operários desafiam lei marcial e polônia vai fuzilar grevistas

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Segunda-feira, 14 de dezembro de 1981 Ano XOI — N° 250 Preço: Cr$ 40,00

Pelrópolls/RJ — Cristina Paranaguá

íi

TEMPO ,RIO — Nublado, ocasional mentenublado com potilvel» pancadasde chuvas e trovoadas o partir datoro.. Temperatura astével. V.n-tos Este Norte fracos a modera-dos. Máximo do 37.7 em Bangu. mínimo d. 19.5 no Alto do BoaVlita.

O Sorvomar Informa qua omar «tá colmo com águascorrendo de Leste para Sul.A temperatura da água • de24 graus fora e dentro dabarra.

* Temperatura referente às últi-mos 24 horas.

(Mapas na página 14)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio de Janeiro/Mina. -GeraisDias úteis Cr$ 40,00Domingos Cr$ 50,00

São Paulo/Espirito SantoDias úteis Crê 50,00Domingos Crê 60,00

RS, SC, PR, MS, MT, BA, SE,Al,'.PEDias úteis Crê 70,00Domingos Crê 70,00

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Outros Estados• TerritóriosDtasúteis ..Crê 80,00Domingos.... Crê 80,00

ACHADOS EPERDIDOS 510A QUEM ENCONTRAR UMABOLSA—Com aparelhos me-dicos, favor devolver Av. N. S.Copacabana. 195 s/508 Grati-fíca-se.

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO—' Declaramos que foi extra,1--viedo o livro Diário n° 01 dafirma Casa de Roupas Lesvo-"tox

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Ò rio Quitandinha transbordou e inundou a Rua Coronel Veiga, no Centro da cidade

Operários desafiam lei marciale Polônia vai fuzilar grevistas

Operários da fábrica de tratoresUrsus, nos arredores de Varsõvia,desafiaram a lei marcial decretadana madrugada de ontem na Polôniaconvocando greve geral por tempoindeterminado. Apesar do estado deguerra, distribuíram panfletos portoda a Capital. À noite, o chefe doPC e Primeiro-Ministro, GeneralWojciech Jaruzelski, ordenou o fuzi-lamento dos que faltarem ao traba-lho a partir de hoje.

De Moscou, o correspondenteNoênio Spínola informa quê não hámovimento de tropas soviéticas nopaís nem através de fronteiras com aPolônia. A agência Tass noticiou aprisão de líderes sindicais e.atribuiua lei marcial à "ação irresponsávelde extremistas do Solidariedade".Em Washington, o Governo Reaganconfirmou que não havia sinais deintervenção soviética.

Devido ao bloqueio das comuni-cações com a Polônia, não haviainformações precisas sobre o para-deiro do líder sindical Lech Walesa.De Bonn, o correspondente WilliamWaack àforma que tudo indicavaque ele teria sido mantido em liber-dade para negociar com o Goyemo.Mas a agência de notícias da Alemã-nha Oriental afirmou, à, noite, queWalesa também foi preso.

O Papa usou de prudência erezou para que se evitem novos der-ramamentos de sangue na Polônia.O PC italiano condenou "o golpedado contra todas as tentativas deresolver politicamente a crise polo-'nesa" e os sindicatos determinarama interrupção do trabalho durante 1hora, hoje, em todas as fábricas dopaís. O PC francês, ao contrário, fezum pronunciamento vago alegandoque se mantinha "fiel ao princípiode independência". (Página 6 a 9)

Varsóvla — AP

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O General Jaruzelski anunciou peU, tel^ÍÃão a íéi marcial

Rio passa (loimíigo emfesta pelo Flamengo

A festa do Flamengo pela con-quista do título mundial de clubesdurou todo o domingo, com a torci-da nas ruas do Rio vestindo a cami-sa rubro-negra. A exemplo de todaa imprensa mundial, os jornais ja-poneses chegaram. as ruas comgrandes manchetes elogiando o ti-me brasileiro: "Zico, o númeroum"; "Flamengo, o melhor do mun-do"; "O Liverpool perdeu a pose".

A empresa Toyota, que a patro-cihou a partida em Tóquio, ofere-ceu ao Flamengo Cr$ 13 milhõesmensais para colocar seu logotipona camisa do clube. Zico e Nunes,

que foram premiados, com automó-veisr poderão traze-los para o Bra-sil, já que a Toyota pagará as taxasalfandegárias. Á delegação desem-barca amanhã à tarde no Rio.

No 9o capítulo de Mengo —Uma Odisséia no Oriente, CarlosEduardo Novaes conta como os ge-raldinos Biguá, Garcia, Cuíca eMaria festejaram a conquista. Gar-cia e Biguá não resistiram e inva-diram o campo no momento da pre-miação aos jogadores. Biguá tomoucomo lembrança um tufo de gramado lugar de onde Zico bateu afalta. (Páginas 17 a 22 e Caderno B)

Rubens Barbosa

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Ate a bordo de lanchas a torcida do Flamengo comemorou a conquistado título mundial

Chuvas matammais 26 noEstado do Rio

Vinte e seis pessoas morre-ram—em Petrójpolis, Teresópolise na área do Grande Rio — emconseqüência das chuvas na noi-te de sábado e madrugada dedomingo. Em Petrópolis morre-ram 18 (nove eram crianças, de 1a 11 anos) e 18 ficaram feridas; naBaixada Fluminense, quatro; emTeresópolis, duas; e duas em SãoJ3onçalo.

O temporal fechou as estra-das normais de acesso a Petrópo-lis: no final da tarde, com a inter-dição da Estrada do Contornodevido à queda de uma barreira,só restava passagem pela cente-nária Estrada do Imperador, peri-gosa e conhecida de poucos. ODNER espera restabelecer, hoje,uma via de tráfego para Petrópo-lis, em caráter precário, apenasdurante o dia.

O Prefeito Jamil Sabrá, quevisitou os bairros mais atingidospelas chuvas, informou por telefo-ne que, hoje, vai decretar estadode calamidade pública em Petró-polis. Na Rodoviária Novo Rio, apartir das 9h30m de ontem, foisuspensa a venda de passagenspara Petrópolis e também paraTeresópolis. Os ônibus que já ti-nham saído tiveram que re-gressar.

Na Baixada Fluminense e emNiterói houve casas inundadasou ilhadas (bombeiros usarambote para socorrer uma família,em Belford Roxo), deslizamen-tos, desabamentos, quedas deárvores e de fios de alta tensão.Na Zona Norte, os bairros maisatingidos foram Bonsucesso, Ira-já, Ramos e Olaria. A Comissãode Defesa Civil do Rio atendeua 22 chamados. (Páginas 4 e 14)

Bancos menoresterão expansãomaior de crédito

O limite de expansão das operações decrédito controladas poderá ser diferente:50% para os grandes bancos e 70% para ospequenos — sugere o Banco Central paratornar prático e viável o orçamento monetá-rio de 82. Outra sugestão é obrigar os bancoscomerciais a destinarem 10% dos depósitos àvista ao financiamento da produção de ma-nufaturados exportáveis.

A minuta do orçamento monetário, queestá sendo preparada pelos ministrosda.área econômica e será apreciada na pró-xima reunião do Conselho Monetário Nacio-nal dia 21, admite a possibilidade de redu-ção dos subsídios à agricultura medianteaumento das taxas de juro. Outra hipóté-se cogitada é a redução do montante finan-ciado. (Página 13 e Informe Econômico)

Governo quereleição massem confronto

O Governo quer eleições em 1982 e con-tinua disposto ao diálogo, mas está prepara-do para medir forças com quem tente pertur-bar o processo de abertura política, advertiuum assessor do Planalto. Garantiu ainda queo Presidente João Figueiredo considera sú-perado o episódio do pacote eleitoral, masadotará medidas idênticas se ocorrerem ten-tativas de confronto.

Enquanto as lideranças do PDS anun-ciavam a mobilização de suas bancadaspara votar esta semana os projetos decriação do Estado de Rondônia e refdr-ma da Lei das Inelegibilidades, dirigen-tes do Partido disseram que o Congressovive um clima de guerra. Em São Paulo,Ulysses Guimarães afirmou que "tantoos Ministros quanto o Presidente da Re-pública são incompetentes". (Página 3)

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2 — POLÍTICA E GOVERNO

PMDB perde o Rioe ganha o Piauí

Flamarion MossriBrasília — Enquanto seu lobo não vem, o

PMDB e o PP continuam cuidando de viabili-zar, técnica e politicamente, o processo deincorporação. Mesmo apreensivos e esperandoreações do outro lado da rua — através daimpugnaqão no Tribunal Superior Eleitoral, ouemenda ao pacote — os dirigentes do PMDB edo PP estão em lua-de-mel. Pelo menos nasdeclarações e reuniões públicas. Os prós econtra estão sendo examinados na convicção deque a incorporação será concretizada.

O quadro, porém, não deverá permanecertão amistoso. Para começar, os dirigentes na-cionais do PMDB, sem exceção, não aceitarama reivindicação do Partido Popular — a secreta-ria-geral dó novo PMDB, pós-incorporação.Na certa o lugar seria para o atual líder ThalesRamalho. Ulysses Guimarães sentiu a reação naúltima reunião da Comissão Executiva Nado-nal do seu Partido. Sentiu tanto que não sedispôs, por ora, a dar a resposta negativa ao seuvelho amigo Tancredo Neves.

Não será apenas a nova formação dá-Comissão Executiva que dará problemas. Areorganização dos diretórios — municipais,regionais e nacional — não será fácil. Emprincípio, o critério é o mais lógico — maioria émaioria, Os órgãos partidários serão reformu-lados na base da proporcionalidade do númerode vereadores, deputados estaduais, deputadosfederais e senadores.

Em dois Estados importantes — Rio de'Janeiro e Minas— quem pode mais é o PartidoPopular. A superioridade do PP em relação aoPMDB fluminense é de rolo compressor. OPartido de Nelson Carneiro e de Roberto Satur-

v nino poderá perder tudo o que tem. De pronto,o candidato ao Governo e à presidência regio-nal poderá ter sublegenda nas eleições deprefeí-tos e de senador, com boa vontade do PP. EmMinas e no Rio, o PMDB, tão forte nos demaisEstados, poderá ir para o sacrifício.

É bom registrar que um dos instrumentoscapazes de viabilizar a incorporação será asublegenda — tão combatida, tão criticada, tãocondenada pelas Oposições. Graças às suble-gendas, mantida nas eleições de prefeito esenador, o PMDB poderá garantir espaços aosprováveis aliados "de direito". Os que vieremdo PP, ¦ confirmada a incorporação, terão agarantia da sublegenda nas eleições de 82. Se asublegenda cair, a incorporação poderá cairtambém. Haveria, ainda, o compromisso delugares garantidos aos do PP nas eleiçõesproporcionais. No Rio e em Minas, a garantiaserá dada pelo PP.

O critério será o da proporcionalidade.Isso quer dizer que no Rio de Janeiro, emMinas e no Rio Grande do Norte, principal-mente, o Partido Popular deverá terá suprema-cia em tudo — nós diretórios municipais e noregional, nas lideranças, nas candidaturas aoGoverno.

Além disso, nos Estados em que o PP nadapossui, o PMDB, com altruísmo, não vai deixa-Io no sol e no sereno. Se no Rio o PMDBdeverá ser absorvido pelo PP, no Rio Grandedo Sul, no Acre, no Maranhão, em Sergipe, emAlagoas, o Partido Popular terá lugares garan-tidos — embora proporcionalmente.

O argumento da proporcionalidade estásendo usado pelo Deputado Ulysses Guimarãespara tentar convencer parlamentares fluminen-ses. O presidente do PMDB pediu que aceitas-sem o domínio regional do PP. Se o PMDBdeve perder no Rio e em Minas, pode ganharem outros Estados. No Piauí, por exemplo,onde o Partido de Ulysses praticamente nãoexiste. Com a incorporação, passará a existir. OPP vai-lhe garantir espaços, exagerando naproporcionalidade.( Em alguns Estados, porém, tudo esta" ca-minhando bem. Se oficializada a incorporação,até mesmo nos Estados em que se previammaiores dificuldades, como Pernambuco, asprimeiras conversas foram positivas. O SenadorMarcos Freire recebeu em seu gabinete a visitade Thales Ramalho e Cid Sampaio — osprincipais líderes do PP. O resultado foi depoisrelatado a Miguel Arraes, Jarbas Vasconcellos,Fernanda Coelho, Fernando Lyra, RobertoFreire e outros. No novo PMDB de Pernambu-co a candidatura Marcos Freire a Governadorestaria garantida. Caberia ao PP indicar ocandidato ao Senado. Ò mesmo esquema deve-rá ser adotado no Rio Grande do Norte,mantida a candidatura Aloísio Alves (PP) aoGoverno. Marcos Freire também gestionou nes-te Estado.

A candidatura Roberto Santos (PP) estariatambém assegurada na Bahia, com o PMDBindicando Waldir Pires ao Senado. Ou Francis-co Pinto. Na Paraíba a aliança já existia e agorasó será formalizada — Antônio Mariz (PP)para o Governo e Cunha Lima (PMDB) para oSenado.Alianças

Setores de esquerda do PMDB já começama ficar preocupados com possíveis conseqüên-cias da incorporação. O "grupo moderado" depassado recente poderá voltar, maior e maisforte — os do PP. O tema foi levantado outrodia, na Comissão Executiva Nacional doPMDB. Há receios de que "a direita do PMDBfaça aliança com a direita do PP".

PDS-PE temmais dois

Capitais têm 26% doeleitorado e 86% não

candidatos votaram para GovernadorRecife — O diretor da Caixa

Econômica Federal para pro-jetos especiais, Marcus Vinl-clus Vilaça, e o Deputado fede-ral Oswaldo Coelho, são osdois novos nomes que estão .sendo lembrados para concor-rer ao Governo de Pemambu-co, nas eleições de 1982.

O Governador Marco Ahtô-nio Maciel, no entanto, contl-nua tentando viabilizar a can-didatura do Prefeito GustavoKrause, apesar da resistênciada cúpula do Partido, que náoaceita de multo bom grado onome do Chefe do Executivomunicipal, apontado muitasvezes como uma pessoa quènão gosta de política.

Mulheresdo PMDB seorganizam

Porto Alegre e Belo Hori-zonte — No Io Encontro daMulher do PMDB, as partici-pantes gaúchas decidiram lu-tar pela conquista de maiorespaço político nas eleições dopróximo ano. Outro objetivoserá a defesa de salários iguaispara homens e mulheres.

Em Belo Horizonte, as mi-nelras, militantes do PMDB,-prometeram lutar pelas elel-ções diretas em todos os níveise pela justiça social. Decidiu-se também que uma caravanade mulheres do Partido irá aBrasília, para acompanhar avotaçáo do pacote eleitoral doGoverno, muito criticado du-rante o encontro feminista.

Jânio adiaviagemà África

Sâo Paulo — O ex-Presl-dente Jânio Quadros adiou aviagem que iniciaria ontem atrês países da África — Nigé-ria, Zaire e Angola.

Embora ainda não tenha es-tabelecido nova data de em-barque, ele pretende viajar porvolta do Natal e permanecer 1Sdias no exterior.

Brasília — Não incluídas as áreas Metropolitanas,26% dos eleitores de todo o pais estão localizados nasCapitais dos Estados e Territórios, segundo dados doTribunal Superior Eleitoral, de junho deste ano.

Do total de 50 milhões 177 mil 084 eleitores aptos avotar nas eleições do próximo ano, 13 milhões 31 mil 334sâo domiciliados nas Capitais.

Quarenta è três milhões S42 mil 858 desses eleitores,ou seja, mais de 86% do eleitorado, jamais votaram paragovernador, e 25 milhões 650 mil 600 pessoas que nuncavotaram para prefeito.

MulheresSegundo os dedos, a proporção entre mulheres e

homens nas Capitais é praticamente a mesma. De umtotal de 13 milhões 31 mil 334 eleitores, 6 milhões 626 mil868 são do sexo masculino e 6 milhões 404 mil dofeminino.

No total dos Estados e Territórios,.entretanto, oeleitorado apresenta uma predominância do número dehomens sobre o de mulheres. São 27 milhões 534 mil 435 /homens para 22 milhões 582 mil 640 mulheres.

QuadroÉ o seguinte o eleitorado, hoje, nos Estados, Territó-

rios e Capitais:

Lula nãodiscute ia fusão

1° Caderno D segunda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO BRASIL

Dirigente do PP gaúcho ^,promete ir à Justiça parabloquear a incorporação"?...

Porto Alegre — O secretário-geral do PP gàüchp,Clôvis Stenzel, vai ingressar com um mandadõdesegurança no Superior Tribunal Eleitoral para anularo resultado da convenção nacional do PP, no dia 20,caso ela decida pela incorporação do Partido aoPMDB.

Para ele, a união PMDB-PP é inconstitucional,porque, nessa fase de estruturação partidária eJáesgotados os prazos para novas filiações, os políticoscontrários à incorporação teriam de aceitá-la compul-soriamente. ~»<«

Acrescentou que a legisla-ção eleitoral que prevê a Incor-poração não é auto-apllcável,faltando resoluções ou regula-mentos para o encaminha-mento do processo de inoo*po-ração, com regras, prazo* eépoca das convenções. l[."'^"

Unidade daFederação

Eleitorado Eleitoradoda Capital total

São Paulo 4.201.745 11.452.506Minas Gerais 738.443 5.843.353Rio de Janeiro 2.835.872 5.654.343B. Grande do Sul 617.383 3.841.504Paraná 511.533 3.603.187Bahia 573.292 3.463.388Pernambuco 490.801 2.101.426Ceará 532.056 1.978.724S, Catarina 100.024 1.820.166Goiás 235.000 1.555.389Maranhão 174.888 1.165.106Pará 426.681 1.150.252Paraíba 122.711 1.059.030Espirito Santo 107.421 803.195Plaul 142.690 798.208R. G. do Norte 175.806 778.894Mato Grosso do Sul 122.373 565.561Alagoas 138.098 551.614Amazonas 246.920 430.661Distrito Federal 417.369Mato Grosso 77.702 384.699Sergipe 118.135 379.668Rondônia 118.256 129.606Acre ' 47.344 92.949Amapá 48.863 54.581Roraima 28.097 31.246Fernando de Noronha 455Total 13.031.334 50.117.084

Sâo Paulo — O presidentenacional do PT, Luis Inácio daSilva, anunciou ontem que ad-mlte encontrar-se com o presi-dente nacional do PMDB,Deputado Ulysses Guimarães(SP), mas adiantou que nãoaceita conversar sobre a fusãoou incorporação partidária.

Lula votou na manha de on-tem no Clube BochoOlo de SãoBernardo do Campo — cidadeonde mora — participando deuma das prê-convenções que oseu Partido realizou em 196cidades do interior de SãoPaulo e nos 54 distritos eleito-rais da Capital, para escolheros candidatos do PT a gover-nador, vice-govemador, sena-dor, suplente de senador, pre-feito e vice-pnsfeito.

PT tem nomepara Santos

São Paulo—Um amazonen-se de 51 anos, que está come-çando agora a carteira polítl-ca, é o candidato do PT à Pre-feitura de Santos. Trata-se deJessé de Souza, funcionário da.Receita Federal, também liga-do ás comunidades ecleslaisde base da região da BaixadaSantista.

Seu nome foi lançado ontem,na pré-convençáo municipaldo PT que reuniu suas basesem Santos com o objetivo depreparar o esboço de um pro-grama de Governo e escolher ocandidato a prefeito nas elei-ções de 15 de novembro de1982, caso o Presidente JoãoFigueiredo devolva a autono-mia política ao município, con-forme promessa pessoal quefez há três meses.

Dessa forma já são quatro oscandidatos em Santos até ago-ra: Esmeraldo Tarquinio, peloPMDB; Rony Dutra de Ollvel-ra e Antônio Manoel de Carva-lho, pelo PTB; e Jessé de Sou-za, pelo PT. O PP aguarda osentendimentos sobre sua In-corporação ao PMDB, o PDSainda não encontrou um nomeem condições de enfrentar oscandidatos da Oposição e oPDT não está organizado nacidade.

MAIORIAInformou que a maioria da

Comissão Executiva e do Dlre-tório Regional do PP náo acei-ta a Incorporação pelo PMDB,porque depois de terem traba-lhado durante quase três anospela formação da agremiação,"ela será agora simplesmenteextinta".

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Brizola defendenova estratégia

Porto Alegre — Em concen-tração política em IJui, no inte-rior do Estado, acompanhan-do o candidato á sucessão es-tadual pelo PDT, Alceu Colla-res, o ex-Govemador LeonelBrizola afirmou que a Oposi-ção tem que questionar a suaestratégia de ação para com-bater as dificuldades que estãosendo criadas pelo Governo àseleições de 1982.

O núcleo autoritário Já ul-trapassou a personalidade doPresidente, na qual eu deposl-tava alguma esperança — ftt-sou. Segundo o Sr Leonel Bri-zola, é preciso discutir a estra-tégla da Oposição, "pois esta-mos há quase 18 anos' nesseJogo de empurra, em que aOposição ganha mas não leva,há algo de errado em nossaestratégia".NÚCLEO AUTORITÁRIO

A Oposição faz confron-tos a nível parlamentar e oregime retrocede, levando-nosa perder espaços de liberdade,que são importantes para opovo—disse o ex-Governador,que percorre neste fim de se-mana 10 municípios gaúchos,

retornando nojea _r_aua;ae-pois de realizar' uma reuniãona Assembléia Legislativacom a bancada estadual.»'adireção regional do PDOVpie-paratória da reunião do Dlre-tório Nacional na sexta-feira,no Rio.

Acrescentou, no comíclo'êmIJuí, que a Oposição deve par-tlr da visão de que o Brasilestá sendo "dominado pelo au-toritarismo, que tem uma baseconstruída em tomo de.-lnte-resses reais, desde os pessoaise de míseros empregos„çjn.es-tatais, e multinacionais, jjqsdegrandes Interesses em corpo-rações econômicas e flhan-celras".

— Esse núcleo autoritárioInclusive envolve as -Forças

. Armadas. Está ai forte, e nemconhecemos bem sua nature-za. Chegamos à conclusão deque o voto é necessário e im-portante, mas não é suficiente.Por isso a Oposição tem ganhomas não leva — disse o. SrLeonel Brizola, salientandoque os fatos mais importantesdos últimos 18 anos foram asgreves do ABC e as eleições de1974. -•:.-¦;':-.

Brossard considerapacote uma

Porto Alegre — O SenadorPaulo Brossard (PMDB-RS)disse ontem que o pacote elel-toral "é um projeto táo grossel-ro, tão primário, tão lmpru-dente, que mais parece umgesto de desatino do que umaposição racional". Ressaltouque o mais grave "é que sejafeito 17 anos depois de ummovimento que visava escol-mar a democracia dos seus pe-

"grosseria"" ~cados mais graves, como diziao Presidente Castelo Branco".

Considerou a incorporaçãodos partidos oposicionistas,para enfrentar o pacote,,umato de legitima defesa.,''Eusempre entendi a fragmenta-ção como um erro, desdéf antesdela ocorrer. Tudo que for feitono sentido da reunificaçãoacho que é acertado."

PCB acredita queabertura continua

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São Paulo — O Partido Co-munista Brasileiro, segundoseu secretário-geral, GlocondoDias, não considera que o pro-cesso de redemocratlzaçãochegou ao fim com o pacoteeleitoral que considera um ms-trumento para dar contlnuida-de a abertura política preconl-zada pelos detentores doPoder.

Advertiu que, se o pacote forrejeitado no Congresso, o Go-verno pode prorrogar os man-datos parlamentares, "porqueo problema dele é manter amaioria no,colégio eleitoral".DUAS ABERTURAS

— Existem dois projetos deabertura: um, o do povo e das

forças democráticas*,' Outro*, oqUe eles do Governo .vênr im-pondo, se auto-reformando pa-ra não mudar. E nós temos quereconhecer que prevalece oprojeto deles, que a iniciativahoje está com eles — afirmouGlocondo Dias.

A solução, segundo o-secre-tario-geral do PCB, "está «mse continuar a luta e se. orlarcondições para que as massasparticipem, influenciem e mu-dem o processo. Se não .elesvão continuar impondo a poli-tlca deles." ~l-

— Glocondo Dias observouque, "apesar do pacote, o fun-damental é que continuemoslutando pa» que haja eleição.

abreuFunchal

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JORNAL DO BEÂSIL ü segunda-feira, 14/12/81 U Io Caderno POLÍTICA E GOVERNO — 3

>.

Figueiredo quer normalidade sem confrontaçãoBrasília—Aprovado o paço-

te quê enviou ao Congresso, oPressidente João Figueiredoterá como única preocupaçãona área política as eleições de1982, esperando não ter que

.lançar mão de novas medidaspara"conter as tentativas deConfronto. Segundo um asses-sor, o Chefe do Governo conü-huará na busca da normaliza-ção democrática, dialogandocom quem queira o diálogo,mas também medindo forçascontra quem queira perturbar

processo de abertura.Dentro dá visão do Palácio

do Planalto, a edição do paço-te*què vinculou os votos deponta a ponta foi apenas "umacidente", que "o lrrealismo ea intransigência" da Oposiçãoprovocaram, no caminho tra-

tçãdapelo Presidente para seu, projeto de abertura. Conside-

ia-se que, baseado na premis-sa errada de que o Governo seenfraquecera com a derrota nasublegenda, o PMDB foi para oconfronto, estimulado por ra-dicais de dentro e de fora doPartido, tentando acuar amaioria governista e, ao mes-mo tempo, engolir os peque-nos.- partidos. Pelo mesmo ra-

• eloclnlo, o que o Presidente fez-foi.impedir a destruição do.pluripartidarismo, que seria a.pedra de toque do restabeleci-mento da democracia.AÇÃO E REAÇÃO

.," Q procedimento da Oposi-ção, obstruindo os trabalhoslegislativos, impedindo a apro-vaçãò do projeto que cria oEstado de Rondônia e tentan-do ampliar unilateralmente o

; conteúdo da Lei de Inelegibill-dádes, segundo a versão dosassessores do Planalto, "foidesleal e insincera". Deslealpprgue o PMDB teria cedido apressões de organizações clan-'destinas para radicalizar, o

Aluísio Carvalhoque está fora do pacto de aber-tura; e insincera porque, sob opretexto de unir as oposiçõespara combater o Governo, es-tarla tentando apagar do ma-pa a manifestação das mino-rias que estão em processo deorganização partidária.

Para o primeiro caso — o daalegada deslealdade do PMDB— um Influente assessor doPresidente Figueiredo lem-brou o exemplo do Rio de Ja-neiro, onde o Senador NelsonCarneiro, figura respeitável doPartido, teria abandonado apolítica, para não ter que assl-tir á crescente influencia doMR-8 nas decisões.

Quanto ao trabalho de arre-gtmentaçáo e de organizaçãoque o PMDB vem realizandono Rio, em torno da cândida-tura do Senador Roberto Sa-turnino ao Governo estadual,: o mesmo assessor coloca forade suspeita sua fidelidade àsregras do Jogo democrático.Pela avaliação do Planalto, opróprio Saturnino estaria sen-do vitima de um processo queele náo pode controlar e quepode prejudicar a populariza-çáo de sua candidatura.

Lembrado apenas comoexemplo—"estamos atentos atudo c nada escapa ao nossoconhecimento" — o caso doRio de Janeiro reflete uma si-tuaçáo que o Governo náo to-lera e que se enquadra naspreocupações de fundo revolu-donário inerentes ao processoque colocou o General Figuei-redo na sucessão do GeneralGeiseL O sentido dessa preo-cupação é manifestado pelomesmo assessor presidencial:"Não assistiremos impassi-veos à ação dos comunistas,que são contra a abertura, ten-tando e conseguindo, mesmominoritários, dominar os Par-tidos de Oposição, que devemser democráticos.

PDS inicia operaçãopara reunir bancada

Brasília — A partir de hoje"todos os integrantes do co-Tfiãíído político do Governo no•Congresso — lideres, vice-- lideres e dirigentes, com as res-.'l*ctivas assessorlas, que in-

cluem de oficiais de gabinete atelefonistas e contínuos, estãomobilizadas na operação detrazer para Brasília os 211 vo-tos que vão garantir a vitoriado PDS nas matérias que mo-' tlvaram a convocação extraor-dinária.

, O quadro, agora, é um pouco.diferente do que viveu o Con-

. gresso há um mês, quando davotação dos projetos esten-dendo a sublegenda à eleição

. de governador e de reforma daPrevidência Social. O líder doPDS na Câmara, DeputadoÇantidio Sampaio, reconhecehoje que naquela época o Go-vemo e seu Partido tinhamconsciência de que não existiacoesão para aprovar as mate-rias. Agora, não: a coesão, em-bora imposta pela exigência'

. de fidelidade partidária, étam:JoêBUima questão de prestigiowpara,p Presidente João Figuei-i_BSE_., ÇSSPO<.'. __tados os deputados do PDS

.foram contatados e devem es-tar hoje aqui. Os que alegaramproblemas de falta de vaga em-avião perderam o argumento:

"«liderança cuidou de tudo,-junto ás companhias aéreas....Cinco deles estavam no exte---tar e também não escaparam-ao cerco coordenado por Can-tídio Sampaio. Vasculhados osEstados Unidos e a Europa pe-.

..JP,JRDI. confirmaram de vivavoz a presença hoje ou, no má-xlmo, amanhã, em Brasília, os"Deputados Cláudio Philome-üò(CE), Ary Kfourl (PR), Nor-ton Macedo (PR), Hugo Mardi-•nHRS) e Pedro Carolo (SP).

No Senado, o líder Nilo Cpe-lho está tão tranqüilo que pas-sou o dia na granja de umamigo. O único senador doen-te, José Guiomard (AC), conflr-mou presença. O SenadorAmaral Peixoto (RJ), que esta-va no exterior, avisou que ché-gará hoje pela manhã.

Para dar Idéia da importãn-cia que a votação desta sema-na terá para restaurar o abala-do prestigio do PDS Junto aoPresidente Figueiredo, o liderÇantidio Sampaio brincou:"Se for necessário, até pombo-correio eu vou usar".

Amanhã, a votação princi-pai será o pedido de urgênciapara o projeto que eleva o ter-ritorio de Rondônia á condi-ção de Estado. Explica-se: sema urgência/ a proposição pode-ria ficar Indefinidamente presanas comissões, ao sabor dospedidos de vista dos parla-mentores oposicionistas.

Todos os parlamentares queestavam ocupando Secreta-rias de Estado e tiveram suapresença requisitada, para ele-var a 214 o total da bancada, Jáforam liberados pelos Gover-nadores Fráncelino Pereira,(Minas) e Ney Braga (Paraná).E todos aprovarão a urgência,o obrigando a apresentação depareceres pelos relatores nascomissões técnicas em plena-rio, a fim e que a matéria possaser votada. Outro motivo paraa pressa é que a matéria aindaterá de ir ao Senado, onde per-correrá caminho idêntico. AIntenção inicial é aprovar, naCâmara, as matérias menospolêmicas: Rondônia e Lei dasInelegibilldades. No Senado, aprioridade é para aprovaçãode alguns embaixadores e em-préstimos a Estados e munici-pios.

Passarinho nãoacredita

—Brasília — O Presidente doSenado, Jarbas Passarinho,não acredita na possibilidade.de-um acordo entre o Governoe, as Oposições para alterar opacote eleitoral ém troca da'. não incorporação do PP ao

-PMUB. Lembra que o PalácioJlBJMPlanalto considera inego-•clâvcl a vinculação total derWKòs, como já advertiu o chefe

TJrjTfiP"' Civil, Ministro Leitão.sdss&breu.

em acordo— Até quê eu gostaria de

algo que evitasse essa incorpo-ração. Se fosse possível fazeruma concessão ás Oposiçõespara evitar essa reunificação,sem mexer no que ê funda-mental no projeto do Governo,seria saudável para o pais. Maso Governo não pode aceitarnenhuma emenda substancialao seu projeto, sob pena deinvalidá-lo, disse o Senadorparaense.;

PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO.SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

ANISTIA% Prefeitura Municipal de Cabo Frioresolveu prorrogar a anistia de multa,juros e correção monetária dos impôs-tos Predial e Territorial Urbano, até o dia29 de Dezembro de 1981. (P

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Pedessistas temem clima de guerraTarcísio Holanda

Brasília — Importantes figuras dadireção e da liderança do PDS no Con-gresso consideram uma temeridade assessões marcadas para esta semana —quando serão votados o projeto de leicomplementar que cria o Estado deRondônia e o que altera a Lei das Inele-gibilidades — em face do clima de guer-ra existente no Legislativo desde oanúncio do pacote eleitoral.

Um dirigente do Partido do Governo,que considera indispensável uma novaarticulação para desanuviar o tenso cli-ma político existente, afirmou que, nasatuais circunstancias, reunir o Congres-so seria transformar o plenário da Cã-mara — onde se realizam as sessõesconjunta — num verdadeiro campo debatalha.

AdiamentoOutro dirigente do PDS, ao analisar

a situação política, considerou uma te-meridade partir para uma votação nes-te momento, quando a Oposição procu-ra mobilizar a opinião pública contra oGoverno.— Na próxima semana o plenário doCongresso vai virar uma praça de guer-ra. Pode sair até tiroteio — disse a umamigo o Presidente do Senado, JarbasPassarinho, a quem caberá a direçãodos trabalhos.

Discretamente, dirigentes e líderesdo PDS estão empenhados em adiar avotação dos dois projetos de lei comple-mentar para o fim do mês. Até lá, achamSue

teriam tempo de conversar com asderanças oposicionistas e desarmar os

espíritos.Um dos mais destacados membros

da comissão Executiva Nacional doPDS, numa análise da situação, cònsi-derou que o relacionamento entre oGoverno e seu Partido atingiu o nívelmais baixo, desde que Figueiredo assu-miu a Presidência da República. O Pre-sidente atribuiu ao Partido e seus prin-cipais líderes a responsabilidade peladerrota do projeto que estendia a sub-legenda, às eleições de governador.

O Presidente, seus principais auxi-liares e altos chefes militares acham queo projeto político do Governo fracassoua partir da rejeição da sublegenda,quando ficou claro que os conflitos deinteresses dentro do PDS haviam torna-do a maioria parlamentar governistauma ficção.

A decisão do Presidente João Figuei-redo de enviar o pacote eleitoral aoCongresso, ainda que possa parecer pa-radoxal, representou uma desesperadatentativa do Chefe do Governo de man-ter o jogo democrático e preservar oprojeto de abertura política. Ele preten-deu, através da vinculação total de vo-tos, de vereador a governador, salvar aunidade e a disciplina interna do PDS,que já mostrava graves sinais de desa-gregação. Para o Senador José Sarney,o pacote foi uma opção democrática dopresidente, diante da grave crise poli-tica.

O presidente do PP, Senador Tancre-do Neves, reconhece a gravidade dasituação, mas atribui toda a responsabi-lidade pelo impasse existente ao Gover-no, cujo caráter autoritário consideraum obstáculo a qualquer entendimentocom as oposições. Revelou què, quandoo falecido Ministro Petrônio Portella o

; chamou para a conversa em que anun-ciou todos os passos do projeto de aber-tura, ele o advertira de que a reorganiza-ção partidária, tal como estava planeja-da, iria resultar no enfraquecimento doPartido do Governo e na sua progressi-va perda de maioria no Congresso.

Tancredo Neves disse que PetrônioPortella repeliu sua proposta de uniãonacional, que resultaria, na convocaçãoda Assembléia Constituinte, porquetambém estava consciente de que oregime autoritário não aceitaria um ti-po de composição que poderia parecerdemonstração de fraqueza do regime.

O presidente do PP acha que estáirremediavelmente perdido o projetopolítico do Governo.

Abi-Ackeladverte o PP

Belo Horiionte — O Mlrüs-tro da Justiça, Ibrahlm Abi-Ackel, disse ontem que o PPcometerá suicídio político seaceitar a Incorporação aoPMDB. Ressalvou não acredl-tar "que os lideres do PP, coma experiência que tom, tomemum caminho ou adotem essasolução, porque ela não com-porta alternativa".

O presidente do PP, SenadorTancredo Neves, em resposta,assegurou que não há riscosjurídicos e que "a Incorpora-çáo 6 seguríssima". Explicouque a decisão foi precedida deconsultas, inclusive ao próprioTribunal Superior Eleitoral."Mas pode acontecer o lmpre-visível", admitiu.

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Ulysses acha Governo incapazSão Paulo — Ao participar ontem de um

encontro promovido pelo seu Partido na Cá-mara Municipal de Itanhaem—no litoral Sulde São Paulo — o presidente nacional doPMDB, Deputado Ulysses Guimarães (SP),considerou que "tanto os ministros quanto oPresidente da República são incompetentes"e acusou-os de estarem "vendendo o Brasilpara todo mundo".

— O Presidente Geisel Inventou a disten-são e eu pergunto: por que não falou logo emdemocracia? A dlstenção foi, na verdade, umesculacho. Esse ai (referia-se, sem citar onome, ao Presidente Figueiredo) inventa aabertura, mas continuamos na Lei de Segu-rança Nacional. O que existe é que eles não

querem entregar o Poder. Não querem sair dococho, afirmou o presidente nacional doPMDB.

Ulysses Guimarães fez também duras cri-ticas ao PDS:

— O PDS é sacristão. Cumpre ordens. Nopacote de novembro figuras de destaque doPartido, inclusive ò presidente, Senador Sar-ney, souberam da novidade pela imprensa.Eles tom que engolir o pacote. Eles estãopagando pelos seus pecados, que aliás sãomuitos contra esse pais. Agora, obrigar osdemais Partidos e a sociedade brasileira aengolirem isso, nunca. Nós não temos estorna-go de avestruz.

O Grupo Sendas associa-se com a empresaEMPEC — Empreendimentos PecuáriosS.A., por intermédio.de um contrato deparceria agrícola para realizar um investi-mento na agropecuária, desta vez, no Esta-do do Rio.O Grupo, neste setor, já opera com duasfazendas de reflorestamento em São Pauloe cinco em Minas Gerais, onde explorapecuária de corte e rizicultura ocupando áreade sua propriedade, no total de 30.375hectares.O investimento no Estado do Rio já estásendo desenvolvido em Magé, a menos de50 km do Rio de Janeiro, onde já estãoplantados arroz, batata-doce, mandioca,inhame, cará, quiabo, beringela, jiló e capim"Cameron".Este projeto está sendo considerado portécnicos da Secretaria de Agricultura do"Estado

do Rio. como o maior do Brasil, emprodução diversificada.Ainda completando o projeto, já éstáo còns-truindo um confinamento para 3.000 cabe-cas de bovinos por ano, utilizando restosculturais e fechando o ciclo com a constru-ção de quatro biodigestores para produçãode energia necessária para consumo próprioe aproveitamento de adubo orgânico.Está sendo utilizada mão-de-obra local comum total de 500 novos empregos entrediretos e indiretos, fixando assim-a popula-ção e evitando o êxodo rural que tantostranstornos causam aos grandes centros.Foram assinados dois convênios para pes-quisas e experimentação com a Pesagro-Rio— Empresa de Pesquisa Agropecuária doEstado do Rio, vinculada à Secretaria deAgricultura e com a Universidade FederalRural do Rio de Janeiro garantindo tambémestágios a alunos de agronomia e veterináriadaquela universidade e transformando as-sim o Projeto Magé num campus avançadodaquele conceituado centro de ensino.Inaugurando oficialmente o empreendimén-to, o Exm° Sr. Secretário de Agricultura,Edmundo Campello Costa, acionou o maiorsistema de irrigação por aspersão do Estadodo Rio com 4 Rm de tubos de alumfnio de 5polegadas e 8 canhões aspersores, irrigando

assim, ao mesmo tempo, 50 hectares deculturas diversas.A curto prazo estarão sendo utilizado? plena-mente os 600 ha da propriedade, ocupando,

, além dos produtos já plantados, comculturas de feijão (200 hectares), vagem,'.pimentão, tomate, milho verde, abobnnha,alho e serão feitas algumas experiências,com fruticultura tais como abacaxi, mamão-;papaia, banana, morango e maracujá.Com este novo projeto, já em fevereiro de.1982 o Grupo Sendas terá seus produtos àvenda em sua cadeia de 51 lojas e, confor-me informações de seu presidente, ArturSendas, a política do Grupo continua fiel aos:seus objetivos e princípios que são ofereceraos seus consumidores produtos mais fres-icos a preços mais acessíveis, transferindoassim para seus clientes todas as vantagensda produção própria de alimentos, indepen-.dentemente de oferecer ao Estado, semqualquer ônus, um moderno centro de pes-;quisas e treinamento.

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4 — CIDADE/ESTADO Io Caderno D segunda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO BRASIL

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Temporal mata 18 pessoas em PetrópoliíDezoito pessoas — entre elas nove crian-

ças, de um a 11 anos — morreram ontem emPetrópolls, em conseqüência de desabamen-tos e deslizamentos. Oito delas morreramquando uma pedra de aproximadamente 300toneladas se desprendeu, às lOh, do morroCara de Cavalo, no bairro Roncadelra, e atln-giu 10 casas na queda. Também feriu 18pessoas, que estão Internadas nos hospitaisde Santa Teresa, São Lucas e Providência.

Durante a manhã, duas casas situadas nomorro Nela desabaram sobre a tenda espiritaCaboclo Sete Flechas, que recebia a visita deum grupo de Duque de Caxias. O desabamen-to foi às 8h da manha de sábado, e duaspessoas morreram no local. Até as I6h deontem, os bombeiros ainda procuravam ocorpo de Daniel Faustlno dos Santos e acredl-tam que existam maie cinco mortos.

Calamidade públicaAs fortes chuvas fecharam-as estradas

normais de acesso à cidade, e o Prefeito JamilSabrá disse, por telefone, que vai decretar,hoje, estado de calamidade pública. No finalda tarde de ontem, com centenas de carros acaminho do Rio, saindo de Petrópolls oupassando por lá, a Estrada do Contorno —único acesso à cidade, via Bingen — foi té-chada.

Restava apenas uma saida, pela centena-ria Estrada do Imperador, conhecida de pou-cos. O DNER espera restabelecer, hoje, umavia de tráfego para Petrópolls, em caráterprecário, mas com passagem apenas duranteo dia.

Os jornalistas ficaram impedidos de che-gar à casa do Prefeito em conseqüência dotransbordamento do rio Quitandinha, queInundou largos trechos da Rua Coronel Veiga(saida para o Rio, via Quitandinha). A chuvacomeçou por volta das 13h e, em menos de 20minutos, o rio transbordou, demostrando queprecisa ser dragado.

Quem orientou o Prefeito para a decreta-çáo de calamidade pública foi o Secretário deObras e Coordenador da Defesa Civil, Marcé-Io IUesco. Pela manhã, ele visitou alguns doslocais mais atingidos (Retiro, Quiçamá, Ita-maratl, Bela Vista, Ponte de Ferro) concluln- .do que a situação era particularmente alar-mante nas encostas junto ao rio Itamarati,local conhecido como Provisória.

Ali, toda a estrutura do morro apresentaproblemas, com fissuras — "uma área êmcolapso", segundo o Secretário de Obras. Pa-ra ele, só há mesmo uma solução: decretarcalamidade pública e afastar todos os mora-dores de área, até que se decida quais são, ali,os locais realmente seguros para moradias.

Muitos errosCom ruas estreitas e sinuosas, algumas de

paralelepipedos, boas casas de alvenaria ebarracos, em sucessão, ocupando cada faixade terreno, mesmo junto de pirambelras, Pro-visória é, na opinião do Secretário MarceloBlesco, "um acúmulo de erros, exigindo umasolução drástica, para prevenir novas mortes.Note que aqui náo há rios que transbordaram,apenas ocupação desordenada de encostas".

Ele lamentou, também, que a Secretariade Obras náo conte com.especialistas emGeotecnia (a cidade se desenvolve sempre em

. encostas, principalmente ocupadas pela po-pulação mais pobre), situação que esperacorrigir com a ajuda da Comissão de DefesaCivil. Ele disse que precisa de pessoal técnicoque oriente as obras e remoções realmentenecessárias. "Nem sei mesmo se devia falarassim", comentou, enquanto pessoas desabri-gadas, ou com problemas, pediam sua ajuda.

No Bela Vista, .em frente de Provisória,uma pedra rolou da cota 789 à cota 720 —quase 60 metros, até o nivel do Rio Itamarati— abrindo um novo caminho de escoamentode água e levando, junto, metade de uma casade alvenaria. Não houve mortes, mas os mora-dores comentavam que enquanto alguns cho-ravam perda de bens ou parentes (a meninaKátla, nove anos, morreu em. Provisória) ou-tros comemoravam o novo titulo do Fia-mengo.

Os piores desabamentos, na área, ocorre-

ram a partir dos 20 minutos do primeirotempo de Jogo contra o Liverpool.

Dez mortosA relaçôo oficial de mortos de ontem, em

Petrópolls, ê esta: os irmãos Márcia e Marce-Io, de nove e quatro anos; os Irmãos José.Mario, Carlos Eduardo, Michele e Vanesa dosSantos Carneiro,- (seis, oito, três e um ano);Marilene Ferreira, nove anos; Elisabete deSousa, sete anos (esta só foi resgatada pelosbombeiros ontem de manhã); Kátla Rosa diaSilva, 11 anos; e a viúva Alzira Maria daConceição. Os quatro Irmãos Carreiro morre-ram no morro do Fragoso.

Petrópolls amanheceu ontem com sol, oque animou as pessoas a promoverem, porsua própria conta, a limpeza de ruas maisatingidas — as máquinas da Prefeitura nãobastavam para atender a todos os pedidos.Por volta de 13h, voltou a chover forte, pormenos de uma hora, mas suficiente para fazçrtransbordar o rio Quitandinha.

Nesta hora, também, o Prefeito Jamil Sa-brá recebia, segundo disse, novas Informa-ções de problemas em Itaipava, levando-o adecidir a decretação de calamidade pública.O sol voltou, por volta de 14h, animandoalgumas pessoas a iniciarem uma viagem devolta ao Rio — só então se soube da lnterdl-ção total da Estrada do Contorno, no Bingen,única salda da estrada que estava aberta. Anoite, novas chuvas.

EnxurradaNo Km 83 da Estrada do Contorno, a

estrada ficou suspensa; toda a sustentação,abaixo das placas de concreto, foi levada poruma forte enxurrada, com a chuva da tarde.No local, há um pequeno bueiro que, emcondições normais, dá passagem para a águaacumulada. Depois da chuva, parecia que umrio tinha passado por ali, de repente. O pro-blema começou .com a chuva de anteontem,mas só se agravou ontem.

O chefe do 7o Distrito Rodoviário Federal,engenheiro Raul Berman, esteve no local,determinando a interdição. Ele explicou quea pista — que ficou intacta, mas sem susten-taçáo — será quebrada, a fim de se fazer novoaterro no local. Ele acredita que, hoje à tarde,Será possível restabelecer o trafego, precária-mente.

Vendo a situação no local — centenas decarros querendo passar — ele foi examinar aantiga Washington Luis (acesso via Qultandl-nha, na velha estrada), que estava interditadapor queda de barreira. O engenheiro RaulBerman explicou seu objetivo: liberar aquelapassagem, em caráter precário, apenas du-rante o dia, para garantir uma salda de Petró-polis. A antiga Estrada do Imperador, que.começa na raiz da serra, em Guaplmlrim, e saina Rua Teresa, náo suporta trafego intenso.

Lama e buracosAlém das estradas, todas as ruas de Petró-

polis se apresentam cheias de lama e buracos,tornando difícil a locomoção ná cidade. Oslocais mais atingidos ficam na região de Cas-catinha, incluindo Samambaia, Retiro, Estra-da da Saudade, Bela Vista, Provisória, Quiçá-m&, Roncadelra, Nogueira e Correias. O Hos-pitai Municipal de Petrópolls atendeu a 41pessoas, até o Inicio da noite de ontem.

A Rodovia Washington Luis foi liberadaprecariamente às 18h de ontem, mas só paraautomóveis, e no Bingen está interditada noquilômetro 82, devido à queda de barreira porbaixo da pista, deixando apenas a camada deasfalto, completamente oca. Por isso, as em-presas de ônibus que fazem a ligação Rio—Petrópolls decidiram suspender as viagens,prevendo a volta do trafego para as 15h dehoje, se não houver novos problemas.

Os motoristas que não quiserem enfrentaras condições precárias da Washinton Luisficam com as seguintes opções: Via VoltaRedonda, onde terão que rodar 330km atéchegar à Rio—São Paulo; Via Friburgo, an-dando 288ICm até a Parada Modelo; ou entãoa opção considerada perigosa, que é a Estra-da do Imperador, pelo Bairro Alto da Serra.

Patrópolll/U — CrliHna Paronaemiu....

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¦$/7* •.,,- v ,7*3' \^^m^:.'^^í^t^^!wm,mWÊÊ^'A queda de uma barreira, à tarde, fechou a Estrada do Contorno^

Teresópolis tem duas mortesfft

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Teresópolis — A chuva quecaiu de sábado para ontem em.Teresópolis causou mais duasmortes de crianças: Leandrode Oliveira, de dois anos, eManuel Oliveira de Jesus, de12, soterrados em desabamen-tos nos morros do Rosário e doPerpétuo. Mais de 35 pessoasficaram feridas ontem e foramatendidas no Hospital das Cli-nicas da cidade.

Segundo informação docoordenador da Defesa Civil,Gilberto Arêas, choveu torren-cialmente das 22h de sábadoaté as 5h da manhã de ontem eas ruas do Centro ficaram ala-gadas com o transbordamentodo rio Paquequer. Em algunspontos a água atingiu cerca delm60cm de altura. Áreas infor-mou ainda que existem cercade 123 desabrigados e calculouos prejuízos em mais de Cr$

, 350 milhões. "A catástrofe nãofoi pior ontem porque náo cho-veu na serra e, assim, a popula-ção da Ilha de Caxangá no RioPaquequer não foi atingida.

DESABRIGADOS

Com o aumento dos desliza-mentos de terra — em virtude

Rio—Petrópolisfica interditadaO DNER Interditou a Rodo-

via Washington Luis (Rio—Petrópolls) na altura de Xe-rém (Km 22), onde havia multolixo e detrito, mas q trecho foiusado, na contramão, por mo-toristas que desciam, para oRio. No Km 86 uma barreiracaiu, interrompendo a estrada.O DNER foi ao local com má-quinas, Informando que hoje otrecho Já poderia estar llbe-rado.

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de a água já estar muito infil-trada — e dos desabamentosde barracos, o Centro Educa-cional Roger Malhardes (CE-RON) já está superlotado. Umdos fatores que ajudou a su-perlotaçáo do CERON foi oenvio de desabrigados qüe es-tavam alojados no Tiro deGuerra de Teresópolis, que,devido a cerimônia de forma-ção de uma turma de atirado-res, tiveram que ser remaneja-dos. Hoje deverão ser dividi-dos novamente entre o Tiro deGuerra e o CERON, onde es-tão alojados há 11 dias.

Só ontem, foram registradosmais de 121 pedidos de vistoriade desabamentos e casas des-truldas feitos ao Serviço deEngenharia da Defesa Civil.Depois que o órgão realizar asvistorias nas casas não total-mente destruídas, os morado-res poderão voltar para suascasas. Cerca de 80 famílias,num total de 400 pessoas quetiveram suas casas completa-mente destruídas, vão ter queesperar que a Cehab construaas casas prometidas pelo Mi-

. nlstro Mário Andreaaa. O re-latórlo sobre a situação Já foienviado por Gilberto Arêas pa-

ra o Governador Chagas Frei-tas. Por enquanto, os flagela-'dos estão sendo atendidos por j jdoações da LBA, Fundação-—Leão XTTT e Coordenadoriada-f •Defesa Civil do Estado alênjm->da população. oy>iul

Os bairros mais atingldosib-""ram o do Meudorr; Bom Retira—e Barra do Imbui, além dosmorros do Perpétuo, do Rosa-..:rio, do Tiro e do Pimentel.uA;uIlha de Caxangá — que fica jio_meio do Rio Paquequer ao ra--J*vel dágua — não foi mais atín-"""glda porque a chuva se locálf"""zou basicamente no centroJd»"iv'cidade não caindo na nascente -'-do Rio, na serra. "*>'•

Os moradores do Morro do...Rosário estão preparando umabaixo-assinado contra ds "•bombeiros. É que, sobre umbarraco, matando o menino'-Leandro e soterrando mais"seis pessoas, caiu uma árvore-•que eles vinham pedindo para --ser cortada há multo tempo «¦••-os bombeiros afirmavam que —ela náo oferecia perigo. Ontem -a árvore caiu às 4h e os bom-;'belros só chegaram ao local.:três horas depois. -•••.-

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INSTITUTO DE TERRASE CARTOGRAFIA

ESTADO DO PARANÁ 3,SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA

PRÓ-RURAL

EDITAL DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO'No 001/8MTCO Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Paraná.— ITC, entidade com personalidade jurídica de DireitoPúblico, com sede em Curitiba-Paraná» sito à RuaDesembargador Mottã n° 3.384, toma público, paraconhecimento dos interessados, que receberá às 14:00(quatorze) horas do dia 02, do.môs de fevereiro do anode 1982, no anfiteatro do ITC, localizado no 3o andar doprédio sede nesta capital, propostas para Pré-Qualificação Pública, em conformidade com o estabele-cldo no Contrato IC/69/BR de 05-04-1981, entre oEstado do Paraná e o BID e na forma da legislaçãobrasileira, para execução de serviços de apoio geodési-co e suplementar, e de restituição planimótrica de áreasrurais, na escala de 1:10.000, com base nas aerofotosdo novo aerolevantamento do Estado do Paraná, escalade 1:25.000, de várias áreas, num total estimado de até150.000 ha (cento e cinqüenta mil hectares), situadas naregião Sul e Sudeste do Estado, e obedecendo asespecificações constantes do edital.Poderão participar desta Pré-Qualificação firmas ouempresas NACIONAIS e ESTRANGEIRAS, estas quan-do sediadas em países membros do Banco Interameri-cano do-Desenvolvimento, de acordo com as normas doBID, consorciadas"ou não. Esclarece, outrossim, que oEdital e seus anexos serão fornecidos aos interessadosna Administração Geral do ITC, sito à Rua Desembarga-dor Motta n° 3.384, mediante apresentação de guia derecolhimento à respectiva Tesouraria da importância deCr$ 25.000,00 (vinte e cinco mil cruzeiros).

Curitiba, 08 de dezembro de 1981JOAQUIM SEVERINO,

Presidente 7 (P

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INSTITUTO DE TERRASE CARTOGRAFIA

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA

PRÓ-RURAL

EDITAL DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO N» 002/81 — ITCO Instituto de Terras e Cartografia do Estado doParaná — ITC, entidade com personalidade jurídicade Direito Público, com sede em Curitiba Paraná, sitoà Rua Desembargador Motta n° 3.384, torna público,para conhecimento dos interessados, que receberáàs 14:00 (quatorze) horas do dia 03 (três) do mês defevereiro do ano de 1982, no Anfiteatro do ITC,localizado, no 3o andar do prédio sede nesta Capital,propostas para Pré-Qualificação Pública, em confor-midade com o estabelecido no Contrato/IC/69/ BR de05.04.1981, entre o Estado do Paraná e o BID e naforma da legislação brasileira, para execução deserviços de levantamento topográfico, destinados àdemarcação de Lotes rurais, de várias áreas, numtotal aproximado de 100.000 ha (cem mil hectares),situadas na região sul e sudeste do Estado, eobedecendo as especificações constantes-do Edital.Poderão participar desta pré-qualificação firmas ouempresas NACIONAIS e ESTRANGEIRAS, estasquando sediadas em países membros do BancoIhteramericano de Desenvolvimento, de acordo comas normas do BID. Esclarece, outrossim, que o Editale seus anexos serão fornecidos aos interessados naAdministração Geral do ITC, sito â Rua Desembarga-dor Motta n° 3.384, mediante apresentação de guiade recolhimento à respectiva Tesouraria da importân-cia de CrS 5.000,00 (cinco mil cruzeiros).

Curitiba, 08 de dezembro de 1981. (A.) JOAQUIM SEVERINO,

Presidente IP

JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 14/12/81 D Io Caderno CIDADE — 5Luil Morlsr

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Verba para Serpro manteros serviços aos Detransevita 1 mil 500 demissões

Brasília — A promessa de destinaçâo de Cr$ 6bilhões para manutenção dos serviços básicos presta-dos pelo Serviço Federal de Processamento de Dados(Serpro) aos Departamentos Estaduais de Trânsitosolucionou um impasse gerado pela burocracia oficiale afastou a ameaça de demissão de 1 mil 500 funciona-rios.

A promessa foi feita pelo Ministro interino doPlanejamento, José Flávio Pécora, ao Ministro daFazenda, Ernane Galvêas, e ao presidente do Serpro,José Dlon de Mello Telles, em reunião extraordinária,quinta-feira. Vinculado ao Ministério da Fazenda, oSerpro já havia demitido 180 funcionários.

Boiadeiroe boi sãoeletrocutados

Um boi malhado degrande porte e o boiadeiroLaérclo Lima da Silva, de25 anos, ontem de manhã,morreram eletrocutadospela cerca de alta tensãoda Fábrica de ElevadoresInduco, na Avenida Cesá-

rio de Melo, sem número,em Paciência. ¦ -

Os policiais da 36* DP,em Santa Cruz, apuraramque o boi pertencia ã fa-zenda de Raul de Freitas,na Avenida Cesário de Me-Io, sem numero.

Aureliano cumprimenta o guarda-marinha Sidenei Neves, Io da turma

Escola Naval forma 91novos oficiais napresença de Aureliano

Com a presença do Vice-Presldente da República,Aureliano Chaves, dos Ministros da Marinha, Maxlmlanoda Fonseca, do Exército, Walter Pires, do GovernadorChagas Freitas e do Chefe do Estado-Maior das ForçasArmadas, General Alacyr Frederico Werner, 97 aspirantesreceberam ontem de manhã a espada de formatura deguardas-marinha na Escola Naval.

— É do fundo do mar, sem dúvida, que brota a maioresperança de nossa auto-suflclência energética. Em ummundo cada vez mais carente de alimentos è de energia, omar se apresenta como fonte inesgotável de recursos —disse o Ministro da Marinha em sua ordem do dia, nacerimônia que reuniu centenas de convidados na Una deVulegaignon

Grandioso patrimônioA formatura, que se realizava na data de comemoração

do nascimento do Marques de Tamandare, teve inicio àslOh, com a chegada do Vice-Presldente Aureliano Chaves,que presidiu a cerimônia e em seguida passou em revista ogrupamento escolar.

Em sua ordem do dia, o Ministro da Marinha lembrouque a história brasileira teve inicio pelo mar:

Ainda hoje, os maiores contingentes, humanos dapopulação brasileira, assim como a parcela mais expressivade sua capacidade industrial, encontram-se no litoral oupróximo a ele. Quase a totalidade de nosso comércioexterno é realizado por sobre os oceanos. Estamos plena-mente conscientizados da responabilldade que nos cabe naguarda e preservação de tão grandioso patrimônio.

Antes da formatura, O Tenente-Brlgadeiro Paulo deAbreu Coutinho leu a saudação em nome do Ministro daAeronáutica, Délio Jardim de Mattos, ao Dia do Marinhei-ro, em solenidade realizada no salão nobre do gabinete doMinistro da Marinha, no edifício Almirante Tamandare.

ResponsabilidadeApós a entrega da condecoração da Ordem do Mérito

Naval, os formandos ouviram a leitura da ordem-de-serviçodo Comandante da Escola Naval, Contra-Almirante Henri-que Otávio Ache Pilar, que destacou o significado dacerimônia:

Ela representa um marco na vida de cada um, quesepara um Jovem dedicado, capaz e esforçado, de umhomem que foi preparado para comandar; que separa umestudante daquele que dentro em pouco será um oficial denossa Marinha, não apenas cônsclo da responsabilidadeque lhe cabe, mas principalmente apto a assumir estaresponsabilidade.

Ibrahim fazinspeçãoem Campos

O Secretario Estadual deObras, Emílio Ibrahim, visita-rã hoje as principais frentes deobras do Estado em Campos edeterminará o inicio das obrasde Uürnlnaçào pública dos par-queB Nilo Peçanha, Guarus eDonana, da linha de eletrifica-çáo-rural Cardoso Moreira-Italva e de extensão da redeem Marrecas, Mulaco e Sapu-calft^Guarus.

Durante a visita, o Secreta-rio Emílio Ibrahim entregará alideres políticos e comunltá-rios "de Campos copia do ante-projeto enviado ao Ministériodas Minas e Energia com asolicitação de financiamentopara-a utilização de gás natu-ral jdo, município em substitui-ção à energia importada, o quepoderá acelerar o desenvolvi-mento da região.

ROTEIRO

A chegada de Ibrahim aCampos está prevista para8h30m, seguindo-se as visitasás obras do Depósito Geral deMerenda Escolar, do sistemade abastecimento de água pa-ra Donana, da subestação deenergia elétrica de Goltacazese dó reforço de abastecimentode água para 8anto Amaro,última etapa do programa damanhã.

Depois do almoço, o Secreta-rio. de Obras percorrerá asobras do sistema de esgoto sa-nitárlo de Guarus, de reformado bloco administrativo da Es-cola Agrícola Antônio Sarlo,da linha de eletrificação ruralCafdoso Moreira-Italva e deconstrução das galerias de dre-nagem de Italva.

MISTÉRIO

Assinado em outubro, o de-creto que transferiu do Mlnls-tério dos Transportes para oda Fazenda a arrecadação daTRU deveria estar regulamen-tado antes do fim do ano parapermitir ao Serpro continuarcom o Projeto Polvo, que man-tem atualizado em compu-tador o cadastro nacional deveículos e proprietários. Pormotivos desconhecidos, a Se-cretaria de Orçamento e Fl-nanças do Ministério do Flane-Jamento não regulamentou odecreto.

Anteriormente, o ProjetoPolvo era mantido pelo Depar-tamento Nacional de Estradasde Rodagem, com verba retira-da da arrecadação da TRU.

Com a mudança de arrecada-ção para o Ministério da Fa-zenda, o Serpro aguardou queuma nova fonte de recursos demanutenção fosse definida, oque não ocorreu Em conse-qüêncla, em final de novembroanunciou a demissão de 180funcionários que trabalhavamnos 14 terminais de video JáInstalados em Detrans e queexpedem informações lnstan-tãneas do cadastro nacionalde veículos e proprietários.

Como primeiro resultado dareunião de quinta-feira no Ml-nlstério da Fazenda, o Serprosustará esta semana a emissãodos avisos prévios àqueles fun-cionários e afastará a ameaçade demissão de outros 1 milSOO que trabalham no ProjetoPolvo.

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Parada de Natal mostraPapai Noele malabaristaspara 40 mil no Aterro

A Parada de Natal da Riotur mostrou ontem, auma multidão de cerca de 40 mil pessoas ao longo dosgramados e passarelas do Aterro do Flamengo, esco-teiros e bandeirantes, guardas-inirins da FEEM, ban-das da Policia Militar, dos Fuzileiros-Navais e daAeronáutica, os personagens da Turma do Lambe-Lambe, artistas de circo, patinadoras, fantasias deluxo do carnaval, bateria e destaques de escolas desamba, Branca de Neve e os Sete Anões, um bonde doRio Antigo, e até o Trio Elétrico Tapajós.

Papai Noel, que vinha ao final do cortejo numaréplica de um trenó puxado por renas, não completouo percurso previsto, deixando centenas de criançasfrustradas. A 500 metros do fim, ele saltou do trenó,atravessou o gramado, sentou-se ao volante de umreluzente Corcel n, tirou a máscara do Bom Velhinho— que atirou no banco de trás do carro, deixando vero rosto de Edson Santana, o Rei Momo — e arrancouem velocidade. Daniela Franco, cinco anos, moradorado Flamengo, ficou repetindo, espantada: "Não eraPapai Noel, mamãe, era um homem".

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ATRASO E APLAUSOS

Com mela hora de atraso, aParada teve inicio ás 16h30m,quando a pista Sul-Centro doParque do Flamengo Já estavatomada de gente, na maioriacrianças. Os primeiros aplau-sos foram para os seis batedo-res da PM que, em possantesmotocicletas, iam abrindo ca-

mlnho; atrás vinham três Jipesda Marinha, 40 motocicletascom Jovens casais em camise-tas de publicidade de uma ca-dela de lanchonetes e a bandada PM, tocando Cidade Mara-vühosa. Em seguida, cinco me-ninas marchando mostravam,em cartazes, o slogan da Rio-tur: Rio, Natal com maisAmor.'

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O Rio de Janeiro já tem sua primeira agên-cia eletrônica, operando no mais modernosistema de atendimento bancário do Brasil.

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8-- Io Caderno G segunda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO VRASEL

Informe JBDepois de uma longa e enervante

incubação, a crise polonesa atinge afl-nal um violento espasmo com a deci-são do Governo de Varsóvia de conterrnanu militarl a crescente desenvoltu-ra do sindicalismo independente quese afirmou a partir das greves deGdansk, um ano e meio atrás.

Náo terá havido propriamente sur-presa nessa intervenção: ela era umapermanente "hipótese de trabalho"desde que o Governo foi entregue a ummilitar. Respeitado por sua prudênciae moderação, o General Jaruszelskynão deixava de ser o representante doExército; e sua ascensão foi interpre-toda como última tentativa de garan-Ur uma "solução polonesa" em casode confronto direto entre o Governo eo Solidariedade.

Esse confronto, que a Igreja polo-nesa tentou evitar a todo custo —seguindo, certamente, orientação dopróprio Vaticano — tornou-se dia adia mais inexorável devido á progres-siva perda de unidade e de raciocíniopropriamente político das liderançassindicais. Nada foi mais expressivo, aesse respeito, do que a mudança deatitude que se podia discernir nos últi-mos pronunciamentos atribuídos aLech Walesa: Walesa parecia abando-nar a sua posição costumeira — a dadefesa do diálogo — para não serultrapassado, no Solidariedade, pornovas correntes cada vez mais radi-cais.

¦ ¦ ¦A ação drástica do Governo dá,

assim, a impressão de uma atadurasuperposta a um ferimento profundo.Pois a desintegração da unidade domovimento sindical foi posterior áconstatação de que o próprio Governoestava à deriva no movimento sísmicoque sacudia a Polônia.

Nesta situação, pode-se apenas —como disse o Papa João Paulo II —manifestar uma intensa preocupaçãoe o desejo ardente de que náo hajaderramamento de sangue; ou a espe-rança de que confrontos localizados,talvez inevitáveis.flquem reduzidos asmenores dimensões possíveis.

Taxa de IncêndioQuando as chamas devoravam e

destruíam todo o Edifício Barão deMauá, o Secretário de Segurança doRio, General Waldlr Muniz, através datelevisão, que o entrevistava no localdo incêndio, fez um apelo patético:

— Que liberem as verbas. Liberemas nossas verbas.

O Secretário de Segurança, certa-mente, se referia às verbas para acompra de equipamentos para o Cor-po de Bombeiros. Muitas mangueirasnão conseguiram ser usadas. Velhas eestragadas, rompiam-se com a pressãoda água.

¦ ¦ ¦O contribuinte, assustado com o

espetáculo de destruição de um impor-tante prédio do centro do Rio, ficounuma dúvida: onde estão os volumo-sos recursos provenientes da Taxa deIncêndio, paga anualmente por cadaunidade residencial no Município doRio de Janeiro. <

Quem paga tem o direito de saberpara onde são destinados os recursosdo tributo pago. E no caso específicoda Taxa de Incêndio certamente estedinheiro não é entregue ao Corpo deBombeiros.

Cada carioca espera que em 1982 oGoverno aplique melhor e não dê ou-tro destino ao dinheiro para equipar oCorpo de Bombeiros. Se Isso ocorrer, oincêndio do Edifício Barão de Mauápode se repetir em outro local com osmesmos resultados, isto é, destruiçãototal.

Nacional de seu Partido, tenha afirma-do que a legenda do PP não pegou noRio.

O secretário-geral do PP considerainclusive que o pacote da reforma elel-toral veio facultar a sua campanha,mas, deixando de lado Interesses pes-soais, se posicionou contra as medidasque atingem todos os seus companhei-ros nos demais Estados da Federação.

Os Integrantes da reunião, todosdo mais alto gabarito — o SenadorTancredo Neves, o Deputado ThalesRamalho e o ex-Prefeito Olavo Setú-bal, entre outros—têm conhecimentode que em momento algum me referide forma depreciativa à legenda demeu Partido no Estado do Rio. Ela vaimuito bem, apesar dos esforços dosadversários em tentar perturbar a nos-sa campanha.

O flamboyantArcebispo de Olinda e Recife, Dom

Hélder Câmara, se confessa pessimistacom o futuro da abertura política. Elelê em episódios como o de Henry Kis-slnger, na Universidade de Brasília,presságlos funestos até mesmo para aseleições, com cartas marcadas pelopacote eleitoral, de 82.

Em frente ao Tribunal RegionalEleitoral do Recife há um flamboyantque flora todo ano, nesta época. Esteano não floriu—conta ele enigmático.

Operários convocam greve geral na Polônia

FechamentoDe umjwlítico atento e otimista

comentando a possibilidade de fecha-mento do regime no Brasil:

— Se não fechar hoje não fechamais. Estamos no momento ideal paraum ato de força. Com a vitória doFlamengo em Tóquio, a repercussãointerna seria nenhuma. Com a crise naPolônia, a repercussão internacionalseria melhor ainda.

EsclarecimentoO Deputado Miro Teixeira, candi-

dato do PP à sucessão do GovernadorChagas Freitas, esclarece que, em mo-mento algum da reunião do Diretório

RetrocessoPara quem tem dúvida de que o

processo político deu alguns passospara trás, retrocedendo aos tempos de1977, basta uma frase ouvida no corre-dor do Congresso, no final da semana,de um deputado do PP para outro domesmo Partido:

— Olha, segunda-feira, lá em casa,reunião do grupo moderado do PMDB.

De novo, na frase e no processo, só aletra P.

Problemas do Leão1A partir de agora, o Secretário da

Receita Federal, Francisco Dornelles,está com seus dias de paz contados.Vai. ser alvo de todo tipo de pressões—especialmente da chamaria "nação ru-bro-negra" — para permitir a entradano país dos automóveis Toyota queforam conquistados, em Tóquio, pelosjogadores Nunes e Zlco.

Mas a Receita Federal tem poucocampo de manobra para agradar amassa. Existe, em vigor, uma proibi-ção branca — de natureza burocrática— para a entrada de veículos de fabri-cação estrangeira, que consiste numaCircular da Cacex suspendendo, provi-soriamente, a emissão de indispensá-vel guia para produtos dessa natureza.

¦ '¦ '¦As exceções, no entanto já são mui-

tas para casos tão especiais. E princi-palmente quando, realmente, não hádispêndlo de divisas estrangeiras, co-mo agora, quando se trata de doação.

A primeira é muito conhecida e seaplica exatamente no caso de Nunes eZico. Pele, presenteado por um milio-nário alemão, conseguiu, depois demuita luta, fazer entrar, no Brasil, umaMercedez-Benz, de luxo. Depois foi avez de Emerson Fittipaldi, premiadocom uma motocicleta após conquistaro título mundial de Formula-1, queobteve a liberação da máquina pelavia judicial, com um mandado no Tri-bunal Federal de Recursos.

Mais antigo é o caso da tenistaMaria Ester Bueno na sua tentativa depassar pela Alfândega o troféu ganhoem Wimbledon—o mais. importante jáconquistado pelo tênis brasileiro emtoda a sua história.

Para os jogadores do Flamengo,porém, o remédio legal será o óbvio noano eleitoral, com o titulo de cam-peões do mundo, artilheiro da equipeque reúne uma das mais numerosastorcidas do país — com os votos cor-respondentes — não vai faltar depu-tado ou senador para apresentar pro-jeto de lei isentando os carros doadosno Japão de qualquer imposto, taxaou dificuldade alfandegária.

Mas, antes disso, a Secretaria daReceita Federal vai buscar uma solü- -ção legítima para o problema. E amaior autoridade da Receita Federalna matéria, Oswaldo Melhoranca, étorcedor do Vasco.

Lance-livreO Presidente Figueiredo participa-

rá no próximo dia 16, no Clube doExército, de cerimônia de entrega deespadas a sete novos Generais de Bri-gada, promovidos no último dia 25 denovembro. O Presidente paraninfaráum dos novos Generais. O atual Co-mandante da Polícia Militar de SãoPaulo, General Arnaldo Bastos deCarvalho Braga.

O presidente da Associação Co-merciâl do Rio de Janeiro, Rui Barre-to, viajou sábado para o exterior. Seuroteiro inclui Ceiláo, Hong-Kong, Ha-vai e Pequim. Vai vender café.

A Editora José Olympio está convi-dando para o lançamento do livroSerra, Serrinha, Serrano: O Impériodo Samba de Rachel e Suetonlo Valen-ça, hoje, às 18h, na Funarte.

Em fevereiro, na região de Cordel-ro, começa a funcionar a terceira fá-brica de cimento da região: a MauáNa área Já operam a Alvorada e aVotorantlm. Como até agora a RedeFerroviária náo se definiu sobre aconstrução de um ramal ferroviárioligando a região a Três Rios, a pre ju-dicada será a cidade de Friburgo. Pelocentro de Friburgo, a partir de feve-relro, vão trafegar 1 mil 800 cami-nboes diariamente.e Dois lançamentos de livros hoje. NaEntrelivros de Copacabana, a partir de20h30m Leonardo Fróes estará auto-grafando seu livro Sihilit- E no 3aandar da Visconde de Pirajá, 550, apartir das 20h, Márcia de Almeida lan-ça seu livro De Cunhatà Para Cunha• Exatamente cito meses depois dedestruída pelas "águas de março", aponte sobre o rio Triry, na BR-101,próximo a São José do Mipibu, no Rio

Grande do Norte, está concluída Masnáo foi feito o aterro nas cabeceiras ea ponte está solta no ar, com todo otráfego pelo leito seco do rio. Mas, sechover muito, mesmo que a ponteresista, as cabeceiras serão novamen-te levadas.

O Deputado Henrique Brito estárecolhendo assinaturas para Emendaà Constituição que pretende apresen-tar neste período de convocação ex-traordinária do Congresso, atribuindoao Vice-Presldente da República o car-go cumulativo de Presidente do Con-gresso e do Senado, onde só terá votode qualidade.

Hoje, às 17h, na Academia Brasl-leira de Letras, será lançado o livroVelho Maranhão. Tem prefácio doacadêmico José Sarney, introduçãodo acadêmico Josué Montello, ilustra-çóes de Tom Mala e achegas de There-za Regina Camargo Mala.

Nos primeiros dias de janeiro o Mi-nistro Mário Andreazza vai percorrertodos os Estados, com a média de trêspor dia Em cada um vai lançar oPrograma de Ajuda aos Pequenos Mu-nlcípios, mecanismo que dará a cadaum dos 4 mil municípios uma verba deaté Cr$ 5 milhões para pequenasobras. Será uma aluda substancial àcampanha do PDS em todo o pais.

Hoje, às 19b, na ABI, Hércules Cor-rela, Jacob Bittar, Luis Werneck Vian-na, entre outros, debaterão o tema OTrabalhador e a Democracia Seráuma boa oportunidade para constataras divergências existentes entre o PTe os comunistas a respeito dos rumosdo sindicalismo. E certamente ver oque pensam sobre o que aconteceunas últimas horas na Polônia

Bonn — Panfletos feitos por operários dafábrica de tratores Ureus, nos arredores deVarsóvia, circulavam ontem pela Capital po:lonesa convocando a população para umagreve geral de duração Indefinida contra oestado de guerra declarado na madrugada dedomingo pelas autoridades. O panfleto, prol-bido pela policia, considerava as leia de exce-çáo uma "provocação brutal" contra o Solida-rledade, cuja liderança foi totalmente detidana madrugada de sábado para domingo. Oru-pos de ativistas propunham formar Conse-lhos Operários como medida de resistência aoGoverno. À noite o Prlmelro-Ministro Jaru-zelsW afirmou de serão fuzilados os operáriosque, desafiando a lei nacional, não compare-ceiem hoje ao trabalho.

Devido ao bloqueio quase completo dascomunicações com a Polônia, que Incluiu ofechamento de linhas de telefone e telex, dosaeroportos e fronteiras, ainda náo se possuíaInformações precisas sobre o paradeiro deLech Walesa. Parecia certo, contudo, queWalesa náo estava entre os lideres detidos.Colocado pelas autoridades diante da alter-nativa de acompanhar seus colegas à prisáoou negociar, preferiu manter-se em liberdade.

Algumas fontes afirmavam que Walesaestaria em Varsóvia discutindo com o lnsignl-ficante Ministro para Assuntos Sindicais. Ànoite, a agência de noticias da AlemanhaOriental — ADN — informou que ele teriatambém sido preso.

O estopimO estopim para as medidas do Governo,

que Já estavam sendo esperadas há algunsdias, foram as resoluções aprovadas na reu-nião de sábado à noite pela Comissão Naclo-nal do Solidariedade, em Gdansk. Os lideressindicais ameaçaram fazer uma greve geral seo Parlamento concedesse poderes extraordi-nários ao Governo e convocaram um referen-do para março do próximo ano sobre o siste-ma político que os poloneses gostariam deter. Por fim, os 107 membros da ComissãoNacional do Sindicato exigiam para meadosde 82 eleições parlamentares livres.

Embora o estado de prontidão e a movi-mentação de tropas do Exército e da políciana Polônia Já estivessem colocado em alarmaos sindicalistas desde a noite de quinta parasexta-feira, a açáo das autoridades foi umasurpresa quase total na Polônia e no exterior.

Tudo começou pouco depois da meia-noitede sábado para domingo, quando fortes con-tlngentes da milícia (Polícia Civil) ocuparamas principais sedes do Solidariedade no paisInteiro e prenderam quem puderam éncon-trar. Em Varsóvia foi detido um número náoespecificado de dirigentes, funcionários e opo-sicionlstas: a ação dos órgãos de segurançaatingiu também os círculos de ex-dissidentesdo KOR, jornalistas liberais, oposicionistasde direita e outros considerados extremistaspelo Governo.

Em Gdansk, a policia prendeu os lideressindicais logo depois que chegaram aos seushotéis, vindos da reunião da Comissão naclo-nal no famoso Estaleiro Lenta. Os que volta-ram para suas províncias foram presos porpatrulhas colocadas em todas as estradas e omesmo ocorreu com alguns correspondentes .estrangeiros. Em Varsóvia, a invasão dos es-critórios do Solidariedade, no centro da Capl-tal, pode ser observada por alguns repórteres.A policia teria destruído completamente omobiliário, as instalações sanitárias, todo omaterial de imprensa e a infra-estrutura decomunicações do Sindicato,

Exceção e ChopinÀs seis horas da manhã, enquanto os Go-

vemos das principais Capitais européias jáformavam pequenos comitês de' crise e manti-nham intensos contatos entre si, o GeneralJaruzelskl pronunciou no rádio o discursoanunciando as medidas de exceção. Justifl-

Wiüiam Waackcou a ação.como única maneira dé salvar opais da catástrofe e prometeu que seu objetl-vo náo é Instaurar uma ditadura militar. Masnão mencionou quanto tempo os comissáriosmilitares que nomeou para substituir os prln-clpals postos da administração civil irão de-sempenhar essas funções.

