o planeamento estratégico em países aliados: o caso dos eua

O PLANEAMENTO ESTRATÉGICO EM PAÍSES ALIADOS:

O CASO DOS EUA

LUIS FALCÃO ESCORREGA

• DA ORGANIZAÇÃO DE DEFESA DOS EUA

• DA ESTRATÉGIA ÀS OPERAÇÕES

• DO PROCESSO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Secretário de Defesa

Vice-Secretário de Defesa

Gabinete do Secretário de

Defesa

Chairman da Junta de

Chefes de EM

Departamentos Militares

Comandos Unificados

Responsabilidades de desenvolvimento de

políticas, planeamento, recursos, gestão, fiscal, avaliação de programas

Principal Conselheiro Militar do Presidente,

CSN e SECDEF

Organizar, treinar e equipar forças para

atribuição aos Comandos Unificados

Responsável perante Presidente e SECDEF por cumprir missões

atribuídas

• 18 Agências de Defesa • 6 Cmds Geográficos • 3 Comandos Funcionais • Componentes

• Exército • Marinha

Marines Guarda Costeira

• Força Aérea

•Junta de Chefes de EM •EM da JCEM

Presidente

Missões/Operações

PRESIDENTE SECRETÁRIO DE DEFESA

Comandantes (Combatant Commanders)

Mis

sõ

es

EXÉRCITO MARINHA USMC G. Costeira

F. AÉREA

CONGRESSO

Funções

Forças, Admin, Logistica

Recrutar, Treinar, Organizar, Equipar

Fu

nç

õe

s

ROLES - broad and enduring and found in Title 10, Us Code.

FUNCTIONS - specific responsibilities assigned by the DoD.

MISSIONS - assigned to Unified Commands in the UCP.

Norte

NORTHCOM

Europa

EUCOM

Sul

SOUTHCOM

Transportes

TRANSCOM

Op. Especiais

SOCOM

África

AFRICOM

Central

CENTCOM

Pacífico

PACOM

Estratégico

STRATCOM

Responsabilidades

Geográficas

Responsabilidades

Funcionais

Secretário de Defesa Chairman da Junta de

CEM Comunicação

Presidente

Conduzir operações em determinadas áreas geográficas

Comandos Funcionais

•Apoiar Comandos Geográficos •Conduzir operações em apoio direto do Presidente ou SECDEF

Comandos Geográficos

Comandos Funcionais

• Executar a orientação estratégica na área de responsabilidade geográfica ou funcional

