Download - Natural da Terra 13
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Nº
13
ViagemA enigmática África do Sul
Páscoa10 receitas com
bacalhau
PhysalisPhysalisA hora e a vez das frutas exóticas
PáscoaPáscoa
NATURAL DA TERRA | ANO III - Nº 13
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Esta edição o convida a (re)descobrir o prazer de receber em casa. Chame os amigos, mergulhe na vida gourmet, uma fórmula gostosa e criativa para enfrentar a temida “crise”. Em duas reportagens, buscamos mostrar como usar e abusar para extrair o máximo de dois produtos do dia a dia, a alface e o melão. Já para cele-brar a Páscoa, dez receitas com bacalhau, ingrediente que não pode faltar na mesa festiva. No capítulo qualidade de vida, investigamos os benefícios da acupuntura, milenar técnica chinesa que visa equilibrar energias que cruzam o corpo. De olho na Índia, o país que desperta fas-cínio e que passa a chamar a atenção dos brasileiros com a novela das 8, entrevistamos a atriz Tânia Khalil, uma das protagonistas da trama global. E que tal descobrir a tradicional dança indiana, atividade que promete ritmos contagiantes para o corpo e relax, para a mente?
O clima de mistério continua pelas páginas de Viagem, que traz uma aventura pela enigmática África do Sul, um destino que se revela surpreendente. Atrações não faltam: belas praias, regiões vinícolas, cidades cosmopolitas e um banho de cultura que salta aos olhos pelas ruas. Ou seja, o país, sede da Copa do Mundo de 2010, é um lugar que pode ser visitado durante todo o ano e não só em tempos da competição esportiva.
Boa viagem, boa leitura.
Fabiana Marinmar ke ting@natu ral da ter ra.com.br
é uma publi ca ção do Natural da TerraDiretor Administrativo - Florisvaldo Ruiz
Gerente de Marketing - Fabiana MarinAssistente de Marketing - Adriana Naomi Takeuti
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Projeto Editorial - 4 Capas Editora
R e d a ç ã o Diretor de Redação - Ricardo Castilho
Projeto Gráfico - Fábio SantosEditor de Arte - Eduardo Galdieri
Editora - Letícia Rocha
Colaboraram nesta edi ção: Texto - Ana Claudia Marigliani, Carol Esquilante, Iva Oliveira, Maria
de Gusmão, Paulo Roberto Pompêo (revisão) e Reginaldo Melo Foto - Alexander Landau, Dula, Inês Rabelo, Ricardo D´Angelo e
Tadeu Brunelli
P R o d u ç ã o Cristina Esquilante
P u b l i c i d a d emar ke ting@natu ral da ter ra.com.br
Jornalista Responsável - Ricardo Castilho
P R o d u ç ã o g R á f i c a Doron Central e Compras Gráficas
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As pes soas não lis ta das no expe dien te não estão auto ri za das a falar em nome da revis ta ou a reti rarqual quer tipo de mate rial sem pré via auto ri za ção emi ti da pela
reda ção ou pelo depar ta men to de mar ke ting do Natural da Terra.
Prazeres simples
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12 | Vida SaudáVelPílulas de bem-estar
16 | HortifrútiDescubra as frutas exóticas
20 | ProdutoS de todoS oS diaS20 Melão • 26 Alface
32 | tendênciaO tomate docinho que ganha as prateleiras
36 | cozinHa fácilEspecialmente para a Páscoa, 10 receitas com bacalhau
46 | tentaçõeSObjetos para decorar casa e equipar a cozinha
50 | SetorDesvendamos o mundo dos embutidos
54 | bebidaWhisky ou uísque: entenda as diferenças
62 | ViagemRoteiro revela as belezas da África do Sul
sumário
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12 | Vida SaudáVelPílulas de bem-estar
16 | HortifrútiDescubra as frutas exóticas
20 | ProdutoS de todoS oS diaS20 Melão • 26 Alface
32 | tendênciaO tomate docinho que ganha as prateleiras
36 | cozinHa fácilEspecialmente para a Páscoa, 10 receitas com bacalhau
46 | tentaçõeSObjetos para decorar casa e equipar a cozinha
50 | SetorDesvendamos o mundo dos embutidos
54 | bebidaWhisky ou uísque: entenda as diferenças
62 | ViagemRoteiro revela as belezas da África do Sul
N A T U R A L D A T E R R A | A N O I I I - N º 1 3
62
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70 | PerfilBate-papo com Tânia Khalil, a estrela da novela das oito da TV Globo
72 | eSPorteA misteriosa dança indiana
76 | SaúdeOs benefícios da acupuntura
80 | beleza10 lançamentos do mercado
84 | deSfrute São PauloRoteiro revela recantos de sossego em plena capital
88 | dicaS do freguêSO cliente dá o seu recado
90 | floriculturaDeixe-se levar pelo perfume das flores
93 | mundo natural da terraAs novidades da rede
94 | ProdutoSAs compras da chef Mariana Valentini
98 | cartaSA palavra do leitor
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Além de mantermos todo o nosso mix de produtos nacionais, agora oferecemos uma grande gama de importados, o que nos torna uma das empresas mais completas no ramo de FRUTAS.
O AM Frutas possui parceria com os melhores produtores de diversos Estados.
Variedade em frutas de ótima qualidade.
Alto padrão em maçãs.
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Além de mantermos todo o nosso mix de produtos nacionais, agora oferecemos uma grande gama de importados, o que nos torna uma das empresas mais completas no ramo de FRUTAS.
O AM Frutas possui parceria com os melhores produtores de diversos Estados.
Variedade em frutas de ótima qualidade.
Alto padrão em maçãs.
am frutas.indd 2-3 05.03.09 11:39:24Untitled-1 3 3/13/09 2:41:03 PM
Dance sem pararA bola da vez para minimizar sintomas de TPM, como as cólicas, é a dança
do ventre. Conhecida também por belly dance, a atividade massageia os órgãos internos e a região uterina, o que contribui para aliviar
as dores na região pélvica, famosas nesse período. Os exercícios da dança do ventre melhoram a respiração, ajudam a corrigir
a postura, além de fazer com que o sistema reprodutor feminino trabalhe melhor em função dos movimentos
da dança e de todo o “encaixe” abdominal. O maior benefício é a redução das cólicas
e de sua intensidade. Muitas mulheres procuram a dança do ventre até por recomendação de ginecologistas. Com a ajuda da dança, as dores nesse ciclo
pré-mestrual nem passam perto delas”, comenta Débora Sabongi,
professora da modalidade do centro cultural egípcio Khan el Khalili, na Vila Mariana, em
São Paulo, SP.
vida saudável
12 13
nu
triç
ãoAs bebidas isotônicas invadiram o mercado. Mas, para consumi-las, é preciso cuidados. Durante ativi-dades físicas de até uma hora de duração, o melhor hidratante ainda é água. Isso quer dizer que para caminhadas, hidroginástica, aulas em academias, ciclismo e até para corridas não há necessidade do uso de isotônicos. “Essas bebidas foram formuladas para repor água e sais minerais, perdidas no suor, promover a hidratação e também melhorar a perfor-mance dos atletas. Os isotônicos são recomendados após exercícios que durem mais de uma hora, de alta intensidade, com o objetivo de rendimento espor-tivo ou de competição”, destaca a endocrinologista Ellen Paiva, diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária recentemente realizou uma consulta públi-ca sobre a nova regulamentação do uso dos isotôni-cos, categorizando-os como “alimentos para atletas”, em vez da denominação anterior de “alimentos para praticantes de atividade física”.
HiDratação
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MoMento faxinaDepois das férias e Carnaval, agora o ano realmente começou. Boa hora para eliminar os excessos do verão e ajudar o corpo desintoxicar. “Cerca de 80% das doenças estão ligadas à ingestão e produção de substâncias que nosso corpo só poderia tolerar em pequenas doses e de vez em quando, porque o corpo precisa de tempo para eliminá-las”, diz Natália Chede, do Gaya Yoga SPA, de Curitiba, PR. Na lista dos alimentos que não devem ser consumidos em excesso estão o álcool, o café, o açúcar branco, além de produtos com aditivos químicos e com gordura animal. Do outro lado, a dica é ingerir grãos germinados – como os brotos, as frutas e hortaliças orgânicas, os cereais integrais, as leguminosas e oleaginosas, como as nozes, e a ingestão de 2 litros de água por dia é essencial.
Diga siMVocê sabia que o ovo tem quase todos os nutrientes que o corpo necessita? Depois do leite materno, é considerado alimento dos mais completos e nutritivos da natureza. Excelente fonte de proteína de alta qualidade, possui em apenas 70 calorias um pacote de 13 vitaminas essenciais e minerais, gorduras insaturadas (saudáveis) e antioxidantes. Segundo a Ovos Brasil – entidade sem fins lucrativos que visa expandir os conhecimentos sobre o alimento, nem a casca deve ser desperdiçada. O pó da casca de ovo é indicado para a alimentação de idosos com osteoporose, pois ajuda na melhoria da densidade mineral óssea. Já a clara, fonte de proteína e rica em albumina, é indicada para a reposição eficiente de proteínas, caso dos praticantes de exercícios, além de ser ótimo complemento de dietas de emagrecimento. A gema é fonte de ferro, colina, ácido fólico, lecitina, biotina, antioxidantes, luteína, vitaminas B e E.
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vida saudável
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É mais fácil incorporar alimentos saudáveis a dieta do que eliminar os não saudáveis? Existe realmente uma lista de alimentos salva-vidas? Desvendar esses mitos e provar que comer de maneira saudável ainda é o melhor remédio é o objetivo de 101 Alimentos Que Podem Salvar Sua Vida, livro do nutricionista David Grotto, recente lançamento da Editora Larousse do Brasil (432 páginas, R$ 59,90). Para o autor, uma vida saudável pede uma dieta que controla calorias, imensa variedade de frutas e vegetais coloridos, dá importância aos grãos integrais, contém níveis e tipos apropriados de gorduras. Enfatiza também laticínios desnatados, reduz a proteína animal enquanto aumenta as proteínas vegetais mais saudáveis, como o feijão.Uma das bases de pesquisa foram os estudos do Centro de Nutrição de Saúde Pública da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
BEM
-EST
AR
Todo mundo conhece aquele ditado: os melhores perfumes estão nos menores frascos. O conceito, antigo e sábio, vale também para a alimentação. E se aplica muito bem no caso das sementes, que esbanjam benefícios ao organismo. No caso da abóbora, as sementes são ricas em gordura monoinsaturada. Já a de girassol, é rica em fibras, possui boas doses de vitamina A e magnésio. No do gergelim, a semente ganha pontos pela composição nutritiva que leva cálcio, fósforo, ferro e vitaminas do complexo B.
GRÃOS PRECIOSOS
BOA LEITURA
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Av. Dr. Vidigal, 1946 – MFE - C Mod: 2 - 3 - 82 - 83 - 84 - 84A - 84B CEAGESP – Vila Leopoldina - São Paulo – SP tel: (11) 3643-9595
O Govetri & Govetri parabeniza o Prefeito Antonio Celso Mossin pelo seu excelente trabalho na cidade de São Miguel Arcanjo, cidade esta com 40 anos de tradição no cul-tivo de uvas de todas as qualidades.
Oferecemos uma grande variedade de uvas o ano todo, especialmente Rubi, Itália, Brasil e Benitaka.
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Hortifrúti
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Hortifrúti
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REGIONAIS E IMPORTADAS, CONHEÇA A VARIEDADE DE FRUTAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
angostim, physalis, ingá, abil, noni, granadilha, pytaia, urvalha. À pri-
meira vista, pode parecer apenas um amontoado de nomes estra-
nhos. Mas, na verdade, a lista é só uma amos-tra da variedade de frutas disponível hoje no mercado. E o melhor, grande parte das frutas é genuinamente brasileira. Sabores novos, que, pouco a pouco, quebram as fronteiras de um país tão vasto, desbancam o conceito de exóticas e ganham o consumidor.
“Exótica é pera, maçã, que não são nativas do Brasil”, defende o incansável chef Paulo Martins, do Lá em Casa, em Belém (PA), ideali-zador do Festival Gastronômico do Ver-o-Peso da Cozinha Paraense e considerado o embaixa-dor dos produtos da Amazônia mundo afora. E é justamente a região Norte, o grande celeiro de frutas regionais do país. O Mercado Ver-o-Peso, na capital paraense, tem fama mundial por ser um entreposto de abastecimento da região e recebe dia e noite barcos que chegam com produtos do rio e da floresta. Do comple-xo, que abriga não só o mercado, mas barracas de artesanato, ervas medicinais e a maior feira ao ar livre da América Latina, essa instigante mistura de cores, cheiros e produtos segue sua
rota. E graças a uma logística apurada, produtos tão rústi-cos chegam aos quatro cantos do país e até ao exterior. É o caso do Natural da Terra, com cinco lojas na capital paulis-ta, que conta com uma seção especialmente dedicada aos novos sabores e que, ao todo, oferece aos clientes, cerca de 30 variedades (veja quadro na pág. 17). A seleção traz, além das iguarias amazôni-cas, como cupuaçu e graviola, frutas típicas de todo o país, como a pernambucana fruta-pão e o baiano jambo. E não é só isso. Nas prateleiras, há espaço ainda para as tão cele-bradas frutas importadas, como pitaya e physalis, sem falar nas frutas vermelhas. Tais especialidades, nativas de outros países, conquista-ram tanto o Brasil que muitos produtores investiram em seu cultivo. É o caso da Fazenda
P O R L E T I C I A R O C H A | F O T O S R I C A R D O D 'A N G E L O | P R O D U Ç Ã O C R I S T I N A E S Q U I L A N T E
Nem tão
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1918
Hortifrúti
Baronesa Von Leithner, em Campos do Jordão (SP), especializada na plantação das berries, as tais frutinhas vermelhas como framboesa, amora e mirtilo. A plantação está instalada na antiga propriedade do barão Otto Von Leithner, um suíço que, no início do século, mudou-se para o Brasil e segundo registros históricos trouxe consigo na bagagem as primeiras mudas de frutas vermelhas. “As plantas adaptaram-se muito bem, porque a região da Serra da Mantiqueira se assemelha ao clima europeu, com terras altas e clima frio”, explica Rodrigo Veraldi Ismael, consultor agronômico da pro-priedade, que, desde então, não parou mais de produzi-las. Claro que os tempos mudaram, as terras passaram por várias mãos, e hoje o que se vê é um complexo gastronômico. Com 266 hectares, seis são destinados para a pro-dução de frutas, matéria-prima que abaste-ce as demais atividades: fábrica artesanal de geleias, os dois cafés e um restaurante. De lá, saem pratos que comprovam que as frutas são mais do que versáteis, com receitas que vão muito além de sobremesas. A última invenção da chef Melissa Massoti foi um festival temáti-co de mirtilo, que nada mais é do que a conhe-cida “blueberry”. E por falar em frutas verme-lhas, a rota de produção se estende pelo país. Segundo Luiz Eduardo Antunes, pesquisador da Embrapa Clima Temperado, sediada em Pelotas (RS), unidade focada em projetos para a região, o principal produtor de frutas vermelhas do país é o Rio Grande do Sul. Há alguns polos de des-taque em algumas regiões de Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais.
Mirtilo:a blueberry
nacional
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natural da terra 1918
abiu
tamarilho
atemoia
Cambuci
tamarindo
Jambo
longan lichia da Malásia
Maracujá doce nativo
Cajá-manga
umbu
Figo-da-índia
Pitaya Physalis
Jatobá
Cupuaçu
Lista de comprasVeja o que você encontra nas prateleiras do Natural da Terra Pitaya, mangostim, ingá, phisalys, figo-da-índia, siriguela, cupuaçu, cajá-manga, jenipapo, tamarindo, mirtilo, framboesa, amora, longan, sapoti, kinkan, granadilha, abil, maracujá doce nativo, jambo, melão andino, maná, noni, fruta-pão, graviola, tâmara, pitomba, atemóia e urvalha.
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Produtos de todos os dias
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Melão ao curry6 porções
6 xícaras (chá) • de melão cortado em
cubos grandes – dos tipos cantaloup
e verde
¼ de xícara (chá) • de hortelã picada
Molho
1 colher (chá) • de curry suave
1 colher (sopa) • de caldo de limão
1 colher (sopa) • de vinagre de maçã1/3 de xícara (chá) • de iogurte
desnatado cremoso
Modo de preparo1. em uma tigela grande, junte todos
os ingredientes do molho e bata bem
com um batedor manual; reserve.
2. Misture a fruta só na hora de
servir. Finalize com a hortelã.
refrescanteDa polpa in natura às receitas De Drinques, aprenDa a tirar proveito Do melão
efrescante, diurético, de baixa caloria, o melão faz parte da lista de frutas mais comuns na cesta de compras dos brasileiros. sua origem não é precisa, mas remete à anti-
ga pérsia (atual iraque) e ao afeganistão. no Brasil, o cultivo entrou em ritmo comercial após os anos 1960. Hoje, o país é um importante exportador da fruta e tem a produção centralizada em regiões semiáridas, onde há sol e calor em abundância e pouca umidade. “É que, nesse caso, a qualidade está totalmente relacio-nada à quantidade de água que a planta recebe”, expli-ca o produtor José roberto prado, diretor da itaueira agropecuária, com sede em são paulo. “o fruto não pode ser molhado, apenas as raízes.”
isso explica os excelentes resultados obtidos por regiões produtoras do nordeste brasileiro. a itaueira, por exemplo, mantém regiões de cultivo no ceará, na Bahia e no piauí. a produção muda de localização de acordo com o período de chuvas. “uma tempestade fora de hora, coincidindo com o momento da frutifica-ção ou da colheita, pode colocar muita coisa a perder”, diz José roberto.
