o diário de bordo de noé — significa algo para nós

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O diário de bordo de Noé — significa algo paranós? QUANDO Jesus fez a profecia sobre o sinal da sua presença e da terminação do sistema de coisas, ele disse: “Assim como eram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem.” (Mateus 24:3, 37 ) É evidente que Jesus predisse que os acontecimentos nos nossos dias têm um paralelo com o tempo de Noé. Um relato confiável e exato dos acontecimentos nos dias de Noé pode ser um tesouro de valor incalculável. Será que o diário de bordo de Noé é tal tesouro? Tem as características de um documento histórico genuíno? Podemos mesmo saber quando ocorreu o Dilúvio? Quando ocorreu o Dilúvio? A Bíblia fornece informações cronológicas que permitem um cálculo cuidadoso, remontando ao começo da história humana. Em Gênesis 5:1-29, encontramos a linhagem genealógica desde a criação do primeiro homem, Adão, até o nascimento de Noé. O Dilúvio começou “no seiscentésimo ano da vida de Noé”. Gênesis 7:11. Para sabermos quando ocorreu o Dilúvio, temos de começar com uma data fundamental. Quer dizer, temos de começar com uma data aceita na história secular e que corresponda a um evento específico registrado na Bíblia. A partir de tal data, podemos fazer cálculos e atribuir ao Dilúvio uma data baseada no calendário gregoriano, agora em uso. Uma data fundamental é 539 AEC, ano em que o rei persa Ciro derrubou Babilônia. Fontes seculares para a época do seu reinado incluem tabuinhas babilônicas e documentos de Diodoro, Africano, Eusébio e Ptolomeu. Por causa dum decreto emitido por Ciro, um grupo dos judeus restantes partiu de Babilônia e chegou à sua terra de origem em 537 AEC. Isso marcou o fim dos 70 anos da desolação de Judá que, segundo o registro bíblico, começou em 607 AEC. Levando em conta o período dos juízes e dos reinados dos reis de Israel, podemos determinar que o Êxodo dos israelitas do Egito aconteceu em 1513 AEC. A cronologia baseada na Bíblia nos ajuda a recuar

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O diário de bordo de Noé — significa algo paranós?

QUANDO Jesus fez a profecia sobre o sinal da sua presença eda terminação do sistema de coisas, ele disse: “Assim como eram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem.” (Mateus 24:3,   37 ) É evidente que Jesus predisse que os acontecimentos nos nossos dias têm um paralelo com o tempode Noé. Um relato confiável e exato dos acontecimentos nos dias de Noé pode ser um tesouro de valor incalculável.

Será que o diário de bordo de Noé é tal tesouro? Tem as características de um documento histórico genuíno? Podemos mesmo saber quando ocorreu o Dilúvio?

Quando ocorreu o Dilúvio?A Bíblia fornece informações cronológicas que permitem um

cálculo cuidadoso, remontando ao começo da história humana. Em Gênesis 5:1-29, encontramos a linhagem genealógica desde acriação do primeiro homem, Adão, até o nascimento de Noé. O Dilúvio começou “no seiscentésimo ano da vida de Noé”. — Gênesis 7:11.

Para sabermos quando ocorreu o Dilúvio, temos de começar com uma data fundamental. Quer dizer, temos de começar com uma data aceita na história secular e que corresponda a um evento específico registrado na Bíblia. A partir de tal data,podemos fazer cálculos e atribuir ao Dilúvio uma data baseadano calendário gregoriano, agora em uso.

Uma data fundamental é 539 AEC, ano em que o rei persa Ciroderrubou Babilônia. Fontes seculares para a época do seu reinado incluem tabuinhas babilônicas e documentos de Diodoro, Africano, Eusébio e Ptolomeu. Por causa dum decreto emitido por Ciro, um grupo dos judeus restantes partiu de Babilônia e chegou à sua terra de origem em 537 AEC. Isso marcou o fim dos 70 anos da desolação de Judá que, segundo o registro bíblico, começou em 607 AEC. Levando em conta o período dos juízes e dos reinados dos reis de Israel, podemosdeterminar que o Êxodo dos israelitas do Egito aconteceu em 1513 AEC. A cronologia baseada na Bíblia nos ajuda a recuar

mais 430 anos até o estabelecimento do pacto com Abraão, em 1943 AEC. A seguir, temos de levar em conta os nascimentos e a duração das vidas de Tera, Naor, Serugue, Reú, Pelegue, Éber, Selá, bem como de Arpaxade, que nasceu “dois anos após o dilúvio”. (Gênesis 11:10-32) Podemos assim determinar a data do começo do Dilúvio como sendo 2370 AEC.*

O começo do DilúvioAntes de examinarmos os acontecimentos dos dias de Noé,

talvez queira ler Gênesis 7:11-8:4, do capítulo 7, versículo 11, até o capítulo 8, versículo 4. Referente à chuva forte, somos informados: “No seiscentésimo ano da vida de Noé [2370 AEC], no segundo mês, no dia dezessete do mês, neste dia romperam-se todos os mananciais da vasta água de profundeza e abriram-se as comportas dos céus.” — Gênesis 7:11.

