guia de estudos - roteiro cinematográfico

18
roteiro cinematográfico Fabio Camarneiro 2013 bibliografia básica 1. recomendações gerais São livros de consulta e referência. Sobre história da arte, um dos melhores volumes publicados entre nós é o de E. H. Gombrich, um primor de clareza, elegância e erudição. Margot Berthold faz uma abrangente história do teatro, ricamente ilustrada, e Ariano Suassuna consegue escrever sobre estética de maneira fácil e prazerosa. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva. GOMBRICH, Ernst H. The story of art. London: Phaidon Press. PAZ, Octavio. El arco y la lira. México: Fondo de Cultura Económica. SUASSUNA, Ariano. Introdução à estética. Rio de Janeiro: José Olympio. 2. referência São dicionários, guias, vocabulários, livros que devem estar sempre à mão: para uma consulta rápida ou uma leitura despretensiosa. O de Jacques Aumont e Michel Marie e o de Marie Thérèse Journot são dicionários com alguns dos termos mais importantes dos estudos de cinema. Os demais são sobre cinema brasileiro – e indispensáveis para qualquer pesquisador. AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Campinas: Papirus. JOURNOT, MarieThérèse. Vocabulário de cinema. Lisboa: Edições 70. RAMOS, Fernão Pessoa; MIRANDA, Luiz Felipe de A. (orgs.). Enciclopédia do cinema brasileiro. São Paulo: Senac São Paulo, 2000. SILVA NETO, Antonio Leão da. Dicionário de filmes brasileiros. São Paulo: Edição do autor. SILVA NETO, Antonio Leão da. Dicionário de filmes brasileiros: curta e média metragem. São Paulo: Edição do autor.

Upload: independent

Post on 01-Dec-2023

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

 

roteiro  cinematográfico  

Fabio  Camarneiro  

·∙  2013  ·∙  

bibliografia  básica  

1. recomendações  gerais  

São   livros   de   consulta   e   referência.   Sobre   história   da   arte,   um   dos   melhores   volumes  

publicados   entre   nós   é   o   de   E.   H.   Gombrich,   um   primor   de   clareza,   elegância   e   erudição.  

Margot   Berthold   faz   uma   abrangente   história   do   teatro,   ricamente   ilustrada,   e   Ariano  

Suassuna  consegue  escrever  sobre  estética  de  maneira  fácil  e  prazerosa.  

BERTHOLD,  Margot.  História  mundial  do  teatro.  São  Paulo:  Perspectiva.  

GOMBRICH,  Ernst  H.  The  story  of  art.  London:  Phaidon  Press.  

PAZ,  Octavio.  El  arco  y  la  lira. México:  Fondo  de  Cultura  Económica.  

SUASSUNA,  Ariano.  Introdução  à  estética.  Rio  de  Janeiro:  José  Olympio.  

2. referência  

São  dicionários,  guias,  vocabulários,  livros  que  devem  estar  sempre  à  mão:  para  uma  consulta  

rápida   ou   uma   leitura   despretensiosa.   O   de   Jacques   Aumont   e  Michel  Marie   e   o   de  Marie-­‐

Thérèse   Journot   são   dicionários   com   alguns   dos   termos   mais   importantes   dos   estudos   de  

cinema.  Os  demais  são  sobre  cinema  brasileiro  –  e  indispensáveis  para  qualquer  pesquisador.  

AUMONT,  Jacques;  MARIE,  Michel.  Dicionário  teórico  e  crítico  de  cinema.  Campinas:  Papirus.  

JOURNOT,  Marie-­‐Thérèse.  Vocabulário  de  cinema.  Lisboa:  Edições  70.  

RAMOS,  Fernão  Pessoa;  MIRANDA,  Luiz  Felipe  de  A.  (orgs.).  Enciclopédia  do  cinema  brasileiro.  São  Paulo:  Senac  São  Paulo,  2000.  

SILVA  NETO,  Antonio  Leão  da.  Dicionário  de  filmes  brasileiros.  São  Paulo:  Edição  do  autor.  

SILVA  NETO,  Antonio  Leão  da.  Dicionário  de  filmes  brasileiros:  curta  e  média  metragem.  São  Paulo:  Edição  do  autor.  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

2  

3. dramaturgia  

É   o   grande   tema   de   quem   estuda   roteiro.   O   grande   clássico   ainda   é   Aristóteles.   O   filósofo  

iluminista   Denis   Diderot   analisa   as   transformações   na   dramaturgia   durante   o   século   XVII,  

especialmente   na   França.   Para   uma   introdução   geral,   recomendamos   o   “pequeno   grande”  

livro  escrito  por  Renata  Pallottini.  O  texto  de  Walter  Benjamin  questiona  um  certo  “ocaso”  da  

narrativa  na  era  da  informação.  

ARISTÓTELES.  Poética.  tradução:  Eudoro  de  Souza.  São  Paulo:  Abril  Cultural.  (Os  pensadores)  

BENJAMIN,  Walter.  “O  narrador:  considerações  sobre  a  obra  de  Nikolai  Leskov”.  in:  Magia  e  técnica,  arte  e  política:  ensaios  sobre  literatura  e  história  da  cultura.  São  Paulo:  Brasiliense.  pp.  197-­‐221.  (Obras  escolhidas;  vol.  1)  

DIDEROT,  Denis.  Discurso  sobre  a  poesia  dramática.  São  Paulo:  Cosac  Naify.  

PALLOTTINI,  Renata.  Introdução  à  dramaturgia.  São  Paulo:  Ática.  (Princípios;  )  

4. roteiro  de  cinema:  os  franceses  

Jean-­‐Claude  Carrière  é  um  dos  que  melhor  escrevem  sobre  a  arte  do  roteiro  cinematográfico.  