De fato, o melão é muito sensível aos processos de produção. até o contato com o solo interfere na quali-dade. para se ter ideia, alguns produtores têm adota-do estratégias criativas, como forrar o solo para que a
p o r m a r i a d e g u s m ã oF o t o s r i c a r d o d ’ a n g e l o
Doce e
Celeiro
rua Dias Ferreira, 199, leblon,
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Produtos de todos os dias
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Melão cantalupo
Melão pele-de-sapo
Melão amarelo
Melão Gália
Honey dew
Variedades encontradas no Natural da Terra
Doce nutrição100 g de melão (média entre os tipos mais comuns à venda) têm:Calorias ................. 65 KcalCarboidratos ............ 13,2 gProteínas ...................1,8 gSódio....................... 36 mgFONTE: Itaueira Agropecuária S/A
fruta cresça sobre um plástico e não sobre o solo. Assim se reduz o controle químico de pragas, como uso de herbicidas.
Fonte de quantidade razoá-vel de sódio, o melão é indicado para quase todas as dietas, de crianças a idosos. Isso porque sua composição nutritiva bene-ficia a formação (e fortaleci-mento) de órgãos vitais como ossos, dentes e sangue. A visão também ganha com o consumo da fruta, já que ela tem vitami-na A. E há quem garanta que uma fatia de melão cada manhã ajuda a manter o equilíbrio emo-cional, servindo até como um calmante natural.
Mas, claro, nada disso seria suficiente para a boa aceitação da fruta se não fosse seu sabor, doce e suave. Sua capacidade de aproveitamento também impressiona. Do melão, tudo se aproveita. Além da polpa, a casca entra em receitas de doces em compota e geleias; e as sementes, tostadas e salgadas, tornam-se um excelente snack.
Quem só sabe comer melão in natura (e bem gelado) não sabe o que está deixando para trás. Há inúmeras formas de prepará-lo, seja como base para sucos e drinques refrescantes, seja como acompanhamento de saladas ou mesmo na receita de pratos salgados. O importante é se deixar levar pela criatividade, como nas receitas a seguir.
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FRESH FRUIT COCKTAIL1 drinque
10 ml • de groselha
60 ml • de água-de-coco
20 ml • de suco de abacaxi
20 ml • de suco de melão
40 ml • de suco de morango
Modo de preparo1. Coloque a groselha em um copo
longo.
2. Acrescente os outros
ingredientes e o gelo, com cuidado,
para não misturar os ingredientes.
3. Decore com fatias de laranja, de
abacaxi e cerejas.
aprenda a escolherO segredo para levar para casa um melão realmente doce está na escolha. O primeiro a fazer é pressionar delicadamente com o polegar nas pontas da esfera. Ali, a polpa deve parecer leve-mente macia.
As diversas variedades de melão se diferenciam por algumas carac-terísticas de forma:texturas de casca: rugosa, lisa, escriturada, rendilhada, gomada. Cores da casca: branca, amarela, verde, escura, clara. Cores da polpa: branca, creme, verde, salmão. Formatos: oval, elíptico, esférico.
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O pão que ajuda a manter a forma.
Minus é um pão multicereal
com alto teor de fi bras. Contém
sementes de abóbora, linhaça,
girassol, centeio, aveia e
trigo, em uma combinação
especialmente desenvolvida
para garantir um sabor muito
agradável. Sua formulação
proporciona baixa absorção de
açúcar pelo organismo, alimenta
melhor e mantém a sensação de
saciedade por tempo prolongado,
ideal para uma dieta equilibrada.
Minus. Um jeito gostoso de
manter a forma e a saúde.
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Um produto
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natural da terra 25
SORBET MAIORCA (Compota e sorbet de melão e maçã
com manjericão e coulis de cassis e morango)
10 porções
Sorbet
1 • melão doce (cantalupo, de preferência)
100 g • de açúcar de confeiteiro
Suco de ½ limão
Coulis
150 g • de morango
30 g • de açúcar de confeiteiro
Suco de ½ limão-siciliano
30 ml • de licor de cassis
Folhas de hortelã e açúcar para decorar
Compota
600 g • de melão e melancia
500 g • de açúcar
2 • maçãs
Manjericão fresco a gosto
Modo de preparoSorbet
1. Corte o melão em cubos e prepare um purê no
liquidificador. 2. Acrescente o açúcar de confeiteiro e um
pouco de suco de limão. 3. Logo em seguida, leve para o
congelador ou ao freezer. Durante esse processo, mexa
algumas vezes para congelar de maneira uniforme.
Coulis
1. Prepare um purê de morango, batendo a fruta no
liquidificador com o açúcar de confeiteiro. 2. Leve ao fogo para
reduzir; acrescente o suco de limão. 3. Faça uma redução de
licor de cassis e junte ao purê de morango para apurar o sabor.
Compota
1. Corte o melão e a melancia; prepare-os em uma vasilha
fazendo camadas alternadas de fruta e açúcar polvilhado.
2. Deixe repousar por algumas horas; em seguida, leve ao
fogo e deixe até obter ponto de calda. 3. Acrescente a maçã
cortada em cubos pequenos e refogue tudo por mais 30
minutos. 4. No final, junte o manjericão fresco cortado em
tiras finas; reserve na geladeira. 5. Decore com cabelo de
anjo e folhas de manjericão vermelho.
MONTAgEM
1. Faça uma figura de flor com o coulis no centro do prato.
2. Adicione 2 colheres (sopa) da compota no canto do prato
(dependendo da consistência, deixe a compota escorrer
um pouco). 3. Decore com folhas de manjericão roxo. 4.
Por último, faça uma bolinha do sorbet e posicione sobre a
compota. 5. Decore com cabelo de anjo. Sirva em seguida.
Receita do chef heiko GRabolle
Professor e instrutor em Gastronomia, tel. (48) 3233-1800,
Florianópolis, SC
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Produtos de todos os dias
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26 natural da terra 27
De sabor suave e muito fácil De encontrar, a alface é a folha mais popular Do brasil
ense na salada mais básica, servida de norte a sul do país, e lá está ela, em lugar nobre entre tomates, pimentões e
cebolas. agora repasse os ingredientes dos pratos verdes dos restaurantes mais requin-
tados do brasil e, mais uma vez, a alface tem seu espaço. e não estranhe se encontrá-la em receitas de bebidas. sim: a alface reina absoluta entre as folhas. “sem dúvida, é a mais versá-til”, diz a chef tiana rodrigues, do restaurante universo orgânico, do rio de Janeiro, rJ. “isso porque tem um gosto pouco marcante, que não briga com outros ingredientes, o que a torna um acompanhamento perfeito mesmo nas mais exóticas misturas.”
tiana fala com conhecimento de causa. no seu restaurante, ela dispõe diariamente de ao menos sete tipos de alface- variedades que estão todos os dias nas prateleiras da rede natural da terra (veja box). imaginar combinações para a folha da família da Lactuca sativa é uma grande diversão da chef carioca. embora, ela reconheça, nenhu-ma salada faz mais sucesso na casa do que o mix de alfaces, composta de ao menos quatro tipos da folha e servida com um molho de tâmaras, azeite e limão.
p o r M a r i a d e G u s M ã o | F o t o s r i c a r d o d ’ a n G e l o
Coadjuvantepreferida
exper imentação mesmo tiana faz quando inc lu i a alface no preparo de sucos. “tente triturar um pé de alfa-ce-romana com pedaços de abacaxi, manga e um pouco de água-de-coco”, indica. outra ideia bem original é mesclar a mesma base de água-de-coco e alface-romana tr iturada com framboesa. “o resulta-do é mais exótico, mas ganha igualmente quem se arrisca a provar pelo menos uma vez.”
Fama mundialo r i g i n á r i a d o l e s t e d o mediterrâneo, a alface é cul-tivada em todos os cantos do mundo. Difícil precisar quantos tipos existem, mas acredita-se que passem de 18 os produzidos no brasil. as mais populares, é verdade, são quatro: lisa, cres-pa (também chamada frisada), americana e romana.
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Produtos de todos os dias
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Vale o quanto pesa100 g de alface (média geral, considerando os tipos mais consumidos no Brasil) têm:
Cálcio ................................. 30 mgFerro ..................................... 1 mgSódio ................................ 20 mgPotássio ........................... 180 mgMagnésio ............................26 mgCalorias ............................. 14 kcalFONTE: nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia
O que se diz sobre o sabor suave da alface serve também para descrever os valores nutri-cionais da folha. “Ela tem muita água, por isso as quantidades de nutrientes estão diluídas”, explica a nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia. Mesmo assim, nas dietas que receita aos pacientes, a maioria pautada pelo teor antio-xidante dos alimentos, Andrea não dispensa a alface. “O brasileiro aceita fácil a alface na ali-mentação diária”, diz a nutricionista.
O corpo agradece a preferência nacional. A alface é rica em potássio, além de apresentar quantida-des significativas de sódio, fósforo, sódio e mag-nésio (veja tabela nutricional). Aliás, é a presença de magnésio que explica uma antiga (e verdadeira) receita caseira da folha. Como dizia nossas avós, alface é mesmo eficiente no combate à insônia. “O magnésio participa da produção de serotoni-na, neurotransmissor relacionado ao prazer”, diz Andrea. “E a produção da serotonina está total-mente relacionada à da melatonina, que regula o ciclo do sono.” Ou seja, comer alface induz ao pra-zer e, de quebra, traz o sono de volta. Melhor, faz isso sem pôr a perder a dieta, já que 100 gramas da folha têm apenas 14 calorias.
Crespa
Crespa hidropônicaLisa hidropônica
Romana
Roxa Frisée
Lisa
Roxa hidropônica
Americana
Variedades encontradas no Natural da Terra
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FRESH PARUMAKI (HARUMAKI PARAENSE)1 PORÇÃO
3 folhas • de acelga
1/2 • cenoura
1 folha • de alface-americana
1 folha • de radicchio
60 g • de pescada amarela cortada
em cubos
1 colher (sopa) • de jambu cozido
e refogado
1 folha • de arroz
2 colheres (sopa) • de azeite de kafir batido com
folhas de jambu e coado
2 colheres (sopa) • de saquê kirim
2 colheres (sopa) • de azeite de oliva extravirgem
Molho teriyaki tradicional a gosto (vendido em
casas de produtos orientais) RECEITA DO CHEF PAULO MARTINS,
do Lá em Casa (Belém, PA).
AL
EX
AN
DE
R L
AN
DA
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Modo de preparo1. Corte as folhas em juliana e rale a cenoura.
2. Reserve 2 folhas de acelga e corte-as em
2 rodelas grandes. 3. Tempere a pescada
amarela com saquê kirim; reserve. Refogue-as
rapidamente no azeite de oliva. 4. Coloque
a folha de arroz em um prato com água por 1
minuto e meio ou até ficar com consistência
mole. 5. Recheie a folha com a cenoura e as
folhas, acrescente a pescada amarela e o
jambu. 6. Feche o harumaki e sirva sobre uma
salada coberta com folhas de acelga.
Decore e tempere com molho teriyaki
tradicional e azeite de kafir batido com
jambu e coado.
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Produtos de todos os dias
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Queijo de cabra Quente, toucinho defumado sobre ninho de alface com molho de mostarda e mel2 porções
2 • queijos de cabra tipo crottin
2 fatias • de bacon
folhas orgânicas selecionadas
(chicória frisé, rúcula, agrião,
alface-crespa, radicchio e alface
consanguínea)
azeite de oliva extravirgem
Pimenta-do-reino branca e sal
molho
1 colher (sopa) • de mostarda dijon
1 colher (sopa) • de mostarda amarela
2 colheres (sopa) • de azeite de oliva
extravirgem
mel de abelha (silvestre ou de
laranjeira) a gosto
1 fio • de vinagre balsâmico
Pimenta-do-reino moída na hora
Modo de preparo1. leve os queijos para aquecer em
forno quente ou em salamandra. 2.
lave, seque e rasgue as folhas, dando
um formado alongado. 3. tempere-as
com o azeite e sal e num aro de metal
de 7,5 cm, molde a salada deixando-a
levemente desalinhada. 4. numa
frigideira antiaderente, frite as fatias
de bacon até formar um chip bem
crocante. reserve em papel-toalha.
montagem
1. em um prato quadrado (para
dar destaque) coloque a salada e
decore-a com uma flor comestível,
tipo capuchinha. 2. retire o queijo
aquecido e sobre ele disponha
o chip de bacon. 3. regue com o
molho de mostarda em volta da
salada e sirva rapidamente.
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Sweet grape, agora brasileiroCom sementes trazidas do Japão, o interior de são paulo Já produz os tomatinhos doCes em quantidade para abasteCer todo o país
P o r m a r i a d e g u s m ã o | f o t o s r i c a r d o d ' a n g e l o
Minilegumes estão na moda. Basta dar uma olha-da rápida nos cardápios dos melhores restaurantes para ver um monte de miniaturas nas descrições dos pratos, mesmo que seja só na finalização. não é de estranhar, portanto, que os tomates sweet grape, ou uva doce, numa tradução livre, façam tanto sucesso. eles são pequenos (uma unidade pesa em média 40 gramas), charmosos e muito saborosos.
plantados principalmente na região do alto tietê, interior de são paulo, as sementes são importadas do Japão. Começaram a ser desenvolvidos por aqui cerca de quatro anos atrás, mas há menos de dois entraram em ritmo acelerado de produção e ganha-ram as prateleiras de hotifrútis, como as do natural da terra. “o principal diferencial está no sabor”, diz alexandre Ken Yokota, engenheiro agrônomo e for-necedor. “eles têm o dobro do grau brix (que mede o teor de açúcar no fruto) de um tomate conven-cional. ou seja, é mais doce que qualquer outro à venda no mercado.”
o sucesso é tanto que a rede de lanchonetes mcdonalds, no impulso de oferecer um cardápio mais nutritivo, adotou o sweet grape em suas sala-das. em todo o país, o que se encontra no cardápio da empresa americana são os tomatinhos produzi-dos no interior de são paulo. a escolha tem lá suas razões: o sweet grape tem uma ótima aceitação entre as crianças. “o público infantil tem sido o principal consumidor”, explica alexandre.
se os pequenos gostam, os adultos se encantam. além de saboroso, o sweet grape tem mais longevi-dade que o tomate-cereja ou o convencional. dura
até quatro semanas na geladei-ra. o rigor da produção também ganha fãs. os produtores estão organizados e empenhados em garantir que só cheguem às prate-leiras tomatinhos semeados com uso racional de defensivos agrí-colas. não são necessariamente orgânicos, mas são saudáveis.
“É um tomate com as mesmas propriedades nutricionais de um convencional, só que mais doce”, conta paulo Kaplun, da sakata seed sudamérica, empresa importadora de sementes. rico em carboidratos e frutose, o sweet grape destaca-se pela quantidade de licopeno, subs-tância que ajuda a retardar o envelhecimento (já que elimina os radicais livres) e auxilia na prevenção do câncer, em especial o de intestino e de próstata.
por essas e outras, o chef eric marty, do restaurante Cantaloup, de são paulo, sp, comemorou como criança quando encon-trou as caixas de sweet grape no mercado brasileiro. nascido em andorra, pequeno país da península ibérica, eric sempre quis incluí-lo em suas receitas,
Risoto de tomate sweet com buRRata4 porções
120 g • tomate sweet
20 ml • de azeite de oliva
extravirgem
2 • alhos
5 g • de orégano
10 g • de salsa
80 g • de cebola
150 g • de manteiga
300 g • arroz arbóreo
50 ml • de vinho branco
120 g • de parmesão
1,5 l • de caldo de frango
Burrata (queijo italiano)
10 g • de ciboulette
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo1. Numa panela, refogue os tomates
sweet com o azeite de oliva, alho,
orégano e salsa.
2. Para o risoto, refogue a cebola
com a manteiga, adicione o arroz ao
vinho e deixe evaporar.
3. Comece o processo de cozimento
do arroz de forma clássica, adicio-
nando o caldo de frango aos poucos,
por uns 15 minutos. Incorpore nesse
momento a burrata.
4. Quando o arroz estiver pronto,
al dente, adicione os tomates
sweet, o parmesão e a manteiga,
mexendo sempre para emulsionar
bem a manteiga. Reserve alguns
tomates sweet cozidos e finalize o
prato com a ciboulette.
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tendência
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mas se contentava com o tomate-cereja – encontrado com facilidade no Brasil há bem mais tempo. Convidado pela Natural da Terra para desenvolver receitas exclusi-vas com o tomatinho japonês, não pensou duas vezes. “Vi que era a minha chance de voltar a usá-lo, como fazia na Europa”, diz.
Foi fácil desenvolver as receitas. “O sabor é tão proe-minente que estava claro que eu não podia limitar o uso à decoração do prato”, conta. Eric pensou então num risoto e deixou que o sweet grape desse o toque adoci-cado. Fez também um suflê e aí ele precisou dosar no sal, para compensar o doce e a acidez do tomate. Por último, uma sobremesa: uma geleia servida com creme St. Honoré. “Deu tão certo que essa vai entrar no novo cardápio do restaurante”, anuncia o chef.
