Download - Ritual Mestre
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RITUAL
- DO
3 GRAU MESTRE MAOM
- DO
RITO ESCOCS ANTIGO E ACEITO
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O MESTRE
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PAINEL DA LOJA DE MESTRE
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PREMBULO
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Voltado o Aprendiz trabalho material de desbastar a Pedra Bruta e
entregando-se o Companheiro ao trabalho intelectual para a realizao da
Pedra Cbica, cabe ao Mestre o trabalho espiritual expresso, claramente, na
misso que lhe compete de espalhar a luz e reunir o que est esparso.
Consagrado firmeza de carter, Moral que no transige com o dever, o
Grau de Mestre Maom faz do iniciado um ser que se sobrepe a si mesmo,
que se liberta das baixas contingncias gregrias para viver nas outras, isto ,
espalhar a Luz e fazer da Fraternidade humana a mais forte, a mais pura e
tangvel realidade.
Morrendo para os vcios, erros e paixes, liberto que est da influncia das
iluses, o Mestre renasce, no estado de inocncia, no Amor que fortalece, na
Verdade que dignifica e na Virtude que sublima para, no cumprimento do
dever, sacrificar-se pela Humanidade. Este, o programa real da Maonaria
Simblica, que o Mestre deve realizar para, com seus Irmos, encontrar a
Palavra Perdida, que opera o milagre da ressurreio.
ORNAMENTAO DA LOJA
A Loja de Mestre Maom, chama-se Cmara do Meio. Suas paredes so
completamente pretas, semeadas de espao a espao de lgrimas prateadas e
agrupadas em 3, 5 e 7, e de tbias cruzadas encimadas por uma caveira.
A Loja, no recebendo luz do exterior, somente iluminada por nove velas de
cera amarela ou outra luz semelhante: trs no Altar do Venervel Mestre, trs
em cada um dois Altares dos Vigilantes, todas formando entre si um tringulo
eqiltero. Um candelabro mstico de 7 velas, ou luzes ser colocado no lado
Norte do Oriente, prximo ao 1 Dicono. Os altares so cobertos por panos
pretos, com lgrimas e orlas prateadas.
Colocado no eixo do Templo entre o Altar dos Juramentos e as Colunas J.. e B.., estar um esquife coberto com pano preto encimado por um ramo de accia, de modo a permitir a perfeita execuo da Marcha do Mestre Maom.
Uma lmpada antiga, de luz tnue, pender no teto do Templo, por sobre o
esquife.
No Altar dos Juramentos o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso.
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No cho, junto ao Altar dos Juramentos, no seu lado Sul, estaro os
instrumentos do mestre maom.
Nas sesses magnas, no haver entrada solene do Pavilho Nacional, nem a
execuo do Hino Nacional, nem a saudao e nem sada solene. O Arquiteto,
durante a decorao do Templo, tambm colocar o Pavilho Nacional no seu
lugar, direita do trono do Respeitabilssimo Mestre e fora do dossel.
DA ENTRADA E SADA
Ningum ter ingresso no Templo, qualquer que seja o pretexto, antes da hora
fixada para o inicio dos trabalhos, exceto os OObr.. que tiverem de prepar-lo para as cerimnias, o G..T.. e o M.. de Harmonia. Nenhum motivo exime a observncia deste dispositivo.
hora fixada, o M..CC.., depois de verificar se todos os presentes se acham devidamente revestidos de suas insgnias e trajados conforme o Ritual,
formar uma fila dupla, na seguinte ordem: dois a dois, Mestres Maons mais
recentes, seguidos dos Oficiais, cad um do lado de sua respectiva Coluna. Em
seguida, os Mestres Instalados, os Venerabilissimos Vigilantes, o
Respeitabilssimo Mestre,e finalmente, as Autoridades Manicas, se
desejarem entrar nesse momento.
Pondo-se frente da fila dupla, tambm chamada cortejo, o M..CC.. bater na porta do T.. uma nica pancada.
O G..T.., ento, abrir a porta, postando-se (com a Espada cruzada sobre o peito ) junto Col.. J.. e de frente para a entrada, enquanto o M..CC.. posta-se junto Col.. B.., aguardando a passagem do Respeitabilssimo Mestre, para conduzi-lo ao Trono.
Todos rompero a marcha com o p esquerdo (adentrando ao T.. com passos naturais) e medida que forem entrando, cad um vai ocupar seu lugar,
conservando-se de p, sem estar ordem, voltados para o Eixo da Loj... Depois da entrada do V..M.., o G..T.. fecha as portas e toma lugar defronte sua cadeira. Depois de levar o Respeitabilssimo Mestre at o Trono, o
M..CC.. verificar se todos esto perfeitamente colocados, e ir para entre CCol.., onde anunciar ao Respeitabilssimo Mestre que a Loja est composta e aguardando ordens para a Abertura dos Trabalhos.
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Durante a entrada, o M.. de Harmonia executar msica apropriada, preferencialmente de autor maom, a fim de propiciar a criao de um clima
tranqilo e envolvente.
A sada ser feita na ordem inversa entrada. Deste modo, os paramentos
sero retirados somente fora do Templo.
A ORDEM DOS TRABALHOS
A Ordem dos Trabalhos, a ser rigorosamente observada, a seguinte:
01) Abertura Ritualstica.
02) Leitura do Balastre, seguida de Observaes, concluses do Orad e votao.
03) Leitura do Expediente, a que o Respeitabilssimo Mestre, dar o destino
conveniente, sem qualquer discusso.
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04) Entrada de Visitantes e Autoridades Manicas.
05)Circulao da Bolsa de PPro... e IInf....
06) Ordem do Dia previamente organizada pelo Respeitabilssimo Mestre,
auxiliado pelo Secretario, onde sero realizadas as cerimnias de Exaltao,
ou apreciados os pareceres, propostas, informaes e assuntos pendentes
que dependam da deliberao dos Mestres Maons. No inicio da Ordem do
dia ser lido um Landmark e, no havendo cerimnia de exaltao a ser
realizada, ser ministrada uma Instruo de Grau de Mestre Maom.
07) Circulao da bolsa de beneficncia para o Tronco de Solidariedade.
08) Saudao aos Visitantes, pelo Orad.
09) Palavra bem da ordem em geral e do Quadro em particular ou, em se
tratando de Sesso Magna, Palavra sobre o Ato realizado.
10) Sada das Autoridades Manicas (se a Cadeia de Unio formar-se,
devem, tambm, sair os Visitantes).
11) Cadeia de Unio.
12) Encerramento Ritualstico.
Durante os trabalhos, somente podero falar sentados: as LLuz, os
MM II, (desde que revestidos de suas insgnias e no ocupando
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cargos), o Orad ao fazer as concluses; Secr ao ler o Balastre e o
Expediente. Os demais OObr falaro sempre de p e ordem)
ABERTURA DOS TRABALHOS
(Estando todos em seus lugares, o M.. CC.. postar-se- entre Colunas e dar um golpe com o basto.)
M..CC.. Respeitab.. M.., a Aug.. e Resp.. Loj.. Simb.. ________ acha-se composta, aguardando vossas ordens. (nesse instante o V.. M.. cobre-se).
VEN.. Podeis ocupar vosso lugar, Ir.. M..CC..
VEN.. (!) Em Loja Venerveis Irmos. (Todos se cobrem e ficam ordem.)
- (!) Sentemo-nos
VEN.. (!) - VenerabIr 1 Vig, qual o vosso primeiro dever antes da abertura dos trabalhos de MM?
1 VIG - Ver se o T est a coberto.
VEN - Certifica i-vos disso, Venerab Ir.
1VIG -Ven.. Ir GT cumpri o vosso dever.
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(O G T, de espada desembainhada, entreabre a porta do T, verifica se o
Cobr est a postos, fecha a porta e nela d a bateria do grau com o punho da
espada, sendo correspondido pelo Cobr, do lado de fora).
GT - (Depois de executada a ordem) - Venerab Ir 1 Vig o T est o coberto.
1 VIG - Respeitab M, estamos a coberto das indiscries profanas e, assim, podemos trabalhar com toda segurana.
VEN - Qual o vosso segundo dever, VenerabIr ?
1 VIG - Verificar se todos os presentes so MMMM.
VEN - Fazei a verificao.
1 VIG - ( ! ) - De p e ordem, VVen IIr de ambas as CCol.
(Todos ficam de p e ordem, voltados para o Or, de forma que no vejam
o que se passa no Oc. O 1 Vig percorre as CCol e procede a verificao e, em caso de necessidade, far o trolhamento completo.
Terminada a verificao, o Vigdiz:)
1 VIG ( ! ) - Respeitab M, todos os VVenIIr de ambas as
CCol so MM MM.
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VEN:. - ( ! ) (Todos que esto no Or se levantam e se pem ordem) -
Tambm o so os do Or.- ( ! ). Sentemo-nos, VVen IIr.
VEN - Ven:. Ir 2 Dic, qual o vosso lugar em L ?
2 DIAC - (de p e ordem) A direita do Venerab Ir 1 Vig.
VEN - Para que, Ven Ir?
2 DIC - Para transmitir as vossas ordens ao Venerab Ir 2 Vig e
ver se todos os VVen IIr se conservam nas CCol, com o devido respeito, ordem e disciplina.
VEN - Onde tem assento o Ven Ir 1 Dic.
2 DIC - vossa direita e abaixo do slido (sada e senta-se).
VEN - Para que ocupais esse lugar, Ven Ir 1 Dic ?
1 DIC - (de p e ordem) Para transmitir vossas ordens ao VenerabIr
1Vige a todos os VVenIIr, afim de que os trabalhos se executem com presteza, regularidade e perfeio.
VEN - Onde se assenta o Venerab Ir 2 Vig ?
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1 DIC - Ao sul, Respeitab M (sada e senta-se).
VEN - Para que ocupais esse lugar, VenerabIr:. 2 Vig ?
2 VIG - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar os
OObr para o trabalho e mand-los recreao, a fim de que a construo se faa com ordem e exatido.
VEN - Onde tem assento o Venerab Ir 1Vig:. ?
2 VIG - No Oc, Respeitab M.
VEN - Para que ocupais esse lugar, VenerabIr 1 Vig?
1 VIG - Assim como Sol se oculta no Oc ao terminar o dia, assim
tambm aqui tem assento o 1 Vig para fechar a Loj, pagar os OObr e despedi-los contentes e satisfeitos.
VEN - Onde o lugar do Respeitab M?
1 VIG - No Or .
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VEN- Para que?
1 VIG - Assim como o Sol nasce no Or para comear a sua carreira e iniciar o dia, iluminando-o com seus raios, assim tambm a tem assento o
Respeitab M, para abrir a Loj, dirigi-la em seus trabalhos e esclarec-la com as luzes de sua sabedoria manica.
VEN - Venerab Ir 1 Vig, para que nos reunimos aqui?
1 VIG - Para procurarmos a palavra perdida, Respeitab M.
VEN - E a que horas comeam os MM MMos seus trabalhos?
1 VIG - Ao meio-dia, Respeitab M.
VEN - Que horas so, Venerab Ir 2 Vig?
2 VIG - Meio-dia, Respeitab M.
VEN - (D a Bat, repetida pelos VVig)
(Todos se descobrem, ficando de p e ordem. O 1 Dic, portando o
basto com a mo direita, sobe os degraus do trono, sada o RespeitabM, com leve meneio de cabea, que aps corresponder saudao da mesma
maneira, d-lhe a P S no ouvido esquerdo. Recebida esta, o 1 Dicvai,
com as mesmas formalidades, lev-la ao Ir 1 Vig, que a transmite, pela
mesma forma e por intermdio do 2 Dic, ao Ir 2 Vig. Chegando a
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palavra ao 2 Vig:., os DDiac postam-se para compor a abbada junto ao
altar dos juramentos. O 1 Diacdo lado norte e o 2 do lado Sul).
2 VIG - ( ! ) Tudo est justo e perfeito na Coldo Sul Venerab Ir 1
Vig.
1 VIG - ( ! ) Tudo est justo e perfeito em ambas as CCol,
Respeitab M.
