petrônio vê falcão e espera audiência com o presidente

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JORNAL DO BRASIL*íio ele Janeiro — Quinta-feira, 21 dc novembro cie 1974

I[oje leitt¦Caderno deI urismo"

Ano LXXXIV — N.° 227

S. A. JORNAL 00 BRASIL,Av. Brasil, 500 (ZC-08) lei.Rede Interna: 264-4422 —End. Toloçjrélicoi JORBRASIL

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Tel.: 722-1730. Administra-ção - Tel.: 722-2510. PorloAlegre — Av. Borges de Me-deiros, 915, 4." andar. Tel,:4-7566. Salvador — Rua Chile,22, »/ 1 602. Telefone 3-3161.Recile —' Rua Selo de Se-lembro, 42, 8.° andar. Telt-fone 22-5793. Correspondais-te«: Rio Branco, Manaus, Be-lém, São Luís, Teresina, For-Mleza, Natal, João Pessoa,Maceió, Aracaju, Cuiabá, Vi-lória, Curitiba, Florianópolis,Goiânia, Buenos Aires, Wash-inglon, Nova Iorque, Parts,Londres, Roma e BogotáPREÇOS, VENDA AVULSA -Guanabara, Estado do Rio tMinas Gerais:Dias úteis ... .. Crí 1,50Domingos Cr$ 2,00SP, PR, SC, RS, MT, BA, SE.Al, RN, PB, PE, ES, DF i GO:Dias úteis CrS 2,00Domingos CrS 2.50CE, MA, AM, PA, PI, AC •Territórios:Dias úteis Cr$ 2 50 jDomingos CrS 3 0CASSINATURAS - Via terret- :Ire em todo o território na- ;cional:Semestre CrS 225,0^Trimestre Cr$ 115,00Postal — Via aérea em lodoo território nacional:Semestre CrS 400.00Irimestre Cr$ 200.0CDomiciliar — Somente no Es-tads da Guanabara:Semestre CrS 250,00Trimestre Cr$ 130,00EXTERIOR (via aérea): Ame-rica Central, América do Nor.te, Portugal e Espanha:3 meses USS 113.006 meses USS 225.00América do Sul:3 meses USS 50.006 meses USS 100.00

Sar). (RS) - Ttlefoto JB

Ao pé do braseiro, Paulo lirossard assegurou que uão pretende criar problemas para o Governo

Jumbo mata 59no Quênia mas98 sobrevivem

A queda de um Boeing-747 ÍJum-bo>. que não conseguiu ganhar altu-ra ao decolar ontem de Nairóbi, Que-nia, causou a morte de 59 pessDas, mas98 conseguiram sobreviver. Foi o pri-meiro acidente com um avião dessetipo, lançado em linha regular há qua-tro anos. O Jumbo viera de Frankfurt,com destino a Johannesburg, fazendoescala no Quónia.

Os sobreviventes revelaram que ahabilidade do comandante e da tri-pulação — 13 dos 18 tripulantes sobre-viveram — salvou muitas vidas. Oaparelho incendiou-se após a queda.Na Etiópia, um bimotor DC-3 da em-presa aérea etiope caiu e causou amorte do piloto e do co-piloto; os 21passageiros escaparam. (Págs. 8 e 9i

Banco Centrallibera créditono fim do ano

O Governo liberará novos créditoscom o objetivo de atender às necessi-dades de fim de ano — época em queé preciso mais dinheiro em circulaçãodo que em qualquer outra — segundogarantia dada ontem pelo presidentedo Banco Central, Sr. Paulo Lira, aoanunciar que a expansão dos meiosde pagamento atingiu 20% até outu-bro.

Segundo o presidente do Bancocentral, a expansão da atividade eco-nòmica no 4.° trimestre .assegurará ocrescimento de 10% na produção des-te ano. A revista Conjuntura Econô-viica, da Fundação Getúlio Vargas,também espera esse crescimento, oque, segundo ela, confirma a eficiên-cia da política adotada pelo Governopara controlar a inflação. (Página 23)

Kennedy alertaLisboa contrao esquerdismo

O Senador Edward Kennedy ad-vertlu ontem em Lisboa que os Esta-dos Unidos não ajudarão Portugal sefor instalado no pais um Governo co-munista, salientando porém que seoporá a qualquer interferência norte-americana nas próximas eleições par-lamentares de março, pois "cabe aosportugueses tomar uma decisão" arespeito do regime por eles desejado.

"Enquanto a experiência demo-crátlca portuguesa se encontra na ba-lança, os Estados Unidos devem, eirão, trabalhar conjuntamente comLisboa para resolver seus problemaseconômicos", afirmou Kennedy, quepedirá ao Senado norte-americanopara conceder, Imediatamente, assis-tência econômica a Portugal. (Pág. 9)

Sisco reafirmaapoio dos EUAa israelenses

O Subsecretário dc Estado paraAssuntos do Oriente Médio, JosephSisco, afirmou ontem que os EstadosUnidos continuam apoiando Israel erejeitando a participação da Organi-zação de Libertação da PalestinaiOLPi nas negociações de paz entreárabes e israelenses. Sisco disse quia situação na região é "delicada" masque ainda há possibilidades de soluçãopacifica.""

O presidente' da OLP, Yasser Ara-íat, convocou para hoje uma reuniãoda Comissão Executiva do movimentopalestino a fim de debater a atual si-tuação no Oriente Médio e as ameaçasisraelenses de represálias contra o po-vo palestino. Arafat avistou-se ontemcom o Rei Faiçal, cm Riad. (Pág. 11)

Minerais podemaproximar maisEUA do Brasil

Os Estados Unidos poderãodar total prioridade à manuten-ção de estreitas relações com oBrasil, devido à sua crescente im-portancia na produção de mine-rais. A sugestão íaz parte de umrelatório governamental divulga-do ontem em Washington e quesugere ao Presidente Ford a assi-natura de um convênio bilateralcom o Brasil.

O documento — MatériasCríticas Importadas — foi elãbo-rado em resposta aos temores deque o embargo de petróleo árabepoderia ser tomado como exemplopor produtores de outras mate-rias-primas vitais à economia nor-te-americana. O trabalho destaca,também, a importância do Cana-dá, Austrália e África do Sul comoprodutores de materiais estraté-gicos.

A Arábia Saudita tentará re-duzir o preço que os países consu-midores pagam pela, petróleo, de-vendo a Alemanha Ocidental ser oprimeiro a adquirir o produto apreços inferiores aos em vigor nomercado mundial. A informaçãofoi dada pelo Ministro do Petró-leo da Arábia Saudita, Ahmed Sa-ki Yamani, que anunciou para areunião da OPEP no dia 12 de de-zembro, em Viena, a apresentaçãode uma proposta destinada a ele-var em até 87 % os impostos co-brados às companhias multinacio-nais que exploram o produto nospaíses membros da Organização.

O Brasil e o México poderãoampliar o intercâmbio comercial,como meio de fortalecer a ALALC,segundo anunciou o MinistroSevero Gomes. (Página 19)

Peru deporta 9ornalistas eecha revistas

O Governo do Peru fechou doissemanários e deportou nove jornalis-tas c um professor — além de pren-der cinco integrantes do Colégio deAdvogados de Lima. São acusados deatos "contra-revolucionário.s" e úi.realizarem "antipatriótica campanha,pretendendo imputar ao Governo atoslesivos à soberania nacional".

As revistas fechadas — Oiga o.Opinión Libre — criticavam a políticaeconômica do Presidente Juan Velascoe o acordo assinado com o Japão pa-ra o financiamento de um voleoduto.Os advogados presos também conside-raram,"ilegal" o contrato, firmado emagosto passado e no valor de 330 mi-lhões dc dólares iCr$ 2 bilhões e 409milhõesi. (Pág. 2 c editorial pág. 6)

Governo querlimitar opçãodos incentivos

Uma minuta de decreto-lei3ue reformula os mecanismos dearrecadação e aplicação de incen-tivos fiscais regionais e setoriais,retirando do investidor a livre es-colha dos projetos em que serãoaplicadas as deduções do Impostode Renda — Decreto-Lei 157 —começará a ser discutida hoje emBrasília pelo Ministro Mário Hen-rique Simonsen com líderes em-presariais.

As pessoas jurídicas poderãoaplicar, entretanto, as suas dedu-ções do Imposto de Renda era pro-jetos por elas escolhidos.apenasnos casos em que detenham 51%do capital votante desses empre-endimentos. Mantém-se, em qual-quer caso, a opção do investidorem indicar as áreas ou setores(Sudene, Sudam, Sudepe), ondeserão aplicados os incentivos.

Segundo o anteprojeto, serãocriados três fundos — o Fundo deIncentivos do Nordeste (Finor), oFundo de Incentivos da Amazônia(Finam) e o Fundo de IncentivosSetoriais (Fiset) — que abrangeos setores de pesca, refloresta-mento e turismo — sob a adminis-tração, respectivamente, do Ban-co do Nordeste do Brasil, do Ban-co da Amazônia e do Banco doBrasil.

O Conselho de Desenvolvi-mento Econômico (CDE) definiráa política geral de aplicação dosrecursos por áreas e setores, esta-belecendo as diretrizes e priorida-des. Todos os setores interessadosterão o prazo d.e 10 dias, a partir'de hoje, para apresentar suges-toes" ao Governo. (Página 20)

Petrônio vê Falcãoe espera audiênciacom o Presidente

O Senador PetrônioPortela reuniu-se ontemmirante «luas horas com oMinistro Armando Falcão,discutindo os resultadosda eleição de sexta-feira, eespera ser recebido peloPresidente da Republicanas próximas horas. Nemo Ministro da Justiça nemo presidente da Arena re-velaram as conclusões dodemorado encontro, e oSenador Portela, em entre-vista à imprensa, disse que"infelizmente não faltamos que, agora, me atirampedras. Não faz mal. Po-litica ó assim mesmo."

ralando da tribuna doSenado, o Sr. Franco Mon-toro, coordenador nacio-nal da campanha do MDB,atribuiu a vitória de seuPartido "à vigorosa afir-inação de consciência po-litica do povo", ressaltamdo que não há nela ne-nliiiin componente de re-vaucliismo. Enquanto isso,de sua fazenda de Bajíé oSenador eleito Paulo Bros-sard disse que "não

po-demos voltar a 1964 nema 1954, pois temos é decaminhar para a normali-dade institucional/'

Confirmou-se a con-

DER mostra amotorista comoguiar em túnel

O DER iniciou ontem a campa-• nha de educação de transito no in-tèrior dos túneis com a distribuiçãode 80 mil folhetos — no Túnel Re-bouças — sobre normas de compor-tamento e previsão de multas aosinfratores. Duas horas após ini-ciada a campanha, um táxi capo-tou na pista Cosme Velho—Lagoa.

Em Brasília, o Secretário doMeio-Ambiente sugeriu ontem aoConselho Nacional de Transito qu»os proprietários de veículos quetrafeguem expelindo fumaça ougases nocivos, acima dos limitesmáximos permitidos por normas epadrões relativos ao controle dapoluição, sejam multados e tenhamseus veículos apreendidos até que afalta seja sanada. (Página 5)

Geisel destinamais verbaspara o Fundão

O esquema financeiro para asuplementação das obras da Cida-de Universitária da ilha do Pun-dão foi aprovado ontem pelo Pre-sidente Ernesto Geisel, autorizar.-do uma verba de Cr$ 200 milhõesque a Universidade Federal do Riode Janeiro obterá através daUnião e de financiamentos obti-dos na Caixa Econômica Federal.

O Conselho de Desenvolvi-monto Social, com todos os Minis-tros que o integram e mais o daFazenda, ao aprsentar o esquemaao Presidente, esclareceu, que àUFRJ executará até 1976 maisuma etapa do plano prioritário,basicamente ampliando para 1mil 150 o número de leitos do Hos-pitai Universitário, além de outrasobras complementares. (Página 7)

quista da maioria da As-sembléia Legislativa peloMDB no Acre e, por umapequena margem de votos,a Oposição ameaça con-quistar também a do Ama-zonas, onde já elegeu oSenador. O candidato «ler-rotado em Minas Gerais,Sr. José Augusto, disse on-tem que não foi pessoal-mente julgado pelo eleito-rado, atribuindo a vitóriado MDB a fatores conjun-turais. Ontem pela manhã,chegou ao Rio o Sr. JoãoCleofas, que,vê aumentara vantagem do Sr. MarcosFreire sobre sua votação.

Acredita-se que o MDBpossa eleger uma bancadade até 170 deputadosnum plenário de 364. Nes-sc caso. a maioria arenistana atual eleição terá sidoassegurada pela vitóriaconseguida na Bahia, uni-co Estado onde o Partidoconseguiu manter suas po-sições, elegendo o Senadorpor ampla vantagem.

O Tribunal Regionalda Guanabara divulgaráhoje às 12h o último ho-lelim oficial com os resul-tados do pleito carioca.(Páginas 3, 4, 12 e 13)

Temperaturachega a 41.2°em Bangu

Desde 1946, quando os termo-metros subiram até 42.2 graus noEngenho de Dentro, o Rio não ti-nha um dia tão quente como o deontem. A temperatura mais alta,41.2 graus, foi registrada em Bangu,mas o calor foi forte também naPenha (40.3) e Realengo, Jacarepa-guá e Engenho de Dentro (39.8).

No centro da cidade, pessoascom os nós cias gravatas desatados,camisas desabotoadas e paletós nosombros só falavam do calor. Os es-toques de refrigerantes e sorvetesse esgotaram e a venda de venti-ladores quase dobrou. Os hospitaisatenderam 140 crianças desidrata-das. Segundo a meteorologia, naspróximas 36 horas uma frentefria trará chuvas. (Página 5)

Telefone teráaumentode 31% em 75

As tarifas telefônicas sobem31% no ano que vem, tanto na par-te de assinaturas como na de inte-rurbanos, revelou ontem o Ministrodas Comunicações, em conferênciapronunciada na sede da Embratelpela primeira vez em circuito fe-chado para 29 cidades brasileiras,duas das quais atingidas via saté-lite: Manaus e Cuiabá.

Fora essas duas Capitais, qual-quer executivo no futuro falará,primeiro só do Rio, onde está oequipamento da Embratel, depoisde outras cidades, para aquelas 27,em conferências através das quaisum presidente ou diretor de em-presa poderá dirigir-se a suas su-cursais. Se não quiser contato comas 27, poderá determinar um. menornúmero de cidades selecionadas.

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JORNAL DO BRASILliio cie Janeiro — Quinta-feira, 21 de novembro dc 1974 0m m

Ano LXXXIV — N.° SüM

TTojc tèiii"Caderno cl(riT 5*>1 lirismo

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__io pé do braseiro, Paulo Brossard assegurou que não pretende criar problemas para o Governo

Jumbo mata 59no Quênia mas98 sobrevivem

A queda de um Boeing-747 (Jum-bo), que não conseguiu ganhar altu-ra ao decolar ontem de Nairóbi, Quê-nia, causou a morte de 59 pessoas, mas98 conseguiram sobreviver. Foi o pri-meiro acidente com um avião dessetipo, lançado em linha regular há qua-tro anos. O Jumbo viera de Frankfurt,com destino a Johannesburg, fazendoescala no Quênia.

Os sobreviventes revelaram que ahabilidade do comandante e da tri-pulação — 13 dos 18 tripulantes sobre-viveram — salvou muitas vidas. Oaparelho incendiou-se após a queda.Na Etiópia, um bimotor DC-3 da em-presa aérea etiope caiu e causou amorte do piloto e do co-piloto; os 21passageiros escaparam. (Página 9)

Banco Centrallibera créditono fim do ano

O Governo liberará novos créditoscom o objetivo de atender às necessi-dades de fim de ano — época em aueé preciso mais dinheiro em circulaçãodo que em qualquer outra — segundogarantia dada ontem pelo presidentedo Banco Central, Sr. Paulo Lira, aoanunciar que a expansão dos meiosde pagamento atingiu 20% até outu-bro.

Segundo o presidente do Bancocentral, a expansão da atividade eco-nômica no 4.° trimestre assegurará ocrescimento de 10% na produção des-te ano. A revista Conjuntura Econô-mica, da Fundação Getúlio Vargas,também espera esse crescimento, oque, segundo ela, confirma a eficiên-cia da politica adotada pelo Governopara controlar a inflação. (Página 23)

Kennedy alertaLisboa contrao esquerdismo

O Senador Edward Kennedy ad-vertiu ontem em Lisboa que os Esta-dos Unidos não ajudarão Portugal sefor instalado no país um Governo co-munista, salientando porém que seoporá a qualquer interferência norte-americana nas próximas eleições par-lamentares de março, pois "cabe aosportugueses tomar uma decisão" arespeito do regime por eles desejado.

"Enquanto a experiência demo-crática portuguesa se encontra na ba-lança, os Estados Unidos devem, eirão, trabalhar conjuntamente comLisboa para resolver seus problemaseconômicos", afirmou Kennedy, quepedirá ao Senado norte-americanopara conceder, imediatamente, assis-tência econômica a Portugal. (Pág. 9)

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Washingtonreafirma apoioa israelenses

O Subsecretário de Estado paraAssuntos do Oriente Médio, JosephSisco, afirmou ontem que os EstadosUnidos continuam apoiando Israel erejeitando a participação da Organi-zação de Libertação da Palestina(OLP) nas negociações de paz entreárabes e israelenses. Sisco disse quea situação na região é "delicada" masque ainda há possibilidades de soluçãopacifica.

O presidente da OLP, Yasser Ara-fat, convocou para hoje uma reunião *da Comissão Executiva do movimentopalestino a fim de debater a atual si-tuação no Oriente Médio e as ameaçasisraelenses de represálias contra o porvo palestino. Arafat avistòu-se ontemcom o Rei Faiçal, em Riad. (Pág. 11)

Minerais podemaproximar maisEUA do Brasil

Os Estados Unidos poderãodar total prioridade à manuten-

^ão; de estreitas - relações, cota—o-Brasil, devido à sua crescente im-portancia na produção de mine-rais. A sugestão íaz parte de umrelatório governamental divulga-do ontem em Washington e quesugere ao Presidente Ford a assi-natura de um convênio bilateralcom o Brasil.

O documento — MatériasCríticas Importadas — foi elabo-rado em resposta aos temores deque o embargo de petróleo árabepoderia ser tomado como exemplopor produtores de outras mate-rias-primas vitais à economia nor-te-americana. O trabalho destaca,também, a importância do Cana-dá, Austrália e África do Sul comoprodutores de materiais estraté-

A Arábia Saudita tentará re-duzir o preço que os países consu-midores pagam pelo petróleo, de-vendo a Alemanha Ocidental ser oprimeiro a adquirir o produto apreços inferiores aos em vigor nomercado mundial, A informaçãofoi dada pelo Ministro do Petró-leo da Arábia Saudita, Ahmed Sa-ki Yamani, que anunciou, para areunião da OPEP no dia 12 de de-zembro, em Viena, a apresentaçãode uma proposta destinada a ele-var em até 87% os impostos co-brados às companhias multinacio-nais que exploram o produto nospaíses membros da Organização.

O Brasil e o México poderãoampliar o intercâmbio comercial,como meio de fortalecer a ALALC,segundo anunciou o MinistroSevero Gomes. (Página 19)

Petrónio vê Falcãoe espera audiênciacom o Presidente

Peru deporta 9jornalistas efecha revistas

O Governo do Peru fechou doissemanários e deportou nove jornalis-tas e um professor — além dc pren-der cinco integrantes do Colégio deAdvogados de Lima. São acusados deatos "contra-revolucionários" e derealizarem "antipatriótica campanha,pretendendo imputar ao Governo atos.

, lesivos à soberania nacional".As revistas fechadas — Oiga e

Opinión Libre — criticavam a politicaeconômica do Presidente Juan Velascoe o acordo assinado com o Japão pa-ra o financiamento de um oleoduto.Os advogados presos também conside-raram "ilegal" o contrato, firmado emagosto passado e no valor de 330 mi-lhões de dólares (Cr$ 2 bilhões e 409milhões). (Pág. 2 e editorial pág. 6)

Governo querlimitar opçãodos incentivos

Uma minuta de decreto-leiiue reformula os mecanismos de

-arrecadação e aplicação de incen-tivos fiscais regionais e setoriais,retirando do investidor a livre es-colha dos projetos em que serãoaplicadas as deduções do Impostode Renda — Decreto-Lei 157 —começará a ser discutida hoje emBrasília pelo Ministro Mário Hen-rique Simonsen com líderes em-presariais.As pessoas jurídicas poderãoaplicar, entretanto, as suas dedu-ções do Imposto de Renda em pro-jetos por elas escolhidos, apenasnos casos em que detenham 517"do capital votante desses empre-endimentos. Mantém-se, em qual-quer caso, a opção do investidorem indicar as áreas ou setores(Sudene, Sudam, Sudepe), ondeserão aplicados os incentivos.

Segundo o anteprojeto, serãocriados três fundos — o Fundo deincentivos do Nordeste (Finor), oFundo de Incentivos da Amazônia(Finam) e o Fundo de IncentivosSetoriais (Fiset) — que abrangeos setores de pesca, ref lor esta-mento e turismo — sob a adminis-tração, respectivamente, do Ban-co do Nordeste do Brasil, do Ban-co da Amazônia e do Banco doBrasil.

O Conselho de Desenvolvi-mento Econômico (CDE) definiráa política geral de aplicação dosrecursos por áreas e setores, esta-belecendo as diretrizes e priorida-,(des. Todos os setores interessadosterão o prazo de 10 dias, a partirde hoje, para apresentar suges-toes ao Governo. (Página 20)

O Senador PetrónioPortela reuniu-se ontemdurante duas horas coin oMinistro Armando Falcão,discutindo os resultadosda eleição de sexta-feira, e.*» *espera ser recebido peloPresidenie da Repúblicanas próximas horas. Nemo Ministro da Justiça nemo presidente da Arena re-velaram as conclusões dodemorado encontro, e oSenador Portela, ein entre-vista à imprensa, disse que"¦infelizmente não faltamos que, agora, me atirampedras. Não faz mal. Po-litica é assim mesmo."

Falando da tribuna doSenado, o Sr. Franco Mon-toro, coordenador nacio-nal da campanha do MDB,atribuiu a vitória <le seuPartido "à vigorosa afir-inação de consciência po-litica do povo", ressaltan-«lo que não há nela ne-nluini componente de re-vancliismo. Enquanto isso,de sua fazenda de Bagé oSenador eleito Paulo Bros-sard disse que "não po-demos voltar a 1964 nema 1954, pois temos é decaminhar para a normali-dade institucional."

Confirmou-se a con-

DER mostra amotorista comoguiar em túnel

O DER iniciou ontem a campa-nha de educação de transito no in-terior dos túneis com a distribuiçãode 80 mil folhetos — no Túnel Be-bouças — sobre normas de compor-tamento e previsão de multas aosinfratores. Duas horas após ini-ciada a campanha, um táxi capo-tou na pista Cosme Velho—Lagoa.

Em Brasília, o Secretário doMeio-Ambiente sugeriu ontem aoConselho Nacional de Transito queos proprietários de veículos quetrafeguem expelindo fumaça ougases nocivos, acima dos limitesmáximos permitidos por normas e

¦ padrões relativos ao controle dapoluição, sejam multados e tenhamseus veículos apreendidos até que afalta seja sanada. (Página 5)

c|iiisla da maioria da As-sembléia Legislativa peloMDB no Acre e, por umapequena margem de votos,a Oposição ameaça cou-quistar também a do Ama-zonas, onde já «elegeu oSenador. O candidato der-rolado em Minas Gerais,Sr. José Augusto, disse on-tem que não foi pessoal-mente julgado pelo eleito-rado, atribuindo a vitóriado MDB a fatores conjun-lurais. Ontem pela manhã,chegou ao Rio o Sr. JoãoCleofas, que vê aumentara vantagem do Sr. MarcosFreire sobre sua volação.

Acredita-se que o MDBpossa eleger uma bancadade alé 170 deputadosnum plenário de 364*. Nes-se caso, a maioria arenistana atual eleição lera sidoassegurada pela vilóriaconseguida na Bahia, úni-co Estado onde o Partidoeonseguiu manter suas po-sicões, elegendo o Senadorpor ampla vantagem.

O Tribunal Regionalda Guanabara divulgarahoje às 12h o úllimo bo-.letim oficial com os resul-tados do pleito carioca.(Páginas 3, 4, 12 e 13 eeditorial na página 6)

Temperaturachega a 41.2°em Bangu

Desde 1946, quando os termo-metros subiram até 42.2 graus noEngenho de Dentro, o Rio não ti-nha um dia tão quente como o deontem. A temperatura mais alta,41.2 graus, foi registrada em Bangu,mas o calor foi forte também naPenha (40.3) e Realengo, Jacarepa-guá e Engenho de Dentro (39.8).

No centro da cidade, pessoascom os nós das gravatas desatados,camisas desabotoadas e paletós nosombros só falavam do calor. Os es-toques de refrigerantes e sorvetesse esgotaram e a venda de venti-laüores quase dobrou. Os hospitaisatenderam 140 crianças desidrata-das. Segundo a meteorologia, naspróximas 36 horas uma frentefria trará chuvas. (Página 5)

Geisel destina Telefone terámais verbaspara o Fundão

O esquema financeiro para asuplementação das obras da Cida-de Universitária da ilha do Fun-dão foi aprovado ontem pelo Pre-sidente Ernesto Geisel, autorizan-do uma verba de Cr$ 200 milhõesque a Universidade Federal do Rio'de Janeiro conseguirá através daUnião e de financiamentos obti-dos na Caixa Econômica Federal.

O Conselho de Desenvolvi-mento Social, com todos os Minis-tros que o integram e mais o daFazenda, ao apresentar o esquemaao Presidente, esclareceu que aUFRJ executará até 1976 maisuma etapa do plano prioritário,basicamente ampliando para 1mil 150 o número de leitos do Hos-pitai Universitário, além de outrasobras complementares. (Página 7)

aumentode 31% em 75

As tarifas telefônicas sobem31% no ano que vem, tanto na par-te de assinaturas como na de Inte- .rurbanos, revelou ontem o Ministrodas Comunicações, em conferênciapronunciada na sede da Embratelpela primeira vez em circuito fe-chado para 29 cidades brasileiras,duas das quais atingidas via saté-lite: Manaus e Cuiabá.

Fora essas duas Capitais, qual-quer executivo no futuro falará,primeiro só do Rio, onde está oequipamento da Embratel, depoisde outras cidades, para aquelas 27,em conferências através das quaisum presidente ou diretor de em-presa poderá dirigir-se a suas su-cursais. Se não quiser contato comas 27, poderá determinar um menornúmero de cidades selecionadas.

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AMERICA LATINA JORNAL DO BRASIL Quinta-feira, 21/11/74 r/j l.° Caderno

Bolívia compra oitoaviões militarespor Cr$ 94 milhões

Peruanos banidos são Terroristaslevados para B. Aires

La Paz c Caracas lANSA-JB) — A Forca Aérea Boli-viana 1FAB1 gastará cercade 13 milhões de dólarestCr$ 04 milhões c 900 mil)na compra de oito aviões,segundo o plano de moder-nlzàçâo de .sua esquadrilha,A revelação é do CoronelLuis Garcia, que substituino comando da FAB o Ge-ncral Adrlazola Valda,atualmente em viagem aosEstados Unidos.

O Governo boliviano ne-tíociará a compra de doisaparelhos norte-americanos

Hércules, no valor de 8 ml-lhões de dólares (Cr$ 58 ml-lhões e 400 mil). As seis uni-dades restantes serão adqui-ridas em Israel, ao preçounitário de 800 mil dólares(Cr$ 5 milhões 840 mil) esubstituirão o.s atuais C-47da Força Aérea Boliviana.

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A primeira esquadrilha deaparelhos anti-submarinospara as Forças Navais Ve-n e z ue1 a n a s chegaráamanhã ao Aeroporto In-ternaeional de Malquetla.

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.Pt» 15 DE NOVEMBnO. 3Bii-sMa7B Río-(J[i

Lima (UPI-AFP-ANSA-JB) — Trêscias 10 pessoas deportadas pelo Governoperuano — os jornalistas César Martinse Çnrlque Chirlnas c o professor e dirl-gente da proscrlta Ação Popular LuisFelipe Alarcon — deixaram ontem Limacom destino a Buenos Aires. No momentoem que subiu ao avião, Martin gritou:"Esta é a nossa demociwcia".

O Executivo acusou todos os detidosde participarem de "campanha contra-revolucionária", dirigida c apoiada "tan-to dentro como fora do pais". O princi-pai motivo dais denúncias da imprensafoi o contrato assinado com o Japão pa-ra a construção de um oleoduto que le-vara ate o litoral o petróleo exploradona região amazônica.

CríticasO Colégio de Advogados de Lima ha-

via acusado o acordo de "nulo ipso jure",porque as empresas beneficiadas — ascompanhias estatais Petróleo dei Peru eCofide — tinham "se submetido à júris-dição" do Japão e da Grã-Bretanha.

Por sua vez, as revistas Oiga e Opi-nion Libre condenaram o Governo por"colocar em jogo" a soberania do paisao submeter ã justiça japonesa quaisquerproblemas suscitados pelos contratos definanciamento do oleoduto. O Governo,em comunicado oficial, rejeitou as criti-cais, assinalando que os contratos eramde financiamento e não de operação ouinvestimento. Observou que, nesses casos,é norma internacional a submissão dodevedor à jurisdição do credor e mostrou

, precedentes abertos por Governos perua-nos anteriores em contratos com paisesestrangeiros.

Na última segunda-feira, o Ministroda Economia e Finanças, General Amil-car Vargas, denunciara Oiga de haverviolado o estatuto de imprensa em vigor,ao afirmar que havia uma crise econó-mica no Peru, contrariamente ao quefora dito pelo Ministro em uma confe-rência de âmbito nacional.

Por outro lado, Opinión Libre — ta-blóide que publicou apenas quatro nú-

meros — fora acusado pelo Ministre doMinas e Energia, General Jorge Fernan-dez, de realizar campanha "contra a re-' volução tias Forças Armadas". Com o fc-chamento dos dois semanários, pratica-mente não mais existe órgãos de Opo-slção no |iais, com exceção da revistaCaretas, cujo diretor, Enrique Zilerí, estásendo processado por delito contra a 11-bnrdade de imprensa, podendo ser con-denadè' a 18 meses de prisão. Caretaspublicará matérias sobre a política pe-tiolifera peruana.

Os nove jornalistas deportados peloregime de Juan Velasco foram os seguin-tes: Francisco Igartua, diretor de Oíru;Guido Chirlnos, ex-diretor do vespertinoÚltima Hora e diretor de Opinión Libre;Arturo Salazar, presidente da Federaçãode Jornalistas do Peru; Enrique Chirl-nas, ex-cdltoriallsta do Correu; CésarMartin, ex-jornalista de La Prensa; Os-car Dlaz, ex-chefe de redação de LaPrensa; Felipe Alarco; Federico Prleto eJuan Zegarra. Esses sete últimos eramtodos redatores de Opinión Libre. O pro-fessor exilado é Luís Felipe Alarcon, doproscrito Partido de Ação Popular, c pre-so desde agosto por se opor á política go-vernamental de exproprlação aos jornaisde Lima.

Os advogados presos são VicenteUgarte, decano do Colégio de Advogadosde Lima; Gonzalo Ortiz; Carlos Bala-rezzo; Carlos • Ba.ssonvrío e AugustoChanganaqui, todos integrantes da Co-missão Consultiva de Investimentos Es-trangeiros do Colégio de Advogados deLima.

A revista Oiga — desde 27 de julho,quando o Governo passou a controlar osjornais de Lima — vinha se opondo aesta expropriação. condenando o "en-treguismo da imprensa" por meio deelogios aos atos governamentais. EmParis, o jornal Le Monde lamentou o fe-chamento de Oiga e Opinión Libre. De-pois de lembrar que Oiga sempre pro-curava "expor com seriedade e objetivi-dade" o programa dos militares que as-sumiram o Poder em 1968. Le Mondeafirmou que a imposição "de uma mor-daça à imprensa" não "reforça obriga-toriamente" o regime peruano.

Leia editorial "Silêncio cm Lima''

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morrem em choquena Argentina

Buenos Aires (UPI-AP-ANSA-.IBi — Quatrojovens — três rapazes e uma moça — morreramontem durante um tiroteio com a polícia de Córdo-ba ao tentarem assaltar um caminhão distribuidorde leite. O choque ocorreu quando o.s policiais, alei-tados por uma denúncia, aproximaram-se do carroem que viajavam o.s terroristas e foram recebidosa tiros de revólver e metralhadora.

Em Buenos Aires, as autoridades estão lnterro-gando o extremista Sérgio Gustavo Licowsky, doERP (de esquerda), que matou o Tenente-CoronelJorge Ibarzabal no interior de um carro-prlsãoclandestino. Licowsky, que dirigia o veiculo, dispa-rou vários tiros contra Ibarzabal no momento cmque a política interceptou, por acaso, o carro-prisán.Em seguida, entregou-se sem resistência.DEZ MESES PRESO

Ibarzabal, de 4G anos, pai de três filhas, estavaem poder do ERP desde 1G de janeiro, dia em que'foi seqüestrado por um grupo terrorista que em-preendeu um ataque armado contra a sede da uni-dade de blindados I-Iussardos de Pueyrredón, na ei-dade de Azul, a 300 quilômetros de Buenos Aires,da qual era Subcomandante.

Nesse ataque, em que tomaram parte 70 sub-versivos, morreram o Comandante da unidade. Co-ronel Arturo Gay, sua mulher, Hilda, um soldado, cdois atacantes. Ibarzabal foi tomado como refémpelos terroristas que batiam em retirada.

Outro ato de violência marcou o dia de ontemna Argentina. O cadáver de um homem, de 25 a 30anos, manietado c crivado de balas foi encontradono Bairro de Villa Lugano, em Buenos Aires, nomesmo local em que recentemente apareceram trêscorpos carbonizados, identificados como militantesde um Partido de esquerda.

Três jovens peronistas esquerdistas que esta-vam desaparecidos há mais de 24 horas estão, naverdade, detidos, segundo informou a policia deBuenos Aires.

A imprensa da Capital informou que o presi-dente da União Cívica Radical (UCRi. Ricardo Bal-bin. escapou sábado passado de um atentado ferro-rista quando viajava com sua mulher num automó-vel escoltado por agentes policiais.

Dois carros tentaram se aproximar, sendo, en-tretanto, impedidos pelos agentes de segurança quechegaram a trocar tiros com os terroristas. Balbinnão quis comentar o incidente.

A Presidenta Maria Esteia Marlinez de Peronreceberá hoje em audiência o.s dirigentes da Con-federação Geral do Trabalho iCGTi e das 62 Or-ganizações isindicates peronistas) que pretendemexpor problemas que "preocupam os trabalhadores".

Soube-se que. na verdade, os sindicalistas pro-testarão contra o fato de não terem sido convida-dos para participar dos atos de repatriação dos res-tos mortais de Eva Peron, domingo passado.

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Polícia cioChile mata2 extremistas

Santiago lUPl-AFP-AP-JBi — Em Incidentes se-parados, dois extremistasdo Movimento de EsquerdaRevolucionária iMIR) fo-ram mortos por policiais emilitares chilenos. Em vmterceiro tiroteio, três pessoasficaram feridas depois queautoridades cercaram umacasa no bairro de La Reina,cm Santiago.

Uma nota oficial do Ser-viço de Segurança explicaque a ação principalocorreu em frente a Escolacie Carabineiros: um auto-móvel, com dois ocupantes,derrubou uma barreira epassou diante do prédio. Assentlnelas tentaram deter ocarro mas o.s homens dispa-varam dois tiros, sem queninguém saísse ferido.

PERSEGUIÇÃO

Uma patrulha saiu emperseguição ao automóvelpelas ruas de Santiago, queterminou com a morte deum dos extremistas e feri-mentos no outro. Segundoa versão oficial, pouco de-pois forças militares Inter-ceptaram perto do Centro o"chefe de informações mili-tares do MIR" — conhecidopor Gato Valcnzuela. "Aoser intimado. Valcnzuelapuxou um revólver c dispa-rou contra os agentes de se-gurança, iniciando o tiro-teio." Gravemente ferido,Valcnzuela morreu momen-tos depois.

Em La Reina, um coman-do foi destacado para vigiaruma casa que era usadaaparentemente por mem-bros do MIR. Quando surgiuum automóvel com três ho-me-ns e uma mulher come-çou uma violenta troca detiros. Um dos homens con-segiu fugir, mas os outrosdois e a mulher — todos fe-ridos — foram presos. Oaluai presidente do PartidoDemocrata Cristão. OsvaldoOlguin. desaprovou o manl-festo lançado por 30 inte-grantes do Partido protes-tando contra a resoluçãoaprovada nas Nações Uni-das sobre o Chile. Os demo-cratas-cristãos disseram queo organismo internacionaldemonstrou um "profundodesconhecimento" da reali-dade chilena. O PDC tevesuas atividades suspensasquando o Presidente Salva-dor Allende foi deposto emsetembro de 1973.

O Ministro da Economia,Fernando Leniz. disse queas conversações mantidasem Santiago com u m amissão especial norte-ame-ricana são parte do "novodiálogo" nas relações inte-ramericanas. A missão épresidida por Samuel Lewis,Subsecretário d e Planifi-cação do Departamento deEstado.

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JORNAL DO BRASIL Q Quinta-feira, 21/11/74 Q 1.° Caderno POLÍTICA E GOVERNO - 3

Alto Comando da Marinha Silveira recebe convitesse reúne para preparar listade promoções de Almirantes

Brasília (Sucursal) — Durante hora c meia, oAlto Comando da Marinha esteve reunido ontem soba presidência do Ministro Geraldo Azevedo Henning,para ultimar a elaboração da lista de Oficiais-Gene-rais que poderão preencher as 10 vagas existentesnos quadros da Marinha, nos corpos da Armada, deSaúde e Fuzileiros Navais, sendo apenas duas de Al-mirante-de-Esquadra.

Participaram da reunião do Almirantado, quese realizou no gabinete do Ministro, os Almirantes-de-Esquadra José de Carvalho Jordão, Otávio JoséSampaio Fernandes, Gualter Maria Menezes de Ma-galhães e Sylvio de Magalhães Figueiredo.

Vagus e concorrentesNo corpo da Armada,

existem duas vagas em ca-da um dos postos: Almiran-te de Esquadra, Vlce-Almi-randa e Contra-Almirante.No de Saúde uma de Con-tra-Almirante e outra deVice-Almirante, o mes m oocorrendo no Corpo de Pu-zileiros Navais.

De acordo com o Almana-que da Marinha, figuramcomo primeiros da lista, pa-ra concorrer às duas vagasde Almirante de Esquadra,os Vice-Almirantes ÁlvaroRezende Rocha, Herick Ca-minha, Edy Sampaio Spcl-let, Paulo Moreira da Silva,Paulo Gitahy de Alencastroe Júlio de Sá Bierrenbach.

Essas vagas foram abertascom a indicação do Alml-rante Otávio José'SampaioFernandes para Ministro doSuperior Tribunal Militar edo Almirante Arnaldo Ne-greiros Januzzi para mem-bro da Comissão MilitarMista Brasil Estados Uni-dos.

Os novos Vice-Almirantesdeverão ser escolhidos entreos Capitâes-de-Mar e Guer-ra Yanede Assad, DolmarFernandes Natário, Afraniode Paiva Moreira, OrlandoAugusto Amaral Affonso,A1 in i r Nogueira, AlfredoCunha, Hélio Costa Bastos,Benedicto Jordão Andradee Alfredo Rutter Matos.

VisitaLogo após o término da

reunião do Alto Comando,o Ministro da Marinha re-cebeu a visita de cortesia,do Comandante Geral dasForças Armadas da Alemã-nha, Almirante de Esqua-dra Ar min Zimmermann.Recebido no Ministério comas honras de estilo, passoua tropa em revista e subiu

ao gabinete do AlmiranteHenning, onde permaneceu40 minutos.

O Almirante alemão tam-bém esteve ontem às 13hcom o Ministro do Exércitoe depois de visitar o Minis-tro da Marinha, dirigiu-seao Ministério da Aeronáuti-ca, onde foi recebido peloBrigadeiro Araripe Macedo.

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para visitar em 1975mais 3 países da África

Brasília (Sucursal) — O Chanceler Azeredo daSilveira recebeu convites para visitar a Tanzânia,Quênia e Nigéria, sendo provável que o Ministro dasRelações Exteriores vá coordenar essas viagens como seu programa de visita à Costa do Marfim noprimeiro semestre do ipróximo ano.

A importância da ida do Chanceler brasileiro aTanzânia, tornou-se maior em face ao significadopolítico desse pais na região Leste da África próxi-mo a Moçambique, cm vias de se tornar Estado in-dependente de Portugal.

Interesses• As visitas a Quênia e Senegal — países já per-corridos pelo ex-Chanceler Gibson Barbosa entre

1972 e 73 — se justificam, no primeiro caso pelosinteresses brasileiros no mercado nigeriano, em par-tlcular pelas possibilidades de obtenção de petróleoali produzido e, no segundo, pelos problemas co-muns na área da produção e comercialização decafé.

O Ministro Azeredo da Silveira parte no próxi-mo domingo para sua primeira visita oficial a ura1pais africano, o Senegal, que terá duração de qua-tro dias (entre 25 c 28), seguindo depois para Lisboapara um programa de três dias de visita a Portugal.

Cais deixa pleito passarpara fazer intervençãona Prefeitura de Juazeiro

Fortaleza (Correspondente) — O GovernadorCésar Cais poderá decretar, ainda esta semana, aintervenção na Prefeitura de Juazeiro do Norte, umdos três mais importantes Municípios do Ceará. OPrefeito local, Sr. Mozart Cardoso, é acusado degraves irregularidades, entre as quais desvio deverbas.

A intervenção foi sugerida pelo Conselho deContas dos Municípios, organismo do Governo esta-dual, criado especificamente para fazer auditoriase prestar assistência técnica aos prefeitos do inte-rior. A sugestão, feita antes das eleições, só foi di-vulgada ontem.

MAIS UMA

O Conselho de Contas dos Municípios julgouirregulares os balanços da administração do Prefeitode Juazeiro do Norte, referentes aos anos de 72 e73 e deu parecer no sentido de que o Sr. MozartCardoso seja afastado do cargo, a fim de permitiruma devassa total nos livros da Prefeitura, o queserá feito por peritos do CCM.

Segundo se informou ontem, o Governador de-verá aceitar o parecer do Conselho, mas só o faráquando tiver escolhido o interventor. Essa medidadeveria ter sido tomada antes, mas o Governadora evitou, com o objetivo de que o fato não fosseligado às eleições da última sexta-feira. O prefeitojuazeirense já divergiu de todas as correntes da Are-na naquele Município e seu afastamento não traráqualquer problema de ordem politica para o Gover-nador ou para o seu sucessor, Deputado Adauto Be-zerra, que tem em Juazeiro do Norte a sua basepolitico-eleitoral.

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E1

Brasil mantém a posiçãosobre rios internacionais

André Mesquitatem "agreida Áustria

Brasília (Sucursal) —Em notaoficial, divulgada ontem à noite, oItamarati afirmou ser "de todo Im-procedente" a noticia de que o Go-verno brasileiro aceitou a tese daArgentina sobre a obrigatoriedadeda consulta prévia para o aprovei-tamento de recursos naturais, oque contrariaria sua posição de de-fesa do direito soberano de cons-trução da Usina de Italpu no RioParaná.

No seu comunicado, o Itamara-ti invoca a Declaração de Assun-ção sobre aproveitamento de riosinternacionais, para distinguir otratamento jurídico atribuído aosrios internacionais contíguos — desoberania compartilhada — doschamados rios sucessivos, coiiio nocaso do Paraná em relação à Ar-gentina.

VersõesAs versões de que o Brasil teria

alterado sua posição tradicionalcontrária ao principio da consultaprévia para realização de obras nostrechos nacionais de rios que vãobanhar outros países, causou sur-presa no Itamarati pelo fato de oChanceler Azeredqda Silveira, co-mo representante do Brasil no Co-mitê da Bacia do Prata, ter sidonos últimos anos porta-voz das po-sições brasileiras em todos os deba-tes contra delegados argentinos.

Segundo as versões ontem des-mentidas (publicadas em jornais doRio e São Paulo), a mudança daposição brasileira se daria para fa-cilitar a aprovação, na ONU, dotexto da Carta de Direitos e Deve-res Econômicos dos Estados, de au-toria do Presidente mexicano LuisEcheverria, que contém um itemexpresso em relação ao principio daconsulta prévia.

A nulaE' o seguinte o texto da nota

oficial ontem à noite divulgada pe-Ia Assessoria de Imprensa doChanceler Azeredo da Silveira:"A noticia, procedente de No-va Iorque, divulgada na imprensanacional, no seiitido de que o Go-verno brasileiro decidiu aceitar a

lese da República argentina sobre,a obrigatoriedade de consulta pró-via para o aprovei lamento de rc-cursos naturais é de todo improce-dente.

2. O Governo brasileiro, con-forme clara c ineqtiivocamente ex-presso na Declaração de Assunçãosobre Aproveitamento de Rios In-lernaclonais, assinada na Capitalparaguaia em 3 de junho de 1071,sempre reconheceu a tese de que osrios internacionais de curso suces-sivo não sendo compartilhada àsoberania, "cada Estado pode apro-veilar as suas águas conforme suasnecessidades, sempre que não cau-sar prejuízo sensível a outro Esta-do da bacia." A regra jurídica quese aplica, ?to caso, rege, por exten-são, para os recursos naturuís lo-calizados no seu território.

3. A referida Declaração ex-pressa também que "nos rios inter-nacionais contíguos, sendo compar-lilhada a soberania, qualquer apro-veitamenlo de suas águas deveráser precedida por um acordo bila-tcral entre os ribeirinlios." Os riosinternacionais contíguos são oexemplo mais concreto de recursosnaturais compartilhando, isto é,aquele sobre os quais a soberaniade dois paises, ou de mais de dois',é coinpartilhada.

4. Assim, de conformidadecom as normas vigentes, de que oBrasil é signatário, no caso dos re-cursos naturais compartilhados seexige das partes interessadas, dadaa soberania compartilhada, maisdo que a consulta prévia: a regraè a do acordo prévio, entre eles, co-mo ocorreu com a Italpu. No casodo Brasil e dos paisss unidos pelovinculo da Declaração de Assun-ção, acima citada, sendo esla le-gislação especial, especifica c ad-hoc prevalece sobre qualquer outranorma de ordem geral.

5. Assim, o Governo brasileiroem nada variou sua posição defen-dida com a maior coerência no pia-no bilateral e em todos os foros in-ternucionais. Continua, pois, o Bra-sil a sustentar a tese jurídica dodireito livre e soberano de cadapais explorar os recursos naturaissituados em seu território".

ISrasiliu (Sucursal) — O diplomataAndré Mesquita, chefe do Cerimonial doItnninratl. teve o seu nome aceito peloGoverno dá Áustria para ser n novo Em-balxadòr do Brasil oni Viena, em sub.sti-tuiçap no Sr, Aloislo Rc«!.s Bittencourt,já designado para a Embaixada cm Tc-crã.

Também o Embaixador Manoel Pi-montei Brandão, Ciiofc da missão diplo-mática do Brasil no Peru, teve o seu no-me aceito pelo Governo da Suécia, parachefiar a Embaixada em Estocolmo.

Os dois agrement foram anunciadosontem pelo Itamarati e vêm dar sequên-cia à série iniciada com a aceitação doex-Minlstro Delfim Neto pelo Governoda Franca, do ex-Ministro Roberto Cam-pos para Embaixador cm Londres, dosEmbaixadores Sette Câmara e Sérgio Ar-mando Prazão para a missão junto àONU, em Nova Iorque, c para a Embai-xada em Madri, e do Chefe do Serviço deRelações entre o Itamarati e o Congres-so, diplomata João Gracie Lampreia, pa-ra a Embaixada, na Dinamarca.

Não há ainda indicação de quem irásubstituir o Embaixador Pimentel Bran-dão cm Lima, considerado hoje um dosmais Importantes postos diplomáticos naAmérica do Sul.

Comissão aprovao abono aostrabalhadores

Brasília (Sucursal) — Rejeitandonove emendas, a Comissão Mista doCongresso aprovou, ontem, o projeto delei que concede abono de 10%', a partirde 1.° de dezembro, aos trabalhadoresdas empresas privadas e aos funcionáriospúblicos.

Sem êxito, os Senadores da ArenaJarbas Passarinho e Renato Francoapoiaram a emenda do Deputado Fran-cisco Amaral (MDB-SP), que estendia oabono às categorias não beneficiadas porreajustes salariais em 1974, calculando-se o beneficio sobre o salário recebidoem janeiro deste ano. O projeto serásubmetido ao plenário do Congresso Na-cional na próxima semana.

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Por que o sr. Negrão de Lima está deixando esta casa na

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4 - POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL Q Qulnto-feira, 21/11/74 Cid

— Coluna do Castello

Evitar crisessuperpostas

Brasília — O Governo parece atentoà inconveniência de que à crise cconòml-co-fiimnceira por que passa o pais se su-perponha xnna crise política, resultantedos resultados eleitorais, e até mesmouma crise militar, suscitada pelas incom-preensões previsíveis com o curso do pro-feto de distensão. Por isso mesmo as ma-nifestações oficiais indicam um esforçode assimilação pelo Governo dos resulta-dos das eleições, cuja extensão ainda nãose pode medir e cujo alcance não se podeainda avaliar. A Oposição, por sua vez, re-vela sensibilidade para os mesmos pro-blemas que preocupam as autoridades eseus lideres se comportam com a mode-ração imposta pela delicadeza da conjun-tura. De um modo geral, louva-se nas es-feras governamentais o tipo de análiseconstrutiva mediante o qual a imprensatem colaborado para esfriar as cabeças epermitir o reajustamento pacifico da rea-lidade política.

Se cabe ao Governo rever algum dosseus axiomas, a Oposição terá, por suavez, de admitir que suas teses não são nç-cessariamente infalíveis como revelaçãode conteúdo democrático. Assim é que aeleição indireta, que parecia obstáculointransponível, asseguraria em 1978 aconquista pelo MDB dos Governos de seisou sete Estados, entre os quais se ali-nham os três mais importantes pela sig-nificação econômica e política. Os faze-dores de cálculos não dão sequer comocerta a perspectiva de formação do cole-gio eleitoral que escolherá em janeiro de1979 o sucessor do General Ernesto Gei-sei. Como se sabe, esse colégio é compostopeios senadores e deputados, cuja compo-nente oposicionista é ainda uma incógni-ta, e por representantes estaduais, trêsdeles indicados pela maioria das Assem-bléias estaduais e mais um por grupo de500 mil eleitores. Ora, São Paulo, RioGrande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná,talvez Santa Catarina, Acre e Amazonasestariam em condições de cobrir, pelo vo-lume do seu eleitorado a representaçãodos demais Estados.

Verificar-se-ia assim o caso de voltar-se o feitiço contra o feiticeiro, pois os ela-boradores da fórmula do colégio eleitoral,repelindo o princípio constitucional da .proporcionalidade, escolheram o processoda designação pela maioria dos represen-tantes estaduais como meio de minimi-.zar a presença da Oposição no colégioeleitoral, além de terem imposto o man-dato imperativo. Assim também ocorreucom dexceção da eleição indireta nos Es-tados, a qual não poderá mais ser susten-tada, pois ao Governo só resta uma hipó-tese de manutenção de Governos como odo Rio Grande do Sul e de São Paulo —realizar eleição direta com candidatosprévia e livremente escolhidos pelo Par-tido sem interferência de interventoresad hoc e sem imposições do Palácio do

¦-mawüia.J!js.as realidades deverão serás-similadas pelo Governo e pêTa üpoÊíção;os quais se deverão conjugar para umexame do quadro nacional tendo em'vis-ta as realidades de Poder ditadas pelopovo e as emanadas da força militar.

Sabe-se que o caso do Rio Grande doSul, mais do que o de São Paulo, coloca-se em nível de questão estratégica, dadaa vizinhança daquele Estado com áreascontinentais críticas. Parte-se do pressu-posto de que não se poderia implantarGoverno esquerdista no extremo Sul dopais sob pena de comprometimento dapolítica nacional no Cone Sul do conti-.nente. Do Rio Grande poderiam partirestímulos contrários aos que orientarão apolítica ditada pelo Itamarati aos seusrepresentantes diplomáticos na América.Lida-se, como se vê, com hipóteses remo-tas,. não só por estarmos quatro anos dis-tantes das novas eleições como tambémpor não se levarem em conta fatores que,ao longo desses 10 anos, distanciaram aOposição gaúcha dos objetivos da velhaliderança trabalhista-esquerdista do seuEstado. O Rio Grande, por seus dois Par-tidos, tem plena consciência do seu papelcomo parte integrante de uma políticanacional, seja no plano interno como noplano externo.

Melhor do que especular sobre hipó- .teses desse jaez será contribuir para quese esfriem as cabeças e se resolva, emtermos de conciliação nacional, a trans-posição do regime autoritário para o pie-no estado de direito dentro do qual Ca-berão provisões de segurança e estábili-dade nas relações entre os cidadãos e oGoverno e entre os Estados e o Poder cen-trai. Fala-se muito nas causas conjuntu-rais, de natureza econômico-financeira,dos resultados eleitorais. Sem negar aprevalência dessas causas, não se esque-çam outras.como d fadiga com o regimede força e a pouca representàtividadedas instituições civis, faróis sem brilhonum mundo que se tornava a cada diamais opaco. A Arena desagregou-se por-que já não tinha o respaldo da força aimpeli-la para a frente. Não se esqueçaque o eleitorado se compõe tanto de ei-¦vis como de militares e que o Brasil,com seus 36 milhões de eleitores, se ali-nha entre as 10 maiores nações do mun-do em condições de convocar e realizarum pleito livre e limpo como esse a queassistimos, malgrado os condicionamen-

. tos implícitos na natureza das institui-¦ ções de emergência que nos comandam.

Carlos CnsUdlo Branco

Montoro diz que eleiçãofoi vigorosa por terreincorporado juventude

Brasília (Sucursal) — O Senndor Franco Mon-toro afirmou, ontem, que as eleições representaram"uma vigorosa afirmação de consciência política ede .maturidade do povo brasileiro, reincorporando ajuventude ao processo político, da qual ela havia seafastado em ocasiões anteriores para preferir o votonulo ou em branco,"

Em discurso para 22 senadores que estavam noplenário, o parlamentar paulista acentuou que oPresidente Geisel, dentro do rigoroso respeito à lei,"assegurou aos Partidos a indispensável liberdade",acrescentando: "Os Partidos souberam corresponderà responsabilidade que lhes coube, realizando umacampanha eleitoral à altura."

AmadurecimentoO Sr. Franco Montoro In-

sistlu em que o resultadodas eleições não teve qual-quer significado revanchis-ta, contestatório ou de voltaao passado, "mas forameleições abertas, valorizadaspor uma intensa partici-pação popular."— A juventude, antesapática, preferindo o votonulo nos anos anteriores,num afastamento perigosoda vida política, engajou-seativamente no processo, doqual se tornou participantee não caudatária — disse oSr. Franco Montoro.

O Senador José Sarney,em aparte, concordou emque o pais amadureceu poli-ticamente no último pleito,"fato que possibilitou a vi-tória do MDB" e considerouo discurso de Franco Mon-

toro "como uma peça deimportância vital para acompreensão do momentobrasileiro,"

— Através de sua pala-vra„ o MDB reconhece a le-giUmidade das regras do jo-go e verifica que, atravésdessas regras, pode conquis-tar posições c até participardo Poder —disse o Senadormaranhense.

Duas coisas podem preju-dlcar o pais, segundo o Sr.José Sarney: "Em primeirolugar, uma euforia desmedi-cia dos vencedores; em se-gundo lugar, o ressentlmen-to que poderíamos ter dian-te de nossa vitória. Façoum apelo para que todosnós nos coloquemos comodois Partidos que aceitama imposição das regras dojogo."

Saturnino afirma que teseda união nacional deveser iniciativa do Governo

Niterói (Sucursal) — O Sr. Roberto SaturninoBraga, já eleito pelo MDB para o Senado, afirmouontem que

"nenhum líder da Oposição prega a teseda união nacional, porque uma iniciativa de tal na-tureza só poderia partir do Governo."

— A união nacional — disse o Sr. Roberto Sa-turnino Braga — não descaracterizaria a Oposição,desde que ela atendesse a um mínimo do programado MDB, que o povo apoiou nas últimas eleições.

Partido melhorFalando sobre as eleições,

disse o Sr. Roberto Satur-nino Braga:

— O MDB mostrou-seum Partido mais bem estru-turado e as nossas bandeiraspuderam sensibilizar as ca-madas populares, psrmitin-do que se formasse um, no-vo consenso nacional. No

^pronunciamento das urnasa opinião pública manifes-tou seu apoio aos que lutampela normalização da vidapolítica do Brasil.

A Posição do MDB —disse — tem sido até aquiconstrutiva e continuará"assim'.

Naó~*v"áth6i> impedirninguém. Vamos, apenas,levar ao Parlamento a slições apreendidas ao longoda última campanha eleito-rai. E isto é bom para opais.

O Sr. Roberto SaturninoBraga viaja amanhã paraBarra do PIrai, por onde

iniciará u'm novo roteiro noInterior do Estado, a fim deagradecer às liderançasmunicipais a colaboraçãoque deram à sua campanhapara o Senado.

O líder da Minoria na As-sembléia fluminense, D;pu-tado Cláudio Moacir. disseontem que "eu particular-mente tinha muita coisa adizer sobre um recente co-mentário do Almirante Fa-ria Lima, de que poderá,sem problemas, governar onovo Estado do Rio semmaioria parlamentar."— A fusão, que julgamos,nós do MDB, uma missão"fascinante" — "não

poderiadeixar de ser analisada,agora por um angulo novoe eminentemente político,que decorre exatamente deum pronunciamento espeta-cular do povo em torno da-queles que são na verdadedas umas os lideres do no-vo Estado."

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

DEPARTAMENTO NACIONAL DEESTRADAS DE RODAGEM

CONCORRÊNCIA - EDITAL N.° 129/74

AVISOO Chefe do Grupo Executivo de Concorrências, «visa aos

interessados, que o Departamento Nacional de Estradas de Roda-gem (DNER), fará realizar Concorrência em data de 20 (vinte)do mês de dezembro de 1974, às 11,00 horas, no auditório destaautarquia, situado à Avenida' Presidente Vargas, 534, 3." andar,nesta cidade do Rio de Janeiro — Estado d.i Guanabara, paraserviços de restauração e melhoramentos, na Rodovia BR-1S3/GO,Trecho Goiânia—Itumbiara, subtrecho kml64/km 199, no valor aproxi-mado de CrS 22.000.000,00 (vinte e dois milhões de cruzeiros).

O Edital referente aos serviços, sob o n.° 129/74, poderáser adquirido pelas firmas interessadas, na Seção de Expedição,à Rua General Bruce, 62 — GB.

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1974.

(a) ENG.° SALVAN BORBOREMA DA SILVAChefe do Grupo Executivo de Concorrências

MINISTÉRIO DO INTERIOR

SERVIÇO FEDERAL DE HABITAÇÃOE URBANISMO

AVISOTOMADA DE PREÇOS N.° 02/74

O Serviço Federal de Habitação e Urbanismo — SERFHAU,por sua Comissão de Licitação instituída pela Portaria n.° 129de 18 de novembro de 1974, comunica aos interessados (pessoasfísicas e iuridicas), que fará realizar às 15 horas do dia 18 dedezembro de 1974, à Rua Debret, 23 — 8." andar, sala da Divisãode Material, Tomada de Preço» para venda, no estado, d» veículosusados, podendo as referidas viaturas serem vistas, diariamente,exceto aos domingos, no período de 25/novembro a 15/dezembrodo corrente ano, das 8 às 12 e das 13 às 17 horas, no Almoxarlfadodo SERFHAU, cm Guadalupe, Estado da Guanabara, sito na Ave-nida Brasil n.° 23.348, fundos, entre os blocos residenciais n.°s7 e 8.

As instruções pertinentes a esta Tomada de Preços, especifica-ção dos veículos a serem alienados, se encontram afixadas noAlmoxarifado e, igualmente no local onde se realizará a Tomadade Preços, sito na Rua Debret, 23 — 8.° andar — sala 803/805.

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1974.

(a) LUIZ FERNANDO TORRES PARANHOSPresidente da Comissão

Petrônio não lamenta que lheatirem as pedras da derrota

Brasília (Sucursal) — "Tenho acerteza de que cumpri o meu de-ver. Enquanto todos estavam cmcampanha, fiquei em Brasília, mes-mo adoentado, cuidando dos a.s-suntos do Partido e deixando delado minha campanha no Plaui.Infelizmente não faltam os que,agora, me atiram pedras. Não fazmal. Política é assim mesmo".

A declaração foi feita ontempelo presidente nacional da Arena,Senador Petrônio Portela, paraquem o fato de o MDB ter conse-guido maior número de senadoresc mais de um terço da Câmara Fe-deral obrigará a representação are-nista "a uma atuação mais vigoro-

t sa e uma presença mais constantenas duas Casas do Congresso".

Sem fundamento

O presidente da Arena sabe,Igualmente, que muitos estão atrl-bulndo a derrota do Partido à máescolha dos candidatos ao Senadoem vários Estados e ao constanteotimismo em relação ao pleito.

Nem uma nem outra afir-maçáo — disse — tem fundamento.Não tive posição decisiva na Indl-cação dos candidatos ao Senado.Qualquer pessoa erra. Na presiden-cia da Arena devo também ter er-rado. por que não? Mas estou con-vencido de que não cometi errospalmares, desses que não se per-doam a um político.

Na sua opinião, não deixou dever o que era visível, o que era pa-ra ser visto.

Confesso mesmo — disse —que não gostaria de .ser apontadocomo alguém que não previu o pre-visível.

Afirmou também que nuncafez a ninguém relatório cor-de-rosa sobre a situação político-eleitoral da Arena. Nunca previuvitórias que .sabia impossíveis.. Aocontrário, nunca deixou de alertarsobre certas prévias, inclusive deSão Paulo, que mostravam a prova-vel vitória do MDB nas eleiçõesproporcionais.

A sucessãoO Senador Petrônio Portela

disse que um dos principais pro-blemas que teve de enfrentar no

comando do Partido foi a sucessãonos Estados:

Como poderíamos agir naemergência? Fui confirmado napresidência da Arena apó.s u mor-te do Senador Fllinto Muller, cmagosto do ano passado. O Partidotinha, pouco antes, resolvido reor-ganizar-sc nos Estados, para ser-vir de suporte político aos goveu -naclore.s. Encontrei, na chefia, umasituação de fato e logo começaramos processos eleitorais sucessivos:do Presidente da República, dosgovernadores, dos candidatos aoSenado e do.s candidatos às eleiçõesproporcionais.

Recebendo a missão de co-ordenar o processo de escolha dosgovernadores — continuou —• sur-giram duas hipóteses: aceitar o co-mando apenas dos governadoresatuais ou consultar todas as lide-ranças arenistas, inclusive as quese consideravam marginalizadas.Optei pela segunda hipótese. To-dos foram ouvidos. Mas não existefórmula milagrosa, capaz de agra-dar a todos. Surgiram os ressenti-mentos. Mas política é opção e seo sistema de consultas não resol-vcu, pode-se assegurar igualmenteque não piorou a situação.

LealdadeDis.se o Sr. Petrônio Portela que

todos os governadores escolhidosse empenharam "leal c corajosa-mente" nas eleições, citando no-minalmente o Governador eleitode São Paulo, Sr. Paulo EgidioMartins:

Destaco, para não falar cmtodos, o Governador eleito de SãoPaulo. Ele se empenhou, com sin-ceridade, em favor da Arena. Masnào se pode medir os homens ape-nas pelas vitórias que alcançam.Deve-se antes verificar se a açãopolítica foi causa do êxito ou dofracasso. No caso do Sr. Paulo Egí-dio Martins, ele fez o que poderia,nos limites da lei e da ética, bus-cando a vitória do Partido. Só me-rece o nosso respeito.

O Sr. Petrônio Portela classi-ficou de descabidas as afirmaçõesde que a Arena sofreu uma gran-de derrota. Na sua opinião, o quese pode dizer é que "o MDB crês-

ecu", c disse que a Oposição deveráfazer de 150 a 155 deputados fc-derais.

— A Oposição, na euforia davitória — disse — está exageran-do a dimensão do.s resultados fa-voráveis. Em vários Estados as cl-íras ainda estão confusas. A Arena,porém, continuará majoritária naCâmara e no Senado.

DecisãoDirigentes da Arena confirma-

ram ontem que o Sr. Petrônio Por-tela não pretende alterar sua de-cisão, tomada antes das eleições,de não aceitar sua reeleição para apresidência do Partido.

Acrescenta ram que ele nào re-nunciará ao cargo, mas poderá, sefor o caso, colocá-lo à disposiçãodo Presidente Ernesto Geisel.

Também não aceitará ser elcl-to mesmo que o problema seja co-locado em termos Imperativos peloPresidente da República.

FalcãoO Senador Petrônio Portela

conversou ontem durante duas ho-ras com o Ministro da Justiça, Sr.Armando Falcão, mas foi mantidoabsoluto sigilo sobre os assuntostratados.

O Sr. Armando Falcão recebeuo Senador Petrônio Portela cm seugabinete do Ministério da Justiça,pois não tem ido ao Congresso, on-de nesta época há poucos parla-mentores. Na próxima legislaturacomparecerá habitualmente ao ga-binete que mantém no Legislativo.O Sr. Portela não usou o elevadorprivativo do Ministro, que agora sóé usado pelo Sr. Falcão e seu secre-tário-geral.

Despachos

Ontem, o Ministro ArmandoFalcão esteve em despacho com oPresidente Ernesto Geisel. no Pala-cio Guanabara, onde conferencioutambém com o Chefe do GabineteCivil, Ministro Golbery do Couto tSilva.

O Senador Petrônio Portela de-verá ser recebido pelo PresidenteErnesto Geisel nas próximas horas.

Brossard garante que a Oposiçãonão criará impasse para Govei

Porto Alegre (Sucursali — OSr. Pauio Brossard, candidato vito-rioso do MDB para o Senado, disseontem que "a Oposição não deverácriar qualquer impasse critico aoGoverno, especialmente levando emconta a armadura, os recursos e oarsenal de medidas que tem o Po-der Executivo."

A simples expressão quanti-tativa da Oposição, dando-lhe apossibilidade de requerer e consti-tulr Comissão Parlamentar de In-quérito — disse — não significa na-da, porque a atual Constituição re-duz a instituição parlamentar noseu conjunto a uma posição de su-balternidade.

LiberdadeDe que adiantaria à Oposi-

ção toda a expressão numérica queela representa, toda a expressão so-ciai e política que se traduz no nú-mero de parlamentares eleitos se. oque for dito e feito na Câmara ouno Senado não for publicado pelosjornais? De que adiantará fazer umbom discurso se o seu eco não ul-trapassar as paredes do Senado? —perguntou o Sr. Paulo Brossard.

Falando sobre os frutos dacampanha, disse o candidato doMDB:

Caso as coisas se processemnormalmente, um dos frutos a co-llíer será a ampla consolidação deuma frente de opinião mais ampla,pois a verdade é que não podemosvoltar nem a 64 nem a 54. Temosé de caminhar para a normalidadeinstitucional.

Regime de exceçãoO Sr. Paulo Brossard disse que

mesmo sem se chegar à solução doregime parlamentarista, que ele de-fende, "não se pode prolongar pormais tempo esse estado de coisas."

— Este conúbio de um regimesupostamente constitucional com oAto Institucional, que representaum regime de exceção — afirmou —é de convivência impossível, é umconúbio ilícito, cujo resultado é oestácio de exceção com a supressãodo resto.

Os errosSegundo o Sr. Paulo Brossard,

o Governo cometeu erros, como,por exemplo, "transformar os seusamigos, aqueles que o apoiaram eapoiam, em autômatos, em nume-ros. Outro equivoco foi uniformi-zar todos os Estados segundo ummodelo federal, o que impediu a va-riedade de experiências e confron-tos de administração. A verdade éque não se improvisa um político,pois ele se forma lentamente. Essanomeação de Governadores emBrasília é um desastre e o resulta-do está ai".

Falando sobre os resultados dasúltimas eleições, disse o Sr. PauloBrossard:

Parece-me que houve umjulgamento popular da políticaadotada no pais desde o Governodo Marechal Castelo Branco. Nãosei exatamente o que aconteceunos demais Estados, onde ganha-mos ou "tiramos lascas." Quantoao Rio Grande do Sul, eu repetimil vezes que uma política se me-de pelos seus resultados e os exa-minei. Ao se abrir a campanha elei-toral. o povo se defrontou, de umlado, com o chamado milagre bra-sileiro, e de outro com a Oposição.

A pregação desenvolvida aocurso dos últimos três meses, emrecintos fechados, em praça públl-ca e pela televisão — continuou —teve sentido educativo, por teratraído a atenção da juventude ede vários setores da opinião públl-

ca, para quem os assuntos debati-dos eram grandes novidades.

DebatesO Sr. Paulo Brossard ressalta a

necessidade de ser assegurado àOposição acesso regular aos veículoseletrônicos de comunicação.

— Se o Governo — disse —convoca uma rede de emissoras pa-ra anunciar um projeto de impacto,é justo que, com o devido tempopara se estudar o mérito da inicia-Uva, a Oposição possa tambémmanifestar-se, dar o seu recado.Tenho a impressão de que se hou-vesse esse diálogo regular, tal-vez o resultado eleitoral nãofosse tão mau para o Governo. Por-que não admito que o Governo nãodisponha em sua equipe de homenscapazes de contestar as criticas, dedebater com a Oposição, ao invésde se fixar no progresso ciclópico,que agrada aos ouvidos, mas nãoresiste à uma análise critica.

ImpugnaçãoO Tribunal Regional Eleitoral

deverá julgar hoje o recurso doMDB contra a impugnação de oitournas desta Capital, determinadaspelo Juiz da 9a. Junta Eleitoral, porapresentarem irregularidades, des-de a ausência de assinaturas dopresidente e mesários em cédulasaté a violação do lacre.

Até ontem, o julgamento eraconsiderado muito importante pelo

. MDB que, com os 2 mil votos dasurnas, esperava eleger o 34.° depu-tado à Assembléia, caso o TRE aco-lhesse o seu recurso. A apuraçãofinal de Canoas — onde a Oposiçãoganhou 40 mil e 500 votos contra12 mil e 500 da Arena — assegurouao Partido a maioria parlamentarde 34 a 23 deputados.

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JORNAl DO BRASIL [J Quinta-feira, 21/11 /74 Q 1." Caderno CIDADE

Ministroinauguraestação 201

O Ministro das Comunl-cações, Comandante Eucll-des Quandt de Oliveira,afirmou ontem, na lnuugu-ração da última estação doPlano de Expansão da CTBeste ano. que "o número detelefones Instalados, a ante-clpação dos prazos c o tra-balho que vem sendo feitocomprovam o acerto da so-lução tomada, com a com-pra da CTB pela Embratelhá sete anos."

A estação Inaugurada on-tem no Engenho Novo a201, tem 10 mil e 400 11-nhas, elevando para 536 mil774 o número de telefonesatualmente existentes n oRio de Janeiro. Esta foi asexta e s t aç ã o Inauguradapela CTB em 74, totalizando49 mil 920 linhas novas,dentro da fase do Plano deExpansão lançada em 1972.

TELEFONEMAS

A cerimônia de inaugu-ração da estação 201 foi ini-ciada com um discurso dopresidente da CTB, enge-nheiro José Nunes Camar-go. falando em seguida, deimproviso, o Ministro dasComunicações. O Coman-dante Euclldes Quandt deOliveira lembrou que "hásete anos, havia até umaCPI no Congresso para apu-rar por que e se haviarazões para a aquisição docontrole da CTB pela Em-bratel."

— Hoje os números apre-sentados e. principalmente,as antecipações nos prazosde entrega- dos telefones,além do trabalho que vemsendo feito, comprovam acerteza da solução e escolhacorreta dos homens paraexecutá-la — acrescentou.

Depois dos dois discursos,o Ministro fez a primeira li-üacão, para o aparelho201-0013. da Sra. Maria Ali-ce da Silva Sousa, morado-ra na Rua 24 de Maio 516.a]). 303. O Secretário de Ser-viços Públicos, ComandanteAdir Veloso, representandoo Governador Chagas Frei-tas, fez a segunda ligação,para a Sra. Geralda Da-masceno de Moura, número201-3951, e o presidente daTelebrás, General José An-tónio de Alencastro e Silva,a terceira, para o telefone201-5503, de D. Ivete BastosRamos.

Teletel — O Ministroanunciou a criação da Tele-lei — Telebrás TelegráficaS/A, para o mês de marçodo próximo ano, com o ob-jetivo de operar no setor detelegrafia, telex e telefonia,substituindo no setor a Em-presa de Correios e Telégra-fos, ECT, que ficará restritaexclusivamente a serviçospostais.

Segundo o Ministro, já Io--^am-ba.ixacta__-_3--.---ormas de

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Na abertura da campanha do DER, uma freada na pista com óleo provocou a capotagem do táxi

Rio vive um cios seus diasmais quentes e termômetromarca 41,2 graus em Bangu

Em plena primavera, o Rio viveu ontem um dosdias mais quentes de sua história: os termômetrosmarcaram 41.2 graus em Bangu, aproximando-se dorecorde anotado pelo Departamento Nacional de Me-teorologia, que é de 42.2 graus, no dia 14 de dezem-bro de Í946. As praias ficaram cheias e o Salvamarteve de socorrer 26 pessoas que iam se afogando.

Nos hospitais da rede estadual, 140 crianças fo-ram atendidas com desidratação e cinco tiveram deficar internadas, mas nenhuma morreu. Nas próxi-mas 36 horas o tempo vai mudar, pois uma frentefria localizada entre o Paraná e Santa Catarina vempara o Rio e hoje já haverá trovoadas e possível-mente algumas pancadas de chuva.

Milho calorO Departamento Nacional

de Meteorologia registroutemperaturas elevadas emoutros bairros. Na Penha,os termômetros marcaram40.3 graus, e em Realengoe Jacarepaguá. 39.8 graus.No Engenho de Dentro, on-de se anotou o recorde de1946. a temperatura chegoutambém a 39.8 graus.

O calor levou muita genteàs praias, que receberam,

segundo as estimativas,quase tantos banhistas(70';;) quanto os que asprocuram nos domingos deverão. Com isso o Salvamarteve trabalho dobrado. Fo-ram salvas três pessoas quese afogavam em Copacaba-na, quatro cm Ipanema,três no Leblon, cinco noFlamengo e 11 na Barra daTijuca.

DER abre no Reboucas acampanha de educaçãopara dirigir nos túneis

O Departamento de Estradas de Rodagem ini-ciou ontem, pela manhã, a campanha educativa detransito no interior dos túneis, distribuindo, durantetodo o dia, 80 mil folhetos — número corresponden-te aos carros que trafegam diariamente pelo TúnelReboucas. Duas horas depois de iniciada a distribui-ção, um táxi derrapou, bateu na amurada e capotouno interior da galeria Cosme Velho—Lagoa. Hoje acampanha será no Túnel Santa Bárbara.

Encerrada a distribuição dos folhetos, contendotodas as normas, infrações e multas, o DER passaráà ação repressiva. O motorista que infringir a qual-quer das normas, no interior dos túneis, já na saídareceberá o taloriário com a descrição da infração eas características de seu carro. O slogan da campa-nha — Pratique Direção Defensiva para Evitar Aci-dentes — já está afixado na entrada do túnel, nolado da Lagoa Rodrigo de Freitas.

As normas

DesidrataçãoO Hospital Carlos Chagas,

cm Marechal Hermes, foi oque atendeu mais criançasdesidratadas, 70, sendo quecinco ficaram internadasporque os médicos conside-râram seus casos graves.

No Centro de ReidrataçãoSales Neto, no Rio Comprl-

do, foram atendidas 5 2crianças. O Hospital GetúlioVargas medicou 18 meninos,a maioria vinda da BaixadaFluminense. Os médicosestão alertando a populaçãopara dar às crianças muitoliquido. Além disso, devemser usadas roupas leves.

criação e operação da Tele-tel, subsidiária da Telebrás,existindo também uma co-missão incorporadora com atarefa de preparar todos osatos constitutivos da novaempresa. Além disso, afir-mou que "não se justificavamais a permanência juntoá ETC das funções de tele-grafia e telex, por suas pró-prias características de fun-cionamento c equipamentos ,empregados."

Mais vacinatipo A chegahoje ao Rio

O Rio receberá hoje mais150 mil doses de vacinascontra a meningite do tipoA e começará aplicá-las se-gunda-feira, em prossegui-mento ao programa em exe-cução atualmente. Ontem,houve o maior número decasos do mês: 11 criançase nove adultos foram inter-nados nos dois isolamentos,que estão agora com 133 pa-cientes. '„

O Ministro Almeida Ma-chado reúne-se às 15 herasno Rio com o Secretário deSaúde da Guanabara parao exame final do programaintensivo de vacinação aser iniciado na primeira se-mana de janeiro. Os esfor-ços do Ministro, segundo foianunciado, serão no sentidode reduzir ao máximo otempo de vacinação, combase na experiência deCuritiba.

Segundo o Ministro daSaúde, a nova embalagemusada para as vacinas, queduplicou a quantidade, per-mitirá uma economia de 25mil' homens-hora, além deuma. economia de 160 milseringas. Na reunião de ho-je. com o Secretário de Saú-de da Guanabara, o Sr. Al-m c i d a Machado pretendesaber exatamente qual oapoio de que precisará o Es-tado para a aplicação de 8milhões de doses.

Rio Grande do Sul e SãoPaulo também serão inclui-dos no programa de vacina-ção de janeiro, mas o Minis-terio ainda não recebeu osplanos elaborados por essesEstados.

No C<.entro, o grandeassunto foi o calor

As normas de tráfego queo DER distribuiu ontem sãoas seguintes:

1) Trafegue com os fa-róis baixos acesos: 2) Man-tenha distancia de. pelo me-nos, 30 metros para o carroque vai à frente. A falta dedistancia de segurança temsido a causa da grandemaioria dos acidentes ocor-ridos nos túneis: 3) Man-tenha a velocidade entre50 è 70 km/h; 4) Não co-meta imprudências, ultra-passando ou forçando pas-sagem; 5) Em caso de aci-dente com seu carro, sejaenguiço mecânico, falta docombustível ou pneu fura-do, coloque o triângulo desinalização e aguarde so-corro. Temos telefones àsua disposição no TúnelReboucas. Em qualquer ca-

O. calor teve ontem umdia consagrador no Centroda cidade: além de ter sidocomentado a todo instante,desatou nós de gravatas,desabotoou blusas e camisase jogou paletós por cimados ombros. Mais adianteformou filas nas casas delanches, esgotou estoquesde refrigerantes e sorvetese movimentou as vendas deventiladores e cireuladoresde ar, que em muitas lojas

chegaram a aumentar em70%.

Explicado pelo Departa-mento Nacional de Mcteo-rologia como resultante dobloqueio de um anticiclonetropical marítimo, para amaioria das pessoas, entre-tanto, era apenas um fenô-meno "que nunca esteve tãoforte como hoje." Depois deultrapassar os 38° não dei-xou mais dúvidas: nas ruasdo Centro, foi cie o princi-pai protagonista.

so. um operador o atenderaprontamente e providencia-

ProblA maioria dos acidentes,

segundo os operadores dostúneis, são causados peioscarros que param no inte-rior dos túneis por falta degasolina i25%>, pneus fu-nulos (30%) e enguiços me-canicos (45',r>, além dosimprudentes que não respei-tam a sinalização. Esses mo-toristas, afirmam, trafegamem excesso de velocidade e,sem levar em conta a ilu-minação fraca do interiortúneis, só percebem tarde oobstáculo criado por algumcarro enguiçado, acabando

irá o r_ue for necessário: re-boque. bombeiro, etc. Todoo atendimento é absoluta-mente gratuito: 6) Em qual-quer anormalidade no tran-sito, siga sempre as instru-ções do operador, mesmocolidindo com as normas eprocedimentos usuais; 7iDirija com prudência elembre-se de que é proferi-vel não se envolver em aci-dente mesmo que a culpanão seja sua. Pratique di-reção defensiva, evitandoque os erros dos outros oatinjam.

O folheto descreve tam-bém o valor estipulado paraas multas que, de acordocom o Código Nacional deTransito, vai de 5 a 50% dosalário mínimo. E o DER queestá pronto para fazer comque a.s normas sejam cum"-" pnaas. punindo com rlgui'os infratores.

emaspor chocar-se com ele. Den-tro dos túneis, explicam osoperadores, a capacidade v,i-suai de percepção de pro-ftmdidade fica reduzida emcerca de 50%.

Já os motoristas, emborao folheto do DER não abor-de o problema, alegam quegrande parte dos acidentesocorrem porque o excesso deóleo e borracha existentesnas pistas provocam derra-pagens e deslizamentos la-terais, mesmo à velocidademínima permitida (50t_m/h),sempre que é preciso frearem emergências.

Motivo de queixasTáxi no túnel

Em todo o canto, o quadroera sempre o mesmo, comas pessoas evitando ficar ex-postas ao sol e procuran-do amenizar o calor como simples ato de desabotoaras camisas, se descontrairnas vestimentas, ou consu-mindo líquidos constante-mente. Nos bares e lancho-netes mais freqüentados os'garçons afirmavam não es-tarem surpreendidos com omovimento, considerando-o"igual ao dos dias maisquentes", como foi o casodo Simpatia, na AvenidaRio Branco, Amarelinho eSuperbar, n a Cinelàndia,que tiveram as mesas dascalçadas sempre ocupadas.

A casa de sucos de frutasBrasileira, na Rua da As-sembléia, como tantas ou-trás no gênero, chegou a terfilas avançando até a calça-da. Em muitos lugares, en-tretanto, b movimento (ouo calor) chegou a provocarqueixas, como a do empre-gado da Sorveteria PortoAlegre, na Rua Araújo Por-to Alegre, que em dado mo-mento disse: "Assim nãodá, não tenho mais paz." AInfluência da temperaturano comércio ficou mais evi-

denciada-nas lojas de ele-trodomésticos da Rua Uru-guaiana e imediações doLargo da Carioca, onde ven-dedores informavam que aprocura maior era pelosventiladores, cireuladores econdicionadores de ar.

Na Tele-Rio, esquina deAssembléia com GonçalvesDias, o gerente de vendasexplicou ter havido aumen-to na base de 70% na vendade aparelhos. Na Eletro-Baltazar, n a Urugualana,afirmavam estar vendendo40 aparelhos, a média dosdias mais quentes. A LojaElwer, com um estoque de25 ventiladores no inicio dodia, só tinha~_2 à tarde. Umvendedor do Ponto Frio, es-quina da Rua da Cariocacom Urugualana, disse tervendido três ventiladoresdo meio-dia às 14h, o queconsiderou fora do'comum,mas informou ser bem me-nor a procura por ar condi-cionado, "porque as pessoasperguntam o preço e aca-bam achando multo caro."

. A média indicava preços deCr$ 65 mensais para umventilador e de Cr,$ 200 pa-ra um ar condicionado.

O motorista Stenc Pereirada Silva, do táxi TE-0464,que capotou após derrapare bater na amurada inter-na do túnel Reboucas, pres-tou depoimento na 14a. DP,alegando riào ter visto umcarro que trafegava lenta-mente, à sua frente, obrí-gando-o a frear, o que pro-vocou a derrapagem.

Em São Cristóvão, às 14hde ontem, o tráfego foi to-de alterado para que a Rua

Magistradono Pão perdegratificação

Brasília (Sucursal) — OSenado aprovou ontem pro-jeto que suspende a gratifi-cação adicional concedidaaos magistrados da Guana-bara, correspondente a 50%dos seus vencimentos.

A medida refere-se à sus-pensão do Artigo 43 da LeiEstadual ri? 2 085, de 1972,que concede aos maglstra-dos cariocas uma gratifi-cação adicional de 50% so-bre os vencimentos, por in-fringir a Constituição Fede-ral.

Monsenhor Manuel Gomespudesse ser interditada, per-mitindo o prosseguimentodas obras do viaduto que 11-ga o Campo de São Cristo-vão à Avenida Brasil. Sol-dados da Policia Militar re-tiraram a cobertura das pia-cas que marcam a nova si-nallzação da área e ordena-ram os primeiros problemassurgidos no tráfego. O De-tran não compareceu aolocal.

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Asfalto fecha Vieira Soutoe pára trânsito de Ipanema

O asfaltatuento da Avenida VeliaSouto Iniciado na manhã de ontem, cau-sou grande prejuízo ao transite com ofechamento da pista na direção de Ipa-nema, entre o Jardim de Alá e o Caste-Unho. A Rua Visconde de Pirajá e a.stransversais que dão mão para a praiaficaram completamente engarrafadas,

A remodelação das Avenidas VieiraSoitto e Delfim Moreira, cuja inaugura-ção já foi adiada por diversas vezes, se-gundo a Secretaria de Obras, deverá serentregue ainda este mês, "para que pos-sa ser utilizada pelos banhistas e .uris-tas atraídos pelo verão carioca", como seanunciou rio ano passado.

O canteiro central, dividido por pe-quenas ilhas destinadas à vegetação e

locais para estacionamento, Já estáquase pronto. Faltam apenas colocar asplantas o diminuir a altura do molo-íio,que atualmente não permite que os car-ros pequenos estacionem.

Na opinião de alguns motoristas, asvagas dos canteiros das praias de lpanc-ma c Leblon serão muito úteis aos ba-nhi.stas. "se não forem usadas como ga-ruge dos moradores das ruas próximas ese não permitirem a exploração porguardadores clandestinos ou pelaFTREG".

O.s motoristas reclamam também damaneira como foi realizado o asfalta-mento, fechando toda a pista na direçãodo Ca.tellnho, a partir do Jardim de Aláe-durante o dia.

¦MMmoruComunicamos a mudança de endereço do nosso Escritóriono Rio de Janeiro para:

Av. Rio Branco, 103 - 10.° e 20.° andares. Edifício Indico,Telefone: 222-5078 (PÂBX)

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Cartasciosleitores JORNAL DO BRASIL p.

t:E| Q1C0C8 IMagníficas as reportagens,

os dados c Inclusive ns npu-rações nos Estados e a nprò-• sentação (fotos) dos cnndldn-tos jovens, E' disso que o Bra-sil precisa: Rente jovem,Nunca se falou tanto, ulil-mamente, em política no Brn-sil como agora nesta época, eo JB tratou desse assunto comum rigor c um bom senso dosmaiores; o Jornal de domingo,17, estava ótimo, genial!

Multo bem, E' do jornalistasbrilhantes que a Imprensa bra-Kilcira precisa e o Jornal deVocês tem essa gente.

De parabéns o JORNAL DOBRASIL como também o Go-vcvno com essa liberdade deexpressão permitida nos últl-mos dias,

E' assim que deve ser umadcmociiicia.

Maria Terem dc Lima —Itio."

Eleições — II"Leitor assíduo do JORNAL

DO BRASIL, venho parabenl-zar a excelente equipe dc re-pórteres que com lanta per-feição, clareza e inteligênciaícz a cobertura das eleições.

Se isso foi possível, é porqueseu corpo de redatores soubeescolher os elementos que com-puseram a equipe JB, tornandoperfeitos e claros os resultadoscm seus mínimos detalhes so-bre o pleito de 74.

Não é fácil, hoje, prender osleitores em informes eleitorais.Porém, até nisso o JORNALDO BRASIL foi de uma felici.dade única. Pois pela primeiravez as possibilidades de cadacandidato foram minuciosa-mente estudadas e apresenta-das. .

Carlos Kduardo Alves —Rio."

Eleições — 111"Muito sugestiva, mais uma

vez, a charge de Ziraldo, giran-do, desta feita, em torno da fi-gura tradicional de todo o nos-so interior, qual seja a do coro-nel dos grandes prélios eleito-1'ais. Recortei-a para o meu ar-quivo.

O fenômeno do coronelismoíoi coisa do passado. Já era.Pontificou em toda-a chamadaRepública Velha, dos primor-dios do primeiro Governo Pro-visório até Washington Luís,na fase iniciol, sem nos repor-tarmos aos Idos do GovernoImperial. Eu voto cm quem seuCoroné quisc, o voto é livre —dizia-se. Após a Revolução de30 continuou como erva danl-nha difícil de ser erradicadado solo, mesmo depois dos pos-tulados da revolução de Isidò-ro. cm 1924, em São Paulo, eda de 1932 chefiada por Bertol-do Klinger e.Euclides de PI-gueiredo, ainda na Paulicéia.

Afinal, com o advento dlTV, a imprensa livre e do are-Jamento dela conseqüente, pa-rece que se acabou de vez tãocafona sistema e a Nação dáuma demonstração de queacredita no voto, e evoluiuirreversívelmente.

Foi o que se viu na mais re-cente campanha eleitoral, rea-lizada nos moldes do que esta-beleceu o Presidente Geisel,

.. forçoso-c reconhecer e aplau-dir.

Nas próximas eleições de1978, é de se crer que estejaainda mais consolidada, e des-sa vez para sempre, a completapolitização de nosso povo.

E já não será sem tempo.Que os anjos digam amém,com o beneplácito do eleitora-do esclarecido também. As de--clarações do futuro GovernadorParia Lima, publicadas hoje(9-11-74) no JB configuram opanorama político da atualida-de, acima bosquejado.

Fetrarca Maranhão — Rio.''

INPS"Tenho um amigo cabineiro

no prédio onde trabalho quejá não se agüenta mais de do-res na coluna. Ora fica sen-tado no seu minúsculo banqui-nho. de trabalho, ora fica depé.

Há poucos dias foi ao INPSsolicitar um exame, pois suasconstantes dores o estavamprivando de dar continuidadeao seu trabalho e depois de en-carar uma íila quilométrica, omédico que o atendeu marcouexame para o dia 17 de dezem-bro, ainda para tirar uma cha-pa radiográfica. Tal examesomente poderá ser comple-mentado após essa chapa.

Como se não bastasse o es-forço, financeiro que o pobreempregado faria para cobrir opagamento extra, consultando,um médico particular, o fami-gerado INPS não aceita a cha-pa radiográfica tirada por ins-tituições particulares, parecen-do, com essa atitude, pretendersubestimar a competênciamédica privada.

Octãvio Fagundes Jr. —Rio."

Voz que fica"No especial de terça-feira,

5-11, cheguei a gravá-lo, poisa focalizada foi a Rainha doChorinho, Ademilde Fonseca.Acho que essa moça mereciamelhor atenção por parte dasgravadoras e emissoras de rá-dio e TV. E' a única no gene-ro e sua voz continua bacana,voz de broto. Acho que muitascantoras novas gostariam depossuir uma voz como a daAdemilde.

Rubem Andrade — Rio."

As cartas dos leito-res serão publicadas sóquando trouxerem assi-natura, rionie completoc legível e- endereço. To-dos esses dados serãodevidamente verificados.

Vice Prr.sirfcrüc E««Ulivoi M, ', tio Nauimrnla flriloEdllcn Wollcr Fontoura

Rio do Janeiro, II do novembro dt 1974

Onciui,] .pioililenlei Condrj.it Pereira Canteiro

Diirtun Lywal íallei

Dliclon Bernird d. Costa CrunoiEdilor de Ouiniáoi luli Alliarlo Bahia

Lealdade DemocráticaA aceitação ila tlcrrola, nos lermos em que

se exprime o Senador Carvalho Pinto, conslituidocumento de teor político a ser examinado emconjunto com os próprios fatos eleitorais em an*(lamento. Em primeiro lugar, a oportunidadeem que faz o reconhecimento da derrota é pre-cisa. Antes ou depois, poderia prestar-se a inter-pretações secundarias; Mas vale também, e so-bretudo, pelo teor político apoiado cm ideais econvicções- pessoais, que em suii vida pública ocandidato derrotado tem mostrado de maneiracoerente.

A elegância da manifestação pública, naqual o Sr. Carvalho Pinto faz votos dc plenoêxito ao seu competidor vitorioso,.encerra, alémde politicamente civilizada, aspecto educativoinerente aos pleitos universais e que compete àsagremiações partidárias realizarem. A referênciado candidato da Arena, derrotado cm São Pauloem nova tentativa de reeleição, à "prática m'te.rada do voto", exprime exatamente a substânciapedagógica do processo de consulta popular.

Da parle de um desfavorecido nas urnas,o elogio do voto direto c popular, como a maislegítima manifestação de vontade, quando sobera-namente proferido, é contribuição de cunho de-mocráticoa nina evolução política a que o Brasilfaz jus. A demonstração de dignidade segue ainiciativa de igual feitio político tomada peloSr. Nestor Jost, telegrafando, em termos tambémisentos de ressentimento, ao seu concorrente vi to-riòso nu disputa da preferência popular no RioGrande do Sul;

0 gesto de profunda convicção democráli-ca, por parte de dois nomes de destaque na vidapública brasileira, neutraliza em parte o efeitoconstrangedor daqueles que não souberam per-der e que, em prova dc desrespeito pela opiniãopública, saltam a etapa do reconhecimento daderrota para pedirem o expurgo nas fileiras par-tidárias. Punir como providência prévia é des-cariar o espírito dc acatamento que está no cer-ne dc toda convicção democrática, pela qual seconcede às urnas, como veículo da vontade po-pular, manifestar a vontade da maioria.

E' importante estabelecer agora a distin-ção: o lado predominante, na atual fase da evô-lução brasileira, é ó reconhecimento da derrotacomo fator normal nó processo democrático. De-pois é que cabe d exame das causas qnc leva-ram o Partido majoritário à perda substancialdc lugares na representação nacional. 0 eleitora-do brasileiro não julgou a divisão da Arena, poisa questão que lhe foi proposta foi a escolha cn-tre a Arena e o MDB, como padrões representa-ti vos.

O aproveitamento da experiência eleitoraldeverá manifestar-se, especificamente, na ini-ciativa de modificar a própria estrutura partida-ria, que tantos defeitos e vícios revelou e se con-firmam nu troca de acusações entre perdedores.Há sinais de que é preciso começar já esse tra-balho, enquanto as causas estão em evidência.Depois o conformismo e as explicações tendem aamortecer a vontade'de enfrentar os fantasmase as insuficiências que rondam os Partidos der-rolados.

Ziraldo

E FOCO, 1MULHER,,,

QUANDO A GENTECOMEÇA A VER ,11 UMA LUZINHANO FIM PO TÚNEL',AUMENTAM ACONTA PA LUZ..,

. /

f % §•'• I

Silêncio em Lima Morte da OEA?Trislão de Álhaydc

Dc uma forma repetida, monótona, todo Go-vçrno que marcha para formas mais e mais dita-tòriais de Poder traia de calar a voz da irapren-sa. No mês dc julho passado,; sob as alegaçõescostumeiras de que a imprensa desenvolvia cam-punha sistemática contra o Governo, o GeneralJuan Velaseo Alvarado resolveu assumir o con-trole dos jornais de Lima. Entregou-os a sindica-tos e organizações ligadas ao Governo. Como sem-pre acontece, não bastou. Agora, fechou os sema-nários Oiga e Opinión Libre, c determinou a ex-pulsão do país de nove jornalistas, além dc pren-der cinco advogados. O -comunicado oficial tentaexplicar que os semanários fechados, os jornalis-tas expulsos, os advogados detidos eram parte deuma só campanha, a qual tinha "o objetivo deprejudicar a economia e o país".

A escalada, irresistível, passa por cima dos_JÍllimo*-i»rrapos de-consciêneta jurídicírdarpuísr

Em relação à revista Oiga, o Ministro de Econo-mia e Finanças movia-lhe uma ação, alegandoque o semanário, dia 8 deste mês, teria burlado asdisposições do Estatuto dc Imprensa em vigor.Oiga, em realidade, havia apenas constatado aexistência de uma erise econômica no país, o que

—contrari{Lva^o_oüniismo ministerial. O fechamen-

Pode o Peru considerar-se livre de sua ini-prensa livre. O atentado a um jornal tem uma ir-resistíycl tendência multiplicadorá. Governosque suprimem determinada crítica em poucotempo passam a abominar qualquer critica. O ob-jetivo final é sempre o silêncio, agravado pelamatéria iiisòssa publicada pelos boletins editadospelo Governo.

Mesmo nos países da Europa Ocidental, fiéisao principio democrático da liberdade de im-prensa, muitas foram as vozes que se ergueramcontra o que consideravam os exageros, nos Esta-dos Unidos, da liberdade de imprensa. Isto, s.o-bretudo, durante o episódio da divulgação dosdocumentos do Pentágono, quando o então Pre-sidçnte Nixon tudo fez para cercear no país olivre fluxo da informação. Pouco depois, quandoo Washington Póst começou a revelar n escandã-"

to dc Oiga encerra o processo, que deixa de sernecessário. Opinión Libre, que, justificando o no-me, manifestou livremente sua opinião contra apolítica oficial dc minas e energia, foi igualmcn-te fechada. Sobra, ainda, a revista quinzenalCaretas, cujo diretor defende-se num tribunal,para não ser condenado a 18 meses de prisão pordelito contra o Estatuto da Imprensa.

Io de Watergalc, cessaram, na sua maior parte,aquelas ressalvas iniciais. Tornou-se claro que oGoverno que teme certas críticas cm geral temetodas, e tem boas razões de temê-las.

A extensa crise que agora se patenteia noPeru, em sua intensidade, merece a atenção dosdemais países latino-americanos, não porque se-

Foi-se o sonho de Boli-var! Foi-se o sonho deJoaquim Nabuco! No dia12 de novembro' de 1974terá sido assinado, emQuito, o atestado do óbi-to do pan-americanis-mo? Ou, pelo menos, oda catalepsia da OEA,essa malograda Organi-zação dos Estados Ame-ricanos? Poderá ressusci-tar algum dia, pois o fu-turo é a região dos futu-ríveis e portanto dosmais imprevistos possí-veis, mas neste momento ¦e provavelmente até ofim do século, o malé de morte e o doen-te dificilmente sobre--viverá. Morreu? En-trou em agonia? Ou vi-rou como a mulher deLoth, estátua de sal, por-que em vez de olhar parafrente, como queria?nBolivar, Nabuco e tantosoutros pioneiros de nossocontinente, quis olharpara trás? Pretendeu

ja tão inusitada, rara, incomum, e sim porque éum sintoma a mais da precariedade da liberdadede imprensa entre nós. O continente inaugurarádias melhores para seus sofridos povos quandoaprender a conviver com a liberdade, com o jogoda livre opinião. O silêncio que baixou sobre Li-ma é demasiado comum entre nós para não exi-gir a atenção dc todos.

Reparos e IndecisõesData de menos de sete anos o início dos

grandes programas de construção naval no Bra-sil, quando se criaram mecanismos financeirosconvenientes para ativar a indústria e permitira aquisição de novas embarcações pelos armado-res nacionais.

Nesse curto espaço de tempo os avançostecnológicos foram notáveis, a ponto de nossosestaleiros estarem capacitados para a constru-cão de navios de mais de 200 mil toneladas depeso bruto. Naturalmente programas dessa natu-reza não seriam possíveis se as conferências defretes, das quais participamos, não fossem rene-gociadas, o que de fato ocorreu, em um dos nos-sos períodos mais hábeis de gestão nesse setor.

Estamos, entretanto, longe ainda do deseja-¦ vel na indústria naval: somente um estaleiro con-

seguiu programar sua produção em série, até omomento, e os outros estão fazendo rápidos pro-gressos neste sentido, mas vários fatores ainda di-íicultam padrões de rendimento ideais.

Sob certos aspectos, a indústria naval pode-ria ser comparada com a automobilística, ape-nas para ajudar o raciocínio leigo: entre seu lan-cainento e a prova de mar, por exemplo, um na-vio estacionado no cais de seu estaleiro acumulaparasitas no casco. Dessa forma, quando é entre-guc ao tráfego, já está necessitando de reparos.Mas onde realizar operações dessa natureza?

Como na indústria automobilística, a in-Áustria naval tanto implica a construção quanto a

ti

manutenção'dos navios que entrega aos armado-res. Dotado de uma imensa costas com um co-méreio exterior crescente — além de seu posi-cionamento geográfico que influencia todo oAtlântico.Sul — o Brasil é uma região onde sópor excesso de zelo, dificuldade em tomar deci-soes práticas ou insuficiência técnica para deci-dir, deixará de se instalar um estaleiro de repa-ros navais.

Ora, sabe-se que desde o Governo passadofoi a Sunamam informada com todos os dados ne-cessários para a tomada de decisões. As propôs-tas dos interessados existem, e há mais de umgrande grupo estrangeiro interessado em partici-pações. Um estudo técnico sobre o fundo da Baíade Guanabara foi concluído por firmas de con-sultoria internacional. Onde, portanto, está adificuldade em decidir?

Naturalmente programas é projetos dessanatureza envolvem diferentes interesses. Interes-se em padronizar a tecnologia (e é natural quecada grupo estrangeiro pretenda defender para asua marca o privilégio de fornecê-la); interessesem vender o layoul do projeto; interesses regiona-listas e a própria disputa burocrática por certaspreferências. %

Entretanto, enquanto não se tomam as deci-soes, dormem na Guanabara e no Estado do Rioas imensas potencialidades para se construir aquio que, de resto, apenas complementará unia voea-ção natural, a julgar pelos estaleiros já iinplan-lados.

atrasar o relógio da His-tória. Pelo pior dos pro-cessos. O da evasiva. Oda indecisão. O da im-postura. Por culpa prin-cipal do Big Brother. Oirmão mais velho,' o umais rico e mais podero-so, depois de servir-se daUnião Pan-Americana,antes da fundação daOEA, como seu melhorinstrumento, ó cinzas deLeo Roíoe!, para melhormanipular essa chusmade pequenos paisessouth of Rio Grande,veio dar-lhe, em 1974,um golpe de morte. Piordo que isso. Deu-lhe umpontapé. Pois só assim sepode explicar, se for verí-âico, esse inverossímilincideyite ocorrido n ofinal da malogradaaventura de Quito e rela-fado pelo JORNAL DOBRASIL nos seguintestermos:

"Um diálogo a refletiro pandemônio, que foi areunião da OEA emQuito. — "O que o se-nhor achou das ses-soes?", perguntou umcurioso áo-chefe da dele-g ação americana, Em-baixador Robert lnger-soll." — "Eu? Fui Em-baixador em Tóqui o.Depois, subsecretáriopara Assuntos Asiáticos.Não conheço bem a Amé-rica Latina." — "Masfaca, pelo menos, umcomentário." — "Nãoentendi patavina dosdiscursos. Só no últimodia é que consegui en-tender o tradutor. O somandou ruim e meusfones não funcionaram."— Logo depois apareceuum jornalista e pediu-lhe uma declaração. —

"Sobre o quê?" pergun-tott Inqe rsoll." (JB13-XI-74,'p. 10). Qui-to, para ele, sequer exis-tira...

E' possível que, ao se-rem publicadas estasmal traçadas linhas, oincide7ite tenha sido des-mentido. Diplomática-mente. Mas estou, nocaso, com Sancho Pan-çà... E o nosso Ziraldonão ilustraria melhor oque foi a ação do BigBrother, nessa conferên-cia. Lavou as mãos. E lo-g o, açodadamente, ai-guns outros . fizeram omesmo... Graças aDeus, houve "12 Paresda América" que resisti-ram a todas as mano-br as de bastidores eficaram coerentes até ofim. Salvaram a dignida-de da velha Senhora,que possivelmente, gra-ças a isso, poderá algumdia sair do sono catalép-tico em que mergulhou,pela mão de seis dos seusfilhos ingratos.

Foi em Bogotá, em1948, graças em parte àação do nosso João Nevesdá Fontoura, que a OEAse fortaleceu em suanova estrutura, passan-do de um instrumentona mão dos EstadosUnidos, como o fora des-de muito antes dos tem-pos da minha saudosaestada na União Pan-Americana (1951-1953),a uma instituição real-mente continental epan-americana em pro-porções, se não igualitá-rias pelo menos proporei-07iais. Naquele momen-to, foram os extremistasda esquerda que protes-taram e deram motivo àcriação da palavra bogo-tazo, que se'tornoufamosa na história dopan-americanismo. Hoje]quem armou o quitazoforam os extremistas dadireita... Com a con-vivência áos que segui-ram, docilmente, oexemplo pilateano d oBig Brother. Este, aomesmo tempo que patre.cina, na política mun-dial, u in a reviravoltatotal e um repúdio àguerra-fria, tenta res-tabelecê-la n a políticainte ramericana. Digor estabelecê-la e nãomantê-la, porqUe, na re-alidaãe, a guerra-friacontra Havana acaboude jato, e já existe, nocontinente, uma maioriade 17 nações que man-têm relações com aCuba defidel Castro.

Pois afinal, se existe,ou existia na defunta

OEA, a coexistência en-tre nações democráticase nações ditatoriais dedireita, como essas trêsçne se manifestaram (aomenos de viseira totali-tária erguida...) a favorda expulsão de Cuba, porque excluir da comu-nidade americana (...)uma ditadura de esquer-da? Tanto mais quantoos que se abstiveram,como o Brasil, e levarama Conferência ao maio-gro, não se escudaramno defunto princípio da"guerra ideológica" esim no escudo de papelda "não intervenção." E'até cômico que, na horamesma em que o próprioPresidente dos EstadosUnidos e a CIA confessa-ram a sua "intervenção"no Chile, para derrubaro Presidente Allende, ve-nham invocar agora essejustíssimo princípio da"não intervenção", paraesfacelarem de vez a pre-—cár4a-Amidaée-intermn€-~ricana! Que comédia!

