O Espaço Sebrae, na mostra:convergência de setores afavor do Rio de Janeiro

Sandro Schuback (Morar Mais), Renato Regazzi (Sebrae/RJ), Lígia Schuback (Morar Mais) e Julio Bueno (Sedeis)

Mauro Varejão (Simagran-Rio), Sergio Malta(Sebrae/RJ) e Roberto Kauffmann (Sinduscon-Rio)

Dulce Ângela (Sedeis), Evandro Peçanha (Sebrae/RJ), Joaquim Gomes (SIM-Rio), Julio Bueno (Sedeis),

Domingos (Caixa), Sandro e Lígia Schuback (Morar Mais)

O Espaço Sebrae, na mostra:convergência de setores afavor do Rio de Janeiro

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Ambiente de interação namostra Morar Mais por menos

Espaço Sebrae

Larriza Thurler, Andréia Lopes, Evandro Peçanha, Renata Gravina e Renato Regazzi (equipe Sebrae/RJ )

Pelo segundo ano consecutivo, o Sebrae/RJ participou da mostra Mo-rar Mais por menos, que ocorreu na Pequena Cruzada, na Lagoa, de 12 de agosto a 20 de setembro. Como no ano passado, a entidade fez a diferença ao es-timular a convergência setorial. O Espaço Sebrae - uma sala de 35 metros quadrados - funcionou como um verdadeiro ambiente de interação entre arquitetos, decoradores, designers, indústria e comércio, onde a unidade fluminense da entidade apresen-tou seus parceiros nas áreas de mármores e granitos, móveis, cerâmica vermelha, artefatos de cimento, construção civil, têxtil e gráfica, que contribuíram com soluções inovadoras na criação, produção e decoração de ambientes e interiores.

O Espaço Sebrae reproduziu uma sala de estar, composta por móveis e soluções que remetiam à identidade e iconografia do Rio: lá estava a Lagoa Rodrigo de Freitas. Impressa nas paredes, ela foi tema para os designers da Habto fazerem o projeto da sala. Um banco inspirado nos decks da Lagoa, por exemplo, fez o maior sucesso.

A maior estrela, porém, foi mesmo a convergência. “O desafio foi buscar uma maior integração entre os setores de már-mores e granitos, móveis, têxtil, cerâmica vermelha, cimento, gráfico e a construção

civil. A convergência setorial possibilita o desenvolvimento e alavanca o design essencialmente carioca. E todos ganham porque juntos conseguimos mudar os paradigmas e fazer a diferença”, afirma o gerente da Área de Desenvolvimento Industrial do Sebrae/RJ, Renato Regazzi.

E estavam todos lá, interagindo, trocan-do ideias, formalizando parcerias. O Es-paço Sebrae funcionou como uma espécie de incubadora de parcerias. “Temos uma sinergia muito importante que abre o mer-cado para todos. Trata-se de uma mostra de muito prestígio, onde os profissionais de decoração e arquitetos estão presentes e conhecem a beleza e a criatividade das indústrias presentes. Um dos exemplos desta sinergia foi a exposição do apar-tamento da ‘Minha Casa, Minha Vida’, que aproveita seus 54 metros quadrados de forma funcional, com design acessí-vel”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae/RJ, Sergio Malta.

Para a organizadora do Morar Mais, Lígia Schuback, o Sebrae/RJ, com sua proposta da convergência, transformou a mostra. “Essa parceria nos permitiu trans-formar o evento em uma mostra comercial de fato, geradora de negócios. Pudemos ir muito além do que imaginávamos, com a presença de setores que acabam se com-pletando”, ressalta Lígia.

Francisco Grabowsky (CasaShopping), Evandro Peçanha (Sebrae/RJ), Mauro Varejão (Simagran-Rio) e Joaquim Gomes (SIM-Rio)

Diogo, Eduardo e Gil, designers da Habto

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Evento promovido pela Sedeis e Sebrae/RJ, no dia 8 de setembro, para promoção da exposição “Rio éDesign”, no Morar Mais por menos

Marta Micheli (Bling Bling), Di Giorgio (Sigraf), Geiza Rocha (Alerj), Cristiane Alves (Senai Moda), DanielKraichete (CentroDesignRio) e Luiz Barros (Sedeis)

