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A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NOS DIAS ATUAIS COMO
APOIO À GESTÃO DAS EMPRESAS
Claudinei Teixeira Rodrigues1
RESUMO
Ao longo de sua existência a humanidade passa por grandes revoluções. O
desenvolvimento rápido da eletrônica tem provocado alterações cada vez mais rápidas e
significativas nos meios de comunicação nas organizações.
A convergência das tecnologias no processamento de dados e de texto, da
comunicação de dados e de voz (redes, correio electrônico, internet, intranet,
videoconferência, etc.), tem contribuído para tornar mais eficazes as comunicações nas
organizações e, em particular, as comunicações à distância.
É difícil prever o impacto que terá nelas, embora já se possam antever alguns
contornos: maior facilidade e rapidez de acesso à informação, melhor coordenação de
colaboradores dispersos geograficamente, por exemplo, integração e automatização dos
processos de negócio a fornecedores e a clientes, incremento da possibilidade de participação
dos colaboradores nas atividades de gestão dos seus superiores hierárquicos, etc.
As novas tecnologias parecem favorecer a tendência para as empresas terem fronteiras
cada vez menos demarcadas em relação ao seu meio ambiente, a trabalharem cada vez mais
"em rede" com outras empresas e, dentro delas, os seus colaboradores também trabalharem
cada vez mais "em rede".
INTRODUÇÃO
Desde seu surgimento a Informática, ou melhor, a Tecnologia da Informação tem
sofrido constantes avanços e se tornado cada dia mais essencial na sobrevivência de qualquer
setor da economia moderna.
A informação é comprovadamente o bem mais precioso para o sucesso de uma
empresa ou qualquer atividade. A tecnologia está presente nos mais variados setores: saúde,
1 Mestrando em Gestão Estratégica de Organizações – FEAD. Contato: [email protected]
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entretenimento, economia, educação, etc. Garantem maior produtividade, praticidade e
confiabilidade no trabalho.
Tem-se dois contextos de novas tecnologias: as que viabilizam as transformações e
desenvolvimento significativos para o indivíduo e a sociedade e as que possibilitam o
aumento das desigualdades e da exclusão presentes no mundo capitalista. Observando que a
revolução tecnológica afeta o sujeito, a comunidade, a sociedade, as nações e por
conseqüência a educação, torna-se fundamental ressaltar que as perspectivas educacionais
futuras estão fortemente relacionadas com o conhecimento e sustentadas em “uma tríplice
constatação: o ritmo alucinante da produção e renovação dos saberes torna-os vulneráveis ao
incômodo rótulo de obsoleto num curto espaço de tempo.
A forma como cada sociedade e/ou comunidade recebe essas novas tecnologias é o
que vai diferenciar o impacto que recebe. Esse trabalho visa apresentar a evolução da
Tecnologia da Informação e como a mesma está inserida e é fundamental às organizações nos
dias atuais.
INFORMÁTICA
Encontramos a utilização da informática na educação, comércios, auxílio na produção
e distribuição de energias, aplicação da Lei, transportes, entidades financeiras, agricultura,
governo, em casa, saúde, ciências, treinamento. A informática auxilia no desenvolvimento de
trabalhos com maior velocidade e confiabilidade. Auxiliam na tomada de decisões e ajudam a
reduzir custos.
Grandes evoluções ocorreram desde o surgimento até os dias atuais onde pode-se citar
dentre os mais importantes: surgimento dos sistemas operacionais, do micro-processador, rede
de computadores, bancos de dados, computação distribuída, automação, micro-computador.
REDES DE COMPUTADORES
As redes de computadores consistem em dois ou mais computadores interligados entre
si por algum meio físico ou não. São formadas por servidores e estações de trabalho. Tais
servidores e estações podem apresentar diferentes configurações, ou seja, não
necessariamente precisam ser de uma mesma marca, possuir os mesmos recursos.
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ROSA JÚNIOR (1999) afirma que a estação com melhor configuração e maior
desempenho executa a função de servidor. Cada computador que compõem a rede possui
recursos apropriados para desempenho de suas funções.