De imediato, a população polonesa só fi-cou sabendo da prisão dos lideres sindicais etambém de alguns dirigentes do Partido Ope-rário Unificado Polonês, em especial o ex-prlmelro-aecretârlo Edward Gierek e seu ex-Prlmelro-Ministro, Piotr Jaroszewicz, que, dequalquer maneira, Já haviam sido anterior-mente demitidos, expulsos do Partido e pro-cessados pela Justiça Os funcionários civisda rádio e televisão foram mandados de fériaspara casa e seus lugares ocupados por espe-clallstas militares.

Reduzidos apenas a uma estação de televi-são e outra de rádio, os meios de comunicaçãona Polônia passaram a repetir de hora emhora o pronunciamento de Jaruzelskl, segui-do de música de Chopin O General apareceuna tela com uniforme militar e todas as meda-lhas. Sem os óculos escuros habituais e comuma enorme bandeira da Polônia ao seu lado,terminou o discurso com as dramáticas pala-vras do bino nacional polonês: "Enquantovivermos, a Polônia ainda não estará per-dlda".

Nas ruas da Capital, tanques e soldadosocupavam os principais cruzamentos. A cal-ma era completa até o inicio da tarde, quandouma multidão calculada em 1 mil pessoasconcentrou-se diante da sede do Solidarieda-de e passou a gritar "Gestapo" aos policiaisali postados com escudos e cassetetes. Apesarda proibição, circulavam panfletos confeccio-nados por operários da fábrica de tratoresUrsus.

ProibiçõesSó pouco a pouco foram sendo divulgados

pela Rádio de Varsóvia, que podia ser capta-da também na Europa Ocidental, os princi-pais itens das proibições. Elas incluem:

Proibição de toda atividade sindical e fe-chamento de organizações trabalhistas e es-tudantis.Prisões de extremistas e outros elementosconsiderados responsáveis pela atual si-tuação.

Toque de recolher das 22h as 6h.Proibição de viajar ao exterior.Proibição de contatos com estrangeiros.Proibição de qualquer forma de protesto

ou reunião pública, com exceção dos serviçosreligiosos.

Proibição da venda de gasolina a carrosparticulares.

Proibição do porte de armas de qualquertipo. '

Proibição de qualquer greve. O Governopode colocar diante de cortes marciais e man-dar fuzilar quem se recusar a trabalhar emindústrias militarizadas.

Proibição de viajar entre as províncias egrandes cidades.

Proibição da publicação de qualquer Jor-nal ou panfleto. Só serão impressos os órgãosdo Partido.

Autorização para controle da correspon-dêncla e telefones.

Convocação de todos os reservistas.A Igreja polonesa, que tentou mediar entre

trabalhadores e Governo nos últimos 10 dias,nao se havia pronunciado até ontem à noite.Poucas horas antes do ataque da polícia, osemissários da Conferência Episcopal junto àliderança do Solidariedade exibiam aos sindi-calistas reunidos em Gdansk cópias da leimarcial que seria Instaurada horas depois emtodo o pais.

O Bispo Josef Glemp, Primaz da IgrejaCatólica polonesa, dirigiu-se ainda de madru-gada para a colina sagrada de Jazna Gora, nacidade de Chestokowa, onde uma imagemmilagrosa da Virgem já teria uma vez salvadohá muitos séculos a Polônia dos perigos deuma Invasão.

Schmidt manifesta decepçãoBonn (do Correspondente)—Um dos últi-

mos a tomar conhecimento dos acontecimen-tos na Polônia, o Chanceler Helmut Schmidtnão escondeu sua surpresa e decepção. Asituação era particularmente delicada para oChefe do Governo da Alemanha Ocidental:Ele só ficou sabendo do estado de guerraquando se encontrava em território da Ale-manha Oriental, cujo Governo seguramentedevia ter tido conhecimento prévio dos pas-sos do General Jaruzelskl.

Deixem os poloneses sozinhos — foi aprimeira reação de Schmidt. Mais tarde, re-composto e compenetrado, Schmidt insistiuno principio de não ingerência nos assuntosinternos, de outros países mas deixou umaclara ameaça ao Governo da Polônia:

Nós ajudamos bastante econômica efinanceiramente ao Estado polonês, lndepen-

dente de quem estava à frente do Governo.Demos garantias oficiais a créditos de bancosparticulares, mas a capacidade de ajuda dequalquer pais tem seus limites, disseSchmidt.

Por volta do meio-dia, após ter mantidoaté uma longa conversa com Honecker—umdos linhas-duras do bloco oriental — sobre asituação polonesa, Schmidt concedeu uma

. entrevista coletiva e surpreendeu muito osJornalistas ao dizer que "Honecker esta tãoconsternado quanto eu pelo fato de a situaçãona Polônia ter chegado a esse ponto".

Schmidt afirmou ter esperado quase dia-riamente nos últimos 11 meses uma noticiacomo a que velo ontem de Varsóvia, mastratou de diminuir a dramaticidade dos acon-tecimentos. — Até agora não ouvi falar doemprego de força ou violência e espero quefique assim — disse o Chanceler alemão.

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\Valesa não pôde evitar o confronto final

Tudo depende dareação nas fábricas

Bonn (WUliam Waack) — APolônia ainda não está perdi-da? Apesar das medidas deexceção e da tentativa de 11-quidar o Solidariedade a guer-ra civil não é algo inevitável etudo depende do que vai ocor-rer hoje cedo nas principaisfábricas, quando os operáriosvierem trabalhar. Eles têm flr-mes instruções para ocupar asempresas e fazer a greve geral— mas não dispõem de qual-quer,plano de insurreição ouresistência ao estado deguerra.

É quase certo que ocorramepisódios isolados, envolvendochoques mais ou menos gravesentre tropas do Governo emultidões enfurecidas. Mesmoque não tivesse sido detida co-letivamente, contudo, a dlre-ção do Solidariedade não dls-punha de nenhum instrumen-to de comando nacional capazde orientar com perspectivasde êxito uma resistência arma-da séria ao regime. Entre osprincipais lideres havia planospara realizar greves, mas nãopara tomar o Poder, apesar deseu combativo palavreado.DIFÍCIL PREVER

A dificuldade em se preverqual será a reação dos traba-lhadores se prende ao dlferen-te grau de polltização, mobili-zação e à regionalização daliderança do Solidariedade. NaCosta Báltlca, onde há grandetradição de luta contra o regi-me, as autoridades poderão tergrandes dificuldades. Os ml-neiros da SUésia, por sua vez,estão influenciados por gruposdireitistas mas já mostrarampor sua forte radicalização queestão em condições de ofereceralguma resistência. É difícilprever também o que aconte-cera nos grandes conglomera-dos siderúrgicos — de onde oSolidariedade tratava de ex-pulsar os elementos do Parti-do, nos últimos dias — diantedo estado de guerra.

O Exército é, ao lado da Igre-ja, a última Instituição intoca-da na Polônia, e o Poder agoraabertamente assumido não ênecessariamente interpretadopela população como um "gol-pe", como seguramente ocor-reria na América do Sul. Nemmesmo o Solidariedade, racha-do por lutas Internas e pelaregionalização das lideranças,dispunha nas últimas semanasde prestigio incontestado.

A muitarizaçáo na Polôniacomeçou com a nomeação deJaruzelskl para Ministro-Presidente, em fevereiro-,-* po-de ser vista agora também co- 'mo maneira de o General tor-nar-se senhor sobre o aparatoburocrático do Partido, aoqual nunca pertenceu direta-mente. De certa maneira, Ja-ruzeslkl depôs também os ei-vis do POUP e colocou aerseulado oficiais menos Inclinadosa intrigas de bastidores. ¦¦'•'•¦ ~

VARSÓVIA PREOCUPADA::A frente de conciliação ou de

salvação nacional foi umaidéia do General e do BispoGlemp, o Primaz da Igrejá.po-lonesa, e funcionou algumtempo como trunfo de, Jary-zelski para segurar os radicaisdo Partido e dar força a Walesafrente aos radicais do SóUdá-rledade. Há informações segu-ras de que a Igreja participoupelo menos como ouvinte dasprincipais decisões do General— inclusive a de invocar a es-tado de guerra, e especujj&wque os principais bisposesta-riam de acordo com as le£s deexceção, contanto que sejamcapazes de evitar o caos e aperda da soberania nacional.

É importante observar que oGoverno polonês parecia preo-cupado nas primeiras horasapós o golpe em garantiremespecial aos países ocidentais,que não pretende fazer o relo-gio voltar atrás. Os embalxa-dores da Alemanha, França eInglaterra foram recebidos pe-Io Ministro das Relações Exte-rlores polonês, que a todos re-petlu a mesma frase: As refor-mas não vão parar. .»«-,..¦.

Em outros episódios. seme-lhantes no bloco oriental,, aburocracia do Partido acabourecuperando sua força e tratoude recompor como podia oquadro antigo. Um ano e meiode convulsão social na Polôniaalterou tão profundamente ocomportamento polltico-e-aconsciência dos trabalhadoressobre sua força, que umâre-composição nos termos quereinavam antes do agosto de1980 parece impossível.

Se conflitos espontâneos, lo-callzados e isolados não leva-ram á guerra civil, aos caos e àinvasão, e se Jaruzelskl conse-guir impor-se á burocracia doPartido, a Polônia aindatèmuma chance.

Papa pede que seevite mais sangue

Roma — "Esses preocupan-tes acontecimentos levam-nosmais uma vez a pedir a oraçãocomum pela Pátria. Repito oque disse em setembro: O san-gue polonês não pode (mais)ser derramado porque eleja foidemasiadamente derramadodurante a última guerra mun-diaL Ao evocar o iminente 600°aniversário de Nossa Senhorade Czestochowa, encomendo aela a Polônia e seus habltan-tes", afirmou o Papa João Pau-toH.

Sua Santidade falou em po-lonas a um grupo de 200 com-patriotas que se misturavamaos 30 mil fiéis que comparece-ram ã tradicional audiênciapública de domingo. Mais tar-de, após se encontrar com oChanceler Italiano Emílio Co-lombo na Igreja do Imaculado

Ma* COLÉGIO flM fd, VEIQA DE ALMEIDA. W

M DoaJatamalaoVaatltiular Ij-^ BARRA: Av. Daa Amaricaa, J.301 i1*

Coração de Maria, em Roma, oPapa conversou com algunsparoqulanos a quem disse: r—

— Meu pais não teveiimaHistória tranqüila nos dois ul-tlmos séculos mas um&B_ft&-ria tormentosa também .podeproduzir alguma coisa de bom.Esta ocasião especifica é mui-to difícil e, por Isso, devemosdedicar nossas orações èsòll-dariedade para manter umequilíbrio justo.

O encontro, durante o qualColombo expressou ao Papa asolidariedade do Governo,, oMinistro italiano disse,queconservou a impressão de "umPapa multo preocupado',"qüesegue com o maior interesse aevolução dos acontecimentosem seu país, mas ao mesmotempo multo sereno." .

ColégioCasteloBranço_

_•]___£Av. ComuKlMte ttUoMoura, 300 tel.399-1188|

Do materna! i tealdãdV

II E S E R V I S T ACompareça, .na semana de 16 a 22 de dezembro, a uma

Organização Militar da Marinha, Exército ou Aeronáè

tica ou na Junta do Serviço Militar mais próxima de

sua residência e participe do Exercício de Apresenta

çáo da Reserva.

COMISSÃO DO SERVIÇO MILITAR - EHFA

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6 — D 2o Clichê Io Caderno D segunda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO BRASIL

Informe JBDepois de uma longa e enervante

, incubaçáo, a crise polonesa atinge afl-nal um violento espasmo com a deci-são do Governo de Varsóvia de conter

. manu militari a crescente desenvoltu-ra do sindicalismo independente quese afirmou a partir das greves deGdansk, um ano e meio atrás.' Náo terá havido propriamente sur-

presa nessa intervenção: ela era uma' permanente "hipótese de trabalho"' desde que o Governo foi entregue a um

müitar. Respeitado por sua prudênciae moderação, o General Jaruszelsky' não deixava de ser o representante doExercito; e sua ascensão foi interpre-' toda como última tentativa de garoa-' tir uma "solução polonesa" em caso' de confronto direto entre o Governo e

o Solidariedade.Esse confronto, que a Igreja polo-

l nesa tentou evitar a todo custo —seguindo, certamente, orientação do

[ próprio Vaticano — tornou-se dia a' dia mais inexorável devido à progres-" siva perda de unidade e de raciocínio

; propriamente político das liderançassindicais. Nada foi mais expressivo, a

; esse respeito, do que a mudança deatitude que se podia discernir nos últi-mos pronunciamentos atribuídos a', Lech Walesa: Walesa parecia abando-nar a sua posição costumeira — a da

; defesa do diálogo — para não ser. ultrapassado, no Solidariedade, por

novas correntes cada vez mais radi-'. cais.

¦ ' ¦ ¦A ação drástica do Governo dá,' assim, a impressão de uma atadura

superposta a um ferimento profundo.1 Pois a desintegração da unidade do' movimento sindical foi posterior àconstatação de que o próprio Governo' estava à deriva no movimento sísmicoque sacudia a Polônia.

\ Nesta situação, pode-se apenas —como disse o Papa João Paulo II —

' manifestar uma intensa preocupação'. e o desejo ardente de que não hajaderramamento de sangue; ou a espe-

J rança de que confrontos localizados,talvez inevitáveis.flquem reduzidos às' menores dimensões possíveis.

. Taxa de IncêndioQuando as chamas devoravam e

destruíam todo o Edifício Barão de; Mauá, o Secretário de Segurança doi Rio, General Waldir Muniz, através daí televisão, que o entrevistava no local! do incêndio, fez um apelo patético:

— Que liberem as verbas. Liberemí as nossas verbas.

O Secretário de Segurança, certa-, mente, se referia às verbas para a. compra dewequipamentos para o Cor-

po de Bombeiros. Muitas mangueiras! não conseguiram ser usadas. Velhas e- estragadas, rompiam-se com a pressão, da água. ¦

¦'.;'¦':¦'¦O contribuinte, assustado com o

espetáculo de destruição de um impor-tante prédio do centro do Rio, ficou

. numa dúvida: onde estão os volumo-' sos recursos provenientes da Taxa de: Incêndio, paga anualmente por cada¦ unidade residencial no Município doRio de Janeiro.

Quem paga tem o direito de saber' para onde são destinados os recursos

do tributo pago. E no caso especificoda Taxa de Incêndio certamente estedinheiro não é entregue ao Corpo deBombeiros.

Cada carioca espera que em 1982 oGoverno aplique melhor e não dê ou-' tro destino ao dinheiro para equipar oCorpo de Bombeiros. Se isso ocorrer, oIncêndio do Edifício Barão de Mauápode se repetir em outro local com osmesmos resultados, isto é, destruiçãototal.

FechamentoDe um político atento e otimista

comentando a possibilidade de fecha-mento do regime no Brasil:

' — Se não fechar hoje não fechamais. Estamos no momento ideal paraum ato de força. Com a vitória doFlamengo em Tóquio, a repercussãointerna seria nenhuma. Com a crise naPolônia, a repercussão internacionalseria melhor ainda.

EsclarecimentoO Deputado Miro Teixeira, candi-

dato do PP à sucessão do GovernadorChagas Freitas, esclarece que, em mo-mento algum da reunião do Diretório

Nacional de seu Partido, tenha afirma-do que a legenda do PP náo pegou noRio.

O secretário-geral do PP consideraInclusive que o pacote da reforma elel-toral veio facilitar a sua campanha,mas, deixando de lado interesses pes-soais, se posicionou contra as medidasque atingem todos os seus companhei-ros nos demais Estados da Federação.

— Os integrantes da reunião, todosdo mais alto gabarito — o SenadorTancredo Neves, o Deputado ThalesRamalho e o ex-Prefeito Olavo Setú-bal, entre outros — têm conhecimentode que em momento algum me referide forma depreciativa à legenda demeu Partido no Estado do Rio. Ela vaimuito bem, apesar dos esforços dosadversários em tentar perturbar a nos-sa campanha.

Operários convocam greve geral na Polônia

O flamboyantArcebispo de Olinda e Recife, Dom

Hélder Câmara, se confessa pessimistacom o futuro da abertura política. Elelê em episódios como o de Henry Kis-singer, na Universidade de Brasília,presságios funestos até mesmo para aseleições, com cartas marcadas pelopacote eleitoral, de 82.

Em frente ao Tribunal RegionalEleitoral do Recife há um flamboyantque flora todo ano, nesta época. Esteano não floriu—conta ele enigmático.

RetrocessoPara quem tem dúvida de que o

processo político deu alguns passospara trás, retrocedendo aos tempos de1977, basta uma frase ouvida no corre-dor do Congresso, no final da semana,de um deputado do PP para outro domesmo Partido:

Olha, segunda-feira, lá em casa,reunião do grupo moderado do PMDB.

De novo, na frase e no processo, só aletra P.

Problemas do LeãoA partir de agora, o Secretário da

Receita Federal, Francisco Domelles,está com seus dias de paz contados.Vai ser alvo de todo tipo de pressões—especialmente da chamada "nação ru-bro-negra" — para permitir a entradano país dos automóveis Toyota queforam conquistados, em Tóquio, pelosjogadores Nunes e Zico.

Mas a Receita Federal tem poucocampo de manobra para agradar amassa. Existe, em vigor, uma proibi-ção branca — de natureza burocrática— para a entrada de veículos de fabri-cação estrangeira, que consiste numaCircular da Cacex suspendendo, provi-soriamente, a emissão de indispensá-vel guia para produtos dessa natureza.

As exceções, no entanto já são mui-tas para casos tão especiais. E princi-palmente quando, realmente, não hádispêndio de divisas estrangeiras, co-mo agora, quando se trata de doação.

A primeira é muito conhecida e seaplica exatamente no caso de Nunes eZico. Pele, presenteado por um milio-nário alemão, conseguiu, depois demuita luta, fazer entrar, no Brasil, umaMercedez-Benz, de luxo. Depois foi avez de Emerson Fittipaldi, premiadocom uma motocicleta após conquistaro título mundial de Formula-1, queobteve a liberação da máquina pelavia judicial, com um mandado no Tri-bunal Federal de Recursos.

Mais antigo é o caso da tenistaMaria Ester Bueno na sua tentativa depassar pela Alfândega o troféu ganhoem Wimbledon—o mais importante jáconquistado pelo tênis brasileiro emtoda a sua história.

¦ ¦ •Para 'os jogadores do Flamengo,

porém, o remédio legal será o óbvio noano eleitoral, com o título de cam-peões do mundo, artilheiro da equipeque reúne uma das mais numerosastorcidas do país — com os votos cor-respondentes — não vai faltar depu-tado ou senador para apresentar pro-jeto de lei isentando os carros doadosno Japão de qualquer imposto, taxaou dificuldade alfandegária.

Mas, antes disso, a Secretaria daReceita Federal vai buscar uma solu-ção legítima para o problema. E amaior autoridade da Receita Federalna matéria, Oswaldo Melhoranca, étorcedor do Vasco.

Lance-livreO Presidente Figueiredo participa-

rá no próximo dia 16, no Clube doExército, de cerimônia de entrega deespadas a sete novos Generais de Bri-gada, promovidos no último dia 25 denovembro. O Presidente paraninfaráum dos novos Generais. O atual Co-mandante da Polícia Militar de SãoPaulo, General Arnaldo Bastos deCarvalho Braga.

O presidente da Associação Co-mciruiui do itio õe Janeiro, Rui Barre-to, viajou sábado para o exterior. Seuroteiro inclui Ceilào, Hong-Kong, Ha-vai e Pequim. Vai vender café.

A Editora José Olymplo está convi-dando para o lançamento do livroSerra, Serrinha, Serrano: O Impériodo Samba de Rachel e Suetonio Valen-ça, hoje, às 18h, na Funarte.

Em fevereiro, na região de Cordei-ro, começa a funcionar a terceira fá-brica de cimento da região: a Mauá.Na área já operam a Alvorada e aVotorantim. Como até agora a RedeFerroviária não se definiu sobre aconstrução de um ramal ferroviárioligando a região a Três Rios, a preju-dicada será a cidade de Friburgo. Pelo.centro de Friburgo, a partir de feve-reiro, vão trafegar 1 mil 800 cami-nhôes diariamente.

Dois lançamentos de livros hoje. NaEntrelivros de Copacabana, a partir de20h30m Leonardo Fróes estará auto-grafando seu livro Sibilitz. E no 3°andar da Visconde de Pirajá, 550, apartir das 20h, Márcia de Almeida lan-ça seu livro De Cunhatâ Para Cunha.

Exatamente oito meses depois dedestruída pelas "águas de março", aponte sobre o rio Triry, na BR-101,próximo a São José do Mipibu, no Rio

Grande do Norte, está concluída Masnáo foi feito o aterro nas cabeceiras ea ponte está solta no ar, com todo otráfego pelo leito seco do rio. Mas, sechover muito, mesmo que a ponteresista, as cabeceiras serão novamen-te levadas.

O Deputado Henrique Brito estárecolhendo assinaturas para Emendaà Constituição que pretende apresen-tar neste período de convocação ex-traordinária do Congresso, atribuindoao Vice-Presidente da República o car-go cumulativo de Presidente do Con-gresso e do Senado, onde só terá votode qualidade.

Hoje, às 17h, na Academia Brasi-leira de Letras, será lançado o livroVelho Maranhão. Tem prefácio doacadêmico José Sarney, introduçãodo acadêmico Josué Montello, ilustra-ções de Tom Maia e achegas de There-za Regina Camargo Maia

Nos primeiros dias de janeiro o Mi-rastro Mário Andreazza vai percorrertodos os Estados, com a média de trêspor dia. Em cada um vai lançar oPrograma de Ajuda aos Pequenos Mu-nicípios, mecanismo que dará a cadaum dos 4 mil municípios uma verba deaté Cr$ 5 milhões para pequenasobras. Será uma ajuda substancial àcampanha do PDS em todo o pais.

Hoje, às 19h, na ABI, Hércules Cor-reia, Jacob Bittar, Luís Werneck Vian-na, entre outros, debaterão o tema GTrabalhador e a Democracia Seráuma boa oportunidade para constataras divergências existentes entre o PTe os comunistas a respeito dos rumosdo sindicalismo. E certamente veroque pensam sobre o que aconteceunas últimas horas na Polônia.

Bonn — Panfletos feitos por operários dafábrica de tratores Ursus, nos arredores deVarsóvia, circulavam ontem pela Capital po-lonesa convocando a população para umagreve geral de duração Indefinida contra oestado de guerra declarado na madrugada dedomingo pelas autoridades. O panfleto, prol-bido pela policia, considerava as leis de exce-çáo uma "provocação brutal" contra o Solida-rledade, cuja liderança foi totalmente detidana madrugada de sábado para domingo. Gru-pos de ativistas propunham formar Conse-lhos Operários como medida de resistência aoGoverno. À noite o Primelro-Mlnlstro Jaru-zelskl afirmou de serão fuzilados os operáriosque, desafiando a lei nacional, náo compare-cerem hoje ao trabalho.

Devido ao bloqueio quase completo dascomunicações com a Polônia, que incluiu ofechamento de Unhes de telefone e telex, dosaeroportos e fronteiras, ainda não se possuisinformações precisas sobre o paradeiro deLech Walesa. Parecia certo, contudo, queWalesa náo estava entre os lideres detidos.Colocado pelas autoridades diante da alter-nativa de acompanhar seus colegas à prisãoou negociar, preferiu manter-se em liberdade.

Algumas fontes afirmavam que Walesaestaria em Varsóvia discutindo com o insigni-ficante Ministro para Assuntos Sindicais. Ànoite, a agência de noticias da AlemanhaOrientai — ADN — Informou que ele teriatambém sido preso.

O estopimO estopim para as medidas do Govemo,

que Já estavam sendo esperadas há algunsdias, foram as resoluções aprovadas na reu-ruão de sábado à noite pela Comissão Naclo-nal do Solidariedade, em Gdansk. Os lideressindicais ameaçaram fazer uma greve geral seo Parlamento concedesse poderes extraordi-nários ao Govemo e convocaram um referen-do para março do próximo ano sobre o siste-ma político que os poloneses gostariam deter. Por fim, os 107 membros da ComissãoNacional do Sindicato exigiam para meadosde 82 eleições parlamentares livres.

Embora o estado de prontidão e a movi-mentação de tropas do Exército e da policiana Polônia já estivessem colocado em alarmaos sindicalistas desde a noite de quinta parasexta-feira, a ação das autoridades foi umasurpresa quase total na Polônia e no exterior.

Tudo começou pouco depois da meia-noitede sábado para domingo, quando fortes con-üngentes da milícia (Polícia Civil) ocuparamas principais sedes do Solidariedade no paisInteiro e prenderam quem puderam encon-trar. Em Varsóvia foi detido um número nãoespecificado de dirigentes, funcionários e opo-sicionistas: a ação dos órgãos de segurançaatingiu também os círculos de ex-dissidentesdo KOR, jornalistas liberais, oposicionistasde direita e outros considerados extremistaspelo Govemo.

Em Gdansk, a policia prendeu os lideressindicais logo depois que chegaram aos seushotéis, vindos da reunião da Comissão naclo-nal no famoso Estaleiro Lenin. Os que volta-ram para suas províncias foram presos porpatrulhas colocadas em todas as estradas e omesmo ocorreu com alguns correspondentesestrangeiros. Em. Varsóvia, a invasão dos es-cri tortos do Solidariedade, no centro da Capi-tal, pôde ser observada por alguns repórteres.A policia teria destruído completamente omobiliário, as instalações sanitárias, todo omaterial de imprensa e a infra-estrutura decomunicações do Sindicato.

William WaackÀs seis horas da manhã, enquanto os Go-

vemos das principais Capitais européias Jáformavam pequenos comitês de crise e manti-nham intensos contatos entre si, o GeneralJaruzelskl pronunciou no rádio o discursoanunciando as medidas de exceção. Justlfl-cou a ação como única maneira de salvar opais da catástrofe e prometeu que seu objeti-vo não é instaurar uma ditadura militar. Masnão mencionou quanto tempo os comissáriosmilitares que nomeou para substituir os prin-clpals postos da administração civil irão de-sempenhar essas funções.

De Imediato, a população polonesa só fl-cou sabendo da prisão dos lideres sindicais etambém de alguns dirigentes do Partido Ope-rario Unificado Polonês, em especial o ex-primelro-secretário Edward Glerek e seu ex-Prlmelro-Ministro, Plotr Jaroszewicz, que, dequalquer maneira, já haviam sido anterior-mente demitidos, expulsos do Partido e pro-cessados pela Justiça. Os funcionários civisda rádio e televisão foram mandados de fériaspara casa e seus lugares ocupados por espe-clailstás militares.

Reduzidos apenas a uma estação de televi-são e outra de rádio, os meios de comunicaçãona Polônia passaram a repetir de hora emhora o pronunciamento de Jaruzelskl, segui-do de música de Chopin. O General apareceuna tela com uniforme militar e todas as meda-lhas. Sem os óculos escuros habituais e comuma enorme bandeira da Polônia ao seu lado,terminou o discurso com as dramáticas pala-vras do hino nacional polonês: "Enquantovivermos, a Polônia ainda náo estará per-dlda".

Nas ruas da Capital, tanques e soldadosocupavam os principais cruzamentos. A cal-ma era completa até o inicio da tarde, quandouma multidão calculada em 1 mil pessoasconcentrou-se diante da sede do Solidarieda-de e passou a gritar "Gestapo" aos policiaisali postados com escudos e cassetetes. Apesarda proibição, circulavam panfletos confeccio-nados por operários da fábrica de tratoresUrsus.

ProibiçõesSó pouco a pouco foram sendo divulgados

pela Rádio de Varsóvia, que podia ser capta-da também na Europa Ocidental, os princi-pais Itens das proibições. Elas incluem:

Proibição de toda atividade sindical e fe-chamento de organizações trabalhistas e es-tudantis.

Prisões de extremistas e outros elementosconsiderados responsáveis pela atual si-tuaçáo.

Toque de recolher das 22h às 6h.Proibição de viajar ao exterior.Proibição de contatos com estrangeiros.Proibição de qualquer forma de protesto

ou reunião pública, com exceção dos serviçosreligiosos.

Proibição da venda de gasolina a carrosparticulares.Proibição do porte de armas de qualquertipo.

Proibição de qualquer greve. O Govemopode colocar diante de cortes marciais e man-dar fuzilar quem se recusar a trabalhar emindústrias núlltarizadas.

Proibição de viajar entre as províncias egrandes cidades.

Proibição da publicação de qualquer Jor-nal ou panfleto. Só serão Impressos os órgãosdo Partido.

Autorização para controle da correspon-dêncla e telefones.

Convocação de todos os reservistas.

Glemp pede obediência à lei marcialLondres — O Primaz da Igreja polonesa.

Arcebispo Josef Glemp, fez um apelo ao povopolonês para não recorrer à violência contra alei marcial que, segundo ele. Infringe os direi-tos humanos e civis, transmitiu ontem a Rá-dlo de Varsóvia.

Glemp pediu aos poloneses que não lutementre si e disse que cada vida seria necessáriapara reconstruir a Polônia assim que a leimarcial for revogada.

As observações de Glemp, feitas duranteum sermão na Igreja dos Jesuítas em Varsó-via, foram transmitidas por rádio e captadasem Londres.

As autoridades (comunistas) não sãomais autoridades do dialogo entre cidadãos ese transformaram em autoridades equipadascom os meios de coerção sumária exigindo aobediência — disse Glemp, acrescentando: —A oposição ãs decisões das autoridades sob alei marcial poderia levar a obrigação à obe-diêncla pela força, porque as autoridades têmas armas a sua disposição.

Podemos estar indignados e gritar con-tra a injustiça desse estado de coisas, protes-tar contra a violação dos direitos civis ehumanos, mas isto pode não dar os resultadosesperados — continuou, t

Schmidt manifesta decepçãoBonn (do Correspondente)—Um dos últi-

mos a tomar conhecimento dos acontecimen-tos na Polônia, o Chanceler Helmut Schmidtnão escondeu sua surpresa e decepção. Asituação era particularmente delicada para oChefe do Governo da Alemanha Ocidental:Ele só ficou sabendo do estado de guerraquando se encontrava em território da Ale-manha Oriental, cujo Governo seguramentedevia ter tido conhecimento prévio dos pas-sos do General Jaruzelskl.

— Deixem os poloneses, sozinhos — foi a

primeira reação de Schmidt. Mais tarde, re-composto e compenetrado, Schmidt insistiuno principio de não Ingerência nos assuntosinternos de outros países mas deixou umaclara ameaça ao Governo da Polônia:

— Nôs ajudamos bastante econômica efinanceiramente ao Estado polonês, indepen-dente de quem estava à frente do Govemo.Demos garantias oficiais a créditos de bancos,particulares, mas a capacidade de ajuda dequalquer país tem seus limites, disseSchmidt.

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Walesa' não pôde evitar o confronto final

Tudo depende dareação nas fábricas

burocrático do Partido, aoqual nunca pertenceu direta-mente. De certa maneira, Ja-;ruzeslki depôs também os ei-vis do POUP e colocou ao seulado oficiais menos inclinadosa intrigas de bastidores.VARSÓVIA PREOCUPADA

A frente de conciliação ou desalvação nacional foi umaidéia do General e do BispoGlemp, o Primaz da Igreja po-lonesa, e funcionou algumtempo como trunfo de Jarú-zelskl para segurar os radicaisdo Partido e dar força a Walesafrente aos radicais do Solida-rledade. Há informações segu-ras de que a Igreja participoupelo menos como ouvinte dasprincipais decisões do General— inclusive a de Invocar o es;tado de guerra, e especula-seque os principais bispos esta-riam de acordo com as leis deexceção, contanto que sejamcapazes de evitar o caos e aperda da soberania nacional.

É Importante observar que oGovemo polonês parecia preo-cupado nas primeiras horasapós o golpe em garantir, emespecial aos países ocidentais,que náo pretende fazer o reló-gio voltar atrás. Os embaixa-dores da Alemanha, França eInglaterra foram recebidos pe-Io Ministro das Relações Exte-riores polonês, que a todos re-petlu a mesma frase: As refor-mas não vôo parar.

Em outros episódios seme-lhantes no bloco oriental, a.burocracia do Partido acabourecuperando sua força e tratoude recompor como podia oquadro antigo. Um ano e meiode convulsão social na Polôniaalterou tão profundamente òcomportamento político e aconsciência dos trabalhadoressobre sua força, que uma re-composição nos termos quereinavam antes do agosto de1980 parece impossível.

Se conflitos espontâneos, lo-calizados e isolados não leva-ram à guerra civil, aos caos e àinvasão, e se Jaruzelskl conse-guir lmpor-se á burocracia doPartido, a Polônia ainda temuma chance.COMUNICADO

As estações de rádio polone-sas transmitiram ontem à ndi-te um comunicado do ComitêMilitar de Salvação Nacionalinformando que quem se ne-gar a trabalhar hoje nos servi-ços essenciais será fuzilado,conforme os regulamentos sb-bre a militarizaçào das cm-presas estatais. Estes regula-mentos, segundo o comunica-do, são idênticos aos editadosem tempos de guerra.

Bonn (William Waack) — APolônia ainda não está perdi-da? Apesar das medidas deexceção e da tentativa de li-quídar o Solidariedade a guer-ra civil náo é algo inevitável e,tudo depende do que vai ocor-rer hoje cedo nas principaisfábricas, quando os operáriosvierem trabalhar. Eles têm fir-mes Instruções para ocupar asempresas e fazer a greve geral— mas não dispõem de qual-quer plano de insurreição ouresistência ao estado deguerra.

É quase certo que ocorramepisódios Isolados, envolvendochoques mais ou menos gravesentre tropas do Governo emultidões enfurecidas. Mesmoque não tivesse sido detida co-letivamente, contudo, a dlre-çáo do Solidariedade não dis-punha de nenhum instrumen-to de comando nacional capazde orientar com perspectivasde êxito uma resistência arma-da séria ao regime. Entre osprincipais lideres havia planospara realizar greves, mas nãopara tomar o Poder, apesar deseu combativo palavreado.DIFÍCIL PREVER

A dificuldade em se preverqual será a reação dos traba-lhadores se prende ao dlferen-te grau de pollüzação, moblli-zação e à regionalização daliderança do Solidariedade. NaCosta Bãltica, onde há grandetradição de luta contra o regi-me, as autoridades poderão tergrandes dificuldades. Os ml-neiros da Sllésia, por sua vez,estão influenciados por gruposdireitistas mas já mostrarampor sua forte radicalização queestão em condições de ofereceralguma resistência. É difícilprever também o que aconte-cera nos grandes conglomera-dos siderúrgicos — de onde oSolidariedade tratava de ex-pulsar os elementos do Parti-do, nos últimos dias — diantedo estado de guerra.

O Exército é, ao lado da Igre-ja, a última instituição intoca-da na Polônia, e o Poder agoraabertamente assumido não ênecessariamente Interpretadopela população como um "gol-pe", como seguramente ocor-reria na América do Sul. Nemmesmo o Solidariedade, racha-do por lutas internas e pelaregionalização das lideranças,dispunha nas últimas semanasde prestigio incontestado.

A militarizaçào na Polôniacomeçou com a nomeação deJaruzelskl para Ministro-Presidente, em fevereiro, e po-de ser vista agora também co-mo maneira de o General tor-nar-se senhor sobre o aparato

Papa pede que seevite mais sangue

ram á tradicional audiênciapública de domingo. Mais tar-de, após se encontrar com oChanceler italiano Emílio Co-lombo na Igreja do ImaculadoCoração de Maria, em Roma; oPapa conversou com algunsparoqulanos a quem disse: rl

Roma — "Esses preocupan-tes acontecimentos levam-nosmais uma vez a pedir a oraçãocomum pela Pátria. Repito oque disse em setembro: O san-gue polonês não pode (mais)ser derramado porque ele Já foidemasiadamente derramadodurante a última guerra mun-dlal Ao evocar o iminente 600°aniversário de Nossa Senhorade Czestochowa, encomendo aela a Polônia e seus habltan-tes", afirmou o Papa João Pau-lon.

Sua Santidade falou em po-lonès a um grupo de 200 com-patriotas que se misturavamaos 30 mil fiéis que comparece-

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— Meu pais não teve umaHistória tranqüila nos dois úl-timos séculos mas uma HistÓ-ria tormentosa também podeproduzir alguma coisa de bom.Esta ocasião especifica ê mui-.to difícil e, por isso, devemosdedicar nossas orações e soli-dariedade para manter umequilíbrio justo. ;i

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RE SE RVISTACompareça, .na semana de 16 a 22 de dezembro, a uma

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JQBNFAL DO BRASIL D segunda-feira, 14/12/81 D 1° Caderno

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União Soviética não movimenta tropas contraINTERNACIONAL — 7_

VarsóviáNoênio Spínola

i — Não há movimentação de tropas;icas nem dentro nem através das frontel-

i a Polônia e a lei marcial decretada notio resultou da ação dos próprios

es poloneses. As reverberações da crisei a Moscou ás 4 horas da madrugada

dé 'domingo, em melo a uma tempestade denevee um completo blackout nas comunica-çoea com Varsovla.

_Os telefones tocavam sem parar no restritocircuito dos estrangeiros falando sobre rumoresdelèhcontrados de intervenção soviética. Pelamanhã, a poeira começou a baixar e fontesloeata-garantiram que o Exército soviético nãose estava movimentando. O que Moscou podeesperar agora da crise polonesa é que sirva delição aos sindicatos nos países do bloco comu-uista.

Liderança do PCO ideal para o Kremlin é que se restaure a

liderança do PC sobre os sindicatos e que aderrota do Solidariedade sirva de lição aosrebeldes e rècalcltrantes que em outros lugaresestejam sonhando derrubar, através de movi-mentos de massa a sólida burocracia comunis-tararPoder."""À União Soviética, hoje como antes, é umlugar onde a realidade por detrás das crises náopode ser dissecada diretamente, mas através desinais que os órgãos do Governo e suas fontesemitem. No que se refere á Polônia um dosIndicadores mais fortes de crise surgiu na vés-pera^através da Rádio de Moscou.

"Por volta das 10 horas da noite, com umcomentário virulento sobre a realidade sindicale a» ameaças ao regime socialista no pais, aRádlo-atribuiu a crise a "grupos radicais" den-tro do Sindicato Solidariedade. Dois dias antes,náo. .sem motivo, este correspondente ouviuIndicações de que os soviéticos estavam espe-rando o pior a formação de milícias popularespolonesas para se confrontar com o PartidoComunista, em conseqüência da polarização edisputa entre o movimento sindical e o Go-vemo.

As mesmas fontes achavam que esse seria odesdobramento lógico da greve abafada pelaintervenção do Exército há duas semanas aprimeira que tocou mais direto os quartéis—sealguma forma de ação mais drástica náo fosselnjxiajja Na realidade, talvez se temesse aprópria insurreição dentro do Exército polonês.

Frieza ou desesperoO que se questiona agora é o grau de descon-

forto? frieza ou desespero com o qual os soviéü-cos-acompanharam o desenrolar dos fatos naPolônia e tentaram acelerá-lo ou contê-lo. Poisem qualquer circunstância se estariam expon-do perante os europeus, no delicado momento48 discussão do desarmamento nuclear conü-nental.com os americanos.

"Tiravrla, cujos cérebros evidentemente sa-bianT de todo o desenvolvimento da crise naPolônia, evitou ontem entrar diretamente noassunto. No entanto, o Jornal — que é o órgãodo Comitê Central do Partido Comunista e,conseqüentemente, da própria superestruturado Folitburo — voltou suas baterias para o

desarmamento nuclear. Foi como se a noitepassada em Varsovla náo tivesse sido pressen-tida.

A ênfase do Jornal ê reafirmar a proposta doPresidente Brejnev de retirada de todos ostipos de armas nucleares da Europa, se o outrofizer o mesmo. A medida significaria, segundoos analistas ocidentais, sacramentar a superlo-ridade militar do Pacto de Varsovla em homense armas convencionais, a menos que as longas eInfrutíferas negociações de Viena sobre esse-ponto sejam ressuscitadas e dêem tambémalgum resultado.

Três hipóteses poderiam ser admitidas aqui:primeiro, que a cúpula polonesa liderada

pelo General Jaruzelski tenha agido em deses-peto de causa para conter as pressões sindicais,acelerando o momento do golpe, da declaraçãodo estado de guerra e da lei marcial;

segundo, que o momentum tenha sido aben-coado nos bastidores pelos soviéticos e pelosoutros Governos do Pacto de Varsovla, depoisde se desencantarem com as possibilidades deum acordo a curto prazo com os americanossobre o desarmamento nuclear europeu e umpossível novo acordo para limitar mísseis nu-cleares estratégicos. Alguns analistas achamque o KremHm se convenceu de que a linha dediálogo com o Departamento de Estado segue alógica dos "Jogos de guerra" e náo da diploma-cia tradicional, e é assim que cada posiçãodeveria ser considerada no xadrez mundial;

finalmente, é possível que tenha prevalecidoa tese simplista de que qualquer que seja aImplicação do caso polonês para a distensáonuclear com o Ocidente, um ponto não deve serafastado como preliminar o de não arriscar asegurança interna e militar do pais.

Nova IugosláviaEm todo esse contexto, pelo que este corres-

pondente pôde ouvir, um dado é pelo menosclaro: Já na semana passada os soviéticos esta-vam razoavelmente convencidos de que as con-versações de Genebra com os americanos iriamarrastar-se, e, assim como a Conferência para aSegurança Européia Iniciada no ano passadoem Madri, seu fim seria Incerto, e seu futuroImprevisível.

Em alguns momentos o caso polonês foiconsiderado pela URSS uma possível novaIugoslávia ou até mesmo na moldura de umaflnlgndliaçáo aceitável. Inaceitável, contudo, êuma rebelião sindical direta contra o regime, oabandono do socialismo ou uma virada capazde tirar o pais de sua órbita de influência e dopacto militar do bloco do Leste Europeu cujonome Ironicamente se chama Pacto de Var-sóvla.' Assim, com as negociações de Genebra res-vaiando, a OTAN aumentando sua área deinfluência e a Espanha (a despeito da perda daGrécia) entrando no Bloco, por que não consi-derar a ação militar na Polônia seguindo ummodelo que afinal é comum em tantas demo-craclas ocidentais e pôde ser visto não fazmuito tempo na Turquia?

Para dar respaldo aos generais de seu bloco,Moscou conta com um balanço estratégicoequilibrado em termos de mísseis interconti-nentals e um teatro de guerra europeu que lhe éfavorável desde a maciça introdução dos novosmísseis SS-20.

;. Tass responsabiliza SolidariedadeMoscou — A agência Tass e a Rádio de

Moscou afirmaram que a lei marcial foi declara-da na Polônia devido ã "ação Irresponsável deextremistas do Sindicato Solidariedade. A Tassnoticiou a prisão de lideres sindicais e de "orga-nlzaçpes anti-socialistas ilegais", bem como deum grupo de pessoas "que têm responsabulda-de" na'crise polonesa".'•"TC Radio de Moscou transmitiu o discurso doGerieral Jaruzelski uma hora depois que ospoloneses tomaram conhecimento dele, inter-

rompendo a programação normal. A estaçãoInformou que a situação estava normal na.Polônia.

A Tcheco- Eslováquia foi o primeiro pais doPacto de Varsovla a aplaudir a ação dos multa-res poloneses como "a única maneira de afastaro perigo que ameaça a existência da Polônia,pôr um fim ao perigoso Jogo do imperialismocom a sorte da Polônia e ás tentativas de minara unidade do Pacto de Varsovla."

Washington está na expectativa'" Washington — Não havia clima de crise ou

de "emergência nos centros de Poder destaCapital diante dos acontecimentos na Polônia,que-embora preocupassem os dirigentes ameri-canos,, permaneciam ainda como questões In-temas, restringindo assim a reação dos EstadosUnidos a advertências contra a intervenção"estrangeira", referência clara aos soviéticos.

. jO Presidente Ronald Reagan, informado dasituação polonesa na noite de sábado, náoalterou seus planos de continuar descansandona-residência de Camp David durante o flm desemana, regressando a Washington, como dehábito, na tarde de ontem

w sem comentários... Ao.descer do helicóptero, Reagan foi bom-batucado de perguntas sobre a Polônia pelosrepórteres nos jardins da Casa Branca, maslimitou-se a responder

—"Estamos acompanhando a situação ealém disso não tenho comentários.

Especificamente sobre os soviéticos, Rea-gan observou que Já foram advertidos "váriasvezes" por "quase todo o mundo livre" para náointervir na Polônia.

— Já deixamos claro com que seriedadeveríamos qualquer interferência — disse o Pre-sidente," IGfao havia indicações ontem de que seriacòHvtíeada a equipe de administração de crisesda easa Branca, chefiada pelo Vice-PresldenteGeorge-Bush.

..—.Náo estamos exagerando as coisas —dl8SB:Bush, entrevistado a caminho da igrejaonde ia à missa. — Só estamos acompanhandofeSttuação) cuidadosamente de acordo com omecanismo de segurança nacional.«nífeiDepartamento de Defesa (Pentágono)era_ também tranqüila a atmosfera, embora aequipe habitualmente menor de plantão aosdomingos tivesse sido reforçada para acompa-nhar a crise polonesa." Os" informantes militares neste Ministériodiziam á tarde qUe até aquele momento nãotinham constatado qualquer movimento detropas soviéticas fora do habitual e que astropas, americanas através do mundo não ti-nhãnj.recebido qualquer Instrução para au-menta.seu grau de alerta. Lembraram tambémque forças soviéticos junto á fronteira polonesapassaram recentemente por um rodízio, movi-mento que, ainda segundo o Pentágono, seriaimprovável no caso de uma Invasão Iminente.

Weinberger• O Secretário de Defesa, Caspar Weinberger,estava em Londres ontem, após vários dias devMía aos aliados europeus, e pouco antes de

Silio Boccaneraembarcar de volta para Washington, declarouque a situação na Polônia era "potencialmenteperigosa" e constituía "fonte de considerávelpreocupação", mas expressou o desejo de quenão fosse se transformar em crise mais séria.

O Secretário de Estado, Alexander Halg,que está em Bruxelas, adiou sua viagem aoOriente Médio prevista para ontem e passou odia em consultas com Washington através daEmbaixada. Ele sugeriu ao Departamento deEstado que mandasse mensagem ao Embaixa-dor russo, Anatoly Dobrynin, expressando apreocupação americana e ressaltando a posl-ção contrária á intervenção militar.

Halg declarou que "os Estados Unidos nãovêem sinais de intervenção soviética direta".Mencionou também que estava "seriamentepreocupado" com as decisões do Governo polo-nês e limitou-se a repetir quase literalmente asadvertências que vem fazendo há mais de umano:

— Como antes—disse Halg—achamos quea experiência política transcorrendo na Europadeve continuar sem impedimento. O Governodos Estados Unidos reitera que o povo polonêsdeve encontrar solução através de negociaçõese acordos de compromisso. Acima de tudo, (opovo polonês) deve ter a liberdade de fazer issosem interferência de fora.

ChancelariaO Departamento de Estado montou um

grupo de trabalho para acompanhar a crisepolonesa, medida que habitualmente adota emsituações semelhantes, sem que isso representealto. grau de alerta. Os diplomatas pareciammais preocupados em assegurar a obtenção deinformações através de sua Embaixada emVarsovla, em melo ás dificuldades gerais decomunicação impostas pelo Governo polonês.

Uma das barreiras que a diplomacia ameri-cana enfrenta no atual caso polonês é que arepressão até o momento parece ser apenasinterna. Por mais que Washington perceba amão de Moscou por trás das decisões dè Varsô-via, não está lidando com tanques ou tropassoviéticas em território polonês, como foi o casona Hungria em 1956 e na Tcheco-Eslováqula em1968.

O ex-Secretário de Estado Henry Klsslngerdizia que os acontecimentos na Polônia Jáconstituem "em substância" uma ação soviéti-ca ("não teriam ocorrido sem pressão de Mos-cou" — observou ele) e que, portanto, já mere-cem represália.

— Acho que não devemos ir á próximasessão de conversações sobre mísseis (atual-mente se realizando em Genebra) até que Issose esclareça — disse o ex-Secretário de Estado.

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8 — INTERNACIONAL1° Caderno D segunda-feira, 14/18/81 D JORNAL DO BRASIL

PCI condena repressão ao movimento sindical polonêsRoma — O Partido Comunista Italiano,

pioneiro e talvez derradeiro defensor do euro-comunismo, condenou "o golpe na Polôniaque está sendo dado contra as tentativas deresolver politicamente a crise polonesa."

O PCI fez questão de distinguir-se dosdemais Partidos políticos Italianos, só se ma-nlfestando oficialmente depois de concluiruma reunião extraordinária da sua direção,realizada na manha de ontem, durante maisde três horas. Dessa forma, o comunicadodivulgado nas primeiras horas da tarde deontem pelo PCI pode ser aceito como o resUl-tado de um debate e de um consenso amplos.

ExtratosDiz em seus trechos mais importantes: —

Deve ser condenado o golpe que na Polôniaestá sendo dado contra as tentativas de resol-ver politicamente a crise polonesa, com aparticipação responsável de todos os compo-nentes da sociedade e através de um processoefetivo de democratização.

O PCI faz um apelo ao senso de responsa-bllidade do Governo, dos comunistas, dostrabalhadores e cidadãos poloneses, sejamquais forem suas posições políticas, para quesejam evitadas soluções que poderiam sercatastróficas para o pais e repercutir sobretoda a Europa:j O PCI reafirma neste momento dramáticosua convicção de que democracia e soclalis-mo devem conslder-se indissolúveis e, porisso, reitera seu compromisso de levar àdlan-te sua própria e autônoma estratégia Inspira-da neste principio. O PCI dlrige-se às forçasdemocráticas e de esquerda, ao mundo catôli-co, ás organizações sociais e culturais, naItália e na Europa; afim de que, evitando oihstrumentallsmo e contraposições propa-gandistas de qualquer gênero, sejam levadasadiante, mais do que nunca, o diálogo e asIniciativas pela defesa da paz e por uma

Araújo Nettopolítica de dlstensão e desarmamento.(...) Aomesmo tempo o PCI pede que sejam restabe-tecidas e garantidas as liberdades civis esindicais na Polônia. Considera que para anecessária retomada do diálogo e a busca deuma solução política seja indispensável eurgente que todas as partes, cuja participa-çáo parece essencial, sejam postas em condi-ções de pronunclar-se e agir em plena liber-dade.

DC reage^Pelàilémooraclaíirista,

Partido de maioria...relativa na Itália, taíoú ò'*e& Secretário Fia-minlo Plccoll, que com uma nota violenta-mente anticomunista associa Moscou à açãocumprida pela Governo polonês contra ossindicatos livres e anunciou a convocação deuma sessão extraordinária do Parlamentoitaliano, toda dedicada ao agravamento dasituação na Polônia: sessão que se realizaráhoje, e durante a qual o Chefe do Governo,Glovannl Spadolinl dispõe-se à oferecer no-vos esclarecimentos sobre sua política para aPolônia.

Reunidos também na manha de ontem, ostrês secretários e maiores dirigentes das trêsmaiores confederações sindicais da Itália (In-cluindo a CGLL, de orientação comunista)divulgaram outro protesto veemente. Nesseprotesto.os sindicatos Italianos condenam aocupação do Solidariedade, a prisôo de slndl-calistas efetuada pelo Governo de Varsovla, adecretação do estado de sitio e todas asmedidas de exceção que estão em vigência naPolônia.

Hoje, para demonstrar de forma mais con-creta sua solidariedade aos trabalhadores esindicalistas poloneses, as três confederaçõessindicais Italianas promoverão várias manl-festacôes, a maior delas, a interrupção poruma hora do trabalho em todas as fábricas dopais.

"Esta é a nossa última chance99-

Franceses fazem protesto hojeArktte Chabrol

c Paris—A emoçáo foi multo forte ontem naFrança assim que se soube dos aconteclmen-tos na Polônia. A população de inicio reagiuespontaneamente tado às ruas. Os sindicatosse reuniram o dia.inteiro e conjuntamentedecidiram promover uma grande manifesta-çáo hoje. O Prlmelro-Mlnlstro Plerre Mauroyexprimiu "as mais graves preocupações doGoverno francês". Só o Partido Comunista seabsteve de qualquer iniciativa. '

I Desde às llh da manhã, cerca de 2 milparisienses réuniram-se diante da Embalxa-da da Polônia, bem perto da Esplanada dosInválidos, sem que nenhuma palavra de or-dem tivesse sido lançada pelos sindicatos edemais organizações políticas. Estavam lásob o impacto da emoção, para demonstraroposição aos últimos fatoá ocorridos na Po-lõnia.

Embaixador'

Durante o dia outros parisienses foram sejuntando à manifestação que perdurou até anoite, quando a neve caiu sobre a Capital. Poriniciativa dè Edmond Malre, SecretárlCrGeralda Confederação Francesa do Trabalho, dele-

gações das cinco grandes centrais sindicaistambém foram lá na tentativa fracassada deentrevistar o Embaixador de Varsovla, aquem queriam entregar um protesto.

Só não se fez representar a ConfederaçãoGeral do Trabalho (CGT), pró-comunlsta,cujo comando, divulgou um comunicado deuma vacuidade impressionante.

O Secretáric-Geral do PCP, George Mar-chals, disse que seu Partido, fiel ao principiode independência dos países, abstinha-se "detoda Iniciativa que pudesse impedir a procuranecessária de uma salda pacifica para acrise".

As reações oficiais surgiram à noite. Sabia-se que o Presidente Mltterrand acompanhavaa situação polonesa minuto a minuto, desde amanha, e que, à tarde, o embaixador polonêsfora chamado para prestar informações. Masa única nota difundida mostrava o desejo doGoverno francês em deixar aos poloneses asolução de seus problemas Internos.

O Qual d'Orsay, num comunicado tardio,retomou esta Idéia enfatizando que deploravaos fatos que levaram à prisão dos dirigentessindicais e à instauração de um estado desitio.

Golpe começouàs 3h da manhã

Paris — O golpe contra oSolidariedade foi desfecha-do a partir da meia-noite desábado, logo depois que acentral sindical divulgouque decidira organizar um"plebiscito sobre as relaçõesde Poder na Polônia.

A sede do Solidariedadefoi ocupada pelas forças mi-Mares às 3h da madrugadade ontem, com a imediataprisão de um dos seus lide-res, Krystof SUwlnsld. Duashoras mais tarde patrulhasarmadas percorriam as ruasde Varsovla

As 6h, o Prlmeiro-Mlnlstroe Secretárlo-Geral doPOUP, General Jaruzelski, .anunciou que o estado desitio fora proclamado em to-da a Polônia a partir dameia-noite de sábado.

De tarde, às 15h, a Rádiode Varsovla revelou novasmedidas de exceção: possl-bilidade de as autoridadesconvocarem os cidadãos pa-ra cumprir tarefas econôml-cas ou de defesa do Estado;possibilidade de censurar asconversações telefônicas e acorrespondência, além depoder exigir a entrega de re-ceptores e transmissores derádio. Às 15h20m, os princi-pais apresentadores da tele-visão aparecem vestidoscom uniformes militares.

Depois da divulgação, às17h, do decreto de emergên-cia determinando que pode-rá ser condenada a cincoanos de prisão qualquer pes-soa que organize ou lidereuma greve ou qualquer açãode protesto, o Comitê de De-fesa Nacional, às 17h30m,decidiu milltarizar amplossetores econômicos, comotransportes, comunicações,correios e fontes energéticas.

Uma das primeiras con-qulstas das lutas sindicaisde 1980 também foi suprimi-da: o descanso aos sábados.Os trabalhadores são obri-gados agora a trabalhar no-vãmente seis dias por sema-na, até mesmo sete, em si-tuações excepcionais.. A jor-nada de trabalho, de oitohoras, também poderá serestendida a 12.

Hojcnci Bandeirante^

com Ziraldo

"Nem sempre o queestá enunciado é

o que iryiporta. Muitasvezes o mais importante

são os eteceteras."

Varsovla—"Ê preciso atar a» máosdos aventureiro» ante» que preclpi-tem a pátria no abismo da luta fratri-clda™ Esta é a nwsa última chancepara superar a crise, para salvar opais do desmoronamento", declarou ochefe do Partido Operário UnificadoPolonês (comunista) e Primelro-Mlnls-tro da Polônia, Wojclech Jaruzelski,em sua longa mensagem à nação, on-tem de manha, quando anunciou aformação do Conselho Militar de Sal-vaçào Nacional.

Jaruzelski pediu a todos que com-preendam o» motivo» e objetivo» de»-ta açào, ao afirmar que "náo pretende-mo» dar um golpe militar nem instau-rar a ditadura militar" no pais. Res-saltou, também, que a Polônia é sobe-rana e tem que sair desta crise porsuas próprias forças. Anunciou que"em nome do interesse nacional forampresos preventivamente grupos depessoas que ameaçam a segurança doEstado".

E que o» tribunais punirão severa-mente as atividades criminosas.

É a seguinte a integra do discurso:"Cidadãs e cidadãos da República

Popular da Polônia:Dirijo-me hoje a vocês como solda-

do e como Chefe do Governo polonês.Trata-se de uma questão de supremaImportância. Nossa pátria se encontraà beira do abismo. A obra de multasgerações, a casa polonesa reconstruídadas ruínas, está sendo destruída Asestruturas do Estado Já náo funclo-nam. A economia em crise sofre diária-mente novos golpes. As condições devida estão-se convertendo numa cargacada vez mais pesada para a popu-lação."As linhas de uma impiedosa divl-são passam por cada Indústria, porcada lar polonês. Uma atmosfera deconflitos tatermlnávels, discórdias eódios está semeando devastação men-tal e mutilando as tradições da tole-râncla

Caos e desmoralização

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"As greves e as ameaças de greves,as ações de protesto se converteramem norma. Até a Juventude escolar foiarrastada a isso.

• "À noite foram ocupados muitosedifícios públicos. Estão sendo feitosapelos para se acabar fisicamente comos "vermelhos", com aqueles que re-presentam uma opinião diferente. Mui-típlicam-se cada vez mais os casos deterror, de ameaças, de linchamentomoral e até de violência direta.

"A onda de delitos está-se propa-gando por todo o pais. As fortunas dostubarões da clandestinidade econôml-ca estão alcançando cifras milionárias.O caos e a desmoralização atingiramproporções desastrosas. A nação che-gou ao limite de sua paciência. Muitosse sentem desesperados. Já náo dias,mas apenas horas nos separam da ca-tástrofe nacional. A honestidade exigeque se faça a pergunda: É preciso quese chegue a isso?

"Quando assumi o cargo de Primei-ro-Mlnlstro acreditei que podíamos se-guir adiante. Teremos feito todo o ne-cessário para deter a violência da cri-se? A história Julgará nosso trabalho.Nem tudo ocorreu sem erros. Dissotiramos conclusões, em especial uma:os meses passados foram para o Gover-no um tempo de tenso trabalho, deenfrentamento e gigantesca dlficulda-des. Lamentavelmente se fez da econo-mia um campo de batalha política.'

"O torpedo intencional das medi-das do Governo fez com que os resulta-dos náo tivessem relação com o esforçodespendido. Não se pode nos acusar defalta de boa vontade, moderação epaciência. Às vezes demasiadas. Náose pode desconhecer o respeito que oGoverno demonstrou pelos.acordos,realizados. Todavia, seguimos avante.

Acordo frustrado"A iniciativa de conseguir um gran-

de entendimento nacional teve o apoiode milhões de poloneses. A iniciativacriava a possibilidade de aprofundar osistema de poder popular e de ampliaro alcance das reformas. Todas estasesperanças foram em vão. Na mesa denegociações esteve ausente a direçãodo Solidariedade. As manifestaçõesem Radom e os debates em Gdanskrevelaram os verdadeiros propósitosde sua liderança Estas Intenções fo-ram confirmadas diariamente: a crês-cente atividade dos extremistas, astentativas abertas de destruir comple-tamente a forma socialista do Estadopolonês.

"Quanto tempo devemos esperarpela prudência? Quanto tempo a mãoestendida vai esbarrar contra um pu-nho cerrado? Digo isto de todo o cora-ção e com grande amargura.

"Em nosso pais as coisas poderiamter sido e deveriam ser de outra manei-ra. Se continuar a situação atual, istonos conduzirá irremediavelmente à ca-tástrofe, aos caos total, à miséria e àfome. Um duro inverno poderia agra-var ainda mais as perdas e provocarnumerosas vitimas, especialmente en-tre os mais débeis, aos quais temos queproteger.

"Nesta situação, permanecer debraços cruzados seria um crime contrao povo. Há que se dizer basta Há quese prevenir, impedir o confronto anun-ciado publicamente pelos lideres doSolidariedade.

"Temos de fazê-lo justamente ago-ra, que sé conhece a data das iminen-tes manifestações públicas, convoca-das também no Centro de Varsovla,para comemorar o aniversário dosacontecimentos de dezembro de 1970.

"A tragédia de então não pode nemdeve-se repetir. Não devemos permitirque as manifestações anunciadas seconvertam na fagulha que pode pôr emchamas todo o pais. O instinto deconservação do povo tem que acharum meio de expressão.

"É preciso atar as máos dos aventu-reiros antes que precipitem a pátria noabismo da luta fratricida.

"Cidadãs e cidadãos: grave ê a res-ponsabllldade que pesa sobre meusombros nesta hora dramática da nisto-ria polonesa. É meu dever assumir estaresponsabilidade. Está em Jogo o tutu-ro da Polônia, pelo qual minha geraçãolutou em todas as frentes de guerra eentregou os melhores anos de sua vida

clonal. De acordo com a Constituição,o Conselho de Estado promulgou àmeia-noite o estado de guerra em todoo território nacional.

"Gostaria que todos compreendes-sem os motivos e objetivos desta ação.Não pretendemos dar um golpe militarnem instaurar uma ditadura militar.

"O povo é suficientemente forte esuficientemente sábio para desenvol-ver um eficiente sistema democráticosocialista Em um sistema como este,as Forças Armadas podem permane-cer em seu lugar, nos quartéis.

"Nenhum dos problemas da Polo-nla pode ser resolvido pela força. OConselho Militar de Salvação Nacionalnão substitui os organismos consütu-cionals do Governo. Sua única funçãoé a defesa da ordem jurídica do Estado,a criação de garantias executivas quepermitam o restabelecimento da or-dem e da disciplina É a nossa últimachance para superar a crise, para sal-var o pais de seu desmoronamento.

"O Comitê de Salvação Nacionaldesignou comissários militares compoderes especiais em todos os níveis deadministração do Estado e algumasorganizações econômicas. Os comlssá-rios têm o direito de supervisionar asatividades da administração estatal,desde os ministérios aos municípios.

"A proclamação do Conselho Mlll-tar de Salvação Nacional e os decretospublicados hoje determinam em geralas normas da ordem pública enquantodurar o estado de guerra. O ConselhoMilitar será dissolvido quando a leicomeçar a imperar novamente no país,quando forem restabelecidas as condi-ções para um funcionamento normalda administração civil e dos organls-mos representativos.

"Assim que se estabilizar a situaçãoInterna, serão reduzidas ou levantadasas restrições das liberdades na vidapública Mas não se deve esperar debl-lldades nem vacilações.

ceremos constantemente com as raízese as tradições nacionais. --:.

Ideais socialistas

Prisões"Em nome do Interesse nacional,

foram presos preventivamente gruposde pessoas que ameaçam a segurançado Estado. Nestes grupos estão dlri-gentes extremistas do Solidariedade ede organizações ilegais antiestatais.

"O Conselho Militar determinouigualmente a prisão de numerosas pes-soas sobre cujos ombros recai a res-ponsabllldade de arrastar o pais a umaprofunda crise nos anos 70 e de haverabusado de seus postos para obtervantagens pessoais. Estes são, entreoutros, Edward Glerek, Plotr Jarosze-wiez, Zfüslaw Grudzlen, Jerzy Lukas-zewicz, Jan Szydlak, Tadeusz Wrzaszc-zyk e outros. Uma lista completa serápublicada.

"Limparemos conseqüentemente avida pública polonesa do mal, seja deonde venha. O Conselho Militar criaráas condições para desfechar uma lutasem quartel contra a criminalidade. Ostribunais punirão severamente as ati-vldades criminosas. Os que especula-ram em grandes proporções, os queganharam benefícios Ilegais e que vio-laram as normas da vida comunitária,serão perseguidos e castigados comtodo o rigor. As fortunas feitas ilegal-mente serão confiscadas. As pessoasem postos de direção, culpadas de ne-gligêncla no exercício de seus cargos,de esbanjamento, favoritismo, abusode poder e indiferença frente às relvln-dicaçoes dos cidadãos estarão sujeitasà exoneração disciplinar pelos comis-sérios militares especiais.

"Há que se estabelecer o respeitopelo trabalho humano, assegurar o res-peito pela lei e a ordem, garantir asegurança pessoal de quem quiser vi-ver e trabalhar tranqüilo.

"As disposições especiais prevêemo esquecimento de algumas contraven-ções e faltas contra os interesses doEstado cometidos antes de 13 de de-zembro. Não pretendemos represálias.Quem se deixou levar pelas emoções,submetendo-se a inspirações equlvo-cadas, pode aproveitar esta oportunl-dade.

Linha de frente

"A maioria do povo, dos trabalha»dores sem Partidos e da geração JftJavem, assim como a parte sã dos traba:.lhadores do Solidariedade — quL re-chaçará por suas próprias forças e emvirtude de seus próprios interesses osprofetas da confrontação e da contra-"revolução — se aproximará dos ideais"'socialistas. Assim entendemos nós"8entendimento nacional. Mantemos es-r'te ideal respeitando a pluralidade de"pontos-de-vista, apreciando a posição;patriótica da Igreja.

"Há um objetivo supremo que unetodos os poloneses pensantes e çonVcientes de suas responsabllldadesrrjramor à Pátria, a necessidade de forta^,tecer a Independência conseguida cor»tanto esforço, o respeito do próprio'"'"Estado. Tal é o fundamento mais aõlP^;1do de um verdadeiro entendimento^"

"Cidadãs e cidadãos:"Assim como nào existe renúncia. .

ao socialismo, tampouco haverá rê;;, _gresso aos métodos e práticas errôneos ., ,de antes de agosto de 1980. As medidas..

. adotadas agora se destinam a preser- „,var os conceitos básicos da renovaçãosocialista Todas as reformas de impor-táncla prosseguirão sob condições dft, „ordem, discussão objetiva e disciplina.^..Isto se refere também às reformas eco-nômlcas.

"Náo quero fazer promessas. Temos . -tempos difíceis pela frente. Para que o.. <¦amanha seja melhore preciso reconhe-r «..cer os duros fatos e compreender as,.„.privações necessárias. Há uma coJsa„ 0que quero alcançar, e está é a tranqüi;^ „.lldade. Esta é a condição essencial.,para o começo de um novo futuro.

Lixo da História ,i £'"Somos um país soberano e por lsscT't (

temos que sair por nossas próprias""'forças dessa crise. Temos de expulsar.""os perigos com nossas próprias mâOsT.I.,A história náo perdoará a atual gera-..,çáo se menosprezar esta oportunidade.^ .^.Temos que impedir que continue de-„.caindo a posição Internacional de nos-:' í'sa nação. Nosso pais, com 36 milhões ••de pessoas no coração da Europa, não • -¦:pode seguir eternamente na condição-"•'de suplicante. Não podemos desconhe^"cer que uma República em que Impera"'"a anarquia desperta cínicas opiniões', '":'Temos que fazer tudo para enterrar—tais opiniões no lixo da História. — •

"Neste difícil momento me dirijo anossos aliados e amigos socialistas.Aprecisamos altamente sua confiançae sua permanente ajuda. A aliança-"polonesa-soviética é o pilar básico d» "razão do Estado polonês, garantia da "<Inviolabilidade de nossas fronteirass-A'"Polônia é e continua sendo um firmei'membro do Pacto de Varsovla, um elo -digno de confiança da comunidade depaíses socialistas.

"Dirijo-me também a nossos Inter- •locutores em outros países com- os—quais queremos desenvolver' boas~e">'amistosas relações. Dirijo-me a toda..?opinião mundial Pedimos compreenriiHsão pelas condições excepcionais que,.,»,surgiram na Polônia, pelos meios ex.cepcionals que se tornaram necessá-rios. Nossas ações não ameaçam nin-guêm. Têm um objetivo: a eliminaçáo ••dos perigos Internos e a prevenção de,,.-jameaças à paz e à colaboração interna;,. ~clonal. Propomo-nos respeitar os pac^nl/itos e acordos acertados. Queremos qua n;a palavra Polônia desperte sempre re&u.^peito e simpatia na Europa e em todo o"'. „'mundo. -.«>

"Polonesas e poloneses, irmãos eirmãs: •"-

Sem golpe"Anuncio que foi constituído hoje

um Conselho Militar de Salvação Na-

"Cidadãs e cidadãos:"O soldado polonês serviu e serve

fielmente à Pátria, sempre na linha defrente, em cada emergência da socie-dade. Também agora cumprirá seu de-ver com honra Nosso soldado tem asmãos limpas. Nào conhece interessesprivados, mas apenas o duro trabalho.Não tem outro objetivo a não ser o bem .público."O Exército foi chamado para aju-dar somente em caráter transitório,extraordinário. O Exército nào vaisubstituir os mecanismos normais dademocracia socialista. A democracia,contudo, só pode se tomar realidade ese desenvolver num Estado que repou-sa sobre a legalidade. A anarquia ê anegação, é o Inimigo da democracia

"Somos apenas uma gota na cor-rente da história da Polônia Esta con-slste não apenas em páginas gloriosas,mas também em páginas obscuras, deprivações da liberdade, de Interessesprivados, de discórdia que resultaramem decadênclas e derrotas. É precisoromper este circulo fatal Nào podemospermitir que a história se repita Que-remos uma grande Polônia, que sejagrande em sua obra, em sua cultura,em suas formas de vida comunitária,em sua posição dentro da Europa Pa-ra Isso a única via é o socialismo,aceito pela sociedade e enriquecidopermanentemente pela experiência davida

"Essa ê a Polônia que queremosconstruir. E essa Polônia defendere-mos. Nesta obra os membros do Parti-do têm um papel especial Apesar doshorrores cometidos e das amargas der-rotas, o Partido é uma força ativa ecriadora no processo de transformaçãohistórica Para exercer com eficáciasua função dirigente, deve apoiar-seem pessoas Íntegras, modestas e valo-rosas, naqueles que merecem o nomede lutadores pela Justiça social e o bemdo pais.

"Isto é o que faz a autoridade doPartido perante a opinião pública, tal ésua perspectiva Liberaremos de defor-mações e desfigurações a fonte de nos-sas Idéias, protegeremos os valoresuniversais do socialismo e os enrique-

"Dirijo-me a todos vocês como um—soldado que se lembra dos horrores da;...guerra. Que nesta terra atormentada.-.que já conheceu tanta miséria e tantosofrimento não se derrame uma só,—gota mais de sangue polonês. Elimine-mos mediante um esforço comum-o—espectro de uma guerra civil. Náo le-vantemos barricadas onde se precisater uma ponte.

"Dirijo-me a vocês, trabalhadores-poloneses. Renunciem em favor da pá—tria a vosso inalienável direito de greve-pelo tempo necessário para superar as.grandes dificuldades. Temos de nas. _esforçar para que os frutos de vosso ._duro trabalho não sejam em vão. -

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Fome e guerra 03"DlriJo-me a vocês, irmãos campo-

neses. Não permitam que vossos com---patriotas padeçam de fome. Cuidem.*"da terra polonesa para que possa ali-mentar a nós todos.

"Dirijo-me a vocês, cidadãos da ve-lha geração. Náo permitam que caia noesquecimento, a verdade sobre os anosda guerra, sobre os difíceis tempos dareconstrução. Transmitam-na a seusfilhos e netos. Comuniquem a eles vos-so ardente patriotismo, vossa dlsposl-ção às privações pelo bem da pátria

"DlriJo-me a vocês, mães polonesas, ¦ «>esposas e irmãs. Façam o possível para o .que as famílias polonesas náo derra:,, „,mem mais lágrimas. „,.._

"DlriJo-me às Jovens e aos jovens-"-poloneses. Dêem uma prova de ama-,-- •dureclmento e pensem seriamente em... .vosso próprio futuro, no futuro da pá»,~ •trlfl* •**y *"** "¦*

Dirijo-me a vocês professores, cietv""-' tlstas e criadores de cultura, engenhei" • -" •ros, médicos. Neste ameaçador mo-"mento de nossa história, quer a razão. • •preponderar sobre as erm^ões, a parte.- -intelectual do patriotismo sobre os rate .\ -tos enganadores.

"Dirijo-me a vocês, soldados drj^Exército polonês em serviço ativo e ha'~;reserva Permaneçam fiéis ao Juramen- ¦ 'to feito à pátria para os tempos bons» *maus. De vossa posição de hoje depen-de o destino do pais.

"Dirijo-me a vocês membros da nil- "licla e dos serviços de segurança Pro- 'tejam o Estado do Inimigo, os traba- "lhadores da Injustiça e violência. "'

"Dirijo-me a todos os cidadãos. Éhora de uma difícil prova. Temos quepassar nesta prova Temos que de- 'monstrar que somos dignos da Po-lônla

"Concidadãos: ente o povo polonêse ante todo o mundo quero repetiragora aquelas palavras Imortais: A Po-lônla não estará perdida enquanto nôs'.estivermos vivos."

8 — INTERNACIONAL D 2o Clichê 1" Caderno rj segunda-feira, 14/13/81 U JORNAL DO BRASIL

PCI condena repressão ao movimento sindical polonêsAraújo Netto

Roma — O Partido Comunista Italiano,pioneiro e talvez derradeiro defensor do euro-comunismo, condenou "o golpe na Polôniaque está sendo dado contra as tentativas deresolver politlcumente a crise polonesa."O PCI fez questão de distinguir-se dosdemais Partidos políticos italianos, só se ma-nifestando oficialmente depois de concluiruma reunião extraordinária da sua direção,realizada na manhã de ontem, durante maisde três horas. Dessa forma, o comunicadodivulgado nas primeiras horas da tarde deontem pelo PCI pode ser aceito como o resul-tado de um debate e de um consenso amplos.

Extratos- Diz em seus trechos mais importantes: —

Deve ser condenado o golpe que na Polôniaesiá sendo dado contra as tentativas de resol-ver politicamente a crise polonesa, com aparticipação responsável de todos os compo-nêntes da sociedade e através de um processoefetivo de democratização.

!¦ O PCI faz um apelo ao senso de responsa-bilidade do Govemo, dos comunistas, dostrabalhadores e cidadãos poloneses, sejamquais forem suas posições políticas, para quesejam evitadas soluções que poderiam sercatastróficas para o país e repercutir sobretdda a Europa:

f O PCI reafirma neste momento dramáticosua convicção de que democracia e soclalis-mo devem consider-se indissolúveis e, porIsso, reitera seu compromisso de levar adian-te sua própria e autônoma estratégia inspira-da neste principio. O PCI dlrige-se às forçasdemocráticas e de esquerda, ao mundo católi-co, ás organizações sociais e culturais, naItália e na Europa, afim de que, evitando oinstrumentalismo e contraposições propa-gandlstas de qualquer gênero, sejam levadasadiante, mais do que nunca, o diálogo e asiniciativas pela defesa da paz e por uma

política de dlsteiuáo e desarmamento.!...) Aomesmo tempo o PCI pede que sejam restabe-lecldas e garantidas as liberdades civis esindicais na Polônia. Considera que para anecessária retomada do diálogo e a busca deuma solução política seja Indispensável eurgente que todas as partes, cuja participa-ção parece essencial, sejam postas em condi-ções de pronunciar-se e agir em plena llber-dade.

DC reagePela democracia cristã, Partido de maioria

relativa na Itália, falou o seu Secretário Fia-mlnlo Piccoli, que com uma nota violenta-mente anticomunista associa Moscou à açãocumprida pela Govemo polonês contra ossindicatos livres e anunciou a convocação deuma sessão extraordinária do ParlamentoItaliano, toda dedicada ao agravamento dasituação na Polônia: sessão que se realizaráhoje, e durante a qual o Chefe do Governo,Glovannl Spadollnl dispõe-se a oferecer no-vos esclarecimentos sobre sua política para aPolônia.

Reunidos também na manhã de ontem, ostrês secretários e maiores dirigentes das trêsmaiores confederações sindicais da Itália (In-cluindo a CGIL, de orientação comunista)divulgaram outro protesto veemente. Nesseprotesto, os sindicatos italianos condenam aocupação do Solidariedade, a prisão de sindi-calistas efetuada pelo Govemo de Varsóvia, adecretação do estado de sitio e todas asmedidas de exceção que estão em vigência naPolônia.

Hoje, psra demonstrar de fonüü uiâís con-creta sua solidariedade aos trabalhadores esindicalistas poloneses, as três confederaçõessindicais italianas promoverão várias mani-festações, a maior delas, a interrupção poruma hora do trabalho em todas as fábricas dopais.

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Franceses fazem protesto hoje

i Paris—A emoção foi multo forte ontem naFrança assim que se soube dos acontecimen-tos na Polônia. A população de Início reagiuespontaneamente indo ás ruas. Os sindicatosse reuniram o dia inteiro e conjuntamentedecidiram promover uma grande manifesta-ção hoje. O Prlmelro-Ministro Pierre Mauroyexprimiu "as mais graves preocupações doGoverno francês". Só o Partido Comunista seabsteve de qualquer Iniciativa.

Desde às llh da manhã, cerca de 2 milparisienses reuniram-se diante da Embalxa-da da Polônia, bem perto da Esplanada dosInválidos, sem que nenhuma palavra de or-dem tivesse sido lançada pelos sindicatos edemais organizações políticas. Estavam lásob o Impacto da emoção, para demonstraroposição aos últimos fatos ocorridos na Po-lõnia.

EmbaixadorDurante o dia outros parisienses foram se

juqtando á manifestação que perdurou até anoite, quando a neve caiu sobre a Capital. Poriniciativa de Edmond Malre, Secretário-GeraldáConfederação Francesa do Trabalho, dele-

Arlette Chabrolgações das cinco grandes centrais sindicaistambém foram lã na tentativa fracassada deentrevistar o Embaixador de Varsóvia, aquem queriam entregar um protesto.

Só não se fez representar a ConfederaçãoGeral do Trabalho (CGT), pró-comunista,cujo comando, divulgou um comunicado deuma vacuidade impressionante.

O Secretário-Geral do PCF, George Mar-chais, disse que seu Partido, fiel ao principiode independência dos países, abstinha-se "detoda iniciativa que pudesse Impedir a procuranecessária de uma saída pacifica para acrise".

As reações oficiais surgiram à noite. Sabia-se que o Presidente Mitterrand acompanhavaa situação polonesa minuto a minuto, desde amanhã, e que, à tarde, o embaixador polonêsfora chamado para prestar Informações. Masa única nota difundida mostrava o desejo doGoverno francês em deixar aos poloneses asolução de seus problemas internos.

O Qual d'Orsay, num comunicado tardio,retomou esta idéia enfatizando que deploravaos fatos que levaram à prisão dos dirigentessindicais e à instauração de um estado desítio.

