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Aula 7 – VII - Administração da Produção e Logística. (1. Sistemas de
produção: Capacidade e localização. 2. Produto e processo. 3. Arranjos
físicos e fluxo. 4. Tecnologia de processo. 5. Estoques. 6. Logística:
produto logístico; sistemas de transporte; armazenagem; operação do
sistema logístico. 7. Gerenciamento da cadeia de suprimentos (supply
chain management))
Olá pessoal, vamos continuar sem desanimar. Para que essa aula não fique
mais cansativa, estou dividindo o tema. Sendo assim, como a aula 8 é um
pouco mais light, veremos o complemento desta matéria, ok?
Como teremos muitos exercícios trabalhosos hoje, voltarei com os exercícios
de revisão na próxima aula.
VII - Administração da Produção e Logística. (1. Sistemas de
produção: Capacidade e localização. 2. Produto e processo. 3.
Arranjos físicos e fluxo. 4. Tecnologia de processo. 5. Estoques.
6. Logística: produto logístico; sistemas de transporte;
armazenagem; operação do sistema logístico. 7. Gerenciamento
da cadeia de suprimentos (supply chain management))
Logística
Vamos iniciar definindo o termo. Logística é um conjunto de atividades que
envolvem transporte, distribuição, suprimento, gestão de materiais, gestão da
cadeia de suprimento, etc.
Assim como vários conceitos e técnicas, essa palavra foi tomada emprestada
das operações militares. Nos períodos de guerra, o efetivo abastecimento dos
exércitos era fundamental para garantir o alcance da estratégia militar.
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De forma resumida, pode-se considerar logística como a organização do fluxo
de materiais, a partir do fornecedor até o cliente final, o consumidor de
determinado produto. Dentro de todas as operações que farão com que
determinado produto seja entregue ao cliente no momento certo, no local
certo e na condição pré-determinada, destacamos as funções de compras,
planejamento e controle da produção e distribuição. Fundamental, em todo
esse processo, é um bom fluxo de informações e o foco no atendimento às
necessidades dos clientes.
É importante destacar que a logística empresarial foi considerada, por muito
tempo, um centro gerador de custos e problemas. Esse setor da empresa só
aparecia quando algo dava errado. Hoje o entendimento é bem diferente, pelo
menos na teoria. Na verdade, a logística vem sendo considerada estratégica
para as organizações, sendo um centro gerador de resultados.
Entrando na esfera pública, é fato que as operações realizadas na
Administração Pública diferem-se daquelas realizadas no setor empresarial.
De cara, uma diferença salta aos olhos: nas empresas, a área de logística,
como pode ser inferido do que falamos, é fundamental para a maximização dos
lucros; por outro lado, na esfera pública, a área de logística deve contribuir
para o bom reconhecimento da população quanto aos serviços prestados, visto
que são os cidadãos que pagam os tributos necessários à manutenção do
serviço público, sendo fundamental a transparência nos processos executados.
A logística aplicada ao serviço público visa ao provimento do abastecimento de
materiais no lugar certo, na hora certa, na quantidade e especificações certas,
considerando que o planejamento das atividades deve estar alinhado aos
parâmetros legais atuais.
Devido aos avanços da tecnologia, diversas ferramentas vêm contribuindo para
a melhor gestão dos serviços. Nesse sentido, o Pregão Eletrônico é um
exemplo de inovação que reduz significativamente o tempo nas operações de
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aquisição, além de trazer ganhos e contribuir para a transparência nos
procedimentos realizados.
Outro ponto é o uso de indicadores de gestão para a implementação de
gerenciamento dos processos logísticos na organização pública. Com os
indicadores padronizados, é possível medir o desempenho da organização no
quesito logístico.
Há de se considerar, também, a existência de empresas especializadas em
logística, são os operadores logísticos, sendo uma interessante escolha para as
organizações, no caso de opção pela terceirização. É comum que atividades de
suporte sejam terceirizadas, para que o órgão público ou a empresa privada
concentre seus esforços no seu negócio (core business).
No contexto das contratações, uma vez “transferidas” para terceiros, foi
preciso regulamentar tais serviços. Assim, nasce a Lei nº 8.666/93 (Lei de
Licitações e Contratos).
Assim, as execuções de determinadas atividades passam a ser indiretas, ou
seja, não são realizadas pela própria Administração Pública.
A obrigação de licitar, na verdade, não advém da lei de 1993. Na verdade, a
nossa Carta Magna de 1988 já havia fixado, como compulsório (obrigatório), a
contratação de obras, serviços, compras e alienações (transferência de
domínio de bens a terceiros), ressalvados os casos especificados na legislação
(Lei 8.666/93). Os casos da ressalva são: inexigibilidade e dispensas.
Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)
Supply Chain Management (gerenciamento da cadeia de suprimentos) é um
conceito evoluído sobre logística. Se antes a logística era uma visão que se
preocupava com a entrega de produtos aos clientes, com a chegada de
insumos na empresa e com a armazenagem de matéria prima e estoque, a
SCM possui um conceito mais amplo.
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A SCM representa uma visão ampla e integrada não só da empresa, mas de
todos os atores envolvidos no processo: clientes, fornecedores, intermediários,
transportadoras. Dentro da própria empresa, o conceito também é ampliado.
Assim, com essa visão, os processos são vistos de forma integrada:
recebimento de matéria-prima, estocagem, produção, armazenagem, vendas,
distribuição aos clientes, pós-venda.
Vejamos alguns conceitos importantes:
Cluster: cadeia de relações entre as organizações (fornecedores, clientes e
empresa) que estejam próximas fisicamente e que tenham interesses em
comum. Com o cluster, empresas obtêm vantagens competitivas.
Arranjo Produtivo Local: aglomerações de empresas que estejam localizadas
em um mesmo território, com determinada especialização produtiva, que
tenham certo vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem
entre si e com outras entidades locais (governo, associações empresariais,
instituição de apoio ao crédito e à pesquisa).
Efeito Chicote: aumento da variabilidade da demanda ao longo da cadeia de
suprimentos. Ex.: o consumidor de final de papel higiênico possui uma
demanda uniforme. Entretanto, ao longo da cadeia, quando falamos de
matérias-primas, a demanda possui maior variabilidade, não é tão uniforme
como a demanda pelo produto final.
Redes Keiretsu: redes são estabelecidas quando as empresas concretizam
relacionamentos duradouros, confiáveis entre si. Normalmente, uma empresa
fica no centro da rede, como a Toyota e suas conexões com mais de 150
empresas de fornecimento de peças. No caso de uma rede keiretsu, comum no
Japão, há interesse de participação compartilhado, há acionistas em comum.
Integração Vertical: estratégia de compra de empresas dentro da cadeia de
suprimentos para obter vantagem competitiva. Há dois tipos:
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• Integração à montante: compra de fornecedores, como a coca-cola
comprando empresas dedicadas à confecção de embalagens
• Integração à jusante: compra de clientes, como um atacadista
comprando um supermercado.
Integração Horizontal: compra de concorrentes também para obter
vantagem competitiva.
Questões.
1) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Atualmente, o termo
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)
é usado para descrever o complexo fluxo de materiais e informações
que passa por essa cadeia. Para alcançar a eficiência na gestão da
cadeia de suprimentos, uma empresa deve
a) colaborar com fornecedores e clientes, compartilhando informações
sobre demanda e estoques de seus produtos, componentes e matérias-
primas.
b) integrar verticalmente a produção, evitando a dependência de
muitos fornecedores ao longo da cadeia.
c) implementar uma estratégia de especialização em suas principais
competências, deixando a produção de componentes e subprodutos
não essenciais para outros fornecedores.
d) melhorar, isoladamente, cada ponto da cadeia de suprimentos, de
forma a maximizar a eficiência de cada operação, garantindo a
eficiência global da cadeia de suprimentos.
e) estabelecer programas de lotes econômicos de compra e produção,
para equilibrar os custos de transporte e armazenagem, responsáveis
pelos principais custos que incidem na cadeia de suprimentos.
Vejamos item por item.
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a) Essa é a nossa resposta.
b) Não é integrar verticalmente (comprar fornecedores). Item errado.
c) No SCM, nada é deixado de lado. Item errado.
d) Falou em “isoladamente” não é SCM. SCM é integração. Item errado.
e) lote econômico de compra é uma técnica de administração de estoque, em
que se busca determinar o equilíbrio entre custos de manter estoques o custo
de processar um pedido. No SCM, é preciso estar integrado com o cliente.
Assim, não necessariamente haverá esse equilíbrio entre custos e
processamento de pedido. Item errado.
Gabarito: A
2) (CESGRANRIO ANP 2008) Em toda indústria, como a do petróleo, há
um longo processo envolvido em diversas cadeias - interdependentes
entre si - para a produção de vários tipos de bens. A Administração de
Materiais é a parte geral mais conhecida do gerenciamento desta
cadeia que possui, dentre suas divisões, a Logística, que é
compreendida pela
a) totalidade do fluxo de materiais de uma empresa.
b) movimentação e armazenagem de produtos acabados e sua
distribuição.
c) programação de compras de uma empresa.
d) programação das quantidades a serem usadas no processo
produtivo.
e) pesquisa e desenvolvimento de novos fornecedores.