Em  A   linguagem  secreta  do  cinema,  há  um  capítulo   inteiro   sobre  o   tema,  no  qual  podemos  

melhor  perceber  as  questões  envolvidas  no  métier.  É  uma   leitura  prazerosa,  mas  que  pouco  

fala  sobre  técnicas  de  roteiro.  Sobre  isso,  Michel  Chion  tem  um  olhar  mais  refinado,  ao  analisar  

quatro   filmes  e   tentar  estabelecer  alguns  conceitos  básicos.  Novamente  Carrière,  ao   lado  de  

Pascal  Bonitzer,  assina  uma  pequena  coleção  de  artigos  sobre  roteiro  cinematográfico.  

CARRIÈRE,  Jean-­‐Claude.  A  linguagem  secreta  do  cinema.  Rio  de  Janeiro:  Nova  Fronteira.  

CARRIÈRE,  Jean-­‐Claude;  BONITZER,  Pascal.  Prática  do  roteiro  cinematográfico.  São  Paulo:  Editora  JSN.  

CHION,  Michel.  O  roteiro  de  cinema.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

5. roteiro  de  cinema:  os  norte-­‐americanos  

Ao   contrário   dos   franceses,   os   estadunidenses   tendem   a   estabelecer   regras,   métodos   e  

técnicas.  A  experiência   fordista  da   linha  de  montagem  é   ideia   sempre   recorrente  no   cinema  

americano.   Entre   os   “manualistas”,   que   pensam   no   “como   fazer”,   temos   Syd   Field   (o   mais  

famoso   deles),   Robert   McKee   (talvez   o   mais   interessante)   e   Christopher   Vogler,   que   não   é  

exatamente   um   manualista,   mas   quem   adaptou   os   conceitos   de   Joseph   Campbell   para   a  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

3  

prática   cinematográfica.   Michael   Rabiger   escreve   um   interessante   livro   sobre   o   processo  

criativo,  com  ferramentas  que  podem  ajudar  os  autores  (iniciantes  ou  não).  

FIELD,  Syd.  Roteiro:  os  fundamentos  do  roteirismo.  Curitiba:  Arte  &  Letra.  

McKEE,  Robert.  Story:  substância,  estrutura,  estilo  e  os  princípios  da  escrita  de  roteiros.  Curitiba:  Arte  &  Letra.  

RABIGER,  Michael.  Developing  story  ideas:  find  the  ideas  you  haven’t  yet  had.  Boston:  Focal  Press.  

TRUBY,  John.  The  anatomy  of  story:  22  steps  to  becoming  a  master  storyteller.  New  York:  Faber  and  Faber.  

VOGLER,  Christopher.  A  jornada  do  escritor.  Rio  de  Janeiro:  Nova  Fronteira.  

6. roteiro  de  cinema:  os  brasileiros  

O  cineasta  Jorge  Furtado  é  autor  de  um  despretensioso  (mas  nem  por  isso  menos  interessante)  

capítulo  sobre  roteiro  cinematográfico,  parte  de  seu  livro  Um  astronauta  no  Chipre.  O  texto  de  

Luiz  Carlos  Maciel  prima  pelo  didatismo,  dando  uma  visão  panorâmica  do  tema  e  remetendo  a  

uma  bibliografia  bastante  ampla.   Sobre   Leandro  Saraiva  e  Newton  Cannito,  eu  poderia  dizer  

muito  (mas  tentarei  dizer  pouco):  fui  um  dos  pesquisadores  do  trabalho;  discuti  e  acompanhei  

cada  passo  do  projeto,  das  primeiras  ideias  à  redação  final.  Coloco  minha  mão  no  fogo  quanto  

à  seriedade  do  volume.  

FURTADO,  Jorge.  “A  construção  do  roteiro”.  in:  Um  astronauta  no  Chipre.  Porto  Alegre:  Artes  e  Ofícios.  

MACIEL,  Luiz  Carlos.  O  poder  do  clímax:  fundamentos  do  roteiro  para  cinema  e  TV.  Rio  de  Janeiro:  Record.  

SARAIVA,  Leandro;  CANNITO,  Newton.  Manual  de  roteiro,  ou:  Manuel,  o  primo  pobre  dos  manuais  de  cinema  e  TV.  São  Paulo:  Conrad.  

7. cinema:  introdução  

O  livro  de  Inácio  Araújo  é  um  primor  em  didática,  mas,  infelizmente,  está  esgotado.  O  de  Jean-­‐

Claude  Bernardet,  que  pode  ser  encontrado  facilmente,  trata  do  cinema  em  duas  acepções:  os  

filmes  em  si  e  o  mercado  cinematográfico.  O  de  Sidney  Lumet  é  o   relato  de   sua  experiência  

como  diretor,  contando  o  passo  a  passo  da  realização  de  um  filme  –  não  fala  exatamente  de  

técnicas,  mas  discorre  sobre  as  etapas  de  produção,  do  roteiro  à  exibição.  

ARAÚJO,  Inácio.  Cinema:  o  mundo  em  movimento.  São  Paulo:  Scipione.    

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

4  

BERNARDET,  Jean-­‐Claude.  O  que  é  cinema.  São  Paulo:  Brasiliense.  (Primeiros  Passos;  9)  

CARRIÈRE,  Jean-­‐Claude.  A  linguagem  secreta  do  cinema.  Rio  de  Janeiro:  Nova  Fronteira.  

LUMET,  Sidney.  Fazendo  filmes.  Rio  de  Janeiro:  Rocco.  

8. cinema:  clássicos  

Para  quem  quer  estudar  cinema  a  sério,  esses  três  volumes  são  fundamentais.  O  de  Noël  Burch  

é   um   pouco  mais   antigo,   do   final   dos   anos   1960,  mas   continua   atual   e   interessante.   Ismail  

Xavier  e  Antonio  Costa  escrevem  de  maneira  didática,  pensando  no  público  leigo,  e  explicando  

conceitos  básicos  de  cinema:  plano,  corte,  montagem,  ritmo,  música,  além  de  conceitos  como  

“cinema  clássico”  e  “cinema  moderno”.  Essenciais.  

BURCH,  Noël.  Práxis  do  cinema.  São  Paulo:  Perspectiva.  (Debates;  149)  

COSTA,  Antonio.  Compreender  o  cinema.  São  Paulo:  Globo.  