Dizem que Cuba não''tinha o menor interesseno seu reingresso naOEA. E' possível. Especi-almente com a espeta-cular alta do açúcar...Chego mesmo a'admitirque Fidel Castro, comseu inato maquiavelis-mo, se preparasse, depoisdo seu astuto silênciodurante a Conferência,para dar uma bofetadana OEA.

Tudo é possível. Nãodiscutamos com hipóte-ses. De fato, o que estáem jogo é um problemade-princípios. E não defatos. O próprio fato daintervenção de Cuba navida interna do Chile, daBolívia e do Uruguai, épossível. Mas não serácom fatos ultrapassados,e esses mesmos contro-versos, que se faz poli-tica de paz e desenvol-vimento para o presentee o futuro. O que impor-taéo principio da .plura-lidade ideológica. D amesma maneira que oprincípio da não inter-venção exige que ninanação n ão intervenhanos problemas internosde outras nações, tam-bém não se pode admitirque intervenha nos prin-cípios políticos, filosófi-cos ou religiosos dasdemais. Em nome d oprincípio de não inter-venção é que se impõe areadmissão de Cuba naOEA. Caso esta não te-nha falecido a 12 dcnovembro de 1974... SeCuba voltar a intervir,caso já tenha intervidoou não, thàfs anotherquestion, que o futurodecidirá.

JORNAL DO BRASIL Q Qulnlá-feirá; 21/11/74 Cddorno EDUCAÇÃO • 7

Etl ucàçãó dásua versãode Geologia

Brasília (Sucursal i - OMinistério clu Educação dis-tribuiu ontem nota oficialsobre a situação dos gcólo-Ros no Brasil, na qual ócontestado o editorial CofreFechado, publicado peloJORNAL DO BRASIL naocllção do dia 12 dèstè ínê.s.

E' a seguinte, na integra,a nota ao MEC:"1 — O Departamento deAssuntos Universitáriospromoveu, dias 3 e 4 de de-zembrò de 1973, reunião dccoordenadores de cursos deGeologia, com a partici-pação de representantesdos 15 cursos que funcio-nam no Brasil, do Departa-mento Nacional d a Pro-dução Mineral, da Compa-nhia de Pesquisas dc Recur-sos Minerais, da Petrobrás,da Prospcc S/A, da Fede-ração Nacional de Geólogos,do 7 (setei associações pro-flssionals de geólogos, doConselho Federal de Enge-nharia, Arquitetura o Agro-nomia, do Centro Nacionaldc Recursos Humanos, daSociedade Brasileira deGeologia, da Secretaria Ge-ral e do Departamento deAssuntes Universitários doMEC.

— A reunião de coorde-nadpres foi especificamenteconvocada para estudar su-gestão de novo currículomínimo para o curso degraduação em Geologia,tendo em vista o progressotecnológico e necessidadedc melhorar o nivel de geo-logo formado, currículo esteque está em fase final deestudos pelo Conselho Fede-ral de Educação, c q u epropõe a ampliação do cur-so para 3 mil e 600 heras,com duração aproximada-mente de cinco anos.

— Duránts a reuniãonão se chegou "á extraordl-nária conclusão dc queeram péssimas as perspreti-vas de trabalho de geólogosno Brasil durante o.s próxi-mos 10 anos", tendo sidodiscutidos os resultados pre-liminares de pesquisa na-cional sobre mercado detrabalho para geólogos oengenheiros de minas reali-zada pelo Centro de Desen-volvimento e PlanejamentoRegional da UFMG (Cede-piar), recentemente con-cluida, que poderá ser con-sultada pelos interessados.,

— Foi desaconselhadaa abertura de novos cursose limitação do número dcvagas nos existentes, nãoapenas para resguardar omercado de trabalho parao futuro profissional, masprincipalmente visando àformação de geólogos .. debom nivel técnico, defen-dendo-se a qualidade emdetrimento da quantidade.Esta sugestão seria analisa-da por comissão de especia-listas encarregada de anali-sar o funcionamento doscursos e sugeriria medidasconcretas ao CFE.

— Até julho do correnteano graduaram-se no Brasil2 mil 257 geólogos, preven-do-se que até o fim de 1977estejam formados aproxi-madamente 4 mil geólogos.E' totalmente gratuita aafirmação de que há neces-y_.dà'de~Imediata dc.mais 7mil geólogos, opinião d equem não conhece a reali-dade do mercado de traba-lho."

N. da R. — A nota do Mi-nistério da Educação, emborarevele a atenção que as auto-ridades dispensam ao proble-ma. não altera o fato dc queo Brasil gasta anualmentequase 2 bilhões dc dólares naimportação dc 60% de suas ne-r.cssidades minerais c mela-Itu-íicas. '

A afirmação de que precisa-mos formar, imediatamente,mais 7 mil geólogos não c doJORNAL DO BRASIL, que selimitou a citar o Sr. GastãoNeves, diretor da CompanhiaIndustrial Amazonense, dcManaus, que sente diretamen-te » falta dc profissionais.

lim todo caso, c confortadorverificar que, segundo o MEC,não há motivo para temer. Nanserá por falta de geólogos quea nossa ilha de tranqüilidadenão se transfqrinará numailha de prosperidade.

DISTRIBUIDORAWAL

PRODUTOS DEPETRÓLEO S.A.CONVOCAÇÃO

Assembléia GeralExtraordinária

Ficam os senhores acionistasda Dislribuidor. Wal Produtor,de Petróleo S/A., C.G.C. n.°33.4ól.567/0001, convocados ase reunirem em sua sede àRua Senador Dantas, n.° 80— 10.° andar 5/1001 a 1004ás 11,30 horas do dia 03 dedezembro de 1974, para delibe-rarorn sobro a _egulnle ordomdo di.):

o) Autorízúçâò h Diretório' para transacionar Bens de

Raiz; eIjJ Assunto. Gorais.

, Rio dc Jr.neiro, 20 de novom*bro dr' l?'/4.

DISTRIBUIDORA WALPRODUTOS DE PFTRÓLEO 5/A.

(fi) Ikfj.ve!Diretor

(P

* I

Geisel aprova Cr$ 200 milhões

para a Universidade no FundãoBrasília ISucursal I — O P.eijl.

dente Ernesto Geisel aprovou ontemo esquema financeiro para a suple-montnçiio das obras da Cidade Uni-versltárla da ilha do Fundão, o qualcompreende unia verba de Ci$ 200milhões, provenientes da Unlãc c definanciamentos a serem obtidos pelaUniversidade Federal do Rio do Ja-neiro junto à Caixa Econômica Fede-ral.

O esquema financeiro aprovadopelo Presidente da República para òprosseguimento das febras da ilha doFundão foi-lhe apresentado em formade exposição de motivos por todos osMinistros integrantes do CDS,, míils oMinistro da Fazenda, Sr. Mário Hen-rlque Simonsen.

A íntegra do documento o a se-guinte:

"Excelentíssimo Senhor Presiden-te da República

Como ó do conhecimento dc VossaExcelência, em fins de 1969 o Gover-no fedstral decidiu mobilizar esforcesno sentido de executar o primeiro cs-táglo do plano dc obras prioritáriasdu Cidade Universitária du Universl-dade Federal do Rio dc Janeiro, nailha do Fundão, compreendendo,principalmente, o Centro de Tec-nologia, o Instituto de CiênciasBiomcdicas, o Centro de CiênciasMatemáticas e da Natureza, o Hos-pitai Universitário, a Escola dcEducação Fisica e Desportos .(perten-

cento ao Centro de Filosofia c Clèn-c.7s Humanas!, a. Faculdade de Ar-quitetura e Urbanismo I pertencenteao Centro dc Letras e Artes). O con-junto de campos e quadras desporti-vas, .restaurantes, alojamentos de es-tuduntes, área de serviços Industriaispara uso da Universidade, obras deurbanização Interna e vias de acesso.

2. Tais obra.s corresponderam adJspôridlòs globais superiores a CrS.00 milhões.

3. Cabe ressaltar que o grande es-forço desenvolvido no período de Oo-verno do Presidente Mediei propicioua realização da parte essencial doprograma, permitindo que, á exceçãodo hospital, as unidades universitá-rias cujas instalações estavam previs-tas na primeira etapa do programa detransferência para a Ilha do Fundão,tenham podido entrar cm operaçãojá no ano dc 1973, embora, em algunscasos, ainda carentes dc obra.s com-plcmentarss. ¦

4. Em relatório circunstanciado,dirigido ao Senhor Ministro du Edu-cação e Cultura, o Reitor da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro ex-põe a necessidade dc obras süplemen-tares da primeira etapa do plano prio-ritário, para realização no periodo1974/197G. compreendendo a comple-mèhtação do Hospital Universitário,para o total de 1 150 leitos, e outrosinvestimentos estimados, a preços de1975, em cerca de CrS 200 milhões,consoante especificação abaixo:

CrS Imllliócsj

Centro do TetnoloçilflCentro do CI6n;iíi_. Mcríicfla ¦ Itultiuto*Centro dc Clünclfls Ma.emÂttcfls « rifl NaturezaEscola dc EducaçSo Fíiica t Desporto*Hpsphit Unlvorí-téfioA.oi.uuentos do csluciontn»Rcit.iurante 1.9 2Zcna de serviços IndustriaisObr_»_ diversasPtiudos de uroifstoi n ádmlnlttrflçSoCmlro ci» Cltncias Médicas-- Diolcrio

•Hi19IO,1).1,5

80,51,50,6ei75,5

TOIAL 2005. A fim de permitir a execução do

msnclpnadò conjunto de obras, temosa honra de submeter à elevada consi-deraçáo de Vossa Excelência o seguiu-te esquema financeiro:

CrS (milliõti)FonlBs 1974 1.75 1776 1974/

1976R.curso:- orçiímçnlar.Oiddiclónflli (cn:nrcjo_0"itis d(l União) 30 70 50

'l50Fir.inciJnicnlo tln Crtlxa

Econômica Federal 50 -• 50TOI AL 30 120 50 200

6. Releva assinalar que a UFRJ jávem mantendo entendimentos com aCaixa Econômica Federal com vistasá obtenção dc financiamento destina-do uo Hospital Universitário. ,

7. Sc Vossa Excelência houver porbem aprovar o esquema financeiroproposto, caberá á Secretaria dc Pia-n.jamento providenciar no sentidode que sejam colocados k disposição'du Universidade Federal do Rio deJaneiro, por intermédio do Ministérioda Educnção e Cultura, os recursos or-comentários adicionais indicados, ;.conta do Fundo de Desenvolvimentotle Áreas Estratégicas."

STANDARD ELECTRICA E TELEBRÁS FIZERAM SEMINÁRIOSOBRE PLANEJAMENTO DE NEGÓCIOS

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Foi encerrado roccntemenlp o Seminário organizado pela Stard.ird Elcflrica S.A., em colabora-roo com a TELEBRÁS, que versou sobre o lema "A Experiência da ITT no Campo do Planclamcniede uma Empresa Holding". O Encontro reuniu representantes cio Ministério das Comunicações, daTELEBRÁS e dirigentes de importantes empresas concessionárias dc serviços telefônicos do Pais.

O Seminário, realizado cm Friburgo durante 3 semana!, mostrou aos participantes » sistemáticadc planejamento utilizada pela ITT na administração de suas empresa: de telecomunicações, incluindo,entre oulros, os seguintes tópicos: estrutura das companhias, processos dc planejamento do negócios,administração por objetivos, planos funcionais, controle dc qualidade, processamento dc dados,marketing, propaganda, relaçòes públicas c oulros assumo-, pertinentes a inederna administraçãoempresarial. O Seminário, que contou também com a presença de especialistas do c/lcrior, teve comoconfcrcncislas os Srs. J. Slimson, A. Clark, C. I. Ucboa c J. Lolli.

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ESTADOS UNIDOS JORNAL DO BRASIL ri Qulnla-foiro,' 21/11/7*1 Q l.° .fcr-riémò

Sawhill admitepoder de pressãodas petrolíferas

Ford mantém apoio militar à Coréia do SulAidlofoto UPI

Washington (UPI-JB) —John Sawhill, ex-Adminis-trador Federal de Energiacios Estados Unidos, disseque a indústria petrolíferaexerce mais influência. nopais do que ele havia imagi-nado-

Obrigado a renunciar aocargo pelo Presidente Ge-rald Ford, Sawhill atribuisua saida ao apoio que deua um aumento nos impostossobre a gasolina para deses-timular o consumo.VÍNCULOS

Em depoimento no Sena-do, Sawhill informou quealguns representantes d osetor petrolífero admitiramter manobrado para climi-na-lo do cargo. Acrescentou,porém, que não sabia se in-

fluenciaram na decisão doFord para solicitar-lhe a rc-nu nela."O Sr. acha que a lndús-'ria petrolífera exerce umainfluência indevida no Oo-verno?" — indagou o Sena-dor democrata WilliamProxmlre durante a audlên-cia. "Certamente" — res-pondeu Sawhill — "Muitomais do que eu Imaginavaantes de chegar .aqui. Se is-so constitui uma influênciaindevida, não posso dizer.Sempre existe um perigo ououtro de que um grupo pos-sa apoderar-se de umaagência."

Sawhill mostrou-se sur-preendldo com "o grandenúmero de pessoas aqui emWashington vinculadas áindústria."

Comissão vota amanhãa indicação do Vice

Washington (UPI-AP-JB)— A comissão ido Senadonorte-americano encarrega-da de examinar a no-meação de Nelson Rockc-feller para a Vice-Presl-dêncla submeterá a questãoà votação amanhã e. segun-do seu presidente, SenadorHoward Cannon, "o parecerserá favorável."

Depois de reunião realiza-da ontem pelos membros dacomissão, Cannon acresceu-tou: "Parece-me, segundoconseguimos apurar, que oplenário do Senado tambémconfirmará a designação deRockefeller, quando tomarconhecimento ide nessa de-cisão." A votação e'm plena-rio deverá efetuar-se no fimdo mês.

O Senador esclareceu queo voto não deverá ser una-

ninic na comissão, pois doisde seus membros poderãovotar contra, "mas, a nãoser que sobrevenha algo to-talmente inesperado, a con-íirmaçâo contará com gran-de maioria."

Cannon revelou que semanteve em contato com aComissão de Justiça da Ca-mara d e Representantes,que também vai examinara indicação, e vários de seusintegrantes disseram "naosaber nada desfavorável aRockefeller que já não co-nhecamos."

A comissão da Câmaracomeça hoje suas audién-cias sobre o Vice-Presidentedesignado, e o próprio Roc-kefeller será a primeiro acomparecer para prestaresclarecimentos.

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Fita tornaFaça com que seus filhos tenham umfuturo risonho. Leve-os ao dentista._R~^--Ír_^^_MK__i _H_H-H-H----M-H_D_i-^-B-Hi

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SI ATLANTESA INDÚSTRIAS MÊDICO-ODONTOLÔGICAS.

Nixon aindamais culpado

Washington (UPI-AFP-JBi — Gravação ouvida on-tem no.tribunal que julgao

'escândalo Watergate rc-

velou que o ex-Secretário daJustiça, John Mitchell, ne-gou-se a atender a um psdi-

- ex-EregJdente—Ri-chard Nixon para assumirtoda a responsabilidade pe-Io caso, a fim de inocentaro Chefe do Governo.

As transcrições foram ou-vidas pelo júri a pedido dopromotor no julgamento deMitchell, de John Ehrlich-man, H. R. Haldeman e doisoutros antigos assessores deNixon, que, no banco dosréus, ouviram sorridentes"as

gravações.PEDIDO INÚTIL

As fitas gravadas prova-ram que Nixon deu ins-truções a Ehrlichman paraque este pedisse a Mitchellque assumisse toda a res-ponsabilidade pelo escanda-Io, e que depois Ehrlichmaninformou ao então Presi-dente que o Secretário da~Justiça se negara a fazê-lo.

Ao ser Informado de queum dos participantes daação de espionagem na sededo Partido Democrata ha-via confessado tudo, Nixonpercebeu que a participaçãoda Casa Branca no escan-dalo viria a público e procu-rou tomar todas as medidaspara evitar tal divulgação,o que finalmente não conse-guiu, sendo obrigado-a re-nunciar à Presidência daRepública.

O Departamento de Justi-ça acusou ontem a Ameri-can Telephone and Telegra-ph (ATT), a maior empresaparticular do mundo, demonopolizar os serviços. eequipamentos d e comuni-cações nos Estados Unidos.

A ação civil — da qualtambém figuram como acu-sados a Western Electric ea Bell Telephone Laborato-ries — pede ao tribunaluma "desapropriação subs-.tançlal da ATT." A Co-missão de Valoíes e Cam-bios.já determinara a sus-pensão da venda de ações .da ATT dai 15h de ontematé aslOh de hoje.

7'(Jf/Uíü (UPf-AP-AFP-ANSA-JBi — Nu VÓspo-ra de seu embarque paru Seul, o Presidente GeraldFord afirmou ontem em Tóquio que os EstadosUnidos estão comprometidos a manter u indepen-rlénciíi da Coréia do Sul, "importante

pura u pazna Asla". O Secretário do Estudo Hcnry Kissinger,por sua vez, disse que Washington não'tem planosde reduzir suas Torças militares neste pais usiático.

Ford concluiu ontem sua visita ao Japão eemitiu um comunicado conjunto com o Primeiro-Ministro Kakuci Tanaka; destacando a necessida-de de estimular a cooperação entre as nações con-sumidoras de petróleo, ao •mesmo tempo que somantém boas relações com os produtores,

Prevenção de criseO comunicado conjunto dos dois Chefes cie

Estado diz que Estados Unidos e Japão "reconhe-cem a necessidade de que todos os países contl-nuem adotando medidas para a limitação e redu-ção dos armamentos e para impedir a difusão dearmas nucleares, assim como desenvolver o empre-go da energia nuclear com fins pacíficos",

, Os dois paises se esforçarão — assinala o do-cumento — para "melhorar o apaziguamento in-ternacional graças ao diálogo e ao intercâmbiocom as nações dotadas de um sistema social dife-rente". Participarão ainda de maneira construtiva"de um esforço geral destinado a uma expansãocontinua do comércio mundial, graças às reduçõestarifárias e a uma ordem monetária estável e equi-librada".

Japão e Estados Unidos renovaram sua promes-sa de "evitar ações que poderiam ter efeitos desía-voráveis na economia de outros países" e pronun-ciaram-se a favor de uma "utilização c distribui-ção mais eficaz c racional dos recursos mundiais".

O comunicado destacou "a importacia de umabastecimento estável de energia a um preço ra-zoável", reafirmando que "novos esforços serão ne-cessários para prevenir uma crise econômica c fi-nanceira". Sensíveis ao problema mundial de ali-mentação, ambos os paises "participarão dos cs-íorços multilaterais para dar ajuda aos países emdesenvolvimento no domínio da agricultura".

Renúncia de TanakaFord reuniu-se ontem novamente com Tanaka,

cm meio às crescentes versões de que o Primeiro-Ministro tem seus dias contados no cargo. Tanakaé objeto de duras criticas desde que uma revista oacusou no mês passado de enriquecimento ilícito,aproveitando-se de suas funções públicas.

Segundo informantes de seu Partido, o LiberalDemocrático, "os pedidos de renúncia voltarão de-pois de o Presidente Ford deixar o Japão". Seus ri-vais no Partido já lançaram uma campanha paradestituí-lo do Governo."Tanaka será forçado a renunciar depois desaudar Ford no sábado, quando o Presidente norte-americano passar de novo pelo Japão procedenteda Coréia do Sul e a caminho de Vladivostok" —disse o informante. "E' possível que renuncie emprincípios da próxima semana, pois não terá maispretexto para continuar no cargo depois do fim davisita de Ford."

Seus principais rivais no Partido Liberal De-mocrático. os ex-Ministros das Relações Exteriores.Takeo Miki, e das Finanças, Takeo Fukuda, haviamdito que interromperiam suas criticas durante a vi-sita do mandatário norte-americano, promessa queíoi cumprida.

Partida de BrejnevA agência de noticias Tass informou que o Se-

cretário-Geral do Partido Comunista da União So-viética, Leonid Brejnev, partiu ontem de Moscoupara Vladivostok, a fim de encentrar-se com o Pre-sidente-Gerald Ford.

O encontro entre Brejnev c Ford está marcadopara o próximo sábado c a Agência Tass esclareceuque o dirigente soviético viajou para Vladivostokacompanhadq do Ministro das Relações Exterioresda União Soviética, Ándrei Gromyko, e do Embaixa-dor soviético nos Estados Unidos, Anatoli Dobrynin.

Congresso encaminhacomércio com Moscou

Washington (UPI-JB) — A Comissão de Fi-nanças do Senado norte-americano aprovou on-tem o envio ao plenário de um projeto de refor-ma de comércio, há muito tempo adiado, dando àUnião Soviética o tratamento não discriminatóriono comércio com os Estados Unidos, em troca deuma abertura nas restrições à emigração dos ju-deus soviéticos.

O projeto passou na Comissão com uma obser-vação no sentido de que não seja examinado peloSenado até que a Comissão interrogue o Secreto-rio de Estado Henry Kissinger numa audiência a3 de dezembro próximo.

Essência do acordoA decisão da Comissão foi adotada por insis-1 tência do Senador democrata Harry Byrd, que de-

seja interrogar o Secretário de Estado sobre osefeitos do chamado acordo Kissinger-Jackson, en-tre o Chanceler e o Senador democrata pòr Wash-ington, Henry Jackson.

"A aprovação do projeto da Comissão deveráajudar a economia dos Estados Unidos"; — afir-mou Long.- "A expansão das oportunidades comer-ciais significara mais empregos para os norte-americanos, mas, ao mesmo tempo, os aumentosdas importações poderão exigir difíceis ajustes eco-nômicos para algumas comunidades."

i A essência do acordo Kissinger-Jackson é que,em troca das concessões comerciais dos norte-ame-rícanos, os soviéticos i-elaxariam o rigoroso contro-le atual'sobre a emigração de judeus para Israel.Candidatos a sair do, país não mais deveriam en-contrar discriminação, impostos extras ou obstru-ção deliberada. Assessores do Senador Jackson in-dicaram que um minimo de 60 mil visas anuais desaida1 tinham sido acertados com as autoridadessoviéticas, ..

O texto da nova Lei de Comércio dará ao Con-giresso o direito de interromper os benefícios con-cedidos à União Soviética depois de 18 meses, ca->so as determinações não sejam cumpridas.

A aceitação das imposições do Senador Jacksonpode colocar em risco o secretário-geral do PartidoComunista soviético, Leonid Brejnev, estima a re-vista The Economist.

O Presidente esua candidatura

.lumes Hí^sIdiido Tho Now York Time»

Washington Há umaexplicação lógica pura oanúncio do Presidente Fordde que se candidatura àPresidência cm 19711. t\ re-velação contrariou sua de-cisão de afastar-se da c«-mara dos Deputados em1977, c foi mais explicitaque sua declaração ante-rior, na posse, de que "pro-vavclmcnte se candidataránovamente".

Após a doença de sua mu-lher, circularam r u m oresem Washington de q u cFord cumpriria sua promes-sa a ela, feita há váriosanos, üc abandonar defini-tlvamcntc a politícu, no fimdo atual mandato. Não ha-via apoio nos fatos para cs-tes rumores, mas Washlng-ton vive de conversa c espe-culação, c os políticos agemde acordo com suas in-tuições.

Com a derrota dos repu-blicanos nus eicições destemês, em que Ford se empe-nhou tão arduamente, suapopularidade caiu e a espe-culação cm torno de suaaposentadoria aumentou. Aesta altura. Ronald Reagan,cujo mandato de Governa-dor da Califórnia terminaagora, parece c s t a r am-pliando sua participaçãonas reuniões políticas dosrepublicanos, a que compa-recc como orador convida-do, c falando vagamenteem aceitar a indicação em7G. Comentou-se, novamen-te sem apoio nos jatos, umacordo Reagan-Wallace, quedisputariam a Presidêncianuma chapa conservadoraindependente se não consc-guissem a indicação de seusrespectivos Partidos.

Na verdade, um dos pró-prios membros do Gabinetedo Presidente não só levoua 'sério esta bisbilhotice so-bre a chapa Reagan-Walla-ce como observou à parteoutro dia: "Do jeito que an-dam as coisas neste pais, euvotaria nela."

Donald Rumsféld, o Chc-}e da Casa Civil da Presi-déncia, e vários outros ami-gos íntimos de Ford no Ca-piiólio em conseqüência rc-comendaram que cie ajas-tasse qualquer dúvida quan-to à sua candidatura. Docontrário, diziam eles, comuma inexpressiva minoriarepublicarm^_em__amhíís~ asCãsãlTão Congresso, sua au-toridade enfraqueceria, seuprograma legislativo seriagravemente prejudicado, cele poderia até perder ocontrole sobre seu Partido.

Sabe-se que o Secretáriade Estado Kissinger disseao Presidente que sua capa-cidade de negociar eficien-temente com Governos es-trangeiros seria seriamenteprejudicada, se fosse consi-derudo um Presidente comos dias contados.

Os soviéticos em parti-cular, acentuou Kissinger,não estariam inclinados acelebrar quaisquer acordos,a longo prazo, sobre arma-mentos estratégicos comum' Presidente que talveznão possa fazê-los aprovarno Congresso, e que estaráem ação para apoiá-los de-pois de 1976.

Um Presidente en f r a-quecido poderá encorajar ossoviético a se arriscaremno Oriente Médio, ou testa-rem Ford como o fizeraincom Kennedy em Cuba.

Ford não foi escolhidopor seu Partido nem eleitopor seu povo. Na verdade,jamais foi considerado se-riamente por seu Partidoem qualquer Convenção na-curial, apesar de sua longafolha de serviços como líderrepublicano na Câmara.Nestas condições será maisfácil'aos lideres republica-nos desafiá-lo, e o Partidonão tem obrigação de indi-cá-lo.

Terá grande vantagempsicológica na Convenção,tendo em vista que presidi-rá as comemorações do bi-centenário, em 4 de julhode 1970, pouco antes dareunião dos republicanospara escolher seus cândida-,ios, mas mesmo assim, opulso com que dirigiu aeconomia e enfrentou asterríveis crises políticas emonetária mundiais será de-cisivo.

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JORNAL 00 BRASIL Q Quinta-feira, 21/11/74 ? 1," Caderno INTERNACIONAL - 9

Piloto vê falha técnica na queda do JumboKennedy prometepedir ao Senadoajuda a Portugal

Lisboa (ANSA-UPI-ANI-AFP-AP-JB) —. Ao chegara Lisboa a convite do Chan-celer Mário Soares, EdwardKennedy afirmou que pedi-rá ao Senado nortc-anierl-cano a concessão Imediata.de assistência econômica aPortugal, advertindo porémque "não seria honesto commeus amigos portugueses senão lhes dissesse que, casoo pais adote um Governocomunista, não seria realis-ta esperar ajuda dos Esta-dos Unidos."

Em discurso pronunciado

na Fundação Gulbenklan, oSenador por Massachusctsacentuou que Washington"deve trabalhar, e traba-lhará conjuntamente comPortugal para resolver seusproblemas econômicos, cdevemos fazer isto agora,enquanto a experiência de-niocrática de Lisboa se en-contra na balança." Quantoàs eleições de março, decla-roü: "Me oporei a que osEstados Unidos Interfiramde algum modo na decisãodo povo português

Preparação de eleiçõesOs Partidos políticos por-

tugueses se compromete-ram ohtem com o Governoa colaborar na organizaçãodas próximas eleições parao Parlamento: explicarãoaos eleitores como preen-cher as fichas do censo elei-toral e se ocuparão de reco-lher as referidas fichas.

Mário Soares, Ministrodas Relações Exteriores,viaja no próximo dia 24 aKinshasa.

Por sua vez, o Ministro

sem pasta Ernesto Melo An-tunes, foi recebido namanhã de ontem pelo Pre-sidenté argelino HouariBoumedienne. Segundo in-formações não oficiais suasconversações estariam rela-cionadas com a questão dadescolonização de Angola.Comentou-se, ainda, queMelo Antunes encontrou-seem Argel com AgostinhoNeto, lider do MovimentoPopular pela Libertação de.Angola (MPLA).

Nairóbl, Quênia (UPI-AFP-AP-JB) — "Eu estava decolando normal-mente. O avião deixou de respondere, de repente, começou a cair. Não .seio que aconteceu", disse ChrlstlanKrack, 53 anos, 10 mil 415 horas devôo, comandante c um dos 98 sobre-vlvcntes do Boclng-747 da Lufthansa,que se Incendiou no Aeroporto de Nal-robl, Quênia, matando 59 pessoas.

A Lufthansa emitiu dois comuni-sados à imprensa esclarecendo que oJumbo decolou à lh55m com destinoa Johannesburg e, não conseguindo ai-tura, caiu um quilômetro além da pis-ta, lncendiando-sc. A empresa "nãosofreu acidente com conseqüências fa-tais desde 1966 e lamenta multo oocorrido hoje "(ontem)", tendo inicia-do investigações Imediatamente.

As investigaçõesA diretoria africana oriental de

Aviação Civil e técnicos alemães re-velaram que as investigações sobre ascausas do acidente serão facilitadasporque a caixa negra com a gravaçãodo vôo foi encontrada e o piloto e co-piloto sobreviveram.

De acordo com os sobreviventes,trabalho do piloto — que tem uma

experiência de Jumbo desde 1972 commil 570 horas de vôo — c os demais

membros da tripulação — 13 dos 18sobreviveram — foi excelente. JohnBing, agente de viagem britânico de-clarou que Krack fez a mais notávelaterrissagem que já viu: "Sua habili-dade salvou multas vidas."

Acredita-se que o avião chocou-secontra algum obstáculo no final dapista, pois o Jumbo perdeu impul-so pouco depois de decolar e caiu a

cerca de 00 metros do local onde estásendo construído um novo terminal doAeroporto de Nalrobl,

Algumas testemunhas informa-ram que a cauda do aparelho chocou-se violentamente contra a pista e oJumbo pnrtlu-se cm dois na alturadas asas, quando teve Inicio um In-cõndlo na parte traseira. Pouco de-pois de aterrissar, explodiu.

A Lufthansa excluiu a posslblli-dade de sabotagem e Informou que o747, em serviço desde 1970, teve 16 781hor-as de vôo, sendo que a última re-visão de 200 horas foi realizada no dia11 passado. Desde então completou so-mente 77 horas de serviço. Os do-cumentos do avião c dos tripulantesnão apontr.m nenhuma deficiência ouirregularidade.

Os sobreviventes

O Vice-Presidente c outros funcio-nários quenianos visitaram o local doacidente e o Presidente Jomo Kenyat-ta enviou condolências aos parentesdas vitimas, à empresa e ao Governoalemão.

Dos 98 sobreviventes, cerca de 20foram hospitalizados. As vítimas nãopuderam ser Identificadas, pois os ca-dáveres ficaram completamente car-bonizados. Sabe-se, no entanto, queuma delegação do Parlamento ale-mão ocidental, liderada pelo Vice-Presidente da Câmara de Deputados,Liselotte Funcke, não estava no Jurri-bo: desembarcara em Nairóbl, proce-dente de Frankfurt.

A quase totalidade dos passagei-ros era de alemães. Havia alguns nor-tc-americanos e britânicos. A maioriados sobreviventes deve seguir viagemhoje para Johannesburg.

Desastre com DjC-3mata 2 na EtiópiaAdis-Abeba, Etiópia, Bo-

gotii e Montevidéu (ANSA-UPI-AFP-AP-JB) — Um bi-motor DC-3 da empresa aé-rca etiope caiu na regiãosenildesértica de Sidamo,300 quilômetros ao Sul deAdis-Abeba, matando o pilo-to e o co-plloto. Os 21 passa-geiros sobreviveram, mas 10estão hospitalizados.

O aparelho partira d eAdis-Abeba com destino aArba Minch, no Sudeste daEtiópia. As causas do aci-dente ainda não foram de-terminadas. O DC-3 é umavião a hélice, de fabrl-cação norte-americana, de-senhado antes da II GuerraMundial e retirado de servi-ço da maioria das Unhasaéreas. Geralmente tem ca-pacidade para 21 passagei-ros.

Um Boelng-720 da compa-n h 1 a colombiana Aviancaque se dirigia a São Paulocpm 120 pessoas a bordofez uma aterrissagem deemergência em Bogotá porapresentar defeitos no le-me. Todas as medidas desegurança foram adotadasno Aeroporto de Eldorado,mas o aparelho desceu semproblemas.

N o departamento uru-guaio de Colônia, três pes-soas morreram e uma ficougravemente ferida em con-seqüência da queda de umavião argentino de turismo.

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lü JORNAL DO BRASIL Q Qulnta-íolrá, 21/11/74 rj I.«> Caderno

Informe JBUm caso infeliz

/ direção nacional da Arena de-verta providenciar, como primeiramedida capaz de reestruturar a ar-¦inação de estoque em que se susten-ta o Partido nestes dias, a remessade um memorando explicativo a seusprõccrcs, onde fossem oferecidos ar-aumentos para justificar a derrota desexta-feira. Ou, pelo menos, cópias danota do professor Carvalho Pinto.

Isso impediria que o Governadoreleito Ivan Bichara dissesse que a der-rota da Arena na Puruíba "deveu-sea uma interpretação errônea do elei-lorado brasileiro em atribuir ao Co-verno a culpa pela elevação do custode vida", acrescentando que "se nãofosse esta interpretação errada do po-vo, o pleito teria sido equilibrado."

O Sr. Bichara, homem de consi-dcrávcl posição intelectual, levará ai-gum tempo para cometer tantos cr-ros num só parágrafo.

Tendo sido escolhido para o Go-¦verno numa eleição indireta, por umPartido a cuja Convenção foi comocandidato único, não poderia dizercom tranqüilidade que o povo votouapenas contra o custo de vida.

E, mesmo que dispusesse de dotesmágicos para tal interpretação, o fu-turo Governador não poderia concluirque o voto contra o custo de vidatransformou-se em voto contra o Go-verno, pois quem foi às urnas foi aArena, e não o Palácio do Planalto.

Finalmente, depois de derrota-do, um político nunca deve dizer queo povo interpretou uma questão erra-damente. pois, nesse caso, 250 milequivocados estariam levando o Sr.Buy Carneiro ao Senado, enquantoele chegará ao Palácio pelo voto de24 sábios.

A caça c o caçador

Quando a Arena regulamentou acomposição do Colégio Eleitoral queindica o Presidente da República, noafã de monopolizar a atividade legis-lativa, esmagou o projeto do DeputadoMarcelo Medeiros, que, entre outrascoisas, determinava o respeito âproporcionalidade na escolha dos re-presentantes das Assembléias.

Pois bem, com isso o Governoabriu a grande porteira pela qual oMDB poderá um dia chegar à Presi-dência.

Se fosse respeitada a proporcio-nalidade, a vantagem da Arena so-bre a Oposição no próximo Colégio se-ria de cerca de 110 deputados.

Como o Governo quis ficar comtudo, inclusive os jettons, agora, cmSão Paulo, Rio Grande dó Sul, Gua-nabara e Rio de Janeiro, as maioresassembléia do pais, só mandarão opo-akior&tas para p Colégio onde o Go-

teve 5 mil votos a mais que o herdei-ro dos votos do parlamentar preso.

Sem consertoPelo jeito, a Arena pernambucana

não tem conserto.No Inicio do ano tinha 12 candl-

datos a Governador. Na semana pas-sada, foi destroçada pelo DeputadoMarcos Freire. Agora, enquanto fazum balanço de suas desgraças, já co-meça d articular candidatos à sucos-são do Sr. Moura Cavalcante, que nemsequer foi empossado.

O Deputado eleito Joaquim Guer-ra já trabalha pelo pai, que o elegeu,Senador Paulo Guerra.

O Deputado Carlos Wilson Cam-pos faz o mesmo pelo Senador WilsonCampos.

O Sr. Aderbal Jurema é o indicadodo Deputado Ivo Siqueira, e os ude-nistas querem o Sr. Cid Sampaio devolta. Enquanto isso, o sertão clamapelo Sr. Nilo Coelho.

Se continuar assim, o Sr. MarcosFreire não fica oito anos no Senado.Em quatro, chega ao Palácio.

A razão de TorresDo Senador Paulo Torres, diante

de um café no bar do Congresso:— A fusão. Foi ela que me der-

rotou.

O oulro TorresDo Senador Vasconcelos Torres,

diante do plenário da Casa:— Depois do dia 15 de março, isto

aqui vai ser palco de uma briga defoice no escuro. Arena c MDB vão seenfrentar com todas as forças, defen-dendo o Presidente Geisel.

Projeção negra

verno tem maioria dê~tcpmas~TO-deiras:

A diferença de 40 votos é a vez dacaça.

Estado de .exceçãoA grande vencedora entre as Are-

nas regionais é a baiana. Ela levaráao plenário da Câmara a maioria ne-cessaria ao Governo.

O Sr. Luis Viana é o único Sena-dor governista representando um Es-tado com mais de 1 milhão de votos.E também o único que chega ao pie-nário com maioria na Capital.

O Departamento de Agriculturados Estados Unidos fornece os seguin-tos dados comparativos da situaçãodos fertilizantes no Brasil e no Mexi-co:

Em matéria de nitrogenados, noperíodo 1974/75, enquanto o Méxicoproduz 500 mil toneladas e gasta 783,o Brasil produz 175 e consome 475. Fi-ca devendo 300 mil, e o México 283. Em1980, a produção mexicana irá a 2 bi-lhões 151 milhões de toneladas paraum consumo de 1 bilhão 546 milhões,enquanto que a brasileira será de 550milhões para um gasto de 650. Conclu-são: o México terá um saldo de 605mil, e o Brasil continuará no verme-lho em 100 mil.

Quanto aos fosfatados, o México,no período 1974/75, produz 376 mil to-heladas e consome 241, quer dizer, tem135 mil de sobra. O Brasil produz 350mil e gasta 830, ou seja, tem que bus-car 480 mil lá fora. E em 1980, en-quanto o México vai produzir 530 mile gastar 444, ficando com um saldo de

.86 mil o Brasil estará produzindo 575mil e consumindo 9Uü,TsTõ^cTjntrmra--rá à mercê dos preços internacionaispara 325 mil.

E a culpa não será do Senador Pe-trônio Portela.

Egídio, Ulisses e MontoroE' possível que até o fim desta se-

mana o Sr. Paulo Egídio Martins ve-nha ase encontrar com os Srs. Ulis-ses Guimarães e Franco Montoro, cé-rebros do MDB paulista.

A Cruzeiro e a VASPuraças ao f artiao, ao processo de

escolha do Sr. Roberto Santos e aoGovernador Antônio Carlos Maga-lhães, o candidato da Arena venceuem Feira de Santana por 5 mil votosde diferença.

Na cidade do ex-Deputado Fran-cisco Pinto, um candidato governista

São falsas as noticias segundo asquais o controle acionário da Cruzei-ro passaria à VASP, ou a qualquer ou-tra empresa de aviação.

O desmentido foi feito ontem pe-Io presidente da companhia, Sr. Leo-poldino Cardoso de Almeida.

Lance-livreEm meados de 1975 o Sr. Oreslcs

Qucrcia deverá ganhar mais uma eleição.Substituirá o Sr. Lino de Matos na pre-sidencia do MDB paulista. Talvez lhe sejamais difícil conseguir esse lugar do quefoi derrotar o Sr. Carvalho Pinto.

O candidato Aldair Pinto, que prome-terá 2 mil bolsas-de-estudos ao eleitoradomineiro, comunicou que, derrotado, nãopaga.

No próximo dia 6 de dezembro, o Mi-nistro Nascimento e Silva vai a Manauspara explicar a política dirigida ao ho-mem do campo através do Funrural.

Há fortes indícios da existência deuma polpuda jazida de cobre na cidadede- Americano, em Goiás.' A se confirmar,o Brasil poderá reduzir bastante suasim-portuções.

Agressividade do Deputado HerberlLcvy, ao encontrar o Deputado FranciscoAmaral, do MDB, que já recebeu mais de100 mil votos: "Felizmente um campineirodecente está sendo bem votado."

Uma indústria de confecções do Nor-deste já garantiu uma respeitável vendapara 1975: dois milhões de camisas e 1milhão e 300 mil calças para diversos pai-ses do Mercado Comum Europeu.

Hoje, o Ministro Mário Henrique Si-monsen conversa com os empresários so-bre o novo fundão dos incentivos fiscais.

Começa amanhã, em Brasília, o pri-meiro Encontro Nacional de Psicologia.

O Governo de Minas quer construirum sem número de escolas de 1' e 2*graus. Pediu ao BID 20 milhões de dóla-res emprestados.

Chega sábado ao Rio, vinda de SãoPaulo, uma comissão de instrutores e ofl-ciais-alunos do Corpo de Carabineiros do

Chile que veio conhecer o trabalho e aprogramação oficial-militar brasileira.

São Bernardo- do Campo — 6, 7 e 8 dedezembro: primeiro desafio de música po-pular. Contcndorcs: o carioca Nelson Ca-vaquinho e o paulista Adoniram Barbos».

O Governador eleito de Alagoas, Di-valdo Suruagy, escolheu ontem orSr. JoãoSampaio, Prefeito de Maceió, para' Se-cretário de Agricultura do seu Governo.

Concedido pelb BNDE um financia-mento de cerca de CrS 80 milhões para ainstalação de uma indústria em Sorocabadestinada a produzir 18 mil toneladasanuais dè ferro fundido mateável.

Hoje de manhã, os EmbaixadoresDragi Stamenkovic, da Iugoslávia, e Al-fredo Lima Tobar, do Equador, apresen-tam suas credenciais ao Presidente Er-nesto Geisel..

O transporte ferroviário de automó-veis novos está aumentando. Nos últimosdois anos mais de 60 mil veículos vieramde São Paulo- pára o Rio por via férrea.

Do Governador Euclldes Trlches:"Meu Governo não terá um fim melanco-lico."

Do Deputado Djalma Marinho, diantedos mapas: "Perdi na Capital é o MDBganhou no interior."

E' bem possível que daqui a 10 anosBrasil c Argentina tenham construído einconjunto três usinas hidrelétricas nafronteira.

São Paulo pode se tornar, breve, oprincipal centro de implantes para curade surdez no pais. Um grupo de especialis-1 tas está aprendendo nos Estados Unidos onovo método, que consiste na colocação deum eletrodo de platina no ouvido interno,próximo ao nervo auditivo.

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Anglo-Americano deixaa Praia de Botafogo após45 anos mas ainda volta

Cerca de 400 cN-alunos do antigo Brltlsh Ame-rlcan School (hoje Colégio Anglo-Aineríeunoi des-pcdcni-.sc depois de amanhã do antigo casarão ondeo colégio funciona desde 1020: assistirão a provasesportivas, visitarão salas de aula c participarãode um almoço preparado pelo Evaristo, qup hú 50anos é o cozinheiro da casa idesde o primeiro celi-fido).

O primitivo Anglo-Americano foi fundado em1919, na Praia de Botafogo, 482, pegado ü antigaestação da Light. Mudou-se para o U74 da mesmaPraia de Botafogo uni 1929. A 10 de janeiro pró-ximo o Anglo Inaugura novas Instalações, uma de-Ias na Rua Lauro Mullcr c outra em local que a di-reção ainda não quis revelar. O colégio no futurotambém funcionará no prédio que surgirá no lugardo atual.

Primeira etapaCom as novas sedes, o Ariglo-Arrierlcano pas-

sara a ser uma instituição educacional completa,do materna! á universidade. Entre os ex-alunos doBrltlsh American School estão o Chanceler Azeredoda Silveira, os Embaixadores Geraldo e LeonardoEulálío do Nascimento Silva, o arquiteto Sérgio Ber-nardes e a atriz Bibi Ferreira. Um outro ex-aluno,Sr. Leon Abreu, conta que o Brltlsh American Schoolfoi fundado cm 1919 por Margarida Coney c seumarido Ricardo Ligonto Coney, iniciando suas fim-ções com cerca de 20 alunos internos. Em poucotempo o prédio era insuficiente para o número dealunos que procuravam o colégio e tré.s prédios vi-zinhos tiveram de ser alugados.

Em 1929 foi Inaugurado o prédio atual. Sua pis-cina olímpica c seu ginásio de esportes de 700 me-tros quadrados fizeram do Anglo-Americano um dosprimeiros colégios a incentivar a prática de esportesno Rio. Depois da guerra de 1939/45 a senhora Co-ney resolveu mudar o nome do colégio e traduziu-opara Anglo-Americano. Nessa mesma época, pormotivos de saúde, o casal Coney vendeu o colégioà atual diretoria. Os alunos e ex-alunos, entretan-to, nunca deixaram de visitar os Coney e até pas-saram a reunir-se na residência rio velho casal.Desses encontros surgiu a Associação dos Ex-Alunosdo Brltlsh American School.

O amor pela educação fez com que, depois damorte <ie seu marido, a Senhora Coney transfor-masse sua casa, no Leme, num jardim-de-infan-cia que recebeu o nome de Colégio da Vovozinha. Edepois disso ela passou a ser conhecida no bairrocomo a Vovozinha do Leme, até sua morte, há trêsanos.

4fr VESTIBULARO CENTRO DE CULTURA das FACULDADES INTEGRADAS ESTÁCIO DE SÁ

está à disposição dos vestibulandos da Guanabara isoladamente ou em grupos,para prestar informações sobre currículos, profissionalização e mercado de tra-balho nas áreas.-

DIREITO - EXECUTIVO ECONOMIA - ADMINISTRAÇÃO- TURISMO

COMUNICAÇÃO

Rua do Bispo, 83 - de 9 às 12 e de 19 às 21 hs,Professor Antônio Edmilson Martins Rodrigues.

QUALIDADE VESTIBULAR INTEGRADO

Etapa atual

O diretor didático do colégio, professor Luís Pi-gueirinha, disse que o Anglo-Americano agora semuda porque já não havia espaço para a expansãoinevitável: eram 2 mil alunos ocupando uma áreade 6 mil metros quadrados. Com os novos terrenosadquiridos, o colégio terá um total de 73 mil m2. Oprédio da Rua Lauro Mullcr abrigará 4 mil e 500alunos e quadras de esportes, todo o segundo graue um pré-vestibular cm convênio com o Curso Im-pacto. A diretoria prefere manter em sigilo, por ora,o endereço do outro prédio, onde ficarão o ma-ternal c o primeiro grau (até a 8a. série). Em Lau-ro Mullcr, no futuro, deverá ser criada tambémuma universidade, começando pelas áreas de cién-cia e tecnologia.

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JOKNAL DO BRASIL Q Quinta-feira, 21 /11/74 D 1.° CadernoORIENTE MÉOIO - 11

Palestinos buscam apoio do Mercado Comum. EuropeuSoviéticos entregam150 foguetes à Síria

Londres (UPI-JB) — Es-pccialistas ocidentais e mquestões militares afirma-ram ontem que os mais re-eentes embarques de mo-dornas armas soviéticas pa-ra a Síria Incluem 150 fo-guetes terra-terra de alcan-cc médio, capazes de atingiras principais cidades l.srae-lcnses.

As novas remessas sovié-ticas aumentaram em gran-dc escala a capacidadeofensiva síria, e prevè-seque outros fornecimentos jáem andamento podem ele-var para 200 o número da-queles foguetes, acreditan-do-sc que o Egito tambémos possui, mas cm menorquantidade.

CORRIDAARMAMENTISTA

Se a reunião prevista pa-ra janeiro entre o Presiden-te Amvar Sadat e o secre-tário-geral do Partido Co-munista da União Soviética,Leonid Brejnev, promoverunia reconciliação entre oCairo e Moscou, o Egito po-dera, segundo os especlalis-tas ocidentais, receber no-vas remessas de foguetes.

As noticias, a respeito deembarques de armas indi-cam que está havendo umanova corrida armamentistano Oriente Médio c os arse-nais egípcios e israelenses

elevem aumentar a níveissem precedentes.

A introdução de foguetesterra-torra em grande isca-Ia — afirma-se, paralela-mente — poderá dar umanova dimensão às hostlllda-des entre árabes e israelen-ses, especialmente em re-lação à ameaça que aquelasarmas representam para apopulação civil.

RAZOESDESCONHECIDAS

Ignoram os especialistasocidentais qual seja exata-mente a razão pela qual aUnião Soviética está en-viando foguetes e aviões decombate de seus modelosmais recentes para os ára-b e s, especulando-se queMoscou pode estar preven-do a possibilidade de umaguerra sem qualquer limi-taçáoi no Oriente Médio.

Até pouco tempo, a UniãoSoviética se recusava a for-necer aos paises árabes osfoguetes terra-terra e os ja-tos Mig-23, ou Mlg-25, dcacordo com a designaçãocom que esses aparelhos sãoconhecidos no Ocidente.

Agora, no entanto, segun-do os especialistas ociden-tais, não há dúvida de quea Síria recebeu pelo menosduas esquadrilhas daquelesaviões, embora admitindoque eles possam estar sobcontrole de pilotos soviéti-cos.

Israel enterra vítimasde alentado com ameaça

Beit Shean e Beirute( AP-A NS A-UPI-JB) —"Apesar da profunda dorque sentimos, nossa forçanão se debilitará" — a de-claração. do Ministro da In-formação israelense, Aha-ron Yariv. foi pronunciadaontem, durante o enterrodas quatro vitimas civis —dois homens e duas mulhe-res — do ataque terroristapalestino à localidade deBeit Shean, na terça-feira.

Um contingente reforça-do dc policiais montouguarda ao cemitério, en-quanto mais de 2 mil pes-soas assistiam aos funerais,que duraram meia hora. "OGoverno e o povo de Israelestão decididos a lutar con-tra o terrorismo e seus as-sassinos com toda nossaforça, em toda parte e todomomento", disse üariv.

CHOROSOs serviços fúnebres co-

meçaram sob pesado silèn-cio. Quando os soldados re-tiraram as bandeiras israe-lenses que cobriam os ataú-des para baixá-los à terra,ouviram-se os choros dasfamílias das vitimas. Umcordão de policiais mantevea multidão afastada a umadistancia de três metrosdas covas, mas os fami-liares puderam aproximar-se no momento em que orabino iniciou o kaddish, oréquiem judeu.

Do cemitério, viam-se cia-ramente o rio Jordão e ascolinas sírias de Golan. BeitShean, a sete quilômetros

d a fronteira jordaniana,tem 13 mil habitantes, namaior parte judeus queemigraram de paises ára-bes. Os quatro terroristaspalestinos, ao que parece,vieram da Jordânia. Na ter-ça-feira de manhã, cedo,eles entraram em um edifí-cio residencial de BeitShean, instalando-se noapartamento da famíliaBeibas. As tropas Israelen-ses tomaram de assalto oprédio, matando os terroris-tas. Segundo versão oficialde Jerusalém, as quatro vi-timas israelenses foram as-sassinadas pelos fedayin.Outras 23 pessoas ficaramferidas.POLÍTICA E FUZIL

O ataque palestino pre-tendeu demonstrar que "apresente luta nas NaçõesUnidas e a luta no campode batalha estão ligadas deforma indissolúvel e têmcomo objetivo realizar o di-reito do povo palestino acriar um Estado indepen-dente", declarou ao Jornallibanês L'0rient Le JourNayef Hawatmeh, dirigenteda Frente Democrática Po-pular para Libertação daPalestina (FDPLP), organi-zação responsável pela açãoem Beit Shean.

"Uma vez mais — acres-centou Hawatmeh — foramos israelenses . que decidi-ram assaltar o edifícioocupado por nossos compa-nheiros." Assinalou que to-dos os quatro israelensesforam vitimas do fogo dossoldados de Jerusalém.

© RIOTUR S.A.EMPRESA DE TURISMO DOESTADO DA GUANABARA

/AVISOCONCORRÊNCIA N.° 15/74

A RIOTUR S.A. - Empresa de Turismo do Esta-do da Guanabara, com sede na Rua São José n.° 90— 8." e 10.° andares, torna público, para conheci-mento dos interessados que, às 15 horas do dia 20de dezembro de 1974, no endereço acima indicado,perante à Comissão de Julgamento, será levada aefeilo a Concorrência para PROJETO, EXECUÇÃO DADECORAÇÃO, E MONTAGEM DO TABLADO E PAS-SARELAS EXTERNA E INTERNA PARA DESFILES paraos bailes^de gala e infantil do Teatro Municipal, noCarnaval de 1975.* 2.0 Edital contendo especificações e comple-

tas informações estará à disposição dos interessados,a partir do dia 20 de novembro de 1974, entre 14e 18 horas, na sede da RIOTUR.

3. O preço-base para a execução acima espe-cificada é de Cr$ 660.000,00 (seiscentos e sessentamü cruzeiros).

4. Os licirantes ficam cientes que devem sesubmeter ao disposto no § 1.° doartigo 358, do Re-gulamento Geral do Código de Administração Finan-ceira, aprovado pelo Decreto "E" n.° 4657, de 29 dedezembro de 1970.

(a) João Olivieri FilhoPresidente da ComissãoPermanente de Licitação

Nações Unidas, Washington, Dumas-ca (UP1-AFP-JB) — A Organização dcLibertação da Palestina (OLP) poderáaceitar uma referencia u Israel no proje-to de resolução a ser apresentado naAsscmbléia-Oeral das Nações Unidas,para conseguir o voto dos países do Mcr-cado Comum Europeu, estimaram obser-vadores políticos na ONU.

O Embaixador francês, nas NaçõesUnidas, Louis de Ciringaud, pediu ontema Israel que se retire dos territórios ára-bes ocupados c reinicie as negociaçõesde paz do Genebra. O diplomata exortoua Assembléia-Geral a empunhar o "ra-mo dc oliveira" oferecido pelo presiden-te da OLP, Yasser Arafat, cm seu discur-so dc abertura do debate sobre a ques-tão palestina, a rim dc preparar o carni-nho para a paz.

Concessão

O texto atual da resolução que obloco árabe apresentará á Assembléia-Geral é inaceitável para a maioria dospaises europeus, uma vez que nem men-ciona o Estado de Israel. Admitia-se on-tem na ONU que os palestinos poderãoaceitar fazer uma concessão no sentidode reconhecer Israel, para obter o apoioeuropeu.

No entanto, essa concessão implica-ria uma mudança, pelo menos tática, doobjetivo estratégico da OLP, que é aconstrução de um único Estado cm todaa Palestina (inclusive Israel i, para ju-deus, muçulmanas e cristãos. Nenhumadas organizações palestinas reconhece aexistência do Estado de Israel na sua

atual constituição: ou seja, um Estadopara judeus governado por judeus.

Momento delicado

O Subsecretário de Estado para As-suntos do Oriente Médio, Joseph Sieco,considerou que o atual momento no Orl-ente Médio "é delicado", mas "enquantohouver oportunidade de negociaçõesacredito que teremos possibilidades dechegarmos a uma solução prática".

"A situação no Oriente Médio é amais complexa do mundo", observou Sis-co. Sobre a guerra de nervos do últimofim de semana entre Israel e Siria, afir-mou: "A única coisa que posso dizer arespeito da política soviética é que háum entendimento tácito entre Moscou eWashington sobre o mútuo interesse emque não irrompa uma nova guerra noOriente Médio".

Arafat

O presidente da Organização dc Li-bertação da Palestina (OLP) convocou osdirigentes palestinos a reunirem-se hojepara debater a situação no Oriente Mé-dio e as ameaças israelenses de lançarrepresálias contra os fedayin.

Arafat convocou os 13 membros daComissão Executiva da OLP, ao chegarontem a Damasco procedente da ArábiaSaudita. Na reunião também será exa-minado o ajbual debate na Assembléia-Geral das Nações Unidas sobre a questãopalestina. Arafat conferenciou com o ReiFaiçal, na Capital saudita.

<> ADEUS DA ESTÁCI0Morreu Martiniano Amambay dos Santos, nosso aluno mais velho, 75 ANOS,

cursando Direito. Ficou, porém, sua lição de humildade, sabedoria e otimismo.Obrigado e adeus, M.rtiniano.

FACULDADES INTEGRADAS ESTÁCIO DE SÁ

Paris c Londresaceitam revisão

Nações Unidas íafp-jbi— A Grã-Bretanha e aFrança concordaram ontemna Asscmbléia-Geaul dasNações Unidas que a Reso-luçáo 242 do Conselho' deSegurança deve ser "com-ipietada" para Incluir "o di-reito do povo palestino" dese transformar em u m anação. O representante bri-tanico, Ivor Richard, acen-tuou. entretanto, que a Re-solução deve ser "completa-da" e, de forma alguma,"substituída."

A rcspcilto dos fundamen-tos da questão, a Grá-Brc-tanha e a França adotaramuma posição próxima a quea Alemanha Ocidental c aBélgica j á manifestaram.Segundo estes paises, a so-lução do problema doOriente Médio tem de obe-deccir a três fatores: fron-teiras seguras e reconheci-cias para Israel; retirada is-raelense d o territóriosocupados em 1067; direitodos palestinos a uma cnü-dade própria e á um Estadoautônomo.

NOVO TEXTO

Um novo projeto dc reso-lução sobre o problema pa-lestino está sendo elaboradopelo grupo de paises não

1 inhados, informou-se on-tem na ssde da ONU emGenebra. O novo texto é sc-melhantei à Resolução doConselho dc Segurança,mas faz acréscimos rclati-vos à questão da existênciadc Estados na região piei-teada pelos palestinos.

O Sec retario-Geral daONU, Kurt Waldhein, pode-rá viajar ao Oriente Médiocom o objetivo de "ameni-zar as tensões" da região.

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»2 - ELEIÇÕESJORNAl DO BRASIL

- Resultados do TRE da Guanabara(2 852 urnas)

SenadorDuhtòii Jobim 515 770 Gama FMijuj 230634

Deputados Federais

U Qulnla.fal.ra, 21/11/74 LI l.° Caderno

m

M°B ARENA101 Rubem .Modlna 40 7071 201 José Alivcrti 1808102 Lysiineos Maciel 48 23a j 202 Isaias Carvalho 1311103 Virgínia Silva 3 000 j 203 Amaral Netto

15 170

104 Edgar Carvalho 6 81)9! 204 Carmellnó da Silva 238105 Leo Simões 10 580 j 205 Osnelli Martinelll 2 808108 Anália Morais 040 207 Benedito da Rosa <m109 Pedro Faria 117Í12 208 Antônio A. Fernandes 971110 Alexandre Farãh 2 032 20» Herculano Carneiro 2 047111 José Gomes 3 203 210 Miguel Cruz 1020112 Blsneir Malanl 4 208! 211 Ruy Torreão 717113 Mac Dowell Leite 9 109 ' 212 Lygia Lessa Bastos 17 102114 Espedlto Rodrigues 1 097 | 213 Flcxa Ribeiro 19478116 Rubem Dourado 10 537 j 214 Darcy de Deus 1049

.117 Erasmo Pedro 35 124 216 Clóvls Stcnzel 3 542118 Santos Neto 3 008 j 217 Artur Bravo 1652119 Otto Costa Soares 1431 218 Roseny Vianna 207

-. 120 Francisco Studart 6 854 219 Belllni Faria Júnior 1906121 Marcelo Medeiros 23 267 220 José França 897

. 122 Deodato Dias 3 788 221 Elias Levy 1631123 Sylvio Vallim 7 433 222 Célio Borja 26 926124 Hélio de Almeida 15 816 223 Antônio Castanheiro • 629125 Jovino dc Jesus 1 087 224 Álvaro Araújo 845126 Rosslnl Lopes 4 595 225 Hypólito Carneiro 728127 José M. Caryallio 9 429 226 Euripides C. Menezes 5 089130 Nilo de Souza Pinto 982 227 Donaldson da S. Jesus 538131 Alcir Pimenta 6 884 228 Nina Ribeiro 9 208137 J. G. de Araújo Jorge 18 681 229 Lopo Coelho 7 320138 Bezerra dc Norões 2 879 230 Álvaro Vallc 49 306139 Florim Coutinho 12 323 231 Veiga Brito 5 498145 José Bonifácio Neto 9 591 232 Athaydes dc Jesus 235148 Miro Teixeira 118 397 234 Azeredo Bastos 501153 Odyl Gouvca 2 000 235 Alves Pinto 1147155 Jorge Moura 13 808 237 Luiz Stockler 3 784156 Hélio Galotti 3 847 238 Aldo Caneca 2 454157 Xavier D^Araujo 5 561 239 Barros Filho 216100 Daniel Silva 12 547 240 Jurandyr P. Ferreira 1429

Deputados EstaduaisMDB | ARENA

1101 José Pinto 11398 1301 Victorino James 63091102 Francisco. Pinto 1793 1302 Paulo Areai 28151103 Darcy Rangel 7 041 1303 . Vieira de Melo 31731104 Marcelo Sévc 1889 1304 Marcos Botelho 12031105 Serafim Sofia 1451 1305 Cyro Vinhaes 10441106 Alaor Braga 1153 1306 Edson Guimarães 4 0131107 Newton Cordeiro 3 195 1307 M/ Diogo dos Anjos 6661108 Libero Agnesini 1236 1308 Jaymc Ferreira 1 7051109 Fioravante Fraga 5 152 1309 Maurício Pincusfeld 57321110 Álvaro P. dc Faro 2 226 1310 Francisco Lago 6051111 José Maria Ferreira 1050 1311 Nilton Pinto 2391112 Jacson Wargas 2 012 1312 Wilson Passos 8911113 Samuel Maciel 2 768 1313 Eduardo Rodrigues 13231114 Joaquim Jóia 6 259 1314 Cesario de Mello 11491115 Geraldo Araújo 5 313 1315 João Xavier 4 2591116 AluisioGama 8234 1316 Júlio Louzada 58751117 Celso Nascimento F.° 2 170 1317 José Soares da Cunha 4741118 A. Thompson Viegas 1455 1318, Antônio C. Pereira 15231119 Antônio Gomes 5 725 1319 Hélio Damasceno 2 2731120 Silvio Teixeira 1754 1320 Mario Vianna 2'>041121 Themistocles Ribeiro . 1665 132i Fidelis Amaral 4 2771122 Dilson Alvarenga 7058 1322 Gama Lima 9 3241123 Pedro Ferreira 3 651' 1323 Celso Mesquita 966.24 José Pires 2 162 1324 Roberto Felinto .^

í, f^dtf0n'Pa 1641 1325 Gastão Filho 780

sanm-^n " 1956 1326 Evandro Machado 250G1127 Salomão Filho 6 282 ,,„. „ ,_ .119B úii,, i,„ ^ . 1327 Gurgel do Amaral 10391128 Hilza M. da Fonseca 11552 10o0 r>'•' c

1129 Jorge Leite 10 810 1328 Carlos Sampaio 1465

1130 Oswaldo Silva ' 164 J» ^bon

Oouflnho 3171131 Josias Menezes 4 030

1330 Enni° Souza Leão 16931132 Mauro Tavares 2 292

1331 E'ypalmeira 6851133 Luizspada 4 266 1332 Brasilino Vallim 14151134 Eloy Barreto 970 1333 Afonso Nunes 28091135 Flores da Cunha 5 067 1334 José Miguel 38341136 Synval Sampaio 3 098 1335 Ped,'° PaUl°pimentel 15001137 Cláudio Mansur 3936 i336 Manoel Ribeiro 8681138 JoséTargino 1566 1337 Antonio Xavier 18711139 Sandra Salim 39 568 1338 DaisyLúcidi 4 0581140 Amarante Caetano 2 151 1339 SantiaS° 4491141 Hildiberto Gama 3 070 1340 Leonor Amorim 14001142 Jocl Vivas 16167 1341 Wilson SamPai° 9561143 Geraldo Piragibc 1411 1342 Afonso Arinos Filho 2 6771144 José Maria Duarte 7 078 1343 M'a Thereza Werneck 5981145 Carlos Lemos 3196 1344 Edmundo Coelho 2 0491146 Luiz Carlos Cruz . 7509 1345 Paulo N. Almeida 19251147 Clemir Ramos 3350 1346 Nelson Mufarrej 21011148 Nonato Cruz 3 311 l347 Almira Damasceno 10221149 Emanuel Cruz 7991 1348 Dionysio Vieira '8941150 Sebastião Menezes 7 031 1349 Heitor Furtado 6 30G1151 Dalton Xavier 2

395 1350 Joao B' Se°.ueira 2 2341152 Manoel Petisco 1675 1351 Ital°Bruno 6 1961153 Delio dos Santos 10 467 1352 Jorge Geraldo 10281154 Mario Barcelos 2 133 i353 paulo Bouças 17501155 Álvaro Dias 5 014 l354 La Rocque 2 1561156 Florestan Maia 1 256 1355 Mendes de Almeida 13081157 Jayme Barifouse 1752 1356 José Bretas 3 9821153 Paulo Duque 7 470 I357 Afonso Feitosa 6201159 Aluisio M. Teixeira , 20 403 í358 Theodoro Sodré 11911100 Gilberto Rabelo 3 204 I359 Ayrton Paiva' 13931161 Maria Rosa da Silva 10 039 1360 Araquem Moura 7921162 Acelio Contino ' 2 964 1361 Antonieta Borges 14441103 Mesquita Brau lio 4 324 1302 Sérgio Barreto 15151164 Nestor Nascimento 4 466 1363 Aralton Lima 15311165 Ivanoé Rosas 2 373 1364 Juvenal Cravo 3101167 A. Abissamara 2 438 1365 Daniel C. Lima 16381168 Apparicio Marinho 5 018 1366 Adolpho Garcia 14041169 Pedro Fernandes 14 024 1367 Diogenes Bogado 8801173 Edésio Frias 7 406 1368 Daniel Wanderley 3151178 Sérgio Maranhão 6 331 1369 Rolemberg de Farias 9161181 Nadyr de Oliveira 6 532 1370 Renato Meira 11221190 Jair Costa 5 607 1372 Sandra Cava'cantl 195071191 Ccsarió José Serejo 1876 1373 Bandeira de Mello 6771193 Jofre Cruz 2 609 1374 Roberto Mendonça 6491197 Frota Aguiar 7 256 1375 Walquer Figueiredo 3271200 Mario Saladini 7 138 1376 Pedro Melo 7091202 Paschoal Cittadino ^^^ 6 796 1377 Jorge Macedo 3521203 Nelson Talone ^

2 041 1378 - Helena Guerreiro 5931205 Levy Neves 4939 1331 Paulo Tavares 12341212 Silbert Sobrinho 9944 1382 Evaldo Freitas 2 2041210 Elcy de Carvalho 8 417 1386 Carlos de Brito 4 1471217' Joaquim Romeiro 1121 1393 Aldo Mlccolis 13781221 João Gualbcrto 1340 1395 Milton Vasconcelos' 2701222 Roberto Lima 4 339 1397 Wilmar Palis 100671223 Edson Khair 24 431 1401 SanfArna Filho 43R41224 Frederico Trotta 7 125 1402 Bernardo de Barros 15381227 Atila Nunes Filho 29 274 1404 Luiz Leonardos 4471

\ íN*fiSraÈ? MAIORIA NA , /SENADO ¦

^^^^ ASSEMBLÉIA L,,^] Í

¦ MDB 16 ^filílr ¦ DMA|ORIA CERTA V'«^/J>a_í',RJI ARENA 6 _f__3«K_ I IeSIA COM PEOUENA MAIORIA V-—J*"-~f

_____jfi^^ L_Jt PROSSEGUEM AS APURAÇÕES :«'""•-

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As cadeiras do Senado já estão definidas, mas as maiorias nas Assembléias ainda depende m das apurações

Trinta c a n d i d a t o 8 doMDB já estão eleitos àAssembléia Constituinte

TRE da Guanabara só hoje dáo resultado final da eleição

¦ O Tribunal Regional Elei-toral da Guanabara f o iobrigado a adiar os resulta-dos finais das eleições paraàs 12 horas dc hoje, porque,apesar de todas as umas játerem sido apuradas namadrugada dc ontem, aIBM atrasou os trabalhosdc processamento c nãoforneceu o boletim parcialque conteria o resultado depouco mais de três mil ur-nas.

O Procurador RegionalEleitoral, Sr. Carlos Walde-mar Accióli Rollembérg, dis-se que a IBM é responsávelpelo atraso. Segundo o JuizGama Malchcr. que presi-diu os trabalhos da 12a.junta apuradora, a empresaobrigou diversas vezes omotorista a voltar, comatas de urnas que conti-nham falhas facilmente rc-paráveis.

QUATRO BOLETINSO Sr. Amauri Gomes, que

negociou o acordo entre aIBM c o TRE, não fez nc-nhum comentário a respeitodo atraso, argumentandoque só poderia responderpelas falhas ocorridas de-pois de fornecido o resulta-do final. Segundo ele, só oTRE pode, por enquanto,falar sobre o processamentodos boletins.

No contrato de CrS 148mil, a IBM se dispunha aentregar os resultados fi-nais das eleições às 16 ho-

ras de ontem. Além disso,deveria fornecer três bole-Uns parciais por dia. a con-tar do último dia 16. Atéagora, a IBM conseguiuapresentar apenas quatroboletins, contendo resulta-dos de 2 mil e 852 urnas,menos da metade t.o númerode 0 mil 109 urnas daGuanabara.

Há poucos dias, o TREconcordou em abrir mãodas trós parciais por dia,atendendo à alegação daIBM, segundo a qual esteserviço tomaria um tempocie duas a três horas paraa elaboração de apenas umboletim. Combinou-se que aIBM seria responsável* porum boletim parcial por dia,contendo resultados bastan-te substanciais (cada umdeveria representar umquarto do número total deurnas I.

IMPUGNAÇÒES

O TRE estava, ontem, re-pleto de funcionários daJustiça Eleitoral que confe-riam boletins enviados pelaIBM. Cada boletim corres-pondia a unia urna, e se-gundo o contrato, eles se-riam conferidos sempre quea IBM processasse cs dadosde cada urna. Segundo osfuncionários, uma dasrazões do atraso na divul-gação do resultado final éesta conferência.

Alguns candidatos pedi-ram ao presidente do TRE,

Desembargador M o u r ã oRussel, que algumas urnasfossem impugnadas e cs vo-tos fossem recontados. Opresidente respondia dizen-do que a.s impugnações sóseriam permitidas se fossemapresentadas por oficio du-rante os trabalhos de apu-ração, e não depois dc os es-crutínadores terem termi-nado as tarefas. A reconta-gem seria permitida, desdeque os próprios candidatospagassem a operação.

O candidato Mendes deAlmeida relatou ao Descm-bárgadòr Mòurão Russelum caso em que uma dele-gada da Arena surpreendeuuma escrutinadora da 3a.junta apuradora escreveu-do, em cédulas em branco,o número da candidata Dai-sy Lúcidi. Em dez urnas da3a junta, não foi constatadonenhum voto em branco.

Um advogado do Bancodo Brasil pediu ao presiden-te do TRE que os funciona-rios da entidade que foramrequisitados para o serviçoeleitoral, fossem devolvidosa seus departamentos apartir de hoje. O Desembar-gador Mourão Russel negouo pedido e disse que os fun-cionários teriam cerca dc10 dias de folga, à dispo-sição da Justiça Eleitoral.Temendo que alguns geren-tes façam I represálias aosfuncionários faltosos, o pre-sidente advertiu de que in-teryirá pessialmente casoisso aco-itcia.

IBOPE previu em três EstadosSomente para os Estados

do Rio, Guanabara e SãoPaulo o IBOPE fez pre-visões dos resultados daseleições. Para os demais Es-tados pesquisou apenas, porencomenda dos Partidos, atendência do eleitorado atéo final de outubro — en-quanto as pesquisas quepermitem antecipar os re-sultados devem ser feitasna véspera das eleições.

"Por motivos que nãocumpre ao IBOPE anali-sar", diz o Sr. Paulo Monte-negro, diretor do Instituto,as eleições deste ano se de-cidiram nos últimos dias decampanha, i n c 1 u s i ve naGuanabara, onde tradicio-nalmente vence- o MDB".Explica que se o IBOPE ti-vesse recursos materiais pa-ra pesquisar em todos osEstados nos dois dias queantecederam às eleições osresultados da previsão coin-cidiriam com os oficiais.

O EXEMPLODA GUANABARA

Para as eleições, o IBOPEfaz uma pesquisa rigorosa,dividindo o Estado pelas zo-nas eleitorais e tomando decada uma amastragem porsexo, grupo de idade, tas-truçã.o e ocupação. O crlté-rio, segundo o Sr. PauloMontenegro, nunca falhano registro das tendênciasna época da pesquisa: mass ó pesquisas continuadas,num mesmo lugar, podemindicar o desenvolvimentodessas tendências.

Assim, a rigor não se po-de dizer que o IBOPE não ,"previu", em Minas Gerais,por exemplo, a vitória docandidato a Senador peloMDB, Itamar Franco, poisa última pesquisa feita èmMinas registrava 33% paracada um dos candidatos deambos os Partidos e 34% deindecisos, no fim de outu-bro: u'm levantamento pos-terior certamente mostrariao rumo dos indecisos, infor-ma o diretor do IBOPE. Omesmo se dá no caso do Pa-raná, em que a última pes-quisa, também do segundosemestre de outubro .dava

uma margem de apenas 3%ao candidato da Arena caté no caso de Santa Cata-rina. em que pesquisa deoutubro deva uma vitóriade 52% para o candidato daArena. Ivo Silveira, contraapenas 32% dos votos párao Sr. Evilásio Vieira, candirdato ao Senado pelo MDB,que na verdade é o eleito.

A questão é que a pre-visão de resultados deeleições custa, para cadaE s tado, aproximadamenteCr$ 75 mil, e o IBOPE nãotem condição de fazer apesquisa sem um financia-

, mento. Nos Estados de SãoPaulo e Guanabara, é praxeo Instituto realizar a pre-visão por conta própria"apenas para confirmar oprestígio da instituição", fa-to que segundo o Sr. PauloMontenegro não aconteceem nenhum outro pais, poisé comum que a imprensaencomende as previsões aum instituto de pesquisa deopinião.

No Rio, o IBOPE realizou10 pesquisas de tendênciado eleitorado, a primeiraem junho e a última no dia14 de novembro. No inicio,o candidato ao Senado pelaArena, Gama Filho, conta-va com 55,6% de votos, con-tra apenas 15,8% para Dan-ton Jobim. Progressivamen-te mostram as pesquisas,foi subindo o número deindecisos, que posteriormeh-te passa a declinar, transfe-rindo a maioria para o can-didato do MDB.

A situação no Rio ilustra,de acordo com o diretor doIBOPE, o rumo das eleiçõesem todo o Brasil. Lembraque dois meses antes daseleições, o candidato ao Se-nado pelo MDB do Estadodo Rio não era sequer co-nhecido na maioria dos mu-nicipios, e mesmo assimconsegue obter vitória con-tra o Marechal Paulo Tor-res, figura de projeção na-eional. Como este caso, oIBOPE registrou também,cm pesquisa para os Parti-dos, a ascensão do cândida-to Lysancas Maciel, que se

n odeu progressivamente' último mês.

PESQUISAS

São as seguintes as 10pesquisas que indicam cdesenvolvimento da ten-dència do eleitorado do Rioem favor de Danton Jobim,para o Senado:

Final de junho:Gama Filho 55.(5%Danton Jobim 15,8%Indecisos 28,6 %

10 de julho:Gama Filho 52 4%Danton Jobim 16,8%Indecisos 30,8%

27 de agosto: •Gama Filho 43.3%Danton Jobim 18,6%Indecisos 38,1%

20 de setembro:Gama Filho 41,6%Danton Jobim 24,5%Indecisos 33,9%

31 de setembro:Gama Filho 38.4%Danton Jobim 38,2%Indecisos 23,4%

10 de outubro:Gama Filho 35.1%.Danton Jobim 40.0%,Indecisos 24.3 %

15 de outubro:Gama Filho 34.9%Danton Jobim 41,2%Indecisos 23,9%

22 dc outubro:Gama Filho 32.5%Danton Jobim 45,0%Indecisos 21.9%

7 de novembro:Gama Filho 22.1%Danton Jobim 52.7%Indecisos 25.2%

14 de novembro:Gama Filho 32,7%,Danton Jobim 55,0%Indecisos 12,3%

A menos oue ocorra uma grande modificaçãona tendência anresentada pelos votos das 2 mil 852urnas iá apuradas e totalizadas na Guanabara, 30candidatos do MDB já se podem considerar eleitos.O mesmo ocorre com outros 10 da Arena.

Como ainda falta totalizar os votos de 3 mil 257urnas e a bancada carioca na Assembléia Con.sli-tuinte terá 48 cadeiras, os oito parlamentares res-tantes dependerão, em alguns casos, dc uma mar-gem mínima para conseguirem eleger-se.

BANCADA DO MDB

No MDB, podem considerar-se efetivamenteeleitos: Sandra Salim, Átila Nunes, Edson Khair,Aloisio Maria Teixeira, Joei Vivas, Pedro Ferrian-des, Jorge Leite, Hilza Maurício da Fonseca, Jo.~oPinto. Déiio dos Santos, Maria Rosa, Silbert So-brinlio. Elci de Carvalho, Aluisio Gama, EmanuelMartins, Luis Carlos da Cruz. Paulo Duque, EdésioFrias. Frota Aguiar, Mário Saladini, Frederico Tro-ta. José Maria Duarte, Dilson de Alvarenga, DarciRangel, Sebastião Meneses. Pascoal Cittadino, Na-dir de Oliveira, Sérgio Maranhão, Salomão Filho *Joaquim Jóia.

Caso o Partido aumente sua bancada para 34parlamentares, disputarão essas cadeiras os Srs.Antônio Gomes, Geraldo Araújo. Fioravante Fraga,Flores da Cunha, Aparicio Marinho, Álvaro Dias" eLevi Neves, cuja diferença de votos c até o mo-mento muito pequena, permitindo alterações na or-dem de colocação.

BANCADA DA ARENA

Sandra Cavalcanti, Wilmar Palis, Gama Lima,Heitor Furtado, Vitorino James, ítalo Bruno, JúlioLouziada, Maurício Pinkusfeld, Luís Leonardos eSantana Filho são os candidatos que têm a eleiçãoassegurada.

Mas a Arena, mantendo o percentual obtido atéagora; poderá eleger mais cinco Deputados e nestecaso disputarão: Fidelis do Amaral. João Xavier,Carlos de Brito, Daisy Lucidi, Edson Guimarães, JoséBretas c Antônio Vieira dc Melo.

j. Augusto acha que nãoíoi julgado pelo eleitore reconhece sua derrota

Belo Horizonte iSucursal) — " A vitória c aderrota são acontecimentos corriqueiros na vida dcum homem acostumado ao jogo político, mas pareceque eu não fui julgado, mas sim um conjunto decircunstancias agora examinadas pelo eleitorado."'Tal declaraçào foi feita ontem pelo SenadorJosé Augusto, candidato derrotado da Arena à rec-leição, reconhecendo a sua desvantagem na marchadas apurações, "uma vez que a amostra já c bas-tante para me convencer da realidade."

AS CAUSAS

— Além do fenômeno mundial da inflação —disse o Senador José Augusto — a organização par-tidária, pelo menos em Minas, deixou de funcionarcomo se esperava. A mim me interessa mais o fatode que fui, em todos os instantes de minha cam-panha, absolutamente fiel ao meu Partido.

Convencido de que o próximo.Governo deveráarcar com a responsabilidade de reconstruir todouni edifício político, afirmou o Senador José Au-gusto que "nesta semana mesmo, chamarei a aten-ção do Governador eleito Aureiiano Chaves para aobra de reconstrução política que o aguarda."

Afirmando que aguardará os resultados finaispara um pronunciamento por escrito, o Senador JoséAugusto agradeceu a todos os que acreditaram nasua mensagem durante a campanha, que "foi, deresto, a mensagem do Partido."

OPOSIÇÃO

O vice-lkler do Governo na Assembléia Legis-lativa, Deputado João Ferraz, afirmou ontem que "aArena é uma farsa, uma aglomeração de homens"e sugeriu a sua dissolução para a criação dc umPartido da Revolução.

Disse.o Sr. João Ferraz que a Arena deveriaser substituída por um Partido de princípios e pro-gramas definidos, cujos integrantes não se digla-diassem, como ocorre atualmente, "em lutas muni-cipais que eliminam a convivência."

EXPURGO

E' preciso que. o novo Partido da Revolução— disse —- surja para defendê-la em todas as áreas.A_ primeira providência seria um expurgo na dlre-ção da Arena, com o afastamento do Senador Pe-trônio Portela, um homem que, três dias depois deiniciado o movimento revolucionário, passou tele-grama de apoio ao então Governador de Pernam-buco. Sr. Miguel Arrais.

No entender do Deputado João Ferraz, a Arena,tal como existe hoje, com tantas facções, não temcondições de dar sustentação política ao Governonem ao processo de desenvolvimento realizados pelaRevolução.

A derrota da Arena — disse — decorre dofato de não ser ela um Partido político, mas umaglomerado de homens, sem Ideal e sem objetivo,sem programa e sem diretrizes.

_J<3RNAL DO BRASIL |/| Quinla-feira, 21 / I 1/74 Q

Oposição consegue fazermaioria das cadeiras nasAssembléias de 5 Estados

O MDB já conseguiu maioria em cinco Assem-bleins Legislativas ~- Rio Grande cio Sul, São Paulo,Guanabara, Estado cio Rio e Acre — e poderá vir afaze-lo também no Amazonas, onde leva pequenavantagem. Acredita na possibilidade de conquistara maioria no Paraná, onde já elegeu mais deputadosfederais que a Arena.Durante o dia cie ontem não se alterou nenhu-ma tendência em todos os Estados. A Oposição ara-

pliou sua vantagem nos 16 Estados onde vence desdeos primeiros dias c a Arena garantiu todas as outrascadeiras.

CadernoELEIÇÕES 13

Aí posiçõesSão os seguintes o.s últi-

mos resultados conhecidos:Acre: O Senador Adalbsr-

to Sena está reeleito e oMDB tem maioria na As-seniblóla,

Amazonas: O Sr. EvandroCarreira tem cerca de HOmil votos cie diferença, com60 mil 277, contra 40 mil 082dados ao Senador FlávioBrito. Na legenda para aCâmara a diferença é demenos de 2 mil votos c paraa Assembléia o MDB tem :ilmil 727 para 27 mil e 89 daArena.

Pará: O Senador JarbasPassarinho, reeleito, teve150 mil 5H7 votos e o emede-bista Álvaro Nascimento 8Gmil 7G<1. A diferença deveráaumentar.

Maranhão: O Sr. Henri-que La Roque tem 34 mil190 votos, seguido de pertopela soma das cédulasbrancas e nulas, 33 mil 269.Está eleito.

. Piauí: O presidente na-cional da Arena, SenadorPetròhio Portela, chegou a73 mil 924 votos, c o Sr. Ma-nucl Vcloso está derrotadocom 43 mil 586.

Ceará: Se todos os votosque ainda não foram apu-rados forem dados ao Sr.Edilson Távora, não serãosuficientes para cobrir a di-ferença dr cerca de 30 milsufrágios. O Sr. Mauro Be-nevides tem 392 mil 625 vo-tos.

Rio Grande do Norte: OSr. Agenor Nunes Maria, jáeleito, tende a firmar umavantagem de 50 mil volossobre o Sr. Djalma Mari-nho, que não ultrapassouainda os 210 mil votos.

Paraíba: O Sr. Rui Car-nciro tem 250 mil 284.

Pernambuco: O Sr. Mar-co., Freire tem 490 548 votoso o Senador João Clcofas,que já está em sua casa doRio. 428 627.

Alagoas: Com 122 650 vo-tos contra os 77 915 do Sr.Pedro.Muniz Falcão, o Se-

Sergipe; Batido, o Sena-dor Leandro Maciel deixaráa politiza. O medico OilvanLemos já tem 92 292 votoscontra 69 304.

Bahia: Elegendo 2! depu-tados federais, a Arenabaiana garantirá a maioriado Partido na Câmara. OSenador Luis Viana estácom 235 401 e o oposiclonls-ta Clemcns Sampaio com114 139.

Minas Gerais: Hoje o Sr.Itamar Franco deverá che-Rar ao milhão de votos. On-tem tinha 959 595 p a r a694 967 do candidato d aArena.

K. Santo: Foram encerra-das as apurações o Sr. Dir-ceu Cardoso teve 201 093 eo Sr. José Carlos Fonseca,34 41G.

E. do Rio: O Sr. RobertoSaturnino, que voltou a tra-balhar no BNDE, tem827 404 votos c o mandato.O Sr. Paulo Torres aindanão chegou aos 500 mil.

São Paulo: Foi reduzidaa diferença de 3 milhões devotos. O Sr. Orcstcs Quérciatem 4 786 145 e o Sr. Carva-lho Pinto está com 1 805 102.

Goiás: O Sr. Lázaro Bar-boza. do,MDB, tem 314 217p o arenista Manoel dosReis. 221 102 votos.

Maio Grosso: A Arena"cncr com o Sr. Canale .Ir.que perdeu cm Ca m p oGrande, onde foi prefeito.Ele tem 172 201 votos n ooposicionista Bezerra Neto14? 737.

Paraná: O MDB poderiasurpreender elegendo maio-ria na Assembléia. Já ele-seu 16 deputados federaisem 30. O Sr. Leite Chavescom cerca de 300 mil votosd e diferença, ultrapassouontem o milhão de votos.

Santa Catarina: O Sr.Evilásio Vieira, com mais de520 mil votos, ampliou suav a ri tagei: sobre oj^Gjnador ivo Silveira, que475 340.

Rio Grande do SulPaulo Brossard já recebeu

MDB c Arena divergemem Goiás sobre vitóriana eleição proporcional

Goiânia (Correspondente) — A Arena conqui.s-fará 20 das 27 cadeiras da Assembléia Legislativa,segundo cálculo da Asscssoria do Governador Leo-nino Caiado, mas o MDB afirma que equilibraráas posições, podendo Inclusive ganhar a maioria.

Afnda faltam os resultados de mal.s de 100 mu-nicipios. No Norte do Estado, as apurações se en-cerraram ontem, devendo o.s dados oficiais chegaramanhã ao Tribunal Regional Eleitoral. Em Gola-nla a.s apurações também já foram encerradas.

PrevisõesO delegado do MDB junto ao TRE. Sr, Assts

Brandão, disse que o seu Partido vai eleger 19 depu-tados estaduais, No caso, a Oposição ficaria com avantagem de uma cadeira sobre a Arena.

Disse o Sr. Assis Brandão que o MDB está ob-tendo forte votação nos principais colégios eleito-rais do Estado: Goiânia, Anápolis, Rio Verde, Ja-tal, Catalão, São Luis dos Montes Belos, Firmino-polis, Goiás e Inhunias, garantindo assim o crês-cimento da bancada do Partido de Oposição.

Para a Câmara federal, parece certa uma com-posição de sete deputados para a Arena e seis parao MDB.

AcreRio Branco (Correspondentes — O MDB já tem

virtualmente assegurada maioria na composição dafutura Assembléia Legislativa do Estado — cincocontra 4 deputados da Arena — além de ter con-seguido reeleger o Senador Adalberto Sena, a estaaltura, com 22 mil 354 votos, contra 19 mil 40 da-dos ao Sr. Jorge Kalume, candidato arenista.

O Senador Adalberto Sena, eufórico com o re-sultado favorável, afirmou que o projeto de descom-pressão política anunciado pelo Presidente Geisel,em seu discurso ele posse, levou confiança e otimls-mo ao eleitorado, que preferiu ampliar as bases derepresentação do MDB em todo o pais.

Maioria

O MDB conseguiu eleger dois dos três depu-fados federais do Acre: Srs. Nabor Júnior e Rui LI-no. O único deputado federal reeleito pela Arena éo Sr. Nosser de Almeida, um dos candidatos ao Go-verno do Estado, quando da viagem realizada a RioBranco pelo Sr. Petrónio Portela.

O Sr. Adalberto Sena elogiou a atitude do Se-nador Oscar Passos, ex-presidente nacional do MDB,que apoiou sua candidatura. Ele deplorou o compor-lamento de seu concorrente, o Sr. Jorge Kalume,"que não teve a decência e a elegância próprias dosverdadeiros lideres".

SABENDO USARNÃO VAI FALTAR

Freire aumentaRecife i,Sucursal i — Encerradas

a.s apurações em pouco mais de 70municípios do Interior — onde se con-centra o principal reduto eleitoral doSr. João Cleofas - a margem de di-ferença do candidato do MDB ao Sc-nado, Marcos Freire, sobre seu oposl-tor, era ontem à noite de pouco maisde 76 mil votos.

A diferença, o mais alto Índice Jáobtido desde o Inicio da abertura dasurnas, fez com que a própria Arenalocal já reconheça a vitória do candi-dato emedcblsta. O Sr, Marcos Freireprepara-se, então, para visitar váriosmunicípios do interior assim que se

di erença sobre Cleofaspiieprrc a apuração, "para agradeceiao povo a solidariedade recebida."

O Sr. João Clcofas viajou ontempara o Rio para repousar, segundoinformaram seus familiares. Nos meiospolíticos, 110 entanto, a viagem foi In-terpretada como um reconhecimentopessoal da derrota c o resultado dasapurações em alguns municípios doinferior deixa claro que () Sr. JoãoClcofas não foi apoiado com intensi-dade por algumas lideranças regionaisda Arena.

CearáFortaleza 'Corresponclentel — oDeputado Mauro Benevldes, Senador

eleito pelo MDU, anunciou puni am«-nliã sua primeira entrevista coletivoa imprensa e depois, num jipe sem ca-potá, percorrerá bairros c distritos riaCapitai acompanhado por um cortejode automóveis.

A apuração no interior deverá ter-minar até amanhã, mas em Fortalezaprosseguirá ato sábado, embora osmesários estejam fazendo esrorço n".sentido de contar até amanha à noiteos votos das HHii urnas da Capital. Co-mo a vitória de Mauro Boncvldos écerta, discute-se agora qual a cltfr-reriça que terá em relação ao candi-dato arenista Deputado Edilson Távn-ra e as previsões são de 55 mil votos.

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14 - CIDADE

Plataforma executa cm tubosdo emissário reparos que serepetirão a cada dois meses

JOgNAL PO BRASIL D Quinta-feira, 21/11/74 Q 1.° Caderno

A plataforma que colocaos tubos cto emissário submarl-no esta realizando — ha cercade 200m da praia de Ipanema—• pequenos reparos na tubu-lucilo já Instalada (1 mil OOümi."São reparos de rotina, que sorepetirão a cada dois meses",afirmou o diretor de Operaçõesda Herscnt tCompagnie Généra-

Io D'E(|ulpements Marltlmcsi,responsável polo trabalho, Sr,OcldRelr O, Pcttcrsen,

Informou ainda que a cm-presa conseguiu recuperar otempo perdido o está colocandoiun tubu do 50m a cada dois dias,numa media do 12 a 14 por mès,conformo as condições do mar,"O trabalho inicial foi mal.s do-

morado porque estava na fnlxade arrebentação e os tubos eramdc apenas 18m", explicou, Infor-mando que ainda falia Instalar2 mil 500m dos 4 mil 400 do emis-sário.

Três turnos do operáriostrabalham rcvessando-se duran-te as 24 horas do dia. Picam seisdias na plataforma e descan-

sam trôs, O grupo total, chefia-do por técnicos franceses e bra-sllciros, compõe-se de 85 ho-moris, incluindo os mergulha-dores c a tripulação da plata-forma.

Pettersen afirmou que estásendo mantido o prazo contra-tual com a Esag, embora se te-nha perdido multo tempo en-

frcnfiuido o num tempo, res--sacas o marés, "Mesmo cm maralto" — explicou — "há o pro-blcma da.s vagas. São mais bal-xás que ás ondas nu àrròbòn-tação, porem, mais extensas oexercem forte pressão sobre ostubos. Esperamos que no verãocom o tempo mais firme, possa-mos trabalhar mal.s rápido"

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JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 21/11/74 ? 1." Caderno NACIONAL - 15

Reunião de construtores emdezembro examina medidas

prejudiciais à engenharia

São Paulo (Sucursal) — Aimposição do Governo que nãopermite às empresas construtorras o pagamento de preços reaisde custo operacional 6 um dospontos considerados prejudiciaisao progresso tecnológico da en-genharia brasileira que serãodiscutidos no II Encontro Na-clonal de Construtores, de 8 a 13

de dezembro próximo, no HotelNacional, no Rio,

A Informação 6 do Sr, Ar-pad Jan Mlllmllk, presidente doseminário que, desde segunda-feira passada, prepara os traba-lhos que serão apresentados noII Encontro em rcunlão no Hll-ton Hotel, cm São Paulo, O se-mlnário deverá ser encerrado

hoje c a maior preocupação dosengenheiros, arquitetos, juristasc projetistas presentes é capael-tar as empresas nacionais deengenharia para atender ao pia-no de obras do II PND.

— Os preços justos deverãoser o suporte para que a segu-rança das empresas possibiliteum desenvolvimento continuo e

cada vez mais aprimorado, nosentido de um desempenho ra-clonuj Indispensável a qualquerobra (le engenharia — esclareceuo Sr. Mllhallk, para quem o dia-logo com órgãos oficiais já foiIniciado, há alguns meses, emcaráter satisfatório.

Explicou que as entidadesestão encaminhando estudos aos

Ministérios tios Truiispnrtcs e tiaFazenda que .servirão de eompa-ração e apoio paia a adoção devalores adequados à época atual,"para que a distorção, havida háum ano, quando víirlus emurem»tiveram de encerrar suas pro-gramáções, não venha a se re»petir."

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16 r- JORNAL DO BRASIL |_"J Qulnla.foiro, 21/11/74 r.l l.° Giclemo

CIA. BRASILEIRA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE JUTASOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

GEMECRCA - 200-74/278 - CGC N.° 33.177.734/0001-08

CÓPIA FIEL DAATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

REALIZADA EM 25 DE OUTUBRO DE 1974

Aos VÍnja * cinco dias do mês de outubroHe <ino de mil novecentos e setenta r. quatro,às 1*1,00 (quatorze) hora», em sua sede social,na Avenida Rio Branco, n° 25 - 199 andar-- Rio de Janciro-GB., de conformidade com¦i'. convocações feitas no Jornal do Brasil rno Jornal "O Globo" doi dias II, 12 a 13c no Di.itio oii.-l.il GB. dos dlai II, 14 e ISrio corrente mês de outubro de 1974, reuni-ram-se cm Asscmbléia-Gcral ExtraordináriaAcionistas da Cia. Brasileira dc Fiação e Tece-lagem dc Jula, representando mais de doisterços do capital social, conforme assinaturas-• anotações lavradas no Livro dc Presença.Nos termos dos Estatutos, assumiu a Pre-lidcncia da Assembléia o Dirctar-Presídcntecía Companhia, Sr. Álvaro Souza Carvalho,que convidou para secretário o acionista Pau-Io Celso de Almeida Moutinho. Dando inicioaos trabalhos, o 5r. Presidente declarou abertaa sessão, deter minando a leitura do anúncioHe ronvocação, do seguinte teor: "CIA, BRA-SIUIRA DE FIAÇÃO E 1ECELAGEM DE JUIA

SOCIEDADE DF. CAPITAL ABERTO -GEMEC-RCA - 200-74/278 - CGC N933.177.73.1/0001 -08 - AsitmbUia-Geral Extra-ordinária — Convocação" - São convidadosos Senhores Acionistas desta Sociedade a sereunirem em Asscmbléia-Gcral Extraordinária,às 1-1,00 (quatorze) horas do dia 25 de outu-bfo próximo, na sede iocíaI, na Avenida RioBranco, n9 25 -• 199 andar - Rio dc Janeiro-GB., para deliberarem sobre o seguinte: a)Proposta da Diretoria, com "parecer favoráveldo Conselho Fiscal, de aumento do capitalsocial dc CrS 26.400.000,00 paraCr$ 30.000.000.00, mediante incorporação dereservas no valor de Cr$ 3.600.000,00, b) Dis-tribuição aos Senhores Acionistas, em decor-rencia do supracitado aumento de capital, dasnovas ações, proporcionalmente às que postu-Irem, c) Alteração do artigo 49 dos Estatutos,d) Outros assuntos de interesse geral da Soei-edade. Para essa reunião é necessária a pre-sença de acionistas que representem dois ter-çcs, pelo menos, do capital social (Decreto-lei2.627, artigo 104). Rio de Janeiro, 10 de ou-tubro de 1974. (ass.) ÁLVARO SOUZA CAR-VALHO, Diretnr-Prosidente - JOÃO IUCIODE SOUZA COELHO, Dirclor-Supcrinlcndcnte

GERALDO MARTINS OURIVIO, Diretor-Financeiro -- JOSÉ' REBUZZI, Dirctor-Gerente

MARIO EXPEDITO NEVES GUERREIRO, Di-retor-Comercial. A seguir, o Sr. Presidentedeterminou a leitura da Proposta da Diretoriao respectivo Parecer do Conselho Fiscal,afluentes ao assunto, assim redigidos: Propôs-ta d» Diretoria ~ Senhores Acionistas - EstaDiretoria, dentro das atribuições nue lhe con-Ferem os Estatutos Sociais, e para atender aodisposto no paráqrafo segundo do artigo 53rio Decreto n9 60.079 dc 16 de janeiro de1967, vem propor o aumento do Capita!Social de CrS 26.400.000,00 (vinte e leii mi-thòcs e quatrocentos mil cruzeiros) paraCri 30.000.000,00 (trinta milhões de cruzei-ros). O aumento proposto de CrS 3.600.000,00ftres milhões e seiscentos mil cruzeiros) seráintegralizado com a utilização de reservas li-vroi existentes no Balanço Geral de 30 de ju-

nho de 1974, lendo CrS 2.796.000,00 equiva-lentes ao saldo contábil atual da conta "Fun-

rio a Capitalizar Decreto n9 6 0.079'*,CrS 800.000,00 reliradea da c:nta "Anjo Re-serva a Capitalizar" e CrS 2,000,00 retiradosd» conta "Fundo a Capitalizar ~ Bonificaçõesem Ações", A cap-ializaçio dessas reservasfar-se-á iam incidência do Imposto de Renda,noi termos do artigo 53 do Decreto n9 60.079de 16 de janeiro de 1967 e artigo 39 do De-crelo-lei n° 1.109 de 26 de junho de 1970.Dito aumento se processará mediante emissãode 3.600.000 (Ires milhões e seiscentas mil)ações, sendo 1.800.0C0 (hum milhão • oi-tocentas mil) açõch ordinárias e 1.800.000(hum milhão e oitocentas mil) ações preferem:iais, nominativas ou "ao portador", Ioda*Ho valor nominal de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro)rada, as quais serão distribuídas aos Senho-res Acionistas, integral iradas, na proporçãorias que possuírem. Se for aprovada a pre-lente proposta de aumento do capital, deveráser alterado o artigo 49 dos Estatutos, para? qual sugerimos a seguinte redação: Artigo4? -- O Capital Social e de CrS 30.000.000,00(trinta milhões de cruzeiros) dividido em15,000.000 (quinze milhões) de ações òrdlná-rias e 15.000.000 (quinze milhões) de açõespreferenciais, nominativas ou "ao portador",todas do valor nominal de CrS 1,00 (hum:ruzeiro) cada, conversíveis à vontade dosacionistas, por conta de quem correrão asdespesas de conversão. E' o que submetemosà consideração e deliberação dos SenhoresAcionistas. Rio dc Janeiro, 10 de oulubro de1974. (ass.) ÁLVARO SOUZA CARVALHO, Di-retor-Presidcnle - JOÃO LÚCIO DE SOUZACOELHO, Direlor-Superintendcnle - GERALDOMAR1INS OURIVIO, Diretor-Financeiro -JOSÉ' REBUZZI, Diretor-Gcrente - MARIOEXPEDITO NEVES GUERREIRO, Diretor.Comercial. Paroctr de Conulho Fiscal — OsnbiiAO-asrinadc-s, membros efetivos do Con-selho Fiscal da Cia. Brasileira de Fiação eTecelagem de Jula, tendo examinado cui-dadosamente a Proposta da Diretoria de au-mento do Capital Social de CrS 26,400.000,00para CrS 30.000.000,00 c recebido os tieceuá-rios esclarecimentos sobre a mesma, são deparecer seja aprovada pelos Senhores Acionis-tas, por consultar os interesses sociais. O au-mento proposto, na importância deCrS 3.400.000,00 (três milhões e seiscentosmil cruzeiros) será realizado com a utilizaçãodl reservas livres existentes no Balanço GeralHe 30 de junho de 1974, sendoCrS 2.798.000,00 equivalentes ao salda atualda conta "Fundo a Capitalizar - Decreto60.079", CrS 800.000,00 retirados da conta"Agio Reserva a Capitalizar" e OS 2.000,00retirados da conta "Fundo a Capitalizar —Bonificações em Ações". A capitalização des-sas reservas far-se-á sem incidência do lm-posto de Renda, nos termos do artigo 53 doDecreto n° 60.079 de 16 de janeiro de 1967e artigo 39 do Decreto-lei n9 1.109 de 26 drjunho rí" 1970. Dito aumento se processaramediante emissão de 3.600.000 (três milhõese seiscentas mil) ações, sendo 1.800.000 (hummilhão e oitocentas mil) ações ordinárias e

I.B00.000 (hum milhão a oitocentas mil) açõespreferenciais, nominativas nu "ao portador",todas do valor nominal de Cr$ 1,00 (humcruzeiro) cada, as quais serão distribuídas aosSenhores Acionistas, íntegralizadas, na pro*porção das que possuírem. Uma vez apro-vado cise aumenlj de capital, deverá ser ai-terado o artigo 49 dos Estatutos par* vigorarnas condições enunciadas na referida propôs-ta. Rio de Janeiro, 10 dc oulubro dc 1974.(ass.) DAVID ANTUNES DE OLIVEIRA GUI-MARAES - PAULO CELSO DE ALMEIDAMOUTINHO - FAUSTO BEBIANO MARTINS.Terminada a leitura desses documentos, o Sr.Presidente submeteu-os a discussão e votação,sendo aprovados por unanimidade de votos,som restrições, nos exatos termos em que fo-ram acima transcritos. Finalmente esclareceuo Sr. Presidente que as providencias para ocumprimento das formalidades legais per-tínenlcs ao assunto seriam tomadas pela Dire-toria, esclarecendo, ainda, que ai fraçõeseventualmente resultantes do aumento apro-vado teriam acertadas entre os acionistas in-teressados, o que, submetido á apreciação daAssctnbléia, foi aprovado por unanimidade.Pediu a palavra o acionista Carlos EduardoLemos de Carvalho, o qual em seu nome «no dos demais acionistas da Sociedade con-gratujou-se com a Diretoria pelo acerto eoportunidade da medida que acabava de seraprovada, o que bem demonstra a pujançada Empresa, considerando-se que permane-ciam reservas livres correspondentes a cercade 90% (noventa por cento) do novo capital,não incluídos os fundos de depreciação doativo. Ninguém mais querendo usar da pala-vra e como nada mais houvesse a ser tratado,o Sr. Presidente agradeceu a colaboração detodos e encerrou a sessão, da qual esta é aata, que depois de lída e aprovada vai as-sinada pelos acionistas presentes. Rio dcJaneiro, 25 de outubro de 1974. (ass.) ALVA-RO SOUZA CARVALHO - PAULO CELSO DEALMEIDA MOU1INHO - JOÃO IUCIO DESOUZA COELHO - GERALDO MARTINS OU-RIVI - per CIA. UNIÃO MANUFATURA DETECIDOS, Álvaro Souza Carvalho e João Lúciodc Souza Coelho, Diretores - por CARVAL

COMfRCIO E ADMINISTRAÇÃO LTDA.. Al-varo Souza Carvalho, Sócio-Gerente — porBRASLIDER - COMERCIAL ADMINISTRADORA5.A., João Lúcio de Souza Coelho, Diretor-Presidente - por SOGECA - SOCIEDADLGERAL DF COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃOLTDA., Geraldo Martins Ourivio, Sócio-Gerente

o:r ERASPÊROLA - INDÚSTRIA. E COMER-CIO S.A., Álvaro Souza Carvalho e João lúciode Souza Coelho, Diretores - por ADICO •ADMINISTRADORA IMOBILIÁRIA E COMER-CIAL S.A., David Antunes de Oliveira Guima-rães - HFNRIQUE CHRISTINO CORDEIROGUERRA - YVAH PACHECO REIS - FER-NANDO MACHADO PORTELLA - AMÉRICOMAIOII.

Confrr* com o original lavrado no livro pró-prio.CIA. BRASILEIRA DE FIAÇÃO E TECELAGEM

DE JUIA

ESTATUTOS DACOMPANHIA BRASILEIRA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE JUTA

TITULO I

DA DENOMINAÇÃO. SEDE, OBJETO,CAPITAL E DURAÇÃO

Artiao 19 - A COMPANHIA BRASILEIRA DEFIAÇÃO _E TECELAGEM DE JUIA é um, soei-cH^de anôrnina constituída em 14 de abril rir1951, na cidade de Manaus, Capital do Estadodo Amazonas..Artigo 2? — A Companhia tem por objetoa indústria e o comercio de fibras, fios •tecidos dc juta, algodão e demais fibras têx-teis, bem assim a fabricação de quaisquer ar-tr-fatos deles derivados.Artigo 3? - A sede da Sociedade é na cida-

~Tit. '. H:r dr liinrim, Fstado da Guanabara.Parágrafo Único — Além da tábnea de teci-dos He juta c similares existentes cm Manaus,Estado c|o Amazonas, outres estabelecimento*industriais congêneres poderá a sociedadeadquirir ou montar em qualquer ponto do ter-ritório nacional, a critério da Diretoria.Artigo 49 -- O Capital Social é de Cr$30.000.000.00 (Irinta milhões de cruzeiros)dividido em 15.000.000 (quinze milhões) deações ordinárias e 15.000.000 (quinze milhões)de ações preferenciais, nominativas ou "ao

portador" todas'do valer rícmjna. de Cr$ 1,00(hum cruzeiro) cada, conversíveis à vontadedos acionistas, por conta de quem correrãioas despesas de conversão.Artigo 59 O prazo de duração da Compa-nhia é por tempo indeterminado.

