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Fundador-EDMUNDO BITTENCOURTnBDATOU-criKTE

COSTA REGO RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 1947N. 16.150

ANO XI. VII

Cordell Hull fala na coope-ração interamericana

Wasiiliii;nui, 28 lA.P.) - O ex-scorctàiio dc Estado Cordoll Hullfes um apelo em prol d« revlvcscéncla da unidade « da cooptracflo•an-amerlcanos, aa quais — em jua opinião — tim sido negllgenclad.uScsde oj primeiros tempo» do apóa-gucrra.

Em sua primeira declaração publico sobro as relações entre os EntadoiUnidos e as nações latino-americanas, desde que se afastou daquehcargo em 1944, Cordell Hull Insistiu em que "será uma tragédia" teos Estados Unidos e ai outras Republicas americanas "abandonarem

esse grande movimento para a Irente". O comesvtário desse velho e enfermo estadista surge exata-mente nns vésperas da próxima Conferência Inter-Americana do Rio de Janeiro e está contida numau.irta que dirigiu ao sr. Edward Tomllnson, comenta-rlslo dc assuntoB interamerleanos da "National Bro.ideasting Co". Nessa carta, depois de referênciasoetsoals a Tomllnson, Cordell Hull declara que o pro-iirama básico dos Estados Unidos deve ser o da maiscompleta cooperação das vinte e uma Republicasamericanas, "do triplico ponto de vista politico,econômico e social" e acrescentou: — "Demos gran-des passadas nesse sentido, principalmente duranteos anos que decorreram de 1933 até quase o fim doguerra, quando foi erigido sobre bases amplas e pro.fundas o espirito de unidade, de trabalho em con-Iunto c tia mais ampla e cordial cooperação. Os be-neflclos quo derivaram desse grande progresso .na

unidade c nn cooperação pan.americanas foram incalculáveis durante aguerra. Infelizmente, porém, esse período foi seguido de outro de ne-gllgéncla e de corta queda de Interesse, além da falta de uma coope-ração ativa e cordial o a par do abandono mais ou menos confuso,do muitos dos princípios básicos sobre os quais se erigira toda a estru-lura dn cooperação pan-americana".

Bevin exigiu o "blackout" de notíciasProsseguiram ontem as conversações dos Tres Grandes sobre o PlanoMarshall —Criticas á atitude do ministro britânico — A questão do

auxílio seria levada á O.N.U.

Pa-rít, b8 (A. K. P.) — A* 16hora. • 10 minutou, começou, hoje,a reunião da conferência do/s TrêsMlnlatroe de Estrangeiros.

Ou primeiro* a cheirar foram oministro britânico do ForeignOffice, er. Ernest Bevin. e Beuscolaboradoros cinco minutos ape-naa antes da hora marcada. Che-gon, depois, JA com a hora passa-da, o sr. Molotov. o ministro ao-vlétlco do Exterior, acompnnhnrtodo numerosos técnicos,

O ministro (rancefi Bidault Jáestava no Qunl D'Orsay, o os re-cobeu a ambos. A reunido durouaté 18 horas e 36. AmanhS aConferência nüo se reunirá; a

130 milhões de balas e 500 milhões de dólares

pura Chiang Kai-ShekA política de Washington em relação á China

Shanghai, 28 (R.) — Todosos círculos partidários do go-verno, em Nanking, elogiaramhoje a atitude do governo dosEstados Unidos ao aprovar avenda de cento e trinta milhõesde cartuchos para fuzis destina-dos aos exércitos.

O ministro de Estrangeiros deNanking recusou, entretanto,comentar essa venda até queum relatório oficial tenha sidorecebido da Embaixada da Chi-na em Washington.

Um comentarista nacionalistadeclarou que essa atitude deveassinalar o fim da politica dosEstados Unidos de manter guar-aa á guerra civil na China.

E' opinião geral nesta cidadeque a remessa de tal muniçfiovisa auxiliar os planos do ge-r.eralissimo Chiang Kai Shek dedesfechar uma ofensiva emgrande escala contra os comu-nistas chineses.

Washington, 28 (U.P.) — ODepartamento de Estado anun-ciou a venda de 130.000.000 debalas de fuzil, excedentes deguerra, ao governo de Chiang-Kai-Shek.

O EMPR4STIMO

Washington, 28 (R.) — OBanco de Importação e Expor-tação anunciou hoje que nãoadiará para depois do dia 30 docorrente a concessão do emprés-timo de 500 milhões de dólares

â China e que considerara aabertura de um crédito àquelepais para fins específicos.

A 25 do corrente, o generalMarshall, secretário de Estadodos Estados Unidos, indicou queo empréstimo, destinado á rea-bllitação da China, seria retidoaté que o governo chinês de-monstrasse ter envidado todosseus esforços para a consecuçãoda paz interna e da estabilida-de no país.

A comunicação da nova deci-

são acrescenta: "O Banco deImportação e Exportação resol-veu pôr termo ao seu programade emergência de concessão degrandes créditos para fins dereconstrução e reverter ao seuobjetivo primário de financiar efacilitar as importações e expor-tações norte-americanas, in-clusive financiar o envio deequipamento e serviços técni-cos para o exterior, para contri-buir na expansão do comércioestrangeiro."

Forças de polícia da 0. N. U.Lake Success, 33 (Robert Manning

da U. P.) — Ob Estados Unidos,França e Grã Bretanha prepararamdiferentes cálculos sobre o nume-ro de homens, navios e avlSes paraas forças de polida das NaçBea Uni-das.

Em fontes oficiais diz-se que astres potências náo poderão ohegar aum acordo at* segunda-feira Atarde, data em que ao clnoo gran-des potências deverão submeter aoConselho de Segurança os citado»cálculos.

Anunciou-se e.ttraoflcüilmenteque a Rússia ainda nio apresen-tou seus calculo, e que a China ln-formou que aoeltarA qualquer nu-mero em que estejam de acordo as

A Venezuela na liderançaPrevê o embaixador Azpurua

Londres, 2B (U. P.) — Osr. Andreas Rodriguez Azpu-rua, embaixador da Venezuelaque deverá se retirar no próxi-mo dia primeiro de julho, ementrevista á United Press, de-clarou que o seu pais, "sem pro-blema» de divisas em dólares ouesterlinos" assumirá a lideran-ça do norte da América do Sul,dentro da próxima década. Emseguida acrescentou:

"Apanas dois paises no He-misfério Ocidental não têm di-ficuldades financeiras externas:os Estados Unidos e a Vene-zuela. Graças á nossa produçãopetrolífera não teremos qual-quer problema relativo a dlvi-sas em dólares, em futuro pró-ximo."

Revelou ainda o embaixadorAzpurua, que a produção pe-trolífera venezuelana, que em1948 alcançou o record de tre-zentos e oitenta e oito milhõese quatrocentos e noventa e ummil barris, ou sejam sessenta esete milhões de barris a maisdo que a produção de 1945, po-dera ser mantida naquele niveldurante trinta anos.

Terminando sua entrevista, oembaixador Rodriguez Azpuruadeclarou que o periodo de inse-gurança do regime de Gomezera agora uma coisa do pas-sado, pelo que os homens denegócio do exterior poderiamcontar com um futuro de esta-bilidade politica. Acrescentouque da mesma forma que amaioria dos paises semi-indus-

trializados, a Venezuela preci-sava de grandes quantidades demanufaturas, o que era devidoaos longos anos de guerra. Apropósito, louvou o embaixadorvenezuelano o programa dascompanhias petrolíferas, queestão melhorando o nivel deseus serviços médicos e elevan-do o padrão de vida geral dopovo da Venezuela.

ESCASSEZ PETftOLIHRA NOSEf. IMI.

Washinoton, 2* (ü. P.) — Umprograma de três pontos, patrocl-nado pelo Congresso, a fim de re-mediar a escassez petrolífera nosEstados Unidos, JA eatA em vias deexecução, apôs a séria advertênciafeita ao governo pelas autoridadesnavais, segundo as quais as reser-vas petrolíferas da Marinha se en-coctravam em nível perigosamentebaixo. Assim é que JA foi autoriza-da a continuação do controle atéo dia quinze de Julho, sobre as ex-portàções e importações. Espera-seque a Câmara tome idêntica medi-da, na segunda-feira, quando deve-rão expirar os atuais controles.

O presidente da Comissão de Ma-rinha Mercante da Câmara, sr. Al-vlii Weichel. também ofereceu umalegislação destinada a impor umestrito controle sobre todas as ex-portàções de petróleo para os pai-ses estrangeiros.

LUTA INTENSAi\Q PARAGUAI

Protestos moriniguistas contrao governo uruguaio

Clorindn, 28 (F.P.) - Os re-beldes enfrentam intenso ata-que no setor de Pedro Juan Ca-ballero. Os moriniguistas trans-portaram nos ultimos dias tro-pas e armamentos por via aé-rea.

Numa das ultimas ações foiferido o tenente Salinas, quecomandava um grupo revolucio-nário, sendo necessária suatransferência por via aérea,para Concepción.

A situação ainda não estádefinida; os chefes estão dispôs-tos a lutar até o ultimo' homem

Os rebeldes em Bela Vista,concentram importantes contin-gentes trazidos de Concepción

A noite passada houve ape-nas choques de patrulhas.

Hoje de manhã a emissora re-belde reiterou a ndvertencia acsque residem junto a certos al-vos para que os abandonem,pois a aviação realizará incur-sões.

Acrescentou a emissora quofoi comoletada a destruição dos

remanescentes dos regimentos 2de Cavalaria e 4 de Sapadores,que tentaram enfrentar os in-surretos em Cororo.

CONTRA O URUGUAI

Assunção, 28 (A.P.1) -20.000pessoas desfilaram em apoio aMorinigo, com cartazes de iapoio ao protesto junto ao Uru-guai contra o auxilio ás canho-neiras rebeldes "Humaitá" e"Paraguai".

Vários oradores criticaram ogoverno uruguaio.

Entrementes, há crescente in-teresse pela continuada presen-ça do diplomata brasileiro, Ne-grão de Lima, que_ estaria procurando a mediação.

COMUNICADO DE MORINIGO

Assunção, 28 (A.P.) — O go-verno comunicou que as forças

.legalistas, no setor de Pedro|juan Caballero, perto da fron-teira brasileira, repeliram o ini- a fronteira.

outras quatro potências que inte-gram o Comitê Militar das NaçõesUnidas.

Ease Comitê, encarregado peloConselho de Segurança de prepa-rar oa planoa para a formaçSo doexército e da marinha com auto-ridade para manter a paz, reunir-se-â na próxima segunoa-feira parachegar a uma decisSo final sobrecomo apresentar o citado relatórioao Conselho de Segurança.

Um dos membros do Comitê de-clarou que não ha tempo «uficien-te para «e tratar de conciliar as ci-iras norte-americanas, francesaa ebritânicas.

O Conselho de Segurança decidiuquinta-feira passada, que os refe-ridos números fossem submetidos á'consideração do Conselho. O de-legado soviético disse que tal pè-tlção não produziria "nenhum re-sultado concreto", porém não seopôs A decisão tomada.

Em vista do Comitê Militar reall-zer suas reuniões em caráter secre-to, não foi posivel saber com cer-teza, quais são os numero» propôs-tos pelas diversas nações que oIntegram, porém funcionários fran-ceses declaram que a França po-dera contribuir com apenas umaDivisão de Infantaria e a quantida-de conhecida de apoio naval e ae-reo para uma Divisão. Isto slgnl-ficaria, se cada pais contribuir como mesmo efetivo da Fraca, cincoDivisões com as necessárias forçasnavais e aéreas.

Sabe-se que um funcionário nor-te-amerleano calcula entre 60 e —80.000 o total de homens necesearios contudo, soube-se que esses da-dos sofreram consideráveis modlficações nos ultimos quatroza meses:durante os quais o Comitê vem tra-tando de chegar-a um acordo sobrea força policial das Nações Unidas

AGITAÇÃO NO PARUMBHOHÓXSÂRO

Budapest, 28 (R.) — Registqu-se uma cena tempestuosa, no Par-lamento Húngtaro, ontem, quandoos acólitos do governo maglair in-sultaram a oposição, aos gritosdte "Fascistas" e "Amigos dosMaiorafa do capitalismo", quandoera votada uma moo&o governa-mental para aceleração da lol au-torimndo um plano trlena! paraa Hungria.

O governo obteve uma maioriade dois terços em segunda leitura,eeperando-se hoje ainda a apro-vação da lei referida.

O plano, entretanto, ainda nâofoi publicado nem será. discutidoem Parlamento.

SJ\jKr^_rLrEj1s

Budapest, 28 (A. F. P.) — De-pois dos recentes acoivteclmentosiparece mais e mais certo que no-vas eleições serão realizadas naHungria. Aguarda-se com interes-se, nos meios políticos, o discur-so que faira amanhã o sr. De-breezen. Até este momento nenhu-ma lei eleitoral foi votada, e seo parlamento nao puder ser con,sultado para a sua dissolução, de-verá sí-lo para a prormtls^icao dequalquer nova lei.

De fonte comunista sabe-se queos quatro partidos governamentaisa fim de evitar polêmicas, seagruparão em um "bloco democvAtlco" que fará campanha contra a oposição.

próxima reunião ficou marcadapnra segundo-feira a trde.

OONJBTURA8

Parii, 28 (Sylvaln Mongeot, daR.) — A reunião doB Três Gran-des continua envolvida no maisabsoluto sigilo e todos os comen-tftrlos por ola originados não pas»sam de meras eonjoturas. Atéagora nada transpirou a respeitodas conversações entre Bevin,Molotov e Bidault. Ignorando-semesmo se Moscou, depois do re-ceber o relatório da sessão de on-tem no Salão do Papa-pnlo, resol-vou aderir as potências ocidentaiscomo patrocinadora do PlanoMarshall de auxilio á Europa.

Uma verdadeira onda do espe-culações e boatos varreu Parishoje, em conseqüência da igno-randa de tudo o que esta se pas-sando entre os "BIg Three". Al-guns desses rumores são, sem du-vida, esforços sinceros para in-terpretar o curso das conversa-çfies, mas outros trazem todos osestigmas da malícia encendrodopelos elementos que deliberada-mente procuram envenenar a opl-nião publica com prognósticossobre o fracasso da conferência.

Desde cedo, hoje, as redaçõesdoa Jornais de Paris estão cheiasdo persistentes boatos dizendo quea reunião Ja se deparou com gra-ves dlflciildndes «urgidas durnn-te a sessão do ontem.

Sugere-se que, para esclarecera verdadeira significação do pro-jeto Marshall os três mlniBtros doExterior devem consultar o go-verno dos EE. TJU. sobre até queponta podem os países europeuscontar com a ajuda norte-nmerl-cana, sobre qual a soma, em cre-ditos, que a América está dispôs-ta a ceder ã Europa, sobre quaisas condições em que esses credl-tos seriam fornecidos e, flnalmen-te, sobre aa possibilidades do Con-grosso norte-americano o provar oplano.

Diz-se aqui que, go Washingtonesclarecesse tpdos esses pontos du-vldosos, a pedido dos três chance-leres, aumentariam multo as pro-habilidades da União Soviéticaaderir plenamente ao projetoenunciado pelo Secretario de Es-tado na Universidade de Hnrvard.

(Jinu Importante questão doprooodlmento é a que concerne asrelações entre o Plano Marshallt, a Comisã.0 Econômica daO. N. U. para a Europa. Acre-dlta-se que a Grã-Bretanha e aFrança, por motivos'de eficiênciae rapidez, desejam limitar ainterferência da comissão ao pa-pel de órgão Intermediário paraconsultas e Informações.

Entretanto, o presidente da re-ferida comissão, sr. Myrdal, quorecentemente conferenclou comMolotov em Moscou, sustenta ca-tegorleamonte quo no organismosob HUn. chefia deve caber o pia-nejamonto da aplicação doa credl-tos a serem fornecidos de acOrdocom o Plano Marshall.

Círculos ligados ft delegaçãobritânica esperam, porém, que osr. Molotov aceito o ponto de vis-ta britânico de que é possívele até conveniente que a ComissãoEconômica sô lntervenha no pia-nejamento econômico em momen-tos oportunos, devendo a paneprincipal desse planejamento ficarentregue a comitês especiais che-fiados por delegados da Grã-Bre-tanha. França e Rússia.

PONTOS DK VISTA

Parla, 28 (Joseph Grlgg. da U.P.) —- Propalou-se que o minls-tro do Exterior da União Sovlé-tlca, Vlacheslav Molotov, levouum plano soviético 4 conferênciaanglo-franco-russa, onde se estaprocurando deitar as bases sobreas quais possa estruturar-se ochamado programa do secretariode Estado norte-americano para areabilitação econômica do VelhoContinente. As versões em talsentido começaram a circular mo-mentos ante» de iniciar-se a se-gunda reunião da conferência. 6s17 horas de hoje, a qual haviasido primitivamente flxndn naraâs 1G horas.

Continua em vigor o acOrdo re-solvldo ontem entre os três chan-céleres de não dar Informações ôImprensa no curso das converso-ções. e a versão da contraposl-ção de Molotov é a melhor Infor-mação que foi possivel obtersobre a reunião, hoje.

Na primeira reunião dos trêsclionoeleros, que ge realizou ontem

COMBATE DENTRO EUROPAOA LEGALIDADEAfastada a hipótese de greve

geral nos EE. UU.

SIGILOParis, 28 (Joseph Dynan, da

A. P.) — Funcionários france-ses criticam amargamente o se-cretario do Exterior da Grã-Bretanha, Ernést Bevin, porhaver exigido completo blacíc-out das noticias da Conferênciaanglo-f ranco-so viética.

Esses funcionários ameaçamromper a "cortina de veludo"que isola a Conferência da im-prensa, acusando os ingleses —que iniciaram a politica de si-gilo — de terem sido os pri-meiros a violá-la, com a noticiasobre a declaração de Bidault,ontem, iniciando a ConferênciaEsses funcionários acusamigualmente os soviéticos de ha-verem fornecido á Agência Tassa notícia de que Molotov per-guntou que era o Plano Mar-shall, quanto dinheiro os ame-ricanos estavam dispostos agastar e sob que condições.

Os funcionários franceses es-tão sob instruções estritas denão falar sobre as sessões, nemsobre o que nelas acontece, maspredizem que, se esses "furos"

KODAKO NOME FAMOSODA FOTOGRAFIA

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anglo-soviéticos continuarem, adelegação francesa se sentiráem liberdade para começar ainformar, por sua vez, a im-prensa.NA IMPRENSA FRANCBSA

Paris, 28 (U. P.) — A de-cisão dos ministros de RelaçõesExteriores de manter obrigató-riamente o sigilo sobre seus de-bates, provocou uma tempesta-de de criticas da imprensa fran-cesa.

Um alto funcionário expres-sou, particularmente: "Se pro-testardes suficientemente alto,talvez a proibição seja revoga-da em coisa de um ou doisdias."

Não obstante, os matutinosde Londres defenderam a dis-posição, acordada a pedido doministro Bevin, o qual propôsque se deixasse de fornecer re-sumos das atividades da Confe-rência á imprensa diária porparte dos funcionários dos go-vemos participantes.MANIFESTA-SE A IMPRENSA

NORTE-AMERICANA

Washinoton, 28 (R.) — Asprimeiras páginas dos jornaisnorte-americanos são hoje completamente tomadas por uniaverdadeira tempestade de pro-(estos contra a "cortina de fer-ro" levantada em torno dasconversações a respeito do Pia-rio Marshall em Paris.

no Salão dos Louros da chancela-ria (ranoòoa, como a de hoje, oschanoeleres britânico a francês-Bevin s Bidault, respectivamente,pronunciaram discursos Iniciaisexpondo Beus pontos de vista, ese presume quo hoje deverá falarMolotov para fazer o mesmo.

O plano francêB, apoiado emsentido geral pelos britânicos,propõe que todas as nações daEuropa, com escepção da Espa-nha, sejam eleglvels para rece-ber ajuda e para integrar a Co-missão Central Coordenadora Eu-ropela, assistida por 4 comitês téc-nlcos, que serSo encarregados daexecução do Plano Marshall paratoda a Europa.

Ob observadores acreditam queMolotov proporá que 4 questãopor Inteiro seja transferida paraas Nações Unidas e que aeja de-slgnndo algum organismo, comoa Comissão Econômica Européia,nue funcione em Genebra, parafiscalizar a aplicação do plano.Nas Nações Unidas Molotov con-taria com o direito de veto, quenao teria noutras partes. Umdespacho da Agencia Tass datadode Paris e dado a conhecer peloradio de Moscou, indica a posai-bllldade de que Molotov exija deantemão detalhes mais concretosde parte dos Estados Unidos.

Ao que parece, Bevin e Bidaultacordaram em um programa quedispõe a terminação dos planosem melados de julho entrantepara submete-los conjuntamenteaos Estados Unidos para 1." dosetembro. Duvlda-se que Molotovaceite tal projeto de ação. poisos russos geralmente se mostra-ram Inimigos de participar deplanos que. em sua opinião, te-nham eido traçados precipitada-mente.

Parece que o segredo dR con-ferência será mantido até o fimdas conversações, embora o Ser-viço de Imprensa Oficial francêstivesse acusado esta tarde clara-mente a delegação britânica deestar deixando transpirar dellberadamente certas informações.

Num despacho distribuído atodos os seus clientes, o citadoserviço diz: "E' multo surpreen-dente o fato de que essas indiscre-ções procedam aparentemente dosdelegados britânicos, já que, co-mo se sabe, foi o próprio Bovlnquem decidiu ontem nada revelará imprensa e manter o publico emcompleta ignorância sobre a for-ma em que são abordados proble-mas de tão alta Importância. Nôscorredores da conferência expres-sou-se esta maniul o critério de,embora não seja tacll impor si-lEncio no que se refere ás difi-culdades naa negociações, seriaainda mais difícil deter a admis-sao de uma quebra deliberada des-sas instruções".

Bevin e Bidault entrevistaram-se particularmente esta manhã,sendo marcado um banquete ofl-ciai esta noite no Qual D'Orsaypara todas ns delegações. O pre-sidente da França, Vlcent AurI-oi, oferecor-lhes-á amanhã umalmoço no Palácio dos CamposEliceus. Eníre oe convidados fl-gura o embaixador JeftersonCaffery. Entrementes, a IugoBla-via somou-sis ás nações Interessa-das em receber auxilio dentro doprograma de Marshall. O embai-xador Iugoslavo, em Paris, MarkoRistlo entregou á chancelaria umanota Informando que o governo deBelgrado está interessado naaatuais conversações e disposto aparticipar de quais negociaçõespreliminares anbre o Plano Mars-hall, sempre que esteja destinadoa fortalecer a colaboração paclfl-ca entre os povos da Europa, ba-searln na Carta das Nações Uni-das.

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Carl A. Loeffler, Secretário do Senado, certifica a aprova-ção pela Câmara Alta da lei contra as greves nos EstadosUnidos. Ao lado aparecem o representante Fred A. Hartleye o senador Robert A. Taft, republicanos e co-autores doprojeto. (Foto A.P. - Exclusiva para o "Correio da Manhã")

V/aiMngton, 2i (A. P.) — Aalta direção do C.I.O. comunl-cou aos sindicato» filiados que abatalha contra a lei Taít-Hartleyserá travada nos tribunais e naseleições em 1948, rejeitando todasas sugestões de greve geral deprotesto. 61 membros da juntado C. I. O. decidiram atacar aconstltuclonalldade da lei e aipe-lar á A. F. L. e aos sindicatosíerrovlárlo.9 para que se unamderrotando os congressistas quevotaram a favor.

QUEDA DOS B8TOQUB8

Nova York, 28 (R.) — Oa estoques de carvão em todo o paisestão praticamente esgotados emvirtude da greve de mineiros, quedura há 5 dlos. As fábricas deaço começaram a restringir asoperações; em alguma9 ferrovias,grande parte do pessoal foi dis-pensada.

A "Chrysler" e a, "Briggs", emDetrolt, anunciam planos paradispensa de 28.BOO operârloe, porescassez de aço.

AMEAÇANova Tork, 28 (A. P.) — O

Sindicato dos Trabalhador»* emConstruções Navais filiado ao C.T. O. ameaçou estender nà 8.'feira a greve de 40.000 trabalha-dores de estaleiros da costa leste.

a quase todos os estaleiros dascostas leste e do Golfo, nlbrangen'do 120.000 trabalhadores. A gre-vó vai no 3." dia; fechou 10 esta-,leiros, 9 dos qkals da BethlemSteel Co.

O diretor regional do sindicatodisse nio ver neste fim de ett-mana possibilidade de entendlmen-to quo ponha fim á greve.

GOLPE NA SIDEmURGOA

Nova Tork, 28 (R.) — ÍO.OOOoperários doa Usinas Car-negle, dePlttsburgh • Youngstovrn nâotrabalharão a partir de 2.* feirapríx!ma,5por escassez de carvão.

É o maior acontecimento dessacategoria na industria siderurgi-ca. Não se sabe quando duraráa suspensão. 600.000 mineirosiniciaram hoje suae férias anuaispagas. Não se sabe se John LLewls, presidente do sindicato dosmineiros, oerA bem sucedido naconclusão de novo contrato antesdo fim dag férias.

A Lm

Waihisu/Sotu 2« (V. P.) —funcionários da Secretaria do Tra-balho estudam meios ds aplicara lei Taft-Hartley, que prevê res-triçõfls rigorosas ás atividades sin-dicais, se os mineiros nflo regres-serem ao trabalho arpos as férias.

POSSÍVEL UMA GUERRADENTRO DE DOZE MESESDECLARA O GENERAL DWKHIT

EISENHOWER

Provável adiamento da Conferência do RioWashinoton, 28 (U. P.) —

Nos círculos responsáveis fala-se na possibilidade de que aGoníerencia do Rio de Janeiroseja atrazada até o próximoano, em vez de ser realizada emagosto como se tinha em men-te, a iim de se tornar maior otempo para a coordenação dospontos de vista dos diferentespaíses sobre os princípios bá-sicos do proposto tratado dedefesa do Hemisfério.

O ponto do tratado que, se-gundo pessoas bem informadas,exigirá os maiores esforços pa-ra conseguir a harmonia entreos diferentes governos é o re-lacionado ao grau de ajuda queserá dada aos países signatáriosque sejam vitimas de agressão.

Em algumas fontes diploma-ticas latino-americanas afirma-se que existe certa oposição, emvarias partes da América Lati-na, contra a completa ajudamilitar a tais vitimas, dizendo-se que só concordarão que sedê apoio moral á nação agredi-da ou, no máximo, rompa-serelações diplomáticas ,e eco-nômicas com o agressor.

O Comitê da União Paname-ricana reuniu-se hoje, seguindoas instruções da junta direto-ra, com o fim de preparar osplanos para consultar as repu-blicas americanas sobre a opi-nião destas em relação ás clau-sulas do tratado. Ontem, a jun-ta instruiu o comitê no sentidode fornecer um relatório, napróxima quarta-feira, sobre asperguntas que deverão ser sub-metidas aos governos para res-ponderem até o dia nove de ju-lho.

A finalidade dessas consultaspela Junta é facilitar o traba-iho da Conferência, preparandoa maior parte do caminho paraquando a mesma se reunir. To-davia, pessoas bem informadasacreditam que para nove de ju-lho os governos não poderãoestudar cuidadosamente os pon-tos básicos do tratado e sub>metê-los á Conferência, assina

migo que . aparentemente pretendia recapturar a cidade, tendo muitos revoltosos fugido para lando-se ainda que, se a Junta

na não puder realizar os pre-parativos para a Conferênciado Bio de Janeiro, esta terámuito mais trabalho para rea-lizar quando se reunir, existin-do o perigo de que ainda se en-contre em sessão quando fôrinaugurada a Assembléia Geraldas Nações Unidas, a ter lugarno dia 17 de setembro, e tenhaque ser suspensa sem concluir oTratado de Defesa do Hemis-ferio.

Embora algumas pessoas beminformadas digam que qualquerdata entre 1 e 15 de agosto sejaaceitável para o Brasil e os Es-tados Unidos, acredita-se que ogoverno brasileiro preferirá es-perar o desenvolvimento de doisacontecimentos antes de fixardefinitivamente a data da Con-ferência.

Estes dois acontecimentos são:1° — A opinião das demais re-publicas americanas sobre a da-ta' que preferem; 2o — As res-postas dos governos ás pergun-tas da União Panaméricana sô-bre os pontos do Tratado deDefesa do Hemisfério para veraté que ponto podem ser adian-tados os preparativos da Con-ferência antes que a mesma sereuna.

Assinala-se que o fator quefavorece a celebração da Con-ferência em agosto — caso se-jam solucionadas as divergên-cias sobre o grau de ajuda aser concedido ás nações destecontinente agredidas — é quequalquer outra posterior pode-rá coincidir com qualquer outradas conferências internacionais,a saber:

Assembléia das Nações Uni-das. — As sesríes da Assem-bléia Geral, espera-se, durarãovárias semanas, prolongando-se,possivelmente, até o mês de ou-tubro.

Em seguida terá lugar emLondres a Conferência dos Mi-nistros das Relações Exterioresdos "quatro grandes", a ser rea-lizada em novembro.

Depois será realizada a Nona

em Bogotá, marcada para o dia17 de janeiro de 1948.

Em alguns círculos responsa-veis diz-se, ademais, que, em-bora o governo norte-america-no pareça estar disposto a apro-var a celebração da Conferen-cia do Rio de Janeiro em. agos-to próximo, não deseja compro-meter-se com uma data exatadevido á possibilidade de que oCongresso não possa entrar emférias no dia 26 de julho, comoespera. Acredita-se que, se oCongresso prosseguir em suassessões normais, os funcionáriosnorte-americanos que deverãoassistir á Conferência do Riode Janerio não poderão ausen-tar-se de Washington enquantoo Congresso estiver em sessão.

COHVITESPARAACOKffRHlCIftDE B0G0TA

Bogotá, 38 (A. P.) — O Miais-terio do Esterior enviou convitesformais a todas as Republicas ame-ricanas — exceto a Nicarágua —parn a IX Conferência Inter-Ame-ricana em Bogotá, a 17 Hs janeirode 1048.

Washinoton, 28 (James Aus-tin, da U.P.) — O general Ei-senhower declarou hoje que épossivel uma guerra dentro dospróximos doze meses e que asforças norte-americanas estãoem posição "secundária" emrelação á Rússia. Acrescentouque o Departamento da Guerranão acredita que á guerra seja"provável" num futuro próxi-mo mas também não exclui in-teiramente tal possibilidade.

Eisenhower, em declaraçõesanteriores prestadas ao sub-comitê de créditos do Senado,diante do qual depoz pedindo aanulação das reduções aprova-das pela Câmara quanto ao or-çamento do Departamento deGuerra, pediu 103 milhões dedólares para as forças aéreas doexército, com cuja quantia as-cender-se-ia a 543 milhões dedólares as despesas da aviaçãomilitar, na aquisição de mate-rial novo, nos próximos dozemeses. Com essa quantidadepoderiam ser comprados 932aviões em vez de 792, se foraprovada a redução feita pelaCâmara para o ano fiscal próxi-

PEftON PROMETE DECLARAÇÕESSENSACIONAIS

alunos .álres, 28 (A. P.) — ODepartamento de Imprensa anun-ciou que o presidente Peron "den-tro em breve" tara. "sensacionaisdeclarações dirigidos a todos ospovos do mundo". Acrecenta ocomunicado oue a mensagem se-ra transmitida por todas as emis-soras naclonoifl, em onda curta elongo, e que a mesma determl-nara "uma grande aproximaçãoentre o governo argentino e dasoutras repúblicas do mundo".

"O documento mencionado" —diz adiante a nota oficial — re-velará implicitamente os desejosque animam o povo argentino nassuaa relações com seus irmãos deoutras latitudes".

Uma,fonte politica formulou ahipótese de que Peron faça ofi-cialmente a declaração anterior-mente Insinuada, definindo oorientação argentina corno nmmeio caminho entro o comunis-mo e o Imperialismo capitalista

O NAZISMO

Diretora da União Pmamewea- UfcwhplMfa jate AnisriQMHV

Estocolmo, 28 (F.P.) — A descoberta em Helsingborg do controleda fabricação de passaportes falsos levou a policia para a pista de umaorganização nazista destinada a facilitar a salda da Suécia de nazistasprocedentes da Dinamarca.

A organização nazista dc Helslngborg, que tem correspondentes emvárias cidades inclusive em Estocolmo é filial de uma organizaçãodinamarqv.esa. dirigida pelo dinamarquês Wherwulf morador em Es-bjerg. As autoridades policiais da Suécia estão em intima ligação coma policia dinamarquesa e o chefe de policia de Malmoe está atualmenteconferenciando em Copcnhague.

Por várias vezes a Suécia recebeu pedidos dos aliados para procurarMartin Bormann, mas a p&licla sueca observa que a presença do sucessorde Hitler foi assinalada pelos mesmos aliados simultaneamente na Aus-trálla. América do Sul e Suécia. Todavia, a procura de nazistas eva-didos' da Alenronha e que possam se encontrar na Suécia, se inten.sifica. Consta que o sueco chefe da organização de Helsingborg serefugiou na França ou na Espanha. Finalmente o governo sueco estápreparando um projeto de lei proibindo a propagação de panfletos na-zistas anti-rasclstas, entre os çuais o famoso "Einir Alberg que inundoua França, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.

A atual campanha dos vespertinos de Estocolmo pode ser interpretada como uma tentativa de atacar o primeiro ministro Orlaender,o qusl, respondendo a uma recente interpelação, declarou que "o nazismoas Suécia é mofemrlvo e cs aaziítss se absorverão a «! pajóorros".

mo, que começa na terça-feira.A opinião de Eisenhower so-

bre as forças armadas norte-americanas, em comparaçãocom as russas, foi expressanuma declaração oficial publi-cada depois de ter apresentadoseu testemunho perante o sub-comitê de créditos do Senado.

Eisenhower, ao fazer suasatuais afirmações, baseou-se nospróximos doze meses porqueestava tratando da questão or-çamentária referente ao perio-do em questão. Na entrevistaque há alguns dias concedeu áimprensa Eisenhower disse quenão acreditava provável umaguerra em futuro prevlsivel,mas explicou que é dever doexército estar preparado paraqualquer eventualidade.

Na referida declaração oficialEisenhower disse que as forçasarmadas dos Estados Unidosocupam o segundo lugar nomundo, vindo depois das rus-sas, mas que o segundo lugardistava muito do primeiro. Des-tacou ainda que ao declarar serpossivel que irrompa uma guer-ra nos próximos doze meses nãoquiz dizer, de nenhuma manei-ra, que esta fosse provável.Em seguida Eisenhower lem-brou que o exército não estábem preparado, sendo compostode soldados jovens e inexperl-entes, não podendo dessa formaser um fator decisivo para de-ter a agressão.

A Câmara dos Representantesaprovou a quantia de 5.716.719.900 dólares solicita-da por Truman e, referindo-se aesta redução, Eisenhower de-clarou-a "excessivamente peri-gosa em vista da situação mun-dial e que isso constituía umaameaça á segurança nacional".

Continuou dizendo que osinimigos potenciais não acharãosem vigor a força militar norte-americana mas que tão pouco aencontrarão fortes. Assim, se-gundo .Eisenhower, o exércitotem de exercer, menor influen-cia no sentido da manutenção dapaz do que quando se encontra-va em seu apogeu.

— "E' obvio — acrescentou— que no mundo atual torna-senecessário o exercicio de umagrande pressão em favor dapaz."

Logo depois Eisenhower fezos seguintes cálculos acerca doque o Exército necessita:

Homens — pelo menos1.700.000 soldados e 462.000civis. Ambas as cifras foram re-duzidas pela Câmara de Repre-sentantes.

MATERIAIS — O exércitosofre a falta de materiais moder-nos para a luta mas a Câmarareduziu os fundos para a aqui-sição dos mesmos.

Reservas — Se forem aprova-das as reduções feitas pelaCâmara o exército ficará semreservas de infantaria paraqualquer situação extraordina-ria.

Modernização — Se não fo-rem aumentados os fundos pa-ra a modernização das forçasaéras estas sofrerão grandesclaros em 1948 .

Purquo cin Paria se icuncmBevin, BiUiiiilt e Molotov, numaciivertidn conferência que vertasobre modos de nplicnr o di-nheiro de um ausente — voltamalguns u bordar seus deliran-tes bordados pm relação à Eu-ropa. Esto n vlsiona una, aque-le a quereria hiiim. Um a dácomo repartida em dois — eoutro vê n necessidade ou inevi-tabilidade de a converter emgrande federação continental,no modelo dos Estados Unidos.

Tudo isso são devaneios sembase nem alcance.

Não temos o menor empenhode ofender o Connecticut, demenosprezar a Florida, ou deser desamaveis para o Oregon;mas a verdade é que os Esta-dos compreendidos nos EstadosUnidos têm entre si diferençasinfinitamente menores que osexistentes entre a Bretanha e aNormandia, a Catalunha e aGaliza, ou o Algarve e o Minho— para citar apenas provínciasou regiões da França, da Espa-nha e de Portugal. Basta ver,num mapa, as divisões esta-duais dos Estados Unidos, tãomansamente repartidas à reguae com perpendiculares, para terum primeiro golpe visual da di-versidade de circunstancias. Enão é preciso queimar menin-ges em funda pesquisa históricapara saber que os EstadosUni-dos não são uma federação deEstados que tivessem algum diapossuído vida própria, e sim umfelicíssimo conglomerado de re-tangulos a que primeiro se cha-mou federação, e dentro dosquais se íoi criando depois umsimulacro de vida própria —cuja característica mais salienteparece ser, além da diferencia-ção inerente aos produtos e in-dustrias de cada região, umacerta diversidade na graduaçãodas facilidades do divórcio.

Nunca um Estado, pequenoou grande, que provou os necta-res ou as desvantagens da vidaindependente e autônoma — seinscreveu ainda espontaneamen-te numa federação. E não épreciso ir à Europa para verifi-car o fenômeno; basta olhar opróprio Continente Americano,onde se encontram duas dasmaiores e muitas das menoresnações do mundo, tão sincera-mente devotadas a uma sinceracooperação continental quantomedularmente opostas a deva-neios federativos.

Se isto é assim entre os povosamericanos, nenhum dos quaistem ainda dois séculos de exis-tência politica, nenhum dosquais se aproximou ainda daplenitude demográfica, nenhumdos quais desconhece fortescorrentes imigratórias que po-deriam abrandar o seu naciona-lismo; e que falam, todos jun-tos, tantos idiomas quanto osfalados na Suíça — de que ser-ve perder tempo a devanear aoredor de qualquer fusão, dequalquer federação mais Inti-ma, de qualquer aglutinação eu-ropéia ?. Trata-se de um Conti-nente onde a idade política danpovos vai não raro a perto dedez séculos, onde a plenitudedemográfica fòi atingida pormuitos senão todos, que expor-tam gente em vez de a impor-tar, e que falam, pode dizer-se,cada qual sem idioma,

E' pura ficção verbal o la-lar-se na doença da Europa,nos males da Europa, etc. Oque há ali nâo é uma doença,é uma epidemia; ou seja, amesma doença atacando, comvirulências desiguais, certo nu-mero de indivíduos ou de fa-milias. Faz sentido, se o mora-dor do edifício n° 25 e o don° 27 estão ambos com 39 grausde febre porque apanharamgrippe — concluir que são ir-mãos? Pois é assim que emgrande parte da América se ra-ciocina em relação à Europa.Se o filho do nosso vizinho dadireita e o do nosso vizinho daesquerda são turbulentos epõem em alvoroço a nossa rua— deveremos encarar uma ei-rurgia nova que, rasgando ascoxas a um e outro, permita co-sê-los a pontos naturais e con-vertê-los em irmãos siameses,proverbialmente mansos em seuconvívio? Pois é êsse o reme-dio que improvisados cirurgiõespreconizam, para a Europa.

. A epidemia que hoje assolatantos países da Europa, no iimde 'Contas, é das mais benignasentre tantas que sempre a as-solaram. O que fez e formou aEuropa, em sua pluralidade, nãoforam doçuras de paz e faciii-dades de civilização florida.Pelo contrário, ela se fez e for-mou precisamente por tragédiasde guerra e agruras de crise.De cada guerra ede cada crisesaiu acrescida a sua fisionomiaplural; agora houve outra guer-ra, há outra crise — e essa plu-ralidade se acentuará.

Não falando já de Attila porum lado e dos mouros pelo. ou-tro, para não ir tão longe, nfiofalando nas velhas pestes maismortíferas que todas as guer-ras, não falando em Carlos Ve outros furiosos do imperialis-mo, basta pensar em Napoleãoe nos 18 anos de luta que êlerepresentou para a Inglaterra, enos terremotos ideológicos queprecederam ou explicaramgrande parte' da sua ação, paraver um quadro muitíssimo maisvasto de desagregação e confu-são — do que o quadro atual nosoferece. Desse quadro se saiupara uma pluralidade estabili-zada — apenas mais fortemen-te definida que antes de surgi-rem os fatores da confusão. Po-deremos dizer, grosso modo,que um século antes a inde-pendência de cada povo pareciauma emanação deste e daqueleinteresse dinástico — e que, umséculo depois, essa independên-cia nos aparece como concreti-zação direta e coletiva da von-tade desse povo. Tirar dessaevidência a conclusão de queali se caminha para soluçõesfederativas é pâr-se de cabeçapara baixo a ver passar umtrem, e concluir que êle cami-nha ao contrário.

Cada nação européia procura-rá e encontrará a sua cura, seestá doente; ajudnndo-as nesserumo, os Estados Unidos serãobeneméritos; querendo levá-laspara fora dele, pode ser que nãopercam o seu dinheiro mas per-dem eom certeza o seu temrfr).

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"***" "| ¦ ' ¦'»'"¦¦¦ UM-ni.ny

CORRETO r>.\ M,NA TRIBUNA DB "A IMPRENSA"

"La PoKf iu-iie s9amii8fe""Ha umn espécie ile ensaio tle

foi.as ás vezes multg (acll i-nlreos liomom políticos: 6 o du .edu*.1' o instinto generoso dus povoacnm o .hnmbrl. das Instituições li-bcralii o dc apaixonar n democra*Olc por novos .onqulstas. Ao re-vte. nada mnls difícil, ainda entrelis nnçrtes menos afoitas no COVOr»no de si mesmas e no iií.o dn 11-herdada, nuo diminuir ns garantias'de umn. ou ns nrerrogatlvas dooutro, qunndo ossns prerrogativas,ou essas garantias, assentam nnconsagração imemorial dns leis, noshábitos ínmlllnrc- da linguagem,na lnvoo»t*o alternativa dos par-tidos, VMar a posse velha do umprlnotp.» liberal, desnpossnr do seugoza • pais é uma dessas temerl-dades, a quo os déspotas armadosa* poderão aventurar talvez cemperigo, mas a que um governo decasacas nunca se atreverá sem pe-figo.

Nada pode ser mais nocivo á po-lltica do futuro presidente, nnun-ciada como uma época de trabalhopela restauração da confiança pu-bllca nas Instituições, do que esseaprcssurnmento dc homens lndlgl-tados como auxillnrc-s seus em pie-cipitar reformns radicais o refor-mas antagônicas, no seu radlcalls-mo. As crenças mais canis entreliberais e domocrntns. em obteressas reformas pela prensa, pelasurpresa, peln ocasião, om empai-má-la pela vantagem pas-agoira deinsignificantes maiorias, em vencer.. força dc movimentos de estratégiao fortunas do azar n repugnânciageral a essas cxpori.nclas irrcflc-tidas, em ganhar pelo soflsmn, peloerro, pelo fraseado vão ns batalhascontra o direito. Enquanto os anl-mos se alvoroçam á expectativa, I danas.

pois, oito nnos que somos republi-ca. setenta u cinco que somos nn-ç.io, c _ô agora de súbito so des-CObra que o povo do Illo dc Janel-io nllo lem direito nn fflro quo aconstituição do Pedro I reconhe»ela até és vilas.

O quo o projeto orn em dis-cus.ílo no Senado quer. portanto,arrancar A população desta cidade,é a posse mansa, pacifica o incon-cu-sn dc um direito constitucionalIncorporado uo seu patrimônio pelousofruto de quatro gerações, trásquartos do século de senhoria dcum privilégio popular selado porduas constltulçõc- o dois regimes.

Perpetrar essa espoliação contrauma cldado do setecentas mll ai-mas, é fazer o que sé fazem osconquistadores, oe exércitos vlto-rlosos em território conquistado.Encarada como alvltro de homenBde slso, seria uma cabeçada. Comobrincadeira, transcende os limitesda pilhéria permitida n estadistas.

Brincadeira, porém, é o quo pa-rece: mns ruim brincadeira. Parareduzir esta capital a um burgopodre do Tesoiro. onde foi acharautoridade o ilustre sr. SeverlnoVieira, do Bahia, o nobre senhorLeopoldo Bulhões, de Goiás, o hon-rado sr. Benedito Leite, do Mara-nhfio? Certamente não seria porum projeto igual em relação áscapitais dos seus respectivos esta-don que ss. exas. se recomenda-riam oo eleitorado de S. Luis, deGclés ou dn Bohia. Pois Isto aquinão é anima iilíls dos srs. embai-..adores dos estados, nem se podetomar a sério que ss. exas. achemeste município menos capaz de segovernar a si mesmo do que o dequalquer daquela- capitais orovln-

aliás bem fraca entre os espíritoshabituados a descrer, de temposmelhores, de costumes mais livres,de praxes mais honesta, estamosvendo essa Impressão benfazejapassar pelo mais duro desconto, an-leclpadamente, com o esforço te-naz, empregado agora no congres-so. para obstar ii passagem da leide garantias contra o estado dc si-tio e abolir os foros municipais danossa primeira cidade.

...Responda no seu fflro intimo(estanios-lhe ouvindo a resposta) ohonrado estadista, cujo nome secriou na propaganda republicana:que arma tremenda não teria elaadquirido para a demolição do tro-no. se os seus homens se abalai.-cassem á tresloucada imprudênciaclt propor na capital do império aabolição do governo municipal? Atal nunca se afoltou a monarquia.E por que se ha de afoitar a Repu-blica? Será presumir em demasiada. suas forças. Elas não são gran-des. NSo abusem, expondo-as a fa-çnnhas Inúteis, mormente em ques-toes, que possom ferir fundo osentimento da capital.

... O distrito de Columbla nãotem foro de autonomia, porquenunca o teve. Depois de percgrl-nar durante o periodo revoluciona-rio e a elaboração constitucionalpor Filadélfia, Prlnceta, Anápolis,Trenton e Novo York, o governodo pais, feita a constituição, conse-gulu mediante arranjos parlamen-t.res dirigidos por Hamilton e Jef-ferson, obter dos estados de Ma-ryland e Virgínia, em 1708 » 89, umretalho de terra de cem milhasquadradas á margem do Potomac,para formar o distrito de Colum-bla, sede future da capital daUnião. A constltulçíío americana,votada cm 1787. sujeitava esse dis-trlto á autoridade absoluta docongresso, e privava os seus habl-tantes do direito de voto. Tão exi-guo era então o numero delas que,ainda onze anos depois, o primei-ro censo, em 1800, arrolava no (lis-trito federal apenas 8.Ml pessoas.

Fossem, porém, elas quantas fos-sem, o certo é que o regime de in-terdlção politica e pupllagem mu-ntclpal, Instituído para o distritode Columbla, lhe precedeu a Inau-guração, de modo que os habitan-tes, cu|a concorrência depois opovoou, iam submeter-se volunta-rlamente ao estatuto especial dolugar.

O que se dâ com o Rio de Ja-neiro, é justamente o oposto Háquase oitenta ano. que éle se achano uso e gozo das instituições mu-nlclpals. Determinava a carta lm-perial de 1824. art, 187: "Em todas54 cidades e ulto ora existentes, emais nas que para o futuro secriarem, haverá cântaras, ás quaiscempete o gouémo econômico emunicipal das ..idades e uilas".Com a constituição de 1891 não serecusou dessa situação estabelecida.Pelo contrario, além de se manterao antigo município neutro o ca-rater do município (art. 2) e pres-cr#ver que seria administrado por»u»oridades municipais (art. 67),se lhe conferiu virtualmente dignl-dade Igual á dos estados, conferiu-do-lhe representação Idêntica ádesses no congresso, e declarandoprovisória a qualificação, que selh. dava, de distrito federal. Ha,

O futuro presidente da Republicanüo daria as honras de um minu-to do atenção no extravagante quolhe sugerisse propor, já não dize-mos a São Paulo, Santos ou Cam-piras, mas ao ultimo dos munlci-pios paulistas, o regime, com que aconcepção do sr. Severlno se pro-põe a beneficiar o da maior ca-pitai do pais. Entretanto, como oeminente bahlano autor do proje-ta vai. e mui dignamente, ser ml-nistro do preclaro paulista, nln-guem livrará o futuro governo des-te do coma de espinhos, em quecrsn

'•'o'eto vai "-Io, se passar.

Considere nisto o dr. CamposSales. E. como neste momentos exa. pode tudo. nSo conslntaque o encravem nesta alhada.

O assunto não é dc brinquedo.Menos ainda, a ocasião,

RUI BARBOSA" Í4-11-1898)

P. S. — O conciliador '

elegramacom que nos honrou o senador Ivod'Aquino bem corresponde ao queesperávamos do seu civismo. S.exa. demonstra: 1 — Que a ernen-da Melo Viana foi votada a contra--•osto, pois não correspondeu nosseus desejos e opiniões, como liderda maioria. 2 — Que ainda é pos-sivel evitar as conseqüências doerro cometido. Finalmente, queixa-se s. exa. da acrlmonla com que oSenado tem sido tratado na Cama-ra do Distrito Federal — o que temrazão.

Mas — se o fato de haver exces-sos ruma Câmara, e de haver den-tro dela isto ou aquilo que nos de-sagrada, deve justificar o cercea-mento de todas as suas funçõesfundamentais, que dizer da Câmarados Deputados, onde ha deputadosem cuecas, o onde, dos quatrocen-tos e tantos projetos apresentadosdesde a promulgação da Carta de48 até hoje, apenas pouco mais dedez foram convertidos em lei? E dopróprio Senado, onde a troca dedesaforos tem sido violenta e abun-dante. Seja como for, não são essespequenos erros capazes de justifl-car a consumação de outro, enor-me. irreparável.

A Constituição de 91 deixou áCâmara do Distrito a iniciativa dasleis e, mais tarde, uma lei deu aoSenado o exame dos vetos do pre-feito ás leis geradas na própria Ca-mara Municipal. A lei orgânica aque o senador Melo Viana acres-centou uma cauda a que deu o no-mo de caso de consciência, privaa Câmara da iniciativa das leis e,ao mesmo tempo, da apreciação doveto.

Neste caso. para que Câmara? Seê assim, para que eleições?

Por que Washington. D. C, nãotem autonomia? Ora, mas Wash-ington tambem não elege depu-tados nem senadores, Washingtonnão vota no presidente da Republi-ca.., (pnra maiores Informaçõesdirijam-se a Rui Barbosa).

Ou deverá o povo dn Rio de Ja-neiro, composto de tantos filhosde todas as regiões do pais, patfarai:ora. o crime de ter dado a vitó-ria. aqui, ao brigadeiro EduardoGomes? Será essa a classe de ser-viços que o i:r. Melo Viana preten-de prestar ao sr. Gaspar Dutra,aqui, enquanto em Minas a Cons-tiluinle vota pela autonomia deBelo Horizonte e das estância* hi-drn-minernls?

A Camnra de Caxambu', eleitapelo povo desse esplendido mu-niciplo mineiro, terá a iniciativadas leis e os vetos do seu Prefel-to serão objeto do seu exame. MasO sr. Mello Vianna acha que a Ca-mara rio Rio do Janeiro não podefazer o mesmo. E tudo para agra'-dar ao sr. Gaspar Dutra, comopara agradar ao referido senhor umiornal veneravel se põe n gritar,histérico como se fosse ao menosjornal novo, furioso, ridieularmen-te tomado de cólera, e de desprezopela cidade do Rio. por que?

carlos lacerdarinsTbêxíga

"próstata»EBILID..I)f>, SEXUAL

DOENÇAS DAS SENHORAS tt, URUGUAIANA 24Cirurgia especializada — üretroscopias — Eniloscopias. (,'*_265)

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GASTAISBT APPOÍWTMRríT W I

Cintilantes como pedrarias, ao reP-tir 2i'i luz dos candelabros'ou de artísticos lustres, 5

os cristais ingleses, importados, diretamen* 9'5 te, por Mappin Sc Webb, valem bem Q(1 aceitação de que desfrutam. A esplêndida O

coleção de cristais ingleses de Mappin jj5o Webb acha-se íi disposição de V. S. para &Ç uma inigualável escolha. Visite-nos hoie! fl

Mappin & Webb §bua no ouvinon, ini-tbi.. _*-i8"4-nio 9

A MT-31 Inter-Amenc-iu A u

EXONERADO 0 DIRETOR DOPRONTO SOCORRO

O prefeito assinou decreto exo-nerando d pedido, do cargo cmcomissão de diretor do Hospital dePronto Socorro do Dcpai tamentodt Assistência Hospitalar, o médico".arcy Butos dc Souza Monteiro.

III CONGRESSO iüRÍDICONÂCIOMÂL

Por ato do presidente da Rep.'-blica, foi aberto o crédito esp.cialde 200 mil cruzeiros ao Instituto daOrdem dos Advogados da Bahia,para realização do JH GongrefBOJurídico Nacional, - —"* »-

TEMPORADA FRANCESADO MUNICIPAL

"PASSAGE DU MAMN",dc Frnnçols dc Mnuriacü Rio conheceu uiii.in, .111 primei»

rn niím, umn jicjn Inédita dc Fran»çois de Mniiriac, que, peln primeiravc/, . lovfldfl à -cena, nfio .somenteno llra-il como am todo o mundo.Koi, sem dúvida, uma grande dis*tin-.iío f.ila à nossa plntéin, pelacompanhia que nltinlmenle ali «eexibe. Além da " llela Mndnme Vnr»uns", dc l*ii 1111 • Marreto, i|iiu era co»mo se sabe de um escritor nacio-nal, nunca nos consta houvessequalquer companhia estrangeira es-colhido, como acaba do fazê-lo asra. Mario Bell, o llrasil pnrn lhedar a primnzia de uma representa"ção dramático. Scmelhnnle circuns-tância constitui justo moiivo de sa-lisfaçfio para os afeiçondoj do tea-tro francês nestas terras longín-quat,"Passage du malin" o nova peloespírito e pela construção. Tão co-nhecido o apreciado pelos seus ro-mances, François de Mauriac ai semostra possuidor dos recursos cêni-cos qne lhe dão direito a um postodo maior destaque no atual teatrofrancês. O tema é ousado e inedi-to, como os diálogos, as atitudes,discrepando muito do quo já nos ha-Mináramos a ver. Por isso o Inte-rêsse foi muito grande e a reali-dado correspondeu, se nno excedeu¦i expectativa.

_ Emilie — eis um nome pr.des-tinado na França a grandes desti-nos literários, desdo quo Jenn Jac*ques Rousseau o escolheu para ti-tulo do seu célebre livro sôbre aeducação. Desta vez êle ressurge,lendo embora mudado de sexo, pa-ra incarnar a figura certamente pou-co vulgar do uma mulher que, porsinal, era uma educadora, com as-piroções ou pretensões a consertara tão complexa alma do homem.Casada, como dizia sua sogra, por-que como tal a apontavam os laçoslegais que a prendiam a um mari-do — a igreja e n preioria — era,na realidade, umn mulher singulare solitária, pnra quem o amor nãotinha senlido. O marido era umproscrito do tálamo nupcial. Essamulher estranha tinha pelos seus en-tcados, c sobretudo pelo do sexomasculino, uma ternura que, de ma-ternal, só possuí-' o substrato doinstinto, que Frend foi desencantardo fundo do mais belo sentimento,que é o amor materno.

Contrastando com essa entidadecomplexa, embora verosímil, havianma criatura que era intcirairienledeste mundo objetivo em que se de-senrolam a mor parte dos episódiosda existência humana. Hernard, eishomemI Foi êle que passou pela vi-da daquele ente solitário como uma"rafale", a "passage du malin", querevoluciona e traz ao conhecimentode si mesma, aquela que se julga-ra impassível diante da solicitaçãoda carne. A antinomia dêases doisseres constitui, sem dúvida, a be-leza da peça de ontem.

Ao lado desses dois caracteres, ou-trás personagens participam daquê"le enredo, mas sem o mesmo relevode um e oulro. Assim, as duas so-gras, a de Emilie, chamada Jreneo a de seu marido, Clotilde. Tiposbem feitos. Como também os doisjovens enteados de Emilie. As de-mais personagens completam, empland mais distante, o conjunto dodrama.

Os diálogos de Mauriac são vivos,dando à peça extraordinário movi-mento, que falta cm muitos dramasfiliados a êsse gênero que caminhapnra o ocaso, qual o da "MarcheXupciale", do saudoso Henri Ba-taille...

A criação de François Mauriac Iteve, para incarná-la, elementos dt :

primeira ordem. Pode-se dizer qma srn. Marie Bell mostrou-se ontemna plenitude de sen t.-denlo, viven-do intensa e fortemente o papel dfEmilie, sem dúvida bastante difi-cil pelos contrastes dessa estranhaindividualidade, mas ndmiràveltnen-te compreendidos pela sua notávelintérprete. O público, de resto, mos-trando que o Brasil gosta do que ébom e do que é inédito, ,nno lhe ipoupou aplausos, e mais não a |aplaudiu é porque a índole de nossopovo é retraída nas suas manifesta-ções artísticas. Manrice Escandecontinua confirmando sua excelentequalidade. Deveremos ainda assina*lar a sra. Louise Conte, em Irene;Xadine Mar.inno. em Clotilde, bem.orno Penise

*"nrl p lacques Dacq-

mine, nos dois enteados de Emilie.Em resumo, um excelente espeta-

,'ulo, ao oual nem os cenários fal-taram parn completá-lo.

Prof CUMwioDESAWANNARins. Bexiga. Próstata Exames eoperações endoscéplcas. Hemórroi-das - EDIF ABI Tel. 22-5444.

i*""***v"'Tr__*~'m,mrmt•*"'—_Tr'''*T"~r*~?'.,ff'--'»*-- *¦**È_

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ELORIAÉ

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o .T1H..10 <1." 1ÍM7

CONTINUAM EMOS UNIVERSITÁRIOS

,,, ^^, _ ^A passecita-monstro de amanhã*,?, um comu-

nicado da ReitoriaA docisíío do Comolho llnlvcrsi-

tirio, em sua ultima reunião, rc-ol-vendo aguardar a ccssai-Iio dn greve

I dos estudantes para cntílo iloiibc-1 rai sobre o mnrcaçfio de nova cha-I innda pnra os quo nílo fizeram ns! provas pnrclnls cm virtude dn mo-| vimento c cancelamento das fnl-; las cntílo verificadas, desgostou os| universitários, que resolveram prós.seguir na sua atitude, tomando v*i-nnB provldCncins pnrn conseguir osseus objetivos.

DecUfies dn Diretório Central deEstudantes

Reunido ontem o D.C.E., resol.veu convocar uma rcunIOo paranmanlis, ás 20,30 lioras, do Conse-lho dos Representantes a íim detratar da greve dos universitários.

Foi tambem nomeada uma comis-são central de seis membros, a fimde dirigir e coordenar o movi-mento, sendo designado parn pre-sldl-la o acadímlco Fernando Pe-drelra, aluno dn Faculdade Nacio-rol de Direito,

.'usseata monstroO D.CE. apela para os estudan-

te- em greve para quo compare-çcm amanha ás 14,30 horas, dc_íionto da Escola do Belas Artes:a fim de, Incorporados, destilaremem passeata peln cldndc, seguindopnra a Escola Nacional dc Enge-nharin e depois para n Cnmara dosDeputados, onde falarfio vários ora-dores. \

Diretório Acadêmico da F.N.A.Esse Diretório da F. N. de Ar-

qultetura convoca todos os colegasIntegrantes da comissão dc grevepara que compareçam hoje das 0ás 10 horas, defronte da F. N deFilosofia, á av. Antônio Carlos. 40,a fim de ajudarem á confecçüo dccartazes e faixas para a passeata Heamanhã.

Pede, tambem, que os estudantesda referida Faculdade compareçamamanhã, ás 8 horas, na sede damesma, a fim de organizarem a pas-senta.

Um comunicado da (.'omissão ileGreve da E. N. dc Enecnliarla

Esteve reunida a Comissão deGreve da E. N. E., eleita em assem-bléia geral. Após considerar a si-

luaçlio universitária, dá publico oseguinte:

1.0) Já havíamos voltado ás aulns<> provas, quando tivemos conheci-mcnlo dn atitude arbitrária o ln.compreensível do prof. CarneiroLeão, diretor dn Faculdade du Fl-lesofia, aplicando nota zero nosnossos colegas dnquela escola quehaviam faltado ás provas no nosdar sua solidariedade na grovo pelamoratória no pagamento das taxas;

2.°) Em virtude do quo foi ex.posto e de acordo com a delibera-ção dn assembléia geral, os alunosda E.N.E. voltaram á greve, soll-dárlos com os colegas de Filosofia;

3.°) Em rcunlío do Conselho Uni-vcr-ltário do dia 20 deste, o colegapresidente do D.CE. propôs a rc-mcrcaç.lo de provas para agosto er.bonnçíio das faltas de aulas prátl-cas havidas no período de greve,tendo o Conselho Universitário acel-tado discutir a proposta após o co-lega presidente do D.CE, ter de.clorado a suspensão da greve pelosesludantes poro que o referido Con-selho desse solução ao novo pro.blema livre de qualquer suspeita decoação, o que foi Julgado bastantepelo plenário. Entretanto, mostran-do a sua Intransigência, repeliu oConselho esta proposta, tendo cmseguida aprovado uma proposta doprof. Faria Gols Sobrinho no sen-tido de só voltar a discutir o as-sunto quando cessasse a greve, nãoobstante a declaração do colegapresidente do D.CE. Tal propostafoi aprovada pelo voto de Minervado sr. reitor, que disse não tratarcom grevistas, violando um direitoque nns 6 assegurado.

4.") Reunidos em assembléia geral,apreciaram oa alunos desta Escolaa atitude absurda c Inrtansl-gente do Conselho Universitário,decidindo por unanimidade voltara greve até á vitória final.

3.°) A fim de Intensificar a pro-paganda da greve, convidamos to-dos os colegas a estarem na Escolana segunda-feira, ás 14 horas, par-iparticiparmos da passeata que farãons escolas em greve, dirigindo-se áCâmara Federal p ao Senado

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ho-nr-nticen» d(rtj|lda$„ pelo'Oremlo Florlano Peixoto,' lerSo o'ecmpnrcclmento dos estudantes dediversas escolas,

Peln madrugada uma bando declarins do Exército executará o to-quo da alvoiaila, na Praça Floria-no, em volta da estátua, A's 15horas, cm bonde, especiais, dumesmo local paitlráo os maniícs-tantes para o cemitério de SAoJofio BotiBtn onde, em frente aomausoléu, após o discurso do ora-dor oficial, o Jornalista Florlanodt Lemos, usarão da palavra oacadêmico Florlano de Lemos Fl-lhe, pela Faculdade de Medicina, coj estudantes Elfel Freire Belém,do Colégio Pedro II, e Miguel An-tonlo Moraes, que cm recompensapela dlstlnçlio com que terminou ocurso primário cm 1010 recebeu,na Escola Florlano Peixoto, o pré-mio medalha dc ouro,

A's 21 horas, no Clube Militar,sob a presidência do dr. Brlclo Fl-lho, será realizada uma sessão cl-vlca, com o comporcclmento doGrando Conjunto Musical da Poli-cia Militar quo abrirá a reunlflocom a cxccuçlio da Sinfonia doGuarani, Ocuparão a tribuna oprofessor Roberto Macedo, em no-me do Grêmio, e Wilson 4Dlas daSilva, aluno do Coléelo Pedro II.

AS COMEMORAÇÕES DOEXÉRCITO

O ministro da Guerra fará depo-sitar, ás 9 horas, por uma comissãod. oficiais, uma palma de floresnaturais na estatua de FlorlanoPeixoto na praça que tem o seu no-me, como homenagem do Exército.A comissão designada é a seguinte:major Alfredo Pinheiro Soares Fl-lhe. capitão José VVcrner Vieira e1° tenente João Menezes de Aguiar.

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A 2 DE JULHO 0 ANIVERSA-RIO DO CORPO DE

BOMBEIROSO Corpo de Bombeiros comemora

a 2 de Julho o 91" aniversário desua fundação.

A data será condignamente teste-jada por aquela corporação com oseguinte programa:

A'**t 5 horas alvorada pelas ban-das de musica e tambor-cornctel-ros; ás 8 horas, hasteamento do pa-vilhão nacional e da bandeira doCorpo, seguida d_ leitura do bole-tim alusivo a data; ás 8.30 horasmissa; ás 10 horas, visita ao quar-tei. Inauguração oficial da Coope-rativa, provas profissionais, entre-ga de diplomas aos oficiais e sar-gentos e ás 11 horas, almoço paraas praças.

Na segunda parte, ás 14 horas,provas esportivas e humorísticas;ás 16 horas. Jantar das praças; ás17 horas, lunch para oficiais e pra-ças; 18 horas, arrlamento do pa-vilhão nacional e da bandeira doCorpo, com as formalidades regula-mentares; das 18.33 ás 20 horas, re-treta pela Banda de Musica doCorpo.

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DOIS MARUJOS DA FROTACARIOCA

Ontem, na lancha da Frota Ca-rioca que deixou o cais de Niteróiá 1,30 da tarde, ocorreu um fato

!a um tempo só emocionante a cs-i tranho. Emocionante porque o he-; rcismo sempre emociona e estra-nho porque nem sempre o heróis-

Imo impressiona como devia.| Viajava na lancha uma senhora,; que parcela Japonesa pelos traços.Seu filho, um rapazinho, a acompa-

Inhava. Por uma ou outra razão, a

j referida passageira caiu no mar.]Seu filho e outros passageiros, de-| pois do espanto e da Indecisão dosprimeiros segundos, iam se atirarás águas. Não tiveram tempo, poisatraídos pelo rumor, dois mari-nhelros subiram do porão da lan-cha e prontamente foram após avitima, que salvaram.

Por haver prestado á vitima seuscuidados profssionals. o dr Edu-ardo Imbassaí, »,ue nos comunicouo fato, não pôde colher o nomedo.» marinhe:- O 'estranho éque. encenado u salvamento, osdois homens foram esquecidos.Ninguém !ís' recompensou, ninguémlhes disso coisa alguma. Talvez sealegue que era. de certo modo. de-ver dos :i:irujos o salvamento daienhora. N3o no parece que sejafsõlm. Ademais há multa genteque não cumpre nem com os deve-res mais simples nesta terra paraque encaremos como mero deverdi dois hruri' is r ' gesl:i -ouro edesprerrlioo.

Aqui fica o r.gisto. e não serádifícil ás autoridades apurarem suainentldade. para lhe conferirem ai-Bum nrOmio a qup devem ter di-reito.

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A INTERVENÇÃONO CEARÁ

Os politicos facciosos áo Cea--w| conseguiram; • afinal, o f/ucqWlam l criar titn c/t-o ria In-tflTíí.iieõo "ctlcfal.*... .* E' euldeiitc o Intuiio úh maio-na /(iccfosa ria /lssomblála cea-rcii.se de criar dificuldades aogoverno estabelecido, forjnndoUtn conflito com o K.rcoiliuo.Mas, ?m realidade, o conflito r-»"se nlirln foi entre o r.nnlslnti»')c a Jiisflça Eleitoral,

Com efeito, nno esti cm can»Sfl o Executivo, ((lie não desres-peitou nenhuma prerrooatluado oitíro poder. A ?n«iori(i oca-sional da Ãssambldla é que re-solueu cometer riiins Infraçõesdeliberada:! ao espírito da Cons-iituicão Federal. Primeiramente,instituindo a eleieno indiretapara a escolha do carçio dc vi-cc-oovernador rio Estado. De-pois, não respeitando o pedidoric mstaçâo da mesma eleiçãopor dez dias, que lhe fez o Tri-bunal Regional, ati! que se pro-ntmcia.-fl sfibre um mandadodc sepurança, impetrado pelaU. D. JV. a fim da evitar a elei-ção indireta do vice-governador.

Em face do pedido de manda-rio de segurança, o Tribunal Re-gional, através de seu relator,decidiu suspender in limine litiua eleição até julgar do mdritodo pedido. A Assembléia, porém,não atenrieu d decisão judicial.Sob a batuta do senador Olavodc Oliveira, resolveu fazer aeleição — e, para neutralizar dealgum modo, a iniciafiua da V.D. N. e a resolução do TribunalRepional, dirigiu-se, indii-eta-mente ao próprio Supremo Tri-bunal Federal, com uma con-sulta ao procurador geral daRcniíbüca.

Essa maioria facciosa finge,assitn, ignorar que a Corte Su-prema não è órgão dc cônsul-tas. Os legisladores politlquei-ros de Fortaleza vem ao menoscompreenderam que, ao se di-rigirem assim ao Supremo Tri-bunal, estavam, na realidade,cometendo um ato de desrespei-to para com o próprio Poder Ju-riiciário. Êste só tem de mani-festar-sc diante de atos e fatosconcretos, pois só lhe cumpreintervir para julgar e decidir.

O conflito criado se resumeem dois pontos : um ato de des-respeito da Assembléia legisla-tiva cearense ao Tribunal Re-gional Eleitoral, e uma flagran-te violação da Constituição Fe-deral levada a efeito pela mes-ma Assembléia. O mandado desegurança impetrado pela V. D.N., no gozo de um direito legl-timo seu, como partido legal-mente organizado, tem de serjulgado no seu mérito, embora amaioria legisladora da Consti-tuinte do Ceará se haja precipt-tado para criar o fato consuma-do, pondo o seu piinilo no car-go de vice-governador.