As redes modernas têm raízes nos primeiros sistemas de telefones e telégrafos. Ao
inventar o telégrafo em 1838, Samuel Morse instituiu um marco para os sistemas de
comunicação que evoluíram para as redes de telefonia, de rádio, de televisão e de
computadores.
SISTEMAS
Segundo a American National Standards Comitee – Comissão Nacional de Normas
Americanas, "Sistema para processamento de dados é o conjunto de pessoas, máquinas e
métodos organizados de modo a cumprir certo número de funções específicas”.
Apesar de sua recente popularização, o conceito dos sistemas integrados não é
novidade, ele sempre existiu, mesmo quando a informatização era um sonho distante, afinal,
os Sistemas de Informação não dependem de informática ou tecnologia para serem
elaborados; eles dependem de conhecimentos administrativos e operacionais.
Houve uma época em que a informática era um privilégio para poucos, os
equipamentos eram muito caros, havia pouca disponibilidade de mão-de-obra e sua instalação
exigia grandes investimentos em infra-estrutura. Mas os Sistemas de Informação sempre
existiram, de uma maneira ou outra, os dados eram processados e transformados em
informações, ainda que de uma forma muito mais trabalhosa.
Para melhor entender as mudanças e como elas influenciaram os profissionais de
tecnologia pode-se dividir a Evolução Tecnológica em 3 grandes momentos:
Informática Isolada (década de 70): época do Centro de Processamento de Dados – CPD
face ao grande volume de processamento existente neste departamento da empresa.
[Andreassi, 2006]. Tal fase é representada pelos grandes sistemas de computadores
(Mainframes) e pelos profissionais de computação extremamente especializados, raros e
caros. Esta fase é marcada como a fase em que os profissionais de informática eram os
donos dos dados, pois somente eles tinham acesso direto ao seu conteúdo e ao seu
tratamento.
Informática Distribuída (década de 80): aparecimento e popularização dos
microprocessadores cujo principal símbolo é o PC (Personal Computer). [Andreassi,
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2006]. Uma nova fase para os profissionais de informática com uma explosão de novas
perspectivas de atuação em conseqüência das novas aplicações das tecnologias. Neste
ponto a denominação deste profissional foi alterada substituindo a palavra informática por
tecnologia da informação. O poder de processamento também foi distribuído tirando das
mãos do profissional de tecnologia o status de dono dos dados, pois este poderia ser
processado em qualquer máquina.
Informática Amigável (década de 90): concepção e amadurecimento dos ambientes
gráficos e a internacionalização dos softwares em multi-linguagens juntamente com o
crescimento exponencial da Internet e seus serviços. [Andreassi, 2006]. A Internet se
transforma em uma aplicação de grande importância para as organizações, a qual necessita
de profissionais que possam integrar estas novas tecnologias com os negócios da
organização. Este profissional é escasso no mercado de trabalho frente ao crescimento
estrondoso neste setor.
AQUIAQUI
A informática continuará evoluindo, e os tomadores de decisão cada vez conhecerão
menos a parte técnica, e estarão cada vez mais dedicados ao desenvolvimento de planos
estratégicos, com a aplicação da tecnologia com o objetivo de alcançar as metas estabelecidas.
A evolução tecnológica não vai parar, ao contrário, ela tende a ser cada vez mais rápida.
A tecnologia se tornou uma realidade na grande maioria das empresas, presença
constante e necessária, figurando em praticamente todos os níveis da vida corporativa,
necessária e fundamental em muitos casos, onde as empresas são totalmente dependentes das
soluções tecnológicas para realizarem suas operações diárias. As instituições bancárias são
ótimos exemplos dessa dependência, afinal, como seria possível seu funcionamento sem o
apoio de todo o aparato tecnológico instalado?
Segundo Orlandini (2006), durante bastante tempo a tecnologia e a administração
caminharam suas próprias linhas evolutivas, nos últimos anos, essas linhas se encontraram,
criando a "computação corporativa", o que causou impactos muito significativos na forma de
administração das corporações. Sistemas foram alterados, criados e adaptados, numa nova
realidade, da qual a tecnologia foi incorporada às empresas como uma ferramenta importante
para obtenção dos resultados desejados.
