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Montevlcteu — Foto da Reuters

Daniel Ortega (ao centro) ouviu de Shultz (d direita) as exigencias americanas para a paz

ligado por graus de parentescoVargas Tancredo

De Costa e

areuis

Montevidéu — Foto da Reuters

Foto de DeHlm Vieira

Tempo

Encoberto a nubla-do com possíveischuvas esparsas etrovoadas isoladas.Temperatura está-vel. Foto do satélitee tempo no mundona página 24.

Política

Marchezan diz quePDS poderá perder42 dos 155 deputadosfederais, se Malufconseguir colocarum deputado de seugrupo na liderançada bancada. (Pág. 4)

Gian Cario Pajetta,um dos últimos lide-res históricos doPCI, vem à posse deTancredo Neves comuma nova visão dapolítica brasileira.(Página 8)

Políticos acham queos riscos que Tan-credo correu naseleições das Mesasda Câmara e do Se-nado decorrem dafalta de um coorde-nador político cre-denciado. (Página 4)

Nacional

O metrô de superfí-cie (27 km) de PortoAlegre a Sapucaiado Sul foi inaugura-do em meio a protes-tos dos bancários doSulbrasileiro e Ha-bitasul. (Página 15)O metrô de Recife(de superfície) co-meçará a funcionardia 11, atendendo250 mil pessoas pordia, numa região depopulação pobre ede pouca instrução.(Página 15)

Negócios

Secretário de Minase Energia do RJ, Jo*sé Maurício Barreto,só espera a posse deTancredo para rei-vindicar o pagamen-to de royalties do pe-tróleo. (Página 25)A energia elétricaproduzida pela usi-na de Itaipu já en-trou na conta de luzdos consumidores,que estão pagandopor ela desde sexta-feira. (Página 29)

Quem tiver dúvidassobre como consti-tuir uma pequenaempresa, poderá ti-rá-las consultandoum roteiro elabora-do pelo ProgramaNacional de Desbu-rocratização.(Página 26)

MundoO americanoAbraham Asante sóerrou uma vez efoi desmascarado:descobriu-se que,durante 10 anos,ele exercera a Medi-cina ilegalmente.(Página 20)

A corrupção na Itá-lia é um fenôme-no tão generaliza-do, que atinge todosos partidos políti-cos sem exceção,dos democratas cris-tãos aos comunistas.(Página 23)A Scotland Yard es-tá apertando o cercoa traficantes de dro-gás que escolheramLondres como pontoestratégico de suasoperações na Euro-pa (Página 23)

Trinta por cento dosfazendeiros ameri-canos estão ameaça-dos de falência, emrazão do corte desubsídios à agricul-türa determinadopor Reagan. (Pág. 20)

Israel voltou a inva-dir uma aldeia noSul do Líbano, pro-vocando no líder xii-ta Nabih Berri aexortação a ataquesa povoações israe-lenses na Galiléia.(Página 21)

Shultz exige

cubanos fora

da Nicarágua

O Secretário de Estado americano Geor-ge Shultz exigiu do Presidente nicaragüenseDaniel Ortega, com quem se encontrou emMontevidéu, a retirada dos assessores cubanose soviéticos da Nicarágua para se obter a pazna América Central. O Premier espanhol Feli-pe González e o ex-Chanceler francês ClaudeCheysson também se reuniram na Capitaluruguaia e apelaram às superpotências paranão intervirem na América Central.

Ontem foi o primeiro dia da renascidademocracia uruguaia, que conta desde jácom o respaldo dos líderes mais representati-vos do mundo, que prestigiaram a posse doPresidente Júlio Sanguinetti. O enviado espe-ciai do JORNAL DO BRASIL, Moacir Wer-neck de Castro, conta como foi a "ressaca

cívica" dos uruguaios, após quase 12 anos deditadura, e como um pequeno incidente amea-çou o brilho da posse de Sanguinetti. (Pág. 21)

Agricultura de

Friburgo produz

65.984 t em 84

O Mercado do Produtor de Nova Fri-burgo comercializou, em 1984, 65 mil 984toneladas, no valor de Cr$ 15 bilhões 406milhões. São frutas, verduras e cereais, masa maior parte é de hortigranjeiros, querepresentam 25% do total dos produtosvendidos no Ceasa de Irajá, no Rio deJaneiro. Para essa região serrana, os trêsdias de feira são uma festa.

Os lavradores garantem a coloca-ção fácil de seus produtos; os gerentesdas duas agências bancárias têm esperan-ças de novos depósitos; o. dono do únicorestaurante local lucra com o movimentoentre meia-noite e meio-dia todas as terças,quintas e domingos. Vendedores e compra-dores, geralmente velhos conhecidos, ne-gociam na bate da confiança. (Página 28)

Daniel Òrtega (ao centro) ouviu de Shultz (à direita) as exigências americanas para a paz

Tancredo quer

eleição

)

de Capital em setembro

O Presidente eleito Tancredo Neves pre-tende convocar em setembro eleições paraprefeitos das Capitais. Em reunião com diri-gentes do PMDB do Nordeste, Tancredoargumentou que, como a escolha dos prefeitosdos 130 municípios que deixaram de ser áreasde segurança nacional está marcada para se-tembro, essas eleições devem coincidir com asdas Capitais.

O anteprojeto de reforma da legislaçãopartidária e eleitoral do PFL prevê eleiçãoindireta nas extintas áreas de segurança na-cional, com a indicação do prefeito pela Câ-mara Municipal. Depois de almoçar com Tan-credo, o Deputado Ulysses Guimarães disseque o PMDB defenderá, na reforma eleito-ral, a legalização dos partidos comunistas.

Tancredo revelou a políticos do PMDBque, além dos Ministérios da Educaçãoe do Interior, outros serão desmembra-dos durante seu primeiro ano de_Gover-no. A criação de novos ministérios teriapor objetivo, além de dinamizar a adminis-tração federal, contentar os Estados que fo-ram preteridos na divisão de cargos do futuroministério.

O PMDB obteve mais dois postos nofuturo Governo: o ex-Senador Mauro Benevi-des presidirá o Banco do Nordeste e o econo-mista José Aprígio Vilela, filho de Teotônio,ficará com o Instituto do Açúcar e do Álcool.A presidência do BNH será do PFL. Os as-sessores de 2o e 3o escalões só terão moradiado Governo a partir de 1986. (Páginas 2,3 e 5)

1"V'". - 'c. f

Wm ¦ - ü III^WÊIÊÊÊÊÊÊÊÊm

imm—wunuuuu. ir. nu wnnmi..........A violência da chuva foi tanta que a calçada da Áv. Vieira Souto cedeu e afundou nus areias

SNI já sabia

em 81 de fraude

contra INAMPS

Desde 1981 o Serviço Nacional de Infor-mações (SNI) tem o resultdo de auditorias quecomprovam as fraudes nas superintendênciasregionais do INAMPS no Rio de Janeiro, SãoPaulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais,segundo o Deputado Alceni Guerra (PDS-PR), ex-superintendente do INAMPS no Pa-raná e que participou das auditorias."Nós entregamos os resultados ao SNIe aos dois Ministros da Previdência, primei-ro Jair Soares e, depois, Hélio Beltrão,bem como ao presidente do INAMPS, AloysioSalles", garante Alceni Guerra. Comentan-do o problema e dizendo-se ressentido comBeltrão, o atual Ministro da Previdência,Jarbas Passarinho, declarou, desolado, que

"afraude está institucionalizada". (Página 14)

Sobrinha acusa

empresário de

fraude em Nice

O empresário Joaquim BabyMonteirode Carvalho, presidente do Conselho de Ad-ministração do Grupo Monteiro Aranha, foicitado pelo Tribunal de Grande Instância deNice, na França, para que apresente documen-tos probatórios da posse da villa Les Bugats,em Saint-Jean Cap Ferrat, na Côte d'Azur,avaliada em vários milhões de dólares.

A solicitação foi feita a pedido de suasobrinha, Beatriz Maria Isabel Sala-manca Monteiro de Carvalho Benhayon, se-gundo quem,

"através de manobras fraudu-lentas", Baby Monteiro de Carvalho seapropriou da villa por intermédio da firmaDanton Établissement Immobilier, com sedeem Nice, depois transformada numa sociedadecivil de propriedade de seu tio. (Página 17)

Chuva cria caos

em toda cidade

durante 3 horas

Todo o Rio viveu três horas caóticascom o violento temporal que desabou nofim da tarde de ontem. O Rio Maracanãtransbordou e arrastou vários carros. NaRua Lauro Müller, em Botafogo, um adultoe uma criança morreram e quatro carrosficaram soterrados após a queda de umabarreira. Da Tijuca à Zona Sul, o trânsito setornou praticamente impossível.

A quantidade de água retida chegoua níveis surpreendentes na Praça SantosDumont e em toda a área fronteiriçaao Hospital Miguel Couto, onde os car-ros ficaram quase cobertos e ninguém po-dia passar. Na Avenida Vieira Souto, par-te da calçada da praia foi destruída. Ojogo Fluminense x Goiás, no Maracanã,foi disputado num aguaceiro. (Página 24)

ESPECIAL

O leão, desde menino,

tem o poder no sangue

O leão da Receita, "" *

Francisco Neves Dor- 'ÉF

nelles, vai conseguir

listado Novo e a Nova

frer mais uma meta- ÉS: MJkjmorfose para virar tjJÈ W^m_Ministro da Fazenda.

de menino, ele estáligado por graus de parentesco a Getú-lio Dornelles Vargas e a Tancredo Neves.De Castello Branco, é contraparente.De Costa e Silva, foi só vizinho.

É cedo, mas Montoro

admite a Presidência

I: 1

" O Governador de SãoJp ' Paulo, Franco Monto-

iSll * *21' lançamento da candi-

W^i^tÊÈ datura indireta dew iPl Tancredo Neves,

JlflP' Am-Hi fluando a opinião pú-jMÉpMi blica se inclinava pela

§£ eleição direta, diz queainda é cedo para fa-lar de sua candidatura

à Presidência, em 1986. Mas admite que seunome seja lembrado mais tarde, caso em queaceitará "perfeitamente a responsabilidade".

cadernoB

"Surf": as cifras de

um lucrativo negócio

Eles têm entre 20 e 30 e poucos anos, pararam deestudar para se dedicar aos negócios e fazem planos deexpansão industrial. Mas, esportivos e bronzeados,preferem falar de surf e natureza do que enumerarcifras ou estimativas de lucros. São os novos e bem-sucedidos industriais e comerciantes que produzem depranchas de poliuretano a camisetas e bonés coloridospara um mercado ávido e crescente.

Um sonho de não poucos míopes — acordar semóculos e logo enxergar tudo — já pode ser concretizadopor Cr$ 750 mil, o preço das novas lentes de contatoque ficam nos olhos por até 30 dias seguidos, semcontra-indicação.

Seis horas seguidas de rock — em vídeo-clips,entrevistas, agendas —, via TV, é o que promete oprograma Telemúsica, estréia marcada para Io de abril,idealizado por Ciro Dammico, o criador do VideoMusic, sucesso na Itália há dois anos.

Quantas empresas reembolsam seus funcionáriospelas caras sessões de psicanálise de que eles precisam?Poucas. E assim mesmo sob certas condições. Amaioria prefere o desempregado "são" ao seu empre-gado sob tratamento.

DOMINGO

Moda diz como vestir

a garotada no inverno

A moda do próximo inverno oferece à garotadaum expressivo painel de novidades, incluindo variadase diversas tendências. É isso pelo menos o que se verána 14' Moda-Rio, que estará aberta de 5 a 8 deste mêsno Hotel Nacional, em São Conrado, onde boa partedos stands vai operar através do vantajoso sistema depronta entrega.

E por falar em criança, no próximo domingo,dia 10, estará de volta ao Rio o fenômenochamado Menudo, que iniciou em Belém uma tem-porada em 17 cidades, num total de 19 apresen-tações. Os charmosos meninos porto-riquenhos vãose exibir no estádio de São Januário. E saibatambém que algumas companhias de turismo ofere-cem um jeitinho econômico de viajar ao exterior.

JORNAL DO BRASIL

©jornal do brasil ltda. 1985 Rio de Janeiro — Domingo, 3 de março de 1985 Ano XCIV — N° 325 Preço: Cr$ 1.500

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II

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JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL LTDA. 1985

Tempo

Encoberto a nubla-do com possíveischuvas esparsas etrovoadas isoladas.Temperatura está-vel. Foto do satélitee tempo no mundona página 24.

PolíticaMarchezan diz quePDS poderá perder42 dos 155 deputadosfederais, se Malufconseguir colocarum deputado de seugrupo na liderançada bancada. (Pág. 4)

Gian Cario Pajetta,um dos últimos lide-res históricos doPCI, vem à posse deTancredo Neves comuma nova visão dapolítica brasileira.(Página 8)Políticos acham queos riscos que Tan-credo correu naseleições das Mesasda Câmara e do Se-nado decorrem dafalta de um coorde-nador político cre-denciado. (Página 4)

NacionalO metrô de superfí-cie (27 km) de PortoAlegre a Sapucaiado Sul foi inaugura-do em meio a protes-tos dos bancários doSulbrasileiro e Ha-bitasul. (Página 15)O metrô de Recife(de superfície) co-meçará a funcionardia 11, atendendo250 mil pessoas pordia, numa região depopulação pobre ede pouca instrução.(Página 15)

Negócios

Secretário de Minase Energia do RJ, Jo-sé Maurício Barreto,só espera a posse deTâncredo para rei-vindicar o pagamen-to de royalties do pe-tróleo. (Página 25)A energia elétricaproduzida pela usi-na de Itaipu já en-trou na conta de luzdos consumidores,que estão pagandopor ela desde sexta-feira. (Página 29)

Quem tiver dúvi-das sobre comoconstituir uma pe-

§uena empresa, po-

erá tirá-las cônsul-tando um roteiroelaborado pelo Pro-grama Nacional deDesburocratização.(Página 26)

MundoO americanoAbraham Asante sóerrou uma vez efoi desmascarado:descobriu-se que,durante 10 anos,ele exercera a Medi-cina ilegalmente.(Página 20)

A corrupção na Itá-lia é um fenôme-no tão generaliza-do, que atinge todosò$ partidos políti-cos sem exceção,dos democratas cris-tãos aos comunistas.(Página 23)A Scotland Yard es-tá apertando o cercoa traficantes de dro-gas que escolheramLondres como pontoestratégico de suasoperações na Euro-pa (Página 23)

Trinta por cento dosfazendeiros ameri-canos estão ameaça-dos de falência, emrazão do corte desubsídios à agricul-tura determinadopor Reagan. (Pág. 20)

Israel voltou a inva-dir uma aldeia noSul do Líbano, pro-vocando no líder xii-ta Nabih Berri aexortação a ataquesa povoações israe-lenses na Galiléia.(Página 21)

Rio de Janeiro — Domingo, 3 de março de 1985 Ano XCIV — N° 325 Preço: Cr$ 1.500 2° Clichê

Foto de Delfim Vieira

Chuva mata e mergulha Rio no caos

As fortes chuvas levaram o Rioao caos e repetiram as cenas ocorridasem janeiro, com desabamentos e 10mortes, além de muitos feridos interna-dos no Miguel Couto, Sousa Aguiare Rocha Maia. A Zona Sul foi a áreamais atingida, com ruas inundadas ecobertas de lama, carros enguiçados elevados pela correnteza das águas emalguns bairros.

Artur Negri de Almeida,, de cincomeses, e um mulato, aparentando 50anos, morreram quando uma avalanchede terra soterrou e destruiu cinco carrosna Rua Ramon Castilha, atrás do Riò-Sul.

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O bebê estava num dos carros com ospais, Mônica e Artur Negri de Almei-da, que foram internados com lesões efraturas nos hospitais Rocha Maia eMiguel Couto.

Bombeiros dos quartéis Central, doHumaitá e de Copacabana foram chama-dos para socorrer as vítimas cfáavalanche,que ocorreu por volta das 18h. Na Roci-nha, um desmoronamento atingiu trêsbarracos na altura do n° 251 da Estrada daGávea, matando duas pessoas. Os bom-beiros conseguiram salvar cinco pessoas,socorridas no Hospital Miguel Couto. NoMorro da Formiga, quatro pessoas morre-

ram, entre elas três crianças. E no Jar-dim Botânico, um homem não identi-ficado caiu no canal da Rua General Gar-zon e morreu.

Segundo os bombeiros, porém, ou-tras pessoas podem ter ficado soterradasno desabamento. A chuva causou tambéma morte de um menino no Sumaré, que foiencontrado debaixo da lama. Centenas de.carros enguiçaram em toda a cidade, so-bretudo na Zona Sul, onde ruas como SãoClemente, Voluntários da Pátria, MenaBarreto e a Av. Borges de Medeirosficaram inteiramente alagadas. A Av.Niemeyer está interditada. (Página 18)

Shultz exige Tancredo quer

eleição

de Capital em setembrocubanos fora

da Nicarágua

O Secretário de Estado americano GeorgeShultz exigiu do Presidente nicaragüense Da-niel Ortega, com quem se encontrou em Montevi-déu, a retirada dos assessores cubànos e soviéticosda Nicarágua pára se obter a paz na AméricaCentral. O Premier espanhol Felipe Gònzáleze o ex-Chanceler francês Claude Cheysson tambémse reuniram na Capital uruguaia e apelaram àssuperpotências para não intervirem na AméricaCentral.

Ontem foi o primeiro dia da renascida demo-cracia uruguaia, que conta desde já com o respal-do dos líderes mais representativos do mundo,que prestigiaram a posse do Presidente Júlio San-guinetti.,0 enviado especial do JORNAL DOBRASIL, Moacir Werneck de Castro, conta comofoi a "ressaca cívica" dos uruguaios, após quase 12anos de ditadura, e como um pequeno incidenteameaçou o brilho da posse de Sanguinetti. (Pág. 21)

O Presidente eleito Tancredo Nevespretende convocar em setembro eleiçõespara prefeitos das Capitais. Em reunião comdirigentes doiPMDB do Nordeste, Tancre-do argumentou que, como a escolha dosprefeitos dos 130 municípios que deixaramde ser áreas de segurança nacional estámarcada para setembro, essas eleições de-vem coincidir com as das Capitais.

O anteprojeto de reforma da legis-lação partidária e eleitoral do PFLprevê eleição indireta nas extintasáreas de segurança nacional, com a in-dicação do prefeito pela Câmara Munici-pai. Depois de almoçar com Tancredo, oDeputado Ulysses Guimarães disse queo PMDB defenderá, na reforma eleitoral,a legalização dos partidos comunistas.

I

ESPECIAL

O leão, desde menino,

tem o poder no sangue

O leão da Receita,Francisco Neves Dor-nelles, vai conseguiruntar extremos — oistado Novo e a Nova

República — ao so-frer mais uma meta-morfose para virarMinistro cia Fazenda,íntimo do poder des-de menino, ele estáligado por graus de parentesco a Getú-lio Dornelles Vargas e a Tancredo Neves.De Castello Branco, é contraparente.De Costa e Silva, foi só vizinho.

É cedo, mas Montoro

admite a Presidência

O Governador de SãoPaulo, Franco Monto-ro, responsável pelolançamento da candi-datura indireta deTancredo Neves,quando a opinião pú-blica se inclinava pelaeleição direta, diz queainda é cedo para fa-lar de sua candidatura

à Presidência, em 1986. Mas admite que seunome seja lembrado mais tarde, caso em queaceitará "perfeitamente a responsabilidade".

cadernoB

Tancredo revelou a políticos doPMDB que, além dos Ministérios da Educa-ção e do Interior, outros serão desmembra-dos durante seu primeiro ano de Governo.A criação de novos ministérios teria porobjetivo, além de dinamizar a administraçãofederal, contentar os Estados que forampreteridos na divisão de cargos do futuroministério.

O PMDB obteve mais dois postosno futuro Governo: o ex-Senador MauroBenevides presidirá o Banco do Nordes-te e o economista José Aprígio Vilela,filho de Teotônio, ficará com o Institu-to do Açúcar e do Álcool. A presidên-cia do BNH será do PFL. Os assessores de2o e 3o escalões só terão moradia doGoverno a partir de 1986. (Páginas 2, 3 e 5)

"Surf": as cifras de

um lucrativo negócio

Eles têm entre 20 e 30 e poucos anos, pararam deestudar para se dedicar aos negócios e fazem planos deexpansão industrial. Mas, esportivos e bronzeados,preferem falar de surf e natureza do que enumerarcifras ou estimativas de lucros. São os novos e bem-sucedidos industriais e comerciantes que produzem depranchas de poliuretano a camisetas e bonés coloridospara um mercado ávido e crescente.

Um sonho de não poucos míopes — acordar semóculos e logo enxergar tudo — já pode ser concretizadopor Cr$ 750 mil, o preço das novas lentes de contatoque ficam nos olhos por até 30 dias seguidos, semcontra-indicação.

Seis horas seguidas de rock — em vídeo-clips,entrevistas, agendas —, via TV, é o que promete oprograma Telemúsica, estréia marcada para Io de abril,idealizado por Ciro Dammico, o criador do VideoMusic, sucesso na Itália há dois anos.

Quantas empresas reembolsam seus funcionáriospelas caras sessões de psicanálise de que eles precisam?Poucas. E assim mesmo sob certas condições. Amaioria prefere o desempregado "são" ao seu empre-gado sob tratamento.

DOMINGO

Moda diz como vestir

a garotada no inverno

A moda do próximo inverno oferece à garotadaum expressivo painel de novidades, incluindo variadase diversas tendências. É isso pelo menos o que se verána 14a Moda-Rio, que estará aberta de 5 a 8 deste mêsno Hotel Nacional, em São Conrado, onde boa partedos stands vai operar através do vantajoso sistema depronta entrega.

E por falar, em, criança, no próximo domingo,dia' 10, estará de volta ao Rio o fenômenochamado Menudo, que iniciou em Belém uma tem-porada em 17 cidades, num total de 19 apresen-tações. Os charmosos meninos porto-riquenhos vãose exibir no estádio de São Januário. E saibatambém que algumas companhias de turismo ofere-cem um jeitinho econômico de viajar ao exterior.

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3LUNA DO CASTEI.L.O Uly

n-'Jii.. _ AnlSMEa a H a '.cBfc6ncio uc i|UHR[ IBs JHHO preCO da fnrWde InleBlil |je M PDS 1 fFm se linem em

I mn cs(uilararcl'ornu»clcit«ral,oprcsulcH- pcrniitii que qvwusqiici p.ulaniciilaits inu *|

enhrpvivencia I tc da CYiinaru BBS Dcputados, Ulysses Gui- dem eg pnrtido, mcsmo que nao qucnaiii [{()U(l()Hl(l C MerVOlCUTlSODltVIVCllWcl nlar,-lcs _ ()UC a cdordenarA —, vai propor participar da funda^iui dc uma nova agre- II -

r\ UEIXAM-SE os Govcrnadorcs do Nor- que se estude tambdm a legalizagao do n1iagao. JA estii dccidido tambdin que cssa J?W[/)/) Adeslc dc nao fstarcm influindo, damanci- Partido Comunisla Bjasileu^rcforma effluird a Lei Falcfio (}& regga- |g^ Jl __ C) ,,DS min<in,-ino cntrc os 24 dcpulaA

a conlo cspcravani influir, na composisad do tido t favonWel ft Icgali/ayao d<» iMrtiuos da no ScniKi0, mas dependendo dc votatjao |,mp6oi a Assemble. Lcglslativa dc Rondftnin, consc-uturo Governo da RepufflW Na ultima tci<ja- clandeslmos e, no bojo dessa ., ^

cflmara) e a exigcncia da vincuhujiio de „uiu a pjJi(|a Frcil Liberal dSeifflu a iMB para a Mesaeira, clcs compnreccrani cm romana ft Grama mos cxaminar esse Pmb im;

; J™ J; L cic6cs RCrais. dirclora d| (asa. A chapa encabegada U> Dcpuiado Ami/acllo Riacho Fuiulo c despejaram no colo do scs ft ffldn da^Mja^Rwcljo Fun® voto nas <, silva

vcnceu com (jiliitro inlegraiiles do I'DS c Ires da I renle.'rcsidcnle clcito urn lotc: variado dc rcivmdica- depois de urn alniora com o i rcsiucuii. Scgundo Ulysses, a rcforma visa princi-. Con)amlo apenas com ciaco deputados, o I'DS oblcvc, a;ocs — dc Ministries a dczcnas dc cargos dc cleito, Tancrc.lo Ncvcs. ... d llmcntc | gjdernuar a legislate clcitoral ullima hora, o npoio dc oito frcntisias. dcrroiando a bancada doicuundo cscalao. Foram embora, scis horas A WalizaQjg do ICIU cntcnduia uen p

j a. I'MDB Move dcpulados). ffffl siibsjguiu sen candidato original,lepois, scm Ministcrio Kin para cxibir co.no i, do PMDB conio urn requisite esscncia e devcra so pro,nov,da com a ma.o urgen r mj sU

0fu(ad| An(,elo Angohn.[rofdii conquistado c sobra^ando a promessa para a convocatjao da Asscmbldia Nacional cja. "Vamos retirai a paite polcmiui desscs O Dcpuiado Oswaldo I'iana (I'I'L) atribuiii o rompmicnloilc one o rcsto scria alvo dc urn apurado Constituintc, cujos integrants vao ser clci- tcxt()S |Cgajs c ni-10 Vai ser diffcil fa/.cr t|0 acorj„ cntrc sea liloco e os pcmcdcbistas

"ao radicalismomcticuloso estudo da parte do Sr Tancrcdo | tos cm 1986. Scgundo oScnador F^ando e Q Scnado votarem logo cssas cxagcrado do presidente do I'MDB, .lerfmimo Sanlana". Dcsmcmbrar r.Htura c mica-Ncvcs. Henrique Cardoso ( MDIWI ), para muda dissc „ deputado. = T^_ S3o c, por.anlo, eriar verba*

j i c i¦ •, I Icgitimidadc, a Assembl^a p I, /^/SEU ENCONTRO COM AS ANTIGAS CIVILIZAQOESV^ para novo ministcrio parcceMa pouco mats dc 15 dtas, rciimdos cm tituintes cleitos |)elo CD. Ccrto deque Na coaVcrsa com lancrcdo Neves, rnM "SFMAMA SANTA EM ROMA" man aviso — dcstacou o escri- ,

Aracaju. algnns dcsscs Govcrnadorcs clabora- partido serft Icgalizado, o Comitc Central • j ( assunto discutido por Ulysses Gin- c u , r|orpnc1/ siona/ Peru- tor. rcssaltando que odesmcm-ram uma extensa lista de nomcs a scrcm Ik, PCB dissc que scus .ntcgran cs clettos " dificuldadcSpnraadestina- Rolotro: R.crf M.W Vone/.^ TlorenQa

^onano d() ^inj|rio da .

oferccidos ao Presidente clcito. Dccidiram outras Icgendas tcm hbcrdade para maracs foram as dificu d gja/ Asr,is/ Roma/ Cairo/ Luxor lei Aviv/ Haifa saudc c Fiducagao, cm 1953,apontar tics candidatos para o Ministcrio do |c)l pcrmancccrcm aid as pr6ximas clei- sao dc Mmistdrios a I cmamtnico. uiysscs Cesar6a/ Aero I Tiberias/ Nazare/ Jerusalem/ Atenas |oj corrct(^ "pois (f pouca |j.Interior — o Senador Marco Macicl, o cx- I ,,^es dissc que cstao sendo fcitos csfonjos para Rio, SAiDA: 30 MARQO gai;ao entre esses dois".Govcrnador Tarcfsio Maia, do Rio Grande do I Prcssa uifflj solutjao regional, dadas fts neccssida- Consulte oulras saldas e solicile nossos lolhelos McsmoelogiandooprovavclNorte, c Ronaldo Costa Couto, atual Sccreta- dcs dc bcncficicar o Deputado Fernando maqIA ORIENTAU DISNEY/0 MELHOR DO MEXI- Ministro da Cultura, Jose A pa-rio dc PlnnSpamcnto dc Mm Cicra.s. bm A ,ctc|a ML , „ e»-Sc,»d„r Mm. Frcirc. COPAIWVOCE. ccm "moreninha dc Malcpi fcStS-Brasilia na vdspcra da rcuniao do Riacho csta scmana por Ulysses Guimaiacs cance w>

csplcndido , o cscnior Anto-Fundo, dcscobriram que o Govcrnador Luiz : ft7l JgMb fJTtiri^nin nio Callado comparou a luta ,.

ssjasipssypbCT \$mII srsssirm•r i m li.'. dr. IS di'ic- r dr.lc nao I Hu» roixoira Uouvoin km -- loi. (02«/l 02J,r'[> _rn, „ ^ bramcnto, a am ogocnlrc Ma-lancrcdo Ncvcs na *

nv'Ts v-i go s'i tuil dc qiic - m - lmbumuii oaiibuo^i-r,»031-3501» mcng^f uminensfcf cm que

fiinni—HDDI /$$$£* Presogw &

fe'fciJis'feiHllS IIIKKIII IIKIKIi^S^ I [•lr'Noii*? JGovernador ,na exigcncia de u.n nomc que expressc | | U I ¦ UI L I U 11 H I * 4 1 1 ' ' * U * ** ll 1 nnnfn

conscuso dos Govcrnadorcs c do PMDB do ¦ , - - - - fND|A - JAPAO - NEPAL - f \| tlU 1 MU,UU

Nordestc. "Tragam-mc 11111 nomc dc conscnso QCMANA VAN I II ImfniiatoH* TAILANDIA - HONG KONGl .1/03,28|0M Recife —0 Inslituto Ilarrop 'para 0 Ministcrio, mcsmo que scja dc urn H OHIw I J> 1— constatou que a popularidatlemilitar", sugcriu o Sr Tancrcdo Ncvcs. Oue ¦ pnusftDft DO BIO QUENTE -07DIAS do Governador Roberto Maga-sabc nao cxistir esse nomc c que, por isso, sc ¦ 2! FOZ DO IGURtJU - ARGENTINA - PARAGUAI —07 DIAS 3 0 4 Abr. lhaes em Recife caiu urn pontoprcpara para mdicar o scu — possivclnicntc ¦ HISTORICAS C/GRUTA MAQUINE 04 DIAS I AbiJ percentual: era dc 88% cm fc-(do Sr Ronaldo Costa Couto. h cm H|ST0RICAS - GRUTA MAOUINE- TIRADENTES | SAO lg]Tj vcreiro, depois de tcr atingido

¦ ' .nkn nr nri —05 DIAS 89% em janeiro, sen inaiorO nomc do Sr Tarcfsio Maia foi proposto ¦ JUftU1 "CL 05 dias 3 Abr. iWWIfthW 'I'mUfWII 111111111II111 (ndice Em dezemko do ano

as prcssas pelos Govei nadorcs para o Ministc- ¦ | - ] Z. ¦ ^ele °b-,ivC[a m6'

rio da Saudc — cm vao. O cargo, disse-lhes o ¦ 7 ILHA DO BOI (HOTEL SENAC), " ¦ ^^¦TlHllTkTl 1 ^33.1 .HVkdia de aprovagao de 87h.Presidente clcito, ja tcm dono — o Deputado ¦ 8) VITdRIA - GUARAPARI ~ " „MkX . 4 Abr. Os rcsultados da ultima pesqui- '

hii'inn Carlos Sa 11 tillla. C^s Go^crnadores re- I 9) CAMPOS DO JORDAO ¦ nB n„.T. Aw 11 ha 11AS n4 dias a aik. 53 surpreenderam os tecnicosnfiSnmJHmm o ncdido da manutencao do Sr ¦ 10) POQOS DE CALDAS - AGUAS DA PRATA j

[)1AS 4 flbr. ¦ PANTANAL MATOGROSSENSE fsA/ do Institute Harrop, que espc-N^lson da Matta na presidcncia do BNH — o ¦ Ul 5?lEln?Aiir.« DiAvrriJTfn - SIMBA SAFARI .03 OlAS 4 • 5 Abr. OTil'"-?1 Bo"# Pa,8® ravam uma qucda maior. A

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gsssrxxsdestcCmliantc o compromtsso dc nao scrcm I DADIY) SEGURO BcrCO do Bfasil - 'o.^ .A^/V ^^femts^rmanec^r'en-idlifen

AdfSSSiS I mliilmJRACAO6DIAS, SAM)A2DEABRIL I A,

KOGLJN LTDA volvida no clima que anteccdeupel fundamental para a elci^ao do St IS GUARAPARI - V1T0RIA ——— 'iM i^ioi/cmn juriajTio agencia Dh viagens a disouta prcsidcncial, na qualNeves. A retribuiqao de tamanha ajuda nao os Hr^ |(% . ¦ hRj| (PAIXAO DE CRISTO) ¦ reuovi.mo Av. Nilo Petjanha, 50/304 Q Govcrnador dc Pernambucosatisfaz at<5 agora. O Senador Marco Macicl

| NOVA JERUSALEM COM NORDESTE M Te'®:= 262-291^5/262^.J035 tcvc grandc participa^ao.rsta Ministro por scus propnos inciitos e nao I »e 262-4284 — ABAvObo ri.,x,.I,;,.,,t<iiiini:iiiiitnHar-DOrque os Govcrnadorcs o tenhani apontado; -o maior cspoUculo toatralnrllvro domundo^ Mjrn|A 1|(( HQVA ¦ rnp COnclulram que a rxisigaoda-sc o mcsmo com o ex-Governador Antonio nio. Gov. Vaiadaro*. ToMllo Otohl. Vlt. d» Conqulsti, Jeqij'6, Fo ¦ omfda Dor Roberto MaeaihaesCados Magalhacs, da Bahia, confirmado na ^SAitM. Aracaiu. SaWidof. P«toWtttota, Rto. ¦

CLASSIFICADOS JB SK con-ultima quinta-fcira pclo Presidente clcito para || DUnflpflO: 13 DIAS SfllDAS. 30 ANIJNCIF 284-3737 quistado em virtude dc sua* '

I o M„,is>criU o»„UniccSl-.cS. ¦ ___EXCUrsOes permaneimtes= I pelotelefone I dh22££MU*-Dc rcsto, piotcstam os Govcrnadorcs^ os NAVEGAND0 PEL0 AMAZONAS 13

cargos do scgundo cscalao do Governo dn eta- ^ r&sCINANTE VIAGEM DE NAVI0 ida oe Onihus - vulta of aviAh Kmcntc ligados ao Nordestc tendem a ser ocupa- PEL0 MISTERI0S0 RIO AMA- ouracao 23 dins - soidnst p»m«wo»dos, cm sua maioria, por nomcs cxtraidos dos Z0NAS.

g- J*Zh h 12SS"w. I ¦ k v Kim M 1 —Iq«lro?doPMD|-oquSg4«»„ AtMSRSSSit ¦

I e, os intcrcsses das lor^as polltieas que cs ¦ io>, Nitii, Mo»ior6, ForiaiBi»,;T«nou4, ci- - s»o Luii, B.i*m, Mimui. ¦ | V A V JL J 7 amlnll ^9nnrti-im cm sua duaSC totalldade cm processo mocin, P.rn.lbi, Tinilna, Sloluli, B»l4m, snldns: 05, 19 mnr.16 abr.1«2Iimal. 25 . \V~ 1\ h-v"*aWWKJ5gte»hM» ¦

- s;Ksa""',"! I rHpiW vstsUHX!*

Liberal. ¦ FOZ 7 DIAS ARGENTINA. PARAGUAI wa, P0USADA DO RIO QUENTE I | I • oJu. Mo ^It, ^ r-, | Reglstro, Curttlba, Vila Velhi, Pont» Groiia, Guirapuivi. A7l/5M/7>9 - Bio - S2o Paulo - Rib. Preto - Caldat f I • —07 dias /Vrf\ Ai\ +h comprcensfvcl que OS Govcrnadorcs se ¦ Cataral«d0 Iguacu, n,8rHih.rSRb* Novi«(Holelhjus«dic/Nn»ioCompl8ta)-Camplnai-Rlo. ¦ w BAHIA RODOA^REA-08 dial

I mteIrogu«|ani.»!;»!= HKrSi'K I J:SSSSSSST-'K. :Si&ar-^r \jm

dcla. Agora, ao pegarem carona no eomboio ig' 13 novoedozas. Pauio.Rm. ,, ¦ + ibrasii - urucuai • ahgentina -paraguai) • agora argentina — (B. aires — 05 dias / bariloche + 8.,,,,c sc >rm„„ alris do S,^crcdo News ¦ SS!Si£ it glSW' -

J IJSf^SSSS-SS iSSH StfS&bs «..£& N« sc ¦ J»||| adquinram o djrgito dc iili;ivcss.ii a tionlcir.i um* », 12,* . S.i-.7-iscoiw

para O futuro plcnamentc dcmocratico do pais. will®. Blum.nau. Itapami. Florl.nflpolU. S.nto Atnaro (Cat- RAHIA CAMINH0DODESCOBRIMENTO- Rio ¦ rlJ . u,,., ~T~Nao foram rcvistados durante O pcrcurso, nao d«« ida Imperatnz). T"r'"• l'Hoti*Lated"pi^ d« Janeiro. Govamador Vaiadirat,Teililc»Olonl, VIJ6rl"da ¦ * RHS TURISMO Cldade. HIUArlcaiE pediram a,eS.ado dc ,m pafado dc luias ¦ aMCatBSSCBSWl SffiWiSCmraSa I t '•-*«. WESU^F'

I contra as trcvas liao SOl'reram, enfim, maiorcs ¦ tuba. Ubatuba. Parall. «.m.S-iu nir de Cabrilla, Vlibrla, Ouarapirl, Rio di Janeiro,^Ragrasso H * Z/4-V4J Jconstrangimentos I SSai5d22.HAb,';oe.t'ltu

. «• ¦ 05.12 19 Aao; 09,16 S.l; 14,21 Out; 03.18, 20 Nov, 02, ?0 dla, - Saldas OS. 11.1. mar. 06.

I ^^d«SeiSS± I sul do brash c/foz iguaqu |

relatTvamente pequeno, pago pelos que sustcn- I |f^ \jT~\taram o regime de 64 para sobrev.vcr ao k f B ¦ W i\

I regime queestd por ser inaugurado a partir de I Velhl (r02 do Iguagu. Cataratas do Iqua^u. Plo. Prei. *lagoas, P«rn«mtiuco, f^ralba. Rio Granda do Norla, C»»rl H ffl TJ A \15 de niai\-O. A latura pesada de todos CSSCS ¦ sUoetsnaMPARAGUAO. Puartojgua^(Aro»nllna|, Guara-

^duar^^*. saidns*0*. 12. 16 mar. 0V 08. I \

ccstao econdmica c administrativa do pais, I o"nufi/ab^os, ^iVmar oe! >5j"n_"5°"17 TRANSBRASIL GRANDE CIRCUITO BRA- I Ivein sendo paga, duramcnte, pclo povo. E siLEIRO m, Goiinia. I ¦ ^nada indica, por enquanto, que isso mudarS

| V1AGEM A0 SUL Am.isc„mP,.,.«ursJo MMClK: I |tao cedo. ao sul do pals abranaando SANTA CATARINA, PARANA, RIO Luiz. Gruta de Uba|ara, Teresina. Sobral, Forlaloza, Motso- HGRANDE 00 SUL - REGIOES 00 VINH0. UVAS EDO CAFE. r6. Natal. Joio Pessoa. RbcKb. Olinda. Nova Jerusalem, ¦I Ida pelo liloral, volta pola Sarra, S8o Paulo, Curltlba, Para- Macelb, Aracaju, Salvador. Itabuna. Porto Seauro, Monte M

1 l^CplilfPPIITIPIltO naqui, Joinville, Blumewu. llajal, Camboriu. Florlanbpolls, Pascoal, Vttbria, Guarapari. Campos, Nlterbi (Ponte), Rio. K| HI £i5UdlCUIHWiiv i |H Crlscluma, Torres, P. Alejre, CSiracol. Canela, Gramido, ourag^o 25 dias - Saldas: 06.16 mar. 04, 16 abr. 07, BCaxlas do Sul, Garibaldi, Bento Gongilves, Novo Hambur- 17 mai gg, 16 jun. 04,05,06 jul. 85. ¦

O Jornalista Carlos Castello Branco rece- viia v.,b, Pom. Grossa, Lodn„, s,o Pauio,

ApQENT|j|A dobrasil - s. Pauio. cu- I II Knn U c^oninfp p'^rta do Governador Roberto Ouracao 14 dias - Saidas: 02. 05,08,15, 21 mar. ritlba. Paranayu^, Joinville. Blumenau. Ita|al, Camboriu. ¦I DCU d seguinte Cciria CI I KM P2 iq ^ 19 abr. 05, 10 mai. 07, 15 jun. 08, Florianbpolis, Torres, Gramado, Canela, Caracol, Novo 19 H

Maeaihaes, de Pernambuco: l2', 15*iul. 07 ago. 06, 12. 17 set. 08, 15 out. 05, 16 Hamburgo..Caxias do Sul, Porto Alegre, Pelolas, Chu, ¦nov. 05. 18 doz. 85. MONTEVIDEO. PUNTA DEL ESTE. BUENOS AIRES (5 d as), ¦

"A propdsito da informagao divulgada cm H RQTEIRO DAS tMSSQIS - ARGENT/- p" n'baMaRio''p,a"' Bu6"0! ' B I

sua orcstiuiosa coluna editada a 1° de margo, H /M - AV1/Z/1<;/A4/ - A/MS/Z - Rio. S. Paulo. Curltiba. Irai Duragan 19 dias-Saidas: 09 mar. 09 abr. 10 mai. H ¦devo esclareeer nao ter qualquer procedencia a

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Na página 8. a divisão do PCU ante a campanha da legaltoção

8 n 1° oaderrvo n domingo. 3/3/85 PoIitnv8)JORNAL DO BRASIL

COLUNA DO CASTEIiLO

O preço da

sobrevivênciaUEIXAM-SE os Governadores do Nor-

\J deste de não estarem influindo, da manei-ra como esperavam influir, na composição dofuturo Governo da República. Na última terça-feira, eles compareceram cm romaria i\ Graniado Riacho Fundo c despejaram no colo doPresidente eleito um lote variado dc reivindica-ções — de Ministérios a dezenas dc cargos dcsegundo escalão. Foram embora, seis horasdepois, scni Ministério algum para exibir comotroféu conquistado e sobraçando a promessadc que o resto seria alvo dc um apurado cmeticuloso estudo da parte do Sr lancrcdoNeves.

Má pouco mais dc 15 dias, reunidos cmAracaju, alguns desses Governadores elabora-iram uma extensa lista de nomes a seremoferecidos ao Presidente eleito. Decidiramapontar três candidatos para o Ministério doInterior — o Senador Marco Maciel, o cx-Governador Tarcísio Maia, do Rio Grande doNorte, c Ronaldo Costa Couto, atual Secrctâ-rio dc Planejamento de Minas Gerais. EmBrasília, na véspera da reunião do RiachoFundo, descobriram que o Governador LuizGonzaga Mota, do Ceará, estava nomeadoMinistro pelos jornais mas não falava com o Sr

l ancrcdo Neves há mais dc 15 dias; c dele nãorecebera, ate então, o mais vago sinal dc quepoderia ser chamado a integrar o seu Governo.

A lista dos três candidatos foi esquecida cos Governadores irromperam na Granja dis-postos a brigar pelo nome do Sr. GonzagaMota para o Ministério do Interior. Esbarra-ram na exigência dc um nome que expiesconsenso dos Governadores c do PMDB doNordeste. "Tragam-mc um nome dc consensopara o Ministério, mesmo que seja dc ummilitar", sugeriu o Sr Tancredo Neves. Ouesabe não existir esse nome c que, por isso. scprepara para indicar o seu — possivelmente odo Sr Ronaldo Costa Couto.

Ulysses estuda a legalização do PCB

* # I.. I..lf\li.lniln 1 l'l li l'k l"l 'IHrnsília Ao iniciar esta semana a

formarão de uma Comissão liiteipaitidáiiapara estudar a reforma eleitoral, o presiden-te da Cá® dos Deputados, Ulysses Gui-marães — que a coordenará —-, vai proporque sc estude também a legalização doPartido Comunista Brasileiro. "O meu par-tido é favorável legalização dos partidosclandestinos e, no bojo dessa reforma, va-mos examinar esse problema", disse Ulys-ses à saída da Granja do Riacho Fundo,depois dc um almoço com o Presidenteeleito, Tancredo Neves.

A legalização do PCB é entendida den-tro do PMDB como um requisito essencialpara a convocação da Assembléia NacionalConstituinte, cujos integrantes vao ser elci-tos cm 1986. Segundo o Senador FernandoHenrique Cardoso (PMDB-SP), paia terlegitimidade, a Assembléia precisa ter cons-tituintes eleitos pelo PCB. Certo de que opartido será legalizado, o Comitê Centraldo PCB disse que seus integrantes eleitospor outras legendas têm liberdade paranelas permanecerem até as próximas ciei-ções.

PressaA icforma eleitoral a ser coordenada

esta semana por Ulysses Guimarães cance-

lará n exigência dc lidelidade pnilidáriahoje constante do Código 1'leiloral. parapermitir que quaisquer parlamentares mu-dem dc partido, mesmo que não queiramparticipar da fundaçao dc uma nova agre-miação. Já está decidido também que essareforma extinguirá a l-cl 1'alcfto (já revoga-da no Senado, nias dependendo dc votaçãona Câmara) e a exigência da vinculaçáo devoto nas eleições gerais.

Segundo Ulysses, a reforma visa princi-palmcntc a modernizar a legislação eleitorale deverá ser promovida com a maior urgen-cia. "Vamos retirar a parte polêmica dessestextos legais e não vai ser difícil fazer aCâmart C o Senado votarem logo essasmudanças", disse o deputado.

Na conversa com Tancredo Neves, o

principal assunto discutido por Ulysses Gui-marães foram as dificuldades para a destina-

ção dc Ministérios a Pernambuco. Ulyssesdisse que estão sendo feitos esforços parauma solução regional, dadas às necessida-des de bcncficicar o Deputado FernandoLyra c o ex-Senador Marcos Freire.

PDS e PFL se unem em

Rondônia e derrotam

PMDB na AssembléiaPorto Vellio — O PDS. ffiiiiolitáffü unlie os 24 deputados

qnc compõem u Assembléia Legislaliva de Rondônia, consc-gulfl a adesão da Frente Liberal | venceu a eleição para a Mesadiretora da Cilsa. A chapa encabeçada pelo DepulgBo AnnzaelSilva venceu com quatro integrantes do l'I)S c três tia I tcnlc.

Conlando apenas com cinco deputados, o PDS obteve, àúlliina hora, o apoio de oito frenlistas, derrotando a bancada doPMDB (nove deputados), que siilisliluiu seu candidato original,Aniir Lando, pelo Deputado Ângelo Angelin.

O Dcpulado Oswaldo Piani (PFL) atribuiu o rompimentodo acordo cnlrc seu liloco c os pemedebistas

"ao radicalismoexagerado do presidente do PMDB, .lerôuimo Santana".

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C aliadose

O nome do Sr Tarcísio Maia foi propostoàs pressas pelos Governadores para o Ministc-rio da Saúde — em vão. O cargo, disse-lhes oPresidente eleito, já tem dono — o Deputadobaiano Carlos Santana. Os Governadoies rc-plicaram com o pedido da manutenção do SiNélson da Matta na presidência do BNH — ociue 6 provável mas ainda nao c ccito dcacontecer! Alegam os Governadores do Nor-deste, mediante o compromisso dc não seremindividualizados, que desempenharam um pa-pcl fundamental para a eleição do Sn TancredoNeves. A retribuição de tamanha ajuda não ossatisfaz até agora. O Senador Marco Macielestá Ministro por seus próprios méritos e nãoporque os Governadores o tenham apontado,dá-se o mesmo com o ex-Govcrnador AntonioCarlos Magalhães, da Bahia, confirmado naúltima quinta-feira pelo Presidente eleito parao Ministério das Comunicações.

De resto, protestam os Governadores, oscargos do segundo escalao do Governo direta-mente ligados ao Nordeste tendem a ser ocupa-dos cm sua maioria, por nomes extraídos dosquadros do PMDB — o que ameaçará os seuse, os interesses das lorças políticas que osapóiam, cm sua quase totalidade cm processodc migração do PDS para o partido da FrenteLiberal.

É compreensível que os Governadores sequeixem mas parecem esquecer que ao longodos últimos 20 anos de regime autoritário,todos ou quase todos, estiveram direta ouindiretamente rio poder c sc beneficiaram dele.Não pensaram em abrir espaço para a Oposi-ção, salvo quando eventualmente precisaramdéla. Agora, ao pegarem carona no comboioque se formou atrás do Sr. Tancredo Neves,adquiriram o direito de atravessar a lrontcira

Sara o futuro plenamente democrático do país.

lão foram revistados durante o percurso, naolhes pediram atestado dc um passado dc lutascontra as trevas, não sofreram, enfim, maioresconstrangimentos.

Na verdade, reconheça-se que a vitória doSr. Tancredo Neves foi um preço pequeno,relativamente pequeno, pago pelos que susten-taram o regime de 64 para sobreviver aoregime que está por ser inaugurado a partir de15 de março. A fatura pesada de todos essesanos de eclipse da liberdade e de desastre nagestão econômica e administrativa do país,vem sendo paga, duramente, pelo povo. Enada indica, por enquanto, que isso mudarátão cedo.

Esclarecimento

O Jornalista Carlos Castello Branco rece-beu a seguinte carta do Governador RobertoMagalhães, de Pernambuco:

"A propósito da informação divulgada emsua prestigiosa coluna editada a Io de março,devo esclarecer não ter qualquer procedência anotícia de "estar o Governador de Pernambu-co reivindicando a indicação de um Secretário-Geral de Cultura do MEC". Não ignoro,também, como supõe a citada informação, aprometida divisão do MEC. Tenho detendidosempre a mais ampla liberdade de escolha,pelo Presidente, de seus auxiliares diretos. Ejamais faria indicações para cargos dessa natu-reza, salvo se expressamente convidado a fazê-lo".

Ministérios e afins

Na festa de casamento de sua filha, AnaClara, que atraiu a Nova República em peso aoRecife, na última sexta-feira, o DeputadoThales Ramalho chamou a um canto o Depu-lado Fernando Lyra e sussurrou-lhe, depois deabraçá-lo:"Você está escolhido para o Gabine-le Civil".

A poucos metros dali, o futuro Ministroda Indústria e do Comércio. Roberto Gusmãoacenou com o Governador Hélio Garcia, de

Minas, a indicação do engenheiro Amaro La

nan para a presidência da Siderbras.RICARDO NOBLAT

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contra pastada Cultura

H^jfe _ o escritor Antôniofalindo criticou durante o cn-contro do l'MDH jovem dcPernambuco, a criarão do Mi- ,, ,.nislério da Cultura, argumen- ...lando i|iie num páfs carente dc recursos o surgimento de uma .nova pasta poderia ser desper-.:...dício dc dinheiro.

Acho perigoso diminuiras verbas da Ijaucffião paracanalisíi-las para a Cullura.Desmembrar Cultura c hduca-çfio c, portanlo, criar verbaspara novo ministério parcccmau aviso — destacou o cscri-tor. ressaltando i|itc o desmem-bramento do Ministério daSaúde c Educação, cm l()53,loi correto, "pois liíi pouca li-gfpo cnlrc esses dois".

Mesmo elogiando o provávtl "Ministro da Cultura, Josc Apa-rccido, "um gerente culturalesplêndido", o cscrilor Anlft-[iio Callado comparou a luta .entre educação e cultura, queseria motivada pelo desmem-bramento, a um jogo cnlrc Fia-mengo e Fluminense, cm i|iicas paixões predominam.

Prestígio de

Governador

cai 1 pontoRecife — O Instituto Harrop '

constatou que a popularidadedo Governador Roberto Maga-Ihães em Recife caiu um pontopercentual: era dc 88% cm fe-vereiro, depois de ter atingido89% em janeiro, seu maior(ndice. Em dezembro do anopassado, ele obtivera uma mé-dia de aprovação de 87%.Os resultados da última pesqui-sa surpreenderam os técnicosdo Instituto Harrop, que espe-ravam uma queda maior. Aexpectativa era de que a partirdc 15 de janeiro, com a eleiçãodc Tancredo Neves, a popula-ção não mais permanecerá en-volvida no clima que antecedeua disputa presidencial, na qualo Governador dc Pernambucoteve grande participação.

Os técnicos do Instituto l iar-rop «incluíram que a posiçãoobtida por Roberto Magalhãesresulta de um prestígio con-quistado cm virtude dc suaiposições políticas e de seu tra-balho administrativo.

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COLUNA DO CASTELLO Ulysses estuda a legalizagao do

0(.„nrin c\ Brasilia — Ao iniciar csla scmana a lari\ a cxigfincia dc fidclidadc partidAria ___

PrCLU Ud fonnaijao dc uma Comissfio In(crpartiil,1ria hojc constante do CiMlgo Ueitonil, para /) j \ Sj () UL J on IIJIPHI PHI- r • a para cstudar a rcforma clciloral, o prcsidcn- pcrmitir que quaisquer parlamentarcs mu-

<;nhrevivencia te da Cftmara dos Deputados, Ulysses Gui- dem de partido, nicsmo que nao quciratn f?nnr]Atlin P flprmtfimaUUAVnV mantes - que a coordenarA vai proper participar da fundacjfvo de uma nova agre- IXOMIUIUU L Lit, I I UlUlll

UEIXAM-SE os Govcrnadores do Nor- que se cstudc tantbdm a IcgalizatjSo do miacflof JA estA dccidido tambdm que cssa 1) ft/I H/? nn \ uunmhlpifl\J desledc naocstarcm influindo, da manei- Partido Comunisla Brasileiro. "0 mcu par- rcfor ... cxtincuirrt a 1*1 l'alcfto (jA rcvoga- 1ra como cspcravam influir, na composii;ao do titlo d favorilvel ft legalizagao dos partidos b

V(,Porto Velho — O I'D?, minoritfirio cntrc os 24 deputadosfuturo Govcrno da Rcpublica. Na ultima tcrc;a- clandcstinos e, no bojo dessa rcforma, va- da 110Km9°« mas ucpcnocmc hm MM „ Asscmbldia Legislativa dc RondOnia, consc-feira, clcs compareceram em romaria ft Grania m05 examinar esse problema", dissc Ulys- na Cflniara) e a cxigfincia da vinculai;ao dc guiu (1 ndesao da Frcntc Liberal c veiiecu a clcigao para a Mesado Riaclio Fundo c despejaram no colo do scs i\ Sa(da da Granja do Riacho Fundo, voto nas cleigScs gcrais. dirctora da Casa. A ggtpit cncabcgada pclo Deputado AmizaclPrcsidente cleito um lole variado dc reivindica- demis de um almo$o com o Prcsidente 3||g . . . Silva vcnceu com <|uatro integranlcs do EDS c trfis da I'rcutcc6es — dc Minist(5rios a dczcnas dc cargos dc cleito, Tancrcdo Ncvcs. Segundo Ulysses, a telbima visa prmu Contando apenas can cinco deputados, oB obteye itsccundo escalao. Foram cmbora, scis horas A Icgalizatjao do I'CB 6 entendida den- palmcntc a inodcrnizar a Icgtslagao clcitoral ultima hora, o apoto de oito Ircntistas,derrolando a bancada dodenois scm Ministdrio algum para cxibir como tro do PMDB como um rcquisito csscncial c dcvcrA scr promovida com a maior urgfin- I'MDB (novo deputados), quo substituiii seiii candidalo original,trofdu conquistado c sobraqatulo a promcssa para a convocasfto da Asscmbldia Nacional cia, "Vamos rctirar a parte polfimica desscs A,n,r

{SgfltejbuiJo SinilcnSdc A. o rcf A ,lvo dc um apurado Co-.ime, $g felf* S ¦** • - '» | «® fe « d. gSStSSZ ."mZSZZ

N°vcs ° ' ',<U 1 '

Henrique C-irdoso (PMDB-SP) para tcr Gmara e o Scnado votarcm logo essas cxagcrado do prcsidente do I'MDB, JerOniitui Santana".CSCS' legitiniidade,'a

Asscmbldia precis'a tercons- mudansas", dissc o deputado. ^Hi P«»co mais de 15 dias reunidos cm tituintC8 clcitos pelo I'CB. Certo dc que o N convcrsa com Tancrcdo Ncvcs, o (J SEU ENCONTRO COM AS ANTIGAS CIVILIZAQOESVJ

Aracaju, alguns desscs Govcrnadores clabora- partido scrrt legalizado, o Comitfi Central , ' . nnr I Ilvsscs Gui- COM "SEMANA SANTA EM ROMA"

ram uma extensa list a dc nomcs » scrcm do I'CB dissc que scus intcgrantcs clcitos principal assunto dscutick po jw R0|0iro: Rio/ Milao/ Veneza/ Floronga/ Siena/ Peru-

ofcrccidos ao I'rcsidcnte dcito. Dccldiram ,X)r outras legendas lem libcrdadc paia maracsforamasdificuldadcsparaadcstina- I ja/ Assis/ Roma/ Cairo/ Luxor/ Tel Aviv/ Haifa/

plrtc "^uaL^ecret1>rcssa uma soluiiao regiotud^ Consulto outras saidas o solicite nossos lolho^os

rio dc I'lancjamcnto dc Minas Gcrais. Em A rcforma elcitoral a ser coordenada des de bcneficicar o Dcputadi remand MAGIA ORIENTAL/ DISNEY/ 0 MELHOR DO MtXI-Brasflia, na vdspcra da rcuniao do Riaclio Csta semana por Ulysses Guimaracs cance- Lyra e o ex-Senador Marcos Frcire. CO PARA VOC&, com "moreninha de Guadalupe".Fundo, dcscobriratn que o Governador Luiz j1""! _Gonzaga Mota, do Ccar.1, cstava nomcado —— — r—Tr~r- \'/\ JlOUfC. WtUriSUlOMinistro pclos jomais mas nao falava com o Sr Na priglna 8, a dlvlsao do PCB ante a campanha da legall^fto I \£) ^^ Mlg, ITancrcdo Ncvcs ha mais dc 15 dias; c dele nao I'lllo'^'iloTivnin2^—iouo2't7) 023150rcccbcra, aid cntao, o mais vago sinal dc que \ a Mocaa -MrJ -iHlBMIun oa'-BBPill r tpoderia scr chamado a intcgraro sen Govcrno, * J V' ^

A lista dos trds candidatos foi csquccida e Uos Govcrnadores irrompcram na Granja dis- ¦ H H HS ¦ HV ¦¦ ¦¦ I M-S/j.OOj tkrnUpostos brigar nome do Sr. Gonzaga I IIUUI liT IIUIkI W Oh IMota para o Minislcrio Interior. Esbarra- ¦ li I ¦ ¦ VM ¦ ¦ H H ft 1

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cxigfincia dc um noinc que cxprcssc Hfl ¦ IIA H Co*, H L J M I 111 I *n 1

conscnso cfos Govcrnadores c do I'MDB do ¦ ^ _ ~T ~7" =1

Nordcstc. Tragam-mc um noinc dc; conscnso Ik INDIA — JAPAO — NEPAL— T s«id»(' Ipara o Minislcrio, nicsmo que seja dc um I S* I r% DURftQAo TAILANDIA —HONG KONG\militar", sugcriu o Sr Tancrcdo Neves. Que ¦—n rnuo.D)l D0 mn mfFWTc n7 Dm5 3AiiZ I 9|l|i|Mai|M^^sabc nao cxistir esse noinc e (|uc, poi isso, sc I H 2) FOZ DO IGUACU - ARGENTINA - PflRRGUAl n7 dias SB 4 Abr. Hprcpara para indicar o scu possivclmcntc o HISTbBlCAS C/GRUTA MAQUINfe 04 dias Mfer. ¦do Sr Ronaldo Costa Couto. ¦ c,D. H,ST0RICAS - GRUTA MAQUINt - TIRADENTES - SAO ¦

||M J'11O nomc do Sr l arcfsio Maia foi proposto I _ Zo'dIas 3 fthr'. I BMSJIilWBBwBW

is prcssas pclos Govcrnadores para o Mmistfi- ¦ nr, nifls 3Abr. __ . I.rio da Saude — cm vao. O cargo, disse-lhcsfo I ¦ 7) ilha DO BOI (HOTEL SENAC). _04Dias i Aiir. ¦Prcsidcntc clcito, ja tcm dono—o Deputado I ¦ 8> yiTORIA-GUARAPARI — 04 0IAS 4Ahr. ¦baiano Carlos Santana. Os Govcrnadores rc- ¦ 9) CAMPOS DO JORDAO -»52!Jf J ® ¦

I In SSSlig : ~~"m

It I — PANTANAL MATOOROSSCNSE —Nelson da Malta na picsidcnua di BN1 I ¦ infciD. CRIANCA - PLAY CENTER - SIMBA SAFARI 03 bias 4 • 5 Abr. I i3dm» ffilo coihim.IMhoB^i. a«»•nr«i»- p^- •;

QllC d provavel IllUS lUIIUU ritiO C ccrto ClU Apunc r PRAIA*! PAH! I^TA*? (MDIAS 4 Abr. Snkinn: Mm.: 00.H0 — Al)rll: 03.17 — Mnio: 01.15 v ¦ VEZESacontcccr. Alcgam os Govcrnadores do Nor- ¦ 13) AGUAS E PRAIAS PAULISTAS ¦ CIDADE DA CRIANgA 3KMdeste, mcdiantc o conipromisso de nao scrcm irvy-\ rrrv\ n j d-qci1 I a"® iiiciimiKPiiyofflioi: /JUHOSindividualizados, que descnipenharam um pa- I POKTD otOUIlCI DCrCO CIO OfaSU - ¦ Ho* U ".»«¦'•» s..i.io..-Mnr.: UH.22 - - M o4.io - M«k.: 10,24 ^y/Vpel fundamental para a elci^o do Sr Tancrcdo ¦ GUARAPARI - yiTORIA DURA^AO 6 DIAS, SAIDA 2 DE ABR1L | jJlrnijli A. KOGLIN LTDA.Ncvcs. A rctrilnncao dc tanianlia ajuda n;lo os M. 5 TTTwa^r- IB bBTOq mBMHfflio .§bk agencia DE VIAGENSsatisfaz at<5 agora. O Scnador Marco Macicl UilAUA ICDIIC A I EIMI (PAIXAO DE CRISTO) Av. Nilo Poganha, 50/304cstii Ministro por scus prt'iprios mdritos c nao H |N|v/V/V «IClvUwA\LCIVI COM NORDESTE M l0ofi?2£ffl^abav^068porquc os Govcrnadores 0 tenhani apontado; ¦ "0 malor cspctficulo toatral ao ar llvro do mundo." ¦ =xgfi8 mmimn oorI»4 on 411

I da-sc 0 nicsmo com o cx-Govcrnador Ant6nio || Rio. Gov, Validirti, T«6lllo Otonl, VII. da Conquliti, Jaquli, Felra da Santana, Mictl6, Ricllt, NOVA | 1Carlos Magalhaes, da Baliia, confirmado na ¦ JERUSAliM, Araca|u, Salvador, Porto Saguro. VltMa, Rio. ¦

| ultima quinta-feira pclo Prcsidente clcito para ¦ nunApAO: 13 DIAS SAlDflS: 30 c 31 Margo ¦ . . 7. .1 .H9s_ ¦ '•?I o Ministfirio das Comunicagdcs. W- — ¦ ANUNCIE

I EXCURS6ES PERMANEIMTES ¦ pELOTELEFONIDc resto, protcstain1 os Govcrnadores os ¦ NAVEGANDO PELO AMAZ0NAS iCLcrwiNi carcos do segundo escalao do Govcrno dircta- ¦ _ ^ NAVtU«nuU rtUU HBiHtun^a ¦

mente lieados ao Nordcstc tendem a scr ocupa- ¦ EASCINANTEVIADEMDENAVIO ida de Anibus - volta de aviAo ¦ ^menie ijgauos ¦ fjs PELO MISTERI0S0 RIO AMA- 23 um. ¦ 07 m abr, ¦I dos, em sua maioria, por nomcs cxtraidos dos ¦ i/7r*z it ' \f /dnas 02, ismai. 13.27tun. o», 11 |ui. oa«go. H

quadros do PMDB — o que amca^ar^ os scus ¦ „l0, oov/v.iidar.., F.ir.da s.mm, Ma- «»• "»•«• lo'oui. 07 nov. 05, i2dH.i5. ¦ ¦ . A ¦ / » M 1 —1 e ns intercsses das forcas noHticaS que OS H calb, Oinnhus, Cimplm Orandt, Jolo Pti- IDA E VOLTA DE AVIAO-12 dill vliitindo ¦ W mmJm 9 1m 1 ™ J /I V .rt ? Jni;.lL/» Am nrnp/*ccn H «oi. Nitil, Moiior6. Forlilizi. TinflU*, Ci- - Slo Luiz, Bilim, Minaui. ¦ V V A \ A 7 ¦ L A J L Jn/ II apoiam, cm sua c|uasc totaliclacic cm protcsso mocln.Pirnalbi.Tiroilm.SloLulz.BalAm, Saidas: 05, ISlmnr. 16 nbr. M, 2Bmnl. 25 |r^T<r| iT

dc migra^ao do PDS para o partido da Frcntc ¦ o^iat mvigando pal; Rio Amaionii, Ma- jun. o», 23^20^17.2*861.22 ¦

S ¦ # POHUUE^R^^ *oooAtR«$ ?*??? ^JlvTLlbcral* I FOZ 7 DIAS ¦ ARGENTINA, PAMGUAlm. P0USADA DO RIO OUENTE 111 1

" vLO^FSRT-'OS aui V>^sii^yCf +

£ comprcensfvcl que os Govcrnadores se ¦ c'ulraia*da^ilu^'i^raguii(no!*Pta°*s"rM**ri'arplr- 5DIAf*fi.Z9usfD?^m''. r!op'l"!0: r"1 Pt"°•c']ld" I 1 I mc.^'j•***anntnd»m«Mo.—J • foz00«UAgurodoa^ea %

queixem .nas parcccni csqucccr que ao longo ¦ I J • ™WflEA-08dUSdos ultimos 20 anos dc regime autoritdno, ¦ o".r"8. i«. 21 nbr. 01.05.'i2.'i9 mm! 02. ob. 'ib ' 11. ia Mai; 15 Jun; 13,20 jm. 85. ¦ mooviArias ???*? ^^aiJa^if^Aioa ?todos ou quase todos, cstiveram dircta ou ¦ |un. 03.07.12. is. 19.21.22.2«. 26 |ui. as. , BRASILIA - CALOASNOVAS araxA ¦ TRI ¦ J • fabuloso sui do brash - 11 dia| I brasom sol mwor - 7g 1 \ \1indirctamentc no podcr ese bencficiaram dele. ¦ ROTEIRO GUARANI (iNtDiTO) A>sun- ANGULO MINEIRO, 5 DIAS NA POUSAOA - rio, b«<. ¦ J • suLMBf®itEsreciAL 09du» . nordeste em sol maior-12 d«j 1 \Nao nensaram cm abrir csnaco nara a Onosi- ¦ Clo • Piraouil. Arn«ntln«, Fo; do Iguaiju, lUlpu, BuiHi, bacena, Balo Horlzonla. Trii Maria*. Crlilallni. Briillla. ¦ • FOZ DO KUAgu DIFERINIE - Od OUS . MANAUS EM SOL MAIOR — 06dat I A "-*¦sail" , • V Saw' v r^aijp H Panelo Fluvial • Sul do Bnill. Cldada Llvra. Cldader Satilllii. Anipolli, Gollnla. Cildai ¦ * • FOZ DO I0UAQU COM SUL FABUL0S0—16du$ . FPCOT DISNEY — l2ou 15dui ¦ -Z*

gao, salvo quando cventualmcntc precisaram ¦' Ouranio 12 dins-Saidas: 07. 15. 22 mnr. 0», 11. Nam (Ptauaada da kHP Turlimo • S Eaimai), ¦ *. FOZ DO iGUAQU ESPECIAL-05 dias . MEXICO AMIG0-10 duidcla'. Agora, ao pegarem carona no comboio ¦ 17 abr. 05. 11 mnl. 0«. IB|un. 05. 10. IS. 1B)ul. "bVl*ndl». Ubaraba. Ara*4.Rlbalr»aIfalo,Camplnaa,S»o H * . CIRCUII00UA1R0 BAN0EIRAS - 1?dill . PERU - 07ou 09da» g-Kauc se forniou a n'ls do Sr Tancrcdo Neves ¦ WS#'""''071 UMt 'Mui.os, ijnw.osjjK.w. hua.%A m® U J ibrasil • uruguai • argentina -paraguai) • AGOra argeniina — (B. aires — os dias / bariloche + B.