(Neste momento o M CCer, portando o basto com a mo direita, ingressa
no Or, e, dirigindo-se ao Past Master mais recente, sada-o com leve
meneio de cabea (ou em sua ausncia ao Ir Orad), convida-o para abrir o
L da L e o conduz at o Altdos JJ. Postando-se atrs do oficiante,
cruza seu basto com os dos DDic, devendo, porm, o seu permanecer por baixo, como que a sustentar a abbada formada. Depois de saudar o
Respeitab M, o Past Master (ou o Orad) ajoelha-se com o j d, abre
o L da L na parte apropriada (Eclesiastes XII; 1 e 7), e, depois de l-la,
sobrepe-lhe o E sob o C, este com as pernas voltadas para o Oc, levanta-se e, ordem, espera o momento de voltar ao seu lugar).
VEN - Graas Te rendemos, GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque, por Tua bondade e misericrdia, nos tem sido possvel vencer as
dificuldades interpostas em nosso caminho para nos reunirmos aqui em Teu
nome e prosseguirmos em nosso labor. Faze, Senhor, com que nossos
coraes e inteligncias sejam, sempre, iluminados pela luz que vem do alto e
que, fortificados por Teu amor e bondade, possamos compreender que, para
que nosso trabalho seja coroado de xito, necessrio que, em nossas
deliberaes, subjuguemos paixes e intransigncias fiel obedincia dos
sublimes princpios da Fraternidade, a fim de que nossa Loja possa ser o
reflexo da Ordem e da Beleza que resplandecem em Teu Trono.
VEN.. (!) - G D G A D U, sob a proteo de So Joo, nosso Padroeiro e sob os auspcios da (Nome da Potncia), em virtude dos poderes
de que estou investido, declaro aberta, no Grau de Mestre, a
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ARLojSimb.._______ N_______ , cujos trabalhos tomam plena fora
e vigor. Que tudo, neste Augusto T, seja tratado com seriedade e aos influxos dos sos princpios da Moral e da Razo!
(O 1Vig ergue a Col de seu Altar e o 2 Vig abaixa a do seu. ).
VEN.. (!) A mim, VV.. IIr.. :
pela Saudao (Todos sadam e permanecem perfilados, exceto as
LL.., M.. CC.., DDic.. e G..T..)
pela Bateria (Todos executam e voltam ordem, exceto M..CC.., DDic.. e G..T..)
e pela Aclamao (todos) - HUZZ ! - HUZZ ! - HUZZ !
(Os Obreiros que esto junto ao Altar dos Juramentos voltam aos seus lugares
o Oficiante, precedido pelo M..CC.., sai pelo Norte, por trs do 1 Dic.., que os acompanha, abre o Painel da Loja e faz brilhar o Candelabro Mstico,
aps o que, a luz resplandecer no Templo. O Respeitabilssimo Mestre cobre-
se. Nesse instante, o G..T.. abre a porta do Templo e o Cobr.. adentra, discretamente, e ocupa o lugar junto porta na Coluna do Norte, se no
houver absoluta necessidade de sua permanncia no trio.)
VEN.. (depois que todos estiverem em seus lugares) (!) Sentemo-nos, VVen.. IIr.. (Todos desfazem o sinal, cobrem-se e sentam-se.)
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BALASTRE
VEN ( ! ) Ir Secr , Tende a bondade de nos dar conta do balastre de nossos ltimos trabalhos.
( ! ) Ateno, meus IIr
(O Secrsentado, procede a leitura do Balastre, fim do qual diz:).
SECR- Lido RespeitabM
VEN- ( ! ) Meus VVen.. IIr , se tendes alguma observao a fazer sobre a redao do Balastre que acaba de ser lido, a palavra vos ser
concedida nas CCol os VVenerab .. VVig anunciaro.
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2 VIG( ! ) Reina silncio na Col do Sul, IrVenerab.. Ir.. 1 Vig
1 VIG ( ! ) VM reina silncio em ambas as CCOL, Respeitab..M..
VEN - ( ! ) A palavra est no Or
VM ( ! ) V.. Ir Orad, dai-nos vossas concluses.
ORAD - (sentado dar as concluses)
VEN ( ! ) - Os VV.. IIr. que aprovam o Balastre ( com ressalvas, se houver), queiram se manifestar pela forma convencional.
(Todos os que aprovam estendem o brao direito para frente, com a palma
voltada para baixo e os dedos unidos, todos os que no aprovam permanecem
sentados com as mos sobre as pernas e todos os que no estiveram presentes
na reunio cujo balastre est em votao, ficaro de p e ordem.)
(O M..CC.., de p, verifica a votao e comunica diretamente ao V..M.., dizendo: )
MCC- RespeitabM o Balastre foi aprovado ( ou recusado) por unanimidade ( ou por maioria ).
(Observao : Quando o resultado da votao for por maioria, convm
anunciar os nmeros correspondentes.)
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VEN - ( ! ) Declaro o Balastre aprovado ( com ou sem emenda) por ...........................( unanimidade ou maioria ).
(O 1 Dic pega o Livro de Atas, e leva-o para a assinatura do VM e
do Orad, restituindo-o ao Secr para que tambm o assine).
EXPEDIENTE
VEN V.. Ir Secr tende a bondade de ler o Expediente.
- ( ! ) - Ateno, meus IIr!
( medida que o Secr for lendo o Expediente, o V M ir dando o devido destino a cada assunto, sem submet-lo discusso do plenrio.
Havendo Decretos ou Atos do Gro-Mestre, estes sero lidos pelo Orad,
estando todos os OObr de p e perfilados.)
ENTRADA DE VISITANTES
Caso haja Visitantes a serem recebidos com formalidades, o VM ordenar
ao MC que os convide a adentrar ao T cuidando para que as posturas ritualsticas sejam levadas a efeito com o mximo rigor no que tange a
saudaes honorficas e procedimentos especiais para a recepo de
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Autoridades Manicas. Para tanto, devem ser cuidadosamente observadas as
instrues constantes dos Rituais Especiais. J os Visitantes estranhos aos
IIr da Loj devero ser rigorosamente identificados e trolhados, inclusive
com a troca da PSem, (Sempre inserida numa frase), para que se constate a sua regularidade, A irregularidade manica impedimento legal para o
ingresso ao T
Excepcionalmente o V M poder autorizar, uma nica vez, a entrada de Visitante irregular. Afora isso, somente com autorizao expressa do
Serenssimo Gro Mestre, A autorizao do VM, somente deve ser dada em casos absolutamente especiais, como por exemplo, para estudos do retorno
do Visitante irregular s atividades manicas em sua Loj
BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAES
VEN- ( ! ) VVenerab.. IIr 1 e 2 VVig anunciai em vossas
CCol como anuncio no Or que a Bolsa de prop e IInf vai circular com formalidades
1 VIG- ( ! ) VV.. IIr que decorais a Col do Norte: da parte do
VM eu vos anuncio que vai circular a Bolsa de PProp, e IInf com formalidades,
2VIG - ( ! ) VV..IIr que abrilhantais a Col do Sul: da parte do
VM eu vos anuncio que vai circular a Bolsa de PProp e IInf com formalidades.
- ( ! ) - Anunciado na Col do Sul, Venerab.. Ir 1Vig
1VIG- ( ! ) - Est anunciado em ambas as Ccol, Respeitab..VM.
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(O M de CC, segurando a Bolsa com as duas mos, junto ao quadril
esquerdo, vai postar-se entre CCol sem qualquer sinal ou saudao. Depois de todos os anncios, diz:)
MCC -Venerab.. Ir 2 VIG a Bolsa de PProp e IInf encontra-se
entre CCol, aguardando ordens,
2 VIG - ( ! ) Venerab.. Ir 1Vig o Ir M de CC com a Bolsa de
PProp e IInf, est entre CCol. aguardando ordens.
1VIG - ( ! ) Respeitab.. M, o V.. lr M CC Est entre
CCol com a Bolsa de PProp. e IInf., aguardando vossas ordens.
VEN - ( ! ) V.. Ir MCC cumprir o vosso dever.
(O MCC sem qualquer sinal, paradas ou meneios de cabea, cumpre o
giro com formalidades, na ordem hierrquica, a partir do Respeitab.. M. Se o Gro Mestre e ou o Gro-Mestre Adjunto estiver (em) premente(s), sero na
respectiva ordem, os primeiros. A seguir, o 1 e 2 VVig, respeitando-se o
giro em torno do Altar. Depois, o Orad e o Secr e todos os que estiverem
no Or dai segue a Col do Sul, do Norte, e, por ltimo, a porta do T,
onde o M C, entrega a Bolsa ao G T, colocando sua proposta, e
retomando a Bolsa, volta para entre CCol e diz:)
MCC -Venerab.. Ir2Vig depois de cumprir o giro com formalidades,
a Bolsa de PProp e IInf encontra-se entre CCol aguardando ordens.
2VIG- ( ! ) Venerab..Ir 1Vig o Ir MC depois de cumprir o
giro com a Bolsa de PProp, e IInf, est entre CCol aguardando ordens.
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1VIG- ( ! ) Respeitab.. M depois de ter cumprido o giro . com a Bolsa
de PProp e IInf, o Ir MCC Est entre CCol aguardando vossas ordens.
VEN - ( ! ) V..IrM CC dirigr-vos a este Altar.
- IIr Orad e Secr vinde comigo conferir a Bolsa de PProp, e IInf
(O Orad e o Secr sobem os degraus do Trono, sadam o VM e,
postando-se frente do Altar, ficam ladeando o M CC, durante a conferncia da Bolsa. Depois, sadam novamente e, sem qualquer sinal,
voltam para seus lugares).
(Verificando que a Bolsa nada contm, o V M dir:)
VEN - ( ! ) - Meus VV.. IIr eu vos comunico que a Bolsa de PProp e
IInf nada produziu.
(Se houver contedo, o V M diz:)
VEN - ( ! ) Meus VV.. IIr eu vos comunico que a Bolsa de PProp e
Ilnf produziu ..........CCol gravadas, que passo a decifrar.
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(Ao colocarem suas PProp os IIr no faro qualquer tipo de sinal, nem
tocaro no M de CC, Simplesmente colocaro a mo direita (com ou sem
pranchas) dentro da Bolsa, retomando a posio inicial, ou seja, com as mos
sobre as pernas. Ao conduzir a Bolsa, o M de CC o far com ambas as mos, introduzindo dois ou trs dedos em sua borda, para mant-la aberta, na
altura da cintura, ao lado esquerdo do corpo. Durante o giro, o MC desvia
o olhar para no ver o que nela depositado. O VM decifrar (ou deixar
sob Malhete), a seu critrio as CCol gravadas dando-lhes o destino adequado (Comisses, Tesouraria, Secretaria, etc.)
ORDEM DO DIA
VEN - ( ! ) Vvenerab.. IIr 1 e 2 VVig, anunciai em vossas
CCol como anuncio no Or que vamos passar para a Ordem do Dia,
1VIG - ( ! ) VV.. IIr que decorais a Col do Norte, da parte do
VM vos anuncio que vamos passar para a Ordem do Dia.
2VIG - ( ! ) - VV..IIr que abrilhantais a Col do Sul, da parte do
V M vos anuncio que vamos passar para a Ordem do Dia. - ( ! ) -
Anunciado na Col do Sul, Venerab.. Ir 1 Vig
1VIG- ( ! ) - Est anunciado em ambas as CCol RespeitabM.
VEN - ( ! ) - Estamos na Ordem do Dia.
(No havendo Cerimnia de iniciao tratar dos assuntos pertinentes aos
CComMM - tais como leitura de peas de arquitetura. etc. - findo o que. ministrar uma Instruo do Grau, seguida dos comentrios e concluses
cabveis sobre a mesma. Caso se trate de Sesso Magna,
ser conveniente postergar a apreciao de qualquer assunto que no diga
respeito mesma e que no seja de extrema urgncia)
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A Ordem do Dia, deve ser previamente preparada pelo VMauxiliado
pelo Secr evitando-se, sempre, improvisaes.
TRONCO DE SOLIDARIEDADE
VEN - ( ! ) Venerab..IIr 1 e 2 VVig - anunciai em vossas CCol,
assim como anuncio no Or que vai circular, com formalidades, a bolsa de beneficncia para o Tronco de Solidariedade.