Lula criticaas medidas

Sâo Paulo — "É inadmlssí-vel um Estado socialista usarda mesma força que usa o Es-tado capitalista para conter aorganização livre e soberanada classe trabalhadora", aflr-mou ontem o presidente naclo-nal do PT, Luís Inácio da Sil-va, Lula, ao protestar contra arepressão desencadeada peloGovemo da Polônia sobre ossindicalistas independentes esua central Solidariedade.

Golpe começouàs 3h da manhã

Paris — O golpe contra oSolidariedade foi desfechado apartir da meia-noite de sába-do, logo depois que a centralsindical divulgou que decidiraorganizar um plebiscito sobreas relações de Poder na Po-lõnia.

A sede do Solidariedade foiocupada pelas forças militaresas 3h da madrugada de ontem,com a Imediata prisão de umdos seus líderes, Krystof Sli-winskl. Duas horas mais tardepatrulhas armadas percorriamas ruas de Varsóvia.

Às 6h, o Primeiro-Mlnlstro eSecretário-Geral do POUP,General Jaruzelskl, anunciouque o estado de sitio fora pro-clamado em toda a Polônia apartir da meia-noite de sá-bado.

De tarde, às 15h, a Rádio deVarsóvia revelou novas medi-das de exceção: possibilidadede as autoridades convocaremos cidadãos para cumprir tare-fas econômicas ou de defesa doEstado; possibilidade de cen-surar as conversações telefôni-cas e a correspondência, alémde poder exigir a entrega dereceptores e transmissores deradio. As 15h20m, os principaisapresentadores da televisãoaparecem vestidos com unifor-mes militares.

Uma das primeiras conquls-tas das lutas sindicais de 1980também foi suprimida: o des-canso aos sábados. Os traba-lhadores são obrigados agora atrabalhar novamente seis diaspor semana, até mesmo sete,em situações excepcionais. Ajornada de trabalho, de oitohoras, também poderá ser es-tendida a 12.

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Esta é a nossa última chance99-Varsóvia — "E preciso atar as mãos

dos aventureiros antes que preclpl-tem a pátria no abismo da luta fratrl-clda... Esta é a nossa última chancepara superar a crise, para salvar opais do desmoronamento", declarou ochefe do Partido Operário UnificadoPolonês (comunista) e Primelro-Minis-tro da Polônia, Wojciech Jaruzelskl,em sua longa mensagem à nação, on-tem de manha, quando anunciou aformação do Conselho Militar de Sal-vacáo Nacional.

Jaruzelskl pediu a todos qne com-preendam os motivos e objetivos des-ta ação, ao afirmar que "não pretende-mos dar um golpe militar nem instau-rar a ditadura militar" no país. Res-saltou, também, qne a Polônia é sobe-rana e tem qne sair desta crise porsuas próprias forças. Anunciou que"em nome do interesse nacional forampresos preventivamente grupos depessoas que ameaçam a segurança doEstado".

E que os tribunais punirão severa-mente as atividades criminosas.

É a seguinte a Íntegra do discurso:"Cidadãs e cidadãos da RepúblicaPopular da Polônia:

Dirijo-me hoje a vocês como solda-do e como Chefe do Governo polonês.Trata-se de uma questão de supremaimportância. Nossa pátria se encontraà beira do abismo. A obra de muitasgerações, a casa polonesa reconstruídadas ruínas, está sendo destruída. Asestruturas do Estado Já não funcio-nam. A economia em crise sofre diária-mente novos golpes. As condições devida estão-se convertendo numa cargacada vez mais pesada para a popu-Iação."As linhas de uma Impiedosa dlvi-são passam por cada indústria, porcada lar polonês. Uma atmosfera deconflitos Intermináveis, discórdias eódios está semeando devastação men-tal e mutilando as tradições da tole-rãncia.

Caos e desmoralização"As greves e as ameaças de greves,

as ações de protesto se converteramem norma. Até a Juventude escolar foiarrastada a isso."À noite foram ocupados muitosedifícios públicos. Estão sendo feitosapelos para se acabar fisicamente comos "vermelhos", com aqueles que re-presentam uma opinláo diferente. Mui-tiplicam-se cada vez mais os casos deterror, de ameaças, de linchamentomoral e até de violência direta."A onda de delitos está-se propa-' gando por todo o pais. As fortunas dostubarões da clandestinidade econôml-ca estão alcançando cifras milionárias.O caos e a desmoralização atingiramproporções desastrosas. A nação che-gou ao limite de sua paciência. Muitosse sentem desesperados. Já não dias,mas apenas horas nos separam da ca-tástrofe nacional. A honestidade exigeque se faça a pergunda: É preciso quese chegue a isso?

"Quando assumi o cargo de Primei-ro-Minlstro acreditei que podíamos se-gulr adiante. Teremos feito todo o ne-cessário para deter a violência da cri-se? A história Julgará nosso trabalho.Nem tildo ocorreu sem erros. Dissotiramos conclusões, em especial uma:os meses passados foram para o Gover-no um tempo de tenso trabalho, deenfrentamento e gigantesca dlflculda-dés. Lamentavelmente se fez da econo-mia um campo de batalha DOlitlca.

"O torpedo Intencional das medi-das do Govemo fez com que os resulta-dos não tivessem relação com o esforçodespendido. Não se pode nos acusar defalta de boa vontade, moderação epaciência. Às vezes demasiadas. Nãose pode desconhecer o respeito que oGovemo demonstrou pelos acordosrealizados. Todavia, seguimos avante.

Acordo frustrado"A iniciativa de conseguir um gran-

de entendimento nacional teve o apoiode milhões de poloneses. A iniciativacriava a possibilidade de aprofundar osistema de poder popular e de ampliaro alcance das reformas. Todas estasesperanças foram em vão. Na mesa denegociações esteve ausente a direçãodo Solidariedade. As manifestaçõesem Radom e os debates em Gdanskrevelaram os verdadeiros propósitosde sua liderança. Estas intenções fo-ram confirmadas diariamente: a crês-cente atividade dos extremistas, astentativas abertas de destruir comple-tamente,a forma socialista do Estadopolonês. V

"Quanto tempo devemos esperarpela prudência? Quanto tempo a mãoestendlda/val esbarrar contra um pu-nho cerrado? Digo isto de todo o cora-çáo e com grande amargura.

"Em nosso país as coisas poderiamter sido e deveriam ser de outra manei-ra. Se continuar a situação atual, istonos conduzirá irremediavelmente à ca-tástrofe, aos caos total, à miséria e àfome. Um duro inverno poderia agra-var ainda mais as perdas e provocarnumerosas vitimas, especialmente en-tre os mais débeis, aos quais temos queproteger.

"Nesta situação, permanecer debraços cruzados seria um crime contrao povo. Há que se dizer basta. Há quese prevenir, impedir o confronto anun-ciado publicamente pelos lideres doSolidariedade.

"Temos de fazê-lo justamente ago-ra, que se conhece a data das iminen-tes manifestações públicas, convoca-das também no Centro de Varsóvia,para comemorar o aniversário dosacontecimentos de dezembro de 1970."A tragédia de então não pode nemdeve-se repetir. Não devemos permitirque as manifestações anunciadas seconvertam na fagulha que pode pôr emchamas todo o país. O instinto deconservação do povo tem que acharum meio de expressão.

"É preciso atar as mãos dos aventu-reiros antes que precipitem a pátria noabismo da luta fratricida.

"Cidadãs e cidadãos: grave é a res-ponsabilidade que pesa sobre meusombros nesta hora dramática da nisto-ria polonesa. É meu dever assumir estaresponsabilidade. Está em Jogo o futu-ro da Polônia, pelo qual minha geraçãolutou em todas as frentes de guerra eentregou os melhores anos de sua vida.

Sem golpe"Anuncio que foi constituído hoje

um Conselho Militar de Salvação Na-

clonal. De acordo com a Constituição,o Conselho de Estado promulgou àmeia-noite o estado de guerra em todoo território nacional.

"Gostaria que todos compreendes-sem òs motivos e objetivos desta ação.Não pretendemos dar um golpe militarnem Instaurar uma ditadura militar.

"O povo é suficientemente forte esuficientemente sábio para desenvol-ver um eficiente sistema democráticosocialista. Em um sistema como este,as Forças Armadas podem permane-cer em seu lugar, nos quartéis.

"Nenhum dos problemas da Polo-nla pode ser resolvido pela força. OConselho Militar de Salvação Nacionalnão substituí os organismos constitu-clonais do Govemo. Sua única funçãoé a defesa da ordem jurídica do Estado,a criação de garantias executivas quepermitam o restabelecimento da or-dem e da disciplina. É a nossa últimachance para superar a crise, para sal-var o pais de seu desmoronamento.

"O Comitê de Salvação Nacionaldesignou comissários militares compoderes especiais em todos os níveis deadministração do Estado e algumasorganizações econômicas. Os comissã-rios têm o direito de supervisionar asatividades da administração estatal,desde os ministérios aos municípios.

"A proclamaçáo do Conselho Mili-tar de Salvação Nacional e os decretospublicados hoje determinam em geralas normas da ordem pública enquantodurar o estado de guerra. O ConselhoMilitar será dissolvido quando a leicomeçar a Imperar novamente no pais,quando forem restabelecidas as condi-ções para um funcionamento normalda administração civil e dos organls-mos representativos.

"Assim que se estabilizar a situaçãointerna, serão reduzidas ou levantadasas restrições das liberdades na vidapública. Mas não se deve esperar debl-lldades nem vaciiações.

Prisões"Em nome do interesse nacional,

foram presos preventivamente gruposde pessoas que ameaçam a segurançado Estado. Nestes grupos estão dlri-gentes extremistas do Solidariedade ede organizações ilegais antiestatais.

"Ò Conselho Militar determinouIgualmente a prisão de numerosas pes-soas sobre cujos ombros, recaí a res-ponsabilidade de arrastar o país a umaprofunda crise nos anos 70 e de haverabusado de seus postos para obtervantagens pessoais. Estes são, entreoutros, Edward Glerek, Piotr Jarosze-wiez, Zfzislaw Grudzlen, Jerzy Lukas-zewlcz, Jan Szydlak, Tadeusz Wraaszc-zyk e outros. Uma lista completa serápublicada.

"Limparemos conseqüentemente avida pública polonesa do mal, seja deonde venha. O Conselho Militar criaráas condições para desfechar uma lutasem quartel contra a criminalidade. Ostribunais punirão severamente as atl-vidades criminosas. Os que especula-ram em grandes proporções, os queganharam benefícios ilegais e que vlo-laram as normas da vida comunitária,serão perseguidos e castigados comtodo o rigor. As fortunas feitas ilegal-mente serão confiscadas. As pessoasem postos de direção, culpadas de ne-gligência no exercido de seus cargos,de esbanjamento, favoritismo, abusode poder e indiferença frente às relvin-dlcações dos cidadãos estarão sujeitasà exoneração disciplinar pelos comis-sários militares especiais.

"Há que se estabelecer o respeitopelo trabalho humano, assegurar o res-peito pela lei e a ordem, garantir asegurança pessoal de quem quiser vi-ver e trabalhar tranqüilo.

"As disposições especiais prevêemo esquecimento de algumas contraven-ções e faltas contra os interesses doEstado cometidos antes de 13 de de-zembro. Não pretendemos represálias.Quem se deixou levar pelas emoções,submetendo-se a Inspirações equivo-cadas, pode aproveitar esta oportunl-dade.

Linha de frente"Cidadãs e cidadãos:"O soldado polonês serviu e serve

fielmente à Pátria, sempre na linha defrente, em cada emergência da socle-dade. Também agora cumprirá seu de-ver com honra. Nosso soldado tem asmãos limpas. Não conhece interessesprivados, mas apenas o duro trabalho.Não tem outro objetivo a não ser o bempúblico.

"O Exército foi chamado para aju-dar somente em caráter transitório,extraordinário. O Exército náo vaisubstituir os mecanismos normais dademocracia socialista. A democracia,contudo, só pode se tornar realidade ese desenvolver num Estado que repou-sa sobre a legalidade. A anarquia é anegação, é o inimigo da democracia.

"Somos apenas uma gota na cor-rente da história da Polônia. Esta con-siste não apenas em páginas gloriosas,mas também em páginas obscuras, deprivações da liberdade, de interessesprivados, de discórdia que resultaramem decadênclas e derrotas. É precisoromper este circulo fatal. Não podemospermitir que a história se repita. Que-remos uma grande Polônia, que sejagrande em sua obra, em sua cultura,em suas formas de vida comunitária,em sua posição dentro da Europa. Pa-ra Isso a única via é ò socialismo,aceito pela sociedade e enriquecidopermanentemente pela experiência davida.

"Essa é a Polônia que queremosconstruir. E essa Polônia defendere-mos. Nesta obra os membros do Parti-do têm um papel especial. Apesar doshorrores cometidos e das amargas der-rotas, o Partido é uma força ativa ecriadora no processo de transformaçãohistórica. Para exercer com eficáciasua função dirigente, deve apoiar-seem pessoas Integras, modestas e valo-rosas, naqueles que merecem o nomede lutadores pela justiça social e o bemdo país.

"Isto é o que faz a autoridade doPartido perante a opinião pública, tal ésua perspectiva. Liberaremos de defor-maçôes e desfigurações a fonte de nos-sas idéias, protegeremos os valoresuniversais do socialismo e os enrique-

ceremos constantemente com as raízese as tradições nacionais.

Ideais socialistas"A maioria do povo, dos trabalha-

dores sem Partidos e da geração jo-vem, assim como a parte sã dos traba-lhadores do Solidariedade — que re-chaçará por suas próprias forças e emvirtude de seus próprios Interesses osprofetas da confrontação e da contra-revolução — se aproximará dos ideaissocialistas. Assim entendemos nós oentendimento nacional. Mantemos es-te ideal respeitando a pluralidade depontos-de-vista, apreciando a posiçãopatriótica da Igreja.

"Há um objetivo supremo que unetodos os poloneses pensantes e cons-;cientes de suas responsabilidades: oamor à Pátria, a necessidade de forta-lecer a independência conseguida comtanto esforço, o respeito do próprioEstado. Tal é o fundamento mais sóli-do de um verdadeiro entendimento.

"Cidadãs e cidadãos:"Assim como não existe renuncia

ao socialismo, tampouco haverá re-gresso aos métodos e práticas errôneosde antes de agosto de 1980. As medidasadotadas agora se destinam a preser-var os conceitos básicos da renovaçãosocialista. Todas as reformas de impor-tãncia prosseguirão sob condições deordem, discussão objetiva e disciplina.Isto se refere também às reformas eco-nõmicas.

"Não quero fazer promessas. Temostempos difíceis pela frente. Para que oamanhã seja melhor é preciso reconhe-cer os duros fatos e compreender asprivações necessárias. Há uma coisaque quero alcançar, e está é a tranqúi-Udade. Esta ê a condição essencialpara o começo de um novo futuro. '

Lixo da História"Somos um país soberano e por Isso

temos que sair por nossas própriasforças dessa crise. Temos de expulsaros perigos com nossas próprias mãos.A história não perdoará a atual gera-

'ção se menosprezar esta oportunidade.Temos que impedir que continue de-caindo a posição internacional de nos-sa nação. Nosso pais, com 38 milhõesde pessoas no coração da Europa, náopode seguir eternamente na condiçãode supllcante. Não podemos desconhe-cer que uma República em que Imperaa anarquia desperta cínicas opiniões.Temes que fazer tudo para enterrartais opiniões no lixo da História.

"Neste difícil momento me dirijo anossos aliados e amigos socialistas.Apreclsamos altamente sua confiançae sua permanente ajuda. A aliançapolonesa-soviética é o pilar básico darazão do Estado polonês, garantia daInviolabilidade de nossas fronteiras. A.Polônia é e continua sendo um firmemembro do Pacto de Varsóvia, um elodigno de confiança da comunidade depaíses socialistas.

"Dirijo-me também a nossos inter-locutores em outros países com osquais queremos desenvolver boas eamistosas relações. Dirijo-me a todaopinião mundial. Pedimos compreen-são pelas condições excepcionais quesurgiram na Polônia, pelos meios ex-cepcionals que se tomaram necessá-rios. Nossas ações não ameaçam nln-guém. Têm um objetivo: a eliminaçãodos perigos Internos e a prevenção deameaças à paze ã colaboração Interna-cibnal. Propomo-nos respeitar os pac-tos e acordos acertados. Queremos quea palavra Polônia desperte sempre res-peito e simpatia na Europa e em todo omundo.

"Polonesas e poloneses, irmãos eirmãs:

"Dirijo-me a todos vocês como umsoldado que se lembra dos horrores daguerra. Que nesta terra atormentadaque já conheceu tanta miséria e tantosofrimento não se derrame uma sógota mais de sangue polonês. Elimine-mos mediante um esforço comum oespectro de uma guerra civil. Náo le-vantemos barricadas onde se precisater uma ponte.

"Dirijo-me a vocês, trabalhadorespoloneses. Renunciem em favor da pá-tria a vosso inalienável direito de grevepelo tempo necessário para superar asgrandes dificuldades. Temos de nosesforçar para que os frutos de vossoduro trabalho não sejam em vão. ;

Fome e guerra"Dirijo-me a vocês, irmãos campo-

neses. Não permitam que vossos com-patriotas padeçam de fome. Cuidemda terra polonesa para que possa ali-mentar a nós todos.

"Dirijo-me a vocês, cidadãos da ve-lha geração. Não permitam que caia noesquecimento a verdade sobre os anosda guerra, sobre os difíceis tempos dareconstrução. Transmitam-na a seusfilhos e netos. Comuniquem a eles vos-so ardente patriotismo, vossa disposi-ção às privações pelo bem da pátria.

"Dirijo-me a vocês, mães polonesas,esposas e Irmãs. Façam o possível paraque as famílias polonesas não derra-mem mais lágrimas.

"Dirijo-me às jovens e aos jovenspoloneses. Dêem uma prova de ama-durecimento e,pensem seriamente emvosso próprio futuro, no futuro da pá-tria.

Dirijo-me a vocês professores, cien-tistas e criadores de cultura, engenhei-ros, médicos. Neste ameaçador mo-mento de nossa história, quer a razãopreponderar sobre as emoções, a parteintelectual do patriotismo sobre os mi-tos enganadores.

"Dirijo-me a vocês, soldados doExército polonês em serviço ativo e nareserva. Permaneçam Heis ao Juramen-to feito ã pátria para os tempos bons emaus. De vossa posição de hoje depen-de o destino do país.

"Dirijorme a vocês membros da mi-licla e dos serviços de segurança. Pro-tejam o Estado do inimigo, os traba-lhadores da injustiça e violência.

"Dirijo-me a todos os cidadãos. Éhora de uma difícil prova. Temos quepassar nesta prova. Temos que de-monstrar que somos dignos da Po-lônia.

"Concidadãos: ante o povo polonêse ante todo o mundo quero repetiragora aquelas palavras imortais: A Po-lônia náo estará perdida enquanto nôsestivermos vivos."

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jpftftAL DO BRASIL D segunda-feira, 14/12/81 D Io Caderno INTERNACIONAL8

País viveu 17 mesesde crise permanente

- O verão polonês — que havia trazido esperanças de umfuturo melhor para a Polônia e seus 35 milhões de habitantes—] durou apenas 17 meses, durante os quais o pais viveu empermanente crise:

1980¦ Io de julho a 13 de agosto—Cerca de 140 greves eclodem no

pais, em protesto contra o aumento dos preços da carne,decretado a 1° de julho.

314 de agosto — Entram em greve os 16 mil trabalhadoresdos Estaleiros Lenta, em Gdansk, como protesto contra ademissão da operária Arma Walentynowlcz, líder do movlrnen-to sindical independente daquela cidade do Báltlco onde, em1970, se registrou um movimento dissidente que culminou coma destituição do líder do POUP, Wladlslaw Gomulka substi-tuído por Edward Gierek, O líder dos operários em greve emGdanski é um homem baixo, de fartos bigodes e até entãodesconhecido: Lech Walesa.

, 29 de agosto—As greves se estendem à região industrial daSllésia.

3 30/31 de agosto — O Governo aceita e satisfaz grande partedás exigências dos operários de Gdansk e Szcecin, entre elas odireito à greve e a autorização para a criação de sindicatosindependentes. Em razão do que ficou conhecido como "osacordos de Gdansk" termina a greve no litoral do Báltlco.

- 6 de setembro — O líder do POUP, Edward Gierek, édestituído. Seu sucessor, Stanislaw Kania, promete a demo-cratlzação do Partido, o saneamento da combalida economiapolonesa e uma renovação socialista para o país.

17 de setembro — Delegados de trabalhadores de toda aPolônia se reúnem em Gdansk para fundar a central sindicalindependente Solidariedade, chefiada por Lech Walesa.•; 2 de outubro — Decretada greve geral para forçar a aplica-çáo integral dos acordos de Gdansk.

[ 10 de novembro — Supremo Tribunal aceita o registro eaprova'os estatutos que permitiram a fundação do Solidarie-dâde. "

19819 de fevereiro — Kania adverte que "a pátria está em

perigo". Primeiro-Minlstro Josef Pinkowski é substituído peloGeneral Wojclech Jaruzelski.19 de março — Violentos incidentes se registram em Byd-

gòszcz entre a policia e sindicalistas, devido à filiação de umsindicato independente rural.

2 de maio—Governo e Solidariedade chegam a um acordopara a-suspensáo dos trabalhos aos sábados nas minas decarváor-

6 de junho — Começa em Varsovla o congresso do POUP.Pela primeira vez na história de um pais comunista os dirigen-tes partidários são eleitos por voto secreto. Kania segue àfrente do Partido:•' 20 de Julho — POUP aprova um novo estatuto, que repre-senta para o Partido uma ampla democratização.

* 25 de Julho — Começam as primeiras "marchas da fome"em várias cidades, provocadas pela escassez de alimentos deprimeira necessidade. A cada dia os alimentos são maisracionados e as ações de protesto se ampliam.

3 de agosto—Manifestação de protesto em Varsovla contraaumento de 130% do preço do páo e dos derivados de cereais.

5 de setembro — Começa em Gdansk a primeira etapa docongresso do Solidariedade, que pede um referencio sobre aautogestâo. Tass qualifica a reunião de "uma orgia anti-socialista e anti-soviética".

10 de setembro—Solidariedade pede eleições livres para oParlamento e o Conselho de Povo.•' 16 de setembro—Agravam-se as tensas relações do Gover-no como Solidariedade: as autoridades afirmam que "há quedominar-os loucos políticos" e denunciam o "programa deoposição política" da central sindical Solidariedade respondeque não entraria "no campo da provocação".7 de outubro — Fim da segunda parte do congresso doSolidariedade, que exorta ao pluralismo político e à separaçãoentre o POUP e o Governo.

13 de outubro — Governo apela para novas negociaçõescom o' Solidariedade, enquanto novas ondas de greve seespalham pelo pais.18 de- outubro — Jaruzelski assume o cargo de Secretário-Geral do POUP em lugar de Kania O General acumula agoraos cargos de Primeiro-Minlstro, Ministro da Defesa e de chefedo Partido.

29 de outubro — Solidariedade faz dramático apelo a seusmembros, para que cessem as greves "selvagens" (de surpre-sa), a fim de náo perder a confiança do povo.

3/4 de novembro — Solidariedade pronuncia-se a favor deuma trégua social de três meses. Reunião de cúpula entre oPOUP,'à Igreja e o Solidariedade, para criar uma frente deconciliação nacional

¦ 10 de novembro — Walesa adverte que um confronto entretrabalhadores e o Governo poderia levar a "um banho desangue^•. 27 da novembro — Autoridades anunciam que poderãoadotar medidas legais para considerar ilegais as greves.•. 4 de dezembro — Contra a opinião de Walesa, direção doSolidariedade decide desencadear uma greve geral ilimitadacaso o Governo recorra a medidas de exceção contra ostrabalhadores.

• 8 de desembro — Cardeal Primaz, Josef Glemp, apela aoGoverno para não aprovar as leis. antigreves.

-10 de desembro—Walesa nega que o Solidariedade procureo confronto armado com as autoridades. Agência Tass afirmaque a contra-revolução "está à solta" na Polônia.•. 12 de desembro — O conflito entre o Solidariedade e oGoverno se cristaliza em torno do projeto de lei sobre ossindicatos, redigido há um ano e emendado pelas autoridadespara suspender por três meses o direito dé greve. Solidarleda-de contaria sua ameaça de greve geral caso o Governo recorraa medidas de exceção. Tass denuncia que a central sindicalestava se preparando para tomar o Poder na Polônia.

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CONCORRÊNCIA N° 241

A COMPANHIA AUXILIAR DE EMPRESAS ELÉTRlVCAS-BRASILEIRAS — CAEEB receberá até às 14:00horas (hora local) do dia 09 de Fevereiro de 1982 noescritório do Coordenador de Compras — AvenidaRio*Branco, 135,12° andar, Rio de Janeiro-RJ, Brasil,

> propostas lacradas para fornecimento e entrega deConjunto de armações portapallets, composto de156~seçôes de aço — Conjunto de estantes com 32seções de aço — 3 Empilhadeiras frontal a diesel eelétrica comandada por pedestre — 3 Carros porta¦pallets manual, para expansão dos sistemas desubtransmissão e distribuição da Espirito Santo Cen-

: trais-Elétricas S.A. (ESCELSA) e Centrais Elétricas de• Santa Catarina S.À. (CELESC) representadas pela: CAEEB.

São solicitadas propostas a fornecedores comsede nos países membros do Banco Internacional

: para-Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mun-' dial — BIRD), Suíça e Taiwan, entidade que financia-' rá a compra do material a que se refere a presente' concorrência. As propostas deverão ser obrigatória-mente apresentadas em modelos fornecidos pela' CAEEB e de acordo com as instruções e especifica-ções por ela preparadas, reunidas na "Documenta-

" ção para Propostas", disponível em português einglês; que será fornecida aos interessados mediarvte pedido ao Coordenador de Compras, acompanha-do da quantia não reembolsável de CrS 20.000,00(Vinte mil Cruzeiros), por jogo de documentos, nosdois idiomas. A "Documentação para Propostas"somente poderá ser obtida no endereço acimamencionado. Juntamente com as propostas os Pro-Donentes deverão apresentar uma "Garantia deProposta" não inferior a 5% (cinco por cento) dovalor dos materiais propostos.

Portugalprotestae adverte

Juarez BahiaLisboa — O Governo portu-

guês protestou contra as viola-ções dos direitos do homem naPolônia, Indicando as prisõesefetuadas como negacáo dasliberdades sindicais e adver-tindo a Uniáo Soviética de quenáo deve intervir mllltarmentesob nenhum pretexto.

— Os acontecimentos naPolônia — disse o Ministro doExterior, André Gonçalves Pe-relra — estáo em contradiçãocom a ata geral de Helslnqul".REPÚDIO

Uma manifestação popularde repúdio ás medidas do Go-vemo polonês contra o Solida-riedade será realizada em Lis-boa, quarta-feira, por convoca-çáo da Uniáo Geral dos Traba-lhadores, com a presença deFreitas do Amaral, Ministro daDefesa do Governo Pinto Bal-semáo. A UGT, o Partido So-clalista, a Uniáo da Esquerdapara a Democracia Social eoutros Partidos condenaramcom veemência a prisáo dossindicalistas poloneses. Inad-missivel o Ministro AndréGonçalves Pereira declarouque do ponto-de-vista interna-clonal a situaçáo na Polônia "éinseparável das pressões quevêm sendo exercidas sobre opais, nomeadamente pelaUniáo Soviética".

Lembrou que o Governo por-tuguês já havia dito direta-mente ao Ministro do Exteriorsoviético que consideravainadmissível uma intervençãosoviética e nào deixará de con-denar vigorosamente umaagressáo se ela vier a se verifl-car sob a forma de intervençãomilitar, seja sob que pretextofor.

Português nãoquer BalsemãoLisboa — Cerca de 200 mil

membros de sindicatos, namaior parte dirigidos por co-munlstas, saíram em passeataem 40 cidades portuguesas pa-ra pedir o afastamento do Pri-meiro-Minlstro Francisco Pln-to Balsemão e para protestarcontra a política trabalhistado Governo.

Na maior manifestação, emLisboa, mais de 100 mil desfila-ram pela Avenida Liberdadedurante duas horas e mela,portando emblemas e bandel-ras com as cores vermelha everde de Portugal.

Senador diz que americanos Bomba matana Líbia estão assustadoscom distorções dos EUA

Beatriz SchillerNova Iorque—Os americanos que vivem na Líbia

estão assustados com as distorções nos Estados Uni-dos de uma situação que conhecem melhor vivendolá, afirmou p Senador Charles Percy, Presidente daComissão de Relações Exteriores do Senado.

Em entrevista à rede de televisão ABC, Percyafirmou que "o Governo Reagan, o Congresso e aimprensa americana possivelmente exageraram aameaça líbia."

Apôs duas semanas de alarde sobre a presença deum esquadrão da morte limo em solo americano paraassassinar o Presidente Reagan, o Vice George Bushe altos funcionários do governo, o clima ontem se-renou.

dois emLondres

Londres — Uma bomba ex-plodiu ontem num carro esta-clonado na Praça Connaught,no coração de Londres, matan-do seus dois passageiros e fe-rindo gravemente o motorista,Informou a policia.

A explosão, que ocorreu naPraça Connaught, no elegantebairro de Belgrave, no coraçãode Londres, atingiu três no-mens que se acredita seremiranianos e que multo possi-velmente foram vitimas dopróprio artefato — com cercade 100 gramas — que condu-ziam, disseram fontes poli-ciais.

O proprietário do veiculodisse aos repórteres que em-prestara o carro a um amigoiraniano de 19 anos, Kolosh

Foladi. Náo houve confirma-çôo oficial de que Foladi eraum dos três homens no carro.

A policia disse que os doisocupantes do assento traseiromorreram instantaneamente pque o motorista fora removKfttpara um hospital de Londres.Os médicos disseram que seuestado era grave.

Uma equipe de socorro tra-balhou durante quatro horassob uma forte nevada para re-mover seus corpos dos escom-bros. M;

CONTATOS E CONSULTAS' O Presidente da comissãoque monitora e legisla ativida-des externas e para tal, cônsul-ta freqüentemente a CIA, Per-cy afirmou também que "nosmeus 14 anos de Washington,esta é a Administração quetem contatos e consultas maisintimas e estreitos com aAgência de Informação, com-parando com as anteriores.

Percy confirmou que Rea-gan prometeu durante suacampanha maiores ligaçõescom a CIA, e que esta teriamais liberdade do que duranteos anos Watergate e pôs-Watergate. "Temos tido análi-ses extraordinariamente ôtl-mas da agência de informaçãotanto sobre a Líbia como sobrea Polônia. Acho que os servi-cos de Informação estáo traba-lhando bem, e as suas cônsul-tas com o governo Reagan sàoexcelentes."

A Administração achaque a imprensa exagerou —disse Percy. O painel de repor-teres da rede ABC declarouque, na opinião pública, foi oGoverno e náo a Imprensa queoriginou o exagero.

O Congresso, a adminis-tração e a Imprensa america-

nas possivelmente exagera-ram algo — afirmou Percy.

O Senador afirmou tambémque a situaçáo liblo-americanaé • potencialmente delicada elouvou o Governo Reagan porter até agora tomado "passosmoderados". O Governo pediuás companhias de petróleo quese retirem da Líbia, e a todosamericanos que lá vivem parafazer o mesmo. Proibiu tam-bém a emissão de passaportespara a Líbia. No momento, éilegal ir lá. Houve ameaças decancelar todos os negócios co-mercials com o pais por causado esquadrão de assassinos.

KISSINGERHenry Klsslnger, ontem en-

trevlstado sobre a Líbia, esqui-vou de dizer que há um esqua-drao líbio nos Estados Unidos:

i — Vamos supor que existeum suposto esquadrão de as-sasslnos libios nos EstadosUnidos — disse ele. Para exa-minar o que há de relevante nasituação, Klsslnger traçou suateoria política em cima da su-posição, mas evitou afirmarque acredita na história do es-quadráo, apesar das váriasperguntas dos repórteres.

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Neste Natal, a Colorcenter vai virarnotícia de rádios

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Bomba explode dentrode avião da Aeronica

Manágua — O Governo daNicarágua estava ontem à es-pera dos resultados das invés-tigações sobre a explosão deuma bomba num Boelng-727,da Aeronica, pronto para deco-lar na pista do aeroporto Bem-to Juarez, na Cidade do Mexi-co. No aparelho havia quase100 pessoas e a explosão sónáo ocorreu em pleno vôo por-que houve um atraso inespera-do de 50 minutos.

Seis pessoas ficaram feridas,incluindo o comandante doavião e uma aeromoça Segun-do um comunicado da Juntanicaraguense, participam dasinvestigações do atentado,além de autoridades mexica-nas, técnicos da empresa fabri-cante do aparelho, da compa-nhla seguradora e do próprioGoverno de Manágua.

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*_ Rio de Janeiro, 14 de Dezembro de 1981A DIRETORIA

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A saga de um homem e seu povo em busca da Terra Prometida.<? _

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^JORNAL DO»

BRASIL ChicoDtrttora-PreslrJentt: Condena Pereira Carneiro

Vkt-Presldcnte Executivo: M. F. do Nascimento BritoEditor: Walter Fontoura

Diretor: Benuurd da Costa Campos, Diretor: Lywal Salles

Sementes Amargas

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Em seminário sobre o ensino básico realiza-do em Brasília, o Ministro da Educação, SrRubem Ludwig, deixou escapar amargas queixascontra o que define como "a

permanência de umatado de espírito negativo na universidade brasi-leira", "uma carga de ódio acumulada", quepoderia levar, em sua opinião, "a uma lutaarmada, como já assistimos há alguns anos".',,

O Ministro foi levado a essas reflexões aomencionar o que se passou recentemente emBrasília quando da visita do ex-Secretário deEstado norte-americano Henry Kiesinger. A ma-nifestaçao na UnB não bastaria, em si mesma,para definir um estado de espírito realmentedifundida nas universidades brasileiras. Afinal,não foram tantos os manifestantes em relação aoconjunto da nossa população universitária. Mas àparte a violência do protesto, o que preocupa ésaber que os seus excessos receberam o endossode alguns chefes políticos brasileiros, e parecemafinados com um modo de pensar que tende ageneralizar-se no meio universitário.

®** Cultiva-se, nas universidades, o horror aosistema — e é por esse tipo de conceituação vagaque se penetra no maniqueísmo e no irraciona-lismo.

Cumpre reconhecer que de 1964 para cáhouve quem tratasse de criar terreno fértil para agerminação dessas sementes. A ideologia da segu-rança nacional já tinha — e continua a ter — umcaráter excludente, introduzindo uma primeiraseparação entre bons e maus cidadãos. As esquer- -das brasileiras, por sua vez, contribuíram para aconsolidação dessas fraturas ao criarem o mito do

Jvijatema, do dragão terrível que é preciso aniqui-7 lar, e com o qual não haveria entendimento

possível.^"7 A universidade, lembra o Ministro Ludwig,

¦ deveria ser o terreno privilegiado para a reflexão"em torno dos problemas nacionais. Em vez disso,7ifoi sendo transformada aos poucos num repositó-

' r po de ressentimentos.

Contribuiu bastante para isso a falsa demo-cratização a que ela foi submetida quase sem"7 critérios. 0 crescimento vertiginoso da população

, universitária teria de ter sido precedido por um' 'aumento correspondente da formação de quadros

docentes. Como não foi, tornou-se cada vez mais- freqüente que alunos recém-formados assumia-

7 7 sem as cátedras que se multiplicavam.Assim desapareceram, insensivehnente, as

distinções entre docentes e discentes — sobretudo7 - a distinção geracional — que corresponderia a! uma certa diferença de temperatura intelectual.

jj Jovens e maduros têm, cada um, a sua maneirat própria de abordar os problemas; e não se pode

< desqualificar o ardor dos jovens frente à expe-riência dos mais velhos: a cada idade a suavirtude. Mas se professores e alunos pertencem' quase á mesma geração, e se tiveram de pagar,

i uns e outros, o preço de uma formação apressa-\ da, então é difícil conservar o "espírito universi-

tário" no que ele tem de melhor — um misto deinconformismo e de idealismo com um certo

; distanciamento dos problemas.Ao mesmo tempo, assistia-se à degeneres-

cência do pensamento ideológico. Como lembrou

um ilustre ensaísta, o próprio Marx, ao criticar osideólogos alemães, acusava-os de querer resolveras questões no plano das idéias, e opunha a issoum pensamento prático, ativo, concreto. Ideolo-gia—lembra o professor Simón Schwartzman —era uma palavra pejorativa, designando umaconcepção falseada da realidade, utilizada (cons-ciente ou inconscientemente) pelas classes dómi-nantes para justificar o seu poder.

< O marxismo, entretanto, terminou tambémele por desenvolver uma intrincada escolástica. Abibliografia do marxismo concorre hoje com a dasprincipal- correntes filosóficas (se já não a supe-rou, pois hoje se edita mais). Pior, entretanto, équando se toma essa nova escolástica pela rama,de ouvido, transformada numa chave mágicapara a resolução de todos os problemas.

Esse é o estágio em que a ideologia setransforma no "ópio dos intelectuais", em que sedesliga da realidade para transformar-se numalíngua de iniciados, num jogo secreto. E a esseestado mítico, mágico, parece ter chegado omarxismo no Brasil, por desconhecimento, porinércia mental ou por imaturidade juvenil.

A universidade é a principal vítima desseequívoco. Em semestre de Sociologia Urbanarecém-encerrado na UERJ (Universidade do Es-tado do Rio de Janeiro), um professor utilizacomo centro de todos os estudos um velho livro deLênine — A Evolução do Capitalismo na Rússia— obra superada, sem qualquer interesse especí-fico, que os alunos tiveram de adquirir em ediçãoespanhola, tradução direta de uma edição soviéti-ca, certamente porque nunca houve interesse emapresentar o livro em edição diferente. A sociolo-gia urbana já mereceu muitos estudos de autoresbrasileiros, vários deles de orientação marxista.Mas Lênine é mito; e assim se perdem seis mesesgirando em torno de uma obra sem valor.

Desse tipo de ortodoxia surgem estranhasfiguras como a do estudante que já não querestudar, do pesquisador que já não quer pesqui-sar, até que o sistema seja derrubado. Mas seexiste algo como o que se chama sistema, éevidente que este maniqueísmo o reforça: omaniqueísmo de um lado estimula o do outro — eassim se entra numa dialética descendente quenão conduz a parte alguma; ou conduz exatamen-te aos lugares que se queria evitar.

A universidade brasileira, que pagou umpreço muito alto por tudo o que ocorreu no Brasilnas últimas décadas, encontra-se visivelmentenuma encruzilhada. Ela pode mergulhar semremédio na Unha do negativismo a que se refere oMinistro Ludwig, "dando a idéia de algo anárqui-co, algo que perdeu a noção de si mesmo". Oupode dar início ao esforço de desmontagem dasengrenagens radicais que se vê em construção portoda parte. Essas engrenagens não resistem a umaanálise fria; são intelectualmente insustentáveis.Mas para executar esse trabalho, a universidadeteria de lembrar-se constantemente das suasorigens e do seu destino. Teria de privilegiar aqualidade sobre a quantidade, e de exercer umesforço consciente de autodepuração. 0 quedepende tanto dela mesma quanto das verbas quereclama com razão.

3- Relatório-FantasmaUm relatório sigiloso, produzido no ano

passado, focaliza todas as mazelas da radiodifu-são oficial. Em conseqüência da natureza sigilosado documento que toca num assunto sagrado —

porque a burocracia, com a existência de Brasí-ha, se transformou em tabu — o relatório vagapelos gabinetes da República como um fantasmaenjeitado. É impossível, no entanto, enxotar asconseqüências por ele apontadas num levanta-mento que não discrepa de qualquer outro pro-duzido em área de empresas públicas.

Diz o relatório secreto que a EmpresaBrasileira de Radiodifusão sofre de todos ossintomas conhecidos como males da estatização.A Radiobrás não é uma exceção. Pelo contrário,a própria natureza da radiodifusão precisa deuma agilidade empresarial e administrativa que éimpossível do lado governamental. A eficiência éincompatível com as*empresas públicas, pelomenos enquanto estiver em vigor a relação indis-pensavel entre custo e benefício,

A Radiobrás confirma o diagnóstico. Come-ça com o excesso de burocracia que inibe acapacidade de decisão e entorpece o cumprimentodas determinações. Nã há como fugir às sombrasda burocracia no raciocínio empresarial, queexige limpidez e objetividade para pensar e agir.Outro sintoma desanimador, por inarredável, é oda falta de recursos humanos que o relatórioaponta. Ao mesmo tempo que faltam quadroshumanos assinala-se excesso de pessoal. Muitagente não significa recursos humanos suficientes.Número não substitui qualidade. Os critérios decontratação por parte do Estado não considerama eficiência em primeiro lugar. 0 ciclo se fechacom a verificação de que normas rígidas, porquegenéricas e teóricas, se tornam inadequadas aorganizações que se pautam por necessidadespróprias.

O relatório é um fantasma que não encon-trará pouso, mas também nãò conseguirá assus-tar os governantes. Os problemas de empresasestatais dependem de uma disposição conjunta detodo o Governo. Antes de produzir-se o reconhe-cimento geral e conclusivo de que todas elas, namaioria dos casos e com as únicas exceções que aConstituição firmou, são dispensáveis. Desde queo setor privado possa desempenhar as funções eatividades em que elas se embaraçam, não hárazão para o Estado fazer pior e mais caro. A nãoser comprovar a tese de que a ^estatização éeconomicamente ociosa e administrativamente su-pérflua.

Os erros de fundação, segundo o relatórioda Radiobrás, também são destituídos de origina-lidade: a Radiobrás se constituiu com emissoras

que guardam um patrimônio de vícios adminis-tr a ti vos, e as novas que se criaram não fugiramao pecado original. O gigantismo é decorrência de

que os empregados que não são bons são encosta-dos e se contratam outros para trabalhar. ComoBrasília não tem quadros técnicos próprios, tra-zê-los de fora aumenta os custos. Metade dosfuncionários da Radiobrás — acima de 1 mil —em vez de fazer rádio ou televisão é incumbida dedar apoio administrativo. É um iceberg ao con-trário: em vez de flutuar, tende a afundar emdéficit. E o número dos que produzem é tambémexcessivo para as necessidades. Empresas públi-cas só têm uma necessidade: obter mais recursosfinanceiros para produzir cada vez menos. Quan-do conseguem, sobrevivem. Quando não, afun-dam em déficit mas não desaparecem, porque asociedade é chamada a contribuir para sustenta-Ias em nome de nada, É um círculo eternamentevicioso.

Profissionalizantes

íf

7

Está para ser modificada a lei que instituiuo ensino profissionalizante em todas as escolas desegundo grau do país. Os defeitos dessa obrigato-riedade já foram suficientemente analisados; sen-do o principal deles o fato de que só estavamoferecendo profissionalizante digno desse nomeas escolas de mais alto nível — isto é, as escolascujos alunos estão voltados irresistivehnente paraa universidade, e não para a profissionalizaçãorápida.

Agora que se está repensando a lei, serápreciso analisar também outros aspectos da idéia

i _ tão fértil — da profissionalização rápida.Os que chegam ao segundo grau, no Brasil,

são minoria: cerca de 10% dos que ingressaram'- - no sistema educativo. Bastaria esse fato para

caracterizar a impropriedade de se concentraremos esforços de profissionalização estudantil nonível secundário.

Se a evasão escolar, no Brasil, é violentasobretudo nas primeiras etapas de ensino, éimpossível não examinar a possibilidade de umaforma de profissionalização voltada para essasetapas — de preferência, de caráter optativo,para não se incidir novamente na rigidez queprejudicou os cursos de segundo grau. Esse tipode profissionalização, se bem equacionado, pode-ria ajudar a modificar a feição de um problemacrucial e crônico: o do menor abandonado. Epoderia afetar até mesmo as estatísticas de delin-qüência infantil e juvenil.

- Recrudescer é um daqueles verbos que só se conjugam na primeira pessoa do Executivo...

CartasDescarga & buzina

As pessoas que usam descarga abertae buzinas estridentes nos seus veículos ofazem por uma deficiência da substânciacerebral que permite o pensamentoconsciente. Aquelas pessoas, devido ãsua pouca capacidade de pensar, neces-sltam, por isso, de estímulos fortes dossentidos, que interrompem o pensamen-to. Isso é conseguido, também, com oruído da descarga aberta e buzina estri-dente. Tais pessoas são de baixíssimaInteligência e não se conhece forma deremediar isso. A única solução possívelna atual conjuntura social e científica éuma repressão duríssima, pois tais pes-soas não podem ser persuadidas pormeios normais: elas não são normais.Note-se que tais pessoas sentem prazerem ouvir um som que para outros éhorrível. Pessoas com tal deficiência ce-rebral podem tornar-se viciadas em ai-cool e tóxicos, se tiverem meios e oportu-nldade pára isso. Sobre tal assunto po-deria dizer multo mais, houvesse espaço.Carlos Cava — Niterói (RJ).

Competência médicaVenho de público agradecer ao Dr

Haroldo Lana, chefe da Clínica de Otor-rinolaringologia do Hospital de Bonsu-cesso e aos membros de sua equipe,muito especialmente ao Dr Alencar Poli-meni, um cirurgião extraordinário, pelotrabalho competente, sério e altamenteespecializado que desenvolvem naquelaunidade da tão malfalada PrevidênciaSocial.

Homens como eles dignificam e hon-ram a classe médica posto que, nãoobstante as adversidades que o INAMPSimpõe a seus segurados e servidores,conseguem, por sua dedicação e capaci-dade, superar as limitações do órgão eoferecer aos que padecem de problemasotorrinolaringológicos e faciais um atén-dimento de vanguarda, com tratamen-tos e intervenções de notável nível técnl-co e senso de pesquisa, demonstrando,desse modo e a despeito de tudo, como épossível construir Brasil.

Meus sinceros parabéns a esses formi-dáveis e abnegados médicos e a todosaqueles que tiverem a felicidade de pas-sar por suas mãos. Paulo César França— Petrópolls (RJ).

Argumento frágilOs jornais O Norte e a União de João

Pessoa, Paraíba, noticiaram a suspensãotemporária da caça à baleia por ordemda Sudepe, mesmo antes que fosse atin-gida a cota de 836 baleias, cota estabele-cida pela Comissão Internacional da Ba-leia, CB3.

Uni navio russo veio fazer pesquisaspara saber se a baleia Mlnk está real-mente em extinção. Como é que se esta-beleceu a cota em 836 baleias? Em quese basearam antes? Parece que têm ra-zâo os conservacionistas quando temempela extinção deste maravilhoso animal.Como Justificar o massacre se agora sedescobre que já passamos do limite? Sópodemos rezar que não seja tarde de-mais.

Mas caso o barco russo ache queainda existem multas baleias Mlnk, diQ-cil acreditar que o levantamento do esto-que seja feito tão desinteressado comer-cialmente, visto que a Rússia é um dospaíses que ainda caçam baleias em gran-de quantidade. E mais, uma pesquisa nomar é multo difícil, tanto que persistemas dúvidas no mundo inteiro — e porcausa destas dúvidas — quase todos ospaíses já pararam a caça comercial.

Será que o desejo de tantos brasilel-ros que enviaram cartas, telegramas e 30mil abaixo-assinados para a Presidênciada República pedindo a proibição dacaça ã balela não são levados em conta?Só para que a empresa Japonesa possacontinuar a ter lucro? Todos sabemosque esta Indústria só emprega 350 pesca-dores durante quatro meses por ano,portanto não representa um problemasocial

O argumento do Almirante Mário Ro-drigues da Costa, que representa a Co-pesbra, de que os pescadores passamagora por uma fase de sérios problemas,nào é válido. Pois quem não passa? Ospescadores de todo o litoral brasileiroestáo perdendo seu sustento de vida, oupor causa da poluição ou devido à espe-

culação Imobiliária. Trindade e Itaipu(RJ) são exemplos.

Os conservacionistas aplaudem eagradecem ao Juiz Dr Dario AbranchesViotti, que indeferiu o mandado de segu-rança que a Copesbra impetrou contra aSudepe (Superintendência do Desenvol-vimento da Pesca) para obter autoriza-ção de continuar a caça. Este grandejuiz diz: "Que embora a cota máxima foiestabelecida pela CIB, ainda cabe à Su-depe o direito de fazer restrições se acharque o animal está em perigo de ex-tinção."

Afinal, trata-se de águas territoriaisbrasileiras e também convém lembrarque a Sudepe proibiu a caça à baleia apartir de janeiro de 1981. Por motivosque não foram divulgados esta portariafoi revogada seis dias antes do Natal de1980. E aqui fazemos um apelo ao Presi-dente da República: Salve as balelas,senhor Presidente, nós agradecemos.Ruth Christie, presidente da CampanhaPopular em Defesa da Natureza — Riode Janeiro.

"~7^5r ^^^^õ^iür-Democracia

Sob o título A Culpa do Governoescreveu o senhor Adallton Vlanna deAlbuquerque uma carta, até multo deli-cada, publicada no meu JORNAL DOBRASIL, edição de 24 de Julho, página10, da qual só tomei conhecimento nodia 21 de setembro. (...)

Concordo com o senhor Adalltonquando me recomenda uma revisão emmeus conhecimentos políticos. Pode fl-car certo de que anotei a recomendação.Sem pretender polemizar, afianço-lheque conheço um pouco a matéria sobre aqual escrevi. De passagem digo-lhe que,de arma na mão, enfrentei ou combati osinsurretos de 1935, do 3o RI, Praia Ver-melha e sou modesto estudioso de pro-blemas sociais.

Fui assessor parlamentar de 1950 a1960, servindo, como auxiliar de connan-ça ao meu pranteado e sempre saudosomestre e amigo Prof. Dr. Carlos AlbertoLúcio Bittencourt, que morreu no dia 9de setembro de 1955 como Senador, aoDr. José Raymundo Soares Silva, mistode advogado e medico, brilhante depu-tado por Minas Gerais e posteriormenteao não menos saudoso Fernando Ferra-ri, com quem encerrei minha carreirapolítica.

Assisti a todos os debates da Assem-bléia Constituinte de 1946, quando tiveoportunidade de apreciar, de perto, onível político dos 14 representantes dofinado PCB, partido que náo existe, porestar fora da Lei.

Repito. Não precisamos de comunis-mo. Não há regime melhor do que odemocrático. Quem üver dúvidas, sempaixão, examine o que ocorre com apobre Polônia, ameaçada pela Rússia,veja o que os ditadores soviéticos ãze-ram com a Letônia, a Lituânia e a Esto-nia e que fim deram aos que, dentro deseu país, contestaram o regime soviéti-co. Na Rússia náo há liberdade de coisaalguma.

Eu lhe disse, senhor Adallton, quesua carta era uma colcha de retalhos,mas náo acredite que minha expressãocontivesse qualquer ofensa, pois o mes- 'tre João Ribeiro, considerado o maiorfllólogo do Brasil, apesar das expressõesde Antenor Nascentes, Serafim da SilvaNeto, Souza da Silveira e José de SáNunes, notáveis sabedores da línguaportuguesa. João Ribeiro disse, no prefá-cio ao grande livro de Mário Barreto,Estudos de Português, que se tratava deuma colcha de retalhos, querendo dizerque nele havia de tudo e o livro era frutode perguntas e respostas dos leitores.Não houve ofensa e nem o grande MárioBarreto deixou de considerar o prefáciodo notável João Ribeiro', seu mestre enosso.

Eu sabia que Ia ser malhado. Estava,como estou, preparado, embora náo te-nha tempo para polemizar. Aceitei odesafio de responder-lhe porque acheique sua carta merecia resposta. Nãopense que desconheça os problemas que

afligem o povo brasileiro, avultando, en-tre muitos, o dos aluguéis, pois tambémacho inconcebível sua vmculaçáo ásORTN, embora não seja partidário doseu congelamento, porque desestimula-ria as novas construções. Um aumentorazoável seria, por exemplo, de 20%,porque o senhorio, Isto é, o proprietárionão tem nenhum encargo depois quealuga o seu imóvel, porque o Inquilinopaga tudo. Al é que está o erro. De quemé a culpa? Do Govemo? E o Congressoonde está? O que faz para corrigir tãograve falha?

Sei, como o senhor deve saber, senhorAdallton, que o preço do feijão estáinsuportável. De quem é a culpa? DoGovemo? Onde ficam os tubarões, osque já vendem o óleo de soja a Cr» 100?Dir-me-á o senhor. E a Sunab? Vai bemobrigado. O custo de vida tal anomalia?Duvido. A miséria não ê privilégio dopovo brasileiro. Por isso lhe dizia emminha carta de 10 de Julho que o senhorfizesse uma revisão em seus estudos poli-ticos. Ê que não aceito o comunismo evou morrer, eu já passei dos sessenta,sem aceitá-lo.

Quem quiser ser comunista vá para aRússia, para Cuba ou para qualqueroutro país da Cortina de Ferro. Eu que-ria que isso acontecesse.

Por último, reafirmo que o comunis-mo é uma praga aqui e alhures, queinfelizmente os comunistas se infiltramem nossa imprensa, para infelicidade dopovo brasileiro, da democracia, da socle-dade e da família. Ele, e não a religião, éo ópio de que falavam os soviéticos, ópioque mata, que aniquila o ente humano,-derrota-o, amarra-o e fá-lo um Joguetenas mãos dos seus patrões, os lnsaclá-vels soviéticos, que querem mandar In-cluslve nos chineses, não aceitando suaIndependência. Ai de nós se não tosse adecisão do Govemo americano. Estaria-mos perdidos. A democracia é o govemo ,do povo, pelo povo e para o povo. Aditadura é a negação disso tudo. PedraBaltaiar de Almeida — Rio de Janeiro.

Promoções civisPor uma Iniciativa altamente louva-

vel do Senhor Presidente da República,as promoções no serviço público federaldeixaram de ser levadas a efeito atravésde reuniões em forma de petit comitê,passando a um procedimento compatí-vel com a Justiça e bom senso. Assimsendo, as promoções surgiram a partirde setembro do ano em curso. Todavia,até o presente momento as promoçõesestão como a Conceição da canção: "(...)ninguém sabe, ninguém viu (...r.JSmsuma: até hoje ninguém recebeu nada dênada. E a pergunta se faz Imperiosa:pagarão esse atraso com juros e correçãomonetária, ,como costuma acontecer- quando em presença de todo e qualquertipo de atraso cometido por algum denós?

Que respondam os senhores donos daverdade, se é que a verdade, no caso emfoco, poderá vir sob a forma de respostae — desta vez, sim — com Juros, maiscorreção monetária. Dr Leopoldo Ferrei-ra — Rio de Janeiro.

Bairro abandonadoCertas ruas do bairro Ideal—Realen-

go — estão totalmente esburacadas, jáque foram feitas em terreno náo prepara-do e, portanto, com o trânsito de carrosficaram esburacadas. (...) Não existe redede esgoto, (...) mas mesmo assim a Cedaecobra 50% em suas contas de esgotosanitário. O bairro é uma espécie deloteamento esquecido, sem a mínimaassistência. Mas as guias de impostossão acrescidas da taxa de TSD — Taxade Serviços Diversos—e até o momentonão vi qualquer serviço executado pelasrepartições municipais. À noite o lotea-mento é muito escuro. Requeremos atra-

,vés de abaixo-assinado uma iluminaçãopública, mas por duas vezes não fomosatendidos. Devemos ser atendidos na

.'época das.eleições, quando os políticosociosos e inoperantes estarão em jogocruzado á cata de voto. Gildo de Souza— R°io de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para pubfi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legl-vel e endereço que permita confirmaçãoprávia. ...

JORNAL DO BRASIL LTDAAvenido Brasil, 500 — CEP 20 940 — Rio deJaneiro, RJCaixa Postal 23.100 — S. Cristóvão — CEP20 940 — Rio de Janeiro, RJTelefone — 264-4422 (PABX)Telex — (021) 23 690, (021) 23 262, (021)21 558

SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul (SCS) —Quadra I, Bloco K, Edifício Denasa, 2o ondor

telefone: 225-0150 — telex: (061) 1011Soo Paulo — Avenida Paulista, ! 294, 15°ondor"— CEP 01310 — S. Paulo, SP —telefone: 284-8133 (PBX) — telex: (011)21061, (011) 23038Minas Gerais — Av. Afonso Peno, 1 500, 7°andar — CEP 30000 — B. Horizonte, MG —telefone: 222-3955 — telex: (031) 1262Paraná — Rua Presidente Farian, 51, Cj1.103/1 105 —CEP 80000 —Curitiba, PR —telefone: 24-8783 — telex: (041) 5088R. G. do Sul — Rua Tenente-Coronel CorreiaLimo, 1 960/Morro Sto Teresa — CEP 90000Porto Alegre, RS — telefone: 33-3711 (PBX)telex: (051) 1017

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 1981Bahia — Rua Conde Pereira Carneiro, s/n RIO DE JANEIRO — MINAS GERAISPernambués — CEP 4000Ò Salvador, BA Entrega Domiciliar Telefone: 228-7050telefone: 244-3133 — telex: (071) 1095Pernambuco — Rua Gonçalves Maio, 193— ) mês Cr$ 1.180,00Boa Vista — CEP 50000 — Recife, PE 3 meses Cr$ 3.350,00telefone: 222-1144 — telex: (081) 1247 ómeses Cr$6.340,00Escritório \ sfo pAULO _ Espfmxo SANTOSanta Catarina — Rua Osmar Cunha, 15, Entrega DomiciliarEdrFP°fl?nn ^T-

^P0^"!""»»21" 3meses Cr$3.800.00— CEP 88.00 —Hononópohs, SC —telefone: omese. 0*7 100 0022-7225 — telex (0482) 102. omesei CrJ7.30O.OOCorrespondentes nacionais SALVADOR — JEQUIÉ — FLORIANÓPOLISAcre, Alagoas, Amazonas, Ceara, Espírito Entrega DomiciliarSanto, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato , _„„ <- . c .» «,Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio ^«ÍSMSGrande do Norte, Rondônia, Sergipe. 6meses Cr$ 'O-'50.00Correspondente» no exterior BRASÍLIA — DISTRITO FEDERALBeirute (Líbano), Bonn (Alemanha Ocidental), Entrega DomiciliarBuenos Aires (Argentina), Lisboa (Portugal),Londres (Inglaterra), Moscou (URSS), Nova 3 meses Cr$ 4.550,00Iorque (EUA), Paris (Franco), Romo (Itália), ómeses Cr$8.600,00Tóquio (Japão), Woshington, DC (EUA). ¦.,,».„,,.» „—.. ... -™a—Wiço. noticio». L'fr^LAA1POSTAl "* TOD° TERRIT0RI0ANSA, AFP, AP, AP/Dow Jones, DPA, EFE, NACIONALReuters, UPI. 3meses Cr$5.100.00

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OPINIÃO— 11njnufAgyff;^

AO

determinar, naquela sua se-vera nota pessoal em que anun-dou ao pais a preparação deum novo pacote destinado a

mostrar á sociedade civil, mais uma vez,com quem estava falando, que o PDSfechasse a questão para obrigar todos osseus deputados e senadores a votaremconforme a orientação partidária, o Pre-sidente João Figueiredo estava revelan-do também que a tolerância para nego-ciações havia terminado. Ao responderã intransigência presidencial, decidiu-do-se pela incorporação ao PMDB, ocomando do PP também negou ao pa-ciente Deputado Magalhães Pinto qual-quer estimulo ao esforço que ele aindaacredita poder fazer, para evitar o im-passe político. Tanto o Governo, portan-to, quanto a parte tida como mais razoa-vel da Oposição, fecharam-se em peus

cantos, e dali prometem náo sair. E noentanto... .

No entanto, é preciso não esquecerque a decisão do Diretório do PDS, queobriga deputados e senadores a votaremsim ao pacote eleitoral, exige que essesim seja dado ao projeto que suas Ude-ranças apresentarem em plenário, comosendo da sua preferencia, no dia davotação. Tal cautela supõe que o simnão precisará ser dado, obrigatoriamen-te, ao projeto originalmente saião doPalácio do Planalto. E quando o Sena-dor Tancredo Neves, ao anunciar que oPartido náo delegou poderes ao Depu-tado Magalhães Pinto para negociar,ressalva que o citado Magalhães temtítulos, estatura e competência paraconversar com quem quiser sobre o quequiser, sem precisar autorização de nin-guém, está, tão-somente, ressalvandoque o Partido náo se compromete pre-

Coisas da política'•'

\

Um Pedido de Socorroviamente com o que vier afazer Maga-Ihães. Mas está reconhecendo (e quemsabe até torcendo para) que o correllgto-nário descubra alguma nova brecha poronde se possa começar tudo de novo.

O panorama está longe de poder serconsiderado otimista, embora amdanãotenha chegado á beira do desespero — enem haja evidencia de que se encami-nhará muito rapidamente para lã. Masficou claro que, ao inviabilizar eleitoral-mente o PP, o pacote novamente dividiuo Jogo político entre dois adversários, oGoverno e a Oposição. Ora, foi o riscodessa disputa sem nuances, insinuadoem 1974, confirmado em 1978 apesar detodo o esforço de interpretação paramostrar uma vitória que os númeroscontestam, que levou á adoção de pia-nos preparados em sociedade por Gol-bery do Couto e Süva e Petrônio Portella

Almyr Gajardoni— cujo ponto de partida era, exatamen-te, a divisão das Oposições em váriosPartidos. E para melhor fazer isso, apro-veitou-se, com raro senso de oportunida-de, a volta dos cassados e exilados, tor-nada possível pela anistia, que natural-mente estariam interessados em abrirseu próprio espaço entre o aglomeradode oposicionistas formado pelo MDB.

Com o pacote, o Governo volta áestratégia do risco, se é que estratégia sepode chamar a esse tipo de comporta-mento. Não se pode levar a sério aacusação de intransigência feita aosoposicionistas por exigirem uma vírgulaa mais no projeto que cria o Estado deRondônia, um mês a menos na questãodo domicílio eleitoral, ou até mesmo umpouco menos de rabugice no trato dastneleglbilidades. A sério, no entanto, de-ve-se levar a sem-cerimônia com que o

Palácio do Planalto procedeu a essareversão das expectativas, deixandoclaro que há ali quem náo se impressio-ne com a possibilidade do confronto —para ficarmos aqui numa expressão queentrou para a moda com pretensões designificados aterradores. Ou mesmo queo deseje, para a construção de modelosnáo exatamente semelhantes aquelesmontados por Petrônio e Golbery, aindasob a inspiração do General ErnestoQeisél, responsável pela implantação deseus alicerces a golpes de força e intole-randa.

Em entrevista concedida á revistaIsto É, num momento em que aindaconsiderava possível procrastinar, den-tro de seu Partido, a decisão de incorpo-rar-seaó PMDB e assim restabelecer naprática o bipartidarismo que se Julgavaextinto, o Senador Tancredo Neves duas

<u«

Almyr Go|ordonl 4 adltor político do ravltta llto t

vezes abriu a porta para novas negocia-ções, em torno de variantes moderadasdo pacote. Foi quase um pedido de so-corro, pois o Senador sabia da intran-quttidade de seus comandados, prestes aceder ao desespero. O socorro náo veio,e Tancredo foi compelido a aderir dcausa da incorporação, embora lhe co-nheça os riscos e os desafios. O pedidocontínua valendo, mas para produziralgum resultado eficaz o' auxílio devechegar dentro exatamente de uma se-mana, que é quanto falta para que- aConvenção ratifique e torne irreversívela decisão do Diretório. Chegando ou náochegando, ele poderá pelo menos adiaro impasse. Mas, em qualquer caso, aju-dará afixar responsabilidades e definirintenções. ,..

& g^

Demografia e educação

NÃO

há tema, neste fim de século, que maisocupe e preocupe a Humanidade do que oseu próprio futuro. E por futuro da Huma-nldade se entende, entre outros aspectos,

a sobrevivência da espécie humana, mantidas ascondições de qualidade de vida, se náo as Ideais, aomenos aquelas a que ela está habituada. O Brasil éa oitava economia do mundo, mas a 63a em quali-dade de vida.

Km 1798, Thomas Robert Malthus, com o fa-moso ensaio sobre o principio da população, esta-beleceu uma teoria que, apesar de contestada, foi oponto Inicial de uma avaliação objetiva dos recur-sos do nosso planeta flnito em face do desordenadocrescimento demográfico.

Vê-se, hoje, que a situação não evoluiu emobediência aos parâmetros de Malthus, porquefaltou a coordenada principal, marca da luta doHomem pela sobrevivência—a sua criatividade, asua capacidade de encontrar alternativas, de esta-belecer prioridades, de investigar e pesquisar omundo que o rodela.

A humanidade levou muitos séculos para àtin-glr o primeiro milhão de habitantes. Nos tempos deCristo, havia pouco mais de 200 milhões de sereshumanos na Terra. Em 1975, Já éramos 4 bilhões edaqui a 25 anos seremos 8 bilhões de pessoas.Dados confiáveis da World Population (ONU) revê-Iam que no espaço de cada geração — médiaaproximada de 33 anos — a tendência da curvademográfica é duplicar.

Arnaldo NiskierNão se pode dissociar o Brasil desse problema.

Integrando o elenco das nações em desenvolvi-mento, precisamos buscar e definir o nosso própriocaminho. Sabemos que os países Industrializados edesenvolvidos conseguiram controlar o crescimen-to populacional, o que muitos consideram o fatorprimordial do desenvolvimento. Esse é o caso daSuécia, que há quase 60 anos mantém a populaçãoestabilizada em 8 milhões de habitantes, guardan-do, além disso, a proporção Ideal para as compoal-çoes urbanas, pois Estocolmo conservou, nessemesmo período, a população na faixa das 800 milpessoas, ou seja, 10% da população global do pais.

Após a guerra, o Japão conseguiu reduzir, em15 anos, a taxa de natalidade de 37 para 17, por milhabitantes. Questiona-se se o resultado foi a causa,ou o efeito, do chamado milagre Japonês. Evidente-mente, esses dois fatores se associam.

A explosão demográfica desordenada implica-rá o Inexorável comprometimento do nosso futuro.

O desafio que surge diante de nós é Justamenteo da conciliação do sagrado direito que tem cadaindivíduo de gerar os filhos que quiser com a-necessidade de os governos e as sociedades produ-zirem os seus meios de subsistência.

A primeira vista, o problema parece insolúvel.Pelos últimos dados conhecidos, não existe, ainda,perigo iminente de exaustão dos recursos naturais,especialmente se considerarmos que as possiblli-

dades econômicas não foram totalmente explora-das nem se tentou a maxtmlzação da produção.

As previsões são mais pessimistas em termosde educação, habitação, saúde, assistência social,mercado de emprego, alimentação e infra-estrutura capaz de suportar o peso adicional demilhões de seres humanos, duplicados a cadaperíodo de 33 anos.

No ano 2000, o Brasil terá entre 202 e 209milhões de habitantes. De acordo com estudosfeitos pelo Banco Mundial, não são multo grandes,em nosso País, as perspectivas de uma quedaacentuada na taxa de crescimento da populaçãoaté o final deste século, ainda que se opte por umprograma de planejamento familiar. Se Isso se dere o atendimento ás necessidades básicas melhorar,poderá ocorrer uma diminuição da taxa de aumen-to populacional para o século XXI, mesmo sem oplanejamento familiar. Como fatores coadjuvan-tes, aparecem a urbanização, a oferta de trabalho ea oportunidade de educação da mulher, em proces-so continuo de evolução.

Sabe-se que o controle da natalidade é umapolítica demográfica a longo prazo, Incapaz deimpedir, por exemplo, que dupliquemos a popula-çáo nos próximos 30 anos. Reconhece-se a necessi-dade do planejamento familiar, como medida en-caz. Mas quem está pensando com seriedadenisso?

No programa da paternidade responsável, deque tanto se falou, entram a função e o dever do

educador. A solução do grave problema da expio-são demográfica — quando os campos serão trans-formados em desertos e as cidades se tomarãoinabltávels, em seu gigantismo anti-humano —está na educação do ser humano, que deverácomeçar pelo Jardim de Infância, continuar pelaadequada vida sexual na quadra definidora dapuberdade e tornar-se decisiva na convenienteorientação para o casamento.

Os planejamentos familiares tentados a nívelgovernamental, em outras partes do mundo, têmsido falhos e contraproducentes, porque atuamsobre casais que Já trazem idéias formadas arespeito de querer ou não ter filhos, preconceitos,tabus e, multas vezes, uma total ignorância tantono plano sexual quanto no social. Esse foi o motivopor que os programas de controle da natalidade naíndia e em outros países se revelaram desastrosos.

È pela educação que, numa primeira fase,poderemos contornar o problema da expansãodemográfica e, mais tarde, vencê-lo sem mutuarnosso crescimento como povo livre e consciente.Temos amplas condições para isso, em razão doalto percentual de jovens em nossa população. Énessa faixa que, em diferentes níveis, respeitada aformação étnica e religiosa de cada um, podemosabsorver essa geração que vai assumir a paternlda-de das crianças e dos Jovens no século XXI,orientando-os para a responsabilidade do planeja-mento familiar.

Estudos realizados pelo Banco Mundial sobre

Oií

o Brasil e seu futuro, em termos de análise daevolução da população, da renda do emprego e dasituação dos serviços públicos básicos, com proje-ção das necessidades do Pais até o final do século,evidenciam significativa riqueza em todas as gran-des cidades brasileiras, mas mostram, também,sérios problemas sociais. Segundo esses estudos, amá nutrição, os altos Índices de mortalidade infan-til, as dificuldades de acesso a serviços públicosbásicos são problemas com que milhões de brasl-leiros ainda se defrontam.

Dentre os serviços públicos que atendem anecessidades básicas da população, é digna dereferência especial a área da educação, cujas dia-culdades se localizam nas extremidades do slste-ma: dois terços da população em Idade escolar náochegam ao final dos quatro anos de escolaridadebásica e o crescimento em progressão geométricadas matrículas nos cursos superiores produz oforte declínio da qualidade do ensino.

Há uma relação de interdependência ligandodemografia e educação. Ficaríamos felizes se, ao seplanejar o nosso futuro, isto fosse levado na devidaconta. Hoje, temos 30 milhões de estudantes noPais, com um precário atendimento. Quando onúmero chegar a 50 milhões, será que não estare-mos próximos de um genocídio cultural?

Arnaldo Nliklar » profatsor titular da HliMriu a FHoaofla da ida UERJ a SaeraMrlo da Eitado da EductrçSo a Cuhura do Rio daJaneiro.

O confrontoimaginário

Feüx de Athayde' ^'ÒÀNÒT dé Martorell, cavaleiro espa-

nhòl de Valêncla, do século 15, escre-veu Tirant Io Blanc, livro de cavala-ria e mais, pois nele "levou sua insa-

tisfação do mundo ao extremo de quererconstruir outro mundo, outra realidade, aln-da que fosse com o inútil material daspalavras", como observa Mário Vargas Lio-sa em prefácio às cartas de batalha deMartorell, coligldas e traduzidas do catalãopara o castelhano por Martin de Rlquer.

Essas cartas são o nosso interesse e serãoo nosso slmil. Elas constituem O CombateImaginário de Joanot de Martorell, cavalei-ro férvido e Impetuoso que tanto manejava,exímio, espada e pena de pato. E não levavadesaforo para casa.

Ou, para ser mais fiel á verdade histórl-ca: levava, modus in rebus, como recomen-dava Horáclo.

Se algo ou filho de algo o contrariava—eele é quem decidia da contrariedade. —corria á casa com o desaforo entalado nagarganta, sentava-se ã mesa e escrevia cartade retaliação e repto ao desaforado, propon-do combate a tota ultrança, até a morte:"Meu corpo .contra o vosso corpo, a pé ou acavalo (...) por tantas Jornadas que vós ou eureste morto...".

i Atualizando conceitos, pode-se inferir,facilmente que Martorell praticava a dlaléti-ca do amigo e do inimigo e exigia sempresangue para lavar-lhe a honra. Ou sujar-lheobríaL

Era assim porque tinha que ser assim.Mas, náo era tanto assim. Era como se lera.

A mais célebre troca de cartas de Marto-reli — violentos reptos, tremendas acusa-ções, desafio fatal — deu-se com Joan deMonpalau, seu primo segundo, que dos Mar-toreli teve, em Valêncla, acolhida carinhosa,hospedagem farta e livre. Tão livre queiludiu a todos, a boa-fé de todos: juroutomar Damlata, irmã de Joanot, por mu-lher. Fê-la tanto, desfez-se da jura e ao largofez-se. Nunca mais Damlata viu Monpalau.Por isso, Joanot considerou o primo "rouba-dor da honra da minha irmã e minha" e o -desafiou a duelo.

Atualizando conceitos, pode-se referirum suposto suporte de governo que prome-tesse democracia à população, depois en-gravidasse essa moça ingênua de casuismose desistisse de casar por decurso de prazo.

Martorell, esse valenclano precursor dopolítico brasileiro, era lutador, era engenho-so e era profundamente siderado pelas fór-mulas Jurídicas, pela semântica, pelas pala-vras, enfim por essas mlnudênclas legais.Dizem-se, hoje, casuismos.

A carta em que Martorell repta Monpa-lau não é seca, desenxabida de estilo. É,estilisticamente, brilhante. Ele faz propostade combate até a morte mas, simultânea-mente, faz uma abertura e envia ao adversa-rio ou inimigo um pacote de sugestões:Quando se realizará o combate (a 15 denovembro de 1982?). Ou já? Náo será melhordaqui a alguns meses? (Em duas etapas, porexemplo?). Com quantos padrinhos? (Comseis ou cinco partidos?). Cada cavaleiro de-ve combater montado no seu cavalo, atécair do cavalo? (Ou devem estar vinculadosum ao outro?). Podem os cavaleiros se lncor-porar outras defesas que não o escudo?Quem será o juiz do combate?

O Juiz tem que ser imparcial. Trata-se deuma luta de morte. Martorell recusa, desaída, um juiz tímido, que não permita ocombate até o fim.

Monpalau aceita o desafio. ComissionaMartorell a encontrar o juiz, mas se reservao direito de propor as regras da luta. Marto-reli aceita as regras e se dispõe a buscar oJuiz ("prometo-vos que o buscarei tanto etfio longamente até que o encontre"). Mas,logo propõe mudança nas regras do Jogo ouda luta: se Monpalau preferir, ele mesmoprocure o Juiz. E concede mais dois meses aMonpalau para encontrar o juiz.

E começam a trocar cartas, verdadeirascartas magnas, cada um propondo, de cadavez, uma fórmula nova de combate, umamaneira diferente de buscar o juiz do duelo,um rito mais sofisticado de chegarem a viasde fato. Pouco a pouco, as formas começama predominar sobre os fatos. As palavraspassam a ser mais importantes que os fatos,llbertam-se do conteúdo. Verba volant. Eum acusa o outro, sucessivamente, de adiaro combate com recursos retóricos.

A honra de Damlata (se fosse outro ocaso, seria a democracia) já náo ê mais omotivo da discussão. Discutem-se fórmulas.Martorell trata então de demonstrar quenão pode haver limite de tempo para sebuscar um juiz de pleito. E acusa Monpalau'de utilizar "escritura soflsticante" (sophisti-cant scriure) e "escritura silogística" (solo-cismai scriure) como se fosse um Juristaqualquer, pois os juristas, como as mulhe-res, "têm na pluma e na língua toda a suadefesa."

Monpalau devolve as ofensas com trocoe, por seu turno, desanca ainda mais osjuristas e as mulheres. Martorell náo se dápor achado e apela para seus conheclmen-tos lingüísticos e culturais, sacando sarcas-mos e ironias contra juristas e mulheres.Esquecem-se da batalha. Passam a se ofen-der juridicamente, Ungüisticamente. Des-cem a detalhes e repetem-se inebriantemen-te. Enquanto isso, o mundo lá fora continua:o custo de vida sobe, os salários baixam, osvendedores náo vendem, os compradoresnão compram, e Damlata chora e incha,incha e chora. Os dois seguem trocandogolpes de plumas, jogo de cena.

E entram a discutir assunto novo: quem,qual dos dois com "simulações de palavras"(simulaclons de paraules) e "maliciosas dl-latações" (malicioses dilacions) está adlan-do o confronto? Para saber quem é oculpado das dilatações (fosse outro o caso,seria o adiamento de eleições), um usa con-tra o outro o verbo mais contundente, oadjetivo mais pesado, a retórica mais cor-tante. Trocam cartas como se trocassembofetões. A cada carta, cada um recrudesce(sic) mais que o outro. - -

A impressão do leitor é de que Martorelle Monpalau náo querem medir forças emcampo aberto ou cabines indevassáveis edeixam que a pendência se resolva pordecurso de prazo. Engana-se o leitor. Ambossão valentes e destemidos, náo fogem daluta. Têm atrás de si mesnadas ou eleitores,isto é, responsabilidade. Mas, ambos sãorequintados esgrimlstas das formas. Amamas formas. E por amá-las e melhor manlpu-lã-las, esvaziam as formas de todo conteúdo.Desprezam o conteúdo por ser terra-a-terrae sutilizam as formas. A ponto de Martorell,noutra carta, chegar a imaginar ter o adver-sário se raspado do campo de batalha e.então descreve com magníficos topázios deretórica sua vitória finai e formal sobreMonpalau.

Tanto Martorell como Monpalau são dis-sldentes da realidade. As palavras são-lhesa fonte inesgotável de felicidade. No mundodeles, assim como no mundo dos políticosbrasileiros, amam-se os rituais. Mário Var-gas Llosa ressalta que "no mundo ritual nãoé o conteúdo que determina a forma, masesta que cria o conteúdo". Para eles, e agoraestou me referindo a todos eles, de cambu-lhada, "viver é representar, a única maneirade ser é parecer".

Embora o quisessem, e tenham cometidotodos os erros para tanto, a verdade hlstóri-ca é que Martorell e Monpalau nunca sedefrontaram corpo a corpo, a tota ultrança.

E, não sei por que, eles me lembram o DrTancredo Neves e outro cavaleiro.

Fallx da Alhayda é radotor do JORNAL DO BRASIL

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Domingo Recorde. Ou como vender Mais no Domingo. Ou o Domingo é a Almade Muitos Negócios. Ou a nossa satisfação pelo maior número de páginasque a Revista do Domingo já apresentou até noje. Noventa e seis páginasque circularam ontem dentro do Jornal do Brasil. E com um recorde deanúncios de agências e empresas que sabem que melhor que umaDomingo só outra Domingo.Todas as semanas, no Jornal do Brasil.veja o gordo perfil dos leitores daRevista do Domingo.

PERFIL DOS LEITORES DA REVISTA DO DOMINGO(GRANDE RIO)

TARCETS HOMENS <%V) MULHERES (%V) TOTAL l%V>

Total 298900 Í2~" 338100 12 637000 12Classe 79800 52 90300 5a 170100 53

91800 24 122400 29 214200 2795000 11 83600 178600 10

v 32300 34200 66500 3- 7600 7600 2

Idade 15/19 34900 63000 13 97900 1120/29 117500 17 123300 16 240800 1730/39 62200 11 55300 117500 1040/49 41600 41700 83300 950/65 42700 11 54800 12 97500 12

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FONTE: XXIII Estudos Marplan — 1981

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12 —ECONOMIA

Informe Econômico

Poupança em altaA caderneta de poupança vai render

aos depositantes, no próximo trimestre,bem mais que a inflação. O índice decorreção monetária, pela primeira vez,será superior ao do INPC. Isto quer dizerrenda real em alta para 40 milhões debrasileiros.