Devemos pensar na logística sempre como um processo que envolve, além da
armazenagem, a movimentação interna e o transporte dos produtos finais até
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o cliente, que é a distribuição. Assim, o item b retrata o melhor conceito de
logística.
No caso do item a, podemos dizer que ela está incompleta, pois não está
abrangendo a armazenagem e a distribuição.
Gabarito: B
3) (CESGRANRIO TJ-RO 2008) Do ponto de vista da logística, as
operações de distribuição física abrangem um ciclo de atividades para
expedição de pedidos que incluem, não necessariamente nesta ordem,
a) processamento, entrega, transporte.
b) controle, inspeção, classificação.
c) fabricação, classificação, transporte.
d) inspeção, manuseio, fabricação .
e) compra, entrega, suprimento.
Na distribuição física de um produto, é preciso ter o processamento do pedido
do produto. A partir daí, haverá o transporte (rodoviário, aéreo, aquaviário ou
ferroviário), que culminará na entrega do produto ao cliente.
Gabarito: A
4) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Ao longo dos últimos anos, o
conceito e a importância da função logística evoluíram continuamente,
fazendo com que, hoje, ela seja considerada uma função vital para a
competitividade das empresas. Para garantir eficiência e eficácia, as
empresas passaram a se preocupar não só com as relações binárias
com fornecedores e clientes, mas também com os principais atores de
sua Cadeia de Suprimentos. Com relação às melhores práticas de
gestão da Cadeia de Suprimentos, analise as afirmativas a seguir.
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I - O efeito chicote é resultado da colaboração acentuada entre
empresas da mesma Cadeia de Suprimentos.
II - Através da colaboração, as empresas compartilham informações
estratégicas, com o objetivo de maximizar a lucratividade global da
Cadeia de Suprimentos.
III - O posicionamento de uma empresa em um cluster ou arranjo
produtivo local acelera o processo de integração logística.
IV - Para reduzir o custo total logístico, as empresas devem buscar
minimizar, isoladamente, o custo de cada função logística.
Estão corretas APENAS as afirmativas
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
Vejamos item por item.
I) Não é isso a definição do efeito chicote, que tem relação com a variabilidade
de demanda ao longo da cadeia de suprimentos. Item errado.
II) A colaboração é fundamental quando falamos em SCM. É preciso que
clientes, empresa e fornecedores se ajudem para que todo o fluxo (de
materiais e informação) seja otimizado. Item certo.
III) Tantos os clusters como os APLs geram essa integração. Item certo.
IV) A logística, no conceito moderno da palavra, deve ser enxergada como algo
integrado. Ações isoladas vão de encontro (contra) essa acepção. Item errado.
Gabarito: C
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5) (FGV CAERN 2010) A respeito da gestão da cadeia de suprimentos,
analise as afirmativas a seguir:
I. Para se implementar a gestão da cadeia de suprimentos, é
necessário haver uma filosofia compartilhada por todas as empresas
constituintes, reunindo valores, crenças e ferramentas que
possibilitem a identificação das implicações sistêmicas das atividades
envolvidas na administração dos fluxos compreendidos.
II. Um de seus componentes é o planejamento de redução de custos e
a gerência de desempenho.
III. A gestão da cadeia de suprimentos exige sinergia e dinamismo
entre as atividades internas e externas de uma empresa.
Assinale
a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
b) se todas as afirmativas estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
Compartilhamento, sinergia e dinamismo são palavras-chave para a boa
gestão da cadeia de suprimentos.
Além disso, é preciso acompanhar se as operações estão sendo bem
sucedidas. Isso é feito pela gestão de desempenho.
Gabarito: B
6) (CESGRANRIO IBGE 2010) A estratégia de poucos fornecedores na
rede de suprimentos é mais vantajosa que a de muitos fornecedores,
pois
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a) diminui os custos insumos em cada concorrência.
b) garante uma faixa maior entre pequenos e grandes volumes de
fornecimento.
c) permite mais flexibilidade na demanda dos insumos e matérias
primas.
d) possibilita uma dinâmica maior para mudanças nas linhas de
produtos.
e) cria um comprometimento maior do fornecedor com os produtos da
empresa.
Quando se tem poucos fornecedores, é possível ter mais proximidade com
cada um, estabelecer uma relação mais próxima. Essa proximidade gera maior
comprometimento do fornecedor, que sabe que seu cliente depende do seu
trabalho.
Por outro lado, essa dependência pode ser perigosa, já que o fornecedor acaba
por poder ditar as regras (condições de venda, preços, etc).
Gabarito: E
7) (CESGRANRIO IBGE 2010) Analise as afirmações sobre as
estratégias de rede de suprimentos.
I - A integração vertical a montante é associada ao desenvolvimento
de habilidades, produção de bens e serviços que antes eram adquiridos
de terceiros.
II - A integração vertical busca maior controle sobre o fornecimento de
insumos e matérias primas ou sobre a distribuição dos produtos aos
clientes.
III - As redes Keiretsu são uma estratégia japonesa para aumentar o
número de fornecedores e baixar os preços dos insumos e matérias
primas.
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IV - As redes Keiretsu têm como base relacionamentos de longo
prazo.
Estão corretas as afirmações
a) I e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
Vejamos cada item:
I) Exatamente. É a compra de fornecedores. É passar a produzir o que o seu
fornecedor fazia.
II) Item certo.
III) As redes não visam o aumento de fornecedores.
IV) O importante nas redes é o relacionamento de longo prazo, com confiança.
Gabarito: D
Planejamento e Controle da Produção
O planejamento e controle da produção é uma função essencial nas indústrias.
Também conhecido pela sigla PCP, essa área deve se preocupar com todos os
aspectos que envolvem a produção, englobando o gerenciamento de materiais,
a programação para o funcionamento das máquinas, a programação de
trabalho do pessoal envolvido e a coordenação das atividades com os
fornecedores e os clientes, sejam eles internos (dentro da empresa) ou
externos.
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Essa é uma área-chave da empresa, já que lida com tempo, com custo e com
a fabricação dos produtos que serão vendidos posteriormente. Uma boa gestão
do setor, com otimização de processos e bom fluxo de comunicação na equipe,
traz redução de custos além de satisfazer os clientes.
O PCP é uma área em constante transformação, já que ela precisa ter uma
visão sistêmica, considerando sempre as necessidades do cliente, que sempre
se alteram.
Além do cliente, exerce forte influência no planejamento e controle da
produção os sistemas de informação, a tecnologia da informação. Nos dias
atuais, é condição sine quan non para o sucesso do PCP a utilização de um
bom software para efetuar os cálculos e gerir de maneira eficaz a produção em
uma empresa. A tecnologia deve ser vista como uma grande aliada do PCP.
Devemos imaginar que a fabricação de um produto envolve uma série de
processos, uma série de unidades dentro da empresa. Dentro desse contexto,
poderíamos imaginar uma linha de produção dividida em 4 unidades
diferentes.
A boa gestão dessas unidades passa pela correta comunicação entre elas.
Imaginando que tudo começa na unidade 1, passando pela 2, depois pela 3 e
encerrando-se na 4, o que ocorreria se o produto resultante da unidade 2 não
ficasse pronto no momento ideal? A programação da produção se atrasaria,
pois a unidade 3 ficaria parada o tempo que durar o atraso, fazendo com que o
produto final na unidade 4 fique pronto fora do tempo.
Se temos um cliente que tem um tempo exato para receber uma produção,
esse atraso pode ser catastrófico. Como entregar panetones para uma rede de
supermercados após o Natal? Teria algum sentido?
Dentro do PCP, temos algumas formas de se produzir. Vejamos:
• Controle empurrado: a unidade anterior “empurra” a produção para a
unidade posterior, seguindo a programação da produção.
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• Controle puxado: a unidade posterior requisita (puxa) a unidade anterior
para que esta produza.
Questão.
8) (CESGRANRIO TermoMacaé 2009) A monitoração e o controle da
produção são atividades do Planejamento e Controle da Produção
(PCP). Dentre os métodos de controle mais usados pelas empresas,
estão o controle puxado e o controle empurrado, sobre os quais foram
feitas as afirmações que se seguem.
I - No controle puxado, o posto de trabalho a jusante é o que
determina o ritmo de produção dos postos de trabalho anteriores.
II - No controle puxado, o posto de trabalho passa os seus itens ao
posto de trabalho seguinte, conforme termina a produção do lote
programado.
III - O controle empurrado faz com que as ordens de produção de
itens sejam colocadas para produção quando o estoque de segurança
começa a ser usado.
IV - O controle empurrado está relacionado ao momento da entrada do
pedido de um cliente na área comercial.
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões)
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) II e IV.
e) III e IV.
Vejamos por item.
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I) Item certo. Estar a jusante significa estar depois do processo, como o
cliente. Estar a montante significa estar antes do processo, como a
programação da produção.