Nos últimos anos o mercado de serviços esta cada vez mais utilizando a Tecnologia de
Informação (TI) para garantir a satisfação do cliente. Realidade esta, presente também na área
de saúde.
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Orlandini (2006) define que a eficiência dos sistemas não é medida pela
informatização, mas pela qualidade e eficiência dos métodos, assegurando a informação
desejada, confiável e no tempo certo.
A principal vantagem proporcionada pela tecnologia aos Sistemas de Informação é a
capacidade de processar um gigantesco número de dados simultaneamente, tornando a
disponibilização das informações demandadas, praticamente on-line. Mas de pouco adianta
esse potencial se os sistemas (rotinas, processos, métodos) não estiverem muito bem
coordenados e analisados. Informatizar sistemas ruins traz novos problemas e nenhuma
solução, além de nublar as possíveis causas dessas falhas. Essa situação infelizmente é
bastante comum nas empresas, pois existe uma grande confusão sobre análise de sistemas
operacionais/corporativos e programação desses sistemas.
Outro problema encontrado, é que grande parte das companhias envolvidas com os
setores de tecnologia, mídia e telecomunicações já tiveram vazamento de dados que
potencialmente expuseram sua propriedade intelectual ou informações de seus clientes.
Empresas de tecnologia não apenas têm sido afligidas por perdas de dados, mas grande
parte falha também em investir o suficiente em tecnologias de segurança para prevenir futuros
incidentes. A segurança tem sido negligenciada há um longo tempo pelas companhias de
tecnologia, mídia e telecomunicações apesar de sua dependência da informação digital em
seus negócios.
Estas empresas precisam fazer mais investimentos para proteger adequadamente suas
informações.
Enquanto esquemas de fraude on-line continuam a ser um grande risco para as
informações dos clientes das empresas e reputação de suas marcas, pequena parte das firmas
tem empregado tecnologias voltadas para prevenir os ataques.
Finalmente, outro grande problema detectado, é que os profissionais de Tecnologia se
tornam “escravos” das suas atividades sem que seus empregadores tenham a mínima
preocupação com algo chamado CLT ou qualquer coisa que esteja escrito na Lei. Com isso,
esses profissionais são “forçados” a trabalhar muito além de sua carga semanal acordada no
momento da contratação, sem receber indenizações (horas-extras). Os profissionais acabam
aceitando esta situação porque temem o fantasma do desemprego, mas isto vai causando um
acúmulo de insatisfação, fazendo com que na primeira oportunidade esse profissional busque
um novo desafio, deixando a empresa e levando consigo o conhecimento que adquiriu.
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A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NOS DIAS ATUAIS
A Tecnologia da Informação (TI) é o conjunto formado pelos dispositivos de
hardware, software e componentes de telecomunicação (redes) que possam permitir a
distribuição da informação de maneira que a mesma esteja no local certo, na hora certa para as
pessoas que possuem o privilégio para ter acesso.
Nos últimos anos, de uma forma natural ou planejada, a tecnologia da informação
passou a ocupar um lugar estratégico na organização, permitindo considerar os dados e
informações organizacionais como Patrimônio da empresa.
Se no passado a TI era inquestionável porque as corporações tinham mais dinheiro e
menos recurso intelectual para por à prova as decisões dessa área, agora é quase que vital
analisar o departamento e seus gastos, avaliando a importância da Tecnologia da Informação
para o negócio. A TI passou a ser empurrada pelo “business” tendo a sua importância
discutida com muito mais freqüência e profundidade.
Essa mudança foi a principal responsável pelo aparecimento de termos como o retorno
do investimento (ROI), cujo objetivo é facilitar a aprovação de novos projetos, o
acompanhamento da sua implementação e a medição dos resultados.
Como boa parte destes dados e informações se encontra sob a forma de
armazenamento digital (magnético ou óptico) pode-se dizer que eles formam o Patrimônio
Digital da Organização.
Nos últimos anos o mercado de serviços esta cada vez mais utilizando a Tecnologia de
Informação (TI) para garantir a satisfação do cliente. Realidade esta, presente também na área
de saúde.