Noé dividia cada ano em 12 meses de 30 dias. Na antiguidade, o primeiro mês começava por volta dos meados do nosso mês de setembro. As águas do Dilúvio começaram a cair “no segundo mês, no dia dezessete do mês”, e continuaram a cair por 40 dias e 40 noites durante os meses de novembro e dezembro de 2370 AEC.

Referente ao Dilúvio, também somos informados: “As águas continuaram a predominar sobre a terra por cento e cinqüenta dias. . . . E as águas começaram a retirar-se de cima da terra, recuando progressivamente; e ao fim de cento e cinqüenta dias, as águas tinham diminuído. E no sétimo mês, no dia dezessete do mês, a arca veio a pousar nos montes de Ararate.” (Gênesis 7:24-8:4) De modo que o período desde que as águas cobriram a Terra até quando recuaram foi de 150 dias, ou cinco meses. Assim, a arca veio a pousar nos montes de Ararate em abril de 2369 AEC.Agora talvez queira ler Gênesis 8:5-17. Os cumes dos montes

apareceram quase dois meses e meio (73 dias) mais tarde, “no décimo mês [junho], no primeiro do mês”. (Gênesis 8:5)* Três meses (90 dias) mais tarde — ‘no seiscentésimo primeiro ano de Noé, no primeiro mês, no primeiro dia do mês’, ou em meados de setembro de 2369 AEC — ele removeu a cobertura da arca. Pôde então ver que “a superfície do solo ficara

drenada”. (Gênesis 8:13) Um mês e 27 dias (57 dias) mais tarde, “no segundo mês, no dia vinte e sete do mês [em meadosde novembro de 2369 AEC], a terra se tinha secado”. Noé e suafamília saíram então da arca para a terra seca. Portanto, Noée os com ele passaram um ano lunar e dez dias (370 dias) na arca. — Gênesis 8:14.

O que provam esses registros exatos referentes a acontecimentos, pormenores e fatores de tempo? Simplesmente oseguinte: Moisés, o profeta hebreu, que evidentemente baseou Gênesis nos registros que havia recebido, apresentou fatos, não alegorias míticas. Portanto, o Dilúvio tem muito significado para nós hoje.

Como o Dilúvio era encarado por outros escritores da Bíblia?

Além do relato em Gênesis, na Bíblia há muitas referências a Noé ou ao Dilúvio. Por exemplo:

(1) O pesquisador Esdras incluiu Noé e seus filhos (Sem, Cã eJafé) na genealogia da nação de Israel. — 1 Crônicas 1:4-17.(2) Lucas, médico e escritor evangélico, incluiu Noé na listados antepassados de Jesus Cristo. — Lucas 3:36.(3) O apóstolo Pedro recorreu muito ao relato do Dilúvio quando escreveu a concristãos. — 2   Pedro 2:5;   3:5,   6 .(4) O apóstolo Paulo menciona a grande fé que Noé demonstrou ao construir a arca para a sobrevivência da sua família. — Hebreus 11:7.

Pode haver qualquer dúvida quanto a se esses escritores bíblicos inspirados aceitavam o relato de Gênesis sobre o Dilúvio? Eles inquestionavelmente o consideravam um acontecimento veraz.

Jesus e o DilúvioJesus Cristo teve existência pré-humana. (Provérbios 8:30,

31) Ele era uma criatura espiritual no céu durante o Dilúvio.Portanto, como testemunha ocular, Jesus nos fornece a maior confirmação bíblica de Noé e do Dilúvio. Ele disse: “Assim como eram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem. Porque assim como eles eram naquelesdias antes do

dilúvio, comendo e bebendo, os homens casando-se e as mulheres sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não fizeram caso, até que veio o dilúvio e os varreu a todos, assim será a presença do Filho do homem.” — Mateus 24:37-39.

Será que Jesus usaria algo folclórico para nos avisar a respeito do fim deste sistema de coisas? É claro que não! Temos certeza de que ele usou um exemplo genuíno da execução da justiça divina nos iníquos. Deveras, perderam-se vidas, mas somos consolados por saber que Noé e sua família foram salvos do Dilúvio.

“Os dias de Noé” são altamente significativos para os que vivem hoje durante “a presença do Filho do homem”, Jesus Cristo. Ao lermos o relato pormenorizado sobre o Dilúvio global, preservado num registro mantido por Noé, podemos ter certeza de que é um documento histórico genuíno. E o relato divinamente inspirado sobre o Dilúvio, em Gênesis, é de grande significado para nós. Assim como Noé, seus filhos e suas esposas tinham fé nos meios de sobrevivência, providos por Deus, nós obtemos hoje a proteção de Jeová à base da nossa fé no sacrifício resgatador de Jesus. (Mateus 20:28) Além disso, podemos ter a esperança de estar entre os que sobreviverão ao fim do atual iníquo sistema de coisas, assim como o diário de bordo de Noé mostra que ele e sua família sobreviveram ao Dilúvio que acabou com o mundo ímpio daquele tempo.