1VIG- ( ! ) VV.. IIr que decorais a Col do Norte, da parte do
RespeitabM, vos anuncio que a bolsa de beneficncia para o Tronco de Solidariedade vai circular com formalidades,
2VIG- ( ! ) VV..IIr, que abrilhantais a Col do Sul da parte do
RespeitabM vos anuncio que a bolsa de beneficncia para o Tronco de
Solidariedade vai circular com formalidades. - ( ! ) Anunciado na Col do
Sul,Venerab.. lr1Vig
1VIG- ( ! ) Est anunciado em ambas as CCol, RespeitabM
(O IrHosp segurando a bolsa com as duas mos, junto ao quadril
esquerdo, sem qualquer saudao, vai postar-se entre CCol Aps os anncios, diz):
HOSP- Venerab.. Ir 2Vig a bolsa de beneficncia para o Tronco de
Solidariedade est entre CCol, aguardando ordens.
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2VIG- ( ! ) Venerab..Ir 1Vig O V.. lr Hosp portando a bolsa de
beneficncia para o Tronco de Solidariedade, est entre CCol aguardando ordens,
1VIG- ( ! ) - RespeitabMo V.. Ir Hosp portando a bolsa de
beneficncia para o Tronco de Solidariedade, encontrasse entre CCol e aguarda vossas ordens.
VEN - ( ! ) V..Ir Hosp Cumpri vosso dever.
(Da mesma forma que o MCC. com a Bolsa de PProp, e IInf o
Hosp, conduz a bolsa de beneficncia sem fazer qualquer sinal, gesto ou parada, apenas virando o rosto para no ver o que nela depositado, A ordem
hierrquica a mesma adotada para a Bolsa de PProp, e IInf. Da mesma
forma, ao depositar seu bolo, o Obr o faz sigilosamente, com a mo direita, sem qualquer sinal, mantendo-se sentado. No permitido o anncio de
bolos em nome de OObr ausentes ou de Lojas representadas, Ao terminar a
circulao, o Hosp vai para entre CCol e diz:) .
HOSP-Venerab..Ir 2Vig depois de ter circulado com formalidades, a
bolsa de beneficncia encontra-se entre CCol, aguardando ordens.
2VIG - ( ! ) Venerab.. Ir 1Vig, o V.. IrHosp depois de circular com a bolsa de beneficncia para o Tronco de Solidariedade, com
formalidades, est entre CCol, aguardando ordens,
1VIG - ( ! ) - RespeitabM depois de ter circulado com a bolsa de
benef para o Tronco de Solidariedade, com formalidades, o
V..IrHospencontra-se entre CCol,aguardando vossas ordens.
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VEN - ( ! ) V.. Ir Hosp dirigi-vos ao Altar do V.. IrTes para auxili-lo na conferncia da bolsa.(quando houverem visitantes, o V..M.., determinar que a Bolsa seja levada ao Altar do V.. Ir.. Tes.. e seja lacrada em respeitos aos Visitantes)
VEN - (ao ser informado sobre o total arrecadado)
( ! ) Meus VV.. IIr eu vos comunico que a bolsa de beneficncia para o Tronco de Solidariedade rendeu, em medalhas cunhadas, a quantia, de
R$............., que ser creditada Hospitalaria e debitada Tesouraria
SAUDAO AOS VISITANTES
VEN .. (!) V.. Ir.. Orad..: tende a bondade de saudar, em nome desta Oficina, nosso(s) ilustre (s) visitante (s).
ORAD.. ( faz a saudao)
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PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO
QUADRO EM PARTICULAR
VEN - ( ! ) VVenerab.. IIr 1 e 2 VVig: anunciai em vossas CCol,
como anuncio no Or, que a Palavra bem da Ordem em geral e do Quadro em particular, ser concedida a quem dela queira fazer uso, sem discusses ou
dilogos.
1 VIG - ( ! ) VV.. IIr que decorais a Col do Norte: da parte do
RespeitabM vos anuncio que a Palavra, a bem da Ordem em geral e do Quadro em particular, ser concedida a quem dela queira fazer uso, sem
discusses ou dilogos.
2 VIG.. - ( ! ) VV.. IIr, que abrilhantais a Col, do Sul: da parte do
RespeitabM, vos anuncio que a Palavra, a bem da Ordem em geral e do Quadro em particular, ser concedida a quem dela queira fazer uso, sem
discusses ou dilogos. - ( ! ) - Anunciado na Col , do Sul, Venerab..Ir 1
Vig
1 VIG - ( ! ) -Est anunciado em ambas as CCoL RespeitabM
VEN - ( ! ) - A palavra est na Col do Sul.
(o pedido de Palavra se far batendo uma palma, e ficando o Obr de p e
ordem, posio em que aguardar autorizao para falar. Ao Vig da
Col compete comunicar ao Venque um Obr quer fazer uso da Palavra;
-
autorizado, o Vig concede a Palavra. Os VVig pedem a Palavra com um
golpe de malh, que Ihes ser concedida da mesma forma. A Palavra
concedida em seqncia: primeiro na CCol do Sul, depois na CColdo
Norte e, finalmente, no Or A Palavra no poder retornar, salvo por
deferncia especial do VM, ou a pedido do Orad, para esclarecimentos ou saneamento de dvidas. Nesse caso, a Palavra circular novamente na
mesma ordem,a palavra deve ser usada obedecendo-se s disposies legais: 3
ou 5 minutos no mximo. Em casos excepcionais, a Palavra poder ser
pedida "pela Ordem", ou seja, para ponderar sobre preterio de formalidade
regulamentar, ou suscitar duvidas sobre a interpretao do Regulamento. Em
Sesses Magnas, a Palavra ser sempre sobre o Ato realizado, no sendo
cabveis outros assuntos, Nos anncios, o VM dir: )
- ( ! ) VVenerab..IIr 1 e 2 VVig anunciai em vossas CCol como
anuncio no Or, que ser concedida a palavra sobre o Ato que acabamos de realizar.
Os VVig diro:
1 Vig - ( ! ) VV.. IIrque abrilhantais a Col do N, da parte do
RespeitabM vos anuncio que a Palavra, sobre o Ato ora realizado, ser concedida a quem dela queira fazer uso.
2Vig - ( ! ) VV.. IIrque abrilhantais a Col do S, da parte do
RespeitabM vos anuncio que a Palavra, sobre o Ato ora realizado, ser concedida a quem dela queira fazer uso.
Obs: Se no houver manifestao por parte dos IIr os VVig anunciaro
(reina silencio na Col do .......)
ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS
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VEN .. VVenerab.. IIr.. 1 e 2 VVig.., anunciai em vossas Colunas, como anuncio no Oriente, que vamos proceder ao encerramento de nossos trabalhos.
1 VIG.. VV.. IIr.. que decorais a Coluna do Norte, da parte do Respeitab.. M.., vos anuncio que vamos proceder ao encerramento de nossos trabalhos.
2 VIG.. VV.. IIr.. que abrilhantais a Coluna do Sul, da parte do Respeitab.. M.., vos anuncio que vamos proceder ao encerramento de nossos trabalhos
2 VIG.. (!) Anunciado na Coluna do Sul, Venerab.. Ir.. 1 Vig.. .
1 VIG.. (!) Anunciado em ambas as Colunas Respeitab.. M..
VEN - Ven:. Ir 2 Dic, qual o vosso lugar em L ?
2 DIAC - (de p e ordem) A direita do Venerab Ir 1 Vig.
VEN - Para que, Ven Ir?
2 DIC - Para transmitir as vossas ordens ao Venerab Ir 2 Vig e
ver se todos os VVen IIr se conservam nas CCol, com o devido respeito, ordem e disciplina.
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VEN - Onde tem assento o Ven Ir 1 Dic.
2 DIC - vossa direita e abaixo do slido (sada e senta-se).
VEN - Para que ocupais esse lugar, Ven Ir 1 Dic ?
1 DIC - (de p e ordem) Para transmitir vossas ordens ao VenerabIr
1Vige a todos os VVenIIr, afim de que os trabalhos se executem com presteza, regularidade e perfeio.
VEN - Onde se assenta o Venerab Ir 2 Vig ?
1 DIC - Ao sul, Respeitab M (sada e senta-se).
VEN - Para que ocupais esse lugar, VenerabIr:. 2 Vig ?
2 VIG - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar os
OObr para o trabalho e mand-los recreao, a fim de que a construo se faa com ordem e exatido.
VEN - Onde tem assento o Venerab Ir 1Vig:. ?
2 VIG - No Oc, Respeitab M.
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VEN - Para que ocupais esse lugar, VenerabIr 1 Vig?
1 VIG - Assim como Sol se oculta no Oc ao terminar o dia, assim
tambm aqui tem assento o 1 Vig para fechar a Loj, pagar os OObr e despedi-los contentes e satisfeitos.
VEN .. E os VV.. IIr.. esto satisfeitos ?
(Exceto as LLuz.., todos batem a palma da mo direita no avental, em afirmao.)
VEN - Onde o lugar do Respeitab M?
1 VIG - No Or .
VEN- Para que?
1 VIG - Assim como o Sol nasce no Or para comear a sua carreira e iniciar o dia, iluminando-o com seus raios, assim tambm a tem assento o
Respeitab M, para abrir a Loj, dirigi-la em seus trabalhos e esclarec-la com as luzes de sua sabedoria manica.
VEN.. Que idade tendes, Venerab.. Ir.. ?
1 VIG.. S.. A.. E.. M.. (sete anos e mais)
VEN - E a que horas devem os VV MM encerrar os seus trabalhos?
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1 VIG - Ao meia-noite, Respeitab M.
VEN - Que horas so, Venerab Ir 2 Vig?
2 VIG - Meia-noite em ponto, Respeitab M.
VEN - (D a Bat, repetida pelos VVig)
VEN.. (!) De p e ordem, meus IIr..
(Todos se descobrem, ficando de p e ordem. O 1 Dic, portando o
basto com a mo direita, sobe os degraus do trono, sada o RespeitabM, com leve meneio de cabea, que aps corresponder saudao da mesma
maneira, d-lhe a P S no ouvido esquerdo. Recebida esta, o 1 Dicvai,
com as mesmas formalidades, lev-la ao Ir 1 Vig, que a transmite, pela
mesma forma e por intermdio do 2 Dic, ao Ir 2 Vig. Chegando a
palavra ao 2 Vig:., os DDiac postam-se para compor a abbada junto ao
altar dos juramentos. O 1 Diacdo lado norte e o 2 do lado Sul).
2 VIG - ( ! ) Tudo est justo e perfeito na Coldo Sul Venerab Ir 1
Vig.
1 VIG - ( ! ) Tudo est justo e perfeito em ambas as CCol,
Respeitab M.
(O M..CC.. conduzir o Past Mster, ou o Orad.., ao Altar dos Juramentos. O Oficiante ajoelha-se e formada a Abbada triangular)
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VEN.. (*) Venerab.. Ir.. 1 Vig.., estando tudo justo e perfeito, tendes minha permisso para fechar a Loja.
1 Vig.. (!) Glria do Grande Arquiteto do Universo, e em honra a So Joo, nosso Padroeiro, est fechada esta Loja de Mestre Maom.
(Desfaz-se a abbada. O Oficiante fecha o Livro da Lei e se pe de p e
ordem.)
VEN.. (!) A mim, meus Irmos !
Pela Saudao (todos sadam e permanecem perfilados, exceto as LL.., M..CC.., DDic..e G..T.. )
Pela Bateria (todos executam e voltam ordem, exceto
M..CC..,DDic.. e G..T..)
E pela Aclamao (todos) HUZZ! HUZZ! HUZZ!
(O 1 Vig.. abaixa a Coluneta de seu Altar e o 2 Vig.. levanta a do seu. O Oficiante desfaz o sinal e todos voltam aos seus lugares. Na passagem, o 1
Dic.. fecha o Painel da Loja e faz cessar o brilho do candelabro mstico, permanecendo acesas, no Templo, apenas as velas, ou luzes, dos Altares do
Respeitab.. M.., e VVenerab.. VVig... Todos se cobrem)
(Neste momento, se for o caso, procede-se a formao da Cadeia de Unio.)