%.. Duas cartas patentes de sociedades decrédito imobiliário estão sendo negociadasneste momento. Uma em São Paulo, porCr$ 2 bilhões 500 milhões, e outra no Rio,por Cr$ 2 bilhões.

Alguns bancos comerciais que aindanão atuam na área das cadernetas djspu-tam a qualquer preço do direito de entrarno setor mais popular do mercado, oyarejo financeiro.

,& O segmento mais próspero do merca-do financeiro é o varejo, e a poupança é ojnaior varejo do país.¦_> .

Admissão de culpa

Até que enfim o Banco Central seconvenceu de que, ao fixar um únicopercentual para expansão das operações decrédito contingenciadas, estava estrangu-lando os pequenos bancos, que não têm afacilidade dos grandes para captar recursosexternos.*

i ¦ Ou seja: como as operações de finan-[ciamento com recursos conseguidos noexterior não são sujeitas a limite, os gran-Tdes bancos vinham fazendo a festa, en-'quanto

os pequenos, com dificuldade de-¦operar externamente, pagavam o pato.

Outro passo a frente dado pelo Banco', Central foi o de admitir, ao menos paraI efeito de análise pelas autoridades monetá-\ rias, a possibilidade de reduzir o volumeI de subsídios aumentando a taxa nominal\ de juros cobrados nos financiamentos ài agricultura.|í Isso implica a admissão de procedên-'¦ cia das indicações de que, pagando juros\ de 45% ao ano e podendo conseguir para| esses recursos remuneração de até 108%l no sistema financeiro, os agricultores estãol cada ve* mais difíceis de ser mantidos sobl controle.tm

- Fechamento .»Além do documento apresentando

I previsões econômicas para 1982, com crês-I cimento da indústria, o presidente da

i FIESP, Luís Eulalio Filho, apresentaráhoje ao Presidente da República aposiçãodo empresariado paulista,

"de fechamento: em tomo de sua pessoa em 1982, como.ocorreu em 1981."

Vidigal representa a diretoria daFIESP no encontro de hoje, às 16 horas,no Palácio do Planalto, e dirá ao Presiden-te Figueiredo que os industriai&.pfiulistassão "favoráveis ao processo de abertüiá-política que se pratica no país, único meiode se atingir uma total democracia".

O Sr Vidigal Filho mostrará ao Presi-\ dente da República que a indústria que\ apresentou em 1981 uma queda de 8% no| seu nível de atividade, pode perfeitamentel se recuperar em 1982, com um crescimentol positivo de 4% a 6%, mas que é preciso se5 ter atenção em relação às taxas de juros.

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Dia "D

A venda de 51% do controle da GTEestá sendo decidida hoje, em assembléia-geral na empresa, em Nova Iorque. Se aassembléia der a aprovação, como é quasecerto acontecer, o Grupo Cataguazes-Leopoldina passará a ter sete empresas.

A compra das ações ordinárias daGTE vão custar ao empresário Ivan Bo-telho Cr$ 178 milhões e ele terá, ainda, umprazo de três anos para efetuar a compradas ações preferenciais, avaliadas em Cr$350 milhões.

Para comprar a GTE e terminar aconstrução da hidrelétrica de Muriaé, aCompanhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, holding do grupo, conta comos recursos advindos do lucro líquido dosistema este ano, que é de Cr$ 300 milhões,e do lançamento de ações que fará naBolsa de Valores do Rio, no valor de Cr$250 milhões e com emissão liderada peloUnibanco.

A Cataguazes-Leopoldina prevê parao ano que vem um lucro na ordem de Cr$ 1bilhão 216 mil, uma vez concretizadas asnegociações com a GTE.

Euforia

O Superintendente da Sudene, Walfri-do Salmito, está eufórico com o número degrandes empresas que a autarquia conse-guiu atrair como optantes do sistemaFinor.

A conquista não só ampliará o orça-mento do Finor, como fará com quedetenha 24% do total de recursos de todos<w fundos.

Superintendente da Sudeneprevê crescimento de 2 a3% para Região Nordeste

Recife — "Nem tudo é cor-de-rosa mas tambémnem tudo é rubro cor de sangue na região Nordeste,neste final de ano." Assim o superintendente daSudene, Valfrldo Salmito, define a situação da econo-mia regional, que apresentará um crescimento entre2% e 3% em relação ao ano passado, de acordo comprevisões da autarquia.

Embora a agricultura tenha sido quase totalmen-te arrasada em três anos de seca e a indústria seressinta da crise, nem tudo está perdido. Salvou-se alavoura irrigada, e as liberações regulares do Finor—Fundo de Investimentos do Nordeste — livraram asindustrias de um provável fechamento.

Io Caderno D segunda-feira, 14/18/81 D JORNAL DO BRASILttShmahnoü Qúaoas

DÚVIDASDe acordo com um levanta-

mento feito pela Sudene-BNB,.o crescimento do PIB nordes-tino ficaria em torno de 5%,mas, os técnicos náo acredl-tam neste índice e por Isso náoo divulgaram. Eles supõemque tenha havido erros na co-leta de dados.

Mas o superintendente Sal-mito garante que a arrecada-çáo do ICM náo tem caído eque o IPI tem apresentadocrescimento. Mo setor indus-trial, segundo ele, os dois uni-cos ramos que apresentam

crescimento negativo são o detêxteis, cuja produção diml-nuiu 40%, e o de curtumes,com menos 60% produzidos es-te ano.

A produçáo de alimentosque náo depende de chuvas —

. como as carnes — se compor-tou bem, o mesmo náo aconte-cendo com os docea e os sucos.O ramo petroquímico recorreuao mercado externo para sesalvar da conjuntura adversa,exportando 200 milhões de do-lares e as confecções popularesse expandiram talvez mais doque nos anos anteriores.

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O novo sistema permitirá ao Banorte abolir consultas as grandes listas «.«

Computador interligarátodo o sistema Banorte

ttValeuo sacrifícioèèÉ o <|ue diz Ruy Barreto, presiilenlr illi Asmkiiu,ii<'Cnmrnial di» Rici.a» Tazir um Imlunyi ila fcniiiiniia em SI.

tf Opções deinvestimentoèèEncarte mosira a melhor maneira «le aplicar seu ilmliçir».

SEMANA Wmm* mmm.NA • •uuisa

Recife — Dentro de trêsanos, todo o sistema financei-ro Banorte — hoje com 126agências espalhadas pelo país— deverá estar interligado porcomputador em tempo real,mediante nova forma de pro-cessamento de dados, desen-volvido pelo banco e quefun-dona a partir de terminais nopróprio caixa que alimentaum microcomputador no exarto momento em que se reaü-tam as autenticações mecâ-nicas.

O sistema denomina interllg,e inteiramente novo no Brasil,foi desenvolvido pela BanorteSistemas e Métodos que elabo-rou os programas, e a empresaDigirede, de São Paulo, quedurante seis anos em conjuntocom o banco, desenvolveu efabricou as máquinas de au-tenticaçáo e o microcomputa-dor que já estáo sendo implan-todos em Recife e Sáo Paulonum programa que já custouao Banorte Cr$ 250 münões.

O interllng funciona de ma-neira bem simples e na verda-

de é conjunto de microcompu-tadores ligados entre si aocentro de computação do ban-co com a vantagem de pode-rem realizar sozinhos todas asoperações da agencia ao mes-mo tempo em que alimentam ocomputador central e podemfornecer informações imedia-tas aos clientes.

O sistema começa a fundo-nar a partir dos próprios ter-minais de caixas comuns queaumentam o microcomputa-dor no mesmo instante em queo operador autentica o do-cumento. Esse terminais pro-cessam na própria agência to-das as transações e ligam-seaos grandes computadoresapresentando um tempo máxi-mo de resposta de apenas doissegundos.

Segundo o vice-presidenteexecutivo do Sistema Finan-cetro Banorte, Antônio Macha-do Guimarães, o lnterlig nas-ceu para resolver os grandesproblemas enfrentados pelobanco nos atrasos de fecha-

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mento de balancetes bem co-mo a mutipliddade e a inefi-ciência de controle".

Na verdade — afirma ele— o sistema foi concebido nãosó para se tornar um modernoe eficiente instrumento de tra-balho do banco para o cliente,mas também, para funciona-mento seu interno.

O objetivo dele é abolirprogressivamente a necessirdade de consulta de grandesvolumes de listagens, reduzir ovolume excessivo de valoresem trânsito ao mesmo tempoem que coloca informações vUtais para o cliente no momentoem que ele o exige, o que sechama de tempo real.

Entretanto, o Banorte precUsou esperar seis anos, um de-les somente em testes de ope-ração numa agência do Recife,e investir Cr$ 250 münões parachegar a esse novo sistema,que já está sendo analisadopor outros bancos comerciais.

Os estudos decorreram daprópria tradição do Banorte

em operar com computadoreseletrônico: o banco foi o pri-metro no pais a utilizar ocomputador no controle decontas correntes, em 1963. Em1971, inaugurou terminais deconsulta nas agências do Red-fe e já em 1973 instalou osprimeiros subcentros de pro-cessamento, ligados via Em-brotei à sede, idéia mais tardeadotada pelos outros bancos.Mas o interllg só começou aser desenvolvido em 1975.

Segundo Antônio MachadoGuimarães, acreditando noprograma o Banorte acaboufinanciando a empresa decomputação a Digirede, comsede em São Paulo, que hojeestá produzindo as máquinase os microcomputadores (semparticipar do seu capital so-dal) num trabalho conjuntodela com a diretoria de siste-ma e métodos do banco, quesomente agora está dando osresultados esperados.

da Silva

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Nas suas pesquisas, Amir Jobim perdeu seis panelas de pressão

Indústria gaúcha fazsupercapacete militar

O engenheiro e Industrialgaúcho Amir doa Santos Jo-bim desenvolveu um novo tipode capacete para as forças ar-madas, mais leve e resistenteque o de aço e que poderá seradotado pelo m Exército, se-gundo Já antecipou, seu Co-mandante, General Túlio Cha-gas Nogueira

Esse novo componente dacrescente indústria bélica na-clonal bus parte da produçáoda Empresa Brasileira deEquipamentos de SegurançaLtda, que possui a única fábrl-ca da América Latina, emCampo Grande, a fazer coletesprotetores, e constrói carros detransporte de valores, paraempresas de todo o país. Ela Jáinicia contatos visando atingirum mercado externo extrema-mente atraente, pois só os Es-tados Unidos e Israel produ-zem capacetes semelhantes.

O GRANDE SEGREDO

O produto final, segundo oIndustrial gaúcho, apresentainúmeras vantagens: resiste aImpactos de balas de nove ml-límetros (energia Inicial de 74quilogramas), enquanto os ca-pacetes usados pelo Exército,atualmente, suportam o im-pacto de armas até calibre 45(energia inicial de 54 quilogra-mas); o novo capacete pesa 900gramas, quase a metade doscapacetes de aço e fibra doExército, que pesam 1 mil 780gramas. Resistindo aos estt-lhaços de granadas e de mor-teiros, o novo capacete temuma densidade de 2.7, enquan-to o de aço, 7.8.

Material cinco vezes mais re-sistente do que os tradicionais

capacetes, o novo produto ne-cessita apenas de 12 quilos pormetro quadrado para ter amesma resistência do que umachapa de aço n° 10, de 36 quilospor metro quadrado, necessa-ria para suportar o impacto deuma bala 357, exemplificou oSr Amir Jobim.

u grande segredo da resis-téncla do capacete é o produtohíbrido, desenvolvido pelo In-dustrlal gaúcho, de fibras devidro especiais, que necessl-tam de determinado trata-mento e tramado, e do Kevlar(fio orgânico, cuja base é ocarbono). O Kevlar, fio parafins balísticos de que ele pos-sul a exclusividade no Brasil, éde propriedade da Du Pont,que gastou 10 anos de pesqui-sas e 250 milhões de dólarespara descobrir esse material.

GUERRILHA URBANA

Com uma resistência equl-valente e um peso sete vezesmenor que o aço, o Kevlar tem105 outras aplicações, que va-riam de material de fricção(pastilhas de freio, embrea-gens) a estruturas de aviões.Para obter o produto híbrido,resultado da composição desuas pesquisas e do Kevlar (oscapacetes norte-americanossáo feitos exclusivamente comKevlar e por isso sáo mais ca-ros, na base dos 150 dólares aunidade), o Sr Amir Jobim, lo-go após sua formatura em En-genharia pela PUC gaúcha, co-meçou a manifestar os proble-mas técnicos dos entáo Insegu-ros e pesados carros-fortes.

Natural de Cruz Alta, filhodo capitão do Exército ArizollJobim (primo do ex-

governador gaúcho, em 1047,Walter Jobim), o engenheiro 'mecânico começou a estudar 'os plásticos em 1973. E "para jlaminar o plástico transparen- ¦te precisava de autoclave, afim de controlar a pressão. Co- -mo náo tinha, üve que usar as -panelas de pressão lá de casa «Estraguei seis, mas comecei .determinar o equilíbrio dlmen- Jsional do material", disse.

BLINDAGEM DE VEÍCULOS

As progressivas pesquisas jpermitiram obter uma tecnc-logia na construção de carros-forte, e sua empresa fornece ,esses veículos para firmas do .Rio de Janeiro, Sáo Paulo, Ml-nas Gerais, Bahia, e inúmerascidades brasileiras, com umsaldo positivo: numa ocasião,num acidente de trânsito, o jcarro-forte virou e náo sofreudanos, e, numa tentativa Inútilde assalto, no Rio de Janeiro, oveiculo provou ser inexpug- .náveL

Do seu "plástico balístico", oSr Amir Jobim possui cincopatentes registradas, para dl-ferentes aplicações, que vão da pblindagem para carros de com-bate, de transporte de valoresa veículos de passeio; a empre-sa já blindou carros Fiat eGa-láxie, para particulares, e podeblindar barcos e lanchas, comoexiste na França, com suaslanchas de patrulhamento nomar.

Embora considere sua firmacomo ainda pequena, com 90técnicos especializados nessematerial, o Sr Amir Jobim ob-servou que "em termos de tec-nologla, náo temos concorren-tes".

Governo do Estado do Rio de JaneiroSecretaria de Estado de Fazenda

OBRIGAÇÕES DO TESOURO DO ESTADO DORIO DE JANEIRO

TIPO BEAJUSTÁVEL - ORTRJA Superintendência do Tesouro Estadual torna públicosos preços aceitos no leilão de que trata o COMUNICA-DOCCPn<?21de01/12/81.

Vencimentos15.05.8615.06.8615.12.86

Máximo1.306,231.297,511.290,87

PreçosMédio

1.301,421.294,851.288.97

Mínimot.295,711.294,471.288,80

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 1981.

Rui Barros MaldonadoSuperintendente

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JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 14/12/81 D 1" Caderno ECONOMIA — 13

BC quer banco pequeno crescendo mais que os grandesFernando Martins

Brasília—Caso sejam acolhidaspelo Conselho Monetário Nacional,em sua reunião do próximo dia 21,as medidas nas áreas bancária efinanceira que o Banco Centralacha indispensáveis para a vlabili-zaçáo do orçamento monetário de1982, os grandes bancos terão lirni-tada em 50% e os pequenos em 70%o crescimento das suas operaçõesde crédito sujeitas a contingência-mento.

O BC, que acha difícil asseguraruma expansão da base monetária(emissão primária em moeda) em50%, caso não sé modifique o atualstatus quo da política econômica,também está propondo que os ban-cos comerciais venham a ser obri-gados a destinar 10% dos depósitosà vista ao financiamento da produ-ção de manufaturados exportáveis;crescimento de 60% para os bancosde investimento e de 70% para asfinanceiras (incluindo encargos).

As instituições ligadas a conglo-merados (bancos de investimentose financeiras) poderiam crescer até60%, enquanto as instituições inde-pendentes poderiam crescer até70%. Para 1981, o Conselho Monetá-rio Nacional limitou esse cresci-mento em 50% para todas as insti-tuições mó-3crirninadamente.

AusteridadeNo documento do Banco Central

que acompanha a versão prelimi-nar do documento que está sendodiscutido pelos ministros da áreaeconômica, existem duas preocu-pações: contenção da expansão dabase monetária e redução do nívelde subsidio. No entender do BancoCentral, o prosseguimento da poli-tica de austeridade monetária em1982, só será viável se houver recur-sos fiscais da ordem de Cr$ 300bilhões para cobrir os programasprioritários e se for aumentada ataxa de juros para o custeio agríco-,1a de 45% para 60%, medida consi-derada essencial na eliminação dossubsídios.

O Banco Central acredita quemesmo com esta elevação e a efeti-vação da queda de inflação, aindapermanecerá ao longo do ano subs-tacial diferencial entre o custo doscréditos subsidiados e inflação, eespecialmente as taxas de juros domercado. Segundo o documento doBanco Central, só a elevação detaxas é que viabiliza a ampliaçãodos recursos voluntários do sistemafinanceiro privado, ponto essencialde uma estratégia de descentraliza-cão na oferta de crédito a áreasprioritárias..No que diz respeito ao financia-mento, a produção de manufatura-dos para exportação é seguida amesma linha de raciocínio. Segun-do o BC não faz sentido deixar deelevar as taxas somente porque ha-verá uma redução de incentivos. Oideal — afirma o documento do BC—é compensar a queda via câmbio.E se um dos objetivos é de fato criarcondições para que os bancos co-mèrciais comecem a colocar recur-sos para financiar a produção demanufaturados para a exportação,é imprescindível o aumento da taxade juros.

Crédito rural pode encarecerA minuta do orçamento monetá-

rio para 1982 que está sendo discuti-da pelos ministros da área econôml-ca apresenta duas alternativas: cor-tar os subsídios agrícolas por umaelevação direta da taxa de Juros (hi-pótese básica) ou, indiretamente,através da elevação da participaçãode recursos próprios dos grandes emédios agricultores (hipótese alter-nativa). Em termos de expansão doorçamento monetário, as duas alter-nativas são equivalentes.

A diferença, segundo técnicos daárea governamental, ê que na hipóte-se alternativa (apresentada pelo Mi-nistério da Fazenda), o impacto emtermos de redução quantitativa docusteio em 1982 é provavelmentemaior do que a hipótese básica (apre-sentada pelo Banco Central). Deve-seconsiderar, segundo o Banco Central,que a sua proposta possivelmente

superestime o custeio, já que nãoleva em consideração o efeito da re-dução efetiva do subsidio real sobre ademanda de custeio, nem tampoucoo estimulo adicional que esta medidadeverá ter cm termos de maior agres-slvldade dos bancos privados.

Em termos econômicos, segundoo Banco Central, as alternativas temdiferentes Implicações, ainda que oresultado final seja de qualquer for-ma uma elevação efetiva da taxa dejuros. O Banco Central defende a suaposição no documento encaminhadoaos ministros da área econômica aflr-mando que "a eficácia da limitaçãoquantitativa do crédito subsidiadodefende crucialmente da fiscalizaçãosobre a área efetivamente plantada".Enquanto que "a elevação explícitadas taxas de juros provoca o raciona-mento do crédito automaticamente

TABELA I (HIPÓTESE BÁSICA)

1981 1982 Porticip%Contoi Prioritária» Saldoi Varloçíe» Soldo» Variada» %

(Cribilhêei) obsoluto» (CrSbllhôo») obsoluros nono fluio total

1. Cusralo (Inclusivo cofé) 626,8 282,8 82,2 1.111,5 484,7 77,3 23,42. Prep» mínimo» (AGF + EGF) 184,8 108.5 143,7 298,5 114,5 62,2 5,53. Proolcool (rural e indusrrial) 152,6 106,5 230,0 305,6 152,8 100,0 7,44 Rnex 181,0 84,7 88,0 343,9 162,9 90,0 7,95. Manufaturado» axporlóvei» 272,4 200,00 269,8 521,4 247,0 90,0 11.9Sublotol 1.419,0 782,7 123,0 2.580,9 1.161,9 81,9 56,1Conta» ratiduai» 1.927,3 792,2 69,8 2.836,1 908,8 47,2 43,9Total 3.346.31.575,1 88,9 5.417,0 2.070,7 61,9 100,0

(+) — Cuitoio exclusive café crescerá 85%

Balancete Consolidado das Autoridades MonetáriasOrçamento para 1982 Cr$ bilhões

1980 1981Discriminação Soldo» Soldo»

ocorridos estimados

Ativo 1.771,2 3.346,31. Emprfct. 88 1223,3 2.045,0Cuitelo Agrícola 259.4 490,0Preços Mínimo» 60,4 129.4Proolcool 32,5 104,0Fin.x 96,3 181,0Café 84,6 136,8Autorq. Econ 37,3 75,4Invwr. rural 115,6 153.2Comerc. rural " - . '5,7 20,4Comercial 61,0 84,6Induítrial 70,2 118,7Vinculado 6 receita enterno 84,4 126,5Outro» 305,9 425.0

2. Redoiconto refinanciamento BC 83.8 295,3Monuf. expor». 74,2 274,4Outro» 9,6 20,9

3. Fundo programas BC 154,9 361,1Funaori n'. 77.6 ' 164,2Proolcool 13,8 48,8Outro» .- 63|8 115,4Reierva monetário " - 37,2 83,9Cote 7,3 . 57,3Outro» 32,8 55,7Operações eipecia!» do Governo Federal 184,2 441,7Estoque Regulador 2,7. 55,5.Trloo 33,0 120,2Agf _ . 15,1 54,6Outro» 133,4 211,45. Oper. Cambiai» 81,5 138,66. Outras contas 43,5 64,6Passivo 1.771,2 3.346,3A-Náo monel. 1.071,7 2.192,1Resoluto 150 -13,8 403,2Dep. praia BB ,9 80,0Dep. moed. estr. 529,9 1.270,4Rec. Fund. programas 249,0 345,2Rec. prop. BB 315,0 671,0Recp. prop. BC -72,3 -576,6B-Boie Monetário 699,3 1.154,2

Soldo»projetados

5.417,03.274,0

906,5207,0190,0343,9205,0140,0245,1

26,5110,0154,3177,1568,6

529,7521,4

8358B.9299.8115,6

184,2102,9115,671,6

654,747,3

214,991,5

301,0269,8

98,95.417,03.685,7

763,2184,9

2.194,6544,7

1.366,2-1.367.91.731,3

1982Variação Variaçãoabsoluta relativa

2.070,71.229,0

416,577,686,0

162.968,264,691,9

6,125,435,650,6

143,6

234,4247,0-12,6

228,8135,666,8

68,819,058,315,9

213,0•8,294,736,989,6

131,234,3

2.070,71.493,6

360,0104,0924,2199,5695,2

-789,3577,1

61,960,085,060,082,790,049,985,760,029,930,030,040,033,8

79,490,0

-60,3

63,482.6

136,9

59,622,6

101,728,548,2

-14,878,867,642,494,753,161,968,189,3

128,672,757,8

103,6136,450,0

Fonte: Banco Central (vertão preliminar do orçamento monetário para 1982)

m

via mercado, não dependendo decontrole administrativos".

Pontos fundamentaisNa hipótese básica do orçamento

monetário (tabela I) custelp agrícola,preços mínimos, Proálcool, Finex eexportação deverão totalizar umaexpansão em 1982 da ordem de Cr$1161,9 bilhões, representando 56,1%da expansão global das operaçõesativas das autoridades monetárias.No próximo ano, somente para asoperações de financiamento á produ-çáo e comercialização de mercado-rias para exportação, a previsão é defluxo adicional de Cr$ 367 bilhõesrepresentando um crescimento da or-dem de 133,7%, como conseqüênciadireta de uma meta de exportação demanufaturados a ordem de 17 bilhõesde dólares e uma alíquota efetivamedia semelhante ã de 1981.

Com relação ao Proálcool, persls-te a dependência do programa aosadiantamentos do Banco Central emrelação a recursos fiscais. Em 1982, aprevisão é de um volume de recursosadicionais da ordem deCrS 153 bl-lhóes, representando um cresclmen-to de 100% em relação ao saldo de1981. Deste total, Cr$ 50 bilhões, istoé, 33% representam recursos fiscais.

Entre compras de café, aquisiçõesdo Governo federal e subsidio aotrigo serão gastos aproximadamenteCr$ 189,9 bilhões. Mas, no entenderdo documento do Banco Central, ofator critico da definição da vlabili-dade do programa monetário de 1982será o comportamento das empresasestatais honrarem seus compromis-sos no exterior (não obrigando o Te-souro a desembolsos) e o sistemaprevidenclário. No orçamento mone-tário para o próximo ano, existe umaprevisão para esses dois gastos daordem de Cr$ 124,3 bilhões.

AgriculturaA proposta do Banco Central é'

um aumento de 15 pontos percen-tuals sobre os valores vigentes atual-mente para todos os programas. Comisso, os grandes produtores teriam60% de custeio agrícola a juros de60% ao ano e os 40% restantes a jurosde mercado: Os produtores médiospor sua vez teriam 80% do custeio ajuros de 60% ao ano e os 20% restan-tes do custeio a juros de mercado. O .pequeno agricultor teria o financia-mento total do custeio agrícola ajuros de 60% ao ano.

O Ministério da Fazenda sugeriuuma redução do percentual docusteio agrícola a ser financiado paraos grandes e médios produtores ru-rals, mantendo, entretanto, a taxa dejuros de 45% ao ano. Assim, para osgrandes produtores esse percentualseria reduzido de 60 para 40% e paraos médios produtores de 70 para 60%,obrigando aos Interessados a procu-rarem o restante dos redurcos para ocusteio agrícola á Juros de mercado.Os pequenos agricultores, segundo aproposta dó Ministério.da Fazenda,continuariam a gozar de um trata-mento preferencial, isto é, o custeioagrícola sendo totalmente financiadoa Juros e 45% ao ano.

O total de recursos para o custeioagrícola seria de Cr$ 600 bilhões ouum crescimento global de 91%, casosejam elevadas as taxas de Juros em15 pontos percentuais. Os Investi-mentos do setor agrícola teriam umcrescimento de 600%, com um volu-me de recurcos da ordem de Cr$ 92bilhões.

Pastore propõe ajustes para 82São Paulo — O professor Afonso Celso Pas-

tore, Secretário de Fazenda paulista, defendeuo atrelamento das taxas de juros, para a agrl-cultura, ã correção monetária, como forma depermitir a elas uma variação compatível com ainflação: "Este é o melhor ajuste que se poderáfazer na economia em 1982, e que impedirámaior pressão sobre a base monetária, e melhorexpansão das atividades urbanas—Industria ecomércio—afetadas pela recessão econômica".De um modo geral ele acredita que a economianacional terá melhor desempenho em 1982,com a taxa de Inflação devendo ficar entre 80%e 85%.

Ele considerou o ano de 1981 positivo nocomportamento do setor externo da economia,além da reversão interna da inflação. "O quenos Incomodou foram as quedas nos níveis deatividade industrial e de emprego. Na balançacomercial se alcançou um superávit de 1 bilhãode dólares, além de uma queda de 1 bilhão dedólares no déflct das contas correntes. 1981 eraconsiderado difícil para a captação externa derecursos e para as exportações", disse, acres-centando que as áreas de planejamento doGoverno estudam a náo fixação do juro para aagricultura, e que uma decisão deve ser tomadaa respeito.

O que se perdeuExplicou que com taxa de Juros mais altas

no mercado internacional e conseqüente deso-va de commodities, os preços de produtosprimários como o cacau, soja, e o café, além deminerais, caíram.

Certamente perdemos alguns bilhões dedólares em receita de divisas com a queda nopreço desses produtos. Também náo devemosesquecer que a política monetária mais contra-clonista dos Estados Unidos do que a européiacausou a desvalorização de moedas em relaçãoao dólar. Nós perdemos a competitividade naEuropa.

Em função disso, o Govemo foi compeli-do a restabelecer o crédlto-prêmlo para manu-faturas. Como se sabe, exportamos 40% denossas manufaturas para a Europa. Esse mer-cado e o Japão correspondem a 50% de nossasvendas externas de manufaturados. Perdemosum pouco da competitividade e tivemos queacelerar as mlnidesvalorizações. Isso causouum efeito sobre as taxas de Juros Internas —afirmou.

A respeito da inflação, o professor Pastoretem uma opinião: - •

Ela caiu e, se for feita uma média dosíndices dos últimos cinco meses, se comprovaque estamos com uma Inflação de 85% ao ano.Reverter uma Inflação de 130% ao ano para85% em média ê um resultado significativo. Setudo continuar como está, poderemos em 1982chegar ao final do ano com uma inflação de 85%ou até 80%.

AjusteO que nos preocupa para 1982 — prosse-

guiu o professor Pastore — é que os resultadosde 1981 foram alcançados com uma contraçãoda demanda multo grande; uma política decrédito apertada; e taxas de Juros liberadas,puxadas para cima pela própria necessidade dedesvalorização cambial e pela própria taxaexterna de juros. Isso condicionou a um desa-queclmento interno da demanda: com desovade estoques; com redução de produção; e comredução de emprego. Isso foi preocupante. Re-cessão não é Instrumento de política econôml-ca, é um acidente dè trabalho em uma políticade ajuste interno e externo.

Para o professor Pastore, "hoje Já se estabilí-zaram os níveis da queda de emprego e deatividade industrial. Isso Indica que pagamosum custo grande pelo ajuste, mas o que Unha-mos de pagar, pagamos. Estamos perto demandar o garçon fechar a conta. Agora vamospassar a organizar os ajustes do balanço depagamentos e da inflação com um certo desato-go. Temos de usar de muita tranqüilidade eresponsabilidade nessa organização. As pers-pectivas são de recuperação do que foi per-dido".

Taxas caemO professor Pastore também estima para

1982 taxas de juros Internacionais mais favorá-veis do que as verificadas em 1981.

— Não quero dizer que as taxas de Juros vãocontinuar caindo no mesmo ritmo das últimassemanas. Podem até subir um pouco, mas amédia das taxas de juros internacionais seráInferior á registrada em 1981. Os Estados Uni-dos entraram em recessão e os países europeustambém começam a praticar uma política mo-netárta mais contraclonlsta. Com Isto, os com-modltles apresentam reação nos seus preços. Odólar começa a se desvalorizar em jelação ásmoedas européias e o Brasil deverá readquirirsua competitividade.

i

COMPANHIA BRASILEIRADE PETRÓLEO IPIRANGA

Comunicamos que os setores desta Companhia, que, apartir do dia 14 de dezembro de 1981, estarão instalados naRua Francisco Eugênio, n° 329, terão, inicialmente, em funcio-namento, os seguintes telefones:Geral (mesa) 284-9122Diretoria 284-0939Divisão Financeira 264-8696Divisão de Marketing 284-3685Assessoria Jurídica 284-3829

A DIRETORIA

(P

AVISO AOS ACIONISTAS YiailliitWII,lt{«lSisTema Financeiro SuIdrasiIeiro

Banco Sul BrasiIeiro S.A.Companhia aberta. - CGC IM? 87.125.019/0001-42

AUMENTO DE CAPITAL

A Assembléia Geral Extraordinária de 24 de novem-bro próximo findo, deliberou aumentar o capital so-ciai do Banco de Crf 3.000.000.000,00 para Cr$5.000.000.000,00 nas seguintes condições:a) Parte do aumento, no valor de Cr$.

1.000.000.000,00 pela emissão de 526.666.666ações ordinárias e 473.333.334 ações preferen-ciais, mediante bonificação de uma ação novapara cada três antigas, respeitadas as espécies,que o acionista possuir na data em que for apro-vado o referido aumento pelo Banco Central doBrasil.

b) A outra parte, também no valor de Cri1.000.000.000,00 pela emissão de 526.666.667ações ordinárias e 473.333.333 ações preferen-ciais, mediante subscrição pública, asseguradaaos Srs. Acionistas a preferência legal parasubscrever uma ação nova para cada três anti-gas, respeitadas as espécies, proporcionalmen-te ao número de ações que possuírem na datado exercício de seu referido direito, pelo seu va-'lor nominal de Cri 1,00.PRAZOS PARA A SUBSCRIÇÃO DAS AÇÕES

a) Conforme deliberado na referida AGE começoua fluir, a partir de 01 do corrente o prazo de 45dias para o exercício do direito de preferênciapelos Srs. Acionistas.

b) Decorrido o prazo acima, e aprovado o registroda emissão pública pela Comissão de ValoresMobiliários • CVM, seguir-se-á, após a publica-ção do aviso de inicio de distribuição, um prazo

de 30 dias para a subscrição das eventuais so-bras, as quais serão oferecidas ao público invés-tidor, também pelo seu valor nominal de Cr$1,00.

INTEGRALIZAÇÃO DAS AÇÕES SUBSCRITAS

a) No mínimo, 50% no ato da subscrição, excetua-dos os casos previstos em lei.

b) O restante, no prazo de 180 dias, contados a par-tir da data da aprovação do processo de aumen-to de capital pelo Banco Central do Brasil.

INCENTIVOS FISCAISTratando-se de emissão pública e sendo o Bancouma Companhia Aberta, todo subscritor, inclusive oacionista no exercício do direito de preferência, po-dera, na forma do que dispõe o Decreto Lei n.° 1.841,de"29.12.80, usufruir o incentivo fiscal relativo a re-dução do imposto dé renda devido em montanteequivalente a 10% do valor aplicado na subscriçãodas ações, desde que assim se manifeste expressa-mente por ocasião da subscrição, ficando as açõessubscritas indisponíveis por dois anos.

LOCAIS DE ATENDIMENTO

O atendimento e informações aos Srs. Acionistas,serão prestados através das Agências onde normal-mente são creditados os dividendos semestrais ouem nosso Departamento de Acionistas, a rua Setede Setembro n.° 1.028 - 2? andar.

"- r-jS

Porto Alegre, 2 de dezembro de 1981.

A DIRETORIA

BMDESCO.ABERTO

l'JMRogério Steimberg,que as inscriçõespretinha incrível: são grátis.Rogério St»mberçéDi(^*Cri3i^_Pro^^ JUMoiolamirei

Anunciantes, fornecedores, veículos, contatos, mídias, produ-tores, fotógrafos e criadores: alistem-se no Comando de Caça aos Cotums-tas.peloteT.233-1197. , • n. . Á , . .. .. . , .

A ABP esta promovendo o 1.° Prêmio Columstas-Rio de Janeiro.

ABP.COMANDODECACAAOS'COLUNISTAS

Kaflaflat COLÉGIO OBVld, VEIOA DE ALMEIDA- V

^^DoHatãrmlaoVaetlbular^ BARPA: A». Oae Amartcaa, *»_J_

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fSE I Te?S\mm GRAUS

LsOCEDUCALMEIDA MATTOS,

TURISMOQUARTA-FEIRA CADERNO B JORNAL DO BRASIL

ALTEASK)DA NOITEDe 14 a 29 de dezembro, as agências Bradesco ficam

abertas até as 10 da noite. Aproveite para fazer suascompras sossegado. E conte com o Bradesco paradepositar ou retirar dinheiro, pagar contas ou qualquer garantiaoutro serviço, com toda a tranqüilidade. de bons

serviços1.365 AGENCIAS.

«

V

14 —

Falecimentos

Rio de Janeiro

s. Elecnora Ctmha Casti-™r_o, 85, de Insuficiência re-nal, em sua residência naTijuca. Natural da Bahia,

.do lar, era viúva' Olívla de Pinho Tava-res, 68, de edema pulrno-nar agudo e coronarioes-clerose, em sua residênciaem Ipanema. Natural deMinas Gerais, era solteirae tinha dois filhos.

Najla Acar, 80, de arte-riosclerose coronarlana eüifarto agudo do miocár-

*3 dlo, em sua residência em-Copacabana. Natural do: Líbano, do lar, era viúva de

;. Said Acar e tinha sete fl-'* üios.Paulo Manoel da Motta

e Albuquerque, 69, de in--suficiência respiratória,^ enflsema pulmonar e bron-

- copneumonia, no Hospital..-Municipal Cardoso Fon-

tes. Natural do Rio de Ja-neiro, aposentado, era viú-

,7 vó. Morava na Freguesia|v Maria Eugênia Gameiro'•' de Almeida, 61, de infarto'"-'agudo do miocárdio, em

sua residência em Copaca-•s bana. Natural do Rio de.-. janeiro, do lar, era solteira,*• e não tinha filhos.

Diva da Rosa Brandão,82, de infarto do miocár-dio, em sua residência emIpanema Natural do Riode Janeiro, do lar, era viú-va de Luís Macedo.

Edith Borges de Olivei-y.ixa, 61, de congestão pul-

. r„ monar e neoplaila maligna:.,. do reto, no Hospital Cen-•r.tral do Iaserj. Natural do.- ,Rio de Janeiro, secretária,

4n ,era solteira e náo tinha fl-. lhos. Morava no Centro.

.-;•.-¦ SebastiAo Machadoo_ Vieira, 88, de acidente vas-macular cerebral, hemorragia

digestiva e pneumonia¦ aguda, no Hospital dos^Servidores do Estado. Na-: tural do Rio de Janeiro,-«.'aposentado, era casadov-içom Nella Qorinl Vieira.-Morava no Jardim Bota-

i'' nico.-;3§ Almiro Silva Menezes,

65, de insuficiência respira-^ctória, diabetes e septice-r_-mia, no Hospital Central

. \ ido Exército. Natural do¦;.?. Amazonas, rnilitar, era ca-rasado. Morava em Bota-iSytogo..tT' Estados?'i Slrlei Costa Souza deí5_ Araújo, 37, em Juiz de Fo-('A ra, de parada cardíaca Mi-,";>neira de São João Nepo-," \muceno, do lar, casada."-'.com Alfeu Henriques de

.-•> Araújo, tinha cinco filhos:.;í Alfeu, Waliska, Warley,

vClaiton e Vanessa.

Io Caderno D segnnda-íeira, 14/12/81 LI JORíVaL DO aHASH,

EB

FSt5&t,m

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Homem chegaa botequim,mata e fere

Júlio Pereira Ramos, 30anos, bebia cerveja com o ami-go Expedito Pereira Reis, on-tem por volta de 12_30m, noCafé e Bar Santana Ninho —Rua Bela, 51, em São Cristo-vão—quando um homem bal-xo, moreno, aparentando 25anos, entrou armado de revól-ver e atirou contra os dois.Júlio caiu morto sobre a mesaè Expedito foi Internado noHospital Souza Aguiar comum tiro no rosto.

O proprietário do bar, Alber-tino Rodrigues Afonso Ferrei-ra, contou na 17* DP, em SãoCristóvão, que as vítimas esta-vam ali desde as 1 In. No local,os policias recolheram cápsu-

.Ias de pistola calibre 6,35. Tes-temunhas Informaram que ocriminoso fugiu a pé, em dlre-'cão ao Campo de São Cris-tovão.

^Morto ficana rua13 horas

Durante 13 horas — das22h30m de sábado as llh30mde ontem — o corpo de umhomem mulato, de 30 anosaproximadamente, atropeladoé morto na Rua Jardim Bota-nico, em frente á Rua J. Carlos,-permaneceu à espera do rabe-

.cão. Na 15a DP (Gávea), ospoliciais alegaram que a de-mora foi devido a um defeitono veiculo e, como não havia

.outro que o substituísse, sóontem pela manhã foi provi-denciado o recolhimento docorpo do desconhecido.

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JORNALDO

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Para socorrer as pessoas, os bombeiros tiveram que usar botes

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JORNAL DO BRASIL

Deslizamento de terra mata 3de 1 família em Belford Roxo

Uma família soterrada emBeltbrd Roxo (três pessoasmorreram), um homem afoga-do num valão, casas Inunda-das e llhadas, quedas de árvo-res e de fios de alta tensãoforam as principal- conse-qüênclas da forte chuva nanoite de sábado e madrugadade domingo, na Baixada Flu-minense. A 54* DP, em BelfordRoxo, pediu á Defesa Civil deNiterói que Interviesse noBairro da Solidão, onde cercade 50 famílias correm o riscode ficar soterradas, se vier no-vo temporal

Além das três pessoas quedormiam no mesmo quarto emorreram—o servente MoisésCosta da Silva, 36 anos; suamulher Maria das Graças 811-va, 33; e a filha Juliana Dlvia-nel, de seis — outras pessoasmoravam na casa soterrada:sete crianças, a mãe de Moisés,Tereza Costa da Silva, e doisIrmãos dele, David e Ananias,que ficaram levemente feridos.

DE MADRUGADA

O acidente foi ás 3h30m damadrugada, no final da RuaVera Lúcia, Bairro da Solidão,em Belford Roxo, e os corpossó vieram a ser retirados duashoras depois por uma guarnl-çáo do Corpo de Bombeiros deDuque de Caxias. David Costada Silva contou que dormia nasala com Ananias e acordou,quando começou o desliza-mento. Procurou imediata-mente retirar do outro quartoa mãe e os sobrinhos, que sal-ram pela janela, porque a por-ta desabou. Com o auxilio dosvizinhos, os bombeiros retira-ram o entulho que soterrouMoisés, a mulher e a menina.

No Bairro Jardim Brasil, noLote 15, em Belford Roxo, otransbordamento do rio Igua-çu Inundou cerca de 15 casascujas famílias saíram para pe-dir providências aos soldadosda PM do Destacamento dePoliciamento Ostensivo. Es-tes, pelo rádio, pediram a cola-boraçao dos bombeiros de Du-que de Caxias, que não pude-ram atender logo ao chamado,porque todas as guarniçóes es-tavam em serviço. i

Num barraco de dois como-dos, estavam ilhados o bisca-teiro Marcos Marques de Mou-ra, sua mulher Luzia Neves Be-nedlta e os três filhos. Esta-vam todos em cima dá cama,aflitos porque as águas tinhamdestruído a base de madeiraque sustenta o barracão,ameaçado de desabar a qual-quer momento.

Os bombeiros chegaram ás8h, para retirarem a família,tiveram que usar botes. Mar-cos náo tem direito ao INPS edisse que duas filhas estáocom pneumonia: Jactara, decinco anos, e Mara, de um anoe dois meses. A família perdeuos móveis, roupa e o fogão.Está alojada, com mais oitofamílias, no Colégio EstadualSargento Wolff. O inspetor docolégio, Jorge de Barros Perei-ra, disse que a comida acaboue, hoje, vai pedir alimentos aocomércio.

Em Duque de Caxias houveInundações e os bombeiros fo-ram chamados para socorrerfamílias nos Bairros de VilaSão Luis, Corte Oito, Panta-nal, Oramacho, e Saracuruna.Na Praça do Pacificador e emtoda a extensão da AvenidaPresidente Kennedy, houvequedas de árvores e de fios dealta tensão. O maior trabalhodos bombeiros foi em cincofavelas, todas perto de rios evalóes que transbordaram.

Em Nova Iguaçu, AntônioMendes de Oliveira, 48 anos,morreu afogado ao cair dentrode um valão na Rua Rufirio,bairro Santo Elias. No Centro,quase todas as ruas ficaramintransitáveis devido á lama eaos detritos. Os bombeiros fo-ram chamados principalmentea Austin e a Comendador Soa-res, onde houve 11 deslizamen-tos de terra, além de Inunda-ções.

Em Nilópolis, os bombeirosestiveram na Rua Nadir pararetirar uma família cuja casaameaçava ruir. Em São Joãode Merirj e Queimados houveinundações, falta de luz e que-da de fios de alta tensão.

HiaiENÓPOLIS"Os moradores do bairro pe-

dem a presença do Exmo SrGovernador da Cidade Mara-vilhosa". Estes eram os dlzeresde um cartaz, colocado pelosmoradores de Hlgienópolls,em cima de móveis e eletrodo-mestiços danificados na ma-drugada de ontem, após maisuma enchente, em conseqüên-cia do transbordamento do rioFaria Tlmbó.

A água Invadiu residênciase, em algumas delas, chegou aatingir cerca de um metro. Osobjetos danificados foramamontoados no meio da RuaSanta Mariana, como protestocontra as constantes inunda-ções daquele rio. A causa, se-gundo os moradores, é o exces-so de detritos acumulado nasgalerias pluviais, que deve-riam ser dragadas.

Dois morremem S. Gonçalo

Em São Gonçalo morreramduas pessoas em conseqüênciado temporal da noite de sába-do e madrugada de domingo:um muro caiu sobre o operárioIsmael dos Santos, 48 anos, nofinal da noite de sábado, naRua Getulio Vargas, BairroVermelho, quando voltava pa-ra casa.

Na Rua Primeiro de Outu-bro 452, fundos, João BatistaFarias de Matos, 22 anos, quesofria de epilepsla, foi acometi-do de um ataque ha casa lnun-dada e morreu afogado.

EM NITERÓI

Os bairros que mais sofre-ram em conseqüência das chu-vas, em Niterói, foram Icaraí,Barreto, Engenhoca e Fonse-ca. A 73* DP de Neves foi tava-dlda pela água, que chegou a 1metro de altura. A AlamedaSão Boaventura ficou total-mente alagada, o que engarra-fou o transito. No Barreto, ai-gumas casas de um conjuntohabitacional também foraminvadidas pelas águas.

NALEOFOLDINA

Nos subúrbios da Leopoldl-na houve enchentes, desaba-mentos, quedas de árvores ede fios de alta tensão. Os balr-1ros mais atingidos foram Bon-sucesso, Irajá, Ramos e Olaria,onde a maioria dos sinais luml-nosos ficou apagada, tumul-tuando o trânsito. Houve falta

de luz durante todo o dia deontem.ZONA NORTE E CENTRO

Na Rua Visconde de SantaIsabel, em 'Vila Isabel, houvedeslizamento de terra e, emSanta Teresa, uma casa detrês andares ameaça desabar,na Rua Gonçalves Fontes. NaPraça Cesário Aguiar e na RuaJogo da Bola, na Ilha do Go-vemador, houve deslizamentode barreira, sem vitimas.

Em Triagem, uma subesta-çáo da Llght ficou Inundada etodo o sistema foi desligado, oque causou falta de luz emvários bairros da Zona Norte.A água teve que ser retiradacom o auxilio de bombas e ostrabalhos só terminaram no fl-nal da tarde. . .

ROTOVIARIANa Rodoviária Novo Rio, a

partir das 9h30m de ontem, foisuspensa a venda de passa-gens para Petrópolls e Teresó-- polis, devido á Interdição dasestradas: Os ônibus que sal-ram antes daquele horário fo-ram obrigados a regressar aoRio. O Aeroporto Santos Du-mont, fechado ás 18h de sába-do, reabriu ontem ás 5h.

As estradas da Gávea Pe-quena e da Pedra Bonita tam-bém ficaram sem energia ele-trica devido a um curto-circuito num transformador. AComissão de Defesa Civil doRio registrou 22 saldas.

LUIZ ALBERTO TEIXEIRA

t(MISSA 30° DIA)

A famijia, pesarosa, convida para a missa de 30°dia, a ser celebrada na Igreja N. S* da Lampadosa,a Av. Passos, às 8,15hs. do dia 15. (terça feira).

Muro pode desabarno Silvestre

"Se o muro do Hospital SU-vestre desabar, haverá umacatástrofe para os moradoresdo morro Cerro-Corá, pois estaárea é a mais comprometidacom a construção que delimitao terreno entre o hospital e osbarracos. Desde o primeiro de-sabamento—dia 11 de no vem-bro — estamos tentando umcontato com a direção da casa.E, até hoje, nenhuma resposta;O muro é uma ameaça perma-nente ás vidas humanas e po-dera inutilizar nosso trabalhode preservação dessas vidas."

Preocupado com a situaçãodo, morro Cerro-Corá, ondemoram cerca de 250 famílias, ocoordenador da Pastoral deFavelas da Paróquia São Ju-das Tadeu, Jorge Miguel, mos-trou ontem os pontos estraté-glcos que ligam o hospital áscasas do morro e enfatizou aImportância de uma respostapor parte da Secretário deObras do Município, Renatode Almeida, que se comprome-teu a enviar uma equipe para aInspeção do local, hoje ã tarde,embora sem hora marcada.

SOLIDARIEDADE

Segundo o coordenador,cuja equipe contatou a Oeo-técnica e a Defesa Civil, "oslaudos apresentados conde-nam a extensão do muro e atéagora o Silvestre náo se mani-restou, exceto para afirmarque desconhece a situação.Constantemente os muros dohospital desabam sobre o Cer-ro-Corá e só depois de muitaluta foi feita uma construção,por iniciativa tomada pelaPastoral."

A Pastoral São Judas Tadeuatende as quatro favelas doCosme Velho; Cerro-Corá,Guararapes, Morro do Candi-do e Morro do Inglês, num to-tal de mais de mil famílias. Omais recente desabamento,dia 11 de novembro, destruiuparte das moradias do Morrodo Cândido.

"As chuvas continuaram aatingir as favelas e 21 famílias

.foram recolhidas e abrigadaspela paróquia, com seus barra-cos destruídos. As outras faml-lias continuam lá, sem alterna-Uva. Todas as medidas de pre-servaçáo das vidas dessas pes-soas têm sido tomadas pelaPastoral. Inclusive Jovens deoutras favelas estáo sempreajudando, jovens que mere-cem todo o nosso respeito porsua coragem, dignidade eamor ao próximo. Fomoscumprimentados pelo Corpode Bombeiros e pela DefesaCivil, pois conseguimos evitaralgumas mortes, já que esta-mos sempre de plantão, aquina paróquia ou lá no morro",contou Jorge Miguel, entreemocionado e cansado pelosesforços dos últimos dias, su-blndo e descendo o Cerro-Cora.

O coordenador informou,ainda, que na última quinta-feira ele e sua equipe — orien-tada e apoiada por MonsenhorBeca e contando com a ajudaefetiva de Joana Dourada,também da Pastoral — quaseforam soterrados: "Fomos sal-var um casal e retirar trêscrianças. Assim que salmos,em questão de minutos, o bar-raco desabou"

Avisos Religiosose Fúnebres

Preços para Publicação

Largura Altura Cr$col 5cm 6.500,00col 5cm 13.000,00col 10cm 26.000,00

col 5cm 19.500,00col lOcm 39.000,00

col 5cm 26.000,004 col 7cm 36.400,004 col 10cm 52.000,00

Para outros formatos.

Larguracolcolcolcolcolcol

4 col4 col

Altura5cm.5cm

10cm5cm

10cm5cm7cm

10cm

Cr$7.750,00

15.500,0031.000,0023.250,0048.500,0031.000,0043.400,0062.000,00

consulte nossas agências.

JORNAL DO BRASIL

AVISOS RELIGIOSOS

ANTONIETTAVEIGA DE CARVALHO

(MISSA DE 7o DIA)

tSua

família convida para a Missa queserá celebrada hoje, segunda-feira, dia14, às 18:30 horas, na Capela daParóquia da Ressureição, Rua Francis-

co Otaviano 99 — Copacabana.

GERHARD WEIG

tSua

esposa, mãe e familia profundamentesensibilizadas, agradecem as manifesta-çõesde pesar recebidas por ocasião dofalecimento de seu esposo e filho e convi-

dam parentes e amigos para missa de 7o dia, aser celebrada dia 15 (terça-feira) às 8:30, naIgreja Nossa Senhora do Carmo, à rua 1o deMarço

PROMOTOR DE JUSTIÇA

JOSÉ PIRES RODRIGUES(MISSA DE 7° DIA)

tA

ASSOCIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOESTADO DO RIO DE JANEIRO convida os colegas eamigos para a Missa de 7° Dia em jntençâo da almado Promotor de Justiça Dr. JOSÉ PIRES RODRI-GUES, no próximo dia 15, terça-feira, às 9:30 horas.

na Igreja Sâo José, Av. Antônio Carlos—Centro. (P

TempoPjPgCNPq — HM7m (li/lMl) — Futo AE

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A tona de convergência imcT-troplcal ntne o OceanoAtlântico está na altura do litorai das regices Noite eNordeste do Brasil. Áreas brancas cobrem grande parte dasregiôe» Centro-Oeste e Nona e parte da região Nordeste doBrasil.

No RioNublado, ocasionalmente nublado com possíveis pancadasde chuvas e trovoadas a partir da tarde. Temperaturaestável. Ventos Este Norte traços a moderados. Máxima de37.7 em Bangu e mínima de 19.5 no Alto da Boa Vista.As Chuvas — PrecipitaçSo em milímetros nas últimos 24bons: 64.8. Acumulada este mês: 2S4.6. Normal mensal:126.9. Acumulada este ano: 983.0. Normal anual: 1075.8.O mar — Em Cabo Frio — Preamar — 04h44m/1.2m e16hOSm/l.lm BaUa mar — llh05m/0.6m e 23hl6oiA).2m.No Rio de Janeiro — Preamar — 04h4Sra/1.2m e16h29m/l.lm. Baixa mar— Uh46m/0.6m e 23h52m/0.3m.Em Angra dos Reis — Preamar — 03h00ra/1.3m e15h03m/1.2m Baixa mar — Uh50nvD.5m e 23h58m/0.2m.O Salvamar informa que o mar está calmo com águas a 24graus dentro da bala e fora da barra, correndo de Leste paraSul.

A Lua , notarjCheia Minguante Nova Crasreoteate 17/12 18/12 26/12 2/1/82

Nos Estados

Estas áreas brancas indkam nebulosidade e chuvas isoladas.Uma frente fria esti localizada sobre o Oceano Atlântico,estendendo-se atí o litoral do Espfrito Santo e ondulandoconu.quente pelo interior dos estados de Minas e Goiás.Grande parte dos estados de Sáo Paulo, Mato Grosso do Sule Paraná, assim como o Paraguai, aparecem com a áreaescura, indicando, ausência de nebulosidade e temperaturaselevadas.Uma área de instabilidade está localizada na rcgiüo Nordes-te da Argentina, estendendo-se pelo Paraguai e atingindo aregião sul do Rio Grande dp Sul.A área branca que cobre essas regiões indica a nebu!c«dítdee chuvas associadas a áreas de instabilidade.Uma frente fria ainda em formação está localizada no sul docontinente.

As Imagens do satélite meteorológico GÓES são recebidasdiariamente pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (IN-PE/CNPq), em São José dos Campos (SP), transmitidas eminfra-vermelho. As áreas brancas indicam temperaturasbaixas e as áreas pretas, temperaturas elevadas. Conhecen-do-se a temperatura das áreas brancas e das áreas pretaspode-se, com uma escala cromática, determinar as tempera-tures da superfície da Terra, das massas de ar e do topo dasnuvens.

- Nub. chuvas esparsas. Temp: estável. Máx.28.0; min. 21.3. Roraima/Amapá — Nub. chuvas isoladas.Temp: estável. Máx. 33.7; min. 24.2. Rondíoia/Acre —Nub. a ene. chuvas; temp: estável. Máx. 28.6; min. 22.4.Parti — Nub. chuvas isoladas. Temp: estável. Máx. 32.8;min. 25.0. Pia— — Nub. sujeito a chuvas isoladas ao Sul.Demais áreas pte. nub. Temp: estável. Máx. 38.0; min.24.0. Ceará — Pte. nub. Temp: estável. Máx. 31.2; min.24.6. Rio G. Noite — Nub. Temp: estável. Máx. 30.0; min.23.0. Maranháo — Nub. sujeito a chuvas isoladas ao Sul.Demais regs. pte. nub. Temp: estável. Máx. 32.7; min. 24.9.Paraíba/Pernambuco — Pte. nub. Temp: estável. Máx.30.1; min. 21.2. Alagoaa/Serglpe — Pte. nub. a nub. Temp:estável. Máx. 29.4; min. 20.2. Batia — Nub. sujeito achuvas isoladas, temp: estável. Máx. 29.6; min. 22.9. MatoGrasso — Instável chuvas. Temp: estável. Máx. 32.2; min..21.4. Goiás — Instável chuvas. Temp: estável. Máx. 30.1;min. 20.9. Brasilia/Dlstrlto Federal — Instável chuvas.Temp: ligeira elevação. Máx. 27.0; min. 17.6. Minas Orais— Nub. c/posslveis chuvas esparsas. Temp: estável. Máx.26.6; min. 18.6. Esp. Santo1— Nub c/possiveis chuvas e trov.esparsas, temp: estável. Máx. 29.2; min. 23.5. Sáo Paulo —Pte. nub. a nub. sujeito panes, de chuvas e trov. isoladas, apartir tarde. Temp: estável. Máx. 28.2; min. 17.9. Paraná—Pte. nub. a nub. sujeito a panes, de chuvas e trov. a partirtarde, temp: Estável. Máx. 27.8; min. 14.2. Sta. Catarina—Pte. nub. temp: estável. Máx. 26.5; min. 18.5. Maio G. doSul — Pte. nub. a nub. sujeito a panes, de chuvas e trov.isol. a partir tarde. Temp: estável. Máx. 29.9; min; 20.0. RioG. do Sul — Instável c/chuvas e possíveis trov. no Sul eOeste, nub, passando a instável, c/chuvas e trov, nas demaisregs. Temp: estável, declinando no Sul e Oeste. Máx. 31.5;min. 17.4.

ANALISE DA CARTA S1N0TICA DO INSTITUTO NA-CIONAL DE METEOROLOGIA — Frente fria moderadano litoral do Estado Rio de Janeiro. Massa de ar polar emtransição p/ tropical marítima d centro no oceano Atlântico.

No MundoAmsterdam 5, claro; Atenas— 17, nublado; Barbados

33, nublado; Belrat — 22, claro; Buenos Aires — 29,claro; El Cairo — 21, claro; Caracas — 30, claro; Copenha-gne — 20, nublado; Curitiba—28, nublado; Francfürt — 1,claro; Genebra—6. chuvoso; La habana — 21, claro; Uma

24, claro; Lisboa —18, chuvoso; Londres — 2, nublado;Los Angeles *— 18, nublado; Madri — 14, chuvoso; Manila

30, nublado; Mlaml — 20, nublado; Montevidco — 27,claro; Montreal — 1. nublado; Moscou 3, nublado;Nova York — 5. claro; Paris —3, claro; Rk> de Janeiro —36. claro; Roma — 17, nublado; San Francisco — 14,nublado; San Juan — 25, chuvoso; Sâo Paulo — 27,nublado; Tel Avtv — 20, claro; Toldo— 11, claro;Toronto

3, nublado: Viena — 5, claro.

Pernambuco reduz tráficode maconha mas admiteque plantio se expande

Recife — "Embora a ação da Delegacia de Entor-pecentes tenha quase conseguido impedir o cresci-mento do uso de tóxicos no Recife, tem ocorrido, nãosó em Pernambuco como em outros Estados do Nor-deste, um aumento do plantio de maconha, o quejustifica de imediato uma perfeita articulação entreas policias da região".

A informação é do Secretário de Segurança dePernambuco, Sérgio Higino Dias Filho, ao analisar oproblema dos tóxicos no Recife e região metropolita-na. Segundo ele, policia pode afirmar hoje que osprincipais traficantes pernambucanos estão "fora decirculação".NAS ESCOLAS

Sérgio Higino falou da suapreocupação quanto ao pro-blema do uso de tóxicos nasescolas e disse que a Delegaciade Entorpecentes vem acom-panhando o caso há mais deum ano, mas de maneira muitodiscreta, observando todas asescolas onde ocorreram sus-peitas, ao mesmo tempo emque aumenta o número de pa-lestras sobre drogas a fim deconscientizar cada vez maisalunos e professores.

Disse ainda que, talvez pelafalta de maior atenção da poli-cia ao pequeno agricultor, temocorrido aumento de área

plantada de maconha nas re-giôes agreste e sertáo do Nor-teste, o que levou os Secreta-rios de Segurança Pública doNordeste a se reunirem háduas semanas e iniciarem oplanejamento de ações con-Juntas visando coibir esse tipode cultura.

Para ele, deve haver maiorpreocupação das famílias comos reais valores morais de for-mação dos Jovens, onde umaefetiva educaçáo religiosa éfundamental Lamentou quealguns membros da Igreja —nflo citou nomes — estejammais preocupados com outrosassuntos do que com a cate-quese.

DR. LUIZ SALGUEIRO CERQUEIRA1 ANO DE DOR E SAUDADE

Sua família convida para a Missa que serácelebrada, terça dia 15 de dezembro às 11horas, na Igreja da Candelária — CentrotJÚLIO F. BANDEIRA

DE MELLOMISSA DE 7° DIA

tj.

A. Bandeira de Mello, Elvira Bandeira de Mello G.Ferreira, nora, netos e bisnetos, sensibilizados e como-vidos, agradecem a solidariedade recebida e convidampara a Missa de 7° Dia que será celebrada hoje as18:30h. na Capela S. José da Matriz N. S. Copacabana— Praça Serzedelo Corrêa.

Tiros matamestupradõrno Estácio

Após ter estuprado três mu-lheres, Jorge Macárlo da Silvao Negão, de 34 anos, foi encon-trado morto, na manhã de on-tem, na Rua Itaplru, em frenteao número 792, no Morro deSão Carlos, no Estácio. As viu-mas contaram aos policiais da8a DP, no Estácio, que foramviolentadas por Negão e seucompanheiro Fclnho na Ma-drugada de ontem, no barracoonde residem, na Rua Itapiru,916, fundos.

Elas dormiam por volta de3h, quando foram acordadaspelos dois, que estavam arma-dos. Por volta de 4h, Negãoouviu um barulho''na rua edisse para Feinho: "sujou, va-mos dar o fora". Fugiram eelas, ainda multo nervosas,aguardavam o dia clarear. As8h30m, ouviram tiros de revól-ver e em seguida foram ã dele-gacia.

O detetive Macalé, após re-gistrar a queixa, voltou aoMorro de 8ão Carlos com asvitimas e encontrou Negãomorto, com quatro tiros de re-volver calibre 38 no peito.

Grupo roubacomercianteem tiroteio

Cinco homens armados derevólveres, que ocupavam umPassat creme, Interceptaramontem pela manhã o Fiat BA-6530, na Estrada do Mongaba,em Piabetá, e, depois de troca-rem tiros com o comercianteAlceu Alves Oliveira e seu em-pregado José Maria, fugiram.com CrS 2 milhões 800 mil.Alceu é proprietário de um su-permercado no Km 61 da Ave-nida Automóvel Clube, emPiabetá, e Ia depositar o dl-nhelro em um posto bancário,em Magé, que opera aos do-mingos.

Ele contou aos policiais da70a DP, em Piabetá, que o dl-nhelro era a féria do estabele-cimento, da semana. Ao serinterceptado, atirou nos la-drões, acreditando que tenhaferido um deles. Mesmo assim,estes fugiram com a pasta on-de estava guardado o dinheiro.

**m£,

DELFINA ELISA CHAVES MENDESSÉTIMO DIA

tArthur

Martins Mendes. Lucy Maria Mendes Cayuela. FelixCayuela, Carlos Alberto Chaves Mendes e Família, PauloRoberto Chaves Mendes e Família, Álvaro Chaveá, Ferreira

Velho e Família, Mercedes Elisa Chaves, Marina de Lourdeá Chaves,Celina Xavier Rodrigues e Família, Olavo Martins Mendes e Senhora,Fernando Martins Mendes e Família, agradecem, as manifestaçõesde pesar recebidas e convidam para a Missa que será celebradaamanhã, dia 15, às 10 horas na Matriz de S. Francisco Xavier à Rua S.Francisco Xavier 75. Jl h

JORNAL DO BRASIL D' segunda-feira, 14/13/81 D Io Caderno AMADOR — 15

ESPORTESmmwmmmmPP^Pfl Agutnoldo Básica ">

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m^mmmummmmmQ mau tempo não foi suficiente para diminuir o entusiasmo de quase 5 mü inscritos durante o percurso na Zona Sul

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Salnikov voltaa bater marcados 1 500 livres

Sôo Poulo/Wllion Sorrio»

Londres — Vladimlr Salnl-kov bateu o segundo recordemundial, em piscinas peque-nas (25 metros), em dois diasde competição. Agora, foi nadistância em que é especialls-ta, os 1 mil 500 metros, mar-cando 14m44s09, tempo consl-derado excepcional

O campeão olímpico e euro-peu melhorou em oito segun-dos a marca anterior, que tam-bem era sua, e, assim, garantiua vitória de seu pais, a UniãoSoviética, na Copa Européia,deixando na segunda coloca-çáo a Alemanha Orientai AURSS marcou 262 pontos, en-quanto os alemães, 236. A últi-ma Copa Européia, disputadana Franca, também havia sidovencida pelo soviéticos. Na

terceira colocação ficou a Ale-manha Ocidental, com 177pontos e uma vitória lndivi-ditai.FEMININO

No feminino, a grande favori-ta, Alemanha Oriental, mante-ve o seu titulo conquistado naFrança com uma margem devitórias mais expressiva aindado que a dos Jogos Olímpicos.As alemãs ocidentais vence-ram 11 das 14 provas dlspu-tadas, terminando com 263.

Na segunda colocação fica-ram as inglesas, com 212 pon-tos, em terceiro a Holanda,com o mesmo número de pon-tos, mas perdendo no confron-to com as inglesas, ao chegaratrás nos 4x100 medley.

SúmulaGraças à sua grande experiência, o campeão brasileiro de vôo

livre, Paul Oeiser, venceu o Torneio Ellus de Verão, marcando 6. mil 640 pontos. O seu maior adversário foi Roberto Vilela, que'" voa há menos de um ano e, no sexto vôo, tipo permanência, teve

todas as chances para derrotar Paul e ficar com o titulo, masacabou traído pelo seu pouco tempo no esporte.

Ivft Plmentel venceu a prova de snipe da Regata MarcílioDias, promovida pela Escola Naval, deixando na segunda colo-caçáo Hllton Piccolo e, em terceiro, Bipe Juetz. Além da provade snipe houve regatas em mais nove categorias. Na ClasseOceano, foram as seguintes as colocações: Categoria 1, 2 e 3:1.~ Klki, de Carlos Carvalho; 2. Mahaio, de Paulo Pirani e 3. GalvotaVI, de Onnter Eberhardt. Categoria 5: 1. Osprey 22, de Axel"*" Schmidt; 2. Flop, de Augusto Gonzaga e 3. Hot Show, de Geraldo=f de Castro. Categoria 6: 1. Tágide, de José Avelino; 2. Oriba, de

~- João Miguel Brauer e 3. Jumbo, de Paulo Bracy. Categoria 7:1.— Mlss Carol, de Pedro Penna Franca.

Cauli Rodrigues, o único dos quatro primeiros a concorrercom uma prancha convencional, de uma quilha, venceu o Tor-neio Ellus Verão de surfe, que teve sua última etapa ontem, na*~ Pralnha, pois no Arpoador, local marcado para a competição,náo havia ondas. Mesmo na Prainha, nas primeiras horas da

«S i manha, as ondas eram fracas mas, depois do meio-dia, eles foramÁbI melhorando até chegar a 1,5 metros, quando disputou-se a final,bç sensacional, entre Cauli e Felipe Castejá, que Cauli venceu por 67

pontos contra 58.X.' * Sáo Paulo — A vitória de 1 a 0 sobre a Portuguesa de

Desportos, ontem cedo, no Canindé, náo foi suficiente para- garantir a presença do Flamengo nas quartas-de-final da Taça•¦.. Sáo Paulo de Futebol Júnior. A equipe carioca terminou com o.;.. mesmo número de pontos (três) do Sáo Paulo, que à tarde

-: derrotou (2 a 1) o Atlético Mineiro e assegurou a segunda vagado Grupo I, tendo o representante mineiro ficado com a primei-

- ra colocação. Nos outros jogos disputados ontem os resultados.„, foram os seguintes: No Parque Antártica, Palmeiras lxl„ Matsubara; na rua Javari, Guarani lxl Veles Sarfield. Terça-

feira, pelas quartas-de-final, jogam Santos x Sâo Paulo; Interna-donal x Atlético Mineiro, em rodada dupla, no Facaembu;Matsubara x Ponte Preta, no Parque Antártica; Juventus xPalmeiras, na rua Javari.

•» • Três provas de adestramento movimentaram a pista daSociedade Hípica Brasileira na manha de ontem, com domíniototal dos cavaleiros da casa. A prova da escollnha teve bomÍndice técnico, com destaque para a vencedora, a menina Cláu-dia Cristina Schuez, montando Snoopy. Patrícia Mello venceu aprimeira prova do programa, Reprise Paraná Jequitinhonha,venceu montando Epplus. Ela é da SHB. O segundo lugar

¦ pertenceu a outra amazona da SHB, Sônia Marcondes Rodri-gues, com Uruá. Em terceiro ficou Mônica Figueiredo Carvalho,

**» do Fazenda Clube Marapendl, com Planes.

.CAIXA¦ ECONÔMICA |H¦¦MRrtOtfMI. ¦saWjaHssWsWSsasiHB

COMUNICADOA CAIXA ECONÔMICA FEDE-RAL, Filial Rio de Janeiro, comu-nica que as agências abaixo rela-

acionadas, funcionarão até às22:00 horas, no período de 14 a29 de dezembro:Copacabana vLeblonN.S. da PazSaens PenaMeierAlmirante BarrosoNiteróiCamposNova Iguaçu2b cie Agosto (Caxias) (PÜüí m püífpd na Caixa esta com mais.

Baltar vence bemCorrida Alegria |dos Sinos de 81

Apesar das fortes chuvas de sábado, ninguémdeixou de comparecer à Corrida Alegria dos Sinos81, organizada pelo Rio-Sul e patrocinada pelaRádio Cidade. A prova, disputada do Rio-Sul(Botafogo), com ida e volta ao Posto 6, contou coma presença de quase 4 mil 800 participantes.

O vencedor na parte masculina foi José Baltar,que fez o percurso de oito mil metros no tempo de24m52, chegando com bastante reserva ao funilinstalado em frente ao Rio-Sul. O segundo lugarficou com Jorge Augustine de Oliveira e o terceiro,com José da Silva.

Eleonora Mendonça foi primeira entre as mu-lheres e correu a distancia em 28m54, ganhandopor mais de dois minutos da segunda colocada, amineira Magali Aparecida dos Santos. Em terceiroficou a carioca Mônica Tobias. Depois da provahouve sorteie para vários prêmios no valor de Cr$1 milhão. A prova transcorreu sem problemas e osorganizadores Já anunciaram a segunda corrida, oano que vem.

Anderson surpreeendee ganha em Honolulu

José Inácio Werneck

Nem mesmo as medidas de segurança.impediram as derrapagens no autódromo

Affonso Giaffone é ocampeão de Stock Cars

Sáo Paulo — Affonso Giaffo-ne, mesmo chegando em 6o lu-gar, ontem, no Autódromo deInterlagos, e sem vitórias nasoito provas disputadas, sagrou-se Campeão Brasileiro de StockCars. Ingo Hoffman chegou em2° e conquistou o título de Cam-peão no Torneio Regional Rio-São Paulo.

O vencedor da prova final deStock Cars foi Paulo Gomes,que se manteve à frente de Ingodurante a maior parte da corri-da. A grande atração em Inter-lagos foi o piloto brasileiro dePórmula-1, Chico Serra, quechegou em 15° lugar. Serra cor-reu apenas para se ambientarao1 novo carro e à pista. Com osresultados de ontem ficam deci-didos apenas os campeões Af-fonso Giaffone e Ingo Hoffman,uma vez que as demais coloca-ções dependem do resultado dojulgamento que o Tribunal Es-pecial da CBA marcou paraquinta-feira.

RegularidadeAffonso Giaffone, um piloto .

que demonstrou nesta tempo-rada não ser preciso chegarsempre em primeiro para sercampeão, considera o mais im-portante chegar entre os pri-meiros, se possível sempre, emanter a regularidade em to-das as provas, para conquistaro título, como aconteceu. Mes-mo não ganhando nenhumaprova este ano, Giaffone pôdesubir ao podium ontem, namaior consagração de seus vá-rios anos de pilotagem.

Seus companheiros, inclusi-ve Ingo Hoffman, seu mais sérioconcorrente, diziam que o títu-Io estava em boas mãos, poisGiaffone teve todos os méritos.

Os fãs do automobilismo, aoobservarem o comportamentodeste piloto paulista nas pistas,lembram-se de Emerson Fitti-paldi na melhor fase de suacarreira. Ele sabia quando ga-nhar e previa que chegaria en-tre os primeiros. E esta é amelhor maneira de um piloto seconduzir durante uma disputa,diz Giaffone:

— Muitos são os motivos emuitas as razões para se chegarao título. Toda prova é umahistória diferente. Temos váriosproblemas durante o ano, qual-quer piloto que chegasse ao ti-tulo este ano teria méritos, poistodos trabalharam para a con-quista do título. Tanto meu ir-mão Zeca quanto o Ingo e osdemais poderiam ter ganho, noentanto a sorte esteve ao meulado.

"O Paulo Gomes chegou nafrente do Ingo, não permitindocom isto que ele ganhasse oCampeonato. Eu acredito quedevemos trabalhar com muitoempenho e que a sorte sempreesteja próxima, para quandoseprecisar", acrescentou AffonsoGiaffone.

DecepçãoIngo Hoffman teria conse-

guido o título de Campeão Bra-sileiro e também o de Campeãodo Torneio Regional São Pau-Io—Rio, caso ganhasse a provade ontem, disputada duranteuma hora, com 17 voltas. Ingoesteve muito perto disto, no en-tanto Paulo Gomes manteve-sefirme durante a maior parte dacorrida, decepcionando o pilotopaulista, que teve de se coriten-tar apenas com o título do Tor-neio Regional.

Ingo, que se mostrava de-cepclonado com a vitória dePaulo Gomes, ao final da provadisse: "Eu poderia ter ganho,fiquei várias vezes em primeiro,o Paulo ganhou e eu estou mui-to decepcionado. É só isto —concluiu.

SEGURANÇA

O que aconteceu ontem emInterlagos é uma prova de queos pilotos em geral estão maispreocupados com suas vidas doque em conseguir títulos. O au-tódromo, as ambulâncias, oscarros e a enfermaria foram vis-toriados pelos pilotos, AffonsoGiaffone, Paulo Gomes, MarcosTroncon e Reinaldo Campello.Isto é uma exigência a que te-mos direito e que deveria serrespeitada em todas as provas eem todos os autódromos, nãoapenas numa final como esta,concluíram.

RESULTADOS DE ONTEM1° Pouío Gomes — 17 vollos — Ih00ll22o Ingo Hoffman — 17 voltas — lhOOsol3o Zeco Giaffone — 17 voltos — Ih5s20 -4o Luiz Lara Campos — 17 voltas — Ih5s455° Reinaldo Campollo — 17 voltas — lh!8s806o Affonso Giaffone — 17 voltas — lhlísl 17o Mora» Troncon — 17 voltas — lhl°s°l8° Fábio Souto Maior — 17 voltas — Ih20i979° Mora» Grocla — 17 voltas — Ih21s54

10° tuii Pereira — 17 voltas — Ih24s87

CLASSIFICAÇÃO FINALDO CAMPEONATO

BRASILEIRO STOCK CARSIo Affonio Giaffone — 85 ponto*2o Zeca Giaffone — 82 ponto»2° Paulo Gomes — 82 ponto»

CLASSIFICAÇÃO FINALDO TORNEIO REGIONAL

RIO-SÃO PAULO1° Ingo Hoffman — 82 pontos2° Zeca Giaffone — 79 ponto»

Honolulu — Mesmo semfigurar na lista dos cota-dos, o norte-americanoJon Anderson ganhou aMaratona de Honolulu, aocompletar o percurso de42-195m no tempo de2hl6m53s8, resultado infe-rior à marca anterior, de2hl6ml3, de outro norte-americano, Dean. Mat-thews. Entre as mulheres,Patty Catalano confirmouo favoritismo e venceucom o recorde da dlstan-cia, fazendo agora2h33m35s0, contra o ante-rior que era dela mesmo —2h35m26s.

O favorito, o finlandêsJuka Doivola, acabou nummelancólico 12° lugar comtempo bem aquém dosseus melhores. O terceirocolocado, o sueco ErikStahl, com o tempo de2hl7m39s4, já confirmou apresença na MaratonaAtlântica Boavista no Riode Janeiro, dia 7 de agostopróximo. Com ele virátambém seu compatriotaTommy PerssonNlVEL DE BEROARA

O tempo do vencedor damaratona deste ano estáao nível do atleta brasilei-ro Edson Bergara, que ti-

rou segundo lugar no anopassado mas não veio cor- ¦rer agora por contusão nojoelho. O tempo do brasi-leiro é de 2hl5mll, melhordo que o registrado porJon Anderson, campeãoontem. Bergara não teriaproblema de adaptação,pois vive em pais de climatropical como aqui.

A prova com a salda às 6horas da manhã, foi reali-zada sob forte calor entre27 a 30 graus. Como nosanos anteriores, a vibração

- foi intensa e a corrida agra-dou aos assistentes que secolocaram ao longo do per-curso.

Os três primeiros — ho-mens e mulheres — foramos seguintes: homens: Io—Jon Anderson (EUA),2hl6m53s8; 2o — DuncanMcDonald (EUA), 2hl7m33s9; 3° — Erik Stahl (Sue-cia), 2hi7m39s4; mulheres:Io — Patty Catalano(EUA), 2h33m35s0; 2o—Ei-leen Claugus (EUA),2h39m48s0; 3o — SharletGilbert (EUA), 2h48m37s8.A brasileira Dawn Wer-neck fez a distância em3hl6m04, tempo que a co-loca entre as quatro me-lhores maratonlstas brasi-leiras.

EUA conquistama Taça Davis H

Cincinatti, Estados Uni-dos — Em uma partidamuito difícil, o norte-americano John McEnroederrotou o argentino Guil-lermo Vilas e marcou o ter-celro ponto para o seu paísna final da Taça Davis,dando, assim, o titulo aosEstados Unidos, que, em1980 foram eliminandosnas quartas de final pelaprópria Argentina.

John McEnroe, maior te-nlsta desta temporada, de-morou mais de três horaspara marcar 7/5,5/7,6/3,3/6e 6/3 em José Luís Clercque, mesmo em quadra rá-pida, contrária às suas ca-racteristicas de Jogo, mos-trou por que subiu para aquinta colocação do ran-king mundial.SEXTA VEZ

No primeiro dia de jogos,Clerc derrotou RoscoeTanner e McEnroe venceuGuillermo Vilas. Anteon-tem, na partida de duplas,McEnroe e Peter Flemingconfirmaram seu favoritis-mo sobre Clerc e Vilas,mas com cinco sets multodemorados. Agora, McEn-roe definiu a série.

Os Estados Unidos- con-qulstaram, com esse, seistítulos na Davis, nas déca-das de 70 e 80. Venceramem 1970, derrotando a Ale-manha Ocidental na final,

em 1971 e 72, vencendo aRomânia, em 1978Í ga-nhando da Inglaterra, e,1979 eltoinando a Itália.Em 1973 perdeu a final pa-ra a Austrália por 5 a 0, Emtoda a história os EUA jáganharam a Davis- £9vezes.

Esta foi a primeira" vezque a Argentina chegou àfinal da Davis, já qué, noano passado, depois dé eli-minar os Estados Unidos,nas quartas de final, per-deu para á Tcheco-Eslováquia — futura cam-peã em Buenos Aires;'ESTADUAL

Priscilla Mendes, do Pia-mengo, conquistou o tituloestadual de terceira classefeminina, ontem no Icarai,em Niterói, ao derrotar An-dréia Ramal, do Fluminen-se, por 6/1 e 6/0, facilmente.

