OFICINAS EM DINÂMICA DE
GRUPO NA ÁREA DA SAÚDE
Maria Lúcia M. Afonso (og.) Flávia Lemos Abade, Débora Akerman, Carolina Marra Simões Coelho,
Kelma Soares Medrado, Juliane Rosa Paulino e Sara Deolinda Cardoso Pimenta
Professora Letícia Gonçalves
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
CONTEXTUALIZAÇÃO
3 dimensões: psicossocial, clínica (dimensão terapêutica sem ser terapia) e educativa (sem ser aula).
Curso de Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde> capacitação de equipes de saúde do Ipsemg-Família. 2002.
Foco nos pequenos grupos: de convivência de atendimento.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
GRUPO: O QUE SÃO E COMO SE ORGANIZAM
“grupo é um conjunto de pessoas unidas entre si porque se colocam objetivos e/ou ideais em comum e se reconhecem interligadas por esses objetivos e/ou ideais.” (p.27)
NÃO EXISTE RECEITA!
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
ELEMENTOS BÁSICOS DOS GRUPOS
1) demanda de origem do grupo: contexto social e institucional;
2) definição dos objetivos do grupo: motivações e os desejos que os membros buscaram realizar via pertencimento a esse grupo;
3) identidade ou “sentimento de nós” no grupo; 4) organização: distribuição de papéis, de
poder e relações de liderança; 5) Padrões de interação, comunicação e
participação; 6) relação entre o grupo e os seus membros:
grupalização e individuação;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
ELEMENTOS BÁSICOS DOS GRUPOS
7) grupo como processo.
Forma de funcionamento: > número de participantes ou tamanho do
grupo: influencia no tipo de relações dentro do grupo;
> rotatividade da participação: grupo fechado ou aberto;
> homogeneidade ou heterogeneidade dos participantes;
> duração do grupo no tempo: número de encontros, duração de cada um deles.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
METODOLOGIAS DE TRABALHO COM GRUPOS E SUA UTILIZAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE -
Grupos que têm por objetivo apenas conhecer (e/ou pesquisar) crenças, idéias e sentimentos de seus participantes:
> Coleta de informações;
> Ausência de objetivo de mudança de idéias;
> Discussão temática.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
GRUPOS QUE TÊM POR OBJETIVO CONHECER CRENÇAS, IDÉIAS E SENTIMENTOS DE SEUS PARTICIPANTES VISANDO A REFLEXÃO, ADAPTAÇÃO E/OU MUDANÇA, E ESTIMULANDO NOVAS APRENDIZAGENS, PARA O ENFRENTAMENTO DE DADA PROBLEMÁTICA
Necessidade de esclarecer e trabalhar aspectos de uma questão de saúde/doença.
Grupos socioeducativos / grupos psicoeducativos.
Aspecto educativo do grupo é fundamental.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
GRUPOS QUE TÊM POR OBJETIVO CONHECER CRENÇAS, IDÉIAS E SENTIMENTOS DE SEUS MEMBROS VISANDO À REFLEXÃO E MUDANÇA, ESTIMULANDO NOVAS APRENDIZAGENS EM SUA REALIDADE, COMO REALIDADE COMPARTILHADA NO CONTEXTO SOCIOCULTURAL, BEM COMO ESTIMULANDO A OPERATIVIDADE AUTONOMIA E MOBILIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES
Importância de mudança também nas práticas e relações que os participantes desenvolvem em seu cotidiano:
> incentivo a comunicação, a criatividade e autonomia do grupo.