[Nota(s) de rodapé]Para saber pormenores sobre a datação do Dilúvio, veja o Volume

1, páginas 613-15, deEstudo Perspicaz das Escrituras, publicado pelas Testemunhas de Jeová.

O Keil-Delitzsch Commentary on the Old Testament (Comentário sobre o Velho Testamento, de Keil-Delitzsch), Volume 1, página 148, declara: “Provavelmente 73 dias depois de a arca pousar, os cumes dos montes ficaram visíveis, a saber, os da região montanhosa da Armênia, que cercava a arca.”[Quadro na página 5]Viveram tanto tempo assim?

  “TODOS os dias de Noé somaram novecentos e cinqüenta anos, e morreu”, diz a Bíblia. (Gênesis 9:29) O avô de Noé, Metusalém, viveu 969 anos — a vida humana mais longa de que há registro. A média de vida das dez gerações de Adão a Noé era acima de 850 anos. (Gênesis 5:5-31) Por que as pessoas lánaquele tempo viviam tanto?  O propósito original de Deus era que o homem vivesse para sempre. O primeiro homem, Adão, foi criado com a oportunidadede usufruir uma vida que nunca acabaria, se obedecesse a Deus. (Gênesis 2:15-17) Mas Adão desobedeceu e perdeu essa oportunidade. Depois de passar 930 anos num processo lento rumo à morte, Adão voltou ao solo do qual tinha sido feito. (Gênesis 3:19;   5:5 ) O primeiro homem transmitiu o pecado e a morte a todos os seus descendentes. — Romanos 5:12.  No entanto, os que viviam naquele tempo estavam mais perto da perfeição original de Adão e parece que por esse motivo tinham maior longevidade do que os nascidos posteriormente. Por isso, a duração da vida humana chegava perto dos mil anosdurante o período antediluviano, diminuindo rapidamente depois do Dilúvio. Por exemplo, Abraão viveu apenas 175 anos.(Gênesis 25:7) E uns 400 anos depois da morte desse fiel patriarca, o profeta Moisés escreveu: “Os dias dos nossos anos são em si mesmos setenta anos; e se por motivo de potência especial são oitenta anos, mesmo assim a sua insistência é em desgraça e em coisas prejudiciais.” (Salmo 90:10) A situação atual é bem parecida.[Tabela/Fotos nas páginas 6, 7]Contagem regressiva desde o decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltaremdo exílio, até o Dilúvio dos dias de Noé                        537 O decreto de Ciro*                        539 A derrubada de Babilônia por Ciro,

                             o Persa

68 anos                        607 Começam os 70 anos de desolação de

                             Judá906 anosde supervisão porlíderes, juízes ereis de Israel

                       1513 O Êxodo de Israel do Egito

430 anos                   O período de 430 anos, em que

                             os filhos de Israel moraram na

                             terra do Egito e em Canaã                             (Êxodo 12:40, 41)                       1943 A validação do pacto abraâmico

205 anos                       2148 O nascimento de Tera

222 anos                       2370 O começo do Dilúvio[Nota(s) de rodapé]A proclamação de Ciro, libertando os judeus do exílio, foi feita “no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia”, provavelmenteno ano 538 AEC ou no começo de 537 AEC.

DilúvioA destruição catastrófica de homens e animais por uma

esmagadora inundação nos dias de Noé, em 2370 AEC. Este maiorcataclismo de toda a história humana foi causado por Jeová, visto que homens iníquos haviam enchido a terra de violência.A sobrevivência do justo Noé e sua família, oito almas ao todo, junto com animais selecionados, foi por meio de uma enorme arca, ou caixa. — Gên 6:9-9:19;   1Pe 3:20 ; veja ARCA N.°   1 ; NOÉ.Extensão do Dilúvio. Não se tratava de um aguaceiro ou uma

chuvarada local. De fato, a palavra grega usada na Bíblia para se referir ao Dilúvio é ka·ta·kly·smós,cataclismo. (Lu 17:27 n.) As inundações locais ocorrem e desaparecem em questão de dias; esta durou mais de um ano, sendo que a maiorparte desse período foi necessária para que as águas baixassem. Quão desarrazoado é crer que Noé tenha gasto talvez 50 ou 60 anos construindo uma enorme embarcação, com capacidade de cerca de 40.000 m3, para a sobrevivência da sua família e de poucos animais durante uma simples inundação local! Se apenas uma região comparativamente pequena fosse atingida, por que a necessidade de levar para dentro da arca