II) Esse é o controle empurrado. Item errado.
III) Se o controle é empurrado, há uma programação que evita que o estoque
de segurança seja utilizado. Item errado.
IV) se é empurrado, não é movido pela necessidade do cliente. O que empurra
é a programação da produção. Item errado.
Gabarito: A
Materiais e Estoque
Dentro das várias atividades da logística está a gestão dos materiais e
estoque. É importante mencionar que estoque é custo, ou seja, enquanto
determinado produto está em um armazém, ele está gerando custos, como a
energia do local, o aluguel do armazém, etc. Assim, controlar o nível de
estoques é fundamental e estratégico para as empresas.
Por outro lado, a falta de um produto pode sair mais caro ainda. Por exemplo:
imaginemos que determinado produto seja essencial para a fabricação de
outro produto. Se esse produto intermediário falta, o produto final não será
produzido e a empresa pode perder vendas, outros produtos intermediários
podem deteriorar-se, etc.
Assim, a gestão de estoque deve ponderar a quantidade de estoques e a
necessidade de se estocar produtos intermediários.
Vejamos as vantagens de estoques altos:
• Permite economia de escala nas compras e transporte;
• Proteção contra aumento de preços;
• Proteção contra incertezas de demanda e tempo de atendimento
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Quando falamos em estoque, devemos considerar que não estamos falando
somente do produto final, o produto processado, a matéria acabada. Temos
alguns outros tipos de material que são estocados. Vejamos:
Matéria em Processamento (Acabamento): produtos em fase de
fabricação.
Matéria-Prima: conjunto de itens que compõe um produto acabado.
Matéria Semi-Acabada: produto que é comercializado em seu formato pré
acabado, como é comum na indústria do couro, com a venda do couro wet
blue ao invés de vender o couro acabado em determinadas comercializações.
Alguns conceitos importantes.
Giro de Estoque: índice que mostra quantas vezes o estoque se renovou.
Inventário Físico: contagem física dos itens estocados, podendo ser periódico
ou rotativo:
• Periódico: semestralmente ou ao final do exercício, por exemplo. Todos
os itens de uma só vez. É preciso “parar” a empresa.
• Rotativo: contagem permanente, fazendo com que todos os itens sejam
contados ao longo do ano fiscal. Cada grupo de itens é contado em
momentos diferentes. Não é preciso “parar” a empresa.
Acurácia dos Controles: mede a porcentagem dos itens com registros
exatos.
Nível de Serviço: mostra a eficácia que a gestão de estoque demonstra com
relação aos seus clientes (externos ou internos).
Cobertura de Estoques: estoque médio suficiente para cobrir a demanda
média.
Análise ABC: separa-se itens em ordem de importância, sendo o grupo A o
mais importante, o B um pouco menos, e o C menos ainda. Com essa
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separação, é possível diferenciar o tratamento de cada grupo, dispensando
mais atenção ao grupo A.
Tempo de Reposição: tempo entre a elaboração da requisição de
determinado produto até a chegada e liberação dessa mercadoria na fábrica.
Lote de Compra: quantidade de produto constante no pedido de compra.
Lote Econômico de Compra (LEC): é o balanceamento econômico que
confronta custo de manter estoques com o custo de aquisição de material.
Lead-Time: é a soma do tempo de processamento de um pedido, da busca
pelo fornecimento e da produção de itens e do transporte dos itens dentro da
cadeia de suprimento.
Estoque de segurança: quantidade de estoque que é mantida além da
demanda esperada.
Estoque máximo: é um número que retrata o máximo possível que uma
empresa pode manter de estoque. A fórmula para calculá-lo é: est máx = est
mín + lote de compra.
Estoque mínimo: é o número mínimo de produto que a empresa deve ter no
seu armazém. A fórmula para calculá-lo é: est mín = estoque reserva +
(demanda x tempo de reposição).
MRP (Manufacturing Resources Planning): o planejamento de recursos
materiais permite um controle eficaz para o dimensionamento de estoques em
situações de demandas independentes.
A partir de um plano de fabricação de determinado produto para um
determinado período, são calculados os itens que compõem o produto final:
matérias-primas, embalagens, etc. Deve ser considerado o estoque de cada
item para que se obtenha a quantidade correta a ser comprada.
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Sistema de revisão periódica: trata-se de um sistema de análise de
demanda para a reposição de estoque. Estipulam-se períodos fixos para a
compra. De acordo com a demanda, estipula-se o pedido, sendo este variável.
Avaliação de Estoques
Os métodos abaixo objetivam o controle dos estoques. Cada um deles adotam
um critério específico. Vejamos.
Custo Específico: utilizado para avaliar estoques com alto valor, como
automóveis, obras de arte, imóveis.
PEPS: é o famoso primeiro que entra, primeiro que sai. Em inglês, temos o
FIFO (first in, first out). Esse método é muito comum em supermercados, para
evitar o vencimento de produtos. À medida que novos produtos chegam nas
prateleiras, eles são colocados no fundo para que o consumidor pegue o
produto mais antigo, aquele que chegou primeiro, evitando-se o vencimento
ou o desgaste de produtos.
UEPS: outra sigla, que representa o último que entra é o primeiro a sair. Em
inglês, temos o LIFO (last in, first out). Esse método pode ser facilmente
reconhecido na despensa das nossas casas. Q uando comprar um produto,
colocamos ele na frente dos demais que lá já estavam.
Custo Médio (Móvel): forma de calcular o estoque que tira uma média dos
valores de todos os produtos estocados. À medida que novos itens vão
entrando, novas médias são calculadas, daí o nome de custo móvel.
Custo Médio Ponderado: nesse método, que é parecido com o custo médio,
são estabelecidos pesos maiores para os períodos mais recentes.
Parte dessa matéria, que envolve cálculos, pode ser melhor entendida por
meio dos exercícios, inclusive de outras bancas. Vamos a eles.
Questões.
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9) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) Os principais recursos
empresariais são os recursos materiais, financeiros, humanos,
mercadológicos e administrativos. Em empresas industriais e
comerciais, o administrador de recursos materiais merece destaque
especial. Dentre suas principais responsabilidades, está a de
a) formular as políticas de remuneração de funcionários.
b) negociar prazos de entrega e condições de pagamento com clientes.
c) estabelecer regras e padrões de utilização dos recursos de
produção.
d) determinar o quê, como e quando devem ser comprados itens
produtivos e improdutivos.
e) determinar preço de venda e margem de lucro dos itens.
Vejamos cada letra.
a) a cargo da Área de Recursos Humanos.
b) vendas/financeiro/logística.
c) área de qualidade.
d) essa é a nossa resposta. Um exemplo de item improdutivo são os materiais
de escritório ou os materiais de limpeza, ou seja, que não entram na produção.
e) vendas/marketing/financeiro.
Gabarito: D
10) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) Sabe-se que a política de
reposição de estoque adotada para um item é o sistema de revisão
periódica. O consumo médio diário é de 20 unidades, e pode ser
considerado estável. O lead-time de entrega do fornecedor é de 5 dias.
Se o saldo atual em estoque é de 200 unidades, o nível máximo de
estoque é de 300 unidades, e a próxima revisão ocorre dentro de 3
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dias, qual deve ser o tamanho, em unidades, do próximo lote de
fornecimento?
a) 100
b) 150
c) 160
d) 200
e) 240
Para resolver essa questão, devemos utilizar a fórmula do estoque máximo,
muito cobrado em concursos. Vamos lá.
Estoque Máximo (300) = Estoque mínimo + Lote de Compra
Vamos conhecer o estoque mínimo para resolver a questão.
Tendo em vista que estamos a 3 dias da próxima revisão, 60 unidades serão
consumidas: 20 x3.
Com o estoque atual de 200 unidades, teremos, em três dias: 200 – 60 = 140.
Voltando para a fórmula do estoque máximo:
300 = 140 + Lote de Compras
LC = 160
Gabarito: C
11) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) O consumo de determinado item
de estoque foi acompanhado durante 6 meses, de acordo com a tabela
a seguir.
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Para prever a demanda do sétimo mês, o analista decidiu usar,
isoladamente, 3 métodos:
1 - média móvel simples para 4 períodos;
2 - média móvel simples para 3 períodos; e
3 - média móvel ponderada para 3 períodos, assumindo-se os pesos
0,5 para o período mais recente, 0,3 para o período anterior e 0,2 para
o período restante.
Se a demanda real do sétimo mês foi 200 unidades conclui-se que o
a) método 1 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o
método 2.
b) método 2 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o
método 3.
c) maior erro absoluto foi obtido pelo método 2.
d) menor erro absoluto foi obtido pelo método 1.
e) menor erro absoluto foi obtido pelo método 3.