Em duplas, Adriana Bo-ghossian e Malra Silva (Ti-jucá e Nova Iguaçu) derro-taram Andreia Reinisch eInês Santos (ICJG) por 6/2e 6/3. Na quinta classemasculina, o resultado dafinal foi 6/3 e 7/5 para Muri-Io Gomes (Icarai) sobreRoberto Marques (Icarai).

Amanhã, no Fluminen-se, será disputada a finaldo campeonato interclu-bes de adultos feminino,entre o Fluminense e oFlamengo, às 20h.

I UM BANHO DE OHLOFF F^^ff^|r«»§| ¦ SSIf^ ¦ ¦'""•:¦¦. "-"^'"".tais^s^BI-^^ sP*HsM ISsVVssS»HssVSssVBsH ss^He)lea^lHB'^F^& ÁW^mW JBêÀ

BsWaBpgaBBBtfe:.-: '.'¦¦¦ '.,-.v',.-. ¦¦ .:¦ . ife: .-.j, .::¦¦;. v. ' ^ffjllm'-',A*^%^^ '' "" -«^SaS: ^¦Ív.-J H» _. iffl 1^/ V||v1Bpy-jl^i « 3S # flrS ^ "Sj

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'l^BB^BB^BBVàft/^^^^S^V^BsUHs^E?^^^^^ ^S^^sW ^^^H ff3 SflS^ f^BfeBkhSB^Sh J^m BBkdsh sSSSm*íAs<S. S^BIbVÜ S^HsBK .^BB^L^Q Kfl BBh^EVl_s_ _^l__^_JBHsHslioa»sÇ*sflsWÍS»ÍBS^BS«W»SslBsT«lMB ^B9| "" SsHsS^S^^S^sHS^Sk^S^^r^^ã t^"j B^^"^r^Tl m^M SS^I P"sm^B ¦ ¦•" Í •! SSV XjsfX^HC- 1 ¦£>]

A Equipe Or/off deu um banho nos qualidade que sempre oferece o seus ¦P£5*H X] BJiPVtJ f" T&TTÍ"l"VSrJ£ Í^PI^^ HCampeonatos Brasileiro e Regional de consumidores. wSgÊmWmmmfÊÊSm3m$k KL'-JLmW -t* íV C^» 1 r» 1 PtY'T^ÍPlfa

Parabéns, Afionsoe Zeca Ciafíone, W0 M^^$àmÊm%. ''" -: mmÉÊ&mm^Emm)mm\ÍmmlkMi '

i^^^^^^ji :icampeões de Siock-Cars. «g bR^^P^^^A b - ^^^^^^Wr^^^r^m^^^^lT^^mV^m-'' WÊÊIÊ IP** - c' I s# à\ X-f* 1 A tW A \f ^ 1 A H j

^^^^ I R. São José, 76/80 Rua Cood« do Bonfim, 571 II Av. Suburbana, 2341 Rua Domingos Lopes, 795 I

A Equipe Cr/off deu um banho nosCampeonatos Brasileiro e Regional deSfocíc-Cars.E o resultado ai está: Affonso e ZecaGiaffone, campeões desta temporada.Foi um banho de técnica, classe ecoragem. Enfim: um banhe de Or/off.A vodka que levou para a pista a mesma

VODKA OflLOFFQualidade também nas pistas.

16 — TURVE Io Caderno D segunda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO BRASIL

Noturna de hojei. ,.. n i i

1° PÁREO — Às 20H00 — 2000 metros — AreiaRecorde: Grau — 2m06s 2/5 — Cr$ 121.200,00

I—I LMlidade.A MochoabP 52 5°"( 8) Jesse Jane e Agenda 1300 AU Im24s3 O. J. M Dtas2—2 Abalone,G.F.Almeida 55 5o ( 7) Komayona • Datlto 1400 AL Im28s4 S. Moroles3—3 Raraúno,I.Agostlnho 56 3° ( 4) Edonka e Utilidade 2100 NI 2mI6s4 J. L Plolo4—4 BllúTateia,A P.Souza 54 2o ( 6) Luelono • Hoblado 1200 GL ImUsl A. Orcluoll

UssogeJ.B.Fonseco 58 6° ( 6) Du|oso e 0. Yong 1300 AP Im22s3 »¦ Corropllo

• Carreira entre Utilidade, Bilu Tetéiae Rarauna. Vamos ficar com a conduzidade A. P. Souza que é muito veloz, vai bemna distância e atravessa uma boa forma

técnica atuai Dupla com Utilidade quecorre bem com o aprendiz A. MachadoFV

'¦•

BILU TETÉIA — UTILIDADE — RARAUNA

2° PÁREO — Às 20H30 — 1300 metros — AreiaRecorde: Right Now-lml8« 3/5 — Cr$ 124 mil — DUPLA EXATA

1—1 Juwaldo.J. Freire 60 6o ( o) Nougot • Brulot 1200 NP Iml7s4 Daniel Neto¦2 Donosf.F.PerelraP0 55 7° (10) Exodus Von Demork e John Bee 1300 NP lm22sl L Acudo2—3 Abo Real, F. lemos 54 2o (13) Gaballno e Mona|eiro 1300 NU lm22s! O. M. Fernandes

4 André, l. Corrêa 54 7° ( 9) Good Power e Tutaky 1300 GL Iml9s2 S. T. CâmaraJ—5 Manojeiro.T.B.Pereiro 54 3° (13) Cabalino o Abo Real 1300 NU lm22sl J. C. Coutinho

Psalm, P. Cardoso 54 Estreante Estreante A. RicardoCarpocclo, I.Agostlnho....:.. 10 54 8a (11) Caledon e Elllhds 1300 NP Im22s3 R. Carropito

4—8 Oprincioa, G.F.Almeida 54 4° (13) Coballno e Abo Real 1300 NU lm22sl R. Morgodo9 GronSelenld.S. Silva 54 5° (12) Flero e Ano Novo 1600 NP Im43s2 A. Hodecktr

10 Bockground.J.B, Fonseca.... 54 8° ( 9) llconut e No Toque 1000 NP Im03s2 O. Ribeiro

e Novamente uma carreira muito difl-cil para um prognóstico pois Juwaldo,Aba Real e Oprincipe são os melhores.Vamos ficar com Oprincipe, montaria de

OPRINCIPE'

O. F. Almeida. Um bom azar na competi-çáo é Manajeiro que na última correucom T. B. Pereira.

JUWALDO — ABA REAL

3o PÁREO — Às 20K55 —Recorde Farinei li — lm37s 2/5 — Cr$

1600 metros — Areia124 mil — INÍCIO DO CONCURSO

I—I Lord.W.Gonçalves 56Arcabus,J.M.Silva 55

2—3 lezard, A. Machado P> 55Rovano.E.R. Ferreira 57

3—5 Corsolr,G.Meneses 56Kld'sFriend.J. Moita 55

4—7 Bordel, M. Andrade 57BeauArdan,E. Marinho 56

3o ( 7) Astomo e lezard7° ( 9) Somayano e Cábochon2° ( 7) Astomo e Lord7° ( 7) Randon e Selposso4° ( 7) Astomo e Lezard5° ( 7) À»tomo e Lezard1° (10) Gay Fller e Caledon6° ( 6) Etharo e Lord

16001600160016001600160014001600

NUNLNUAPNUNUAPAP

!m42llIm39s4lm42slIm41s2lm42sl

/Im42s1lm29sIm41s4

L. CoelhoC. A. MorgodoA. GarciaJ. B. SilvaF. SaraivaI. AmaralH. CunhaG. Ulloa

e Não foi muito aceitável a última exi-blcao de Lord, animal que sabe produzirmuito mais do que fez. Aqui tem chancede conseguir uma total e completa reabi-

litaçào. Vamos com ele. Dupla com Le-zard, que gosta de uma pista pesada. Oterceiro nome da carreira é Corsair.

LORD — LEZARD — CORSAIR

4° PÁREO — Às 21h20 — 1300 metros AreiaRecord — Right Now — 1ml8s 3/5 — Cr$ 124 mil

1—1. K.Maid,G.F.Almeida 2 53 2o ( B) Pancake e Vlssoge 1300 AP Im22s1 A.Moroles" Solteoda,J.Queiroz 5 53 5o ( 8) Pancake e Kempton Maid 1300 AP lm22sl. M.Sales2—2 Pancake,,J.M.Silvo 1 57 Io ( 8) Kempton Mald e Vlssoge 1300 AP lm22sl A.VIeiro

3 LostWish.J.R.OIIvelra 4 54 Io ( 7) Emmeline e Inata 1000 AP Im02s2 A.AJ5ilva3—4 Nascerão Dia, R. Silvo 7 54 7o ( 8) Pancoke e Kempton Mald 1300 AP lm22sl A.Arou|o" DlnaFlora,J.B.Fonseca 8 51 Io (10) Purunga e Chaguoya 1400 AL 1m29ll S.Moroles4—5 Vlssoge,S.Silva 3 57 3o ( 8) Pancake e Kempton Mald 1300 AP lm22sl A.Hodecker" FleetGItl.J.Moita 6 53 5° ( 6) KonnabU»Costigllone 1300 NP Im20s4 E.C.P»relra

e Pancake, Kempton Maid e Last Wishsáo as melhores aqui, com vantagempara Pancake que na última foi bem nadistância de 1 mil 300 metros. A duplapode ser com a conduzida de J. R. Olivei-

ra que vem melhorando muito nas últl-mas semanas. O azar da competição éDlna Flora, no peso leve do aprendiz J. B.Fonseca.

PANCAKE — LAST WISH — KEMPTON MAID

5° PÁREO — Ás 21h50 — 1300 metros — AreiaRecorde: Right Now — lm18s 3/5 — Cr$ 87 mil — DUPLA EXATA

Üí,I—1 Clncinnatl Kla?G. Meneses 13 58

CzarPlotr.F. Pereira F° 57Lamerlgo.J.C.Costlllo 12 57

2—4 Turno, M. C. Porto 54HappyEnd.R.Freire 57Gaius,A.P.Souza 57

3—7 Damaiquim.A.Lulz 588 Anfitrião, I. Agostinho 559.'MisterCarlos,S! P. Dios 56

4.10 NlcôlIno.J.PedroF° '3 5811 BarcitoJ. Malta 11 56,12 Faristan, L. Maio 10 56" PylIatos.F.SIIvò 55

3o ( 7) Efésio e Bandolr2° ( 7) Formentor e Dollar Furado3° (II) Dead Shot e Smetono6°( 8) Debussy e Clncinnatl Kldd6° ( 9) Adroit e Querlr5° ( 6) Smetana 0 Dafayette10° (11) Limão Galego e Smetana5° (11) Dead Shot e Smetana4°( 6) G.KIdd e Acomá (BH)5o (10) Bortolo e Adroit4a ( 6) Smetana e Cafayette5°(I2) Gil BoyeDay Secret7° ( 8) Gapur e Ceppin

1600130012001300120013001400120013001000130010001000

NPNPNUNLAPAPALNUALNPAPNUNL

Im45s3lm25slIml6i21m23sIml6s2.Im24sIm28s4.Iml6«2.Im25l2.Im23sl.Im24s1m01s4.Im02l3.

Z.D.GuedesS.P. GomesE.C.PereiraP.DurantiJ. CoutinhoJ.L.PedrowA.GarciaP.LobreN.P.Gomes F>B.SIIvaA.OrciuoliA.P.LavorA.P.Lavor

• Cincinnati Kid é um dos pontos maiscertos da corrida de hoje no Hipódromoda'Gávea. Vai largar e mandar na com-petição. A luta fica mesmo pela forma-'l

CINCINNATI KID —

çáo da dupla, onde é muito grande achance de Czar Piotr que vai correr mui-to na direção enérgica de F. Pereira F*Dos outros, falam muito bem de Turno.

CZAR PIOTR —TURNO

6° PÁREO — Às 22hl5 — 1100 metros — AreiaRecorde: Atop Sin — ImOos 2/5 —Cr$ 87 mil

1—1 Cinamomo,G.Meneses 54 2° (10) Dine'Bird e Boots 1000 NP lm02sl Z. 0. Guedes,." Cinderelo, I.Agostlnho 53 4° (11) Blue e Phemur ;I300 NU 1m21s3 Z. D. Guedes

2—5 AltaiKhan.E.R.Ferreira 57 2o ( 7) Joonico e Beogle 1300' AP 'lm22sl E. P. Coutinho¦' Doodle,W.Gonc.alvoí 10 52 9° (10) Dine Bird e Cinamomo 1000 NP 1m02s1 E. P. Coutinho3 Kelso.W.Costa.: 54 6o (11) Blu e Phemur 1300 NU Im21s3 A. Orcloull.

3-4 Alares, J.Malto 11 52 5° (10) Dine Bird e Cinamomo 1000 NP lm02sl C.

H. Coutinho5 MislerO|igo,J.M.SIIva 56 6o (10) Dine Bird e Cinamomo 1000 NP lm02ll C. A Morgodo'4 Boots,E.B.Quelroz 56 1 Io (11) Blu e Phemur 1300 NU 1m21s3 G. Ultoò

4-r7 Compromisso,M.Andrade.. 58 5o ( 8) Capltol e Rober Bocon '1400 AL 1m26sl W. G. Oliveira8 Hilador.J.R.Silvo 58 7° (11) Blu e Phemur 1300 NU Im2-1s3 G. Roso

El Gigante, P.Cardoso 53 7° ( 7) Joonico e Altol Khon 1300 AP lm22sl C. Roso

e Carreira muito favorável a parelhaCinamomo, Cinderello que devem im-por-se pela maior categoria técnica. Al-tai Khan na condução de E. R. Ferreira éforte rival, principalmente, se tiver con-

dições de entrar na reta na frente. Umazar no páreo, Compromisso, reaparecenuma turma muito desfalcada de va-lores.

CINAMOMO — CINDERELLO — ALTAI KHAN

,3V 7o PÁREO — Às 22h45 — 1300 metros — AreiaRecorde: Right Now — lml8s 3/5 — Cr$ 101 mil

1—1 Daxipóco, J.Pinto 57"'Daxá,R.SIIvo 572—2 Eau D'Argent, LMoia 56" Retilho, F.SIIva 58S—3 Bellove-me.W.Goncolve 57¦¦',4, Lagoa do Abaetô, A.Ferrelra 56

,5 OnMayWay,J.M.SIIvo 57*i6 Agenda, C.Xavier 56

í7 Callspera, G.Meneses 10 55• 8 Acumulada, J.9.Fons«co 55

2o ( 6) Angolana e Recorda Sempre5o ( 6) Angolana e Daxipóco3° ( 9) Agra e P6«a

13° (14) Select Nlght e Eslesqu»1° ( 8) Charmlng Boy a Favorecido4° ( 6) Angolana e Daxipóco1° (10) Gllena e ladeie2° ( 8) Jesse Jane e Hoblada8° (14) Select Night a Eslesque

12° (14) Select Night e Eslesque

1000 NP Im03s2. J. B. Silva1000 NP 1m03s2. J. B. Silva1000 NL Im02i2. A. P. Lavor1000 NU Im02s4. A. P. lavor1600 AP 1m44s3. P. Labre1000 NP Im03i2. S. Franco1300 NP Im26s C. I. P. Nunes1300 AU Im24s3. A. M. Caminha1000 NU 1m02s4. G. L Ferreira1000 NU Im02s4. G. Ulloa

• Novamente uma parelha parece do-minar a competição: tanto Daxipoca co-mo Daxã são forças e devem fazer umfinal difícil. Vamos ficar com a dupla.

Depois, Believe-me que na direção de J.M. Silva pode correr tudo quanto sabe.Um azar é On May Way.

DAXIPOCA — DAXÃ — BELIEVE-ME

8o PÁREO — às 23R15 — 1200 metros •Recorde — latagan — lml2s2/5 — Cr$

— Areia101 mil

I—1 Cahill.J.F.Frogo 56 2° (11) Bedouln e Bernochi 1100 AP ImOBsl W. Penelas,".Beau|olals,J. Pinto 10 54 4° (II) Bedouln e CahlII 1100 AP lm08sl W. Penelos

2 Kimbrasil.l. Agostinho 53 1°(12) Lyric e Bedford 1200 NL lml5sl P.Lobre1—3 Fronte. G.Meneses 58 2° (10) Great Closs a Bernochi 1200 NL lm!5s Z.D.Guedes¦¦'.4 Itoperucu,J.Queiroz 4'57 6° (11) Bedouln e Cahill 1100 AP lmOSll P. Morgodo

, S Upwell.A.MochodoP 12 54 6° (10) Great Closs e Fronte 1200 NL ImlSs O. J. M. Dias3—6 GrosJeu.J. Machado 53 3° (12) Nhonduvá a Condys Pet 1300 NP 1m23i J. C. Morchant'* 7 Sol de Maio, A. P. Souza II 54 3° ( 8) Bernochi e Scrop Bcok 1000 NP 1m02s O.M.Fernandes- 8 Kymko.T.B.Pereira 54 6° ( 8) Adelfo e Wlsdbn (CP) 1100 NP lmllsl S. Mora lei4r9 GilBoy.M.Voz 55 1° (12) Day Secret e Sweet Vlklng 1000 NU Ím01s4 S. P. Gomes

10 TioNop.J.B.Fonseco 55 1° ( 9) Klner e Telhado 1300 NP lm25s L Acuta¦ " Bosil.F.PereiroP 55 8° (11) Great Closs e Scrop Bcok 1300 NL Im20s2 L. Aamo

e Fronte vem melhorando muito nasúltimas semanas e aqui Já pode ser eonsi-derado um forte competidor na competi-ção. Vamos indicá-lo. Seu maior adver-

FRONTE — GIL BOY GROS JEU

9° PÁREO — às 23h45 — 1100 metros — AreiaRecorde: Atop Sin — 1m06s2/5 — Cr$ 101 mil DUPLA-EXATA

T—I Guotamb6,A.P.Souza 12 58 2° ( 9) Klner u Enadido 1300 NP lm26s Z. D. Guedes2 Flittermouse.H.Arrudo 58 4° ( 9) Tio Nop e Klner 1300 NP lm25s J. Santos F»1 Irbee,J.B.Fonseca 56 12° (12) Gil Boy e Day Secret 1000 NU 1m01s4 J. C Morchant

2—4 Day Secret, I. Agostinho 55 2° (12) Gll Boy e Sweet Viking 1000 NU 1m01s4 I. AmoralFastTrain,M.C.Porto 58 8° (12) BII Boy e Day Secret 1000 NU Im01s4 J. Borioni

El Ducado,E.R. Ferreira 56 6° ( 9) Scrap Book e Beoujolais 1300 AP Im21s4 J. D. Ferreiro3—7 SweetViking.F.PereiroP>.... 10 56 3° (12) Gll Boy e Day Secret 1000 NU ImOlU G. L Ferreira

' 8 Hostoto.S.P.Dios 13 56 5o ( 5) Alompiev e Auiel 1400 AP lm30s J. B. Silvo9 Conlravento,A.Ferreira II 57 3°(10) Sol de Maio e Guotombó 1000 NP lm03s! S. Franco

4-10 Roadside,J.M.Silva 56 Io ( 6) Sin e Bizarro (CP) 1000 NL lmOos Adolb. Lavor•'"" Unlvoco R Silvo 56 7° j 9) Tio Nop e Kiner 1300 NP lm25s A. Araújo-.11 AJchin.F. Silva 58 6° ( 8) lyric e logon 1300 NP Im22s3 A. f.--tess' " HoUDoy R Marques 57 Io ( 7) ladeie e Beltoise 1200 GL lm13s P. Dutonti

^^^ ÉiiniMmiiiririTMtmT-Bifimriri ívintinm¦ mrfti Tur mmmmmmmmm *»*• ontiif *. Silvo 'fl

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Haretha não teve dificuldade em vencer o GP Derby Clube, impondo-se por vários corpos no final a Üpset'^

sário é Gil Boy, animal que venceu commuita facilidade na última. Falam bemagora de Cros Jeu que tem bom exercidopara esta carreira.

e Para encerrar a reunião, vamos ficarcom a ponta de Sweet Viking que com ojóquei F. Pereira F° vai largar e acabar.É um ótimo ponto para fechar o bolo.

Dupla com Guatambú, animal que correbem na pista pesada. Dos outros, hámuita fé em Roadside, montaria de J. M.Silva.

SWEET VIKING — GUATÀMBlT— ROADSIDE

0. The Waytem vitóriaem C. jardim

São Paulo — Com multafacilidade, como era pre-visto, OIT The Way—Trat-tegglo em Flfl Ia Joli — de 'criação e propriedade doHaras Faxina, conduzidapor Albénzlo Barroso etreinada por Arnazllio Ma-galháes, ganhou ontem emCidade Jardim o GrandePrêmio José GhathemozlnNogueira, a terceira provada tríplice coroa de éguas.

O pareô — o quinto dareunião — foi corrido nadistancia de 2 mil 400 me-tros, na pista de grama le-ve, com dotação de Cr$ 800mil ao vencedor. A ausên-cia.de Revless, ganhadorado GP Barão de Piraclca-ba e do GP Diana, as duasprovas anteriores da tripli-ce coroa, acabou facilitan-do o trabalho de Off TheWay, que praticamente 11-cou sem adversária à altu-ra. Revless, que seria gran-de força do páreo, dispu-tou, em Buenos. Aires, oGrande Prêmio Carlos Pel-legrini. .

Com apenas cinco ani-mais correndo o páreo, OffThe Way, franca favorita,de perelha com Oh QueBoa, tomou a ponta logonos primeiros metros e li-vrou até três corpos, man-tendo a diferença até o dis-co. No Inicio, Embravecidaainda lutou pelo segundolugar com Oh Que Boa,mas logo foi dominada porestá, que acabou formandoa "dobradinha" *i. Em ter-ceiro chegou Blue Lucky,seguida de Uchuaia e Em-bravecida, que fechou raia,longe das ponteiras. Otempo de Off The Way foide 2m36s, com finais de 23se 12s pára os 400 e 200metros finais. A ponta pa-gou 0,10 e a dupla (44) teverateio de 0,14.0 placê uni-co, pagou 0,10.5o páreo — 2.400 — M.aprox. — G.L. — Cr$ 300mil"G.P. José GhathemozlnNogueira" (Gr. I) — (3*P.T.C. de éguas)Io Off The Way — A. Bar-roso2o Óh Que Boa — E..Amórim3o Blue Lucky—L. C. Silva4o Uchuaia — J. Silva5o Embravecida—G. AssisTempo: 2'36" — Finais 23"e 12"1— Venc — Cr$ 1,00— Dupla (44) 1,40 — PlacêÚnico (4) 1,00 Prop. e Cria-dor: Haras Faxina. Treina-dor: A. Magalhães. Filia-ção: Tratteggio e Flfl IaJoli

El Faeton, vence penca

no CristalPorto Alegre — O potro

gaúcho El Faeton foi ovencedor do 13° PrêmioTurfe Gaúcho, disputadoontem à tarde, em 700 me-tros, cancha reta, na pistade areia do Hipódromo doCristal, ganhando os Cr$ 5milhões de dotação. ElFaeton venceu a prova âeponta a ponta.

O vencedor, por Ali Kanem Vacation, é um macho,alazão, de dois anos, decriação e propriedade doHaras Nova Vitória e trel-nado por Claro Pereira.Bastou que fosse dada aordem de partida para queEl Faeton despedisse sçusadversários numa arranca-da que Já permitiu anteverque a vitória seria sua. Nosúltimos 100 metros, a mon-taria do Jóquei Suedi Ro-drigues Já livrava várioscorpos para Fifth Raft, queresistiu ao ataque de Foche entrou na formação dadupla 14.

Com a vitória no 13° Pre-mio Turfe Gaúcho, réser-vado a produtos nacionaisde dois anos. inéditos, re-glstrados no Stüd BookBrasileiro (para efeito deenturmação valeu comovitória simples), El Faetonrecebeu o prêmio de Cr$ 5milhões. Fifth Raft, comosegundo colocado, levouCr$ 1 milhão 500 mil.

Haretha ganha fácil oGP em 3 mil 200 metros

Haretha,, por Falkland em Haarlellavenceu o Grande Prêmio Derby Clube,derrotando com facilidade os competido-res Upset, Citron e Queit Run que forma-ram o campo da competição. O tempopara os 3 mil 200 metros na pista de gramapesada foi de 3m38s. Edson Ferreira foi umjóquei muito tranqüilo no dorso da pensio-nista do treinador J. G. Vieira.

Com a partida dada a bandeira o tra-tor atolou na altura dos 3000 metros e nãopode levar os boxes até o local da saida, acarreira foi algo monótona, pois Harethamostrou muita superioridade e ganhoucom incrível facilidade. A dupla foi conse-guida por Upset, defendendo-se de emataque final de Citron. Os demais resulta-dos foram os seguintes:

Io PÁREO — 1400 metros — Pista — AP —, Prêmio Cr$ 147.000,00

Io Colina IgJ.Pinto 56 5,40 11 1,602o GamblIngWoy,J.Pedro 56 7,40 12 4,203o Malva Branco, E.R.ferreira 56 2,50 13 3,004o Facola.T.B.Pereira 56 2,10 14 2,905o Zarpa, J.M.Silvo 56 5,00 22 32,906o Petição, P.Cardoso 56 5,00 23 8,307° SongSong.LMala 56 26,80 24 8,108° Wloponnese, G.F.Almeida 56 10,60 33 39,209° Imerald, I.Aopsrinho 53 25,50 34 5,20

N/C. Edlcion e Pisite. DUPLA EXATA (03 — 09) CrJ 80,50. Dif. 2 1/2 Corpos e 1Corpo —Tempo—,1'29"2 —Venc. (3) Crí 5,40 — Dup. (24)Cr$ 8.10 — Ploce(3) CrJ 3,50 e (9) CrJ 3,70 — Mov. do Páreo — CrJ 1.606.610,00 — CEUNA IG

F.C, 3 anos — RS — Pau The Word a Sweet Appte — Criador—Haras SideralPropr.— Stud Seguro — Treinador — A. Paim Filho.

2o PÁREO — 1000 metros — Pista — AP —Prêmio Cr$ 147.000,00

Io AlmoNorth.A.P.Souro 51 2,30 11 9,502o Fito, E.B.Queiroz 56 2,40 12 2,503o Fotografo,ARamos 56 2,40 13 4,304° Prosolco.J.F.Fraga .' 56 2,20 14 8,205o BlancoBoho.F.Perelra 56 9,70 22 28,206° Oldham,T.B.Pereira • 56 7,80 23 2,30'7° OldSurehond,A.Mochodo., 53 . 2,20 . 24 9,708o Sambolo,A.Ferrelra 56 25,40 33 33,70

Olf. 3 Corpose 1/2 Corpo —Tempo— 1'03"2—Venc. (3)Cr$ 2,30 —Dup.(13)CrJ 4,30 — Ploce (3) CrJ 1,30 e (I) CrJ 1,30 — Mov. do Páreo 4-i CrJ2.105.610,00 — ALMA NORTH — F.C. 3 anos — SP — Depressa e Talagada —Criador — Rio Grande Agro-Pastoril Lida — Propr. Stud Grumter—Treinador —Z. D. Guedes.

3° PÁREO — 3200 metros — Pista — GP— Prêmio Cr$ 350.000,00

(Grande Prêmio Derby Club — Grupo II)Io Haretha,E. Ferreiro 58 2,00 11 5,902o Upset,P.Cardoso :... 62 1.90 12 1,803o Citron,G.Meneses 60 1,80 13 1,904o QuietRunJ.M.SIIwi 62 1,90 23 3,40

Dif. Vários Corpos e 1 1/2Corpo— Tempo — 3'38"—Venc. (3)CrJ 2,00 — Dup.(13) Cr J 1,90 — Mov. do Páreo Cr J 572.950,00—HARETH A—F.C. 4 anos — RJ

falkland e Haariella — Criador e Propr. — Horas Santa Rita da Serra —Treinador — J.G. Vieira.

N/C. Komm.Dif. Vários Corpos e 2 Corpos — Tempo — 1 '41"3 — Venc. (4) Cr J 1,80 — Dup.(13) CrJ 3,60 — Ploce (4) CrJ 1,20 e (1) CrJ 1,20 — Mov. do Páreo CrJ2.717.250,00 — MATELOT — M. A. 5 anos — SP — Eorldom II e Eosy Life —Criador — Horas Faxina — Propr. — Stud Ponta Negro — Treinador — A. P.Silva.

AP —

11 47,8012 2,3013 5,3014 10,3023 2,6024 4,3033 14,9034 8,6044 38,10

6° PÁREO — 1400 metros — PistaPrêmio Cr$ 147.000,00

Io DarkMiss.G.Meneses 56 1,202o Temerosa.J.Pinto...: 56 4,703o Corporal,J.Malto 56 5,304o Terezette, P. Cardoso 56 4,705o GreatElegonce, J.M.Silva 56 5,506o Mlml Boheme, E. Ferreiro 56 20.607°'Noura,A.Ramos 56 14,408o Edoro,I.Agostlnho 53 23,709o Claro Luno, A. Ferreiro 56 42,80

B/c. Porole Parole.Dif. Vários Corpos e 1 1/2 Corpo — Tempo — 1'29"4 — Venc. (2) CrJ 1,20 —Dup. (12) CrJ 2,30 — Placé(2)CrJ l,20e(l)CrJ 1,40 —Mov. do Páreo —Cr»3.130.250,00 — DARK MISS — F. C. 3 anos — SP — Fellcio e Llselotte — Criadore Propr. —• Haras São José e Expedictus — Tr. F. Saraiva.

7o PÁREO — 1400 metros — Pista — AP —Prêmio CrS 147.000

XX ENCONTRO DA TURMA DE 1941 DA FACUL-DADE NACIONAL DE MEDICINA

Io PrimeMinisrer,J.M.Silva 56 17,10 II 2,802o Mornak.F.Lernos 51 4,70 12 4,503o Jonhato,G.Meneses 56 1,20 13 2,804o Tudo Certo, F. Pereira 56 3.10 14 3,105o Pogão.C.Volgas 56 12,30 22 47,706o Thimo.l. Agostinho 56 4,70 23 9,207o Losor.E.R.Ferreira 56 6,30 24 14,408o Toldador.S.Silvo 56 15,10 34 12,409o Dotado,M.Monteiro 52 15,10 44 52,20

N/CM: Dernier Cri, Cembertey, Zembro, Great Emotion, Dorchester, Calouro,Uzen e Bolllto.Dupla Exala (06 — 14) CrJ 158,20. •..<.-,Dif. 3/4 de Corpo e 3/4 de Corpo — Tempo — 1'29"4 — Venc. (6) Crí 17,10'-Dup. (24) CrJ 14,40 - Ploce (6) CrS 8,60 e (14) Cri 3,00 - Mov. do Páreo Cri2.327.250,00 - PRIME MINISTER - M. C. 3 anos - RJ - Parnell II e Pedra - Criador eProp. - Gilberto Gordilho Ribeiro Gamo - Treinador - A. Vieira.

M

AP

11 30.1012 10,8013 : 8,0014 5,0022. 36,2023 8,9024 4,3033 26,6034,. 2,80

AP —4o PÁREO — 1500 metros — PistaPrêmio Cr$ 101.000,00

Io Bongalore, J.M. Silva 58 2,902o Ubine.J. Pinto .54 6,003o BlgDay,J.R.Oliveira 57 3,804o MosterTung.J.Escobor 55 16,805o AlarifeJ.C.Castillo.. 52 29,306o Hibisco, J.LMorlns 56 21,407° Undalo.J.F. Fraga 56 33,208° Gabun,G.Meneses 58 4,109o AláGarbo.E.R. Ferreira 56 3,70

10° DythosW.Costa 58 15.40IIo Chanchoo,R.SIIva 56 31,30

N/CM. Decor, Caboz e Boa Maria.Dupla Exata (09 — 04) Crí 20,80.Dif.2Corposel Corpo—Tempo— 1 '36" — Venc.(9) Crí2,90-5,80 — Plac* (9) Cri 1,70 e (4) Crí 2,50 — Mov. do Páreo — Crí 2.645.050,00— BANGALORE —M.C. 5 anos—SP—Fellcio eLoveSong—Criador Horos SooJosé e Expedictus-Propr. — Horas Gabriel Homem E. C.

5o PÁREO — 1600 metros — Pista — AP —Prêmio Cr$ 101.000,00

1° Matelot.J.M.Silvo 57 1,80 II 23,302o RockRIdge,P.Cardoso 58 3,10 12 6,103o Recuodo.G.F. Almeida 54 3,10 13 3,604o Bi-Cobolt,G. Meneses 53 4,40 14 5,605o Lagos. F. Pereiro 56 2,70 23 4,206° Kombory.J.L Marins 55 21,60 24 6.207» Zuluz.R. Marques 55 22,30 33 55,30

11 4.4012 2.2013 3,3014 4,3022 21,2023 5,8024 5,8033 24,4034 4,4044 17,30

Dup. (23) CrS

8° PÁREO — 1300 metros — PistaPrêmio Cr$ 147.000,00

Io MyChance.E.Ferreira 54 2,002o LodyMary,J.M.Silva 56 11,503° Recôndito,Armonla.J. Freire 50 6,804° Camena,G.Meneses 56 3,205o Fabol.F.Pereira '54 8,306o Nizza Monferroto, J. Pinto 54 16,40T Doridio.C.Xavier 54 7,108° TiaCrlstione.G.F. Almeida.... 54 5.409o Zonco,J.Queiroz , 54 5,40

Dif. 3/4 de corpo e 3/4 de Corpo • Tempo • 1 '23" - Venc. (6) Cri 2,00 - Dup. (44)Cri 2,90 — PloaS (6) Cri 1,70 e (8) Cri 4,10 — Mov. do Páreo — Cri2.984.450,00 — MY CHANCE — F. C. 3 anos — RJ — Hot Dust e First Chance —Criador e Propr. — Haras Santa Mario de Araras - Treinador W. P. Lavor.

9° PÁREO — 1300 metros — Pista — AP —Prêmio Cr$ 124.000,00

Io Garupa, A. Machado 51 29,70 11 58,002° Cocus,E.R.Fenwa 54 2,80 ¦ 12 4,003o Aster,J.M.Silvo 58 2,60 13 3,104o Loismo,I.Agostlnho 57 4,00 14 12,505o lomero, A. Ferreiro 56 49.10 22 28,606o Gilmao.J.R.OIIvelra 54 2,50 23 2,607» Ozosco,A.P.Souzo 51 25,00 24 8,008o Holeso.R. Marques 54 14,30 33 5,10

Dif. 2 1 /2 Corpos e 2 Corpos — Tempo — 1 '24" — Venc. (4) Cri 29,70 — Dup.(12) Cri 4,00 — Placa (4) Cri 11,40 e (I) Cri 2,40 — Mov. do Páreo Cri2.740.050,00 — GARUPA — M.C 4 anos — RS — Quesnel e Veenless —Criador — Horos Cruz de Pedra — Propr. — Stud Jotage — Treinodor — J.A.Limeira.

10» PÁREO — 1000 metros — Pista — NP —Prêmio Cr$ 124.000,00

Io Mirolena,A.P.Souza 52 1,50 11 15,20T LaVicaJ.C.Costillo 54 4,90 12 6,303o Clodla.P.Cardoso 55 5,40 13 6,904o Black Sin, Agostinho 52 22,60 14 3,405o Daorla.R.Marques 55 9,80 22 11,906o Tênis Net.E.R. Ferreiro 55 9,40 23 5,707° CravIolo.H. Cunha 55 22,80 24 3,708o Espedldes,A.Mochado 52 31,00 33 28,209o Anduriá,J.Queiroz 55 5,90 34 4,20

44 12,30

N/CM: Somuroo, Òsane e I love Lucy.Dupla Exato (10-07) CrS 6,50.Dif. Vários Corpos e 3 Corpos — Tempo — l'03"l —Venc. (10) Cri 1,50 Dup.(34) Cri 4,20 — PloaS (10) Cri 1.50 e (7) Cri 2,10 — Mov. do Páreo CrS2.693.950,00 — Mlrolena — F.T. 4 anos — SP — Crotil e Boy City — Criador ePropr. — Horos Miralóm — Treinador —¦ S. Moroles.Mov. das opostas: CrS 27 milhões 318 mil 340

I"M Gladrecorde no

estabelece iPellegrini |

dois segundos a menos que a marca ante*rior. O jóquei de I"M Glad foi J. Valdivie^.so, o seu treinador é Domingos Palcoal/Com este triunfo no Grande Prêmio Car-jlos Pellegrini o Haras Santa Maria deAraras ganha a estatística de criador deanimais mais novos, como também a

que finalizou na sexta colocação. A égua estatística por somas de prêmios da tem<rbrasileira Revless, que era apontada co- porada na Argentina. j

Buenos Aires — I"m Glad, um defen-sor do Haras Santa Maria de Araras,venceu o Grande Prêmio Carlos Pellegri-ni, impondo-se por dois corpos no final aocompetidor Especulante. Em terceiro fl-nalizou Campeiro, que era invicto. O bra-sileiro melhor colocado foi New Attack

mo uma das forças, mancou do tendão,não tendo completado o percurso, e nãovai mais correr, pois já teve encerrada asua campanha nas pistas.

O ganhador I"M Glad estabeleceuuma nova marca para os 2 mil 400 me-tros, assinalando o tempo de 2m22s 4/10,

Na outra carreira de importância deontem, no Hipódromo de San Isidro, $milha internacional, a vitória foi de Mon-tebelo com Tuodordrail na formação dádupla, e na terceira colocação finalizouFlibless, defensora do Haras Santa Mariade Araras. "¦¦X.J

JORNAL DO BRASIL D' segunda-feira, 14/13/81 D 1° Caderno FUTEBOL— 17

Carnaval da vitória agitou toda a cidadeUbirajara Moura C/ .__ ^,'._à_; «^ _ ...

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asmtm

Uma multidão incalculável sam-bando em blocos carnavalescos,bandas, em caravanas de blcicle-tas, motocicletas e automóveis 3aiuas ruas e avenidas da Zona Sul, namadrugada de ontem, ao som damarcha do Clube de Regatas Fia-mengo e soltando muitos fogos deartifícios, para comemorar a con-quista do titulo de campeão inter-clubes pelo time da Gávea.

Em todos os edifícios da ZonaSul, desde as primeiras horas damanhã de sábado, eram vistas fal-xas vermelhas e pretas e bandeirasdo Brasil e do Flamengo, pendura-das em Janelas e varandas. Algunstorcedores colocavam Juntas asduas bandeiras: a do Flamengo, emtamanho pequeno, sobre a doBrasil.

Explosão de alegriaPor volta de zero hora de domin-

go, quando começou a partida en-tre o Flamengo e Liverpool, as ruase avenidas da Zona Sul ficarampraticamente vazias. Muito poucaspessoas transitavam, bem como eramínimo o tráfego dos veículos. Atécerca de 23h30m, os bares do Leme,Copacabana, Ipanema, Leblon, Oá-veá e Barra da Tijuca estiveramlotados. Faltando 10 minutos parao início do Jogo todos, sem exceção,ficaram vazios, pois os fregueses seretiraram para assistir em casa àdecisão do Campeonato MundialInterclubes.

j A cada gol marcado pelo time doFlamengo, gritos seguidos e estou-ros dos fogos de artifícios eram ou-vidos em todos os prédios das ruase avenidas da Zona Sul. Ao términodo primeiro tempo de Jogo, muitostorcedores, confiantes de que o Fia-mengo não perderia mais a partida,saíram às ruas, com enormes ban-deiras nas cores preto e vermelho,numa explosão de alegria. Dosapartamentos nos andares baixosdos prédios, ouvia-se a marcha doclube da Gávea tocada em discos efitas.

¦ Das Janelas e varandas, as pes-sdas, de braços erguidos e em tomde voz elevado, cantavam a marchi-nha do clube campeão mundial.Reiniciado o segundo tempo dapartida, muitas pessoas não volta-ram às suas casas para assistir aotérmino do Jogo. Ficaram pelasruas, participando das comemora-çâes. A medida que se aproximavao'final da partida entre Flamengo e.Liverpool, as ruas e avenidas iam seenchendo de pessoas e veículos.

:; Festival de,bandeirasi Cerca de 10 minutos de termina-

dó o Jogo, as^ruas, avenidas e baresvoltaram a ficar cheios de gente. Ostorcedores do Clube de Regatas

Samengo, dançando nas bandas,

ocos carnavalescos ou em cimadps carros, agitavam bandeiras nascores preto e vermelho de todos ostamanhos. Nos sinais luminosos fe-

Ubirajara Mourachados aos veículos, seus motoris-tas e acompanhantes saíam doscarros e improvisavam pequenosblocos ao som da marcha do clubeda Gávea.

Embora sem se conhecer, todosse confraternizavam. Algumas pou-cas bandeiras do Botafogo, Flumi-nense, América e Vasco, eram vis-tas, sendo agitadas, por ocupantesde veículos, que se associaram àsmanifestações dos torcedores doFlamengo, num verdadeiro cama-vai, em meio ao festival de ban-deiras.

Os torcedores mais discretos,participavam da alegria dos queestavam nas ruas, gritando vivas eagitando suas bandeiras das Jane-Ias e sacadas dos edifícios. E àpassagem de grupos cantando amarcha do clube campeão da Gá-vea, nas ruas, as Janelas e sacadasdos prédios voltavam a ficar cheiasde gente que gritava vivas ao Fia-mengo, cantava e soltava fogos deartifícios, enquanto agitava as ban-deiras do clube.

UniformesTanto nos blocos, como nas ban-

das e desfilando em cima de veícu-los particulares, era grande o nume-ro de pessoas que estava com ouniforme do Clube de Regatas doFlamengo:, tênis branco, meias ze-bradas, shorts brancos e camisas—estas nos modelos usados pelosatletas do clube: a tradicional nascores preta e vermelha, em listrashorizontais; a de cor branca comduas listras, uma preta e outra ver-melha, horizontais na altura do to-rax e o último modelo, criado nagestão da diretoria passada.

A algazarra feita pelos partici-pantes desses grupos uniformiza-dos era tal, que os moradores dosapartamentos de frente das ruas eavenidas da Zona Sul, até o quintopavimento, mesmo se quisessem,não poderiam dormir. Além dos gri-tos dos torcedores, era também obarulho das buzinas dos veículos,além dos estrondos dos fogos deartificio.

EngarrafamentosDepois de uns 20 minutos do

termino da partida, nas ruas e ave-nidas, era bastante difícil o tráfegodos veículos, principalmente na Ba-rata Ribeiro, Nossa Senhora de Co-pacabana, Princesa Isabel, Atlànti-ca, Vieira Souto, Delfim Moreira,Ataulfo de Paiva, Epitácio Pessoa,Afrânio de Melo Franco, entre ou-trás vias.

O tráfego ontem pela madruga-da, desde as duas horas da manhãaté por volta das cinco, estava sen-do feito com muita lentidão nasruas e avenidas acima. Por isso, nãose verificaram acidentes graves.Ocorreram, durante as manifesta-ções dos torcedores, pequenas bati-das de veículos, apenas com danosmateriais.

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rA festa teve muita animação em frente ao Garota de Ipanema

-Vibração toma conta do país

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Com fogos e com muita alegria, a torcida comemorou o título durante toda a madrugada

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Aío Vieira Souto, o culto da torcida à enorme bandeira

Brasília — Confiante, o torcedor brasiliensenão esperou muito tempo para contagiar a cidadecom a alegria pela conquista do titulo mundial emTóquio pelo Flamengo. Desde cedo, reunidos emtomo de mesas nos bares e à beira dos campos defutebol, em diversos pontos da cidade, os rubro-negros faziam as previsões sobre o resultado doJogo.

As bandeiras e faixas na fachada dos prédiosdavam à decoração de Natal um novo elemento —as cores do campeão — e parecia que poucosadmitiam outro resultado senão a vitória. A tardegrande número de torcedores mais desprevenidosprocurava nas lojas do shoplng center do ConjuntoNacional tecidos para confeccionar suas bandei-ras.

Pouco depois das 22 horas os melhores ângulosJunto aos aparelhos de tv Instalados nos bareseram bastante disputados pelos torcedores. Al-guns iam apenas comprar bebidas e refrigerantespara aumentar seu estoque particular, preferindoacompanhar em casa com pouco amigos.

Antes mesmo do término do Jogo, grande nú-mero de automóveis, vindos até mesmo de bairrosmais distantes, invadiu as avenidas do Centro emdireção à Já tradicional "Rua do Beirute", na AsaSul, onde os torcedores costumam comemorar asgrandes vitórias. A partir dai não houve limitepara a alegria dos torcedores. Os fogos, buzinas egritos de guerra tomaram conta da cidade. Mesmo»,quem não era torcedor rubro-negro entrou nafesta, empunhando bandeiras verde-amarelas, to-dos comemoravam a vitória brasileira.

O entusiasmo do torcedor não deu trabalho àpolicia. Na manhã de domingo, a Ia DP na Asa Sulsó havia registrado um caso de bebederia. Pelasruas, mesmo cansados da comemoração na noiteanterior, muitos ainda comentavam anlmadamen-te o jogo. O lamento pelo gol que Zico não marcounão modificou a feliz expressão no resto dçs torce-dores.

E no fim da festa, o desafio já era outro:— Agora é esperar junho, pela Espanha. O

vencedor da Copa enfrenta o Flamengo — diziamanimados os torcedores.

Sao Paulo — "É no Brasil, é no Japão. Deu nacabeça, o Flamengo é campeão". "É campeão, oba.É campeão, oba". Essa foi a melhor maneira encon-trada pela pequena mas ruidosa torcida do Fia-mengo, presente ontem cedo ao Estádio do Canln-dé, onde jogavam Portuguesa de Desportos e Fia-mengo, pela Taça São Paulo de futebol Júnior, paracomemorar o titulo conquistado em Tóquio.

A conquista do título mundial Interclubes peloFlamengo foi muito comentada ontem em São

Paulo, com todos reconhecendo os méritos daequipe carioca. Na noite de sábado, parte dacidade ficou vazia, pois multa gente queria ver oJogo pela televisão. Sldney, um garçon de umachurrascaria da rua Conselheiro Furtado, no balr-ro da Liberdade, era um torcedor eufórico e lamen-tava apenas não ter encontrado quem se arriscassea apostar no Liverpool:

Chamado por todos de carioca — nasceu naBahia mas viveu muitos anos no Rio — Sldneyexibia para alguns fregueses e colegas de trabalhoa carteirinha de sócio do Flamengo, da qual muitose orgulha. Alguns fbguetórlos isolados e buzinasanunciavam, na madrugada, que 0 Flamengo era onovo campeão mundial de clubes.

Ontem foi um dia de muito sol na Capital e eracomum, nas ruas e nos campos de futebol, torcedo-res vestindo a camisa do Flamengo. Mas no Canin-dé aconteceu realmente a maior comemoração,fortalecida pela vitória do time de júniores sobre aPortuguesa de Desportos. Paulo Lira, sem camisa,com uma enorme bandeira do Flamengo, disse quea viagem de ônibus até São Paulo compensou:— Sai do Rio de madrugada, jô comemorandoa conquista do titulo mundial. Agora, estou vendoessa gente gritar é campeão, é campeão e estoumuito feliz. Além do mais, o time de júnioresganhou e este ano só deu Mengo na cabeça.

¦ ¦ ¦Salvador — O baiano preferiu assistir em casa,

pela televisão ou pelo rádio, à disputa do mundialde clubes entre o Flamengo e o Liverpool, emTóquio. Mas comemorou com muito foguete efogos de artificio os gols de Nunes e Adulo quederam ao clube carioca o titulo antes só conquista-do pelo Santos de Pele e Coutinho. Não faltou,porém, quem aliasse o Jogo ao espirito das festaspopulares da Bahia, que começaram dia 4 e termi-nam depois do carnaval.

Para a festa de Santa Luzia, que se encenahoje, e nas barracas armadas na Boa Viagem paraa festa da procissão marítima do Senhor dosNavegantes, dia. Io de janeiro, foram instaladosaparelhos de televisôo, na frente dos quais forma-ram-se grupos que, entre uma cerveja e um tira-gosto de caranguejo, comemoraram com entusias-mo o titulo do Flamengo. Após o jogo, Salvadorestava quase deserta e ontem, com um sol brilhan-te que levou milhares de pessoas às praias, o títulomundial foi o tema preferido dos torcedores.

A festaCaiu o movimento nos bares da cidade e ai-

guns comerciantes instalaram aparelhos de televi-

são para atrair fregueses. Na hora do jogo, contu-do, havia pouca movimentação na cidade. A come-moração mais usual nos bairros foram os foguetese fogos de artificio saudando os três gols do Fia-mengo. Após o jogo, grupos isolados no centro deSalvador faziam batuques por conta do titulo doclube rubro-negro.

Belo Horizonte — Apesar de a freqüência dosbarzlnhos ter diminuído após as 23h30m de sába-do, a vitória do Flamengo, em Tóquio, não provo-cou qualquer manifestação de maior vulto nestaCapital, durante a madrugada de ontem. Houvecomemorações isoladas e, apenas nos primeirosminutos depois do jogo contra o Liverpool, oestouro de foguetes em alguns pontos da cidade.Foram poucas as buzinas.

A rivalidade entre Atlético e Flamengo, au-mentada a partir do conturbado jogo de Goiânia,transforma Belo Horizonte num reduto anti-.flamenguista, Já que os atleticanos torcem aberta-mente pelo adversário do clube carioca, seja eleVasco, Cobreloa ou o próprio Liverpool.

Quando o juiz mexicano terminou o jogo emTóquio, com o Flamengo assegurando o titulomundial interclubes, em alguns pontos da Capitalmineira ocorreram estouros de foguetes, mas ape-nas por breves minutos.

Recife—A vitória do Flamengo contra o Liverpoolem pouco modificou o clima de monotonia damadrugada do domingo, no centro da Capital. Masnos bares, onde se assistiu ao jogo pela TV, o que secomemorou realmente foram os gols de Nunes, ex-centro avante do Santa Cruz e durante quase cincoanos o Ídolo da torcida tricolor.

A maior parte dos pernambucanos assistiu àpartida em casa, em família, pois os bares ondenormalmente se acompanha o futebol pela televi-são — como o Savoy e o Portuguesa — estavamquase vazios. Alguns fecharam até mais cedo. Aexceção ficou por conta do Drive In, situado nobairro do Derbi, onde, desde as 21 horas, o climaera de multa expectativa e os comentários gira-vam em torno de um assunto só — o futebol.

Cores iguaisMuitos torcedores do Esporte — clube que

como o Flamengo tem as cores vermelha e preta—gritavam: "Viva os rubro-negros", enquanto outrosberravam: "Esporte, Esporte", e poucos falavamrealmente no nome do clube carioca. Aos 12 minu-tos, quando Nunes marcou o primeiro gol, então afesta foi geral. Houve muitos abraços, garrafas decerveja caíram no chão, algumas mesas viraram

com a excltaçôo da torcida pernambucana, queteve outro momento de festa no gol de Adulo. Maso delírio, mesmo, ocorreu no segundo gol de Nunese ninguém se entendia, de tanta alegria. O barvirou uma loucura.

Cada torcedor puxava pelo seu time. O rubro-negro gritava "Esporte e Flamengo sôo os bons",enquanto os tricolores enfatizavam, aos berros,que "Nunes é bom porque foi do Santa Cruz" ou"ele aprendeu a ser bom assim no Santa Cruz".Cablsbalxos, os alvi-rubros (o Náutico, do Fteclfe,perdeu o campeonato pernambucano) nada fa-lavam.

Mas ao final do primeiro tempo, já havia umclima de apatia, porque o Jogo estava definido.Torcedor pernambucano gosta é do berro, da ex-pectativa, da dificuldade, do Jogo difícil. A torcidachegava a comentar que o Jogo não tinha maisgraça: " o Flamengo jô ganhou, nõo tem quemderrube esses três gols " comentavam. No finaltodos se levantaram, sem festa, pagaram as contase foram embora. Na Avenida Conde da Boa Vistaque corta o centro de Recife, alguns foguetes aindaexplodiram e as bandeiras rubro-negras alegrarama madrugada. Mas nôo foram muitas.

Curitiba — A instalação de tvs a cores durantea noite de sábado foi a estratégia utilizada pelosprincipais bares da moda da Capital paranaensepara não perder a clientela habitual, durante ojogo Flamengo X LiverpooL A comemoração foiquase exclusivamente nestes locais e através defogos de artifício em vários bairros da cidade.

O ex-Mlnlstro da Fazenda, Carlos Rlshchbie-ter, por exemplo, preferiu ver o jogo numa salareservada da casa, apesar de os filhos terem convl-dado um grupo de amigos para assistir à decisão.Não houve desfiles pelas ruas nem bandeiras nasjanelas. Depois do final da partida, apenas umtorcedor solitário se aventurou a desfilar pelocentro da cidade, enrolado na bandeira do Flamen-go, fazendo Insistentes apelos as poucas pessoasnas ruas para comemorarem a vitória em conjunto.Mas ninguém o atendeu.

O jogo do clube carioca no Japão, na verdade,esvaziou as ruas da cidade e ã meia-noite náo seencontrava ninguém transitando. Nos bares, mui-tos fizeram apostas sobre os gols que o Flamengopoderia marcar contra o Liverpool, entre uma eoutra cerveja, durante os lances da partida. Umapostador conseguiu Juntar CrS 10 mil, que acabousaldando a conta da noite "em memória do Nu-nes", conforme ressaltou.

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Embora em alguns locais os mo-toiistas fossem obrigados a perma-necer até 20 minutos parados nummesmo lugar, ninguém reclamava,pois todos estavam conscientes deque, devido ao grande número detorcedores comemorando nas ruas,o transito ficaria difícil, em todas asdireções. De bom humor, uns moto-ristas afirmavam que, "caso as pis-tas não ficassem logo desimpedi-das, eles chegariam tarde ao tra-balho".

O tráfego não era problema paraos motoqueiros. Com suas motoci-cletas coloridas, os rapazes circula-vam entre os veículos, gritando vi-vas ao Clube de Regatas Flamengo.Somente nos locais onde se aglome-ravam multas pessoas a pé é que osmotoqueiros sentiam dificuldadesde circular com seus veículos. Eramgeralmente nas proximidades dosbares tradicionais daquela área dacidade, que devido as comemora-ções, ficaram mais cheios do que decostume.

Em frente ao Bar Garota de Ipa-nema, na Rua Vinícius de Moraescom Prudente de Morais, verificou-se uma das maiores concentraçõesde torcedores comemorando a con-quista do titulo.

ComércioA conquista do titulo de cam-

peão mundial interclubes pelo Fia-mengo, ensejou, durante a madru-gada de domingo, um novo tipo decomércio naquela área, que foi avenda de faixas com os dizeres"Flamengo, Campeão Mundial de1981", que tiveram grande aceita-ção por parte dos torcedores. Opreço, variava de Cr$ 500 a Cr$ 1'mil, dependendo do numero de uni-dades adquirida por uma mesmapessoa.O jovem Salomão Lemos Nunes,num período de uma hora, clrculan-do pela Rua Visconde de Pirajá eadjacências, vendeu mais de 300faixas. Segundo ele, mais de 500 milfaixas daquela tinham sido distrl-buidas a ambulantes para vende-Ias nas ruas da cidade.

Adílio campeãoDurante as comemorações pela

conquista do titulo, muitos gruposque saíram as ruas, levavam faixas,' •'se congratulando com a equipe do '•Flamengo, dirigentes e diretores.•'¦Um grupo que saiu da Cruzada SãoSebastião, cantando a marchinhado Flamengo, à frente do bloco,-multo animado, levava uma faixaem homenagem ao atleta Adílio,

,; ex-morador daquele conjunto resi-, .¦i denclal do Leblon.

I Também na praiatudo foi festa . •;

As cores do Flamengo deram,ontem, às praias da Zona Sul um ¦colorido diferente. Na rua, na areiae na água havia bandeiras rubro-negras e quando uma lancha, sol-'tando fogos, passou, em Ipanema, a .poucos metros da arrebentação, le~„vando uma com a inscriçâo"Fla-4<:mengo Campeão Mundial" provo-^cou um alarido. As pessoas come- "çaram a assoviar, agitar os braçose de repente no trecho defronte à-Rua Vinícius de Moraes só se ouviuo som de "Mengo, Mengo, Mengo".

Foi uma manhã de domingo fes-tiva com muito sol, mar calmõí"água a 20 graus e temperatura que ,às 12hl3m, segundo o digital dáesquina da Vieira Souto com Vini-cias de Moraes, atingiu os 32 graus.'O trânsito ficou lento em algunspontos e os motoristas aproveitq-"ram todas as oportunidades de es-tacionamento. No Arpoador e emCopacabana havia ônibus de turis- ?mo) inclusive da Companhia Ar>,gentina de Turismo.

Praia colorida '-"S.

Como o mar estava calmo, emIpanema havia vários veleiros^.windsurf e até um saveiro, mas oque chamou mesmo a atenção detodos foram as lanchas com ban-deiras do Flamengo. Na areia o~,colorido rubro-negro ficou por con-ta dos banhistas vestidos com acamisa do time, levando grandes,bandeiras além dos grupos de vôleique as colocaram no mastro. A;mesma coisa aconteceu nas demaispraias onde na rua a todo o mo-mento passavam torcedores em_seus carros, comemorando a vitó-ria contra o Liverpool.

A freqüência de banhistas faCtgrande, mas ás 12 horas mesmo em'locais muito procurados, corno nasproximidades da Rua Vinicius deMoraes (ex-Montenegro) e do SolIpanema, ainda podia-se conseguiralguns lugares na faixa mais próxi-ma da água. Até ás 13 horas, nóPosto 9 os salva-vidas não registra-ram casos de afogamento.

O trânsito em alguns momentosficou lento na Avenida Vieira Sou-rto, principalmente por que algunsmotoristas deixaram seus carrosna pista junto ao canteiro central:Na Delfim Moreira, no Leblon, nãohouve problemas. A praia do bairrotambém foi bem procurada. Algu-mas pessoas, no entanto, preferir,ram apanhar sol nas pedras doinicio da Avenida Niemauer e ou-trás nem precisaram sair de casapara se bronzear e refrescar: colo-coram no terraço de seus prédiospiscinas de plástico.A praia de Copacabana foi apreferida dos turistas tanto que aolongo da Avenida Atlântica haviavários ônibus, como o da Compa-nhia Argentina de Turismo. AsUh30m, o sol já estava táo forteque, para poderem jogar, os timesde vôlei tiveram que molhar aareia. No local a vitória do Flamen-go também foi comemorada — emmuitas janelas dos prédios haviabandeiras e fotografias dos jogado-res — e uma Kombi do PMDB utili-zou-a para fazer propaganda, cokhcando o nome do Partido em banjdeiras do time que enfeitaram ocarro.

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18 — LOTERIA/ FUTEBOL Io Caderno D segunda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO BRASIL

Japoneses dizem que Liverpool perdeu a pose=Anüde Werneck

Tóquio — Os primeirosjornais a saírem às ruas, namanhã de hoje, segunda-feira, em Tóquio, enaltecemo Flamengo e Zico de modopouco comum na imprensajaponesa.

Ka manchete de sua págl-na de esportes, o MalnlchlShimbun publica uma fotode três colunas de um lancecom Titã e diz em seu titulo:Flamengo é o número um nomundo. Num subtítulo: Zicoé um rei genial. Um outrosubtítulo diz: Liverpool per-deü a pose.

O Sport Nippon publicalances com Mozer, um outrocom Nunes e um cmemlnha,com seis fotos, de Zico pas-sando por três adversários. Amanchete da página diz:Samba canarinho despachadiabos rubros. (O uniformedo Liverpool é todo verme-lho). E num subtítulo: Zico, oPele Branco, foi o craque dojogo.

Ò treinador do Liverpool,Bob Paislay, afirmou ontemquê é grande a superioridadetécnica dos jogadores brasi-leiros sobre os europeus. Suaconclusão foi em razão daobservação do jogo em que oFlamengo derrotou sua equi-pe.. "Enquanto um jogadornosso precisava tocar na bo-Ia três vezes para iniciar umajogada, eles tocavam de pri-meira. Assim, fica muitomais difícil a marcação", de-clarou.

De terno e gravata, abaü-do mas cortês, Paislay che-gou à Sala de Imprensa doEstádio Nacional de Tóquio25 minutos depois de encer-rada a partida, para uma en-trevista coletiva Mas faloupor. pouco mais de quatrominutos, pois os organizado-res .fixaram o tempo em ape-nas. 10 minutos e havia tra-duções para paponês, portu-guês e inglês, a cada pergun-ta e resposta. E a delegaçãodo Liverpool já estava noônibus que a levaria ao HotelTokyo Prince.

Bob Paisley disse que ain-da não conseguia entender oque acontecera com suaequipe. Para ele, o primeiro eo segundo gols do Flamengoforam conseqüência de bo-beada de sua defesa e atri-buiu o terceiro à habilidadede Zico e ao senso de oportu-nidade de Nunes, que se des-locou, recebeu na entrada daárea, pela meia-direita, inva-diu e chutou cruzado para ocanto direito de Grobbelar.

-— Meu time parecia mor-to, física e psicologicamente.Não tenho desculpa nenhu-ma para apresentar. O cam-po.'estava bom, estivemosmais tempo no ataque, nosegundo tempo, e não mar-cariios. O que aconteceu éque o Liverpool se deixouenvplver pelo Flamengo e osbrajsileiros ditaram o ritmoda-partida — afirmou o trei-nador.

fPara definir melhor a "de-cepcionante" atuação de seutime, Paisley disse que oméio-campista Craig Johns-ton tem sido o destaque daequipe, liderando o Liver-pool nas partidas mais difi-ceis e ontem seu desempe-nhó foi lamentável. O técni-co Inglês contou que, no in-tervalo, instruiu seus jogado-reside defesa e de meio-campo para que subissemmais, pois faltava agressivi-dade ao time, no primeirotempo. "Mas de nada adian-tou. Fomos mais ofensivosno.-segundo tempo, mas foi oFlamengo que quase marca-va.mais gols", concluiu.

r**^.•pi Sob um céufaxul de TóquioEra uma tarde bonita em

Tóquio, com céu azul, pou-cas nuvens e sol, o que con-tribuiu para elevar a tempe-ratura para 11 graus duranteo Ijogo. E os jogadores doFlamengo, inteligentemente,exploraram mais suas condi-ções físicas no primeiro tem-po, quando marcaram os trêsgols. No segundo, mostraramsentir os efeitos da viagem eda diferença de fuso horário,mesmo após os dois dias déadaptação em Los Angeles.Jogaram na defesa e permiti-ram que o Liverpool atuassea maior parte do tempo emseu campo.

No primeiro tempo, o Fia-mengo fez 15 ataques, che-gando à área adversária setevezes e chutando a gol cinco.Fez três gols.

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Zico, Andrade, Leandro, Júnior e às copas. Depois, a

Público iguala o da final de 80pica

Sessenta e dois mil espectadores compa-receram ao jogo entre Flamengo e o Liver-pool — mesmo número que, em fevereiropassado, assistiu à partida entre o Nacional,de Montevidéu, e o Nottingham, da Inglater-ra. Os organizadores tinham anunciado quepuseram 80 mil ingressos à venda, desde odia 20 de outubro. O Estádio estava pratica-mente todo ocupado e os poucos claros nasarquibancadas deixaram a impressão de quesua capacidade não é de 85 mil pessoas,como se diz no Japão.

O grande placar eletrônico — que ocupaum espaço correspondente a cerca de 3 mil,lugares na arquibancada — não funcionouno jogo de ontem. Estava coberto por umaimensa lona, pois continua em reparos, e foiutilizado um marcador manual, de madeira,que tinha sido improvisado para uma parti-da de futebol americano, entre as equipes daAcademia da Força Aérea e da Universidadede San Diego, dos Estados Unidos, há doisdomingos.

Condução variadaCom as ruas que circundam o Estádio

interditadas ao trânsito de veículos, os torce-dores valeram-se de trens, pela Estação deSendagaia, e de metrô, pela Estação de Aoia-ma, para chegar ao Estádio Nacional, que sesitua junto ao parque, de Meiji, num comple-xo esportivo construído para os Jogos Olím-picos de 1964.

Não houve atropelos à saída e 40 minu-tos depois do jogo o tráfego na área já estavanormalizado.

Faltavam 15 minutos para o meio-diaquando uma banda de clarins anunciou a

entrada das duas equipes. Por um pórticoerguido em frente à bandeira de córner àesquerda da Tribuna de Honra, o Flamengofoi o primeiro a entrar em campo, com osjogadores ainda vestindo os agasalhos comcalças compridas. Depois de apresentadas àtorcida, as duas equipes voltaram às instala-ções especiais para aquecimento e só retor-naram ao gramado quando faltavam trêsminutos para o início da partida.

Pelas manifestações, nas arquibancadas,já se podia observar a pi^ominância débandeiras rubro-negras e brasileiras. Os or-ganizadores tinham distribuído muitas ban-deiras a grupos de torcedores, mas não falta-ram representantes das principais torcidasdo Flamengo. Em número bem menor, torce-dores japoneses, com bandeiras do Liver-•pool, localizaram-se no lado oposto aos doFlamengo. Mas a maioria dos torcedoresingleses estava nas cadeiras especiais.

Na Tribuna de Honra, dirigentes e diplo-matais, estes portando uma rosa vermelha,de plástico, na lapela, para identificá-loscomo convidados especiais dos organizado-res. Para este grupo foi servido um bufê, nointervalo, num salão do segundo andar doestádio. Tomaram uísque japonês e refrige-rantes, comeram canapé, sanduíches e fru-tas, inclusive banana.

Jornalistas japoneses eram maioria naTribuna da Imprensa, mas havia ingleses emgrande número, alguns italianos, franceses ealemães. Repórteres brasileiros que vieramcom o Flamengo preferiram credenciar-secomo fotógrafos, para acompanhar o jogo dedentro do campo, fotografando também.

Samba contagia os japonesesOs japoneses que foram ao Estádio Na-

cional para assistir à decisão do mundial declubes tiveram a oportunidade de conhecernão apenas o verdadeiro futebol brasileiromas também o genuíno e "mais puro sambabrasileiro, entoado por jogadores e dirigen-tes ao deixaram suas dependências em dire-ção ao ônibus que os levou ao TakanawaPrince Hotel.

Isso foi conseguido graças a Júnior, nopandeiro, Zico, no chocalho, Anselmo, noatabaque (fazendo a marcação), Peu, notamborim, e o torcedor Nelinho "de Fribur-go", que atacou no cavaquinho com a maiordignidade. Foi um típico bloco carnavalesco,com passistas, porta-estandarte (a bandeiraera a do Flamengo), não faltando nem mes-mo as alegorias de mão — estas ficaram porconta dos troféus recebidos naquela partida.

Na porta do vestiário já era grande onúmero de pessoas que lá ficaram ouvindoaquele ritmado mas estranho som que vinhalá de dentro. Desajeitados, meninos e atémesmo os mais velhos, os japoneses se me-xiam no compasso do samba. Quando aporta se abriu e todos saíram naquele ani-mado bloco, a alegria contagiou todos.

O bloco passou então a evoluir pelasdependências do Estádio Olímpico, no meiode extenso corredor de pessoas que aplau-diam e tentavam tocar na Taça e nos jogado-res. Muitos sambas foram cantados e toca-dos e, à medida que percorria o trajeto até oônibus, mais aumentava o número de gentea segui-lo.

Já do lado de fora, muitas outras pes-soas também apareceram para participardaquela festa; uma festa que prosseguiu atéo Takanawa Palace, sendo interrompidaapenas para que houvesse tempo de sefaze-rem algumas compras. Prosseguiu depoisaté alta madrugada, contando ainda comum número maior de pessoas, pois nestemesmo hotel estavam hospedados os torce-dores que vieram a Tóquio, através de em-presas de turismo, ver o Flamengo conquis-tar o Campeonato Mundial de Clubes. Umtítulo que jamais será esquecido pelos rubro-negros, principalmente por aqueles que tive-ram o privilégio de ver a conquista no Está-dio Nacional de Tóquio e assistir ao alegre eafinado bloco liderado por Júnior e Nelinhode "Friburgo".

-m -

Volta olímpica e samba-enredo"S

I. —

Foi ao som de IVfacunaíma,samba-enredo da Portela, que osjogadores do Flamengo deram avolta olímpica, no Estádio Nacio-nal de Tóquio, logo após a vitóriasobre o Liverpool. Com a taça decampeões mundiais de clubes, osjogadores pararam um pouco emfrente às arquibancadas, no ladooposto à Tribuna de Honra, paraagradecer aos torcedores que alise concentraram para incentivara equipe.

O grupo se situava na lateralda área que dá para o ParqueMeiji, exatamente onde o Flamen-go marcou os seus três gols, noprimeiro tempo. Com uma batuca-da organizada pelos jogadoresbrasileiros que atuam no Japão —autodenominados "flapáo" — cer-ca de 2 mil torcedores agitaram400 bandeiras do Flamengo e cin-co grandes do Brasil durante todaa partida e entraram em delírio ápassagem dos jogadores.

m/M•Ji

mwsPM,

Loteria Esportiva — Teste 578Roma/IT x Como/IT

(45%) (30%) (25%)

IEm

Roma. O Roma cumpre suamelhor temporada dos últimosanos no Campeonato Italiano, figu-

rando entre os candidatos ao título, sob aliderança do brasileiro Falcão. Já o Como,da cidade do mesmo nome, aparece nogrupo dos participantes mais fracos. Entre-tanto, no último jogo entre ambos, regis-trou-se um surpreendente empate, no Está-dio Olímpico, onde se enfrentam desta vez.

Retrospecto: do Roma — Bologna, 3 a 1;Internazionale, 2 a 3; e Milan, J'a 1; doComo — Milan, lá íj Cagliarl, 2 a 1; eInternazionale, 0 a 4.

Avelino/IT x Milan/IT(40%) (30%) (30%)

2

Em Avellino, Itália. O Avellino é otime do atacante brasileiro Juari erealiza uma campanha positiva atéo momento. Atuando em seu cam-

po, detém o favoritismo contra o poderosoMilan, que esteve na segunda divisão em1980, devido ao escândalo da Loteria Es-portiva italiana, e retornou sem a mesmaforça.

RctrospsKto: do Avellino — Ascoli, 1 a 0;Catanzaro, 0 a 0; e Cesena, 2 a 0; do Milan— Como, 1 a 1; Ascoli, 0 a 1; e Roma, 1 a1.

Gijon/Esp x Cadiz/Esp(35%) (35%) (30%)

3

Em Gijon, Espanha. As equipes seeqüivalem e integram o grupo in-termediário do futebol espanhol. OGijon tem apenas a vantagem de

atuar no próprio campo, mas qualquerresultado deve ser considerado normal,pelo equilíbrio de forças.

Retrospecto: do Gijon ¦— Osasuna, 2 a0; Atlético Bilbao, 1 a 2; e Real Madrid, 0 a1; do Cadiz — Real Madrid, 1 a 0; Betis, 0 a2; e Valladolid, 0 a 0.

Atlético Madrid/Esp x Espanol/Esp(40%) (30%) (30%)

4

Em Madri. O Atlético disputa umdos piores campeonatos de sua his-tória, tanto que ocupa a 10a coloca-ção. Mesmo assim, merece respeti-

vo por se tratar de um clube tradicional eque atuará no Estádio Vicente Calderóncontra o modesto Espanol, penúltimo natabela.'

Retrospecto: do Atlético — Sevilla, 1 a2; Hércules, 1 a 0; e Zaragoza, 1 a 0; doEspanol — Castellon, 4 a 1; Barcelona, 0 a4; e Santander, 1 a 2.

Hércules/Esp x Zaragoza/Esp(30%) (30%) (40%)

5

Em Alicante, Espanha. O Zaragoza,da cidade do mesmo nome, tem umbom elenco e está situado nas prin-cipais colocações da tabela. Assim,

merece o favoritismo, emborq tendo que seexibir no campo do Hércules, outra vezameaçado de rebaixamento.

Retrospecto: do Hércules — Real Socie-dad, 1 a 9; Atlético Madrid, 0 a 1; e Sevilla,

1 a 0; do Zaragoza — Santander, 1 a 0;Real Sociedad, 3 a 2; e Atlético Madrid, 0 a1.

Real Sociedad/Esp x Osasuna/Esp(50%) (25%) (25%)

6

Em San Sebastian, Espanha. O RealSociedad ostenta o título de cam-peão espanhol e luta com muitaspossibilidades pêlo bicampeonato.

Como se apresentará em seu campo, é o•favorito absoluto diante do frágil Osasuna,que objetiva apenas fugir ao rebaixamen-to, pois está entre os últimos colocados.

Retrospecto: do Real Sociedad — Hércu-les, 2 a 1; Zaragoza, 2 a 3; e Valência, 3 a1; do Osasuna —Gijon, 0 a 2; Castellon, 4a 1; e Barcelona, 0 o 2.

Barcelona/Esp x Real Madrid/Esp(35%) (35%) (30%)

7

Em Barcelona, Espanha. Maior dás-sico do fuetbol espanhol e quecoloca, de um lado, o Barcelona,atual líder da tabela, e de outro o

Real Madrid, terceiro colocado mos emcondições de lutar por mais um título parao seu imenso patrimônio. Ligeira tendênciapara o Barcelona, por atuar no Estádio NouCamp, mas qualquer resultado será nor-mal. Jogo para aposta tríplice.

Retrospecto: do Barcelona — Valência, 5a 1; Espanol, 4 a 0; e Osasuna, 2 a 0; doReal Madrid — Cadiz, 0 a 1; Las Palmas, 2a 1; e Gijon, 1 a 0.

Sevilla/Esp x Valôncia/Esp(30%) (40%) (30%)

8

Em Sevilha, Espanha. Jogo entreequipes de nível regular, técnica-mente, embora o Sevilla ocupeuma das últimas colocações e este-

ja até ameaçado de rebaixamento. O Va-lência figura em 5o lugar e, como a partidoserá em Sevilha, o empate parece a melhoropção.

11

Retrospecto: do Sevilla — Atlético Ma-drid, 2 a 1 ; Valladolid, 1 a 2; e Hércules, 0a 1; do Valência — Barcelona, 1 a 5;Santander, 3 a 0; e Real Sociedad, 1 a 3.

Internazionale/lt x Juventus/lt(33%) (34%) - (33%)

9

Em Milão, Itália. Um clássico quereúne os dois últimos campeõesitalianos — o Inter (79/80) e oJuventus (80/81) — e também os

atuais líderes do Campeonato. Dada arivalidade e o excelente nível técnico dasequipes, qualquer palpite é temerário enem ç fato de atuar na sua cidade dá aoInter a mínima dose de favoritismo. Jogopara triplo.

Retrospecto; do Inter — Udinese, 1 a 1;Roma, 3 a 2; e Como, 4 a 0; do Juventus —Gênova, 1 a 2; Bologna, 2 a 0; e Fiorentina,0 a 0.

Fiorentina/IT x Napoli/IT(35%) (35%) (30%)

stjB Af^L Em Firenze, Itália. A Fiorenti-1I fl I na possui boa equipe e atua-

mm* ^^ rá em seu campo, o EstádioComunale, o que poderá representar fatormuito positivo nesta partida de coracterísti-cas equilibradas, pois o Napoli constumajogar retrancado e assim tem obtido empa-tes seguidos, mesmo no fora de casa.

Retrospecto: da Fiorentina — Cesena, 1a 2; Gênova, 3 a 2; e Juventus, O a O; doNapoli — Torino, O a O; udinese, O a O; •Bologna, 2 a 2.

Évora/Port x Viseu/Port(30%) (30%) (40%)

Em Évora, Portugal. O Acadê-mico de Viseu, como inte-grante da Io divisão, apre-

senta-se como favorito desta partida, mes-mo indo ao campo do Évora, que cumpreexcelente campanha na Taça de Portugalmas pertence à 2° divisão. Assim, respeita-do o melhor nível do Acadêmico, não sepoderá considerar anormal outro resultado,principalmente ou empate.

Retrospecto: do Évora — Esperança, 3 a0; Oliveirense, 3 a 0; e Amadora, 0 a 0; doViseu — Boavista, 1 a 0; Benfica, 0 a 3; •Portimonense, 3 a 0.Portimonense/Port x V. Setubal/Port(30%) (30%) (40%)

, ^m >>s)jv Em Portimâo, Portugal. O Vi-

p ^»isP tória aparece em 6o lugar nas»™ ePssW classificação geral e Irá a

Portimâo como favorito, pois a equipe locolé muito fraca, situando-se na penúltimacolocação. Entretanto, o empate não deveficar fora das cogitações do apostador e avitória do Portimonense também não serázebra.

Retrospecto: do Portimonense—Spor-ting, 0 a 1; Belenenses, 5 a 1; e Viseu, 0 a3; do Vitória — Penafiel, 0 a 1; Espinho, 0 a0; e Boavista, 2 a 0.

Esperança/Port x Boavista/Port(30%) (30%) (40%)

asfl f^ Em Lagos, Portugal. O Boa-fl m^-\ vista não está bem no atual

mm* m'mm Campeonato mas é favoritoneste jogo, pois o adversário, embora seapresente em seu campo, pertence à 2adivisão e possui um flme tecnicamentelimitado. O apostador deve atentar para ofato de que este teste da Loteria Esportivaserá o último do ano de 1981, de acordocom decisão da Caixa Econômica.

Retrospecto: do Esperança — Lusitono,0 a 3; Louletano, 3 a 0; e Sacavenense, 2 a0; do Boavista —Viseu, 0 a 1; Braga, 0 a 1;e Vitória de Setúbal, 0 a 2.

CLUBE CLUBE33 m mi23456789

10111213

FtimBríQO

PonttPrrit

Palmei rat

Benftca

Ea pinho

Amora

Catanzaro

Ascoli

S. Paulo

P Desporto!

Corinttans

Velencia

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IT

SP/JRS

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ESP

ESP

Liverpool

Joinville

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V.Setúbsl

Porto

Sporting

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Juventua

Atlético

Flamengo

Inter

Atl.Msdrid

Caiteüon

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PR/JRS

PORT

PORT

PORT

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ESP

RESULTADOS DO TESTE 577Flamengo 3x0 Liverpool

Ponte Preta 1 x 0 JoinvillePalmeiras 1 x 1 Matsubara

Benfica 2 x 1 V. SetúbalEspinhaOxO PortoAmora 2x3 Sporting

Catanzaro 0x0 RomaAscoli 1 x 0 Juventus

São Paulo 2 x 1 AtléticoP.Desportos 0 x 1 FlamengoCoríntians 1 x 0 Atlético Madrid

Ral Madrid 4x0 Castellon

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T_4o começou cornaiuma falta em Ttfa/r;aos 34 minutos. Zicós•'*cobrou a penalidade &com e/e#o, obrigando ¦o goleiro a soltar o"víbolla e o dividi-la com'".Lico. Na sobra, Adüio 'fentrou e emendou"fpara as redes sem'?;,qualquer chance pa-H-_ra os ingleses. Com 2 ^aO no placar, o Flaff,mengo começava a ¦'pressentir a vitória''1iiistórica e a come---morar mais um título--mundial para o Jute--;s

boi brasileiro

TTJií

Raul agorase realizou

Isaías e Bolinha também campeões/saias e Bolinha também foram

campeões mundiais. O primeiro é o-massagista e Bolinha, o roupeiro.Ambos acompanharam a equipe dú-rantetoda a conquista e, segundo osjogadores, são os principais pés-quentes da delegação. Ao final dapartida, enquanto todos cantavam ecomemoravam o título, os dois tra-balhavam intensamente no pequenovestiário do Estádio Nacional, guar-dando roupas e chuteiras que aindatraziam marcas daquela grandeconquista: marcas de barro e grama.