I s^SSSSTJSZ |:S»«?af=ss

I para o futllio plenamcnte .dcmociatico do pais. | ^ Villa, Blumanau. Itapama. Florlandpolli. Santo Amaro (Cat- RAUIA rnutuun nn nccmaaiunirn di. • FARIAS NO NORDESTE— 17dias -ESCOCHA) (i-fcNao foram revistados durante o pcrcurso nao ¦ ¦ 'Ihcs pediraill atcstado de um passado de lutas I H ,jra) Curltlba, S. Paulo, SJoJoiidoj Campos, Caraguala- C°nqul»ta. Jaquli. Falra di Sanlana, SAILVADDR (05 dial) H if a. Si Jort. 90 • 9raa • Vila do llajai - S dlat • Fo? do Iguagii - 5/8 dias £contra as trevas, nao sofreram, cnf.m, ma.orcs | SM?S I ^ 224-9455 c«d,d.da,c,„n?...<di„ %.I constrangimentps. ¦ OS. 15.22. Abr; 06.13.20 Mai; 10.17 Jun; 08.15.20 Jul; opclonal da avlib, da cldada da Salvador no 8. (oltavo) dla H . . . . ? ¦£r >^r ^ <r ? ?

05 12.19Ado; 09.16Sal; 14.21 Oul; 03.18. 20Nov;02. daaxcuralo. kwxwwmMo uArHHHo rcmnhcfi «f- nnc a vitrtria do ¦ 09 16 Doz. 85. OurapSo 10 dias - Saidas: 0E. 11. 18 mar. 06, H ¦Na veruatlc, reconncqa se que a viioria oo ¦ "• SBI abr. os, iBmai. 05.16|un, 06,10, m, 16, Hi2i, ¦ ^——

Sr. Tancrcdo Ncvcs foi um prcgo pequeno, ¦ SUL DO RRASILC/FOZ IGUACU- 22 iui. os. is ago. 07. ia aei. 09.19.2« out. as. ¦rclativamcntcpcqueno pago pclos que susten- ¦ NORDESTE MARAVILHOSO IDA |faraill o regime dc. 64 para sobrevivcr ao ¦ Poiio Alagra. Novo Hamburgo, Gramado, Canala, Ciicata DE ON/BUS VOL TA DE AVIAO-Vlajam por 9 Eitadoi ¦

I rcoimp niu- f^l'l tmr <rr inailPlirado a nartir de H do Caracol. Caxlas do Sul, Lagas. Rio Nagro, Curltlba. Vila do Braill - Hlo do Janeiro, Esplrllo Sarilo, Bahla. Saralpa. ¦regime que csia por Stl maugurauo d puilii ¦ Vatha. Foz do Iguagu. Cataralai do Iguacu. Plo. Pres. Alagoaa. Parnambuco, Paralba, RioQrandido Norte,dear* ¦I 13 de margo. A fatura pesada de touos esses ¦ Stroessner (PARAGUAt), Puerto Iguazu (Argentina), Quara- (Ida da avllo - volta de Anibus). ¦I annc rlf> eclinse da liberdade e de desastre na I H puava, Londrina, S3o Paulo, Rio. Duragiiii Hdlas - Saidas: 04, 12, 16 mar. 04,08, ¦anos oe euipsc ua uoeruaut e ue uw«ue nc ¦ Jur(ipft0 )7dlns. s„(S„s. 05,0», «.22,25 mar. 17 abr. 05.17,22 mat. 07, u jun. ¦

gestao economica c administrated do pais, ¦ M> ,7nbr 0s. 12, lamai. oe, t5|un. os, oa, TnAUcnnA«n raiuuncriariiiTnnaa II vem sendo paga. duramcntc, pclo povo. H 11,15. i7iui. os ago. on. 11,14,20sct. 06,12,17 I nIKnoanlKotL GRAiVDECiRCUiTOBHA- HI r,,^r nil! i«n miiHari I oul. 04. IS nuv. 05, 15 doz. 85. SILEIRO ¦ Rio, B. Horlzohte, Brasilia, Anipolls. GoiSnla, HI nada indica, por enquanto, que ISSO mudaia H in«p*jra« an Qlll . , Ceres. Rio Tocantlns, Imperatrlz. BalAm. Manaus (0PCI0- ¦I tao cedo. ¦ * , J:1 ?Hur«r«T«mu?PD«nJljilrB!n NAL DE AVlAO), Castanhal, Capanema, Santa Inoz, SSo ¦¦ *a aul do p^sabfangando SANTA CATARINAKPAHAHA. Hlg Luiz, Grula d» Uba|ara, Teratlna, Sobral, Fortaloza, Mosso- H¦ GRANDE DO SUL - REGjOES 00 VINH0, UVAS E 00 CAFE. ^ NltJ| j0j0 j>,jsoi, Recife, Ollnda, Nova Jerusalim, BI Pcr<lqi<oplmon(n I 'da polo Hloral. volla pala Sorra. Sflo Paulo. Curil be. Para- Maceld. Aracaju, Salvador. Itabuna, Porlo Seguro, Monte BI tLSCiareCimeniO naguA, Jolnvltlo. Blumarviu- llajai, Camborlu. Florlandpolls, pascoal. Vltdrla. Guaraparl. Campns. Nltordi (Ponte), Hio. MlCrlscluma, Torres. P. Alegra. Caracal, Cauola. Gramado. ourag^o 25 dias - Saidas: 05.16 mar. 04.16 abr. 07. B¦ Caxlas do Sul, Garibaldi. Bonlo Goncalvos. Novo Hambur- .?ma| 0q 16.u|) 04 05 06 jut 85. BI ^ I• . g~\ , j~i ri „„ ¦ no, Lagas, Vila Velha, Ponla Grossa, Lodrina, SSo Paulo, ' ' HOjornal.sta Carlos Castello Branco rcce- B L. ARGEN@N A - SUL DO BRASH - s. Paulo, cu- ¦I beu a scguinte carta do Governador Roberto B DurapSo 14 dias-Saidas: OZ. 05. 08. IS. 21 mar. rltlba, Paranagui, Jolnvllle, Blumanau. Italal, Camborlu, BI MTOTlhap<; dp Pprnamhuco- B °3, 04. 10, 14, 19 abr. 05. 10 mal. 07, 15 |un. 08, Florlan6polls, Torres, Gramado. Canela, Caracol, Novo ¦I Magainaes, ae rernaniDUCO. ¦ 12, 15 |ul. 07 ago. OS. 12.17 set. oa. 15 out. 05. IS Hamburgu. Caxlas do Sul, Porto Alagra. F>alatas. Chui. B

¦ nov. 05. 18 dcz. 85. MONTEVIDEO. PUNTA DEL ESTE. BUENOS AIRES (5 dias). ¦I "A pr0p6sit0 da informa^ao divulgada em ¦ POTEIRO DAS MISSOES/lflGfiVrA Tlgra e Delta dal Parani, Plata, Mar del Plata, Buenos Airos, D

sua prestigiosa coluna cditada a 1 de marcjo, B HA - PARAGUAI BRASIL-rn, S. Paulo. Curltlba, Iral OurapSo 19 dias-Saidas: 09 mar. 09abr. tOmal. II devo esclarecer nao tcr qualquer procedencia ¦ (Thormas). Sanlo Angelo, Ruinas da S4o Miguel, SlaBorja, 12 jut. 10 set. 10 out. 10 nov. 12 dez. 85. ¦I notl'cia de CStar 0 Governador cie Pernambu- B Encarnacion. Asuncion, Foz do Iguapu, Gua'ira. Maringi, RARILOCHE - Rio. Curltlba, Joinville. Vale llajai, II CO reivilldicando a indicacao de um Secret^no- H Lodrina, S. Paulo, Rio. Torres. Porto Alegra, Chui, Montev1 JO, Punla dal Esle, ¦

ral r\p riilinm H<1 MPT" N"in ionnrn B OarapSo 13 dias - Saidas: 05, 10, 16 mar. 04.15 Buenos Aires, BARILOCHE, Neuquem.BaiaBlanca, Mar del ¦J uerai ae l_Ulllira QO IVILL . l>ao lglioiu, H abr. 07, IE mal. OB jun. 07. 10. 13.16. 18 Jul. 11 Plata. La Plata, B. AIRES, Santa FA, Rosistencia. Pilconiayo, HI tambdm, como supoe a citada informaqao, ¦ ago. 07. 15 set. 05. 15 out. 07. 15 nov. 05 dez. 85. ASSUNQAO. Puerto Pres. Slroessner, Foz do Iguapu, Curi- ¦

prometida divisao do MEC. Tenho defendido ¦ MAT0 GROSSO ¦ PANTANAL PONTA PO 22 dlas. Sajdlls: 07 mar 0A abr 09 mai ¦sempre a mais ampla liberdade de esCOlna, ¦ A4 5£57". -0/7//KM -Conhega0maismlsteriosoEstado oe. .11,;i3Jul. Mset. Maut. OSnov. is. ¦pelo Prcsidcntc, de scus auxiliares diretos. B sJaabu^CHILE-DOATlANTICOAOPAClFlCO-m, curi- ¦lamais fana indicacocs para cargos dcssa natu- ¦ Soaros (BOLIVIA). Dourados • PONTA PORA. Pedro Juan tiba, Foz, AssunpSo. Sta. F4. Cordoba {Travossia dos An- ¦rpya <;nlvn <;p pvnrp«;<:amente convidado a faze- B Cabaloro. Pros. Prurlanto, SSo Paulo. Rio. des) Santiago, Virla del Mar. Regiao dos Lagos Chilonos. ¦reza, saivo se exprcssamcnte conviuauo.d Ui/ce H D ao 15dias. Sal(ias. 05 08 )2 16 mnr 01| Barllocho. Baia Blanca. Mardel Plata, Buenos Aires, Monte- ¦lo B 09. 16.21 abr. 04. 10. 15.21 mai. 06. 12. 19 jun. video. Punla del Eslo, Porto Alegro. Curltlba, Rio. M

^B 07. 10. 12. 15. 17. 19 Jul. 07. 15 ago. 05. 09. 13. 16, Ourngdo 25 e 50 dins • Saidas: 05 mar. 04 nbr. 07 jH19 set. 07. 09. 1 1. 17, 19. 23 out. 06. 12. 16,21 mai. 02 e 10 jul. 05 set. 05 out. 03 nov. 85.Ministerios e afins ¦yov.05dez.85. y ¦

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COLUNA DO CASTELLO Ulysses estuda a legalização do PCB

O preço da

sobrevivência

^ UEIXAM-SE os Governadores do Nor-\{_ deste de não estarem influindo, da manei-ra como esperavam influir, 11a composição dofuturo Governo da República. Na última terça-feira, eles compareceram em romaria à Graniado Riacho Fundo c despejaram no colo doPresidente eleito ura lote variado de reivindica-çôes — de Ministérios a dezenas de cargos desegundo escalão. Foram embora, seis liorasdepois, sem Ministério algum para exibir comotroféu conquistado c sobraçando a promessade que o resto seria alvo de um apurado emeticuloso estudo da parte do Sr 1 ancrcdoNeves.

Há pouco mais de 15 dias, reunidos emAracaju, alguns desses Governadores elabora-ram uma extensa lista de nomes a seremoferecidos ao Presidente eleito. Decidiramapontar três candidatos para o Ministério doInterior — o Senador Marco Maciel, o cx-Governador Tarcísio Maia, do Rio Grande doNorte, c Ronaldo Costa Couto, atual Sccrctá-rio dc Planejamento de Minas Gerais. 12mBrasflia, na véspera da reunião do RiachoFundo, descobriram que o Governador LuizGonzaga Mota, do Ceará, estava nomeadoMinistro pelos jornais mas não falava com o SrTancrcdo Neves hã mais dc 15 dias; c dele nãorecebera, até então, o mais vago sinal dc quepoderia ser chnmado a integrar o seu Governo.

A lista dos trôs candidatos foi esquecida eos Governadores irromperam na Granja dis-postos a brigar pelo nome cio Sr. GonzagaMota pura o Ministério do Interior. Esbarra-ram na exigência dc 11111 nome que expresse oconsenso dos Governadores e do PMDB doNordeste. "Tragam-me um nome dc consensopara o Minislcrio, mesmo que seja dc ummilitar", sugeriu o Sr Tancredo Neves. Quesabe não existir esse nome c que, por isso, seprepara para indicar o seu — possivelmente odo Sr Ronaldo Costa Couto.

O nome do Sr Tarcísio Maia foi propostoàs pressas pelos Governadores para o Ministé-rio da Saúde — cm vão. O cargo, disse-lhes oPresidente eleito, já tem dono — o Deputadobaiano Carlos Santana. Os Governadores rc-plicaram com o pedido da manutenção do SrNélson da Malta na presidência do BNH — oque é provável mas ainda não é certo dcacontecer. Alegam os Governadores do Nor-deste, mediante o compromisso de não seremindividualizados, que desempenharam um pa-pel fundamental para a eleição do Sr TancredoNeves. A retribuição de tamanha ajuda não ossatisfaz até agora. O Senador Marco Macielestá Ministro por seus próprios méritos e nãoporque os Governadores o tenham apontado;dá-se o mesmo com o cx-Govcrnador AntônioCarlos Magalhães, da Bahia, confirmado naúltima quinta-feira pelo Presidente eleito parao Ministério das Comunicações.

Dc resto, protestam os Governadores, oscargos do segundo escalão do Governo direta-mente ligados ao Nordeste tendem a ser ocupa-dos, cm sua maioria, por nomes extraídos dosquadros do PMDB — o que ameaçará os seuse, os interesses das forças políticas que osapóiam, em sua quase totalidade cm processode migração do PDS para 0 partido da FrenteLiberal.

a:

paiNã

É compreensível que os Governadores seueixem nias parecem esquecer que ao longoos últimos 20 anos dc regime autoritário,

todos ou quase todos, estiveram direta ouindiretamente no poder e se beneficiaram dele.Não pensaram cm abrir espaço para a Oposi-ção, salvo quando eventualmente precisaramdela. Agora, ao pegarem carona nO comboioque sc tormou atrás do Sr. Tancredo Neves,adquiriram o direito de atravessar a fronteira

ara o futuro plenamente democrático do país.~ão foram revistados durante o percurso, nãolhes pediram atestado de um passado dc lutascontra as trevas, não sofreram, enfim, maioresconstrangimentos.

Na verdade, reconheça-se que a vitória doSr. Tancredo Neves foi um preço pequeno,relativamente pequeno, pago pelos que susten-íararn o regime de. 64 para sobreviver aoregime que está por ser inaugurado a partir de15 dc março. A fatura pesada de todos essesanos de edipse da liberdade e de desastre nagestão econômica ç administrativa do país,vem sendo paga, duramente, pelo povo. Enada indica, por enquanto, que isso mudarátão cedo.

Esclarecimento

O jornalista Carlos Castello Branco rcce-beu a seguinte carta do Governador RobertoMagalhães, de Pernambuco:

"A propósito da informação divulgada emsua prestigiosa coluna editada a Io dc março,devo esclarecer não ter qualquer procedência anotícia de "estar o Governador de Pernambu-co reivindicando a indicação de um Secretário-Geral de Cultura do MEC". Não ignoro,também, como supõe a citada informação, aprometida divisão do MEC. Tenho defendidosempre a mais ampla liberdade de escolha,pelo Presidente, de seus auxiliares diretos. Ejamais faria indicações para cargos dessa natu-reza, salvo se expressamente convidado a fazê-lo".

Ministérios e afins

Na festa de casamento de sua filha, AnaClara, que atraiu a Nova República em peso aoRecife, na última sexta-feira, o DeputadoThales Ramalho chamou a um canto o Depu-tado Fernando Lyra e sussurrou-lhe, depois deabraçá-lo:"Você está escolhido para o Gabine-te Civil".

A poucos metros dali, o futuro Ministroda Indústria e do Comércio, Roberto Gusmão,acertou com o GovernaLlor Hélio Garcia, deMinas, a indicação do engenheiro Amaro La-nari para a presidência da Siderbrás.

RICARDO NOBLAT(interino)

Rrasílin — Ao iniciar esta semana afonnação dc uma Comissão lntcrpartiil.iliapara estudar a reforma eleitoral, o presiden-te da Cíimara dos Deputados, Ulysses Gui-rnarães — que a coordenará —, vai proporque se estude também a legalização doPartido Comunista Brasileiro. "O meu par-tido d favorável à legalização dos partidosclandestinos c, no bojo dessa reforma, va-mos examinar esse problema", disse Ulys-ses á saída da Granja do Riacho Fundo,depois de um almoço com o Presidenteeleito, Tancrcdo Neves.

A legalização do PC» 6 entendida den-tro do PMDB como um requisito essencialpara a convocação da Assembléia NacionalConstituinte, cujos integrantes vão ser elei-tos cm 1986. Segundo o Senador FernandoHenrique Cardoso (PMDB-SP), para terlegitimidade, a Assembléia precisa ter cons-tituintes eleitos pelo PCB, Certo dc que opartido será legalizado, o Comitê Centraldo PCB disse que seus integrantes eleitos|x>r outras legendas têm liberdade paranelas permanecerem até as próximas elei-ções.

PressaA reforma eleitoral a ser coordenada

esta semana por Ulysses Guimarães cance-

larã a exigência dc fidelidade partidáriahoje constante do Código Llcitoral, parapermitir que quaisquer parlamentares mu-dem de partido, mesmo que não queiramparticipar da fundação de uma nova agre-rniação. Já está decidido também que essareforma extinguirá a 1*1 Falcão (já revoga-da no Senado, mas dependendo de votaçãona Câmara) e a exigência da vinculação dcvoto nas eleições gerais.

Segundo Ulysses, a reforma visa princi-palmente a modernizar a legislação eleitorale deverá ser promovida com a maior urgên-cia. "Vamos retirar a parte polêmica dessestextos legais e não vai ser difícil fazer aCâmara e o Senado votarem logo essasmudanças", disse o deputado.

Na conversa com Tancrcdo Neves, o

principal assunto discutido por Ulysses Gui-marães foram as dificuldades para a destina-ção de Ministérios a Pernambuco. Ulyssesdisse que estão sendo feitos esforços parauma solução regional, dadas às ncccssida-des de bcncficicar o Deputado FernandoLyra e o ex-Senador Marcos Freire.

Na página 8, a divisão do PCB ante a campanha da legalização

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PDS e PFL se unem em

Rondônia e derrotam

PMDB na Assembléia1'orto Velho — O 1'DÇ, minoritário entre os 24 deputados

que compõem a Assembléia Legislativa dc RimdAnia, eonsc-(>iiiti a adcsíio |ln Frente Liberal c venceu a eleição para a Mesadiretora da Casa, A chapa encabeçada pelo Deputado Ami/.aelSilva venceu com quatro integrantes do PDS e IrCs da Frente.

Contando apenas com cinco deputados, o PDS obteve, íiúltima hora, o apoio de oito frentistas, derrotando a bancada doPMDB (nove deputados), que substituiu seu candidato original,Amir Laudo, pelo Deputado Ângelo Angclin.

O Deputado Oswaldo 1'iana (PFL) atribuiu o rompimentodo acordo entre seu bloco e os pemedebistas "ao radicalismoexagerado do presidente do PMDB, Jerônímo Santana".

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Os salários dc cada um des-ses funcionários varia entre ('r$170 mil c Cr.$ 506 mil c os atosdc criação do (|iiadro provisó-rio foram publicados nas edi-(jões dos dias 22 c 26 dc fcvcrci-ro do Diário Oficial. Aquiles ,,Mola justificou os atos, di/.cn-do serem necessários para rc-gularizar a situação dos servi-dores, que não tinham amparolegal para seu vinculo emprega- •tício.

Os funcionários ocuparão lu-gares dc jardinciros, clctricis-tas, técnicos dc instrução legis-lativa, auxiliares dc plenário eredatores dc divulgação c ago-ra aguardam sua efetivação.

O lldcr do Governo na As-sembléia, Antônio Câmara(PDS) alega que as contrata-ções são desnecessárias.

Prestígio de

Governador

cai 1 ponto' Recife —O Instituto Ilarropconstatou que a popularidadedo Governador Roberto Maga-

[ lliães em Recife caiu um ponto "percentual: era dc 88% cm fe-vcrciro, depois dc ter atingido89% cm janeiro, seu maior •índice, lim dezembro do anopassado, cie obtivera uma tné- 'dia de aprovação de 87%.Os resultados da última pesqui-sa surpreenderam os técnicos'do Instituto Ilarrop, que espe-ravam uma queda maior. Aexpectativa era de que a partirdc 15 de janeiro, com a eleiçãodc Tancrcdo Neves, a popula-ção não mais permanecerá en-volvida no clima que antecedeu 1a disputa presidencial, na qualo Governador de Pernambucoteve grande participação.

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cu .m .J»- -^,'Pt- -—- -— —— - — jl .......JL •** Brasilia — Foto de Luciano de Andrade

/Va reunido, Arraes (E), Ulysses, Tancredo, Lucena, Jos6 Carlos Teixeira e Pues de Andrade disculem cargos

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3rJdo prefere eleição nas capitais em setembro_|_ -~* -*- Brasília — Foto do Luciano de Andrade

llnisílin O Presiitetc eleito TancrcdoNeves pretende fiuq as eleições para prefeitodas eapitaís sejam realizadas ainda este ano,possivelmente em setembro. Htn eneontro,ontem, eom os representantes do 1'MDU doNordeste, ele lenihrou i|ue a Justiça Eleitoraljá marcou pari aqucjjl mês as elciçfies nosmunicípios qné eram eonsidcrados Área desdgíBiilça naeional e reenperaram sua autono-nua política.

Não há sentido na realizarão de duaseleições este ano comentou o Presidentecom os pemedehistas nordestinos, aereseen-laudo que deve-se aproveitar a mesma data jálixada pelo 1SI; para escolha lainhém dosprclcilos das eapitais. Mas para essa eleiçãoTancredo defende a manutenção dá sublegen-da, explicando que os aluais partidos sãoffflitiKlos por tendências diferentes, dando

como exemplo "o próprio 1'MDIl, i|iic 6 umaIrente".

Num documento entregue a Tancrcdo Ne-ves, os representantes do 1'DMIl no nordesti-no defendem a necessidade de eleições diretaseste ano,"sem sublegcndas nem coligações",Mesmo com a posição do Presidente favorávelá manutenção da sublcgenda, os pemedehistasinsistiram na extinção desse mecanismo, lem-hrando que essa e uma posição doutrinária dopartido e (pie não deveria ser conservadaquando ele chega ao poder.

Para que as eleições nas capitais se reali-z.cm é preciso a aprovação de uma emendaconstitucional. O PMDI) pretende colocar omais rápido possfvel em votação a emendaMauro Henevides, conforme assegurou o Prc-sidente do partido, Deputado Ulysses (iuiina-rães, lamhém presente ao encontro.

PFL propõe indireta para prefeitoBrasília O l'i;l, quer (pie os prefeitos

dos fâfl municípios considerados de segurançanacional «pie vào recuperar a autonomia políti-ca este ano sejam escolhidos através de eleiçãoindireta. A pioposta faz parle do anteprojetode reforma da legislação partidária e eleitoralque será discutido amanhã pelos senadores dopartido.

Uma nota distribuída pela assessoria deimprensa do l'l;l. propõe que o mandato dosatuais picfeilos das áreas de segurança termineno mesmo dia em que foi publicado decretoeliminando o impedimento de eleições paraprefeitura desses municípios. "Entre esta data

e a da eleição, a prefeitura seria ocupada porum prefeito escolhido indiretamente, pela CA-mara Municipal", sugerem os liberais.

O mandato desses prefeitos indiretos, deacordo com a proposta do l'l;L, seria de trêsanos, para (pie "esses municípios, a partir dei88, tenham eleições simultâneas com todos osdemais municípios brasileiros". O anteprojetorevoga o impedimento legal ás coligaçõespartidárias.

O Senador Carlos Chiarelli, líder do PFLno Senado, defende as coligações, que namaioria dos listados do Nordeste deverão sereom o PDS. Citou como exemplo a coligaçãoentre PFÜ e 1'MDH, no plano nacional.

PMDB garante

IAA e BNB

e Frente fica com o BNHBrasília D e\ Senador Mauro Ucnevi-

cies,.,presidente do PMDB do ('curíí, será oliiluio presidente do Danço do Noideste(DND). O economista alagoano José AprigioVilela, filho do ex-Senador Tcolónio Vilela,vai presidir o Instituto do Açúcar e do Álcool(IAA). () Ministro da llabitaçáoe Urbanismoserá um nome do 1'MDIi. O presidente doBNH sei a indicado pelo Partido da FrenteI iberal, mas não será o atual ocupante docargo, Nelson da Malta, nem deverá ser Mar-eos Vinícius Villaça, Secretário de Cultura doMinistério da Educação.

Iodas essas informações foram colhidasontem pelos 2(i representantes do PMDI) noNordeste presidentes regionais c coordena-dores de bancada e mais o presidente nacionaldo partido e presidente da Câmara, UlyssesGuíinarãcs do presidente eleito, lancrcdoNeves, durante reunião de suas horas e meia,na Granja do Riacho Fundo.

lancrcdo ainda nao escolheu o futuro

Ministro dos Organismos Regionais. Mas rc-velou que será um nome acima das querelaspolíticas regionais. Com isto sobe a cotação doSecretário de Planejamento de Minas, Ronal-do Costa Coulo. O Presidente recebeu apoiodos representamos do PMDB dos nove lista-dos nordestinos para o nome (pie escolher.

Tancrcdo disse (pie para a Sudcnc e aCompanhia de Desenvolvimento do Vale doSão Francisco (Codevasf) pretende indicartécnicos. Os pemcdebislas entregaram ao Pie-sidente uma lista eom sete nomes para aSudene Celso Furtado (primeiro supcrinlcn-dente do õrgão e membro da Copag), Sebas-tiáo Simões (ex-diretor da 1'clrobrás no Co-verno João Goulart), Deroaldo Maia Gomes(ex-diretor do DNOCS no Piauí), Aloísio1'imcnla (presidente da Fundação João Pinliei-ro), l.inaldo Cavalcante (Presidente doCNPq), Econidas Alves Filho (técnico daSudene) e do economista piauiense José Aluí-sio de Campos.

Novos ministérios serão criadosBrasília -— O Presidcnle eleito Tancrcdo

Neves disse aos diligentes do 1'MDl) do Nor-jlcste. em reunião na granja do Riacho Fundo,que, alem dos Ministérios do Interior e daEducação, outros deverão ser desmembradosno primeira ano do Governo. O objetivo dodesmembramento seria dinamizar e descon-centrar a ndminisiiaçno. e atender a reivindi-cações de alguns listados que não puderam sercontemplados eom cargos ministeriais.

A divisão do Ministério das Minas e Ener-gia'encontra séria resistência no PFI., princi-palincnte no Vicc-1'residenle Aureliano C"lia-ves, indicado para a Pasta. Tancrcdo poderáesperar até meados do próximo ano, quandoalguns dos seus ministros deixarão seus cargospara disputar as eleições.

ISa reunião, Arraes (E), Ulysses, Tancredo, Lucena, José Carlos Teixeira e Paes de Atulrade discutem cargos

Reynaldo diz que o

SNI foi só hipótese

Numa nota curta, o General Reynaldo Mello de Almeidaconsiderou ultrapassada a hipótese da sua indicaçao para aChefia do SNI no Governo Tancrcdo Neves. Revelou que cmtorno de seu nome só se realizaram consultas de pessoas ligadasao Vicc-Prcsidcnte Aureliano Chaves:

—- Respondi (pie se viesse a ser convidado examinaria ahipótese. Como não houve convite, a hipólese não se apre-sentou.

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Os dirigentes pcmedebistas entregaram aTancrcdo um 'documento

que analisa a distri-luiição do poder, através dos postos de segun-do escalão, e conclui que o Nordeste estámarginalizado na distribuição desses cargos.

De acordo com o trabalho, apenas 32 dasIKl) sociedades de economia mista têm escritó-rio no Nordeste. A região tem apenas 20 das82 autarquias do Governo federal. Dos Cr$ 33trilhões que englobam as receitas dessas autar-quias, o Nordeste ficou somente eom Cr$ 786bilhões.

Na análise da concentração financeira,acentuam os pemedehistas nordestinos: "Deacordo com os dados estatísticos de 1983, areceita dos bancos oficiais brasileiros foi deCr$ 19 trilhões, enquanto a do Banco doNordeste foi de apenas Cr$ 829 bilhões."

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indicaçõesPolíticos pcmedebistas liga-

dos ao ex-Covernador ChagasFreitas revelaram que ele, aci-ma.de partidos, fara algumasindicações para cargos federais110 Rio. por deferência especialdo Presidente eleito, l ancrcdoNéves. de quem é amigo pes-soai. As três primeiras indica-çõfis de Chagas já são conheci-das; o Comandante Adir Velo-so.^Secretario de Transportesdo"Seu Governo) e seus filhosCláudio e Márcia.

Adir Veloso, com o aval im-poríante do ex-Governador,tanto pode ir para a direção daVale Sul ou para unia das dire-torias da Peti obras. MárciaCKSgas I-reitas loi indicada pa-raPfl Funarte. enquanto o seuirifíao, Cláudio, com preten-sõçj a disputai uma cadeira dedeputado federal em 1986. écafpdato a cargo de impõrtâh-ciá,na área do BNDES.

Em Brasília, ontem, o presi-depte regional do PMDB. ex-Deputado Joige Gama, empe-nhava-se junto a altos dirigen-tes~do partido no sentido deobtèr a segurança de que ospemedebisias fluminenses al-caíiçarão postos de importânciaem'empresas estatais sediadasno/Rio. Em companhia dos 11deputados federais do PMDBdo^stado. Gama, há urna se-mana, levou a Tancredo umalisíí de % indicações.

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JORNAL DO BB AStL Política domingo, 3/3/815 n i" caderno n 3

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4 n 1° cadorno ? domln^o, 3/3/85 Politica JORNAL DO BH ASIL

Parlamentares sentem falta de coordena^ao politica

CHoutolS^stVlreVfrnili'dc Mau.n2a° ^ ° Pctliu>0cl^,C0IK!l",';.;1,0).li'110

do cml,los:Uu' IS1" IIcrriclito, Sarney e Carlos Wihon: nwderados, dhc relos e Jiriiwa ao cobrar nut<l<tti<;<isIbsen I'inhciro (PMDB-RS) concorda com Tincico, bid, coordenador polftico .lc Malul: J

desafiou: "Duvido que «nlgut5m tenlia votado na cliapa oficial Oucm mais tram foi mcsmo | I'MDM. _ ^

complcta". Ao lado, urn parlamcntar ccarense complctoii: Poderia scr pior. Muito pior. I'riiuipalnicnlc para Ulysses EN O v^OTlJirCSSO U.1X1 1XOVO CSllXO ClC 9tU'&Cw)"Nem o propria Ulysses GuimarAcs". Aid os malufislas sc GuimarAcs. Os amigos de AValbcr Guiniaraes, por cxemplo, 'cscandali/aram. ,Ios£ Carlos Tcixcira (PDS-ES) diagnostic,-): propuscram | Alcncar Furtado o seguinle: sc Alencar accilassc llrnsflia —Bom a Nova Kepiiblica da Casa. dccidiram cm dczcmbro do ano"Ruiu 6 B(o do cdiffcio partidArio c com cic calram lodas as dispular na bancada, Ulysses nAo tcria maioria absolnla 101 animciada pdo Presidente clcilo Tancre- passado lidcrar tnn grii|K) com dctermina-refcreneias. Sc <5 assim As vdsperas de govcrno novo, quanto volos. O scgundo mais votado, entao, seria candidalo cm do Neves, cslreia lambcm a 100 mctros * .. * . <;flo para inflnir nos dcslinos do Scnado.mais As vespcras dc um regime novo". pIcnArio, tciuloj por 1" vice o lercciro colocado. Alcncar nao do Palacio do I'lanalio, no Congrcsso, , Tudo come<,'ou com lima discrcla rcu-

Os -issustiuios concordou c Waibcr desistiu dc compciir cm pIcnArio. um novo csiilo dc fa/cr politica. () jcilo niiio, no dia 19 dc dczcmbro, na casa dcNa bancada, Ulysses perdeu cerca dc HO votos, dos qtiais discrcto, elegante e liAlnl ante as cAmcras '¦ "¦% Alfredo Campos, quando, nAo dando

Os mais assustados com cssa implosAo, cntrctanto, sAo os mctadc, itnaginava-sc, cic rccupcraria cm plenAiio. lissa prcvi- dc loiogiafos c cincgrafistas. A idade, em R?'W muito ntcntfo As dil'iculdadcs c|uc Iriamnntigos oposicionistas que agora sc tornarAo govcrno. Um sao foi amplamcntc contrariada: os dcrrotados partidarios dc geral, inferior a '10 alios. A nRiio > J| enfrcntar, rcsolveram fa/.cr de FragclliScnador tancredista apontou para o Dffdio do Congresso Lima l-'ilho rcsolveram se vingar cm pIcnArio, cngrossando politica i. modciada, fugiudo a ladicalis- •' presidente do Scnado dcrmbando asNacional c afirmou. votado dc Alcncar. mos c procu.a.ido ,solar sctores inleies- §L - T : Wf WW asp,.a^ocs do scnador que os I,derava,Islo aqui csIA tic pcrnas para o ar: iancrcilo pcrdcu Na mailmgada dc quinta-fcira, dia da cIckjAo, o pAmco sados cm torpedear o harco da transom. g||/ '

llumbcrto LuccnaScnado o prcsidcute c o Kdcr que qucria. Na C'Amara, srt nAo (onion conta do comandopcmcdebista, que chegou a considcrar A (iSSpBsi^ao <5 dc apoiai Tancredo, mas » f >pcracu o lidcr de sua prcfereneia por causa do Lyra c do Carlos impossfvel a vitrtria dc Ulysses. I'or ironia, foraiti os mafflistas cobiar tudo o que dc piometeu nos ;; Distanciando sc do cstilo dommantcSant'Anna, c qucm elcgcu Ulysses foratn o Amaral Pcixoto c com cargos garantidos na cliapa do acoido — llaroldo Sanfoiil palanqucs. B a intcnijfioK substituu nos ultimos 2(1 anos, Lindas I'aria di/. (|iicMarchezan. (CE), para a I" sccrclaria, c Lcur I omanlo (HA), para a 2" vclho cstilo dos cacu|ues e assumir WMMifnao costuma cscond'cr sens atos, cmbora

IX-pois dc uma rcviravolla scnsacional no rcsultado da sccrclaria — que prcssionaram Maluf para cuniprir pdo mcnos pnma/ia que os tccuocratas disputavam prclira fa/.cr articula<;ocs nos bastidorcs.clciqll do Scnado — 11,1 qua) Humbcrto Luccna caiu da formalmcnte 0 aeordo. I'or via das duvidas. Marclie/an garantiu aid 0 (ioverno l;igucircdo. I'cntando ncutralizar a vitoria dc scuprcsulencia para a lidcran<a, dcixando fora Fernando Henrique a palavra dc pclo mcnos 3-1 deputados, mais 011 mcnos o mimero , ( . Ikuiino scnado- M™. gru|K) na clcilo do Scnado, cic csclarc-Cardoso —, as batalhas da Cftmara dcixaram todos perplcxos. dc fidis que dcu a ccrtcza dc manuteni;A(; da vitriria dc Ulysses ' '

a |frcti0 (••unnos (I'M I )lJ M< i) it' cc: "Nossa rcbeliao nao foi contra Lucc-(inipo I'uidadc, que articulou hA dois anos a candidatura dc ao Scnador Amaral Pcixoto, prcsidcute do I'DS. f; • (pMnjj.pijf Alvaro Dili i«"1affrW- nal mas contra osmdtodos da lidcranga".

Tancrcdol dividiu-sc na sucessAo da CAmara. Scus principals — Nunca mais fat;o aeordo com I'aulo Maluf — promelc n'Mt iti od\ ,• (li>niiinclm'miiin '§ Alfredo tafflpos subscrcvc esta tcsc cIfdorcs — Carlos Sant'Anna (BA), futuro Ministro da Satidc Dcputado Francisco Benjamin (PF1.-IIA). 1II10 (I'll MA) Arthur Viriillio Nclo anuncia um dc scus proprtsitos ncsscc Walbcr GuimarAcs (PR), ficaram cm posi^cs opostas, uma Aprts trfis noites dormindo apenas trfis horas, o prdprio (I'MDB-AM) Carlos Wilson (I'MDIl |MSWm \govcrno:

"Vou propor mudaiwjas, masvez que Walbcr GuimarAcs fez dura oposi^Ao a Ulysses, Pimcnta da Vciga reclamava: "Estou convencido de que nAo |'| ) i- IIcr'icli'to Fortes (I'MUI) I'D Um ftVWMlnl Vou tambdm conversar muito, porquccandidato dc Sant'Anna. bavcrA transitu) sc os acordos nao forcm nimpndos". cxcmplo ila politica scm radicalismo, '

"S ' <tnu ccrtas coisas s6 sc rcsolvcm nos basti-

! i ' inadiAvcis, social, politica c historicatiicn- !-% t Dirctas c a I lentc I ibcral' Ni-sla (marl 1-->r

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"A^'P'l r",

°S se"' LS que nao mcomoda nem scus adversanos.Unnml fll^SS V V I ; V cniorpl^ar a succS;iv0uHar tnto Fana c A'frcdo Campjjs. dm* dos No ano passado, da , a dianamentc ao

B 11 xWw fl P Hpniltados |);l l*n iniirlfir Taticredo com a mesma garra que mmba- par anu^n ares que inais ra ia i.iiam pa <1 gabinctc do secret, irio-gcral da CamaraE 99 BR HI ¦HII -I IP^38gV\ UepUldUOb pdl d IllUUdl ,i „ regime militar". promctc Arthur U.'CBC! Jof &agl presiden e doSena- (q„c f.cou conhccida como rnalufMromn,HB1 iB ¦ ¦¦ r HK^rrlnrl^ Vkgfliof d()'

der»'banc k, a trad,,;ao das cle.goes por conccntrar um grande numero dcI'TifT'iTi HI II ¦ ocsde 1840 VjOVerilU COII1 IIUCI UdUt scmpre dccidjdas por hdcran?as| personi- malufislas) para obscrvar as artu ulaqoes

"^u tambdm vou,' mas prctendo co- fjcam 0 mais novo cstilo em vigor no j,, grupo para eleger o candidalo do¦ I'l f'Vr Iwi 11 I kl IIIIIlrVI Bc'° Hori/on,c ~ 0 ®crn!,dor Garcia podcrA War cm plenArio tudo o que Tancredo Scnado. Ao longo dos dois anos que pds lirincando, Amaral Ncto (PDS-RJ)K^W^ikAjyJil UMI kili rcformular, scm nenhuma intcrfcrcncia politica, todas as Areas proraeteu nos palanqucs", acrcscenta estao na Casa eles usaram pouco a tribu- „ c|tamava dc "cspiAo". E accrtou. ComI da sua administrai;Ao, nAo sc limitando somente aos dctentorcs Carlos Wilson, 34 anos, 2"-vicc- na, mas quando o fizcrain utilizaram a mesma assiduidadc com que frcqiicnta-I BRASH GIGANTE I de cargos dc primeiro cscalAo. Conscguiu a aiitoii/a(;ao median- presidente da CAmara. Quando cclodiu linguagem scmpre scm agrcssividade. Va o maluKklromo, Hcraclilo freqiicntavaI SALVADOR - MACEld ¦ RECIFE ¦ J. PESSOA ¦ NATAL I tc um aeordo firmado com a bancada esladual do PMDB pelo movimento dc 64, Wilson tinha 13 anos. Polftica de haslidor o cscrilono clciloral dc 'l ancrcdo.I FORTALEZA ¦ S. LUiS¦ BELEM- MANAUS 22 dlas - 9 capitals | qual desistiu dc interfcrir nas clcii;oes do novo presidente da Eleito para scu primeiro mandato aos 23,I SAiDAS- MAR 16 I Assembldia mincira, vcncidas pelo Deputado Dalton Cana- ele jA protestou muito contra o regime Contrariados por scrcm tratados co- teresa CardosoI ABR 13, 27 - MAI 11, 25 - JUN OB - JUL 03, 06, 09,14,17 I brava- militar. Agora quer ajudar Tancredo a mo "calouros" pelas cxperientes raposas

Política4 n 1° caderno ? domingo, 3/3/85 JORNAL DO BRASn.

Parlamentares sentem falta de coordenação política

Brasília — Fotos do A. DorglvanWalbcr, contudo, resolveu dar o troco ao Grupo Unidadeapoiando Pimenta da Veiga (MG), advcrsAiio de Oswaldo LimaFilho (PE), candidato a lider numa cspdcic de chapa vinculadaao presidente do PMDB. Para descslabilizar internamenteainda mais o PMDB, Alencar Furtado ffflR) foi buscar apoio dosmalufistas c, apesar e tido como esquerdista histórico, não teveo voto do PCB c do PC do B, além dos dc aliados tradicionaissem vinculado ideológica.

Os acordos, entAo, foram feitos com as correntespolíticas representativas do PMDB. A política, dc fato, foiexecutada — diz Lyra, um dos principais articuladorcs da vitóriadc Pimenta da Veiga.

No Senado, a situado foi mais embaraçosa, pois lá oPMDB cstA dividido quase ao meio cntic dois grupos. O maisnumeroso escapa ao controle da cúpula partidária, d lideradopelo Senador Alfredo Campos (MG) c não acata o líderLuccna. Este, para mantcr-sc no posto, apelou para o próprioPresidente eleito Tancrcdo Neves.

E agora, como vai ficar a minha situação? — reclamouele após a escolha do novo presidente, Josd Fragclli (MS). Foisocorrido por Cid Sampaio (PE) c Fernando Henrique Cardoso(SP), que abriram mão dc suas prctcnsócs.

Na CAmara, o Deputado Jorge Caronc (PMDB-MG),aulor dc uma emenda a favor dc eleições diretas já, não acatouo acordo PMDB-PDS para eleger Ulysscs c lançou-sc candidatoavulso cm plenário, depois dc cabalar votos junto ao PDSmalufisla c conseguir I27 deles, aproximadamente a quantidadedc traições que a cúpula do PMDB computou junto a seusadversários.

O importante, 110 entanto, era vcnccr, c poucos reclama-ram. Um dos articuladorcs da campanha dc Paulo Maluf áPresidência da República, I leitor Ferreira dc Aquiuo, deliciava-sc nos corredores do Congresso:

Não 111c venha agora o pessoal da Frente Liberal lalarcm fidelidade, cm voto partidáro.

Dcpopis dc rabiscar algumas hipóteses dc números numpedaço dc papel, ele concluiu, ao lado do empresário CalimEid, coordenador político de Maluf:

Quem mais traiu foi mesmo o PMDB.Poderia ser pior. Muito pior. Principalmente para Ulysscs

Guimarães. Os amigos de Walbcr Guimarães, por exemplo,propuseram a Alencar Furtado o seguinte: sc Alencar aceitassedisputar na bancada, Ulysscs 11A0 teria maioria absoluta 101votos. O segundo mais Votado, então, seria candidato cmplenário, tendo por 1" vice o terceiro colocado. Alencar nãoconcordou c Walbcr desistiu dc compelir cm plenário.

Na bancada, Ulysscs perdeu cerca dc HO votos, dos quais ametade, itnaginava-sc, cie recuperaria cm plcnáiio. Essa previ-são foi amplamente, contrariada: os derrotados partidários deLima Filho resolveram se vingar em plenArio, engrossando avotaçAo dc Alencar.

Na madrugada dc quinta-feira, dia da eleição, o pânico(ornou conta do comando pemedebista, que chegou a considerarimpossível a vitória dc Ulysscs. Por ironia, foram os malulisiascom cargos garantidos na chapa do acordo — llaroldo Sanford(CE), para a I" secretaria, c Lcnr I omanto (BA), para a 2"secretaria — que pressionaram Maluf para cumprir pelo menosformalmente o acordo. Por via das dúvidas. Marcliezan garantiua palavra dc pelo menos 34 deputados, mais 011 menos o númerode fidis que deu a certeza dc manuteiiçAo da vitória dc Ulysscsao Senador Amaral Peixoto, prcsidcnlc do PDS.

Nunca mais faço acordo com Paulo Maluf — promete oDeputado Francisco Bcnjamin (PF1.-BA).

Após três noites dormindo apenas trôs horas, o próprioPimenta da Veiga reclamava: "Estou convencido dc que nAohaverá transição sc os acordos não forem cumpridos".

Brasília — 27/2/85

Brasília — A ausência dc um coordenador político crcdcn-ciado pelo Presidente eleito Tancrcdo Neves d a principal'responsável — na opinião dc políticos dc todos os partidos —pelos riscos a que sc submeteu o futuro Governo na rcccntceleição para as mesas da Câmara c do Senado.

O descontentamento com a demora do anúncio do ministd-rio e com a metodologia adotada por Tancrcdo d compartilhadohoje por parlamentares da cúpula da Aliança Democrática.Segundo dois deles, o Presidente eleito concentrou sua prcocu-paçAo predominantemente 11a parte econômica do ministdrio.

Em outras palavras, na apreciação dc seus aliados, fez umacspdcic dc trabalho do fim para o início: assegurou o controle dagestão cconómico-financcira nas mãos de um assessor dc todaconfiança, como o Ministro da Fazenda; Francisco Dorncllcs,mas evitou definições quanto a ministdrios políticos — comoJustiça c Gabinete Civil.

Sem interferênciaNa verdade, Tancrcdo Neves cumpriu o que anunciara:

nAo interferir no jogo político do Congresso Nacional, 11A0tolher as tendências que sc manifestam. Graças A atuaçAodeterminada de políticos como o Deputado Fernando Lyra,cotado para o Gabinete Civil, o futuro Governo pôde assegurarvitórias apertadas para a presidência da CAmara c a liderança dopartido na Casa.

A tcnsAo, o ressentimento c a cxcitação natural dc umperíodo prd-governo c põs-autoritarismo contribuíram, entre-tanto, para gerar um autêntico vendava! político na últimasemana, alimentado pelo clima apaixonado que também domi-11011 as ações no PDS - a futura oposiçAo formal.

A cleiçAo para a Mesa da CAmara encarna o melhorexemplo da confusão que se estabeleceu na estrutura partidáriaapós a cleiçAo dc Tancrcdo Neves. O Deputado Eraldo Tinoco(1'DS-BA) foi 11111 dos que tentaram intcqirctar tal tumulto:

— Ninguém cumpriu ,1 orientação partidária. Foi rebeldiapara Iodos os lados, os candidatos escolhidos foram contesta-dos, a direita se aliou A esquerda, a cleiçAo foi o Samba doCrioulo Doido sob a regência dc Macunafma.

ibsen Pinheiro (PMDB-RS) concorda com Tinoco, cdesafiou: "Duvido que alguém lenha votado na chapa oficialcompleta". Ao lado, um parlamentar cearense completou:"Nem o próprio Ulysscs GuiniarAcs". Até os malufistas scescandalizaram. Josd Carlos Teixeira (PDS-ES) diagnostica:"Ruiu o leio do edifício partidArio c com ele caíram todas asreferências. Sc d assim As vdspcras dc governo novo, quantomais às vésperas dc um regime novo".

Os assustadosOs mais assustados com essa implosAo, entretanto, são os

antigos oposicionistas que agora sc tornarAo governo. UmSenador lancredista apontou para o prédio do CongressoNacional e afirmou:

Isto aqui eslá dc pernas para o ar: Tancrcdo perdeu oSenado o presidente c o líder que queria. Na CAmara, só nãopei*dcu o líder dc sua preferência por causa do Lyra c do CarlosSantWnna, c quem elegeu Ulysscs foram o Amaral Peixoto c oMarcluvan.

Depois dc uma reviravolta sensacional no resultado daeleição do Senado — na qual Humberto Luccna caiu dapresidência para a liderança, deixando fora Fernando HenriqueCardoso . as batalhas da CAmara deixaram todos perplexos.O Grupo Unidade, que articulou há dois anos a candidatura dcTancrcdo, dividiu-se na succssAo da CAmara. Seus principaislíderes — Carlos Sant'Anna (BA), futuro Ministro da Saúde —e Walbcr GuiniarAcs (PR), ficaram cm posições opostas, umavez que Walbcr GuiniarAcs fez dura oposiçAo a Ulysscs,candidato dc SanfAnna.

reconstruir o país. Discreto, freqüenta-dor assíduo do plenário, Carlos Wilsonencarna o político dc modelo oposto aoprotagonizado pelo estilo autoritário dosvelhos caciques.

Também contrastando com os car-deais da Velha República, os senadoresEndas Faria e Alfredo Campos, dois dosparlamentares que mais trabalharam paraeleger Josd Fragclli presidente do Sena-do, derrubando' a tradiçAo das eleiçõessempre decididas por lideranças, personi-ficam o mais novo estilo em vigor 110Senado. Ao longo dos dois anos queestão na Casa eles usaram pouco a tribu-na, mas quando o fizeram utilizaramlinguagem sempre sem agressividade.

Política dc bastidorContrariados por serem tratados co-

mo "calouros" pelas experientes raposas

¦ncar Furtado escoüiem o líder do PMDB

Garcia tem autorização

de deputados para mudar

Governo com liberdadeBelo Horizonte — O Governador Hélio Garcia poderá

reformular, sem nenhuma interferência política, todas as áreasda sua administração, 11A0 sc limitando somente aos detentoresde cargos dc primeiro escalão. Conseguiu a autorização median-te um acordo firmado com a bancada estadual do PMDB peloqual desistiu de interferir nas eleições do novo presidente daAssembléia mineira, vencidas pelo Deputado Dalton Cana-brava.

a véspera da medição

BRASIL GIGANTESALVADOR ¦ MACEIÓ ¦ RECIFE ¦ J. PESSOA - NATAL ¦FORTALEZA ¦ S. LUÍS ¦ BELÉM - MANAUS 22 dias - 9 capitaisSAÍDAS: MAR 16ABR 13, 27 - MA111, 25 - JUN OB - JUL 03, 06, 09, 14, 17 TERESA CARDOSO

GRANDE CIRCUITO BRASILEIROMACEIÓ - RECIFE¦ J. PESSOA NATAL - FORTALEZA ¦ S. LUÍS-BELÉM-MANAUS 19 dias -1 capitaisSAÍDAS: MAR 05, 19-ABR 15, 30 - MA114, 28 • JUN 11 - JUL 06, 09, 12, 17, 20AQUARELA DO BRASILRECIFE - J. PESSOA - NATAL - FORTALEZA ¦ S. LUlS ¦ BELÉMMANAUS 17 dias - 7 capitaisSAÍDAS: MAR 07, 21 -ABR 18 - MAI 02, 16, 30 - JUN 13 • JUL 08, 11, 14, 19, 22

NORDESTE, PRAIAS E SOLSALVADOR - MACEIÓ ¦ RECIFE ¦ J. PESSOA ¦ NATALFORTALEZA 15 dias - E capitaisSAÍDAS: MAR 16ABR 13, 27 - MAI 11, 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09, 14, 17

NORDESTE MARAVILHOSO ISAL VADOR - MACEIÓ ¦ RECIFE ¦ J. PESSOA - NA TAL12 dias - 5 capitaisSAÍDAS: MAR 16ABR 13, 27 - MAI 11, 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09, 14, 17NORDESTE MARAVILHOSO IISAL VADOR ¦ MACEIÓ - RECIFE ¦ J. PESSOA 10 dias 4 capitaisSAÍDAS: MAR 16ABR 13. 27 - MAI 11, 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09, 14, 17SALVADOR, MACEIÓ E RECIFE8 dias - 3 capitaisSAÍDAS: MAR 16ABfl 13, 27 - MAI 11, 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09, 14, 17PANTANAL E AMAZÔNIACUIABÁ - MANAUS E BRASÍLIA 8 dias - 3 capitaisSAÍDAS: QUARTAS, SEXTAS E DOMINGOSCONSULTE-NOS SOBRE CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

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EMOnATUR: 0000? OÍWI 9

A bancada pemedebista só percebeu que havia dado umaarma poderosa a Garcia cm cima da eleição. Houve, entAo,tentativa para que ele fizesse o novo presidente da Assembléia— e seu substituto legal no Governo do Estado — e consideras-se caduco o acordo que deixará os políticos A margem dareforma dos quadros administrativos do Estado, que descerá atéo 4o escalão. Garcia nAo quis, porém, voltar atrás e preferiu aliberdade de ação para alterar o Governo que recebeu deTancredo.

IndependênciaO acordo entre Garcia e os deputados pemedebistasbaseou-se no princípio da interdependência entre os poderes e

levou o o Governador, segundo os seus próprios adversários, aexecutar uma manobra política perfeita: a de renunciar a umapraxe tradicional — a influência na eleição do presidente doLegislativo — em troca da liberdade para mudar o que quiser naárea da administração estadual.

A vitória de Dalton Canabrava, de acordo com parlamen-tares ligados ao Palácio da Liberdade, não atrapalha os futurosprojetos políticos de Garcia. Partidário, Canabrava cumpririaos compromissos necessários A consolidação de uma novavitória do PMDB nas eleições gerais de 1986. O Governador,neste instante, sabe que não poderá, em contra-partida, insi-nuar qualquer ingerência nos negócios do Legislativo, quepassou a ser conduzido por um parlamentar independente.

Canabrava é originário da antiga UDN e chegou a fazer aRevolução de 31 de Março de 1964. Um ano depois, desiludido,ingressou no minguado MDB de Minas e passou a ser um dosmais duros críticos do sistema militar que se vai despedir dopoder no próximo dia 15.

Ao se mudar da situação — então representada pela velhaUDN — para a oposição romântica que o MDB sc propunha aproduzir, Canabrava perdeu muitos votos na região comum aomunicípio de Curvelo, onde tem maior prestigio eleitoral. Mas,mesmo assim, reelegeu-se deputado estadual em 1966 e nãoperdeu, daí em diante, nenhuma eleição para a Assembléia.

Médico, que não cobrava consultas ou operações em suacidade natal, Canabrava não discute a liberdade que Garciaconquistou para reformular, como bem pretender, o Governode Tancredo. Mas sobre a sua eleição para a presidência daAssembléia, não se faz de rogado:

— É uma demonstração clara de que a democracia chegoucom a Nova República.

PDS pode perder

42 deputados

se Maluf impuser novo líder

Brasília — Depois de renunciar àliderança do PDS na Câmara, sexta-feira,o Deputado Nelson Marchczan limpavaas gavetas e, em conversas com amigos,previa uma nova divisão no partido, se abancada escolher para líder, na reuniãodesta terça-feira, "um malufista ortodo-xo." Reduzido a 155 deputados, após adissidência do PFL, o PDS, teme Mar-chezan, poderá perder mais 42 deputadosque não aceitam o comando de PauloMaluf.

"Não aceitamos a hegemonia malu-fista", declarava o Deputado Eraldo Ti-noco (BA), reunido a 200 metros da salade Marchezan, na Comissão de Justiça,com mais três parlamentares independen-tes. Nilson Gibson (PE), Simão Sessin(RJ) e Albérico Cordeiro (AL). O Grupoé composto basicamente pelas bancadasdo Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul eBahia, lideradas, respectivamente, peloSenador Amaral Peixoto, presidente dopartido, por Marchezan e pelo ex-Governador Antônio Carlos Magalhães.

CandidatosEnquanto os independentes discu-

tiam seu destino e Marchezan despedia-se de seu gabinete, o Deputado PauloMaluf, de sua casa, em São Paulo, con-versava por telefone com o DeputadoAmaral Netto (RJ), candidato a lider,numa sala da presidência da Câmara."Você tem candidato, Paulo?", pergun-

tou Amaral Netto, na presença dosDeputados José Carlos Fonseca (ES),Flávio Marcilio e Marcelo Linhares (CE)."Não tenho, vou votar em branco,quem usar meu nome, está mentindo",jurou Maluf, segundo relato de AmaralNetto. O parlamentar fluminense se in-formou que, na renião de terça-feira,Maluf fará pronunciamento para deixarsua posição bem clara.

Os assessores e deputados fiéis aMaluf mostram forte tendência pelo no-me do Deputado Prisco Vianna (BA). Aindicação de Prisco teria o objetivo dehostilizar Antônio Carlos Magalhães, an-tigo rival.

O Deputado Santos Filho (PR)ameaçou, na quinta-feira dc manhã, de-pois de uma reunião da bancada do PDS,os assessores malufistas Calim Eid e Hei-tor de Aquino: "Se houver interferência,não ficarei calado. O partido não é umclube". Em seguida, dirigiu-se a Maluf eobteve a garantia: "Não tenho candi-dato."

Terminada a batalha pela presidênciada Câmara, os malufistas contavam comodemonstração de sua força dentro doPDS a eleição de três integrantes dogrupo — Deputados Leur Lomanto(BA), Haroldo Sanford (CE) e José Ri-bamar Machado (MA) — para a Mesa. Easseguravam ter contribuído com 110votos para o candidato dissidente e derro-

tado do PMDB A presidência da Casa,Deputado Alencar Furtado (PR).

DissidênciaÒ candidato oficial do PMDB, Dcpu-

tado Ulysscs Guimarães, teve uma vitóriaapertada sobre Alencar: 245 votos contra210. Para os malufistas, Ulysses foi salvopelos independentes do PDS. "Sem isso,ele teria perdido", disse Eison Lobão."Foi a bóia", completou José CarlosFonseca. Informados de que os malufis-tas votariam em Alencar, Amaral Peixo-to, Marchezan e Antônio Carlos empe-nharam-se em assegurar, no PDS nãomalufista, os votos necessários à eleiçãode Ulysses.

Por ora. não há sinais de que osmalufistas pretendam indicar um repre-sentante ortodoxo de seu grupo para aliderança. Mas há políticos que admitema escolha de um nome que seja aceitopelos independentes. "Flávio Marcilio,por exemplo", aponta Eraldo Tinoco.

Os articudore do grupo independentedo PDS acham que dispõem de um bomcacife, na hipótese de se verem obrigadosa partii para a dissidência. Argumentam-que 42 deputados, nuin Congresso' ondesc prevêe 3 m apartadíssimas votações,terão um peso fundamental. "Podemosser o embrião dc um novo partido, um,belo reforço para outra legenda ou umapedra no caminho da liderança dc Paulo*Maluf no PDS", diz Eraldo Tinoco.

Parlamentares sentem talta de cooraenagao poiiuca

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prcsKl(?ncia para a lidcranija, deixando fora Fernando Henrique apalavradcpclomcnos34dcpulados. maisou mcnoso numcro lincaixain sc ncslc lignrino scnado- 'W ce: "Nossa rebcllSo nao foi contra Luce-Cardoso —, as hatallias da Cftmara dcixaram todos perplexos. dc fidis mie dcu a ccrtc/.a dc maiHiicm;ao da vit^ria dc Ulysses rcs como /\ifrct|0 c'ampos (l'MI)B-M( i), UjmBk na, mas contra os mdtodos da lidcranga".O (Jriiiw Unldadc que articulou lift i^ois anos a candidatura dc ao Scnailor Amaral I'eixoto, presidente do PDSi lineias Faria (PMDI)-PR), Alvaro Dias M Alfredo Campos suhscrcve csta tcse eTancrcdo, dividiu-sc na succssfio da Qmara. Scus principais — Nunca mais faqo acordo com Paulo Maluf—proiucteo (|>M»|).|»R) c deputados otmo Sarney nnuncia um de scus prop6sitos nesseliilcrcs Carlos Sant'Anna (BA), futuro Ministro da Saiulc— Dcputado Francisco Benjamin (PFL-BA). l ilho (IMT.-MA), Arthur Virgflio Ncio govcrno: "Vou propor muoancai masc Walbcr GuimarAcs (PR), ficaram cm posies opostas, uma A|x^s trds noitcs dormiiulo apenas trds horas, o proprio (l^nii-AM), Carlos Wilson (PMDB- vou tarnbdm convcrsar muito, porqucvc7. (hue Walbcr C.uimaracs fez dura oposi<;Ao a Ulysses, Pimcnta da Vciga rcclamava: "I'stou convcncido de que nao teg| c HcrAclito Fortes (PMDB-PI). Um Wntas I'aria ccrt!is coisas s6 sc rcsolvem nos basli-candidato dc Sant'Anna. havcrii transii;flo sc os acordos nao forcm cumprulos' cxcmplo da polftica scm radicalisnio, dorcs".

— 27IPJQ5 ^r^Aos

^7^M)0S,^

^clh!^cricique^-^par^ a^iSa v6spera da niedlfao deJor<-as, Ulysses e Alencar rur vadoras do govcrno que sc folia, ne- Tambcm contrastando com os car- Fortes, 34 anos, age tao discretamcnte

1. nhum desscs pollticos pretende rcforQair ja ydha Republlca, os senadorcs qu| nao incomoda ncin sens advers^rios. ^ ^ Jk T.vra diz aue Iroverno sctorcs,

"conioomalufista",intcrcssados Endas Faria e Alfredo Campos, dois dos n0 ano passado, cla a diariainentc aoinilMflill {!¦ /J®I em torpedear a succssao. "Vou apoiar parlamentares que mais trabalharam para gabinete do sccrctArio-gcral da CAmaraI lllll ¦ &rll 111 Kid Uk T-inprfl^n vai rPlllOVPL* Tancrcdo com a mcsmagarra que comba- e) jos(5 pragelli presidente do Sena- (que ficou conliccida como maluf^Klromo,IlinUalll *¦ dUaHr" ti o regime mililar", promctc Arthur « derrubando a tradiijao das eleiijoes p0r conccntrar um grandc numcro dc

llllltllMlippi "entulho

autoritdriol §VitOria — 0 Deputado federal Fernando Lyra (PMDB-

I f11 If IWl 11 I nil llllll B PE), apontado como futuro Chefe do Gabinete Civil daHlMMhsBuibsESCCSSHiHEflRIIBUB Prcsidcncia, dissc cm Vit6ria,ondc veio fazcr uma palestra para

^ Govcrno Tancrcdo Neves nao scr;iBRASH GIGANTE contimifsta, n , ao contr.lrio, scr.1 responsdvcl pclas inudangas

SALVADOR ¦ MAC Eld - RECIFE - J.PESS0A ¦ NATAL que a Nacao vem rcclamando ha 20 anos". Ele negou que tenhaFORTALEZA ¦ S. LUiS ¦ BELEM ¦ UANAUS 22 dlas - 9 capitals recebido um convite para o mimstdrio, mas disse (jue nao podcSAlDAS: MAR 16 desconheccr as espcculagoes que tcm sido publicadas na im-ABH 13. 27 - MAI 11, 25 - JUN OS - JUL 03, 06, 09. 14,17 sapnHunc PiDPillTn DDAQII FIRfl — 0 que estdhavendo—afirmou Lyra — 6 umaconfusaoGHANDc ulHLUIIU HnAolLtinu Hk intemrctacao Dor riarte de algumas pessoas. O povo deve ter

I S3SXZEL pi "«»¦' As co»s vaoI BELiM - MANAUS 19 dlas - 8 capitals 1 mudar mesm0 0 estiio de Govemo jiS mudou e a postura deI SAiDAS: MAR 05,19 I TanCredo 6 totalmente diferente da dos presidentes que oI ABR 16, 30 - MA114, 28 - JUN 11 - JUL 06, 09,12, 17, 20 I amecederam gua viagcm ao exterior demonstrou que ele 6 um

AQUARELA DO BRASH estadista, mesmo, e eu tenho certeza absoluta de que seuRECIFE ¦ J. PESSOA ¦ NATAL ¦ FORTALEZA ¦ S. LUlS¦ BELtM Govemo serf verdadeiramentc austero.MANAUS 17 dlas -7 capitals Governo de alian^aSAlOAS: MAR 07,21 I Lyra adiantou que o PMDB nao quer alimentar falsasABR 18 - MAI 02,16, 30 - JUN 13 - JUL 08,11,14,19, 22 expectativas na populajao:

"E bom sempre lembrar que esseI unnnrc-rc DDAIAC C cni I ser!i um 8ovemo de transi^0' eleit0 P°r fo^as mals do.queI N0RDESTEr PRAIAS E SOL I heteroceneas. No meu Estado, por exemplo, os principals

SALVADOR • MACElO - RECIFE ¦ J. PESSOA ¦ NATAL i(jeres ci0 pos foram para a Frente Liberal e a participa<;ao do

FORTALEZA 15 dlas - 6 capitals Govcniador Roberto Magalhaes e do Senador Marco Maciel foiSAlDAS: MAR 16 fundamental nesse processo. Logo, quando Tancredo NevesABR 13, 27 - MA111, 25 - JUN OB - JUL 03, 06, 09,14,17 jn(]ica Marco Maciel para o MEC, 6 bom nao esquecer que essesunnnrpTC Man nun uncri companheiros da Alian?a DemocrAtica foram nossos adversa-NORDESTE mARAVILMUoU rios at(! ha pouco tempo, mas foram decisivos para a vitoria na

SALVADOR - MACUO RECIFE-J. ftSSOA-NATAL e^0» ' ^12 dlas - 5 capitals para e|e "0 ideal seria, primciro, a eleigSo dircta para aSAiDAS; MAR 16 Presidencia da Republica, e segundo, que o govcrno eleito fosseABR 13, 27 - MA111. 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09,14,17 basicamente de Oposi?ao, sein nccessidade de aliawjas".NflRflF^TF MARAVILHOSO II ~ Mas x e'as foram necessfirias, se tivemos que contar

SALVADOR MACEIO - RECIFE¦ J PESSOA 10 dlas 4 capitals com esses votos imprescindlyeis, se assumimos um compromisso<!AlnA<;- mar de 8overnar em alian?a> ^ l°g|0 que temos o dever de honrar

I ABR 13 27 -MA111. 25 -JUN 08 -JUL 03, 06, 09.14.17 I esse compromisso - observou. _Para Lyra, antes da convocaqao da Assembleia Nacional

SALVADOR, MACEIO E RECIFE constituinte precon zada pelo novo Governo, "e indispensavel aI dlas - 3 capitals remoqao do entulho autoritario pelo Congrcsso nacional, o que

SAIDAS: MAR 16 dever^ acontecer ainda este ano". Segundo clc, o mais urgenteABfl 13, 27 - MA111, 25 • JUN 08 - JUL 03, 06, 09,14,17 S-Q as mucjanqas na legisla^ao partidaria — para permitir que a

I PANT AN AL E AMAZONIA I organizasao dos partidos seja a mais livre e ampla possfvel — aI CUIABA MA/VAUS E BRASILIA S dlas - 3 capitals I autonomia sindical e a convocaqao de eleiqoes diretas — ja paraI SAIDAS OUARTAS, SEXTAS E OOMINGOS P^^f815' mUnlC1P'°S de SegUranSa naC'°nal 6

I C0NSULTE-N0S SOBRE CONDIQOES DE PAGflMENTO O parlamentar pernambucano disse ainda que espera o fimI L - (araMMHlM 'I da sublegenda ainda este ano, na reforma na Icgislaqao que oI I II 11 if H I I m ¦ Congresso devera fazer. "Sempre fomos contra a sublegenda aoI » i I LJL3 1 " ' * longo desses anos. Mesmo sabendo que o habito do cachimboI RIO DE JANEIRO CfcNTHO - KUfl MEXICO, 21 LO JA TEL.: 220-1840 faz a hoca torta, nao quero para as minorias de hoje aquilo queIipanema - RUA vise. DE PIRAJA, 547 LOJA A - TEL.: 511-18401 nos sufocou nesses 20 anos", afirmou.fisAo PAULO: AV. BRIG, fARIA LIMA. 150", TEL.: Oil) 210-1BBB. Ressaltou que considera a legalizagao dos partidos comu-Icampinas. SP-RUA CONUEIQAO, 289 TEL.: (0192) 32-6188 nis(as -funjamental para o equilibrio do processo politico

M nacionai".