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VEN.. Meus VV.. IIr.., os trabalhos esto encerrados e a nossa Loja de Mestre Maom fechada. Antes, porm, de nos retirarmos, juremos o mais
absoluto silncio sobre tudo quanto aqui se passou.
(Todos desfazem o sinal de ordem, inclusive as LL.. pousando os malhetes sobre seus altares estendem o brao direito para frente, formando um ngulo de 90 em relao ao corpo, com a palma da mo voltada para baixo e os
dedos unidos, dizendo: )
TODOS EU O JURO !
VEN.. Retiremo-nos em paz .
TODOS ASSIM SEJA ! (permanecem em seus lugares perfilados)
(O Mestre de Cerimnias e os Vigilantes se deslocam at a Grade do Oriente.
O Venervel Mestre desce do Trono, precedido das autoridades manicas
presentes e o Mestre de Cerimnias os conduz para fora do Templo, seguidos
pelos Vigilantes aos quais seguem-se os demais Obreiros, na ordem inversa
da entrada.)
(Por ltimo, o Guarda do Templo apaga as Luzes e fecha as portas do
Templo.)
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RITUAL DE EXALTAO
PREPARAO DO CANDIDATO
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O candidato estar com o brao e o p esquerdo nus. Na mo direita trar um
Esquadro, e, em torno da cintura, uma corda branca dando trs voltas. Trar o
avental de Companheiro. Depois de assim preparado, o Experto ler-lhe-, para
excitar-lhe a imaginao: Meu Ir ao ser recebido Maom fostes encerrado em uma Cmara, onde o smbolo da morte se vos manifestou por vrias
formas, como que a vos dizer que era morrendo para os vcios, para os
preconceitos e para o obscurantismo que podereis alcanar a iniciao
manica. Hoje, vosso trabalho acurado, vosso zelo pela Ordem e o
devotamento que mostrastes por todos os vossos Irmos, permitem-nos que
vos admitamos a participar de mistrios mais profundos e que vos iniciemos
no grau de Mestre, talvez entre todos, o que representa, com mais propriedade
e mais perfeio, os antigos Mistrios do Egito. Outrora, o iniciado nos
Mistrios de Osris aprendia que, alm da existncia das foras misteriosas
que vos foram reveladas no grau de Companheiro, havia a possibilidade, para
o homem, de viver uma vida diferente da vida fsica. Ensinava-se-Ihe que a
entrada e a sada da existncia terrestre so guardadas pelo terrvel mistrio da
morte; e, para exprimir simbolicamente esse mistrio, o iniciado era envolvido
em faixas e colocado em um atade, onde ouvia cnticos fnebres que se
elevavam em sua honra; depois dessa cerimnia triste e majestosa, o iniciado
renascia. Uma nova luz lhe era, ento, revelada e seu crebro, fortalecido pela
vitria sobre os terrores da morte, abria-se compreenso de idias mais
elevadas, de devotamentos mais puros e mais fraternais. Hoje, as cincias
profanas, graas dedicao dos Irmos que nos precederam, transformaram a
vida social. O domnio das foras morais sobre as fsicas saiu das antigas
universidades, dos Templos fechados para entrar nos laboratrios e, como o
pelicano que d o seu sangue para alimentar a sua prognie, o sbio
contemporneo, o verdadeiro vidente da humanidade ainda cega dispensa aos
profanos a sua cincia e a sua dedicao.
A tradio dos smbolos , tambm, uma cincia viva. Ela permite quele que
a possui adaptar seus conhecimentos s necessidades de seus Irmos, erguer
uma sociedade que naufraga, amparar e reanimar um corao sem coragem e
projetar a luz at onde as prprias trevas parecem ter seu domnio absoluto.
Em tempos idos, narrava-se ao iniciado a histria que Osris, seu
esquartejamento, sua reconstituio por Isis e as danas simblicas dos
iniciadores revelavam os mistrios que a palavra era incapaz de traduzir.
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Cada centro de ensinamento possua uma histria simblica, lenda frvola, na
aparncia, mas profunda de analogias, que servia de base a toda a concepo
dos mistrios.
A Maonaria, herdeira direta dessas antigas fraternidades iniciticas, no falta,
tambm, sua histria simblica. Vamos narrar-vos, meu Irmo, a lenda de
Hiram e, se no a fizssemos preceder das consideraes que aqui vos fao,
essa lenda vos pareceria um conto banal de coisas antigas e pouco
interessantes, e vossa ateno no seria despertada e incitada a quebrar as
cascas da lenda para descobrirdes, em seu cerne, a semente nutritiva e
libertadora de vossa intelectualidade.
A lenda de Hiram contm a chave das maiores adaptaes simblicas que a
Ordem Manica possa preencher. Sob o ponto de vista social, a adaptao
das inteligncias aos diversos gneros de trabalho; a diviso das foras sociais,
concorrendo para a harmonia do todo e o lugar dado ao M por seu saber, em seu completo desenvolvimento. Sob o ponto de vista moral, ela ensina a lei
terrvel que faz com que aquele que auxiliastes e instrustes, se revolte contra
vs e procure matar-vos, segundo a formula da BESTA HUMANA: "O
INICIADO MATAR O INICIADOR". Praticamente, enfim, a certeza de
que todo sacrifcio a chave de uma satisfao futura. O ramo de accia que
guiar os Irmos ao tmulo daquele que se sacrificou por eles, uma lio
eternamente viva para o crebro que a compreende e, alm de tudo, um
ensinamento que poder ser eternamente transmitido Humanidade, qualquer
que seja a evoluo da sociedade profana. Que os nossos antigos Irmos do
sculo XVII tenham visto nessa Lenda uma representao mitolgica da
marcha do Sol; que outros tenham descoberto nela adaptaes filosficas, isso
nada importa, pois toda a histria, verdadeiramente simblica, a CHAVE
UNIVERSAL de todas as manifestaes fsicas, morais e espirituais. Agora,
meu Irmo, compreender a razo de ser dos Mistrios de que ides participar e
sabereis porque a Maonaria deve respeitar a tradio e os smbolos que foram
confiados aos Iniciadores .
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EXALTAO
(A cerimnia de exaltao se inicia com o Templo iluminado apenas pelas
nove velas, ou luzes, dos Altares do Respeitab.. M.., VVenerab.. VVig..)
VEN - Meus VVen IIr, por sufrgio Unnime, concordastes em exaltar
ao Gr de M o Ir Comp _________________ Se razes em contrrio no surgiram at hoje para modificar a vossa deliberao, dizei-me se
concordais em manter vosso consentimento.
(Se houver alguma objeo, esta, sem ser discutida, imediatamente
submetida votao da Loj, que resolver por maioria de votos presentes. Havendo suspenso de consentimento os trabalhos de exaltao so
suspensos, comunicando-se ao candidato que a sua exaltao foi adiada.
Sendo mantida e reinando silencio, ser anunciado pelos VVig):
VEN - Ven Ir Exp, ide preparar o candidato, fazei-lhe a exposio
que vos, compete e, depois, vinde com ele porta do T.
(Cumprida a ordem, o Exp conduz o candidato porta do T onde o
Cobr o trolha. O Exp, depois de postar o candidato de costas para a
porta, bate nesta como Comp).
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GT - (desembainhando a espada) - VenerabIr 2 Vig, como
Comp, batem porta do T!
2VIG - Como Comp, batem porta do T, VenerabIr:. 1Vig
1VIG - Respeitab M, como Comp batem porta do T.
VEN - Mandai ver quem assim bate.
(O G do T, depois de recebida a ordem por intermdio do 1Vig, entreabre a porta, mantendo-a assim para que se oua do lado de fora o que se
diz no interior. Depois de informado:)
G T - o nosso Ir Exp:., conduzindo o IrComp _________, que terminou seu tempo de estudo das nossas tradies e cincias e pede para ser
exaltado ao Subl Gr de M
VEN - (com voz FORTE) Porque vem o Ven IrExp perturbar a nossa dor? Ela deveria t-lo induzido a afastar daqui qualquer Irmo, mxime
um Companheiro! Meus VVenIIr, talvez esse Companheiro seja um dos que causaram nossa dor!
Armemo-nos. (Os Obreiros empunham a espada com a mo direita).
Quem sabe se no foi a justia divina que entregou nossa punio um
criminoso? Ven Ir1 Diac ide com o Ven Ir:. M de CCer e mais
trs VVen IIr, todos armados, e apoderai-vos desse Companheiro, examinai-o da cabea aos ps e, sobretudo, vede se suas mos esto puras e
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sem mcula, Tirai-lhe o avental e trazei-me, depois de verificardes se nele no
existe algum vestgio do crime horroroso que foi praticado.
(Todos os OObr embainham a espada. O momento de tristeza e recolhimento. O 1
Dic, saindo com os demais IIr segura o candidato pela corda que o envolve e, ao mesmo tempo, retira-lhe o avental. Seguro o candidato pelos
outros IIr o 1 Dic procede ao exame ordenado, depois do que, entrando
no T, diz);
1 DIC - Respeitab M, as vossas ordens foram cumpridas. Nada encontrei sobre o Companheiro que possa incrimin-lo. Suas vestes, suas
mos esto limpas e eis aqui seu avental para verificardes de que a sua
brancura no tem nenhuma ndoa (O 1Dic leva o Avental ao Trono do
Respeitab M).
VEN - VVen IIr, permita o G A D U que seja v a minha suspeita e que esse Companheiro no seja um daqueles que devemos punir! ,
porm, preciso que o recebamos com todas as precaues e procedamos s
mais minuciosas pesquisas, porque, ainda que inocente ele no deve ignorar a
causa de nossa dor. Pelas respostas que der ao nosso interrogatrio,
poderemos fazer nosso juzo. Se sois da mesma opinio, manifestai-vos.
(Todos se manifestam pelo Sinal Convencional).
VEN - Ir 1 Dic, ante o consentimento dos VVen IIr, ide perguntar ao Companheiro qual o seu nome, sua idade, em que tem trabalhado e como
pde conceber a esperana de ser recebido entre ns.
(O Ir 1 Dic, depois de informado, diz:)
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1 Diac - Diz o Comp chamar-se _______ , com ___ anos de idade, que trabalhou na Pedra Cbica, no interior do Templo, exercitando-se nas cincias
e no estudo da letra "IOD". Concebeu a esperana de ser recebido entre ns
pela Palavra de Passe.
VEN- (admirado) - Pela Palavra de Passe? Essa temerria resposta vem confirmar as minhas suspeitas. Como sabe ele a Palavra de Passe? De certo
que por meio do crime que cometeu! Eis VVen IIr, a prova da sua audcia
e de seu crime. Ir 1Vig, ide examinar cuidadosamente o Companheiro.
(Neste momento o M de CCer coloca no esquife um Ir M para a cerimnia).
1 VIG (Depois de cumprida a ordem, volta-se para interior do T) -
Respeitab M, extrema a sua audcia; o seu proceder traduz excessiva maldade. Estou convencido de que ele vem espreitar o que aqui se passa e
iludir a nossa boa f.
(Depois de examinar mais de perto a mo direita do Comp)
- Cus! ele. (Agarrando o Comp pela corda e com voz
ameaadora) Falai! Conheceis a Palavra de Passe de M? Quem vo-la comunicou?
- COMP - No a conheo. Quem me acompanha a dar por mim.
1VIG - Respeitab M, o Comp:. confessa no saber a P de P.
VEN - Pea-a, ento, ao condutor.
-
1VIG (depois de recebida a P de Pdo Exp) - Respeitab M, a
P de P est certa (e volta ao seu lugar).
VEN - Franqueai o ingresso ao Companheiro.
(O Exp, segurando a corda que circunda a cintura do candidato, f-lo entrar
de costas, ficando perto da porta. O G do T fecha-a).
VEN- Wen IIr que escoltais o Comp, no deixeis de vigi-lo.
- Comp, grande a vossa temeridade e indiscrio, em apresentar-vos, aqui, no momento em que, justamente desconfiamos de todos os Companheiros.