TITULO II

DAS AÇÕES E DOS ACIONISTAS

Artigo 69 — Os certificados ou títulos dasações da Companhia serão assinados por doisdiretores eleitos, podendo uma das assinatu-ras ser feita por chancela mecânica.Artigo 79 — í' admitido o voto por procura-ção, com poderes expressos, outorgada a ou-tro acionista.Artigo 89 — No caso de aumento de capital,os acionistas terão preferencia para a aqui-siçâo das ações que resultem do aumento naproporção das que possuírem na ocasião.Parágrafo Único — As ações resultantes deaumentos de capital serão distribuídas ao»acionistas dentro de 60 (sessenta) dias apósa data da publicação da At» da AssembléiaGeral respectiva.Artigo 99 — As ações preferenciais nSo terãodireito a voto. jArtigo 10? — As ações preferenciais terãoprioridade na distribuição de dividendos nãocumulativos de até o limite dc 6% (seis porcento) ao ano, sobre o respectivo valor no mi-nal. A fixação da porcentagem competirá áAssembléia Geral que deverá atribuir às açõespreferenciais um complemento de dividendossempre que distribuir às ações ordináriasdividendos superiores a 6% (seis por cento)sobre o respectivo valor nominal, de modoque às ações ordinárias nunca sejam distribui-dos dividendos superiores aos que couberemàs ações preferenciais.Artigo 11? — O desdobramento dc títulosmúltiplos, a emissão de um para substituirdois ou mais, a substituição de certificadosou títulos múltiplos o a transferência deações nominativas, implicarão no pagamentodc importância não superior ao custo.

TITULO III

DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 12? — A Companhia será administradapor uma Diretoria composta de 5 (cinco) mem-bros, Diretor-Presidente, Diretor-Superinten-dente, Diretor-Financeiro, Diretor-Gsrentee Direfor-Comerclal, eleitos simultaneamentepor maioria absoluta de votos, em AssembléiaGeral, dentre os acionistas, pelo prazo de 3(ires) anbs, podendo ser reeleitos.Artigo 139 — A remuneração dos Diretoresserá fixada pela Assembléia Geral, na datada eleição, para o perlo'do Integral do man-dato.Artigo 14? — Para garantia de sua respon-sabilidade, na direção da Companhia, o Dite-lor caucioníirá cinqüenta (50) ações da socte-dade, próprias ou de outro acionista, antesde entrar no exercido do cargo.Parágrafo Único — A inveslidura no cargo,após a prestação da caução, far-se-á por ter-mo lavrado no Livro de Atas das Reuniõesda Diretoria, assinado pelo respectivo Diretor,Artigo 15? — O Diretor-Presidente e o Dire-tor-Suporln tendente, cm seus impedimento**e ausências eventuais se substituirão recipro-camonte, O Diretor-Gcrente e Io Diretor-Comercial na mesma forma se ! substituirãoreciprocamente.Parágrafo Único — O Djretor-Financelro, emseus impedimentos o ausências será substitui-do por quem a Diretoria designar, dentre osacionistas.Artigo 16? — Perderá o cargo o Diretor quese afastar do exercício do mesmo por maisde 30 (trinta) dias, sem comunicação escritaa administração da Sociedade.Pargrafo Único — O afastamento não importacm abandono do exercício do cargo, quandoo Diretor, ausente da sede, mantenha corres-pondéncta com a Diretoria, ou pratique atos

de interesse da Sociedade, ou que, por qual-quer forma, impliquem na intenção de se vin-cular à administração da Companhia.Artigo 179 - A vaga do cargo de Diretor se-rá provida por eleição Am Assembléia Geral,cabendo ao eleito completar o período ad-rninlstratlvo do seu atencessor.Artigo 18? — O Diretor que não for reeleitocontinuará em exercício até a posse d* seusuceisor.Artigo 19? - Em caso de vaga de Iodos oscargos da Diretoria antes do término do man-dato, assumirá provisoriamente a direção daSociedade, o membro mais idoso do ConselhoFiscal, que providenciará, incontinenti, parao seu provimento.

-Artigo* "309 Ço-mpr-tr à—Dl__l___fl. era çrm-junto: a) - Convocar a Assembléia Geral, b)— Cumprir e fazer cumprir, mesmo por atoIsolado dos Diretores, a Lei, os Estatutos •as deliberações da Assembléia Geral, assimcomo todos os contratos e obrigações assina-dos pela Companhia, c) — Apresentar à As-sembléia G;ral o relatório anual da AHminis-tração, H) — Transigir, renunciar a direitos,alinear imóveis ou sobre esses bens constituirônus reais, assinando as respectivas escriturase fazendo-as transcrever ou inscrever no Re-gistro Público competente, c) — Convocar,sempre que lhes parecer conveniente, reuni-òc. do Conselho Fiscal.Artigo 21? — As atribuições discriminadas noartigo 20? são meramente cnunciativas ds vezque na competência dos Diretores se er.;júa-riram os mais amplos poderes de administra-ção.Artigo 22? — Aos Diretores Ha Cómparílilanao é permitido emitir ou avalizar títulos defavor, dar fiança ou contrair, em nome Hasociedade, quaisquer obrigações civis oucomerciais, estranhas aos interosüs teciais,sem prévia autorização da Assembléia Geraldos Acionistas.Artigo 23? — Compete indistintamente ao Di-retor-Presidente e ao Diretor-Superintenec-nte:a) — Supervisionar os trabalhos industriais ecomerciais da Companhia, imprímindo-lhe aorientação adequada, b) — Dirigir os trabalhosds escritório e da contabilidade, c) — Exercera superintendência patronal dos empregadose operários, em geral, d} — Praticar quaisqueratos que por sua natureza ou finalidade serelacionem com as atribuições acima díscrí-minadas.Parágrafo único — Além dai atribuições rela-cionadas nas letras a a d deste artigo, com-pete ainda ao Diretor-Presidente: I -- Con-vocar, instalar e presidir a Asscmblci.i-Ger.ilsuspendendo ou encerrando os trabalhos, II

C.n.ccar o Conselho Fiscal, nos c?sos pre-vistos na Lei.Artigo 24? — Compete ao Diretor-hnanceiro:a) — Orientar o serviço financeiro da Socie-dade, b) -- Supervisionar os Trabalhos ciatesouraria, c) — Auxiliar, cm suas atribuições;aos demais Diretores.Artigo 259 — Compete ao Dir.lor-Gercnte:a) — Exercer a administração dos negúetoscomerciai] e industriais da Comp-mhis, b) —Exercer a direção patronal dos cmpreyedose operários do estabelecimento fabril e dasfiliais, onde esteiam localizados, c) - Praticarquaisquer outros atos que se rehcionom cemsuas atribuições, d) — Auxiliar, em suas afri-buicoes, os demais Diretores.Artigo 26? — Compele ao Dirotor-Comercial:fl) - Administrar - Caparlamenta de Vendase produtos da Companhia e inspecionar osseus agentes, b) - Dirigir o Departamento deCompro c venda de matéria-prima, em con-iunto com o Dlretor-Geronte, c) - Ter a seucargo os assuntos relacionados com as tepar.tiçóes federais, estaduais c municipais do Es-tado do Amazonas,, d)— Auxiliar, em suasatribuições os demais Diretores.Artigo 27.° — Para cs atos que impliquem naresponsabilidade da sociedade como os decontrair obrigações, adquirir bens imóveis,emitir, aceitar ou endossar cambiais, dupli-catas, cheques e quaisquer outros títulos dedívida, e, ainda, para constituição dc procu-radores judiciais ou "admegotia", inclusiveoerenles ou representantes da Compinhia, cmagências, escrllóri-s *"u fi iais, é Ipdispen*sávet, para sua validade, a assinatura de dois(2) Diretores.

TITULO IV

DO CONSELHO FISCAL

Artigo 21? - O Conselho Fiscal sori conslitu-ido por Irôs (3) membros efetivos, eleitosanualmente pela Assembléia.Geril Ordinária,podand* sor reeleitos.Artigo 29? —. Simultaneamente, serão eleitostrês (3) suplentes dos membros efetivos, osquais serão chamados a subr-tltuí-los porordem de idade, sempre que se verificar lm-pedimento ou ausência de qualquer dos con-selheiros.Artigo 30? — Os membros efetivos doConselho Fiscal terão a remuneração que iAssembléia Geral Ordinária fixar, anualmente.Artigo 31? — Ao Conselho Fiscal compete,além das atribuições previstas cm Lei, opinar,quando consultado, sobre dúvidas e contro-vérsias suscitadas entre os Diretores, sendoseus pareceres, em tais casos, meramente elu-cidativos.

TITULO V

DA ASSEMBLÉIA GERAI

Artigo 32? - A Assembléia Geral Ordiníri»rfvnir-se-á na sede da Companhia, medianteanúncios publicados pela imprensa para ouviro relatório da Diretoria, bem assim discutiro balanço e a prestação de suas contas rela-tivas ao exercício findo, juntamente com oparecer do Conselho Fiscal.Parágrafo 19 — Após a discussão e votaçãodas contas, a Assembléia elegerá os membrosdo Conselho Fiscal e seus Suplentes, fixandoa remuneração dos membros efetivos, dc trêsem três anos, procederá a eleição dos Direto-res e fixação dos seus honorários.

~ P»rigrafo~3?" -~Ov~honcrárie_ d»-*D**f»*s*Hh—poderão ser alteradas a qualquer tempo, pordecisão da Assembléia Geral.Artigo 339 — Aos Diretores e membros doConselho Fiscal é facultado intervir, sem voto,na discussão de seus relatórios e atos de suaadministração.Artigo 34? - A Assembléia Geral reunir-sc-áem caráter extraordinário, sempre que oi in-teresses sociais exigirem.Artigo 359 ¦ Os trabalhos da Assembléia Ge-ral serão instalados e presididos pelo Diretor-Presidente, observando-se o disposto no ar.tiqo 159, e secretariados por um acionista desua escolha. Na ausência dos Diretores, a Pre-sidóncia da Assembléia caberá ao acionistaaclamado, até que compareça um dos Direto-res, ao qual passará a direção dos trabalhos.Artigo 369 — As deliberações da AssembléiaGeral, quando tomadas nos termos da Ift' edestes Estatutos, valem como pronunciamentosoberano da sociedade, obrigando, assim, àtotalidade dos acionistas.

TÍTULO VI

DO EXERCÍCIO SOCIAL,DOS FUNDOS SOCIAIS

E DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS

Artigo 379 O exercício social encerrar-se-áem 31 de dezembro de cada ano. 'Artigo 389 — Os balanços da sociedade serãoencerrados semestral ou anualmente, em 30dc junho e 31 de dezembro, e dos lucros Ü-quídos verificados d:duzir-se-âo: a) — 5% ,(cinco por cento) para o Fundo de ReservaLegal, até atingir 20% (vinte por cento) docapital social, b) — a quantia necessária paradistribuição dc dividendos aos acionistas, naconformidade da proposta da Diretoria, ob-servando-se o que prescreve o artigo 109destes Estatutos, c) — uma porcentagem de13% (treze por cento) pari ser partilhada en-tre os membros da Diretoria, a critério desta,d) — o saldo restante será posto à disposiçãoda Assembléia Geral, que poderá destiná-lono lodo, ou cm parte, ao Fundo de ReservaGeral.Parágrafo 19 — A percentagem estipulada naletra "t" deste artigo só poderá ser conside-rida quan d? n dividendo a ser distribuídoalcançar o limite mínimo estabelecido no ar-tigo 134 do Decreto-Lei n? 2.427, Je 26 dcsetembro de 1940.Parágrafo 2? - A Diretoria poderá promovera distribuição de dividendos antecipados, combase nos lucros apurados em baloncos cernes-trais, "ad-referendum" da Assembléia Ger«lOrdinária.Parágrafo 3? — Os dividendos sciáo colo-cados a disposição dos acionistas, dentro cioprazo máximo dc 60 (sessenta) dias, cornadosda data da publicação da Ala da AssembléiaGeral que houver deliberado a distribuiçãoou da Reunião da Diretoria, que igualmente,houver decidido a distribuição de dividendoantecipado/

TITULO VII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 39? -- As omissões verificadas nastè*'Estatutos serão resolvidas pela Diretsna HaSocitdadt, com" observância dos preceitos dnL*i específica e mais princípios de direitosaplicáveis aos casos ocorrentes.

"Rio de Janeiro, 25 de oulubro dc 1974

Cia, Brasileira de Fiação e Tecelagem de Juta

SECRETARIA DE JUSTIÇA

Junta Comercial

Corlldão Processo n9 56.577/74 CERTIFICOque CIA. BRASILEIRA DE FIAÇÃO E TECELA-GEM DE JUTA arquivou nesta Junta sob o n°83.580 por despacho dc M de novembro de1974, ata da assembléia geral extraordináriarealizada em 25.10.74, que aprovou e ofetivouo aumento do capital para CrS 30.000.000.00,alterou os estatutos, — do que riou fé, JUNTACOMERCIAL DO ESTADO DA GUANABARA,cm 14 de novembro dc 1974. Eu, CÉLIA DASILVA RANHADA escrevi, conferi e assinoCélia da Silva Ranhada Eu, LUIZ IGUUAS,Secretário Geral da Junta Comercial do Estadoda Guanabara, subscrevo e assino Lulx Igrt-jatTaxa de arquivamentoCrS 252,00

(Í UNIÃO Cia. União Manufatora de TecidosC.G.C. N.° 33.177.692/001-05

CÓPIA FIEL DAATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

REALIZADA EM 25 DE OUTUBRO DE 1974

Ao*, vinte » cinco dias do mês de outubrodo ano de mÜ novecentos e setenta e quatro,às 10,00 horas, na sede da Cia, União Manu-fatora de Tecidos, na Avenida Rio Branco, n°25, 209 andar - Rio dc Janeiro-GB., reuni,ram-se em Assembléia Geral Extraordináriaregularmente convocada pela Diretoria, aclo*mstas representando mais de dois terços doCapital Social, conforme assinaturas e annta-

çòcs lavradas no Livro de Presença. Nos ler-mos dos Estatutos assumiu a direção dos Ira*balhos o Sr. Álvaro Sou/a Carvalho, Diretor-Presidente da Empresa, que convidou parasecretário o acionista Paulo Celso de AlmeidaMoutinho. Assim constituída a mesa, pro-cedeu-se a leitura do anúncio de convocação,

publicado no Jornal do Brasil e no Jornal "O

Globo" dos dias II, 12 e 13 • no DiárioOficial GB. dos dias II, 14 c 15 do corrente

ni6i dc outubro de 1974, do seguintt teor:CIA UNIÃO MANUFATURA DE TECIDOSCGC n9 33.177.692/ 0001-05 - AssembléiaOoril Extraordinária — Convocação — São osSenhores Acionistas da Cia. União Manufatorade Tecidos, convocados a se reunirem em As-sembléia Geral Extraordinária, às 10,00 horasdo dia 25 de outubro em curso, na sedesocial, na Avenida Rio Branco, n9 25 - 209andar —• Rio de Janeiro-GB., para delibera-rem sobra o seguinte: a) Proposta da Direto-ria de aumento do Capital Social deCrS 24.000.000,00 para CrS 30.000.000,00,mediante incorporação de reservas no valordc CrS 6.000.000,00, h) Distribuição aos Sc-nhores Acionistas, em decorrência do supra-citado aumento de capitai, das novas açõm,

proporcionalmente às que possuírem, c] Alie-raçào do artigo 49 dos Estatutos, d) Outro*.assuntos de interesse da Sociedade. Para essareunião é necessária a presença dc acionistas

que representem dois terços, pelo menos, docapital social (Decreto-Lei 2.627, artigo 104).Rio de Janeiro, 10 dc outubro de 1974 (ass)ÁLVARO SOUZA CARVALHO, Diretor-Presidente - JOÃO IUCIO DE SOUZA COE-LHO, Diretor-Supcrintcndcnte - GERALDOMARTINS OURIVIO, Diretor-Financeiro -

CARLOS EDUARDO LEMOS DE CARVALHO,Direlor-Administrativo -- MANOEL HENRI-

QUÊS MONTEIRO WANDERIEY, Diretor-Industrial -- PAULO CELSO DE AIMEIDAMOUlINHO, Diretor-Sccretário - OSCAR Dr

SOUZA CARVALHO, DireiorTccnico. A seguir,

o Sr. Presidenta solicitou fosse feita a leitura

da Proposta da Diretoria e do Parecer doConselho Tiscal, assim redigidos:*Proposta d*

Diretoria — Senhores Acionistas De confor-midade Com o dispcv.to no artigo 39 do D»-

crclolci n9 1.109 dc 26 rle junlio dc 19/0,

os aumentos de capital das pessoas jurídicasmediante incorporação de reservas ou lucrosem suspenso "áo sofrerão tributação do lm-

posto de Renda, Considerando o acinta ex-

posto, a Diretoria propõe o aumento do capi-tal social de CrS 24,000.000,00 (vinte e ciualromilhões de cruzeiros) para CrS 30.000.000,00(trinta milhões de cruzeiros). O aumento deCrS 6.000.000,00 (seis milhões de cru*eiros|será integratizado com a utilização de reser-vas livres existentes, sendo CrS 5.981.848,00equivalentes ao saldo contábil atual da conta"Fundo a Capitalizar" e CrS 18.152,00 retira-dos da conta "Lucros em Suspenso" cujo sal-do contábil atual de CrS 12.200.471,63 ficarareduzido a CrS 12.192.319,63. Dito aumentosa processará com a emissão de 6.000.000

(seis milhões) de ações ordinárias, idênticasàs atuais, do valor nominal de Cr} 1,00 (humcruzeiro) cada, a serem distribuídas entre osacionistas, íntegralizadas r\é proporção de I •

(uma) ação nova para cada grupo de 4 (qun-tro) ações que atualmente possuem. Uma vez

aprovada a presente proposta, torna-se neces-

sário alterar o artigo 49 dos Estatutos, que

passará a ter a seguinte redação; Artigo 49- O Capital Social « de CrS 30.000.000,00

(trinta milhões de cruzeiros) de ações comunsou ordinárias, do valor nominal de Cri 1,00

(hum cru/eiro) cada, nominativas ou "ao por-laclor", conversíveis à vontde dos acionivtas, por conta de quem correráo as despesasde conversão. Parágrafo único A conversãodas ações nominativas em "«o portador" evice-versa, far-se-á mediante pedido escritode seus possuidores. Esta é a proposta qufsubmetemos à apreciação dos Senhores Acio-

nistas. Rio de Janeiro, 10 de outubro de

1974. (ass) ÁLVARO SOUZA CARVALHO, Di-

rctor-Prcsidentc - JOÃO IUCIO DE SOUZA

COELHO, Diretor-Supcrintcndcnte • GERALDOMAR1INS OURIVIO, Diretor-Financeiro

CARLOS EDUARDO LEMOS DE CARVAIHO,

Diretor-Administrativo - MANOEL HENRI-

QUÊS MONIEIRO WANDERIEY. Diretor.

Industrial - PAULO CELSO DE ALMEIDA

MOUlINHO, Diretor-Secretário - OSCAR DE

SOUZA CARVALHO, Dirctor-lrkmeo. Parectr

do Conselho Fiscal — Os abaixo assinados,

membros efít*vos do Conselho Fiscal da Cia.

Un.ào Manufatora de Tecidos, tendo exami-

nado cuidadosamente a Proposta óa Diretorí*

para aumento do Capital So-Jal án Ct%

24.000.000,00 (vinte t quatro milhões de cru-

zeiros) para CrS 30.000.000,00 (trinta milhões

de cruzeiro») » conseqüente alteração do ar-

liqo 49 rios Eitatutoí, com aproveitamento

de CrS 6.000.000,00 (seis milhões de cruzai-

CIA.

TITULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO,CAPITAL E DURAÇÃO DA SOCIEDADE

Artigo 1? - A Companhia União Manufatorad*; Tecidos é uma sociedade anônima, rosuí*tante ôs transformação cm 29 de junho dc1946, da JucutuQuara Industrial Ltda., Fundadaem 30 de setembro de 1939, na cidade cieVitória, Capital do Estado do Espírito S*nlo,cuja fábrica começou a sua produção cm 19de fevereiro de 1941.

Artigo 29 A Companhia tem por objetoa indústria e o comércio ele: a) fios e tecidosd? juta, algodão, Unho, 9 demais fibras tex-teís, bem como a fabricação de quaisquer ar-::íatos deles drrivedos, e bl fios, fttilhosplanos, fitilhos fibrilados, mechai e lops depoliolcfínas, assim como tecidos, sacas equaisquer outros produtos deles derivados.

Artigo 39 - A sede da sociedade é na cidadeHo Rio dc Janeiro, Estado da Guanabara.

Parágrafo Único - Além da fábrica dc teci-dos de juta e similares existente em Vitória,

[fl__AÍa_-i naEtiac[a da Esóíií-Q ftrtp'' jâ_Cdaric de Duque de Caxias, Estado do Riod* Janeiro, poderá a sociedade, a critério d**Diretoria, adquirir ou montar outros estab-Je-cimentos industriais, abrir filiais, sucursais,escritórios, agencias, depósitos ou postos devenda, em qualquer outro ponto do territórionacional.Artigo 49 — O Capital Social é dcCrS 30.000.000,00 (trinta milhões dc cruzeiros)representado por 30.000.000 (trinta nulhóc.)dc ações comuns ou ordinárias, do valornominal dc CrS 1,00 (hum cruzeiro) coda,nominativas ou "ao portador", conversíveisã vontade dos acionistas, por conta de quemcorrerão as despesas de conversão.

Parágrafo Único - A conversão das acó?snominativas em "ao portador" c vice-versafrir-se-á mediante pedido escrito de seus pus*suidores.Artigo 59 •¦ A Companhia vigorará por praiíOindeterminado.

TITULO II

DAS AÇÒES t DOS ACIONISTAS

Artigo 69 - Os certificados ou títulos d*ações da Companhia serão autografados pordois diretores eleitos, sendo um deles o Oire-lor-Presidente ou quem o substituir na formados Estatutos.Artigo 79 - A sociedade pochrá emitir t.lu-los múltiplos de ações c, provisoriamjnle,cautelas que as representem, sati-.fcitos o» rc-quisitos legais.

Artigo 89 - E' admitido o voto por procura-ção, com poderes expressos, outorgados aoutro acionista.

Artigo 99 - No caso de aumento dc. capital,os acionistas terão preferencia para a aqui-lição das ações cjua resultárem da aum-nto,na proporção das que possuírem na ocasião.

TITULO III

DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 109 - A Companhia será administradapor uma Diretoria composta de 7 (sete) mem-bros, com a designação dc: Diretor-Presidente

Diretor-Supcrintcndcnte — Diretor-Financeiro •- Dirotor-Administrativo - Diretor-Industrial - Diretor-Secrelario c Diretor-Técnico, eleitos stinüllarieamente por maioriaabsoluta de votos, em Assembléia Geral, den-tre os acionistas, pelo prazo dc 4 (quatro)anos, podendo ser reeleitos.

Artigo 119 — A remuneração dos Diretasserá fixada pela Assembléia Geral na data daeleição, para o período integral do mandato,Artigo 129 - Para garantia dc sua respon-sabilidade, na Direção da Companhia, o Dire-ter caucionará 50 (cinqüenta) ações da sotic-dade, próprias ou dc outro acionista, antesdc entrar no exercício do cargo.

Parágrafo único — A investidura no cargo,após a prestação da caução, far-se-á por ler-mo lavrado no Livro de Atas das Rjuniõos.da Diretoria, assinado pelo respectivo Diretor.

Artigo 139 — O Diretor-Presidente c °Diretor-5up.5ríntendente, em seus jmpedlmemtos ou ausências eventuais, se substituirão re-ciproaamente, os demais Diretores, em seusimpedimentos ou ausências eventuais, serãosubstituídos por quem a Diretoria designar,dentre os acionistas.

Artigo 149 - O Diretor ausenle será solidarl-emente responsável pelos atos praticados pelosubstituto no exercício da função diretora,quando a substituição resultar de sua desig-nação na forma do artigo 139.

Artigo 1S9 - Perdera o cargo o Diretor quese -afastar do exercício de suas funções pormais dc 60 (sessenta) dias, sem comunicaçãoescrita à administração da sociedade.

Parágrafo único — O afastamento não impor-tara om abandono do cargo quando o Dirolor,ausente da sede, mantenha correspondênciacom a Diretoria, ou pratique atos de interesseda sociedade, ou que, por qualquer formo,impliquem na intenção de se vincular à ad-mínistração da Companhia.

Artigo 169 -; A vaga do cargo de Diretor sr>rá provida por eleição, cm Assembléia Geral,convocada imediatamente e realizada dentrode 30 (trinta) dias, cabendo ao eleito comple-tar o período administrativo de seu anteces-sor.

ros) de reservai livras existentes, sendo Crt5,981.848,00 equivalentes ao saldo contah<laluai tàn conta "Fundo a Capitalizar" « CrJ18.152,00 retirados da conta "Lucros em Sui>penso" cujo saldo contábil atual dr Cr$I2.200..171,63 ficará reduzido a Cr)12.182.319,63, são de parecer seja .iprovado

pela Assembléia Geral rios Senhores Acionis-tas, por consultar oi interesses da Sociedade.Dito aumento que te processará com a emll-são de 6.000.000 (nels milhões) de *çó>^ or-dináfiar, idênticas às atuais, do valor nominalde CrS 1,00 (hum cru/eíro) cada, a serem distribuidas entre os acionistas, integ'<.li*ad<>\na proporção de I (uma) ação nova pM.\ c-idagrupo de 4 (quatro) ações que atualmentepossuem, não sofrerá nenhum ônus financtl-ro, h título de Imposto, tendo em vista odisposto na legislação vigente. Rio de Janei-ro, 10 de outubro de i974. (ass) VICLN1E DEPAULO GALLIEZ - ANIONIO IUPQUEIO -

HENRIOUE CHRISTINO CORDEIRO GUERRA,Terminada a leitura desse: documentos, o 5'.Presidente submeteu-os a diacuísão e votação,sendo aprovados por unanimidade de votos,ficando, em conseqüência, definitivamenteaumentado o capital ria Compr<nhii pura CrS30.000.000,00 (trinta iniíliSes de aureiros/ >alterado o artiqo -Io dos Estatutos Sociais, quepassa a vigorar com a redação constante riaProposta ria Diretona, aprovada. Nada mai]havendo a tra!ar ( como ninguém riuises^ffazer u;o da palavra para assuntos pertlnen.tes, foi encerrada a sessão, depois de lavradaa presente ata, oue foi lida e ach.ida confor»me e vai por todos assinada! Rio de Janeiro,10 de outubro dc 197-1 (ass) ÁLVARO SOUZACARVALHO - PAUIO CELSO DE AIMEIDAMOUTINHO - JOÁO IUCIO DE SOUZA CO-ELHO - GERALDO MARTINS OURIVIOCAklOS EDUARDO IEMOS DE CARVALHO- MANOEL HENPIQUES MONIEIRO WANDERIEV - por CARVAl COMERCIO E ADMINISTRACAO IIDA., Álvaro Souza Carvalho.

Sócio-Gerente - por BRASLIDER - COMER-CIAL ADMINISIRADORA 5.A., João lúcio d-

Souza Coelho, DirCtor-P.-csidente - por BRÁSPEROIA INDUSIRIA E COMERCIO S.A.,Álvaro Souza Carvalho e J-ão lucio dc Sou,:*

Coelho, Direrorcs por SOGECA SOCIr-DADE GERAI DL COMrRCIO E ADMINIS1RA-

CAO LTDA.. Geraldo M.irtins Ourivio, Sócio

Gerente MARCELO DE SOUZA COHHONLLSON RANGEI AMERi:0 MAIOII.

Confete tom o rtiirjmí.1 Ijvrarto na livrn pró-prio.

CIA. UNIÃO MM-ÍUFAiURA DE ItCIDO'.

ESTATUTOS DAUNIÀO MANUFATORA DE TECIDOS

Artigo 179 - O Diretor que nao for reeleitocontinuará nc exercício do carqo até a posserie seu sucessor.

Artigo 189 Em caso de vatja de todos ccargos da Diretoria, antes do término domandatc; assumir p;ovisoriamcn:r á d:rr;HOda sociedade o membro mais idoso do Con-*-lho Fiscal, quê tomará, incontinenti,' asprovidências previstas no artigo 169.

TITULO IV

Arli 1" 199 Compete a Diretoria, em conjunto: a) — convocar a Assembléia Geral, b'.

cumprir e fazer cumprir, mesma por atoisolado dos Direiores, a lei, os Estatutos eas deliberações da Assembléia Geral, assimcomo todos os contratos e obrigações assina-dos pela Companhia, c) — apresentar á As-sembléia Geral o Relatório anual óa Adminis-tr.içào, d) - transigir, cm juízo ou f;ra dcir,renunciar a direitos, adquirir e alienar imóveisou sobre esses bens constituir ônu:- reais, as-sinando as respectivas escrituras e fazendo-a»transesv^r ou inscrever no P cils*ro Pú :' ocompetente, e) - convocar, sempre que lheparerer conveniente, reuniões do ConselhoEiscal.

Parágrafo 1? As atribuições discriminadasno presente artigo são meramente enunclwtivas, de vez que r\a competência dos direto-res se enquadram os mais amplos poderes deadministração.

Parágrafo 2? Aos Diretorrs da Companhianão é permitido emitir ou avalizar títulos dt.favor, dar fiança ou contrair, em nome dasociedade, quaisquer obrigações civis oucomerciais, estranhas aos interesses so*iai:,sem prévia autorização da Assembléia Geraldos Acionistas.

Artigo 20° Compete, Indistintamente, aoDiretor-Presidente e ao Diretor-Superintendente: a} — orientar todos osnegócios que se relacionem com o objeto dasociedade, conforme lhes aprouver, b) -supervisionar os trabalhos industriais, comer-ciais e d» contabilidade d a Companhia, im-primíndo-lhcs a orientação adequada, c)exercer a superintendência patronal do opera-riado e empregados cm geral da Companhia,nos termos da legislação em vigor, d) — pra-tkar quaisquer ator- que por sua natureza oufinalidade se relacionem com as atribuiçõesacima discriminadas.

Parágrafo Único - Além das atribuiçÕ-s rela-rionedas neate artigo, compste ao Diretor-Presidente: instalar e presidir à AssembléiaGeral, suspendendo ou encerrando os rciper-tivos trabalhos e convocar o Conselho fiscal,nos casos previst03 na Lei.

Artigo 219 Compele ao Diretor-Financeiro:a] - orientar o serviço financeiro da socie-tíade; b) supervisionar os trabalhos datesouraria, c) ¦ auxiliar, em suas atribuições,aos demais Diretores.

Artigo 229 - Compele ao Diretor-Administrativo: a) — exercer a administraçãodo escritório da sede social e serviços corre-latos das fábricas da Companhia, b) — sup2r-visionar os serviços de suprimento industrial,visando o pleno funcionamento das fábricas,c) supervisionar o serviço dc patrimôniodA sociedade, e suas associadas, d) - implan-tar e supervisionar a rede de postos, agenciasou filiais para a compra de matéria-prima naárea amazônica, c) - auxiliar, em suas atrf-buiçóes aos demais Diretores.

Artigo 239 - Compete ao Diretor-lndustrial:a) - superintender, tecnicamente, todas asfábricas da sociedade e das empreses associa-das das quais a Companhia tenha o controti«icionárío, b) - realizar os estudos de ordemtécnica, relativos às fábricas a o seu equi-pamento industriai, sua substituição, sua &n-\-pliaçáo, sua diversificação, etc. . ., c) — exer*cer a direção técnica e patronal dos empre-gados c operários do estabelecimento fabrilem Duque de Caxias, Estado do Rio dc Janei-ro, d) -• implantar e supervisionar, em con-junto com o Diretor-Administrativo, os con-lroles das fábricas, técnicos e da produção,em consonância com as administrações res-pectivas, e) — auxiliar, em suas atribuições,aos demais Diretores, ¦

Artigo 24? — Compete ao Dlretor-Sõcreláriota) - supervisionar os serviços juridicos dasociedade, b) — orientar os serviços de rela-ções públicas, propaganda <• divulgação dvatividades sociais, c) — descmoiiiMar aí. furvções de secretário das Assembléias Gerais edas Reuniões da Diretoria, lavrando as respec-tivas alas, d) - colaborar com os demaismembros da Diretoria, no exercício dos res-pectivas atribuições, quando para isso solici*tado.Artigo 259 — Compete ao Diretor-Técnico: a)

exercer a administração técnica da fábrical,de Vitória, Estado do Espirito Santo, b) —

exercer a direção patronal dos empregadosc operários do estabelecimento tábril, cmVitória, c) — praticar quaisquer outros atosque se relacionem com as suas atribuições,d) — auxiliar, cm suas atribuições aos demaisD i ri toros.

Artigo 269 ~ Para os atos que impliquem cmresponsabilidade da sociedade, como os decontrair obrigações, adquirir bens imóveis,emitir, aceitar ou endossar cambiais, dupli-catas, cheques e quaisquer outros titulo:, dedivida, e, ainda, para constituição do procuia-dores judiciais ou ad-negolia, inclusive gortn-tes e rcprescntnntcs da Compannia, em agén-cias a escritórios ou filiais, é IncilspensAVAl,para sua validade, a assinatura de dois Dire-tores.

DO CON5EIHO FISCALArtigo 279 O Conselho Fiscal seta com*tituido dc três membros efet-vos, eleito*» «.m -almeme pela Assembléia Geral Ordinária,podendo ser reeleitos.Artigo 289 Simultaneamente serão ei-iitj:irei suplentes dos membros efetivos, o> '.ur-crâo chamados a su*'stitui-los por ordfm cc

idade, sempre que se verificar impcd'men!uou ausência de qudlsQÜer dos conselheiros.Artigo 299 O* membros efetivos do (.or.selho Fiscal terão a remuneração que a As-sembléia Geral Ordinária fixar, anualmente.Artigo 309 Ao Conselho F.scal compele,alem das atribuições previstas em I c .opinar, quando ton',u.i*do, sobre dúvíd r> econtrovérsias suscitadss entre os D-.ctvisndo >eus pareceres, cm tais casos, mera-m n;; elucidativa*.

tituio vflA ASSfM^CIA r-.FPAI

Artigo 319 A Assembléia Geral 0'dmáfiareünir-se*á na sede da Companh'a, med f.ntcanúncios publicados pela imprensa para ouviro relatório da D-rctoria, bem asiim dtsxut-ro balanço c a prestação dr suas com.»:, rcle;tivas ao exercício findo, juntamente '.om oParecer do Conselho Fiscal.

parágrafo único — após a d^cu-são r votaçãodas contos, a Assembléia elegerá os memçrosdo Conselho Fiscal e seus SuptsnlCs IIaôpcIoa remuneração dos membros eletivos. Dequatro em quatro anos, procederá * eiciçòudos Diretores e fixação dos seus honorí-rlo».Artigo 329 - Ací Diretores fl membros doConselho Fiscal é facultado crestar esjilfie-cimentos, sem direito a voto, por ocasião c~diicussão d; seus relalórios e atos dc suaadministração.Artigo 339 — A Assembléia Geral reunir-ie-áem caráter extraorainário, sempre que os in-teresüs sociais o exig<rerrt.Artigo 349 — Os trabalhos da Assembléia Ge-ral serão instalados e presididos pelo D ir:-tor-I'rcsidente, observando c dispjsio no ai-tigo 139, e secretariados pelo DiretorSecretário, ou cm seus impedimentos porqualquer acionista para isso convidado pcluPresidente..Parágrafo Único - Na Ausciuía do;> Dirotor;:,a presidência da Assembléia Geral caberá aoacionista aclamado, até que compareça un.dos Diretores, ao qual passará, então, a dire-ção dos Iraoathos.Artigo 3S? - As deliburac.õcs da AssembléiaGeral, quundo tomadas nus termos cia ic edesici Estatutos, valem como pronunciamentosooLií.no tia òoc.eduuc, obrigando, asnm, atotalidade dos acionistas.

TITUIO VI

DOS FUNDOS SOCIAIS E DAUI3TMIUICAO DE IUC.KOS

Artigo 369 - O exercício social encenar se-ãcm Ji de dezembro de cada ano.

Artigo 379 - Os bainnços da Sociedade serãoencerrados semestral ou anualmente, em 30oc junho e 31 de dezembro, e dos Iu-tos li-quietos vcritiiâuus ocduz<r>sC'dO: a] - 5%t.mco por conto) par., o tuna- üj u»erva t«gal; até atingir 20% (vinte por cento) docapital social, b) — a importância necessáriap.ua disWiüuiçáu oc u-v.aenriús ao:, acion.S-tas, na conformidade da pr< osta da uireto-ria, ouviao o Lonselho Hsc.* c) ¦ uma per-centagem de 13% (treze por ;ntu) para terpartiInada entre os membros n- u>reiona, «

-critério desta, cl) - o saldo resi mie será pos-to a disposição ua Assembléia Ge ai, quupoderá destinar o referido soldo, ou porteaelc, «o fundo dc reserva gerai,fir#grafo Único - A p^rLcn.ajjum estipulada

na letra I deste ariiyo so podttro se: consioe-rada quando o dlvioéndo a * -r distribuídoalcançar o limite mínimo estoboleeido no ar-ligo 13.1 do Uccrclo-lci nu 2.627 dc 26 dcsetemoru de 1940.

TITULO VII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 3t? As omissões verificadas nestest.SMiiutos serão resolvidas pela Diretoria daSociedade, com observância dos preceitos daLei especifica e mus princípios de diretoaplicáveis aos casos ocorrentes.

Rio de Janeiro, 25 dc outubro dc 1974

Cia. Uniáo Manufatora de lecidoi

SECRETARIA DE JUSTIÇA

Junta Comtrcial

Certidão Processo nv 56.578/74 CERTIFICOque CIA. UNIÃO MANIUfATORA DE 1ECIDOSarquivou nesta Junta sob o n*? 83.579 pordespacho de 14 de novembro dc 1974, atada assembléia geral extraordinária realizdd**om 25.10.74, que aprovou • tfotivou o au-ntcnlo do capital para CrS 30.000.000,00, alie-rou os estatutos, - do que dou fé. JUNIACOMERCIAI DO ESTADO DA GUANABARA,em 14 de novembro dc 1974. Eu, CEUA DASHVA RANHADA êterevl, conferi c .issinoCélia da Silva Ranhada Eu, LUIZ IGREJAS,Secretário Geral do Junta Comercial do Estadoda Guanabara, subscrevo r. iusino luii IgrojasTaxa dc arquivamentoCrS 252,00

JORNAL DO BRASIL Q Qulnla-foira, 21/11/74 ? 1." Caderno NACIONAL 17

juízo de direito da décimasétima vara cível da

cidade do rio de janeiro-gbEDITAL extraído dos autos da notifi-cação requerida por MOYSES LEVY LI-BERBAUM E S/M contra UNIMOVEMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES

S/A e OUTROS, para ciência de tercei-ros interessados, com o prazo de 20dias, na forma abaixo:

O DOUTOR AMYNTOR VILLELA VER-GARA, JUIZ DE DIREITO DA DÉCIMA SÉTIMA VARACÍVEL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - GB -

FAZ SAZER que pelo presente Edilnl, exlraído doi «ulo» ila nolilicaçiorequerida por MOYSES IEVY LIBERBAUM E S/M conlra UNIMOV EM-PREENDIMENTOS E CONS1RUÇÕES S/A e OUTROS, eslão lendo noti.ficados terceiro* interessados para os lermos adlnnte transcritos: Petiçãoinicial de (Is. 2/6 - Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara Cível, MOY-SES IEVY. UBERBAUM » sua mulher, MARIIENA UBERBAUM, braiilei-ros, ele engenheiro, ela do lar, residentes na Rua Raimundo Corrêa,27, apt9 403, por seu advogado — ut instrumento de Procuração anexo- documento n.° I - com esteio no art. 867 do C.P.C. c demais dis-positivos legais pertinentes, querem propor a presente NOTIFICAÇÃOcontra UNIMOV EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES S/A., empresacom sede nesta cidade, na Av. Marechal Câmara, 350-A, inscrita noC.G.C sob o n? 33.501.909/001, requerendo, de outro lado, a ciênciada medida, em primeiro lurjar, a TRIUNFO CIA. DE CRÉDITO IMOBI-LIÁRIO, empresa do Grupo Financeiro TAA, com sede na Av. GraçaAranha, 296, e, de outro, ao BANCO DA CIDADE DE S. PAULO S.A.,com sede em São Paulo, e agência nesta cidade, na Rua do Carmo,66, tudo em razão dos seguintes fatos e fundamentos de direito: 1)Por escritura lavrada c .usinada, cm 31/05/1974, livro 3 273, Ms. 135 do179 Ofício desta cidade, os requerentes tornaram-f.e promiisários com-

pradores do apartamento n° 201, e de sua correspondente fração deterreno, na proporção de 0,03982213, além de suas arcai comuns *duas vagas para guarda de um automóvel, na garagem, estas cpm afração de 0,0022875 do terreno, tudo situado no segundo pavimentodo Edifício Maison Gr.indé, qup a requerida, na conformidade do pro-jelo aprovado pelo Estado da Guanabara, se propôs construir nos ter-renos dos antigos imóveis, sitos na Av. Epitácio Pessoa n9s 1 86J, an-tigo 733 e 1 844, antigo 728, objetos de remembramento, junto doEstado da Guanabara, pelo qual passarão a medir 34,00m de frente efundos por 35,00m de extensão de ambos os lados, confrontando nafrente com a citada Av. f pilado Pessoa, nos fundos com os prédiosn9s 74 e 80 da Rua Almirante' Sadock de Sá, pelo lado direito como prédio 724 e no esquerdo com o prédio 744, ambos da aludidaAv. Epítacio Pessoa. 2] Que os dois prédios existentes nos terrenosn9s 1 864 e 1 844 da Av. Epitácio Pfssoa, segundo relata a escriturasupra mencionada, foram adquiridos por incorporação, do acervo de"Construtora Marcovcna S/A." ao capital social da vendedora, tudo naconformidade da deliberação da Assembléia Geral Extraordinária, reali.zada cm 31/12/1973, arquivada na JUCEG sob o n? 74.710 e inscritasob o n° 56.151, a fls. 143 do livro 4.CR, do 5? Ofício de Imóveisdesta cidade. 3) Para realização do empreendimento imobiliário de quese trata a requerida, de acordo com a Lei n9 4.591, fez inscrever Me-mortal de Incorporação no livro 8-D, fls. 7, sob o n9 416, do Cartóriodo 59 Ofício de Imóveis desta cidade. 4) O compromisso de venda emfoco foí ajustado pelo preço de Cr$ 14.067,05601 UPCs, equivalente,na data da escritura, a CrS 1.777.834,60, assim desdobrado: 6.323,11716UPCs para as benfeitorias correspondentes ao apartamento compromis-sado, valores esses equivalentes, na ocaíiao, a Cr$ 529.434,60 e Cr$ .648.400,00 pela fração ideal do terreno a que se vinculará o aparta-mento. 5) O pagamento do preço será feito de acordo com o esquemaque abaixo se indica; ã) Crf 10.303,00 a tíiulo de sinal e princípio depagamento, já efetuado; b) na escritura preliminar apontada Cr$ 51.500,00, também já pagos, de cujos pagamentos receberam os re-

quorentes a competente quitarão; c) Cr$ 586.600,00 eni 25 prestações,representadas por igual número de notas promissórias, todas emitidasem caráter "pro solvendo", dos seguintes valores t vencimentos: 20(vinie) de CrS 5.150,00, vencendose a primeira em 02/07/1974 t as19 (dezenove) outras, cm igual data dos meses subsequentes; 4 (quatro)de Cr$ 30.900.00, vencendo-se a primeira, em 02/11/1974, • as de-mais, respectivamente, em 02/04/1975, 02/09/1975 * 02/02/1976; 1(uma) de CrS 360.000,00 vencível em 30/07/1976; d) 6.323,11716 UPCsequivalentes na data da promessa a Cr$ 529.434,60, mediante 60 par-celas igualmente representadas por igual número de promissórias, tam-bém entregues à requerida em caráter "pro solvendo", de 105,38532UPCs, correspondentes a CrS 8.823,90, com vencimento, a primeira de-las, para 02/09/1976 e as demais em igual data dos meses subsequen-tes. 6) A entrega da_ umd.ade_íomprcmisíada 'ficou

prevista para "SOVO//1976, desde que cumpridas peles requerentes as obrigações assu-

inicias. 7) Dando crédito às declarações constantes da escritura promi*-síva e do Memorial de Incorporação, e admitindo ser a incorporadora-vendedora empresa que gozasse de bom conceito no mercado ímobi-Mário, não tiveram dúvida os suplicantes em participar do empreen-dimento, em razão do que vêm cumprindo, com exação, as obrigaçõesassumidas, já tendo solvidc as prestações indicadas nas letras "a'* •"b" do item 5 da presente, bem como quatro (4) dai 25 anunciadasna letra "c", ou seja, ai oue se venceram entre 02/07 t 02/10/1974,no importe, cada uma, de CrS 5.15O.0O. 8) Ocorre, que ao apresenta-rem à inserirão, no 59 Ofício de Registro de Imóveis o título aquisí-tivo do apartamento prometido vender, os requerentes foram surpre-êndidos com a impossibilidade de sua efetivação por não se achar oimóvel transcrito em nome da UNIMOV, mas no da "Construtora Mar-eovona S/A.", a qual no instrumento público de compromisso de vendafoi declarada incorporadora pela vendedora. 9) Alertados por essa irre-gularidade, ao procurarem saber da verdadeira posição da UNIMOV, n«praça, com grande espanto os requerentes apuraram a situação extre-inamenie difícil que atravessa, já que, nos Cartórios de Protesto desteEstado, contra cia foram distribuídos, a protesto, centenas dt títulospor falta de pagamento, muitos deles de ínfimo valor, como aquele,existente no 19 Oficio, no montante de CrS 159,06, de que i porta-dora a firma INSTEC {confira-se a respeito a certidão anexa do 79 Ofí-cio Distribuidor de Protesto). Doe. 4. 10) Não bastasse Isso, em15/08/1974 e 27/08/1974, respectivamente, • requerimento de GrificaRiox - Editora S.A. leve a UNIMOV dois podidos de falência distri-buídos à 22.a Vara Cível, respondendo também, processos executórios,o primeiro, no Juízo referido, instaurado pelo credor, Fornecedora eTransportadora Meriti lida., e outro na 6." Vare Cível, dt autoria deCasa Gely Móveis (certidão anexa). Doe. 5, 6, 7 t 8. 11) Para agravodo quadro exposto, pessoalmente, verificaram que as obras do edifício,em que se localiza o apartamento de que são titulares, se encontra,já há muito, abandoneda, com acentuado atrazo no cronograma esta.bolccido para a sua conclusão, atrazo que dificilmente serí vencido.12) Incuto Dr. Juiz: as cores vivas de tão calamitosa situação, condu-ícm, iniludivelmente, a admitir o completo malogro a que esti dadoo empreendimento "Maison Grande". 13) Licito, especular, assim, ojusto temor e o ptliicò d:s requerentes, em continuar pagando as pres-laçõe» a que se obrigaram, pois se o fizerem, sem sombra de dúvida,estarão concorrendo para sua própria mina. 14) Em face do exposto,com vistas a prevenir responsabilidades e ressalvar direitos, vêm, res-pailosamonte, requerer á V. Exa. se digne mandar notificar ¦ UNIMOVEMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES S.A., com ciência da presentemedida, ao mesmo passo, à empresa TRIUNFO CIA. DE CRÉDITO IMO-BILIARIO e BANCO DA CIDADE DE SÃO PAULO, para manifestar-lhesua Intenção de, daqui por diante, suspenderem o pagamento dos ti-lulos representativos do saldo do preco de venda do apartamento emlide, até que a UNIMOV: I - promova a regularização de seu títulodo propriedade, junto ao 59 Ofício do .Registro de Imóveis desta cl-dade, providência que permitirá, em contraposição, a inscrição da pro-messa de venda dos requerentes; II - obtenha a quitação da hipo-teca de oue é credor o Banco da Cidade de São Paulo, cancelando-a,cm seguida, nos livros do apontado Cartório Imobiliário; III — de outrolado, que ofereça garantias suficientes aos requerentes no sentido depoderem avaliar, com objetividade e precisão, o bom êxito do empre-cndimenlo imobiliário em que, de boa fé, se integram, condição essaque se justifica e encontra apoio no ort. 1 092 do Código Civil, mate-riallzado no adágio "exceptio non adimplel conlractus" e, à derradeira,ainda IV - que se abstenha de levar a protesto os títulos de respon-sabilidade dos requerentes, advortindo-se-lhes de que será responsabi-lizada por

"perdas < danos" pc-los eventuais prejuízos que de seuprocedimento ilícito possam resultar aos requerentes sem embargo deprocessos, outros, cíveis ou criminais, que no caso couberem. 15) Con-siderando, finalmente, o inconcusso direito dos requerentes, rogam,ainda a V. Exa. que se digne permitir a expedição de editais, com oprazo mínimo,' para conhecimento de terceiros. P. Deferimento. Rio deJaneiro, 15 de oulubro de 1974. Luiz Alfredo de Moraes - ini. 4.369.Em tempo — Feita a notificaão e dada ciência requeridas, suplicam aV. Exa. a devoluão dos autos independentes de traslado. Data supra.Luiz Alfredo de Moraes. DESPACHO DE FLS. 43: Fls. 6 - 150. ,;m]com o prazo de 20 dias. 11/11/74. A. Vergara. ENCERRAMENTO: Épara que chegue ao conhecimento de terceiros interessados, è expe*dido o presente, que será publicado e afixado nos lugares de costume.Cidade do Rio de Janeiro, Estada da Guanabara, 12' de novembro de1974. Eu, Carlos José Bastos Guimarães (Carlos Jcsé Bastos Guimarães),Escrevente Juramentado, o datilografei. E eu. Célio da 5llv« Lopes (Cé-Ho da Silva Lopes), Escrivão substituto, o subscrevo,

AMYNTOR VILLELA VERGARAJuiz de Direito

Final de edital cxIraiVo dos aulos da notificação requerida po- MOY-SES IEVY LIBERBAUM E S/M conlra UNIMOV EMPREENDIMENTOS ECONSTRUÇÕES S/A. e OUTROS. GB., 12/11/74.

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Ministro diz que plano avaliaráas metas sociais para Nordeste

«ffliEBll

Bnisiliii (Sucursal) —¦ O Mlnsltrqcln Previdência c Assistência Social.Sr. Nascimento e Silva, afirmou ontemque o Plnno de Desenvolvimento So-ciai "é a primeira tentativa de quaii-tifiencão dos indicadores sociais paraa área do Nordeste que continua sen-do uma das mais problemáticas doBrasil.

Vai-se mensurar a cada instan-te as metas estabelecidas, verlllcau-do-se o.s níveis de saúde, a extensão daproteção social, a ampliação dos ser-viços de áe;ua e esgoto, e outras Inl-clativas de caráter social previstas pa-ra a região", explicou. E acrescentouque o Presidente Geisel aprovou as li-nhas gerais do plano, faltando apenasformalizá-lo e transformá-lo em lei.

Coordenação socialO Ministro da Previdência obser-

vou que o Pano de DesenvolvimentoSocial do Nordeste "ainda se ressenteda estruturação imperfeita dos Minis-tciios da área social.

Cada vez mo convenço mais cioacerto do Governo ao criar o Córise-lho de Desenvolvimento Social tCDS>poi.s por meio dele" — disse — "o.sprojetos de interesse social podem sercoordenados e supridas as falhas inc-rentes à imperfeição dessa estrutura •ção".

Insistiu no aspecto de entrosa-mento que o CDS vem proporcionai!-do e disse que, no caso do Nordeste, oPrograma de Saneamento Básico pre-visto no Plano de Desenvolvimento So-ciai será executado conjuntamente pe-los Mini.stério.s do Interior e da Saú-

de. Na parte referente ao ensino, tam-bem se entrosarão o.s Ministérios daEducação c Cultura, da PrevidênciaSocial e da Saíicle, com vistas ao trei-namenvo dé médicos e paramédicosvoltados para os problemas da área.

Disse ainda que na encontro do CDSforam examinados problemas de coor-d-enação de esforços para amparo aoexcepcional. O Ministério da Prcvi-dèncla cuidará da parte assistcncial ecaberá ao MEC administrai' o ladoeducacional.

Menor abandonadoO Ministro abordou também o

problema dos menores desamparados,Observou que para resolvè-lo é rieces-sária a colaboração de todos."Mesmo nos Estados Unidos, omenor abandonado é um problemacada vez mais grave. Entre o.s motivosencontram-se'a desagregação das fa-milias, as dificuldades sociais, a ca-rêncla educacional e as desarmoniassociais. No Brasil — prosseguiu — "oproblema se acentuou com a urbani-/ação acelerada. O menor abandona-cio torna-se mais abandonado na cl-dado".

Embora afirmando que não pre-tendia fazer critica a São Paulo, de-clarou que o de.sca.so com que o temavem sendo tratado ali não condiz coma capacidade financeira do Estado. "OPromenor, entidade do Governo deSão Paulo para amparar o menor; nãotem quase efetividade", dis.se o Sr.Nascimento c Silva.

Na sua opinião, a Punabem vematuando com êxito na Guanabara,

"embora apresente números Insuft-cientes em relação ao Brasil".

Em dezembro, anunciou, ela Inau-guriirá um pavilhão no Bairro da Pie-dade, no Rio de Janeiro, destinado aopreparo ou reciclagem dos assistentessociais que vão sé dedicar ao amparodo menor.

Serão ministrados cursos, pois —segundo o Ministro — "um dos pro-blemas ligados ao amparo do menor éa falta de cursos e de assistentes so-ciais, carência que será minorada, se-não corrigida.

Capacidade gerencialO Ministro da Previdência Social

disse também que consta da agendado CDS para os próximos encontroso tema Capacidade Gerencial nos Ho,1:-pitais e nas Empresas.

O tema diz respeito aos hospitaisque .são dirigidos por médicos, "bonsprofissionais mas nem sempre bonsadministradores. Nos paises dcsenvol-vidos a administração de hospitais cuma atividade em si mesma, exigindo-se cursos de formação e especializa-ção".

No Brasil esses cursos deverão serpromovidos com apoio da Secretariade Planejamento da Presidência daRepública.

Referiu-se ainda ao projeto de seuMinistério que permite a formação defundos especiais de assistência medi-ca, dos quais a União e as autarquiasrie previdência e assistência .social par-ticiparão, desde que haja contrapar-tida do Estado, c, quando for o caso,do município;

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CRECI 193

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Quando levou o sistema DDD acidadezinhas distantes, aTelebráslembrouque navia um herói atrás disso.

CândidoMarianodaSilvaRondon.OMarechal brasileiros fiquem mais próximos entre si. E seRondon.

Ele estendeu as primeiras linhas de telégrafo.entendam melhor.

Hoje, o sistema DDD leva às capitais eA integração nacional pelas telecomunicações cidadezinhas distantes um alô mais rápido e mais

começou com alguns quilômetros sofridos e gostoso de ouvir,heróicos. A Telebrás está em Umúarama, Contagem,

A Telebráse suas 26 empresas aprenderam com São Pedro D'Aldeia, Canoas. Em Brasília, Rio deRondon a vencer qualquer desafio para que os Janeiro, São Paulo. Em todos os estados^ capitais e UNlMC^rMb"frONOON

raquase todos os municípios.

No seu II Aniversário,a Telebrás verifica commuita alegria que ela tem

telebrás exatamente o tamanho doBrasil.

Telebrás - Telecomunicações Brasileiras S.A.(Vinculada ao Ministério das Comunicações)

18 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Quinla-feira, 21/11/74 D 1.° Caderno

CURSO DE AUDITORIA(P/ correspondência n.° 16)

Auditoria Financeira — Contábil — Operacional — Fraudas -Programa» — Controlei de empresa».

(anexar anúncio)Nomei Endereço! Cidade: Eitado:

Para AUDIPERTHI, Caixa Po»lol - 10 161 - ZP-7. São PauloIP

MINISTÉRIO OA EDUCAÇÃO E CULTURAUniversidade Federal Rural

do Rio de JaneiroAVISO REFERENTE AO EDITAL

DE TOMADA DE PREÇOS N.° 05/74.A UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE

JANEIRO, toma público que fará realizar no dia 28de novembro de 1974, às 14 horas, Tomada de Pre-ços para os Obras de Reforma, Adaptações e Acres-cimo no prédio para o Instituto de Agronomia, naárea desta Universidade.

Os interessados poderão obter cópia das plan-tas na copiadora localizada à Rua 7 de Setembro, n.°43 — sobreloja.

Outros detalhes relacionados com a referida To-mada e bem assim as especificações respectivas e oEdital, poderão ser obtidos na Prefeitura Universitá-ria, sala n.° 68 do Pavilhão Principal desta Universi-dade, situada no Km 47 da antiga Rodovia Rio—SãoPaulo.

U.F.R.R.J., 11 de novembro de 1974.(a) MOZART NOBRE DA SILVA

Prefeito Universitário(P

ÍÍÍBNH EDITALBANCO NACIONAL OA HABITAÇÃO

CONCURSO DE CONTADORO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO BNH, através

do presente Edital, convoca os candidatos abaixo relacionados,aprovados no concurso em epígrafe, cujo homologação foi publicadano D.O.U. de 26 de março de 1974, Seção I, Parte II, a fim dtserem submetidos a exames admissionais para ingresso no Quadrode Pessoal do Banco.

ADMINISTRAÇÃO CENTRAI1. Mário Milan2. Paulo Vieira Cabrita3. Ornar Natálio Fcier4. Maria de Nazareth dos Santos Costa5. Emir dos Santos6. Antônio Carlos do Sacramento Li nu7. Wcllington dos Santos e Silva8. Geraldo Pinto de Godoy9. Maria Aparecida Pugialli Cerejo

10. Geraldo dos Santos Souza11. Martinho de Brito12. Gilson Costa13. Ramiro Gomes Pereira14. Ayres Andrade de Mello15. Nelly Azevedo Malolla16. Oldemar Qulntanilha de Freitas17. Daniel Henrique Fernandes18. Jorge Antônio da Silva19. Moema de Assis

DELEGACIA DA 3a. REGIÃO (RECIFE)1. Edmundo Miguel Beltrão Buarque

DELEGACIA DA Sa. REGIÃO (BELO HORIZONTE)1. Ronaldo Schimidt Gonçalves de Almeida2. Mário Costa dos Santos3. Iracema Barbosa de Medeiros

DELEGACIA DA 8a. REGIÃO (PORTO ALEGRE)1. João Olair Wingert2. Reno luiz Simon3. Ari Vicente Schuck

2. Fixamos o prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, contadosa partir da data da publicação deste EDITAL, para que os candi-datoi ora convocados se apresentem, sendo os da AdministraçãoCentral no Serviço de Recrutamento e Aperfeiçoamento do BNH,na Avenida Chile, 230, 7.° andar, e os das Delegacias Regionais,nas respectivas sedes regionais.

O não atendimento da presente convocação, dentro do prazoestipulado, será considerado pelo BNH como desistência do refe-rido Concurso.

Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1974

(a) João Eduardo de Sá lucatChefe do Departamento de Administração

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WANTARCTICAAVISO AOS ACIONISTAS

COMPANHIA ANTARCTICA PAULISTAIndústria Brasileira de Bebidas • Conexos

1 -

SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTOC.G.C. - N.° 60.522.000/0001

AÇÕES PREFERENCIAIS: INTEGRALIZAÇÃODO SALDO DO TOTAL SUBSCRITO

T.1 São convidados os senhores .acionistas, subscritores das28.000.000 de ações preferenciais emitidas conforme deli-beração das Assembléias Gerais Extraordinárias de 22-06-73e 30-10-73, que ainda não se prevaleceram do direito deintegralização antecipada,' a efetuarem, dentro do prazode 30 dias, ou seja, até 18-12-1974, nos termos do § I.»do artigo 74 do Decreto-lei n.» 2627/40, o pagamentodo saldo ainda em aberto, do valor das ações ouesubscreveram,

1.2— O pagamento deverá sen feito, nos locais abaixo indica-dos, mediante a apresentação da via do boletim d*subscrição em poder dos acionistas.

SÃO PAULO - SEDE SOCIALAv. Presidente Wilson, 274, nos diasúteis, das 8 às 12 horas, excetoaos sábados.

RIO DE JANEIRO -' AGÊNCIA NA GUANABARAAv. Almirante Barroso, 63, 13.° an-dar, con|unto 1.309, nos dias úteis,das 13 às 17 horas, exceto aos* sábados.

2 - IMPORTANTE: SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS DEAÇÕES ORDINÁRIAS

Í.1 — Lembramo», mais uma vez, aos senhores acionistas, aindapossuidores de títulos representativos de ações ordináriasdo antigo valor nominal de Cr$ 4,00, que deverão apre-sentá-los à Companhia, para substituição pelos novos ti-tulos, nos lermos do deliberado pela Assembléia GeralExtraordinária de 08-11-1965.

2.2 — Lembramos, também, aos senhores acionistas, possuidoresde titulo» de açõe» ordinárias do valor nominal de Cr$1,00, pertencentes às séries anteriores à' de n.° 6, quedevem providenciar a sua substituição, iunlo à Compa-nhla, por títulos da referida série 6, de conformidadecom o decidido em Assembléio Geral Extraordinário d»04-10-1973.

São Paulo, 14 de novembro de 1974.

DIRETORIA(a) WALTER BELIAN

Presidente(a) EMÍLIO BACCHI

Vice Presidente

Estudo sugeremais comércioBrasil e EUA

Washington (AP-AFP-JB)— Uni relatório oficial rocomen-da que os Estados Unidos dêemaltn prioridade à manutenção deestreitas relações com a Brasildevido a crescente Importânciadesse país na produção de mi-ncrals.

O documento sugere tom-bem que o Governo do Preslden-te Gerald Ford explore a pos-slbllldade de um convênio co-mcrclal bilateral cem o Brasil.

PERSPECTIVA OTIMISTAAs recomendações estão

contidas num estudo que apre-senta uma perspectiva essen-cialmente otimista sobre a pos-slbllldade de assegurar mate-rlas-primas vitais até o fim doséculo. O estudo diz que os Es-tados Unidos terão suficientefornecimento de matérlas-prl-mas, de amianto a zinco, pelomenos para os próximos 25 anos,e não enfrentará uma crise derecursos similar à crise petroli-fera.

O relatório, intitulado Ma-térias Criticas Importadas foirealizado em resposta a temo-res de que o embargo de petro-leo árabe poderia ser duplicadopor produtores de outras mate-rias vitais. Os autores não tive-ram dificuldades em relaçãocom as fontes de produtos es-tratcglcos dos 91 materiais di-íerentes atualmente em reservanos Estados Unidos.

RELAÇÕES BILATERAIS

O documento acrescenta que"nossa dependência cm paisesdesenvolvidos, particularmenteCanadá, Austrália e África doSul, com o Canadá fornecendoa metade de nossas necesslda-des", essas nações mais o Bra-sil "serão cada vez mais impor-tantes na produção mundial deminerais — fator que repercuteem nossas relações bilateraiscom esses paises".

Enquanto recomenda, que oGoverno estude um acordo co-mercial bilateral com o Brasil,o documento destaca que "nossaestratégia a longo prazo deveter uma dimensão multilateral".Um foro apropriado, acrescen-ta, seriam as negociações comer-ciais multilaterais em Genebra.

Bolsa suspendeações da ITT

A Comissão de Controle daBolsa de Nova Iorque suspendeuontem as transações das açõesda International Telephone andTelegraph (ITT), uma hora an-tes do fechamento do mercado. AComissão . informou que maistarde revelaria os motivos des-sa decisão, que vigora até hoje.

A ITT distribuiu comunica-do dizendo ignorar as razões dasuspensão. Contudo, o Departa-mento de Justiça anunciou parabreve importante ação antitrus-te, não precisando se estava re-lacionada com a medida da Boi-sa de Nova Iorque. Recentemen-te esta mesma Comissão proibiua IBM de adquirir novas empre-sas do setor de computação.

Suíça taxa em 12%os depósitos feitospelos estrangeiros

Berna. Suíça 'AP-AFP-JB) — O Governosuíço decidiu deter a onda Internacional docompra de francos suíços, fixando uma taxade 12% ao ano para os depósitos nesta moe-da feitos desde 31 de outubro último por cs-trangeiros não residentes no pais.

A medida provocou imediata recuperaçãoda cotação do dólar norte-americano nos mer-cados de cambio. Na prática, a decisão do Go-verno da Suíça consiste na cobrança de umataxa de 12% ao ano sobre os depósitos emfrancos suíços feitos por estrangeiros, desdeaquela data.

PERSPECTIVAS SOMBRIAS

A medida atingirá os enormes depósitosrealizados nas íiltimas semanas em conseqúên-cia das sombrias perspectivas da economianorte-americana. Como resultado, o dólar ha-via caído ao nivel sem precedentes de 2,5!)francos suíços.

Após anunciar-se a decisão, o dólar foicotado em Zurique a 2,7675 francos, o que re-presenta uma alta súbita de quase 4% em me-nos de quatro horas e de 5,4% sobre o preçode fechamento do dia anterior.

A decisão influiu também cm outros mer-cados internacionais. Em Londres, o dólar foicotado a 2,300 por libra esterlina nas transa-ções da tarde, representando uma forte altaem relação aos 2,3235 registrados no fecha-mento do dia anterior.

Outras moedas importantes também subi-ram. A libra subiu 4,5%, passando de 6,108francos suíços para 6,3817. O marco alemão,em Zurique, registrou uma alta de quase 3%,de 1,064 para 1,098 francos suíços.

A decisão também Influiu sobre o preçodo ouro, que baixou nitidamente no mercadode Londres, onde a onça de metal fino cedeu6.25 dólares em apenas um dia e fechou a 180dólares.

Medida não afetaos empréstimos

Segundo o representante de um gru-po financeiro suíço no Brasil, a medidaadotada ontem em Berna não alteraráo fluxo de empréstimos da Suíça paraoutros paises. As condições para obten-ção de recursos financeiros na Suíça, porpaises como o Brasil, não foram atingi-das pela decisão.

A mesma fonte esclareceu que a de-cisão do Governo suiço objetivou apenasrecuperar a competitividade das expor-tações do pais, que estava sendo preju-dicada pela valorização excessiva dofranco suiço em relação a outras moe-das. Devido à instabilidade monetáriainternacional, os grandes depositantesfugiram das outras moedas para os fran-cos suíços, nos últimos meses.

Atualmente, os bancos suíços nãopagam juros sobre os depósitos de es-trangeiros não residentes no pais, emqualquer moeda. A decisão de cobrar ju-ros negativos sobre os depósitos em fran-co suíços, já havia sido tomada duranteum^periodo no ano passado.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURASERVIÇO DE RADIODIFUSÃO EDUCATIVA

CONCORRÊNCIA N.° 01/74EDITAL

"O Diretor do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação e Cultura fazpúblico, para conhecimento dos interessados, que fará realizar, nos termos do art. 127 — item I— §>*1.° do Decreto Lei número 200 de 25 de fevereiro de 19.67, concorrência para coedição,impressão e distribuição de obras de apoio ao Curso Supletivo de 1.° Grau — II Fase, do ProjetoMinerva.

2) O recebimento das propostas será feito no dia 20 de dezembro de 1974, na RádioMinistério da Educação e Cultura, em Brasília (DF) SAS — Bloco 0, 9.° andar, Gabinete do Coordc-nador, no horário de 14:00 às 15:00 horas, não sendo recebidas as propostas enviadas por viapostal.

3) O Edital e demais informações poderão ser obtidos pelos interessados no Serviço deRadiodifusão Educotiva è Praça da República, 141-A 6.° andar, na cidade do Rio de Janeiro, Guona-bara, das 10:00 às 16:00 horas, quando assinarão "Termo de Conhecimento", sem o que lhes serávedado o acesso è licitação.

(•) JOSÉ CÂNDIDO de carvalho

Diretor de Serviço de Radiodifusão Educativi

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Governo não concederá novoaumento aos cafeicultores

Brasília (Sucursal) — oGoverno não concederá no-vo aumento no preço de ga-rantla aos cafeicultores pornão ver razões nem cconü-mlcas nem éticas para Isso,Todas ás camadas da popu-lação estão sondo sacrifica-das c não é Justo Isentarnenhuma delas desse' sacri-fíclo. A declaração foi pres-tada pelo Ministro SeveroGomes.

O Ministro da Indústriae do Comércio Informoutambém que a situação dosetor cafeclro nacional é amais tranqüila possivel, eque apesar da crise interna-cional o Brasil está obten-do um preço médio por sacasuperior ao do ano passado.O total das exportações decale deverá alcançar a 900milhões de dólares (CrS 6bilhões 593 milhões), até ofim do ano.

INDEPENDÊNCIA

Severo Gomes, que recen-temente retornou de via-gem ao México, Iniciou aentrevista afirmando quefica multo nítido o interes-se do Brasil nas suas re-lações com o México: "queé um pais onde, podemosdesenvolver u m a interde-pendência em vários cam-pos".

— PrimJro, ligado às de-íicièncias mútuas cm ter-

mos de Insumos básicos, derecursos naturais. Para deuma certa maneira fazer-mos um "seguro de vida"em termos de suprimentode produtos essenciais paraa economia dos dois países;Assinalou o Ministro Se-vero Gomes que o Méxicoé um pais onde há ãbun-dancia de petróleo, cobre echumbo, enquanto do ladobrasileiro, "só para citardois", temos o ferro e abauxita, que são recursoscarentes no México.

Nesse campo existempossibilidades de sc desen-volver uma siderurgia noMéxico.

Além disso, tanto oMéxico como o Brasil sãodois paises que sc atrasa-ram enormemonte no cam-po da indústria de bens docapital. E' um assunto maiscomplexo, mas onde eviden-temente haverá campo pa-ra um esforço conjunto.

Nós estamos sempremanifestando o desejo deque a América Latina, nofuturo, possa se transfor-mar num mercado comum,a c r escentou. Entendemosque uma profunda aliançaentre o México e o Brasilserá o melhor caminho pa-ra aos poucos se poder, deuma maneira mais objetiva,fortalecer a ALALC.

O Ministro da Indústriac do Comércio disse queagora no México se realiza

uma reunião com o objetivode averiguar bo todos ospaíses participantes estãoreal monte cumprindo seuscompromissos de estocar20',;, da safra."

Informou o Ministro Sc-vero Gomes que na reuniãode anteontem do ConselhoMonetário Nacional .se doei-diu pela prorrogação dosprazos dos financiamentosdo comercialização de cafénas mãos dos produtoresaté o final de marco de1975, antes era de mo dias.

Sobre o comércio externo,Severo Gomes disse que ein1974, o ano da crise, das di-fleuldades do comercio, doprotecionismo, vendemos onosso café a preços iinitá-rios mais elevados, c vamosobter uma receita compati-vel com as médias dos anosanteriores.FERTILIZANTES

Brasília (Sucursal) _ oMinistro da Indústria e doComércio recebeu ontem.uma 'missão empresarial ja-ponesa, do setor de fertili-zantes.

Os industriais japonesesesclareceram os objetivosde sua viagem ao Brasil, rc-latando, na ocasião, a assi-natura de um contrato pa-ra a formação de u m ajoint-vcnlurc entre o grupoMitsui e Petrofértll, para aprodução de fosfato de mo-noamonica cm Salvador,na Bahia.

Brasil vai produzir 10 milhõesde toneladas de açúcar em 1980

O presidente do Institutodo Açúcar e do Álcool —IAA — General Álvaro Ta-vares Carmo, disse ontemque o Brasil deverá aumen-tar a produção de açúcar de7 para 10 milhões de tonela-das até 1980, "não sendoconsistentes as criticas deque o IAA segue uma politi-ca imedlatlsta de alta depreços no mercado mundial,contendo proposítalmente aoferta brasileira."

O General reconheceuque o baixo preço pago aosfornecedores de cana cons-titui um obstáculo ao crês-cimento da produção, afir-'mando que o aumento con-cedido recentemente "nãofoi suficiente para compen-sar a elevação nos custos."Mas argumentou que nãocabe ao IAA, e sim ao Con-selho .Monetário Nacional,fixar os preços da cana, fi-cando o Instituto na po-slção de mero executor. —EXPORTAÇÃO

O presidente do IAA faloudurante almoço da Asso-ciação dos jornalistas deEconomia e Finanças —-AJEF — quando informouque este ano o Brasil deve-rá exportar 2 milhões e 400mil toneladas, no valoraproximadamente de 1 bl-Ihão e 200 milhões de dóla-res (Cr$ 8 bilhões 790 mi-lhões). No ano passado, opais vendeu 2 milhões 977mil toneladas, no valor de600 milhões de dólares(CrS 4 bilhões 395 milhões).

O General atribuiu oboom no mercado interna-cional do açúcar A soma dodesequilíbrio estrutural en-tre oferta e procura a fato-res conjunturais como aquebra das safras de be-terraba na União Soviéticac- na Europa Ocidental e aespeculação nas bolsas demercadorias. Embora a es-cassez mundial deva contl-nuar prevalecendo, acres-centou, é provável que nopróximo ano não se repl-tam as circunstancias decurto prazo que fizeram de1974 um ano, excepcionalpara o produto.PRODUÇÃO

O presidente disse que oInstituto "nunca defendeupolitica imedlatista de altade preços no mercado mun-dial", e que tem feito todoo empenho para aumentartanto a produção quanto apro dutlvidade, Investindocerca de 500 milhões de dó-lares só na modernizaçãoda agroindústria açuca-reira desde 1972.

— Em 1980, deveremos es-tar produzindo 10 milhõesde toneladas e exportando4 milhões. Para isso, serãoincorporadas novas áreasde plantio e Implantadasnovas usinas em Goiás,Amazônia, Sul de Minas,Alagoas, Ceará, Maranhão,Espirito Santo e até no RioGrande do Sul.

Referindo-se à questão damistura de álcool à gasoli-na, o general afirmou que"falta ainda uma orien-tação do Governo sobre apolitica a adotar: vamosmisturar álcool só quandofaltar petróleo, ou vamosmisturar sempre? De qual-quer maneira, é precisounia definição agora, poisos primeiros resultados sóserão obtidos dentro de cln-co anos. Para misturar 10%de álcool anidro na gasolinaque o Brasil consome, se-riam necessários 1,5 milhãode litros, enquanto o Paisproduz atualmente 700 millitros para todos os usos".

— Pessoalmente, acres-centou, sou a favor da mis-tura permanente de álcoolà gasolina — consideradanaturalmente a convenlên-cia eventual de exportar ál-cool quando o mercado sejafavorável — para economi-zar divisas.ALTA CONTINUA

Londres, Nova Iorque(UPI-JB) — O açúcar de-merara prosseguiu ontemseu avanço vertiginoso nomercado internacional, fe-chando a 65,2 centavos dedólar por libra peso (1.437dólares por tonelada) paraentrega em março na Bolsade Nova Iorque, com alta-li-mite de 20 centavos sobreo> dia anterior, e a 630 librasesterlinas por tonelada(1.455 dólares) na Bolsa deLondres, com avanço de 25libras.mmsm

Terá inicio em 26/11/74)0 CURSO INTENSIVODE AUDITORIA BANCÁRIA da SESAT, destina-do a inspetores internos já em atividade, bemcomo a candidatos ao exercício desta funçãoem estabelecimentos da área financeira.DURAÇÃO DO CURSO: 10 SEMANAS

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SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTOC.G.C. 33.009 911/0001 - 39

Assembléia Geral ExtraordináriaFicam convidados o» Senhores Acionistas para si reuniram em

Assembléia Geral Extraordinária na sede da Companhia, situada mRua Candelária número 66, às 9 (nove) horas do dia 4 (quatro) dedezembro vindouro, quarta-feira, para deliberarem sobre < seguinteordem do dia:

— Proposta do Conselho de Administração para alteração dosEstatutos.

De acordo com as exigências previstas nos artigos 9,s • 10.°dos Estatutos, só poderão tomar parte na Assembléia:

a) os possuidores de ações nominativas ou endossáveis Inseri-tas em seu nome nos livros próprios da Companhia alé 8 (oito)dias antes da realização da assembléia, mediante apresentação de

prova de identidade c, quando representados por procurador,exibindo o respectivo instrumento de mandato. '

b) os^ possuidores de ações ao portador que comprovarem odepósito das respectivas ações na sede da Companhia, ou em esta-belccimenlo bancário, até 5 (cinco) dias antes da realização daassembléia.

Rio de Janeiro, 14 de novembro do 1974(a) ERIC ALFRED AlBERT BRUEU

Diretor Vice-Presidente(P

S.A. MINERAÇÃODA TRINDADE

CGC 17.179.391

GEMEC - RCA 200-74-097

ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOFicam convocados os senhores

acionislas para sc reunirem emassembléia-geral extraordinária,no próximo dia 28 de novem-bro às 10 horas, na sede social,a Avenida Carandá!, número1115/13.° andar, nesta Capital,

para apreciarem a seguinte or-dem do dia:

1) Aprovação do Proieto Sa-marco e autorização à Diretoria

para praticar os atos necessá-rios à sua implantação.

2) Outros assuntos do inte-resse social.

De acordo com a disposição

do Artigo 14 dos Estatutos so-mente poderão tomar parte naassembléia os acionistas cujas

ações esteiam inscritas em seunome até três dias antes da da*ta do início mencionada oucujas ações ao portador tenhamsido depositadas nos escritóriosda Sociedade, em Belo Horizon-te ou no Rio de Janeiro.

Belo Horizonte, 1B de novem-bro de 1974.

HENRIQUE GUAT1MOSIMPresidente

HANS SCHLACHERDiretor

PAULO GONZAGAü ir orar

NORBERT REINESCHDiretor

<P

JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 21 /11/74 ? 1." Caderno ECONOMIA - 19

OPEP quer elevar em 87°/o osimpostos sobre as empresas

Hamburgo e M u n I n u e(UPI-AP-JB) — Os paísesprodutores de petróleo cxi-girão um aumento de ate87% nos impostos sobre asempresas petrolíferas lia'próxima reunião da Organi-zação dos Paises Exportado-res de Petróleo (OPEP), quese realizará cm 12 de de-zembro, cm Viena, afirmouo Ministro do Petróleo daArábia Saudita, Ahmed Sa-kl Yamani, numa entrevistaao semanário germano-oei-dental Quick.

Yamani declarou que seupais pretende vender petró-leo à Alemanha Ocidental,a preço Inferior ao do mer-cado. "Somos de opinião queo preço do petróleo prejudi-ca o sistema econômico oci-

dental de tal modo que nósmesmos nos prejudicamos.!'

Na entrevista à revista, oMinistro não esclareceuquando c nem cm quantoseriam diminuídos os preçospara a Alemanha. Acres-centou que a Arábia Saudl-ta deseja "negociar direta-mente com os Governos, in-cluslve com o da Alemanha,já que os lucros das empre-sas petrlliferas Internado-nais são muito grandes".

Ao afirmar que as multi-nacionais petrolíferas de-verão pagar impostos maiselevados, exortou os consu-midores a trabalhar ao ladodas nações produtoras para"evitar que o aumento deImpostos, ou um impostoadicional, venha a recairsobre o preço da gasolina".

Saudilas reafirmamdefesa, do consumidor

O Ministro do Petróleoda Arábia Saudita, AhmedStiki Yamani, disse aindaque o seu pais tentará redu-zir o preço que os consumi-dores devem pagar pelocombustível, pois — frisou— os sauditas "não queremuni só dólar a mais do queo recebido atualmente# pelopetróleo." Cada dólar' adi-cional deve Ir para o consu-midor — afirmou na entre-vLsta ao semanário.

Yamani assinalou que aperda em receitas poderáser compensada por umamaior produção. Mas — ad-vertitu — os consumidoresdeverão ter cuidado paraque os aumentos de impôs-tos não sejam transferidos

França podeusar carroselétricos

Paris t AP-AFP-JB) — An-dré Jarrot. Ministro d oBem-Estar Social, disse on-tem que num futuro próxi-mo pelo menos 10';!, doscarros da França serão mo-vidos a eletricidade e con-sumirão de 2C', a 3% daprodução de energia elétri-ca do pais.

Num relatório sobre asperspectivas dos carros clé-(tricôs, Jarrot afirmou queas baterias de zinco e ni-quei e os geradores de zincoque se constróem agora po-derão ser economicamenteviáveis até 1982. permitindoque os carros atinjam a ve-locidade de até 90 quilòme-tros por hora.

para eles. Adiantou que,brevemente, os pulses pro-dütòres de petróleo en-trarão em contato diretocom os consumidores, 'masnao esclareceu como seriafeita essa aproximação.

O Ministro saudita disseque è incrível o fato de ase m p r esas multinacionaispetrolíferas aplicarem seusenormes lucros em investi-mentes que não têm qual-quer relação com a indús-tria do petróleo. E pergun-tou: "Qual a razão que levauma empresa petrolíferanorte-americana a adquiriruma cadeia de edifícios deapartamentos por 800 ml-lhões de dólares?"

Shell adotanova sondapara o mar

O navio-sonda Sedco-445,fretado a longo prazo parao grupo Shell, realizou umaperfuração de 1 mil e 800metros, numa área comprofundidade de 400 me-tros. utilizando pela primei-ra vez um sistema de posi-cionamento sem o empregode âncoras. A operação foiícita no litoral de Bornéu.

O novo sistema emprega-do consiste em 11 hélices la-terais e mais duas de co-mando que funcionam con-troladas através de doisc o mputadores. encarrega-dos de manter a posição es-tável do navio durante todoo processo de perfuração.Essa técnica foi desenvolvi-da pela Shell.

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CIDADE EST.

Governo exige aprevisão <le gasto

Brasília (Sucursal) — Todos os ór-giíos (Ia Presidência da Ku pública deve-ião informar à Secretaria de Planeja-mento da Presidência, até o próximo dia15 de de/.einliro, a estimativa do valorglobal dos gastos efetuados com combus-tíveis cm seus veículos, durante o exer-cicio de 1074, bem como uma estimativacom relaeão à quantidade de combusti-vel a ser adquirida cm 1975.

lista determinação foi feita ontem atodos os Ministérios e demais órgãos daPresidência da República, através de cir-cular assinada pelo Chefe do GabineteCivil da Presidência, Ministro Goibcrydo Couto c Silva, c se destina a fazer umaavaliação dos gastos feitos cm combusti-veis pelos órgãos da Administração fe-deral.

Senado invés liga afusão €le companhias

Washington iAP-UPI-JB) — O Senado norte-americano fará uma investigação sobre a propostade fusão da Standard Oil Co. de Indiana com a Oc-cidental Petroleum Corp. Sobre o assunto a Sub-Comissão do Interior realizará uma "audiência in-formal" a 3 de dezembro.

A Standard propôs, na semana passada, a fu-são da.s duas companhias, pern-.utando suas açõescom as da Occidental, numa transação de mais de900 milhões de dólares (CrS 6 bilhões 925 milhões).O presidente da junta diretora da Occidental, Ar-mand Hammcr, informou aos acionistas, em cartadivulgada na segunda-feira, que a direção da com-panhia era contrária à oferta.

Irã c a LockheedO Xainxá do Irã está estudando a possibilldar

de de adiantar á empresa Lockheed Aircraft Cor-poration um pagamento de 173 milhões de dólaresiCr$ 1 bilhão 267 milhõesi para que ela reinicie aprodução dos gigantescos aviões de carga C-5A, se-gundo disseram funcionários do Departamento deDefesa.

As fontes acentuaram que a Lockheed informouao Governo iraniano que caso fosse adiantado o di-nheiro, referente á encomenda de um desses aviões,a empresa poderia reiniciar a produção dos C-5A nafábrica de Marietta.

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SANO s. a.indústria e comercio

C.G.C. n.° 33.033.960SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

AVISO AOS SENHORES ACIONISTASa) PAGAMENTO DE DIVIDENDOS

Comunicamos .aos Srs. Acionistas que, de acordo com odeliberado na A.G.O. realizada cm 29 de outubro de 1974,estamos pagando dividendos à razão de Cr$ 0,10 (dez cen-tavos) por ação ordinária e Cr$ 0,12 (doze centavos) por açãopreferencial, mediante apresentação das respectivas cautelas. ¦

b) SUBSCRIÇÃOlevamos ainda ao conhecimento dos Srs, Acionislrs que, deacordo com a A.G.E. realizada em 29 de Outubro de 1974,foi autorizado o aumento de capital do Cr$ 15.000.000,00para Cr$ 21.000.000,00, mediante a emissão de 6.000.000de ações sendo 2.967.656 ordinárias e 3.032.344 prefe-renciais, cabendo aos acionistas o direito de subscrever, naforma da lei, 39 (trinta c nove) ações ordinárias por cada100 (cem) ações possuídas e 40 (quarenta) ações preferenciaispor cada 100 (cem) ações possuídas, ao valor nominal ounitário de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro) cada uma, sem ágio,podendo inlegralizar a subscrição em 2 etapas, a Ia. oquiva-lente a 50% no ato da subscrição e a 2a. etapa até 31/12/75.A empresa premiará aos subscritores que integralizarem noato a sua subscrição e de uma só vez, com o pagamentointegral dos dividendos que forem aprovados para o exercício.Para os demais, será abonado o dividendo "p'o-rata temporis".O prazo para o exercício do clircilo de subscrição terminarádia 31 de dezembro de 1974.

Permitimo-nos observar que nos tcnvòs do recente Dccrcto-Lei n.°1.338 de 23/7/74, poderão ser reduzidos do Imposto'' de Rondadevido pelas pessoas físicas, observados os limites estabelecidos',12% (doze por cento) das quantias aplicadas na presente subscri-ção, desde que os subscritores, no ato da subscrição, optem porescrito pela indisponibilidade, por 2 (dois) anos, das respectivasações.Serão considerados rendimentos não tributáveis os dividendospagos por Sociedades de Capital Aberto e roaplicados nesta subscri-ção, excluída, nesse caso, a redução do item anterior. Os senhoresacionistas serão atendidos nos scguinlcs endereços e horários:diariamente das 9,30 às 16,00 horas, no Departamento de Títulose Valores nas Sucursais do BANCO ÍTALO-BELGA S.A. abaixoindicadas:

GUANABARA: Av. Prcs. Vargas, 417-A - 3." andar.SÃO PAULO: Rua Alvares Penteado, 195.

Aproveitamos a oportunidade para relembrar aos prezados acio-nistas que a Diretoria submeterá á apreciação da A.G.E. que forconvocada para homologar o presente aumento de capital porsubscrição, nova proposta de aumento de capital deCr$ 21.000.000,00 para Cr$ 30.000.000,00, mediante a utiliza-ção de reservas livres ou fundos existentes para este fim, paraposterior distribuição a titulo de bonificação em açòcs gratuitas.

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1974.A DIRETORIA

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SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL AUTORIZADOCentro Industrial de Aratu - Candeias - Bahia

C.G.C. 13.837.489 - Resolução SUDENE n.° 3.203

Capital Autorizado CrS 240.000.000,00Capital Subscrito CrS 108.141.064,00Capital Integralizado CrS 108.141.064,00

AVISO AOS ACIONISTAS

BONIFICAÇÃO, SUBSCRIÇÃO DE AUMENTO DE CAPITAL E SUBSTITUIÇÃO DE CAUTELAS.

Iniciou-se em 4 de novembro de 1974, o atendimento dos acionistas para o processamento simultâneoda distribuição de ações novas de bonificação, aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária de 30 de setembrode 1974; da subscrição de parte do aumento do capital autorizado, aprovado pelas Assembléias Gerais Extraordinà-rias de 2 e 26 de setembro de 1974; e da substituição das atuais cautelas representativas de ações, obedecidasas condições a seguir indicadas e ás instruções gerais constantes do presente aviso.

I-BONIFICAÇÃO-Conlorme deliberação da AGE de 30/09/74, o capital social integralizado loi elevado de CrS

15.630.572,00,por incorporação de reservas disponíveis, mediante a bonilicação de 15% (quinze por cento) sobreo capital social integralizado em 31/12/73. cabendo 15 (quinzei ações novas a cada grupo de 100 (cem| possui-das naquela data, sendo contempladas, de igual forma, relativamente aos valores efetivamente integralizadosatéaquela data. as subscrições a prazo, ainda que â sua incorporação em ações tenha ocorrido ou venha a ocorrerem posteriores reuniões da Diretoria.

II - AUMENTO DO CAPITAL INTEGRALIZADO POR SUBSCRIÇÃO. DIREITO DE PREFERÊNCIA.Em reuniões realizadas em 7 de outubro e 1° de novembro de 1974, a Diretoria resolveu fazer a chamada

de parte do capital ordinário e preferencial da classe "A".'dentro dos limites do capital autorizado, elevado paraCrS 240.000.000,00, pelas AGEs de 2 e 26/09/74, mediante a subscrição de ações novas, na proporção do nu-mero.de ações atualmente possuídas, podendo os acionistas que tenham interesse em subscrever quantidade deações maior do que tenham direito requerer prioridade para a subscrição adicional de eventuais sobras.

O total a ser subscrito é de 8.488.436 ações ordinárias e 6.959.964 ações preferenciais da classe "A", queserão subscritas pelo valor nominal de CrS 1,00 (hum cruzeiro) cada uma, sem ágio ou quaisquer outras despesas, deven-do os valores subscritos serem integralizados em dinheiro, à vista ou parceladamente, sendo que. nessa hipótese, o mi-

' nimo de integralização, no ato da subscrição, deve ser de 20% do valor subscrito e o saldo em. no máximo, 8 (oito) parce-Ias iguais, mensais e sucessivas.

O direito de preferência para subscrição, assegurado aos acionistas, deverá ser exercido, impreterivel-mente, até o dia 31 de dezembro de 1974.

III - SUBSTITUIÇÃO DE CAUTELAS.Em reunião realizada em 4 de outubro de 1974, a Diretoria, em virtude de o crescimento da Sociedade estar,

exigindo a adoção do sistema de processamento de dados, no registro de ações e na emissão das cautelas respecti-vas, resolveu fazer a substituição das atuais cautelas representativas de ações do capital social.

IV - INSTRUÇÕES GERAIS.1. No período de 28.10.74 a 27.11.74, ficarão suspensas as transferências de ações.2. As ações de bonificação serão distribuídas entre os acionistas, na proporção indicada, calculada sobre a

quantidade possuída na data-base.3. As ações de bonificação atribuídas aos valores efetivamente integralizados até à data-base só serão dis-

tribuidas depois de totalmente integralizados os valores subscritos, sendo facultado ao subscritor antecipar os pagamen-tos, integralizando de uma só vez a subscrição.

4. A partir do dia 1.01.75, as ações só poderão ser negociadas com exclusão dos direitos à bonificação.5. Para o processamento das bonificações, do exercício do direito de preferência e da emissão das caute-

Ias novas, as cautelas antigas e os documentos de subscrições anteriores devem ser entregues nos locais de atendi-mento, podendo os acionistas residentes em cidades do interior lazer a sua remessa por registrado postal, com aviso derecepção.

6. A subscrição do aumento de capital integralizado pode ser feita por carta sob registro postal, utilizando-seo formulário que a Sociedade reproduzirá em seu boíetim informativo.

7. Os valores efetivamente integralizados até 31.12.74 poderão ser, no montante de 42%, deduzidos do im-posto devido, respeitados os limites variáveis segundo a classe de renda bmta, em conlormidade com o Decreto-Lei n.°1.338, de 23.07.74.

8.'Será indispensável a apresentação do documento de identidade e do C.P.F. ou C.G.C, devendo os repre-sentantes dos acionistas apresentar-se munidos de procuração especifica.

- LOCAIS DE ATENDIMENTO:BAHIA - Salvador - Rua Marquês de Caravelas, 77

Tels: 5.4473 - 5.4143 - 5.1441Av. Sete de Setembro, 73/79 - Bloco B, Salas 41,43,45Tel: 3.6157

GUANABARA - Rio de Janeiro - Av. Rio Branco, 31 -19.° andarTels: 223.2608 - 243.8598Av. Nilo Peçanha, 50 - Grupos 1511 e 1512Tels: 224.8362 - 222.7320 - 252.1574

SÃO PAULO - São Paulo - Rua Barão de Itapetininga, 88- Grupo 416Tels: 35.9586 - 32.5730 - 32.6713

MINAS GERAIS - Belo Horizonte - Rua Tupis, 185 - sala 1603Tels: 24.2058 - 26.6598 - 26.9985

PERNAMBUCO • Recife - Rua Primeiro de Março, 85, lojaTels: 24.0342 - 24.5781

Candeias, 8 de novembro de 1974.

A DIRETORIA

20 - ECONOMIA JORNAl DO BRASIL ? Quinta-feira, 21/11/74 D 1.° Caderno

Informe Econômico ¦•-

Rumo ao balcãoque está abertoA missão brasileira que vai esta se-

mana ao Oriente Médio encontrará umaregião onde a disputa por um lugar aosol (financeiro) tornou-se intensa nos úl-timos anos, com o Líbano como nova Me-ca dos bancos internacionais.

Um levantamento recente feito por'Middle East Money, por exemplo, apre-senta uma lista de nada menos que 22bancos candidatando-se este ano a abrirescritórios regionais em Beirute. Entreeles encontram-se o First National Bankof Chicago, o Dai-lchi Kangyo (dos maio-res do Japão), o National Bank da Hun-gria, o Mitsubishi, o Sumitomo, o Lloydse outros.

Como há apenas 75 cartas patentespara bancos no Líbano, a maior parte dosnegócios está sendo feita sob a forma dejoint-ventures ou tomadas de participa-ção acionária minoritária. Isso não sig-nifica que os grupos financeiros, mesmosem deterem agências no Oriente Médiopara transações diretas, não estejam en-caminhando seus negócios.

Desde os peruanos, que lá foram pa-ra tentar recentemente um empréstimode 20 milhões de dólares por quatro anoscom uma taxa adicional de 1,25% sobre ointerbancário londrino (LIBO) até astransações de vendas de armas norte-americanas e francesas, todos estão indoao balcão financeiro do Oriente Médio,enquanto ele se mantiver aberto.

Nem sempre com o pudor que se de-sejaria e às vezes com um despudor quese poderia evitar, os caçadores de opor-tunidades financeiras e econômicas nes-sa área às vezes são rechassados pelospróprios árabes. Recentemente fez-seuma coiiferência financeira em Beit Me-ry (Líbano) e nela o porta-voz da OPEC,Abdel Galeel ai Emary sugeriu que as na-ções industriais deveriam parar de cons-iruir suas próprias refinarias e passar aestabelecer essas indústrias no mundoárabe, assim como plantas de fertilizan-tes e petroquímicas.

Enquanto o ideal e o real não se com-.binam ou casam-se como podem, os ne-gócios vão se fazendo a entre eles con-tam-se alguns acordos envolvendo pesa-dos investimentos:

O Chase Manhattan liderou um sin-dicato internacional para financiar umaparte do oleoduto que está sendo cons-truido em Suez.

Um empréstimo de 557 milhões de dó-lares foi feito pelo Bank of America e oFirst National Bank of Chicago para fi-nanciar uma indústria de gás liqüefeitoem Arseio, na Argélia.

Também na Argélia foi feito um fi-nanciamento de 55 milhões de dólares emmoeda libanesa para financiar o comer-cio entre a Libia e aquele pais, com a in-termediação do First National Bank òfrtnrngr /-'v/f tWmvn . \i, nivrin rvi

"t&i

passes para o Sudão e a Compagnie Al-gerienne de Navigaüon, com a finalida-,de de financiar a compra de superpetro-leiros.

Um bom número de, bancos norte-americanos participa em projetos que vãodesde aeroportos — como o de Dubai —até estações de satélites no Sudão ou pro-jetos de desenvolvimento regional nosmais diferentes lugares.

Como o grande problema do Brasilé o seu desequilíbrio de balanço de pa-gamentos, o Governo está tentando atraircapitais dessa região e obter participa-ções em projetos industriais. As incur-soes anteriores feitas pela Petrobrás nes-sa área dão ao Ministro das Minas eEnergia uma vantagem relativa nas ne-gociações, e, por este motivo, muitos- es-peculadores políticos lhe atribuem umacontinuada ascendência no Governo.

Resta agora esperar o que a missãotrará de prático. Quando estiveram noBrasil, os árabes mantiveram vários con-tatos, entre os quais contam-se suas en-trevistas com o professor Gouveia de Bu-lhões, presidente $o BEG, e o Secretáriode Finanças de Sao Paulo, Carlos Rocca.Mesmo o professor Bulhões, através doqual naturalmente' fluiriam os negóciosencaminhados ao novo Governo da Gua-nabara, não se mostrou muito otimistasobre a possibilidade de grandes empre-enãimentos com os árabes.. Desde então,os fatos podem entretanto ter se modifi-cado.

Tanto quanto os paises do OrienteMédio não se voltem exclusivamente pa-ra a defesa dos seus interesses em tornoda matéria-prima que produzem, algu-mas indústrias de insumos básicos pode-riam atrair os seus investimentos, pelofato mesma de que terão de complemen-tar sua economia em. rápido processo deindustrialização.

O acordo feito recentemente entre aVale do Rio Doce e o Egito para a insta-lação de uma fábrica de pellets de mine-rio de ferro pode se repetir em outrasáreas. A presença do BNDE nas negocia-ções sugere que alguns projetos cujo pon-to fraco era exatamente a falta de umesquema financeiro complementar (com

. recursos externos) poderão ser desenvol-vidos se houver uma contrapartida ára-be.

O balcão está aparentemente aberto.Resta esperar.

Governo estimula o uso da tecnologia no NEProjeto reformula incentivos

O Ministro da Fazenda, Sr. MárioHenrique Slinonsen, reúne hoje. cmBrasília, um grupo de empresáriospara discutir a reformulação dos me-canlsmos dc arrecadação e aplicaçãodos incentivos fiscais regionais e se-tonais, com base na minuta dc umunteprojeto do decreto-lei que criatrês fundos para o Nordeste, Amazó-nln e o setorial, este último abran-

Os fudecreto-lei que será discutido

hoje pelo Ministro com os empresa-rios estabelece os seguintes mecanls-mos para a arrecadação e aplicaçãodos referidos Incentivos fiscais do Go-verno:

— Os fundos serão administra-dos pelo Banco do Nordeste do Brasil— o Flnor; Banco da Amazônia — oFinam; e o Banco do Brasil — o Fiset,Este último se desdobrará em trêssubcontas: uma para o IBDF ircflo-

w restamento i; outra para a Sudepc(pescai; e, a terceira para a Embra-tur (turismo i; os referidos bancos se-rão também os depositários dos rc-cursos, além dc administradores.

— O Conselho dc Desenvolvi-mento Econômico iCDE» estabeleceráas prioridades na distribuição dos re-cursos pelas áreas e setores, definiu-do ainda a política geral de aplicação;

— Os bancos administradoresdos Fundos apresentarão anualmenteao CDE o orçamento de comprometi-mento de recursos, que será calcadona disponibilidade real desses recur-sos, compatível com os projetos apro-vados;

1 -— Será mantida a opção da pes-soa jurídica na indicação da aplicaçãodas deduções do Imposto de Renda pa-ra as respectivas áreas, perdendo o in-vestidor optante a livre escolha porprojeto especifico:

5 — Os bancos administradoresdos Fundes assegurarão às pessoas ju-ridicas que, isolada ou conjuntamente,detenham 51% do capital votante doprojeto beneficiado, a aplicação nesseprojeto de recursos equivalentes aosvalores des certificados de propriedadedessas pessoas jurídicas, obedecido olimite de incentivos fiscais do projeto.

Esse dispositivo permitirá, na prá-tica, a preservação do projeto própriodo investidor, estimulando-o a colo-car recursos próprios no empreendi-mento.

Nesse caso, os bancos administra-dores poderão antecipar as negocia-ções dc permuta de ações pelos certí-

gendo o reflorostnmento, a pesca e oturismo.

Todos os setores interessados te-rão um prazo de 10 dias a partir dchoje para apresentação dc sugestõesao anteprojeto que sugere a criaçãodo Flnor i Fundo dr Incentivos doNordeste): Finam (Fundo de Incentl-vos Fiscais da Amazônia i c o Flset(Fundo de Incentivos Setoriais — rc-ílorestamento, pesca e turismo i.

ndosficados de aplicação no valor corres-pendente. Para tanto, os prazos deconversão dos certificados em açõesobedecerá a regras especiais firmadaspelo consenso entre as partes (ban-cos administradores) c o Investidor ouInvestidores. Para gozar desse benefl-elo acima referido (aplicação dc re-cursos equivalentes aos valores doscer;ifiçados de recolhimento para pes-sca.s jurídicas que detenham 51% docapital votante do projeto beneficia-do), mais de uma pessoa jurídica teráque possuir no mínimo 5% do capitalvotante;

fi — A partir do exercício dc 1075(ano-basc 1974), a pessoa Jurídicapoderá deduzir: ,

a) até 50% do Imposto de Rendadevido para o Finor e/ou Finam; b)até 8% para a Embratur; ei até 25%para a Sudepc: di para o IBDF: 45%no ano-basc de J974: 40% no ano-ba-se dc 1975, caindo dai por diante 5%ao ano até chegar a 25% em 1978;

— Perderá o direito de partlci-par do Fundo o optante que deixar dcpagar o Imposto de Renda devido nadata do vencimento nos ca?os de paga-m-nto integral e/ou pjircelado:

— A Secretaria da Receita Fe-dcral expedirá, cm cada exercício, oscertificados representativos das par-celas recolhidas I deduções) em nomedo Investidor (psssoa física»:

— Os certificados serão converti-dos cm quotas, transferiveis, a partirria data dc sua conversão. Perderão ovalor os certificados de recolhimentoque não forem convertidos em quotastrês anos após a daita de sua emissão;

10 — Decorrido um ano da datada emissão das quotas, elas poderãoser convertidas cm ações p?rt?nccn-tes aos Fundes, cm leilão ou pregãoespecial na forma em que dispuser oregulamento pa:'. tal fim. Essas ações'lermaníC-ráo Inegociáveis por quatroano:. Os certificados dc aplicação naEmbraer pccbrào ser im. diatamenlcconvertidos cm ações.

As i<Recife (Sucursal) — A posição dos

empresários dos Estados sob a área deatuação da Sudene, inclusive MinasG:rais, será, ao que se diz nes meioseconômicos do Recife, de defesa in-transigente da manutenção do futurosist;ma nas mãos da Sudene (o Finorpc da Sudam (o Finam), contra umatendência verificada nos últimos 15dias dá passar ao Banco do Nordestec ao Banco da Amazônia a admihis-tração destes fundes, segundo rume-

auBrásilia."t ' t i rp.Tvnf i a j

açõesEm defesa da Sudene. técnicos ar-

gumentam que tal medida significaráo seu virtual esvaziamento, pois seráde.viado um dos objetivos principaisda sua criação — o de controlar e pro-mover os investimentos no Nordeste— enquanto alegam, por outro lado,náõ dispor o BNB de estrutura sufi-ciente para passar a realizar, a curtoprazo, uma tarefa que vem sendo fei-ta há quase 15 anos pela Sudene.

Uras.lia* isucursal) - OPresidente Ernesto Geiselassinou ontem decreto Ins-tltulndo o Programa d uTrópico Semi-Arido do Nor-deste, destinado a coorde-nar e estimular a contrl-buição du ciência c tccnolo-ííla no desenvolvimento eco-nómico c social da região.Os recursos a serem aplica-dos entre 11)75 e 1977 são daordem dc Cr$ 48 milhões,

"Temos a honra dc sub-meter á elevada conside-ração de Vossa Excelênciaa minuta dc Decreto anexa,que dispõe sobre a insti-tuição do Proifriirna do Tró-pico Semi-Arido, de naturc-za intcrministerial, com oobjetivo dc coordenar e es-liniular a contribuição daciência c tecnologia ao de-scnvolvimerito econômico csocial du região semi-áridado Nordeste, de acordo como estabelecido no projeto doII Plano Nacional dc Dcseri-volvimento.

2) Prevê o Decreto a atri-buição ao Conselho Nacio-n a I dc DesenvolvimentoCientifico e Tecnológico(CNPQ) da coordenação cdo acompanhamento d oPrograma do Trópico Sc-mi-Àrido, que será desenvol-vido através dc centros c

O Presidente da Repúbli-ca, no uso das atribuiçõesque lhe confere o Artigo 81,item III e IV da Constitui-ção, decreta:

Art. Io — Fica instituído,cumo componente do PianoBásico dc DesenvolvimentoC i e n tifico e Tecnoió^ico(PBDCT). nos termos do IIPiano Nacional de Descri-volvimento (1975/ 1979). oProg.ama do Trópico Se-mi-Árido, destinado o coor-elenar e estimular a contri-buição da ciência e da tec-nologia ao desenvolvimentoeconômico c social da re-gião semi-árida do No des-te. e ao adequado conheci-mento e controle das suascaracterísticas ecológicas.