«É1

do PMDB•ncar Furtado escolhem o

Parlamentares sentem falta de coordenação políticaBrasília — Fotos de A. Dorglvan

Brasília — A ausência de um coordenador político crcdcn-ciado pelo Presidente eleito Tancrcdo Neves é a principalresponsável — na opintôo de políticos de todos os partidospelos riscos a que se submeteu o futuro Governo na recenteclciçJo para as mesas da CSmara c do Senado.

O descontentamento com a demora do anúncio do ministó-rio c com a metodologia adotada por l ancrcdo é compartilhadohoje por parlamentares da ciipula da Aliança Democrática.Segundo dois deles, o Presidente eleito concentrou sua prcocu-paçáo predominantemente na parte econômica do ministério,

Em outras palavras, na apreciado de seus aliados, fez umaespécie de trabalho do fim para o inicio: assegurou o controle dagestáo cconftmico-financcira nas mãos de um assessor de todaconfiança, como o Ministro da Hizcnda, Francisco Dorncllcs,mas evitou definições quanto a ministérios políticos — comoJustiça c Gabinete Civil.

Sem InterferênciaNa verdade, Tancrcdo Neves cumpriu o que anunciara:

nío interferir no jogo político do Congresso Nacional, náotolher as tendências que se manifestam, Graças à atuaçftodeterminada de políticos como o Deputado Fernando Lyra,cotado para o Gabinete Civil, o futuro Governo pMe assegurarvitórias apertadas para a presidência da CAinara c a liderança dopartido na Casa.

A tensão, o ressentimento c a excitarão natural de umperíodo pré-govemo e pós-autoritíirismo contribuíram, entre-tanto, paia gerar um autêntico vcndaval político na liltimasemana, alimentado pelo clima apaixonado que também domi-nou as ações no PDS — a futura oposição formal.

A eleição para a Mesa da Câmara encarna o melhorexemplo da confusão que se estabeleceu 11a estrutura partidáriaapôs a eleição de Tancrcdo Neves. O Deputado Eraldo Tinoco(PDS-UA) íoi 11111 dos que tentaram interpretar tal tumulto:

— Ninguém cumpriu a orientação partidária. Foi rebeldiapara todos os lados, os candidatos escolhidos foram contesta-dos, a direita sc aliou «\ esquerda, a eleição foi o Samba doCrioulo Dolilo sob a regência dc Macunaíma.

Ibscn Pinheiro (1'MDB-RS) concorda com Tinoco, edesafiou: "Duvido que alguém tenha votado na chapa oficialcompleta". Ao lado, um parlamentar cearense completou;"Nem o próprio Ulysses GuimarftesM. Até os malufistas scescandalizaram. José Carlos Teixeira (PDS-hS) diagnostica:"Ruiu o teto do edifício partidário c com ele caíram todas asreferências. Sc é assim ás vésperas dc governo novo, quantomais ás vésperas dc um regime novo".

Os assustadosOs mais assustados com essa implosão, entretanto, são os

antigos oposicionistas que agora sc tornarão governo. UmSenador taneredista apontou para o prédio do CongressoNacional c afirmou:

Isto aqui está de pernas para o ar: Tancrcdo perdeu oSenado o presidente c o líder que queria. Na Câmara, só nãoperdeu o líder dc sua preferência por causa do Lyra c do CarlosSanfAnna, c quem elegeu Ulysses foram o Amaral Peixoto c oMarcbczan.

Depois dc uma reviravolta sensacional 110 resultado daeleição do Senado — 11a qual Humberto Luccna caiu dapresidência para a liderança, deixando fora Fernando HenriqueCardoso —, as batalhas da Câmara deixaram todos perplexos.O Grupo Unidade, que articulou há <Jois anos a candidatura dc

' 'Tancrcdo, dividiu-se na sucessão da Câmara. Seus principaislíderes — Carlos Sant'Anna (BA), futuro Ministro da Saúde —c Walbcr Guimarães (PR), ficaram cm posições opostas, umavez. que Walbcr Guimarães fez dura oposição a Ulysses,candidato dc Sant'Anna.

Walbcr, contudo, resolveu dar o troco ao Grupo Unidadeapoiando Pimenta da Veiga (MG), adversário dc Oswaldo LimaFilho (PE), candidato a líder numa espécie dc chapa vinculadaao presidente do 1'MDIi. Para dosestabiliznr internamenteainda mais o PMDB, Alencar Furtado (PR) foi buscar apoio dosmalufistas e, apesar c lido como esquerdista histórico, náo teveo voto do PCB c do PC do B, além dos dc aliados tradicionaissem vinculaçáo ideológica.

Os acordos, então, foram feitos com as correntespolíticas representativas do PMDB. A política, dc fato, foiexecutada — diz Lyra, um dos principais articuladorcs da vitóriadc Pimenta da Veiga. .

No Senado, a situação foi mais embaraçosa, pois lá oPMDB está dividido quase ao meio entre dois grupos. O maisnumeroso escapa ao controle da cúpula partidária, é lideradopelo Senador Alfredo Campos (MG) c náo acata o líderLuccna. Este, para manter-se no posto, apelou para o próprioPresidente eleito Tancrcdo Neves.

E agora, como vai ficar a minha situação? — reclamouele apôs a escolha do novo presidente, José Pragelli (MS). Foisocorrido |Htr Cid Sampaio (PE) c Peruando Henrique Cardoso(SP), que abriram mão dc suas pretensões.

Na Câmara, o Deputado Jorge Caronc (PMDB-MCi),autor dc uma emenda a favor dc eleições diretas já, não acatouo acordo PMDB-PDS para eleger Ulysses c lançou-se candidatoavulso cm plenário, depois dc cabalar votos junto ao PDSmalufista c conseguir 127 deles, aproximadamente a quantidadedc traições que a cúpula do PMDB computou junto a seusadversários.

O importante, no entanto, era vencer, c poucos reclama-ram Um dos articuladorcs da campanha dc Paulo Maluf APresidência da República, Heitor Ferreira de Aquino, deliciava-sc nos corredores do Congresso:

Náo me venha agora-o pessoal da Frente Liberal falarcm fidelidade, em voto partidáro,

Dcpopis dc rabiscar algumas hipóteses dc números 1111111icdaço dc papel, ele concluiu, ao lado do cmpicsáiio Caliniiid, coordenador político dc Maluf:

Oucm inuis traiu foi mesmo o PMDB.Poderia ser pior. Muito pior. Principalmente para Ulysses

Guimarães. Os amigos dc Walbcr Guimarães, por exemplo,propuseram a Alencar Furtado o seguinte: sc Alencar aceitassedisputar na bancada, Ulysses não teria maioria absoluta — 101votos. O segundo mais votado, então, seria candidato cmplenário, tendo por 1" vice o terceiro colocado. Alencar nãoconcordou c Walbcr desistiu de competir em plenário.

Na bancada, Ulysses perdeu cerca dc XO votos, dos (piais ametade, imaginava-se, ele recuperaria cm plenário. F.ssa previ-são foi amplamente contrariada: os derrotados partidários deLima Filho resolveram sc vingar cm plenário, engrossando avotação de Alencar.

Na madrugada dc quinta-feira, dia da eleição, o pânicotomou conta do comando pcmcdehista, que chegou a considerarimpossível a vitória dc Ulysses. Por ironia, foram os malulistascom cargos garantidos na chapa do acordo — I luroldo Sanford(CE), para a I" secretaria, e l.cur I.omanio (HA), para a 2"secretaria — que pressionaram Maluf para cumpiir pelo menosformalmente o acordo. Por via das dúvidas, Marchczan gatanliua palavra dc pelo menos 34 deputados, mais ou menos o numerodc fiéis que deu a certeza dc manutenção da vitória dc Ulyssesao Senador Amaral Peixoto, presidente do PDS.

— Nunca mais faço acordo com Paulo Maluf — promete oDeputado Francisco Benjamin (1'FL-BA).

Após três noites dormindo apenas três horas, o próprioPimenta da Veiga reclamava: "listou convencido dc que nãohaverá transição sc os acordos não forem cumpridos".

Brasília — 27/2/85iMiwiiwfjllWW

llcráclilo, Sanwy nCartosWihon: moderados, dixerotos e firmes ao cobrar mudanças

No Congresso, um novo estilo de atuação

\a véspera da medição de forças, Ulysses e A|

BRASILJ¦ DESDE 1840

¦¦Habreu

BRASIL GIGANTESALVADOR - MACEIÓ - RECIFE - J. PESSOA ¦ NATAL -FORTALEÇA - £ LU/S ¦ BELÉM ¦ MANAUS 22 dias - 9 capitaisSAÍDAS: MAR 16ABR 13, 27 - MA111, 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09, 14,17

GRANDE CIRCUITO BRASILEIROMACEIÓ - RECIFE- J. PESSOA ¦ NATAL - FORTALEZA - S. LUÍS¦BELÉM - MANAUS 19 dias - 8 capitaisSAÍDAS: MAR 05, 19-ABR 16, 30 - MAI 14, 28 - JUN 11 - JUL 06, 09, 12, 17, 20

AQUARELA DO BRASIL , .RECIFE ¦ J. PESSOA ¦ NATAL ¦ FORTALEZA ¦ S. LUlS- BELÉMMANAUS 17 dias -7 capitaisSAlDAS: MAR 07, 21 -ABR 18 - MAI 02, 16, 30 - JUN 13 - JUL 08, 11,14, 19, 22

NORDESTE, PRAIAS E SOLSALVADOR - MACEIÓ - RECIFE - J. PESSOA NATAL ¦FORTALEZA 15 dias - 6 capitaisSAlDAS: MAR 16ABR 13, 27 - MA111, 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09,14, 17

NORDESTE MARAVILHOSO ISAL VADOR - MACEIÓ - RECIFE¦ J. PESSOA ¦ NATAL12 dias • 5 capitaisSAÍDAS; MAR 16ABR 13, 27 - MA111, 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09,14, 17

NORDESTE MARAVILHOSO IISALVADOR MACEIÓ - RECIFE¦ J. PESSOA 10 dias 4 capitaisSAlDAS: MAR 16ABR 13. 27 - MA111, 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09,14.17SALVADOR. MACEIÓ E RECIFEI dias • 3 capitaisSAÍDAS: MAR 16ABR 13, 27 - MA111, 25 - JUN 08 - JUL 03, 06, 09,14,17

PANTANAL E AMAZÔNIACUIABÁ MAHAUS E BRASÍLIA 8 dias - 3 capitaisSAlDAS QUARTAS, SEXTAS EOOMINGOSCONSULTE-NOS SOBRE CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

¦ RIO DE JANEIRO CfcNTHO - KUA MÉXICO, 21 LOJA TEL.: 220-1840I IPANEMA - RUA VISC. DE PIRAJA, 547 LOJA A - TEL.: 511-1840IsÂO PAULO: AV. BRIG. FARIA LIMA. 1501 TEL.: 011) 210-1666.(CAMPINAS. SP - RUA CONCEIÇÃO, 289 TEL.: (0192) 32-6188

OCÜU? OO*' 9

Lyra diz que Governo

Tancredo vai remover"entulho

autoritário"Vitória — O Deputado federal Fernando Lyra (PMDB-

PE), apontado como futuro Chefe do Gabinete Civil daPresidência, disse cm Vitória, onde veio fazer uma palestra parapemedebistas, que "o Governo Tancredo Neves não scrãcontinuísta, mas, ao contrário, será responsável pelas mudançasque a Nação vem reclamando liá 20 anos". Ele negou que tenharecebido um convite para o ministério, mas disse que não podedesconhecer as especulações que tem sido publicadas na im-prensa.— O que está havendo—afirmou Lyra — é uma confusãode interpretação por parte de algumas pessoas. O povo deve terconsciência do momento presente nacional. As coisas vãomudar mesmo. O estilo de Governo já mudou e a postura de-Tancredo é totalmente diferente da dos presidentes que oantecederam. Sua viagem ao exterior demonstrou que ele é umestadista, mesmo, e eu tenho certeza absoluta de que seuGoverno será verdadeiramente austero.

Governo de aliançaLyra adiantou que o PMDB não quer alimentar falsas

expectativas na população: "É bom sempre lembrar que esse

será um governo de transição, eleito por forças mais do queheterogêneas. No meu Estado, por exemplo, os principaislíderes do PDS foram para a Frente Liberal e a participação doGovernador Roberto Mágalhães e do Senador Marco Maciel foifundamental nesse processo. Logo, quando Tancredo Nevesindica Marco Maciel para o MEC, é bom não esquecer que essescompanheiros da Aliança Democrática foram nossos adversá-rios até há pouco tempo, mas foram decisivos para a vitória naeleição". f \_ ,,Para ele, "o ideal seria, primeiro, a eleição direta para aPresidência da República, e segundo, que o governo eleito fossebasicamente de Oposição, sein necessidade de alianças .

— Mas se elas foram necessárias, se tivemos que contarcom esses votos imprescindíveis, se assumimos um compromissode governar em aliança, é lógio que temos o dever de honraresse compromisso — observou.

Para Lyra, antes da convocação da Assembléia Nacionalconstituinte preconizada pelo novo Governo, "e indispensável aremoção do entulho autoritário pelo Congresso nacional, o quedeverá acontecer ainda este ano". Segundo ele, o mais urgentesão as mudanças na legislação partidária — para permitir que aorganização dos partidos seja a mais livre e ampla possível — aautonomia sindical e a convocação de eleições diretas — já paraprefeitos das capitais, municípios de segurança nacional eestâncias minerais.

O parlamentar pernambucano disse ainda que espera o fimda sublegenda ainda este ano, na reforma na legislação que oCongresso deverá fazer. "Sempre fomos contra a sublegenda aolongo desses anos. Mesmo sabendo que o hábito do cachimbofaz a boca torta, não quero para as minorias de hoje aquilo quenos sufocou nesses 20 anos", afirmou.

Ressaltou que considera a legalização dos partidos comu-nistas "fundamental para o equilíbrio do processo políticonacional".

Brasília — Com a Nova Repúblicaanunciada pelo Presidente eleito T:merc-do Neves, estréia também a HM) metrosdo Palácio do Planalto, no Congicsso,um novo eslilo dc fazer política. O jeito 6djÜrcto, clcgiuitc c hábil ante as eíímcrasde fotógrafos ccincgralistas. A idade, cmgeral,

'inferior a 40 anos. A posição

política é moderada, fugindo a radic.ilis-mos e procurando isolar setores inicies-sados em torpedear o barco da transição.A disposição é dc apoiar I ancrcdo, mascobrar tudo o (pie ele prometeu nospalanques. I . a intenção é substituir ovelho estilo dos caciques c assumir aprimazia que os tccnocratas disputavamaté o Governo Figueiredo.

Hncaixani sc neste figurino senado-res como Alfredo Campos (PMDB-M(i),Enéias Faria (PMDD-PR), Álvaro Dias(l'MDU-1'R) c deputados como SarncyFilho (PFL-MA), Artluir Virgílio Neto(PMDI1-AM), Carlos Wilson (1'MDII-PE) e llcráclilo Fortes (PMDIl-IM). Umexemplo da política sem radicalismo,nma das marcas do grupo, é dado pelopresidente do Senado, José Fragclli(PMDB-MS):

"Decorridos 21 anos domovimento de 64, eles examinam essaruptura na história política nacional semmágoas".

Fim de UDN c PSDCerto disso está o Deputado Artluir

Virgílio Neto, §8 anos, um diplomata quesc veste com apuro e não foge da tribunana hora dc fazer reivindicações que jul-gue essenciais para o país. Filho do ex-Senador Artluir Virgílio Filho, líder doGoverno João Goulart, ele faz uma pre-visão para o futuro da política brasileira:"O udcnisino c o pessedismo nao vaocoexistir com essa democracia".

Ele avisa que ajudou a eleger Tancre-do para fazer "as reformas urgentes cinadiáveis, social, política c historicamen-te possíveis", mas promete trabalhar paraque o novo Governo tenha um perfilideologicamente definido. Apesar da de-terminação de eliminar as tintas conser-vadoras do governo que sc inicia, ne-nhum desses políticos pretende reforçarsetores, "como o malufista", interessadosem torpedear a sucessão. "Vou apoiarTancrcdo com a mesma garra que comba-ti o regime militar", promete ArtliurVirgílio.

"Eu também vou, mas pretendo co-brar cm plenário tudo o que Tancredoprometeu nos palanques", acrescentaCarlos Wilson, 34 anos, 2"-vicc-presidente da Câmara. Quando eclodiu omovimento de 64, Wilson tinha 13 anos.Eleito para seu primeiro mandato aos 23,ele já protestou muito contra o regimemilitar. Agora quer ajudar Tancredo a

reconstruir o país. Discreto, freqüenta-dor assíduo do plenário, Carlos Wilsonencarna o político de modelo oposto aoprotagonizado pelo estilo autoritário dosvelhos caciques.

Também contrastando com os car-dcais da Velha República, os senadoresEnéas Faria c Alfredo Campos, dois dosparlamentares que mais trabalharam paraeleger José Fragclli presidente do Sena-do, derrubando a tradição das eleiçõessempre decididas por lideranças, |x;rsoni-ficam o mais novo estilo em vigor noSenado. Ao longo dos dois anos queestão na Casa eles usaram pouco a tribu-na, mas quando o fizeram utilizaramlinguagem sempre sem agressividade.

Política de bastidorContrariados por serem tratados co-

mo "calouros" pelas experientes raposas

da Casa, decidiram cm dezembro do anopassado liderar um grupo com determina-ção para influir nos destinos do Senado.Tudo começou coin uma discreta ren-nifio, no dia 19 dc dezembro, na casa deAlfredo Campos, quando, não dandomuito atenção âs dificuldades que iriamenfrentar, resolveram fazer dc Fragcllipresidente do Senado, derrubando asaspirações do senador que os liderava,Humberto Luccna.

Distaneiando-sc do estilo dominantenos ültimos 20 anos, Enéas Faria diz quenáo costuma esconder seus atos, emboraprefira fazer articulações nos bastidores.Tentando neutralizar a vitória dc seugrupo na eleição do Senado, ele esclare-ce: "Nossa rebelião náo foi contra Lucc-na, mas contra os métodos da liderança".Alfredo Campos subscreve esta tese eanuncia um de seus propósitos nessegoverno: "Vou propor mudanças, masvou também conversar muito, porquecertas coisas só sc resolvem nos basti-dores".

Aos 27 anos, procupado cm náocomer açúcar para manter a silhueta,Sarncy Filho diz qtie cresceu com osistema autoritário, mas acredita firme-mente ijue sua geração diminuirá as dis-lindas entre o Governo c a sociedade.Atuando discretamente, ele é autor dcambiciosos projetos de emenda constitu-cional para a criação de uma Justiça•Agrária, a devolução das prerrogativasdo Legislativo c a criação de uma cornis-são permanente na Câmara para defesado meio ambiente.

Disputando esse espaço, o DeputadoThomás Nonò (PFI.-AL) caractcri/.a-sccomo um político sempre á frente de seupartido. Mal iniciou seu primeiro manda-to, cm IW3, ele integrou três gruposdissidentes — o Participação, o Pró-Diretas e a Frente Liberal. Nesta quarta-feira ele vai â Granja do Riacho Fundopedir a Tancredo que lhe antecipe comovai governar. w

Correndo paralelo a Nonõ, llcráclitoFortes, 34 anos, age tão discretamenteque não incomoda nein seus adversários.No ano passado, ela ia diariamente aogabinete do secrctário-geral da Câmara(que ficou conhecida como jffljufòdromo,por concentrar um grande número dcmalufistas) para observar as articulaçõesdo grupo para eleger o candidato doPDS. Drincando, Amaral Neto (PDS-RJ)o chamava de "espião". E acertou. Coma mesma assiduidade com que freqüenta-va o malufádronui, Heráclito freqifentavao escritório eleitoral de I ancrcdo.

TERESA CARDOSO

PDS pode perder

42 deputados

se Maluf impuser novo líder

rln DK^r^n rtrfiBrasília — Depois de renunciar à

liderança do PDS na Câmara, sexta-feira,o Deputado Nelson Marchezan limpavaas gavetas e, em conversas com amigos,previa uma nova divisão no partido, se abancada escolher para líder, na reuniãodesta terça-feira, "um malufista ortodo-xo." Reduzido a 155 deputados, após adissidência do PFL, o PDS, teme Mar-chezan, poderá perder mais 42 deputadosque náo aceitam o comando de PauloMaluf.

"Não aceitamos a hegemonia malu-fista", declarava o Deputado Eraldo Ti-noco (BA), reunido a 200 metros da salade Marchezan, na Comissão de Justiça,com mais três parlamentares independen-tes. Nilson Gibson (PE), Simão Sessin(RJ) e Albérico Cordeiro (AL). O Grupoé composto basicamente pelas bancadasdo Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul eBahia, lideradas, respectivamente, peloSenador Amaral Peixoto, presidente dopartido, por Marchezan e pelo ex-Governador Antônio Carlos Magalhães.

CandidatosEnquanto os independentes discu-

tiam seu destino e Marchezan despedia-se de seu gabinete, o Deputado PauloMaluf, de sua casa, em São Paulo, con-versava por telefone com o DeputadoAmaral Netto (RJ), candidato a líder,numa sala da presidência da Câmara."Você tem candidato. Paulo?", pergun-

tou Amaral Netto, na presença dosDeputados José Carlos Fonseca (ES),Flávio Marcilio e Marcelo Linhares (CE)."Não tenho, vou votar em branco,

quem usar meu nome, está mentindo",jurou Maluf, segundo relato de AmaralNetto. O parlamentar fluminense se in-formou que, na reniáo de terça-feira,Maluf fará pronunciamento para deixarsua posição bem clara.

Os assessores e deputados fiéis aMaluf mostram forte tendência pelo no-me do Deputado Prisco Vianna (BA). Aindicação de Prisco teria o objetivo dehostilizar Antônio Carlos Magalhães, an-tigo rival.

O Deputado Santos Filho (PR)ameaçou, na quinta-feira de manhã, de-pois de uma reunião da bancada do PDS,os assessores malufistas Calim Eid e Hei-tor de Aquino: "Se houver interferência,não ficarei calado. O partido não é umclube". Em seguida, dirigiu-se a Maluf eobteve a garantia:

"Não tenho candi-dato."

Terminada a batalha pela presidênciada Câmara, os malufistas contavam comodemonstração de sua força dentro doPDS a eleição de três integrantes dogrupo — Deputados Leur Lomanto(BA), Haroldo Sanford (CE) e José Ri-bamar Machado (MA) — para a Mesa. Easseguravam ter contribuído com 110votos para o candidato dissidente e derro-

tado do PMDB à presidência da Casa,Deputado Alencar Furtado (PR).

DissidênciaO candidato oficial do PMDB, Dcpu-

tado Ulysses Guimarães, teve uma vitóriaapertada sobre Alencar: 245 votos contra210. Para os malufistas, Ulysses foi salvopelos independentes do PDS. "Sem isso,ele teria perdido", disse Eison Lobão."Foi a bóia", completou José CarlosFonseca. Informados de que os malufis-tas votariam em Alencar, Amaral Peixo-to, Marchezan e Antônio Carlos empe-nharam-se em assegurar, no PDS nãomalufista, os votos necessários à eleiçãode Ulysses.

Por ora, não há sinais de que osmalufistas pretendam indicar um repre-sentante ortodoxo de seu grupo para aliderança. Mas há políticos que admitema escolha de um nome que seja aceitopelos independentes. "Flávio Marcilio,por exemplo", aponta Eraldo Tinoco.

Os articudorc do grupo independentedo PDS acham que dispõem de um bomcacife, na hipótese de se verem obrigadosa partir para a dissidência. Argumentam-que 42 deputados, num Congresso ondese prevêe 3 m apartadíssimas votações,terão um peso fundamental. "Podemosser o embrião de um novo partido, umbelo retorço para outra legenda ou umapedra no caminho da liderança dc PauloMaluf no PDS", diz Eraldo Tinoco.

JORNAL DO BRASIL,4 n i° caderno n domingo. j;3:'S5 n s" Clichê - ~

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fiaiira (DAS c FAS). Mcsmo I44 mansocs do Lago Sul litigio. O pcdido dc autorizai;3o para nao rcdistri- _foram alugadas ilcgalnicntc a particulates pcla Iniir os inirtvcis fci a ultima cartada do dirctor- «fa vibi ¦ ¦lAl A mrBITA ni" lfrinRII ISuperintendOncia Nacional da Marinha Mcr- gcnl| (j0 DASP para prcscrvar imdveis para os Atfr* CIIVI AIVI"I Ah/IPIVI III ||p l/f"SJ _| il 11^ Icanlc — Sunaman — e OS inquihnos rclulam novos funcionilrios. Dcsde ngosto dc 1982, i /|S I llinllUlrllVILIl I U IJL V LiuULUU B

Josd Carlos Frcirc fnzcndo gestoes HBloqiicio ao Gabinctc Civil const ru<;ao fl ViHiiUHHH. IBHHHI H

mil 500 rcsidfincias oficiais, todas ncgadas pclo HOs apartamcntos dcstinados a nc: Mirtflfifb; do Plancjamento, Delfiin Nctto, que Irios, por forija dc lei, podem scr bloqucados scmnrg^fgr,0u faltS de rccursos. ¦ ^3 — _ 1

ssasagaag ..ttfcrJ Wjgpi ^mateimis rhwconstrucao Imo exonerados de suas flinches, a lei lltcs J RBnrin? sens sccrctArios-gcrais, o Consultor . Jm Mconfcre o dircito de pcrmanccer no ftmWelaid c 0 proainuior-Gcral da Rcpublica, para os I >^v ~ KB30 dias apds o cncerramento do ano letivo, ou nuais 44 casas cstarao a dispojfujap na Pcnfnsu- ehseja, att dczcmbro de 1985 ou Janeiro dc 1986. |a dog Min|§roS) no Lag0 Sul. H

O professor Cristos'am Buarquc, assessor Mas contrariando o Dccrcto 85633. que bB .t. pibi ¦ aiAl Ik HMrtlTA TTI mifll flA Peconomico do future Governo garante que profbc a qualqucr drgiio do poder publico ^ 1 F"IIXI zXIXll iZXll/lrlXI I I I llr I I llil^ll/ll llningudm do cscnt6rio dc Tancredo Neves tcm alugar scus imcWeis, a Sunamam alocou duas | VJV ® HM»»I^IW'Ib*I WILIU I %# I %#l 1I\#IV l%# |9• fcito gestoes junto ao DASP para rcsolvcr esse (|e s(ias qUa(ro casas numa das Areas Jiiajs I——— ilimpasse. "Nao sabemos ainda ncm quantos nobrcs dc Brasflia— unia ao furicibggrio do I | ® » i ||ministdrios tcrcmos' , djz cle. Entrctanto, urn Ministdrio da Agricultura Jorge Alberto Pillar KBassessor do gabinctc do dirctor-gcral do DASP Dandarra c a Sutra ao comcrciantc Mairo [|!asscgura que o future Ministro da Fazcnda, Marques da Silva — por pre?os abaixo dos dc _ __ _______ H

TP-. & FINANCIAMENTO DE SERVOS Iapartamcnto para sua equipe, vai pedir uma (|e a()rj| t|c | (^3 c levaram a assinatura do ¦ * 11ajuda dc moradia ao Governo. cntao dirctor-cxccutivo da Sunamam, Cdsar ^ K||

Prcvcndo 0 problcma que 0 future Govcr- Allgus(0 Linhares da Fonscca. A partir do VBKJHB1¦no enfrentarrt a partir de 15 de mgftoj jn[cj0 ,jc 1984, os imrtveis foram incorporados Eg]dirctor-gcral do DASP, Josd Carlos Frcirc, fl0 p;ltririi6tiio do DASP c dcsde cntao an ¦¦ mm Nao Chefe do Gabinctc Civil da Presi- consultoria do (5rgao informa que rccc- H H ¦¦ Widencia da Rcpublica, Lcitao dc Abrcu, cm ^cu taxas dc ocupai;ao devidas. C01110 ¦¦¦ K H HII H H Mdcsetcinbroiiltimo.autoriza^ao para nao mats c^0js lo^aiarios insistcm cm pcrmanccer llll ^VIH H IVI _H H Hrcdistribuir os im6vcis que fossem desocupa- casas, o DASP IBriu um proccsso dc'rciiitc- Mil Bill ¦ ¦ MM M ¦¦ M ¦ Jr Hdos dc novembro de 19S4 cm diantc. S6 que, de posse dos M 1| ¦ MBPB II WM ¦¦¦¦¦¦ Aatd lioje, 0 Ministro Lcitao nao dcu resposta, O comcrcianle Mairo Marques da Silva diz ^^¦1

supcrintcndcntc qUC— A Sucad — cxplica Almir Percira de pcla \

Castro— apartamcn- cxcculivo da instituiqaoc que scmprc pagou J J 1 W » Wv J 3 ¦ I ®l * J 1 I J * J . M I *por Mcr-

011 aposcntados, 0 que daria cantc. Ouando 0 im<Wcl foi incorporado ao ^imOvcis vagos cm 15 dc niarco. lsso jit adianta- patrimonio do DASP, dissc elc, passou | I I I I w • B( tl J J M I I \ " B L ® J I 1 T 1 I L Afuture a dc Cr$como dc 'f,

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Funcionários do novo Governo terão casa só em 1986

Brasília — Não haverá apartamento fun-cional vago, dos 11 mil existentes no DistritoFederal, para abrigar os assessores de segundoc tcrcéiro escalões e os funcionários que setransferirem para Brasília para servir ao Go-verno Tancrcdo Neves. A informação 6 dochefe da Superintendência de Construção cAdministração Imobiliária (Sucad), do DASP,General Alinir Pereira dc Castro. A maioriados apartamentos somente estará vago dentrodc um ano — diz cie.

O DASP dispõe dc 9 mil 500 apartamentosc casas no Plano Piloto c 1 mil 500 nas cidades-satélites, mas os imóveis', cm sua maioria,estão ocupados por servidores comuns que sósairiam por demissão ou aposentadoria doserviço público ou, ainda, por livre c espontã-nca vontade, o que dificilmente ocorrerá,segundo o General Almir.

Basicamente, o futuro Governo contaráapenas com as 44 residências dc ministros,sccrctários-gerais c presidentes dc estatais, noLago Sul, c ccrca dc 2 mil apartamentosdestinados a funcionários com cargos dc con-fiança (DAS c FAS). Mesmo assim, duas das44 mansões do Lago Sul estão sob litígio:foram alugadas ilegalmente a particulares pelaSuperintendência Nacional da Marinha Mcr-cante — Sunaman — e os inquilinos relutamcm sair.

BloqueioOs apartamentos destinados a funcioná-

rios, |X)t força de lei, podem ser bloqueadospelos moradores, desde que eles tenham dc-pendentes (mulher ou filhos) matriculados cmestabelecimentos dc ensino de Brasília. Mcs-mo exonerados de suas funções, a lei lhesconfere o direito de permanecer no imõvcl até30 dias após o encerramento do ano letivo, ouseja, até dezembro dc 1985 ou janeiro dc 1986.

O professor Cristovam Buarque, assessoreconômico do futuro Governo, garante queninguém do escritório dc Tancrcdo Neves tem

• feito gestões junto ao DASP para resolver esseimpasse. "Não sabemos ainda nem quantosministérios teremos", diz ele. Entretanto, umassessor do gabinete do diretor-gcral do DASPassegura que o futuro Ministro da Fazenda,Francisco Dornellcs, já deu conhecimento àsautoridades da instituição que, se não houverapartamento para sua equipe, vai pedir umaajuda de moradia ao Governo.

Prevendo o problema que o futuro Govcr-no enfrentará a partir de 15 de março, odiretor-gcral do DASP, José Carlos Freire,solicitou ao Chefe do Gabinete Civil da Presi-dència da República, Leitão de Abreu, cm 6dc setembro último, autorização para não maisredistribuir os imóveis que fossem desocupa-dos de novembro de 1984 cm diante. Só que,até hoje, o Ministro Leitão não deu resposta,informa o superintendente da Sucad.

— A Sucad — explica Almir Pereira deCastro — tem rcccbido cerca dc 30 apartamen-tos por mês dc servidores dispensados, transfe-ridos ou aposentados, o que daria uns 120imóveis vagos cm 15 de março. Isso já adianta-ria alguma coisa ao futuro Presidente, mas,como não recebemos autorização para reser-vá-los, estamos redistribuindo a outros servi-dores que estão na fila dc espera, pois temoshoje mais de 700 processos dc pedido deapartamentos funcionais.

O pedido dc autorização para não redistri-huir os imóveis foi a última cartada do diretor-geral do DASP para preservar imóveis para osnovos funcionários. Desde agosto dc 1982,José Carlos Freire vem fazendo gestões juntoao Gabinete Civil para construção dc mais Imil 500 residências oficiais, todas negadas peloMinistro do Planejamento, Delfim Nctto, quesempre alegou falta de recursos.

SiinuniamOs únicos privilegiados serão os ministros

dc Estado, seus sccrctários-gerais, o Consultore o Procurador-Geral da República, para osquais 44 casas estarão a disposição na Pcnlnsu-Ia dos Ministros, no Lago Sul.

Mas contrariando o Decreto 85633, queproíbe a qualquer órgão do poder públicoalugar seus imóveis, a Sunamam alocou duasdc suas quatro casas numa das áreas maisnobres de Brasília— uma ao funcionário doMinistério da Agricultura Jorge Alberto PillarBandarra c a outra ao comerciante MairoMarques da Silva — por preços abaixo dos dcmercado.

Os contratos de aluguel foram feitos em 11de abril de 1983 e levaram a assinatura doentão dirctor-cxccutivo da Sunamam, CésarAugusto Linhares da Fonseca. A partir doinício dc 1984, os imóveis foram incorporadosao patrimônio do DASP e desde então aconsultoria do órgão informa que nunca rccc-bcu as taxas dc ocupação devidas. Como osdois locatários insistem em permanecer nascasas, o DASP abriu um processo dc rcinte-gração de posse dos imóveis.

O comerciante Mairo Marques da Silva dizque alugou a casa através dc licitação abertapela Sunamam, que sequer conhece o diretor-executivo da instituição c que sempre pagou oaluguel í> Superintendência da Marinha Mcr-cante. Quando o imóvel foi incorporado aopatrimônio do DASP, disse ele, passou adepositar a quantia dc Cr$ 25 mil, relativa ãtaxa dc ocupação, para o novo proprietário.Ele pretende, agora, comprar a casa doDASP.

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nhecida por inúmeros usuários, empresas nacio-nais, multinacionais, órgãos públicos, condoml-nios, residências, propriedades urbanas e rurais,que comprovam sua eficácia através dos inúme-ros laudos que são orgulhosamente exibidos pelaDiretoria da Rochsil, em seu escritório da Rua daLapa, 65 — sobrelojas 201 a 207 — Rio deJaneiro.

Por esses laudos pode-se constatar que o VIGI-PEST é totalmente Inofensivo a seres huma-nos, cachorros, gatos, pássaros e demais ani-mais domésticos, fauna selvagom, solo, sub-solo, náo causando interferências em outrosequipamentos elétricos ou eletrônicos e suafroqüôncia atinge única e exclusivamente roedo-res nocivos, podendo ser facilmente instalado emqualquer local, conforme instruções do fabri-

O aparelho tem dimensões compactas (altura:21 cm), com corrente de consumo de 1,4ampéres, dotado de um fusível protetor de 10ampéres, pesando apenas 4 kga. Sua freqüên-cia é a de rede: 60 HZ e recebe alimentaçãoelétrica de 110/220 V-60-60 ciclos, e seu consu-mo de energia é mínimo.O VIGIPEST tem garantia de um ano contradefeitos de fabricação, tempo de vida útil estima-do mínimo de cinco anos, e é comercializado noRio por cr$ 640.000, podendo cobrir um raio deação de até 1 .OOOrri2 radiais para áreas fechadase até 5.000m2 radiais para áreas livres, dependen-do das características de cada local. Pode seraplicado em indústrias, comércio, edifícios, ca-sas, propriedades rurais,enfim onde houver in-festação de ratos.A assistência técnica de funcionamento, gra-tuita no período de garantia, 6 permanente-mente garantida pela equipe técnica do fabrl-cante que oferece ainda serviços de manuten-ção preventiva e instalação, conforme a con-veniência do comprador.A Rochsil continua suas pesquisas e testesprocurando estender seus conhecimentos tecno-lógicos para combate a outros tipos de pragas' com o mesmo sucesso alcançado pelo VIGIPESTno controle de infestação e na prevenção contrareinfestação de ratos, ratazanas e camundongos.

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INFORME JB

Campo de provasO Estúdio do Maracanã veio ao

mundo na Copa de 1950 para servirde palco à realização de partidas defutebol. Mas, não raro, suas instala-ções são desvirtuadas para outrasfinalidades. Ê o que ocorre, porexemplo, com os concursos públi-cos, como o que será realizado emsegunda sessão no próximo dia 17de março para o magistério estaduale municipal. É o mesmo concursoque deixou de ser realizado no dia22 de fevereiro porque não haviaprovas suficientes para atender aosquase 30 mil candidatos que se aco-tovelaram às portas do Maracanã.

Dessa vez a Fundação de Ampa-ro à Pesquisa do Estado do Rio deJaneiro, responsável pela realizaçãodo concurso, achou por bem distri-buir os candidatos em vários locais,mas ainda concentrando 7 mil delesno Maracanã.

A medida provocou justa reaçãodo Presidente do Sindicato dos Pro-fessores do Município do Rio deJaneiro, Robespierre Martins Tei-xeira, que considera um campo defutebol — lugar nada apropriado aqualquer tipo de prova — a não seras esportivas* O Estado do Riodispõe de uma rede de escolas euniversidades públicas e particularesem condições de oferecer maior con-forto aos candidatos, que poderãotambém fazer o concurso em locaismais próximos de suas residências.

no caso, são os governadores dc Acre,Amazonas e Pará.Casamento IV

O anfitrião Thales Ramalho deuuma demonstração de prestígio. A festade casamento reuniu quase 2 mil pes-soas. Havia mais de um ministro pormetro quadrado.

Confirmou-se durante a recepção[ue a vaga de Thales no Tribunal de

intas da União está garantida.

RothschildAtenderá pelo nome de Intcrunion

Corretora de Títulos e Valores Mobiliá-rios a empresa que marcará a presençano Brasil do império dos Rothschild —que desembarcará no País através deuma subsidiária chamada Sagitas Ag,com sede na Suíça.

A Sagitas terá 30% do negócio. Afatia restante está repartida entre cincoempresários cariocas: Artur Falk, JoséLuís Ferraz, Ferdinando Magalhães,Ronaldo Lunau e Alexandre Augustode Azevedo Antunes.

Alexandre, de 20 anos, é neto domaior minerador privado brasileiro,Augusto Trajano de Azevedo Antunes,que comanda entre outros negócios oProjeto Jari e a MBR (MineradoresBrasileiros Reunidos).

AtrasoA mensagem do Governador Brizo-

la à Assembléia Legislativa chegou commais de duas horas de atraso à sessão dereabertura dos trabalhos, sexta-feira. Ocontratempo levou um integrante doCorpo Consular a perguntar:

"Será queo Brizola levou a mensagem para oUruguai?"

Da mesma forma que não écorreto jogar bola numa sala deaula, o estádio de futebol não foiprojetado como campo de provas deconcursos públicos.

Se é para martirizar então émelhor fazer como o Império Ro-mano, que jogava os cristãos logona arena.

Pausas MineirasDuas pausas amenas na agenda de

Tancredo Neves, carregada com a nove-la da formação do ministério: amanhã,em São João dei Rei, para a comemora-ção do 75° aniversário. E sexta-feira,dia 8, em Belo Horizonte, para o showque vai bisar o encerramento do IoEncontro de Música Popular Brasileira,na véspera, em Araxá.

Milton Nascimento,. ídolo musicalde Tancredo, é um dos organizadoresdo encontro. Os outros são Gonzagui-nha e Fernando Brant.

Casamento IO Deputado Fernando Lyra saiu

sexta-feira do casamento da filha doDeputado Thales Ramalho, em Recife,com um sorriso que não tinha maistamanho. Ao encontrar-se com o pai,Deputado estadual João Lyra Filho, ecom outros parentes, foi logo avisando:

— Podem preparar o smoking queeu já estou no Gabinete Civil.

Casamento IIDo Deputado Carlos Sant'Anna

(PMDB-BA), que, na festa do casa-mento, era cumprimentado como vir-tual Ministro da Saúde:

Brizola, que passou a maior partedos seus 15 anos de exílio no Uruguai,foi .à posse do Presidente Júlio MariaSanguinetti.

JuraDo General Geraldo Braga, chefe

da Agência Central do SN1, a respeitodas especulações sobre sua ida para achefia do SN1:

— Juro que não fui convidado.

Novos temposO presidente do Senado, José Fra-

gclli, passou a tarde de ontem reunidocom seis novos diretores que nomeoupara os principais postos administrati-vos da Casa.

Objetivo: orientá-los sobre os méto-dos que passarão a vigorar em sua

Omiirtrln Cr-innlli nc fUml r\müVIV>J VjUV iiv/ »• —...gestão. Segundo Fragelh, os diretoresterão ampla autoridade para o exercíciode suas missões, mas sempre levandoem conta que a transição política estásendo feita "com prudência e responsa-bilidade".

Tico-ticoO reaparecimento político do

Deputado Paulo Maluf em São Pauloconsistiu numa concentração dc 40 pre-feitos, vice-prefeitos e ex-prefeitos doPDS da região da Mogiana.

A concentração foi promovida peloDeputado estadual Marcelino Romanonum rancho pesqueiro da Usina deAçúcar e Álcool, situada em Santa Ritado Passa Quatro, terra natal de Zequi-nha de Abreu, o autor de Tico-tico nofubá.

Tudo bem. Só que eu vou deixarum salário de Cr$ 15 milhões por outrode Cr$ 6,5 milhões.

Casamento IIIOutro convidado, o Governador

Hélio Garcia, dava um palpite:Esse Ministério de Assuntos

Fundiários vai acabar indo para Goiás.Se isso ocorrer, será mais uma indi-

cação do método de Tancredo Neves:quando as partes não se entendem, eleentra na parada para decidir, com umasolução alheia ao impasse. As partes,

Maluf pregou a reaglutinação daslideranças pedessistas de São Paulo, afim de preparar o partido para as elei-ções de 1986.

Gávea PequenaO Presidente Tancredo Neves já

avisou ao Prefeito Marcelo Alencar quea partir do dia 15 de março ocupará acasa da Gávea Pequena toda vez quevier ao Rio. Com isso o novo governoretoma uma tradição que foi interrom-pida em 1982, pelo Presidente Figuei-redo.

LANCE-LIVRE-

O futuro Ministro da Aeronáutica, Briga-deiro Octávio Moreira Lima, já abriu suanova agenda de compromissos. Sexta-feiraserá homenageado por colegas da turma de45, no Clube da Aeronáutica.

Caso de se confirme a indicação do empre-sário carioca Sérgio Quiteila para a presidên-cia do BNH, é certa a mobilização do ex-Deputado Célio Borja para uma de suasdiretorias.

O grande vencedor da disputa da Mesa daCâmara foi Carlos Wilson (PMDB-PE), elei-to 2°-vice-presidente. Com 408 votos, tor-nou-se o mais prestigiado entre os demaiscandidatos. Teve o dobro da votação deAlencar Furtado e 163 a mais que UlyssesGuimarães.

Mais uma empresa paulista se transferepara o Rio de Janeiro: é a Radimec Compu-(adores.

Enquanto não se define a questão doMinistério da Marinha, pelo menos um doscogitados para o cargo, o Almirante JoséMaria do Amaral, confessa que gostaria deser ministro: "Qualquer oficial-general dequatro estrelas gostaria, seja do EMFA ouda Marinha. De preferência da Marinha, queé nossa casa."

O jornalista Carlos Chagas, diretor dasucursal do Estado de S. Paulo , em Brasília,vai lançar até o dia 15 o livro Guerra nasEstrelas, um alentado volume de 800 páginasque se propõe a ser um relato pormenorizadodo que aconteceu nos bastidores do regimemilitar, desde a queda de Goulart até aeleição de Figueiredo.

Promessa do presidente da Embraer, Osí-ris Silva: em julho levanta vôo o primeiroprotótipo brasileiro do AMX, avião militarque está sendo fabricado em São José dosCampos, em consórcio com os italianos.

Entre as 96 indicações do PMDB fluminen-se ao Presidente Tancredo Neves, para aadministração federal no Rio, figura a dodesembargador aposentado Aloísio Teixeira.Ele é pai do Deputado Aloísio Teixeira e seriaaproveitado num cargo de direção na CEF.

A Bayer promete lançar em breve ummedicamento que vai controlar de vez osníveis de colesterol. Não há planos de lança-mento do produto no Brasil.

Fernando Bicudo, responsável pela progra-maçáo de õperas do Teatro Municipal, acabade regressar do exterior com a mala cheia decontratos para a temporada de 85.

A Golden Cross inailgura dia 7 suas filiaisem Cuiabá e Porto Velho. A empresa já tem62 filiais em todo o país.

O Governador dc Minas, Hélio Garcia, eo Secretário de Justiça, Sílvio Abreu, farãoamanhã uma solenidade especial em SãoJoão dei Rei: a inauguração da DefensoriaPública da comarca.

Explicação do assessor do Presidente,Mauro Salles, para seus inesperados desloca-mentos nos últimos dias: perto de fazer ani-versário (dia 4, 75 anos), Tancredo não querdar muitas pistas sobre onde estará.

Frase de um caminhão com placa de SãoJoão dei Rei: "Saia da frente porque minhaterra elegeu o Presidente'.

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JORNAL DO BRASILPolítioa domingo, 3/3/85 ? 1° caderno ? 71

Bntsília — Dia 15, o Presidente TanercdoNeves herilaríí um país que tem não apenas amaior dívida externa do inundo c um dos maiselevados percentuais de inflação. Ele passara achefiar também o país que conta com o maiornúmero de conselhos técnicos c interininiste-riais. São 82 espalhados por toda a administra-ijão federal c que, a pretexto dc contribuírempara um maior diálogo no preparo das grandesdecisões, também alimentam a malha burocrá-tica. empregando um grande contingente dcfuncionários ociosos e gerando mais despesaspara o Tesouro.

Há conselhos para todos os gostos: turis-mo, tóxicos ou petróleo. Desde os mais conhe-cidos, como o CSN (Conselho de Segura®!Nacional, o CMN (Monetário Nacional), oCIP (lnterministerial de Preços), o CDI (Dc-senvolvimento Industrial), o CNP (Nacionaldo Petróleo), CNPq (Desenvolvimento Cientí-fico e Tecnológico), até outros mais discretos,como o CNI (Conselho Nacional dc Imigra-çfto), o CSP (Superior dc Polícia) ou o Consc-lho Diretor do PIS-PASEP.

CNPqAlguns cresceram tanto que serão premia-

dos com uma transformação cm ministério, naNova República. Este é o caso do CNPq,embrião do anunciado Ministério dc Ciência cTecnologia. O CNPq incluiu muito nos últimosanos, e hoje abriga exatos 4 mil 313 funcioná-rios, além dc ter sido contemplado com umorçamento, para este exercício, dc Cr$ 354bilhões (quase o dobro da dotação reservada

. ao Ministério da Justiça).0 superintendente de administração do

| CNPq, Benjamin Moriz, não concorda que oexagerado crescimento dos conselhos possa

ífceriar uma espécie dc "administração parale-')» Ia". E justifica os contornos atuais do organis-j?" mo como conseqüência da extraordinária ex-'í pansão das pesquisas no Brasil, nos últimosII anos. "Afinal, se não tentarmos alcançar aV nossa própria tecnologia, continuaremos cter-gnaiiieme dependentes", comenta Roriz.

EcdiVizinho de um pedaço do CNPq, o CDI^.(vinculado ao Ministério da Indústria c do•^•Comércio) tem um orçamento mais modestor para 1985 (cerca de Cr$ 3 bilhões 5(10 milhões)' e menor número de funcionários (apenas 2(X1).Cp Criado em 1969, o CDI, entretanto, nunca««teve oportunidade para reunir seus membrosi natos: ministros da área econômica, do Esta-! do-Maior das Forças Armadas, presidentes do

Banco do Brasil, do Banco Central, doBNDES, das Confederações Nacionais da ln-

vdústria e do Comércio.Na impossibilidade de reunir quase tantas

estrelas quanto o Conselho Monetário Nacio-nal, o CDI se contentou com as presenças dcsecrctários-gerais dos ministérios ou outrosfuncionários do escalão superior. Em 1984 oCDI elaborou diversos estudos na área dasindústrias de transformação, além de adminis-trar a Befiex (Comissão para Concessão deBenefícios Fiscais a Programas Especiais de

j . Exportação), que atingiu a meta de 85 bilhões» de dólares em compromissos já assinados,í O CDI é dividido em seis grupos setoriais,• que aprovam projetos em praticamente todasI as áreas industriais. Embora ainda não tenha

sido Instalado, o organograma do CDI prevêum sétimo grupo setorial, para tratar dosinteresses das indústrias dc material bélico,Afinal, hoje o Brasil já é o principal exporta-dor de artefatos bélicos entre os países doTerceiro Mundo, com um volume dc vendascalculado cm 3 bilhões de dólares anuais.

CNPHá um outro conselho muito vinculado a

militares, mas da reserva. É o Conselho Nacio-nal do Petróleo (CNP), que, tendo sido criadocm 1938, em pleno Estado Novo, é o decanode todos os conselhos interministeriais. Presi-dido pelo General Oziel de Almeida Costadesde 1974, o CNP tem coronéis na chefia doGabinete e nas diretorias de Planejamento,Abastecimento, Fiscalização, além de outrogeneral na área financeira.

O CNP concentra muitos poderes c dispõedc 10 escritórios dc representação cm váriosEstados. Mais conhecido pelas tabelas queperiodicamente ajudam a empurrar em dirc-ção ás nuvens os preços dos combustíveis cderivados dos do petróleo, o CNP conta coin150 fiscais para ficar de ollio nos postos dcgasolina c distribuidores dc gás dc cozinha cmtodo o país. Seu orçamento para 1985 é de Cr$16 bilhões.

CMNRecentemente, um outro conselho — Mo-

netário Nacional — completou 20 anos. Nãohouve bolo, nem velas, pois até hoje ele naoconseguiu consolidar-se como uma instituição.Muitos dc seus integrantes (quando compare-cerem ás reuniões) quase sempre limitam-se aaprovar decisões já definidas pela cúpula eco-nômico-finanecira do Governo.

Apesar disso, o CMN — que, às vezes,consulta seus membros por telefone — pratica-mente anulou a existência, no Governo JoãoFigueiredo, dc um outro conselho (o de Dc-senvolvimento Econômico), cuja decisão demaior vulto, nos últimos anos, foi aprovar, cm1981, um desastroso financiamento ao empre-lírio Assis Páim Cunha, do grupo Coroa-Brás te 1. Para o Deputado Eduardo Suplicy(PT-SP)f o CDE foi usado nessa operação,pois, como insiste cm afirmar, seus integrantesnão chegaram a se reunir.

O surgimento dos conselhos foi eonse-qüência direta da Revolução de 30. O Estadoconstituído a partir daí, como assinala umestudo sobre organismos colegiados federaiselaborado pela Fundação João Pinheiro, deBelo Horizonte, teve de buscar uma soluçãodc compromisso, n.f qual os grupos tradicio-nais, vinculados à produção do café, foramforçados a dividir o poder com os novos gruposemergentes da urbanização e industrializaçãodo país, como os empresários, a classe média eos operários.

Os conselhos interministeriais, entretanto,proliferaram a partir de 1964, como argumentao professor Evaldo Macedo de Oliveira, cucar-regado das disciplinas — Administração Brasi-leira e Modernização Administrativa —. noscursos de graduação e mestrado cm Adminis-tração da Universidade de Brasília.

Na sua opinião, logo após 1964 ocorreuum aumento na criação de conselhos, comofruto do espírito autoritário da época.

MAURÍCIO CORRÊA

Técnico alerta paraconcentração de poder"Fico alarmado diante das afirma-ções dc que no desmembramento ou nacriação dc novos ministérios se assentamas soluções para os problemas da velhaRepública. Um dos caminhos para scevitar o insucesso há concretização dasmudanças é a imediata eliminação dospontos que constituem exagerada cori-ccntração de poder." 1Para o diretor da divisão técnica doDepartamento dc Pessoal do Ministérioda Rducação c Cultura, Guy dc Fontgal-lanil, experiente conhecedor de adminis-tração pública, o desmonte da máquinaadministrativa autoritária deveria "per-mitir o seu gradual emagrecimento, redu-zir o seu gigantismo, eliminar a suamacroccfalia, extirpar o controlismo exa-gerado",Fontgalland, porém, embora defendaa extirpaçáo dos organismos detentoresde poder, não é contra a existência dosconselhos c entidades colegiadas. Tam-bém o professor da UnB, Evaldo Macedode Oliveira, acha que os conselhos devemcontinuar existindo. Citando o exemplodo CNPq como modelo a ser copiado,Macedo aconselha o novo Governo a"reexaminar com cuidado todas as fun-ções dessas peças do anel burocrático".

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°— — niricaiivas.com o movmento operano, com o movimento demo-cratico, porque se alguma coisa os comunistas devem A16m do mais, ha o risco de oter aprendido na sua ja longa vida, 6 que sozinhos nao partido perder metade dos qua-s6 nao 6 possi'vel: 6 danoso para n6s mesmos. Eu dros parlamentres com que contamesmo aprendi hd muito tempo que nao podemos ser agora. Porque os deputados naouma vanguarda se, quando olhamos para tris, nao deixarao a possibifidade maisvemos os outros, porque os outros vao em outra concreta, de reeleiqao pela mS-e^0, .iczzr quina do PMDB, para se aventu-NETTO rarem na legenda comunista.

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Dirigente do PCI vem à posse

com nova visão do país

Roma — Não c só um alio dirigente, talvez oúltimo grande velho ainda na ativa, o tribuno cparlamentar que melhor fala e se faz entender pelasmassas, o onorevole Gian Cario Pajetta que estáfazendo sua primeira viagem ao Brasil, para represen-tar, na posse de Tancrcdo Neves, o Partido ComunistaItaliano, o maior PC do Ocidente, que desde aseleições para o Parlamento Europeu do ano passado éo primeiro partido político da Itália.

Aos 74 anos de idade, a força do mito que seconstruiu sobre a história Inimana e política de GianCario Pajetta continua a funcionar c galvanizar osquase 12 milhões de eleitores comunistas da Itália. Econtinua a ser também — dentro c fora do PCI — ogrande divisor das águas, de tendências, idéias ccostumes.

É muito recente sua última batalha, que outra vezo colocou em aberto confronto com os jovens daFederação da Juventude Comunista que propõem umamudança radical de linhas e posições consolidadas etradicionais do PCI, pretendendo que o PCI se moder-nize, transformando-se no grande partido pacifista cecológico da Itália c da Europa, líder de todos osverdes, muito mais drástico no seu combate aos mísseisdas duas superportências, defensor intransigente eenérgico do desligamento da Itália do Pacto de Defesado Atlântico Norte (Otan).

UtopiaFiel à sua própria legenda, o velho Pajetta foi

outra vez o primeiro a criticar e a opor-se à utopia dosjovens comunistas. Não receou parecer novamentedesagradável, ao condenar o modismo e a ingenuidadedos moços. Sua temida c famosa língua de fogo comosempre não se conteve, abrindo uma nova polêmicaque por muito tempo deve agitar a vida do PCI.

. Filho de uma antiga e austera família de operáriosde Turim, Gian Cario Pajetta entrou para o PCI aos 14anos de idade, em 1925. Dos quatro filhos de Elvira —uma das mamma exemplares c mais combativas doantifascismo operário italiano —, foi o que mais seprojetou nacional e internacionalmente, e o que fez amais longa e bem-sucedida carreira como alto dirigentedo partido.

Carreira pela qual Gian Cario Pajetta pagou umalto preço: expulso em 1926 de todas as escolas doantigo Reino aa Itália, 12 anos de juventude perdidosnos cárceres, sempre visto e tratado pela polícia fascistacomo elemento pcricolosissimo.

Identificado pelo novo presidente da JuventudeComunista Italiano como a velha alma do PCI, GianCario Pajetta da juventude conservou o espírito polê-mico, a grande preocupação com o exemplo de austeri-dade que deve marcar o homem político e o orgulhopela sua origem operária.

Valeu esperarNa entrevista que concedeu ao JORNAL DO

BRASIL poucas horas antes de iniciar (dia 28 defevereiro) mais uma de suas longas missões diplomáti-cas, sempre com o objetivo de oferecer exemplos damaturidade, da fé democrática e da vocação ocidentaldo Partido Comunista Italiano, Gian Cario Pajetta —que como embaixador itinerante do PCI já esteve emquase todo o mundo (inclusive nos Estados Unidos) —não lamentou o tempo que esperou para conhecer oBrasil.

Sempre desejei essa viagem ao Brasil. Direique até agora me faltou a ocasião. Mas não lamentoessa falta de ocasião, principalmente porque estou indonuma situação particularmente feliz para o Brasil.Depois de tantas vezes ter-me encontrado apenas combrasileiros perseguidos por suas idéias políticas e de terparticipado de tantas manifestações de solidariedadeaos movimentos democráticos do Brasil, desta vezestou indo a esse país num momento de festa.

—Sabemos que o Sr teve sua primeira informaçãoe manifestou seu primeiro interesse pelo Brasil atravésda legenda de Luiz Carlos Prestes, nos anos em que foiapresentado como o Cavaleiro da Esperança...

Não tinha ainda 20 anos quando fiz minhaprimeira viagem a Moscou, e lá me falaram de Prestes.Também ainda não tinha lido O Cavaleiro da Esperan-ça, de Jorge Amado. Poucas semanas depois, encontreiPrestes em pessoa em Moscou, num momento em queele tinha se aproximado dos comunistas mas não tinhaainda se tornado membro do Partido Comunista doBrasil. Se a sua auréola de Cavaleiro da Esperança e asua famosa marcha já tinham me fascinado, o fato dePrestes ter-se aproximado dos marxistas exatamentequando a palavra de ordem dos comunistas brasileirosera de luta contra o prestismo, impressionou-me muitomais. Ou seja, Prestes se aproximava daqueles que, emvez de compreender e aceitar o que havia de neróiconuma página aventurosa e romântica, chegavam atémesmo a combater essas tendências. Naquela circuns-tância, vi e entendi pefá primeira vez, e juntos, o ânimoromântico do Brasil — que mais tarde os livros deAmado me revelaram melhor — e o espírito derealismo que hoje se manifesta tanto no desenvolvi-mento democrático como na afirmação de um fortemovimento sindical e da classe operária.

Sem milagresO Sr está bem informado sobre a dramática

situação econômica em que o Brasil se debate. Acreditaque o Governo Tancredo Neves possa inventar oaencontrar soluções para superá-la?

Acho que as soluções devem ser encontradas.Tenho muitas dúvidas de que entre essas soluçõesesteja aquela que parte da premissa de pagar todos osdébitos que o Brasil tem. Acho que essa questão deveser tratada realisticamente. que deva ser revista portodas as partes e que ninguém deve pretender do Brasilo impossível.

Do homem, do político e da personalidade deTancrcdo Neves, o que conhece?

Não estava na Itália cm sua recente visita. Seique ele causou boa impressão aos homens políticos queencontrou. O que mais espero e desejo de Neves é quepossa efetivamente promover as transformações c mu-danças na vida econômica e política necessárias para oBrasil, com o maior consenso possível. Meu grandemedo — c penso que esse medo começa a ser entendidoe compartilhado por muitos na América Latina — é doshomens que se acreditam capazes de fazer milagres. Aoque me consta, Tancrcdo Neves não quer nem prometeser o homem dos milagres, o que me tranqüiliza muito.

O fato de Tancredo Neves ser um políticomoderado, sem nada de revolucionário, um homemvelho na idade e no estilo político, na sua opinião podeser vantagem ou desvantagem para o Brasil?

Não conheço o suficiente nem a situaçãobrasileira nem o homem Tancredo Neves para dar umjuízo drástico. Penso que depende do que se propõe oPresidente c de como as forças políticas conseguirãocompreender a realidade brasileira, o êxito positivo ounão da experiência que está por se iniciar.Provavelmente terá oportunidade de conversarcom o Presidente Tancredo Neves. Qual seria seu apelode democrata e também de comunista italiano a ele?Oue, depois da situação como a que se supe-rou no Brasil e diante dos problemas que conturbamtoda a América Latina, é preciso ter muita paciência.Como se precisa saber que não se pode esperar muitoda paciência dos outros. Exprimirei ainda uma opiniãoque trouxe da minha recente viagem a Cuba e dos meuscolóquios com Fidel Castro e outros dirigentes cuba-nos. Está-sc abrindo não só uma fase de democracia naAmérica Latina. Parece-me que se possa dizer que seestá abrindo uma fase de possível dialogo, de realismo,na qual o continente no seu conjunto deposita comonunca, uma imensa esperança. Em que se pode pedir,mesmo aos Estados Unidos, que entendam que nin-guém pode dar mais daquilo que é possível, E que,sobretudo, que cada nação tem a sua estrada, que todostêm necessidade dos outros, que todos cometerão aindamuitos erros, que ninguém tem necessidade de impor-tar os erros alheios como ninguém tem necessidade deexortar suas próprias vontades c prepotências, ou seuspróprios modelos.

Não c colôniaEm seus muitos contatos e viagens à América

Latina, o que captou como impressão e expectativa pelomomento novo que está por se iniciar no Brasil?Creio que no passado não se exagerou sobre a

força do Brasil. Errou-se ao considerar que essa forçafosse devida à visão que se tinha do Brasil como umaespécie de subimperialismo, de base para a presençados Estados Unidos em todo o Cone Sul. Acreditoenfim que se exagerou sobre-a onipotência dos EstadosUnidos. A meu ver, a própria evolução do processopolítico brasileiro contrariou quem julgava o Brasilcomo uma grande colônia.

Nos anos 70, o Sr e seu irmão, Giuliano, seinteressaram e deram uma grande ajuda a exiladosbrasileiros que viveram momentos difíceis e dramáticasna Itália e na Europa. Naqueles anos, chegou a alimen-tar alguma esperança de viver pessoalmente o dia defesta, como o senhor qualificou o próximo 15 de marçoem Brasília?

Direi que esse dia parecia muito distante,muito remoto. Tínhamos cm relação a alguns gruposque ajudamos, considerando que era nosso dever desolidariedade internacional, várias dúvidas sobre aestrada que tinham tomado, ou que tinham sidoobrigados a tomar. Duvidávamos que essa pudesse sera estrada que pudesse conduzir a qualquer solução.Vimos, entretanto, com um ânimo muito diverso o queaconteceu depois: os movimentos sindicais, a participa-ção de massa na campanha pelas eleições diretas, orelançamento de um movimento intelectual no país.Mas mesmo esse tipo de solidariedade, o deverde humanidade que os comunistas italianos cumpriramnaqueles anos, provocou perplexidade e críticas naUnião Soviética. O próprio Luiz Carlos Prestes, que naépoca estava exilado em Moscou, teria influenciado umprotesto soviético contra o comportamento que o PCImantinha em relaçao a outros refugiados e banidosbrasileiros. Por quê?Sempre tivemos relações fraternais com LuizCarlos Prestes. Creio que ele considerou nossa políticamais recente como se ela não fosse suficientementerevolucionária. Como para nós a revolução não podeser uma aventura, direi que se me encontrar comPrestes lhe recordarei que, quando tinha 20 anos e oencontrei em Moscou, ele tinha vindo a Moscou paraaprender a combater o prestismo.

E aos comunistas brasileiros, que dirá?Certamente os encontrarei. O falo de eu ter

sido convidado para a posse do Presidente Nevesdemonstra que os comunistas não são mais demoniza-dos, para usar um termo italiano. O que fosso formularcomo voto e direi a eles é que jamais poderemosesquecer que o que faz a força ao movimento comunis-tas, quando e onde ele tem força, é um espíritounitiarío. Entre comunistas que devem saber se enten-der, discutir e trabalhar junto, sem que a personalidadede ninguém seja apagada. Essa unidade deve ser feitacom o movmento operário, com o movimento demo-crático, porque se alguma coisa os comunistas devemter aprendido na sua já longa vida, é que sozinhos nãosó não é possível: é danoso para nós mesmos. Eumesmo aprendi há muito tempo que não podemos seruma vanguarda se, quando olhamos para trás, nãovemos os outros, porque os outros vão em outradireção.