espécimes de “toda criatura vivente, de toda sorte de carne”,a fim de “preservar viva alguma descendência na superfície detoda a terra”? (Gên 6:19;   7:3 ) Este foi definitivamente um dilúvio global, como jamais ocorreu,antes ou depois. “As águas predominaram tão grandemente sobre a terra, que ficaramcobertos todos os altos montes que havia debaixo de todos os céus. Até quinze côvados [c. 6,5 m] predominaram as águas sobre eles, e os montes ficaram cobertos.” (Gên 7:19, 20) “Chegou o fim de toda a carne diante de mim”, disse Jeová, assim “vou obliterar da superfície do solo toda coisa existente que tenho feito”. E assim aconteceu. “Morreu tudo em que o fôlego da força da vida estava ativo nas suas narinas, a saber, todos os que estavam em solo seco . . . e sobreviviam somente Noé e os com ele na arca.” — Gên 6:13;   7:4,   22,   23 .Cronometragem do Dilúvio. O Dilúvio não veio de repente,

sem aviso. Gastaram-se anos na construção da arca, tempo que Noé, “pregador da justiça”, também usou para avisar aquela geração iníqua. (2Pe 2:5) Finalmente, o prazo esgotou-se “no seiscentésimo ano da vida de Noé, no segundo mês, no dia dezessete do mês”. “Macho e fêmea de toda sorte de carne” haviam sido levados para dentro da arca, junto com a família de Noé, bem como alimentos suficientes para todos, e “depois Jeová fechou a porta”. Então, “abriram-se as comportas dos céus”. (Gên 7:11,   16 ) Houve uma incessante chuva torrencial durante “quarenta dias e quarenta noites”; “as águas continuaram a predominar sobre a terra” por cento e cinqüentadias. (Gên 7:4,   12,   24 ) Cinco meses após o começo do aguaceiro, a arca “veio a pousar nos montes de Ararate”. (Gên8:4) Ainda levou quase dois meses e meio antes que “apareceram os cumes dos montes” (Gên 8:5), depois mais três meses antes de Noé remover a cobertura da arca para notar quea terra praticamente ficara drenada (Gên 8:13), e foi quase dois meses mais tarde que a porta foi aberta e os sobreviventes novamente puseram pé em solo seco. — Gên 8:14-18.Noé e sua família entraram na arca no 600.° ano da vida de

Noé, no 2.° mês (outubro-novembro), no dia 17. (Gên 7:11) Um

ano mais tarde (o ano consistindo em 360 dias) chegou-se ao dia 17 do 2.° mês do 601.° ano. Dez dias depois, seria o dia 27 do 2.° mês, quando saíram; passaram na arca o total de 370dias, ou partes de 371 dias diferentes. (Gên 8:13, 14) No diário de bordo mantido por Noé, parece que ele usou meses de30 dias cada um, 12 desses meses equivalendo a 360 dias. Assim evitou todas as frações complicadas que estariam envolvidas se tivesse usado meses estritamente lunares, que consistem em um pouco mais de 291⁄2 dias. Que tais cálculos foram usados no relato é evidente no fato de que um período de cinco meses equivalia a 150 dias. — Gên 7:11,   24;   8:3,   4 .As Águas do Dilúvio. Tem-se dito que, se toda a umidade na

atmosfera caísse subitamente em forma de chuva, não passaria de algumas dezenas de milímetros, se fosse distribuída sobre a superfície da terra. Assim, qual seria a origem deste enorme dilúvio dos dias de Noé? Segundo o relato de Gênesis, Deus disse a Noé: “Eis que [eu, Jeová] estou trazendo o dilúvio [ou: “oceano celeste”; hebr.: mab·búl] de águas sobre a terra.” (Gên 6:17 n.) Descrevendo o que aconteceu, o capítulo seguinte diz: “Romperam-se todos os mananciais da vasta água de profundeza e abriram-se as comportas dos céus.”(Gên 7:11) Tão esmagador foi o Dilúvio, que “ficaram cobertostodos os altos montes que havia debaixo de todos os céus”. — Gên 7:19.Donde veio este “oceano celeste”? O relato da criação, em

Gênesis, conta que, no segundo “dia”, Jeová fez uma expansão em volta da terra, e esta expansão (chamada “Céu”) produziu uma separação entre as águas abaixo dela, isto é, os oceanos,e as águas acima dela. (Gên 1:6-8) As águas acima da expansãoevidentemente permaneceram ali desde o segundo “dia” criativoaté o Dilúvio. Foi a isto que o apóstolo Pedro se referiu quando relatou que “desde a antiguidade havia céus, e uma terra sobressaindo compactamente à água e no meio da água, pela palavra de Deus”. Estes “céus” e as águas acima e abaixodeles, foram os meios que a palavra de Deus pôs em operação, e, “por esses meios, o mundo daquele tempo sofreu destruição,ao ser inundado pela água”. (2Pe 3:5,   6 ) Ofereceram-se diversas explicações sobre como a água fora mantida suspensa