XAVIER,  Ismail.  O  discurso  cinematográfico:  opacidade  e  transparência.  São  Paulo:  Paz  e  Terra.  

9. cinema:  linguagem  

De  certa  forma,  esses   livros  complementam  e  ampliam  as  discussões  do  bloco  anterior.  O  de  

David   Bordwell   trata   das   questões   da   “narratologia”   no   cinema   –   também   o   tema   de  

Gaudreault  e   Jost.  Michel  Chion  é  autor  dos  melhores   livros   sobre  o  uso  do  som  no  cinema,  

sendo   Audio-­‐vision   o   mais   introdutório.   O   de   Marcel   Martin   é   bastante   didático,   sempre  

utilizado  em  cursos  universitários.  

BORDWELL,  David.  Narration  in  the  fiction  film.  Wisconsin:  University  of  Wisconsin  Press.  

BORDWELL,  David;  THOMPSON,  Kristin.  Film  art:  an  introduction.  New  York:  McGraw-­‐Hill.  

CHION,  Michel.  Audio-­‐vision:  sound  on  screen.  New  York:  Columbia  University  Press.  

GAUDREAULT,  André;  JOST,  François.  A  narrativa  cinematográfica.  Brasília:  Editora  Universidade  de  Brasília.  

MARTIN,  Marcel.  A  linguagem  cinematográfica.  São  Paulo:  Brasiliense.  

10. cinema:  os  cineastas  

Um  dos   grandes   clássicos   da  bibliografia   de   cinema  é  Hitchcock   /   Truffaut   (dois   nomes  que  

dispensam  apresentações).  Um  dos  maiores  cineastas  da  história  (muito  influente  até  hoje),  o  

russo  Sergei  Eisenstein  era  também  teórico  e  pensador  de  mão  cheia.  E  o  livro  de  entrevistas  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

5  

de  Peter  Bogdanovich   com  vários  medalhões  do   cinema  americano  dos   anos  1950  e   1960  é  

essencial  para  entender  o  que  um  diretor  tem  afinal  na  cabeça  ao  realizar  um  filme.  

BOGDANOVICH,  Peter.  Afinal,  quem  faz  os  filmes?  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

EISENSTEIN,  Sergei.  A  forma  do  filme.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

TRUFFAUT,  François.  Hitchcock  /  Truffaut:  entrevistas.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

11. cinema:  teoria  

Para  quem  quiser  começar  a  aprofundar  os  estudos  em  teoria  de  cinema,  o  volume  compilado  

por   Ismail   Xavier   é  um  ótimo   começo:  uma  coletânea  de   textos   importantes,   do   começo  do  

século  XX  até  os  anos  1970.  O  de  Fernão  Ramos  é  também  uma  compilação,  mas  com  textos  

mais   recentes.   Os   de   J.   Dudley   Andrews   e   Robert   Stam   (este,  mais   atualizado)   servem   para  

contextualizar  esses  teóricos.  São  quatro  livros  que  podem  (e  devem)  ser  lidos  conjuntamente.  

Há   ainda   outra   boa   compilação   de   textos   sobre   cinema   em   língua   espanhola:   Textos   y  

manifestos  del  cine.  

ANDREW,  J.  Dudley.  As  principais  teorias  do  cinema.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

BRAUDY,  Leo;  COHEN,  Marshall  (ed.).  Film  theory  and  criticism:  introductory  readings.  New  York:  Oxford  University  Press.  

RAMIÓ,  Joaquim  Romaguera  i;  THEVENET,  Homero  Alsina  (eds.)  Textos  y  manifestos  del  cine.  Madrid:  Cátedra.  

RAMOS,  Fernão  (org.)  Teoria  contemporânea  do  cinema,  vol.  1:  .  São  Paulo:  Senac  São  Paulo.  

RAMOS,  Fernão  (org.)  Teoria  contemporânea  do  cinema,  vol.  2:  .  São  Paulo:  Senac  São  Paulo.  

STAM,  Robert.  Introdução  à  teoria  do  cinema.  Campinas:  Papirus.  

XAVIER,  Ismail  (org.)  A  experiência  do  cinema.  São  Paulo:  Graal.  

12. cinema:  história  

Georges  Sadoul  é  o  precursor  –  um  dos  primeiros  historiadores  do  cinema.  Para  os  que  lêem  

francês,  trata-­‐se  de  um  clássico.  (Existe  também  uma  edição  brasileira,  da  Martins,  editada  nos  

anos   1960   e   desde   então   esgotada.)   A   compilação   organizada   por   Fernando   Mascarello   é  

muito  boa,   com  alguns  dos  melhores   pesquisadores   de   cinema  brasileiros   escrevendo   sobre  

momentos-­‐chave  do  cinema  mundial.  A  edição  da  BFI  de  The  cinema  book  é  um  primor:  um  

livro  bonito  e  belamente  ilustrado,  além  de  bastante  completo.  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

6  

BAPTISTA,  Mauro;  MASCARELLO,  Fernando  (org.)  Cinema  mundial  contemporâneo.  Campinas:  Papirus.  

BENTES,  Ivana  (org.)  Ecos  do  cinema:  de  Lumière  ao  digital.  Rio  de  Janeiro:  UFRJ.  

BORDWELL,  David;  THOMPSON,  Kristin.  Film  history:  an  introduction.  New  York:  McGraw-­‐Hill.  

COOK,  Pam  (ed.)  The  cinema  book.  London:  BFI  Publishing.  

MASCARELLO,  Fernando  (org.)  História  do  cinema  mundial.  Campinas:  Papirus.  

SADOUL,  Georges.  Histoire  du  cinéma  mondial:  des  origines  à  nos  jours.  Paris:  Flammarion.  

 

13. análise  fílmica  

Algumas  obras  fundamentais  para  pensar  as  questões  mais  relevantes  na  análise  das  imagens  

em  movimento.  O   livro   de,   entre   outros   autores,   Jacques   Aumont   é   um   compêndio   com   as  

principais  questões  envolvidas  no  pensamento  sobre  cinema.  O  de  Vanoye  e  Goliot-­‐Leté  é  um  

pequeno  manual  sobre  como  se  abordar  os  filmes  na  prática.  