ARAÚJO NETTO

Pajetta (E), com Berlinguer (já morto): a "velha almaãmWmmM:do PCI

Legalidade dividePCB em São Paulo

São Paulo — As divergênciasainda estão em Âmbito interno,mas integrantes do Partido Co-munista Brasileiro, com acesso àsreuniões e decisões do ComitêCentral, confirmam que há umsetor do PCB em São Paulo con-trário à legalidade já. Este setorprefere que ela só seja requeridadepois de a Assembléia NacionalConstituinte concluir seus traba-lhos, consolidando a reforma par-tidária.

Esses comunistas temem quea idéia de um "PCB forte" sejaprejudicada pelo ranço anticomu-nista, que ainda se manterá acen-tuado nos anos que se seguiremao fim do regime militar. Alegamque, legalizado agora, o partidoterá influência muito pequena navida política brasileira.

Entidade civilComo a eleição para a Consti-

tuinte deverá se realizar a 15 denovembro de 1986 e uma eventu-tal autorização para a legalizaçãosó poderá surgir a partir da possedo Presidente Tancredo Neves eda plena retomada dos trabalhosdo Congresso Nacional, os comu-nistas contrários à legalização ar-gumentam que o partido terá ape-nas 20 meses — de março de 85 anovembro de 86 — para se estru-turar.

Saindo da clandestinidadeprecocemente — acredita essacorrente — o Partido ComunistaBrasleiro elegerá apenas um pe-queno número de deputados en-quanto que, registrado a partir de1986, terá dois anos de prazo, nomínimo, para explicar seu traba-lho aos eleitores e formar banca-das estaduais e federais mais sig-nificativas.

Além do mais, há o risco de opartido perder metade dos qua-dros parlamentres com que contaagora. Porque os deputados nãodeixarão a possibilidade maisconcreta, de reeleição pela má-quina do PMDB, para se aventu-rarem na legenda comunista.

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Mandato para

Constituinte

vale milhõesSão Paulo — Qual 6 o preço para se 2:

eleger constituinte? Se a eleição para ;i mAsseniblíia Nacional Constituinte fosse "*>agora, um político já conhecido gastaria »Cr$ 100 milhões etn campanha; um nova- 'to, Cr$ 500 milhões c quem tiver o nome "!desgastado e precisar melhorara imagem ípode subir esta quantia até Cr$ 1 bilhão.,»Este 6 o cálculo de experientes políticos sque desde já se consideram em cam- apanha.

Com o compromisso do Presidente *eleito Tancrcdo Neves de convocar a *Constituinte em 1986, as previsões de;'hoje terão de ser acrescidas dos índices*'de inflação de dois anos. "A burguesia _convervadora vai jogar muito pesado pa- ,ra ganhar o controle da Constituinte eo , ,terá" — denuncia o Deputado José Ge- .noíno Neto (PT-SP), chamando o povo a :fiscalizar os casos de abuso do poder •econômico e a não confiar no derrame dedinheiro na campanha pró-Constituinte. ¦

Os cálcuosA campanha para a Constituinte *

será ideológica, doutrinária, institucional Jcontesta o Deputado Gastone Righi(PTB-SP), ao apontar as diferenças entrea próxima campanha eleitoral e as ante-riores "quando a eleição do deputado ousenador decorria de sua convivência como eleitor, que tanto pode ser em termos !elevados, como pode envolver aspectosmateriais, como a concessão de urn em- ,prego. Na corrida para a AssembléiaNacional Constituinte desaparece essetipo de vínculo, não há possibilidade de •fisiologismo, fica a pregação das idéias" ;

diz.Mesmo reconhecendo que o çandida- '

to gastará menos do que na eleição co-mun, Gastone estima que um políticocom bases, bom trânsito e nome respeitá- ,vel gastará "perto de Cr$ 100 milhõespara se eleger; passará dos Cr$ 500 mi-Ihões, se for desconhecido; e precisará de a¦Cr$ 1 bilhão "se for ruim de origem, umnome marcado ou alguém sem tradiçãode luta popular e que precise popularizarseu nome junto ao povo".

Considerado um bom acertador nosprognósticos que fazia até 1982 na Câma-,ra dos Deputados, o ex-Deputado Ra-phael Baldacci afirma só pretender dispu-tar um cargo eletivo quando o votodistrital vigorar no país. Hoje integradoao PFL, simplifica esses cálculos e prevêdespesas de até Cr$ 1 bilhão para opolítico conhecido se candidatar e o do-bro para o novato.

Não existe esse número. Isso éuma bricadeira. Cada um gasta uma im-portância. Há os que não gastam nada,que têm o papel de campanha fornecidopor an ,os, e os que têm os curraiseleitorais — acentua o Deputado AlbertoGoldman (PMDB-SP), do Comitê Cen-trai do PCB.

Goldman é um dos poucos parlamen-tares a reconhecer-se em campanha,"des-de a eleição anterior", para se tornarconstituinte. Outro em campanha é Gas-tone Righi, com dezenas de pichaçõespró-Constituinte em muros de São Paulo.O Deputado petebista é autor, por sinal,da emenda que convoca a AssembléiaNacional Constituinte para 1986.

A visão do Deputado Goldmar. éconstestada por Herbert Lévy (PFL-SP), ;que está há 38 anos no Parlamento. Paraele, "mantido o quadro das últimas elei-ções, a democracia no Brasil terá fracas-sado, porque só os ricos poderão eleger-se".

Célio Borja defendeas reformas prévias

O ex-deputado Célio Borja advertiuque se a convocação da AssembléiaConstituinte, prevista para 1986, não forantecedida por reformas nas legislaçõespartidária e eleitoral, o país se veráfrustrado, com a promulgação de "maisuma Constituição declaratória e injusta".

Através do Congresso, recomendouo ex-presidente da Câmara dos Depu-tados, a primeira iniciativa deve ser umarevisão profunda na Lei Orgânica dosPartidos Políticos, com o objetivo deassegurar"a organização livre de todas ascorrentes de opinião, porque chegou ahora do Governo tirar a mão de cima dasociedade".

Exemplo francêsA legislação partidária vigente é"cartorial, burocrática e restritiva", assi-

nalou Célio Borja, acrescentando que"seria salutar para o país se todas ascorrentes de opinião tivessem a liberdadede constituir-se em partido e submeter-seao crivo do eleitorado".

Apontou o exemplo da França, ondesequer existem normas jurídicas para dis-'ciplinar os partidos, que apenas comuni-cam sua participação nas eleições, paraque o poder público organize o recolhi-mento e a contagem dos votos. "Quemveta é o eleitorado", observou.

A figura do candidato avulso, quedisputaria as eleições sem vinculação comqualquer partido, é uma sugestão. Cria-ção da democracia inglesa, o concorrente

legenda, previu o ex-presidente daCâmara, seria um antídoto contra "omandonismo partidário da política brasi:'leira."

A segunda tarefa que, de acordo comCélio Borja, cabe ao Congresso, na pre-paraçáo do terreno para a Constituinte, éa reforma da legislação eleitoral, para aeliminação de três resquícíos do regimemilitar: a proibição de coligações entrepartidos, a sublegenda e a obrigatorieda-de de vinculação do voto.

O ex-Deputado destacou que o resta-belecimento do Governo civil tem comodecorrência imediata a volta das coliga-'ções partidárias, para sustentação políticado Executivo no Congiesso. "Essas alian-ças seriam um compromisso prévio eteriam a vantagem de serem submetidas àapreciação popular. O eleitor não senailudido com acordos pós-eleição". disse.

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JORNAL DO BRASILdomingo, 3/3/85 ? Io caderno n O

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JORNAL DO BRASIL P»^#S: LANMAURO OUIMARAES — Dlrtlor 1

v\ -x —-.A 1Fundado cm 1891 FERNANDO PEDRIilRA — Redatnr Chefe \ .V IM. F. DO NASC1MKNTO BRITO Dirfior Presidente MARCOS SA CORREA — Editor ' I

BERNARD DA COSTA CAMPOS — Dirttor IJOS£ S1LVEIRA — SecmtMo Extculivo Ij ^\\ ^ !

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do para esse fato com freqiiencia volta-se apenas para efetivamente necess&rio manter todas as tarifas vincu- | ¦ -

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0 aumento dos combustiveis, assim como ocorre riam, contudo, justificar o retorno aos subsidios. missao, qual seja a de oferecer ao povocom varios outros pre?os administrados pelo poder problema basico da economia brasileira e o da

publico central e eventualmente local, e um meio de produtividade, e este, para ser resolvido, repousa em que os parti(jos poi?tir0s quelevantar contribuicjocs indiretas para finalidades sobre larga medida na capacidade do Estado para cortar os deverao se fazer representar na Consti-as auais o distinto publico nao tem controle, nem seus custos e perder a gordura desnecessaria. tuinte ouSam todos os segmentos da so-cicdade brasileira de modo a detectar o

sentimcnto geral quanto its suas reaisaspirates.

— que os partidos polfticos, combase nas consultas feitas, elaborem eregistrem na Justi^a Elcitoral um "Com-promisso na Constituinte", e nele seapoiem para a conquista dos votos popu-lares dos que aceitarem a linha proposta.

— que todos os candidatos eleitosdos partidos poltticos sejam obrigados(por lei) a votarcm nas proposi^oes dosseus rcspectivos partidos, obviamenteaquclas constantes do Compromisso as-sumindo perante o seu cleitorado.

Somente dessa forma os eleitorcs naoserao enganados cm suas escolhas e tcraoa certcza de que os seus candidatosdefenderao na Constituinte o que o parti-do se comprometcu. Creio que a liberda-de do congressista nao deva, de formaalguma, subsistir em relaqao & Consti¬tuinte. M.C. de Almeida — Ilhlus (BA).

10 u 1° caderno u domingo, 3/378B

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JORNAL DO BRASIL

Fundado em 1891M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Dirtior Presidente

BERNARD DA COSTA CAMPOS — Diretor

J. A. DO NASCIMENTO BRITO — Dirtior Executivo

MAURO GUIMARÃES — Dirtior

FERNANDO PEDREIRA — Redator Chefe

MARÇOS SA CORRÊA — Editor

JOSÉ SILVEIRA — Secnudrio Executivo

LAN

Combustível da Inflação

A SSISTIMOS, com a virada do mês de fevereiro,a um festival de aumentos em cascata. Novos

índices de correção monetária dispararam um proces-so que se multiplica em todos os segmentos da vidaempresarial, com reajustes de contratos, pagamentos,listas de preços e a mais variada gama de interesses.

De todos os aumentos, um, em particular, chamaa atenção pelo seu conteúdo inflacionário: o doscombustíveis. A partir da quinta-feira passada o litrode gasolina passou a custar Cr$ 2 mil 170, o de álcoolfoi para Cr$ 1 mil 410 e na esteira subiram também ogás e o óleo diesel.

É fácil imaginar os eféitos multiplicadores de umaumento nos combustíveis da ordem de 27% no curtoespaço de dois meses. Com eles sobem as tarifas dostransportes coletivos, urbanos e interurbanos, e todasas matérias-primas que consomem o diesel ou seusderivados, para não falar nos transportes de cargaspesadas.

A sensibilidade que a economia tem demonstra-do para esse fato com freqüência volta-se apenas parao lado do combustível em si. Poucas vezes os cidadãosse lembram de que, embutido no custo final de umlitro de gasolina, encontra-se uma longa série detaxas, contribuições ou desvios que carregam o pro-duto final da venda não para o produtor — no caso, aPetrobrás — mas para outros segmentos, onde o maisávido é a caixa geral do próprio Governo.

O aumento dos combustíveis, assim como ocorrecom vários outros preços administrados pelo poderpúblico central e eventualmente local, é um meio delevantar contribuições indiretas para finalidades sobreas quais o distinto público não tem controle, nem

necessariamente se beneficia. Pode-se com franquezadizer que preços administrados neste país tornaram-se, portanto, um vigoroso combustível inflacionário.

Em muitos segmentos aos quais se aplicamtarifas o fenômeno ainda tem características maiscomplexas e delicadas, pois elas refletem em largamedida a ineficiência dos serviços produzidos. Qual-quer amostragem que se faça sobre segmentos dessetipo irá revelar, quase como regra, a existência de umnúmero bem maior de empregados que o necessáriopara a mesma unidade de produto, comparando-se ospadrões brasileiros com os padrões internacionais.

Estamos, portanto, diante de fenômenos queirão requerer da nova administração uma ênfase e uminteresse muito grandes em cobrar produtividade,assim como respostas serão necessárias sobre a utili-dade de aumentos horizontais.

Aumentos generalizados de tarifas de serviçospodem estar sendo praticados por critérios que mere-ceriam pelo menos alguma revisão técnica. Seráefetivamente necessário manter todas as tarifas vincu-ladas a índices de preços que servem para medirentidades heterogêneas e que se aplicam a finsdiferentes? Reajustar uma Obrigação do Tesouro, ataxa do dólar ou os preços das passagens de ônibusevidentemente são medidas que não podem seguir ouse guiar pelos mesmos pesos.

Reflexões que se façam neste sentido não deve-riam, contudo, justificar o retorno aos subsídios. Oproblema básico da economia brasileira é o daprodutividade, e este, para ser resolvido, repousa emlarga medida na capacidade do Estado para cortar osseus custos e perder a gordura desnecessária.

Moldura de Farsa

nn EM boas razões a opinião pública para descon-1 fiar que na tragédia conhecida como "o massacre

de Salgueiro" estejam incrustados não poucos ele-mentos de farsa. A começar pelo desacerto psiçológi-co daquele que a comandou, o capitão Hélio Ângeloda Silva, da Polícia Militar pernambucana, em cujocomportamento é visível o toque de "loucurá metódi-ca" com a finalidade de confundir a Justiça.

As mudanças de conduta do capitão no decorrerdo inquérito são hábeis demais, pertinentes demaispara serem creditadas somente aos caprichos de umcérebro errático. A maneira como desmente hoje oque confessou ontem, o modo lúcido como discorresobre as suas próprias perturbações mentais — tudoparece levar à existência de uma partitura de contra-dições concertadas.

Mas há também indícios de um sutil esforço deharmonização em outros aspectos do caso. Os depoi-mentos prestados peíos que direta ou indiretamenteparticiparam do assassinato de passageiros do ônibusem que viajava o capitão em pouco ou nada contri-buem para desenrolar o novelo de modo a que osautos cheguem límpidos e coerentes às mãos dosjuizes.

Cada um apresenta versão diferente dos fatos,havendo nas declarações apenas um traço comum — atentativa de fugir à responsabilidade e escapar àpunição. Para ser mais preciso, na verdade existeoutra particularidade nas respostas, bem como naconduta dos envolvidos no episódio. Além de sedefenderam, o que nao é de admirar, todos ou quasetodos defendem uns aos outros.

O principal acusado garante a inocência docomandante do Batalhão diante do qual parou a fim

de requisitar o auxílio de policiais de plantão paralevar a cabo a chacina. O comandante, por sua vez,dificulta a reconstituição do crime e em seguida tentaocultar parte das armas que seus subordinados usa-ram no tiroteio. E a centenas de quilômetros do palcoda tragédia, em Recife, a verdade sobre a junta queexaminou o criminoso e o declarou apto ao serviçopolicial-militar requer o emprego de fórceps para sairvagarosamente à luz.

É evidente, portanto, que se está diante de maisuma manifestação do esprit de corps, que sempre foiforte em corporações militares e que se aguçou aolongo dos períodos de arbítrio e generalizada impuni-dade. O precedente mais escandaloso, nesse tocante,registrou-se por ocasião do tristemente famoso "es-

cândalo da mandioca"; mas não foi o único, nem aPM de Pernambuco detém o privilégio de tal compor-tamento.

A cumplicidade com o objetivo de iludir a Justiçaé, infelizmente, generalizada nos organismos poli-ciais; e se estende também aos arraiais fechados daburocracia estatal. Em data recente tivemos exemplosde manobras do gênero no caso do inquérito destina-do a apurar torturas na delegacia carioca da PolíciaFederal; e agora estamos conhecendo a altura dabarricada que servidores do INAMPS ergueram emSão Paulo para preservar todo um núcleo de cor-ruptos.

O Governo e o Judiciário de Pernambuco têmmostrado firmeza no confronto com essas deforma-ções no âmbito da Polícia Militar do Estado. Aopinião pública confia que, também desta vez, opropósito de farsa não prevaleça sobre o desfechonatural do drama de Salgueiro.

Questões de ÓticaA Nicarágua faz acenos de paz, e convida uma

comissão do Congresso norte-americano a irverificar in loco o caráter do seu desenvolvimentomilitar — defensivo, segundo os sandinistas; ofensivo,segundo o Governo norte-americano.

Os acenos não vêm apenas de Manágua. Os quepartem de Havana têm sido muito mais freqüentes —e mais ansiosos. A economia cubana não vai bem. Ossoviéticos injetam nesse organismo estagnado de 4 a 5bilhões de dólares por ano — o que não impede queCuba tenha uma dívida externa entre 10 e 12 bilhõesde dólares; muito maior que a do Brasil, pois corres-ponde a mais do que o seu PNB.

Os problemas não são apenas econômicos. Co-mo na União Soviética, há gerações novas, em Cuba,que já não estão ligadas à "mística de origem" daRevolução. Esses jovens (mais da metade da popula-ção) mostram-se impacientes por sinais de desenvolvi-mento econômico — exatamente o que o caudilho deHavana é incapaz de lhes dar.

Talvez por isso Fidel Castro esteja tão inquieto,espicaçado pela passagem dos anos. Segundo os sinaisque ele tem enviado, seu objetivo é uma diminuiçãode tensões entre Cuba e EUA, proporcionando umacesso de Cuba aos mercados norte-americanos eaumentando a possibilidade de que surjam investido-res interessados em aproveitar a nova lei cubana quepermite o investimento estrangeiro. Em troca disso,Fidel parece desejoso de ajudar a encontrar umasaída para os problemas bélicos da América Central.

Há uma resposta tradicional dos Estados Unidos

TÓPICO

a esse tipo de canto da sereia: Washington acreditaque aliviar a pressão que exerce sobre Castro é ajudá-lo a permanecer no poder. Ou, em outras palavras, osEstados Unidos estariam dispostos a mudar de atitudeem relação a Cuba se houvesse modificações naestrutura de poder do país.

Isto é mais ou menos o que o Governo Reagantambém afirma — abertamente —com relação à vidapolítica de Manágua.

Por esse caminho, chegou-se ao impasse — quetanto incomoda aos EUA como faz cócegas nodesanimado tirano de Cuba. Nãò haveria outrosenfoques a serem tentados?

A China de Mao carregou por muitos anos abandeira do comunismo mais radical. Ei-la, hoje,empenhada numa transformação que já dá o quepensar. Isto não foi obtido por pressão externa. Aocontrário, pode-se afirmar que, do ponto-de-vistahistórico, a interferência estrangeira é que levou aChina ao delírio revolucionário.

Washington não pode, naturalmente, agir comingenuidade ante Governos revolucionários por trásdos quais se alinha a todo momento a União Soviéti-ca. Mas a diplomacia norte-americana para a AméricaCentral não deveria deixar de lado nem a.astúcia nemas oportunidades eventualmente abertas para aliviartensões. Confiar exageradamente na "energia" écriar, às vezes, pequenos Davis a manejarem a suafunda, e autorizados pela pressão externa a estabele-cerem às vezes prolongadas tiranias como a deHavana.

DemarcaçõesA comissão de dirigentes e depu-

tados do PT que se avistou com oPresidente eleito durante duas horasteve do Sr. Tancredo Neves a garantiade que fará pelos trabalhadores todo opossível, "menos aquilo que sacrifiquea Nação". Está aí o limite que demarca-rá uma relação política entre o partido(que não apoiou a candidatura do Presi-dente eleito) e o Governo que construi-rá os alicerces da Nova República.

Saiu do encontro o presidente do PT,

Luís Inácio da Silva, declarando que seregistraram "muitos pontos convergen-tes na conversa" e que o primeirogrande teste será a decretação do salá-rio mínimo a Io de maio vindouro. Nãohá dúvida de que a recíproca é igual-mente verdadeira: o PT também sesubmeterá a um grande teste, que lheexigirá senso político para aceitar ondeacabam os interesses de qualquer par-cela da sociedade e onde começa osacrifício do país. *

"Em função do interesse nacional",e não exclusivamente dos beneficiários

CARTAS

da medida, gira o problema do saláriomínimo. O FT não detém, por exercíciode qualquer intransigência eventual, omonopólio para reivindicar níveis ir-reais de salários como investimentopolítico. As condições preliminares quepede ao Ministério do Trabalho sãoaceitáveis, desde que haja da parte doPT a contrapartida.

Até hoje o PT preferiu a via radical.Não reconhecia o regime anterior e nãocontribuiu para a eleição do novo. Res-ta saber como se comportará na NovaRepública.

ConstituintePara que a futura Assembléia Consti-

tuinte possa desincumbir-se de sua difícilmissão, qual seja a de oferecer ao povobrasileiro uma nova e atualizada Consti-tuição, torna-se indispensável o seguinte:

— que os partidos políticos quedeverão se fazer representar na Consti-tuinte ouçam todos os segmentos da so-ciedade brasileira de modo a detectar osentimento geral quanto às suas reaisaspirações.

— que os partidos políticos, combase nas consultas feitas, elaborem eregistrem na Justiça Eleitoral um "Com-promisso na Constituinte", e nele seapoiem para a conquista dos votos popu-lares dos que aceitarem a linha proposta.

— que todos os candidatos eleitosdos partidos políticos sejam obrigados(por lei) a votarem nas proposições dosseus respectivos partidos, obviamenteaquelas constantes do Compromisso as-sumindo perante o seu eleitorado.

Somente dessa forma os eleitores nãoserão enganados cm suas escolhas e terãoa certeza de que os seus candidatosdefenderão na Constituinte o que o parti-do se comprometeu. Creio que a liberda-de do congressista não deva, de formaalguma, subsistir em relação à Consti-tuinte. M.C. de Almeida — Ilhéus (BA).

EducaçãoDe todos os problemas enfrentados

pelo povo, julgo que o mais grave é o daeducação. A falta de ensinamentos cívi-cos, morais e religiosos nas escolas de Iograu, principalmente, vem motivando aformação de indivíduos inescrupulosos emoldando gerações de alienados. MiguelMarques — Rio de Janeiro.

Problema carcerárioImportante e oportuna a resolução do

Sr. Desembargador presidente do Tribu-nal de Justiça do Estado, determinandoque os juizes de direito das varas crimi-nais da comarca da Capital, bem assimcomo em exercício no interior do Estado,que procedam visitas periódicas às dele-gacias de polícia.

Com o advento do novo Código Pe-nal, para efeito de sua melhor aplicação,o Poder Judiciário tem uma grande res-ponsabilidade em relação aos que infrin-gem a lei, e como presos estão sob atutela do Estado.

A medida de fiscalizar as delegaciaspoliciais é um problema de ordem públi-ca, e os srs. magistrados irão sentir deperto os gravíssimos problemas, as precá-rias condições e a promiscuidade reinantena gründe maioria das delegacias. Numproblema que remonta anos e anos, apa-rece no horizonte sombrio como umatênue esperança para minimizar o graveprobltmii carcerário do Estado, que é detodo Brasil. Dr. Herder Martins — Nlte-rói (RJ).

citar outros co-estaduanos, mais e menos'.importantes, que pelas constantes apari-ções nas colunas sociais dos maiorias, nãosugerem estarem tão necessitados do em-!prego.

NomeaçõesEm programa televisivo levado ao ar

no dia 2/2/85 pela TV Vitória-ES, oSenador e inexplicável presidente do Se-nado Federal, Moacyr Dalla, tentandojustificar as também inexplicáveis nomea-ções para a gráfica do Senado, disse que"quisera ter condições de poder empre-gar todos os de seu Estado, pois, assim,estaria diminuindo o desemprego". Aspalavras, talvez, ligeiramente, diferem,mas esta foi a mensagem.

Ora, se o senhor Senador está tãointeressado em, se não acabar, mas aomenos diminuir o desemprego cm seuEstado, bem faria se começasse por suacidade, e com pessoal ligeiramente maiscarente.

A Prefeitura Municipal de Colatina,em 18/1, sem propagar que o faria, deuinício a cadastramento de todos quantos aprocuram em busca de trabalho. Poisbem, já em 13/2, contava com 1 milpessoas cadastradas, que, em sua grandemaioria, contentam-se com um míserosalário mínimo.

Entretanto, o que ocorreu? O senhorSenador nomeou 1 mil 554 pessoas, que,segundo consta, não necessitam. E muitomenos merecem.

Afinal, que explicação se dá para seisnomeações de membros da família Ceo-lin, cujo núcleo se concentra em Linha-res, ES., subidamente de largas posses,mas que têm no Deputado Federal PedroCeolin — PDS, (até quando) forte eprstigiado protetor? Ou mesmo cinconomeações de membros da família Mau-ren, que, ouve-se dizer, também de mui-tas posses e não menos influência eprestígio (também, até quando?), já queseu mais conhecido membro ocupou, no' governo Eurico Rezende, os elevadospostos de presidente do Baneslcs, Prefei-to de Vitória, além de ter concorrido àsenatoria, sempre sob o generoso, con-fortável e ao que parece, finalmenteapodrecido, munto do PDS. Isto nem

Os salários de 10% daqueles carentesnomeados dariam para pagar a estesteimosos colatinenses, que carregam ograve defeito de quererem alimentar seusfilhos, de quererem viver, a despeito detamanhas sem-vergonhices (...). Herme-vai Carlos Zanoni, Secret. Munic. deAdministração da Prefeitura de Colatina(ES).

O crime de SalgueiroRevolta-nos a prepotência, o abuso

usciro e vezeiro do Comandante do Bata-lhão da Polícia Militar de Pernambuco,Tencnte-Coronel João Carlos Santos, aoimpedir a reconstituição, com homens emfarda, do crime selvagem perpetrado peloCapitão fardado da Polícia Militar deSalgueiro, Hélio Ângelo da Silva. OComandante Santos, apoiado por seusuperior, o Comandante Geral da PMWalter Benjamim, ambos co1-responsáveis no crime, ampara-se nosresquícios do arbítrio já banido oficial-mente há algum tempo pelo GovernoFigueiredo e comete um engano (slc)irreparável ao supor preservar a corpora-ção pela simples exposição da farda. Como seu gesto, acoberta, de modo igualmen-te criminoso, a violência insana de seussubalternos. É uma vergonha para umpaís que busca o caminho da civilização,da lei, da democracia. Não pode o anseiodo povo por estes valores ser confundidocom o propalado revanchismo. Quere-mos, sim, respeito humano, queremosigualdade de tratamento, queremos en-fim as autoridades assalariadas e pagascom o nosso trabalho efetivamente de-fendendo com dignidade, serenidade eresponsabiliade os interesses do povobrasileiro. J. S. Neto — Brasília (DF).

ConfiançaA eleição do Dr. Tancredo Neves

congregou praticamente toda a nação efoi conseqüentemente referendada nãosó pelo Congresso Nacional bem comopor todo o povo brasileiro. Porém, nãosignifica, obviamente, que se as eleiçõesfossem diretas o resultado seria o mesmo.Porque a escolha do chefe da nação,antes de ser uma obrigação ,é um direitodo povo democrático eleger diretamenteo seu Presidente através do seu votoconsciente e não uma falácia do candida-to "legitimado" por um Colégio Eleitoralespúrio, imoral e vilipendiado por todosos segmentos da sociedade, inelusive,pelo próprio Presidente eleito.

Devemos sim compreender que o Dr.Tancredo teve o respaldo político dasociedade brasileira pelo fato de ser umhomem íntegro, experiente e sobretudocompetente, e mais, porque o Sr. PauloMaluf não inspirava a necessária confian-ça, peculiaridade essencial de primeiromandatário do país.

*

nacionalista democrático correspondes-sem plenamente às incertezas da popula-ção naquela oportunidade.

Não devemos criar impasse e contra-(dições para a Nova República que seinstalará no Palácio do Planalto em 15(de;março. Mas para cumprir sua missão, onovo Governo deve equacionar os diver-sos problemas brasileiros, que são graves,intensificando o seu plano de ação desdea posse. Nesse sentido devo dar a minhacontribuição como brasileiro, solidáriocom os nossos problemas e acima detudo, consciente ,das dificuldades queadvirão, sem . qualquer dúvida, para opovo brasileiro. Wilton Ribeiro da Silva— Rio de Janeiro.

Custas em cartóriosNem só dc carnaval e fotos cscandalo-

sos publicados é o dia a dia desse sofridoe espoliado povo do Rio e Janeiro. Epreciso que se diga alto e bom som para .conhecimento das autoridades responsá-veis pelo que acontece cá em baixo, nasmúltiplas atividades do país. Quem dese-jar lavrar escritura de imóvel esbara naobrigatoriedade de apresentar certidãodo Distribuidor' das Varas Federais (amais barata, no valor de Cr$ 3 mil 518 pordois nomes, 1" e 2° de Interdições eTutelas, que passou de Cr$ 4 mil 518(casal) para Cr$ 14 mil 708 por cartório, ea do 9o Distribuidor, o mais privilegiado eextorsivo que pulou de Cr$ 13 mil 128,em 1984, para ojabsurdo de Cr$ 42 mil752 por certidão de um casal e umimóvel. É ccrto que a Tabela de Custaselaborada pela Corregedoria de Justiça ébaseada no valor da UFERJ estabelecidapelo Governo dó Estado, que mandacobrar do contribuinte 20% por escrituralavrada c mais 20% quando registrada noRGI, num total de 40%, arrancados dequem precisa passár escritura.

Além das custas fabulosas que enri-qucccm as Serventias, nos Cartórios deInterditos e 9o Distribuidor existe a con-denável prática do pagamento indevidoda chamada Taxa de Urgência, que consiste em expedir a certidão em 24 horas,taxa essa que não consta da Tabela deCustas, prejudicando as partes que espe-ram oito dias para receber as certidõesrequeridas, quando poderia ser entregueem menor prazo. O Provimento n° 60/82,que acertadamente deixava ao critériodas partes a opção de tirar certidão ounão para lavrar escritura, estranhamentefoi revogado pelo Provimento n° 71/82,trazendo maiores despesas para as partese beneficiando os Cartórios de Distribuição, que são contemplados, de ano paraano, com custas èxcessivamente eleva-das. Francisco Martins — Rio de Janeiro.

InjustiçaRogo ao Presidente João Figueiredo

reparar uma injustiça antes de deixar aPresidência da República. O Ministro daFazenda recusa-se a1 p.agnr as viúvas pensionistas os 20% dados pelo PresidenteFigueiredo aos menos favorecidos, ale-gando que não há dinheiro pois o decretonão fala pensionista. Creio ser isto umesquecimento dc uma classe tão desfavo-recida. Até meu saláro família foi retira-do. Meu marido José Corrêa Pinto traba-lhou 36 anos e se aposentou com nível 13e nunca teve vantagens em classificaçãoRosaiina Rocha Pinto — Rio de Janeiro.

Punição sem defesaVenho tornar público que as seguintes

professoras da Secretaria Municipal deEducação, Ivana lane Ferreira, DirceTavares, Vilma Henriques e Elizeth Sil-va, lotadas na Escola Noel Nutels, emJacarepaguá, foram punidas pela direçãoda escola sem o direito inalienável dedefesa. (...)

Chamo a atenção das autoridades pa-ra o fato, lembrando que longe já se vai oAI-5, em que se podia punir sem abrir asprerrogativas que a lei confere para oacusado se defendbr condignamente. Aminha proposição é que se apure asresponsabilidades e que se puna então aquem deva ser punido. Ruy CarneiroDesterro 4- Rio de Janeiro.

Confiamos no Dr. Tancredo Neves,que sem dúvida nenhuma corresponderáplenamente aos anseios dc todo o povobrasileiro. Entretanto, se ele pretenderdar continuidade ao seu plano de Govcr-no, se ele em conjunto com a sua equipedecidir que o período de dois anos éinsuficiente para a realização do seu Go-verno, deve convocar eleições diretaspara Presidente em novembro de 1986 ecandidatar-se ao cargo, pois somente des-ta forma o povo brasileiro legitimará oseu Presidente, caso este seja eleito.

Não sendo ratificado o seu nome naseleições de 1986, significará que o povosomente o referendou anteriormente pornão contar com outros nomes de igualvalor, cujas vontade política e sentimento

EsportesAcho inadmissível, que no setor de

Esportes se passem dias e mais dias, semuma notícia pequena que seja do Améri-ca F.C., quando se gastam espaços imen-sos em notícias, que nada têm a ver comquem mora no Rio de Janeiro. A torcidado América pode ser pequena, mas tembom gosto (não precisa explicar). Seráque o chefe de Esportes não gosta doAmérica. Não teria sentido. Antonio Lo-pes Monteiro — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legf-vai e endereço que permita confirmaçãoprévia.

Oniniao domingo, 3/3/85 o l° caderno a 11JORNAL DO RR ASIL

1

Fastio do guerreiro diAlogo entre o r

ir..J®minJ MINEIRO MANEIRO _

ASS,.teJe™ I nn 1 CARIOCA curiboca Mu,To-e chesuTT^v

preferido do Presidente dramaturgo. E Figueiredo d por demais ind6cil e entedia- /—/ "A CONCLUSAO QUAMTO "AS \

Fimieiredo Aceitou a do para cumpriros preceitos do Principenum cenHrio de A I CARACTERl ST I CAS DOS MEUS Icontragosto o papel de Niemeyer. r v> ) .Mf- I MiNlSTROS. ELES DE^M SER... Jabridor. mas com um Julieta acabou casando-se mesmo foi com Tancredo (¦£ I \ V <~i\olho na platdia e outro na X Neves, e o noivo preterido tratou, enquanto era tempo, de Jt VAiDiZENDCU/AI DI2EHD0./N | IHistdria, dissimulada AJ voltar ao convivio dos Montecchios nos quarteis. Foi // J ft ^1 />. —rl)atrds do palco. Acabou Goisas da polltica nosso Romeu a televisao e, querendo ser franco, foi AC <*?\ V Aa$0 // 11 CvtLTiRnS^V/7vesgo. Nao se pode dizer —— desagraddvel. Dirigia-se na verdade & ex-futura sogra, mas [ \J\ 1^7 ./ y"j J L— jyque ela lhe tenha reco- por cerimdnia e respeito fez k opiniao publica as queixas /J \ Iff /SZy / rqm1 MAS HAO^ \\nhecido todas as qualidades para o papel principal, reservadas & Hist6ria, que Tancredo conquistou por outros / \ /VI J f PR PC! SAM UEl/ARA \ \\Digamos que Figueiredo tambSm nao faz politicamente meios, isto e, sem ser tao franco. yk \ rO-C^ /J\ I PROBEZA

"A PoBRE^AAgenero hist6rico, e estamos; conversados. Teorias hist6ricas'sao o consolo dos homens. Houve ^ } j? /\ \/ / —\ I

O Presidente — todosainda se lembram — entrou quem dissesse que a Histbria nao se repete — e com /' \ \ /—' I ^*""1

f 7^— 1-

com a disposicao de peitar o autoritarismo e resgatar observagao faz cabegas at6 hoje. Marx fechou a oportum- / Jy \ I \ \ V Js \ f COMPETEHTES. )•democracia aprisionada-pelos malfeitores. Afinou com dade a muita figurinha que pretendeu reeditar papeis r L ..—' \l ~tT\ \'tempo, mas, seja dito em seu louvor, desincumbiu-se ao famosos. Nunca faltaram, por exemplo, Napoleoes. Foi f

\ A I / OTVMol ESSES QUE ESTAoMjeito destemperado do primeiro portador do seu sobreno- bem o pnmeiro, mas o terceiro se1 I © /I I J / Al COMPETEM PRA VA- \\'me, aquele Goesto Ansures, tamtem grafado no singular de hospfcio, inumerdveis, Com tao controvertdo material, ^— \

fj [ / r)qs Ml Ml STe'RiOS. 5AOAnsur, que, armado tao-somente de um tronco de Marx pretendeu apenas deixar claro que a Hist6na 1

J ^ LA / / -^^enti'ssimoS1 PO-

Ifigueira, retomou aos mouros a donzela raptada. P6-los repete como ligao. V I \ | I SER MlNlSTROS PLf-em fuga desabrida, casou-se com da e plantou a frondosa Querem outros que a Histdria (sogra de Tancredo \ \ P&. I CLJ / ( WlonTPwriAC'ir)^ J //•drvore geneal6gica dos Figueiredo, que tao bem se da dos ngo de Figueiredo) nao faz mais do que repetir-se como \. ] / V'NI^0" AKlu;>- S Hdois lados do Atlantico. metodo didStico, porque falta ao homem capacidade \ ^n/nC 1

£ no entanto um feito incompleto, que deixou criativa para variar tanto em situagow iguais. Se=0 homem ^ J \\)J AV VT <£PRE5EMTAT)l/Ob J

Sdo ^ /Wk INDIGO O PAulo AO>Nfez 0 que era poss.'vel e, nos dois seguintes, carpiu o que Na verdade, tanto a Mestra da v!da, vestjdaj romana, (tRAM.HAOTEM NINCUEM MMS JS, Jde fazer. Come?ou bem a democracia mas nao repete as l.goes com

Houtrapalavra?n^nc^ XT REPRESENTATII/O) Jconseguiu arremata-la com a eleigao direta, 0 lago de fita tas, quanto a falta de interesse dos alunos aborrece azuL professora. ——

Franqueza nao & virtude em qualquer situagao. Como 6 que pode um aluno com tantas notas altas, -Torna-se 0 mais das vezes inoportuna. Nada mais desagra- como foi Joao Figueiredo — bom de equitagaoe com _ | 1 Ql"|T/^t* O Q AKfQdSvel do que alguem advertir que vai ser franco, antes de pendores democrdticos — atrair para si a atengao com \^J CmtUl V CI U U J. CXdespeiar Pois 0 nosso Figueiredo, sem a menor adverten- franqueza rude, quando a Hist6ria nao deu ainda a ultimacia despropositou na reta de chegada. Miguel Angelo, ao palavra, na sua condigao de ex-futura sogra.' Picaram -p AUL Adrien Maurice Dirac morreu em fins de outubro, na presidentes que s6 tinham importancia poli'tica, intelectual e ate'terminar 0 seu Moises desferiu-lhe a martelada no joelho igualmente sentidos com o destampat6rio os brasileiros e i F16rida, onde vivia. Dirac foi um dos maiores fisicos teoricos moral, porque eram presidentes. Costa e Silva e seus sucessoreseordenou lhe' "Fala"' Nao teve Figueiredo o gostinho de Historia que nos diz respeito. deste seculo, ao lado de Einstein, Bohr, Heisenberg e poucos (deixemos de lado Castello Branco) eram oficiais respeitados,concluir a democracia e, sem a martelada, bradar aos vd w que a Hist6ria se de ao luxo de nao se repetir. mais. Com Schrodinger e Heisenberg ele criou a teoria dos pessoal e profissionalmente corretos, excelentes e aplicadoseleitores: "Votem". Prudente, a Historia prefere esperar. A Hist6ria do Brasi| 6 que naoiria contraditd-la,'porque 0 ,al^ez a mais no,avel teona clcntlflca Jamais inventada ScEaa^ser^bTs'tant'e5.'SeSU" &

Nao foi culpa dele se as circunstancias nao 0 ajuda- rom^mstilas^ue^na^Da^ Dirac era u.ma curiosa fiSura'e sua morte> embora passasse 0 que serf mais iniportante, Mario Andreazza ou a pontejam. Por isso os brasileiros, com a intimidade que ele fez i po. q ... quase despercebida, encerrou uma dpoca. Certa feita, em Cam- Rio—Niter<5i? A verdade 6 que temos pago muito ped£gio de umpassar pela abertura, nao seriam desagradavelmente fran- Altaneira e formal, nao tem a Hist6ria os melindres bridge, a mulher Margit pediu-lhe o nome de alguns estudantes para outro general-presidente. Tancredo, entretanto, inaugura oucos para lhe cobrar & saida a eleigao direta que ficou f|0I- pg]e na opiniao publica, que leva desaforos para que pudesse convidar para apresentar & filha recem-chcgada de reinaugura uma fase diferente. Pela primeira vez em tantos anos,devendo. casa e os devolve pelo correio. Faz-se de surda para nao amigos comuns. Dirac respondeu: "Eu ja tive um aluno, uma vez, vamos ter um presidente que, se nao chega a ser um Roosevelt ou

Figueiredo representou para a Hist6ria o tempo ter transformada a sua em casa da sogra. Destrambelhados mas ele morreu". Era um professor de rarissimos discipulos um De Gaulle, 6 sem duvida um homem nacionalmente impor-todo, sem se resolver a pedir-lhe em casamento a mao da com ela nao tem vez. Sabe que Figueiredo, quando entrar poucos colaboradores. "As ideias realmente boas", costumava tante em termos pollticos, intelectuais e morais, pela graga dosfilha'mais moca que se chama democracia e com quem para a categoria de ex-Presidente, fari melhor jui'zo de si dizer, "sao tidas por uma s6 pessoa". seus pr6prios atos e palavras, e nao apenas pelo cargo que vaiflertou enquanto esteve no poder. Queria a Hist6ria como prdprio e dos cidadaos. Nao a acusarS por certo de ter » • Essas lembrangas de Dirac estao num artigo recente da ocupar.sogra mas o casamento era impossivel, porque ele e preconceitos anticastrenses, pois^ 6 sabido que desde revista New Yorker, escrito por um velho companheiro seu. Mas Nas artes polfticas, portanto, voltamos ao natural: o autornamorada pertencem a famflias polltica e tradicionalmente antiguidade ela jamais fez distingao entre civis e militares que me pareceu mais curioso e dtgno de nota, entre as liqoes do antes (ja 0(,ra. a 0tira depois do autor. Acabou o anonimato.desavindas. Nao seria Joao Figueiredo tao bom ator no para admitir genros. fi'sico Dirac, foi uma observagao feita por ele sobre as equates Acabou o governo por procuragao ou por pseuddnimo. Coisapapel de Romeu, porque andou o tempo todo a procura de Nem v6 Bonaparte, tao temperamental e desa- ^amr.eTbeleza rsTquac6es"

"-dizTa-'"do'que tWas semelhan,e 56 P^de djzer ,do minif ri° a s« oficialmente

um final feliz. Como podena a Hist6na, em sa conscienca, brid fizesse n4a sua resen(;a frases como as que Figueire- 3adaotadas £ exSerSndas de^ 1 boratSrio" No seu modo de mun? P T' * qUC ^ Se"d° 3 °br3 ma'S

antecipar em favor dele um jufzo que, para ser ponderado, do espalhou na tv jknchete. Em Santa Helena, depois a beTeza n5o recen,c d° D°Ut0r Tancrcdo'requer tempo? A platdia foi, por sua vez, parcimoniosa que os ingieses o aposentaram, Napoleao confessou com cra va

fundamental- era o caminho necessSrio para Esse |«nistdno democrdtico nao hS-de estar esculpido nonos aplausos, porque estava a par da confusao de familias m6todo ao Conde Las Cases tudo que Figueiredo, instiga- „ '^so

da inteliegncia e da criacao intelectual dos homens. bronze ou no mirmore das obras eternas. Serf antes como umae, querendo tambdm o final feliz, temia que a democracia do «gr A[exandre Garcia, despejou sobre n6s. Sem o gesto y

5 Admirfvel Dirac Sua observacao aplica-se nao s6 2t flsica daquelas dangarinas de Degas, moldadas em cera, com um tutu

tivesse o fim de Julieta. fina, de despedida, que - dizem - a televisao capou, mas nuclear e a -0^; mas em geral is ciencias e 4s artes humanas, de gaze sobre as ancas. Exposto ao tempo ele provavelmente terfFaltou foi autor capaz de conciliar as divergencias f'cou vibrando no ar atd hoje. entre as quais, com certeza, est^ a polftica. A poli'tica te6rica ou 1ue so er reParos 08° <iue 0 a P° 'lca es1uente um P°uc0

entre Montecchios, hd 20 anos no poder, e Capuletos, fora doutrinaria das grandes construgoes ideologicas e filos6ficas, mas maiS-

pelo mesmo prazo. Morreu o empresario Petronio Portella WILSON FIGUEIREDO tamb6m a prftica poli'tica, o artesanato que permite aos lfderes, I partidSrios e aos governantes irem montando as suas complicadas

teias.j Basta ver Frangois Mitterrand. Basta ver o nosso Tancredo

Neves que, al6m de cultor dos cldssicos e excelente orador, i um/ / / /_* I I V—V—\ seresteirodevozapreciadanossarausnoturnosdasuaS. Joao del

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Coisas da polltica

\ política não faz,¦l\. realmente, o gêneropreferido do PresidenteFigueiredo. Aceitou acontragosto o papel deabridor. mas com umolho na platéia e outro naHistória, dissimuladaatrás do palco. Acabouvesgo. Não se pode dizerque ela lhe tenha reco-nhecido todas as qualidades para o papel principal.Digamos que Figueiredo também não faz politicamente ogênero histórico, e estamos; conversados.

O Presidente — todòs; ainda se lembram — entroucom a disposição de peitar o autoritarismo e resgatar ademocracia aprisionada pelos malfeitores. Afinou com o;tempo, mas, seja dito ém seu louvor, desincumbiu-se aojeito destemperado do primeiro portador do seu sobreno-|me, aquele Goesto Ansures, também grafado no singular_ Ansur, que, armado tão-somente de um tronco defigueira, retomou aos mouros a donzela raptada. Pô-los'em fuga desabrida, casou-se com ela e plantou a frondosalárvore genealógica dos Figueiredo, que tão bem se dá dos

jdois lados do Atlântico,É no entanto um feito incompleto, que deixou

insatisfeitos os eleitores e ele próprio pela mesma razão: omandato de seis anos exauriu o ator. Em apenas quatro,fez o que era possível e, nos dois seguintes, carpiu o quenão pôde fazer. Começou bem a democracia mas não!conseguiu arrematá-la com a eleição direta, o laço de fitaazul.

Franqueza não é virtude em qualquer situação.Torna-se o mais das vezes inoportuna. Nada mais desagra-dável do que alguém advertir que vai ser franco, antes dedespejar. Pois o nosso Figueiredo, sem a menor advertên-cia, despropositou na reta de chegada. Miguel Ângelo, ao'terminar o seu Moisés, desferiu-lhe a martelada no joelhoe ordenou-lhe: "Fala". Não teve Figueiredo o gostinho deconcluir a democracia e, sem a martelada, bradar aoseleitores: "Votem". Prudente, a História prefere esperar.

Não foi culpa dele se as circunstâncias não o ajuda-jram. Por isso os brasileiros, com a intimidade que ele fezpassar pela abertura, não seriam desagradavelmente fran-cos para lhe cobrar à saída a eleição direta que ficoudevendo.

Figueiredo representou para a História o tempotodo, sem se resolver a pedir-lhe em casamento a mão dafilha mais moça, que se chama democracia e com quemflertou enquanto esteve no poder. Queria a História comosogra mas o casamento era impossível, porque ele e anamorada pertencem a famílias política e tradicionalmentedesavindas. Não seria João Figueiredo tão bom ator nopapel de Romeu, porque andou o tempo todo à procura deum final feliz. Como poderia a História, em sã consciência,antecipar em favor dele um juízo que, para ser ponderado,requer tempo? A platéia foi, por sua vez, parcimoniosanos aplausos, porque estava a par da confusão de famíliase, querendo também o-fínal feliz, temia que a democraciativesse o fim de Julieta.

Faltou foi autor capaz de conciliar as divergênciasentre Montecchios, há 20 anos no poder, e Capuletos, forapelo mesmo prazo. Morreu o empresário Petrônio Portella

e a representação passou ao General Golbery, com maiscredenciais para Maquiavel como secretário do que comodramaturgo. E Figueiredo é por demais indócil e^ntedia-do para cumprir os preceitos do Príncipe num cenário deNiemeyer.

Julieta acabou casando-se mesmo foi com TancredoNeves, e o noivo preterido tratou, enquanto era tempo, devoltar ao convívio dos Montecchios nos quartéis. Foi onosso Romeu à televisão e, querendo ser franco, foidesagradável. Dirigia-se na verdade à ex-futura sogra, maspor cerimônia e respeito fez à opinião pública as queixasreservadas à História, que Tancredo conquistou por outrosmeios, isto é, sem ser tão franco.

Teorias históricas são o consolo dos homens. Houvequem dissesse que a História não se repete — e com aobservação faz cabeças até hoje. Marx fechou a oportuni-dade a muita figurinha que pretendeu reeditar papéisfamosos. Nunca faltaram, por exemplo, Napoleões. Foibem o primeiro, mas o terceiro se estrepou. Depois, só osde hospício, inumeráveis, Com tão controvertido material,Marx pretendeu apenas deixar claro que a História só serepete como lição.

Querem outros que a História (sogra de Tancredo enão de Figueiredo) não faz mais do que repetir-se comométodo didático, porque falta ao homem capacidadecriativa para variar tanto em situações iguais. Se o homemnão é o animal repetente nessa matéria, a história vemsendo mal contada ou não passa de ficção especializada.Na verdade, tanto a Mestra da vida, vestida à romana,repete as lições com outras palavras para classes desaten-tas, quanto a falta de interesse dos alunos aborrece aprofessora.

Como é que pode um aluno com tantas notas altas,como foi João Figueiredo — bom de equitação e compendores democráticos — atrair para si a atenção comfranqueza rude, quando a História não deu ainda a últimapalavra, na sua condição de ex-futura sogra? Ficaramigualmente sentidos com o destampatório os brasileiros e aHistória que nos diz respeito.

Vá lá que a História se dê ao luxo de não se repetir.A História do Brasil é que não iria contraditá-la, porque ojeitinho nacional a induz, aqui e ali, a plagiar as fórmulasda mãe com apostilas que não pagam direito autoral.

Altaneira e formal, não tem a História õs melindres àflor da pele na opinião pública, que leva desaforos paracasa e os devolve pelo correio. Faz-se de surda para nãoter transformada a sua em casa da sogra. Destrambelhadoscom ela não têm vez. Sabe que Figueiredo, quando entrarpara a categoria de ex-Presidente, fará melhor juízo de sipróprio e dos cidadãos. Não a acusará por certo de terpreconceitos anticastrenses, pois é sabido que desde aantigüidade ela jamais fez distinção entre civis e militarespara admitir genros.

Nem vê que Bonaparte, tão temperamental e desa-brido, fizesse na sua presença frases como as que Figueire-do espalhou na TV Manchete. Em Santa Helena, depoisque os ingleses o aposentaram, Napoleão confessou commétodo ao Conde Las Cases tudo que Figueiredo, instiga-do por Alexandre Garcia, despejou sobre nós. Sem o gestofinal de despedida, que — dizem — a televisão capou, masficou vibrando no ar até hoje.

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EJJ INDICO O PAULO AO*TRAN.NAOTEM NINGUÉM MAIS

representativo!

O autor e a obra"D AUL Adrien Maurice Dirac morreu em fins de outubro, naMl Flórida, onde vivia. Dirac foi um dos maiores físicos teóricosdeste século, ao lado de Einstein, Bohr, Heisenberg e poucosmais. Com Schrõdinger e Heisenberg ele criou a teoria dosquanta, talvez a mais notável teoria científica jamais inventadapelo homem.

Dirac era uma curiosa figura, e sua morte, embora passassequase despercebida, encerrou uma época. Certa feita, cm Cam-bridge, a mulher Margit pediu-lhe o nome de alguns estudantesque pudesse convidar para apresentar à filha recém-chegada deamigos comuns. Dirac respondeu: "Eu já tive um aluno, uma vez,mas ele morreu". Era um professor de raríssimos discípulos epoucos colaboradores. "As idéias realmente boas", costumavadizer, "são tidas por uma só pessoa".

Essas lembranças de Dirac estão num artigo recente darevista New Yorker, escrito por um velho companheiro seu. Mas oque me pareceu mais curioso e digno de nota, entre as lições dofísico Dirac, foi uma observação feita por ele sobre as equaçõesmatemáticas com que montava as suas geniais teorias: "E maisimportante ter beleza nas equações" — dizia — "do que tê-lasbem adaptadas às experiências de laboratório". No seu modo dever (assim como no do poeta Vinícius de Moraes), a beleza nãoera apenas fundamental; era o caminho necessário para oprogresso da inteligência e da criação intelectual dos homens.

Admirável Dirac. Sua observação aplica-se não só à físicanuclear e à poesia, mas em geral às ciências e às artes humanas,entre as quais, com certeza, está a política. A política teórica oudoutrinária das grandes construções ideológicas e filosóficas, mastambém a prática política, o artesanato que permite aos líderespartidários e aos governantes irem montando as suas complicadasteias.

Basta ver François Mitterrand. Basta ver o nosso TancredoNeves que, além de cultor dos clássicos e excelente orador, é umseresteiro de voz apreciada nos saraus noturnos da sua S. João deiRei. A obra política recente de Tancredo, desde a armação daAliança Democrática, que viabilizou sua candidatura c assegurou-lhe a vitória no Colégio Eleitoral, até a atual (e aparentementetão atabalhoada) composição do ministério, repousa em equaçõesconstruídas à maneira de Paul Dirac, isto é, tendo em vista menosas contingências do laboratório político do que a perseguição dobelo. E quem supuser o contrário engana-se redondamente.

O que será mais importante, Beethoven ou a Nona Sinfo-nia? Mário de Andrade, que morreu há 40 anos exatos (conformelembra Otto Lara Resende), costumava perguntar a si próprio oque era mais importante em arte, se o autor ou a obra; e decidia-se quase sempre pela predominância do autor. No nosso casopolítico, talvez a história recente esteja mostrando que Máriotinha razão.

Daqui a mais 12 dias, o advento de Tancredo encerra umciclo e inicia outro. Ao longo das duas últimas décadas, tivemos

presidentes que só tinham importância política, intelectual e atémoral, porque eram presidentes. Costa e Silva e seus sucessores(deixemos de lado Castello Branco) eram oficiais respeitados,pessoal e profissionalmente corretos, excelentes e aplicadosalunos das escolas militares. Não é pouco, mas, segundo a teoriamarioandradiana, não chega a ser o bastante.

O que será mais importante, Mário Andreazza ou a ponteRio—Niterói? A verdade é que temos pago muito pedágio de umpara outro general-presidente. Tancredo, entretanto, inaugura oureinaugura uma fase diferente. Pela primeira vez em tantos anos,vamos ter um presidente que, se não chega a ser um Roosevelt ouum De Gaulle, é sem dúvida um homem nacionalmente impor-tante em termos políticos, intelectuais e morais, pela graça dosseus próprios atos e palavras, e não apenas pelo cargo que vaiocupar.

Nas artes políticas, portanto, voltamos ao natural: o autorantes da obra; a obra depois do autor. Acabou o anonimato.Acabou o governo por procuração ou por pseudônimo. Coisasemelhante se pode dizer do ministério a ser oficialmenteanunciado amanhã ou depois, e que ficará sendo a obra maisrecente do Doutor Tancredo.

Esse ministério democrático não há-de estar esculpido nobronze ou no mármore das obras eternas. Será antes como umadaquelas dançarinas de Degas, moldadas em cera, com um tutude gaze sobre as ancas. Exposto ao tempo, ele provavelmente teráque sofrer reparos logo que o sol da política esquente um poucomais.

O que parece significativo, entretanto, é que esse é umgoverno que se vai formando com homens (quase todos) dotadosde peso específico próprio. Homens que conquistaram o seupróprio espaço político e efetivamente representam facetas oupartes relevantes da realidade brasileira contemporânea. Homensintelectual e moralmente importantes no quadro político nacio-nal, pela força dos seus méritos próprios, mesmo quando despro-vidos de posições de mando, como será o caso do SenadorFernando Henrique Cardoso.

Reger uma orquestra de verdade, formada por músicostalentosos, senhores de sua arte, é sem dúvida mais difícil do quebotar na vitrola um disco de Brahms, e ficar agitando os braços noar, acompanhando a música e fingindo de maestro. Nos últimosanos, tivemos generais-presidentes aos quais esse inocente exerci-cio doméstico acabou dando dores de coluna, enquanto outrosmais precavidos preferiram ouvir o seu radinho de pilha.

A tarefa a que se propõe o Doutor Tancredo é mais ousadae mais exaltante. Esperemos que o seu ouvido fino (de seresteiromineiro) não lhe falte. "Elvira escuta..."

FERNANDO PEDREIRA

Assuntos fundiários

Satisfação garantidaou seu dinheiro de volto

"VT ÃO sei se já está feita, pelo Presidente da República eleito,li a escolha talvez mais importante de seu Governo, o doMinistro para os assuntos fundiários. Os compromissos assumidoscom uma reforma agrária exigem não apenas pessoa capaz, mas orenome e a significação intelectual correspondente à significaçãodos temas que terá que estudar e resolver, desde o exame dostítulos de propriedade até a conciliação dos interesses em jogo,.em matéria trabalhada pelas intransigências e pelas paixõesdesatinadas. Não esqueçamos que somos um país que não custariamuito a merecer o título de paraíso dos grileiros.

Também não faltam terras, que não poderiam deixar de serconsideradas devolutas, pela ausência de títulos legítimos depropriedade, mercê de declarações de bens em inventário, semque se exigisse a comprovação da própria declaração de bens.Espertezas que se tornaram rotina, com a cooperação de cartóriosacumpliciados, e de juizes desatentos. Sem falar nas ameaças dacobiça estrangeira, que rónda tantos territórios brasileiros, sobre-tudo na área amazônica, como se pôde verificar no excelente livrode Artur César Ferreira Reis, uma obra clássica, que é tambémlição de civismo e de amor à pátria. Um ministro de AssuntosFundiários, com o conhecimento e a experiência dos problemasda Amazônia, terá que ser, assim, um construtor e defensor defronteiras nacionais, numa região em que não contamos com umadensidade de população valendo como fator de segurança.

E fala-se tanto em reforma agrária, mesmo sem ter aconsciência de todas as dificuldades que ela acarreta! Não faltaquem diga que não pode haver reforma agrária sem divisão deterras. Mas na verdade pouco proveito haveria dessa divisão, senão se completasse com a assistência financeira e a orientaçãotécnica que a tornaria eficaz e duradoura. Tem razão um dosmelhores especialistas com que contamos nesse assunto, JoséGomes da Silva, de que a reforma agrária é, antes de tudo, umprocesso sem o qual o título de propriedade valerá tanto como umpresente de grego, condenado a um insucesso fatal.

Para se ver como é complexa a matéria, basta considerarque um dos pontos mais importantes do Estatuto da Terra é o quefigura no seu artigo 103, segundo o qual "a aplicação da presentelei deverá objetivar, antes e acima de tudo, a perfeita ordenaçãode interesses agrários do país, de acordo com os princípios de* justiça social, conciliando a liberdade do indivíduo com avalorização do trabalho humano". Um preceito de orientação,para a execução de toda a lei. Pois esse preceito foi suprimido,não se sabe por que, no Vade-Mécum Agrário, editado pelo1NCRA, em 1978, talvez com a intenção de abrir caminho aodiscricionarismo das autoridades, incumbidas da aplicaçao dopróprio Estatuto.

Registrando essa exclusão, dizia Benedito Monteiro, numaobra importante pela experiência acumulada no trato desses

assuntos, que "a simples leitura desse artigo fundamental seconstitui num anátema a toda a política agrária que vem sendoexecutada pelo INCRA e pela ITERPE, e por todos os órgãosoficiais encarregados de decidir sobre o processo fundiário". Aoque o autor acrescenta que "felizmente para a classe jurídica, asleis agrárias mais recentes foram elaboradas e editadas numaépoca em que os bacharéis em Direito e advogados foramsubstituídos, na feitura das leis, por economistas e tecnocratas".

Não estará na hora de voltar aos bacharéis em Direito e aosadvogados, para porem em ordem a própria legislação? Recor-rendo, por isso, à Ordem dos Advogados do Brasil, na pessoa deum de seus mais ilustres representantes, justamente o ex-Presidente de seu Conselho Federal, o Dr. Bernardo Cabral,promotor da Conferência de Advogados de Florianópolis, quehavia tomado, como tema essencial, a Justiça Social? A JustiçaSocial de que cuidava o art. 103 do Estatuto da Terra, suprimidono Vade-Mécum organizado e distribuído pelo INCRA.

Há que proclamar a necessidade de levar para o campo oEstado de Direito, inspirado na Justiça Social, através de umaReforma Agrária que será um dos suportes do progresso econô-mico do Brasil. A legislação agrária, no País, já é, por si mesma,confusa, contraditória, preocupada com problemas do momento,sem levar em conta a importância que pudessem ter, em face decritérios gerais que disciplinassem a matéria.

O momento é, pois, para os juristas, com credenciaisbastantes para uma das funções mais importantes que devem ficara cargo do futuro Governo. Os últimos algarismos de nossocomércio exterior já estão revelando que é no campo que se podeencontrar a chave da prosperidade, num país com a extensãoterritorial de que o Brasil se pode valer. Não apenas para aexpansão do comércio externo, como para assegurar a ordeminterna, absorvendo, através do aproveitamento do solo, odesemprego que se concentra nas favelas das grandes cidades.

É chegada a hora do retomo. Até agora, a marcha foi paraos centros urbanos. E aí estão os resultados, com a pobreza quevem invadindo as maiores cidades do Brasil, trazendo comoconseqüência a violência e a insegurança. Mudemos as flechas doitinerário. É chegado o momento de voltar aos campos, peloesforço de uma política fundiária que possa equiparar-se a umareforma agrária, valendo como manifestação de gratidão a umaProvidência que tão favorável nos foi, na amplitude de nossoterritório. Para que o Brasil deixe de ser o país dos latifúndios e setransforme realmente num celeiro, não apenas para o mundo,como sobretudo, para o seu povo, cuja subnutrição é umavergonha nacional.

BARBOSA LIMA SOBRINHO

JORNAL DO BRASILdomingo, 3/3/85 o Io caderno o 11

LXXJ

[1

12 ? 1° caderno ? dbmingo, 3/3/85 Naclonal JORNAL DO BRASIfr,

Cuba mata vaca camped Policia desmonta laboratorio

de produqao de leite p, "D JA ;

f'1

e poe o corpo no museu de retino de coca em rtondoma *4

.iifcsStes affisftSss? . Ique batcu o recordc mundial dc produgao de lcitc, desconhecida "Ilha do Chiqueiro", tamborcs de SOlitros cada um, contendo quim Visconde e Savio, a qucm delegp- ,,jWHBllffL $mas as futuras gera?6es de cubanos podcrao admirar seu corpo quase gQQ quilflmetros da capital de Ron- Scido ainda nao identificado, suposta- ram a missao de controlar as mercadorias «> fsua cdlcbre e colossal teta num museu". O texto, llustrado por d6nia> nQ djstrjt0 de pimenteiras (Vale menteexane. procedentes de Sao Paulo, embarcando- .ir-S^aHr T'Jfotos, € de reportagem do <5rgao oficial do Partido Comumsta d0 Guapord), o primeiro laboratorio para Dcslocado para aquela firea, o dele- as em avioes para os laborat<5rios na 1 j> §Cubana, Granma, que assim anunciou a decisao dos cientistas de Q refin0 ^ ^^,,3 pertencente ao co- gado apurou, junto com os agentes da fronteira com a Bolivia. lyiS< iv¦ 5 • gmatarem a vaca. lombiano Camilo Rivera Gonzdlez. No Eccentric, que as fazendas utilizadas pe- De ac0r(j0 com 0 delegado, 0 DC-3 EKpWw vHHf ' , ,<V 11

iornal explica que Ubre Blanca tinha uma lesao na pele, local, segundo revelou o delegado da los colombianos transformaram-se em prefixo PT-KVC e 0 bimotor PT-JKM s6 Wm&- 'C/! >1

dificuldades de locomocao e um precfirio estado geral de saude, Polfcia Federal em Vilhena, Nei Cunha, bases tao sdlidas como as de Pimenteiras, voavam nessa nova rota de entrada de"com perda de apetite e uma redugao de peso de 100 quilos em foram apreendidas lanchas voadeiras, na fronteira boliviana, para 0 abasteci- £ddos O DC-3 levava 18 tambores em 1TP1 Wmapenasdoismeses". A decisaofoi assim necessdriaparainterrom- motores, barcos, aparelhos de rddio mcnto dos laboratinos da ntffia. cada viagem, enquanto 0 bimotor trans- HH|| ' '

£ J! 11per 0 sofrimento do animal e evitar uma total deteriora$ao de seu diversos equipamentos. _ Conscguimos reter mais um DC-3 portava apenas tres.corpo, 0 que nao permite expd-lo num museu. A eutandsia foi 0s agentes envolvidos na operaqao sem os bancos e um bimotor que se Ontem, por volta de 13 horas, ''*>"?. '*¦;

|! iportantoaplicada, segundo Granma, para "perpetuar a hist6riade ^X^h.idasiunto' L oesoas oresas encontrava ontem em J.paranl Esses aviao Seneca, que leva o coordenador HngMnK «, $ :d ,? , "}

f ,Ilhe Blanca" magoes obtidas junto as pessoas pre. avioes levamdaqui, para 0 local do refino nacional da Operacao Eccentric, da Poll- 1 * < iLbeBlan em Vilhena, que hS outros laborat6r.os da coca, 6ter, acetona, benzina, exane, J^SrMelegadoPauloGus\avoJyla. - ¥*lProczas na regiao, para onde era transportada papel higienico e todo material acess<irio galhaes Pinto, 4 regiao de Tabatinga, : . mStS.

Um grupo de especialistas da Acadcmia de Ciencias de Cuba toda a mcrcadona adquinda em sao que eles coinpravam em Sao Paulo. sofreu uma pane no sistema de 61eo do WjV i\i deu initio ao trabalho de taxidermia para conservar 0 corpo da S^SriTI caminhao Mercedes fazia as viagens ca- radiador, obrigando 0 aparelho a fazer '"grande campea", que num dia de 1984 chegou a dar 110 litros de peruano wutredo uonzaiez ruiz. muflando esses produtos atrds de col- um pouso de emergfincia na selva, a 200 Jk&gjmleite, proeza com a qual entrou para o Livro Guinessde Recordes. Bases em Cacoal chocs. quildmetros de Porto Velho.