O ato de. precipitação, no en-tanto, não é definitivo. E podeaté ser anulado por decisão doJudiciário, que assim se terápronunciado não em função

| consuitiwa, mas como guardião|dos princípios -fundamentais de\nosso Estatuto básico.í E mesmo que o mandado de

segurança seja, enfim, negadoipelo Tribunal Regional, a ques-[tão não estará resolvida, poisique permanecerá irredutível oI problema da constitucionalidadelou não do voto indireto para aI escolha do substituto legal doi governador do Estado. A ques-tão da inconstitucionalidade foilevantada perante a Justiça;terá tígora de ser decidida noseu mérito, independente da de-

| cisão que o Tribunal Regionalvenha a dar ao pedido da man-

I dario de senurnnça impetrado'pela V. D. N.; Para contrabalançar êsse pe-I dido e cobrir rie uma cortina\de fumaça o seu prdprio ato de.desrespeito ao Tribunal Regio-I nnt. o presidente da Assembléia

telegrafau ao Superior Tribunal' Eleitoral invocando a interven-I '*ão federal no Estado. Vê-se. as-\sirn, sob que extremos de var-j tidarismõ t.stá agindo a maio-| ria "óessedistn-ppssepista rlnqw-

Ia Assembléia.Não somente cria propositada

confusão, como tenta lima gran-de manobra — n de intervençãofederal no Estado, na esperav-ça de que esta seja decretada e,assim, surja a possibilidade doafastamento do atual governa-dor. Pnra isso teve o cuidado defazer incontinenti a eleição doseu candidato a vice-governa-dor, o qual não tardou um mt-nf.to em tomar vosse. A espe-rança que or anima é que a in-tervenção possa criar a htpóte-se de o sr. Pimentel acabarsubstituindo realmente o desem-bargador Faustino de Albuquer-que na chefia do governo esta-dual.

Hipótese puramente fantasis-ta, apesar de revelar nos seusideadores uma audácia e umafalta de escrúpulos verdadeira-mente espantosas. Esperemosque os chefões do P, S. D. daquido Rio não se prestem ao fac-ciosismo de seus correligionáriosno Ceará, tentando servi-los emmanobras e demarches indébitase imorais, quer junto ao govêr-no federal quer mesmo junto AJustiça Eleitoral.

Na verdade, porém, o gover-nador cearense nada tem quever com isso. O conflito que setravou é entre a Assembléia le-gislativa e o Tribunal Regional.A tnteruen-ão só pode uerificar-se 7io sentido de fazer respeitadaa decisão do mesmo tribunal oude ferir de tnconstitucionalidade-o ato da mesma Assembléia queadotou o processo indireto paraa eleição do vice-governador doEstado. Não é ao Executivo quecabe decretar a intervenção, nocaso, mas à Justiça. Se a Justi-ça decidir que a eleição foi in-constitucional, será a mesmaanulada, para que o preenchi-mento daquele cargo se faça pe-lo sufrágio direto, como deter-mina a nossa Carta Magna. Sedecidir, porém, o contrário, amesma eleição será válida, e tu-rio ficará como está: o desem-bargador Faustino de Albuquer-que no posto para o qual o ele-peu a maioria do povo ccaren-se, e o sr. Menezes Pimentelno posto onde o colocou a maio-ria ocasional e facciosa de umaassembléia legislativa envolta,infelizmente, na mais densa po-liticagem.

DR OSWALDO DE ABREUDOENÇAS INTERNAS

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í-ü-cci- ae) JLa-a-oa e Defesa Coaua aI4-K* R,-

*"•- '-«•.ia i»8 — ij.» sala

A NOVA EKANova *.o«tt — Pároco que a hu-

muiildudo completou um ciclo do

COO.OOO «nos, Sô quo o homem prl-mltivo procurava caverna» por» se

protef-or contra («rua, e agora pro-cura-aa para ae proteger contra o

homem. A Françii explora aí ai-vernufl mais luiidaa do mundo, o

llúüslu escondo Indústrias nos Urula,

a Noruega construi a nova usina

do força para Oslo a 1.000 pia de

liro.unilldndo; c no rolatórlo dos"Nove". Trumoii 6 aconselhado a"dlspeiíiao" doa Indústrias brLilcas.colocando-as dc uma vez "sob a

terra".£ estranho aue entro "os novo"

nao houvesse nenhum soldado, ma-

rlnhclro, aviador, ou representantedos traualliadoros, Os primeiros oaprovam o compreendem. Era me-lhor que rigorosas medidas mlllta*ret (Ossern aconselhadas por dvls,num pais que se prosa de aer clvl-llBta embora lhe agrada que man*dem os generais. Quanto aos traba-lhadores, foram deixados do (ora

por «or conhecida sua oposlcSo aoBcrvl.o militar.

No "Ano 2 Depois de Hiroshima",Cate pais tom de «e preparar parauma centena do htroshlmaa em «ua

própria terra. Ou signatários do be-llcoso relatório elaborado em 6 me*ses, com o concurso de 200 peritos,nio têm nada de belicosos nem (1-zerom proflssSo do íê antl-bolche-vista. O Juiz Rosenman e Anna Ro-senberg foram Íntimos de Roose-velt; Karl Compton é o erudito

presidente do Instituto Tecnológicode Massachussetts: Dodda é reitorda Unlvcrsldado de Prtnceton; oRovcrendo Poling é grande líderprotestante, como o Padre Walsho é dos católicos; Charles Wilsonserviu aob Roosevelt, embora pre-sldente da General Elctrlc; Mr.Glbson, advogado, foi ajudante doministro da Guerra durante a emer*g-ncia, e Joseph E. Davies é o mui*tlmilion_.rlo amigo de Roosevelt quefoi embaixador em Moscou, e escre-veu um livro com elogios aos rus-sos, base da película que deleitouo Kremlin.

Escreveu um documento que umamigo pacifista qualifica de "o malahorrendo e reconfortante" que J4lou. Dizem-nos que, desarmado,(ste pais está "convidando ao ex-termlnio". As mlloa de quem? NSoespecificam, nem é preciso. Falamde "quintos colunas" que poderiamplantar minas noa Estados Unidosdurante Cste período, que aindachamamos de pa_i por falta de ou-tro vocábulo. Descrevem posslbill-dades de ataque por avlóe» de ve-locldada "supersônica" "através doaOceanos" ou por cima "do Polo";Indicam que êsse Inimigo nada rrita-tcrloso saberá en 1051 como fabrl*car bombas atômicas, e aa tertLem1965 suficientes para Iniciar o as-salto. Porque desta vez o agressorntto cometerá o erro de atacar ou-tros naç.008 primeiro. Falam d*bombas atômicas lançadas do aub-marlnoa, dezenoa de cidades des-truldoa em minutos, tôdas aa comu*nlcagões desarticulados. Neste caosvagariam norto-amerlconoa com tra*

jes marcianos que os protejam dos

germes e radiações letais dlsseml*nados por bombas e nuvens arti-flciala, e levando "contadorea Gal*

ger" para medir a radioatividade,ameaça multo maior que a própriabomba.

Tudo Isto voni do qun a Uü.'>'»o os Hatados Unidos rmisarnni nsor Inimigos aluda antc.i do dclsurdo «er aliados, e o mundo se mes.tra Incapaz do eliminar n,i guerraso estabelecer u paz, quo paroce um-oa protcçilo possível contra o "cuia-

cllsmo" atômico, Dormem I.iiikc ospreceitos bíblicos Ua Carta d,i Atlên»tico o o crodo democrático que inser universal assim que n hun ifascista tosse esmagada. Agon, .<;¦gunilu o 'rotatório dos "nnie" upovo dos Estados Lindou c os nu.trps povos quo partilham ila. tru»dlçfles doinocrAticíin constituem pnr-to pequena c decrescente da popu-laçao do mundo." O relatório nn-de toda sorto de hoincmtii.in nONU. Êste psls so arma pnra dureficácia a essa organiuu-iio, cujodobilldade alenta possíveis agro-so-res.

Por laso propõe a orgaiil.u.A.Imediata de: tt) um serviço sucre-to que dê conta das "ramificadas"

quintos colunas; b) um corpo dcpesquisas cientificas aplicáveis oguerra e defesa; o) uma mobiliza-

çâo Industrial de guerra, agora, napaz; d) uma força aérea capaz dccontra-atacar e vencer o Inimigo;e) o comando unificado dos força.!armadas; f) um plano de mobiliza»

çao total, pois náo haverá nenhumazona do pais imune do próximaguerra; g) um serviço militar obri-

gatôrlo doa 18 aos 20 anos o cargode uma comissão de 2 civis e 1 ml-litar, para formar um exército ca»

pai de defesa "dispersa" da naçAoe de ocupar eventualmente territó-rio Inimigo.

Antes, a paz do mundo dependiade um grupo de potências; agora,depende de duas. Estamos de vol-ta à paz armada, embora algunacomecem a chamá-la guerra nio do-clarada. E como "neutralidade" é

Já vocábulo va.lo de sentido, osdemala nações têm que cerrar filei-ras; JA estão cerrando. Para de-íender-se de um mundo hostil, Sta-Hn aconselhou "vigilância constan-to e cuidar das forças armadas co-mo da menina dos olhos"; trono-formou em cordão sanitário" a seufavor o hostil que antes o rodea-va, e estendeu tentáculo» a todo oorbe. Agora os Estados Unidos siloforçados a fazer o meamo. As col»¦as estão chegando a um pontoem que Já se vai confundindo adiferença entre medidas de dcíesae medidas de agressSo. Os dn'satuam, segundo um tratadlstn,"como era natural e previsível soba compulsSo da anarquia lnter-nacional", procurando a maneira de

vencer o outro "pela guerra ou a

ameaça de guerra".A maioria dos congressistas se

opunha à consorlgáo; e provável

qus mudem à luz de recentes con»sultas da opinião, que düo 70%

do povo agora a favor.A Imprensa pede, quase unânl-

me, a discussão do "plano" dos 9

nesta sessão do Congresso. Com

uma exceção na extrema direita, o"Wall Street Journal", que pargun*ta como o serviço obrigatório de*

fenderá o pais contra a bomba

atômica. B uma exceçlo na ex*

trema esquerda, o "Daily Worker"

para o qual tudo é "histeria" des-

tlnada a Impor ao mundo "a Dou-

trlna de Truman pela força".

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OS FATOS OCORRIDOS NASEDE DO GRANDE ORIENTE

DO BRASIL

Inquérito para apuração deresponsabilidades

Comunicam-nos:"O Conselho Geral da Ordem do

Grande Oriente do Brasil em ses-são extraordinária tomando conhe-cimento dos lamentáveis aconteci-mentos chefiados pelos candidatosvencidos no ultimo pleito maçonlco,poi unanimidade resolveu:

a) — reafirmai a sua confiançae solidariedade aos Grão MestreGeral e Grão Mestre Adjunto Dou-tores Joaquim Rodrigues Neves eArthur Ferreira da Costa, os quaistem recebido a solidariedade deinúmeras Lojas do Pais e dosGrandes Orientes, de S3o Paulo eCeará, subordinados ao GrandeOt lente do Brasil- j

b) — Nao tomar conhecimento daproposta de acordo dos dissidentesdu Grande Oriente do Brasil, queauxiliados por estranhos, invadiramviolentamente a sede da Maçonaria,n5p pactuando, com os atos sub-verslvos e protestando contra asinjurias por eles assacadas a todasas Lojas da Federação;

c) — Não considerar objeto dedeliberação quaisquer propostas decomposição amigável sob ameaçadt violência, para salvaguar dasgloriosas tradições de honra e ln-dependência dessa secular Insti-tuição, sem embargo do desejo depacificação nas bases de seus prin-cipios fraternais.

d) — Autorizar o Grão Mestre,para que de acordo com as leismaçonicas proceda a rigoroso ln-quérito para apurar responsabillda-de. e cumprir a lei.

e) — Louvar . capitão TomazPereira, Membro do Conselho Ge-ra: e Oficia] de Gabinete do GrãoMestre, pela atuação em defesa daOrdem, nos acontecimentos desen-rolados na sede, e agradecer a to-d03 os que cooneraram nesse de-sideratum."

S_i_?«

HO RIO 0 (MAI OSWALDOCORDEIRO DE FARIAS

Chegou a esta .apitai procedentede Curitiba, onde comand- a '•ReglSo Militar e guarnlçSo dos Es-tados do Paraná e Santa Catarina,o general de divisão Oswaldo Cor-delro de Farias. Durante sua au-sencla, ficou naquele posto o co-ror.el Sadl Folch.

O antigo comandante da Artilhariads FEB, apresentou-se ontem, ütarde, ao ministro da Guerra, comquem conferenolou demoradamentesêbre o assuntos daquela guarnl-çãc, que deram lugar sua vinda aesta cidade.

: iftjHB*^^fmfff*Wlm^

FALÊNCIAS E CONCORDATASINDUSTRIA TítCNICA - No jul-

zo da i' Vara Civel, Antonini &Cia. Ltda., dizendo-se credores dasoma de Cr$ 17.416.50, requererama decretação da falência de Indus-tria Técnica, estabelecida á avenl-da Churchill. 100. sala 804.

EDUARDO SCHMIDT &. CIA.LTDA. — O Juiz da 3» Vara Cível,deferiu o pedido de concordaiípreventiva da firma EduardoSchmidt & Cia. Ltda., estabelecidaá rua Senhor des Passos, 135, 13fe 131, Io andar, com o negocio dearmarinho. Foi marcado o prazode 20 dias para as habilitações decrédito c nomeado comissários oicredores A. Nabuco & Cia. Ltda..A proposta oferecida aos credoresé para o pagamento de 60"ó em 4prestações semestrais. Passivo de-clarado. Crí 4.539.845,20.

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¦ CORl&IO I)A MA'NHX£ ^JJtfrfíinfço, 29 (le Junho rto 1947 !$áttptSsWg

DANDO CONTA DA SITUAÇÃOFINANCEIRA DA PREFEITURA

A exposição do Secretário Geral das Finanças aoPrefeito Mendes de Moraes — O programa para o

corrente exercícioDanilo conta da prosonte situa-

ção financeira da Prefeitura, apOs«ourados estudo.s, dcido a Hua pos-•if, o muni Secretario (lenil <lo Fl.nonçasi dr. João Lyra Filho, en-i-lou no Prefeito — General An-selo de Moraes, o sesiilnto oficio,qun recebeu o nfimero IM1!!:"Exmo, Sr. Prnfelto:

I. Julgo do meu (levou- dnr con-ta a V. 13x11, da situação flnnn-ceira da Prefeitura do Distrito Fe-ilor.il o dn execução do Orçamon-to vlfronto, Serei fiel ti explicaçãodos nilmwos, seguro do quo a nd-ministra/tão de V. Bxa, Inspira-so na Víllia máxima que Gcoi-rcüfyniomliii vulprni-lznu: "a con-[ablllryide fnz parte da honra nn-cliinll'.

'1. O orçamento de 1!M7 cstl-mou :i Receita em Crt I.SOS.705,000,00 e fixou n Des-pe.<ii om CrS 1.304.910.682,00.

.'!. A de.ipp.sa desdobra-se, porconsignação, em cruzeiros:

Pessoal ... CrS 881.070.000,00Material . . CrS 134.981.760,00Despesas dl-

versas . . Cr$ 348.852.9:12,00I. fi de ver, pois, que, porcen-

tualmente, o Pessoal onera a Des-pe?a em 114,50% i o Material em0.SS9Ó e as Despesas diversas em25,50%.

5. A arrecadação realizada, atôninio do ano eiu curso, somou aimportância do CrS 021 -093.0.12,50.Para que seja atingido o valororçado, a Prefeitura ainda teráquo arrecadar CrS 744.011.307,50.

fi. Até o referido mês do maio.dois créditos especial; foram aber-Ms, no valor do CrS 07.000.000.00.Somados no total do CrS ".'S,472.569,00, proveniente de crê-oitos abertos em anteriores exer-c'clos. mas eom vigência: em 1947,conclui-se que o orçamento daDespesa monta, efetivamente, aCr$ 1-790.383.251,90. A Impnrtan-ria 6 maior que a P.ecelta orçada.

7. No primeiro dia útil do cm-rente mês, os disponíveis em Cal-x.i somavam CrS 434.788-033,90 e,,i l", dat.a em que tomei posse nocargo de Secretario Geral de Fi-nncas, eram de CrS 408.660.710.50,havendo, pois, umn. diferença, po-ra mais, de CrS 33.877.785,00. Êoportuno esclarecer que, dentroilésse tiltimo período de quinzedias. ainda mais descresceram asoperações de pagamento, tle cujototal participa a despesa de Pes-soai, que se acentuou a partir dodia 19. A importância do paga-mento realizado, de então até êstemomento, sobe além do limite cor-respondonte á citada diferença deCrS li:!.877.785,00.

8 R evidente que tais dlsponi-bllldades se destinam A satisfa-ção da despesa, sendo certo que,n ti 31 do maio de 1947. á conta• las respectivas autorizações, osencargos assumidos pela Prefel-tura, se elevaram ao valor de ..CrS 721.490.253,00, dos quais fo-

rum liquidados Ci$ 444,083,003,40,Além dessas autorizações, devemser referidos outros compromissosIgualmente existentes o quo romanoseom dos orçamentos deexercícios anteriores, não Uqul-dados, oportunamente. Sfio os Ue-sfduOB Passivos ou Restos a Pa-gni-, que, então, a 31 do maio de1947, subiam A cifra do Crí 121.521.547,10. A Profeltu-ra é responsável, tnmbém, pelo pa-gamento do Cr$ 00.144.130,00, porconta de Depósitos Dlvorsos, Con-signa tãrlos, Serviço do Divida In-terna. Imposto de Renda c Obrl-Rações do Guerra. Assim, no oi-lado dia 2 do corrente mês, as dis-ponlbllldndes, quo somavam ....Cr? 434.788.933,90, respondiam porcompromissos de maior valor, istoé, no tolnl de Cr.$ 459.122.237.90.

0. Ainda que so despreze a pnr-to da soma a quo se elevam taiscompromissos, correspondentes nDepósitos Diversos e a Serviçoda Divida Interna — favorecidospor chamada menos severa — fft-cll é ver que a expressão do en-calxo não Indica a existência derecurso financeiro capaz de supor-tar abertura do crédito, Podeocon-cr a elevação do saldo emCaixa, permanecendo a falta derecurso pnra compensar a aber-tura de créditos adicionais (es-peclnls o suplementares). Paracompensar a abertura do crédl-tos especiais ou suplementares,são admissíveis, apenas, estes rc-cursos:

I. Saldos d» exercícios ante-rlores, apurados em bn-lanço;

TI. Excessos de arrecadação,comprovados por índicestécnicos, com base na exe-ctição orçamentaria;

III. Resultados de economiareal, produzida com o can-celamento parcial ou to-tal de dotações orçamen-târias;.

IV Produto de operações decrédito.

10- Os créditos adicionais deter-minam autorização do despesa eantecedem no pagamento de qualquer compromisso. A existênciado saldo do Caixa não autoriza opagamento de obrigações, sem con-trapartlda de crédito, mas dito pa-pamento pode ser reclamado, quan-to nos processos de diferença devencimento de Pessoal, materialfornecido em exercícios anteriores,diferenças de preços de desapi-n-priação arbitrados judicialmente,liquidações de sentenças que ex-cedam os recursos orçamentários,etc. Eis obrigações que agravama Despesa, com inevitável refle-xo na situação financeira da Pre-feitura.

11. A força do saldo em Caixaapenas denuncia descompasso demovimento entre o ritmo da Becelta e da Despesa. Acelera-se aentrada e retarda-se a saída do

dinheiro. Do fato, ha multo quopagai'i por conta du. Prefeitura;multo mnls iiio a receber.

12. Os fatos observados nu pre-sento etapa do período de execuçãoorçamentaria não nos podem levara diferente conclusão. Roparft-íCacentuado fluxo de renda, om vir-(lide da arrecadação do Impostos(predial o territorial) o da ante-clpação do parlo do Imposto de II-conça para localização do estabo-leclniento, nos termos do Decreto22.381. de 31 de dezembro de 1940,bem como da taxa do consumo d.Vgua.

13. As disponibilidades exlsten-tes respondem por elevada soiiuido obrigações e contas, multas dasquais ainda om fnsc do processa'mento, sujeito a rotina de Iraml-tação. Não devemos pensar emquo seja possivel apenas, ativar-so o mecanismo da arrecadação eparallzar-se o serviço do liquidação das despesas autorizadas,

14. O saldo cm Caixa, pois, nãoé resultado de execução orçamen-taria, não é sobra, não é resíduo,não Ô vantagem, não é economia.É, apenas, a exprossão do um mo-mento. Mas, Iremos fugindo âspossibilidades do recolher maiordinheiro, no passo em que vãocrescendo as responsabilidades depagamento dos compromissos exis-tentei».

15. Pelo desejo do Isentar-me dequalquer manifestação própriaalém das que decorrem das con-tas e dos fatos referidos e da res-ponsnbllidnde que o cargo me fêzassumir, julgo bastante Invocar oconceito emitido híl vinte anos pas-sados, da tribuna do Parlnmenlo,pelo Senador João Lyra, cuja vidase aíeiçoou ao estudo dos númerose das contas: "Seria uté Insenea-tez confundir o saldo do movlmen-to financeiro, que poderá ser po-sltivo ou negativo, com o saldode caixa, apenas demonstrativo dadiferença entre ns somas de en-irada e salda do dinheiro",

16. Quando atingirmos o fim daexecução orçamentaria, estaremoshabilitados u demonstrar, sonsa-tamente, os resultados reais doexercício. Mas, A descrita situa-ção está a exigir segurança e so-briedade na aplicação dos dlnhei-ros da Prefeitura, para que nãosejam negativos esses resultados.

17. Em face dos prementes en-cargos considerados no programade governo de V. Exa., e quo oscontinuados reclamos do povoacoroçoam, esta exposição refle-te uma situação financeira quedeve ser enfrentada com prudên-cia. para que seja possivel ven-cer-se o segundo semestre do vi-gonte exercício, sem apelos a re-cursos de receita extraordinária esem abalos Irremediáveis.

18. Exprimo a V. Exa. os sentlmentos do meu inalterável aprê-ço e da minha crescente estima.— Jorro /.i/m Filho. SecretárioGeral de Finanças."

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Ignacio lioniiiiginii, l'c-dro de Aloanlara Torci, João IU"lista dn Cosia, Ualfnclc lloccia, Uo-herio Augusto Morgado, José do Al-meida Cavalcanti, c outros, foi npro-vado o programa definitivo para nscomenioraçCei da "Semana (Io jj dejulho", o qual, ficou assim consti"tuiiln: — diu i" de julho, em Ni-leroi, às t) horas, cerimonia cívicajunto à estatua do almirante Ar!Parreiras, ua praia de Icaraj, ondeusará dn palavra o governador líd-mundo de Macedo Soares c Silva,;às o e meia horas, romaria ao ce-initcrin de Maruí, onde usarão dapalavra, junto ao túmulo do majorAlcino Artidoro Ja Costn, o advo-(tado Pedro de Alcântara Tocci;jtinio ao túmulo do capitão Jaut.cndc Melo, o capitão Silo Meireles;junlo ao túmulo do jornalista An-tonio Bernardo Canelas, o jornalis"ta Júlio Ribeiro; junlo ao lumulodo desembargador Ataide Parreiras,o deputado Kvnldo Karamago; jun-to ao túmulo do capitão Jorge Soa-res, o jornalista [oão Batista Go-mes da Silva; junto no túmulo dcAdalberto Parreiras, o advogadoJoão Lopes Kilho; junto ao tumu-lo de Adalberto Alvim Teles, o ban-cario Álvaro Caetano de Oliveira;às 20 horas, sessão civica solene,no Teatro Municipal, de Niterói, on-de usarão da palavra o advogadoJorge Sadcr, estudante Jorge Lorc-ti, jornalista João Baiista da Costa,professor Arnobio Monteiro, depu-tado major Henrique Codeiro Oeste deputado Soares ImIIio; dia 2 dejulho, nesta capital, às o horas, ro-maria ao cemitério de São Krancis-co Xavier, onde usarão dn palavra,junto ao túmulo do marechal Joa-quim Ignaclo, o jornalista KodolluMota Lima; junlo ao túmulo dugeneral Bernardo de Araújo Padi-lha, o advogado Pedro de Alcanta-ra Tocci; Junlo ao túmulo do ma"reclial Odilio Bacelar, o estudanteOsvaldo 1'ernandes; junto ao tumu-lo do general Xavier de Brito, ocapitão Antônio Rolemberg; juiiioao túmulo do general Ximeno Villc-roy, o professor Antônio de Íjiis"mão; junto ao túmulo do tenenteMario Carpcnter, o capitão RaulPedroso; junto ao túmulo do tenen"te Alcir jardim Guimarães, o ma-jor Tácito de Freitas; e, junto aotiinuilo de Manoel Antônio dos Beis,cabo-cqrnetciro do 1'orte de Copaca-bana, o jornalista lipamiiiondasMartins; dia ,1 de iulho, às g horas,romaria ao cemitério de São JoãoBatista, onde usarão da palavra,junto ao túmulo do doutor Nilo Pe-çanha, o deputado Soares Pilho)junto ao túmulo do jornalista lid-mundo Bitcncourt, o jornalista Pau-lo Filhoj junto ao túmulo do gene-ral Clodoaldo da Fonseca, o coronelJoão da Costa Palmeira; junlo aotúmulo do general Manoel Rabelo,o deputado Jurací Magalhães; jun-to ao túmulo do almirante Protoge-nes Guimarães, o deputado HeitorColct; junto ao túmulo do generalCristóvão Barcelos, o jornalista Ber-nardo Belo; junto ao tuniulo do ge-neral Waldomiro Lima, o coronelOlacilio Fernandes; e, junto aostúmulos do general Uidro Figueirc-do e do tenente Azauri de Sá Britoe Souza, o advogado Pedro dc Al-cantara Tocci; à tarde, na CâmaraMunicipal, usarão da palavra emhomenagem ao general Paulo deOliveira, doutor Bartlett James, ma-jor Roberto Carneiro de Mendonça,doutor Adolfo Bergamini e coronelDjalma Ulrich de Oliveira, respec-tivamente, os vereadores Agildo Ba-rata, Tito Livio de Santana, Eduar-do Bartlett J nines, Anesio FrotaAguiar e Leví Neves; dia 4, às IOhoras, cerimonia cívica, junto aomarco histórico dos heróis do Fortede Copacabana, onde usarão da pa-lavra o deputado Prado Kelly, jor-nalista Miguel Costa Filho, estudan-te Wilson Leite Passos e o coronelJoaquim Nunes de Carvalho; à tar-de, na Câmara dos Deputados, usa*rão da palavra em homenagem aomarechal Hermes da Fonseca, ca-pitão Assis Vasconcelos, tenente Cie-to Campeio, cadete Eliseu Xavier deFreitas, general Sotero de Menezes,tenente Siqueira Campos, doutor As-sis Brasil, tenente Newton Prado,doutor |. |. Seabra e à data de 5de julho, respectivamente, os depu-tados Café Filho. Adelmar Rocha,Lima Cavalcanti, Manoel Xavier deOliveira, Rui de Almeida. HenriqueCordeiro Oest, Raul Pilla, Domin-gos Velasco, Carlos Marighclla eAluizio Pinheiro Ferreira; e, no Se-nado Federal, usarão da palavra emhomenagem à data do 5 de julho,03 senadores Renato Onofre PintoAleixo e Magalhães Barata; dia 5de julho, às o horas, missa voliva,na igreia da Candelária; e, à« 15horas, sessão civica solene, no Tea-tro Municipal, onde usarão da pala-vra cm homenagem ao doutor PedroErnesto, capitão Joaquim Tavora,capitão Djalma Dutra, almiranteSaddock de Sá, tenente Hugo Be-zerra, jornalista Júlio de Mesquita,aos cadetes da Escola Militar doRealengo, de IQ22, e sobre a datado 5 de julho, respectivamente, oscoronéis Henrique Cunha, João Ca-banas e Felipe Moreira Lima, sra.Nuta Bartlett James, coronel JoãoAlberto, jornalista Rafael Corrêade Oliveira, advogado Moesias Ro-lim e o jornalista Rodolfo Mota Li-ma.

Paraf todas as solenidade* civico-religiosas, foram convidadas as altasautoridades civis e militares, todosos partidos politicos, entidades civi-cas e culturais, bem como as fami-lias, amigos e admiradores dos re"vohcionários dos dois 5 de julhode 192a e 1924.

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(36518)» 1 »

Entro os que gritam por crédito fácil, por oxporttiçõcs II-vros e por liberando de cambio hn alguns de liou fò, deslumbra-dos peln Idéin do "ltilsser fnlre, laisser nller". A maior parte,porém, é a dos diretamente Interessados nos "bons negócios".,,nas "boas oportunidades" dos bastidores,., Para esses n euforiaartificial da inflação, dos créditos fáceis e do cambio livre é oclima propicio pnra a "ação",.,

Quando, entretanto, so procura deter a inflação o combateins especulações de cambio, vestem as rouplnbas dos anjos dasprocissões. Com uma candura tocante, defendem os Interessesdo "povo" dizendo que os paulistas sõ querem café a dois milcruzeiros por saca e algodão n quinhentos por arroba, E é eo-movente ver-se um desses anjinhos no Braz dar o beijo de Judasnos operários, que percebem salários fixos, pnrn indicá-los nosmagnatas da bolsa.

Observa-íe, então, um espetáculo admirável; o anjinho pro-movido, ostentando as divisas de auerubim, fala aos trabalhadores inflamado pelo fogo divino, como São Francisco do Assis:

"Operário amigo, pede preços mais altos, para tuafelicidade; reclama do Governo novas emissões; exportaos (eus gêneros alimentícios e não te preocupes com osalimentos, que pngnrás mnis caro, porque eles serão mui-tipllcndos nn tua mesa pelo milagre dos deuses dos lucrosexcessivos "

O milagre, no entanto, não se realizou com os preços altos eos alimentos começaram a faltar na mesa dos pobres. Só agora,com preços menores, ele se realiza. E os operários estão verifi-cando que podem comprnr atualmente, com o mesmo salário,mais arroz, mais feijão, mais açúcar e mais tecidos

Até quando Judas dará os seus beijos?Tubarão Ludibriado

(Transcrito do "Jornal do Comercio" de 2R-6-947).(354C8)

ÇÃO DE INCÊNDIOUiMvntrlIliqitli, llutlcillllllll ou

Jornal* mu fntu quo vom montrariii- mnnolm Irrefutável qui< a mulo-rln 1I0H Ineondlo", podorliun nor ovl*Indow, tomam nu proprietário*llllll* SOlOHOH dO KCUH llOIIH.

Poi o onao do um proprlotfu-loque, oinborn Hvohm» Instalado vA-.livi extintores em hwi ontnboloplmonto, nflo pnüdc Impi-iilr que n«chama* ro propaHaitom, posto ti-vosso lançado niflo ii»s aparelhos.Conolul-flo logo quo 61o nunca 10

o n cuidado do proceder 11 verlti"nção em bouh PXtlntovOH — (> sa

ilido que n cniim ''• ronnvAvel —o os tlnlia talvei! por ndorno,

Ora, o comerciante «ciintn nflof.iz dcMns; torfl noçíto exata dovfilop iirsscs iinarohnn o procura*ní tô-loH som pro em condições deuso n qualquer momento, O cxilntor t\ 11111:1 ,'irmti efiotenifsRlmaoonivn n rogo, o por uwo moemon-quer consta 11 ton cuidados,

ií verdade que Impressiona gran-demente quem visita um estnbciecimento vor nqul o nl) úOsuea apa-i-ellion quo fazem Btipor orgnnlsm'çflo o zelo. Entretanto, !¦ precisn nftn esquecer fjue o extintor nílo6 11111 adorno o elm um melo efi-enz <lo (lofe^n o (pio pnr 6RH0 ninti-vo devo CRtar "o»npi*o pronto pn*ra entrar em noilo.

Todo comerciante deve atentarnestes pontos, pois que se rela-clonam com cun própria soiruran-ça, Os extintores suo de grandevalia, porém, quando em nerfelloestado de consnrvaçflo,

A VISITA DE VEREADORES AO SERVIÇO DEASSISTÊNCIA A MENORES

Ofício do diretor do estabelecimentoao ministro da Justiça

ChAPRESENTARA' A PARTIR DE TERÇA-FEIRA A SUA

NOVA ATRAÇÃO

á -Modas -RitmosTodas as tardes de 16 ás 19 horas, o ambiente para a Mulher elegante<ia Sociedade brasileira com desfile de modas e tudo o que se relaciona

com a elegância feminina.

Direção artística de WAHAYTA BRASILReserva de mesas pelo telefone 42-7119

A propósito da visita que tora üaliorn do expediente, membros daCâmara Municipal fizeram ao Ser-viço de Assistência a Menores, odiretor desse estabelecimento dirl.giu ao ministro Costa Neto o se-guinte oficio:

"Com evidente infraçflo ás normasda bon ética, dadas as circunstan-cias em qur? se verificou, recebeu jsede do Serviço dc Assisíôncla a.Menores, or.de funciona o Aloja-mento Provisório, a inesperada vi-sita de uma comitiva constituída de1C pessoas, dentre as quais se des-tacavam os srs. Tito Livio, LuizGama Filho e a sra. Sagramour deScuvero, membros da Câmara Mu-nicipal do Distrito Federal, que sefizeram acompanhar de fotógrafos.

O fato verificou-se ás 22 horas e¦10 minutos do dia 25 próximo pas-spdo, tendo os visitantes alejiado aoinspetor de alunos, chefe de tur-ma Luiz Francisco de Oliveiraouf os recebeu, a falsa qualidadede funcionários do Juizo de Men o.res do Distrito Federal e pessoasdevidamente autorizadas Delo MMJuiz de Menores, oara esse fim.exibindo supostos documentos, oa-rs mais facilmente poderem pene-trar no prédio, e. assim, proceder,como o fizeram mais tarde, a umacampanha de desmoralização desteórgão, pela imprensa local.

Uma vez no interior do edifício,passaram os visitantes severa re-vista ás várias dependências do cl-tado alojamento, demorando-separticularmente nos dormitórios,tanto masculino como femininos,interrompendo o sono e o descansonoturno a que se entregavam osmenores, fazendo ruído e batendoinstantâneos fotográficos e provo-ear.do o pânico entre as meninas.

Releva notar que, embora nüo iivisse penetrado nas dependênciasd,. Serviço, assistia á visita, no en-tanto, do lado de fora( como inte-r essa do em seu desfecho, o sr.Francisco Bittencourt, que, até estadata, quando foi dispensado, vlnhnservindo, por determinação oficial,no Instituto Profissional 15 de No.vembro, de cujo diretor, que nomomento se encontra afastado porestar respondendo a rigoroso In-quérito administrativo, é pessoa deimediata confiança.

Tudo leva a crer, sr. ministro, quea visita, ou melhor o atentado foiadrede preparado, sem outros in-tuitos que não os de desmoralizara atual administração do S.A.M.que a tudo vem providenciandocomo é do conhecimento de v. cxa.,para dotar este Serviço de instalações condignas, apesar de contarapenas com 2 meses e meio dcatividades. Essa suposição se robustece em vista de v.-irlos telefo-nemas logo após a salda dos visi-tantes, um deles dado pelo antigochefe do citado Alojamento Provi-sório, sr. Antônio Pinto Brandão,Ia removido para outra repartição.

Releva observar, ainda, sr. mlnis-tro, que o fato atenta contra Impe.rativos de ordem moral e legal e.nestas condições, esta Diretoria so-licita a v. exa. determine as necessírias providências no sentido deresguardar-se a honorabllldade doEmenores, assegurar-se a plena ob-servancla ao Código de Menores cprevenir, para o futuro, que outras¦dependências oficiais sejam inva-dídas, levando em consideração, pa-ra os devidos fins, que, dentre osvisitantes, estão incluídas pessoasdc projeção política e social.

Aproveito a oportunidade pararenovar a v. exa. protestos de mi-nha alta estima e distinta conslde-ração. — M. C. Braga Netto, di-retor".

Ainda sobre o mesmo assuntoescreve-nos o dr. Braga Netto:

"Com relação ãs noticias ultima-mente dadas a publico sobre o pro-blema de verbas que sSo destina-das ao Serviço de Assistência a-

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(365181« .»

RELÓGIOS e CRONÓGRAFOSA PRECISÃO

KatWfCtaU**/

CONTINUAM PROIBIDOS OS l"MEETINGS" COMUNISTAS EM

SAO PAULOSuo Pltulo, 28 (Asp.) — Vários

parlamentares comunistas estilo

dc viagem marcada para o Interiordo Estado, a fim de pronunciarconferências cm diversas cidades.

O secretário da Sofrurança, cn-tretanto, reafirmou quo o» comi-cios comunistas continuam proibi-doa em todo o E?t.ido, nsfilm co-mo também palestras eni pflbll-co.

.Menores, cabe exe Iure cer que hou-ve evidente equivoco em tais afír-inativas, porquanto a verba que lheé concedida anualmente, para ocer-rer as dnspeias com o pagamentodrts Instituições particulares onde«ão Internados os menores paramanutenção da Escola Feminina deArte» e Ofícios, das C.is.i» do MenorTrabalhador e e^noesufio dt» abonofamiliar é de CrS 7 J72.nnn.00 uni-ca Importância que {• en*rPíTiif> .10D'tidído Serviço,

Dessa Verba, foram já ree»b:d:we depositados no Banco do Rra.c:I.(*ni sua sr^.ln de D°poós(to" de F-»fdadrs Publica». CrS 4.130.000.00.dos quais linda f«çtnm n^ rpf*W»da seçilo CrS 1.690.824,80

Essa verba, em sua totalidadecontinuou deoosltada no Banco doBrasil em nom° do antigo Diretordo S. A. M., Dr. Mcton de Al"ienr Neto. porquanto, na época >mque ela foi receb;da. estava o Ser-viço ainda sob a sua d'reçSo p. paran"e as atividades do Or»fio Cenlrn'não sofressem solução de contmu'dade. Delo menos durante algumtempo, concordou ele em ser oagente — oagador, Nestas crndíçõe.s.o dr. Meton de Alencar Neto en-trega mensalmente a import-ncinnecessária aos opgamentos que d<-vem ser efetuados.

Como as desoeso*; mensais atingema uma quantia de certo vulto oatual Diretor do S. A M. delíberou depositá-ia no Banco Boa Vista,sem luros. onde permanece, no maximo. durante 8 a 10 dias. uma vezaue os pagamentos têm inicio ime-diatamente. Fá-lo por medida d»soguranra, dada a dpficiência dasinstalações do Serviço.

A atual direção do S A. M. re-conhece, mais do que ninguém, aprecariedade das instalações do Alo-jamento Provisório do Serviço, econforme é do conhecimento dasaltas putoridades do governo, eslátomando as nrovidências necessáriasno sentido de dar-lhe acomodaçõescondignas.

Nesse sentido, não tem poupadoesforços para efetivar tão necessária quão imorescindivol medida, jnlendo reiterado ao Governo, norvezes, qun tal providencia deve con-cretizar-se o mais depressa po-^si-vel.

Não obstante, deve-se rcconliert-rque esta providência, bem como outra» de caráter urgente, não oode-riam efetuar-se, dadas as diíirul-dades de toda a sorte dentro doprazo de apenas 3 meses, que 6precisamente o tempo de duraçãoda atual administração, apesar, co-mo foi dito de todos os esforçosque vom dispensando".

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Cachoeira iln liapeiiiirim. 20 (Ducorrespondente — Amanhã come-mora-se a fundação desta cidadePela nona v,,z a data vem sendo'festejada regularmente, tendo sidoaté Instituído o "Dia de Cachoelro",de verdadeira confraternização doshlbitantes dn município, sendo rlenotar a presença daoue.les aue tfi-do bq afastado ha tempos da cida-

i de aproveitam ;i oportunidade Dára| visita-la.

O programa deste nno 6 o m.iisextenso dos oue .lá foram organls.i-dos, constando de pugnas e«portl-vas. bailes, jonrjos. o "boi pintadi-nho", concurso dc calouros. empraça púbica, retrelas, de bandasdp musicas inauguração dp obras poutros melhoramentos, sliow, almocos, homenagens ao "cachoeirenseausente" escolhido pela comissão defestejos, aue é comnosta de elemen-fo« representativos da qoriedndp ln-cal,

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CORltETO PA MAN

Parlamenta-rismo

Tiim-ao atribuído a verdadeira ma-nla do parlamentariam, qui do nú-lilto iicomoteii várias Ponetltulnteiestaduais, e acaba do aer eonatigra-

, dn no texto fundamental pela doEstntlo do Rio Grnnelo do llul, apt».«nu a simples manejos políticosnmis ou mano» oportunistas, ou uextravagâncias rebelde.» ou exibido*nlstfls. quo nem ncquer re.poltama Indlspenaívol cóerênoü r-nrn comaa bem» do estatuto constitucionalda União.

Entretanto, se tivermos cm mentea observação, ora consagrar!:, pelaciência pBlcológlca modc.ua cm to-doa os domínios humanos, do queos "motivos" aparentes e Imediatos,Jnonlfestados ou conscientes, rartMl-mnme.nto não as autênticas dctcrml-nantes dos ações dos Indivíduos çgrupos no melo social, talvez encon-Iremos om maior profundeza razoesbom outras o multo menos nrbltr.l-rias ó Ilógicas quo expliquem satls-fntorlnmente essas obstinações ftprimeira vleta Insensatas.

Do fato, so o consciente humanoesquece ou 'ecalca com rapidez par-te da experlêncln passaria pnrn darlugar o espaço a novas aquisiçõesdo present.j, êsso mundo maior doInconsciente não tem como relegar1 ou destruir essa longa experiênciaque ao Integrou na evolução lndl-vldual e social. E é no seu vastoÂmbito quo se conservan. o desen-volvem os mecanismos de defesa,de previsão, de segurança, que Asnossos percepções exteriores nemsempre aparecem com o seu realcontido, porque não relacionados depronto com a experiência coque-clda.

Prolongadas vlclssltudcs noa têmdemonstrado quo oa governos pies-soais dos Executivos, em que seusurpa o poder mos também se ali-jam a anuência e a colaboração dasmaiorias nacionais, constituíram emnosso melo as causas maiores, se-não a primordial, do desbarato denossas energias na obra de cdlfl-cação política o administrativa denossa grandeza, em lugar da multl-pllcaçSo delas, pelo encontro e con-jugação de vontades e aspiraçõesgerais, que parece constituir o se-grêdo de pollchlnelo da prosperlda-de( das grandes e sólidas nações daTorra.

Essa dura lição que há séculosnos Infligem os governos pessoais,segregados do convívio popular, osquais, concedida a prlmogenlturaaos membros mais checados da eflr-te, da camarilha palaciana, do ban-do ou nano de assalto às riquezasdo pais, reduzem & orfandade todoo paradoxal "resto" da maioria dapopulacho, não será tal lição umdesses estímulos poderosos do sub-consciente que manejam as crlatu-ras, para que se prevlnam e provi-denclem, quase sem de todo o saber,contra males como êsao da absorçãode uma nação Inteira por um exíguogrupo governante?

Mas há o texto da ConstituiçãoFederal... E o nosso ortodoxlsmomístico Jamais compreenderia situa-ções como a norte-americana, emquo o seu Imutável Pacto de Fila-délfla, apesar de jamais modifica-do, ainda hoje regula a existênciacompletamento diversa do povo ton-que; ou a condição da vida Inglê-sa, numa expansão universal tãocomplexa quanto Inaudita, aindafiliada todavia A exiguldadc daMagna Carta-ele João Sem Terras,ou dos Estatutos de Oxford.

Nós, ao contrário, não prescindi-mos ainda de uma tabuoda diantedos olhos, embora mesmo com elanSo consigamos multiplicar.

Desde, porém, que nos tornemosum pouco mais práticos o "século

XX", talvez consigamos admitir semdemasiada estranheza que predoml-ne, num regime patentemente pre-Bldenclaltsta no texto, nm governooongrestlonal do fato, confornu hAuma trlntena'de anoo revelou aoMundo o livros do presidente Woo-drow Wilson desse titulo, sobre apolítica Interna dos Estados Unt-dos. Ou, então, que um Parlamen-to, como o brltflnlco, Instituído ex-alusivamente para o lançamento deImpostos, chegue a dirigir o con-trolar tflda a complexlsolma politi-ca, senão a própria administração,do dilatado Império sobre o qualnão so pSo o sol. E tudo leso sema mudança de uma vírgula nos pac-tos constitucionais.

Sendo, realmente, a expressão má-xlma da soberania, nas democraciasou nos reglmea republicanos, a lei.Impessoal e suprema autoridade,que emana do legislativo e não doexecutivo, seu mero executor, ne-nhuma dúvida deveria restar de queo poder mala representativo da na-ção e mal» fiel tradutor da opiniãoe da vontade da maioria popularê esse poder coletivo. E por que?Por uma presciêncla da experiênciados povos, que a ciência atual pie*namente confirma: é que uma co-lctlvldade, como os parlamentos oucongressos, constitui uma amostramato exata e completa do que sepassa na mossa cm cujo nome seexerce o governo, dada Justamentea sua dlvorsldada de pontos de vis-ta, a possibilidade do confrontos dedivergências, que traduzem forma-ções, experiências, e afinal essepandemônio do comportamentos In-dlvlãual», Implícito» na massa eque um só Indlviduo-autoridade Ja-mais reproduziria com a aua cen-ti-allzação uniforme do poder.

Os movimentos Inconscientes dasmassas traduzem pois urna neces-sidade latente qua de princípiosabrolha em raros Indivíduos, pio-nelros ou precursores, mas em pou-co tumultua e se alastram sem coer-ção possível.

O Jogo do bicho, Instituição na-clonal fora da lei, e um derivativopara a frustração da legitima am-blção de folga financeira, qua otrabalho produtivo dificilmente con-cede em nossa organização social;êxodo rural para as cidades maisnão é do que um corretivo ou umsupletivo do anseio de cultura aconforto, que não soubemos levaraos campos, conforme praticou aUnião Norte-Amer.lcana; enfim, au-bllmações Individuais ou vidos epaixões coletivas, com suas modas,excessos e mesmo extravagâncias,v!_am sempre e até multo adequa-damente a suprir uma necessidadeou conveniência vultosa que nãó foisatisfeita em tempo.

E tanto é assim com o contrô-Io do executivo, que há a tendên-cia, por ora esporádica, mas talvezem breve generalizada, de se con-ferirem ao lejf-^lativo, quo «em

quiuo dar por l»»o coiielgnamoa naprópria Constituição "adorai, apmi-tilda como olmlAculo ao parlamenta-rl.inio, dispositivo» francamente de"sabedoria" parlamentar, como í/werin Interpelação a comparecimentode membros do executivo so Con-KrMlo e os do rei/eirender por ênteiele atos da competência daquelepoder.

A, César Vcík»

O ENSINOSr o sr.

'Clemente Mariani,

com a responsabilidade de per-tencer ,1 uni partido de tend.n-cias renovadoras como a UniãoDemocrática Nacional, eleseiamarcar a sua passagem pelo Mi-nistério da Educação com algii-ma realização de positivo valore utilidade, dois problemas lá seencontram a desafiar a cora-Rem, o espírito público e a de-cisão dns ministros: o custo doensino e a sua organização.

O custo da instrur-ão colocafora dos seus benefícios umgrande número de brasileiros,e não os menos dotados inrclec-tnalmente, mas os menos favo-recitlns na ordem econômica.A falta de organização do en-sino. com regulamentos mal ela-borados e programas inadeqtia-dos, tira-lhe parte da eficiência,de modo que um estudante nofim do curso contará apenascom uma parcela da preparaçãocultural, que teria adquirido tô-da em condições perfeitamentefavoráveis e propícias.

O atual ministro da Educaçãoparece baver colocado no pri-meiro plano de suas iniciativase trabalhos a campanha pela ai-fabetização de adultos. Ora, istose nos afigura um erro de pers-pectiva e planejamento, pois in-verte uma ordem natural. Odesvio de atividades e preocupa-ções para uma campanha de ai-fabetização de adultos só sejustificaria se a situação dajuventude, em matéria de ensi-no, estivesse de todo normaliza-da, com o ensino primário e se-cundário accessível a todos osbrasileiros, com escolas e ma-terial . escolar para todas ascrianças, com ginásios e profes-sorado para todos os adolescen-tes.

Além disso, há no caso umaconsideração de ordem -prática:

se várias gerações brasileiras,em mais de metade dos seuscomponentes, estão condenadasà ignorância, privadas dos pra-zeres e utilidades dos conheci-mentos impressos, e se não po-demos salvá-las texlas de-timasó vez, comecemos então porsalvar as mais jovens. Esta,aliás, é a experiência que se re-colhe da ação dos nossos pri-meiros evangelizadores, que pre-feriam — e num plano maistranscendente, o da salvaçãodas almas — atrair ao cristia-nismo em primeiro lugar ascrianças.

Aliás, a não ser em casos ex-cepcionais, a instrução não ai-cança mais os seus efeitos noespírito dos adultos. Eles ficamem geral semi-instruídos ou se-mi-analfahetos, um pouco híbri-dos, sem dar desenvolvimento ouaplicação às noções tardiamenteaprendidas. Porque, afinal, jápassou o tempo de se considerarcomo útil e necessária uma ru-dimentar instrução que serveapenas para distinguir as letrasdo alfabeto ou ler «ma noticiade jornal. •

* * *Em vez da alfab^ti-ação de

adultos, o que está a merecer«ma campanha salvadora sãoos próprios» problemas da edu-cação da juventude.

O TEMPO*-

Prevlsóes para o Distrito Fefleralt— Tempo bom. Nevoeiro. Tempera-tura em elevação. Ventos do qua-drante sul. frescos. Máxima: 29,4 —Mínima: 21,3 — (Serviço de Meteo-rologia do Ministério da Agrlcultu-ra). »< »Intercâmbio Mal

O pensamento do presidente Vi-dela, a respeito da necessidade deuma cooperação de intercâmbio to-tal a uniforme, entre os paiae» lati-no-americanos, permite que eo re"corde mais uma vez as decepcionan*tes verificações da Missão Leonar-do Truda, na peregrinação econômi-ca que realizou pela parte meridio-nal do continente Sabemos bem quesão se tratava de uma embaixadade mero turismo. Aquela Missão, in-tegrada por técnicos, saíra a tentarnma aproximação mais real entra ospaises sul-americanos, no sentido deos habilitar a um regime de troçascom mútuas e vantajosa» compensa*ções. Quem leu os relatérioi daMissão está inteiramente ciente dadecepção experimentada.

A maioria dos paises da AméricaLatina, realizando — e nisso semprese empenharam — »eu intercâmbiocom a Europa ou com os EstadosUnidos, quando não saíam essespaises dos maré» continentais, est»-va pouco interessada em manter umintercâmbio ativo a racional e sobre-tudo maie coerente com os' interes-ses recíprocos. A Missão Trudaconstatou que em vários dos paisesvisitados se ignorava que eles po-diam vir buscar no Brasil mnita coi-sa que adquiriam na Europa e que,por sea lado, poderia o Brasil pe*dir a sena mercados produtos qneimportava de mais longe. Os che*fes de governo latino-americanos,tentando a articulação de nm inter-câmbio total entre os paises daAmérica Latina, de acordo com opensamento do presidente Videla eaproximadamente nas pautas doplano da Missão Trnda, lamentável-mente fracassada em seus esforços,prestarão âs re-pectiv33 nações umgrande serviço.

E nío é aó Seat o »agec*- 4o tear

lireenilimenlo: além dn que poisa Incr»r cada pnd, em particular, lôd.is economia americana «frií tunamente beneficiado prln oltrUtuNI<;iOprojetada.

O derivativo,,, firolblefonlste

liilii «enelo frita timn grande pil"bllctdade' em turno ela queittln tlc

preçris lie indo ele quanto nectlllltoo nono povo, Nilo eitlo pniillvn-ria», porém, qual» a» origens dessacampanha em qne «empre »e afirmaque o cusln de mniln» nrligne rsliíbalxnndo.

Il.í uma, sem dúvida, relativa liai*xn de certos gênero», o e|ue não eles-mente a existência vigoroso elo mo-vimento «llista que tem nuiilos pro-letoreK no llra»il, onde a lri da nfer-Ia e da procura, pnr enusa elo poderela ganância, «e tornou revogada...Dir-ce-ia, então, que esta mesmabaixa demonstraria o vigoramentndaquela lei. Mas ns artigos que ba*ratearam um pouco não baratearampor forço, d» superprodução apenas,

e sim porque são ds rlnisr elos "pe-

recíveis".No mais, a realidadr seibre o fato

não sofreu alleração. Persiste comoa queriam o» gananciosos ampara-doe pela inépcia do poder público.

O Último "golpe" aliás, está aipassando um pouco despercebido.Tentou-se aviltar ainda mais o cru*zeiro, elevando o dólar acima dodobro do que atualmente vale cmrelação à nossa moeda.

Queriam isto os protecionistasmesmo fartos de ganhos como' seacham. Queriam-no por saberemimpossível qualquer tentativa deelevação de tarifas sôlire artigos im-portados, similares aos que produzi-mos piorando a qualidade e agra-vando o preço. Não conseguiram odólar de 40 cruzeiros poreiue houvegrita. Buscaram um derivativo. Sobpretextos fiíteis e com finalidadescalva», traçaram um plano limitan-do as importações an que conside-ram essencial: máquinas, etc. Eproibiram, além dos automóveis desegunda mão, qne se importem ar-tigos similares aos qne produzi-mos.

Isto é o rabo de fora do "gato es-condido". É a forma nova de pro-tecionismn destinada a manter oslucros extorsivos dos autores desenidéia peregrina.

Parece, entretanto, que o assuntonão é para ser examinado e resol-vido como se ainda houvesse umaditadura. Os órgãos altistns comrepresentantes nas comissões de ór-gãos do governo, como o Banco doBrasil, sugeriam e ficava decidi"do...

Cremos que há um só poder comatribuições para regular as quês-tõea de produção e comércio defen-dendo também o consumidor. E ês-se poder deve ser o legislativo e nãoo grupo que está traçando proibi-"ções ao falante da especulação.

Homenagens

O sr. Gaspar Dutra devia ateolarna natnreza das homenagens que es*tão sendo prestadas ao presidenteGonzalez Videla. Evidentemente,não chamamos a atenção do presi-dente da República Brasileira paraas homenagens oficiais, para ashonras que se devem ao sr. Vielelacomo presidente de ama nação ami-ga. É claro que não nos estamosreferindo às cerimônias de praxe,qne seriam as mesmas para qual-quer chefe de Estado. Pelo contra-rio, queremos lembrar ao generalDutra que, desta vez. o Brasil hos-peda um homem público que, reale singularmente, vem recebendouma homenagem nacional, ou seja, ahomenagem do povo. Em todos oslugares onde tem aparecido, o sr.¦Gonzalez Videla tem despertado nopovo aquele sentimento de simpa-tia que ee comunica num instantea todos as pessoas, e tão conhecidode quem, não fugindo ao contactodas multidões, aprende a sentir comelas e adivinhar-lhes as reações derepulsa ou de afelo. E não é sónessas demonstrações mais ou me-noe calorosas que se tem podido ob*servar a cordialidade com que nos*s» gente recebe o presidente doChile; esse espontâneo sentimentoestá em todos os comentários, ma-nifestando-se, também, em homens-gens silenciosas.

Não faria mal ao general Dutrameditar uns momentos edbre o teorpsicológico dessas homenagens extra-oficiais. Elas não são freqüentesassim, e destacam-se nitidamente en-tro todas as outras da mesma na-tureza de qne temos memória. Nãonecessitou de comentários a emoçãocom que recebemos, por exemplo, ogeneral Eisenhower, nem a aatlsfa-ção popular com quo vimos, muitoantes, Roosevelt passar pelas nos-sas ruas. O sr. Gonzalez Videla nãoveio como herói da» refregas deuma luta, e est"é no governo de seupaís há menos tempo do que o ge-neral no Catete. A simpatia quesua presença desperta no povo éuma reflexão disse meamo povo, nãoé provocada por uma legenda he-róica, nem houve tempo par» sercriada pouco a pouco na alma bra-sileira. O poro compreende Gonza*lez Videla, o povo aabe que se tra*ta de um democrata consciente, opovo ve no ilustre chileno uma de»soa reserva» morais, tio rldiculari-zável so» casos de fossilizaçSo quan-to comovente noa homens qae par-ticipam ativamente de nm combateárdno por nm mundo melhor.

O presidente Dutra não deve perder a oportunidade de assimilar ea-ta lição vira. Ela pode ajudá-lo aesclarecer o seu futuro, com uma ne-gação de seu passado.

dêneiii ri Cnlxo» de Apnicntnrinrine FeniOci, visando sobretudo apuraro i|iie há malimtllkamintt de verdo-eleirn quanto n arrecadações c apli-ciclo (le reserva». Coittlderada orequerimento sem maior exame, po»deria parecer que o 1'eieler Legl"-liilivo eslá assumindo uniu poalçáoIndevida, nntepnndn-se no Exe.nfivo,por Iniciativa própria, nas Investiga-çõen de i|iii. possa depender .1 cor-releãn Indispensável.

Tão prematura julgamento seriadesde logo ini|irn i-ele-nii' por mais elemun razão, notndamenle por duas•apitais: cntnpe-lr ao Poder l.cgis-lntivo tíiejas ns Iniciativas que *c re-locinncin com n elaboração de leisnova» 011 a emenda dn» existentes,'inundei reguladoras de assuntos eleInteresse nacional) a nutra razão en.tendo talvez com o pouco caso emese presta a pedidos ele Informações,n propósito ele matéria que não po-de ser alheia an exame direlo eloCongresso. Sc liem tenham sido sn-lisfeltns alguns pedidos de informa*çtles, outros deixam de ser atendido!com a mesma solicitude ou são nvá-ras em pormenore» as respr-rtivisreqiostas.

A Câmara, portanto, constrangida-mento se vê forçada a constituircomissões de inquérito, a fim de fi-car diretamente instruída a respeitoelos casos averiguarei'. -)5 a hipó-leite dos Institutos ele Previdência eCaixas de Aposentadoria e Pensões.História antiga e nté rerto pomoescabrosa, qne precisa ser escrita cmpautas novas, porque se trata degrandes patrimônios há anos des-virttiaelos em sua aplicação. F, quemmais concorre para esses patrimô-nios? As classes trabaljiadoras. i|uenão têm onde morar; que vão para'hospitais de empréstimo, com rarasexceções! que na Invalidez 011 nn ve-lliice são compelidas a viver depensões que representam o salárioda miséria; que não podem fazerouvir os seus protestos contra o es-bulho.

Kó o Poder Legi.lajivo, com nssuas prerrogativas de fazer e corri-gir as leis, pode transformar em es-trada reta e limpa o labirinto dosInstitutos de Previdência e Caixasde Aposentadoria e Pensões. Acar-retará esse inquérito grandes escân-dalos? Não importa: acima de ho-mens c taboletas de fachada estão amoralidade pública e o interesse so-ciai, abrangendo este vários milhõesde pessoas.

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Lição proveitosa

Uma poderosa organização indus-trial norte-americana — a Interna-tional Harvester Co. — reduziu ospreços de todos os seus produtos nu-ma base que faculta aos clientesuma economia de 20.000.000 dóla-res, anualmente. Vejamos, de vezque a lição pode ser proveitosa. CO-mo o presidente da junta que nu-perintende os nego. ios da empresajustifica essa decisão, que a muitospoderia parecer prejudicial aos inte-rêsses da mesma. Adverte o referi-do presidente que a indústria, emgeral, se encerra em círculo viciosode preços, lucros e salários cresecn-tes, sem tomar em consideração doisfatores importantes, que atuam con-vergentemente para a silttação naaparência embaraçosa.

Esses fatores são a resistência queos consumidores oferecem aos atuais

preços altos e a concorrência comer-cinl. Feila a advertência, acrescen-'ta o presidente da International Har-vester que a diminuição de preços eo melhor caminho para conseguir acrescente ^distribuição dos produtos.E por que aquilo que é uma reali-dade nos Estados Unidos não o po-dera ser também no Brasil ou cm

qualquer outro país que atravesse cri-se semelhante? Em nosso país, nãohá muitos meses, intermediários docomércio de tecidos -e calçados con-fessavam que a procura das merca-dorias havia diminuído sensivelmen-te. Aqui também o circulo viciosoexiste. Prefere"se, porém, fechar fá-bricos a procurar outro processo deequilíbrio, como esse, por exemplo,posto em relevo nos Estados Uni-dos.

O consumidor vai, com sacrifício,até onde lhe permitem seus cada vezmais escassos recursos. E quem gas-tava quatro, passa a gastar dois ouum, tratando-se de qualquer espé-cie de artigo de forçado consumo.Não é proveitosa a lição que nosministra um técnico da indústrianorte-americona?

A extinção dos Conselhos

Administrativos

Inqulritej

Existem e parece que funcionamregularmente diversas ComissõesParlamentares de inquérito. Re-gistrem-se por alto a encarregadade apurar os crime» da ditadura ea que estuda o congestionamentodos portos, para mencionarmos ape-nas a» duas que se nos afigurammais importantes, pela relevânciados assuntos. Agora, o deputndo Ca-fé Filho reqneren a nomeação demais uma Comissão Parlamentar deInquérito de cinco membros, aqual ficaria com ama incumbênciaigualmente relevante: abrir umaQSTMM nos I*a__trt-_rtc5 On _Q0M_J

A Constituição previu a extinçãodos Conselhos Administrativos, queo regime discricionário havia cria-do nos Estados. Declarou ela queestes e os Municípios, enquanto nãose promulgassem a» respectivas Car-tas Políticas, seriam administradosde conformidade com a legislaçãovigente até 18 do setembro de 1946.

Alguns Estados já retomaram anormalidade constitucional. Outros,dentro em breve, recuperá-la-So.Cogita-se agora de saber se o» re-feridos Conselhos, por ato executivofederal, dovem *er declarado» exlin-tos e, conseqüentemente, exoneradosos »eus membros, & proporção queem cada Estado, onde os meamosfuncionam, ao vá prcwnlgjrjrdo aConstitnicão.

Parece que os decreto» de extm-ção nlo devem ser expedidos par*celadamente. Não seria de boa téc-nica, nem consultaria aa finançasdos Estados qne mantêm e custeiamditos Conselhos. Não seria, porquea Constituição Federal deu a nor-ma. E não consultaria, porqne adissolução o a exoneração poderiamretardar-se, ganhando os conselhel-ros nesae interregno, embora pràti-comente sem função.

Bastaria qne o presidente da Re-pública, num só decreto, declarasseque, na forma da Constituição Fe-deral, estariam extintos fase» Con*selhos o exonerados oa sens respecti-vos membros, nos Estados de CartaPolítica promulgada. Abrangeria aías hipóteses, de acordo com o pre-ceito constitucional. Se, por um ra-do, atingiria os Estados já constitu-cionalizados, por outro proveria pa»Ta os que fle fossem cotis+ktreitMra».-

itiparo aostuberculosos

O deputado Pacheco de Oli-veira apresentou na Câmara iltnprojeto súbre a assistência aostuberculosos, De acordo coméle, todos ns indivíduos acometi-dns elesfa enfermidade serão, li-ceiicindos ou aposentados, sem-pre com direilei à percepção in-tcgral de seus vencimentos.

Até agora, as doenças que dãoêsse direito são o câncer, a le-pra._ a alienação mental, a ce-gtteira. Trata-se de doenças, se-pio incuráveis, pelo menos decura muito incerta, ri por ou-Irò lado, não sendo evidente-mente excessivo o número dosindivíduos acometidos de lepra,de cegueira, de alienação men-tal,' compreende-se que se am-parassem desse modo amplo egeneroso suas vítimas, o rpie nãorepresentava grave ônus pa-ri, o Estado c para os emprega-dores. Pnr ottlro lado, relativa-mente aos enfermos de câncer,os encargos monetários durampouco, porque quase sempreeles morrem dentro ele uni pra-zn relativamente curto. Exce-ti:at)t-se, naturalmente, aquelesque., socorridos nn inicio da en-fertilidade por médicos idôneos,Ingram a cura, através da ei.ntrgia 011 da radioterapia, noscasos cm que estes recursos sãoaplicáveis, êsscs voltam ao con-vtvio social, ao trabalho De for-ma que. muito embora o núme-ro de cancerosos se eleve assus-tadoramente. o problema finan-ceiro de sua assistência, em fa-ce das obrigações já estatuídasem lei. é relativamente fácil deresolver. O mesmo diríamos daalienação mental, da lepra e dacegueira.

Colocar na mesma situação ostuberculosos, como propõe o re-presentante da Bahia, eis o quenos parece ainda temerário. Epor que assim o dizemos? Por-que a incidência da tuberculoseé»enorme. Se fizermos o recen-seamento dos indivíduos porta-dores dessa doença, entre osfuncionários públicos de todasas categorias e os empregadosparticulares, pois que a todos osr. Pacheco de Oliveira esten-de sua proteção, te/emos o Rs-tade e as instituições, e estabe-lecimentos particulares assober-bados por um ônus que deve sermuito judiciosamente medido,para que não incidamos no errode dotar o país de leis que nãose possam cumprir.

O sr. Pacheco de Oliveira,como toda a gente que hoje noBrasil tem uma iniciativa equer fazer uma sugestão, pre-tendendo fundos para realizá-la,apela para os institutos e cai-xas. Certamente os seus recur-sos são grandes. Mas não deve-remos esquecer que é tambémcom esses que conta a profila-xia da tuberculose, para dar aotuberculoso tratamento, ambula-tório, sanatório, etc. Se alémdisso tiverem os institutos refe-ridos de subsidiar a vida do tu-berculoso, mantendo-o no mes-mo nível financeiro de quandotrabalhava, será fácil compreen-der que não o consigam...

O problema é dificil. Tem,sem dúvida, aspecto humanitá-rio e de justiça, que faz o pro-jeto do sr. Pacheco, de Olivei-ra merecedor de todo o apoio esimpatia. Vem ao encontro deuma verdadeira necessidade so-ciai e econômica. Os tuberculo-sos, afinal dê contas, como oscancerosos, os leprosos, os alie*nados, merecem amparo monetá-rio. Quando mais se precisade dinheiro é justamente nadoença. A desgraça dos tuber-culosos consiste no grande nú-mero de pessoas em igualdadede condições para reivindicarêsse direito.

Tal circunstância, porém, não

justifica que sejam abandona-dos. Apenas dificulta e muito asolução de seu problema, semtodavia Jorná-lo insolúvel. Atuberculose é hoje uma doença

perfeitamente curável, quandoatendida em tempo sua vítima.Por outro lado, nem todo tuber-ctiloso precisa, para curar-se,ser definitivamente afastado de

qualquer atividade. Há tuber-culosos e tuberculosos I Eis o

que o projeto do sr. Pachecode Oliveira não tomou em con-sideração. Há os realmente in-curáveis. Esses, como a maioriados cancerosos, devem ir paracasa, esperar a morte, com ailusão de que o Estado os am-

parou.. Para esses viva a lei dosr. Pacheco de Oliveira! Exis-tem ainda os que, embora pas-síveis de recaperaçSo, nlo po-dem sobreviver a ses mal senãoiabandonando toda. etpécie deatividade. Para Mes ainda será

proveitoso o projeto dn s-r. Pa-

checo de Oliveira. Serão os que1mais o aproveitarão. Há, en-tretanto, em número muitomaior, os que podem e de-vem tratar-se nos ambulatórios,sem abandonar totalmente suasocupações. A ctêp-cia moderna

pode prometer e realizar-lhes acura sem apekr psra o impôs-si vel. (

Pelo exposto, o projeto dodeputado Pacíwco de Oliveiraapresenta atnda matéria a serdebatida. Em principio é justo,De um modo geral, dificil senão impossivel de executar. Salvo se fizer «ma distribuição dosencargos do Estado, dos particulares e dos direitos dos tuber-culosos, conforme a condiçãodestes últimos. Porque, repeti-mos: há tuberculosos e tuber-culosos...

* 1»

Alistamento "ex-ofício"

fato», em'repelir o alistamentoêieHfiral "ea-ofklo", cuja prova nâodelxon^UefthtffiVàniiiivlillMí.ôhre * In-

çonn'nlêncla de aetnelhantepfóeei:íc de" recrutar .lellorc». Tal Inicia-tiva «eS poderia aparecer como In ,cnlmção do ditadura, multo prenciipada com n possibilidade de náuperder dr todo unia partido ettlnele.sfêchn já lhe corria muito orrisenda. O alistamento "ex-ofício" *n melhor maneira de nrran|ar umcorpo eleitoral ainorfn. heterogêneo,sem 11 indispensável capacidade pa-ro escolher os mandatários dn sobe*rania nacional.

S.ihc-se como, por meio daquelesisleina de fazer eleitores, milharesde scminn.ilfnbeiew exerceram o di-nillo de voto. Publicou-se que, »"cm São Paulo, um mínimo de se»senta mil eleitores nno estavam emcondições ele vnlnr conscientemente,Atribui-se ao Poder Legislativo ainiciativa de unia completa r meti-(idosa revisão da lei eleitoral, pos*sivelmeiite com o intuito de expurga-Io de várias falhas eiue a práti-ntão nitidamente assinalou e «111 dúvida ainela com a melhor intençãode elaborar e votar... se nada hou-ver em contrário, uma legislação no-va, sadio, perdurável, sem vestígiosde qualquer objetivo partidário.

Mas que se faça logo o que se temde fazer ou que tenho por finolida-de estabelecer normas, não apenascompatíveis com a democracia, masprincipalmente com a cultura do po-vo. Pnnham*se de Indo os cogita-ções facciosas, pp.nsando-se com maisíllrnrân nos r]i-stinns do país.

*»>Umu completa organização bancário

BANCO BpAVISTA S. A.*.

A comida das feras

Houve golpe da direita na

Os amigos dos pequenos animai»mostram"se muito entristecidos como que está agora acontecendo comos gatos e cães: uma turma de ga-rotos vive caçando-os em toda parte,para vendê-los aos circos que desti-nam tal mercadoria ao sustento dasferas.

Argjinieniam os defensores dos bi-chanos e totós, sacrificados por essacruel maneira, que, quando uma empresa de diversões daquele gênero,como a que temos no nosso meio.cobra para os ingressos quantiasvultosas, não se justifica que elanão procure comprar para aquelesbichos, que fazem parte do seu elen-cei outro alimento que. embora maiscaro, não colabore na perversão dosbít-ns sentimentos dns nossos infan"tes.

roklo, 2» ( A. i'.j -O sonernlMno Arthur, no »eu rc!»\r)rlo aobra:i ucupnçao dn ilorCa em março, re-velou que os Jlrcltlilna coreanosreillzniiim nesse nes umu tentativaabortada ele loinnr n SOV-HIO nnsu. da Coréai'Nr. dln 2 dl- niiiiçii lm iv.ili/ii-elo um esforço, pe/lo mitigo sovír-no provisório coreano de (Jluin-KmR nn exílio, para se declararo goveiiiu ele jure (lu Coroa. Foinomeado um organismo de conse-luelros políticos, com o di Syng-mun mu-.- como presidente e KmuKui. como vlce-piesldentu Ai au*torldndes d„ gnvírno riillit.r Une-dlntamento anunciaram que o atoera Ilegal HA |.micos indícios deexistência de iipole. popular."

