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producao musical

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ACADEMIA INTERNACIONAL DE MÚSICA ELETRÔNICAEDUARDO RAD

producao musical

www.aimec.com.br

Rua Martin Afonso, Nº 370

Curitiba - PR

Rua 2480, Nº 93

Balneário Camboriú - SC

Av. Imperatriz Leopoldina, Nº 201

Campinas - SP

ACADEMIA INTERNACIONAL DE MÚSICA ELETRÔNICA

A Academia Internacional de Música Eletrônica

foi fundada em agosto de 2004 na cidade de

Curitiba - PR, onde foi a primeira escola local

destinada à música eletrônica.

Durante o primeiro ano de existência,

compartilhou sua estrutura com a

Academia Internacional de Cinema (AICC)

no bairro Rebouças.

Em razão do crescente número de alunos,

em agosto de 2005, mudou sua sede para

o bairro Mercês.

Nesse período, a escola já formou cerca de

1500 profissionais.

Nosso objetivo é formar novos profissionais

nas áreas técnicas e culturais,

sendo elas relacionadas a música, artes,

promoção de eventos, etc.

APRESENTAÇÃO

010509121720

5255586367

252836424650

72757980818285899397

1 INTRODUÇÃO 1.1 ABLETON LIVE 1.2 SEQUENCIADORES 1.3 INSTRUMENTOS VIRTUAIS 1.4 SAMPLERS 1.5 HARDWARES

3 PRÉ-PRODUÇÃO 3.1 TONALIDADES 3.2 ARRANJOS 3.3 DINÂMICA 3.4 TIMBRES

2 COMPOSIÇÃO 2.1 TEORIA MUSICAL 2.2 SÍNTESE MUSICAL 2.3 TÉCNICAS DE COMPOSIÇÃO 2.4 MIDI 2.5 ÁUDIO

4 GRAVAÇÃO 4.1 CANAIS 4.2 HD 4.3 BACKUP 4.4 CRONOGRAMA 4.5 BASES 4.5 BASS 4.7 PADS 4.8 LEADS 4.9 VOZ

SUMÁRIO

100110117125129132

225229235238243

145152160168175180186192198200

245250

5 PRÉ-MIXAGEM 5.1 CORREÇÕES 5.2 ADDS 5.3 GROOVE 5.4 AFINAÇÃO DE VOZ 5.5 PRÉ-EQUALIZAÇÃO

7 MASTERIZAÇÃO 7.1 VOLUMES 7.2 CORREÇÕES 7.3 EQUILÍBRIO 7.4 ISRC

6 MIXAGEM 6.1 DRUMS 6.2 BASS 6.3 SYNTHS 6.4 VOZ 6.5 AUTOMAÇÃO 6.6 PADRÃO DE EFEITOS 6.7 COMPRESSÃO 6.8 PAN 6.9 EQUALIZAÇÃO

8 MERCADO 8.1 SELO INDEPENDENTE

1.5 HARDWARES

MONITORES DE REFERÊNCIA

O ouvido humano é capaz de perceber frequências que se enquadram entre 20htz e 20000htz, na ver-dade isso varia de pessoa pra pessoa, está é a escala máxima que fisicamente é possivel ser ouvida por nos humanos com nossos ouvidos mixurucas.

O que acontece é que entre 20 htz e 20000 htz existem alguns milhares de frequencias.

O ideal seria que todos esses milhares de frequen-cias fossem reproduzidos em 0db, com isso, teriamos certeza de que nem uma frequência estaria sendo re-produzida de maneria diferente da outra, ouviriamos o som pleno, ou seja, cada micro variação da escala das frequências estaria em 0 db “Som Flat”.

Com isso podemso citar dois possíveis problemas de se trabalha com caixas comuns:

1- Seu sistema de monitoração pode enfatizar determinadas ferequências em relação a outras, com isso o som que você ouve pode ser mais saturado em graves ou em agudos do que realmente são.

2- Seu sistema de monitoração pode simplesmente ignorara algumas frequências e não repriduzi-las.

No caso do primeiro problema, não acho tão grave, pois como foi dito alguns posts antes é uma questão de você se acostumar com o seu som.

O que pode acontecer é ouvir depois sua música em algum monitor e perceber que o mix que vc fez na sua casa é totalmente diferente daquele que está ouvindo, pórem se vc colocar pra ouvir a música do artista que usou como referência pra fazer o mix nesses mesmos monitores vai ver que soa parecido com o seu, ou seja acertou a mixagem, mesmo sem estar ouvindo o som como realmente é, isso por que teve referências.