AUMONT,  Jacques  et  al.  A  estética  do  filme.  Campinas:  Papirus.  

BELLOUR,  Raymond.  Analysis  of  film.  Bloomington:  Indiana  University  Press.  

PHILIPS,  Patrick.  Understanding  film  texts:  meaning  and  experience.  London:  BFI  Publishing.  

VANOYE,  Francis;  GOLIOT-­‐LÉTÉ,  Anne.  Ensaio  sobre  a  análise  fílmica.  Campinas:  Papirus.  

14. cinema:  crítica  

Quiçá  o  mais   influente   crítico  da  história,  nossa   lista   começa   com  André  Bazin,  o  mentor  da  

nouvelle  vague  e  um  dos  criadores  da  revista  Cahiers  du  Cinéma.  Depois,  três  de  nossos  mais  

talentosos  críticos:  o  livro  de  Jean-­‐Claude  Bernardet  reúne  parte  de  sua  produção  das  décadas  

de  1960  e  1970  (período  formador  da  cinematografia  brasileira  contemporânea);  o  livro  do  Zé  

Lino  Grünewald   se   concentra   em   filmes   dos   anos   1960,   tanto   do   cinema  moderno   europeu  

quanto  os  últimos  clássicos  norte-­‐americanos;  o  texto  de  Rogério  Sganzerla  (cineasta,  diretor  

de  O  bandido  da  luz  vermelha)  é  um  primor  de  lucidez  e  verve.  

BAZIN,  André.  O  cinema:  ensaios.  São  Paulo:  Brasiliense.  

BERNARDET,  Jean-­‐Claude.  Trajetória  crítica.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

DANEY,  Serge.  A  rampa.  São  Paulo:  Cosac  Naify.  

GRÜNEWALD,  José  Lino.  Um  filme  é  um  filme: o  cinema  de  vanguarda  dos  anos  60.  organização:  Ruy  Castro.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

7  

SGANZERLA,  Rogério.  Por  um  cinema  sem  limites.  Rio  de  Janeiro:  Azougue.  

15. cinema:  documentário  

Três  livrinhos  essenciais  para  quem  deseja  se  aventurar  nos  estudos  do  cinema  documentário.  

Os   dois   primeiros   tem  um   caráter  mais   historiográfico.   Bill   Nichols   é   um   importante   teórico  

dedicado   ao   cinema   documentário,   que   desenvolve   uma   teoria   e   métodos   de   análise   do  

gênero.  

BARNOUW,  Erik.  Documentary:  a  history  of  the  non-­‐fiction  film.  New  York:  Oxford  University  Press.  

DA-­‐RIN,  Silvio.  Espelho  partido:  tradição  e  transformação  do  documentário.  Rio  de  Janeiro:  Azougue  Editorial.  

LABAKI,  Amir.  Introdução  ao  documentário  brasileiro.  São  Paulo:  Francis.  

NICHOLS,  Bill.  Introdução  ao  documentário.  Campinas:  Papirus.  

16. cinema  brasileiro  

Alguns  livros  importantes  para  pensar  o  cinema  brasileiro.  Na  lista,  dois  clássicos  indiscutíveis:  

Paulo  Emílio  e  Glauber  Rocha.  Cineastas  e  imagens  do  povo,  de  Jean-­‐Claude  Bernardet,  outro  

clássico  da  historiografia  do  cinema  tupiniquim,  também  poderia  estar  na  lista  acima,  porque  

trata,  em  grande  parte,  de  documentários.  

BERNARDET,  Jean-­‐Claude.  Cineastas  e  imagens  do  povo.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

BERNARDET,  Jean-­‐Claude.  Cinema  brasileiro:  propostas  para  uma  história.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

GOMES,  Paulo  Emílio  Salles.  Cinema:  trajetória  no  subdesenvolvimento.  Rio  de  Janeiro:  Paz  e  Terra  /  Embrafilme.  

RAMOS,  Fernão  (org.).  História  do  cinema  brasileiro.  São  Paulo:  Art  Editora.  

COHN,  Sergio  (org.).  Ensaios  fundamentais:  cinema.  Rio  de  Janeiro:  Azougue.  

ROCHA,  Glauber.  Revisão  crítica  do  cinema  brasileiro.  São  Paulo:  Cosac  Naify.  

XAVIER,  Ismail.  O  cinema  brasileiro  moderno.  Rio  de  Janeiro:  Paz  e  Terra.  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

bibliografia  complementar  

1. arte  e  literatura  

BARONE,  Orlando  (org.)  Diálogos:  Borges  /  Sábato.  São  Paulo:  Globo.  

BRADBURY,  Ray.  Zen  and  the  art  of  writing.  New  York:  Bantan  Books.  

CALVINO,  Ítalo.  Seis  propostas  para  o  próximo  milênio.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

CANDIDO,  Antonio  et  al.  A  personagem  de  ficção.  São  Paulo:  Perspectiva.  

GOMBRICH,  Ernst  H.  Arte  e  ilusão.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

PIGLIA,  Ricardo.  O  laboratório  do  escritor.  São  Paulo:  Iluminuras.  

SABATO,  Ernesto.  O  escritor  e  seus  fantasmas.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

2. história  da  arte  

ARGAN,  Giulio  Carlo.  Arte  moderna.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

ARNHEIM.  Rudolf.  Arte  e  percepção  visual:  uma  psicologia  da  visão  criadora.  São  Paulo:  Pioneira.  

BAZIN,  Germain.  História  da  história  da  arte.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

FAURE,  Élie.  A  arte  antiga.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

FAURE,  Élie.  A  arte  medieval.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

FAURE,  Élie.  A  arte  moderna.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

FAURE,  Élie.  A  arte  renascentista.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

JANSON,  H.  W.  História  da  arte.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

MANGUEL,  Alberto.  Lendo  imagens.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

PANOFSKY,  Erwin.  Idea:  a  evolução  do  conceito  de  belo.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

PANOFSKY,  Erwin.  Significado  nas  artes  visuais.  São  Paulo:  Perspectiva.  