PROTESTO BRÍSnÍÍW JÜKTOAO GOVERNO DE WASHINGTON

Londres, 28 (A.I-.P.) r NosJrculoa oficiais londrinos noticin-seque o embaixador britânico emWashington foi encarregada de protestar iunto an governo norte-ame-ricano contra a decisão do generalMac Arthur do obrigar todos os pai-ses que comerciam com o- lapão afazerem «tias tr.insacüfs em deíln-res.

O governo britânico acha que essapolítica e deveria str tomada dedecisão levanta questões tle ordemnrôrelo com a comissão encarregadadns netnVíns t]n Fvirr-mn Orícti"le.

A VIAGEM DE BIDAULT' A LONDPESfaris. SS (A.F.P,) — Acredita-

Sc que a viagem de Georges Iti-dnult, ministro dn lixterior, à capi-tal inglesa, para preceder á trocados instrumentos de ratificação d<>tratado de aliança frnnco-británi--o.será retardada por alguns dias, emconseqüência da atual Conferênciados "Três Ministros" em Pa"ris.

üc acordo com os círculos geral-mente bem informados essa troca deinstrumentos de ratificação consti-tuiria o único obje-ivn dn viagem deBidault 11 Londres

SAIAZAR PRESENTEIA O PAPACrVeidV eíV Vaticano. 2S (A.F.P.)

— Sua Santidade o Papa Pio XIIrecebeu hoje em audiência o embai-xador de Portugal, que lhe fez en-trega de um presente enviado pelogoverno português, em demonstra-ção concreta ele agradecimento pelarecente canonização do Santo lusi-tano loão de Brito. O presente con-síste em nm rrrando Crurifixn de on*ro e marfim.

10 ACORDO IMPOSSÍVEL

Pelos inativos

Em 1044, foi feito um reajusta-mento dos inativos que trouxe ge-ral descontentamento: deram-lhes10% a mai», quando os de 4.1 ha-viom tido 20. os de 42 conseguirom30 e os de 41, mais bem contempla-dos no benefício, lucraram 40%.

Éssp. reajtistamcnto diz respeito ásCaixas de Pensões de Serviços Píl-Micos.

Os prejudicados apelam para umarevisão que lhes dê igualdade noaumento, tendo em vista a dispari-dade flagrante dos benefícios dis-pensados a uns e outros. E como sefala agora num aumento geral paraa classe dos inativos; a ocasião pa-rece própria para ventilar-se esseassunto.

BANCO DO COMÉRCIOS. A.O mais antigo desta praça

fí insensato linaunim l,--SS11Itiiver, no plano político, algum(tcftrdo entre o Partido SocialDcmocrntlcn e a IVân Demo-cráticti Nnclonnl

\'n própria origem dessasagremiações encontramos osembaraços que as tornam incuti-liliáveis: a primeira buscouaglutinar, desde 104;,, ns forçasdos governos estaduais consti-luidiis pela ditadura no regimeperene da intervenção federal;,1 segunda reuniu as forças con-Irárias. quer dizer os elementosoposicionistas, até então silen-ciosos. Lula que seria de vidae de morte.

Realizada a eieiçãc para aConstituinte, sucedeu que o par-tido vitorioso não assegurou seudomínio por grande margem devotos, c houve de compor com11 adversário uma linha na As-sembléia, cm matéria de doutri-na. Mas êsse partido vitorioso jáse instalara em todos os postosessenciais da administração. Ogoverno era inteiramente seu.

Um ano ainda não correra,quando o presidente da Repú-blica empreendeu a substituiçãogeral dos ministros dl Estado,com o desígnio de obter o con-curso de membros de outrospai tidos, Não se opôs à idéia oPartido Social Democrático,pela razão óbvia de que não to-maria atitude contra ela semisolar-se e portanto sem ofere-cer o flanco à penetração daUnião Democrática NacionalA rudeza do golpe foi aliásbastante atenuada com a prefe-rència dada pelo general Dutra.nr* renovação do governo, apessoas de certo modo colocadasacima de seus próprios par-tidos.

Dois ou três ministros, entre-tanto, não modificariam e nãomodificaram a situação, do pon-te de vista partidário. O Parti-do Social Democrático passou aesperar... A eleição de 19 dejaneiro último revelou em ai-

gttns Estados a pujança daUnião Democrática Nacional.Razão a mais para que êle,Partido Social Democrático, sepusesse em guarda, fortificandoas posições onde estas se mos-

trnram menos reait-tentes. A».sim, ninguém se engane fcuproblema, interno é um só e íiui-co: recompor-se, fazendo voliarati aprisco os desviados e nomesmo tempo evitando qne ;d>.sorvam o governo os membrosdesse oiilro partido agora fun-tlado pelo zêli e ternura decertos amigos mais ortodoxosda general Dutra,

A que viria, pois, cm tnl ai-tura dos acontecimentos, mnacordo com a União Democrá-tica Nacional? Os acordos sãocir, regra possíveis, e até neces»sários, quando se têm etn vistaconcessões reciprocas, no inte-rêsse. comum. Não há. porém,neste momento qualquer inte-rêsse comum no Partido SncialDemocrático c à União Dctno-crática Nacional. Ambos èílesgrêmios políticos niiscam '.irar

11 melhor vantagem de suas res-pectivas conquista., eleitnr.iis,um pnroí!.- deseja conservar oapreço do governo federal, ott-tro porque espera fazer dessasconquistas a base de sua pro-jeção 110 futuro. No dia emque os dois, por absurdo, sereunissem em um arórdo for-mal, perderia cada um parn ooutro a essência mesma de suavida.

Por estes motivos, não deve-mos enganar a opinião com anotícia de entendimentos s<-mipossibilidade. A tática do Par-tido Social Democrático, de res-to bem clara, será crinr proble-mas etn cujo exame n UniãoDemocrática Nacional tenha deestabelecer a divergência eleprincipio e de alargrr. portan-to, sua distância do governo. Atática da União DemocráticaNacional será evitar a distância,mas de modo a não comprome-ter o principio.

O acordo é, em tais condi-ções, impossível. Unam-se Iodosem torno dos problemas geraisda administração, para assimmelhor trabalharem pelo P.rtisil,e trate cada um, em casa. desua vida. Haverá mais espíritodemocrático nessa emulação queproveito na renúncia ao com-bate.

Costa REGO

ECONOMIA & FINANÇASPROBLEMA MUNDIAL À ESCASSEZ

DE DÓLARES

Aiad* se penas, ao qne eteútm so-

iJSPIA revolta das frutas

Para os banquetes ao pre-sidente do Chile foram im-portados da França lóO qul-los de morangos, colhidos nafloresta tlc Si. Germain.

Fruta de conde, mangabn,Abio, sapotl, goiaba,Melancia, murlcl,Carambola, caju, manga,Abrlcó, pinha, pitanga,Abacate, abacaxi,

Uvaa gaúchas goatoeaeE paullstaa sib.roaaa,An.elxos, romã, caqui,Pêtuseg-o, oidra, framboena.Frutas do mato e de mesa,Araçá. edeo. esaal,

srfldas aa frutos nortistas,Figos e peras paulistas,Pltomba, maracujá,Amora, jaca, mello,Jabotlcaba, maxiBoE castanha do ParA.

Toda sorte de laranjaQue se exporta e que se esbanjaCom milhões de vitamine,Uma família completa:Laranja para ou seleta,Lima, limão, tangerina,

•E finalmente a banana,Das frutas a soberana,Ouro, 'prata, Sfto Tome,Toda fruto bi*e»lleh*a,Nume atitude altanelro,Proteste, firme, de pé! '

Unidas no mesmo anaado,8am bairrismo pelo melo,Gritem contra, a InsensatezSe ao Presidente VidelaOferecer-se, em balxela,O tal morango trances!

Mande a Franja seus vestido»,Seus perfumes escolhido»,Vinho* e Urros, aos mil.Mas num banquete decenteMostremos ao PresidenteQue Indo há frotas, no BrasilI

Altjuuj AaauNao

Do Oiobo, noticiando c assassina-to da velha milionária da ruaAguiar: "Nto deixou o criminoso,no local, nenhum vestígio que ser-visse de elemento a posteriores In-restlgaçfies da Polida, a nlo aerImpressões digitais sObre oamAvels,que foram colhidas cuidadosamentepela perícia."

E estai O bandido nto deixou se-quer um cartão de visite» com en-dereejo e número de telefone.

*&&££*-

Washington (Por Malcolm Jlac-Kenzle, do USIS) — A escassez metacomentada no'mundo de hoje, inter-nacionalmente falando, é a do d<5-lar. A Europa, a Asla, muitos dospalaea do Hemisfério Ocidental, eaté a África, estilo a. porfla pelamoeda americana, com o qual pôde-rão comprar mercadorias extrema-mente necessitadas.

A razão principal por que o In-tercâmblo de dólares se está tor-nando cada vez mais escasso é jus-tamento o grande hiato que existeentre o valor, em dólar,' das mer-cadoi-las e serviços que os EstadosUnidos enviam ou prestam os na-ções estrangeiras e* o valor, em dó-lar. das mercadorias e serviços queaa nações estrangeiras enviam ouprestam aos Estados Unidos.

Em 1316, as nações estrangeiraspoderiam conseguir mercadorias eserviços norte-americanos avaliadoscm cGrca de quinze bilhões(15.000.000.000) de dólares pelos quaispagaram cürca do sete bilhões(7.O00.00O.O00) de dólares por melodo embarque de mercadorias e pres-taçâo de serviços. Não conseguiramequilibrar suas contas, somente coma venda de mercadorias e serviços,em cerca de 8 bilhões de dólares.Êsse déficit teve de ser financia-do pelos governos, em três bilhõesde dólares, aproximadamente, porIntermédio de empréstimos a longoprazo, doa IMados Unidos, numtotal de 3 bilhões de dólares, e coma fvenda de bons no estrangeiro,num total de 2 bilhões.

Presentemente, as nações emran-geiras estão tendo déficlts maioresem seu comércio com os EstadosUnidos, etn proporçjo multo maisrápida ainda.

O valor em dólar das exporta-çcs norte-americanas em abril es-tava numa média anual de cerca delS.5M.n00.000 de dólares. Outrasmercadorias' tranferldas. tais comoexcedentes de guerra, o serviços,aumentaram a média anual parauns 20.000.000.000 de dólares. AsImportações norte-americanas e ser.viçoa, e, por outro lado, outras com.pras, no exterior, totalizaram, emabril, uma média anual de cerca de8.500.000.000 de dólares. Assim, nabase das, estatísticas de abril, háuma diferença na balança comercialnorte-americana de mais ou menos12.500.000.000 de dólares, a favordos EE. UU.

Essa brecha calculada é multomaior do què' estimara, no prlncl-pio do ano, o Departamento de Co-mérclo dos Estados Unidos,

Já se foi o tempo em que um ex.cesso de exportações aõbre Importa-ções era chamado "equilíbrio favo-rável de comércio". Ninguém malao considera assim. O objetivo ver-d&delro. do comércio exterior 6 con-seguir, ano após anos, um equilíbrio'aproximado entre ao exportações ena importações. Qualquer dlvcrgén-cia domo a que ora se verifica apre-íicnta um problema que pode dlfl-cultar as relações entre os que em-prestam e os que tomam empresta-do, durante muitos anos.

Nos Estados Unidos esforços In-gentes estão sendo feitos, pelo go-vímo, pelo trabalho e pelo capital,no sentido de aumentar as Importa-ções, pelos Estados Unidos, de mer-cadorlas estrangeiras, e também, deensinar o povo americano, a encararfavoravelmente essa campanha peloaumento das Importações

Tanto a Federação Americana doTrabalho como o Congresso dasOrganizações Industriais endossaramplenamente o programa do governofederal de aumentar as Importaçõesdo estrangeiro

A indústria norte-americana está,também, cooperando de muitas ma-nelros .— inclusive pelo financia-mento de uma cimpanha publlcltária nacional, por Intermédio doConselho Publicitário, destinadaeducar em mossa o público eonau-xnldor. O slogan dessa campanha é"parte de cada dólar que você con-segue advém do comércio mundialO Conselho Publicitário constituituna organização quo nSo visa a lu-eros e que representa todas as osso-clações de publicidade dos EstadosUnidos.*0 desequilíbrio no comércio ex-terlor americano é devido à enormenecessidade de mercadorias omerl-castas, necessidade essa aumentada

todo o mundo. As mercadorias e osserviços americanos, que, presente-mente, sáo fornecidas ou prestadosaos países estrangeiros, estilo sen-do-o em proporção multo maior,anualmente, do que na fase maiscruenta da guerra, quando as ex-portações, de acordo com o Emprés-tlmo e Arrendamento, totalizavamcerca de quatro quintos de todosos embarques dos Estados Unidos.Os países estrangeiros estão com-prando umas cinco vezes mala, hojeem dia, do que compraram num pe-rlodo qüinqüenal, de 1936 a 1940.

Dos 137 países que comerciaramcom os Estados Unidos, em marçode 1947, apenas 16 enviaram para osEE. UU. mais mercadorias do queestes a eles. Entre essas dezesseisnações se Incluem a Malala, Cuba,Salvador, Colômbia, Cúraçáo e cer-tas regiões coloniais da África. Asexportações norte-americanas paraalguns países Importantes, como cBrasil, o México, a Argentina, <África Setentrional Francesa e ou-tros, foram doze vízes maiores doque a média mensal de 1939.

O governo dos Estados Unidosestá empenhado na . redução e naellminaçáo das barreiras o, realiza-ção de viagens, por cidadãos norte-americanos, ao exterior, porque aviagem representa normalmente amaior "importação" dos EE. UU.Os dólares despendidos no exteriorpor turistas americanos caem noItem de Importação chamado "supri-mento de serviços" na balança dospagamentos Internacionais, tal comoserviços de navegação realizados porpaíses estrangeiros.

As despesas de cidadãos amerlea-nos em países estrangeiros duranteo período entre as duas guerrasultrapassaram em multo, cm valor,os dólares gastos na aquisição dequalquer outra mercadoria, Forammala do que o dobro das comprasnorte-americanas de açúcar, duas vê-zea maiores do que as Importaçõesde café e borracha é quase três vê-zes mais do que os Importações conluntas de estanho e cobre.

Em resumo, mais de oito bilhões(8,000.000.000) de Intercâmbio dedólares que poderiam ser utiliza-dos na aquisição de exportaçõesnorte-americanas destinados a na-ções estrangeiras, entre 1920 e 1940,Eqüivaleu a mais da metade do ex-cesso do exportações sobro Importa-ções, durante o mesmo período.

A melhor resposta, entretanto, aodesequilíbrio comercial — tanto naopinião da industria privada comona do governo — seria o aumentoda produção no exterior, a fim deque as nações estrangeiras pudes-sem fornecer qulâ pro quo, no seucomércio com os Estados Unidos,Juntamente com um comércio mais

. illvre e mais amplo ,em todo omundo.

_) por essa razão que os EstadosUnidos apoiaram calorosamente osprogramas da TJNRHA, pelo BancoInternacional e por outros órgãosdas Nações Unidas, bem como pro-porcionaram auxilio direto a váriasnações estrangeiras. E por Isso tam-bêm que estão incentivando o es-tabeleclmento da Organização In-ternaclonal de Comércio e a remo-çio das barreiras comerciais.

Desde julho de 1945 o auxilio ame-ricano prestado ao exterior, mais osprogramas de socorro autorizados,montaram a um total de 16,660.000.000 de dólares, exceto ospagamentos feitos ao Fundo Mone-tárlo Internacional e os de várioscréditos a prazo curto. Desse total,calcula-se»que mais de onze bilhões(11.000.000.000) de dólares foram pa.gos ou prometidos à Grã-Bretanhae a vários países continentais eu-ropeus. »

tos que são devolvidos pelos w-pradores àquelas filiais,

A respeito, responde negativa-mente a Eecebedorla do DistritoFederal, do acordo aliás com o quejd foi resolvido pela mesma repar-tlçiio no processo n. 160.3S0-45, co-mo se vê da decisão publicada noDfrfrlo Oficial, de 9 de fevereiro de1946, mantida pela Junta Consultivado Imposto de Consumo, em 15 dejunho do mesmo ano (Proc. mime-ro 187-46).

PARA OBTENÇÃO E RENOVAÇJODE "PATENTE DE REGISTEO"

Em resposta a uma firma estaba-leclda nesta capito!, declarou a Be-cebedorla do Distrito Federal quepara obtenção e renovação de "Pa-tente de Registro", cujos emolu-mentos são cobrados para fins decontrole, devem ou Interessadosapresentar uma gula organizada emduas vias, que será devidamente In-fofmada pelo agente fiscal da com-petente circunucrlção, quanto ã lm-portftncla a ser cobrada, dlscrlml-nando os produtos e os respectivosemolumentos.

ESCAPA AO PAGAMENTO EOIMPOSTO DE CONSUMO

Uma firma Importadora e dlstrl-buldora de produtos de petróleo,com escritório nesta capital, con-sulta se o produto registrado, com-posto de asfalto, água o um ngen-te emulslficador, e destinado a cal-comento, pavimentação e revesti-mento de estradas, ruas, pisos dejardins, etc, está tributado parapagamento do itnpOsto de consu-mo.

A amostra que acompanhou o pro-cesso foi devidamente analisada peloLaboratório Nacional do Análises.que declarou tratar-se de ixma"emulsão de asfalto".

Em resposta, declara o Recebedo-ria do Distrito Federal que, emface do referido laudo do exame, oproduto em questão não está in-cluldo em nenhuma dos Tabeles dodecreto-lei n, 7.404, de 22 do mar-ejo de 1945, esctapando assim ao ps-gamento do imposto de consumo.

NÍO ESTÃO SUJEITOS A NOVATRIBUTAÇÃO

Uma firma, estabelecida nesta ca-pitai, alegando que possui filiaiscom depósitos espalhadas por todoo pais, nas quais só ao efetuam,exclusivamente, vendas de seus pro-dutos, transferidos de sua fábricanesta cidade acompanhados de to-dos os efeitos fiscais exigidos e Jácom o lmpc«to de consumo p3go,consulta em face do disposto no ar-tlgo 112 do decreto-lei n. 7.404, de

de março de 1945, ae estão su-par, mm cta i-ecegte Igjgg «¦» jelie-, à uo-a jajbgtojjto ca produ-

AS OPERAÇÕES DE COMPRA EVENDA DE CAMBIAIS

Na exposição de motlvo3 queacompanhou o ante-projeto da re-forma do sistema bancário, alongou-se o ministro da Fazenda em con-slderações parn justificar as restri-ções e o monopólio da3 opcraçrjesde compra c venda de cambialnque, em determinadas clrcunstan-cias, se concede ao Banco CentralBrasileiro, "a cúpula do sistema, or-ganizado como Banco do Estado, sobforma autárquica.|"

Declara o ministro Corrêa e Cas-tro que as operações de compra *venda de cambiais serão livres, latoé, poderão ser efetuadas por quais-quer bancos, observadas, porém, aacondições que forem estabelecida»pelo Banco Central para defesa dovalor Internacional de nossa moeda.

Em virtude da desorganizaçãoeconômica resultante da guerra, to-dos os países exercem severa vlgl-Ifinda sobre as operações cambiais,adotando rigorosas medidas de res-trição relativamente aos ealdos dabalança comercial do cada pnls, cujautilização só ó permitida em deter-minados limites o condições.

Em conseqüência dessas medidas— prossegue o mlnlstrQ — temosdisponibilidades bloqueadas ou qua-s-3 bloqueadas em vários países, ver-dadelros empréstimos forçados, semjuro3 ou a juros insignificantes, emdetrimento de nossa economia, ês-ses motivos justificariam sem dd-vida o próprio monopólio cambial,quando a situação o exigisse, co-mo recurso para obter o equilíbriodos saldos no exterior.

O Brasil — continua o sr. Cor-rêa e Castro — sempre foi um paisdeficitário em sua balança de paga-mentos. Nunca os créditos, rcsul-tantes da exportação, foram sufi-cientes para ocorrer ao.s débitos re-sultantes da importação, da trans-ferêncla de juros de capitais es-trangelros aqui empregados e da re-patriação destes. Os deficito, ncumu-lados ano a ano, eram periódica-mente cobertos por empréstimos ex-ternos, muitas vezes obtidos cmcondições onerosos e humilhantes.Desaparecido o recurso aos empré3-

(Continua na 6.a oág.) j

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JÒRHETO HA MAN1I* - Domingo, 20 de Junho do 1047

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Um relógio distintode precisão rigorosa

tryrrr}xr,í!,p>\,f. >i

relógios eCRONOGRAFOS

AçoFolheadosOuro

têdos de 15 a t7 rubis.

0 Of CONflNa**

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DISPENSADO DOS CURSOS DEAPfRFSIÇOAMENTO DA

FAZENDAO mli/atro da. Fazenda resolveu

dispensií.r o oficial admlnlstrntl-vo Leonel Rocha, da fungüo decoordenador dos curso» de aper-folcoatnento daquele Ministério,por ter sido designado para outrocargo.

NERVOSOSProt. Maurício de MedeirosRon Mlfrucl Couto 7 - B° nndnr.

Hora marcdrlu £*.<¦ i** e Ka« di I.*4> 19 hora» - fon» 22-SÜ41

"0 DIREITO INTERNACIONALMODERNO"

(Em anexo a Carta das MaçõesUnidas)

O mais recente compêndio deDireito Internacional, abordan-io os complexos problemas ju-rídicos surgidos após o dramaque ensangüentou o mundo efixando modernas conceitua-ções sobre o processo dos cri-minosos de guerra de Nurem-berg, a União das RepublicasAmericanas, Organização dasNações Unidas (O. N. U.), aUNRRA, a guerra total, etc.

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7 pés Cr$ 12.700,00Kelvinator — Luxo — 7 pés Cr$ 11.300,00General Eletrlc de 6 pés Cr$ 9.800,00Norge de 4 pés Cr$ 7.500,00

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PALÁCIO DA MUSICA, LTDA.Praça Saenz Penna, 36 — Tijuca — 48-8161

ABERTO ATÉ 10 HORAS DA NOITE

RESTITUIÇÃO DE CAUÇÕESO diretor geral da Fazenda au-

torlzou a restituição das seguln-tes cauções:

CrJ B0.000,00 a José Lmciano deXobrega; Cr$ 36.500,00 á Socleda-de de Instalações Técnicas Ltda.;Cr$ 5.000,00 á Sudeletro S. A.;e Or$ 3.0O0.00 a Altino da SilvaCorrêa.

conseiho'nàcional DOPETRÓLEO

Bm s ua ultima sessão ordi-nârla, reuniu-se o Conselho Na-cional do Petróleo sob a presl-dencla do conselheiro Avelino Ig-nacio de Oliveira, na ausência donr. presidente, genflpml João Car-

i»jiifnii

dos Barreto, tomando a» seguintesdeliberações: a) — Processo PI7-47 — requerimento da AtlanticReflnlng C.° of Brazll solicitandoautorização para Instalar um depôslto de derivados de petróleo emPonte Nova, Estado de Minas Ge-rais.

O Plendrlo deferiu o pedido, fl-xando, porem, um prazo máximode dois anos para a conclusão dainstalação, b) — Standard Oil C°oi Brazll, Neves & Araújo, TheManaus Tramway and Llght, S.A. Magalhães, Comercio e Indus-tria, Paul J. Chrlstoph C°, Shell-Mex Brazll Limited, Embaixadada Iugoslávia, Embaixada do Chi-le, Cunha Lima & Cia. Ltda..Importadora Auto-Car Ltda., Legação da Suíça. Empresa de Via-çao Aérea Rlograndense, Depõsl-

Chegou ô vestidomi *JB>

A RKO acaba de entregar a A ExposiçãoCarioca o original da linda toilette mais usada

pela maior estrela do cinema, no filme"Interludio"

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Ingrid Bergman, com o vestido "Interludio", que será sor-

teado entre as clientes d'A Exposição Carioca e que já seencontra no Rio

Por iniciativa d'A Exposição Ca-rloca e du RICO Radio Pictures,ja chegou ao Rio, procedente deHollywood, o vestido original eautêntico mala usado por IngridBergman o lilme "Interludio", queserá exibido a partir do dia 4 dejulho próximo vindouro, nos cl-nemas Plaza, Astorla. Olinda. Star.Ritz e Parisiense.

É este maravilhoso vestido que.no sensacional concurso lançadopela RICO, será. sorteado, dia 10de julho próximo, no palco do "Cl-ne Plaza". entre as clientes queadquirirem, de 2.* feira em diante,um dos elegantes vestidos modo-Io lançados pela A Exposição Ca-

rioca, o maior magazln femininoda America do Sul. siluudo noLargo da Carioca, esquinas deGonçalves Dias e Uruguaiana.

Como ae poderá verificar, vaidespertar o maior Interesse entreas elegantes cariocas, o sorteiodeste deslumbrante vestido, quepertenceu a Ingrid Bergman e quepertencerá, dentro de alguns dias.a uma dns clientes d'A Exposi-ção Carioca.

Na fotografia acima, remetidaft A Exposição Carioca, diretamen-te pelos estúdios da RICO. apare-ce Ingrid Bergman posando como encantador vestido "Interludio".

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trias Reunidas F. Matarazzo requereram autorização para importar derivados do petróleo.

Nos termos dos respectivos re-querimentos e satisfeitas as exi-gônclas legais, o Conselho conce-deu as autorizações pedidas.

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HORTAS COLETIVAS EMGOIÂNIA

Groinnin — (Asp.) — O govêr-no do Estado esta Irrigando vá-rias zonas dos subúrbios desta ca-pitai preparando o terreno para alocalização de hortas coletivas, afim de atender âs necessidades doabastecimento da população de

Goiânia. Algumas dessas hortas jaforam localizadas no bairro Bo-tafogo, onde a Secretaria de Bco-nomla Publica colocou agrônomose horticultores para orientarem ostrabalhos dos que receberam loteapara o cultivo. O govôrno deupreferência pnra a distribuição delotes aos operários de famílias nu-merosas o desajustados que dese-

\jam honestamente ganhar a vida.

4° SORTEIO DO C0ÜP0N-BRINDE

Pela Loteria Federal do Bra-bíI realizou-se ontem o 4o sor-teio dos coupons-brindes da pa-tente 104 quo o "Ao Mundo Lo-térico" distribui mensalmente egratuitamente a todos os seusfreguezes e amigos, cujos nu-meros sorteados foram os se-guintes: 3903, 4972, 6390, 1829,4540, 0422, 3170, 7006 e 9515respectivamente da Ia e 2a sé-rie, assim como os seus respecti-vos brindes de ns. 7139 e 19139correspondente ás loterias domês de julho. O "Ao Mundo Lo-térico" continua sendo sempreo pioneiro das Sortes Grandespois além de outras sortes jáanunciadas o "Ao Mundo Lo-térico" vendeu, já íoi pago eali exposto os 5 Milhões de cru-zeiros de São João ao seu ami-go e freguez, Dr. Olimpio Ro-cha. Realmente o "Ao MundoLotérlco" é o tal... que ven-dera 4a feira Um milhão de cru-zeiros e sábado mais um planode 2 milhões e participa que jáestão á venda os bilhetes da Lo-teria de Sweepstake para ogrande prêmio Brasil de 5 Mi-lhões de cruzeiros por Cr$ 500,00,frações a Cr$ 50,00 e lembre-seque o "Ao Mundo Lotérico" é oCampeão dos 5 Milhões.

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tiriK«-..;,pela -¦ retraçüo determinadapoií^juisaá vária*, entre as quais acrlsej'.Jnjjndlal de 10211. o pnls viu-sea jçsiçjaij

'_è'tn 1930 e 11)31, com alar-ni*Jrte'cjrl«o.cambial. A situaçSo foitSolgr.ãve,' quo determinou a sus-penaío do pagamento dos Juros eapiorttíaijSo da divida externa e Istoporque nüo foi possível obter dezmil esterlinos para completar a re-n*eísa:qúe"s'e deveria fazer aos ban-ribeiros, recusando-se estes a nosconceder tio Insignificante adianta-ijiento, ft despeito da promessa do«*ntSo ministro da Fazenda, dr. Jo-rt Maria Whltacker, de que a re-ijiesea seria feita telerrràflcamenteIpso que aparecessem letr,-." no mer-«jado.

1 O Banco do Brasil — acrescenta oBr. Corrêa e Caatro — encontrava-ek, então', a descoberto em còrcada três mllhSes de libras, equlva-lentes a saques emitidos contra co-tiertura de letras sacadas antecipa-damente, por conta de exportaçãodus nSo so chegou a realizar, Fe-queno «toeis de ouro, corresponden-tis a três e'melo milhões de libras,que tivemos de embarcar às pressaspara a Inglaterra, evitou verdadei-ro craek. Iniciou-se, nessa ocasião,severa política de restrições cam-blals, sem apreciável resultado prá-t),co, porque tais restrições estlmu-lkram os especuladores, determinan-do o aparecimento do mercado ein-dento e do mercado negro, multomala Importantes que o mercadoqrcmçjp,"qüe era o normal, Agravan-do-se cada vez mais a situação, foiresolvido, em 1932, estabelecer ver-dadelro rnonopólio a favor do Esta-do, que o; exercia por Intermédio doBanco do Brasil, a exemplo deprocedimento Idêntico adotado porvários países. Essa medida perml-tlu o revlgorttmento de nossa si-tuação cambial, que melhorou sen-slvelmentj». Etn' 1934 Iniclaram-sevárias experiências de câmbio semi-livre, de pontrôle-.atenuado, que fra-cessaram'por náo sc tomar em con-slderasfio; várias circunstâncias des-

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favoráveis. Em 1937, o desastre des-sa política era de seriai propor-ções. A tentativa do recuperação,posta cm prática com o primeiromonopólio, tornou-se mais penosacom n instituição de novo monopó-lio, que teve vida curta. Ainda as-sim, foram apreciáveis os resulta-dos obtidos em pouco mais de umano. Mais uma vez voltou-se aosistema de seml-liberdade cambial.Poucos meses eram, porém, decor-ridos e já os saldos no exteriordesapareciam como por encanto.

E assim termina o ministro daFazenda:

"A supervenifencia do estado deguerra na Europa veio dar alentoàs nossas exportações, fazendo aomesmo tempo cessar quase por com-pleto a importação. Acumularam-sesaldos de valor apreciável no exté-rior, ocasionando a Ilusória lm-pressão de que durante longos anosestaríamos a coberto de crises cam-blals semelhantes às anteriores. En-tretanto, Iniciado em 27 de fevereirode 1946 novo período de maior 11-beralldade cambial, com a execuçãodo decreto-lei 9.025, daquela data,e reiniciadas as Importações sus-pensas durante longos anos, os sal-dos no exterior declinaram vertlgl-nosamente .obrigando recentementeo governo a lançar m&o de medidastendentes a evitar alarmante desl-quillbrlo entre o valor das expor-tações e o das Importações e re-messas." *.»

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PERSPECTIVA DÂ PRODUÇÃOMUNDIAL OE CAFÉ

Nova Vor/;, 28 (A. P.) — O bo-leliin semanário da "Associação Na-cional do Café" anuncia que a pro-dução mundial dc café, na saíra de1947-48 deverá subir n mais de trin-ta milhões de sacas, acrescentandoque "essa estimativa não é das me-lhores" diante do consumo mun-dial.

Dis que, na base das cifras cor-respondenles aos dez primeiros me-ses do atual ano-safra, a importa-ção nos Estados Unidos subirá acerca de dezesseis milhões de sa-cas, contra 31.200 milhões do anoanterior. Acrescenta que, para onovo ano-safra, a produção do Bra-sil deverá acusar um aumento dequatro milhões de sacas, ao pas-oque o café colombiano terá nm au-mento de meio milhão de sacas emsua produção.

Acha o boletim que as taxas defrete sobre o café procedente doBrasil "são agora absolutamentefantásticas", e acrescenta:

"Estamos informados de que ocuslo total para os transportadores,diante da conj-estão dos portos, estaperto de 25 milhões de dólares porano, cabendo a nós o pagamentode apenas seis milhões, em sobreta-xas."

Diz ainda a publicação que osimportadores "não dispõem de re-cursos" para o pagamento dessas so*brelaxas, e acrescenta:

"Se se tornar absolutamenteimpossível comprar o café nessesportos, teremos apenas que procuraronde é que poderemos comprá-lo.

Confiamos, entretanto, em que,com a boa vontade que há no Bra-sil, o problema poderá ser resolvi-do, «em resultados tão drásticos as*sim."

MÉDICOS DO EXÉRCITO EM VISITA AFABRICA BANGÚ — A Fábrica Bangú — a co-Iuna-mestre da Companhia Progresso Industriado Brasil — recebeu ontem a honrosa visita deuma turma de médicos, alunos do Curso deSaúde da Escola de Aperfeiçoamento de Ofi-ciais, encabeçada pelo seu professor, o major-médico dr. Adolfo Latisbona. Compunham ogrupo visitante os capitães-médicos: Joel daSilva Oliveira, Heleno da Silveira, DioclecianoPegado .Tunior, Lourival Cezar Rezende, SilvioGrangeiro Ferreira de Almeida, Mário MoreiraMadureira, José de Almeida Neves e João OscarSpindola. Os ilustres visitantes foram recebi-dos pelo engenheiro Eugênio Barbosa Paixão,<ub-gerente da Fábrica, que em nome do dire-tor-superintendente, dr. Guilherme da SilveiraFilho, lhes apresentou as boas vindas. Emcompanhia do dr. Paixão, do engenheiro José

Ramos Penedo e do técnico têxtil José Custodioda Silva Júnior, o major Latisbona e sua brl-lhante comitiva percorreram todas as dependen-cias do grande estabelecimento fabril, assistin-do ao seu funcionamento e tecendo os mais ras-gados elogios a tudo quanto ali observaram. Emseguida visitaram a creche e o ambulatório, ondeforam recebidos pelo dr. Jorge Doria, diretor deassistência social da Fábrica e pelos seus auxi-liares os médicos Frederico Faulhaber e ArturFerreira Pinto, mostrando-se os visitantes en-cantados coro a perfeita organização destes ser-viços. Ao fim da visita o major Adolfo La-tisbona em nome dos seus alunos e no seu pró-prio, agradeceu as atenções e gentilezas de quetinham sido alvo, acentuando mais uma vez, amagnífica impressão colhida. Na gravura, fia-grante colhido na creche, vendo-se o dr.' JorgeDoria com os ilustres visitantes.

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RESULTADO DO SORTEIO DOS CIGARROS

LORD C LU Btm 25 de Junho de 19^7 - Anexo á Loteria Federal

^.441 — 1.° prêmio — Uma jóia a escolher.799 — 2.° prêmio — Um relógio para pulso

j5.495 — 3.° prêmio — ^ma pulseira de ouro

13.538 — 4.° prêmio Uma pulseira de ouro30.327.— 5.° prêmio — Uma pulseira de ouro

7.1,13 -

5.528 -

R.262 -

34.860

317 ¦

20.3-1128.301 -

36.7D2

227 -

6.074 -

11.531 ¦

15.469 ¦

17.949 -

24.681 -

30.397 •

36.510 ¦

12 912 -

¦ 6.510 ;

10.820 -36.143

2.4U1! ¦20.B15 -28.850 -33.487

¦ 312 -' 6.201 -11.609 •

-16,384' ¦18.277 -

-25.075 -30.710 -

• 37 659 -

18.774 -

8.532 •

10-.850 -38.445

4:02621.03328.895 -39.319

917 '.

• 7.270 -11.648

-18.5081S.431 -25.5Í9 -31.642 -38 458 -

6.* ao i0.° prêmios — Um corte de 7 mts. rie Unho nacional19.990 — 23.353

11." ao 20." prêmios — Um guarda-chuva- 10.231 - 11.304 - 16.180 — 19.656 — 19.960 — 25.245 - 37.006

,:21,.° no 35." prêmio* — Um guarda-chuva14.984 — 17.153;-. 19 687 -20 906 - 23 315 - 23.480 - 26.554 - 27.119 — 30.204

36." no ;5.u7.225 — 8.044 —22.008 — 22.420 —29.470 — 29.727 -39.932

•76.» ao 165,"• 1.141 — 1.169 —

''8.4161 a- 8.860 —•13.502 -• 13.576 --16.8(18 -> 16.834 -"*.18.454 — 19.590 —

25.719 -:• 26.354 —•' 32.406 - 32.995 —

38.472 - 39.507 -

premius — Uma dúzia dc lenços8.412 — 9.288 — 12.586 — 13.835 - 16.994 - 18.923 - 20.338

23.466 — 23.481 — 25.757 — 26.610 — 27.433 — 27.564 — 27.75129.978 — 31.156 - 31.616 - 34 778 - 36.930 — 36.118 — 36.S08

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' •''¦' VISTO

'Rio de Janeiro, 2T rle Junho de 1947.

Carta patente n.° 151 de 13-7-1939(a) NELSON M. DE CARVALHO

Inspetor. (33379)

DE INTERESSE PARA A -EDUCAÇÃO RURAL

Sob a presidência do superinten-dente do Ensino Agrícola e Veteri"nário, os diretores de escolas agri-colas subordinadas àquela Superin*tendência ee vêm reunindo no Mi"nisterio da Agricultura, visando auniformização das normas de ensino,adotadas nos referidos estabclecimen*tos. Obietivundo não, apenas, o en-sino mas. ainda, a educação do ado-le6cente, nessas reuniões se têm fo-calizado aspectos os mais diversos,desde os uniformes escolares, a auto-disciplina, as penalidades, até paraa organização de tipos de escolas,regime de inlernatos.. educação físi*ca, higiene, saúde, etc.

Para melhor distribuição dos Ira-baihos os assuntos foram divididosàs quatro comissões: trhlando a pri*meira de questões dç administração,

seja no que se refere à administra-.ção escolar, seja no que se rela-ciona com a administração pública.A segunda comissão estuda assuntosreferentes ao ensino, destacando-se,os de- ai|lo-disciplina e outros temas,de ordem pedagógica. A terceira(em a seu cargo a parle referente àeducação* sendo-lhe afetas as ques*lões de saúde, higiene, alimentação,educação física e desportos. À 4"Comissão foi atribuído o íelor deeducação rural, visando as sema-

nas ruralistas, cursos de treinamento,educação supletiva em geral e aprópria escola, como centro de atra-ção das populnções rurais.

Esses assuntos têm-sido focaliza-dos de ai-òrdo com as regiões emque se encontram instaladas as es-colas, ou seia nos Estados do Ama-zonas, Pará, Paraíba, Pernambuco,Alagoas, Sergipe, Rahia, Minas Ge-rais, Rio de faneiro, Rio Grande doSul, Mato Grosso e, de futuro, nosIr-rritiírins do Acre f Guaporé.

AGENTES LOCAIS EM TODO 0 INTERIORA fim de ampliar sua seção de reembolso postal para casi-

miras, tecidos finos e outros artigos de sua exclusividade, aIRSA está procurando agentes locais em todo o Interior, parafrabalharem na base de comissões. Cartas com referências eramos com (,'ie trabalha á IRSA, Caixa Postal, 4835 — SSoPaulo. (36235)

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AMERICANO",A direção desse monu-

mental circo, instaladona Esplanada do Caste-lo, dado o grande su*cesso que tem obtido eo aplauso merecido dasfamílias cariocas, con*vida os habitantes doEstado do Rio a visita-rem o GRAN CIRCO

NORTE ¦ AMERICANOonde, em todas sessões

mantidas, encontrarãovarladissimos númerostais como: de trapezls-tas. equilibristas, mala-barlstas, além da exibi*cão de elefantes, leões,tigres, ursos, cavalos,zebras e muitos outrosque aparecem em nume-ros sensacionais.

AMANHÃ — Segunda-Feira não haverá função

para descanço dos. Artistas

NOVIDADES PARA HOMENSM

Av. R. Branco, 120-L. 32av. Copacabana, 219-B

EXPORTAÇÃO DE ARROZPerto Alegre, 28 (Asp.) — Re-

ftuiu pura o Rio o sr. Walter Sch"midt, diretor comercial do Irga, quedará os úllimos passos para solu-cionar em definitivo a questão daexportação do arroz e dos preços 1serem pagos êsle ano aos plantado-res.

FERROVIÁRIOS NA CÂMARADOS DEPUTADOS

Esteve em nossa redação umacomitiva do ferroviários, repre-sentando todas as categorias daB). P. Contrai do Brasil, a fimdo esolairecer o propósito da vlel-ta quo fizeram a Câmara dos Depu.tados. Relataram, que, recebidospelo deputado Getulio Moura, en-txègaram-lhe um pedido de rei-vlndtcaçoes para a classe dos fer-rovlarloB, cujos pontos principaisconsistem no restabelecimento doQuadro II. volta ao regime de pro-moções, o que não é feito hâ malade 10 anos, uniformização de gra-tlficaçôes, efetivação do pessoal,extinção da Cal-ta de Pensões pornão cumprir suaa finalidades in-cot-porando-a ao I. P, A. S. K.

* 1 o

*iBuiòif"''%J**^'r^VliÍaii^^l^^'4Í KmmÊÈSlt'' • 8HÍ-ÍKWiÍsl-®m«^.*ÍÍ^'-^Jny^^

¦sün HrS*! ^Sê I FBBHBi^CTJIliJBSr^l

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ENCALHADA A SAFRA GAÚCHADE FEIJÃO

Porto Alegre, 38 (Asp.) —- O co-mércio exportador de feijão encon-Ira-se presentemente paralisado, emvirtude de não encontrar possibili-dades no mercado do país, nem napraça da Rio. Esta era abastecidapelo Rio Grande do Sul, mas aejo-ra passou a ser suprida pela saframineira. O produto [rancho acha-seassim encalhado, no interior do Es-tado, enquanto os exportadores estãoretraídos.

CACAU DÓWASILLondres, 28 (R.) — Maiores

ofertas de compra de cacau do Bra-sil a um novo preço recorde estãosendo agora consideradas — infor-ma um despacho de Nova York pa-ra o "Financial Times".

Conforme havia sido anteriormen-te noticiado, os importadores norte-americanos adquiriram 60.000 sacasde cacán brasileiro ao preço de 28e um quarto cents pnr libra.

Sabe-se agora que novas ofertasestão sendo consideradas para com-pras adicionais de cacau do Brasilpelo mesmo preço.

A INFLAÇÃO CHINESAPequin, 28 (A.F.P.) — A infla-

ção na China toma proporções alar-mantes. O total de notas em cir-culaçáo atinge atualmente a • •II.000.000.000.000 de dólares, con-tra 4.000.000.000.000 em 1046.* •>

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Visconde de Inhaúma 39

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swdo pelo diretor gera*, da Fazen-da a abrir o crédito de CrS ....1.675.000.00 ft Delegacia Fiscal noEstado da Bahia.

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CORRETO DA MANHA -- TÜomlnfÇo, 2» fle Junho de 1947

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o FRIO ÚMIDO b"

0 TRATAMENTODAS BRONOUITES

Aa bronqulte» qus podom apre-•tentar-»» «ob a forma Asmiltca,Crônica ou Aerua. elo em r*«r»geral dlficela de debelar devido a•arecerem de um tratamento psr-¦Intente para o qual, nem «em-pr»o doente tem a tenacidade neeea*iiarla. O sal heróico para o trata-monto das Uronqultes e o Bulfo*mialacolato de Potássio O "Bato»sin* 6 um medicamento qu» con-tem alta» dosea de Sulfogualaco-lato de Potássio aliado a substan-cias que modificam, normalizam <tonificam as via» respiratória-3ob a aqão do "Satosin" diminuia opressão no peito, solta-se o ca-tnrro que * eliminado ahundaijtemente, não bb formando maunovas quantidades a tosse abranda grandemente, desaparecem aidoro» o donnte sonte-se mais for-te até ficnr completamente res»tabelecido com a continuação 4ouso do "Satosin". Nas bronqultefcrônicas, principalmente nas muito antigas a cura é mais demora-da 6 necessário ser mais persls-tente no tratamento a fira deevitar a volta da moléstia; po»rim tendo a tenacidade necessá»ria de tomar com continuidade o"Satosin" ele debelará o» caaosmais rebeldes O ""Satosin" acha»ae á. venda nas boas farmácias edrogarias

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AUMENTAM ASEXPORTAÇÕES BRITÂNICAS

PARA 0 BRASILI/mdres, * (B.N.S.) - O con-

tlnuo aumento das exportações bri-tanicas para os países latlno-amerl-canos íoi coniirmada com os ulti-mos dados publicados pelo Minis-tério do Comércio e referentes aomês de maio.

A exportação de aço e ferroobteve aumento verdadeiramenteespetacular. As Importações do Bra-sil por exemplo, tiveram um au-mé-vto de 37.000 libras esterlinasem abril para 121.000 libras ester-linas em maio. O Brasil aumentoutambem consideravelmente suas

lnj-ortações de metais nSo íerrososO valor das exportações britânica.'porá aquele pais em maio foi decíxca de 98.000 libras esterlinascomparado com 45.000 libras ester-Unas no mês anterior.

As exportações de Instrumentospara o Brasil tambem revelou umaumento de mais de 30.000 librasesterlinas em maio em comparaçãocom abril. O valor das exportaçõesfoi, respectivamente, de 70.000 a39 000 libras. A média de antes daguerra, nesse grupo, era apenas de12 000

'libras esterlinas.A exportação de máquinas para o

Brasil atingiu o valor excepcional-mente elevado de cerca de 500.000libras esterlinas, o que correspondea 165.000 librai esterlinas a maisqut no mês anterior.

O Brasil elevou a mais do dobro

sua importação de produtos quiml-cos da Grã-Bretanha em maio,sendo o valor das mesmas de maisde 120.000 libras esterlinas.

CAFÉtftPITALFAM0-5Ò A MEIÒ5--CUL0

SALARIO-FAMILIAO Tribunal de Contas ordenou o

resisto da distribuição do crédito deCr$ 393.600,00 à Dele-acia Fiscalem Pernambuco, para pa-ramento desalilro-família.

XWÊkWÊÈÊÊÊÊÊÊÊÊÊm¦¦:'di{"''í **¦¦;'vV W.&ZA

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OS.A.P.S. iniciou a venda

O SAPS (Serviço de Alimenta-cão da Previdência Social) iniciou11 venda de laranjas ao pú*bllco, ao preço de um cruzeiro ecinqüenta centavos a duzla. Paraêsse fim, está em funcionamento,desde ontem, uma barraca, cons»truida no centro da Praça da Ban-deira.

Também desdo ontem, um doscaminhões do SAPS começou avenda ambulante. Na semanaprõxlma, toda a frota de trans-portes de abastecimento do SAPSserá mobilizada, durante aífrumashoras, diariamente, para íese fim,nos bairros e -mburbioe do Dis-trlto Federal.

MATERIAL PARA A PENITEN-CIARIA

Foi ordenado pelo Tribunal deContas o registo do adiantamentode Cr? 300.000,00, para aquisiçãode material em proveito da Pen!-tenclâ-ria Central do "Distrito Fe-dera!.

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Waldemlra Antônio M. Pazmato,Francisco AntoniL de Oliveira Ju-nlor, Lucla Muni. Teles, Hilda deQueiroz Torreão, Salim FaresChuffl, Caetano Hercules Gosenza,Maria Helena Tr-iss Braga. NadyrCiprianl Dias Porto, Lucla CostaNogueira, Moacyr Guimarães Mo-raes, Joté jarlos de Moraes Lauri-no, Arnaldo Simões Pinheiro, Jor-ae Augusto Peixoto de Assumpçno,Mari» Lulza Martins. DomlnitosAntônio Nunes Borja, Pedro Au-relio Mendes Cartniro, Edemin Li-ma Veiga. Walter Hollanda de Sá.George Charles V/alborlm. Ernesti-no Pereira Je Lucena, AvanteSmanle, Anna Maria Valduga, Ma-riana Salvador Corrêa de Oliveira,Glorinha Miranda de FigueiredoOelo Lemos, Nilton Bonapace Me-delro», Leopoldo Machado Rodri-rrues, Nicola Costa Neto, Paulo Ay-re» de Camargo Flavio Scarpeli.Ubirajara Wend' aa Costa, BettyCarpinteiro Sim ,«, Evilaslo Lus-toza. Dullio Eutropio, Moacyr Hey-de Campos Cabrl, Roberto AtaulfoCíonçalves Prado Diva ConceiçãoDantas Gomes de Souza, Luiz Nel-son Ganer, Mario Leonor de Çar-valho Dutra, Alayde Izair, ClotildeWanda Capass-. Josí Guimarãesde Almeida. Luiz Gonzaía de Car-valho, Cora • -ndian, Eiiane Silvade Vito. Jorge Watanabe, LtnneuLeopoldo Ranieri Vispoll, FaustoWalter de Lima, Rena» Taleão dcAzevedo, Caio Joaquim Oliveira deSa Freire, Rosa Salomão, BraulioLopes Carmela Valentini. DermevalCam-ielll AnSelr, o Vasconcelos Fi-

lho, Francisco de Castro dos San*

tos Pereira, Tu.fy Jorge, Francls-co Edydano Barbosa Ribeiro, JoãoPortela Freire, João Moacyr deTendler, Ulysses Motta de Aqui-

Leane Chamecki, Octavio Viel-

ra de Souza Beltrão, José RibeiroSobrinho. Hello Pereira Mala Vlna-gre, Gastão Fernando Paes e Bar-ros, Gecel Buzer Szterllng e LuizGonzaga Castro e Souza.

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npw !¦ .iiMinmini i 'T.aZ.ik.CORRETO DA MANHA — Domingo, 29 do Junho de 1947

Informações úteis ) nida.JJcflp»,

A8SIBTP.NCIA MUNICIPALSocorro Urüento 22-21.51Instituto Pasteur —Rua Marrecas, 11 . 22-D0n

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bondes 43-0237SERVIÇO TELEFÔNICO

Defeitos — Disqueapenas 13

Serviço não satisfa-t>rio 00

ATCN0EM0ÕÃÕS LEITORESTodas as reclamações devemser dirigidas para: "Correio da

ManhS" Av. Gomes Freire, ns.81 /S3 — "Sccçao de Reclama.ções", ou pelo telefone 42.1087.das 13 âs 17 hnrns.

Apelo â Policia — Leitores resi-dentes á rua Paraguai apelam porprovidencias da Policia, no sentidode ser dado destino conveniente aosdesocupados que perturbam a co-rradidade das famílias dali. Infor-mam que depois das 20 horas, naesquina das ruas Lopes da Cruzcom Paraguai, reunem-se molequesde todas as Idades jogando baralho,desacatando os transeuntes e mora-dores, dizend oobcenidades para assenhoras e moças, além de fazeremalgazarras até altas horas da noi-te. Contra a anormalidade, esperamos nossos Informantes as provlden-cias que o caso exige.

PAGAMENTOS

NO TESOURO NACIONAL - NaPagadoria do Tesouro serão pagasamanhS, as seguintes folhas do o°dia utll: Aposentados do Ministé-rio da Justiça, ns. 4.501 a 4.510.

NA PREFEITURA (Gratificaçõese Representações) — Folha de pa-gamento referente ao mês de abrilda':Prefe'Itura: Moacyr da .CunhaBarbosa, Hello Alves de Brito. JoSo'Alves de Moraes, JoSo Naglb Moy-sés, Edwaldo Moreira de Vasconcel-los. Armando Stamile Genarlno. Al-fredo Modrach Filho. Durval Gar-cia -Lins. Edgard Carlos Alberto daFonseca, Lourival Boechat FilhoHerminio Estevão de Souza. Hellode Souza Mendes. Etienne de SouzaAlves. Geraldo Leal. JoSo MarquezGuilherme de Souza e José-MariaJorge, na Importância total de quin-ze mil. quinhentos e vinte cruzei-ros,

NA CAIXA REGULADORA DEEMPRÉSTIMOS — Serão efetuadosamanhã os pagamentos referente? ásseguintes matrículas: Emergência —232 — 1S55 — 5532 — 6845 — 12894e 13929, tratamento de saude.

Aviso — Os empréstimos Já anun-ciados este mês e não recebidos atéás 14 horas do dia 30 serão cance-lados.

EX-EXPEDICIONARIOS CHAMA.DOS PARA RECEBEREM IM-PORTANCIAS. DEPOSITADASNO BANCO DO BRASIL

A Secção Especla' da F. E. B.,comunica que acham-se á disposiçãodos interesados na Agência do Ban-co do Brasil, desta Capital, impor-landas de ex-expedicionários, queremeteram para o Brasil, .quando naItália, e até a presente data não re-11radas. Os interessados devem dl-riglr-se ao Banco do Brasil nestaCapital, ou na Agência mais proxl-ma, prestando as Informações ne-'cessárias. bem como suas ldentlfl-cações. .,

Esses expedicionários são os se-Eulntos: Mareillo da Luz MarcosMirim. Mario Cordeiro, MartlnianoJosé Pereira, Maxlmlano VistubaVistuba, Men de Sá Ferreira Rlbel-ro, Miguel Agostinho Rlsola Melo.Militino Alves da Costa, Milton Gb-mes. Napoleão Guedes. Nelson deAlmeida Sucupira, Nieanor Antn.nio Joaquim, Nicolau José de Sei-xas, Nicolau de Souza. Nicolau deSouza Alves. Nonlto Correia, Odl-lon Artal. Olavio Aurélio da Na-brega. Onofre Lopes de Toledo,Onofre Rodrigues, Orlando Pasa-vento, Oscar Jovlno Gomes Oscardos Santos, Oswaldo Ângelo da Sil-va, Oswaldo Pinheiro de Mendonça,Oswaldo Luiz Dutra, Otávio LuizMoreira, Otávio Slneslo Aragão.Parhylio Rodrigues, Paulino Anto-nio Camargo. Paulo Araújo. Pau-lo Cardoso, Paulo Emygdlo Perel-ra, Paulo Farragoni, Paulo FortesJunqueira, Paulo Glaudulich, Pau-lo Pereira da Silva, Paulo Scatena,Paulo de Souza. Paulo Américo Lo-retl, Pedro de Barros Almeida, Pe-dro Machado dos Santos, Pedro Fa.chenosuk, Pedro Pereira de OUvel-ra, Pedro Gomes de Oliveira, Pe-rlro Pereira da Silva, Primo da Sil.va Sampaio, Raimundo Correia Es-plndola, Raimundo Fagundes, Ral-mundo Tome Rodrigues. RanulfoAvelino Travasso.i. Relnaldo de Oli-velra Reis, Renato Vassori, RobertoPereira, Rodolfo Vieira. Rodol'oVila Maior Ruy Barbosa de Morais,Ruy de Oliveira Fonseca SalvadorLeme de Pontes e Sebaldo Geor-gen. . .

(Esta relação nominal terá prot-Ecgulmcnto amanhã.)

FEIRAS LIVRES

Hoje. das 7 horas ao melo dia.haverá Feiras Llirres nos seguinteslocais: Praça BarSo de Drumond.cm Vila Isabel; Rua Golaz. no En-genho de Dentro; rua Lopes Quin-tas. na Gávea: avenida Conego deVasconcelos, em Bangú; praia doCaju, em SSo Cristóvão; EstradaMonsenhor Felix, em Ira já: Campode SSo Cristóvão; rua Coração deMaria, em Cachamby; AvenidaJoão Luiz Alves, na Urca; Ave-nida Automóvel Clube em Inhau-ma; rua Lobo Júnior na PenhaCircular: ru.- Itapira. na Usina daTijuca; rua Bamboré. em Del Cas-Ilibo.

Amanhã — Praça Santo Cristo, naGamboa; largo do Catumby; praçadas Nações em Bonsucesso: ruaJoão Vicente em Marechal Hermes;rua Domingos Lopes, em Madurei-ra; rua Vema de Magalhães, no En-eenho Novo: rua Visconde de Pira-ji em Ipanema: rua Alfredo Pintonó largo da- Segunda-feira; praçaQuintino Bocaiúva: praça dos Ex-pedlcionariov. em Rocha Miranda.

FARMÁCIAS DE PLANTÃO

Estarão de plantão hojo ns far.macia.', situadas no iMogulntca lo.cais: Frei Caneca 201, Av. Mar.Floriano 173, Sacndura Cabral ¦3ÍIJ,Rlncliiielo 203 Av. Mem de Sá 15Frei Caneca 5, Nabuco de Freitas133. Gonçalves Dlns BB, BeneditoHypollto 102, Catumby 00, PraçaCond. Tniilo do Frontin 48, Itap'-rú 175 Haddock Lobo 1 e 153 Es-tacio de Sá 00, Matoso 47, JoaquimPalhnrcs 721, Cnteto 37 c 287 Ln-ranjeiras 213 Mr-rq, Abrantes 214,Almirante Alexandrino 08 CosmeVelho 128, rrnh d. Flnmengo 11B-AS. João Batista 14, Jardim Bota-nlco 007. Vol. Patrln 244, Pnssngem02. Av. Atnulfo do Pnlvn 102 RealGrandeza 313, Mar. Cantuaria 106Av. Princesa Isnbel 80, Miguel Le-mos 25 Montenegro 120.B Teixeiradc Melo 25. Jullo do Cislllhos 15Vise. Plrnjâ 01C, Av. Copacabana911 e 858, R. Prudente de Moraes0, S. Luiz Gonzaga 6(1, Bela 854 e78, Figueira de Melo 372 Largo doPedroRulho 4, S. 'Cristóvão 829 Gc-neral Gurjão 154. S. Januário 93S. Fco, Xavier 3, Conde Bonfim436. 952 e 740, Av. Tljucn 31-A, Av.28 Setembro 194 e 344, S. Fco. Xa-vier 420. Teodoro da Silva 849,Maxwell 388, Barão de Mesquita 758238 c 1039, Pereira Nunes 221. Josádos Reis C46. Ana Nery 780. 24 deMaio 1007, Adriano 97, José Bonl-fncio 658, Goyaz 614, Av. AmaroCavalcante 2103. 24 de Maio 1383Cachamby 254, Pça. Encantado 9,Av. Joâ oRibeiro 5. Julia Cortines98. Av. Suburbana 7407, FernandoEsquerdo 77-A Est. Mons. Felix036, Est. Vicente Carvalho 29, To-pazies 71, Nprval Gouveia 435. Cap.Couto Menezes i Maria Passos 114.Av. Automóvel Club 2884. Est. Ota-vlano 280, Carolina Machado 074,155G. Sirlcy 8-B Padre Nobrega400. João Vicente 55, Coronel Ran-gel 450. Pça. Quintino Bocaiúva 10,Maria Freitas 24, Pça. das Nações74 Av. Nova York 150, Cardoso deMoraes 514, Jurutã 134, Est. Enge-nho da Pedra 582. Leopoldina Rego414. L^bo Júnior 1976, Av. AntenorKovarro 530. Est. Braz de Pina 806Itabira 21-B. Est. Vicente Carva-llio 160-1. Uranos 1333. João Rego161. Costa Mendes 200, Tenente Abelda Cunha 14, Bulhões Marcial 385.Av. Geremario Dantas 657, Av. Ta-quara 372, Japnratuba 1881, Goulartde Andrade 8. Santíssimo 13. Ma.ranguá 4-B, Pereira da Rocha 37E3t. Nazareth 742, Ferreira Borges22. Est. do Monteiro 4. Pça. 3 deMaio 9. Lopes Moura 66, Pça. BomJesus 12, Peixoto de Carvalho 14.

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LEOPOLDINA REALIZA A XIEXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIAMais uma vez, a velha cidade mi*

neira da Zona da Mata vai reali-zar á XI Exposição Aprro-Pecuária,que ali anualmente se organiza sobos auspícios da Associação Rural deLeopoldina, que é presidida pelo sr.José Ribeiro dos Reis.

Este ano serão apresentados pro-dutos das raças leiteiras: — Holan-dês,"Guernscy e Jersey; raças mis-tas: — Schmytz — Simental e Nor-mando; raças indianas: — Gyr —Guzerat — Nclore e Tndubrasil, bemcomo serão expostos os eqüinos: —Mangalarga.

A êsse certame deverão compa-recer autoridades do governo minei-ro, bem como os representantes dosministros da Agricultura e do Tra-balho.

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ACADEMIA BRASILEIRA DELETRAS

Hoje, as 16,30 a Academia Bra-allelra do Letras realizam umasessão publica comemorativa demais um aniversário da morte deeou grande bemfeltor, o livreiroFrancisco Alves. Na mesma ses*filo aorUo entregues os prêmiosdo Concurso Literário do ano de11)46 aos seguintes escritores lau •reados prot. Tobias Monteiroprêmio Machado de Assis; HflloViana prCmio Josó Veríssimo;LM o "ivo,

prêmio Olavo Ullac;Brono Acloll, prêmio Afonso Ari-nos; Ciro dOB Anjos, prêmio Coc-lho Neto; Oton Xavier do BritoMachado, prêmio Joílo Ribeiro;n. Mngalhfles Jtinlor, prêmioCarlos de Laet; Joüo' RibeiroMendes, prêmio Larragoltl Ju-nlor. Falara abrindo a sessüo opresidente da Academia, sr. JoioNoves da Fontoura e cm nomedos premiados o ar. Ciro dos An-Jou, Nilo hi convites especiais.

surdos'- mudos .Prolcssnra para Professor» e Alunos;

método (leitura lahial) eruina o falarTel 47-M'tá

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rt(/etíú//ws d?"PRACINHA"

PESTROY**&

LA citavam eles — ot mali feroies gan-giters do mundo — as BARATAS te-mfveli e llnlitrai — reunidas em eicon-derijo SFGURO — preparando oi planoipara o "crime perfeito" naquela noite...

Chega afinal a noite marcada . Crime i Cofrei.fechadura! — aada os pode deter. Fazem expio-dir ai portai dos cofres, pilham tudo que encon-tram. Terminada a aortida, oi perigosos faici-norni recolham-se ao rscontiariin iRGURO

...o crime não compenno. O seguro esconderijo /\ /\ /flB Bb 'J&A '"'.'<¦ \ > ^islli

já nüo é mai» SEGURO. PESTROY invade (Y \W_jÊKÊ^( m®* >* v ¦¦>!&§

caverna doi bandidos com aeu pó DeDeTizado X X/N [X)( .'[,. I ' '-$8j!

penítraiitc, e para ai baratai gangster (e todoi \ X X \ [XX T; \, ' "'f, '¦'¦*

X... :.,.\i„

Mal sabiam ele» que i "Pracinha"

PESTROY (Departamento de PoliciaSecreta) tomara conta do caso. Adona da coia havia recorrido n suaaiudn B"orn F.M ACÍO '

CDS 10e°° N0RI0? Naa 1'nrnificim,Dror.niiiiB, Armeri*nhoa, Lojas de FerruRenie Louçntcem to**» eu h-eicoatiIIBD1C1U NUS t.UI.

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CORREIO ESPORTIVO(Conclusão da 22.a pág.)

cem fundado em São Cristóvão, de-sejando orEanizar seu calendário es-portivo, comunica a todos os co-ir-mãos que possuam praça de espor-tes achar-se á disposição dos mes-mos para a realização de matchesamistosos, entre primeiro e segundoquadros. Os ofícios podem ser en-vlados ao secretário geral, sr. JaderS. Alves, para á rua São Luiz Gon-zaga 242.

Pimenta nada conseguiu — BcluHorizonte, 20 (Asp) — Ademar Pi-menta regressou ontem ao Rio, semter conseguido levar conforme eraseu desejo, os players Lauro e Lanos quais, ao que tudo indica, nãr.mais seguirão. Soubemos por outrolado. qu ediante do insucesso, o ele-mento agora visado é Sehller ata-cante reserva do América.

O Flamengo na Bahia — Mais umavez. o Flamengo volta a se exibirnos gramados baianos, e, hoje, en-frentando um dos mais fortes con-juntos locais, o Guarani F. C„ cam-1peão de 1346. Com a sua recente vi-!túrla por 3x2, contra o conjunto doVitória F. C, o grêmio rubro-negiuvem despertando grando interesse aopúblico da Bahia para a sua exibi-ção d ehoje, no campo da Graça,principalmente porque o seu ataquedeverá reaparecei completo, com oseu pujante trio atacante ZizinhoPirilo e Jair. Segundo tudo indica,o quadro do Flamengo que jogarácontra o Guarani, será o seguinteLuiz; Newton e Norival; BIguá, Briae Jaymej Adilson, Zizinho, Pirilo,Jair e Vevé. Maria Viana terá ojuiz.

Crise no tenls paulista — S. Paulo,28 (Asp) — Está em crise o tênispaulista, com a decisão da diretoriada Federação Paulista dc Tenls. dedemitir-se coletivamente, caso a As-sembléia Geral convocada pelos fi-liados a pedido do Tenls Clube, ve-nha a tomar conhecimento do recur-so do mesmo, contra a sua decisão,mandando contar para o adversário,os pontos de um seu Jogo do cam-peonato de 2» classe. Esta Assem-bléla astá marcada para a próximosexta-feira.

O Jogo do Flamengo em Pftdua —O Flamengo, representado por umquadro misto, realizará hoje em Pá-dua, uma partida amistosa com oconjunto do mesmo nome.

Os jogos de tenls de hoje — Seráencerrada hoje, na quadra do Ti-juea T. C, a final de duplas da"Taça Antônio Leite", que como sesabe, é destinada aos jornalistas te-nistas. O jogo promete ser interes-sante, sendo que as duplas flnalis-tas, são compostas pelos srs Lucillo

de Castro-Fernando Pinto e DjalmaDe Vicenzi-Alvaro Cunha.

Prova Irmãos Bortlno — Final-mente hoje, terá lugar numa dasquadras do Fluminense F. C, a tãoesperada disputa da "Prova IrmãosBottino" da qual participarão vin-te e dois espadistas, de vários clubesfiliados a Federação Metropolitanade Esgrima. O certame será Iniciadoás 9 horas.

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As autoridades do 17° distritocontinuam submetendo a suceisl-tos interrogatórios o iiullirltailomatador da Infeliz sexagenáriaante ontem encontrada morta navala de Jantar de sua residência,é. rua Aguiar, 29. Com 82 anoj.Tomazn Adela Clamanos aaslm sechamava a vitima — vivia Intel-lamente sâ, apenas admitindo emcasa, durante o dia para os ser-vlços de llmpesa a menina Isail,de 11 anos. moradora ao lado non» 31 da mesma rua, filha deClaudino Rocha e de d. Herml-nla Bordlnl. Alem de Isoll, ape-nas sua avo d. Virgínia Bordlni,parecia Inspirar simpatia A an-cia,

Kra natural se tecessem uamais desencontrados comentáriosein torno da figura de TomazaClamanos, lida por muitos na vi-Binhança, como possuidora degrande fortuna, havendo mesmociiiem dissesse ter ola em casa escondidos nos moveis alem de dl-nhelro Jolas valiosas entre ast.uals um colar de pérolas de Vft'lor superior a 150 mil cruztlroBlim torno da Jolas criaram-selendas que a daram como tendopertencido a vultos de destaque namelhor sociedade européia.

Mas d. Tomaza, embora temen-tu íl possibilidade de um assaltocomo tanto? outros n.ue vêemocorrondo na cidade, pareciatranqüila. E confiaram-lho um re-volver e um apito com que, emraso de perigo, despertaria a vi-Binhança, pondo assim em fuga,us assaltantes.

Foi a menina Ilazl que deuram o cadáver da velhinha na sa-Ia de jantar sentado á uma poi-trona, a cabeça pendida sobre umdos ombros apresentado forlmeti-tos no craneo de onde sala umfllcte de sangue-. Tudo demons-nara haver sido a aneia abatidaa golpes de Instrumento'', contun-¦l^nto, uma barra de ferro pottemplo. ¦. , ; ., ¦

A vitima, findo o Jantar, sentais-se ao lado do rádio, â esporadas novelas, de que se fizera uu-'Inte nssidua. Apôs á. llmpesa dacosinha, Isali pediu licença a an-Híl para ir a. casa d0 seus paisprometendo voltar logo. D. ro-niaza aqulescue. E a menina saln-do pela porta da cosinha. que dei-tara encostada, sumiu pela va-randa, ganhando, a rua. com des-tino ao domicilio. Duas horas de-pois, ás 21 horaB portanto Isali

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retornava A casa da velhinhaIndo encontrar fechada a porta Uacosinha. Bateu, chamando pelaancla, sem obter resposta, intrigada tornou á casa dando contada historia á sua avô. Esta, dln-glndo-se á residência da otoge-r.arla nao apenas coiihtatou ainformação da neta cnmo atravésdo uma janela que encontraraaberta, pôde localizar a ancla der-reada á poltrona, a cabeça pendi-da, o sangue a escorrer-lhe tiapancada recebida.

O resto, Imagina-se: lnterven-çtto policial prisões tomada dedepoimentos e as suspeitas quelogo recaíram sobre um casal quea velhinha admitira há tempos,em casa, para os serviços domes-ticos. Trata-se de Carllnda Aze-redo e seu amante Francisco Go-mes dos Santos que foram deli-dos na residência atual de ain-bos, á rua Pirasslnunrja 37, quar-to 4\

Detidos. Carllnda e E'ranclscoráo tardarma em cair em contra-dlções. Disse ela ter Ido. á noitedo crime a uma íesta na casa n°39 da rua Haddock Lobo, festa aque Francisco chegara mais tardecerca das horas por ter ele ne-'•essldade ido á casa de um ami-go trntar de negócios de lá se

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dirigindo, mais tarde, para areunião dansante. Pouco depois,Carllnda dizia que Franciscochegara á festa ás 21 horas e 31/minutos, vestindo terno azul. Bs-se detalhe é interessante. Issoporque um vlslnho da otogená-ria assassinada disse ter vistoum Indivíduo sair, cerca das 30 e30, da casa da vislnha, vestindoterno azul marinho aendo que ostraços apresentados pelo Infor-piante coincidem com o tipo deFrancisco. B mais: na resldan-cia deste, a policia encontrou umterno azul, tal como referira emsuas declarações a policia o sr.Hildegardo Gomes o informantea que acima nos reportamos e quereside na casa n° 42 da ruaAguiar.