Os setores de saúde público e privado ganham cada vez mais importância no cenário
nacional. Além de contribuírem largamente com a geração de empregos, consomem parte
expressiva dos rendimentos do brasileiros. Mais da metade dos gastos com saúde é atribuída
às famílias, que investem em assistência médica, remédios e procedimentos. Com maior
expectativa de vida, o brasileiro vai consumindo mais serviços e forçando o Estado, os planos
de saúde privada e os hospitais a buscarem alternativas de atendimento mais eficiente.
Pressionadas pelo aumento de demanda e pelos planos de saúde, as unidades de
atendimento médico-hospitalar tendem a recorrer às tecnologias que permitam gerar maiores
benefícios com menores investimentos.
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De acordo com a Organização Pan-americana de Saúde, apenas 5% dos 7.500
hospitais brasileiros têm um nível de informatização satisfatório. Cerca de 62% dos hospitais
não estão informatizados e 33% têm um nível mínimo. Por isso, nos últimos anos, nota-se
uma corrida nas empresas por atualização em suas plataformas de informatização, a fim de se
manterem no mercado oferecendo melhor atendimento e serviços com qualidade.
Com um sistema de saúde moderno e eficiente, em que não há necessidade de
retrabalho, em que os tratamentos seguem um protocolo independentemente do médico ou
hospital que prestou atendimento, em que a transmissão de informações garante maior
agilidade e eficiência aos procedimentos administrativos, a população toda tende a desfrutar
de melhor qualidade de vida.
Atualmente, muitos hospitais têm um comportamento passivo em relação aos seus
processos de negócios, ou seja, ficam a espera dos pacientes que se dirigirem ao hospital.
Entende-se que em dias de competição acirrada entre as instituições, os hospitais devem ter
um comportamento mais pró-ativo para aumentar o seu faturamento, direcionando alguns dos
seus serviços para a medicina preventiva.
Em virtude do atual cenário da pressão das fontes pagadoras e a exigência dos
pacientes por serviços com mais qualidade e menor custo, os executivos hospitalares devem
desenvolver estratégias criativas e inovadoras para atuação neste novo campo de negócios.
Imagine você, sendo um paciente que foi submetido a uma cirurgia, receber o seguinte
comunicado: “... Nossa instituição verificou que já se passaram 3 anos de sua cirurgia,... tendo
em vista o acompanhamento de sua saúde, estabelecemos um plano especial com seu
convênio médico para realização de Check-up Geral em nosso moderno Centro de
Diagnósticos, ...sendo que todos os exames poderão ser realizados no período de 6 horas...”
Mas para que isto seja concretizado é importante que a organização hospitalar possua
um sistema de gestão assistencial (HIS), altamente eficiente, integrado com soluções de ERP
e BI, gerando indicadores confiáveis para que os executivos possam tomar decisões
estratégicas para criação e manutenção deste novo negócio.
Desta forma, os hospitais aumentarão o que faturam e irão fidelizar cada vez mais seus
pacientes. Os pacientes receberão o diagnóstico precoce de doenças que possibilitará maior
êxito no seu tratamento, usando técnicas menos invasivas e as operadoras de saúde terão uma
diminuição de gastos com a medicina corretiva, face aos procedimentos diagnósticos e
posterior tratamento preventivo de seus conveniados.
As instituições que realizarem investimentos em tecnologias aplicadas à medicina
preventiva, ganharão vantagem em relação à concorrência, estando bem posicionadas para
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atrair um maior número de pacientes e obterão um retorno significativo sobre o investimento
realizado.
Informática Aplicada à AdministraçãoBusiness Intelligence (BI)
O termo Business Intelligence (BI), pode ser traduzido como Inteligência de negócios.
Refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoração de
informações que oferecem suporte a gestão de negócios.
Este termo, criado na década de 80 pela Gartner Group, uma empresa de consultoria,
descreve as habilidades das corporações para acessar dados e explorar as informações
(normalmente contidas em um Data Warehouse/Data Mart), analisando-as e desenvolvendo
percepções e entendimentos a seu respeito, o que as permite incrementar e tornar mais
pautada em informações a tomada de decisão.
