1
Empreendedorismo: qual o tema?
Desenvolvimento
Capital Humano Capital Social
Empreendedorismo Cooperação
Rede Democracia
2
Formas de convivênciaFormas de convivência
• Alguns pressupostos:
– o ser antes do saber
– não há uma busca da verdade: certo versus errado, não há uma busca de “consenso” ou da “ melhor solução”
– não há transmissão de conhecimento
– Universidade: papel fundamental
– Não há respostas
• Informação preliminares o que o empreendedorismo não é:
– Não é modismo
– Empreendedor é diferente de gerente (ambos são fundamentais)
• Resultados esperados:
– nova visão do empreendedorismo
– todos vão ser preparados para implementar a cultura empreendedora e atuarem como OOE
• Compromisso de implantar - disciplina (decorrência da decisão de participar)
3
Questões clássicas: Exercício 1
• É possível ensinar alguém a ser empreendedor ?
• Como professores não especialistas podem ensinar nesta área?
• Empreendedor nasce pronto? (Resultado de genes favoráveis)
• Para ser um bom empreendedor tem que ser um bom gerente?
• Algumas condições (culturais, sociais, econômicas, etc.) produzem mais empreendedores?
Integração universidade-empresa:
– fazer do empreendedor real o verdadeiro mestre: trazê-lo para a sala de aula
– envolver os sistemas de suporte
Como implementar a disciplina de fora para dentro de universidades ?
– Como sensibilizar, induzir, incentivar, treinar o corpo docente?
Como disseminar o ensino de empreendedorismo rapidamente e a baixo custo?
Questões propostas pela realidade brasileira
Como vencer os obstáculos culturais ao empreendedorismo no Brasil?
Valor negativo do trabalho;
Estigma do fracasso,
Sonho pouco vinculado ao trabalho
Busca da estabilidade;
Aversão ao risco;
Cultura da dependência;
Imagem negativa do empresário
Síndrome do empregado
1 -Motivação
Causa 11: A “síndrome do empregado”Causa 11: A “síndrome do empregado”
• É dependente, no sentido de que necessita de alguém para se tornar produtivo; para trabalhar.
• Descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à sua especialidade.
• Domina somente parte do processo.
• Não é auto-suficiente; exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho.
• Não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor.
• Não se preocupa com o que não existe ou não é feito; tenta entender, especializar-se e melhorar somente o que existe.
• Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços.
• Não sabe ler o meio ambiente externo: ameaças, oportunidades;
• Não é pró-ativo;
• Raramente é agente de inovações, não é criativo, não gera mudanças e não muda a si mesmo;
• Faz mais do que aprende;
• Não se preocupa em formar a sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações;
• Tem medo do erro, (que é punido em nosso sistema de ensino e em nossa sociedade) e não o toma como fonte de aprendizagem.
• Prioriza o que se passa dentro da organização, em detrimento do que acontece fora.
A “síndrome do empregado”
7
Da idéia ao
Plano
Da decisão
aopro-duto/
serviço
Do nasci mento à sobrevivência
Onde estamos? Fases do empreendimento
Da perplexidade à motivação
Da moti-vação
à ideía
Da sobrevivência ao crescimento
CrescimentoEstágio I
CrescimentoEstágio II
CrescimentoEstágio n
1 2 3 4 5
7
10
8 9 n
Do Planoà nego-ciação
Do produto
ao nasci-mento
6
Empre-endedo-rismo
Empre-endedo-rismo
+Gerência
Gerência+
Empre-endedo-rismo
Campos do empreendedorismoempreendedorismoCampos do empreendedorismoempreendedorismo
•geração de empresas•geração do auto-emprego
• empregado-empreendedor
• pesquisador-empreendedor
• funciónário público-
empreendedor
• inúmeros outros
• empregado-empreendedor
• pesquisador-empreendedor
• funciónário público-
empreendedor
• inúmeros outros
9
Empreendedores, quem são eles ? (1)
• O empreendedor tem um “modelo” que o influencia.
• Tem iniciativa autonomia, autoconfiança, otimismo, necessidade de realização.
• O fracasso é visto como um resultado.
• Energia
• Luta contra padrões impostos. Diferencia-se. Tem a capacidade de ocupar um intervalo não ocupado por outros no mercado.
• Tem forte intuição. Como no esporte, o que importa não é o que se sabe, mas o que se faz.
• Comprometimento. Ele crê no que faz. Orientado para resultados.
10
Empreendedores, quem são eles ? (2)
• Trabalhador incansável.
• Sonhador realista.
• É racional, mas usa também a parte direita do cérebro.
• Líder. Sistema próprio de relações com empregados. “Líder de banda”.
• Orientado para o futuro.
• Dinheiro como uma das medidas de desempenho
• Rede de relações moderadas. Rede interna é também muito importante .
• Conhecimento do negócio.