... Cacoal municfpio situado a 500 qui- Estao presos os pilotos conhecidos Ap6s ligeiro reparo, 0 aviao retomouPara marcar o fato, Ubre Blanca foi imortalizada numa jgmetros dg porto Velho, tambdm servia por Francisco, Brucutu e Portugute, que 0 rumo, mas teve que descer no aeropor- :

estatua de marmore na Ilha da Juventude (ou Ilha dos Pinheiros), j0 ^ m^ja c0]0mbiana. Ali vinham trabalham para as ernpresas de TSxi A6- t0 de Porto Velho, com apenas um motor iair'1onde transcorria sua tranquila existencia. Outra das poezas da atuan(j0) discretamente, ha tres anos, reo Master e Candeias, sediadas em Por- funcionando, 0 que exigiu a mobiiizacjao ' ^vaca, enfatizada pelo jornal Granma, era sua capacidadede dar 60 a]guns conhecidos pilotos da capital ron- to Velho. Os avioes retidos em Cacoal do esquema de emergencia. Hoje, , -*bocadas no pasto por minuto. Aotodo, diz-se que ela comia de 50 joniense, que ja estao presos em Vi- JiparanS tambdm pertencem a elas. Na delegado seguirS para Tabatinga, onde se ^a 60 quilos de alimentos por dia. Ihena capital, todos os aparelhos retidos em encontrar& com autoridades Colombia-

Fm inihn de 198S Ubre Blanca foi transferida da Ilha da Na noite de sexta-feira, conforme dois aeroportos sao das duas companhias. nas para uma investida conjunta contra ;Juventude nara o Si'ro^cio»CToSri6 em Havana informou ontem 0 delegado Celso Soa- Seus donos, Ocimar Cruz e Souza, mifia colomb.ana e seus laboratories ¦ !ondTa prepararam para o transj^ante^e emb^Ses Oho enArifies res, da Divisao de Repressao a Entorpe- Maci.on Braga de Carvalho e Aldenir planta^ de cocafna. j

de Ubre Blanca, fecundados in vitro, foram implantados em outras 1. 1 , 1*J jvacas. O autor da materia anuncia com orgulho que ja nasceram M aterial aDreenOlCIO 6 anallSaUO Sao Paulo - Uma carreta do fngonjico Bordon, com 2W Oe,cinco filhotes gen6ticos da "campea" e que outros tres nascerao JT ..... came congelada, desgovernou-se ontem, no viaduto at,em junho. Sao Paulo — Com apoio de especia- Esse material inclui produtos qufmi- to do Ministro da Justiqa da Colombia, acesso a Via Dulra, caindo de uma altura de 10m no tiff

lista do DEA (Drug Enforcement Admi- cos utilizados na fabricagao da droga em abril de 1984, quando jd eram eviden- picaram feridos 0 motorista, Erivaldo Pereira da nistration), dos Estados Unidos, analistas como £ter, acetona e benzina concentra- tes os sinais da presenga da Mafia do • ac0mnanhante Francisco Chagas Carvalho, 20,

______ da Divisao de Repressao a Entorpecentes da notas fiscais, gravaS6es de conver- trdfico no Brasil - permit.ndo a elabora- ^a, e seuacompamanie, rranascowgi*HO IF Q MELHOR da Polfcia Federal estao examinando, sas teleffinicas, agendas de endere^os, ?ao da hierarquia da quadnlha e 0 plane- anos, o travesti Paloma, a q .

J a ,1 m neste fim de semana, todo 0 material recibos de aplicagoes financeiras e do- jamento da operagao policial simultSnea salvos do afogamento por populares. O acidente, porem^

PROuRAMA E FlffAli apreendido pela Operagao Eccentric, de- cumentos diversos que indicam ligaqoes em vdrios pontos do pais. O delegado gerou um misterio: no viaduto, bombeiros acnaram dots pes-¦ llvVHTtHin ** " flagrada na ultima quarta-feira em seis entre os vdrios acusados de integrarem Paulo MagalhSes Pinto, chefe da Divisao humanos diferentes, com unhas pintados. O motorista,

NA MANCHETE estados e no territdrio do AmapS, com Mafia colombiana. de Entorpecentes, considerou fundamen- afimou nao ter atropelado ninguem, mas os bombeiros'objctWo de desarticular a principal qua- Uma farta coleta de indfdos contra tal para 0 sucesso da repressao aos trafi- J atrovelamento, pois na ponte M uma passu*

^ drilha de traficantes de cocafna que atua os traficantes foi feita pacientemente nos cantes 0 sigilo a que se submeteram cerca ac ecU P ' P / . n hnmheirmSBBS%, .SSB . „o Brasil ultimos 10 meses - a partir do assassina- de 450 agentes da Policia Federal. gem para pedestres. Os dots pes sao direitos. Os bombeiros.

tentaram em vdo encontrar os dots corpos

Jjfe ... Cfinsul protesta contra prisoes „ n' Wtm1 jl 1 nrnnpl jipiissji IIPITIITI :•»IN—— O Consul-Geral da Bolivia no Rio, "ante as autoridades competentes, pela Enrique Aguileradenuncioutamtam iyuiiiiii

?' Stanley Bojanic M„ protestou contra falta de consideraqao e cooperaqao por que "os agentes federais, ao nao encon- j „prisao do mddico Enrique Aguilera Justi- parte da Policia Marftima ao ter solicita- trarem a droga, procederam d apreensao (10 pr6SS10nar HliniSlXa

I *—ip • %— niano e de sua mulher Darlene Arredon- do a devolusao de um passaporte confis- de um niimero mdeterrmnado de recibos nI m£xnlh do Aguilera, em sua casa, em Copacaba- cado no domicflio de uma cidada bolivia- de telefone, cartoes-de-visita e papdis T^Q f*Cl TJ1 VHrPPPI* I nhp I| ¦ —I'" — J— na. Acusou os agentes da Policia Federal na menor de idade por agentes da Policia contendo numeros de telefones e de ami- pai VJUUW1

de "praticarem abuso de autoridade no Federal,^ que at6 hoje (dia l^deniarqo) gos . E prossegue: Brasilia — O Ministro do Planejamento, Delfim Neto, pressionou

I momento das detengoes, al6m de nao nao foi devolvido ao Consulado-Oeral . "Posteriormente, enganando-nos, pessoalmente a Ministra da Educaqao e Cultura, Esther de"| 11 'j J g* ,erem comunicado ao consulado Dcpoimento visto que disseram que s6 (amos prestar Figueircdo Ferraz, quando a presidencia da_FAE — Fundaqao de

Bjg prisao". lihertados Fnrioue e Dar- declarers, levaram-nos para as depen- Assistencia ao Estudante, vinculada ao MEC, decidiu nao fazer4==========^^^== Enrique Aguilera, cirurgiao, e sua "C SaoS dSncias da Polfcia Federal (Delegacia de mais suas compras de generos alimentlcios para o programa de>

I Ji " mulher, Darlene, foram detidos durante de seu®a(s onde reeistraram um denoi- Entorpecentes) 4s 8h30min, exercendo merenda escolar atravds da Cobal, subordinada ao Ministdrio'da^„ npora^Sn Ferpntrir, nn dia 27 dc mento, rela'tandoVque ocorreu com eles! PJtS^° Agricultura, em janeiro de 1984. . J

| fevereiro, sob suspeita de ligagao com 7h^nmin do dia 27 de fevereiro". de conseguirem alguma declaragao que ..por tciefone> De|fim Net0 nao argumentava, apenas dizia;\ _ mdfia do t6xico. O C6nsul Bojanic decla- cnnta 0 casa, .. tr0 pessoas. sendo tres nos vmculasse a0 trdflC0 de a:o&as- Anule a decisao", de acordo com .0 diretor-superintendente day

I "1 ——— ra tamtam que nao conseguiu obter qual- identificados' como agentes da Polfcia O depoimento de Enrique e Darlene FAE, Coronel Joao Manoel Si'mch Brocado, em seu segundo

I ZZZZ __ __ _ auer informa?ao sobre o fato, junto &s Federal e o quarto porteiro do ediffcio finaliza com sua qualificagao profissional depoimento h comissao de inquerito que apurava as irregularida-I DEBATE EIWI autoridades, em sucessivas tentativas, onde resid0i invadiram minha residencia, e dizendo que, "na Delegacia de Entor- des no programa da merenda. As irregularidades envolvem_ aI _ _ _ _ fl _ por telefone. fazendo minha busca geral e abusando da pecentes, depois de ter prestado declara- cobranqa de comissoes pela Cobal a ernpresas com as quais tinha»I = MANCHETE pm di^n continuaele. dirieiu- autoridade, e dizendo de modo muito 0es, foram levados para ser fichados dfvidas a resgatar para 0 progrma da FAE, que beneficiav;(;

= IWIftilWIIte ¦ se com integrante's do Consulado-Geral grosseiro que estSvamos de posse de fotografados, semquetenhamosconheci- ernpresas e omitia dcsvios no programa,I ZZH Coin O professor nzz: boliviano, b Polfcia Federal, "com entorpecentes". mento do destino dado &s nchas e foto- Parecer pedindo a aberturade inquerito policial1 serdenviado'I . ¦ DARCI RIBEIRO objetivo de efetuar averiguatjoes a respei- O casal declarou tamtam que "no grafias a Presidencia da Republica, esta semana, pela comissao intermi-^I nimeflo onnl* ARNALDO NISKIER ¦¦ to da situasao daqueles ddadaos bolivia- momento em questao os agentes nSo Darlene declarou tamtam que, nas nisterial que apura as irregularidades, conforme afirmou s?u?| ZHm " . ZZZZZ nos". Denuncia o C6nsul que na DPF respeitaram a presenca de meus filhOs dependfincias da Delegada, foi objeto de presidente, Joaquim Justino Ribeiro. Na sexta-feira, Ribeitdi

^ ~~ nao encontrou o delegado de dia, razao menores Rolando eMirdo.de 9 e 3 anos revista de suas fossas nasais e dos brajos viajou para sua fazenda, nos arredores de Brasilia, onde redigiu o*I pela qual retornou is llh do dia 27, respectivamente. Aldm do mais, na pre- por um dos delegados, e que, is 14h, parecer. .... , .I f, quando tomou conhecimento da liberta- sen^a de minha cunhada Marioly e da depois de ter sido constatada sua inocen- Outras duas comissoes formadas nos meses ae maio e agostO,>I 1 ZHHZ cao do casal. amiga comum Jenny, de 18 anos as cia com respeitoiacusajao, foram postos no Smbito da FAE, haviam sugerido a instaura^ao de inquerito •

DOMINGO NO CINEMA == Finalmente, apresenta sua queixa duas." em liberdade". policial, que, para o atual presidente da FAE, Joao Felfcio <I yy 11 Scardua, i a unica safda para o caso.

AUUM9IA DPF 6 acusado de derrubar aviaoII

||l||VllllahlHII I Curitiba — Foi a Polfcia Federal de cai'na. Uma operagao foi montada urgen- Contratado pela famflia Yanes na Cobral. A decisao foi tomada em reuniao do atual presidente, tI ZZZ || llllfilllirilll Mato Grosso do Sul que derrubou temente e o aviao derrubado a tiros de semana passada, o advogado declarou Joao Scardua, com o Coronel Brochado, que substituiu interina-uI 3Z U <|f |||f IwiHlH^p aviao em que viajavam o empresSrio metralhadora." que levari as provas de que a Polfcia mente Rubens Albuquerque, acusado de se omitir "diante rajI nzr Oom Of>ry Calnman ——— Gilberto Yanes e seu piloto, Reiner dos Ap6s a queda do aviao, continua Federal abateu o aviao diretamente informaqoes de corrup^ao". ;>-| a Karl Reis Ramos. E isso o que afirma advogado do Grupo Yanes, e diante da Brasilia. Ele achaestranhoque as primei- OAlVnI advogado do grupo do empresirio, Ant6- constataqao de que nao havia cocafna ras notfeias sobre a morte do empresSrio gmgUAInA^BHHHHHIiI nio Jos6 Matos do Amaral. O aviao, diz com Gilberto Yanes, a Polfcia incinerou foram de que ele tinha morrido em ad- HMHI ele, foi derrubado entre as fronteiras do os destroys e recolheu as placas de dente de automdvel.

——- Brasil e Paraguai, pr6ximo a Ponta Pora. identificagao. At6 agora, ningtam conse- — As primeiras informa^es sobre ^——- AntflnioJos6 Matos adiantou ter re- guiu localizar o aviao sinistrado e, "se queda do aviao PT-ISE com Yanes e ¦¦¦)

DOMINQO NO CINEMA cebido as informaqoes e as circuristincias Polfcia declarou em nota oficial que vinha piloto — disse o advogado — foram AviSO ' *

[ ftllFRI A All Hill HPH - ———- sobre como o caso ocorreu de autorida- investigando a vida do empresirio hi dadas pela Polfcia Federal de Mato Gros-

alitnLUun nULmEd des paraguaias. "A Polfda Federal", afir- mais de seis meses, deveria saber as so do Sul. O local do acidente, no entan- VENDA DE IMOVEIS — S.H. jmou, "tinha informasao de que Yanes proviveis rotas que ele seguia na regiao", to, nunca foi revelado. Os corpos apare- a CAIXA econGmica federal — CEF, filial do Rio de Janeiro. : '

pM Mfllffl infffnlF ZZZZ seu piloto carregavam 600 quilos de co- observou o advogado. ceram em Ponta Pora (MS). comunica que venders pela meihor oferta o(s) im6vel(ei9) ao fim : ?_ _ HHIZ r-n I .4 TT'T T As propostas serSo entregue3, em envelopes laorados, na COMIS- «

Com Roger Moor* a Ipctp rip nrftffa maffl ZL T|OS HiLJA. sAo permanente de alienacOes, Agsncia copacabana, a Charlotte Rampllng 1C91C tic tAXV/ga. main uuo Av. Nossa Senhora de Copacabana, n»861,at6o dia 15/03/85. noI Ww—¦—IB—ClZI Washington — Pelo menos quatro ra, 6 a segunda de 24 pessoas detidas que herdina". Tsvetkov protestou contra as Os^nteressados0que deseiarem^ontar com financiamento deverao '

|I pessoas morreram e 15 estao hospitaliza- declara culpada de tramar a venda de acusacoes ocidentais sobre possfvel impli- dirigir-se ao local acima indicado, antes do prazo estipulado para a=7 ort-M das em estado critico

^r terem quase 4,5 quilos de cocafna para um cagao das autoridades bulgaras no trifico ^^pof.L'de^ssoasiurTdi^sform.

= 20:00 drogas "especialmente poderosas e con- a2ente da ^lfcia eSnecializada na renres- de drogas e ressaltou que o fato de de ^agamento ^sta. !I HZ MAAnilll taminadas", informaram autondades po- | ^ tx^:rn<l administragaonorte-amencanatercance- As condigfiesbdsicasparaparticipaoSo,quefazemparte integrante. ^I DDIlRDAMn nC =1 liciaisnorte-americanas. A droga "talvez sao aos ioxicos. lado sua cooperacao com a Bulgiria na do presente Aviso, estar§o (, disposi?so dos intoressados na ;

= rNUUnlMAK i pessoas deviam estar anahsando amos- » beneficiar os traficantes horas, s Av. N. s. Copacabana, n° 861 — Copacabana, Rio dennMliinn tras". Moscou — A alfandega da Bulgina Janeir0. tI IHIIVIInllll nm .abreendeu, nos ultimos 18 anos, 30 tone- Hotirir. concorr£ncia N" 001/85 — Fra?so ideal de 119/1.530 do

WwllllllVIW Em sua, maiona, as vltimas desse , . , , . nroceHentes do trifico oanao aeuau terreno situado S Rua General Crist6v8o Barcellos. n° 267, «= JORNALISMOE intemacional de Lorpecentes - reve- Quito-OEquador delude ser via !'

f ATVALIDADES ros de populasao negra mais pobres da inll nntem Todor fs'vetkov funrion4rio de acesso da droga vinda do Peru e da upr ^__ »iumw.umWW __ capital ncrte-americana, mas algumas de- !°". Pnt5.mModor^ is^tM^ wn^onano Bol(via e refinada da Col6rabia) com M

Wjas moram no setor noroeste da cidade, , . , , ' destino aos Estados Unidos, interrom- f \ C^DTC DA CAIXA i

" . cuja populaqao 6, em geral, branca e com o Komsomolskaia Pravda, 6rgao das Ju- oendo Q ^ da cocafna> re'velou fonte U HJKI C UM V.MIAM E VWV-C j -

| 1

2ZTZZ IZTZI EiEE recursos econfimicos, segundo informou ventudes Lomunistas. policial depois da prisao de um bando >22:30 o porta-voz da polfcia. A apreensao dos t6xicos,disse ele, que se preparava para elaborar 3 mil 019 PAIVA t ahm A All m Em Bridgeport (Connecticut), Israel incluiam em particular "500 quilos de quilos de doridrato de cocafna nafrontei- Bfl|

I > II —— Ance, de 25 anos, dono de uma gravado- morfma-base e mais de 200 quilos de ra com a Colombia. I^Hfeoerm IHHIHHHHHI

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Nacional JORNAL DO BRASIfr,12 ? Io caderno ? domingo, 3/3/85

Polícia desmonta laboratório

de refino de coca em Rondônia

Cuba mata vaca campea

de produção de leite

e põe o corpo no museu

Havana — "Ubre Blanca, a famosa vaca, orgujho de Cuba,que bateu o recorde mundial de produção de leite, foi executada,mas as futuras gerações de cubanos poderão admirar seu corpo esua célebre e colossal teta num museu". O texto, ilustrado porfotos, é de reportagem do órgão oficial do Partido ComunistaCubana, Granma, que assim anunciou a decisão dos cientistas dematarem a vaca.

O jornal explica que Ubre Blanca tinha uma lesão na pele,dificuldades de locomoção e um precário estado geral de saúde,"com perda de apetite e uma redução de peso de 100 quilos emapenas dois meses". A decisão foi assim nècessária para interrom-per o sofrimento do animal e evitar uma total deterioração de seucorpo, o que não permite expô-lo num museu. A eutanásia foiportanto aplicada, segundo Granmà, para "perpetuar a história deUbe Blanna".

ProezasUm grupo de especialistas da Academia de Ciências de Cuba

já deu início ao trabalho de taxidermia para conservar o corpo da"grande campeã", que num dia de 1984 chegou a dar 110 litros deleite, proeza com a qual entrou para o Livro Guiness de Recordes.

Para marcar o fato, Ubre Blanca foi imortalizada numaestátua de mármore na Ilha da Juventude (ou Ilha dos Pinheiros),onde transcorria sua tranqüila existência. Outra das poezas davaca, enfatizada pelo jornal Granma, era sua capacidade de dar 60bocadas no pasto por minuto. Ao todo, diz-se que ela comia de 50a 60 quilos de alimentos por dia.

Em julho de 1983, libre Blanca foi transferida da Ilha daJuventude para o Centro Nacional Agropecuário, em Havana,onde a prepararam para o transplante de embriões. Oito embriõesde Ubre Blanca, fecundados in vitro, foram implantados em outrasvacas. O autor da matéria anuncia com orgulho que já nasceramcinco filhotes genéticos da "campeã" e que outros três nascerãoem junho.

HOJE O MELHOR

PROGRAMA É FICAR

NA MANCHETE

Coronel acusa Delfim

de pressionar ministra

para favorecer Cobal

Brasília — O Ministro do Planejamento, Delfim Neto, pressionou,pessoalmente a Ministra da Educação e Cultura, Esther de'Figueiredo Ferraz, quando a presidência da FAE — Fundação deAssistência ao Estudante, vinculada ao MEC, decidiu não fazer4mais suas compras de gêneros alimentícios para o programa demerenda escolar através da Cobal, subordinada ao Ministério'da®Agricultura, em janeiro de 1984.

"Por telefone, Delfim Neto não argumentava, apenas dizia^,Anule a decisão", de acordo com o diretor-superintendente da;FAE, Coronel João Manoel Símch Brocado, em seu segundo"depoimento à comissão de inquéritp que apurava as irregularida-des no programa da merenda. As irregularidades envolvem a,cobrança de comissões pela Cobal a empresas com as quais tinha*dívidas a resgatar para o progrma da FAE, que beneficiawBjempresas e omitia desvios no programa.

Parecer pedindo a abertura de inquérito policial será enviado;à Presidência da República, esta semana, pela comissão intermi-^nisterial que apura as irregularidades, conforme afirmou sçu<presidente, Joaquim Justino Ribeiro. Na sexta-feira, Ribeiro,viajou para sua fazenda, nos arredores de Brasília, onde redigiu o*parecer.

Outras duas comissões formadas nos meses de maio e agosto,no âmbito da FAE, haviam sugerido, a instauração de inquérito !policial, que, para o atual presidente da FAE, João Felício15Scardua, é a única saída para o caso.

A FAE, em janeiro de 1984, com a constatação cias,*irregularidades, decidiu não fazer mais suas compras através daCobrai. A decisão foi tomada em reunião do atual presidente,;João Scardua, com o Coronel Brochado, que substituiu interina-,,mente Rubens Albuquerque, acusado de se omitir "diante de.informações de corrupção".

—UluCÃlXA—M———— 1¦HHhcoHOMic* nHHMfcoeral

DEBATE EM

MANCHETECom o professor

DARCI RIBEBRODireção geral: ARNALDO MSKIER

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Provas das fraudes Butanta sem verbas tern

contra INAMPS estao ¦£ J *\ de

recusar encomendas

Brasilia — Dcsdc I98I o Scrviso Nacional dc Infoimaqocs JpOI* falta dc CStOfJUfiS -A

(SNI) tcm o rcsultado de auditorias comprovando as fraudes 1 S" P I C h 'd pcsquisa basici ligada a memna e

SSSlSsS Minis'Gerais,°isegundo o©tedo ^seu pioneirismo na pcsquisa imuno- a biologia passam pela m^inaAlceni Gucrra (PDS-PR), ex-Superintendente do INAMPS no B:' 4^'^m >

'' Idgica, o Institute Butanta, mant.do aplicada e jecnoWgica, comgro-Parani, que participou das auditorias. ¦1?

P pela Secretaria da Saude de Sao dugao de imunol6gicos, afflMem

"N6s cntregamos os resultados ao SNI e aos dois ministros das ^HP gao de recusar o fornecimento de gao de um museu e de um scrvicjoPrevidencia, primeiro Jair Soares e, depois, H6lio Beltrao. produtos com os quais mais se iden- de informagoes para cstudajMR, eainda ao prcsidente do INAMPS, Aloysio Salles", garante Alceni ^H|, tifica por absoluta falta de estoque: tcrminam com uma atividad^uris-Guerra. "As fraudes atingem um universo mujto grande. Chega- '¦£ os soros contra picadas de cobras tica —o Butanta vai dispor dij985ram num ponto tal que ate mcsmo funcionarios do Ministerio /»'! i;% - "

venenosas, fabricados desde 1901, de um orqamento dc Cr$ 10 Mffiocsentre o INAMPS ;j^ a^nat

oS"tntomfLif visfvefdt s^vaTo^opagamenm^dos«||pi

Alceni 6 o deputado que denunciou uma tentativa de 'ffL&P^ *Z\/ s Nos ultimos 20 anos, afirma o valores reais, uma reduqao d^)%suborno por parte do Deputado Paulo Maluf, durante a campanha ;|*| ''

' '"'t • seu diretor, Willy Becak, o Butanta em relagao ao do ano passa«| ja

dos dinheiro e material de propaganda para a campanha politics I , I J J I ¦BVlj * Sf qSToNmS^e"- SImSTpSfBTSHMpara sua reeleiqao i CSmara Federal em 86. |

| ; J « "t \> ?ar, para o pais, a auto-suficiencia bilhoes, e quase quatro veieffne-

Segundo o Deputado, quem atuou nas auditorias rcalizadas I | j &3SfsZ&*f ( '< na produ<;ao de vacinas importan- nor. E significa mcnos darrtefadeem 1981 estd a par dos culpados pelas fraudes contra o INAMPS. MpBBB^py | f ('».«'« I" tes, como a triplice (que evita dos recursos que "permitinam algu-Mas ele acredita que o envolvimento 6 tao grande e atinge niveis i t*J2 difteria, o tdtato e a coqueluche), ma ampliaqao dos scm;os\\filciHtao altos que, atd hoje, os 6rgaos que tomaram conhecimento dos lit^ilnii' por falta de verbas. lados em Cr$ 22 bilhoes 900; mi-resultados nao tiveram coragem de divulgd-los. j##?#/'

MMS PoMtica dentffica "^toSSS" 1 agrayada com a"As investigagoes pararam porque quem estava 4 frente das "«*,'**< **^4jjf - ' *** " '*** —A vcrdade d que nao existe desativagao dc outros institutosfraudes conseguiu mecanismos para faze-las parar", afirma '^SS IrT

"* % uma P°'i,ica Para 0 dcsenvolvi congeneres no pais. No caso-dosmento cientifico no Brasil — co- nove tipos dc soros antipcgonfien-

Scgundo o ex-superintendente do INAMPS paranaense, %**£ && ^ jESBSt^L-' M TT /BCCak' ,qUC ^ d,° I" k (c0lUra dC cobrf,S;Jra-

Previdencia "6 viavel, mas ma gerida e conivente com a corrup^ao : 'lUPfv! U V , *'£*>> '"'s >- - d.retor (nomeado em 1983), traba- nhas e escorp.oes venenosoSl^ujacm todos os nfveis". Apesar dteo, ele considera que os resultados M&<f C ^W'~ # f

' Ihou 27 anos como geneticista no produgao poucos anos atrS^eraobtidos em 1984, quando cerca de 500 milhocs de atendimentos Wk^mi? 'V' ''' <*/&¦ ' f 1 Bu,fa"ta- ,Se8un^(el^

0 G,°yern0 d'v,dl,dal °s 1"st,tu«.,tal

previdenciSrios foram realizados, sao bons. Pfl fa ' t' ^ S ^"lo^setS

''lim^anlo se"'" Rclf fiSntc S'^um

Atualmcnte,aPrevidenciacontaemseusquadroscom74mil " V- 1 * *' liberar recursos para o atendimento laboratorio particular, a Sintex do458 mddicos contratados e 34 mil 800 que sao funciondrios ,*#; ¦ '< ***§!-<'' ¦¦ '' ^ " de problemas imediatos. "Enquan- Brasil, hoje d assumida na sua.qua-efetivos. A clicntela do sistcma cstd em torno de 105 milhoes de {**• 'v *{/" f\L P^!}^|Bi * *Jff to isso, ficamos atulhados de equi- se totalidade pelo Butanta. -. Mpessoas, entre segurados e depedentes — cerca de 87% da a•' pamentos obsoletos, dispomos dc Os institutos publicos perfie/am

previuuiudi w. >J nu Para cumprir todas as suas atn- ponsabilidadc aumentada —^' nfor-

Sl^iTaSS^ AZScada planta, jd macerada, est* pronla para se transjorrnar em cha buigocs — que comegam com a ma Becak:As consultas odonto!6gicas somaram Cr$ 40 milhdes 22 mil. —

"Grande briga" Planta tipica da Amazonia sera } A produgao do Butanta

j"O sistema funciona", garante o secret6rio Jos6 Serrao. "A J_implantagao das AIHS (Autorizagoes de Internagoes Hospitala- _ ^ /I 1 99 1 1*"*res) s 6 se compietou, em nfvel nacional, em agosto do ano €1 Til 111 I flft fl AlTI^TYlpassado. E pouco tempo para esperar resultados totalmente ^|[| jj JL C Vv d Ulltllll vJ-vf llV/lllvlllpositivos. Mas, se estamos conseguindo encontrar o fio da meada X iMI. ,• . .rdas fraudes, d gragas a estas AIHS". Manaus — Dentro de pouco tempo o homem dtas da admintstragao do medicamento venficou-se

Seniindo Jose Serrao a "erande briea" do INAMPS 6 com os terS a seu dispor um anticonceptivo bem brasileiro, que o rato nao teve interrompido o seu poder de

hospitals da rede privada, contratados. Em todoo Brasil, sao 3 mil jd testado com exito em ratos albinos. Agora, os ferttlidade, deposttando quantidades normals de565 unidades, que tem disponiveis 344 mil 186 leitos. Mas testes serao feitos com seres humanos. Trata-se da espermatozoides no ato sexual, a partir do 11 UiaPrevidencia paga por apenas 195 mil leitos, o que nao agrada carapanauba, planta tipica da Amazonia que tem constatou-se a ausencia destes espermatozoides, B)rede privada contratada: sua madeira usada para diversos fins e, tradicional- o apetite sexual do animal nao foi modificado; C)

"Nao precisamos de mais leitos. Estamos na mddia da mente, sua casca serve as populagoes interioranas apesar de o rato se manter estdril durante o tempoOrganizagao Mundial de Saude, em torno de 2,3 leitos para cada para resoiver problemas gdstricos e at6 abortivos, de ingestao da droga, a sua espermatogoniamil habitantes". em forma de chd amargo c61ula que da origem ao espermatozoide, tanto do

^ . ::,6 fe , • A pesquisasobre a atuaSao da planta medicinal homem como do animal- nao foi afetada; D)Passarmho tem varias carapanVuba como anticoncepcional masculino vem como a capacidade fertihzadora do rato nao i

rlf»niinrifl«5 Hns Estados sendo desenvolvida em Manaus desde maio do ano afetada, este pode fecundar a partir do momento emdenuncias aos ILSiaaOS

sado ,a hidhga Vera Lucia Pierre de Castro, que deixe de ingenr o anticoncepcional.Brasilia — "A fraude est4 institucionahzada , desabafou v ^ ? . , . j„ Ama. Vera Lucia pretende, agora, encontrar respos-

ontem o Ministro da Previdencia e Assistencia Social, Jarbas profe'soradeembno'ogadaUniversidadedoAma^ (as ^ est6es Uma^|seQtempodePassarinho, referindo-se &s descobertas de desvios no sistema zonas, com apoio de quatro alunos da bt administra?ao

do anticoncepcional tem o efeito porprevidencidrio. Ele disse estar recebendo vanas denuncias e dica. periodo dobrado. Outra 6 a dosagem para provocaroutros Estados, inclusive uma de Juazeiro (BA). Comprova^ao ^sa rea?ao— Agora e que vao comegar a explodir, vao aparecer casos estdeio

atual, o estudo id comprovou que a Jd comprovado o efeito da planta como anti-

^erfdgoamento dafaSitorias no si^emaT "(Autorizasao planta

exerce fungao anticonceptiva no macho. Nas conceptivo masculino, a pesquisa busca hoje definirde Internamento Hospitalar) - disse o Ministro. cobaias, nenhuma rea?ao colateral foi registrada, estudos sobre sua aplica?ao na femea. Os pnmeiros

Intelieencia inclusive sem prejui'zo k libido: o animal, mesmo testes com o homem, de acordo com a bidloga,B est^ril durante a aplicagao do medicamento man- serao feitos naqueles que jd tem o hdbito de utilizar

Salientando que a luta contra a fraude deve ser uma luta j orma)mente estimulado k prdtica sexual. carapanauba. Em tese, esta etapa da pesquisa serdpermanente de inteligencia , ele considerou que s6 teve exito na lem . , , . ' j „rr,mri!inv,!impntn Has rparnpc dac dnsa-apuracao das denuncias surgidas porque "saf de dentro do sistema Com os ratos, inumeros testes foram desenvol- apenas de acompanhamento das reagoes, das dosae fui buscar aiuda na Policia Federal". vidos para medir a capacidade fertilizante e gens e exames laboratonais peri6dicos.

Secundo Passarinho em um ano e tres meses dc sua aptidao para a reprodugao. Comprovada essa pri- A carapanauba, cientificamente chamada de

administragao "ninguem teve forga de impedir a apuragao dos, meira parte, a experiencia com o medicamento em si aspidos pernma carapanauba pichon, e largamentefatos. Nao houve influencia politica nenhuma que impedisse as foi iniciada: diariamente, uma dose de 2ml do utilizada pela populagao cabocla da amazonta comoinvestigagoes de irem at6 o fim". Mas Passarinho mostrou-se extrato aquoso da casca macerada de carapanauba droga anticonceptiva e contra tnflamasoes internas.ressentido com seu antecessor na Pasta, o ex-Ministro e membro apiicada por via oral nas cobaias, que sao anestesia- Como anticoncepcional, os caboclos, homens edo PFL, Hclio Beltrao. das

para n§0 haver perda de parte da dose. A cada mulheres, tem o hdbito de ingerir o chd da casca da— Sinto-me um pouco traido porque, quando cheguei ao quatro dias os ratos sao acasalados com as femeas,e planta. As mulheres costumam interromper a sua

Ministerio, nao recebi da administragao anterior nenhum tipo de tocjos os dias a equipe retira cdlulas descamadas da ingestao durante o periodo menstrual. Uma outrainformagao a respeito de fraude — reclamou Passarinho. Ele ve reejao vaginal para andlises microscdpicas das fases forma utilizada 6 a de tomar o chd apds o ato sexual,dois motivos possiveis para este comportamento: "Ou foi omissao s A f6 nos efeitos da carapanaiiba € grande. Esta 6dehberada, ou as pessoas aue detinham as informagoes acharam testes f0, possfvel determinar alguns uma das plantas medicinais que a comunidade incluique elas nao tenam validade .

tos b^sicos da p^i^a| A) Nos 12 primeiros na lista dos santos remedios.lnterna^oes

si Parto normal e cesariana, infecgao respirat6ria em adultos,is gastrenterites e desitratagao em criangas sao tres dos 18 diagndsti-

> cos mais freqiientes em hospitais do INAMPS em todo o Brasil,responsdveis por mais de 1 milhao 200 mil internagoes ao ano.

Esses dados fazem parte de um estudo realizado pelo CNPq(Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientffico e TecnoWgi-co) em conjunto com a Sociedade Brasileira de InvestigagoesClinicas, sediada em Porto Alegre.

A partir dessas informagoes, a sociedade comega a pesquisar,junto it comunidade cientlfica internacional, como melhorar aqualidade do atendimento mddico-hospitalar, atravds de umroteiro atualizado a respeito de tudo o que se conhece no mundosobre essas doengas.

Segundo o prcsidente da Sociedade de Investigagoes Clini¬cas, Dr. Mario Rigatto, a melhoria na qualidade do atendimentomedico vai propiciar uma eficacia maior na prevengao dessasdoengas. O trabalho serd desenvolvido, durante todo este ano, pormedicos, cientistas e especialistas de universidades, sociedadesmedicas e hospitais.

(CQK0MICA

AVISOVINDA DE IM6VEIS — SFH

A CAIXA ECON0MICA FEDERAL — CEF, FILIAL do Rio do Janeiro,comunica que Venders pela melhor oferta (o)s im6vel(eis) ao fimcaracterizado(s).As propostas serSo entregues, em envelopes lacrados, na COMISSAO ,PERMANENTE DE AUENAQOES. Agfincia MADUREIRA, i Rua Caivalhode Souza. n° 283 — 5° andar at6 o dia 15/03/85, no horirio de 10:00 ds .16:00 horas. ,Os interessados que deseiarem contar com financiamento deverSodirigir-se ao local acima indicado, antes do prazo estipulado para a entregadas propostas. a fim de inteirar-se das condigtos.As propostas de pessoas jurldicas somente serSo aceitas na forma depagamento & vista.As Condi;6es BSsicas para participagao, que fazem parte integrante dopresente Aviso. estarSo k disposigdo dos interessados na AgfinciaMADUREIRA. no enderego acima especificado.

I m aoeitura dos envelopes realizar-se-^ no dia 18/03/85. a partir das 10:30horas. & Rua Carvalho de Souza, n° 283 — 5° andar. Madureira. Rio deJaneiro.CONCORRfeNCIA N° 049/85 — Casa situada i Rua Agai, n° 1.818. |Campo Grande. Rio de Janeiro, constituida de 02 quartos, com |area de constru^o aproximada de 45m2. pelo prego mlnimo de jCrS 14.855.669.00, equivaientes, neste trimestre, a 608.04000 !

UPC. O irndvel eslS ocupado.

O FORTE DA CAIXA E VOCE i

JORNAL DO BRASILNacionaltadegno—?—domingo, 3/3/85Arquivo

Provas das fraudes

contra INAMPS estão

com SNI há 4 anosBrasília — Desde 1981 o Serviço Nacional de Informações

(SNI) tem o resultado de auditorias comprovando as fraudes nassuperintendências regionais do INAMPS no Rio de Janeiro, SãoPaulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, segundo o DeputadoAlceni Guerra (PDS-PR), ex-Superintendente do INAMPS noParaná, que participou das auditorias."Nós entregamos os resultados ao SNI e aos dois ministros dasPrevidência, primeiro Jair Soares e, depois, Hélio Beltrão. Eainda ao presidente do INAMPS, Aloysio Salles", garante AlceniGuerra. "As fraudes atingem um universo muito grande. Chega-ram num ponto tal que até mesmo funcionários do Ministérioestão envolvidos. Somente uma ação conjunta entre o INAMPS eos órgãos de segurança em nível de SNI e Polícia Federal poderãoconseguir resultados".

Alceni é o deputado que denunciou uma tentativa desuborno por parte do Deputado Paulo Maluf, durante a campanhapara a Presidência da República, quando lhe teriam sido ofereci-dos dinheiro e material de propaganda para a campanha políticapara sua reeleição à Câmara Federal em 86.

Segundo o Deputado, quem atuou nas auditorias realizadasem 1981 está a par dos culpados pelas fraudes contra o INAMPS.Mas ele acredita que o envolvimento é tão grande e atinge níveistão altos que, até hoje, os órgãos que tomaram conhecimento dosresultados não tiveram coragem de divulgá-los.

"As investigações pararam porque quem estava à frente dasfraudes conseguiu mecanismos para fazê-las parar", afirma odeputado.

Segundo o ex-superintendente do INAMPS paranaense, aPrevidência "é viável, mas má gerida e conivente com a corrupçãocm todos os níveis". Apesar disso, ele considera que os resultadosobtidos em 1984, quando cerca de 500 milhões de atendimentosprevidenciários foram realizados, são bons.

Atualmente, a Previdência conta em seus quadros com 74 mil458 médicos contratados e 34 mil 800 que são funcionáriosefetivos. A clientela do sistema está em torno de 105 milhões depessoas, entre segurados e depedentes — cerca de 87% dapopulação. '

Conforme o secretário de Serviços Médicos do Ministério daPrevidência, José de Ribamar Scrrão, foram feitas, no anopassado, 12 milhões 818 mil internações nos hospitais da redeprevidenciária. O número de consultas atingiu os 213 milhões 913mil, enquanto os exames complementares, como raios X, fisiote-rapia c exames laboratoriais chegaram a Cr$ 224 milhões 590 mil.As consultas odontológicas somaram Cr$ 40 milhões 22 mil.

"Grande briga""O sistema funciona", garante o secretário José Serrão. "A

implantação das AIHS (Autorizações de Internações Hospitala-* *res) só se completou, em nível nacional, em agosto do anopassado. É pouco tempo para esperar resultados totalmentepositivos. Mas, se estamos conseguindo encontrar o fio da meadadas fraudes, é graças a estas AIHS".

Segundo José Scrrão, a "grande briga" do INAMPS é com oshospitais da rede privada, contratados. Em todo o Brasil, são 3 mil565 unidades, que têm disponíveis 344 mil 186 leitos. Mas aPrevidência paga por apenas 195 mil leitos, o que não agrada àrede privada contratada:

"Não precisamos de mais leitos. Estamos na média daOrganização Mundial de Saúde, em torno de 2,3 leitos para cadamil habitantes".

Passarinho tem várias

denúncias dos EstadosBrasília — "A fraude está institucionalizada", desabafou

ontem o Ministro da Previdência e Assistência Social, JarbasPassarinho, referindo-se às descobertas de desvios no sistemaprevidenciário. Ele disse estar recebendo várias denúncias deoutros Estados, inclusive uma de Juazeiro (BA).

— Agora é que vão começar a explodir, vão aparecer casos emais casos e uma sugestão que deixo para meu sucessor é tentar oaperfeiçoamento das auditorias no sistema de AIH (Autorizaçãode Internamento Hospitalar) — disse o Ministro.

InteligênciaSalientando que a luta contra a fraude deve ser "uma luta

permanente de inteligência", ele considerou que só teve êxito naapuração das denúncias surgidas porque "saí de dentro do sistemae fui buscar ajuda na Polícia Federal".

Segundo Passarinho, em um ano e três meses de suaadministração "ninguém teve força de impedir a apuração dos,fatos. Não houve influência política nenhuma que impedisse asinvestigações de irem até o fim". Mas Passarinho mostrou-seressentido com seu antecessor na Pasta, o ex-Ministro e membrodo PFL, Hélio Beltrão.

— Sinto-me um pouco traído porque, quando cheguei aoMinistério, não recebi da administração anterior nenhum tipo deinformação a respeito de fraude — reclamou Passarinho. Ele vêdois motivos possíveis para este comportamento: "Ou foi omissãodeliberada, ou as pessoas que detinham as informações acharamque elas não teriam validade".

Internaçõesst Parto normal e cesariana, infecção respiratória em adultos,n gastrenterites e desitratação em crianças são três dos 18 diagnósti-

> cos mais freqüentes em hospitais do INAMPS em todo o Brasil,responsáveis por mais de 1 milhão 200 mil internações ao ano.

Esses dados fazem parte de um estudo realizado pelo CNPq(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológi-co) em conjunto com a Sociedade Brasileira de InvestigaçõesClínicas, sediada em Porto Alegre.

A partir dessas informações, a sociedade começa a pesquisar,junto à comunidade científica internacional, como melhorar aqualidade do atendimento médico-hospitalar, através de umroteiro atualizàdo a respeito de tudo o que se conhece no mundosobre essas doenças.

Segundo o presidente da Sociedade de Investigações Clíni-cas, Dr. Mário Rigatto, a melhoria na qualidade do atendimentomédico vai propiciar uma eficácia maior na prevenção dessasdoenças. O trabalho será desenvolvido, durante todo este ano, pormédicos, cientistas e especialistas de universidades, sociedadesmédicas e hospitais.

AVISOVENDA Dl IMÓVEIS — SFH

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — CEF, FILIAL do Rio da Janeiro,comunica que Venderá pela melhor oferta (o)s imóvel(eis) ao fimcaracterizado(s).As propostas serão entregues, em envelopes lacrados, na COMISSÃOPERMANENTE DE ALIENAÇÕES. Agência MADUREIRA. à Rua Carvalhode Souza, n° 283 — 5o andar até o aia 15/03/85, no horário de 10:00 às16:00 horas.Os interessados que deseiarem contar com financiamento deverãodirigir-se ao local acima indicado, antes do prazo estipulado para a entregadas propostas, a fim de inteirar-se das condizes.As propostas de pessoas jurídicas somente serão aceitas na forma depagamento à vista.As Condições Básicas para participação, que fazem parte integrante dopresente Aviso, estarão è disposição dos interessados na AgênciaMADUREIRA. no endereço acima especificado.m aoeitura dos envelopes realizar-se-á no dia 18/03/85. a partir das 10:30horas, à Rua Carvalho de Souza, n° 283 — 5o andar. Madureira. Rio deJaneiro.CONCORRÊNCIA N° 049/85 — Casa situada à Rua Agal, n° 1.818.

Campo Grande. Rio de Janeiro, constituída de 02 quartos, comárea de construção aproximada de 45m2. pelo preço mínimo deCr$ 14.855.669.00, equivalentes, neste trimestre, a 608.04000UPC. O imóvel está ocupado.

O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

-«mn.i mm ^¦ v. v.-.-. •>- • >A casca da planta, já macerada, está pronta para se transjormar em clia

Planta típica da Amazônia será

em breve a "pílula"

do homem

Manaus — Dentro de pouco tempo o homemterá a seu dispor um anticonceptivo bem brasileiro,já testado com êxito em ratos albinos. Agora, ostestes serão feitos com seres humanos. Trata-se dacarapanaúba, planta típica da Amazônia que temsua madeira usada para diversos fins e, tradicional-mente, sua casca serve às populações interioranaspara resolver problemas gástricos e até abortivos,em forma de chá amargo.

A pesquisa sobre a atuação da planta medicinalcarapanaúba como anticoncepcional masculino vemsendo desenvolvida em Manaus desde maio do anopassado pela bióloga Vera Lúcia Pierré de Castro,professora de embriologia da Universidade do Ama-zonas, com apoio de quatro alunos da área biomé-dica.

ComprovaçãoNo estágio atual, o estudo já comprovou que a

planta exerce função anticonceptiva no macho. Nascobaias, nenhuma reação colateral foi registrada,inclusive sem prejuízo à libido: o animal, mesmoestéril, durante a aplicação do medicamento man-tém-se normalmente estimulado à prática sexual.

Com os ratos, inúmeros testes foram desenvol-vidos para medir a capacidade fertilizante e aaptidão para a reprodução. Comprovada essa pri-meira parte, a experiência com o medicamento em sifoi iniciada: diariamente, uma dose de 2ml doextrato aquoso da casca macerada de carapanaúba éaplicada por via oral nas cobaias, que são anestesia-das para não haver perda de parte da dose. A cadaquatro dias os ratos são acasalados com as fêmeas, etodos os dias a equipe retira células descarnadas daregião vaginal para análises microscópicas das fasesdo ciclo de fertilidade.

Com estes testes foi possível detèrminar algunspontos básicos da pesquisa: A) Nos 12 primeiros

dias da administração do medicamento verificou-seque o rato não teve interrompido o seu poder defertilidade, depositando quantidades normais deespermatozóides no ato sexual; a partir do 12° diaconstatou-se a ausência destes espermatozóides; B)o apetite sexual do animal não foi modificado; C)apesar de o rato se manter estéril durante o tempode ingestão da droga, a sua espermatogonia —célula que dá origem ao espermatozóide, tanto dohomem como do animal —, não foi afetada; D)como a capacidade fertilizadora do rato não éafetada, este pode fecundar a partir do momento emque deixe de ingerir o anticoncepcional.

Vera Lúcia pretende, agora, encontrar respos-tas para outras questões. Uma delas é se o tempo deadministração do anticoncepcional tem o efeito porperíodo dobrado. Outra é a dosagem para provocaressa reação.

Já comprovado o efeito da planta como anti-conceptivo masculino, a pesquisa busca hoje definirestudos sobre sua aplicação na fêmea. Os primeirostestes com o homem, de acordo com a bióloga,serão feitos naqueles que já têm o hábito de utilizarcarapanaúba. Em tese, esta etapa da pesquisa seráapenas de acompanhamento das reações, das dosa-gens e exames laboratoriais periódicos.

A carapanaúba, cientificamente chamada deaspidos peroma carapanaúba pichon, é largamenteutilizada pela população cabocla da amazônia comodroga anticonceptiva e contra inflamações internas.Como anticoncepcional, os caboclos, homens emulheres, têm o hábito de ingerir o chá da casca daplanta. As mulheres costumam interromper a suaingestão durante o período menstrual. Uma outraforma utilizada é a de tomar o chá após o ato sexual.A fé nos efeitos da carapanaúba é grande. Esta éuma das plantas medicinais que a comunidade incluina lista dos santos remédios.

Preconceito agrava a hanseníase

porque população é mal-informada

Brasília —O III Encontro Nacional do Morhan(Movimento de Reintegração do Hanseniano) desaprovouinteiramente o método de sensibilizar pessoas através decartas suplicando auxílio financeiro para os hansenianos:não é um método sério de manter a população informada arespeito da lepra nem de contribuir para o fim dopreconceito medieval que cerca a doença.

Enquanto não houver um esclarecimento geral segun-do o Morhan, de que "a hanseníase não é lepra" e que adoença é curável e de contágio pequeno, ela continuaráaumentando no Brasil. Há mais de 200 mil casos registra-dos no país, mas a Organização Mundial de Saúde calculaque o númefo real seja duas a três vezes maior.

PreconceitoO responsável pelo departamento de comunciação do

Morhan, André Luz, informou que a Hanseníase estáaumentando no Brasil, numa.escalada de 18 mil casos porano. Em São Paulo éxistem cerca de 40 mil hansenianos.Mas a hanseníase se alastra na Amazônia, no Nordeste; noLeste e no Sul do País.

Hanseniano, André Luz queixa-se das secretariasestaduais, que não fazem um trabalho educativo e negli-genciam no controle da Hanseníase, "porque é doença depobre". Focalizando-a por esse aspecto, chega a umaconclusão inevitável: "À medida que a pobreza aumentano país, a hanseníase se propaga cada vez mais".

Ele condena o método usado por alguns sanatórios epelos próprios hansenianos, que procuram angariar recur-sos através de cartas. Isso, diz, "desencadeia um compor-tamento psicológico negativo. O hanseniano se acostumaao paternalismo e a pessoa caridosa a enviar donativos;sem solucionar o problema nem o preconceito".

Um exemplo dramático da desinformação a respeitoda hanseníase é a experiência vivida pela professoraprimária pernambucana Fátima Costa. Depois de se sub-meter, em Recife, por mais de 10 anos, a tratamentosmédicos incorretos, quando lhe diagnosticaram a hansema-se, foi impedida de continuar a lecionar e forçada a seaposentar, por invalidez. "Eu ganhava três salários mini-mos, agora ganho menos de um".

DiscriminaçãoMas, para Fátima, o pior é sentir-se discriminada pela

sociedade. "Na escola, jogaram fora todos os objetos

Butantã sem verbas tem

de recusar encomendas

por falta de estoques

A produção do Butantã

Soros específicos (Em número do ampolas)Soro antibotrópicoSoro anticrofólicoSoro antiofídico (Polivalonte)Soro antiolaplriicoSoro antilaquéticoSoro antibotrópico-laquéticoSoro antiavacnídico (Polivalenta)Soro antioscorpiònicoSoro antiloxoscólicoSoro antidiftóricoSoro antitetânicoSoro antitotônico-veterinárioSoro antigangrenosoSoro antirábicoSoro antibotullnico "A"Soro antibotulínico "B"Soro antibotulínico "AB"Soro normal para os maios de culturaVacinas (Em número do dosos)Toxóide totánicoToxóide diftóricoVacina pertussioVacina dupla (DT) uso adultoVacina dupla (DT) uso infantilVacina triplico (DTP)Anatoxina ostafilocócicaVacina BCG concentrada oral (Onco BCG)Vacina BCG OralVacina BCG intradérmicaVacina contra a febre tifóideVacina contra a cóleraVacina contra a varíola (vírus atenuado)Vacina contra a febre maculosaVacina contra raiva — uso humano (virus inativado)Vacina contra a grip» (viruô inativadoOArtlgeno Portusaio—«tônico

Total deunidadesnos últimos4 anos(1981 a 1984)

68.97029.0215204.00015.7895.0998.10918.89649.2843.38118.80226.41335128.023

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Procura de soros vem de

todos os pontos do país

usados por mim. Não existe esse tipo de contágio nahanseníase". Como integrante do Morhan, a professorahanseniana defende a necessidade da inclusão, nocurrículo escolar, de informações corretas sobre a doençade Hansen.

A hanseníase é causada por um bacilo (micróbio emforma de bastão). Quase todos os brasileiros, provável-mente, já entraram em contato com o bacilo, mas, como amaioria desenvolve uma resistência natural, não sc conta-mina. Nas pessoas sem resistência, a infecção pelo bacilose transforma em doença.

Isso acontece, quase sempre, com as de baixíssimarenda, sem as mínimas condições de vida e higiene. Essatransformação em hanseníase tem início de três a cincoanos depois do contágio. E o bacilo, por sua vez, passará aser eliminado pelas vias respiratórias dos doentes conta-giantes que não estão sob tratamento.

Doença socialChamando atenção para o fato de que grande número

de brasileiros, por não ter condições saudáveis de vida,está a mercê da hanseníase, os integrantes do Morhan aclassificam como "doença social". Eles consideram que natentativa de escondê-la, já que nos países desenvolvidos ededicados à saúde popular ela foi erradicada, o Governobrasileiro acabou por aumentá-la.

Pediram ao vice-presidente da CNBB, D.BeneditoUlhoa, presente ao encontro, que inclua a questão naspastorais da Igreja. Eles lutam por uma campanha abertaque divulgue os sintomas da hanseníase: manchas pálidas,brancas ou avermelhadas, com sensibilidade reduzida parao calor, dor e tato. Ela começa atraveá de partes dormen-tes (anestesiadas) com ou sem manchas, podendo-se sentirformigamentos e algumas partès do corpo doloridas,orelhas, couro cabeludo, pernas e mãos. A hanseníaseataca predominantemente a pele e nervos periféricos,nunca afeta o cérebro ou o sangue. E tem cura.

Quando a hanseníase não é tratada prccocemente,sua evolução leva a conseqüências trágicas. Causa absor-ção óssea, tirando a articulação dos dedos das mãos e dospés, transformando as mãos em garras. As cartilagenstambém são atacadas, o que causa o "desabamento"(afundamento) do nariz. Além .disso, por tirar toda asensibilidade ao tato dos membros atacados, provocagraves ferimentos.

A diferença entre a oferta e aprocura de soros antipeçonhentos étão grande que é praticamente im-possível se quantificar a produçãocapaz de atender a todo o país. "Sósabemos que a pressão da demandavem de todos os lados. Vem dosdiversos Estados, do Ministério daSaúde, da Central de Medicamen-tos, dos postos de saúde, dos hospi-tais", reconhece Becak.

— Quando ocorre uma enchen-te no Espírito Santo, o governadortelefona desesperado para o Butan-tã atrás de soros. A população estámorrendo de picada de cobra lá enós não podemos deixar de atenderas emergências, sejam do EspíritoSanto, de Minas Gerais ou do Riode Janeiro — diz.

Como a demanda é um númeroalto, mas quase impossível de ava-liar, o diretor do Butantã, casocontasse com recursos, aumentariaa produção por etapas, até atingir oequilíbrio. Somente a partir desseequilíbrio seria possível, também,medir a eficiência no tratamentodas pessoas atingidas por esses ani-mais venenosos.

A carência pode ser delineada,porém, com informações sobre aprodução e a disponibilidade dosoro nos postos de saúde. Dos novesoros antipeçonhentos (seis contracobras, dois contra aranhas e umcontra escorpiões), o Butantã nãoproduziu um frasco sequer de cincodeles no ano passado: o anticrotáli-co (que trata picadas de cobra cas-cavei), o antielapídico (contra co-ral), antilaquético (contra surucucue surucutinga), antibotrópico-laquético (contra os do gênero bot-hrops, como a jararaca, e as dogrupo lachesis, como a surucucu) eo antiescorpiônico (contra escor-piões).

Na administração da carência, oinstituto optou por fabricar os sorosmais usuais, como o antibotrópico(que abrange 90% dos casos depicadas de cobras) ou o antiofídicopolivalente (que abrange 99% doscasos). Passou a reservar toda a suaprodução para os postos de saúdedo Estado de São Paulo, atendendoeventualmente às demais regiõespor intermédio do Ministério daSaúde ou de pedidos como o doGovernador do Espírito Santo. Erecusa-se a comercializar os produ-

tos para particulares que pretendam manter estoques preventivosem suas clínicas ou fazendas, aksimcomo tem de adiar o pagamento»emsoro pelas cobras que são doadí s aoinstituto.

Essa racionalização não che'ga agarantir o suprimento dos quajse 1mil postos de saúde paulistas.! Novale do Ribeira, por exemplo,jquefica ao Sul do Estado, na fronjeiracom o Paraná, e é a região maispobre de São Paulo, a disponjbili-dade de ampolas não chega a 200,nos seus 51 postos de saúde, 'jlssosignifica que temos coridiçõej deatender 10 casos graves de picadas,não mais", revela a médica CristinaVilanova. j

Para quebrar o círculo^ viciosoque envolve os institutos d&pesqui-sa, a sugestão de Willy Becak ébastante clara: é preciso decisãopolítica que eleja o desenvolviòien-to científico como uma prioridadenacional. "Temos esperança dd queisso venha a acontecer no GovfernoTancredo Neves, que tem se-jpro-nunciado a favor da criação de umMinistério da Ciência e da Tecnolo-gia. . JO diretor do Butantã revela, quesão freqüentes os convites de outrasnações interessadas em impòrtarsoros e vacinas brasileiras, qua nãopoucm ser atendidas simplesmenteporque não há investimento no in-cremento da produção. "Coni re-cursos, passaríamos sem nermumproblema de importadores a eripor-tadores, já que dominamos a tícni-ca da fabricação de 35 produtosimunológicos e poderíamos pe^qui-sar outros. Mas em nosso'páís émuito mais fácil liberar uma vjerbapara a importação de uma vapina,do que para a sua produção", afir-ma Becak. |

É o caso da vacina tríplice, que oButantã fabrica em quantidademuito menor do que a èxigidaanualmente: apenas 4 milhões) dos21 milhões de doses. Para corrigiressa e outras distorções, um projetoque prevê a auto-suficiência"dci paísna produção de imunológiçoSjche-gou, depois de dois anos no.s gabi-netes ministeriais, às mãos JoSresi-dente João Figueiredo. O planosugere a aplicação de parte dajver-ba do Finsocial no aparelhaijjentode institutos de pesquisa.

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NacionalRecife — Foto de Natanael Guedes

Sul marca

mauguraçaoPorto Alegre — 0 metrô de

superfície, que liga a Capitalgaúcha a Sapucaia do Sul, nu-ma extensão de 27 quilôme-tros, foi inaugurado ontem emmeio a tumultos promovidospor centenas de funcionáriosdo Sulbrasileiro e do Habita-sul, que clamavam pela garan-tia de emprego. O trem entraem operação comercial ama-nhã, das 5h45min às 20h, a Cr$450 a passagem.

Ao chegar à estação Merca-do, a principal, o GovernadorJair Soares foi vaiado pelosbancários, que empunhavamfaixas reclamando ação do Go-verno do Estado em relação àcrise dos bancos sob interven-ção. "O Governo garante sóliquidante", "Jair, tu não po-des te omitir", "Metrô é bom,mas emprego é melhor" — di-ziam as faixas.

Vestida e mascarada comoum coelho — símbolo da pou-pança do Sulbrasileiro — abancária Luísa de Almeida su-biu no palanque das autorida-des, entre elas o Ministro dosTransportes, Cloraldino Seve-ro, aplaudida pelos colegas. OGovernador Jair Soares estam-pou no rosto o desconforto eabatimento. Mas o MinistroCloraldino Severo falou "aosirmãos bancários", dizendoque "em casa também sentira afalta do emprego".

Os discursos de Cloraldino ede Jair Soares, em sua grandeparte, trataram do problemados bancários, tendo o Gover-nador justificado e explicadosua pressão em favor dos ban-cos. Depois, uma composiçãode oito vagões levou autorida-des e convidados até Sapucaiado Sul,

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MiuütioRecife — A partir do dia 11, cerca de 250 mil,0l;pçsspas dos bairros da Zona Oeste e de áreas da(1'iíRfigião Metropolitana do Recife estarão viajandocijdiariamente no metrô de superfície, que percorrerá

t,ufs(ações de nomes sugestivos, como Coqueiral,BvjÁJto. do Céu, Barro, Mangueira, Cavaleiro, Ipiran-l,;)1ga, Afogados, Ilha Joana Bezerra. O presidente.wiiípftf? Figueiredo participará da solenidade de inau-mugwação.ob >: mij Essas áreas concentram comunidades pobres,•^írtâ^quais predomina pouca instrução. Uma pesqui-

sa encomendada pelo Metrorec (Metrô do Recife),rl,;icof1statou que 60,3% dos prováveis passageiros""'¦'tíilrsaram apenas o primário e 10% são analfabetos.toq ?XYM '•iliditm;) Ocupaçao"'.'í' Um dos dados mais importantes para a popu-' .laçao pesquisada diz respeito à situação ocupa-

clonal. O índice de empregados, empregadores,

autônomos e de serviços ocasionais é de 26,7%,contra 27,4 de desempregados e desocupados. Osestudantes representam 23,7%. Apenas 5% ga-nham mais de Cr$ 830 mil, contra 73,2% querecebem até dois salários mínimos.

"O transporte tem que incluir, entre seusdesempenhos, o corretivo a uma situação patológi-ca. Um desempenho, portanto, em parte terapêuti-co, com implicações que compreendem o poderaquisitivo da população, um aspecto sócio-econômico do problema", assinala, o sociólogoGilberto Freire em artigo escrito para o Metrorec.

O nível de vida das populações preocupa aempresa a partir da proporção do investimento: 400milhões de dólares. Para o presidente do Metrorec,engenheiro Emerson Jatobá, a depredação de insta-lações é uma dessas preocupações:

— Preocupa-nos tanto, que desde o ano pas-sado estamos desenvolvendo junto à população que

usará o metrô uma campanha de esclarecimento, detreinamento, de conscientização para que capte aidéia de que esse sistema de transporte veio paraservi-la, quer do ponto de vista do conforto, darapidez, quer do preço da passagem. Portanto, todoesforço tem que ser feito no sentido de preservareste equipamento.

Mas ele reconhece que é difícil esse esclareci-mento. Os números da pesquisa comprovam o graude ignorância em relação à posse de bens, o queimplica obstáculos à absorção da idéia de que "ometrô é seu, conserve-o".

— Não jogar pedras, não danificar os carros,não riscar as cadeiras. Não faça isso porque essesatos representam um prejuízo para a população. Narealidade, não é fácil, sobretudo numa populaçãoque não tem bens, não possui casa própria e nemtem o que zelar em casa. O pessoal mora emcondições de baixa categoria — comenta EmersonJatobá.

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Conscientização será próximo passoA assessora de Comunicação do Metrorec,

Sônia Lopes, destaca o trabalho junto à comunida-de para esclarecê-la dos benefícios do metrô. E aí seiiíwrteu a máxima "de pai para filho". No Recife,os ensinamentos são dados à criança para que ela osleve aos pais.— Estamos fazendo um trabalho junto à co-munidade, dando preferência às escolas, através dacomunicação social, das assistentes sociais, porquenós entendemos que elas, as crianças, os futurospassgeiros, têm muita possibilidade de levar essaconscientização ao restante da população — sa-lientou.

Teatro de boneco, mamulengo, literatura decordel e manifestações folclóricas, como a dança,através do Balé Popular do Recife, são os meios decomunicação utilizados pelo metrô. É o tradicionalajudando na transformação da sociedade, na altera-ção dos hábitos. E o folheto de cordel foi o primeiroinstrumento de conscientização utilizado:"Deverá ser bem tratado/ pois quando o povotá vendo/ o materiá que temI desde já vai entenden-do/ vai tratando de avisá/ que quem se atreve a sujá/um-crjme tá cometendo".

É o poeta popular Zé Siroba no folheto O que

é, o que é, podia ser tatu mas não é? ou dos arrecifesdos navios aos arrecifes do metrô". Zé Siroba é umdos quatro personagens criados para levar as men-sagens à comunidade. Os outros são "Requinho","RFFSA" e "Maria Fumaça". Eles ajudam à comu-nicação com o povo, a partir de uma linguaguemfeita por uma elite, como é o caso da imagem dotatu, idealizada pelo sociólogo Gilberto Freire.

— O metrô recifense não vai ser um metrôtatu, rodando por baixo da terra. Fugindo do sol.Fugindo da luz. Fugindo ao trópico. Quase antibra-sileiro. Ao contrário. Rodará pela superfície. Sem-pre ao sol. E sem encontrar empecilhos ao seu rodarsempre triunfante...

O projeto estabeleceu a construção de 17estações ao nível do solo, mais o terminal do Recife,23 pontes e viadutos e meia dúzia de passarelas,além de oficinas e do edifício de controle operacio-nal. Indo num percurso de 20 quilômetros e meio.Inicialmente, porém, só funcionará nos 6,5 quilô-metros entre Recife e Edgar Werneck, no bairro deAreias. Nesse percurso, o terminal do Recife e asestações de Joana Bezerra, Afogados, Ipiranga,Mangueira, Santa Luzia e Werneck têm entre umaestação,e outra, uma média de 1,2 quilômetros.

Na primeira fase, com 13 composições dequatro carros cada uma, o metrô fará o percurso de6,5 quilômetros em menos de 10 minutos, transpor-tando até 200 mil pessoas diariamente, a um preçoainda indefinido.

— A tarifa foi fixada pelo Ministério dosTransportes em cerca de 80% da menor tarifa doônibus no Grande Recife. As tarifas são fixadas emanéis, assim discriminados: Cr$ 480 (Io anel); Cr$640 (2o); Cr$ 760 (3o) e Cr$ 890 (4o). A tarifa dometrô, se for seguida a orientação do atual ministro,será então de 400 cruzeiros. Mas, como será única,o passageiro de Jaboatão, quando o metrô estiverfazendo todo o percurso, vai pagar menos do quehoje.

Comparada ao preço da passagem do Rio deJaneiro, cujo metrô atende muito mais à classemédia, o valor da passagem no Recife é proporcio-nalmente elevado, principalmente se se considerarque o nível de renda do futuro passageiro do metrôé muito baixo. No entanto, na pesquisa os próprioshabitantes da área estabeleceram um preço quecorrespondia a 80% da tarifa mais baixa do GrandeRecife.

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Sua famflia goza de grande presti'gio empregos diretos. "A pedreira tem capa- Abflio Tivora concordat "Lutamos epA|wA ^ fiAttflt no municipio, onde ele tambdm & pro- cidade de produgao de 2 mil metres vencemos aqui. Por isso, nao abandona-'

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¦¦¦¦¦¦¦ tres quadras de esporte, duas piscinas, ele. Isso significa uma renda bruta mensal Rio, serfamos mais um Vi'tor, mats umbares e um belo gramado. E neste recan- de mais de Cr$ 500 milhoes. Abflio",

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JOTfWAL DO BWASrUCidadeiB "Q i.n caderno B domiJti^of 3/3/85Nova Iguaçu/RJ — Fotos deTuIz Morièr

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Ernane Boldrim lamenta Nova Iguaçu não ter praia, mas não quer morar em outro lugar

Perigo e pobreza

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suas horas de lazer, apreciando ainda osvôos das asas-delta que decolam do Mor-ro do Cruzeiro, vizinho ao clube.

— Meu pai começou como lavradorquando Nova Iguaçu era a terra doslaranjais — conta ele.m Na década de 50, o município deixou

de ser fundamentalmente agrícola, oslaranjais foram substituídos por lotea-mentos e ele passou a vender pedras,abundantes em seu terreno. Na época,Abílio fazia vestibular para Medicina,largou os estudos para ajudar o pai e,com o desenvolvimento da cidade, am-pliou seus negócios, adquirindo a Pedrei-ra Santo Antônio, que conta com o quehá de mais moderno em equipamento debritagem.

ContrastesNova Iguaçu tem o seu distrito Bel-

ford Roxo conhecido mundialmente co-mo um dos locais mais violentos domundo. A violência, no entanto, nãoassusta Caflos Alberto Babo, outro em-presário bem sucedido no município. Elemora'com a mulher e dois filhos em umabela casa na Rua Doutor Rajahne PedroEqui, local arborizado, tranqüilo, e emplano superior, com ampla vista da ci-dade.

No extenso gramado bem cuidadoficam a piscina e um viveiro de pássaros.Na entrada, um Dodge Polara com moto-rista, à disposição da família. Babo man-tém em sua mansão um vigia durante odia e outro à noite. "Não temos proble-mas com segurança aqui. A permanênciados vigias talvez dificulte a ação dosmarginais. Me sinto muito mais tranqüilomorando aqui do que no Rio", afirmaele, lembrando-se que em uma curtatemporada na Zona Sul com a família, ofilho de 13 anos foi assaltado no segundodia.

Carlos Alberto Babo mora em NovaIguaçu desde os sete anos de idade (nas-ceu em Nilópolis) e tem grande patrimô-nio no município. Ele é proprietário daPedreira Vigne, de uma transportadora,uma firma de representações, e gera 150empregos diretos. "A pedreira tem capa-cidade de produção de 2 mil metroscúbicos mas como o mercado de constru-ção não está bom, estamos produzindoatualmente 1 mil 200 metros cúbicos", dizele. Isso significa uma renda bruta mensalde mais de Cr$ 500 milhões.