• Planear contingências

• Planear, conduzir e avaliar as atividades de cooperação

• Identificar necessidades/carências para CJCS, DoD e Serviços

• Participar no JSPS e desenvolvimento de capacidades

• Participar no desenvolvimento de doutrina conjunta

• Testemunhar perante o Congresso

• Coordenação nas áreas geográficas de responsabilidade



• O PROCESSO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

1

5

2

4

3

Alinhar “ends, ways, means” e risco, com objetivos da QDR e NDS

Presidente Secretário de

Defesa Chairman, JCS

Define resultados estratégicos

Orientação sobre missões prioritárias e objetivos estratégicos

Muitas outras estratégias informam, clarificam e implementam a orientação

Secretário de Defesa

Empregar a

Força

Desenvolver

a Força

Gerir a Força

0 – 2 Anos 2 - 6 Anos

Modelo de

Planeamento

Estratégico

Alinhar “ends, ways, means” e risco, com objetivos da QDR e NDS

Chairman, JCS Presidente

Define resultados estratégicos

Orientação sobre missões prioritárias e objetivos estratégicos

Enquadramento da gestão

estratégica

National Defense Strategy - Quadrennial Defense Review

Global Force Management

Implementation Guidance

Joint Strategic Capabilities

Plan

Guidance For Employment of the Force

Defense

Planning and Programming

Guidance 0 – 2 Anos 2 - 6 Anos

Fiscal Guidance

… em tarefas específicas com

resultados de desempenho e

calendarização

Traduzir a

direção

estratégica…

Empregar a

Força

Desenvolver

a Força

Gerir a Força

0 – 2 Anos 2 - 6 Anos

Modelo de

Planeameto

Esstratégico

Usada principalmente por

CCDR´s

Usada principalmente pelos

Dep. Militares, Serviços e

Agências de Defesa

•Missões prioritárias

•Racional dimensão da Força

•Principais pressupostos

para planeamento de forças

•Capacidades chave que

contribuam para tamanho e

forma futura força conjunta




Joint Strategic Capabilities Plan


Defense Planning and Programming

Guidance

0 – 2 Anos 2 - 6 Anos

Fiscal Guidance

•Pressupostos estratégicos

•Estados-finais estratégicos

para planeamento de

campanhas

•Planeamento de contigências

•Postura global e gestão da

força

•Cooperação de Segurança

•Planeamento armas nucleares

• Atribui formalmente

requisitos planeamento de

campanha, contigência e

postura

• Tarefas detalhadas de

planeamento, e orientação da

coordenação

• Especifica tipos de planos de

contigência e níveis

• Pressupostos de planeamento

• Orientação para atribuição de

forças

• Orientação nuclear e cenários

de planeamento sensível





Guidance 0 – 2 Years 2 - 6 Years

Fiscal Guidance

• SECDEF atribui (assigns)

forças aos CCDR´s

• SECDEF aloca (allocates)

forças para requisitos

operacionais correntes

• CJCS distribui (apportions)

forças aos CCDR´s para

planeamento

Global Force

Management Implementation

Guidance

Ambos usados principalmente

pelos CCDR e outros que os

suportam

Processo de decisão da gestão estratégica Contexto da Gestão Estratégica

Global Force

Management Implementation

Guidance Joint Strategic

Capabilities Plan



Defense

Planning and Programming

Guidance 0 – 2 Anos 2 - 6 Anos

Planning, Programming, Budgeting and

Execution System

Defense Acquisition

System

Fiscal Guidance

Joint Strategic Planning

System

JOPES Joint Operation Planning

and Execution System

Presidente, NSC, HSC, SECDEF, Serviços, outros

Chairman’s Program Assessment (CPA)

2

Chairman’s Program Recommendation (CPR)

3

National Military Strategy (NMS) Joint Strategic

Capabilities Plan (JSCP)

Chairman’s Risk Assessment (CRA)

Joint Strategic

Planning

System 1

Joint Strategy Review

Comprehensive Joint Assessment

Campaign Plan Assessments

• Pressupostos estratégicos

• Estados-finais estratégicos para planeamento de

campanhas

• Planeamento de contigências

• Postura global e gestão da força

• Cooperação de Segurança

• Planeamento armas nucleares

• Missões prioritárias

• Racional dimensão da Força

• Principais pressupostos para planeamento de

forças

• Capacidades chave que contribuam para

tamanho e forma futura força conjunta

Proporciona o

“What”

Implementa

o “What”







Guidance

0 – 2 Anos 2 - 6 Anos

Fiscal Guidance

Planeamento Estratégico Conjunto

Planeamento da Cooperação de Segurança

Planeamanto de Operações

Conjuntas

Planeamento de Forças

Planeamento Deliberado

Planeamento de Crise

I. Initiation

II. Concept development

III. Plan development

IV.Plan review

V. Supporting plans development

I. Situation development

II. Crisis assessment

III. COA development

IV.COA selection

V. Execution planning

VI.Execution.

Processo de Planeamento de Operações

Publicações e Documentos Sistema para planear e

executar operações conjuntas. Integra atividades de planeamento da Joint Planning and Execution Community (JPEC)

Joint Operation Planning And

Execution System (JOPES)

Conduzir operações em áreas geográficas para cupmrir tarefas

Comandos Funcionais

•Apoiar Comandos Geográficos •Conduzir operações em apoio direto do Presidente ou SECDEF

Comandos Geográficos

Comandos Funcionais



• O PROCESSO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO


2


3




Joint Strategic

Planning

System 1




• JSPS - instrumento essencial de apoio ao Chairman da JCS (CJCS);

• Estrutura formal para cumprimento eficaz responsabilidades CJCS âmbito avaliação, aconselhamento, direção e execução; – Integração de mecanismos de avaliação, aconselhamento e direção;

– Proporciona quadro abrangente de análise e avaliação das FA e ambiente estratégico;

– Apoia Chairman funções aconselhamento militar e estratégico a decisores de topo;

– Auxílio ao POTUS e SECDEF na consecução da direcção estratégica unificada para as FA.