Art. 2U — O p og ama de-finirá prioridades, sistema-11 z a r á objetivos, estabele-cendo diretrizes e critériospaya apoio e desenvolvi-

proyah.lciitcs do Fundo deDesenvolvimento dc ÁreasEstratégicas:

O Decieto presidencialatendeu á exposição de mo-tlvos dos Ministros do Pia-nejamento, do Interior, dasMinas c Energia e da Agri-cultura e prevê que a coor-de nação do programa fica-rá a cargo do Conselho Na-clonal de DesenvolvimentoCientifico e Tecnológico.

Os motivosnúcleos dc pesquisa que de-verão alcançar nivel inter-nacional.

:.) No desempenho dessasatribuições, o CNPQ seráassessorado por uma c o-missão constituída dc icprc-sentantes dos Ministériosdo Interior, da Agricultura,das Minas c Energia, po-(lendo contar com a colabo-ração técnica de outras ins-tiluições dc pesquisas.

4) O seminário sobreCiência c Tecnologia no Dc-senvplvlmento do TrópicoSemi-Arido, realizado dc 15a TI dc .setembro deste ano,sob a coordenação da Secrc-taria de Planejamento daPresidência d a Repúblicaatravés da Financiadora deEstudos e Projetos — Finep,

<• do Ministério do Interior,«• cm cuja organização secontou com a coordenação

O Decretomento de projetos de pes-quisa básica c aplicada aserem executadas atravésdc órgãos ou entidades fe-de.ais c outras entidades,inclusive particulares. Oprograma definirá, ainda asmedidas paia n cooperaçãotécnica de entidades inter-nacionais é estrangeiras,resguardada a sua compati-bilidade. com a p;og:a-maçãò a cargo da Superin-tendência de Desenvo'vi-piento do Nordeste iSude-nei e do órgão setorial depesquisa agropecuáriaatuando na região."Art.

3<? — Compete aoConselho Nacional de De-,senvolvimento Cientifico eTecnológico (CNPq), em ar-ticulação com a Sudene. acoo"denaçáo e o aeompa-nhamento da execução doP og ama do Trópico Se-mi-Arido.

o programa definira »«prioridades o estabeleceracritérios pura o desenvolvi-mento de projetos de pes-quisa básica, Inclusive coma colaboração dc entidadesInternacionais.

A exposição de motivosdos Ministros Reis Vclosò,AMyson Paullnelll, RangelReis e Shlgoakl Ueki é a se-gülrite, na integra:

da Academia Brasileira deCiências e da Academia Na-cional de Ciências dos Esta-dos Unidos, já oferece sub-sidios à elaboração cio pro-grama nas áreas de ceolo-gia, previsão de secas cchuvas artificiais, melhora-mento genético vegetal eanimal, uso e conservaçãode água, irrigação, energiasolar e agricultura dc la-voura seca.

5) Os recursos destinadosao Programa Trópico Sc-mi-Arido a serem aplicadosno periodo 1975-1977 pro-virão do Fundo de Di-scn-volvimento dc Áleas Estra-tégicas — FDAE no mon-tanlc de CrS 18.0(10.000,00,constantes do o.l'.i (Orca-mento Plurianiial dc Invés-timento) c dc recursos pró-lírios dos órgãos que descri-volvem atividades naárea.

Art. 4"? — No desempenhode suas atribuições, o CNPqserá assessorado por umaComissão do Trópico Sc-mi-Árido presidida pelo re-presentante do Conselho ecomnosta dc dois represen-tantos dos Ministérios doInterior e da Agricultura ede iim representante do Ml-ni.st.erio das Minas e Ener-gia. podendo contar com acolaboração dc outras insti-tuições de pesquisa.

Art. 5"? — Os recursos des-tipndos ao Programa doTrópico Semi-Arido serãoaprovados pelo Presidenteda República e provirão dosórgãos ou programas de in-tegração e desenvolvimentonacionais, de fundos vin-culados ao Plano Básico deDesenvolvimento Cientificoc Tecnológico c dc outrasfontes, internas e externas.

títulos fedewis12

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SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTOCG.C 33.256.918>01GEMEC RCA-72;/397

AVISO AOS ACIONISTASPAGAMENTO DO DIVIDENDO N.° 4

ino/ Comunicamos aos Senhores Acionistas que o dividendo n." 4, no valor de10/4 do capital Social de Cr$ 35.000.000,00, relativo ao exercício de 1973, estásendo pago naGEFISA S.A. - Corretora de Cambio e Valores Mobiliários, à Ruada Quitanda, 187 - |0|a, dentro do seguinte horário:Pessoa Física - segundas, quartas e sextas-feiras das 12 às 16 horas.Pessoa Jurídica - terças e quintas-feiras das 9 às 12 horas « das 14 às 16

horas. •,Informações Complementarei:

__ 1 - O formulário a ser preenchido, para habilitação dos dividendos, se en-contra no local de atendimento.- Além das cautelas será indispensável a apresentação do documento deidentidade, do CPF ou CGC e de procuração, quando se fizer necessário.- A tributação do Imposto de Renda incidente sobre os dividendos, obe-decerá aos critérios estabelecidos em Lei para as Sociedades Anônimas

de Capital Aberto.

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTOCG.C. 33.024.860

ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA

AUMENTO DE CAPITAL COMDISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES

São convidados os senhores acionistas da sociedade, ase reunirem em Assembléia Geral Extraordinária no dia 10 dedezembro de 1974, às 10,00 (dez) horas, na sede social na ruaMiguel Couto, n.° 3 - 5.° andar, a fim de deliberar sobre aseguinte ordem do dia:

a) Aumento do capital social de CrS 11.515.200,00 paraCr$ 15.000.000,00 com aproveitamento de reservas constantesdas seguintes contas: CrS 2.666.743,10 da Reavaliação doAtivo Imobilizado; CrS 681.568,54 da Reserva para Aumentode Capital e CrS 136.488,36 da Reserva de Manutenção deCapital de Giro.

b) Emissão de ações preferenciais, provenientes do au-mento do capital, com a distribuição grátis de 3 ações paracada grupo de 10 ações ordinárias possuídas.

c) Alterações estatutárias

d) Assuntos de interesse geral.

Os Senhores Acionistas deverão depositar suas ações aoportador na Caixa da Sociedade até três (3) dias antes darealização da Assembléia.

Rio de Janeiro, 79 de novembro de 1974

A DIRETORIA

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1974

A DIRETORIA

Telefone para 222-2316e faca uma assinatura doJORNAL DO BRASIL

JORNAl PO BRASIL g Qulnla-felra, 21/11/74 D í>. Caderno

Servido Financeiro

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Aplicarão de recurso» Preço do dinheiroEstas tão «1 principais alternativas para apita-

coei im tltuloi, além das Bolsai di Valores • daemissão d# novo» papéis.

O Mercado de LTINO marcado aberto de Letras do Tesouro Nado*

nal apresentou-se ontem, comprador na parte damanhã, p.usendo a equilibrado no per iodo da tsr-de. Os neoncos ficaram concentrados em papéiscurtos, notadamente de dezembro na faixa de ...\7,Q0% e 17,10% de desconto ao ano, paraCompra «, vonrla respectivamente. De um medo QQrelo montado otloyq tranaullo, .->:je<a.- rio dinheiro parafinanciamento um oouro cern ainda, o* financia-mentos por um dia romecaram 01 negócio:» ao níveldn ],50%, fftcHaram « 170 ao mis oa*a a* trlbu-táveis, e para as Itenlas, pratir_mcn*c n->o houvenegócios, com exceção de alguns negócios p.iracompra o venda de títulos, Como destaque <ic mer-cado foi o movimento da* Letras rio último IcI'.ío,que foram negociadas na laxa rio 17,20% e 17 25%dí* dr*f0nto ao «no.

O *t*tõma manteve no dia He ontem o* limitesde liquidez observados nos dias anteriores, comum volume de operações em tetras no valor de Cri4 bilhões 255 milhões, com destaque para o setorbancário que negociou papei*-, como mediador doBanco Central, regulando as tax« no mercado.

A seguir as taxas médias anuais de descontodos principais vencimentos.

A seriulr o eusto do dlnltoiro a curtíssimo prato,no met carie fl tu n cairo.

c FiiKiiicianicnlos .Foram as leguíntes as taxai médias de fln_nc:a<

mento, a curtíssimo pr-uo, entre instituições compoiiçòcs nos seguintes papólsiTitulo Um dia Dois dias

LTN 1,50 1,70OR1N l.tio 2,15OKIÍ.G 1,80 2,15letra cambio c CDti 2,10 2,30Llctrobris 2,10 2,30Xerox —L1MSP

Vtnciirunte- Compr. V.ndj

22' 11 9,50 4,0027/11 11,69 10.3004/12 12,38 11.58"12 12.H2 11,7818'12 12,47 II 9621/12 I2.4R 11.9625/12 12,46 11,9001/01 12,46 11 0008/01 12,55 12,0515/01 12.55 17,0524/01 12.5S 12,0514/02 12.60 12,08

letras tributáveis

27/11 16,71 115604/12 17.01 16,24"' 12 17,04 . 16,5618/12 17.07 16,5825/12 17.05 15,5601/01 17,17 16.5608/01 17.17 16,8815 01 . 17.17 16 3322/01 17.17 16,8829/01 17.12 168805/02 17,21 !ó,°.112'02 17.25 16,9319/02 17,25 16.93

D Reservas bancáriasO mercado de 'roca: de reservas federais atra-

ves de cheques do Banco do Brasil, para coberturapor um dia das Dcrdas na compensarão dos bancoscomerciais, mostreu-se no dia de ontem oferecidoe o dinheiro barato, dando oportunidade para asinftituições a se posicionarem para o final do ires.Na abertura, o cheque BB esteve- cotado a 0,-10%ao mês, concentrando a maior parte dos negóciosnesso nivel, no período da tarde uma pequena pro-cura elevou a taxa para 0,60%, caindo no fecha-mento.

O sistema esteve equilibrado cm matéria deliquidez, e houve alguma interferência do BancoCentral, iniciando papéis e recursos, através dosdealers. O movimento de cheques do Banco doBrasil somou no dia de ontem Cr$ 617 milhões 831mil, segundo amostragem fornecida pela ÃNDIAAA.

A seguir a taxa média mensal de rcntabil dadecm operações com cheques do Banco do Brasil:

Praio

Um dia

Taxa

0,-10%

Financiamentoexterno

P Mercado europeuLausanne (Especial para o JB) - Cotações de fc-

chamenlo das moedas "o mercado europeu, onttmt

3 Títulos de créditoO mercado de Obrigações Resiustáveis do Tc-

«¦ouro Nacional, esteve ontem comprador, mas deum modo geral, equilibrado nos negócios de com-pre c venda. Os papéis de 5 anos 6% forem ne-gociados na faixa de CrS 102,70 oara compra eCrS 102,90 para venda. O mercado pue se ressentecada vez mais da falta de pepéis, tem se limitadoa um mercado restrito de financiamentos, com pou-ca disposição por parte dos vendedores. Por umdia o mercado do ORTN's leve negócio a 1,80% aomês c para quinta-feira, quando o dinheiro geral*mente é mais caro, estava cotado a 2,15% ao mês.

O merca dn de tetra; d*- Camhio esteve razoável,segundo disseram os operadores, com uma pequenaselctividade dos papéis de primeira linha, c um?margem na taxa de juros de aproximadamente em20 Donfo* ah«lxo.

Os certificados de Depósito Bancário apresenta-ram um mercado equilibrado e acentuada procuro Em dólares-de papeis de 180 dias do prazo. As taxas de fi-nanciamento por um dia tiveram uma cotação mediad» 2.10% ac mí«.

Estas são as taxas médias mensais de rcnlabllí-dade registradas, ontem, para os lilulos negociados

„ no mercado aberto:

Dólares/Francos suíços:

2,8000 -- 2,7000 - íluiuando

Dó.ares/Marcos:

j 2,5300 - 2,5200 - fluluando

Dólares/Ubras esterlinas:

2,3180 2.3200

Taxas indicativas para operações de swap:

Dólares/Francos suíços:

mêsmesesmesesmesesano

3591935 9J235 98436 07536 343

2,361.401,501451.36

Certificados de depósitos cotado:, pela Assecla*cão Internacional dos Operadores de Merc>idc:

anosanos

*' anosanos

Prazo (dias) LTN ORTN l. Cam- ORTbio • MGCDB

.1 a in]n .1 9020 a 306090

120150180270360

1,12 ,',131,141,161.171,161.201,271.23I 24

1,651,701,751,801,851,901,951,851,801,75

1,701,75i,eo1,851,901,952,002.052.102,15

1,661,711,761,811,861,911,961,861,811,76

Letras

Imob.

1.651,701,751,801,051.901.952.002.052,10

anosanos

*• anosanos

9 3/69 1/2

n 11/168 -3'4

7,8-/-

9 5 89 .1/4

15. 16-/-

1/81/4

ü Euroiló.arA taxa interbancária de cambio de Lonares, tio

mercado do curodólar, fechou, ontem, para o períodede seis meses cm 9 15/16. Em dólares, francossuíços c marcos foi o seguinte o seu comportamento)

obriD Mercado de

galões e debênturesForam as seguintes as cotações médias para ospjpcis negeciados ontem no m;rcodo aberlc:.

Dólares:

Sete diasmêsmesesmeses

6 meses1 ano

Titule

XeroxElctrobrás (MNO)Eletrobris (POR)Eletrobrás (STU)Elctrobrás (VX2)Eletrobrás (AABBCC)Elctrobrás (DD a GG) .

Compra

Cri 103X0' 74%

74%74%74%74%74%

Venda Francos suíços:Cri 104,00

74,5%74,5%74,5%74,5%74,5%74,5%

me.mesesmesesmesesano

(%i9 |/8

7/8"111613/1613/16

9 1/2

(%)1/21/43 85,8

D Mercado a lermoOs negocies a termo estiveram com boa mo*vinienlação, ontem, registrando-sc um aumento desua participação sobre o volume global da Bolsa.Notou-se grande concentração nos papéis de cm-

prosas estatais, com procura de . financiamento deposição em determinados papéis, através de vendasa vista c compras a termo. Os principais destactuesforam Banco do Brasil PP c/ direitos a 120 diascom 247 mil títulos, Banco do Brasil PP c/ direitosa 180 dias, com 69 mil títulos, Pctrobrás ON a 180dias, com 274 mil titulos, Petrobrás PP ex/B/S a90 dias, com 150 mil titulos e Banco do Brasil ONa 120 dias, com 120 mil titulos transacionados.

Foram os seguintes, cm resumo por papéis e• praios de vencimento, os negócios realizados on.tem no Rio:

(%)9 3/89 -/-9 13/169 15/169 15/169 5/8

(%)3/41,2

,8 5/87/83/8

Titulo* Dias M»x. Min. Mtd. Total

CâmbioD Taxas de câmbio

A Gerência de Operações de Cambio do BancoCentral (Gecen) afixou, ontem, apenas a cotação damoeda norte-americana. O dólar foi negociado aCrS 7.2B5 p,-,ra compra c Cr$ 7,325 para venda. Nasoperações com bancos, sua cotação foi de Cr$ 7,294para repasse c CrS 7,318 para cobertura.

O sistema bancário no Brasil tem afixado aitaxas das demais moedas no momento da operação.As taxas médias tomam por base as colações' defechamento no mercado de Nova Iorque, fornecidaspela AP.

BenquPP ex/d. 30

Banco rio BrasilON 120

Banco do BrasilON 180

Banco do 'BrasilPP c/dlr. 90

Banco do NordctlePP c/dir. 120

Banco do BrasilPP c/dlr. IB0

Belgo-MineiraOP

Belgo-MineiraOP

Brahma PPex/d.

Kelsons ppPetrobrás

ONPotrobrás

ONPetrobrás

PP rx/b/s 150PetrobrásPetrobrás

PP cx/b/s. 60Petrobrás

PP cx/b/s 90Petrobrás

PP novas 90PP novas 120

60

120

9030

180

120

0,56

3,02

3,17

6,40

6,55

6,87

2,79

2,91

1,481,13

1,71

,1,583,00

2,74

2,86

2,732,77

0,55

3,02

3,17

6,40

6,55

6,87

2,78

2,90

1,481.12

1,65

1,58

3,00

2,76

2,84

2,732,77

0,56 250 000

3,02 120 000

3,17 93 254

6,40 51 840

6,55 247 166

6,87 69 000

Ontem 3a.«feira

2,79

2,91

1,481,13

50 000

60 000

50 OCO170 000

1,69 274 954

1,58 50 000

3,00 30 000

2,76 15 000

2,85 150 000

2,732,77

15 00060 000

Argentina 0,1025 0,7416 0,1025/austrália 1,3200 9,5502 1,3200Áustria 0,0555 0,4015 0,0555Inglaterra 2,3195 16,9906 2,325090 Dias a Teimo 2,2890 16,7669 2,2975Canadá 1,0160 7.44S2 1.0140Colômbia 0,0400 0,2930 0,0400Dinamarca 0,1715 1,2562 0,1690França 0,2145 1,5712 0,2150Holanda # 0,3035 2,8091 0,3890Hcny-Kong 0,19(15 1,4540 0,1985'"«I 0,1800 1,3185 0,1800llaTi'] 0,001510 0,0111 0,001510Jipio 0,003345 0,0245 0,003345Móxi<:° 0,0801 0,5867 0,0801Noruega 0,1825 1,3368' 0,1825Porluçjdl 0,0405 0,3296 0,0405África do Sul 0,4400 10,5480 1,4400Espanha 0,0178 0,1304 0,0179Suíd» 0,2345 1,717-r o,2360Su'Sa 0,3625 2,6553 0,3705Venezuela 0,2350 1,7214 0,4035Alemanha Oc. 0,3975 2,9117 0,4035

A segui- as' taxas médles brutas mensais paracontratos de financiamento de operações a termo«f« Cií 100 mil para o Rio e São Paulo:

d Ouro

Pr.no

30 dias60 dias90 dias

120 cilas150 dias180 dias

Ris São Paulo

215 2,202,27 2,302,40 . 2,-152,75 2_r2,60 ͻ_*T2,45 7,50

lonuros (AP-JB) Eis os preços do ouro nolechaincníu cm dólares por onça, onlciniLondres |8000Frankfurt fechadoZuth\vo 104,00Hong.Kong 181,50Beirute 5 923 por quilo

Leite tipo C vai serreajustado paraCr$ 1,70 em dezembro

Só a partir do início de dezembro éque o leite tipoC poderá voltar a ter oseu teor de gordura em 3 %, e com isso, opreço será reajustado para CrS 1,70, con-forme o aumento concedido pelo CIP nomês passado. A segunda parcela do au-mento, de CrS 0,30, entrará em vigor nodia 1.9 de janeiro, quando o leite passaráa custar CrS 2,00,

A informação é de fontes da Coope-ratiyá Central de Produtores de Leite, quejá considera normal o fluxo de compra cvenda do produto com teor de gordurasuficiente e, portanto, espera que até ofinal deste més as autoridades governa-mentais autorizem a normalização do lei-te tipo C, que atualmente está'com ape-nas 2'% de teor de gordura.

Presidente da Femardefende exploraçãoracional da pesca

Em palestra ho Clube de Engenharia oAlmirante Paulo Moreira da Silva, presidenteda Femar, manifestou-se contra a pesca pre-datória, defendendo a necessidade de se cria-rem os peixes, "como o homem faz há 10 milanos com os animais terrestres".

O Almirante voltou recentemente de Is-rael, onde se produz quase todo o peixe con-sumido e não vè no pouco desenvolvimentocientifico do pais um obstáculo intransponívelpara a produção do pescada.

FONTE DE ALIMENTOS

Falando sobre o tema Novas Fontes deAlimentes, o Almirante Paulo Moreira daSilva lembrou que quando se pensa no marcomo fonte de alimentos é comum a afirma-tiva de que o peixe é abundante e barato, oque na verdade constitui um engano:

— Esquece-se freqüentemente de que a pes-ca é praticada como uma espécie de caça, queexige um alto consumo de energia (para apiopulsão dos barcos, para fazer o gele emque se conserva o peixe c até para a confecçãodas redes, em que se emprega matéria deriva-dado petróleoi, que? hoje é abusivamentecaia.

"O mar só pode constituir o celeiro quemuitos acreditam que seja se alterarmos pio-fluidamente a maneira antieconômica e pre-datória da pesca".

Cooperativas recebe m'Cr$ 45 milhões do BISCC

Brasília (Sucursal) — O Banco Nacionalde Crédito Cooperativo <BNCC) concedeu em-préstimos à Cooperativa dos Pescadores do Ca-ju (GB), à de Angra dos Reis e á'outras si-milares, chegando a um total de CrS 45 mi-lhões os financiamentos destinados pelo Ban-co ao setor pesqueiro..

Com os CrS 800 mil concedidos à Coope-ratiyá dos Pescadores do Caju, eleva-se paraCrS 370 milhões o montante de capital já apli-cado e alocado esse ano pelo BNCC, o que re-vela uni crescimento de mais de 100% nos re-

j;iiir^ojLdi.sacuiivf^s_pelo_Barico^cm-j-eJação a1073. quando as aplicações somaram-se a Cr$3G6 milhões.

APOIO CENTRAL

O presidente do BNCC, Sr. Marcos Pessoa,atribui essa evolução ao apoio dado pelo Ban-co Central e pelas cooperativas, que atenderamao apelo do Governo, aumentando seus depó-sitos de CrS 37 milhões em abril para CrS 80milhões hoje.

Disse o Sr. Marcos Pessoa que a reestru-turaçao de pessoal e de sistemática operacio-nal por que passa o Banco visa a dar-lhecondições de se tornar um efetivo suporte cre-diticio ao setor-coõperativista nacional. Ihfor-mou ele que o BNCC iniciará uma nova mo-dalidade de crédito mais compatível com asnecessidades das cooperativas, o "crédito in-tegral ou integrado." Serão celebrados con-vemos com organismos regionais de desenvol-vimènto.

ECONOMIA - 21

Ministérioabandono

Brasília (auciirsnl) — OPiano Nacional da Pecuárianão foi abandonado, masserá desdobrado em dois ni-veis: um, que será o do-cumento inicial definindo apolítica do Governo para osetor, e outro, que se constl-tuirá de programas especi-ficos para áreas necessita-das, informou ontem o che-íc da Assessoria Econômicado Ministro da Agricultura,Sr. Nuno Casassanta.

O documento Inicial seráapresentado nos próximosdias ao Conselho de Desen-volvimento Econômico(CDE), sendo que os pro-gramas específicos já estãosendo elaborados pela Sub-secretaria de Planejamentodo Ministério da Agricultu-ra (Suplan). No entanto,dentro da política básicapara o setor, algumas medi-das foram antecipadas, co-mo é o caso da liberação depreços para os novilhos pre-coces, explicou o técnico.

cia A cri eudo plano d

— Está faltando aindadefinir a política de preços,a política fiscal e a políticade entressafra. Essa últimaInclui o programa de esto-cagem e o do exportação, Odocumento a ser aprovadopelo CDE conterá as linhasgerais dessas políticas —disse o Sr. Nund Casassan-ta. "Enquanto isso, as medi-das de curtíssimo prazo vãosendo tomadas pela Co-missão Permanente da Pe-ciiária do Conab", explicou.

O Governo pretende co-meçar já em janeiro a esto-cagem de carne para a en-tre.ssafra de 1975 e substi-tuir gradativamente a esto-cagem a frio pela estoca-gem com boi ,em pé, queexige muitas mudanças eportanto não pode ser feitade imediato. "Além disso,,esse tipo de estocagem nãoé bom para todas as re-giões. Em algumas, onde adisponibilidade de capital é

li ura negaa pecuáriamaior e de terras menor, aestocagem a frio é a maisindicada", disse elo.

Quanto à política de pro-ços, o Sr. Nuno Casassantaacredita que ela não podeser definida em detalhesdesde já porque dependemuito do mercado externo,que ainda está conturbado."De qualquer forma, uma II-beração dos preços não oslevaria ao nivel que os pe-diaristas esperam, porque oconsumo de carne diminuiuem cerca de 25%."

De acordo com a políticapara a pecuária, o Governocontinuará retendo o mono-pólio da fiscalização, da de-íesa sanitária e das infor-mações de mercado, usandoesses instrumentos para in-duzír os pecuaristas a con-seguirem maior produtivi-dade do rebanho e conta-do ainda com os instrumen-tos de política fiscal, credi-tícia e de preços como su-porte.

Sanlos lem menos íerlilizanlesSão Paulo (Sucursalt '-—

O desembarque de fertili-zantes no terminal de San-tos durante o último mêsfoi de 191 mil toneladas,contra 204 mil no mesmomês do ano anterior, comuma redução, portanto, de0,3% conforme os cálculosdo Instituto de EconomiaAgrícola — IEA — e divul-gados ontem pelo secretárioda Agricultura, Sr. RubensAraújo Dias.

Em relação aos tratores,no período de janeiro a se-tembro deste ano a indús-tria brasileira vendeu 28mil 853 unidades, contra 26mil 912 unidades vendidasno mesmo período do ano

passado, registrando-se umaumento da ordem de 7,2%.

FERTILIZANTES

Do total de desembarquede fertilizantes através dosterminais marítimos dopais, Santos figura com82% seguindo-se Porto Ale-gre com 10%, Recife com5,9%, Maceió, 1,9% e Cabe-delo com 0,1%.

No período de um ano(setembro de 1973 a setem-bro deste anoi os preços cor-rentes e real de fertilizantesapresentaram u m cresci-mento significativo: 166%para o primeiro c 102% pa-

ra o segundo. Em setembro,relativamente ao més ante-rior, os acréscimos dos pre-ços corrente e real foramde 2,13% c 0,92% respecti-v a m e nte. Permaneceraminalterados os preços dofosfato natural imoido) cdo nitrocálcio nacional, re-gistrando-se ligeira quedapara o nitrato de amònio epequena elevação para osdemais.

Os técnicos do IEA infor-maram que uma importan-te indústria do setor está sepreparando para importar5 mil tratores para o próxi-mo ano agrícola.

"Ci»aiTÍi__ias" atacam em MinasBelo Horizonte (Sucursal)O presidente do Sindica-

to Rural de Governador Va-ladares, Sr. Elisio José Fer-reira^ mandou ontem tele-grama ao Ministério daAgricultura pedindo ajudaurgente para o combate àscigarrinhas, praga que, esteano, voltou a assolar o Valedo Rio Doce de tal formaque deixou "assombrados"os técnicos da Associação deCrédito e Assistência Rural

ACAR.Disse o Sr. Elisio Ferreira

que a praga está-se alas-trando para os vales do Je-quitinhonha e do Murucuri,podendo atrasar em maisde dois meses a engordados rebanhos da região.Acrescentou que, no anopassado, técnicos da Secre-taria da Agricultura estive-ram nas zonas infestadas,estudaram o problema, fize-ram relatórios, mas não to-maram nenhuma providén-cia prática para combatero mal, que todo ano volta,de forma mais violenta edevastadora.

DANOS CATASTRÓFICOS

As çigariinhas ou besou-rinhos apareceram em Mi-nas há cerca de quatro anos,vindas da Bahia, quando

iniciaram a devastação degrandes árcis d* pastagens.Primeiramente, elas agemno caule do capim, emi-grando depois para as fo-lhas, reduzindo em cerca de50% a capacidade alimenti-cia das pastagens. Insetici-das não surtem efeito con-tra a praga, porque as for-mas jovens do inseto ficamsob o solo, sugando as rai-zís do capim protegidas poruma espuma que impedeque a larva seja atingida.

A praga aparece, deacordo com especialistas,em conseqüência d o dese-quilibrio biológico, provoca-do pelo desmatamento. Em1972, as cigarrinhas destrui-ram 300 quilômetros de pas-tagens no Norte de Minas,ameaçando chegar commais intensidade ao Vale doRio Doce — onde afinalchegaram. De acordo como entomologista Gilson Co-¦cenza, da Secretaria deAgricultura de Minas, apraga poderá alastrar-se atéo Sul di pais, pois adapta-se bem às áreas úmidas.

Na semana passada, téc-nicos da ACAR acompanha-ram o presidente do Sindi-cato Rural de GovernadorValadares numa visita àspastagens, e verificaramque uma nova espécie —

além da anterior, que retor-nou — começou a se desén-volver. Em maior número,sendo os insetos de maioresproporções, elas poderão,segundo eles, trazer danoscatastróficos à economia daregião.

— Até hoje — reclama oSr. Elisio Ferreira — as au-t o ridades governamentaisnão tomaram n e n h u m aprovidência para combatera praga. Há algum tempoo Ministério da Agriculturadedetizou o Norte de Minas,combatendo os gafanhotos,_

jnas -com 1-clação'às" cigarri-nhas permanecem omissos.

Os agricultores da rügião,énquento Isso, continuampedindo aos padres para es-pargir água benta nas pas-tagens, embora a Acar de-senvolva sempre campanhasde esclarecimento sobrepragas e formas de comba-tê-las.

A forma de combater acigarrinhá, contudo, aindanão foi definida pelos espe-cialistas. Ano passado, equi-pe nomeadi pela Secretariad? Agricultura de Minas re-latava que, antes da elabo-ração de um programa con-tra a praga, deveria ser le-ventada a área infestada eavaliada sua importânciaeconômica.

Mercadorias

São Paul»SÃo Paulo (Sucursal)'— Arroz — Ti*

pos especiais. Mercado firme. De grãoslongos - AniEfelão dos Estados Cen-trais Cr$ 200/205,00 Amarelão SantaCatarina Cr$ 190/195,00, Blue Belle doSul Cr$ 200/205,00 o Amarelão do SulCrS 185/190,00. EEA "405" do Sul CrS182/185,00 e "404" do Sul Cr$ 180/185,00 o de grãos curtos C-teto do SulCr$ 180/185,00, por .aca de 60 quilos.Alta dc Cr$ 5,00, por saca.

QUEBRADOS DE ARROZ - Tipos cs-peciais. Mercado firme' 3/4 de att02Cr$ 115/118,00 e Canllcão do Sul CrS120/125,00, por soca de 00 quilos. Co-lações inalteradas oa's o 3/4 de arro:c alta do CrS 10,00, para o CanjIcSc,p/saci, .

FEIJÃO (safra das águas) - Tipos es-peciais. Mercado calmo. Bico dc OuroCrS 170/180,00, Carioquinha CrS 175/180,00, Chumbinho CrS 160/170,00,Jalo CrS 200/205,00, preto CrS 160/170,00, Raiado Cr$ 200/205,00, RosinhaCr$ 200/210,00 c roxinho CrS 175/180,00, por saca de 60 quilos. Cotaçõesinalteradas. Pira o roxo e prelo e baixadc CrS 10/20,00, por saca, para os do.mais".

MILHO - Mercado firmo. Amarolosemiduro Cr$ 52,00/53,00 e Amarelãomolo CrS 51,00/52,00, por saca da 60quilos. Cotações inalteradas.

BATATA - Mercado calmo. lisaespecial CrS 70,00/75,00. De primeiraCrS 40,00/45,00 e de seuur.da CrS20,00/25,00. Comum Especial Cri50,00/55,00. Do primeira CrS 30,00/35,00 e do segunda Cf$ 10,00/15,0!),por saca dc 60 quilos. Colações ina|.leradas.

CEBOLA — Mercado calmo. Do ts-lado Pera CrS 40/50,00 c Maravi-Ihosa CrS 20/25,00, por saca de 45quilos. Do Pornimbuco, Canária CrS0,70/0,80, por quilo. Cotações inalte-radas.

BANHA - Mnrcado calmo -¦ Lalxa' com 30 pacotes de I quilo Cr$225/230,00 c com 15 lal,s dc 2 qui-los CrS 235/240,00, por caixa. Cola-çõos Inalterada..

AMENDOIM - Mercado lime. Emcasca, especial Cr$ 62/65,00, por sa-ca dc 60 quilos. Descascado, catadoCrS 4,20/4,30,- por quilo. Cotaçõesinalteradas.

RecifeRactf» (Sucursal) - Colacõts dos prin-

çipais produtos agricolas de Pernam-buco no mercado atacadista desta Ca.pitai, ontem, para sacas dc 60 quilos,segundo informações da Ceasa • dasCasas Cias: , ¦ »

Compr» Vinda. . CrS CrS^cu«r 72,00 79,00AT.0.2 200.00 210 03;c'la° 130,00 150,00Farinha dc Mandioca

70,00 75,00Cebola CrS 30,00 CrS 64,00

CrS 60,00 Cr$ 72,00

Belo HorizonteBelo Horiiont. (Sucursal) - Cote-coes e estoques (sacas de 60 kg) do»principais produtos no mercado ataca-dista desta Capital, segundo o Serviçode Informação do Mercado Agrícolada Secretaria de Agricultura e Cia.'de Armazéns a Silos de Minas Gerais:

Produtos' Merc. Est. Min. Máx.ARROZ 321 203Amarelão ExtraFirme 220,00 240,00

Agulha do Sul¦ .:;_.. Estável 210,00 220,00BATATA«,.,~ f'aco MM 70,00FEIJÃO 102 321Enxofre Jalo

Ausenta — 'Preto Comum

Firme 150,00 170,00MILHO 1 686 860Amarelo/Amarelinho

50,00 50,00

e beneficiado om Goiás, também está*vel, centinua cem a cotação dc Cr$116,00 a arroba para aquele tipo.

Mercado externoChicago (AP-JB) ~ Cotações futuras

no fechamento da Bolsa de Mercado-rias de Chicago, onlotn:Trigo - Dólares por bushel, 27,22 kgDEZ. 4,811975

DEZ.1975JAN.MAR.MAI.JUL.AGO.SET.

Café

MAR.MAI.JUL.SET.DEZ.

5,04i,034,73 1,24,794,86

Milho - Dólares por bushel, 25,46 kg

DEZ. 3,56

1975

Nova Iorque (AP-JB)dos a termo do cifé estiveram cmbíixa ontem. Os lorreladorcs conti-nuaram demonstrando interesse peloscafés ¦ centro-americanos, disseram osnegociantes.

Café C - Em centavos d» dólar porlibra/peso 453 gr.

153,50 Em centavo» dt dólar por libr»/p«s«- 453 gr159,50 DEZ. 42,25167,00 MAR. 42 25174,00 MAI. 43,60175,50 OUT, 45,85177.00 DEZ. 46,80178,00 , MAR. 47,40

MAI. 47,60

Foram negociados 2 850 conlralos.

O merca- No.v» lorqu» (AP-JB) - Fechamento

MAR.'MAI.JUL.SEI.DEZ.

3,66 1/23,70 1/43.703,59 1/23,25

DEZ.MAR.MAI. .JUL.SET.

Vendas: 313.

62,0061,2561,4061,5061,95

da lã è termo or.tcm:

DEZ. 126,50MAR. 132,00MAI. 132,00OUT. ,32,50

Foram vendidos 18 contratos.

CacauNova lorqu» (AP-JB) - Fechamento

do cacau a termo ontem no mercadode Nova Iorque:

Em centavos d» dólar por libra/peso- 453 gr

1976

MAR. 3,31

Soja - Dólares por bushel, 27,22 kg

JAN.MAR.MAI.JUL. •AGO.SET.NOV.

1976

JAH.

7,68 1/27,83 1/27,96 1/28.038,007,577,19 1/2

0,26

AçúcarNova lorqu» (AP-JB) - Fechamento

do eçucar a termo ontem no mercadodc Nova lorciue;

AÇÚCAR NÚMERO 10

Em centavos d» dólar por libra/peso- 453 gr

DEZ.MAR.MAI.JUL.SET.DEZ.MAR.

81,5075,3070,0066,0563,0559,7557,70

MAR.JUL.

Foram vendidos 952 contratos.Acra para entrega imediata, nomi-

nal 1,00.6'20' 6i;oo

Foram vendidos 8 r-onlralo».Açúcar não refinaoo para entrega

imediata 6*1,50.

Metais

Algodão 6lr>» d» soia - Centavo» d» dólarpor libra-poso, 453 gr

AÇÚCAR NÚMERO 11

São P»ulo (Sucursal) - Permaneceminaltoradti as cotações doi li tiposdo algodão produzidos e beneficiadosno Eslado « o tipo 5, paulista manlc-vc o preço do Cr$ 100.00 a arroba. Omercado, segundo a Bolsa de Mercado-rias, cstA calmo.

O algodão produzido em outro*falados e beneficiado cm São Pauiotambém não apresentou alterações dep-cço valendo o tipo 5 paulista, CrS118,00 a arroba, enquanto o produzido

DEZ.

1975

jam.MAR.MAI.JUL.ACO.SEI.

39,10

38.5537.9737,2336,9036,4735,82

MAR.MAI.JUL.SET.OU1.

*5,20¦ 63,44

60,0556,0544,50

Farslo d» soia - Dólares por tona-lada

Foram vendidos 1 £09 contratos.

AlgodãoNova Iorque (AP-JB) - Fechamento

do algodão número dois no mercado, dc Nova Iorque.

COBRE

Londres (AP-JB) - O cobre paraentrega imediata abriu ontem a 598,50oíerla, 599 podido. Entrega a lermo619 oferta, 620 pedido. Foram vendi-das 4 975 toneladas.

O cobro para entrega imediata fe-chou ontem a 596 na ofcrla c 69B pa-ra a demanda. Entrega futura 617 naofcrla c 617,50 ha demanda. Foramvertidas 18 700 tonelada».

ESTANHOEntrega imediata 3 140 na oferta,

3 150 na demanda. Entrega futura3 150 na oferta o 3 160 na demanda.Foram vendidas 385 toneladas.

^¦/^¦--¦¦.'•:---.- .- ¦:. ¦ ¦:¦ XMKtÊtÊBt^Om «SW^*-!

22 - ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS JORNAL DO BRASIL Caderno

VALORIZAÇÃO DASAÇÕES NA BOLSA DORIO DE JANEIRO

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I MAI I JUN I JUL I «GO I Stl I OUI I NOV

LS OSCILAÇÕES DIATlIAS DO IBVo-j.mici-.-ít

I MIIHSO DE A£OES> 1| Arn1.it ttonòmtc*;

O mercado de ações do Rio manteve ontema tendência de alta verificada na véspera

Volume alinge Cr$ 25 milhõesOs resultados dc ontem

do mercado dc ações do Rioforam os melhores desta sc-mana, mantendo-se a ten-dência de alta — inclusiveno fechamento — e am-piiando-se considerável-mente o volume global detransações.

O primeiro registro doIBV fornecido pela Bolsarefere-se às llh30m. Àquelaaltura, o- ganho era da or-dem de 0,8%. O indicadorevoluiu constantemente atéíixar-se na média de 1 858,9pontos, o que correspondeua uma valorização de 1,1%.No fechamento a tendência,sc mostrou mais firme ain-da e o índice subiu 0,3%.

Os negócios alcançaramum total de Cr$ 25 milhões801 mil 791 e 71 centavos,envolvendo 11 milhões 67mil 192 títulos, dos quais 440mil 264 unidades — no va-Ior de Cr$ 89 mil 474 e 43centavos — em papéis di-versos. No mercado a termomovimentaram-se 1 milhão756 mil 214 ações, represen-tadas por Cr$ 5 milhões 109mil 231 e 66 centavos, quan-tia que eqüivaleu a 19,80%do total.

O destaque do pregão fi-cou com as valorizações ob-servadas cm Petrobrás —

ordinárias nominativas cpreferenciais a o portadorexVboniflcação e subscrição— de. respectivamente, 4,23c 3,88%, as maiores entreos títulos integrantes doIBV. O comportamento evi-denciou a manutenção dasmesmas expectativas dosúltimos dias quanto às pró-ximás atividades da empre-sa estatal.

Além de uma maior parti-cipação dos negócios a ter-mo, o mercado contou on-tem com a presença maisconstante dos operadoresdc carteiras de alguns fun-dos de investimento. Estasinstituições, certamente, co-meçam a realizar operaçõesvisando ao seu posiciona-mento para os levantamen-tos anuais que apresentarãoa seus quotistas.

Em decorrência do.s te-mas que foram debatidosno Seminário Internacionalpromovido pela Bolsa doRio — veja matéria ao lado—- voltam a ser debatidasentre os operadoresquestões relativas ao in-gresso de recursos externosno sistema..O próprio presi-dente do Banco Central, Sr.Paulo Lira, afirmou ontemque os estudos estão sendorealizados, esperando-se pa-ra breve a sua conclusão.

Média SN

Técnico alemão achadifícil crescimentoà taxa anual de 10%

O empresário alemão Retriliold Stocssel,membro do International Confororice of Com-merclal Bank Economista, disse ontem queserá multo dlficll pura o Brasil manter umataxa de desenvolvimento de 10% anuais, Se-gundo ele, serão encontradas dificuldades pa-ra o financiamento do déficit do-balanço dcpagamentos.

A afirmação foi feita pouco antes dc seriniciada a última etapa do IV Seminário In-ternaclonal da Bolsa do Rio, que trata domercado financeiro alemão. Outro dos pre-.sentes, o Sr. Heinz Kramer, membro da Jun-ta Fiscal da Bolsa dc Frankfurt, disse ser dc-saconselhávcl, no momento, a utilização, pelomercado brasileiro, de recursos externos, atra-vês da captação por melo dc Tinidos fechados.

EncerramentoOs trabalhos de ontem contaram com três

palestras c marcaram o encerramento do IVSeminário Internacional, sendo dirigidos pelopresidente do Banco Central, Sr. Paulo Lira.Estiveram presentes, também, representantesde diversos setores da iniciativa privada, comods presidentes da Comissão Nacional dc Boi-sas dc Valares, da Bolsa oaullsta, da ADECIFe da ANBID.

O Sr. Heinz Kramer falou sobre "a organi-zação das Bolsas dc Valores alemãs", frisán-do que praticamente todos os títulos negocia-dos são nominativos. Alem disso, existe Insti-titcíonallzada a figura do especialista, respon-sável por um determinado grupo de títulos cpelos preços oficiais; ele deve manter um mer-cado ativo'e está sujeito a certas restrições le-gais na compra ou venda.

Falando sobre "a indústria de fundo mú-tuo na Alemanha" o empresário ManfrcdSchaudwet, vice-diretor do Dresdner Bank.disse que aproximadamente 70% dos valoresassim movimentados são adquiridos por in-vestidores individuais e apenas 30% por ins-titucionais. Cerca de 46% do total dos ativosdos fundos alemães são aplicados cm obriga-ções, ficando as compras de ações com igualpercentagem c os restantes 8% em caixa.

InternacionalizaçãoA terceira palestra foi feita pelo Sr.

Bernhard Rinke, membro da Seção de Orien-tação de investidores grandes e institucionaisdo Dresdner Bank, sobre "a evolução e inter-nacionalização do mercado de títulos alemão".

Segundo ele, o interesse dos investidoresestrangeiros no mercado de capitais aiemãodeu-se tanto para as ações quanto para a.sobrigações. A partir de fins de 1958, os investi-dores externos mostraram-se bastante inte-ressados no mercado de ações alemão.

Salientou, cm seguida, que um outro a.s-pecto da internacionalização do mercado dctítulos alemão é o crescente número de pa-péis estrangeiros cotados nas Bolsas de Valo-res daquele pais. As companhias estrangeirasprocuram a cotação oficial em virtude de o pú-blico alemão, particularmente os investidoresinstitucionais, tender a diversificar as suasaplicações internacionalmente.

Em diversos períodos, entretanto, foramimpostas ou retiradas restrições àquelas mo-vimentações no mercado, tendo em vista res-guardar o seu melhor funcionamento. *-

U Quinta-feira, 21/I1/7--1 __] |.°

cL Bolsa do Rio dc Janeiro

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União de Bancos p/p 6 566 0.68 0,68 0 68 0.67* 0,68 1,49 109 68Unipar - Un. Ind. Petrq. o/e IODO 0.52 0,52 0.52 0,52 0,52 Es!. 825JUnipar - Un. Ind. Pclrq. p/c 81 CCO 0,69 0,68 0,70 0,68 0,69 . 1,47 86Í25

Vale do Rio Doce p/p 377 510 2,70 2,70 2,75 2,66 2,70 0,75 9.1,74Veplan - Res. Emp. Cons. o/e 6 534 0,35 0,35 0,35 0,35 0,35

Whilç,M>rlliiso/p 4600*3 1,70 1,64 1,70 1,64 1,64 -1,80 116,31

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ECONÔMICO 18-11EVdlUÇÍO ........ 18.11FNI . . 18.11FENICIA ¦ 18-11FIBENCO i 18-11«IOUCIAL 27-8FIMAM " . . . -20-11FINASA .* . . 20-11FINEY 20-11FNA 19-11l-NO 19-11FIVAP 18-11FUNDOESTE 20-11GARANTIA 20-11GODOY 18-11

0,83 8 2381,15 dez. 0,03 9 2240,79 dez. 0.02 2 4000,85 dez. 0,10 11 8380,95 6221.67 1 U60,33 3 7937,26 18 364

1,42 jun. 0,05 69 3221,70 mar. 0,04 16 3210,94 12 8950,37 1 3850,37 2582.48 33 3080,93 jun. 0,04 4 4310,42 7 8260,98 fev. 0,28 10 0990,98 10 0990,79 4 3530,37 1, 0231.40 18 1480,98 1 7030,58 6770,45 lev. 0,04 4 0890,73 9 7672.35 50 6730,83 2 5231,42 69 3230,68 1 4430,90 oul. 0,06 19 406

1,65 3 9690,62 4580.92 oul. 0,06 16' 3000,72 dez. 0,04 51 4390,50 5460,37 2 7540,68 , 3171.41 sei. 0,05 38 2990,30 5780,38 1 0651.33 1 635'.13 1 3590,31 dez. 0,01 2 409,1.15 7 87515,06 jun. 0,80 4 1990,82 11 46378,83 out. 3,83 25 0361,55 so,. 0.05' 327 6251,08 iun. 0;03 135 555

1,65 ian. 0,07 5 0890,84 1 3240,65 9 4151,83 sei. 0,26 1 623

0,76 3 6020,65 dez. 0,05 745,0,88 2 2490,42 6430,82 590,64 1 5910,96 1 5481,58 dez. 0.10 47 9931.36 11 5390,46 out. 0,004 *

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PAULISTA 18-11PEBB 20-11PECÚNIA 18-11PROGRESSO 12-11PROVAL 18.11P. WILLENSENS 20-11REAL 20-11REAL PROGRAMADO 20-11REAVAL 18-11REGENTE 12-11RESIDÊNCIA 18-11SPI 18-11SPM 18-11SR ... 18-11SABBÁ .' 20.11SAFRA . 20-11SAMOVAl ' 18-11SOUZA BARROS 20-11S. PAULO-M.NAS 18-11SPINELLI 18-11SUPLICY 18-11TAMOIC 8-11UNISTAR 20-11UNIVEST ......... 20-11UMUARAMA 14-11VICENTE MATHEUS

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VILA RICA 12-9WALPIRES 18-11

4,26 8 1530,24 6510.76 4630.64 11 0450,67 dez. 0,05 4450,52 7191,15 jun. 0,09 43 4710,32 8550,32 8370,36 12 4850,80 dez. 0,04 173 1080,60 dez. 0,02 17 9551.00 9290,89 dez. 0,09 9580,40 mar. 0,01 7480.83 1 0092,05 ian. 0,03 570,74 1670,87 abr. 0,06 8 5380,40 dez. 0,03 8050.69 iun. 0,03 5 8340,37 9260,60 9 1720,49 , 0231.51 17 2770,78 jun. 0,03 31 7241,35 7 6640,63 1 2980,69 7170,89 2 2661,26 1 9820,33 1340,39 1 5020.98 1 8150.50 7270,58 9400,73 1 4880,72 dez. 0,71 6570,49 2 6770,64 dez. 0,01 1 3081.07 4 0132,05 '¦'. 67 4131,83 I 32.11,44 8 9990,39 9610,91 4410;64 28 1850,24 1 5900,64 7461,24 9 9230,83 dez. 0,10 20 2370,76 7390,86 6421.08 abr. 0,02 15 2540,51 ian. 0,04 7622,78 6 384.0,54 |ul. 0,02 4 037

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Acesita - A. E. Itabira o/p 76500AGGS - Intl. Gráficos o'p 32 OCOAGGS - Ind. Grálicas p/p 5000Aços Anhanguçra o/p I?6C0Aço Norte p/p 440 100Amo S. A. — Ind, a Com. p/p 7 913

Banflu - Prog. Ind. o/p 10 000Bangu - Prog. Ind. p/ p 268 COOBarbará o/p 94 _ibBanco da Amazônia o/n 10OCOBanco do Brasil o/n ...,, 311414Banco do Brasil p/p 7.10 856B.mco do Brasil p/p 467 CCOBanco Eslado da Bahia c/azul p/n 6 295Banco Estado da Oahia c/rosa p/n i 333Banco Econômico p/n 3 86-1Brinco Estado dn Guanabara o/n l OCOBanco Estado da Guanabara p/p 30 138Belgo-Mineira o/p 469 582Btinco Esudo dc São Pauio o/n o 3C6Banco llaú o/n ] 003Banco Itau p/n 12 OCOBanco Investimento do Brasil o/n 1240Banco do Nordcttc o/n 1) Q22Banco do Nordeste p/p 5 C0JBozano Sim. - Com. Ind. o/p 4 OCOBozano Sim. - Com. Ind. p/p 42 000Banco Braiiletro Dcsc. p/n ] 2C0Brahma aip 67 7C7Brahma p/p 150 331Brds. Energia Elétrica o/p 13 268

Osas àa Banha C. I. o/p 5 QC0Centrais Elétricas 5. Paulo p, p 127 CCO.Ccmig - Ccnt. Elcl. M. Gerais p/p 50 0:0Café Solúvel Brasília p/p 2 ICOCia. Sid. Nacicnal p/p U 030Cio. Tel. Brasileira o/n 46 449Cia. Tel. Brasileira p/n 117 234Cia. Sid. Mannesmann o/p 37 CCO

Dona Isabel antigas p/p 1 000Docas de Sanios novas ó/p 35 016Docas dc Sanios antigas o/p 181352Docas d: Imbiluba o/p 3 OCO

Lricsson o/p •. |d |J6Editora dc Guias L1B o/p 27 CCO

Ferro Brasileiro o/p ', 105 6C0Fertisul - Fert. do Sul p, p 5 C00Ferreira Guimarães o/p 24 0C0F. L. Cal. leopoldina p/p 18 COOherd do Brasil o/p 7 0C0

Hercules - Fab. Talheres o/p 1 0C0Hércules - Fab. Talheres p/p 4 00J

Kclson's - Ind. e Com. o7p 39 CCOKclson's - Ind. o Com. o/p 181 OCO

lighl o/p 54 812lojas Americanas o/p 186 COOLanari p/c 26 COOLojds Brasileiras o/p 37 OCO

Mer, Abranio Eberle p/p 11 CCOMadequimica p/p 2 000Metalflex p/p 68 3C3Mesbla — Div. 49 Ini. PI o/p 30 000Mesbla - Div. 49 Int. PI p/p 6 400Mesbla - Div. 49 Pare. PI p/p 3 OCOMoinho Flum. Ind. Gerais o/p 23 496Mundial Art. e Couros p/p 5 CCO

Nova América o/p 549 191

Obrig. Eletrobrás 1970 o/b 155

Pafisa p/e 20 OCOPetrobrás novas o/n 48 422Petrobrás novas p/p 474 774Petrobrás o/n 767 231Petrobrás p/p 1 482 003Paulista de Força c luz o/p 7 492Petróleo Ipiranga p/o 10 CCO

Rio-Grandcnse p/p 67 OCO

São Paulo Alpargatas o/p 11 540Souza Cruz Ind. Com. o/p 223 966Sid. Pains p/p 26OCOSamitri — Min, da irínd. O/p iu-i QvOSano — Ind, c Com, p/p 1 0C0Supergasbrás o/p 13 COOSondotccnicd p/p 12 000

Tecnosolo Eng. Solos o/p 5 OCOTibrás o/c 3 OCOTibrás p/e 1000T. Janer Com. e Ind. p/p 1000

União de Bancos o/n 2 123União dc Bancos p/n 12 333União de Bancos p/p 6 566Unipar - Un. Ind. Petrq. o/e 1 O30Unipar - Un. Ind. Pclrq. p/c 81 CCO

Vale do Rio Doce p/p 377 510Veplan -- Res. Emp. Cons. o/e 6 534

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1,300,750,751,280,141,46

0,520,550,940.702,806,033,230,920,950,951,001,002,701,141,251.C02,201,351,680,500,611,301,22' 1,390,82

0,480,710,850,251,040,220,531.64

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1,000,771,350,B20,930,801,330,69 ¦

1,300,750,751,280,121,46

0,520,520,950,702,786,023.230,950,950,95I.CO1 002,681,131,251,002,201,351,650,520,611,301,271,400,82

0,430,700,850,25I 040,210,521,65

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1,000,771,380,820,930,831.330,69

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0,751,280,141.46

0.520,550,950,702,806,053.250,950,950,951,001,002.70

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0,480,710,650.251.050,230,531.65

0,223,053,130,45

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1,250,700,751.280,111,46

0,520,500,940,702,776,003,200,920,950,95I.CO0,972,631,131,251,002,201,351,650,500,601,301,211,370,62

0,430 700,850,251,040,210,511,60

0,223,053,110,45

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1,000,771,350,820.930,801,330,69

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233,84 233,84

0,401,402,481,452,630,901,20

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0,401,402,481,442,630,61,20

1,300,740,751,280,121,46

0,520,540,950,702,786,023,230,930,950,951,001,002,681.131,251,00

2,201.351,660,510,611.301,221,33

0,82

0,480,710,850,251,040,220,521,62

.223,053,120,45

1,870.08

1,472,100,741,000,93

1,031,03

0,701,10

1,032,890,350,57

1,000 771,390,820,93

0,301,330,69

0.68

233.84

0,401,402,551,432,680,901,22

1,561,37Lsi.

-20,00

1,82I.C6E>l.

0,720,331,57

Esl.Est.Esi,1,52

0,68

Esl.

3,855,68

1.67Est.

0,810,731,20

Est.4,411,19

Esl.4,761,890,61

8,33

0,642,27

1,C81.15

1,380,48

0,99

4,11Esi.

Esl.0,70

1,79

Esl.

1.461,23

¦ 1,06

4,17

1.49

Esl.1,454,514,233,881,100,81

123,8194,8794,94

111,30

88,49

91,5384 8293,33118,30115,55117,461C6.90

117,6583,3399,6396,58

103,3198,04

100,0097,6568,9279,2285,5384,7287,93

110,61

59.26126,79132,81

78,7973,3396,30

111,72

62,86171,2?I63 96150.03

79.9267,69

115.75165.35164,44117.6546,53

90,911C0 92

1 15,07109.C681,4076,00

72.99110.CO190.4191,11

158,3388,46

102,56

Isocianatostem crédilodo BNDE

Um financiamento cio 3milhões 140 mil dó laresfCr$23 milhõesi, ou seuequivalente em outras moc-das, foi concedido pelo Ban-co Nacional do Desenvolvi-mento Econômico iBNDE)à Isocianatos do Brasil, pa-ra que a empresa comple-mente os recursos necessá-rios ao seu projeto.

A fábrica entrará e mpré-opera<*âo em 1070, maso seu funcíohámentJ á pie-na capacidade está previstopara 1978. quando produzirá22 mil 680 toneladas anuaisde toi u o no cli-isociianatoiTDIi. nu.téria-prima inter-mediaria pura a fabricaçãode espumas de polluíetanà.

YainaliaSão Paulo (Sucursal) —

A Yamaha Motor do Brasillançou ontem, no Hotel El-dorado, a primeira motocl-clcta nacional, a YamahaRD. dc 50cc de dlindrada.O Sr. Hiroshi Ohara, presi-dente da industria, afirmouque essa primeira etapa de-morou trò.s anos pura serconcluída, com um investi-mento de CrS 40 milhões.

LançamentoDurante convenção d c

seus revendedores realizadacm Belo Horizonte, a TokS/ A Manufatura dc Roupaslançou uma nova linha dcroupas infantis, para aten-der um mercado cujo deli-cit de piodução é estimadocm 50 milhões de peçasanuais. A empresa e s tá ,também, investindo CrS 120milhões na ampliação desuas atividades.

oupança

O empresário Lmdberg;Figueiredo, diretor da Mo-rada, foi eleito presidenteda Associação Regional doEntidades de Crédito Imobi-liário, Poupança c Emprés-timo. que reúne todas asempresas do setor na Gua-nabara.

SegurosSão Pauio (Sucursal) —

Com a finalidade.de encoria-trar uma dinâmica que ma-ximize a ação das compa-nhias de seguro vinculadasaos poderes oficiais, am-plíárido seus serviços pririci-palmente em setores ondeas empresas privadas nãoencontrem possibilidade deoperar cm razão da poucaou nenhuma perspectiva dclucro, como acontece com oseguro rural, começa hojeem Campos do Jordão o VIIEncontro das SeguradorasEstatais.

Mercado fracionário] (operações a vista)

N9 N? N«Títulos (tipo/direitos) Qujnt. Pre. dt Títulos (lipo/direllot) Guant. Pre. da Títulos (tipo/direitosi Quant. Prr. dt

méd. ney. méd. n«g- med. rteg.

Acesita cp 1975 1,28 Bozano Sim. pp 3 222 0,59 Loias Americanas op 4 769 2,84 5São Pau'o Alpargatas op 453 1,20 Bco. B.-òsilciro Dcc. pn 3C0 1,30 loia-, Brasileiras cp 400 0,52 1São Paulo Alpargatas pp 620 1,25 Br;hma o» cx/div. 670 1,21 Metal Leve pp

875 3,00 I

Aratu oo 560 0,30 .Brahma pp cx/div. 2 876 1,35 Mesbla - Div. 49 Ini. PIBangu cp ex/dlv. 339 0,52 Brás. Energia Elétric. cp 1 043 0,82 2 pp c/div. 600 0,93 1Bcngu pp ex/div. 5C0 0,43 Centrais Elétric. S.P. Mesbla - Div. 49 Pire. PIBarbará cp 252 0,93 I op c/div. 778 0,69 2 pp c/div. 500 0.80 1Bco. do Brasil on ' 10 024 2,77 49 Ccmig po ex/div. 1360 0,32 Sid. Pains pip 1800 1,05 3Bco. do Bra-.il pp c/div. Souza Cruz co 1 410 2,46 Cim. Porlland Pí.-airo cp 100 0,23 1

c/ben. c/sub. 21385 6,01 102 Cia. Sid. Nacional pp 945 1,00 Pctrolxás Ncvat on 1933 1,39 12Bco. do Brasil pp ex/div. Cia. Tel. Brasileira on 948 0,21 Petrobrás Novas pn 2 982 2,22 6

ex/bon. ex/sub. 5 067 3,23 26 Cia. Tel. Brasileira pn 1517 0,51 Potrcbrás Novas co 10 156 2,49 25Bco. Econômico on 57 1,00 D. Isabel Amigai pp 399 0,20 Petrobrás cn 5 317 1.46 19Bco. Econômico pn . . 0,85 D. Isabel Emissão 71 op 105 0,05 Petrobrás on I 252 2,30 9Bco. Est. da Guana- D. Isabel Emissão 71 pp 105 0,1*5 Petrobrás pp ex/bon.

bara on 2 837 0,94 Docss dc Sant. Nov. o» cx/sub. 9 172 2,65 28Bco. Est. da Guana- c/div_ c/bon, 21 2,90 . Pet. Ipiranga op 50 0,75 I

bara oo 1952 0,97 Docas de Sant. Ant. op Pet. Ipiranga pp 5 600 1.17 2Belgo-Mineira cp 2 255 2,69 8 c/div. c/bon. 400 3,09 Rio-Grandcivsc pp ex/div.Bco. Es!, dc S.P. on 750 1,05 Estrela pp 132 0,82 I ex/bon. ex sub. 2 379 1,55 6Bco. Es.*, do S.P. pp 2 128 1,17 Ferro Brasileiro op Samitri oo 3 609 3,77 7Bco. Itaú on 396 1,13 3 c/ben. 1 603 1,46 Sondotécnica pp 350 0,74 1Bco. llaú ,-in 597 0,95 ' Ford do Brasil op 162 0,85 União de Bancos ppBco. Invest. do Brasil pn 530 1,60 Cim. Portland llaú pp 303 0,50 1 cx/sub. 1 212 0,64 2Bco. do Nordosle on 1 9C0 1,28 Kclsons co 987 0,64 Unipar on End. 416 0.47 1Bco. do Nordeste pp 5C0 1,59 Kclsons pp 530 1,05 Unipar pn End. 834 0,63 1Bozano Sim. oo 0,48 Light op 836' 1,1*2 Vale do Rio Doe: pp 6 831 2,70 15

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GRUPO LUME

Bolsa de Nova IorqueNOVA IORQUE (AP-JBJ — Foi a seguinte a Média Dow Jones na Bolsa dc No»a Iorque, òntemi

Ações Abirt. Máx. Min. Fech. Var. Asôes Abcrt. Mix. Min. Fech. Var.

30 INDUSTRIAIS 613,27 622,81 605,76, 609,59, - 4,46 15 SERVIÇOS PÚBLICOS 66,43 67,36 65,38 65^98 -0,7120 TRANSPORTES ' 143,45 Í45.39 142,37 143,42 -: 0,61 65 AÇÕES 198,11 201.04 195,83 197,21 - 1,38

PREÇOS FINAISNov* Iorque íAP-JB) — Preços finais n* Bolsa de Nova Iorque, ontem:

AJliod ChoiiiAllis ChalmcrsAm AirlinesAm BroadcastAm Cam CoAm Mme ProdAm Mel Clima?*;Am MotorsAm Snictl «ind RefAm StandardAm Tel and TefAnacondaAti RichfieldBcndix CorpBethlehom SteelBoeingBrahnjffBristol Mycrs

317 1/2

35 3/85/8

14 1/221 1/432 3/44

16 1/47/8

45 5/815 7/B85 5/820 1/425 3/418 1/8

5 1/245 3/8

Burroughs CoprCampbell SoupCanadian Pac RyCaterpillar TracCBSCerro CorpChase MarthatChemical NyChessic SyMomChrysler1 CorpCitlcorpCoca-ColaColyato PalmColumbia GasConsatCons EdisonContirTjnt-il CanContinental Oil

74 3/826 3/413 1/849 3/829 1/427 7/812 1/827 7/832 1/449 7/8

8 3/449 7/840 5/819 5/8

I 7/827 1/4

724

Continental TelCpc InteCrown C and SealCrown ZellcrbachCurtiss WrlghtDow ChemicalDuponltestem AirEôatmah KodakEaton CorpEsmarkExxonford MotorsGen Eletiic 'Gor. FcodsGen MotorsGilletteGoodrich

39 3/431 3/431 3/430 3/422 1/í39 1/894

4 1/466 1/421 1/227 3/459 1/230 5/833 3/418 3/831 1/423 5/017

GoodyearIBMlm NickelInt Tel and ToiJohns ManvillcKcnnccol CorpLockheed Air.cMarcor IncMatsushltaMobil OilMoorc-McCormackMoiçian JpNal DlslllloriNcr CorpNI InduslrOils ElcvatorPacific Gas and LIPan Am Wocd Air

13 3/4168 1/221 1/215 1/416 5/836 1/2

1/81611 3/431 1/22452 1/213 3/416 1/412 5/825 1/818 7/6

1/4

Penn CentralPepsico IncPhilip McrrisPhillips PetsProllcrx GamblcrQuaker OatsRCA CorpReynolds IndRoyal Dutch PetShell OilSinger CoStandard OilTcx IndsrtTex Gulf7í. xtronUs SteelWo-torn tlWòòlwh

Cailf

i a/a37 7/857 3/422 1/483 3/423 3/436 7/8711414 7/816 3/428 1/239 1/228 3/4

3 1/837 1/8IT- 1/413 3/4

JORNAL DO BRASIL D Quinta-foira, 21/11/74 D í.° Ciderno ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS - 23

Paulo Lira anuncia credito fÊÈÊÊ,folgado até o final do ano

O presidente do Banco Central, Sr. .Paulo Lira,, disso ontem, em reunião comos banqueiros, que a expansão dos meioscie pagamento, que atingiu 20% até 31dc outubro, será Intensificada até de-zembro, de modo a alcançar a meta de35',í> sobre dezembro de 1073 prevista pe-Io Orçamento Monetário, e que assegu-ra uma folga no crédito neste fim deano e uma perspectiva mais tranqüilapara 1075.

Lembrou o Sr. Paulo Lira que essaforte expansão do crédito em fim de anojá foi obtida tranqüilamente em 1972,quando de um Incremento de 21% atéoutubro alcançou-se 38% no final do ano.Negou a possibilidade de aperto na eco-nomla, atribuindo tal raciocínio a inter-pretações estatísticas erradas e afirmouser importante que o setor bancário sai-ba qual a politica do Governo para po-der oferecer colaboração mais efetiva.

TENDÊNCIAS

O presidente do Banco Central pro-curou dar aos banqueiros, reunidos noencontro promovido pela Federação Na-cional de Bancos (Fcnaban) e pela Fe-deração Brasileira das Associações deBancos — Febraban, as tendências daexpansão do crédito e dos programas go-vernamentals até o final do ano, fase"bastante movimentada quanto à pro-cura de crédito".

Disse o Sr. Paulo Lira que as metasdo Orçamento Monetário vêm sendo cum-pridas, afirmando que para a expansãoprevista de 21,5% até 31 de outubro ve-rificou-se uma expansão de 20%. Sobrea viabilidade de se obter até o fim doano o crescimento desejado de 35% nosmeios de pagamento explicou que as ex-pcriéncias de 1972 (quando de 20%, atéoutubro, chegou-se a 38% ao fim doano) e 1973 (quando se passou de 36%,

Mercedes-Benzvende caminhõespara a Turquia

São Paulo (Sucursal) —Um total demil caminhões basculantes, com equi-pamènto hidráulico e peças, fabricadospela Mercedes-Benz do Brasil S.A., emSão Bernardo do Caunpo. serão exporta-dos para a Turquia, a partir de meadosde 1975, destinando-se a fomentar o de-senvolvimento de áreas rurais daquelepais.

A transação monta aproximadamen-te a 18 milhões de dólares (CrS 131 mi-lhões 850 mil) e foi recentemente treali-zada em Istambul, por representantes daempresa brasileira e o Ministério dosTransportes da Turquia.

i.'.'. FrancesesBrasília (Sucursal) — Os empresa-

rios franceses estão interessados emproduzir trilhos ferroviários no Brasil,através de uma associação industrialcom empresários brasileiros, segundo in-formou ontem o vice-presidente interna-cional do Banco de Crédito Comercial daFrança, Sr. Jacques de Broissiac.

. -• - 6 banqueiro francês em companhiade representante do estabelecimento noBrasil, Sr. Gerard Broissiac, manteye umencontro ontem à noite com o Minis-tro dos Transportes, General Dirceu deAraújo Nogueira, no qual também esta-va previsto o comparecimento do Embai-xador do Brasil, em Paris, Sr. DelfimNeto.

InglesesSão Paulo (Sucursal) — O Sr. T. Ar-

thur Jackson, secretário para comércioexterior da Câmara de Comércio e In-dústria de Birmingham, e líder da mis-são da Grã-Bretanha que se encontrano Brasil, disse que há da parte dosindustriais ingleses certa preocupaçãoquanto a existência de obstáculos à co-locação de seus produtos no mercadobrasileiro, bem como na área de invés-timentos.

O Sr. T. Arthur Jackson aduziu queas dificuldades encontradas pelos expor-tadores se fazem presentes em todo omundo, produzindo um efeito redutor novolume do comércio entre os paises.Quanto aos investimentos, sentem-se os'britânicos inseguros no atinente à loca-lização, dada a extensão do Brasil.

EspanhóisBrasília (Sucursal) — A Espanha

está interessada em fornecer equipa-mentos de máquinas para a indústriatêxtil nacional e também em formarempresas binacionais, objetivando a pro-dução, no Brasil, de equipamentos parao setor de fiação e tecelagem. O inte-resse foi revelado pela missão espanho-ia que recentemente manteve encontrocom autoridades econômicas brasileiras,no Itámarati.

Um dos representantes espanhóis,da Sociedade Nacional de Fabricantesde Equipamentos e Componentes paraa Indústria Automobilística (Sernauto)expressou interesse no sentido de que seformassem empresas mistas brasileiro-espanholas para a fabricação de auto-peças, li

AmericanosSão Paulo (Sucursal) — A Stauffer

Produtos Químicos Ltda., subsidiáriabrasileira da Stauffer Chemical Compa-ny, está programando um investimentode Cr$ 87 milhões e 600 mil (12 milhõesde dólares) sob â forma de projetospara a produção de herbicldas e de bi-,sulfeto de carbono. Uma área de 400mil metros quadrados já foi adquiridanó Município de Paulínía onde serãofabricados os produtos destinados tam-bém à Argentina, Uruguai, Chile, Pa-ràguai, Colômbia ePeru.

Segundo o presidente da .StaufferChemical Co., Sr. H. B. Morley, a fábri-ca a ser construída em Paulinia "cons-tltui-se em nosso primeiro passo de umprograma de ampla ação no sentido deinvestir em unidades industriais no Bra-sil. Em virtude das perspectivas de con-mento brasileiro."

também cm outubro, para 47,8% cm dc-zembro), garantem a consecução desteobjetivo.

Informou, também, o presidente do'Banco Central que as sondagens conjun-turals promovidas pela revista Conjun-tura Econômica, cujos dados foram re-ccbldos pelo Banco Central, atentam aeficiência da política monetária adota-,da pelo Governo para controlar a infla-ção, apontando uma ligeira redução naatividade econômica até o 3.° trimestre .e uma expansão no 4.° trimestre que as-segura o crescimento do nível de produ-ção em torno de 10% este ano.ÚLTIMAS MEDIDAS

O Sr. Paulo Lira explicou que as úl-timas medidas tomadas pelas autorida-des monetárias foram motivadas pelo fa-to de que o Orçamento Federal e as re-servas cambiais estavam enxugando aeconomia e que se espera, agora, chegarao final do ano com a liquidez real ajus-tada, o que permitirá uma politica mo-netária mais tranqüila para o ano quevem.

Informou o Sr. Paulo Lira que o vo-lume de entrada de capitais estrangei-ros atingiu 4 bilhões de dólares (Cr$29 bilhões e 300 milhões) até setembro,mesmo com a situação adversa dos mer-cados internacionais.

DLsse ainda o presidente do BancoCentral que as novas tarifas aprovadaspelo Conselho Monetário Nacional serãocompulsórias para toda a rede bancária,sendo prevista sua entrada em vigor em2 de janeiro de 1975. Quanto à conces-são de adiantamentos pelos bancos co-mercials a seus clientes pelo prazo má-ximo de 15 dias disse que estas operaçõesserão análogas aos empréstimos, masnão haverá qualquer beneficio para osemitentes de cheques sem fundos que ofazem dolosamente.

Importações deauto peças podemser diminuídas

A importação dc peças e componen-tes pela indústria automobilística pode-rá ser reduzida, a partir da criação dearmazéns alfandegados, tanto junto aosetor dc autopeças, como junto à pró-pria indústria montadora que participade programas especiais de exportação.

A sugestão surge como uma soluçãopara o problema que acaba de ser levan-tado pelo Sindicato de Autopeças, júri-to ao Ministro da Fazenda, Sr. MárioHenrique Simonsen. Para a entidade, agrande importação desses componentesdesestimula os investimentos no setor.

COMO É

Pelo Decreto-Lei n.° 1 219, que crioua Comissão para a Concessão de Bene-fícios Fiscais a Programas Especiais deImportação (Befiex), as empresas quese comprometerem ia' exportar 40 milhõesde dólares (CrS 292 milhões) anuais, numperíodo de 10 anos, podem importar atéum terço do valor total, em peças e com-ponentes, com isenção de impostos. Ai es-tão compreendidos os impostos de Im-portação, sobre Produtos Industrializa-dos (IPI) e sobre Circulação de Merca-dorias HCM).

Como a indústria de autopeças lo-calizada no pais não conta com esses es-timulos quando vende para as montado-ras que participam de programas espe-ciais de exportação, criou-se um proble-ma, de difícil solução, e que só agora co-• meça a ser mais amplamente debatido.

A dificuldade impediu que, recente-mente, algumas firmas estrangeiras fa-bricantes de autopeças viessem a se ins-talar no Brasil, já que não teriam con-dicõés de concorrer com a Importação. AFord-Philco foi uma das empresas quepensou em convidar empresas estrangei-ras para virem aqui fabricar os compo-nentes que precisa.

O esquema que está sendo debatidoaparece como uma solução pana; a gran-de empresa fabricante de autopeças. Sóela teria condições de atender às exigên-cias da Secretaria da Receita Federal.Isso porque ia repartição só autoriza aimplantação de armazém alfandegado ou.de entreposto aduaneiro, depois de cum-pridas várias exigências.

Com relação ao pequeno fabricante,a indicação é no sentido de que deve-na ser criado um pool, reunindo váriasempresas, que formariam, então, umúnico entreposto.

COMO FUNCIONAPela legislação, o armazém alfande-

gado funciona a exemplo de uma ZonaFranca. Isto é, a mercadoria lá deposita-da e considerada como não entrada noFais, estando, portanto livre de impostos.Tanto um armazém geral, como umaindustria, podem pleitear a autorizaçãopara funcionar como armazém alfande-gado. No segundo caso, basta que a in-dustna destaque uma área de seu terre-no — pode ser um galpão — para fun-cionar como armazém alfandegado.

A vantagem que isso oferece é a se-guinte:— a empresa pode importar mer-

çadorias em grande escala, necessáriasa produção de vários meses, ganhandono preço;— se a importação fosse realizada

para armazenagem na própria fábrica,que nao disponha de armazém alfande-gado, ela é obrigada a pagar todos os im-postos. Se fosse colocada num armazémalfandegado, ela só pagaria os impostosa medida que fosse utilizando a merca-doria importada;

— o mesmo princípio funcionariapara o caso da indústria de autopeçasque colocasse a sua mercadoria numaárea de seu terreno, para posterior for-necimento à indústria montadora. Amercadoria seria considerada como nãointernada no país, pois a sua utilizaçãofinal seria a de um componente fabrica-do para ser usado fora do Brasil, não es-tando portanto sujeita ao pagamento deimpostos.

importar 50%de energia

Àté 1085 o Brasil deveráter que Importar mais do50% de seus suprimentosde energia, de acordo comcálculos feitos por uma co-missão dc técnicos de ór-gãos governamentais o em-presas privadas. A Informa-ção, considerada "otimista",foi dada ontem pelo profes-sor Elias Paladino durantea I Semana de Energia deProdução na UFRJ.

Além dessa necessidade deImportação, o professorElias Paladino mostrou tam-bém aos participantes daSemana, que dentro de 10anos o pais terá um grandedéficit de óleos combusti-veis, gasolina, nafta, paraa produção de gás, e coque,para a execução do PlanoSiderúrgico Nacional.

PROJEÇÃO

Segundo o professor EliasPaladino, que é coronel evice-presidente do ConselhoEstadual de Ciência e Tec-nologla da Guanabara e daFundação para o Desenvol-vimento Cientifico e Tec-nológico do Estado do Riode Janeiro, o Brasil atual-mente importa cerca de27% de suas necessidadesenergéticas.

No setor de energia elé-trica, ele explicou que tam-bém deverá haver um defi-cit dá ordem de 1%, em1985, mesmo com a entra-da em funcionamento da

• usina de Itaipu.Em termos de tecnologia

— afirmou — o Brasil estáentre as nações de terceironível, considerando-se comode primeiro nível as que jáatingiram a era espacial,como os Estados Unidos e aURSS. E de segundo nívelas que integram o chamadoClube Atômico.

O professor Paladino dis-se ainda que para que oBrasil possa desenvolver umprograma de aproveitamen-to de energia nuclear, devo-rá fazer pesquisas básicasnesse setor, mas dependeráda importação de materiaisatômicos, como o urânio eo plutônio.

Projetosimplificaseguro

Brasília (Sucursal) — OPresidente Ernesto Geiselenviou ontem a conside-ração do Congresso o proje-to de lei que dispõe sobre oseguro obrigatório de danospessoais causados por veí-culos automotores, o qual dánova redação a alguns dis-positivos da lei vigente esimplifica a liquidação dossinistros nos casos de acl-dentes de que participamdois ou mais veículos.

O projeto de lei apresen-ta, de um modo geral, con-forme exposição de motivosdo Ministro da Indústria edo Comércio, Sr. Severo Go-mes, dispositivos tendentesao funcionamento pleno doseguro "e até mesmo pre-vendo um sistema de inde-nlzar os atingidos por aci-dentes causados por veí-culos não identificados, ca-sos em que, logicamente,não se conhece a segurado-ra responsável pelas indeni-zações."

DETALHES

Segundo o projeto, seráde CrS 15 mil a indenizaçãopaga em casos de morte deaté CrS 15 mil em casos deinvalidez permanente; e deaté CrS 3 mil, como reem-bolso à vítima, em casos dedespesas médicas e suple-mentares devidamentecomprovadas.

As indenizações serão pa-gas num prazo de cincodias, a contar da data deapresentação dos documen-tos necessários à compro-vação do acidente e do da-no decorrente, independen-temente da existência deculpa, haja oú não ressegu-ro, abolida qualquer fran-quia de responsabilidade doseguro.

xUma das Inovações intro-duzidas pelo projeto é a deque em casos de sinistrosdos quais participem doisou mais veículos, será en-carregada do pagamento daindenização a seguradoraresponsável pelo veículo noqual se encontrava a pessoavitimada. Havendo veículosnão identificados e identifi-cados, a indenização serápaga pelas seguradoras des-tes últimos.

Quando a morte for cau-sada, apenas, por veiculonão identificado, a indeni-zação será paga por umconsórcio constituído — deacordo com orientação queserá estabelecida pelo Con-selho Nacional de SegurosPrivados — por todas às se-guradoras que operarem noseguro de responsabilidadecivil.

Certificadose recibosde depósitosbancários.

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Fibase prepara planopara explorar o cobre deCaraíba a partir de 1979

Dentro de aproximadamente um ano, estaráconcluído o novo projeto de exploração do cobrebaiano pela Metais S.A., cujo controle foi adquiri-do, no início desta semana, pela Insumos BásicosS.A. (Fibase), subsidiária do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico.

De acordo com as previsões da Fibase, as jazi-das começarão a ser exploradas em 1979. A defini-ção do novo projeto, inclusive a escolha do proces-so tecnológico e da escala de produção, depende daconfirmação da potencialidade das reservas de co-bre da região, calculada atualmente em 700 mil to-neladas de metal contido, somente na área contro-lada pela Caraíba Metais.

A operarão

Bovespa tem alta comPetrobrás em destaque

Apuraram-se ontem noRio os detalhes da operaçãorealizada entre o GrupoPignatarl e a Fibase. A sub-sidiária do BNDE assumiuo controle integral de todasas empresas do grupo liga-

.das à exploração e Indus-trialização do cobre: Carai-ba Metais S.A. Indústria eComércio, Companhia Bra-silelra de Cobre, Compa-nhla Brasileira de Zinco ePignatarl Agrícola S.A. OSr. Pignatari manteve ape-nas o controle da Laml-nação Nacional de Metais.

A Caraíba Metais, aindaem fase de Implantação,destina-se à pesquisa e la-vra de minério de cobre, naregião dc Caraíba, Bahia. A

Companhia Brasileira d eCobre explora uma pequenamina de cobre em Cama-quã, no Rio Grande do Sul,realizando no local o pré-tratamento do metal (con-contração i.

Esse concentrado de co-bre é enviado para a Com-panhla Brasileira dc Zinco,localizada em Itapeva, SãoPaulo, que produz o cobremetálico. Trata-se tambémde uma pequena unidade,que trabalha apenas com ominério recebido de Cama-quã. A Pignatarl Agrícola éuma subsidiária da CaraíbaMetais, encarregada dpequacionar o problema dcabastecimento de água aocomplexo de Caraíba.

São Paulo (Sucursal) —O mercado paulista manto-ve, ontem, a tendência à ai-ta, registrando valorizaçãodo índice Médio Bovespaem 1,40% fixnndo-se em 1mil e 94, 4 pontos. O volumede negócios também foi me-lhor, com CrS 17 milhões e101 mil que representarammais CrS 4 milhões cm re-laçáo ao resultado anteriorembora abaixo da médiadiária do último trimestre.

A Petrobrás foi o desta-que no pregão de ontem, li-derando não só a jelaçãorias mais negociadas — asações da empresa do tipoon e pp com dividendosatingiram, respectivamente,CrS 2 milhões e 218 mil eCrS 1 milhão e 671 mil —como também no mercadoa termo, vendendo as ordl-nárlas nominativas, 1 mi-lhão e 170 mil títulos para90, 120 c 150 dias. Petrobrás(on) e (pp) incluiram-setambém na lista das quemais subiram com 5% e3,8-;'-.

Os preços das principaisações apresentaram-se em

O pagamentoO Sr. Baby Pignatari-não

recebeu nada pela transfe-rência do controle das em-presas para a Fibase. A em-presa governamental se en-carregará de pagar as divi-das vencidas e a vencercontraídas pelo Grupo Pig-natari.

Técnicos governamentaisassinalaram que a atitudedo Sr. Pignatari, transferin-do o controle das empresaspara a área governamental,foi verdadeiramente patrló-tlca, porque a soma totaldas dividas, embora aindanão revelada oficialmente,é inferior a qualquer daspropostas feitas por dlver-sos grupos estrangeiros aoempresário para a compra

dos direitos de exploraçãoda Caraíba Metais. Do pon-to-de-vista jurídico, o Sr.Pignatari era proprietáriodas jazidas, porque estavaamparado pela legislaçãoanterior ao atual Código deMinas.

O interesse governamen-tal é apenas desenvolver,no menor espaço de tempopossível, a exploração docobre de Caraíba, que re-presentará um alivio consi-derável à balança comercialdo pais, pela substituição deimportações do produto. Asdemais empresas só foramadquiridas pela Fibase, apedido do próprio Sr. Pig-natari. -

O projetoAs informações sobre a

exploração de Caraiba ain-da dependem da elaboraçãodo novo projeto. Porém,considerando-se a potência-lidade de 700 mil toneladasanuais e o prazo de 20 anospara esgotar a mina, a ex-ploração poderia ser de 35mil toneladas anuais. Essenúmero, porém, poderá serconsideravelmente amplia-do, sabendo-se que as pes-quisas que estão sendo fei-tas na região, na área peri-férica ã da Caraiba Metais,po d e r ã o revelar-se positi-vas.

Também os investimentosnecessários ao empreendi-mento ainda não estão defi-nidos. Dependem da di-mensão do projeto. A Fiba-se pretende integrar noprojeto todas as jazidas decobre da região, através dacompra do minério explora-do por outras empresas, ou.oferecendo a estas empre-

Congresso prorrogaestímulos a fusões

Brasília (Sucursal) — OCongresso Nacional aprovouontem Decreto-Lei prorro-gando a vigência dos esti-mulos às fusões e incorpo-rações de empresas até odia 31 de dezembro de 1979.Alguns aperfeiçoamentosforam introduzidos na atuallegislação — cuja vigênciaexpira a 31 do próximo mês— como, por exemplo, o es-tabelecimento de diretrizescaracterizadoras d a con-cessão do beneficio fiscal.

Também ontem foramaprovados, dois outros pro-jetos prorrogando, o primei-ro, o prazo para a aplicação

Banco Central apronacoinpra do Bancional

alta na abertura dos traba-lhos, caindo ligeiramentepara depois voltar a subirno horário de encerramen-to. Das 80 ações quecompõem o indico, 37 tive-ram aumento de cotação, 19baixaram e 24 permanece-ram estáveis. A que maisreagiu foi Ferragens e La-minacâo Brasil (pp) em5,3% e a que mais caiu foiParanapancma (op) e m3,1%. Das que não compõemo Bovespa, essas posiçõesforam lançadas por Kibon(op) com mais 14,2% e Si-derúrgica Açonorte (ppa)com direitos com menos23,5%.

O mercado a termo parti-cipou com CrS 2 milhões e501 mil registrando-se negó-cios com 100 mil títulos pa-ra Cimento Itaú (pp) paraserem saldados em 30 diase Casa Anglo (ppi para 60dias. O índice de lucrativi-dade simples acusou maioralta para o setor petróleo,química e petroquímica em0,44% e maior baixa paraserviços públicos em 0,80%.

Cotações

sas participação acionáriana Caraiba Metais.

A Vale do Rio Doce e em-presas privadas nacionais,como o grupo Votorantim(Ermiriò de Morais), tam-bém serão convidados aparticipar da Caraiba Me-tais. Em relação à explora-ção das jazidas certamen-te não haverá necessidadede associação com gruposestrangeiros.

A participação estrangei-ra poderia ocorrer na fasede transformação do mine-rio em metal, num. projetoespecifico, menos devido a' aspectos tecnológicos e maisporque a unidade metalúr-gica poderá ter um portesuperior ao da capacidadede suprimento da CaraibaMetais. Neste caso, o sócioestrangeiro garantiria ofornecimento adicional deconcentrado de minério, pa-ra uma unidade metalúrgi-ca de grande porte, locali-zada provavelmente emAratu, na Bahia.

de empreendimentos indus-trials e r.gropecuários consi-derados de interesse para arecuperação do Estado doEspirito Santo, de acordocom o que dispõe o Fundode Recuperação. Econômicadaquele Estado, instituídoem 1969. O segundo projetocancela penalidades e jurosde mora decorrentes de pro-cessos fiscais relativos à fal-ta de pagamento do Impôs-to sobre Produtos Industria-lizados — IPI — devido nas' saídas dos produtos da cha-mada "cerâmica vermelha".

São Paulo (Sucursal) —A incorporação do BancoNacional do Comércio deSão Paulo S.A. — Bancional— pelo Banco Bamerlndusdo Brasil foi aprovada peloBanco Central, devendo atransação ser efetivada, nopróximo dia 29. Com essaoperação, os depósitos doBamerlndus serão acresci-dos de cerca de Cr$200 mi-lhões.

Por ter adquirido o con-trole total do Bancional, ai n s tituição Incorporadoranão realizará aumento decapital, atendendo a todosos acionistas, inclusive osminoritários, em idênticas;condições. O Bamerlnduspassará a contar com umarede de 342 agencias so-mando-se as 16 do Banclo-nal.

TilulosAcesita op ,Aço» VIM. op Acoi VIII. ppb AGGS op AGGS pp ..Alpjrgatas cp Alpargatas pp Amazônia on Ar.d. Clayton op Amo pp Artcx ppb Auxiliar SP pn B-indetr, -Inv. on Bandeirantes pp Bendeiranlcs on Bardella op Belgo-Mineira op Benzcnex pp Bic Monark cp Brad. Invest. on Brad. Invest. pnBradesco on .íBradesco pn Brahma cp Brahma pp Brasil pp Brasil pp Brasil or.* Brasímet op CTB on CTB pn Cacique pp Casa Anglo op Casa Anglo pp Cesp pp Cesp pp Oca ppCm. Cauè pp Cim. Gaúcho pp Cim. Itaú pp Cim. Itiú on Cimaf op Cobrasma cp Cobrasma pp Com. e Ind. SP onCopas op Copas ppD. F. Vasconcelos pp ..,Datamec op Dütamec pp Duratex t*p Ecisa^ pp Econômico onEconômico pn Embrava pp Ericsson op Est. Paraná pn ..Est. S. Paulo pp Est. S. Paulo cn Esl. Sla. Catarina pp BEstrela pp FNV op FNV o.-) A Fer .Iam. Brasil op . ...

,Fcr. Iam. Brás. pp Fcrtlplan op Fert:pian ppFin. Bradesco on Ford Brasil op Fujiwara op Fund. Tupy op Fund. Tupy pp Hindi cp IAP op Ind. Hering op A Ind. Ví'lares opInd. Villares pp B Inds. Roml cpItap od Itaú on Itaú pn Itaú Pcrí, In. pn L. Tel. Brás. op Light cn light cplicjh-' on Mangels Indl. op Magnesita pp Manah op Mangels Indl. op ...,.Marcovan pp ,Melhor SP op .......Mendes Jr. pp ......Mesbla pp Mcí. A. Ebcrle pp Moinho Sant. opMetal leve pp Móveis Cimo op Nekata pp Nord. Brasil on Nordon Met. cp Noroeste Estado pp ...Orniex ppParanapancma op Paranapancma pp Paulista F. e Luz cp ...Petrobrás pp Petrobrás pp ....Petrobrás e\n Petrobrás on P'relli ou Pirelli pp Real pp Real on Real pn.Real Cia. Inv, pp ....Real de Inv. pp ....Safra pnSano pp Scmp cpSeivix Eng. op Sharp cp •Sharp pp >Sid. Açonorte pp A ...Sid. Açonorte pp A ...Sid. Gualra #p Sid. Lanari pe ......Sid. Mannesmann op ..Sld. Nacional pp B .,Std. Río-Grand. op ....Sld. RIo-Grand. pp ...Solorrico ppSorana opSouza Cruz opTcchnos Rei. op ......Teka pp Tekno Eng. op Tel. B. Campo op .....Tel. B. Campo ppTox. G. Calfat, ou .'....Transbrasil on . • •Transparaná op ......Transparaná pp Tur. Bradesco on *•>*••

Tur. Bradesc opp ....União Bancos pp União Comercial pn ..Vale R. Doce pp Valmet opVaria ppVldr. S. Marina op ....Wagner pp

Abtrt. Min. Mi*.¦ftX"

Guint.1,281,201,650,730,731,361.230,700,571,550,710,900,510,600,670,982,661,001.001,201,201,351,301,201,376,003,252,731.170,210.500,731,22l.U0,700,650.960,480.450,70l.CO1,301.851,951,001,231,231.450,430,431,250,771,300,950,351,861,001,241,150,560,932,802,401,000,980,851,001,200,961,481,081,290,372,451,42 >1,001,282,604,101,25' 1,001,150,901,021,031,021,611,102,151.510,401,251,00•0,911,021,323,150,900,401,351,402,190,690,320,320,902,632,471,401,351,231,210,850,380,900,700,701,00

0,90 .'.0,800,303,633,631,600,151,050.351,611,031,40• 1,601,10

- 2.0)...2,48

1,101,211,32• 0,280,510,80089.1,35' 1,580,950,950,670,732,701,050,770,961,36

1,281,201,650.730,731.361,230.680,561.550,710,900,510,580,670,982,650,970,981,201,201,351,301,201,355,983,201701,170,200,500,731,221,140,690,640,960,480,450,701,001,301,851,901,001,231,231,450,430,431,250,771,300,920,351,35l.CO1,231,150,560,932,802,381,000,980,85l.CO1,200,961,481,081,250,372,451,411,001,282,604,101,251,001,150,901,001,031,001,611,102,151,510,401,231,000,901,001,313,140,900,401,301,402,190,690,310,300,902,622,471,401,351,231,210,950,880,900,700,701,000,900,800,283,633,631,600,121,030,35.1,611,031,401,571,062,002,461,101,211,320,280,50

. 0,800,891,341,570,950,950,670,732,701,050,77

. 0,961,36

1,301,201,700,730,731,371,230,700,571,580,750,900,510,600,670,932,691,001,001,201,201,351,301,201,406,053,302,751,180,210,500,771,221,150,700,650,960,480,450,711,001,301,851.971,001,231,231,450,430,431,250,771,300,950,351,861,001,251,170,580,932,802,401,001,000,851,001,200,961,481,081,290,422,451,421,051,332;604,101,251,00

¦ 1,150,911,021,041,021,611,102,171,610,401,25l.CO0,911,021,353,150,900,401,351,402,190,690,320,320,922,702,601,491,401,251,250,850,880,900,700,701,000,Í00,800,303,633,631,600,131,060,351,611,051,641,601,122,002,481,101,2211,320,300,510,800,891,35

. 1,58. 0.95

, 0,95. 0,67

0,732,741,050,780,971,36

1,301,201 690,730,731.371,230,630.571.580,710,900,510,580,670,982,690,970,981,201,201,351,301,201,356,023,232,701,180,210,500,761,221,150,700,640,960,480,450,711,001,301.851,951,001,231,231,450,430,431,250,771,300,950,351,851,001,241,170,580.932,802,401,001,000,85l.CO1,200,961,481,081,290,422,451,411.051,312,604,101,251,001,150,901,001,041,001,611,102,151,610,401,251,000,901,001,353,150,900,401,351,402,190,690,310,310,922,702,551,481,401,251,250,350,880,900,700,701,000,900,800,283,633,631,600,131,050,351,611,051,641,571,122,002,481,101,221,320,300,510,800,891,341,570,950,950,670,73

. 2,741,050,780,971,36

338 2003 3C0

107 2C020 OCOI4C00

166 4CO9C0

35 8CO15 30070 OCO14 2C010 200

150 00011 8C0

20010 000

313 5C042 OCO19 40015 6C0

7003 800

110 OCO200

41 6C0127 4C0243 70062 4C0

3 00022 50025 80060 30019 OCO

107 000104 3C0103 OCO

OCO101 OCO12 500

110 ICO300

18 4C08C0900

41 70010 OCO15 3C05 OCO

10 00010 00077 OCO60 500

5 00011 60068 00041 40015 CC0

472 4C01060023 200

5 000300

95 6005 000

17 800500

85 0035 200

20 000000

130 00067 60021 90025 00012 0005 500

37 90020 000

coo20 500

104 4003 SCO

51 CC015 600

. 8 20015 60020 000

1C0 OCO17 90020 00020 COO

5 5005 OCO1000012 OCO8 61 CO39 00010 03013 60012 9007 200

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33 500114 20015 700

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3 4C018 OCO37O0044 COO

7 00080 10010 40022 00010 00050 70015 00018 00015 40073 20026 00019 00060 COO53 0007 100

10 8C018 3002 000

161 70020 00031 000

00012 50018 400

100 0004 70012 COO32 000

4004 000II O0053 OCO

295 6004000

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JÒRNÃi;DO,BRASIL Q Quinla-folra, 21/11/7-1 Q ].° Caderno :-20Clichft ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS 23

Pc/w/o Z/ra anuncia créditofolgado até o final do ano

O presidente do Banco Central, Sr.Paulo Lira, disse ontem, em reunião comos banqueiros, que a expansão dos meiosde pagamento, que atingiu 20% ate 31dc outubro, será Intensificada até de-zcmbro, de modo a alcançar a meta dc35% sobre dezembro de 1973 prevista pe-lo Orçamento Monetário, e que assegu-ra uma folga no- crédito neste fim deano c uma perspectiva mais tranqüilapara 1975.

Lembrou o Sr. Paulo Lira que essaforte expansão do crédito em fim de anojá foi obtida tranqüilamente em 1972,quando de um incremento de 21% atéoutubro alcançou-se 38% no final do ano.Negou a possibilidade de aperto na eco-nomia, atribuindo tal raciocínio a inter-pretações estatísticas erradas e afirmouser importante que o setor bancário sai-ba qual a política do Governo para po-der oferecer' colaboração mais efetiva.

TENDÊNCIAS

O presidente do Banco Central pro-curou dar aos banqueiros, reunidos noencontro promovido pela Federação Na-eional de Bancos (Fenaban) e pela Fe-deração Brasileira das Associações deBancos — Febraban, as tendências daexpansão do crédito c dos programas go-vernamentats até o final do ano, fase"bastante movimentada quanto à pro-cura de crédito".

Disse o Sr. Paulo Lira que as metasdo Orçamento Monetário vêm sendo cum-pridas, afirmando que para a expansãoprevista de 21,5% até 31 de outubro vc-rificou-se uma expansão de 20%. Sobrea viabilidade de se obter até o fim doano o crescimento desejado de 35% nosmeios de pagamento explicou que as ex-pòriências de 1972 (quando de 20%, atéoutubro, chegou-se a 38% ao fim doano) e 1973 (quando se passou de 36%,

Mercedes-Benzvende caminhõespara a Turquia ser

São Paulo iSucursal) — Um total demil caminhões basculantes, com equi-pamento hidráulico e peças, fabricadospela Mercedes-Benz do Brasil S.A., emSão Bernardo do Campo, serão exporta-dos para' a Turquia, a partir de meadosdc 1975, destinando-se a fomentar o de-senvolvimento dc áreas rurais daquelepais.

A transação monta aproximadamen-te a 18 milhões de dólares (CrS 131 mi-lhões 850 mil) e foi recentemente reali-zada em Istambul, por representantes daempresa brasileira e o Ministério dosTransportes da Turquia.

FrancesesBrasília (Sucursal) — Os empresa-

rios franceses estão interessados emproduzir trilhos ferroviários no Brasil,através de uma associação industriaicom empresários brasileiros, segundo in-formou ontem o vice-presidente interna-eional do Banco de Crédito Comercial daFrança, Sr. Jacques de Broissiac.

O banqueiro francês em companhiade representante do estabelecimento noBrasil, Sr. Gerard Broissiac, manteve umencontro ontem à noite com o Minis-tro dos Transportes, General Dirceu deAraújo Nogueira, no qual também esta-va previsto o comparecimento do Embai-xador do Brasil, em Paris, Sr. DelfimNeto.

InglesesSão Paulo (Sucursal) — O Sr. T. Ar-

thur Jackson, secretário para comércioexterior da Câmara de Comércio e In-dústria de Birmingham, e líder da mis-são da Grã-Bretanha que se encontrano Brasil, disse que há da parte dosindustriais ingleses . certa preocupaçãoquanto a existência de obstáculos à co-locação ds seus produtos no mercadobrasileiro, bem como na área de invés-timentos.

O Sr. T. Arthur Jackson aduziu queas dificuldades encontradas pelos expor-tadores se fazem presentes em todo omundo, produzindo um efeito redutor novolume do comércio entre os paises.Quanto aos investimentos, sentem-se osbritânicos inseguros no atinente à loca-lização, dada a extensão do Brasil.

EspanhóisBrasília (Sucursal) — A Espanha

está interessada em fornecer equipa-mentos -de máquinas para a indústriatêxtil nacional e também em formarempresas binacionais, objetivando a pro-dução, no Brasil, de equipamentos parao setor de fiação e tecelagem. O interresse foi revelado pela missão espanho-Ia que recentemente manteve encontrocom autoridades econômicas brasileiras,no, Itamaratí.

Um cios representantes espanhóis,da Sociedade Racionai de Fabricantes-dc Equipamentos e Componentes paraa Indústria Automobilística (Sernautoiexpressou interesse no sentido de que seformassem empresas mistas brasileiro-espanholas para a fabricação de auto-peças.

AmericanosSão Paulo (Sucursal) — A Stauffer

Produtos • Químicos Ltda., subsidiáriabrasileira da Sfauffer Chemical Compa-ny, está programando um investimentode CrS 87 milhões e. 600 mil (12 milhõesde dólares) sob a foima de projetospara a produção de herbicidas e de bl-suifeto de carbono. Uma área d° 400mil metros quadrados já foi adquiridano Município de Paulínia onde serão• fabricados os produtos destinados tam-bem à Argentina, Uruguai, Chile, Pa-íaiiiiai, Colômbia e reru.

Segundo o presidente da StaufferChemical Co., Sr. H. B. Morley, a fábri-ca a ser construída em Paulinia "cons-tltul-se em nosso primeiro passo de umprograma de ampla ação no sentido deInvestir cm unidades industriais no Bra-sl\ Em virtude das perspectivas de con-msnto brasileiro."

também em outubro, para 47,8% cm de-zcmbro), garantem a consecução des'.eobjetivo.

Informou, também, o presidente doBanco Central que as sondagens conjun-turals promovidas pela revista Conjun-tura Econômica, cujos dados foram rc-cebiclos pelo, Banco Central, atentam aeficiência da política monetária adota-da pelo Governo para controlar a Infla-ção, apontando uma ligeira redução naatividade econômica até o 3.° trimestree uma expansão no 4.° trimestre que a.s-segura o crescimento do nivel de produ-ção em torno de 10% este ano.ÚLTIMAS MEDIDAS

O Sr. Paulo Lira explicou que as úl-Umas medidas tomadas pelas autorlda-des monetárias foram motivadas pelo fa-to de que o Orçamento Federal c as rc-servas cambiais estavam enxugando aeconomia e que se espera, agora, chegarao final do ano com a liquidez real ajus-tada, o que permitirá uma politica mo-netárla mais tranqüila para o ano quevem.

Informou o Sr. Paulo Lira que o vo-lume de entrada de capitais estrangei-ros atingiu 4 bilhões dc dólares' (CrS29 bilhões e 800 milhões) até setembro,mesmo com a situação adversa dos mer-cados internacionais.

Disse ainda o presidente do BancoCentral que as novas tarifas aprovadaspelo Conselho Monetário Nacional serãocompulsórias para toda a rede bancária,sendo prevista sua entrada cm vigor em2 de janeiro de 1975. Quanto à conces-são de adiantamentos pelos bancos co-merciais a seus clientes pelo prazo má-ximo de 15 dias disse que estas operaçõesserão análogas aos empréstimos, masnão haverá qualquer beneficio para osemitentes de cheques sem fundos que ofazem dolosamente.

Importações deautopeças podem

diminuídasA importação de peças e componen-

tas p'ela indústria automobilística pode-rá ser reduzida, & partir da criação dearmazéns alfandegados, tanto junto aosetor à". autopeças, como junto à pró-pria indústria montadora que participade programas especiais de exportação.

A sugestão surge como uma soluçãopara o problema que acaba de ser levan-tado pelo Sindicato de Autopeças, jun-to ao Ministro da Fazenda, Sr. MárioHenrique Simonsen. Para a entidade, agrande importação desses componentesdesestimulà os investimentos no setor.

COMO É

Pelo Decreto-Lei n.° 1 219, que crioua Comissão para a Concessão de Bene-íicios Fiscais a Drogramas Especiais deImportação (Befiex), as empresas quese comprometerem a exportar 40 milhõesdc dólares (CrS 292 milhões) anuais, numperíodo de 10 anos, podem importar atéum terço do valor total, em peças e com-ponentes, com isenção de impostos. Ai es-tão compreendidos os impostos dc Im-portacão, sobre Produtos Industrializa-dos 'IPIi e sobre Circulação de Merca-dorias (ICM).

Como a indústria de autopeças lo-oalizada no pais não conta com esses es-timulos quando vende para as montado-ras que participam de programas espe-ciais de exportação, criou-se um proble-ma, de difícil solução, e que só agora co-meça a ser mais amplamente debatido.

A dificuldade impediu que, recente-mente, algumas firmas estrangeiras fa-bricantes de autopeças viessem a se ins-talar no Brasil, já que não teriam con-dicões de concorrer com a importação. AFord-Phileo foi uma das empresas quepensou em convidar emoresas estrangei-ras para virem aqui fabricar os compo-nentes que precisa.

O esquema que está sendo debatidoaparece como uma solução para a gran-de empresa fabricante de autopeças. Sóela teria condições de atender às exigén-cias da Secretaria da Receita Federal.Isso porque a repartição só autoriza aimplantação de armazém alfandegado oude entreposto aduaneiro, depois de cum-pridas várias exigências.

Com relação ao pequeno fabricante,a indicação é no sentido de que deve-ria ser criado um pool, reunindo váriasempresas, que formariam, então, umúnico entreposto.

COMO FUNCIONAPela legislação, o armazém alfande-

gado funciona a exemplo de uma ZonaFranca. Isto c, a mercadoria lá deposita-da é considerada como não entrada noPais. estando, portanto livre de impostos.

Tanto um armazém geral, como umaindústria, podem pleitear a autorizaçãopára funcionar como armazém alfande-gado; No segundo caso, basta que a in-(lústria'destaque uma área de seu terre-no — pode ser um galpão —- para fun-cionar como armazém alfandegado.

A vantagem que isso oferece c a se-giiinte:

— a empresa pode importar mer-çadorias em grande escala, necessáriasà produção de vários meses, ganhandono preço;

— se a importação fosse realizadapura armazenagem na própria fábrica,1"e não disponha de armazém alfande-gado, cia c obrigada a pagar todos os im-Pastos. Se fosse colocada num armazémalfandegado, ela só pagaria os impostosa medida que fosse utilizando a merca-dnria importada;

— o mesmo principio funcionariapara o caso da indústria de autopeçasiiue colocasse a sua mercadoria numa

. área de seu terreno, para posterior for-necimento à indústria montadora. Amercadoria seria considerada como nãointernada rio país, pois a sua utilizaçãofinal reiia a de um componente fabrica-do pára ser usado fora do Brasil, não es-tando portanto sujeita ao pagamento deImpostos.

País deveráimportar 50%de energia

Até 1985 o Brasil deveráter que Importar mais do50% de seus suprimentosde energia, de acordo comcálculos feitos por uma co-missão de técnicos dc ór-gãos governamentais c cm-presas privadas. A informa-ção, considerada "otimista",foi dada ontem pelo profès-sor Elias Paladino durantea I Semana de Energia deProdução na UFRJ.

Além dessa necessidade deimportação, o professorElias Paladino mostrou tam-bém aos participantes daSemana, que dentro dc 10anos o pais terá um grandedcficlt de óleos combusti-veis, gasolina, nafta, paraa produção de gás, c coque,para a execução do PlanoSiderúrgico Nacional.

PROJEÇÃO

Segundo o professor EliasPaladino, que é coronel evice-presidente do ConselhoEstadual de Ciência e Tcc-nologla da Guanabara c daFundação para o Desenvol-vlmcnto Cientifico c Tec-nológico do Estado do Riode Janeiro, o Brasil atual-mente importa cerca de27% de suas necessidadesenergéticas.

No setor de energia elé-trica, ele explicou que tam-bém deverá haver um defi-clt da ordem dc 1%, em1985, mesmo com a entra-da cm funcionamento dausina de Itaipu.

Em termos de tecnologia— afirmou — o Brasil estáentre as nações de terceironível, considerando-se comode primeiro nivel as que jáatingiram a era espacial,como os Estados Unidos e aURSS. E dc segundo nivelas que integram o chamadoCiube Atômico.