Carllnda referiu ás autoridadesdn 17" Distrito que a velhinhanssasslndaa prometera em vida,dolxaar-lhe em testamento, umacosa nos subúrbios. Tudo Isso pa-rece apontar o Interesse queFrancisco e Carllnda teriam nodesaparecimento da otogenarla,que era proprietária de outracasa na rua Aguiar lem dquelaem que residia e foi assassinada.

Essa outra casa ê a do n» 27também da rua Aguiar.

Tudo faz crer que o assassinolenha sido Francisco, possível-mente ajudado por Carllnda nocometlmento do bárbaro atenta-do.

As próximas horas levarãoFrancisco á confusão. Os lnterro-

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gatõrlos a que o submetem nsslmcomo as contradições cm que teincaido nüo deixam duvidas a res-peito.

O cadáver d eTomaza Clama-nos foi recolhido ao necroterm.As jolas desaparecidas sáo av.i-liadas em 150 mil cruzeiros.

AFOGADO NO I'OÇO

Quando brincava no poço exis-tente no quintal de sua residen-cia a. rua Dois de Fevereiro 16G1o menor Franklin Ferreira daSilva filho de Antônio Ferreira daSilva velo a cair no Interior domesmo, perecendo afogado. Ocorpo foi removido para o Instl-tuto Médico Legal.• »»

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rão iniciados brevemente osCURSOS DE CONTINUAÇÃO INTENSIVOS

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Serão as seguintes as matérias desses Cursos:Fundamentais, PORTUGUÊS e MATEMÁTICA.Supletivas: ESTENOGRAFIA — DATILOGRAFIA — NOÇÕES DE CONTA-

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Ter no mínimo 16 anos;Apresentar 5 (cinco) fotografias 3 x 4 cm;Ter aptidão física e mental, comprovada em inspeção médicapelo SENAC:

A)B)C)

D) Não sofrer de moléstia contagiosa e ser vacinado contra a varioia;

E)F)

Nao estar matriculado em Curso de Aprendizagem do SENAC;Possuir carteira profissional ou outro documento que prove a suridentidade e profissão de comerciário; e

G) Possuir o preparo correspondente ao Curso Primário completoverificado em exame de habilitação.

PRAZO PARA AS INSCRIÇÕES:DE 23 DE JUNHO ATÊ 16 DE JULHO DE 1947.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:AV. FRANKLIN ROOSEVELT 194 — 9° ANDAR

DAS 12.00 AS 17.00 E SÁBADOS DAS 09.00 ÁS 12.00- SEÇÃO DE MATRÍCULAS, CADASTRO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL -

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CORRETO DA MANtU — Domingo, 29 de Junho dé l&tt

ATOS RELIGIOSOS

Elsa GertschMendes Gonçalves

(MISSA DE 7. DIA)

ROBERTO MENDES GONÇAL-VES e sua Silha convidam seusparentes e amigos para a missaque em intenção da alma de suaboníssima e inesquecível esposa emãe ELSA GERTSCH MENDESGONÇALVES, farão celebrar terça-feira, 1.' de julho, ás 10 horas etrinta, na Igreja da Candelária.

LOTHAR KASmUP(ENGENHEIRO ARQUITETO)

Sua familia vem agradecer as demonstrações de pesar querecebeu por ocasião do seu falecimento e convida seus parentese amigos paro a missa de 7.° dia, que será celebrada terça-feiro, 1.° de julho ás 10,30 horas na capela de N. S. das Vitó-rias da Igreja de São Francisco de Paula. (25255)l—W mn ii»»ii »»»i »i»i»»i» «Mil »¦¦»»—ITW~^^Tl»M»M»Bri»r«I»»M»»»»»ri»»»»»»»M

SANTA CASA DA MWWttMA0 nosso Irmão Provedor manda convidar os Irmãos que tive-

rem as qualidades exigidas no Art. 23 capitulo VI seção I, doCompromisso a comparecerem na Scicristia da Igreja da Misericórdia, na quarta-feira, 2 de Julho, ás 17 horas, o fim de proceder-se a entrega e recebimento das listas para os eleitoresque têm de eleger o Provedor e a Mesa para o triênio de 19471950, nos termos e com os requisitos dos artigos 23 24, 25. 2728 e 29 do aludido Compromisso.

Na Saio dos Despachos da Provedoria acha-se á disposiçãodos srs. Irmãos a lista dos que podem votar na forma decla-rada no art. 22.

Secretaria da Santa Casa da Misericórdia, 28 de junho de1947. — O Escrivão: Antônio Carlos Lafayette de Andrada

(32852)

SANTA CASA DA MISERICÓRDIAi)e ordem do Irmão Provedor convido todos os Irmãos e

Exmas. Famílias, para assistirc.n, na Igreja da Misericórdia, nodia 2 de Julho, quarta-feira, ás 10 horas, a tradicional festivi-dade da Visitação de Nossa Senhora á Santa Isabel e a seguira distribuição dos Prêmios no Salão de Honra.

Secretaria da Santa Casa da Misericórdia, 28 de junho de1947. — O Escrivão: Antônio Carlos Lafayette de Andrada.

(32853)

DE QUEIROZ VIEIRA(MISSA DE 7° DIA)

Adão de Queiroz Vieira, Deolinda Santos Vieira,Luiz de Queiroz Vieira, pai, mãe, irmão e os demais pa-rentes convidam seus amigos para assistirem á missa de7" dia que mandam celebrar por alma de ERNANI, amanhã,segunda-feira, dia 30, ás 11 horas, no altar-mór da Igrejada Candelária. Agradecem e expressam sua gratidão atodos os que os confortaram nesse doloroso transe.

'36502)

JOAMA REZENDEDE ALMEIDA

(NHORINHA)A familia enlutada convida os parentes e amigos

jrnra a missa de 30° dia de sua estremecida esposa, mãe,sogra, avó, tia e irmã na Igreja do Carmo, amanhã, se-gunda-feira, dia 30, ás 10 horas.

Penhorada agradece. (19375)

LYDIA DA CUNHA COX(OENY)

FALECIDA EM SANTOS

(7o Dia)Clara e Mario Fonseca, convidam a todos os paren-

tes e amigos de sua inesquecível irmã e cunhada OENY,para a missa que em sufrágio de sua alma, mandam ceie»brar no altar-mór da Igreja da Cruz dos Militares depoisde amanhã, terça-feira, dia 1° de julho, ás 9 1/2 horasDesde já agradecem a esse ato de religião. (23501)

DR. HELENO DA COSTABRANDÃO

(MISSA DE 30.° DIA)A viuva, filhas, genros, irmãs, cunhados, sobrinhos, ne-

tos, t » Diretoria e demais pessoal ria Casa dc Saiiilc c Ma-

lor n ida dr N-nss» Senhora de Lourdes S. A. convidam os

colegas, amigos c demais parentes do saudoso extinto, paraassistirem á missa de Í10.° dia, que. por sua alma, mandam

rezar no altar mór da Igreja dc São Francisco de Paula, na

próxima terça-feira, dia 1.* de Julho ás 10 horas.

Penhorados, agradecem aos que comparecerem a esse

piedoso ato. (N üiHGIi)

FREDERICO HOR-MEYLL ALVARES(1.° ANIVERSÁRIO)

Os filhos, genros, noras e netos, convidam os parentes e

amigos de seu saudoso pai, sogro e avô FREDERICO HOR-

MEYLL ALVARES, para assistirem á missa em intenção de sua

alma, que será celebrada terça-feira, dia 1.°, ás 9 1/2 horas,

no altar-mor da Igreja da Candelária. A familia penhorada

agradece, a todos que comparacerem a esse ato de piedade

cristã. (23551)

CELESTINA CONTARDO MASSOW RAMOS(VIUVA DK. ÁLVARO 11AMOS)

Margarida Contardo e primos agradecem penhorados a todo» os

amigo» que piedosamente acompanharam o léretro. testemunharam o seu

pesar pessoalmente por telegramas e coroas pelo falecimento de sua

querida irmã e prima, c convidam seus amigos para assistir a missa de

5.» dia, que será celebrada amanhã, segunda-feira, dia

na Igreja dc Sio Francisco de Paula

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JARDELINA ARAÚJODE MORAES CARNEIRO

(VIUVA GEN. MORAES CARNEIRO)(7.° dia)

Cel. Firmino de Moraes Carneiro, senhora e filhos, Ten.-CelLauro de Moraes Carneiro, senhora e filhos, Cap. José Jardelinode Moraes Carneiro, senhora e filhos, Cândida de Moraes Carneiro, Maria Angélica de Moraes Carneiro, Viuva. Cap. Jarde-lino José de Moraes Carneiro e filho, Frederico de MedeirosMacedo e senhora, profundamente compungidos com o falecimento de sua adorada mãe, sogra e avó, agradecem, sensibili-zados, todas as manifestações de pesar recebidas, que muitoos confortaram, e convidam os parentes e amigos para a missade 7.° dia que será celebrada no altar-mor da Igreja da SantaCmz dos Militares, terça-feira, dia 1 8 de julho ás 10.30 horas.

(10915)

MARIA LUIZA CAUSSAT RODRIGUES(NtNITAl

(MISSA DE 1.' DIA)

José Arthur Fonseca Rodrigues, Florina Glllea Caussat e filha vêmagradecer as demonstrações de pesar que receberam por ocasião do tale-cimento de sua querida esposa (Ilha e Irmíl N IN ITA e convidam aos seus

parentes e amigos paia a missa de 1." dia que mandam celebrar pelodescanço de sua boníssima alma. amanha segunda-feira, dia 30, As 11 ho-ras. no altar-mor da Igreja de S. Francisco de Paula, desde Jâ se confes-;sanflo agradecidos aos que comparecerem a esse ato religioso. i

(365114 >

Coronel AntônioFelino Barroso

(ACÂO DE GRAÇAS)A Familia Gustavo éarroso convida seus parentes e amigos

especialmente os da Colônia Cearense, para a missa em Açãode Graças que fará celebrar pelo centenário de seu venerandoChefe CORONEL ANTÔNIO FELINO BARROSO, no dia 1 ° deiulho, ás 11 horas, no altar-mor da Citedral Metropolitana

(20250i

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Sub u presldCn-ola do ministrocia Educação e tíaude, >-t-u PrttHl*íienU Honorário, a Academia S&-cional do Medicina reune-Be numi.hil om spMMfln solene, a fim '"lecomemorar <» M9" aniversário l*>sua fundiu;!!»,

Por essa ocuhIAo Murilo em re-v.uon ub premiou aos laureai!o* <l«1947, qu* üoncorrerani com a?*meííioreH niomôrlaa Kfibre dlvertos*aasuntof méiilnop m farmaoftun•"OS.

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CnplIAo dr Longo CnraoEulllee Barliusa Ramos fi fiili •»

Viuva Dr. Jullo liamos e tlHiaMaria Christlna Ramos. ülpldloBarbosa senhora e filhim. AbelNogueira senhora e filha, Augus-to do Vllena o esposa, ,!. Gomesde Campos Braga e esposa, Inal-do Pessoa da Mendonça e Br..laymo Marques do Oliveira, cum-prem o doloroso dever de partlel-par o falecimento do Heu eupoBo.pni, filho, l'rm5o, senro^ cunhado,oon-cunhàdo p primo ORT*AN*1)0BAMOS, ocorrido no dia 24 docorrente na'cidade de Recife, viu-do o seu corpo pelo vapor"MAUA". convidam os demaisparentes o amigos para o seu ao-pultamento qu> se realizará popróximo dia Io is 17 hs. no Ce-térlo S. Joilo Batista, saindo ò Ie-retro da Capela principal do tnen-nionado cemitério (I9:i&3)

MARIA JOSÉ' BASTODA VEIGA

Juíla Lourenctna, Giga e Syi*via da Veiga. Elisa Pinto da Vel-Ka e filhos, os primos e amigosagradecem sensibilizados a todoaos parentes e amigos que acompan9iarn.ni o enterro de sua Ines-quoclvel e querida Irmã. cunha-di tia, prima e amiga MARIAJOSÍJ DASTO DA VEIGA e convl-dam a assistirem a Missa de 7odln que será. celebrada, em su-fraglo de sua alma. no altar-inôrda Igreja de Sao João Batista daI.pgrta (r.us Voluntários da Pa-trlal amanha — 30 — -A feiraa* !*Ví horas, confes^ando-se den-de já. ARradnoMo*: aos que compa-lecerem a esse ato religioso.

1.1 (2543'ii

AFONSO ARANHAPARGA NINA

JOÃO DE SOUZASPINOLA

(4° nnlveraarlo)

FELISBERTA BARBO-ZA SPINOLA

(3° mC»)As famílias de loâo de Souza

Splnola, Oscar Souza Splnola,Arnaldo Paes do figueiredo, JoséPinto Lopes, Rafael Salek o Joaquim Motta convidam aeus parentes e ahligos u assistirem fmissa QUe por alma de aeus tâobons e saudosos entes, mandamcelebrar dia SO 2a. feira, as 9horas no Altar-mór da Igreja daCandelária. Desde já, penhora-fl.*slnws agradecem.

U9377)

EMILIA MARINMOREIRA

(7» dln)Damlao Moreira, Armando Mo-

relra Oswaldo Moreira, senhora efilho,' Romeu Maslni, senhora efilha Waldemar Rosas, senhora efilhas. Honorlo Marques, senhorae filho, convidam aos parentes «amigos, para'a missa de 7° dia.que pelo descanço de sua queridaesposa, mie, sogra e avfl B.U1-L.IA MARIN MOREIRA, mandamcelebrar no altar mor da Cato-dral Metropolitana, segunda fe»-ri. dia 30 de Junho, ás 9 horasagradecendo á todos que compa-reoerem a este ato de Ce i-ellgio-sa. (233*4)

Cap. Mar e fiuerrnNaval

Engenhelrli

BANCO-DO BR4SII. %MTransigência de Ações

De ordem do biir Presidente, laço público que astransferências de ações deste Banco estarão suspen-sas a partir de 2 de Julho, próximo futuro, inclusive,até a data em que começar o pagamento do dividendorelativo ao primeiro semestre do ano em curso.

Rio de Janeiro, 14 de Junho de 1947• Pedro de Mendonça Lima

Superintendente(33872)

VIDA COMERCIALCAMBIO

Ontem es&c mercado tuncu.auuem püSiça,! ésúvei e as taxas mal.teradas

laxiftA (íaru lutiuerAbert

Ctí

18,72

U,737UU.üDSu

necliCr$

M,iiy-if12.KltíiJU.

0 bllli.tO.Ua,1.373Ü

IJ.dObiU.1S740Í2T.

A família de Afonso AranhaParga Nina convida os parentes eamigos para a santa missa que.no l» aniversário de seu talei'1-mento, mandam rezar por alma dnseu pranteado ohefe na Igreja dntíossa Senhora da Conceição e BoaMorte as 11.30 do dia 1 do Ju-lho.

Antecipadamente agradece.(253641

EURICO DE LACER-DA CASTRO

Sua família manda celebrarmissa pela passa trem do 7o am-versarlo de seu falecimento, nodia 1" de Julho As 10 horas na ca-pela de SSo Pedro no Município deSan te Teressa., Êftndo do Rio.

(17779>_iu»»iu«motii»»iia»w»»aagp«i»i»»ag»!maD'

AGRADECIMENTO

ubra ....Dolai . . .ijesü H.-g . .ÜKlUduPeno ünilenu.lJeau soliviamtraucL Buicu. t.37811Peso uruguaio . lO.tíLü^Franco . ü.15748'i belgs, . 0 42VI

ulua dinamar-

Ooriu jueca o]ílO'j i,2U'i>Corna tcheto 0.3744 0 374a

Taxa paru compraUbra H.oa.J.Dolai 18.38Escudo 0.74i.Franco »uigo 4,2944Peio argentino 4,48o.Peso uruguaio 10.211.Peie chileno 0.492ufranco 0.134cCoroa aueca '3,1162Coroa r Slovaquia 'I.387ÍPranco nelE» 0 llír.i

Taxns para repasseLibra í4.5'.uhDólar 18.50Franco suíço 4,3224Coroa sueca 5,1400Escudo 0,7430Peso argentino 4.5094Peso u-uguaio 10.2778

OUROOntem u tíanuu au biasu atixou

jara compra, ouro fino I000/10O0 uureço de Cri 20 8176

CÂMBIOS KKlêlSÕi

VENDASfechamento

i_- ;Na abertura nada; nonada.

CONTRATO "C"'Ontemi

Cate pura cn-tiega em: Compradores

Única chamadaEm juüio. 1947 . . — 89.60

Em setembro, 1947 . — 85 20Em dezembro, 1947 . . — 82,30Em laneiro, 1048 . . — 81.10Em marco 1048 . . — 80 00Em maio. 1948 . . — 79,00Vendas - 2.000.

Posiç.m do mercado — Na abertu-ra estável. No fechamento nada.

Heiorim lio general ¦- lletonmr.i.jn a Itoauiide sede da Ks-cola iMHIIiir de seu cnnmlldn "general Álvaro Pniti üe \gu,.n(iue velo n e«tn fiipltul n neryl*ço.

Ilcparlainfittn í.i-rnl ile \>Hiil'iilXravnn - Pelo Cller.- do U.iiA. foram deferidos oí reiiuêiii'mento» üuh tenentiynoroitel UttU'ro de Morais Cimiolro, napltClei.Ksas Muniz de Aruttlo FilhoDaiuiô d« Almeida Teixeira, HelloDuarte Pereira Lemos, llul AbreuGerson de Ki Tavares Mcebiude-Prado, nubtenunté Llno BsplrltqSanto e sargento Jorv Boneilltodo Alvarenga Jadar Atalde •'Joio Almeida do Carvalho: indo-feridos o» do» capitou Joio .laço-nus Pelegrlnl, tenonto ErnestoSilva, sargento» Joilo KodrlglieaBatista da Silva, José Atolvluodos Santo», Edmuiido Niisclment'-0 Allrlo da Rocha Morais; iirjui-vado os do capltilo Hdwnldo deOliveira Santos e mandado passarpor oertldAn do registro civil deinteiro teor, requerida pelo 1» te-nente Vnldemar Oiifgal do Almel-

Ida Couto.FeHtn de t'OiiKrni;aiin*iiiii — O

Regimento Sampaio da guarnlcni.da Vila Militar e Deodoro prós-segue com os preparativos Inten-alvos para a mia festa du con gra«amento do dia 6 de julho vindou-ro. na qual tomarAo parte oflclalfe pragas <laf> diversas unidades UaIa. Divisão de Infantaria, F.sixttestas, cuja iniciativa se deve aigeneral Zenobio da Costa, coman-üante da Zona Isente, que ae ini-clatlva se deve ao general Zeno-blo da Costa, comandante dn 55o-na l.este, que se Iniciaram u<<quartel do Batalhão Vllagian Ca-brita, em Santa Cruz. seguida deoutra no dia 21 de maio no »"Regimento de Infantaria du SuoGonçalo, vêm sendo muito rece-bldas pelos comandantes das dl-versas unidades, que estão aguar-dando a vez de levarem Identlcanem suas sedes.

Intendente* <}ue vfto ottrMtt» uU-A.o. — O diretor de Intendeu-cia designou ontem os segulntet.eapltfícfl para a matricula no 2operíodo letivo da E.A.O. rela-tívos A turma efetiva (trinta alu-nos) e suplementar (lü cândida-tos) os quais devera se apresen-tar na referida Escola no dia125de Julho próximo iturma efetivaJosé Avelino de Barros, José Viei-ra da Silva Sobrinho, Ellozer Go-mes Valente, Aristlden Basllto deCampos, Raimundo dc Albuquer-que Rego Medeiros Lucas Clairda Silveira, Luiz Déntlce, MarioMartins de Kreltas, Álvaro Biten-court, Gregorlo Ignes Ardens deSouza, Milton Rodrigues Vieira,Benedito do Andrade Pedro IvoCurial, Aderbal Barbosa da Silva,Ernesto Buarque de Gusmão l.lrnPilho, Paulo Trajano da SilvaFrancisco A. O. Magalhães Ma-noel Mario d eBarros. Alzlro deUma Aguelro Lourlval C. Al-nieida. Pedro Pautas de Mendon-ça, Luiz Curvelo Jr.. Ivan Deonl-das da Costa Raimundo U. MFigueira Altnlr T. Cabral, Joa-ouini A. S. Campos Amando Ade Carvalho. Franclfico R. Oltvel-ra a Silva, Sebastião H. Cavaieantl. Hildebrando Azevedo. Tomaz Pereira, Hello de M. Salga-do Moaclr C.iiimarães Matlas doR Birros, Tvanoê Agostinho Ne-lo, Joaquim A Silva SebastiãoA. Santana. Ahns S. Arruda tFlòrlano Catíineeo Moreira Bra-sllelro.

iirieliiU cliniiiiiilm n» llr.-ruliimental — Estão nlianiudOH n cmnuufooor ã In. Divisão dn Dire-uniu d„ llooiuttimenlo, pura n>>-«Ulltns de «eus Interesses o mujol'Adrlnnu Metelo Júnior capitãoCariou Allierto riu Co«Ia Ferreirallclvlilor teiicnlu Matlo da CostaPereira e o I" sargento Pedro Da-mlflo da silva.

Ilinnenngendo o vapH&H Alu ri-nhii 1'ramon — Por motivo de seuaulversarlo natallclo foi home-nageado ontem, polo» seus oheíe*eidrgns amigos e camaradas uonpltno .lonqulni Mt\rlnho Pessoafiscal administrativo da Sub-DIretorla d eVeterlnârla do Exírel-to Km nome dos presentes fa-loii u coronel Vila» BOas diretorda repartição tendo a homenageatio agradecido,

A trincheira — Passou a o»'-calar ontom, u»s melo» armadosa revista "A Trincheira", de ca-ntter clvll-mllltar com um fartou liem selecionado noticiário.

Comando do 2" IlninlhHo de San-dr — A«siimlu o comando do 2»Batalhão de Saúde segundo oo-nillillcaQtto recebida pela Direto-iln de Saúde o tenente coronelmédico Abelardo Cnlmon de Oll-vclra.

O HOMEMEM FUNÇÃO Uüi HORMÔNIOS

• ipvdt i» uiu>» remotostciiipua o homem procura <¦rlitit ile lonueviilailt O seu."iivelhcciinenlu reside nn He-ririAnria fiiiioiimal da» «lãnilula» eiiilórrinu» (ílaiiloiui.4 liatr <\r hormônio masruli-cio. rnvigôru a* miercia» (tlxnilulures nornialixando a»fiiiii,'i*m oreânica» (rlantonnliroiliiT iinvin fnr<;aa prooul•oras. assegurando no 'lomero» ulegria dr iítm I !ternturnKspunsin 'Irnllfica S. ACaiia Postal, S9h - S Paulo

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DECLARAÇÕESÀ PRAÇA

COSTA GUIMARÃES & CIA.,comunicam a praça, aos seusAmigos e freiruêses. que em vir-tude do falecimento do Sr. M»-noel tia Costi Guimarães, alte-raram seu contrato social, ar-qulvado no Departamento Na-cional de Industria e Comerciesob o N° 16.552 de 35 de Junhode 1947. cuja raeão social passaa ser GONÇALVES. MACHADO& CIA., (irmã conwrmta de to-dos os antiiro*. sócio»: — JoséGonçalves Moreira, Manoel An-tonlo Machado, Paulo de Car-valho. Albino Luiz Gomes Ju-nior, Armando Ribeiro e JoíoRibeiro de Almeida. A firmausará o seu nome tradicional, iiregistrado no Departamento dePropriedade Industriai. "CASACORTA GUIMARÃES".

EDITAIS"VENDAS JUDICIAIS

O Corretor Guilherme Llp» d»Cruz, designado pela Câmara Sin-dlcal a dar cumprimento ao alva-rá. do Dr. Julí de Direito da 3a.Vara de Orfilos e Sucessões, ven-dera, em letlao, na Bolsa do dia30 dó corrente, os títulos abaixo,pertencente» ao Espdllo de Pauloda Rocha Gomes, a saber 820arjoes da Cia. Nacional de Tecido»Nova America nom.; 680 açõesda Cia. Cervejaria Brahma, Ordi-nárias nom.; Í30 ditas da Cia.Fábrica de Tecidos Sáo Pedro d»Alcântara ao portador; 80 dita»nominativas e 410 apólices do Em-prôstlmo Municipal de 1904. noml-nativas, com o cuptto n. 88 de 1*de Outubro de 1947 e seguintes.

Secretaria da Clmara Slndlceldo Itlo de Janeiro, etn 19 de Ju-uho de 1947. — Ary d« Almeida eSilva, «Indico. (0I04O) — Tran»>crlto do "Jornal no Comerelo" da2S/6/1D47 (1Í478)

AÇÚCAR

iviMui"isoosEmmvsmsiMJíomumoiSt* Antônio

graça recebida,»Taym#, S<-rzprlp1lo Corrêa

(15954)

28.te-

Frrl Fablnno e Frei nog-erloAgradeço uma graça alcançada

s F. Stamato(20266)

30. á» 10,30 hora»

Cnnfpssandn-se eternamente Rratos.(36501)

JOSÉ DE CASTRONEVES FILHO

(MISSA DE 30.' DIA)familia

, Artliuifamília,

Francisco

Fabiola Coelho de Castro Neves Isnard Castro **•« •

Kepl.r Castro Neves e família Fablo Cartro Iíev« . famlua

Cartro Neves, Alfredo Castro Neves Vicente «eiva JUM

Arthur E. Kastrup e família. Oscar Castro Neves efan» 11U

Castro Neves e senhora. Jayme Castro Neves e famlga. *™°" ^

Leite e senhora Henrique Castro MmM «• ^"Sbe" o de Castro

rado c família. Manoel Cruz Rangel e família. Uma Alberto «

Neves e filhos esposa HlhM MWi.»»«».^eto. 'rm^mcu0ninJeaus

e sobrlnl.es de .IOSE' DE CASTRO NEVES «LHO «nvioam

parentes e amigos para assistirem a. JÜ**M«J»%jfUdí^ Ts 10 hora»,

de su» alma, mandam celebrai'amanM.^efTJBj?-«!»..^^Ssaúamantino altar-mor da Igreja de Sao Franciscoagttilecea».

de Paula. Antecipadamente(36.W3>

DR. HELENOBRANDÃO

30' riiaAlfredo Gentil Gutmar3.es e ta-

mllla, Argentina Moreira Gomes eCecília Gomes dos Santos convi-dam os parentes, amigos e conhe-cldos do mui Querido e lnesquecl-vel Dr. Heleno Brandão, para as-sintlrem A Missa de 30» dia que.om sufrágio de sua boníssima ai-ma faráo celebrar no dia 1" deJulho, ás 10 horas, no altar deSao Miguel, na Igreja de SàoFrancisco de Paula.

(25277)

DAGMAR DE AN-DRADE COX

(DADA)(ie AMVBKSA1UO)

Por ocasião do primeiro anlver-earlo do falecimento de sua que-rida DADA, sua familia faz ce-lebrar missa ás 9.30 hora», deamanha, segunda feira dia 3U. naCapela do Santíssimo Sacramen-to da Igreja do Carmo (Rua Primelro de Março).

(36300)

JOÃO CHRISTIANOEVANGELISTA

(Falecimento)Rita Carvalho Evangelista e ir-

mãs Jacinto Simões de Almeida,esposa e filhos, Marcellno LopesPalmeira e esposa e Plndaro Ma-chado Sobrinho, esposa « filhoscumprem o doloroso dever de co-munlear o falecimento de seumulto querido esposo, cunhado etio JOAOSINHO e convidam a todos os seus parentes e amigospara o seu enterramento a reali-nar-se hoje. ás 3 horas da tarde,no Cemitério de S. Francisco Xa-vier saindo o féretro da RuaL'rujrual 104 — Casa S, agrade-cendo, penhorados, por est» ges-«i d» comovida caridade crlstl

<100li)

An Glorioso Sto. AntônioDe Joelhos agradece uma gran-

de graça — Alayde

Ao Milagroso SBo Judas Thn-deu — De coração agradecemosa grande graça — Alayde e Ar-mando

Ao sa» ExpeditoAgradeço a grr&nde graça al-

cancãdaAlayde(10916)

MINISTÉRIO DAMARINHA

Comproralfino de bem vervlr áMarinha — Na Diretoria do Pes>soai assinaram compromisso delivre e espontânea vontade deservir á. Marinha de Guerra, pelomenos por mais de cinco anos osseguintes militares ClodomlroGomes Portela. José Vinacl doCarmo, Josí Venanclo PegadoManuel Brás da Silva, Hermene'glldo Fererlra da Silva, JoséColhelros Monte.

Caderneta» aubidlarlas — ADiretoria do Pessoal solicita p"rnosso Intermédio aos chefes derepartições diretores de estabele-cimento» comandantes de naviosa remessa das cadernetas subsl-diárias dos seguintes oficiais, pa-ra fins de assentamentos capitãesde mar e guerra Antao A. Bara-ta Eduardo H. Slsson Carlos P.Boto Belleárlo de Moura, MarioIj.I.

"Garanis, Maurício E.X. Pra-

do. Jorge P. Leme, Aires P.F-Costa Raul A.A. Castro. HaroldoR. Cox, Carlos S. Carneiro J. C.Cordeiro d aGraça. José Splndoia:capitães de fragata Henrique C.Moreira, Carlos A. Silva, EurlcoPenlche. Vltorlno S. Maio. Anto-nio Ceeàr Andrade Mario A. Mon-teiro, Levl A. P. Melra e Lul»L. Vasconcelos; e capltáes decorveta Joio B.F. Serran. ÁlvaroG. Gomes Filho. Josí O.P. Filho,Dldlo S. Bustamante. Mario C.C. Especial. Tomaz A. Filho, Al-berto E. Souza e Amaurl CA-Osório.

No Corpo de Fnrilelro» -- BV>.*ram desligados o 1« tenente Ma-rio Correia d» Sousa e o 2» ditoda reserva. Joaquim da Silva, Co»-

LONDRES,Abertura r

chamcnUiLrtjudreí ü iNuva

York a vistausooa a vista poi

£ lEsciMadrid a viste

por tatocoimu cabo

por £ tKriRio de Janeiro

a rata ooi £(Cr|)

urtucela. a vista..Montevidéu a via-

ta por £ if) ..U0|ienli.iíU' â vis-

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£ iKr) Canada á vista por

£ ($) tscroa á vista por

£ IF) «nuterdum à vl»-

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£ (Kr) Pane a -sitia poi

£ lF) H Aires • via-

oor £

SINDICATO DOS AGENCIADORES DE

PUBLICIDADE E PROPAGANDISTAS00 RIO DE JANEIRO

ASSEMBLÉIA GIRAI. EXTRAORDINÁRIA

Ficam convidados por este edital os associados desteSindicato para se reunirem, no dia 30 deste mês, na sededa Associação Brasileira de Imprensa, — ABI — ás 15 ho-ras, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1) Leitura • aprovação da Previsão Orçamentáriapara o exercício de 1948;

Interesses gerais.

INNOCENCIO PILLAR

Presidente.

DRUMMOND

(3M19)

COS & SOCIEDADES

1.02 18 4.03 2b

14.4?"

I5,33.4«173.50

1.1b

11.34

14 Jü

13.3U.48176 75

1.Ü0

H)M

17.30

IO.IU

Esse mercado funcionou, ontem,cm posifáo sustentada, com entre-gíi5 ativas o preços irialteracios.

Entraram b.533 saco» du Campos;saíram 10.4t) ditos o ficaram em de-oositn 11 618.

COTACüKb - Poi B0 quilos -branco cristal CrS 161.0U; Cristalamarelo, Cr$ 152,5ü; Msscavinhus.Ci'3 144.411 e Mascavo CrS 144.00

tl.1l 1'ERNAMUUCOUniciii - Mercado estável.Preços por 60 quilos: Usina de iK,

CrS 170.00; Cristais CrS 147 00; 3."sorte. CrS 110,00 e Demeraras. CrS135,00 Preços por 10 quilos; Mas-cavos Cr? 32.50 e Somenos. CrS42 50

Entrada* - (Jntein: nada; desdel" do setembro de 1046: 5.350.463

Exuortação: nadaExistência; 1.358.745.Consumo: 1.000."

41600*0Ontem esse mercado funcionou

em posição calma, com entregas dêpouca monta e cotações Inallera*das.

NSo huuvc enlradas; saíram 250fardos e ticaram em existência —27.055 ditos'.

¦ <' i i\i,oi\í? ciüia ioim»i - at'rido tipo 3. Cl? 118.00 a Cr? 150,00e tipo 4. Cr$ 138.00 a CrS 140.00firiro média Sertõe» tipu 4 CrS132,00 a Crí 134.00 e tipo 5, CrS118.00 a Cr| 120.00 Ceara tipo 3minai e tipo a CrS 114,00 a CrS112.00 Fibra curta - Matas tlpoa3 e 5 nominal Paulista, tipo 3 no-minai e tipo 5 CrS 118.00 a CrS120.00.

KM IMiP.NAMBUCOMercado - Calmo.Preço» oor 15 qullue - Mala, ti-

po i - Compradores CrS 113.00sertões tipo 8 Cr$ 113.00

Ontem — Entradas: nada; desde1» de oetembro de 1046: 264.300

Exportação: nada.Existência: 1.000.Consumir 7un

Ml .00 102.UU

«9.70 480.3U

MONTEVIDÉU. 28.As 11,33 horas,

iiontevideu sobre NumVork s vista doi 100dólares

raxae ae cumpre \ViTaxa de venda IP!

BUENOS AIRES 38.As 11,35 horas,

áobr..- LondresTaxa de venda IP.)Taxa de compra (P.)

bobre Neva York:Taxa de venda iP.I.Taxa de compra (P.)

S PAULO, 38.CONTRATO '

(OntemiNfio cotado.

CONTRATO(Ontem)

Para entregaetn:

A"

Cumpradore»

178.UU178.50

16,531Ç.30

400.7o410.25

CAFÉO mercado desse produto dc hoje

em diante não funcionará ao» »a-bados.

CAfK KM >WI'USDIA 28.

Posição do nieicaac - Estável:Preço — Tipo mole. Crí 86.50 e

duro, Cr| 82,50.Embarques: 30.200 sacas: entreg.is

22.575 ditas; estoque: 2.006.197.Saíram para a America do Norte

27.809 sacas.

CAFK' A TERMOCONTRATO "B'

(Ontem)Para. entrega em:

Café para en-trega em: Comoradoros

Ur.ica chamadaEm Iulho, 1947 ... — 47 90Em setembro, 1941 . — 49,90Em dezembro, 1947 . — 49.90Em janeiro. 1948 . . — 49.00Em março 1948 . . — 49,00Em maio 1948 . ... — 49,00

Posição do mercado — Na aber-1um «olmo; do fechamento nada.

Abert134,80160.50162.00162,40163 00163.00

Fecn155 00160,10162,50162,80165,50163,60aber

Em julho 1941 . .Em outubro, 1941 .eEm dezembro 1947Em janeiro. 1948 .Em março, 1948 .Em maio, 1948 . .

Posição do tnercuüi Natura calmo no fechamento estável,

VENDAS - Ns ihertura nada: nofechamento 13.000 arrobas.

Cotações doi dUpunlveiTipo 4 171.00Tipo 5 136.00Tipo 6 128.00'CEBFHHHA DO DISTRITO

fíDGRAlSEÇÃO DE CONTROLE E

ESTATÍSTICA

Comparação da RendaArrecadada

CríDe 2 a 27 de Junho

de 1947

Em S8 de Junho de1947

156.210.716.60

Total

3.034.021.70

159.244.733.30

Emde

período181.472.660,30

2.227.922,00Diferença p."

neste ano

De 2 de janeiro a28 de itinho de1347 1028.390.098.00

bm igualde 1946

Diferença p.'neste ano

período896.218.529.50

nula132.111.568,40

M. D. T. «ra » de Junho de 1MT.

311 TRfiFtGO

. s-»»iicilt> c.;.i-Kue /f:'y/i;'' ¦'-¦- '"" "\ ——• "is° ""'ca /\\%& ""l *lt**sl \ / \1tyw*;—<2»s-^»!i MA»X\\ / M ~ )%&¦ Min»*»»» "v. •*NV

\\\ / /Tf 'ia*OMOtmi» '

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Arxonm rtc Mtii-lii>>,-¦ ,i.i mm uni.Cobras, .-in '.'7 do Junho di. iüií(n) Orltuiilii Pniiii-lKcn IMnliel —

ílll1tllf1i>.'IVni'i'tc I v. niiciii-rejrll-*» dn Aqulslvílo, CSl.ili

JOCKEY CLUB DE PETROPOLIS

Assembléia Geral Extraordinária

{2a. Convocação).¦Mimm oonvldadoj oi mó^ío»-

l*iiij.i-i<¦ iaiii.íi pura mim AHHe.nibléii Ourai in„ Heirá ronllziida nupróxliiiii quinta-feira, il In ti-r-i, eleJulho elo 1047, As 10,110 liorim, atina elo ItuKáiio, III — 7» andai,nentu Capital, n fim de serempriiiMiolildo» oa cargo» nliiiln va-go» nu Dlretorln ,. tratar ei,, ou-tros nsHiintn» ,|n tnteiro»Ht- ela 8i>'ulodn/le Nn forniii do artigo III.e!n« Cstnllitnu ii. Assembléa fun-•'lanar/, com nunlquor núniÀrn fie.¦»f*'plnH invHciitej-',

Itlo de .Innelro, "(I rt,. .lunhn et-1017 - A imtDTOltlA f2551 b,

A PRAÇABOAVENTURA DE CARVALHO Ss CIA. LTDA., cstabelecldoa a rualia Carioca 13 e 14, nesta capital, com o negócio de tecido» e confecçõesa varejo, MAOAZIN LOUVRE, comunicam & praça e a seus amigo* i-clientes que tle conformldiido com a» alterações do aeu contrato socialdevidamente írqulvndo no Departamento Nacional de Industria e Co.mírelo, sob os ns. «os e 16229 aumentaram o seu capital para Cri...3.000.000.0(10,00 (três tnllliões do cruzeiros) IntecrallzadosComunicam ainda quo continuam os mesmas sócio» quotistas Buaventura José de Carvalho, Bnaventura de Carvalho. Mercedes de Vaacon-celos Carvalho c Antônio Marciano Corrêa, que esperam que os seusfornecedores, amigos o clientes continuem a dispensar-lhes sua confiançae amizade. e

nlo de Janeiro, 29 do Junho de 1947.BOAVENTURA DE CARVALHO et- CIA. LTDA.

(36313)

Declaração á PraçaCHRISTIANI-NIELSEN ENGENHEIROS E

CONSTRUTORES S. A.Pela presente vimos cumprir o grato dever de comunicar

que, por escritura publica de 28 de maio de 1947, arquivadano Departamento Nacional de Industria c Comércio, sob oli." 6005 por despacho de 13 de Junho de'1917 e publicado nn"Diário Oficial" ele 18 ele junho de 1947 a sociedade CHR1S-TIANI-MELSEN ENGENHEIROS E CONSTRUTORES LTDA.,se transformou em Sociedade Anônima com a denominação de'

CHRISTIANI-NIELSEN ENGENHEIROS ECONSTRUTORES S. A.

com o capital realizado de CrS. IO.UOO.000,00 (dez milhões de cru-zelro»), assumindo a responsabilidade de todo o ativo e pas-slvo de sua antecessora, continuando assim sem solução decontinuidade todas as suas operações sociais.

De conformidade com a referida publicação no "DiárioOficial", sua primeira Diretoria se compõe de :

DIrctor-PrcsIdentc: Sr. Thorvald JolinsDlretor-Técnlco; Sr. Prehen Schmldt

O primeiro Conselho Fiscal tem a seguinte ronstltuiçâotDr. Tr.-ijano de Miranda ValvcrdcPr. .Manoel de A/evedo LeãoCônsul Slvcrt F. BartholdySr, Gcorfje Kelsny Stark

CHRISTIANI-NIELSENENGENHEIROS E CONSTRUTORES S. A.(25S08)niiiMWii mu ~i" r'"'Tin niiiiiiiiiiii i«iHiiiniiiiwi|iii|iiBin in

Bancos & Sociedades

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.MA-MOVEI..ARIDMUiHHjAüUlHAUmíBM.ütMAPHINblUKtb

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ALFÂNDEGA I ANÚNCIOSEm 28-6-1047

Renda de ontem ...CrS

5.226.155,70

Renda arrecadada do1 ate ontem 130.174.400,70

Em Igual período de1046 72.412.899,80

Diferença a maiorem 1947 71.987.323,90

SOC. ANÔNIMAOrgan.» — Alter.» — Const.» e

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t», CONVOCAÇÃOOu auoriln uum uü novua I!»-

tuttiloa, iiproviuluN om A.huinblilii ei..riii l-Jxtriiiirilliiíirlu rua*listada n 13 de fevereiro do cor-rente mio, oonvldo oa Sonhora».Membro* <lo Conaelhn liellbeiii-tivo, a mi reunirem, mu In cen-vocuçAo, na Hciln ko(*I»I do Clulic.A run do 1'iiHMelo, n» 90, A» 17 lm-rua do dln lio dn corrente, aasutiiiu-felrit, para o (lm eapeclul dvalegar o aeu Presidente o VI.«-Presidente, u nova Diretor), doClube .- ua Membros dai. CnmlB*reVa fluciil» o onpecliilx, bem uennoiipriivnr o» nlOH do extinto Con-Htflho, da atuiil Diretoria e o Dn-rooer da Comleano de Contas.

Rio do Janeiro, 21 de Junho 0'1017 — (eu onrlo» Gulnle — Pre-»lt1rnte —- Flrnut ri nheeldii noinbellflo Dlnanrl LnKo, (17780J

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Rio de Janeiro, 25 de junho de 1947BANCO ANDRADE ARNAUD S/A.JOÃO CECILIANO DE ANDRADE

Diretor-presidente

COMPANHIA PAULISTADE SETRADAS DE FERRO

EMISSÃO DE AÇÕES DE 1946Em nome da Diretoria, convido os acionistas

subscritores do ultimo aumento de capital. que jáefetuaram a integraliração das respectivas ações— a apresentarem os recibos da* entradas realiza-das no Escritório Central á Rua i ibero Radaró n39, em Sâo Paulo, ou na secção da Companhia ins-talada lunto á filial do Banco do Comércio e Industria de S Paulo (rua I' de Março 77) no RIO DEJANEIRO para a emissão dos títulos a que têm direito

No ato da aoresentacão. devem declarar se desejam usar do direito de conversão ao portadoraté o limite de W, (vinte por cenlo> das novai-ações caso em que terão de nagar a taxa de CrS5,00 (cinco cruzeiros i nor ação a ser convertida maiso Imposto do selo

São Paulo 16 de Maio de 1947

A DE PADUA SALLESDiretor Presidente

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CIA. DE SEGUROS "GARAN TIA INDUSTRIAL PAULISTA"

QIP DIRETORIA :Dr. Nelson Libero — PresidenteDr. Renato de Andrade Santos — Vice-Presidcntcfobias Cardoso — Diretor-SecretárioVelsirio Martins Fontes — Dir.-Comercial

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O ESCRIH5RIO A RUA SENADOR DANTAS N. 84, ESTARÁ ABCRTO PARA PAGAMENTOS TODOS OS DIAS ÚTEIS. DAS 9 AS 11 1/2 E BAS13 1/2 ÁS 16 HORAS, EXCETO NOS DIAS FERIA DOS.

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"^----S-í-r^i-.-í-iíl-Ê-I-fr-r-s" í I e--- cheguei á mais sábia das conclu- Ri

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quer responsabilidade pelo funcionamento, consertos, etc, de tais apareinos, que não são, absolutamente, de sua fabricação.

A invocação que, porventura, se fizer do nome desta Companhia, re

lativamente á venda daqueles aparelhos "Citylux", constituirá a prá*tica de concorrência desleal, punida pelo Código da Propriedade Indus-

trial e pelo Código Penal (art. 196).

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22 CORREIO PA !\fANITX - líomliíRO, •>» (Tc Jíinlio dc 1017

ESPORTESFUTEBOL

A INAUGURAÇÃO UO ESTA*DIO DO BONSUtTSSO

Com a in.iuj.ui;u.-.m>, tiuji', tiu novooitadlo do IIiiiimiivimi, Kiiniui u pú-bllco carlocu in.ii:, uin.i prnvu (Ie cuportes a teu w-mço, Núu an Uniuda umn obru glganUlci, des«is quecustam quantia* ustrononiluaa parocompetir com os maiores campo» doiiiiimlii, mnti sim, um oston-ado cm-preondlmcnto nus mbrii-ant* qu-.- vi-sam com o sou tiiiballio, oferecer omáximo do conforto 110 público, cm»bora dentro de suas postes, Nío Irdo público oncontr-rr bole nn Ave.nlda Teixeira do Castro uniu obraconcluída, puli- o vctcriinu quadroleopoldlncnítu, no momonto, temPiuiita apenas um lance dc cimentoarmado, mas que );í c uniu amostrado que ser-) pura o futuro.

Como so sabii, pmu iiiuuíiuiiieaudo campo, convidou u ilunsucessono equipes do fluminense e do Bo-tafogo, a l'iiv. dc ambas clcüiarcinuma partida amistosa o que. dadoao valor de imbns ns equipes, vemdespertando grande entusiasmo o re-ferido |oro. Como preliminar, conVldou o Bansuecsso o seu irmfio Madurelra. pnra que ambos tambemparticipem dos leslcjos e. sendo ôlesos primeiros a entrarem cm campné evidente que serfio ns estreantes

OS OUADHOS

Os qu.ulr.1.» que atuarão Hoje dc-verto jogar assim constlluldos:

Botafogo — Ary; Gerson c Sumo;Ivan, Cld e Juvenal; Ponee de LeonOsvaldlnho. Otávio Genlnhn c San»to Cristo.

Fluminense - Itobertlnho; Gual-ter o Hélvlo: Pascoal, Telesca e Bl-gode; Plnliegas. Ademir. Simões Ca-reca o Rodrigues.

Bonsucesso - Max; Nanall e An-tonlnho; Nelson, Mirim c Wilson;Nerlno. Cambul. Jorge, Flavio e Eu-naplo.

ATLETISMO

HOJE, O CAMPEONATODE NOVÍSSIMOS

Com o inicio marcado para âs 14horas, no estádio de Álvaro Chaves,lera lugar ao Campeonato de Alie-tismo, para a classe de novíssimos,estreantes feminino e o Pentatlomasculino. No certame femininoapresenta-se o Fluminense com 2/atletas e o Vasco e o Botafogo, com9 cada um. No Pentatlo, mais umavez Raimundo Rodrigues, o exce-lente atleta rubro-necro apresenta-secomo o favorito, tendo desta vezoportunidade de se sagrar tri-eam-pe5o carioca.

O procraam dc»la larrle e o se-guinte;

14.00 noras - 10(1 metros, rasos(Semi-final) - Peso.

15.10 horas - Salto em altura.15.20 horas • 1(1(1 metros rasos -

Final.15,50 horas - Arremesso do dardo.18,50 horas - Revezamento 4x100

metros rasos - Final

CAMPEONATO Db PENTATLON

14.00 horas - Salto em extensão14,40 horas — Arremesso do dardo15.20 — 200 metros rasos.16.00 horas — Arremesso do disco.16.40 horas - 1.500 metros rasos.

CAMPEONATO DE NOVÍSSIMOS

1» prova — 14,00 - UOm. combarreiras (altasl - Semi-flnais

2" prova — Arremesso do peso3* prova — Salto com vara.4» prova - 14.20 - inOm. rasos -

Semi-flnais.5» prova - 14,40 - 300m. rasos -

Seml-£!nais.6» prova — 15,00 - UOm com bar-

reiras — Final.7* prova — Arremesso do disco,8» prova — Salto em extensão9" Drova - 15.20 — lOOm. rasos —

Final.10» prova - 13.40 - 3 OOOm rasosFinal.

11» prova — 10,00 - 'iuum com bar-reiras (médias) - Semi-flnais.

12» prova — Salto triplo.

l'i* prova — ArroniOlfW do dardu.II» prova — 10,20 — Revezamento

4M0()in. - Final.15» prova - 10,40 - ílliom raiusFlnnl.

III» prova - 17,00 - I.OOOm. rasosFlnnl.

17» prova - Salto em altura -Martelo,

10» provn - Arremesso do mnr-(elo.

10» prova - 17,20 - aooin. combarreiros - Flnnl.

20» provn - 17.10 - Revezamento4x300m, - Final.

OS ESPORTES NO EXÉRCITO

Roahzur-se-.io. ns D horas do dinI rio lulho, nn Escola de EducncíioFísica do Exército as competiçõeseliminatórias pura u ronrcscnlnçfiodo Exército nn« -nlenldnrlo* dr 'nindo Soldado"

As eliminatória», sernu dírisiau"pelos majores Pires dc Castro e An-tonto Freitas auxiliados, por todosos oficiais dn Escola de Rrliir-fiPfln Flilen do Fxcrcllo

De acfirclo com a ordem do ge-neral comandante da Zonn Leste e1» Rf-üliln Mllllar. deverão comparo-cer inm-l.-i E-rnl.i os seguintes ofi»ciais, tenent-s Silvio Alaor. LuizPortei*, do 3" R.I : tenente AlbertoTlto dn 1° BC; capitães Carneiroe Srhnelder tenente Flavio. do Ba-tnlh.ln rle Guardas; tenente Montai!»nn, do 1* B.C.C.: tenente AgrlcloPimentel. do 2" B.C C.i tenente HeHo Branrlão tenoni" Geraldo Carvalho. do 2» B.I.B.; t»nentes Aloisio eCurvo, da 1» Cia Policia; lenentesRoberto Barros e Costa Sousa, da 2»Cia. F-sn. Mnnuteneüo: tenente AryChavnntes .da 1» Cia. de Intendén-ela; tenentes H-vder, Xexéo do 1"Esquadrão de Reconhecimento Me-e.inbndn: tenente Idaelo. do 3o GA. C: tenente Alfredo Braz. rio 0°G.A CM.: eanllfio SMo do Regi-mento Florlano; canitão Adalbertotenentes Carlos Cunbn. P.-nilo Freitas. Geraldo Torres. Etlrard Brllh-n-te. Sa*'l S-.nlnferher, do T/lo r, aAe.; tenentes Ol-ivlo. Sucupira eAry do 111/1° R. O.-, tenente Ollntodo 1* G. 0.-1S5: tenentes Pedro Mn-elei e E'mo Silvado, dn 1" Bd En<!.:tenente Rnul Mesoiiit- fia 11" Com-nanhin de Tran^^ispõc^' tenente*:Duque. Duncan. Tr»ev. RlooardenseA'hano Leal. da F.-eola Sargentosd 'Anuas.

TÊNIS

PROSSF/illl* O TORNEIODF. WIMBI.P.OOM

Wiiiibledüin. 28 (Poi Dan Thraop,correspondenle da U.P.l — A úlll-ma esperanea latino-americana nostorneios Internacionais de tenls emWlmb1*»dnm "-fnmmi.íp hoie quando o brilhante tenista argentino"•ririnup Morea viu-se imooscibiliiido de sair á chaneha nara disputaiao trhecoslovacn JarnsJav Drnhnvn dlrelio de passar os quartos finaisMorea vlnhn sofrendo de fortes do-res nas co-tas. cuia orlf-em ainda odesconhecida, nererlltanrlo-se oue te-nha sofrido uma tnxnnno ou sofrade um ataque de artrltismo Seutreinador o aconselhou a nãn ingarhoje se não deseia correr o riscode at-TUifi-ar nprq çpmnre «Ufl t-arr-el"ra de tenista O nrlmn de Enrique.J L Morea foi também, eliminadonn "Prêmio de Consolo'* dlsputiriooor arruel-fiS que foram eliminadosr.as p-lmol"-. o segundas rodadas dotorneio. Veneeu-o o polonês CSpychala oor 0x4 p 6x4. No "Prêmiode ConsoV também foi eliminadoLuis Carlos que foi vencido oelohindu .Timmy Merta. oor 6x4 e (5x2Aproximando-se as finais, vão ini-ponrio-se nela superioridade orevistfos tenistas norte-americanos racl*Tíramer. Bob Falkenhurc EswarclPatty e Tom Brown passaram osquartos finais. Individuais para ca-valheiros, ao passo que nos quartosfinais para damas estão Morls HartMarparet Oshorne e Patrícia Can-nlng Todd

O primeiro ministro Clement At-tlee e sua espflsa assistiram os Jo-gos na cancha central, embora cho-vesse e Isto ocasionasse uma lnter-rupeão ligeira das partidas, pourie-sfterminar o programa que havia sidoesboçado para hoje. Amanhã, do-

minto nau ,'i.i iii:.piiiuiii> ncnbumjoau, iclnlt'iiimlo-t,c o lurnolo naproximu -egundu-lcirii ,|Uuiido |o-guruu todos os inscrito» pura osquiirtob iin.iis dc hitiijlcb pmu uu-vnlhcltos, bem como u quurln roda-dn dc "slnglcs paia dumas Os rc-jultiidus de hoje fórum os segulntca

Slimli", cavalheiros - Èdwurd1'ai'iy venceu n uu-Uialuiu JucltUrnmwicli, pui 0x1, iixii. Ux4, ixd cUxl O nortu-amcrlcuno Bob Faikim-buig superou o uustrinco de uni sObinei, Han) Redl poi Ux3, 0x3 e0x4 O uiitilriiliiinu Dlnil.V 1'alls ven-ceu o 'rances Robert Abdesscinm,por 6x2, 0x1 c Ux4 O nortc-amcrl-cano Jncli Kramci venceu o suecoThorslen Bohnnsson nm 0x5. 11x2 e0x5 Slnnlcs. dumas - o britânicaL, J Osborne venceu i francesaAlice Wclwers, poi 0x5. 2x0 e 6x4A norle-nmerlcnnn Dorls llnii ven-ceu n sueca Brlgld Uulbrundsson por0x3. (1x0 A norle-nmerlcnna Paln-cia Canmnp, Todd venceu u hrllanlca Pegg.v Vivlan poi fixl 0x3 'Dupias" cavalheiros - O norte-nnie-rlcano Jack Bramoi e Bob Falken-burg venceram os britânicos GcorEeMercdlth e Dennis Smort por 6x1.6x0 e 0x3 Os franceses Ivon Petrae Pierre Palllzza venceram os Italia-nos Glannlnl Cucelll p Marcello DeBcllo por 0x3. 5x6, 6x5 c 8x6 Os!australianos Gloffrey Brown e Colln ILong vencernm os suecos LcnhnriBergelln e Thorsten Johnsson por6x4, 0x4 e 0x4 Os brltnnicos D W.Bnron o G. L. Palsh venceram usespanhóis F Glozaga e J Bnrtollpor 0x4, 6x2 e 6x4 Duplas mistas:os norte-americanos Tom Brown eMargaret Osborne venceram os bri-tanlcos Tony Mortrnm e Jean Bas-lock, por 6x(l e 6x3 O australianoJohn Bromwlch e n nortc-amerlcn-na Louisc Haroer Brongh venceramos britânicos G 1 Balley e AudreyRoberl-s, por 6x2 e 6x1. Os austra-llanos Jack Harpcr e Pogay Dawsonvencernm o holandez I Rinkel e anorte-americana Nina Brown Hamil-ton. por 2x0. 6x1 e 6x4 Os britânicosC. M. Jones e E H Harvey ven-ceram o britânico ,T. A. Barry e achllrna Anita Llzana por 6x4 3x0e 0x4.

TURF0 GRANDE PRÊMIO PRESIDENTE GONZALEZ VIDELA

VÁRIASELEIÇÃO NO COMITÊ

OLÍMPICO BRASILEIRO

No proxlmo dia 2 de junio. na se-d cdo Comitê Olímpico Brasileiro,no Edificio Guinle, realizar-se-a aeleição da comissão executiva domesmo Comitê Serão eleitos dozemembros e os votantes serão os re-prescntanles das Confederações Bra-sileiras. do Automovei Clube doBrasil e do Moto Clube do Brasil.A comissão executiva eleita terã oencargo de auxiliar o Comitê na or-ganlzação da representação brasllel-ra aos próximos (ocnp olímpicos rir1P40. cm Londres

Descontentes os árbitros — Bueno-*Aires. 28 (A.F.P.l — Depois de umareunião lealizada pelos árbitros quediriqem logos oficiais da Associaçãodc Futebol Argentino, durante a qualfoi tratado o caso das últimas agressões sofridas pelos juizes, e dasacusações formuladas nelos dirigen-te.s dos clubes, foi dada a conhecerum aresolucão oela qual ficou esta-beleoido quo. senundn-feira oróximaserá apresentada ao Conselho dt?Árbitros ao qual eunsideram unido?o tribunal encarregado de julgarseu* desempenhos a renuncia cole-Uva dos árbitros da primeira divl-soo Até agora concordaram comessa resolução 65 juizes e a flnall-dade dessa atitude é saber se os ár-bitros merece mou não a confiançada Associarão de Futebol Por outrolado. os árbitros solicitam que oConselho rle Árbitros não os escalopara novos jopos até que seja dadauma solução aos *-puk ordldos de re-nuncia

O estádio da Graça — Salvador,28 (Aspl — O governador OtávioMangabeira dará importante entre-vista segunda-feira á crônica espor-tiva. com referência A ponstruenn doestádio baiano

Quer jogar o Conste'açSo F C.- O Cnn-.tplacão F C. cll lhe re-

(Concluo na 8,R pág.)

llomciiiigciiiKlu u piobldcnle dnid piihlii-.-i do Chllo, que oru no» vi-

: Ha, o Jockey Club Brasileiro Iaradisputai hoje nu hlpódromo du GA-ven, u Gntiiiii Pròmlo ProldentoGoiunlc/. Videla, para anlni.il', rioqunlqiici pnln de tros ano» e mnlsidndc, nu percurao de milhn e melne 20U.UUU.110 cruzeiros ric dotação.Um lote numeroso se aprcscntiuAporá intorvli no importante cotejoo sem dúvida nlgumn hA ric oferecer.1 allclon umn lula multo Intercs*snnie poliu- foiçai euulllbradn» ao»que nele de illspócin n competi!.Favorável a Hamdnm cita o clássl-co Ilnul dc Carvalho, rencrvndo aoapotros miclouulr de duls mios O fi-lho tle Scvcnth Wondci nal »uuoduas únicas exiblgSea cm publicoconquistou outros tnntos triunfos erenpareccr.i em impecável cslndo depreparo pelo que tudo Inriuz a acre-ditar que continuará Invicto. Arrowe Indico «fio sou» mais «.értos nri-versárlos.

Ofi conuidutut- piuvuvüiíi »-» prin-mais colocações são os seguintes:Apoteose - Tamnndnré — Salto.Hematlte - Jacoml - Caramnn.Hamdnm - Arrow - IndicoIncauto - Pioneiro - Itororò.Guaiara - C. Grande - Floreio.Goyo - Camnron - Mirón.lletumbanle - Ueflanl - Mistial.Cambrldge - Urutu - Cambucl.Está marcada para o melo dia a

pesagem paia a primeira prova queserá corrida ás 13 horas.

MONTAP.IAS-

1» páreo - 1.400 metros -13.00 hs. - CrJ 2IÍ.OOO.OO.

l Thellna - J. Mesquita .1 ' 2 Cayena - o. Ulloa . .

Gulnéo — R. Freltaa . .Tamandaré — G. Costa .

6 Gíria - C. Cruz , . .Manduba - E. Castillo .Apoteose - F. Irigoyen.

3' 8 Guayassú - K. Silva .9 Ogar - P. SimSe.1 .' .

10 Guapeba - A. Aleixo .4 * II Salto - S. Ferreira .

Orelfo - L. Rlgonl . .

ts Orculo - H. UurbOM . 60o OaÃ-Puun - w. Andrade óiillnuiiiiile - Foríiilt "II

Hon Nolle - P. Viu , , VII) Floreio - L. Rlgonl . , 5ll

III Luln - .1. Mnln . , . W

Hi pnreo - Uriu,ile proiiuu Pre»BHlOlUO (liiiizale/. Vldeln - 2.4UU ine,.tros - A',i UiAli lm. - lleltlnu -Va% '*i«l iimiiHi

a

A's

Its.546456,i664,".4Ô4,)6S6545656

'ii páreo -13.30 hs, -

l.UIXI metrosCrS 25.nuo.no.

il Hora Ccrlii • l''oriait 53Llú - I. Souza 63Pirata - J. Mesquita . 55Caraman - G. Costa . 55

6 Jacoml - D. Ferreira 55Iheta - C. Cruz . . 53Hematlte - O. Ulloa . 53" Katurrlla - O. Macedo. 49

Kh.Guyi, - li. Frcilun , 53.Mii.-.ii-iiiiii- - L. Itigoni iSVnllpoi - A Itlbaa . 38Mui Itovtioltu - Forfnlt. 58

ã Cunuiióii ií Costa ... >Hli .Miiniciiiiui, • i. Oacirh, .iil

Chusqulllo - P, Vn» . 58Huiniirnsii - A. Araújo i8

0 llerenioii - O Ulloa "ilIII Furili, 0, Cruz 5111 Vontade - ü l"erruliii U12 Typlioon - P SlniÒ** il13 Mlron •- W. Andrade 1814 Cloro - E. Castlllo 58" Domina - J. Mesquita 58" Rnaiiaftn - F frlenver W

SOCIAIS

í» páreo - Premiu Cldndt rt«Santlníío - 2.000 metro» - A'â 16,25horas - CrS 10 nno.00 - Itelilnq.

l! Mlnmi - liFulgor — ARetumbante

Grey LndyMlt-nsol -

(i EstrondoMlrnlumoEenfEni •1

il Mlstrnl -4 ( 10 El Don -

I II Deflinl -

Silva , . .Busa . . .

Q. CosiaC. Cuz

P. Vaz .O Ullon .

- **. AmlniilS Batista ,

A. Arnujo .L. RlRonl .

R Freitas .

Ks.5053175650il)853

5754

8» páreo I.41K) metros

3» páreo - Clássico K-iui dc Car-valho - 1.400 metros - A's 14.0(1horas - CrS 60.000.00.

Ks.i — i Municiam - u, Klgonl . >62 — 2 Arrow - R. Freitas . . 533J 3 Apor<í - E. Castlllo . . . 53" 4 Trimonte - C. Cruz . . i2

5 Indico — F. Irigoyen" Imbú - O. Ulloa . .

17.00 hs. - Çr$ 2"."*f>nfl - Relliiw

Kh.Cambucl - N. Linhares 5B" llylns — I. Souza ... 55Ranihl - G. Costi . . 55Justo - C. Cruz .... 55Hone- Kons, - A. Riba.» 55Cnmhrldge - F. IrlBoyen 55Montese - Forfalt . *'5IlalIabnrriB - h, Rliíonl V3

( 8 Farcnln - .1 Mesquita 553\ Si! dn Gávea • F, Castlllo 65

| 10 ICnturrltn - Forfnlt . 63OJ.SR

P.

I 11 Ch-tm -f 12 Cnlltn -I 13 Caviar -

1 ' 14 ITInln.- -I 15 Urutn -I " D rinul

Santop . •.\tala . . .Ferreira .Freitas F"

Vaz . .D Ferrelrn

A CORRIDA DE ONTEM

4° páreo14.30 hs. -

- 1.200 metrosCrS 30.000.00.

Ks.irigoyen 54

.Mesquita 54. 54

| I Esfusiante - I).1 j 2 Corrientes — J

| 3 Apotl - ForfaltI 4 Irak - S. Ferreira . . 54| 5 Pioneiro - L. ItlRonl . -54*.'( 6 Ilurncan - K Silva . . ótl Outono r| 7 Murupé - E. Castlllo . 541 TempoI 8 Lingote - Forfalt . . 54 j lorcelro| !) Incauto - O Ulloa , . 54 Vencedoi| 10 Vaváu - D. Ferreira . 54 CrS 53 nn

3(11 Rlguã - P. Vaz .... 54! 3i.l nn1 12 Alrl - O. Serra .... 54I 13 Rrloso - A. Ribas ... 54| 14 ftororó - C. Cruz ... 54115 Irldln - A. Rosa .... 64

4 j 16 Rondell - G. Costa . . 54|17 Tufão - L. Osório .... 54I " Kln= Cole - Forfalt . .54

A prova mais interessante da reu-mão de ontem nn hloodromo da GA-vea. que reuniu novo ootrancaF na-cionais de dois anos aspirante?, aoôxito inicinl Foi levantada eom fa-cil Idade nela nernambucatifl Coari,uma führ. de Denhieb e Bell Boek.que sob n direção do locVtey- E.Castillo rierrotou no> rlnls enrno= n

54; favorita tjhatanaãlí| O re-iiil-tidn da corrida fot o se-

guinte:A*s 1» pare, I 20n metros - CrS

22.ooo.on1" - Man=il. 54 .1 Mesoulta.2o - rvarirltioe. 58 C Cruz.30 Flvr Slnr': 56 .1 Nasci-

mentoCorrerttiTi mai* Pampeiro

po. Acatado GabnrrilneGenipa-

FuiriMvoíndia70" Gaiillu poi i*abet.'H u

¦-> mnio corpo Rateios:CrS 50.nn: dupla (13),

ni.-iré<; CrS "2nn- "in.sn e

1« pareH nno.cn

I- - Ti

I 11111 metro» CrS

5' páreo - Prêmio ValnaraiaoSportlng Club — 1.600 metros -A*s 15.05 hs. - CrS 25.nnn.nn

Ks.I 1 C Grande - D. Ferreira 5'!| 2 Guldo - O. Santos ... 55( 3 Onalnrn - O Ulloa R-1 1 Monte Cario - F. Irigoyen 5?

^3)^9RBa\ WPWPP^^' . .::¦¦¦_____ '^v».*À-/^v*'!*I<W-' ' __\ **-^ -í( '•'^9^9í^i__w, '•'¦¦>'._ '¦¦'¦ ''*¦ __T-' '•'¦¦'.'

ibiniiil M C Brito_n - Decreto 55. M. Carvalho3" - Balaustre .16. A Araújo.Correram mais Fl Itey Diantelia.

Fab Cruzadoi Fimirot-n Trlntn eTres. Çatavenlo e Herlz

Tem no 0.1'' ("lan-m noi motu t-uioo: o terc-0**'-! -i ne.-*eocc Rateios"encednr t» m- rluni- '341 im.nnpi-r-és mon amin e in.sn '

n**. píw 1 n"0 ifiof-rn* CrS!|i <,i|n on

1» - <~-,»rl ,14 r. Castillo2» - Ubatana. 52 S Ferreira.3" - Tuniarn. 34. .1 MeiqnltaCorreram mal? T.enila. Lívia. Tei-

nica *riihllo-n viin R|p- n R^j-e-clelr

Tempo. 77' 4/.*) 'íanho poi dois"oroop: o terceiro a melo corno Pa•elos: Veneedor. "6.00: dupla '121"¦' nn Plnré- non; n.oo e 12.00

4n nárpr 1 ROO mntrn-e — CrS'5 "00 00

I» _ rm,min .il ,\ Pereira.!• - Falo. 55 A Ribas.-• - Kpsoérin 53. T Souza.Correr--m mais Cnv-n*^'* rtindin-

'v t* nunv-nvclriboTemnn in?" 3'.*i Ganho om um-

oo e n-f-ln- n tnreelro a l*»nnl dis-'pncla p-nMin-i- vpnpncjnr *íRpn: du-

ItVT>nn

ni,nPri; -tn nn e

ãlll''0 noo.onI" - Caiuoi 162» - Fm Mia 543» - Dabul 58correram mal*

Ia Serio Moetinn•T-\rd|, Rpnnndra e

Tem no Oi" P/Reoeo: o t«rn--.|rr t

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T páreo - 1.200 metros - CrS15.000.00.

1" - Sefiale.ia. 55, L, Rigoni2« - Muluya. 56. R Freitas Fl-

lho3" — 1'amina, 57, J. Coutlnlio.Tempo, 77". Ganho por tres cor-

pos; o terceiro a meio corpo Ra-telos: Vencedor, 43,00; dupla (24158.00. Placés, 14.00: 16.00 e 18,00

Pista de. areia pesada. Movimentogeral das apostas, CrS 3."."8.84n.OOsendo com o? concursos. CrS 1.471.000,00.

Pensamentos alheios

- 'Mil rOQUTUnÇÔQ. ítffi íifl <:itl»li>Hhiiinen» do nnrtlçio '

Que -inl«in licta» is» fim* f-iui»i.iiiiiçiin, uniuiUi-hh no Hun» ruçou»ú\to da teu coração r 00fí\ nenhumnutri, corai'"" iiíi imrllthatl HerAoiiilvni cabelo» lirnnoat iif«j «• /«•irm lielun m Iuhh reeiiriliiefle.ri elmliirmnrio em fdriu, /no ttabecamini niirtulii rln ouro iriiwlliaiite-Aquela que mi* Imniiriii, iriirem osminto* ..

- "U sijirciio du ¦¦.r.iniciwin Hu-multa, (innxlntfi num n-nlira *it vi»«fi"

Attmtn rtimuiiuu seiuprt t/r tu í rtfltt«In, de nrt" um iiíto mo/liv, (;«f rleTotftt, à ruiu, imborn poxwtmttà pot*»«' nn ceWo.i lliomeiilo" que talr.ei*ít(?f. hiijo nmis nmtlvn nhnnn nnrnvivrr'

'An iltntt, nm, minif.it, uturmtí-cem.. 12 dcsnvrtiiin sempre nu mo-mento cm quo iniiln iliwlnm dormir

NSo mnliliiiais uo untiiiiln n» tunaItore» a CTirlii/ioaiiuieiiti ¦icullie.ru,nuantín rfe.iertnrnm Síli ¦icin mal»lltla du que at alçaria* Por mal»distantes que nnrrçmn no tfíinpo, uflonrrmanrrrndn conosool As alegriasímrc.ccm nves de arrtlmcllo, mal che-fiam topo se afastam: e. Inaratas,iamaiê voltam por mais desespera'dn.* que i/tffltti nji nns&ns art^Jns

"Sô o tolrtmenta torna sagrado»t vivencfveis na ntetns dfiatfl mun~do "

ê por isto que uquolet qitb ver-ditdeirnmente souberam amar fra--nu íis-Iiii romo o Cristo, a cercar-lhes a frnntn, unia r.nrnn da esni-«lio.- ..

- "A solidão e considerada comoum castigo nu como um luxo raro u

Pm mais pobre que sejat, mate-rtatmante aprende n enriquecer oteu espirito Terá» nsnliii tem de-jit»de, de ninguém o melhoi detodo» na tesouros R na solidão -mesmo vivendo entre ns pontes, te-rds realmente, um raro e preciosoluxo!