• Relaciona contexto estratégico com harmonização dos ends (fins), ways (métodos), means (meios), riscos e sua mitigação, ao longo do tempo;

• Proporciona avaliação, aconselhamento e direção superior das Forças Armadas.


2


3




Joint Strategic

Planning

System 1




TRÊS FUNÇÕES PRINCIPAIS:

• AVALIAÇÃO

• ACONSELHAMENTO

• DIREÇÃO

AVALIAÇÃO CONSISTE EM:

Adquirir e analisar informação relevante, de forma a determinar:

• A natureza do ambiente estratégico;

• A capacidade dos EUA e seus aliados para operar e influenciar esse ambiente;

• Capacidade dos adversários e potenciais inimigos para operar e influenciar esse ambiente;

• O risco para as estratégias norte-americanas, associado aos três pontos anteriores, analisado temporalmente no curto, médio e longo prazo.

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO:

• Avaliação Conjunta Global (Comprehensive Joint Assessment, CJA)

• Revisão Conjunta da Estratégia (Joint Strategy Review, JSR)

• Avaliação Conjunta das Capacidades de Combate (Joint Combat Capability Assessment, JCCA)

Finalidade de criar uma revisão anual do ambiente estratégico e das

capacidades amigas/ameaças ao longo do tempo.

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO:

JSRP inclui:

•Joint Intelligence Estimate

•Joint Strategic Assessment

•Capability Gap Assessment

Process

•Joint Concept Development and

Experimentation

•Joint Logistics Estimate

•Joint Personnel Estimate

(JPE)/Health of Force Metrics

•Chairman’s Risk Assessment

•Operational Availability (OA)

Studies

ACONSELHAMENTO :

• A prestação de aconselhamento militar independente é uma das principais

responsabilidades do Chairman.

• Este aconselhamento fornece aos decisores de topo o fundamento de que necessitam para o desenvolvimento da estratégia, das orientações e das políticas.

• Utiliza a análise coordenada do processo JSR e outros processos informais para desenvolver aconselhamento militar ao POTUS, ao SECDEF, ao NSC e ao HSC.

• Também fornece o enquadramento para atividades futuras do EMC nas áreas de desenvolvimento da estratégia, planeamento, programação, necessidades e risco.

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE ACONSELHAMENTO:

• A Avaliação do Risco (Chairman’s Risk Assessment, CRA)

• Recomendação de Programas (Chairman’s Program Recommendation, CPR)

• Avaliação de Programas (Chairman’s Program Assessment, CPA)

• Estratégia Militar Nacional (NMS) (Prioritariamente um instrumento da função direção, no entanto, fornece (aconselhando) a visão do Chairman acerca do ambiente estratégico global, as implicações desse ambiente e as melhores formas que os militares podem cumprir os objetivos da Estratégia de Segurança Nacional e da Estratégia de Defesa Nacional)

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE ACONSELHAMENTO:

DIREÇÃO :

• O Chairman proporciona orientação estratégica em nome do Presidente e do

Secretário de Defesa, e auxilia, se necessário, na execução da sua função de comando.

• Cumpre formalmente estes requisitos através da distribuição da Estratégia Militar Nacional e do Plano Conjunto de Capacidade Estratégicas (Joint Strategic Capabilities Plan).

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE DIREÇÃO:

• Estratégia Militar Nacional

Proporciona direção classificada e não classificada às FA em apoio das Estratégias de Segurança e de Defesa Nacional. Essas estratégias proporcionam “o quê”, e a Estratégia Militar fornece o “como”, ao sincronizar os fins (ends), métodos (ways), meios (means) e riscos para cumprir as missões de apoio à salvaguarda dos interesses e objetivos americanos.