Suflê de tomate Sweet ao manjericão e parmeSão4 porções
40 g • de cebola
40 g • de manteiga
120 g • de tomate sweet
60 g • de farinha de trigo
120 ml • de caldo de frango
40 ml • de molho de tomate sweet
30 g • de parmesão
4 • ovos
Manjericão
Sal, pimenta-do-reino, orégano e suco de limão a gosto
Modo de preparo1. Numa panela, refogue a cebola com a manteiga.
Incorpore os tomates sweet cortados (meio centímetro).
2. Misture a farinha e o caldo de frango, deixe engrossar em
fogo baixo, sempre mexendo.
3. Pique o manjericão e coloque na panela com a mistura de
tomate com o parmesão, acrescente gotas do suco de limão.
Salpique a pimenta-do-reino e sal a gosto. Retire do fogo e
incorpore as gemas quando já estiver frio.
Bata as claras em ponto de neve e misture-as a massa
delicadamente.
Despeje o suflê em um bowl.
Cozinhe em forno médio de 15 a 20 minutos.
Consuma imediatamente.
Não se enganeSaiba reconhecer um sweet grape e entenda as razões de tanto sucesso
Não confunda o sweet grape com o tomate-cereja. • O sweet grape tem o formato de uma uva (daí o nome). O cereja é redondo.A semente do sweet grape vendido no Brasil é • japonesa, mas o principal mercado consumidor do tomatinho é o americano.Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, é o prin-• cipal produtor de sweet grape do país.O sweet grape é rico em vitamina C, além de ser • uma fonte de carboidratos, açúcares e licopeno – o antioxidante que elimina os radicais livres e pre-vine o câncer.
FONTE: Sakata Seed Sudámerica
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Mil folhas de st. honoré ao toMate sweet1 porção
Geleia
120 g de tomate sweet
120 g de açúcar
CreMe st. honoré
500 ml de leite
½ baunilha
120 g de açúcar
amido de milho
2 claras (creme st. honoré)
5 gemas
tuile de pistaChe
100 g de açúcar
50 g de farinha de trigo
50 g de amêndoas em pó
20 g de pasta de pistache
20 g de manteiga
2 gemas
Modo de preparoGeleia
Corte os tomates em duas partes e
junte ao açúcar. leve ao fogo por 10
minutos. Bata no liquidificador e coe.
CreMe st. honoré
1. ferva o leite com a fava de baunilha.
raspe bem os grãozinhos. Bata os grãos
com o açúcar até virar uma mistura
branca. incorpore o amido de milho.
2. dilua essa mistura com o leite e leve
ao fogo batendo continuamente até
engrossar.
3. Junte 2 claras em ponto de neve ao
creme st. honoré, assim como a geleia
de tomate.
tuile de pistaChe
1.triture todos os ingredientes e leve
ao forno até dourar.
2. decore com uma flor, menta ou geleia. Chef eric Marty Caron
Receitas pRepaRadas pelo chef
eRic maRty caRon do RestauRante,
Cantaloup
Rua Manoel Guedes, 474
Tel. 3078-3445 - Itaim Bibi
São Paulo - SP - Brasil
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cozinha fácil
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cozinha fácil
Postas de bacalhau com Pimentão
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P o r r i c a r d o c a s t i l h o f o t o s d u l a P r o d u ç ã o c a m i l e c o m a n d i n i
O brasileiro adora bacalhau. Herança de Portugal, país que é o maior consumidor mundial, esse pescado entrou em nossa mesa e conquistou nosso paladar. Devido a uma necessidade, os portugueses introduziram o bacalhau em sua culinária no século 15. Foi na época das grandes
navegações. Eles precisavam de um produto que não fosse perecível e que aguentasse no mínimo três meses de conservação até ser consu-mido. Primeiro, tentaram conservar os peixes pescados em seu litoral e, como nenhum resistiu, lançaram mão do bacalhau como solução. Tinham abundância de sal em sua costa, daí para a conservação foi um passo. Portugal fez muito pela divulgação do peixe na culinária mun-dial, como atesta um dos gênios da cozinha francesa, o chef Auguste Escoffier, que, em 1903, afirmou que “graças aos portugueses come-mos bacalhau. Foram eles que introduziram o peixe na alimentação”.
No Brasil, o bacalhau chegou entre 1819 e 1939, quando 1,5 milhão de portugueses imigraram para cá. Trouxeram consigo hábitos, usos e costumes que incorporamos, dentre eles os cadernos de receitas com as maravilhosas preparações do peixe.
O grande início do consumo de bacalhau no Brasil se dá em 1808, com a vinda da Família Real portuguesa para o país, fugindo do ambi-cioso imperador francês Napoleão Bonaparte. Daí em diante, o baca-lhau entrou definitivamente na culinária brasileira, sendo que os ricos comiam-no duas vezes por semana e os pobres ao menos uma vez, às sextas-feiras. No Segundo Império, o bacalhau sofisticou-se. Cada família tinha uma receita autêntica, diferente, que era passada capri-
nobrePescado
CONFIRA A HISTóRIA DO BACAlHAu, AS DICAS DE COmPRA E DE PREPARO, Além DE SE DElICIAR COm RECEITAS INCRívEIS
Postas de bacalhau com Pimentão 6 por ções
2 colheres (sopa) • de gengibre ralado
2 colheres (sopa) • de molho de soja light
(shoyu)
5 colheres (sopa) • de suco de limão
espremido
2 colheres (sopa) • de azeite extravirgem
2 • cebolas grandes cortadas em rodelas
1 • pimentão-vermelho e 1 amarelo
2 talos • de alho-poró cortados em fatias
diagonais com 2 cm de espessura
6 postas • de lombo de bacalhau
demolhado
1 maço pequeno • de espinafre
Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Modo de preparo1. em uma ti ge la, mis tu re o gen gi bre,
o shoyu, o su co de li mão, o azei te e a
pi men ta; re ser ve. 2. Pin ce le os le gu mes
com es sa mis tu ra e gre lhe em uma fri gi-
dei ra até dou rar dos dois la dos. Re pi ta
a ope ra ção com o ba ca lhau e re ser ve.
3. afer ven te o es pi na fre e sir va com o
ba ca lhau e os le gu mes gre lha dos e re gue
com o res tan te do mo lho.
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cozinha fácil
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cozinha fácil
dicas de preparo O peixe deve ficar de molho na geladeira, com a água sendo trocada diversas vezes ao dia. O ideal é ficar no mínimo por 48 horas. Isso evita que exale odor forte e sofra com as possíveis mudanças de temperatura.
Em todas as trocas se deve guardar um pouco da água utilizada. Na hora da troca, acrescente sempre um pouco dessa água. Assim, o bacalhau fica sem sal, mas mantém o sabor original.
A espinha central deve ser retirada ao se cortar o peixe.
A pele e as demais espinhas são retiradas depois que o baca-lhau ficou de molho, porque se torna muito mais fácil.
Tome cuidado para que o bacalhau não resseque, portanto, não economize no azeite. Use sempre o extravirgem.
os tiposBacalhau, se formos levar a palavra ao pé da letra, é um termo que se emprega mais ao processo de beneficiamento do que propriamente ao peixe, uma vez que é utilizado para designar quatro espécies. São elas:
Codfish (Gadus morhua L) – É o mais caro e saboroso, também conhecido como bacalhau do Porto. Depois de cozido, a carne se desfaz em lascas claras e tenras.
Saithe (Pollachius virens) – Possui cor e sabor mais fortes. Quando cozido, sua carne macia desfia com facilidade. É o tipo perfeito para preparar bolinhos, saladas e ensopados.
Zarbo (Brosme brosme) – Menor e mais barato, é ótimo para elaborar pratos que pedem o peixe desfiado, caldos, pirões e bolinhos.
Ling (Molva molva) – Estreito e mais claro, é perfeito para assados, cozidos e grelhados.
chosamente nos livros de receitas das moças que se preparavam para casar. Em uma edição de 1891 do Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, está registrado que inte-lectuais, liderados por Machado de Assis, reuniam-se aos domingos, em restau-rantes no centro do Rio de Janeiro, para comer o autêntico “bacalhau do Porto” e discutir os problemas nacionais.
Para entender esse fascínio pelo peixe, é preciso conhecer sua origem e os modos de preparo. É originário das águas geladas do norte do Círculo Polar Ártico, onde é pescado e tratado por competentes pes-cadores noruegueses. Depois, é preparado de maneira diferente para cada país para o qual é exportado. Brasileiros e portugue-ses, por exemplo, consomem o peixe sal-gado e desidratado. Os italianos, por sua vez, saboreiam somente o que seca ao ar livre, batizado de stoccafisso; enquanto os espanhóis importam o peixe apenas salgado. Porém, não vem ao caso o modo como é processado, todos são trabalha-dos no norte da Noruega, tendo a aurora boreal como cenário.
O s p e i x e s s ã o e n c o n t r a d o s n o Hemisfério Norte, e têm como maior hábi-tat o Arquipélago de Lofoten, na Noruega. Assim que os barcos chegam ao porto, os peixes já começam a ser trabalhados. O primeiro passo é retirar a cabeça e a lín-gua, uma iguaria maravilhosa e ainda pouco difundida no Brasil. O corpo do peixe é, então, aberto e limpo. Retira-se a espinha dorsal e ele ganha o formato característico. Esse trabalho é quase todo artesanal. Depois dessa etapa, o bacalhau é imerso em uma solução de água e sal, que pode durar até 18 dias. Em seguida, é levado para a secagem em câmaras de ar quente.
Agora que você já sabe um pouco da história e do processo de elaboração desse peixe, mãos à obra e delicie-se com nos-sas fantásticas e saborosas receitas.
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Ensopado dE bacalhau
Ensopado dE bacalhau4 por çõEs
3 colheres (sopa) • de azeite de oliva
extravirgem
2 dentes • de alho laminados
¼ de colher (chá) • de pimenta calabresa
½ colher (chá) • de sementes de erva-doce
1 pitada • de pistilos de açafrão
700 g • de tomate pelado
1,2 kg • de bacalhau demolhado,
separado em lascas ou pedaços
¼ de xícara (chá) • de amêndoas
cortadas em lascas torradas
3 • cebolinhas verdes picadas
1 • baguete
sal e pimenta-do-reino moída na hora
a gosto
Modo de preparo1. aque ça o azei te e re fo gue o alho até
co me çar a dou rar . Jun te a pi men ta ca la-
bre sa, a er va-do ce e o aça frão. co zi nhe,
me xen do por mais 1 mi nu to. 2. Tem pe re
com sal, jun te os to ma tes, que bran-
do-os com as cos tas da co lher de pau.
co zi nhe por 15 mi nu tos ou até a mis tu ra
en gros sar um pou co. 3. acres cen te o
ba ca lhau e co zi nhe por mais 5 mi nu-
tos, com a pa ne la tam pa da. pol vi lhe as
amên do as e a ce bo li nha e sir va em cum-
bu cas ou pra tos de so pa, acom pa nha do
de pe da ços de ba gue te.
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Salada de bacalhau com grão-de-bico
PataniScaS
Salada de bacalhau com grão-de-bico6 Por çõeS
1 kg • de lombo de bacalhau demolhado,
separado em lascas
1 • cebola roxa pequena cortada em gomos
1 xícara (chá) • de grão-de-bico deixado de molho de um
dia para o outro, cozido al dente e escorrido
Suco de 1 limão
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
azeite de oliva extravirgem, para regar a gosto
Modo de preparo1. em uma tra ves sa, mis tu re as las cas de ba ca lhau com
a ce bo la, o grão-de-bi co e o su co de li mão. Tem pe re com
sal e pi men ta e re gue com o azei te.
2. Sir va co mo en tra da ou pri mei ro pra to.
PaTaniScaS6 Por çõeS
160 g • de farinha de trigo
1 colher (sopa) • de azeite de oliva extravirgem
3 • ovos
200 ml • de vinho branco seco
1 posta grande • de lombo de bacalhau (500 g)
demolhada
1 • cebola picadinha
2 dentes • de alho bem picados
2 colheres (sopa) • de salsa picada
1 tira • de pimentão vermelho bem picadinho
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Modo de preparo1. nu ma ti ge la, mis tu re a fa ri nha com o azei te, o sal e
a pi men ta. Jun te os ovos, e mis tu re bem. 2. acres cen-
te o vi nho e ba ta com uma co lher de pau. 3. adi ci o ne o
ba ca lhau, pre vi a men te lim po de pe les e es pi nhas, des-
fi a do em las cas, a ce bo la, o alho, a sal sa e o pi men tão.
4. Pe gue co lhe ra das dessa mas sa e fri te, aos pou cos,
em óleo quen te, mis tu ra do com um pou co de azei te, até
dou rar. es cor ra so bre pa pel-to a lha e sir va quen te ou em
tem pe ra tu ra am bi en te, com fa ti as de li mão.
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40 natural da terra 41
Salada de bacalhau com batata bolinha
Salada de bacalhau com batata bolinha4 por çõeS
6 • tomates maduros e firmes, sem
pele e sem sementes, picados
¾ de xícara (chá) • de milho verde
½ colher (chá) • de cominho moído
¼ de xícara (chá) • de coentro fresco
picado
450 g • de batatinhas novas, cortadas
em fatias, com a casca
1 colher (sopa) • de azeite de oliva
extravirgem
450 g • de lombo de bacalhau
demolhado, desfiado em lascas grandes
Sal e pimenta calabresa a gosto
Modo de preparo1. em uma ti ge la, mis tu re os to ma tes,
o mi lho, o co mi nho e o co en tro fres
co. Re ser ve. 2. em uma pa ne la com
água, co zi nhe as ba ta tas até fi ca rem
al den te. es cor ra, tem pe re com sal e
re gue com um pou co de azei te. 3. dei
xe amor nar, mis tu re o ba ca lhau e o
res tan te dos in gre di en tes. tem pe re e
sir va frio.
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cozinha fácil
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Bacalhau ao forno com linguiça e Broas de milho4 por ções
1 kg • de bacalhau demolhado, sem pele
nem espinhas, aferventado, separado
em lascas grandes
2 • linguiças portuguesas, cortadas na
diagonal
1 • cebola grande cortada em gomos
1 xícara (chá) • de vinho branco seco
4 broas • de milho médias esfareladas
sal e pimenta-do-reino moída na hora
ou pimenta calabresa a gosto
azeite de oliva extravirgem a gosto
Modo de preparo1. em tra ves sa re fra tá ria, vá co lo can do
as las cas de ba ca lhau, in ter ca lan do
com a lin gui ça e a ce bo la. re gue com
o vi nho e cu bra com as bro as de mi lho.
2. Tem pe re com uma pi ta da de sal e
pi men ta. re gue com um fio de azei-
te e le ve ao for no mo de ra do (180°c),
preaque ci do, até o lí qui do bor bu lhar e
os fa re los de bro a dou rarem.
sir va quen te.
Bacalhau ao forno com linguiça e Broas de milho
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Bacalhau simples cozido (com legumes)4 por ções
4 • batatas médias
1 folha • de louro
4 postas • de lombo de bacalhau demolhado (cerca de
2 kg)
250 g • de vagem macarrão
8 folhas • de couve manteiga ou tronchuda
6 colheres (sopa) • de azeite de oliva extravirgem
Vinagre de vinho tinto para regar
sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Modo de preparo1. em uma pa ne la com água fer ven te, co zi nhe as ba ta tas com a cas-
ca até fi ca rem al den te. es cor ra-as e re ser ve-as en vol vi das em um
pa no de pra to lim po. 2. em ou tra pa ne la, aque ça água com a fo lha
de lou ro e quan do es ti ver bor bu lhan do, junte as pos tas de ba ca lhau
(2 de ca da vez, por 5 a 10 mi nu tos ou até co me ça rem a se sol tar em
las cas). es cor ra e re ser ve em lu gar aque ci do. 3. Na mes ma água,
sem o lou ro, co zi nhe ra pi da men te as va gens até fi ca rem al den te e
es cor ra. pas se as fo lhas de cou ve pe la água por al guns se gun dos e
re ser ve. 4. en ro le ca da ba ta ta em um pe da ço de pa no e dê um mur ro
se co. aque ça a me ta de do azei te em uma fri gi dei ra an tiade ren te e
fri te as ba ta tas “es mur ra das” por al guns mi nu tos de ca da la do ou
até a cas ca co me çar a dou rar li gei ra men te. 5. sir va ca da pos ta co zi-
da, acom pa nha da de fo lhas de cou ve afer ven ta das, um pu nha do de
va gens e uma ba ta ta ao mur ro tem pe ra da com sal e pi men ta. Re gue
com azei te e vi na gre.
Bacalhau simples cozido (com legumes)
lascas de Bacalhau com pão ralado
lascas de Bacalhau com pão Ralado 6 por ções
4 postas • de lombo de bacalhau demolhado
½ xícara (chá) • de azeite de oliva extravirgem
5 dentes • de alho picados
1 • pão português ou francês amanhecido, ralado
1 maço • de brócolis separado em florzinhas, com os talos,
aferventados al dente
suco de 1 limão
sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Modo de preparo1. co zi nhe o ba ca lhau em água fer ven te por 6 mi nu tos. Re ti re da água
e en xu gue. 2. des fie as pos tas em las cas gran des e ti re a pe le e as es pi-
nhas. co lo que em uma tra ves sa re fra tá ria, re gue com bas tan te azei te,
mis tu re 3 den tes de alho, a pi men ta e o su co de li mão. 3. cu bra com o
pão ra la do e le ve ao for no até dou rar. en quan to is so, em uma fri gi dei ra,
re fo gue o alho res tan te no azei te até co me çar a dou rar. 4. Jun te os bró-
co lis e co zi nhe por mais 1 mi nu to. sir va com o ba ca lhau.