(O Exp faz o candidato voltar de frente para o Or e caminhar at entre
CCol).
VEN. - A dor e a consternao que divisais em nossos semblantes, os restos mortais encerrados neste esquife, tudo deve lembrar-vos da imagem da morte.
Se ela houvesse sido o tributo natureza, senti-Ia-amos, mas, no nos
afligiramos tanto, nem nos veramos compelidos a punir um crime e a vingar
o assassinato do extremoso amigo,
que foi nosso querido M (Pausa).
Tomastes parte neste horrvel crime? Sereis por acaso, do nmero dos maus
Companheiros que o cometeram?
(O M de CCer retira o pano que cobre o esquife, mostrando ao candidato o corpo nele encerrado).
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VEN - Vede a vossa obra!
TODOS - (fazem sinal de horror).
VEN - Com certeza j ouvistes falar das cerimnias antigas que a Maonaria guarda por tradio. Os sinais de luto e consternao que vedes em
torno, prendem-se a essas tradies,e os instrumentos solta traduzem a
preocupao e a confuso que reina entre os Obreiros do Templo. Para que
melhor possais compreender os motivos de nossa dor, ides passar pelo
cerimonial de exaltao a Mestre.
VEN ( ! ) VenIr M de CCer, fazei o Comppraticar a sua primeira viagem.
(O M de CCer toma o Comp pela mo direita, parte em viagem pelo
N grade do Or e S e passando pelo Oc continua a marcha pelo N,
entra no Or, abeirando-se do Trono, pelo lado N Nessa viagem, o
Compvai ladeado pelos VVen IIr que o escoltam e seguido pelo Exp,
que segura a corda. O M de H executar marcha lenta. Chegados ao Tr,
o Ir que se encontra no esquife retira-se e o Mde CCer manda o Comp...
dar leve pancada no ombro direito do Ven que, encostando o Malhete no
peito do Comp, diz):
VEN - Quem vem l?
M de CCer - um Companheiro que findou seu tempo de estudos e deseja ser exaltado ao grau de Mestre.
VEN - Que esperana o conduz para conseguir seu fim?
-
M de CCer. - Confia na P de P.
VEN - Como a dar, se no a conhece?
M de CCer - Eu a darei por ele (d a P de P).
VEN - Passai !
(O M de CCer conduz o candidato para entre CCol. Ao passar pelo
esquife pega o ramo de Ac e faz o Comp segura-la com a mo direita junto ao corao).
VEN ( ! )Ven Ir 2 Dic, examinai o Comp nos TT de Apr e
Comp.
2 DIAC - (depois de cumprida a ordem) - RespeitabMos TT esto certos (volta ao seu lugar).
VEN - Ir, Comp, ides, agora, representar o maior homem do mundo
Ma, o nosso Respeitab Hiram, assassinado quando a construo do Templo de Salomo atingira o seu maior grau de perfeio.
(Todos formam um crculo suficientemente largo, em torno de esquife,
ficando o Respeitab M com o Mao, no lado do Or, o 1 Vigcom o
esquadro, no lado do Oc e o 2 Vig com a rgua de 24 polegadas, no lado
do S. Se houver mais de um Comp, somente um ser submetido ao
cerimonial, ficando os outros ao lado esquerdo do altar do 2Vig).
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VEN - David, rei de Israel, tencionando erigir um Templo, acumulou imensos tesouros. Desviando-se porm,do caminho da virtude, faltou lhe a
proteo do G A D U Assim, a glria da edificao coube a seu filho Salomo que, antes de dar incio construo de to suntuoso Templo, pediu
a seu aliado e amigo Hiram, rei de Tiro, que lhe enviasse o mais clebre
arquiteto de seu reino. Foi enviado Hiram Abif, a quem Salomo,
conhecendo-lhe as virtudes e os talentos, confiou-lhe a direo dos Obreiros,
cercando-o de todas as honras de que era merecedor.
1 VIG - Como os trabalhos eram imensos e os OObr, vindos de vrios pases, no tinham o mesmo preparo, Hiram, para perfeita distribuio,
dividiu-os em trs classes: Aprendizes, Companheiros e Mestres, tudo de acordo com o preparo e competncia de cada um e eram reconhecidos pelos
Sinais, Toques e Palavras apropriados a cada classe. Os pontos e reunio
eram: para os Aprendizes a Coluna do Norte; para os Companheiros, a Coluna
do Sul e, para os Mestres, a Cmara do Meios. Pela dedicao e pelo esforo
empregado, os operrios mais estudiosos iam subindo de categoria e, com
esta, recebiam aumento de salrio. Dentre os Companheiros mais hbeis e
mais dignos, pretendia Salomo, ao trmino da construo, elevar a Mestres
os que realmente merecessem, a fim de que ao voltarem para os seus pases
pudessem vencer mais facilmente na vida como Mestre de construes.
2 VIG - Quase ao terminar a construo do Templo quinze Companheiros que ainda no tinham completado o tempo de estudos, desejosos de regressar
ptria, combinaram arrancar de Hiram a Palavra de Mestre, para que, muito
embora sem conhecimentos precisos, pudessem freqentar a Cmara do Meio.
Conseguido que fosse esse intento, regressariam ao pas de origem e, ai,
seriam reconhecidos e tidos como Mestres, obtendo melhores salrios.
Dos quinze Companheiros, apenas trs levaram avante o projeto, pois, os doze
outros, logo arrependidos da combinao, faltaram ao encontro. Trs
irmos, Jubela, Jubelos e Jubelum, penetraram no Templo e foram ocupar
respectivamente, as portas do Sul, do Ocidente e do Oriente, por uma das
quais deveria sair Hiram, ao terminar as oraes que fazia no Santurio.
VEN - Ao sair pela porta do Sul, Jubelas interceptando-lhe os passos, exige-lhe a Palavra de Mestre, ao que lhe responde Hiram: "No por esse
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meio que a podereis receber; tende pacincia e completai vosso tempo e
recebereis em presena dos reis de Israel e de Tiro, pois, jurei s revel-la em
presena de ambos". Raivoso com esta resposta e desejando intimidar o
Mestre Jubelas d-lhe uma pancada com a rgua. Hiram, desviando o rosto,
atingido na garganta.
(O M CCer leva, ento, o Comp presena do 2 Vig que, segurando-o pela corda, diz-lhe trs vezes, em voz forte):
2VIG - Dai-me a P de M!
COMP - No!
2VIG - Dai-me a P de M!
COMP - No!
2VIG - Dai-me a P de M!
COMP - No!
(Depois da terceira intimao, o 2 Vig d, na garganta do Companheiro, uma leve pancada com a Rgua. Em seguida o Companheiro levado para do
junto do 1Vig).
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VEN - Hiram precipita-se para a porta do Ocidente, a fim fugir s iras de Jubelas, mas, a embargar-lhe os passos, encontra Jubela, que, fazendo-lhe
a mesma intimao e recebendo a mesma resposta, d-lhe uma forte pancada
no corao com a ponta do Esquadro, ferindo-o no peito.
(O 1Vig, depois de segurar o Comp pela corda e de fazer-lhe, por trs
vezes, a intimao; "Dai-me a P de M, a que o Comp responder "No",
d-lhe, com o Esquadro, leve pancada no peito. Em seguida o M de
CCer leva o candidato para junto do Ven, de modo a que fique, de costas, bem prximo aos ps do esquife).
VEN - Atordoado, mas ainda senhor de suas foras, Hiram procura sair pela porta do Oriente, onde Jubelum, como os dois outros, contrariado por ver
intil a sua traio, d-lhe com o malho forte pancada na cabea prostrando-o
morto.
(O Ven d, com o malhete, leve pancada na cabea do candidato. Este deixa
cair o ramo de accia. O 1Vig e o 1Dic de um lado e o 2Vig e o
2Dic de outro, amparam o candidato que, neste momento, deitado no
esquife e coberto, pelo 2Dic, com um manto preto de modo que o rosto fique descoberto. Deve haver muito cuidado para que o candidato no se
machuque. Silncio profundo. Deitado o candidato, todos voltam a seus
lugares e, em seguida, faz-se ouvir na Cdo M um rumor surdo de vozes abafadas).
VEN - Venerab Ir 2 Vig, qual a causa deste tumulto?
2 VIG - J passa de m d e os OObr reclamam seus salrios.
VEN - Como vai o trabalho?
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2 VIG -O trabalho est parado por se achar ausente o nosso Grande Mestre.
VEN - Ausente o nosso querido Mestre? Ele sempre o primeiro a
comparecer ao trabalho (pausa). Fizestes a chamada, Venerab Ir 2 Vig?
2VIG - Sim, Respeitab M.
VEN - Esto presentes todos os OObr?
2 VIG - No, Respeitab M; faltaram chamada trs Obreiros: Jubelas, Jubelos e Jubelum.
VEN - Justamente os trs maus Companheiros! Isto me faz relembrar certos boatos que correm a seu respeito e estou, agora, apreensivo, temendo que
tenha sucedido alguma desgraa ao nosso querido Mestre.
VVenerab IIr 1 e 2 VVig, mandai investigar pela cidade e procurai
obter notcias do querido Ir e chefe de todos ns.
(longa pausa).
- Tivestes notcias do Ocidente, Venerab Ir 1Vig?
1VIG - Nenhuma notcia tenho do paradeiro de nosso M,
Respeitab M.
VEN - E vs, Venerab Ir 2 Vig, obtivestes algum indicio do Sul?
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2VIG - Infelizmente, Respeitab M, nenhum indicio foi encontrado daquele a quem procuramos.
VEN - VVenerab IIr, dobrai o nmero de pesquisadores e enviai-os aos mais longnquos arrabaldes da cidade.
(longa pausa).
- Nenhuma notcia do Sul?
2VIG - Nenhuma, Respeitab M.
VEN - E vs, Venerab Ir 1 Vig:., tendes alguma comunicao do Ocidente?
1VIG - Ah ! Respeitab M, tenho tristes e dolorosas notcias do Ocidente ! Agindo segundo vossas instrues, meus companheiros e eu
partimos em direo a Desta; chegados a Joppa, soubemos que trs
indivduos, cujos sinais correspondem aos trs Companheiros desaparecidos,
procuraram obter passagem para a Etipia. Cientes, porm, do fechamento
daquele porto e vendo falhado o seu intento, internaram-se no pas. Decidimos
segui-los; fomos porm, vencidos e prostrados pela cancula do meio-dia,
vendo-nos forados a procurar um pouco de sombra, na entrada de uma
grande gruta. Mal tnhamos repousado, quando ouvimos uma voz que dizia:
"Ai de mim!, preferia ter a Garganta Cortada, a minha Lngua Arrancada e
meu corpo enterrado nas areias da praia, onde a mar faz fluxo e refluxo, do
que ter sido cmplice do assassinato do nosso Respeitab Mestre Hiram Abif. Prestando maior ateno, ouvimos uma segunda voz que se lamentava:
"E eu, desgraado que sou! Preferia que me Arranquem o Corao para que
servisse de pasto aos abutres a ter sido cmplice do assassinato de to
excelente Mestre!
-
Apurando mais ainda a ateno, ouvimos uma terceira voz que, desesperada,
exclamava: "No se culpem! O miservel sou eu! Foi o meu golpe de malho
que o matou! Quisera antes que me dividissem o Corpo ao Meio, sendo uma
parte lanada ao Meio Dia e outra ao Setentrio do que ter sido o infame
assassino de nosso Mestre Hiram Abif". Adquirida a certeza de que ali
estavam aqueles a quem procurvamos, e sendo nossa causa justa e ns em
nmero igual a eles, precipitando-nos na gruta, agarramos os desalmados e os
trouxemos para submet-los ao vosso julgamento.
VEN - Todos ns louvamos o vosso zelo e diligncia. Por acaso, no caminho para aqui, disseram esses infelizes alguma coisa que possa
esclarecer-nos sobre o lugar em que se encontra o nosso Mestre?
1VIG - Um deles, Respeitab M, mais comunicativo que os outros, disse que haviam escondido o seu corpo sob uma pilha de materiais; temendo,
porm, que o descobrissem ali, ao cair da noite, o conduziram para o Monte
Mria, onde o enterraram numa sepultura que cavaram e que assinalaram com
um ramo de accia.