até o Dilúvio e sobre os processos que resultaram na sua queda. Mas essas são apenas especulativas. A Bíblia simplesmente diz que Deus fez a expansão com as águas acima dela e que ele causou o Dilúvio. Sua onipotência pôde facilmente fazer isso.Visto que, conforme diz o relato de Gênesis, “todos os

altos montes” foram cobertos pela água, onde está agora toda esta água? Evidentemente, bem aqui na terra. Acredita-se que houve época em que os oceanos eram menores e os continentes maiores do que agora, conforme evidenciam canais de rios estendendo-se longe sob os oceanos. Deve-se notar também que cientistas têm declarado que os montes, no passado, eram muito mais baixos do que atualmente, e que até alguns montes foram empurrados para cima de dentro dos mares. Quanto à situação atual, diz-se que “há no oceano um volume dez vezes maior de água do que há terra acima do nível do mar. Lance-setoda esta terra uniformemente no mar, e a água cobrirá a terra inteira com a profundidade de uma milha e meia”. (Revista National Geographic, janeiro de 1945, p. 105) Portanto, após a queda das águas do Dilúvio, mas antes do levantamento dos montes e abaixamento dos leitos dos mares, e antes de se criarem as calotas polares, havia mais do que suficiente águapara cobrir “todos os altos montes”, conforme o registro inspirado diz que aconteceu. — Gên 7:19.Efeito na Terra. O Dilúvio trouxe grandes mudanças, como,

por exemplo, a diminuição muito rápida da duração da vida humana. Alguns têm sugerido que, antes do Dilúvio, as águas acima da expansão filtravam parte da radiação prejudicial, e que, com o desaparecimento dessas águas, aumentou a radiação cósmica geneticamente prejudicial para o homem. Todavia, a Bíblia não trata deste assunto. Incidentalmente, qualquer mudança na radiação alteraria a taxa de formação do radioativo carbono-14 a tal ponto, que invalidaria todas as datas radiocarbônicas anteriores ao Dilúvio.Com a repentina abertura dos ‘mananciais da água de

profundeza’ e das “comportas dos céus”, incontáveis bilhões de toneladas de água inundaram a terra. (Gên 7:11) Isto pode ter causado tremendas mudanças na superfície da terra. A

crosta da terra é relativamente fina (calculada em entre 30 e160 km de grossura), estendida sobre uma massa bastante plástica de milhares de quilômetros de diâmetro. Portanto, com o peso adicional da água, houve provavelmente grandes deslocamentos nesta crosta. Com o tempo, evidentemente novos montes se elevaram, antigos montes aumentaram em altura, bacias rasas de mares se aprofundaram e estabeleceram-se novos litorais, com o resultado de que agora cerca de 70 por cento da superfície é coberta de água. Estes deslocamentos nacrosta da terra talvez expliquem muitos dos fenômenos geológicos, tais como a elevação de antigos litorais a novas alturas. Alguns têm calculado que somente a pressão da água foi igual a “2 toneladas por polegada quadrada”, suficiente para fossilizar rapidamente fauna e flora. — Veja The Biblical Flood and the Ice Epoch (O Dilúvio Bíblico e a Época Glaciária), de D. Patten, 1966, p. 62.Que evidência prova que realmente houve um dilúvio global?

Outra possível evidência duma mudança drástica: Em várias partes da terra foram encontrados restos de mamutes e de rinocerontes. Alguns destes foram encontrados em penhascos siberianos; outros foram preservados no gelo da Sibéria e do Alasca. (FOTO, Vol. 1, p. 232) De fato, alguns foram encontrados com alimento não digerido no estômago ou ainda não mastigado, nos dentes, indicando que morreram subitamente. Calcula-se, à base do comércio de presas de marfim, que se encontraram os ossos de dezenas de milhares detais mamutes. Os restos fósseis de muitos outros animais, tais como leões, tigres, ursos e alces, foram encontrados nasmesmas camadas, indicando talvez que todas essas criaturas foram destruídas simultaneamente. Alguns têm indicado tais achados como prova física inequívoca duma rápida mudança no clima e duma destruição repentina causada por uma inundação universal. Outros, porém, são a favor de explicações da mortedesses animais que não envolvam uma catástrofe global. A prova de que o Dilúvio ocorreu não depende de tais fósseis e restos de animais congelados.