Roberto Hirth, Carlos Simas, Paula Fiúza (Índio da Costa), Zanini de Zanine e FernandoMendes deAlmeida (Mendes Hirth) - designers da exposição

Milão é bem aqui, mais precisamente na Lagoa, na mostra Morar Mais por menos. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro - Sedeis - trouxe para a mostra a exposição Rio é Design, onde apresentou produtos de de-sign carioca que estiveram em Milão, em abril, no 48º Salão Internacional do Mó-vel. O público que esteve no Morar Mais por menos pôde apreciar, por exemplo, a cadeira Deliciosa, de Fernando Jaeger, a mesa Fit, de Marcos Oliva, e a bicicleta ergométrica E-520, de Guto Índio da Costa, Felippe Bicudo e Gustavo Russi, entre outras peças que fizeram o maior sucesso na Itália.

“Nosso objetivo foi mostrar o design carioca, acessível, prático e interessante. E não poderia haver melhor palco do que a mostra Morar Mais por menos, que pre-tende propagar o conceito do design que cabe no bolso”, explicou a sub-secretária da Sedeis, Dulce Ângela.

Segundo ela, o trabalho em prol da con-vergência que o Sebrae/RJ realiza, com a divulgação do design como ferramenta para novos negócios, é vitorioso. “A Se-deis, o Sebrae/RJ e parceiros trabalham juntos para desenvolver o design carioca. E esta exposição que apresentamos é ape-nas uma das diversas ações que realizamos juntos”, garante ela.

Cariocas têm a chance de conferira exposiçãoRio é Design

Sedeis

“A convergência entre seto-

res que o Sebrae/RJ propõe

e faz acontecer é inovadora

e muda os paradigmas. E

todos ganham com isso: as

indústrias, o merca-

do, o consumidor e

todo o Estado do Rio

de Janeiro”

(Dulce Ângela,sub-secretária da Sedeis)

As peças expostas na exposição Rio é Design, no Morar Mais por menos

Maurício Chacur (presidente da

INVESTERIO) e Dulce Ângela

(sub-secretária de Desenvolvimento

Econômico)

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A integração setorial habitaa mostra Morar Mais por menos

Convergência

Utilizar o design como ferramenta estratégica é um dos caminhos para alavancar a in-dústria carioca. Mas não é só: a união entre setores veio para ficar e oferece inúmeras possi-

bilidades, com criatividade, inteligência e, sobretudo, troca de experiências. O Sebrae/RJ faz disso sua cartilha e trouxe para o Morar Mais exemplos do que pode ser feito quando setores

produtivos diferentes se juntam e provam que um mais um é sempre mais que dois.

O setor de decoração de ambientes e interiores do Rio de Janeiro está na moda? Mais do que nunca, a resposta é sim! Estilistas de renome da moda carioca, que estão ajudando a reposicionar o setor, estiveram na Morar Mais por menos, onde participaram de uma reunião com o Sebrae, Firjan, Senai Moda, UVA e prefei-tura. Fazem parte deste time profissionais como Beto Neves, Gilson Martins e Alessa Migani, entre outros.

Na pauta, mais uma ideia do que a convergência pode produzir de extraor-dinário: os estilistas foram convidados a “vestir” móveis e objetos de decoração, interagindo com esse setor. A proposta é, no ano que vem, a mostra Morar Mais por menos contar com uma exposição de produtos 100% inovadores e cariocas, que façam a diferença.

“A ideia é excelente e o que vamos

Setores têm novo design

O setor de mármores e grani-tos participou do Morar Mais por menos pela segunda vez, ao lado do Sebrae/RJ e parceiros, e os resultados são promissores. Segundo o presidente do Sima-gran-Rio e empresário, Mauro Varejão (foto), os arquitetos e de-coradores estão descobrindo que o design de mármores e granitos tem muito a oferecer e já estão se aproveitan-do destas possibilidades para realizar projetos ainda mais criativos.

“O Sebrae/RJ, a Firjan e o Governo do Estado estão fazendo um belo trabalho, buscando a convergên-cia dos setores e uma integração cada vez maior de diferentes cadeias produtivas. E essa mostra foi um ótimo palco para o setor de mármores e granitos apresentar seu trabalho”, disse.