VEN - Meus VVenIIr, eis s tristes e dolorosas noticias que nos
comunica o Venerab Ir1Vig. Levai esses desgraados para fora dos muros da cidade e puni cada um deles com as prprias sentenas que
proferiram. E ns, meus VVenIlr, caminhemos no mais absoluto silncio e procuremos descobrir o corpo de nosso excelente Mestre. Se conseguirmos
encontr-lo, dar-lhe-emos uma sepultura digna de sua posio e dos seus
elevados mritos.
(Todos se colocam em volta do esquife, formando grande crculo).
VEN - Meus VVen IIr, giremos em torno dos restos do nosso saudoso Mestre Hiram Abif, com o Sinal de Aprendiz (todos fazem uma volta em
torno do esquife).
Venerab Ir 1 Vig procurai Levantar o corpo de nosso
M H A com o Toque de Aprendiz.
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1VIG - (depois de segurar a mo direita, do candidato, como Aprendiz,
larga-a) - No posso, Respeitab M, escapa-se da mo!
VEN - Meus Wen IIr, giremos em torno dos restos do nosso saudoso
M H A, com o Sinal de Companheiro (todos fazem uma volta em torno do esquife).
- Venerab Ir, 2 Vig procurai Levantar o corpo de nosso
M H A com o Toque de Companheiro.
2VIG - (depois de segurar a mo direita do candidato, larga-a) - No posso,
Respeitab escapa-se da mo! .
VEN - Meus Wen IIr, giremos em torno dos restos do nosso saudoso
M H A, com o Sinal de Mestre (todos fazem uma volta. em torno do esquife. Durante a viagem o M.. de Harmonia executa msica solene).
VVenerab IIr VVig, tendo falhado vossas tentativas, existe ainda um meio especial, que vou executar, com vosso auxlio, e que o de segurar a
mo direita com a garra de Mestre levantar pelos Cinco Pontos de Perfeio,
que so: mos agarradas, significando unio indissolvel entre os Mestres
Maons; P unido a P, significando que todos os Mestres Maons caminham
juntos para um s ideal; Joelho Direito unido a Joelho Direito, significando
que ambos rendem o mesmo culto ao G A D U; Mo Esquerda sobre o Ombro Direito, significando o amparo que todos os Mestres Maons,
devem-se mutuamente e, finalmente, Peito unido a Peito, significando que os
coraes dos Mestres Maons devem abrigar as mesmas virtudes e os mesmos
sentimentos de fraternidade.
( medida que vai dizendo os diversos Pontos de Perfeio, o Venervel vai
executando os movimentos correspondentes, de modo que, ao terminar, esteja
-
o candidato de p, com o auxlio dos Vigilantes. Depois de unir Peito contra
Peito e haver explicado este ltimo ponto, d-lhe o trplice abrao e a cada
aperto diz, em cada ouvido do candidato, comeando pelo esquerdo, uma
slaba da Palavra Sagrada do Mestre. Todos voltam aos seus lugares.)
VEN - Ven Ir M de CCer, fazei o candidato caminhar como Mestre, a fim de poder aproximar-se do Altar dos Juramentos, onde o fareis
ajoelhar-se.
(O M de CCer faz o candidato dar os Passos de Mestre, de modo que, no ltimo, esteja em frente do Altar dos Juramentos, onde se ajoelhar, tendo a
mo direita sobre o Livro da Lei).
VEN -( ! ) - De p e ordem, Wen, IIrO Compvai prestar seu solene juramento.
(Todos executam e se descobrem).
VEN- (descendo do trono acompanhado do porta-espada e indo postar-se em face do candidato):
Repeti comigo o vosso juramento:
Eu, _____ , juro e prometo de minha livre vontade e em presena do
G A D U e desta Loja consagrada a So Joo, nunca revelar os segredos do grau de Mestre Maom, cumprir e fazer cumprir todas as
obrigaes e deveres inerentes a este grau, Se eu for perjuro, seja meu
Corpo dividido ao meio e levada uma parte ao Sul e outra ao Setentrio, minhas entranhas arrancadas e reduzidas a cinzas e estas levadas ao
vento.
-
Que o G A D U me ajude a cumprir este Juramento.
Todos - Assim seja!
VEN - Agora que conheceis as foras astrais, que conheceis a imortalidade, aprendei a dirigir as vibraes de vossa alma em prol da humanidade, Estudai
incessantemente, porque o Mestre no pode deixar de instruir-se, a fim de poder sabiamente esclarecer aos que trabalham sob sua direo. Estareis
sempre prontos a, com vosso trabalho e com vossas luzes, cooperar na
honrosa misso que a Maonaria tem sobre a Terra?
NEOF - ................................
VEN - (estendendo, com a mo esquerda a espada por sobre a cabea do nefito)
- A G do G A D U! Em honra a So Joo e em virtude dos poderes de que me acho investido, eu vos constituo e recebo Mestre Maom do Rito
Escocs Antigo e Aceito e vos concedo a plenitude de todos os direitos
manicos, (D com o malhete, a bateria na lmina da espada e, em seguida,
levantando o nefito, d-lhe o beijo fraternal).
VEN- Meu VenIr este o vosso avental e vossas luvas (entrega-os e
volta ao trono). - ( ! ) - Sentemo-nos, meus VVen IIr.(Todos se cobrem)
(pausa)
- Ven Ir M de CCer conduzi o novo M ao trio a fim de compor suas vestes e, depois, fazei-o entrar com formalidade e trazei-o ao trono.
-
(Depois de cumprida a ordem)
- (Entregando-lhe a espada) - Ven, recebei vossa espada. (O Mde
CCer cinge a espada ao nefito) -Smbolo, outrora, da fora dos Cavaleiros e dos Nobres, para ns significa honra e lealdade. (entregando-lhe o
chapu). Como Mestre tendes de conservar vosso chapu na cabea quando
em Loja de Mestre (O nefito cobre-se). At aqui obedecestes mas, de hoje
em diante, mandareis como guia amigo e sincero. Essa autoridade, porm, no
vos exclui da obedincia que vos imposta nem vos d poderes
discricionrios de mando. O chapu, embora considerado substituto da coroa,
traduz a perfeita igualdade entre os MM, incute naquele que o usa o dever de governar de acordo com a justa vontade da coletividade. Assim, um Mestre
no se descobre nem se curva ante os desmandos e as arbitrariedades dos
homens; no pode e nem deve dirigir sua Loja a seu bel prazer, mas
inspirando-se nas aspiraes nobres e elevadas de seus pares. Abstraindo-se
de si prprio, dominando-se e no se deixando influenciar por qualquer
tendncia inferior, o Mestre eleva-se realeza dos Iniciados, livre que fica de
unicamente resolver pela mais esclarecida razo. Deveis, pois, envidar o
mximo de vossos esforos para atingir este ideal, que vos conferir a realeza
do qual o vosso chapu, apesar da aparncia material e grosseira, o smbolo
mais expressivo, Para serdes reconhecido Mestre Maom, tereis, como nos
graus anteriores, Sinais, Toques e Palavras.
O S de o este........... ;o de saud se faz assim. O de horror ............... ,
feito tambm ao trmino da Marcha do M e o de Soc ............
O T - D-se por esta forma A P S .... dada somente quando se d o
T e a P de P, dada quando se forma a gar. Depois de serdes
reconhecido como Apr e Comp, perguntai: Q I M L? Se a
resposta for favorvel, formai, com vosso interlocutor, os C PP de
P (explica como se faz) e, nesta posio, dai a P S. (Depois de
concluda a explicao) - Ven Ir M de CCer conduzi o novo M aos
VVenerab VVig, para que . o apresente aos VVen MM de suas
CCol, convidando-os a,doravante, reconhecerem-no como seu igual.
-
2 VIG - (depois da chegada do nefito ao seu Altar) - ( ! ) - De p e a
ordem, VVen IIr de minha Col - De ordem do RespeitabM, vos
apresento o Ir F ............., e vos recomendo que, doravante,o tenhais como
M M.
( ! ) - Sentemo-nos, VVen:. IIr..
1VIG - (depois da chegada do nefito ao seu Altar) - ( ! ) - De p e
ordem, VVen:. IIr:. Da Col:. do N:. - De ordem do Respeitab M, vos
apresento o Ir F...........: e vos recomendo que, doravante, o tenhais como
M M. ( ! ) - Sentemo-nos, VVen IIr. - ( ! ) - Respeitab:. M, o
Ven Ir F ............ foi apresentado a todos os VVen IIr, que o
reconhecero, doravante, como M M.
(O M de CCer vai, com o nefito, para entre CCol).
(Todos se descobrem).
VEN.. - Rejubilemo- nos, VVen IIr, pela exaltao do Ven Ir F........:
- ( ! ) De p e ordem!
- A mim, meus IIr
pela Saudao (Todos sadam e permanecem perfilados, Exceto as
LL.., M..CC.. e G..T..)
-
pela Bateria (Todos executam, exceto o M..CC.. e o G..T.., e voltam ordem.)
e pela Aclamao (todos) HUZZ ! HUZZ ! HUZZ !
(todos se cobrem)
VEN - ( ! - Sentemo-nos, VVen IIr,Ven. Ir M de CCer, fazei o
nosso novo Ven M gravar sua assinatura Tbua da loja (Executada a
ordem, o M de CCerconduz o nefito para um dos assentos numa das
CCol).
VEN - Ven Ir Orad, tendes a palavra. ( ! ) Ateno, VVen IIr.
ORAD - (se houver visitantes, saud-los e depois, dirigindo-se ao nefito, ler): Atravs do simbolismo, acabamos de vos fazer conhecer, na recepo
do terceiro grau, a lei geral e imutvel que submete a natureza eterna
evoluo e deixamos vossa meditao os ensinamentos que ainda vos so
precisos para o desempenho da misso que vos confiamos.
Tudo, no mundo, perece, exceto o Sol da inteligncia e do amor de que o
Eterno se fez o santurio, onde se esboroam os lances infernais do gnio do
mal que tende a secar as fontes da felicidade humana.