"Os yuthüx Ue uma arvoro sãosacudidos pelo vento: o tronco per-manecp imóvel "

Qur lynportn tt saciidath cruel-mentr ns vcnduvnis da vida - evidas não hâ aóbre as quais nâopasse um din a tormentn te sou-bem» manter-tr de cabeça ergui'da nn imobilidade da fôrçt da tuaalmn'

Recebe pois, sem revolta, a tempestnde: an Um virri * Bonança

Sylvin Putriciü

Para o álbum de Mlle

IWAI3 VIDAS

Uo pvtiuemna história,Que o destino enereyeuDn nossa vida

O qut a minha mvmoiiai\uncn mais esqueceu,Vn, n trecho querida.

'-,()( í/íu d\Mjestc, assim:Pieliro ver o lim da minha cidaAn ver n nosso amor chegar ao'/'im...

Kilemon L Amatloi

tíú humvns que se luvtum deindependentes, persistindo nos errosim? snbmissõn nn orgulho

ANNA SALIiANIl/ - Vrucii»meus.

O PKECEITO DO DIArist-m e tuna» rfr venltc — Bxataiucnte

como os demais «Myãus, o intestino neies*sit? de água pau irabalhai regulai niente.Quando se behe onuca água. av fezes Hcam ressequida!», diminuem df -jólithíe esãt* eliminada? iwr> HiHculdadc •*¦ '^uafrcs(3 f ns caldn* dr frutas 'rnesentamótimo estimiilantp nua n hon» funcionamtnh» intestinal l.tne-tt 4a brttâode ventre, habituam1»\e ei tomai ¦ie 4 ah mt,;. -U,ti* flimnlr n ¦lin. - 1NHS.

NAtAUCIOh '

Pa7cm ano.1! hnie, d icun> Mattí i.uiin Hiihlet. tunrtnnana dos Serviços Aeren- fruteiro rio *íul; sra Odettc PeieiraNunes, esposa tio sr. Carlos Peieira M*unes ministro Inãn Pauto Cintra Barbosa1,1 ma c s< !•*»<*"d Km«» lo lltf -.omfiTtffluminense

¦¦ Pazem iniis -riiuauha < sta < eitn-,Maii.i de Oliveira, srs. Horacio PereiraSeigic Francisco Rodrigues c dr Gduartl< Ribpírn -Ia Mritt:' fldvocado.

-®- ¦DAI Ai, INTIMAS

Está boje em testas o lai do st. Hei-tor Guimarães dos Santos e de sua espo-sa d. Cely Spindola Guimarães dos San-tos, pelo transcurso do r "> iniversarin dcSlifl filha Regina

Va? anos hoie 3 menina Cecília Tei-xeira Cnti-mhv.

NAbCIMENWbActu-kc viu testai o In do usai Km ei*

IU Lui/ Limi e D. Iicut MjiIíiis [.una,Cütfl u lUHimento dr mi1 iftfiifnn uue *<tlmmai* Miuln Moino

-*í>•iMlUAUÜb

Seri tevido lu>)r ti pia .'AIímii-H r inenino AlbcKo HlliO, do ti. Jo-i<|tnm O-Irgrabj Pllhn e df <'» Míh« M»*MlcniTfikPfi ' aiumbv

A beleza e obrigaçãof\ ujulbei <eu< .»tuu;-i\,ao (r «ei tinmtK

Mmt eu I: *•' ' 'em men -íun _ss» tt i-eiditit 1* leiuei mnttintr* «*<f *•*etf .*f «i-c* 'mvomjI' dm o diu

AgoiH ie teitHW o uni» dt -tlli-liíiitr ilita 1 nnif nltidi. iur \tUU iNK -111. ¦¦.Si frfpiil, 11*11*.me... .nnai ¦ .iff^rir • utis

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A oele qur nir etOMi itnsetn tuiliii•* honivetmcnfr «Hfuri O Mem** ie Alticf Miilhnntr neimitr * oelf c-puiiIO 'iiesmr "empr que ewitn n* panos, isniani.ha* ¦ ni¥i«(< • « vn>'i»nrla oai» -*<iuinentac3o

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Mneivi• ¦ nain

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Contrataram casamento o si. Luiz Xa-vier Ctrdoso e « srta. Wanda de Olivti-ri Ramos, filha da protessoia municipalsra, Maria Leonilía Pelxntn -te OliveiraRamos.

LEITE delANOLlNAim nu HKNKIh r noiii .iir. . m-i,

BODASTrinscorrendo hoje o "j.* universal 10

de casamento do mdustnal sr, Angelin*Stamile. e de sua esposa, sia PílomcnaStamile, us lilhus. muas, nenios t netoido casal mandam celehrar» As 10 hmas,na matri? dos Saíí*'-iHo* Toracões, na Tiiuca. míss-t vntlva

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COMUNHÕESPaz hoje a -.ua primeira comunhão ás

U horas na igreja de Santana u meninoJorge Paulo Guimarães, filhu do sr. Pau-Io Guimaiães e de «ua esposa d OdatéaPenriia ' iiumiirâes

o NOVO*Í'*i.!»W»*'

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Uescoiiti)*; excepciuiiai!;A mi-.lhoi lortunlrlarl-

di. ANO155. 1 di Si-lí-mliiu lò,*,

ICsfiiiinn de RamnlhoOrtigão

tOOVtdí sua» issotu.u- *¦ Luüu- u1 inte-lessados.

"U tUütlumittu tt- Ktiuthltiéidu doMniutv - O t.eniio de Cstudok Bcono*iiiitus M.tuJ, Al^UcmcSo do» antigus alu-nus da baculdade Naiiuiial de C.ieiuujrcmmiiucas, ' n,i iealiz-11 niianlia, ús 11horas, a Ptaia de Botalugi n." 1H6 a¦>iimeua conferência, de um» iene queseri proferida pelo Protcssoi Di líaulJobiin Uittcncouit sobre o tema ' ij Hco»'lomiita /u Uttomttuçâo io Mundo'',

tgttla Pottthhta 4u Üiadí' - *jc-1.1 <eali7ada hoje -is ir hnras nc lem*pio da Humanidade. *• rua Ben f a minConstam, ;- (Glória), .ma conieiínciapublica sobre -i "CotlCCpçfio

da ordem vi-tai Filologia nnHit*«Sr desse estudo daordem exterioi.

O Centro Minem, leuliza Ho|t. ^ia^ 21hoias em diante, uma reunião (jansanteno salão a rua Álvaro Alvim, 27, ofe*tecida á Associação -Ins PuncEonarlof doBanco tia Prefeitura.

viajantesSeguiu, ontem, tom destino a Paris,

j srta. Nicole Bicarei, aluna da Faculda-de Nacional dc Medicina da Üniversida-de do Brasil e que, representado o (.cn-tro de Cultura Médica daquele estabele-cimento, vai em missão de intercâmbioiunto ços nreani*mns -ifurtrinti*- danuelepais.

UicküU- ontem, piotedcnte de Mia-nn e Belém, o médico de Chicago dr.Murus Pishbein, editm do "Journal

ofthe* A mer i-e-i*^' Medira1 Assnri-itin-' sndHvgcia".

Havendo. LhegaUe dt buenui Aires,piosseRiiiu, ontem, oarr Paris, c di. Ve-nancio Oenlnleu, professei de QuímicaOrgânica da Pa cul dade d; Ciência' Èxa-tas Física - \TaturaÍs. Haquela capital.

Segue, hoje, nara Cristina, Minas,11 m . los/ Virtoriji Ferrei,

DR. DAVID ADIERCIRURGIA PLÁSTICAí;/'E'ÍÍEPAiRADbRÍÃ!0J'fTRAV.OUVIDOR.3B-Vt£ÍL.*43-80ÜÍ9 r

AL/HU^U*.Transcorrendo > zb u aniveisano nata-

Hcio de d. Aimery Saroldi. esposa dosr Alberto Saroldi. ofereceu o casal umalmoço em sua resiHrnd-i. J- ressoas dcsua amizade.

COMEMORAÇÕESAcademia Nacional He Medicina —

Realiza-se amanhã, ís 11 horas, em suasede, a sessão solene comemorativa do118.» aniversário de hindacão -lessa as-«nciação cultural

- transconendo huie u 4'-v aniver-bário da fundação do Brazila Klubu Espe-canto, o mais antigo clube espeiantistad.i Brasil, sua Diretoria resolveu promo-vei uma visita ao Museu Nacional (Quinta da Boa VistaV na íun' tnmarãr pai-te os sócios do clube, tendo assim opor-tiinidade de praticai a linpua de Zamenhof. O ponto de encontro será na porta¦¦"-ipMp-i In museo '"y*- r ¦ horas.

-50-HOMENAGENS

l'irglli'i ii rWtllo l-mmis — Iianscol-icndi no pr-Óximo dia ro de íulho o quin-quagésimo aniversário do si. Virgílio deMello Pianro. entie nutias homenagenjque lhe "âo 'endidas, seus aini«os e ad*mnadoies vão oferecei-lhc um banquete,cujas listas de idesao se :ncontram noJóquei Clube, uo 'oiim; dn C,nminh, noSenado e na Câmara Federal A comis-ãr *»ni a'legada Ia* 'inmenitgens -1 cnm-

.iostí' do« seguintes senhores' J»sf Ami*rico. Osvaldo Aranha Herme»* Uma, GuiUieime Guinle, loií R.lnardo de Macr1I0 "oares. losf Aiicuslo. Baiãr de "aa

vedta loão rieofas. Mendet Pimrolel.t¦¦.-*« Ppn-t tnntc. MernartV' Filho. Au-nstr Frederico írhímídt, Pigueltedo

Baena. Artur Mnio*. --.-in f.nrln* Marha-,lo rinre< Ha Oinlia, ("arlns de limaTavalranti. Odilon Riaga. Pedio Nava,

CONFERÊNCIASHoje, às 16 hoias, o dr. Campos Ver-

na prulerirá no Abu_o Tereza ae Jesus,iua Ibituruna o.v 53, uma conferênciahie tema doutrinário. A entrada como

'i pie, seiá franqueada ao público.Liceu Liíerátio Português — O jor-..lista Pizarro Loreiro falará amanhã,

1* 17 horas, na sala Camões do Liceu Li-íiário Português, sobre o tema: "Portu-

¦ne.<es. eifiatjbtii* ¦¦ holandeses na Amfrt-ra",

A convite Ja União benunina de í.opacabana c Leme, a educadora d. BrancaFialho realizará uma palestra sobre a suaespecialidade amanhã ás 20,30, no edi-ficio do antigo Casino Atlântico, á Av.Atlântica (Posto 6). A União Feminina

MISSASSerá tezada hoie, as y,-,o tioias, na

igreja matriz de Bom Jesus do Monte dePaquetá. missa de aimcisano pui almado Dr Gentil Prestes de Mutos promo-vida Delas diretorias* do Praia da GundrtV Clube e Liga Artística de Paquetá.Após a solenidade será realizada um? to-maria ao túmulo m •Miiitéiir- loc!

E F E m'éR ÍÕTSCARIOCAS

29 DB JÜNHC181)** — Inauffur-iç*.-! do serviço

daa barcas Ferry.1881 — E-tnerlêncla da iluminai;»-)

elíirlca.189S — Inauguração do Cemitério

di- Santo Antônio, em Campo Gran-de.

1904 - Pedra tundamentai do mo-numento ao Marechal Florlano Pei-xoto.

1914 — Fundação do Hospital í"5oZacarias.

ROBERTO MACEDO

Os uuncursos tiveram op seíjuintesresultados:

Bolo simples - 4 vuni.TUi.it-.» uom5 pontos, rateio Cr$ 16.297,00.

Bolo duplo - 2 vencedores oom1(1 ponlos. rateio 21.434,00.

Betting granrip - ? vencedores,rateio 4.582 00.

Betting pequeno - 45 vencedores,rateio 1.200.00.

Betting duplo — 11 vencedores,rateio 17.923.00.

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OíVRKF.lÓ DA INfANTT,^ -- Domlnífo. 2Í> fio .Timlio (To 101 «a» ' *3 '•am a "¦ "¦

MUSICAA VIDA ARTÍSTICA NA PROVÍNCIA

O movlmiuita» artllHco tio "(ceifeout* brilhantemente roproionlidopela revista "Contraponto", de Vai-dentar de Oliveira, cujo quarto nu-mero, correipondonto o Junho, apro-santaitito colaboração Interessante evariada, espelha l.imbtin a sírio dc¦udlçOtl que se efeluo na SoQlodndede CullUra Musical, onilc Inlórprctcídc projeção internacional nilo ramio exibem anto* dc estrearem noSio, E' quo Recife, no seu Itinerárioparo o sjuti Já sc lhes oferece comoum centro de atividades cio impor-landa cresconlc. Boato verUlcor-seque o grande vloIoncclls'a Schustcr.et iou exímio acompanlindor, EdwardMnttoi, Inauguraram a temporadadesta» ano daquela Sociedade, Inlcv-nvotanrio ainda Schust-u-, com a Or-questra Sinfônica de Pernambuco,tflrlgid» pelo maestro Vicente Flttl-tuldl, • Conceito dc Hnydn. O vio-llnlata ©lsrlo c sua esposa VictorlaMlllseosiu cumpriram a mesma eta-pa. A pianista Mlllscescu, que hojepela manhã executa no "Hex" oConceito em ml bemol de Ll.i7.t, coma O.S.B., sob a regônclo do moestroJose Siqueira, apresentou, entro ou-Iras obras do seu programa de ra;-cltol parn os sócios da "Cultura" re-clfenbC, o prlmc-lro caderno dos"Prelúdios", do Debussy. A distintacantora Alice Ribeiro, que próxima-menta regressa ao Hio. após exten-sa "tournío", exlblu-so acompanha-da pela orquestra do maestro Fittl-paldl, obtendo tombôm expressivoexlto. E o eminente mestre do planoMlcclo Horszowskl, que depois deamanhS Inicia seu ciclo de radio-concertos através de "Ondas Musi-cais**, deu um recitnl que se podeconsiderar marcante, nn temporadade Recife, pois. segundo consta doregistro critico de "Contraponto".o público "aclamou-o riemoradamen-te, fixondo-sc, sobretudo, na sua no-tável Interpretocão das obras deBach".

Artistas brasileiros, Indo dc SãoPaulo, do Rio, ou regressando daAmérica do Norte, como GuiomarNovals, o Quarteto Borgerth (quequinta-feira, ás 21 horas, na A.B.I.,com o grande pianista Tomás Tcrán,realiza o primeiro concerto de músl-ca de câmara de uma série vivo-

monta esperada dc liCs auülçooi) oBernardo Sego'!, süo anunciados po-rn os ouvintes da .Sociedade dc Cul-lura Musical, e e eua umn correnteque ho devo intensificar, Innto emdireção u Recife como relatl,'amenteás demais cidades, do norlo nu dosul - i",uâ, Salvador, Curitiba, roíto Aloirre — quo Já dlipflem de ns-íooloçüos de cuncirto*."Contraponto", que oitíu, u.°ni scdedica >l, á música, mas traia ly.ual-mente tle artes pl/.sllcns, c abrigovaliosos estudos sôbie teatro (merecentençfto, por exemplo, o artigo su-gostlvamehta Ilustrado dc HermlloUurba Filho — "Reflexões sobre a"V -n-Sccnc") Insere curiosa ma-tírlai retrospectiva «Obro um recitalque Micclo Horszowskl realizou noRecife em IM», e nos dá noticio deuma "Suite" do músico popular Ca-plba (Louronço da Fonseca Barbo-sn), Inspirada em cinco telos de Lu-Ia Cardoso Aires: noticia que noschega através dos comentários eanálise de Gastão do Holanda. Osexemplos musicais que epresenta, dotemática que busca sugerir o con-teudo emotivo dos quadros, testemu-nham uma certa Ingenuidade náoIsenta do forço, Identificando o ar-tlsta que sc abalança oo passo dlfl-cll — náo se chega - concluir sccom maior ou menor ôxlto — detranspor a sua personalidade singela,mas rica." pnra o plano dn arte eru-dila.

E iá que fui levado a me deterem criação musical brasileira apro-velto o ensejo para dar também dominha parte uma noticia sflbre a vi-da artística na província,, anunclan-do que o maestro Lorenzo Feman-dez, nestes próximos dias, visitaraRecife, para reger, a convite, a Or-questra Sinfônica dc Pernambuco.Ninguém Ignora que se truta de umdos expoentes da nossn música, deum compositor- cuja obra o consa-gra entre os mais ilustres do contl-nente americano, e de um expcrl-mentado regente, que vai levar aopovo de Recife a oportunidade deconhecer, por Intermédio di própriaInterpretacSo do autor, algumas desuas partituras representativas.

Eurico Noouíiha Fiiança

RÃDÍO1*10 KORSZOWSKI MAS "ONDAS MUSICAIS"

Depol» do umn o-CCUfslo "os Itlta*dos Unidos o uo Canada, onde novosêxito» ooroaram sua oarrolra orils-tica o cm Ir. a-nla- pianista MlccloHornrowslil vnl apresentar-se nova-mente no público brasileiro atravésdo "Ondas Musicais". Basto lom.luar, paia realçai' a» qualidades dogrando virtuoso, que elo tem sltl.*!r.ollsla dc ToscanlRl, cnm n Orques-tra NBC de Nova York; que temgravado rm discos n sua constantecolaboração oamerlstico com Pablacisais. Josoph Szlgcitl c o Quartetoiíuüchi e que ainda reoentomontegravou os 12 Conccrll Ornssl deHandel.

Trata-se, scra dúvida, de unia aus-plclosá noticia, que terá sua Justarepcicussão nm nossos meios nrlls-ticos em virtude do grando interca-se que sempre despertam oa recitaisdo mestre pianista. Dotado dc finasensibilidade, dominando um "tou-cher" delicado c variado, uma per-feltn rítmica, é para o sentido In-Irlnseeo das obras que o seu espi-rito dirlgo todo a atenção. O cul-

Novos Compositores — Envia-meo professor H. J. Koellreutter nl-guns trabalhos realizados em seucurso de composição, dentre os quaisJá tive oportunidade de examinarduas Sonatinas para piano, rie Eu-nlco Catunda e de Minam Sand-bank. Nota-se na primeira a mus!-caildade fluente, ambiciosa de pro-funrlezn, e a serviço 1e uma técnicaque a faz mover-se com desemba-raço no terreno da música moderna,enquanto a seguinte, a Sonatina deMíriam Sandbank (Irmã de uma vio-llnlsta cujo talento precoce 1á foiassinalado aqui: Jcan-Clair Sand-bank) deataea-se pelo espirite e atransporoncln de linhas com que aautora trata a matéria musical.Transcrevo a seguir a relação destasnovas obras e dados biográficos deseus Jovens compositores, que H. JKoellreutter me remete:

"Eunlce Catunda, Sonatina paraplano e "Salmo 82": — Eunlce Ca-tunda, pianista, nasceu a 14 de mar-co de 1915, no Rio de Janeiro. En-tvou no meu curso com conheclmen-tos de harmonia elementar Estudaharmonia, contraponto, fuga e com-posição e, em cursos suplementares,instrumentaç.lo, análise, estética, sol-fejo superior, violino e flauta.

A Sonatina foi escrita cnm 8 me-zes, o Salmo com 16 meses de es-tudo.

Ana Maria Porto de Moura, "Can-liga", para canto e plano: — AnaMaria Porto de Moura, pianista, nas-ceu a 12 de outubro dc 1918, no Riode Janeiro. E' diplomada em com-poslçfio pela Escola Nacional de Mú-sica. Segue um curso de aperfeiçoa-monto, Instrumentação e análise.

Míriam Sandbank, Sonatina paraplano: — Míriam Sandbank nasceua 25 de Junho de 1030, no Rio deJaneiro. Entrou no meu curso comconhecimentos de teoria elementar.Estuda harmonia, contra-ponto ecomposição e, em cursos suplemen-tares, análise e eolfejo superior.

A Sonatina foi escrita com 7 me-zes de estudo,

Míriam Sandbank c aluno dc pia-no do prof. Tomás Terán e encon-tra-se, atualmente, nos Estados Uni-dos prossegulndo seus estudos noSarah Laurence Collcge om NovaYork.

Edlno Krleger, "Peça Lenta"', pa-ra flauta, violino, viola e vlolonce-lo: — Edlno Krleger, violinista, nas-ceu a 17 de março de 1928, em Brus-que, no Estado de Santa Catarina.Entrou no meu curso sem conheci-mentos teóricos.

Estuda harmonia, contraponto, tu-ga s composição e, em cursos su-plomentares, instrumentação, análl-se, estética, solfejo superior, planna flauta.

A "Paço Lenta" foi escrita oomdois anos de estudo." — (E.N.F.)

Orquestra Sinfônica Brasileira —Koje, ís 10 horas ria manhã, no"Rt-x". sob a regíncla do maestroJosé Siqueira, realiza-se o anuncia ¦tio concerto da O.S.T,., sendo so-ltsln a "virtuoso" Victorla Mlli-cescu.

Tomás Tcrán e o Quarteto lior-gerth — Quintn-feira próxima. 3 deiulho, ás 21 horas, no auditório dsA.B.I., terán Inicio os concertos demúsica de câmara dos Ilustres ln-térpretes pianista Tomás Terán eQuarteto Borgerth. formado por Os-car e Alda Borgerth. Francisco Co-rujo c IberS Gomes Grosso. Os trêsprogramas ,que serfio ouvidos emtrês qulnta-felras, dias 3, 17 e 31 de.julho. Incluem importantes partitu-ras, algumas executadas pela primei-ra vez entre nós. de Mozart. Bee-thoven, Schumann, Brahms. Ravel.Vllla Lobos, Lazari, Martlnu e Lo-renzo Fernandez. Para êsse ciclo dearte camerista, que vem sendo vivamente esperado, estão abertas asInscrições (assinaturas) na Casa Mo-zart, Escola Nacional de Música,Conservatório Brasileiro de MúsicaAssociaçSo CrlstS de Moços e A.B.l

Recital do menino -violinista Car-lu Zaldenbaum — Hoje, ás 20 ho-ras, na Escola Nacional de Música,reallza-se o anunciado recital do pequeno violinista Carlos Zaldenbaum,cujos méritos Já se evidenciaram emrecente apresentaçSo ao público.

Sociedade Brasileira de Música dcCâmara — Essa sociedade realizaráesta semana os 3 últimos concertosda série de sonatas de Beethovenpara plano, que está apresentandocom o pianista Frltz Jank, nos dias1 2 e 4 de Julho respectivamente3", 4» e 6», ás 21 horas no audltó-rio da A.B.l.

InformaçSes podem ser obtidaspelos telefones: 25-2016 o 42-4039.

Concerto de violão de Carlos Collet— Precedido dos melhores encomiosda critica, apresenta-se dentro embreve, na Escola Nacional de Músl-ca, um distinto cultor brasileiro doviolão, o "vlrtuose" Carlos Collet.Deste recital que ae efetuará a 8 dejulho, publicaremos oportunamenteo programa.

Stéfan Frenkel na Orquestra doMunicipal — A direção do Munlcl-pai, vem envidando esforços no sen-tido de que a Orquestra do Teatrose apresente de forma completa natemporada Hrlca e de concertos.Terá este ano a colaboração de vá-rios elementos contratados pelomaestro Burle Max. Assim acaba dcaceitar um convite para atuar naatual temporada o "spala". StefanFrenkel, da Filarmônica de Dresden.Outros elementos mais virfio cood-Juvar os professores qua Já fazemparte da nossa orquestra para maiorrealce e brilho da temporada Hrlca.

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Por ocasião de seu concerto emToronto, Canadá, o critico AutjustusBrldle escreveu na "Toronto DailyStar" que Horszowskl, 6 um "pe-dafogo du Beelhoven". Por sua vez,Ed-.vard W. Woodson, no "TorontoEvening Telegram", afirmou queaquele pianista, "um dos maiores domundo", dispõe de uma "técnicamaravilhosa",

O primeiro recital de Horszowsklnas "Ondas Musicais", terá lugar napróxima terça-feira, dia Io, quandoserAo Interprçtadas as seguintes pe-ças: Bach — Prelúdio e Fuga em lámenor; Suite francês:! n. 5, em solmaior. Scarlatti — Duas Sonatas empi bemol maior. Esta audição, n. 445de "Ondas Musicais", ierá comple-tada com gravações o Irradiada das13 ás 14 horas, simultaneamente pe-Ias rtádlos Tamoio. Jornal do Brasil,Nacional. Cruzeiro do Sul, Mauá,Globo. Mayrlnk Veiga e Guanabara.

DOS PROGRAJV1AS DE HOJEE DK AMANHA

Rádio Nacional: 12,00 — FranciscoAlves; 12.30 — Programa Irmãs Mel-reles; 13,00 — Romance Musical;13,30 — Hora do Pato; 14,30 — Col-sas do Arco da Velha; 15,30 — Tar-de esoprtiva; 18.00 — Programa deestádio; 18.15 — Canto das Améri-cas; 18,30 — Rádio Revista; 19,00 —Tabolelro da baiana; 19.30 — Tan-credo e Trancado; 20,00 — Programado Manduca; 21,05 — 4 Ases e UmCoringa; 21,20 — Papel Carbono;22,30 — Resenha esportiva. AmanhS:10,30 — Amigos do Jazz; 17,25 — Car-net social; 17.30 — Homem Pássaro;17,45 — Chiquinho e sua orquestra;18,30 - Ana Maria; 18,45 — Audi-ções Glostora; 19,15 — Arsene Lu-pin; 20,00 — Rádio novela; 20.30 —Canção romântica: 21.00 — Rádio no-

velha: 22,00 - Programa de caiu-dio; 23,30 — Vale n ponn ouvir denovo; W/,00 - Música delicioso: 00,30

Rádio reprlso.Rádio Mayrlnk Velgu; 1B.0U -

TransmlasfiO esportiva; lil.OU — Horado Paio. eom Hobor dia Boscoli eYurii Sales; 20,30 — flcsonhíi espor-tiva; 21,00 — Teatro romnm-e. comu peca de Rodamos Celestino "UmVerdadeiro Amor": 22,30 - PostaRoslantO. Amnnlif: 20.00 -- Cndnn-aeaco no seu galho; 20.35 - tlronil-w.-iy Melodyi 21,00 - Revisto May-rlnklnna; 21.30 — Fantasio, com Cor.los Calhado; 22,011 — Comentário.';da sua PRA-II. 22,03 - Brnsllldnde:22,3*1 - Biblioteca do Ar: 23 00 -O mundo cm sua casa.

Rádio Mauá: 10,15 - Domingomusical; 11,00 - Concerto domlnl-cal; 14.00 — Suplemento musical cs-portlvo; 15,00 — Transmissão espor-tiva: 17,00 — Vamos dançar?: 18,15

Os Marojôs; 10,30 — Radio teatroexperimental do trabalhador: 20,00

ftevelaçfies Mauá, estúdio, com re-glonal e plano; 20,30 — Grandes or-questros; 21,30 — Placard esportivoAmanhã: 18,13 — Qual a sua dú-vida?; 18,30 — No mundo dos es-portes; 19,00 — F.ncantamenlo; 20,00

Folhas soltas; 20.03 - Históriasque o povo conto, de Maurício Ca-minha dc Lacerda; 20,30 — Sinhámoça, novela; 21,00 — Melodias ale-gres; 21,30 — Roberto Silva e re-glonal Mauá; 22,05 — Historieta.

Rádio Tupi: 14,30 — Rádio Cljc-que-Onate* 15,05 — ncportnpcm ca-íportlvo, diretamente da Bahia: partida de futebol entre as eoulpes doFlamengo x S. C. Guarani, na pa-l.-ivro de Ary Barroso: 18.30 — Brln-des musicais; 19,00 — Audição daorquestra Tahajora; 19,30 a— Audi-ção de Ropaldo Lupo; 20,00 — Ca-louros em desfile; 22,00 — Frangose bicicletas. Amanhã: 17.00 — "Des-tino", novela; 18,05 — Salomò Co-lelll com plono; 18.30 — Boletim In-ternaclonal; 10,40 — Vocalistas Tro-plcals; 18.55 - Piadas Lorotoí: 19.00

Boa noite para você; 20,00 — So-nia Barr<Mo; 20.30 — "Meu amor",novela; 21.00 — Cristina Mcrlstanl:21,30 — Sucessos da semona.

Ministério da Educação; 14,00 -lodo a Amúrica — Serie de progra-mas dscrltos por Sorgio D. T. Ma-cedo; 15,00 — Vesperal sinfônico; i17.00 — Transmissão da ópera "Lu-1cia dl Lammermoor". de Donizetti; >10,30 — Atendendo aos ouvintes; |20.30 — Em resposta á súa carta.20,35 — Atendendo nos ^ouvintes:21,30" — Você conhece està música?Programa concurso áob a direçãode Luiz Cosme; 21.45 — Atendendoaos ouvintes 13° parte). AmanhS:1300 — Brasilianas — Redação de Al-berto Montalvão; 13,15 — Músicosinfônica; 17,00 — O dia de hoie hámuitos anes...: 17.30 — Defenda suasnúde; 17,45 — Música de camera:18,30 — Momento Cultural Norte-americano; 20,00 — Como falar liescrever certo; 20,30 — Lira do po-vo; 21.00 — Londres Informa: 21.30

Rádio teatro da mocidade — (As3 damas de verde — adaptação deum conto de George Sand): 22,00

Música, apenas música: 22,30 —Arte e literatura.

Emissoras Norte-Amerlcanas: I9.0CRepórter da NBC; 19.05 — O Clu-

be do "Swlnjr"; 19,30 — Boletim AeNoticias; 19.33 — Programa Luso-brasileiro; 19,45 — Magia tropical;20.00 - Sinfônica da NBC; 21.05 -

Palestras Culturais; 21,15 — Mú-sica; 21,30 — Noticias; 21,45 — Or-questra Sinfônica Columbla; 22.30Comentaristas Norte-americanos.22,35 — Jazz Negro; 22,45 — NoticiasAmonhã: 19.00 — Reporte da NBC19,05 — Figuras de destaque; 19.15 -Perry como canções; 19,30 — O mun.do visto de Rádio City; 20 00 -Momento Musical; 20,15 — AviaçãcAmericana; 20,30 - Boletim de Notlelas; 20.35 — Revista de Editoriais20.45 — Revistas musicais da Brood-way; 21,05 — Noticias desportivas;21.16 — Prediletas de revista musi-rol; 21,30 — Rádio corr.Sta; 22,00 -Mela hora com Frank Slnatra: 22.30

Comentaristas Norte-americanos:22.3;. — Melodias populares.

Olhe: "Um Milhão dc Mulheres",depois du tres metas dc invultpir

UCCttOi dcnpedc-t-u hoje do cartaz*CllUnca de Garclu mareou mais umlento. Tnnlo no vesperal como unsnessüoa da nolto certamente o Cur-los Gomes ganhará cosas cheios. Omesmo pode-HC prever pnra DercyGonçalves com "Mulher Infernal"revintn do Josó Wanderlcy e RenatoAlvim. que so estreou quinta-feiraúlllniii no João Caetano. Mos se ialma questão de cenários, mulheres,musi™, há tombem o espetáculoraro dc Walter Pinto lio Recreio,onde. Osearlto triunfa niain com suaorle Inimitável. Mos eu não estourecomendando so revistas. Nada

WALDEMAR DK OLIVEIRACHEGOU

CINEMADOIS FILMES

que no Fcnix, em vesperal, npre-sentar-to-á mais uinu vaw o "Baileidu Juventude", que merece todo ooeii opolo pelo que representa democidade. entusiasmo e beleza.

1'MERESE HAQU1N EM ASS1-NATHRA AMANHA

A otuol temporada trancesu vainus aproaontm amtinhi.» mai.s umanovidade que constituiu um do.grundcH txltos do Pnrls, o peço deMorccllc Mauret "Therese Rnquln"tlrorio do célebre rom.-inrc de Zolo :Vários versões forom lentodas ii:célebre história que apaixonou iInicio do século, mas nenhuma con

, I

dl^Ho. Há comédias ogrodávels para seguiu dnr um cunho tão sensaoloos olhos o para os ouvidos no Gló-ria, Senador, Rival o Ginástico, res-pectlvanientç "O homem qjje vol-ta", "Bicho do Mato", "Gostar e fc-char os olhos" c "Deusa de todosnós". Duos peças bra-llelros, umaargentino c uma Italiana, Com ex-cepção dc .Jaime Costa, ns demaiscompanhias tem estrelas na dire-ção: Eva, Alda Garrido e Alma Fio-ra. Mos no Regina, Henrlette tytorl-nenu e os Artistas Unidos apresen-tam uma peça francesa "Elizabethdn Inglaterra", de montagem rica ebela tnterpreloçãb. Entre os estre-entes no elenco figuram LuisTito e Sadl Cabral, que opre-sentam papeis admiráveis. Vá hojea um espetáculo. De revisto ou co-média. Se o espetáculo noclonal nãoo interessar, o que renlmente seráuma peno, vá enUão oo Municipalver uma peça fora de moda, arti-flclal c vozla como "Marcha Nup-ciai", com Mifria Bell e sua ron ia-nhia. Já escolheu o seu teatro parohoie? Engraçado: depois do fnzer-lhe esta pergunto Icmhrel-nic de

*|i!í:fSilP^KÍÍPllliiii

TRAVESSEIRO ¦> ^v^^-v '//s

. .- -vr*:

':Wv:'M;ríxmm:mmmiiMmímtírWtMmm;:%y:;*\;:":V:-:::::-:>:::;:-:-v::::':::::v:i::::::::x;::|-;:-;;v:;:;.;:

lilimi

naí como a que vem de ser realiza-do por Marcelle Mauret e que aCln. Morlc Bell nos dará amanhã. -segunda-feira cm recito de nn«lno- ituro.

MESA REDONDA

No próxima segundo-íciro. dia 30,30, ás 20 horns, na sédc da Socledo-de Brasileiro do Autores Tcatrois,A avenida Almirante Barroso 97 —3» andor, roallzar-se-â a último re-UDlão dc autores, compositores, or-listas de teatro, rádio, clnemn e pa-vllhOes para a Mesa Redonda.

Parn essa reunião final estão con-vldndos todos os membros dos res-pcctlvas comissões assim como to-dos os demafs elementos ligados aosrespectivos Interesses.

HOMENAGEM A DULCINA

Ns próximo sexta-feira,. 4, AldaGarrido homenageará no Rival agrande atriz patrícia Dulcina deMorais, representando em sessãounlco "Gostar... e fechar os Olhos",de Pedro E. Pico, adaptação dc LuizRocha. Saudará Dulcina de Morais,o sr. Paschoal Carlos Magno. A ho-menogeada subirá no nnlfo do Rivalspresentando-se em públlôp. pela 1"vez depois de seu regresse» de Bue-nos Aires, onde elevou de mcVlo sin-guiar c o bom nome do Tcattp Na-cionol, 'Interpretando "Chuva", cer-co de 300 vezes consecutivas. OS "pi*llietes para esse grande festival **aíse encontram a venda nn bilheteria?-,do Rlvol. Hoie em vesperal ás 15horas e á noite em duas sessões 20c 22 horas, será representada a co-média "Gostar., e fer'ior os olhos".

TEATRO NO MUNDO

Paris, 28 (AFP) — Sob os auspl-elps das missões diplomáticas lati-no-amerleanas e sob a presidênciaefetiva do sra. Vlcent Aurlol, rea-lizar-se-á segunda-feira no teatronacional do ópera cômica um es-petáculo de gala. com a apresenta-cão do "Barbeiro de Sevlllia", deRossinl, na interpretação de artistasdo Teatro Colon, de Buenos Aires.

O espetáculo é dado em benefíciodas organizações de osslstencio áInfância Francesa Desvalidn.

Liniui fmlugal anca na voz. nosgestos. n-> sorriso c nas roupas dela.Atualmente no João Caetano, nn (companhia Dercy Gonçalves. v

BALLET DA JUNVENTUDE

O anlmaüoi no "Tcatiu nu.- Ama-dures" de Pernambuco, diretor do"Teatro Sonta Isabel" de Recife,chegou ontem, Parn rever amigos,estabelecer plnnos de aç-Ba, adquirirpeças. O teatro brasileiro tem nele.nenta hora de renovação, uma desuas maiores flsuras. Seu "Teatrodos Amadores" pelo escolha do re-pertório, pelo sc'cção de seus artls-tas e pelos Ideais que o norteia, cuma da? inlclalivos mais sérias que.possuímos.

VAUDEVILLESob o alto patro- iiuo do se-

nhor ministro do Educação eda sra. Clemente Marionntrcalizar-se-á o 5 de iulho pró-•cimo, ás "21 horas, no "grlll'do Cosino Atlântico, promovi-da pelo Departamento de Teo-tro do Centro Acadêmico Can-dido dc Oliveira, do FaculdadeNacional de Direito, uma les-Ia que se anuncia sob o titulosugostfvn "Vaudcvllle". Havc-i-á um "show" completo echrloso: acrobatos, apaches,can-can. mágicos, cantores.Quem qulzer comporecer é sódirigir-se Alq u ele DiretórioAcadêmico.

de bailacSps de 1947 será realizado,terça-feira, 1 de julho, a recita dcgala do Bo\let da Juventude o so-guinte programa: "Concerto Dan-çnntc". do ,*Vlnt-Snens; "O Espec-tro da Rosa" dc Wcber e Divertia-sements. Estes, constarão de doisnúmeros do Ballet' "A Papoulo Ver-melho" ("Adáglo do Fenix" e "A

Dança da Fita") dc Bíahms. e "Pas

Em prosseguimento á temporado de Quatro", de Rossinl.

r^^^%-\Pura lã. Variedadesde cores. Todos ostamanhos.

EXPOSIÇÃO EVENDAS: R. Joaquim Palhares, 98

PEDRO, PRÍNCIPE DOS APÓSTOLOSA figura destacada do príncipe

dos apóstolos rcfulge, de modo ex-traordlnárlo nas páginas do Evan-gelho.

Temperamento paradoxal, lndô-mito perserutodor da razão das col-sos, Pedro, antes do Pentccostes, as-sume uma atitude digna de estudo,iluminado pela graça divina e anu-vlado por preconceitos e tendênciasnaturais peculiares ao seu tempo eno seu melo.

Príncipe dos apóstolos, tal 6 o ti-tulo que lhe conferiu Jesus. Semembargo ele foi sempre discenrtíauidus, sequioso de conhecimentos,como relatam os sons lnapagávelsde sua vida de pescador.

Na sucessão ininterrupta de Pe-dro, o mundo cristão presta hojehomanagem filial a Pio XII, sucos-sor legitimo do primeiro Pontíficenò governo da igreja universal.

A semelhança de Çornéllo, volva-mos ao Inicio: Pedro, filho de Jo-nas, seguiu a vida ordinária de seupai, Era Irmão de André, tambémchamado ao apostolado; nasceu nacabona de Betsolda, oriundo da mo-desta família de Neftnli, toda elade pescadores.

Chegando á Idade cm que o ho-mem se subtrai á tutela paternapara enfrentar a vido, Pedro velomorar com sus esposa e nogrs emCafarnaum.

Segundo Williams, estudioso detradições ele teria nl fundado, comoutro3 pescadores, uma pequena so-cledade anônima,, cheflondo aquelepugllo de homens do mar,

Cafarnaum estava situada na ex-tremldade setentrional do logo deGenesareth. Era um lugar estraté-gleo para a vida de pescarias.

Segundo estudos feitos, o futurochefe da Igreja universal não sedeixou mover no primeiro instanteao convite de Jesus.

A graça divino deveria lnfllrtar-se lentamente naquela alma afeitaaos vendáveis e procclas marinhas."Era Pedro de estatura média,costumando conservar a fronte er-guida; possuía olhos pretos e vivos(atribus ac uluacíbus oculis); decôr sangüínea quando agitado; tinhao nariz aquillno c longo, cabelodenso e grisalho, sobrancelhas far-tas, e era fiel observador das pres-crlções mosaicas, Não possuía i 1-nhum preparo intelectual, mas mos-trou-se sempre ansioso de spren-der — "dlscendl avldus". Dotadofisicamente de gênio forte, c, se-gundo a natureza e costume dosgnllleus de seu tempo, andava sem-pre armado; Invencível na defesado direito."

Al ficam traços da figura e im-polgante do príncipe dos apóstolos.

Antes da definitiva resolução dePedro, depois do milagre da pes-caria abundantíssima, já ele vlsi-tara muitas veze3 o Divino Mestre.

De qunndo e.*i quando, porém,voltava aos trabalhos ordinários dapescaria, atendendo, como é natu-

ral, aos deveres de chefe de íami-Ua. O seu deslumbramento atingiua adoração desde o momento dechamada definitiva do lago de Ti-berlades, então a decisão de Pedrofoi formal e categórica. O apelo deCristo encontrou-, plena correspon-dencla na alma do grande apóstolo,que, deixando tudo (rellctis reli-bus), acompanhou n Jesus Cristo— já agora pescador de homens.Há nessa vocação de Pedro a marcadominante da preferencia divina.

Cristo, de maneira toda parti-cular, filo príncipe dos apóstolos.

Cafarnaum, situada perto do morda Gnliléia, nos confins de Zabulone de Nef-tall, estava pouco distanteda embocadura do rio Jordão.

Foi ai o cenário dessa grande vo-cação apostólica.

O próprio Jesus conferiu o santobatismo a Pedro, segundo uma tro-dlção, confirmada por S. Eutlmlo:Chrlstuí dicitur Petrum solum bap-tlzasse,

O Evangelho vocacional do prin-clpe dos apóstolos conta a escolhafeita por Deus do humilde pescadorda Gallléln.

Um dia, no primeiro ano do ml-nlstérlo messiânico de Jesus, quan-do Ele se aproximava da margemocidental do lago de Tlberlades, viuancoradas as duas barcas conheci-das. Os pescadores lavavam as ré-dek que a lama do lago e os resqul-cios de vegetações marinhas haviammaculado.

Como era Imensa a multidão, eestando Jesus fatlgado da caminho-da, Ele entrou numa das barcas,escolhendo a que pertencia a Pe-dro, e, daquele púlpito flutuante,começou a doutrinar á multidão.

Logo que Jesus terminou a suapregação, disse a Pedro:

Dirige a barca para o melo dologo; lança as redes:

Mal acabara Cristo de falar, Pe-dro, num, rito de lamúria cjue traiagrando decepção, retrucou:

Mestre, trabalhamos a noite ln-terra e nada fizemos.

Executada a ordem divina, asduas barcas ficaram completamentecheias, a tal ponto que estovomprestes a soçobrar.

O deslumbramento de Pedro tra-duzla-se pela expressão de humildeespanto:

Afasta-te mim. Senhor, porquesou um pecadorl

Expressão cheia de humildade *confusão peranto a majtstade dlvl-na do Filho único de Deus.

Data deste momento a txsnsfor-mação moral e social de Pedro.

Foi então que Jesus descobriu emSimão e em seu lrmao as marcasda vocação para o apostolado dasalmas.

Então, Jesus, penetrando o cora-ção daqueles humildes pescadores,anuncia a soberania que deverãoatingir homens isortale, ifvn toaas.

\ 1/ Para sua elegância '•'jItjgf I

It u,*. Oferta :j;^0^ÊpL^

"Dnkola" é um "uiOltom" du Re-imlillc. Snril preciso dizer nifllJ? Tcror comuiiliirlos sohre um filme queM' inclui "d prior!" entre o- capeta-ntUm (ibftixo i(n critica? /•Viçiimo-lo,porém, õnmpiactnMtnénti E' per*tter tímpo 0 espaço ¦ Ma* (piem mio ins perdi'? Pnrlsr.n (.¦mucçnmo.i porüMcpurnr que uoce» nunca rlrnmum Johti "Voi/iie Mo displicente, éleque 'ins nulos de lim liom direlor —./oiiu Fnni ("Staoecoach" "LonaVoyafío Houw" "Thcj/ Wcre Expeli-unido") OU llcnrii llatliuioaii t"TlioSHèpherd ot tlie Hlll.-") - tem sidoiim elemento basíuulc nprouoltrfticl,dnndo nos panei* umn nprcrMwolsinceridade truculenta,• E sc Wni/ne mio nos satlsjni, quedlrer de «ma senhorita chamadaVem firubn Ralston, qu» nuncasoube nn uldo o que fosse represen-tnr aüíiiiii' du cnmnra ou dc qual-quer outra coisa. K Vcrn nem aomonos é uma pequena bonita. Osquo lhes circulam em uolin — Wal-ter Brcnnnn. Ona Munson, WardBnnd. iíuoo llaas. Mlfce Mas-urki,Jnclc Ia Ruc. Grant IVIIhcrs — quesáo bons nlorcs característicos, cmparticular Brennn (cujo papel, des-

| ta feltn, è uma ucrdadclra ofensnque lhe lazem os produtores, o ca-paz dc nor dosemnenheio por qual-

I quer uclhote rnniinwi, como Ray-! mond Htttton ou George "GabbvI findes), embora melhorem o climaI Intcrpretalino. ainda anslm voucoI conscpiieni lazer. Também nada

lhes /nl e.rlflido, «ma uez que "Dal;oto" *. obra-prima em displicência,em falia de orlcnfiçflo c de dfonl-dade.

Joscph Kane. como produtor e dl-retor, rcsponsabllisou-se por íudo.O homem, parn o bem do cinema,dcue mudar dc pro/lssii». Acrcdi-tem. porém. <jue não o fará. In/e-lizmente. E nflo o ínrd porque, ape-sar dc tudo. filmes corro "Dalco.ta" e "Sacramento" (outra "drena"do mesmo estúdio) arranham os me-nos nreuenidos, que entram nos ei-nonas e contribuem para o massa-cre do que decla ser arte, mas êtido por muitos como mera cabeçade ponte parn a rlaueza incomensu-rduei.

Esteve recentemente em exibifdoum filme arpentino baseado na no-ucla de Stefan Zwelg — "24 horas dauida de uma mulher". NSo t o ob-jetit-o desse rápido comentário tra-çar um para leio entre o Hnro c suauersão clnematonráílca, e è de pas-sagem que eu me rc/lro d felicidaderia adaptaçSo. uma ucz que a essín-cia da obra ndio foi alterada e assituações capitais foram conserua-das. Mas também é imposslucl ndodestacar o fato de ser a história oponto alto da produçdo sul-ameri-cana, história apta a orlRinar umapelícula muito melhor do que a deCarlos Borcosquc.

O diretor porfenho. Justiça sejafeita, de par com a lentidão da nar-rativa — o que «cm a ser o prind-onl defeito de "24 Horas en Ia ofctade uma Mujer" — trouxe d tonamomentos bastante perceptiucls debom cinema, como toda a seqüênciado casamento, com o "lelt-motiu"das escadas e a mooimentaçflo decamerc, que Jamais estaana na con-

'tfemplaçfio de um ponto fixo. Tam-hém na luta que termina em possecay-nal — fotografada de bom annuloe civm boa iluminação, Índice de umprooYesso técnico do cinema da na-ção avnipa — há uma crueza stlbitae romítntica, uma lanauide*; brutal,animatóeca e humana, que passoudo Hoto A tela.

. "24 Hora» da Vida do TJma Mu-lher", todaoia, como obra de cinemanSo t uma coisa perfeita. Perfectt-uet, isso sim. Nesta versão, houvenão somente boas intenções, como

também nm nllccrco lícnlco lindaútsproilvtU Coiisníiuiu-Hi.'. nsslm,umn ullórlu parcial /i/om " lenll-rido dc qnn jc iinprepnimt cíilnspasiaoem -ido hd multo qut condo-nnr íl pjírnlopla estil rasonuelinen-le traçada o nn mnoeio ie porrobaii concepção de Zlliolo Os atures.também, •apaUtani rtnrpfidnífo c nn-tu.ninnno Bnr.:nsQiu.' cotno infí-r-prpíe dn !tpn.Hfiiíií'7!fn -ío autor, fes-sc couipfflfiwlí!-' E1 iou rcfílitadotfadado n uma corrolra nrouelioca,caso ndo i-cn/in n ricslntenrrir-se. aCOIlSIinilr-SC nn lini.rn (iiriúslrln DalirobuWIldnde dessn hipótese lindasc pode dizer. O cinema nrpcnHno,que é holc umn rciillclndo. ndo «osfei perceber olndn suns Inclinações,r/ma coisa, porém, é Inrndwl: a lil-Ihetcrla Influi nele como cm todosos outros, restando nrorlpunr atéque ponto ola Interfere nn crlacúooti nn ncgaçdn dn nhra dn nrte,

MON17 Vianna

Aitabcllfl cm Pnrls — Paris. — (S.F. I.) — Multo atnn-fnrio, do aspêtOdesnortlvo, vlvn e alegre. Anohelln,desde sun chegada a PnHfl, andnmuilo ocupado com todos o* colinsque teirl do fozer. Na vido comum,a artista francesa é multo diferenteda Annbella do "ócron". que é. ec-ralmente. umn moro do or trnnnulloe ponderado. Pelas ruas de PaWSipelo contrário, passeio toda o suavlvacldnde. Possui umn hcln c-iaa,rom umns grandes lane-las que dldD.iro um jordlm pejodo de flores.Um verdadeiro mar de rososl Ty-ronc Power goza de sun hospltall-dade, poi1* que, apesar de divorcio-dos, ficaram os melhores omlpondeste mundo c Anabella não con-sente que seu antigo marido, quan-do se encontro cm Pnrls, residanoutra casn que nlo seja a sua. A"vedclte" francesa possara oaorouma temporado r.a Costa Azul. tra-bolhotulo dopoh num rumo dirigidopor Ceorgos Lomptn. E' o regressode Anabella nos estudloa francesesdepois de dez anos de ausência.

Crlstorüo C.-Iomho por Pni/l Clau-do! — Paris, (S. F. I.) — Uma so-cledade italiana controto-i .TocqucsBecher parn dirigir o filme "Chrls-tovão Colombo", segundo um orgu-mento escrllo por Paul Claudel. Ofilme serA rcolizndo em três ver-«Ses: frnncPsa. ttallnno e espanhóis.

Charles Boi/er ndo quer ser maispald — Paris, — (S. F. I., — Char-ícs Boyer esteve ultimamente emCannes, lnei'ignlto. com alguns ami-"gos, fazendo umn temporada de re-pouso e comemorando oo mesmotempo seu 47" nnlversãrlo. Diz-seque o ostro francis manifestou seusfirmes propósitos de não atuar maiscomo gola. preferindo Interpretarpapeis em que não tenha de dissi-mular seus cabe'.os grisalhos. En-contrar-se-â com seu velho amigoMareei Pagnol pnra trocar lmpres-s8ec sobre um filmo que será rea-llzado em breve. O argumento serfide Pagnol.

Jouuet Enceta noi-o triunfo — Pa-ris, (S. P. I.) — Oito dias depoisde terminar "Monsleur Allbl", ocriador do "Corvo" — Clouzot. Inl-ciou a filmagem de "Qual des Or-fèvres". Neste último filme traba-lhatn Louls Jouvet e Suzy Delnlr,além de Bernard Bllcr, Slmone He-nant, Claudlne Dupuls, Pierre Lar-quey, Gllbert Géniat, Charles Dul-lin, Hobert Dolban e Jconne Fuiser-Gír.

Fernandcl no cinema americano?Paris — (S. F. I.) — Um produtoramericano convidou Fernandel ntrabalhar em Nova TTorl* no próxt-mo ano, desempenhando um papelno "Retrato de Jenny", segundo oromance de Oscar Wilde. O grandocOmlco francês ainda não deu umaresposta definitiva. Homem «pico,de Marselha, pareço que a línguaInglesa com o sotaque de Marae-lha dá um produto multo saboroso.

Judw Canoua «cm at —- Hollil-tnood, 28 (U. P.) - A atriz clne-mntograflea Juddy Canova partirano dia 3 de julho para o Rio de Ja-neiro, onde passará uma semona,hospedada no Hotel Qlárla,

BLUSAsSAIAS

MAILLOTSVESTIBOS

Lo|a COPACABANAAv. Atlântica esq. BolívareAIxrt* ati is 21 botas

Lo|a OUVIDOR (Provisoriamente)Ouvidor, 169 - 3,° (EdHklo Ouvidor)(Esqmna Urnpiakna)

formados em pescadores de ho-mens.

Imediatamente elos seguem oMestre Divino.

Nenhuma objeção, nenhum sinalde dúvida nem os' laços da famíliapoderam deter-lhes oa passos.

Umn das coisas móis admiráveisdo Evangelho é a linguagem flgu-rada e simbólica, que encanta aimaginação não só dos orientais co-mo de todo o mundo.

Como o pastoreio de ovelhas e decordeiros possui o dom de equlll-brio com o seu similar de almas"e coraçSesl

Pecorrel os Evangelhos: ai, a ca-da passo, está B*«vada a Intuiçãodivina do magistério da Igreja,acompanhado do lnsondavel auJcllioda graça sacramentai, elevando ai-mas e plasmando consciências nomolde do ensinamento de Jesus.

A Ascenção moral de SSo Pedrofoi uma esoelada continua de dedi-cnçBes e conflssóes públicas de suadivindade.

Basta conferir dois textos adml-ráveis:

O primeiro é * confissão extrln-seca de Pedro confirmando a dlvin-dade do Mestre: Jesus chegara iregião de Cesaréia, a última cidadesituada ao sopé do monte Hebron,e falava amistosamente com osapóstolos no Intuito de lnstrul-los.Propondo-lhes uma questão espirl-tual, falou-lhes desta maneira:

Que dizem os homens a res-peito do filho do Homem? Quemsou eu diante dos homens?

Senhor I uns dizem que soisJoSo Batista; outros, Elias: outrosainda. Jeremias ou algum dos an-tlgos profetas.

Volta-se Jesus para S. Pedro oeste confessa publicamente:

Vós sois o Cristo. Filho deDeus Vivo.

A reveiaçSo desta verdade tol«•omprovada pelo Mestre Divino.

O segundo fato, tSo Importantecomo o primeiro, foi o deslumbra-

umbIo d*s XHdfo no monta Tsbo?,

após a transfiguração do DivinoMestre. E' então o mesmo Pedroque toma a palavra, entrecortada deemoções, para solicitar a constru-çlo de três tendas em honra deMoisés, Elias e Jesus. SSo os trestabernáculos da admiração e daadoração a Jesus, no rcconheclmen-to absoluto de sua realeza divina.Pedra angular da Igreja, mãos quesustentam a grande mole da obradvlna, S. Pedro, depois do Gente-costes, foi o grande eonquistador demultidóes, o taumaturgo, o chefevisível da Igreja, o transmissor dahierarquia divina a seus sucessores.o grande mártir, o prlmolro Papadesta grande série que vai até Pioxn.

Todos sabemos como o nome dePedro está ligado ao Brasil, ás suastradições religiosas e políticas: onosso primeiro bispo é Pedro Fer-nandea Sardinha, chamam-se Pedroos nossos imperadores, chamam-sePedro literstos antigos e modernos--como a perpetuar a lembrança doprinclpa da Igreja universal.

M. ALBOINO PEQUENO

"A íucaristila ai o penhor, bemcomo a proua do amor de Jesus pa-ra com os homens. Depois de lhesfer dado tu3o, dá-se a si mesmo."

B. Pedro Eymard

Santos de hoje — Pedro e' PauloApóstolos, Marcelo, Casslo, Bene-dita. Judlte.

Termina hoje a desobriga pascal.Coleta-se o óbulo de S. Pedro.Santos de amanha — Marcai. Teo-

baldo, Luclna, Emlllana.Páscoa dos comercidrios — Reall-

za-se hoje ás 8,30 horas, na matrizdo S. S. Sacramento, á evlnad Pas-sos, a Páscoa dos comerclárloi, poriniqiatlva da Congregação Marianada referida motriz.

Festa de S. Pedro - A Colôniade Pescadores Z-5 — Senhor doBonfim, fará realizar hoje no terre-no de na sede á rua Cli-ralar 12-A,

Quinto do Caju, ás 11 horas, missacampal em louvor de S. Pedro, pa-droelro dos pescadores.

Homenagem ao Sagrado Coraçãode Jesus — O Apostolado da Oraçãoda lgrej de Santo Afonso fará rea-lizar hoje, ás 9,30 horas, missa can-tada em homenagem ao SagradoCoração de Jesus e, ás 17,30, "Te-Deum" em ação de graças.

Paróquia dos Soprados Corações— Encerra-Ee hoje a visita pastoralde d. Jaime Câmara á paróquia dosSagrados CoraçOes, no Tijuca. Ha-verá missas ás 8, 7, 8, 9, 10, 11 e 12horas na matriz; ás 8 horas será celebrada missa campal, na termina-ção da rua Carlos de Laet e comu-nhão geral das moços e dos homens.Acabada esBa missa s. erncla. daráo benção papal, encerrando assima sua visita á paroquia.

Comunhdo pascal no Coliglo Mt-lltar — Beallza-se hoje, ás 8 horas,no Colégio Militar, missa e comu-nhão, cerimonias religiosas essasconsideradas como última oportunl-dade para o cumprimento do deverda comunhão pascal, O ato será ce-lebrado pelo capelão do estabeleci-mento, padre Alfir Barreto. Foramconvidados os oficlaise, professoreso sua famílias, os alunos e seus pais,os sargentos, praças, Insnetores efuncionários que ali servem.

ARTES PLÁSTICASEXPOSIÇÃO

Guiomar S. Fagundes é pintora deretratos, flores e paisagens. Estudouem Milão, com o prof. Ângelo Can-tú, permanecendo algum tempo emParis onde concorreu ao Salon deBeaux Arts por dois anos conse-cutlvos,

Guiomar S. Fagundes já expôs emBuenos Aires, Uruguai, Lisboa eNova York.

Sua exposição lnaugurar-se-á em1° de Julho, át* 18 horas, na A. B.I. contando quarenta telas entrefloies, nús, cabeças, paisagens emarinhas.

EXPOSIÇÃO ALICE GONSALVESSerá encerrada amanhã, segunda-

feira, a exposição da pintora pau-lista Alice Gonsalves, instalada no

salão nobre do Palace Hotel.

Santa Casa d^Gtfricórdia;Festividade da Visitação de Mossa

Senfeera á Santa Isafce!A velha Irmandaflo «a Santa Caia ia Müerloórdia faz realtear, oa

próxima quarta-feira, t ie Julho, a trafflclonal festividade «a tlsltaçllo

de Nossa Senhora i Santa Isabel.A cerimônia terá Inicio âs 10 horas, com a celebração ao Missa so-

iene, a grande Instrumental, cantada pelo ReverenfUssImo Conego Fran-

clico Freire de Andrade. CapelSo da íraunflafle, acoUtado pelo» Revê-

rcndlsslmos, Conego Mario Mendonça e Padre Mario Silva, servindo de

mestre do cerimônias o Bev. Conego Epamlnondas nollm.Ao Evangelho oenpará a tribuna sagrada o orador sacro Monsenhor

Dr. Henrique do Magalhíe*. quo fará o paneglrico do Santa Isabel.As 17 horas, no Conslstírio da Igreja, renntr-ie-a n, Mesa da Irman.

dade, a fim de proceder ao recebimento das Hstss aos eleitores qne tímde eleger o Provedor o a Mesa para o trlênlo Compromlssflrlo de 1047

a 1930.As 18 horas, será celebrado soleníssimo "Te Denm", a".ernai!o com

t benção do Santíssimo Sacramento.Entre a» doas cerimônias s* procederá, no SalSo de Honra, a ali-

trlbulção dos prímlos âs asiladas e ao» enfermeiros.A parte musical foi confiada ao Professor Henrlquo Costa, quo

executará escolhido programa. .SSo convidados a compa»«cer ft festividade todo» o» Irmãos da

Santa Casa.

CARTAZ DE HOJE:NUS CINEMAS

CINELANDIAcnpitoito — tjessOea passatempo

Jornais • variedadesImpério — Paixão em JojroMetro-Pnasclo —• Corrente» ooul-

tasOdcun — Paixão impossívelPalácio — Multo dinheiro, Atra-

palhaPathé — A volta ao mundo oom

10 centavosPlana — AnBUBtlanex — Sua noite de aventuraS. Cnrlo» — VenenoVitoria — Amor de encomendaCENTROCentenário — Bete mundo é um

pandeironlneno — Arqueiro verde, .lor-

nula e Variedades 'Colontnl — Ohlspa de fogolildorado — Capitão furlaFloriano —• Preclsam-ne maridosIdeul — A ultima porta¦ ris — Paixão de Zlngaro."liem de Sa — KogeneraçftoMetrópole — Eram IrmãsModerno — DillingerOllmpln — As chaves do reinoI'nrlHlen«o — AngustiaPopnlnr — A Irresistível SaloméPrimor — Angustianepnbllca — AngustiaKlin José — Paixão dos fortes

BAIKKÜS • SUBUUBIOSAlpha — JeronlmoAmérica — Multo dlnholro, atra

palhaAmericano — Tensão em XangaiApoio — Este mundo A um pan-

deiroAstorln — Angustiaaiveiilaln — Rouxinol mentirosoBnndelra — Eram IrmãsBelja-Flor — Yolanda o o ladrftoBento Ribeiro — Prisioneiro de

ZendaBraa de Pina — Malvadacarioca — Amor de encomendaCavalcanti — Amar foi minha

ruína("nllaen — Tarsan e a mulher

LeopardoIjilson — Vence a coragemEatncio — DillingerFlore.ttn — Salve-se quem puderrinminensc — Amarga IroniaGloria — As Irmãs DollyGrajnu — Longe dos olhosGimnnbnrn — O grande segredoIladdock-laObo — Ohlspa de fogoIpanema — Espelho d'almaIrajA — Fantasia de amorJoWnl — Palxfio d09 fortesMaracanã — Capitão FurlaMmacote — Chlspa de fogoMadureira — Precisam-se marl

dosMetxo-Oopaeabana — DaUotaMetrt-TIJaen — Dakota

Modelo — Este mundo 6 tim fi.it-deiro

Moderno — O despertar do mundqMonto Castelo — Ainor de encoi

mendaNacional — Uma vida roubadaOllnilR — AngustiaOriento — San suo sobro o solPnlAclo-Vlctorln — írm sonho etn

Hollywoodparaíso — As IrmfU* Dolly .Pnrat-idoii — BoothovenPenha — ToureirosPiedade — Rouxinol mentirosoPlraJA — Lonrre dos olhOBPoliteama — 13, rua MadeleineProgresso — Até a viata queridaaiilntlno — RosfonoroçaoRamo* — Rua dos conflitosnenlenjvo — Og amores do Suza«.

nalllnn — Amor do encom«ndaIUdnu — TamáraRH:* — AngustiaRosário — OlldaHoxy —- Multo dinheiro atrapa-

lhaSanta Cecília — Beijos roubado»Snnta Cruz — íl um prazerSanin Helena — A rainha do NiloSflo CWstoTfi» — Venço a cora-

somS. tala — Amor de encomendaStar — AngustiaTijncn — Anjo diabólicoTodos o*. Snntos — Melodias do

amorTrindade — Prisioneiro da Ilha

dos tubarOeaVai.Lolio — Os sinos de Sant*.

MariaVelo — O grande segredo ,Vila Isabel — Anjo diabólico ',-.'.VH-tr-.ALHWJardim — O Tarz,an o vingado*-NITERÓIBdcn — Um homem Irresistívella-nrnl — Espelho d'almaImperial — Noite de suplícioOdeon — Yolanda e o ladrãoUln Bronco — A marca do ZorroCAXIASCaxias — Amarga IroniarisTK4>POIJSCapitólio — Aladlm o a princesa,

de BosriladD. Pedro — Noite do suplícioPetrópolis — A mocidade 6 assim

mesmoSnntn Teresa — Gunga Dlm

TE&TROSJoão Caetano — Mulher InfernalRegina — Ellsabcth do Inglaterra

mesmoRlvol — Gostar... o fechar os

olhosGinástico — Deusa de todos nôstilorin — O homem que voltafurtou uodim — Um mithno ds

mulheresttccretn — Que que bã com o teu

perflSerrndor — Bloho do meto j.

rrwwmuoM^Baayosojom

DiBirronM, P A U L O FIL H 0

Rodaçflo e ütlolnift ~ Av, Gomes Freire, 81/83.Correio Üâ ninr.Ton-oEriENTE

MARIO ALVES

Ádmlnlali^çSo — Av. Gomes Frelri' M'8i,

REDATOH-CHEKECOSTA REGO RIO DF, JANEIRO, DOMINGO, 20 DE JUNHO DE 10-17

N. 16.180Ano XÍ.Vtl

A POLÍTICA DO DISTRITOFEDERAL

0 P. S. D. procura um novopresidente

Com t>. nomeação do ar. lllldc-brando 4V U0l« para a Prefeitura,ufaatou-fe da presidência do P.S. IJ1., secçüo local, o er. Henri-que Dordaworthi i|iie tinha nulo oprefeito ila ditadura. Houve, na-quela {poça, a atlrniafltto de que oar. Dordswortli esperava Rer re-onníu/.ldo ao cargo o, por iswomesmo, flcarft zaiiRiido. Era. po-rem. uma zanga com os nres do¦ Hiolxn apenas, pqts, pouco de-potSi era nomeado níveo en-lulxa-dor om Portugal, Na «ua nuaen-cij, que, allílu. foi cúria, pelasaaudadea da pátria, multa coisaaconteceu. Inclusive a era ovan-te do P. R. do «r. Bernard es, Aovoltar, o depois de algum tempodo observação, o sr. Henrique Do-dsworth resolveu iniírostfar noP, R. O P. S. D., então presidi-do pelo concho Olímpio d: Mellolutava contra o sr. Illlclebranilode ilOirt, que. por seu lodo, !u!n-va contra o secretariado que lhehavia imposto o general Dutra.Mas o padre também abandonavan presidência do partido e reco-Ihla-fíe ao solar do Sumaré, numaviuvez pnllilca que vem resistln-do a todas seduções partidárias.Agora, com o novo perfeito, tevea presidência do P. S. D. algu-nina horas de fastlgio, com a no-meação do sr. Gilberto Marinhopnra o cargo de secretario geral.Durante troa ou quatro dias. sô sefalava no presidente dn P. S. D.:que estava organizando o secre-tarl.iilo. distribuindo os cargos dedireção dos departamentos, em-fim. tudo fazendo.' De uma horapara outra, o sr. Marinho aban-dona a secretaria geral, a presi-ilonola do P. S. D. o publica umaonrta acusando seu partido de exl-gi"nclas tais que êle não tinha ou-tro caminho senão o de tudo dei-xar, como fez. Rm um ano emeio, três presidentes passampela direção do P. S. D. local.Tendo sido exonerado do cargo deembaixador, o sr. Dordswotta fl-cou na moita. Também o P. R.havln dado apenas o fruto do Ml-nlstêrlo da Agricultura, fi nesteInstante que começa a chegar ahora do sr. Dordsworth. Jft esiflna presidência do Banco da Pre-feitura. Que acontece, porém,neste momento? Os homens do dl-retórlo do P. S. D., que haviamvisto com desafogo a salda dosr. Dordsworth da presidência,que haviam deixado o padre Olim-pio com o discurso do Guanabaraícm ouvintes do partido, que ti-nham enfesado o' sr. GilbertoMarinho, coltam-se para o mes-mo sr. Henrique Dorsdworth enomeiam uma comissão para eon-vlda-lo a presidir, novamente, oP. S. D. É que eles vêm na no-meação do antigo embaixador cmLisboa um sinal das graças emque podia ter caldo o velho po-iitlco carioca. Essa politica doDistrito Federal...

BANGOLÍ^D-PJMEKTEL)¦¦. CÒNSUlhW rÍQSS^S^XAV

Pedido o pronunciamento da Justiça Eleitoralsobre os mandatos dos comunistas

Encaminhada ontem ao T. S. E. a representaçãodo Partido Social Democrático

0 REGRESSO DO PRESIDENTEWASHINGTON LUIS

O grande movimento de slmpa-11a que se observa cm todas asclasses sociais pela veneranda fl-gura do ex-presidente da Repú-bllca, teve origem na noticia queo dr. Washington Luiz partiracom destino ao Bi :¦ oll a bordo dovapor "Argentina" que entra deNova York no dia 25 de Julho.

Para tratar da melhor e maiscondigna forma de receber 6sseilustre brasileiro, reuniu-se, ontemft. avenida Nilo Peçanha. 155, sa-Ia, 425, a grande Comissão de Re-cepção, sob a presidência do ge-neral Euclydes de Figueiredo, ten-do ficado deliberado o seguinte:^

a) — organização da ComissãoExecutiva que ficou constituídados sra. general Euclydes de Fl-guelredo, dr. Clementlno Fraga,dr. Maurício Joppert. capitão deMar e Guerra, Ayres da FonsecaCoata, drs. João Ortlz Monteiro,Phllndelpho de Almeida o Geraldode Resende Martins;

b) — designar os srs. José Go>mes Coimbra, João Abreu Lima deBarcellos e Álvaro Alvim Filhopara. sob a presidência do pri-melro, organizarem as subcomls-soes;

c) — agradecer a manifestaçãode simpatia 8 adesão do deputadoFlores da Cunha, dellberando-seIncluir o seu nome na Comissãopermanente de recepção;

d) — que se dê 4 recepção doex-presidente do Brasil, um cunhoInteiramente popular;

e) — que se agradecesse emoficio aa entidades de classe, ca-sas comerciais c Industrias que,tã ofereceram cooperação paramaior brilhantismo da recepção;

f) — que se fizesse a publica-ção dos seguintes nomes omitidosnas duas comissões gerais: sras.Maria Amalia de Faria, ArietteKaptista, professora Antonleta deSouza e Maria Duarte Fontes;srs-: general Hanstlphllo de Mou-ra, drs. Álvaro Alvim Filho, Fe-liciano de Souza Aguiar, EduardoBordlni, Mario de Vascon-eclos Calmou, deputado Eurico deSouza Leão, professor Jorge ICa-funl, drs. João Borges Filho^ Ray-mundo de Castro Mayer, João Ay-res de Camargo, professor CésarCantanhede, Máximo Coimbra daLuz, Cláudio Goulart de Andra-do, José Maria Belo e Fiel Fon-tea.