O professor Paladino dis-se ainda que para que oBrasil possa desenvolver umprograma de aproveitamen-to de energia nuclear, deve-rà fazer pesquisas básicasnesse setor, mas dependeráda importação de materiaisatômicos, como o urânio eu piutònio.

Projetosimplificaseguro

Brasília (Sucursal) — OPresidente Ernesto Geiselenviou ontem à conside-ração do Congresso o proje-to de lei que dispõe sobre oseguro obrigatório de danospessoais causados por vei-culos automotores, o qual dánova redação a alguns dis-positivos da lei vigente esimplifica a liquidação dossinistros nos casos de acl-dentes de que participamdois ou mais veículos.

O projeto de lei apresen-ta, de um modo geral, con-forme exposição de motivosdo Ministro da Indústria edo Comércio, Sr. Severo Go-mes, dispositivos tendentesao funcionamento pleno doseguro "e até mesmo pre-vendo um sistema de irde-nizar os atingidos por aci-dentes causados por vei-culo.s não identificados, ca- ¦sos em que, logicamente,não se conhece a segurado-ra responsável pelas indeni-zações."

DETALHES

Segundo o projeto, seráde Cr$ 15 mil a indenizaçãopaga em casos de morte deaté Cr$ 15 mil em casos deinvalidez permanente; e de 'até CrS 3 mil, como reem-bolso à vitima, em casos dedespesas médicas e suple-mentares devidamentecomprovadas.

As indenizações serão pa-'gas num prazo de cincodias, a contar da data deapresentação dos documen-tos necessários à compro-vação do acidente e do da-no decorrente, independen-temente da existência deculpa, haja ou não ressegu-ro, abolida qualquer fran-quia de responsabilidade doseguro.

Uma das inovações intro-duzidas pelo projeto é a deque em casos de sinistrosdos quais participem doisou mais veículos, será en-carregada do pagamento daIndenização a seguradoraresponsável pelo veiculo noqual se encontrava a pessoavitimada. Havendo veiculosnão identificados e identifi-cados, a Indenização serápaga pelas seguradoras des-tes últimos.

Quando a morte for cau-sada, apenas,- por veiculonão identificado, a indeni-zação será paga por umconsórcio constituído — deacordo com orientação queserá estabelecida pelo Con-selho Nacional de SegurosPrivados — por todas as se-guradoras que operarem noseguro de responsabilidadecivil.

Certificadose recibosde depósitosbancários.

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BANCO NOVO RIO DE INVESTIMENTOS S.A. , %*.'iHOC(illlil 110 ^Jí_l__J\^

BANK OF LONDON & SOUTH AMERICA LIMITED W^'GUANABARA: Rua do Carmo, 27

ou em qualquor agõncia doBank of London & South Amorica Limitod.

Fibase prepara planopara explorar o cobre deCaraíba a partir de 1979

Dentro de aproximadamente um ano, estaráconcluído o novo projeto de exploração do cobrebaiano pela Metais S.À., cujo controle foi adquiri-do, no inicio desta semanal pela Insumos BásicosS.A. (Fibase), subsidiária do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico.

De acordo com as previsões da Fibase, as jazi-das começarão a ser exploradas em 1979. A defini-ção do novo projeto, inclusive a escolha do proces-so tecnológico e da escala de produção, depende daconfirmação, da potencialidade das reservas de co-bre da região, calculada atualmente em 700 mil to-neladas de metal contido, somente na área eontro-lada pela Caraíba Metais.

operaçãoApuraram-se ontem no

Rio os detalhes da operaçãorealizada entre o GrupoPignatarl e a Fibase. A sub-sidlária do BNDE assumiuo controle integral de todasas empresas do grupo liga-das à exploração e indus-trialização do cobre: Carai-ba Metais S.A. Indústria eComércio, Companhia Bra-sileira de Cobre. Compa-nhia Brasileira de Zinco cPignatari Agrícola S.A. OSr. Pignatari manteve rpe-nas o controle da Lami-nação Nacional de Metais.

A Caraíba Metais, aindaem fase dc implantação,destina-se à pesquisa c la-vra de minério de cobre, naregião dc Caraiba, Bahia. A

Companhia Brasileira d eCobre explora uma pequenamina de cobre em Cama-quã, no Rio Grande do Sul,realizando no local o pré-tratamento do metal (con-contração).

Esse concentrado de co-bre é enviado para a Com-panhia Brasileira de Zinco,localizada em Itapeva. SãoPau'0. que produz o cobremetálico. Trata-ae tambémdo uma pequena unidade,que trabalha apenas com ominério recebido dc Cama-quã. A Pignatari Agrícola éuma subsidiária da CaraíbaMetais, encarregada deequacionar o problema dcabastecimento de água aocomplexo de Caraiba.

O pagamentoO Sr. Baby Pignatari não

recebeu nada pela transfe-rência do controle das em-presas para a Fibase. A em-presa governamental se en-carregará de pagar as divi-das vencidas e a vencercontraídas pelo Grupo Pig-natari.

Técnicos governamentaisassinalaram que a atitudedo Sr. Pignatari, transferin-do o controle das empresaspara a área governamental,foi verdadeiramente patrió-tha, porque a soma totaldas dividas, embora aindanão revelada oficialmente,é infeiior a qualquer daspropostas feitas por diver-sos grupos estrangeiros aoempresário para a comprados direitos de exploraçãoda Caraiba Metais. Do pon-to-de-vista jurídico, o Sr.Pignatari era proprietáriodas jazidas, porque estavaamparado pela legislaçãoanterior ao atual Código dcMinas.

O interesse goveniamen-

tal é apenas desenvolver,no menor espaço de tempopossível, a exploração docobre de Caraiba. que re-presentará um alivio consi-derável à balança comercialdo pais, pela substituição deimportações do produto. Asdemais empresas só foramadquiridas pela Fibase, apedido do próprio Sr. Pig-natari.

As informações sobre aexploração de Caraiba ain-da dependem da elaboraçãodo novo projeto. Porém,considerando-se a potência-lidade de 700 mil toneladasanuais e o prazo de 20 anospara esgotar a mina, a ex-ploracão poderia ser de 35mil toneladas anuais. Essenúmero, porém, poderá serconsideravelmente amplia-do, sabendo-se que as pes-quisas que estão sendo fei-tas na região, na área peri-íérica à da Caraiba Metais,po d e r ã o revelar-se positi-vas.

Congresso prorrogaestímulos a fusões

Brasília (Sucursal» — OCongresso Nacional aprovouontem- Decreto-Lei prorro-gando a vigência dos esti-mulos às fusões e incorpo-rações de empresas até odia 31 de dezembro de 1979.Alguns aperfeiçoamentosforam introduzidos na atuallegislação — cuja vigênciaexpira a 31 do próximo mês— como, por exemplo, o es-tabelecimento de diretrizescaracterizadoras d a con-cessão do beneficio fiscal.

Também ontem foramaprovados dois outros pro-jetos prorrogando, o primei-ro, o prazo para a aplicação

Banco Central aprovacompra do Bancional

São Paulo (Sucursal) —A incorporação do BancoNacional do Comércio deSão Paulo S.A. — Bancional— pelo Banco Bamerlndusdo Brasil foi aprovada peloBanco Central, devendo atransação ser efetivada nopróximo dia 29. Com essaoperação, os depósitos doBamerindus serão acresci-dos de cerca de.Cr$200 mi-lhões.

Ministroapoio às

Bovespa tem alta comPetrobrás em destaque

São Paulo (Sucursal) —O mercado paulista mante-ve, ontem, a tendência á ai-ta, registrando valorizaçãodo índice Médio Bovespaem 1,48% fixándo-se em 1mil e 94, 4 pontos. O volumede negócios também foi me-lhor, com CrS 17 milhões c101 mil que representarammais CrS 4 milhões em re-laçáo ao resultado anteriorembora abaixo da médiadiária do último trimestre.

A Petrobrás foi o desta-que no pregão de ontem, 11-derando não só a íelaçáodas mais negociadas -— asações da empresa do tipoon c pp com dividendosatingiram, respectivamente,CrS 2 milhões c 218 mil eCrS 1 milhão e 671 mil —como também no mercadoa termo, vendendo as ordi-nárias nominativas, 1 mi-Ihão e 170 mil títulos para90, 120 e 150 dias. Petrobrás(on) e (pp) incluiram-setambém na lista das quemais subiram com 5% e3,8'í.

Os preços das principaisações apresentaram-se cm

de empreendimentos indus-triais e ; gropecuários consi-derados de interesse para arecuperação do Estado doEspirito Santo, de acordocòm o que dispõe o Fundode Recuperação Econômicadaquele Estado, instituídoem 1969. O segundo projetocancela penalidades e jurosde mora decorrentes de pro-cessos fiscais relativos à fal-ta de pagamento do Impôs-to sobre Produtos Industria-lizados — IPI — devido nassaidas dos produtos da cha-mad°. "cerâmica vermelha".

Os. transportes no Brasilcresceram de forma desor-denada nos últimos anos,criando-se uma excessivadependência ao setor rodo-viário. Agora temos de bus-car . um equilíbrio atravésdo apoio às ferrovias, siste-ma mais econômico para opais. A afirmação foi feitaontem pelo Ministro dosTransportes, General Dyr-ceu Nogueira, na aberturada X Assembléia-Gcral Or-dinária, da Associação La-

alfa na abertura dos traba-lhos, caindo ligeiramentepara depois voltar a subirno horário de encerramen-to. Das 80 ações q u ecompõem o indice, 37 tive-ram aumento de cotação, 19baixaram c 21 permanece-ram estáveis. A que maisreagiu foi Ferragens e La-minação Brasil (pp) em5.3% e a que mais caiu foiParanapanema (opi cm3,1%. Das que não compõemo Bovespa, essas posiçõesforam lançadas por Kibon(op) com mais 14,2% e Si-derúrgica Açonortc ippa)com direitos com m e n o s23,5%.

O mercado a termo parti-cipou com CrS 2 milhões e501 mil registrando-sc nego-cios com 100 mil títulos pa-ra Cimento Itaú (pp) paraserem saldados em 30 diase Casa Anglo (pp) para 60dias. O indice de lucrativi-dade simples acusou maioralta para o setor petróleo,química e petroquímica em0.44'; e maior baixa paraserviços públicos em 0,80%.

Por ter adquirido o con-trole total do Bancional, ai n s tituição incorporadoranão realizará aumento decapital, atendendo a todosos acionistas, inclusive osminoritários, em idênticascondições. O Bamerinduspassará a contar com umarede de 342 agências so-mando-se as 16 do Bancio-nal.

sustentaferroviastlno-Americana de Arma-dores (Alamar).

Quanto ao destino da es-trada de ferro Vitória—Mi-nas, o Ministro Dyrceu No-gueira afirmou que é possi-vei que se venha a formaruma empresa composta porcapital da Vale do Rio Do-ce (atual proprietária dalinha) e dc uma subsidiáriada Rede Ferroviária Fe-dera). Dessa maneira, ocontrole da ferrovia deve-rá permanecer sob jurisdi-ção da atual proprietária.

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Acosii.1 op Acos Vill. op ... .Accs Vill, ppbAGGS op AGGS pp Alpargatas op . ..Alpargatas pp ..,Amazônia on .. ..Ar.d. Clayton op .Amo pp ..*.,,..Arlcx ppb Auxiliar SP pn . .Bandcir. |nv\ on .Bandeirantes ppBandeirantes' on .Br.rdclls op Bclgo-Mineira opBsnzenex pp ..,.Bic Monark cp ...Brad. Invest. on .Bfad. Invest.Bradesco onBradssco pnBrahma op .Brahma pp*Brasil pp .,.Brajil pp ...Brasil or.Brás met opCTS on ....CTB pn

CotaçõesFedi.

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Cacique pp oy3Casa Angio opCasa Anglo pp Cesp pp C:sp pp Cica pp Cim. Cauô pp Cini, Gaúcho pp Cim. l!aú pp Círni Itiú on Cimaf cp Cobrasma cp Cobrasma pp Com. e Ind. SP onCopas op Copas pp 0. F. Vasconcelos pp ...Datamec op Datamcc pp Duralcx pp Eciia pp Econômico on Econômico pn Embrava pp Ericsson op Est. Paraná pn Est. S. Paulo pp Esl. S. Paulo cn Est. Sta. Catarina pp BEstrela pp FNV op FNV pp A Fer .Um. Brasil op ......Fer. Iam. Brás. pp Fcrtiplan cp Fertiplòn ppFin Bradesco on Ford Brasil op Fujiwara op Fund. Tupy op Fund, Tupy pp Hindi cp IAP op Ind. Hering Dp A Ind. Villarcs opInd. Villares pp B Inds. Romi op Itap op Itaú on Itaú pn Itaú Pcrt. In. on L. Tel. Brás. opLight on '.Light op Light onMangels Indl'. op Magncsíla pp A Manah opMangels Indl. op ......Marcovan pp Melhor SP op Mendes Jr. pp Mesbla pp Met. A. Eberle pp Moinho Sant- op Metal Leve pp Móveis Cimo op ......Nakata pp .,.Nord. Brasil on Nordon Met. op Noroeste Estado pp ....Orniex pp Paranapanema op Paranapanema pp Paulista F. c luz op ...Petrobrás pp Petrobrás pp Petrobrás on Petrobrás on Pirelli op Pirelli pp Real pp Real on Real pn Real Cia. Inv. pp ....Real de Inv. pp Safra pn .Sano ppScmp cpScivix Eng. op Sharp cp Sljãrp pp Sid. Açor.orle pp A .,.Sid. Açonorle pp A ...Sid. Guaira pp Sid. Lanari pe ..Sid. Mannesmann op ..Sid. Nacional pp B .,Sid. Rio-Grand. cp Sid. Rio-Grand. pp ...Solorrico pp Sorana cp Souza Cruz op Technos Rei. op Tcka pp .'.t..lekno fcnj. opTel. B. Campo op Tel. B. Campo pp .•:...Tcx. G. Calfot ou ....Transbrasll on '..Trímsporaná op Transparaná pp Tur. Bradesco on

Tur. Bradcsc opp ....União Bancos pp .. • •União Comorcíat pn ..Vale R Dccc pp Valmct cp Varig ppVidr. 5. Marina op ....Wagner pf>

1.28 1,28 1,30 1,301.20 1,20 1,20 1,201.65 1,65 1,70 1,690.73 0,73 0,73 0,730.73 0,73 0,73 0,731.36 1,36 1,37 1,371,23 1,23 1,23 1,230,70 0 63 0,70 0,680,57 0,:6 0.57 0,571,55 1,55 1,58 1,580,71 0.71 0,75 0,710,90 0.90 0.90 0,900.51 0,51 0.51 0.510.60 0,58 0.60 0.580,67 0,67 C.Ó7 0.670,98 0,93 0,98 0,982.66 2,65 2,69 2,691,00 0,97 1,C0 0,971,00 0,98 1,00 0,931,20 1,20 1,20 1,231,20 1,20 1,20 1,201,35 1,35 1,35 1,351.30 1,30 1,30 1,301.20 1,20 1,20 1,201.37 1,35 1..10 1,356,00 5,98 6,05 6,023,25 3,20 3,30 3,232,73 2.70 2,75 2,701,17 1,17 1,18 1,180.21 0,20 0,21 0,210,50 0,50 0,50 0,500,73 0,73 0,77 0,761.22 . 1,22 1,22 1,221.14 1,14 1.15 1,150,70 0,69 0,70 0,700,65 0.64 . 0,65 0,640,96 0,96 0,96 0,960,48 0.48 0,48 0,480,45 0,45 0,45 0,450,70 0,70 0,71 0,711,00 1,00 1,00 I.C01,30 1,30 1,30 1,301.85 1,85 1,85 1,851.95 1,90 1,97 1,951.00 1,00 l,CO 1,001.23 1,23 1,23 1,231.23 1,23 1,23 1,231.45 1,45 1,45 1,450.43 0,43 0,43 0,430,43 0,43 0,43 0,431,25 1,25 1,25 1,250,77 0,77 0,77 0,771,30 1,30 1,30 1,300,95 0,92 0,95 0,950,35 0,35 0,35 0,35 '1.86 1,85 1,86 1,851,00 1,C0 1,00 1,001.24 1,23 1,25 1,241.15 1,15 1,17 1,170.56 0,56 0,58 0,580,93 0,93 0,93 0,932,80 2,80 2,30 2,302,40 2,38 2,40 2,401,00 1,00 1,00 l,C00,98 0,98 1,00 1,C00,85 0,85 0,85 0,85l,CO 1,00 1,00 1,C01,20 1,20 1,20 1,200,96 0,96 0,96 0,961,48 1,48 1,48 1,481,C8 1,08 1,08 1,081.29 1,25 1,29 1,290,37 0,37 0,42 0,422,45 2,45 2,45 2,451.42 1,41 1,42 1,411.C0 1,00 1,05 1,051,28 1,28 1,33 1,312.60 2,60 2,60 2,604,10 4,10 4,10 4,101.25 1,25 1,25 1,251,00 1.C0 1,00 1,001,15 1,15 1,15 1,150,90 0,90 0,91 0,901.C2 1,00 1,02 1,001,03 1,03 1,04 1,041,02 1,00 1,02 1,001.61 1,61 1,61 1,611,10' 1,10 1,10 1,102,15 2,15 2,17 2,151.51 1,51 1,61 1,610,40 0,40 0,40 0,401,25 1,25 1,25 1,251,00 1,00 1,00 1,000,91 0,90 0,91 0,901.02 1,00 1,02 1,001,32 1,31 1,35 1,353,15 3,14 3,15 3,150,90 0,90 0,90 0,900,40 0,40 0,40 0,401,35 1,30 1,35 1,351,40 1,40 1,40 1,402,19 2,19 2,19 2,190,69 0,69 0,69 0.690,32 0,31 0,32 0,310,32 0,30 0,32 0,310,90 0,90 0,92 0,922,63 2,62 2,70 2,702,47 2/7 2,60 2,551,40 1,40 1,49 1,481,35 1,35 1,40 1,401,23 1,23 1,25 1,251,21 1,21 1,25 1,250,85 0,85 0,85 0,850,88 0,88 0,88 0,880,90 0,90 0,90 0,900,70 0,70 0,70 0,700,70 0,70 0,70 0,701,00 1,00 1,00 1,000,90 '0,90 0,90 0,900,80 o.eo o,eo o;800,30 0,28 0,30 0,283,63 3,63 3,63 3,633,63 3,63 3,63 3,631.60 1,60 1,60 1,600,15 0,12 0,13 0,131,05 1,03 1,06 1,050,35 0,35 0,35 0,351.61 1,61 1,61 1,611.03 1,03 1,05 1,051,40 1,40' 1,64 1,641,60 1,57 . 1,60 1,571,10 1,06 1,12 1,122,00 2,00 2,00 2,00

..2,48 2,46 2,48 2,481,10 1,10 1,10 1,101,21 1,21 1,22 1,221,32 1,32 1,32 1.320,28 0,28 0,30 0,300,51 0,50 0,51 0,510,80 0,80 0,80 0,800,89 0,89 0,89 0,891.35 1,34 1,35 1,341,58 1,57 1,58 1,570,95 0,95 . 0,95 0,950,95 . 0,95 0,95 0,950.67 • 0,67 0,67 0,670,73 0,73 0,73 0,732,70 2,70 2,74 2,741,05 1,05 1,05 1,050,77 0,77 0,78 0,780,96 0.96 , 0,97 0,971.36 1,36 1,36 1,36

Ouani.-33T2ÕÕ3 3C0

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4170010 OCO15 3C0

5 OCO10 00010 00077 OCO60 500

5 00011 60068 00041 40015C00

472 40010 60023 200

5 000300

95 6005 000

17 8008500

85 0005 200

20 OCO000

130 00067 60021 90025 00012 OCO5 500

37 9C020 000

00020 5C0104 400

3 80051 00015 600

20015 60020 000

1C0 CC017 90020 00020 000

5 5005 000100C012 OCO86IC039C0010 OCO13 60012 9007 200

30 1C05 OCO

33 500114 20015 700

626 100310 200

151200044 4C055 000

40018 OCO37 00044 OCO7C00

80 10010 40022 OCO10 00050 70015 00018 00015 40073 20026 000• 19 00060C0053 000

7 1C010 8CO18 300

000161 70020 00031 000

00012 50018 400

100 000700

12 00032 000

4004 00011 00053 OCO'

295 6004 000

25 50081 50013 500

24 JORNAL DO BRASIL Quinta-feira, 21/11/74 1.° Caderno

AVISOS RELIGIOSOS

DISCOMISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS

A diretoria da Distribuidora de Comestíveis "Disco" S.A., come-morando seu 19.° aniversário de fundação, convida a todos aquelesque prestigiam com sua amizade, para a missa em Ação de Graçasque será realizada hoje, dia 21, às 11,00 horas no altar-mor, da Igrejada Candelária.

JUAN DOMINGUEZ LORENZO(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família de JUAN DOMINGUEZ LORENZO agradeceas manifestações de pesar recebidas por ocasião de seufalecimento e convida parentes e amigos para a missa

que será realizada no dia 22, sexta-feira, às 10,30 horas, naIgreja Santa Cruz dos Militares, à Rua 1.° de Março, 36.

JUAN DOMINGUEZ LORENZO(MISSA DE 7.° DIA)

+

A Direção e funcionários da Somac Rolamentos S.A. agrade-cem as manifestações de pesar recebidas por ocasião do fale-cimento de seu saudoso Diretor e Amigo, ocorrido no sábado

p.p., e convidam parentes e amigos para a missa de 7.° dia que serácelebrada no dia 22, sexta-feira, às 10,30 horas, na Igreja Santa Cruzdos Militares, à Rua 1.° de Março, 36.

JOSÉ VIÇOSO NOGUEIRA DA GAMA(MISSA DE 7.° DIA)

+

Esposa e filhos agradecem as manifestações de pesar recebi-das por ocasião do falecimento de seu querido esposo e paie convidam os parentes e amigos para a missa de 7.° dia a

ser realizada dia 23, às 11:30 horas, na Catedral Metropolitana (Rua1.° de Março).

NOEMIA TEIXEIRA ALVES DE LIMA(FALECIMENTO)

Luiz Teixeira Alves de Lima e família, Pedro Carlos da Silva Telles efamília, Paulo Evaristo Alves de Lima e família, cumprem o dolorosodever de comunicar o falecimento de sua querida mãe, sogra e avóNOEMIA TEIXEIRA ALVES DE LIMA e convidam os demais parentes e

amigos para o seu sepultamento hoje, dia 21, às 11 horas, saindo o féretroda Capela Real Grandeza n.° 2, para o Cemitério de São João Batista. (P

+NOEMIA TEIXEIRA ALVES DE LIMA

(FALECIMENTO)

+

Duke Teixeira da Silva e Luiz Oswaldo Teixeira da Silva, cumpremo doloroso dever de comunicar o falecimento de sua querida irmãNOEMIA TEIXEIRA ALVES DE LIMA e convidam os demais parentes eamigos para o seu sepultamento hoje, dia 21, às 11 horas, saindo o

féretro da Capela Real Grandeza n.° 2, para o Cemitério de São João Batista.

ENGENHEIRO

ROSAURO MARIANO DA SILVA(1.° ANIVERSÁRIO)

+

1 Ida Ribeiro Mariano da Silva, Roberto Mariano da Silva, Sérgio Marianoda Silva, Irany e Eloy Dias Carneiro e filhos e demais membros dafamília, convidam para a missa que mandam celebrar em intençãoda alma de seu querido esposo, pai, sogro e avô amanhã, dia 22 do

corrente, 6a.-feira, às 11 horas, na Igreja de São Francisco de Paula (Largo deSão Francisco). (P

RACHEL ALVES CARDOSO(VVA. SILVANO S. CARDOSO)

(MISSA DE 7.° DIA)

+

.Neusa, José Luís Rocha Costa e família, Nilza, Wilson Banche-ro Fernandes, Therezinha, Filinto A. Campeio Cavalcanti efamília agradecem o carinho, a solidariedade, estima e o pesar

de seus amigos e parentes pela perda de nossa tão querida mãe, sogra,avó e amiga, e convidam para a missa que será celebrada sexta-feira,dia 22 de novembro, às 11 horas na Igreja de Nossa Senhora daCandelária.

VÓ RACHEL(MISSA DE 7.° DIA)

+ Seus netos, Valeria, Ronaldo, • Alex,, Mareia,nica, Constance, Rachel, André Mory e Débora,

convidam seus parentes e amigos. para rezarmos juntosna missa sexta-feira, dia 22 de nov., às 11 horas, naIgreja de N., S. da Candelária.

Brasileiro, soviético ehúngaro são os íinalisdo Festival Vila-Lobos

Adam Fellegi, da Hungria, Jorge Fortes, doBrasil, e Yuri Smirnov, da URSS, foram escolhidosontem, quando se encerraram as provas semifinais,para disputar amanhã a final do Concurso Inter-nacional de Piano — parte integrante do FestivalVilla-Lobos — com a Orquestra Sinfônica do TeatroMunicipal acompanhando os concorrentes.

A Sra. Arminda Villa-Lobos, organizadora doconcurso, considera plenamente alcançado o princi-pai objetivo da promoção, que era o de divulgar aobra do seu marido, pois mesmo os concorrentesque não puderam vir escreveram, dizendo que vãoprogramar as músicas recebidas. Muitas músicas fo-ram enviadas ao exterior.

Programa difícilNa noite cie ontem, apre-

sentaram-se o polonês Voy-tck Malushevsky, a soviéti-ca Adula Alieva c os brasi-loiros Jorge Fortes o Cláu-clío Richermc. Os três ho-mens escolheram CamargoGuarnierl como o campos!-tor brasileiro, alem de Vil-la-Lobos, obrigatório; AdiliaAlieva tocou a Paulistanaii9 1, de Francisco Mlgnonc,com uma interpretação se-gura c movimentada, quemereceu muitos aplausos.

— O programa deste con-curso é muito difícil. Esco-lhl obras de 1921, avança-dlsslmas, de uma fase deVilla-Lobos que não 6 muitotocada. São todas ante-riores à Prokoficv, paraacabar com essa história doque Villa-Lobos sofreu in-

fluências dele. Pena é queo candidato alemão, que ti-nha escolhido Rude Poema,uma peça fortíssima, nãotenha podido vir — afirmouD. Arminda.

Os três finalistas escolhi-dos pelo júri Internacionalpresidido pela pianistaGtiiomar Novaes vão dispu-tar os prêmios Villa-Lobosno valor de Cr$ 15 mil; Ar-thur Rubinstein, de mil dó-lares iCr$ 7 mil e 500) eTomas Teran. de 500 dóla-res ICr$ 3 mil c 750). Hojeterão ensaios com a Orqucs-tra Sinfônica do TeatroMunicipal. O mais bem co-locado dará um concerto nosábado, às 21 horas. Os pré-mios serão entregues noMuseu Villa-Lobos, segun-da-feira.

m.mm^ign^i?'¦Hrm~m*L.l:,

.„„!,„,,.. ,,,'iK, ;UllMMaES«a£.lka'li^ '

.O presidente do Grupo Renner de Ali-mentação e vice-presidente da Asso-clação Nacional 'de Empresas de Pesca,Sr. Júlio Gaspar Renner, recebeu emcerimônia no Palácio Pedro Ernesto,o titulo de Cidadão Carioca, que lhefoi entregue pelo Deputado SebastiãoMeneses, o autor da proposta. Nascidono Rio Grande tio Sul e consideradoum dos principais rcspaiisávcls pelodesenvolvimento da indústria de car-nes e pescados no pais, o Sr. Júlio

Renner, segundo o Deputado SebastiãoMeneses, mereceu o titulo não só pelomulto que fez pelo Brasil, mus sobre-tudo pelos resultados positivos que seuesforço proporcionou ao setor pesquei-ro da Guanabara. Compareceram àsolenidade o Almirante Silvio Heck, oGeneral Flávio Meireles, o CoronelVálter Luciano da Silva c o presidenteUa Associação Nacional de Empresasde Pesca, Sr. Raimundo Pereira.

BENTO JOSÉ DE ALMEIDA

+

Sua família convida para a Missa de 7.°Dia, que mandará rezar amanhã, dia 22,às 9 hs., na Igreja de São José (Rua 1.°

de Março). Solicita dispensa de pêsames.

FRITZ WEBER(FALECIMENTO)

+

Odette, Lucinha e a família de FRITZWEBER cumprem o doloroso dever decomunicar o seu falecimento, convi-

dando parentes e amigos para o seu sepul-lamento a realizar-se hoje, às 11 hrs., saindoo féretro da capela n.° 4 da Real Grandezapara o Cemitério de São João Baptista.

FRITZ WEBER(FALECIMENTO)

+

0 Rotary Club R. J. São Cristóvão co-munica o falecimento de seu ines-quecível companheiro, ex-Governador

FRITZ WEBER, convidando parentes, e amigospara o seu sepultamento a realizar-se hoje às11 hrs., saindo o féretro da capela n.° 4 daReal Grandeza para o Cemitério de São JoãoBaptista.

MARIA DE LOURDES DACOSTA CRUZ SOUZA

(MISSA DE l.o ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO)

+

Luís Lopes de Souza, Berenice e Heitor eElmano'Cruz e demais familiares convidampara a missa que mandarão celebrar emintenção da alma de sua querida LOURDES,

amanhã, dia 22, sexta-feira, às 11 horas, na Igrejade N. S. do Carmo, à Rua 1.° de Março.

MAESTRO ERLON CHAVES(MISSA DE 7.° DIA)

+

Os diretores, funcionários e artistasda gravadora Phonogram convidamaos amigos e admiradores do MÃES-

TRO ERLON CHAVES para a Missa de 7.° diaque, em intenção de sua alma, mandam ceie-brar hoje, às 11,30 hs. na Catedral Metropo-litana, à Rua 1.° de Março, esquina Sete deSetembro.

PAULO PATRÍCIO(MISSA DE 7.° DIA)

+

0 Sindicato das Empresas de Transportes deCarga do Estado da Guanabara, convida pa-rentes e amigos para a missa de 7.° dia que,em intenção a sua alma, será celebrada

dia 22, sexta-feira, às 18 horas na Igreja de SantaLuzia, à Rua Santa Luzia. ' (P

RACHEL ALVES CARDOSO

+

Jpsé Braz Ventura, Edvaldo MoraesBarretto, João Luiz Agapito da Veiga,Alexandre Paulo Ferreira Teixeira,

Hugo Vidal e Carlos Henrique Bandeira deMello,' convidam os amigos para assistirem àmissa de 7.° dia em intenção da alma da bo-níssima amiga Dn.a RACHEL, no dia 22 (sexta-feira) às 11 hs, na Igreja da Candelária.

GranizodanificaCascavel

Curitiba c Salvador(Correspondente c Sucur-sal) — Fortes ventos,acompanhados por chuvasde granizo, destelharamontem cerca de 100 casasem Cascavel, arrancaramárvores e destruíram letrei-ros luminosos, provocandodanos materiais tambémcm Toledo c outras locali-dades do Oeste do Paraná.

Em Salvador, na Bahia,depois de um isolamento,por terra, de três dias. emvirtude das chuvas caídasno domingo — que causa-ram o desabamento de trêspontes e avarias em outrasduas — o transito de veí-culos leves foi restauradopara as cidades de CampoFormoso e Antônio Gon-çalves, no Município de Sc-nhor do Bonfim.

FORÇA

Em Cascavel, os ventossopraram com tal intensi-dade que chegaram a derru-bar a parede de um super-mercado. A energia elétricana cidade foi interrompida.Em Curitiba e em PontaGrossa, os ventos e as chu-vas provocaram também ainterrupção do forneclmcn-to de energia. Na Capital,houve inundações em diver-sos bairros.

Os bombeiros informaramque até as últimas horasda noite nenhum caso demorte, causada pelos ventose temporais, tinha sido re-gistrado na Capital ou nointerior. Há noticias degrandes prejuízos para alavoura.

Em Bom Jesus ria Lapa,na Bahia, 115 casebres de-sabaram sábado passado,deixando mais de mil pes-soas desabrigadas, em vir-tude das chuvas e ventosfortes. A Secretaria do Tra-balho enviou gêneros ali-mentícios para a região,enquanto a Secretaria daSaúde providenciou a . e-messa de medicamentos,principalmente, antibióti-cos.

Paraná levaprêmio maiorda Loteria

O bilhete 38 427, premiadoontem com CrS 600 mil pe-Ia Loteria Federal, foi ven-dido no Paraná. Tambémpara o Paraná saiu o de nú-mero 15 832, premiado com'CrS 30 mil. São Paulo ficoucom o 2.°, 4.° e 5.° prêmios,correspondentes aos bilhetes41650 (CrS 60 mil); 40 813(CrS 20'mil); e 33 043 (Cr$10.mil).

São Paulo ganhou aindao prêmio extra de CrS 120mil com o bilhete 50 674. Os18 bilhetes correspondentesàs nove aproximações an-teriores e às nove posterio-res ao 1.° prêmio forampremiados com CrS 1 mil500. A mesma quantia serápaga a todos os bilhetes ter-minados com a centena 427,igual à centena do primei-ro prêmio.

Feira de Artesanato abre noJ. Botânico com obra demenores recolhidos em Ubá

Com trabalhos de menores recolhidos no Pa tro-nato de São José, de Ubá, em Minas, abre-se hoje,às 14h, a Feira de Artesanato que todos os anos asIrmãs Carmelitas Servas dos Pobres organizam emsua casa na Rua Corcovado, 190, Jardim Botânico,para angariar recursos que ajudem suas obras de re-cuperação social e capacitação profissional de jovens.

Na feira, que funciona diariamente, até domin-go, das 14 às 20 horas, além de trabalhos sobre mo-tivos religiosos, com réplicas de retábulos florenti-nos, cruzes bizantinas, ícones, placas com pinturasda Capela Sixtina, há baús também bizantinos, me-dalhões com madonas ou com flores em estilo suiço,garrafas decoradas, potes para geléia e outros inú-meros artigos.

Renda

No ano passado, a rendada Feira de Artesanato dascarmelitas rendeu perto deCr$ 22 mil, segundo a irmãMaria Madalena, supervi-sora das atividades de ar-tesanato da Escola SantaMaria Josefa. Foi toda apli-cada na manutenção da Es-cola e do patronato de Ubá.Duas freiras e um grupo desenhoras brasileiras e deoutras 16 nacionalidades eseis religiões fizeram osarranjos da exposição depeças, cujos preços variamde Cr$ 8 i potes de barropintados à mão com aspectos

para salgadinhos) até CrS200 (retábulos e ícones).

No próximo ano as irmãscarmelitas começarão a ad-mitir moças e rapazes nacasa que construíram naRua Cândido Benicio, 546,em Jacarepaguá. com pavi-lhões para ensino profíssio-nalizante. A congregaçãodas Carmelitas Servas dosPobres foi fundada em1046 pela Madre Maria Te-resa do Espirito Santo, queé ainda sua superiora-ge-rai. Conta atualmente com32 religiosas. Sábado e do-rriihgò, na feira, haverá ser-viço de doces e salgados pa-ra os visitantes.

Delegado denuncia policiaisque torturaram colega paraenvolvê-lo no caso Carlinhos

Os detetives Ortolá, Radesc e Guimas e o APJGonçalves, todos lotados na Delegacia de Roubos eFurtos, são os responsáveis pelo seqüestro do APJRoberto da Conceição Sales, a quem torturaram du-rante 15 dias, para arrancar a sua confissão de par-ticipação no seqüestro do menino Carlos Ramires, oCarlinhos, ocorrido a 2 de agosto de 1973.

Os nomes dos policiais acusados por Roberto fo-ram divulgados ontem pelo Sr. Luís Noronha Filho,dleegado da 9.a DP, onde a vítima prestou depoi-mento, sendo, em seguida, enviada para exame decorpo de delito no Instituto Médico Legal. O delega-do vai representar na Secretaria de Segurança con-tra os autores das torturas ao seu subordinado.

RelatoRoberto contou que foi

seqüestrado no dia 31 domês passado,nas proximida-des da delegacia onde estálotado. Ainda- em ssu carro— um Opala — os seques-tradores o obrigaram a ves-tir um capuz, transferiu-do-o. então, para um cam-bufãà. Quando a viagemterminou, ele estava emSão Paulo.

Depois de 15 dias de tor-

turas — cheques elétricosnas partes intimas, além desocos e pontapés que defor-maram o seu rosto — a ví-^ti ma foi trazida de volta aoRio e recolhida, incomuni-cávcl, ao DOPS. Quarentae oito heras depois, Robertofoi retirado da prisão e le-vado para o Maracanã, on-de. segundo afirmou, o dei-xaram próximo ao seu car-ro.

GUILHERME ANTÔNIO PEREIRA(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família agradece as demonstraçõesde pesar recebidas e convida para amissa de 7.° dia que será celebrada

na Igreja de São Jorge, à Rua da Alfândega,dia 23 de novembro, sábado, às 8h30min.

J0ANNA DE CASTRO MANSO MONTEIRO(TIA JOANINHA)

+

Carlos Osborne e senhora (Nina), seus filhos, noras e netos, cúmprern odoloroso dever de comunicar o falecimento de sua querida sogra, mãe,avó e bisavó e convidam os demais parentes e amigos para o sepul-lamento hoje, dia 21, às 11 horas, saindo o féretro da Capela Real

Grandeza n.° 3, para o Cemitério de São João Batista. (P

u 1-20 Clichê JORNAI, DO BRASIL .1 Quinta-feira, 21/1.1/74AVISOS RELIGIOSOS

l p.° Cfidorno

DISCOMISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS

A diretoria da Distribuidora de Comestíveis "Disco" SA, come-morando ^seu 19.° aniversário de fundação, convida a todos aquelesque prestigiam com sua amizade, para a missa em Ação de Graçasque será realizada hoje, dia 21, às 11,00 horas no altar-mor, da Igrejada Candelária.

JUAN DOMINGUEZ LORENZO(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família de JUAN DOMINGUEZ LORENZO agradeceas manifestações" de pesar recebidas por ocasião de seufalecimento e convida parentes e amigos para a missa

que será realizada no dia 22, sexta-feira, às 10,30 horas, naIgreja Santa' Cruz dos Militares, à Rua 1.° de Março, 36.

JUAN DOMINGUEZ LORENZO(MISSA DE 7." DIA)

+

A Direção e funcionários da Somac Rolamentos'S.A. agrade-cem as manifestações de pesar recebidas por ocasião do fale-cimento de seu saudoso Diretor e Amigo, ocorrido no sábado

p.p., e convidam parentes e amigos para a missa de 7.° dia que serácelebrada no dia 22, sexta-feira, às 10,30 horas, na Igreja Santa Cruzdes Militares, à Rua 1.° de Março, 36.

JOSÉ VIÇOSO NOGUEIRA DA GAMA(MISSA DE 7.° DIA)

+

Esposa e filhos agradecem as manifestações de pesar recebi-das por ocasião do falecimento de seu querido esposo e paie convidam os parentes e amigos para a missa de 7 o dia a

ser realizada dia 23, às 11:30 horas, na Catedral Metropolitana (Rua1.° de Março).

N0EMIA TEIXEIRA ALVES DE LIMA(FALECIMENTO)

+

Luiz Teixeira Alves de Lima e família, Pedro Carlos da Silva Telles efamília, Paulo Evaristo Alves de Lima e família, cumprem o dolorosodever de comunicar o falecimento de sua querida mãe, sogra e avóNOEMIA TEIXEIRA ALVES DE LIMA e convidam os demais parentes eamigos para o seu sepultamento hoje, dia 21, às 11 horas, saindo o féretro

da Capela Real Grandeza n.° 2, para o Cemitério de São João Batista. (P

NOEMIA TEIXEIRA ALVES DE LIMA(FALECIMENTO)

+

Dulce Teixeira da Silva e Luiz Oswaldo Teixeira da Silva, cumpremo doloroso dever de comunicar o falecimento de sua querida irmãNOEMIA TEIXEIRA ALVES DE LIMA e convidam os demais parentes eamigos para o seu sepultamento hoje, dia 21, às 11 horas, saindo oteretro da Capela Real Grandeza n.° 2, para o Cemitério de São João Batista.

ENGENHEIRO

ROSAURO MARIANO DA SILVA(1.° ANIVERSÁRIO)

+

llda Ribeiro Mariano da Silva, Roberto Mariano da Silva, Sérgio Marianoda Silva, Irany e Eloy Dias Carneiro e filhos e demais membros dafamília, convidam para a missa que mandam celebrar em intençãoda alma de seu querido esposo, pai, sogro e avô amanhã, dia 22 docorrente, 6a.-feira, às 11 horas, na Igreja de São Francisco de Paula (Larqo deSão Francisco). ,p

RACHEL ALVES CARDOSO(VVA. SILVANO S. CARDOSO)

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Neusa, José Luís Rocha Costa e família, Nilza, Wilson Banche-ro Fernandes, Therezinha, Filinto A. Campeio. Cavalcanti efamília agradecem o carinho, a solidariedade, estima e o pesarde seus amigos e parentes pela perda de nossa tão querida mãe, sogra,

avó e amiga, e convidam para a missa que será celebrada sexta-feira'dia 22 de novembro, às 11 horas na Igreja de Nossa Senhora daCandelária.

VÓ RACHEL(MISSA DE 7.° DIA)

+ Seus netos, Valeria, Ronaldo, Alex, Mareia,nica, Constance, Rachel, André Mory e Débora,

convidam seus parentes e amigos para rezarmos juntosna missa sexta:feira, dia 22 de nov., às 11 horas, naIgreja de N. S. da Candelária.

Brasileiro, soviético chúngaro são os finalistascio Festival Villa-Lobos

Adam Fellegi, da Hungria, Jorge Fortes, doBrasil, e Yuri Smirnov, da URSS, foram escolhidosontem, quando se encerraram as provas semifinais,para disputar amanhã a final do Concurso Inter-nacional de Piano — parte integrante do FestivalVilla-Lobos — com a Orquestra Sinfônica do TeatroMunicipal acompanhando os concorrentes.

A Sra, Arminda Villa-Lobos, organizadora doconcurso, considera plenamente alcançado o princi-pai objetivo da promoção, que era o de divulgar aobra do seu marido, pois mesmo os concorrentesque não puderam vir escreveram, dizendo que vãoprogramar as músicas recebidas. Muitas músicas fo-ram enviadas ao exterior.

I» rogi ama difícilNa noite ele ontem, apre-

sentaram-se o polonês Voy-ti-k Malushevsky, a-soviéti-ca Adilia Allcva c os brasi-iciros Jorge Fortes e Cltiu-dio Richermc. Os três ho-rheris escolheram CamargoGuarnieri como o camposi-tor brasileiro, além de Vil-la-Lobos, obrigatório; AdiliaAlleva tocou a PaulistananP 1, de Francisco Mignone,com uma interpretação se-gura e movimentada, quemereceu muitos aplausos.

— O programa rinste.con-curso 6 muito difícil. Esco-llii obras de 1921, avança-dissimas, de uma fase deVilla-Lobos que não é muitotocada. São todas ante-riores a Prokofiev, paraacabar com essa história deque Villa-Lobos sofreu in-

BENTO JOSÉ DE ALMEIDA

+

Sua família convida para a Missa de 7.°Dia, que mandará rezar amanhã, dia 22,às 9 hs., na Igreja de São José (Rua í.°

de Março). Solicita dispensa de pêsames.

+FRITZ WEBER

(FALECIMENTO)Oclette, Lucinha e a família de FRITZWEBER cumprem o doloroso dever decomunicar o seu falecimento, convT-

dando parentes e amigos para o seu sepul-tamento a realizar-se hoje, às 11 hrs„ saindoo féretro da capela n.° 4 da Real Grandezapara o Cemitério de São João Baptista.

FRITZ WEBER(FALECIMENTO)

+

0 Rotary Club R. J. São Cristóvão co-munica o falecimento de seu ines-quecível companheiro, ex-Governador

FRITZ WEBER, convidando parentes e amigospara o seu sepultamento a realizar-se hoje às11 hrs., saindo o féretro da capela n.° 4 daReal Grandeza para o Cemitério de São JoãoBaptista.

MARIA DE LOURDES DACOSTA CRUZ SOUZA

(MISSA DE 1." ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO)

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Luis Lopes de Souza, Berenice e Heitor eElmano Cruz e demais familiares convidampara a missa que mandarão celebrar' eminlençáo da alma de sua querida LOURDES,dia 22, sexta-feira, às 11 horas, na Igrejado Carmo, à Rua j.° de Março.

amanhã,de N. S

MAESTRO ERL0N CHAVES(MISSA DE 7.° DIA)

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Os diretores, funcionários e artistasda gravadora Phonogram convidamaos amigos e admiradores do MÃES-

TRO ERLON CHAVES para a Missa de 7.° diaque, em intenção de sua alma, mandam ceie-brar hoje, às 11,30 hs. na Catedral Metropo-litana, à Rua 1.° de Março, esquina Sete deSetembro.

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riuências dele. Pena é queo candidato alemão, que ti-nha escolhido Rude Poema,uma peça fortíssima, nãotenha podido vir — afirmouD. Arminda.

Os três finalistas escolhi-dos pelo júri internacionalpresidido pela pianistaGuiomar Novaes vão dispu-tar os prêmios Villa-Lobosno valor de Crs 15 mil; Ar-thur Rublnstcin, de mil dó-lares iCrS 7 mil e 500) eTomas Teran, de 500 dóla-res (CrS'3 mil e 750). Hojeterão ensaios com a Orque.s-tra Sinfônica do TeatroMunicipal. O mais bem co-locado dará um concerto nosábado, às 21 horas. Os prè-mios serão entregues noMuseu Villa-Lobos, segun-da-feira.

PAULO PATRÍCIO(MISSA DE 7.° DIA) •

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0 Sindicato das Empresas de Transportes deCarga do Estado da Guanabara, convida pa-r.entes e amigos para a missa de 7.° dia que,em intenção a sua alma, será celebrada

dia 22, sexta-feira, às 18 horas na Igreja de SantaLuzia, à Rua Santa Luzia. (p

RACHEL ALVES CARDOSO

+

José Braz Ventura, Edvaldo MoraesBarretto, João Luiz Agapito da Veiga,Alexandre Paulo Ferreira Teixeira,

Hugo Vidal e Carlos Henrique Bandeira deMello, convidam os amigos para assistirem àmissa de 7.° dia em intenção da alma da bo-níssima amiga Dn.a RACHEL, no dia 22 (sexta-feira) às 11 hs, na Igreja da Candelária.

O presidente do Grupo Renner de Ali-mentação e vice-presidente da Asso-ciação Nacional de Empresas de Pesca,Sr. Júlio Gaspar Renner, recebeu cmcerimônia i\o Palácio Pedro Ernesto,o titulo de Cidadão Carioca, que lhe/oi entregue pelo Deputado SebustiãoMeneses, o autor da proposta. Nascidono Rio Grande V/o Sul c consideradoum dos principais responsáveis pelodesenvolvimento da indústria de car-nes c pescados no pais, o Sr. Júlio

Renner, segundo o Deputado SebastiãoMeneses, mereceu o titulo não só pelomuito que fez pelo Brasil, mas sobre-tudo pelos resultados positivos que seuesforço proporcionou ao setor pesquei-ro da Guanabara. Compareceram ásolenidade o Almirante Sílvio Hc.ck, oGeneral Flávio Meireles, o CoronelVáltcr Luciano da Silva e o presidentetia Associação Nacional de Empresasde Pesca, Sr. Rai inundo Pereira.

GranizodanificaCascavel

Curitiba e Salvador(Correspondente e Sucur-sali — Fortes ventos,acompanhados por chuvasde granizo, destelhavamontem cerca de 100 ca«a.sem Cascavel, arrancaram,árvores c destruíram letrei-ros luminosos; provocandodanos materiais tambémem Toledo e outras locali-dades do Oeste do Paraná.

Em Salvador, na Bahia,depois de um isolamento,por terra, de três dias. emvirtude das chuvas caídasno domingo — que causa-ram o desabamento de trêspontes rlvaflãT em outrasduas — o transito de vei-culos leves foi restauradopara as cidades de CampoFormoso e Antônio Gon-çalves. no Município de Se-nhor do Bonfim.

Feira de Artesanato abre noj. Botânico com obra demenores recolhidos em Ubá

Com trabalhos de menores recolhidos no Patro-nato de São José, de Ubá, em Minas, abre-se hoje,às 14h, a Feira de Artesanato que todos os anos asIrmãs Carmelitas Servas dos Pobres organizam emsua casa na Rua Corcovado, 190, Jardim Botânico,para angariar recursos que ajudem suas obras de re-cuperação social e capacitação profissional de jovens.Na feira, que funciona'diariamente, até domih-go, das 14 às 20 horas, além de trabalhos sobre mo-tivps religiosos, com réplicas de retábulos florenti-nos, cruzes bizantinas, ícones, placas com pinturasda Capela Sixtina, há. baús também bizantinos, me-dalhões com madonas ou com flores em estilo suico,garrafas decoradas, potes para geléia e outros inú-meros artigos.RENDA

FORÇA

Em Cascavel, cs ventossopraram com tal intensi-dade que chegaram a derru-bar a parede de um super-mercado. A energia elétricana cidade foi interrompida.Em Curitiba e em PontaGrossa, os ventos e a.s chu-vas provocaram também ainterrupção do fornecimen-to de energia. Na Capital,houve inundações em diver-sos bairros.

Os bombeiros informaramque até as últimas horasda noite nenhum caso demorte, causada pelos ventosc temporais, tinha sido re-gistraúo na Capital ou nointerior. Há noticias degrandes prejuízos para alavoura.

Em Bom Jesus ria Lapa,na Bahia, 115 casehres de-sabaram sábado passado,deixando mais de mil pes-soas desabrigadas, em vir-tude das chuvas e ventosfortes. A Secretaria do Tra-balho enviou gêneros ali-mentidos para a região,enquanto a Secretaria daSaúde providenciou a ie-messa de medicamentos,principalmente, antibióti-cos.

Paraná levaprêmio maiorda Loteria

O bilhete 38 427, premiadoontem com CrS 600 mil ps-Ia Loteria Federal, foi ven-dido no Paraná. Tambémpara o Paraná saiu o de riú-mero 15 832, premiado comCrS 30 mil. São Paulo ficoucom o 2.o, 4.° e 5.° prêmios,correspondentes aos bilhetes41650 (CrS 60 mil); 40 813(CrS 20 mil); e 33 043 (Cr$10 mil).

São Paulo ganhou aindao prêmio extra de CrS 120mil com o bilhete 50 674. Os18 bilhetes correspondentesàs nove aproximações an-teriores e às nove posterio-res ao 1.° prêmio foram•premiados com Cr$ 1 mil500. A mesma quantia serápaga a todos os bilhetes ter-minados com a centena 427,igual à centena do primei-ro prêmio.

No ano passado, a rendada Feira de Artesanato dascarriiélltàs rendeu perto deCrS 22 mil, segundo a irmãMaria Madalena, súpervi-sora das atividades de ar-tesanato da Escola SantaMaria Josefa. Foi toda apii-

cada na manutenção da Es-cola c do patronato de Ubár

No próximo ano as irmã,-:carmelitas começarão a ad-mitir moças e rapazes nacasa que construíram naRua Cândido Benicic-. 54C,em Jacarepaguá, com pavi-lhões paia ensino piofissio-naiizantc.

Delegado denuncia policiaisque torturaram colega paraenvolvê-lo no caso Carlinhos

Os detetives Ortolá, Radesc e Guimas e o APJGonçalves, todos lotados na Delegacia de Roubos eFurtos, são os responsáveis pelo seqüestro do APJRoberto da Conceição Sales, a quem torturaram du-rante 15 dias, para arrancar a sua confissão de par-ticipação no seqüestro do menino Carlos Ramircs, oCarlinhos, ocorrido a 2 de agosto de 1973.

Os nomes dos policiais acusados por Roberto fo-ram divulgados ontem pelo Sr. Luís Noronha Filho,delegado da 9a. DP, onde a vlítima prestou depoi-mento, sendo, em seguida, enviada para exame decorpo de delito no Instituto Médico Legal. O delega-do vai representar na Secretaria de Segurança con-tra os autores das torturas ao seu subordinado.RELATO

Roberto contou que foiseqüestrado no dia 31 domês passado nas proximida-des da delegacia onds estálotado. Ainda em seu carro— um Opala — os seques-tradores o obrigaram a ves-tir um capuz, transferiu-do-o. então, para um cam-burãe. Quando a viagemterminou, ele estava e mSão Paulo.

Depcis de 15 dias de tor-turas — cheques elétricosnas partes intimas, além desecos e pontapés que defor-màram o seu rosto — a vi-tinia foi trazida de volta aoRio e recolhida, incomuni-cávc!. ao DOPS. Quarentae oito heras depois, Robertofoi retirado da prisão e le-vado para o Maracanã, ou-de, segundo afirmou, o dei-xaram próximo ao sau car-ro.

NARCISA BETTAGN0 SOARES(FALECIMENTO)

+

Sua família, consternada, comunica seu fa-lécimento ocorrido ontem e convido pa-rentes e amigos para o sepultamento arealizar-se hoje, dia 21, saindo o féretro

da capela "C" do Cemitério de São Francisco Xavierpara a mesma necrópole,. as 16 horas.

Antecipadamente agradece a todos que compa-recerema este ato de caridade cristã.

t

GUILHERME ANTÔNIO PEREIRA(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família agradece as demonstraçõesde pesar recebidas e convida para amissa de 7.° dia que será celebrada

na Igreja de São Jorge, à Rua da Alfândega,dia 23 de novembro, sábado, às 8h30min.

J0ANNA DE CASTRO MANSO MONTEIRO(TIA JOANINHA)

_ Carlos Osborne e senhora (Nina), seus filhos, noras e netos, cumprem o^J^L doloroso dever de comunicar o falecimento de sua querida sogra, mãe,^^P avó e bisavó e convidam os demais parentes e amigos para o sepul-

tamento hoje, dia 21, às 11 horas, saindo o'féretro da Capela RealGrandeza n.° 3, para o Cemitério de São João Balisla. (P

JORNAL DO BRASIL n Quinfa-foira, 21/11/74 D 1." Cada rno

Mauresque é competidor forteatuando hoje na quinta prova

TURFf- 25

Terceiro colocado paraMcrcenaire e Ragtlnie e devolta em excelente estadoatlético, Mauresque, inscritode parelha com Bloco omontaria de José Paullelo,é a força e a melhor lndl-cação no quilômetro d oquinto páreo da progra-mação de hoje, à noite, noHipódromo da Gávea.

Mauresque realizou sugos-tivo exercício de lm05s nopercurso, aprontando c m44s nos 700, sem fazer força,Ligeiro e rápido na largada,só deverá temer a presençade Delcotron, vindo de se-gundo lugar para Kinsky. Oterceiro nome da conipc-tição é Chanfalho queatuou bem quando venceuRagtime.

DOIS NOMES

Acarinhada e Parceira,ambas vindo de segundo lu-gar, são os principais nomesnos 1 mil e 200 metros dacarreira que abre a progra-mação de hoje à noite, sen-,do multo viável o prevaleci-mento da dupla 12. de Par-celra e Acarinhada, poden-do vencer esta última, maisveloz e otimamente coloca-da no partidor, pois largará

Nota Beneganha fácilem Campos

Nota Bene realizouótima exibição ao estrearno Hipódromo de Cam-pos, ganhando com faci-lidade de Hank, Escove-do, Fallacio, Hagara eGostura, recebendo boadireção de Oni Ricardo,que também é o respon-sável pelo seu trei-namento.

Outra boa estréia foia de Agente Secreto, naquinta prova, conduzidopelo jóquei Sebastião Sil-va e deixando muitoafastados Faveira, Ocelo,Afrodite, Sivalá, Filone,Ócio, Dona Joana, Ri-saia, Ada e Gerliné, che-gando em lm 04s para oquilômetro.

Resultados1» PÁREO75 1/5

l 100 mctroí -¦• Tempo:

IP Giolto - M.JSale!2? Hidrion - M. Alvci3? De Lá - J. L. Silva49 Sir Honcy — E. Rangel5? Tâk» - E. Ptu.è

Trèlnsdon £. Cardoso - Tempo;lmlisl/5

freios: V. 11° 2 - OS 0,35 - D.n° 23 - Cri 2/8 P. n9 2 ¦ Cri 0,32

P. n9 3 -- CrS 0,21.

2? PÁREO - I 200 m-lros

1? Nele liene - O. Ricardo29 Hink - P. f. Samos39 escovado — O. Magalhães4? Filiado - M. Sales59 Hágara - E. Rangti69 Gostosura — A. Ramos

Treinador: O. Ricardo - Tempo;liril8íl/5

«sítios: V. n9 2 - Cr$ 0,15 - O.n° 23 - CrS 0,37 P. n9 2 - Cr$ 0,13

P. n? 3 - Cri 0,12.

JÇ PAREÔ - 1300 metro»

Io Levy - E. Paula2? Mios - S. Silva39 Eriléia - A. André49 Amarguilo - J Mindcs59 Sífico - M. StlM69 Tamoshl - P. Umi79 Babaréu - E. Marinho

Treinador: N. Souza — Tempo:lin2js

Raleios: V. n9 | - CrS 0,15 - P.n9 II - CrS 0,20 P. n9 1 - Cr$ 0,13

P. n9 2 - CrS 0,11.

4? PÁREO - 1 000 niclros - Tempo 65

19 Ircnza Nagra - S. Silva29 Abelule - M. Sales39 tsfuziani: — O. raçtundcs•49 Frlpbii ~ O. Magalhães59 Tsjala - A. André69 Macaiá - J. Mendes79 Inclinada —¦ G. Pesssnh*89 De ri ver Face — E. Marinha99 Daylon - E. Rangel

Treinador: R, S. Rolin — Tempotlm05s

Raleios: V. n9 1 - CrS 0,16 D.n9 11 - CrS 0,86 - P. n9 I - CrS0,23.

59 PÁREO - 1 000 metros

19 Agente Secreto — S. Silva29 Faveira — A. Ramos39 O:elo - P. Lins49 Afrodite - M. Sales59 Slvafali - A. André69 Filone - O. Magalhães79 Ócio - O. Fagundes89 Dona Joana — C. Alvet99 Risaia - P. R. Santos109 Ada - J. Mendes119 Gerliné' ~ E. Marinho

Treinador: R. S. Ròlin — Tempolm04s .

Ratcios: V. n9 3 - CrS 0,15 - D.n9 24 - CrS 0.23 P. n9 3 - CrS 0,11

P. n? I - CrS 0,11.

69 PÁREO - 1 600 metros

19 Fickle - S. Silva29 Taru - A, Gomes39 Tnlfic light - G. Pessanha49 Happy Magnifíc - E. Rangel59 Egípcio - A. André69 Bona - O. Ricardo79 Evenfsll - A. Ramos

Treinador: S. Cruz - Tempo: Im48sRaleios: V. n9 1 - Cr$ 0,18 - D.

n9 12 _ CrS 0,33 P. n9 1 - Cr$ 0,20P. n? 5 - CrS 0,32.

79 PÁREO - 1 200 metros - Tem-po: 79

19 Próspera -~ A. André29 Dujr.n - O. Fagundes39 Trambique — C, Xavier49 Nsgpur - P. Lins59 Madc - A. Ramos69 Víomcdes — E. Ríngol79 Genuíno - G. Pessanha89 Sigma Alfs - E. Paula

Treinador: S. Cruz - Tempo: lml9sRaleios: V. n9 I Cií 0,22 '- D

n9 H - C-$ 0,59 P. n9 1 - Cr$ 0,10P. n9 6 - C.-$ 0.1!;.

bolo màxmio acumulado: CrS 802,00*.M-.-iminto geral ri<i íp.sh.s: Cri . . .104 313,20,

na baliza de número dois.Fonte do Ouro surge n se-Ruir cimi algumas posslblllidades.

RETROSPECTO

La Vega, defendendo onúmero do programa, c for-ça destacada na segundaprova, no percurso de 1.300metros. La Voga vem deperder para Rose Nolre eAbuya, ambas ausentes logomais e volta agora como aprincipal figura da còmpo-tlçfto, não devendo serderrotada cm previsão nor-mal. Zima, mie vem de se-gundo lugar e páreo ligeira-mente mais fraco e DamaAraby, portadora de suges-tivo trabalho, devem deci-dtr o segundo posto.

CHANCE

El Ksar tem chance devitória nos 1.900 metrus doterceiro páreo, podendo le-var a melhor sobre El Mine-ral, sempre muito aposta-do; Placon, que largou atra-sado na última, e o estrean-te Farrusco, que traz duasrecentes vitórias em CidadeJardim, a última cm lm lifis4/5 na milha. Zurco, voltan-

do sob nova orientação tée-nica, é um azar possível e.Keiko, ganhador cm páreomais fraco, vai enfrentaradversários poderosos.

NA VEZ

Parece ter chegado a vezde Vasqueiro, que vem deduas excelentes atuações.Força do páreo e ostehtan-do perfeito estado atlético,o conduzido de Antônio Ri-pardo tem tudo para ser oganhador. A melhor duplaé com Fa risco, que vemdi! colocação na turma. Atu-ba, que surpreendeu comsugestivo apronto de 36s 4/5nos 600 metros, sem dar tu-d \ pode figurar no marca-dor.

Depois de dois ótimos se-gurídos lugares na turma,Bon Enfant falhou em pá-reo forte, ganho por Zenon,com Fair Klw cm segundolugar. Baixou de turma, po-dendo produzir grandeatuação, pois ostenta per-feita forma física e possuiuma das melhores partidasfinais para os 1 mil metrosdo sexto parco: 600 cm35s2/5, final de 12s, corren-do multo. Traipu tambémagradou na partida de

PROGRAMA

35t3/5, ajustado e Balagin,mais Hcbreu devem figurarno final.

COMPETIDORA

Embora Lulsella e Chega-da sejam as forças do re-trospecto, Lola Negra, devolta à sua verdadeira tur-ma, pode perfeitamente sera ganhadora, pois além debem situada no percurso ena pista vai ser beneficiadacom a descarga de peso doaprendiz José Estcves. Temchance positiva de sucesso,devendo terminar entie asprimeiras colocações. A sduas favoritas são as maisperigosas adversárias.

Rocco está bem enturma-do e vai otimamente na dis-tancia de 1 mil e 900 me-tros. Além disso, realizoumagnífico apronto em 50sescassos nos 700, saindo echegando num só estilo. E'uma das forças c boa lndl-cação na milha da últimacarreira, onde Eprrvier. quevem de ganhar os mil me-tros e Galhardctc. em fasedi. franca recuperação, sãoos mais perigosos competi-dores. Happy Musical é ou-tro concorrente que podeser citado.

PRIMEIRO PÁREO - ÁS 20H J0M 1 200 MUROS - RECORDE - AREIA - IATAGAN IM 1JS 2/5

I 1 P.vc-wa, f. Silva 55 2" ! 8) Faraneio e Endytr 1600 NP l'46"l J. Coutinlio" Atal.ira, G. Archinio ... 55 59 ( 8) Fas-n:lc e Parceira 1600 NP l'46"l I Cou-inho2-2 Acarinhada, E. R. Ferreira 55 29 | 8) Despachada e F. rle'Ouro 1 030 NP r04"3 O M Fernandes

Pitirela. J. A. Ferreira 55 ' 89 [10; Enavion e Descechada I C00 AM l'02"3 J C llmi3-4 Fonte do Ouro, G. Fag. 55 39 ( 8) Despachada e Acsrinhada I 000 . NP l'04"3 E. Coutinho

S'lmb=r«, J, Pinlo 55 49 ( 8) Fasa-iclo t Parceira I I 600 NP 1'46"1 A Nahid4-6 Nubccô, R. Freire .... 55 ' 69 ( 31 Despach-da e Acarinhada I 000 NP 1'04"3 E. C Pereira '

' Izelda, F. Carljs .... 55 6° (10) Feitiço e Icaraié I 200 AP I'I6"2 E C Pereira" Ducina, J. Malta .... 55 79 ( 6) Huapcnguê e Pjlpa 1000 NI 1'03"2 E. C. PereiraI

SEGUNDO PÁREO - ÁS 29H 50M 1 300 METROS - RFCORDE - AREIA - YARD - IM ItS 3/5

, "' j~ '

1-1 La Vega, G. F. Almeida 54 ' 39 (13) Rose- Noirr e Abuya 1 330 AP i'22" P Moroado2 lolna, J. Oueiro: ... 54 E-treante Estreante F P lúor

2-3 Zima, E. Ferreira ... 54 ' 29(13' Ibiúna a Miss América ' I C00 NL 1'02''2 N. PiresRatalia, G. Meneses . 54 69 j 8; Paiha e Risuena | I 300 Al 1'70"3 [ Fr-i-as

3 5 Prdra, A. Garcia . 54 139 (131 Re-e Nolre e Abuya 1 300 AP |'22" C. MoroadoZele J. Malta .... 56 129 (13; Boa Vida - G-órqia I C00 NL i'02"l R Cérrapilo4-7 D.ma Araby, F. Carl;s 54 69 (13| Risuena ? D-ctrine 1 500 GL 1'3I"2 A Moral-sPolr.ca, A. Morales . 54 69(13) Ibiúna a Zim, 1000 NL 1'02"2 s'MorairsTia Miquita, J. Pinto . 54 ' 69 (101 Griselda di laço fParmélia 1 400 Gl r26"l H. Tcbias

TERCEIRO PAREÔ - AS 21H 20M 1 900 METROS - RECORDE - AREIA - PERNOT - IM SBS 4/5

1-1 El M:ncral A. Morales 56 ' 39 (¦ 9) Viraqo e El Ksar 1900 AP 2'02"2 A Morales2 Arpesam, L. Januário . 55 i 79 | 9|Virago e El Ktír I 900 AP 2'02"2 E. P. Coutinho2-3 El Ksar, E. Ferrena 56 29! 9) VVaqo e El Mncal 1 900 AP 2'02"2 l A-unaJ r.urco. E. R. Ferreira . 54 69 ( 6) Solene e Vasqueirr. 1 100 NL ?'t5"2 V. P l-vor3-5 Flacon, L. Corrêa ... 55 ' 49 [ 9) Viraoo e El Ksar 1 900 AP 2'02"2 A. Mirand»

Farrusco J Mlchado . 55 Estreante Estreante E. Coutinho4-7 Ke.KO, A. Garcia .... 53 19 ( 6) Rush e Ouibaio I 900 NP 204"3 O 8. lp-s8 Aclaniador, J. Malta . 53 59 | 9; Virago e El Ksar 1 900 AP 2'02"2 S.' d'A.nor.

QUARTO PAREÔ - AS J1H 50M 1 300 METROS - RECORDE - AREIA - YARD - IM 1IS 3/5

DUPLA EXATA

|1-1 Vasqueiro. A. Ricardo 58 ¦ 2° (12) Black Steei e Farisío I 400 Al l'28"2 ! A. Ricardo

Endr.go, l. Santos ... 57 49 (12) Black Steel e Vasqueiro I 400 Al 1'2S"2 ' M. F. Neves2-3 Fansco, J. Pedro .... 57 39 (12) Bhck Steel f Vasqueiro I 4CO AL r28"2 A. Corrêa

Recanto, J. B. P,-.uli-;lo =7 19 (15) Primeiro e Arrim; I 303 NI l'22"l J V VianaJpnqui. E. Ferreira ... 57 79 (12) Virago e Ei Mineral I 6CO NP 1'41"2 Ó. B. lopes6 First Hand, E. R. Ferreira 53 49 | 6) Kniko e Rn-h I 903 NP 2'04"3 M. Sales

l r.!"9*1 Ji Pln'° • 6° ( 8) Rspatudo ¦ Queijume 1 200 NP 1*15**1 H. Cdnlia

8 Mabeco, J. Esleves ... 58 129 [12] Black Steel e Vasqueiro : I 400 AL l'28"2 C. I. P. Nunes9 Everlord. A. Ramos . II 57 , 79 ( 9| Quelilo e Flacon I 600 AU l'43" G. L. Ferreira10 Lacero, J. Gírcia .... 10 58 79 (12; Black Steel - Vasqueiro 1 403 AL l"28"2 J. L Pcdr-jsa11 Atuba. F. Pereira ... 57 | 49 ÍI2) Biack Steel e Vasqueiro I 4CO AL l'28"2 Alv. Rosa'

QUINTO PÁREO - ÁS 12H 20M 1 000 METROS - RECORDE - AREIA - BONNE IDiE E UNIÉSS - 1 MINUTO

1-1_ Mauresque J. M Paulielo 55 ' 39 (11) Mercenaire e Ragtime '1700 AL l'12"3 A. P. Silvan * J^l,' ,*'

W°ral"r- ¦ 56 49(1!) Norse e Mercenaire 1000 AL l'03"2 | A. P. Silva2-2 Chanfalho, E. R. Ferreira 55 29 ( 8) Ragtlrhe e Duplon '1300 AP l'2l"3 I V AlianoTem., J. Jueiroz . . . 55 , |o | 9, Tcnazo c Noiiri I CCO Nt l'02" ; C. Roca3-4 Delcotron, S. Silva . 55 | 2o ( 8) Nincky c Andcro i 1 300 AP r21"2 D. Cassas5 Sir Socorro, J. Ju.iao . 55 | 119 (11) Norse c Mercenaire 1000 Al l'C0"2 ' S d'Amor.4-6 Astible, A. Garcia ... 55 , 59 ( 8] Ninsky c Delcotron ' 1300 AP l'21"2 ' C. Pereira .Hall Cross, J Pinto . 56 79 ( 8) Ragtime e Chanfalho ' 11300 AP 1'21"3 I J. S. SilvaArreglo, A. Rimos . 56 59 ( 8) Raçjtime e Chanfalho I 300 AP ]'21"3 ': 1. S.t Silva

SEXTO PÁREO - ÁS 52H 50M 1 000 METROS RECORDE - AREIA - ÍONNE IDEE E UNIESS - 1 MINUTO

1-1 Florido, A. Ricardo .2 Folk, F. Pereira . . .

2-3 Balagin, G. F. Almeida4 Traipú, A. Morales .

3-5 Vai Vê, J. Machado ." Guirará, G Fagundes4-6 Nabor, E. R. Ferreira .

Sitieiro, J. Porlilho .Bon Enfant, G. Alvos

575758555655555855

69 ! 8) Hcbreu e Don Belo109 (I3| Hcbreu e Esparlanus

1? ( 5) Famoso e Rissó79 ( 8) Hcbreu e Don Belo

Estreante19 (12) Phocbus e Pascal49 ( 8) Rúpatudo n Queixume29 (12) Sultão e Sitieiro59 ( 8) Zenon a Fair Kiw

I 0MI 203I 0001 000

1 2001 200I 4001 300

NLNINLNL

EstreanteNMNPGLAL

rorri3"4l'01"3T01"

I'I5"2ri5"l1*24"1*20"

RicardoRosa /SerraMorslcsCoutinhoCoutinhoP. CoutinhoCarrapilod'Am ore

SÉTIMO PÁREO - ÀS 53H 20M - 1 30o METROS - RECORDE - AREIA -' YARD - IM 18S 3/5

1-1 Luisellí, M. Peres .2 Kcka J. Balica . .

2-3 Chegada, J. Malta . .4 Campiüla, R. Freire .

3-5 Amorcmio, C. Abreu .Dagmar, G. A. Fei(ó .Kõffan, P. Cardoso .

4-8 Lola Negra, J. Esteves9 Japctilha, L. Maia . . ¦

10 Vimory, R, Marquei .

58525452525652

10 585455

1? ( ó) Chegada e Amoremio19 (10] larujá c Nagoli29 ( 6) Luiseia e Amoremio19 ( 9) Maria Julia e Emperrada39 ( 6] Lulsella c Chegada79 ( 9) Talagada e Serrilha59 ( 7) Some luck e Lola Negra29 ( 5) Valerine e Xangrilí19 ( 91 Sweetie e Ermely89 ( 9) Talagada e Serrilha

1 400I 2001 4001 3001 400I 200I 0001 300I 4001 200

APNPAPNMAPGLALNLALGL

1'29"3ri6"l'29"21*23"1'29"21*11**31*01"11 '21 "T

r28**4i'ir*3

J. S. SilvaD. CassasB. RibeiroC, MorgaodJ. E. SauzaN. P, GomesG. L errei™E, C. PereiraA. MoralesR. Carrapilo

OITAVO PÁREO - ÀS 23H SOM - 1 600 METROS - RECORDE - AREIA - FARINEUI

DUPLA EXATA

- IM J7S J//J

I-l Rocco, J. Pinlo . . .11 592 Turfiste, G. Meneses . 54

2-3 Epervier, J. B. Paulielo 56Notável, E. R. Ferreira . 50Iminente, l. Mala ... 51

3-6 Hap. Musical, l. Januário 10 60Maigrct, H. Ferreira . . 52Cachapus, F, Carlos , . 50

4-9 Galhardele, R. Carmo . . 53• 10 Proplleu, A. Morales . 56'" Virago, F. Pereira ... 54

19 ( 9)89 ( 9)19 ( 6)99 (10)49 ( 8)39 ( 9)39 (10]29 (10)29 ( 9)99 (10)1? ( 91

EndtcalyEndicaly ePlicl e IntEpstein ePropileuIridíum eEpstein t.Epstein eEndicaly eManacor e

El Ksar c

TurfisteGalhardele

aciusCschapusMaigret

DiatôrticaOich-pusMaigret

Rit7.OcasnEI Mineral

1600I 30010001 300

600100

1 3001 300

300100

I 900

AMNLNLNPNLNLNPNPNLAL-AP

1'39"21'20"1l'00"l1'2I"31'40"32*12"1'21"31'21"31*20"!2'10"22'02"2

J. L. PedrosaE. C. PedrosaAlv. RosaA. Orciuoli .J. BurioniF. P. LavorJ. CoutinhoN. P. GomeaR. MorgadoS. MoralesS. Morales

NOSSOS PALPITES

— Acarinhada — Parceira -5Fonte do ouro

— La Vega — Dama Araby -6Zima

'

- El Ksar - El Mineral -7Flacon

— Vasqueiro — Fariseo -8Atuba

I I CO n

Mauresque — Delcotron —ChanfalhoBon Enfant — Traipu —BalaginLola Negra — Luisella —ChegadaRocco — Galhardete —Epervier

MAPA DO TEMPO-JB

VB. ^%*^>ANAlISE 5INÔTICA DO MAPA DO DEPARTAMENTO NA-CIONAt DE METEOROLOGIA INTERPRETADO PELO JB -Anlictclon» tropical do Atlântico c/ ti ntro do 1019 mb nal«l.n IS9S/JS9W. Treme fria a Nérdotlt da Argònllna, sobreo Paraguai, ondulando no inlerioi rios Estados do Rio Grandedo Sul, Santa Catarina c Paraná, rl.il seguindo 0111 direção aooceano, ocluindo na lal. 319S/4Ó°W., em sua retaguardaanllclclono polar c/cintro de 1009 mb. no lal. 3I9S/539W.Nova fri-nte fria sem atividade localizada entre Buenos Airesa Montevidéu, seguida de um anticiclont polar c/centro esli.niado de 1025 ml>, aindn no Pacifico

NO RIO O SOL

INSTÁVEL

v^NASCER 5hO0mOCASO - 18h09in

A CHUVA

ini» — Aitiaio-\cf - TempoiIrov. cspariiis,Man. 32.1 -

Tempo; nubl.espariai. Tem-

Tempo nubladOj passflndo ainttivol no decorrer do tpe-ríodo, com chuvas e trovo.i-das. Tcrnper.lturA cm liqrirodeclínio. Máxima 41,0 (Bnn-ou). Miniiiu 21..' (Ponha!.

TEMPERATURAE O TEMPO

NOS ESTADOSAmapá — Ronain*i - Pari - /nubl. c/panc. cTemp.i estável.Min. 21.0.Mato Gmv.oc/ pane. c trov.peratura: «st.ivcl. Ma». 37.0Min. 26.1.Goiás - Tempo: bom c/ au*mento de neb. p/manhã*, ins-labllízando-sa Ü tarde, c/pancàe Irov, esparsas. Tenib.: ci'a*vol. Max. 33.9 Min. 20.2.Rrasilia - Tempo: bom au.mentando a neb. no decorrercio período. Instabilidade pas-sageira a tarde. Temp.i está-vcl. Ma.. 29 Min. 18.2.Minas Gerais Tempo: bomc/neb. Instabilidade à tarde,c/trõv, nas regiões d-> Para-catú, Triângulo, Sul, Zona daM-ita " Campo riíí Vertentes.Temp.i*estável. Man, 31.8 -Min. 18.8.Espirito Santo Tempo: bomc/neb. Tcmp.: estável.Sio Paulo - Tempo: nubl.Ín;tabilizando-!e no decorrerdo período, c chuvas e Irov.Ternp.i em declínio. Mtix. 33.0

Min. 20.0Paraná TehlpO: inslávet.Trcv. espada;. Ternp.i em de-clinio. Ma.. 31.3 Min. 16.6.Santa Catarina — Tempo: instável c/chuvas,

'A-nda sujeilo

a Irov. Teinp.i em ligeiro de-clinio. Máx. :2.l Min. 19.8.Rio Grande do Sul Tempo:instável ainda sujeito <i trov.espadas. Melhorias no pertodo. Tcmp.: estável. Ma». 21.6

Min. 17.9.

Chuva em (mm] recolhida nop sto do Aterro do Flamengo.Cidade d- Ri« de >neiro.Nas últimas 7i horas 0,0Acumulada este tnós . 26.9Norm. cm Nov. P. XV 97,4Acumulada rsie ano . 636,5Normal anual .... 1075.3

A LUA

CR ESC.£DE 21 A 28 DE NOVEMBRO

OS VENTOS

lESTtDo Ou.idr.inti? F*te e Norte,

rondando para Oeste, fracos atuoderadot, com possíveis ra-

O MARMARES

RioNii.rói Proamar: 7h3<!in/0,9iii e I9h<lnl/0,9m.'aixani.ir: 2hl3m'0,Jm e 19h4lm 0.9i>,. Cabo Frio - Prca.mar: 7hl1ni/0,8m r 19li0f.rn'0,8111. Baixa.mar: Ih0lm/0,4mc l3h3Cni'0.6m. Angra dosReis - B.iixamar: 2h 14m/0,3m,- Iihl3ni'0,6m. Preamart 6h19in/0.9,n o I8h31m/0,9m.

TEMPERATURASD.iiiro da bala ¦ 24°Fora da bar-a - 239

TEMPO NO MUNDOTemperaturas máximas de orvtem e previsão do tempo

p.ira hoje na« cidade: seguintes! Atenas 16, bem - Roma 16,instável - Pa'is 11, bem -- lond-es 10, bom - Barlini 11,nublado - Amr.trrdã 8, bom — Bruxelas 7, bom M"dri 11,bom - Mc-cou í,. nubl.ido - Nova lornue 13, bom - SanFranr.sco 15, bom — Los Angeles 19, bom Chicago 9. ins-távcl - Míami 2ó. nublado - Tóquio 17, bom - Hong-Kong 22,nub fdo - Buenos Aires 20, instável - Montreal 10, bom —Honolutü 27, instável - Toronto 8, r.ublado - Liibos 15, bom- Tc:rã 15, bom Seul 12, nubjado B.-ngcoc 30, bom —Táípé 20, nublado Vancoüvér 9, nublado -- Cingapurâ 30,btm — HelsIpQUi 7, imiável.

UNIVERSIDADE FEDERALFLUMINENSE

DIVISÃO DO MATERIALAVISO DE TOMADA DE PREÇOSComunicamos que no dia 4 de dezembro

de 1974, às 16,30 horas, na Seção de Com-pras, à Rua Miguel de Frias, n.° 9, 3.° andar,serão abertas as propostas da Tomada de Pre-ços n.° 19 74, para aquisição de papel aper-gaminhado e outros. O Edital e demais in-formações poderão ser obtidos no endereçoacima.

Niterói, 18 de novembro de 1974

CARLOS EDUARDO R. ViANNADiretor da Divisão do Material

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Secretaria de Viação e Obras

Departamento de Estradas de Rodagem

DER-DFComissão Permanente de Concorrências

TOMADA DE PREÇOS N.° 018/74

EDITAL: A disposição dos iniprossntlos na Comissão Pcrm.inenlede Concorrências, no 2." andar do edifício sede no DER-DF— Selor de Áreas Isoladas Norle — Lole "C", c-m Brasília,Distrito Federal.

OBJETO: Execução de trabalhos rodoviários compreendendo reslnu-ração e recapeámenlo da Estrada Parque do Ipeli, — EPIP,trecho Balão do Caletinho ao Balão EPCT/DF-ló n na RodoviaDF-16 trecho Balão da EPCT/EPIP a entrada da Cidade Satóliledo Gama, numa extensão aproximada de 10 km, sob o

I regime de. empreitada mediante a aplicação de tabela depreços unitários.

Data do recebimento dos invólucros de "documentação" e "pro-

posta": 09 (nove) de dezembro de 1974, às 16,00 (dezesseis)horas. (A.CS.).

Brasília, 18 de novembro de 1974.

ROBERTO VITORIA PINHEIROPresidente da Comissão Permanente de Concorrcnchs do DF.R-DF.

MINISTÉRIO DO INTERIOR

DEPARTAMENTO NACIONAL DEOBRAS DE SANEAMENTO

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA

N.° 141/74O Presidenle da Comissão da Concorrência de Serviços «

Obras — CCSO, devldamonle autorizado pelo Senhor Diietor Gcr«ldo Departamento Nacional do Obras de Saneamento — DNOS,torna público, l|U8 às li horas cio dia 19 de dezembro de 197.1,fará realizar na S"cle do DNOS, uma Concorrência para execuçãodos serviços rle dragagem com draga de sucção e recalque, emmunicípios da bacia do rio tão Jo.io, no Estado do Rio de Ja-nolro, 6a. Diretoria Regional de Saneamento (6a. DRS).

As firmas interessadas poderão obter informação e adquiriro EDITAL com a ESPECIFICAÇÃO n." U 1/7.1, na Divisão Finan-celra.'localizada' no lü.° andar da Sede do PNOS, á Av. Pri-lldenlo Vargas n.° 62, ou na Scdn da 6a. DRS, à Av. Brasil,2540, ambas na cidiido do Rio di Janeiro — GB.

(a) ALFREDO EDUARDO ROBINSON ALDRIDGE CARMO(Presidente da Comissão de Concorrência

de Serviços e Obras)

GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSecretaria de Viação e Obras

Departamento de Estradas de RodagemDER-DF

Comissão Permanente de Concorrências

CONCORRÊNCIA N.° 001/74

EDITAL: — A disposição dos interessados na Co-iiiüáo Permanentede Concorrências, no 2.° andar do edifício sede do DER-DF— Selor de Áreas Isoladas Norte - Lole C, em Brasília,Distrito Federal,

OBJETO: - Execução de trabalhos rodoviários, compreendendoeventual Icrraplenagcm, restauração e recapeámenlo com con-crolo betuniinoso usinado a quente na Estrada Parque Ir.dús-Iria c Abastecimento — EPIA, trecho Viaduto do Núcleo B.-.n-deiranie ao B.:lão da EPC7/BR-040, numa extcn>áo aproximadade 14,0 km, sob o regime do empreitada mediante aplicação•de tabela de preços unitários.

Data do recebimento dos invólucros de "documentação" e

"pró-

posta: 23 (vinte e três) de dezembro de 1974 às 14,00 (qua-lorzej horas. (A.CS.)

Brasília. 18 de novembro de 1974.

ROBERTO VHORIA PINHEIRO

Presidente cia Comissão Permanente de Concorrências — DER-DF.

Ministério da Previdência eAssistência Social (MPAS)

Instituto dé Previdência e Assistênciados Servidores do Estado (IPASE)

DEPARTAMENTO DO PESSOAL

EDITALO Diretcr d-» Ceparijsnien>3 di Pei^o,»! notifica os servidores:

- bCRTAI VENÃNCIO DE fIGUEIRfDO Eicrcvcnle Daliiòorafonível 7, matricula 1 C56 i.t0. psnlo 7 092;

- CÉLIA MARIA BASTOS VASOUEZ -¦ Escrilurário nivcl 8-A, ma-tri cuia I 056 315, pcnlo 2 286;

- ELIO MARSICLIA - Escrevente Datilografo nível 7, matricula1 056 136. pomo 2 920;

- ENIO JOSÉ DE AGUIAR - Escrevente Datilografo nfvel 7, nu-Iricula 7 124 227, ponto 3 031;

- DEA SOARES DA SILVA - Escrilurário ni.el 8-A, matricula1 910 742, pomo 2 582:

- FEUNANDO SOUZA BISPO - Escrnurãr.o nivel 8-A, matriculaI 056 367, ponta o 220;

- JAIR DOS SANIOS Auxiliar de Portaria nível 7, matriculaI 03-1 432, panlo 4 170;

- MARIA tUCIA ROCHA DE MIRANDA - Escrevente Daliloqralonivel 7, matricula 2 124 499, ocnlo 6 375;

- MARIA IHLRE7A LUIZ BONELLY - Escrevente Dalilógrafo nível 7,matricula 2 124 39?, p..nlo 6 477;

10 - HAULO ÚCIAVIANO ROBERIO Escrevcnre Datilografo nívei 7,matricula I 370 007, pomo 7 435;

11 -- PHIDIAS ANDRADE WASHINGTON - Escrilurário nível 10-B, ma-iricula I 730 034, punio 7 532;

12 - RUBENS MASCAI - Escrilurário nível 10-B. matricula 1 056 218,ponlr 7 806;

13 - SÔNIA CAMPEIO De MELLO - Escrilurário nível 10-B, matrículaI 391 100, ponto 0 039;

14 - WALDCMIRO DE SOUZA Au>iliar rle Porl^ia nível 8-B, ma-iricula I 910 765, p.nlo 8 360.

que se encontr.in em liijjar incerlo e n.io s.ibido, piira 'manifestarem!

por escrito, no prata máximo de 10 [dez) díàs úteis, contado da pu-blíCBçãa desse Edital; perante este Onjaz de Pessoal, localizado *Rua Pedro Lassa n.° 36, 8.° andai CPC, opçáo pela sua permanênciano yo^^ da íicafiça éxirairUínária (eu p£í,i o traio de interesses par*tlcuíares), cm nut; se encontram, ou pe.i desistência da licença eimediata rs..issun(,.io de exercício, a fim de que possam conc.-rrcr Àinclusão no n.vo Plarió do Classitic<ic.i:i de Cargss. na torma determi*nada pelo artigo tS.° cio Decreto-lei n.u I 341, cie 22 de «gosto de 1974.

2. Hcam também hòtificàdcs us sírvidcr^s de que, se permane-cerom" licenciades, seus caryos ser-ío íncluldci n:> Quadro Suplementarprevisto ii: parágrafo ünicu do artigo 1*4 da Lei n.° 5 645, de 1970,bem assim de que a falta de manifestação formal no prazo indicadoImportará em lá cita coção pelfi c~ntinui:i.;de do afastamento e con-scquente desistência üe cone irerem à inclusão no novo Plano.

3. Ficam, ai ri da, notificados os funcícnártos de que a opção peladcsistíiicla da licença acarretará a reassunção do exercício antas daImplaritaçâo do nove Pleno nesta Autarquia. Caso contrário, será obser-vado o disposto no itam 2 deite Edital.

Estado da Guanabara, 18 de novembro de 1974,

(a) Helcto FifjUftirado d« AssumpçáoDiretor do Departamento de Pessoa.

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26 ~ ESPORTE JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 21/11/74 D 1." Caderno

Fittipaldi F-1 ainda com defeito cancela teste

I

Hipismo faz eleiçãosábado com doiscandidatos inscritos

O General Anísio da SilvaRocha' e o Coronel João Batis-Ia Malim dc Paiva Chaves suoos candidatos ii presidência daConfederação Brasileira de Hi-jjismo nas eleições que serãorealizadas sábado, a partir das9h, na sede da entidade.

Embora o primeiro tenha si-do indicado pelo atual presi-dente da CBH, Coronel Dlogodc Oliveira Figueiredo, nãoexiste oposição do outro con-corrente. Segundo o dirigenteda Confederação, "o CoronelPaiva Chaves 6 mais um can-dldato à altura de tambémorientar com acerto os cami-nhos do hipismo nacional."

O APOIO DE CADA UM

Enquanto o General AnísioRocha aceitou a candidatu-ra levado apenas pelo conviteda 'atual diretoria, o CoronelPaiva Chaves resolveu tentara presidência da CBH após oapoio que recebeu das Fede-rações do Rio Grande do Sul,Paraná e São Paulo.

Na opinião do secretário-executivo da Confederação,Newton Gusmão da Silva Cos-ta, que já tem uma experiênciae várias eleições da entidade,"esta vai ser muito equilibrada,podendo até haver um empa-te." Neste caso, caberá à as-sembléia geral, constituída pc-los presidentes das diversas fc-derações, resolver quem seráo vencedor. Os estatutos c re-gulamentos da CBH não pre-vêem esta possibilidade.

Sobre os dois candidatos, oatual presidente da Conrede-ração, Coronel Diogo Figucirc-do, acha que "com qualquer rc-

.saltado a entidade ficará cmboas mãos, pois tanto o Gene-ral Anísio como o Coronel Pai-va Chaves, além do terem sidopraticantes dos mais destaca-dos, estão bem a par da rcali-dade atual do nosso hipismo."O PERFIL DE CADA UM

Com 62 anos, General da re-• serva c ha seis anos como se-

cretárlo-geral da ComissãoCoordenadora da Criação doCavalo Nacional, Anísio da Sil-va Rocha ainda mantém aprática da equltação como seuprincipal exercício físico. Dia-rlamente, chega bem cedo aoCentro Hípico do Exército, emSão Cristóvão, para trabalharseus cavalos.

Bem mais novo, pois estácom 44 anos, o Coronel PaivaChaves exerce as funções deinstrutor da Escola de Coman-do c Estado-Malor da ForçaAérea Brasileira, mesmo sendooficial do Exército. Na ativida-de hípica, como praticante, ai-cançou sua melhor formaquando era lnstrutor-chefe naEscola de Equitação do Exerci-to. Atualmente, depois de umaparada,'por se ter submetidoa uma operação, Paiva Chavesvem se dedicando ao pólo, masapenas como distração. "Porenquanto nada dc compe-tições."

Enquanto o General AnísioRocha, se eleito, pretende darcontinuidade ao Plano Nacio-nal para Criação e Exploraçãodos Equídeos em 1975, elabora-do pela CCCCN, o CoronelPaiva Chaves tem como metaprincipal o desenvolvimento dapolítica d c aperfeiçoamentotécnico dos cavaleiros queestão em atividade.

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PROJETO LESTE - 2.° FASE

CONCORRÊNCIA PARAIMPLANTAÇÃO E EXPLORAÇÃO DO

TERMINAL DE TRANSPORTESDO PROJETO LESTE,

EM REGIME DE LOCAÇÃO

EDITAL - CON-17/74

- A EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO— EMURB faz saber que se acha aberta con-corrência pública para implantação e expio-ração do Terminal de Transportes do ProjetoLesle, em regime de locação, em terreno si-luado próximo à confluência das RodoviasPresidente Dutra e Fernão Dias, Subdistritode Tucuruví, nesta Capital, com área apro-ximada de 550.000 m2 (quinhentos e cin-coenta mil metros quadrados).

— A locação a que se refere a presente Con-corrência terá o prazo de 30 (trinta) anos,contados da data de assinatura do respectivocontrato.

— Poderão participar da Concorrência pessoasjurídicas isoladas ou em conjunto, nacionaise estrangeiras, que atendam às condiçõesquanto à personalidade jurídica, capacidadetécnico gerencial, empresarial, econômico-fi-nanceira, bem como às demais condiçõesconstantes das Normas Específicas desta liei-tação, as quais poderão ser examinadas pelosinteressados, na EMURB.

— A licitante deverá ter capital social integra-lizado igual ou superior a Cr$ 10.000.000,00(dez milhões de cruzeiros) na data da pri-meira publicação do Edital, sendo que nahipótese de consórcio esta exigência seráfeita apenas em relação à empresa líder(obrigatoriamente nacional).

— As Normas Específicas referentes a esta Con-corrência poderão ser adquiridas mediante opagamento de Cr$ 2.000,00 (dois mil cru-zeiros) na Unidade de Cadastro e Licitaçãoda EMURB, .sita à Rua Luiz Coelho n.° 340— l.° andar, salas 101/102, nesta Capital, apartir das 14:00 horas do dia 21 de novem-bro de 1974 diariamente, exceto aos sába-dos, no horário das 9:00 h. às 11:30 h. eWas 14:00 h. às 17:00 h., onde poderãoobter demais informações e esclarecimentos.

— A Documentação e Propostas serão recebidasem ato público, às 16:00 horas do dia 18 defevereiro de 1975.

São Paulo, 14 de novembro de 1974.Paulo Leão de Moura Júnior

Diretor

TaUfoto JR

Wilson Fittipaldi acredita que descobriu de vez o problema do seu carro na caixa do pescador

Korchnoiadia final

Golfe começa Mundialcom Karpov com partida de duplas

Moscou (AP-UPI-JB) — A 24a.c provavelmente última partida da ro-dada semifinal do Torneio Mundial deXadrez íoi adiada dc ontem paraamanhã em atenção a um pedido deViktor Korchnoi, que recorreu à ter-ceira transferência permitida.

Anatoly Karpov tem uma vanla-gem de 3 a 2 nos 23 jogos disputadosc Korchnoi, para ler alguma possibi-lidade de disputar o titulo mundial,precisa derrotá-lo e assim os doiigrandes mestres internacionais sovié-ticos ficariam empatados com três vi-tórias, cada.SORTEIO

De acordo com o regulamento,ocorrendo empate no final do maleh,o vencedor seria indicado por sorteio,mas o presidente da Federação Inter-nacional de Xadrez, Max Euwe, quese encontra em Moscou, acha ser pos-sivcl a realização de uma partida dedesempate.

A FIDE, por sua vez, deu ao cam-peão mundial Bobby Fischer o prazoaté 1.° de abril dc 1975 para aceitaras suas normas. O norte-americanorenunciou ao titulo em junho últimoatravés de uma carta' que enviou aoCongresso da FIDE durante a suareunião em Nice.

Caso mantenha a sua decisão dcrenunciar, o vencedor do viatch Kar-pov-Korchnoi será proclamado comonovo campeão mundial. Fischer con-quistou o titulo cm 1972 ao derrotar

. o soviético Boris Spassky. México, Sué-cia c Itália já se candidataram parasediar o viatch em disputa do títulomundial de xadrez.

Vilas ganhanoem B. Aires

Buenos Aires (AP-JB) — O r.vgen-tino Guillermo Villas derrotou ontem onorte-americano Ron Fischer por 6-2e 6-2, em uma partida da primeira ro-dada do Campeonato Aberto da Repú-blica, disputado no Buenos Aires LawnTênis Club.

Villas, que tem apenas 22 anos deidade e defende seu-título de campeãodo torneio, já conseguiu sete títuloseste ano, que lhe valeram um total decerca de 150 mil dólares (mais de CrS1 milhão), sem contar com os 100 mildólares (cerca de CrS 730 mil) que re-ceberá pela conquista do Grande Pré-mio da Federação Internacional de Té-uis (FILT).OKKER DECEPCIONA

Johannesburg (AP-JB) — O norte-americano Arthur Ashe venceu JurgenFassbender, da Alemanha Ocidental,por 6-3 e 7-5, e o holandês Tom Okkcrfoi derrotado por 1-6, 6-1 e 6-4 pelonorte-americano Derek Schroeder, nosjogos de ontem pelo Torneio Abertode Tênis da África do Sul. Esse últimoresultado foi uma grande surpresa.

Em outras partidas, o mexicanoRaul Ramirez venceu o norte-ameri-cano Dick Dell por 6-2 e 6-2, o sul-africano Fred MacMillan derrotou omexicano Joaquin Loyomayo pela mes-ma contagem c John Yuill, tambémsul-afriano, venceu o francês FrançolsJauffret por 6-4 e 6-0. O tenista fran-cês foi o primeiro favorito a ser eli-nado.

Trevosvence bem ¦'*¦.no Pólo

Os Trevos venceram ontem à-tardoos Tigres por 6 a 4, em partida válidapela melhor de três que apontará nes-te sábado o vencedor da chave B doTorneio Plínio Carvalho de Pólo, que- vem sendo realizado pela FederaçãoHípica Metropolitana nos campos doItanhangá.

Com uma reação nos três últimostempos, os Trevos —¦ Sérgio Figucire-do (1 gol), Jorge Rangel (1), José Luiz(2) e Eduardo Secco (2) — consegui-ram passar dos 3 a 1 que lhes impu-nham os Tigres — Mário Oonzalez(1), Armando Klabin, Daniel Klabin(1) c Sérgio Alberto Monteiro de Car-valho — aos 6 a 4 com que chegaramà vitória. Ribeiro Machado e SérgioVllella foram os juizes com boa atua-ção.

Caracas (ANSA-AP-JB) — O Brasilfigura entre os 37 paises que participarãodo XXII Campeonato Mundial dc Golfeque reúne a partir de hoje, nesta Capital,94 dos melhores golfistas da atualidade.O torneio será aberto com uma partidade duplas entre os venezuelanos RamonMunoz c Nocl Machado c os nortè-amç-rlcanos Lee Trcvino e Hale Irwiri. Os bra-sileirps sào Luis Carlos Pinto, do lta-nliangá, e Humberto Rocha, de SàoPaulo.

O Campeonato, que c disputado pc?iuterceira voz na America Latina, contará,pela primeira ve/,, uum a presença de jo-gadores dc Israel c da Co;;ta Rica. Os Es-lados Unidos venceram 'o torneio 12 ve-zes, conquistaram nove títulos individuaise os membros dc sua cqui|>e que aluamhoje são considerados os favoritos desteano.

O CAMPEONATO— Queremos promover o golfe na Ve-

nczuela e projetar a Venezuela no mun-do — declarou o presidente do LagunitaCountry Club de Caracas, onde serãodisputados os jogos, ao comentar que cs-pera que o torneio contribua para popu-

larlzár o esporte no pais, onde é pratica-do sobretudo por estrangeiros.

Do XXII Campeonato Mundial deGolfe, que tem seus custos calculados em300 mil dólares (cerca de Cr.$ 3 milhões),participarão os seguintes paises: Brasil,Estados Unidos, Austrália, Áustria, Bél-glea, Canadá, Chile. Colômbia, Dinamar-ca, República Dominicana, Egito, Jamai-ca, França, Grécia. Guatemala, Holanda,Itália. Líbia', México, Marrocos, Nova Zc-lanclia, Nigéria. Panamá, Peru, Filipinas,Portugal, Cirigapura, Coréia do Sul, Es-panha, Suécia. Tailândia, Trinidad y To-l.ia£o, Venezuela, Pais de Gales, AlemanhaOcidental, Israel c Costa Rica.

Entre os golfistas destacam-sc, entreoutros, além dus norte-americanos LeeTrevino e Hale Irwin, os sul-africanosBobby Cole e Dalc Hayes, os japonesesIsao Oaki c Mássáhl Ozaki e o argentinoRoberto dc Vieenzo que demonstrou, du-rante os exercícios dc ontem, porque cconsiderado um dos melhores golfistas domundo.

O titulo individual do Campeonatoserá conquistado pelo marcador mais bai-xo e o de equipes será baseado na somados marcadores dos golfistas para os 72buracos.

Aberto do Brasil divulga saídaA Associação Brasileira dc Golfe di-

vulgou ontem o horário de saida dos par-ticipantes do 29^ Campeonato Aberto dcGolfe do Brasil, a ser disputado dc 28 aiv de dezembro, no campo do Gávea, so-mente para os primeiros 36 buracos, quan-do serão classificados 30 profissionais emais 54 amadores, para as duas voltas fi-nais.

O brasileiro Jaime Gonzales, cam-

pcáo mundial amador, jogará tanto naquinta como na sexta-feira, às llhlOm,ao lado do norte-americano Sain Snead,de 82 anos e ganhador de muitos títulosdc golfe, c de A. Lourenço. Seu pai, MárioGonzales, apesar da contusão no cotovelodireito, confirmou sua participação e Jo-gará a partir das 12h55m.

O horário de saídas, para os dias ini-ciais, é o seguinte:

HANDICAP DE 8 A 127h - H, Richcrs P. J. E. Peixoto7h 7m - F. Kllrnovícz R. Sallcs7hMm - G. R. Weber E. Armando7h21m - A. Ricciulli Filho R. L. T. Gomcz7l,28m - S. G. Marvin Guy A. P. M. Dcbbaudt7h35m — J. E. Cunha Bucno R. I. Hannon7h42m — T. Ganzcr J. fowlcr7h*í°m — J. Ma. Tomasi G. Krcinber7h5óm — H. Onuma V, McncgheltiBh 3m - L. H. L Teixeira V. Pcdrinolla8hl0m - M. S. I. Pereira Oscar Faria8hl7m - H. Flores R. W. Gmvell8h24m - P. R. Menezes R. F. Davics8h3lm - H. Barki H. A. Gilhcri8h38m - l. Sucd E. I. do O. Vila8li45m - A. C. M. Calil G. W. Roed8h52m - F. Kastrup F. J. E. da Silva8h59m - H. A. L. Pereira R. Willemscns . . '9H 6m - R. W. Gardncr P. G. Mcnéchclli9hl3m - M. Zanicr Caio Sylla9h20m - M. Mabe A. G. do Faria°h27m - I. Arinia C. E. Varella Gomes9h34m - D. A. tintem J. H. I. Teixeira

HANDICAP DE (9h46m — L. Raprsard* B. Throshcr9h53m - R. Cole E. Shllllpack

101) — J. Connors C. Goncclla10h 7m — V. Fornandez J. Ma. Gonzalez FCIQhMm — S. Melnyk F. GermánI0h21m - P, Okpomu E. P. Jardim10h28rn - D. Hoycs J. A. Silva10h35m — J. Garaialde J. CorreiaI0ll42m - R. Boolls F. Bauer10M9m - F. Malakcml A. Batista10h£6rn — B. Barnos M. Fernandesllh 3m - C. liberto G. Kellockllhlüm — S. Snead A. Lourenço11hl7m — T. Horton

'• C. Bessallh24m - A. D. Silva N. G. de temos Filho11 h31 m - l. Harris Sr. R. R. LcdosmaUh38m - G. Playor I. Togawallh45m - A. Gallardo A. D. CamposUh52ni - L. Harris Jr. I. Do Gorillh59m ¦— G, Corrêa S. Paciornick12h 6rn - H. de lozior J. Draxler12rl3m - D. Ellcholberger H. Rocha12h20m - C. Cruz A. A. Barbou12h27ni - M. Hayes t. C. Pinto12h34m - P. Bernard A, do Lima12h41m - V. Barrlos F. Getcholl12h48m - A. Coelho •)• Cabrera12h55m - J. Monroy M. Gonzáloz

W. von KnoopC. G. SpcckA. O. de AlmeidaC. A. de UniaL. A. dc LucaJ. ViannaG. NicolodiE. R. do AmaralR. Falkenburg IIW. MaddcnR. J. PoorR. BachT. KikuchiC. S. BorgesM. Dor inA. Porto Tires Jr.D. MontqomcryJ. D. DrysdalcW. RatloD. J. BushM. S. AxclrudC. R. BcrnhardtJ. A. Callagirona Jr.

A. AlcântaraR. RossiO. Porlo PiresR. Bl.ir-HiurstLee ' SmilhA. LiclbackR. NavarroW. FroglcyA. HorzoqR. L DrakeD. Mac FarlaneJ. RobcrtsonJ. GonzalezF. C. BarccllosJ. BcnnntrJ. GrandyP. DinizR. HollcrR. A. WolfH, RocumbackR. L. Soares NetloR. ConollyA. Fraga NetoC. H. Moreira Jr.S. P. NogueiraM. Gonzalez FilhoL. A. AlvesL. C. P. Almeida

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São Paulo (Sucursal) — Apesar dc o Òopersucar-Fittipaldi ter desenvolvido ontem, no Àütódromó tWInteiiagos, a média horária de 240 quilômetros porhora — velocidade superior as registradas nos doistestes anteriores — o carro ainda continua comproblemas e a equipe de Wilson Fittipaldi resolveucancelar o teste que estava programado para hoje.

Essa decisão íoi tomada quando Wilson parouno boxe e comentou com os mecânicos que o carroestava com problemas de embaralhamento do mo-tor, alegando que o motivo só podia ser na caixado pescador, "pois o combustível alimenta apenasnas retas, deixando dc fazê-lo por completo nascurvas".

TRABALHO PERDIDO

Diante da situação, a equipe do Fittipaldi Fór-mula-1 resolveu suspender o teste de hoje e vaidesenhar uma nova caixa do pescador até as oitohoras de amanhã, quando será realizado então oquarto treino de pista.

O teste de ontem durou apenas uma hora cmela. Todos chegaram em Interlagos às oito horas,cheios de otimismo. A equipe Fittipaldi havia tra-balhado toda a noite certa de que resolvera o pro-blema de alimentação que o carro apresentava. Osmecânicos acreditavam que o defeito estava no sis-tema de ligação do tanque de gasolina e excluírampor completo a possibilidade de ser o motor.

Mesmo assim mudaram o motor, usando o quehavia sido testado anteontem, o tanque de gasoli-na e mexeram no sistema de ligação. Nas duas prl-melras voltas, Wilson se queixou dos mesmos pro-blemas que o carro apresentou nos dias anterio-res. Parou-o no boxe. A equipe tirou a caixa do pes-cador, colocou-a novamente e ele seguiu. Mais ai-gumas voltas na pista e o piloto parou em defini-tivo:

Nas retas, o carro desenvolve bem c até con-segui aumentar a rotação do motor de 9 mil para9 mil e 500 giros por minuto. Mas ao fazer as cur-vas, a alimentação de gasolina para o motor é in-terromplda. O defeito só pode ser na caixa do pes-cador — comentou Wilson.