Lendas do Dilúvio. Um cataclismo tal como o Dilúvio, que acabou com a existência do inteiro mundo daquele tempo, nunca

seria esquecido pelos sobreviventes. Falariam dele a seus filhos e aos filhos de seus filhos. Depois do Dilúvio, Sem ainda viveu 500 anos, podendo relatar o acontecimento a muitas gerações. Morreu apenas dez anos antes do nascimento de Jacó. Moisés preservou o relato autêntico em Gênesis. Algum tempo após o Dilúvio, quando pessoas que desafiavam a Deus construíram a Torre de Babel, Jeová confundiu a língua deles e os espalhou “por toda a superfície da terra”. (Gên 11:9) Era só natural que essas pessoas levassem consigo histórias do Dilúvio e as transmitissem de pai para filho. O fato de que não existem apenas poucas, mas talvez centenas dehistórias diferentes sobre aquele grande Dilúvio, e que essashistórias se encontram entre as tradições de muitas raças primitivas no mundo todo, é uma prova forte de que todos esses povos tiveram uma origem comum e de que seus antepassados iniciais compartilharam aquele acontecimento, o Dilúvio. — TABELA, Vol. 1, p. 232.Esses relatos folclóricos do Dilúvio harmonizam-se com

alguns dos principais aspectos do relato bíblico: (1) um lugar de refúgio para uns poucos sobreviventes, (2) também, uma destruição global da vida por meio de água, e (3) a preservação duma semente da humanidade. Os egípcios, os gregos, os chineses, os druidas da Britânia, os polinésios, os esquimós e os groenlandeses, os africanos, os hindus, os índios americanos — todos esses têm suas histórias dum Dilúvio. The International Standard Bible Encyclopedia (A EnciclopédiaBíblica Padrão Internacional; Vol. 2, p. 319) declara: “Descobriram-se histórias sobre o dilúvio entre quase todas as nações e tribos. Embora sejam mais comuns no continente asiático e nas ilhas logo ao sul dele, bem como no continentenorte-americano, foram encontradas em todos os continentes. Onúmero das histórias conhecidas ascende a cerca de 270 . . . A universalidade dos relatos sobre o dilúvio costuma ser tomada como evidência da destruição universal da humanidade por um dilúvio e a dispersão da raça humana a partir de um único lugar, e mesmo de uma única família. Embora as tradições talvez nem sempre se refiram ao mesmo dilúvio, parece que a vasta maioria o faz. A asserção de que muitas

destas histórias de dilúvio originaram-se dos contatos com missionários não procede, porque a maioria delas foi coletadapor antropólogos não interessados em vindicar a Bíblia, e elas estão cheias de elementos fantasiosos e pagãos, evidentemente em resultado da transmissão durante períodos extensos numa sociedade humana pagã. Outrossim, alguns dos relatos antigos foram escritos por pessoas bem opostas à tradição hebraico-cristã.” — Editada por G. Bromiley, 1982.Em tempos passados, certos povos primitivos (na Austrália,

no Egito, em Fiji, nas Ilhas da Sociedade, no Peru, no Méxicoe em outros lugares) preservavam um possível resto dessas tradições sobre o Dilúvio por celebrar em novembro uma ‘Festados Antepassados’ ou ‘Festa de Finados’. Esses costumes refletem uma lembrança da destruição causada pelo Dilúvio. Segundo o livro Life and Work at the Great Pyramid (Vida e Obra naGrande Pirâmide), a festividade no México era realizada em 17 de novembro, porque eles “tinham uma tradição de que, naquela época, o mundo fora previamente destruído, e temiam que uma catástrofe similar no fim de um ciclo aniquilasse a raça humana”. (Do Professor C. Piazzi Smyth, Edimburgo, 1867,Vol. II, pp. 390, 391) O livroThe Worship of the Dead (A Adoração dos Mortos) observa: “Esta festa [de finados] é . . . realizada por todos no próprio dia ou quase no dia emque, segundo o relato mosaico, ocorreu o Dilúvio, a saber, o décimo sétimo dia do segundo mês — o mês quase correspondente ao nosso novembro.” (De J. Garnier, Londres, 1904, p. 4) É interessante notar que a Bíblia relata que o Dilúvio começou “no segundo mês, no dia dezessete do mês”. (Gên 7:11) Este “segundo mês” corresponde à última parte de outubro e à primeira parte de novembro de nosso calendário.Confirmação Bíblica. Evidência mais forte do que as

tradições pagãs de povos primitivos quanto à historicidade doDilúvio é o endosso que outros escritores bíblicos deram sob inspiração. O único outro lugar onde a mesma palavra hebraica(mab·búl,dilúvio) ocorre, além de no relato em Gênesis, é na melodia de Davi em que ele descreve Jeová como que assentado “sobre o dilúvio”. (Sal 29:10) No entanto, outros escritores referem-se ao relato de Gênesis e confirmam-no, como, por

exemplo, Isaías. (Is 54:9) Ezequiel também endossa a historicidade de Noé. (Ez 14:14,   18,   20 ) Pedro, nas suas cartas, refere-se extensivamente ao relato do Dilúvio. (1Pe 3:20;   2Pe 2:5;   3:5,   6 ) Paulo atesta a grande fé que Noé demonstrou ao construir a arca para a sobrevivência da sua família. (He 11:7) Lucas alista Noé na linhagem dos antepassados do Messias. — Lu 3:36.Ainda mais significativo é o que Jesus disse a respeito dos