> Papel do profissional como co-pensador e co-operador.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
Grupos que trabalham sobre os conflitos psíquicos de seus membros, considerando crenças, idéias e sentimentos, conscientes e inconscientes, visando à reflexão e mudança, estimulando a elaboração de problemas psíquicos, emocionais e relacionais, buscando promover a mudança da problemática psíquica e/ou da própria estrutura psíquica de seus membros e ajudá-los a construir formas de lidar com suas angústias e conflitos psíquicos
Pode ser chamado de terapia: enfatiza mais os aspectos psíquicos e relacionais do que os educativos.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
A PROPOSTA DE OFICINA
A oficina em dinâmica de grupo é um trabalho estruturado, independente do número de encontros, focalizado em torno de uma questão central que o grupo de propõe a elaborar, em um contexto social.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
O TRABALHO COM GRUPOS NA SAÚDE: UM DIÁLOGO TEÓRICO
Um diálogo sobre grupos:
> grupo como instrumento de mudança: processos reflexivos e laços afetivos;
Dificuldades, resistências, conformismo;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
O TRABALHO COM GRUPOS NA SAÚDE: UM DIÁLOGO TEÓRICO
A liderança e a comunicação no grupo democrático;
A abordagem do grupo operativo: combinando fatores objetivos e subjetivos no processo do grupo
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
O TRABALHO COM GRUPOS NA SAÚDE: UM DIÁLOGO TEÓRICO
O papel do coordenador;
Vetores do processo grupal: conduzindo e avaliando o grupo;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
COMO CONSTRUIR UMA PROPOSTA DE OFICINA:
O tema e a análise da demanda;
A pré-análise e as escolhas de foco e temas-geradores
A pré-análise e as escolhas de foco e temas-geradores:
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
COMO CONSTRUIR UMA PROPOSTA DE OFICINA:
O enquadre;
Um planejamento flexível;
A sequência e organização dos encontros;
O recurso às técnicas de dinamização de grupo;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
COMO CONSTRUIR UMA PROPOSTA DE OFICINA:
Um exemplo de planejamento de oficina;
Quem ri por último ri melhor? O riso e o humor nas relações sociais;
Devagar com o andor que o santo é de barro: deminstificando as técnicas de grupo e recontextualizando seu uso;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
BRINCADEIRA TEM HORA? USO E ABUSO DAS TÉCNICAS EM PROCESSOS GRUPAIS
Quem tem boca vai a Roma – a abertura para o processo dialógico;
De grão-em-grão a galinha enche o papo: as linguagens da elaboração;
Quem semeia vento, colhe tempestade: o abuso das técnicas no processo grupal;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
BRINCADEIRA TEM HORA? USO E ABUSO DAS TÉCNICAS EM PROCESSOS GRUPAIS
Em Roma como os romanos – a adaptação de técnicas de grupo na área da saúde;
Em casa de ferreiro o espeto é de pau.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
1) Abraço em si mesmo;
2) Abraço de x;
3) Abrigo subterrâneo;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
4) Abrindo janelas;
5) Anúncio de jornal;
6) Árvore da saúde;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
7) Associação livre em grupo;
8) Atravessando um rio;
9) Auto-estima;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
10) Auto-imagem;
11) Balanço na balança;
12) Batata-quente;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
13) Bate-papo em dupla;
14) Bingo;
15) Caixinha de surpresas;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
16) Cartão do grupo;
17) Cartões divertidos;
18) Chuva de idéias;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
19) Colagem;
20) Coelhinho, sai da toca;
21) Contorno do corpo;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
22) Corrida em câmara lenta;
23) Crachás;
24) Dança maluca;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
25) Dar e receber(1);
26) Dar e receber(2);
27) De olhos fechados;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
28) Defeitos e qualidades;
29) Desenho de um homem (menino) e de uma mulher (ou menina);
30) Desenho coletivo;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
31) Ditados populares;
32) Dominó (1);
33) Embalagens;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
34) Escravos de Jó;
35) Espaço em comum;
36) Espelho;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
37) Estima (1);
38) Estima (2);
39) Estrela;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
40) Eu no grupo;
41) Feira de talentos;
42) Flor;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
