�cado
Técnica
Fotogra�a
07b
Lajedo e Soledade - RochasFotogra�a
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
Lajedo e Soledade. Rochas.
Disponível em:
<http://www.lajedodesoledade
.org.br/fotos/lajedo>.
Créditos
Não Identi�cado.
Técnica
Fotogra�a
07c
Lajedo e Soledade - PinturasFotogra�a
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
Lajedo de Soledade. Pinturas.
Disponível em:
<http://www.lajedodesoledade
.org.br/fotos/lajedo>.
Técnica
Fotogra�a
08a
CobogóDicionário
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
Grande Dicionário Houaiss da
Língua Portuguesa
Créditos
Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa
"cobogó: (substantivo masculino
arq, constr; B) - princ. tijolo
perfurado ou elemento
vazado, feito de cimento
utilizado na construção de
paredes ou fachadas
perfuradas, com a função de
quebra-sol ou para separar o
interior do exterior, sem
prejuízo da luz natural e da
ventilação; combogó etim.
segundo Aurélio, iniciais
dos sobrenomes dos
engenheiros Coimbra,
Boeckmann e Góis."
08b
CobogóFotogra�a
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
Disponível em:
https://www.engenhariacivil.c
om/dicionario/cobogo
09
O Pharol: diário da tarde, 13/06/1887Jornal
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
O Pharol: diário da tarde. Ano
XXI, nº 133, Juiz de Fora, 13 de
junho de 1887. Disponível em:
http://memoria.bn.br/DocRead
er/DocReader.aspx?
bib=258822&PagFis=4801&Pe
sq=bernardo%20mascarenhas
Créditos
O Pharol: diário da tarde
10
Uma década de presença indígena na UFSCarTexto acadêmico
Sobre este documento
Título
Tipo de documento
Origem
Clarice Cohn. “Uma década de
presença indígena na UFSCar”.
In: Campos, v.17, n.2, jul.-dez.
2016 [adaptado]. Disponível
em:
https://revistas.ufpr.br/campo
s/article/view/57360/pdf
Créditos
Clarice Cohn.
“A Universidade Federal de São
Carlos completa, este ano, dez
anos de sua experiência de
Ações A�rmativas. Em um
processo que tem início há mais
de década, estes anos de
formulação do Programa de
Ações A�rmativas que
culminam em sua instituição
em 2007 não foram marcados
por consensos, ao contrário. A
intenção da universidade,
dinamizada pela então reitoria,
era a de inverter um quadro em
que visivelmente se colocava
uma elitização crescente do
alunato, propondo medidas
para que as diversidades
pudessem também contribuir
na universidade e garantir o
ingresso de uma série de
potenciais candidatos que não a
estavam acessando tendo em
vista o modo de ingresso
praticado à época, um
vestibular único ofertado pela
VUNESP em provas escritas. (...)
Para além disso, comprovou-se
que ingressantes por reservas
de vagas não têm – muito pelo
contrário – rendimento inferior
aos demais. (...)
Sendo (...) um por sala, um por
cada ano de curso, estes
estudantes se perceberam logo
em uma situação de extrema
visibilidade, o que por diversas
vezes signi�cou ser alvo de
discriminação. Certamente, a
universidade não estava
preparada para recebê-los –
estamos falando de uma
universidade no interior
paulista, em uma região que,
embora vizinha de diversos
povos indígenas, tinha
esquecido, ou feito questão de
esquecer, a presença indígena
no Brasil contemporâneo. Os
primeiros docentes que se
viram com estudantes
indígenas nas suas salas de aula
�caram atônitos: como tratá-
los, como ensiná-los?
A primeira coisa que se pode
dizer dessa experiência é que a
universidade, como um todo,
teve que se ver não só com a
presença indígena no Brasil,
como com sua diversidade. Em
salas de aulas (...) estavam
presentes indígenas do
Nordeste, do Centro-Oeste, do
Amazonas; indígenas que
tinham o português como
segunda língua e indígenas que
eram monolíngues em
português; homens e mulheres;
mais jovens ou mais velhos,
com famílias constituídas ou
constituindo famílias (...);
católicos, evangélicos, xamãs
ou sem religião professa; nas
ciências humanas, exatas e de
saúde.
Estes primeiros estudantes
indígenas não demoraram a dar
uma resposta e a se manifestar:
o primeiro evento
comemorativo do Abril
Indígena foi realizado em 2008.
Ocupando um grande auditório,
o Bento Prado, os estudantes
organizaram mesas de debates
e dançaram o Bate-Pau terena.
Nas mesas, a acusação do
racismo institucional: em um
depoimento, Tauã Terena que
cursava Engenharia de
Produção, conta que seus
colegas, em uma primeira
apresentação de power-point
por professor, o alertaram: 'ô
Indião, as luzes vão se apagar,
vai aparecer umas imagens aí
na parede, mas não é para se
assustar não'. Ele apontava
duas coisas: o apelido de
Indião, mas principalmente a
ideia de que seu pensamento
mágico não ia dar conta da
tecnologia e que ele, a�nal,
estava lá, como todos os demais
colegas, porque algumas
dominava e outras esperava vir
a dominar. (...)