— As pessoas pensam que aqui é ofim do mundo. Não é nada disso. Só não

tem praia. E é uma cidade com poucosrecursos. Mas foi aqui que comecei e fizbons negócios — conta Ernane Boldrim,dono de uma cadeia de 10 lojas demodas, uma pizzaria e uma casa demassagens e termas para executivos.

Sua casa, no distrito de ComendadorSoares—não muito distante do centro de

Dois milhões de habitantes, que fa-zem de Nova Iguaçu a sétima cidade dopaís em população, apostam na Loto todasemana, jogam no bicho diariamente,tentam de todas as formas ganhar dinhei-ro, melhorar de vida e deixar a cidadepara morar em um bairro qualquer doRio. Menos de 300 pessoas exploram ojogo, dirigem indústrias, casas comerciaise não admitem deixar o município, ondevivem em melhores condições do quemuitos moradores de lugares sofisticadosdo Rio.

Essa minoria reside em grandes man-sões, com piscinas e quadras de esportes,localizadas em um ponto central da cida-de, a poucos metros da delegacia, daestação ferroviária e da catedral, e ganhaem torno de Cr$ 100 milhões mensais,quando a média salarial na região variade um a três salários mínimos. Entre seusvários empregados, vigias armados ga-rantem a segurança dia e noite e as ruasonde moram, ao contrário do que aconte-ce no resto do município, são asfaltadas,iluminadas, e têm esgoto e calçadas lim-pas e bem cuidadas.

Clube "privé"

Embora o município seja caracteriza-do pela fome, pela miséria e pela violên-cia (ano passado morreram 672 pessoasassassinadas e nada menos que 20 crian-ças morreram diariamente por falta desaneamento básico) a elite de Nova Igua-çu explica sua permanência na região devárias formas: seu destaque na comunida-de, a necessidade de gerir seu patrimônioe o poder que exerce na localidade.

Nascido e criado em Nova Iguaçu,Abílio Távora, filho de um imigranteportuguês, faz parte dessa, pequena co-munidade que consegue viver fora dascondições reais do município. Ele é oproprietário da terceira maior pedreirado Estado (a Santo Antônio, que forne-ceu matéria-prima para a construção daPonte Rio—Niterói e do Aeroporto In-ternacional do Rio de Janeiro), que temum faturamento mensal bruto de mais deCr$ 400 milhões e emprega 120 pessoas.

Sua família goza de grande prestígiono município, onde ele também é pro-prietário de extensas terras e se deu aoluxo de transformar um sítio de 64 milmetros quadrados em clube privé, comtrês quadras de esporte, duas piscinas,bares e um belo gramado. E neste recan-to (na Estrada de Madureira) que, comparentes e amigos, Abílio Távora passa

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município, com uma imponente escadaria;toda em mármore, uma piscina de cercade 10 metros, uma quadra de futebolsociety, playground, garagem para várioscarros e, em breve, um lago (em fase finalde construção) para criação de trutas.

Boldrim nasceu no interior de MinasGerais e chegou a Nova Iguaçu aos nòveanos com a família. Dez anos mais tardecomeçou a trabalhar em uma camisaria e,logo após, montou uma vitrina para ven-der roupas. "Foi uma fase muito difícilmas, com o dinheiro que consegui ali, fuicomprando uma loja, depois outra", eacabou expandindo seus negócios. Emsua casa de massagens, na Rodovia Presi-dente Dutra, o luxo e o bom gosto estãopresentes em todas as dependências^1equipadas com modernos aparelhos, e''dispondo de um bar e uma boate. Elepossui ainda um parque gráfico, mais de20 imóveis no centro da cidade, entrelojas e apartamentos, e em breve será o'representante da Motoneta Vespa emtodo o Estado do Rio.

Morar em outro lugar que não sejaNova Iguaçu, nem pensar. "No Rio, porexemplo, a vida é outra, completamentediferente. Você mora em apartamento,não conhece ninguém, e a impressão é de ;que as pessoas se evitam", afirma Boi- jdrim. Carlos Alberto Babo, por sua Vez,;diz: "Tenho todo o lazer de que preciso <em minha casa. Por que então ir para o jRio? É bem verdade que ao nosso nível isocial, Nova Iguaçu não tem uma' boa jvida noturna, um bom restaurante, uma!boa boate. Mas temos um ótimo clube (oNova Iguaçu Country)". Além disso, ele,e Boldrim são categóricos ao afirmar que1"a gente deve continuar investindo nolocal onde se ganha dinheiro".

Abílio Távora concorda: "Lutamos evencemos aqui. Por isso, não abandona-mos essa terra". Seu sobrinho, VítorTávora, vai mais além: "Aqui em NovaIguaçu eu sou o Vítor, ele é o Abílio. NoRio, seríamos mais um Vítor, mais umAbílio",

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Dantas. n° 56, Santa Rosa, Niterbi/RJ, constituído de 01 quarto, comárea de construção aproximada de õSrrr, pelo preço mínimo de Cr$12.406.666.00. equivalentes, neste trimestre, a 507.80272 UPC

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O FORTE DA CAIXA E VOCEO FORTE DA CAIXA E VOCE

Abílio Távora (E) e Vítor têm piscinas e quadras de esportes em sua mansào

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Cidade domlngo, 3/3/85 ? 1" caderno ? 17

ra de provar que tem vila na Cote d'Azur-*• Arquivo — 14/11/81

A batalha judicial pcla posse da villa da C6le d'Azur "^UMgaMT v .'V^?^,-.-- jMMPcomcqou a 2 dc maio dc 83 quando Dario Almeida Magaihaes, '•<, ^^^BjjHpf * mMS 1

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Um ano depois, sob suspeita de que teria sido lesada em — —seus direitos hereditarios, rompida com a famflia e sem nenhu-ma participaqao acionaria no Grupo Monteiro Aranha, Beatriz ——deu entrada na IT Vara Civel do Rio com uma intcrpelagJo de MBaby Monteiro de Carvalho a quem formulou 11 perguntas Vsobre a origem, a utilizagao e a situa<;ao atual da propriedade de I I III lM • H I I IIM

II 111 IN/. All I IIIAtraves de seus advogados, Cesar Augusto Gonqalves JbP^vJbIUbhV wJmk APereira e Josd Eduardo da Silva Kilkerry, Baby disse que seu paihavia doado a villa a ele, Baby, "em retribui$ao pelos serviijos fflWWffl ^¦¦VUVW^^kI Wkprestados ks emprcsas. E sugcre que, em vez de se permitir |Uy HMhI III MM I l^k O Vwinsinua^ao caluniosa que Ihe pode trazcr consequencias legais 1^^ nl IH% IWII I I I ¦¦ mmseveras", Beatriz fosse buscar a resposta no Registro Imobilii- M ll A A W ^rlv ¦¦ A AJiU Ario. A16m disso, amcaqa processar a sobrinha por perdas danos. Interpelado mais uma vez, Baby nao apresentou a- ¦¦ A JIM WV^I HHV VPSda «IIBI'|" ¦"¦¦¦Mil I"1J| | M

Em novembro do ano passado, Beatriz Benhayon deu ¦¦I II B® II II I I mentrada na 29=a Vara Civel com uma aqao de Manutengao de Bposse contra a Monteiro Aranha S.A., Joaquim Monteiro de ™Carvalho e Olavo Egydio Monteiro de Carvalho, ao mesmo -— s—- \tempo que, atraves do advogado Demarchi, abria aqao no iiBSnn —u •• ———jTribunal de Nice para "apurar responsabilidade de Joaquim (Tli i—m q| I:pelo prejuizo decorrcnte do neg6cio feito as ocultas, sem |i!| \qualquer informagao J autora". Alega que seu tio, "esquecen- I j| l!do-se os deveres de inventariante do espdlio de que sumira um III > rftptk. n..imdvel que valia e vale vSrios milhoes de dblares, nao esclare- ij —4~ 'fcuXii^ceu o imenso neg6cio que fizera sem dizer qualquer palavra ) H. fi' Iela". j

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JTiarrom. | jj. V |filhos — casou-se com o empresSrio marroquino naturaliza- HSv _ _ ||| 0K0\' do brasileiro Albert Benhayon, de origem judaica. KBr 1 ^Cl#| ||f 11 j ;

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Em novembro de 81, quando Beatriz colocou & venda — Havia uma total incompatibilidade entre n6s, os . inOX. AcendimentOsuas aqoes do Grupo, ofereceu-as a famflia que, no entanto, Benhayon, e os Monteiro de Carvalho. Nao tenho sangue WHISI1 automatico total.nrnnns \im nreco abaixo do obtido iunto a Antonio Carlos azul. H6 oito anos estou casado com Beatriz e eles nunca me REFR[GERADO° e';\557 LUXO. Varias Cores." de Almeida Braga.presidente da AtlSntica-Boavista-21,4 aceitaram. fl WTfl AVISTA . - _ Jmilhoes de d6lares. Nessa 6poca, Beatriz \b nao falava mais Agora, com as duas agoes correndo na Franqa e no a !ffc ^ AAA AAAcom o tio, Joaquim Baby Monteiro de Carvalho, e quando Brasil, Beatriz volta a atacar o tio Joaquim e o irmao I I II II I \ —algudm colocou um anuncio classificado oferecendo "um Olavinho, mostrando que a disiSncia entre Cidade Jardim WWI?jl l-l IIIII Jpalacete em Santa Teresa, com vista para o mar", dando o Santa Teresa nao £ tao grande e que os la$os familiares nao ¦ w Wl W xtelefone de Joaquim e mandando procurar madame Beatriz, se romperam com o negticio fechado no final de 81. Afinal,aumentou o mal-estar entre as partes. se nao deixou de assinar o sobrenome Monteiro de Carva- ^ ^ f /S_y'2^=ssli

Na discussao sobre a venda das agoes a Almeida Braga, lho, de famflia, ela continua uma Benhayon.

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de provar que tem vila na Cote cPAzur-*• "*• Arnnlvn — 14/11/81Arquivo — 14/11/81

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O empresário Joaquim Baby Monteiro de Carvalho, presi-(JenJe do Conselho de Administração do Grupo MonteiroAfilia, foi citado pelo Tribunal de Grande Instância de Nice,França, para que apresente, a pedido de sua sobrinha, BeatrizMaria Isabel Salámanca Monteiro de Carvalho Benhayon,documentos que comprovem a posse da vílla Les Bugats,localizada em Saint-Jean Cap Ferrat, na Côte d'Azur, avaliadaeiQ Vários milhões de dólares.gW processo, Beatriz Benhayon denuncia que, "através demanobras fraudulentas", Baby Monteiro de Carvalho se apro-priou da villa por intermédio da firma Danton EtablissementImmobilier, com sede em Nice, mais tarde transformada emSociedade Civil de Gestão Dickens, de propriedade de seu tio.Ela quer que Baby e a Sociedade lhe cedam 25% da proprieda-dé| paguem 100 mil francos (cerca de Cr$ 40 milhões) a título depardas e danos e mais 20 mil francos (cerca de Cr$ 8 milhões)por infração do artigo 700 do Novo Código Civil.

No RioAo mesmo tempo, Beatriz deu entrada na 29" Vara Cível

do Rio, através dos advogados Dario Almeida Magalhães eSérgio Bermudes, com uma ação de Manutenção de Posse doPavilhão, uma das quatro mansões existentes no terreno dafamília, em Santa Teresa. A casa ficou fora da venda, em fins de81, dos 21,6% do capitai do Grupo Monteiro Aranha que eramde Beatriz. Mas ela se obrigou a não morar lá desde que a casacontinuasse como propriedade dos quatro filhos de seu primeirocasamento, com Manuel Bayard Lucas de Lima.

O acordo foi firmado através de carta já que, pelalegislação brasileira, os filhos não poderiam ser proprietáriosporque o terreno onde se localiza o Pavilhão não poderia serdividido. Beatriz alega que cumpriu sua parte no acordo masque a família não deu posse da casa a seus filhos. Portanto, apropriedade continua sendo dela.

No processo que corre na França, Beatriz Benhayon expõetodo o histórico da villa Les Bugats, comprada em janeiro de1933 por seu avô, Alberto Monteiro de Carvalho e Silva, e,desde então, usada pela família quando cm férias na Europa.Com a morte de Alberto, em 1969 — o pai de Beatriz, tambémchamado Alberto (Betty), morreu em 1947 — surgiram comoherdeiros da propriedade Beatriz e Olavo, filhos de Betty, eJoaquim Baby Monteiro de Carvalho.

Não apareceuA villa, porém, não apareceu no inventário do avô de

Beatriz — o inventariante foi Baby Monteiro de Carvalho — enem se fez menção à cota ou à participação dele em sociedade àqual ele pudesse ter transferido a propriedade da mansão.Também não apareceu entre os bens deixados pela avó deBeatriz, Dona Beatriz Souza Aranha, que em 69 se casou emsegundas núpeias com Olavo Egydio Souza Aranha, sócio deseu marido e um dos fundadores do Grupo Monteiro Aranha.Beatriz Benhayon alega que Baby Monteiro de Carvalho passoua ocupar a villa de Cap Ferrai na condição de proprietário apósa morte de Dona Beatriz, em 76.

Em investigações realizadas na França, Beatriz Benhayondescobriu que, em setembro de 62, "por razões de fiscointernacional", seu avô Alberto não quis mais aparecer comodono da villa, "substituindo-se por uma anstalt (empresa) deLiechtenstein, a Larue, transformada depois na sociedadeanônima de direito Danton Etablissement Immobilier."

Mas, como explicou o advogado francês de Beatriz, Jean-Albert Demarchi, em sua petição, "a propriedade e transferên-dà' do título de tais sociedades são inteiramente desconhecidasde terceiros. Além disso, essas sociedades são unicamentematerializadas por um título em branco cujo titular, inteiramen-te,desconhecido de todos, pode a qualquer momento reivindicara propriedade da sociedade e dos bens que ela possui".

Alega o advogado francês que, cm 69, quando AlbertoMonteiro de Carvalho e Silva morreu, seu filho Baby "aprovei-tou-se da inexperiência de sua sobrinha e se apropriou da villa.Em 76, a legislação financeira francesa passou a punir com rigorsociedades desse gênero que possuíssem imóveis na França.

Baby teve então de acusar a propriedade da villa, transferindo oimóvel para a Sociedade Civil de Gestão Dickens, com sede emNice, mediante ato de venda assinado a 30 de dezembro de 76",

Na ocasião, a Sociedade Dickens era representada por RuyManuel de Medeiros d'Espiney Patrício, diretor-geral do GrupoMonteiro Aranha, do qual Baby Monteiro de Carvalho detém ocontrole e a direção efetiva. Isso, mais tarde, despertou assuspeitas de Beatriz Benhayon.

DivisãoOcorreu, então, ainda segundo o advogado Demarchi, o

primeiro sinal de que Beatriz estava sendo lesada pela família."O capital da Sociedade Dickens foi dividido na proporção de75% para Joaquim Monteiro de Carvalho e 25% para SérgioAlberto, seu filho. Posteriormente, em virtude de acordosparticulares, entre eles, o capital social foi repartido entre Baby,seus filhos Sérgio Alberto e Joaquim Álvaro, seu sobrinhoOlavo Egydio Monteiro de Carvalho (irmão de Beatriz) e umacerta senhora Suzanne Dubreuil Ray, que ficou como encarre-gada dos interesses de Baby na França."

Nessa época, Beatriz Benhayon já havia rompido com afamília, que não aceitou seu casamento com o marroquinonaturalizado brasileiro, Albert Benhayon, e denunciou que,"através de manobras fraudulentas, Baby Monteiro de Carvalhose apropriara da villa por intermédio da Danton EtablissementImmobilier.

Batalha judicialA batalha judicial pela posse da villa da Côte d'Azur

começou a 2 de maio de 83 quando Dario Almeida Magalhães,um dos advogados de Beatriz Monteiro de Carvalho Benhayon,foi ao escritório de Baby Monteiro de Carvalho para, numencontro amistoso, obter esclarecimentos sobre a origem dapropriedade da mansão de Cap Ferrat, a fim de informar a suacliente.

Passados 90 dias e sem obter resposta de Baby, o advogadoenviou um novo pedido de esclarecimento. Um mês depois,veio a resposta de Baby: "Beatriz Monteiro de CarvalhoBenhayon não tem direitos sobre o imóvel de Cap Ferrat quenão poderia mesmo figurar nos inventários de Olavo Egydio ede Beatriz de Souza Aranha uma vez que, à data de seufalecimento, não era de sua propriedade nem diretamente nematravés de sociedade de que fossem sócios". Segundo Baby, oimóvel também não pertence a qualquer sociedade domic iliadaem Liechtenstein.

Um ano depois, sob suspeita de que teria sido lesada emseus direitos hereditários, rompida com a família e sem nenhu-ma participação acionária no Grupo Monteiro Aranha, Beatrizdeu entrada na 22a Vara Cível do Rio com uma interpelação deBaby Monteiro de Carvalho a quem formulou 11 perguntassobre a origem, a utilização e a situação atual da propriedade deCapFerrat.

Através de seus advogados, César Augusto GonçalvesPereira e José Eduardo da Silva Kilkerry, Baby disse que seu paihavia doado a villa a ele, Baby, "em retribuição pelos serviçosprestados às empresas. E sugere que, em vez de se permitirinsinuação caluniosa que lhe pode trazer conseqüências legaisseveras", Beatriz fosse buscar a resposta no Registro Imobiliá-rio. Além disso, ameaça processar a sobrinha por perdas edanos. Interpelado mais uma vez, Baby não apresentou aescritura da doação.

Em novembro do ano passado, Beatriz Benhayon deuentrada na 29=a Vara Cível com uma ação de Manutenção deposse contra a Monteiro Aranha S.A., Joaquim Monteiro deCarvalho e Olavo Egydio Monteiro de Carvalho, ao mesmotempo que, através do advogado Demarchi, abria ação noTribunal de Nice para "apurar responsabilidade de Joaquimpelo prejuízo decorrente do negócio feito às ocultas, semqualquer informação à autora". Alega que seu tio, "esquecen-do-se os deveres de inventariante do espólio de que sumira umimóvel que valia e vale vários milhões de dólares, não esciare-ceu o imenso negócio que fizera sem dizer qualquer palavra aela".

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-Casamento causou o rompimento

O rompimento entre Beatriz Monteiro de CarvalhoBenhayon, filha mais velha de Alberto Monteiro de Carva-

¦ lho Filho, irmã de Olavo Egydio (Olavinho) e neta de umdos fundadores do Grupo Monteiro Aranha, Alberto Mon-teiro de Carvalho e Silva, com a família deu-se em 1973quando ela, separada do primeiro marido, o empresárioManuel Bayard Lucas de Lima — com quem teve quatrofilhos — casou-se com o empresário marroquino naturaliza-do brasileiro Albert Benhayon, de origem judaica.

Benhayon não foi aceito pelo clã dos Monteiro deCarvalho e nunca pôde freqüentar com desenvoltura amansão de Beatriz, construída ao lado de outras três dafamília em um terreno de 54 mil metros quadrados no altodo morro de Santa Teresa. O casal mudou-se para umamansão em Cidade Jardim, em São Paulo, e as relaçõesentre Benhayon e a família da mulher tornaram-se maistensas com o passar do tempo.

Em 80, Benhayon achava que Beatriz, como maioracionista, deveria ter mais influência nas decisões sobre osinvestimentos do Grupo Monteiro Aranha, do qual partici-pava apenas como membro do Conselho de Administração,fio início de 81, a tensão entre Beatriz e a família piorouquando foi publicado o balanço do Monteiro Aranha e ficouevidenciado que os lucros vinham, basicamente, da venda de.10% das ações da Volkswagen — o grupo tinha 20% — parao Governo do Kuwait, por 115 milhões de dólares. Be-nhayon achou que sua mulher, vivendo de rendas, poderiaobter mais lucros se aplicasse em outros negócios que não osescolhidos pela família.

Em novembro de 81, quando Beatriz colocou à vendasuas ações do Grupo, ofereceu-as à família que, no entanto,propôs um preço abaixo do obtido junto a Antônio Carlosde Almeida Braga, presidente da Atlântica-Boavista — 21,4milhões de dólares. Nessa época, Beatriz já não falava maiscom o tio, Joaquim Baby Monteiro de Carvalho, e quandoalguém colocou um anúncio classificado oferecendo "um

palacete em Santa Teresa, com vista para o mar", dando otelefone de Joaquim e mandando procurar madame Beatriz,aumentou o mal-estar entre as partes.

Na discussão sobre a venda das ações a Almeida Braga,

Arquivo — 9/9/82

Beatriz teve de passar para o nome dos quatro filhos amansão que lhe pertencia em Santa Teresa, além de assinaruma carta_comprometendo-se a não mais pernoitar lá com omarido. À saída da reunião, Albert justificou de outramaneira o que sua mulher chamou de "rompimento docordão umbilical".

— Havia uma total incompatibilidade entre nós, osBenhayon, e os Monteiro de Carvalho. Não tenho sangueazul. Há oito anos estou casado com Beatriz e eles nunca meaceitaram.

Agora, com as duas ações correndo na França e noBrasil, Beatriz volta a atacar o tio Joaquim e o irmãoOlavinho, mostrando que a distância entre Cidade Jardim eSanta Teresa não é tão grande e que os laços familiares nãose romperam com o negócio fechado no final de 81. Afinal,se não deixou de assinar o sobrenome Monteiro de Carva-lho, de família, ela continua uma Benhayon.

JORNAL HO BRASIL Cidade domingo, 3/3/85 ? 1" caderno n iy

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t>IUallc .——" Foto de Andr6 Durao

h i 'i Mais de um milhao de pcssoas pas- Ap6s seis mcses no Rio pordm Ru- O movimcnto na area da Central vajfIHi ' h >* | llyP'1' wi» sam P°r c"a na Central do Brasil. Sao bens rccebeu incsperadamcnte a mulher dc 5 horas as 21 horas, mas ha camelo

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Vera Lucia passa e s&ai ma o liart at o na hora de dot mir conhecido como Carlao^presidente provi^ scu tern um boxe no cahjadao da que t^dos os camclds podem scr^m^•¥• fr!°

to AsstKia^ao das carnel6s da C&ri- onde um camcl6 vcn. 2u, porquc a maioria deles ten, cheqtle eBarraco utiliza Sti^me2Sc*3' der-p°rdia-3,6Cr$ 300 mil-conforme contacmbanco-a,6mdeTTil

T~* 1 • • nrri fabri a e! ,j ™ „ apurou Rubens, que todos os dias vai de velho que usam para ir a Duque dp

Policiais nao crccm na vitraidaCEF ^ ^^ 0^- ^j|p«o~ empregado, para iniciar carreira de ca- ro conse8u •

-, -| COITIO aecoragao mel6. y Foto de Andr6 DuraorloloiTGniO nora tlirictn ^J.inn^InnaHraHn, Foi auxiliar de cameld vendendo mil , ,

'Mbolsas. Depots armou scu propno tabu- ;|pleiro, vendendo a mesma mercadoria, j* j8hl ** ¦ ' ?;JP|no cal?adao da Central—a calgada que jV

fiscaliza?ao da Secretaria Municipal de '? ^ '* fe

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"Botei uma sacola noombro e sat de

a ser'cameto na feira nordestina de Sao 1Crist6vao", conta. Rubens Trindade, um nordestino que se aeu oem

®§jistjf'%

dirmvelC7 *? "V

iresa modelo, verdadeiro laborat6riowiaqao".— 0 pessoal de voo era do mais al(o

nfvel. Tanto que quase ninguem encon-trou dificuldades para ingressar em outragrande empresa. Muitos foram para aEuropa e um chegou a ser o comandantedo aviao do Rei Hussein. Ao todo erai-mos cerca de cinco mil funcionarios e oentao Governador Carlos Lacerda, numaatitude de solidariedade contra a injustiqacometida contra a Panair, empregou maisde mil dos nossos companheiros do cha-mado quadro de pessoal de terra.

Osmar Ferreira diz que a Associagaodos Amigos da Panair surgiu justamentepara dar amparo aos funcionarios que porocasiao da decretagao da falencia "fica-ram totalmente aturdidos e desorientadoscom a medida". Hoje a exceqao de pou-cos, todos estao empregados e "a maioria— ressalta Osmar — recorda com carinfioos tempos da Panair e gostaria de v£-lanovamente nos ceus do Brasil".

InjustigaO Sr. Jorge Mourao, que ao lado

antigo diretor-presidente da Panair, Pai-lo de Oliveira Sampaio, assinou a iiotadivulgado onteontem, afirmou que ''nin¬

guem desconhece que a falencia da em¬presa foi uma injustiqa, um arbitrio e"avitoria junto ao Supremo Tribunal .Fede¬ral significa a reparagao disso". Para ele,uma das provas de que a Panair naoestava em situaqao falimentar foi o fatode, um ano apos a decretagao da medida,"termos pago as indeniza^oes dos funcio¬narios em dobro"

— Tinhamos — recorda — uma in-fra-estrutura completa, inclusive o Servi-qo de Seguran?a e Prote^ao dc Voos,utilizado entao por todas as empresascomerciais e tambtm pela aviagao militardo pais. 0 nosso servigo de revisao deMotores era talvez o unico da Americado Sul com alto padrao de qualidade. OAeroporto dos Guararapes pertencia.aPanair. Enfim, nossa situagao tecnica eeconomica era solida.

O acervo da Panair constava ainda detres hangares, um predio em BuenosAires, uma loja no centro do Rio,.«incoavioes Constellation, tres Catalinas. tresDC-8. auatro Caraveiles e dois DC-7,

seguida, a Poltur enviar a ocorrencia esta procurando se aperfei?oar e E melhor viver assim do que roubar. Oa 101 DP, da jurisdigao onde se dentro em breve vai aumentar suas que ganho d4 para comer uma carninha,verificou o fato. instala^oes. um 1ueij° e tomar leite com os filhos.

- — - — - >

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C(—1 operacao da Petrobras inaugura o Projeto Potassio de Taqiuiri-Vassouras. sa entre em atividade novamente e, ape-—I 1 I

sar de ser quase imposst'vel um retorno aosetor de transporte adreo, foi discutida

atd mesmo a id6ia de ela operar comAte acora o Brasil uni dos maiort-s mcnto dc imjfrtantl riquezas do sub dirigfveis para transporte de ^argas A

imj-K)rtadores tmttidiaisdcgotassio,dc- solo^o!Sx da PanaFA epoca em que opendia intcinuncntc do Exterior para na area do Complcxo Mtna-Usina clc Governo federal decretou a falencia daatcndimcnto de suas nccessidadcs des- I ac|iiari-V;issouras, um centro de pes- empresa.se fertilizante esscncial. O Complcxo quisasminerals.' O Sr. Jorge Mourao & um dos signa-Mina-Dsina dc Taciuari-Vassouras, im- A proposito, csta ffiodcrna mina, to- t^rios da nota publicada nos jornais,

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Piri'ROM ISA, em terras sergipanas, re- como um import;uitc nueleo de desen- ^ da Panair para com a Uniao prati-duz esta dependencia. Fxonomizando voivimento e difusao de tecnologia, camente paga. 0 ex-diretor da empresadivisas, facilita o acesso do agricultor como bem refletem algumas das suas revelou que a luta no momento 6 ter abntsilciro a esse insumo insubstituivel peculiaridades: o acesso a mina e feito existencia juridica da Panair reconhecidaensciou durante sua implantac;ao a ab- em descida vertical direta, sem esta- outra vez, "para que ele volte a funcionar

sorcao pela PHTROMISA de tecnok)gia gio, atraves de shafts - tuneis verticais de ZrsoSXadol"!'C°m ° JC"

Ivatmada de mineracao proflinda. Essa 500 m de profiindidade, escavados ti.i q §r Jorge Mourao lembrou que otecnologia ja esta sendo aplicada na ex- rocha. Elevadores com capacidade dc decreto assinado no Governo Costa eploracfio de duas gnuules jazidas de po- 390 toncladas/hora realizam ininternip- _ de Dj|mar Vasc0nce|0stassio que a PETROMISA descobriu re- tamcntaopercurso mtn;i/supenicte. Na -ccntemente no medio Amazonas e que abertura dos shafts foi empregada tec-

por suas dimensoes irao Issegurar a au- nica inovadora em termos mundiais, ^to-suficiencia do Pius em rela^ao a esse para tnuisposi^'ao de c;unad:LS subterra- *1. iimportante insumo, abrindo ate mesmo neas de agua, a grande pressao, entre

perspectives para o Brasil ingressar no 300 e 350 m. Da mina serao extraidos e sk •reduzido grupo dc parses exportadorcs lc\ ados ate a usina de beneficiamcnto, » wJ^ShHHBIdc potassio. na superficic, 2,4 milhoes dc toncladas/ d- id

Nas pesquisas dc substancias mi- ano de minerio, o que permitira produ- mncrais, que desenvolve em varias re- ^ao de 600 mil toneladasfano dc cloreto

gioes do Pais, a PE'I'ROMISA lanca mao de potissio fertiliziinte. Ja foram abertos «do incstimavel acervo de dados reuni- mais de 9 km degalerias, a profiindidadedos pela Pctrobnis ao longo dc mais dc de 500 metros, e nos primciros ;uios dctrinta anos na pirospec^ao de petroleo. operacao da mina estc tot;d deveni che-Para adequada ulilizacao dess;is infor- g;ir a 35 km, mais de duas vezes o com-ma^oes c visando ainda ao aperf'ei- primentodii Ponte Rio-Nitcroi.

'5 VM11'BlV ¦S"'*""***''*'*Com a entrada em operacao do ComplexoMina-UsinadeTaqium-Vassouras, 's|

o Brasil torna-seo unico produtorde potassio do Hemisferio Sul. TjH

^ PETROBRAS g 1 i 1MINERACAO S.A. - PETROMISA ||||| ||f||

^ Osmar Ferreira apoia diri-\|j|j \y giveis

Rubens Trindade, um nordestino que se deu bem

CidadeFoto de André DurãoKrn:;g?ra

con^sfilltos ao ar livre e só arma o

Osmar Ferreira apóia diri•giveis

18 ? Io caderno ? domingo, 3/3/85JORNAL DO BRASIL

Camelô com ponto

na Ceiiii ai

é comerciante bem-sucedido

Vera Lúcia passa

Policiais não crêem na

delegacia para turista

Até alguns policiais que nela tra-balham reconhecem que a Poltur(Central de Atendimento Policial eTurista) só serve mesmo para inglêsver e foi criada para dar satisfação àsociedade após o assalto que causoua morte do jornalista alemão KarlBrugger. Ano passado, a Poltur, quefunciona na 14a DP, no Leblon,registrou 1 mil 95 casos de furtos e242 assaltos à mão armada contraturistas estrangeiros.

Embora a estatística deste anoainda não tenha sido divulgada, sa-be-se que desde o primeiro dia dejaneiro a média de roubos contraturistas é de 17 casos diários. Oassessor de Comunicação Social daSecretaria de Polícia Civil, delegadoPaulo Patrício, acha que a Poltur"funciona a contento dentro do quefoi estabelecido pela resolução que acriou".

DetalhesCriada pelo Secretário de Polícia

Civil, Arnaldo Campana, a Centralde Atendimento Policial a Turistasfunciona desde 11 de janeiro de 1984mobilizando um delegado, um escri-vão e um escrevente — todos da .Secretaria da Polícia Civil —, comrecepcionistas cedidas pela Riotur eque falam vários idiomas.

Muitos policiais não gostam detrabalhar na unidade e alguns che-gam a afirmar que ela nem deviaexistir. Lembram que quando há um

, assalto em Botafogo, por exemplo, oturista é levado ao Leblon, registra aqueixa, presta depoimento para, emseguida, a Poltur enviar a ocorrênciaà 10a DP, da jurisdição onde severificou o fato.

No primeiro domingo após ocarnaval a Poltur atendeu a um casalchileno com três filhos, vítima deassalto em um ônibus em Copacaba-na. Os ladrões levaram tudo da famí-lia que, sem dinheiro, passou a noitena delegacia até que o consuladochileno abrisse no dia seguinte. Aqueixa está registrada, mas os chile-nos já foram embora: como a políciapoderá chegar aos ladrões se não hátestemunhas para descrevê-los e re-conhecê-los?

Encosto0 delegado Lauro Schimit, velho

policial, fez seu último plantão antesda aposentadoria justamente no diaem que a família chilena sofreu oassalto. Lauro, que trabalhou emtodas as delegacias do Rio, acha queuma unidade do tipo da Poltur "aqui

não resolve". Para ele, os culpadossão os próprios turistas, que saemcom muito dinheiro e jóias, sem selembrar que podem ser roubados.Na Poltur, diz Lauro, a polícia jogaos delegados velhos, em tempo deaposentadoria.

As declarações de Lauro Schimitnão coincidiram com as do delegadoPaulo Patrício. Este diz que a Polturfoi criada para dar atendimento aturistas de um modo geral e vemfazendo isso a contento, chegando aatender casos que não são ocorrên-cias policiais. Patrício disse que aidéia da criação da Central de Aten-dimento foi dar ao turista um melhor,atendimento, como a de contato comintérpretes. A Poltur, segundo ele,está procurando se aperfeiçoar edentro em breve vai aumentar suasinstalações.

arraco na hora de dormir

Barraco utiliza

vitral da CEF

como decoraçãoNum espaço de 10 metros quadrados

do calçadão do Largo da Carioca, umafamília construiu moradia usando pape-lão e caixotes. A cobertura tem duaspequefias lonas. A cama 6 o chão forradoe dorme-se entre latas, pratos, galões deágua e um monte de papel. Contrastandocom a moderna arquitetura do Centro, obarraco tem a parede decorada com orico vitral do prédio da Caixa EconômicaFederal.

Vera Lúcia Silva Valdão, de 35 anos,mora ali há seis meses com cinco filhos —o mais novo tem dez meses — e sobrevivecatando papel à noite. Durante o dia, elavende doce, biscoito e balas no Largo daCarioca. O trabalho rende Cr$ 140 milsemanais, o que permite passar o final desemana em sua casa em Parada Angélicae comprar carne, leite e queijo para osfilhos.

Mesa fartaA última vez que Vera Lúcia viu seu

marido foi há dez meses, quando seseparou definitivamente. Há seis mesesela resolveu deixar a casa em ParadaAngélica e vir para o Centro do Rioencontrar uma maneira de sobreviver.

Um filho com 15 anos ela entregouaos tios em Cachoeiras de Macacu fican-do com os outros cinco. Junto ao prédioda Caixa Econômica a mulher dorme ecozinha com lenha "sempre que posso'.Quando não pode, compra três quenti-nhas num restaurante próximo e divide acomida com os filhos.

A roupa é lavada em um chafariz doAterro do Flamengo, que também servepara o banho. O café da manhã da famíliaé uma mesa farta com leite, pão, mantei-ga e queijo. No sábado, cedo, Vera Lúciaguarda suas coisas em uma oficina, arru-ma as malas e vai passar o final desemana em casa, retornando segunda-feira pela manhã.

— Meu marido me deixou sem nada.É melhor viver assim do que roubar. Oque ganho dá para comer uma caminha,um queijo e tomar leite com os filhos.

r.

n.

A Pctrobrás Mineração - Petromisa, subsidiária de primeira linha da

Petrobrás, que atua em todas as bacias sedimentares do Brasil - áreas de

peração da Petrobrás inaugura o Projeto Potássio de Taquari-Vassouras.

Até agora o Brasil, um dos maioresimportadores mundiais de potássio, de-pendia inteinunente do Exterior para oatendimento de suas necessidades des-se fertilizante essencial. O ComplexoMina-Usina de Taquari-Vassouras, im-plantado pela Petrobrás Mineração S.A -PETROMISA, em terras sergipanas, re-duz esta dependência. Economizandodivisas, facilita o acesso do agricultorbrasileiro a esse insumo insubstituível eensejou durante sua implantação a ab-sorção pela PETROMISA de tecnologiaavançada de mineração profunda. Essatecnologia já está sendo aplicada na ex-ploração de duas grandes jazidas de po-tássio que a PETROMISA descobriu re-centemente no médio Amazonas e quepor suas dimensões irão assegurar a au-to-suficiência do País em relação a esseimportante insumo, abrindo até mesmoperspectivas para o Brasil ingressar noreduzido grupo de países exportadoresde potássio.

Nas pesquisas de substâncias mi-nerais, que desenvolve em várias re-giões do País, a PETROMISA lança mãodo inestimável acervo de dados reuni-dos pela Petrobrás ao longo de mais detrinta anos na prospecção de petróleo.Para adequada utilização dessas infor-mações e visando ainda ao aperfei-çoamento de técnicas para aproveita-

mentode importante riquezas do sub -solo brasileiro, a PE TROMISA instalou,na área do Complexo Mina-Uslna deTaquari-Vassouras, um centro de pes-quisas minerais.'

A propósito, esta moderna mina, to-talmente planificada, pode ser vistacomo um importante núcleo de desen-volvimento e difusão de tecnologia,como bem refletem algumas das suaspeculiaridades: o acesso â mina é feitoem descida vertical direta, sem está-gio, através de sliafts - túneis verticais de500 m de profundidade, escavados narocha. Elevadores com capacidade de390 toneladas/hora realizam ininterrup-tamentl o percurso mina/supedície. Naabertura dos shafts foi empregada téc-nica inovadora em termos mundiais,para transposição de camadas subterrâ-neas de água, a grande pressão, entre300 e 350 m. Da mina serão extraídos elevados até a usina de beneficiamento,na superfície, 2,4 milhões de toneladas/ano de minério, o que permitirá prcxlu-ção de 600 mil toneladas/ano de cloretode potássio fertilizante. Já foram abertosmais de 9 km de galerias, à profundidadede 500 metros, e nos primeiros anos deoperação da mina este total deverá che-g;ir a 35 km, mais de duas vezes o com-primento da Ponte Rio-Niterói.

Com a entrada em operação do Complexo Mina-Usina de Taquari-Vassouras,r\ Rncil fnrno.cp nnim nr/vlutnr ílp rwitíissin íln Hí^misfprio Slll.o Brasil torna-se o único produtor de potássio do Hemisfério Sul.

OPETROBRÁSMINERAÇÃO S.A. - PETROMISA

Mais de um milhão de pessoas pas-sam por dia na Central do Brasil. Sãopessoas de pouco poder aquisitiVo, masas pequenas compras dessa massa têmpossibilitado que alguns camelôs se trans-formem em comerciantes bem-sucedidos.

Um deles é dono de uma pensão comentrada espremidida entre tabuleiros.Outro passou de auxiliar de camelô parapresidente provisório da Associação dosFeirantes da Área da Central e compra-dor de apartamento pelo Sistema Finan-ceiro da Habitação, em menos de cincosanos. E um terceiro é hoje o maiorfornecedor de calçados para camelôs daCentral (só ali são 15) e da feira nordesti-na de São Cristóvão, o que lhe garantepossuir casa própria em São Cristóvão eum automóvel Monza.

Um veteranoO dono da pensão chama-se Lídio, é

o mais antigo camelô que trabalha naCentral, tem mais de 30 anos de ponto.Quem em menos de cinco anos conseguiudeixar de ser camelô para ser mutuáriodo Banco Nacional da Habitação, com-prando um apartamento na Rua Riachue-Io pelo Sistema Financeiro de Habitação,foi Carlos Roberto França, de 28 anos,conhecido como Carláo presidente provi-sório da Associação das camelôs da Cen-trai. Carláo, já foi trabalhador numafábrica de lonas, e ajudante de transportede carga. Veio do Espírito Santo com afamília há 14 anos e desistiu de serempregado, para iniciar carreira de ca-melô.

Foi auxiliar de camelô, vendendobolsas. Depois armou seu próprio tabu-leiro, vendendo a mesma mercadoria, jáno calçadão da Central — a calçada queliga a entrada lateral da Central ao termi-nal de ônibus Américo Fontenele. Tevede sair de lá em 1982, quando acabou oGoverno de Chagas Freitas, porque afiscalização da Secretaria Municipal deFazenda, o rapa, proibiu que se armassequalquer tabuleiro, banca ou barraca na-quela área.

Já em 1983 voltou a vender suasbolsas na Central e, com a construção dosboxes no calçadão, estabeleceu-se comer-cialmente (pagou taxa de abertura defirma comercial, fez inscrição do Cadas-tro-Geral dos Contribuintes do Ministé-rio da Fazenda e paga regularmente oaluguel de uma e meia ORTN (Obriga-ção Reajustávcl do Tesouro Nacional)pelo boxe que ocupa."Com o dinheiro que se conseguevendendo mercadorias no boxe dá parasustentar três famílias: a do dono do boxee de seus dois empregados", diz Carlão.

Ele casou, afirma não ter automóvele está aguardando o momento de assinarcontrato comercial com a Coderte Com-panhia de Desenvolvimento dos Termi-nais Rodoviários do Estado) dona dosboxes, para poder finalmente gerir comtranqüilidade sua microempresa."É preciso acabar com a imagem deque camelô não pode crescer, progredir",fala' Um exemplo

O caso de Rubens Trindade, 44 anos,é um exemplo típico do nordestino quedeu certo. Era motorista em CampinaGrande (PB), casado, com cinco filhos, equerendo melhorar de vida decidiu virpara o Rio de Janeiro."Botei uma sacola no ombro e saí debotequim em botequim vendendo roupase sapatos a outros nordestinos. Comeceia ser camelô na feira nordestina de SãoCristóvão", conta.

Após seis meses no Rio porém Ru-bens recebeu inesperadamente a mulhere os cinco filhos. Morava num quarto naAbolição e, como se não bastasse opouco espaço para muita gente, a mulherdeu à luz a mais um filho, que atualmentetem 14 anos.

Na Central do Brasil, Rubens traba-lha desde 1970, quando a fiscalização nãopermitia que os camelôs vendessem suasmercadorias durante o dia, "para nãoatrapalhar o comércio", e ele era obriga-do a armar o tabuleiro de 3 às 5 horas damadrugada."Quando queríamos ficar mais umpouco, dávamos dinheiro para os fiscais etrabalhávamos até às 7 horas", relembra.

O mérito de Rubens foi guardardinheiro, enquanto seus amigos gastavamtudo bebendo cerveja ou em forrós. Elecomprava os calçados e roupas e ia esto-cando. Aos poucos, com os amigos semdinheiro e precisando de material paravender, ele oferecia a mercadoria emconsignação. Com isso foi passando aospoucos de camelô para fornecedor eatualmente tem um depósito de calçadosem São Cristóvão que abastece 15 vende-dores na área da Central e alguns outrosna feira nordestina de São Cristóvão. Umfilho seu tem um boxe no calçadão daCentral onde um camelô consegue ven-der, por dia, até Cr$ 300 mil, conformeapurou Rubens, que todos os dias vai debarraca em barraca recolhendo o dinhei-ro conseguido.

O movimento na área da Central vaide 5 horas às 21 horas, mas há camelôque fica com seu box aberto ou o tabulei-ro armado o dia e a noite toda. A m.issáde passantes começa a aumentar cjépóisdas 16 horas e das 5 às 7 horas. E é tics^áhona que, como por encanto, são ;irm:íjdas dezenas de tabuleiros no centroklocalcadão, deixando doi< estreitos corre-dores para as pessoas passarem: um juntoàs lanchonetes e outro junto aos boxesdos camelôs. , .

Nas outras horas do dia esses tabulei-fros são guardados cm cima dos telhadosdos boxes e os lugares no meio do calça:dão ficam reservados com placas de ma-deira colocadas no chão, como forma de"marcar" o ponto de venda.

Rubens Trindade reclama desse, ar*ma-desarma tabuleiros no meio divcalça-dão. "Esse mafuá precisa de um levantai-mento minucioso da Associação", suge-re, porque acredita que os 18() boxes quea Coderte construiu num terreno ao ladodo Terminal Américo Fontenele são asaída para os camelôs ainda sem lugarpara trabalhar.

"Eu me considero um pequeno ço-merciante bem-sucedido", diz, "cque todos os camelôs podem ser comoeu, porque a maioria deles tem cheqüe éconta cm banco, além de um carrinhovelho que usam para ir a Duque;'dèCaxias ou até São Paulo comprar merca-doria".

Foto de André Durão

Acionista tenta repor Panair

no ar até mesmo com

Antigos acionistas da Panair do Bra-sil estão tentando conseguir que a empre-sa entre em atividade novamente e, ape-sar de ser quase impossível um retorno aosetor de transporte aéreo, foi discutidaaté , mesmo a idéia de ela operar comdirigíveis para transporte de cargas. Ainformação foi dada pelo Sr. Jorge Mou-rão, diretor da Panair à época em que oGoverno federal decretou a falência daempresa.

O Sr. Jorge Mourão é um dos signa-tários da nota publicada nos jornais,anteontem, sobre o acórdão do SupremoTribunal Federal, que reconheceu estar adívida da Panair para com a União prati-camente paga. O ex-diretor da empresarevelou que a luta no momento é ter aexistência jurídica da Panair reconhecidaoutra vez, "para que ele volte a funcionaro mais rápido possível, embora com obje-tivos sociais alterados".

O Sr. Jorge Mourão lembrou que odecreto assinado no Governo Costa e

Foto de Dilmar Vasconcelos—

M

Silva impede que empresas aéreas quetiveram suas linhas cassadas por falênciatornem a operar no setor. "Além disso —acentuou — não vamos pensar em voarnuma fase em que as companhias aéreas,em sua maioria, enfrentam dificuldades esofrem prejuízos".

O acórdão do STF não teve a íntegrapublicada até agora porque, logo emseguida à decisão, a instituição entrou emrecesso. 0 documento tem 40 páginas e,em síntese, rejeita os embargos daUnião, que pretendia ter a correção dadívida da Panair reajustada de acordocom a valorização do dólar.

O processo de decretação de falênciada Panair tramita no Judiciário há 20anos, quatro dos quais permaneceu noSTF. No dia 18 de dezembro do anopassado, o plenário do Tribunal manteve,por unanimidade, a decisão da Io Turma,adotada em 1980, e que entende ser legala conversão da dívida em moeda estran-geira na data da decretação da falência.

Por ocasião da falência, a União, naqualidade de avalista, recebeu como pa-gamento da dívida duas aeronaves avalia-das então em 30 milhões de dólares. OGoverno conseguiu demonstrar que ovalor dos dois aviões não representava osaldo total da dívida, calculado à épocaem Cr$ 65 milhões. O dólar custava entãoCr$ 2 e o valor dos dois aviões (30milhões de dólares) praticamente cobriaa dívida.

EsperançasVelhos funcionários da empresa vi-

ram ontem na nota dos ex-diretores indí-cios de que a empresa poderá voltar aoperar. E alguns demonstravam grandeemoção, como o presidente da Associa-ção dos Amigos da Panair e ex-presidentedo Sindicato Nacional dos Aeronautas,Osmar Ferreira. "Quando vi o símboloda empresa ao lado das notas não supor-tei, chorei", confessou Osmar, hoje ad-vogado.

Na época da assinatura do decreto defalência da empresa, em fevereiro de1965, Osmar Ferreira era o coordenador-geral de Instrução do Pessoal de Vôo.Dois anos antes havia se aposentadocomo navegador, depois de completar"25 mil horas de vôos nas asas da Pa-nair". Para ele, a falência foi uma decisãoaté hoje pouco clara e que "sepultou uma

empresa modelo, verdadeiro laboratórioda aviação".

— O pessoal de vôo era do mais al(çnível. Tanto que quase ninguém encon-trou dificuldades para ingressar em òutràgrande empresa. Muitos foram para aEuropa e um chegou a ser o comandantedo avião do Rei Hussein. Ao todo érà-mos cerca de cinco mil funcionários e oentão Governador Carlos Lacerda, numaatitude de solidariedade contra a injustiçacometida contra a Panair, empregou maisde mil dos nossos companheiros do chá-mado quadro de pessoal de terra.

Osmar Ferreira diz que a Associaçãodos Amigos da Panair surgiu justamentèpara dar amparo aos funcionários que porocasião da decretação da falência "fica-ram totalmente aturdidos e desorientadoscom a medida". Hoje à exceção de pou-cos, todos estão empregados e "a maioria— ressalta Osmar — recorda com carinfioos tempos da Panair e gostaria de vê-lanovamente nos céus do Brasil".

InjustiçaO Sr. Jorge Mourão, que ao lado

antigo diretor-presidente da Panair, Pai-lo de Oliveira Sampaio, assinou a notadivulgado onteontem, afirmou que "nin-guém desconhece que a falência da em-presa foi uma injustiça, um arbítrio e"avitória junto ao Supremo Tribunal .Fede-ral significa a reparação disso". Para elê,uma das provas de que a Panair nãòestava em situação falimentar foi o fatode, um ano após a decretação da medida,"termos pago as indenizações dos funció-nários em dobro"

— Tínhamos — recorda — uma in-fra-estrutura completa, inclusive o Servi-ço de Segurança e Proteção de Vôos,utilizado então por todas as empresascomerciais e também pela aviação militardo país. 0 nosso serviço de revisão deMotores era talvez o único da Américado Sul com alto padrão de qualidade. OAeroporto dos Guararapes pertencia aPanair. Enfim, nossa situação técnica eeconômica era sólida.

O acervo da Panair constava ainda detrês hangares, um prédio em BuenosAires, uma loja no centro do Rio,.fincoaviões Constellation, três Catalinas. trêsDC-8. quatro Caravelles e dois DC-7,alem de outros bens.

—b—j-°-oadcrr>a—a—domingo, 3/3/98 n 2° CllohS Cidade JORNAL DO BRASIL

Ruas do Rio vivem tres horas caoticas sob temporal•JL -I 5-'-

Arlur Negri de Almeida, de cinco funcionarios do Hospital Miguel Couto, ram por toda a cidade. Em Botafogo, Fotos de Evandro Teixelrameses, e urn homcm mulato, aparentan- logo atriis, foram para a jancla ver ruas como a Sao Clemente, Voluntariesdo 50 anos, morreram ontem quando enchcnte. Na Praqa Nossa Senhora Auxi- da Patria e Mena Barreto viraram verda- * -- i ¦- » iuma avalanche de terra soterrou e des- liadora, s6 a estatua de Miguel Couto se deiros rios. E a Rua das Laranjeiras, no WKaMBIffiPlPlil^BreljraHBLL''' ' Jf 1truiu cinco carros na Rua Ramon Casti- destacava em meio ao rio de lama. Faltou bairro de mesmo nome, tambem ficou fgMk ¦* - • * f, &lha, atriSs do Rio-Sul. O bebfi estava em luz em virios bairros da Zona Sul e alagada. Dezenas de garagens subterra- j®ys? Ml '

1um dos carros com os pais, Mdnica Aeroporto Santos Dumont fechou para neas tamb6m foram alagadas. yfr mhL / fl -Artur Negri de Almeida, que foram in- pouso e decolagem por duas horas. Na Lagoa, prdximo aoTivoli Park, o

gjffg

tivamente. Ohomem morreu pouo/de- Por volta das 19h, bombeiros da posto dcTpetrobris e^6 terminava nopois de dar entrada no Souza Aguiar. Hi G&vea foram acionados para a Estrada da Qube Naval. Um Opala e duas kombis """ *"MS|lliBH8.outros fcridos internados nesses doishos- GSvea, na altura do n° 251, na Rocinha, quase boiavam enguiqados no meio dapitais e no Miguel Couto, alguns em onde um desmoronamento atingiu tres iguarOspassageirosda KombiplacaWY

Bombeiros dos quartdis Central, do do DPO conseguiram retirar cinco pes- carro, esperando socorro. f. * 'MlHumaitiedeCopacabana foram chama- soas, que foram socorridas com contu- Jogadores e torcida ilhados , = i

'fjil'"' W

cabo de energia — nao confirmada, pois Gavea outras pessoas podem ter ficado noite, desde o jogador mais festejado, «¦ >«||Pjtelium pedreiro de uma obra pr6xima disse soterradas no desabamento e, at6 as 21 como o paraguaio Romerito, at6 o mais f.B Kque a luz jS estava desligada—, ap6s horas de ontem, os bombeiros continua- humilde torcedor tricolor, se deram conta :. 9 H V/'f.v; !desabamento. Os carros soterrados pas- vam trabalhando no local. As fortes chu- de que nao poderiam deixar o estSdio, , --H ' ' ' > #/%/'>> <•savam pelo local, a maioria vinda do Rio- vas atingiram tambdm o bairro do Jardim pois as ruas que circundam o Maracana, , jj , jfise ,, i *%'***. ^Sul. A lama e a chuva forte dificultaram Botanico, onde na Rua Benjamin Batis- como as avenidas Radial Oeste, Maraca- ,y, , "^fzi •-'<¦ i .trabalho dos bombeiros que trabalharam ta, 180, uma casa desabou. Nao houve na e Eurico Rabelo,entre outras, ficaram

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Um dos ultimos a ser retirado do mente engarrafada e o Largo do HumaitA quadro mdvel da Suderj — que trabalha ., ??*}<,¦< ,f.\ ¦'lp || < _

carro — umChevette vermelho,placaRJ transformou-se num grande lago, onde nos estacionamentos e bilheterias — du- . t '¦ 4< - ?,

XR-3033 —, Elton Cury, 21 anos, mora- dezenas de carros ficaram enguigados. rante o jogoas aguaschegaram a 1 meUo , ' , .. ,t'- '¦ <<,'t** ' "

Hospital Sousa Aguiar com multiplas informaram que um homem nao identifi- os para o canal do Rio Maracana. Os que "¦,

i', /*, '¦ ' * *'ffraturas. Nervoso, perguntava a todo mo- cado foi arrastado pelas iguas e caiu no estavam do outro lado da avenida eram '' -

;^anof^que viajava com ele. Charles fo'i final da noite de ontem, eleainda nao rio. Ik no final do jogo, as dguas tinham "

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''l? , ^ A,!. / ffP? 'i

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ficou totalmente destruido, e internado Av. Niemeyer cede vel deixar o estidio. Torcedores e joga- frente ao Hospital Miguel Couto, s6 a forga dos bragos tirava os carros da aguano Hospital Rocha Maia com cortes no dores ficaram aguardando durante horas J rrosto. O forte temporal de ontem transfor- a safda, preocupados com seus carros.

Umbarracode madeira onde morava mou a Avenida Niemeyer num mar de Mais chuvaso de uma obra asfalto cedeu em ...como Mineiro, o ponto nas No Morro

Mas ele escapou cscon- do onde ocorreram que-deu-se na garagem de um de 0 Monza BS-1443Rua mora- quase

do morro Verdadeiras ^Internados no Rocha Maia cstao Mo- na cncosta que margeia avenida safram levemente feridas. No Morro do

nica Negri de Almeida, Charles Cury, muitas pessoas foram obrigadas a aban- Borelocorreu tambdmumpequcnodesa-Alvimar Batista dos Santos, Davi Carva- donar seus carros e prosseguir a pi com bamento, mas sem vitimas. •ii|ppBJr^BB[^BBIho, Fernando Moura de Carvalho, Iraci 5gua pela cintura. Nem os dnibus de As ruas da Tijuca atingidas pelas ' ";r i IToledo, Geralda Lucia Toledo^e Susana turismo que conduziam h6spedes do Ho- chuvas as seguintes: Avenida Mara-

Aguiar, al£m de Elton Cury, est* Nadir local e os poucos motoristas de tdxi que d^Mesquita^Uruguat e Bario^e ftapa- :yMirim Vieira, que saia do Rio-Sul com se avlnturaram a chegar nas proximida- gipe. ^prima, Susana, e a tia, Geralda. des do hotel levando turistas cobraram Cerca de oito carros foram arrastados

Zona Sul encbe ^N^v' id Vi ir^ S

^1 pelas

dguasparamo Rto Maracana

^la autora,

qu^|ic^u

^calqadao do lado da praia. Alfhavia fila Sete barracos desabaram ontem na escultura puderam ser postos para fun- W - v ?¦/ '1 -V.' ¦ '* *^~y' ¦?? ~dupla e os pedestres andavam assustados, favela do Tabajaras, em Copacabana cionar. ¦MpMBHBBPPPBBBBBBBBHBBb*olhando para todos os lados, com medo muitas barreiras ainda ameagavam desa- A mulher do Governador em exercf- Uttui barreira soterrou carros na Rua Lauro Miiller, onde morreram duas pessoasde serem atropelados. Alguns carros en- bar no morro. Os moradores, em muti- • Ciiudia Rjbeiro, quebrou uma garra-

^jram^^a

dw c^|as, CBmuihM^ fa^de champa^numa^ pontas

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ge'nti-6 chegou^nas3 janelas para vera alemdetodaaextensaodoTunelRebou- diretora^da^Funarji Tatwna Mem6ria; o

como a dc uma mo^a que, guarda-chuva Outro m'otivo da reten^ao do tr^fego Ricardo, que fotografou todas as etapas.na subiu num banco pcrto do Po^to foi^ o dnibus da linha 460 (Sao Cristovao- solcnidade cjue o temporal nao pcrmh

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Foto df Ari Gomes

y 0 Rio Maracana transbordou e ate os Fuscas mais valentes ficaram encalhados

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Cidade JORNAL DO BRASIL—5—i° onr!orno—a—domingo, 3/3/SS—ü—2° Cliohà

Ruas do Rio vivem três horas caóticas sob temporal

Artur Negri de Almeida, de cincomeses, e um homem mulato, aparentan-do 50 anos, morreram ontem quandouma avalanche de terra soterrou e des-truiu cinco carros na Rua Ramon Casti-lha, atrás do Rio-Sul. O bebê estava emum dos carros com os pais, Mônica eArtur Negri de Almeida, que foram in-ternados com fraturas e lesões nos hospi-tais Rocha Maia e Sousa Aguiar, respec-tivamente. O homem morreu pouco de-pois de dar entrada no Souza Aguiar. Háoutros feridos internados nesses dois hos-pitais e no Miguel Couto, alguns emestado grave.

Bombeiros dos quartéis Central, doHumaitá e de Copacabana foram chama-dos para socorrer as vítimas da avalancheque ocorreu por volta das 18h. Segundotestemunhas, houve a explosão de umcabo de energia — não confirmada, poisum pedreiro de uma obra próxima disseque a luz já estava desligada —, após odesabamento. Os carros soterrados pas-savam pelo local, a maioria vinda do Rio-Sul. A lama e a chuva forte dificultaram otrabalho dos bombeiros que trabalharamsem luz. _ .Feridos

Um dos últimos a ser retirado docarro — um Chevette vermelho, placa RJXR-3033 —, Elton Cury, 21 anos, mora-dor em Laranjeiras, foi internado noHospital Sousa Aguiar com, múltiplasfraturas. Nervoso, perguntava a todo mo-mento pelo primo, Charles Etienne Cury,25 anos, que viajava com ele. Charles foiretirado logo das ferragens do carro, queficou totalmente destruído, e internadono Hospital Rocha Maia com cortes norosto.

Um barraco de madeira onde moravao vigia de uma obra ali perto, conhecidocomo Mineiro, ficou totalmente destruí-do. Mas ele escapou e, assustado, escon-deu-se na garagem de um dos prédios daRua Lauro Müller. Segundo uma mora-dora da Lauro Müller, já houve umaavalanche semelhante à de 1965. No altodo morro há dois barracos.

Internados no Rocha Maia estão Mô-nica Negri de Almeida, Charles Cury,Alvimar Batista dos Santos, Davi Carva-lho, Fernando Moura de Carvalho, IraciToledo, Geralda Lúcia Toledo e SusanaWocblet Pazos Gonzales. No SousaAguiar, além de Elton Cury, está NadirMirim Vieira, que saía do Rio-Sul com aprima, Susana, e a tia, Geralda.

Zona Sul encheNa Zona Sul choveu forte durante

uma hora e meia e as cenas das enchentesde janeiro se repeliram. Ruas cobertas delama — algumas com correnteza —, aágua invadindo garagens e calçadas, car-ros enguiçados e o trânsito engarrafadocom alguns sinais apagados. O canal daAvenida Visconde de Albuquerque, noLeblon, por menos de meio metro nãotransbordou.

Nas Avenidas Vieira Souto e DelfimMoreira, a água cobriu as pistas e quemnão conseguiu andar pelo meio da rua,onde havia menos corrente, preferiu ocalçadão do lado da praia. Ali havia filadupla e os pedestres andavam assustados,olhando para todos os lados, com medode serem atropelados. Alguns carros en-guiçaram em cima das calçadas, aumen-tando a confusão num lugar onde, atéentão, o trânsito fluía bem.

Na pista próxima aos prédios daVieira Souto, a água cobria as rodas doscarros, principalmente nos trechos pertodas Ruas Maria Quitéria e Joana Angéli-ca, de onde descia muita lama. Muitagente chegou nas janelas para ver achuva, a confusão de carros, o mar quelogo ficou turvo. Ou cenas engraçadas,como a de uma moça que, guarda-chuvana mão, subiu num banco perto do Posto9, com medo dos carros que circulavampelo calçadão.

Na Rua Mário Ribeiro, a água chega-va até a janela dos carros e muitos

funcionários do Hospital Miguel Couto,logo atrás, foram para a janela ver aenchente. Na Praça Nossa Senhora Auxi-liadora, só a estátua de Miguel Couto sedestacava em meio ao rio de lama. Faltouluz em vários bairros da Zona Sul e oAeroporto Santos Dumont fechou parapouso e decolagem por duas horas.

Morte na RocinhaPor volta das 19h, bombeiros da

Gávea foram acionados para a Estrada daGávea, na altura do n° 251, na Rocinha,onde um desmoronamento atingiu trêsbarracos, matando uma pessoa. Policiaisdo DPO conseguiram retirar cinco pes-soas, que foram socorridas com contu-sões e escoriações generalizadas no Hos-pitai Miguel Couto.

Segundo bombeiros do Quartel daGávea outras pessoas podem ter ficadosoterradas no desabamento e, até as 21horas de ontem, os bombeiros continua-vam trabalhando no local. As fortes chu-vas atingiram também o bairro do JardimBotânico, onde na Rua Benjamin Batis-ta, 180, uma casa desabou. Não houveferidos.

A Rua Jardim Botânico ficou total-mente engarrafada e o Largo do Humaitátransformou-se num grande lago, ondedezenas de carros ficaram enguiçados.Policiais da 15a Delegacia, na Gávea,informaram que um homem não identifi-cado foi arrastado pelas águas e caiu nocanal da Rua General Garzon. Até ofinal da noite de ontem, ele ainda nãohavia sido localizado e identificado.

Av. Niemeyer cede

O forte temporal de ontem transfor-mou a Avenida Niemeyer num mar delama. O asfalto cedeu em vários trechos eo ponto mais crítico foi nas proximidadesdo Hotel Sheraton, onde ocorreram que-das de barreiras. O Monza placa BS-1443ficou quase submerso pelas águas, queatingiram mais de meio metro no local e otrânsito foi interditado.

Verdadeiras cachoeiras formaram-sena encosta que margeia a avenida emuitas pessoas foram obrigadas a aban-donar seus carros e prosseguir a pé comágua pela cintura. Nem os ônibus deturismo que conduziam hóspedes do Ho-tel Sheraton conseguiram passar pelolocal e os poucos motoristas de táxi quese avlüturaram a chegar nas proximida-des do hotel levando turistas cobraramCr$ 100 mil.

Na Avenida Vieira Souto, em Ipane-ma, parte do calçadão em frente à RuaFarme de Amoedo cedeu e um imensoburaco foi aberto na areia, onde o tempo-ral causou ainda a queda de coqueiros.Na Lagoa Rodrigo de Freitas, o trânsitoficou completamente engarrafado com aspistas da Avenida Epitácio Pessoa inun-dadas. No Corte do Cantagalo, a águaatingiu quase meio metro de altura e amaioria dos carros que tentaram passarpor ali enguiçou no meio do caminho.

Barracos desabam

Sete barracos desabaram ontem nafavela do Tabajaras, em Copacabana emuitas barreiras ainda ameaçavam desa-bar no morro. Os moradores, em muti-rão, tentavam limpar os caminhos poronde escoava a água.

Duas enormes poças na Lagoa Rodri-go de Freitas — uma em frente ao CorteCantagalo e outra próxima ao Tivoli-Park— provocaram um enorme engarrafa-mento que se estendeu pelas avenidasBorges de Medeiros e Epitácio Pessoa,além de toda a extensão do Túnel Rebou-ças e Elevado Paulo de Frontein, nosentido Zona Norte-Zona Sul.

Outro motivo da retenção do tráfegofoi o ônibus da linha 460 (São Cristóvão-Rebouças), placa RJ 7473, que, ao tentarescapar do engarrafamento, acabou ato-lando num canteiro próximo à área daCatacumba. Centenas de carros enguiça-

Fotos de Evandro Teixeira

Em frente ao Hospital Miguel Couto, só a força dos braços tirava os carros da água

A Petrobrás Mineração - Petromisa, subsidiária de primeira linha daPetrobrás, que atua em todas as bacias sedimentares do Brasil - áreas de

operação da Petrobrás inaugura o Projeto Potássio de Taquari-Vassouras.

mento de importantes riquezas do sub -solo brasileiro, a PETROMISA instalou,na área do Complexo Mina-Uslna deTaquari-Vassouras, um centro de pes-quisas minerais.'

A propósito, esta moderna mina, to-talmente planificada, pode ser vistacomo um importante núcleo de desen-volvimento e difusão de tecnologia,como bem refletem algumas das suaspeculiaridades: o acesso à mina é feitoem descida vertical direta, sem está-gio, através de shaíts - túneis verticais de500 m de profundidade, escavados narocha. Elevadores com capacidade de390 toneladas/hora realizam ininterrup-tamente o percurso mina/superfície. Naabertura dos shafts foi empregada téc-nica inovadora em termos mundiais,para transposição de camadas subterrâ-neas de água, a grande pressão, entre300 e 350 m. Da mina serão extraídos elevados até a usina de beneficiamento,na superfície, 2,4 milhões de toneladas^ano de minério, o que permitirá produ-lãO de 600 mil toneladas/ano de cloretode potáissio.fertilizante. Já foram abertosmais de 9 km de galerias, à profundidadede 500 metros, e nos primeiros anos deoperação da mina este total deverá che-gar a 35 km, mais de duas vezes o com-primento da Ponte Rio-Niterói.

Até agora o Brasil, um dos maioresimportadores mundiais de potássio, de-pendia inteiramente do Exterior para oatendimento de suas necessidades des-se fertilizante essencial. O ComplexoMina-Usina de Taquari-Vassouras, im-plantado pela Petrobrás Mineração SA -PETROMISA, em terras sergipanas, re-duz esta dependência. Economizandodivisas, facilita o acesso do agricultorbrasileiro a esse insumo insubstituível eensejou durante sua implantação a ab-sorção pela PETROMISA de tecnologiaavançada de mineração profunda. Essatecnologia já está sendo aplicada na ex-ploração de duas grandes jazidas de po-tássio que a PETROMISA descobriu re-centemente no médio Amazonas e quepor suas dimensões irão assegurar a au-to-suficiência do País em relação a esseimportante insumo, abrindo até mesmoperspectivas para o Brasil ingressar noreduzido grupo de países exportadoresde potássio.