Náo tinham tempo para cornemc-rar. O som no vestiário era ensurde-cedor. Cantava-se de tudo. Hino doFlamengo, sambas-enredos, enfimtodas as musicas que a torcida cantanas arquibancadas do Maracanã.Mesmo assim, quase sem espaço, osdois trabalhavam ativamente e voltae meia ainda tinham que servir refri-gerantes para muita e gente que láse encontrava.

Diferenças/saias é querido por todos os jo-

gadores. Seu temperamento calmofaz com que todos tenham considera-çáo. e respeito muito grande por ele.Bolinha, um baixinho meio barrigu-

do, é mais extrovertido. Gosta deuma brincadeira, mas quando estáno exercício de suas funções é umtipo sério e quase não fala. í

Ontem, no entanto, trabalhavammuito, mas de vez em quando eramabraçados até mesmo por torcedo-res que invadiram o vestiário. E sósossegaram quando todo mundosaiu atrás do bloco formado por Jú-nior, que partiu em direção ao ôni-bus. A partir daí, puderam guardartudo com calma em imensos sacos delona, que em seguida foram coloca-dos sobre os ombros. Ao passarempelo corredor foram muito aplaudi-dos pelos japoneses. Como o blocoevoluía devagar, Bolinha e Isaías seaproximaram e acabaram não resis-tindo ao samba.,

Bolinha virou-se para Isaías edisse:

Vamos nessaimeuirmão. Tam-bém somos campeões mundiais.

E os dois caíram no samba, ape-sar dos pesados sacos de material.Na porta do ônibus, era grande a,confusão. Com muito esforço coloca-ram o pesado material no bagaceiroe ao ser cumprimentado por Domin-go Bosco, Isaías comentou.

Santana é o macumbeiro massou eu quem ganha tudo.

Marinho agora passa asonhar com a Seleção

- Marinho, que até bem pouco tempo amar-gava a condição de reserva do Flamengo, con-quistou nesses últimos jogos a posição de titu-lar, até então brilhantemente defendida porFigueiredo. Nesses últimos jogos, mostrou serum jogador dotado de excelentes qualidadestécnicas, principalmente nas bolas altas, nãoperdendo sequer um lance para os ingleses. Aofinal da partida de ontem, suai emoção eragrande. Dizia-se realizado, revelando apenasque sonha agora alcançar à Seleção Brasileira:

É o sonho,de qualquer jogador e achoque tenho condições para isso. Lógico que ofato de conquistar este título não meda condi-ções de ir para a Seleção. Mas posso sonhar esonharei sempre com este dia.

Com l,87m de altura, 26 anos, Marinhochegou para o Flamengo praticamente desço-nhecido, embora fosse ídolo em Londrina, clubeque chegou a pedir mais de Cr$ 20 milhões porseu passe, em 1979, uma quantia consideradaabsurda. Mas o Flamengo fez tanta força paratraze-lo para a Gávea, foram tantas as gestões,que o preço de Marinho acabou caindo paramenos de Cr$ 10 milhões.

Este titulo foi bom não apenas paramim, mas para todo o futebol brasileiro. Nós, doFlamengo,, nos valorizamos muito com esta

conquista: Nossos contratos daqui para frenteserão bem-melhores. O Flamengo conseguiráamistosos por cotas bem superiores e a própriaSeleção Brasileira melhorará ainda mais seuprestígio, como qualquer outro time brasileiroque for atuar no exterior.

Marinho, em todas as suas entrevistas, fazquestão de elogiar seus companheiros, sobretu-do Figueiredo, jogador que ocupava a condiçãode titular do Flamengo até bem pouco tempo.

— O mais importante no nosso time é aunião dos jogadores. Quem vive no Flamengodiariamente sabe que não existem mais proble-mas. Já houve brigas por posições, agora não.Joga quem está em condições de atuar. Sai dotime devido a uma fratura na perna. Figueiredoaproveitou a oportunidade e mostrou ser umjogador de excepcionais qualidades. Infeliz-mente, para ele, saiu do time por um problemamédico. Fui lançado e recuperei novamente acondição de titular. Acho, no entanto, que elenão deve abater-se e procurar cada vez maislutar pela posição. Deve manter a boa formapara que possa aproveitar a primeira chanceque aparecer. A mentalidade do atual time doFlamengo é essa. Por isso, vamos para o campona certeza de que conseguiremos um bom resul-tado e que ninguém em condições normais nosderrotará.

Raul confessou ser um,.Jogador realizado. Agora,' jrcom 36 anos, quando mui-' -tos jogadores abandonama carreira, ele conquistou- -um título que persegue.udesde os tempos do Cruzei- <ro. Antes de vir para o Fia- >;>mengo, decidiu o Mundial ..*contra o Bayem de Mu-"^nique.

No primeiro jogo, sob 7^forte nevasca, o Cruzeiro ^"perdeu. Em Belo Horizon- 'v"te, quando se pensava que"'?*o Cruzeiro ganharia com'>osaldo suficiente para cón-rKÃquistar o titulo, nada disso . "aconteceu. • Agora, flnal-rptímente, Raul sagrou-se^campeão mundial. -j-^

— Estou multo feliz.-K»íMuito feliz mesmo e nem.-_;sei o que dizer. Acho que.<•nossa equipe teve uma;.;.;.atuação destacada e hojedificilmente perderia para r-,alguém, qualquer que fos-;7sé o adversário. O Flarneri-^go está de parabéns. Con-,"'^quistou um título que atét7^hoje só o Santos havia con- 7seguido. Desde que ganha-^'mos o direito de participar'""1da Libertadores da Améri-"--'ca, falei dos problemas qúé

~ "teríamos pela frente. For"*/um inicio tranqüilo, más"''eles logo ^apareceram*?*Aquela partida contra oAtlético Mineiro foi uma-.verdadeira guerra. Depois^fomos para a Colômbia e.vBolívia, lá também foi7tranqüilo. Entretanto, cc-^mo não poderia deixar de,7ser, quando chegou o moí^mento de decidir, os proA,Jblemas tornaram a apare-',^cer. Os jogos contra o C0r.7lbreloa foram verdadeiras;^

EvjSm_wflHjMEMWata—a—Bfe' S | _BiB|__BaM_B_B8K :' M^^Bk-Í : '' '^—^^^''.'''^p^M™"™»^ ^H^^Lv^ i ^»»^^f_«H_bHbk£>3^'3Í_b_H__b^^ '_^S^^al^_fl|^w^5%_^b^«»^&£^S_0»__HV - ''"$?&'

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Foi aos 42 minutos. Zico lançou Nunes em ótimas condições, cabendo ao centroavante penetrar e chutar forte no 3o gol. Flamengo, novo campeão

bom, porque nós pudemósl7mostrar que temos futebol'-'para tudo e acho até que d'^*Flamengo, aprendeu a Jç-íOígar contra este tipo de ad-J0versário. iJ?ã

— O Flamengo dè hoje*''*'joga de forma diferente. Ébem mais forte, talvez de-vido ao Jogo de Santiago.Na apresentação contra oCobreloa, em Montevidéu,demos uma verdadeira1"?"prova ue nossa força Fó*-?»mos para cima do adversa- "*.rio e ganhamos bem. Neste'jogo contra o Liverpool •.,também marcamos desde •:a saída de bola e ganhar-mos com facilidade. Mas a..;vitória foi fácü. Vitória que^

.o Flamengo deve em gran»;?*de parte a seu goleiro .-^J,um homem experiente»^frio, e que neste último Jo7,go fez três excelentes e difl-"^ceis defesas. Se a bola |k»vesse entrado num desses."lances a história da parti-"da talvez fosse outra. Rauljrdeixou o campo bastanteemocionado e certo de qúémais uma vez mostrou serum dos grandes goleiros -do futebol brasileiro. ..^r

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j* 80 --' FUTEBOL Io Caderno D segunda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO BRASIL

Imprensa exalta Zico e o compara a PeleToqulo/Alralr Veiga ^

A tristezabritânica

A medida que o Flamen-80 ia impondo seu ritmo, eisso ocorreu logo nas pri-meiras movimentações, osJornalistas ingleses fa-ziam comentários entre si,em vos baixa. Quando Nu-nes marcou o primeirogol, aos 12 minutos, empasse de Zico, quiseramsaber se "o número nove"era Zico. É que uma daslocutores do Estádio —Aya, de 19 anos, estudantede Português na Universl-dade Sofia — anunciaraem português que Zico fo-ra o autor do goL Mas pou-co depois se corrigiu eatribuiu o gol a Nunes.

A essa altura, a torcidarubro-negra Já estava in-flamada e a charanga to-cava sem parar. Outro Jor-nalista inglês perguntou:"Isso que eles estáo tocan-do é macumba?" Náo era.Era samba, ritmo de car-naval. A resposta foi ano-tada. Foi também anotadoque Leandro, Júnior e Zi-co atuam agora na SeleçáoBrasileira e estáo pratica-mente certos no grupo queirá á Espanha. Que Raul,Andrade, Titã e Nunestambém Já Jogaram na Se-leçáo.EM VOZ BAIXA

Os comentários dos in-gleses passaram então aser feitos em voz mais bai-xa, com muito mais discri-çáo, mas sempre após ai-gum lance mais empol-gante dos Jogadores doFlamengo. Só náo escon-diam a irritação quandoos Jogadores do Liverpoolerravam ou eram envolvi-dos pelos rubro-negros. Nosegundo gol, houve algu-ma referência pouco cor-tes ao goleiro Grobbelaar— que Já atuou pela Sele-çáo de Zlmbabwe. É queele largou a bola chutadapor Zico, á meia altura, nacobrança de uma falta naentrada da área. Lico en-trou no rebote, o goleirotornou a largar e Adiliocompletou para as redes.

E Deus foi lembradoduas vezes. Uma, no pri-metro tempo, quando Jú-nior emendou de canhota,de fora da área, um córnercobrado por Titã, da direi-ta. A bola passou rente aotravessão. E também nosegundo tempo, quandoAndrade chutou forte, daintermediária, forçandouma difícil defesa deGrobbelaar. Nas duas oca-sioes, dois jornalistas in-gleses deixaram escaparao mesmo, tempo: "Oh mygod" e puseram-se a ano-tar, depois de identificarJúnior e Andrade na rela-ção de Jogadores do Fia-mengo que tinham sobre abancada.

O grupo pareceu maisrelaxado no segundo tem-po, quando o Liverpoolvoltou mais agressivo eesteve mais tempo nocampo do Flamengo. Mastodos começaram a reti-rar-se aos quarenta e doisminutos quando, pelo vo-lume de Jogo do Flamengoe a tranqüilidade com queJogava sua defesa, Já náohavia esperanças nem pa-ra um gol de honra.

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Antônio Maria Filho e Alnúr VeigaTóquio—Os jornalistas estrangeiros que coriP

pareceram à sala onde se realizou a erBxevistacoletiva após a partida ficaram impressionadojcom a lucidez e humildade de Zico, ao respondercom segurança todas as perguntas. Houve até'quem quisesse compará-lo a Pele, chamando-ó dfPele Branco, condição que Zico náo aceitou echegou a se irritar.

Pele é Pele e nunca aparecerá hinguéigpara substituí-lo. Depois que parou de jogar luterboi, muitos se preocupam em arranjar alguémpara substituí-lo e quem aceitou esta pondiçáo sedeu muito mal. São muitos os exemplos. Váriosjogadores se deixaram envolver por este tipo dfelogio e acabaram se prejudicando.E continuou:

Não admito estç tipo de comparação. Souapenas o Zico. Fico irritado quando leio ou escutoalguém me chamar de Pele Branco. Procuro ape-,nas jogar o meu futebol sem me preocupar comqualquer outro jogador e não quero ser comparado1a ninguém iw

Pouco depois, perguntaram também sobre Ürsua infância, seu tipo de vida e como alcançou"tanta projeção no futebol. Com a mesma humUdifcjde, Zico falou da suá infância num subúrbiocvivendo modestamente com sua família. asAcho que o importante de tudo é a educa?ção que a gente recebe em casa. Minha família-sempre foi unida e esta união foi fundamental paraque eu vencesse como jogador de futebol. OSconselhos dos meus pais e de meus irmãos' escutoaté hoje. Tive também algumas decepções naminha carreira como jogador, mas pude super»tudo devido à minha formação e ao incentivo que?'sempre recebi da minha família. "»

Time irresistível

Zico exibe a chave do carro da Toyota que ganhou de prêmio por ter sido eleito o melhor do jogo

Nunes volta a mostrar poder de decisãoDepois de fazer uma grande

exibição contra o Vasco, na de-cisão do Campeonato do Rio deJaneiro, Nunes voltou a se des-tacar na decisão do título mun-dial de clubes, mostrando serum jogador frio e oportunista,deixando novamente sua mar-ca nos momentos em que temque decidir.

Este poder de decisão é reco-nhecido pela torcida do Pia-mengo, que tem por ele umgrande carinho. Às vezes ela ocritica, mas sempre de formarespeitosa, mesmo quando emdeterminadas ocasiões perdegols fáceis. Os torcedores sa-bem que podem contarcom suavalentia e sua frieza. Até hojenão esqueceram do gol quemarcou contra o Atlético Mi-neiro, o gol que deu ao Plainen-go o título de campeão do Bra-sil. Do gol. do jogo contra oVasco, que assegurou mais umtítulo regional para o Fiámen-go, dificilmente esquecerãodesta sua participação em Tó-quio, quando marcou dois dostrês gols do Flamengo.

— Acho que o problema dosgols é importante, mas o maisimportante é que a torcida sabeque pode contar comigo. Sabeque, quando estiver em campo,o Flamengo será sempre umtime lutador. Tenho muita for-ça de vontade e acredito emtodas as jogadas. Não me inco-modo de correr atrás dos za-gueiros, mesmo sabendo que asbolas estão mais para eles doque para mim. Minha presençana área adversária é sempremotivo de preocupação para osbeques. Não dou descanso para

eles e por isso colocam .sempreum ou dois homens exclusiva-mente para me vigiar. Às vezes,posso não parecer bem na par-tida porque marcado em cimafico sem condições de realizaruma jogada, mas com a minhamovimentação tento abrir es-paços para os meus companhei-ros que vêm de trás.

O prêmioPara um jogador que já foi

expulso do Flamengo e què de-vido a isso teve um início decarreira difícil, chegando inclu-sive a passar fome antes de setransferir para o futebol de Ala-goàs, os dois gols que marcoucontra o Liverpool, de funda-mental importância para a con-quista do título mundial, e ofato de ser apontado pela im-prensa japonesa como o melhorjogador da partida, cabendo aele de prêmio um carro da mar-ca Toyota (empresa que organi-zou e patrocinou esta decisão),fizeram com que se sentisseemocionado.

— Sempre acreditei no meufutebol e no dia em que memandaram embora do Flamen-go, quando eu era ainda ummenino, saí do clube certo deque um dia voltaria como ven-cedor. Sabia que daria a voltapor cima. E foi isto o que acon-teceu. Não guardo mágoas deninguém: Não me queixo e nempenso mais naquilo que se pas-sou comigo. O importante paramim é que estou bem, tive con-dições de me firmar e de ser umdos ídolos da torcida.

Tòqule/Almlr Veiga

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Nunes, decisão é com ele mesmo

Vaior dos carros serádividido pela equipe

Nenhum Jogador do Liverpool recebeu votos na escolhado craque do jogo. Os cronistas esportivos do Japão vota-ram apenas em jogadores do Flamengo, dando 22 votos aZico, 19 a Nunes, um a Adilio e um a Raul, num total de 43.

Como o craque do Jogo, Zico recebeu das máos dopresidente da Toyota, Eiji Toyada, a chave simbólica de umcarro "cellica", zero quilômetro. Como segundo mais vota-do, Nunes ganhou um "carina", da mesma marca. -

Antes da partida, os Jogadores do Flamengo tinhamdecidido que qualquer um que ganhasse os carros pediriaaos patrocinadores que lhe desse o valor correspondente emdinheiro e a importância seria dividida entre o grupo. O"cellica" vale aproximadamente 10 mil dólares, e o "cari-na", sete, mil dólares, o que daria cerca de Cr$ 2 milhõespara serem rateados entre a equipe. í

Mas surgiu um problema. Os patrocinadores se dispõematé a pagar as despesas de frete e as taxas alfandegárias,para que Zico e Nunes recebam seus carros no Rio, podendo,assim, fazer propaganda da Toyota no Brasil. Zico e Nunesdecidiram, então, ficar com os carros, dando a cada colega oque lhe competiria em dinheiro caso fossem vendidos.

Zico compareceu à entrevista coletiva acom»panhado de Nunes è do presidente Antônio Augus-to Dunshee de Abranches..Logo de início rj^rgurl-taram-lhe se estava decepcionado com a fragllidSde do LiverpooL Zico não se perturbou com aprovocação de um jornalista inglês e respondeu;Não acho que o Liverpool seja Uma equipefraca. Afinal, é um dos times de maior expressãodo futebol inglês, conquistou várias vezes o cam-peonato da Europa e não pode ser um time fraco.Acho que o problema tem que ser analisado deoutra forma. O Flamengo é que cumpriu umagrande atuação e não deixou o liverpool jogar.Fizemos uma excelente exibição e por isso vence-mos com facilidade.

Em seguida, quiseram saber se podia apontaralgum destaque no Liverpool.

Numa partida em que um adversário conseJgue impor seu ritmo de jogo e vence de formaiincontestável, se torna difícil apontar destaques.Neste jogo, por exemplo, não permitimos que òLiverpool jogasse e por isso não houve destaques^no time inglês. Mas gostei do Thompson, umzagueiro que entra, firme em todas as jogadas;Pereceu-me um jogador seguro. O goleiro foi tam-.bém outro destaque. Fez duas excelentes defesas/

Então, um outro jornalista inglês lhe pergun-:tou se não achava que o goleiro do Liverpool haviãífalhado ao defender parcialmente a cobrança de,falta que acabou resultando no gol de Adílio. ;Náo acho que ele tenha falhado. Chutei*forte e com efeito mas só ele é que poderá dizer se^falhou ao soltar a bola ou se não havia realmente'como segurá-la. Mas ele fez boas defesas durante apartida e não creio que se deva responsabiliza-loípor alguma coisa. j

No hotelMais tarde, no Hotel Takanawa Prince, Zico,*

sempre acompanhado de Sandra, sua mulher, ex-*plicava que estava certo de que o Flamengo con-'quistaria o título mundial de clubes. Sentia que ostjogadores estavam confiantes e tranqüilos para a'decisão. ,'

— Fomos para o estádio convictos de que*apresentaríamos um bom futebol. Sabíamos per-,feitamente como surpreender os ingleses e não foi'difícil se chegar à vitória. Acho que o campo:nivelado foi de fundamental importância para queíobtivéssemos o título. Tocamos rápido a bola, não."era difícil controlá-la, enfim, tivemos condições deiapresentar o nosso verdadeiro futebol. \

Zico queria saber detalhes sobre a festa no Rio:de Janeiro, após o jogo. Ficou feliz ao saber que a:torcida do Flamengo foi às ruas e comemorou o*título com um verdadeiro carnaval. Esta noite, ele'e Sandra viajam para Honolulu, onde descansarão'alguns dias, seguindo depois para Las Vegas, antes [de retornar ao Rio. ,

|( ^Rcdc 11,\3*s, Darwtojraotoi ^g»Êf J0HNALDO'WA!il1- "^pl

A 17 de junho, na final, emSantiago, o Brasil entrouem campo com uma bata-lha já ganha: a FIFA decidira

não punir Garrincha, expulso nojogo anterior. A Seleção Brasilei-ra jogaria com força total paradecidir a Copa com a Tcheco-Eslováquia, único adversário quenão conseguira vencer, talvezporque mutilada com o infortú-nio de Pele. Ciente de seu pode-rio, o Brasil não se perturbouquando os tchecos, através deseu excelente jogador Masopust,marcaram o primeiro gol da par-tida. Três minutos depois o-jogo

já estr/a empatado: Amarildo,de cr Ia linha de fundo, perce-bendo >'e o goleiro Schorif seadiantar.* um pouco esperandoum Centro atrasado, bateu comraiva na bola, direto para o gol. Oprimeiro tçmpo terminou com o

})lacar dei a 1. que não fazia

ustiça ao Brasil: os brasileirosdominaram a partida desde o goldo empate, conseguido aos 17m.

Nó segundo tempo o jogo nãomudou de feição. O Brasil conti-nuou atacando e todo o públicosentia que o gol de desempateera apenas uma questão de tem-po. Ele veio aos 24m, quando

Zito, num lance em que revelouraça e apuro físico e técnico, ca-beceou para dentro do gol tchecouma bola que aparentementenão poderia alcançar. Dez minu-tos depois, Vavá garantia a vitó-ria e a permanência da Copa noBrasil com um, gol típico do seufutebol de presença na área,mandando para as redes o rebotedo goleiro de um chute longo déDjalma Santos. Com 3 a1 a favordo Brasil, o jogo e o Campeonatochegaram o fim. A Copa.de Ouroera brasileira por mais quatroanos.

BRASIL 3 x TCHECO-ESLOVÁQUIA 1

Local: Estádio Nacional-(Santiago). Brasil: Gilmar; DjalmaSantos, Mauro, Zózimo e Nílton Santos; Zito e Didi;Garrincha, Vavá, Amarildo e Zagalo. Tcheco-Eslováquia:Schroiff; Laia, Populhar, Novak e Pluskal; Masopust eSecularac; Pospichal, Scherer, Kadraba e Jelineíc. Gols: Acontagem foi aberta por Masopust e Amarildo empatouainda no primeiro tempo. Na fase final, Zito, em passe deAmarildo, fez o segundo gol do Brasil, para Vavá encerraro marcador, emendando uma bola largada pelo goleiroSchroiff.

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JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 14/12/81 U 1" Caderno FUTEBOL — 21.

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Carpegiani — entre Bosco e Francatacci — inovou com um sistema sem posições fixas

Carpegiani, o sucessototal em apenas 4 meses

31

Carpegiani demonstrava emoção, termina-da a partida. Afinal, em apenas quatro mesescomo treinador, conquistou mais um titulo pa-ra a sua curta mas já vitoriosa carreira: o decampeão mundial de clubes. A este titulo soma-se ode campeão do Rio de Janeiro, da Américado Sul (Libertadores da América) e agora, parater o currículo completo, falta apenas o. decampeão do Brasil. ,

Para chegar ao título mundial, Carpegianiprecisou resolver inúmeros problemas no Fia-mengo. O primeiro deles foi convencer Titã aatuar na ponta direita; mostrando também a¦outros jogadores que o importante não era aposição como iniciariam a partida e sim ocumprimento do esquema tático a ser desenvol-vido.

Número é irrelevante—¦ Mostrei aos jogadores que atualmente

ninguém deve preocupar-se com o número dacamisa. No esquema tático que emprego, nin-guémtem posição fixa, todos são livres para semovimentar, desde que haja condições paraisso. O Nunes, por exemplo, é o nosso centro-avante, mas quantas jogadas realiza indistin-tamente pelas duas pontas? Num jogo, o pró-prio Titã, o Adüio, o Lico ou o Zico aparecemem várias posições. Este negócio de ponta nãoexiste. O esquema tático que empregamos ébome através dele óbtemos vários resultadosporque se torna difícil para os adversáriosmarcar nossos jogadores, devido à alta rotati-vidade.

Carpegiani é hoje uma das personalidadesde maior prestígio dentro do clube. Os dirigen-tes são os primeiros a lhe dar grande força.Primeiro, porque o trouxeram do Rio Grandedo Sul, praticamente em final de carreira e umtanto desacreditado pela torcida do Interna-cional. Mesmo assim, apresentando um futebolde alto nível, conquistou o tricampeonato comojogador, retornando até à Seleção Brasileira.

Depois, no momento em que Dino Sanifoiafastado da função de treinador, Carpegianiassumiu temporariamente. Mas percebendo asua grande lucidez eliderança sobre os jogado-res, a diretoria resolveu efetivá-lo como técni-

co, a partir do momento em que Nelsinho (omais cotado para assumir o lugar de DinoSani) aceitou a proposta dos árabes.

Seu trabalhofoilogónotado.É bemverda-de que pegou uma equipe formada por jogado-res de alto nível. Mas, ao assumir; o futebol doFlamengo se achava em crise. O time estavadividido e eram muitos os focos negativos e deinsatisfação. Com muita autoridade, ele se im-pôs e a paz retornou à Gávea. Mas seu trabalhonão foi notado apenas como o de um pacifica-dor. Dentro do campo, principalmente, mos-trou a capacidade e a validade da sua contra-tação como técnico. Ao assumir, durante aLibertadoras da América, o Flamengo difícil-mente contou com a mesma equipe. Muitosproblemas de contusão apareceram e Carpe-giani sempre achou boas soluções.

A maior prova disso foi contra oCobreloàem Montevidéu, um jogo nervoso e de muitaresponsabilidade. Na véspera, soube que nãopoderia contar com Figueiredo. Não teve dúvi-das. Escalou NeiDias de lateral, Marinho comozagueiro pelo lado direito e o Flamengo venceudeforma brilhante.

Outra solução de grande sucesso foi aintrodução de dois cabeças-de-área, conformeaconteceu nesta mesma partida. O Flamengodeixou de ser um time vulnerável e hoje em diatem na defesa um dos principais setores.

O Flamengo sempre foi um time critica-do pela vulnerabilidade. Hoje em dia, nossoesquema defensivo tem sido muito elogiado.Falhas, sempre acontecem, mas ninguém podedizer que nossa defesa é fraca.

Por questão de modéstia, Carpegiani nãogosta de falar sobre o que já conseguiu noFlamengo em termos táticos. Diz que as mudan-ças existiram e deixa a critério dos observado'res analisar o que já fez.

Acho que os críticos existem para isso.Faço minhas observações, as modificações quejulgo necessárias. Mas, anunciando-as, podeparecer meio cabotino. Por.isso, deixo a crité-rio dos que gostam de analisar futebol, mostraro que tenho feito no Flamengo e a diferença daminha equipe para as anteriores, em\ termostáticos.

Júnior sentiu o título no 3o gol

9.

Júnior, que desta vez apoiou menos, prefe-rindo evitar que os ingleses explorassem suasinvestidas, revelou que só se sentiu campeãomundial após o terceiro gol. Achava que oFlamengo realizava uma grande exibição, con-seguindo impor seu jogo à base da técnica erotatividade do meio-de-campo e dificilmenteseria surpreendido. Ainda assim, só viu quenada mais poderia roubar o título do Flamen-go, quando Nunes venceu o goleiro do Liver-pool pela terceira vez.

— Em muitos jogos a vantagem de um oudois gols não representa nada. Ontem, no en-tanto, vi que dominávamos a -partida e elesestavam confusos com a nossa movimentação.Mas o futebol me ensinou a lição de que só seganha após o apito final. E só quando consegui-mos o terceiro gol vi que nada mais nos deteriae dificilmente deixaríamos de.levar o troféupara o Brasil.

VibraçãoApós a partida, no vestiário, o lateral era

um dos que mais vibravam com a conquista efez questão de beber coca-cola na Taça. Suaalegria era incontida.

—Foi um' ano magnífico para nós e para ofutebol brasileiro. A Seleção se firmou e voltoua ser considerada como uma das melhores domundo, se não for a melhor. Nos do Flamengosó não garihamos o Nacional deste ano. Osdemais títulos conquistamos com brilhantis-mo. Tudo isto é o fruto dè um trabalho iniciadohá muito tempo e que vem sendo mantido nodia-a-dia, com grande união entre todos nós.

Quase num desabafo,, afirmou:— Estou feliz, feliz mesmo; Tenninamos o

ano de forma magnífica e vamos agora curtirnossas férias com a consciência tranqüila deque realizamos um bom trabalho e demos ale-gria à nossa torcida Serão férias maravilhosas,longe de compromissos e de tanta responsabüi-dade. Nós, jogadores, vivemos sob tensão cons-tante e sempre com a obrigação de vencer. Asférias serão realmente maravilhosas.

Tóqulo/Almlr Vaiga

BBJk

Júnior sente o sabor da Copa

Antônio Maria Füho e Almir VeigaTóquio — O Flamengo volta ao Brasil esta

noite e, além de desembarcar amanhã de manhãcom as duas taças conquistadas em Tóquio, chegatambém com uma proposta para ser estudada comcarinho, pois se for aprovada, estará com todos osseus problemas resolvidos: A Toyota lhe ofereceuum contrato de 100 mil dólares (cerca de Cr$ 13milhões) mensais para que tenha seu nome borda-do na camisa rubro-negra.

Esta proposta será apresentada por AntônioAugusto Dunshee de Abranches numa reunido doConselho Deliberativo e, se aprovada, será apre-sentada também ao CND, pois no Brasil apenas o.esporte amador tem permissão para comercializaro seu uniforme. De qualquer maneira, o presidenteAntônio Augusto Dunshee de Abranches se mos-tra esperançoso de conseguir seu intento. Aindamais agora que o CND parece propenso a permitireste direito aos clubes, por reconhecer que amaioria deles passa por grandes problemas flnan-ceiros.

Se a deliberação proibitiva já tivesse caído) ov Flamengo teria condições de arrecadar ontem aimportância de Cr$ 22 milhões, oferecidos pelaCoca Cola, para entrar em campo com a marca"Coke" estampada em sua camisa.

LucroSe o Flamengo conseguir sensibilizar seu Con-

selho Deliberativo e o CND, não precisará tão cedose preocupar em arranjar amistosos para quepossa manter uma equipe tão cara como a sua: os100 mil dólares seriam pagos mensalmente, e, comesta verba, não terá mais com que se preocupar.

Ainda assim, sem que a propaganda tenhasido aprovada, o Flamengo obteve um lucro de Cr$40 milhões com o seu futebol. Mas os dirigentesexplicam que isto só ocorreu porque o time partici-pou de todas as decisões: o Campeonato Estadualfoi decidido em três partidas; o Nacional tevetambém um jogo extra, e a partida contra oLiverpool rendeu cerca de 100 mil dólares, livres dequalquer despesa.

A cota do Flamengo neste jogo foi Cr$ 300 mildólares (cerca de Cr$ 39 milhões), só que a diretoriadistribuirá 50% entre os jogadores como prêmiopela conquista do título, o que dá para cada umcerca dé 7 mil e 500 dólares — Cr$ 950 mil,aproximadamente.

Tóqulo/Almlr Valflo

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wmm.Zico,' capitão e ídolo, ergue a taça

CALVICIE7SO FISZPANNÃO É CIRURGIA R. 7 DE SETEMBRO. 88 SI. 202NÃO É TRATAMENTO AV. COPACABANA. 836 SI. 202NÃO É TRANSPLANTE AV. EDGAR ROMERO. 91 E

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Flamengo continua vivendo as gló-rias do seu novo título de campeãoydo mundo, título que conquistoucom muito mais facilidade que to- ¦

dos os campeonatos e taças que andouganhando nesses últimos anos. O mais difíciladversário nessa campanha vitoriosa acabousendo o pobre time do Cobreloa, e assimmesmo porque apelou para a violência.

A exibição do Flamengo no Io tempo dojogo de Tóquio foi perfeita, envolvendo edominando os ingleses e marcando três gols,todos eles de bela feitura. Mas, sem desmere-cer a vitória, concordemos que esse tiver-pool não joga nada. Quando seu viu logo noinício do jogo os zagueiros ingleses indo embloco para frente, não se teve dúvida de queera uma simples questão de tempo Zico ouAdüio, ou qualquer outro meter um bola porcima deles para a entrada livre de Nunes. Eassim aconteceu no primeiro e no terceirogols. Zico jogou a bola por trás dos inglesespara Nunes completar, aliás com categoria.

O Flamengo, depois da vitória garanti-da, deu um grande show de bola, mostrandoaos milhões que viram o jogo através datelevisão um futebol de arte pura, numaexibição de técnica e de classe no melhorestilo brasileiro.

A

escolha de Zico e Nunes como osmelhores jogadores da partida foicorreta. Zaco jogou para o time e oslançamentos que fez valerem meio

gol. Aliás, ele esteve presente nos três gols.E Nunes, nem sempre apoiado pela torcidarubro-negra, mostrou que funciona na horadas decisões. Foi dele o notável gol contra oAtlético Mineiro, que deu o título de cam-peão do Brasil ao Flamengo, dele também ogol único contra o Deportivo de Cali, naLibertadores e dele ainda o que acabousendo o da vitória contra o Vasco, naquelebelo chute da intermediária na saída deMazaropi.

Os dois ganharam de prêmio belosautomóveis e o problema agora vai serdomar a Receita Federal para entrar aquicom os carros sem ter de pagar as altíssimastaxas por ela exigidas. Pele, Emerson Fitti-paldi e Éder Jofre, antes premiados comcarros, não conseguiram. Pagaram alto.

E/5

um bom exemplo da diferença queexiste entre um país desenvolvido eoutro subdesenvolvido: no primeiro,os jogadores que mais se destacam

numa partida ganham automóveis de 10 mildólares; nos outros, ganham radinhos depilha.

¦ ¦

O

Almirante Cardo^s de Castro man-da para o William Prado raríssimoexemplar de L'Equipe, de 12 dejunho de 58, mostrando na primei-

ra página como Garrincha desmontara comseus dribles diabólicos a temível.seleçãosoviética, ganhando a admiração da Europae ficando conhecido como UOiseau Tro-picai.

O William, rubro-negro, agora maisfervoroso do que nunca, transfere-me apreciosidade, achando que a mereço maispois vivi as glórias construídas por Garrin-cha por esse mundo afora. Mas conversa-mos e chegamos a duas conclusões. 1 — ohistórico exemplar deve ficar no arquivo doJB; 2 — enquanto naquela época o Botafo-go e a própria Seleção Brasileira viveramem boa parte das artes do extrema Garrin-cha, hoje as duas forças maiores do nossofutebol, que são o Flamengo e a Seleção,simplesmente não usam mais ponta.

Mudamos nós ou mudou o futebol?¦ ¦

O

mérito, o valor, a capacidã'dé~pe-sam, sem dúvida, no sucesso mascomo dizem os espanhóis hay que

tener suerte. O Flamengo despediu DinoSani na hora que soube que Nelsinho tinhadeixado o Fluminense. Era Nelsinho o seutécnico ideal. Mas Nelsinho tinha uma pro-posta excepcional da Arábia Saudita e nemquis conversa. Foi aí que o Flamengo apeloupara Paulo César Carpegiani, sem muito

I entusiasmo, como uma solução de momento.E a estrela de Carpegiani começou a

brilhar. Agora ele pode, exibir com orgulhoum recorde na carreira de técnico: em poucomais de quatro meses já possui os títulos decampeão do Estado, da América do Sul e doMundo. ,

Ninguém chegou a tanto em tão poucotempo.

¦ ¦ ,;"DE PRIMEIRA: Alberto era umgoleiro do Botafogo, um tanto irregular,meio chegado a uns frangos. Num jogo como América, Alberto não estava nada bem eera só o Botafogo marcar um gol, pára elefalhar e o'adversário empatar. Já tinhatomado dois frangos, quando cruzaram umabola alta, que ia visivelmente para fora, masque ele, afobado, ao tentar tirar de socoacabou por jogá-la dentro do gol.

No intervalo, Carlito Rocha foi aovestiário e, batendo no ombro de Alberto,disse côm infinita doçura:

— Albertinho, sei que você hoje nãoestá numa tarde feliz e, assim, as bolas queeles estão chutando para dentro não faz malque você deixe entrar. Mas as que eles estãochutando para fora, hão põe para dentronão, meu filho, porque assim fica muitodifícil a gente ganhar.

Sandro MoreyraIttiluíui iufcalIMa

Flamengo exibiu futebol de um digno campeãoTóquio / Almlr Vslgo

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í/m momento histórico: Nunes é abraçado e abafado pelos companheiros após o 3o gol que liquidou com ás sonhos do Liverpool

———-Delegação chega amanhã à tarde —A delegação do Flamengo está com sua

chegada prevista para amanha à tarde, noAeroporto Internacional do Rio de Janei-ro. Entretanto, muitos jogadores e dirigen-tes permanecerão alguns dias em Honolu-lu, aproveitando as férias, sem dia marca-do para a volta.

São os seguintes os jogadores que sedesligarão da delegação: Raul, Leandro,Zico, Júnior, Anselmo, Peu, Titã, Nunes eAdílio. O técnico Carpegiani também fica-rá de férias, assim como o preparadorfísico Prancalacci e o supervisor DomingoBosco. Vários desses jogadores vieram aTóquio acompanhados de suas mulheres,como foram os casos de Zico, Raul e Adi-lio, além de Carpegiani, Bosco e Franca-lacei.

Nestes próximos dias terminarão os

contratos de Carpegiani, Bosco e Titã. Detodos o mais difícil para se renovar será ode Titã, que parece disposto à mudar declube para que possa atuar como ponta-de-lança (a sua verdadeira posição)—pelomenos até bem pouco tempo pensavaassim.

Os contratos de Carpegiani e Bosconão deverão ser problemáticos. Ambos,reconhecidamente, realizam um grandetrabalho e não parecem dispostos a sair doFlamengo. Se bem que o supervisor Do-mingo Bosco diz que talvez tenha chegadoo momento de se transferir, já que está hávários anos no Flamengo.

A amigos confidenciou que não sabe sedepois de conquistar tantos títulos terácondições de motivar o time para jogos demenor expressão. Chegou a afirmar que o

Flamengo, na condição de Campeão Mun-dial, disputará o Campeonato Nacionallogo no início da temporada e teme quenão consiga transmitir entusiasmo e moti-vação aos jogadores: "Como é que podereimotivar um time campeão mundial a jogarno interior? "Pedir: vamos lá pessoal, façade contas que é o Liverpool"?

Na sua maneira de ver, talvez fossemelhor encontrar um clube que pretendareestruturar-se;

Mas ainda assim, dificilmente Boscodeixará o Flamengo, o mesmo acontecen-do com Carpegiani, que, embora tenhauma excelente proposta da Arábia Saudi-ta, não quer deixar a Gávea. Principal-mente agora, que conquistou o Campeona-to Mundial de Clubes.

João Saldanha

A escola passoude madrugada

TÓQUIO

— E agora, como come-morar o título? Sei que não é bemum campeonato mas um jogo entredois campeões, um da América e

outro da Europa: significa que o vencedoré campeão dos dois continentes. Sei tam-bérp. que ainda existem outros três. A Ásia,a Afnca e a Oceania mas, que me perdoem,ainda não ganharam nenhuma vez Copado Mundo. Nem de clubes nem de seleções.Então trata-se de comemorar. O Flamen-go, por diversas razões, não pôde comemo-rar o título da Libertadores da América.Ninguém esperava aquela manifestação es-pontânea e altamente explosiva dapopula-ção carioca que ficou muito satisfeita. NoGaleão, Avenida Brasil e na Zona Sulestavam rubronegros e torcedores de todosos clubes. Um festão popular. Mas o Fia-mengo não abriu ou não pôde abrir seusportões para o povão. De fato nada haviasido preparado e isto era prudente. Masficou uma dívida bem grande com a torcidacarioca.

E agora? Ouvi ou li, ou as duas coisas,que haveria um festão no Regine's. Tudobem, que façam o festão que nem sei sepoderá ser muito grande. Parece que jáaconteceu na Libertadores. Ou foi lá mes-mo, ou no Le Coin ou nos dois. Mas achoos locais um tanto pequenos para o rubro-negro comemorar. E mesmo que fossemmaiores, talvez um pouco caro para agalera. A festa é de todos e a hora muitoimprópria. Madrugada aí no Rio de Janei-ro. Mas.o povão quando está inflamadomanda bala e espera "sua escola passar"até o outro dia. Trata-se de um festãopopular e que se abram as portas para afesta oficial. A festa espontânea realmente éimprevisível, é a maior de todas e é portoda a parte. Foi sem dúvida alguma degrande importância a conquista desta vitó-ria. Embora os japoneses continuem comaquela atitude impenetrável, o resto domundo sabe de tudo. Não sei se podereichegar a tempo de participar do fesiãopopular oficial, se acontecer isto em plenorecesso do futebol. Mas seria justo.

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Antônio Maria Filho e Almir VeigaTóquio — O Flamengo, apresentando um fute-,

boi de verdadeiro campeão, não teve a menor,dificuldade para conquistar o Campeonato Mun-dial de Clubes, derrotando o Liverpool por 3 a O,dando a impressão até de que seu adversário nãoestava à altura daquela final, tal a sua superiorida-de durante todo o jogo.Havia torcedores ao final da partida dizendoque a equipe inglesa era medíocre, quando naverdade trata-se de um dos principais times daEuropa. Acontece que, para o seu azar, enfrentouum Flamengo irresistível, que poderia ter chegado-a um resultado ainda mais amplo se forçasse oritmo e se o goleiro Grobbelaar não estivesse numdia tão feliz. 'I

A vitória do Flamengo foi incontestável, não"deixou qualquer sombra de dúvidas e os própriosingleses, ao final da partida, reconheciam quenada poderiam fazer contra o time brasileiro. Este >ocupou todos os espaços do campo, não dando a <menor chance para o adversário, que teve tudo a<seu favor: o clima frio, uma diferença menor de'fuso horário e a vantagem de ter chegado a Tóquio'com um dia de antecedência, permitindo maior'descanso a seus jogadores.

A tranqüilidadeA vitória podia ser prevista ainda no Takana-

wa Prince Hotel, antes de a equipe se dirigir aoEstádio Nacional. Os jogadores do Flamengo esta-vam tão tranqüilos que nem pareciam a poucosmomentos de uma decisão tão importante. Oscasados, acompanhados de suas mulheres,' e ossolteiros, conversando descontraidamente, entra-ram no ônibus como se estivessem se dirigindo aum passeio turístico. Não havia o menor sinal denervosismo em nenhum jogador.Este comportamento se refletiu durante todo ojogo e foi de fundamental importância para oFlamengo conquistar o título de Campeão doMundo de Clubes. Desde o início da partida,sentia-se perfeitamente que a vitória seria con-quistada. O Flamengo, encontrando um campo degrama ressecada, mas com um piso perfeito, pôdedesenvolver todo o seu futebol, colocando os ingle-ses na roda.

A alta rotatividade do seu meio-de-campo fezcom que os ingleses se perdessem por completo,conforme aconteceu em Wembley, quando a Sele-;ção Brasileira derrotou com incrível facilidade ada Inglaterra, ocasião em que exibiu um futebol detalento e objetividade.

O aproveitamento-O Flamengo, quando sabe aproveitar as opor-

tunidades que seu .ataque cria, não perde paraninguém. Suas últimas derrotas aconteceram em'função da perda das chances criadas. Mas destavez não houve erros nas complemeritações e avitória acabou sendo muito fácil. Logo aos 13minutos, aproveitando-se de um excelente passede Zico, Nunes abriu a contagem, ao penetrar de,'forma fulminante e com um leve toque tirar ogoleiro da jogada.A partir deste gol, ninguém tinha mais dúvi-das de que o Flamengo estava próximo do título e,se havia motivo para alguma desconfiança, isso.deixou de acontecer quando Adílio aumentou avantagem, depois de uma defesa parcial do goleiro'do Liverpool, numa cobrança de falta por Zico.Com 2 a O, os muitos torcedores que foram aoEstádio Nacional de Tóquio iniciaram o carnavalnas arquibancadas e, aos 43 minutos, quandoNunes fez o terceiro gol, os próprios ingleses sentirram que estavam irremediavelmente batidos e quepor nada mais lhes restava esperar.

Jogo limpoVeio o segundo tempo e o Flamengo não

modificou sua esquematização tática. Apenas pro-curou manter aquela vantagem, pois não haviarazão para um esforço maior. Dominava inteira-mente as ações e bastava a seus jogadores aguar-dar o apito final do juiz para então se juntar aostorcedores e comemorar o titulo. Ainda assim tevecondições de aumentar sua vantagem se não fos-sem duas defesas de Grobbelaar em chutes deAndrade e Adílio.

E, ao contrário do que ocorreu em vários jogosda fase sul-americana, quando a violência imperoudentro do campo, a partida final do Mundial deClubes foi disputada num clima tranqüilo, sempontapés ou qualquer tipo de deslealdade. O Fia-mengo ganhou merecidamente, mostrando que noBrasil se pratica o melhor futebol do mundo e quea Seleção Brasileira irá para a Espanha comamplas chances de conquistar o título. Bastandopara isso apresentar o futebol objetivo, inteligentee de arte mostrado ontem pelo Flamengo.

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caderno

«DlJORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 14 de dezembro de 1981

Carlos Eduardo NovaesMENGO, UMA ODISSÉIA NO ORIENTE - 9

ENFIM, A RECOMPENSASOPRAVA

um vento friono aeroporto de Narita. Oavião, parado na pista,permanecia com a portadianteira aberta sem que

ninguém desse as caras. Do lado defora, a expectativa crescia como nu-ma decisão por pênaltis.

No prédio do aeroporto, o chefe dapolicia japonesa, dirigindo um desta-camento de 2 mil homens, especula-va sobre a origem daquele comandoterrorista vestindo camisas rubro-negras. Talvez uma facção dissidentedas Brigadas Vermelhas. Ao seu la-do, o representante do Banco de To-qulo anunciava a chegada do carro-forte trazendo alguns sacos de ienes.Policiais e soldados do Exército Im-perial, estrategicamente espalhadosà volta do aeroporto esperavam aordem de abrir fogo ou invadir aaeronave. No momento, porém, nãohavia nada a fazer. Todos aguarda-vam as primeiras exigências dos se-qüestradores.

A aeromoça, Sumlka, que serviade intérprete ao grupo, surgiu à portado avião, acenando um lenço brancoe mostrando uma mensagem dos se-qüestradores. Desceu as escadas, ca-mlnhou uns 100 metros e parou. Ochefe de policia e dois assessoresforam ao seu encontro. Depois doscumprimentos de praxe — 15 minu-tos se curvando, uns diante dos ou-tros — Sumlka entregou as exlgèn-cias dos seqüestradores:"Queremos, dois pontos, quatroingressos para o Jogo de ho-je...cadelra especlal...agasalhos, umtarol, um tamborim, três bandeirasdo Flamengo e uma caixa de mortel-ros adrianino (pode ser outra marca)de dois tiros... queremos tambémtransporte Imediato até o campo. Ca-so nossas exigências não forem aten-didas, desceremos com o Jumbo nomelo do estádio. Convém lembrarque o comandante Togushi, piloto daSegunda Guerra, é um kamikazefrustrado".

Um absurdo! — bradou o chefede policia. Essas exigências são ab-surdas. Não podem ser atendidas. Osingressos já estão todos vendidos. Eonde vamos conseguir um tambo-rim? Contrapropomos o seguinte: nolugar do tamborim, um alaúde... no

. lugar dos quatro Ingressos para ojogo de futebol, poderemos dar oitopara uma partida de beisebol...na tri-buna de honra. Não esqueça de dizer,tribuna de honrai

Sumlka passou mais 15 minutosse curvando para as despedidas eretornou ao avião. Os seqüestradoresrejeitaram a contraproposta dos Ja-poneses. Quanto ao alaúde, tudobem, ninguém sabia o que era, mastudo bem. Dos ingressos não abrirammão. O tempo ia passando. Sumlkavoltou às negociações. Mais 10 minu-tos de reverências. As autoridadesofereceram 16 ingressos para o teatrokabuki. Sumlka voltou ao avião e aosair, dessa vez veio acompanhadapela tripulação.

Os seqüestradores estão estu-dando a nova contraproposta — dls-se ela ao chefe de policia — pediramque os.senhores aguardassem. Fo-mos libertados porque temos que se-guir ainda hoje para Nova Deli. Comlicença...

Os cinco foram-se afastando, fa-zendo reverências. Caminharam uns200 metros, de costas, se curvando,até entrarem no edifício do aeropor-to. Ali, esqueceram as boas maneirasorientais e se mandaram para dentrode um táxi.

Biguá, sabe que você está pare-cendó o Idl Amln com'esse uniformede comandante?—comentou Garciavestido de co-plloto.

Sumlka informou a direção — es-tádio nacional — ao motorista, quesaiu pelas ruas de Tóquio como seestivesse fugindo de Hiroxima depoisda bomba. Isso porque Sumlka nãopediu pressa. A velocidade com queandam os motoristas de taxi pelasruas de Tóquio explica a ausência depilotos japoneses na Fórmula-1.

Como vamos entrar no estádiosem bilhetes? — perguntou Sumlka,Já integrada ao grupo.

Os quatro se entreolharam sorrin-do como se dissessem: "ela não co-nhece a gente". Iriam entrar de qual-quer maneira. Náo tinham percorridomelo mundo, sofrendo mais do queMarco Polo, para encalhar na portado Estádio Nacional de Tóquio.

Você' se esqueceu que somosbrasileiros, Sumlka? — comentouGarcia. — Viemos de uma terra com400 anos de trambiques.

Sumlka lluminou-se.Já seil Vocês são da terra de

Malufll!Imediatamente, Sumlka abraçou-

se com a bolsa. Se Maluf conseguiulevar na conversa o empresariadojaponês, fechando negócios no valorde 700 milhões de dólares, por queaquele grupo não poderia embrulharum mísero bllhetelro de estádio?

Nada foi tão fácil como penetrarno estádio. Nem precisaram enfren-tar o bllhetelro, curvando-se diantede cada espectador que lhe entrega-va o ingresso. Quando saísse dali,certamente passaria o resto do diasubindo e descendo. Cuica, morrendode pena, teve vontade de dar umbebedouro de presente ao bllhetelro.Pelo menos assim não ficaria fazendoreverências em vão. Os cinco entra-ram tranqüilamente na mala dosdois Toyotas que chegavam para se-rem sorteados entre os japoneses.Quando Biguá botou os pés dentrodo estádio, sentiu o corpo tremer.Deve ser emoção, pensou, sem saberque no Japão há pelo menos 15 aba-los sísmicos (pequenos) por dia. Bi-guá não resistiu e, ainda nos corredo-res, soltou o seu urro primai —Meeengooooo! Imediatamente ouviua resposta—Meeenngo! Assustou-se.

É o eco—disse Cuica, tranqül-lizando-o.

Não era. Ao ingressarem no cam-po de Tóquio, para sua surpresa ha-via mais rubro-negros do que botafo-guenses em Marechal Hermes. Oscinco, emocionados diante daquelavisão, acomodaram-se junto á Cha-ranga Nlpõnlca, formada só por japo-neses das filiais brasileiras da Honda,da Sony, da Seiko, da Toyota, daYamaha, da etc., etc., e entraram nocoro:

Um, dos, tlês! Llvepul é negues!Do outro lado estavam os Leões

Imperiais, torcida formada só por ja-poneses das filiais inglesas da Honda,da Sony, da Seiko, etc., etc...

O jogo foi o que se viu, e quem nãoviu náo sabe o que perdeu. Compen-sou com sobras todos os percalços daviagem Para ver outro Jogo igual a

cu3£MTI

esse, disse Maria, dou quatro voltasao redor do mundo. O espetáculo erade arrepiar o mais insensível samu-rai: gritos e bandeiras rubro-negrasdominando todo o estádio nacionalde Tóquio. Flamengo campeão domundo! Cuíca só lamentava que ovelho esporte bretão não fosse pratl-cado em Júpiter ou Marte ou Vênus,para o Mengo ser logo de uma vezcampeão do universo. Ao final dapartida, os quatro, e mais Sumlka, .estavam enlouquecidos. Garcia com-pletamente transtornado, banhadoem lágrimas, gritava pelas arqulban-cadas:

Depois de ver o Flamengo sercampeão mundial, não há mais nadaa fazer aqui na Terra — e berrava —Eu quero morrer! Eu quero morrer!

Um Japonês bateu nas suas costase entregou-lhe uma espada.

É pro haraquiri!Garcia e Biguá náo resistiram e

Invadiram o campo no momento dapremlaçáo dos Jogadores. Cuica per-maneceu nas arquibancadas com asmulheres, Maria Pavão e Sumlka, amais nova torcedora do Flamengo.Ao perceber que uma câmara de tevêfocalizava Zico, Garcia colocou-seatrás dele, acenou e exibiu um maçode cigarro para a mulher no Andarai.Biguá foi ao local onde Zico bateu afalta, arrancou um tufo de grama ediscretamente colocou-o no bolso.Era preciso guardar uma lembrançadesse dia, multo mais Importante doque quando o homem desceu na Luaou o Papa velo ao Brasil.

Os cinco foram os últimos a dei-xar o estádio. Pretendiam passar nohotel onde estava hospedado o Fia-mengo e depois iriam festejar até oSol Nascente nos bares de Tóquio.Antes, porém, Garcia sugeriu quefossem almoçar, porque a fome eranegra. Um almoço, é claro, digno deum titulo mundial Foi a vez de Su-mlka dizer: "Deixe comigo!". Levou-os a um restaurante na Akasaka,cumprimentou o maltre, curvando-se durante 12 minutos e pediu umprato à altura da ocasião. Mela horadepois, velo o garçom, fez 32 reverên-cias e largou um tremendo peixão nabandeja sobre a mesa.

Oba! Uma pelxada! — excla-mou Cuica salivando e empunhandoos talheres. — Adoro uma pelxada!

Que prato é esse?—perguntouGarcia, mais cauteloso.

Sashlml... pode comer. Vocêsvão gostar. É peixe cru, sem nenhumpreparo.

Os quatro engoliram em seco epor um instante preferiram que oFlamengo tivesse perdido o jogo.

(Quinta-feira, final)

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RENATO ARAGÁO,DO SONHO HQLLYWOODIANO

À QUESTÃO SOCIALMara Caballero

O

a Trapalhões e a incrível trapalhada brasileira é bomtitulo para a nova fasei do grupo de cômicos nocinema nacional Fase iniciada com Os Saltlmban-cos Trapalhões —em cartaz a partir do dia 20 em 130cinemas de todo o pais—e que continuará com seus

próximos filmes abordando o problema do menor abandonado ea questão de grileiros e posseiros (este se chamará Os Trapalhõesem Serra Pelada)

Com um custo de 1 milhão de dólares — quantia que estábem acima da média do custo de filmes nacionais'— e com cenasfilmadas nos Estados Unidos ("somos os primeiros brasileiros afilmar lá depois de Carmem Miranda"), Os Saltimbancos Trapa-lhões fala de explorador e explorados, FGTS e 13°!. .Finalizademonstrando que a união dos pequeninos pode vencer o pode-roso.

Renato Aragáo confessa que mal dorme. Nem tanto pelocostumeiro excesso de trabalho, mas pela ansiedade de sabercomo o filme será recebido no dia do lançamento, sexta-feira, dia18, numa festa sem dúvida das maiores feitas pelo grupo decômicos.

A Embratur com o Copacabana Palace vai oferecer umcoquetel no hotel para alguns convidados ás lOh. Duas horasdepois, com o conjunto musical Folha Seca animando o "zépovão", Os Trapalhões chegarão ao Clne Rlan para uma sessãopara 800 pessoas convidadas por Renato Aragão Produções,Embrafilme, Luís Severiano Ribeiro e Embratur, numa misturade artistas e colunáveis.

.— No primeiro dia dos convites distribuídos, Marta Rocha ePele já tinham confirmado a presença, conta Renato,

Numa ironia com os grandes lançamentos hollywoodianos,Os Trapalhões chegarão num Ford bigode—não sabem ainda secaracterizados ou em trajes civis — e conforme a animação dachamada turma do sereno, os quatro farão alguns sketchs nopalco montado e sob a luz de fortes refletores.' Se a ansiedade acabar nesse dia, Renato garante que ela nãocontinuará para saber se haverá retorno ou náo. Apesar de teraplicado todo o capital de sua firma, de ter vendido apartamentoe jogado para Os Saltimbancos, grande parte do dinheiro queseria do Mundo Mágico dos Trapalhões (Renato costuma fazerdois filmes por ano e O Mundo... foi bem mais barato (Cr$ 15milhões poli era um documentário baseado em filmes anterio-res), Aragão náo está preocupado com a questão financeira:

O filme está sendo multofalado, podem pensar que é ex-cepclonal. Eu só quero que agra-de. Considero um dos pontosculminantes de minha carreira ei-nematográflea. Foi carinhosa-mente feito take por take.

Com imagens inesperadas pa-ra o público habitual — como naseqüência da cidade, onde os sal-tlmbancos picham muros pedln-do arroz e feijão e são perseguidospela policia—o filme sem dúvidatraz uma mensagem dirigida eque só será entendida pelo públi-co adulto, apesar de Renato aflr-mar que a criança pode não en-tender,'"mas sente quando a col-sa é justa".

O diretor do filme é J. B. Tan-ko, 67 anos, quase 30 no Brasil.Sua experiência de décadas per-mite comentar, durante as filma-gens, que estudou cinema na Eu-ropa ("onde se começa como ter-celro assistente que náo cheganem a falar com o diretor; já aqui,no Brasil parece ser muito fácil").Segundo Tanko, Renato estariatrilhando um caminho muito pró-ximo ao de Chaplln:

É multo complexo falar publicamente, mas quando Cha-plln começou a se preocupar em mostrar os problemas do mundocom o Rei em Nova York e M. Verdoux, começou a cair. O quelembramos dele é o que fez no tempo do Vagabundo, com um tipoIngênuo, mas que acabava revelando esses problemas.

Mas Renato Aragão garante que não está buscando um outrotipo de público, ou melhor, a aceitação da intelllgentzia, que deuma certa maneira tem reverenciado os Trapalhões (CaetanoVeloso Já fez música, Drummond diz que assiste ao programa,Millôr Fernandes também).

Eu não procuro agradar ninguém Mas quando vejo meusfilmes antigos, vou vendo como mudei. Este filme são trêsdegraus á frente.

E o primeiro passo — considerado uma ousadia por Renato— foi convidar Chico Buarque que aceitou participar do filmemusicando e trabalhando no argumento.

O núcleo inicial é dos Músicos de Bremem, onde os persona-gens são quatro animais que perdem emprego e vão ser músicosna cidade alemã. Chico Buarque adaptou a história para ummusical montado há alguns anos e pondo letra nas músicasInicialmente compostas por Sérgio Bardotti e L. Bacalov.

Renato Aragáo partiu dal para fazer a sinopse em que osanimais transformavam-se em seres humanos, amarra-cachorros(os que trabalham na infra-estrutura do circo montando edesmontando o material entre uma apresentação e outra).

O Barão, dono do circo, continua explorando-os. Eles fogemcom a filha do Barão para tentar a sorte na cidade:

É a trajetória do artista brasileiro explorado — observaRenato. — Nasce no circo do interior, vem para a cidadesonhando com a TV Globo e Hollywood. Tem de mostrar que hão

é assim. Ele acaba mesmo é de mala na mfio na feira de SãoCristóvão.

Continuando a sinopse, os Trapalhões (no papel dos amarra-cachorros) são perseguidos pela policia e resolvem voltar para ocirco, onde salvam do perigo o trapezlsta (o par romântico dafilha do Barão) e, todos juntos, conseguem que o Barão entregueo circo para os empregados.

A partir das 20 páginas da sinopse de Aragão, este, juntou-sea Antônio Pedro ("que ajudou com sua experiência em teatro"),Teresa Trautman ("com sua experiência em cinema e que Jáhavia feito uma adaptação dos Saltimbancos"), Sérgio Bardotti eChico Buarque ("com os diálogos"). Renato criou as gagá.Diálogos e seqüências prontos, J. B. Tanko e Gilvan Pereirafizeram o roteiro com as adaptações necessárias.

Há multas citações no filme, especialmente dirigidas para opúblico adulto, como Luclnha Lins numa cena que lembra OAnjo Azul, e outra comentada por J. B. Tanko: os Trapalhõesaparecem num grupo de pessoas abrindo com muito cuidadouma caixa de sapatos, na seqüência da cidade. Pouco depois sãoperseguidos pelos policiais para na cena seguinte aparecerem,comendo bananas. Segundo J. B. Tanko, é uma referência ásbombas do Rlocentro:

Não quis mostrar as bananas de dinamite dentro da caixade sapato, pois podia até ser cortado, esclarece Tanko.

Humor, luta e música bem dosados é, segundo Aragão, afórmula para prender a garotada, enquanto outro tipo de infor-mação é passada para o público mais velho. E J. B. Tanko contaque ficou bastante preocupado em jogar várias cenas visuais noinicio do filme Justamente para prender esse público infantil,antes de colocar os diálogos sobre explorador e explorado. Dequalquer forma, diz Renato, nunca se sabe se está bem dosado. ETanko lembra que Infelizmente não há fórmula para o sucesso.

Renato diz que não se preocupa em levar uma mensagempara as crianças, mas em entreter, divertir e esta é das tarefesmais difíceis:

Hoje, as crianças já viram os filmes da nossa Infância, danossa adolescência e os de hoje. Não se pode mais deixar acenografia a desejar, por exemplo.

Chegou até a viajar ao Marrocos uma vez para filmar emcastelos de verdade, com árabes reais. Viagem confusa, durante aqual foram confundidos com mercenários:

A criança é muito sincera e sabe quando está sendoIludida. Tem de ter aquele visual. Se a criança se mexer parapegar pipoca, está lascado. O adulto tem tempo de raciocinar, jáa criança entra*na história, se faz presente e dai a dois dias volta

Os Trapalhões começam a se preocupar comFGTS, menor abandonado, explorados

com o amigo só para ir contando a história antes e tirar a emoçãodo colega. *

Essas impressões, Renato recolhe de amigos, pois ele náopode assistir às sessões comerciais. No entanto, antes da estréiasempre passa o seu filme para um orfanato como fez no sábado demanhã. É quase um termômetro, mas não dos mais precisos, poiscomo Renato observa, criança de orfanato é multo reprimida.

Explicando que é preciso dar uma guinada, o próximo filmedos Trapalhões mostrará os vagabundos criando uma sociedadeideal onde os casais que náo têm filhos adotam os menoresabandonados:O número de menores abandonados é proporcional aonúmero de adultos carentes. Mas é muito difícil fazer humor semplegulsmo. O problema do menor abandonado é educação, masse começar a educar agora só vai se ter o reflexo daqui a trêsgerações. Seria preciso induzir as pessoas a criarem o menorabandonado.

Em Os Trapalhões em Serra Pelada, vai tratar do garimpo,da posse da terra, do usucapião, da guerra entre grileiros eposseiros, da reforma agrária:

Há conflito numa região cinco vezes maior do qus oEstado de Sào Paulo. Os donos de terra moram nas cidades equem precisa delas é expulso. Muitos compram terra só paraespecular, enquanto os de lá precisam dela para sobreviver.

Renato considera que abordar esses assuntos em seus filmesé uma forma de ajudar:

Náo são problemas para eu resolver. E quem sou eu paraapontar erros. Mas a gente vê que está errado.

Por que a preocupação com esses temas? Renato Aragáo náosabe o motivo: "mas a gente sente, pensa e começa a fazer".Rindo, conclui:

Mas eu falei tanto disso, que acabei com meu lançamento.

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aventura de sal-tlmbancos, é como Re-nato Aragão define a

produção desse filme quecustou 1 milhão de dólares(mais de Cr$ 120 milhões).Seus outros filmes saem emmédia por Cr$ 60 milhões, a' preços atuais, mais ou menos amédia do filme nacional. NoInicio deste ano, Beijo no As-falto, lançado em' maio,custava Cr$ 25 milhões (produ-ção) e Cr$ 18 milhões (veicula-çáo e cópias) e Batalha deGuararapes, o mais caro filmenacional, anunciava um custode Cr$ 33 milhões em agostode 1978, aproximadamente 2milhões de dólares.

Renato classifica o filme de"sério", tanto pelo seu traba-lho como ator — "mais pensa-do, mais integrado" — comorelação à música, por exemplo,com a qual gastou Cr$ 10 mi-lhões (Bardotti e Bacalov pas-saram temporadas no Rio tra-balhando no argumento e mú-sica), enquanto nos seus ou-tros filmes não passava de mú-sica lncidental com um gastoem torno de Crê 600 mü.

. Apesar de a renda ser nor-malmente ¦ alta (dos 10 demaior bilheteria, sete são seus)O Incrível Monstro Trapalhãorendeu Cr* 300 milhões. Rena-to faz questão de ressalvar quemetade dessa renda fica com oexlbldor, 20% com o distribui-dor e o que sobra tem de In-clulr a desvalorização do capi-tal empregado:

, — O cinema nacional estácada vez mais tolhido. E taxa-do como supérfluo; os labora-tortos (Lider, Revela, Kodak)se unem para fazer o preço euma cópia hcjs eslátusííiríJfomais de Cr$ 100 mil Só decópias para este filme gasteiCrS 130 milhões. Agora náovou mais poder fazer dois fll-mes por ano. Vou ficar num só.

Salda são os outros merca-doa. Segundo Renato, a Uni-

ted Artists está Investindo notipo de filme de Renato e lan-cará três deles na Colômbia,Argentina e Venezuela e talveznos Estados Unidos:

Mas tudo a longo prazo. Édifícil penetrar é uma questãode credibilidade do produtobrasileiro. Os americanos têma tradição da superprodução.E eu sou desconhecido lá. Mas,se criança gosta, é como abe-lha. Se gosta, espalha.

As dificuldades nos EstadosUnidos, Renato sentiu quandofilmou cenas em Hollywood(sob direção de Adriano Stuartque depois deixou as filma-gens, pois não podia dedicar-se em tempo integral). Lá, ape-sar de ser conhecido pela CIC,teve problemas com o Sindica-to dos Técnicos: "E muito for-te e não pude levar um técnl-co." Filmaram nos cenários deTubarão e Cristal War. Paga-ram 5 mil dólares (mais de Cr$600 mil) para filmar nas ruasde Beverly HIHr e 1 mil dólares(mais de Cr$ 120 mil) nas ruasde Hollywood:

Mas,' depois de pago, osguardas paravam o transitopara as filmagens. Todo mun-do Indo para o trabalho e espe-rando. Só as nossas filmagens.

Aragáo perdeu as contas dequanto gastou nos 12 dias quepor lá passou, mas foi mais de200 mil dólares (mais de Cr$ 24milhões), fora os problemastambém com o Sindicato dosArtistas. Tiveram que conta-tar o Departamento de Imlgra-ção para conseguir a permls-são. Na volta, Renato recebeuuma carta.

Dizia que realmente nóstínhamos cumprido todos osregulamentos, ido a deporta-mento por departamento. Enas entrelinhas diziam que asportas estavam abertas. Da-pois de Carmem Miranda, so-mos os primeiros brasileiros afilmar lã. Espero que ninguémdesmanche esse conceito. J

\2 — CADERNO B

CartasWagner e judeus

Em Wagner, Israel e a Intolerância (JBde 27/11/81, pág. 11), o articulista se revelaum admirador de Wagner e da boa músicaclássica, mas também um anti-semita de-mocraüco, no sentido sartriano ("eu naotenho nada contra os judeus, mas...!"). Logono Início, evoca a isenção de quem possuium descendente com sangue Judeu, que soacomo uma desculpa antecipada pelas pseu-doconcluaoes que extrai dos ratos históricospor ele escolhidos ao acaso. De algumaspassagens bíblicas procura, sutümente, em-bora misturando muito as coisas, tecer aIdéia de que, no flindo, o que ocorreu noantigo Estado dos judeus em matéria reli-glosa é que teria originado o anti-semitismoque germinou e se espalhou pela Europa.Coloca a culpa na própria vitima, de umamaneira que é bem conhecida nos círculospsicanaUticos. Esta acusação náo é novida-de para nós judeus, mas soa ridícula einsana, pois almeja aliviar a culpa da numa-nldade que nao conseguiu (será que aomenos tentou?) evitar o genocídio nazista.Este, na verdade, foi o extremo de umasituação de rato a que quase toda a Europaestava acomodada. Um desastre social co-mo o ocorrido aos judeus na Segunda Quer-ra Mundial nao saiu do nada. Hltler podecontar em sua tarefa com um sentimentoantijudaico profundamente enraizado, for-mado ao longo dos séculos e, o que é deamplo conhecimento, que não teve apenasmotivação religiosa, mas econômica, poli ti-ca, psicológica etc. Mas, uma coisa flea claranas maltraçadas linhas do artigo: Wagnerera um anti-semita E é preciso ser judeupara realmente saber o que Isto significa. É

preciso ter tido parentes desaparecidos nasfogueiras nazistas. É preciso ter parentesque, nas ruelas das pequenas cidades polo-nesas, eram perseguidos e apedrejados porcausa de sua situação Judaica. E precisopertencer a um grupo que foi perseguido naculta e Iluminada Paris, e na Rússia czaristae bolchevista, nas nações marítimas, Portu-gal e Espanha, sedes da Inquisição. E preci-so ser Judeu.

Mesmo que se possa, na mtimldade dolar, apreciar as WaUdrias, os Trlstaos e asIsoldas, publicamente é quase que um deverpara o judeu denunciar o anti-semitismo deWagner e de qualquer outro. £ um nossodever aproveitar todas as oportunidadespara isto, assim como o faço agora. Apropo-sito, o "regente judeu" que tentou tocarWagner em Israel, náo é judeu, é indiano.Henrique Schlckler — Belo Horizonte —MG.

E mais uma vez o judeu foi arrastadopara o banco dos réus. Desta vez, náo foiacusado de deiclda, nem dos crimes "dosaventais brancos", ambos fora de moda,mas de algo mais moderno e mais sofistica-do, mas náo menos grave. De fanática aver-afio à música wageneriana. Imaginem só apetulância dessa gentinha. Uma musica queOtto Maria Carpeaux chamou de Opus In-temporal", eles repudiaram Como sâo in-gratos e empedernidos esses sobreviventesantíwagnerlanos.

Segundo o Promotor, a Tnqni«iyHft aescravizacáo do negro, o Auchwitz, o Oulag,o Vletnam, os crimes de Idi Amin, de Bokas-sa, guerras santas, imperialismo, tudo issonao passa de uma herança nefasta dos su-postos degoladores do Velho Testamento. Oque espanta em tudo isso é a facilidade comque um homem Integro, culto, um feliz avôde um netinho "ashkenazl" atira inriimrimj.nadamente pedras contra o seu semelhante.Disse João aaiii: "Perdoa-nos a maMlçaoque injustamente tínhamos atribuído aoteu nome de judeu". Mlchael Bruckner —Rio de Janeiro

CavalinhosMorando há quase 20 anos Junto á PraçaXavier de Brito, vemos com apreensáo o

que vem ocorrendo. A praça dos cavalinhosestá-se transformando na praça da sujeira edo mau cheiro. Os cavalos, antes em peque-no número, Já incomodavam quando carre-gavam as crianças utilizando o asfalto. Ho-Je, em número multo maior, andam na pró-pria calçada que, revestida de cimento gros-so e pedras portuguesas, acaba por reter osdejetos que os animais depositam, espa-lham e prensam sobre o piso. Somando-se aisso o mau cheiro da urina, que no local deespera (esquina da Avenida Maracanã coma Rua Octávlo Kelly) é insuportável, carac-teriza-se uma situação de total falta dehigiene. Tal fato vem dificultando, princi-palmente aos sábados, domingos e feriados,a permanência de pessoas que pretendemutilizar a Praça para outras formas de lazer.Náo nos devemos esquecer, também, de queas próprias crianças que diariamente alibrincam estáo vulneráveis à falta de higieneobservada. Além disso, os que moram nolocal e arredores ficam na dependência dovento para se livrarem do mau cheiro. Tra-ta-se de um problema náo só da alçada doDepartamento de Parques e Jardins, mastambém das autoridades sanitárias. A pre-sença dos cavalos toma-se cada vez maisincompatível com o local, que mesmo apósos dias dedicados ao lazer continua sujo,diante da incapacidade do setor responsa-vel pela sua manutenção. Qtinta-feira, dia12 de novembro, por exemplo, dois diasdepois de fortes chuvas , a calçada aindacontinha estrumes. Assim sendo, sugerimos

a prolblçáo da referida atividade naquelelocai José Carlos Caetano Gonçalves—Riode Janeiro.

Espetáculo insólitoNo dia 20 de novembro, o programaNoventa Minutos (TV Bandeirantes, Canal

7), mostrou aos telespectadores, em grava-cão realizada na Maternidade Sáo Paulo, ospreparativos para um parto e, logo, o nasci-mento do bebê. Enquanto a parturientegritava e se contorcia de dores, uma repor-ter lhe fazia perguntas e constantemente ainstava a mudar de posição para favorecer otrabalho das cámeras.

Voltando o programa aos estúdios, espe-rávamos alguma explicação que pelo menostentasse Justificar a Idéia de apresentar es-petáculo táo insólito no vídeo: haveria algu-ma razão objetiva, alguma finalidade didáti-ca, algum ensinamento prático a tirar? Na-da disso: o locutor Peréio limitou-se a assi-nalar a chegada ao mundo de "mais umnegrinho", esclarecendo ainda que a mãeera preta e pobre. Esclarecimento supérfluo:após quase 30 anos de aperfeiçoamento dosistema de parto sem dor, só as parturientespretas ou pobres sofrem a ponto de lançaresses gritos lancinantes. Além disso, nln-guém se atreveria a invadir táo brutalmentea mtimldade de uma parturiente branca ede classe acomodada: ela iria parir em santapaz, a menos que, por vedetismo, desejassee solicitasse essa badalaçáo.

As signatárias vêm expressar seu maisveemente repúdio à exploração da matemi-dade, à colsiflcacão da parturiente e à cho-cante agressão á mulher, implícita nessetipo de sensaclonalismo gratuito e de maugosto. Rose Marte Muraro, Romi Medeirosda Fonseca, Lella Bergallo, Carmen da SU-va, Maria Esther Sampaio, Maria CardosoSampaio, Neide Cabral de Queiroz, Sebas-tlana Diva Barbosa doa Santos, Olga Eme-rick Gonçalves, Jorgete de Vasconcelos,Carmen Souza e Maria Cristina Francisco— Rio de Janeiro.

significado de dança e canto, o cronista oacha o "melhor dicionário brasileiro daatualidade", opinião com a qual não concor-do, porque dicionário de feitura grafica maismodesta, como o Dicionário Escolar daLíngua Portuguesa, de autoria do professorFrancisco Bueno e editado pelo MEC, regls-tra o vocábulo com o significado folclóricode "desafio de viola", que deve corresponderao mesmo sentido procurado pelo escritor J.R. Tlnhorão. Expedito Daniel Cordeiro —Rio de Janeiro.

"Croissants"

CalangoA crônica Cálanguelro Calanguela...

(JORNAL DO BRASIL de 16 de novembro),de J. R. Tinhoráo, é uma prova de queJulgamos o valor utilitário das coisas peloseu valor monetário. De fato, apesar de oNovo Dicionário Aurélio — luxuosíssimo e• caro — registrar a palavra calango sem o

Costumo fazer as compras no supermer-çado Freeway (Barra da Tijuca). No dia 23de novembro, lamentei, por escrito, que oserviço de padaria oferecesse croissantsMenos de 24 horas depois, tive a gratasurpresa de receber em miniiq casa umabandeja com seis deliciosos croissantsacompanhada de um cartão da firma Umbelo gesto, digno de elogio, que se vemacrescentar ao ótimo serviço oferecido poresse supermercado. Carmen T. Stenmann— Rio de Janeiro. ^^

Telefones paralelosNo JORNAL DO BRASIL de 26.10.81saiu uma reportagem sobre aluguel de tele-fone que merece uma observação, para bemde quem aluga telefone e, também, da Te-lerj, de vez que um representante seu, aomesmo tempo em que declara ser ilegal essaatividade, afirma que a Telerj a tolera. E,mais adiante: "O mercado paralelo não nosafeta em nada. É apenas uma questão de

polícia." •Agradeceria ao Sr Francalanci, se escla-recesse ao público qual a norma legal queImputa como crime ou contravenção o alu-

guel de telefone. Caso de policia era a ágio-tagem que vinha sendo feita através deempréstimos vereus telefone e foi atacadapelas autoridades competentes. Caso de po-lida, em sentido figurado, talvez seja ofamigerado contrato de adesão com o qual aTelerj apanha o dinheiro do usuário e fica,mediante contrato leonino, com o preçopago e o real direito sobre a linha telefônica.Necessitado e sem outro melo de comprartelefone, ao pobre cidadão só resta caol-tiilar. i

Foi infeliz o Sr Francalanci ao fazer essadeclaração, pois, se realmente fosse crime(caso de policia), os responsáveis pela Telerjseriam coniventes e até cúmplices, por com-pactuarem com um delito para o qual fazemvista grossa. Na realidade os responsáveispela estatal náo fazem vista grossa. Sim-plesmente, lhes interessa o mercado parale-Io, pois ele implica as transferências denomes e mudanças de endereços, o que geraelevada receita para a empresa, além deestimular os seus planos de expansão.

Que quer a Telerj quando conclta o cida-dão através de insidlosas propagandas aInvestir em telefone? Quer que este adquiragrande número de telefones pelo simplesfato de agradá-la? Quem investe em telefo-ne e depois o vende por preço muito Inferiorao da tabela da Telerj, ou o aluga, emboraganhe (mas multo menos do que a estatal),está, por outro lado, ajudando a quem nãopode adquirir uma linha telefônica por pre-ços tão elevados,

Haveria violação, mas na área cível, emface das cláusulas leoninas do contrato, se acessão do direito de uso da linha não fossetemporária. E as sanções que por acaso seapliquem são, também, de caráter cívelNunca penal, Sr Francalanci J. Sampaio —Rio de Janeiro.

Administração escolarDesejamos tornar público nosso agrade-cimento pela forma cavalheiresca com que o

professor Newton de Souza Belém, diretordo Colégio Estadual Paulo de Frontln, sem-pre nos atendeu, agllizando providênciaspara pronta entrega de documentos pormim solicitados, em nome de minhas filhas.

São simples rotinas de administraçãoescolar que, sem a Intervenção do professorSouza Belém, levariam semanas para seremdespachadas. Oxalá que esse atendimentoque nos foi dispensado sirva de modelo paratoda nossa rede escolar. Gilda Mlceli Re-sende — Rio de Janeiro.

RodoviáriaLeio nó JORNAL DO BRASIL a alvissa-relra noticia de que a rodoviária Novo Rioestá sofrendo melhoramentos com vistas areceber 2 milhões de passageiros nas próxi-mas férias. Os melhoramentos; orçados em

Cr$ 20 milhões, consistirão, segundo consta,de pintura, mais bilheterias e reforço deenergia elétrica para evitar interrupções.Como antigo e freqüente usuário da ro-doviária, permito-me sugerir alguns melho-

ramentos que em multo beneficiariam oconforto de 18 milhões de passageiros quemovimentam anualmente aquele terminalComecemos pela necessidade premente deventiladores de teto nos salões de espera —verdadeiras estufas no verão. As chamadasborboletas de acesso as plataformas de em-barque, recentemente Inventadas para me-lhorar a arrecadação, são obstáculos queformam filas e exigem grandes esforços dequem as transpõe levando malas, Os funcio-nários do controle náo se dignam a ajudarninguém, mesmo velhos ou doentes. Emmeu entender, o mesmo controle pode serexercido sem a necessidade das incômodasborboletas.