Logo depois, mais tranqüilo, o piloto se dissesatisfeito por ter descoberto em definitivo o pro-blema e declarou também que não quis prosseguircom o teste de ontem porque o cambio travou e ocardã foi entortado.

Apesar de ter perdido dois dias de treino prati-camente — ontem e hoje — Wilson informou queconseguiu autorização para usar a pista dc Inter-lagos na próxima semana também e isso diminui-rá o atraso já verificado.

DIVILA PREOCUPADOAssim que o piloto parou, o Copersucar-Fitti-

paldi foi rebocado para a oficina, onde até amanhãestará com nova caixa do pescador. Ricardo Divila,o projetista do primeiro Fórmula-1 brasileiro, es-clareceu que o problema precisa ser corrigido omais depressa possível, "pois não é simples comomuitos pensam".

O tanque tem capacidade para 200 litros dcgasolina, embora só vá utilizar de 180 a 190 litros. Asobra de combustível é para dar tranqüilidade aopiloto na disputa de uma prova. Contudo, com opescador ruim, a gasolina não será sugada conve-nientemente e fatalmente implicará na falha domotor — acrescentou o projetista.

Mesmo assim, Ricardo Divila deixou ontem oAutódromo de Interlagos também confiante de queo defeito já foi localizado e é um dos que mais ani-mam Wilson Fittipaldi.

Carros Super-Vê jáestão em Cascavel

São Pauto (Sucursal) — Todos os monopostosque participaram da corrida do último fim de se-mana em Porto Alegre já estão em Cascavel, ondedisputarão, no próximo domingo a penúltima provado I Torneio Brasileiro de Super-Vê. Os veículos dasDivisões 1, 3 e 4 também tomarão parte nos treinosoficiais, que começarão hoje.

As provas de sábado e domingo fazem parte doprograma de comemorações do aniversário de Cas-cavei, município criado no Oeste do Paraná em no-vembro de 1951. Hoje e amanhã, o autódromo dacidade estará aberto para os Super-Vê das 10 àsllh 30m e das 15h às 16h 30m. A última prova dotorneio será realizada em Interlagos, no dia 1.° dedezembro próximo.

PROGRAMAAs provas que integram o Festival Cascavel de

Ouro obedecerão ao seguinte programa: sábado —16h — segunda sessão de classificação dos Super-Vê; 14h 30m e 15h 15m — duas baterias da terceiracorrida do Campeonato Paranaense da Divisão 3;16h — segunda sessão de classificação dos Super-Vê. Domingo: llh — primeira bateria da prova deSuper-Vê (15 voltas pelo percurso de 3 mil 32m);13h 30m — largada para a primeira bateria da Dl-visão 4; 14h 30m — segunda bateria dos Super-Vê;15h 30m — segunda e última bateria da Divisão 4;16h 30m — terceira bateria dos Super-Vê.

O TORNEIOOs três primeiros colocados no I Torneio Brasl-

leiro de Super-Vê receberão, respectivamente, osprêmios de Cr$ 25 mil, Cr$ 15 mil e Cr$ 10 mil, quesão oferecidos pela Volkswagen do Brasil e serãopagos em dinheiro logo após a prova final. Nas qua-tro disputas já realizadas, o Magnun-Kaimann nú-mero 17, da Equipe Creditum, pilotado por IngoHoffmann, ganhou a poZe-po$iíio7i e um prêmio novalor de Cr$ 2 mil 500. Hoffmann tem agora 18 pon-tos, apenas um a menos que Francisco Lamelrão,líder do torneio, que tem atualmente a seguinteclassificação:

1.° lugar — Francisco Lameirão, com o Polarn.° 14, Equipe Motorádlo), 19 pontos;

2.° — Ingo Hoffmann, Magnum-Kaimann 17(Equipe Creditum), 18 pontos;

3.° — Ricardo Mansur, Magnum-Kaimann 98(Equipe Pinhal), 12 pontos;

4.° — Marcos Troncon, Polar 16 (Equipe Safra-Wansai), 11;

5.° — Newton Pereira, Newcar 8 (Equipe Lonex),-°;6.° — Eduardo Celidonlo, Magnum-Kaimann 19

(Equipe Marcas Famosas), 9;7.° — Milton Amaral, He ve 50 (Equipe Govesa),

7;8.° — Nelson Piquet Souto Maior, Polar 12

(Equipe Brasil), 7;9.° — Maurício Chulan, Heve 77 (Equipe Holly-

wood), 4; n ,.10.° lugar — Benjamin Rangel, Polar n.° 11

(Equipe Promo-Sport), com 3 pontos.

Finlandês é omelhor em "rally"

Vorfc, Inglaterra (UPI-JB) — O piloto fin-landes Timo Maklnen ganhou ontem, pela se-gunda vez consecutiva, o Rally Internacional daGrã-Bretanha, conduzindo um Ford Escort.

Maklnen liderou, desde o inicio, a prova de re-sistência automobilística que é disputada na In-glaterra, Escócia e Pais de Gales, com um percursototal de 3 mil 564 quilômetros. A segunda colocaçãofoi conquistada- pelo sueco Stlg Blomqvist, que ven-cera e prova em 1971,

JORNAL'DO BRASIL D Quinla-leira, 21/11/74 ? I.» CadornoESPORTE - 27

OUTROS ESPORTES

UNIVERSITÁRIOS JBo Conselho do Roprescntantos diis universidades

fllludns iv PEUa so reuniu porá debater o regulamentoda III Corrida Rústica, parto dos JOGOS UNIVERSI-TArios DO jornal DO BRASIL, que «era realizadano dia 1," dq dezembro, na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Participarão da competição universidades, colégios,Instituições militares e clubes, devendo ultrapassar onúmero do ano passado — G00, aproximadamente. Asuniversidades são as seguintes: Gama Filho, UEG, NavalPUC, Santa úrsula, UI^RJ, FRI, FEPIEG, Bennctt, Mc-cllclna Sousa Marques, Somloy, SUAM, Filosofia de No-va Iguaçu, AMAN, EEPEx, Cândido Mendes e SUESC.

O percurso da corrida 6 de 8 000 metros, com saldaàs 9 horas do portão da pista do Flamengo. A coloca-ção por equipes será de acordo com a classificação dostrês primeiros atletas de cada representação. A conta-gom para as equipes universitárias, também válida paraa Taça Eficiência, será a seguinte: 1." — 50 pontos; 2."— 30: 3." — 20; 4.° — 10; 5." — cinco; 6." — dois.

Os que se colocarem abaixo da sexta colocação, r.c-ceberão uni ponto pela participação. O Flamengo ofe-recerá 50 medalhas e seis troféus e a FEUG dará dl-plonios aos 10 primeiros colocados, 10 primeiros unlver-Hltários, as equipes participantes aos cinco primeiros dasérie avulsa.

A colocação atual do Campeonato Carioca de Atlc-tismo masculino é a seguinte: 1." Gama Filho — 1728pontos; 2." Naval e UFRJ — 1 276; 3." PUC — 808; 4."FEFIEG — 251): 5.° UEG — 232; 6.° Bennctt — 172; 7."Santa Úrsula — 16 e 8.° Medicina Sousa Marques —oito.

VOLEIBOLUotafogo c Fluminense decidem liojc k noite a Ta-

ca Guanabara Uc Voleibol Masculino. Na preliminar, ás20 horas, CHI c Hebraica disputarão o terceiro e quar-Io lugares. O.s jogos serão no Alourlsco.

O jogo principal deverá ser bastante disputado,pois as duas equipes tem valores da Seleção Brasileiracomo Zczinlio c Fernando, pelo Fluminense, e Bcbeto,Suiço, Zé Henrique, Lino c Paulào pelo Botafogo, alemde outros jogadores que se destacaram nas fases ante»riores da competição. Na semifinal, anteontem, os re-soltados dos dois times foram os seguintes: Botafogo3x0 Hebraica e Fluminense 3x1 CIB.

O Troféu Brasil de Clubes Campeões e Vicc-Cam-peões de Voleibol começará no próximo dia 26 em ver de25 como estava previsto. As delegações chegarão a SãoPaulo no dia do inicio da competição, que terá comosede o Clube Atlético Paulistano. Para a categoria fe-miiiina, os jogos só serão realizados na primeira semanade dc/.cmbro.

Participarão do Troféu Brasil os seguintes clubes:Fluminense (masculino c feminino) e Botafogo (mas-culino), da Guanabara; ASDPFD (feminino) e DPFNTD(masculino), do Paraná; Mackcnzic (feminino) e MinasTênis Clube (masculino c feminino) e Sete Lagoas T.C.(masculino), de Minas Gerais; Clube Náutico Capibari-bc (masculino c feminino) c Esport Clube do Recife(masculino e feminino), de Pernambuco; Clube dos Pio-nciros (masculino) e Centro Cultural e Recreativo Re-scndchse (feminino), do Estado do Rio; Minas BrasíliaT.C. (feminino e masculino), Brasília Motonáutica Clu-bc (feminino) c Iate Clube de Brasília (masculino), deBrasília; Atlético Paulistano (feminino e masculino) eAramaeâ (feminino e masculino), de São Paulo; Socie-dade Ginástica Porto Alegre (feminino) c Grêmio (fe-muiiiio), do Rio Grande do Sul.

NATAÇÃOO Campeonato Carioca Juvenil de Natação, realizaráhoje, as.201U5m, na piscina do Vasco, a sua primeiraeliminatória, reunindo, 13 equipes. A competição terá omesmo esquema utilizado na de infantis, recentementedisputada, com três eliminatórias, classificando os oitomelhores tempos de cada prova para disputar a finaltambém dividida em três fases.Participarão da prova a AABB, Gama Filho. Ban-delrantes, Botafogo, Canto do Rio, Flamengo Flumi-nense, Vasco. Grajaú, Guanabara, Jequiá, Mackenzic eTljuca.. A etapa final da primeira eliminatória seráamanha, as 20hl5m, também em São JanuárioDarei Guimarães e Wiliiam Adler foram eleitos no-vos presidentes e vice-presidentes, respectivamente, daFederação Metropolitana de Natação, cargos ouc eramocupados por Sérgio Leal e Eli de Castro Canetti, que•serão homenageados, hoje, na abertura da competição.

ELIMINATÓRIAS

Vrei-%7 200m'n',omens' ,livip': 2a. - lOOrn, moças, (li-vie), 3a — 100, homens, (borboleta); 4a. - 1500mmoças, livre,; 5a. 200m. homens, (costas); 6a. - 200mmoças, (borboleta); 7a. - 400m, homens, (medley); to—- 300m mocas, (peito) 9a. - 4xl00m, homens (livre);10a. —4x200m, moças, (livre).

Reação da ChinaTóquio (AP-JB) - Por considerá-la unia interfe-lencia em seus assuntos internos, a República Popular

Tnti?nin,a 1'C,JeÍt0U .ontem uma ,-es°l"Sáo da FederaçãoInternacional Amadora de Natação - adotada no Cai-éVulsaVFofnfosf:0

" # * "*«* " Cntidade scm

rt„„c°^CÍi1ÍnC!;!;S^egam que "na vcl-dade, a resolução criaduas Chinas." Dizem ainda que se trata de "uma dio-ne0sesa0,„t1Íb?laCla

CT,Ü> ° P0V0 e os esportistas chi-neses, uma. clara violação dos estatutos da Federaçãoque estipulam que apenas uma associação de cada paispode ser admitida." Reafirmando que só Integrai* "

nVolS 2UBnd0 F°m0Sa íor esi3Ulsa' a chi™ se diz

dÒ esUoraefnnne0OPeraí- C°m "Wnlzaçôa internacionaisoe espoites que respeitem sua soberania.

BOXEPorto Alegre (Sucursal) - São Paulo dominou am-Piamente o XXXII Campeonato Brasileiro de Boxe, enlcerrado oficialmente ontem nesta Capital. Os cariocas

caS,CaTv.a,,C,"!,SAr "U!Í? «!e*»*« «» «¦ Pesos-mos-sè*ü2í ^So1nt,rvaFcrreira> e na dos ™ÍM°*do dos SaSr

dC pcsos;I,CSi",os- ° mineiro Florisval-Tmn L 7 - f01 camPcao sem lutar, beneficiado por«Tara ÍZ T $&£%& L,"s Carios Farias. ***W-m,. «L „m haVla Sld0 dccla«*d» perdedor de uma lutao paÜHstí MaieorP,Pr,OSSS?l,Ímrt,> P0rque seu »**•£*£çõcTfisicasn?»¦I,de.A?»eIda1 não reunia mais condi-£2 ISíliSS „d-everia ter dispu-cupcrar-seatempode0?umrda„ring„r C°nSeftU,U *"

mi„taosrs,lAmôgni„hcr0s°Rií,H,,,,0,S *" Catefforias delos Andrade) ,2 „. ? Ribeiro>- Penas (Luis Car-Deverão sa?r *S*P '.**?.(José Sebastião de Lima).(iSK^B^sn Ssm„naf ca/errias de *a,ostins). que só ltoir.7o,L ,IUgeiros( amando Mar-natija g||S|S *° g?f*

Ranking

oiiv^nuir-^o^tírt^r vrdeLuls Fabre, oitavo entre os pcsos-méflin" « i,fCÍr0S' *

ranking referente a outubro, dTuSLZJgWfm^°Pitai pela,Associação Mundial aT Boxe *'** ^A AMB considerou Cassius Clav n i»..ni < ipor sua vitória sobre George Foreman "dil ,n /°

"Tbro no Zaire. Uma menção'«2S2 30 d? ou*u-no Cervantes (Kld Pambel), campeã

*it*'meio-médios ligeiros, que dia 28 em Tüí W . d0Sjaponês Yasuaki Kadota, defendcuTom i^ ' 00ntI* °pela oitava vez em dois anos °°m eXlto scu t,tul»

Cassius ClayDcnver, Colorado (AFP-JB) — o pmn»E»»-n »•,.Daniels ofereceu ontem 2 milhões de dótoS? (CrSmilhões 600 mil) a Cassius Clay, para aue o ei«»L-mundial dos pesos-pesados pi&SK Ttülo Snesta cidade, cm junho de 1975, contra Ron Lvle tXceiro do ranking da categoria. Lyle, um Zmlmiirinque tnede l,92m e pesa 98 quilos, VmTn carte, aê ^vitorias, 20 das. quais por nocaute. Só foi dewotodo umaSg^Á|i?^atua,mcnte «>utat° «*"*B

SALTOS ORNAMENTAISO Campeonato de Júnior de Saltos Ornamentais serárealizado no próximo final de semana, com início às151i 30m, na piscina tio Fluminense, com a participaçãode apenas duas equipes: Vasco c Fluminense, totalizando11 atletas.

Goleiro Gaúchoacusa colega detentar suborno

Porto Alegre (Sucursal) — O goleiroJorge, do Internacional de Santa Maria,foi vitima do uma tentativa de subornofeita por scu companheiro de clube Na-dir, que ofereceu Cr$ 12 mil para que fa-cintasse a derrota da sua equipe diantedo Grêmio, domingo próximo. I

Depois de recusar o oferecimento,Jorge procurou a direção do clube c co-municou o fato. Nadir, que também c go-leiro e estava fora dos planos do técnicoAndré Heinz, foi proibido de entrar nasdependências do clube, mas defende-seda acusação e promete processar Jorgepor calúnia e difamação.SEGUNDA VEZ

Mesmo recebendo apenas Cr$ 600,00por mès e residindo numa humilde casade madeira, com uma só peça, Jorge tevea honestidade suficiente para recusar aproposta: "prefiro passar fome a aceitarum negócio destes" — afirmou.

Depois disso, procurou o diretor dofutebol do clube, Saul Machline, e infor-mou-lhe sobre a tentativa de suborno, asegunda que sofreu neste campeonato:

— Na véspera do jogo com o Inter-nacional, um cidadão que eu não co-nheço me ofereceu dinheiro para que euamolccesse o jogo. Disse que eu deveriacumprir uma senha para confirmar sotinha aceitado ou não: ao entrar emcampo, tirar a camisa para fora do cal-ção e passar a mão na barriga. Eu nãofiz isso e apenas comuniquei à direçãosobre o assunto — garantiu o goleiro.

Nesta partida, o Inter de Porto Ale-gre ganhou por 2 a 1, com dificuldade.

O Internacional de Santa Maria seráo último adversário do Grêmio antes doGre-Nal decisivo pelo segundo turno docampeonato. O Grêmio é favorito paraesta partida, pois joga em seu estádio,mas tem alguns problemas, como a rc-cuperação lenta de Carbono, que voltou asentir dores no tornozelo durante otreino físico de ontem.

Zequinha também já voltou a trei-nar com bola, após convalescer de suaoperação do meniscos, mas só terá con-dições de jogar no ano que vem.

Loteria marcatrês partidaspara o sábado

Às 22_ horas de hoje encerra-se oprazo para as apostas referentes ao Teste211 da Loteria Esportiva, que até agoratem três jogos confirmados para sábado:Botafogo x América (jogo 2, às 21h 15m,no Maracanã), Fluminense x CampoGrande (jogo 3, às 19h 15m, no Mara-cana) e Juventus x Saad (jogo 10. às 16horas, na Rua Javari — SP). As demaispartidas serão no domingo.

POSSIBILIDADES1. Flamengo empai* Vaico

35% 35% 30%

2. Botafogo América25% 40% 35%

3. iluminem» C. Grande15% 35% 20%

4. Bonsucesis Mldureira40% 30% 30%

5. ' Caxias Internacional25% 35% 40%

í. Rio Branca Desportiva40% 30% 30%

7. Vitória Fluminense40% 30% 30%

8. Botafogo Auto Esporte55% 30% 15%

9. Esport* Náutico25% 35% 40%

10. Juventus SAAD45% 35% 20%

11. Ponte Preta Coríntiam25% 45% 30%

12. América - São Paulo20% 35% 45%

13. Palmeiras Santo»30% 45% 25%

Nei Braga só hojereceberá Havelange

Brasília (Sucursal) — O Ml-nlstro da Educação, Nei Braga,adiou para hoje, às 10 horas, aaudiência que concederia ontem aopresidente da CBD o da FIFA,João Havelange, com quem trata-rá de assuntos de importância pa-ra o futebol brasileiro,

Participará da reunião o eco-nomista Nelson Melo1 e Sousa, en-carregado pelo Ministro de plano-jar o dirigir a reforma do esporte.A presença de Havelange e Melo cSousa, juntos, na audiência, podo-rá ser uma decorrência das entre-vistas que ambos deram nos últl-mos dias, com criticas mútuas.

Embora cxtra-oflclalmentc, se

diz que a reunião de hoje deveradefinir algumas diretrizes relatl-vas ao próximo Campeonato Na-cional, sobre o qual divergem aCBD p Melo e Sousa.

A CBD pretende ednvidar 40ou 44 clubes para o torneio, eu-quanto Melo e Sousa considera, co-mo já afirmou diversas vezes, queo Campeonato não comporta maisde 20 equipes. O Ministro Ncl Bra-ga vai ouvir as duas partes, parachegar a uma conclusão.

Nelson Melo e Sousa foi, du-rante multe anos, funcionário daCBD, na presidência João Havc-lange.

Moreira, quer CBD como estáRecife (Sucursal) — O presi-

dente da Federação Pernambuca-na de Futebol, Sr. Rubem Moreira— no cargo há mais de 20 anos —disse ontem ao JORNAL DO BRA-SIL que é favorável à permanèn-cia de João Havejange à frente daCBD. "Não há incompatibilidadeentre essa função e a presidênciada FIFA e, com Havelange, have-rá sempre tranqüilidade no -espor-te nacional" — comentou o diri-gente.

O presidente da FIFA e daCBD chegará a esta Capital no dia30. Nesse mesmo dia viajará à Pa-raiba, onde conhecerá os novosestádios construídos em João Pes-soa e Campina Grande. No dia se-guinte estará de novo no Recife,presente ao clássico entre Náuticoo Santa Cruz o homenageado, ànoite, com um banquete na ilhado Retiro. Pela manhã, em com-panhia do Brigadeiro JerónimoBastos, Inaugurará a garagemnáutica do Esporte.

Rubem Moreira disse que nãoaceitaria sua eventual candidatu-ra à presidência da CBD:

Não quero nenhum cargono órgão máximo do esporte na-cional, pois meu único ideal é tra-balhar pelo futebol de Peruam-buco.

Revelou ainda que durante obanquete na ilha do Retiro entre-gará a João Havelange um momo-rial-apelo a que o presidente daFIFA continue à frente da CBD atéo final de 1976.

NACIONAL

O presidente da FederaçãoPernambucana acha que o Cam-peonato Nacional deve continuarcomo está.

So possível — afirmou —até com mais clubes. Não c jus-to, por exemplo, que a Paraíba,que acaba de construir dois está-dios, seja incluída no torneio?

Portugal empata eItália é derrotada

Londres (AFP-UPI-AP-ANSA-JB) — A Seleção de Portugal, ago-ra dirigida pelo técnico José Pedro-to, conseguiu um bom resultado pe-la Taça das Nações, ontem, ao em-patar de 0 a 0, no Estádio de Wem-bley, com a Seleção da Inglaterra.Em Roterdã, a Holanda derrotou aItália por 3 a 1.

Portugal jogou com Damas, Ar-tur, Humberto Coelho, Alhinho eO.svaldinho; Teixeira, Alves e VítorMartins; Nenè, Otávio e Chio. AInglaterra formou com Clemencc.Madeley, Watson, Hughes e Terry

¦ Cooper; Brooking, Francis e ColinBell; Thomas, Channon e AlanClarkc.

VITÓRIA DA HOLANDA

No confronto do futebol mo-demo, o da Holanda, com o maisantigo que se pratica na Europa, oda Itália, também pela Taça dasNações, o resultado foi, até certoponto, o esperado: 3 a 1 para osholandeses.

A Holanda venceu com doisgols de Cruyff e um de Rosenbrink.O gol dos Italianos, o primeiro dapartida, foi feito por Boninsegna.

ALEMANHA EMPATA

Com uma equipe diferente daque ganhou a Copa do Mundo, aAlemanha Ocidental empatou em2 a 2, ontem em Atenas, com a Gré-cia, depois de estar perdendo de 2a 1 até aos 37 minutos do segundotempo.

Os alemães alinharam comMaier, Vogts, Schwanzerberg, Be-

ckenbauer e Kremer; Kulmann(Kapelman), Hoennes. e Geier; Bo-elzenbein. Wimmer e Beykes (Pi-rung). Os gregos com Ekonomopu-los, Kyrastaz, Siokos, Glezos e los-sifidis; Eleftherakis, Domazos eSarafis; Terzanidis, Papaioannu(Aslanidis) e Delikaris.

Kulman e Wimmer marcarampara a Alemanha Ocidental e De-likaris e Eleftherakis para a Gré-cia .

ESPANHA VENCE

A Espanha, com um futebol so-lidário e explorando muito os con-tra-ataque, obteve uma boa vitó-ria em Glasgow impondo-se por 2a 1 diante da Escócia.

A Seleção do Pais de Gales go-leou a do Luxemburgo em Cardiffpor 5 a 0. Em Esmirna, a Irlandado Sul encontrou muita dificulda-de para empatar em 1 a 1 com aTurquia.

UEFA CONTRA VIOLÊNCIA

Berna, Suíça (UPI-AFP-JB) —O Tribunal de Justiça Esportiva daUnião Européia de Futebol Associa-do (UEFA), reafirmou ontem suadeterminação de pôr fim à violên-cia no esporte ao interditar doisestádios, multar quatro clubes euma feda/ação e supender 11 joga-dores de partidas internacionais.

O Estádio do Fenerbhace, emIstambul, foi interditado por umarodada do Campeonato Europeu deClubes, e o do Ohmpiakos,,em Ate-nas, por duas, com base em ditúr-bios provocados por torcedores.

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CAMPO NEUTROJosé Inácio WernaHt

~m~ -rM dos últimos números d«È I L'Équipe lembra um jato

m I ocorrido com Pele cm 1061,\^_J quando a Seleção Brasileira,

em visita à Europa, jazia asvezes de propayandista do nosso cajé. Osjogadores foram'então enviados de jor-liai em jornal com pacotinhos do pro-duto e lá pelas tantas um deles chegou,muito humilde, à redação do L'Équipc,entregou sua encomenda ao porteiro —e já ia saindo sem sequer se identificarquando foi por acaso reconhecido por umdos redatores de futebol.

Quem era ele? Ninguém menos quePele, que na semana passada ofereceuuma performance de gênero semelhanteem outra visita à cidade. Desta vez asprecauções tiveram que ser elaboradas epara tanto a portaria do hotel recebeuinstruções expressas para anunciar suachegada a Paris na quinta-feira, quandoele na verdade tinha justamente partidona véspera, à noite, depois de três diasde completo anonimato.

E ninguém o reconheceu nas ruas.

* * *

71 /M~AS ncslc mcsmo L'Équipe/¦ /m tomo conhecimento do caso

I 1/ m criado na Seleção FrancesaJ_ f m com a fuga do atacante Ser-

ge Chiesa, que não quis ficarna concentração para a partida de soba-do passado contra a Alemanha Oriental.

Chiesa foi embora dizendo que asconcentrações são inúteis e irritantes,completando: "Não gosto nem do ambi-ente nem das conversas". O que me sur-preende em tudo isso é que na Françaainda se use concentração, quando nóspaíses mais adiantados da Europa ela foiabolida ou transformada em hotel aber-to, onde os jogadores podem até convivercom suas esposas.

Acho que Chiesa tem toda razão eespero que no Brasil, seguindo o exemplolançado por Telè no Atlético Mineiro, asconcentrações se transformem em breveem coisa do passado. De fato, nada maisatentatório à dignidade humana, e qualde nós não sabe de pelo menos dois outrês excelentes jogadores, de nível declasse média, que nunca aceitaram umcontrato porque swas famílias (e eles pró-prios) se rebelavam contra esta situaçãode semipárias?

Transformem o futebol numa pro-fissão respeitável e verão como cm doistempos o seu nível se eleva nos planosmoral, técnico e intelectual.

â propósito dessa nova briga de/m Gérson com o Fluminense um

LM amigo meu passou a defender./ ¦ a tese de que chegamos ao fim

da época dos "cérebros" domeio do campo, dos estilistas eméritosque tramavam manobras enquanto a seuredor o resto do time esfalfavam-se emcorrer atrás do adversário.

É claro que já superamos aquela di-cotomia do artista-carregador de piano,mas daí a dizer que o meia armador clás-sico é coisa do passado vai uma certa dis-tancia. Não temos nenhum grande meiano horizonte, é verdade, mas isto corremais por conta da incompetência da no-va geração do que de uma verdadeiramudança tática.

E não nos esqueçamos de que mesmoa Holanda, com seu futebol-total, nãoprescindiu do fino Van Hanegem, queera, etn todo aquele rodopio, um homemque permanecia quase estático, como ocentro, o pivô das ações. E a Alemanhateve (como, para sua felicidade, vem ten-do desde 1966) o incomparável Overath,cujo pé esquerdo fica devendo muito pou-co ao de Gérson (se não está de todo aui-te).

Basta aliás comparar os quatro pri-meiros colocados na última Copa paraconcluir que, se houve um ponto em quealemães, holandeses e poloneses nos do-minaram nitidamente, esse foi o meio-do-campo, pois mesmo o Deyna teve um tra-balho muito superior ao do instável Ri-velino.

Não amigo, algumas das teses deGérson podem estar ultrapassadas, comoaquela de que só a bola corre e não o jo-gador,mas Deus queira que o futuro nosreserve um outro do mesmo quilate.Porque esse careca, esse careca foidemais.

DE PRIMEIRA: Ao contrário do quealgumas agências noticiaram, Udo Latekainda é o treinador do Bayern de Muni-que. Pelo menos estava lá firme no ban-co, domingo passado, quando seu timeperdeu para o Duisburg por 2 a 1. OBayern é aliás o 12.° colocado entre 18clubes no Campeonato Alemão /// JackieCharlton é o novo técnico do Leeds Uni-ted e estreou com um empate sábado, emcasa, com o Middlesbrough. Três dias an-tes, ainda sem Jackie Charlton, o Leedshavia perdido por 3 a 0 para o Chester,da 4a. Divisão, em partida pela Copa daLiga.

CAMPO NEUTRO está diariamente às Sh30m na RÁDIO JORNAL DO BRASIL. 5á-bados e domingos, às 20hl5m.

América vence Flu jogando bem apenas meio tempoSÚMULA

Na purtidii pi incipul durodada dupla do ontem à nuilcnu 1'ucucmbu, o São Paulo der-rolou o Guarani por 2 u (I, gols

dc Mirandiiilut aos 13 minutosdo primeiro tempo c 21 dosegundo. Na preliminar, a Por-tuguesa venceu o Noroeste por1 a 0, c a renda somou CrS!ll mil 375 (9 mil 397).

As equipes do jogo prin-clpal: São Paulo: Valdir, Nél-son, Samuel, Paranlios e Gil-berto; Teodoro e Pedro Rocha,Terto, Zé Carlos (depois Sil-va), Mirnntlinha e Piau. Gua-rani: Tobias, Odalr, Joãozl-nho, Amaral (Mauro) e Clíui-dio, Plamarlon (Durei) c Al-fredo; Aíranio, Alexandre,Ilnmar c Davi.

O Cruzeiro derrotou o VilaNova ontem à noite no EstádioMinas Gerais, por 3 a 0, gols

dc Nclinho e Darci Meneses,no primeiro tempo, c dc Robcr-to Batata, no segundo, Na pre-liminar, o Atlético goleou oNacional dc Mtiriaé por 8 a 0.

A renda somou CrS 59 mil485, para uni público pagantedc 8 mil 795 torcedores. O Cru-zciro jogou com Raul, Nclinho,Morais, Darci Meneses c Van-dcrlci; Zé Carlos c Eduardo;Roberto Batata, Palhinha, Dir-ceu Lopes e Joãozinho. O VilaNova formou com Zé Mauricio,Alan (Caca), Paulo Roberto,Índio c Edcval; Nini, Stclio cMarquinhos; Carlos Roberto,Totonho (Rogério) c Jurandi.

O Náutico não precisou seesforçar muito para derrotaro Central por 2 a 0, ontem ànoite nos Aflitos, garantindoa liderença isolada do quartoturno do Campeonato Pernam-bacano. Lima c Jorge Mendon-ça foram os goleadores e Ar-mundo Camarinha um Juizsem problemas. A renda somouCrS 19 mil 984 (2 mil 499pagantes). As equipes: Náutico

Neneca; Baiano, Beliato,Sidcley e Drailton; Jucá Showe Vasconcelos; Dedeu (Chico),Jorge Mendonça, Paraguaio(Santana) e Lima. Central —Félix; Valdeci, Cláudio, Lisboae Jorge; Patota e Chau; Beto(Ferreira), Baltazar, Valdo ePeteleco.

A Argentina reconquistouontem a Copa Carlos Dittbornao empatar cm 1 a 1 com oChile cm Buenos Aires. — OMarscille empatou ontem dc0 a 0 com o Nantcs, no campodeste, na partida válida pela17a. rodada do CampeonatoFrancês. Paulo César c Jairzi-nho tiveram péssima atuação.

Os outros jogos tiveram cs-tes resultados: Nimcs 3x1tens, Red Star 0x0 Bastia,St. Eticnnc 3x2 Paris St. Ger-main, Lia 4x0 Mctz, Estras-burgo 2 x 0 Lyon, Sochaux 2x 1 Rcnncs, Bordeaux 6x0Troves c Rcims 0x0 Nice. —Pela 5a. rodada do Campeo-nato Uruguaio, o Nacional der-rotou ontem o Livcrpool por2 a 1 c o Rcntistas venceu oBela Vista por 3 a 1.

João Carlos Maximiliano,com Simonc, na categoriasênior, c Márcia Sarmento,com Querandi, na júnior, fo-ram os vencedores, ontem ânoite, na reprise de adestra-mento, válida pelo TorneioSociedade Hípica Brasileira.Na competição, de primeiro,grau, a presidência do júri es-teve a cargo de Brigite Dressc.

Enquanto Maximiliano, comSimonc, ficava na frente de.Mário César de Andrado, comPageú, Raquel Figueiredo, comPlanes, e de Irmgard Toenges,com Soberbo, na categoriajúnior Sandra Bischoff, comNoir, ficou atrás dos ganhado-res. A terceira e última provado torneio será disputada napróxima quarta-feira, dia 27,nos mesmos horário e local.

Aproveitando grande par-te do tempo livre para umadedicação maior à sua loja, noLargo Santa Cecília (Centro),César é um homem tranqüiloem relação ao seu julgamentopelo Tribunal de Justiça Des-portlva da Federação Paulistade Futebol, previsto para apróxima terça-feira. Acusadode doping, o Jogador diz queserá absolvido, "pois tomei amedicação como qualquer ou-tra pessoa."

A equipe do Ferroviário,dc Recife, credenciada pelavitoria dc 1 a 0 sobre o SantaCruz na semana passada, en-frenta hoje, às 21h 15m, no Es-tádio do Arruda, o time do Es-porte que faz uma péssimacampanha no C a m p c o n a t odeste ano.

Zico marca no finale dá vitória ao Fiasobre o Madureira

A 'dois minutos do final,quando a maioria da torei-da do Flamengo já démons-trava sua tristeza pelo em-pate com o Madureira, Zicomarcou o único gol da par-tida preliminar do Mara-cana, vitória conquistadaatravés de multo esforço,porque a equipe atuou qua-se • todo o segundo tempocom apenas 10 jogadores.

A partida em si foi fraca:fazia muito calor no Mara-cana e os itlmes atuaramcom lentidão. Além disso,co'm a contusão de Arilson— luxou a clavicula — oFlamengo não pôde colocarninguém para substitui-lo,pois Jouber já havia feitoduas modificações no pri-meiro tempo. José RobertoWrlght foi o juiz, com regu-lar atuação.

RECORDE DE DIDA

As equipes: Flamengo —Renato, Humberto Monteiro(Júnior), Jaime, Luis Carlos

e Rodrigues Neto; Liminhae Geraldo (Edson); Pauli-nho, Doval, Zico e Arilson.Madureira — Dorival,Orlando, Valtinho, Hamil-ton e Celso Alonso; Russo,Paulo Sérgio e Carioca (Al-mir); Zé Dias, Luís Carlose Paulo César.

O Flamengo teve um bom

inicio, procurando o golcom insistência e atuandopraticamente no campo doadversário. Entretanto, seusjogadores começaram a er-rar passes fáceis, a equipefoi se intranquillzando e onivel técnico da partidacaiu bastante. Aos 30 minu-tos, a torcida vaiava Inten-samente. Com a entrada deEdson, em lugar de Geraldo,o time melhorou e terminoua primeira etapa pressio-nando muito.

No segundo tempo, o Fia-niengo voltou com Júniorem lugar de HumbertoMonteiro. Arilson, que aosdois minutos acertara atrave, recebeu uma' entradado Zé Dias e, ao cair, luxoua clavicula. O Madureirapassou a atuar com maiortranqüilidade e criou váriaschances de gol.

Mas, da metade do segun-do tempo em diante, o Ma-dureira começou a tocar abola para os lados — fazen-do o tempo passar — semprocurar tirar proveito desua vantagem sobre o Fia-mongo. E, a dois minutos dofinal, Zico — após uma bo-nita jogada de Doval —marcou o gol da vitória, o46? nesta temporada, igua-lando o recorde conseguidopor Dida.

Contrato não cumpridoIras derrota no TFR

Brasília (Sucursal) — oTribunal Federal ide Recur-sos determinou ontem queo Clube de Regatas do Fia-'mengo terá de devolver aVertes e Cia, firma exporta-dora de café, a quantia deCrS 24 mil, pelo não cum-prlmento de contrato íir-"mado com a empresa.

A ação interposta pelafirma contra o clube cario-ca solicitava a rescisão docontrato firmado em maiode 1964, pelo qual o Flamen-go ficou obrigado a vender60 mil quilos de café. O pro-duto foi recebido pelo clubeem troca de propagandafeito para o Instituto Brasi-leiro do Café, em excursãorealizada por paises da

África, Europa e OrienteMédio, no ano de 1062.

Após o Flamengo retor-nar ao Brasil, o IBC expe-diu ordem de entrega dos60 mil quilos de café ao clu-be, que negociou o produtocom Vertes e Cia. Em suadefesa, o Flamengo susten-tou que negociou a ordemde retirada do produto, semque a firma providenciasseo seu recolhimento do ar-mazém, por estar aguar-dando a alta de preço.

Em sua decisão, o TFResclareceu que não cabia aoFlamengo determinar que aempresa acionasse o IBC,razão pela qual foi multadopelo não cumprimento docontrato.

FUTEBOL TOTAL

COLOCAÇÕES

PG PP GP GC V E D

1.° America 0 3 0 02." Vasco 15 13 103.° Flamengo 0 2 0 0

Botafogo 2 .1 2 0 I•l.° Fluminense 4 10 25.° C. Grande 5 0 1 26.° Bonsucesso 4 0 0 2

Madureira 060.4 3003

PRÓXIMOS JOGOS

SÁBADO

(3.» turno/4.^ rodada)

Fluminense x Campo Grande — Maracanã, 19hl5mBotafogo x América — Maracanã, 21hl5m

DOMINGO

Bonsucesso x Madureira — Ilha do Governador, 15hFlamengo x Vasco — Maracanã, 17h

• MOVIMENTO

Luisinho (América), com 19 gols é o principal artilheirodo Campeonato Carioca, seguido de Roberlo (Vasco), Zico(Fia) e Nilson (Botafogo), com 16. Ronda total até agora:Cr$ 13 milhões 201 mil 865 e 50 centavos. Os 107 jogostiveram uma assistência de 1 milhão 888 mil 65 pagantes.Já foram marcados 225 gols. O cartão amarelo foi mos-Irado 132 vezes.

Vasco chega alegrecom seu artilheiroRoberto recuperado

A alegria pela recupe-ração de Roberto, que via-jou com a delegação paraVitória unicamente para in-tensificar o tratamento nacontusão da coxa direita,foi o fato principal no de-sembarque do Vasco, ontempela manhã no Galeão.

Ainda no aeroporto, o téc-nico Travaglini soube tam-bém que Jorglnho melhoroudos llgamentos do joelho di-reito e vem treinando nor-malmente.

— ótimo, é sempre bomter os jogadores em perfei-tas condições. Contudo, nãosei se ele voltará agora aòtime porque Bill está jogan-do multo bem.

BILL. O MELHOR

Quase todos os jogadoresapontaram Bill como o me-lhor da equipe na partidauc anteontem contra o San-to Antônio, pois, além demarcar um gol fez uma sé-

rie de outras excelentes jo-gadas.

— O Vasco, de um modogeral, jogou bem no primei-ro tempo. Na fase final,caiu um pouco de produçãoporque os próprios jogado-res se preocuparam em sepoupar — afirmou o treina-dor.

Roberto, que só saiu dohotel em Vitória para assis-tir à partida, ficando o res-tante do tempo com Santa-na e o Dr. Nicolau Simãoem tratamento de fisiotera-pia, explicou que não sentemais nada na coxa direitae poderia até ter jogado láse Travaglini assim desejas-se.

Para o técnico do Vasco,Roberto tem feito muitafalta ao time, principal-mente em relação ao esque-ma ofensivo, "pois c umatacante agressivo e domuita objetividade pelogol."

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Luisinho fez o 2.° gol no seu melhor estilo: perseguido por Assis,icMãou sem defesa para Félix

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Zico marcou o gol da vitória com muito oportunismo, após uma jogada individual de Doval

Desfalquesno Botafogojá são três

Zagalo dirigiu ontem umtreino coletivo e marcou ou-tro para hoje, na tentativade ajustar a defesa do Bo-tafogo, que enfrentará oAmérica desfalcado: estãoconfirmadas a s ausênciasde Osmar, Valtencir e Mar-co Aurélio.

A equipe que treinou on-tem a tarde e deverá jogarsábado está escalada comWendell; Edmilson, Chiqul-nho, Geraldo e Ademir: Neie Serginho; Rogério, Puru-ca, Nilson e Dirceu.

INTRANQÜILIDADE

Rara é a semana na qualZagalo tem encontradotranqüilidade para escalara equipe do Botafogo. Antesseu problema era no ata-que, que tinha apenas umgoleador. Com a entrada deRogério e a passagem dePuruca para o meio, a torci-da chegou a ver o time ga-nhar de quatro e Nilson, ogoleador, voltar aos primei-ros lugares na relação dosartilheiros do Campeonato.

A defesa então, que jánão primava pela seguran-ca, começou a tirar o sonodo treinador. Carlos Rober-to teve de operar os menis-cos. Chlquinho e Osmar,contundidos, estiveram au-sentes de alguns jogos. Avolta dos dois não chegou,porém, a dar descanso aotreinador. Logo Osmar secontundiu de novo, numacidente de moto, e Mari-nho foi expulso de campopor ofensas a um bandeiri-nha. Para agravar, Valten-cir, um jogador sempre re-manejável, também se ma-chucou.

Ontem, Zagalo, no deses-pero, transformou um trei-no tático em coletivo, paraobservar.a formação que se-rá obrigado a lançar sába-do, contra o América. Navaga. de Osmar, manteve ojuvenil Geraldo. Ademir en-trou no lugar de Marinhoe Serginho no meio-campo,.como substituto de MarcoAurélio.

— Essa é a equipe que te-nho para lançar — explicouo técnico — com uma opçãona defesa, que seria a en-trada de Miranda na direi-ta, passando Edmilson paraa lateral esquerda e Ademirvoltando ao meio-campo, is-to no caso de Serginho, queainda está sem ritmo, nãoagüentar o tempo todo.

Antes que um amigoseu venha lhe falarsobre dois escocesesautênticos, raros,sensacionais, quesó ele conhece,diga você issoa ele.

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Um pouco do bom futebolque o América vem jogandoneste Campeonato iol o su-cifiente para derrotar oFluminense, ontem à noiteno jogo principal do Mara-cana. A equipe de DaniloAlvim perdia no intervalopor 1 a 0 e em dois con-tra-ataques no s p g u n d otempo, aos dois e aos Dl) ml-nutos, Luisinho, em ambosaproveitando lançamentosprimorosos de Bráullo, vi-rou o marcador c estabele-ceu o placar da partida. Ogol do Fluminense foi feitopor Mazinho, aos 27 minu-tos do primeiro tempo,

A renda foi de Cr$ 217mil 854, correspondente aum público pagante de 2..mil 691 pessoas, o juiz,Carlos Costa, esteve maltecnicamente, muito com-placcnte com a violência.Mostrou o cartão amareloa Luisinho, quando eslc re-clamou da marcação de umimpedimento. Com o resul-tado, o Fluminense pareced e f initivãmente afastadoda disputa do titulo.A DIFERENÇA

Os times foram os seguin-tes: América — Rogério.Orlando, Alex, Geraldo e Al-varo; Ivo, Bráulio c Eclu;Flecha, Luizinho e GilsonNunes; Fluminense — Fé-lix, Toninho, Brunel, Assis(Abel) e Marco Antônio;Cléber, Silveira e Mazinho;Té (Carlos Alberto), Gil eManfrini.

O Fluminense jogou bematé fazer o gol, marcadoquando Rogério já fizeravárias defesas excelentes.Depois disso, perdeu-se cmcampo, notadamente depoisde uma alteração pouco ins-pirada feita por Parreira,que desmantelou a estrutu-ra do time fazendo entrarCarlos Alberto no lugar deTé, adiantando Silveira edeslocando Cléber para aesquerda.

O América jogou no seupadrão habitual: contra-ataques rápidos, desloca-mentos bem realizados entreFlecha e Luisinho, bomaproveitamento, pelos ata-cantes, dos lançamentosfeitos pelos homens do meiodo campo. Deixou no entan-to, mais uma vez. a im-pressão de que não estábem fisicamente. Era maiscansaço, a aparente displi-céncia com que seus jogado-res se movimentavam emcampo.

Horta criticaa indisciplinaO Fluminense pode

não vir a conquistar o titulode futebol, mas certamenteserá o campeão da discipll-na e do respeito.

O comentário é de Fran-cisco Horta, candidato ãpresidência do clube, refe-rindo-se ao problema criadopor Gérson na véspera, aose recusar a jogar contra oAmérica, porque o Flumi-nense descontara de seu sa-lário a multa de Cr$40 im-posta pelo Tribunal de Jus-tiça Desportiva — havia si-do expulso na partida como Vasco.

Francisco Horta demons-trou a sua insatisfação peloque vem ocorrendo no Flu-minense, "clube que era ummodelo de disciplina" e queultimamente vem sendo tu-multuado pelo mau compor-tamento de alguns jogado-res.

E' preciso criar umanova mentalidade entre osjogadores. Conscientizá-losde que eles passam e o Flu-minense fica e que, nessapassagem, têm obrigação dedignificar o clube. Não va-mos permitir a indisciplina,quem feri-la terá o seu pas-se à venda. Acho que nãose deve fazer exc cçõ e squando houver necessidadede punir um jogador.Pelo contrário, punin-do um atleta de prestigio,o fato servirá de exemploaté para os jovens que co-meçam sua carreira. H ámuita coisa errada: outrodia fui ao vestiário, apósmelancólica derrota, e oambiente era de risos, comose tudo estivesse bem. Issonão pode mais acontecer,

Clube não vairetirar multa

O Fluminense vai mantera multa de Cr$ 40 — "nãofomos nós que punimos ojogador, e sim o TJD", se-gundo informou o dirigenteAilton Machado — e é pra-ticamente certo que Gérsonnão volte mais a atuar peloclube, até o final do ano,quando haverá eleições pa-ra a nova diretoria.

De qualquer maneira, es-tá marcada para hoje uma 'reunião, a fim de resolvero problema. No vestiário, otécnico Parreira admitiaque o Fluminense começarádesde já a renovar seu ti-me, visando a temporaua.de 75, e a primeira novida-de será o lançamento dedois juvenis no ataque, LuísAlberto e Herivelto, talvezna próxima partida.

JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 21 de novembro de 1974

Jflilílli%•i«8Ss^\1\W V^SSSBv WéSêmAfííif «í*^^

lusos horáriosOs meridianosde um tempofictício

0 Brasil de Leste a OesteSegundo a lei dc 18 dc ju-7i/io de 1913, a hora legal brasi-

leira ê a do Rio de Janeiro, ouseja, a do fuso-3 a Oeste do me-ridlano de Greenwich. Comonosso território é muito grandeno sentido da longitude, o Co-vemo foi obrigado a adotar qua-tro fusos horários diferentes. 0primeiro deles passa pelas ilhasoceânicas (Fernando de Noro-nha, Trindade e outras meno-res), regiões em que a hora le-gal é igual à de Greenwich di-minuida de duas horas. O se-gundo abrange todo o litoral dopais, os Estados interiores, me-7ios Mato Grosso e o Amazonas,parte do Pará delimitada poruma linha que, partindo domonte Crcvaux, na jronteiracom a Guiana Francesa, vai se-guindo pelo.álveo do rio Pecua-ri até o Jari, pelo álveo desteaté o Amazonas, e ao Sul peloleito do Xingu até entrar noEstado de Mato Grosso. Rio eBrasília estão nesse fuso —quando aqui é 9h, por exemplo,em Greenwich serão 12h.

O terceiro fuso compreendeo Estado do Pará, a Oeste da li-nha precedente, Mato Grosso ea parte do Amazonas, que ficaa Leste de uma linha que, par-

lindo de Tabatinga, vai até Por-to Acre. A diferença para Gre-cnwich é ai de quatro horas. Oquarto fuso inclui o territóriodo Estado do Acre e a zona re-ccntementc cedida pela Bolívia,assim como a área a Oeste dalinha acima descrita. De acordocom essa divisão, há uma dljc-rença de três horas entre asilhas oceânicas e as regiões maisa Oeste do pais.

O.horário de verão, no Bra-sil, foi adotado pela primeira vezem 1931 e 1932, por.decreto doPresidente Vargas. Voltou-se aempregá-lo em 1949, mas em1953 um novo decreto do pró-prio Getúlio o extinguiu defini-tivamenle. Dez anos mais tar-de, quando uma grande estia-gem deixou os reservatórios se-cos e ameaçou as reservas dasmaiores represas, o Governo re-introduziu a medida para vigo-rar até fevereiro do ano seguiu-le. Em 1966, sempre com o fimde poupar energia, Castelo Bran-co determinou novamente oavanço de uma hora nos reló-gios do pais, até o decreto de1968, assinado por Costa e Sil-va, que abolia o horário de ve-rão graças ao alivio da crise de

.eletricidade.

Qualquer decisão que o Go-vemo queira adotar nesse terre-no è soberana, não necessitandode aprovação internacional —embora o Congresso Internado-nal dc Cronometria, reunido emGenebra em 1949, lenha acon-selhado a adoção do horário deverão, quando os astrônomosconcluíram que é preferível re-correr a outras providências semtocar nos fusos — por exemplo,a simples mudança nos horáriosdos expedientes de trabalho.

Para Ronaldo Rogério deFreitas Mourâo, astrònomo-che-fe do Observatório Nacional, apossibilidade de unificar os ju-sos horários cm todo o territô-rio nacional pouco serviria paradiminuir o consumo de eletrici-dade, "pois se de um lado pode-ria representar vantagem paraum fuso acarretaria desvanta-gem para outro." Quanto aoaproveitamento das diferençasdc fusos horários — no sentidode diluir o pico de demanda deenergia nas divosas regiões — oMinistro das Minas e Energia,Shigeaki Ueki, sublinhou queisso depende de estudos apro-fundados e da total interligaçãodos sistemas existentes, medidaque já está em processo de rea-lização.

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Ao elenco de medidas que poderiamser adotadas para diminuir

o consumo de combustível no Brasil,o Ministro das Minas e Energia

Shigeaki Ueki acaba de acrescentar uma,que lhe parece a mais efetiva:

a diluição do pico dedemanda da eletricidade, graças a

um aproveitamento das diferenças defusos horários existentes no país.Fusos, meridianos e horas legais sãonoções confusas para o público,que muitas vezes desconhece quequando os relógios de Fernando deNoronha marcam 8 horas, osdo Estado do Acre marcam 5 horas.

A recente luta do séculoentre Cassius Clay e George Fo-reman, transmitida para váriospaíses pela televisão, contri-buiu, entre outras coisas, paratornar mais próxima do públi-co uma questão que geralmen-te permanece abstrata ou con-fusa: os fusos horários. Os afi-cionados do Zaire, local da lu-ta, aplaudiram a entrada noringue de Muhammad Ali às2h da madrugada, enquanto osrelógios dos telespectadoresbrasileiros marcavam a meia-noite e os dos nova-iorquinos, às22h do dia anterior. Portanto,se o combate realmente perma-necer na história do boxe, eleteria uma data diferente paracongoleses e norte-americanos.

Na verdade, não é à toa quese fala em hora legal — trata-se de uma convenção cronoló-gica, como tal fictícia, mas daqual se tornou indispensável fi-xar os parâmetros para evitar ocaos horários em todo o mundo.Essa relatividade do tempomarcado pelos relógios é senti-da na carne sobretudo pelos pi-lotos dos aviões a jato que ser-vem às linhas de grande distan-cia. A adoção de aparelhos ra-pidíssimos, como o Concorde,pode dramatizar ainda mais osproblemas fisiológicos e psico-•lógicos decorrentes das diferen-ças de fusos horários: numaviagem de Oeste para Leste, porsxemplo, um passageiro quesaia de Paris às 14h chegaráa Nova Iorque quase na mesmahora — de acordo com seu re-lógio — em que partiu.

No início dos tempos, o ho-mem primitivo conseguia resol-ver o problema do tempo com asimples contemplação do Sol.Depois surgiram os relógios depedra'— também baseados nahora solar — substituídos emseguida pelos relógios de sol, asampulhetas e finalmente os re-lógios mecânicos, inventados naItália no século XIV. Com osurto das grandes navegações,os aventureiros ousados quepercorriam os mares no sentidopara o Leste ou o Oeste de umdeterminado ponto começarama enfrentar muitas dificuldadespara efeito de localização quan-do se desviavam de suas retas.

Urgia então encontrar ummétodo preciso para determi-nar a longitude. Quando, em1675, o Rei Carlos II da Irigla-terra fundou o ObservatórioReal de Greenwich, os cientis-tas mais avançados já tinhamestabelecido que o problema de-pendia de determinar a horacom precisão, sabendo-se que aTerra em seu movimento de ro-taçào descreve um círculo com-pléto — 360 graus — cada 24horas. Cada hora nosso planetase desloca, portanto, 15 graus.Apesar das recompensas regiasprometidas pelas autoridades,apenas na segunda metade doséculo XVIII o carpinteiro e au-todidata britânico John Harri-son conseguiu fabricar um cro-nômetro suficientemente pre-ciso.

Apesar desse avanço histó-rico, persistia um fator de con-'. r :

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fusão: a escolha do meridianode origem. Até o fim do séculoXIX havia 13 meridianos dife-rentes, lugares onde convencio-nalmente o tempo devia come-çar. Nos Estados Unidos, porexemplo, havia - cerca de 300horários-padrão. Delegados de26 países reunidos em Washing-ton na Conferência MeridianaInternacional (1884) selecio-naram como ponto de referên-cia universal a localidade ingle-sa de Greenwich, às margensdo Tâmisa. O mundo passava aser dividido em 24 fusos hora-rios, tendo como referência —fuso zero — a hora de Green-wich. Como a Terra gira de Oes-te para Leste, a hora das re-giões a Oeste do meridiano bá-sico seriam subtraídas e as si-tuadas a Leste seriam somadasao zero de origem. Dessa forma,o Rio de Janeiro marcaria me-nos três horas que a hora GMT,Nova Iorque menos cinco, SãoFrancisco menos oito; para Les-.te, Bagdá marcaria mais trêshoras, Tóquio, mais nove. Demeridiano em meridiano chega-se a um ponto a 180 graus deGreenwich — aí está o anti-meridiano ou Linha Internado-nal de Data, onde seria feitauma correção de 24 horas. Pa-ra os locais situados a Leste dalinha a data é um dia mais tar-de à atribuída aos situados aOeste.

Tratando-se de uma con-venção, a hora legal poderia seralterada dentro de certos limi-tes. Assim, para permitir queum país se situe dentro de ummesmo fuso, fixou-se uma irre-gularidade proposital nos limi-tes entre eles. Mas o fator prin-cipal das mudanças se originada necessidade de poupar com-bustível. O chamado horário deverão foi usado pela primeiravez em 1914, durante a I Guer-ra Mundial, por ingleses e fran-ceses, e foi retomado pelas na-ções aliadas na II Guerra.Atualmente, com a crise inter-nacional de energia, esse artifí-cio volta a ser usado na Euro-pa: a Espanha adotou o hora-rio de verão em abril deste ano.Um horário duplo de verão ede inverno já está em vigor hávários anos nà Grã-Bretanha,Itália e Estados Unidos e o Pre-sidente Giscard d'Estaing pre-conizou-o para a França dian-te do Conselho Econômico e So-ciai em dezembro de 1973.

CADERNO

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PAGINA 2 D CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, quinta-feira, 21 de novembro de 1974

CINEMA ; Ely Azeredo

ALGUM "SUSPENSE" POUCO CINEMATratamento de Choque (Trai-tement de Choc) tem um bom "ponto

de partida e pouco mais, Acumulan-do autoria do rqteiro e realização,Alain Jessua se mostra incapaz dedesenvolver satisfatoriamente suaidéia-base e francamento bisonhocomo diretor. Soma-se a tais proble-inas o crescente desinteresse deAlain Delon pela atividade de ator,O elo de entendimento entre a pia-'teia e o filme é Annie Girardot, sem-pre excelente atriz (apesar dospapéis vazios qile aceita com fequên-cia), que faz o possível para tornarenvolvente uma história narradasem convicção.

Dada sua ambição de suspense,a produção exige do critico umaabordagem com ãiscreção. Mas é vá-lido — e elucidativo — enunciar osprincipais elementos com os quais ofilme se apresenta, logo nas primei-ras seqüências. Em primeiro lugar,a motivação dos protagonistas emtorno de um tema com dimensõesmíticas, universais, intemporais: abusca da eterna juventude. Todos osanos grupos de pessoas de alto nívelsocial se interna na clínica de re-juvenescimentp do Dr. Devilers (De-lon): Ao jichário de pacientes sejunta Hèlene Masson (Girardot),que, após uma primeira desilusãoamorosa, começara a olhar seu cor-po no espelho com preocupação. Pe-Ia primeira vez esta mulher jovial,sempre entregue aos trabalhos e aoslucros de uma empresa de confec-ções pret-a-porter, espanta-se com asmarcas do tempo, teme por seusatrativos, pensa obsessivamente na

morte, Mas, entre ela e os outros cli-entes — após a morte (suicídio?) deum amigo que não tinha dinheiropara continuar a pagar o milionáriotratamento — surge sem demoraum distanciamento. Enquanto o cír-culo egoísta e frio dos habitues fc-cha os olhos a ocorrências estranhasfreqüentes na clinica e adjacências,Hèlene não consegue inserir seucomportamento nas leis não escritasque mantém unido e tranqüilo o clã.A partir de suas primeiras reaçõesde curiosidade e estranheza antes osmétodos do Dr. Devilers, sua vidaparece correr perigo.

Os elementos de suspense, que,aos poucos, encaminham-se para aárea do terror, mantêm certo inte-resse, apesar da inaptidão de Jessuapara dar aos dados insólitos de suahistória qualquer força de imagí-nação formal. O diretor retarda aênfase no suspense, procurando pri-meiro vender seu peixe sobre a desu-manidade da alta burguesia e (atrn-vés do tratamento dos imigrantesportugueses trazidos clandestina-mente para servir à clinica) a expio-ração dos subdesenvolvidos pelosque usufruem os manás do desenvol-vimento. Os ingredientes da men-sagem são muito forçados e só pode-riam encontrar aceitação — acre-dito — dentro de uma concepção derealismo fantástico ou (à maneirade Bunuel) de crítica surrealista. Aótica verista, no caso, torna tudo in-verossímil.

Seria mais fácil para o cineasta,dar-se por satisfeito com as possibili-dades de suspense e terror da histó-

ria. Tratamento Diabólico não con-segue levar até as últimas con-seqüências tais elementos, nem éaceitável como critica social. A gale-ria de personagens burgueses — àexceção de Hèlene — fica em manei-risnios e afetações superficiais, mui-to aquém do que seria necessário pa-ra veiculação daquele tipo de crítica.Os clientes, ao contrário do quepoderíamos aceitar como plausível,procuram neutralizar as reações daprotagonista definindo até comocumplicidade o acordo tácito que osune. E os exploradores da técnica derejuvenescimento, apesar de toda adiabólica frieza com que o roteiro osr e veste, permitem ingenuamenteque os pacientes tenham sérios ele-mentos de acesso aos seus métodosilícitos.

No clímax, apesar de umaseqüência de choque com elementos:de surpresa, a direção perde maisque antes o controle sobre o fator ve-rossimilhança e, admitindo algunsmomentos francamente risíveis (atentativa de fuga de bicicleta), põeem cheque até a altivez interpretati-va de Annie Girardot.

TRATAMENTO DIABÓLICO (Trai.amtn. <_•Chec) — Elenco: Annie Girardot (Hélène), AlainDelon (Dr. Devilers), Michel Duchaussoy (Dr.B-rnurd), Robert Hirsh (Gêrome Savignat), Jean-François Calvé (Gassin) e outros. Direção e ro-teiro original: Alain Jessua. Fotografia (East-mancolor): Jacques Robin. Música: René Koer-ling e Alain Jessua. Produção franco-italiani:tira/A. J. Films/Medusa Distribuzione, França,1972. lançamento: 18-11-74, São tuii e circuito.

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TEATRO I Yan Michalski

POR TRÁS DASBRINCADEIRAS

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Quase no desfecho do es-petáculo Gruta, ou VamosBrincar?, ou Gozado de Ab-surdo, um dos dois atores —não se pode, neste caso, falarde personagens — perguntaao ,outro: "Você sabe da úl-tima?". O segundo diz quenão, e pede para o primeirocontar. O primeiro ameaçafalar, recua, faz suspense, vaifalar, não vai falar, faz maisdoce, a mesma coisa se re-pete diversas vezes 'compequenas variações, e final-mente aquele que insinuavasaber da última diz sole-nemente: "Não tenho nadaa declarar."

Esta exageradamentelonga cena. vale como umasíntese do texto de M. Cena,cuja montagem pelo grupoAsfalto, recomendada peloprêmio de melhor espetáculoconquistado no Festival deTeatro Jovem de Petrópolis,está cumprindo temporadade segundas-feiras no TNC,participando, ainda, da mos-tra Antes que o Pano Caia.Ao longo dos seus 40 minu-tos, a peça finge que tem ai-guma coisa a nos dizer, masna realidade parte do vazio,da incapacidade de formularsequer um vago núcleo tema-tico ou ideológico. E no en-tanto, tenho certeza de queM. Cena dificilmente escreve-ria uma peça, e muito menosa proporia à platéia, se nãoacreditasse ter algo a decla-rar.

. Um dos três títulos —aliás, são muitos títulos parapouco texto — é Gozado dèAbsurdo. Nada convincente,este título. Os insistentes es-forços para chegar a algumtipo de comunicação cômica,através de um tom vagamen-te circense, não levam a ne-nhum resultado que mere-cesse ser designado pelo ad-jetivo gozado. Quanto ao ab-surdo, se o uso desta palavrano titulo pretendia, comopresumo, sugerir uma vincu-lação do texto à corrente tea-trai criada por Ionesco, Bec-kett e tantos outros autoresimportantes, tal pretensãorepousa num equívoco. Poiso teatro do absurdo, ao pul-verizar uma comunicaçãobaseada no encaminhamentotradicionalmente lógico dop ensamento dramatúrgico,substituiu-o por uma profun-da coerência interior apoiadanum outro e novo tipo de ló-gica subliminar; e qualquerdas boas peças do teatro doabsurdo oferece ao espec-tador uma rigorosa organi-cidade de mensagem. Nadadisso existe no texto de M.Cena, cujas falaste ações pa-.

recém jorrar inteiramente aoacaso, sem terem sido sub-metidas a qualquer tipo deorganização que as amarrenum conjunto capaz detransmitir uma idéiacomum.

O melhor dos três títulosé indiscutivelmente VamosBrincar?, pois é bem isso oque os dois intérpretes fazemao longo do espetáculo: brin-car, quer entre eles, quercom o público (cuja partici-pação nas brincadeiras é, po-rém, muito pouco estimulan-te e criativa). A proposta doespetáculo é predominan-temente lúdica, mas numnível muito pueril: durantemais da metade da peça, sóouvimos falar em par—ím-par, cara-coroa, escravos deJó, palavras cruzadas, imita-ção de animais, e assim pordiante. E só vemos os dois in-térpretes dedicarem-se a essetipo de atividades. Ora, sebrincadeiras espontâneas decrianças podem constituir-senum espetáculo fascinantepara quem a elas assiste,brincadeiras infantis ensaia-das e representadas por doismarmanjos não constituempropriamente um programaque compense o trabalho desair de casa e entrar num te-atro. Mesmo quando os mar-manjos, como acontece aqui,parecem curtir essas brin-cadeiras com uma intensida-de digna de melhor causa.

Melhor causa que, ¦ emúltima análise, existe até cer-to ponto, senão no texto, pelomenos na realização, pois osdois intérpretes, MarcondesMesqueue José Carlos deSousa, musicalmente bemapoiados pelo violonista ecantor Osvaldo Rosário, aomesmo tempo em que se en-tregam às suas caóticas ealegres tarefas com entusias-mo e descontração, con-seguem, através do subtextoda sua interpretação, semeardentro de nós a convicção deque não é só de brincadeirasque se trata, e sim de algumaobscura espécie de tomadade posição, insatisfeita e re-belde. Devemos, sem dúvida,creditar ao diretor AlmérioBelém boa parte dó méritonão só pela incessanteanimação do espetáculo,como também por essa es-timulante dualidade de rea-ções que a realização suscita.Mas nem mesmo a sua dire-.ção consegue tornar satis-fatoriamente claro aquiloque o texto insiste em es-camotear: o que é, afinal decontas, que se esconde portrás do mero e, no caso, obvi-amente insuficiente, ato debrincar?

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ZOZIMOCINEMAMAIOR

O produtor Luis Carlos Barretocm entendimentos com Regina Duar-te para estrela de seu próximo filme,uma superprodução.

Dentro de uns 20 dias estará noRio o big-shot da indústria clnemato-gráfica da França, M. Nlcolas Seydou.Vem sacramentar a criação da CIA(Cinema Internacional Associado),produtora e distribuidora franco-bra-.silcira resultado da união da podero-sa Gaumont-UGC com a Clnepar.

Carlos Manga Inicia logo no prin-ciplo de 75 as filmagens de A Peque-na Notável, que pode ter Marilia Pe-ra interpretando Carmem Miranda.

No circuitodas jóias

• Van Cleef e Arpeis acabamde criar a primeira

coleção de jóias para homens.• Jean-Claude Brialy,

Jean-Pierre Cassei e AndréRoussin são seusprimeiros clientes

Em diacom o mundo

Glenda Jackson estrela o pró-ximo filme de Joseph Losey, A In-glesa Romântica. Por sinal, Loseyacaba de filmar Brecht: A Vida deGalileu (inspirado na peça Gali-leu, Galilei).

Os árabes estão consumindo750 mil dólares anuais em afrodi-síacos produzidos por um labora-tório parisiense e devidamente em-balados em caixas de ouro.

0 Brasil faz escola: foi regis-trado um surto de meningite emCalais, na França, com três mor-tos num só colégio público da re-gião.

Maurice Béjart está organizan-do para junho próximo o FestivalInternacional de Dança, em Vene-za.

Da autobiografia de David Ni-ven (A Vida E' um Balão), recém-publicada em português, sobre suaviagem ao Brasil em 1959: "Antesde atender ao convite do Presiden-te Kubitschek, passei muito tem-po tomando aulas de tango. Infe-lizmente, parece que ninguémmais dança tango no Brasil".

Marie Laforêt estuda o convitede Moise Mastouk para ser a heroí-na do flime Toi, Ma Nuit, baseadono romance de Jacques Sternberg.

ZIGUEZAGUEA igreja de N. Sra. da Glória do

Outelro enfeitou-se toda de brancopara o casamento, ontem, de Camiloe Maria Cecília, ele filho do Sr. c Sra.Camilo Pereira Carneiro, e ela filhada viúva Clóvis Corrêa Cardoso. A ce-rimõnia, de rara beleza, foi uma dasmais bonitas já realizadas naqueletemplo.

O Rio ganha hoje uma loja exclu-sivamente dedicada ao desenho edesiyn nacionais — Desenho Brasilel-ro, em Copacabana. A nova casa temcomo suas maiores atrações os traba-lhos em design de nomes como Sér-glo Bernardes, Sérgio Rodrigues ouAndré Lopes.

O Ministro e Sra. Frederico Car-los Carnaúba em Ancara, onde ele se-rá o nosso Encarregado de Negóciospor quatro meses.

Anteontem, no jantar do Nino, emmesa de muitos amigos, Teresa deSouza Campos.

Palavra e Silêncio é o novo livrodo poeta-pintor José Paulo Moreiracia Fonseca, que acaba de ganhar oPrêmio Jaboti.

Belita e Marcos Tamoyo convidan-do para um grande almoço em Pe-trópolis no sábado.

Carlos Scliar, Ana Leticia, MariliaRodrigues, Antônio Maia, ou seja, aprimeira linha das nossas artes piás-ticas, entre o mundo de gente quecompareceu ao vernissage da exposi-ção de Teresa Miranda na Contorno.

O figurinlsta Azzaro hospedado naresidência de Al Abtibol.

A figurinlsta Zuzu Angel chegan-do de Nova Iorque. Vendeu toda a suaprodução de janeiro e fevereiro pró-ximos para boutiques americanas.

Chica e Eduardo Duvivier recebempara jantar na sexta-feira.

Sofisticado, bem paginado, comexcelente impressão, o Jornal da Di-jon, lançado por Humberto Saade, temtudo para fazer sucesso. Para o se-gundo número — o jornal é mensal —Humberto já está pensando em am-- pliar o seu quadro de colaboradores.

Lysàneasno Countrv

• Embora pouco tenha a veruma coisa com a outra, não deixade ser curioso assinalar que astrês seções eleitorais instaladasno Country Clube registraram avitória do candidato emedebistaLysàneas Maciel — 123 votos to-talizados nas três urnas, que de-ram a vitória também por boamaioria ao Senador Danton Jo-bim.

Morte do menino-sedutorMorreu terça-feira em Ro-

ma um adolescente que há doisanos vinha sendo Invejado portodos os homens da Itália e deuma boa parte da Europa: Ales-sandro Momo, que faria 20 anosna próxima semana e que aosoito anos começou uma carrei-ra de ator de propaganda de TVe aos 17 já fazia cinema comomenino-sedutor de duas dasmais belas e mais bem despi-das atrizes do cinema Italiano,Laura Antonelli e Agostina Belli.

Corria numa possante moto-cicleta, a caminho da escola,quando não conseguiu evitar a,surpresa de um táxi que dobrouà esquerda. Derrapou, caiu e te-ve o seu corpo esmagado por umoutro automóvel que vinhaatrás. As duas operações deemergência não conseguirammantê-lo vivo.

Todos os jornais italianos deontem noticiaram o fato, em pri-

meira página e com títulos for-tes, informando que "è morto ilragazzo di Malizia", filme que oprojetou e ainda hoje é um doscampeões de bilheterias nos ei-nemas europeus (Malizia desço-brlu um novo filão para os pro-dutores de espetáculos eróticos,tratando das primeiras inquie-tações e das primeiras experiên-cias de sexo entre meninos en-tre 14 e 18 anos).

A moto que o levou à mortefoi paga com o que ganhou emMalizia.

Com o que estava por rece-ber de seus segundo e terceirofilmes (respectivamente PeccatoVeniale e II Buio e II Miele) es-perava motorizar-se melhor pa-ra começar uma carreira de cor-redor das grandes cilindradas,estimulado pelo campeão Giáco-mo Agostini que via nele um fu-turo ganhador nas pistas de altavelocidade.

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"•J..-~..CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 21 cie novembro de 19/d ü PÁGINA 3

Comemorando seus 40 aninhos, BB andou de bicicleta namesa em que estava o bolo de aniversário

Sofisticação e elegânciaComo reduto de sofisticação e

elegância, o Copacabana Palacemostrou anteontem, abrindo oGolden Room para o desfile dasjóias de Harry Winston, que con-tinua imbatível. Nem um só dosnovos hotéis inaugurados no Rioconsegue sequer lhe fazer som-bra.

A noite em benefício da ABBR•reviveu as grandes noites do Co-pa, que não é nada mais que umreflexo da classe e categoria desua ilustre proprietária, D. Maria-zinha Guinle.

Estava tudo perfeito: as me-sas uma beleza, iluminadas comcandelabros, o jantar impecávele o desfile, misturando os mo-delos de Lois Azzaro com asjóias de Winston, exibidos pormodelos como Mônica Bokel, Sil-vinha Falkenburg e Patrícia Tei-xeira, uma sensação.

Entre os inúmeros presentes,

lotando o Salão Dourado, o Côn-sul da França'c Sra. Jean-Domi-nique Paolini, a Condessa PereiraCarneiro, os Srs. e Sras. PauloGeyer, Manuel de Melo Machado,John Lowndes, Ted Badin, Car-los Lustosa, Leònidas Bório, asSras. Maritza Osório. MercedesMiranda, Gilda Saavedra, Reginade Melo Leitão (principal respon-sável pelo sucesso da noite), Ber-ta Leitchic, o Embaixador HugoGouthier e o Sr. Álvaro America-no.

• O sorteio de um relógio, feitoem pleno oalco por Ibrahim Sued,teve o próprio colunista como ga-nhador. Num gesto elegante, po-rém, este cedeu a jóia para quefosse feito um leilão com rendaainda para a ABBR. O arrematan-te, por CrS 15 mil, acabou sendo oSr. Arlindo Galdeano, que cobriuo lance inicial de -CrS 10 mil doSr. Cândido Guinle de Paula Ma-chado.

VaivémO Chanceler Azeredo da" Silveira

aproveita a visita a Lisboa em dezem-bro para dar uma esticada até Gene-,bra. Motivo: visitar seu filho Plávio,«professor ali há vários anos, casadocom uma iraniana; O casal, aliás, es-peta a visita da cegonha justamentepara dezembro-.

A imprensa paulista apontando ocraque rubro-ncgro Zico como o novosucessor de Pele na Seleção Brasi-leira.

Por falar em Flamengo: o Depu-tado Mário Saladlni tem confidencia-do aos amigos que concorrerá à pie-sidência do clube disputando com oSr. Hélio Maurício.

Em plena euforia da vitória, o Go-vernador Chagas Freitas selecionauma data para se submeter a umcheckup completo no Hospital Sou-za Aguiar.

O maestro brasileiro John Nes-chling acaba de embarcar para Por-tugal, convidado a reger a OrquestraSinfônica de Lisboa.

Os restaurantesdo mundo

O restaurante Laurent, nos jar-dins dos Champs-Elysées, anuncia suareabertura após vários meses de fe-chamento. Seu novo proprietário,Jimmy GoldscBmidt, renunciou aoprojeto de uma nova decoração, in-rluindo uma sala de jogo. Só as co-zinhas foram refeitas.

O próximo jantar de Qualité etTradition, que rcune os maiores no-mes da gastroni.mia parisiense, estámarcado para 1? de dezembro, no LaTour d'Aigcnt. Convidados de honra:Colluçhc, Thierry Le Luron c JohnnyHollyday.

Fechou o restaurante do cx-caiíi-peão de boxe Jack Dempsey. Instala-do em plena Broadway, não conseguiuatrair muitos fregueses para a espe-cialidadé dà casa, Bébés HomardsGrlllés.

ZOZIMORoda-viva

¦ Um pai extremoso na noi-te do Antônio'*: Vinícius deMorais, reunido com suastrês filhas — Luciana, Suza-na c Georgiana.

Familiar era, igualmente,a mesa do Bife de Ouro quereunia ontem na hora do ai-moço Gene Kelly, os filhos eHarry Stone. A noite, bemcedo, antes dos drinks que seseguiram à sessão especial deThatfs Entertainmcnt, o mes-mo Gene Kelly era visto jan-tando no Ouro Verde.

Novo par romântico nanoite carioca: Fernanda Bru-ni c Tarso de Castro.

No Rio, hóspede de Otá-vio Thyrso, o Príncipe D. Mi-guel de Orléans e Bourbon,estudioso em dois assuntos:macumba e cachaça.

Sexta-feira, a Sra. Hclc-na Paulinelli promove noClube Naval de Brasília oBaile da Saudade, em benefi-cio da Faculdade de Econo-mia de Lavras, Minas Gerais.

O Embaixador e Sra. Har-ry Giglioli são hóspedes poruns dias em Bruxelas do nos-so Embaixador e Sra. Raul deVincenzi.

NO MUNDODAS NUVENS

• Está cada vez mais difícil a vinda daJAL para o Brasil, pelo menos nos próxi-mos meses. Talvez a empresa não comecea operar para o Brasil nem em 75, comopretendia. Os americanos se mantêm ir-redutíveis na sua posição de não dar di-reito de tráfego aos japoneses na escalaque forçosamente teriam que fazer nosEUA se criassem a linha Tóquio—Rio.

• A United Airlines norte-americana, ámaior empresa aérea do mundo, com umfaturamento diário de mais de 20 milhõesde dólares, apesar de voar apenas dentrodos EUA, é seguramente de todas a quepior serviço apresenta. Domingo passado,no último vôo da United entre Las Vegase Los Angeles, um passageiro" ficou tãoirritado com a grosseria de um comlssá-rio de bordo, que lhe atirou na cara umcopo com gelo.

• A ida da Varig à China, em estudos,oferecerá à empresa duas possibilidades:esticar até Pequim a linha Rio—Tóquioou alcançar a Capital chinesa pela Euro-pa. Pode acontecer até que a ida a Pe-quim pela Europa inclua também o ini-cio das operações para Moscou, outra hi-pótese em estudos. E pode ocorrer até aconciliação das duas rotas, fechando aVarig, assim, o circulo ao redor do mun-do, um velho sonho da companhia bra-sileira.

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PAGINA 4 II CADERNO B II JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 21 de novembro de 1974'íWT^WOT'*"'^^^

SIRON FRANCOPintura (detalhe) / óleo sobre Madepan / 1974

CONFIANÇA NO SUPORTEROBERTO PONTUAL

Com os necessários cui-dados e limites,- não podehaver coisa melhor paraquem se dedica à análisedo fenômeno artístico doque a oportunidade do en-tusiasmo, a certeza de es-tar presenciando eventosd e Importância imediataou prospectiva. As forçasde ver e de dizer assim serevigoram. Para mim, esseentusiasmo cresce de ai-cance quando vem pelocontágio com diferentes li-nhas de pensamento e pro-3ução, sem a obrigatorie-"Jade de ater-se o Crítico aum único ponto-de-vistaexpressivo. Por isso, tenhoressaltado o interesse domomento, com toda a rea-tivação constatável da cri-atividade.

No Rio, por exemplo, en-tre as inúmeras exposiçõespresentemente abertas" emmuseus e galerias, há trêsque me chamam . atençãoparticular — e entusiasmo— na medida em queevidenciam e agudizam li-gação de base a um mesmoproblema atual: a retoma-da- de confiança em supor-tes cuja credibilidade pas-sou nos últimos anos poruma crise de altas e en-volventes proporções. E' sóagora, também entre nós,que o desenho e a pinturacomeçam a livrar-se dalonga quarentena a elesimposta pela prevalênciado eepaço tridimensionalna arte de quase toda adécada de 60. Quarentena,alias, sob muitos aspectosbenéfica, já que não é difí-cil perceber na volta de ho-,ie aos limites do plano umaprendizado de contençãoconsciência e crítica quecertamente a adversidadesoube propiciar. Detenho-me em seguida nas três ex-posições há pouco citadasde passagem: a. de pintu-ras de Siron Franco (PetiteGalerie), a de desenhos epinturas de Wilma Martins(inaugurando a bem apa-relhada Graf fiti Galeria deArte) e a de pinturas e co-lagens de Eduardo Suedgaleria de Luiz Buarque deHollanda e Paulo Bitten-court).

E' verdade que a pinturado jovem goiano SironFu-anco (1948) não se pro-poe a uma investigação in-terna dos,próprios meios eobjetivos — vale dizer, dopróprio suporte — atravésdos quais ela se estrutura,como tem sido caracteris-tica e justificativa de mui-tos artistas que hoje desço-brem ou reingressam nessaárea. Refazendo o caminhoque já nos dera nos . úl-timos tempos pelo menosduas excelentes, afirmaçõesde pintores — o pernam-.biícano João Câmara Filhoe o mato-grossense Hum-bárto Espíndola — Siron seinteressa mais por um tra-balho de projeção imediatae iintensifiçada da subjeti-vidade, onde os elementosde; crítica e metalinguagemsão apenas subjacentes. E'possível, inclusive, que nacontinuidade de sua atua-ção recém-iniciada ele sevolte, como João Câmarae .Espíndola, para situaçõesde adensamento e expli-

citação critica, tanto naprimeira camada do temaquanto nos níveis maisfundos da estrutura. Nomomento, porém, sua pin-tura se satisfaz em ser umgesto simultaneamente so-frido e calculado de expul-são de fantasmas.

Mas o vigor da invenção,'a surpresa segura de cadadetalhe, a perícia execti-tiva e o progresso de obraa obra Impressionam nessapintura sem timidez de sero que é: pintura. Memóriada decadência imposta aGoiás Velho com a mudan-ça da capital para Goiânia,as figuras que habitam osamplos espaços vazios ouos limites estreitos dosquadros refazem a atmos-fera sufocante, isolada esem esperanças daquela es-tranha cidade, o que elastêm de telúrico e fantás-tico leva a lembrar aMacondo de .Garcia Már-quez, entre o imaginário eo real. E, se Siron Franconao propõe, ao menos porenquanto, um questio-namento do próprio ato depintar, ele sabeconcentrar-se na tarefa defazer de cada obra umcampo para a experimen-taçao de possibilidades, in-clusive da matéria da pin-tura, evitando a práticamais fácil da repetição deachados e cacoetes.

A centelha capaz de en-tremear o imaginário e oreal é também, por outrosrumos, o fundamento dotrabalho atual de WilmaMartins (19341. Mais doque em Siron, embora ain-da a modo implícito, nelaja se observa o fascínio doemprego do suporte comoveiculo para a sua própriainvestigação enquanto tal.sinto isto especialmente nainversão do usual que cons-titui a base de seu desenhoe pintura: o traço apenassugere, em sucintas indica-<?oes, o que ali é ou faz asvezes da realidade; a cora precisão quase fotográ-fica dos detalhes e o pesode uma presença contun-dente servem para acen-tuar,.pelo contrário, o quede outro modo se tomariacomo intervenção pura esimples do inusitado, do so-nho, do irreal ou do imagi-nario. Há igualmente, nes-se âmbito conotativo amaneira tática de WilmaMartins assinar cada tra-balho (na lombada de umlivro na estante, na portada geladeira, como suamarca, etc:), procurandodar a assinatura um statusde linguagem.Vinda de uma práticaanterior mais contante na

gravura em madeira, écurioso verificar como nelase intensificaram agora oselementos tipiflcádores damineiridade, atenuando amargem erótico-fantásticaque sublinhava a sua xilo-gravura. Ao dizer isto, nãopretendo conferir impor-tancia apenas à nova pro-sença do traço guignardia-no no desenho, e tambémna pintura, dessa artistamineira, aliás sua aluna. Oque ressalto é um regressoà introspecção, que sepovoa tranqüilamente do

EDUARDO SUEDPintura / tinia acrílica sobre tela / 130 x 145cm / 1974

absurd, possível, comouma queda ao mesmo tem-po inóspita e aveludadanas armadilhas do ilusório.A súbita aparição exatis-sima de paisagens, cenas eanimais na sala, nos quar-tos, no banheiro ou nacozinha desses apaziguadosambientes caseiros é frutode um ato de contemplar,deensimesmar-seemseguida e de repentina-mente se ver invertendo asprisões do olhar. Um atomuito mineiro: mineirar cdescobrir, com espantocontido.

Eduardo Sued (19 2 S ) ,embora fazendo uso d osuporte plano, como Sirone Wilma, deles se afastadesde todo outro ponto departida. De inicio, porquesuas pinturas e colagensnada oferecem de expli-citamente figurativo, d cjogo entre o real e o vir-tual. Num primeiromomento, para simplificar,o que está ali é o que estáali, sem trampolins: cam-pos de cor, abertura deáreas menores em áreasmaiores, disposição de lis-

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^- C^2jr^^\- /ali

WIIMA MARTINSContinanlt / bico-cle-penac ocoline / 1974

trás de outras cores emcamadas sucessivas,seqüências interrompidasde pontos, pequenos vaza-rnentos circulares nas cola-gens, e pouca coisa mais.Mas me parece indispen-sável identificar desde logoo trabalho atual de Suedfora do que se convencio-nou rotular, genericamen-te, de abstração geometri-ca, com todas as suas vizi-nhanças.

Se ele não nos encami-nha referência à realidadeexterior ao quadro, emboraocasionalmente se possavislumbrar ali uma linhasimplificada de paisagem,relaciono sua pintura so-bretudo a essa insidiosatensão in torna que d ásubstancia à obra de umMark Rohtko ou de um AdReinhardt, bem diferenteda estudada assepsia deum Pict Mondrian. Por de-trás da aparente objeti-vidade e concretude deseus elementos (o ponto, areta, a chapada perfeita decon, mais além dessa pa-rede plana que se apresen-ta inerte ao nosso olhar,há qualquer coisa querendoser dita, começando a nas-cer na surdina desse es-paço de reflexão, que foicomo Ronaldo Brito muitobem o definiu no texto docatálogo. Com a seqüênciade pontos, por exemplo,Sued consegue não só dardinâmica visual ao caráterestático do resto de suassuperfícies, ròmpeftdó-ò pe-Ia multiplicidade de novasleituras, como tambémabre ali a idéia do picote,da lamina que se pode des-tacar com facilidade e pré-cisão de sua origem, paraver o que está do outro la-do, escondido e obscuro,possível apenas ao circuitomental.

JIM CAPALDISOB O SOL

DE IPANEMA OFINAL DO TRAFFIC

NORMA COURI

Quem nunca ouviu falar em Traffic, revolucionária I inglesas e tomar umatlissolveu-sc e a noticia e dada aos brasileiros atra-vós de Jim Capaldi, entre um e outro mergulho naspraias de Ipanema. Por poucos dias Capaldi eChris Wood estarão no Brasil, junto com o produ-tor e presidente da Island; Chris Blackwell. Mas opouco sol c água salgada que viram foi o bastantepara fazer Capaldi declarar que em fevereiro esta-ra de volta, com seu novo conjunto jue se chamará.Fim Capaldi Ali Satars. Desta vez, haverá uma apre-sentação em televisão mas a gravação será em dis-co. E sobre a primeira viagem para o Brasil, mar-cada para o início do mês c imediatamente can-celada, ele nada diz. Também não nega o boatoque correu em todas as bocas, dizendo que StcveWimvood nao viria porque tinha medo de avião.

Nas águas surpreen-demente tranqüilas deIpanema, um elementos urpreendentementemusical. Jim Capaldi,do conjunto inglês Trai-fie, pode ser encontradoboiando ou pegandojacaré, sempre dentrodágua. Sem qualquerinstrumento, apenascom a cruz celta e a figabrilhando no peito, queagora está bem mais co-lorido do que há doisdias, quando desembar-cou no Brasil.

O sol vai morrendo,cinco e meia, final detarde. Mas ele aindanão se cansou e aprovei-ta tudo o que o mar ca-rioca pode lhe dar debom, enquanto não che-gar ao estado de seuc o m p a n h eiro ChrisWood, que, queimadis-simo, está impossibili-tado de sair do seuquarto no Hotel SolIpanema.

Ao longe um acenopara todos os repórteresque o aguardam, sen-tados na areia, de roupae material de trabalho.Para as máquinas àrre-gala bastante os olhosazuis e faz algumas ca-retas. Ainda respingan-do e sem se preocuparem afastar a franja mo-lhada, ele se aproxima,acende um Hollywoodcom filtro, dizendo quenão gosta dos cigarrosbrasileiros.

Pois é, o Traffic vaimesmo acabar. O Steve(Winwood), não quermais aparecer em lugarnenhum, não quer sairde Londres. Uma pena.Acho Steve um músicofantástico, mas um tan-to ou quanto excêntrico.Eu diria paranóico: eledeve estar muito ruimda cabeça.para não que-rer estar aqui.

Mas Capaldi não vaiparar. Em seus planos,além de get lost in Bra-sil, e voltar para casaapenas para free thedog ("mp" cachorro es-tá doente, sabe, alguémprecisa morder o cartei-ro, provavelmente eu",ele diz , em tom de tro-,ça, enquanto os amigoscontinuam a fazer pia-das sobre o cachorro)está um novo conjunto:"Jim Capaldi Ali Stars".

Reebop ficarácomigo, Chris também(ambos do Traffic). Osoutros são just friends.As músicas serão escri-tas por mim. E trareitodo mundo para cá noprincípio do ano quevem, fevereiro provável-mente.

A seu lado ChrisBlackwell, produtor e

presidente da IslandMusic Ltd faz um es-panto muito grande aover aproximar-se umamulher gorda, de maiointeiro. Comenta comCapaldi que "é a primei-ra mulher gorda e feiaque vejo por aqui", cvolta para o Hotel, nãosem antes se informarsobre as escolas desamba, e reclamar so-bre a viagem obrigatóriaa São Paulo, por umdia.

Agora os olhos azuisficam enormes. Ele falade Muhamad Ali. E tor-na a falar. No ar, dá ai-guns socos.

— Gosto de ver' Mu-hammad Ali lutar. Gos-to de ver MuhammadAli dando entrevistas natelevisão. Gosto de verMuhammad Ali de qual-quer jeito. He is myman. Ele é maravilhoso,f a n t ástico, principal-mente porque diz que éo maior e o melhor detodos e prova isso. Cia-ro, é preciso citar StevieWonders, Van Morrisone Bob Dylan. Mas vocêjá viu Muhammad Alilutando?

Jim Capaldi não dei-xa de falar na músicab r asileira, "increãiblemusic, que precisa maisdo que nunca deixar deimitar as americanas e

crita por jovens."E o que pensam os

jovens daqui? O quevocê pensa da Amazó-nia, por exemplo? Nomeu último disco lan-çado aqui, Whale MeatAgain (a tradução lite-ral é carne de baleia denovo, mas há o trocadi-lho com We'll MeetAgain, nós nos encon-traremos outra vez, quetem suas raizes n amúsica cantada pelossoldados da S e g u n d aGuerra, "we'll meetagain/ don't knowwliere/ don't k n o 10when/ but we'll meetagain") eu falo nas ba-leias que são assassina-das e transformadas emcomida de cachorro, emsabão, cosméticos,batons. E carne para secomer, quando não háa menor necessidade decarne da baleia para ali-mentar n i n g u é m . Esabe como elas são mor-tas? Quando chegambem pertinho, levamum tiro. Não, eu nãoquero a carne de baleiaque colocam na mesa.

Como o s brasileirosreagem ao que acontecena Amazônia? PerguntaJim, e depois dá a suaopinião:

— O Brasil, é o úl-timo continente que res-pira sobre a terra, odark continent ("darlc"significa desconhecido eser descoberto é ser ex-piorado). A Amazônianão deve ser estragada.

Sete horas, JimCapaldi só se levanta daareia porque às 7h 30mestará na RÁDIO JOR-NAL DO BRASIL, fa-zendo u m a gravaçãopara a próxima semana.Tem 30 anos. Mas aquem pergunta ele res-ponde 17. E ninguémduvida.

CaaalrJi: o finalCapalcll sem tristeza

Nas laudas de jornal,misturadas com areia eágua salgada, Jim Capaldiescreve sobre as soluções edissoluções do Traffic.Uma história que começouem 1966, quando o tecladis-ta Steve Winwood, 18 anos,era a revelação inglesa dogrupo Spencer Davis. Nessaépoca, nos encontros na bo-ate Elbow Room, em Bir-minguam, uniu-se a DaveIMason (baixo, sitar e gui-tarra), Chris Wood (flauta csax) e Jim Capaldi (bate-ria e piano) formando oTraffic. Em 1968, o primei-ro álbum, Mr Fantasy,com Paper Sun,. Hoie in MySShoe, Dear Mr Fantasy iAlgumas modificações: saiIMason, Steve participa degrupos como Blind Faitli e

UMÕES/DESUMÕESiGinger Baker Airforce. Em

1970, Winwood, Capaldi eWood resolvem reunir-se eo Traffic surge novamente,acrescido de Rick Grech eJim Gordon. Mason retor-na por curto período, e de-clara que "adoro tocar comSteve, somos ambos perfec-

! cionistas; mas todo mundoestá pensando que o antigoTraffic está se juntandonovamente e não c nadadisso". Em 1971, Reebopvem para ficar e Gordone Grech dão o lugar aoMuscle S h o ais SoundStudio (Roger Hawkings,David Hood, Barry Bec-kett). Em 1974, são os Mus-cie Shoals que saem. RosltoGee entra e o conjunto se'resume em Jim, Steve,Chris c Rosko. Agora Steve

se retira, com seus solos li-ricos, despretensiosos, suasvocalizações muito sobre osblues. E termina o Traffic,de uma vez por todas. Nomundo todo ficam os dis-cos Mr Fantasy, Traffic,Best of Traffic, John Bar-leycorn Must Die, Welcometo the Canteen, The LowSpark of Hlgh HeeledBoys, Shoot Out at theFantasy Factory, Trafficon the Road, When the Ea-gle FUes. No Brasil, para osagora saudosistas, restam,em catálogo (todos os ou-tros já foram retirados),Traffic on the Road eWhen the Eagle Files, alemdo disco solo de Capaldi,Whale Meat Again, quetambém gravou O How WeDanced.

__ .„_ ,-"'' CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 21 de novembro de 1974 D PÁGINA 5

VLADIMIR HOROWITZ

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A mesma qualidade de sempre, após anos longe do contato direto com o público

O toque ágil de um pianista que voltaNova Iorque — O concerto do último

domingo do pianista Vladimir Horowitzno Metropolitan Opera House (seu pri-meiro recital na salaj pode ser conslde-rado um verdadeiro acontecimento mu-sical, já que o artista não se apresen-tava em Nova Iorque .há oito anos. Anoticia da volta de Horowitz causou umtal impacto que ao meio-dia de 5 denovembro, quando foram abertas as bl-lheterias, uma imensa fila formava-senas imediações do Metropolitan e quecomeçara a se formar na noite anterior.A maioria dos que estavam na fila per-noitou em frente à sala de concertos. Al-guus levaram tendas e cobertores' parase protegerem da noite fria de novem-bro. Até mesmo a chuva que caiu duran-te a noite não fez com que houvesse de-sistências.'Ao ser informado da longa fila quese formava, Horowitz foi até ao Metro-politan, acompanhado de sua. mulherWanda (filha do maestro Arturo Tosca-nini) cumprimentar e distribuir cafezi-nho ao público, numa tentativa de ame-nizar a espera desconfortável. A preo-cupação do pianista com seus admirado-res já é uma tradição em sua carreira.Em 1964, após 12 anos de ausência, Ho-rowitz decidiu voltar aos concertos, for-mando-se uma fila semelhante a desteano. Aflito, o pianista solicitou à mulherque fosse ver se todos estavam bem.Wanda ao constatar aquela verdadeiramultidão encomendou no bar mais pró-ximo centenas de xícaras de café que fo-ram servidas em.plena rua. Este ano, omarido acompanhou-a pessoalmente.

Sucesso absolutoDe manhã a fila continuou a crês-

cer, apesar do risco de grande parte dosseus componentes não ter possibilidadede obter um ingresso. Quando um fun-cionário do Metropolitan anunciou queprovavelmente os ingressos não seriamsuficientes, nem mesmo para assistir depé, o público permaneceu indiferente,certo de que ao final conseguiria pene-trar no teatro. Em pouco mais de duashoras os ingressos se esgotaram, o quenão desanimou muitas pessoas que per-maneceram a espera de um milagre. Oempresário do pianista foi então obri-gado a fazer uma comunicação, dizendoque "infelizmente não há. mais lugar.

Vladimir Horowitz está consternado coma decepção dos que ficaram excluídosdesta vez, e promete dar em breve ou-tro, recital em que vocês terão direitopreferencial, exercido através do correio.Nada mais de enfrentar filas". À comu-nicação seguiram-se aplausos gerais.

As entradas foram vendidas aospreços de 10, 15 e 20 dólares.. Algumasdestinadas a organizações de caridadecustaram 50 dólares. Como sempre, apa-receram os inevitáveis cambistas queconseguiram vender ingressos por até100 dólares. Mas toda esta expectativa foiconfirmada pela qualidade do concerto.Estavam presentes diversas pérsonalida-des do mundo musical como VladimirAszkenazy (que havia realizado um con-certo, ria mesma tarde, do qual saiu dl-retamente para o de Horowitz, DanielBarenboim, Herbert von Karajari, ísaacStein, a mulher e o filho de Arthur Ru-blnstèin que se misturavam a personali-dades do jel-set internacional . comoJackie Onassis.

O pianista romântico conseguiuaplausos desde o momento em que pi-sou o palco com seu passo firme, masque cessaram imediatamente quandosentou-se ao piano para interpretar umprograma que incluía a Sonata em FáSustenido Menor (opus 26, n.° 2), de Cie-menti; Kinderscenem, de Schumann; _o-nata N.° 5 (opus 53), de Scriabin. Estaúltima obra, tocada pela primeira vez

em público por Horowitz, "com resulta-dos esperadamente sensacionais. Ne-nhurh pianista vivo, nem mesmo Richter,tem este tipo de insight da música deScriabin", afirmou Harold C. Schonbergem sua critica do The Ncio York'Times.

Da segunda parte do programa fa-ziam parte, Introdução e Rondo (opus16)', de Chopin; duas mazurcas (opus 30n.° 4 e opus 17 n.° 4) e a Balada epi SolMenor. Harold Schonberg discordou dainterpretação de Horowitz para esta Ba-\ada: "Ele repensou a peça e tocou-acompletamente diferente". Mas o públi-co, indiferente a estas nuanças interpre-tatlvas aprovou e, em alguns momentos,até delirou.

Como ocorreu no dià em que se for-mou a fila para compra dos ingressos,terminado o recital ninguém saiu de seulugar. Os aplausos cresciam de intensi-dade e muitos pediam bis e gritavam"bravos". Horowitz voltou repetidas ve-zes à cena, e concedeu quatro extras:Scarlatti, Mendelssohn, Chopin e Seria-bin (Estudo Patético).

Nem sempre presenteVladimir Horowitz nasceu em Kiev,

cm 1904 e nesta cidade estudou com Fe-lix Blumenfeld, que por sua vez fora alu-no de Anton Rubinstein. Em 1925 tocou25 vezes somente em Leningrado, semrepetir uma peça. ou programa. Partiu

A longa fila, dia e noite, sol) o vento e frio, para ver o pianista

BEATRIZ SCHILLER

em seguida para viagens pela Europa.Em 1928 fazia sua estréia nos EstadosUnidos com a Filarmônica de Nova Ior-que no Concerto em Si Bemol Menor, deTchaikovsky. Como o regente diminuírao ritmo da peça, o jovem pianista tentouse disciplinar, mas no último movimentoacelerou, deixando a orquestra para trás.A critica da época falava então, bas-tante impressionada, sobre "o furacãoindòmito das estepes".

O estilo de Horowitz impressionou detal maneira que vários pianistas tenta-ram imitá-lo, sem nenhum êxito. Vê-lotocar ao vivo mostra a grande força eintensidade com que Horowitz transmi-te ao teclado, sem quase mover o corpoou elevar as mãos. Seu uso dos pedaisc moderadíssimo, sua concentração so-bre o teclado impressionante, como se co-mandasse os dedos com o olhar. Ao con-trárlo de outros pianistas, o homem nãointerfere no artista. Tudo nele parececalma, exceto nas mãos para onde é ca-nalizada toda. a sua sensibilidade mu-sical.

Em 1953, contudo, Horowitz retirou-se da música em conseqüência de umaexaustão nervosa que o obrigou a des-cansar por um longo período. Horowitzdeclarava à imprensa algum tempo de-pois que havia gostado do repouso e quetambém havia decidido descansar um se-gundo ano, "e depois de dois anos semtocar gostei tanto que decidi não voltara tocar". Neste afastamento, Horowitzapenas fez gravações, a maioria na Co-lúmbia.

Casualmente em conversa com amulher (em 1963), o pianista mencionouque gostaria, de tocar de novo para opúblico ao vivo. Wanda Toscanini Horo-witz conta assim este fato: "Um artistadeve querer tocar. Deve sentir que preci-sa tocar, mas não adianta lembrá-lo.Por isso não falei nada, pois sabia queele estava se cansando de tocar só paraum microfone de estúdio. Em 1964, de-pois de 12 anos de ausência, tocou noCarnegie Hall, o mesmo local em queestreara 36 anos antes. Dois anos maistarde voltou a se apresentar em NovaIorque, mas seguiu-se um outro periodode afastamento. Numa de suas raras en-tre vistas, Horowitz explica esta reclusão:"Por 31 anos corri como um louco pe-gando trens. Não posso dormir ou ler emtrens e não gosto de voar".

JOÃO BETHENCOURT

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Goneau

A estréia hoje, às 21h 30m da peçaA Venerável Madame Goneau, deJoão Bethencourt, marca a reabertu-ra do Teatro Mesbla. Ao mesmo tem-po, com ela, Milton Morais faz seu re-torno ao teatro, depois de quase doisanos de ausência, motivada por seutrabalho na televisão. Agora, emnovembro, Milton Morais está come-morando 26 anos de atuação teatral.

A Venerável Madame Goneau, es-crita por João Bethencourt, queacumula também as funções de dire-tor, é produção de Jorge Ayer, comcenários e figurinos de Colmar Diniz.No elenco, além de Milton Morais, es-tão Rosamr.ria Murtinho, Ivan Can-dido, José Steinberg, Françoise For-ton, Silvia Martins e George Bengs-ton.

DO CINEMA PARA O TEATRO .Esta peça é uma antiga idéia,

de aproximadamente 10 anos, quenasceu como roteiro de cinema, tendosurgido de uma conversa com «LuisBuarque de Holanda — diz João Be-thencourt — inicialmente ela foi mos-trada a um produtor para que setransformasse em filme, mas ao ver otexto, ele ficou apavorado. Abandona-da a idéia do filme, ela foi se desen-volvendo e acabou se transformandoem peça teatral.

João Bethencourt diz que todasas suas peças têm um fundo roman-tico moralista-.

Em il Venerável MadameGoneau, a personagem central é meioclássica, um louco ciumento, parodian-do Otelo de Shakespeare e mantendoalguma ligação com UEcole de Fem-mes, de Moliére, E' um lúcido pornatureza, que põe nome em tudo eacaba definindo as personagens comos nomes certos.

Oa dramaturgo já perdeu a contadas peças que escreveu o dirigiu, mascada estréia é sempre uma novidade:No teatro estamos sempreaprendendo. Cada peça é um examevestibular.

Depois do sucesso que alcançouem Um Edifício Chamado 200, de Pau-Io Pontes, Milton Morais fez uma pa-rada e sua atividade se restringiu àtelevisão. A Venerável MadameGoneau é a sua 87a. peça, em 26 anosde profissão, desde que estreou aos 16anos em Rua Nova, de Amaral Gurgel,om 1948.

A televisão cria a necessidadeda Imagem ser sempre vendida e oator precisa descansar um pouco,fazer uma parada, em função do pró-prio público. No teatro é diferente,porque trabalhamos para uma platéiaviva enquanto descansamos de traba-lhar para a máquina. O. que não pode-mos é parar, já que ainda não existea regulamentação da profissão deator, o que deixa a todos em per-manente insegurança.

Sobre seu personagem em AVenerável Madame Goneau, que é abase da história, um vaudeville tipoFeydeau, Milton afirma que tem afinalidade de fazer rir, mas com umasérie de variantes para que esse risonão seja monótono. As variantes sefazem através de inflexões c prin-cipalmehte das situações que a peçaoferece.

Não vai chocar ninguém, vaifazer rir e permitir que as pessoassaiam do teatro com um sorriso e nãocom um rictus.

Milton Morais sente a necessidadede fazer teatro por sua origem. Foi doteatro que veio e é para ele que vai,embora precise da TV, que o divulgae em alguns momentos lhe dá grandesalegrias.

Esta é a primeira vez que tra-balho em uma peça de João Bethen-court, e sob sua direção. E' uma dasproduções mais esmeradas em queatuei. E João é no momento um dosnomes mais . importantes do teatro,que se dedica inteiramente ao seu tra-balho. E A Venerável MadameGoneau, certamente, inaugurará umanova fase do Teatro Mesbla.

Druiuitioiiclde AntIr;

Cecíliana Biblioteca

Nacional

OS

adjetivos acabaram, e a poesia ésubstantiva. Este pensamento meaçode, ao percorrer as vitrinas da

Exposição Cecília Meireles (você aindanão viu? vá ver) na Biblioteca Nacional.Bela. Fascinante. Irreal. Os qualificativosque usávamos para definir a pessoa físicae a pessoa intelectual de Cecília já nãotêm préstimo. Ela se foi, eis tudo. Ficouo quê?

Ficou essa matéria que as mãos nãopegam, a câmara não fotografa, o grava-dor não registra. Sua representação vi-suai e sonora permanece, é claro, mas es-sencialmente a coisa que ficou, e se cha-ma simplesmente poesia, independe deimagem ou som. É substantivamente umaforça não corpórea, mas positiva, que sen-timos presente neste saguão, nesta mos-tra de papel, desenho e retrato. E parecedizer: Lá fora, a vida? Mas a vida estáaqui também. A vida é isto: um fazer poé-tico.

Agora Cecília é só a poesia que crioue transmitiu, nada mais do que isto, ecomo isto é tudo, em seu despojamento!A poesia passou a ser a forma definitiva,a atual, vindoura e intemporal vestidurado ser chamado Cecília Meireles, aparen-temente consumido há 10 anos. E estaforma não pode ser consumida, a menosque um sismo cultural destrua os monu-mentos da .linguagem.

Lá estão seus rascunhos, em letraque, mesmo revelando indecisões e agita-ções do processo criativo, é sempre deuma elegância natural, não trai a angus-tia dos que revelam na caligrafia sua neu-rose. Seus desenhos? Cecília brincou dedesenhar, fixando a coreografia negra dobatuque, do samba e da macumba, massua curiosidade artística e pedagógicapelo folclore não esmaeceu nela o interes-se maior por uma representação líricatotal do mistério do mundo refletido nomistério individual do ser — o seu misté-rio, o seu sentir e pensar as coisas da Ter-ra, à sua maneira intransferível, que fa-zia dela uma exilada sem amargura, con-descendente em participar da existênciacomum, mas guardando intato aquelesentimento de exílio, que se insinuava naprocura de climas espirituais onde por-ventura se encontrassem vestígios do rei-no de origem. Reino que não está em par-te alguma, e que carregava consigo, nelese resguardando da promíscua publicida-de do nosso. E também da cota de sofri-mentos, carêiicias e incompreensões quelhe estaria reservada.