READ,  Herbert.  Uma  história  da  pintura  moderna.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

3. dramaturgia  

BENTLEY,  Eric.  A  experiência  viva  do  teatro.  Rio  de  Janeiro:  Civilização  Brasileira.  

BRANDÃO,  Junito  de  Souza.  O  teatro  grego:  tragédia  e  comédia.  Petrópolis:  Vozes.  

COSTA,  Iná  Camargo.  Sinta  o  drama.  Petrópolis:  Vozes.  

EGRI,  Lajos.  The  art  of  dramatic  writing.  New  York:  Simon  &  Schuster.  

ESSLIN,  Martin.  Anatomia  do  drama.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

LEHMANN,  Hans-­‐Thies.  Teatro  pós-­‐dramático.  São  Paulo:  Cosac  Naify.  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

9  

PALLOTTINI,  Renata.  O  que  é  dramaturgia.  São  Paulo:  Brasiliense.  

ROSENFELD,  Anatol.  O  teatro  épico.  São  Paulo:  Perspectiva.  

SZONDI,  Peter.  Teoria  do  drama  burguês.  São  Paulo:  Cosac  Naify.  

SZONDI,  Peter.  Teoria  do  drama  moderno.  São  Paulo:  Cosac  Naify.  

4. roteiro  de  cinema  

ABREU,  Luís  Alberto  de;  CARVALHO,  Luiz  Fernando.  Hoje  é  dia  de  Maria.  São  Paulo:  Globo.  

CAMPOS,  Flavio  de.  Roteiro  de  cinema  e  televisão.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

COMPARATO,  Doc.  Da  criação  ao  roteiro.  Rio  de  Janeiro:  Rocco.  

FIELD,  Syd.  Como  resolver  problemas  de  roteiro.  Rio  de  Janeiro:  Rocco.  

FIELD,  Syd.  Os  exercícios  do  roteirista.  Rio  de  Janeiro:  Rocco.  

GOSCIOLA,  Vicente.  Roteiro  para  as  novas  mídias.  São  Paulo:  Senac  São  Paulo.  

HOWARD,  David;  MABLEY,  Edward.  Teoria  e  prática  do  roteiro.  São  Paulo:  Globo.  

LAWSON,  John  Howard.  Theory  and  technique  of  playwriting.  New  York:  Hill  and  Wang.  

MACHALSKI,  Miguel.  Roteiro  cinematográfico:  uma  viagem  imprevisível.  São  Paulo:  TZ  Editora.  

MAMET,  David.  Os  três  usos  da  faca.  Rio  de  Janeiro:  Civilização  Brasileira.  

MANTOVANI,  Bráulio.  Cidade  de  Deus:  roteiro.  Rio  de  Janeiro:  Objetiva.  

MARQUEZ,  Gabriel  García.  Como  contar  um  conto.  Niterói:  Casa  Jorge.  

MARQUEZ,  Gabriel  García.  Me  alugo  para  sonhar.  Niterói:  Casa  Jorge.  

PALLOTTINI,  Renata.  Dramaturgia  de  televisão.  São  Paulo:  Moderna.  

PARENT-­‐ALTIER,  Dominique.  O  argumento  cinematográfico.  Lisboa:  Texto  &  Grafia.  

PUDOVKIN,  Vsevolod.  Vsevolod  Pudovkin:  selected  essays.  London:  Seagull  Books.  

REY,  Marcos.  O  roteirista  profissional:  televisão  e  cinema.  São  Paulo:  Ática.  

SABOYA,  Jackson.  Manual  do  autor-­‐roteirista.  Rio  de  Janeiro:  Record.  

SCOTT,  Kevin  Conroy.  Lições  de  roteiristas.  Rio  de  Janeiro:  Civilização  Brasileira.  

SEGER,  Linda.  A  arte  da  adaptação.  São  Paulo:  Bossa  Nova.  

SEGER,  Linda.  Como  aprimorar  um  bom  roteiro.  São  Paulo:  Bossa  Nova.  

SEGER,  Linda.  Como  criar  personagens  inesquecíveis.  São  Paulo:  Bossa  Nova.  

SOURIAU,  Etienne.  As  duzentas  mil  situações  dramáticas.  São  Paulo:  Ática.  

STEMPEL,  Tom.  Por  dentro  do  roteiro:  erros  e  acertos  em  “Janela  indiscreta”,  “Guerra  nas  estrelas”  e  outros  clássicos  do  cinema.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

TIERNO,  Michael.  Aristotle’s  “Poetics”  for  screenwriters:  storytelling  secrets  from  the  greatest  mind  in  Western  civilization.  New  York:  Hyperion.  

VALE,  Eugene.  Vale’s  technique  of  screen  and  television  writing.  London:  Focal  Press.  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

10  

WALTER,  Richard.  Essentials  of  screenwriting:  the  art,  craft,  and  business  of  film  and  television  writing.  New  York:  Plume.  

5. elementos  de  roteiro  

BRAIT,  Beth.  A  personagem.  São  Paulo:  Ática.  

FORSTER,  E.  M.  Aspectos  do  romance.  São  Paulo:  Globo.  

LEITE,  Ligia  Chiappini  Moraes.  O  foco  narrativo.  São  Paulo:  Ática.  

PALLOTTINI,  Renata.  Dramaturgia:  construção  de  personagem.  São  Paulo:  Ática.  

6. cinema  

AUMONT,  Jacques.  Teorias  dos  cineastas.  Campinas:  Papirus.  

BAZIN,  André.  O  que  é  o  cinema?  Lisboa:  Presença.  

BERNARDET,  Jean-­‐Claude.  O  autor  no  cinema.  São  Paulo:  Brasiliense  /  Edusp.  

CHARNEY,  Leo;  SCHWARTZ,  Vanessa  (org.).  O  cinema  e  a  invenção  da  vida  moderna.  São  Paulo:  Cosac  Naify.  

DELEUZE,  Gilles.  A  imagem-­‐movimento.  São  Paulo:  Brasiliense.  