O presidente do SindTêxtil, o empresário Ricardo Haddad, também concorda com Varejão e acrescenta: “O mais difícil é agregar e é isso que conseguimos fazer no evento. Os setores po-dem se desenvolver ainda mais, agregando ideias e trabalhando juntos”, acredita ele.

Estilistas vão “vestir” novos produtos

fazer é agregar valor a móveis e peças de decoração. Nós, estilistas, vamos usar a nossa identidade, o nosso trabalho e a nossa criatividade para dar uma nova cara ao produto. Todos ganham com essa iniciativa: a moda, a indústria e o mercado carioca. Vamos oferecer design e estilo”, explica o estilista Beto Neves, presente à reunião (foto).

O projeto permitirá a interação entre setores como a moda, móveis, cerâmicas vermelhas, pedras, cimento e gráfico.

Sigraf e Sebrae/RJ: jornais impressos

O Sindicato das Indús-trias Gráficas do Município do Rio de Janeiro - Sigraf - não só apoia como estimula a convergência setorial. E prova disso é a parceria que a entidade mantém com o Sebrae/RJ para a publicação

de jornais em diversos eventos de res-sonância nacional. Assim tem sido, por exemplo, há quatro edições do Fashion Rio, duas edições da mostra Morar Mais por menos e na Rio Oil & Gas 2008.

Segundo o presidente do Sigraf, o empresário gráfico Carlos Augusto Di

Giorgio, a união entre setores abre espa-ço para todos e estimula a economia do Rio de Janeiro. “O Sigraf faz questão de estar presente, participar e mostrar nestes importantes eventos as inúmeras soluções que a indústria gráfica do Estado do Rio de Janeiro dispõe. Nós temos tecnologia de ponta, criatividade, prazos e preços de fato muito competitivos. Seja qual for o setor, temos como oferecer o melhor atendimento e realizar todas as demandas disponíveis no mercado. Ninguém precisa sair do Rio de Janeiro para produzir os seus impressos”, garante Di Giorgio (foto ao lado).

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Acessórios de moda: sucesso

A mostra era de decoração de inte-riores e ambientes. Mas por que não oferecer aos visitantes - principalmente às visitantes - a chance de conhecer o que está se produzindo de mais criativo em acessórios de moda no Rio de Janeiro? Pois o Polo de Acessórios de Moda esteve presente na Morar Mais por menos e fez o maior sucesso. Expuseram seus produtos as grifes Brígida, Dayrelle Bijoux, Dona-

Talentos em joias O setor de joias também esteve pre-

sente na mostra Morar Mais por menos, por meio da exposição Bling Bling, que apresentou novos talentos cariocas. Esta é uma parceria com a AJORIO e o APL Joia Carioca. Essa foi a segunda participação consecutiva do setor, que compareceu com 19 designers cariocas. Marta Micheli, uma das coordenadoras, ressalta que o grupo buscou apresentar joias que estavam dentro do conceito da mostra, ou seja, “o chique que cabe no bolso”. Segundo ela, a exposição foi muito proveitosa. “Vendemos bem, tivemos nossas marcas expostas e também tivemos a chance de aparecer na mídia. Nossa presença aqui tem tudo a ver com a mostra, pois é o design carioca que está na moda. Acredito que a gente agregou mais valor ao evento”, afirma ela.

Uma verdadeira joia de cimento

O cimento, a rocha e o tijolo são materiais nobres apenas na construção civil? Não na visão da designer de joias e assistente social Silvia Blumberg, que apresentou na Morar Mais por menos suas criações que misturam prata e pedras brasileiras com... cimento, pedra de Pádua e cacos de tijolo. É a convergência, em seu estado bruto. “A partir da ótica da sustentabilidade, que-ro transformar o lixo em joia. Nada se perde, tudo se transforma. Então, juntei materiais da construção civil com prata e pedras brasileiras, numa composição muito bonita e que chama a atenção. O

que seria lixo se transformou em um material nobre”, conta ela. Nem é preciso dizer que as joias foram

uma sensação na mostra, não é mesmo?