Embora o termo tenha sido criado recentemente, ao contrário do que se possa
imaginar, o conceito não é recente. Fenícios, Persas, Egípcios e outros povos do Oriente
utilizavam esse princípio há milhares de anos, quando cruzavam informações obtidas junto à
natureza em benefício próprio. Observar e analisar o comportamento das marés, os períodos
de seca e de chuvas, a posição dos astros, entre outras, eram formas de obter informações que
eram utilizadas para tomar as decisões que permitissem a melhoria de vida de suas respectivas
comunidades.
Considera-se que o processo de BI realça os dados dentro da informação e também
dentro do conhecimento. Pessoas envolvidas em processos de BI podem usar softwares ou
outras tecnologias para obter, guardar, analisar, provendo acesso aos dados, seja ele simples
ou de muito uso. O software "cura" a performance de gerenciamento do negócio e ajuda no
alvo das pessoas tomarem as melhores decisões pela exatidão, atuais e relevantes com as
informações viáveis a quem quiser quando for necessário. Algumas pessoas utilizam o termo
"BI" intercâmbiando ele com "livros de reunião" ou "sistemas de informações executivas", de
acordo com a informação que cada um contém. É nesse sentido, que cada um pode considerar
um sistema de BI como um sistema de suporte para tomada de decisão (decision-support
system).
Data Warehouse
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Um data warehouse (ou armazém de dados, ou depósito de dados) é um sistema de
computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização
em bancos de dados, de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os
relatórios, a análise de grandes volumes de dados e a obtenção de informações estratégicas
que podem facilitar a tomada de decisão.
O data warehouse possibilita a análise de grandes volumes de dados, coletados dos
sistemas transacionais. São as chamadas séries históricas que possibilitam uma melhor análise
de eventos passados, oferecendo suporte às tomadas de decisões presentes e a previsão de
eventos futuros. Por definição, os dados em um data warehouse não são voláteis, ou seja, eles
não mudam, salvo quando é necessário fazer correções de dados previamente carregados. Os
dados estão disponíveis somente para leitura e não podem ser alterados.
A ferramenta mais popular para exploração de um data warehouse é a Online
Analytical Processing OLAP ou Processo Analítico em Tempo Real, mas muitas outras
podem ser usadas.
Os data warehouse surgiram como conceito acadêmico na década de 80. Com o
amadurecimento dos sistemas de informação empresariais, as necessidades de análise dos
dados cresceram paralelamente. Os sistemas transacionais não conseguiam cumprir a tarefa de
análise com a simples geração de relatórios. Nesse contexto, a implementação do data
warehouse passou a se tornar realidade nas grandes corporações. O mercado de ferramentas
de data warehouse, que faz parte do mercado de Business Intelligence, cresceu então, e
ferramentas melhores e mais sofisticadas foram desenvolvidas para apoiar a estrutura do data
warehouse e sua utilização.
CRM
CRM é o acrônimo da frase em inglês Customer Relationship Management, expressão
que pode ser traduzida para a língua portuguesa como Gestão de Relação com o Cliente
(Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente, em português do Brasil). O termo CRM
foi criado para definir toda uma classe de ferramentas que automatizam as funções de contato
com o cliente, essas ferramentas compreendem sistemas informatizados e fundamentalmente
uma mudança de atitude corporativa, que objetiva ajudar as companhias a criar e manter um
bom relacionamento com seus clientes armazenando e inter-relacionando de forma
inteligente, informações sobre suas atividades e interações com a empresa.
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O seu objetivo principal é auxiliar as organizações a angariar e fidelizar clientes ou
prospectos, fidelizar clientes atuais procurando atingir a sua satisfação total, através do
melhor entendimento de suas necessidades e expectativas e formação de uma visão global dos
ambientes de marketing.
O CRM abrange na generalidade três grandes áreas:
Automatização da gestão de marketing ;
Automatização da gestão comercial, dos canais e da força de vendas ;
Gestão dos serviços ao cliente.
Gerenciamento Eletrônico de Documentos - GED
A principal fonte de informação de qualquer organização está armazenada em seus
documentos. Entendemos por documentos não somente aqueles em papel, mas também os
digitais (muito comuns nos dias de hoje) como planilhas, processadores de texto, filmes,
fotografias, arquivos de áudio ou mesmo fax e e-mail. Através destes documentos ou na
produção de nova documentação uma empresa se comunica com seus parceiros de negócio.