Terminada a reunião o sr. ee-cretário recebeu mais as seguln-tes adesões: srs.: dr. Manoel Cie-mentino do Monte, NabuxardanSilveira Azevedo, Tancredo Soa-res de Souza, Octavio José Mar-tins, Alberto d'Alva Ribeiro Via-na, viuva Álvaro Alvim, Laurazl-nlia. Alvim, cel. Florlano PeixotoICellor, dr. Antônio Fcrranl, dr.Adolfo Conder, José Boaretto, An-tonlo dos Santos Oliveira Júnior,Eduardo de Comensoro. Robertode Souza Martins, Pestana deAguiar e Silva, Pedro ít. Lessa,Mario Martins, Octavio de Carva-lho, coronel Benjamln Ribeiro daCosta, general M. A. Ferreira daCunha, comandante Thiers Fie-mlng, drs. Gilberto de Freitas, H.B. Uclioa Cavalcanti, Arnaldo Ar-nobis Teixeira, Scverlno Cabral deCampos, Renato Caldeiras, Mi-guel de Almeida Frias, J. B. daCosta, Pinto. Germano Cantuari.'-.Guimarães, Luiz Gonzaga Freitas,Dorival de Lima Ezqulerdo, Ma-nuel Viana de Castro, Valdemar deOliveira, Gumercindo Corte Real.Beneventito Soares de Moura. srs.João Rodolfo Osório do Castro,José Augusto B- de Medeiros,Luiz Monteiro Breves, Antao Her-culano Martins Pinheiro, RaulFreire de Azambuja, Juvenal Lamartine e Fernando Gomes do Ma-toa; sras. \-iuva coronel Alfredoda Fonseca. Mmc. Corte Real,sras. Elza Maria de Souza Dantase Rosetta da Costa Pinto.

A Secretaria da comissão fun-clona á avenida Nilo Peçanha, 155salas 422 e 425, com expediente

das 16 áa 18 .horas.

Pouco antes do meio-dia dt on-u-ni, deu entrada ua Secretaria duTribunal Superior Eleitoral a repre-sentiu,*) apresentada pelo PSD, nuqual esse partido pede o pronuncia-mento da lustiça Eleitoral para ocaso (Iih mandatos dos representun-te» comunistas no Congresso Nacio-uai, nus Assembléias Legislativa» enu Câmara do» Vereadores do Dis-trito Federal, mandatos que aquelaBErtmlação política considera es"tintos desde o cancelamento do re-lilsto do l'CB.

São o* seguintes os à-rmos da re-lerida representação:

"Us firmatúrios desta, delegadosdo Partido Social Democrático, cum-prindn determinação do ConselhoNacional do mesmo partido, vêmexpor e requerer » esse ColendoTribunal o seguinte:

Por memorável decisão de 7 demaio deste ano, essa alta CorteEleitoral cancelou o registo do Par-tido Comunista do llrasil, por con-siderar as suas atividades contra-rias ao regime instituído pela Cons-lituição de 18 de setembro de 1946.que veda, expressamente, em seu ar-tigo 141, parágrafo 13, 1 organiia-ção, o registro ou o funcionamentode qualquer partido político ou as-sociação cujo programa ou açãocontrarie o regime democrático, ba-seado na pluralidade dos partidos ena garantia dos direitos fundamen-tais do homem.

Cancelado o registro eleitoral des-se partido, deixou êle de existir,não mais podendo interferir, dequalquer modo, na vida política dopaís, nem desenvolver atividade al"guma tendente à propagação dasidéias e princípios inscritos em seuprograma, sob pena de desrespeitoao iulgado desse Egrégio Tribu-nal.

Nessa conformidade, .não seriapossível continuassem exercendomandalo5 legislativos os represcu-tantes eleitos sob a legenda de talagremiação partidária, uma vei que,desaparecida esta, extintos se torna-ram, consequentemente, ditos man-datos. Entendimento contrário con-duziria ao ilogismo de admitir-se pu-desse estar representado no» corposlegislativos do país partido politi-co inexistente. Nem se argumenteque, uma vez eleitos, transmudam-se os representantes partidários, emrepresentantes do povo. Esta ex-pressão ou denominação eó tem >ig*íiiíicailo ae entendida com o neces-sário complemento — representante»do povo organizado em partidas,porquanto a nossa legislação eleito-ral desconhece representação popu"lar fora organizações partidárias.Sem estar registrado por partidosou alianças de partidos, ninguémpoderá concorrer a eleiçjea (decre-to-lel n. 7.586, de 38 do maio de1946, art. 39). É, portanto, da es-acneii do nosso sistema eleitoral texclusividade dos partidos políticosno lançamento das candidaturas aospostos do governo. "A opinião pú-blica, observa o professor SampaioDoria, sem organização partidária,é quase um não 6er, nebulosa, mas-sa inorgânica, que vaga pelos espa-ços, às tontas o sem destinol Coor-denada, porém, em partidos politi-cos a opinião pública traça seu ca-minho, segue a direção que elegeu,como quem sabe o terreno que pisa,a rota por onde trilha e a meta aque vai ter". Fora de dúvida, poisque a expressão "representantes dopovo" corresponde a "representan-tes dos partidos políticos", mesmoporque, como afirma o citado pro-fessor, "partido e povo são uma emesma coisa". O asserto comprova-se, aliás, com os próprios textos daConstituição, quando se referem ex-pres6amente, aos representantes dospartidos políticos (arts. 40, parágra"fo único, e 134). De mais a mais,pelo sistema de nossa legislaçãoeleitoral, conforme iá «e disse, arepresentação é sempre partidária,tanto que as vagas abertas em qual-quer representação são sempre pre-enchidas pela convocação dos su-plentes dos partidos a. que perten-cia o representante substituído, sen-

do de se acentuar ainda que dilulegislação não admite nem conhececandidatos avulsos. Se, portanto, aeleição de qualquer senador, depu-tado uu vereador depende, além deoutra» condições, determinada» emlei, du sillé nua liou do registro doscandidatos a esse» postos noa tribu-nal» eleitorais por um dos partidos,lambem inscritos nos registros des-«es órgãiis, iorçoso é concluir (pie,cancelado o registro do partido queelegeu tais representantes e, portan-to, desaparecido es»e partido, extin-tos ficarão, via de conseqüência, osmandato» «tos candidatos por cieeleitos, Nem dc outro tnnilo poderiaser, porquanto, a atuação dc seusrepresentantes nos cargos legislali-vos, há de desenvolver-se necessà-riamente no senlidn de realizar oprograma desse partido e condusHoao poder.

Extin los como estão, irrecusável-mente, os mandatos dos represen-tantes do Partido Comunista dollrasil, indispensável «e faz cuidar-se do preenchimento das vaga» quese abriram nas duas Casas do Con-

OP. S. D. CONTINUARA'EMOPOSIÇÃO AO SR. ADEMAR DE

BARROSS. Paulo, 28 (Asp.) — Como

fora previamente anunciado, reu-ntu-se hoje á tarde a ComissãoExecutiva do P. S. D. paulista,sob a presidência do sr. MarioTavares. Esta reunião foi rea-lutada a portas fechadas.

Especialmente convocados paraconhecer os resultados das atlvl-dades do sr. Mario Tavares noRio de Janeiro, compareceram âreunião de hoje oa srs. César La-cerda Vergueiro. Godotredo daSilva Teles. José Carvalhal So-brinlio, Vergueiro de Lorena, Gas-tão Vldlgal, Brasillo MachadoNeto, Carvalhal Filho, Cardoso deMelo Neto, Josí Alves Palma. Jo-vlano Alvim, Romeu Tortlma,Bento de Abreu Sampaio VIdnl eRenault Schmlth do Vasconcelos,estando representados os srs. Cl-rllo Júnior, Antônio Fellclano, Ce-sar Costa, Luiz Miranda, OlavoQueiroz Guimarães.

O sr. Silvio do Campos comunl-cou A. Comissão por Intermédio dodeputado Luclano de Campos, que,tendo chegado do Rio, quasl a

gresso Nacional, nas Assembléia»Legislativas Estaduais c na tamiirnlegislativa do Distrito Federal.

E como à luslica Eleitoral com-pele determinar a forma do preenciumento de tais vagas, requer-sc aesse Egrégio Tribunal, na sua qua-lidade de lupremo interprete daslei» eleitorais, se digne de decidir seêsse preenchimento deve ser feitoatravés da realização de novos elei-ções ou mediante a redistribuiçãodo» lugares vagos entre os parti-dos existentes, ou finalmente, pormeio de convocação dos suplentesdos partidos majoritários, no ciisode ser mantido o mesmo quocienteeleitoral. Neste» termos. P.P. de-ferimento. Distrito Federal, 27 deiiinlio de 1047. — Dario Cardoso,Gcorqino Avelino e Ismar de GóesMonteiro."

Acompnnha a representação o pa-recer da Comissão dos Cinco Ju-ristas do PSD, constituída dos srs.Augusto Meira, Dario Cardoso, Ho"norio Monteiro, Adroaldo Mesquitae Tose Maria Alkmm. Nesse parecer,seus autores consideram extintos osmandatos dos representantes comu-nistas.

IPIRANGAR. MÉXICO, 21

SEGUROSGERAIS.

- T. 42-4096

hora da reunião, não poderia com-parecer.

Iniciados os trabalhos, o er.Mario Tavares deu a conheceraos presentes o* resultados denuas conferências recentes na Ca-pitai da Republica, principalmentecias que reallsou com o presiden-te e o vice-presidente da Republicae com os vários lideres da politi-ca paulista do P. S. D., confe-rendas que Juetiflcaram a decla-ração que, ao chegar a esta capl-tal, fizera 4 Imprensa, afirmando,mais uma vez, que o Partido So-elal Democrático neste Estadociai Democrático neste Estadono de S. Paulo.

Após a exposição feita pelo sr.Mario Tavares, todos os membrosda Executiva do partido declara-ram-se de pleno acOrdo. A se-gulr, foi debatido e afinal apro-vado o regimento Interno para asatividade partidárias.

Ficou ainda deliberado que.oportunamente, e o mais brevepossível, a Comissão Executavaconvocar4 a convenção do partido.

A U. D. N. E OS VETOS DOPREFEITO

Declarações do Sr. Prado KellyO sr. Prado Kelly, lider tln

U.D.N. nn Câmara dos Depu-tados, a propósito da questãodos vetos do prefeito, que polnmanifestação dn maioria do Se-nado serfio conhecidos polo pró-prlo Senado e não pela CâmaraMunicipal, transmitiu ontem noCorreio da Manhã o seu pontode vista, quo é o da União De-mocrfUIca Nacional.

— "Acompanho, disse o sr.Prado Kelly, o ponto de vistasustentado no Senndo pelos re-presentnntcs da U.D.N. Soucontra o conhecimento dn vetopelo Senado".

DR AUGUSTO LINHARESUUV1DOS - NARIS e GAKIiANIAB MÉXICO OB B" - Tel 32-0516

18081)1

DO EX-PREFEITO DE "

CATAGUÃZES AO DIRETOR DODEPARTAMENTO DAS

MUNICIPALIDADESO ex-prefeito do município de

Cataguazcs. dr. Edson Vieira Re-Carvalho, diretor do Departamen-to das Municipalidades do Estadode Minas Gerais, o seguinte pro-grama:

"Dr. Orlando de Carvalho, De-partamento das Municipalidades,Belo Horizonte — LI nos jornaisa exposição de V. S. sobre oscasos previstos, onde V. S. lnclueo meu nome como responsávelpelas irregularidades na gestãoda Prefeitura de Cataguazes. Asdespesas extra-orçnmentftrlas nãoíoram aprovadas, devido 4 atua-çilo facciosa da lnterventorla Júliode Carvalho, que tinha intençãode prejudicar o administrativomunicipal. Todas as despesas fei-tas durante a minha administra-ção estão absolutamente regula-risadas e documentadas. O Con-selho J4 tinha pedido duas viascomprovantes das despesas, queforam logo remetidas. DesafioV, S. a provar que eu tenhautilizado um centavo dos cofrespúblicos em proveito próprio, compartido político ou amigos. Todoo dinheiro publico foi com a maiorrigor poslvel aplicado no lnte-resee do povo. Devolvo a V. S.com multa altivez e dignidade oqualificativo deshonesto. com que,por maldade e espirito de falsoCatão ou Robesplerre. pretendeV. B. atingir a minha pessoa.Aguardo o severo resultado dacampanha desmorallzadora de V.S. contra o ex-prefelto. Espera-rei oportunidade para em JuízoV. S. provar a falsa acusaefiocontra mim — Edson Rezende".

ASSIM VIVEM OS CEGOS NA LIGAÊle é cego de nascenea, e, cantando, diz que viu uns

olhos, que por sinal eram bem bonitos...

O niwiio objetivo — começou dl-zendo o ur, Pedro Marques Nunes. presidente da I.lga do Pro-loção nos cegos — 6 a fundaçãode pequenas cidades para cegos,ondo lhe possa «cr proporciona-do todo o nece."«flrlo A vida ocondição social quo possuem.

Na verdade, o cego não precisoin,dar, não preclca se locomoverse nflo o necessário para o exor-eleio dos músculos. A sup (listra-ção, não estando na contemplaçãode paisagens, dc pessoas, o nalrd ' caía não lhes mostra nada maisdo que lhes podo mostrar a per-r.tnnOncla entro quatro muros.

Evitar que o cego ando na rua.sujolto a virlos perigos, quandopode trabalhar dignamente, numaoficina especlallzadn, 6 o ideal.Encontram no trabalho t. únicadistração que podem realmenteter.

Sulinos, então, com o presidenteLiga, jiura visitar as instala-

ções. Do auditório, que é de re-guiar tamanho, com capacidadepara umas 500 pessoas, passamosao rofcltôrlo.

Os cegos fazem quatro refelç6enpar dia, todas gratuitae, o ecrvl-dat com todo o conforto, numasala bem arejada. Naturalmenteque é difícil conseguir alimentaçãogratuita, quando se sabe que aLiga vive de pequenas contribui-ç8es de pessoas caridosas, e doslucros auferidos com o trabalhodos próprios cegos. Lucros quesão repartidos de forma tal quegrande número de cegos conse-gue tirar 2 mil cruzeiros por mês.Por laso, não 4 pequeno o nume-ro deles, sustentando numerosafamilia.

O estudo

Montem a Liga um gabinetemédico, provido de pequenos re<cursos, mas com o necessArlo pa-ra atender âs necessidades maisprementes. Também conta, oomum' gabinete dentário, moderno,om condição de prestar qualquerserviço.

Neste pavilhão, chamado mia-to, ainda estão localizadas aa aa-Ias de aulas. Todos os cegos daLiga aprendem a ier e escreverpelo método Bralle. Surpreende-mos vãiios escrevendo cartas, to-mando pequenas notas, usando osInstrumentos adequados com fact-lidado Inacreditável.

Esses sinais permitem o estudode música. A vocação do cegopara a música causa assombro.Não h4 um que não toque uminstrumento qualquer. Difícil-

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O trabalho remunerado que a Liga proporciona aos cegospermite-lhes ganhar o necessário pára o sustento das fa-mílias, às vezes bem grandes. A fábrica de vassouras fun-

ciona com dezenas de operários cegos e abastece todoo Distrito Federal.

mente, aquele que ainda não Reintegração do nego no «ocle-.aprendeu Instrumento importantenão amda com uma gaita no boi-so, soprando qualquer coisa, nashoras de folga.

Gostam muito de cantar. Al-guns possuem mesmo boa voz.Um deles, contratado Já por umadas nossas estoçCes, dá ao quecanta toda a tristeza da sua in-(felicidade. Ele é cego de nascen-ça, e cantando diz que viu os olhosde alguém que por sinal, eramuns bonitos olhos...

dade

A SOCIEDADE BRASILEIRA DAS NAÇÕES UNIDASHOMENAGEIA O F

"HÃO ACEITAMOS NEM DESEJAMOS A FORMAÇÃO DE BLOCOS NO SEIODAS NAÇÕES UNIDAS", DECLAROU O SR. GONZALEZ VIDELA

Os discursos do representante da China e do embaixador Oswaldo AranhaOntem, no Hotel Quitandinha, a

Sociedade Brasileira das NaçõesUnidas se reuniu para comemorarcom um almoço o segundo anlver-sário da asinatura da Carta de S!ioFrancisco. A oca«li;o foi dupla-mente festiva: ce' I ava-se a rati-flcaçSo do documtino histórico quecriou pelo menos uma esperança,criando as Nações Unidas, e o con-vldado de l.onra foi o presidenteGonzalez Vldela, do Chilet um dossignatários daquela Carta e um dosestadistas sul-americanos que maisse têm esforçado para que se con.cretize a esperança trazida aomundo pela ata de São Francisco.

Cerca de duzentas pessoas se sen-taram á mesa que foi presidida pelosr. Herbert Moses, presidente daA B.I. e, também, da SociedadeBrasileira das Nações Unidas. O srMoses se congratulou com os pre-sentes pela passagem de mais umaniversário, no mundo em paz. da

OS ACONTECIMENTOS POLÍTICOS DO CEARÁ

Como o presidente da Assembléia Legislativase dirigiu ao Supremo Tribunal Federal

Fortaleza, 28 (Asp.) — Ê o se-guinte o texto do telegrama envia-do pelo deputado Joaquim Bastos,presidente da Assembléia Lejrislati-va, ao presidente do Supremo Tri-bunal, 00 Superior Tribunal Eleito-ral e ab procurador geral da Repú-blica, solicitando a intervenção fe-deral no Ceará:

"Exmo. sr. presidente do Supre-mo Tribunal Federal. Aprásrme co-municar a v. ex. a promulgação, a23 do corrente, da Constituição doEstado, em sessão solene da Assem-bléia Legislativa. Aproveito a opor-tunidade para cientificar o eminentepresidente do STF de que figuramno texto constitucional dispositivossubordinando a nomeação dos 6e"cretários de Estado ao assentimen-to do Poder Legislativo, de manei-ra.idêntica à escolha do prefeito doDistrito Federal, dos ministros doSupremo Tribunal Federal, do» doTribunal Federal de Recursos edosmembros dos Conselhos Técnicos,na conformidade da ConstituiçãoFederal, adotando o mesmo critérioquanto à nomeação do prefeito, atéa realização das eleições munici-pais.

A Constituição recem-promulgada,de acordo com o artigo primeiro doAto das Disposições Transitórias daConstituição Federal, determina aeleição do vice-governador pelo vo-to da Assembléia, bem como novaseleições da Mesa.

No sentido dc obstar à vigênciado aludido dispositivo da Constitui-ção, o governador do Estado e opartido minoritário que se apoia naAssembléia impetraram ao Tribunalde Justiça e ao Tribunal RegionalEleitoral mandados de segurança, afim de que seja declarada a incons-titucionalidade dos referidos disposi-tivos, iá tendo sido notificada a As-sembléia para oferecer informações,acrescendo que os relatores dos_ fei-tos intimaram o Poder Legislativo asustar as eleições do vice-governa-dor e da Mesa.

Votando a indicação, a maioria daCasa conferiu poderes ao seu presi-dente para afetar o caso ao Supre-mo Tribunal Federal, por intermédiodo Procurador Geral .da República,ns conformidade do diipotl» no us,-

rágrafo único, do artigo 8° da Cons-tituiça- Federal, entendendo, tam-bem, de não atender às resoluçõesdos mandados de segurança, por ca-,racteriiarem flagrante desrespeito àautonomia e à competência do Po-der Legislativo. Em face dos acon-tecimentos, acabo de telegrafar aoeminente procurador geral da Repú-blica. Respeitosas saudações."

Os artigos da Constituiçãocearense causadores do fedido dt

intervenção

Fortalesa, 28 (A6p.) — São osseguintes os dois artigos das Dispo-siçócs Transitórias da Constituiçãocearense, que deram motivo à atualsituação política:"Artigo 58 — A Assembléia Le-gislativa, por deliberação da maio-ria absoluta de seus membros e me-diante proposta de qualquer deles,ratificará ou desaprovará, dentro doprazo de 30 dias, as nomeações dosatuais secretários de Estado e prefei-tos municipais.

Artigo 59 — Publicado este ato eaté que se verifique a posse dos pre"feitos eleitos, os prefeitos munici-pais serão nomeados pelo governa-dor do Estado, mediante préviaaprovação da Assembléia Legislati-va, por maioria absoluta de seusmembros."

Declaração de tttn juiz doTribunal Eleitoral

Fortalesa, 28 (A. N.) — Emvirtude do desrespeito da Aísem-bléia a uma das suas decisões, oTribunal Regional Eleitoral pediu aoSuperior Tribunal Eleitoral a inter-venção federal no Estado. Ouvido[?ela imprensa, o iuiz Humberto1'ontenele, membro do TribunalEleitoral, declarou: "Estou certo deque o Tribunal Superior Eleitoralempregará toda a sua autoridade nosentido de restabelecer a ordem ferida, anulando a eleição do vice-go-vernador. A atitude do TribunalRegional Eleitoral nada mais re-presenta do que um gesto de legiti-ma defesa contra o ato de rebeldiada Assembléia, que pretendeu sobre-por-se ao poder da justiça neste Es-tad*".

Carta de São Francisco, e pelo com-purectmento do ilustre convidadode honra. Disse o presidente daA.B.I.: "E' motivo de alegria es-pecial termos ao nosso lado esseeminente estadista, cuja atuaçãocomo chefe de governo, é? porassim diier, uma aplicação cons-tante dos princípios das NaçõesUnidas".

Depois de apresentar os três , ia-dores do almoço — o embaixadorda China, o embaixador OswaldoAranha e o próprio presidente Gon-zalez Videla — o sr. Moses encerrousua breve alocução dizendo:

"Antes de terminar e após agra.decer a presença de todos, — dl-plomatas, representantes de comu-nldadcs estrangeiras, figuras emi-nentes da vida brasileira — queropedir que reverenciemos, de pépor um momento, aqueles que. naguerra contra o nazi-fascismo. de-ram a vida por um mundo melhore que honremos os esforços dos queagora tudo fazem por torná-lo rea-lidade, colocando, com denodo eclarlvídência, os interesses da hu-manldado acima do interesse tran-sitório das Nações ou das pessoas

Saudo o presidente Gonzalez Vi.dela, brindo as Nações Unidas efaço votos pela felicidade pessoaldos presentes".

O DISCURSO DO EMBAIXADORDA CHINA

embaixador da China, sr. ChengTlen Koo, falou em seguida, «au-dando, em nome das comunidadesestrangeiras, a Sociedade Brasilei-ra das Nações Unidas e o presl-dente do Chile. O Ilustre diplomataencareceu o grande, o enorme va-lor Internacional de visitas como aque o sr. Gonzalez Videla faz atual-mente ao Brasil. E' do contato es-trelto de estadistas e povos, nummundo feito t5o menor pelos meiosde comunicação, que nascerá a ver-dadelra paz. E que ela venha ra-pidamente, pois sombras pesadasainda envolvem este mundo lnfe-llz. Acrescentou o sr. Cheng TlenKoo:

"Nó» ganhámos a ultima guerramal ainda não alcançamos a paz.Em minha humilde opinião pessoal,isto é devido ao fato de que existeainda Incompreensão entre ai Nações, e existe também a falta deuma força moral na conduta dasrelações Internacionais. Devido aesta Incompreensão, é difícil culti-var-se o espirito de amizade sin-cera, tão necessário para uma verdadelra cooperação. Em vez dissoorlglnam-se suspeitas, invejas (descrlminações. Devido a falta des-te principio moral, as Nações estãoaptas para interpretarem devida-mente a palavra "justiça", em seusentido materialista, ou sob asperspectiva» de seus Interesses pes-soais. Isto criará disputas, dlssen-ções e desintegrações entre as Na.ções. São estes males. Inimigos dnpaz. que devem «er detido s antesque tenhamos ordem e tranqullida-de no mundo. E Isto deve ser feitoagora, não amanhã, pois do con-trário teTemos que enfrentar atragédia de outro conflito mundial,o :ue significará o fim da civiliza-ção. Acredito que, além da neces-sldade de cultivar' um melhor entendimento mutuo entre as Nações.uma vigorosa e efetiva força moralIa opinião publica, deverá ser cria

da a fim de neutralizar estes inimi-goc da paz. As Nações Unidas são

encarnação desta força moral.Todos nós devemos apoiar as Na-'¦ões Unidas para que esta forçairevaleça. E a finalidade das Na-'ões Unidas é estabelecer um lu.¦zoi onde as batalhas Internacionais*ntre o Bem e o Mal. possam ser-vadas á justiça.

A China está consciente de suagrande responsabilidade e sagradodever para com a paz universal,porque ela cabe que nio pode ba-v*r pu mundli!. *'menos qut h«£»

paz na Asía e não pode haver pazna Ásia, enquanto o China não es-tiver em paz.

Confuclo estava certo quandudisse: — "E1 pela completa e mutuacompreensão dos princípios moraisnas relações humanas, que pode-mos alcançar uma paz duradoura".O mundo deve aprender a liçãodeste grande mestre.

Nesta ocasião em que saudámos onosso distinto hóspede, s. exa. dr.Gonzalez Videla. presidente daRepublica do Chile, desejo em no-me da Sociedade das. Nações Uni-das e dos membros do Corpo Dí-plomático, externar-lhe os nossossinceros votos de saúde sucesso ofell7 viagem".

FALA O SR. OSWALDO ARANHADepois dt cessarem os longot;

aplausos que acolheram as pala-vras do sr. Cheng Tlen Koo, levr:i.tou-se o embaixador Oswaldo Ara-nha, que teve sua oração transmtida para o exterior em francês,inglês e espanhol.

No presidente Gonzalez Vldela oembaixador Oswaldo Aranha sau-dava o- chefe da nação chilena e oamigo dos brasileiros. Era umagrande conquista contemporânea ufato de, hoje em dia, terem tam-bem a confiança de outros povos osque merecem, como o sr. GonzalezVidela, a confiança do seu própriopovo. Os grandes homens publico»de hoje são cidadãos do mundo.

R', sem duvida", acrescentou oorador, "grande honra presidir osdestinos chilenos Mas, ainda maior,6 presidi-los com o sentido daseternas responsabilidades do homempara com o homem, do povo oaracom todos os povos. O mundonão comporta mais as grandes fl-guras nacinnis". As que teimam emser apenas nacionais as que 1ran-cam seus países aos outros paises,chamam a si e a eles a ruína, comofoi o caso da Itália, da Alemanha,do Japão.

A Sociedade Brasileira das Na.ções Unidas homenageava o presi-dente do Chile, e, nele, o delegadochileno que tanto fizera para darao mundo as bases da organizaçãoda paz, da união, do internaciona-Usino sadio. A tragédia do noss3tempo, prosseguiu o sr. OswaldoAranha, é que "a civilização, comoconquista material, cresceu maisrapidamente do que a cultura quee a ordem moral. Esta contradiçãoe • fonte dc todos os problemas eduvidas do nosso tempo". Nosso o^ver é superar esse obstáculo, resol-ver a contradição criando uma mo-ral que possa reger todos os povos.Já criamos o instrumento dessa mo-ral: a Organização das Nações Uni-das. O que resta agora é o esforçoconstante para mantê-la em funclo.namento e para robustecê-la sem-pre, porque "a paz não é, apenos,a renuncia A guerra, mas uma in-cessante renovação da vida e dastõélas. NSo é colsa feita, mas umaconquista de todos os dias",

E o embaixador Oswaldo Aranhaterminou com as seguintes pala-vra» sobre o grande movimentopan-americano:"A nossa organização, que se náde aperfeiçoar nas próximas confe-rendas do Rio e Bogotá, como sevem aperfeiçoando em mais demelo século de convivência, de consulta, de boa vizinhança e' de per.suossão, será decisiva para a orga-nlzação mundial. Não há contradi-ção entre a organização continen-tal e a mundial. A contribuição daAmérica não pode ser relegada sequisermos organizar a paz mundia)em bases justas e duráveis. A América antecipou-se á organização dasnações mundiais pela "União Pan-Americana", concepção fundada napersuassão. Instituição que excluiua força de sum deliberações, eicpe-

nência de mais de meio século doigualdade o solidariedade entre asnações.

Sr. presidente: A Sociedade dr,,síleira das Nações Unidas escolheu,me para ser o intérprete desta In,-nienagcm. As verdadeiras homena-Bens, sr. presidente, são as da con-fiança, as da fé as ds partilha, emcomum, das idéias e das respons.bilidades. São, enfim, as da solida-riedade, que é o aplauso da adesãoe das convicções. E' isto, sr. presi-dente, que lhe testemunhamos nestamesa: a segurança em que estamosde que v. exa., como seus nobre-santecessores, num renovado esfo.xopelo engrandeclmento chileno, con-tinue a sei- não só um grande pre.sidente do Chile o amigo eleitodo.s brasileiros mas, igualmenteum dos depositários das esperançasde paz, das necessidades de bem^estar do homem e dos povos Nos-sos votos são para que v. exa ooitinue a promover a grandeza de seupais. fiel a essa politica das ,>laÇÕes tinidas, antecipada pela Un/aoPan-Amcrlcana. que repousa na ceafirmação dos direitos fundamen-tais do homem, na dignidade d.spessoa humana, na Igualdade dc 'o-das as criaturas e de todos us lu-vos, e na prática da to'erancn daconvivência cordial da boa v,7.l-nhança da Justiça e da Paz"

AGRADECE A HOMENAGEMO SR. GONZALEZ VIDELA

Levantou-se, finalmente, para agra-decer a homenagem o presidente doChile, sr. Gonzalez Vldela. Ao seuamigo, sr. Herbert Moses, agrade-cia o tributo que ao Chllo era pres-tado ns pessoa do seu presidente.Ac sr. Oswaldo Aranha agradecia eoportunidade que lhe dava de nova-mente ouvir, em pessoa, "sua pa-lavra brilhante e de profundo sen.tido Internacional". Aliás, acres-centou o sr. Gonzalez Videla, hátrês anos o embaixador OswaldoAranha se despedia dele como re-presentante do Chile no Brasil, dl-zendo que ainda teria o prazer devê-lo um dia como presidente doChile: "o que, concluiu o sr. Gon-zalez Videla, seguramente era umauma expressão da amizade com queme distinguira sempre, foi, destavez, um vaticinlo".

O presidente do Chile fez o elogioda personalidade do embaixador.Oswaldo Aranha durante a guerra,quando chefiava o Itamaraty, enestes últimos meses ,em que pre-sldiu primeiro o Conselho de Segu-rança e depois a assembléia plenana das Nações Unidas "Os trlun-fes do dr. Aranha são do Brasilmas também são de todos nós, pois,como ele mesmo disse, as perso.nalidades transcendem hoje a es-fera nacional".

Voltando-ae em seguida para oembaixador da Chlne, disse o sr.Gonzalez Vldela:

"A vida heróica e dolorosa danação Chinesa, em luta aberta pelossagrados princípios da liberdade,prolonga-se em sacrlfilcos. além dotérmino da ultima guerra. A cul-tura milenar da China, que «abeaoaptar a sua vida aos postula tosde seus filósofos permite-lhe 30á'servar, com a admiração de todosos povos do mundo, a serenidadede seu espirito em melo aos des-moronamentos materiais e «os hor'ores da guerra."

Depois, em frases concisas e for-te», ocupou-se o orador da Organi-zaçSo da» Nações Unidas crltiesndo tanto os que acreditam nelacomo um talismã, como aquelespessimistas, que desanimam dlan-te do primeiro obstáculo.

A verdade é que. democrática;,as Nações Unidas tinham criadoum organismo democrático: comsuas dUcussões por vezes longas suasnormas e procedimentos ainda poraperfeiçoar, ma«,~ por laso mesmo,urttutmio vlv». d* (Mwt* «nio dt

dogma. O Importante é não trair-mos a herança da democracia, daliberdade. "Uma democracia semliberdade é simplesmente uma ti-rania," declarou o presiednte doChile. E cm seguida: "... a ex-peribncla histórica nos ensina quecada vez que a liberdade é reprl-mlda entre 03 povo», surge umaameaça dc guerra".

E aqui damos, na Integra, a partefinal do seu discurso, parte em quese referiu mais diretamente ao Chi-le e ao Brasil e a um pan-america-nisino em harmonia com os princl-pios das Nações Unidas:

"Quanto ao Chile, posso aaaegurar que a sua colaboração tem sidoe continuará sendo sincera e entu-sianta. Tenho absoluta fé nos Ideaisque deram origem os Nações Uni-das. Aprecio o trabalho já realizadocomo superior aquele quo podia esperar um homem equanime e se-reno. Os Iludidos e os pessimistasinteressados ou convencidos. nãolograrão Impor seu critério. Firme-mente apoiado na realidade, com féno coração e Inteira disposição devencer qualquer dificuldade, estoucerto de que as Nações Unidas con-cretizarão a esperança que nelasdeposita a humanidade.

E' de extrema importância o pa-pel de nossos paises no bom êxitodas Nações Unidas. A posição geografica em espirito pacifico, nos-so» sistemas de governo, as carac-teristicas territoriais, tudo no» colo-ca em situação favorável a tal co-operação

Tem sido particularmente grato aoChile assumir a iniciativa em al-guns casos, e levar .sempre avantea de outros, quando objetivo temsido coordenar a ação dos paise»americano» nas Assembléias das Na-ções Unida». Interessados em todosos problemas internacionais, qual-quer que seja a parte do mundo emque eles se suscitam, o Chile dls-põe-se a prestar sua modesta coo-peração para solucioná-los. Suaação se execre livremente, segundoseu próprio critério. Mas quandosurge um problema que interessaao sistema americano, á tmportan-cia que este encerra e ao papelque lhe compete desempenhar nomundo, então, o Chile procura eaceita imediatamente a cooperaçãode todos o» membros do mesmoconcerto regional, de todos os pai-ses irmãos da America. Temos de-monstrado que formamos um sl»te-ma próprio, tal como o expresso noCapitulo VTII da Carta de São Fran-cisco. Temos condene-la de queexistimos como concerto regional. — Nossa ação coletivase limita ao» casos em que seprocedem consultas para tal açãoNos demais casos cada um proced"como lhe parace convlnlente. Foiassim que a Carta entendeu a coor-denação entre os concertos regionais e a entidade mundial.

Esta cooperação do Chile com osdemais Estados americanos não ten-de a formar blocos nem grupos lso-lados. Não aceitamos nem deseja-mos a formação de blocos no aelodas Nações Unidas como não osaceitamos nem os desejamos no sls.tema americano, sejam políticos oueconômicos. A constituição jurldi-ca da Carta não os admite da mes.ma forma que os repele o nossosistema americano. A coordenaçãodos concertos regionais com o ais-tema mundial ficou claramente de.tinida em São Francisco. Suas mo-dalidades serão objeto da» próxi.mas reuniões pan-americanas. En-tretanto o principio é imutável econstitui nossa norma de conduta

Ao Chile multo tem sido grata acolaboração, no selo das NaçõesUnidas, com toda.< as nações e emparticular com os países da Amé-rica. Con udo. devo assinalar, comespecial satisfação, a jstrelU vin-culação que temos mantido semorecom o Brasil, graças á admiráveltradição diplomática deste pais. re-flctida em um serviço diplomáticode ação disciplinada, eficiente esabiamente dirigida. Porém, o quemais facilita esta ação comum é aunidade de propósitos. Um profun-do sentido democrático anima nsnossos povos. Somos fervorosos

Nem todos os que trabalham naLigu manam lá. mesmo. Sô oasolteiros, geralmente, nâo saem doaibrlgro.

Para oa que permanecem na LA-ga, há o pavilhão dormltõrlo, queé um grande salão, onde as ca-mas ae eníilelram, deixando mui-to espaço paira a locomoção daque-les que nâo vâem. Seria realmen-te embaraçosa a situação de atra-vancamento pana quem precisaandar tateando.

Nesse dormitório, em parte lm-dependente, ficam as instalaçõessanitárias. Todas modernaB, comchuveiros elétrico», banheira, hárelativo coníorto.

Nada pagam oa cegos paia mo-rar na Liga. Sao na verdade unaprotegidos og quo têm entrada, nainstituição. No momento, o nú-mero deles sobe a 208. Natural-mente que qualquer um que bataá porta nâo é admitido ali. Aqui-lo não é um asilo, mas uma casade trabalho. O cego doente, porexemplo, portador de uma doençaIncurável, náo pode permanecer nomeio de tanto movimento e atlvl-dade, pois prejudicaria o ritmodaa atividades comuns. Paira Sa-ses a Liga possui um local pro-prlo, na rua Heraollto Graça, 98,onde são recolhidos oa cegos ve-lho», Incapazes e enfermos.

Caracteriza-se, assim, a Liga deProteção aos Cegos no Brasil, co-mo uma instituição de reintegra-ção do cego na sociedade, da qualdevem fazer parte como unidadesativas de trabalho.

O CRIME É DASAUTORIDADESSe estivéssemos num regime

parlamentar, u declaração for-necidu ontem n Imprense pelosr. Benedita Costa Nelo, a prr,-pósito das revelações sobre oServiço dc Assistência a Menu-res, provocaria inevitavelmenteu qiiedn do ministro da Justiçae até do todo um gabinete, HAnesse documento um tão gros-selro erro de orientação adml-nistrativa, no lado de urna es-puntosa ausência de senso co-mum, que logo revela haverinadequação entre o seu autor eo cargo de ministro da Justiça.Possivelmente, contudo, o casoficará sem conseqüências, poi:-,,como dizia Ruy Barbosa, queidealizara o regime, o presiden-

jcialismo, conforme se estavapraticando no Brasil, era umsistema de irresponsabilidade.Caracterizemos, pelo menos, oepisódio, a fim de que sirva dcadvertência.

Três vereadores, acompanha-dos de alguns jornalistas, con-seguiram visitar de repente oServiço de Assistência a Meno-res, em São Cristóvão. Dadasas dificuldades para entrada alide estranhos, com o SAM detodo segregado, os vereadoresusaram de um estratagema,apresentando-se como funciona-rios do Juizado de Menores.

Depois da visita, as revelaçõesfeitas na tribuna da CâmaraMunicipal e na imprensa foramsimplesmente espantosas. Nãose podia imaginar que houvesseno Rio de Janeiro uma reali-dade e um espetáculo daquelanatureza : os menores naqueleAbrigo estão depositados numregime da mais completa ani-malidade e degradação Não háensino, não há higiene. Vivemamontoados como bichos, sujos,semi-nús, famintos. Ao ladodesse horror, foi observado omais desembestado sexualismo.Internados, quase crianças, quejá são prematuramente mães defilhos ilegítimos. Meninos de 14anos que já são pais.

Isto, o Serviço de Assistênciaa Menores, é uma repartição fe-deral, que dispõe de vultosa do-tação orçamentária, mas queestá transformado assim numcampo de concentração.

Mas, afinal, como se mani-íestou o ministro da Justiça emface dessas revelações? Para osr. Costa Neto, há no caso umcrime, mas não dos responsáveispelo degradante estado do SAM,e sim dos vereadores e jornalis-tas que penetraram no Abrigo.O ministro da Justiça classificaa visita, pelo estratagema usa-do para realizá-la, como "umatentado ao regime legal" e co-mo "uma provocação inéditacontra as autoridades constitui-das" — e termina por ameaçaros visitantes com uma "puniçãono tempo devido", no imperdoá-vel esquecimento de que os ve-readores gozam de imunidade».

Sobre a miséria física e mo-ral dos menores do SAM, ne-nhuma palavra apareceu na no-ta ministerial, o que significaque o ministro da Justiça a co-nhece e não pode desmenti-la.

Ora, o importante nfio é amaneira como vereadores e Jor-nalistas conseguiram vêr pordentro o SAM, mas a desgraça-da realidade que eles viram •transmitiram à opinião pública.Está se cometendo ali realmen-te um çrlme contra a juventude,mas a responsabilidade dele re-cái em cheio sobre as própriasautoridades.

O PREFEITO E OS PROBLEMASDA MUNICIPALIDADE

Declarações do general Mendes de Moraisá imprensa

O prefeito do Distrito federal,em entrevista aos jornalistas acredj"todo6 junto ao seu gabinete, focali-sou ontem vários problemas da Mu-nicipalidnde indicando as soluçõesque a sua administração se propõea encaminhar.

No setor educacional acentuouque elaborara um plano de incremen-to do ensino na zona rural, atra-vês a construção de novas escolascujos estudos preliminares estão sen-do feitos.

O ponto de vista da atual admi-nistração i que essas escolas sejamconstruídas em maior número, em-bora para incluir menor número decrianças. Isto eqüivale dizer que osestabelecimentos desse tipo serãomais próximos uns dos outros, cons-tituindo uma extensa rede destinadaa servir maiores núcleos de popula-ção. A fim de atender ao acresci-mo de escolas, a Escola CarmelaDutra está sendo aparelhada para aformação de maior número de pro-feseoras rurais. Os meios de condu-ção para as professoras rurais serãoaumentados, com a dotação do no-vas caminhonetes.

Colônia de FériasAnunciou, linda, o general Men"

des de Moraes, que resolvera dar

PASTA DENTjFRICIA

SS.UHIJIODENTIFRICIO INDICADOPARÁ HIGIENE E CONSER-

VAÇÃO DOS DENTES í

K

real desiinaçáo i Coloaia de Fé-rias, providenciando para que ascrianças de nossas escolas façam,ali, estágios anuais. Já em dezem*brq próximo, 384 crianças de ca-da estabelecimento primário da Pre-feitura, escolhidas entre as que me-lhor se destacarem nos sens estudos,durante o ano letivo, serão levadaspara estagiar na Colônia de Férias.As verbas discriminadas para a Oj-lônia e que até agora eram aplic»-das na manutenção da residência dogovernador da cidade, passarão »ter doravante, o seu destino especí-fico.

Acampamento de artistas noparque da G&vea

Em seguida, o prefeito informouaos jornalistas que estivera, na vés-pera, com o diplomata PaschoalCarlos Magno, fundador do Teatrodo Estudante, e que com êle conver-sara a respeito de diversos planos deproteção aos artistas nacionais.Inicialmente, declarou que cedera oParque da fíávca, aos elementos doTeatro do Estudante, os quais acam-parão naquele Parque da Prefeitura,durante cerca de nm mês, para en-saiarem as peças da temporada q"<levarão a efeito no ano corrente.

A execução e licenciamento deobras

Revolucionando o processamentodc papéis na municipalidade, como"Metivo de isenlá-lns da burocracia," general Mendes-de Morais deter"minou ao Departamento df Edifi-ações que o licenciamento não ser"

«isse de prelesto para o retarda*mento de uma obra. falo êsle mui-Ias vezes prejudicial aos que têmnecessidade de realizar reformas emseus prédios. A=sim, durante o cur-so do processo de licenciamento deuma obra que não importe nn sepu*rança coletiva, poderá a mesma t"-*-*início. ?em embarpo oV qu< o i^uexecutor a coloque no* termos Halei.

JUROS DE APÓLICESPAGAMENTO IMEDIATO

COM PEQUENO DESCONTOllancn Oliveira Roxo S A exCln Áurea R Mlsnel Couto, 7

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adeptos dos meloe pseifleos otra a so rrtnd» povo.

1 ¦ •'-su cios eonf'Uos internacionais.A História traçou-nus caminhos pa.ralelos e o futuro hâ de nos en.contrar fortemente unidos em todasmvldades de paz.

Senhores e amigos, reitero minliaadmiração pela Sociedade Brasilei.ra das Nações Unidas. Reiteromeus agradecimentos por esta ie.monstraçSo de «feto á minha pátr'a.Reitero também, como chefe doEstado chileno, minha adesão aosprincípios e á obra que realizará aorganização mundial. Pouco a pou.no. com passos lentos por vezes,mas sempre seguros, os Ideais dáCarta de S5o Francisco vão pene.trando no selo das massas, alcan.çando profundamente todos os po.vos do mund . E' a consciência do•'alor nesses princípios que há detornar mais fortes as bas?i HasNaçSes Unidas.

Finalmente, reitero rr.lnna adml-ração pelo brasil, e para expres-sâ-lo. bastariam meus sentimentosde chileno. A esses sentimento.-porém, acrescento as minhas recor- Idações pessoais, os inesquecíveis Ianos de convivência convosco o jcarinho, á vossa terra, o amor ávossa cultura e a vossas tradições -!?!t-'1 a diretoria da Comissão Exe-e minha devoçSo fraternal por vos- cutlva, de acordo com o que esü>-

REUNE-SE AMANHÃ 0 DIRETO-RIO NACIONAL DA U.D.N.Reune-se amanhã, ás 9,30. na

^ala da Minoria, no Palácio Ti-¦ailentes. o Diretório Nacional dsl". D. X.. composto de setepWrepresentantes. Na reunião strâ.

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beieoem os «atattrtoa do PartHo1-

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lúcido e céttco observadordos homens . da vld, - lu*cldo certamente oorque cé*

tico — costuma dizei que a crised,, mundo moderno talvez uno pas-se. em boa parte de um. crise dtdicionário o» ifrupoi ideológico;que se <iei,ian:um tomanuo em sen-tidos dlveiso.i a ineaniu oa lavra. oi.exprimindo as menina- Idéias poivocAbuloi diferentes. 1'imbora con-fi- multo na sabedoria ilêsse meuJurilcloao amfgu - cujo nome nãorevelo porque a aua prudência de.migrada oaair em foco —, não ousoeaperar que u melhor dos dlcio-iiárloi puBaete de acordo os possui-dores da vordadcb que. ai de nósdeoldeaa dos nossos destinos. Mespara gente menos ilustre é Inegávelque oi dicionários andam * fazeimulta (alta: se não podem resolveios fatos de política internacionalé ffta de duvida que podem fncl-li tar a existência quotidiana, o quei* não é pouc. em época como aCossa, quando cada passo, cada pes.to cada pequena necessidade a nn-tlsfazer assume logo ares de problema.

Não há ao que me conste, n.irj;-mais fácil do cjue ler anúncios. Jeque poi sua natureza elci devemaer claros, agradáveis, convidativos,a sua leitura ná de se oosslvelrui qualquci momento e situaçãon j iornal do vizinho de ônibus. no;cartazes da estruua oorcorrida dtautomóvel, no melo cochilo pre-gulçoso depois de um bom almoçode domingo, -em por ,sso deixaide ser proveitosa e Instrutiva, enão só no ponte de vista utilitario: basta lembrai a importânciaque a esses uidices da vida socialdá o nosso mestre Gilberto Freyre.Pois bem, com a liberdade que setoma hoje com tt, palavra; até oanuncio se vai tornando Incompie-enstvcl, exigindo interpretação.

Numa mesma página de lornaiencontrei tia dias três que me dei-x-ram perplexa, percorria-a eudistraldamente, Incautamente, semsaber a que lndagaçóes me condu/.Iria, quando por baixo de um mo.dêlo de vestido, deparei com o ad-jetivo "dramático": lulgando teim>- enganado, voltei a lei desse,vez com toda a atenção: nâo nãohouvera sombra te equivoco, lá as-tava em todas as letras que o ves-tino era dramático e elegante: elejanto bem via que o era. mas dra-mático... Como dramático? Por quedramático? Talvez ainda s- puder,se chamar de dramático um da-qi-clcs véot espessos barrados decrepe, que usavam as viuvas deantigamente, e dramático; são o;a-.idrajos dos miseráveis: mas umvestido roencante. de grande deco-

LÚCIA MIGUEL PEREIRAte. como o tia gruvuru, tcilo parn(estas e alegrias, que tem de co-iru.m cum dramas? Certa de conlic-ce< o v.-ilui das unlovrns. condene)ie mim pari num a ignorância de(..i-ni escrevera ei espantosa e tnn.leounat. de*ençAo e pat-sei adioutn Para que. santo Deus? Para esnarrai com uni vidro de perfume-ncimado pelo jegulnte Ictrelro:misticismo numa fragrancia". ,lâ

iiivi chamar de místico o cheire,do Incenso, mas nAo se tratava aquide Incenso, nem de nenhum aro.ní próprio para cerimônias religlo

sas. pois que mais abaixo se dl/tiaque era também capltoso o perfu-in.- apregoado. Ja agora não tive i-mesma ccr-.eza. a resolvi humilde-mente recorrer ao dicionário, a vei-e havia alguma acepção para mimdesconhecida da palavra mlstlcls-mo: nada descobrindo que me es-elarecesse. imaginei que aquelejerfume seria um filtro, com a•noprledade de pôr em comunica-

tfàn com o sobrenatural os que ousassem: mas nesse caso. de que•he serviria ser capitoso, como ex-)-essamente se declarava? Sombria;magens de magia negra me passa-•am pelo espirito, lá a essa altur--oii/undldo.

Devia, se tosse prudente, teiíbandonado o Jornal, antes que me«saltassem "ovas duvidas; não oür. todgvia. e, como castigo Ia ml*nhe Imprudênc.a pulou-me ao;olhos um outro frasco, êsse de veril r para unhas, ao lado do qualie apregoava a 'nova côr-romon-.•o'. Dessa vez !•_ direito ao dlclo-iiàrlc; e nem o "latim ulteradeque se tornou a língua vulgai deutr. pais", nem u 'conto medievalordinariamente en versos, narran-lu proezas ou amores de algumueroí de cavalar'-!" nem a "tran;oosiçfio artística da vida cm longiinarrativa dos atos e sentimento;dt personagens, imaginários'' meoaieceram poelni sei ligado; poiin hlfen au substantivo côr. Côiomantlca vâ lá. ma; côr-romancelão quet dizer nada orlo meno-rn português

Cônscls de estai cum a razão Ou-nei u diário que permitia ao;muhuíantes easa linguagem ahsurta. estéril e con Jsionista A-as poativamente um deus maliclosiii.iava nesse dia ií minhas leituas dai a pouco surpreendi-me ;•ercorrei uma lista de apartamen.e.t á venda De um. ."orlssimo, eiiizis que possui." 'quatro .si.Ias sotlals": sempre lulguei. talvez lnge-iiiamente. que. numa Habitação a*ialas fossem 'ôdas peças sociais, neeentldo de que nela; se poderiamintroduzir pessoas estranhas a fa-mllla: mais aparrtosos umas. mais

intimas outras, serviam afinal domesmo modo para recebei visitai,,embora não constituísse este o seufim exclusivo io no aso da;inlat de imitai e de blbliotecuPor que pagaria i anunciante maluna pattWUi oar. apregoa' iia? SU*?

uma qualidade inerente a tôdaiis salas? ümn hipótese me ocoioi. então, ò.l-í dizer que, depen;

ie fechados os cassinos, várias ca-<as Dartlculares se aparelharamoara receber logodores. ficando oiiüi-tn com o barato, .tusta rccoinoenta de sua solicitude pelo vicie,ilhelo; aquela aparente Inadver-tência seria possivelmente um avl-

o disfarçado quem sabe até se-nriii fórmula conhecida dot, honra-lo- apreciadores da tavolagem, slg-nifcando que o apartamento emjuestão dispunha de comodidade;especiais, permitindo oferecer aos•reguese* quatro sala» sem preju-dicar as acomodações da familia- porque é aconselhável, paronalor -eguranç, que uma familia.It preferência com crianças e se*íhoras Idosas, da aparência a maisrespeitável possível, resida de fatono local declinado a tão lucrativo•omércio

Logo adiante, porém, caiu por.erra toda a minha teoria, com'-nto esforço elaborada, pois não,m mas muitos apartamentos ti-

nham "dois banheiros sociais".Nflo. ninguém pensaria em armarv o*»." no banheiro. Mas tão pouco-jensarla em receber lá a; suas visl-ns Como não posso, apesar da-urrupção dos costumes admitiriue se haja lançado a moda dosMilhos em conjunto some lembroujue. diante da falta dágua em cer-os bairros houvessem os morado-

-e» das zonas melhoi servidas co-neçado a alugai oanlielros á hora.terá esse recurso sido adotado pe-o.- cariocas para. s um tempo, ze-

'Di pela higiene d»- seus semelhan-es e prover melhoi as próprias

.-arteiras agorr- sempre magras.jo* mais que ganhem? Só com in-luitus comerciais se explicam as«alas sociais" e os "banheiroí so-¦lai?"

iVi-s talvez não precisam de outie.ixplicaçãu além da tolice humanatue dava a Renan d sensação doi".finltei Se ele tomar a »1 mudai

. significarão das palavras che.efenios dentro em breve a Incomode,

atuação dns trabalhadures da torre!« Bahel Para evitar que ral aconcça. s6 existe um meio- obriga¦ôds a gente a andai de dicionáne•ti punho o dicionário que comofigcla» Machado de Assis, é a Bíblia

-to= Dodantes.

Hb il 4. ejoillu fee-.iei ilivurinilJ/moiltli (deliu eu emite,-, depois domielur, estendeu velem ei menu desfeita os seus livros do escritartiçi'ni ini.rtiantil Knmi mi» urantles livros negras, ti Ratão, o (Jul

tio, < Oorrador De gavetas sempre Hchadns e) c/iemej, seilram eu suei.eniiufu elo leitins variados com peneis e/« multas qualidade., pouas longase fina penas chutas e rombudas para as aberturs de títulos, pernas co-iitiiri» e outras da formas estranhas, f/uuia, (ambdm, os /d;j|s rfei cãr queambicionávamos secretamente e sem esperança, porque estuvam peiro tidacomo oi obletns lltúrglcos que contemplávamos do longe quando íamosa missa

Nessa noite de Junho, meu avó estava diferente, mui» pruot-upurtn,'(talei absorto, com as suas habituais ausências ainda mais freqüentes,Xotávamos que seu p.tisumeilto se tixuva num ponfu iliifo u.soic.iiíe «/(.í.:/i«(j,iij SahlamoH qu« <>* teuti neijôciuii ním andavam tMnHt ptirdovaalnunm. tlati suas "escritas", dessa* quo trabalhava cm e.'ie.'.-ee Umu, eilieíi

1 porlemte paru sua vida dt: perilo-oantador, Ingira de suas mãos mes-intrudanwnte, numa brusca Injustiça, depois de vinle ntios coiiscculit-osefo dodlcacelo, e/u télo, rie prcjulsos numerosos poupados A firma...

Compreendo agora que a crise profissional de meu avô, «tildo, to-cujr. a «ua fase aguda. P. que tle representada om matelría efo escritura-¦.-di) mirranlil uniu época uttfi.ejei s ultrapasseiefrj, u que so i)iantlil/ia, pu-rim, rigidamente fiel. Estudara meu avó peirrr ounrrfa-liuros na Alenta-'iha, IA formara a sua Kcnica comercial, IA vieira a sua primeiro mo-cidade aplicado e atento. Kssa viagem d Alemanha, de resto, o acom-(lanhave- sempre, era o lato importante de sua vida. Abandonar o «nsne illemanna aprendera era algo de fmpot-ívcl, de sobreumaitu, de ex-cessiva para tle. Nunca cederia eu «impll/lcnefloa atuais que principia-iam a se Impor, Fira, na sua profissão, um verdadeira reformador. En-contrarn o nosso comércio em matéYln corttdbl! num atraso Imenso. Sor-ulra a tnuttas casas de negócio, nelas introduzindo o que a Europa lheensinara; agora, envelhecido, se obstinaua em não ceder o passo aos no-"os princípios. Seu drama era, sem dúvida, alroe na modistla ie sua,'idre nn pequeno plano ie suas atividades, Era o drama dos que ss viu-r.nfitieio superados pelo tempo, dos que velo so ssntlitdo («atuais, enibo-ra je-u o confessar e são incapazes de uma reulrauolta, de uma renova-çâo, presos ao que se foi, ao que constitui uma hora de realização, deapogeu e de plenitude Quer se trate ie um nttnria-lWros, ie um cien-tfjta nu mesmo, de um poeta, tsse conflito, isso escorregar no passado,essa Inadaptação diante efo que i novo contém a mesma tntensiiaie ielofrímento e ie renúncia dolorosa. ,

Afete ai-e) era combatico. Falava Incessantemente verbarando os ne-uociantes que iam traindo a escrituração vcriadelra ou clássica, pelas

\ NA PEQUENA CASA LUSITANATeorias históricas e realidades populares — 0 oitavo cente-nário e o corvo ameaçado — O rancho da favela moura —

Cantorias hirtes e viçosas margaridas

A. C CALlADO

So-umde

PAGINAS DO GALOBRANCO

A Rússia e o SocialismoTOTALITARISMO E DEMOCRACIA

EDMUNDO M0NIZ

A

guerra não ê um feníuuenoacidental nem tio pouco oproduto da maldade ou do ca-

prlclio dos capitalistas, apesar deaer feita exclusivamente em leubencfldo, pois só a êle enriqueceh" apenas uma etapa inevitável due-apitallsmo e, portanto, uma formaliei natural como a paz. Dai *inutilidade do pacifismo pelo pacl-(limo, ou «eja, de «e combater romantlcamente a guerra sem primei-ro procurar-se demover as causasque a determinam. Evidentemente.só a vitória universal do socialismoevitaria as crises periódicas que le-vam a humanidade aos mais brutaismorticínios. A história de uma gueira para acabar com as guerras nãopassa de uma história mal contada,enganadora e perniciosa Isto diziaLenine quase textualmente, em1917. Podemos então concluir quea ultima guerra mundial não foium acidente nem o resultado dosdesvarios de Hitler e Mnssollni. Hávários anos foi prevista, pois tlnliiifatalmente que explodir em conse-qticncla das préprais contradiçõesinternas da ecoonmia capitalista.

Nio é preciso muita perspicáciapara se prever a terceira guerramundial. Ela Já se desenha nítidaincuta nas linhas do horizonte, eie acentaam cada vez mais ot tra-ços negros de sna Incvltabllldadehistórica

Quando Stallne afirmou que, apósa derrota militar das nações fascls-tas, havia cc-meçado para a huma--Idade ama era de desenvolvlmen-to pacifico, sabia de sobra que dl-/.Ia uma mentira Mas a mentira, otruque, a mistificação têm sido. napolítica exterior, as armas predllc-ta» do Kremlin Internamente ounas nações ocupadas pelo exércitovermelho, êle utiliza de métodosm.ils convincentes: o terror poli-dal

Se somos cuntra a guerra, nossaposição nada tem ein comum coma posição dos pacifistas pelo pacl-flsmo Sabemos que é de todo lm-possível Impedir a guerra por meiosde apelos á razão ou por sonoraspalavras de caráter humanltarlsta.Os próprios trovemos Imperlallstasse mostram Impotentes para evltá-l» O grande problema para eles édescobrir o momento mais oportu-nn e mais conveniente para desen-otidear o conflito O imperialismopor sua própria natureza, tende oexcluir a divisão do poder. Em seuperíodo ele ascensão os blocos maispoderosos lutavam entre si pelaellvlsão dos merrados, das colônias,das zonas de Influência Hoje emdU. o que está sobre a mesa é aluta pela Hegemonia do mundo Ouos Estados Unidos tentarão orga-ui/á-lo segnndo a sua Imagem ouesta missão e:aber,'i a União Sovié-tica Isto, entretanto, dependeráexclusivamente do êxito militar, ouseja de qur-m vencer a próximaguerra

Para conduzir os massas aus cam-ons de batalha, preparando-as sub-letivamente para uma nova carnlfl-cina, as máquinas de propagandade úm lado e de outro utilizar-so-áo, com a melhor técnica pos-sivel.' de todos os elementos quepossam fornecei a demartnela so-ciai k política

A luta entre as duas grandes po-tências mascarar-se-á sob * leiçS"di uma luta entre a democracia «o totalitarismo ou entre o comu-nlsmo c o capitalismo No funelnporem, trata-se d.i tentativa da con-setvaçào elo sistema capitalista soblista sob a sua forma mais avançade. a do super-lmpcrlalismo

Não deixou de haver, na ultimaguerra, quem pretendesse apresenli-la como um choque entre a de-inocracla e o fascismo Mas IsttnSo passou ele um Julgamento su-ptrficial e pueril que nâo poderiaser levado a sério Trotsky cbe-gon a dizer: "Mudam-se as formaipolítica», mas subsistem os apetitescapltaBst-u. Se de cada lado do Ca-

tuu da Mancha «e estabelecesse;jnutt_k& um regime fascliU. — e ma.uoderla atrever-se alguém a neeaiista postibllldades — os ditadore."je Paris e Londres seriam tão In.",-ipazes rie renunciar a seui dom)iiioa coloniais como Mussollnl •Hltler de abandonar as suas relvindicaçóes a respeito." (A atualidadedas idéias de Marx. Ed. de Luta rieClasses, pág 56.)

E' bem verdade que a democráju estaria mortalmente ameaçadase a vitória coubesse a Hitler e i>Mussollnl Com efeito, o fascismo

ou melhor, o totalitarismo, representa. em nossa época, no campo polltteo, a contra-revolução organi-ada, que prima pela extinção daliberdades democráticas, pois o F.stado, entregue ao Partido Unlcocontrola despoticamente os órgioide propaganda (imprensa c rádio),s universidades, as escolas, os sinelicatos, as cooperativas, etc, toriando Impossível a existência de>

qualquer organizaçoâ de classe inle-endente do Estado

Nos países democráticos, a cuntrae-i-voluçoá ainda não se processoupossivelmente porque a burguedenão a julgou necessária ou não teve-.'.tmentos para isto, -* que poder.;*determinar, no caso rtv uma tentaUva, a guerra civil e — quem sabrií? — o seu próprio aniquilainento

\ defesa da demoeraeia, n» épocaetual, interessa muito mais ao prololaiiado do que- âs classes domiaantes Os governos das nações *'c.locráticas pôde encontrar o -poli'

i ,e simpatia do proletariado par»embater u fasclim. porque o pro"tarladei Julgava que * vitória alu

fascismo constituía uma -meaça Ãvliberdades democráticas Mas êstes meamos governos, representai!1o a burguesia de seus paises, nãilutavam contra u fascismo t sim.ontra uma nação rival no te.rreni.ií; disputas Imperlallstas.

Como fà escrevi certa vez, o ini.iiiial de Niiremberg não Unha auturldaele para julgar, em nome daíumanidade, Goering, dlbentroppKietel e outros comparsas de Hi-Liei que tantos crimes cometeran\,\ Alemanha nazista O julgamentotestes homens caberia á iustiçapopnlar como coube o de Mussoli•11 na Itália Mas os Estados Unidos

i Inglaterra, a França a Rússiasto é, os seus governos, oli melhnii.- classes dominantes nestes paiseiào poderiam condená-los a^sim co

mo os condenaram a não ser invo-ando ei direito rio vencedor Coi.

'.ro isto; e claro, não há nenhun.irgumenfo a se opor A lei rio mai*forte sobre o mais (raeo é a cjran

(Continua na -u pag.)

LEMBRANÇA DE JUNHOAUGUSTO FREDERICO SCHMIDT

formas Ii{ríM-ejs que a preguiça, o desleixo, a falia dt competéiteia ins-pirata. De quando em quando /d tinha uinrj neilfciei desanimariam, tiíheu cosas tradicionais se passavam para as inovações inimigas. As visesapareciam físiítia em casa. E ouvimos comentários, reflexões, protesto^o queixas inúteis...

•.Vei.Mii noiío de Junho (precisamente neste dia de hoje, 113 rie Junhu'

nC trinta e alguns anos passados — observávamos uma melancolia muiacentuada em meu aeó. Arrumara ile a sua mesa para o serão contábiltem o mesmo encanto religioso dos outros dias. Xas gavetas ficara:.,mesmo muitos pesos de vidro com desenhos coloridos que nos encanta:atn. Sua rfisposie-elo para o trabalho parecia menor; visivelmente, misentimento iilercnle o Inquietava, quebrava o seu ritmo ie i:'eia, boi.'tiam êle

Em lugai de acender o seu cigarro /iuo e ficar, como sempre o fu¦ir., descansando alguns momentos na cadeira de balanço, meu avã iir.•ilu-sv d janela o lá permaneceu olhando n rua e n cêu Eu nâo me e:.Uterrrel jamais disse céu de Junho. C/ma eíofiirn atuiria e qnictti nascetu noite. As estritas pareciam mais puras, mais longinquas - e BímifftWzd tt poesia envolvia as coisas, dignificava o mundo, a nossa pohiuua /"ia. a praça humilde em que seres se amavam silenciosos .Velo me'emhr< da lua A lua nân chegara ainda. Mas na noite lúcida passava*

ooquonos balties errantes une o vento ia levando para o mar próximoEram balães com suus Unes vermelhas, que passavam lembrando a t'é>'»*.¦•(' de SiTo Joílo Em algumas casas vizinhas crianças brincavam co:foges ot chamados fogos de salão E num quintal que podíamos a!cançar de nossa ianela havia mesmo uma toqneira uma única, uma íriste I gitelra

Meu avô Jatou-nos, então, do Sâo João de sua terra, do ¦•teu PcrnatnOuço Diante dos netos atentos evocou o São João de seu tempo. Aenorme-* fogueiras acesas, onde se assavam os alimentos da ceia; os ri'*!'f»j cozinhando nos grandes tachos Depois lembrou os jogos, as sorte:as danças Vizinhos chegando, parentes e amigos para as festas em casdr nosso bisavô. Como tudo era diferente agora, como tudo passartcomo ttieío estava longe.

• 'Huoordando hoje, a meu ar d, nessa janela de outrora, vejo-o talei

nietlior Seus cabelos grisalhos, seu rosto enrugado estão vivos nestmomento na miti?ia memória. 6I« está na mesma janela dn casa em qutijOitánantos, contemplando a noite, as estréias e mais do que as própria'eslrtlas os balões fugitivos que se iesmancliavam a uni «dpro mais forIt in vento de Junho. !'ejo-o olhando não só CSia tioife ie trinta itantos anos atrás, que evoco, mas as outras noites, as noites de quan-de UAj éramos nascidos, quando nem sequer nascido era o ser que nosi.ransv Mira a vida. lleu avó olhava as suas noites e a elas voltava con-diisido pelas suas Imagens defuntas Revenio-o co*m os meies olhos ei<uaje ¦ sei mesmo o que tle pensara ua hora em que nos ia descreveu-do os festejos de Selo .Iodo na sua proolncia íouplnqua Sentia-ee ilientão como a sei.iente esquecida, t que todos os que lembrara, naque.ltmomento, não eram mais Os n-melos, os rl-inhos, as raparigas more-nas e tímidas, os velhos e os moços do tempo se tinham apagado comoas fogueiras - acesas e rubras, apenas na memória. Todos tinham par-tido o ile ali estava apenas; depois de tantos trabalhos o lutas — es-tava so — com os que não o podiam compreeiiríer, com os que o conhe-ceríam pouco e mal, desligados dns suas visões e da lembrança dos seresQUo amou.

•Este.'- a cl-to nitidamente. Com o seu palito branco limpo e usadn

t a sua gravata â borboleta Distingo mesmo o vinco de reflexão mar-cando tundo ti« sua testa e os óculos dourados Contemplo-o de brotoucrusados diante ia noite de Junho procurando paisagens icsaparecliare u entes que se foram

Agora que éle partiu lambem, que foi dormir pura sempre e hA muito, qu* não mais poderá mergulhar os seus olhos cansados no seio d*,noite; agora que é pura mim, uma lembrança, como lembranças era,também as seres de que tle nos falava — agora nesta minha JanelaliHlej-n» também tleslisar para o passado, tornar-me aos poucos um.i-o- que li se vai repetindo, que não sãa mais como afirmação nova, qmie lesou no efêmero. E dentro em pouco — se a morte nelo cier lo[n- terei também uma semente esquecida

T *t* *v.Itees uoubaiido ie evocai tudo o que perdera, meu avô AseveU.

l-Io-xo José) assenta-se na sua mesa de trabalho. E, assim curvad.0 s6bre os livros ia "escrita", estA em mim a-ardado fambeJm, trabalhanriiatei feir-rie f.ei sieo peirlict/Inr ciíncfa contábil, que mil entrava, entãoem decadência ..

O' conseguimos abstrairluatórla de um pai; Uepoli

iicii viver tinem, comuju só passa uns dez dias cm Por-iiig.il. não se iiv.a u tempu tododo que sabe. da História de Por-lugal. Se U Sebastião regressassenaquele fim de abril de 1047, eume enftletrarla mire os menos aur-otcendldos.

Depois de eusidlrmos durantecerto tempo em qualquer pais, vc-mos que o pano de fundo da Hlstó-ria se vai descobrindo, esmaeceu-do. esgarçando afinal. E, ie por umlado perdemos os fantasmas, ve-ti.oi afinal pelos rssgões a vida, avida emocionante e Igual no mun-d.i Inteiro. Reis e batalhas voltam

i ser letras e ..umeros em nlfarra-bios, enquanto damos o voluptuo-¦o mergulho no inundo familiar do;nascimento dos casamentos, do;enterros, do conhecido que passousem cumprimentar.

Tudo Isso vai. de cerlo modo. ..titulo de desculpa, fá que tenho <-vaga impressão de que esta repor-tarjem sobre Portugal vai sair melearreblcada e maiiuellna. Como. nr.citanto. nào sou repórter norte-americano, daqueles que num tini-de-semana resolvem todos os pro-blemas presentes ^ futuros de qual-quer terra, vou dar de Portugal a

uupre.-'.eío que licuii de dez diasdn que não me avistei com iienliu-ma persunalldade política, cm quetlz questão cerrada de nãu abriliornal algum ou de ligai qualquei,'ádlo. e em que voluntariamente,me deixei vivei num 1'ortugal quelá Imaginara ante: - isto é. numPortugal a cuias praias D. Sebas>tia» poderia ter regrewdo há doumeses sem espanto de ninguém.