Tecnologia do setor naval a serviço da construção

Mármores e granitos, têxtil, gráfico, cerâmica vermelha, cimento, joias, acessórios... como se ainda fosse pouco, a convergência setorial proposta pelo Sebrae/RJ trouxe para a mostra Morar Mais por menos exemplo de tecnologia de ponta da indústria naval off shore. Uma pequena estação de tratamento de esgoto, que não ocupa mais do que algo em torno de dois metros quadrados de espaço, foi instalada em pleno jardim da mostra. Apresentada pela empresa 3R Ativa, em parceria com a National Instruments, a estação pode ser utilizada para uma casa com até dez moradores e é a solu-ção sustentável e ambientalmente correta para regiões sem saneamento básico. Essa tecnologia é usada em plataformas de navios.

Por si só, a estação já era uma atração. Pequeno, discreto e extremamente funcional, o produto utiliza tecnologia alemã, adequada à realidade brasileira, e acaba com a necessidade de se fazer fossas. Mas a 3R Ativa foi além e demonstrou que sua operação pode ser tão simples que até mesmo através de

um celular é possível acionar a bomba e obter informações diversas sobre seu funcionamento.

Para que isso aconteça, um programinha é previamente instalado no celular com câmara fotográfica que, apontado para um desenho ou ideograma, dá acesso à internet. A partir daí, um mundo de opções se abre, como controle e consumo de energia, automação e controle de nível de iluminação e muito mais. A novidade - uma poderosa ferramenta de mídia e inserção social - pôde ser conferida no Espaço Sebrae, durante a mostra. Essa em-presa, a 3R Ativa, faz parte da Rede Petro Rio, projeto de Petróleo e Gás do Sebrae/RJ.

A pequena estação detratamento de esgoto

Verônica Rodrigues (arquiteta que assinou o espaço Bling Bling),o ícone do design Sergio Rodriguese o secretário Julio Bueno

O espaço do Polo e o desfile

dequê, Longhi Maggiore, Tai Dai e Thereza e Paula Lino. Até desfile teve! “Muitos tra-balham no atacado e puderam experimentar o varejo aqui. E a resposta foi muito posi-tiva. Vendemos bem e ainda pudemos divulgar a nossa marca para um público sele-to”, resume Ana Borschiver, da Donadequê.

Ana Clara Herrmann e Andréia Lopes

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Evento promovido pelo designer Guto Índio da Costa e Pnaples, para lançamento da cadeira IC 01, no dia 15 de setembro, no espa-ço da exposição Rio é Design, com apoio da AJORIO, Sebrae/RJ e Sedeis.

O designerGuto Índio da

Costa posacom seu novolançamento, a cadeira IC 01

Alexandre Cardim (arquiteto), Isabela Lavenère (Pnaples), Regazzi (Sebrae/RJ), Dulce Ângela(Sedeis), Sergio Fonseca Marcondes (superintendente de Programas e Projetos Especiais da Secretaria de Estado de Educação) e Tatiana Borges (arquiteta)

Ângela Andrade (diretora da AJORIO) e José da Rocha (presidente do Sindicato de Plásticos/RJ)

O amplo trabalho que o Sebrae/RJ e a Secretaria de Desenvolvimento Econô-mico, Energia, Indústria e Serviços do Estado estão realizando não só promove, como fortalece o design carioca. A opinião é do designer Guto Índio da Costa, que lan-çou no Morar Mais por menos, em parceria com a Pnaples, uma indústria localizada em Duque de Caxias, a cadeira IC 01. A própria presença de Guto é fruto deste trabalho, que busca dar toda a visibilidade possível ao

Índio da Costa: Sebrae e Sedeis promovem o design carioca

Opinião

design carioca. “Estivemos juntos em Milão, divulgando o trabalho de vários designers do Estado. Esse trabalho do Sebrae/RJ e da Sedeis é fundamental e faz toda a diferen-ça, porque nos dá suporte, endossa a nossa produção e alavanca o setor”, garante Guto.

A cadeira foi produzida em termoplásti-co especial, reforçado com fibra de vidro. Esbelta e extremamente resistente, oferece perenidade. “Muitas cadeiras de plástico que são oferecidas no mercado duram muito pou-

co, pois não têm a qualidade esperada. Estão na contramão da questão da sustentabilidade. Nossa cadeira tem design, qualidade e é acessível ao grande público”, define ele. Esta cadeira remete à ideia do mobiliário de bar, foco do projeto ‘Rio de Bar em Bar’ desenvolvido em 2008. É a comprovação e sucesso deste projeto, que pôde resgatar a identidade do mobiliário carioca. Essa é a essência e a continuidade deste movimento. A cadeira é um atestado do que já deu certo.