Se você ouvir artistas favoritos como referência nas suas caixas e conseguir reproduzir uma mix que soe parecida com a dele, provavelmente essa mix vai soar parecida com a dele nos monitores.

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TECLADOS SINTETIZADORES

Um sintetizador é um instrumento musical eletrôni-co projetado para produzir sons gerados artificial-mente, usando técnicas diversas.

Um sintetizador cria sons através da manipulação direta de correntes elétricas (sintetizadores analógi-cos), leitura de dados contidos numa memória (sin-tetizadores digitais), ou manipulação matemática de valores discretos com o uso de tecnologia digital in-cluindo computadores (modulação física) ou por uma combinação de vários métodos. No estágio final, as correntes elétricas são usadas para causar vibrações no diafragma de caixas de som, fones de ouvido, etc. O som sintetizado é diferente da gravação de um som natural, onde a energia mecânica da onda sonora é transformada em um sinal que então é convertido de volta à energia mecânica quando tocado (embora o método de sampling mascare esta distinção).

Foi inventado em 1960 pelo russo Leon Theremin, mas o modelo mais identificado como um sintetizador como conhecemos, data de 1964, desenvolvido por Robert Moog e Herbert Deutsch, chamado: Moog. Era monofônico (só era possível tocar uma nota por vez) e ocupava grande espaço. A primeira utilização de um sintetizador em um show ao vivo foi ainda na década de sessenta, pelo grupo The Nice, liderado por Keith Emerson, que posteriormente formaria o Emerson, Lake & Palmer. Posteriormente, foram desenvolvidos sintetizadores bem menores e polifônicos, como o Polymoog, de 1976, podendo-se, assim, gerar acordes. Hoje é utilizado também pelo músico francês de músi-ca eletrônica: Jean Michel Jarre recordista mundial de público em show aberto.

O termo sintetizador Moog pode se referir a qualquer um dos sintetizadores analógicos projetados por Dr. Robert Moog ou produzidos pela Moog Music.

O que é e para que serve? Como surgiu?

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A resposta está no nome o sintetizador sintetiza sons a partir de elementos básicos, que podem ser simples ou não. Um órgão se dispõe a ter som de órgão, e no máximo a imitar de forma bem primária outros instrumentos. Já um sampler não cria nada, apenas reproduz sons gravados segundo as ordens do músico; se propõe a substituir um instrumento real em todas as suas características sonoras.

Um sintetizador se propõe a produzir qualquer tipo de som, seja emulando um instrumento ou outra fonte real, seja criando um som ou barulho absolutamente inédito, ou ainda algo entre esses extremos. É, por ex-celência, flexível para conseguir atingir sua proposta. Outra característica essencial de um sintetizador é ser programável, isto é, dentro de suas limitações, poder criar qualquer som que se imagine.

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Para cumprir essa proposta, um sintetizador precisa de fontes de ondas sonoras que possam ser trocadas, somadas, modificadas à vontade. As maneiras usadas para isso são várias, e assim podemos falar de difer-entes famílias de sintetizadores, cada uma com seus poderes e limitações, vantagens e desvantagens.

Um sintetizador se compõe, de um ponto de vista abrangente, de duas partes: gerador(es) de ondas, e modificadores. Vamos ver a seguir quais são os vários tipos que povoam o mercado.

As ondas que formam as fontes básicas de timbres de um synth podem ser de algumas espécies.

As ondas que formam as fontes básicas de timbres de um synth podem ser de algumas espécies difer-entes.

Note que um mesmo instrumento pode incorporar mais de uma espécie de gerador.

Geradores de formas de onda: são osciladores, com a freqüência determinada pelo teclado ou outro con-trolador (guitarra MIDI, sax MIDI, seqüenciador, etc). Num synth monofônico (que só toca uma nota de cada vez), isto é diretamente comandado pelo controlador; num polifônico (que pode tocar várias notas simulta-neamente), um cérebro recebe as informações do con-trolador e, automaticamente, as distribui.

O termo sintetizador Moog pode se referir a qualquer um dos sintetizadores analógicos projetados por Dr. Robert Moog ou produzidos pela Moog Music.

2.2 SÍNTESE MUSICAL

Sacando o conceito primeiro: pense como é feita uma escultura. Começa com um pedrão enorme. O artista cava a pedra, cava, cava, cava, corta aqui, corta ali, até chegar a uma forma q ele acha q tem a ver ou até chegar a algo que ele ache bacana. Exatamente assim é a síntese subtrativa. Subtrativa significa: sub-tração. Ou seja, começa a moldar seu som com um timbre bem básico, muito brilhante, o que significa que ele é cheio de harmônicos, e ao usar ferramentas como filtros e envelopes, até chegar a um timbre que ache bacana.