Vejamos qual o valor em cada método:
1) Aqui, basta fazer a média dos 4 períodos mais recentes. Assim, temos:
(300+400+200+100)/4 = 250
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2) Mesma coisa, utilizando apenas os 3 últimos meses. Assim, temos:
(400+200+100)/3 = 233,33
3) O parâmetro também são os 3 últimos períodos, porém a ponderações
(pesos). Para conhecermos o valor, devemos multiplicar o consumo pelo seu
peso e somar os 3 períodos: (0,2x400)+(0,3x200)+(0,5*100) = 190
Levando-se em conta que a demanda do sétimo mês foi de 200, podemos
concluir que o método 3 obteve o menor erro absoluto, com apenas 10
unidades a menos de consumo.
Gabarito: E
12) (CESGRANRIO BACEN 2010)
Considere as informações e a tabela a seguir para responder à
questão.
A tabela apresenta o conjunto de itens em estoque de uma empresa
que utiliza a classificação ABC. Os limites assumidos pela empresa
são:
. maior ou igual a 70% - o item é considerado classe A;
. entre 11% e 69 % - o item é considerado classe B;
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. menor ou igual a 10% - o item é considerado classe C.
Os itens classe A são
a) 7 e 8.
b) 3 e 6.
c) 2, 3 e 6.
d) 3, 4 e 10.
e) 1, 6, 7 e 8.
Tendo em vista as porcentagens dadas, vamos classificar os itens:
A: para compor os 70% da classe A, devemos somar o item 3 (30 mil) e o item
6 (40 mil), perfazendo 70 mil, que é 70% de 100 mil.
C: vamos deixar o item B por último. Para somar os 10%, devemos somar os
itens 4 (800), 5 (1000), 7 (2000), 1 (3000) e 10 (3200), perfazendo a
porcentagem da classe.
B: os demais itens compõem essa classe: 9 (5 mil), 8 (6 mil) e 2 (9 mil).
Como a questão pediu a classe A, devemos marcar a letra b.
Gabarito: B
13) (CESGRANRIO BACEN 2010) Uma empresa que usa o modelo de
reposição contínua na gestão de estoques tem um consumo médio de
um item em estoque de 1.000 unidades por mês e mantém um estoque
de segurança de 100 unidades. Supondo que o prazo de entrega, após
a colocação do pedido, é de 10 dias úteis, que as compras são feitas
em lotes de 5.000, e considerando 20 dias úteis por mês, qual é a
quantidade do ponto de pedido?
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a) 50
b) 500
c) 600
d) 1.000
e) 5.000
Essa é o tipo de questão que o examinador está de bom humor, deixando a
fórmula para ajudar o candidato.
O ponto do pedido é o estoque mínimo.
De início, devemos descobrir o consumo diário: 1000/20 = 50
PP = (10x50) + 100 = 600
Gabarito: C
14) (CESGRANRIO BACEN 2010) O departamento de administração de
materiais de uma empresa recebeu 5.000 requisições no ano de 2009,
sendo que cada requisição teve uma média de 1,8 itens. Sabendo que
7.650 itens foram entregues dentro do prazo, qual foi o nível de
serviço de atendimento do departamento, em percentual?
(Obs: use arredondamento para uma casa decimal)
a) 90,0%
b) 85,0%
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c) 80,0%
d) 65,4%
e) 55,5%
Nível de serviço relaciona-se com a qualidade na prestação do serviço ao
cliente. No caso da questão, sabemos que 7650 itens foram entregues no
prazo. E qual é o total de itens? Requisições x itens por requisição = 5000 x
1,8 = 9000 itens
Assim, foram entregues 7650 itens de 9000. Para descobrirmos o nível de
serviço, basta calcularmos a porcentagem que representa 7650 de 9000 =
85%.
Gabarito: B
15) (CESGRANRIO BACEN 2010) Após o término do inventário físico
dos itens em estoque, deve-se calcular um índice representativo da
acurácia dos controles de movimentação de materiais da empresa.
Considerando que foram inventariados 10.000 itens e encontrados
1.200 itens com divergências, o índice de acurácia desse estoque é de
a) 12,0%
b) 13,6%
c) 76,0%
d) 88,0%
e) 94,0%
Acurácia também guarda relação com aquilo que deu certo. No caso, o índice
de acurácia seria 100% caso nenhuma divergência fosse encontrada no
inventário.
Uma vez que 8.800 itens não tinham divergência (10.000 – 1.200), temos que
o índice é de 88,0%.
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Gabarito: D
16) (CESGRANRIO ANP 2008) A produção de bens requer o
processamento de elementos que serão transformados em bens finais
ou produto acabado. O petróleo, por exemplo, passa por diversos
processos até sua utilização final por indústrias e lares. Esses
elementos que originam e desencadeiam todo o processo de
transformação recebem o nome de
a) matéria em processamento.
b) matéria em acabamento.
c) matéria-prima.
d) matéria acabada.
e) matéria semi-acabada.
Tudo que compõe, mas não é o petróleo propriamente dito, é uma matéria-
prima do petróleo.
Gabarito: C
17) (FCC METRÔ-SP 2008) No processo de gestão de materiais, a
classificação ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de
um valor financeiro. São considerados classe A os itens de estoque
com as características de
a) muitos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado.
b) poucos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado.
c) muitos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado.
d) poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado.
e) número médio de itens em estoque e alto valor acumulado.
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Essa classificação é também chamada de curva ABC, em que poucos itens
representam alto valor (classe A). Muitos itens possuem baixo valor (classe C).
Veja o gráfico para melhor entendimento:
Gabarito: D
18) (FCC METRÔ-SP 2008) Considera-se uma gestão de materiais bem
sucedida aquela que consegue estabelecer um equilíbrio entre
a) acesso a crédito e qualidade de serviço.
b) taxa de lucro esperada e nível de estoque.
c) capacidade de endividamento e demanda efetiva.
d) necessidade de financiamento e nível de oferta.
e) disponibilidade de capital de giro e nível de serviço.
A gestão de materiais deve sempre “mirar” a excelência no atendimento ao
cliente. Sendo assim, o nível de serviço deve ser um foco importante. Quando
a empresa busca um bom nível de serviço, a principal consequência é o
aumento dos estoques, já que é preciso garantir que não faltará produto para
o cliente.
Sabendo disso e lembrando que estoque é custo, a outra ponta da balança é a
disponibilidade de capital de giro*. A empresa deve sempre manter um
Quantidade de itens
% de Valor
A B C
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montante de capital de giro e isso passa pela boa gestão de estoques. Quanto
mais estoque, menos capital de giro.
Nesse sentido, é preciso fazer o balanceamento entre o nível de serviço e o
capital de giro.
* recursos que sustentam o dia-a-dia da empresa; recursos disponíveis para
empresa, neles compreendidos os estoques, o dinheiro e o crédito;
recursos que a empresa mantém em caixa para suas operações rotineiras.
Gabarito: E
19) (FCC MPE-RS 2008) Constitui uma das características do inventário
rotativo:
a) periodicidade de contagem de cada tipo de material é flexível e
independente do código de inventário.
b) a contagem é realizada a cada três meses para todo o estoque, com
o almoxarifado aberto.
c) intervalo de contagem é fixo, sem necessidade de classificação do
material.
d) a contagem é realizada ao final da cada exercício fiscal, com o
almoxarifado de portas fechadas.
e) a contagem é contínua e diferenciada para cada tipo de material.
O inventário rotativo caracteriza-se pela contagem dos itens de forma contínua
(permanente). A contagem é feita por grupos ou tipos de material. Cada grupo
ou tipo é contado em momento diferente, não necessitando “parar” a empresa
para isso.
Gabarito: E
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20) (FCC MPE-SE 2009) No processo de avaliação de estoque, quando
a saída do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no
almoxarifado o método de avaliação utilizado denomina-se
a) custo ajustado.
b) UEPS ou LIFO.
c) PEPS ou FIFO.
d) custo médio.
e) custo de reposição.
Último que entra e primeiro a sair é o UEPS, cuja sigla em inglês é LIFO.
Custo Ajustado: custo ajustado por algum fator, como inflação ou índices.
Custo de Reposição: valor de mercado de determinado item de estoque; custo
para repor o item.
Gabarito: B
21) (FCC DNOCS 2010) Os estoques precisam ser gerenciados e
monitorados em termos de valor e necessidade. O ordenamento dos
itens em estoque, de acordo com o seu valor durante determinado
período, é uma característica da ferramenta de gestão de materiais
denominada
(A) prazo de renovação.
(B) curva ABC ou Curva de Pareto.
(C) prazo de abastecimento.
(D) MRP-Manufacturing Resources Planning.
(E) sistema de revisão periódica.
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Quando há uma relação entre valores e quantidade, entre importância e
quantidade, estamos falando ou da curva ABC ou do gráfico de Pareto.
Gabarito: B
22) (FCC MPE-SE 2009) A organização Alfa tem os seguintes dados de
administração de materiais:
Material Cartucho de tinta paraimpressora
Estoque reserva 10 unidades
Consumo médio do material 10 unidades por dia
Tempo de espera médio, em dias, parareposição do material
7 dias
Lote de compra 200 unidades
O estoque máximo ideal a ser mantido, em unidades, para o material
especificado é
a) 900.
b) 700.
c) 280.
d) 270.
e) 170.