Finalmente, sugeriria »ignmR melhoranas escadarias de acesso às plataformas departida projetadas provavelmente porquem sempre usou apenas elevadores e es-cadas rolantes. São, pelo número elevado dedegraus, muito estreitas e de acentuadoangulo de inclinação, extremamente perigo-sas para quem desce com malas, sem falarem pessoas Idosas ou deficientes físicos.Não chegaria ao exagero de pedir escadasrolantes só para descer, que não estamos naAlemanha nem nos Estados Unidos. Masum alargamento dos degraus e uma inclina-cão menos íngreme sáo perfeitamente viá-vels.

Por fim, alguns bancos nas plataformasde embarque náo fariam mal a ninguémnem ocupariam muito espaço. Esperar sen-tado seria bem mais confortável, desde quenão pelos melhoramentos, é óbvio. AdolfoSvaiter — Campos (RJ).

EstacionamentoÉ interessante e lamentável, neste pais, ofuncionamento de determinados órgãos pú-bllcos como, por exemplo, o nosso Detran.

Alias, isso não é novidade.Atualmente, moro na Avenida Princesa

Isabel e, como todos sabem, em Copacaba-na a maioria dos edifícios foi construída naépoca em que não se dava importância avaga para automóveis. Assim, eu e milharesde pessoas iguais a mim estacionamos nos-sos cairos ao longo do melo-flo, de preferen-da na rua em que residimos.

Ora, é muito fácil e conveniente ao De-tran dizer que nao é permitido estacionarem determinados locais, e sair multando, atorto e a direito, os automóveis estadona-dos, sem procurar dar uma solução plausl-veL Entretanto, o mais incoerente é a ma-neira de multar, pois, na minha opinião, ouse multa todo dia ou não se multa dianenhum Digo isso porque recebi quatromultas por estacionamento proibido nosdias 20, 25 e 26 de maio e 8 de junho e,simplesmente, estaciono o carro todos osdias no mesmo lugar, pois ainda não conse-gui levar meu cairo para dentro de casa.Márcio Barros Guedes — Rio de Janeiro.

A» cartas wrao selecionadas para publicaçãono todo ou im part» entre ai que tiveremassinatura, nome completo e legível e ondoro-ço que permita confirmação prévia.

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CADERNO B — 3

BEIJA-FLORSOBE 0 MORRO

Não perca todas as segundas-feiras o maior show desamba da cidade. .

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Só em janeiro

VIAJE PARA0 VERÃO COM

É tradição do Presi-dente Figueiredo e DDulce passarem Natal eAno Novo em Brasília.

Este ano, com maisrazão ainda, diante daconvocação extraordi-nãria do Congresso, atradição será mantida.

A família Figueiredo— filhos, noras e netos—- só se reunirá na Capi-tal au grand complet nodia 15 de janeiro, quan-do estarão sendo feste-jados o aniversário doPresidente, seu aniver-sário de casamento e oaniversário de casa-mento de Rosana eJohnny Figueiredo.

Rindo à toaSe há um setor da

economia brasileiraque está rindo à toaneste final do ano, emmeio a todas as dificul-dades por que através-sa o pais, é o da Mari-nha Mercante. ¦

Quem faturou mais,no caso a Aliança, con-tabilizou um lucro líqui-do de Cr$ 3 bi. Quemfaturou menos, botouem caixa algo em tornodo Cr$ 1 bi.

Nada mal.

Quem chegaEstará chegando ao

Rio em meados de feve-reiro o Barão Empain,pdg do grupo Empain-Schneider.

Personagem central deum movimentado casode seqüestro, há poucomais de três anos, Em-pain é hoje, afastado deseus negócios, um éxecu-tivo permanentementede férias nos EstadosUnidos.

Vem passar duas se-manas aqui, dividido en-tre o Rio, Salvador e Ma-naus — se possível, assis-tir ao carnaval carioca.

Time perfeito• De um rubro-negromais entusiasmado, lo-go depois do apito final,do jogo contra ò Liver-pool:— O Brasil tinha queir à Espanha, ano quevem, representado peloFlamengo. A Seleçãopodia até ir também,mas sentadinha no ban-co de reservas.

ZózimoRubsns MonHIro

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RosanaFigueiredo eAntônioTroisi nanoite doRéguie'8

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TTTTrfr'" ~ ^MBWIllTsilIMBffWDuda Cavalcanti e Madeleine Saade, presenças elegantes no bar

do Gastei

NA DUVIDAOs amigos mais chegados do cá-

cique Mário Junina, que está decasamento marcado para breve, es-tão enfrentando um sério proble-ma: o casal ainda não decidiu se vaise fixar em Barra do Garças, nointerior do Mato Grosso ou se pre-tende morar no Rio.

Se, como Jurunà prefere, acaba-¦ rem ficando no Rio; tudo bem Casocontrário, a geladeira e a televisãoque já ganharam não terão grandeutilidade na aldeia de São Marcos.

Afinal no reduto dos xavantesnão existe luz elétrica nem chegaimagem de nenhuma emissora deTV.

Guerra e chuvaUm circunspecto espectador,

em meio ao temporal que desabouno começo da noite de sábado, sen*tou-se numa das poltronas do Bru-ni-Copacabana para assistir ao fll-me Johnny vai à Guerra.

Mal começou a guerra, a tela foiinundada por uma caudalosa tor-rente dágua que desabava do teto.

E quanto mais ,ia piorando aguerra, aumentava à queda dágua.

Quando acabou o filme — oJohnny a aquela altura estava en-charcado — a cascata não parou.

Embora do lado de fora a noiteestivesse seca, o céu limpo e a luabrilhante.

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Festa rubro-negraO epicentro das comemorações da vitória doFlamengo, na madrugada de ontem, sobre oLiverpool concentraram-se, pelo menos na Zo-na Sul, na Bartolomeu Mltre, em frente aoAntonlo's.Animada pelo som da banda de Marco Auré-Ho Moreira Leite, a multidão montou um cama-vai que só acabou às seis da manhã, quandopassou por lá, vindo dos arcos da Lapa, um trioelétrico.No meio dos que comemoravam o titulo, umaironia: a maior bandeira agitada sobre as cabe-

ças que tomavam a rua era inglesa — mas comum detalhe: no lugar do vermelho, azul e bran-co, era vermelha e preta* *

O Le Coln, reduto tradicional rubro-negroachou por bem fechar suas portas, certamenteainda impressionado com o quebra-quebra quemarcou a conquista da Taça Libertadores, se-manas antes.Quebra-quebra no bom sentido, é claro, masde qualquer forma impressionante o suficiente

para fazer com que os torcedores se deslocas-sem alguns quarteirões acima, em direção aoAntorüo's.* *'

O Hippopotamus, que viveu uma noite decarnaval até as oito da manhã de ontem, foiobrigado a certa altura da madrugada a cerrarsuas portas: a ocupação média da boite era de10 rubro-negros por metro quadrado.Também o Réglne's abrigou uma boa fatia datorcida, fazendo do Hino do Flamengo o hinoda casa. '* * *

E houve quem preferisse comemorar em casa,como Carlos Niemeyer, que reuniu em torno deum aparelho de televisão gigante um grupo deamigos para torcer, comer e, principalmente,beber.Niemeyer ganhou a noite em todos os senti-

dos, coroando-a com a vitória numa apostafeita com um amigo inglês: Cr$ 100 mil no bolsomais urna caixa de scotch na adega.

Moda de verão• A praia de Ipanema voltou a registrarontem, como sempre em frente ao SolIpanema, a presença de adeptas do tudo-

Duas jovens, com o sol a pino e as areiassuperlotadas, desfizeram-se de seus já su-mários biquínis e puseram-se a tostar aosol, não sem antes dirigirem-se à água.

Só faltaram ser aplaudidas.

A VEZ DO JAPÃOA Honda está movendo céus e terras

para conseguir autorização das autori-dades brasileiras para instalar, ondemelhor convier ao Governo, uma mon-tadora de automóveis em território na-clonal.

Tem planos de fabricar minicarfos,econômicos e de preços populares, pa-ra atender um mercado cada vez maiore mais esquecido.

Já tem no Brasil, inclusive, um mos-truário dos modelos, prontos para cir-cular como experiência, durante o tem-po que for necessário. São dois os car-ros que a Honda quer montar aqui —um utilitário e um de passeio, amboscom possibilidades de rodar mais de 18quilômetros com um litro de gasolina.

Gigante frágilSob esse titulo — Gigante frágil — a

revista L/Express da última semana trazum artigo sobre o Brasil.

O tom náo chega a ser exatamenteotimista, mas também não descamba pa-ra o pessimismo. Na entrevista do Minis-tro Delfim Neto, por exemplo, fica-se sa-bendo que "não existe nenhum milagre" eque o importante náo é amar o país oudeixá-rlo, mas, sim, compreendê-lo.

Ainda há, apesar dos desmentidos,quem prefira acreditar no milagre, porquecompreender a realidade anda cada vezmais difícil.

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•5-

I

IV SALÃO NACIONAL; DE ARTES PLÁSTICAS

(IVSNAP)AVISO A TODOS ARTISTAS INSCRITOS

NO RIO DE JANEIROO Instituto Nacional de Artes Plásticas da FUNARTE comunica a todos osartistas participantes do IV SNAP — selecionados e não selecionados —inscritos no Rio de Janeiro que devem retirar suas obras no Museu de ArteModerna do Rio de Janeiro até o DIA 19 DE DEZEMBRO DE 1981, DAS 14 ÀS17 HORAS.O INAP/FUNARTE pede a todos os interessados o respeito a este prazo jáprorrogado. A partir^desta data (9/12/81) os trabalhos relacionados ao IV SNAPque permanecerem no MAM/RJ serão devolvidos através de transportadoracom frete e seguro a serem pagos pelo artista inscrito.

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4.a e 5? às 21:30h • 6.a e sáb. às 22:30h«dom. às 20:30hInformações pelos tels.: 295.3044.295.9796.295.1047

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4 — CADERNO B

CINEMAseg-unda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO BRASIL—H—MM— —— .¦¦¦¦¦¦—

COTAÇÕES EXCELENTE **•• MUITO BOM *** BOM ** REGULAR * RUIM

ESTRÉIAS••••

ESTRADA DA VIDA (Brasileiro), de NelsonPereira dos Santos. Com Milionário. JoséRico, Nadia Lippi, Silvia Leblon, RaimundoSirva e Turlbio Ruiz. Metro Boavista (Rua doPasseio, 62 — 240-1291), Condor Copaca-bána (Rua Figueiredo Magalhães, 286 —255-2610), Largo do Maehado-1 (Largo doMachado, 29 — 245-7374), BaronoM (RuaCândido Benicio, 1 747 — 390-5745): 15h,17h, 19h, 21 h. Clrteme-3 (Rua Conde deBonfim, 229): 14h, 15h40m, 17h40m,19h30m, 21h20m. (Livre).

Dois cantores de música caipira jun-tam-se formando uma dupla a tentam asorte em São Paulo. O filme mostra a tuatrajetória desde a chegada à cidade gran-de, trabalhando como pintores de pare-des até a gravação do primeiro disco e osucesso, com muitos shows pelo interior.

POPEYE (Popeye), de Robert Altman. ComRobin Williams, ShelleyDuvall. PaulDooleyePaul L. Smith. Veneza (Av. Pasteur, 184 —295-8349), Comodoro (Rua Haddock Lobo,145 — 264-2025): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h(Livre).

Adaptação para o cinema do conheci-do personagem de histórias em quadri-nhos cujos personagens são o marinheiroPopeve (que fica forte ao comer espina-fre), Ollvia Palito e Brutus.

O HOMEM DAS CAVERNAS (Caveman),de Carl Gottlieb. Com Ringo Starr, DennisQuaid, Shelley Long, Barbara Bach e Jack

. Gilford. Paládo-1 (Rua do Passeio, 38 —240-6541). Carioca (Rua Conde de Bonfim,338 — 228-8178): 13h30m, 15h30m,17h30m. 19h30m, 21h30m. Barra-1 (Av. dasAméricas, 4.666 — 327-7590), Ópara-1(Praia de Botafogo, 340 — 246*541): 14h,16h, 18h, 20h, ,22h. Astor (Rua MinistroEdgar Romero,. 236 — 390-2036): 15h, 17h,19h/21h (14 anos). v

Atouk, um homem das cavernas, estáapaixonado por uma jovem, mas, paraseu infortúnio, ela é mulher do chefe da' tribo. Desterrado e obrigado a viver nodeserto, resta-lhe a formação de umatribo, que entra em guerra com a de seuantigo chefe. Produção britânica.

MERCENÁRiOS DAS GALÁXIAS (BattieBeyond the Start), de Jimmy T. Murakami.Com Richard Thomas, Robert Vaughn, Geor-ge Fêppârd e John Saxon. Palédo-2 (Rua do

. Passeio, 38 — 240-6541), América (RuaConde de Bonfim, 334 — 248-4519), Madu-ralra-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 390-2338): 13h30m. 15h30m, 17h30m. 19h30m.21 h30m. Copacabana (Av. Copacabana, 801— 255-0953), Barra 2 (Av. das Américas,£666 — 327-7590): 14h. 16h. 18h, 20h,.22h(Livre).

O planeta Akir está ameaçado de ex-tinçâo, a menos que seu povo se submetaa um implacável tirano: Sador. O emissé-rio Shad é mobilizado para pedir ajuda amercenários intergaláticos e uma jovemespecialista em computadores sente-seatraída por sua causa. Produção ameri-cana.

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ÍTif• lítffflniMíB^^nMriri"^^mmmmm^ w^mma> f 4Ê&*fh* ঠ'¦¦':*íf5)|B|H§|^llí^ ..j.iiu..tl^.C^^BmíBmtySm^^^mamm^^^^mmWmm^^^^^itiK^'' '*"" " ' 'J **?" ¦' •* ,#»• J«, .*<

680 — 237-4714), Udo-2 (Praia do Flamen-go. 72), Coral (Praia de Botafogo, 316): 16h,17h50m, 19h40m, 21h30m (18 anos).

REAPRESENTAÇÕESifkititif

O ÚLTIMO TANGO EM PARIS (Last Tangoin Parto), de Bernardo Bertolucci. Com Mar-lon Brando. Maria Schneider e Jean-PierreLéaud. Rlcamar (Av. Copacabana. 360 —237-9932): 19h 21h25m (18 anos).

Um americano de meia-idade que viveem Paris e uma jovem francesa vivem umrelacionamento estritamenteo sexual.Paul saiu traumatizado de uma vida con-jugal difícil, encerrada com o suicídio daesposa. Jeanne é tratada pelo noivo comoum objeto doméstico. A tragédia ameaçaos amantes quando a paixão, indesejada,rompe a impessoalidade da relação.

pelo realizador como uma comédia que ásvezes passa à farsa, e também apresentasituações de sátira e tragédia.

Peter Sellers em Muito Além do Jardim, de HalAshby:' em reapresentação no Barra-3

SEXO COM SORRISO (Spogllamod Cosi,Senta Pudor...L de Sérgio Martinho. Com

. Ursula Andress, Barbara Bouchet, Aldo Mac-cione e Enrico Montesano. Studio Catete(Rua do Catete, 228 — 250-7194); 14h, 16h,18h, 20h, 22h (18 anos).

tComédia dividida em três histórias. 1°)

Mulher casada com advogado, envolve-senuma série de confusões ao criar um ardilpara encontrar-se com seu amante. 2o)Um homem de 40 anos acredita que amulher o trai e contrata um detetive. 3°)Um rapaz que gosta de futebol disfarça-se' de mulher para jogar numa equipe femini-na. Produção italiana.

OS DESEJOS ÍNTIMOS DE SUACUNHADINHA (La Cognatina), de SérgioBèrgónzelli. Com Karin Well, Greta Vaillant,Robert e. Jill Pratt. Odeon (Praça MahatmaGandhi. 2—220-3835), Imperator (Rua Diasda Cruz, 170 — 249-7982), Madurelra-2(Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 390-2338):14h10m, 16h, 17h50m, 19h40m, 21h30m(18 anos).

Jovem estudante de colégio de freiras,vai passar as férias numa fazenda e seduzo marido de sua irmã. Produção italiana.

'/,. Â FEBRE DO SEXO (Brasileiro), de Rubens"" Prado. Com Alex Prado, Helena Marins e

¦ ' 'Helena Volpi. Pathé (Praça Floriano, 45 —".' 220-3135): de 2' a 6«, às 12h, 13h40m,¦£ 15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. Sába-

dó a domingo, a partir das 13h40m. Art-Meier (Rua Silva Rabelo. 20 — 249-4544),Art-Madureira (Shopping Center de Madu-

;,'.; reira): 15h, 16h30m, 18h. 19h30m, 21h (18^ V .'anos).

Pornochanchada.

TORTURA CRUEL (brasileiro), de Tony Viei-;V ra. Com Tony Vieira, Maristela Moreno.'"•

Ariadne de Lima e Daniel. Tijuca-Palaca•'v (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610):"""1611, 17h50m, 19h40m, 21h30m (18 anos).

CONTINUAÇÕES•••••

ELES NAO USAM BLACK TIE (Brasileiro),...de Leon Hirszman. Com Fernanda Montene-

gro, Gianfrancesco Guarniéri, Carlos AlbertoRiccelli, Bete Mendes, Milton Gonçalves eRafael de Carvalho. Cinema-1 (Av. PradoJúnior, 281 — 275-4546): Udo 1 (Praia doFlamengo, 72), Scala (Praia de Botafogo,320): 14h30m. 16h50m, 19h10m. 21h30m.(18 anos).

Tudo se passa em torno das emoçõesde uma família operária cujo chefe, Otá-

vio, é líder sindical. Tiâo, seu filho, não vêmuito sentido nos valores de solidarieda-de de classe defendidos pelo pai. Maria, anoiva de Tião, está apaixonada e sonhacom o filho que vai nascer. Romana,

/mulher de Otávio, cuida da casa onde afamília expressa as suas contradições.Prêmio Especial do Júri (Leão de Ouro),Prêmio Fipresci, Prêmio OCIC, PrêmioAGIS e Prêmio de Federação Italiana dosCinemas de Arte no Festivel de Veneza de1981. Grande Prêmio no Festival de Valia-dólid, na Espanha.

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AS MIL E UMA NOITES DE PASOLINI (IFlori Delle Milte a Una Notta), de Pier PaoloPasolini. Com Ninetto Davoli, Franco Citti,Ines Pelegrini, Tessa Boüchê, Franco Merli,Margaret Clementi, JòcelynaMunchenbach.Opera'2 (Praia de Botafogo, 340 — 246-7705),'13h45m, 16h20m, 18h55m, 21h30.(18 anos).

' • - -

Último filme de chamada trilogia davida de Pier Paolo Pasolini (1922-1975);posterior-a Decameron e. Os Contos daCantarbury. Sáo 15 contos árabes interca-lados entre si, narrando histórias de amorde adolescentes, príncipes, princesas,mercadores, e escravos. Mais uma vez, ocineasta utiliza atores profissionais con-tracenando com pessoas comuns, esco-Ihidàs entre ós habitantes dos própriospaíses, onde o filme foi realizado: Pérsia,Nepal e lémen. Prêmio Especial do Júri doFestival de Cannes de 1974. Produçãoitaliana; ..

SALVE-SE QUEM PUDER (Sauve Qui Peút(La Via) — De Jean-Luc Godard. Com Isabel-le Huppert. Jacques Dutronc, Nathalie Baye.Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva. 39.1 — 239-5048), Paissandu (Rua Senador Vergueiro,35 — 265-4653): 14h, 16h, 18h. 20h, 22h.(18 anos).

A vida de três pessoas em qualquerparte entre Lausanne e Genebra, entreParis e Lyon, entre Frankfurt e Zurique.Denise Rimbaud deixa seu trabalho na TVem troca dé ar puro do campo. PauloGodard tem medo de deixar a- cidadegrande e de ser abandonado por Denise.Ambos têm

'uma relação conflituosa e

trocam mais golpes que caricias. IsabelleRivière representa o meio destes doisextremos. É uma camponesa que veioviver na cidade, onde envolve-se na prós-tituiçôò. Produção francesa.

•*• .A VIDA DE BRIAN (Ufa of Brian). de TerryJones. Com Terry Jònes, Graham Chapman.Michael Palin, John Clees. Ken Colley, Caru-so (Av. Copacabana, 1.362— 227-3544):14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Tl|uca (Rua Condede Bonfim, 422 — 268-0790): 13h30m.15h30m, 17h30m, 19h30m, 21h30m. (14anos).

A história cômica de um rapaz quenasce na mesma época de Cristo e ganhaa vida como vendedor ambulante. Atraídopor uma feminista, ele decide entrar nu-ma organização clandestina que luta con-tra os dominadores romenos. Produçãoinglesa, segunda comédia do grupo Mon-ty Phiton. ¦

••O BURACO DA AGULHA (Eya of the Ne-adie), de Richard Marquand. Com Donald

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Ringo Starr em OHomem das Cavernas,de' Carl Gotlieb:comédia sobre asdisputas entre tribos, da

|Idade da Pedra

OIMERIO DOS SENTIDOS (Ai no Corrida),de Nagisa Oshima. Com Eiko Katsuda eTatsuya Fuji. Vitória (Rua Senador Dantas,45 — 220-1783): 13h30m. 15h30m, 17h30,19h30m. 21h30m (18 anos).

O filme se baseia numa história realocorrida em 1936 no Japão e descreve apaixão entre uma jovem, Sada (Eiko Kat-suda) e seu amante, Kichiso (TatsuyaFuji). Segundo Oshima, "Sada e Kichisosão sobreviventes da tradição sexual quedesapareceu e que para mim ó admirável-mente japonesa". Produção japonesa:Grande Prêmio do Festival de Chicago de1976.

•kitiririrMEU TIO (Mon Oncie). de Jacques Tati.Com Jacques Tati. Bruni-lpanema (Rua Vis-conde de Pirajá, 371 ^-287-9994): 14h, 16h,18h, 20h, 22h (Livre).

'

Comédia satírica. Critica ò desumani-zação do comportamento humano, basea-da principalmente no contraste entre Hu-lot (o personagem de sempre de Tati) eseu cunhado,Arpei, industrial que residenuma casa futurista. Produção francesa.

Sutherland, Kate Nellingan, lan Bannen,Christopher Cazenove e outros. Roxy (Av.Copacabana, 945 — 236-6245): 14h30m,16h50m. 19h10m, 21h30m. Santa Alice(Rua Barão de Borh Retiro. 1 995 — 201-1299): 16h20m, 18h40m, 21h (18 anos).

Um espião nazista em Londres é en-carregado por Hitler de descobrir o verda-deiro local da. invasão aliada no Dia D emata quem interfere em seu caminhocom um estilete em forma de agulha. Emseu encalço, um especialista em espiõesnazistas: Peroy Godliman. Produção brita-nica.

• •MULHER OBJETO (brasileiro), de Silvio deAbreu. Com Helena Ramos, Nuno Leal Maia,Kate Lyra, Hélio Souto, Maria Lúcia Dahl,Wilma Dias, Yara Amaral. Rlan (Av. Atlântica,2.964 — 236-6114): 14h30m, 16h50m,19h10m, 21h30m. (18 anos). .

Depois de dois anos de casamento,Regina e Hélio enfrentam uma série crisede relacionamento. Ela, a :mulher objetodo prazer do marido, não conseguecumprir o seu papel. Odeia o sexo ecanaliza essa dificuldade para violentasfantasias eróticas, misturando realidade eimaginação. :

ORGIA DE UM SEDUTOR, de Hans Billian.Com Alena Penz, Gunter Ziegler, MargotMahler e Josef Mosholzer. Bruni-Mélar (Av.Amaro Cavalcanti, 105 — 591-2746): 15h,17h, 19h, 21h. (18 anos).'

Um rapaz que leva uma vida triste emonótona recebe herança de um tio, máso inventário impõe uma condição: ele sóreceberá ps bens depois que mudar decomportamento e passar a conviver comas ex-amantes do falecido tio. Produçãoda Alemanha Ocidental.

A ILHA DO AMOR (brasileiro), de ZygmuntSulistrowski. Com Bettina Sheirrer. ValeriaBelpy. Mòrgana Bittencourt, Bia Baudet, Mi-

. chael Cipra e outros. Jóia (Av. Copacabana,

MUITO ALÉM DO JARDIM (Being There),de Hal Ashby. Com Peter Sellers, ShirleyMacLaine, Jack Warden, Melvyn Douglas,Richard Dysart e Arthur Rosemberg. Barra-3(Av. das Américas, 4 666 — 327-7590):13h45m, 16h20m, 18h55m, 21h30m (14anos).

Chance morou durante toda a sua vidacom um velho e sua empregada. Nãosabia ler nem escrever e nunca tinhaposto o pé fora de casa. Satisfazia-se como seu trabalho no jardim e a televisão nashoras de lazer. A partir de um acidente,sua vida sofrerá brusca transformação: danoite para o dia, o anônimo e simplesjardineiro torna-se uma celebridade. Pro-dução americana.

E O VENTO LEVOU (Gone WKh the Wlnd).de Victor Fleming. Com Clark Gable, VivianLeigh, Olivia de Havilland e Leslile Howard.Olaria (Rua Uranos, 1 474 — 230-2666):15h, 19h (L4 anos).

Um dos mais famosos filmes da histó-ria do cinema americano. A ação, ambien-tada na época da Guerra Civil americana éextraída do romance de Margareth Mit-chell. A contribuição do designar WilliamCameron Menzies e de outros cineastasque não aparecem nos letreiros garantemo interesse do espetáculo.

O ÚLTIMO METRÔ (La Dernier Metro), deErançois Truffaut. Com Catherine Deneuve.Gérard Depardieu, Jean Poiret, Andréa Fer-reol e Paulette Dubost. Rio-Sul (Rua Mar-quês de Sâo Vicente, 52 — 2744532):15h20m, 18h10m, 21 h (14 anos).

Paris sob a ocupação nazista, 1942:Marion Steiner assume a direção do Tea-tro de Montmartre enquanto seu marido,o autor e diretor Lucas Steiner, persegui-do pelos alemães, passa a viver clandesti-namente no subsolo do teatro. As paixõese as aventuras dos atores, entre elesBernard, jovem intérprete que se apaixo-na pela cenógrafa; e da diretora do teatro,pressionada pela censura para revelar oparadeiro do marido e evitar a montagemde textos pró-judeus. Grande Prêmio docinema francês em 1980.

**••AMARGO REGRESSO (Corning Home), deHal Ashby. Com Jane Fonda, Jon Voight,

. Bruce' Dem, Robert Carradine e Robert Gin-ty. Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 379— 268-2325): 14h10m,, 16h35m, 19h,21h25m (16 anos). .

Drama sobre os reflexos da Guerra doVietnam na vida americana, ambientadoem Los Angeles. Quando o marido (BruceDem) de Saliy (Jane Fonda) parte entu-siasmado para o front, ela vai trabalharem hospital para ex-combatentes, ondereencontra um amigo dos tempos de cole-gio, Luke (Jon Voight), agora preso a umacadeira de rodas. Ao mesmo tempo quetoma conhecimento do que está ocorren-do no Vietnam em nome dos ideais demo-

1 créticos, Saliy se apaixona por Luke. Pro-dução americana/

.~ •••A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM (ThaGraduate), de Mike Nichols. Com Dustin

. j Hoffman, Anne Bancroft. Katherine Ross eWilliam Daniels. Studio-Copacabana (RuaRaul Pompéia. 102 — 247-8900): 19h30m,

Í21h45m(18 anos).\ Um jovem recém-formado conhece; uma garota em uma festa. Os dois man-

F têm um relacionamento amoroso mas orapaz acaba apaixpnando-se pela mãe danamorada, criando uma série de conflitos.Comédia americana e segundo filme reali-zado por Mike Nichols.

•••TUDO BEM (Brasileira), de Arnaldo Jabor.

$ Com Paulo Gracindo, Fernanda Montenegro,Zezé Motta, Maria Silvia e Regina Case.Lagoa Driva-ln (Av. Borges de Medeiros.1.426.—274-7999): 20h, 22h30m. Até quar-ta (18 anos).

História de uma família de classe mé-dia "que se acredita capaz de exorcizar osmales do mundo para longe de suasportas e janelas". O filme ó apresentado

CONTATOS IMEDIATOS DO TERCEIROGRAU — VERSÃO ESPECIAL (Ciosa En-counters of tha Third Kind, de StevenSpielberg. Com Richard Dreyfuss, FrançoisTruffaut, Teri Garr, Melinda Dilon e CaryGuffey. Studio-Copacabana (Rua RaulPompéia, 102 — 247-8900): 14h, 16h30m.(Livre).

A história (escrita pelo diretor) é amesma, mas ao seu final foram acrescen-tadas cenas que não constam na versãooriginal: o que Roy Neary havia vistodentro da espaçonave. Também foramincluídos efeitos especiais não usadosanteriormente. Produção americana.

TESS (Tess), de Roman Polanski. Com Nas-tassia. Kinski, Peter Firth, Leigh Lawson,John Collin, Rose-Mary Martin, Carolyn Pie-kles e Suzanna Hamilton Jacarepagua Au-to-Cine-2 (Rua Cândido Benicio. 2 973 —392-6186); de 2* a 6', às 20h30m; sáb. edom., às 19h e 22h. Até amanhã (14 anos).

Numa pequena cidade da Inglaterrano século passado, Tess, a filha maisvelhe de uma família de camponeses,procura emprego com seu primo rico,d'Urberville. Assediada e seduzida porele, a moça volta para casa onde dá à luzuma criança que morre logo depois. De-sesperada, Tess sai novamente de casa evai trabalhar numa longínqua fazenda.Produção anglo-francesa.

••MONTY PYTHON (Monty Python and thaHory Grall). de Terry Jones e Terry Gilliam. '

Com Graham Chapman, John Cleese, TerryGilliam, Eric Idle, Terry Jones e MichaelPalin. Art-Copacabana (Av. Copacabana,759 — 235-4895): 14h. 16h. 18h, 20h, 22h.Art-Tijuca (Rua Cde. de Bonfim. 406—288-6898): 15h, 16h40m, 18h20m, 20h, 21n40rn.Até quarta (14 anos).

Comédia do grupo inglês (originárioda televisão) Monty Python, a segundafeita para o cinema, a primeira a chegarao mercado brasileiro. Relançamento pa-ra aproveitar a boa aceitação do maisrecente A Vida da Brian.

O ANTtCRISTO (L'Arrticristo). de EdmondoAmati. Com Mel Ferrer, Carla Gravina, ArthurKennedy e Alida Valli. Paratodos (Rua Ar-quias Cordeiro, 350 — 281-3628): 15h 17h,19h, 21h. A partir de quinta no Art-Copacabana e Art-Tijuca (18 anos).

Paralitica, em conseqüência de aciden-te, a filha de um homem ligado ao Vatica-rio, é vítima de possessão demoníaca,manifestando pelo pai uma paixão maisque filial. Produção italiana.__ÁLBUM DE FAMlUA (brasileiro), de BrazChediak. Com Lucélia Santos. Dina Sfat,Rubens Corrêa, Vanda'Lacerda e MarcosAlvisi. Ilha Auto-Cine (Praia de S. Bento, Ilhado Governador — 393-3211); 20h30m,22h30m. Até amanhã (18 anos).

Baseado em Nelson Rodrigues. O dra-ma de uma família que começa a sedesfazer. Jonas, o pai, tem fixação sexualem Glória, sua filha. Guilherme, filho deJonas, também ama Glória, e para fugirdesse amor entra para um seminário.Edmundo é apaixonado pela mãe. O filhomais novo do casal é louco e vive no matocomo um animal. Ruth, >a cunhada deJonas, abandona a família e entra paraum bordel..

O FOTÓGRAFO (Brasileiro), de Jean Garrett.Com Roberto Miranda, Patricia Scalvi, Meyre

Vieira. Claudete Jaubert e Aldine Muller.Jacarepagua Autocine 1 (Rua Cândido Be-nicio, 2 973 — 392-6186): 20h, 22h. Até

.amanhã. (18 anos).

Um fotógrafo de nus, desinteressadopelas amantes fáceis que consegue gra-cas a sua profissão, apaixona-se pelavizinha, uma jovem intelectual e em tudodiferente de seus antigos amores. E, paraconquistá-la, passa a fotografar janelasabandonando os nus.

O VELHO E O GELO (Morosko). desenhoanimado de Alexandr Row. Rlcamar (Av.Copacabana. 360 — 237-9932): de 2* a 6*. às15h25m, 19h10m. Sábado e domingo, às13h40m, 15h25m, 17h10m (livre). .

Rime infentil. Grande Prêmio no Festi-vai de Veneza.

LOBA — A MULHER INSACIÁVEL (Wara-wolf Woman), de Rino Di Silvestre ComAnnik Borel, Dagmar Lassander, FrederíckStafford e Howard Ross. Programa comple-

. mentar: O Tigre de Hong-Kong. Rex (RuaÁlvaro Alvim, 33*- 240-8285): de 2* a 6«. às12h, 15h05m. 18h10m. 19h55m. Sábado edomingo, às 13h30m, 16h35m, 19h40m (18anos).

Uma. jovem acha um retrato de suabisavó, que fora queimada viva por terparte com a mulher-lobo, e passa a sofrermodificações em seu comportamento.Produção italiana.

PRAZER SELVAGEM (Ja f Alma Moi NonPlus). de Serge Gainsbourg. Com Jane Bir-kin, Joe Dalessandro, Hughes Wuester, Re-nó Kolldehoff e Jimmy Lover. Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 —255-2908): 14h30m, 16h20m. 18h10m, 20h,21h50m (18 anos).

Um triângulo amoroso entre Krauss,homossexual, Padovan, indivíduo agres-sivo e ciumento, e uma moça de tipoandrógino. Produção francesa.

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flfl fl^^üfl^BNathalie Baye no filmeque marca a- volta deJean-Luc Godard aocinema comercial:Salve-se Quem Puder (AVida) em quarta semanano Paissandu

EXTRA•••

LENNY (Lenny), de Bob Fosse. Com DustinHoffman, Valerie Perrine, Jan Miner. StanleyBeck e Gary Morton. Hoje, à meia-noite, noRlcamar. Av. Copacabana, 360 (18 anos).

Produção americana. História baseadana vida de Lenny Bruce (Dustin Hoffman),comediante de piadas picantes e satíricasconhecido nas décadas de 50 e 60.0 filmeconta a trajetória do seu relacionamentocaótico com uma estrela de striptease,Honey Harlow (Valerie Perrine), suasconstantes mudanças de palcos e bostas,complicações com. a policia, drogas' ebebidas até chegar à mais completa so-lidôo. •

POR TERNURA TAMBÉM SE MATA (Portadas Li(as), de René Clair. Com GeorgesBrassens, Pierre Brasseur e Dany Carrel.Hoje. às 21 h, no Centro Cultural Francas.Av. Presidente Antônio Carlos, 58>

PANORAMA DA CULTURA FRANCESA —Exibição de curtas enfocando diversos as-pactos da arquitetura, pintura e cultura emgeral francesas. Comentários do professorJacques Mareei Ribouton. Hoje, às 21 h, noCândido Mandas, Rua Joana Angélica, 63.

GRANDE-RIONITERÓI

~\

ALAMEDA (718-6866) — Tarian, o Filhodas Salvas, com Bo Derek. As 16h40m,18h50m, 21h (18 anos). Até amanhã.

BRASIL — SS O Trem da Bacanal, comMonika Swin. As 17h, 19h, 21h (18 anos).Até amanhã.

CENTER (711-6909) — Atlantic City. comBurt Lancaster. Às 15h, 17h10m, 19h20m,21h30m (16 anos). Até domingo.

CENTRAL (718-3807) — Punhos da Aço,com Clint Eastwood. Às 14h, 16h20m,18h40m, 21h (16 anos). Até amanhã.

ICARAi (717-0120) — O Buraco da Agulha.com Donald Sutherland. Às 14h30m,16h50m, 19h10m, 21h30m (18 anos). Atédomingo.

NITERÓI (719-9322) — A Notta daa Depra-vadaa. Às 14h10m, 16h, 17h50m, 19h40m,21 h30m. (18 anos). Até amanha.

CINEMA-1 (711-1450) — A Febra do Sexo,com Alex Prado. Às 14h, 15h30m, 17h,18h30m. 20h, 21h30m (18 anos). Até do-mingo. ~ •

PETRÓPOLIS

DOM PEDRO (42-2659) — A Ilha do Amor.com Bettina Sheirrer. Às 14h10m, 16h,17h50m, 19h40m, 21h30m (18'anos). Atéamanhã.

PETRÓPOLIS (42-2296) — ...E b VentoLavou/com Clark Gable. Às 15h, 19h (14anos). Até amanhã.

TERESÓPOLIS

ALVORADA-1 (742-2131)—ResgataSulcl-da. com Roger Moore. 2', às 15h, 21 h. 3*, ás21h (14 anos). Até amanhã.

ALVORADA-2 (742-2131) — Pomé, comDavid Cardoso. 2«, às 21h. 3«, às 15h. 21h 118anos). Até amanhã.

TEATRO MUSICA

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OU, A MARIONETE — Espetáculo de mími-ca de Olucaro Ocimotana. Auditório dasArtes do Colégio Brasileiro da Almeida,Av. Epitácio Pessoa, 1 664 (227-5195). De 6«à dom., às 21h30m (para adultos); sáb. edom., às 17h30m (para crianças). Ingressos aCrS 350 e CrS 250 (estudante e criança).Hoje, sessão especial às 21h30m.

CABARÉ VALENTIN — Colagem de texto»de Karl Valentia Dir. de Buza Ferraz. Mús. deCaique Botkay. Com Ariel Coelho, AngelaRebello. Felipe Pinheiro. Gilda Guilhon, Julia-na Prado, Pedro Cardoso. Teatro CândidoMandes. Rua Joana Angélica, 63. 2* e 3'-feira, às 21 h30m. Ingressos a CrS 600 e Cr$300, estudantes. No saguão, exposição so-bre Karl Vaientin e exibição de um de seusfilmes.

Reprise do premiado espetáculo de1980, lançando entre nós o humor sulgeneiris do grande cômico popular ale-(Tjíü. Até dia 29.

DENISE STOCKI-OS — Show de mímica daartista paranaense, com ênfase nos proble-mas da condição da mulher. Teatro Ipane-ma. Rua Prudente de Morais, 824 (247-9794). Só às ^s.-feiras. às 21h30m. Ingres-sos a CrS 400 e Qi$ 300, estudante.

OS BANHOS — Texto de Vladimir Maia-kovski. Direção de Paulo Reis. Com o grupoMarxmellow Internacional Troupe. TeatroCacilda Becker, Rua do Catete, 338. Às 2*sfeiras, às 21 h. Ingressos a CrS 200. Últimodia.

NA TERRA DO PAU-BRASIL NEM TUDOCAMINHA VIU — Revista musical de Ari

• Fontoura.- Dir. do autor. Com o Grupo Ciateatral Odaodesse. Teatro Masbla, Rua doPasseio, 42 (240-6141). De 2» a 6", às18h30m; sáb., às 17h. Ingressos a CrS 300.

Passeio turístico-musical por diversosrecantos do Rio, no qual personagens dopresente e db passado se confundem.

A Campanha Teatro para o Povo, formadapor 10 Kombi. estará espalhada por todo oRio de Janeiro até o final do mês, das 8h às20h, vendendo ingressos dos espetáculosde teatro adulto, a CrS 200 e infantil a CrS100. além de livros sobre teatro e camisetascom o slogan da campanha ao preço de CrS250. O Cheque Verde do Banerj será aceitoem todas as bilheterias das Kombi queestarão hoje nos seguintes locais: Pça. 8 deMaio (Rocha Miranda), Pça. 15, Sendas Ilhado Governador,' Disco Campo Grande, Pça.das Nações (Bonsucesso), Pça. Tiradentes.Rua Sâo Jose( esquina com Rio Branco, Av.Presidente VaV^as e calçadão de Madureira.

O espetáculo OU, a Marioneteserá apresentado hojepelo mímico Olucaro Ocimotana

JUREMA IMBROSIO — Recital da cantora,com acompanhamento pianistico de AlcioneBuxbam. Salão Henrique Oswald da Esco-Ia da Música da UFRJ. Rua do Passeio, 98.Hoje às 16h. Entrada franca.

CILENE FADIGAS — Recital da cantora,com acompanhamento pianistico de AlcioneBuxbaum. Programa: obras de Purceli, Scar-latti, Caldara e outros. Sélào Leopoldo Mi-guez da Escola da Música da UFRJ, Rua doPasseio, 98. Hoje às 17h. Entrada franca.

SHEILA MAGHI — Recital da soprano acom-panhada pelo pianista Hermelindo CastelloBranco. Salão Nobre do Clube Naval. Av.Rio Branco, 180. Amanhã às 20h30m.

VILLA-LOBOS ETERNO — Recital da sopra-no Maria Lúcia Godoy, pianista Arthur Morei-ra Lima e do violoncelista Jeronimo Mene-ses. Programa: Concerto n° 1 para Plano aOrquestra; Conceito n° 2 para Violonceloa Orquestra; Bachianas Brasileiras n° 5.Na ocasião será entregue o prêmio Shell queserá doado ao Museu Villa-Lobos e entreguea sua^diretora, Sra Arminda Villa-Lobos, viúvado compositor. Teatro Municipal, Pça. Fio-riano. s/ n°. Quarta-feira às 21h..

CONCERTO DE NATAL — Participação doCoral da PUC-RJ. Coral da UFF, Coral daCdade. Coral da Câmara de Niterói e da

Orquestra de Câmara de Niterói, sob.a.re-gência do maestro Roberto Ricardo. Duarte.Igreja da São José Quarta-feira às 18h30m.Entrada franca. . ,:W.-

FONTEGARA — Recital do conjunto demúsica antiga vocal e instrumental, compôs-to por Bebei Werneck. Fernando Ligneul,Lena Verani. Sandra Lobato e Theresia Oli-veira. 'Programa: Peças de' Josquin. Do-wland, Frescobaldi, Lassus e outros. SalaManual Bandeira-Uvraria Passérgeda,Rua Tavares de Macedo, 100. Niterói. Quar-ta-feira às 21 h. Ingresso a CrS 300.

O grupo Tá na Rua, orientado por AmirHaddad. realiza de hoje até quarta-feira, na Casado Estudante Universitário (Av. Rui Barbosa.762). uma maratona de oficinas teatrais, cominicio diariamente às 18ri, e sem horário progra-mado de encerramento. O trabalho desemboca-rá num espetáculo a ser apresentado quinta-feira numa rua do Centro da Cidade. Informa-ções e inscrições para as oficinas ainda podemser feitas pelo telefones 224-5974. 256-6754 e259-6172, ou diretamente na CEU.

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JOHNAL DO BRASIL D segunda-feira, 14/12/81 CADERNOB

TELEVISÃOCANAL 7

9.45 Sessão Desenho.10:45 As Aventures de Gulllver.

Desenuo.11:15 Johnny Quest. Desenho.11:45 Diseomenis. Musical. Àpre-.

sentação de Messie Lima.12:15 Agente 86. Seriado.12:45 O Repórter. Noticiário. Edi-.

ção nacional.1.3:15 A Moda da Casa. Culinária.

•,-, Com Ettv Frazer.13:30 Cinema.Especial. Filme: Na

Rota das Estreles.15:00 A Turma do Lambe-Lambe.

irrrant.il. Apresentação de Da-mel Azulay e desenhos deHanna Barbera.

17:30 Perdidos no Espaço. Seriadoa P com Guy Williams.18:25 Atenção. Noticiário, edição

local. Apresentado por MárciaPrado.

18:30 Os Imigrantes. Novela de

Benedito Ruy Barbosa. ComRubens de Falco, Othon Bas-tos, lona Magalhães e outros.

19:30 Jornal Bandeirantes. Noti-ciário, edição nacional, Apre-sentado por Joelmir Betting,Ferreira Martins, Ronaldo Ro-sas, Newton Carlos e MárcioGuedes.

20:00 90 Minutos. Jornalístico.Apresentação de Paulo CésarPereio e Ana Maria Nasci-mento Silva e Scarlet Mooh.

21:25 Espanha 82. Os gols da Co-pa. Boletim Esportivo.

21:30 Os Adolescentes. Novela deIvani Ribeiro. Com AntônioPetrim, Beatriz Segall, FlávioGuarnieri, Kito Junqueira,Norma Benguell, Paulo Villa-ca, Márcia de Windsor è ou-tros. Direção de Atílio Riccó.

21:55 Atenção.Local.

Noticiário. Edição

Sérgio Cabralparticipa doprogramajornalísticoETC(CANAL 7 — 23H)i

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Hoje, noprograma UmNome naHutória, oentrevistado é opoeta Ferreira

fGullar(CANAL 2 — 22H)

22:00 Os Adolescentes.. Especial.Compacto dos 50 primeiroscapítulos.

22.55 Atenção. Noticiário. Ediçãolocal.

23:00 ETC. Jornalístico. Apresenta-ção de _iraldo. Entrevistadode hoje: Hélio Pelegrino(apresentado por • Fernando;Sabino).. Em Álbum de Faml-lia, participação de: Celso Ja-piassu, Inácio Loyola Bran-dão, Fernando. Pamplona eoutros.

00.25 Atenção. Noticiário. Apresen- *-tação de Mounir Safatli com'¦¦ os destaques da edição doJORNAL DO BRASIL.

00:30 Cinema na Madrugada. Ho-je: A História de Francis Ga-ry Powers.

CANAL 116:55 Ginástica. Educativo. • .7:25 O Poder de Fé.7:45 Cozinhando com Arte.8:00 Gaguinho e Seus Amigos.

. Desenho.8:30 Clube do Mickey. Desenho.9:00 Bozo. Humorístico.9:30 Speed Racer. Desenho.

10:00 Spectreman. Desenho.10:30 Superman. Desenho.11:00 A Turma do Pica-Pau. De-

sçnho.11:30 Popeye. Desenho.12:00 Bozo. Humorístico com Pe-

dro de Lara e Valentino.12:30 Urtraman. Desenho.13:00 Gasparzinho. Desenho.13:30 Marco. Desenho.

14:00 O Povo na TV. Variedades.Apresentação: Wilton Franco.Participação de José Cunha,Ana Davis, Cristina Rocha,"Roberto Jefferson, Amauri eMelinho.

18:30 Pica-Pau. Desenho.19:00 TOm e Jerry. Desenho.19:30 Gasparzinho. Desenho.20:00 Sessão Bangue-Bangue. Ja-• mes West. Seriado.21:00 Show sem Limites. Apre-

sentação. J. Silvestre.23:00 O Samural Fugitivo. Se-'riado.

.00:00 Programa Ferreire Neto.

Jornalístico.01:00 McCIoud. O Homem da Lei.

Seriado policial com DennisWeaver.

CANAL 2m 8.00 Era Uma Vez. Os Três Por-

quinhos Pobres., 9:00 Patati-Patatá. Os Animais.

12:00 Telecurso 1o Grau. Aula deCiência n° 43.

' 12:15 Telecurso 1o Grau. Aula de

7;. Ciências n° 43.

13.00 Era Uma Vez. Os Três Por-" quinhos Pobres.

<~\ '¦' ¦

13:30 Nossa Terra, Nossa Gente.7 Aspectos geográficos da Pa-

raiba.

14:00 Patati-Patatá. Os Animais.

14:15 Grandes Mestres. Hoje:Kandinsky.

14:30 Primeira Página. Mesa-redonda sobre os principais

77 assuntos dos jornais. ComTereza Fernandes, mediadorados debates.

--..¦ ' *

->' 16:00 Sitio do Pica-Pau-Amarelo.Abu-Sir e Abu-Kir. Com Zilka¦ ¦ -"" Salaberry, Jacira Sampaio,

, Reni de Oliveira, André Valli eoutros.

*'- 16:30 Daniel Azulay.¦r.c

17:30 Catavento, Plim-Plim e aPrincesa de Alfa Centauro.-

?¦ ' ¦ Faz um coração, usando mas-ses de modelar. Filme deAnimação. Plim-Plim e asMãos Mágicas. Ensina a fa-'.&. zer

uma^cara mágica que fazcaretas, usando dobradurasde papel. Circo. EspetáculosInternacionais.. Plim-Plim e

CANAL 47:00 Telecurso 2° Grau. 17:007:15 Telecurso 1o Grau.7:30 Super-Homem. 17:308:00 Sítio do Pica-Pau-Amarelo.

,7 Entrou por uma Porta eSaiu por Outra. O Homem

!-;.*-< que quis Laçar Deus. (Re- 18:00prise). 18.50

8:30 Batman. 19:009:00 TV Mulher. 19:50

12:00 Globo Cor Especial. New 20:15Popeye e Zé Colméia. 21:10

53:00 Globo Esporte. 22:1023:1013:15 H0Í6 23:20

as Mãos Mágicas. Reprise.Tio Maneco. O Mistério doRobô de Lata. Com FlávioMigliaccio, Francisco Dantas,José Prata e outros. Filme deAnimação. Plim-Plim e a Ja-nela da Fantasia. Ensina afazer uma guirlanda. Circo.Espetáculos Internacionais.Batutinhas. Filme: Reis doRiso. Comédia pastelão docinema mudo.

19:10 Telecorrto. Prima Belinha.Capítulo 1. Conto de RibeiroCouto, adaptado por EnioGonçalves. Com SolangeTheodoro, Márcio de Lucca,Adilson Barras, Beatriz Segalle outros.

20:00 Música no Ar. Participaçãode João Doriato, Maurício Ei-nhorn e Wagner .fiso.

21:00 Esporte Hoje. Com EliakimAraújo.

21:10 1981. Edição Nacional.

22:00 Um Nome na História. Foca-liza o poeta Ferreira Gullar.Apresentação de RobertoD'Avila.

23:00 Telerromanca. O Resto é Si-lòncio. Capítulo 11. Romancede Érico Veríssimo, adaptadopor Mário Prata. Com KateHansen, Flávio Galvão, Car-mem Monegal e outros.

23:30 Primeira Página. Reprise das14h30m.

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ARTES PLÁSTICAS

CurdJürgensestá emNa RotadasEstrelas(CANAL 7,13H30M)

OS FILMES DE HOJE

Hugo Gomez

PRODUÇÃO de TV, A Hlstô-

ria de Francis Gary Powersse baseia em fato verídico

que provocou uma crise internado-nal entre Estados Unidos e UniãoSoviética e abalou o Governo Eise-nhower.

Narrado em estilo semidocu-mentário, o aspecto aventuresco datrama poderia ter sido mais bemexplorado, mas afalhafundamen-tal foi a escolha do inexpressivoLee Majors — que só ganhou desta-que por ter-se casado com a pante-ra Farrah-Fawcett — para viver oinfortunado piloto, vítima das ma-quinaçóes políticas de Washington.Recheado de veteranos, o elenco deapoio torna o filme assistivel.

Bom ator em sua terra natal, oalemão Curt Jürgens tem algunstítulos apreciáveis a seu crédito (OGeneral do Diabo), mas parece terperdido o interesse em interpretardepois que se tornou umü vedeteinternacional. No fundo, Na Rotadas Estrelas presta um desserviçoao criador do foguete que aterrori-zou Londres durante a II GuerraMundial efoio responsável diretopelo programa espacial america-no. O desempenho de Jürgens éapenas sofrível. A trajetória do ho-mem que ajudou, de forma decisi-va, a colocar um homem na LúUcontinua esperando uma melhoroportunidade. -

Baseado em fato verídico quealterou a jurisprudênciq. america-na em favor dos acusados, AsTrornbetas de Gideão desperdiçauma boa história devido ao enfoquediscreto demais adotado pelodire-tór, que não aproveita a dramatici-dade das cenas de tribunal e optoupor uma composição apagada domecânico, vivido por Hehry Fondacom sua habitual correção^ O pro-dutor John Houseman, doublé deator, interpreta o Presidenteda Su-prema Corte.

NA ROTA DAS ESTRELASTV Bandeirantes — 13h30m

(I Am at the StaraT — Produção norte-

americana de 1960, dirigida por Lee J. Thomp-son. Elenco: Curd Jürgens, Victoria Shaw, GiaScala. Herbert Lom, Karel Stepanek. JamesDaly. Adrian Hoven, Arpad Diener. Colorido.

+ Biografia de Wernher von Braun (Jür-gens), criador do foguete V-2, com que osnazistas bombardearam Londres durante aII Guerra Mundial; e que ajudou os america-nos a enviarem o primeiro homem è Lua.

O RETORNO DE RINGO

TV Globo — 15h

fThe Return of Bingo) — Produção italiana de1965, dirigida por DucioTessari. Elenco: Giulia-no Gemma, Fernando Sancho, Louella de Lu-ca, Nieves Navarro, Antônio Casas Pagliarito.Colorido.

* Terminada a guerra civil, Ringo (Gem-ma), ex-soldado sulista, retorna à sua terra,mas tem de combater bandoleiros queameaçam seus amigos e criam problemas àmanutenção da ordem.

AS TROMBETAS DE QIDEÃOTV Globo — 00h20m

(GideorTs Trumpet) — Produção norte-americana de 1979, dirigida por Robert Collins.Elenco: Henry Fonda. José Ferrer, John Hou-seman, Fay Wray, Sam Jaffe, Dean Jagger,William Prince, Ford Rainey, Nicholas Pryor.Colorido. -

*+ Condenado por nao ter suficientes co-nhecimentos para permitir que se defen-desse sozinho, Clarence Earl Gldeon (Fon-da) inicia na prisão uma campanha quelevaria a Suprema Corte a alterar o curso dahistória legal dos Estados Unidos, decldin-do que nenhum cidadão preso poderia ficarsem um defensor. Feito para a TV.

A HISTÓRIA DE FRANCIS GARY POWERS

TV Bandeirantes— 0h30m

(Francis Gary Powers: Th* True Story of th*11-2 I Spy Inddent) — Produção - norte-americana de 1976. dirigida por Delbert Mann.Elenco: Lee Majors, Nehemiah Persoff, NpahBerry. Jr.. William Daniels, Lew Ayres. BiffMcGuire, James Gregory, Jim McMuilen,Brooke Bundy. Colorido.

++ Piloto norte-americano (Majors) é pre-so e acusado de espionagem quando seuavião ó abatido sobre território soviético.Receando ser condenado à morte, recebecom alivio sentença de 20 anos de prisão.Gestões nos bastidores lhe conseguem aliberdade em troca de um espião russo.Feito para a TV.

NOVELASResumo das novelas apresentadas pelas emissoras do Rio.

OS Imigrantes —TV Bandeiran-

tes — 18h30m — Na Fazenda,Francisco sai às escondidas comRita. Mercedez procura por Fran-cisco e não o encontra. O pai deRita, Lula, também a procura e nãoencontra, e manda o capataz, Tenó-rio, procurá-la, Rita, entretanto,volta para casa antes de ser encon-trada. Quando Francisco volta pa-ra casa, Mercedez percebe que eleestá lhe escondendo algo. Paquitovolta para a fazenda, comenta comMercedez que De Salvio estlveradoente mas que já superarão pro-blema. De Salvio e Izabel vão paraa fazenda, levando consigo Ante-nieta, Rosália e as crianças. Renatoconversa com Fraulein e Marcos eeste lhe diz que está montando umamercearia. Quando De Salvio Vaidormir, Izabel percebe que ele vol-tara a ter febre e.fica preocupada.

TERRAS do sem Fim — TV Gio-

bo — 18h—Jucá Badaró vai atéo Cabaré e senta na mesa de Margômas esta lhe diz que está acompa-nhada e aponta para a porta ondevai entrando Virgílio. Os dois seolham chateados e Margô; diz a Ju-ca que Virgílio é o homem que elafoi até a procura. Jucá, então, lhediz que vai deixá-la em paz. Dona-na avisa Sinhô que o sargento Lo-pes e sua tropa já estão chegando.Sinhô'fica contente. Virgílio diz a

Margô que náo quer saber maisdela.

JOGO da Vida — TV Globo —

19h — Silas, furioso pela sualua-de-mel estar sendo um fracasso,liga para Jòrdana mas Carla apare-ce e pede que desligue a ligação elhe diga o que ia fazer com ela. Silasdesliga e lhe diz que precisa saberse a outra viu ou não ela e Adrinaose beijando, pois senão nunca maisvai ser o mesmo. Carla, então, opuxa para irem falar com ela. Silas,então, convence-se de que náo ouvenada e a beija apaixonado. Dorisconta a Beatriz què ligaram do con-sulado alemão dizendo que já loca-lizaram Carlito e para ela passar lá.Álvaro vai até a casa de Gulda e lhe.diz que, vai se separar de Loreta.Loretã vai até a casa de Vieira e elea recebe contrariado.¦D RILHAMTE — TV Globo —** 20hl5m — Paulo depara comLuisa na rua e pede que ela entre noseu carro. Luisa aceita e vão a umrestaurante e depois, tristes, se des-pedem dizendo que é melhor nuncamais se verem. Regina bota Brunopara fora de casa e lhe diz que quero divórcio. Bruno sai arrasado. Bru-no conta a Leonor o que Regina fez' deixando-a contente. Chica vè nomeio dos papéis de Vítor um que serefere ao tratamento que terá quefazer em relação ao coração e ficadesesperada

13:45 Vale a Pena Ver de Novo.Cabocla.

15.00 Sessão da Tarde. Filme: ORetorno de Ringo.

Show das Cinco. Pemalon-ga e Seus Amigos.Sitio do Pica-Pau-Amarelo.Entrou por uma Porta eSaiu por Outra. O Homemque quis Laçar Deus.Terras do Sem Fim.Jornal das Sete.Jogo da Vida.Jornal Nacional.Brilhante.Viva o Gordo.Dallas.Jornal Nacional. (2a edição).Globo Revista. Entrevistacom João Paulo dos Reis Vel-loso.

00:20 Coruja Colorida. Filme: AsTrornbetas de Gideão,

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COLETIVA — Objetos e esculturas de GildaGoulart, Iclea Roxo, João Carlos Goldberg eoutros. Arquivo Geral da Cidade, Rua Amo-ros'Lima, 15, Cidade Nova. De 2" a 6', daslOh às 18h. Até dia 30. Inauguração hoje, às18h30m. •

ANTÔNIO LUCENA — Pinturas e monoti-pias. Galeria Espaço 81, Av. Antônio Carlos,58/4°. De 2' a 6", das 9h às 13h e das 15h às17h30m.

VELHO MARANHÃO — Hoje. às 17h. lança-mento do livro ilustrado por Tom Maia eThereza Regina Maia, com prefácio de JoséSarney e introduçêo de Josué Montello,Academia Brasileira da Letras, Av. Presi-dente Wilson, 203.. .TRÊS ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS —Mostra de Lincoln Lacroix, Shangai e SiloéAvilez. Teatro Casa Grande, Av. Afrânio deMelo Franco, 290. De 3* a dom, das 14h às20h. Até dia 23.

ANTÔNIO POTEIRO — Pinturas e cerâmi-cas. Galeria Bonino, Rua Barata Ribeiro,578. De 2a a sáb, das 10h às 12h e das 16hàs 22h. Até dia 31.

JOMAR MOURA MACHADO E EDUARDODE SOUZA BARON — Desenhos. Galeriade Arte Delfln, Av. Copacabana, 647. De 2*a 6a, das lOh às 18h. Até dia 21.'

SALLY E COMTE BITTENCOURT — Pintu-ras. Galeria do Campo, Rua Looes Trovão,233, Icaral, Niterói. De 2a a 6", das 14h às

^,21 h. Até sexta-feira.

EMERIC MARCIER — Paisagens GaleriaJean Boghici, Rua Joana Angélica, 180. De2a a 6a, das 14h.às 22h; sábados até as 18h.Atô 9' de janeiro.

INTRODUÇÃO AO CONHECIMENTO DAGRAVURA EM METAL—Coletiva reunindo95 peças de artistas nacionais e estrangei-,ros, cedidas por instituições e colecionado-res. Solar Grandjean da Montiny, no cam-pus da PUC, Rua Marquês de Sâo Vicente,225. De 2a a 6a, das 9h às 21 h; sábado, das 9às 13h. Até sábado.

CÂNDIDO JOSÉ MENDES DE ALMEIDA —Fotografias. Quadro Galeria de Arte, RuaMarquês de S. Vicente, 52/332. De 2a a sáb.,das 16h às 22h. Até dia 21.

COLETIVA DE NATAL — Obras de ÂngeloShepis, Celeste Bravo, Lia Mittarakis, NelsonPorto, Rosina Becker do Vale e outros.Galeria Jean-Jacques. Rua Ramon Franco,49. De 3a a sáb, das 11h às 20h. Até dia 31'.

V SALÃO BRASILEIRO DE FOTOGRAFIA¦ — Planetário, Av. Padre Leonel Franca, 240.

Das 8h às 18h. Último dia.

FOLHAGEM — Colagens de Dalila Castiel.Hotel Meridlen. Av. Atlântica, 1 020. De 2a a6a, dás 10h às 21 h, Até amanhã. '

JOHN NICHOLSON — Pinturas. GaleriaPaulo Klabin, Rua Marquês de Sáo Vicente,52/204. De 2a a 6a, das 14h às 21 h; sáb., das10h às 13h. Último dia.

COLETIVA DE ARTISTAS SURREALISTAS— Com obras de Aline Cezario Alvim e LuziaVianna. Galeria Macunaima, Rua AraújoPorto Alegre, 80. De 2a a 6a, das 10h às 18h.Até amanhã; °

BARCOS — Pinturas de Pedro Loureiro.Galeria da Arte Fesp, Av. Carlos Peixoto,54. De 2a a 6a, das 12h às 20h. Até dia 30 dejaneiro.

GRAVURAS — Obras de Milton Dacosta,Volpi, Mabe, Ana Letycia, Maria Bononi,entre outros. Contorno Artes, Rua Marquês

de São Vicente, 52, lo|a 261. Diarimente. das10h às 19h; 5a até 22h. Até dia 24.

URBANO MENA — Pinturas e desenhos.Galeria SPAC, Rua Nascimento Silva. 244.De 2a a 6a das 14h às 19h. Até o dia 31 dedezembro. <

HERMlNIA DE MELLO NOGUEIRA BOR-GES — Fotografias. Galeria de Fotografiada Funarte, Rua Araújo Porto Alegre, 80.Diariamente, das 10h30m às 19h. Até dia 30de dezembro.

VINTE E CINCO ANOS SEM SANTA ROSA—.Exposição do trabalho do artista nas artesvisuais, pintura, ilustração, concepção decenários e figurinos. Salão do Teatro JoáoCaetano, Praça Tiradentes, s/n°. De 2* adom. das 14h às 17h. Até domingo.

MARIA LÚCIA CORRÊA DE ARAÚJO"—,Desenhos. Livraria Daiibao, Rua Vise. dePirajá, 595/112. Sem indicação de horários.Até sábado. **1.

COLOR XEROX GIFTS — Mostra de Gorkif Kern, Mary Feldstein, Walter Scheffler, LauraPedrotti, Mauro Amato e Johanna Vander-beek. Espaço Cultural Francisco Alva».Rua Farme de Amoedo, 57. De 2a a sáb, das9h às 22h: Até sábado. r.".^

XKO ALENCAR — Exposição de esteiras'.Caribe, Estrada de Gávea, 700. Até o dia 6de janeiro. __'GILBERTO PAIM-EUZABETH FONSECA -Cerâmica oriental. Ipanema Design, Av. Epi-tácio Pessoa, 224. Das 9h às 19h. AJé o dia24 de dezembro. .-

FEUCfTAS—Aquarelas. Academia de BaleJohnny Franklin, Rua Siqueira Campos,- 43-sala 921. Das 8h às 20h. Até o dia .30 dadezembro. _~ACERVO — Obras de Admilson de.Jesüs,Adelson do Prado, Guima, Kamps, Carollo,Fernando P., Stelio Teixeira eVilma Pasquali-ni. Galeria Roberto Alves, Av. PrincesaIsabel, 186. De 3a a sábado, das 15h às 22h.Até o dia 30 de dezembro. -_- •

BIANCO — Litografias e desenhos. GaleriaDezon, Av. Atlântica, 4240 — loja 215. De 2a

. a 6a, das 10h às 21h. Sábado, das 10h às19h. Atô dia 31 de'dezembro.

GILBERTO TROMPOWSKI — Pinturas. Sa-Ia Bemardelli do Museu Nacional da ArtesPlásticas, Av. Rio Branco, 199. De 3a a'6a, de12h30màs 18h30m. Sábadoedomingo.das15h às 18h. Até dia 3 de janeiro.COLETIVA — Exposição de gravuras e óleosdo século XIX. Galeria da Unlllvro, - Av.Ataulfo de Paiva. 1241. De 2a a sábado, das9h às 24h. Até dia 31. '-

COLETIVA - Obras de Antônio Alexandre,Adélia de Oliveira, Mônica de Almeida eoutros. Galeria do IBEU, Av. Copacabana,690 — 2o andar. De 2a a 6a, das 15h às 21 h.Até dia 22. . „...

PABLO MENICUCCIE EDBERTO RAMfREE— Pinturas. Instituto CuKural-Brasll-Argentina, Rua Barão do Flamengo, 32/12°.Até amanhã.

FRANÇOISE GALLE E MIMA MARX —Tapeçarias e batik. OCA, Rua Jangadeiros,14 C. De 2a a 6a., das 9h às 19h; sáb.raté as13h. Até amanhã.

SANTE SCALDAFERRI — Pinturas. GaleriaRodrigo M.F. de Andrade, Rua Araújo PortoAlegre, 80. De 2a. a 6a., das 10h às 18h. AMfodia 22 de dezembro. " .

CARLOS ZICCARDI - Fotografias. GaleriaArtes Visuais, Rua Jardim Botânico, 414,Parque Laje. De 2° a domingo, das 9h às 23h.Até amanhã.

SHOWGAFIEIRA DA VILA—Show e música paradançar com o conjunto de Peter Thomas,sambistas e cantores. Escola de SambaUnidos da Vila Isabel, Rua Barão de S.Francisco, 236. Hoje, às 22h.

PROJETO SEIS E MEIA — Show de MariaCreuza (cantora) e Rildo Hora (cantor e instru-mentista) acompanhados de Misael Hora(piano), Helvius Vilela (piano), Arthur Verokai(guitarra), Paulo Russo (contra-baixo), Teo(bateria) e Milton Manhães (percussão). Tea-tro Joio Caetano, Pça. Tiradentes (221-0305). De 2a a 6a, às.18h30m. Ingressos aCrS 100.

EU NÃO SOU DOIS — Apresentação dadupla Teca Calazans e Ricardo Vilas acompa-nhados de Helvius Vilela (piano), LeonardoRibeiro, (guitarra) e Rubinho (bateria). Teatrodo Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita.539. Hoje e amanhã, às 21 h. Ingressos a CrS150 e Cr$ 80, comerciários.

VENENO DA MADRUGADA — Show comStella Miranda, Tim Rescala, o grupo Abraça-dabra, além de projeção de desenhos anima-dos, exposição de objetos, estandartes, pai-néis e esculturas. Rua Maria Eugênia,, 303.Hoje, às 21h; amanhã e quarta-feira, das 18hàs 22h. .

BEUA-FLOR SOBE O MORRO — Espe-táculo com a escola de samba Beija-Flor deNilópolis contando com a participação dabateria, destaques, passistas e fantasias.Concha Verde. Av. Pasteur, 520 (295-5244).

No Projeto Seis e Meiadesta semana a duplaRildo Hora e MariaCreuza v

|Todas as segundas-feiras ã partir dasJíPiicontando ainda, antes da Beija-Flor, co,mapresentação do conjunto Chapéu de Palha.Ingressos a CrS 1 mil (arquibancadas)-Cr$ 1mil 250 (mesas) e CrS 1 mil 500 (com.jaritar).Todos os preços já incluem a passagem deida e volta no bondinho. ' --¦

SÓ JAZZ — Com o Quarteto Rio de Janeiro,formado por Ricardo Júnior (piano),. .Zerró(contrabaixo), Guilherme ftodrigues (sax-eflauta) e Cláudio Caribe (bateria), além deconvidados. 2a, 4a, sexta às 21h30m. Cerve-Jariá Chucruta. Largo de S. Conrado (399-4974). Sem couvert. -'•¦ ...u.:,

NOITADA DE SAMBA — Apresentação deBaiarrinho, Xangô da Mangueira, Mariuzá:conjunto Exporta Samba, Zeca da Cuíca; :èpassistas. Convidada especial: CarmémCosta. Teatro de Arena, Rua Siqueira Cam-pos, 143 (235-2119). Todas as segundas-feiras, às 21 h30m. Ingressos a CrS 500 éCnt300, estudantes.

Rubens de Falco e Maria Stelana novela Os Imigrantes(CANAL 7 — 18H30M)

RADIOJORNAL DO

BRASILAM — 940KHz

7h30m — O Jornal do Brasil Informa,primeira edição — Noticiário.

8h30m — Hoje no JB — Resumo dasnoticias mais importantes publicadas peloJORNAL DO BRASIL

9h — Debate—A medicina popular é otema do debajte de hoje, que tem comoconvidado Douglas Carrara, que realizoupesquisa ho interior do pais, para recolherdepoimentos, para uma investigação médi;cs e etnológica. O programa é apresentadopor Eliakim Araújo, com apoio do departa-mento de Radiojornalismo. Os ouvintespodem participar do debate, fazendo asperguntas pelo telefone 234-7566.

12h30m — 0 Jornal do Brasil Infor-ma, segunda edição—Noticiário, com tudoo que aconteceu pela manhã no Rio, noBrasil e no mundo.

18h30m — O Jornal do Brasil Infor-ma, terceira edição — Resumo das primei-ras noticias do dia.

23h — Noturno — Programa de músi-cas, entrevistas e atendimento aos ouvin-tes. Apresentação de Luis Carlos Saroldi.

0h30m — O Jornal do Brasil Informa,edição final — Tudo o que aconteceu e asentrevistas mais importantes do dia quepassou. /

FM ESTÉREO99.7MHz

HOJE20 horas — Seis Fantasias, de John

Coprario (Consort of Musicke — 29:07);Aiborada dei Graciosa de Ravel (Martinon

7:50); Rondo Caprichoso, op. 14, deMendelssohn (Use von Alpenheim — 5:52);Sinfonia n° 5, em ré Menor, op. 47, déShostakovitch (Berglund — 50:00); Concer-to n° 21, em Do Maior, para Plano eOrquestra, K 487, de Mozart (Guldá^='28:43); Missa em Dó Maior, op. 86, deBeethoven (Karl Richter — 46:00).

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AMANHÃ

20 horas — Meirte Seele Rúhmt urtdPreist — Cantata BWV 189. de Bach (KarlRichter — 16:43); Concerto em Dó Maior,para Oboé e Cordas, de Cimarosa (Holliger

10:30); Sonata n° 3, em Fé Menor, op.5, de Brahms (Arrau — 40:38); Concerto n*.1, em Sol Menor, para Violino e Orquas-tra, de Max Bruch (Menuhin — 23:51); OCavaleiro de Bronze, de Glière (Zuraitis —45:15); Estudos ri°s 1 a 4, para Violão, deVilla-Lobos (Narciso Yepes — 10:46); SurtaEuropa Galante, de Campra (Leppard —20:20).

W xMozartestá na programação dehoje da RÁDIOJORNAL DO BRASILFM fc

i'6 — CADERNO B

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segunda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO BRASIL

Cristina Paranogud

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barra de gelo é vendida por Cr$ 112 na Cibrazem

i8i Sônia K. P. Machado—.-,—¦-¦.-

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Rio, os fabricantes de gelo se preparam paraatender a demanda,do verão, aumentando suasproduções juntamente com os fabricantes de sor-vete, refrigerantes, cerveja. De início, os preços dabarra de gelo industrial permanecerão os mes-

mos. Mas se o comportamento do mercado for o de outrosanos, os preços do produto váo subir, como vem fazendo,atingindo seu pique máximo no carnaval quando gradualmen-te declinam.'[¦^.Ê incrível. Qualquer que seja a data do carnaval,mesmo que o calor continue, o consumo cai.

-- Continuando o comércio do pai—"foi o primeiro a instalaruma fábrica'de gelo no Rio" — Manuel Gomes, com quatrofábricas de gelo, na Barra da Tijuca, Madureira, Tijuca eNiterói, e três pontos de comercialização, inclui-se na faixa deum dos maiores fabricantes de gelo no pais. Aponta .comofatores de influência no comportamento do consumo as condi-cries do tempo, grandes festas como carnaval, Ano Novo,vitória de um time de futebol e ensaio de escola de samba. Emdias nublados, mais frescos, o consumo cai em até 60%. Emoutras fábricas, do ramo, o comportamento é o mesmo.

ai Manuel, porém, se considera um homem de sorte. Seumaior cliente independe de tempo. Sáo os barcos pesqueirosque atracam no cais da Empresa Frigoríca Niterói, voltadapara atender, alem de gelo, outras necessidades dos barcos.Óleo diesel, lubrificantes, toda infra-estrutura necessária éfornecida. Ali, cada pesqueiro se abastece de gelo através deuma esteira rolante evitando o contato manual. O gelo, tritura-da em escamas, é fornecido a CrS 72.

nr — Vendemos mais barato para os barcos pelo seu consu-mo regular e constante. Faça sol, chuva, frio, o carregamento éo-mesmo.Nas fábricas de Manuel, o preço de varejo da barra de gelo

padráo é de cr$ 120, para qualquer pessoa. Para o revendedor,um melhor preço é feito, variando conforme a quantidade. Umempreendimento rendoso?

— Náo é náo, abmo todos acham. O custo de energia éaltíssimo. Cerca de 65% dos gastos sáo com energia. No mêspassado, a conta de energia das quatro fábricas foi mais de Cr$

.5 milhões, para se ter uma idéia. Só este armazém gastou Cr$ 2milhões 333 mil 265. Realmente, náo pense que minha margemde lucro é grande. Não passa de 12%.~;Â

Empresa Frigorífica Niterói tem capacidade de produzir5JB t/dia. No veráo, a capacidade é totalmente utilizada. Mas amédia, conforme o Manuel, é de 200 t/dia, que eqüivalem a 8rjn pedras padráo. Multiplica-se por Or$ 92 — média da pedradr-C*$ 72 vendida ao pescador e a de Cr$ 120 do varejo —chega-se ao resultado de que o faturamento diário é de Cr$ 736mft Como a produção, por quebra e derretimento, perde cercac»10%, o resultado é de Cr$ 652 mil 400. Em menos de quatrodias, a fábrica paga o que seu dono diz ser 65% dos custos, ouseja, a energia. Sáo cerca de 50 empregados trabalhando. Oousto mensal de água gira em torno de CrS 300 mil.

SS O preço do gelo náo é tabelado. Já foi, e algumas firmasc«np a Cibrazem, empresa pública, que dentre outras coisasfabrica gelo, continuam a seguir orientação do CIP. Portantosgus preços se comportam diferenciadamente.j*-t- Servimos como reguladores do mercado. Náo acompa-riflamos lei de oferta e procura. Nosso preço é um só atéJttPnda ordem No inverno, geralmente nossos preços sáomais altos. No veráo, os mais baixos. Hoje, estamos vendendoagarra tadustrial a Cr$ 112,50 para varejo ou atacado E oeatteposto da Praça 15, que abastece os pesqueiros, a Cr* 50Qfflando a demanda é grande, e a fabricação deles náo atendenós fornecemos nosso gelo para eles a um mesmo preço de Cr$

jt Com preços atualmente mais em conta em comparaçãoat» concorrentes, Armando de Oliveira Filho, gerente da

PEDRASE BARRASVENDEM

BEM ATÉ OCARNAVAL

Cibrazem, afirma que a fabricaçôo dá lucro. Náo sabe quantoao certo; "tentamos calcular isto dezenas de vezes mas comonáo fabricamos somente gelo, é difícil separar urna coisa daoutra. Mas sabemos que dá lucro, pois paga a energia e opessoal do frigorífico inteiro."

A Cibrazem, em 79 vendia seu gelo a Cr$ 20 a barra de 25kg, barra padráo. Em Janeiro de 80 aumentou o preço para Cr$25; em julho para Cr$ 35.Em novembro do mesmo ano, paraCr$ 50 e em dezembro para Cr$ 82,50. Outro aumento emfevereiro de 81: Cr$ 70 e o último em agosto para o preço atual,Cr$ 112,00. "Um salto devido aos aumentos consecutivos deenergia que nestes dois anos aumentaram cerca de 358%."A capacidade da Cibrazem é de 120 t/dia. No veráo, comonas outrasempresas, ela é plenamente aproveitada produzln-do 4 mil 800 pedras/dia.O equipamento, Importado quando náohavia similar nacional, é de cinco máquinas é cinco compress-dores, marca Sulzer. As firmas Frigorífico Niterói e SantaBarbara operam com equipamento nacional, tão caro quanto oestrangeiro. Segundo o gerente Helton Magalhães, da fábricaQeloso, produtora de gelo em cubo, náo se encontram máqui-nas por menos de Cr$ 5 milhões rio mercado. ¦Os principais clientes da Cibrazem sáo pequenos geleirosque compram para revenda e os distribuidores de refrigeran-tes. Os pequenos geleiros revendem as barras desde CrS 250

£SÜn?,S.Deposlto de Gel° Barn°uia, na Rua Sáo Clemente, atécrs 300, a maioria dos revendedores. O transporte é pago àparte. Os revendedores certificam que uma pedra de gelo duraum dia inteiro sem descongelar. Depois disto, o prejuízo écerto. A maioria náo possui freeier.A água, nas empresa, passa por um filtro industrial, semnenhum tratamento, pois a finalidade dela, segundo ArmandoOliveira, é gelar produtos e nunca para ser Ingerida. Existeuma multa para estabelecimentos que usam o gelo Industriali-zado em bebidas, baseada no decreto lei 2 055 de março de 79Este decreto especifica que todo alimento impróprio paraconsumo deve ser multado.— Mas como ele náo é específico, dentro de alguns mesesum novo item, já preparado, vai ser incluído, proibindo especl-ricamente a náo consumação de gelo Industrial.

Dr Edson Faria, diretor geral do departamento de fiscaliza-çáo sanitária da Secretaria Municipal de Saúde Pública, dizser fácil notar a diferença entre o gelo filtrado e tratado. A cordo gelo industrial é amarelada.O problema é que o consumidor náo liga a mínima. Setodos se recusassem a beber gelo industrial, o problemadiminuiria. E so reclamar na Saúde Pública que os agentes deinspeção irào ao local primeiramente autuando-o em Cr$ 17mil 300. A partir de janeiro a multa subirá para CrS 35 mil.As bactérias, ao contrário do que se pensa, náo morremcom o frio: algumas entram em estado de inércia. Outrasdiminuem a atuaçáo, mas náo são destruídas. Na Cibrazem,como em outras empresas, uma analise periódica é feitamantendo os índices mínimos de higiene.

O gelo em pedra é mantido de cinco a oito graus negativos.Abaixo disto, quando retirado de fôrmas, pode rachar, perden-do-se a barra por inteiro.O processo de refrigeração da água, na Cibrazem, é sim-

pies. O gás amônla, pressionado nos compressores, circula porserpentinas colocadas em tanques enormes. Nos tanques, umamistura de sal com água é posta. As serpentinas váo gelar estamistura (o gás amônla terii como função sugar calor) que náose solidifica á mesma temperatura da água comum, portanto,continua liquida à temperatura de zero grau. Fôrmas de ferrosão colocadas sob esta mistura. Automaticamente, água co-mum, vinda do filtro industrial, completa as fôrmas vazias. Asalmoura, gelada, mas ainda.líquida, vai gelar a água nasfôrmas. Quando o gelo está pronto, as fôrmas sáo carregadasmecanicamente até uma solução, que permite que a barra degelo se solte. Daí, a barra sal por uma esteira até o frigorífico,onde espera o comprador.