DELEUZE,  Gilles.  A  imagem-­‐tempo.  São  Paulo:  Brasiliense.  

EISENSTEIN,  Sergei.  O  sentido  do  filme.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

GOMES,  Paulo  Emílio  Salles.  Crítica  de  cinema  no  Suplemento  Literário.  Rio  de  Janeiro:  Paz  e  Terra.  

MOSCARIELLO,  Angelo.  Como  ver  um  filme.  Lisboa:  Presença.  

NACACHE,  Jacqueline.  Le  film  hollywoodien  classique.  Paris:  Nathan.  

ROCHA,  Glauber.  O  cinema  do  século.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

STAM,  Robert.  O  espetáculo  interrompido.  Rio  de  Janeiro:  Paz  e  Terra.  

TUDOR,  Andrew.  Teorias  do  cinema.  Lisboa:  Edições  70.  

VIANNA,  Antonio  Moniz.  Um  filme  por  dia.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

WOLLEN,  Peter.  Signs  and  meaning  in  the  cinema.  Bloomington:  Indiana  University  Press.  

7. cinema  brasileiro  

ARAÚJO,  Vicente  de  Paula.  A  bela  época  do  cinema  brasileiro.  São  Paulo:  Perspectiva.  

AUGUSTO,  Sérgio.  Esse  mundo  é  um  pandeiro.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras  /  Cinemateca  Brasileira.  

BERNARDET,  Jean-­‐Claude.  Brasil  em  tempo  de  cinema.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

11  

BERNARDET,  Jean-­‐Claude.  Cinema  brasileiro:  propostas  para  uma  história.  Rio  de  Janeiro:  Paz  e  Terra.  

BERNARDET,  Jean-­‐Claude.  Historiografia  clássica  do  cinema  brasileiro.  São  Paulo:  Annablume.  

BERNARDET,  Jean-­‐Claude.  O  vôo  dos  anjos.  São  Paulo:  Brasiliense.  

FERREIRA,  Jairo.  Cinema  de  invenção.  São  Paulo:  Limiar.  

GOMES,  Paulo  Emílio  Salles.  Humberto  Mauro,  Cataguases,  Cinearte.  São  Paulo:  Perspectiva  /  Edusp.  

JOHNSON,  Randal;  STAM,  Robert  (org.).  Brazilian  cinema.  Austin:  University  of  Austin.  

JOHNSON,  Randal.  The  film  industry  in  Brazil:  culture  and  State.  Pittsburgh:  University  of  Pittsburgh  Press.  

NAGIB,  Lúcia  (org.).  O  cinema  da  retomada:  depoimentos  de  90  cineastas  dos  anos  90.  São  Paulo:  Editora  34.  

ORTIZ,  Renato.  A  moderna  tradição  brasileira.  São  Paulo:  Brasiliense.  

RAMOS,  Fernão.  Cinema  marginal  (1968/1973):  a  representação  em  seu  limite.  São  Paulo:  Brasiliense  /  Embrafilme.  

ROCHA,  Glauber.  Revolução  do  Cinema  Novo.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

SIMIS,  Anita.  Estado  e  cinema  no  Brasil.  São  Paulo:  Annablume  /  Fapesp.  

SIMÕES,  Inimá.  Roteiro  da  intolerância:  a  censura  cinematográfica  no  Brasil.  São  Paulo:  Senac  São  Paulo.  

XAVIER,  Ismail.  Alegorias  do  subdesenvolvimento.  São  Paulo:  Brasiliense.  

XAVIER,  Ismail.  Sertão  mar:  Glauber  Rocha  e  a  estética  da  fome.  São  Paulo:  Cosac  Naify.  

8. teoria  literária  

ADORNO,  Theodor.  Notas  de  literatura.  São  Paulo:  Editora  34.  

ARÊAS,  Vilma.  Iniciação  à  comédia.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

AUERBACH,  Erich.  Mimesis:  a  representação  da  realidade  na  literatura  ocidental.  São  Paulo:  Perspectiva.  

BAKHTIN,  Mikhail.  Cultura  popular  na  Idade  Média  e  no  Renascimento.  São  Paulo:  Hucitec.  

BENJAMIN,  Walter.  Obras  escolhidas.  São  Paulo:  Brasiliense.  

BERGSON,  Henri.  O  riso.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

BROOKS,  Peter.  Melodramatic  imagination:  Balzac,  Henry  James,  melodrama,  and  the  mode  of  excess.  New  Haven:  Yale  University  Press.  

CHATMAN,  Seymour.  Story  and  discourse:  narrative  structure  in  fiction  and  film.  Ithaca:  Cornell  University  Press.  

COSTA,  Ligia  Militz  da.  A  poética  de  Aristóteles:  mímese  e  verossimilhança.  São  Paulo:  Ática.  

ECO,  Umberto.  Seis  passeios  pelos  bosques  da  ficção.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

FRYE,  Northop.  Anatomia  da  crítica.  São  Paulo:  Perspectiva.  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

12  

GARDNER,  John.  A  arte  da  ficção.  Rio  de  Janeiro:  Civilização  Brasileira.  

GENETTE,  Gérard.  Narrative  discourse:  an  essay  in  method.  Ithaca:  Cornell  University  Press.  

HUPPES,  Ivete.  Melodrama:  o  gênero  e  sua  permanência.  São  Paulo:  Ateliê  Editorial.  

JAMES,  Henry.  A  arte  do  romance.  São  Paulo:  Globo.  

KAYSER,  Wolfgang.  Análise  e  interpretação  da  obra  literária.  Coimbra:  Armênio  Amado.  

KUNDERA,  Milan.  A  arte  do  romance.  Rio  de  Janeiro:  Nova  Fronteira.  

LIMA,  Luis  Costa  (org.)  Teoria  da  literatura  em  suas  fontes.  Rio  de  Janeiro:  Civilização  Brasileira.  

LODGE,  David.  A  arte  da  ficção.  Porto  Alegre:  L&PM.  

LOPES,  Ana  Cristina;  REIS,  Carlos.  Dicionário  de  teoria  da  narrativa.  São  Paulo:  Editora  Ática.  