• Plano Conjunto de Capacidades Estratégicas (JSCP)

Fornece orientações a diversos comandos e chefias para cumprir tarefas e missões com base em capacidades militares de curto-prazo. O JSCP implementa orientações de planeamento para campanha, apoio de campanha, contingência e postura (posture), sendo refletida na Orientação para Emprego da Força (Guidance for Employment of the Force, GEF).

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE DIREÇÃO:

DO CICLO DE PLANEAMENTO: • Ciclo do JSPS baseado num período de quatro anos:

DO CICLO DE PLANEAMENTO:

DA EXECUÇÃO:

• Durante a execução, o JSPS apoia o Chairman a executar os processos de curto, médio e longo prazo no âmbito do emprego, gestão e desenvolvimento da força.

• O Chairman executa atividades nas seguintes áreas principais: sistema de planeamento, programação, orçamentação e execução (Planning, Programming, Budgeting and Execution, PPBE); planeamento e execução de operações conjuntas; desenvolvimento e planeamento de capacidades; exercícios; doutrina; informações.

DA EXECUÇÃO:

Principais Componentes:

• Joint Operation Planning and Execution System (JOPES)

• Adaptive Planning and Execution (APEX)

• Planning, Programming, Budgeting, and Execution (PPBE)

• Capabilities Development and Resourcing.

DA GESTÃO E CONTROLO DO SISTEMA:

O Chairman delega no Diretor do Estado-Maior Conjunto a supervisão da execução e gestão do JSPS. A sua gestão ocorre a três níveis:

1. JSPS Senior Steering Group (JSSG), presidido pelo Diretor do Estado-Maior Conjunto (EMC).

2. JSPS Oversight Board (JOB), presidido por um Coronel (O-6) da Divisão de Desenvolvimento da Estratégia é constituído por representantes das diversas diretorias do EMC, dos assuntos jurídicos e dos legislativos.

3. JSPS Working Group (JWG), grupo de trabalho composto por representantes das diretorias do EMC.

OS SEIS REQUISITOS DE UMA ESTRATÉGIA DE ÂMBITO NACIONAL:

Finalidade, âmbito e metodologia

Problemas, riscos e ameaças

Metas desejadas; objetivos, atividades e medidas de performance

Recursos, investimentos e gestão do risco

Papel do governo, responsabilidades e mecanismo de coordenação

Integração com outras entidades

US Government Accountability Office (GAO)

OS SEIS REQUISITOS DE UMA ESTRATÉGIA:

FINALIDADE, ÂMBITO E METODOLOGIA

O porquê da produção da estratégia, o âmbito da sua abrangência e o processo pelo qual foi desenvolvida;

PROBLEMAS, RISCOS E AMEAÇAS

Problemas e ameaças específicos para os quais a estratégia é dirigida.

METAS DESEJADAS; OBJETIVOS, ATIVIDADES E MEDIDAS DE PERFORMANCE

O QUE é que a estratégia tenta alcançar; os passos para atingir esses resultados; bem como as prioridades, metas e medidas

de performance/desempenho para atingir os resultados.

RECURSOS, INVESTIMENTOS E GESTÃO DO RISCO

Custos da estratégia, as fontes e tipos de recursos e investimentos necessários, bem como o balanceamento entre redução de

riscos e custos.

PAPEL DO GOVERNO, RESPONSABILIDADES E MECANISMO DE COORDENAÇÃO

Quem irá implementar a estratégia, quais as suas atribuições e a de outros, bem como os mecanismos para coordenação de

esforços.

INTEGRAÇÃO ENTRE E COM OUTRAS ENTIDADES

Aborda como uma estratégia nacional se relaciona com as metas, objetivos e atividades de outras estratégias, bem como

com os níveis subordinados do Governo.

O PLANEAMENTO ESTRATÉGICO EM PAÍSES ALIADOS:

O CASO DOS EUA

LUIS FALCÃO ESCORREGA

o planeamento estratégico em países aliados: o caso dos eua

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