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cozinha fácil
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Frigideira de bacalhau6 por ções
6 postas • de bacalhau médias
dessalgadas
1 ½ colher (sopa) • de azeite de oliva
extravirgem
300 g • de tomates-cerejas cortados
ao meio
1 pitada • de pimenta vermelha em pó
(caiena)
½ colher (chá) • de alho picado
Orégano fresco sal e pimenta-do-reino
moída na hora a gosto
frigideira de bacalhau
Modo de preparo1. Pol vi lhe sal e pi men ta so bre as pos tas de ba ca-
lhau. aque ça o azei te em uma fri gi dei ra e re fo gue
as pos tas de pei xe com o to ma te tem pe ra do de
sal e pi men ta até co me çar a dou rar. Vi re com uma
es pá tu la. 2. acres cen te o alho, 1 xí ca ra (chá) de
água e co zi nhe até o ba ca lhau co me çar a se abrir
em las cas. Tem pe re com o oré ga no e re gue mais
azei te an tes de ser vir. 3. Sir va fa ti as de pão por-
tu guês, pa ra acom pa nhar.
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BACALHAU À MODA DE COIMBRA
BACALHAU À MODA DE COIMBRA 6 POR ÇÕES
500 g • de bacalhau demolhado
2 • cebolas cortadas em rodelas finas
2 colheres (sopa) de vinagre de vinho branco
250 g • de miolo de pão
350 ml • de leite quente
½ xícara (chá) • de azeite de oliva extravirgem
1 • gema
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Modo de preparo1. Des fie o ba ca lhau em las cas, ti ran do a pe le e as es pi-
nhas em uma fri gi dei ra de bor das al tas ou pa ne la.
Re fo gue a ce bo la na me ta de do azei te até fi car tran spa-
ren te. 2. Jun te o ba ca lhau des fi a do e re fo gue por mais
al guns mi nu tos. Acres cen te o vi na gre e o pão mo lha do
no lei te. 3. Mis tu re tu do e co zi nhe em fo go mé dio por
5 mi nu tos. Co lo que a mis tu ra em um re fra tá rio e pin-
ce le com a ge ma ba ti da. Le ve ao for no quen te (200°C),
preaque ci do, por 10 mi nu tos, ou até dou rar. 4. De co re
com ci boul le tes e sir va.
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tentações POR CRISTINA ESQUILANTE | FOTOS RICARDO D’ANGELO
dicas para equipar sua cozinha
FOTOS TADEU BRUNELLI 46 47FOTOS TADEU BRUNELLI
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Direto das Índias,objetos étnicos e úteis dão um toqueespecial ao seu lar
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1. Bonbonnière de lasca de bambu. Importada do Sri Lanka. Por R$ 44, na Kirk’s • 2. Bandeja de madeira, bambu e corda. Dimensões 48x30 cm. Produzida na Amazônia, sai por R$ 69, na Glosh • 3. Porta-copos de náilon e chifre. Da Banana Collection. Importado do Vietnã. Por R$ 138, conjunto com seis peças na Kirk’s • 4. Conjunto para licor chinês, composto de garrafa e seis taças. De vidro. Por R$ 58, na Tutille • 5. Copos da Collor Trend. Com arabescos de inspiração marroquina, usados também como porta-velas, várias cores. Por R$ 13,80 cada um, na Pepper • 6. Abridor de garrafa Anya. Reproduzem as máscaras chinesas (dupla face). Por R$ 92,30, na Pepper 7. Sousplat Ethenix. Feitos à mão, com miçangas e arames. Indiano. R$ 39,90 cada um, na Tecelagem Lorena • 8. Jogo americano Naperon, 100% poliéster, chinês, por R$ 8,90 cada um, na Tecelagem Lorena • 9. Petisqueira de porcelana com bandeja de Rattan. Sai por R$ 48, na Tutille • 10. Cerâmicas by Hideko Honma. Jarra (R$ 100) e copos (R$ 15) cada um • 11. Garrafas facetadas Maxwell Williams, produzidas na Turquia. Capacidade de 1,5 litro. Por R$ 34 cada uma, na Spicy • 12. Minimesa Hindi. Importada da Índia, pintada à mão (36x36x15 cm). De madeira. R$ 204, na Espaço Til • 13. Caixa decorativa de madeira e osso. Por R$ 97, na Kirk´s
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• 14. Facas, para filetar e decorar, ambas da Global, importadas do Japão. De aço cromargan 18. Feita pelo design Komin Yamada. Preço sob consulta na Doural. Faca para grapefruit, modelo Cuisine, de inox com cabo de silicone. Sai por R$ 99, na Zwilling • 15. Grill de ferro da Copco, desenvolvido pelo chef Mário Batali. Por R$ 398, na Spicy • 16. Conjunto de caçarolas da Resto by Demeyer. Quatro unidades, de aço inox. Produzida na Indonésia. Por R$ 299, na Zwilling • 17. Balança digital da Oxo. Capacidade até 5 quilos, com display digital. Por R$ 380, na Mevolution • 18. Cortador de ervas (R$ 15) e cortador meia-lua (R$ 25), ambos de aço inox da Quadrifoglio. • 19. Liquidificador Smothie Concert da DeLonghi. Capacidade de 1,5 litro, torneira para servir diretamente no copo e dispositivo antivazamento. Por R$ 189, na Mevolution
Onde encontrar: Kirk’s - tel. 3042-9237, www.kirks.com.br
Zwilling J.A. Henckels - tel. 3077-0534, www.zwilling.com.br
Tutille - tel. 2894-2222, www.tutille.com.br
Spicy - tel. 3062-8377, www.spicy.com.br
Espaço Til - tel. 3063-5603, www.tiloriente.com.br
Tecelagem Lorena - tel. 5543-0202, www.tecelagemlorena.com.br
Mevolution - tel. 3061-3551, www.mevolution.com.br
Quadrifoglio - SAC 3837-0044, www.quadrifoglio.com.br
Doural - tel. 3328-6228, www.doural.com.br
Glosh - tel. 3081-2847, www.glosh.com.br
Hideko Honma - tel. 5042-4450, www.hidekohonma.com.br
Pepper - tel. 3073-0333, www.pepper.com.br
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embutidos: iguaria artesanal centenária
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TradiçãoOs embutidOs, criadOs em tempOs remOtOs para cOnservar alimentOs, até hOje preservam O preparO artesanal
De aroma e sabor marcantes, os embutidos são apre-ciados em todo o mundo. iguarias centenárias que surgiram da necessidade de conservar e aproveitar os alimentos, já que naquela época, imaginar que gela-deira pudesse existir, era praticamente impossível. cada povo, à sua maneira e cultura, criou um estilo próprio para curar as carnes. estilo artesanal, que hoje, mesmo em tempos modernos, muitas vezes ainda prevalece na fabricação. é o que se pode observar em países como espanha, itália, portugal e França, que guardam forte tradição com os embutidos. é o que conta márcio campos, gerente do setor de embutidos da rede natural da terra. há quatro anos no ofício, é profissional dos mais renomados (e apaixonados) pelo assunto, com bagagem de 18 anos de experiência na área. “já fiz cursos três vezes na toscana, região ita-liana que é o berço dos presuntos. é impressionante observar o cuidado que eles têm com a matéria-prima, a cura, o corte, o tempero. é quase um ritual”, explica márcio, que absorveu os conceitos in loco e logo ao desembarcar no brasil fez questão de aplicá-los. “Fiz uma reunião para explicar aos funcionários essa cultu-ra do europeu para com os embutidos. eles têm toda uma delicadeza, todo um cuidado para com esse ali-mento, que lá é muito tradicional”, completa. Ou seja, ele exige linha dura. da negociação com fornecedor,
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centenária
O gerente MárciO
caMpOs: 18 anOs de
experiência
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crédito fotos
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Festa em casa, convidados de última hora, o que fazer? Servir tábua de frios é sempre uma boa solução. E para quem não tem tempo para as compras, a boa notícia é que nós preparamos para você. Diariamente, o setor oferece tábuas de frios de tamanhos diversos, já prontas para levar para casa. Quem preferir, pode entrar em contato com a loja preferida e fazer a encomenda. A lista de opções conta cerca de 50 variedades e traz vários tipos de salame, presunto, mortadela, copa, pastrami, rosbife. Na linha premium, de produtos importados, há desde salsichões alemães até os famosos presuntos italianos e espanhóis. Feita a escolha dos embutidos, ainda dá para combinar o pedido com queijos, frutas secas, patês e antepastos. Flexibilidade também na apresentação, na montagem da tábua de frios. O cliente pode escolher entre tábua de madeira ou descartável ou até levar a própria bandeja ou vasilha preferida.
Dica para o clienteque deve primar pela matéria-prima até o momento que considera crucial, o pedido do cliente. “Fatiar tam-bém é uma arte. O funcionário é orientado a desprezar a primeira fatia. A segunda, deve oferecer ao cliente, que pode ver se está na espessura desejada”, explica.
E por falar desse outro lado do balcão, o do consumi-dor, o brasileiro é fã dos embutidos. O gerente conta que o mais procurado, em tempos de vida saudável, é o peito de peru; o salaminho todo mundo gosta e a mortadela, nunca perde a majestade. Já os embutidos nobres, um mercado em franca ascensão, é uma des-coberta até recente no país e que já caiu no gosto do freguês. “Importamos os melhores do mercado. Entre os italianos, o presunto de Parma e o San Danielle. Da Espanha, vem o presunto ibérico Pata Negra”, explica Marcio. Iguarias tão tradicionais e famosas, não dá para negar, têm seu preço, que muitos podem achar “um pouco salgado”. “Os preços podem variar de R$ 98 até R$ 428 o quilo, claro, não é barato. Mas, por se tratar de um produto de sabor marcante, é o tipo de ingrediente que em pouca quantidade dá um toque todo especial a uma receita. Mas há boas marcas nacionais, que têm qualidade e preço menor”, diz.
setor
No balcão: equipe
treiNada para fatiar com miNúcia
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companheiro
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bebidas
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Nos momeNtos de lazer ou Naqueles em que simplesmeNte precisamos relaxar após um dia de trabalho duro, uma dose de uísque é fuNdameNtal
A Escócia é o maior produtor. Mas com variações de nomes e um pouco no estilo de elaboração, Irlanda e Estados Unidos também elaboram bons e clássicos uísques. para se ter ideia, a bebida é mais antiga que o brasil, surgiu por volta de 1494. da alquimia secreta dos frades e monges dos mos-teiros medievais às fórmulas secretas das atuais misturas, muita coisa aconteceu. Nesses cinco séculos, tonéis sem conta dessa bebida de cor dou-rada, lembrando mel, foram abertos para nosso puro prazer. o primeiro registro sobre o uísque data precisamente de 8 de agosto de 1494. e não trata propriamente dos prazeres proporcionados por essa bebida, que é uma das mais sublimes maravilhas produzidas pelo homem, mas sim de impostos esti-pulados pelo tesouro público escocês. o documen-to especifica o suprimento de “eight bolls of malt
„
para que um certo frei John cor produzisse a aqua vitae ou uisgue beatha, que, em gaélico, o idioma dos celtas da Grã-bretanha e da irlanda, significa água da vida. Graças a esse registro, acredita-se que o uísque – a exemplo de muitas outras bebidas, como o champanhe e alguns licores – tenha surgido nos mosteiros, com a doce desculpa de ser utiliza-do em tratamentos medicinais e como um elixir da vida eterna. extraoficialmente, porém, sabe-se que a arte de destilar já era praticada há muito mais tempo pelos celtas, na escócia e na irlanda. aliás, esses dois países reivindicam para si a descoberta
FielP o r r i c a r d o c a s t i l h o | f o t o s r i c a r d o d 'a n g e l o
da bebida. uma dúvida capaz de durar eternamente.
a história mais difundida é a de que a arte de destilar teria surgido na irlanda, no século 5, e emigrado com missionários cris-tãos para os mosteiros escoce-ses pelo litoral oeste, na direção das terras altas, e dali se espa-lhado para todo o país. o certo é que nesses longos e deliciosos anos a escócia se tornou a pátria do uísque, abrigando harmoni-camente centenas de chaminés das destilarias com sua paisa-gem bucólica, repleta de ruínas de antiquíssimos castelos, lagos e rios de água cristalina. uma água puríssima, que corre sobre a turfa, o solo esponjoso que serve como combustível para defumar a cevada, a generosa matéria-prima dos maltes.
ao mesmo tempo que desen-volviam a destilação dessa nova bebida, os escoceses começaram a exportá-la, principalmente para a inglaterra. perceberam que os consumidores gostavam de um
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bebidas
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uísque mais leve – essencialmente porque em outros países o clima não era tão frio quanto o da escócia – e mais barato. para atender a essa preferência, as destilarias começaram, em 1865, a experimentar misturas de malte uísque e uísque de grão. surgia o blended scotch whisky.
o master blender é a figura mais importante no pro-cesso da produção atual da bebida. ele é o responsável pela produção do blended, e faz isso apenas por meio do olfato, pela análise sensorial, observando o ponto de maturação de cada scotch. esse profissional anali-sa cerca de 500 uísques para escolher cerca de 40 a 50 que vão entrar na composição da bebida. ele pode ser comparado a um artista que combina os uísques com maestria e harmonia perfeita, de quem se espera que faça a mesma obra de arte todos os anos. isso sem provar nenhuma amostra, e lembrando que nenhuma produção é igual a outra.
o envelhecimento é uma das partes mais importan-tes da elaboração da bebida, e a preparação dos barris de carvalho, um capítulo muito especial. os escoceses compram barris novos americanos e outros usados pelas companhias espanholas produtoras de Jerez. os barris de Jerez ajudam a formar a cor e o aroma do uís-que. depois de destilado, o uísque é transparente como a vodca ou o gim. com a maturação nos barris, adquire cor e aromas de carvalho e frutas, entre outros. o malte uísque amadurece vagarosamente, envolto pela atmos-fera silenciosa dos depósitos, os Warehouse, construí-dos ao lado das destilarias. de acordo com o tempo de envelhecimento, os uísques recebem uma classificação definida por lei. os conhecidos como standard, que não trazem no rótulo o tempo de envelhecimento, devem ter em sua composição uísques com no mínimo três anos de descanso em barris de carvalho. as grandes marcas costumam utilizar maltes envelhecidos entre sete e dez anos. No caso dos uísques envelhecidos – oito, 12 ou 15 anos, por exemplo –, é exigido que o malte mais novo da composição tenha no mínimo a idade que vem estampada no rótulo. No caso do single malt, como o nome indica, ele é único, produzido em apenas uma destilaria. mas vale alertar: um uísque envelhecido não é necessariamente o melhor; uma marca do tipo standard pode ser igual ou até melhor que outra que foi envelhe-cida por 12 ou 15 anos. a qualidade do uísque não está ligada diretamente ao tempo de envelhecimento, mas sim a um blend perfeito. cada uísque tem seu ciclo de vida nos barris. quando chega o momento certo, o mas-ter blender cuida para que ele seja engarrafado. antes disso, porém, tem sua força alcoólica reduzida a aproxi-madamente 40° por volume. para essa redução, usa-se apenas água pura.
As quatro regiões do scotchcada uma das quatro regiões tem sua característica própria. Na composição de 95% dos blended são utili-zados uísques de todas as regiões.
lowland – são, literalmente, as terras baixas, situadas no centro e sudoeste do país. contam com poucas des-tilarias – a maioria produz uísque de grão –, responsá-veis pelos maltes mais leves e delicados. Campbeltown – fica na região oeste da escócia. Já foi uma das áreas de maior produção. Highland – como o nome indica, são as terras altas, localizadas ao norte de uma linha imaginária entre as cidades de dundee, a leste, e Greenock, a oeste. possuem o maior número de destilarias, cerca de 90, que dão origem aos uísques mais encorpados, cheios de caráter e ao mesmo tempo delicados. essa região abri-ga uma área especial, a speyside. situada às margens do rio spey – famoso pela pureza de suas águas –, suas destilarias produzem uísque com sabor e aromas finos, delicados e perfeitos. Islay – a ilha de islay, na costa oeste da escócia, produz o uísque de mais forte caráter e buquê do país. perfumado e forte, com características mar-cantes de iodo e turfa, tem importância tão grande que, segundo os master blenders, se não for utiliza-do um pouco do malte da ilha na elaboração de um blended não se alcança um resultado satisfatório. os bons uísques devem ter ao menos 1% do malte da ilha, dizem os experts.