Para definirmos o estoque máximo, precisamos conhecer o estoque mínimo.
Vejamos:
est mín = estoque de reserva (10) + [demanda (10) x tempo de rep. (7)] =
10 + 70 = 80
est máx = est mín (80) + lote de compra (200) = 280
Gabarito: C
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23) (FGV SENADO TÉCNICO 2008) O termo Verticalização é utilizado
na administração de materiais e significa:
(A) a posição que a área de materiais tem na hierarquia da
organização.
(B) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e
fornecedores, de alterar as especificações dos materiais de que
necessita para produção ou consumo interno.
(C) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e
fornecedores, de identificar o padrão de qualidade dos materiais de
que necessita para produção ou consumo interno e de exigir um
padrão de qualidade superior.
(D) a estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente tudo
o que puder ou, ao menos, tentará produzir, para uso nos produtos
finais.
(E) a estratégia que prevê a compra do maior número de itens que
necessita para o produto final ou de material de uso ou consumo de
um mesmo fornecedor.
A verticalização é uma estratégia de passar a produzir tudo o que for possível,
eliminando fornecedores e intermediários. Um exemplo seria a Ford, que já
chegou a produzir o aço, o vidro, os pneus e etc. dos automóveis. A
organização passa a ser independente de terceiros. No entanto, esse tipo de
ação requer altos investimentos, aumentando a estrutura da empresa.
Horizontalização é o processo inverso, ou seja, a empresa irá focar no seu core
business (apenas no seu negócio), terceirizando atividades meio.
Gabarito: D
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24) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) A estrutura analítica e a lista de
materiais expandida de um produto estão representadas nas figuras
abaixo.
A fábrica responsável por fabricar esse produto acaba de receber um
pedido de 100 unidades. Sabe-se que não há estoque de segurança
para os itens listados. Considerando o objetivo de atender ao pedido
recebido, analise as afirmativas a seguir.
I - Será necessário comprar 300 unidades do componente C.
II - Será necessário produzir 200 unidades do componente B.
III - Será necessário comprar 100 unidades do componente D.
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IV - O pedido de 100 unidades poderá ser completamente entregue em
menos de 10 dias.
V - Os itens A, B e E deverão ser produzidos.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) V.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
e) I, III e V.
Lead-time é o tempo entre o pedido e a entrega do produto.
Vejamos item por item da questão:
I) Comprar 300 unidades de C. O erro está em falar que será necessário
comprar. A empresa irá produzir esse produto.
II) Produzir 200 unidades de B. Uma vez que são necessárias 2 unidades para
1 de produto, são requeridas 200 unidades de B. Entretanto, o item fala em
produção. Como já há estoque de 100 unidades, será necessário produzir
apenas mais 100 unidades. Item errado.
III) Produzir 100 unidades de D. Uma vez que precisamos apenas de 100
unidades e já existe estoque de 200, não é necessário produzir mais. Item
errado.
IV) No caminho mostrado na figura, você deve considerar as dependências e
somar os maiores valores do mesmo nível.
Assim, soma-se, para o tempo total de produção, o tempo de A (2), que está
sozinho no nível 0, o tempo de C (6), maior no nível 1, o tempo de C (6),
maior do nível 2, e o tempo de F (3), sozinho no nível. Total = 17.
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V) No item A, é necessário produzir 100 unidades. No item B, é necessário
produzir 100 também. No item E, é necessário produzir 350 unidades. Item
certo.
Gabarito: A
25) (FCC MPE-SE 2009) Na administração de materiais e patrimônio, o
princípio que se baseia no fundamento de que a maior parte do
investimento está concentrada em um pequeno número de itens
denomina-se
a) estoque máximo.
b) estoque mínimo.
c) supply chain.
d) reposição periódica.
e) classificação ABC.
A classificação ABC é a nossa resposta. Ela funciona assim: os produtos são
classificados em ordem de importância. Aqueles que forem classificados em “A”
receberão maior atenção e assim por diante. Nesse método, o maior
investimento está concentrado em poucos produtos. Por outro lado, a maioria
dos produtos concentra pouco investimento, estando classificados em “C”.
Gabarito: E
Gestão de Compras
O setor de compras, elo com o ambiente externo (fornecedores), de uma
empresa possui fundamental importância, já que é por meio dessa área que a
empresa é abastecida de matéria-prima, de máquinas, de equipamentos, de
materiais em geral. Para a empresa manter-se em funcionamento, é preciso
que as compras sejam feitas com determinada regularidade (periodicidade).
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Independente da centralização ou não do processo, o procedimento de
compras segue um determinado roteiro. É o chamado ciclo de compras.
Vejamos a ordem de funcionamento:
1. Análise das ordens de compras: quando um setor necessita adquirir um
material, ele elabora um documento chamado “ordem de compra”, que é
encaminhado para o setor de compras para análise e prosseguimento.
Esse documento deve conter as especificações dos produtos e suas
quantidades. Nessa análise, caso haja um histórico de compra
semelhante, essa base de dados deverá ser aproveitada;
2. Pesquisa e seleção de fornecedores: principalmente em compras novas,
o setor de compras precisa detectar os melhores fornecedores para
aqueles produtos. A ajuda da área requisitante, que possui o
conhecimento técnico do material requerido, é essencial. Em compras
habituais, o comprador pode fazer uso de um cadastro prévio de
fornecedores. Tendo uma gama de fornecedores aptos, o setor de
compras irá compará-los para selecionar o melhor, tendo em vista o
preço, as condições de pagamento e entrega, etc.;
3. Negociação com os fornecedores: a simples seleção de um fornecedor
não esgota o processo. O comprador precisa barganhar, precisa negociar
a melhor condição de compra possível, a fim de gerar economias à
empresa. É preciso entender que o fornecedor sempre trabalha com uma
margem, ou seja, suas condições iniciais sempre podem ser flexibilizadas
em favor da organização compradora;
4. Acompanhamento do pedido (follow-up): negociada a comercialização, o
fornecedora passa a ser responsável por preparar o pedido para
posterior entrega do material. E o setor de compras, o que faz neste
momento? Nada? Muito pelo contrário. O comprador, agora, deve
acompanhar esse pedido para garantir que os materiais cheguem na
empresa na especificação correta, no momento exato e no local
combinado. Para que o setor de compras possa realizar esse follow-up do
pedido, ele precisa manter contato pessoal (às vezes diário) com o
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fornecedor para verificar o andamento daquilo que foi pedido. Esse
monitoramento pode detectar falhas no processo e evitar futuros
problemas para a empresa. Alguns fornecedores disponibilizam sistemas
integrados que permitem que o comprador acompanhe o seu pedido pela
internet ou receba mensagens automáticas na caixa de e-mail (ou via
SMS para o celular) com o andamento do processo;
5. Controle e recebimento: após todo o processo acima descrito, é chegada
a hora do “famoso” material ingressar na empresa compradora. No ato
do recebimento do pedido, é preciso que o comprador verifique se as
condições acordadas foram cumpridas. Isso deve ser realizado
independentemente do follow-up realizado. Somente após o atesto de
que tudo está ok é que o setor de compras irá autorizar a entrada dos
produtos no armazém/almoxarifado. O recebimento fará também com
que o setor de compras autorize o departamento financeiro a realizar o
pagamento devido ao fornecedor.
Questões.
26) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) A função de compras de uma
empresa tem grande importância para a administração, em especial
para a administração pública. São objetivos típicos da função de
compras, EXCETO o de
a) obter serviços e mercadorias na quantidade e qualidade
necessárias.
b) obter serviços e mercadorias ao menor custo possível.
c) garantir a entrega do produto ou serviço por parte do fornecedor.
d) garantir a armazenagem correta dos produtos.
e) desenvolver novos fornecedores.
A armazenagem é uma etapa posterior que não cabe à função de compras.
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Gabarito: D
27) (CESGRANRIO TJ-RO 2008) Numa organização, quando da
avaliação de fornecedores de materiais e serviços, os fornecedores
devem ser constante e sistematicamente avaliados quanto ao
desempenho de seus fornecimentos. Dentre os critérios que devem ser
levados em consideração na avaliação, estão:
a) controle de demanda, planejamento, desempenho do produto.
b) controle de fornecimento, técnicas de inspeção, padronização do
material.
c) registro dos materiais, avaliação funcional, especificações de
origem.
d) cumprimento de prazos de entrega, qualidade do produto,
desempenho comercial.
e) auditoria, padronização do material, controle do fornecimento.
O bom fornecedor deve saber cumprir os prazos de entrega, evitando atrasos
na produção da empresa; entregar o produto nas especificações requeridas,
garantindo a qualidade do material; e ter um bom desempenho na negociação
comercial.
Gabarito: D
Modalidades de Transporte
Transportar possui um conceito simples. Trata-se da condução de algo (pessoa
ou carga) de um lugar para outro. Para a realidade em estudo, estamos
falando da movimentação do produto acabado (produto final) da empresa até
o cliente. Vejamos abaixo as modalidades de transporte.