Fabiano Galindo (Firjan), Filipe Corrêa (Marmoraria Ouro Mel), Renata Gravina (Sebrae/RJ), Franciscode Rezende Martins (Firjan) e Daniel Kraichete(CentroDesignRio)

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Coquetel promovido pelo Sinduscon-RJ e Simagran-Rio no dia 17 de setembro.

Funcionários da Secretaria Municipal deHabitação do Rio de Janeiro

Empresários, executivos da Firjan, presidentes de sindicatos e representante da prefeitura

Sergio Malta (superintendente do Sebrae/RJ), CamilleRichardson (consulesa

comercial dos EUA no Rio)e Roberto Kauffmann

(presidente do Sinduscon-Rio)

Rui Norberto, Mauro Varejão (presidente do Simagran-Rio), João Lavéglia (Brasil Stone), Antonio José de Almeida(Marmoraria Novo Milenium), Renata Gravina (Sebrae/RJ)e Filipe Corrêa (Ouro Mel Marmoraria)

AntonioJunior(FaggaEventos)e SilviaBlumberg (designer)

Sabrina, Sandro e Lígia Schuback, realizadores do Morar Mais

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Minha casa, meu design...

Construção civil

A mostra Morar Mais por menos reproduziu - devidamente mobiliado e decorado - um apartamento de 54 metros quadrados do programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”, que prevê a construção de um milhão de ca-sas populares para famílias que possuem renda de um a três salários mínimos. A iniciativa foi do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro - Sinduscon-Rio - cujo objetivo foi mostrar que um imóvel do programa habi-tacional do governo federal pode agregar ainda mais valor a partir de um projeto arquitetônico realizado por profissionais, a um custo acessível.

“Nossa intenção foi mostrar para a popu-lação que não basta adquirir um imóvel. É preciso morar com dignidade e é extrema-mente factível contar com um projeto de um arquiteto, oferecendo muito mais satisfação ao futuro morador. Há soluções baratas e a Caixa financia o custo dos materiais”, explicou o presidente do Sinduscon-Rio, Roberto Kauffmann.

O apartamento foi decorado pelos arqui-tetos Alexandre Cardim e Tatiana Borges, os mesmos que projetaram o Espaço Sebrae na Mostra, no ano passado. Uma série de boas ideias - a um custo reduzido - foi aplicada pela dupla de profissionais. O piso do banheiro, por exemplo, foi coberto com soleiras de mármore, produzidas pela

O Correio Morar Mais por menos é uma publicação especial do Sebrae/RJ (0800 570 0800) e do Sigraf (2580-1929), com o apoio da Sedeis (Governo do Estado/RJ). Edição, textos, diagramação e projeto gráfico: Ilan Wettreich. Coordenação: Área de Desenvolvimento Industrial do Sebrae/RJ (gerente: Renato Regazzi; coordenadora: Renata Gravina). Apoio: Assessoria de Comunicação e Marketing do Sebrae/RJ. Produção: Formatto Comunicação (ilan@agenciaformatto.com.br). Impressão: Gráfica J. Di Giorgio (tel. 2501-5042).

O quarto do casal

A sala do apartamento da “Minha Casa, Minha Vida”: design acessível. Acima, Tatiana Borges e Alexandre Cardim, criadores do espaço

“Não basta comprar um imóvel, é preciso morar com dignidade. Nossa intenção foi mostrar que imóveis da ‘Minha Casa, Minha Vida’ podem contar com projetos acessíveis, feitos por arquitetos, oferecendo muito mais satisfação aos futuros moradores” (Roberto Kauffmann)

Ouro Mel Marmoraria. Já a cozinha utilizou um mármore branco mais barato, mas com recortes especiais.

Segundo Kauffmann, o design agrega valor ao apartamento. E nem sempre isso significa altas despesas. “Além de com-provar que o apartamento do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ pode ser uma excelente opção, estamos incentivando as empresas da construção civil a se interes-sarem pelo programa e venderem produtos de qualidade. Não basta entregar a obra no osso”, finaliza.