Suas fotos. Agora que a beleza mate-rial se transferiu toda para seus versos,é possível contemplá-las como antecipa-ções visuais do que será, daqui por dian-te, sua imutável representação ideal empalavra. Cecília desce do avião: parecevir do tal reino, e quanto tempo ficará en-ire nós, em pessoa visitável e conversa-vel? Trouxe uma ocasião de construir opoema, eis aí. O mais, que é trabalho pro-fissional, recreação (limitada] pelas exi-gências da disciplina que se impôs) sãotributos pagos ao mundo circunstancialem que ela terá de mover-se. O imperati-vo, a dádiva (quantos a merecem?), há deser a poesia.

Cecília sorri entre figuras importan-tes das letras ou das nações. Fora mauque a poesia não sorrisse, para velar seufundo sério e até dramático. Tudo se pas-sa como se houvesse um roteiro preesta-belecido de viver, e regras de sociabilida-de bem finas, até diante da agressão. Sor-rir. Não é correto mostrar as feridas. Nemo cansaço. A imagem física é retrato deuma espiritualidade que passa a limpo asimperfeições do convívio. E as limitaçõesde tempo, situação, história.'

Cecília e seu retrato inacabada, porGuignard. Melhor que o não tivesse aca-bado, e cada um de nós, lendo os poemas,lhe dará esse ou aquele traço sugeridopelo encantamento verbal, pela músicado verso em contínua vibração. Sim, atéque pegaria bem um retrato de CecíliaMeireles só em música, não vaga, nãoaleatória, mas alimentada pela raiz mes-ma de sua poesia.

PÁGINA 6 U CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 21 de novembro do 1974

SERVIÇO COMPLETOCinemas Teatros

ESTRÉIASUM BEATLE NO PARAÍSO (O Ma-gic Chrlitian), de Joscph McGrath.Com Peter Sellers, Raquel Wolch,Rlnoo Star e Louronce Harvoy. Es-túdio-Paiiiandu (Rua Senador VerBuoiro, 35 - 265-4653): I4h, 15h40m, I7h20m, 19h, 20h40m, 22h20m. (IS anos). A partir do dia25, no Roma-Brunl e Bruni-Tijuca,TRATAMENTO" DÍABÓllCO~(Tr»ÍtiT-ment de Choc), de Al.iin Jessua.Com Alain Dolon, Annie Glrardol,Robert Hirsclt c Mlchel Duchaus-soy. Francês. Império (Pr,,i. Mal,Floriano, 19 - 224-5276), Rian (Av.Allanllca, 2964 - 236-6114), Plra|á(Rua Vise. de Piraiá, 303 - 247-2668): I3h30m, I5hl5m, 17h,I8h45m, 20h30m, 22hl5m. -São luit (Rua do Catete, 315- 225-7459), América: 15h15m, I7h, 18h45m, 20lt30ni,22lil5m. Capri (Rua Voluntáriosda Pátria, 88): 18h45m, 20h30m,22h15m, sáb. e dom, a partir das15hl5m. (18 anos). Ocorrênciasmisteriosas numa luxuosa casa desaúde onde clientes privilegiadospassam temporadas para retardar avelhice.OH! QUE DELÍCIA DE PATRÃO](Brasileiro), de Alberto Pieralisi.Com Cario Mosiy, Jorge Dória,Mctrta Moyano, Geórgia Qucnlal,Luís de Lima, Zezé Macedo. CondorLargo do Machado (Lgo. do Macha-do, 29 - 245-7374), Condor Copa-cabana (Rua Figueiredo Magalhães,286 - 255-2610), Vitória (Rua Se-nador Dantas, 45 — 242-9020), la-blon (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —227-7805), Comodoro (Rua HaddockLobo, 145). 14h 16h, 18h, 20h, 22h.Carioca (Pça. Saens Pena), lóh, 18h,20li. 221). Imperator (Rua Dias daCruz, 170), Olaria: I5h, 17h, 19ii,21 h. Petrópolis, Icarai. (18 anos).Comédia do chamado ciclo erótico,em dois episódios autônomos.AMOR E MEDO (Ês7asileiro)7 dêJosé Rubens Siqueira. Com JoséWilker e Irene Stefania. Cinama-1(Av. Prado Júnior, 286): 15h40m,17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m.

(18 anos). Filme que propõe umareflexão sobre perplexidades dosque chegaram à idade adulta nadécada de 60.AS AVENTURAS DE UM VELHACÕ(Scalawog), de Kirk Douglas. ComKirk Douglas, Mark Lester, NevilleBrand e George Eastman. America-no! Metro-Tijuca (Rua Cde. deBonfim, 366 — 248-8840): Meiro-Boavista (Rua do Passeio, 62 —222-6490): 14h, lóh, 18h, 20h,22h. (Livre). Aventuras. CapitãoPeg reúne um bando de pirataspara procurar um tesouro enter-rado nas costas da Califórnia.SETE CONTRA UMTde Ho Chang,com Shang Kuan e Ling Fung. Pia»(R. do Passeio, 78): lOh, 11h45m,13h30m 15hl5m. I7h. 18h45m, 20h30m, 22hl5m. América: 14h. Edan:13h30m, 15hl5m, 17h, 18h45m,20h30m, 22hl5m. leopoldina. (18anos).EXORCISMO NUM FIO DE NAVA-IHA, de Maurizio Pradeaux. ComRobert Hoffman e Susan Scott.Programa duplo: Sou Virgem, MasNão Fanática. Rex (Rua Álvaro Al-vim, 33. - 222-6327): 14hl0m,17h20m, 20h30m. (18 anos).

CONTINUAÇÕESO EXORCISTA (Tht Exorcist), de Wil-liam Friedkin. Com Ellen Burstyn,Max von Sydow, Lee J. Cobb, JasonMillcr e Linda Blair. Odeon (Pça. M.Gandhi, 2 - 222-1508), Roxy (Av.Copacabana, 945 - 236-6245), Vene.ia (Av. Pastcur, 184 - 226-5845),Tijuca (Pça. Saens Pena), Santa Alice,Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonse-ca, 54): 14h, 16h30m, 19h, 21h30m. (18 anos). No Venexa e Roxysessões à meia-noite, sexta • sá-bado. Americano.• Uma curiosa brincadeira de as-sustar as pessoas cuia eficiênciaeslá apoiada numa Intensa promo-ção prévia e na repetição de con-coito;* tão antigos quanto errados,como, por exemplo, a sugestão per-manente de que sexo é negócio dodiabo. (J.C.A.) __A

"lEI ~DE NEWMAN (NewiW»

Law), de Richard Heffron. ComGeorge Pcppard, Rogor Robinson,Euge Roche e Gordon Pinsent,Copacabana (Av. Copacabana,801): lóh, 18h, 20h, 22h. (18anos). Americano.

Mau filme. Mudam os nomes,mas os heróis continuam os mes-mos nestes policiais em lula coma lei: o inimigo c a polícia c con-trabandistas negros ou filhos de ita-lianos e mexicanos, ou se possíveluma mistura dos três. (J.C.A.)"AS

MULHERES QUE FAZEM dTfE-RENTE (Brasileiro), de Adnor Pi-tanga, Lenine Oltoni e CláudioMacDowoll. Com Vera Fischer,Perry Sales, Fátima Braum, ZezéMacedo e Urbano Loes. Palácio(Rua do Jasseio, 38 — 222-0838),Floriano, Central, 14h, lóh, 18h,20h, 22h. Madureira.1 (R. Dagmarda Fonseca, 54): 15h30m, 17h30m,19h30m, 2íh20m. Botafogo, Poli-teama, Baronesa, Cachambi D.Pedro. (18 anos).

Três pequenas anedotas reu-nidas num longa-motragem (Uma De-liei» de Mulher, A Bela da Tarde eFlagrante Adultério). O título e ai-gumas piadas grosseiras tentam sedirigir ao público conquistado pelascomédias eróticas. (J.C.A.)

GRITOS E SUSSURROS (ViskiningarOeh Rop), de Ingmar Bergman. ComKarl Sylwan e Liv Ullman. Foto-grafia de Sven Nykvlst. Música,deChopin e Bach. Sueco. Art-Copaca-bana (Avenida Copacabana, 759 —235-4895). 14h, lóh, 18h, 20h. ?2h.(18 anos). Sexta e sábado, sessão àmeia-noite.

Já nasceu clássico esse fll-me que eleva o suspenie anímicoe a violência latente de O Silén-cio e uma Intensidade provável-mente som precedentes na própiiafilmografia de Bergman. Irresistí-vel c magnetismo dá fotografia deN>Uvisl, Inigualável o quarteto dealrtr»s protagonistas. (EA.)

O DORMINHOCO (Sleeper), deWoody Allen. Com Woorjy Allen,Diane Kcaton,' John Beck e MaryGrogory. Caruso (Av. Copacaba-na, 1 362 - 227-3544): 14h20m, ...

I6hl5m, IBltlOm, 20h05m, 22h.(14 anos).

• Comédia dotigual, Um ho-mem congelado om 1973 desperta200 «nos depois e participa de umgrupo de resistência contra a mece-nlzaçáo progressiva do homem(J.C.A.)

REÃPRESENTAÇÒESOS SETE SAMURAIS

"(Schlchlnln' no

Samural), de Akira Kurosawa, comToshlro Mifuno, Takashl Shlmura eYoshlo Inaba. Art-TIjuca (Praça SaensPena) e Art-Méler: I3h30m, ...15h40m, 17h05m, 20h, 22hl0m. (14anos). Japonês, om preto o branco.• Um dos melhores e mais popu-lares filmes de Kurosawa. Destaqueespecial para os Intérpretes (sobre-tudo Mifune e Shlmura) e para acomposição das cenas de batalhaentre os samurais e os bandidosque atacam a aldeia. (J.C.A,)O SILÊNCIO, de Ingmar Bergman.Com Ingrid Thulln e Gunnel Lind-.blom. Cinema-? (Rua Raul Pompéia,102 - 247-8900): 14h, lóh, I8h,20h, 22h. (18 anos). Sueco, cmprelo c branco.

• Muito bom filme. O estilo eo assunto dos mais recentes filmesde Bergman já se encontram nestehistória do uma mulher doente queaguarda a morte em companhia dairmã num quarto do hotel de umacidade estranha, onde se fala umalíngua ininteligível. (J.C.A.)A BANANA MECANICÃ~(Brasileiro)de Braz Chediak. Com Carlos Im-perial, Miguel Carrano, Felipe Ca-rone e Ary Fontoura. Paz (Caxias),Vitória (Bangu), Niterói: sem In-dicação de horários. (18 anos),O GRANDE 6ATSBY (Tht OreatGatsby), de Jack Clayton. Com Ro-bert Redford, Mia Farrow, Sam Wa-terson, Karcn Black e Scott Wilson.Metro-Copacabana (Av. Copacabana,74B - 237-9797): 14h, 16h40m, 19h20m, 22h, sábi 13h30m, lóhlOm,18h50m 21h30m, 24h. (14 anos).Drama, Superprodução com roteirode Cappolla (de O Poderoso Che-fio) e direção do cineasta de OiInocentei.Ã~S~ÃGA DO JUDÔ (Sugata San-shiro), de Uchikawa Seiiliro. ComToshiro Mifune e Yuzo Kayama.Osaca (Rua Maior Ávila 455): I5h,18h, _21h. (14 anos).O LEITO DA MULHER

'AMADA

(Brasileiro), de Egydio Eccio. ComNidia di Paula, Francisco Curcio,Ivan Lima, Mario Benvcnuti e SadiCabral, lagoa Drive-ln (Av. Borgesde Medeiros, 1426 — 227-6686):20hl5m, 22h30m. (18 anos). .Co-média policial.AINDA AGARRO ESTA VIZINHA(Brasileiro), de Pedro Carlos Ro-vai. Com Adriana Prieto, Cecil Thi-ré, Wilza Carla c Carlos Leite.Nilópolis, Piedade, Presidente. Semindicação de horários.

O mais hábil de todos osfilmes do cineasta de A Viúva Vir-gem é uma chanchada de ritmoefervescente e agressiva grossura.Rovai reafirma seu domínio do ofí-cio e sua tendência a mergulhar nosabismos do mau gosto. (E.A.)O ANJO NASCÊÜ~(BTasileiro)^ dêJúlio Bressane. Com Hugo Carvana,Norma Bengoil e Maria Gladys, Empreto e branco. Jóia-Cinemateca(Av. Copacabana, 680 — 237-4714):a partir das 14h. (18 anos).FESTIVAL DE AÇÃO - Hoic, EstáSobrando Um Espião, com RobertVaughn c David McCalIum. Sexta, OEspião dt Chapéu Verde. Sábado,Desapareceu Um Espião. Domingo,Quadrilha de Caratt. Pax. (Pça.N. Sra. da Paz), Ricamar (Av. Co-pacabana, 360), Estúdio-Tijuct (RuaDesembargador Isidro, 10), Scala(Praia de Botafogo, 320): 14h, lóh,18h, 20h, 22h. (14 anos).O MOINHO NEGRO (Tht BlackWindmill), de Don Siegel. Com Mi-chacl Caine, Donald Pleasance eDelphine Seyrig. Roma Bruni (PÇa.N. Sa. da Paz): 14h, lóh, 18h, 20h,22h. (18 anos).

UM CONVIDADO BEM TRAPALHÃO(The Party), de Blake Edwards. ComPeter Sellers e Claudine longet.Bruni-Flamtngo (Praia do Flamengo.72): sem indicação de horários. (10anos).

Uma das criações cômicas dePeter Sellers: um desastrado e tími-do ator de cinema indiano que, coma inocência de um personagem deJacques Tati, estabelece o caos narecepção oferecida por um grandeprodutor de Hollywood. (E.A.)CASSINO ROYALE (Casino Rayale),de John Huston e Ken Hughes.Com Peter Sellers, Ursula Andresse David Niven. Ópera (Praia deBotafogo, 340), Super Bruni-70(Rua Vise. de Piraiá, 595 - 287-1880), Tijuca-íalate: 14h30m,17h, 19h30m, 22h. Pathé: !2h,14h20m, 16h40m, 19h, 21h20m.Paratodos: 14h45m, I7h, ]9hl5m,21h30m. Mauá: 14h, I6h20m, I8h40m, 21 h. (18 anos). Inglês.

MATINÊSVIVA O GÃROTÃO PRODÍGIO™S. Luís: j4h. (Livre).A VIDA É UM DESAFIO - Copa-cabana: 14h. (Livre).A GUERRA DOS DÁLMATAS - CVrioca: 14h. (Livre).

EXTRAWOODSTOCK (Woodstock), de Mi-chael Waldleigh. Documentário fo-calizando a Feira de Arte t Música.Hoje, amanhã, sábado e domingo,às 15h, lBh, 21 h, no Museu daImagem t do Som. (18 anos),CINEMA AMERICANO DEPOIS DADÉCADA DE VINTE - Exibição dodocumentário The Making of ButchCassidy and tht Sundtnct Kid. Ho-|e, às 20h30m, no Ust Canter, RuaBarala Ribeiro, 181 entrada franca.FESTIVAL NACIONAL DE CURTA-METRAGEM EM 16MM - A Dançados Dedos, de Jorge C. Silva, Gua-nabara. • Porta do Céu, de DialmaL. Batista, São Paulo. • Augustodos Anjos, de Afranio Vital, Gua-nabara. • A Infância dt IvanzinhoPavlov, de José Mario Parrot Bas-tos, Guanabara. • Fuga, de Fer-nondo Moreira Soares, Guanabara.• Circuito da Caia, de Maria Eliza,Guanabara. •' Sebastião Prata ouBem Dizendo, Grande Otelo, deMurilo Sallcs o Ronaldo Foster. Ho-jc, às I8h e 20h30m, na Cinematecado MAM, com entrada franca.

João Bethencourt ofe-rece hoje ao público asiia segunda comédia dasafra de 1974 (a primei-.ra, Crime Roubado, estáainda em cartaz): A Ve-nerávcl Madame Go-neau, que tem, desde já,o mérito de reabrir oTeatro Mesbla, há muitoutilizado apenas comocinema, e de reunir umbom elenco, no qual sedestacam os nomes deMilton Morais e Rosa-maria Murtinho.

YAN MICHALSKI

TEATROSA VENERÁVEL MADAME GONEAU— Comédia de João Bethencourt.Dír. do autor, Com Milton Mora ir,Rosamaria Murtinho, Ivã Cândido,Françoise Forton, Sílvia Martins eJosé Steinberg. Teatro Mesbla, Ruado Passeio, 42/56 (242-4880). De3a. a on., e dom., às 2!h!5m, sáb.,às 20h15m c 22h30m, vesp. 5a.,às lóh e dom., às 18h. Ingressos de3a. a 5a., a Cr$ 30,00,. de 6a. sdom., a Cr$ 40,00, vesp. de 5a.,a CrS 20,00. Marido que traiu suamulher passa a viver num mundoimaginário, em decorrência dos seussentimentos de culpa.

SIM, MAMÃE - Texto de CláudioBarreto. Dir. de Maria Teresa Ama-ral. Com Sérgio Fonta, Sebastião Le-mos, Maria Teresa Amaral, MarcoAntônio Palmeira e outros. Apre-sentacão do Grupo Pueblo. TeatroOpinião — Porão, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-2119). De 4a. adom., às 21 h. Numa futura socie-dade matriarcal, a opção do povoc aplaudir a dona do poder.MANGUE STORY - Comédia deAurimar Rocha. Dir. do autor. Comíris Bruzzi, Nelson Caruso, Aurimar

.Rocha, Dorinha Duval, Ítalo deFreitas. Teatro de Bolso, Av. Ataul-fo de Paiva, 269 (287-0871). De 3a.a 6a., às 21h30m, sáb., às 21 h e22h45m, vesp. 5a. às 16h e dom.,as 18hl5m, dom., às 20hl5m. In-gressos de 3a. a 5a., a CrS 30.00e Cr$ 15,00 (estudantes), 6a. a dom.a CrS 40,00 e CrS 20,00 (estuda n-tes), vesp. de 5a a Cr$ 25,00 e dedom., a Cr$ 30,00. (18 anos), Gran-dezas e misérias humanas da zonado Mangue, numa visão crítica.

GENTE DIFÍCIL - Texto de Yosscfbar Yossef. Dir. de Tom Levy. ComBcila Gcnauer, ftalo Rossi, leonar-do Vilar, Osvaldo Lousada. TeatroSanta Ro», Rua Vise. de Piraiá, 22(247-8641). De 3a. a 6a. e dom., às21h30m, sáb., às 20h30m e 22h30m, vesp. 5a. às 17h e dom., às18h. Ingressos .de 3a. a 6a. e dom.,

a CrS 18,00 e CrS 10,00 (estudan-tes), sáb., a Cr$ 30,00, vesp. de5a„ a Cr$ 15,00 e Cr$ 10,00 (es-ludantes). (16 anos).

• O difícil mas divertido en-contro entre três israelitas de meia-idade, machucados pela vida. Den-tro dos limites do realismo psicoló-gico, uma realização minuciosa ebem interpretada. (Y.M.)

(245-5527). Do 4a. a óa. e dom., às2lhl5m, sábado às 20h o 22h30m,vcsperal quintas às I7h e dom., àsISh. Ingressos de 4a. a 6a. e dom.,

o Cr$ 30,00 e Cr$ 15,00 (estudan-tos) e sáb., a CrS 40,00. Corretorcinquonláo, esposa entendiada, io-vom modernlnha e namorado viga-rista jogam o |ogo do título.

DONA XEPA - Comédia de PedroBloch. Dlr. de Francisco Milani. Mú-sica d: Edlno Krieger, Cen, de Fer-nando Pamplona. Com Vando Lacor-da, Francisco Milani, Paulo Junquel-ra e outros. Participação especial deSamarltana Santos. Teatro Nacionaldt Comédia, Avenida Rio Branco,179 (224-2356). De 3a. a 6a. e do-iningo, às 21 li, sáb., às 20h o 22hI5m, vcsperal do 5a às 17h e dedomingo às 18». Ingressos a CrS30,00 e Cr$ 15,00 (estudantes), evesperal de 5a. a Cr$ 20,00,Permitida a entrada de maiores de10 anos nas sessões noturnas e cen-sura livre nas matinês de 5a. e dom.Nova montagem da velha comédiade costumes populares cariocas, queAlda Garrido celebrizou em 1952.

Machado. Teatro Ipanema, Rua Pru-dente de Morais, 824 (247-9794).De 3a, a sáb., às 21h30m, dom.,sessão única ás 19h. Ingressos aCrS 15,00.

• Uma encenação de notável requlnte t beleza visual, valorizadapor uma cenografia excepcional, aserviço de um texto hermético, In-definido e discutível. (Y.M.)

DR. KNOCK - Comédia de JulesRomnins, Dir, de Celso Nunes. ComPaulo Airtran, Célia Blar, Hélio Ari,Dirce Migliaccio, Jorge Chaia, Dia-nn Morei, Uura Suarez, Simão Kou-ry c outros. Teatro Maison de Fran-cef Av. Pres, Antônio Carlos, 58(252-3456). De 4a. a 6a., e dom.,às 211.. Sáb., às 20h e 22h30m,vesp. 5a., às I7h e dom., às 18h.Ingressos 4a., 5a. e dom., a CrS30,00 e CrS 15,00 (estudantes), 6a.e sáb., a Cr$ 40,00 e vesp. 5a„ aCr$ 20,00. De 4a a sáb., Cr$ 20,00na platéia superior. Alé dia 30.

• Em nome da grandeza daMedicina um curioso fanático con-vence a população da cidadezinhade que todo mundo é doente. Pro-dução muito cuidada de um textoque fez furor em 1923, mas cuiohumor resultou atenuado na atualmontagem. (Y.M.)

MAIS QUERO ASNO OUE ME CAR-REGUE QUE CAVALO OUE ME DER-RUBE — Comédia musical com textoe direção de Carlos Alberto Soffro-dinl, Com Teresa Raquel, Elza Go-mes, Augusto Olímpio, Otávio Au-guslo, Bcttina Vlany, Uva Nino, Su-sana Faini e outros. Teatro TeresaRaquel, Rua Siqueira Campos, 143.(235-1113). 3a„ 4a., 6a. e dom.,às 21hl5m, 5a., às 21 h, sáb. às20h e 22h30m, vosp. 5a., às 17h

e dom., às !8h30m. Ingressos a CrS15,00. (14 anos).

• Um elenco muito bem esco-Ihido e extremamente alegre con-segue dar vida a este programa for-malmente próximo de um espeta-culo de revista. (Y.M.)

JOGO DO SEXO - Comédia deRichard Harris c leslie Darbon. Dir.de José Renato. Com Felipe Caro-ne, Monique Lafond, Maria LuísaCastelli, Heloísa' Helena c outros.Teatro Glória, Rua do Russcl, 632

CHIQUINHA GONZAGA - Come-dia musical de Elsa Pinho Osbornee Carlos Paiva. Dir. e cen. de Per-nambuco de Oliveira. Com Eva To-der, Rcinaldo Gonzaga, Estelita Bell,Susi Arruda. Beatriz Lira, MargotMelo, Roberto Azevedo, FernandoVilar, Miguel Carrano, Almir Telese outros. Teatro Dulcina, R. Alcin-do Guanabara, 17 (232-5817). De3a. a 6a. e dom., às 21h15m, sáb.às 2lh30m. Vesp. 5a., 17h, sáb. ee dom. 18h. Ingressos esta sema-na, a Cr$ 15,00. Biografia musi-cada da grande compositora po-pular e pioneira da lula pela igual-dade dos direitos das mulheres.

O CASAMENTO DO PEQUENO BUR-GUÍS — Comédia de Bertolt Brecht.Dir de Luís Antônio Martinez Cor-reia. Com Analu Prestes, Luís Antô-nio, Wilson Grey, Marieta Severo,Telma Reston, Rodrigo Santiago eoutros. Teatro Opinião, Rua Siquei-ra Campos, 143 (235-2 i 19). De 3a.a 6a., às 21h30m, sáb., às 20h e22h30m, dom., às 18h e 21h. In-gressos a CrS 15,00.

• A encenação, caracterizadapor unia empostação de farsa rasga-da, total liberdade de criação emcirr.a do texto e tom de tremendaviolência, tr-íduz de maneira sur-preondente a essência do pensa*mento brcctítlano, (Y.M.)

GAIOLA DAS LOUCAS - Come-dia de Jcan Poiret. Direção de JoãoBethencourt. Com Jorge Dórla, Car-valhinho, Nélia Paula, Lady Fran-cisco, Mario Jorge, Juiu Pimentae outros. Teatro Ginástico, Aveni-da Graça Aranha, 187 (221-4484).De 3a. a 6a e dom., às 21h. Sáb.às 22h30m. Vesperal 4a., 17h edom., lah. Ingressos de 3a. a 5a.e dom., a Cr$ 25,00 o CrS 15,00(estudantes), 6a. a dom., CrS 30,00.Sáb., CrS 40,00 c vesp. 5a., CrS15,00. (18 anos). O dono (dona?)de uma boate especializada emshows de travestis envolvido cmexóticas complicações na sua esdrú-xula vida de família.

O CRIME ROUBADO - Texto e di-reção de João Bethencourt. ComAndré Villon, Yara Cortes, Francis-co Dantas, Lca Garcia, Ivã de Al-meida e outros. Cenários de San-dra Demoro. Ttatro da Galeria, RuaSenador Vergueiro, 93 (225-9185).De 3a. a 6a. às 21hl5m, sáb. às 20he 22h30m, dom., às 21h15m, vespe-ral 5a., às lóh e dom., às 18h. In-gressos de 3a. a 6a. e dom. a Cr$10,00, sáb. a CrS 20,00. Comédiaque goza policiais e não policiais,em conflito numa delegacia subur-bana.

vesp. dom., lOh. Ingressos de 3a.a 5a., a Cr$ 25,00 e CrS 15,00 (os-ludantes), de 6a. a dom., a Cr$ .„30,00 e Cr$ 20,00 (osludanles). (18anos).

• Conflilo entre as concepçõesde vida de dois |ovens casais, ummodornlnho e oulro convencional.A inteligente adaptação ao Brasil, aboa direção e o excelente trabalhodo elenco permitem passar por ei*ma de lugares-comuns de um tcxloImaturo. (Y.M.)

TUDO NA CAMA - De Je.in Hartog.Tradução de Raimundo MagalhãesJúnior. Com Dorcy Gonçalves, Apa-recicla Plmunta e Marcus Toledo.Comédia baseada cm leito Nupcial.Ttatro Serrador, Rua Senador Dan-tas, 13 (232-8531). De 4a. a dom.,às 21h. Ingressos de 4a. a 5a., aCr$ 30,00 e CrS 15,00 (estudantes),6a. e dom. a CrS 40,00 <• CrS 20,00(estudantes) t sáb. a CrS 40,00. Ahistória da peça é apenas um pie-texto para a explosão do histrio-nismo de Dcrcy. Alé dia 7 de de-zembro.

EXTRA

ENSAIO SELVAGEM - Drama fan-tástico de José Vicenlc. Dir. de Ru-bens Correia. Cch. e fig. de HélioEichbauer. Com José Wilker, NildoParente, Renato Coutinho, Eduardo

PIPPIN — Comédia musical de Stc-phcn Schwartz e Roger Hirson. Dir.de Flavio Rangel. Dir. musical deAilton Escobar. Com Maria Sampaio,Sueli Franco, Míriam Mullcr, AricléPeres, Marco Nanini, Carlos Kroe-ber e outros. Teatro Adolpho Bloch,Praia do Russel, 804 (285-1465 e285-1466). De 3a. a dom., às 21 h,vesp. 5a., às 17h e dom., às 18h.Ingressos de 3a. a dom., a CrS 40,00e CrS 20,00 (estudantes), vesp. 5a.a Cr$ 25,00. (14 anos). O Rei Pe-pino, filho de Carlos Magno, pro-v.ura obstinadamente encontrar osentido de sua existência.

A TEORIA NA PRÁTICA t A OUTRA— Comédia dramática de Ana Dios-dado em tradução livre de Armin-do Blanco. Cenário e figurinos deBia Vasconcelos. Música de EduLobo c Paulo César Pinheiro. Dir.de Antônio Pedro. Com GracindoJr., Sônia Braga, Antônio Pedro,Lúcia Alves, Vinícius Salvatori e Pe-dro Paulo Rangel. Teatro PrincesaIsabel, Av. Princesa Isabel, 186(236-3724). De 3a. a 6a. c dom., às21h30m, sáb. 20h30m e 22h45m,

MOSTRA ANTES OUE O PANOCAIA — Apresentação hoje, deINSPETOR GERAL - Comédia deNicolai Gogol. Dir. e adaptação deHamilton Vaz Pereira. Com JorgeAlberto Soares, Daniel Dantas, Ro-ginc Cise, Luís Arlur Peixoto eouiros. Teatro Gil Vicente, Av. Chi-le, 330. Às 20h30m. Ingressos aCrS 5.00.

• Interessante estréia de umjovem grupo,.que propõe uma ver-são ingênua, mas totalmente pessoalc debocha chi mente alegre, da obra-prima de Gogol. (Y.M.)

AUTO REPRESENTADO NA FESTADE SÃO LOURENÇO - Texto deJosé de Anchieta. Adaptação deWalmir Ayala. Apresentação do gru-po GET. Dir. de Jota Diniz. Com Is-mael Galli, Libero Zuccari, Kiko c ou-tros. Ttatro do Jornal, Rua Ria-chuelo, 114, 7.° andar. Sextas, sábs.e domingos às 21h30m. Ingressos aCrS 10,00.

ROMEU E JULIETA - Manifestaçãopop de criação corpo-a-corpo, basea-da na tragédia de Shakcspearc en-volvendo atores e espectadores,com música renascentista do séculoXVI. Direção de Pcdro-Jorge. Aca-demia Vera de Magalhães, Rua Vis-conde dç Piraiá, 452, sala 210. Sá-bados e domingos às 19h.

GRUTA - Texto de M. Cena.Apresentação do grupo Asfalto.Dir. de Almério Belém. ComMarcondes Mesqueu, José Carlosde Sousa,- Osvaldo Rosário. TeatroNacional de Comédia, Av. RioBranco, 179 (224-2356). Todas assegundas-feiras às 21h. Ingressosa CrS 10,00 e 5,00 (estudantes).

O CANTADOR — Espetáculo mu-sical baseado nas obras de DoriCaymmi. Apresentação do JogralArcádia de Santa Teresa. Dir. deAlmir Teles. Com Amália Riomar,Elianc Cardoso, Hernani Schickerc ouiros. Teatro Napoleáo MonizFreire. R. Aprazivcl (inf. 222-0576).Sábados, às 21 h e domingos às 19h.

PRINCIPIO DE ARQUIMEDES - DeGuilherme Figueiredo. Dir. de Dil-man Augusto Mota. Participação doGrupo Cênico do Athencu S. Luís.No Teatro do Colégio, Rua SilveiraMartins, 115-A. Hoje, às 18h, dia28, às 18h, e dia 30, às 19h.

DiscosE^ijjJ . r TheYes Álbum ^rjjfl

Hniv HBpHfcfiCROSBY, STILLS, NASH 1 YOUNG -SO FAR — 3-17-404-002 (Continen-tal) — Juntos eles formam um dosmelhores e mais importantes gruposamericanos e, ao contrário dos Bea-tles, quando se separaram (excluin-do Neil Young), não foram muitobem sucedidos individualmente. Nes-te semestre o grupo voltou à cenae fez algumas apresentações naAmérica e Inglaterra. Coincidindocom elas, foi lançado o LP So Far(com capa de Joni Mitchell) conten-do algumas de suas gravações anti-gas mais expressivas. LADO A —

Dtjà Vu (Crosby), Htlplessly Hoping(Stills), Wooden Ships (Crosby-Stills),Teach Your Childrtn (Nash), Ohio(Young), Find the Coast of Fretdon(Stills). LADO B - Woodstock (JoniMitchell), Our Houst (Nash), Hei-pless (Young), Guinntvtrt (Crosby),Suitt: Judy Blut Eyet (Stills).

OcOSfiY,SmLS/HASH&YOUNfi' GREATE5TWTS '

Numa semana de muitas novidades,os destaques ficam para o LP de

Crosby, Stills, Nash e Young (So Far) e parao relançamento de um dos maisimporta7ites discos do grupo inglês Yes

(The Yes Álbum)ALBERTO CARLOS DE CARVALHO

YES - THE YES ÁLBUM - 3-17-404001 (Continental) - O Yes foi bemcom o seu primeiro LP (Yes), foi malcom o segundo (Time and a Word),talvez até pelas mudanças internasque ocorreram no grupo, já que oguitarrista Peter Banks tinha acaba-do de ser substituído pelo entãonovato Steve Howe. Na opinião demuitos, realizou o seu melhor tra.balho, o mais bonito, com este ler-ceiro disco: Tht Yes Song. O LPfoi originalmente lançado em 1971pola Phonogram e, de cerla forma,

além de tudo é histórico, porque foi' último disco do grupo gravadocom seu integrante fundador (o te-cladlsta Tony Kayc), substituído lo-go depois por Rlck Wakeman. LADOA — Yours is no Disgrace (Yts), ThtClap. (Howe), Starrship Trooptr —a. Life Setker (Anderson), b. Disil-lusion {Squire), c. Wurm (Howe). LA-DO B — l'vt Setn AH Good Ptople— a. Your Move (Anderson), b. AHGood Pcople (Squire), A Venture(Anderson), Perpetuai Changt (An-derson—Squire).

MANO DÉCIO DA VIOLA - CAPÍ-TULO MAIOR DA HISTÓRIA DOSAMBA — Tapecar — SS-006 -Com 54 de idade e 40 de Escolade Samba (Império Serrano), ManoDécio da Viola lança agora o pri-meiro LP, interpretando suas pró-pri.is composições. Mano Décio éuma figure tradicional no meio dasescolas e um grande sambista Vá-rios intérpretes iá gravaram suasmúsica:, entre eles, Elis Regina como snmba-enrodo Exaltação a Tira-dentes. Este seu disco deve ser en-carado pelo lado autêntico, de do-cumento, porque, além-de não sercantor, ele não foi bem apoiado pe-los arranjos, acompanhantes e grava-ção. LADO A — Santos tm OutrosTempos (M. Décio), Exaltação a Ti-radentes (M. Décio—Ponteado-Esta-nislau), Htróis da Libtrdadt (M. Dé-cio—Silas—M. Ferreira). O Negrona Cultura Brasileira (M. Décio—Nil-son Azevedo), Dona Santa Rainhado Maracatu (M. Décio), Pássaro doCanluá (M. Décio—Waldemiro). LA-DO B - Encontro Marcado (M. Dé-cio—Álvaro Casado), Obsessão (Osó-rio Lima—M. Décio), Mano DécioPonttia a Viola (M. Déclo-Walde-miro), Exaltação à Cidadt Jóia (M.Décio—Álvaro Casado), ComandoGeral (M. Décio), Hora dt Chorar(M. Décio—Jorginho Peçanha).

BAIANO E OS NOVOS CAETANOS- 8005 (CID) - Chico Anísio, quesempre soube explorar muito bemos seus personagens, lança agoracm disco com o parceiro ArnaudRodrigues a dupla Baiano e os No-vos Caelanos. Não é um IP de pia-das, é um disco musical e o humorestá ija satirizoção da corrente baia-

na na música brasileira. A grava-ção foi bem cuidada, com bons ar-ranios c músicos. LADO A — VôBate Pá Tu (A. Rodrigues—Orlandivo)Nega (A. Rodrigues), Cidadão daMata (A. Rodrigues—Chico Anísio),Urubu Tá com Raiva do Boi (Geral-do Nunes—Venancio), Aldeia (A. Ro-drigues—Chico • Anísio), Ciranda(adap. — A. Rodrigues—Chico Aní-sio). LADO B - Folia dt Rei (A. Ro-drigues—Chico -Anísio), Veio Zuia(A. Rodrigues—S. Valentim—ChicoAnísio), Selva de Feras (A. Rodri-gues—Orlandivo), Tributo ao Regio-nal (A. Rodrigues—Chico Anísio),Dendalei (A. Rodrigues—Chico Aní-sio),

MAN - BACK INTO THE FUTURE- UALP 11916 (Copacabana) — Es-te é o penúltimo LP da veteranabanda de rock inglesa Man e, final-mente, o primeiro a ser lançado noBrasil. O álbum original Back IntoTht The Futuro constituiu-se de doisLPs: um gravado em estúdio e ooutro gravado ao vivo, numa dasapresentação do grupo na Round-houst, em Londres. Aqui' só saiua parle feita ao vivo, mas vale pelaatuação do grupo na música Cmon,uma das suas melhores performan-cts. LADO A — Sospan Fach (trad.),Cmon (J o n e s—IRyan—WilHams—John). LADO B — Jam up JtllyTight/Oh no, not Again (Jones—Wil-liams—Ry.in).

JAIR RODRIGUES - ABRA UM SOR-RISO NOVAMENTE - 6349 120(Phonogram) — Num disco bem gra-vado e mixádo, com uma boa "co-

zinho" e um repertório adequadoao seu tipo, Jair Rodrigues deveráagradar aos seus admiradores comseu novo LP. LADO A — Amanhãvai sar Bom (Benito Di Paula), AiMinhas leis (Ivan Lins—Ronaldo M.de Souza), Mtu Tamborim (AdylsonGodòy—Carlos Bandeira), Sai Lá Co.ração (Alberto Luiz), Luar do Sertão,'Catulo da Paixão Cearence). LADOB — Abra o Sorriso Novamente(Edil Pacheco—Jairo), Juízo FinalNelson Cavaquinho—Elcio Soares),Sonhos de Menino (Zuzuca), Feitiça-ria (Ismael Silva), Paspalho (OlmirStocker—Boby de Melo), Quero mtuBoi (Gracia do Salgueio—Pedrinhodo Borel),

OUTROS LANÇAMENTOS - SPOO-.KY TOOTH - WITNESS - Island410 040 (Phonogram). JÁCY INSPI-RAÇÀO - COLP 11 959 (Copacaba-na). ELZA SOARES - Tapecar — X23. THE PARTRIDGE FAMILY - Bell2308 046 (Phonogram).

SAIA E BLUSA - Saia tinturada, modeloaberto na frente, com pregas, bolsos la-terais e laço atrás, em azul-grafite, porCr$ 290,00. A blusa para fazer o con-junto é de fio-de-escócia, modelo Lon-don Park, com mangas curtas e decoteem V, por Cr$ 110,00. Na Aquarius:Avenida Copacabana, 680 - subsolo -loja L.

BIQUÍNIS - Tangas e biquínis de malhacom desenhos indianos em silk-sereen.Várias cores e modelos. Preço: Cr$ 99,00.Na Traffic: Rua Farme de Amoedo, 80 -loja B.

ALMOFÁDAS INFANTIS - Modelos dealmofadas em patchwork com formato debichinhos que servem de decoração paraquartos infantis; fazem parte da linha:elefantes, tartarugas, pingüins e borbo-leias. No Atelier de Lamberto Corrêa doAraújo: Rua Visconde de Pirajá, 455 -sala 503.

DESFILE DE MODA - Hoje, às 23h, noNew Jirau, a Noite da Salamandra, comdesfile da coleção para verão da Bouti-que Salamandra. Reservas no New Jirau:Rua Siqueira Campos, 12 — loja A. Te-lefone: 255-2006.

ARTESANATO - Paninhos decorativosart nouveau, desde Cr$ 50,00; caixas co-loridas de papel maché ou de madeira,trabalhadas à mão, por Cr$ 80,00. NaDa Marta: Rua Teixeira de Melo, 53 -loja 3.

BANDEJAS — Modelos diferentes paravárias finalidades: as saladeirinhas fran-cesas, por Cr$ 8,00; modelos listrados,por Cr$ 40,00 e as de prata, com lu-gar para dois copos, por Cr$ 150,00. NaNena Presentes: Rua Visconde de Pirajá,282 - loja D.

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SAIA E "COLLANT" - Saias de babadosem voile liso ou estampado, por Cr$180,00; collants lisos de lyera, modelosde mangas curtas ou alcinhas, em corescombinando com as saias, por Cr$160,00. Na Putz Cricket: Rua Viscondede Pirajá, 444 - sobreloja 215.

BIJUTERIAS — Brincos de metal com en-feites de pedrinhas, em vários modelos,feitos sob encomenda, com preços a par-tir de CrS 15,00. Informações com Fá-tima. Telefone: 246-3373.

* As informações desta colunasão publicadas gratuitamenta

O PRATO PARAO FIM DE SEMANA

PEIXADA HAVAIANAUm pacote de filés de peixe

(co7igelados), 1 colher de sal, pi-menta a gosto, caldo de limão,1 xicara de farinha de trigo, óleopara fritura, 1 abacaxi, 1 colherde manteiga, 1 cebola ralada,sal e 1 lata de creme de leite.

Retirar o peixe da embala-gem, separar os filés e temperar,ainda supergelados, com o sal, apimenta e o caldo do limão. Dei-xar tomar gosto. Ralar a cebo-.Ia. Descascar e cortar o abacaxiem rodelas não muito grossas;bater 3 rodelas no liqüidificadore coar o suco (reservar as rode-las restantes).

Passar os filés de peixe pelafarinha de trigo e fritar em óleonão muito quente, dourando-osde ambos os lados. Juntar man-teiga ao óleo que sobrou na fri-gideira e fritar as rodelas deabacaxi também passadas pelafarinha de trigo. Dourar a cebo-Ia no óleo que sobrou da fritura.Juntar o suco do abacaxi, sal epimenta e deixar ferver por ai-guns minutos. Acrescentar, ocreme de leite e retirar do fogoantes que ferva novamente. Ar-rumar em uma travessa os filése as rodelas de abacaxi. Despe-jar o molho por cima e servir.

RUTH MARIA

CADERNO B ü JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 21 de novembro de 1974 D PÁGINA 7

SERVIÇO COMPLETOShows Artes Plásticas

HOMEM NAO ENTRA - Show deRose-Marie Muraro e Heloncld»Sludarl, Com Cldlnha Campos, Tt«-Iro da lagoa (Av. Borges do Me-dciro», 1 426 - 227-6686): De 5a.a dom., ai I7h. Ingressos a CrS20,0a

TE PEOO PElÃ"pAlAVi»A (Na 'Boca'do Povo) — Show com a canto-ra Marlore acompanhada do con.iunto Ré-láx. Participação especialdo ator Otávio Cósar. Dir. HerminioBcllo de Carvalho. Dir. musical deArlur Vcrocal. Programação visual deJosé Dias. Teatro Senac (Rua Pom-peu Loureiro, 45 (256-2746), de 4a.a 6a., às 21 h30m, sáb., is 22h30m,dom., as 19h • 2lh30m. Ingressosdiariamente a CrS 40,00 a CrS 20,00(estudantes), sáb., a Cr$ 40,00.

• Com um repertório variado ede bom nível — desde prefixos deprogramas de rádio, iinglet, rociesde Zé Rodrix e emboladas de Ma-nezinho Araújo, a sambas de brequede Moreira da Silva e músicas deAldir Blanc, João Bosco, Milton Nas-cimento e Gonzaguinha (Mtu Cora-cão E' um Pandeiro, o número demaior impacto) — interpretado demaneira muito passoal, Marlene fazum »how dc gr.-nde vitalidade ecompetência, (M.V.)CANTAR - Show da cantora GalCosta acompanhada de João Donato

piano, Chiquito — guitarra, Obor-clon — flauta e sax, Luis Carlos dosSantos — bateria e Milton Botelho

baixo. Dir. geral de CaetanoVeloso. Dir. musical de João Do-nato. Teatro da Praia, Rua FranciscoSá, 88 (267-7749 e 227-1083). De5a., a sáb. às 21h30m, dom. is 19h.Ingressos a CrS 30,00 e CrS 20,00(estudantes). Até dia 1.°.

O PEQUENO NOTÁVEL - Show dodiiior e compositor Jucá Chaves,t-.-ompanhado do conjunto Os Sdru-wes.- Cen, Juarez Machado. Progra-niução visual de Antônio Guerreiro.Teatro da Lagoa, Av. Borgei deMedeiros, 1426 (227-6686). De 4a.,i dom., às 21h30m. Ingressos 4a e5a. a Cr$ 40,00, 6a., sáb. e dom.a CrS 50,00.

A CENA MUDA - Show da canto-ra Maria Bethanla, acompanhada docor.junto Terra Trio, Paulo (flautis-Ia) e Cláudio (guitarrista). Dir. deFauzi Arap. Cen, e fig. de FlávioImpério. Teatro Casa-Grande, Av.A(ran;o de Melo Franco, 290 (227-6475). De 4a. a sáb. is 21 h30m, e dom. às 19h. Ingressos de4a. e 5a. e dom. a CrS 40,00 e CrS20,00 (estudantes), 6a. e sáb. aCr$ 40,00. Até dia 1».

EXTRADIONNE WARWICKE — Show dacantora norte-americana acompa-nhada de seu conjunto. Hoje às23h, no Golden Room doCopacabana Palace. Ingressos aCrS 350,00. Reservas pelos telefo-nes 257-1818 < 237-3271, R. 684e 685.CIRCO DE MOSCOU - Espetáculocom acrobatas, ginastas, palhaços eanimais amestrados. No Maracanã-zinho: de 3a. a 6a., às 20h30m,sáb., às 17h e 20h30m, e dom., àslOh, 15h e 18h30m. Ingressos: Ar-quibancada a CrS 10,00, criançascom menos de 10 anos, Cr$ 15,00,estudantes e CrS 20,00 cadeira depista lateral, setores 3, 4, 5 e 6,a CrS 30,00, cadeira de pista, se-tores 1 e 2, a CrS 40,00, cadeira es-pccial a Cr$ 40,00, camarote comquatro lugares setores 3, 4, 5 e 6,a CrS 150,00, camarote com quatrolugares, setores 1 e 2, • CrS'.30,00. Frisas com cinco lugares aCrS 250,00. Os ingressos podemser adquiridos também no Merca-ninho Azul e Teatro Municipal.

NOITADA DE SAMBA - Com fiel-som Cavaquinho, Giovana, Baia-ninho, Gisah Nogueira, Sabrina,Conjunto Nosso Samba e Expor-ta Samba. Zeca da Cuíca e passis-tas. Todas as segundas-feiras, às°lli30m, no Teatro Opinião, RuaSiqueira Campos, 143 (235-2119).ENSAIO GERAL - Todas as sextas-feiras, às 22h, ensaios no PorUlão,Rua Arruda Câmara, 81 (390-3520).Às quintas-feiras, a partir das 21 h,tombem no PorUlão, show com aVelha Guarda da Portela, participa-ção de Paulinho da Viola, João No-gucira, Monarco- e outros, Todos,os sábados, a partir das 22h, en-saio com a apresentação dos com-positores da Escola. No Ginásio doBotafogo — Mouriscc.

SAMBA DIFERENTE - Às 4as„ 6as.e sábados, a partir das 22h, naquadra da Estação Primeira da Man-gueira, ensaio da Escola para o pró-ximo carnaval. Rua Visconde de Ni-terói, 1072. Tel. 234-4129,ACADÊMICOS DO SALGUEIRO -Sábado e dom. a partir das 21 h,ensaio do samba-enredo O Segredodas Minas do Rei Salomão, NoEsportt Club* Maxwell, Rua Max-well, 174 (288-8149). ¦

CASAS NOTURNAS

tan. Com Paulo Gracindo e ClaraNunes e orquestra regida pelo mães-Iro Orlando Silveira, Dir. de Blb!Forrolra. Con. e flg. de Arllndo Ro-ringues. Produção de Bonil San-lot. Antes e depois do ihow,apresentação do conjunto de WaldlrCalmon e As Garotas do Rio. De3a. a 5a., às 22h, 6a. às 23h30m,sáb. is 22h30m, dom., às 20h. In-,gressos de 3a. a 5a. e dom. a CrS40,00, 6a. e sáb. a CrS 50,00. Ca-necio, Av. Vencoslau Brás, 215 —(246-0617 e 246-7188),

BRAZUIAN FOLHES 75 - Showcom -Jerry Adrlanl, Edu da Gaita,Nora Ney, Jorge Goulart, Lourdl-nha Bittencourt, o malabarista Wll-liam Wu, o conjunto Sambacana, oBlack and Whlte National Rio Dan-cers (corpo de ballet clássico, mo-derno c folclórico), passistas e rlt-mistas. Coreografia de Leda luqui.Flg. de Arlindo Rodrigues. Cen. deFernando Pamplona. No Hotel Na-cional (399-0100). Sem couvert ar-tfstico, consumação do CrS 90,00.VAMOF FALAR DE

~MUIT0_ÃMÕR

- Show de 2a. a sáb., às 23h30m,baseado em textos de Cecília Mci-reles, Cassiano Ricardo, Vinícius deMorais e Paulo Cósar Pinheiro.Com Márcia dc Windsor, Sérgio Bit-tencourt, Valcsca, Mano Rodriguese o Trio de Ribamar. A lh, apresen*tação de Vamos Falar d» Saudade,com Ataulfo Alvos Jr., Sérgio Bitten-court c o regional Os Coroas. Às23h, música romântica com Ribamare o cantor Ivan El-Jaick. BoateFossa, Rua Ronald dc Carvalho, 551° andar (237-1521). CANÇÕES BRASILEIRAS E PORTU-GUESAS — Apresentadas pelas can-toras Maria da Graça, Cláudia For-reira, o grupo folclórico Luso-Bra-sileiro e o conjunto do organistac pianista Hiran Trindade. Adagade Évora, Rua Santa Clara, 292

SALOON — Diariamente, a partirdas 22h, música ao vivo para dan-car com o cantor Luisinho Lou. Dc4a. a sáb. e dom., às 24h e 2h,show com a cantora e compositoraCláudia Vcrsiani acompanhada deAtílio — piano, Carlinhos -— ba-teria e Guiga — contrabaixo. RuaDuvivicr, 49.

SHOW — Diariamente, a partirdas 21 h, com os conjuntos dc Ro*nildo Mesquita e Juarez Santana.Boite Sarava — Hotel Sheraton,Av. Niomeyer, 121 (287-1122 e ...287-2112). Couvert de Cr$ 30,00.

BRASILEIRO, PROFISSÃO: ESPERAN-ÇA — Coletânea organizada porPaulo Pontes, com textos e músi-cas de Antônio Maria e Dolores Du-

FANTÁSTICO SAMBA SHOW IN RIO— De 3a. a dom., às 22b, showapresentado por Gasolina, com mu-latas, passistas e ritmistas. Todas assegundas-feiras, apresentação espe-ciai de Carminha Mascarenhas. Aosdomingos, Almoço Infantil. Chur-rascaria Ia» Brasas, Rua Humaitá,110 (246-7858 e 266-3455).

PERI RIBEIRO E MARISA GATAMANSA — De 3a. a dom., a partirde 1 h20m show do cantor acompa*nhado do conjunto de Eli Arco-verde. Às 24h, apresentação dacantora com a participação doconjunto Terra Trio. Le Bateau,Praça Serzedelo Correia, 15(236-3170).

SAMBANDO DA' - Show de 3a.a 5a. e dom., à meia-noite 6a. csábado, a lh. Com Grande Otc!o,Sabrina, Os Batuqueiros, Sambista]do Asfalto o os conjunto-. Samba-quente e As Mulatas dc Alta Ten*são. Couvert de 3a. a 5a. e dom.a Cr$ 50,00, e 6a. c sáb., a CrS60,00. Sucata, Av. Borges de Me-deiros, 1 426 (227-6666).

LUIS AIRÃO — Apresentação do can-tor Iodas as sextas c sábados, apartir das 22h. Música ao vivo pa-ra dançar, com o conjunto Reno-vasom e os cantores Ropulhier eGrace. Churrascaria Tijucana, RuaMarquês de Valença, 71 (228-8870).SARAVA', IEMANJA' - Show de 3aa 5a. e dom. às 23h*15m e 6a. e sáb.às 22h30m e lh apresentadopor Oswaldo Sargentelli. comAs Mulatas que Não Estão no Ma-pa, cantores, ritmistas e passistas.Diariamente, após o show, Grilo deCarnaval. Oba Oba, Rua Vise. dePirajá, 499 (287-6B99 e 227-1289).Couvert a CrS 70,00.BALANGANDÁ -< Show diariamentea partir das 22h, com Chinoca ee seu órgão e o pianista Marinho.Hotel Nacional (399-0100). Consu-mação mínima: CrS 25,00.JOÃO SÓ — Diariamente a partirdas 22h, show do cantor e compo-sitor acompanhado do Trio Zum-Zum e com a participação das Pé-rolas Negras. Boite Zum-Zum, RuaBarata Ribeiro, 90 (236-3483).SHOW — Todas as segundas e quin-

tas com Mário Alves ao piano. Àstorças, a partir das 22h, Roda dcSamba com Noide, Eni e Lecl Bran-dão, da Mangueira; Mano Décio daViola e o conjunto Reais do Ritmo.As quartas e sábados, apresentaçãode Jordelio Marcai e Luís César.Aos sábados, o cantor Blecaute. Ca-pelão, Rua Senador Dantas, 113.CHICAGO 1920 - Show produzidopor Alfeu Pena, direção de Yang.Com Cheiroso, Valentlm Anderson.Fábio Camargo, Chaguinha, Walter

Cario, Wilson Guimarães e bailari-nas. Boate Cowboy, Pça, Mauá(243-3135);SAMBÃO — Todas, as soxtas-ínlras,a partir das 22h, show de mulatas,passistas, ritmistas e Grito de Car-naval. Boite do Costa Brava, Av,Litorânea, 3621 (399-0420 221-1548), Som consumação.RIO EXPLOSÃO DE SAMBA - Showdiariamente, i meia-noite, com AsMulatas das Cadeiras Incandcscon-tes, o cantor San Rodrigues, MarluceMachado, Antônio Narciso e os con-juntos Os Sambatiikc e Bossa Bem.M. Pujol, Rua Aníbal de Mendonça,36 (287-0105);FANÁTICO SHOW DA VIDA... FÁCIL— Show dirigido por Yang. Com Có-sar Monlenogro, Gugu Olímecha,Herdo Machado, Evcrardo, a duplaSusan e Goorge e Osnl José. Ero-tika. Avenida Prado Júnior, 63 —(237-9390).

FATS ELPfDIO - Ao piano diária-mente. Op»n. Rua Maria Quitaria,33 (287-1273).

PSICO-SHOW - De 2a. a sáb., apartir de lh. Dir. e produção deHércio Machado. Com Zélia Zamlre Toma Trio. Às 3h. Só Vai d»Samba, com passistas e ritmistas ecabrochas. Bacarat, Rua Duvlvicr,37 K (255-4233).

SHOW — Diariamenlo a partir dasI9h a lh, com os trios de Edson cJosé Marinho c da cantora LíviaDcck Bar, no Leme Palace HotelCouvert CrS 20,00.

SAMBA E AMOR — Apresentaçãode Sfdnei Silva, com passistas e rlt-mistas do Salgueiro. De 3a. a dom.,às 22h e 24h. Couvert dc Cr$ 20,00.Churrascaria Schinittão, Rua Volun*tários da Pátria, 24 (226-2904),

SHOW — De 6a. a dom., apresen-tação do cantor Cris. Diariamente,música ao vivo para dançar. Pontod» Barra. Av. das Américas, 591(390-2922). Barra da Tijuca.

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR -Diariamente, a partir das 22h, showcom Ester Tarcitano, João GeraldoKristi, o conjunto Tema Trio, pas-sistas o ritnSislas. Plaxa, Av. PradoJúnior, J58-A (257-6132). _____SHOW — Diariamente, a partir das20h, música ao vivo para dançar

¦ com o cantor c guitarrista PauloRonaldo c o pianista e organistaMiguei Nobre. Todas as sextas esábados, às 21hl5m, a cantora An-gela Maria. Churrascaria Pavilhão —Campo de São Cristóvão, 102(234-5548).

SANS-GENE - Diariamente, às 22h,música ao vivo para dahçar com oconjunto da cantora Virgínia, acorri-panhada de Goiana — piano, Gér-son — bateria e Zé-Ro — contra-baixo. Aos sábados, Noite dc St-resta, com o violonista Jarbas.Boate Sans*Gene, Av. Rainha Eli*zabelh, 767 (267-4174).

SHOW — Diariamente no Jantar comAnselmo Manzzoni e diversos can-tores. Restaurante da Mcsbla, Ruado Passeio, 43 (222-0945).

JOSEMIR BARBOSA - Diariamente,a partir das 18h, apresentação doviolonista e seresteiro acompanhadodo pianista e cantor norte-americanoAthie Bell. Das 21 h às 24h, a cantoraValcsca. Love's Clube, Av. Prin-cosa Isabel, 350-C. (236-7443).

FESTIVAL DE ESTRELAS - Diária-mente, das 24h às 3h da manhã,com os cantores Maria de Brito, Car*los Cristiano Léa Mendes, passis-Ias e ritmistas. Boate Nova Capela,Av. Mem de Sá, 96 (252-6228 e ....222-3493).SAMBA, HUMOR E MULHERES -N.° 2 — De 3a. a dom., à meia-noite, show com Ivon Curi apresen-tando Wanda Moreno, os cantoresMarli, Sídney e Paulo Cristian e umelenco dc 35 mulatas, passistas eritmistas. Aos sábados a partir delh!5m, Ivon Curi cantando e di-zendo piadas. Aberto todas as noí*tes com cozinha brasileira. Sambãoe Sinhá, Rua Constante Ramos, 140.(237-5368 - 256-1871).CASA DO TANGO - Show de 2a".a 5a.. às 23h, e 6a. e sáb.. a lh.com a participação dc DIna Gonçal*ves, Luis Cosár, Ernesto Miranda eJulinho c seu Coniunio. Couvert deCr$ 20.00. Rue Voluntários da Pá-tria, 24.BAR 706 •*- Diariamente, conjuntode Osmar Mililo, o cantor EmílioSantiago. Das 18h às 23h, MisterHarry ao piano. Av. Ataulfo de Pai-va, 706' (247-4193 e 267-4311).Couvert: CrS 15,00.DINA SKER — Show de samba coma cantora, le Roi, Rua FernandoMendes, 28-A (256-7337).

TEM TUDO MADUREIRA CITY SHOW— De 3a. a dom., show a partir das22h, com Ubiraiara Silva e seuconiunio, Hélio Paiva, Juraci Babacie Quiabo, Cristiane e Mário César.Aos domingos ao almoço, show in*fanlil com u conjunto Os Amitiz,Mário César, Amelinha, palhaços emágicos. Churrascaria Tem Tudo,Rua Pe. Manso, IdO (390-6054).Sexta e sábado, apresentação deOswaldo Nomes e Waldir Floriano.

NEWTON REZENDE - Pinturas edesenhos. Galeri» Bonino, Rua Ba-rala Ribeiro, 578. De 2a. a sáb.,das lOh ás 12 e das I4h às 22h.Até dia 6.

• Partindo do desenho publi-diário, tarefa a que so vinha dcdl-cando profissionalmente até poucotempo alrás, ele realiza agora umIrabalho de criação autônoma cmquo a revisita aos tempos dc in-fahclfl é uma constante, incorpo-rando a pintura ou ao desenho lo-ôa espécie de elementos planos dccolagem. (R.P.)

MARINA NAZARETH - Pintura.Real Galeria de Arto, Rua Vise. dcPiraiá, 168. Do 2a. a 6a., das lóhàs 22h.

• Mineira, mas residente noRio, seu tema fundamental é a pai-sagem, que clã aborda não pela evl*ciência c explicitação do real, masem lermos capazes de nos revelarsua presença através de sutilezasde céu, casario e vegetais. (R.P.)

A ARTE EM POSIÇÃO CRÍTICA:PRÁTICA E TEORIA - Mostra dcarte concoilual dc 16 artistas fran-ceies, entre eles C, Boltanski, M.Journiac, J. le Gac, A. Messager cG. Pane. Galeria dn M.iison deFranco, Av. Antônio Carlos 58/12.?De 2a. a 6a., das llh às 18h.

RUTH AKLANDER - Sorigrafias.Ponto de Arta, Rua Aires Saldanha,92. De 2a. a 6a., das_14h às 22h.

TAPETES CASA CAIADA - Mostrado artesanato de Recife. Decoro,Rua Francisco Sá, 65. De 2a. a 6a..das 9h às 18h c sáb. das 9hàsI2h. Até dia 5.

GUIIHON — Pinturas, esculturas ctalhas. IBAM, Rua Vise. Silva, 157.Dc 2a. a 6a., das lOh às 17h. Atédia 3.

HELENA GOMES - Pinturas. GaleriaIntercontinental, Rua Maria Quite*ria, 42. Dc 2a. a 6a., das lOh às22h e sáb., das 17h às 22h. Atédia 7.

SETE ARTISTAS JOVENS - Colcli-va com obras de Alfredo Gonçalves,Dènlse Bergier, Denise Fraifeld,Mareia Zalcborg, Mima Kubrusly,Ronaldo Diamante e Sandra Birman.Caderneta dc Poupança Morada,Rua Vise. do Pirjjá, 234. De 2a. a6a., da< lOIi às 18h.

JORGE IEICAM - Pinturas. Galeri»Ricardo Montenegro, Rua FigueiredoMagalhães, 581. Diariamente, dssl_6h_á< 22h:THEREZA MIRANDA -: Gravuras;Galeria Contorno, Rua Visconde SM*va, 53. 2a., das 14h às 22h e de3a. a Aa,, da* 1-lh à*. 20h,

De volta de um aprendiza-do de sois meses em Londres, noinício do ano, ela agora nos apre-senta os primeiros resultados desua especialização em photo*etching,numa gravura cujas sugestões de ve-getais e processos germinattvos con-tinua a ter presença. (R.P.)EDUARDO SUED — Pinturas e co-lagens. Atclier de Luís Buarque deHolanda, Rua Presidente Carlos Luz,12. De 2a. a sáb. das lóh às 21h.

Com apenas 10 obras, sendoas pinturas de grande dimensões,essa mostra nos traz a continuida-de do importante trabalho de umartista que pouco se apresenta empúblico. O que o estrutura é o ri-gor da construção o abandono dcqualquer base figurativa, na buscade um equilíbrio entre os camposde cor estáticos e a dinâmica deseu próprio_ rompimento. (R.P.)HÉLIO RODRIGUES - Xilogravu-ras e esculturas. Galeria Atelier,Rua Gal. Dionisio, 63. Dc 2a. a 6a.,das 9h às 22h. Até dia'6...

RICARDO GAREGNANI - Pintu-as. Galeria Irlandini, Rua Teixeirade Melo, 31. De 2a. a sáb., das 9hàs 12h e das 14h30m às 21h. Atédia 30.

GOEIDI, GRASSMANN E MESSIAS— Desenhos e gravuras, Bolsa deArte, Rua Teixeira de Melo, 53. De2a. a sáb., das llh às 22h. Atédia' 10.

• A mostra reúne trabalhos deIres gerações do artistas brasileirosque fizeram do desenho e da gra-vura seus meios básicos de expres-são. Na escolha delrs, o interesseaumenta quando se verifica seremtodos, com a necessária diversida-de, exemplos de primeira imporlan-cia na linguagem tão freqüente dcfantástico enlre nós. (R.P.)SIRON FRANCO - Pinturas. Peti-te Galeno, Rua Barão da Torre,220. De 2a. a. sáb., das lóh às22h.

Jovem artista goiano, cuiacarreira está sendo mcleóiica. I' aprimeira vez que expõe no Rio. Suapintura, vigorosamente dramáticana manipulação da figura humana,recria a atmosfera oprossiva e de-cadente da cidade cm que nasceu,Goiás Velho, 'abandonada ao esva-ziamento depois da transferênciada capital para GÒIflnlfa. (R.P.)REGINA SILVIA DE MIRANDA -Pinturas. Clube dos Decoradores,Av. Copacabana, 1100/2.°. Diária-mente, das I8h às 22h. Até dia25. _"WILMA MARTINS - Desenhos e pin-luras. Graffili Galeria de Arte, RuaM.iri.t Quitéria, 85. Dc 2a. a 6a., dosMii às 22h c sáb. das lOh às 131).Ale dia 4.

Há muito sem mostrar o seutrabalho numa individual, cia agorao laz, renovada c instiganto. Subs-tituindo a xilogravura de antes pelodesenho c a pintura, manteve a evi-ciência do fantástico na súbita apa-riçáo dc paisagens, cenas c animaisrealíssimos em ambientes domésti-cos tranqüilos que o traço apenassugere, à maneira dc Guignard.(R.P.)

ele nos mostra agora também umasérie do paisagens de intensificaçãooxprcssionisla. (R.P.)FRANZ KRAJCBERG - Gravuras e os-culturas. Museu de Arta Moderna,Av. Beira-Mar, De 3a. a sáb., das12h às 19h. e dom., dos 14 às 19h.Até dia 7 dc dezembro.

Antocipando a exposição quefará em Paris, no ano próximo, elenos apresenta agora um resumo dotrabalho rcalizaci-i :io sou atoller dcNova Viçosa, po liloral Sul Ha Bahia,sempre utilizando elementos tiradosdiretamente da natureza: árvores, fo-lhas, raízes e areia. (R.P.)

RONALD CABOT - Gravuras. Gale-ria da Aliança Francesa de Botafogo,Rua AAuniz Barreto, 54. Do 2a. a 6a.,das I3h às 22h, c sáb., das 15h às22h. Até dia 30.

Vivendo mais freqüentementeno exterior, desde 1947, sou Ira-balho não c dc falo muito conheci-do no Brasil. Dc 1960 om diante,vem*se dedicando sobretudo à gr_*vura cm metal, num âmbito que seestende do abstrato ao figuialivo.(R.P.)

ANTÔNIO BANDEIRA - Pinturas. l

Galeria Vernissage, Rua Hilário deGouveia, 57-A. Dc 2a. a sáb., das13h às 23h e sáb., das 9h às 15h.

• Oporlunldadc de se rever tra-balhos de diversas fases desse ar-tista cuja ligação-com o abslraeio-nismo lírico, informal e analógico,mais na Europa do que no Brasil,tornou-o um dos poucos brasileirosde reconhecimento razoavelmenteinternacional nesse âmbito de ex-pressão. De Fortaleza a Paris, o seutrajeto ainda está a merecer umaanálise crítica mais substancial.(R.P.)

THOR — Tapeçarias. Oca. Rua Jan-gadeiros, 14. Dc 2a. a 6a. das lOhàs I8h. Até dia 30.

EVERENICE TAMANINI - Pinturas.Bahiart, Rua Carlos Góes, 234-H.Último dia.

KAY HÀRRIS - Fotografias. USAConter, Rua Barata Ribeiro, 181. De2a. a 6a.. das lOh às 19h.

SUZANA LOBO - Pinturas. GaleriaOuadrantc, Rua Gal. Vonancio Fio-res, 125. Dc 2a. a sáb., das 14h às221). Ate sábado.

Nascida e até hoje vivendono Paraná, a pintura dessa jovemartista se tem mantido na área figu-rativa, de influência pop, concen-trada no corpo feminino e no usosimbólico das situações urbanas denosso mundo mecanizado. (R.P.)

OS SIGNOS DO ZODÍACO - Cole-tiva de Anna Letycia, Bernardo Kren-gicl, Bia Vasconcelos, Célia Sh.ilders,Martha Ferreira Ricardo Mattar, Ro-berto Magalhães e Zelson Lara. Ga-lería Grupo B, Rua das Palmeiras,19. De 2a. a 6a., das 14h às 22h esáb. das 9h às I2h. Até dia 30.

PORTINARI — Mostra do painel so-bre o suplício e giorificação de Ti*radentes. Palácio da Cultura, Ruida Imprensa, 16. De 2a. a óa., dasI0h às 18. Até dia 30.

ROBERTO FEITOSA - Pinturas. Ga-leria de Arte Ipanema, Rua Aníbalde Mendonça, 27. de 2a. a 6a., dasllh às 23h c sáb. das lOh às 13he das lóh às 2lh. Até sábado.

As narrativas bíblicas são otema quase exclusivo desse artistacarioca, nascido cm 1943, que sedescobriu inesperadamente pintorpor volta de 1968. Em cada umde seus trabalhos o mundo é pos-to sob visão de criança, equilibra*da ao mesmo tempo por um apuroe requinte de técnica cada vez maisacentuados. (R.P.)

SANTXLAU - Obra conjunta dospintores Cláudio Battaglia c Verade Sant'Anna. Galeria Domus, RuaJoana Angélica, 184. De 2a. a 6a.,das 141) às 22h e sáb., das 14hàs 19h. Até dia 2.

Trata-se de um duo dc artis-tas — Vera de SanfAnna c CláudioBattaglia — realizando pintura aquatro mãos, sem indícios maioresdas oarcelas qjc nela cabem a cadaum. O resultado se inclui na linha-gem surrealista, pela presença decamadas simbólicas saídas dos so.nhos. (RJ,.)___MÁRIO' MENDONÇA - Pinturas edesenhos. Galeria da Praça, RuaMara Quitéria, 41. De 2a. a sáb.,das 14h às 23h. Até dia 11 de de-zembro.

Um dos poucos artistas en-tre nós a situar-se conscientementeem torno de temas bíblicos, numamescla do atemporal com o atual,o Cristo nas circunstancias de hoje,

hxp

AUDIOVISUAIS - Programa: Aleija-dinho, de Paulino Geraldo Mello,A Serra, de Bruno Tausz, e Mãos, deJuvenal Pereira. Todas as quartas-feiras, às 211), no Centro dc Pcsqui-sa dc Arto, Rua Paul Rouium, «o.Até dia 27.

DOREE CAMARGO CORRÊA -Desenhos e montagens. Museu Na.cional de Belas-Artes. Av. Rio Bran-co, 199. Dc 3a. a 6a., das 13liàs 19h e sáb. e dom., das I4h30tnás 19h. Até dia 31.

Escolhendo como lema únicodesta exposição o pássaro, a artista,nascida em São Paulo mas há muitovivendo no Rio, o apresenta numapesquisa que vai do desenho à ela-boração de montagens com uso doacrílico. (R.P.).

LUIS CARLOS MIRANDA - Relevose desenhos. IBEU, Av. Copacabana,690. De 2a. a 6a., das 161) às 22h.

Não sendo a sua primeira in-dividual, esta é no entanto a opor-tunidade inicial dele moslrar umtrabalho mais amadurecido, onde opredomínio cabe à linguagem cons-truliva, na busca de um espaço pa-ra a projeção de sólidos geomélri-cos e jogos de luz e sombra. (R.P.)

J. A. DE MOURA - Pinturas. Gale-ria Sfudius, Rua das laranjeiras 49S.De 2a. a sáb., das lóh às 23h. Atffábjdo.

Pernambucano, é a primeiravez quo expõe no Rio. Sua pintura,na linha da sátira e do vigor cro*mático, está ainda muito próxima d*de '.eu apresentador no catálogo.João Câmara Filho. (R.P.)

TEMA: LAPA — Coletiva de fologra-fias de Negra Delmonlte, Paulo Viei-ra Leite, Wagner dos Santos, JorgeAlmeida, Milton Ribeiro, Paulo Gui-rrrarães e outros. No foyer da SalaCecília Meireles. Até dia 30.

Nove alunos do curso de fo-tografia do MAM, aproveitando odesaparecimento da antiga fisiono-mia do bairro, tom-im a Lapa comotema e o desenvolvem numa sériedc trabalhos em que predomina aconstante da condição humana infe-riozada. (R.P.)CELINA BITTENCOURT - Pinturas.Museu da Cidade, Estrada de SantaMarinha s/ n.°. De 3a. a 6a., das131) às 17h c sáb. e dom., das llhàs I7h. Até dia 7 de dezembro.

LÚCIA MARINHO - XilogravurasGaleria Irlandini, Rua Teixeira dc-Melo, 31. De 2a. a sáb., dós 9hàs 12h e das 14h30m às 21h. Atédia 14.

COLETIVA — Com obras dos pin-toros Pedro Lázaro, Mixel Gantus,Roberto Rocha e Hélio Jcsuino,Faculdade de letras da UFRJ, Av.Chile, 330. De 2a. a 6a., das 8hàs 20h Até sábado.

REFLEXOS DO IMPRESSIONISMO -Mostra com obras de 60 artistas na-cior.ais e estrangeiros abrangendodesde o período pré-impressionistaaté os últimos pintores influenciadospela escola. Museu Nacional de Be-las-Artes, Av. Rio Branco, 199. De3a. a 6a., das 13h às 19h e sáb.,e dom. das 14h30m às 19h.

• Ao fim da série de comemo-rações do centenário do impressio-nismo, esta é, finalmente, uma mos*tra quo so interessou pelo levanta-mento didático indispensável i vi-são atual daquele movimento. Aliestão presentes obras de alguns deseus pioneiros e de artistas brasilei-ros que se deixaram aos poucos in-fluenciar pela nova ordem de coi-sas na arte. (R.P.)

osicoesA IDÉIA BRAUIM - Mostra de objetos e utensílios

domésticos da Braun, com novas soluções e conceitos dodesign alemão. Museu de Arte Moderna.

Av. Beira-Mar. De 3." a sáb., das 12h às 19he dom., das 14h às 19h

FILMESDA TV

O musical Amor, SublimeAmor comanda osespetáculos de hoje.Perseguição sem Tréguasaiu com informaçãoerrada na coluna dedomingo, ante a carênciade dados fornecidosinicialmente pela Globo:não se trata do velhothriller de espionagemcom Victor Mature, masde um inédito de TV quetem alguma chance deagradar. Um Onlco-Descuido, outro inédito,mas de cinema, foirecebido com algumasimpatia pela críticaestrangeira. O resto épobreza.

15h — TV Globo, canal 4 — SEM LICENÇA,NEM AMOR (No Lcavc no Love) Produção ameri-cann, em preto e branco, de 1946, dirigida por Char-les Martin. No elenco: Van Johnson, KeenanWynn, Pat Kirkwood, Guy Lombardo, Edward Ar-nold, Marie Wilson.

Johnson e Wynn são dois marinheiros licencia-dos em busca de romance na cidade grande, favore-cidos pela bolada de dinheiro que ganharam numprograma radiofônico. Comédia sentimental que jáera rotineira na época do lançamento, O setormusical está a cargo de Guy Lombardo, popularchefe de orquestra nos anos 40.

ülh 15m — TV RÍO, canal 13 — AMOR, SU-BLIME AMOR (West Side Story). Produção ameri-cana, em Tecnicolor e originariamente em Pana-vision. dc 1961, dirigida por Robcrt Wisc e JeromeRobbins. No elenco: Natalie Wood, Richard Bey-mer, George Chakiris, Russ Tamblyn, Rita Moreno,Tony Mordcnte Tucker Smith, Simon Oakland, NedGlass.

Beymcr c Natalie são Tony e Maria, em maisuma versão do trágico romance dc Romeu e Julic-ta, desta vez transposto para o ambiente pobre daManhattan dos 60, com rivalidades entre irlandesesc porto-riquenhos c variação maior — cm ritmo demusical, O enfoque social é furado, mas a produçãoc capricliadisslma (arrebatou vários oscars) e ai-guns dos números corcográficos são dc alta quali-

dade (os vocais são fracos). Merece toda a atenção,mesmo com prejuízo da transmissão quadrada.

23h05m — TV Globo canal 4 — PERSEGUI-CAO S.EM TRÉGUA (Pursuit). Produção ameri-cana, a cores, de 1972, realizada diretamente paraa TV por Michael Crichton. No elenco: Ben Gazza-ra, E. G. Marshall, Willip.in Windom, Joseph Wise-man, Jim McMullan, Martin Shenn, Wlll Kuluva,

Steven Graves (Gazarra), um agente do Govcr-no, tenta impedir que um louco cometa um crimeignorado por todos, mas seguramente terrível, Ro-«'ntlo em locações na Califórnia, o telefilme regis-liou a estréia dlretorial do escritor de O Enigma dcAnclrômeda, partindo de uma novela dc sua auto-ria, com o pseudônimo de John Gangc. O espeta-culo não obteve boa audiência dc público nos Es-lados Unidos, mas deve exibir satisfatório padrãotécnico.

23h50m — TV Rio, canal 13 — UM ÜNICODESCUIDO (A 1'rizc of Arms). Prpdução britânica,em preto e branco, dc 1961, dirigida por Cliff Owen.No elenco: Stanley Baker, Tom Bell, HelmutSchmid, John Westbrook, John Phillips, Jack May,Patrlck Magee, Michael Ripper, Kenueth MacKin-tosh, David Courtenay.

Melodrama dc assalto, planejado c executadosegundo as normas das manobras militares, Baker;Bell e Schmid são os três ladrões e o material do

roubo compõe-se de 250 mil libras esterlinas devidasao pagamento do pessoal dc um campo do exércitoém treinamento numa operação de além-fronteiras.Filme inédito que parece funcionar bem dentro doslimites do gênero. Pelo menos, é o que se depreendeda opinião estrangeira.

24h — TV Tupi, canal 6 — CHARLIE CHANNO MUSEU DE CERA (Charlie Chan at the WaxMuscum). Produção amerioana, em preto e branco,de 1940, dirigida por Lynn Shores. No elenco: Sid-ney Toler, Victor Sen Yung, C. Henry Gordon,More Lawrence, Joan Valerie, Marguerite Chap-man, Ted Osborne, Michael Visaroff.

Um criminoso. preso por Chan c evadido dacadela esconde-se num museu de cera visando a cli-minar o detetive. Exemplar discreto da fase Toler.

lh — TV Globo, canal 4 — A CENA DO CRI-ME (Sccnc of the Crime). Produção americana, emprelo e branco, dc 1949, dirigida por Roy Rowland.No elenco: Van Johnson, Arlene Dahl, Glória deHaven, Tom Drake, Leon Ames.

Johnson é um policial de Los Angeles que inves-tlga o assassinato dc um garoto. Policial rotineirofeito pela Metro para explorar as novas caras daépoca, pertencentes ao seu plantei, com a únicavantagem dc exibir a muito bonita — c canastrona— Arlcnc Dahl.

RONALD F. MONTEIRO

HOJE ISA RADIOJORNAL VO BRASIL

ZYD-66

AM-940 KHz OT-4875 KHz

8h 30m — CAMPO NEUTRO — (Es-portes).

151l — MÚSICA CONTEMPORÂNEAEloy, Tony Mc Phcc, Kcvin Ayers, Pc-ter Ilnmmill e Jeffcrsòn Starship.

22h — PRIMEIRA CLASSE —Dança Sinfônica N" 3, dc Rachmaninovlançamento Philips (Orquestra Filar-mônica de Londres — 14' 22); Cinco Ma-rtrigais, de Weelkes (Quinteto de Metaisde Eastman — 12'); Rondo em Si Beirio],para Piano e Orquestra, dc Beethoven(Lili Kraus, piano — 10' 36) e Isoline,Suíte de Ballet, de Messager (Orquestrade Paris— 13' 50).

231i — NOTURNO — Hoje, comoconvidados, Jorge Mautner e Cat Stevens.

JORNAL DO BRASIL INFORMA —7h 30m, 12h 30m, 13h.30m, Oh 30m, sáb.e dom., 8h 30m, 12h 30m, 18h 30m, Oh30m.

INFORMATIVOS INTERMEDIA-RIOS — De meia em meia hora (somen-te de 2a. a 6a.), a partir das 6h 30m.

FM-ESTEREO - 99.7' MHzDiariamente das lOh às 24h.

20h — CLÁSSICOS EM FM —Concerto Op. 2 N° 2, em Si Menor, deJohn Stanley (Hurwitz — 13' 15); SeisMadrigais, de Robert Johnson, Cornishe,Weelkes, Wilbye e Vautor (Deller Con-sort — 19'); Concerto para Flauta, Cor-das c Continuo, em Mi Menor, de FranzBenda (Vester & Schroeder — 18' 58);Polonaise Brilhante, para Violoncelo cPiano, Op. 3, de Chopin (Bylsma e Blerk9' 42) e Pas- de-Deux do Pássaro Azul,de Tchaikovsky-Stravinsky e Cenas dcBailei, de Stravinsky (Orquestra Colum-bia sob a regência de Stravinsky 21' 45).

INFORMATIVOS EM UM MINUTOA partir das llh, de hora em hora.

Corrcspondêncij para a RADIO JORNAL DO BRASIL,ftv. Brasil, 500 - 7.» índar — Tclofone: 264-4422.

MúsicaCONCURSO INTERNACIONAL DEPIANO FESTIVAL VILA-LOBOS -Final amanhã, às 2lh, com a Or-questra Sinfônica do Teatro Muni*clpal; sob a regência do maestro.Mário Tavares. No Tealro Muni*cipal.

TEIMO CORTES - Recital do pia-nisla. Programo: Sonata K 331, dcMozart, Suite Bergamasquc, deDcbussy. Sonata Op. 120, dc Schu-bert e Toccata, de Ravcl. Hoje, às21 ii na Casa de Rui Barbosa, comentrada franca.

ORQUESTRA DE CÂMARA DE NI-TERÓI — Concerto sob a regênciado maestro Roberto Ricardo Dusrte.Programa: Concerto em Lá Maior,para Violino, Alaude e Cordas, deTorellí (solistas Perside Vianna eAugusto Duarte), Beatus Vir, paraCoro e Orquestra, de Vivaldi (so-listas Gilda Pinto da Silva c MariaElza Possas) e obras de Mozart,Haydn o Maurício. Hoie às 21 h,no Auditório B-2, na PUC, Rua Mar-quês dc S. Vicente, 209. Sábado, às20h, no Hospital Silvestre, Ladeirados Guararapes, 263.

Schumann, Vila-Lobos, Schobert •outros. Amanhã, as lOh, na Univer»-.idade Gama Filho, com entradafranca.

CRISTINA ORTIZ - Recital da pia-nisía. Programa: Fantasia em DóMenor, dc Mozart, Sonata em SolMenor, op. 22, de Schumann, An*dante Spianato e Gronde Polonaise,de Chopin, Pontcios n°s. 24 a 30,de Guarnieri c peças dc Dcbussy,Brahms e Liszt* Sábado, às 16h30m,na Sala Cecília Meireles, com entra-da franca.

CONCERTOS PARA A JUVENTUDE— Entrega de prêmios ao3 vencedo*res do II Concurso Nacional de Ins*trumentistas na Televisão e concer-to dos premiados, com a OSN, soba regência do maestro Alceo Boc-chino. Programa; Danças, para Har-pa e Cordas, de Dcbussy, Concer-tino, para Clarineta e Orquestra,dc Wcber e Concerto op. 35, paraViolino e Orquestra, de Rieding(solistas Wanda Cristina Eichbauer,Paulo Sérgio dos Santos e MaurícioSchumer). Domingo, às 10h30m, noTeatro Fênix, com entrada franca.

CONCERTO DE CANTO - Com aparticipação de Irene Valério, Dan-te de Paola, Fernando Paes de Oli-veira, Nilce Martini e outros. Noprograma, obras dc Vivaldi, Bach,Schubert, Mozart, Vcrdi e Pergo-lesi. Amanhã, às 21 h, no TeatroArtur Azevedo — Campo Grande.MIGUEL PROÊNÇA - Recital dopianista interpretando obras de Mo-zart, Beethoven, Edino Krieger, Ra-vel e Chopin. Amanhã, às 21 h,na Casa de Rui Babosa, com en-trada franca.

ANDRÉ' LUIS MUSSO - Recital do

pianista interpretando obras de

BANDA ANTIQUA — Concerto como conjunto formado por GibranHelayel, Henrique Drach, Nice Ris-sone, Paulo Freitas e Raimundo Ni*cioli. No programa, Melodias Fran-cesas, Espanholas t Inglesas, doSéculo XIII c XVI. Dia 25, às 21 h,no IBAM, Rua Vise. Silva, 157.

LILIAN BARRETO - Recital da pia-nlstaã Programa: Sonata em Si Be-mol Maior, rle Moiart. 1." « 2.°Intcrmíiii op. 118, de Brahms, No-turno op. 62, n.° 2, de Chopin.1." Ciclo Nordestino, do Marlos No-

bre e peças de Ravel e Debussy.Dia 25, às 21, no Clubt Naval,Rua Almle. Barroso, 180.

TelevisãoCANAL 10hl5m — Padrão a Coras. lOh30m — Vila Sésamo II. 10h55m —Globinho. llh — Aprenda a Cuidarde Seu Filho. Ilh30m — Os TrêsPatotas. Ilh55m — Globinho. 12h

Globo Cor Especial: Os Muna-rellas / A Fábrica Adoidada. 13h —Hoje (noticiário a cores). -13h30m —Júlia (a cores). I3h55m — Globinho.14h — Dick Van Dike (a cores).14h25m - Globinho. 14h30 - Vi-Ia Sésamo II. 15h — Sessão daTarde, filme: Sem liconca, NemAmor. 16h55m — Globinho. 17h —Show das 5: Grande Polegar, Dete-tive Particular (a cores). 17h30m —Hanna Barbara 74: Goober e osCaçadores de Fantasmas (a cores).lBh — Faixa Nobre: Agente 86 /Garota com Algo Mais (a cores).19h -'Corrida do Ouro. 19h45m —Jornal Nacional (a cores). 20hl5m —Fogo sobre Terra. 21 h — A GrandeFamilia. 22h — O Rebu (a cores).22h40m — Plantão Globo. 22h45m

Jornal Internacional (a cores).23h05m — Sessão Suspense, filme:Perseguição sem Trégua, lh — Ses-são Coruia, filmo: A Cana do Cri-me.

CANAL ]6Hh3Òm - TV Educativa. 12h -Rede Fluminense de Noticias. 12h30m — Programa Edna Savagct —Programa Feminino. I3h30nr — Es-

quadrão Arco-íris. 1 -lh — Seriadode Aventuras. 14h30m — As Cru-ladas (a cores). 15h — Club* doCapitão Aza. Com os Supcr-Heróis,Espcr, Ultra-Man e Batman (a cores).17h30m — Sessão Patota — Dese-nhos coloridos. Í8hl5m — Genteinocente — Programa Infantil. 18h50m — A Barba-Aiul — Novela (acores). 19h40m — Ídolo de Pano —Novela (a cores). 20h20m — O Ma-chão — Novela Ia cores). 20h45m —Factorama — (Edlçüo Nacional — acoros). 21 h — Os Trapalhões — Hu-moríslico e Musical (a cores). 23h

Barnaby Jones, o Detetive —Série Policial (a cores). 24h — VarlgE' Dona da Noite, filme: CharlitChan no Museu de Cera.

CA~NÃL 1314h30m - TV Educativa. 15h -Rolatério Científico (a cores). 15h30m — Informe (a cores), lóh—Aula dc Francês (a cores). I6h20m

Os Astronautas — filme (a co-res), 16h55m — Programa HelenaSangirardi (a cores). 17h45m — He-róis Submarinos (a cores). 18hl0m

Edição Esportiva (a cores). 1 Oh25m — Top of tho Pop (a coros).IBIvIOm - Dr. Kildare. 19h45m -Homens do Oeste, filme: Chaparral.20h45in — Jornal Rio — Edição daNoilc (a cores). 21líl5m — ReservaEspecial, filme (a cores): Amor Su-blime Amor. 23h50m — Última tes-são, filme: Um Único Descuido.

PAGINA 8 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 21 de novembro de 1974

O SOL EXPÕESEUS ARTESÃOS

Tecelagens manuais,feitas por lindei ias ctecedeiras pobres deMinas Gerais, são osmais novos artigos deartesanato expostos pe-Ia Obra Social LesteUm — O Sol, que hánove anos vem procuran-do promover o ser hu-mano através de seupróprio trabalho, "dan-do aos necessitados a re-de para pescar, em vezde lhes dar o peixe."

Segundo sua pre-sidenta, Sra. Ri d et teDória, a idéia de fundarO Sol inspirou-se noConcilio do Vaticano II,que em uma de suas en-éjclieas — a PopulorumProgressio — aborda anecessidade de pro-moção social pelo traba-lho. "Assim, saímos deuma assistência pater-nalista para outra for-ma de apoio: a terapiaocupacional, que alémde ajudar psicológica-mente as pessoas tam-bém as realiza profissio-nalmentc, possibilitai!-do-lhcs obter seu pró-prio sustento."

MUDANÇAS

Criada por um grupo demoças da Zona Sul do Rio,a Obra Social Leste — 1teve como primeira preo-cupacão encontrar um lo-cal onde pudesse comerei-alizar as obras dos ar-te sãos. Inicialmente, es-tabeleceu-se numa loja daRua Visconde de Pirajá,emprestada pelo Sr. AdolfoGentil durante algum tem-po. Depois, a Paróquia deCopacabana cedeu-lhe umterreno, atrás da igreja,onde montou sua próprialoja, que tinha uma amplavitrina dando para a Av.N. S.a de Copacabana.

Esse foi o primeiro gran-de Impulso dado a O SOL,pois nessas instalações aobra teve possibilidade dese expandir. Mas o prédiofoi demolido para construirum novo conjunto paro-quial e as assistentes vi-ram-se "da noite para odia" sem um lugar . paracontinuarem seu trabalho.

— Isso ocorreu há poucomais de um ano, quandodecidimos então alugar es-ta casa, no Jardim Bota-nico. Para pagar o aluguelc as despesas com empre-gados, começamos a or-ganizar chás e desfilesbeneficentes e a participarda venda de ingressos para;versos shows (como os de

a Minelll e Tom Jones)¦ esl.oias de filmes e depuças teatrais. Além disso,

temos lambem duas salasde aula, onde realizamoscursos de extensão cultu-rui: o de Relações Hu-manas, que compreendeSociologia, Psicologia, Filo-sofia e Comunicação, e ode História da Arte. A ren-da dos dpis reverte, cmbeneficio da Obra.

Nos f.".ndos de casa dedois andares estão as oflci-nas para trabalhos emmadeira e metal. Numa de-Ias, um rapaz de 25 anos,Mauro José Divino, que en-trou Há um ano para aobra como faxineiro, dáatualmente aulas de ar-tesanato em metal parauma turma de 12 alunos,entre 16 e , 45 anos. Sãobandejas e mesas de bron-ze, semelhantes às Índia-nas, luminárias e moldurasd e espelhos, trabalhadasem alto e baixo relevo, quevém despertando cada vezmais o interesse de cario-cas c até mesmo de turis-tas.

OBJETIVO

— Mauro é um exemplovivo daquilo que considera-mos nosso maior objetivo:ensinar a usar as mãos,para não estendê-las. Des-de 1965, já ajudamos a pro-mover mais de 500 ar-tesões, muitos dos quaisformados por nós. Mas asluzes de O Sol cairam tam-bém sobre mãos generosas,

que multo têm feito «pelaexpansão da obra. Hoje,multas voluntárias dodi-cam-se inteiramente e mpromover esse trabalho epor isso já estamos criandoo Conselho dos GrandesBene m érltos, esperandocontar com a ajuda detodos aqueles que, de ai-guma forma, podem incen-tivar o artesanato.

Por falta de espaço, OSol só ministra cursos detapeçaria, madeira emetal, sendo que todo omaterial necessário é for-necldo gratuitamente pordiversas empresas. Masbreve será construído oCentro de Estudos e Pes-quisas Artesanals — CEPA,que se constituirá num lu-gar "de apoio dos atuaisartesões e de formação denovos". O Governador daGuanabara cedeu à obrasocial o terreno em "frenteà casa onde estão funcio-nando agora, na Rua Cor-covado, 252, no qual pre-tendem construir váriasoficinas e salas de aula pa-ra todos os tipos de artesã-nato, mantendo inclusivebolsas de estudo para ar-tlstas de outros Estados.

Há cerca de seis meses,a Obra Social Leste-1conta também com aajuda de duas freiras —Irmã Maria Dolores e IrmãMaria Luiza — que fazemparte de uma ordem espa-

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No Jardim Botânico, a exposiçãode artesanato de O SOL

nliola, fundada em 1902,com as mesmas flnall-dades. Esta ordem já temvárias obras em todos ospaises da América Latina,todas elas de proteção doartesão, e agora decidiramestender ao Brasil suaajuda. Logo que o CEPA es-teja pronto, essas freirasserão as responsáveis portudo, "trazendo finalmenteaté nós sua longa experièn-cia nesse campo."

SEM LUCRO

Através de O SOL, são es-coados, no momento, tra-balhos de 531 artesãos par-ticulares registrados e decerca de 15 obras sociais detodo o Brasil, como orfana-tos, asilos e ambulatórios.Segundo explicou sua pre-sidenta, uma vez vendidostos trabalhos, O SOL reser-va-se o direito de tirar amenor comissão possíveldessas vendas para o paga-mento de luz, gás, telefone,v e n dedoras e serventes,"pois nossa instituição, em-bora não tenha fins lucra-tivos, arca com várias des-pesas de manutenção."

O SOL mantém ainda umbanco de modelos, "no qualum grupo de senhoras vo-luntárias entra com o bomgosto, fornecendo aos ar-tesãos as idéias para seustrabalhos e lhes explicandoo que se está usando maisno momento, dentro decada tipo de artesanato."A Sra. Rldette Dória citoucomo exemplo as artesãsda Cidade dos Velhinhos,em Jacarepaguã, "senhorasde idade avançada que sópodem mesmo fazer cro-chê."

— Se não as orientar-mos, explicou, elas acabamconfeccionando peças an-tiquadas, que não estãomais em uso. Mas atravésdo banco de modelos saodistribuídas a todas asobras sociais as idéiasmais recentes, os mais atu-ais lançamentos, visandosempre à maior promoçãosocial dessas pessoas quenão querem depender deoutras para viver.

Hoje à noite, terminamais uma exposição pro-movida pela SOL, com tra-balhos de tecelagem. Sãom antas, colchas, tecidos,tapetes, paneaux e almofa-das feitos em teares manu-ais por tecelãs do Sudoestede Minas Gerais, que.fazem parte do Artesanato .Santa Cecília. E no pró-ximo dia 2 de dezembro se-rá realizada a mostra dost r abalhos confeccionadospelos alunos da ObraSocial Leste-1 que, naopinião de suas colaborado-ras, "é um Sol que real-mente nasceu para todosos que buscam uma formade crescer por si mesmos."

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MAIVO IMMO DA VIOLAAOS 66 ANOS, O PRIMEIRO LPCriador do primeiro

s a m ba-enredo, Conie-rêncla de São Francisco,em 1945 só agora, aos 66anos, Mano Décio da Vi-ola gravou seu primeiroLP, apesar de ser autortambém do primeiros amba-enredo gravadoem disco, o famoso Tira-dentes. Histórias paracontar ele tem muitas,desde que fugiu de casa,ainda garoto, c foi ven-der jornais "pelos ladosda Praça Mauá," sem-pre com os olhos fixos"numa entrada de lon-ga miragem, que é ondeestá o nosso destino."

O chapéu de palha jáse tornou marca regis-trada, * complementadopelos óculos escuros, osdentes de ouro no sorri-so sempre aparente e oanelão com um bú-sio "trabalhado", "paraacabar com as remandi-olas." Décio AntônioCarlos, seu verdadeironome, já tem lugar ga-rantido na história dosamba carioca.

Quantas músicaseu tenho? Olha, comtodo o respeito e cari-nho, é impossívelenumerar. Só sambas-enredos dentro do Impe-rio Serrano eu tenho 19e todos vitoriosos. Em.Santos, eu tenho umaescola, onde já fui con-sagrado oito vezes. Souo único compositortetra-campeão do Brasil.O resto é conversa fiada.

Mas a escola do cora-ção é o Império Serrano,da qual é fundador, e deonde esteve afastado de1964 a 1968.

Foi uin caso muitomelindroso. Uma pessoaa quem considero umverdadeiro irmão, ten-tou me humilhar dentroda minha própria casa,a casa que sempre deuguarida ao Império Ser-rano. Tudo por ciu-madas. Eu sou um ele-mento muito visadodentro da Escola, por-que sempre fiz relaçõespúblicas e me dei bemcom todo mundo.

Mano Décio, vocêque sempre fez o cha-mado samba pesado,com letras longas e tra-dicionais, o que acha dosamba leve que está sen-do feito agora, o sambaOba-Oba?

MARIA LÚCIA RANGEL

Mano Décio: sambista deve ter uma história para contar—• Isto é samba de

bloco. Vou dizer umacoisa: o sambista quenão tiver uma históriaprá contar, %ima histó-ria real, presenciada ecompartilhada por ele, éum oportunista. As Es-colas atualmente estãocheias de oportunistas ecom isso perdendo seucaráter espontâneo.

Há cinco anos ManoDécio não escrevia umsamba-enredo. Este ano,por insistência dosamigos e do filho Jorge,também compositor, elefez um samba baseadono tema do Império pa-ra o próximo desfile: Za-chia Jorge, a Vedete Es-trela.

Com todo o respei-to por ela, onde estiver,mudei o título do meusamba: Madureira emTempo de Samba. Masnão ganhei não. Concor-reu e eles não tomaramnem conhecimento. Eeu não estou aí para serhumilhado e nem parahumilhar ninguém. Mi-nha casa sempre viveucheia de compositores,mas cortei um pouco es-tas reuniões. Dou guari-da a certas pessoas equando viro as costaselas falam mal de mim.Aí não dá.

A viola, aprendeu atocar sozinho, assimcomo lereescrever.("Aprendi a ler escre-vendo nos muros dacidade a s manchetesdos jornais que ven-.dia"). Mas o primeiroinstrumento que ga-nhou foi uma bandolabaiana de 12 cordas.

Há pouco tempoganhei uma viola nova

mas não toco mais,depois de uma decepçãogrande por que passei.Tentaram quebrá-la naminha cabeça c eu nãoposso passar'vergonha.COM SILAS DE OLIVEIRA

Das coisas alegres desua vida, ele relembra oencontro com Silas de.Oliveira, parceiro eamigo de longos anos ecom quem fez Conferén-cia de São Francisco:

— Eu pertencia à Es-cola Prazer da Serrinha,em 1945, quando houvea Conferência da Paz, lo-go depois da guerra. Mepediram para fazer umsamba sobre elá e euconvidei o Silas, rapazde família protestante,filho de um professor,para ser meu parceiro.Com muita insistênciaele aceitou, apesar dopai ser contra, pois nãovia com bons olhos cer-tos elementos da Escola.Depois, quando pa;<soua me conhecer melhor,ficou sendo o ywsso re-visor. Fui com o Silaspara a casa do m e ucunhado, que acabouaderindo. O samba faloumais alto. E saiu assim:"Est abeleceu a pazuniversal / Depois daGuerra Mundial /União entre as Américasdo Sul, Norte e Central/ Nunca existiu outraigual na vida internaci-onal / Nosso Brasil sem-pre teve a interferência/ Das grandes conferén-cias / Da pas universal/ E' o gigante da Améri-ca Latina / Uruguai,Paraguai, Bolívia, Chilee Argentina..."

As cores azul-pavão,

ouro e verde da Serri-nha foram trocadas em1948 pelo azul e brancodo Império, depois deum ãesentenãimentocom seu Deifino, diretorda escola:

Várias pessoas deis-contentes se unir a vi,passamos um cadernodesses de colégio paraadesões e estava fun-dado o Império.

Paralelamente ao tra-balho de sambista, "pa-ra manter *a casa",Mano Décio trabalha há28 anos como portuário,classe que já ganhou hi-no: "Somos portuários/De amor e coração/ Nãofugimos ao dever..."

O samba nunca medeu dinheiro. Agora,vamos ver se vai dar pa-ra comprar u m a re-siãência, né? Um lugarpara descansar a cabe-ca, porque já chega detravesseiro de paralelo-pípedo.

O LP, com 12 músi-cas, tem desde sambas-enredos e partidos altosaté sambas ligeiros. Areleção foi feita pelopróprio autor: SantoNoutros Tempos, Tira-dentes, Heróis da Liber-dade ("com essa per-demos o carnaval. Fa-ram aqueles cincominutos de euforia e oresto um fracasso.Aquele mal-estar, com anossa amiga nos seguin-do a passo lento"), oNegro na Cultura Brasi-leira, Dona Santa, Rai-nha do Maracatu, En-contro Marcado, Obses-são, Mano Décio Ponteiaa Viola, Comando Geral,Hora de Chorar e Fcá,Estação das Flores.

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DANDO CIÊNCIA

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, qülHle-felr,, 21 de novembro de ,974 O PAGINA »PEANUTS

COMO USAR BEM AMETADE DA VIDA

Um indivíduo que atingea idade de 80 anos viveu cer-ca de 700 mil horas. Se a pes-soa em questão vive na Rcnú-blica Federal da Alemanha,passou 300 mil dessas 700mil horas alimentando-se oudormindo, 80 mil trabalhai.-do e umas 320 mil entregueao lazer. Isto significa que otempo livre representou qua-se metade de sua existênciaPara orientar as pessoas so-bre como aproveitar esses pe-riodos sem nada fazer, sur-giu uma especialidade nova:a pedagogia do lazer.

Os psicólogos acham quea incapacidade de dar umsentido ao tempo livre relaci-

ona-sc, em muitos casos, commétodos de educação defici-entes durante a infância e aadclescência. Impor às crian-cas o que devem fazer é umaatitude muito comum tantono meio familiar quanto naescola. O resultado é a perda,com o correr do tempo, dacapacidade de produziridéias novas, de realizar algocriativamente, sem obedecera instruções partidas de ou-tra pessoa.

Para enfrentar o proble-ma, vêm sendo instaladas,em diversos Estados da Ale-manha Federal, escolas es-peciais para a pedagogia dolazer. Os cursos, para a for-mação de monitores, têm a

HAMPRECHT E SUA CÉLULA ARTIFICIALAMPLIADA MILHARES DE VEZES

ABERTO O CAMINHOPARA O FABRICO DECÉLULAS NERVOSAS

¦ Em Munique, o Instituto Max-Planck de Bio-química acaba de criar uma célula artificial queforma prolongamentos bastante semelhantes aosdas células nervosas naturais. O bioquímico alemãoBernard Hamprecht e seu colega japonês TakehikAmano foram os realizadores da façanha, alcançadaquando reuniram células de um tumor em um ratorecém-nascido com as de um embrião de ratazana.As células resultantes dessa fusão estão sendo con-servadas em recipientes de plásticos e submetidas aintenso trabalho de análise, impossível de realizarcom as células cerebrais verdadeiras. Medindo qua-se um décimo de centímetro de diâmetro, elas per-mitem que se introãuza um pequeno eletrodo emseu núcleo, trazendo-se à superfície substancias es-timulantes. O. objetivo dessa pesquisa é averiguarquais as informações transmitidas, acumuladas emodificadas.

duração de dois anos. Em Co-lônia já existe mesmo umaAcademia de PedagogiaSocial, destinada à formaçãode especialistas no preenchi-mento racional das horas li-vres.

Os especialistas no as-sunto estão convencidos deque a principal tarefa dosconselheiros e monitores con-sistirá em convencer os inte-ressados de que a verdadeirarecreação nao é muito dis-pendiosa. Pode-se gozar bemos fins de semana ou as fé-rias anuais sem ter que re-correr aos serviços ela indús-tna do lazer em vias de ex-pansao.

OSMALES

DOFUMO

COMEÇAMBEM

CEDOHá entre os fumantes

jovens a tendência a acre-ditar que poderão alimentaro vício durante muitos anos,antes que ele represente, umperigo para os seus pulmões."Quando chegarmos aos 40,pararemos de fumar" — é oque dizem todos eles, pensan-do que assim estarão livresdo enfisema ou do câncer. Noentanto, pesquisas recen-temente realizadas nos Es-tados Unidos e divulgadaspelo New England Journal ofMedicine indicam que ofumo começa a causar estra-gos poucos meses depois quea pessoa adquire o hábito defumar.

O estudo foi realizadosob a supervisão do Dr. Den-nis E. Niewoehner, chefe daequipe de patologia do Hos-pitai São Lucas, de Cleve-land. Ele estudou, durantevários meses, 20 fumantes e19 não fumantes, com idadeem torno dos 25 anos. Aocabo de algum tempo, tinhaverificado que todos osfumantes apresentavammudanças patológicas n oaparelho resnirátório. Só cin-co entre os não fumantesm o stravam anormalidadessemelhantes às registradasnos demais.

— Tais lesões — disse oPr. Niewoehner — podemmuito bem ser precursorasde desgastes anatômicosmais graves. A ausência deuma clara destruição dostecidos ou de fibróse nessaprimeira fase da doençasugere que tais lesões sãoainda cm boa parte rever-sáveis' A conclusão a tirar éa de que se deve intensificaras campanhas e medidas deprevenção e controle do fumoentre a população jovem.

ALGASARTIFICIAIS

Os litorais desgastadospela erosão marinha poderãoum dia ser protegidos eficaz-mente pelas algas artificiais.E' o que acreditam os téc-nicos do laboratório de mate-rias plásticas de Delft, Ho-landa. Após observar que asalgas impedem a erosão dacosta e do fundo do mar, es-tes técnicos acreditam quealgas feitas de plástico pode-rão causar o mesmo efeito.Experiências feitas em escalareduzida demonstram que is-to será possível e que a eficá-cia das algas é maior à medi-da que a flutuabilidade doplástico empregado aumen-ta. O laboratório testa agoraum novo tipo feito de poli-propileno que, cortado em ti-ras, constitui uma formadiferente de alga artificialde uma eficácia marcantecontra a erosão.

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ALUMÍNIO CAPTAA ENERGIA DO SOL

Desde o início da crisepetrolífera, observa-se umaintensificação geral dos es-forços no sentido de aprovei-tar tecnicamente a energiaiiiesgotável do Sol. Os resul-tados dos trabalhos de pes-quisa do Instituto de Téc-nica Energética de Stuttgartjá resultaram na construçãode uma aparelhagem experi-mental destinada a conser-var a luz do Sol para a cale-facão doméstica.