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O transporte rodoviário destina-se à movimentação de cargas menores com
prazos de entrega relativamente pequenos (maiores apenas do que os prazos
no transporte aéreo).
Ferroviário: o grande problema desse transporte no Brasil e na América do
Sul é o tamanho diferenciado das bitolas (largura de via férrea). Por razões
históricas (guerras), as ferrovias no continente sul americano foram
construídas com bitolas de tamanhos diferentes, o que impede o transporte
integrado. Com isso, a baldeação (passagem do material de um veículo para o
outro) faz-se necessária, encarecendo e retardando o transporte.
Os vagões dos trens, pela sua grande capacidade, barateiam o custo por
quilômetro de transporte do material.
Esse é um transporte inflexível, já que seu traçado é limitado, impedindo, na
maioria das vezes, o transporte porta a porta. Normalmente, esse transporte
necessita do auxílio do transporte rodoviário.
O modal ferroviário caracteriza-se pelos prazos maiores de entrega da
mercadoria.
Aquaviário: esse é um transporte que se subdivide em fluvial (pelos rios),
lacustre (pelos lagos) e marítimo (pelo mar). O transporte chamado de
hidroviário (fluvial ou lacustre) é realizado dentro do país.
O transporte marítimo, por sua vez, subdivide-se em cabotagem (transporte
dentro da costa brasileira, entre portos nacionais) e transporte internacional
(importação e exportação).
As hidrovias brasileiras e o transporte de cabotagem enfrentam um problema
parecido com as ferrovias. Historicamente, esses dois modais não tiveram o
investimento necessário para que o transporte ocorresse com mais frequência.
Por essa simples razão, esses modais são mais caros do que deveriam ser.
O transporte aquaviário utiliza cargas com grandes volumes e o tempo de
entrega é o mais longo de todos.
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Aeroviário: esse é o transporte mais caro, porém com o menor prazo de
entrega existente. É muito utilizado para transporte de cargas valiosas ou
perecíveis ou para entregas de emergência. A capacidade de carga também é
limitada, assim como no transporte rodoviário.
Intermodal: trata-se do transporte que utiliza mais de um modal, como o
rodoviário + o ferroviário ou o aquaviário + o rodoviário.
Existe um conceito parecido com a intermodalidade que é a multimodalidade.
A diferença entre os dois é a seguinte: no transporte intermodal, para cada
modalidade utilizada é emitido um documento; no transporte multimodal,
independentemente do número de modalidades, emite-se apenas um
documento para acompanhar a carga.
Questões.
28) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Uma empresa precisa
transportar uma carga de São Paulo (SP) para o Rio de Janeiro (RJ). A
carga é constituída de 800 computadores, o que equivale a 5.000 kg,
ocupando um espaço total de 200 m3. São 8 h da manhã e é necessário
tomar uma decisão para realizar o transporte da carga. O cliente
agendou o recebimento da carga para as 14 horas do mesmo dia, e há
penalidade contratual em caso de atraso. O valor da multa é de R$
2.000,00 por hora de atraso. Cada caminhão possui capacidade de
8.000 kg de peso ou 20 m3 de espaço ocupado. No entanto, há outras
opções de transporte, dadas pela tabela abaixo, assim como as
características e custos de cada um.
Modal Próxima saída Tempo até o destino
Tempo de deslocamento até o cliente
Custo
Rodoviário Imediatamente 6 horas Não há R$ 600,00 por caminhão
Aéreo 9 h 1 hora 2 horas R$ 4,00 / kg Ferroviário 10 h 4 horas 1 hora R$ 1,00 / kg
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As decisões acertadas de transporte, sob a ótica econômica (custo
unitário) e sob a ótica do cumprimento do prazo, são,
respectivamente,
(A) rodoviário e rodoviário.
(B) rodoviário e aéreo.
(C) ferroviário e aéreo.
(D) ferroviário e rodoviário.
(E) rodoviário e ferroviário.
Vejamos quanto custará cada transporte.
Rodoviário: Com relação ao espaço ocupado, temos que a carga ocupa 200m3
e cada caminhão possui capacidade de 20m3. Assim, utilizando 10 veículos, o
valor fica: R$ 600,00 x 10 = R$ 6.000,00.
Aéreo: R$ 4,00 / kg = 4 * 5000kg = R$ 20.000,00.
Ferroviário: R$ 1,00 / kg = 1 * 5000kg = R$ 5.000,00 + 1 hora de atraso (R$
2.000,00) = R$ 7.000,00.
Com relação ao prazo, devemos levar em conta que, nos modais aéreo e
ferroviário, existe a necessidade de disponibilidade do veículo para
deslocamento, o que pode causar o descumprimento do prazo. Não sabemos
qual a próxima saída.
Sendo assim, o modal rodoviário é o indicado tanto para o prazo quanto para o
custo.
Gabarito: A
29) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) A escolha do modal de
transporte mais adequado para o transporte de cargas é uma das
decisões-chave na Logística. A escolha dependerá das características
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do produto, prazo da entrega, riscos envolvidos e do custo total do
transporte. Em relação às características de desempenho, o modal de
transporte
(A) ferroviário é adequado para transportar cargas de alto valor
agregado.
(B) ferroviário é apropriado para cargas a granel, sendo considerado o
mais lento dentre todos os modais.
(C) aéreo apresenta a menor variabilidade de tempo de entrega e o
maior custo por tonelada- quilômetro.
(D) dutoviário apresenta grande flexibilidade de transporte de
produtos em relação aos outros modais, sendo indicado para
transporte de produtos de alto valor agregado.
(E) rodoviário será sempre mais rápido, considerando o tempo de
entrega porta a porta.
Vejamos item por item.
a) O ferroviário é utilizado para cargas de baixo valor agregado.
b) O modal mais lento é o aquaviário. Item errado.
c) No transporte aéreo, o tempo de entrega é menor. No entanto, o custo por
tonelada de produto é o mais alto. Item correto.
d) Não falamos desse modal. Aproveito agora para falar sobre ele. Trata-se
de um transporte típico para grandes volumes de óleo (oleoduto), gás natural
(gasoduto) e minérios (mineroduto). É um modal que possui características
parecidas com o ferroviário: baixo custo para grandes volumes, velocidade
constante.
Os dutos são tubos/canais utilizados para transportar os produtos citados
acima.
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A questão peca ao falar em flexibilidade e alto valor agregado. Item errado.
e) Mesmo que o rodoviário seja aquele que sempre transporte porta a porta, é
possível que um transporte intermodal que utiliza parte do trecho aéreo atinja
o destino mais rápido. Como é o caso de um transporte de carga entre São
Paulo e uma cidade a 100 km de Fortaleza que não tenha aeroporto. Item
errado.
Gabarito: C
30) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) O uso adequado dos modais de
transporte proporciona redução de custos logísticos, bem como a
minimização dos riscos envolvidos no transporte da carga da origem
até o destino. Com base nas principais características de desempenho
de cada modal de transporte, associe cada produto e rota hipotéticos
da Tabela 1 ao modal de transporte mais indicado na Tabela 2.
Tabela 1
Produto Quantidade Origem Destino
I Eletrônicos 30 Flórida (EUA) Santa CatarinaII Gás natural Alto volume Bolívia Rio de Janeiro III Livros Didáticos 30.000 Rio de Janeiro Bahia V Minério de ferro Alto volume Minas Gerais São Paulo
Tabela 2
P Rodoviário Q Dutoviário R Aéreo S Ferroviário T Aquaviário
A associação correta é
(A) I – P , II – Q , III – R , IV – T
(B) I – R , II – Q , III – S , IV – P
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(C) I – T , II – Q , III – R , IV – S
(D) I – T , II – Q , III – R , IV – P
(E) I – R , II – Q , III – P , IV – S
Vejamos por item.
I) Aquaviário ou Aeroviário.
II) Dutoviário.
III) Considerando a baixa qualidade das rodovias nesse setor (envolvendo
risco à carga), o modal aeroviário é o indicado.
IV) Dutoviário ou Ferroviário
Sendo assim, a letra que melhor resume a resposta é a letra c.
Gabarito: C
Exercícios Trabalhados
1) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Atualmente, o termo Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management) é usado para descrever o
complexo fluxo de materiais e informações que passa por essa cadeia. Para
alcançar a eficiência na gestão da cadeia de suprimentos, uma empresa deve
a) colaborar com fornecedores e clientes, compartilhando informações sobre
demanda e estoques de seus produtos, componentes e matérias-primas.
b) integrar verticalmente a produção, evitando a dependência de muitos
fornecedores ao longo da cadeia.
c) implementar uma estratégia de especialização em suas principais
competências, deixando a produção de componentes e subprodutos não
essenciais para outros fornecedores.
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d) melhorar, isoladamente, cada ponto da cadeia de suprimentos, de forma a
maximizar a eficiência de cada operação, garantindo a eficiência global da
cadeia de suprimentos.
e) estabelecer programas de lotes econômicos de compra e produção, para
equilibrar os custos de transporte e armazenagem, responsáveis pelos
principais custos que incidem na cadeia de suprimentos.