HIGHLAND
CAMPBELTOWN
ISLAY
LOWLAND
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LTOWN
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Ballantine’s – é um blend elaborado com 40 maltes, envelhecidos por no mínimo 12 anos. encorpado, seu sabor é seco e agradá-vel, com fundo de carvalho e gosto de frutas. a destilaria, fundada em 1827 pelo escocês George ballantine, na cidade de edimburgo, produz também o ballantine’s finest. Bowmore – puro malte da região de islay, envelhecido por dez, 12 ou 17 anos. encorpado, com sabor delicado, tem cor amarelo-âmbar e aromas lembrando a turfa. ideal para ser servido puro, como digestivo, após o jantar. Buchanan’s – James buchanan foi um dos master blenders pioneiros e criou, em 1879, essa que é uma das mais respeitadas marcas de uísque. maltes da destilaria de dalwhinnie dão o caráter leve e delicado de seu blend, envelhecido 12 anos. a empresa produz também o consagrado black & White, leve de corpo e com perfume de turfa.Chivas regal – produzido pela chivas brothers, empresa fundada em 1801, é uma das marcas de maior prestígio. elaborado com 50 uísques envelhecidos por 12 anos na destilaria de strathisla, às margens do rio isla, sua cor é âmbar-claro e seu perfu-me lembra fumaça de turfa. dimple –John haig é o responsável pela cria-ção desse blend envelhecido por 12 anos. um uísque bastante harmonioso, bem aromáti-co e com paladar de frutas secas. Famous Grouse – Blend com bom corpo, de cor amarelo-escuro e muito aromático. foi fabricado pela primeira vez em 1800, por matthew Gloag, na cidade de perth. Grant‘s – em 1898, William Grant fun-dou essa destilaria em sua cidade natal, dufftown – conhecida por sua garrafa de design triangular, a bebida é um blend feito com 25 diferentes maltes e uísques de grão. produz também o Grant’s royal, uma versão 12 anos e o single malte Glenfiddich, suave e muito aromático, com gosto de frutas e aroma lembrando Jerez.J&B – companhia fundada em londres pelo mercador genovês Giacomo Justerini, em 1749. a marca J&b, porém, surgiu ape-nas em 1831, quando o milionário inglês alfred brooks comprou a empresa e, pres-
tando uma homenagem ao fundador, jun-tou seu sobrenome ao dele. o carro-chefe da destilaria é um blend em cuja composi-ção entram 42 uísques, como Glenfiddich, Glenlivet, Knockando e laphroaig. Johnnie Walker – começou a ser produ-zido em 1820 por um jovem fazendei-ro da região de ayrshire, John Walker. proprietário de um pequeno armazém de gêneros alimentícios, Walker vendia garra-fas de Walker’s Kilmarnock Whiskie, como era conhecida sua bebida. a marca é hoje a mais vendida no mundo, graças as versões black label (rótulo preto), envelhecido por 12 anos, e o red label (rótulo vermelho). entre outras preciosidades, o Johnnie Walker leva em seu blend o famoso malte cardhu, das highlands, leve e com doce sabor de malte defumado. laphroaig – outro single malte da região de islay. engarrafado entre os dez e os 15 anos, é encorpado, com forte e penetrante aroma de iodo e turfa, deixando no final uma leve doçura de jerez. a laphroaig foi fundada em 1815, numa pequena enseada rodeada por ilhotas rochosas, pelos irmãos donald e alex Johnston. the Glenlivet – Single malt dos mais vendidos no mundo. fundada por George smith, em edimburgo, essa destilaria foi a primeira a obter a licença de operação sob a lei tributária de 1823, que regulamentou a produção de scotch whisky – até então, todas funcionavam ilegalmente. a desti-laria tornou-se, assim, a mais antiga da escócia. seus maltes são engarrafados com 12 e 21 anos de maturação. é um uís-que rico, com sabor maduro e aroma deli-cado de flores e frutas.White Horse – uma das marcas mais antigas. a família mackie fundou a casa na cidade de edinburgh, em 1742. anos mais tarde, em 1883, James logan mackie levou-a para Glasgow. seu blend tem cor amarelo-ouro e perfume de fumaça de turfa. o precioso malte da destilaria de lagavulin entra em sua composição. a destilaria produz também o logan, blend envelhecido 12 anos e feito com a mistura de 50 uísques.
Marcas famosas
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bebidas
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Mint Juleps 1 drInqUE
8 folhas • de hortelã
2 colheres (sopa) • de açúcar
10 ml • de suco de limão
40 ml • de uísque americano
Modo de preparoem um copo old fashioned, coloque
a hortelã, o açúcar, o suco de limão e
o uísque.
Macere bem até depreender o sabor e
a cor da hortelã.
em um copo long drink, coloque
gelo moído até a borda, coe o uísque
macerado com a hortelã. Decore com
hortelã e canudos.
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irish power 1 drInqUE
40 ml • de uísque irlandês
20 ml • licor Baileys
Completar com cerveja Guinness
raspas de chocolate amargo
Modo de preparoem um copo long drink, coloque gelo,
o uísque, o licor e misture bem. em
seguida, complete com a cerveja.
Coloque bastante espuma no topo
do copo. Finalize com as raspas de
chocolate.
solera Manhattan 1 drInqUE
80 ml • de single Malt 15 Year old solera reserve
20 ml • de vermute tinto
3 gotas • de angostura Bitter
1 casca • de laranja
Modo de preparoem um copo mixing-glass, coloque 4 pedras
de gelo. em seguida, o single Malt solera,o
vermute e a angostura Bitter. Misture bem e
sirva em uma taça martini previamente gelada.
Decore com um twist de laranja.
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bebidas
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whiskY sour 1 drInqUE
80 ml de • uísque escocês
1 colher (sopa) • de açúcar
20 ml • de suco de limão
Modo de preparoem uma coqueteleira, coloque
gelo e todos os ingredientes.
Bata bem, sirva em um copo on
the rocks com gelo e com borda
de açúcar.
derivan de Souza
Bar Man Derivan De souzaESCH CAFé
alameda lorena, 1899
planalto paulista
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A Jacareí Agricultura e Comércio é uma empresa conceituada no meio agrícola por sua alta eficiência no cultivo de hortaliças.
Em 35 anos, a família Lopes construiu uma estrutura respeitável, com 6
propriedades localizada em São Paulo (Aracilia, Igaratá, Jacareí, Jarinú, Santa
Isabel) e Andradas em Minas Gerais, responsáveis hoje pela produção diária de
mais de 120.000 unidades de alface.
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62 63foto guilherme andrade
viagem
Vi da agi ta da com jei to de me tró po le
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62 NATURAL DA TERRA 63
NA ONDA DA COPA DO MUNDO, O MAIOR EVENTO ESPORTIVO
DO PLANETA, A ÁFRICA DO SUL, QUE JÁ ERA UM DESTINO
SURPREENDENTE, SE MODERNIZA E SE
DESTACA NO MAPA DO TURISMO MUNDIAL.
P O R L E T I C I A R O C H A | F O T O S T A D E U B R U N E L L I
africanaA pérola
s mon ta nhas pro te gem o mar azul co mo uma mol du ra. En tre as pai sa-gens exu be ran tes da cos ta es tão be las praias, mui to agi to e até bon di nho. Mas, afi nal, que lu gar é es se? Rio de Ja nei ro? As com pa ra ções são ine vi tá-
veis, mas es sa “ci da de ma ra vi lho sa” es tá em so lo afri-ca no. Não é exa ge ro di zer que a Ci da de do Ca bo é um dos lu ga res mais be los do mun do. A des cri ção, por si só, já é fas ci nan te: es tá si tua da na en cos ta de uma mon ta-nha (a Ta ble Moun tain), nu ma re gião de va les e câ nion, e uma par te de la es tá en tre os ocea nos Índi co e Atlân-ti co. Dá aces so à pe nín su la do Ca bo da Boa Es pe ran ça e na par te al ta es tão as vi ní co las mais fa mo sas do país, de on de sai o bom Ca ber net Sau vig non sul-afri ca no. A Ci da de do Ca bo es tá re chea da de ro tei ros sur preen den-tes, on de é pos sí vel to mar sol na praia com pin guins ao re dor e cur tir uma noi te tão cos mo po li ta quan to em qual quer ca pi tal eu ro peia.
A ci da de mais char mo sa da Áfri ca do Sul é a pro va que o país su pe rou o pe río do de apar theid – o mais cruel dos sis te mas po lí ti cos do sé cu lo 20, que ne gou, por mais de 42 anos, di rei tos ci vis aos ne gros. Fe liz men te, o apar-theid é coi sa do pas sa do. Há 12 anos, Nel son Man de la,
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prin ci pal lí der ne gro do sé cu lo, as su mia co mo presi den te da Áfri ca do Sul na pri mei ra elei ção ge ral e li vre, ou se ja, com a par ti ci pa ção dos ne gros, maio ria en tre os 44 mi lhões de ha bi tan tes. En ten der co mo o país não se trans for mou num ce lei ro de vin gan ça sig ni fi ca com preen der a for ça de Man de la co mo lí der e, prin ci pal men te, a es sên cia des se po vo, pa cí fi co e fes ti vo. A Áfri ca do Sul mos trase ago ra co mo um país em paz e em ple no de sen vol vi men to. Cla ro que ain da exis tem pro ble mas so ciais gra ves, co mo al tos ín di ces de vio lên cia ur ba na, po bre za e um cer to rancor nas re la ções en tre ne gros e bran cos, mas a ma gia do lu gar trans cen de tu do is so. Não à toa es se é ho je um dos des ti nos mais pro cu ra dos pe los tu ris tas, se ja pe la ine gá vel cu rio si da de pe lo mun do sel va gem dos sa fá ris ou pe los im pres sio nan tes atra ti vos ur ba nos de uma re gião vi bran te, cheia de cor e vi da.
Pe la ci da de – An tes de ini ciar o tour, po rém, é im portan te to mar cons ciên cia das di men sões. O país tem 1,22 mi lhão de qui lô me tros qua dra dos, ex ten são equi va len te a cin co ve zes a GrãBre ta nha. Re su mindo: não dá pa ra co nhe cer tu do nu ma via gem de dez dias. E já que é pre ci so se le cio nar des ti nos, acei te mi nha su ges tão e de gus te, sem mo de ra ção, a Ci dade do Ca bo. En tão pre pa re o tê nis pa ra mui tas ca minha das. A ci da de con vi da a lon gos pas seios, se ja pe la or la, pe los par ques ou pe la Ta ble Moun tain, de on de é pos sí vel ter a me lhor vis ta da ci da de 1.086 me tros aci ma do ní vel do mar.
A mon ta nha é vi sí vel dos qua tro can tos da ci dade, mas che gar ao to po é um pas seio obri ga tó rio. A su bi da é fei ta por um bon di nho, nos mol des do nosso Pão de Açú car, no Rio ( aqui es tá um dos mo ti vos da com pa ra ção!). Do al to dá pa ra ver to da a ci da de e aque le mar que pa re ce não ter fim. Os guias lo cais aler tam: vá lo go no co me ço da via gem, por que se o tem po es ti ver nu bla do, não dá pa ra ver na da e, nes se ca so, vo cê ain da tem uns dias pe la fren te pa ra po der vi ver es sa ex pe riên cia in crí vel.
Ou tro mar co é o Wa ter front, o an ti go por to que foi res tau ra do e abri ga um com ple xo com shop pings, ba res, res tau ran tes. É o lo cal per fei to pa ra um happy hour, en quan to se ob ser va leõesma ri nhos des cansan do no píer e se con tem pla o pôr do sol afri ca no – um dos mais be los do pla ne ta. Se pre fe rir as sis tir o cair do dia na praia, vá à Sun set Beach, no bair ro de Blou bergs trand. Pou co a pou co, o sol cai no mar e o vi sual é de ti rar o fô le go... sem fa lar que es se ponto é co nhe ci do co mo Ta ble View, o me lhor lo cal da ci da de pa ra ver a Ta ble Moun tain. Pa ra pas sar o dia na praia, com di rei to a ba nho de mar, vá ao Camps
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Re gião vi ní co la, de
on de sai um bom Ca ber net
Sau vig non sul-afri ca no
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a nativa em seus trajes: boa convivência entre
negros e brancos
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Bay. O bair ro é ba da la do e cheio de gen te bo ni ta, se ja na areia, no cal ça dão ou pe los ca fés, ba res e res tau ran tes à bei ra-mar. Se vo cê ti ver sor te ain da po de cru zar com ce le bri da des co mo Tom Crui se, que tem uma man são da que las por lá.
Uma via gem à Áfri ca tem de ter his tó ria. Uma di ca in te res san te e que fo ge dos ro tei ros tra di cio nais e cheios de tu ris tas é o Gold Afri ca Mu seum (Mu seu do Ou ro), um ba nho de cul tu ra que mos tra a ri que za das ci vi li za ções an ti gas. As pe ças, to das em ou ro ma ci ço, são ina cre di tá veis – de joias e es pa das a cha péu e chi ne lo, to dos em ta ma nho na tu ral. Es sa via gem fas ci nan te foi um dos pon tos que mais cha ma ram a aten ção de Pau lo Bor ges, or ga ni za dor da São Pau lo Fas hion Week, que fa rá a pró xi ma edi ção do even to ins pi ra da na Áfri ca.
En tre um pas seio e ou tro, va le uma pau sa no Boo Kaap, um bair ro mu çul ma no, cu jo po vo se re fu giou na Áfri ca em bus ca de dias me lho res. Ho je, eles ain da vi vem por lá e pre ser vam as suas raí zes – é bo ni to an dar pe las la dei ras, en tre ca si nhas co lo ri das e mes qui tas e de pa rar-se com os mo ra do res e seus cos tu mes, se ja nas ves tes, na ali men ta ção ou na re li gião.
A me sa afri ca na é um fes ti val de sa bo res, sem pre com re cei tas que pri vi le giam as cria ções agri do ces, com mui ta pi men ta e es pe-cia rias. Os as tros dos car dá pios são o king klip, um pei xe mui to ca rac te rís ti co da re gião; o spring bok, um ti po de im pa la e o see food pla te, um ti po de me nu-de gus ta ção com fru tos do mar em abun dân cia, de os tras, la gos tins e la gos ta. Em al guns res tau ran-tes, vo cê ain da é re ce bi do com no vos há bi tos – en quan to con-tem pla as dan ças de tri bos lo cais, uma sim pá ti ca afri ca na vem à me sa e su ge re pin tar seu ros to. Acei te. O de se nho é sem pre uma sur pre sa que, se gun do di zem, vem da ins pi ra ção do mo men to e da ideia que elas têm do que com bi na com ca da pes soa. Ao me nos as pin tu ras não se re pe tem nas me sas ao la do. Po de pa re cer al go
Uma ci da de de
mui tas fa ces: a co mu ni da de
mu çul ma na no bair ro Boo Kap
sim ples de mais, mas é co mo se vo cê mer gu lhas se no mun-do des se po vo tão ale gre e ri co. An tes de co me çar a re fei ção, elas vol tam pa ra la var as suas mãos com água bem quen ti nha. Pa ra en cer rar o ban que te, che-gam à me sa ba li nhas que são um mi mo. E até es se agra do tem uma ex pli ca ção: se gun do re za a tra di ção, sem pre de pois da co mi da api men ta da é edu ca-do ser vir al go bem re fres can te. E, sim, a co mi da afri ca na é sem-pre mui to pi can te.
Os no tí va gos não vão fi car sem pro gra ma. A noi te da Ci da-de do Ca bo é a mais fa mo sa do país. Pa ra quem quer mui to agi-to, o en de re ço cer to é a Long Street, uma rua cheia de clu bes que fer vem a noi te to da. Quem pre fe re ou vir um le gí ti mo jazz afri ca no de ve op tar pe los ba res no Wa ter front. Já pa ra as com-pras, o me lhor lu gar é o Green Mar ket. É uma pra ça, que reú ne o tra ba lho de ar tis tas da re gião – ar te sa na to, joias, mú si ca, rou-pa, cal ça dos e os tra di cio nais su ve ni res afri ca nos.
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O cair do dia em
Sun set Beach e pe ças do
Mu seu do Ou ro
Vinhos sul-africanosUm passeio pelos vinhos sul-africanosVeja o que a Adega Natural da Terra traz para você
Vinícola: avondale Klein drakenbergDica do sommelier: O Pinotage 2006 é um excelente vinho, pronto para beber, com aromas de frutas vermelhas e um leve toque de carvalho. Já o Syrah 2004 é intenso e encorpado, de taninos fir-mes e maduros, que combina com carnes vermelhas e massas.
Vinícola: Wine StateDica do sommelier: O Backsberg Cabernet Sauvignon 2002, é levemente frutado e guarda aromas picantes de alcaçuz e bau-nilha. Pode ser consumido de imediato e na adega, em até sete anos. Vai bem com queijos fortes.
Vinícola: the Company of Wine People Dica do sommelier: Os rótulos da linha Versus 2006. O rosé é delicado e elegante, de aromas frutados de morango e groselha Já o tinto, tem notas de cassis, café e chocolate e mostra a força de uma bebida jovem.
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Pe los ar re do res
Wi ne lands Val ley – Con cei tua da em to do o mundo, a re gião vi ní co la sulafri ca na fi ca a ape nas uma ho ra de car ro de Ca pe Town. É um pas seio de li cio so, que já co me ça com a be la pai sa gem dos vi nhe dos na bei ra da es tra da. Cer ca de cem vi ní co las si tuamse pe los ar re do res de ci da de zi nhas mui to char mo sas, co mo a Frans chhoek, têm in fluên cia fran ce sa e a Stel len bosh, ho lan de sa. Se ti ver tem po, va le re ser var al guns dias pa ra des fru tar de to da a be le za da re gião. Op ções de hos pe da gem não fal tam – há bons ho téis, con for tá veis pou sa das ins ta la das nas pró prias vi níco las e até um spa de lu xo, que con cen tra to das as suas ati vi da des na vi nho te ra pia, da gas tro no mia aos tra ta men tos de es té ti ca.