Quando houve a “popularização” do e-mail acreditava-se que as impressões em papel
diminuiriam já que a forma de comunicação prioritária era a digital. Porém parece que o tiro
saiu pela culatra pois as impressões em papel aumentaram de volume em grande escala. Não é
raro encontrarmos nos arquivos, inúmeras trocas de mensagens entre cliente e fornecedor
impressas em papel. O correio eletrônico tornou qualquer negociação entres estes dois
elementos muito mais dinâmicos. Com isso, um “boom” de impressões foi gerado a partir de
então, já que tudo o que era pertinente aos negócios da empresa era impresso e armazenado
nos setores de arquivo das organizações. Os tamanhos destes arquivos aumentaram
vertiginosamente, de tal maneira que uma guarda de documentos “off-site” se tornou parte da
solução dos problemas de armazenamento.
Apesar de tudo estar “documentado”, nem sempre os documentos estão acessíveis em
tempo hábil para consulta. As organizações estão fartas de informações, mas ao mesmo tempo
estão escassas delas, pois não possuem um bom gerenciamento de seus documentos. No
momento em que um determinado profissional necessitar de uma informação ou documento
específico, perderá boa parte do seu tempo buscando a informação desejada. Um agravante
ainda é a segurança das informações e o plano de contingência. Um incêndio no arquivo da
organização pode fazê-la voltar à idade da pedra se não houver um backup de todas as
informações. Várias empresas simplesmente desapareceram nos atentados de 11 de setembro
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de 2001 no World Trade Center porque não tinham suas informações replicadas
eletronicamente.
Os sistemas de GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) oferecem os
recursos necessários ao gerenciamento do ciclo de vida de um documento, passando pela sua
captação, indexação, revisão, controle de versão, publicação, arquivamento, recuperação e
descarte do documento. Na verdade o GED é um conjunto de tecnologias que engloba
múltiplos conceitos que estão ligados ao gerenciamento dos documentos.
O futuro da computação corporativa
A evolução tecnológica caminha paralelamente ao planejamento estratégico das
corporações, muito mais que um luxo, uma ferramenta importante na busca por resultados
positivos nas empresas.
A decisão de empregar ferramentas tecnológicas é uma tendência que não pode mais
ser impedida, deixa de ser uma opção e passa a ser quase que obrigatória, sua popularização
torna o mercado cada vez mais competitivo e a não-utilização pode fazer toda diferença.
A tecnologia evoluiu muito desde os CPD’s. As soluções estão cada vez mais focadas
nas necessidades das companhias. A informatização promete ser tão comum quanto a energia
elétrica, fazendo parte do dia-a-dia das empresas, não como um "desconhecido", mas como
parte integrante do processo produtivo, de vital importância, porém desmistificada.
Essa comparação torna fácil visualizar o cenário que virá, afinal, ainda existem os
especialistas em eletricidade, que atendem às empresas "on-demand", e apenas em alguns
casos isolados, como estratégia, se mantém esses profissionais internamente na empresa.
Da mesma forma, a informática continuará evoluindo, e os tomadores de decisão, cada
vez conhecerão menos a parte técnica, e estarão cada vez mais dedicados ao desenvolvimento
de planos estratégicos, com a aplicação da tecnologia com o objetivo de alcançar as metas
estabelecidas.
Essa importante característica do cenário, que chamamos "Era da Informação", se
preocupa com a consistência e a agilidade com que o sistema fornece as informações
necessárias ao dia-a-dia da empresa. Torna-se cada vez mais comum a utilização dos serviços
de hosting alugando a infra-estrutura de um fornecedor, responsável por assegurar os
parâmetros contratados entre as partes (disponibilidade, segurança e velocidade). O resultado
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imediato é a economia gerada com a ausência de infra-estrutura e num segundo momento, a
facilidade de ampliar o sistema à medida que é necessário.
Uma observação importante é o fato de quanto mais tecnologia for empregada, maior
será a dependência da empresa, assim como acontece com a energia elétrica, portanto deve
receber uma especial atenção, objetivando assegurar respostas rápidas a situações
emergenciais. Assim como nos preparamos para possíveis falhas no fornecimento de energia,
medidas devem ser tomadas para que a tecnologia de informação se mantenha funcional.