2) (CESGRANRIO ANP 2008) Em toda indústria, como a do petróleo, há um
longo processo envolvido em diversas cadeias - interdependentes entre si -
para a produção de vários tipos de bens. A Administração de Materiais é a
parte geral mais conhecida do gerenciamento desta cadeia que possui, dentre
suas divisões, a Logística, que é compreendida pela
a) totalidade do fluxo de materiais de uma empresa.
b) movimentação e armazenagem de produtos acabados e sua distribuição.
c) programação de compras de uma empresa.
d) programação das quantidades a serem usadas no processo produtivo.
e) pesquisa e desenvolvimento de novos fornecedores.
3) (CESGRANRIO TJ-RO 2008) Do ponto de vista da logística, as operações de
distribuição física abrangem um ciclo de atividades para expedição de pedidos
que incluem, não necessariamente nesta ordem,
a) processamento, entrega, transporte.
b) controle, inspeção, classificação.
c) fabricação, classificação, transporte.
d) inspeção, manuseio, fabricação .
e) compra, entrega, suprimento.
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4) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Ao longo dos últimos anos, o conceito e a
importância da função logística evoluíram continuamente, fazendo com que,
hoje, ela seja considerada uma função vital para a competitividade das
empresas. Para garantir eficiência e eficácia, as empresas passaram a se
preocupar não só com as relações binárias com fornecedores e clientes, mas
também com os principais atores de sua Cadeia de Suprimentos. Com relação
às melhores práticas de gestão da Cadeia de Suprimentos, analise as
afirmativas a seguir.
I - O efeito chicote é resultado da colaboração acentuada entre empresas da
mesma Cadeia de Suprimentos.
II - Através da colaboração, as empresas compartilham informações
estratégicas, com o objetivo de maximizar a lucratividade global da Cadeia de
Suprimentos.
III - O posicionamento de uma empresa em um cluster ou arranjo produtivo
local acelera o processo de integração logística.
IV - Para reduzir o custo total logístico, as empresas devem buscar minimizar,
isoladamente, o custo de cada função logística.
Estão corretas APENAS as afirmativas
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
5) (FGV CAERN 2010) A respeito da gestão da cadeia de suprimentos, analise
as afirmativas a seguir:
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I. Para se implementar a gestão da cadeia de suprimentos, é necessário haver
uma filosofia compartilhada por todas as empresas constituintes, reunindo
valores, crenças e ferramentas que possibilitem a identificação das implicações
sistêmicas das atividades envolvidas na administração dos fluxos
compreendidos.
II. Um de seus componentes é o planejamento de redução de custos e a
gerência de desempenho.
III. A gestão da cadeia de suprimentos exige sinergia e dinamismo entre as
atividades internas e externas de uma empresa.
Assinale
a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
b) se todas as afirmativas estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
6) (CESGRANRIO IBGE 2010) A estratégia de poucos fornecedores na rede de
suprimentos é mais vantajosa que a de muitos fornecedores, pois
a) diminui os custos insumos em cada concorrência.
b) garante uma faixa maior entre pequenos e grandes volumes de
fornecimento.
c) permite mais flexibilidade na demanda dos insumos e matérias primas.
d) possibilita uma dinâmica maior para mudanças nas linhas de produtos.
e) cria um comprometimento maior do fornecedor com os produtos da
empresa.
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7) (CESGRANRIO IBGE 2010) Analise as afirmações sobre as estratégias de
rede de suprimentos.
I - A integração vertical a montante é associada ao desenvolvimento de
habilidades, produção de bens e serviços que antes eram adquiridos de
terceiros.
II - A integração vertical busca maior controle sobre o fornecimento de
insumos e matérias primas ou sobre a distribuição dos produtos aos clientes.
III - As redes Keiretsu são uma estratégia japonesa para aumentar o número
de fornecedores e baixar os preços dos insumos e matérias primas.
IV - As redes Keiretsu têm como base relacionamentos de longo prazo.
Estão corretas as afirmações
a) I e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
8) (CESGRANRIO TermoMacaé 2009) A monitoração e o controle da produção
são atividades do Planejamento e Controle da Produção (PCP). Dentre os
métodos de controle mais usados pelas empresas, estão o controle puxado e o
controle empurrado, sobre os quais foram feitas as afirmações que se seguem.
I - No controle puxado, o posto de trabalho a jusante é o que determina o
ritmo de produção dos postos de trabalho anteriores.
II - No controle puxado, o posto de trabalho passa os seus itens ao posto de
trabalho seguinte, conforme termina a produção do lote programado.
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III - O controle empurrado faz com que as ordens de produção de itens sejam
colocadas para produção quando o estoque de segurança começa a ser usado.
IV - O controle empurrado está relacionado ao momento da entrada do pedido
de um cliente na área comercial.
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões)
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) II e IV.
e) III e IV.
9) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) Os principais recursos empresariais são
os recursos materiais, financeiros, humanos, mercadológicos e administrativos.
Em empresas industriais e comerciais, o administrador de recursos materiais
merece destaque especial. Dentre suas principais responsabilidades, está a de
a) formular as políticas de remuneração de funcionários.
b) negociar prazos de entrega e condições de pagamento com clientes.
c) estabelecer regras e padrões de utilização dos recursos de produção.
d) determinar o quê, como e quando devem ser comprados itens produtivos e
improdutivos.
e) determinar preço de venda e margem de lucro dos itens.
10) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) Sabe-se que a política de reposição de
estoque adotada para um item é o sistema de revisão periódica. O consumo
médio diário é de 20 unidades, e pode ser considerado estável. O lead-time de
entrega do fornecedor é de 5 dias. Se o saldo atual em estoque é de 200
unidades, o nível máximo de estoque é de 300 unidades, e a próxima revisão
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ocorre dentro de 3 dias, qual deve ser o tamanho, em unidades, do próximo
lote de fornecimento?
a) 100
b) 150
c) 160
d) 200
e) 240
11) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) O consumo de determinado item de
estoque foi acompanhado durante 6 meses, de acordo com a tabela a seguir.
Para prever a demanda do sétimo mês, o analista decidiu usar, isoladamente,
3 métodos:
1 - média móvel simples para 4 períodos;
2 - média móvel simples para 3 períodos; e
3 - média móvel ponderada para 3 períodos, assumindo-se os pesos 0,5 para o
período mais recente, 0,3 para o período anterior e 0,2 para o período
restante.
Se a demanda real do sétimo mês foi 200 unidades conclui-se que o
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a) método 1 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o método 2.
b) método 2 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o método 3.
c) maior erro absoluto foi obtido pelo método 2.
d) menor erro absoluto foi obtido pelo método 1.
e) menor erro absoluto foi obtido pelo método 3.
12) (CESGRANRIO BACEN 2010)
Considere as informações e a tabela a seguir para responder à questão.
A tabela apresenta o conjunto de itens em estoque de uma empresa que utiliza
a classificação ABC. Os limites assumidos pela empresa são:
. maior ou igual a 70% - o item é considerado classe A;
. entre 11% e 69 % - o item é considerado classe B;
. menor ou igual a 10% - o item é considerado classe C.
Os itens classe A são
a) 7 e 8.
b) 3 e 6.
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c) 2, 3 e 6.
d) 3, 4 e 10.
e) 1, 6, 7 e 8.
13) (CESGRANRIO BACEN 2010) Uma empresa que usa o modelo de reposição
contínua na gestão de estoques tem um consumo médio de um item em
estoque de 1.000 unidades por mês e mantém um estoque de segurança de
100 unidades. Supondo que o prazo de entrega, após a colocação do pedido, é
de 10 dias úteis, que as compras são feitas em lotes de 5.000, e considerando
20 dias úteis por mês, qual é a quantidade do ponto de pedido?
a) 50
b) 500
c) 600
d) 1.000
e) 5.000
14) (CESGRANRIO BACEN 2010) O departamento de administração de
materiais de uma empresa recebeu 5.000 requisições no ano de 2009, sendo
que cada requisição teve uma média de 1,8 itens. Sabendo que 7.650 itens
foram entregues dentro do prazo, qual foi o nível de serviço de atendimento do
departamento, em percentual?
(Obs: use arredondamento para uma casa decimal)
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a) 90,0%
b) 85,0%
c) 80,0%
d) 65,4%
e) 55,5%
15) (CESGRANRIO BACEN 2010) Após o término do inventário físico dos itens
em estoque, deve-se calcular um índice representativo da acurácia dos
controles de movimentação de materiais da empresa. Considerando que foram
inventariados 10.000 itens e encontrados 1.200 itens com divergências, o
índice de acurácia desse estoque é de
a) 12,0%
b) 13,6%
c) 76,0%
d) 88,0%
e) 94,0%
16) (CESGRANRIO ANP 2008) A produção de bens requer o processamento de
elementos que serão transformados em bens finais ou produto acabado. O
petróleo, por exemplo, passa por diversos processos até sua utilização final por
indústrias e lares. Esses elementos que originam e desencadeiam todo o
processo de transformação recebem o nome de
a) matéria em processamento.
b) matéria em acabamento.
c) matéria-prima.
d) matéria acabada.