O CADÁVER

Terá sido inteiramente arbitraria¦iiinlia aUtude diante de Portugalou haverá justificação? Por outra;oalavras: não será Portugal o mal;'littórlco de todos os países? 011-veira Martins acha que desde o sui-;idlo da dinastia de Avlz. desde olia em que El-Rei entrou no tunulo fazendo questão de levar conugo. á presença de S. Sebastiãotudo o que havia de melhoi na filalgula lusa 1'ortugal se transfoir.ou num cidaver De vez eumando, um 'homem forte" vtrli'.ilvanlsar o defunto, derrubanüeochelro; fúnebres aíropelonde

¦jeatas embiocadas e dispersandeiradec- e padre, de incontável» oidens. mosteiros e contrarias. O hi;torlador falava «i- Pombal e Mou¦Unho. Falaria hoie em Olivelii

Hi:-! , s''^K.___i ."i ¦'§§§''¦ . Wj_EW8f"-"-v'"'¦¦¦:¦¦¦ -í WmÊÊ$ÊÉÊu% •¦}''.'ffiH ¦'¦,-. ¦" WiSziPi _¦¦¦¦*.¥' IlMlLm. ^Sm^^V^ mWÈÊÈ H^^H PM W mmHPnilr'; 9___B,H-Wp?!'- __^^_j___S__H!S Sgr t 1i*ykWi'maMv.jSÊeaa^^rMÊm^Ê^r^M

¥...:a'$ÊL*.B-Bi-^-BTr^-rl-CTKti. í * rS V1 n ¦^'vRt** tam

í«§S*:' ' ^^¦'¦'•è^almmamkmaammaam^. i J.^B-a_B•™t_8 ' ' ' ^'Ww-yM Wsfàxfo&.iárt-iíJm mWÊÊl -'' - 4W|^P^ ^_itl____vJ_^Í-l#^i_%SxBBkiW''-'¦¦'¦¦•¦¦-'Si4i_#ííi*!_B:-:s,_í«-i-H__b^ . sSèe!Ã9J_t>_Hi^^fÍ_KIar!Ês__^^--:íL_/' ** * ¦"hl*f-^M-_i"_P

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W&mmymsaaaa^WaamaaWmà-j. r-*- _«• _isK^W^SSmWa^^iKii^^KeSÊV.i. - ísobkFC -.'*.*v__PE SSnwmfrfi

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"Cena de Atelier" — quadio de Milton Dacosla

Sdinzui. Ora, ah:inii jcniJu HurtU-iu' t'uii.tiiuiri.i meimq a patnu dai.stona pastada poi excelência. Deiet em quando um homem forteuiuemitlria ao v.aavci a currenteíervosa da sua vontade e uma tmi-tuçli oe vida se seguiria um;-lança macabia. Uepuis. voltai ia a'ortugaJ o relnu de uma espécie dtiemocracia cliòcha e corrupta tie uma «apecie de leliglão superi"ticlosa. delegada a dezena; e cen-tenas de tantos que precisam seiiroplclados com promessas, com-prados com cera de clrlo, combrntinhos e penitencias Eu. por-tanto, teria razão em sô procuraierr Portugal sua história passada.História que teria exalado o ultimoinspiro em Alcáoeraulblr.

LISBOA

Creio que a viur. ode e exatameu-.• o contrário. De vez em quan-Io um homem fortt faz de Portu-;ãi um defuntu O uuvo este, uot><irua vivíssimo Pobre e verdade

- iciii situação iiiternaciunaJ dcpoi;ta lá ter sido o mais geonuso do;).iísc: europeus no oenocio da casole Aviz — mas nãi e pela glória denomento qut st lulga um povo.

Mal se chega r Lisboa ia se sen.-. o rumoi alegre de uma geme

que não perdeu a. grande; virtude;it outros tempos A História tem•eus caminhos tortuosos e tnccnijrecnsivels enas so temo; direitole dar como morto; os povos tris-

i tes, vitimas daquela 'austera apa»*.da e vil tristeza . Passo Pombalpassa Mousinho e Salazai Há dri.issar. O povo continua a oreser-va: a vitalidade a alegria, o es-.irlto de aventurar, só Isso é quer-ecisa nãj passai

Para mim deppi; de anos eu.-Inglaterra, ouvi! u português ta-lado a torto e a oireito no aeru-iorto de Lisb a tol uma gostoso-a Com uma aculdade que depoi;lesaparece o brasileiro armazenoia; primeiras .toras pequenas dito-•euças de ilr.'juagem que divertem-¦ encantam, Nas respostas afirma-Ivas o português não acrescenta osim", como fav.emos. Repete o

•erbo.O senhor tem ai uma caneta

iue me empreste?Tenho, tenho.

E' ali que se troca dinheiro?E\ é.

Perguntei, afinal, se o funciona-tio do aeroporto podia arranjai

.um taxi só para ouvir o "posso-posso". Agradeci-lhe a boa vonta-de, acrescentandr que um amigotinha aparecido com um carro. Ml-autos mais tarde o carro já estavaem plena Lisboa, na Avenida daLiberdade. Em pavilhões ao ar 11-vre realizava-se a Feira do LivroPortuguês. A cidade toda se em-bandelrava para comemorar o oito-vo centenário da tomada de Lisboaaos mouros. Coincidência pura euchegar lá quando ie preparavamia feste.loi. NSo tenho nenhuma

.ulpa no cartórm. Todo» falavamom Afon.-o Henrlqties.

* *JE .'IAS...

Passamos peja estação ferroviáriajir: estilo quinliciitisla e entramos¦lu HosMu. .so centro de Lisboa.alta aos olhos qut* o Brasil e príu-.ipalmente u Hiu, *¦ obra dos portu-ifuesei Apesat dt' todo o seu crês-jnnento atual o Rio ainda guardatldlsfarçavels traços de família. Ascalçadas de mosaico são c traçoobvio s semelhança facll são co-mo os narizes que marcam umalanitlin melhor ao que o sobreno-iu Sviuclh.-i ,ça mais profundaixlate no leito da; pessoas e doscafés, nas lotas e até na técnicado footlng — prlavra e hábito ur-Dano que nunca existiram entre osingleses e que são tão luso-brasllel-ros. A técnica é a mesma, vaga-•nente onsnlstica —: rapaze; queinilnin ém grupo ou se alinham áiclra da calçada para vei passa-em e para galantearem a? peque-ia» <Br-isl1i ou as rapariga; iPor-UEal).

Antigamente o Ho-sio era umjnlco e vastíssimo taboleiro denosaico, Agora tiras pretas deislalto suli-ado poi trilhos ;e en-oscam em tomo da estatua de

t'edro I do Brasil e IV tlc In váo!in busca da Avenida da Ltberda-le banhando do om lado a e-staçãoLerroviária e do outro o TeatroNacional e no extremo oposto,tesembocam nu iua Augusta e nacui Aurca. Tudo aquilo é Rio deInnelro, é rua dt Ouvidoi. Uru-guaiana. Melo Lisnada de mouro cJe negro, a população alfacinha¦ambem e carioca Nas* lojaf osjteços também sáo altos como noRio. Como aqui, no tempo oo sr.Vargas, há a .nesma válvula decücaue das piadas que todos repc-tem Nas ruas que se enga^nnvamoara as festo- havia arcadas com oemblema Je Lisboa: dois corvos

ii usados numa caravela Lm cor-¦o estaria segredando ao outro:

— Sc pios, embarcas.

ALFAMA. PEDAÇO U'AFRICA

Em Ltsboa. â ocira-mar. e real-mer.te impossível não pensai nasnaus que -alam com á cruz deCristo e nas Tágides que chorrvam10 ver partir os marinheiros rumoan Mar Tenebroso onde o mundoícabava numa fervura medonha.

Talvez seja mais Interessonte en-.letanto. talai no bairro da Alfa-ma, Íngreme, com as casas aos•orcovos no dorso de colinas ex-iremamente mourlsco. desbocado,iromlscuo, as casas esparramadasira desarrumayáo esplêndida, bair-•o que Plcasso teria construído pe-dra a pedra, com amor, favela1'Afrlca na ocidental praia luslta-ra desgarrada.

Um gonho, morar na Alterna umnês inteiro, incógnito. A primeira

(Conclui na 2.a pág.)

H\istória da Primeira Biografiausical editada no BrasilM

VICTOR WITTKOWSKIORRENDO i 31 de maio delaua. Joseph Haydn membrodo famoso "Institui Le Fran

Je'. foi comemorado como üe pra¦;e, orando na circunstancia Joadum Le Breton secretário perpej'.ve do Instituto ua secção de ei•nelas e belas artes

Á sessão publica em honra deusèph Haydn realizou-se a 6 de.utubro de 1810. Participaramessa homenagem ao grande aus

.;"ioi"o numerosos membros da céleore corporação, o publico musicaii* Paris c vario; nôsoedes ilustres.

Figuravam verosstmilmente entreestes Grétry. Cherublnl e Dussehoom como os dois discípulos diüaydn: Inácio Pleyel e Siglsmundc.'"ukomm.

Naquele tempo a vida de Juseph.luydn ainda era. naturalmentejoteu notória. Em conseqüência eic crer que Joachim Le Breton te-•urresse aos discípulos do grandeíioito. a fim de obtet dados parti sua oração fúnebre. I-Is esclare•imentos. particularmente sobre oJtrradelro período da vida do mes-tr-t vieram-lhe do aluno favorito

0 BEBERRAO E O SOLANTÔNIO NORONHA SANTOS

N AO me causu de citar a separação du» espiritos cmduas grandeü clasaea — a dos oonimenceurs e adoa /inisscui-s, que devemos a Fourier. Figura de

stnsTUlar destaque do movimento que, na- primeiras dei-cadas do aecitlo XIX, pôs de pé uma confusa mas fe-eunda compreensão do mundo, renovando a Idéia dassuas necessidades políticas, econômicas e sociais, Fou-rler, como todos oa precursores, era um commeticeiii.Todas os iiuestões o atraiam, e há de':le um estudo sú-bro o umor e o casamento, que pela riqueza dos de-talhos, deixa a perder de vista a especlíleaçíu das In-felicidades conjugals traçadas por Fr. João de S. Jo-seph Queiroz, que Camilo editou

Sô não se lembrou o assombrado, que o bispo ejnGrâo-Pará registou. Isto é, o que escapou de ser. Aí-minto de primeira ordem para um «nuefei-ille, ou mes-mo para uma cnmódla, e que nSo sei se já foi aprovoltado.

Entre um extremo c o outro, üoa que começam idoa que acabam, cabem Inúmeros variedades, notando-si qua os maiores gênios criadores, Dante e Shake.-peare, Cervantee e Pascal, sáo uma e outra coisa.

Traduzir, sob certos aspectos, se pode entroncar aatividade dos ultlmadorea. Eça traduzia com volúpiao incorporava Indiferentemente á sua obra, Júlio Vernio Flaubort. Traduzir, é além do mais, um cxcelentrtreino de estilo e de térmica, que J. de Laeretelle Jurecomendou com vivo empenho noa escritores. Os poe-t;is sempre foram imitadores, quando nS-o meros tra-diitorea. Bocage traduzia e Imitava, e é êsse inesnn-Bocage, que em versos de maravilhoso lirismo, ante-cipa o estro dionisíaco de um Hugo. alçando-se aOlimpo, como um Deus.

Raimundo Correia, poi sua vez, imitava e traduzià, mas nus suas versões, caquecia-so do nome dopoeta traduzido. Para o autor de uma edição criticaela suei obra. tal a que está sendo pacientemente edl-ficada por Múcio Leão, esBa Imprecisão constitui atécerto punto um atrativo, porque transforma um traba-lho quase material, nu êxito sucessivo de pesquisa;bem sucedidas. Foi o quo aconteceu com duos vei-•iOea de Helne e Lenau. graças à Intervenção salvadoraele Ernesto Feder. Aindi estava contudo por descobrho textu original da — Apustrophe de um beherrâo ao sol- qua deu motivo, Já se vão uns dois anos, a afli-tivo apelo du criador de "Autores e Livros" a "algum

liesocupado deciírador ele charadas", para que o au-.Hlasse a resolver o enigma...

Pois o charadlsta sou eu. Deus. que pruteje essasente, pôs-me sob os olhos o original. A "Apoetrophe*

du Raimundo faz parte de Versos e Versões (mai.-verseis do que versos, dizia Múclo Teixeira, com In-tulto visivelmente epigramátlco). Ei-la:

AP6STP.0FE DE UM BEBERRAO AO SOL

(Versáo)

Bom dia. amigo sol! Como vais? Quanto a mim.Nem vou bem, nem vou mal; tou indo -»»«n, assim...Eu bebo; e, apesar disso. lnv«Jo-te a eãpertesa,p.y. h«b«» mai» *o qu» »'t, e sem ftzer desi

A tua gueJa tdi.-ae) é maior do que as mai».Todo o dia no occanei as barbas molhar vais:Matas a sede atroz, que te devora as tripas,E, sem gastar vintém, bebes pipas e pipas!...

Tu amas a água eu amu u vinho, lieheirào;O noaeo gosto, oh sol! é bem diverso então,Entáo e. bem diverso o que cada qual sonha!

Tu vive» a escaldar os cachos de Borguliha,Dos cachos de Borgouha eu vivo a me escaldar!Deixa-me o vinho, pois, porque eu te deixo o mar!

Para felicidaue de Múclu Leáo, invés de Juular _*•tü-i ou moedas, coleciono autores da prateleira de trai.,¦Jo "second rayon", como dizem oa franceses. Por issoiiAo me e3caparani as "Promenades d'un homme de let-ires", de Monuolet, e estava a folhear com alguma displlcêncla a minha recente aquisição, quando — ó sur-presa — deparam-sc-me as seguintes linhas: "Un au-Ire de mes amis. Gabriel Prdvost, lui n jeté à Ia facequelques vera Intitules bravement." E leio. então a

Apostrophe d'un Ivrogne au solei!". /Faz parte dessa eltição de um pequenu capitulo -

Le solell — parte, por seu turno dos quadros o dlgres-ões de uma viagem — De Paris à Paris. Vamos nipóstrofe:

iJoujour, anil Solell; cuiiiment va ia .ante"La mienne, je ne sala pourquoi, va de côté...,J'al bu, c'est vral, mais toi, tu bois aussi, je per,»...i'u connais le secret de bolre sana dépense,-\fale tu bois; — ton gosier est des meilleurs. dit-m-St quand sur 1'Océan, que rase ton menton.t'u te mets à calmer Ia solf qui te devore.Jans souci des humalns. tu bois plus d'une aniphi-.3eulement. nous avoca chacun notre tonneau:.Ua boisson c'es le vln. et Ia tienne. c'est l'eau.

A chacun auu niêtier, a cliat-uii sa besogne:\ tol de réchauffer les côteaux de Bourgogne.,V mol d'en absorber les consolants produits!:» seral généraux: le te lalsse les puits.

Monselet, depota de transcrever a apôstrofe do bur-icho, dls: La chute est heurcuse. Que dizer então •]¦¦jmate do poeta brasileiro, que substitui á imãs"

. ícanha dos poços. teMa a Imensidão do mar?

Agora, quem foi êsso Gabriel Prévoát? Todos ti.arouase o desconhecem. Não o cita a Grande Em-,clopédla. Le Soudler, coletânea de catálogos, sô no.revela o titulo de algumas de suas obras. Afinal, re-,-orrendo ao prestlmoao Lorenz (Catalogue de Ia Librairle Française), fiquei sabendo que o autor d;"Apôstrofe". formado em direito, publicista e homer,de letras, nascera em Nlort, ai por 1840. Deixou êese.livros e o-risculos: "A Itália em 1869", notas de visgem (8«9l: "A desforra de Arlequim". comédia em urato, cm verso (ISTO; "As Filhas do Povo" (1871); "(

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L.A'-^s^,'!UZ-y,j°' _1_! ___——___

Pioaaso — itama cMfesi-ura de Augusto Ro-ángués

¦iiglsmundo Neukomm, que viveratnos junto de Haydn, na mesma.-asa, e só o deixara pouco antes damorte, após um- convivência de"árlos meses.

0 discurso de Le Breton, saudado:or_ aplausos, destinava-se confor-ns o uso a ser publicado. Como,-itiuetanto, se estabelecera ou con-ioüdara a relação mais amistoso.•iitre Le Breton e Neukomm, o se-¦••etário do Instituto da França re-idveu aproveitar êsse ensejo, paraexpurgar a oraçãe fúnebre das suasfalhas e completá-la. de acordojom as Informações fornecidas poiXeukomm. Assim ampliado e ela-borado. o discurso foi publicadonesse mesmo ano, em Paris, numvolume em quarto, sob o titulo mo-leito de: "Notlce hlstorlque sur Ia¦•ta et les ouvrageb de Josephisydn. membre associe de 1'Instl-u* de France, _t d'un grand nom-

j e d'Académles, lue dans Ia séan-j> publique de Ia classe desBeaux-Aits, Ie 6 Octobre 1810, parloachim Le Breton, sécrêtaire per-jétuel de cettt Académie".

Fugindo aos exércitos de Napo-cão, a família real portuguesa em-

oarcara em 1807 para o Brasil, co-temia da coroa. Governando em,-,iime da mãe, o príncipe regente,D João. não tardou a empenhar--.e em ornar a sua nova capital, oRio de Janeira, de todo o esplendoipossível. O seu mmistro, o condeda Barca — homem de cultura va-riada, a quem fazia falta o estlmu-Io Intelectual, na cidade colonial,neva sede do .eino — foi talvezquem apresentou ao regente, umtento obtuso, o projeto de fundein Rio uma academia de artes eciências. Essa idéia deitou raízesoo herdeiro do trono, que nâo es-quecia a sua capita) á margem doTejo mas sô mesmo tempo tinhoté no futuro da sua grande colônia0 João Incumbiu o conde da Bar--¦ de fundar a academia. Após aqueda do tmpénu napolcônico. onovo embalxadtr luso-brasllelroenviado á França levava Instm-çôes para a realização do plano.

Foi o próprio Alexandre de Hum-Ooldt quem Indicou ao marquês deMarialva - ue recorrera ás luze;io grande naturalista — Joachim-..- Breton. com- o tiomerr aptooara a organização e direção do no-v> Instituto cujo corpo docentejo! desejo de D. João e do condeda Barca seria recrutado inteira-mente entre os franceses. Adotan-Io o olvltre de Humboldt, p mor-quês de Marialva contratou LeOreton - que na França laceraela-elas dlssen-fles políticas se encon-trava em posição precária — parars funções de fundador e diretor daícademia brasileira.

Em 1818. por morte da rainha-rhSe. o prlnclpe-regente subiu aotrono, com o nome de D. João VI.Da comitiva da embaixada que o re)da França enviou ao Brasil, sob achefia Io duque de Luxemburgopar» apresentar congratulações aonovo soberano, faziam oarte Joa-chtm Le BTeton e o leu contingented» artistas e artífices, com as res-

pecttvae famílias. Viajava também,com Le Breton, o discípulo deHaydn, Slglsmundo Neukomm, em-bora não figurasse na turma de ar-tl.tas engajados por Le Breton, eque entrou para a história do Bra-jll, sob a denominação coletiva de•Missão Artística".

Ao termo dalgum tempo, estimu-iado pelos amigos brasileiros dlle-tantes de musica, Le Breton decl-dlu-se a editar no Brasil, em ver-láo portuguesa, o seu opúsculo .o-ore Haydn, já publicado na Fran-q., iubmetendo-0 naturalmente anova critica, para com o auxilio deNeukomm o tornar mais exato eampliar-lhe os dados, opiniões •anedotas. Nio assistiu, no entanto,10 aparecimento do seu livrinho noBrasil. Efetivamente, a 8 de Ju-nho de 1810, três anos após a suachegada ao Rio de Janeiro, Le Bre-toe expirou, desiludido, amargura-do, aos cinqüenta e nove anos deidade. Só um ano após a sua mor-te, sala do prelo a edição brasllei-ra do seu opúsculo, sob o extensotitulo de "Noticia Histórica da Vi-da e das Obras de José Haydn./ Doutor em Musica, membro As-íociado do Instituto da França •de multas Academias. / Lida naSessão Publica de 6 de Outubrode 1810 por Joachim Le Breton,Secretário Perpétuo da Classe dasBcllas Artes, Membro da de HIs-tória e Literatura Antiga e da Le-gião de Honra. / Traduzida emPortuguez por hum Amador, e de-dicada ao Senhor Seglsmundo Neu-komrn. Cavalleiro da Legião daHonra, Membro da Sociedade Realie Musica da Suécia, da SociedadeImperial de S. Petersburgo, daAcademia Real das Sclênctas deParis etc. — Rio de Janeiro, naImpressão Regia. M.DCCC.XX.Com licença da Mezo de Desem-bargo do Paço."

A edição brasileira de assinaturada pequena obra de Joachim LeBreton é um volumeztnho de olten-ta e quatro páginas, impresso embelo tipo legível e papel resisten-te Das oitenta e quatro páginas,cinqüenta e seis cabem ao textode Le Breton; as vinte e oito res-tantes repartiram-se entre Neu-komrn e o tradutor — o "Amador"que. por motivos ainda hoje lgno-rados', não quis o seu nome nofrontlspiclo do livro. No curso daversão, o tradutor opinou de-certoque u texto esolhido por "Ie era,'elativamente pobre de pormenores,; de ambiêncla reduzida demaisjara tustificar uma edição em vo-'ume: movido por essa considora-;ãr» acertada, resolveu, pois. au-mentar dum terço o texto primltl-vo. No longo "Prólogo" de cincopáginas, que abre o livro, o autorií versão expõe as razões da edl-ção da obra no Brasil e explicao seu trabalho de tradutor e glosa-dor: "He digno de consideração —d'z êle no "Prólogo", como brasl-lelro leal e consciente — que aprovidencia permitisse vir a estacTímeira Corte do Novo Mundo o

• Con&rtá na Z.a *»__.)

'¦--»1 tif^rvVKam. ff

CORREIO DA MANHA — DonUnfÇO, 20 do .Timlio rle 1JM7

CRÔNICA CIENTIFICA

Snntttério abundmmd»1. — VM nWOOHDt

Um cliente meu, aqui riu Hlo, es-K0ÜU10 tirofiinelaiiioiit.! pnr trnba-lhos a Mudos, foi pausar nliíiiim¦H.-ia em uma I¦ -.-¦«.Ii>l->>1-- do Kntrtilodn .Miini.i. .situada n 97(1 metros denltltihie, ollmn «fico, tsmpírdturudo 5 a 10 graus pp.n nirinlifi, ntwta quadra elo uno.

Apesar da viagem m, tanto pc-nnaa, pela Itêele de Viação Minei-ra, r-om cerca de 12 horas de tremnn lelei e na volta, e ainda pertodo trio horw. do automôvol. p«mIA e para cA, o IMneranto coi.bg--ruIu, iípcuaH e-iii 10 dias, aumentai7 quilos no ptyeo.

Hd tle convir-M que não podiahaver resultado mala auspicioso, ba-tMo o mnlor rí-corde rurni trtvtn-iiic.ee de re-ousn c emeorda ncurto pnwo...3. — SANTA CATARINA

l£j»a tooalletade ch-ina-aa SantaOeir.irVna, sede de um municípiomulto próspero pala nun lavoura epolo criação de gado, desonvolvl-fina fA-ílmcutc em iftd.-i aquela zonamontanhosa, pela espantos» uberda-<tta dn* toma, sempre Igual porthrlA parte.

O valor agrícola e paMorW da re-Rlilo pode atarlr-ee pelo e-t-Hlo daronda que ela dá ao» cofre* ta-rlei-rüfl, «staduala e municipais, eujoj|ioí*4-it<! no ano de 11)16 foi a maiseto 896 mil cranelro».t. — POPULAÇÃO ESCOLAR

Mcw o que chama u «..etiçi-o deajuem visita Santa Catarina ó o aa-pre:to saudável da criançada local.Meninos e inenlnna tlc muito boascore», alg-uns tio rosados que pa-reoae» chegados da Suíça... Faznòsto ver a (garotada que freqüentao Grupo Escolar, cursado por 250alunos, e os 11 escolas ruraiscom 460.

Não há por ali um et Infante ausar eVmic.1

Al aula* cio para representantesde t/Mas es claoees sociais, pobresn ricos, branejoa e mostlços, sendodi notar, entretanto, a escassez dostipo* da raia negra, a qual, atémie—no na» faiendas, Msnrn em pe-quee» proporção.

4. — av ABANDONOEntretanto, esse verdadeko sas.-

lòrlo, farto e mantido somente pelanaturaoa, nho pc_r*c*e ter b\óo aindaconhecido ou doacob*rto pelo» go-vemos do Batado de Minas. Elevive era completo abandono dospoderes públicos, nio se sabendoem quo é aplloada a bela renda docnemtttjador município.

Para cheger-ae à sua sede, a d-dada de Santa Catarina, £ precisotransitar por estradas inal consor-vadaei, aqui e ali com pontes ou pon-tilhõee postos cm terra com as chu-vas abundantes na região. Mas oqua desperta um verdadeiro sentimento de revolta é a consideraçãoem qua a autoridade pública pareceter ali a sagrada cauea das lns-trução do povo. Caiu de velho ogrande prédio do Grupo Escolar,

v in que nuntiuiiiu |>ruvldü.cta oli-•:i-l fAawe efetivada para qua a Inte*llgtnte » sadia criançada da lerrntivesse, desde então, uma eus do-cente onde lhe fossem nilnlnlrnda-iin aulas das diferentes séries,

6. - ri ha ignomínia

Quero ofeirccer nu ar. MiltonCampMi .-ituiii presidente do Ratado,uma notlola emocionante: aa lii.-A.-.ido último ano do programa do cur-so primário slo dadas em unia de-ponilêncla do uni antigo estabeleci-monto local, onde funcionava,,. nAodevo dizer o que. Mos, quem vaaquela ":<i>'V..' de fundo de ca_m oucorredor, tem a primeira ldéln deque se lhe depara um local própriopara uma coehelra,

De outros alunos elos demais sé-rl«s receitem llçtv.i em loec/is eKfe-re-ntin, que llws for-m em»re»ta-doa, oonw por «_<_nplo o do velhoo-Mina ela terra, onde a#ora as em-pilham, na motor Isiproprtadaá», ase-artelras doa alunos e as meeasdns professoras.

Tudo Isso reprosesijta, tuu boieiportugtt»», uma tgBWWW». Iveen p«-«V ter outro nome.8. — KMFARAÇIO

Alekn disso, o sanei Mo que 4 gan-tartn* multo deve mereoer do pre-sente governo. O aja» o antecedeueia*tlgou-a tanto, qne nes útthaaaselelçAcs o povo soube vingar-se dasInjustiças que vinha sofrendo-. Assepovo nio deu ao sr. Benedito Va-lndareri nm único voto.

Aliás o mesmo aconteceu no mu-niclplo vizinho de PedreJva (anti-ga Pedro Branoa) onde o mesmoBenedito não conseguiu também umsó voto, no mesmo pleito eleitoral!

O sr. Milton Camtpoe precisa a#o-ra dar a Santa Catarina aquiloque ola merece, pelo que é e peloque será no futuro quando um go-Verno honesto e bem esclarecido vol-Ur para o seu município ns suescuidadosas vistas. Será uma obra,nio só de Justiça, mas ainda dereparação.

Os dois problemas meu. Impor-tantes que ali reclamam «ma pro-vldtncla urgente s*o a Instruçãopúblico e as est rodas. Com poucodinheiro esses problemas serão re-solrldos. As escolas estão no abem-dono s que me referi. Quanto àsrias de comunlcflçSo, baila cHb«tque uma estrada, Já contando vá-rios quilômetros, e que ligaria omunicípio ás ee-Uicles hldro-mlne-raie, a Santa Rita do Sapuoal e aoutros Importantes centros do rlooBetado, só espera, para ser conclui-da. que seja votada para Issq, pelogoverno, uma verba de 60 mil cru-zeiros...

FLORIANO DE LeMiOS

COIURlDSPONDEN*GIA — Leitoreimó-el. Os versos a que fax refe-râneia não cabem nesta seção, quenão é de humorlsmo. Até hoje nln-goésn apareceu curado com aqueleremédio. No dia em que Isso acon-tecer, também eu lhe dedicarei unipoema, "se a tanto me ajudar oengenho e a arte.' — F. L.

CIRURGIA PLÁSTICADR. FAUSTO CAMPOS

Diplomado pelas Faculdades do Bio *e Janeiro e Paris. Criticadas Clinicai e Hospitais de Paris, Berlim, Londres, lt-Uío e Vim.

CHtUROIA ESTÉTICA r.fiPARABORA E PLASf-CACorreção Cirúrgica Sem Dor das Rugas do Rosto, Olhos, Testa

c Mento. Plástica dos Seips, Orelhas e Nariz.FI.IOTBHM-MA DERMATOLÓGICA

(üsplnüas). Cravos, Mueecca, Verruaas,cs de Espinhas, Cabelos (it-edá), Pe-

p ia B-tUcew Mme. CompôsML et-Wúl, dae M áa 19 horas.

Tratamento da Pele:a. Tratamento dasIas. Consnltorlo

AcaáemiaAssembléia. 115

' *-*¦

HISTÓRIA DA PM-M&RA BIOGRAFIA

MUSICAL(Genc-asSo «ti 1.* pég.)

Storatário da dito Iníttt-to daClasee des BeUas Arte., e o Ami-go de He<vdn. Esta olreumctanclapor si só, dá apologia á presentetraducejão da dita Memória em humFali, que ha muitos anos conhecea tem applaudldo nos Templos.Theatros, a Coneertos partic_5a.es,os dlMerentes gêneros de Musicadcqucllo original Compositor,"

Vinte é quatro páginas (de 87 a79) slo preenchidas pelos apêndl-cei lneertoe Igualmente pelo tra-di'tor, com o Intuito de ampliar aobra; sobre esses suplementos,assim se e—pressa ile.no "Prólogo":"Para maior oompleeinola dosAmadores, se acrescentarão, porAppendice á presente Memória, ai-gumas aneodotai «ctrahldas do Dl-clonárlo Histórico dos Músicos deMr. Ohoron e da Blographia deHaydn e Moaart por Mr. Bombet,traduelde pelo Colleotor de "Melo-dias Sagrados"."

£jaes apindlces dlvldom-sc emquatro partes, uma dei quais con-tém a trathição duma nota biográ-fica sobre Siglsmundo Ncukomm aquem o livro de Le Breton foradedtoado — nota extraída do "Dic-clonárlo Encyclopodlco" alemão, pu-bllcado em Lelpzlg, no ano de 1817,con» o privilégio do rol de Wuert-temberg. Nalgumas páginas eepe-ciais, repetem-se as glosas de Neu-komra ao texto de Le Breton; ou-trás Já figuram, porém, ao pé daspáginas do próprio texto. O fechoda obra ocupa as pousas páginasonde veetn lnserltos também os no-mes doe assinantes. Entre estes,flguea em quarto lugar um talBento da Silva Lisboa; em décimoteroet.0, o então mudeo de vinte equatro anos Francisco Manoel daSilva; e o numero vinte e três cor-responde a "O Padre José Maurl-cio", o admirador de Haydn e deMo-ert, o compositor da "Missa deDefuntos".

Da obra em si, não ha como ltifc-rir quem seja o tradutor brasileiroque, no rosto do livro, tão modes-

um segredo conhecido pelo menospor quarenta e cinco pessoal Jánão i segredo. Nós, porém, não osaberíamos hoje, te não o soubes-

tantos, naquela época. Uminiolsdos o revelou a Joa-

qutm de Vasconcellos, em Portu-gel. Na sua valloelsslma obra: "OsMúsicos Portugueses", Vasconoollosmenciona B. da Silva Lisboa comotradutor da "Notlce Hlstorlque".Embora aquele autor haja deixadoescapar no seu livro não poucoserros, não ha motivo para duvidarda anerçeVo á qual tia raz seguir oJúlio seguinte: 'Tareoe-nos, que éa única blographia que ha em por-tuguez da illustre cla«ttlco allesnáo.Louvamos o eetemplo de Lisboa,porém sentimos que escolhessepara a sua tsaduoâo uma noticiaeheo de aneedotas e de factos toe-sactos, em logar de ejuaiejue. deeboa fosse parente de José da Sfl-Dies, STmon Mayer."

E' possível que B. da Siíva Us-boa fosse parento de José da Sil-va Lisboa, o eminente visconde deOayrú e que este parentesco lheImpusesse o anonimato, E' tambémprovável que Silva Lisboa seja omesmo Silva Lisboa, o quarto assl-nante inscrito nas páginas finaisdo volume, o que se nos afigurauma pequena mistiricaçKo Raiata,por assim dizer uma brincadeiracarnavalesca, a nosso ver bem bra-slleira.

No ensaio: "íoeeph Haydn etrifltUtut" (Mnitre d'H-icr et deJedls) em que mr. Adolphe Boa-ohot analisa as relações da forno-sa instituição com Joieph Haydn,lé-se esta passagem: "Estudando asrelaçOss, ocorre em primeiro lugara Idéia de consultar as duas no-tas necrológlcas, nas quais o "lns-tltut" homenageou o musldsta de-aominado multas vezes "o pai dasinfonia". Nos nossos dias, as no-tas consagradas aos membros de-juntos são exatas, ricas de fatos ede Idéias, Infelizmente, as duas re-lativas a Haydn, lidas no "Instirut"em 1809 e 1310, não tém absoluta-mente estas qualidades." Mr. Boa-oliot conhecia as duas publicaçfiesdo que tratámos: "Notlce Hlstorlquesur Ia vle et leu ouvrages de Jo-seph Haydn": conalderava-as tãoinsignificantes, que não mencio-nou o nome do autor nem o ti-

NA PEQUENA CASALUSITANA

(CoiicIukííii llll 1." iiig.)

Impres.áo, de que há algo traiçoeirono ar, poulbllldades de assassina-ton a arma branca em noites pre-Io», se desfaz logo que começamosa falar com os nioradorea. Vi-nelogo que são portugueses. Em Lln-hon como no pgll Inteiro, em balr-roí escusos como em pracns cen-trnls, a gente sente om todos umalhiinc.a, um jeito amigo que nilovem do oduenção e sim da Índoledei povo. Nums breve psssagempoi Las Palmjs a gente vé, cmpoucos policiais do sr. Franco, eu-ms mais dum:, c atitudes mala ar-roguntes dn que cm todos os far-dados visíveis em Portugal duranteelo* dias. Se os fardados são as-sim, Imaglne-sc o povo, fundamen-tolmente antltotalltarlo, humana-mente Individual. Na companhiado meu oloerone Fernando Pessa,colega português da BBC, e de suaencantadora seahora, cheguei aver até uma espécie de rancho car-navalesco ne Alfama. O chefe doclube nos mostrou a letra das can-çflea que Iam tor lançadas, paracomemoração do oitavo centenário.Aqui vão uns versmhos:

I

Deixam lá po-wr Alfamano sau. posso agigantado,porque levo a autluei Jatnade Lisboa do passado,Vai aqui a «or da raçatão valente e triunfal,cada peito é a couraçaduma nau cheia de graçaque se chama Porrunal

II

Minha Al/ama, toda ela,só pertence a quem lá mora,quem quiser venha cá «c-Iapois ninpuém a «é de fora.Nossa rua não cresceu,quem a fez mediu-a bem:na largura que ela temnossas tu e passo eu,mas não passa mais ninguém

OAMA DE BOLSO

Dos regimes ditatoriais a genteexige um minimo de progresso. Oprogresso espiritual fica mesmo es-taeionárlo, a educação política dopovo morre, sem liberdade as ar-tes entram em decadência. Ve-nham, pelo menos, estradas, ve-nham edifícios bonitos. O povo de-saprende até a andar sozinho, maso turista poderá ficar boquiabertooom os caminhos terrenos que omorublxaba abriu. E' clássico naInglaterra o fato de muitos lngle-ses terem apoiado Mussollnl por-que Cie conseguiu fazer com queos trens Italianos corressem dentredo horário.

Pois pelos pneumáticos o sr. Sa-laiar multo fez. E' um prazer an-dar de automóvel naa estradas deroaagem lusas. Fui até Esposende,lá no norte, con um mínimo desacolejfies. Outra coisa notável noPortugal de hoje é a preservaçãode um cunho nacional nos edifícios,nas construçóes novae em geral.Individualmente, nlo vi nenhumprédio novo com a beleia, a purê-za, a graça do nosso Ministério daEducação. Em compensação não vinenhum agrupamento de casas pa-decendo da vulgaridade confortável,da rigidez endinheirada, do no-vslorqulsmo coplsta, da cocacollza-çio sem vergonha de Copacabana.Im Portugal há sempre um gra-dll de ferro lavrado pondo um seloportuguês na casa, sempre umpolal de pedra salvando a pátria,sempre um riso fresco de azulejosna funcional fachada, sempre umaafirmativa de "cristão atrevimento"na "pequena casa lusitana".

Nos monumentos públicos o maugosto è ás vezes tão grande quantoo nosso. Nos altos de Santa Cata-rlna, em Lisboa, há um Adamastormais feio que o topado por Vascoda Gama. O próprio Vasco estánas fraldas do gigante, estatueta dealguns centímetros grudada nomonstro. Perguntei ao artista An-tonlo Pedro, que estava comigo, seo próprio escultor colocara aque-le Vasqulnho absurdo ali, ou sefora alguma pilhéria de estudante.A resposta velo em tom soturno:

— N5o, foi mesmo o autor.

NO CAMPO PHQUDNO

lamenta se firmou "um Amador".A julgar pelo seu estilo, devia ser Uulo do livro, embora expusesse lm-personalidade ambiciosa e cónscla | parcialmente as razães quedo cou valor. O seu entusiasmo erasincero; infelizmente, sobrepujavaas suos faculdade, criticas. Falta-va-lhe, aliás, visão amplafundldade, carência esta que seevidencia como inslgnlflcancia nasua contribuição, como prollxidadeno estilo. O tradutor compensouo sacrifício, talvez não leve, daomlssio do seu nome na primeirapágina do livro, com a sua colabo-ração no texto (Prólogo e Apêndl-ces). Nio lhe ocorreu aparente-mente a Idéia de que o renome deLe Breton lucraria com aparecer olivro com uma terça parte de pa-rergos alheios, fisse homem, tãoconvencido da Importância da "No-tlcla" e do valor da sua tradução,n3o se dissimulou rigorosamente noanonimato. Diz o provérbio: "Quan-

do o coração está cheio, transbordapela bfica." E o coração de B. daSilva Lisboa estava Inteiramenteem Jogo. No ambiente acanhado do

as razães que atécerto ponto podem desculpar a fu-ttüdade do conteúdo. A opinião deBoschot coincide com a de Vascon-

pro- cellos e é justa: a obra de Le Bre-ton, quer no original francês, querna versão suplementar brasileira,não é digna do seu grande objeto.

Pago á justiça critica o devidotributo, demos plena e-pansão aosentimento isento de critica. Se,como Joaquim de Vasconcellos. en-caramos êsse opúr-culo como a prl-melra biografia de Joseph Haydnvertida para o português, com maisjustiça o devemos considerar a prl-melra biografia de musldsta lm-pressa e publicada no Brasil. NSoé porém, uma biografia. A pe-quena obra ficou sendo o que erano principio: uma oração fúnebreentremeada de elementos biografi-cos, um "Eloge", um paneglrlco. E'um testemunho de entusiasmo, oéco brasileiro dum dos cumes atln-gldos pela musica européia. Isto

Rio de Janeiro d^ D. João VI e de concorre para dar significação aoD Pedro I. o melo musical nãoüvrinho que, ha século e meio, fl-ignorava o nome do tradutor e glo-, .urou nos prlmórdlos da literaturasador da pequem, obra de Le Bre-'musical brasileira então ainda es-lon. Sendo o livrinho publicado ! cassa, não raro medíocre. Eis por-mediante assinaturas, coubera ao j que narramos a sua história, com \mtia de um cadáver, que não dei-editor angariar os assinantes, cujo . ____*_*. -*ou nenhum. A caminho do nortenumero se elevou a quarenta e lpenetr'lsSo " m-mlQ"-e' ]. gente pára em Alcobaga. mos-oinee. G»a, numa o-üede peejHena, (g«ed.|lo ete JHMJWM afMfPjllM) 'tefcro de ceerhwít q«J« » [a-uaju fe«

Ir aos touros é parte obrigatóriada visita a Lisboa. E, caspltél Va-Ie a pena, A doçura do tempera-mento português teria de se rede-tlr atê no esporte dado como tãosanguinário. Os toureiros portugue-ses entraram num acordo com ostouros: estes vêem sempre de guam-pas emboladas, o toureiro ló matasimbolicamente, com mais umabanderilha. E não ae diga que oesporte perde o Interesse ou que operigo foi inteiramente, varrido dapraça. Na tarde em que lá estive otoureiro Diamantino de Vlzeu le-vou uma valente trombada do tou-ro e foi bem casti.ado. Se o cascodaquele tank de veludo preto ti-vosse pegado a Jeito a cabeça domatador, poderíamos muito bemter tido a clássica mistura de san-gue e areia,

No Oampo Pequeno, no entanto,a graça suprema ainda pertenceaos que, como Sü-nflo da Veiga,tourolam a portuguesa, a cavalo.Os espanhóis são melhores a pé.No lombo de um cavalo os portu-gueses ainda ressuscitam Marlalvae não há quem os bata. Recobertode jaezes caros, flores trançadasnas crlnas, u queixo espumante en-costado ao pescoço nervoso, o ca-valo parece um dançarino de ateImantado pelas hastes do touro.Seu prazer 4 roçá-las, desfilar emgalope curto diante dai pontas fin-cadas na cabeça raivosa, plruetarpela arena quando o touro falhauma vez mala e o cavaleiro tirao chapéu de bicos diante do anfi-teatro em delírio, em delírio todoêle, do lado da Sombra como dolado do Sol. Depois o silêncio vas-to, uma calma de deserto a pairarsobre a multidão quando o cava-lelro amarra as rédeas bem ctlr-tas fi frente do arção, segura-se aosellm apenas por pressão dos Joe-lhos, empunha as duas banderllhaso marcha sobre o touro. Instantesdepois a nuca bruta do animal jáestá adornada pelas duas lâminascobertas de fitas. Manhosamenteamanhado por cavalo e cavaleiro otouro estupefato floriu. O silênciodesaba num frenesi de aplausosque não cabem no chapéu de doisbicos de Si.não da Veiga.

MARGARIDA VAI A1 FCd-TTE

Mas, comu todo o mundo sabe, oPortugal mesmo está nos cam-pos e nos campinos, nas Margarl-das que vão A fonte de tacho á ca-beca. No Mosteiro dos JerAnlmos,em Belém, há, a cada lado da na-ve, os despojos máximo-, de Ca-mSes e do Gama, há, mais para aflente, o' túmulo em que talvezrepouse D. Sebastião, que deixou

A RÚSSIA E OSOCIALISMO

(Cunclu.tti) ilu l.a |ini;.)de lei que vem retendo a iiuraanl-ei.iili- dasdn que a mesma se dividiuem classes uiitaiónlcaa e Incunclllivelh. Mas tal critério, ao meno»atualmente linda tem qne ver como Interesse, em neriil, dei homem eda humanidade v; um critério queto favorere á uma pequena mino-ri» que escraviza, explora e oprl-me a grande maioria ele seus se-inelhiiiites

A ver.-nli' vvril.itli-ll',1 f ejue oK'*vêrno inglên o mesmo o govârno !americano ajudaram Hltler a che-gar ao poder, A França nuncaan manifestou oficialmente contraeis desmandos c ai brutnlidadeselos nazistas o, até a declaração eleguerra, manteve com tale as inelho.res relaçóes diplomáticas. A Rússiafo. ainda mais longe: uniu-te áAlemanha para dividir ontre elas »Polônia e a Rumania e facilitar aHltler a ocupação da Iiuropa. Mo-lotov declarou qne á Inglaterra tá França cabia a responsabilidadede terem provocado a segundaguerra mundial. Toelos oa governosdestes países conheciam perfeita-mente oe métodos utilizados pelasautoridadea alemãs para esmagaros adversários do regime nattsta.Nem a Geatapo nem os campos deconcentração foram criados durantea guerra, nus desde que .Hltlerebegon ao podar. O mondo inteirotinha conhecimento dos horroresque sofriam, nos cárceres, aquelesque mantinham a tua Independênciamoral e política em face elo tota-lltarlsmo alemão.

Qual a autoridade dos governosInglês, americano, russo e franciapara condenarem os antigos com-persas? Os criminosos de Nurem-berg sé contaram com os elementospara a prática dot horrores que co-meteram porque tiveram por muitotempo o apoio e a ajuda das pró-pilas nações que mais tarde os con-denaram á morte. Não foram oscrimes contra a humanidade quedeterminaram a sentença. Estes vi-nham sendo cometidos há váriosanos atrás com o pleno consenti-mento de seus futuros Juizes. O cri-me dos crimes foi o dos nalzatatterem perdido a guerra, guerraaliás Inevitável, pois te desenca-deon não por capricho de nlngnémmas em conseqüência do agnçamen-to histórico das próprias contraell-çSes capitalistas.

De fato, amanhã, apót a III gucr-ra mundial, tt o bloco russo fêrderrotado pelo bloco anglo-amerlca-no, este não terá a autoridade mo-ral para enforcar Stallne e a corjade burocratas que o acompanham.Stallne em nada se diferencia deHltler e, na Rússia de hoje, Impe-rlallsta e contra-revolucionárla, sãoutilizados, como na Alemanha, osmesmos processos de domínio c re-pressão policial. Os governos dasnaçrjes democráticas sabem que naUnião Soviética não se goza de ne-nhuma liberdade espiritual e poli-tica. Sabem que Stallne se mantémno poder graças não a simpatia dasmassas populares mas sim do apoiodo exército e da PGU. Sabem queos campos de concentração ali exis-tentes são Idênticos aos da Alemã-nha de Hltler. Stallne não tem amenor cerimônia para exterminarfisicamente qualquer Indivíduo quevenha cair em seu desagrado mes-mo quando se trata de um Zlno-vlev a de Bucharlne.

A tolerância atual das nações lm-perlalistas para com Stallne estáplenamente explicada pela toleran-cia para com Hltler. Stallne vaipouco a pouco ocupando a Europa.E os estadistas ingleses e amerlea-nos, como no tempo de Hltler eMussollnl, limitam-se a enviar di-plomatlcamente as snas notas deprotesto. Hoje a Rússia totalitária,somente na Europa, integrou em seuImpério as nações báltlcas, umaparte da Finlândia, da Rumania, daPolônia, fora os governos titeresque colocou nestes países bem comona Rumania, ha :Tchecoslováqula,na Iugoslávia, na Bulgária e nasdemais zonas ocupadas pelo exér-cito vermelho.

A verdade, porém, ê que as na-çflet democráticas não são demo-crátlcas porque a burguesia impe-rialista assim o deseja, São demo-crátlcas porque, em seu selo, émuito poderosa a ação das classestrabalhadoras, que consideram a li-berdade que desfrutam uma con-qulsta histórica pela qual nãohealtar&o em derramar o seu pró-prio sangue,

NetUe países, a contra-revolu-ção totalitária ainda não teve ele-mentos para te impor tal como naAlemanha e na Rússia, paises quefizeram retardadamente a revoluçãodemocrátlca-burguesa, sendo possl-vel Impedir uma cristalização pro-funda do movimento operário. Asmassas alemãs viveram sempre sã-bre a prensão da bota militar: deBlsmarck ou de Guilherme II Efê-mera foi a republica de Welmar, eo triunfo de Hltler, quase sem lutamostrou que o proletariado alemãonão estava devidamente preparadopara defender as institulçfles demo-crátlcas que eram mais utels a êledo que a burguesia Imperiallstaque não necessita de democracia.As massas russas passaram tambémquase que diretamente do despo-

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URUGUAIANA,64

Sábado il, leve lonurdpdt u te.1'11... du qiClub* Atlòtlvü fgdlitttilú u do Jo*qi ei Ulubei U.imllolio IIÚUIRndO IIoi mp.tlo.ej em disputa de umu lu-çu oferecida pelo «r Antônio Pr*<da Junloi JoRndas 32 m.iui. aapuração flinl mostruu « vnntagtmele 1 ponto pnr» ot, visitantes1 IU••oi tra 114, 'puillOÍ vioiumhcs' .

No ellu tegulnttt, lenil/ou-ít' utorneio de duiili... lambem cm --ln.is.1». Muito ei liuru of cinuen:-

'Adolfo Leite Pinto-MIlton Alvaren-' ua lograssem u uielhoi classifica-çBo, com H pomos, a uqulpi ele

|são Paulo totalb.OU mnlor contai1'cin. tornando-se vencedora pormu pontos 186.

A taça, que tem o nome do clube[di Rio, assim ficou de posse pro-visórla do Paulistano, cuja repre-sentaçâo tol co stltulda porSylvIaScllct de Godoy-NIcolas Budberg,Alaerte Frugoll-E-os do Amaral, I Lido tste-OeateMarcelo EUcnstoln-Fisnciscu Gly- liste, Contrato:cerlo Noto. Sebastião Lafucnti-Mi- ipoi Sul, Salda d

lüt nn uicsnum de l-Aui.

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Uuno turista para a dlatdura to-tolltárla do capitalismo de Estado.Multo curto foi o período da «amo-eracla operária Intentada por Lanl-ne e Trotaky s assim mesmo per-turbada pela guerra civil a a Inter-voneJei estrangeira.

A burguesia Imperiallsta doi Es-tudoa Unidos não vê mais na Rus-sla uma nação .socialista que poisaa." colocar na vanguarda do movi-monto operário universal Vê ape-nas na Rússia de hoje um concor-rente perigoso no terreno da poli-tioit lnter-lmperlallsta, mas queainda goza de uma enorme Influiu-cln subjetiva sobre as maaaai po-pulares que até agora não com-preenderam que a revolução de Le-nine há multo tempo que Já foiesmagada, pela burocracia atallnlata.A burguesia das nações demoerátl-ca» não têm a menor repugnânciapelos processos de repressão apll-cados por Stallne centra os seusInimigos Internos ou nos paísesocupados pelo exército vermelhocomo nunca tava pelos processosaplicados por Hltler. Ela própria

(terá capaz de utilizar estes mes-mos processos se possuir os ele-mentos para tal no dia em que setornarem preclsot. Basta ver a ma-nelra pela qual o embaixador Jo-seph E. Davles, em Missão emMoscou, se refere aos eapurgosnos quais perderam a vida as per-sonalldades mais destacadas da re-voluçílo russa.

Tudo nos leva a crer que "a ver-dadelra luta contra a guerra, comodizia Trotsky, é uma luta de cias-srs contra o Imperialismo e o des-miiscaramcnto impiedoso dos pacl-listas pequeno-burgueses". Esta nl-tima frase de Trotsky não é maisdo que a reprodução do que pen-sava Lcnlne quando definia os de-fensores do pacifismo de "oportu-nlstas do humanitarlsmo" e os com-batia inexoravelmente. Entre estes,nos Estados Unidos, pode-se atual-mente enquadrar o ex-vlce-preei-dente Hcnry Wallace que se tomouo campeão da demagogia pacifistaEsta, aliás, não passa de uma mano-bra elcltorallsta para captar o apoiodai- massas simpatizantes da Rússia,pois Wallace se prepara para dlspu-tar a Presidência da Republica naspróximas elelçóes. Mesmo, porémque êle chegue á presidência, o má-xlmo que poderá fazer é prejudicara preparação militar dos EstadosUnidos, mas nunca impedir a de-tlagração da guerra porque estanão depende absolutamente da von.tade de um homem.

O essencial, no momento em quevivemos, é o proletariado não tedeixar iludir por ninguém. Nem porTruman nem por Wallace que, nófim das contas, representarão umpapel semelhante. Nem tão poucopor Stallne, ainda mais perigoso doque as dois, porque é o chefe dacontra-revolução totalitária e faladtmagoglcamente em nome de umaiaeologla e ds uma revolução queêle traiu. Mane dizia eerta vez:"Não devemos esquecer que existena Europa uma sexta potência que,no momento preciso, fará valer snásupremacia sobre as outras cincochamadas grandes potencial, fazen-do-as tremer. Bota potência é aRevolução. Depois de ter por mui-to tempo guardado a calma e areserva, ela se vê chamada denovo aos campos de batalha pelacrise e pela fome... Ao primeirosinal, a sexta e mais poderosa daipotências se mostrará em sua ar-madura resplandecente, com a es-pada na mão, semelhante a Mincr-va saindo da cabeça de Júpiter."(Oeuvres politlques, tome TV,pág. II — Alfred Costes, édttenrParis, 1929.) '

Imediatamente, o essencial 4a preservação das liberdades fun-damentals, a luta sistemática con-tra toda e qualquer manifestação dototalitarismo e a reorganização domovimento democrático e socialistapara emancipar o proletariado danefasta Influência staltnlsta. A do-mlnação do mundo por Stallne serátão brutal como a dominação deHltler. Mas se por acaso as massas

ocidentais se virem na conUngiu-ela de ter que lutar contra o to-talItarUrao antl-democrátlco e con-tra-revoluclonárlo da União lovlé-tica deverão agir por oonta própriaa fim de evitar que ela se veja es-eravlzada pelo totalitarismo lntsr-nn. A burguesia não lutará centrao "totalitarismo" russo e sim oon-tra o concorrente imperiallsta. Agi-rá em relação á Rússia de stallned, mesma forma que agiu em re-Inção á Alemanha e á Itália de III.tler e Mussollnl. Somente as mas-sas operárias poderão defender acivilização, lutando conseqüente-mente pela democracia e o sócia-liamo.

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ulnersvol D&dor:"6 Sem trunfos"

Oeste; Valete de

SUL*>-C>K Q 908•i-7

Aprovclt.i.duBotafogo P, R11 realização deeiuadnis contra

a uportunldadt, alambem piome,veuum Jogo de duai

., equipe paulista,gr ei Godoy.

Uma das mãos doquadras 'oi esta:

torneio de

MORTEe» AO A t. 3 9 5*,O K 10 7 6.J. J 10 7

OESTE ÍSTlai>QJ65 •10 7* 2<•*-•£ CP10 8 76 308 OI 5 ,*•Í»AQ865 2 *?\

SUL? K983Ç>K 2OA J 9 -e_.K 9 *

Lado tste-Ocste vulnerável. Da-dor: Norte.

Em duas mesas, Ncrte ficou como jogo em "4 Copas"; nas outrasduas, Sul foi a "6 Ouros".

O "game" em Copas é simples,mesmo com clne trunfos contra-rlot encostado». Mas o 'slam" emOuros é duvidoso: depende que osadversários logo não ataquem emPáut, Oeste batendo o Az e insls-tlndo para provocar o corte doparceiro, e, ainda, que o carteadoracerte quanto á posição da Damade trunfas I

Entretanto, eis o que aconteoeu:Numa das mesas, Oeste saiu com

o 4 de Copai. Eros do Amaral, co-mn o Declarante em Sul, deixoucorrer para o Rei. Seguiu em trun-fori para o Rei, bateu o Az de Es-padas e voltou em Ouros "passan-do' o 9. Foi ao Morto cortandoEspadas e correu as três maioresde Copas para baldar o 9 e o 4de Paus nas duas ultimas vazas.Puxou Paus para o Rei e entregouao Az de Oeste. Restavam estascartas:

Copas,Tendo contado as onze vazai pe-

lai cabeças, êle admitiu que a dò-clma-iegunde poderia ser obtida

Ido qual esta ainda saiu vitoriam,I assim encerrando brilhantemente alejxoursfio.| Contam-me. a propósito, que o

pelo possível "mico" cum a» Copas | desenvolvimento da contagem foicontrárias caindo 3-3. 011 por espetacular: o "team" carioca le-"aqueeze". Assim, ganhou de inicio vou a melhor de Inicio, chegandocom o Az de Copas, bat.u o Az rie •, estabelecer mais de trinta pon-Psus e continuou com o 11 -rtecobriu com o 10 e êle entregou, arim d elogo reduzir as perdedoraspara chegar ao golpe final se fob-su necessário. A volta em Pausforçou a que entrasse com o Rei.baldando o 3 de Espadas da mesa:pira seguir com o Rei e oDamadi CopaB, verificando a distribui-ção desfavorável do naipe. As trêsmaiores de Ouros foram entãocorridas, dclxaneln esto situação:

tos tvlcnenses) de diferença, queos visitantes anularam com venta-gem nas ulttmsa bolsas!...

Dal o comentário da minha bíaamiga, mme de Polsson:

- Os nossos ictidios estavam Ir-reconhecíveis na rodada final...Atí parecia que, no intervalo, ha-viam tomado qualquer bsrbitii-rien...

Nanhia

noite de estréia da Compa-Francesa da qual é figura

principal a n-tavel artista MarieBell, a sala do Municipal pareola,em conjunto, uma página arranca-da ao Vogue. Mulheres bonitas,jóias riquíssimas, peles de preço.Entre os vestidos elegantíssimos,muitos dos quais modelos de gran-de> casas, predominavam os lmen-sos decotes sem ombrelras, dessesaudaciosos e belos decotes que, hauns trinta anos passados, valerama Bernard Shaw uma resposta ei-plrltuosa, á altura de suos costu-melras Ironias.

No mesmo transatlântico viaja-vam para a América do Norte ovelho humorista e a cantora MaryGarden,. por quem diziam ter êleum acentuado bépuln. A caminhodo salão de jantar casualmente en-

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1 jogada do Valete de Ouros •£• -Eprovocou a "squeezc" dupla. Nãopodendo baldar o Valete de Paus,o que firmaria o 8 de Sul, tstebaldou o S de Espadas, e o Decla-rante deitou fora aquela carta, JáInútil. Oeste também ficou em dl-fleuldade: a balda do 10 de Copasfirmaria o 7 da mesa, e a baldacm Espadas permitiria que o car-tcador fizesse as três vazas nonaipe. Contra qualquer defesa, ocontrato foi cumprido.

E ainda outra mão,no torneio de duplas:

esta Jogada

10 9

A UMA SOMBRANas trevai tu me estendes tuas mãos...São mãos que vê_m de longe muito longe.E eu tomo-as, e sei quo são amigas,São tuas mãos INas trevas de minha solidão,Ouço tua voz.Tú não me deixas só.Sabes que amarga seria a solidão,Não fora a tua voz.Junto a meu leito aei que amiga.Estarás a meu lado.Por qualquer caminho que eu siga.Seguirás comigo.No frio me aquecerá.,No sol abrazador me serrirás de abrigoNunca me delxarás I

USONTINA FIGWWk.

CIRURGIA PLÁSTICAPELE, CABELO, PELOS E VEIUIUGAB DO BOITO

DR. CARLOS ALBERTO DE SOUSAB»a Senador pantai, 4* . apt.° 8P1 — T. 4_-i,'l.l, sta g U I bt.

de marfim, altíssimo e vazio, comsua cozinha enorme e fresca, pelaqual passa um riacho, divino lugarem que 01 peixes, na ponta do an-zol, passam da -água freios á frl-gideira pelando. Depois a gentepára no mosteiro da Batalha, comseu templo Incompleto, pois El-Rei D. Manuel, como Informa ogula erudito, transferiu, Impaciente,os obrelros para os JerAnlmos,

Entretanto é no campo que ligaessas Jotas que trabalha e cantaPortugal. E' pelo Rtbatejo comseus campinos de gorro verde, peloMinho com luas lavradores de cha-le de alcobaça, por Povca de Var-zlm com teus pescadores a remen-dar o arrastão que encontramos adltosa pátria amada do poeta. E'nas margens do Douro, do Lima edo Mondego, 4 dentro dal pousa-das e i beira dos caminhos e áporta dos casais calados de umbranco exacerbado e onde riemportas e Janelas de um aaul decéu de verão Imerso em anil e ia-furado ele cobaHo ainda por cima.B' M

vêm para o Brasil, dos que desço-brlram o mundo novo, dos que fa-zem o vinho verde, dos que fo-ram a Melinde buscar gtnglbre,canela, cravo, pimenta. E' lá queestá o povo multa mais forte que01 homens fortes, a selva a cor-re. na tronco antigo da pátria por-tuguesa. Que lhe importam a ela,á selva, ai formas primitivai quepensam possuir a árvore Inteira, epara todo o sempre, apenas por seempolelrarem por alguns anos emseus galhos e colherem os frutos dealguns outonos? A Grande Marchade Lisboa do Centenário, que tam-bem ouvi na Alfama, diz:

Dizem que eu velhinha teu,há oito sdculot nascido.Nei-a i que eu nio vou,por mim ndo pastounem a morte nem a vida.

.tn pe:. cm me fez um fadoum vali me leu a sina:nio ter namorado,nem der nem c*íd-do• JKOT ítttTprí

E, controlando qualquer ataqu.,êle cumpriu o contrato. Observe-se a distribuição: longo em Espa-das- e em Copas, e obrigado aacompanhar oa dois naipes, ístenão pôde utilizar o trunfo e Impe-dl; o deienvolvimento do carteio,bem executado.

Na outra mesa, Oeste, que ha-via Interferido nc leilão marcando"Paus", saiu batendo o Az: ZêzéFigueiredo, em Sul, jogou o 1 doMorto e descartou o Rei sem hesl-tação. O adversário examinou avaza, considerando o S do parcel-ro, pensou um pouco e voltoucom o 4 de Copasl E o carteadorconseguiu as doze vazai: duas emEspadas, quatro em Copas e seis emtrunfos (uma com o Rei e outracom o Valete "passado" contra aDama de Oeste; e quatro em cór-

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Trunfos: Copas, sul tem a mão, e,como Declarante, deve fazer setevazas.

Resposta: Sul bate o Az de Co-pas. E a continuação dependerádas Jogadas de íste, em defesa.

Se íste descartar o fl de Copai, oDeclarante Irá á mesa na Dama deOuros e continuará no naipe, cor-tando. A jogada do outro -runfadará a mão a íste. que leré força-do ¦ abrir em Páui para o "cha-vão" do Morto, permitindo ai duasvazai e pondo Oeste em "iquee-ze" em Espadas e Ouros.

Se íste descartar o Hei de Co-pas, na primeira vaza, Sul bateráoutro trunfo: naturalmente, Oés-te baldará o 7 de Espadas. O car-teador seguirá para a me» emOuros a fará o Az de Paus: Oéiteficará em dificuldade para baldar,e, de qualquer fôrma, só terá umavaza dando as outrae aa Dtela-rente.

Nenhum lado vulnerávelSul.

Em todas as mesas, Sul lol 10"pequeno slam": "sem trunfos"itiuma delas e em Copas nas de-mola.

O ponto máximo coube a AdolfoLeite Pinto, que, admitindo a re-p.irtição 3-3 dos Ouros e dos Pausnab mãos dos adversários, jogoupara a possível "overtrlck". Assim,não deu uma trunfada sequer. De-pois de ganhar a taida em Espa-dar com o Az, correu aa trêsmelores de Ouros e as de Paus, ter-mlnnado na mão oom o corte dasegunda volta em Espadas. Aa dn-co ultimai cartas eram estas, Oés-te só tendo trunfos:

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V8 s

.tui-toi: Copai. Sul tara 1 t-ta.e. como Beelarante, dee~ Jmm. a.sete vazes.

oset indesejáveis bourrelets de gor-dura que destróem toda a belezada plástica.

Ainda na sala do Municipal vi-mos alguns vestidos brancos com olargo j*ichu que Lelong drapeia emtorno dos ombros, gênero tambémlimitado a um certo tipo de mu-lheres, pois dele, como de uma co-rola, o busto deve emergir desnu-do, com a pureza de linhas de umaestátua. Ora, nem sempre assimacontece. Se, um desses modelosera encantador em uma esgulacriatura, loura e jovem, outro,acentuava traiçoeiramente a stlhue-ta matronal de uma senhora mo-rena...

As salas mais compridas — umadas principais características damoda atual — despertaram o inte-reses por tudo que possa alongara silhueta. Por Isso, nota-se emdiversos tipos de vestidos — querem 11. em seda ou tecido leve,tanto na sala como no corpo, apresença da mais longa das linhas,a diagonal.

Ilustrando o texto, temos tresmodelos diferentes, todos obtervando eese movimento que aumen-ta a graça da qualquer vestido,

Ne Fig. 1, um eostume-boleroem lã marron tem a seis Usa etrespassada descrevendo uma curva

contraram-se os dois — éle, magro,metido em um smokinp fora damoda, ela bonltona, com um vesti-do preto decotodo sem vislumbrede ombrelras o que desnudava atéo limite máximo teu colo alabattrl-no. Shaw não st conteve e, comum misto de admiração e censuraexclamou:

"Gostaria muito de «abar eque tuitenta esta vestido e o lm-pede de cair pelo corpo abaixo?!,"

Mary Garden sorriu, fitou-o ma-llclosamente e encamlnhando-separa o salão respondeu:

"Pergunte-o a si metano, meuvelho amigo..."

Tanto quanto bonitos, 01 grandesdecotes ora novamente em modatão difíceis; ró deveriam ser usa-dos por ojuera possuísse eepaduatbelas e perfeitas — o que é maisrsro do que se pensa — pois, ds-vendo o corpete ser multo ajus-tado e provido de barbatanas paraaesnneoaar a ausência das ombrel-

CINZAS...HUMBERTO MS OAMPM

Estou cansado de sentir saudades...De chorar UusSes perdidas,De acreditar que nas promessas nãoVai-se um pouco de felicidade,

A sombra de tua voz passeia pelo presente,Aflrmando-me que acharei em outras oòaaaO mesmo gosto dftce de tua bica ausernte...

E encontro a calma absoluta que proouro.Ao pensar que dlrás a outros, o mesmo que aQue eu era o teu primeiro amor, que em outros braços nunnt eaWveeta I

Perdoa-me se não te esqueci completamente 1Mas ainda sinto nas mãos o maolo de teus cabelos,B sobre a pele o perfume de teu corpo...

Delata que o tocnpo pasee um pouco mais...

E ao cruzarmos na rua, aco*ni>ai_-_idM|Sorriremos amigavelmente com ironia.Direi nesse sorriso que sabia,Que tudo fizemos para estarmos engsnedoa 1

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(18828)

acentuada na parte inferior; deta-lhe interessante — botões Iguais aosda blusa branca substituem na ma-nelra o clásico fecho eclair.

A originalidade do blusão empesada leda "pomba rola" (Flg 2)consiste em seu feltlo assimétrico,tanto no comprimento, como nosdetalhei; partindo do lado direito,reto. sope em diagonal até o es-querdo, onde se perde sob um fô-lhp disposto em pouf. Tambémo modo de abotoar obedece aomesma movimento.

O corpo liso e singelo do vestido

em crepe estampado (Fig. t) 4contornado na frente por utn ba-bado que emoldura o desate; •mesma arremate aparece na baoada manga; a tala ligelraraeerte _>regaçada de lado, cáe em drapeaetemacio.

Se o "corpo curto" Ht t Mproblema, leitora, sirva-se da opqaf-tunldade que lhe oferece a moda •—use e abuse da linha diagonal,

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O BíBERRÃO EOSOL(Conclusão da 1.* pág.)

Marido da Velha", romance de eo-tumeo (1874); "AsFuestaa", peça em um ato, em prosa (1875); "Intermé-dies", poesias (1876). Bssa obra. Informa Lorenz, éuma nova edição, aumentada, do volume publicado sobo titulo de "Les Ironles".

Prévoet publicou mala um ensaio sobre Donatello;outro sobre o "Nú, o veetuírto e os adornos no ho-mem « na mulher (1883), e t também autor de um ee-todo apre 4ii--_'» (s_- sofeee "A angustia do noeso

»

Onde terá Raimundo peaoado a "Apóatrof6"í No»"Intennodlos"? Naa "Ironias"? Nalguma revista, eejnt»"Lee Annalee" que Já então tinha pdbltco entre ao-tSó posso afirmar que não fo! no livro de Monselet.pola "Vei-soe e Versóes" são de 1887, e as "Promena-des" só saíram em 1889. Desse modo,, ternos outra"charada" que eu, de bom grado, entregaria a outrocharadlsta, se não me parecesse, como talvez pareçaao ar. Múclo Leão, destituída de maior Interesse. Oque vale, para o estudo de Raimundo como tradutor,é o texto do original franeês, e podemos tranqullamen-te deixar que volta para o limbo, de onde ealu poi'"•tantae, o poeta, justamente eexj^ee-do...

i .u jiyi;1,;!"1.,***^.! *•—•--¦•¦«.- —*-•—-.-¦—-- ni-1'i-ji.¦.'"•'. .'"j -

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CORRETO DA MANHA - - ffomíiw, 2» <lc Junho de 1947 ri, rram i»ir. '--T-T-.T

orAGRICULTURA

AaUHi"JiTO REIS. B*lo Hairl-«oinn. UMciuvc-uot:

Sondo leitor coimtantb da me-ção aatrlcola do*w oonoeltuadoJornal, o ronntando nela umaparte destinada ft uvleultura, ve-nho por meio denta, pedir-lhe 111-formar-mo como poderei obterpinto» o ovoa da raça uRhòd08HVuceinlha", Importados direta-manta du*. Eatudoa UnjMoa. Ploar-llie-la multo mato ne me indica*-«.s o endereço do alguma firmanorte-americana cum a qual *,upuiloseo nn: entender diretamente•a-in auxiliai iloo Iniirmediirio» qu-.tonto oncoror-íni n Importação.

riJWOSTA — Julgamos doane-oensJU-io a providencia que desejatomar, pois atualmente existemnonta co.pit.l e om São Paulo flr-nm» idôneas que podem forneceraves ile pedlirrre garantido.

lím todo oasOi poderA escreverao sr. R. Qoorgo .Inap tícnlco duKatação Experlmontál Airrloolade Oklaoma pedindo maiores eo-clitroclmentos, ou a firma Hous-tou Ranrh. Roerno Te-ras. E.U A.

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CORRESPONDÊNCIAral iiuando aa auas ttihas vio »"tornando amareladae e oaem ouainda quando os primeiros frlondo Inverno iiualinam ae pnrl.ii-aereao da planta, st verdade qui'nlEuniaii variedade**, precoce?*,vrgeiando ein torra» férteis eem climas quentem podem apre-stitar, nn fim de S a 10 meses dcvutrttaçío rendimento multo com-pensador .-ob todos om pontoi dt*vista. Todo o lavrador H&he queo período ii> repouso constitui nmelhor época para a colheita domandioca, tanto pnra allmentaçíocomo para fins industriais, devlcou» ai ralnes oe mostrem hem en-K-rownilas e rlcaa de amido.

INDUSTRIAUM ASSlaNANTK. Kio. «sore-

vo-uos perguntando «e '¦ pu&sl-vel a fabricação do um pano wpocial destinado a tirar a poeirados móveii e demais objetos douso doméstico.

RESPOSTA — A unlca formu-Ia que conhecemos f- a seguinte:Mergulha-se um pano de algorPoIsento de goma, numa mistura deXO p. em peso de ffUcwlna e 20p. em peso dágua, deixando-a namesma durante alguns minutos,depois do que o pano 6 torcido edeixado a secar. A tinepernturada mistura deve ser de HO a 40°C. A Bllcerlnn, uniformementedistribuída no pano, conserva omesmo em estado -hun.ido por unitempo suficiente pnra que pos-í:r aderir a poeira.

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Bro Jaraguá e ColonlUo, limpa." egarantidas A venda na SociedadeAnônima "Henrique Surerus —Juiz da Fora.

S.VRA, XtARTA O. DE FREITAS. Rio. Escreve-nos pergun-lamlo qual o melo de reproduçíiudos cravos, quais as variedadesmais recomendáveis brancasqual o tratado onde poderá en-contrar indicações sobre a cultura de flores, etc.