LUBBOCK,  Percy.  A  técnica  da  ficção.  São  Paulo:  Cultrix.  

LUKÁCS,  Georg.  A  teoria  do  romance.  São  Paulo:  Editora  34.  

PROPP,  Vladimir.  Comicidade  e  riso.  São  Paulo:  Ática.  

PROPP,  Vladimir.  Morfologia  do  conto  maravilhoso.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

QUENEAU,  Raymond.  Exercícios  de  estilo.  São  Paulo:  Imago.  

SCHÜLER,  Donaldo.  Teoria  do  romance.  São  Paulo:  Ática.  

STALLONI,  Yves.  Os  gêneros  literários.  Rio  de  Janeiro:  Difel.  

STEINER,  George.  A  morte  da  tragédia.  São  Paulo:  Perspectiva.  

SZONDI,  Peter.  Ensaio  sobre  o  trágico.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

TCHÉKHOV,  Anton.  Sem  trama  e  sem  final:  99  conselhos  de  escrita.  São  Paulo:  Martins.  

TODOROV,  Tzvetan.  As  estruturas  narrativas.  São  Paulo:  Perspectiva.  

TODOROV,  Tzvetan.  Introdução  à  literatura  fantástica.  São  Paulo:  Perspectiva.  

WATT,  Ian.  Ascensão  do  romance.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras.  

WILLIAMS,  Raymond.  Tragédia  moderna.  São  Paulo:  Cosac  Naify.  

9. psicologia  e  psicanálise  

BETTELHEIM,  Bruno.  A  psicanálise  dos  contos  de  fadas.  Rio  de  Janeiro:  Paz  e  Terra.  

FREUD,  Sigmund.  O  ego  e  o  id.  Rio  de  Janeiro:  Imago.  

FREUD,  Sigmund.  O  mal-­‐estar  na  civilização.  Rio  de  Janeiro:  Imago.  

FREUD,  Sigmund.  Totem  e  tabu.  Rio  de  Janeiro:  Imago.  

JUNG,  Carl  Gustav.  O  homem  e  seus  símbolos.  São  Paulo:  Nova  Fronteira.  

LAPLANCHE,  Jean;  PONTALIS,  Jean-­‐Bertrand.  Vocabulário  de  psicanálise.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

MILLER,  Jacques-­‐Alain.  Percurso  de  Lacan.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

13  

ROUDINESCO,  Elisabeth;  PLON,  Michel.  Dicionário  de  psicanálise.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

SAFATLE,  Vladimir.  Folha  explica  Lacan.  São  Paulo:  Publifolha.  (Folha  Explica;  73)  

TALLAFERRO,  Alberto.  Curso  básico  de  psicanálise.  São  Paulo:  Martins  Fontes.  

ŽIŽEK,  Slavoj.  Como  ler  Lacan.  Rio  de  Janeiro:  Jorge  Zahar.  

 

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

14  

filmografia  básica  

1. história  do  cinema  

L’arivée  du  train  (A  chegada  do  trem,  Louis  Lumière,  1895)  

Voyage  dans  la  lune  (A  viagem  à  lua,  Georges  Méliès,  1902)  

The  great  train  robbery  (O  grande  assalto  ao  trem,  Edwin  S.  Porter,  1903)  

The  birth  of  a  nation  (O  nascimento  de  uma  nação,  D.  W.  Griffith,  1915)  

Intolerance  (Intolerância,  D.  W.  Griffith,  1916)  

Das  Kabinett  des  Dr.  Caligari  (O  gabinete  do  Dr.  Caligari,  1920)  

Nanook  of  the  North  (Nanook,  o  esquimó,  Robert  J.  Flaherty,  1922)  

Sherlock,  Jr.  (Buster  Keaton,  1924)  

Броненосец  Потёмкин  (O  encouraçado  Potemkin,  Sergei  M.  Eisenstein,  1925)  

Metropolis  (Fritz  Lang,  1927)  

Napoléon  vu  par  Abel  Gance  (Napoleão,  Abel  Gance,  1927)  

Un  chien  andalou  (Um  cão  andaluz,  Luis  Buñuel,  1928)  

Человек  с  киноаппаратом  (O  homem  com  uma  câmera,  Dziga  Vertov,  1929)  

M  (Fritz  Lang,  1931)  

Scarface  (Howard  Hawks,  1932)  

L’Atalante  (Jean  Vigo,  1934)  

Modern  times  (Tempos  modernos,  Charles  Chaplin,  1936)  

Triumph  des  Willens  (O  triunfo  da  vontade,  Leni  Riefenstahl,  1936)  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

15  

La  règle  du  jeu  (A  regra  do  jogo,  Jean  Renoir,  1939)  

Citizen  Kane  (Cidadão  Kane,  Orson  Welles,  1941)  

Casablanca  (Michael  Curtiz,  1942)  

Double  indemnity  (Pacto  de  sangue,  Billy  Wilder,  1944)  

Roma,  città  aperta  (Roma,  cidade  aberta,  Roberto  Rossellini,  1945)  

Ladri  di  biciclette  (Ladrões  de  bicicleta,  Vittorio  de  Sica,  1948)  

羅生門  (Rashomon,  Akira  Kurosawa,  1950)  

Singin’  in  the  rain  (Cantando  na  chuva,  Stanley  Donen;  Gene  Kelly,  1952)  

東京物語  (Era  uma  vez  em  Tóquio,  Yasujiro  Ozu,  1953)  

Les  maîtres  fous  (Os  mestres  loucos,  Jean  Rouch,  1955)    

Pather  Panchali  (Satyajit  Ray,  1955)  

The  searchers  (Rastros  de  ódio,  John  Ford,  1956)  

Det  sjunde  inseglet  (O  sétimo  selo,  Ingmar  Bergman,  1957)  

Vertigo  (Um  corpo  que  cai,  Alfred  Hitchcock,  1958)  

Les  quatre  cent  coups  (Os  incompreendidos,  François  Truffaut,  1959)  