Claro, que em alguns casos, a empresa pode optar por manter uma estrutura de
informação interna, não é um problema ou uma ação errada, mas a todo o momento deve ser
avaliada, assim como é feito para todos os componentes de produção (máquinas, veículos,
etc.).
É importante que a empresa entenda a tecnologia como uma ferramenta, como mais
um integrante do processo produtivo, portanto, o objetivo deve ser simplificar ao máximo,
sempre maximizando os resultados, afinal, apesar da redução dos custos de TI, o investimento
e custo de um departamento ainda pode ser muito alto, dependendo do tamanho da estrutura e
da necessidade de hardware/software.
A simplicidade dos sistemas é um outro ponto importante de avaliação, quanto menos
a empresa precisar investir em profissionais altamente especializados mais poderá investir em
profissionais com perfil estratégico, e focar cada vez mais na sua missão: encantar o cliente.
CONCLUSÃO
A comunicação é intrínseca à natureza humana. Precisamos dela, dependemos dela e,
na Sociedade da Informação, ficamos viciados nela. Com o avanço e uso cada vez mais
coordenado das novas tecnologias, as empresas estão passando do modelo mecanicista para
modelos mais complexos, como o de projetos, o de redes e o de processos.
No dia-a-dia de nossas vidas digitais, sem perceber, aos poucos estamos delegando
para o e-mail a função de fazer gestão de nossas relações e obrigações.
Os meios eletrônicos estão documentando muito mais nossas condutas. Algo que
poderia passar desapercebido agora fica registrado. O monitoramento não expõe as pessoas,
elas é que se expõem por falta de reflexão, ponderação.
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Devemos sim usar o e-mail, o SMS, o Instant Messaging, mas de modo consciente,
ético e legal. É essencial que nós, usuários de tecnologia, saibamos fazer a gestão correta de
nossas mensagens, para que elas não se virem contra nós.
Hoje as empresas querem cada vez menos a informática e cada vez mais a Informação,
por isso precisam de profissionais multidisciplinares, que possam falar de finanças, marketing
ou vendas. Não é a Tecnologia que está em alta, mas o que ela pode ajudar a buscar e a
manter.
A Gestão do Conhecimento torna-se uma estratégia central para desenvolver a
competitividade de empresas e países. Tem-se discutido o investimento em pesquisa e
desenvolvimento, e os avanços da tecnologia gerencial relacionada à Gestão do
Conhecimento, das tecnologias de informática e de telecomunicações.
O recurso "conhecimento" vem aumentando aceleradamente sua importância para o
desempenho empresarial e que os desafios impostos pela relativa e recente abertura
econômica tornam a questão da gestão do conhecimento ainda mais fundamental para as
empresas.
Um das frases célebres de Bill Gates, o milionário do setor de informática é a seguinte:
“O modo como uma pessoa ou organização reúne, administra e usa a informação, determina
se ela vai vencer ou perder”. Portanto, nos dias atuais, surge um ambiente onde quem detém a
informação e sabe transformá-la em conhecimento e utilizá-la de maneira estratégica ganha
eficiência, eficácia e competitividade.
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BIBLIOGRAFIA
ANDREASSI, Tales. Gestão da Inovação Tecnológica, Thomson Learning, São Paulo, 2006.
Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho em São Paulo. Introdução do
P.V.M., Apostila UNICAMP-CCUEC & MCT-FINEP, fevereiro de 1997.
ORLANDINI, Leandro. Segurança, o grande desafio, Artigo publicado em
http://www.bonde.com.br/colunistas/colunistasd.php?id_artigo=2034.
PROINFO: Informática e formação de professores. Secretaria de Educação à Distância.
Brasília. Ministério da Educação, Seed, 2000. Série de Estudos: Educação à Distância.
ROSA JÚNIOR, Carlos Bernardes; Carpinteiro, Otávio Augusto Salgado; Souza, Antônio
Carlos Zambroni. XWPVM: A New Graphical Interface for PVM on Microsoft Windows
platform. Software – Pratice and Experience, fevereiro de 1999.