É im por tan te li gar an tes pa ra agen dar a vi si ta às vi ní co las, pois al gu mas fe cham ao pú bli co em épo cas de gran de pro du ção. E en fim, ren dase às de gus tações des ses gran des vi nhos. Se fi car em dú vi da en tre qual le var pa ra ca sa, op te pe los ró tu los de pi no ta ge, uma uva hí bri da de pi not noir e her mi ta ge, mar ca re gis tra da do país.
rob ben Is land – Uma ca rac te rís ti ca dos sulafri canos é não dei xar o pas sa do pa ra trás. E is so se re fle te no tu ris mo. To dos fa zem ques tão de apre sen tar a his tó ria do país, por mais so fri das que se jam es sas re cor da ções. O pas seio a Rob ben Is land é, di ga mos as sim, o pon to al to des se ro tei ro cons cien te. A vi sita à ilha que foi por dé ca das o prin ci pal pre sí dio do país, on de Man de la pas sou 20 dos 27 anos em que foi pri sio nei ro do go ver no sulafri ca no, du ran te o apar theid, é um pas seio emo cio nan te. O pre sí dio, con si de ra do pa tri mô nio his tó ri co na cio nal, foi de sati va do e deu lu gar a um mu seu, que re tra ta a histó ria da lu ta pe la li ber da de des se po vo e seu lí der mais fa mo so. Pa ra che gar lá, é pre ci so via jar de bar co por 20 mi nu tos sain do de Mil ner ton, mais pre ci samen te do Nel son Man de la Ga te way. A em bar ca ção é con for tá vel e tem sem pre a com pa nhia ex tra de leõesma ri nhos que na dam pró xi mos ou se es pregui çam nas ro chas a ca mi nho da ilha. A his tó ria da cons tru ção é con ta da, atual men te, por expre si diários que fo ram trans for ma dos em guias tu rís ti cos. Mais de 8 mil pes soas es ti ve ram pre sas ali, nu ma épo ca em que o nú me ro de car tas e vi si tas era li mita do a duas por ano e até o car dá pio era dis tin to pa ra bran cos e nãobran cos.
Ca bo da Boa es pe ran ça – O en con tro dos ocea nos Atlân ti co e Índi co en trou pa ra a his tó ria em 1488, quan do Bar to lo meu Dias des co briu o Ca bo das Tormen tas, um pon to es tra té gi co na ro ta pa ra a Í ndia e pon to fun da men tal na his tó ria da na ve ga ção. Par tin do da Ci da de do Ca bo são 70 qui lô me tros pe la Chapman’s Peak Dri ve, uma es tra da à bei ra de um des fi la dei ro, com be las en cos tas e al gu mas sur pre si nhas no ca mi nho, co mo um com boio de bú fa las no meio da es tra da, vi si tas à fa zen da de cria ção de aves truz e a in crí vel Bol der Beach, uma praia on de vo cê dis pu ta um lu gar ao sol ao la do de uma tur mi nha sim pá ti ca de pin guins. Por tu do is so, vá sem pres sa pa ra des co brir es ses pe da cinhos má gi cos da Áfri ca do Sul.
No Mo yo res tau ran te,
dan ças tí pi cas e pin tu ra no ros to
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Más ca ras à ven da
no Green Mar ket
In for ma ções úteisNão é pre ci so vis to de en tra da na Áfri ca do Sul pa ra bra
si lei ros. O pas sa por te de ve ter duas fo lhas em bran co. A
úni ca exi gên cia é o cer ti fi ca do de va ci na ção con tra fe bre
ama re la, que de ve ser to ma da no mí ni mo dez dias an tes
da via gem. Dis po ní vel em pos tos de saú de, gra tui ta men te.
Há 11 idio mas ofi ciais, mas não se as sus te, o in glês é um
dos mais usa dos.
A moe da sulafri ca na é o rand (R). Só pa ra uma rá pi da
con ver são, a con ta é apro xi ma da men te R$ 1 = 3 R. O
có di go in ter na cio nal da Áfri ca do Sul é 27 e mais: 11 pa ra
Jo han nes bur go ou 21 pa ra a Ci da de do Ca bo.
Os meios de trans por te ( avião, trem e ôni bus) têm óti
ma in fraes tru tu ra. As es tra das são mo der nas e se for
alu gar um car ro lem brese de que a di re ção é mão in gle
sa e o país exi ge car tei ra de mo to ris ta in ter na cio nal.
Não dei xe de vi si tar a Áfri ca por me do ou pre con cei
to. O país mos trase em ple no de sen vol vi men to, e em
al guns ca sos es tá em con di ções bem su pe rio res às do
Bra sil. Com re la ção à vio lên cia, é só ter os cui da dos que
tomamos por aqui. Em 2010, se rá a se de da Co pa do
Mun do de fu te bol.
Ser vi ços
Co Mo Che GarAl gu mas agên cias, em São Pau lo, são es pe cia li za das em Áfri ca do Sul. Há al guns pa co tes fe cha dos, mas to das ope ram com a co mo dida de de mon tar seu ro tei ro ex clu si vo.Via gens & Cia: (11) 69418871.new age: (11) 31384888.raid ho tu ris mo: (11) 37043111.Kan ga roo tours: (11) 30660266.Há voo diá rio sain do de São Pau lo da South Afri can Air ways (SAA) até Jo han nes bur go, que le va cer ca de oi to ho ras. De lá, há co ne xões até Ca pe Town mais duas ho ras de voo. Di ca: se ti ver tem po, fi que um dia em Jo han nes bur go. É uma ci da de bo ni ta, que tem óti mas op ções, en tre cas si nos, res tau ran tes e o histó ri co So we to, bair ro ne gro on de vi veu Nel son Man de la. E que tal se hos pe dar no úni co ho tel seis es tre las do mun do? O The Pa la ce, uma ré pli ca de um pa lá cio, com mui to lu xo por to dos os can tos. Fi ca a 190 quilômetros de Jo han nes bur go, no Sun City, um com ple xo com teatro, ci ne ma, res tau ran tes, cas si no e vo cê ain da po de se aven tu rar em um sa fári de ba lão.
on de fi Car
em Jo han nes bur go:Sand ton Sun: óti ma op ção pa ra quem fi car um pou co em Jo han nesbur go. Ane xo a um shop ping cen ter que ga ran te boas com pras. Tel. 27 11 975 1121 www.su nin ter na cio nal.com
the Pa la ce of the lost City: o fa mo so úni co seis es tre las do mun do. É um ver da dei ro lu xo. Faz par te do com ple xo de Sun City. Tel. 27 11 780 7878 www.su nin ter na cio nal.com
na Ci da de do Ca bo:ta ble Bay: ins ta la do em um dos me lho res pon tos da Ci da de do Cabo, bem no com ple xo Vic to ria & Al fred Wa ter front. Tel. 27 21 406 5000 www.su nin ter na cio nal.com
ur ban Chic: ho tel no vo e bem mo der no, per fei to pa ra quem pro cu ra uma op ção de al to ní vel no cen tro da Ci da de do Ca bo. Tel. 27 21 426 6119 www.ur ban chic.co.za
San té Wi ne lands: spaho tel lo ca li za do na re gião vi ní co la da Ci da de do Ca bo. Tu do por lá se gue os prin cí pios da vi nhote ra pia. Es tá na lis ta dos 16 me lho res spas do mun do, elei ção pro mo vi da pe la re vis ta El le in gle sa. Tel. 27 21 875 8111 www.san te wel ness.co.za
reS tau ran teSMo yo: en tre a Ci da de do Ca bo e a re gião vi ní co la de Stel len bosch es tá es te en de re ço que é mui to mais do que um res tau ran te. No ca mi nho até lá, se ti ver sor te co mo ti ve mos, vo cê po de con tem plar ani mais em seu há bi tat – ze bra, aves truz, gnu e órix, to dos brin cando e cor ren do pe los cam pos. Pró xi mo ao Mo yo tam bém há uma reser va de chi tas. Che gue no fi m da tar de pa ra con tem plar o pôr do sol dei ta do em es pre gui ça dei ras que fi cam em bai xo de uma ár vo re gigan te e cen te ná ria, de ze nas de re des ao ar li vre, dan ças tí pi cas e fo guei ras. Há es ta ções de de gus ta ção com o me lhor da co zi nha africa na pe las di ver sas ten das. Tem uma fi lial em John nes bur go mui to char mo sa, no ba da la do bair ro de Mel ro se Arch. Tel. 27 21 809 1137.
Blues res tau rant: bem no bur bu ri nho da Ci da de do Ca bo, em Camps Bay. To do de vi dro, per mi te uma das me lho res vis tas do agi to da praia, en quan to pro va de li cio sos fru tos do mar. Tel. 27 438 2040.
Ba reSMam ma Áfri ca: o lo cal ideal pa ra con fe rir o agi to da noi te da Long Street. Tel. 27 21 424 8634.Ma nen bergs Jazz Ca fé: en de re ço cer to pa ra ou vir um le gí ti mo jazz sulafri ca no, bem no Wa ter front. Tel. 27 21 421 5639.Ca fé Ca pri che: um ca fé cheio de char me, per fei to pa ra o fim de tar de de fren te pa ra a praia de Camps Bay. Tel. 27 21 438 8315.
Sai Ba MaiS: WWW.Sou tha fri Ca.net
aGra de Ci Men toSA equi pe via jou a con vi te da South Afri can Tou rism, South Afri can Air ways e Sun In ter na tio nal.
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7170 71FOTOS CIBELE ROSSI
perfil . T A N I A K H A L I L L
Tania Khalill é a madrinha do
camarote Bar Brahma 2009
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NATURAL DA TERRA 71
Na novela Caminho das Índias, da Rede Globo, ela é a impulsiva Duda, uma mulher apaixonada que faz de tudo para ter em seus
braços o amor de sua vida, o indiano Raj (Rodrigo Lombardi). Na
vida real, a rotina de Tania Khalill é menos turbulenta e ela teve a
sorte de um amor tranquilo ao lado do marido, o cantor Jairzinho,
e da filha Isabela, de 2 anos e meio.
Quem conhece Tania se espanta com sua doçura e determinação.
Aos 31 anos, além de ter feito renomados cursos de interpretação
como o de Beto Silveira e Wolf Maya, formou-se em psicologia
pelo Mackenzie e em locução e apresentação de tevê pelo Senac,
além de ser bailarina clássica formada pelo Ballet Paula Castro e
pela Escola Nacional de Ballet de Cuba.
Como resultado desse trabalho, conseguiu bons papéis na maior
emissora do país. Esteve no elenco das novelas Sabor da Paixão, Senhora
do Destino, Cobras e Lagartos, Pé na Jaca e agora em Caminho das Índias.
Nos palcos, estreou em 1995, com a peça No Natal a Gente Vem Te Buscar,
de Naum Alves e, desde então, não parou mais.
A mesma determinação que tem na vida profissional, ela leva para o
seu dia a dia, principalmente com relação ao corpo. ''Eu me cuido bastan-
te e controlo minha alimentação. Se como muito em um dia, diminuo no
outro”, diz ela. A amamentação, na sua opinião, foi outra grande aliada.
Além disso, Tania faz exercícios aeróbicos cinco vezes por semana e é
adepta da ioga. No período da gestação, também fazia hidromassagem.
Além disso, seu corpo foi moldado pelas aulas de balé que ela fez dos 6
aos 21 anos.
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SUA BELEZA ESTONTEANTE PODE SER VISTA TODA NOITE NA TELEVISÃO. MAS, NO DIA A DIA, A ATRIZ É UMA PESSOA SIMPLES E EQUILIBRADA
E foi graças ao corpo escul-
tural que a atriz foi eleita neste
ano como madrinha do camarote
do Bar Brahma, em São Paulo.
Paulistana, ela foi convidada para
representar o tema "I Love SP".
Só que, como toda mulher,
ela teve períodos de encucação.
“Quando dançava, qualquer quilo a
mais aparecia, então houve época
em que recorri a regimes malucos,
daqueles que você perdia 10 quilos,
mas ficava mal-humorada, fraca,
irritada”, conta. Quando deixou
de ser bailarina profissional para
dedicar-se à vida de atriz, relaxou
um pouco com o peso e essa tran-
quilidade acabou resultando
em benefícios para seu corpo.
Por isso, adotou a regra da
compensação: se come muito
em um dia, diminui no outro.
“Com a maturidade a gente
aprende que tem de cuidar do
corpo para envelhecer bem,
mas sem neuras”, acredita.
Também resolveu assumir o
seu corpo “de brasileira”, com
quadris largos.
Hoje, como não é de ferro,
tem lá as suas tentações.
Confessa que não consegue
resistir a sushi, sashimi e bis-
coito de polvilho. Só que, para
sua sorte, adora frutas e ver-
duras e sente falta quando não
ingere esses alimentos. Outra dica
da atriz é buscar sempre o equilí-
brio mental, estar em paz consigo
mesma para evitar a ansiedade.
“Assim todo o corpo funciona
bem”, ensina.
KHALILLTANIAP O R I V A O L I V E I R A
, da Rede Globo, ela é a impulsiva , uma mulher apaixonada que faz de tudo para ter em seus
braços o amor de sua vida, o indiano Raj (Rodrigo Lombardi). Na
vida real, a rotina de Tania Khalill é menos turbulenta e ela teve a
sorte de um amor tranquilo ao lado do marido, o cantor Jairzinho,
Quem conhece Tania se espanta com sua doçura e determinação.
Aos 31 anos, além de ter feito renomados cursos de interpretação
como o de Beto Silveira e Wolf Maya, formou-se em psicologia
pelo Mackenzie e em locução e apresentação de tevê pelo Senac,
além de ser bailarina clássica formada pelo Ballet Paula Castro e
Como resultado desse trabalho, conseguiu bons papéis na maior
Sabor da Paixão, Senhora
Caminho das Índias.
No Natal a Gente Vem Te Buscar,
A mesma determinação que tem na vida profissional, ela leva para o
seu dia a dia, principalmente com relação ao corpo. ''Eu me cuido bastan-
te e controlo minha alimentação. Se como muito em um dia, diminuo no
outro”, diz ela. A amamentação, na sua opinião, foi outra grande aliada.
Além disso, Tania faz exercícios aeróbicos cinco vezes por semana e é
adepta da ioga. No período da gestação, também fazia hidromassagem.
Além disso, seu corpo foi moldado pelas aulas de balé que ela fez dos 6
PODE SER VISTA TODA NOITE NA TELEVISÃO. MAS, NO DIA A DIA, A ATRIZ É UMA PESSOA SIMPLES E
daqueles que você perdia 10 quilos,
mas ficava mal-humorada, fraca,
irritada”, conta. Quando deixou
de ser bailarina profissional para
dedicar-se à vida de atriz, relaxou
um pouco com o peso e essa tran-
quilidade acabou resultando
em benefícios para seu corpo.
Por isso, adotou a regra da
compensação: se come muito
em um dia, diminui no outro.
“Com a maturidade a gente
aprende que tem de cuidar do
corpo para envelhecer bem,
mas sem neuras”, acredita.
Também resolveu assumir o
seu corpo “de brasileira”, com
quadris largos.
Hoje, como não é de ferro,
tem lá as suas tentações.
Confessa que não consegue
resistir a sushi, sashimi e bis-
coito de polvilho. Só que, para
sua sorte, adora frutas e ver-
duras e sente falta quando não
ingere esses alimentos. Outra dica
da atriz é buscar sempre o equilí-
brio mental, estar em paz consigo
mesma para evitar a ansiedade.
“Assim todo o corpo funciona
bem”, ensina.
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esportes
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NATURAL DA TERRA 7372
P O R A N A M A R I G L I A N IF O T O S T A D E U B R U N E L L I
Índia é muito rica culturalmente. Entre religião, costumes
e artes, o que se destaca são as danças. Os estilos variam
de milenares, com movimentos sincronizados, modernos,
coreografados ou simplesmente livres. Os ritmos são
contagiantes, com músicas animadas, atraem homens, mulheres
e crianças, e ninguém consegue ficar parado.
A novela Caminho das Índias (TV Globo) está contribuindo para
o crescimento dessa cultura e já levou grande número de pessoas
a conhecer, aprender e a procurar mais informações e cursos de
dança indiana. A protagonista, Juliana Paes (Maya) e outros atores
do elenco ensaiaram por cerca de três meses os gêneros bhangra
e bollywood.
Um ritmo bem popular na Índia, a bhangra é tocada em celebra-
ções como o casamento e eventos. De origem folclórica, foi criada
para celebrar a colheita, e modificou-se com o passar do tempo.
Hoje, até DJs mixam a modalidade com outras músicas como
o hip hop. “É uma dança livre, sem coreografia, que utiliza ele-
mentos da dança clássica milenar. Predominam movimentos dos
pés, mãos e ombros de acordo com a batida do tambor, o dhol”,
indianaindianaDança ESTILOS VARIADOS,
RITMOS CONTAGIANTES E UMA ATIVIDADE QUE PROMETE DEIXAR O CORPO EM FORMA, RELAXAR A MENTE E AINDA CRIAR MOMENTOS DE DIVERSÃO
conta Fernanda Nunes, 29 anos,
professora de danças indianas
bhangra e bollywood.
O estilo serve de base para
aprender o bollywood – junção
das palavras Hollywood, indústria
do cinema americano, e Bombay
(hoje chama-se Mumbai), capital
cinematográfica da Índia.
Sucesso na Inglaterra e nos
Estados Unidos, o bollywood
promete estourar por aqui, já
que consiste em aprender a
dançar as músicas produzidas
especialmente para os filmes.
Essas músicas combinam estilos
clássicos, folclóricos, com passos
do hip hop e jazz, criando com-
posições rápidas ou lentas. “Para
NO COMPASSO DA DANÇA MILENAR: PÉS E MÃOS COMANDAM OS PASSOS
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cada música há uma coreografia ou passos que são retirados do pró-
prio filme. Ou então se cria uma nova coreografia”, explica Fernanda.