43) Foto-imagens;
44) História coletiva;
45) História inacabada;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
46) Interação com mímica;
47) Jogo das palmas;
48) Jogo de balões;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
49) Jogos infantis adaptados para jovens e adultos;
50) Jogo de memória;
51) Lanche coletivo;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
52) Linha da vida (ou linha do tempo);
53) Mala coletiva;
54) Memórias e heranças;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
55) Nó de gente;
56) Nome e características pessoais;
57) Nomes em roda;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
58) Nome e gesto;
59) Orquestra;
60) Painel em grupo (1);
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
61) Painel em grupo (2);
62) Palestra interativa;
63) Passeio na floresta;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
64) Personagens (1);
65) Personagens (2);
66) Quadro comparativo;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
67) Quatro-cantos;
68) Receita especial;
69) Reflexão em dupla;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
70) Relógio do cotidiano;
71) Re-poema;
72) Saída;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
73) Sentimentos;
74) Se eu fosse um(a)... (bicho, planta, cor, livro, etc.);
75) Sessão de autógrafos;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
76) Semelhanças e diferenças;
77) Situação no espaço;
78) Sons e brincadeiras;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
79) Telefone-sem-fio;
80)Teia de gente;
81) Tic-tic-tac-bun;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
82) Trabalho com argila;
83) Troca de bilhetes;
84) Uma coisa de que gosto e uma que gostaria de mudar;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS À SAÚDE
85) Uma comida, uma planta, um esporte;
86) Verdades e mentiras;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
COMO CONDUZIR UMA OFICINA
O papel do coordenador;
Propondo e iniciando a oficina;
Os processos da oficina e atuação do coordenador;
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
COMO CONDUZIR UMA OFICINA
1ª. Fase: formação de sentimento e identidade de grupo;
2ª. Fase: aparecimento de diferenças e construção de condições de produtividade do grupo;
3ª. Fase: o final de grupo – elaboração do luto e avaliação do processo grupal.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
COMO AVALIAR UMA OFICINA
A realização dos objetivos do grupo na área da saúde, tendo em vista a saúde de cada participante e os ganhos da Oficina como um todo:
> necessidade de estabelecer parâmetros de avaliação;
> comparação de cada pessoa no inicio e final da oficina e depois de algum tempo;
Questão colocada: A oficina cumpriu os objetivos propostos?
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
A REALIZAÇÃO DA TAREFA INTERNA, ISTO É, OS GANHOS DO PROCESSO GRUPAL CONSIDERANDO O GRUPO COMO UM TODO E CADA UM DE SEUS PARTICIPANTES:
Ao caráter mais ou menos democrático da coordenação;
ao incentivo a aprendizagem no grupo; ao uso pertinente de técnicas de
dinamização de grupo; à atenção as fases do grupo; ao trabalho articulado com os colegas; às dificuldades que surgiram na oficina; Ao encaminhamento apropriado dos casos.
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
COMO AVALIAR UMA OFICINA
A oficina dentro de seu contexto:
> De onde veio a demanda para a oficina? > Houve apoio institucional? Apoio da
comunidade? > Foi a primeira vez que se realizou a
oficina? > Como as particularidades da coordenação
deram “um rosto” para a oficina?
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
COMO AVALIAR UMA OFICINA
A oficina dentro de seu contexto:
> Que dificuldades e facilidades foram encontrados?
> Como superar essas dificuldades e consolidar os avanços conseguidos?
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
GRUPOS QUE FAZEM GRUPOS: UM BATE-PAPO SOBRE A EQUIPE INTERDISCIPLINAR NA SAÚDE
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
ANOTAÇÕES PARA UMA DISCUSSÃO SOBRE A ÉTICA DO TRABALHO COM OFICINAS NA ÁREA DA SAÚDE
O princípio ético da promoção da saúde e da qualidade de vida:
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
ANOTAÇÕES PARA UMA DISCUSSÃO SOBRE A ÉTICA DO TRABALHO COM OFICINAS NA ÁREA DA SAÚDE
Os sentidos éticos de uma intervenção:
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
ANOTAÇÕES PARA UMA DISCUSSÃO SOBRE A ÉTICA DO TRABALHO COM OFICINAS NA ÁREA DA SAÚDE
A ética da Oficina como pesquisa-ação emancipatória:
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m
BONS ESTUDOS!
lepsi2
00
9@
hotm
ail.co
m