• Cultiva a imaginação e aprende a definir visões
11
Empreendedores, quem são eles ? (3)
• Traduz os seus pensamentos em ações.
• Define o que deve aprender (a partir do não definido) para realizar as suas visões (aprender a aprender, pró-ativo). Fixador de metas
• Método próprio de aprendizagem. Aprende a partir do que faz. Emoção e afeto são determinantes para explicar o seu interesse. Aprendem indefinidamente
• Internalidade. Empresa é um sistema social que gira em torno do empreendedor.
• Assume riscos moderados
• É inovador e criativo
• Alta tolerância à ambigüidade e incerteza
12
“O empreendedor é alguém que sonha e tenta transformar o seu sonho em realidade” (Dolabela)
Quem é o empreendedor?
“O empreendedor é alguém capaz de identificar,
agarrar e aproveitar
oportunidade, buscando e gerenciando recursos para transformar a
oportunidade em negócio de sucesso (Timmons)
“O empreendedor imagina, desenvolve e realiza visões” (Filion)
13
Teoria Empreendedora dos Sonhos
“O empreendedor é alguém quesonha
e busca
transformar o seu sonho em realidade”
(Dolabela)
14
• Na nossa cultura, o ato de sonhar tende a ser estático, (inerte) na medida em que:
pode não ter vínculos com o real FactibilidadeImponderabilidadeAcessibilidade
pode não ter congruência com o sonhadorpode ser pura fantasia ou delírio (não traz
necessariamente o compromisso de realização; pode não dar intencionalidade à vida; pode não
subsidiar um projeto existencialpode não ser um vetor fundamental na função de
construção do entendimento do próprio ego e da sua inserção na coletividade social.
Conseqüência: desperdício didático
O conceito de sonho no sistema empreendedor
15
Ruptura em algum momento de nossa história cultural de entidades talvez indissociáveis como:
• trabalho e prazer,• realização do desejo e esforço pessoal,• aprendizado e significado,• emoção e trabalho
– ( ruptura mais importante, porque a emoção é que dispara o racional, ou seja, realizar ações desvinculadas da emoção definidora da criatividade, da integração indivíduo-mundo, é algo que certamente violenta a natureza humana)
Conseqüência: • inserção parcial• falta de orientação• baixo potencial de auto-realização
Características do sonho
16
Pedagogia Empreendedora
Realização do
SonhoSonho
A relação entre os elementos é mais importante do que os
dois elementos
O empreendedor nasce do ato de sonhar
17
Teoria visionáriade
Louis Jacques Filion, Canadá
18
Após a pesquisa :
Teoria visionária
O empreendedor “é alguém que imagina, desenvolve e realiza
visões”(Louis Jacques Filion)
O empreendedor “é alguém que imagina, desenvolve e realiza
visões”(Louis Jacques Filion)
19
Três Categorias de Visão Três Categorias de Visão
Visões Complementares
Visões ComplementaresVisões
emergentes
Visõesemergentes
Visões Complementares
Visões Complementares
VISÃO CENTRALInterior
Exterior
20
O processo visionário
CONCEITO DE SI
ENERGIA
LIDERANÇA
COMPREENSÃO DO SETOR
VISÃO
RELAÇÕES
21
Etapas do processo visionário
Compreender um setor de negócios
Descobrir uma oportunidade
Visar um nicho de forma diferenciada
Imaginar e definir um contexto organizacional
Planejar
Identificar um interesse por um setor de negócios
Desenvolver e aprimorar a capacidade de sonhar
Desenvolver o conceito de si
Sonhar e Buscar realizar o sonhoAo buscar a realização produz forte emoção e
capacidade de identificar oportunidades, criar e
perseverar
22
Os três níveis de relações
SECUNDÁRIO: Ligação em torno de determinada atividade.
TERCIÁRIO: Cursos, internet, livros, viagens, feiras,
congressos.
PRIMÁRIO: Familiares. Ligações em torno de mais de 1 atividade
Conhecidos.
23
Visão x Relações
Sonhador
Cortesão
Proprietárioadministrador depequena empresa
Proprietárioempreendedorde empresa média
Empreendedorestrategista de empresa grande
RELAÇÕES
V ISÃO
24
Empreendedorismo Sistemas de suporte
Ambiente de negócios, mercado
OE - Oficina do Empreendedor
Caminhosdo
Empreendedor
Conceito de si
Perfil
Criatividade
Visão
Val
idaç
ão id
éia
Plano NegóciosNegociação
Vis
ãoR
elações
Validaçã
o idéia
Rel
açõe
s
Plano NegóciosNegociação
Visão
Relações
Temidéia?
Tes-te
da idéia
MakeMoney,O Segredo de Luísa,
Oficina do Empreendedor
Contaminação
Fonte: Dolabela, 1998
25
1 Conceito de si2 Perfil empreendedor
3 Criatividade4 Visão
5 Relações6 Validação da idéia7 Plano de Negócios
8 Negociação
Os 8 caminhos