À  bout  de  souffle  (Acossado,  Jean-­‐Luc  Godard,  1959)  

Hiroshima  mon  amour  (Alain  Resnais,  1959)  

Chronique  d’un  été  (Crônica  de  um  verão,  Jean  Rouch;  Edgar  Morin,  1960)  

Primary  (Primárias,  Robert  Drew,  1960)  

L’avventura  (A  aventura,  Michelangelo  Antonioni,  1960)  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

16  

L’année  dernière  à  Marienbad  (O  ano  passado  em  Marienbad,  Alain  Resnais,  1961)  

La  jetée  (Chris  Marker,  1962)  

8  ½  (Federico  Fellini,  1963)  

Deus  e  o  diabo  na  terra  do  sol  (Glauber  Rocha,  1964)  

Blow-­‐up  (Blow-­‐up:  depois  daquele  beijo,  Michelangelo  Antonioni,  1966)  

Persona  (Ingmar  Bergman,  1966)  

2001:  a  space  odyssey  (2001:  uma  odisséia  no  espaço,  Stanley  Kubrick,  1968)  

Memorias  del  subdesarrollo  (Memórias  do  subdesenvolvimento,  Tomás  Gutiérrez  Alea,  1968)  

The  color  of  pomegranates  (A  cor  da  romã,  Sergei  Paradjanov,  1968)  

Aguirre,  der  Zorn  Gottes  (Aguirre,  a  cólera  dos  deuses,  Werner  Herzog,  1972)  

Deep  throat  (A  garganta  profunda,  Gerard  Damiano,  1972)  

The  godfather  (O  poderoso  chefão,  Francis  Ford  Coppola,  1972)  

Angst  essen  Seele  auf  (O  medo  devora  a  alma,  Rainer  Werner  Fassbinder,  1974)  

Salò  o  le  120  giornate  di  Sodoma  (Salò,  ou  os  120  dias  de  Sodoma,  Pier  Paolo  Pasolini,  1975)  

Jaws  (Tubarão,  Steven  Spielberg,  1975)  

Star  wars  –  Episode  IV:  A  new  hope  (Guerra  nas  estrelas  –  Episódio  IV:  Uma  nova  esperança,  George  Lucas,  1977)  

Berlin  Alexanderplatz  (Rainer  Werner  Fassbinder,  1980)  

Raging  bull  (Touro  indomável,  Martin  Scorsese,  1980)  

Blade  runner  (Blade  runner:  o  caçador  de  andróides,  Ridley  Scott,  1982)  

יומן  (Diários,  David  Perlov,  1973-­‐1983)  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

17  

Zelig  (Woody  Allen,  1983)  

Blue  velvet  (Veludo  azul,  David  Lynch,  1986)  

Sátántangó  (Béla  Tarr,  1994)  

گگييللااسس  ططععمم  (Gosto  de  cereja,  Abbas  Kiarostami,  1997)  

Histoire(s)  du  cinéma  (Jean-­‐Luc  Godard,  1988-­‐1998)  

eXistenZ  (David  Cronenberg,  1999)  

ددهه  (Dez,  Abbas  Kiarostami,  2002)  

Tarnation  (Jonathan  Caouette,  2003)  

2. roteiro  cinematográfico  

Modern  times  (Tempos  modernos,  Charles  Chaplin,  1936)  

Citizen  Kane  (Cidadão  Kane,  Orson  Welles,  1941)  

Casablanca  (Michael  Curtiz,  1942)  

羅生門  (Rashomon,  Akira  Kurosawa,  1950)  

東京物語  (Era  uma  vez  em  Tóquio,  Yasujiro  Ozu,  1953)  

Some  like  it  hot  (Quanto  mais  quente  melhor,  Billy  Wilder,  1959)  

L’  avventura  (A  aventura,  Michelangelo  Antonioni,  1960)  

La  dolce  vita  (A  doce  vida,  Federico  Fellini,  1960)  

Psycho  (Psicose,  Alfred  Hitchcock,  1960)  

The  apartment  (Se  meu  apartamento  falasse,  Billy  Wilder,  1960)  

The  Godfather  (O  poderoso  chefão,  Francis  Ford  Coppola,  1972)  

cinema:  bibliografia   Fabio  Camarneiro  

18  

The  Godfather:  part  II  (O  poderoso  chefão:  parte  II,  Francis  Ford  Coppola,  1974)  

Chinatown  (Roman  Polanski,  1974)  

Star  wars  –  Episode  IV:  A  new  hope  (Guerra  nas  estrelas  –  Episódio  IV:  Uma  nova  esperança,  George  Lucas,  1977)  

Annie  Hall  (Noivo  neurótico,  noiva  nervosa,  Woody  Allen,  1977)  

A  idade  da  terra  (Glauber  Rocha,  1981)  

Zelig  (Woody  Allen,  1983)  

Hannah  and  her  sisters  (Hannah  e  suas  irmãs,  Woody  Allen,  1986)  

O  dia  em  que  Dorival  encarou  a  guarda  (José  Pedro  Goulart;  Jorge  Furtado,  1986)  

Conte  de  printemps  (Conto  de  primavera,  Eric  Rohmer,  1989)  

Short  cuts  (Short  cuts:  cenas  da  vida,  Robert  Altman,  1993)  

Smoking  /  No  smoking  (Alain  Resnais,  1993)  

Thirty  two  short  films  about  Glenn  Gould  (Trinta  e  dois  curtas  sobre  Glenn  Gould,  François  Girard,  1993)  

Pulp  fiction  (Pulp  fiction:  tempo  de  violência,  Quentin  Tarantino,  1994)  

Titanic  (James  Cameron,  1997)  

The  sixth  sense  (O  sexto  sentido,  M.  Night  Shyamalan,  1999)  

ددهه  (Dez,  Abbas  Kiarostami,  2002)  

Lost  in  translation  (Encontros  e  desencontros,  Sofia  Coppola,  2003)  

Tarnation  (Jonathan  Caouette,  2003)  

سسییممیینن  اازز  ننااددرر  ججدداایییی  (A  separação,  Asghar  Farhadi,  2011)