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e) matéria semi-acabada.
17) (FCC METRÔ-SP 2008) No processo de gestão de materiais, a classificação
ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de um valor financeiro.
São considerados classe A os itens de estoque com as características de
a) muitos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado.
b) poucos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado.
c) muitos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado.
d) poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado.
e) número médio de itens em estoque e alto valor acumulado.
18) (FCC METRÔ-SP 2008) Considera-se uma gestão de materiais bem
sucedida aquela que consegue estabelecer um equilíbrio entre
a) acesso a crédito e qualidade de serviço.
b) taxa de lucro esperada e nível de estoque.
c) capacidade de endividamento e demanda efetiva.
d) necessidade de financiamento e nível de oferta.
e) disponibilidade de capital de giro e nível de serviço.
19) (FCC MPE-RS 2008) Constitui uma das características do inventário
rotativo:
a) periodicidade de contagem de cada tipo de material é flexível e
independente do código de inventário.
b) a contagem é realizada a cada três meses para todo o estoque, com o
almoxarifado aberto.
c) intervalo de contagem é fixo, sem necessidade de classificação do material.
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d) a contagem é realizada ao final da cada exercício fiscal, com o almoxarifado
de portas fechadas.
e) a contagem é contínua e diferenciada para cada tipo de material.
20) (FCC MPE-SE 2009) No processo de avaliação de estoque, quando a saída
do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no almoxarifado o método
de avaliação utilizado denomina-se
a) custo ajustado.
b) UEPS ou LIFO.
c) PEPS ou FIFO.
d) custo médio.
e) custo de reposição.
21) (FCC DNOCS 2010) Os estoques precisam ser gerenciados e monitorados
em termos de valor e necessidade. O ordenamento dos itens em estoque, de
acordo com o seu valor durante determinado período, é uma característica da
ferramenta de gestão de materiais denominada
(A) prazo de renovação.
(B) curva ABC ou Curva de Pareto.
(C) prazo de abastecimento.
(D) MRP-Manufacturing Resources Planning.
(E) sistema de revisão periódica.
22) (FCC MPE-SE 2009) A organização Alfa tem os seguintes dados de
administração de materiais:
Material Cartucho de tinta para impressora
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Estoque reserva 10 unidades
Consumo médio do material 10 unidades por dia
Tempo de espera médio, em dias, para reposição do material
7 dias
Lote de compra 200 unidades
O estoque máximo ideal a ser mantido, em unidades, para o material
especificado é
a) 900.
b) 700.
c) 280.
d) 270.
e) 170.
23) (FGV SENADO TÉCNICO 2008) O termo Verticalização é utilizado na
administração de materiais e significa:
(A) a posição que a área de materiais tem na hierarquia da organização.
(B) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e fornecedores, de
alterar as especificações dos materiais de que necessita para produção ou
consumo interno.
(C) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e fornecedores, de
identificar o padrão de qualidade dos materiais de que necessita para produção
ou consumo interno e de exigir um padrão de qualidade superior.
(D) a estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente tudo o que
puder ou, ao menos, tentará produzir, para uso nos produtos finais.
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(E) a estratégia que prevê a compra do maior número de itens que necessita
para o produto final ou de material de uso ou consumo de um mesmo
fornecedor.
24) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) A estrutura analítica e a lista de
materiais expandida de um produto estão representadas nas figuras abaixo.
A fábrica responsável por fabricar esse produto acaba de receber um pedido de
100 unidades. Sabe-se que não há estoque de segurança para os itens
listados. Considerando o objetivo de atender ao pedido recebido, analise as
afirmativas a seguir.
I - Será necessário comprar 300 unidades do componente C.
II - Será necessário produzir 200 unidades do componente B.
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III - Será necessário comprar 100 unidades do componente D.
IV - O pedido de 100 unidades poderá ser completamente entregue em menos
de 10 dias.
V - Os itens A, B e E deverão ser produzidos.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) V.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
e) I, III e V.
25) (FCC MPE-SE 2009) Na administração de materiais e patrimônio, o
princípio que se baseia no fundamento de que a maior parte do investimento
está concentrada em um pequeno número de itens denomina-se
a) estoque máximo.
b) estoque mínimo.
c) supply chain.
d) reposição periódica.
e) classificação ABC.
26) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) A função de compras de uma empresa
tem grande importância para a administração, em especial para a
administração pública. São objetivos típicos da função de compras, EXCETO o
de
a) obter serviços e mercadorias na quantidade e qualidade necessárias.
b) obter serviços e mercadorias ao menor custo possível.
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c) garantir a entrega do produto ou serviço por parte do fornecedor.
d) garantir a armazenagem correta dos produtos.
e) desenvolver novos fornecedores.
27) (CESGRANRIO TJ-RO 2008) Numa organização, quando da avaliação de
fornecedores de materiais e serviços, os fornecedores devem ser constante e
sistematicamente avaliados quanto ao desempenho de seus fornecimentos.
Dentre os critérios que devem ser levados em consideração na avaliação,
estão:
a) controle de demanda, planejamento, desempenho do produto.
b) controle de fornecimento, técnicas de inspeção, padronização do material.
c) registro dos materiais, avaliação funcional, especificações de origem.
d) cumprimento de prazos de entrega, qualidade do produto, desempenho
comercial.
e) auditoria, padronização do material, controle do fornecimento.
28) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Uma empresa precisa transportar uma
carga de São Paulo (SP) para o Rio de Janeiro (RJ). A carga é constituída de
800 computadores, o que equivale a 5.000 kg, ocupando um espaço total de
200 m3. São 8 h da manhã e é necessário tomar uma decisão para realizar o
transporte da carga. O cliente agendou o recebimento da carga para as 14
horas do mesmo dia, e há penalidade contratual em caso de atraso. O valor da
multa é de R$ 2.000,00 por hora de atraso. Cada caminhão possui capacidade
de 8.000 kg de peso ou 20 m3 de espaço ocupado. No entanto, há outras
opções de transporte, dadas pela tabela abaixo, assim como as características
e custos de cada um.
Modal Próxima saída Tempo até o destino
Tempo de deslocamento até o cliente
Custo
Rodoviário Imediatamente 6 horas Não há R$ 600,00 por
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caminhão
Aéreo 9 h 1 hora 2 horas R$ 4,00 / kg Ferroviário 10 h 4 horas 1 hora R$ 1,00 / kg
As decisões acertadas de transporte, sob a ótica econômica (custo unitário) e
sob a ótica do cumprimento do prazo, são, respectivamente,
(A) rodoviário e rodoviário.
(B) rodoviário e aéreo.
(C) ferroviário e aéreo.
(D) ferroviário e rodoviário.
(E) rodoviário e ferroviário.
29) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) A escolha do modal de transporte mais
adequado para o transporte de cargas é uma das decisões-chave na Logística.
A escolha dependerá das características do produto, prazo da entrega, riscos
envolvidos e do custo total do transporte. Em relação às características de
desempenho, o modal de transporte
(A) ferroviário é adequado para transportar cargas de alto valor agregado.
(B) ferroviário é apropriado para cargas a granel, sendo considerado o mais
lento dentre todos os modais.
(C) aéreo apresenta a menor variabilidade de tempo de entrega e o maior
custo por tonelada- quilômetro.
(D) dutoviário apresenta grande flexibilidade de transporte de produtos em
relação aos outros modais, sendo indicado para transporte de produtos de alto
valor agregado.
(E) rodoviário será sempre mais rápido, considerando o tempo de entrega
porta a porta.
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30) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) O uso adequado dos modais de
transporte proporciona redução de custos logísticos, bem como a minimização
dos riscos envolvidos no transporte da carga da origem até o destino. Com
base nas principais características de desempenho de cada modal de
transporte, associe cada produto e rota hipotéticos da Tabela 1 ao modal de
transporte mais indicado na Tabela 2.
Tabela 1
Produto Quantidade Origem Destino
I Eletrônicos 30 Flórida (EUA) Santa Catarina II Gás natural Alto volume Bolívia Rio de Janeiro III Livros Didáticos 30.000 Rio de Janeiro Bahia
V Minério de ferro Alto volume Minas Gerais São Paulo
Tabela 2
P Rodoviário
Q Dutoviário R Aéreo
S Ferroviário T Aquaviário
A associação correta é
(A) I – P , II – Q , III – R , IV – T
(B) I – R , II – Q , III – S , IV – P
(C) I – T , II – Q , III – R , IV – S
(D) I – T , II – Q , III – R , IV – P
(E) I – R , II – Q , III – P , IV – S
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Gabarito:
1) A 2) B 3) A 4) C 5) B 6) E
7) D 8) A 9) D 10) C 11) E 12) B
13) C 14) B 15) D 16) C 17) D 18) E
19) E 20) B 21) B 22) C 23) D 24) A
25) E 26) D 27) D 28) A 29) C 30) C
Um grande abraço e bons estudos!!!