Outro tipo de opçáo é o gelo em cubo. Diz-se em cubo portradição pois na verdade a forma dele é cilíndrica com um furono melo facilitando tanto o congelamento quanto a nãoflutuação da pedra em drinks, para onde é destinada suaprodução.

A água destinada á produção deste tipo de gelo é blfiltradapassando por um filtro de carvão ativado matando bactérias,eventuais. E também tratada com cloro. Em nenhum momen-to na fábrica Geloso, filial da de Belo Horizonte, é permitido ocontata manual. Máquinas Importadas fazem todo o serviço.Estamos tentando fazer uma campanha mostrando aInconveniência do uso de gelo em barra para consumo dedrinks. Mesmo filtrado industrialmente, ele é carregado, cal,suja, e é marretado na maioria das vezes no cháo. Umadiferença enorme do gelo empacotedo.

O pacote de 4 kg, na Geloso, é vendido entre Cr$ 80 a Cr$100. No Empresa Frigorífica de Niterói a Cr$ 50, "somosmaiores e podemos nos dar ao luxo de cobrar mais barato".Vendem a.varejo. Já nos postos de gasolina, o mesmo gelo évendido entre Cr$ 160 e CrS 200. O preço médio por quilo, avarejo, é de Crí 19 enquanto o de barra, também a varejo, é deCrí 2,50.

A Geloso pode produzir 22 tVdla. Hoje, opera com 60% desua capacidade. Mantém caminhões de entrega que fazem ummesmo roteiro todos os dias abastecendo revendedores, hotéis,bares etc... A fábrica gasta por mês cerca de CrS 340 comenergia elétrica; mais de 50% do seu custo. A água é poucacoisa, cerca de CrS 25 a CrS 30 mil mensais. A embalagem éonerosa. Cada pacote custa Crí 12. A média de perdas é de uns10%. Outro gasto da firma sâo os congeladores nos postos derevenda. O ICM é de 15%."Não dá para ter multo lucro. Somente quem produz multomelhora seu. retorno", diz Helton Antônio de Magalhães,diretor da Geloso no Rio, que não sabe a margem de lucro quea comecializaçáo de gelo proporciona. Tampouco o gerente daCibrazem sabe Informar quanto lucra. Manuel Gomes diz ser,no seu caso, 12%. "Pouco", reclamam.Mas a Geloso, operando com 60% da sua capacidade, Istoé, produzindo 3 mil pedras por dia a um preço médio de Cr$ 90,paga em menos de dois dias o qüe chama de mais de 50% doseu custo faturando CrS 270 mU/dla.

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ERANÇOISE E MINAÍRANÇANDO E REPRODUZINDO O INCONSCIENTEÜM

curioso que procurar entreabriras tramas dos tapetes de FrançoiseGalle, expostos na Galeria Oca há:mais de uma semana, terá a surpre-sa de se deparar com elementos

eróticos, pernas e seios de mulheres, sexos,bocas, curvas sensuais retorcidas e se ligandocom as urdlduras assim como nosso conscientese liga com o Inconsciente.

Não muito distantes, expostos na mesmagaleria, os batiks de Mina Marx também suge-rem o que ela chama de "flores vaginals",desenhos beirando o falico e invocando remi-nlscênclas, raízes, origens lembrando as afriça-nas — um trabalho nitidamente vinculado aode Françoise como se o de uma fosse a explosãode cores, dimensões e formas da idéia da outra.

Os trabalhos de Françoise e de Mina foramcrescendo, pouco a pouco, através de esforços ealgumas exposições individuais, os de Françoi-se seguindo os critérios da tradição, "bom gos-to" e "boa forma" aprendidos na cidade deParis onde nasceu e mantém ateliê fechado, osde»Mina mais contidos, esmaecidos, fechados.

— Seguimos caminhos bem diferente, dl-zem as artistas, mas a explosão é Igual e a forçaa mesma: ambas partem da mesma Idéia e«segam no mesmo lugar. Um é suporte, o outroo tridimensional, a ampliação.

¦Mina buscou os igarapés, os cipós, as raízes,o vegetal para recriar nova natureza e equlli-brar seu interior e Françoise, usando câmarasde ar de borracha, tubos de plástico, papel deJornal, restos de roupaf^stopa, velhas bainhas

rendadas para recriar o caminho simbólicopercorrido em qualquer psicanálise na ligaçãocom o inconsciente.

A urdidura bem vertical se liga com atrama horizontal e isso é o cotidiano, a organl-zaçáo de vida trançada em busca do equilíbrio,diz Françoise. "Na tecelagem, enquanto se Jogacom as dimensões, as emoções da fibra, tam-bém se fazem os nós, a ligaçáo do anel Imagina-rio, simbólico, com o da realidade. Assim atapeçaria passa a ser uma forma de equilíbrio,também, seguindo o fio do discurso."Para tanto, Françoise se utiliza das peças docotidiano, e Mina de panos de cháo—o básicoque será elaborado, recriado.

O tecido, dizem, "tem uma ligaçáo multoforte com nosso corpo, é a primeira coisa quenos envolve, nos envelopa, nos acompanha atéo fim da vida, no cotidiano. Batik utiliza panos,tapeçaria é um tecido diferente mas um tecidotambém, e ambos têm um espaço muito impor-tente".Os trabalhos ainda apresentem seus ramosabstratos, suas espirais, formando no caso deum e de outro ariimais ("como o sanigul, umtipo de gambá de cauda nua que achei numafavela e acabei levando para casa, fechando-o

numa gaiola para estudar e reproduzir seu Jeitomelo estranho, melo pré-histórico") e as "liga-

ções de uma e outra artista não sáo só essas:Mina foi aluna de Françoise no Parque Laje,onde se conheceram para verificar suas identifl-cações, e ambas moram em Santa Teresa, ondearticularam a mostra. Os batiks e os tapetesestarão na Oca (Rua Jangadeiros 14 C, Ipane-ma) até o dia 15 de dezembro.

Françoise Galle e Mina Marx,tapetes e batiks na Oca, até dia 15

José Carlos OliveiraSAÚDE,

DOENÇA FATALFOLHETIM DE VERÃO — 2

NO

capítulo precedente, o Dr. Ste-venson estava conversando comsua nova Assistente, a Dra Mi-riam Maravilha, no corredor aoInstituto. Esperavam o Dr Benedito HydeParker terminar sua autópsia das 10 horas.As cinco para as 11, Miriam reclamou queele estava demorando, porém o Dr. Steven-son a tranqüilizou:ODr Benedito é o mais meticuloso dosnossos patologistas. Ele atualmente está em-penhado na demonstração de uma tese,apresentada no Congresso de Medicina Le-gol de Oslo, segundo a qual, num ambientesocial dominado pela extrema violência, ofato patológico verdadeiramente interes-sante deve ser procurado nas mortes semcausa aparente. Para provar essa tese, elerequisitou todos os corpos de pessoas que,na Baixada, têm a desventura de falecer derepente. O caso que ele está estudando ago-ra, atrás daquela porta, é típico. Num tiro-teio do qual participou toda a população deSacopemba, morreram 165 pessoas, 47 fica-ram gravemente feridas, 27 sofreram lesõesde pouca importância. Ora, o delegado depolícia locai; que estava saindo de umaclínica, onde fizera check-up completo, ten-do sido comprovado cientificamente que go-zava da mais perfeita saúde, tombou mortono meio da rua, quarenta horas após otiroteio, quando já remava a mais absolutacalma em Sacopemba. O caso foi imediata-mente qualificado de "morte suspeita" e ocorpo enviado ao nosso Instituto, onde o DrHyde Parker está realizando a autópsia.Este é, portanto, um momento importanteTiá história da medicina criminal.

Nem bem ele terminou de falar, a portase abriu eoDr Benedito Hyde Parker surgiusorridente, com seu avental sujo de sangue.Eurecal — exclamou. — Ê o medo.Como assim? —perguntou Stevenson,esquecendo-se de apresentar Míriam ao emirnente cientista.

O medo, meu caro Stevenson — repe-tiutriunfante o Dr. Hyde. - Essas mortesnaturais, sem causa aparente, vitimandopessoas em pleno gozo da saúde física, sáoprovocadas pelo medo incoercívél que elas¦ têm do Esquadrão da Morte. Essas pessoasintrojetaram a violência circundante, e, as-sim, cada uma delas construiu no seu ins-consciente uma estrutura homicida que agenos moldes do E.M., torturando e matandoas células no interior do organismo. Só mefalta descobrir a enzima produzida por esseterror e que age nas células, corroendo-asimplacavelmente. No dia em que conseguirlocalizá-la no microscópio eletrônico, esta-rei apto a ganhar o Prêmio Nobel.Mas esse é um trabalho bastante ori-

ginal—interveio Miriam.—Estou orgulhosade trabalhar no mesmo Instituto com o se-nhor, Professor Benedito. O senhor tem ai-gum postulado em mente?Bela perguntai —felicitou-a o mfati-gável pesquisador. — Meu postulado vale

para os chamados lugares quentes destacidade e do mundo. No Líbano, na Irlanda,nas Africas negras e brancas, em NovaIorque, na Itália com suas Brigadas Verme-lhas... Podemos, dizer queinexistem hoje emdia lugares frios no planeta, sendo raros oslugares simplesmente mornos. Está tudoquente. Aliás, hoje faz um calor dos diabos.Alguém poderia providenciar um leque parame abanar?

Aqui está um—disse Miriam, tirandoda bolsa um leque japonês. O Dr. Beneditopegou o leque e, abanando-se como umagueixa, prosseguiu:

O postulado é este: "Nos dias atuais,todo e qualquer indivíduo gozando de exce-lente saúde está correndo risco iminente devida." Precisamos internar com urgência aspessoas sadias que andam pelas ruas, poisvivem psicologicamente massacradas pelaviolência reinante no mundo exterior. Essaspessoas se sentem rejeitadas, e se censuramintimamente com estas palavras: "Ninguémme assalta. Ninguém me baleia. Ninguém meassassina. Será que ninguém gosta demim?" Compreenderam? Um monstruosocomplexo de rejeição começa a minar asresistências orgânicas de tais pessoas... Eelas de repente sucumbem, falecem, abo-toam o paletó. Ê tão simples como vestirroupas de alpinista, prover-se dos apétre-chos necessários á subida da montanha eescalar o Pâo-de-Açúcar através do bon-dinho.

E esse cadáver que o senhor acaba deautopsiar — disse Stevenson. — Apresentou. alguma novidade?Era o Delegado de Polícia de Saco-

pemba — disse o outro médico. — Tinha umasaúde de ferro. Não filmava, náo bebia.Alimentava-se a horas certas, fazia ginásti-ca e dormia cedo. Ia andando na rua princi-pai, imaginando ujn método infalível de ga-nhar na Loto, e—pimbal caiu duro no chão.Morreu com os rins obstruídos — um par derins magníficos. O caso é o seguinte: se umabala disparada a esmo atingisse o rim do.lado esquerdo, esse órgão se liberaria da. .crispaçáo provocada pelo terror permanen-te, e seria salvo. Mas ninguém baleou oDelegado, e seus rins protestaram contraessa discriminação odiosa, praticando sui-cídio renal. O corolário dessa postulaçáo éque os assassinatos na Baixada Fluminensesão um dos fatores da longevidade do povolocal. Sem tiroteio, meus queridos, ninguémchegará velho ao cemitério. Todos morrerãona flor da idade e no auge da saúde física. —O senhor é realmente um homem notável —disse o Dr. Stevenson. — Depois do seuaparecimento, a criminologia nunca maisserá a mesma. Mas o senhor está mancandoda perna esquerda. O que aconteceu?

Ora, apenas apliquei em mim mesmoum desses princípios descobertos na práticamédica. Como sou um homem que goza deboa saúde, pois estou com 41 anos e nuncapeguei um simples resfriado, seria eu umadas vítimas prováveis da Slndrome de In-vulrierabiMade que anda matando as pes-soas sadias, os chamados sobreviventes na-tos. Ora, como não desejo morrer tão cedo,decidi incluir-me entre os vitimados, que sãoa maioria. Assim, comprei um revólver edisparei um tiro no meu joelho esquerdo.Agora, estou condenado a andar manquito-lando para o resto da vida; mas, em com-pensação, estou certo de que a minha vidaserá longa e venturosa. E agora me descul-pem, vou indo, pois tenho que examinaruma mulher que anda apavorada desde queseu médico particular lhe assegurou que elatem mais saúde do que uma campeã alemãde natação. Coitada, deve ter poucas sema-nas de vida. Preciso socorrê-la com ur-gência.

O Dr. Benedito Hyde Parker saiu. Eentáo o Dr. Stevenson e sua Assistente-Substituta entraram por sua vez no Depor-tamento de Autópsia, onde já os esperava ocadáver das 11 horas. J"¦- ¦ .aiESsrsSísssssjjsfissss^^

JOHNAL £0 BRASIL D segrundei-feira, 14/12/81 CADERNO B 7 M<

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Ouro Preto surpreendeu o pintor, e a emoçãosó se acalmou com a tela pintada três horas depois

Norma Couri

AS

vezes, nem dá tempo de descansar, apaisagem surpreende os olhos do pln-tor que depois de horas de viagemretira o cavalete sem relutar, obede-cendo apenas à emoção e esta so se

acalma depois do quadro terminado. É assim há 39anos, desde que Emerlc Marcier pintou Ouro Pre-to, "cidade de visionários'.', pela primeira vez.

Mudou multa coisa, menos a cidade e o pintor,e, para comemorar o reencontro com Ouro Preto, asemelhança dos céus mineiros com os europeus, ofio de ligação com toda a sua obra recheada deCristos açoitados e retratos variados, a exposiçãoque Inaugurou quarta-feira na Galeria Jean Boghl-d mostrará, pela primeira vez, apenas paisagens.— Quase de teimosia, explica Marcier ao Irmostrando uma a uma as suaj paisagens, captadassob sol, sereno e vento num trabalho tão fàtigante("o pintor fica na trincheira"), quadros tão Intensa-mente vividos que não podem Jamais ser vendidos.

Assim, na exposição de 35 paisagens, 14 estãoali apenas para ser vistos ou emocionar, não para

serem adquiridos. "Exposição ê antes de tudo umacontecimento cultural," diz Marcier, "alguns tra-balhos não podem ser simplesmente levados, esteé o meu trunfo de artista contra os interesses dasgalerias."

As paisagens são todas multo recentes, mastem inegavelmente suas raízes em 1942, quandoMarcier, romeno que residia há dois anos no Brasil,foi mandado pelos Diários Associados a OuroPreto pela primeira vez para, através de sua plntu-.ra, ilustrar na revista O Cnueiro textos emociona-dos de escritores da época.

Nesse número, relíquia escondida num arma-rio de memórias do pintor, entre moças rechonchu-das de cabelo armado e anúncios de saboneteDorly, quem passou sua emoção foi o pintor de 26anos, transmitindo em pinceladas únicas "umavibração indefinlvel e estranha, quase sobrenatu-ral" e o espanto com "os moleques" que classifica-ram de máquina o seu cavalete.

Voltou então multas outras vezes a Ouro Pre-to, montou um atelier em Barbacena (outro emParis). Mas nunca o reencontro foi tão forte comono segundo semestre deste ano, quando dedicoupraticamente todo o seu tempo a pintar OuroPreto, uma paixão reavivada, uma paixão antiga.

José Neumanne Pinto

SÂO

Paulo—Seu nome é Earl (conde, emInglês), mas podem chamá-lo de Fatha(abreviação carinhosa de father, pai).Afinai, foi ele quem inventou o modernoplano de Jazz, com seu famoso trumpet

piano style, inventado nos anos 20, quando tocavacom nada mais nada menos do que Louis Arms-trong, o Satchmo (boca de sapo).

Earl Hines está tocando no 150" Night Clubdesde o último dia 4 e vai passar seu 76° anlversá-rio (dia 28) e o Ano Novo no Maksoud Plaza HotelCom um grupo de mais três músicos e uma magni-fica cantora, Marva Josie, que trabalha com ele háuma década, o último "gigante do Jazi" da geraçãode Armstrong continua tocando temas de seueterno repertório e cantando com sua voz roufe-nha, ao estilo de Jack Teagarden, outro de seusgrandes amigos mortos.

. — Estou sempre andando pelos Estados Uni-dos e pelo mundo e nao tenho tempo de ouvir essagente nova — diz referindo-se a pianistas comoKeith Jarret e Chick Korea. — Não acredito multonessas inovações no Jau. Para mim, Jau ê assimcomo toco, com swing. Eu sei que existem OscarPeterson, Oeorge Shearmg e Bill Evans. O público

. sabe o que cada um vale. O público é que sabequem é ou não é bom pianista. São estilos dlferen-tes do meu e eu os respeito todos. Há público paratodos esses estilos.

tm.Hines não pode mais acompanhar com aten-

ção o panorama musical uos Estados Unidos,porque os velhos amigos (como Armstrong e El- .lington e outros) já morreram. Não há.mais comquem tocar, com quem trocar experiências numaJamsession.

. — Os jovens voltaram a me ouvir nos EstadosUnidos. Toco agora em universidades, como ja-mais toquei antes. E acontece um fenômeno multoInteressante. Os jovens estão habituados a essamúsica pobre de ritmo, de Inflexões e de harmonia,e quando descobrem uma música mais complexa,mais criativa, ficam fascinados. Vão para casa elevam seus pais para nos ouvir. Al os pais morremde rir e dizem: mas esse tipo de música ai nósconhecemos faz tempo. É a nossa música.

Quem ouve Isso e não conhece Hines podepensar que ele é um velho rabugento que não gostaiía juventude. Mas quem ouve seu estilo sacudido elírico ao mesmo tempo e quem vè seu grupo atuar«ai perceber que ele é cheio de alegria e gosta dos

Os telhados, a caiação dás casas, o céu, aluminosidade, a bruma — paisagem única para Marcier

uma paixão luminosa como aparece nos quadros,"e eu não vivo sem paixão."A paisagem que procurei, que pintei, não é a

descrição fotográfica, histórica, é a paisagem queevoca a Europa, que me liga ã minha Infância,certas casas mineiras idênticas ás de TransUvántaonde nasci, certos instantes como os da Alsácia, osde Portugal. Cidades portuguesas que são iguaisàs nossas e também aparecem nesta mostra, lma-gens parisleneses, mas posso dizer que a cidadecolonial brasileira é mais esplêndida, os maresdaqui são mais bonitos do que qualquer mareuropeu e que não há montanhas como as dé OuroPreto.

. Desta vez, nesse reencontro, Marcier teve pou-co mais de trabalho, há mais movimento do que ¦em 1942, entre 10 da manhã e 6 da tarde tudo está'multo movimentado, foi preciso contornar o baru-lho para viver o reencontro pintor/paisagem a sós,sem interferências nessa relação'.

Forte relação. Provoca a pintura antes dotempo previsto, força Marcier a parar o carro numlugar qualquer e trabalhar a emoção com o pincel,dure isso quantas horas durar.

É uma emoção plctórica, o.céu, a monta-

SOo Paulo/ bala» FaHoaa

nha, a cidade, tudo é muito importante para mim.Náo é apenas uma visão de um aglomerado decasas, de uma carga histórica inigualável. Não, é

\ um prisma de luz, é um acontecimento que nuncaem lugar algum do mundo vi igual Certas madru-gadas de bruma, esses céus, são únicos.

Marcier vai apontando os quadros, as paisa-gens Italianas, francesas ao lado da Igreja da BoaMorte da Barbacena e comenta ser "o mesmobarroco, o mesmo céu."

— Eu vejo assim. Não se pode separar umapaisagem de outra na obra de um pintor, nãoexistem duas pinturas, uma de Minas, outra deParis, ê tudo Igual.

Num só quadro de Ouro Preto, numa só visão,Marcier reuniu as Igrejas do Rosário, do Pilar, de

.. São José, de São Francisco de Paula, de Mercedesde Cirna, do Carmo, de Santa Eugênia, "é inacredl-tável essa visão em planos cenogrãflcos,. cabe aopintor organizá-la e então ela virá quadro"..

Noutro, há um Ouro Preto multo parecido comToledo, em mais um a cidade vista da casa deOulgnard. Ouro Preto na luz do crepúsculo,, com'céu tempestuoso, Ouro Preto como o surpreendeuem 1942.

E o pintor, que daqui a seis meses terá sua obra

mostrada em retrospectiva no Museu de Arte.Moderna do Rio, revela a Importância que dá às"suas paisagens na escolha dos textos do catálogo:as críticas multo antigas assinadas por antigosconhecedores de paissagens, artes e emoções, co-mo Murilo Mendes em 1944 ("talvez a primeira "tentativa forte que se faz da interpretação daque^:les ambientes sem os excessos decorativos de"tantos pintores que não os compreenderam"), Ma?"nuel Bandeira em 1960 ("nas paisagens sabe elecaptar o sentido-fantasmal—não sei como dizer de ?outra maneira — dos Velhos casarôese das velhas-igrejas), de Ruben Navarro em 1944 ("Marcier vem'para o Brasil e reencontra em Minas algo daatmosfera de Assis e Siena... as paisagens são asmesmas mas o espirito que nelas está suspenso ébem outro, não se podendo dizer que seja comple-tamente outro, porque nelas reina a mesma visão.religiosa").

Ou José Lins do Rego em 1944, n'A Manhã:'•'— Salvou-se Marcier pela luz... o pintor ander-"

va a tatear nas trevas e de repente chega-lhe, en»'plenos olhos, um jato de luz que o tonteou nocomeço. E foi assim que esse pintor romântico-descobriu Ouro Preto. Ninguém havia, de maneira,mais patética, descoberto Ouro Preto.

EARL HINESNA NOITE ..:.-.;PAULISTA, OPAIDO MODERNOPIANISTA DE JAZZ

jovens. Seu contrabaixista, Wlllie Franklin, bran-co, tem apenas 24 anos e Já está tocando com ele hátrês. Erick Schnelder, o saxofonista, tem 28 etrabalha desde os 24 com Earl. Assim como desço-briu Billy Eckstine, ele achou esses Jovens músicostocando, em clubes de Chicago, ao ouvir sugestãode um amigo, por uma referência qualquer numjornal, ou seja, praticamente por acaso. Ouvida oulida a referência, ele costuma ir ao lugar Indicado eestudar atentamente o novo músico a ser revelado.

Gosto desses rapazes porque eles se dedi-cam, em tempo integral, ao estudo da música.Desde garoto dedico-me à música sem parar. Amúsica, para ™im, é uma arte que necessita deconhecimento cada vez mais apurado. Hoje, osjovens, por causa do rock, não querem mais ler .uma pauta musicai. Todo mundo só quer tocar deouvido. Esses meus músicos são capazes de tocartranqüilamente numa orquestra sinfônica. Esperoque, logo, logo, eles se tornem band leaders desucesso.

Quando eu comecei a tocar, não havia ele-triflcaçào nem amplificação. O plano solado nãopodia ser ouvido pão público. Então meu pai, quetocava trompete, deu-me a idéia de fazer o planosoar como se fosse um trompete para ser bemouvido pela platéia.

Nascido em Plttsburgo, Pensuvânla, sobrinhode uma fanática por ópera e de um trombonlsta,Earl Hines foi levado à música pela mãe, organista.Lembra-se até hoje que, enquanto a mãe tocava oórgão, ele estendia um jornal sobre a cadeira eprocurava imitar os movimentos de seus dedos.Estudante de música clássica na Schenley High

, School, dedicou-se ao Jau em Chicago, para ondefoi em 1924. Lá encontrou Armstrong e logo passoua fazer parte de uma das melhores formações deJazi de todos os tempos, os Hot Flve, onde asestrelas eram o grande trompetista e cantor e oentão jovam pianista, o único que repetia os fia-seados do pistom no plano.

Não há gravações do período em que SarahVaughan cantou em sua banda nos anos 40, masaté hoje a grande dama grava e está ai a reafirmaro magnífico ouvido musical de Hines para canto-res. Quem ouve Marva Josie pode testemunhar omesmo.

Jovem e bela mulata, com alcance vocal ex-troordlnario, Marva está com Hines há 10 anos e Jft"pronta para enfrentar uma carreira solo que temtudo para ser um sucesso", segundo o própriopianista. Ao cantar Falllng in Love with Love, sópara dar um exemplo, Marva prova que Hines estáabsolutamente certo.

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Earl Hines — quecomemorará, em São Paulo,

dia 28, seu 76° aniversário —trouxe mais uma vez ao Brasilo seu humor, o seu charuto e,

ò talento de um músico queinfluenciou todos os modernos

pianistas de jazz

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— Ela está precisando é de um estimulo, deum empurrão Inicial. Eu gostaria muito que o SrRoberto Maksoud me proporcionasse um encontrocom executivos de gravadoras brasileiras, paraque Marva pudesse gravar um disco aqui, commúsicos e possivelmente até ritmos brasileiros,para voltarmos aos Estados Unidos com esse trun-fo maravilhoso para a carreira dela. Como ela já éconhecida Internacionalmente, seria uma oportu-nldade multo boa de aproveitar para divulgarcompositores brasileiros no mundo inteiro. Elatem bom gosto suficiente para escolher o repertó-rio e não quero Interferir, mas tenho certeza de quenão perderá a oportunidade de registrar em discomúsicas brasileiras com músicos brasileiros.

Hines gosta dos ritmos brasileiros como de tes-ta a música eletrificada:

—'Certa vez perguntaram-me o que eu achavada musica eletrificada. Eu respondi perguntando:"O que você acha de comida congelada?"—Conta,

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dando gargalhadas e tirando baforadas do charu-to. Marva Josie in Brazil" seria um disco- magnifl-co — ele sonha. — Eu mesmo Já gravei aqui noBrasil e foi magnífico.

— No meu tempo, nós todos vestíamos nossasmelhores roupas para nos apresentarmos em pú-blico. Nós respeitávamos muito nosso público.Hoje, esses jovens do rock nem vestem camisaspara subirem ao palco. Põem uma calça Jeans eempunham suas guitarras tocando uma músicapobre para cuja execução não é necessário qual-quer Intimidade com um instrumento ou qualquerestudo musical

Earl Hines também não gosta multo de tocarpara dançar. No dia da estréia, acedeu ao pedidodo dono do hotel, Sr Henry Maksoud, e convidouos casais para a dança. Alguns aderiram tímida-mente no primeiro número, mas logo a boate,inteira estava dançando. Jã nesta semana, contu-do, seu grupo toca para dançar, mas com o planls-

ta do 150 Nlght Club, pois Hines "não sente"quando toca música para casais dançarem.

Ele se considera um embaixador musical dos1- •Estados Unidos e, como bom diplomata, ê sünpátl-'co e Já se transformou em Ídolo para os funciona-&rios do hotel. >,.

— Eu náo sou ninguém Tudo o que eu sou- -devo a vocês da Imprensa que escrevem tantas--coisas maravilhosas a meu respeito.

O aspecto Jovem é mantido pelos exercícios -físicos. Ele, que sempre gostou de Improvisar trei-',nos de boxe, Joe Louis, exercita-se sozinho até "hoje. '-fm

Hines continua um Jovem em tudo. Como" "definiu um de seus seguidores, o band leader «pianista Count Basle:

Earl pode passsr.dos 80 anos e, mesmo assim;--jamais deixará de ser moda. - ->•

. :-, .:¦¦¦ ¦.

-.... ......

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8 — CADERNO B segunda-feira, 14/12/81 D JORNAL DO BRASIL

TEATRO VERÍSSIMO 1

CARIOCASDOMINAMCONCURSOSDO SNT

Yan Michalski

PROBLEMA N° 867

S P T

PM

1. abscesso (7)2. assombro (5)3. "atitude (4)4."cântara (4)

5. condolências (7)6. detenção de uma coisa (5)7. dialeto francês (5)8. erva para alimento do gado; '(5)

9. gala (5)10, hidróxido de" potássio (7)11. individualidade (6) ...12. indivíduo loquaz (5) -13. licença (5)14. mama (4)15. obra erh verso (5)16. pedaço de peixe (5)17. peixe marinho (5)18. pilar de portada (5).19. planície sulina (5)20. tatu-tapuia (5)

Palavra-chave: 10 letras

¦'Consiste p LOGOGRIFO em encontrar-se determinado vocábulo,cujas consoantes já estão inscritas no quadro acima. Ao lado, è direita,é dada uma relação de vinte conceitos, devendo ser encontrado umsinônimo para cada um, com o número dé letras entre parênteses, etodos começados pela letra inicial da palavra-chave. As letras de todosos sinônimos estão contidas no termo encoberto, e respeitando-se asletras repetidas.

Soluçou do problema n° 866: Palavra-chave: JEROSOLIMITANOParciais: jati; jalne; neira; joeira; jota: jônio; jeitoso; jato; jemiá;jirimate; jeito; jero; jito; jornal; jiloeiro; janeiro; jornalismo; jasmlneo;jorna; jirote.

—————————.. ¦¦— , , — ,. I. ,.— * t» " ¦ ¦ ¦—¦—II — ' '¦¦'¦' ¦¦¦

ENQUANTO

se prepara para a sua transformaçãoefetiva em Instituto Nacional de Artes Cênicas, oServiço Nacional de Teatro vai liquidando as suastarefas rotineiras, para as quais existe uma provi-

sáo orçamentária intocável. Neste setor figuram com desta-que os seus tradicionais concursos anuais, cuja atual ediçãoé seguramente a última com a chancela do SNT. So resta,torcer para que a tradição náo seja interrompida, e sim namedida do possível ampliaria, nos quadros do futuro Inacen.

O mais "importante

dos seis concursos, o de Dramaturgiapara Adultos, ainda não chegou ao desfecho. A reunião doJúri, e a divulgação dos resultados estão em principio previu-tas para o próximo dia 15. Mas os vencedores dos cincoconcursos Já sáo conhecidos, e a sua lista revela um aprecia-vel predomínio dos concorrentes cariocas.

Uma das exceções, aconteceu no Prêmio Van Jafa deJornalismo, cujo primeiro e único prêmio, no valor de Cr$ 80mil, coube ao Jovem crítico paulista Edélclo Mostaço, peloensaio Intitulado Opressão, o Mito Oculto do Teatro doOprimido, publicado em oufaihm do «no rmmnita no Jornalda Tarde. Trata-se de uma análise bastante polêmica daiteorias de Augusto BoaL >

O domínio carioca foi completo no Concurso Nacional deMonografias, vencido por Lúcia Maria Mac Dowell Soares,comum trabalho Intitulado O Teatro Político do Arena e deGuamieri, cabendo o segundo lugar a Angela Leite Lopes,com Nelson Rodrigues e o Fato do Palco, e o terceiro aGilberto e Maria Helena Kuhner, com Os Centros Popularesde Cultura: Momento ou Modelo?. Todos os concorrentespremiados (com CrS 120 mil, 100 mil e 80 mil) sáo do Rio,sendo que Angela Leite Lopes está atualmente fazendo pós-graduação em Estética Teatral em Paris.

No Concurso Nacional de Textos para Teatro de Bonecoso primeiro prêmio foi atribuído a uma veterana batalhadorado teatro popular nordestino, a sergipana Aglaé d'ÁvilaFontes de Alencar, pela peça Maria Língua de Trapo. Emsegundo lugar colocou-se a dupla carioca Marllda Kobachuke Diana Ribeiro, com Num Fio de Linha, e em terceiro otambém carioca. Antônio da Costa, Leal, com Nascimentodos Maus Elementos nas Terras de Degeneraçáo. Os prê-mios têm o meBmo valor dos do Concurso de Monografias, emais quatro textos foram selecionados para leituras públi-cas; seus autores sáo Olavo Rodante, de São Paulo, UrianoMota de Santana, de Recife, Lenlne Fiúza Lima, de JoãoPessoa, e Henrique Pedro Queirós Veludo Gouveia, do Rio.

Luiz Peduto, bem conhecido no meio teatral sob opseudônimo de Luiz Sorel, com o qual assina os seustrabalhos como diretor e ator, venceu com a peca QueridoPapai o Concurso Nacional Universitário de Peças Teatrais,fazendo jus ao prêmio de Cr$ 100 mil. O autor premiadoestuda na Faculdade de L.'tras da UFRJ. O segundo prêmio,de CrS 80 mil, coube a um Inveterado colecionador deprêmios e vencedor do mesmo concurso no ano passado,Dejair Cardoso da Silva, do Centro de Artes da Uni-Rio, porO Senhor Quer Fazer Amor Aqui em Casa?, e o terceiro, deCrS 60 mil, a Adelino Sérgio Campos de Seixas, da Escola deMúsica da UFRJ, por Natura. O Júri selecionou 10 outrostextos que serão lidos e discutidos num seminário a serespeclalmentexorganizado; destes, um é do vencedor, LuizPeduto, nada menos de quatro sáo do segundo colocado,Dejáir Cardoso da Silva (que acaba de ganhar, também, pelasegunda vez consecutiva, o concurso de âmbito nacionalpromovido pela Prefeitura de Guarujá), e os outros são deAlex Leão Flores, da UERJ, de Eliezer Moreira da Silva, daHélio Alonso, de Alcir José Dias, das Faculdades IntegradasRui Barbosa, de Andradlna, São Paulo, de Roberto José deOliveira, da UERJ, e de Renato de Assis Fortes, da UFF.

Finalmente, a peça Histórias de A-Aya valeu ao cariocaAntônio Carlos dos Santos Carvalho o primeiro prêmio doConcurso Nacional de Dramaturgia Infantil, com a respeita-vel dotação de CrS 250 mil, com a também carioca EllaneGanem em segundo lugar (prêmio, de Cr$ 200 mil), comFaustino, e o paulista Darlo Uzam Filho em terceiro (prêmiode Cr$ 150 mil), com Tietê Mais o Riacho do Rabo em Pé. Oscariocas Mauro José Sá Rego Costa e Maria Helena Kuhner,a paulista Priscula Barrak Ermel, o mineiro Alolsio RochaCardoso e Valnlr Farias Pasquim, de Brasília, tiveram textosde sua autoria selecionados para leitura pública.

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VEREDA TROPICAL NANI

PEANUTSÔE MÃO SE ÍNOOMO- ^ PREClèO UEDUZARS / COIWPR.EEN- MAS VALEU ADAR, FESSORA.MÃO OS RISCOS DE | DO. CLARO QUE / „ TENTATIVA,. NIÂQFAREI O TESTE.! U^ut1ImdI°'

l COMPREENDO!7 VALEU?

CHARLES M. SCHULTZ

A.C. JOHNNY HART

APOSTO COMO NAO CON-SEGUE BATER NA CABE-QA E ESFREGAR A BARRI-

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KID FAROFA TOM K. RYAN

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O MAGO DE ID BRANT PARKER E JOHNNY HART

( CANCELE TODOS^I /1*J?,S \I OS MEUS COIM- M^O, AL-Vs_PROMISSOSI_^,y VTEZA». J

SIMTO IWUl-TO, ALTEZA,(\AAS SUA

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8-15" © 198. United Fealure Syndicate. Inc

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ÜRUZADAS CARLOS DA SILVA _

HORIZONTAIS — 1 —pequeninasestrütu- reduzido, alimentando-se de invertebrados senhorio direto; encargo ou despesa habi- . 15 [5 fò \Ã [5 16 I B7 Í8 I'ras que se encontram na face inferior de aquáticos, sementes, restos de animais, tual ou obrigação; 14 — foice para ceifar ' fc I H

muitas folhas, no ângulo formado pela etc. e sào muito apreciados para alimenta- trigo ou feno; 16 — sepultar, enterrar; 17 —-.s» "•™!neivura central com as nervuras laterais, çâo no interior do Brasil; 26 — inflamação — sinal em forma de travessão, usado para B10 11que apresentam forma variada; tufos de dos pés dos animais, principalmente no indicar lições falsas, repetições, atribuições ^SHpêlos, bolsas saciformea, etc; 7—espécie caso do cavalo; quem assiste a um jogo erradas ; etc. ou precedido ou seguido II , ^mmde bolo muito macio, feito com açúcar, sem dele participar, porém dando palpites; diptle, para separar períodos nos textos Í5 Hmanteiga, farinha de trigo e ovos; 9 28 — agente de um delito ou contraven- dramáticos (pi.); 18 —acúmulo patológico [>>>>>>¦mteneiçao usada para incitar os animais ao í5°- 29 — P°&° de linhas manuscritas ou rje !iquid0 proveniente do sangue em qual- ^^_ ^^_ ¦'¦¦¦¦1salto; 10 — espécie de pandeiro quadrado, dactilografadas, que compreendem aproxi- quer orgao; 22 — modalidade de fandango; rJJBSJI H13 14sem soalhas. feito de madeira leve, e com madamente certo número de letras, segun- 25 — braço de extensão móvel para r»<aÍK I Dlpele retesaria dos dois lados (pi.); antigo do uma tabela regimentar; 30 — tudo microfone ou câmara de TV usada em Ipjffll' ^PH W**^pandeiro quadrado, de madeira, com dois quanto pode inspirar um poeta. estúdio; 27 — badil; abano. Léxicos: Mo- 1K 1fi 17 Ifttampos de pergaminho, que encerram fiei- VERTICAIS — 1 — pronunciamento (do tmm; Melhoramentos; Aurélio • Casa- W H* • •»

. ras de soalhas (pi.); 12 — grande agitação juiz ou das partes) acerca da relação jurídica novas. isssjjmsssj asardo mar provocada pelas oscilações sismi- principal da demanda, em face das provas e-,., ,-acc nr> wi'i»«cDr» «irrcnmn 1Q t';;'SM20cas; 13 —denominação dada a um vegetal produzidas e do direito aplicável; 2 iraoSmiR í TiT^ r'"~-l 'da família das Leguminosas, subfamllia das espécie de capa sem mangas com abartu- "umiíuniais»

— Daaame, ode, ebonite; —«—JBsHssLPapilionáceas (pi.); 15 - (ant.) o mesmo ras por onde se enfiam os braços, usada 212"™™!™: U,t; pe; °TIX; mulaÜs: aa; 2l P^H22que rinocetonte; 19 - impedida; embara- pelas confrarias e irmandades religiosas; ^er. a™, asialia. ocadantas; soda; on- *¦ l-^WTcada; 20 —prefixo usado em Química para —tipo de mosquito pequeno; 4—designa- ». ases, soma. ^^^ Jb Snindicar a presença de etilo; 21 — entumes- çâo comum a duas espécies ds veado de wnmr aio t. 9T~ B?d 9%<m; 22 - diz-se do indivíduo em relação chifres simples e pequeno porte, que vi- JÍ*"E£r£?£££l ab"tumados; dor; MU* C*

\ «Jutrem, de cujo pai ou mâe é irmão; 23 vem dentro das matas; veadoW 5 a™Padacas. • mimetesa; eta; damanista; ¦ sufixo substantivo que denota o grau dimi- forma simplificada de esperanto. criada em

' fíl.e!^ ln' xa,a' la' arinos; aiaim; atr0; Õfi 91 LâTl28 !

nutivp; 24 — designação comum a nume- 1907, por Jespersen, Couturat e outros; ««,«»• fcw Ul j Hrosas espécies de peixes teleósteos. cara- _ escritora d? obra artística literária ou ^^^ B B^^^ciformes. da família dos caracídeos, subfa- científica; 7 — mentirosos; 8 — antífonas Corrsspondôncia para: Rua das Pai- I B9Q í kjuQ 'mllia dos tetragonopterlneos, com cerca de maiores; 11 — quantia ou pensão que msirns, 57, op. 4. Botafogo — CEP l I B*^300 espécies conhecidas, com tamanho enfiteuta dum prédio paga anualmente ao 22 270. j I

\I0<2& «^miJüAM (JAO

V&y Tf) ^uS íl/í^

HORÓSCOPO JAAXKUM

ÁRIES —21/3 a 20/4

O plano astral do ariano desaconselha a tomada de'quaisquer decisões ligadas à sua profissão ou atuaisatividades funcionais. Busque racionalizar suas atitu-'des no encaminhamento de questões pessoais e'sociais. Boas perspectivas quanto a suas finanças;"Bom momento para uma análise mais profunda sobre Q

sua verdadeira vocação. Procure maior diálogo com aspessoas que o cercam. Saúde em boa fase.

TOURO — 21/4 a 20/5

Mesmo com as neutras indicações astrológicas otaurino poderá, se usar sua inteligência, alcançarresultados positivos em suas funções profissionais/Procure ser cauteloso e tolerante em todas as atitudesrelacionadas a colegas de trabalho ou amigos. Indica-ções positivas para viagens de negócios. Harmonia em'família. Descoberta de sincera admiração. Saúde aindadelicada. Cuidado.

GÊMEOS — 21/5 a 20/6

Perfeccionismo e exatidão em decisões tomadas du-rante a primeira metade do dia que conta com afavorabilidade dos astros. Lucros e ganhos em nego-cios já iniciados. Evite compromissos que podemsobrecarregar sua agenda. Procure colocar mais realt-dade em seus planos para o futuro. Plano sentimentale familiar carente de maior apoio e compreensão desua parte. Saúde neutra. Evite se automedicar.

CÂNCER — 21/6 a 21/7

Uma boa disposição astrológica lhe traz um aspectomuito positivo, mormente nos assuntos relacionados aempréstimos e financiamentos para a aquisição decasa própria. Indicações muito favoráveis para especu-lações. Importantes mudanças relacionadas a paren-'tes próximos o' influenciarão positivamente à tarde.Busque maior vivência em termos afetivos. Saúdecom boas condições físicas.

LEÃO — 22/7 a 22/8

Um clima astrológico de favorabilidade com o trânsitoda Lua por sua casa zodiacal lhe traz momentos muitopositivos para a condução de tarefas que lhe exijamesforço e concentração. As indicações desta segunda-feira são em geral positivas, exigindo-lhe apenascautela no trato pessoal. Bom entendimento familiar.Possibilidade dè formalização de compromissos .maissérios no plano sentimental.

VIRGEM —23/8 a 22/9

As boas indicações de um clima astrológico favorávellhe trazem um aspecto muito positivo mormente emassuntos com militares, de natureza política ou espe-culações com imóveis. Procure avaliar demoradamen-te suas decisões dé maior importância. Aspectos defavorabilidade em relação a seus. contatos de naturezadoméstica. Bom momento para o amor. Saúde boa.Fase de grande vitalidade.

LIBRA — 23/9 a 22/10 /

Bons resultados em novas iniciativas, influenciadas,,beneficamente por-um posicionamento astrológico^francamente favorável, podem ser obtidos hoje pelo'libriano que vive um tranqüilo posicionamento. Otimis-_mo e perseverança devem fazer parte de sua caracte-rlstica hoje. Busque adotar atitudes firmes e coerentesno seu relacionamento doméstico e amoroso. Saúdeinspirando cuidados.

ESCORPIÃO — 23/10 a 21/11

O escorpiano vive um clima adverso para suas ativida-'des rotineiras, com influências negativas que o desa-conselham em viagens longas, trato de assuntos ~

pessoais e associações. As demais condições destasegunda-feira lhe sâo benéficas e poderão recompen-sá-lo com lucros e ganhos e uma harmoniosa vivência '*

familiar. Novas amizades que se poderão tomar emsentimentos mais profundos. Saúde delicada.

SAGITÁRIO — 22/11 a 21 /12

O sagitariano viverá hoje um dia de favorabilidade emquestões profissionais, principalmente se autônomo.Busque adotar atitudes mais coerentes no trato deassuntos financeiros e pessoais. Sua criatividade oinfluenciará de forma positiva em suas atividadesrotineiras. Risco, de descontrole emocional afetandodiretamente seu relacionamento com as pessoas deseu convívio (ntimo. Saúde regular.

CAPRICÓRNIO — 22/12 g 20/1

Dia de neutras indicações planetárias para o trato deassuntos financeiros. Cuidado com investimentos ecompra de títulos. Manifestação positiva e habilidosana solução de problemas funcionais. Uma boa propôs-ta poderá ser feita, contudo deve ela ser analisada comastúcia e critério. Procure posicionar-se lealmente emrelação à família e ao amor. Saúde em período muitobom. . . -

AQUÁRIO —21/1 o 19/2

O nativo de Aquário deve aproveitar esta segunda-feira, que conta com uma grande favorabilidade astro-lógica, para realização de negócios há muito planeja-dos. Possibilidade de mudança de função ou promo-:çâo. Influência decisiva de superiores e colegas emmomento oportuno. Plano familiar exigindo-lhe maiorcondescendência. Um encontro inesperado o motivarápara o amor. Saúde sem alteração.

PEIXES — 20/2 a 20/3Esta segunda-feira indica favorabilidade astrológicapara o pisciano no trato de suas atividades funcionais.Evite negócios arriscados ou que envolvam grandequantia em dinheiro. Procure dar um ritmo maisacelerado a suas atividades profissionais. Bons conta-tos poderão ser feitos no plano pessoal. Busque definirseus sentimentos. Cuidado com a dissimulação. Saú-de em momento neutro.

"^w^S^^sHKÊjsj^^

JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 14/12/81

FILATELIACADERNO B — 9

ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA

LANÇAMENTOS BRASILA SÉRIE 150 ANOSDA POLÍCIAMILITAR DE SÃO PAULOCarlos Alberto L. Andrade

PARA

comemorar osesquicentenário defundação da PolíciaMilitar de São Paulo,

ob Correios deverão emitir napróxima terça-feira dia 15, comsolenidades de lançamento ape-nas na Diretoria Regional deSáo Paulo (SP), uma série dedois selos reproduzindo antigosuniformes daquela corporação.Criados com base em trabalhode Ivan Wasth Rodrigues, osdois selos apresentam "ummembro do Corpo Musical como uniforme instituído quando dacriação da banda marcial em1857, tendo ao fundo o quartelda antiga Guarda Cívica da For-ça Pública do Estado" e um lan-ceiro do Regimento de PoliciaMontada 9 de Julho, unidade deelite da PM, com o seu uniformede gala, reproduzindo o mesmofardamento instituído em 1831.Com tiragem de 2 milhões deexemplares para cada selo, valorfacial de Cr$ 12 em tarifa nacio-nal, as peças foram impressasem offset a cores, sobre papelfosforescente gomado e folhas de50 selos que têm as dimensõesde 24 x 36mm (selo) e 29 x 41mm(picote).

CENTENÁRIODE FUNDAÇÃODA BIBLIOTECADO EXÉRCITOOS

100 anos de fundação deum dos mais importantes

institutos de caráter culturaldas Forças Armadas no Brasil, aBiblioteca do Exército, deverãoser solenemente comemoradospelos correios com a emissão deselo comemorativo que reproduzo ex-libris da Bibliex, sobre fun-do branco, com a exata fixaçãodas cores desse emblema. A Bi-

Brasil 81 12,00

Brasil 81 «MStÜüüh 12'00

Cfc'mHAB'0 DA FUNDAÇÃO DA BIBLIOTECA 00 CXtRCUO

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Brasil 81 f 12,00\ v

IVAN VVASJH BODBiCUES

blioteca do Exército une hojeseu notável acervo a uma ativi-dade editorial intensa com pro-gramas de lançamentos de obrasde interesse geral e específico doExército, em volume compara-vel ao das instituições comer-ciais de médio e grande portes,dlstribuindo-os a associados acusto bastante reduzido. O seloserá oficialmente lançado no dia17 de dezembro, quinta-feira, da-ta em que o Coronel diretor daBibliex determinou a organiza-ção de festejos que se deverãoiniciar com Missa em Ação deGraças na Paroquia da Imacula-da Conceição, na Praia de Bota-fogo, 266, às lOh. Às llh seráfeita uma visita ao túmulo deFranklin Dõria o fundador daBiblioteca e às 15h, na sede daBibliex e no Salão Nobre do Pa-iácio Duque de Caxias, sede doComando do I Exército/haverálançamento do selo e coquetelpara portadores de convite. Oselo foi criado por Edla Silveira erecebeu tiragem de 2 milhões deexemplares, impressão offset so-bre papel fosforescente gomado,folhas de 35 peças que têm dl-mensòes de 33 x 33mm para oselo e 38 x 38mm para o picote. Ovalor facial desse selo é de Cr$12.

CINQÜENTENÁRIODO CLUBEFILATÉLICODO BRASILPARA

registrar os 50 anos doClube Filatélico do Brasil,

uma das mais importantes enti-dades filatélicas da América La-tina, a ECT vai proceder ao lan-' çamento no Rio de Janeiro (RJ),na próxima sexta-feira, dia 18,do bloco comemorativo criadopor Lúcia TV Ramos que estili-za, em bonita concepção gráfica,a Idealização de uma peça reu-nindo elementos ligados ao cole-cionlsmo filatélico e que têm aseguinte definição de sua auto-ra: "A asa simboliza movimento,circulação e, quando posta aolado dos tradicionais Olhos-de-Boi e de um envelope, expressa ointercâmbio que, há cinqüentaanos o Clube Filatélico do Brasilrealiza entre os fllatelistas, paraa troca de selos e conhecimentosespecializados". O bloco terá ti-ragem total de 300 000 exempla-res, com valor facial de Cr$ 180 edimensões de 70 x 90mm para obloco e 26 x 44mm para o picote.

PICOTES&FILIGRANAS

A série de selos com que oVaticano registra as viagens doPapa João Paulo n traz umairnpropriedade imperdoável emrelação ao Brasil, quando apon-ta o Cristo Redentor como "Cris-to dos Andes", refletindo umadesinformação sobre o país quenão se pode admitir quando ori-ginada da Igreja Católica queaqui possui um dos seus maiorescontingentes de fiéis em todo omundo. Os Correios do Vaticanopecaram em inaceitável como-dismo quando nem sequer pro-curaram auxílio do Colégio PioBrasileiro, em Roma, ou a ajudade muitos dos inúmeros prela-dos do Brasil que permanente-mente se encontram em estudosou em visita à Santa Sé para acriação desse selo que lembra asdeslnformadas publicações eu-ropéias e americanas que costu-mam mencionar Buenos Airescomo Capital do Brasil. •

Ás ilhas do Pacifico, antigosprotetorados ingleses, hojemembros da Comunidade Brita-nica de Nações, parecem acen-tuar cada vez mais o seu gostopor selos "condenáveis" comofonte de recursos para seu Te-souro. De uma só vez, Niue ePenrhyn, duas dessas ilhas, re-sorveram emitir, nada menosque 24 selos de uma série deplantas e um bloco e nove selosda Copa do Mundo, respectiva-mente. Aparentemente toda aflora de Niue figura nos seus 24selos e as Ilhas Cook do Nordes-te, nome antigo de Penrhyn, de-vem ter fundadas esperanças declassificação para uma copa domundo, ao registrar selos emgrande quantidade em homena-gem a um esporte que náo sesabe se lá é praticado.

A Prefeitura Municipal de Lo-rena (SP) e o Clube Filatélico eNumismático de Lorena, atravésda Comissão Organizadora daExposição Filatélica e Numis-mática de Lorena, outorgaram aesta coluna e ao JORNAL DOBRASIL o 1° lugar, com meda-lha de ouro, na mostra promovi-da naquela cidade paulista emoutubro último. A premiação en-caminhada pelo CFNL incluiudiploma e uma medalha que re-gistra a homenagem ao Barão deBocaina com a indicação da ex-posição, uma das mais concorri-das do interior paulista em 1981.

A Filatélica Copacabana (Av.Copacabana 819 — subsolo —CEP 22050 — Rio de Janeiro —RJ) Instituiu processo de come»cializaçao de peças filatélicasatravés da edição de Lista per-manente de ofertas oferecidasgraciosamente a colecionadoresde todo o Brasil. Com vinte pá-ginas, a lista discrimina a dis-ponibilidade de peças comemo-rativas, blocos, envelopes, mar-morizados, selos do Império,Varig, quadras com carinho,etc.*—Uma curiosa coincidência:Tanto o Brasil quanto Portugal

(^escolheram para tema de seusselos de Natal, peças reproduzin-do cenas de presépios populares,imagem comum aos dois países.Os selos portugueses, em nume-ro de três, montam peças queretratam: A Viagem com o Meni-no; a Natividade e a Fuga para oEgito.

A correspondência para «ila coluna cWva ssr•ndtrecodo à Caixa Postal 3908 — CEP 200001 —Ria as Jarwlro — RJ

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no m IObservatório de IIIIMeudon H^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^H^^^H ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^b^^^^^^^^^I^^Hcom j^B^^^^^^H^^^^^H^^H |um de || Icm 1,50). b^H^^^^^^^^^^^^H ¦as cópias do ^L^L^L^L^L^L^L^L^L^Lwmm^L^L^LwÊ ^^^^^^^^^^^^^^^^|^^^^^^^^^^^^^^|

reproduzem as wL^LWL^L^-^L^L^Í^m^mmmmmmmmmmmmm Ifotografias do ^L^L^m^L^L^m^L^Lm^m^L^L^L^L^Ê ^^^^^^^^^^^^^^H^^^^^^^^^^^^^Hcometa de 1882 IObtidaS nO il^^^Ha^L^a^afls^a^a^a^LiHsS ¦HsssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssHhBí^sssssssssssssObservatório do ICabo (África), ^H^^^^H^^^K^^^^^^H ¦?« ICOm Uma issssssssssssssssssssssss^^llalalalalala^^ HMobjetiva | | Imm K;l I mOs tempos |,< m IIexposição foram, II K Vrespectivamente, | 1 Iminutos II ¦^^^^¦V li IInas duas | | ¦

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0 CENTENÁRIODA PRIMEIRA FOTODE UM COMETA

Ronaldo Rogériode Freitas Mourão

Astrônomo doObtMvaMrlo Nacional

100 anos obteve-se pelaprimeira vez a fotografia deum cometa. Tal realizaçãosó foi possível graças aosenormes progressos realiza-

dos na elaboração das émulsões fotográ-ficas depois de 1880 e ao aparecimentodo brilhante cometa Tebbutt (1881 b =1881 m). . .

Esse cometa foi descoberto em maiode 1881, na África do Sul, pelo astrôno-mo inglês Tebbutt, um pouco antes desua passagem pelo periélio (menor dis-tância de um astro ao Sol), em seu cami-nho aparente para o hemisfério Norte,onde se tornaria em um dos cometasmais brilhantes do século XIX. Sua lu-minosldade chegou mesmo a ultrapas-sar ligeiramente o brilho das estrelas deprimeira magnitude. A aparição dessebrilhante cometa, Justamente no mo-mento em que a tecnologia fotográficasofria enormes progressos, como o em-prego das primeiras émulsões rápidasem gelatina, tomou possível ao astrôno-mo francês J. Janssen (1824 — 1907)obter, em 24 de Junho de 1881, com otelescópio de SOcm de diâmetro do Ob-servatório de Meudon, durante um tem-po de exposição de 30 minutos, as pri-meiras fotografias de um cometa, comseu núcleo e cauda, com grande nitidez.

Convém lembrar que durante o apa-reclmento do cometa Donati em 1858, ofotógrafo Usherwood, utilizando-se deuma objetiva de curto foco, dessas usa-das pelos retratistas no século passado,conseguiu obter um registro muito pou-co nítido do cometa, durante, um tempode exposição de cerca de 7 minutos. Maistarde, em 1861, o conhecido astrônomo

francês Warren de Ia Rue, (1815 — 1889)com um telescópio de abertura relativaf/9, portanto pouco luminoso para essetipo de observação, não conseguiu regls-trar o cometa 1861.

Para melhor apreciar a importânciadesse evento seria conveniente recordaro desenvolvimento dos sucessivos pro-cessos que surgiram depois da descober-ta da fotografia pelo francês Niepce(1765-1833) que, interessado em desen-volver a litografia, utilizou uma câmaraescura e um papel sensibilizado comcloreto de prata para obter as primeirasreproduções que não conseguia no en-tanto fixar. Em 1829, Niepce se associouao pintor francês Jacques Daguerre(1787-1851) que depois da morte de Niep-ce continuou suas pesquisas, descobrin-do os processos que permitiram revelar(1835) e fixar (1837) as Imagens. Assim, apartir de 1838, surgiu o daguerreótlpo,processo que empregava uma única pia-ca sensibilizada com sais de prata e cujafixação era obtida com vapor de mercü-rio aquecido. No ano seguinte, o físicoInglês William Henry Fox Talbot (1800-1877) realizou o primeiro negativo sobreo papel com os quais era possível tirarprovas positivas. Depois desse método,conhecido como talbótico ou calótipo,surgiu o processo da "chapa molhada"ou chapa úmida de colódio desenvolvi-do em 1851, pelo escultor inglês Frede-rick Scott Archer e que consistiam emadicionar sobre a placa de vidro umacamada de colódio com sais de pratauma hora antes da exposição. Mais tar-de, a gelatina foi substituída pelo colo-dio dando origem ao processo das "cha-pas secas". Foi um Jovem bancário nor-te-amerlcano, Qeorge Eastman (1854-1932), fundador da Kodak, quem, em1878, realizou as primeiras placas foto-gráficas rápidas em gelatina, A partirdesses momento, o desenvolvimento dasensibilidade passa a ser multo rápido e,em conseqüência, a aplicação da foto-grafia astronômica, até então muito len-

ta, começou a se desenvolver com gran-de rapidez, o que reflete multo bem aevolução desses processos tecnológicos.

Enquanto na Europa, Jansen apre-sentava as fotografias obtidas do cometaTebbutt, na reunião de 11 de Julho deAcademia de Ciências de Paris, nosEUA, o astrônomo norte-americanoHenry Draper (1837-1882), muito conhe-cldo pelo seu catálogo estelar, tentava,com tempos de exposição sucesslvamen-te mais longos, fotografar os mais finosdetalhes de cauda do cometa. Com umtempo de exposição de 2 horas e 42minutos e um telescópio de 28cm dediâmetro, Draper conseguiu uma foto-grafia que mostra a cauda do cometa emuma extensão de 10 graus. Além dessasfotografias, Draper obteve alguns espec-tros do núcleo do cometa que mostra-vam o seu fundo continuo e mais trêsraias de emissão superpostas.

Entretanto, a prioridade na obtençãodo primeiro espectro de um cometa per-tence ao astrônomo inglês Slr WilliamHugglns (1824-1910), um dos mais nota-veis espectroscoplstas do século XIX,que conseguiu com sucesso, em 24 dejunho, fotografar o espectro do cometaTebbutt com o tempo de exposição deuma hora.

Em setembro do ano seguinte, noObservatório de Cabo, na África do Sul,o astrônomo Inglês Slr Davld Olll (1843-1914), com uma objetiva de 63mm de dia-metro e 28cm de distância focai, ou seja,uma abertura relativa de f/45, empresta-da por um fotógrafo local e instaladaJunto ã equatorial do Observatório, con-seguiu, com exposição de 2 horas e 20minutos, obter as fotografias mais admi-rávels de um cometa até então obtidas.

Tais resultados foram aperfeiçoadosnos anos seguintes, de modo que, em1887, o astrônomo francês GeorgesRayet (1839-1906), em uma noticia sobrefotografia astronômica, afirmou: "A foto-grafia dos grandes cometas, de seu nú-cleo e de uma porção de sua cabeleira(cauda) é atualmente uma coisa fácil, enenhum desses astros aparecerá semque o seu retrato seja realizado por vá-rios observatórios."

No Brasil, as primeiras fotografias decometas foram obtidas somente em1925, no Observatório Nacional, nessaépoca já Instalado no morro de SãoJanuário, pelo astrônomo chefe Domin-gos Fernandes da Costa (1882-1956) comas câmaras astrográflcas Taylor de 25cmde diâmetro e 1,70 de distância focai daequatorial de 46 cm. No entanto, somen-

te em fins de 1962 é que as fotografias -obtidas com esses Instrumentos começa-ram a ser utilizadas com fins astrométri-cos. É curioso assinalar que até essa -data, durante cerca de 40 anos depois da._instalação do Observatório Nacional emSáo Cristóvão, todas as determinaçõesde posições dos astros eram obtidas como método de luneta sem movimento deacompanhamento. Tal método usado no -fins do século passado, quando o Obser-vatório do Rio de Janeiro se encontrava'.no Morro do Castelo, consistia na deter- .mlnaçâo cronométrica dos Instantes daspassagens do cometa e das estrelas pró- ]xlmas, pelos reticulos de uma ocular de

'Bradley, astros que, por terem as suascoordenadas bem conhecidas, eram usa- ídos como pontos de referência na dedu- "

ção das coordenadas do Cometa. Talprocesso foi descrito por H. Morize (1860- '1930), em 1886, na Revista do Imperial -Observatório do Rio de Janeiro. u

Ao recordar tais eventos relativos à \Introdução da fotografia com fins astro- ,métricos no Brasil, seria conveniente ílembrar que talvez Induzidos pelo valio-so trabalho pioneiro sobre a História daAstronomia no Brasil de Abraão de Mo-raes, Simon Schwartzman, em Forma-çáo da Comunidade Científica no Bra-ali, escreveu que a fotografia, com tais ,objetivos foi empregada pela primeiravez no Brasil, em 1857, pelo astrônomo *francês Emmanuel Liais (1826-1900), a"quem se deve a primeira fotografia de 'um eclipse. De fato, como confessou 'Liais, na apresentação de seu trabalho 'sobre o eclipse total do Sol de 1857, na!Academia de Ciências de Paris, as quall- -dades de suas fotografias impediram adeterminação dos instantes do inicio e -fim do eclipse. Mais tarde, Liais utilizou ¦essas fotografias com fins geodéslcos. ¦Aliás convém lembrar que só no eclipse .de 1966, em Bagé, o Brasil iria pelaprimeira vez determinar os Instantes de;um eclipse por métodos fotográficos._ Esse pequeno enfoque da fotografiaastronômica no Brasil, por ocasião' de 'centenário da primeira fotografia de umcometa, tem por objetivo demonstrarcomo foi e continua sendo vagaroso odesenvolvimento da Astronomia no Bra-sil, como se pode verificar lendo o capl-tulo sobre Astronomia no segundo volu-me de a História da Ciência no Brasil(1980), coordenada por Mário GuimarãesFerri e Shozo Motoyama, cuja leiturafornece uma visão panorâmica multoprecisa do desenvolvimento das ciênciasem nosso pais.

AVIAÇÃO

TRÁFEGO DOMÉSTICO CONTINUA A CRESCERMário José Sampaio

Embora

desde maio ultimoa oferta total das empre-sas aéreas domésticas te-nha sido reduzida, a de-

manda nos últimos meses voltou acrescer.

No primeiro semestre do ano, otráfego doméstico total estava es-tagnado, justificando o. corte efe-tuado no número de assentos-quilômetros oferecidos. Recente-mente, começou a ser observadauma nova tendência de elevação naprocura.

Em novembro último as linhasnacionais apresentaram a seguinteevolução, em relação ao mesmo pe-riodo do ano anterior: a VASP teveum aumento de 17% nos pax kmtransportados, a TransBrasil de11% e a Cruzeiro de 8%. A Varig

PAQUISTÃOADQUIRE F-16O

Paquistão está adquirindo 40caças supersônicos General

Dynamics F-16. A compra deveráatingir cerca de 1 bilhão de dólarese será financiada com recursos daArábia Saudita.

Esta aquisição oficialmente sedestina a defender o Paquistão doperigo representado pela presençasoviética no Afeganistão. Entretan-to, os F-16 deverão servir tambémpara contrabalançar a força repre-sentada pelos 150 Mirage-2 000 quea índia está em vias de adquirir.Atualmente, existe uma proporçãode aproximadamente quatro aviõesde combate modernos indianos pa-ra cada equivalente paquistanês.

Os 40 F-16 do Paquistão deverãocustar cerca de 1 bilhão de dólares,mas sua exportação ainda necessl-ta do sinal verde do Congresso hor-te-americano. O lado impressionan-te desta corrida armaméntista asiá-tica é representado pela pobrezados países em questão. Aó mesmotempo que a índia se propõe agastar 3,3 bilhões de dólares emaviões de combate, seu Governopleiteia 5,7 bilhões de dólares doFMI para cobrir p crescente déficitdo seu balanço de pagamentos.

sofreu uma redução de 2% na de-manda mas seu aproveitamento foio mais alto do setor, alcançando71%. Entre os Vôos Econômicos No-turnos, a Cruzeiro apresentou o"load factor" mais alto, correspon-dendo a 81%. Ainda com relaçãoaos VEN, foi. observado um rápidoinoremento de aproveitamento narota Sáo Paulo—Rio—Fortaleza daVASP. Este serviço inaugurado hápouco mais de 30 dias já atingiu62% de lugares ocupados no últimomês. As regionais tiveram um com-portamento diferente quanto aotráfego. A TABA e a VOTEC, quetiveram aumentos na oferta, mos-traram um crescimento na deman-da de, respectivamente, 42% e 8%.A TAM, a Rio-Sul e a Nordestedimtauíram sua oferta de assentos-quilômetros e sofreram redução naprocura. A TAM caiu 1%, a Rio-Sul6% e a Nordeste 1%.

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O cóckpit do Airbuspara apenas dois tripulantes.

O "COCKPIT"DO AIRBUSDA VASPESTÁ

em fase final dehomologação a cabina

de comando para apenasdois pilotos do Airbus A-300.Até fevereiro, todos ostestes deverão serencerrados e a primeiraentrega do A-300 com onovo cockpit deverá serfeita à Indonésia.

Os ensaios efetuados têmdemonstrado que a carga detrabalho dos tripulantestécnicos não foi aumentada,graças ao emprego em largaescala de instrumentosnuméricos e à distribuiçãodos mesmos. A VASP deveráreceber seu primeiro AirbusA-300 B-2 em agosto Já coma nova cabina de pilotagem.O uso de apenas dois pilotosreduz os custos de operaçõessem influenciarnegativamente a segurançade vôo, segundo a Airbus. OA-300 é o maior avião emtodo o mundo a voar comapenas dois tripulantestécnicos.

AERO NEWS* * * Estão em andamento as nego-ciaçôes entre autoridades aeronáu-ticas brasileiras e norte-americanas, visando ao estabeleci-mento de um novo acordo aéreobilateral. * * * O helicóptero AS-332L da Aerospatiale, versão alon-gada do Super Puma, foi homologa-do na semana passada para vôosIFR e VFR. Já existem aproxima-damente 00 Super Puma encomen-dados. * * * Durante os nove pri-melros meses de 1981 foram vendi-dos apenas 2 DC-10 pelo seu fabri-cante. Existem atualmente 10 apa-reinos na lista de encomendas e, senão forem efetuadas novas vendas,a linha de produção do DC-10 pode-rá ser encerrada em 1983. * * * OLockheed Tristar também estáameaçado de sair de fabricação embreve. Este ano foram concretiza-das apenas 5 novas vendas. Mas, 3aparelhos já vendidos antes foramcancelados, deixando um saldo de 2aviões a mais. A produçáo do Tris-tar produziu um déficit de 104 ml-lhões de dólares nos três primeirostrimestres de 1981. O problema daLockheed é bem sério, pois a Mari-nha norte-americana está amea-çando cancelar a produção do P-3C.

* * * As vendas dos aviões "widebody" estão dificultadas devido àcrise dos transportes^aéreos e emfunção do grande número de aero-naves usadas oferecidas baratas nomercado de ocasião. *** Aconcor-rència para os satélites de comuni-

cações brasileiros deverá ocorrerem abril próximo. O contrato deve-rá atingir a 150 milhões de dólares e.prevê a colocação em órbita de dois,satélites de comunicações. O pri-,meiro lançamento poderia ocorrer,em fins de 1984. As propostas aserem analisadas deverão ser de_um consórcio que engloba a Aeros-patiale, Ford e Thomson-CSF e umoutro composto pela Hughes e Spar'Aerospace. * * * A Mc Donnell-Douglas está testando um estabill-zador vertical de DC-10 totalmenteconstruído em materiais compôs-tos. Já existem 12 DC-10 em serviçocom lemes produzidos em grafite.Estes materiais redusem substan-cialmente o peso dos componentes,e diminuem o consumo de combus-tível. * * * A apresentação do Air-bus A-320, novo avião de 150 luga-res, provocou viva impressão entrealguns membros da 'Diretoria daVarig. O A-320 tem duas versõescom mesmas dimensões externas.Estes modelos diferem entre si noalcance e na carga paga total. Oconsórcio europeu pretende entre-'gar as primeiras unidades do A-320a seus clientes em 1986. A confirma-:çáo desta data depende ainda dadisponibilidade de turbinas de no-va tecnologia * * * O lançamentode debêntures da Varig, que já foiaprovado pela CVM, encontra-se in-teiramente colocado no mercado.

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CINEMAAS

novas linhasde maios emLycra mudam

de estilo: passam dosdebruns e viras nosdecotes douradospara os modelos ins-pirados nas artistasde Hollywood. Va-lem grandes decotes,cavas pronunciadas,laçadas tipo esparti-lho, tudo o que acen-tuar o corpo curvilí-neo que preferir tro-car os biquínis pelosmaios inteiros.

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Fitas arrematam a gola com transparência e a faixa da cintura f;^ "f fi $ TfH i, tjU <. ^pv^^^KJ^P^lP**^^

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Laçadas nas costasdão a forma idealao maio comlistras azuis ebrancas (etiquetaDulcetti)

FALA-SE muito em

moda New-Roman-tic, em vida român-

tica, na volta ao romantis-mo. Afinal, o que significaisto em termos práticos, is-to é, na moda? Para sentir-se adepta do novo estilo,devidamente traduzidopara Neo-Romântico (nãoexistiu o NeoClássico?),saiba que o principal itemdo guarda-roupa é a blusa.Mais precisamente, a gola.

Fazem parte do gênero:as golas plissadas, com fi-tas arrematando, as rendi-nhas acompanhando oabotoamento e as mangas(como no modelo da Com-pany, em algodão branco,perfeito para o verão); ascamisas que lembram ca-misas de smoking, compregas na frente e pala defustão ou lisa (como na co-leçáo da Krishna) e os mui-

tos entalhes de renda emblusas de cambraia (adap-tados pela Maison d'Ellas,de Glorinha Gomes de Al-meida). Ou adaptaruma camiseta branca,uma camiseta de seda co-mum, com colarinho: bas-ta fazer um laço com ummetro de renda, com cercade 5 centímetros de lar-gura.

Estas blusas tambémpodem seguir a linha am-pia e franzida do estilo pi-rata, idênticas às usadaspor Errol Plyin em seusfilmes. Mas ai já é a ten-dência mais vanguarda,mais jovem e restrita. Corrirendas, laços e plissadostemos -um Neo-Românticodemocrático, que ficarábem em todas as mulheres,não importando idadenem tipo físico.

BELEZANOVIDADES DAQUI EDE ALÉM-MARUMA

novidade im-portada: a maquila-gem chinesa da

marca Bourjois, de Paris,que associa o brilho do ou-ro, o branco dó marfim àsctíres quentes, conto o rosashocking e os acobreados.Entre os produtos, é inte-ressante ver como funcio-na o Lilás, pó em tom rosa-lilás, que, aplicado de levesobre o pó-de-arroz, dá umvalor diferente ao rosto,atenuando o efeito do can-saco. Na maneira de ma-quilar está a moda: na li-nha oriental, o blush —quase vira sombra, subin-do da face até abaixo dassobrancelhas, em tomavermelhado. Os olhos de-finem-se por riscos finos,contornando por dentrodas pálpebras. Os batonssão fortes, vermelhos ou

acobreados escuros, paraficar bem dentro do espíri-to chinês.

Mesmo quem não puderviajar para ver de perto acoleção Bourjois (fácil deencontrar, em magazins edrugstore parisienses), po-de aproveitar a nova bele-za, adotando o desenho eas cores orientais, utilizan-do produtos semelhantes,das marcas disponíveis nonosso mercado.• Uma idéia à venda poraqui: o Braun Beauty Ca-re, aparelhinho lançadopela Braun, que permitefazer massagens no rosto,polir unhas, passar cremese arrematar limpezas depele. Leve, portátil, movi-do a pilha e mais um pro-gresso técnico na eternaluta pela beleza do dia-a-dia.

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DESFILESLEBELSON: ENTRE ASFESTAS E AS VIAGENSUMA

blusa de organza fúcsia,cheia de babados nas mangas;dois longos drapeados, em li-

nha grega; algumas extravagantessaias-balões; sarouels bonitos, comdrapeados e miçangas: tudo isto estána roupa de fim de ano da Lebelson, deCopacabana. Em seu desfile, realizado.rip Hotel Sheraton, Regina Lebelsonresumiu o que está em voga, para dia enoite. Sem deixar de informar seu pú-blico (as clientes da loja e as senhorasamáveis que comparecem ao chá-desfile, em benefício da Associaçãodos Amigos do Menor) que existemopções mais inéditas para o guarda-roupa festivo, colocou também os mo-delinhos simples, os vestidos especiaispara as madrinhas de casamento, emrendas e plissados — o mais bonito,um cinza, duas peças com saia de '>babados e renda no colo —- e os chiesconjuntos de túnicas com debruns emtom marrom-café sobre tecido bege,com calças ou saias. A cor hit datemporada é o vermelho, mas aindasobra espaço para os detalhes doura-dos nos pretos e brancos.

Além de tantas opções, a maioriadelas exclusivas, para as festas, a Le-belson tem uma vantagem a mais, quea distingue no comércio de moda ca-rioca: se aparecer alguma cliente des-vairada, atrás de roupa de inverno,para viajar para o Hemisfério Norteem pleno mês de janeiro, não partirádo país de malas vazias: Regina Lebel-sòn e Tânia, sua filha e assistente na

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Antônio Bernardo, o joalheiro e sua boutique, considerada uma dasmais bonitas lojas cariocas.

Três variantes para a noite: vestidocom saía de babados, macacão comsobre-saia e tailleur com debrunsdourados. Tudo em chiffon verme-lho, a cor da moda para as festas

loja, já guardam ótimos modelos clãs-sicos para estas viajantes que queremgarantir a elegância em outras plagas.

MADEMOISELLE MOSTRA MODAPROVANDO

o empenho das lo-jas de modas feminina na linhamais conservadora, em acom-

panhar todos os lançamentos da atua-.lidade, à Mademoiselle mostrou suacoleção de verão em desfile durantealmoço no Clube Caiçaras. Ao lado decomportados conjuntos de vestidos eblazers, calças e camisas, foram desfi-lados minivestidos de couro, com ta-chás, longos para as festas de gala euma linha de roupa em tecidos crus.

Este é o caminho certo para confir-mar o Rio como cidade lançadora deestilos, pelo menos na América Latina.Se as boutiques, lojas e magazins con-seguirem renovar seus estoques, deacordo com as tendências do momen-to, como fazep agora a Mademoiselle,Étoile, Sears, Mesbla e as pequenas eheróicas boutiques, teremos modas devanguarda, usável, esportiva, enfimpara todos os gostos e preços.

Foto: Cynlhlo Brito

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UMA

loja bonita pode ser um atra-tivo forte para o consumidor. Sefor bonita, e estiver bem rechea-

da de coisas irresistíveis, melhor ainda.Este é o caso da recém-lnaugurada lojado joalheiro Antônio Bernardo, que co-meçou seu trabalho de criação de jóiashá cerca de 10 anos, vendendo em casa,ou èm boutiques de moda e agora, final-mente, inaugurou sua vitrine, no Shop-ping da Gávea.

Quase tão importante quanto as jóiasexpostas, é o projeto de loja, criado porCelina Lleerena. Toda em preto, cinza,com móveis sob medida, de linhas retas,é o cenário perfeito para as delicadaspulseiras, colares e anéis e brincos deouro de Antônio. Ele acredita na renova-ção dos desenhos, mesmo na jóia, mate-rial caro demais para entrar no rodíziodos modismos comuns:

— Deve haver um meio-termo, entrea velocidade de lançamento e o desenhotradicional. Em geral, existe um poucode medo por parte de quem faz jóias,

acham que é realmente muito caro paragrandes modificações. Mas afinal, todosos acessórios estão caríssimos, e ouro éouro. Quanto ao problema da segurança,pode ser que afete o impulso da mulherde sair coberta de correntes durante odia; aqui na loja coloquei trinco na por-'ta. Pensei que fosse Intimidar a clientelae aconteceu exatamente o contrário, to-do mundo gosta porque acha mais se-guro.

A tendência da jóia, talvez por estafase recente de multas mudanças, seriavoltar a uma forma clássica. Forma esta,que para Antônio quer dizer combinarplacas de ouro com contas de turquesas,em colares suntuosos (custam Cr$ 214mil); pulseiras finas, de malha de ourocom safiras (por Cr$ 157 mil) ou brincosde correntinhas de ouro, em forma dechuveiros ou palmeirinhas (desde Cr$ 14mil). Quanto à loja, vale uma visita. Nemque seja para ver como é possível mon-tar um ambiente novo, de bom gosto,com a maior simplicidade. Uma loja no-va,.que pode virar moda no Rio.

MACRAMÊ COMO ADORNO

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Lúcio, aolado damanequimPatty, quemostra a

Íiulseiraarga,entremeadade sementes

Longa saiabranca, ecorpetemetalizado,uma fórmulasimples paraa altasofisticaçãodo fim doano

POUCAS pessoas arriscam-se a

andar pelas ruas da cidade co-bertas de correntes, medalhas e

pulseiras de materiais preciosos. Comocomplementar a roupa que vai à praia,que entra pelos mercados, que levacrianças ao colégio? Brasileira que sepreza tem que cobrir braços e pescoçocom adereços, sem falar nas orelhas,onde são pendurados pedras e contasdiversas.

Uma saida para o problema, durávelpor um verão, no mínimo, é a jóia artesã-nal, as peças únicas feitas de materialbarato, com grandes efeitos visuais. Co-mo as pulseiras, colares e brincos feitospor Luclo Flávio Reguelra, atual mora-dor de Mauá depois de andanças pelomundo. Enquanto andava, recolhia pe-dras, contas e conchas e aprendia atrançar cordas no macramè. Há quatromeses, começou a criar seus brincos,pulseiras e braceletes, e o resultado sãopeças que lembram os panneaux decora-tivos em miniatura, entremeados de es-camas de pirarucu, sementes de amèn-doas, lágrimas de Nossa Senhora (se-mentinhas brancas, às vezes, tintura-das), num gênero que tanto fica bemcom vestidos Indianos ou de algodãorústico, com dourados, para a noite oumaios e biquínis. Os preços são em tornodos CrS 1 mil 500 para as pulseiras e Cr$1 mil para os brincos, que têm acaba-mento de prata; os adereços de Lúciopodem ser comprados em Mauá, no ate-liê Olho Maldito, na Praça da Marombaou pelo telefone 225-5180, no Rio.

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Brinco e pulseira no mesmo' -material: macramê de barbantee sementes misturadas a contasde cerâmica. Acessórios ideaispara a pele queimada do verão

E A BIJUTERIA, EMENDEREÇO PAULISTAEM

meio a pulseiras metaliza-das nos tons acobreados eestanhos, brincos com con-

tas turquezas e colares com fruti-nhas de todas as cores, a Bijou Boxcarioca abriu um escritório paravendas por atacado em São Paulo.

Todo decorado no mesmo estilofrancês, com madeiras e feltras, éuma prévia do que poderá ser aversão da loja de Evandro e EthelMoura Costa em terras paulistas. Oescritório fica na Av. Brigadeiro Fa-ria Lima, 534 sala 801.