As IES [Instituições de Ensino
Superior] terão, certamente,
que se instrumentalizar melhor
para lidar com estas
experiências – mas quero
ressaltar aqui que, como
primeiro ponto, se deve
abandonar uma ideia prévia da
vulnerabilidade indígena,
marcada, me parece, por uma
imagem de primitivismo, por
uma assunção da quase
impossibilidade de 'adaptação'
ao meio urbano (de onde, diga-
se de passagem, muitos vieram)
e universitário, de modo a
balancear adequadamente as
vulnerabilidades de cada caso
com uma responsabilidade de
atenção quali�cada e
culturalmente respeitosa. (...)
Deste modo, deve-se buscar um
equilíbrio entre ter as culturas
indígenas valorizadas pela
universidade e seus
conhecimentos reconhecidos, o
que é uma das demandas dos
estudantes indígenas, mas
também reconhecer que parte
importante deste esforço deles
em estar na universidade é
acessar conhecimentos que não
acessariam de outro modo (...).
Este duplo reconhecimento é,
me parece, um desa�o da
universidade, e uma batalha
constante dos estudantes. (...)
Há, no entanto, outra questão
de difícil abordagem para a
universidade, e que mais
amplamente, diz respeito às
condições, inclusive corpóreas,
de aprendizagem. Que os
conhecimentos indígenas são
incorporados, e que
tratamentos de corpos são
parte importante dessa
pedagogia, já sabemos (...) – o
que não sabemos bem é o que
acontece com esses corpos, e
como eles aprendem, em um
cotidiano universitário. Em
primeiro lugar, a pedagogia que
se pratica na universidade está
pautada pela ex-corporação –
salas de aulas ou laboratórios
fechados, com iluminação
arti�cial, concentração em
poucos pontos, a fala docente,
ou dos colegas, o power-point,
o computador, o vídeo – e uma
ênfase em deixar os sentidos, a
não ser pelo estímulo mental,
de fora. Tudo é feito para anular
os sentidos que não aqueles
estimulados no momento, e só
para aquele �m – uma
experiência nada afeita a uma
grande parte das aprendizagens
indígenas. (...) Esses desa�os
passam por corpos, por modos
de aprender, por fontes de
conhecimento, por relações,
por alimentação, por
desenvolvimentos de
capacidades visuais, e uma
série de coisas que são, por
princípio, excluídas da
universidade. (...)
De todos estes estereótipos,
porém, o que revela com maior
força a di�culdade de uma
instituição universitária na
formação de estudantes
indígenas, e que, confesso, me
surpreendeu quando com ele
me defrontei, é a ideia de que a
cultura é um fator impeditivo
de aprendizado. Embora às
vezes pronunciado em eventos
públicos, ouvidos em
intervenções em seminários, e
sempre, como aliás é frequente
em formulações
discriminatórias, apresentado
como preocupação ou boas
intenções, esta assunção não é
publicizada em documentos e,
na maior parte das vezes, ganha
a forma de conversas de
corredor. Docentes
universitários, entendendo-se
bem formados, estão prontos a
concordar que origens étnicas
ou raciais não são impeditivas
de aprendizado, e que todos
aprendemos igualmente, ou
temos as mesmas capacidades
– ao invés disso, voltam-se a
diferenças culturais para
excluir indígenas da
possibilidade de sucesso em sua
formação universitária. Assim,
ouve-se que indígenas não têm
capacidade de abstração, e não
seriam, assim, capazes de
aprender matemática, ou suas
elaborações como a temida (por
todos os estudantes) disciplina
de Cálculo. Ou mesmo, remete-
se a 'costumes' uma
impossibilidade de estar e
aprender em sala de aula,
como, por exemplo, quando
estudantes indígenas evitam
cruzar o olhar com docentes,
não se dando o trabalho de
imaginar que isso, em si, não é
impeditivo de aprendizagem,
mas eventualmente um sinal de
respeito e um modo praticado
de aprendizagem. (...)
Se algo se aprendeu nesta
experiência na UFSCar nesta
década é o tamanho do desa�o
de produzir conhecimentos
compartilhados, e fazer, de
fato, dialogar pedagogias e
modos de conhecer de modo a
potencializar as propostas
indígenas de incorporar novos
saberes e novas técnicas a seus
conhecimentos.
Evidentemente, universidades
ganham com as diversidades
presentes em seus campi – mas
não deveria ser este o ponto e o
objetivo de seus programas. O
ponto é ampliar
conhecimentos, modos de
conhecimentos e mundos
cognoscíveis. E reconhecer que,
para isso, o fazer acadêmico
tem que mudar, para não falar
do cotidiano das práticas
pedagógicas. Para que isso
aconteça, evidentemente, a
universidade tem que se colocar
em xeque.”