dias do Dilúvio, conforme registrado tanto por Lucas como porMateus. Sendo muito mais do que um simples endosso da veracidade do relato do Dilúvio, as palavras de Jesus mostramo significado pictórico e profético desses antigos acontecimentos. Em resposta à pergunta dos discípulos: “Qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?”, Jesus disse, entre outras coisas: “Pois assim como eram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem.Porque assim como eles eram naqueles dias antes do dilúvio, comendo e bebendo, os homens casando-se e as mulheres sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não fizeram caso, até que veio o dilúvio e os varreu a todos,assim será a presença do Filho do homem.” (Mt 24:3,   37-39;   Lu 17:26, 27) Existe, portanto, evidência abundante das própriasEscrituras Sagradas inspiradas para confirmar a autenticidadee genuinidade do relato do Dilúvio. Não se baseia em meras tradições de homens, nem no folclore de povos primitivos, nemnas descobertas geológicas ou arqueológicas.

Noé e o Dilúvio — Fato, não ficçãoVOCÊ anseia um mundo melhor, um mundo onde as pessoas vivam

em paz? Um mundo sem guerras, crime e opressão? Se a sua resposta for sim, você pode ser encorajado por um relato histórico que talvez conheça bem. É sobre Noé, um homem muitobom que construiu uma arca que salvou a ele e a sua família de um dilúvio global em que os ímpios foram destruídos.

Poucas histórias são mais conhecidas do que essa. O relato do que aconteceu a Noé se encontra no livro bíblico de Gênesis, capítulos 6 a 9, e existem histórias muito

parecidas no Alcorão e nas lendas de incontáveis povos em toda a Terra. Será que o Dilúvio realmente aconteceu, ou é apenas uma fábula para incentivar as pessoas a fazer o que é certo? Teólogos e cientistas têm discutido essa questão por séculos. Mas a Bíblia, a Palavra de Deus, deixa bem claro queesse relato é fato, não ficção. Considere o seguinte:O relato de Gênesis menciona com exatidão o ano, o mês e o

dia em que o Dilúvio começou, quando e onde a arca parou e quando a terra secou. Detalhes sobre a arca também são exatos— o layout, as medidas e o material usado na sua construção. Emcontraste, as fábulas geralmente são vagas.Dois relatos genealógicos da Bíblia confirmam que Noé era

uma pessoa real. (1   Crônicas 1:4;   Lucas 3:36 ) Tanto Esdras como Lucas, que compilaram essas genealogias, eram pesquisadores meticulosos. Na linhagem de Jesus Cristo, que Lucas registrou, ele incluiu Noé.Os profetas Isaías e Ezequiel e os apóstolos cristãos Paulo

e Pedro fizeram referências a Noé ou ao Dilúvio. — Isaías 54:9;   Ezequiel 14:14,   20;   Hebreus 11:7;   1   Pedro 3:19, 20;   2   Pedro 2:5 .Jesus Cristo se referiu ao Dilúvio quando disse: “Assim

como ocorreu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem: comiam, bebiam, os homens casavam-se, as mulheres eram dadas em casamento, até aquele dia em que Noé entrou na arca, e chegou o dilúvio e destruiu a todos.” (Lucas 17:26, 27) Se o Dilúvio não tivesse acontecido, então a declaração de Jesus sobre os “dias do Filho do homem” não teria sentido.O apóstolo Pedro predisse que surgiriam “ridicularizadores”

que zombariam do que a Bíblia diz. Pedro escreveu: “Segundo odesejo deles, escapa-lhes este fato, de que . . . o mundo daquele tempo [de Noé] sofreu destruição, ao ser inundado pela água.” Será que devemos deixar ‘esse fato’ escapar, ou seja, passar despercebido? De forma alguma! Pedro continuou: “Os céus e a terra que agora existem estão sendo guardados para o fogo e estão sendo reservados para o dia do julgamentoe da destruição dos homens ímpios.” — 2 Pedro 3:3-7.

Mais uma vez, Deus destruirá os ímpios, e mais uma vez, haverá sobreviventes. Por imitarmos o exemplo de Noé, podemosestar entre os justos que serão conduzidos para um mundo melhor.

O Dilúvio dos dias de NoéHÁ MAIS de 4.350 anos, segundo o registro histórico da

Bíblia, abriram-se as comportas dos céus e um dilúvio inundoua terra inteira. Humanos ímpios, violentos, e todos aqueles que eram tão indiferentes que se negavam a fazer caso do aviso de Deus, foram destruídos. Ao Dilúvio sobreviveram somente o justo Noé e sua família, ao todo oito pessoas, junto com um limitado número de toda espécie de vida animal, numa enorme arca construída sob a orientação de Deus. — Gên 7:1-24.O fato de que o Dilúvio realmente ocorreu é confirmado por

diversos escritores bíblicos. (Is 54:9;   2Pe 3:5,   6;   He 11:7 ) A evidência mais forte, porém, é o testemunho do próprio Jesus Cristo, que era testemunha ocular nos céus. (Veja Jo 8:58.) Ele disse claramente: “Nos dias de Noé, . . . chegou odilúvio e destruiu a todos.” — Lu 17:26, 27.O relato sobre o Dilúvio é muito mais do que mera história.