Nas pesquisas de substâncias mi-nerais, que desenvolve em várias re-giões do País, a PETROMISA lança mãodo inestimável acervo de dados reuni-dos pela Petrobrás ao longo de mais detrinta anos na prospecção de petróleo.Para adequada utilização dessas infor-mações e visando ainda ao apertei-çoa mento de técnicas para aproveita-

Na esquina de Atlântica com Siqueira Campos, afuga da inundação criou tumultos

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Com a entrada em operação do Complexo Mina-Usina de Taquari-Vassouras,o Brasil torna-se o único produtor de potássio do Hemisfério Sul.

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O Rio Maracanã transbordou e até os Fuscas mais valentes ficaram encalhados

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flirinflA domlngo, 3/3/85 o i° oaderno n 19

tprao) jetirados e imponenle, 0 vclho prddio da Praga 15 com ^ CP^<^RTirNFOTM7('o^Tmu^TOsTmic/^WS08

aprescnija da Ministra da Educagfio e Cultura, Esther Ferraz, hBdo Secretario de Cultura do MEC, Marcos Villaga, incentivador ': U&Zm**" ^W'¥ I I MX W #\ llfl Km I III llrff ¦ 1da rcstaurygao. 0 prddio vai reintegrar-se ao ambiente urbano v -4- , ¦» | %, I .Jm. M | U | 1. Jl l\^J |como espago cultural, exibindo obras de arte do periodo cm que ~"~~~^\ lilt IB I""""'"'"¦'tL fBSHLBrat^

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Glauco Cainpello, atquileto coordcnador das obras, enpli- 9s domadorcs compciietrados, scm animais pa: S,n.<>An«mo fffgl.SSlfSSSaEZ.™1"" jM\,W\7 I I

cava ontem, em meio a sacos de cimento e i fiatjao eletrica ra dominar. Emilia arregalava os olhos, mas Bast s, . p. volvimento de seus programas e na utili- ^Sfl | ~) |Xd-tTmos ra aue foi neccssSrio rctirar um edificio inteiro de pcrmanccia calada, e o mSgico e comcdor dc branca de adornos vcrmclhos c cor-dc-rosa. Ele I de i nMtos. comerciaiiza- \J ISo SSSeSrrPr3ma or do Paqo (ha outros logo nao pcrdia um dctalhc da ccrim6nia. On- 6 um vclho am,go de Treme Treme e, cmbora p3o de seus produtos com participate garan.i-. | Iquatro andares enxertaao no prauco m iv I . , ® . m inh"i nrirmTcatrodcLona na Barra estcia habituado ao ambicntc dc circo, era da em contrato. Assessoria na anahse dos seus sistemas. Idois), assim como o frontao ncoclSssico do torreao voltado para da xiiUCa foi Dalco de?um espeticulofinddito: primeira vez que fazia um batizado do tipo. Uso de virios equipamentos e sistemas de apiicacao tais co- 9o mar, Pago, redcscoberto, "darf vida & Praqa 15, um pcdaijode dd TJura. foi pal Assegurou

que a religiao pcrmitc a cclcbragao mo: Contas a receber, contas a pagar, foiha de pagamento, controle de es- I |nossa hist6ria''f dizia, satisfcito. As obras rcstituiram Rcgcnte b''™ de tres tilhos dos painagos Cerim6niL cm qualqucr lugar, "basta que | toque, etc Feira para troca de mtcro^ Manuten«;So de seus equtpamentos I 1" | , . domadores. 03 cenmunid cm qu<ui)ui.i iugui, imam 4 ¦ nor profissionais altamente aualificados. cursos de manutencSo. ¦D. Joao, no mfcio do sdculo 19. A (oa|ha branca do a|tar improvisado re He- haja necessidadc". I —— IDescobertas tia o brilho das luzes do picadciro. As criangas "Uma cachaca um vi'cio" cronograma de cursos (atualizacAO: mar. 85) I

usavam roupas comuns, enquanto seus pais mOdulo cursos carga custo IEm 1743 o arquiteto Josd Fernandes Pinto Alpoim vestiam os'trajes de trabalho, enchendo de cor Os casti?ais, vasos enfeitados com cravos (HS) (ORTNI MARgO ABRIL MAIO I

adaptou os antigos armazdns reais e a Casa da Moeda existentes circo coberto pcla lona estrelada. No fundo e palmas brancasi - ia toalhaM^o o matensj - lntr0du(.a-0 a Proc. Dados Inara a residSncia de Gomes Freire de Andrade, Conde de domadora Aparccida Robatini e o palhaqo Pi- liturgico foram trazidos pclo padre Martms cm C/L6gica de Programa?5o 30 4 SIM SIM SIM |

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Corte atd o fim do Impdno. No sdculo 20 viaam confeTsou-"Queria outra Vida para?Mo circo tas e'davam cambalhotas no palco atrSs do altar. I MINI 2. Program^ COBOL ANS 42 13 SIM - SIM I

^oes burocr^ticas com o funcionamento da sede dos Correios. ^^o c c.mo ^tamrntc Treme Treme - que fugiu dc casa pequcno, I* COBRA 530 3. MUMPS 38 S M - SIM I

Durante as obras de restauraijao, os arque6logos dcscobri- "FlniHn hnm" com o irmao, para se tornar palha?o — tirou I 4. S.stemaOperaciona SOD I

ram uma estrutura de tijolos, provavelmente da dpoca do riuiuo uum chapdu coco azul-marinho, dcixando a peruca 1. BASIC Bdsico 24 SIM SIM SIM ¦ImDdrio que funcionava, ao que tudo indica, como po^o — £ um batizado modcrno. Treme Treme ruiva com carcca a mostra, cm sinal de rcspeito. 2. BASIC B.-isico Infantil 24 SIM SIM SIM ¦

d'Agua. Tambdm foram d'escobertos, emparedados numa das inventa cada uma — comcntava a lourissima Tatiana! um ano, filha do palhaco Pimentao 4' raIic lnf»ntll 24 7 5 SIM SIM SIM Isalas do andar terrco, fornos de fundi?ao dc ouro c uma Aparccida enquanto vest,a 0 b.qufng pre (Lujz

^ e da 'atriz

dc 'lcatro

Madalcna I MICR0S ?• ^! ?NEWObs 20 6 sZ s!m Ichamind da Casa da Moeda dos tempos da col6ma. Na entrada adornado de paetes c mi?angas pratcadas souza, comportou-se como gente grandc quan- 6 CPM 24 7.5 SIM - SIM |principal, voltada para 0 mar, apareceu um piso em blocos de que certamente scr.a ccnsurado dentrodcuma do ^ a ^ molhada pela 4gua batisma|. I Ipedra antiderrapante, que teria sido feito por escravos para igrcja. Carlos, de tint atioccimaumprato Fabjana tres mcses, filha dc Treme Treme 1. ComputagSo / automafao gpcuid amiut.iap ,Jl arrozcom feijao, preparando-se para seu batiza- a, » mi r ,mnos irmao de Treme de escrit6nos 25 SIM SIM gpassagem de carruagcns. do. Ela doma cachorros, e 0 marido, Alexandre T mel c de p/Ujma tambdm soubc se compor- I ESPECIAIS 2. Intr. a Teleprocessamento 24 SIM - SIM I

Os 7 mil 900 metros quadrados do Paqo devolvidos _ circense de terceira gera?ao- qualquer tipo , _ , M; fe*os 0 menino que os pais torcem 3. Intr. a Banco de Dados 30 SIM - S Mcidade foram sede do Reino Unido do Brasil, Portugal de animal. para scr um domador, chorou no contato com | 4. Projeto de Sistemas 45 13 SIM MAlgarves e palco de importantes acontecimentos hist6ricos — Currupina (Alvma AlvesCampos), a madri- Lua [ria o Principe Nabor (Antonio Batista), 1. intr. PD / COBOL /ali D. Pedro I proclamou o "Fico" e anunciou, depois, que nha dc Carlos, que brilhava com sua roupa (ur(lantc e r0upa cm contraste com a pele bem Proj. Sist. (MINIS) 111 28 SIM - SIMPortugal reconhecia a independencia do Brasil, e foi em uma de vermelha, cobcrta dc paetes e com golas doura- ncRra 0bscrvava tudo comovido. Ali nao prcci- PACOTES 2. Intr. PD / BASIC /suas salas que a Princesa Isabel assinou a Lei Aurca, que das, aproximou-sc do trailer ondc o casal sc , dc fogo dc prat0s ou dc seus apctrechos de Pr°i- Sist. ('MICROS) 92 20 S S Mibertou os escravos cm 1888. aprontava. Todos

f=*s.™gen> fra (Jf Q I 3. Proj. S.st. / TP / DB 23 S|M ^M• r 0 novo numcro . A ideia do batizado no circo b ¦¦m——•———partiu de Treme Treme (Doracy Campos), pa- — Agora tenho um compadre palhaijo. Venha nos vjSjtai.

lhaco dono do Teatro de Lona que ocupa cxclamou Pimentao, com scu nariz vcrmelho rnrn nn n 171 inn '

terrcno do DER na Avenida Alvorada hd cinco terno dc cetim com losangos multicoloridos, LnDn UU rU i Ui\U^ pL paRTIBD^icMSHOMEOPATIA meses, e scrd inaugurado na segunda quinzena abragando Treme Treme, que foi o padrinho dc SRIEI\A;S> rr$. • . de marco com 0 nomc Teatro de Lona Grandc sua filha. Imcdiatamente 0 clima formal 01 ¦ *" . Th. _r umaEmpreiadoCursode especializagfiocom mestresargentinos. unicistas. J_ , . . . hnm" mwhr uln nph* oretas e brincadciras que dao 0 I BuBM3c«dQSobnnho.46- |fii..266.M47 siJiDmartoEniinoColigio

vitalistas. Informagfies: Sociedade Braslleira de Homeopa- Otelo. "Em baixo da lona tem um fluido bom , quebrado pclas taretas c Dnnuocyah qui. udu ¦ Hori(tio de ,unclonam„nlo So.Am.ricano/s®, .tia — R. Dr. Jos6 de Queiroz Aranaha, 38 — Sao Paulo — justificou. torn magico ao cspago rcdondo cercado de tres s«..do.¦ SP - CEP; 04106 - FS: (011) 544-2318 e 570-7019. ^ ^ depois quc os mi, lugares, "uma cacha?a, um vicio', como ^i——

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Padre foi a circo na Barra

batizar filhos de palhaçografias. O padre Ulisses Martins, da Igreja dcSanto Antônio e Santa Bárbara, cm MagalhãesBastos, não destoava do grupo com sua batinabranca de adornos vermelhos c cor-de-rosa. Eleé um velho amigo de Treme Treme e, emboraesteja habituado ao ambiente dc circo, era aprimeira vez que fazia um batizado do tipo.Assegurou que a religião permite a celebraçãoda cerimônia cm qualquer lugar, "basta quehaja necessidade".

"Uma cachaça, um vício"Os castiçais, vasos — enfeitados com cravos

e palmas brancas — a toalha e todo o materiallitúrgico foram trazidos pelo padre Martins emsua maleta. Foi uma cerimônia séria, apesar detudo, a não ser pelas crianças que faziam pirue-tas e davam cambalhotas no palco atrás do altar.Treme Treme — que fugiu dc casa pequeno,com o irmão, para se tornar palhaço — tirou ochapéu coco azul-marinho, deixando a perucaraiva com careca à mostra, cm sinal de respeito.

Tatiana, um ano, filha do palhaço Pimentão(Luiz Souza) e da atriz dc teatro MadalenaSouza, comportou-se como gente grande quan-do teve a cabeça molhada pela água batismal.Fabiana, três meses, filha de Treme TremeTremura (Dirceu Campos, irmão de TremeTreme) e de Fátima, também soube se compor-tar. Mas Carlos, o menino que os pais torcempara ser um domador, chorou no contato com aágua fria. O Príncipe Nabor (Antônio Batista),turbante e roupa cm contraste com a pele bemnegra, observava tudo comovido. Ali não prcci-sava dc fogo, dc pratos ou dc seus apctrechos demágico para fazer o espetáculo.

— Agora tenho um compadre palhaço! —exclamou Pimentão, com seu nariz vermelho eterno dc cetim com losangos multicoloridos,abraçando Treme Treme, que foi o padrinho desua filha. Imediatamente o clima formal foiquebrado pelas caretas e brincadeiras que dão otom mágico ao espaço redondo cercado de trêsmil lugares, "uma cachaça, um vício", comodefiniu Treme Treme.

O palhaço estava mais sério do que nunca.Os domadores compenetrados, sem animais pa-ra dominar. Emília arregalava os olhos, maspermanecia calada, e o mágico e comedor dcfogo não perdia um detalhe da cerimônia. On-tem de manhã, o circo Teatro dc Lona, na Barrada Tijuca, foi palco de um espetáculo inédito: obatizado de três filhos dos palhaços e dosdomadores.

A toalha branca do altar improvisado refle-tia o brilho das luzes do picadeiro. As criançasusavam roupas comuns, enquanto seus paisvestiam os trajes de trabalho, enchendo de cor ocirco coberto pela lona estrelada. No fundo, adomadora Aparecida Robatini e o palhaço Pi-mentão torciam para suas crianças serem crcen-ses, mas o palhaço Treme Treme Tremuraconfessou: "Queria outra Vida para ela. O circojá não é como antigamente."

"Fluido bom"— É um batizado moderno. Treme Treme

inventa cada uma — comentava a louríssimaAparecida, enquanto vestia o biquíni pretoadornado de paetês c miçangas prateadas, trajeque certamente seria censurado dentro dc umaigreja. Carlos, de um ano, comia um prato dearroz com feijão, preparando-se para seu batiza-do. Ela doma cachorros, c o marido, Alexandre— circense de terceira geração — qualquer tipodc animal.

Currupina (Alvina Alves Campos), a madri-nha de Carlos, que brilhava com sua roupavermelha, coberta dc paetês e com golas doura-das, aproximou-se do trailer onde o casal seaprontava. Todos pareciam ansiosos em estrelaro novo "número". A idéia do batizado no circopartiu de Treme Treme (Doracy Campos), pa-lhaço dono do Teatro de Lona que ocupa oterreno do DER na Avenida Alvorada há cincomeses, e será inaugurado na segunda quinzenade março com o nome Teatro de Lona GrandeOtelo. "Em baixo da lona tem um fluido bom",justificou.

O batizado começou às 12h, depois que ospersonagens se divertiram em posar para foto-

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20 ? 1° caderno ? domingo, 3/3/85 Internacional JORNAL IX» BRASIL.

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PONTO FRIO

O MENOR PREÇO DA CIDADE

Corte de subsídios ameaça 30% dos fazendeiros dos EUA

Nova Iorque — Ronald Reagan e o Congresso americanoestão em guerra. De um lado, o Presidente quer desmontar todoo sistema de garantia de preços e subsídios que marcou osúltimos 50 anos de relacionamento entre a agricultura e oGoverno nos Estados Unidos. Do outro, vários governadores eo Congresso, incluindo muitos republicanos, pressionam pormais ajuda, observando que pelo menos 30% dos fazendeirosamericanos poderão quebrar até o final do ano.

O problema dos fazendeiros é bastante semelhante ao dospaíses devedores, mas a dívida dos agricultores é de 212 bilhõesde dólares (mais do dobro da brasileira), afetando principal-mente as fazendas médias. A dívida cresceu nos anos 70,quando a inflação valorizava a terra e levava os agricultores atomar empréstimos para ampliar o cultivo, dando como garantiasuas propriedades. O dólar, relativamente barato então, favore-cia as exportações, principalmente de grãos, e os fazendeirosprosperavam.

Mudança no quadroCom a recessão do final dos anos 70, e depois a recupera-

ção econômica, a situação mudou drasticamente. Ainda noGoverno Carter, os fazendeiros viram-se atingidos por umamedida política: o embargo da venda de cereais à UniãoSoviética, como sanção pela invasão do Afeganistão. Com osjuros muito altos, grandes quantidades de dinheiro emprestadoe sem poder exportar, muitos se viram quebrados e para outrosnão havia saída se não lançar mão de cada vez mais créditospara tapar os buracos.

A recessão fez cair o preço da terra. As taxas de juros —embora tenham baixado com a recuperação da economia — sãoainda muito altas. Enquanto isso, o reaquecimento econômicotrouxe um dólar forte e os fazendeiros viram seus produtos,como a soja e o trigo, perder a competitividade nos mercadosinternacionais, para países como a Argentina e o Drasil. E aindapior: passou a ser mais interessante importar alguns produtosagrícolas do que produzi-los no país.

O mal-estar dos fazendeiros com Reagan não é novo.Durante todo o seu primeiro período de Governo, eles não sederam bem (o que apesar disso não os levou a votar nosdemocratas em novembro). A guerra atual começou quando oDiretor do Orçamento, David Stockman, falando ante umcomitê do Senado, na primeira semana de fevereiro, lançouduro ataque aos fazendeiros:

— Pela minha vida, não posso imaginar por que oscontribuintes devem ter a responsabilidade de refinanciar mausdébitos, contraídos de vontade própria por adultos que puse-(ram-se a comprar terras enquanto os preços subiam e pensaramque iam ficar ricos.

O desabafo de Stockman — para nós — encerra umaadvertência. Se essa é a visão dos Estados Unidos ante os

problemas enfrentados por um segmento de sua própria socie-dade, não parece haver muito espaço — nem mesmo político —para a compreensão do problema da dívida dos países doterceiro mundo.

Garantia de preçosE Stockan não está inteiramente errado. Até mesmo

muitos democratas acham que os sistemas de crédito, garantiade preços mínimos e seguros adotados pelo Governo americanonos anos 30, como resposta à grande depressão, que dizimou osfazendeiros americanos, já não funciona. Hoje o Governoamericano dita preços mínimos para produtos como trigo,milho, arroz, algodão, tabaco e laticínios.

Quando os preços de mercado estão baixos o Governochega a comprar parte da produção para manter os fazendeirospagando um piso estabelecido. Se no mercado houver preçosmelhores, o fazendeiro poderá vender, pagar seu empréstimoao Governo, que entregará a mercadoria ao comprador e reteráa diferença. Se os preços do mercado permanecerem inferioresao piso, o fazendeiro ficará com o empréstimo e o Governo coma mercadoria, um sistema que — segundo seus críticos — fazalgo a que os brasileiros já estamos acostumados: socializa osprejuízos e capitaliza os lucros.

No início do ano passado, o Governo americano chegou aacumular a astronômica quantidade de 9 bilhões de quilos demanteiga e queijo, suficientes para atender ao consumo do paíspor dois meses, chegando mesmo a promover farta distribuiçãode queijo para os pobres, uma ação que na época lhe valeu nãopoucas críticas. No total, o Governo americano estará gastando,este ano, 22,5 bilhões de dólares com esses programas.

Hoje cm dia, segundo estimativa do próprio subsecretáriode Agricultura, Frank Nailor, há nada menos que 40 milfazendeiros no país com dívidas equivalentes a 70% de seucapital e que estão em perigo iminente de perder suas proprie-dades. Outros 160 mil devem de 40 a 70% e, embora nãoimediatamente ameaçados, vivem criticamente.

Os primeiros não têm sequer recursos para comprarsementes para plantar na próxima primavera, enquanto osdemais não podem consertar ou renovar equipamentos, contra-tar trabalhadores ou melhorar a qualidade de suas sementes. Osproblemas desses fazendeiros têm levado vários pequenosbancos à quebra e ameaça seriamente a economia de Estadosagrícolas como Iowa, Nebrasca, Missouri, Minnesota, Illinois eKansas.

Questão políticaO problema econômico é apenas uma face da questão.

Para os deputados, senadores e governadores que nas últimassemanas têm feito manifestações e até peregrinações a Washing-ton (visitada num só dia da semana passada por todo olegislativo do Kansas), a questão é política. Para os democratas,

Washington — Foto da Reuters

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Os fazendeiros protestam com a instalaçãode cruzes em frente à Casa Branca

trata-se de manter pressão sobre Reagan em tópicos nos quais»?Presidente assume uma posição impopular (o outro é o inter-vencionismo aberto defendido por Reagan na Nicarágua).

Uma pesquisa feita pelo jornal USA Today mostrou quenada menos de 71% dos americanos acham que o Governo deveajudar os fazendeiros com problemas. Em jogo estão as eleiçõesde 86, nas quais os democratas esperam poder retomar ocontrole do Senado das mãos republicanas.

Preocupados, muitos republicanos, como o Governador deIowa, Terry Brandstat, lideraram protestos duros contra Rea-gan. Numa concentração de 30 mil agricultores, terça-feira, oGovernador decretou que 27 de fevereiro deverá ser o "dia daconsciência da crise agrícola". Sua preocupação tem sentido:Iowa arrrecada todos os anos, só da agricultura, 7 bilhões dedólares e tem cinco vezes mais porcos do que gente.

Em todos os Estados Unidos, vêem-se a cada dia leilões defazendas e equipamentos e protestos, como a colocação, decruzes, à moda de um cemitério militar, com os nomes dasfazendas fechadas escritos nas cruzes. É triste ver a,,TVrepetindo cenas de velhos agricultores chorando, enquanto ^eustratores e arados são liquidados ao bater do martelo.

Nos últimos três anos, mais de 3 mil 600 fazendasquebraram e é comum ver — como na Grande Depressão —velhas casas e silos abandonados, tratores enferrujando efamílias na estrada. Assim, até mesmo os políticos que concor-dam com o objetivo do Governo Reagan de baixar os subsídiosagrícolas até 4,1 bilhões cm 1990! acham que a iniciativa vem"no pior tempo possível".

Respondendo às pressões de políticos, fazendeiros e ban-cos, o Governo pôs à disposição dos agricultores uma linha decrédito de 650 milhões de dólares para refinanciar débitos, mascongressistas c governadores acham que o total necessário paracontornar os problemas seria de pelo menos 3 bilhões.

Na quarta-feira, tanto a Câmara como o Senado, apósvárias batalhas de atrito com o Governo em torno da questãoagrícola, aprovaram créditos para reduzir juros de muitosempréstimos bancários feitos pelos fazendeiros. A diferença —paga pelo Governo — seria pouco superior a 100 milhões dedólares, e permitiria aos mais endividados comprar sementespara o plantio da-primavera.

As medidas do Senado também reduzem os juros, nosempréstimos garantidos pelo Governo e elevam o programa degarantia de empréstimos de 650 milhões para 2,5 bilhões dedólares. Mas é praticamente certo que Reagan vetará essasiniciativas ainda esta semana. E a guerra entre o Presidente e oCongresso está apenas começando.

FRITZ UTZERICorrespondente

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Médico falso atuou

10 anos nos EUA e

recebeu comendas

Marinha americana

aceitou cirurgião

acusado de incapazWashington — Um cirurgião contratado como diretor do

Centro Cárdio-Torácico do Hospital Naval de Bethesda.estásuspenso de suas funções desde novembro, enquanto cprreinvestigação sobre várias mortes de pacientes. Mas a Marinhados Estados Unidos foi reiteradamente advertida, antes decontratá-lo, para o alto índice de mortalidade e de complicaçõespós-operatórias de anteriores pacientes do Dr. Donal M. Billig.

O Hospital Naval de Bethesda é uma instituição-modelo, erecebe anualmente o Presidente e a Sra. Reagan para checkups,além de ser o preferido de muitos parlamentares, juizes daCorte Suprema e outros funcionários do Governo. O afasta-mento de Billig das funções cirúrgicas foi determinado apósconsulta ao Dr. Benjamin Aaron, da George WashingtonUniversity, sobre as mortes de vários pacientes na mesa deoperação. A direção do hospital tomará uma decisão final sobreo caso este mês.

Má performanceFormado pela Universidade de Louisville, Billig atuou

como cirurgião em Houston, Boston, Philadelphia, .LongBranch (Nova Jersey) e Pittsburgh. Em 1976, entrou para aequipe do Centro Médico de Monmouth, em Long Branch, masem janeiro de 1981 deixou este hospital, dias depois de ter suasfunções praticamente suspensas pela direção. Seus pacientes emMonmouth tiveram, segundo um médico da instituição, índicesde mortalidade e de seqüelas pós-operatórias mais elevados doque seria de esperar. 1.

Billig cuidou ele mesmo, seis meses depois, de renunciarvoluntariamente à sua licença médica no Estado, em cartaxoConselho de Inspeção Médica de Nova Jersey. Evitou, assim,que ela fosse eventualmente cassada, segundo uma procuradorado Conselho, Sharon Joyce.

Há dois anos, investigadores da Marinha entrararti emcontato com o Centro Médico de Monmouth antes da contrata-ção de Billig para Bethesda, e ali obtiveram informações sobresua suspensão.

— A Marinha foi informada tão honestamente quantopossível sobre seu desempenho — comentou um médico deMonmouth, pedindo anonimato. — Deviam ter compreendidoo que sucedera, mas ficamos surpresos ao constatar que isto Dãoaconteceu.

Também o Dr. Rostik Zajtchuk, do Centro Médico WalterReed, do Exército — que à época da contratação de Billigchefiava interinamente há quase um ano o Centro Cardio-toráxico de Bethesda — advertiu a direção do hospital para asofrível performance do cirurgião, antes e depois de suaefetivação nos quadros da Mannha.

Mas ele foi contratado apesar de tudo, e agora, enquantoprosseguem as investigações, uma cortina de silêncio cai sobre oassunto — a começar por Billig, que se recusa a prestardeclarações. O Dr. Aaron • que operou Ronald Reagan após oatentado que sofreu em março de 1981 limita-se a comemarque os critérios médicos são muito rigorosos, nesses casos, nasForças Armadas do que na Medicina civil

JIM STEWABTTHE NEW YORK TIMES

Washington — Abraham Asante passou por médico quase10 anos antes de ser desmascarado, recebeu diversas comendasdo Exército por seu trabalho e foi admitido membro do InstitutoNacional de Saúde, segundo documentos divulgados por umaSubcomissão do Congresso, que suspeita da existência de 10 milmédicos falsos nos Estados Unidos.

Ele foi desmascarado pela primeira vez em 1974, mas,depois disso, conseguiu continuar sua farsa por quase 10 anosaté que um erro nuina cirurgia deixou um paciente imobilizadona cama, e ele foi processado e condenado a 12 anos de prisão.

Farsa totalA Subcomissão de Saúde realizou uma investigação sobre

credenciamentos falsos e levantou os 15 anos de carreira deAsante como médico e anestesista. Ele usava a técnica demudar constantemente de emprego, de cidade e até mesmo deEstado, conseguindo diversos elogios pelo seu trabalho:

O doutor Asante demonstrou os maiores graus deconhecimento médico e é um membro leal dessa organização —escreveu o Tenente-Coronel Kenneth Kaplan, comandante dadivisão de seleção das Forças Armadas, que recomendou oimpostor para posições de grande responsabilidade. O Coman-do de Treinamento do Exército elogiou o falso médico por seusserviços prestados em Fort Hamilton.

Apesar de não ser médico, Asante apresentava váriascredenciais falsas: às vezes dizia que se formara em Gana, ondeteria nascido ou que era formado pela faculdade de medicina daUniversidade Karl em Praga, Tcheco-Eslováquia. Em 1974, eledespertou suspeitas do Conselho de Controle dos Médicosformados no exterior quando se candidatou a vagas no hospitalGrasslands e no hospital Sydenham.

Uma investigação com auxílio da Embaixada da Tcheco-Eslováquia em 74 provou que os papéis dele eram falsos e odiretor da Associação Médica Americana, Ray Casterline,advertiu vários conselhos regionais em todo o país alertandoque a documentação de Asane não era verdadeira.

Mesmo assim ele foi contratado meses depois para sermédico do Exército, fez um estágo da Academia Militar deSaúde e começou a trabalhar no recrutamento em Buffalo,mudando-se para Nova Iorque um ano depois. Em 77 e 78Asante trabalhou no Centro Médico do Comando de Nassau e,entre 78 e 81 no Hospital do Brooklyn.

Estado vegetativoEsses estabelecimentos, como os anteriores, não chega-

ram as credenciais dele, mas o hospital do Brooklyn o dispensouem seis meses por não apresentar uma licença estadual paraexercer a Medicina. Asante foi trabalhar então como anestesistano Hospital Walson, do Exército, onde ajudou a realizar 70operações antes de ser finalmente desmascarado em agosto,nove anos depois de se ter conhecido pela primeira vez sua falsacondição.

Naquele mês ele aplicou anestesia no paciente JoscphBranda, 47 anos, o coração do doente parou, mas Asante nãopercebeu, e quatro minutos depois, quando os médicos percebe-ram e fizeram o coração voltar a bater, o cérebro já sofrerádanos irreversíveis que deixaram Branda em estado vegetativo.

RICHARD LYON6The New York Times

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Shultz exige de Ortega saldaMaarake, Sul do L(bano — Foto da Reuters

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pcla forga que estavam ¦ I I I I B MJ&B MBdemocracia uruguaia. Os mais aplaudidos MJ ¦ ffl-Smforam Alfonsi'n, Felipe Gonzalez e Da- ¦¦ m ¦*e*iai hbw nniel Ortega. Durante a noite, dois palan-ques armados na Avenida 18 de Julho S~ Nserviram de palco a cantores e conjuntos. _=====—— B—Nas ruas cheias, nos cafes e restaurantes '.jiiI'mm'1 IJ&Ilotados ate a madrugada, a populaqao

te com as do Urugu|, pred~vam as III ^ H Bjff TV PHILCO HITACHI PC-1601-16" (41CIT1).'

SSXr«b-i. ¦ I 111 M Emcore.Clnesc_6ploB^ckMatr1xln™rscle,ir'n,aassnisp,la'

Id philco- lf£H| ^K'gT11™''A frente interna, por ora, estd sosse- ¦ III HITACHI ICSl 18V'^05.S5=°?690.000

gada, apesar da intensa vocagao politico- nil g^SgSfg: MENSAISpartiddria dos uruguaios. Ap6s a cerimo- MH| jl Innia do juramento 4 Constituiqao, no 81 ^ggH ^1||C ¦ JMTmbParlamento, os lfderes rivais, Sanguinetti |j^H |S - KjMBjNye Wilson Pereira, abra?aram-se longa- HH w wmente. Ao lado, o General Seregni: maisabragos. Todas as divergencias, tantasvezes dsperas, foram sepultadas naquele ^

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DEGARAKT1A

Shultz exige de Ortega saída de assessores comunistasMaarake, Sul do Líbano — Foto da Reuters

Montevidéu — O Secretário de Esta-do americano George Shultz voltou aexigir.que a Nicarágua retire todos osassessores cubanos e soviéticos do país e

• cumpra as promessas de democracia fei-¦ tas no início pela revolução sandinistapara que a paz volte à América Central.Shultz fez estas,exigências ao Presidente

. nicaragüense Daniel Ortega num encon-tfo de quase uma hora que os doismantiveram pela manhã na sala de confe-

. rências do hotel Victoria Plaza, em Mon-ii tevidéu.

'J O Secretário americano disse numaentrevista coletiva, após a reunião comOrtega, que não acreditava que alguma

•' mudança concreta tivesse ocorrido nas¦'relações entre os Estados Unidos e a'' Nicarágua por causa do encontro e que

ÉS talvez o único avanço tenha sido o reco-nhecimento de ambas as partes de que "o

'' Grupo de Contadora é o canal adequadopára as negociações e suas gestões devemSer imediatamente retomadas".

Tema dominanteáVÍúl'(tSBv Shultz chegou atrasado uma hora

para a coletiva e saiu de forma abrupta,¦Rüirritado porque a quase totalidade das;b perguntas eram referentes ao problema

com a Nicarágua:

Estamos aqui celebrando o retor-no da democracia ao Uruguai e fica difícile até irônico falar de problemas criadospor um país não democrático — afirmouShultz, que em 20 minutos respondeu aapenas duas perguntas que não falavamsobre a Nicarágua.

O Secretário americano em muitosmomentos foi irônico nas respostas, co-mo quando lhe perguntaram sobre aoferta sandinista de retirar 100 assessorescubanos do país e congelar, unilateral-mente, a compra de armas:

Estas ofertas geram muitas per-guntas. Quantos cubanos estão lá e emque ritmo vão sair? Eu calculo que sesaírem 100 assessores por ano, como estáparecendo, em meados do próximo sécu-lo já terão saído todos.

Shultz contou que Ortega lhe comu-nicou a libertação do estudante nicara-güense José Manuel Urbina Lara, queserá entregue aos Embaixadores de Con-tadora em Manágua na quarta-feira. Ur-bina Lara refugiou-se na Embaixada cos-tarriquenha em dezembro para fugir aoserviço militar obrigatório e toi presopela polícia sandinista dentro do prédioda Embaixada, criando um incidente di-plomático entre a Nicarágua e a CostaRica. O Secretário americano disse que

ficou feliz com a notícia mas voltou aironizar:

— Me lembrou a história de umsujeito que faz algo errado e depoisespera aplausos porque promete não re-petir mais o erro.

Equipe de emergênciaO encontro Shultz-Ortega foi conse-

guido pelo que está sendo chamado emMontevidéu de "equipe de emergência",uma iniciativa comum do Primeiro-Ministro italiano Betino Craxi, do Pri-meiro-Ministro espanhol Felipe Gonzá-lez, do Presidente argentino Raul Alfon-sín — que ontem manteve um encontrode uma hora a sós com Ortega —, doPresidente colombiano Belisário Betan-cur e do novo Presidente uruguaio JúlioSanguinetti, todos preocupados em apa-ziguar os ânimos e evitar um agravamen-to da crise na América Central. Observa-dores disseram que o encontro trouxeapenas esperanças e quase nada de con-creto.

— Estamos diante de uma crise e aprimeira coisa a se fazer e evitar que elase agrave — disse o Premier BettinoCraxi.

Leia editorial "Questões de Ótica"

Europa adverte superpotências

Montevidéu — Os países da EuropaOcidental querem que os problemas da

: América Central sejam resolvidos sem^ 'interferência das superpotências. Esta

posição foi reafirmada no encontro que' tiveram ontem, em Montevidéu, O Pri-meiro-Ministro da Espanha, Felipe Gon-zález, e o membro da Comissão Políticada Comunidade Européia, ClaudeCheysson, ex-ministro do Exterior daFrança.

González fez um apelo para que os'. Estados Unidos reiniciem as conversa-

1 ções com a Nicarágua, interrompidas cmjaneiro. Na ocasião o Secrctrario de Esta-do George Shultz e o Presidente da

Nicarágua, Daniel Ortega, mantinhamconversações acertadas pelo Presidenteda Argentina, Raul Alfonsín.

ConviteO novo Presidente do Uruguai, Júlio

Maria Sanguinetti, recebeu oito chefes deEstado e de Governo, em seu primeirodia de mandato. Em audiência de cercade 15 minutos cada uma, foram recebidosRaul Alfonsín, da Argentina; BelisárioBetancur, da Colômbia; Hérnan SilesZuazo, da Bolívia; Luís Alberto Monge,da Costa Rica; Daniel Ortega, da Nicará-gua; Oscar Mcjía Víctores, da Guatema-Ia; Felipe González, da Espanha; e Betti-no Craxi, da Itália.

Posteriormente, Sanguinetti recebeuo Secretário de Estado americano Geor-ge Shultz, que lhe transmitiu convite doPresidente Reagan para visitar os Esta-dos Unidos no segundo semestre. O con-vite foi aceito.

Sanguinetti confirmou todos os che-fes militares em seus postos, consideran-do que não há razões para alterações nocomando das Forças Armadas. Destemodo, foram mantidos o comandante doExército, General Hugo Medina, da Ma-rinha, Almirante Rodolfo Invidio, e daForça Aérea, Brigadeiro Manuel Buadas.O comandante da Primeira Região Mili-tar, General Júlio César Bonelli, renun-ciou ao cargo.

ilJJT L^T..i ' 'v - •=¦ •Tanque israelense avança em meio à fumaça aos pneus queimados pelos libaneses

Israel invade aldeia no Sul libanêsBeirute — Com a utilização de três

tanques, 30 veículos blindados, 50 detransporte de tropas, dois bulldozers e800 soldados, o Exército israelense deocupação invadiu a aldeia libanesa deMaarake, a Leste de Tiro, para interro-gar os habitantes a respeito de atentadoque, na sexta-feira, feriu quatro soldadosde Israel.

Oficiais israelenses levaram para uma

escola todos os homens da aldeia (cercade 300), e os interrogaram, depois deinvadirem residências e lojas. Não houveinformação sobre pessoas presas ou feri-das durante a invasão do povoado.

O líder da comunidade xiita no Líba-no, Nabih Berri, declarou que as aldeiasisraelenses da região da Galiléia deve-riam ser atacadas em represália às investi-

das das tropas de Israel em localidadesxiitas no Sul do Líbano.

Em Beirute, cinco obuses caíram so-bre uma pista secundária do aeroportointernacional, danificando-a. O aeropor-to está situado em área controlada porforças muçulmanas e, pouco depois dosdisparos, o líder druso, Walid Jumblatt,acusou milicianos cristãos pelo bombar-deio, cuja intenção foi paralisar as opera-ções no aeroporto.

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PONfO FRIO

O MENOR PREÇO DA CIDADE

Internacional domingo, 3/3/88 d l° caderno ? 8tJORNAL DO BBÃSIL

Líderes mundiais endossam a

Terror grego

tenta explodir

ir embaixada alemãAtenas — A polícia grega localizou eexplodiu em lugar seguro uma bomba

com seis quilos de explosivos que estavasfrjúma causa amarela em frente ao prédio¦ü-da Embaixada da Alemanha Ocidental.

Telefonema anônimo ao jomal Ta Nea•n; informou sobre a bomba e atribuiu a ação.')hap., Grupo Revolucionário de Solidarieda-,ide «Internacional Christos Kassimis.

O pessoal da Embaixada foi retirado,enquanto técnicos pegavam a bomba —

'""um pequeno bujão de gás com um meca-''niimo de tempo — e a colocavam num^carro blindado que a transportou até

lugar isolado onde a detonaram. No local¦.•'onde se encontrava o artefato estavamji vários panfletos explicando que a bombao'simbolizava a união de forças entre os

'grupos Christos Kassimis, Fração doExército Vermelho, da Alemanha Oci-

, dental, Ação Direta, da França, e NúcleoComunista Militante, da Bélgica.

Cassimis

Esas oreganizações vêm realizandouma série de atentados contra instalaçõestia OTAN na Bélgica, França e Alemã-ílb^ Ocidental.

A frente socialista da guerrilha en-_ Ipu na Grécia em grande escala com a

•olocação da bomba", assinala o panfle-to, afirmando que a nova aliança preten-de atingir "alvos ideológicos, partidos.políticos, jornais, rádio, televisão, uni-versidades, escolas".

Eleição na índia

provoca 35 mortesNova Déli — Ao fim do primeiro dia

das eleições regionais que vão até quinta-feira, 35 pessoas estavam mortas, incluin-do 11 candidatos. O pleito, para a reno-vação das assembléias legislativas, prefei-turas e câmaras de vereadores de 11 dos22 Estados indianos, teve proteção poli-ciai e do Exército, mas a violência impe-rou, na maioria das cidades.

Prefeito peruano émorto pelo SenderoLima — O prefeito de Aczo, no

Departamento de Ancash, na região nor-deste do Peru, foi assassinado com quatrobalas na cabeça, na presença de toda apopulação, por integrantes do SenderoLuminoso, que se acredita serem os mes-mos que há cinco dias, disfarçados emuniformes policiais, assaltaram um postomédico, roubando grande quantidade deremédios e material cirúrgico.

Mineiro bolivianoexpulsa Governador

La Paz — Os mineiros de Oruro, quehaviam abandonado sexta-feira as insta-iações da Prefeitura e da sede do Gover-no do Departamento, voltaram a ocuparo escritório do Governador, Victor Gon-zález, a quem expulsaram "aos empur-rões", segundo fontes locais, devido à suaincapacidade administrativa. O Ministrodo Interior, Federico Álvarez Plata, dis-sera pelo rádio que o Governador foraseqüestrado.

redemocratização do

Montevidéu — O Uruguai amanhe-ceu tomado de uma forte ressaca cívica.Acabou o pesadelo da ditadura, estáempossado e já funcionando um governoconstitucional e democrático, que algunsdos líderes mais representativos do mun-do vieram prestigiar com sua presença. Ahipótese de uma recaída — sempre possí-vel numa convalescença, quando não setomam precauções, como disse Sangui-netti no seu aplaudido improviso porocasião da posse —, a perspectiva de umnovo golpe militar parece agora maisremota que nunca. Houve como que umendosso mundial ao renascimento demo-crático do Uruguai, e isto somado aoapoio maciço da população^ por cima dastradicionais divergências partidárias, ébastante para exorcizar os fantasmas.

A única nota dissonante nessa gran-diosa festa democrática foi um fato ines-perado, que surpreendeu os que acompa-nhavam as cerimônias da investidura.Depois de Sanguinetti e seu Vice-Presidente Enrique Tarigo, terem assina-do o termo de posse, no Palácio deGoverno, o livro recebeu também a assi-natura dos comandantes militares das trêsarmas. Não estava no programa. Nem

houve explicações oficiais para o estra-nho apêndice. Fontes do Partido Colora-do (agora oficial) diminuíram, entretan-to, a importância do fato, considerando-onatural, já que esses mesmos chefes mili-tares haviam negociado a transição e,com suas assinaturas, estavam eles pró-prios assumindo o compromisso de res-peitar o Poder Civil.

Recorda-se também o trecho, aplau-dido longamente, de pé, pelos presentes,do discurso de posse de Sanguinetti:

— Assumo sem rancores para comninguém. Posso assegurar a este Parla-mento que as Forças Armadas serãoconduzidas para a defesa constante daConstituição. Exercerei esse comandocom serenidade de espírito, sem propósi-to de revanche.

A sexta-feira foi um dia de umamovimentação jamais vista na Históriadeste país, até há pouco fechado peladitadura aos contatos com o mundo de-mocrático. A população juntou-se nasruas para aplaudir todos os visitantes, unsmais, outros menos, mas todos. Era co-mo um gigantesco testemunho de grati-

Aladi defende integração

Montevidéu (do Enviado Especial) —O comitê de representantes de Aladi(Associação Latino-Americana de Inte-gração) aprovou ontem a Declaração deMontevidéu, na qual se reafirma a adesãodos países membros ao objetivo da inte-

: gração regional, "para enfrentar conjun-.tamente os efeitos negativos daquilo que" Vtj Declaração de Quito qualificou como amais grave e profunda crise econômica e'social deste século, em conseqüência do"'que acontece na América Central e Ca-ribe".ri^síii' > A Declaração foi aprovada em sessão

• Solene na qual usaram da palavra o

Presidente do Uruguai, Júlio Maria San-guinetti, o da Colômbia, Belisário Betan-cur. Estiveram presentes os chefes deGoverno e das missões especiais dospaíses membros que vieram a esta Capitalpara a posse do novo Governo uruguaio.

"Estamos conscientes" — diz o do-cumento — "de que a capacidade deresposta de nossos países a esta situaçãointernacional adversa depende em altograu de nossa vontade de cooperaçãopolítica no marco da integração regional.A solidariedade latino-americana é requi-sito indispensável para a eficaz proteçãodos interesses comuns e a preservação do

Polônia retira"L'Osservatore"

de circulação

MOACIR WERNECK DE CASTROEnviado Especial

regionalobjetivo de um desenvolvimento conjun-to da região, baseado na estabilidadeeconômica e social de todos e de cada umde nossos países, na convivência pacíficaentre eles, no bem-estar coletivo e naplena valorização da dignidade humana."

A Declaração preconiza a utilizaçãomáxima das possibilidades do comérciorecíproco, bem como do poder negocia-dor interno da área. "Esta ação conjunta— prossegue — nos permitirá aliviar decerto modo o peso esmagador do endivi-damento externo que nos oprime a todos,a queda da produção, as crises dos balan-ços de pagamentos e a deterioração donível de vida de nossos povos."

Varsóvia — O Governo polonêsapreendeu a edição do jornal do Vatica-no L'Osservatore Romano com uma men-sagem do Papa João Paulo II advertindoos jovens contra a tirania das ideologiasque apóiam a luta de classes. O texto eradedicado á Jornada Mundial da Paz eforam apreendidos 100 mil exemplares.

O Secretário do Episcopado polonês,Arcebispo Bronislaw Dabrowski, envioucarta de protesto ao Ministro de AssuntosReligiosos, Adam Lopatka, reclamandocontra a "incompreensível apreensão eexigindo a restituição do material apreen-dido o mais rápido possível.

Pelo acordo firmado em 1980 entre aPolônia e o Vaticano, o L'OsservatoreRomano deve ser difundido em territóriopolonês sem censura, mas essa foi aterceira apreensão do jornal.

O adido militar polonês, CoronelZygmunt Szymanski, expulso dos Esta-dos Unidos em represália à expulsão deum adido militar americano em Varsóvia,acusou as autoridades americanas de dis-criminá-lo sistematicamente. Ele contouque foi ameaçado de expulsão assim queo Coronel americano Frederick Myer foipreso em Varsóvia acusado de espiona-gem, e a ameaça se concretizou quandoMyer foi enviado de volta para os Esta-dos Unidos.

Uruguai

dão pela força que estavam dando àdemocracia uruguaia. Os mais aplaudidosforam Alfonsín, Felipe González e Da-niel Ortega. Durante a noite, dois palan-ques armados na Avenida 18 de Julhoserviram de palco a cantores e conjuntos.Nas ruas cheias, nos cafés e restauranteslotados até a madrugada, a populaçãoextravazava seu entusiasmo. Como erade prever, entre as bandeiras, juntam®-te com as do Uruguai, predominavam a;,da Frente Ampla, que é callcjera porexcelência e não podia perder uma datacomo esta para levar à rua as suas pala-vras de ordem.

A frente interna, por ora, está sosse-gada, apesar da intensa vocação político-partidária dos uruguaios. Após a cerimô-nia do juramento à Constituição, noParlamento, os líderes rivais, Sanguinettie Wilson Pereira, abraçaram-se longa-mente. Ao lado, o General Seregni: maisabraços. Todas as divergências, tantasvezes ásperas, foram sepultadas naquelemomento único de festa.

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Lesoto

Internacional jornal do brasil22 n l° caderno n domingo, 3/3/85 Wollo, Ettopia — Arquivo 21/12/84

Polftica nuclear afasta N. Zelandia dos EUA '

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Langc. da Nova Zelandia, conversa amanha com Hawkc q"° "* Tda m^radtaNc scu ideftrio de desnuelcariza«8o do Pacffico sustcntado

Margaret Thatcher, cm Londrcs, depots de passar antinuclearcs scmelhantcs da ala mats heozelandeses. Jd em Londres, ele insistiu em Cfjilife/ «pelos Estados Unidos na semana passada. Ele se diz partido. Lc a Uniao Sovidtica nao conscguirS intrigft-lo com fHHM ,coberto dc norcs enviadas dc todo o mundo em apoto Agora, o prdprio Hawkc comuntcou ao Dcpar- a a,jados tradicionais. ,.mb sua campanha antinuclear, mas precisa convenccr o tamento de Defcsa amencano que, por prcssao do Ma<i o esforco dc compositfo tem aparfneia dc _principal aliado c a antiga metrdpolc de que o partido, volta atras em sua promessa dc pcrmitir indedsio Margaret Thatcher voltou dos Esta- .Jfcprcccdente que abriu nao 6 grave para o Ocidcntc, us0 dc bases austrahanas para acompanhamcnto dos ^ ,InjHn^ na scmana passada anunciando que HM $_ llilltnctn contaminari-os curopcus jlandisposlDS.Com vdos experimcntais dn mfssil ^liMlCT mWrwat)D£fc ,amnouco revelana que"caTga levam scus navios de -i WM ~ fsP*14 escalada da dissuasao nuclear cm scu territtfrio. tal MX, a scr lan^ado da Cahf6rma para iSguas P

LannC considerou na quinta-fcira, cm Lon- ''I'-jj f- m % "A dccisao dc "dispensar" a visi.a do conlrltor- mJLm *. WHIEEA'

Vl' "JSttLincdciro americano Buchanan, no mes passado, por- e a Nova Zclan career "totalit4rio", e dcu a entender que podem *11 jL/q^Kf*'que o Govcrno amcricano se rccusou a informar Contra a parede visar ao restabelccimcnto do Partido Nacional (con- - irfjtffrii j'Wsobrc a natureza nuclear ou nao de sua carga, desatou _ servador) no Govcrno. Oatuallidcr, Jim McLay, nao .Acsnosta imcdiata cm Washington: cancelamento do As pcsqu.sas de opin.ao demonstram apo.o cm curiosidade sobre o que | transportado 3 & , HH /IplMil*'

convite para as manobras Sea Eagle, que se realiza- torno de 60% & decisao dc nao permit r o uso de pclos navios em operagao nas dguas e portos do pa(s, WL... ¦

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que ele tenta transmitir cm Londres iaprofundou-sc com a participaqao dc tropas austraha- Ministro ncozelandcs cm confronto com prcocupa- a;ncja ^ ambieua As declara?6cs de amor c amizade e yti-Jfe-nas e ncozclandesas na Segunda Gucrra Mundial, nas ^es reais, por parte dos Estados Unidos. Por trSs da ntadc

dc se mostrar dcscontrafdo cocxistcm comgucrras da Cordia e do Vietnam. Aldm disso, os prcssao para que ele opte entre a permanencia nreocuoacao de lembrarque o caso dos membros "Estados Unidos sao —desde que a Inglaterra entrou pact0 e um recuo cm scu antinuclcarismo, csta eurooeus

da OTAN 6 diferente: aocontrdrio da Nova 'irpara a Comunidade Economica Europdia — o pnnci- mcdo dc que esta tcndencia se alastrc nao tanto 2>landia

eles sempre accitaram a dissuasao nuclear. ^Ipal comprador dos dcrivados da pecudria que garan- outros e mais d6ccis co-signatSr.os de pactos dc Zelandm, eles sempre ac.m

^ i A , 1tem a ji agora rclativa prospcridadc da Nova Ze- defesa no Pacifico e no Sudcste asidtico, mas Langc considcra tamb^

^ue rccc cu um]t.1,'r"

1H' Sl-.ndii Europa. Ali, a Belgica e a Holanda resistcm mandato anttnuclcar cm julho passado, e ja sc k Jfc 1

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rcticcntcs ncstcs assuntos Washington-Londrcs-Wellington ja nao permite uma 40'

rt'SnbSi campanlja ^deriam

seguir o cxcmplo. solucao rapidfe discreta, mas os neozclandeses£^ao ^

Ele foi cleito para sucedcr a um Primeiro- Asamcaqaschincsac japonesaque justificaram ra desejem pouco: ficar o guarda-chuva america-Ministro conscrvador, Bjjbcrt Muldoon, quc.se ali- o pacto ^o^mfmtando's^pavilhSono sob condiS6cs nio »ntercssam aos Estados 'p%t K

CLOVIS MARQUES

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Criangas sao maiores vttimas da desnutriqao que afeta 8 milhoes

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0 flagelo da secaos etiopes. Em 1974, •ram de inanigao dur;

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feurundianzânia

Moçambique

Lesoto

Internacional

PONfO FRIO

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O MENOR PREÇO DA CIDADE

Política nuclear afasta N. Zelândia dos EUA

O bem-humorado Primeiro-Ministro DavidLange, da Nova Zelândia, conversa amanhã comMargaret Thatchcr, cm Londres, depois de passarpelos Estados Unidos na semana passada. Ele se dizcoberto dc flores enviadas de todo o mundo em apoioü sua campanha antinuclear, mas precisa convencer oprincipal aliado e a antiga metrópole de que oprecedente que abriu não é grave para o Ocidente,nem contaminará-os europeus já-indispostos;£om a—escalada da dissuasão nuclear cm seu território.

A decisão dc "dispensar" a visita do contrator-pedeiro americano Buchanan, no mês passado, por-que o Governo americano se recusou a informarsobre a natureza nuclear ou não dc sua carga, desatouresposta imediata em Washington: cancelamento doconvite para as manobras Sea Eagle, que se realiza-riam cm águas do Pacífico este mês, retirada dosassessores militares dc informação e ameaça detratamento menos preferencial no comercio.

Anzus ou nãoO que está em perigo é a reciprocidade incondi-

cional do pacto de segurança ANZUS (Austrália,Nova Zelândia c Estados Unidos), firmado há 34anos. A amizade histórica dos dois países do Pacíficoaprofundou-sc com a participação dc tropas australia-nas e neozelandesas na Segunda Guerra Mundial, nasguerras da Coréia e do Vietnam. Além disso, osEstados Unidos são — desde que a Inglaterra entroupara a Comunidade Econômica Européia — o princi-pai comprador dos derivados da pecuária que garan-tem a já agora relativa prosperidade da Nova Ze-lândia.

Lange foi eleito em julho do ano passado comuma plataforma que privilegiava o ataque às difieul-dades econômicas. Mas a ecologia e o antinuclcaris-mo tiveram papel destacado na campanha do seuPartido Trabalhista.

Ele foi eleito para suceder a um Primeiro-Ministro conservador, Bjjbcrt Muldoon, que se ali-nhava incondicionalmente com os Estados Unidos. OSecretário de Estado americano esteve em Wclling-ton no dia seguinte à vitória trabalhista, e voltou aWashington mais ou menos convencido de que Lange

seguiria o exemplo do também trabalhista RobertHawkc, que na Austrália acabou moderando idéiasantinuclcares semelhantes da ala mais radical de seupartido.

Agora, o próprio Hawke comunicou ao Dcpar-tamento de Defesa americano que, por pressão dopartido, volta atrás em sua promessa dc permitir ouso de bases australianas para acompanhamento dos

tal°MxTa ser lançado da Califórnia para águasinternacionais do mar da Tasmânia, entre a Austráliae a Nova Zelândia.

Contra a paredeAs pesquisas de opinião demonstram apoio cm

torno de 60% à decisão de não permitir o uso deportos neozelandeses por navios que transportemcarga nuclear ou movidos a energia atômica. Masdeixam claro também que perto de 70% desejam apermanência no pacto do ANZUS. Lange não tinhainteresse em precipitar decisões, mas a reação doGoverno americano é a de quem procura, agora, pôrfim ao impasse.

A visita à Grã-Bretanha e depois a Genebra,com passagem por Los Angeles, põe o Primeiro-Ministro neozelandês em confronto com preocupa-ções reais, por parte dos Estados Unidos. Por trás dapressão para que ele opte entre a permanência nopacto e um recuo em seu antinuclcarismo, está omedo dc que esta tendência se alastre não tanto aoutros e mais dóceis co-signatários de pactos dedefesa no Pacífico e no Sudeste asiático, mas àEuropa. Ali, a Bélgica e a Holanda resistem àinstalação de novos mísseis americanos, a militanciaantinuclear na Alemanha ameaça tisnar o brilho dodiálogo Shultz-Gromyko cm Genebra, c a Dinamarcae a Noruega — sempre reticentes nestes assuntos —

poderiam seguir o exemplo.As ameaças chinesa e japonesa que justificaram

o pacto de 1951 já não existem, mas a Marinhasoviética continua movimentando seu pavilhão emáguas vietnamitas, na baía de Cam Ranli, e a base deDa Nang está repleta de bombardeiros estratégicosdo Exército Vermelho. Lange chamou a atenção do

embaixador soviético porque a agência Tass se julgouno direito de extrapolar cm suas conclusões sobre oideário de desriuclearização do Pacífico sustentadopelos neozelandeses. Já em Londres,'ele insistiu emque a União Soviética não conseguirá intrigá-lo comos aliados tradicionais.

Mas o esforço dc composição tem aparência demera indecisão. Margaret Tliatcher voltou dos Esta-dos Unidos na semana passada anunciando quetampouco revelaria que carga levam seus navios deguerra. Lange considerou na quinta-feira, cm Lon-dres que as pressões americanas vão assumindocaráter "totalitário", e deu a entender que podemvisar ao restabelecimento do Partido Nacional (con-servador) no Governo. O atual líder, Jim McLay, nãomanifesta curiosidade sobre o que é transportadopelos navios em operação nas águas e portos do país,

A bucólica Nova Zelândia, onde o assuntopolítico mais quente é a conveniência ou não de umgiro do time de rugby à racista África do Sul, saiassim dc seu isolamento geográfico para um inéditoprotagonismo na cena estratégica. A essa estréiacorresponde a relativa inexperiência de Lange, umadvogado metodista de 42 anos, que há apenas seteentrou para a política.

A imagem que ele tenta transmitir em Londresainda é ambígua. As declarações de amor e amizade ea vontade de se mostrar descontraído coexistem coma preocupação de lembrar que o caso dos membroseuropeus da OTAN é diferente: ao contrário da NovaZelândia, eles sempre aceitaram a dissuasão nuclear.

Lange considera também que recebeu um claromandato antinuclear cm julho passado, e já seprepara para contar apenas com a Austrália cm seuesquema dc defesa. Mas não deseja o rompimentofinal. O escarcéu em torno do assunto no eixoWashington-Londrcs-Wcllington já não permite umasolução rápida e discreta, mas os neozelandeses estãocontando com a firmeza do Primeiro-Ministro, embo-ra não desejem pouco: ficar o guarda-chuva america-no sob condições que não interessam aos EstadosUnidos.

CLÓVIS MARQUES

Seca leva metade da África a miséria

Nairóbi — Estorricada pela seca e espremidaentre a queda dos preços para seus produtos deexportação e a minguada ajuda externa, a maioriados países africanos se encontra de novo às voltascom o desconfortável tormento da dureza econômicado ano passado. Um relatório da ONU diz que aeconomia dos 27 países (de um total de 50) mergulha-dos na seca depende da piedade mundial para satisfa-zer sua fome.

Adebayo Adedeji, secrctário-exccutivo da Co-missão Econômica da ONU para a África, lembraque 1984 foi para a África o pior ano desde a GrandeDepressão c que o continente é a "criança doente dacomunidade internacional". Sem ajuda, disse ele, aÁfrica sofrerá uma catástrofe sem paralelo, sob osolhos do mundo".

Remédios amargosO Banco Mundial recentemente organizou um

plano para levantar 1 bilhão de dólares nos próximosmeses dos países ricos para criar um fundo especial deassistência aos países africanos que concordarem emfazer reformas em suas políticas econômicas c agríco-Ias. Mas a idéia está longe de se concretizar, princi-palmentc porque Estados Unidos e Inglaterra aindanão deram sua bênção.

A própria África do Sul, com sua economiausualmente forte, foi atingida pela seca, sendo obri-gada a importar cereais, no momento em que o preçodo ouro, que proporciona metade dos ingressosestrangeiros, caiu de 500 dólares a onça no anopassado para 300 dólares a onça este ano.

Na África Ocidental, a Costa do Marfim e Ganaconseguiram sair dolorosamente da recessão, graças ãpolítica de austeridade. Na faixa atingida pela deserti-ficação, a fome e a seca se expandem no Chade, Malie outros Estados. Para acabar com os anos dc declínioeconômico, Zaire e Gana engoliram os remédiosamargos receitados pelo Fundo Monetário Interna-cional (FMI) em troca de crédito.

A Libéria tem uma dívida externa de 800milhões de dólares e uma conta razoavelmente gran-de de importação de petróleo; some-se a isto aincerteza da eleição marcada para este ano que deveassinalar o retorno do poder civil.

Mas é na faixa dc desertificação que a situaçãose apresenta mais animadora. A Mauritânia teve umgolpe em dezembro de 1984; sofre pelo aumento dodeserto e pela queda do preço do minério dc ferro nomercado internacional. A seca é o maior problema deNiger, país que até o ano passado tivera boa perspec-tiva de auto-suficiência agrícola.

Três anos sucessivos de pouca chuva abalaram aeconomia dos países da África Ocidental, uma regiãoacostumada a ter um dos mais altos padrões de vidado continente. Zimbabwe, um dos raros países africa-

OLIVETTI

UNTOQDWPPCASA

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nos exportadores dc comida, teve dc importar milho,consumindo suas reservas. Mas os economistas afir-mam que o Zimbabwe terá algum crescimento cm1985, pela primeira vez desde 1981.

Para o castigado Moçambique, a perspectivapara 1985 é ainda árida. Atingido pela fome, a seca eoutras catástrofes naturais, este país marxista sofreutambém a revivescência de uma guerra de guerrilhaque já dura nove anos, apesar da assinatura dc umtratado dc paz com a vizinha África do Sul. Opequeno Malawi conseguiu um raro sucesso ao pro-duzir mais comida enquanto que a Botswana rompeua tendência recessiva conseguindo equilibrar seubalanço de pagamentos pelo segundo ano, graças àexportação dc diamantes. No Quênia, a pior seca dosúltimos 50 anos quase estragou o sólido progressoeconômico plantado cm 1983; recentes chuvas podemmelhorar a perspectiva para este ano.

O racionamentoOs sérios problemas econômicos de Zâmbia não

apresentaram sinal de melhoria em 1984, com racio-namento nas lojas e uma quase desesperada ausênciadc comércio externo. O aperto se deveu ao baixopreço do cobre, virtualmente seu único produto deexportação. O Marrocos, que depende de importaçãode petróleo, teve um déficit dc quase 50% cm suabalança comercial no ano passado.

Mas as reservas de peróleo mantiveram a econo-mia da Argélia à tona. O novo plano qüinqüenal dogoverno reflete uma determinação de incrementar aprodução de alimentos para cortar a pesada conta deimportação de comida, contrariando uma tendênciaque vinha desde a independência de concentrar osinvestimentos na indústria pesada e no setor petro-químico.

Crianças são maiores vítimas da desnutrição que afeta 8 milhões

Etiópia passa a ser

novo símbolo da fome

JOHN CHIAHEMENReuters

De todos os países atingidos pelo flagc-lo da seca e da fome na África, a Etiópia foio que mais rapidamente ficou conhecidopela opinião pública mundial, tornando-semesmo um símbolo atual — a exemplo doque ocorreu há alguns anos com Biafra —do estado de miséria extrema em que seencontram várias nações africanas como oChade, Mauritânia, Mali, Niger, Sudão eoutras.

Em poucas palavras, a tragédia etíopepode ser resumida no seguinte: em outubrode 1984, 250 pessoas morriam diariamentede fome apenas nas regiões mais afetadaspela seca, no Norte do país; ao todo,cálculos da FAO (Agência dc Alimentaçãoe Agricultura das Nações Unidas) e daUnicef estimam cm 8 milhões o número deetíopes sofrendo de desnutrição crônica oudoenças advindas da fome, e caso a doaçãode alimentos e remédios pelas nações indus-trializadas não seja drática e rapidamenteincrementada, até 1 milhão poderão morrereste ano, principalmente velhos, crianças emulheres, os mais afetados.

Escondendo a tragédia

O flagelo da seca não é novidade paraos etíopes. Em 1974,300 mil pessoas morre-ram de inanição durante uma longa estia-gem no Norte do país, contribuindo invo-luntariamente para a queda do então Impe-rador Hailé Selassié. Há 43 anos no poder,Selassié tentou esconder da opinião públicamundial a seca que arrasava o país, o queretardou a ajuda externa e revoltou a popu-lação, criando clima para o golpe militarque o depôs.

Deste vez, o Governo marxista do Co-ronel Mengistu Hailé Mariam, no poderdeste 1977, não escondeu a tragédia domundo, pelo menos por muito tempo. Até ofim das comemorações dos dez anos do fimda monarquia, em setembro, não era permi-tido a jornalistas e membros de organiza-ções estrangeiras visitar as regiões maisatacadas pela seca, o que, de acordo comdiplomatas ocidentais em Adis Abeba, mos-traria como funcionários governamentaisestavam mais empenhados nos festejos cívi-cos do que no combate à fome.

Não só diplomatas como vários repre-sentantes de entidades humanitárias denun-ciaram que o Coronel Mengistu gastouentre 150 e 200 milhões de dólares nasfestas, chegando a importar meio milhão degarrafas de uísque escocês, que não chega-ram a tempo por causa de uma greve nosportos britânicos.

A partir de outubro, quando terríveisimagens de crianças magérrimas e mulherescom aspecto subumano de um documentá-rio da BBC invadiram os lares americanos eeuropeus à hora do jantar, começou umaintensa mobilização internacional para en-viar alimentos e remédios para salvar osetíopes da morte por inanição. Ao mesmotempo, uma ruidosa guerra de denúnciastrouxe à tona uma complexa situação políti-ca que, como se veria depois, foi decisivapara aprofundar a agonia etíope.

O Dr. Charlse Elliot, um renomadoespecialista inglês em problemas alimenta-res do Terceiro Mundo, sintetizou umalinha de pensamento que acusava os Esta-dos Unidos e seus aliados de terem ciênciado drama da seca na Etiópia desde seucomeço e terem retardado sua ajuda porcausa da estreita ligação do Governo deAdis Adeba com Moscou. Elliot não tevecerimônias em dizer que a Casa Brancaapostou na hipótese de a fome derrubar o

regime comunista de Mengistu, a exemplodo que já fizera com o Imperador Selassié.

O Governo Reagan negou com vee-mcncia a acusação de omissão e lembrou,cm contrapartida, a parca colaboração so-viética com um de seus principais aliados naÁfrica. Nos últimos anos, o Kremlim fome-ceu 3 bilhões de dólares em armamentospara o regime etíope combater os movimen-tos separatistas nas províncias da Eritréia,Ogaden e Tigre. Mas, em alimentos, aajuda soviética limitou-se a 10 mil toneladasde arroz.

Além disso, Washington acusou o Co-ronel Mengistu de usar o apelo da seca demaneira propagandística e de estar boico-tando o envio de alimentos para as regiõesdominadas pela guerrilha. De fato, o Go-verno etíope ignorou em 30 de outubro umcessar-fogo proposto pela Frente de Liber-tação do Povo da Eritréia para facilitar aajuda aos flagelados pela seca, tambémapostando, talvez, na fome contra seusinimigos.

Pressão popularIndiferente a esta guerra-fria africana, a

opinião pública européia pressionou seusGovernos e países como a Itália, Holanda,Suécia, Alemanha Ocidental, Bélgica e In-glaterra fizeram chegar alguns milhares detoneladas de alimentos às populações flage-ladas. Nos Estados Unidos, apesar dasresistências do Governo Reagan, que prefe-ria ajudar mais os Governos que se afinamcom sua política, um projeto para a conces-são de 1 bilhão de dólares — 880 milhõesem alimentos — para a África assolada pelaseca foi aprovado em caráter de urgênciapela Câmara esta semana e certamenteparte dele chegará à Etiópia.

As primeiras provisões, resultantes dedoações públicas, rendas de campanhas e dediscos de rock e ajuda direta de Governos,amenizaram a situação nos poucos camposde refugiados próximos a Adis Abeba queabrigam mais de 30 mil flagelados cada.Sem caminhões e poucas rodovias, algunsalimentos foram para o interior de pára-quedas, em aviões de várias nacionalidades,provocando chocantes corridas pela vida cmregiões desertificadas pela seca, à medidaque as provisões tocavam o solo.

Esta ajuda entretanto é pouca e teráque ser bem maior, advertem órgãos inter-nacionais e especialistas em alimentação.Até agora, apenas um terço ou menos doque o necessário em alimentos e remédioschegou à Etiópia e este ano a situação devepiorar. É preciso, advertem entidades ecientistas, uma ação conjunta internacionalpara ajudar os países africanos a produzi-rem alimentos para seus próprios povos,através de programas de investimento eapoio tecnológico que respeitem as caracte-rísticas culturais e geográficas de cada re-giào. Além disso, é preciso paz. Não sóentre nações inimigas, mas também entreGovernos constituídos e guerrilhas e entreas tribos tradicionalmente rivais.