Os elementos caplaãoressão constituídos de placas de

alumínio com coberturabetuminosa. Os tubos em-butidos nessas placas trans-portam a água aquecida pa-ra reservatórios isolados, on-de ela pode permanecer porperíodos relativamente lon-gos, a uma temperatura deaté 95 graus centígrados. Pa-ra satisfazer as necessidadesde um bairro de 3 mil ha-bitantes, será necessário umconjunto de placas com umasuperfície de 300 por 500 me-tros. A economia de óleocombustívãl corresponderá a6 mil toneladas anualmente.

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HORÓSCOPO STARRY CRUZADAS CA3LGS DA SILVA

SIGNO SOLAR VIGENTE: ESCORPIÃO. (23 de oulubro a 21de novembro).• Conforme cálculos baseados nas Efemérides de Raphael, o Solpercorre neste período o Signo de Escorpião. Planeta Vigente:PLUTÃO. Elemento: Água, Fixo, Negativo. Partes do corpo: Aparelhogenital. Metal: Plutônio. Cor: Vermelho-escuro.

ARIES(21 de marçoi19 de abril) [HLI

Continue a rejeitar as pro-postas financeiras de seusamigos. Seus recursos po-dem ser afetados.

TOURO(20 de abril»20 de maio) H

LIBRA(23 de setembro)•22 de outubro)

Dia de inspiração,em prática novas

Ponhaidéias.

Procure dedicar mais aten-ção à pessoa íntima.

Seja tolerante. Evite tomardecisões. Alguma idéia no-va será valiosa.

cImeos(21 de m»1o

20 da {unho)

Poderá ser um dia adverso.Preste atenção. Os favoresnão serão fáceis de seobter.

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ESCORPIÃO(23 de outubro

21 de novembro)

Estude seus problemas ínti-mos. Tente descansar eacalmar-se. Cuide da saúde.Os resultados serão bons.

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CÂNCER(21 de junhoa.22 de julho)

ZutiA critica de . amigos seráimportante para seus nego-cios. Novos amigos irãotrazer um novo romance.

EBISAOITÂRIO(22 de novembro

21 de dezembro)

Não conte com pessoas queagem nos bastidores. O pe*ríodo é favorável a suasambições.

CAPRICÓRNIO(22 de dezembro19 de ianeiro)

Dedique este dia às pes-soas que lhe são caras. Im-próprio para lidar com ban-queiros.

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WÃO(23 de Julho

22 de agosto)mBom para atividades so-ciais. Evite extravagâncias.Linha neutra no setor ro-mantico.

VIRGEM(23 .de agosto

22 do setembro)

Bom para assuntos partieu-lares. Cautela à noite. Dêmais atenção à saúde.

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AQUÁRIO(20 de janeira

18 de fevereiro)

Procure agir com calma.Pessoas de longe ajudarão.Bom para fazer novosnhecimentos.

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co-

HPEIXES(19 de fevereiro

20 de março)

Amplie seus conhecimen-tos. A cultura ilumina. Evitoquestões judiciais.

HORIZONTAIS1 — emolumento que paga quem quer serinscrito como aluno de uma escola; 9 — tábuaencurvada, que se emprega na fabricação de

pipas e toneis; 10 — nome que os montanhe-ses alpinos dão às pastagens inacessíveis noinverno, em virtude das nevadas; 12 — espéciede tordo; 14 — incômodo ou mal súbito; 15 —sufixo feminino de nomes masculinos termi-nados em or; 16 — antigo capote com mangase abotoado na frente; 18 — travessa encaixa-da na parte posterior de porta ou janela paramanter juntas as tábuas; 19 — volume de es-tampas explicativas, anexo a uma obra literá-ria, cientifica ou artística; 20 — desinência tò-nica do infinitivo dos verbos da segunda con-jugação; 21 — nome que os seringueiros dãoa árvore da borracha; 23 — chapéu que, entreos romanos, só os flamines de Júpiter podiamusar; 24 — pequena terra, pequena povoação;lugarejo; 26 — monte de grãos de cereal de-pois de malhado ou debagado;"27 — árvoresilvestre, sapotácea; 28 — guarnecer, orlar de,atrimarginar; 30 — quaisquer panos própriospara vestes, coberturas ou adornos; 31 — dos-sei, nos terreiros das macumbas cariocas sobo qual servem as comidas aos santos.

VERTICAIS1 — dar ao manifesto na Alfândega ou emoutra estação fiscal; 2 — deslocar ou mover

para a linha mediana; 3 — inseto da ordemdos Sifonápteros, cuja fêmea penetra na peledo homem e dos animais, onde deposita osovos, produzindo às vezes ulcerações; 4 — cia--mar ou gritar colericamente; fazer retumbar;5 — última porção do intestino delgado; vól-vulo; 6 — ações de calcar; 7 — segundo nomedado pelos lamas tibetanos ao profeta Xequlaou Xaca; 8 — pôr a viver no mesmo lar; 11 —escritora que faz boa prosa; 13 — desorgani-zar, perturbar; 17 — gênero de grandes ara-nhas africanas; 22 — vigia, para que não sedebande um lote de éguas á cargo de cavalogaranhão; 23 — flexâo vocabular que indicaa maior ou menor intensidade da idéia expres-.sa pela palavra flexionada; 25 — nlnfa gregacujo amor a Narciso a consumiu a ponto delhe não deixar senão a voz; 26 — oque se dizcontra alguém ou alguma coisa; 29 — sinetade metal usada no ritual de dar comida aoorixá. Léxicos utilizados: Morais; Casanovase Melhoramentos.

' SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — bombazinas; oleinas; ia; recravas; roo;larota; alna; bor; inteirar; atadeiro; diluir; sai; az;maujer; sarcasmo. ,

VERTICAIS — borratadas; oleol; mcconlal; bir; anal; a-vaneiras; isar; ai; samarreiro; sobrosso; toa; andu;teima; ir; tlza; ae; um.

Correspondência, colaborações • remessa de livros •revistas para: Rua dai Palmeiras, 57, ap. 4 - Botafogo- ZC02.

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D. ZOÉ CHAGAS FREITASO TEMPO DEDICADO À EDUCAÇÃO

Carioca, filha de pai de ori-gem portuguesa — dos Açores —e de mãe de origem italiana — daSicília, diz: "Sou ilhéu dos dois la-dos. Ilhéus são seres independen-tes, e desde garota tive estímulopara ser assim". Eram quatro fi-lhos, ela e três irmãos, que rece-beram o mesmo tipo de educação.O pai fez questão que a filha cur-sasse a Universidade, numa épo-ca em que, para as moças, era su-ficiente terminar ò ginásio. "Eraum evoluído. Achava que as mu-lheres iam modificar a sociedadee precisavam se preparar para is-so".

Antes, como tinha facilidade,foi estimulada a estudar línguas.Que praticava, pois a família via-java sempre para o exterior. Pre-parando-se para cursar Direito —"fui estudante, e como todo estu-dan te tive minha vida política"— foi nessa ocasião que conheceuChagas Freitas, que chama dePádua. Ele era um repórter doDiário ãa Noite, um pouco maisvelho. Três anos depois se casa-ram e moram até hoje na mesmacasa, nas imediações da Lagoa.Não terminou o curso "felizmen-te, pois teria sido uma péssimaadvogada".

O CAMINHOTeve filho logo, deixou de es-

tudar. Mas ainda era o período"em que minha preocupação erao problema político-social. Atueinos movimentos estudantis namedida do possível, antes de ca-sar, pois estávamos em plena di-tadura. Aí veio a guerra". Duascoisas, então, tiveram influênciaem sua vida: um curso de um anoque fez, como enfermeira de guer-ra, para seguir com a FEB. "Pá-dua tinha sido chamado e fez umestágio pelo mesmo período". Ela-não seguiu porque se casou e ele-porque foi desligado.

I— Fiz um trabalho de enfer-magem e assistência social naCruz Vermelha, cobrindo todo oBairro de Botafogo. Foi muito in-teressante porque desde estudan-te a gente falava muito e não fa-zia quase nada. No estágio daCruz Vermelha comecei cedo a tercontato com a realidade brasilei-ra. A segunda coisa que me mar-cou foi encontrar D. Helena An-tipoff em 1946. Ela não só marcouminha vida, como me mostrou ocaminho: o campo da educação. Oque foi maravilhoso rio meu en-eontro com D. Helena Antipoff éque, sem ele eu teria me perdidoem movimentos estéreis. Assimconsegui objetividade. Sem edu-cação este país não vai crescer —e uma educação criativa, livre,aberta.

A partir daí, D. Zoé ChagasFreitas tornou-se professora. Játinha dois filhos quando começoua participar de "um movimentointelectual muito bom no Rio". D.Helena fundou a Sociedade Pes-talozzi e dessa primeira iniciativasaíram várias outras no campo daeducação. Foi lá que ela conheceuAugusto Rodrigues e os dois. fun-daram a Escolinha de Arte doBrasil. Lá também fez o primeirocurso de recreação, depois todosos de teatro (professores comoRuggero Jacobi, Gianni Ratto, 01-ga Aubry), o de linguagem parasurdos-mudos — pioneiro tam-bém. E um curso psico-pedagógi-co para abrir um jardim-de-in-fancia, ainda por estímulo de suainspiradora, que chamou Clube deRecreação Infantil e só fechoupara ter o terceiro filho, 11 anosdepois do segundo. Mas não aban-doriou o campo da educação.

A ATITUDEMesmo ao falar de sua expe-

riência como mulher de Governa-dor — "a expressão Primeira-Da-ma me irrita profundamente, nãoexiste Primeira-Dama" — diz queo bom, no seu caso, foi ter sidosempre uma profissional.

— Tinha a minha profissão enão a abandonei, mesmo sendomulher de Governador. Num re-gime democrático a mulher deum Chefe dê Estado, de um Go-vernador, oficialmente não exis-te, não representa nada. Ela sóexiste socialmente, 'representauma função social de ajuda aoGovernador. Protocolarmente tem

Já é no passado que D. ZoéChagas Freitas laia dcsua condirão dc mulher deum Governador deEstado. Uma função,segundo ela, que

"não existeoficialmente c simsocialmente'''. Professora,atuando intensamenteno campo da educação

através da arte, não deixoude se dedicar a essaatividade nesses quatroanos. Situa a sua atuaçãoa partir da primeiraformação, liberal graças àvisão de um pai evoluído,analisa as influênciasque sofreu e quedeterminaram a escolha

CELINA LUZ

dc seu caminho c seprepara para novos cursosque fará, na Europa,dentro de sua especialização.Acha que ò maravilhoso,nos tempos atuais, é areformulação constante,"onde nada é a últimapalavra, ninguémé detentor da verdade". V

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D. Zoé: "A atuação 'da mulher é importante para odesenvolvimento, para a compreensão, para a educação"

a direita das pessoas importantesque visitam o Governador. Achoque ter uma profissão, uma ati-vidade será, futuramente, a ati-tude de todas as mulheres de Che-fe de Estado. As eleições mostra-ram que as lideranças são jovens.Se a liderança é dos novos, tenhoesperança de que se tenham casa-do com mulheres de visão maisaberta^ que se tenham realizadoe criativamente crescido. Paramim, como professora, é muitomais importante ò ser do que osaber.

D. Zoé Chagas Freitas achatambém que na vida o que impor-ta. é ser feliz. Faz um retrospectoda sua dizendo que tendo uma ca-sa logo ao se casar, houve tran-quilidade quanto a esse aspecto.As crianças tinham o jardim-de-infância," que era o seu.

— Pádua continuava jornalista.Trabalhava à noite no jornal. Du-rante o dia como advogado comPrado Kelly. Eu tinha meu tempolivre para continuar estudando.Foi esta a minha vantagem. .Porcausa da carreira de meu maridonão entrei em vida social estéril,que era o que as mulheres fazi-am, na época, para ajudar os ma-ridos, Na verdade nunca o ajudeinesse setor. Usava meu tempo pa-ra me dedicar àquilo de que sem-pre gostei: trabalho e estudos. Sópode compreender isto quem é jor-nalista, que tem vida muito irre-guiar. Tudo o que pude realizar éporque sempre tive o apoio de Pá-dua que também teve seu momenrto de vanguarda. Do contrário nãoteria compreendido, aliás, nem te-ria se casado comigo. Era um ra-paz que tinha visão do problemasocial do Brasil. Quando nos co-nhecemos ele freqüentava um am-biente intelectual de vanguarda,era aluno dileto de Castro Rebeloque o considerava um filho, man-tinha contato com juristas e gran-des jornalistas da época; O quenunca foi é homem da noite, boê-mio. Mas sempre foi um homemcalado reservado. No campo daleitura passou pela fase da poesiae da literatura. Como é muito ob-' jetivp, depois se interessou por

problemas jurídicos primeiro, e po-líticos depois.

A ESCOLAConta que quando começou a

trabalhar não foi só por dilètan-tismo. "Precisava, não tínhamosdinheiro, tínhamos uma bonitacasa quase sem móveis".

Foi um período difícil, masmuito importante porque nos pre-parou. Vi a dureza da vida, isso meenrijeceu. "Quando abri o colégiomeu pai ficou encantado. Era nu-,ma casa ao lado da dele, na RuaGoulart que hoje é a Prado Jú-nior. Eu podia deixar meus filhoscom meus pais. Ia para os cursos,fundei o TATU — Teatro de Títe-res Unidos, e se meu pai não tives-se morrido, teríamos executado oplano dele: comprar um caminhãoe percorrer^praças e praias com oteátrinho.

Participando de todos os mo-vimentos de vanguarda do Brasil,D. Zoé relembra o quanto ela è Au-gusto Rodrigues sofreram. Duran-te anos ninguém acreditou em seutrabalho. Estabeleciam-se verda-deiras polêmicas por causa do de-senho livre. Entregar lápis e papelàs crianças e deixá-las sê desenvol-ver livremente, era um crime.Houve reação e oposição dos pro-fessores antigos até que cientistas,médicos, psicólogos, psiquiatras eprofessores1 começaram a se inte-ressàr pelo movimento.

Vê assim a entrada do maridopara a política, na década de 50:

Era um direito dele, poisprocurava o seu caminho como euprocurei o meu. Sempre tive umgrande respeito pela liberdade demeu companheiro. Nossas ativida-des continuaram paralelas, semnunca se misturarem. Jamais eleme pediu que eu fizesse de meuambiente de trabalho um centroeleitoreiro, jamais fui ao escritóriodele. Daí o respeito que D. HelenaAntipoff, que quando vinha ao Riose hospedava conosco, também ti-nha por ele. Quando fechei o cole-gio para ter meu terceiro filho fui

dirigir a Sociedade Pestalozzi. Fi-quei oito anos. Durante eles o Pá-dua só foi lá um domingo me apa-nhar para irmos a uma reunião deprofessores. Nunca entrou uma cé-dula de Chagas Freitas. Ele eraDeputado e nunca me pediu parainternar uma criança na institui-ção.

A ASSISTÊNCIA

Durante estes quatro anos co-mo mulher de Governador, D. Zoécontinuou com suas atividades naEscolinha de Arte, mesmo sem po-der dar tempo integral. Acha queo pessoal compreendeu seu tipo devida. Quando .não estava em pro-grama oficial reunia a família, nahora do jantar, ou seu pessoal detrabalho, tanto da Escolinha comoda Sobrearte. Tem uma secretária

Jacqueline Hime, uma amiga"que suaviza minha vida, fisca-

liza minha agenda". Procura nãosair na parte da manhã. Uma per-na quebrada no início do Governode seu marido impediu-a de sairdurante bastante tempo. Depoisassumiu a Barraca da Guanabarana Feira da Providência, por setratar de uma experiência queacha válida. "Uma escola aberta,ali tinha de tudo". Achou que nãodeveria abrir nenhuma obra so-ciai. "Obras boas existem, muitas,que precisam de apoio. Nada deabrir uma que ficasse ligada aomeu nome". Preferiu ' trabalharnas que oferecem um serviço efi-ciente no seu setor.

— No Banco da Providência,através da Feira, porque ele aten-de obras que vão ao encontro domeu pensamento sobre o que deveser a obra social, com respeito eliberdade para o ser humano, dan-do-lhe oportunidade de crescer.Paternalismo em assistência so-ciai já era. E concentrei minhaatenção no setor da educação, acriativa, abrangente, integrada.Mesmo tendo sido mulher de Go-vernador — já me desliguei, é nopassado mesmo — sempre man ti-ve essa função educativa que de-ve ser a de todos.

Houve momentos de puroprazer para uma pessoa que adora— e faz — jardinagem e gosta dedispor móveis, peças e objetos dearte numa residência. Ela fez osjardins — em patamares — desua casa do Rio e faz os da casade campo — "agora um poucoabandonados" — de Nogueira. En-tre esses momentos, então, men-ciona as reformas da casa da Gá-vea Pequena — ameaçada de ruirpor causa de um rio sob ela —cujos jardins está fazendo; a re-forma de Brocoió — "pequena,mas para deixar o local condignopara os novos habitantes"; e adescoberta e restauração de unigrande acervo de quadros de Lu-cilio de Albuquerque que desço-briu abandonados no porão doPalácio Guanabara e que pude-ram ser recuperados; e os arran-jos florais que fez para as poucasrecepções oficiais a Chefes de Es-tado visitantes. Além destas, or-ganiza uma recepção no final doano para receber ás senhoras dosSecretários e da sociedade, retri-buindo convites.

A SITUAÇÃO_

Mãe de Márcia, Ivan e Cláu-dio — o último solteiro — donaZoé acha que nesses quatros anosa vida familiar ficou um poucoprejudicada. "Eu mantive contatopermanente com meus filhos. Elenão pode, pois, a função é muitoabsorvente". Tem três netos:"Curto muito todos os momentosque posso. Em geral passamos osfins de semana juntos, em No-gueira."

Menciona os motivos de or-gulho: foi convidada para ser aPresidente de Honra da Escola deJardinagem que funciona em VilaIsabel, no antigo Jardim Zooló-gico e para ser presidente, tam-bém, da Associação dos Artesãosdo Brasil inteiro. E tem o de serpresidente da Sobrearte, que con-grega todas as escolinhas de artee pretende congregar também to-dos os que se interessam pela cria-tividade artística.

Em dezembro vai para a Eu-ropa: estudar em Paris, estagiarem Sèvres, ainda na França e emCardiff, na Inglaterra. Solicitaráum outro estágio na Holanda, porindicação de Tom Hudson. "Tudono campo da educação através daarte."

Vai ser também maneirade descansar. Nestes quatro anosnão pude quase estudar. Estoucom vontade muito grande de mededicar à ecologia. No trabalhoque vou fazer na Europa, aborda-rei esse setor, pois toda a criativi-dade está ligada à natureza. Oque é maravilhoso nos temposmodernos é você estar reformu-lando permanentemente. Nada éa última palavra, ninguém é de-tentor da verdade. A gente estásempre pesquisando, procurando.O professor é atualmente umagente de mutações, aquele quetem faro, que está prevendo a mu-dança. Essa atitude moderna é aatitude criadora. Ainda não aten-taram para os bens-dotados. O li-der o que é? Um bem-dotado, elesurge. Acho que a liderança temque ser preparada, dirigida não.Os tecnocratas já eram, tambémEstamos entrando em outra era.Estamos diante da perplexidadedos tecnocratas em face dos pro-blemas humanos. Vou repetir D.Helena Antipoff, que dizia: "Quebom que tudo caiu. Podemos co-meçar tudo de novo." Ela diziatambém: "Não conheço nem sis-tema, nem processo para tornaro homem mais inteligente. Masque o situacional modifica o ho-mem, modifica." Então, de repen-te você se vê diante de uma si-tuação em que é preciso reformu-lar tudo, reinventar tudo. Achoisso fabuloso.

Quanto ao papel da mulher,no caso de Chefe de Estado ou Go-vernadores, diz falando em tese:

Pretendo, gostaria que ca-da mulher de Governador e Chefede Estado futuros,,com tantos jo-vens aparecendo, seja cada vezmais dinâmica, que tenha suaprofissão. E' importante que asmulheres de políticos tenhamuma atitude não só de ajuda, masque representem a evolução damulher. Isso é importante para odesenvolvimento, para a compre-ensão, para a educação.

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JORNAL DO BRASIL

RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA21 DE NOVEMBRO DE 1974 de TurismoCaderno

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/i munici-palidade.deBenveréfilto) fica'tfin. jrente;ao Copitólio(embeixo),cuv: ,câpulatem verdee ouro dasminas doColorado,extraídopor ocasiãoda corridado ouroque severificounessa região

DENVER,

Colorado — Com umaregião montanhosa seis vezesmaior que a da Suíça e 300dias de sol por ano, mesmo comfrio, o Colorado vive hoje, com

o turismo, os dias de glória que antepas-sados de anos distantes fruiram de suasminas de prata e ouro, orgulho do Esta-do a dourar a cúpula do Capitólio esta-dual.

Temperatura amena todo .o tempo,raramente perduram mais que uns pou-cos dias o muito frio ou o muito calor.Só se recomenda cautela com a altitudee falta de umidade, que podem provocarum certo torpor, falta de ar e derramenasal.

Capital dos esportes de inverno nosEstados Unidos, .Denver — sede dasOlimpíadas de Inverno de 76, quando oColorado comemora seu 100.° aniversá-rio como Estado — reúne em suas Mon-tanhas Rochosas a paisagem sedutorade correntes dágua que se enleiam porentre a vegetação de pinheiros e alamos,nunca totalmente encoberta pela neve.

Além do esqui, pesca, caça (cervos ealces), corrida de automóveis e passeiosa cavalo, em locais distantes da capi-tal não mais que nove horas, Denver emsi oferece uma série de lugares a visitarque independem do guia ou grupo turís-tico, se assim for de desejo.

No Centro da cidade, o Capitólio,cóm seu marco à entrada Oeste — 1 mi-lha acima do nivel do mar —¦ e a Casada Moeda, onde se pode ver a produçãode moedas, grátis, de segunda a sexta-feira. A duas quadras do Capitólio, a his-tórica residência vitoriana de MollyBrown, cuja vida é um misto de ficção,

verdade e fantasia e cuja celebridade sedeve também ao fato de ter sobrevividoao naufrágio do Titanic.

O Museu de Cera, com suas figurasem tamanho natural, conta a descobertado ouro em Cherry Creek e desfila nagaleria de personalidades ocidentais osPresidentes americanos e gente famosadesde Colombo até os cosmonautas.

Parques há mais de 100 nos limitesda cidade, inclusive o Zoológico e o Jar-dim Botânico e, quanto à vida noturna,um sem-número de bares, boates e res-taurantes com cozinha internacional,decorados em estilo próprio garantemo divertimento à noite. O Benihana ofTokio, por exemplo, tem a maioria deseu interior construída com madeira ja-ponesa de 300 anos, enquanto no prin-cipal salão de jantar do Brown PalaceHotel rememora-se a Revolução Ameri-cana e a era napoleônica. No DenverHilton, uma cidade em miniatura, o Bef fBarron serve a melhor carne da cidadee no Lullubelle's dança-se "toda a noite.The Fort é uma réplica do Fort Bente oferece um menu divertido, que incluicarne de búfalo, e uma não menos di-vertida saudação de aniversário: o quese acende é um canhão. Quanto ao OYum Yum Tree reúne oito restaurantessob o mesmo teto: cozinha americana,chinesa, italiana, alemã, mexicana.

¦ Para as compras há os grandesshopping centers fora do centro da cí-dade, mas Larimer Square é o que podeexistir de sofisticado. Centro do comer-cio em 1860, situado no local onde oGeneral William Larimer, fundador deDenver, construiu seus alojamentos em1858, Larimer Square é todo um quartei-

rão de antigos edifícios restaurados, masguardando' o espirito dos primórdios dacidade: antiquários, restaurantes, bouti-que, lojas de utensílios domésticos dosmais requintados (e importados, inclu-sive do Brasil), desde uma tábua decortar carne até faqueiros de diferentesdésigns, lojas de velas, artesanato índioe dos paises asiáticos, artigos de espor-te, cristais.

As artes também têm seu destaqueem Denver e o Museu de Arte Moderna— o maior entre Kansas City e SanFrancisco — conta com coleções perma-nentes avaliadas em 10 milhões de dó-lares. Seus seis andares (uma nova ga-leria será aberta no sétimo) distribuema arte nativa da África, dos Mares doSul e dos índios americanos; pinturas eesculturas ocidentais (nas coleções per-manentes está incluída a série Miserere,de Rouault); a arte oriental; costumeso têxteis desde o século IV e uma varie-dade espantosa de kilts. .

Por fim, uma sugestão: a cidade en-cantada de Papai Noel, aos pés de PikesPeak (caminho de Colorado Springs),onde ele tem sua oficina de trabalho. Láestão também os gnomos e feiticeiras emsuas vestes coloridas e será fácil daruma volta no trem que Papai Noel ago- |Kra usa como substitutivo do trenó. imÊÊm

.Informações:Gray Line Sight — Seeing Companies,Associntfirt7 West 51st Street, New Yòrk, N. Y. 10019

ouGray Line of ColoradoSan Juan Tours, Inc. P.O. Box 2378Colorado Springs, Colorado 80901

Central City, um pouco do passadoUma hora de carro, se tanto,saindo de Denver e acompanhandoa trilha dos alamos — asmontanhas cobertas de pinheirose choupos, coloridas pelos váriosmatizes dos depósitos das minase os picos em neve — e eis-nosno cenário de um filme decowboy.Central City são apenas algumasruas em declive, sua famosaópera boje transformada emmuseu, a Prefeitura, o Tribunal,igrejas, um museu do ouro comtúnel de escavação onde se podeacompanhar o veio, lojas para oshopping, mas tudo com o cheiroe o gosto das cidades do antigof ar west americano.Cidade que se orgulha de ser omais antigo campo auríféronorte-americano do qual ainda seextrai o minério, embora pouco,

a história de Central City estámarcada pela corrida ao ouro, aarte, o escândalo. Visitantesilustres, a partir de meados doséculo passado, faziam de CentralCity parada obrigatória e TcllcrHouse, o mais famoso hotel dacidade, foi construídoespecialmente para abrigar oPresidente Grant e toda umaclientela cosmopolita, integradapor banqueiros, engenheiros deminas, investidores, etc.No folclore de Central City há doispersonagens principais: Baby Doe,que se casou com o Rei da Prata,Horacc Tabor, depois de muitosescândalos e em cerimôniaassistida pelo Presidente Arthur;uma mulher desconhecida cujorosto está ainda pintado noassoalho do bar de Tcller House.

A história envolve um bêbedo-artista, uma balada e umcaricaturista de jornal, autor dailustração final.Em Central City não deixe deandar no trem Colorado—Sputher,memória aos pioneiros queconstruíram a ferrovia nasmontanhas; visite os restaurantestípicos, onde a música do Far Westé sempre entremeada de ditospicantes e jocosos, e peça umacerveja Coors, uma das grandesindústrias de Denver. A loja develas The Candle Dipper ofereceuma atração extra para as .crianças. Há todo tipo e formatode vela de cera que a imaginação 'humana pode conceber,representando animais, as figurasdas histórias em quadrinhos e otipo característico da região, omineiro Old Hapless.

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O Museu de Arte Moderna deDenver reúne em seu acervo arte

asiática, européia e umaexcelente coleção de kilts

2 JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA,21 DE NOVEMBRO DE 1974

TurismoHOTELARIAO Bahia Othon Palncc

Hotel, a mais nova unidadedo Grupo Othon, já estáaceitando reservas a partirde l<> de janeiro, quandocomeça a funcionar em re-Rime de soft-opening. Paratratar dos detalhes da Inau-guração, oficialmente e mfevereiro, já se encontramem Salvador os Srs. ÁlvaroBezerra de Mello, diretor-executivo; Daniel C o r te z,superintendente de opera-çoes Regina Berardo, rela-ções-públlcas dos hotéisOthon.

No dia 8 do próximo mêsserá inaugurado of icialmen-te o Hotel Caxangá, em Te-resópolis. O empreendimen-to é da Associação Bene-ficente dos Servidores Pú-blicos, que visa atender nãosomente a seus associadosmas ao público em geral.Suas 16 suites (todas comcamas redondas) e apar-lamentos são decoradoscom motivos brasileiros emobiliados com geladeira,televisão, telefone, música ecalefação. As áreas comunssão servidas de duas pis-cinas (uma térmica), duasboates e restaurante, quefuncionará durante 24 ho-ras. Estacionamento pri-vativo para 100 carros.

O mais novo hotel Inter-continental é o Emir du Li-ban, em Beit-Edine, Líbano.O prédio do Hotel é um an-tigo palácio que serviu demoradia ao Emir Amin, noséculo XVIII localizado nocentro da vila de Deir El-Kamar, a uma hora do cen-tro de Beirute. Os trabalhosde restauração do edlficionão alteraram suas caracte-risticas, todas mantidas pa-ra conservar o esplendororiginal servindo comoponto de atração turística.Trata-se, entretanto, domenor estabelecimento daIntercontinental HotelsCorporation, embora sejaum dos mais luxuosos. Temapenas 24 quartos e suites:

Já estão sendo expedidosos convites para a inaugu-ração no Rio, do HotelAcapulco no dia 20 do pró-ximo mês. O Embaixador doMéxico, no Brasil, TorresLlanda, confirmou sua pre-sença para cortar a fita dainauguração.

Não será renovado ocontrato entre a Intercon-tinental Hotels Corporatione a Societé Hoteliere deTahara, para operação doHotel Tahara, em Papeete,Taiti e Polinésia Francesa.O contrato, conforme infor-mação de Paul Sheeline,presidente da Intercon-tinental, termina a 31 dedezembro e a partir dejaneiro de 1975 a SHT as-sume o controle do HotelContudo, tanto a Intercon-tinental como a PanAmerican continuarão as-socladas, em caráter infor-mal, à Societé Hoteliere deTahara.

RECIFE

— (Sucursal) —Pernambuco ofereoe mui-tas opções aos turistas.Para as férias de fim de

ano — e portanto em pleno vc-rão — o melhor é dar preferên-cia as praias, que somam 75 noEstado. Como a maioria destassão do tipo selvagem, o visltan-te pode utilizá-las apenas parapiquenlqucs. Mas há outras,Ideais para temporadas.

Uma destas é a praia deBoa Viagem, que se localiza bempróximo ao centro do Recife. E'a mais sofisticada do Estado etem uma dezena do hotéis, ai-guns dos quais com piscina, co-mo o Miramar e o Colonial, comdiárias que variam de CrS 135á CrS 400 (casal) e de CrS 100a Cr$ 350 (solteiro). As criançasgeralmente pagam a metade dosadultos.

Há outros de bom nivel, ecujos preços são mais acessi-veis. O Sea Vlew, o Galicia, oSaint-Malo e o 200 Milhas sãoalguns destes. A exceção doGalicia, as diárias cobradas porcasal não excedem a Cr$ 100.Quanto às de solteiro, variam deCrS 40 a Cr$ 90. Cada qual temuma média de 16 apartamentos.

DistantesPara o turista que deseja

muita calma, o ideal é procuraras praias distantes, pois em BoaViagem o clima é sempre de fes-ta durante o verão, e a praia vi-ve superlotada. Apenas três da-quelas têm hót&is cadastradospela Empresa de Turismo de Per-nambuco (Empetur). .

Tamandaré, São José da Co-roa Grande e Itamaracá são astrês áreas do litoral beneficia-das com hóteis. A primeira selocaliza no Município de RioFormoso — a 78 quilômetros doRecife — e possui o Hotel Ta-mandaré, cujas diárias variamde Cr$ 60 (solteiro) a Cr$ 100(casal). Este tem três aparta-mentos e 10 quartos.

Já em São José da CoroaGrande há o Praia Hotel, comnove apartamentos, todos comar condicionado. As diárias decasal custam Cr$ 180, incluindo

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Restaurante Simulo, Hettl Casa Grande

Onde sehospedarduranteas férias

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as três refeições. As reservasdeste podem ser feitas no Recife,através do telefone 20-3065.

E Itamacará — uma ilha si-tuada a 60 quilômetros do Recl-fe — constitui um dos recantosmais explorados pelos turistas.O hotel do Município é o Cara-vela, localizado na praia do Pi-lar, à beira-mar. E conta com35 apartamentos, e as diárias docasal variam de Cr$ 90 a CrS120. As reservas podem ser fel-tas no Recife, através dos tele-fones 22-2322 e 22-4071.

No interiorPara as pessoas que não gos-

tam multo de praia, ou prefe-rem lugares onde a temperatu-ra seja mais amena, há três op-ções: Fazenda Nova, Taquarl-tinga do Norte e Garanhuns.Das três, a última é a melhor. Acidade fica a 230 quilômetros doRecife, e conta com dois exce-lentes hotéis: o Tavares Correiae o Monte Sinai.

Ambos tem piscinas, salõespara jogos, sala de leitura, par-que de diversões para as crian-ças e as diárias incluem as trêsrefeições. Os preços para casalvariam de Cr$ 205 a Cr$ 220, esolteiro paga CrS 110. Depois decinco dias de hospedagem, o tu-rista conta com desconto de 10por cento, e de 20 por cento apósduas semanas.

Para quem está com a fa-milia, o ideal é alugar um dosmuitos bangalôs espalhados pe-Io terreno florido, do TavaresCorreia. Há casas com dois quar-tos (Cr$ 240 o casal) e com trêscompartlmentos (CrS 270). Valesalientar que nestes preços es-tão incluídas as três refeições.

Nos bangalôs as crianças dequatro a cinco anos pagam Cr$35; de seis a nove, CrS 45; e de10 a 14, Cr$ 55. Os descontossão idênticos aos dos hóteis. Oclima de Garanhuns é muitosaudável, e a cidade oferecemuitas atrações.

BucolismoQuem deseja umas férias

bucólicas, também pode escolherum lugar no Recife: Águas Fi-nas, que se situa em Aldeia, den-tro da área metropolitana daCapital. O recanto é afastado ecercado de árvores, com piscinanatural e açudes para recreação.

Águas Finas tem muitas ca-sas para alugar. Os preços sãoacessíveis: OrS 200 a semana,em residências com dois quar-tos, três camas, mesa, cadeiras,geladeira. Há também muitosarmadores de redes, que são uti-lizadas para descanso pelos nor-destinos.

Águas Finas fica no Quilo-metro 18 da PE-27 e tem um bom

HortfiiTvíigím restaurante.

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A beleza das cidades é um pouco do potencial turístico de Mato Grosso

Mato Grosso cria Turimatpara ser centro turístico

RESERVAS DE HOTÉISFINANCIAMENTO PARA SUAS

FÉRIAS E LUA DE MEL

ARAXA - MGGranda Hotal Araxi - Hldromlnas- O mais completo do Brasil emserviço termais do Brasil. Banhosde lamas. Gabarito intern. re-feições, salões de jogos, etc.

BELO HORIZONTE - MGSerrana Pala» Hotal —'. Central,aparts. c/ ar cond. e música, sul-tes, restaurante, cat. Intern. esta-cionamento.

CAXAMBU - MGHotel Glória - Categoria intern.Boate, salão de Jogos. Salão deconvenções. Piscina e quadra es-portivas. Play-ground.

OURO PRETO - MGGrandt Hottl Ouro Preto — Ar-quitetura moderna de Niemeyer.Garagem própria. Tels. em todosaparts. Suites. Restaurante "a Iacerto".

¦OCOS DE CALDAS - MGPalaee Hotel (hldromlnas) — Nocentro — Gabarito internacional,apts. de luxo e amplos salões dejogos — piscinas e restaurante dealto nível.

SÃO LOURENÇO - MGHotel Londres — Tradição e con-torto. Restaurantes, jogos e dl-versões. Salão p/ leitura e tele-.visão.

ANGRA DOS REIS - RJHotal do Frade — Praia particular,piscina, apts. c/ ar cond. restau.rantes • barcos p/ pesca e. pas-selos.

Hotel da Praia — Apartamentose bangalôs com ar condicionado.Praia particular, caça submarina,pesca. Bar e ótima cozinha.

CABO FRIO - RJLa Brito Hotel — Sol e calor"—apts. c/ ar condicionado — restau-rante praia — financiamento, Esta-cionamento.

FRIBURGO - RJHotal Buciky — No melo de par-que, c/ piscinas "play-ground",cavalos, charretes, jogos, alimen-tação de le.

AMPARO (Friburgo)Hotal Fatenda Jequltlbi - Fim-dc-semãr;a na fazenda, Campo deesporte — piscina — leite noestábuto e cachoeira.

ITACURUÇA - RJHotel Jasuanum — Numa ilha tro-picai, ond? o paraíso deixa deser apenas um sonho. Todas asacomode_ôcr. c/ vista p/ o mar.

ITATIAIA - RJHotal Simon — Dentro do ParqueNacional — Apts. de Ia. Restau-rante, pi-cina e sauna. Salõesaquecido.*.

CURITIBA - PRCüi.-<vclle Palaee Hotel — Aparts.c.' calnfeção central. Excelente co-zinha Internacional sala de confe-rências. Garagem própria. Músicaambiento.

Hotel Colonial - Apts. luxuosla-simos om estilo cclorval. Televisãoe ambiente climatizados. Suitesexecutivas. Restaurante c/ vistapanorâmica garagem.

FOZ DO IGUAÇU - PRSan Martin Hotel - Um excelente

. serviço para -quem vai conheceras maravilhosas cataratas. Aparts.c/ ar cond, Piscina e restaurante.

SALVADOR - BA '

Salvador Praia Hotel - Alto nivel— 1 suite presidencial — 9 suitesluxo e -154 apti. 2 salões p/- con-vonçfies, piscinas, garagem. Ar re-frlgerado central.

CAMPOS DO JORDÃO - SPGrando Hotel - Categoria Interna-cional — Apts. de luxo — piscina— restaurante de Ia. amplos salõeip/ convenções.

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DA FESTA DA UVA: UMA REALIDADE

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REPRESENTAÇÃO DEHOTÉIS E TURISMO LTDA.

RIO: R. México, 119 S/L -. Tels. 232-0676 «224-6089.Av. N. S, Copacabana, 1171 — Tel. ....247-6672 - Reg. Embratur 1S9/GB.

S. PAULO: Av. São Lula. 192 S/L 20 - Tels.2570065 - 257-3987 - Reg. Embratur 577/SP.

í. HORIZONTE: Av. Afonso P<ne, 74B S/L 3/4.Tel. 22-8942.

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O novo Parque de Exposições da Festa da Uva em Caxias do Sul é uma obra monumental. '

Dispondo de dois pavilhões para exposições abrangendo uma área de 28.000m2 e uma área deestacionamento de 7.000m2, o novo Parque da Festa da Uva já é uma realidade, e uma obra dignade um Centenário. O maior módulo do Parque, o Pavilhão n.° 2, de 17.000m2 já está praticamenteconcluído,, todo coberto com alumínio e plástico, e o fechamento lateral com estruturas metálicasmillt com aplicação de telhas de plástico e vidro, para se ter uma visão panorâmica da cidade, \kestão sendo colocadas. Nesse Pavilhão estarão situados os estandes para exposição de indústriasnacionais e estrangeiras, com uma área de 12.000m2, e que terão dos mais modernos e exigentesrecursos que obras dessa natureza dispõem no campo Internacional. Os expositores terão, além deágua, luz, esgotos, à sua disposição, luz indireta, que se refletirá na cobertura e cuia energia serádosada e protegida por disjuntores termo-magnétlcos localizados nas calhas, extensão de tomadatelefônica e música ambiente. Caxias do Sul colocará, ao dispor de expositores e visitantes umaFEIRA INTERNACIONAL.

Os visitantes terão, após percorrer esses 28.000m2 de exposição de produtos e máquinasdos mais variados tipos c procedências, a satisfação do descansar em um dos dois restaurantes, ondeem uma área de 1.072m2 será servida a típica comida da região italiana e os famosos vinhos quefizeram a riqueza e o prestígio dessa parte do Rio Grande do Sul.

Procure colocar seus produtos em exposição na Feira Internacional da Festa da Uva, em Caxiasdo Sul — Fevereiro e Março de" 1975.

A foto dá uma Idéia da grandiosidade do Parque de Exposições da Festa da Uva.

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1975 FESTIVO ÍIAJCER DE AOVO JfCUIÒFEVEREIRO-MARCO/CAXIAS DO SUL/RS J

Cabanâ'MantiqueiraYfifèÚm PARAOA...Ç&B0M60STO

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Telefone para 222-2316

e faça uma assinatura do

JORNAL DO BRASIL

Com a recente criação daEmpresa Mato-Grossense deTurismo — Turimat —Mato Grosso se prepara pa-ra ser um centro de turis-mo, e com grande possibili-dade' de sucesso, já que emseu vasto território encon-tram-se muitos pontos deatração, principalmente emsua fauna e flora, além delugares praticamente inex-piorados.

O Departamento de Tu-rismo do Estado acena comperspectivas vantajosas paraos investidores, tais comoincentivos para a constru-ção de hotéis de categoriainternacional, campings emotéis, numa infra-estrutura importante paraatrair qualquer tipo de tu-rista. A Turimat faz umconvite à iniciativa privadaatravés dos seguintes itens:construção do Hotel doPantanal, conjugado comum sistema de barcos cap-tando os turistas nas cida-des de Cuiabá, Cáceres, Co-rumbã e outras. O hoteldeverá ter categoria inter-nacional, capacidade para arealização de congressos eoutros certames e aparelha-mentos para a prática detodos os esportes aquáticos.

Rede de motéis àsmargens das estradas.

Reforço da rede hote-leira nas principais cidadesturísticas do Estado (Cuia-bá, Campo Grande, Corum-bá, Três Lagoas, Bela Vista,Ponta Porã, Chapada deGuimarães, Coxim, Barrado Garças, Alto Araguaia,Santo Antônio de Leverger,Várzea Grande e outras).

Exploração industrial eturística das fontes ter-mais: Jaciara, Barra doGarças, General Carneiro,Gruta-Azul e outras.

Instalações de cam-pings.

Ligação aérea, por avi-ões de pequeno porte, dascidades mato-grossenses.

Exploração turística doBuraco das Araras, entre<Bonito e Jardim.

A fim de transformar oturismo de Mato Grossonuma realidade, os empre-sários interessados em in-vestir na área contam comos incentivos federais e es-taduais. No plano federal,o Programa Nacional deE m p r eendimentos Turis-ticos oferece assistência naelaboração do projeto, nalocalização do empreen-dlmento, o financiamento eos incentivos fiscais. Idên-tico apoio é dado às obrasde ampliação de hotéis eserviços específicos. Osfinanciamentos são obtidosjunto à Empresa Brasileirade Turismo (Embratur),que mantém convênio comInstituições oficiais paraefeito de concessão definanciamentos dirigidos aempreendimentos turísticos.

No plano estadual, a re-dução de impostos e a ces-são de terrenos já beneficl-ados certamente são es-timulos mais que suficien-tes para qualquer empreen-dimento.

Dentro da P o 1 í t i c a es- Itadual de turismo foram ítraçados vários objetivos acurto, médio e longo prazos.As primeiras metas já fo-ram alcançadas com a cria-ção da Turimat em 8 de ou- |tubro deste ano, eleição deáreas prioritárias para açãoturística, atualização e ava-Ilação de dados levantadosde infra-estrutura turística.

A médio e longo prazos apolítica estadual de turismoprevê o fomento e instala-ções de motéis e hotéis àsmargens das rodoviasvitais; incentivo às ativi-dades folclóricas e artesã-nais; reconhecimento deuma área do Município deChapada de Guimarãescomo Reserva Turística;tombamento e classificaçãode monumentos históricos,artísticos, paisagísticos e re-llgiosos.

Conforme publicação doGoverno do Estado, MatoGrosso poderá tornar-sedentro em breve no maisnovo Eldorado do turismobrasileiro. Desde as cidadeshistóricas a o artesanatonativo, das onças e capiva-ra- às belíssimas cachoeirase às fontes de águas ter-mais, as potencialidades tu-risticas do Estado desper-tam agora a atenção inclu-sive de grupos estrangeiros.As opções de investimentossão as mais diversificadas.Em sua mais recente inicia-tiva, a equipe do ProjetoRotur, da Embratur, exami-nou a Gruta do Bonito, ouLago Azul, no Município deBonito, c o nsiderando-acomo algo de fantástico eque merece urgente apro-veitamento turístico.— Trata-se de uma gruta es-cavada na rocha, com umaprofundidade de 120 me-tros, cheia de água mag-

. nesiana e distante 18 quilo-metros do centro urbano.Um grupo italiano já mani-festou seu interesse em ex-piorar no local um grandee mpreendimento turístico.Uma outra gruta, a de N.Sa. das Graças, é tambématração em Bonito, ao qualse chega por avião ou porestradas de cascalho emboas condições de tráfego.

Pontes termais se encon-tram em diversas regiões deMato Grosso, sendo maisconhecida a de ÁguasQuentes, com suas piscinasnaturais, localizada a 89quilômetros de Cuiabá. Suaságuas, com temperaturasde 37° a 41°, vêm oferecendoresultados satisfatórios notratamento de doenças dapele, doenças nervosas ereumatismo.'

Em Cuiabá, duas grandesatrações para o visitante

são o marco geodésico daAmérica do Sul, na PraçaMoreira Cabral, e a igrejado Rosário de São Benedito,marco da fundação da cida-de, erguida no local onde osbandeirantes abandonarama caçada aos indios ao en-contrarem as primeiraspepitas de ouro.

Além de artigos indige- pnas, que podem ser vistos 3no Museu do índio, o ar-tesanato regional incluiprodutos que ainda não fo-ram descobertos pelos cole-cionadores dos grandes cen-tros.

As cidades de fronteira,como Ponta Porã e Corum-bá, têm a particularidadede permitir ao turista, atra-vessando uma simples pon-te ou avenida, encontrar-seem outro pais. Há o encon-tro com a natureza sei-vagem, com sua flora e suafauna exuberantes, com astribos nativas agrupadas nareserva indígena do Aripua-nã, seus costumes e sua ar-te.

De Cuiabá para o Sul,agora com a abertura daTra nspantaneira, abre-seao turismo a possibilidadede um contato direto coma imensa reserva biológicaque é o Pantanal. Ali se en-contra a maior e mais vari-ada concentração deanimais selvagens, desde asferozes onças e jaguatiricasàs pacíficas antas e capiva-ras e às divertidas — quaseextintas pela matança in-discriminada — ariranhas elontras que habitam rios elagos.

O cervo do Pantanal, omaior veado da América do,Sul, pode ser visto com fre-quència nos campos dasfazendas, pastando ou Iam-bendo sal entre os rebanhosbovinos. Nas terras ondenão se praticam caçadas,antas de dois metros dec o m p r imento, capivaras,pacas, coelhos e cutias re-produzem-se livremente nasproximidades dos córregos,rios e lagoas. Manadas deporcos selvagens e quei-xadas, de carne saborosa,tornam-se caça fértil emtoda região.

Os rios oferecem ao pes-cador grande quantidade evariedade de peixes, entreeles o pacu, dourado, ma-trlnchã, curimbatá, jaú, pi-abas, piraíbas, . traíras emesmo o pirarucu amazô-nico, além de jacarés e tar-tarugas, com os quais sepreparam excelentes pra-tos. Entre as avesdestacam-se as emas, sirie-mas, patos, perdizes, jacuse o' tuiuiú, de curioso vôo,que requer, tai como umavião, espaço para decola-gem e pouso.

A necessidade de controlede caça e pesca leva as au-toridades a estudarem, parabreve, a regulamentação desafaris para a exploraçãodesta potencialidade que co turismo em Mato Grosso. ,

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Turismo JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA,

21 DE NOVEMBRO DE 1974 3IIJA E VOLTA

A Itatiaia Turismo, tradicional empresaespecializada em reserva de hotéis, financia-mento de férias e excursões, está reorganizai!-do seus escritórios em São Paulo. Recente-mente foi Inaugurado mais um novo serviço:a preparação, em todos os detalhes, de con-gressos e convenções para qualquer tipo deentidade. Alguns já estão marcados para mea-dos do próximo ano na Guanabara. A Itatiaiase incumbirá do aluguel do local do evento,transporte, hospedagem e programação so-alai e turística. Além disso, a empresa oferecea possibilidade do financiamento até o mãxl-mo de 10 meses do total da despesa.

O Grupo Universitário Wizo, do Rio de Ja-neiro, está promovendo um concurso parauniversitários e pré-unlversltárlos, tendo co-mo prêmio uma viagem a Israel. O tema, Por-que uma Viagem a Israel, deverá ter um mi-liimo de cinco e um máximo de 15 páginas.Os trabalhos deverão ser entregues até o dia15 de dezembro na Praia do Flamengo, 278/92,de segunda a sexta-feira, no horário de 9 às12 horas e das 14 às 17 horas, onde os inte-ressados poderão obter publicações, folhetose material variado para pesquisa.

Já entrou em funcionamento o serviço re-guiar, diário, de ônibus direto até Buenos Ai-res com saídas do Rio e São Paulo. O serviçoé feito pelas empresas Expresso Americano eGeneral Urquiza e os . ônibus são equipadoscom 30 poltronas, toíllete, bar e rodomoça.Maiores informações na Av. Rio Branco, 156,s/ 522, telefone 222-5850, ou no guichê 82 daRodoviária Novo Rio. Saidas do Rio às 14h30m.

Com base no movimento de entrada deturistas estrangeiros no Brasil no período de1967 a 1973, a Embratur espera que até 1979haja um ingresso de divisas da ordem de 3milhões e 118 mil dólares no país (cerca deCrS 22,4 milhões). Isto se considerar os gastosdo visitante estrangeiro num periodo equlva-lente a 10 dias.

No inicio da década de 50 foi registradoum movimento de 2,5 milhões de viajantesinternacionais no Brasil, sendo que este nú-mero se elevou a 21 milhões em 1973. No quese refere ao turismo interno, estima-se quetenha movimentado no ano passado cerca de7 milhões de pessoas. Estes números foramdivulgados pelo Banco do Nordeste do Brasil,que aponta ainda São Paulo e Rio de Janeirocomo um mercado potencial de cerca de 5milhões de pessoas aptas a fazer turismo nopais. Destas, 140 mil deverão visitar o Nor-deste, bastando para isto lançar uma boapublicidade sobre as principais cidades da re-gião.

Imperial Turismo e Carmem Mendes Via-na estão promovendo uma nova excursão pelaEuropa com saida no dia 18 de janeiro e re-torno em 2 de março. No roteiro de 48 dias,Marrocos, Espanha, Inglaterra, França, Bél-gica, Holanda, Suíça, Alemanha, Áustria eItália. No preço aproximado, por pessoa, deCr$ 17 mil e 300 incluem-se passagens, hospe-dagem em hotéis de primeira categoria (pa-drão intercontinental), pensão completa, ex-ceto em Londres, Paris e Roma. Informaçõesna agência ou pelo telefone 236-5015.

A Embratur já iniciou, junto aos agentesda ASTA, a promoção e comercialização donosso turismo através de planos de excursõesdestinados, em sua maioria, ao turista norte-americano. Tal promoção tem em vista o Con-gresso Mundial da ASTA, que se realizará noRio de Janeiro em outubro do próximo ano.

A Companhia de Navegação do São Fran-cisco informa os dias de-saida e os horáriosdas gaiolas que fazem o percurso, de Piraporaa Juazeiro. Os navios saem nos dias 10 e 25,ou 18 e 28 às 9 e 5 horas respectivamente. Aduração da viagem é de seis ou 10 dias e ospreços são os seguintes: Cr$ 1 mil 296 (por pes-soa, com banheiro coletivo); Cr$ 2 mil 592 (ca-marote, casal com banheiro privativo) e CrS 3mil 780 (apartamento, casal com banheiroprivativo). Quem for de carro paga os se-guintes fretes: Cr§ 162 (Volks, Gordini); Cr$270 (Rural, Corcel, Opala, Kombi e Vemague-te) e CrS 378 (Veraneio, Galaxie e Dodge).Informações mais detalhadas na Rua SantaLuzia, 799, 15.°, telefone 221-3036.

Exprinter tem saida para Bariloche todasas quintas-feiras, numa excursão de 12 dias.No roteiro, Buenos Aires e Bariloche. Preçopor pessoa, Cr§ 4 mil. África em 20 dias é ou-'tra excursão com saida em 8 de janeiro visi-tando Johannesburg, Cidade do Cabo, Dur-ban, Lourenço Marques, Beira e Luanda. In-formações na agência.

Disneyworld é o grande programa dasférias de janeiro. São vários os programas e

, os roteiros. Irmãos Cupello tem saida em 11de. janeiro em programas de 11 e 15 dias vi-sitando Miami, Orlando, Los Angeles, Orlan-do, e, opcional, Nova Iorque. O preço variaem torno de Cr$ 7 mil e CrS 9 mil, até 12 anos' incompletos. Estão incluídas as despesas compassagens, traslados, hospedagem (não Incluias refeições), entradas para todas as atra-ções programadas e assistência de guias fa-lando português. Qualquer agência, de via-gens tem pronto este tipo de programa, jáque as férias estão próximas e com elas omaior movimento do setor.

EmbarqueConfirmado para janeiro no Palácio de

Convenções do Parque Anhembi, em São Pau-Io, o I Seminário Internacional, I Congresso

¦ Brasileiro e III Congresso Paulista de Orto-dontia. • A Federação Internacional dosAlbergues da Juventude acaba de abrir, no Rio,mais um albergue que está .funcionando numantigo casarão do bairro da Glória. A Fe-deração tem albergues espalhados por todo omundo cobrando uma diária que não ultrapas-sa um dólar. Informações no Brasil à PraçaAna Amélia, 9, SP andar. : • Intermares Tu-rismo com saidas diárias para Bariloche numtotal de 10 dias. Preço por pessoa Cr$ 3 mil 600.

Urbi et Orbi tem excursão para Chile, Ar-¦yentina, Uruguai e Paraguai com duração de30 dias. Saídas em 8 de janeiro, 4 de fevereiroe 2 de março. Preço por pessoa Cr$ 4 mil 330.

Select Portugal 75 ê o titulo da publicaçãodo Manual do Turismo Português que deveráser distribuído no mercado externo numa for-ma de promover o turismo do pais. • Maisde 4 milhões de turistas foi o saldo de 1973' para Portugal, num aumento de 4% em rela-ção ao ano anterior.

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O convento de N. S:a dos Anjos, a tradicional Feira do Cais, em tudo o mesmo oucolismo da vela na paisagem de Penedo

Penedo conta a históriado barroco no Nordeste

UMA

cias cidades coloniais incluídas noPlano de Recuperação das CidadesHistóricas do Nordeste, Penedo, emAlagoas, tem cm sua história e monu-

mentos tombados a maior atração turística. Acidade, que se orgulha de ser chamada dePrincesa do São Francisco, já começa agora aser conhecida como a Ouro Preto do Nordeste,titulo bastante honroso considerando-se a be-leza e a fama da cidade colonial mineira.

Distante apenas 179 quilômetros da Capi-tal, Penedo tem fácil acesso não somente pelarodovia — a BR-101 — como também de aviãoou de barco através de Própria ou Neápolis,no Estado de Sergipe. Não tendo unia infra-estrutura turística grandemente organizadacomo outras cidades históricas, Penedo talvezpor isso mesmo consiga manter o clima detranqüilidade que já perderam as cidades comum turismo muito desenvolvido caracterizadaspor locais de visitação pública congestionados,preços elevados e clima excessivamente cos-mopolita.

Lá a feira típica do Nordeste ainda existeem suas características mais marcantes: umpouco de tudo é vendido, desde, material parapesca, roupas e objetos artésanais. E, comoem Caruaru, a feira é uma atração à parte navisita à cidade.

Um pouco do Brasil-Colónia às margensdo São Francisco. Isso é Penedo, que surgiude um núcleo fundado em 1535 no baixo cursodo rio para a defesa do extremo Sul da Capi-tania de Pernambuco. Hoje a cidade se moder-nizou, mas as velhas igrejas e sobrados sãoainda o testemunho do passado. Entre as atra-ções estão o convento de São Francisco e aigreja de Nossa Senhora dos Anjos, que for-mam um só conjunto arquitetônico. A igrejacomeçou a ser construída em 1660 e o conven-to 12 anos mais tarde. Na entrada do conven-to vê-se um altar estilo D. João V e o forro daigreja tem características barrocas da autoriade Libório Lasdro Leal.

Na igreja de São Gonçalo Garcia existe amais antiga imagem de Penedo chamadaEcce Homo. A construção da igreja foi inicia-da em 1758, mas as torres já são do século XIX.Outra obra marcante na cidade e de históriacuriosa é o Oratório dos Condenados. Trata-sede uma pequena peça de alvenaria situadajunto à praça principal, ao lado da Matriz. Ai,os condenados passavam sua última noite an-tes de serem sacrificados em praça pública.Ainda existem outras visitas obrigatórias nacidade: a Casa da Aposentadoria, construídaem 1782, o sobrado onde se hospedou Dom Pe-dro II e o Teatro Sete de Setembro, primeira

casa de espetáculos construída em lodo o Es-tado.

Os problemas das cidades históricas sãolamentavelmente- parecidos: um pouco deabandono, falta de verbas para restauraçãodos monumentos, depredação do rico acervo.Como na maioria das cidades históricas detodo o Brasil, as grandes relíquias das igrejasde Penedo foram compradas a preço vil porcolecionadores ou mesmo roubadas por ladrõesque vivem do comércio de obras de arte. Dealgum tempo para cá, porém, o controle e avigilância aumentaram para evitar novosfurtos.

Ao contrário de algumas cidades históri-cas que pararam no tempo, Penedo tem ativi-dades econômicas diversificadas que a tornamuma pequena cidade — cerca de 20 mil habi-tantes — ativa. A pesca é muito intensa, a pe-cuária (bovinos) é uma atividade importantee a agricultura compreende o cultivo de arroz,feijão, mandioca, milho e cana-de-açúcar. Tudoisso faz de Penedo o centro comercial de maiormovimento de toda a região do baixo SãoFrancisco. Ela é a xinica cidade do interior doEstado que possui hotel de segunda categoria:o Hotel São Francisco. Restaurantes com co-midas típicas do Nordeste também podem serencontrados: o cardápio é variado e apetitoso.

JORNAL DE VIAGEMSEU FIM DE SEMANA ESTÁ AQUI

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As famosas cabaninhai ajardinadas, suites • apartamentos do Ca-banas Veraneio ficam a apenas 70 metrrj das anuas verdes e limpasda praia da Barra, em Cabo Frio. As crlançís brincam soltas pela ruasem transite, cm meio a brisa conslanle que soora. O Cabanás Veraneio(foto) tem lambem um ótimo restaurante. No Rio, ledas as informaçõessao obtislts pelo telefonei 247-9521.

ILHA DOS AMORESEssa ilha é .um dos locais maisprocurados para fotos do lindls-simo Parque das Águas de São lou-renço. Ela está situada no meio doimenso lago de 90 mil metros qua*drados, sendo atingida por barcos,pedalinhos e lanchas que são alugo*das pelo tempo que se quer. A Ilhatem grandes árvores, um mini-ioolò-gko e serve para uma boa pesca*ria, E' mais um atrativo da gostosacidadezinha do sul de Minas quetem um hotel (Primu.) de primeirfs*sima categoria, lá, pedir sempreos apartamentos que dão vista espe-tacular para o Parque, No Rio, o te*lefone é 292-9174.

SIMPÁTICACochociro do Itapemirim é uma des*sas cidades simpáticas à distancia.Citada por poetas, lembrada cm can*ções, é a torra de Roberto Carlos ede tanta gente conhecida. O rio Ita*pemirlm que a corta e o espelho datranqüilidade da gente boa do lugar.Por isso, Cachoeiro recebe sempremuitos visitantes. Lá, há um bom »tradicional hotel para ficar: o Itabi*ra, da família Carone, que tem apar*lamentos confortáveis e um bom ros*taurante, que i ponto de encontrode gente destacada da cidade.

DUAS DICASPara quem está procurando um tu*qor b-.m, escendido e pertinho doRio lá vão duas excelentes dicas:Mendes, a hora e meia e Vassouras12 quilômetros adiante. Essas loca-lldades fluminenses têm magníficoclima o aquele sabor gostoso de ro*ça, além de possuírem velhos casa*rões e igrejas do 8rasil*colônÍa. Vas*souras tem muita coisa tombada pe*Io Patrimônio Histórico. Os hotéisde Mendes e Vassouras exibemaquele ar pacato, simples e con vi-datlvo, além de oferecerem confor*to até surpreendente. O Cnluje, emMendes, tem campo de futebol, pis-cina, sauna, p1ay*ground, bons apar-tamentos, excelente comida, butiquede artesanato, etc. Em Vassouras,o Mara é um bonito casarão colonialcom duas piscinas, sauna e comida

excelente (sábado e domingo hámesa de frios com 54 pratos). Outraboa indicação em Vassouras é oSanta Amália com piscina, play-grouhd, um' imenso pomar e jardins,redes, cavalos para alugar etc. Emíocos, a comida é sempre ponto ai*to, e as diárias variam de T40 a180 cruteiros para casal. Maiores in-formações podem ser obtidas com aItatiaia Turismo (tels.: 231-2418 e231-3751) que, inclusive, financia tu*ti\» cm >té dez meses.

CONFIRMAÇÃOLeitores perguntam se o preço dadiária para casal em apartamento noHotel Mirante do Poeta, em Rio dasOstras, é mesmo de 60 cruzeiros. Adiária é essa, pois o hotel dosSchmidt está em promoção- especialaté dezembro. O Mirante fica a 90metros da praia de águas mansas,que é um descanso para os olnoscom suas bonitas casas' à beira-mar.O hotel tem um bom restaurante esuites com bonita vista. Rio das Os-trai fica a 20 minutos de Cabo Frio,No Rio, podem ser feitas as reservaspelos telefones: 243-0881 e 243-95S2.

RECEITANo sábado, acorde a turma às cincoda matina e às dez empurro as cri*ancas numa das mais bonitas pisei-nas de água mineral do pais, emCaxambu. Depois, conhega o bonitoParque, tome um pouquinho de águade fonte {não misture) e volte parao Hotel Glória para provar a «xtra-ordinária categoria da sua cozinhainternacional. A tarde, fique no ho-tel que tem piscinas, play-ground,quadra de esporte, balneário com-ploto, salões de beleza etc. A noite,uma voltinha pola cidade e um ei*neminha ou o biriba nb hotel. Nodomingo, vá a Baepcndi, 5. Tomedas Letras (há muita coisa para vererri Caxambu). Depois, um morgu-h'nha antes do almoço, a sestinha

e às três se despeça do Sr. Joaquimpara chegar antes das oito em casa.

DE COSTASPára-choque de fenemè da Guana-bara comunica: "Velho, desculpe seeu tô de costas".

FORNO E LENHAHá muitas pessoas que ainda nãoprovaram comida feita em forno alenha. Outras já esqueceram do gos-tinho delicioso e todo especial dela.Quem gostou da idéia, podo ir aoHotel Fazenda Javari, em Miguel Pe-reira, que segundo seu dono, Or.Antônio Fernandes, "tem gás paracasos de emergência". O hotel ofe-rece sete a oito pratos por refeição,tem quartos e, apartamentos simples,piscinas de água tratada e corrente,ducha natural, cavalos para alugar,redes etc. O, hotel fica à beira deum lago sensacional. Os preços sãobem razoáveis. No Rio, os telefonessão: 232-7959 e 234-7154.

IMPRESSIONANTESe você quiser sa emocionar umpouquinho siga a receita: pegue aDutra até o quilômetro 155 e dobreà direita em direção ao Parque Na-cional de Itatiaia. Para entrar, pa-gue CrS 3,00 por pessoa maior de10 anos e diga adeus ao mundo dos39,2 graus. Daí em diante, é só oronco do motor misturado às vozesda floresta virgem. Impressionante.Pare, apure bem os ouvidos e con-tcmple lá embaixo a paisagem. Con-titiue a subir para chegar a. 950 me-tros de altitude, onde vários chalésrústicos e um pavilhão central, queé o ótimo restaurante, formam oRepouso Itatiaia. A sauna e a pis-cina ficam perto, Fique dois dias na-quele silêncio envolvente e volte ou-tro. No Rio, maiores informações sãodadas pelo tel.: 24o-3675.

MÁRMORE ROSAUm dos mais bonitos postais brasi-leitos é a praia de Marataíses, noEspírito Santo, com uma pequenaigreja encravada nas areias. Mira*taíses teve hotéis e casas de vera*neio superlotadas noste fim de se-mana. Lá, só há um hotel em frenteao mar. É o Praia que está termi-nando suas obras de ampliação e queoferece conforto ao hóspede. Osseus banheiros são em mármore ro*sa (uma raridade) e um casal emquarto paga Cr$ 100,00 de diáriacompleta.

TURISMO INTERNOSegundo um de seus donos, JoséLeonel, o Hotel Fazenda Villa-Forte,de Engenheiro Passos, teve um ex-celente segundo semestre, principal-mente nos fins de semana, quandonunca menos de 50 pessoas estive-ram no imenso hotel do quilômetro167 da Dutra. £ prova de que o bra-silelro está começando a acordarpaia o turismo interno e a prestigiaros bons hotéis. Pesquisa da, adrríl-nistração do Villa-Forte revela iam-bom que grande parte dos hóspedeschegou por intermédio do JORNALDE VIAGEM. O Villa-Forte ainda es-tá com uma tabela muito econômicae atende no Rio pelo telefone ...264-9890, após às 17h30m.

DO RIO ACabo Frio —* lh45mRio das Ostr.-s - 2hC. de Itapemirim — 4h15mMarataises - 4h30mBarão de Javari — lh!5mItatiaia - 2h30mEng. Passos - 2h30mSão Louronco — 4hCaxambu — 4h15mNúmeros atualizados, pelo cam.í*nho mais curto, desde a Rodo*viária Novo Rio. Sem correr.

Publicações nosta coluna:Tels: 222-7573

NAVEGAR COMEÇACOM "C„ I I

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SABENDO USARNÃO VAI FALTAR.CAMPANHA NACIONAL DE RACIONALIZAÇÃO DO USO DE ENERGIA

Vale a penaconhecerGoiás Velha

Goiânia (Co rrespon-dente) — A 322 quilômetrosde Brasília, num percursoque de carro pode ser per-corrido, sem pressa, em 3horas e 30 minutos, esto acidade de Goiás, antigacapital do Estado, que ofn-rece inúmeras atrações tu-ristlcas,

Fundada há dois séculose meio por Bartolomeu Bue-no, o filho, a cidade conser-va muitas tradições nassuas igrejas de estilo barro-co e casas do rnais legítimoaspecto colonial. A antigacapital, tratada com cari-nho pelos seus habitantes,luta agora para instituir,em caráter permanente,uma semana de artes no es-tilo do que ie realiza emOuro Preto.

Aspecto colonialToda a cidade de Goiás,

hoje com pouco mais de 10mil habitantes, conserva ostraços do seu periodo colo-nial, onde se destacam ascentenas de metros de mu-ros de pedras construídos porescravos e onde igualmenteganham relevo as igrejascoloniais com decoraçãobarroca e os velhos e tra-dicionais m useus conser-vando muito do hábito cdos costumes dessa cidadesecular.

Logo à entrada, afastadaoito quilômetros do centroda cidade, encontra-se aigreja do Areia, cercada demorros de onde se obtémmagnífica vista dos murosde pedras construídos pelosescravos. Mais à frente háos resquícios da serra Dou-rada. um monumento turis-tico destruído por uma açãode vândalos, à base depesada carga de dinamite.Não foi possível a restaura-ção do monumento, que secaracteriza por uma imensapedra, de forma irregular,com cerca de 35 toneladasde peso, sustentada por ou-tra pedra menor, de poucomais de uma tonelada depeso- Em homenagem a es-se monumento, o Governodo Estado deu o nome deSerra Dourada ao estádiode futebol que constrói emGoiânia.

ServiçosA cidade de Goiás é ser-

vida por três pensões deboa qualidade e dois hotéis,um deles administrado pelaPrefeitura municipal. A diá-ria, incluída refeição com-pleta (café da manhã, ai-moço c jantar), custa emmédia CrS 50,00 por pessoa.Não há luxo, a comida écaseira, mas pode-se comeruma série de pratos típicos,dentre eles empadões e ar-rpz com pequi. As sobre-mesas têm sempre as frutastípicas e doces caseiros, des-tacando-se o de caju, aprincipal fruta da região.Há ainda cerca de três res-taurantes que servem pra-tos variados, à escolha dofreguês.

A cidade é servida porboa estrutura de telecomu-nicações, falando com ra-pidez e eficiência com todasas cidades brasileiras quedispõem do serviço telefòni-co interurbano. Há razoávelcampo de pouso para aviõesmédios, e linhas normais deônibus ligando a cidadecom Goiânia. A grandeatração da velha Capital éa comemoração da SemanaSanta, que normalmente re-ú* 2 mais de 10 mil pessoasde pontos diferentes deGoiás e também de outrosEstados. Todas as pas-sagens da paixão e mortede Cristo são encenadas aovivo nas vias públicas, emnotáveis trabalhos dos gru-pos de arte da OrganizaçãoVilaboense de Artes e Tra-dições.

Atrações

Dentre as principais atra-ções estão as igrejas sceula-res, a do Rosário, Boa Mor-te, Santa Bárbara, Areia eSão Francisco. Há ainda oMuseu da Boa Morte, com36 das principais obras deVeiga Valle, um grande ar-tista goiano do século pas-sado, especialista em obrasbarrocas; e o Museu dasBandeiras, que tem em seuacervo bandeiras com maisde 150 anos de existência.

As principais figuras dacidade são a doceira CoraCoralina, que impressiona atodos com a sua lucidez ecom a sua capacidade inte-lectual, improvisando versos

.e outras manifestações;Goiandira do Couto, queproduz quadros fantásticoscom as areias coloridas daserra Dourada; e OctoMarques, um desenhistaque se especializou em éter-nizar a nanquiin as pai-sagens principais da tra-dicional cidade.

JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA,21 DE NOVEMBRO DE 1974 Turismo

üfk.campina «luto do brasil

MEMMO DA KDEKAÇÃO INTERNACIONAtK CAMPINO t CAÜAVANINO

NOTIClARip.OFICIAL ,..

(,al(l;is olivasO Caraplng Clube do Brasil adquiriu emoutubro uma área em Caldas Novas, Goiás,

para a instalação do segundo camping na-quele Estado. A área foi adquirida à vista emede 48400 metros quadrados, distando qua-tro quilômetros do centro da cidade de Cal-das Novas e três quilômetros da Lagoa Quen-te. O terreno já foi todo arado e está agorasendo preparado para receber 300 mudas desibipuruna e outras de ipê-branco. Em segui-da, será colocada cerca em todo o perímetrodo terreno, paralelamente ao plantio de gra-ma e inicio das obras de Infra-estrutura.

O Camping Clube do Brasil tem contadocom a colaboração de um dos seus sócios cmGoiânia, engenheiro Mário Azevedo, que hámulto tempo vem incentivando o Clube naabertura do seu segundo camping em Goiás,já que o primeiro está implantado em Itiqui-ra, nas proximidades de Brasília.

Talão de pernoitesEncontra-se à venda, na secretaria doCamping Clube do Brasil, em todos os Depar-tamentos Regionais e ainda pelo reembolso

postal o bloco com 50 talões de pernoites. Aaquisição desse bloco permite ao campistadesconto de 10% sobre o valor do pernoite e,após sua aquisição, não há prazo-limite parasua utilização. O preço é de Cr$ 315,00. Outravantagem do bloco de talões é a de permitirque os associados deixem de levar grandesquantias em dinheiro para os acampamentos,evitando assim gastos desnecessários.

Salto GrandeProsseguem em ritmo acelerado as obrasdo camping de Salto Grande, no Estado deSão Paulo, na divisa com o Paraná e próximoà cidade de Ourinhos. A área, que mede 17mil m2, fica às margens • da barragem dasCentrais Elétricas de São Paulo (Usina Pro-fessor Lucas Nogueira Garcez). O Prefeito dacidade, Sr. Virgílio Alexandre Guerra, acre-dita que as obras estejam concluídas antesdo final do ano. Salto Grande, para quemvem do Rio e de São Paulo (Capital) temcomo' acesso principal a Rodovia CasteloBranco. A data prevista para a inauguração

c 27 de dezembro — quando se comemora oaniversário da cidade de Salto Grande.

DocumentaçãoCom a chegada do verão, época em quegrande parte do quadro social faz uso doscampings, a secretaria do CCB torna a lem-brar a necessidade de cada associado estarcom a documentação em dia para a utiliza-

ção dos acampamentos da rede nacional. As-sim, as carteiras provisórias e carnes de paga-mento somente têm validade até 60 dias apóso pagamento da última parcela, devendo oassociado providenciar o documento definiti-vo, mediante a apresentação de dois retratos3 x 4 do titular e um de.cada dependente(comprovação através da certidão de nasci-mento ou outro documento legal). A taxa deserviço é de Cr$ 3,00 por documento solicitado.

Já os sócios que estiverem, com seus ti-tulos em pagamento deverão apresentar, nasportarias dos campings, todos os comprovan-tes de pagamento das parcelas vencidas pa-ra que tenham direito ao uso dos campings.A quitação de uma parcela intermediária nãocomprova o pagamento das parcelas anterlo-res, motivo pelo qual os guardas-camping es-tão instruídos para efetuarem a cobrança dasparcelas que estejam vencidas, isto é, sem pa-gamento comprovado pela apresentação dosrecibos correspondentes.

Título de propriedadeEm dezembro próximo, deverá ser lançado

a série C de títulos de propriedade do Cam-ping Clube do Brasil, ao preço de Cr$ 2 250,00— entrada de Cr§ 150,00, cinco prestações deCr$ 150,00 e 10 prestações de Cr$ 135,00. Nospróximos dias ainda serão encontrados títu-los da série atual no valor de Cr$ 1750,00,que serão retirados de circulação, tão logo se-ja lançada a nova série.

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Cidadão BeneméritoO arquiteto Ricardo Menéscal, presidente

do Camping Clube do Brasil, recebeu o títulode Cidadão Benemérito do Estado da Guana-bara, que lhe foi entregue mês passado pelopresidente da Assembléia Legislativa do Es-tado, Deputado. Levi Neves. O título foi con-ferido ao presidente do CCB por suas ativida-des promocionais como arquiteto e professorda Universidade Federal do Rio de Janeiro,bem como pela colaboração prestada ao de-senvolvimento do turismo interno, através daimplantação <e divulgação do campismo noBrasil.

MEM8RO DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL OE CAMPINO [ CAIAVANINGDcpto. da Uu.mib.ird — Sacrttirit; Av. Rio Brinca, 115/713 — Tel. 252-544*Depta. de Sáo Paulo - Satralarla; lua 24 di Maio, 35/1504 - Tal. 37-MJIlii.pl.). do Parani — Sacrararlai Rua Ermolino da Laia, 13/71 — Tal. 23-9145Dcpto. do Brasília - Sarr.Urii: Ed». Marhfala, s/1214 — Tal. 3J-4Í61Deptc. da Baliia — S.cralaria: Rua Pwtuial, 17/101 - Tal, 2-0442

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Alem de bonito, o camping de Itiquira tem todo o conforto e íima piscina de água mineral

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Em Brasília, ponto final, há muito para ver

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Rio a Brasília — com idapor Ouro Preto c volta porSão Paulo, o que permitiráconhecer as águas quentesda Posada do Rio Quente,em Goiás — é um dos bonsroteiros para quem não co-nheco a Capital federal, oacervo histórico e artísticoide Minas Gerais ou nuncaImaginou tomar banho nuvnrio de águas quentes.

O camping de Itiquliia, a60 km de Brasília, é o maisa Oeste da rede do Cam-plng Clube do Brasil, juntoao famoso salto de Itiquiraa maior queda dágua dopais, com 158 m de alturae a rios encachoeirados,possui ainda piscina deágua mineral e tanto par-tindo do Rio como Ide SãoPaulo há campings inter-meüiiários para tornar a vi-agem mais variada e menoscansativa.

Pelo RioA atual BR—040 é a ro-

dovia que se deve seguir pa-ra alcançar Brasília. Deacordo com as marcaçõesde quilometragem da estra-da, a viagem pode ser dtvi-Idiida em três trechos, O pri-meiro, feito pela antigadenominação de BR—135,tem seu inicio na altura doTrevo das Missões, junto àAvenida Brasil e terminano contorno de Belo Horl-zonte, após terem sido per-corridos 444 km. Nesse prl-meiro trecho atinge-se oacesso para Petrópolis pas-sando-se também em TrêsRios e em Juiz de Fora.Prossegulndo, vem SantosDumont, no tón 239, Bar-bacena, no 287, ConselheiroLafaiete, no 359, e Congo-nhas do Campo, no km 377.

Da entrada de acesso pa-ra Congonhas do Campo,rddando-se mais 44 km clie-ga-se à estrada para OuroPreto, à direita. E' hora doprimeiro acampamento quenão deve se limitar, paraquem não conhece OuroPreto, a um simples pernoi-te. A cidade é um verdadei-ro museu histórico e, ,iun-tamente com outras comoTiradentes. Sabará, Maria-na, Congonhas do Campo,Santos Dumont, mereceser visitada devido ao acer-vo histórico ligado ao ciclodo ouro e à InconfidênciaMineira, e artístico, ondepontificam as obras do Alei-jadinho.

Do entroncamento até aoCamping MG-1 são 64 km.Esse acampamento possuitodas as comodidades pa-dronlzadas dos demais darede nacional do CCB. Picaa dois quilômetros do peri-metro urbano, com vistaparcial da cidade e do. seuvelho casario, igrejas e la-deiras íngremes.

BrasíliaA viagem prossegue com

o retorno à BR-040. Da en-irada para Ouro Preto atéo contorno de Belo Horizon-te são 24 km. Essa estradade contorno da Capitalmineira tem 10,5 km de ex-tensão. Sendo assim, osegundo trecho a ser per-corrido abramge do Km 455,onde se Inicia a marcaçãode uma nova quilometía-gem, até o acesso a Curvelo,distante dali 111 km.

Já no segundo trecho,percorridos 62 km encontra-se o acesso a Sete Lagoas;no Km 89 vem a entradapara Cordisburgo, que deveser utilizada caso se desejeconhecer a famosa gruta deMaquine, dali distante setequilômetros e onde se podeinclusive pernoitar arman-do a barraca nas proxlml-dades, depois de ter rodado,de Ouro Preto até às gru-tas, 214 km."

Voltando à BR-040, passa-se, pela localidade de Cae-íanópolis, vindo depois Pa-raopeba, no Km 92, e maisadiante o entroncamentopara Curvelo, no Km 111.Nesse ponto vem a últimaetapa e nova quilometra-gem. Até o Centro Rodovia^rio de Brasília serão. 596tam.

Do entroncamento paraCurvelo passa-se depois porFelixlandia, no Km 514, vin-do Três Marias, mo 438, on-de se acha a enorme, repre-sa do rio São Francisco.

Paracatu está no K'm 204,Cristalina no Km 102 e on-de pode ser proveitosa umavisita para a compra decristais lapidados, além deflores de enfeite naturais.Vem depois Luziania, hoKm 32, entrando-se emBrasília pelo Parque da Al-vorada, Jardim Planalto e,finalmente, no Km 7 à es-querda, acesso à BR-60 (quevem de Goiânia e Anápolis)chegando-se ao Km 0 no

Centro Rodoviário doDNER, que dista do Rio deJaneiro 1 mil 162 qullóme-tros.

A capital estará a seu dis-por com todos os seu smodernos monumentos ar-qultetônicos. O camping doCCB fica no Município gola-no de Formosa — cidadeque multo vem se desenvol-vendo devido a sua pro-ximldade com Brasília etambém devido à atraçãoturislea proporcionada pe-Io Salto de Itiquira, amenos ide cinco quilômetrosdo camping, cuja locali-zação é a melhor possível:um córrego o atravessa comsuas águas límpidas, crian-do uma bela piscina deágua mineral; há outrasfontes minerais e o rio, quepassa à margem, cai emsucessivas cachoeiras, sendoque a última e mais im-ponente é a do Salto dcItiquira.

Por São PauloE' livre a escolha para aida tanto pelo Rio como porSão Paulo e volta por canii-nho inverso. Para os quedesejarem São Paulo, tendoem vista a grande atração

deste percurso'que é a Pou-sada do Rio Quente, o rotei-ro começa no Km 11 da ViaAnhanguera, na AvenidaMarginal do Contorno deSão Paulo. Seguindo-se pelaBR-050, no Km 95 está oprincipal acesso a Cam-p' '.as; logo depois, no 153,entrada para Limeira. Ago-ra, a estrada a ser seguidaé a BR-364, que se encontraà esquerda do entron-camento. Passa-se entãopor Rio Claro, à direita, noKm 176, vindo após SãoCarlos, à esquerda, no Km228, Araraquara no 2 73,Matão no 300, Jaboticabalno 339, Bebedouro, Barretos(Km 421) para então seatingir a divisa entre SãoPaulo e Minas Gerais, no468, atravessando a pontesobre o rio Grande.

O segundo trecho da via-gem até Brasília abrangeda divisa à confluência dasBRs 364 e 153, numa distan-cia de 41 km. Do outro la-do da ponte está o Km 0derte novo trecho da via-gem e que corresponde àmarcação quilométrica 468.Prosseguindo, com apenasmais 2 km encontra-se aentrada para o acesso aUberaba; a seguir os aces-sos para Frutal e, finalmen-te, no Km 41, o entron-camento da BR-364 com aBR-153, sendo que está úl-tima vem de São José doRio Preto e será percorrida .a seguir. De São Paulo atéa este ponto foram rodados :509 km.

Novo trecho da viagem: 'do entroncamento acimaaté à divisa feita pelo rioParanaiba, entre os Estadosde Minas e Goiás, num per-curso de 197 km. Prós-seguindo a viagem, parte-sedo Km 50 da estrada quevem de São José do RioPreto (BR-153), passando-se, a seguir, no Km 98, aum acesso para Uberaba;depois, no 135, ao acesso aPrata. No 247 vem a divisade Minas com Goiás, tendosido percorridos, desde SãoPaulo, 706 km.

Pousada do Rio QuenteO novo trecho a seguir é

a continuação da BR-153 atéo acesso a Goiânia, mascuja marcação quilométricacomeça na Capital goiana ena divisa, onde paramos, amarcação é 206. No Km 204,à esquerda, está Itumbiara,vindo a seguir o acesso paraGoiatuba e, no Km 125, estáo acesso para Morrlnhos,onde se acha, a 52 km, a;Pousada do Rio Quente, on-de os banhos de água quen-te natural são a grande:atração. Multo breve o„Camping Clube- do Brasil,estará ali construindo maisum camping de sua rede eo segundo de Goiás, em ter-;reno próprio, que está sen-do adquirido.

Atualmente, CaldasNovas vem sendo transfor-mada rapidamente emgrande centro turístico. Ocamping do CCB ficará lo-calizado perto da lagoa dePlrapetlnga, onde as águaschegam a atingir a tempe-ratura de 51°.

Retornando a Morrinhos,prosseguir viagem no Km125 rumo a Goiânia. Até és-jte ponto já foram percorri-dos 912 km desde São Paulo.Depois de visitar a cf pitaide Goiás, prossegue-se via-:gem para Brasília, a seratingida co'm mais 194 km,até ao Centro Rodoviário.

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Turismo JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA,

21 DE NOVEMBRO DE 1974 5AVIAÇÃO

Pilotos da Boeing começaram a treinartripulações de várias companhias em pousose decolagens curtas (l,200m) com o 737 Advan-ced. Para Isto, é utilizada a pista de Board-man, ao Sul de Washington, alugada pelaBoeing ao Estado de Oregon. Uma das primei-ras tripulações a receber o treinamento empistas curtas íoi a da Varig no primeiro dos 10Advanced encomendados, seus novos motores,que tem cada um mais de 227 quilos deem puxo, permitirão à Varig transportarmais oito ou 10 passageiros e operar em pistascurtas em condições adversas, semelhantes,muitas vezes, às encontradas no Brasil.

Atlantica-Top Táxi Aéreo aumentando seucapital para Cr$ 9 milhões. No futuro, a com-panhia passará a ser conhecida simplesmentecomo Top-Táxi Aéreo.

Luiz Maurício Chefer, da sexta série do Co-légio Santo Agostinho, Carlos Alberto Miran-da, aluno da quinta série em Belo Horizonte «Arnalda Helena de Almeida, da oitava sériedo Colégio Manoel Bandeira, através de seustrabalhos cujos slogans são o Jatão Carteiro,Asas para o Correio do Brasil e Jato Carteironos Céus do Brasil, foram escolhidos como osvencedores dó Concurso Nacional para alunosde primeiro grau, sob o tema Transporte Pos-tal Aéreo do Correio. O prêmio será uma via-gem pela Transbrasil por toda a rota postalfeita por esta empresa.

Sob o patrocínio da Associação Brasileirade Indústria e Hotéis, realizou-se de 4 a 9 denovembro, no Recife, a I Convenção HoteleiraNorte Nordeste, a fim de debater a situação daregião no contexto turístico brasileiro. DaConvenção participaram expressivas persona-lidades ligadas ao turismo nacional, entre osquais o presidente da Vasp, Luiz Rodovil Ros-si, que, no dia reservado aos transportadores,ressaltou em sua palestra a significativa con-trlbulção oferecida pela aviação comercial bra-sileira ao progresso da região.

Após consultar 250 dos mais representati-vos profissionais de marketitig do pais, a As-soclação Brasileira de Marketing distinguiu aLider Táxi Aéreo, de Belo Horizonte, como des-taque do ano no setor de transporte aéreo. Opresidente da empresa, Comandante JoséAfonso Assumpção, receberá o troféu Destaque74 na segunda-feira, em solenidade a ser rea-lizada na sede da Associação das Entidades deCrédito, Investimento e Financiamento —Adecif.

A British Caledonian vai manter Integral-mente suas linhas entre a América do Sul eLondres. Deixou claro esta decisão depois deanunciar que a elevação do custo do combus-tível e outros fatores tornaram necessária asupressão de algumas linhas.

A Air Algerie, companhia de aviação esta-tal da Argélia comprou seu oitavo Boeing-737,um modelo Advanced, a ser entregue em ju-nho dò próximo ano. Esta empresa vem ope-rando com os 737 desde dezembro de 1971.

Seis dos principais fabricantes europeus deaviões civis assinaram um acordo de- trabalhoconjunto para atender as necessidades deequipamento das companhias de aviação daEuropa na década de 1980. Tal acordo vai reu-nlr dois grandes grupos britânicos, a BritishAlrcraft Corporation (BAC) e a Hawker Sid-deley, assim como a Aerospatiale da França ea Dornier, além da Messerschmitt-Blohm(MBB) e a VPW da Alemanha Federal.

Uma companhia britânica criou um siste-ma independente de reabastecimento parahelicópteros que duplica a sua autonomia. Osistema é particularmente útil para empresasque trabalham na produção de petróleo e gásem alto mar, em projetos de construção ou emexploração e prospecção. A unidade de reabas-teclmento permite que um helicóptero façauma viagem para, por exemplo, uma platafor-ma petrolífera situada no limite de seu alcan-ce de vôo e se reabasteça na plataforma paraa volta.

Conrad J. Jacoby, veterano de 15 anos emserviços de vôo, foi nomeado vice-presidentede Serviços de Vôo da Pan American WorldAirways. Em seu novo posto, o Sr. Jacoby seráresponsável pela direção dos 4 mil e 500 Inte-grantes dos serviços de bordo da Pan Am, epela administração dos programas relaciona-¦ dos com recrutamento e treinamento de novoselementos para estes serviços.

Já se encontram na linha de montagem daLockheed-Califórnla três dos 18 trijatos L-1011encomendados pela British Airways* A aero-nave terá capacidade para 320 lugares e aindaneste ano entrará no serviço da empresa brl-tanlca para Madri, Palma de Majorca, Mala-ga, Paris e Bruxelas. No próximo ano, estarávoando para Telaviv, Malta, Copenhague, Lis-boa, Atenas, Nicósia, Amsterdã e Roma.

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Nos primeiros dias de setembro último, umavião de reconhecimento estratégico da ForçaAérea dos Estados Unidos, o SR-71, realizouum vôo entre Nova Iorque e Londres no espan-toso tempo de lh 54m 48s, com uma velocidademédia de 2 907 quilômetros por hora. Depoisde permanecer na Exposição Aeronáutica deFartiborough, o mesmo avião voou de Londresa Los Angeles em 3 h 48, eom uma velocidademédia de 2 400 quilômetros por hora e a umaaltura de 8 mil metros. Neste vôo a velocidadefoi menor do que a do vôo anterior devido à ne-cessidaâe ãe reabastecimento um maior nume-ro de vezes. O SR-71 é uma modernissimaaeronave de reconhecimento estratégico degrande autonomia de vôo que derivou do in-terceptor YF-12A. Desenvolvido para propósi-tos específicos pela Lockheed-Califórnia Com-pany, uma subsidiária da Lockheed AircraftCorp., o SR-71 é operado pelo Comando Estra-tégico Aéreo, a 9a. Ala ãe Reconhecimento Es-tratégico, com base em Beale, na Califórnia.Propulsionado por duas turbinas J-58, o SR-71é substancialmente mais pesado e de maiorautonomia de vôo do que o YF-12A. O motorJ-58, da Pratt & Whitney, foi o primeiro motorde aviação qualificado Mach 3 (três vezes avelocidade do som) e pode voar a 3 mil e 200quilômetros por hora. Leva unia ampla varie-dade de avançadissimo equipamento de obser-vação e atinge a altura de aproximadamente27 mil metros.

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O F-5E pode ser operado por um só homem e é movido por duas turbinas a jato J85-GE-21, com 2 250 quilos cada Uma

F-5E o novo avião de combate da Northropf-iPIIPíííi!®*^^

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O 250." Boeing-747 deixou a Di-visão 747 em Everett, Estado deWashington, em 30 de outubro, emmeio a uma breve cerimônia emque falaram representantes daBoeing e Air Canada, e etn que osoperários que o montaram desfila-ram por seu interior. Esse será osexto 747 da Air Canada, e é o pri-meiro a ser fabricado com uma por-

ta de cargas no piso principal, parapossibilitar o uso combinado de car-ga e passageiros. Outros 747 recebe-ram essa porta em modificação e/e-tuada posteriormente à fabricação.O novo 747-B da Air Canada seráentregue em dezembro com uma ca-pacidade para 365 passageiros, ou176 passageiros mais 12 pallets de

carga. O primeiro Boeing-747 fezsua primeira rolagem em 30 de se-tembro de 1968 durante um empol-gante cerimônia que atraiu repre-sentantes da aviação mundial. DeIa para cá os superjatos Boeingtransportaram 74 milhões de pas-sageiros, tendo voado 2,5 milhões dehoras. A produção atual é de dois747 por mês.

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Caracterizados por seusbaixos custos de produçãoe operação, por um altodesempenho e um mínimode exigências de ordem lo-gística, o Northrop P-5E esua versão de dois lugares— o P-5P — são aviõessupersônicos d e combate,pertencentes à série P-5,cujo projeto já foi testadoem mais de 1 mil 250 unida-des — sob a forma de quase12 modelos diferentes —nos céus de 20 países. OP-5E, por exemplo, é umavião de combate em cujaconcepção se. deu ênfase àsuperioridade de desempe-nho em vôo, embora suacapacidade de operação emmissões ar-terra seja tam-bém excelente.

Idealizado para ser ope-rado por um único piloto,o F-5E é movido por duasturbinas a jato — J-85-GE-21 —cada uma delas pesan-do cerca de 2 mil e 250 quilos.Externamente, o P-5E dife-re do P-54 principalmentepelo desenho dos duetos dear do motor, pela área cen-trai da cabina do piloto epela extensão de suas asas.Os canais do sistema de in-dução de ar tiveram suasdimensões recalculadas pa-ra acomodar os equipamen-tos responsáveis pelo fluxode ar dos potentes motoresJ-85-GE-21.

Mais ágilModificou-se, também, a

fuselagem central, de 15 po-legadas de extensão, a fimde permitir um aumento dearmazenagem de combus-tível. Este fato somado ãsmaiores dimensões dos tan-ques externos, cuja capa-cidade passou. de 150 para275 galões (555 e 1017,5 li-tros, respectivamente), au-m e n t aram, considerável-mente, o raio de ação doP-5E. Recentemente, a, Por-ça Aérea dos EstadosUnidos permitiu que o F-5Etransportasse ainda maiscombustível, em dois tan-ques suplementares, locali-zados nas asas e com capa-cidade, cada um deles, para275 galões.

A extensão das asas foitambém alongada e os flapsreprojetados para seremmais versáteis, melhorando,desta forma, sua perfor-mance em manobrais. Odesenho geral da asa F-5E,com exceção da extensão desua margem, é a mesma dado P-5A/B*. no entanto, aárea básica passou de 170para 186 pés q u a d r a d o s(passando de* 15,8 a 16,29metros quadrados), atravésdo alongamento da bordada asa em 8,5 polegadas(212,5 centímetros) em rela-ção ao corpo do avião.

Sua efetividade em 'coliT--

bate evoluiu com a criaçãode um sistema integrado decontrole de fogo para o usoar-ar das metralhadoras edos mísseis AIM. Este sis-tema integrado consiste dirium radar para localizaçãoe rastreamento de otajeti-vos, e em mira e mísseisorientados e coordenadospor computadores. Por ou-tro lado, sua capacidade denavegação foi complemen-tada pelo sistema UHP ADPe por um X-iband Transpon-der. O rádio de comandoUHP, o sistema IPP/SIP eo de orientação são todoseles eletrônicos e respon-dem, assim, por um altograu de precisão e umafácil manutenção. As adap-tações aeronáuticas do P-SEpermitem acorídicionar umequipamento adicional, queaumenta os recursos emcombate.

As naves da série P-5Etêm seus pesos brutos paradecolagem estimados em 15mil 292 e 24 'mil e 40 libras(6 mil 881,4 e 10 mil 818 qui-dos). Ao nivel do mar, as

' distancias para levantarvôo variam entre 1 mil e900 e 5 mil e 100 pés (579,5e 1 mil 555,5 metros), emrelação àqueles pesos. Umadas peculiaridades dos avi-ões' deste tipo é alçar-se doselo a uma velocidade de 35mil pés por minuto (10 mile 67 metros), ao nível do

.'mar; além disto, podem en-trar em combate até a 52mil pés de altura (15 mil860 metros), a uma velo-cidade máxima de 1.6* Mach(velocidade do som) O P-5Etem um raio de ação bemsuperior ao de outras navescom as quais compete, ai-gumas até de maior porte.Ele desempenha, em com-bate, 'missões de patrulha-mento e de interceptação,em raias de até 680 e 540milhas náuticas, respectiva-mente 1 mil 224 e 972 quilo-metros, usando para ambas,seus tanques de 275 galões.Consegue também aterrissarem pista de 2 mil e 300 pés(701,5 metros), descendo auma velocidade de 121* nris.Seu grande trem de aterris-sagem e seu controle debaixa velocidade permitematerrissagens em ângulosde 90 graus.

O P-5E pode levar umgrande arsenal em missõesas mais diversas: de com-bate ar-ar, em coberturaspróximas, ou de intercep-tação. Os mísseis AIM-9 eas metralhadoras de 20 mi-límetros, com 560 descargasde munição, idão-lhe umasuperioridade efetiva. Seusquesitos operacionais vãodos tanques de combus-tível a bordo, ao lan-çamento central, e a umsistema de reabastecimentoatravés de um 'mesmo pon-to tanto para os tanques in-ternos quanto externos.

Os esquemas fundamen-tais de segurança do F-5Eincluem dois motores, doissistemas d e combustíveis,dois esquemas primários(elétrico e hidráulico) emecanismo d e pilotagemnão computarizaldio, a seroperado pelo homem.

Já o controle de vôo pos-sui um sistema hidráulicodual. E cada painel prima-rio -de controle de vôo éoperado por propulsores du-piamente potentes. Se qual-quer um dos dois sistemashidráulicos falhar, o quepermanecer em ação pro-porcionará força suficienteaos controles de vôo. Doismotores separados, gerado-res de força de corrente ai-tei-naida 13/15 KWA lalimen-tam os sistemas elétricos.Existe um mecanismo au-tomáitico de transferência,pelo qual ambos os sistemaspodem ser supridos porapenas um dos geradores,sè acontecer do outro fa-lhar.

F-5FDois aviões de treinãmen.-

to para combate estão sen-do construídos pela Nor-throp encomendados pelaForça Aérea dos EstadosUnidos. O primeiro destesaviões foi apresentado aopúblico nos meados de agos-to e fará seu primeiro vôono final deste mês; osegundo deles teve seu testede avaliação em vôo, aindaem outubro. O P-5F podeser usado tanto para trei-namento básico como avan-çado, e ainda em exercíciospreparatórios para outrasnaves de combate de maiordesempenho, como o P-15Eagle. Com uma tripulaçãocomposta por dois homens,o F-5P apresenta grandespossibilidades de operação,para as quais é imprescin-dível a existência de doispilotos. Entre estas estão oacionamento d e mecanis-mos que controlam a pro-pulsão rápida em vôo e o delançamento de projéteis porlaser.

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6 JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA,21 DE NOVEMBRO DE 1974

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4s festas populares são vividasintensamente pelos baianos, que começam

neste mês a sair às ruas paraacompanhar todas as tradições

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. h CRUZEIROS A MANAUSUm show de Brasil, visitando o norte e nordeste, ã'bordo dos luxuo-sos transatlânticos "ROSA DA FONSECA" e "ANNA NERY". Va-mos conhecer SALVADOR-RECIFE-FORTALEZA-BELÉM E MANAUS,com sua contagiante ZONA FRANCA.A bordo uma extensa programação de divertimentos: jogos deconvés, bailes, boate, piscina, cinema etc. Duração 28 dias

SAÍDAS1.') — 04/01/75 — Santos — 05/01/75 — Rio2.') — 22/01/75 — Santos — 23/01/75 — Rio3.') — 03/02/75 — Rio' — 04/02/75 — Santos Ç

REVEILL0NNA BAHIA

Uma viagem de alegria e con-fraternização, com ceia dóAno Novo e contagiante Bailede Reveillon, à bordo do tran-satlântico "Rosa da Fonseca".RIO - SANTOS - VITORIA - SAL-VADOR. Duração: 10 dias.Saida: Rio-26 Dezerhbro/San-tos-27 Dezembro.

Urna rcnliracmIS€I?llJHISk/lO.DOBRASll L7 DAiMHMAiuiuVace cai a

COSTA DOOURO

Uma grande pedida para oseu fim-de-semana, à bordo dotransatlântico "Anna Nery",RIO - SANTOS - SAO SEBAS-TIÃO - ILHABELA-ANGRA DOSREIS. De 21 è 24 Fevereiro;

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Folhetos informações noseu Agente de Viagens ou

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CRUZEIRO &ASEMANA , Vf|}JSANTA '

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Um fascinante Cruzeiro, comduração de 5 dias, à bordo dotransatlântico "Anna , Nery",visitando SANTOSSAO SEBAS-TIAO-ILHABELA-ANGRA DOSREIS. No sábado de Aleluia,espetacular Baile de Carnaval.De 27 à 31 de Março.

Lloydbrás

SALVADOR

(Sucursal) —No dizer do escritor Odo-rico Tavares, quem qui-ser conhecer a Bahia e

as melhores festas populares doBrasil que venha nos últimosdias de novembro sem pressa devoltar. Dai até o carnaval, emfevereiro, a cidade vive em es-tado quase permanente de fes-ta e, segundo o cronista, "a ai-ma popular se expande com suanaturalidade e encontra ummundo dos mais ricos em purê-za, em prazeres, em colorido."

Este ano é preciso vir maiscedo. O grande ciclo começa nopróximo domingo, dia 24, comos festejos do CaLs do Carvão,em homenagem a São Nicode-mus do Cachimbo, padroeiro dosfuncionários da Estiva, que co-meça com um caruru, servidoao povo e visitantes, e terminacom cantos, danças e exibiçõesfolclóricas no meio da rua, nasegunda-feira.

O cuchi mboRetirada do calendário de

festas populares da Bahia hávários anos. O Cachimbo serárevivida conforme a 'tradiçãodos velhos tempos, dentro deum espirito ao mesmo tempomístico e pagão, mas sem algunsaspectos que' a caracterizaramno passado, como o consumo decachaça pura, cuja venda esteano -foi proibida.

Mas, como antigamente, oturista poderá assistir à retretade bandinhás pela manhã, co-mer de graça o caruru servidopelos trabalhadores do Cais eda Administração do Porto deSalvador, c ouvir os grupos foi-clóricos no meio da rua can-tando a toada em louvor doSanto:

"São Nicodemos é um rei /um rei, um rei real / A ele es-tamos louvando / Para nos aju-dar / Ele é um rei, um reireal / Que não nega seu natu-ral / Eh, lê, lê. Eh, lá lá / Oforte atirou em terra / O forteatirou no mar / São Nicodemusé um rei / E' um rei de aluandaLuandá. / Ele é um rei em Por-tugal / Eh, lê lê... Eh, lá lá... / Oforte atirou no mar / O barco éde Saubara — / o barco vailargar.

laiisãJá no dia 4 de dezembro rea-

liza-se a festa de Santa Barba-

ra, a Iansã do culto afro-baia-no, que tem encantado as cen-tenas de turistas que dela têmparticipado nos últimos anos.Depois da missa celebrada às10 horas na igreja de Nossa Se-nhora do Rosário dos Pretos, se-guem-se os folguedos popularesdentro do mercado que leva onome da Santa, na Baixa dosSapateiros.

No mercado, onde se vene-ra Iansã, repicam os violões ebatem os pandeiros. SegundoJorge Amado, "o mercado setransforma num único samba,onde dançam todos os que alitêm barraca, os convidados, ospenetras, as baianas. A comidaé farta e a cachaça mais fartaainda." A festa se prolonga atéo dia 6, quando pela tarde seráservido o caruru de Santa Bár-bara. Igual festa realiza-se noMercado do Peixe, no Rio Ver-melho, promovida pelos pesca-dores.

Conceiçãoda Praia

Depois de Santa Bárbara,vem uma das maiores festas po-pulares baianas: A Conceição daPraia, que tem inicio a 30 denovembro e chega ao seu climaxa 8 de dezembro, dia da San-ta. Desde o primeiro dia, porém,vêem-se as tradicionais barra-cas de comidas típicas, bebidase frutas regionais.

Dentro da igreja — uma dasmais antigas do pais — os fiéisfazem suas orações, enquanto,no largo, populares manifestamsua alegria jogando capoeira,fazendo samba de roda, toman-do batida de frutos tropicais quechegam com fartura das ilhaspróximas em saveiros; chupammelancia, abacaxi, umbu, laran-ja do Cabula e saboreiam ospratos regionais em dezenas debarracas armadas no largoigreja.

Boa Viagem

No período de 10 a 20 de de-zembro, barraquinhas de nomes

-exóticos como Barraca Deus E'Bom Pai, Deixa Comigo, EstrelaD'Alva, Barraca de Maria Quem,

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estão armadas no Largo do Pi-lar, onde se celebra o culto aSanta Luzia e as pessoas lavamos olhos na fonte da Santa, pa-ra prctegê-los contra qualquer"coisa ruim" durante o próximoano.

No dia 31 de dezembro oentusiasmo popular volta acrescer na Bahia. Neste dia rea-liza-se a grande procissão ma-ritima do Senhor dos Navegan-tes, que anualmente consegueatrair um número maior de pes-soas, que dc várias partes dopaís vêm participar de uma dasprocissões marítimas mais for-mosas que se possa imaginar.

Na noite do mesmo dia, as-siste-se a um outro espetáculo

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"A alma popular se expande comsua naturalidade e encontra

um mundo dos mais ricos em pureza,em prazeres, em colorido"

carregado de beleza e calor hu-mano. No Largo da Boa Viagem,baianos de todas as classes, jun-to com os turistas, se reúnempara aguardar o rompimento doAno Novo. Quando o relógio daigrejinha colonial bate meia-noite, pescadores, barraqueiros,operários, estudantes, funciona-rios públicos, políticos e turistasse confraternizam no meio darua, em reciprocidade de votosde "boas-festas e muitas felici-dades."

Bonfim

Entre os dias 17 e 20 de ja-neiro celebra-se a festa baianade maior participação populare a que mais atrai visitantes dopaís e do Exterior. Segundo Jor-ge Amado, "é o espetáculo feti-chista mais completo do Brasil."Em data móvel, encerra-se nosegundo domingo depois de Reise as comemorações começamuma semana antes, sendo a quin-ta-feira a data maior, quandose verifica a famosa Lavagemdo Bonfim.

Em seguida ao Bonfim, vema grande festa negra da Bahia,com as celebrações a Iemanjá,ou Janalna, "mãe de 15 deuses,inclusive o mar, na mitologiaiorubana".

Jorge Amado, em seu livroBahia de Todos os Santos, dizque "só para vê-la vale a penavir à Bahia." E assim ele descre-ve a festa:

"Os atabaques roncam alimesmo, na ponta da terra quepenetra pelas águas, rasgandoo oceano: ali os pescadores cons-truíram a Casa do Peso, que étambém o peji de Iemanjá. Detoda a parte, desde a madruga-da, desçmbocaim as filhas-de-santos com seus trajes e colares,cada uma traz seu presente." Eprossegue:

"Bráçadas e braçadas de fio-res são levadas ao peji: os jar-dins da cidade, os pobres e ri-cos se despiram para que todasas rosas nesse dia sejam da Se-reia, para Mãe-D'Água."

Por fim vem o carnaval, on-de desembocam todas as alegriasno verão de' festas baianas. Ai,então, é preciso ver para saberrealmente como é.

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