Jesus Cristo indicou que tinha significado profético. Na sua profecia sobre a “terminação do sistema de coisas”, ele fez referência específica aos “dias de Noé”. Indicou o Dilúvio como exemplo de aviso duma destruição maior a vir durante “a presença do Filho do homem”. — Mt 24:3,   37-39 .[Tabela na página 232](Para o texto formatado, veja a publicação)Lendas do DilúvioExemplos procedentes de seis continentes e de ilhas do mar; conhecem-se centenas de tais lendas.Austrália - kurnai  Destruição por Água  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoBabilônia - relato de Beroso

  Destruição por Água  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoBabilônia - epopéia de Gilgamés  Destruição por Água  Causa Divina  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoBolívia - xiricuanos  Destruição por Água  Causa Divina  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoBornéu - daiaques do mar  Destruição por Água  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoBirmânia - singfos  Destruição por Água  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoCanadá - creiés  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoCanadá - montagnais  Destruição por Água  Causa Divina

  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoChina - lolos  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoCuba - nativos originais  Destruição por Água  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoÁfrica Oriental - massais  Destruição por Água  Causa Divina  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoEgito - Livro dos Mortos  Destruição por Água  Causa Divina  Aviso Dado  Humanos Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoFiji - tradição walavu-levu  Destruição por Água  Causa Divina  Aviso Dado  Humanos Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoPolinésia Francesa - Raïatéa  Destruição por Água  Causa Divina

  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais PoupadosGrécia - relato de Luciano  Destruição por Água  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoGuiana - macuxis  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoIslândia - Edas  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoÍndia - ilhas Andamã  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoÍndia - bhil  Destruição por Água  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoÍndia - kamar  Destruição por Água  Causa Divina  Aviso Dado  Humanos Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoIrã - Zenda-Avesta

  Destruição por Água  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais PoupadosItália - poemas de Ovídio  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoMalaia, Península de - jakuns  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoMéxico - Códice Chimalpopoca  Destruição por Água  Aviso Dado  Humanos Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoMéxico - huichol  Destruição por Água  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoNova Zelândia - maoris  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoPeru - índios de Huarochirí  Destruição por Água  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais PoupadosRússia - voguls  Destruição por Água  Aviso Dado

  Humanos Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoEUA (Alasca) - kolusches  Destruição por Água  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoEUA (Alasca) - tlingit  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoEUA (Arizona) - papagos  Destruição por Água  Aviso Dado  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoEUA (Havaí) - lenda dos nu-u  Destruição por Água  Causa Divina  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoVanuatu - melanésios  Destruição por Água  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoVietnã - bahnar  Destruição por Água  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa EmbarcaçãoGales - lenda dwyfan/dwyfach  Destruição por Água

  Humanos Poupados  Animais Poupados  Preservados Numa Embarcação[Diagrama na página 231](Para o texto formatado, veja a publicação)Para Onde Foram as Águas do Dilúvio?Evidentemente, estão aqui mesmo na terra. Hoje há cerca de 1,4 bilhão de km3 de água na terra. Ela cobre mais de 70 por cento da superfície do globo. A profundidade média dos oceanos é de 4 km; a elevação média da terra é de apenas 0,8 km acima do nível do mar. Se a superfície da terra fosse plana, toda ela ficaria coberta de água numa profundidade de 2.400 m.Água  c. 70 por cento da superfície da terraTerra c. 30 por cento[Foto na página 231]Podia a Arca Conter Todos os Animais?É verdade que as enciclopédias mencionam mais de um milhão devariedades  de animais. Mas Noé foi instruído a preservar apenas representantes de toda “espécie” de animal terrestre ede criatura voadora. Alguns pesquisadores disseram que apenas43 “espécies” de mamíferos, 74 “espécies” de aves e 10 “espécies” de répteis podiam ter produzido a grande variedadede espécies dessas criaturas hoje conhecidas. A arca tinha cerca de 40.000 m3 de espaço útil — suficiente para a lista depassageiros.[Foto na página 232]É de interesse notar que o caráter chinês para “navio” derivada idéia de “oito pessoas numa embarcação”. Isto tem uma notável semelhança com o relato bíblico a respeito de Noé e sua família, oito pessoas, que sobreviveram ao Dilúvio numa arca. (1Pe 3:20)[Caracteres chineses]EMBARCAÇÃO + OITO + BOCA (ou pessoas)  NAVIO[Foto na página 232]Reconstituição dum mamute congelado, descoberto na Sibéria em1901. Depois de milhares de anos, ainda havia vegetação na sua boca. Alguns encaram isso, bem como outras coisas, tais como fósseis marinhos encontrados em montanhas elevadas, comoevidência convincente dum repentino e catastrófico dilúvio global.