A Maonaria se fez e se fortificou para enfrentar, de viseira erguida, a todos
os males que enfraquecem o homem. Recebendo-vos no grau supremo do
simbolismo, ela o fez, crente de que sois digno de partilhar dos nossos
trabalhos na guerra santa em que, guiados pelo G A D U, empenhamos todo o nosso amor em prol da Humanidade. A datar de hoje,
meu Ir, sois um verdadeiro elo da grande cadeia Universal, constituda, em toda a terra, pela Maonaria; desde hoje, participareis dos trabalhos da
Cmara do Meio, onde os arquitetos da sociedade futura se renem, fsica e
espiritualmente, para dar continuadamente, Humanidade, um pouco mais de
luz, um pouco mais de bem-estar e um pouco mais de razo. Triunfastes da
morte. Novo Hiram da Anunciao Social, ides, agora, traar conscientemente
-
o plano de vosso monumento intelectual, pois no mais sois o Aprendiz que
penosamente se esfora para desbastar a Pedra Bruta; no sois mas o
Companheiro que, fortalecido com os ensinamentos intelectuais e com as
tradies manicas, prepara seu dinamismo cerebral; sois, agora, o Mestre,
consciente de vossa personalidade, chamado a desempenhar, na Ordem, todas
as funes administrativas das Lojas e a dirigir os Aprendizes e Companheiros
nas suas pesquisas intelectuais, auxiliando vossos colegas - os Mestres- no
traado das pranchas simblicas. Vossa responsabilidade aumentou em
virtude mesmo da extenso de vossas funes. Se a Ordem vos assegura, por
toda a parte, passagem e proteo, ela tambm espera de vs um esforo
contnuo, um trabalho ininterrupto em prol da libertao das inteligncias
oprimidas e uma coragem a toda prova, quando preciso for arriscar-vos para
salvar vossos Irmos. Irradiai, por toda a parte, a luz que recebestes; procurai,
na sociedade profana, as inteligncias livres, os coraes bem formados, os
espritos elevados que, fugindo dos preconceitos e da vida fcil, buscam uma
vida nova e podem tornar-se elementos poderosos para a difuso dos
princpios manicos; aprendei a dominar-vos e fugi de todo o sectarismo; e,
se vosso dever combater os erros e as supersties que os diversos
impostores vm infringindo Humanidade, ainda na infncia, sabei,
entretanto, ser sempre tolerante e, principalmente, evitai tornar-vos um
sectrio odioso aos homens. Filsofo, isto , amigo da sabedoria, guardai
sempre o equilbrio mental que caracteriza o homem so de esprito; lembrai-
vos de que Hiram levantou suas duas Colunas entrada do Templo, cujos
capitis descansam harmoniosamente sobre B e J, isto , sobre a Fora e a Beleza. No se constri um edifcio apoiando-se sobre uma s coluna; sabei,
pois, na construo moral e intelectual que ides empreender, equilibrar sempre
os ensinamentos da razo com os sentimentos do corao. Lembrai-vos de que
a Maonaria corre em auxilio dos desgraados, quaisquer que sejam as suas
opinies; que, em sua ao social, ela liberta as conscincias do mesmo modo
que reanima a coragem daqueles que nada mais esperam; e se novo
Hiram,estiverdes a ponto de receber o golpe do malho fatal, vibrado por
inconscientes e revoltados, lembrai-vos que todos os Irmos aqui presentes
sabero defender-vos e que se sucumbirdes gloriosamente, cumprindo o vosso
dever, todos os Mestres Maons dedicados procuraro, mais tarde, o vestgio
de vossas obras, e que o ramo de accia servir para reconhecer vossa labuta
em prol do desenvolvimento de nossa Ordem e da manifestao de vossos
esforos intelectuais. Trabalhai, meu Ir; tende conscincia de vossos deveres e se algum dia o desnimo invadir vossa alma, se vosso esprito perder a
coragem para lutar, lembrai-vos do dia de hoje, deste dia solene e inesquecvel
e dizei, at mesmo no momento em que as carnes se desprendam dos ossos:
"No! Eu no faltarei minha misso! No! A fraqueza no invadir meu
esprito! No! Eu no pararei na senda do progresso e da perfeio, porque a
Accia me conhecida!" (pausa).
-
(O V..M.. faz circular a Bolsa de Beneficncia, e em seguida, concede a palavra somente sobre o ato realizado.)
TRANSFORMAO DOS TRABALHOS DE LOJA DE
COMPANHEIRO MAOM PARA MESTRE MAOM E
VICE-VERSA
VEN.. (!) IIr.. 1 e 2 VVig..: anunciai em vossas Colunas, como anuncio no Oriente, que os trabalhos de Companheiro Maom vo ser
suspensos, para passarmos aos de Mestre Maom.
1 VIG.. (!) IIr.. que decorais a Coluna do Norte, da parte do Venervel Mestre vos anuncio que vo ser suspensos os trabalhos de Companheiro
Maom para nos entregarmos aos de Mestre Maom.
2 VIG.. (!) IIr.. que abrilhantais a Coluna do Sul, da parte do Venervel Mestre, vos anuncio que vo ser suspensos os trabalhos de Companheiro
Maom, para nos entregarmos aos de Mestre Maom.
- (!) Anunciado na Coluna do Sul, Ir.. 1 Vig...
1 VIG.. (!) Est anunciado em ambas as Colunas, Venervel Mestre.
VEN.. (!) Ir.. M..CC.. convidai os IIr.. Companheiros Maons a cobrirem o Templo.
(O M..CC.., com as formalidades habituais, faz os Companheiros cobrirem o Templo, aps o que, volta para entre Colunas e diz: )
-
M..CC.. V..M.., vossas ordens foram cumpridas. Os Companheiros j cobriram o Templo. (volta para o seu lugar)
VEN.. Ir.. 1 Vig..: sois Mestre Maom ?
1 VIG.. A.. A..M..E..C...
VEN.. Ir.. 1 Vig..: como conheceis o segredo de Mestre Maom, examinai os Irmos pelo Sinal.
1 VIG.. (!) De p e ordem como Mestre Maom, meus IIr.. de ambas as Colunas.
(Todos os que se encontram nas Colunas levantam-se e ficam ordem,
voltados para o Oriente. O 1 Vig.. desce de seu Altar e percorre as Colunas. Terminada a verificao, diz: )
1 VIG.. (!) V..M..: os Obreiros de ambas as Colunas provaram ser Mestres Maons.
VEN.. (!) (todos que se encontram no Oriente, levantam-se e ficam ordem) Tambm so Mestres Maons os que ocupam o Oriente.
(Estando todos de p e ordem, o Venervel Mestre d a Bateria do Grau que
repetida pelos Vigilantes. O M..CC.. abre o Livro da Lei, no ponto apropriado, compondo o Esquadro e o Compasso na posio do Grau de
Mestre Maom. O 1 Dic.. fecha o Painel da Loja de Companheiro e abre o da Loja de Mestre Maom.)
-
VEN.. (!) Sentemo-nos, meus IIr.. .
(Trata do assunto que motivou a transformao dos trabalhos e, uma vez
terminado: )
VEN.. (!) VVenerab.. IIr.. 1 e 2 VVig..: anunciai em vossas Colunas, como anuncio no Oriente, que os trabalhos de Mestre Maom esto suspensos,
para voltarmos aos de Companheiro Maom.
1 VIG.. (!) VV.. IIr.. que decorais a Coluna do Norte, de ordem do Respeitab.. M.., vos anuncio que esto suspensos os trabalhos de Mestre Maom, e que vamos reencetar os de Companheiro Maom.
2 VIG.. (!) VV.. IIr.. que abrilhantais a Coluna do Sul, de ordem do Respeitab.. M.., vos snuncio que esto suspensos os trabalhos de Mestre Maom, e que vamos reencetar os de Companheiro Maom.
- (!) Anunciado na Coluna do Sul, Venerab.. Ir.. 1 Vig..
1 VIG.. Est anunciado em ambas as Colunas, Respeitab..M..
(O Venervel Mestre d a Bateria do Grau que repetida pelos Vigilantes. O
M..CC.. abre o Livro da Lei, no ponto apropriado, compondo o Esquadro e o Compasso na posio do Grau de Companheiro Maom. O 1 Dic.. fecha o Painel da Loja de Mestre e abre o da Loja de Companheiro Maom.)
VEN.. (!) Sentemo-nos, meus IIr.. Ir..M..CC.. da ingresso aos IIr.. Companheiros. (Os trabalhos so reencetados no ponto onde pararam)
-
ELEIO ADMINISTRATIVA
(Estando todos em seus lugares, o M..CC.. postar-se- entre Colunas e dar um golpe com o basto.)
M..CC.. Respeitab.. M.., a Aug.. e Resp.. Loj.. Simb.. ___________ acha-se composta, aguardando vossas ordens.
VEN.. Venervel Ir.. M..C.., dirija-se ao Altar dos Juramentos.
(O M..CC.. deixa o basto no seu lugar e cumpre a ordem.)
VEN.. (!) ordem no grau de Mestre Maom, VVen.. IIr..
- (!) Com um s golpe de malhete e sob a proteo do G..A..D..U.., declaro abertos os trabalhos da A..R..L..S.. ______ N ______ , em sesso de eleio administrativa.
(A Ordem do Dia expressamente determinada pelo Tribunal Eleitoral
Manico, no sendo permitido tratar de assunto diverso ao da eleio
administrativa; aps o que, o Respeitab.. M.. diz: )
VEN.. Venervel Ir.. M..C.., dirija-se ao Altar dos Juramentos. (cumpre a ordem.)
-
VEN.. (!) ordem no grau de Mestre Maom, VVen.. IIr..
- (!) Com um s golpe de malhete declaro encerrados os trabalhos de eleio administrativa.
(O M..CC.. fecha o Livro da Lei e retorna ao seu lugar, e todos desfazem o sinal de ordem permanecendo perfilados.)
VEN.. (!) Retiremo-nos em paz !
TODOS ASSIM SEJA !
(EM NENHUMA OUTRA SESSO MANICA, PODER SER
UTILIZADO ESTE CERIMONIAL.)
PRIMEIRA INSTRUO
EXPLICAO DO PAINEL - DA LOJA DE MESTRE
VEN- ( ! ) - Venerveis Irmos, nosso Venervel Irmo Orador vai dar-nos a primeira instruo do terceiro grau, que consiste na explicao do Painel da
Loja de Mestre. Atentai bem nessa explicao, porque dela podereis inferir
verdades que vos serviro de guia no caminho difcil que ides percorrer como
Mestre Maom.
-
ORAD - Como sabeis - nosso querido Mestre Hiram Abif foi exumado pelos Irmos encarregados de descobrir seu corpo. Depois de cumpridas as
sentenas que, para si prprios, pediram Jubelas, Jubelos e Jubelum, Salomo
ordenou que fosse tumulado o corpo do saudoso Mestre. E efetuou-se a
inumao to prximo do "Sanctus Santorum" quanto o permitiam as Leis de
Israel. No foi sepultado no "Sanctus Santorum", porque ali s tinha entrada o
Sumo Sacerdote apenas uma vez por ano, quando; aps as ablues e
purificaes, ia, no Dia da Expiao, solenidade religiosa dos hebreus para
expiar os pecados do povo, visto como, pelas leis israelitas, toda carne era
considerada imunda.
Nesse dia, o Sumo Sacerdote queimava incenso em honra e GL do
G A D U e rogava-lhe que, em sua Infinita Sabedoria e Bondade, derramasse a paz e tranqilidade sobre a nao israelita. No Painel, o Prtico
a entrada para o "Sanctus Santorum"; a Lmpada Mstica a fonte luminosa
que ilumina e o Pavimento de Mosaico o local por onde caminha o Sumo
Sacerdote.
O Prtico , tambm, uma recordao de nossos deveres morais, pois, antes de
transp-lo, para chegarmos ao grau de Mestre devemos compreender os
mistrios e receber a recompensa na Cmara do Meio.
A Lmpada Mstica simboliza a irradiao divina, cuja luz penetra nos nossos
mais ntimos pensamentos e sem a qual tudo voltaria s mais densas trevas.
O Pavimento de Mosaico representa o Mundo, com suas dificuldades e
contrastes, cujo caminho percorremos com intermitncias de sombra e luz, de
alegria e tristeza, de felicidade e desdita.
A Caveira e as Tbias cruzadas so emblemas da mortalidade e aludem
morte do Mestre, ocorrida trs mil anos depois da criao do mundo; so,
tambm, uma lio sobre a fragilidade das coisas terrenas e sobre a vida
efmera do mundo fsico.
-
Os utenslios do M M que tambm, no Painel, esto representados so: o
Cordel, o Lpis e o Compasso. o Cord serve para marcar todos os ngulos do edifcio, fazendo-os iguais e retos, para que os alicerces possam suportar a
estrutura. Com o L, o arquiteto hbil desenha a elevao e traa os diversos
planos para a construo e orientao dos OObr.
O C serve para determinar, com certeza e preciso, os limites e as propores das diversas partes da construo. Como, porm, no somos
Maons operativos, mas especulativos, aplicamos, por analogia, todos estes
instrumentos nossa Moral. Assim, o Cord:. nos indica a linha de conduta,
sem falha baseada nas verdades contidas no L da L. O L nos adverte que nossos atos, palavras e pensamentos so observados e registrados pelo
Todo Poderoso, a quem devemos contas de nosso proceder nesta vida.
Finalmente, o C nos recorda Sua Justia imparcial e infalvel, mostrando-nos que necessrio distinguirmos o bem do mal, a justia da iniqidade, a
fim de ficarmos em condies de, com o compasso simblico, apreciar e
medir, com justo valor, todos os atos que tivermos de praticar.
VEN - Eis ai Venerveis Irmos, quanto nos ensina o Painel da Loja de Mestre, cujo estudo deveis fazer com cuidado, pois resume o caminho do
Mestre para a perfeio. Assim, concito-vos a seguir estes conselhos, a fim de
que no fiqueis MM apenas nas insgnias e no Diploma, mas tambm, nos sentimentos e nas aes.
VEN - ( ! ) - Est terminada a primeira instruo.