RB3P08TA — A multlplicaç.-uioomercial dos cravos ae faz porsr-menteiras ou estacas. Ri :orrea sementelra quando se quer ob-ter novas varldades ou quandonilo é possivel adquirir alf-iiirm.planta* adultas ou mudas ja en-minadas. A multiplicação por cs-tica é a mais recomendável sen-do a melhor época a que vai deabril até fins do ag-iVto. Estas•""•¦rycsp devem ser plantada» em-•ruxofcoe (ou em canteiros adredepreparados) cheios de uma mts-tura.de terra de Jardim e aifla.Dentro de dois meses verifica-seo enraizamento.

As variedades brancas reco-mendivois .«So: wahfte Chie/;TV Kit e Ehichanets que alem debranoa inteiramente é intenf.it-mente perfumada: tThlt.» 1'erfec-tion, flores de rara beleza e pu-rio.iima brancura.

Aconselhamos V leitura dosíasciculos FlorlouJtura Bra suai-ra editados pela BÜnapre** "Cha-caras e- Quintais" ou, Florlcullu-ra, editado pela Bnuprfi»a Edir;0esMelhoramentos. Ambos os traba-lhos síto encontrados A. venda nes-ta caultal.

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BSCRlTOniO: AVLOJA : AV PHBS

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ESTÂNCIASDwtiywr S/A.R«m Pedro I, 21

PoBt» 42-0403

J. AÜIOtMiM. IMo. Bscreve-noa:Gontwwsaiilo o valor desta nee

tjSo, auxlllamlo a todos » que Iala acorrem, venho por meiodeita pedir-lhes. a flneaa que meindiquem a época adequada deonoilamento de feno, <lo milho,qual o canlm molhor parn. o gado«a onde poderei encontrar a« se-mentes do mesmo.

RESPOSTA — O ruIUio destl-nado A. sllasem deve ser planta-do um pouco mais junto do quequando destinado A produção de•rrâo. Os cuidados culturais a dis-pensa nSo devem ser tfto apura-dos. como nesse ultimo caso, po-atendo-se mesmo espaçar as lim-pas de modo a poupar uma delas,poi», no momento em que a for-rage»n* í cortada, nilo ho. incove-nlen-te em colher-se junto com elatoda a horva daninha qu« hajaInvaddato a cultura a qual deveser, com o milho, picada o depo-si tada no silo. Devepi-fe preto-rir também, as variedades de ml-lho que desenvolvem um si:,-temofollaoeo mais abundante, como.por exemplo, o milho branco co-muro. A época própria para ocorte do milho para ensl-lasemconhtwe-ae pelo amareleclmentonormal dae primeiras folhas deplan*., mai T*rinclipal#*ieTite pelo?ndureehnento do gT*p, " sendoa ocaalllo mais otjprtuna para oooi-t« aquela am qiuc o gTl»o vaipass*aBidki do es*ado lettoso parao sofiilo".

.TuUramoa Que o consulente per-(runtal-rado qual o melhor capimpara o g*do, queira se raferlr aopasto verde. S&o vários os capinsque se utilliam os criadores, en-tre ele» podemos citar: angola,g-ramlnha pampuan. angolinha,cajjlm fino, ja-rag-uá., et*. ParaatjuleieAo aiat- sjeiaientea queliia re--Mwr ao» nossos anutielantesnesAra eeeijfk).

lASisTS d. DJS QVSiíXa. Be-lo Ülofbofite. Eacfeve-nos per-sunitan-do qual a melhor Spocapara a. colheita de mandioca.

R"I«rO»PA — De nm modo tt»-

JOAQUIM DE SOUZA RJfilS.S. Sebastiílo do Grota. Escreve-no«:

Vou por melo desta pedir-lhes ofavor de me informar de umacasa que venda desnatadeiras,c o preço de unia com capaclda-.li:para 80 a 120 litros por horo, ebem assim o preço de latas parau mesmo fim.

RESPOSTA — Queira escrevero pedir informagOes e orçamentoa uma dos seguintes firmas: 011-vio Gomes, rua Teofllo Otoni, SI;Mesbla & Cia., rua do Passeio 48.Sociedade Comercial de Maquina:Vilela Ltda., Av. Churchil. 97, E"sala .103—-SOB, Fablo Bastos, ruoTeofilo Otoal, 81, todas nestiacapital.

. SUV-KA. MAJUA JOS»»MNA DOSSAWfííS. QuldoTatl. Becro-no*:

Venho solicitar a secç&o asricola, d»»te jorn<tl como se axedno polrMtio de mandloea. Peço-lhes d»er-i-^e s* é «coníavlhado ofermento Fleh!e*«man. Como utlll-¦*A-lo*

RJflSf-OSTA — O polvllho aaêdoe feito de poiyllbo comum ou do-i;et como também é conhecido. Háduas maneiras de o lasur. , Uma,por ocasiio em que se fax o pró-prio polvllho, trabiejhft-ndo a min-illoa-a. Outra, em qualqner tempopondo-se a fermentar o polvllhodore.

Primeiro, no segundo caso: Opolvilho é misturado i água:perfeitamente mleturado. n&o po-de 'haver gramou, bloco* de snbs-tancias amllAclas auluelnado.isolada na mistura que se preuJ-rar .

Ama.iw*B8 oom a mfto, ain-tando o amido e-ni oorto volumedágua que, por fim, torna o as-peoto de uin lei*» *«n»o, *fros«o.Desmancha-se nagua polvfMio é oexpress&o usual.

Mas, para uin trabalho melhorpode-se passar o polvllho lavadoenr 4*ua num pano ralo de algo-dão. Desta forma tem-se a certe-oa de que ficou bem "desinan-chado".

O» vasUhameâ usados a&o co-choa, peneiras e gatnelCt» de ma-deiro, tinas e dornas, tudo de ma-delra. Nada de metal. Os potesde barro podem também ser em-pregados.

A mistura do polvllho e üRUafio», depositada nessas vasilhasdurante 28 - SO dias. Logo depoisdo cessado o movimento do pie-paro, a parte solida da mistura,que é o polvllho, vai se deposi-tando no fundo e acaba por "as-ne-ntar-se" de todo. A Aarua cobre-a em certa espessura. Edurante todo o tempo em que du-rar o preparo, a ftgua 'há. do som-p,re cobrir a massa em fermenta-otto para que o ar nfio entre emcontato com ela.

Uma ou duas vezes nesse ne-rlodo, troca-se a anua por outralimpa. Antes com a máo, e de levefaz-se uma esfrefradela. nos bor-dos do recipiente justamente, naparte banhada pela água, pois o»juntam-se linpureuas e uma es-pede de goma que, pela lavagem,convém retirar.

O vasilhame deve, ser bem ooberto, isto 6, aBOS&lhado contraa entrada de poeiras e de mos-cas. O cobertura pode ser de oa-no de algodão.

Enquanto fermenta, e quantomais fermentado, a produçSo deBaz Se intensifica em bolhas quese levantam Uo polvllho para re-bentarem na tuperiflcle dágua.Depois de azeda, a massa anil-lacea apresenta-ee Inteiramenteesponjosa.

Findo o tempo òo preparo, ««-getn-se a água e removo-se opolvllho em blocos. Del»a-se os-correr e enxugai-. A sejculr vaiao sol, onde ê esfregado a mâo.A medida que seca, o eabUB/ãmen-to continua atê que a consiston-cia de massa permita o seu penei-ramento em peneira fina. S6 bguardado depois de bem seco.

Quando se quer azedar o poi-vIUjo a partir da sua fabricaçüoo processo torna-se mnls facll. Seo vasilhame empregado for demadeira, a fermentaçHo pode dar-se ai mesmo, com a própria águada fahrlcaçSo, tudo o mais '-¦Igual ao que acima foi descrito.

reclmcnto temos a respeito do quenos pergunta, Presumimos oue asInvestigações sobre o óleo nâotenham merecido atenção dostécnicos, porquanto, náo repre-senta um produto que postsa sereconomicamente explorado

Não custa, entretanto, enviaiuna amostra do óleo do dr. Joa-

quim Bcrtlno do Carvalho, diretordo Instituto ile Óleos dependeu-cia do Ministério da Agricultura,com sed(; na Avenida Pasteur.nesta capital o qual lhe forneceráob resultados da analise.

SNRA. ODALIA RODRIGUES.Riu. hlscreve-nos pedindo umaformula de cera apropriada parapolimento de moveis ile couro

RESPOSTA — Ferva-se nmn.ipanela 4,5 kgs. de óleo de linha-ça de boa qualidade, durante duashoras, junto com L'5.1 Srs. de H-targlrio finamente pulverizado;deix.i-.se sedimentar durante ai-guns dias, ileoantándo-Sc i> óleoe aquece-se o mesmo oom adiçãoda. 4 kgs. de cera, alé que umaprova retirada possa her furiuaô»em esfera iieslè momento adiciona-se ainda O.r, ,*gs de fuligem

A mossa pnrtp ser fundida emqualquer forma desejada.

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A AVIAÇÃO NO CULTIVO DOARROZ

.Vn.Ulniítoii (US1S) — Os produtores de arroz da Caliloiu.aaperfeiçoaram um novo tipo docultura mecanizada de arroz quesc serve do avlilo como um qual-quer outro utensílio agrícolaDevido á sua grande eficácia.aovo processo eslá a ser empre-gado em escala cresceu le por ou-nas regiões rizlcolas du melodia norte-americano.

O novo método californlano foiestimulados por circunstancia»particulares. As grandes fazen.das deste estado, iutensamei,tcmecanizada, exigiam um proces-so econômico de combate d» er-vas daninha.*- uo.<* arrosats. Amaneira iniils eiiciunte ile supri-mir ás ervas daninhas provouser a Inundação dos campos an-tes da seineaijão e o único meloprfttico d»» semear os cHinpo**Inundados apurou-se ser o avilto.

Oepols da terra lanida porarados e grades mecânicas »»nrrozais cobertos de água ate áaltura de sois polegadas (15 cen-timetros). Grfios de arroz enso-pado.-- em ájçua, com germtna^node um dia. *-:to lançados de aviõesem vôo razante, afundando-seno lençol de água e ganhandoruizes. As eras daninhas im-possibilitadas de crescer sob acobertura das águas, nfio ron*foarii o vigor ao soio. enquanto

. arroz cresce e ?e desenvolveaem requerer mais cuidados dosagricultores ate A epocD da co-Ihclta. Dns 30 dias du colhletn0£ campos si\o drenados para quon*í mAquinas combinada.-* entremem at;íÍo.

A mecanização da rtziculturnnílo diminuiu o rendimento dn.-.i.:1. in pus norte-americanos, nemos colocou ein inferioridade emrelação uos campos de culturaintensa do mundo Oriental Osadubos mantém o rendimentodas terras em cerca de -.000 li-liras por acre C' .250 quilos pnrhectare), media oficial dos Es-lados Unidos, Incluindo os caiu*poai de sul semeados por maqul-•ias em solo seco. Contudo omi"íido de semeaçilo por aviõesdesenvolvido nu Califórnia conse-gue o media de 3.000 libra por

| acre ('•">.'ií~'> quilos por hecture).I e ein algumas reglÇes, alcança aI cifra excepcional de «,000 librasi por acre (6 730 quilos por hectn-

ia), tN fazendeiros dos listadosdo Texas. Utlslana e Arkiinsiãse-.tSo recebendo muito bem n no-va Idéia, nfio sendo de surprt-ender que dentro de algum tem-po o nvifio seja o mola centralda cultura do arroz uns Estado*Unidos.

PfiOBtEMAS QUE St FfSÃWSAM

0 CttHWo do trigo, rpprMhiiki coHuMas contfM-

múgík m 1737, coflÜntNi.jQMk imi prc§rama de

governoSabe-so qu» o cultivo do trigo

no nlo Grande do Sul, ao tempoda colonliaçAo uçorlanu (1737',floresceu é produslu colheitascomponandoras, cnrluuoceu vA-Ho» donatdrlos quo erportavam ocereal om surrfles utft ao começodo «.Cculo XIX, vencendo mefcinoos tropeços resultantes dns lutasque "o travaram neste território.

A historia do trigo no referidoKotado mereceu do estudiosoagrônomo Ooines do Carmo ncu-rado e meticuloso exame conden-rodo no «eu livro "O Problema-"acionai da Produçllo do Trigo"o em todos relatórios ministeriaiso assunto tem sido focalizado,sendo que, om 1911 o dr. Pedro deToledo, referindo ao que se faziano Rio Carande do Sul, afirmou"podendo tnl resultado sor consi-derodo como a soluçün do pro-blema da cultura do precloeo ce-real naquele Estado, nob o pon-to do vista agrícola, proprlomcn-to dito".

Sio, entretanto decorridos S!sanos e o mesmo problema contl-nua na ordem do dln, teorlcainen-te discutido sem quo tenham sidoremovidas aa causas, que se aflr-ma Influem no Insucesso da cul-tura, tais como: a ferugom, a miasemente, os fretes caros, a expio-raçilo dos moinhos, a falta de cre-dito agrícola, etc.

Podemos reproduzir hoje, comabsoluta oportunidade o que, emoutubro do 1024 publicou o "Cor-relo do Povo" de Porto Alejçre"De quando em quando, os nossosadministradores lembram-se daquestão do trigo. Fazem-se cal-culos, coiwpulsam-se estatísticas,surgem optnifies. A imprensaagita-se. desenham-se perspecti-vas de fartura, e o Brasil apare*et» ao Ioro, em sonho cobertopelo ouro das searas, que setransforma rá no ouro son ant odas moedas"."DepoÍ\ dc repente, o entuslas-mo arrefece, abranda-se o calordas discussões, os poderes publi-cos «*e encolhem, e mandamos virda Argentina, dos Estados Uni-dos, do Canadá, o trigo com qutamassamos o pilo de cada dln"R mais adiante, depois dn vário.*considerações, dizia: "Mas parece-que, como tantas outras coisas.>« trigo aqui so produzirá ri ia*rúiios e discussões".

De nada valeram os estudos tprovidencias lembradas pelos ex-titulares do Ministério da Agn*cultura, drs. SiniTies Lopes e Mi*K"Uel Carmona, no sentido de st*-solucionado tAo magno problemacom a formaçílo de tipos de altovalor econômico, adaptados hinossas condições d», solo e cilli---h resistentes ao mesmo tempo, ásmoléstias crtptogamlcas, mui es-poclalmente A ferrugem. K a pr"va 6 oue continuamos na mesnn-¦fdtuaçSo de há cinte anos atríi*com a agravante de não poderm -contar com o recurso da impi-.taçfio que no<- satisfaça Inteiramente, obrigando-nos a recorreiá mistura da farinha de trifro comoutras como a dn mandioca, domilho, etc, sem a menor vanta-gem pecuniária para o consumi*1dor. e de cuja, mnnipulaçílo re-sulta uni produto de asnecto epaladar bem diverso e, por issomesmo, tilo nialalnado pela po-pulaçflo .

(CoiicIii.sro ilii últ. pág.)•Impldrla e mal- IcetWa. t.ouDOnioso.i baldei, que ndo são pássarosporque o» prfa-uro- ndo mam lluml-mulo-, nem ido ettrttlan pori-im aseitrilas ndo oatm assim, do re-pente. '

jtbramo* (dila.i ns comporia- (Io110,1.10 .nr, ndo para odiar ou lm-jireear, mas para contemplar os ba-Ide*.

Pouco Importa une ele* se luctm-delem depol* em pleno ar, comoaoronace» ntlnpldiw por um ralo.Pouco Importa que elas calam empleno mar, e selam cstratalliadospelas ondas Indiferentes a junho.

Imaginemos que eles podem cairmunsamente em unia rua, ua mdodo uma criança que os farA «ublriionimciilii parn as alturas semprevertiginosas. Imaginemos que (lespodam cair em uma campina, /Icarjparados por um Instante como sc ¦descansassem, e subir novamente,inipulslonndos pela brisa fresca denossa meninice,

Pouco Imporia tjue o< baldeicalam na copa de uma Arvore, e aInccndeieni.

Ao longe, parecerd uma fogueirase levantando, em unia levitaçõo

traiisllgiiriiilora que olitidtwi uns es-trnnltos caprichos Ae junho,

Neste mis em que os maiores lor*tlliglos se ocultam no.i /«i;o.i de ar-tillclos, nesta mí.i frio que no en-Infinito iioi aqueço com o calor desuas fogueiras que Iluminam glorio-somente as ruas, louuemo* oi ba-Iflii, os da tona sul e oe da lonanorlo, os das Ilhas e os dos nubiir-blo.1. Louvamos o.i grande» baWusque vão ati São Paulo, imitando ocaipre-jo-noítimo.

7,0111^1110,1 o» bnlflí» qua vieram deMinas, porque uma criança quis vero mar.

Selamos flenero-o», porgur aj»orné a rtipetlcdo <ío um Jiuilio que guar-damos dentro de nós como çuemguarda um segredo humilde e uo cn-tanto substancial.

Louvemos os balães em pleno céu,porque mnls vale uni balão tio nrque dois halfies na terra..

Ê preciso quo nos liiclinemo-, Iui-mlldc», A llcdo ílcito.i noltoi de ju-nlio, com os seus fogos e os seusjogos, o,i seus cantos e os seus ri-«0.1, e seus balões qiifí sfío coMSÍè-locdes que emigram

Os ballles do nossa IniAncia, quesoltamos e perdemos, retomam boje,e ainda estão uo nilo des céus —ti*o cairam.

"Papagaio" -- Um constante

perigo pra as crianças

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PUBLICAÇÕES HCEBiDASl'(-uiiu-siis de peti-óleu ii«i iãü-

lllllaa ai» Uulalii. — Por aivelliiolgnáclo (le Oliveira conselheirorepresentante do Ministério daAgricultura tio Conselho Nacionaldo Petróleo, ft uni interessanteestudo do petróleo na Bahia, ten-do sido este trabalho editado peioServiço de Informai*5es Agrícola,do .Ministério da Agricultura,

Boletim ílo Leite. Ol-Rilo daCooperativa Central dos Produto-res (1L- Leite, Limitada. Do sumario deste numero de3lacam-.se,dentre outros, os seguintes tra-balho.s: As ordenhas mecânicas; Adiferença entre o leite condensado e o leite vaporado; Elementospara o controlo da fabrlcacSo damanteiga; i\'otas sobro á bioqulmíca do leite, etc.

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FRANCISCO /l-OCHBIa. Ara-gual. Escreve-nos:

Solicito de V.S. o seguinte:Tendo se fabricado da casta-

nha da mandioca (ou fruta) o quea mesma dá e sendo um liquidomulto Interessante, e como nlosabemos qual 6 a proprledad'6 queo mesmo tem. assim solicito de V.Excia, o obséquio de Informar-mepor carta e pelo Suplemento, or-ESo do "Correio da Manha", quale a propriedade, e para que lltidade sendo necessário podereienviar uma amostra.

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O culto 4 tmdlçüo nSo deixo de •

te; um sentido cívico.A conservação numa grando e

moderna cldude dos seus monu-mento» hlsidrkos, que .ecordemum» data ou um íolto de Importan-te slgnlflcaçüo pare a naclonollda-de, represento oomo que um ensi-namento As geraçOcs novni sobrefitos e coisas do passado.

Et.se culto, entretanto, nfio deveráatingir os velhos costumes cltadl-noi que venhom de encontro aoprogresso das metrópoles, cujo dc-«envolvimento « um Imperativo dasnecessidades dos seus habitantes.

Ninguém compreenderia mais onessa lindo capital com aquelesruas estreitas e mal Iluminadas,com o* seus bondes a traçlio ant-mal e tquelos casas baixas, leias,aiitl-estetlcas, mantendo umn fislo-nomia colonial ein contraste fia-grante com o explendor do sun na-tureza tropical.

O Rio. é, hoje, sem duvida, umac'dade moderno, com suas ovenldaslargas, com seus arranho-ceua mui-tlplicados pelo centro e por todosos bairros.

Todavia, ha costumes dos velhostempos de outr'ora que ainda re-«Istem 4 aç.lo clvlllzddorn do pro-gresso.

O "papagnlo" por exemplo.E" um brinquedo Infantil, dlrlo,

um brinquedo tradicional da crlan-ça carioca. Mai. o "papagaio" en-tra no rói das tradlçdes prejudl-clols á vida da cidade.

O Hio é hoje uma daa mais mo-vtmentadas metrópoles do mundo.Cresceu em extensSo, cresceu empopulaçBo. Mesmo nos subúrbiosmais distantes a pre-sança do pro-gresso se faz notar, no trifego deveículos, na multiplicação das ln-dustrlos, no desenvolvimento docomércio, no numero coda vez.maior de ediflcaçBes.

Nüo Ii4, pois, como admitir o"papagaio" voejando pelo espaço,dirigido pelas mios de crianças quese expõem, assim, ao perigo de umatropelamento por qualquer vel-culo, como aliás. Já tem acontecidorepetidas vezes. Mas, há outro mo-tivo, dos mais Imperiosos, também,porá que se condene o "papagaio":é a ameaça constante que èle re-presenta para as rides de energiaelétrica.

Exempllfiquemo»:quando o "papagaio", principal-

mente em dias de chuva, se enrolanos fios de eletricidade, ou no Íso-lador. estabelece contado e pro-voca lntcrrupçáo da corrente, acar-retando dessa fôrma sérios prejul-zoa ao comércio, ás fabricas e esresidências particulares. Km telsocaslOes, as crianças que oi eoltam,na sofreguldfio de arrancar o brln-quedo preso • aos fios, puxam-nocom violência, arrebentando o fioe causando graves acidentes, dosquais eles podem eer ai maiores vi-timas, pois, podem ser atingidaspelo fio condutor de energia elé-trica.

A ride aérea é, Igualmente, a quemais danos sofre cem os "pape-

gaios". Freqüentemente lio a*on«-t-.tídas Interrupções no sistema dedlftrlbulçSo de enorgla elétrica emvirtude de armaçBes de "papa-

gaios" ou arame preso aos cabos eIsoladores,

unicamentee similares,

pouco tempo, iw lâmpadas!3, circuito de iluminação publl-no ladeira do Castro, eousroa

CONSELHOS E INFORMAÇÕESO enxofre em Pd multo fino l-

muito eficaz quando se quer evi-tar que os ratos roam os suco*-de cereais. Ê necessário apenasbarrifar um pouco dftste pft porfora de cada snco, no armazém.O enxofre foi emprefrado, commulto axito, para proteger depo-sitos de milho contra ratos e ra-tos-. .

Comparando o valor do «ater-co s-alhi/iceo com ou íertllliaulesquímicos uma arando fazendahortlcola norte-americana, infor-mon recentemente que, "nas ex-perienclas no campo a apllcaçl»de lu toneladas do estéreo de ga-linhas, por acre, antes de semearervilha produiiu cerca de 10%de aumento nas ervilhas limpav.c um aumento similar no «aplna-fre, que seguiu, no terreno, á er-vllha". Os hortelios declararamque o estéreo misturado com apalha melhorou a estrutura dosolo, enquanto que o eserementosô, no terreno de pobre estrutura,deu escassa reaçSo.

A quantidade dê fósforo.sauíue do gado que reca.be ;flclente quantidade do referidoelemento rarla de 4 a 9 mlligra

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CUIDADOS NO PREPARO DAFARINHA DE MANDIOCA

Anuiu r-r II. dn SIIre.cn — E«-Kfi-hi-ir<i PKr&nuiiio

Kstamo.-*. nestes dois meaes —junho e Julho — cm plenu épocaile fabricação de ftuiuha de umn*diôca nas fazenda» do interior.•Tulfíamos, portanto, convenien*te dirigir alguns conselhos sobreio fabrico de farinha de meatt, ao.-*Iníure.-isados nesta Industria rural. '

Inicialmente, devemos frisar »limportância dus ralses de nuiudio- ,ca frescas, coibidas sem sofrei jbaques *. beneficiadas, no máximo, I3ii horas depois da colheita: docontrário, ficam alteradas, mos-;tra ndo veias azuladas. Deste fatoresulta a conveniência da insta-laçÜO ficar próxima do loca' decultura. Um segundo cuidado con-sisle ua lavagem das ra'zes para'retirar a terra e, em seguida, des-cascar as mandiocas, colocando-a.*-.denlro dngrua para evitar o apare-cimento das veias azuis.

Outra prática aconselhável 6trazer sempre as .serras do rum-dor ou rodtíto afiadas, de vez quea ralag-en. manual Ê penosa. Nitolavar a massa ralada para extra-ir o polvilho, pois esta operayflurcuba o amido que e a matériaalimentar da farinha; o resto Ôfibra que o organismo nílo apro-volta.

Prensar Imediatamente a mas-Sft, ralada, a seco, isto 6, semadicionar íis'ua; nSo deixar essnoperaçRo para o dia seguinte poia-a farinha ficará azeda; premerbem para que a massa fique per-feltaincnte enxuta, sito outrastantas operações necessárias paraa obtenqão de uma boa farinhade mesa. Torrar bem a farinhaem fogo moderado ou brando, es-pccialmente no inicio, manten-do em continuo movimento, comcuidado para nflo queimar o pro-duto, constitui a torraçilo nuce-faria á boa conservação da fari-nha de mandioca. Proceder emseguida ao resfriamento em ta-bolelros, pois, su guardada quer-te, a farinha "sua" no vasilhame,condensando a umidade na tam-pa. Finalmente, deve-se peneirarem peneira de crivo fino e guardara farinha em local sSco, e venti-lado.

Os LABORATÓRIOS LEITE DE ROSAS LTDA., tendotransferido seu escritório e fábrica para a rua Olímpio deMelo. 619 A e B (São Cristóvão), comunica aos seus dis-tintos clientes e amigos e ao comércio em geral que, pro-visoriamente, atende pelo TELEFONE - 48-4049.

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dos, tendo como cou-."papagaios," arome»Jogados subia- an Unho», no perto-do de 25 de Abril » 2U tle Mulo:

Abril, dia 29, uniu Unha de 1 milvolts e tròl ramnlR. 1 rslaçiío con-ll.mldoro * uma er.tacão distribui-doro causada por "popoRoinf" narua Fluminense. .Intetonipendo oc.erirlu em 14 tiMiisfomindores e 1estnçfio de consumidor era alta teu-oão-, dln 27. umn Unha dc O.dtiOvolti causado por "papa|!»to" noruo Souto-, dia 30 um ramal doti.ooo voiis e um transformadorcausada poi Um pedaço de ornnieJouado sobre os fios na IIIP Vis-conde de Santa Cruz; Mato. dio I,circuito de Uumlnne.lu publica, n»rua Leonldla. causada por 'popa-

grlo" ficando apagadas, emborapoidioca,por "papagaio", npaeondo-sc 13lâmpadas; dia 4, linha de li.Otii)vclts e um transformador na ruaApul, causado por "papagaio"; dia6, uma Unho de 11.000 volts. 3 ra-mols e 2 estnçOes consumidoras,enusado por "papagaio" na rua doaOpalos, atingindo ainda, 50 trans-formadores e 4 estações consumi-doras; dia ». trOs Unhas de 6.000volts, nove ramais, 10 cstaçfies con-jumldoras, causada, por "papagaio"

ni ma Adalberto Ferreira, atingln-do ainda mais 87 transformadores;dia 11, duas linhas de 0.000 volts,urc ramal e 2 estaçOes consumido-ras, causada por pedaço de fitometrlcn atirada sobre a linha, narua Carneiro "llbelro, atingindo 10transformadores; uma Unho ded.000 volts e umo estação consu-mldora, no rua dos Cajueiros, cou-s?da por um aro de bicicleta atira-do sobre as linhas atinglnda ainda4 transformadores; Unha de 25.000volts, e 2 estações distribuidoras,quclmando-se 184 lâmpadas e 9 rá-dios de consumidores, além dos fu-slvels nas instalações residenciais;dia 14 um ramal de 8.000 volts c 1,transformador, na rua Viana Ju-nlor, causados por "papagaios"; dia10. uma linha de 6.000 volts e umtransformador, n rua Agostinho,causada por pedaço de arame jo-gado sobre as linhas; dia 17. tròslinhas de 6.000 volts, três ramais e4 estaçBes consumidores causadaspor "papagaios" nas ruas LucllioLogo e Castro Alves, atingindo ain-de 23 transformadores; dia 25. umaUnha de 6.000 volts e um transfor-rcador, causada por "papagaio" narua Eademacker; dia 27. uma li-nha de 6.000 volts e um translm-modor, causada por um pedaço dearame Jogado sobre a Unha, na ruaPlratlnlj dia 20, uma Unha de C.OOOvolts e um transformador, causadapor "papagaio", na rua Viana Dru-mond.

IS' evidente, pois, que o "popa-

gelo" constltue um perigo constan-te pera * rede de energia elétricae consequentemente, para a pró-pria vida da cidade.

Uma campanha educativa nos la-re* • nes escolas, pela imprensa e

pelo ridlo, seria de grande eflcl-enda para a extlnçEo desse brln-

quedo sem uma finalidade útil eItfo perigoso as próprias crianças

Vejamos as Interrupsüei ocoürl- que os soltam.

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mas por 100 c.c. do sangrue, de-pendendo da Idade do animal;falando de um modo geral, maiselevado é o conteúdo de "fósforo,Na. afosforosls a quantidade defósforo decresce, razSo pelo qualse pstfío realizando a» analisesde sangue para descobrir ns deficlenclas nos terrenos.

Os principais hospitais dos Ee-tados Unidos comeoaram a empre-%nx recentemente um alcalóidedenominado Erjtholdlnaa, que seencontra naa sementes do buc&reOU pito. (E, hertcronnia), comoanestesico Individual, ou combl-nado com outros, para combatera paralisia Infantil e para rela-xnr os músculos dos operados doestômago, nbtondo excelentes re-soltados • salvando, assim, mui-tas.

No queijo de nata do tijoloNeufchatel', o agar redui a ten.dencla que tem este produto deexudar soro s. uma temperaturaalgo elevada, melhora a proprie-d-ide de ser cortado em fatia? eproduz melhor consistência. .Vossorvetes se usam também o agaro altrlna como estabilizadores oufixadores.

O abacaxi, que hoje em dia êcultivado em quase todos os uai-ses tropicais, é uma fruta de orl-g-ern americana, que teve o prlvi'16&lo de ser uma das plantas quea America tem fornecido ao restodo mundo. Cristóvão Colombo Iseus marinheiros foram os prlmeiros europeus que Tiram estafriit», quando, em 1943, encon

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1. Encolher canas grossas r cia-raa, pois as finas, roxas o cerosfisoao caldo mais escuro.

2. Cortar somente cana madura,porque as verdes e passados con-tPm menor quantidade de at>ucar,dão caldo mais escuro e de difícildarlficaqão.

3. Preparar as canas para moa-(rem, cortando as pontas com fo-cao, lavando-as ou raspanflo paratirar terra, cera, etc. o, final-mente, afinando-as em biael parafacilitar a alimentaç.lo da moen-da.

4. Moer sempre cana fresca.para evitar «vaporacSo e, portan-to, menor rendimento em mela-do.

5. Coar o caldo de cana em pa-no, saco ou tela de cobre pararetirar o bagâcílho, Impuresas,ele.

6. Acidlflcar o caldo de cana,quer delxando-o em repouso du-rante 12 horas, quer Juntando ácl-do (cltrlco, tartdrloo ou fosfórico)ou entdo caldo de llmílo pois, as-sim, se evitará a cristalização domelado.

I. Purificar o caldo com leitedecai, quando necessdrlo, delxan-do-o ainda llfrelramante dcldo,

8. Retirar a espuma, com a es-pumadòira, a medida que ela seforma na superfície de caldo «o*ebulitjSo.

9. Concentrar o caldo atê ngraduação de 65 a 74 graus Brlx.

10. Diminuir o fosro no final do-rrocseso.para nüo queimar o pro-duto e n&o agitar para evitar acristalização do melado.

II. Guardar o melado aindaquente em garrafas ou latas, bemlavadas com soda cáustica a 2%ou em vapor dágua.

12, Esterilizar os vidros e ta-tas em banho-maria durante 30mlnutj» e esfriar rapidamente,

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DOMINGO20 do Ju/ho tlc 1047

Rim Gonçalves lílur». o - KIO Dl'. JANK1UO - Av. Uomet. Freire, H1/H3.

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OS BALÕESLEDO r'0

Cerâmica do Nordeste — arte popular sertaneja

£18

os ou, i (.'i/iiiik.o-o.v,nossa inf. reaparecer',tranqüilamente, eomo um cir-

culo noturno que se alarga a medi-i/a que foge do cinl das fogucl-ras erepitantes e bus ¦> céu, maisInfinito porque iramos t-rlaHSn*,Hoje, fsmos a linprfllsúo do aitcido o» mesmos baldes di anflpa-mente ê»tc» que enchem os eiu» doRio, lutando com ot vento, tnstd-veis, e com a insfdvcl bruma, ecom as nívon* caprichosas qurocultam os morros. Entretanto, sãooutro», » a verificação disse fatonos conforta. Bôtlnhot diante deuma janela, sabemos que milharesda outros olhos estdo ncompnnhan-do a murcha do balão no céu frio,o milhares de corações, convidadosbruscamente pela dignidade poiticada infdneia, temem as intempériescelestes que podem incendiá-los cmpleno céu.

Louvemo» os balões, leitos pormãos anônimas, harmonia de ara-me» que cobriram tua arquiteturade gomos de papéis coloridos, lou-reino» os balões que os homensobscuro» da terra quiseram Uu-minados e altanetros nas friasaltura» do edu, porque ilesnos devolvem o que perdemos, e tãonossos enquanto os miramos, s sãomais nossos ainda quando os perde-mos de vista. Em homenagem a(les, as criança» sido cantando nasmas, fritando "cai, cai, balão!" eu-quanto sons corações alento» A fra-jefdria maravilhosa lhes desciammelhor altura e melhor destino,Porque hd balões no eiu, hd Joguei-ras na terra. B a humilde e res-

piaUÜCtiÜi ntti ulqmmtn dus Jogourestaura entre 08 cnsav a as ruas0 domínio do feirico. Ttilvess não si-iam mais os fagus de tms.it' infãn-cia, o traque de chio e o traque dtchumbo, o brtjo-de-moça e a bom-ha travuliuhu. Mas são os fogos dvsão João: uns estouram como navguerras; outros se exaurem Itimitto-:iumettl(! como nn pa*.

**n« sobeme. se apagam. Outros sobem e. caemcomo vêtalas luminosas.

Benditos »e]am o» balOci, o» diVila Isabel a o» de Andaral, o» darua do Propósito e os da AvenidaAtlântica. Algui.n os soltou comuquem solla um pásiaro, e élcs foram"iihiinfo, a principio Indecisos, aludaturno» a Inseouranca da lerra, de-noi» arafos d audlinela da» alturas.

uiiquant»! as voses das vnitnças utestimularam, e os quiseram ilesafiando as nuvens, parlo da» estrtIns, cada vet mais distantes de tn-dos nós para quo a distância nosaproximasse deles

Rudimentares, ooiislruldos pelnIristeta dos homens e pila alegriadas criança», ei» os balões. Dluntideles, não podemos ter a serenida-de das clássicos, mas a eu/orla dosromânticos, porque. Utll lialdo nãotio* convida ao domínio de nossa.»paixões, mas à expressão dot »en-fimonfos trucidados e espezinhado*pela vida que transportamos cm nóscomo »e em nossa infância grandesárvore» não tivessem tombado aosgolpe» dos machados de juHho, e ochão noíitrno não se houvesse trans-

llguiado no rito das altas fogueirasttstivas.

Sejamos romdiitluos, pelo iiiutio.iníquanta o» balões demandam osiirtH" fugitivos, //ouve tim lempo cmque ncrcdlfduaiiin." poder pisar em'nua fogueira com os pes nus. liou-¦e um lempo em que a contempla-

ção de nossos roofos nn água dosrios era a certeta dc que ainda vi-rrrlanio» um ano mais. HoitVO umlimpa em que plantámos mllharnl.i

: rolhemos os seus frutos de ouro>iuo foram transformado i cm alimen-los generosos, nas largas mesas diantigamente.

Sejamos rotnritllioú*. /Ittis dsnossas inldncta» '.rre.torndvcls, por-que o» balões «sido nos caminhosdo fdu, e e impossível qtie os nos-sm olho» humanos fiquem cegos auque «les superem,

houvemos eisa universalidade debalde» que outorgaram aos céu» queno» cobrem «ma configuração mais

(f.nnclti' • n .1" uns-)

HUMANISMOVANfHGK LONDRES DA NOBREGA

NAO

podemos ocultar o receio,que de nós se apodera, quan-do ouvimo- falar em refor-

ma do ensino secundário, antes dehaver um aluno concluído todo ocurso durante a vigência da leiatual, que, apesar de algumas fa-lhas, não está apoiada em basescontrárias aos direitos elementaresdo homem.

A reforma Capanema teve o mé-rito de repousar no humanismo,motivo pelo q-ial consideramosuma aventura ou um esforço des-necessário, na contingência atual,pensar em substitui-la, antes de setratar de cumpri-la. E' possívelque alguns neguem a necessidadedo humanismo e reputem melhoruma lei de ensino que parta dcpontos diametralmente opostos. Aesses responderemos com as se-gulntes e Incisivas palavras deFERNAND ROBERT: — "Se cadaministro da Instrução publica vi-vesse bastante para ver chegar Amaturidade os meninos que, aosonze anos, ingressaram no cursosecundário, éle os encontraria to-talmente diferentes dõsse homemfuturo que havia Imaginado: NAOSE FABRICA A HUMANIDADECOM RECEITAS. E' verdade que oministro, decorridos alguns anos,terá esquecido seu primeiro pro-jeto de homem futuro, c imaginadoum outro, bem diferente. E' quetôdas as preocupações da atualida-ds terão mudado, e as insuficiên-cias novas da humanidade real su-gerindo outras perfelções ao ho-mem futuro, ò projeto de apenasdez anos -i nada corresponderá."(I/Humanitme — Paris, 1946).

O desenvolvimento da técnica le-va' muitos a concluir que o huma-nlsmo seja símbolo de velharia epertença ao passado. Ser humanis-ta não é ser contra a ciência. Estaevolve, está sempre sujeita aoaperfeiçoamento e a transforma-ções, ao passo que o humanismorepresenta as realidades universaise eternas que não mudarão já-mais.

Que vem a ser o humanismo?Brunetiêre o considera como oconjunto de tôdas as coisas conce-bidas com relação ao homem e ex-pressas em fui.ção do homem.Muito mais preciso reputamos oconceito de ROBERT: — Humanis-mo é uma adesão global a tôdas asformas de pensamento que a hu-manidade ter reconhecido oomosuas e as faz sobreviver ás clrouns-tanclas cm'que foram criadas.

Hi quem confunda humanismooom Idade Média por causa do ln-cremento que o primeiro teve nes-aa- fase da história. Ninguém rnaisousará qualificar a Idade Média co-mo a grande noite dos dez séculos,e depois da obra de Flerre Duhem,ficou provado que a própria ciên-cia não parou nesse período defranca agitação humanlstlca. Te-mos o exemplo de Jordanus Nemo-rarlus no tratado de Arithmetica,publicado logo depois da descober-ta da imprensa, que empregou le-trss para representar quantidades

desconhecidas; o de Nicola Oresmo,no século XIV, que escreveu, pelaprimeira vez, em língua francesa,um tratado de Astronomia, e, nessaocaslSo, criou as expressões moder-nas de astronomia c de geografia,como os termos: — latitude, longi-tude etc...

O sr. F. Robert serve-sc de umconceito de Hipõcrates, segundo oqual "o fim da medicina é curar odoente", para mostrar a diferençaentre o pensamento técnico e ohumanista. Quando o médico de-monstra ao doente a gravidade doseu estado, representa o pensamen-to técnico e, quando êle se com-penetra do destino humano do ofi-cio. procede como humanista. E"erro julgar que o humanismo dei-xa de existir quando começa atécnica. Há humanismo cm todaprofissão, desde que se proceda to-mando o homem como fim, e opróprio oficio como sendo ummeio. Podemos reproduzir, aqui, overso mllener de Terênclo, sem ha-ver necessidade de adaptá-lo áscontingências atuais, porque o sen-ttdo das palavras de quem procedecomo humanista, está multo acimada precariedade de certos conceitoscientíficos: — "Homo sum: hutnaninil o -i'" nliemtm puto."

Tudo o que se refere ao destinodo homem não nos devo ser indl-ferente. Certos modernistas, prin-clpalmente os de tendências mar»xistas, procuram contrapor ao ltu-manlsmo as humanidades que qua-llficam de modernas.

As expressões humanidades mo-dernas e clássicas parecem soarmal ao ouvido dos que compreen-demos o verdadeiro sentido do hu-manlsmo, que é um só, no tempoe no espaço. NS-, aceitamos a for-ma hiperbólica de humanismo clás-slco, porque humanismo sem classi-cismo é tanto humanismo quantoSganarelle é médico na comédia deMoliére "Le medecln maígri-luy",

As reformas de ensino que des»prezarem o humanismo e tentaremmodificar os traços eternos da na-tureza humana para fazerem pre-valecer os sonhos do legislador se-melhantes aos deprf somnia vanae,tornar-se-ão caducas antes de apa-recerem os primeiros resultados.

Mais do que oportunas são asrecentes palavras de P. Jourdn,pronunciadas no anfiteatro da Fa-culdade de Letras de Montpelller:— "E' preciso ver no Humanismouma prova da vitalidade francesa,a prova de que, quando a Françasabe ser ela mesma e procura nacivilização greco-latina, na tradl-ção cristã, nur,-... palavra, no HU-MANISMO, suas razões de viver,seus modos de pensar, suas manei-ras de sentir, ela não morre. Nós,outrora, o havíamos esquecido umpouco. Havíamos desprezado o hu-manlsmo. Nós o colocamos em se-gundo plano de ideologlamns quelho são estranhas. Nas horas som-brias que vivemos, esperarr-ps onascimento de um Humanismo no-vo. que permita uma segunda Re-nascença francesa."

São palavras ditas a um povo quesofreu as funestas conseqüências daausência do humanismo e quo de-vem servir de advertência aos nos-«os dirigentes.

Reportemo-nos ao ano de 19l>l,quando Santos Dumont sobrevooua Torre Eiffel. Comparemos a ei-êncla de então com a de hoje, erada bomba atômica, e perguntemosque se tornou mais velho a partirde 1901, o dirlglvel do grande bra-süeiro ou o pensamento vivo dasobras de Virgílio e Homero, que jáestavam há dois mll anos daquelaépoca? Imaginemos, agora, as con-seqüências funestas de uma refor-ma de ensino secundário cujos ali-cerces repousem em conhecimentosque se tornarflo caducos com o de-correr dos tempos.

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Portinari — RETIRANTES

ímpiedadet, SCUTA, não te exaltes: Sim, procuraentender-me afinal.Meu coração transborda de ternura,

por que o tratas tão mal ?

Não me fites assim, não há rancorem tudo o que te digo;mas não vês que transformas êste amorno mais triste castigo ?

E' teu feitio, eu sei, mas tem cuidado— o afeto como o sonho se esborôa —

e se me queres, vamos, põe de ladoesse gênio assomado.Por que magoar-me á tôa ?

Creio que é sem motivo que me feres,s«m intenção também, creio que sim...Se eu fosse como tôdas as mulherestalvez quem sabe, eu não sofresse assim.

Mas o meu coração passivo e manso,

que te quer bem como ninguém te quisque bate sem alívio nem descanso

pa"ra ver-te feliz,

Sente a injustiça da palavra rude,de aspereza da voz, da frase cruel.O coração amante não se ilude :sofre, soluça, e continua fiel...

Mas pôde um dia êle estalar vencido,

que ninguém sabe o mal que faz a dor.E has de ouvi-lo chorar o bem perdido,e hás de chorar comigo o nosso amor!

Beatrix dos Reis Carvalho

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VAQUEIROS DONORDESTE

JOSÉ CONDE

O

primeiro poeta que oonlic-l n;.vida foi uni vnque1™ Acabe-da n lahuta nos cnirascali

recolhidas ns roses i> -.".ilr da tatih\ entroffava-BG -Tanolo a* s-.-iftrovas. Dias, meaca mais tardo. ai>nteclam elas enfolxadas em pequenos folhetos que erniu vendidos n,feira (lc Caruaru. Livrarias pltores-cos as íiue vendiam os versos oV-r.lanelo: sob o toldo de lona, inistii-rados aos fasolculos de JoSo Mar-tlns de Athnyite, Leandro Gomes deParros e de tantos outros trovado-res populares fio Nordeste — haviabarras de sal,, o, pedra.» de anlz.retratos do padre Cícero e queijo*de coalho de leite de cabra O solohicoteava a rua do Comercio nosábado ardente. IB enquanto gemi.-ia sanfona do pedlnte cego, o ven-dedor, cercado de pequena mulll-dão de curiosos, recitava com fn-fase as grandes aventures qus vi-nham contadas noe folhetos de ca-pu berrantes. Eram maravilhosa.*!histórias dos milagres feitos pelopadre Cícero; ae proezas dos ban-doleiros chefiados por VlrgollncFerrslra LampeSo; os apuros damulher barbada; tristes e suave?narrativas de amores campeatres dovaqueiros e caboclas do Carirl,

A vida do Nordeste surgia Intel-rinha nos versos de pé quebrado.Ora, os grandes secas atirando oshomens magros para as estradaipoeirentas; ora os magníficos dia.1-de inverno, a chuva cantando no.-telhados, sapos coachando nos bar»relroB cheios, cobsrtojes sendo es-quentados a beira do fogo para osono gostoso, Todo o Nordeste

místico, trágico e publico. Nordi:.i-ta d&s profecias de fim de mundo,com dia marcado, a tantas horss eem tal lugar; dos santos, dos can-gacelros e doa poetas, como Janelo,vaqueiro do meu pai, vate dos car-rascals, do abolo triste cantado pe-los tangerlnos que palmilhavam a*margens do sempre seco rio Ipo-Juoa,

Onde esti Janelo, i vivo ou mor-to. me pergunto agora, tantos «no.»depois que seus últimos versos miforam recitados na feira de Carun-rti. E esquecido durante tanto tem-po, porque me velo a lemoranga amúsica das suas trovas, aeu vultosíco comd o clpô curtido pelo solda caatinga? Talvez os versos diAscenso Ferreira, que hoje leiocqm o mesmo encantamento doa dia/-il,i Infância; talvez as fotografiasque o amigo me ofereceu, essas fo-tograílas onde encontro um pouco

de iiilni mesmo num findo ant--pos-sado nue também comeu a poei-ra dos atalhos sertanedos, empur-rando o gado para os longínquosbebedouros.

Se nestas nol.-u- semanais tenhot\-crlto sôbre os Bandeira, os Drum-mond. os Murilo Mendes — osgrandes poeta* da metrópole — per-nilt*-me, leitor, que hoje lhe faledo modesto poeta Janelo: poetamesmo no nome. Que sim figuraoiagra se debruce sôbre minha lem-hrança. E embora nflo recorde maisas trovas que cantou, ouço, todavia,n« patas do seu pavalo malhadomastigando o mato rasteiro, trope-Çando nas pedras ponludas, «van-•;ando sempre, para trás. pnra mui-lo distante — para cada vez maislonge dc mim, como se for*» lm-possível deter a doida arrancadados dlss Irremediavelmente perdi-dos.

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- • i.¦ iUieii-j Acciüly

Oe iodos os fronts

Breno Acciolg cujo livro de tttriia "Joio Ur-sa" foi auspiciosamente recebido pelo critica, en-'regou ao editor o seu nouo livro de contos inti-alado "Os Cogumelo»". Como no teu volume an-

•arlor, apretenta o jovem fiecionitta em sua nova¦¦oletdnea do história» trabalho» que de certo vi-rão confirmar as suas reais qualidade* de es-eritor.

ft Faltam entre nos as revistas literárias. E en-'re elas, faltou sempre uma reuisfa exoluslvamen-tn dedicada à poesia, como hd tantas na Europa,o mesmo na América do Sul, onde se conhecemnublteaçõe» excelentes tio gênero. Contudo, anun-ria-se uma tentativa de revista de poesia, no Rio.O blbllógrafo Antônio Simões dos Reis, que jdfundou e manteve diverea» revistas cultural» — aiillima foi "Bucllilcs", cuja coleção i hoje umararidade — vai lançar ainda ê»te mi» o» "Ceder-nos de Poesia", com a colaboração de poeta» e e»-

tudiosos do fato poético. Os "Caderno»" conterão poema» inédito»,ensaio» critico», informações sôbre o mouijnenlo da poejla no Bra-sil, e não terão preconceito de escola ou de grupo.

ê) Em todo» os idiomas, sio raras at grandes traduções as quese incorporam paia sempre a uma literatura, en-a-ertaniio nela o que hd de melhor nas letras dosoutros povos. Para que elas possam nascer, é pre-ciso que um livro excepcional encontre um tradu-tor excepcional, e que, além diaao, haja entre oautor e o seu intérprete uma semelhança espiritual.«ma ?iarmonia misteriosa. Foi o que »e deu nocaso da versão portuguesa de "Orlando", o gran-de romance da inglesa Virplnio Woolf, executadapara a Olobo por Cecília Meireles cm vários me-1se» de dedicado e conacieneioeo trabalho. O ptí-bllco brasileiro terá a sorte de ler numa versãocongenlal isse livro delicioso, em que a estranhaarte de Virnittia Woolf secundada polo estilo dapoesia brasileira, transporta aeus leitores numinundo /aiitdsfleo de maravilha e sonho. Virgínia Woolf

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Nabuca e a história política do Chile

E todos os paises sul-americanos, o Chile *, talvez, o que tenha a

D sua história mais conhecida no Brasil. Pelo menos, a história po-llticii.

lli razoes para isso. Pelos sentimentos de amizade entre ambos ospaises, nunca desmentidos ou sequer estremecidos, o Chile é a naciomais próximo da alma brasileira. Da alma, porque no caso as fronteirasnão fazem distancia. Desde as lutas dn Independência, que a maiorparte das colônias ibero-americanas conquistaram de armas na mão,que os destinos do Brasil e do Chile se acham irmanados. O mes-mo almirante Inglês, veterano das campanhas navais contra o bonapar-llsmo, que nos ajudou nos Ideais de nossa autonomia política, tambémcooperou para quo se realizassem os do grande povo da Republica tran-sandina. Cockrane é herói e benemérito no Chile e no Brasil. Os queInvestigam aqui e li o papel desempenhado por êsse marinheiro ilus-Ire em favor do qual se hi de levar em conta a Ingratidão contra êlepraticada pelo Imperador D. Pedro I, não podem deixar de associar asesperanças e as aspirações de brasileiros e chilenos rebelados contra asrespectivas metrópoles, no começo do século passado.

Ninguém melhor, no Brasil, compreendeu esses laços de solldarle-dade espiritual entre o BrasU e o Chile do que Joaquim Nabuco, aoescrever o seu livro, hoje clissico, sóbre Balmaceda. Al esti, pode-sedizer, todo o sentido da revolução chilena, envolvendo, por si mesma,uma questão da América Latina. Valeu-se o nosso pensador político doímpio trabalho de um apologista do ditador, BaAados Esplnosa, queliavla publicado dois volumes sôbre "Balmaceda, su Goblerno y Ia Re-volución de 1891". Mas fôz obra própria, procurando situar Balmacedan o balmaceillsmo dentro do drama político em que. os latlnos-amerlca-nos haviam mergulhado desde as épocas sombrias e sangrentas doscaudilhos e do caudllhlsmo. Ressalvado o Brasil com a sua monarquiatolerante e moldada sob o figurino do parlamentarismo inglês, o restotinha enfermado das oligarquias que dellravam: a de Rosas, patriótica-mente agressiva; a de Francla, taciturnamente honesta; a de Urquiza,misteriosamente dissimulada; a de Artlgas, melancollcamente encerra-da ou a de Juarex, mlstlcamonte forrada de nacionalismo. A oligarquiachilena, possivelmente a mais brilhante, traçou o destino fatal que Ie-varia Balmaceda a morrer porque amou a sua pitrla — êle assim o,llsse como a fazer o seu testamento — acima dc tndo.

O livro de Nabuco prestou ótimo serviço ás Inteligências dos es-tudiosos brasileiros. Despertou o gosto na Investigação da história doChile, gftsto que até entSo excedeu o que havia aqui quanto is demaisnações nossas vizinhas e com as quais até nos ombreamos em guerras

de libertação e restauração dos direitos do homem[

O DONO DO ASSUNTO...OSWALDO SANTIA80

L^ UEM acompanha o sr. Gui-f \ lherme de Figueiredo, presi-y»m»X dente da Associação Brasllel-ra' de. Escritores, nos seus sucessl-vos artigos sobre a excelência doprojeto de lei reguladora do direi-to autoral dos escritores, em tran-sito no Congresso, tem a Impressãode que êle monopolizou o assunto.

Em linguagem esportiva, teríamosque chama-lo "o dono da bola" ouo' "Manéco" da propriedade artls-tica e literária.

Na realidade, o sr. Guilherme de"Figueiredo entende bem pouco dampteria, Realizando apenas um vis-toso "Jogo de arquibancada", ten-tando "bicicletas" em uma partidaamistosa, como nos parece ser aquestão do projeto da "A. B. D.E.".

Tive esss Impressão de compa-drlo, do cartss marcadas, depoisde ler o tenebroso parecer do depu-tado Plinio Barreto, que, além deconcordar com todos os absurdosdo projeto, ainda apresentou a se-guinte emenda:

"A Assoclaçfio Brasileira de Hs-crltores" é reconhecida como aunlca associação dc classe de quetreta essa lei".

Defendendo com unhas e dentesesse totalitarismo inconcebível,contrário á Constituição, que ga-tante a "liberdade de associação",

O et. Guillserme d« Figueiredo

trouxe â baila os exemplos da "So-clété des Gens de Lettres", naFrança, e da "SBAT", no Brasil.

Ora, nem a "Gens des Lettres",nem a "SBAT", são reconhecidascomo "únicas", e é uma falsidadeafirmar que existe em nosso paisuma legislação drástica, em favorda SBAT.

Se um grupo dc autores teatraisquisesse fundar, hoje mesmo, umanova "SBAT", a legislação nacio-nal a protegeria do mesmo modoque protege a antiga.

Jogo dc arquibancada, portanto.Desconhece, possivelmente, o sr.

Guilherme de Figueiredo que aprópria "União Brasileira de Com-positores", que o signatário aju-dou a fundar em 1942, só não co-bra direitos teatrais porque possuium convênio nesse sentido com a"SBAT", pelo prazo de dez anos.

Em um dos seus muitos artigo».o Ilustre presidente da "ABDE"afirma que o governo fiscaliza aaplicação dos fundos da "SBAT", oque é outra inverdade clamorosa.

E a emenda do sr. Plínio Barreto. transformando a "ABDE", quié uma sociedade civil, em uma "•-soclação de classe", dando a Idéiadc que o grêmio dos escritores tuma organização de cáratei traba-lhlsta, demonstra que há da partecie autor do parecer uma infinitadose de bfta vontade»

Mas, há, sobretudo, nos artigosdo sr. Figueiredo, um tom deagressão contra todos os que fazemreparos ao projeto.

Como, através do "Correio- daManhã", fui o primeiro a fazercriticas a vários de seus Itens, prin-clpalmente á escandalosa encampa-ção do "domínio publico" pela"ABDE", o jovem causídico lnsl-nuou que esse matutino a serviçode editores, foi buscar a opinião dopresidente de uma sociedade deiritisicos.

Mais um engano do "leader" dt,•ABDE".

Não sou presidente dc coisa ai-uma c a U. B. C. não é uma sociedade de músicos, e sim de com-positores, o que só é a mesma col-sa para os que Ignoram a diferença entre o musico, que é um traba-lltador especializado e sindicaliza-do, e o compositor, que exerciuma nova profissão liberal, ampa-rada por leis nacionais e Internacionais.

Mas não fui eu só, evldentemente, a incorrer na sita reprovaçâiIo sr. Figueiredo.

Pior aconteceu com o professo:Js. Faculdade cie Direito de SãiPaulo, dr. Soares de Faria, quetendo classificado o projeto como'indigno de transitar em um parla-mento democrático", recebeu dopresidente da ABDE « seguinte

"Quero lamentar, preliminarmen-te, ser forçado a arrasar, de modoatômico e irreparável, o que dizurr. professor da Faculdade de Dl-reito de São Paulo, Mas ' que esseprofessor, pelo menos no que dizrespeito ao direito autoral, deviater existido há três ou quatro sé-culos. As suas afirmações cor-rem o risco de comprometer oatual estado dos conhecimentoslurldlcos do pais."

Decididamente, a pretensão dc<r. Guilherme Figueiredo é que tatômica e irreparável".Creio, entretanto, que ela é Igua.

i sua ignorância de detalhes damatéria, pois afirmou, recentemen-te. que a "Federação Interamerlca»aa dc Sociedade.- de Autores y*omposltores" (FISAC), com sedeem Cuba, conta com sociedades dttreze paises, quando o fato é qut;ssa entidade está praticamente ex--itita.

Atualmente, o que existe é iConfederation Internationale de.»

iociétes d'Auteurs et Compôs!teurs", com sede em Paris, quti-eune a "S. B. A. T.'\ a "U. B.*.", e sociedades *le vinte e clncioaises, todas elas sem direito ;icrem "únicas" ou "exclusivas".

O sr. Guilherme de Flguelredi¦rcciía escrever menos, ser menoítemperamental e estudar a e*aes-tn ws coueo meto.

O C-tWe* j tt tawWo do lampirk

A coincidência também ê fator histórico. Foi para homenagear a•Marinha de Guerra do Chile qne o Império do Brasil deu na Ilha Fis-cal a sua derradeira festa. Bssa Marinha cheia de glórias vinha repre-sentada pelo cruzador que Unha o nome de Cockrane, o almirante quese pôs a serviço da nossa e da Independência do Chile. A conspiraçãomilitar contra o trono Imaginava desencadear a sedlçSo no momentomesmo em qne a Familia Imperial oferecia o famoso baile aos vt.sitiantes. Por Isto oti Por aqailo — não é aqui o lugar Indicado parase ree-caminar o episódio — adiou-se -por mais alguns dias o golpedecisivo. De qnalquer sorte, poupou-se ao Chile o desgosto de supor quea presença de sens braro» ma-njos proporcionara enseje a tf»» se llqui-il.i-sem no Brasil as Instituições que o governavam.

Necessidade de intercâmbio espiritual

Livros • Notas * Confissões

Lançada . hâdua a semanas.Chama e Clniavem sendo con-siderado llm dosbons livros domis. O novo ro-manes da ara.Carolina Nabuco— escrito comaquele estilo e-segurança tão ca-racterlstlaos d apersonalidade ur-ttstlca da ilustrefiscriíora — eo-locará os leitores

Carolina Nabuco om contalo comuma obra que se

iitteora sob todos os aspectos en-tre o» mais significativos trabalhosde ficção de 1947.

tt Comemorando o primeiro ee»-Icitdrlo do aparecimento de Wut-herlng Helghts (Morro do Ventoüiuante) da inglesa Emily Bronlt— "talvez o maior livro de ficçãoescrito por uma mulher desde queno mundo so conhece a arte de cs-crever" — o editor José Olímpioacaba de lançar, na tradutdo deftachel de Quelroa, uma ediçto bra-sileira do referido romance. Noprefácio que escreveu para o mes-mo, di» a romancista de C Quin-ze: "Cada pessoa tem os seus Ido-los particulares e Emily Bronfe hd

multo tempo co meu; por issoser-me-d dlficil,senão impossívelfalar a respeitodela com regularclareea do julga-mento: "je Vado-re co mme i«ib.rute" — fal qualcomo rli-iatn oEça re/erindo-so

|> a Hugo, e Bugoreferindo -te aShakeapeare. Enesse culto, ne»-sa adoração, cia-

Rachel de Queiroz to que ss perdeie todo o tenso

critico. O que aos demais pode pa-recer falha, ou erro, ou excesso, anós nos parecem qualidades mal re-conhecidas, sutileeas ndo apanhada,*,virtudes incompreendidas. lias averdade é que cem ano» aôbreWutherlng Heighte e esses cem anosnão enuelhccerawi o Huro, antes oisjtteenesceram; ou, digo mal, nãoo rejuvenesceram; fixaram-no nasua eterna mocidade, uida perene

Noticias literárias do mundo

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ds imorfal aue ndo emheee Mudeitem uelMce."

tt Atravessando um momento dl*flcil, Voltaire foi protmrado, «tnParle, por um livreiro' a quem «edevia certa quantia. I-ndlgnado eomo homenzlnho que lho e-ri-sta a 11-quidação de eua oonta, Voltaire deu-lhe um murro no ouvido. O ee-cretârlo do escritor procurou een/M-lar o livreiro agredido com. eetaspalavras:

— Senhor, quem voa deu o marrono ouvido c um dos maiores homensdó mundo".

tt A» obras de Caatro AWt» oon-lintiant tendo reeditado» e o pú-Mico a» procura; sucedem-ee aindaestudos e conferências sôbre o au-tor de Os Escravos, remos sôbre omesa duas plaquetes: Castro Alvesexplicado ao povo. de Fernando Be-tiismunáo — bem feito trabalho dedivulgação destinado a dar ao gran-de público uma visão de conjuntoda obra e'da vida do Castro Alves;e. Castro Alves — con/eréncia reali--ada pelo sr. Vendnclo 1". "Volvana Kddio Tabajara, da Paraíba,

Já está no prelo o novo ro-mance de José Lins do Rego, Buri-dlce.

Últimos lançamentosAQUI NAO 8B

DESCANSA, ln-dro Montanelll,tradução de Me-nottl dei Pichia.Trata-se do prl-mel r o romancede autor eetran-gelro lançado pc-Ia "Ipê". Um II-no escrito porquem viu o las-cismo de perto,no seu complexoinundo pelcoló-gico e moral, nassuas contradições

liidro Motttaneili e. falsas grande-de-MS. O autor,

em piglnas vibrantes, aprceenta-nos uma obra onde há angustia emelancolia e também uma crençaapaixonada no triunfo final dosreais valores humanoe.

tt PEGUY — Daniel Rops, tra-dução de Afranio Coutinho. Amadopor uns, vivamente atacado poroutros, mais de vinte anos depoisdc sua morte, Charles Peguy é ob-jeto de discussões Infindáveis. Nes-te estudo sóbre o grande poeta,apresenta-nos Daniel Rops umaobra da maior importância.

RETRATO DB UM CASA-MBNTO — Pearl Buck, traduçio de

O principal acontecimento dasemana, no setor da literaturanacional, foi sem dúvida o apa-reolawrrto de A Tdnlea e os da-do», o mala recente romancede Joeé Geraldo Vieira, de quemdlaae Erloo Veriseimo: "Aqui«sti ttm dos gronde*- mestresdo rone-noe brex-lteiro de hoje."

Autor de tres livros de gran-de sucesso, Território Humano,A mulher que fugiu de Soáomae A Quadragéalma Poria — Jo-¦4 Geraldo Vieira é um eacrl-tor de personalidade marcan-be. M9VOU a «ceio braellt-lra aum piano pousas vezes eleança-do por qualquer outro roman-chrtu.

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MÊmSÈM

Não hi, porém, no Brasil, como de resto também nin ot hi no Chi-te, pendores para nm intercâmbio de espirito mais lar-o e perfeito en-tre as duas nações amigas. Artes, letras, ciências são coisas qne chegamaqui e Vão até li diretamente Importadas da Europa, Qualquer artistaou escritor secundário da Inglaterra, da Alemanha, da -França ou riaItália é aqui mais conhecido e discutido do que um artista ou escrltoide primeiro plano porventura consagrado no Chile. A mesma realidadepode ter verificada nos meios universitários e culturais chilenos. Exce-çóes, sem duvida, podem aer apontadas. Mai devem ser recolhidas apenas, como confirmação i regra geral, Nós ltmot e amamos, por exempio, os versos de Gabrlela Mlstral. Nio vivesse ela, porém, tanto temtio entre nos, exercendo apagadas funções consulares qae lhe nio au-iiientaram nm celtil i glória de poetisa excelsa, e evidentemente raro:-seriam os que poderiam avaliar de seu alto merecimento. Revelação idênica sucedeu com Gilberto Amado. Não fosse êle, por pouco tempo

embaixador do Brasil em Santiago, e algo da notsa literatura e da nossa-or-w-io Inteieotaal não teria a reperen-rfio que hoje tem entre o»hllenoi.

A solidariedade continental i obra, por excelência, de diplomata!-i estadistas. E" tarefa politica que lhes compete. Entretanto, seria absur-do imaginar que tó os goremos, nas notai, que trocam, e nes convê-nlos, qne at-dnsm, pudessem fortalecer esse solidariedade sem o mutuosondo t duradouro conhecimento qae todos oa homens de espirito do

ISj-^f"**

Hi pouco chegado de Londres,onde esteve trabalhando pare aB.B.C. o escritor brasileiro A. C.Callado, cronista literário dos me-lhorea quo possuímos, fêz as se-gulntes declarações sôbre o movi-mento Intelectual na Inglaterra:- "Um pessimista dirá que a llt.e-ratura britânica esti numa fase de-cadente, enquanto q^ie um otimistaafirmará que essa grande literatu-ra se retempera em suas fonteseternas para inaugurar, cm breve,uma nova fase. Uma coisa e verda-de: nestes últimos anos não apa-receu na Grã-Bretanha nenhum mes-tre daa letras. Há ainda grande.»vultos contemporâneos, vultos tãograndes como quaisquer outros na li-lora tura britânica. Basta dizermos que Aldous Huxleylinda escreve romances, que qualquer dia destes ononagenário Bernard Shaw poderá muito bem escre-"er uma nova peça e que T. S. Ellot é o grande poe-'ta de sempre, a meditar multo, a produzir pouco «¦extremamente bem. Shaw, no entanto, já era quemainda é desde o principio do século e, desde o ou-tro após-guerra, Huxley e Ellot se fizeram o q--e ain-da são. A geração atual até agora não apresentouuma safra à altura das anteriores."

Ao redator desta seção, disse ainda A. C- Calla-do: - "O que parece haver na literatura lngllaa domomento é uma atitude de «capitulação, de cor-aultaaos valores passados. No teatro, faltam petas novasd* calibre exceptío-í-". B-p. compe-Mja-io. dtimas oom-paahtes voltam m rt-eoSo IJeaa 8h*J»tepc->i», R-wi-

ii. O. Callado

dan, Marlowe, Webster, Wilde. Grandes em-a-stas co*mo Cyrlll Oonnolly e George Orwell analisam as gran*des fl--aras literárias do passado e uma série de Itlo-grafias eruditas vai e-rtralndo o sumo forte da obrade poetas e romancistas de outros tempos."

E concluindo;— "Eu sou dos otimistas: um destes dias apare-

ceri — ou se firmará, pois talvez Já esteja produzín-do — um novo James Joyce ou um Ellot da nova (fe-ração, t preciso paciência. Gente assim não apare**»todos oa dias, nem mesmo na literatura de lfng ¦.Inglesa."

Para esta piimacera e o prdJtrtno «enlo, JoHaihaiiCape — um dos mais Importantes e-dltore* InnWses —imtincta grandes novidades, dentre as quai» destaca-mo» a» seguinte»: "Western Political Thought", deJohn Botolo — um estudo minucioso da influência do»escritores sôbre os rumos da política, desde flousseauatd oe dias presentes; "Banáits in a Landescape",nova edlcfio do livro de irilllam Oatmt — um ensaioa respeito dos motivos romdnlicos ofravés da «ida fdas obras de artistas do século XVII ao XIX; «A Trea-tise on the Novel", de Robert Liddel — estuda o au-tor os métodos dos novelistas através da sua correspon-dência, de aeus prefácios e de suas manifestações to*bre o tema: as cartas de Flaubert, o» prefácios «o-t-rrMponden-las do Honr-y Jatnej e Conrad, a» oplnlóeíde Proust aôbre a arte, e de Gide, eão pontos dosquais partem as análise» do autor dêsse livro; "Th»Poetic Image", de C. Day Leseis: o tema dêsse U*roê a "imagem poética», uma crlllco comparada do ma-feria! e do fse-iica em poesia. 400 anos da poesia «•glêsa são analisados nesta obra.

Lúcia BeoedeWl. H' o primeiro re-mente» da conhecida ssoritora ame-rioana. que tem por oenArio os El-taidos Unidos. H' a história de umpintor que seorlfioa seu futuro den-tro da arte, mtsado-se eom umamoç-a filha de ftaendeiro» na Pcnn-¦n/lvanle.

A SABBDOIOA DB IflRABI.,uma atitolopia cofigida s emotaiapor Lewls Browne, tradução de Ma-rina Guosporl. Magnífica coletâneade escritos qus tão parte da heran-ça cultural do povo hebreu. Foram•eleolonodos trecho» do Velho Tes-fomento, das conf.esõe» da Jotefo,o novo testamento até a era moder-na de Mol»4», Mende1»»oÍm, Belne,líeidiom, ete.

tt OS MAJB BBfcOS CONTOSburlescos, Irônicos • r-uoésHeos dosmais famosos autores. Neste volu-in* foram reunidos trabalhos deTohekov, Mork Twain, Pii-andello.Pablo Neruda, O. Htory, etc. Mhistórias foram seleolomdes e tra»duridas por Marra*! R. Silva, Al-fredo Parreira, GUtwrto OeüvSo,Edison Carneiro, Mário da Silva eJosé Dauster. Boa editSo Vecchi.

IVBL1SE, no-eeta de Cuido daVerona, tradução de Jotê Oiutl. **"'o, história de uma mulher do ostra-nha personalidade, eaetigoda peloamor e pela abtmddnoia ds vida ede inteligência.

tt O EXCÍ-NTRICO MR. BLUE,novela de Mylea Ooimolly, ttraducíode JUmtr Neves. O "reitor braalleiíoterá oportunidade do oonhecer umadas figuras mais orlgl.na.1a da mo-derna literatura norte-americana. Oexcêntrico Jfr. Bluo é a narrativade uma série de aventuras vividaspelo personagem que dá o titulo eolivro; "um santo cotidiano, um "po-verello" do século XX, vivendo «ai-tre arranha-céus de Nova York ounos labirintos dos misérias das gran-des cidades americanas."

A OUTRA COMÉDIA - ro-mance de Somerset Maugham, tra-dução de Oenolino Amado. **' êsteo dtoimo quarto livro do conhecidonovelista Inales apresentado pela Co-leção Nobel. A popularidade de Bo-meraet Maugham no Brasil é utníafo ittcontesfdvcl. Nenhum escritorestrangeiro conseguiu, como o au-tor de O Fio da Navalha, ter maioruilmero de obras tradntidas para onosso idioma.

• Bem n-sns-m «e ***"*• Va-tetcm í* * í*»*