“Geralmente leva no máximo duas aulas para se aprender a dançar
uma música.”
Praticar a bhangra, seguida pelo bollywood, é ótima opção para quem
deseja entrar em forma. Em uma aula é possível perder até 300 calo-
rias. E o melhor é que ambos podem ser praticados por pessoas de
todas as idades.
A procuradora Margareth Leister, 46 anos, estuda dança clássica
indiana desde 2005. “Iniciei o bollywood em 2008 e queimo calorias
dançando. Meu corpo é mais firme, sou mais ágil e ganhei coorde-
nação motora”, afirma ela, que tem uma filha, Luna, 7 anos, que
também faz aulas de bollywood. O músico Matheus Barros Marques
Gonçalves, 17 anos, pratica o bollywood desde setembro de 2008. “É
uma forma de ter, ao mesmo tempo, uma atividade física e diver-
são, e ainda aprender uma cultura diferente.”
O custo dessa diversão sai por mês em torno de R$ 100, com uma
aula de uma hora por semana. Para praticar essas atividades, os alunos
precisam de uma roupa confortável. “Tem gente que já veio treinar
até de calça jeans”, confessa a professora Fernanda. Mas tanto para
a bhangra quanto para o bollywood, seja nas aulas ou nas apresenta-
ções, o uso de calçado é proibido – segundo a história, as danças se
originaram dentro dos templos sagrados e naquela época já não era
permitido usar calçados.
SETE ESTILOS COMPÕEM A DANÇA CLÁSSICA INDIANA: ESCOLHA O SEU
Dança clássica indianaCom mais de 6 mil anos, a
dança clássica indiana sofreu
algumas alterações desde seu
surgimento até os dias atu-
ais. Hoje, apenas sete estilos
são considerados como clássi-
cos: bharathanatyam, kathak,
kathakali, kuchipudi, manipu-
ri, mohiniyattam e odissi (veja
quadro). “Esses estilos surgiram
depois de uma reestruturação,
realizada nos anos 30, como
forma de retomar a cultura ori-
ginal e ainda como parte das
manifestações pela indepen-
dência da Índia”, explica Patrícia
Romano, coreógrafa e direto-
ra da Escola de Dança Clássica
Indiana Natyalaya.
“Dentro de cada estilo, o corpo
assume posturas bem defi-
nidas”, explica Andrea Prior,
fundadora e coordenadora do
esportes
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74 NATURAL DA TERRA 75
Informações
Espaço Rasa
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Escola de Danças Clássicas Indiana
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Dança Clássica Indiana
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Os sete estilos clássicosBharathanatyam • – criada no sul da Índia, é a mais
popular, mais antiga de todas as formas e conhecida
por suas poses culturais. Para acompanhar o vocal,
são usados instrumentos como flauta e violino.
Kathak• – a palavra significa contar história. Tinha
como prioridade ser uma dança de rituais templários,
mas como os artistas que a encenavam eram
perambulantes, não ficou vinculada ao templo.
Hoje, mescla cultura hindu e muçulmana e os pés,
piruetas e expressões faciais são movimentos muito
utilizados.
Kathakali • – originou-se no século 17 e tem influência
da arte marcial e de dança folclórica. Expressões faciais,
com destaque para os olhos e gestos com mãos, fazem
parte das apresentações, em que se conta uma história.
Os trajes são feitos com a intenção de dar uma aparência
sobre-humana às personagens.
Kuchipudi• – originalmente era praticada apenas
por homens, por ser um estilo de dança dedicado
ao deus Shiva. Mais tarde houve a participação
das mulheres. Uma das partes dessa dança é o
Tarangam: uma bailarina dança sobre um prato de
latão, levando um pote com água em cima da cabeça,
enquanto realiza movimentos com os pés.
Manipuri • – pela antiga tradição, os bailarinos não
podem mostrar os movimentos dos pés e usam
saias longas para escondê-los. Por isso a ênfase é
para o movimento do tronco e membros. Há uma
divisão dentro do manipuri: as danças femininas
têm movimentos lentos e graciosos, enquanto a
masculina, saltos e piruetas.
Mohiniyattam• – conhecido como dança do
encantamento é o único gênero que preservou
fielmente sua origem: nunca foi praticado por
homens. É dançado apenas por mulheres.
Odissi • – uma das danças mais antigas. Trabalha com
os pés e movimentos sinuosos do corpo. A vestimenta
típica tem como principal característica ornamentos
em prata. Além de voz, utiliza instrumentos como a
flauta e o violino.
Espaço Rasa, professora de odissi e kathak. “Há batidas dos pés nos
chãos, com guizos amarrados aos tornozelos, gestuais com as mãos
e a expressão do rosto e dos olhos predominam quando se vai contar
uma história com a dança.”
A coreógrafa Patrícia Romano acredita que, no Brasil, a dança mais
conhecida até agora seja o odissi, enquanto na Índia a mais popular é
o bharathanatyam, considerado a mãe dos outros gêneros. “O bhara-
thanatyam tem raízes mais profundas dos natya shastras, que são as
escrituras que regem a dança indiana.”
Bem diferente da bhangra e bollywood, um curso de dança clássica
indiana dura em média oito anos. “Depois de um ano o estudante já
está apto a aprender pelo menos uma dança”, explica Patrícia.
Há quatro anos, a atriz Juliana Terra, 31 anos, aprende dança clás-
sica indiana odissi. “Esse aprendizado ajudou na concentração, a ter
consciência do corpo, e com isso aprendi a me conhecer melhor”, diz.
“Eu me sinto harmonizada quando saio das aulas.”
Qualquer pessoa pode praticar dança indiana, inclusive homens.
“Aconselho crianças a partir de 5 anos”, aponta Andrea Prior. As aulas
variam de R$ 120 a R$ 200, com duração de uma hora, de uma a duas
vezes por semana.
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Os chineses são realmente sábios. Há cerca de 5 mil anos eles se beneficiam dos efeitos da acupuntura, enquanto a téc-
nica só apareceu por aqui no fim do século 20. Segundo a
Medicina Tradicional Chinesa, a acupuntura tem a função de
equilibrar energias que cruzam o corpo. E os orientais dividi-
ram o corpo humano em 14 meridianos, também chamados
de linhas imaginárias, que são compostos por pontos cheios
de terminações nervosas. E é exatamente nos pontos que as
agulhas são aplicadas, permitindo a estimulação ou o blo-
queio, eliminando a dor.
E por falar em dor, é normal pensar que a acupuntura dói, já
que a técnica utiliza agulhas. Mas saiba que ela tem a espessura
de um fio de cabelo e deve ser empregada apenas para afastar
a pele e chegar ao ponto escolhido. E quanto à picada? Não é
preciso se apavorar, os especialistas já adiantam, é suportável.
“É bom lembrar que existem pessoas
mais sensíveis que outras. Por isso, pode
ocorrer de o local ficar sensível e ou até
algumas vezes, roxo”, esclarece Arnauld
Ramos, terapeuta holístico, formado em
Medicina Oriental Chinesa e membro
do Centro de Estudos de Acupuntura e
Terapias Alternativas (Ceata).
saúde
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A TÉCNiCA TEM A fuNçãO dE PREvENiR E TRATAR dOENçAS, buSCANdO EquilibRAR O ORgANiSMO POR MEiO dE AgulhAS. E vEM SENdO uSAdA COM gRANdE SuCESSO NA áREA dA ESTÉTiCA, EM ANiMAiS E ATÉ EM PlANTAS
AcupunturA, vAle A penA tentAr
Doutor Evaldo Leite, presidente da Associação Brasileira de Acupuntura
POR ANA MARigliANi | fOTOS TAdEu bRuNElli
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ma de coluna, me tratei por dois anos e meio e fiquei bem”,
conta. “Há cerca de seis meses voltei a realizar o tratamen-
to, por um problema de úlcera no intestino, causado por
estresse. Hoje, não tenho mais nada. Mas basta um dia
cansativo, uma dor de cabeça para eu marcar uma sessão
e sair relaxado.”
Vale lembrar que não é só em casos de doenças que o
método oriental traz benefícios. Ele vem demonstrando
excelentes resultados também em clínicas de estética.
“Melhora a cicatrização, aumenta a circulação sanguínea,
relaxa a musculatura facial, reduz levemente estrias recen-
tes e aumenta a produção de colágeno”, explica Hong Pai.
“Por isso é utilizada em redução de rugas, em torno dos
olhos, diminui sequelas de espinhas, reduz queda de cabelo
em pessoas ansiosas, melhora as olheiras dos deprimidos,
deixando a aparência mais jovem.”
Novidade E o que pouca gente sabe é que existe acupuntura para
animais e plantas. Segundo o presidente da ABA, Evaldo
Leite, o estudo da técnica em plantas começou a ser reali-
zado no Brasil na década de 70. “Ficou comprovado que a
acupuntura melhora o desenvolvimento e o crescimento
das plantas, que passa, até mesmo, a dar mais frutos e
sementes”, assegura.
Na área da veterinária, ela veio de carona na acupuntura
humana, pois as pessoas que passaram por esse tratamen-
to estenderam o mesmo para seus animais de estimação.
Aliás, as indicações para os animais são as mesmas dos seres
humanos. “Doenças neurológicas, respiratórias, cardíacas,
hormonais, renais, digestivas, oftalmológicas, reprodutivas,
entre outras”, enumera Marta Monte Carmello, acupunturista
veterinária e secretária da Associação Brasileira de Acupuntura
Veterinária (Abravet). “E qualquer animal pode-se submeter
ao tratamento: de cães, gatos, roedores, equinos e bovinos
a elefantes, camelos, tigres, ursos e até animais silvestres,
como o jabuti e o papagaio.”
Um bom exemplo é a cadela Mel, da raça Daschund (o
famoso salsicha) de oito anos, que desde agosto de 2008
faz sessões de acupuntura. Ela tem um problema de
paralisia nos membros posteriores causados por hérnia
de disco. “Em janeiro deste ano o tratamento começou a
mostrar resultados de melhora”, confessa a proprietária
da Mel, Miriam Fernandes Costa. Essa é a segunda vez que
a cadela passa pelo problema. “Da primeira vez, há dois
anos, o veterinário, além de passar medicação, indicou a
acupuntura. Mas optei apenas pelos medicamentos. Ela
melhorou, mas ano passado o problema voltou e aí então
resolvi tentar acupuntura.”
A boa notícia é que a acupuntura é uma técnica em que
todo mundo pode beneficiar-se com a prática. “Mas é preciso
avaliar o quadro clínico do paciente antes de começar a esti-
mular os pontos”, explica Arnauld, que alerta, por exemplo,
casos especiais, como o de grávidas e crianças. Na gestação,
são poucos os pontos a serem estimulados. No caso dos
pequenos, só desde 2 anos é que podem ser submetidos ao
tratamento de acupuntura.
Segundo o terapeuta holístico, Arnauld, não existe acu-
puntura sem agulhas. “Quando se fala em acupuntura signi-
fica que o tratamento é realizado exclusivamente com agu-
lhas”, conta. “Mas é possível estimular esses mesmos pontos
do corpo de diversas maneiras com sementes, grãos, dedo,
calor, imã, cotovelo.”
Em geral, a consulta custa R$ 100 e a sessão, sai em
média, por R$ 70. O tratamento dura no máximo meia hora
e deve ser realizado de uma a duas vezes por semana. “A
duração de tempo de tratamento depende de cada caso:
idade, alteração hormonal, estado psicológico, doenças,
prática de esporte em ambiente externo, cuidados pesso-
ais, entre outros. Em geral, depois de cinco a dez sessões,
surgem os resultados”, comenta Hong Jin Pai, médico do
Centro de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da USP (HC-FMUSP) e pós-graduado em acupun-
tura pela Faculdade de Medicina de Pequim (China).
Para o presidente da Associação Brasileira de Acupuntura
(ABA), Evaldo Leite, a técnica corresponde a 80% do efeito de
um tratamento. E pode ser associada a outros procedimentos
como a quiropraxia, homeopatia e fitoterapia. “De todas as prá-
ticas terapêuticas, a acupuntura é a mais abrangente”, afirma.
Indicação do tratamentoA acupuntura deve ser encarada como um método de pre-
venção. “Para se ter uma ideia, no passado, os acupunturis-
tas chineses eram remunerados enquanto seus pacientes
não adoecessem. Desde o momento que eles adoeciam,
essa remuneração era cessada”, aponta Evaldo Leite.
“Uso a acupuntura como prevenção. É uma forma de ter
mais qualidade de vida”, avalia a estudante de Educação
Física, Daniele Cristine Leite, 36 anos, que começou a se tratar
aos 18, para se livrar da enxaqueca e cólica menstrual.
Mas nem sempre é assim, pelo menos no Brasil, onde a
técnica é mais procurada quando o problema já apareceu.
“A grande procura é para o tratamento das dores em geral.
Mas a acupuntura é indicada para tratar todo tipo de doen-
ças, principalmente as difusas, aquelas que não se sabe a
origem”, explica o presidente da ABA.
O professor e empresário Pedro Felipe Ribeiro de Morais,
25 anos, procurou a acupuntura aos 19. “Tinha um proble-
POR ANA MARigLiANi | FOTOS TADEU BRUNELLi
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saúde
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Para os interessados, a consulta custa entre R$ 100 e
R$ 150 e as sessões entre R$ 60 e R$ 80. “Cada sessão
dura em média 20 a 30 minutos, e pode ser de uma até
três vezes por semana, de acordo com o problema”, explica
Marta, a acupunturista veterinária.
Escolha o profissionalNo Brasil, não há regulamentação para se exercer a pro-
fissão de acupunturista e não existem pessoas proibidas
de exercê-la. Mas há um projeto de lei que está sendo
discutido no Senado. O Conselho Federal de Medicina
reconhece a técnica como especialidade médica desde
1995 e defende ainda que só profissionais formados em
medicina possam praticá-la.
Mas antes de marcar sua primeira consulta, pesquise.
Procure informações sobre a clínica e o profissional na
internet, em associações e até mesmo conversando com
parentes e amigos. É ideal que você vá até a clínica e obser-
ve as condições de higiene do lugar. Hoje, a maior parte das
agulhas utilizadas são descartáveis.
PrecauçõesNão é verdade que os chás – verde, branco, vermelho e preto
– podem ser consumidos indiscriminadamente. Um dos prin-
cipais cuidados em relação a essas bebidas é a existência de
cafeína em sua composição. A substância, também presente
no café, pode aumentar a pressão arterial e causar problemas
como taquicardia, dor de cabeça e náuseas.
Como aceleram o metabolismo, esses chás não são indi-
cados a pessoas com problemas cardíacos ou hipertensas.
Também devem ser evitados por grávidas e lactantes, pois
a cafeína pode afetar o bebê. Casos de insônia, gastrite,
problemas renais, hipertireoidismo, ansiedade e taquicar-
dia são incompatíveis com os chás. Indivíduos com defici-
ência de ferro no organismo também devem evitar essas
bebidas, porque elas contêm tanino, substância que inibe
a absorção do mineral.
Quebra-pedra tem respaldo científico Segundo Jussara Macedo, estudos recentes da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) indicam que a infusão de
“quebra-pedra” (Phyllantus) tem ação sobre os cálculos
renais. De acordo com as pesquisas, essa erva impede a
agregação dos cristais de oxalato de cálcio, o componente
químico mais comum das pedras. Na prática, as infusões
param o processo de crescimento das pedras já existentes
e evitam a formação de novos cálculos. As pesquisas ainda
indicam que a bebida pode proporcionar um segundo alívio
aos portadores de cálculos renais: o “quebra-pedra” é capaz
de relaxar o sistema urinário; produz assim um efeito vaso-
dilatador e facilita a eliminação das pedras.