-
SEGUNDA INSTRUO
CATECISMO DO MESTRE MAOM
VEN - ( ! ) - Meus Venerveis Irmos, vamos, hoje, dar a segunda instruo do grau de Mestre para recordarmos o dia memorvel da nossa exaltao a
este sublime grau e, principalmente, para rememorarmos os ensinamentos
contidos em suas diversas fases, a fim de que transformemos os smbolos em
realidade (pausa)
- Venerablissimo Ir 1Vig, sois Mestre Maom ?
1VIG - Respeitab M, a A M E C.(A Accia me conhecida)
VEN - Por que me respondeis desse modo, meu Ir?
1VIG - Porque a Ac o smbolo de uma vida indestrutvel, cujos mistrios me foram desvendados.
-
VEN - Venerab Ir 2 Vig, onde fostes recebido M?
2VIG - Na Cmara do Meio, Respeitab M.
VEN - Que lugar esse, meu Ir?
2 VIG - E o centro onde se encontram e para onde convergem aqueles que, depois de estudarem e meditarem profundamente, compreendem os mistrios
da Natureza.
VEN - Que vistes, meu Venerab Ir, quando ali entrastes?
2VIG -Vi luto e consternao em todos os semblantes.
VEN - Qual a causa dessa dor?
2VIG -A rememorao de um lgubre acontecimento.
VEN - Que acontecimento era esse, meu Venerab Ir ?
2VIG - O assassinato de nosso Mestre Hiram Abif.
VEN - Venerab Ir 1Vig, por quem foi assassinado nosso querido
M?
-
1VIG - Por trs CComp traidores e perjuros que queriam obter uma recompensa sem hav-la merecido. ,
VEN - Esse assassinato foi efetivamente praticado?
1VIG:. - No, Respeitab M; o assassinato de H A uma fico simblica, mas profundamente verdadeira pelos ensinamentos que encerra e
pelas dedues que dela se inferem.
VEN - Dizei-me,meu Ir, o que representa a morte de nosso M?
1VIG - O assassinato de H A simboliza a pura tradio manica, isto ,a Virtude e a Sabedoria, postas constantemente em perigo pela ignorncia,
pelo fanatismo e pela ambio dos Maons que no sabem compreender a
finalidade da Ma nem se devotar sua Sublime Obra.
VEN - Venerab Ir 2Vig, que vistes no local onde fostes admitido?
2 VIG - O tmulo de H A iluminado por tnue claridade.
VEN - Quais so as dimenses do tmulo de nosso M?
2VIG - Trs palmos de largura, cinco de profundidade e sete de comprimento.
VEN - A que aludem esses algarismos?
-
2 VIG - Aos nmeros sagrados, propostos meditao dos AApr,
CComp e MM.
VEN -Que relao tm esses nmeros com o tmulo de H A?
2VIG - Esse tmulo encerra o grande segredo da Iniciao que s desvendado pelos pensadores capazes de conciliar os antagonismos pelo
ternrio, de conceber a quintessncia dissimulada pelas exterioridades
sensveis e de aplicar a lei do setenrio ao domnio da realizao.
VEN - Venerab Ir 1Vig, qual foi o indcio que fez com que se
pudesse reconhecer o tmulo de H A?
1VIG - Um ramo de Accia, plantado na terra revolvida h pouco tempo.
VEN - Qual a significao simblica deste ramo verdejante?
1 VIG - Representa a sobrevivncia de energias que a morte no pode destruir.
VEN - Quando fostes conduzido para junto do tmulo de H A, que
fizestes do ramo de Ac?
1 VIG - Eu me apoderei dele, por ordem dos que me conduziam.
VEN - Que significa isso, meu Ir?
-
1VIG - Segurando a Ac, demonstrei que me ligava a tudo o que sobrevive na tradio manica. Prometi, deste modo, estudar com fervor tudo
o que subsiste do passado, de seus ritos, usos e costumes, sem me deixar
influenciar pelas opinies que os classificam de arcaicos ou nocivos.
VEN - VenerabIr 2 Vig, a que prova fostes submetido diante do
tmulo de H A?
2 VIG - Tive que reabilitar-me da Suspeita de ter participado da trama
urdida pelos assassinos de H A .
VEN - De que modo provastes vossa inocncia?
2 VIG - Aproximando-me do cadver a passos largos, sem receio,coma minha conscincia tranqila.
VEN - A que se relaciona a marcha que executastes?
2VIG - A revoluo anual do Sol, atravs dos signos do zodaco.
VEN - Por que no parastes em vossa marcha, meu Ir?
2 VIG - Porque ela , tambm, a imagem da vida terrena, que se precipita, de uma s vez, do nascimento morte.
VEN - Venerab Ir 1Vig, como fostes recebido M?
-
1VIG - Passando do E ao C.
VEN - Por que o C utenslio particular dos MM?
1VIG - Porque s eles sabem manej-lo com preciso?
VEN - Em que se baseiam os MM para usar o C com preciso?
1VIG - Medindo todas as coisas, levando, porm, em conta sua
relatividade. Sua razo, fixa como a cabea do C, julga os acontecimentos, segundo as causas ocasionais. O julgamento do Iniciado se inspira no nas
rgidas graduaes da Rgua, mas num discernimento que se baseia na
adaptao rigorosa da lgica realidade.
VEN - Venerab Ir 2Vig, qual a insgnia dos MM?
2VIG - O E unido ao C.
VEN - Que significa a unio desses dois instrumentos?
2 VIG - O E regula o trabalho do M, que deve agir com a mxima
retido, inspirado na mais escrupulosa eqidade. O C dirige essa atividade, esclarecendo-a, a fim de que produza a mais judiciosa e fecunda aplicao,
VEN - Se um M se perdesse, onde o encontrareis, meu Ir?
-
2 VIG - Entre o E e o C, Respeitab M.
VEN - Por que, meu Ir?
2VIG - Porque o M procurado distinguir-se-ia pela moralidade de seus atos e pela justeza de seu raciocnio, sob este ponto de vista, que ele se
conserva entre o E e o C.
VEN - Que procuram os MM, Venerab Ir 1Vig. ?
1VIG - A PALAVRA PERDIDA,
VEN - Que palavra essa?
1 VIG - E a chave do segredo manico, ou melhor, a compreenso daquilo que permanece ininteligvel e incompreensvel aos profanos e aos
iniciados imperfeitos,
VEN - Como se perdeu a Palavra?
1 VIG - Pelos trs grandes golpes - que sofreu a tradio viva da Ma -
dos CComp indignos e perversos,
VEN - Podeis dizer-me, meu Ir como tornaram a encontr-la?
-
1VIG - Tendo sido assassinado H A, seus discpulos mais fervorosos resolveram descobrir sua sepultura, que lhes foi revelada por um ramo de
Ac, Decidiram, ento, desenterr-lo e observar a primeira palavra que se lhes escapasse dos lbios, vista do cadver, e o gesto que instintivamente
fizessem, uns aos outros, como mistrios
convencionais do grau.
VEN - Qual Venerab Ir 2 Vig, a nova P S que substituiu a antiga?
2 VIG - M.
VEN- Que significa esta P?
2VIG - A C S D dos 00.(A carne se desprende dos ossos)
VEN - No se usa outra P S?
2 VIG - Sim, Respeitab M. Em alguns pases se diz: M B, que quer dizer; Filho da putrefao ou Filho do Mestre morto.(Moabom)
VEN - Nunca se suspeitou da primitiva p S que os conjurados tentaram
arrancar a H A?
2 VIG - Sim Respeitab M, acredita-se que ela corresponde ao Tetragrama Sagrado, cuja pronncia s era conhecida do Sumo Sacerdote da
Jerusalm.
VEN - Como se comunica a P S Venerab Ir 1Vig?
-
1 VIG - Pelos C PP de P do mestrado.
VEN - Quais so eles?
1 VIG - P unido em G; J D unido a J D; MM DD unidas
em G; e MM EE sobre os 00 DD e P unido a P.
VEN - A gue fazem aluso estes PP de P?
1VIG - A ressurreio de H A. A aproximao dos pp indica que os
MM no hesitam em correr em socorro de seus IIr; os JJ, que se tocam,
so promessas de intercesso em caso de necessidade; os pp unem-se em sinal de que abrigam as mesmas virtudes e que seus coraes batem em
unssono, animados dos mesmos
sentimentos; as MM DD em G indicam a unio indissolvel que os une
mesmo em meio das maiores vicissitudes; finalmente, MM EE sobre os
00 DD simbolizam que se ampararo mutuamente numa possvel queda.
VEN - Qual a forma adotada pelos MM para reconhecerem-se,
VenerabIr 2Vig?
2VIG - Pelos SS, T e PP.
VEN - Qual o S Venerab Ir 2Vig?
2VIG - O S de O, Respeitab M.
-
VEN - Tm os MM outro sinal, meu Ir?
2VIG - Sim, Respeitab M; o S de S, reservado para os casos de
extremo perigo. Executa- se com as MM sobre a C os DD Entr,com
as PP voltadas para C, gritando-se: "AM F D V.
(A mim, filhos da viva)
VEN - Este S de S no tem uma variante?
2 VIG - Sim Respeit M, e prefervel por ser mais discreto. Faz-se
coma m d fech colocada sobre a t, abrindo-se, em seguida, os dd,
ind, med e anul e pronunciando-se sucessivamente, S C e J.(Sem, Cam, Jaf )
VEN - Qual a V de quem os MM se dizem FF?
2 VIG - Isis, personificao da Natureza, a Me Universal, V de Osris, o deus invisvel que ilumina as inteligncias.
VEN - Qual a P de P do 3 grau, Venerab Ir 1Vig?
-
1VIG - Tubalcaim - Filho do Patriarca Samench, dos descendentes de Caim. Segundo a Bblia foi o inventor das Artes e quem primeiro trabalhou
em metais (Gnesis, cap. IV vers. 22).
VEN - Como batiam os MM, meu Ir?
1 VIG - Por T pancadas, igualmente espaadas, para recordar a morte de
H A, quando, porm esta bateria foi atribuda aos AApr, os MM para
se distinguirem, repetiram-na por T vezes.
VEN - Que idade tendes, Venerab Ir 2Vig?
2 VIG - S A e M, Respeitab M.(sete anos e mais)
VEN - Por que este nmero?
2 VIG - O Apr inicia as meditaes pela Unidade e pelo Binrio para demorar no Ternrio, antes de conhecer o Quartenrio, cujo estudo
reservado ao Comp. Este parte do nmero quatro para se deter no cinco,
antes de abordar o seis e preparar-se para o estudo do sete. Pertence ao M o estudo detalhado do Setenrio, aplicando o mtodo pitagrico aos nmeros
mais elevados. Da ser sua idade inicitica a de S A e M.
VEN - Como viajam os MM, meu Ir?
2 VIG - Do Or para a Oc e do S para o N, Respeitab M.
-
VEN - Por qu?
2 VIG - Para espalharem a Luz e reunirem o que est disperso. Em outras palavras, para ensinarem o que sabem e aprenderem o que ignoram,
concorrendo, por toda a parte, para que reinem a harmonia e a fraternidade
entre os homens.
VEN. - Como trabalham os MM, Venerab Ir 1Vig?
1 VIG - Traando os planos que os AApr e os CComp executam. Este traado simblico representa o preparo do FUTURO, baseando-se nas lies e
nas experincias do PASSADO.
VEN - Qual o uso que os MM fazem da Trolha?
1 VIG - Serve-lhes para encobrir as imperfeies do trabalho dos AApr e
dos CComp. Realmente, isto significa os sentimentos de indulgncia que animam todo homem esclarecido para com as franquezas humanas, de que
conhece as causas.
Os MM adotam como lema: "A sabedoria no est em castigar os erros, mas em procurar lhe as causas e afast-las.
VEN - Onde recebem os MM o salrio?
1VIG - Na C do M, isto , no centro onde a inteligncia iluminada pela Luz da Verdade.
VEN - Qual o nome do M M?
-
1 VIG - S vs o sabeis, Respeitab M, vs e todos aqueles que tiveram
a elevada honra de dirigir os trabalhos de uma Loj.