Foi Bob Moog que sacou a idéia de jogar os módu-los numa caixa simples ao lançar o Minimoog e trans-formar o sintetizador de peça de laboratório em instrumento musical viável.

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SÍNTESE SUBTRATIVA

Módulo 1: Oscilador

O tipo de síntese mais tradicional e pode ser o que apresenta melhores resutados

Se continuarmos com o exemplo da escultura, o os-cilador é o módulo onde vc escolhe o tipo de pedra que vai trabalhar. Ou o tipo de timbre que vai trabalhar. Ou falando mais tecnicamente: a forma de onda que vai trabalhar. O controle mais básico de um oscilador é a escolha da oitava. Mais grave ou mais aguda. Normal-mente é um knob com o nome de range.

As formas de onda básicas que você trabalha num sintetizador de síntese subtrativa são:

Dente de serra ou Saw-tooth: a forma de onda mais brilhante. Tipo o gran-ito das formas de onda. Dela dá pra se extrair um monte de coisas.

Pulso: essa onda é tipo um Suflair. Aerada por den-tro, ou seja, tem uns bura-cos de harmônicos. O povo descreve seu som normal-mente como tubular.

4.9 VOCAIS

ACERTANDO NA GRAVAÇÃOFatores e cuidados a se levar em conta na hora de gravar a voz:

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Na voz, o mais importante é a inteligibilidade, ou seja, voce precisa entender o que está ouvindo. Não use efeito em excesso, seja ele reverb ou delay. Você pode até combinar ambos efeitos: um reverb puro leva a voz para trás, o delay traz a voz para frente, mas seu uso combinado pode dar mais vida à voz ou instru-mento.

Uma boa maneira de dosar a quantidade de efeito é ir aumentando gradualmente (partindo do zero) até que voce possa notar claramente sua presença, e então volte atrás ligeiramente até o ponto em que o efeito desapareça. Ele ainda estará lá, mas no ponto certo.

Músicas com muitos instrumentos e arranjos com-plexos pedem menos reverb; naquelas mais simples, a voz pede um pouco mais do efeito.

Em gravações, voce pode avaliar a quantidade cor-reta de efeito ouvindo a mixagem fora da sala, com se voce estivesse em casa ouvindo um radio que alguém ligou em outro cômodo.

O tipo e quantidade de efeito vai depender do tipo de música, das vozes e aplicação (gravação ou show ao vivo).

Outro efeito interessante para backings é o harmo-nizer (em soft ou hardware). Aplique um detune de -10 ou -15 cents no canal esquerdo e o oposto (+10 ou +15 cents) no direito. Use delays curtos com tempos difer-entes em cada canal.

O corte de graves nessas vozes costuma ser necessário a fim de não atrapalhar o restante dos in-trumentos: queda gradativa abaixo de 200 ou 300Hz a depender das vozes (se masculinas ou femininas), da presença de outros instrumentos, etc.

Além disso, o músico vai ouvir seu resultado e talvez perceba coisas as quais pode melhorar, partes que não estão combinando bem com a música, etc. Geralmente quando estamos tocando não percebe-mos algumas coisas, por não estarmos concentrados somente em ouvir, e sim principalmente em tocar.

PASSO A PASSO

1. Abra o Ableton Live e crie um novo Live Set e coloque o tempo em 140 bpm. Na guia de navegação abra o Operator e coloque em uma faixa de áudio.

2. Crie uma faixa MIDI e coloque novamente o Op-erator. Escolha o preset Bass Jungle Drop clicando na seta no canto superior direito do Operator.

3. Crie um pattern de 16 bars e componha alguma melodia de um baixo.

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Como dar dinâmica à suas composições:

A primeira coisa que acho que todo produtor deve saber e de cabeça, são as contas básicas pra se achar os tempos de delay pro efeito ficar perfeitamente sin-cronizado com o ritmo.

Tudo bem, vários plug-ins agora já fazem isso au-tomaticamente. Mas outros plug-ins não fazem isso e podem haver situações que tenha que se saber fazer essas contas.

Utilizando essa fórmula vc obtém o tempo de delay pra repetir em toda semínima ou 1/4 note.

5. Copie a melodia para outro pattern com 16 bars e insira uma nova faixa MIDI.

6. Vamos fazer uma pequena automação na meoldia criada ajustando o controle de tempo deixando em 52% o ajuste do Time.

7. Como você pode ver o algarítimo em uso é o se-gundo de baixo para cima. Selecione o shape Square para o mesmo.

4. Ligue o LFO clicando no botao pequeno no canto da seção LFO.

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