AcesseAssociação Brasileira de Acupunturista (ABA)www.abapuntura.com.br Associação Brasileira de Acupuntura Veterinária (Abravet) www.abravet.com.br Centro de Estudos de Acupuntura e Terapias Alternativas (Ceata)www.acupuntura.org.br Associação Médica Brasileira de Acupuntura www.amba.org.br
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cursor em reunir num mesmo ambiente atividades que instiguem a cultura. Inaugurada há 23 anos na simpática e agora fervilhante
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Áreas abertas fazem todo o
charme do local
Quintal do BrázJá pensou estar em um lugar que
lembra aquelas velhas e boas reuniões da família em volta de uma boa mesa no quintal? Pois isso é possível na Vila Mariana, acrescentando-se ainda o melhor da pizza e da Carola – um misto de pizza e calzone. Funcionando desde maio de 2006, a Quintal do Bráz é uma pizzaria que respira qualidade e tradição, sementes plantadas pela sua irmã mais velha, a Bráz. De seus dois fornos, desenhados à semelhança dos antigos moinhos da cidade, saem novas receitas e produtos que trazem para o uni-verso da pizza sabores e experiên-cias surpreendentes. No cardápio, destaque para a Quintal, que leva mussarela especial, queijo talégio, aspargos frescos, crocantes de pre-sunto cru e ovos estrelados e para a Camponesa, com mussarela espe-cial coberta por uma mistura de cogumelos e salsinha fresca. rua Gandavo, 447, Vila Mariana, tel. 5082-3800www.quintaldobraz.com.br
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natural da terra 87
Restaurante Capim Santoa badalada chef Morena Leite trou-
xe da Bahia o conceito de cozi-nha saudável e ambiente ao ar livre. Saudável porque suas receitas são preparadas com azeite extravirgem, com bastante grãos e trigos, e os alimentos são menos processados, resultando em mais sabor. Com rela-ção ao espaço, pitangueiras, coquei-ros, jabuticabeiras e uma figueira de sombra farta no quintal recriam o ambiente mágico da matriz de Trancoso. Já o cardápio possui 40% de pratos vegetarianos, 30% de car-nes e peixes e 20% de aves e caças. Destaque para o rolinho de abobri-nha com queijo de cabra e figo, ser-vido com molho de jabuticaba e para o camarão com creme de pupunha e tapioca, servido com arroz de coco. Entre as sobremesas, petit gateau de pistache com sorvete de cacau.al. Ministro rocha azevedo, 471, Jardins, tel. 3068-8486www.capimsanto.com.br
O Brasil colonial está muito bem representado na arquitetura e nas alamedas
O mobiliário do restaurante acompanha o clima descontraído da decoração
Casa da Fazenda do MorumbiCom uma área verde de 8 mil metros quadrados,
localizada em plena avenida Morumbi, é um oásis que pode e deve ser aproveitado. O local é um con-vite para a cultura, gastronomia e entretenimento. Restaurada na década de 90, a Casa da Fazenda do Morumbi contempla a beleza de paredes densas, materiais antigos e artigos históricos, além da deco-ração clássica. No jardim vê-se em cores vibrantes o Brasil colonial. Jabuticabeiras centenárias, manguei-ras e abacateiros, além de ipês, magnólias e jaca-randás, bem como árvores, plantas e flores emol-duram a realidade arquitetônica do espaço. Outros ambientes preenchem o terreno, como a senzala da primeira fazenda de chá do país, que fica localizada na parte inferior da casa. Hoje, a senzala está aberta para visitação e também abriga exposições de obras e artesanato. A capela, dedicada à Santa Clara, é toda pintada com afrescos inspirados em capelas do século 19. A cozinha, claro, é um capítulo à parte, oferecendo delícias como o tradicional picadinho, o bacalhau e a feijoada.av. Morumbi, 5594, tel. 3742-2810www.casadafazenda.com.br
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UM GIRO PELAS LOJAS NATURAL DA TERRA
1 – QUEM LUCIANA ESTEFANO QUE FAZ COMERCIANTEMINHA COMPRA TEM... PEIXES E FRUTAS PARA PASSAR A SEMANA. GERALMENTE TAMBÉM COMPRA CARNES E LEGUMES
2 – QUEM MARCIA BUFFOLOO QUE FAZ DONA DE CASAMINHA COMPRA TEM... FRUTAS E VERDURAS QUE FALTARAM DA SEMANA ANTERIOR. COSTUMA IR DUAS VEZES POR SEMANA NO NATURAL
3 – QUEM JOCELINE WAGNER, KURT KAISERO QUE FAZ DONA DE CASAMINHA COMPRA TEM... MUITAS FRUTAS, A VARIEDADE DO NATURAL DA TERRA É ENORME
4 – QUEM LEILA KOURIO QUE FAZ DONA DE CASAMINHA COMPRA TEM... PEIXES, FRUTAS, VERDURAS E PÃES PARA AS CRIANÇAS
5 – QUEM SOLANGE FERREIRA, MARIA DA GRAÇAO QUE FAZ DENTISTAMINHA COMPRA TEM... VERDURAS, FRUTAS E FRIOS
6 – QUEM LUIS SQUICIATOO QUE FAZ COMERCIANTEMINHA COMPRA TEM... FRUTAS VARIADAS, SEMPRE FRESCAS
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dicas do freguês
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P O R C A R O L E S Q U I L A N T EF O T O S T A D E U B R U N E L L I
7 – QUEM MARIANA CAMPINHOS, LUISA FERNANDESO QUE FAZ DENTISTAMINHA COMPRA TEM... PRINCIPALMENTE FRUTAS, VERDURAS E PEIXES. A QUALIDADE E VARIEDADE SÃO INCRÍVEIS
8 – QUEM MILENA MALUF CARDOSOO QUE FAZ HOTELEIRAMINHA COMPRA TEM... PEIXE, POIS CHEGA FRESQUINHO NA TERÇA-FEIRA. VENHO SEMPRE
9 – QUEM ALFREDO BERNARDINIO QUE FAZ ENGENHEIROMINHA COMPRA TEM... GRANOLA, CASTANHA-DO-PARÁ E ASPARGOS PARA TESTAR UMA NOVA RECEITA
10 – QUEM FREDERICO, MARTA GALLIO QUE FAZ ADVOGADO E ASSISTENTE SOCIALMINHA COMPRA TEM... FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES. NAS QUARTAS, SEMPRE COMPRAMOS PEIXES.
11 – QUEM ANDRÉIA MIRALHA, VITORO QUE FAZ ADMINISTRADORAMINHA COMPRA TEM... FRUTAS E LEGUMES DIVERSOS 12 – QUEM CLODOALDO CELESTINO, ELVIRA SANTANAO QUE FAZ TÉCNICO ELETRÔNICO MINHA COMPRA TEM... PEIXES, FRUTAS E VERDURAS
13 – QUEM DAVI GIUGNO, SHIRLEY GIUGNOO QUE FAZ FÍSICOMINHA COMPRA TEM... FRUTAS E LEGUMES
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floricultura
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Conheça os destaques do setor mais Colorido e perfumado do natural da terra
Eunimus
arbusto típico de
outono, perfeito
para decoração de
interiores.
Buquê de rosas
o clássico do clássi-
co. Conta-se que a
primeira rosa cresceu
nos jardins asiáticos
há 5 mil anos.
Estação das flores
Begônia
Versátil, faz sucesso
em arranjos decorativos
para qualquer ambiente.
Amarylis
na linguagem das
flores, significa
orgulho e altivez.
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Lisianthus
Nativa de regiões
desérticas, desta-
ca-se pela mescla
de cores.
Girassol
Considerado espe-
lho do sol, repre-
senta lealdade e
longevidade.
Azaleia
Rústica, é uma das
poucas que floresce
e colore o inverno.
Kalanchoe
De origem africana, é símbolo
de fortuna e felicidade.
Violetas
Originária da Tanzânia,
possui mais de 6 mil
espécies e é planta das
fáceis de cuidar.
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floricultura
Orquídea cattleya
Espécie que até hoje des-
perta o fascínio, mistério
até hoje não decifrado.
Cúrcuma
Espécie tropical que
chama a atenção pela
beleza exótica.
Crisântemo
A “flor de ouro”, como
é conhecida, é planta
de tradição de cultivo
milenar nos países
asiáticos. E até foi
adotada como símbolo
nacional pelo Japão.
Bola belga
O nome pode soar
estranho, mas trata-se,
simplesmente, de um
gigantesco vaso de
minimargaridas.
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NATURAL DA TERRA 93
Mundo Natural da Terra
Conveniência, esse é o lema que o Natural da Terra prioriza. E para uma metrópole como São Paulo,
isso pede, lojas abertas diariamente. Isso quer dizer, aos domingos e feriados também. E sem horário reduzido, sem exclusividade de uma loja ou outra. Todas abrem as portas, de segunda a segunda, das 7h30 às 22 horas.
Todos os diasdas 7h30 às 22 horas
vocêParaPela rede
Horário
Em casa, você também pode ficar por dentro do que acontece no Natural da Terra, só que pelo mundo vir-
tual. Nosso site é sempre atualizado com as ofertas da semana, com dicas de nossa equipe de nutrição, além de campanhas promocionais e novidades. Ainda dá para acessar todas as edições da revista Natural da Terra e entrar em contato conosco.
blog.naturaldaterra.com.br
www.naturaldaterra.com.br
Natural da Terra – Alto da Boa VistaAvenida Santo Amaro, 6618,
Tel. 5188-8108 - [email protected]
Natural da Terra – BrooklinAvenida Santo Amaro, 3493
Natural da Terra – HigienópolisRua Rosa e Silva, 163/177
Natural da Terra – ItaimRua João Cachoeira, 1351
Natural da Terra – MoemaAlameda dos Nhambiquaras, 1856
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produtos
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A jovem Mariana Valentini é quem manda na cozinha do Valentina,
no Itaim. É dela a missão de reinterpretar a culinária típica regional
italiana com o que a gastronomia moderna oferece de melhor. A Chef,
que faz questão de fazer as compras para o restaurante, conta o que
gosta E sempre vai para seu carrinho
Um pequeno toque de chef
Palmito frescoNem só de carne se faz um bom churrasco. Coloque o
palmito fresco, também chamado de pupunha, ainda com
a casca na churrasqueira, vire ocasionalmente e deixe até
que fique bem macio. Descasque, tempere com sal e azeite
e pronto, eis uma receita de dar água na boca. Dá para fazer
esse mesmo processo no forno. Ainda dá para servi-lo cru,
em saladas ou carpaccios, é só descascar a parte fibrosa e
ralar a polpa.
AlcachofraJá gosto porque é uma linda flor, de belas pétalas e
tem uma cor lilás que, particularmente, adoro. Sem
falar que vira uma entrada das mais rápidas e simples
de fazer. É só cortar o cabo, bem rente à flor, cozinhar
em água temperada com sal, ervas e grãos de pimenta
por uns 15 minutos. Para saber se está pronta? É só
puxar uma folha e se esta sair com facilidade, já pode
levar para a mesa. Sirva com molho que é ótimo e
fácil de fazer: misture manteiga derretida e shoyu ou
limão-siciliano, alecrim e azeite.
Valentina
Rua Doutor Renato Paes de Barros, 62, Itaim
Bibi, tel. (11) 3167-2988
www.valentinarestaurante.com.br
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Geleia de pimentaEssa dica eu aprendi com uma grande
amiga e vizinha. E, desde então, sempre
tenho essa geleia em casa. É perfeita
para comer com queijo brie e torradinhas.
Não deixo faltar, até porque é um petisco
ótimo para servir para as visitas. E posso
dizer que impressiona.
Pesto trufadoUm vidro de pesto com trufas na
geladeira faz maravilhas. Você
pode fazer ou incrementar um
molho para massas ou carnes
em segundos. E mais, vai se
sentir em plena região da
Toscana, na Itália.
MiniabóborasPara começar, são ótimas para decorar sua cozinha ou
a sala. E melhores ainda para oferecer em um jantar
informal. Cozinhe-as inteiras em água e sal, abra, retire um
pouco da polpa e recheie a seu gosto. Minhas dicas são:
cremes, camarão ou carne-seca.
LichiaMinha mãe tem um pé de lichia
no quintal e nem preciso dizer
o quanto amo isso. Só que fora
da época é preciso recorrer para
a fruta em conserva. Entre mil
coisas, rende ótimas caipirinhas.
Couscous marroquinoDeixo sempre uma caixa de coucous marroquino na despensa.
Adote essa regra, pois ajuda e muito quando surgem aqueles
jantares de última hora. Basta juntar o mesmo volume
de couscous e água fervente com temperos, um pouco
de açafrão e deixe hidratar. Junte cubinhos de legumes,
castanhas ou frutas secas picadas. Dá para servir como salada,
acompanhamento ou recheio de carnes e peixes.
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MirtiloConheci essa frutinha vermelha na Itália
e nunca mais consegui viver sem. Faça
uma base que é um curinga na cozinha.
Derreta o mirtilo na manteiga e deixe
até amolecer. Se for preparar uma
sobremesa ou para acompanhar uma
simples bola de sorvete, junte açúcar
mascavo, espere derreter e pronto, você
tem uma calda incrível. Já se a pedida
são os pratos salgados, coloque sal e
pimenta-do-reino e deixe até adquirir
consistência de molho, que fica ótimo
com carnes fortes, como as de caça.
CocoSempre tenho coco fresco em casa.
Use a água como base para suco, fica
uma delícia, por exemplo, se batida no
liquidificador com uva verde. Uma boa
ideia é fazer gelo de água-de-coco e servir
em drinques, com uísque ou caipirinha. Já
a polpa, misture em molhos de carne ou
peixes, dá um toque tailandês especial.
ervas frescasDecoro sempre o Valentina
com arranjinhos de ervas e
sempre deixo um vasinho
no banheiro. É ótimo
para decorar e ainda pode
salvá-lo na cozinha, já
que sempre vai ter uma
erva fresca à mão. Outra
boa ideia é amarrar os
guardanapos de tecido do
seu jantar com um raminho
de lavanda e um barbante
rústico, com um cartãozinho
pequeno e o nome do
convidado escrito a mão.
PêssegoÉ a minha fruta favorita. No restaurante, faço
uma sobremesa com pêssego que é a cara da
Itália. Abra-os na metade e asse no forno forte
por uns 15 minutos. Sirva quente, com a casca
para baixo, com açúcar e canela polvilhado, uma
bola de sorvete de creme e farofa crocante, que
pode ser feita com castanhas.
Folhas de uvaUso folhas de uva para decorar
pratos ou mesa de saladas e
queijos. Faço rolinhos com arroz
integral bem temperado e uso
como acompanhamentos.
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cartas
Para receber a revista Natural da Terra, basta cadastrar-se nas lojas ou enviar um e-mail para [email protected].
DIVERSÃO Minha ida ao Natural da Terra é um passeio. Se não tenho que fazer com-pras, vou assim mesmo e me realizo com as frutas, legumes e flores. Lenise Ortência Maia Dinani
Faço compras na loja da Santo Amaro com a Jesuíno Maciel. Gosto dos pro-dutos porque são frescos e de boa procedência. Costumo comprar frutos do mar, peixes, castanhas, verduras, frutas, queijos. No fim das compras, gosto de sentar na lanchonete, tomar um suco natural. E ler a revista, que gostei de todos os assuntos e infor-mações, pois aprendi muito a respeito de vários temas relacionados com ali-mentação. Luiza Konno
REVISTA EM CASASou fã do Natural da Terra, fica bem próximo ao meu local de trabalho. Adorei a revista, tem receitas muito diferentes, tentadoras e queria rece-bê-la. Gosto muito de publicações que divulgam matérias sobre saúde e ali-mentação. Cristina Hassunuma
Gostaria de me cadastrar para receber a revista Natural da Terra. Aproveito para parabenizá-los pela excelente publicação, que reflete a qualidade dos produtos e do atendimento da rede, que tem sido meu fiel companheiro em meus primeiros passos na culinária.Leonardo Toledo
Sou consumidora dos produtos de vocês, adoro o Natural da Terra. Vocês conseguem ter uma variedade incrí-vel e qualidade. Gostaria de receber a revista em minha casa, para acompa-nhar as dicas e receitas.Tatiani Lima
Estou morando há poucos meses em Higienópolis e recebi a revista Natural da Terra, que, por sinal, achei bárbara. Desde a qualidade do papel, as reportagens, a foto-grafia, as receitas, enfim, adorei. Gostaria de recebê-la em casa, se possível. Elisabeth Fontes Leopardi
Em princípio quero falar da minha ale-gria de ser cliente de vocês. Resido em Moema, pertinho de uma unidade que atende muito as minhas expectativas. Lá, tenho desde as necessidades de uma dona de casa até flores... Sem falar na revista, que traz informações com serie-dade e beleza. Próximo ao meu trabalho, disponho de outra unidade, a do Alto da Boa Vista, que é muito espaçosa, agra-dável e tem até padaria, que é cheia de deliciosas ofertas que enriquecem o fato de eu escolher ser cliente. Nessa loja, vou passear, comprar e admirar as orquídeas na área de alimentação. Vez ou outra, levo minha sogra, que tem 82 anos. Lá, toma-mos um suco, um café, comemos um pastel delicioso ou descobrimos as muitas opções do cardápio, que é bem composto, bonito, boa apresentação, gostoso. Hoje foi um desses domingos que esco-lhemos almoçar ali. A escolha foi boa, a comida primorosa e o café, uma delícia.
Porém, a demora no atendimento me fez notar que o setor merece olhar diferente, talvez a ampliação do quadro de atenden-tes. Conversamos sobre esse assunto com o casal da mesa ao lado e chegamos à con-clusão de que esse seja talvez o único pro-blema a ser apontado sobre o Natural da Terra. Mas, de qualquer forma, o restau-rante estava lotado. Foi legal ver outras tantas famílias, que fizeram a mesma escolha que a nossa e minha intenção é poder repetir esses almoços comunitários noutras ocasiões, mas sem tanta espera. Laura Csordas
Cara Laura, Agradeço em primeiro lugar o contato e todo o respeito ao nosso trabalho. Tenha a certeza de que nossa busca é pela melhoria constante e é muito bom contar com nossos clientes para atin-girmos nossos objetivos. Reintero em nome do Natural da Terra um pedido de desculpas pela falha no atendimento, dando a certeza de que todos os pontos abordados estão sendo tratados. Peço mais um voto de confiança em nossa empresa, colocando-me a inteira dis-posição e agradecendo a oportunidade que nos foi dada para correção e conta-to. Cordialmente e a inteira disposição,Fabiana MarinMarketing Natural da Terra
Confira as edições anteriores em nosso sitewww.naturaldaterra.com.br
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Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 | Vila Leopoldina Pav: MFE-B | Móds: 214 a 219 – CEAGESPSão Paulo - SP – 05314-000 Tel: (11) 3834-2966 / 3834-2424 E-mail: [email protected]
Mais doce e saboroso. Muito mais prazeroso. Eu sou o rei.
A Paulifruti e o Natural da Terra oferecem frutas de qualidade o ano inteiro.
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