Uma solução utópica? Parece, mas épreciso lembrar que, além dos 8 milhões deetíopes, outros 27 milhões de africanos devários países sofrem da doença da fome emetade deles corre sério risco de vida nospróximos meses, segundo a FAO. Semdúvida, uma cifra assustadora e que, seconcretizada, poderá levar a África ao caos.

PAULO HENRIQUE DE NORONHA

JORNAL DO BRASILWollo, Etiópia — Arquivo 21/12/8422 o 1° caderno n domingo, 3/3/88

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Internacional domingo, 3/3/85 ? 1° caderno ? 83

Scotland Yard aperta o cerco a traficantes de drogas

Londres —Tudo lembrava um dessesfilmes enlatados nos quais experientespoliciais vencem inescrupulosos bandi-dos. Fernando Ortíz, um colombiano de37 anos, dono de jóias e carros de luxo,foi observado durante semanas em seuapartamento na elegante área de Belgrâ:

que atraem novos consumidores. Em ou-tras palavras, a campanha do Governo,em vez de demover viciados, apenasdaria maior popularidade a algumasdrogas.

Esta é justamente a estratégia demercado que está sendo adotada nn mn-

capturaram 1,5 quilo de cocaína pura.O episódio ocorreu em novembro, e

o juiz não teve dificuldades em condenarFernando a 10 anos de cadeia, 150 mildólares de multa e deportação. Faltou,contudo, o poderoso chefão: um tal deFrederico Ronch, apontado como chefeda quadrilha e dono de conexões com aMáfia italiana, escapou.

Conexão londrinaH — As máfias italiana e americana

escolheram Londres como base para umnegócio milionário. Elas consideram acidade um mercado consumidor de pri-meira ordem e um centro distribuidorperfeito — disse o detetive Barry Strong,do esquadrão de combate a entorpecen-

. tes da Scotland Yard.Ao que tudo indica, até agora a

Máfia está levando vantagem na guerracom os policiais. Na semana passada,precupado com as últimas estatísticas¦ sobre o aumento no número de drogadosna Grã-Bretanha, o Governo concordouem gastar 3 milhões de dólares apenasnuma ampla campanha de esclarecimentona televisão para alertar a juventudesobre o perigo representado pelas drogas— em especial heroína e cocaína. Não foiuma atitude aplaudida em todas aspartes.— É típico do Governo —eementouFrank Dobson, porta-voz dos trabalhistaspara assuntos de saúde. — Muitas rela-ções públicas e pouca substância.

O parlamentar referia-se a estudo,divulgado por um grupo de médicos,segundo o qual a notoriedade em torno'•

_ de drogas é um dos principaiis elementos

memento pelos principais traficantes decocaína,' provavelmente a droga emmaior expansão na praça londrina nosúltimos meses. O sargento Barry Strong,um dos que ajudaram a prender Fernan-do Ortíz, acha que a conexão principaltem seu ponto de partida na América doSul, mas passa ainda por Miami, a cami-nho da Inglaterra.

Novos métodosA Alfãndiga britânica discorda. Seus

agentes são os principais responsáveis porum eficiente trabalho de apreensão damercadoria em todos os pontos de entra-da no país, e eles notaram nos últimostempos uma nítida mudança de tática porparte dos contrabandistas.

Antes a cocaína entrava na Grã-Bretanha diretamente da América doNorte ou do Sul. Para nós era muito fácilvigiar os vôos ou os navios. Agora, elesmudaram a rota e a droga vem aqui demaneira indireta — afirmou um porta-voz da Alfândega.

A alteração nas formas de contraban-do pode ser lida nas estatísticas forneci-das pela Alfândega. Em 1982, foramapreendidos 12,7 quilos, no valor de uns12 milhões de libras, se vendidos na ruanas doses habituais de um grama. Em1983, a Alfândega registrou um recordede 73 quilos de coca apreendidos emvárias partes do país, mas no ano seguinteesse volume desce para 34 quilos.Isto não quer dizer que o consu-mo de cocaína desceu, pelo contrário —prossegue o mesmo porta-voz. — Ocorreque, agora, a droga primeiro vai para aEspanha ou para a Holanda. Nesses pai-ses, normalmente é dividida em doses

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próprias para a venda na rua e entãoentra em quantidades normalmente me-nores num dos incontáveis vôos, ligaçõesferroviárias ou balsas com o continenteeuropeu.

Até agora, os traficantes de cocaínana Grã-Bretanha tiveram de lutar comuma imagem tradicional da própria drogaque comerciam. Ela ainda vale na Ingla-terra, principalmente em alguns meiosartísticos e intelectuais londrinos, exclusi-vãmente como droga de gente rica.

Preço alto

Embora não seja difícil de ser encon-trada, o resultado da imagem é um preçonotavelmente alto se comparado à maco-nha ou à heróina. Um consumidor semcontatos com um bom dealer pode ser

obrigado a pagar até 110 dólares por umaúnica grama de cocaína em Londres, mashá poucos que conseguem a mesma dosepor menos de 70 dólares.

A tentação de financiar as própriasférias ou mesmo estudos na Inglaterracom um modesto carregamento de cocai-na tem motivado muitos sul-americanos atraze-la por conta própria. A desconfian-ça de agentes alfandegários ingleses comesse tipo de passageiros foi notada hápouco tempo inclusive por uma conheci-da apresentadora de televisão brasileira,obrigada a uma humilhante revista noaeroporto de Heathrow.

— Agora eles estão claramente ten-tando popularizar a cocaína, que nós alevamos tão a sério cm nossas campanhascomo a heroína — disse David Horton,

porta-voz da Scotland Yard no setor deentorpecentes.

— Os preços estão evidentementerelacionados à disponibilidade da dorgano mercado. Como existe menos cocaínado que heroína, ela custa mais caro, masos contrabandistas estão tentando trazera maior quantidade possível-

Um recente levantamento de merca-do feito em tom sério pelo respeitadosemanário Economist mostrou que umgrupo de adolescentes, se quisesse embe-bedar-se com cerveja, teria de pagarumas 8 libras por cabeça. Se preferissemfumar maconha, obteriam os mesmosefeitos por apenas 4 libras. Contudo, sepreferissem algo mais forte, encontra-riam facilmente heroína paquistanesa por15 libras.

A mesma revista acha no fundo con-traproducente a campanha publicitáriamontada pelo Governo para prevençãodo uso de drogas. Muito melhor seriaadvertir o formidável mercado em poten-—ciai para as drogas realmente perigosas eas que causariam menos dependência —uma velha discussão não de todo encerra-da. De qualquer maneira, há informaçõessobre algumas áreas da cidade onde ostraficantes de drogas soft evitam que seuscolegas do ramo da heroína causem dis-túrbios em sua clientela tradicional, quepoderia ser seduzida por experiênciasmais marcantes.

Em comparação com a cocaína e aheroína, as apreensões de maconha ehaxixe são astronômicas: atingiram as 47toneladas no ano passado, contra 34 e 250quilos, respectivamente. O maior proble-ma, do ponto-de-vista das autoridades, éa ameaça da queda de preços:

Para drogas fortes, em especial acocaína, é a única maneira do mercado seexpandir — diz David Horton.

Indagados sobre a importância doBrasil do contrabando de cocaína para aGrã-Bretanha, tanto David Horton, daScotland Yard, como a Alfândega britâ-nica, preferem falar da América do Sulcomo um todo.

O continente inteiro é para nósuma região suspeita — disse o porta-vozda Alfândega.

Nós estamos envolvidos, assimcomo o Brasil, em várias iniciativas inter-nacionais para o combate à cocaína —disse David Horton. — As principaiscorrem pelas Nações Unidas, mas nósestamos pensando seriamente em colocarnossos agentes também em países sul-americanos. Só não posso dizer quais.

WILLIAM WAACKCorrespondente

Corrupção generalizada põe

a Itália no banco dos réusCÔNSUL NO BONZAO,

MUITOjMAJS (MIMDE

E FELICIDADE.

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Cônsul^Qualidade & Tranqüilidade

O MENOR PREÇO DA CIDADE

Roma — A imagem de uma Itália sobprocesso, com um grande número de seuspolíticos e administradores sentados nosbancos dos réus de tribunais de toda apenínsula, incomoda e preocupa princi-palmente a classe política do país.

Nas vésperas das eleições que, a 12de maio, renovarão 15 conselhos regio-nais, 86 assembléias provinciais, mais de6 mil 500 administrações de pequenas egrandes comunas, ninguém parece comautoridade e coragem de atirar a primeirapedra.

Um só tribuna]O recente discurso do Cardeal Salva-

tore Papalardo, Arcebispo de Palermo,lamentando o deprimente espetáculo ofe-recido pelo partido de inspiração cristã epelo seu mau governo, foi quase ignoradopelos maiores adversários da velha edesmoralizada Democracia Cristã, parti-do desgastado por 37 anos ininterruptosde Poder. Os comunistas quase o ignora-ram. L'Unità, órgão oficial do PCI, limi-tou-se a um discreto registro das palavrasdo cardeal siciliano, pronunciadas diantedos principais dirigentes nacionais da De-mocracia Cristã.

Da mesma forma, ninguém se mostraimpressionado com os efeitos negativosque podem ter para os comunistas deRoma as críticas e o alarme lançados peloCardeal Ugo Poletti, vigário romano,contra os 10 anos de administração es-querdista, vermelha, que a capital experi-mentou.

Ninguém mais tem telhado de vidro.Ruíram todos os tabus, nesta Itália quehoje dá a impressão de viver dentro de' um imenso tribunal. Até o mito da diver-sidade e da excepcionalidade do PartidoComunista foi atingido e abalado. Os 23altos funcionários, chefes ou diretores deserviços importantes da administraçãomunicipal de Bolonha, acusados e incri-minados por terem concedido — comextrema facilidade — licença para cons-

. truções, estão aí a demonstrar que acorrupção não é exclusiva e privilégio dos

. outros. Bolonha, há quase 40 anos domi-• nada e governada pelos comunistas, foi. uma exceção e um exemplo, ilha casta e

austera.Sem exceção

A questão moral, tema constante einsistente das batalhas e da militânciapolítica de Enrico Berlinguer, últimogrande secretário e líder do comunismoitaliano, parece confirmar outra vez ahistória do feitiço que virou contra o

> feiticeiro. Provavelmente, a questão mo-ral é a raiz, o ponto de partida de tudo aque se assiste hoje na Itália, como mani-festação de uma vontade de saneamento

ESCRITÓRIO CENTRAL DE ARRECADAÇÃO

E DISTRIBUIÇÃO — ECAD

EDITAL

Convite público a candidatos para preenchimentodo cargo de Secretário Geral do Escritório Central deArrecadação e Distribuição — ECAD.De conformidade com deliberação do Conselho deRepresentantes, nos termos do artigo 43 dos estatutosdo ECAD, aprovado pelo CNDA, ficam abertas asinscrições d© cândidatos 30 cargo dô confiança d©Secretário Geral, sob regime de CLT, para seleção peloreferido Conselho de Representantes. Os candidatosestarão sujeitos aos impedimentos determinados pelaResolução n° 31 — CNDA (Diário Oficial da União de7.11.1983). e deverão fornecer certidões negativas dosdistribuidores da justiça comum, certidão negativa deimposto de renda, cópia autenticada da última declara-ção de bens, relação de títulos, currículo e pretensõessalariais. Os currículos poderão ser enviados para sededo ECAD em Brasília, SCN Q. 3 BI. B Loja 120, ou nasucursal do Rio de Janeiro, Avenida Almirante Barrosono 22 — 22° andar ou na de São Paulo, à Av. CasperLibero n° 58 — 7o andar, mediante carta de redaçãoprópria, até 29 de março de 1985, Cecy Costa DutraLopes—Secretário Geral—interina. (P

TREINAMENTOS A PARTIR DE MARÇO

Microcomputador: Dimensionamento, Escolha e Utili-zaçãoApuração de Custos para Indústrias de ConfecçãoPráticas e Técnicas para Aumento de VendasAdministração para MicroempresaSeminário de Marketing para Empresas LojistasCrediário e Caixa de LojaProdutividade/Círculo de Controle de Qualidade

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕESRua da Passagem, 83 — 3o andar — Botafogo

Tel. 275-5/45 ou 541-6037

da vida pública, como reação contra adegradação dos costumes, partidos e ho-mens dos palácios de governo. Mas nãopode ser considerada uma questão desa-gradável para democratas cristãos, sócia-listas, social democratas, republicanos,forças habitualmente comprometidascom o governo nacional. Partidos quesempre cultivaram e dependeram de insa-ciáveis clientelas eleitorais.

Recentemente, uma importante re-vista romana — L'Espresso — se deu otrabalho de fazer um levantamento doscasos de corrupção política. Foi a primei-ra vez que se montou — transformandoos fatos em números — um painel orgâni-co da corrupção do poder na Itália,dando a cada um o seu quinhão.

Os resultados não iivram a cara deninguém. Numérica e percentualmente, éverdade que os comunistas ainda sãobeneficiados, podem dizer que ainda sãoos menos corruptos. Mas perderam odireito de se apresentar como a exceção àregra.

Dos 210 políticos italianos que hojerespondem a inquéritos ou a processospor corrupção de vários tipos, 77 são daDemocracia Cristã, que, nas eleições na-cionais de 1983, confirmou-se como pri-meiro partido; 71 são socialistas, terceiraforça, com 11% dos votos, muito distan-ciada dos dois primeiros; 30 são comunis-tas', que são o segundo partido; 18 socialdemocratas, quinto partido; nove repu-blicanos, sexto partido; três liberais, séti-mo partido; um do Movimento SocialItaliano Neofascista, quarto partido; equatro da Sud-Tirol Volkspartei, partidoregional do Alto Adige.

De norte a sul

muito parcial e não leva em conta os 260entre presidentes de regiões (compará-veis aos governadores brasileiros), prefei-tos e secretários, conselheiros comunais eregionais (vereadores e deputados esta-duais), que, de janeiro do ano passadoaté os últimos dias de fevereiro deste ano,já tinham sido condenados e presos.

Números que devem se elevar, umavez que, neste momento — afora osprocessos da Máfia e da Camorra —estão se realizando, ou em fase de instru-ção, pelo menos quatro outros, de cor-rupção política e administrativa, em Tu-rim, Savona, Bari e Bolonha, com pelomenos 95 notórias personalidades sentan-do-se nos bancos dos réus.

O exame do mapa geográfico dessacorrupção destrói outros velhos argumen-tos e preconceitos. Verifica-se que ela seespalhou como uma grande mancha deóleo por todo o país. Não se pode dizermais que se localiza, principalmente, noSul ou em regiões e cidades governadashá muitos anos por este ou aquele par-tido.

Todos têm telhado de vidro. Os cor-ruptos estão na Sicília, na Calábria, naSardenha, na Campania, na Puglia, comona Toscana, na Lombardia, no Piemontee na Umbria. Embora a primazia daSicília — a região com o maior númerodeles (50) — reforce e confirme todas asteses e denúncias sobre a perniciosa in-fluência e a extraordinária afinidade queali sempre se verificou entre Mária epolítica. Não será por acaso que, noberço e na pátria da grande Máfia, oscasos de corrupção do poder político edos administradores assumem propor-ções maiores.

Uma estatística que é a mais recente,referente apenas aos casos e processos decorrupção ainda não julgados, e por isso

CEBRAECEAG-Rio

— Centro de Apoio àPequena e MédiaEmpresa do Rio deJaneiro

ARAÚJO NETTOCorrespondente

H

84 a 1° caderno ? domingo, 3/3/88 JORNAL DO BRASILFoto de Evandro Teixeira

Obituário

Rio de JaneiroJoaquim Alves Mariano (J viúva de Waldomiro Potsch.

Alves), 73, no Procordis, emNiterói. Vereador pelas extin-tas UDN e Arena, vice-prefeito de Niterói no GovernoAltivo Linhares, dentista, comconsultório há mais de 40 anosem Santa Rosa, J Alves elegeu-se a primeira vez em 1952. Em1964 afastou-se da política, re-tornando em 1972 como verea-dor pela Arena, assumindo apresidência do diretório muni-cipal do partido. Ao términodesse mandato, indicou às suasbases eleitorais de Rio do Ou-ro, Santa Rosa e Pendotiba,Paulo Henrique de Oliveira,elegendo-se vereador peloPDS. Deixa viúva D Juracy deSouza Mariano. Tinha cincofilhos: José Joaquim, gerentedo Banco Real; Dumont, den-tista; Rui, museólogo J AlvesFilho, advogado; e MarildaMacedo dos Santos, professo-ra, além de seis netos.

José Francisco Neves, 81, deembolia pulmonar, na ClínicaSolar da Tijuca. Português,aposentado, viúvo de Emília deLima Neves, tinha dois filhos.Residia na Rua Antônio Basí-lio, na Tijuca.

Noêmia Funari Potsch, 82,de carcinoma do estômago, emsua residência, em Copacaba-na. Mineira, professora, era

EstadosFranz Voegeli, 60, de câncer,

em São Paulo. Foi sepultado às14h, no Cemitério da Paz. Nas-cido na Suíça, formou-se emEngenharia pela Faculdade deSt. Gallen e veio para o Brasil,há 32 anos, como diretor-geralda empresa Sprecher undSchuh, fabricante de máquinasc equipamentos. Assumiu a di-reção geral da Brown Boveri,em 1967, num momento difícilda empresa, que vinha de umdesempenho deficitário. A sua

Exterior

Tinha quatro filhos.Alaíde de Oliveira Guerrieri,

72, de infarto agudo do miocár-dio, em sua residência no Ra-mengo. Baiana, solteira, resi-dia na Rua Barão do Fia-mengo.

Leda Gonçalves Carvalho,75, de hemorragia digestiva.Natural do Rio de Janeiro, eraviúva de Henrique de Carva-lho, e residia na Rua HenriqueOswaldo, 179. Tinha uma filha.

João Casemiro da Cruz, 78,de hemorragia subaraenóide.Natural de Minas Gerais, erapedreiro e casado com MariaPereira da Cruz. Residia naRua Andaraí, e tinha seis fi-lhos.

Maria Severina Vieira da Sil-va, 55, de embolia pulmonar,no Hospital de Oncologia. Per-nambucana, era viúva e residiana Rua Ari Leão, em Bonsu-cesso.

Altair Sampaio Valle, 25, dehemorragia intracraniana, naRua Professor Hélio Viana, emBangu. Carioca, solteiro, aju-dante de lanterneiro, moravaem Honório Gurgel.

Durvalina Fogaça Pereira,85, de acidente vascular cere-bral. Carioca, solteira, moravaem Vila Isabel.

administração elevaria aBrown Boveri — que é a tercei-ra maior empresa suíça em to-do o mundo — nos anos se-guintes, à posição de liderançano mercado de equipamentoseletroeletrônicos no Brasil. Oseu faturamento, no ano passa-do, foi de 90 milhões de dóla-res, com contribuição impor-tante das exportações para pai-ses da América Latina e Afri-ca. Era casado com D AliceVoegeli e tinha quatro filhos ecinco netos.

Raul Julliet, 74, de compli-cações pulmorares. Advogado,ex-chanceler e ex-presidente daCâmara dos Deputados e doSenado do Chile, foi tambémimportante dirigente do Parti-do Radical, de tendência so-cial-democrata, entidade hojedissolvida mas que, no passa-do, alcançou várias vezes o Go-verno do país. Foi ainda cônsule conselheiro comercial de em-baixada no Brasil e ocupoudiversos cargos públicos, entreeles o de Ministro de RelaçõesExteriores no Governo Gonza-lez Videla.

Mordechat Oren, 79, numhospital de Jezreel, em Israel.Conhecido líder israelense deesquerda, foi dirigente do par-tido Mapam e um dos fundado-res do movimento sionista Ha-

shomer Hazair. Na década de50, esteve preso na Tcheco-Eslováquia, após ser envolvidoem rumoroso caso de espiona-gem. Tendo imigrado para aPalestina em 1929, integrou-seao kibbutz Mizra, que até amorte foi seu local de resi-dência.

Eugene List, 67, encontradomorto em sua casa, em NovaIorque. Tornou-se famoso co-mo pianista desde que, em1945, tocou na Conferência dePotsdam para .Tnimam, Chur-"chill e Stalin, na qualidade de'sargento do exército america-no, no qual se alistara em 1942.Nascido em Filadélfia, List co-meçou a tocar aos cinco anos eaos 12 já se apresentava aopiano num concerto com a Fi-iarmônica de Los Angeles.

HÉLIO GOUVEIA

MISSA DE 7° DIAJ, Restaurante Grottammare e seus colegasT de trabalho convidam parentes e amigos

I para a Missa de 7o Dia que será celebradadia 04/03/85 — às 18,30 hs. — na IGREJA

DE S. SEBASTIÃO (Rua Paranapanema — Olaria).

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CORONEL

FRANCISCO DE ASSIS

PEREIRA DE ARAÚJO(MISSA DE 7° DIA)

Lúcia, Murilo. Marcelo, Maria Isabel. Paulo Henrique eLorena agradecem a todos quanto os confortaram na perdade seu querido ARAÚJO e convidam para a Missa de 7o Diaa ser realizada no dia 4 de março, ás 11.30 horas, na IgrejaSanta Cruz dos Militares, è Rua 1o de Março n° 36.

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LUIZ FELIPE BERNARDI

D'ARAGONA

Solange, Adriano, Mariana e Bernardo, esposa efilhos convidam parentes e amigos para a Missaque será celebrada no próximo dia 4 de março, às18 horas, na Paróquia Santa Mônica, à RuaAtaulfo de Paiva, 527 — Leblon.

Tempo

Uma barreira soterrou carros na Rua Lauro Müller, onde morreram duas pessoas

Paris fecha"back

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Chuva forte deixa ruas da

Zona Sul cobertas de lama

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Na Zona Sul choveu forte durante umahora e meia e as cenas das enchentes dejaneiro se repetiram. Ruas cobertas de lama —algumas com correnteza — a água invadindogaragens e calçadas, carros enguiçados e otrânsito engarrafado com alguns sinais apaga-dos. O canal da Avenida Visconde de Albu-querque, no Leblon, por menos de meio metronão transbordou.

Nas avenidas Vieira Souto e Delfim Mo-reira, a água cobriu as pistas e quem nãoconseguiu andar pelo meio da rua, onde haviamenos corrente, preferiu o calçadão do ladoda praia. Ali havia fila dupla e os pedestresandavam assustados, olhando para todos oslados, com medo de serem atropelados. Al-guns carros enguiçaram em cima das calçadas,aumentando a confusão num lugar onde, atéentão, o trânsito fluía bem.

Na pista próxima aos prédios da VieiraSouto, a água cobria as rodas dos canos,principalmente nos trechos perto das ruasMaria Quitéria e Joana Angélica, de ondedescia muita lama. Muita gente chegou nasjanelas para ver a chuva, a confusão de carros,o mar que logo ficou turvo. Ou cenas engraça-das, como a de uma moça que, guarda-chuvana mão, subiu num banco perto do Posto 9com medo dos carros que circulavam pelocalçadão.

Na Rua Mário Ribeiro, a água chegava atéa janela dos carros e muitos funcionári os doHospital Miguel Couto, logo atrás, foram paraa janela ver a enchente. Na Praça NossaSenhora Auxiliadora, só a estátua de MiguelCouto se destacava em meio ao rio de lama.Faltou luz em vários bairros da Zona Sul e oAeroporto Santos Dumont fechou para pousoe decolagem por duas horas.

Morte na RocinhaPor volta das 19h, bombeiros da Gávea

foram acionados para a Estrada da Gávea, naaltura do n° 251, na Rocinha, onde um desmo-ronamento atingiu três barracos, matandouma pessoa. Policiais do DPO conseguiramretirar cinco pessoas que foram socorridas com

contusões e escoriações generalizadas no Hos-pitai Miguel Couto.

Segundo bombeiros do Quartel da Gáveaoutras pessoas podem ter ficado soterradas nodesabamento e, até às 21h de ontem, osbombeiros continuavam trabalhando no local.As fortes chuvas atingiram também o bairrodo Jardim Botânico, onde na Rua BenjamimBatista, 180, uma casa desabou. Não houveferidos.

A Rua Jardim Botânico ficou totalmenteengarrafada e o Largo do Humaitá transfor-mou-se num grande lago, onde dezenas decarros ficaram enguiçados. Policiais da 15aDelegacia, na Gávea, informaram que umhomem não identificado foi arrastado pelaságuas e caiu no canal da Rua General Garzon.Até o final da noite de ontem, ele ainda nãohavia sido localizado e identificado.

O forte temporal de ontem transformou aAvenida Niemeyer num mar de lama. Oasfalto cedeu em vários trechos e o ponto maiscritico foi nas proximidades do Hotel Shera-ton, onde ocorreram quedas de barreiras. OMonza placa BS-1443 ficou quase submersopelas águas, que atingiram mais de meio metrono local e o trânsito foi interditado.

Verdadeiras cachoeiras formaram-se naencosta que margeia a avenida e muitas pes-soas foram obrigadas a abandonar seus carrose prosseguir a pé com água pela cintura. Nemos ônibus de turismo que conduziam hóspedesdo Hotel Sheraton conseguiram passar pelolocal e os poucos motoristas de táxi que seaventuraram a chegar nas proximidades dohotel levando turistas cobraram Cr$ 100 mil.

Na Avenida Vieira Souto, em Ipanema,parte do calçadão em frente à Rua Farme deAmoedo cedeu e um imenso buraco foi abertona areia, onde o temporal causou ainda aqueda de coqueiros. Na Lagoa Rodrigo deFreitas, o trânsito ficou completamente engar-rafado, com as pistas da Avenida EpitácioPessoa inundadas. No Corte do Cantagalo, aágua atingiu quase meio metro de altura e amaioria dos carros que tentaram passar por alienguiçou no meio do caminho.

Paris — Dez videobares gaydo centro da capital francesaforam obrigados pela polícia afechar seus back rooms, salasescuras reservadas para práti-'cas de sexo em grupo. A medi-da enfureceu os homossexuais,que alegam estar havendo emParis uma caça às bruxas.

A Brigada de Narcóticos eProstituição pediu aos respon-sáveis dos estabelecimentosafetados, nos bairros de Hallese Marais, que se encarreguemeles mesmos de moralizar osbares, transformando os backrooms em salas normais ilumi-nadas e acessíveis a todos. Comisso, acabarão as luzes difusasque permitiam a um pequenogrupo de iniciados mover-secom total liberdade para terrelações sexuais cm grupo. Osbares que não cumprirem aordem serão obrigados a fe-char, por períodos que vão deum a três anos, como ocorreucom o BH, o Sling e o Trans-fert.

Loteria

sai para o

n° 31 836A 2.140a extração da Loteria

Federal apresentou os seguin-tes resultados:Prêmio» Valor»

Satélite — GOES — INPE — Cachoeira Paulista (01 03/85/ 18 horas)

1° Cr$ 150milhõei2° Cr$ 15 milhões3o Cr$ 6 milhões4° Cr$ 4 milhões5° Cr$ 3 milhões

Os bilhetes terminados em1 836 foram premiados comCr$ 403 mil.

Bilhetes31.83600.85910.86235.65606.622

ADRIANA ZENOBIO V. F. QUADRA

t

FALECIMENTOA Família de Adriana profundamente consternadaparticipa o seu inesperado falecimento. O féretrosairá às 10 hs. de hoje da Capela São Salvador noValparalso para o cemitério municipal de PetrópoliST-

ANUNCIE PELO TELEFONE

284-3737

CLASSIFICADOS JB

AUGUSTA FERREIRA

DA COSTA GONÇALVES

(UM ANO)

ÍMãe,

hoje faz um ano que DEUS TODO PODEROSO

lhe chamou ao seu REINO. Saudades.

Oscar Gonçalves Filho, Luciana, Oscar José e Fer-

nanda convidam seus amigos para assistirem à

Missa que mandam celebrar segunda-feira, dia 04/03, às

10 horas na Igreja de N. S. do Carmo, Rua 1o de Março.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA E OS FUNCIONÁRIOS DA

BBC BROWN BOVERI S.A. CONSTERNADOS PARTICIPAM O FALECIMENTO DE

FRANZ VOEGELI

Vice-Presidente do Conselho e Diretor Geral da Empresa, ocorrido ontem ecomunicam o enterro, terá lugar hoje, 03 de março de 1985, às 14 horas noCemitério da Paz, onde o corpo está sendo velado, em São Paulo.

t

t

A FAMÍLIA DE

FRANZ VOEGELI

Desolada participa seu falecimento ocorrido ontem. E convida paren-tes e amigos para o enterro que será realizado hoje, 03 de março de1985, às 14 horas, no Cemitério da Paz, onde o corpo está sendovelado, em São Paulo.

' •

A frente fria permanece estacionaria 110 litoral Nortedo estado do Rio de Janeiro. Este sistema frontal, associa-do com a frente quente que está no interior da regiãoSudeste, ocasiona nebulosidade c chuvas esparsas. Nolitoral Norte da Argentina, uma nova frente fria de fracaatividade desloca-se para o oceano.

No RioTempo encoberto ainda sujeito achuvas esparsas, períodos de melho-ria. Temperatura estável. Ventos:Ouadrante Norte rondando para Su-doeste fracos. Visibilidade modera-da. Máxima: 30.9, em Bangu; mini-ma: 20.3, no Alto da Boa Vista.A* Chuvas — Precipitação em mmnas últimas 24 horas: 0.0; Acumu-lada este mès: 35.2; Normal mensal:133.1; Acumulada este ano: 412.6;Normal anual: 1075.8.O Sol — Nascerá às 05h48min e oOcaso será às 18h20min.O Mar no Rio de Janeiro — Prea-mar: 0 0 h 4 4 m i n / 1 . 2 m e12h06min/l. 1 m. Baixamar:06h59minA).5m e 18h50min/0.2m.Em Cabo Frio — Preamar:00h08min/l .Om e llh55min/0.9m.Baixamar: 05h59min/0.6m e18h02min/0.4m. Em Angra dos Reis— Preamar: I2h00min/0.9m. Baixa-mar: 0 6 h 2 6 m i n / 0 . 5 m e17h59min/0.3m.O Salvamar informa que o mar estácalmo, com águas a 26 graus e banholiberado.A Lua

Crescente ChelaAt* 6/3 7/3

Mlncuantc Nova13/3 21/3Nos EstadosAmazonas: ene a nub c/chvs esp.Tfcmp. Estável. Brasília: nub c/pnesde chvs e trv isol. Tcmp. Estável —Máx. 27.0, min. 17.5. Mato Grosso:nub c/chvs esp. Temp. Estável, vntquad e fres a clm — Máx. 31.9, mín._24.1. Rondônia: nub—c/chvs—BóT-rTempr~Eslãvef Minas Gerais: eneainda suj a chvs esp no Sul do

Estado. Demais regiões nub Oesteene suj a pnes de chvs. Temp. Está-vel — Máx. 28.4, min. 18.2. Esp.Santo: nub Oeste ene suj a pnes dechvs. Tcmp. Estável — Máx. 30.8,min. 24.2. R. Gde do Sul: clr a ptenub c/períodos dc nub, possib instabpassageira no final do período no Suldo Vale do Uruguai. Missões, Cam-panha, Serra do Sudeste DepressãoCentral e Litoral Sul, clr a parcia nubc/períodos de nub no final do perío-do nas demais regiões. Temp. Está-vel — Máx. 35.3, min. 18.7. Sta.Catarina: clr a pare nub. c/períodosde nub no final do período na regiãoOeste do Planalto Sul. colonial elitoral Sul pare nub c/períodos de clrnas demais regiões. Temp. EstávelMáx. 25.9, min. 19.7. M. G. doSul: nub chvs isol c/nvu pela manhã.Tcmp. Estável — Máx. 26.6., min.20.5. Paraná: nub a Oeste ene suj achvs isol c/nvu e nvs no período —Máx. 29.3, min. 19.7. Acre: nubc/chvs isol. Temp. Estável. Roraima:nub c/chvs isol. Tcmp. Estável Pará:ene a nub c/chvs esp. Tcmp. EstávelMáx. 30.4. Amapá: ene a nubc/chvs esp. Temp. Estável — Máx.22.6. Maranhão: ene a nub c/chvsesp. Tcmp. Estável — Máx. 28, min.22.9. Piauí: ene a nub c/chvs esp.Tcmp. Estável. Ceará — RGN: ene anub c/chvs esp. Tcmp. Estável. Per-nambuco: nub c/chvs esp no litoral.Demais áreas nub. Temp. Estável —Máx. 30.9. min. 20.6. Paraíba: ene anub c/chvs esp. Tcmp. Estável —Máx. 29.6, min. 21.8. Alagoas/Sergi-pe: nub. Temp. Estável — Máx.30.2, min. 23.5. Bahia: pane nub anub. Temp. Estável — Máx. 29.8.Goiás: nub c/chvs esp. Temp. Está-vel — Máx. 24.4.No MundoBerlim, 06, chuva; Bruxelas, 6, chu-_va; Cairo, 17, limpo; Chicago, 03,,neblina; Genebra, 02 abaixo, chuva;Jerusalém, 07, encoberto; Lisboa,12, nublado; Londres, 05, nublado;Loa Angeles, 14, neblina; Madri, 09, -nublado; Miarai, 26, limpo; Moscou,03 abaixo, encoberto; Nova Iorque,08, limpo; Paris, 10, nublado; Roma,15, encoberto; Téguio. QL-Jimpo;-Washington;'"107"nublado; BuerwxAires. 24, limpo; Caracas, 24, nubla-do; Havana. 17, limpo; Uma, 22,encoberto; Santiago, 13, limpo.

PAUL ALEXANDER LLERENA— PAULY —

(MISSA DE T DIA)

JL Sua família sensibilizada agradece asT manifestações de pesar recebidas porltJr

I ocasião de seu falecimento e convida-todos os parentes e amigos para a<

Missa que fará realizar nesta 2a feira, dia 4,às 19:00 horas, na Igreja de São José daLagoa.

MANOEL MANSO(DUDUCA)

tA

família Manso enlutada agradece as ;

manifestações de apoio e carinho recebi-das na ocasião do falecimento do seuquerido e inesquecível DUDUCA e convi-

da para a Missa de 7o Dia que será celebrada nodia 05 de março, às 20 horas, na Igreja de Sta..riBárbara e Sta. Cecília, em Vigário Geral.

JOÃO CARMEZIM MIRAGAYAMISSA T DIA

t

Esposa, filhos, noras e netos sensibiliza-dos agradecem as manifestações de pe-sar recebidos por ocasião de seu faleci-mento e convida todos os parentes e

amigos para a missa que se fará realizar nestaterça-feira (05/03), às 8:00 horas na IgrejaNossa Senhora da Conceição e São José, Av.Amaro Cavalcante, 1761 — Eng. de Dentro.

MUNIR RAZUK

(MISSA DE T DIA)

JL PRODEC — CONSULTORIA PARAT DECISÃO SOCIEDADE CIVIL LTDA.

' Agradece as manifestações de pe-Çsar recebidas por ocasião do falecimentode seu Sócio-Gerente MUNIR RAZUK econvida para a Missa de 7o Dia a sercelebrada Amanhã, dia 04, às 10:00 h„na Igreja da Candelária, à Praça Pio X.

DF

24 ? Io oaderno õ domingo, 3/3/85 o 8" üliohé~v -JORNAL DO BRASSr

Obituário

Rio de JaneiroJoaquim Alves Mariano (J José Francisco Neves, 81, de

Alves), 73, no Procordis, emNiterói. Vereador pelas extin-tas UDN e Arena, vice-prefeito de Niterói no GovernoAltivo Linhares, dentista, comconsultório há mais de 40 anosem Santa Rosa, J Alves elegeu-sc a primeira vez cm 1952. Em1964 afastou-se da política, re-tornando em 1972 como verea-dor pela Arena, assumindo apresidência do diretório muni-cipal do partido. Ao términodesse mandato, indicou às suasbases eleitorais de Rio do Ou-ro, Santa Rosa e Pendotiba,Paulo Henrique de Oliveira,elegendo-se vereador peloPDS. Deixa viúva D Juracy deSouza Mariano. Tinha cincofilhos: José Joaquim, gerentedo Banco Real; Dumont, den-justa; Rui, museólogo J AlvesFilho, advogado; e MarildaMacedo dos Santos, professo-

embolia pulmonar, na ClínicaSolar da Tijuca. Português,aposentado, viúvo de Emília deLima Neves, tinha dois filhos.Residia na Rua Antônio Basí-lio, na Tijuca.

Noémia Funari Potsch, 82,de carcinoma do estômago, emsua residência, em Copacaba-na. Mineira, professora, eraviúva de Waldomiro Potsch.Tinha quatro filhos.

Alaíde de Oliveira Guerrieri,72, de infarto agudo do miocár-dio, em sua residência no Fia-mengo. Baiana, solteira, resi-dia na Rua Barão do Fia-mengo.

João Casemiro da Cruz, 78,de hemorragia subaraenóide.Natural de Minas Gerais, erapedreiro e casado com MariaPereira da Cruz. Residia naRua Andaraí, e tinha seis fi-lhos.ra, além de seis netos.

EstadosFranz Voegeli, 60, de câncer, administração

em São Paulo. Foi sepultado àsI4h, no Cemitério da Paz. Nas-cido na Suíça, formou-se emEngenharia pela Faculdade deSt. Gallen e veio para o Brasil,há 32 anos, como diretor-geralda empresa Sprecher undSchuh, fabricante de máquinase equipamentos. Assumiu a di-reção geral da Brown Boveri,em 1967, num momento difícilda empresa, que vinha de umdesempenho deficitário. A sua

elevaria aBrown Boveri — que é a tercei-ra maior empresa suíça em to-do o mundo — nos anos se-guintes, à posição de liderançano mercado de equipamentoseletroeletrônicos no Brasil. Oseu faturamento, no ano passa-do, foi de 90 milhões de dóla-res, com contribuição impor-'tante das exportações para pai-ses da América Latina e Afri-ca. Era casado com D AliceVoegeli e tinha quatro filhos ecinco netos.

Raul Julliet, 74, de compli-cações pulmorares. Advogado,ex-chanceler e ex-presidente daCâmara dos Deputados e doSenado do Chile, foi tambémimportante dirigente do Parti-do Radical, de tendência so-cial-democrata, entidade hojedissolvida mas que, no passa-do, alcançou várias vezes o Go-verno do país. Foi ainda cônsule conselheiro comercial de em-baixada no Brasil e ocupoudiversos cargos públicos, entreeles o de Ministro de RelaçõesExteriores no Governo Gonza-lez Videla.

Mordechat Oren, 79, numhospital de Jezreel, em Israel.Conhecido líder israelense deesquerda, foi dirigente do par-tido Mapam e um dos fundado-res do movimento sionista Ha-

Exteriorshomer Hazair. Na década de50, esteve preso na Tcheco-Eslováquia, após ser envolvidoem rumoroso caso de espiona-gem. Tendo imigrado para aPalestina em 1929, integrou-seao kibbutz Mizra, que até amorte foi seu local de resi-dência.

Eugene List, 67, encontradomorto em sua casa, em NovaIorque. Tornou-se famoso co-mo pianista desde que, em1945, tocou na Conferência dePotsdam para Tramam, Chur-chill e Stalin, na qualidade desargento do exército afflerica-no, no qual se alistara em 1942.Nascido em Filadélfia, List co-meçou a tocar aos cinco anos eaos 12 já se apresentava aopiano num concerto com a Fi-larmónica de Los Angeles.

Manifestação na Barra

protesta contra falta

de segurança do bairro— Estamos vivendo um clima de guerra civil não declara-

. da — definiu o analista de sistemas do Estado, Luiz Castelo,que ontem participou de uma manifestação de moradores efreqüentadores da Barra da Tijuca em protesto contra aviolência e os assaltos no bairro. A escolha do local foiestratégica: o trailler Tia lida — na Avenida Semambetiba, emfrente ao Restaurante Flamingo —, cujo proprietário morreuassassinado no dia 15.

Eric Pereira analista de sistemas, morador da Barra há doisanos e membro da Associação de Moradores do bairro, disseque alguns condomínios estão' adotando a polícia mineira,"porque não tem outro jeito". Para o Delegado Sidney Calixto,da Delegacia de Vigilância dc Pilares — que também participouda manifestação porque freqüenta o trailler Tia lida — oproblema não é a polícia, "mas a impunidade da Justiça".

"Verdadeira selva"A manifestação estava marcada para as lOh, mas, como

ninguém aparecia, Abílio Cavalcânte, o Billy, comentou que aspessoas estavam com medo de participar. Mais tarde, porém,apareceram cartazes que foram fixados nos carros: "A grandeatração dos bandidos e a impunidade", "a situação atual é dedireitos humanos para os assassinos, e insegurança e morte paraa população abandonada", "Brizòla, você conseguiu destruirnossa cidade", diziam. Por três vezes, os manifestantes pararamo trânsito da Avenida Sernambetiba, mas, como o movimentoera pequeno, não chegou a ocorrer maior retenção.

O assassinato de João Frederico Barreto Felix, que tentouatirar nos ladrões que assaltavam seus clientes no dia 21 eacabou sendo atingido por uma bala no pescoço, revoltou aturma de aproximadamente 50 pessoas que freqüenta o traillerTia lida nos fins de semana. Sidney Calixto estava presente,mas, como havia deixado sua arma no interior do trailler, nãopôde reagir:

— Pensei em tudo na minha vida, menos em ser assaltadoàs 13h30min na Barra da Tijuca, entupida de gente — desa-bafou.

Calixto lembrou que, no dia 21, um casal saltava de umEscort para almoçar na Avendia Sernambetiba, perto donúmero 6.000 quando foi abordado por dois homens com amesma descrição do assalto ao trailler. O rapaz, AntônioMiguel Monteiro de Oliveira, 23 anos, foi assassinado com doistiros. No dia 26, o delegado recebeu uma carta anônima,denunciando que os autores dos dois crimes eram Jorge Luiz deSouza e Alcimar Coca, que teriam conseguido sair da prisãodando Cr$ 10 milhões à Justiça.

Francês é

baleado

em ônibusO músico francês Mareei

Truquet, de 55 anos, foi balea-do no abdome ontem à tarde,durante um assalto a um ônibusda linha 475 (Jacaré—Jardimde Alá), na Rua Prudente deMorais, em Ipanema. Dois as-saltantes brancos, aparentando.16 e 17 anos, entraram no ôni-bus na Rua Barata Ribeiroatrás de Mareei e, em Ipane-ma, tentaram arrancar as duaspulseiras de ouro que a mulherdo francês, Maria, usava.

Como não conseguriamabrir logo as pulseiras, os assai-tantes machucaram o braço deMaria que, surpresa e assusta-da, gritou. Mareei, que viajavano banco da frente, foi tentartirar as jóias da mulher e aca-bou baleado.

Levado ao Hospital-MiguelCouto por uma patrulhinha do19° Batalhão da PM, Mareeifoi operado no início da noitepela equipe do cirurgião Rena-to Braga. Os assaltantes leva-ram as pulseiras e fugiram emdireção ao morro do Pavão-zinho.

Avisos

|Religiosos

e FúnebresI Rtcttanos sw «núncio na «v. Brasil,¦ SOOlMis 02:0tn da manhl. TH. 264-

¦ (422 RS/ 350 a 358. Ou no horárioI comercial nas lojas dtI CLASSIFICADOSI Par» outra* lnformaçóaa,

consulto o muI JORNAL DO BRASIL

ADRIANA ZEN0BI0 V. F. QUADRA

t

FALECIMENTOA Família de Adriana profundamente consternadaparticipa o seu inesperado falecimento. O féretrosairá às 10 hs. de hoje da Capela São Salvador noValparaíso para o cemitério municipal de Petrópolis.

t

CORONEL

FRANCISCO DE ASSIS

PEREIRA DE ARAÚJO(MISSA DE 7* DIA)

Lúcia, Murilo, Marcelo, Maria Isabel,. Paulo Henrique elorena agradecem a todos quanto os confortaram na perdade seu querido ARAÚJO e convidam para a Missa de 7° Diaa ser realizada no dia 4 de março, às 11:30 horas, na IgrejaSanta Cruz dos Militares, à Rua 1o de Março n° 36.

Loteria

sai para o

n° 31 836A 2.140* extração da Loteria

Federal apresentou os seguin-tes resultados:Prêmios Valores BilhetttIo Cr$150milhões 31.8362° Cr$ 15 milhões 00.8593o Cr$ 6 milhões 10.8624° Cr$ 4 milhões 35.6565o Cr$ 3 milhões 06.622

Os bilhetes terminados em1 836 foram premiados comCr$ 403 mil.

HÉLIO GOUVEIA

MISSA DE 7° DIA

t

Restaurante Grottammare e seus colegasde trabalho convidam parentes e amigospara a Missa de 7o Dia que será celebradadia 04/03/85 — às 18,30 hs. — na IGREJA

DE S. SEBASTIÃO (Rua Paranapanema — Olaria).

t

LUIZ FELIPE BERNARDI

D'ARAGONA

Solange, Adriano, Mariana e Bernardo, esposa efilhos convidam parentes e amigos pára a Missaque será celebrada no próximo dia 4 de março, às18 horas, na Paróquia Santa Mônica, à RuaAtaulfo de Paiva, 527 — Leblon.

Vigilante em greve quer

autuar os que fazem seu

serviço sem habilitaçãoA Associação Profissional de Vigilantes vai oficiar à

Secretaria de Polícia Civil para que autue pessoas não habilita-das que forem flagradas trabalhando como seguranças. A .decisão foi tomada ontem, durante uma assembléia da categoria

em greve desde sexta-feira — depois que líderes do movi-mento denunciaram que alguns estabelecimentos estão deslo-cando funcionários de diferentes setores para trabalharem comosegurança.

O presidente da Associação dos Vigilantes, FernandoBandeira, disse que, através do Sindicato dos Bancários, pediráaos gerentes de banco para só abrirem as agências se tiveremsegurança uniformizada e armada. Em greve por melhoriassalariais, os vigilantes informaram que a paralisação é portempo indeterminado e estimam que cerca de 70% da categoriajá aderiram ao movimento.

AvaliaçãoA assembléia, na sede da Associação Profissional dos

Vigilantes, reuniu cerca de 100 seguranças para uma avaliaçãodo movimento. Fernando Bandeira reafirmou que "a radicaliza-ção é por parte dos proprietários das empresas de segurança quenão querem negociar", e criticou a nota da Associação dasEmpresas de Segurança e Vigilância e de Transportes deValores publicada ontem em alguns jornais:— A nota diz que falsos vigilantes estão fazendo a greve,quando na verdade falsos vigilantes são essas pessoas que asempresas de segurança vêm destacando para enfrentar nossomovimento, trabalhando sem uniforme e sem qualquer preparodisse Bandeira, acrescentando que irá advertir as empresas"de que nenhum acordo será feito enquanto não houvergarantias de que ninguém será demitido ou descontado pelosdias de greve".

Fernando Bandeira acredita que cerca de 70% dos 40 milvigilantes que trabalham em todo o Estado do Rio de Janeiro jáaderiram ao movimento e recebeu informações de que seguran-ças de Niterói, São Gonçalo, Campos e Volta Redonda tambémvão entrar em greve amanhã. Os vigilantes estão programandouma nova manifestação na Cinelândia.

Eles estão reivindicando o aumento do piso salarial, de Cr$272 mil para Cr$ 350 mil, retroativo a novembro, e de Cr$ 450mil para os que trabalham em carro-forte. Querem tambémadicional de 30% de risco de vida, seguro de vida de 56 saláriosmínimos, CrJ 10 mil de prêmio de assiduidade, fornecimentogratuito de uniforme e de ticket-refeição. As empresas dcsegurança oferecem piso de Cr$ 272 mil e Cr$ 6 mil porassiduidade.

Clínicas odontológicas

ilegais proliferam e

são tema de encontroA proliferação de clínicas odontológicas ilegais, principal-

mente na Baixada Fluminense, foi discutida por 250 responsá-veis técnicos na abertura do Io Encontro de Clínicas do Rio deJaneiro, promovido pelo Conselho Regional de Odontologia epelo Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária daSecretaria de Saúde do Estado.

O presidente do conselho, Aloísio Carielo, explicou que opropósito do seminário é "conscientizar os responsáveis técni-cos diante do código de ética". O diretor do Departamento deHigiene, Ângelo Leandro, revelou que estão inscritas, noEstado, 1 mil clínicas, das quais apenas 466 registradas noConselho de Odontologia e, portanto, fiscalizadas do ponto devista ético.

ClandestinidadeAo Conselho Regional de Odontologia cabe exercer a

fiscalização do exercício ético da profissão e ao Departamentode Higiene e Vigilância Sanitária verificar se a clínica estáregularizada. Ângelo Leandro diz que no ano passado foramfechadas cinco clínicas que funcionavam ilegalmente na Baixa-da."Há massificação de empresas prestadoras de serviços e,com isso, a proliferação de clínicas ilegais", afirmou.

No Conselho Regional são freqüentes as queixas quechegam contra clínicas populares, com atendimento técnico que"atenta contra o código de ética da classe", segundo AloísioCarielo. Os dois órgãos esperam melhorar a fiscalização.

Qualquer irregularidade deve ser avisada ao Departamen-to de Higiene e Vigilância Sanitária, na Avenida Graça Aranha81,5o andar, ou pelo telefone 240-2130. O órgão tem poder parainterditar ou fechar qualquer clínica irregular.

Tempo"í

Satélite GÓES INPE Cachoeira Paulista (02/03/85 — 19 horas)

AUGUSTA FERREIRA

DA COSTA GONÇALVES

(UM ANO)

tMãe,

hoje faz um ano que DEUS TODO PODEROSO

lhe chamou ao seu REINO. Saudades.

Oscar Gonçalves Filho, Luciana, Oscar José e Fer-

nanda convidam seus amigos para assistirem à

Missa que mandam celebrar segunda-feira, dia 04/03, às

10 horas na Igreja de N. S. do Carmo, Rua 1o de Março.

t

A FAMÍLIA DE

FRANZ VOEGELI

Desolada participa seu falecimento ocorrido ontem. E convida paren-tes e amigos para o enterro que será realizado hoje, 03 de março de1985, às 14 horas, no Cemitério da Paz, onde o corpo está sendovelado, em São Paulo.

A frente fria que está estacionária sobre o Rio deJaneiro ainda deve ocasionar chuvas e trovoadas na regiãoSudeste. Faixas de nuvens ativas nas regiões Norte,Nordeste e Centro-Oeste provocam pancadas de chuva etrovoadas. A nova frente fria na Bacia do Prata podeatingir o Rio Grande do Sul a partir de hoje e instabilizar otempo nesta região.

No, Rio —Encoberto a nublado com possíveischuvas esparsas e trovoadas isoladas.Temperatura estável. Ventos Sul aEste, fracos a moderados. Visibilida-de moderada. Máxima dc 29.5 emSanta Cruz e mínima de 20.0 cmRealengo.A* Chuvas — Precipitação em mmnas últimas 24 horas: 2.9. Acumu-lada este mês 38.1. Normal mensal133.1. Acumulada este ano 415.5.Normal anual 1075.8.O Sol — Nascerá às 05h49m e oacaso será às 18hl9m.O Mar — No Rio dc Janeiro —Preamar — 0lh0.7m/1.3 e12h43m/1.2m. Baixa-mar —07h38m/0.4m e 19h33m/0.0. Km Ca-bo Frio — Preamar — 01h07m/l.lme I2h30m/1.0m. Baixa-mar —06h47m/0.5m e 18h50m/0.3. Angrados Reis — Preamar — 00h30m/l. 1 cI2h41m/1.0m. Baixa-mar —07hl3m/0.4mc 18h51m/0.lin. O Sal-vamar informa que o mar está calmocom águas a 24 graus.A Lua

muCraccnte ChelaAtd 6/3 7/3

EBMinguante13/3

Nova21/3Nos EstadosAmazonas: nub c/pncs de chuvas etrov esp ao norte do Estado. Demaisreg nub a pte nub. Temp: Estável.Acre: pte nub a nub c/pncs de chuvase trov isol. Temp: Est. —Máx. 30.8,min. 22.0. Roraima: nub a pte nub.Temp: Est. — Máx. 34.0, min. 23.8.Pará: nub c/pncs de chuvas e trov espao Norte do Estado. Demais reg.nub a pte nub. Temp: Estável —Máx. 29.8. mín. 22.6. . Amapá: nubc/pncs de chuvas esp ao Sul do Esta-do. Demais reg. nub a pte nub.Temp: Estável — Máx. 30.0. mín.22.9. Maranbio: ene a nub c/chuvase trov esp. Temp: Estável — Máx.28.6,,mfn. 23.0. Piaui: ene a nube/chuvas e trovs esp. Temp: Estável.Ceará: enc/nub c/chuvas e trov esp.Temp: Estável — Máx. 28.0, mín.23.4. Rio G. do Norte: ene a nube/chuvas e trov esp ao Oeste. Demaisreg. nub c/chuvas isol. Temp: Está-vel. Pernambuco: ene a nub c/chuvase trov esp ao norte do Estado. De-mais reg nub c/chuvas isol. Temp:EMávcl — Máx. 30.6. min. 20.8.Paraíba: ene a nub c/chuvas e trov

esp ao oeste do Est. Demais reg nubc/chuvas isol. Temp: Estável. Ala-goas e Sergipe: ene a nub c/chuvas etrov esp. Temp: Est. — Máx. 29.8,mín. 26.0. Bahia, ene a nub c/chuvase trov ao Norte e Centro do Estado.Demais reg nub c/chuvas isol. Temp:Estável — Máx. 31.2, mín. 19.7.Goiás: ene a nub c/chuvas e trov aoSul do Est. Demais reg. nub c/pnc dechuvas isol. Temp: Estável. DistritoFederal: nub c/pncs de chuvas e trovisol no final do período. Temp: Está-vel — Máx. 26.2, mín. 17.9. MinasGerais: ene a nub c/chuvas esp epossíveis trovoadas no Oeste e Suldo Estado. Demais reg. nub aindasuj a pnes de chuvas no período.Temp: Estável — Máx. 28.6, mín.17.0. Espirito Santo: nub ainda suj achuvas esp no período. Temp: Está-vel — Máx. 30.4, mín. 23.8. SàoPaulo: nub c/chuvas oes, possíveistrovoadas em pontos isol e períodosde melhoria. Temp: Estável — Máx.23.6, mín. 19.0. Paraná: pte nub aOeste nub. possíveis trovs em pontosisol. Temp: Est. — Máx. 24.2, mín.17.6. Santa Catarina: claro a pte nube/aumento de nebulosidade, e possí-vel instabilidade isol no final doperíodo. Temp. Estável — Máx.30.3, mín. 19.9. Mato G. do Sul: nubc/chuvas esp, possíveis trov em pon-tos isol e períodos melhoria. Temp:Estável. Rio G. do Sul: pte nub a nubc/instabilidade oes no final do perfo-do, a SE, Centro do Estado. Nasdemais reg claro a pte nub c/aumen-to de nebulosidade e suj a instabili-dade isolada também no final doperíodo. Temp: Estável — Máx.32.6, mín. 21.2. Mato Grosso: ene anub c/chuvas e trov. Temp: Estável— Máx. 31.8, mín. 23.9. Rondônia:pte nub a nub c/pncs de chuvas e trovisol. Temp: Estável.

No MundoAmstttUm: 4, nublado; Atenas: 12,nublado; Barbado*: 28, nublado;Beirute: 16, nublado; Belgrado: 5,nublado; Berlim: 5, nublado; Bogo-tá: 19, nublado; Bruxelas: 11 nubla-do; Buenos Aires: 31, claro; Caracas:27, nublado; Chicago: 6, nublado;Copenhague: 1, nublado; Dublim: 8,chuvoso; Cairo: 18, nublado; Eato-colmo: 0, neve; Francfürt: 4, chuvo-so; Genebra: 6, chuvoso; HongKong: 20, nublado; Honohitu: 27,nublado; Jerusalém: 9, claro; Hava*na: 27, claro; Lisboa: 14, claro; Lon-dres: 10, nublado; Loa Angeles: 19,nublado; Madri: 12, claro; Manila:32, claro; Méxko: 26, nublado; Mia-ml: 26, nublado; Montevidéu: 29,claro; Montreal: -3, nublado; Moa»cou: -2, nublado; Naasau: 26, claro;Nova DéU: 31, claro; Nova Iorque:12, claro; Nkosia: 9, claro; Oiio: 0,nublado; Parla: 12, nublado; Fe-quim: 3, nublado; Roma: 17, nubla-do; San Francisco: 12, claro; SanJuan: 28, claro; Santiago: 30, claro;Tóquio: 8; Toronto: 6, nublado; Via-na: 2, nublado.

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- i• 1

PAUL ALEXANDER LLERENA— PAULY —

(MISSA DE 7o DIA)i Sua família sensibilizada agradece as

T manifestações de pesar recebidas porI ocasião de seu falecimento e convida

todos os parentes e amigos para aMissa que fará realizar nesta 2a feira, dia 4,às 19:00 horas, na Igreja de São José daLagoa.

MANOEL MANSO(DUDUCA)

l, A família Manso enlutada agradece asTi manifestações de apoio e carinho recebi-

I das na ocasião do falecimento do seuquerido e inesquecível DUDUCA e convi-

da para a Missa de 7o Dia que será celebrada nodia 05 de março, às 20 horas, na Igreja de Sta.Bárbara e Sta. Cecília, em Vigário Geral.

¦4 íI

JOÃO CARMEZIM MIRAGAYAMISSA 7o DIA

t

Esposa, filhos, noras e netos sensibiliza-dos agradecem as manifestações de pe-sar recebidos por ocasião de seu faleci-mento e convida todos os parentes e

amiqos para a missa que se fará realizar nestaterça-feira (05/03), às 8:00 horas na IgrejaNossa Senhora da Conceição e São José, Av.Amaro Cavalcante, 1761 — Eng. de Dentro.

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¦ -

OCONSELHODEADMINISTRACAOEDIRETORIAEOSFUNCIONARIOSDA MUNIR RAZUK

BBC BROWN BOVERI S.A. CONSTERNADOS PARTICIPAM 0 FALECIMENTO DE <M,SSA DE 7° D,A»

_ _ _ _ - _ _ JL PRODEC - CONSULTORIA PARA

CD AKI7 1/riCZr^EZI T DECISAOSOCIEDADE CIVIL LTDA. -

LX |\| X_ If \ M ril L 1 Agradece as manifestagoes de pe-¦ mam ¦¦¦ mm sar recebidas por ocasiao do falecimento

fVice-Presidente

do Conselho e Diretor Geral da Empresa, ocorrido ontem convfdaSMi^eM!ssade 7°Rlercomunicam o enterro, tera lugar hoje, 03 de margo de 1985, as 14 horas no ceiebrada Amanha. d| 04. as 10 oo h„ _Cemiterio da Paz, onde o corpo esta sendo velado, em Sao Paulo. na igreja da candeiaria, a Pra?a pio x.

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MEZI

EEl

Satellte GOES INPE Carhoelra Paull9ta (02.03/85 — 19 hora9)

A frente fria que estd estacionaria sobre o Rio deJaneiro ainda deve ocasionar chuvas e trovoadas na regiaoSudeste. Faixas de nuvens ativas nas regioes Norte,Nordeste e Centro-Oeste provocam pancadas de chuva etrovoadas. A nova frente fria na Bacia do Prata podeatingir o Rio Grande do Sul a partir de hoje e instabilizar otempo nesta regiao.

-Nft in esP 30 ocs,c Demais rc8 nub

c/chuvas isol. Temp: Estdvel. Ala-Encobcrto a nublado com possfveis goas e Sergipe: cnc a nub c/chuvas echuvas esparsas c trovoadas isoladas. trov esp. Temp: Est. — MAx. 29.8,Tempcratura estAvel. Ventos Sul mfn. 26.0. Bahia. cnc a nub c/chuvasEstc(fracos a moderados. Visibilida- e trov ao Norte e Centro do Estado.de moderada. Maxima dc 29.5 em Demais rcg nub c/chuvas isol. Temp:Santa Cruz e minima de 20.0 cm Est£vel — Mix. 31.2, mfn. 19.7.Realengo. GolAn: enc a nub c/chuvas e trov aoAs Chuvas — Precipitaqao em mm Sul do Est. Demais reg. nub c/pnc denas ultimas 24 horas: 2.9. Acumu- chuvas isol. Temp: EstSvel. Distrttolada este mes 38.1. Normal mensal Federal: nub c/pncs de chuvas e trov133.1. Acumulada este ano 415.5. isol no final do perfodo. Temp: Estd-Normal anual 1075.8. vel — Mix. 26.2, mfn. 17.9. MlnasO Sol — Nasccri fts 05h49m e Gerais: enc a nub c/chuvas esp eacaso ser£ 5s 18hl9m. possfveis trovoadas no Oeste e SulO Mar — No Rio dc Janeiro do Estado. Demais reg. nub aindaPreamar — 01h07m/1.3 suj a pnes de chuvas no perfodo.12h43m/1.2m. Baixa-mar Temp: Estivel —Mix. 28.6, mfn.07h38m/0.4m e 19h33m/0.0. Em Ca- 17.0. Espirito Santo: nub ainda suj abo Frio — Preamar — 01h07m/l.lm chuvas esp no perfodo. Temp: Estd-e 12h30m/1.0m. Baixa-mar vel — Mix. 30.4, mfn. 23.8. SAo06h47m/0.5m e 18h50m/0.3. Angra Paulo: nub c/chuvas ocs, possfveisdos Rcis— Preamar — 00h30m/l. 1 trovoadas em pontos isol e periodos12h41m/l.0m. Baixa-mar de melhoria. Temp: Estdvel — Mix.07hl3m/0.4me 18h51m/0.1m. O Sal- 23.6, mfn. 19.0. ParanA: pte nub avamar informa que o mar csti calmo Oeste nub, possfveis trovs em pontoscom dguas a 24 graus. isol. Temp: Est. — MAx. 24.2, mfn.

17.6. Santa Catarlna: claro a pte nubA Llia c/aumento de nebulosidade, e possf-vc' instabilidade isol no final do

perfodo. Temp. Estivel — M&x.Wf 30.3, m(n. 19.9. MatoG. do Sul: nubW V c/chuvas esp, possfveis trov em pon-B MH jB tos isol e perfodos melhoria. Temp:

Estdvel. Rio G. do Sul: pte nub a nubBRBfllHi c/instabilidade ocs no final do perfo-

Craccnte Chela do« a SE' ^ntro do Estado. Nas^ ^3 7/3 demais reg claro a pte nub c/aumen-

to dc nebu,osidade e sui a instabi,i"¦¦¦690 IBnBH dade isolada tambdm no final doHB8 XB perfodo. Temp: Estdvel — Mdx.

I1HI 32 6, mfn' 21.2. Mato Grosao: encBV^Ol nub c/chuvas e trov. Temp: Estdvel

mmm — Mdx. 31.8. mfn. 23.9. Ronddnla:pte a nub c/pncs de chuvas e trovisol. Temp: Estdvel.Mhtguante Nova r

13/3 21/3 XI ** J.. . No MundoNos EstadosAmazonas: nub c/pncs de chuvas e % Amstedam: 4, nublado; Atenax: 12,trov esp ao norte do Estado. Demais nublado; Barbados: 28, nublado;reg nub a pte nub. Temp: Estdvel. Belrute: 16, nublado; Belgrado: 5,Acre: pte nub a nub c/pncs de chuvas nublado; Berilm: 5, nublado; Bogo-e trov isol. Temp: Est. — Mdx. 30.8, t*: 19, nublado; Bnixelar. 11 nubla-mfn. 22.0. Roraima: nub a pte nub. do; Buenoa Aires: 31 .claro; Caracas:Temp: Est. — Mdx. 34.0, mfn. 23.8. 21, nublado; Chicago: 6, nublado;Parti, nub c/pncs de chuvas e trov esp Copenhague: 1, nublado; Dublim: 8,ao Norte do Estado. Demais reg. chuvoso; Cairo: 18, nublado; Eato-nub a pte nub. Temp: Estdvel colroo: 0, neve; Francftirt: 4, chuvo-Mdx. 29.8. mfn. 22.6. . AmapA: nub so; Genebra: 6, chuvoso; Hongc/pncs de chuvas esp ao Sul do Esta- Kong: 20, nublado; Honolulu: 27,do. Demais reg. nub a pte nub. nublado; JeruaaMtn: 9, claro; Hava-Temp: Estdvel — Mdx. 30.0, mfn. na: 27, claro; Ltoboa: 14, claro; Lon-22.9. Maranhdo: enc a nub c/chuvas dm: 10, nublado; Loa Angeles: 19,e trov esp. Temp: Estdvel — Mdx. nublado; Madri: 12, claro; Manila:28.6, ,mfn. 23.0. Ptaul: enc a nub 32, claro; Mfcdco: 26, nublado; Mixc/chuvas e trovs esp. Temp: Estdvel. ml: 26, nublado; Montevfcttu: 29,Ceard: enc/nub c/chuvas e trov esp. claro; Montreal: -3, nublado; Moa-Temp: Estdvel — Mdx. 28.0, mfn. cou: -2, nublado; Nassau: 26, claro;23.4. Rio G. do Norte: enc a nub Nova Dtti: 31, claro; Nova torque:c/chuvas e trov esp ao Oeste. Demais 12, claro; Nicosia: 9, claro; (Wo: 0,reg. nub c/chuvas isol. Temp: Estd- nublado; Parts: 12, nublado; Pa¬vel. Pernambuco: enc a nub c/chuvas qulm: 3, nublado; Roma: 17, nubla-e trov esp ao norte do Estado. De- do; San Francisco: 12, claro; Sanmais reg nub c/chuvas isol. Temp: Juan: 28, claro; Santiago: 30, claro;Estdvel — Mdx. 30.6. mfn. 20.8. T6quk>: 8; Toronto: 6, nublado; Via-Parafba: enc a nub c/chuvas e trov na: 2, nublado.

Ne&ocios & Finangas [" cTomingo, a/a/as U 1 + osaerno | *0

p" jMMgggMggggggggggggggggggggggSSP—Cai

a busca de recursos do FMI

|JUU. ma eontjnental fluminense. Antes presa. Com essa iniciativa, para zo- fungao dos rcajustes de com- o 1978 79 so 81 82 83 84•• dissn vai se reunir com reDresentan- nas carentes e de baixa renda, a Cerj bustiveis, energia eletrica e de Mfr ,SOVietlCOS tesdeoutrosoitoEstadosnamesma incorporou 25 mil novos consumido- quatro minidesvalorizagoes font.: fmi » Cada Direito Especial de Saque (PES) vale US$ ,

O presidente da trading com- situagao. res at® dezembro. cambiais. a procura dos recursos do FundoJos6 Maurici0 assegur0u que 0 * * tor

dc nao-ferrosos vai ^eivin- Monetdf International pelos pax-ShpJo Tr conSa achando Presidente eleito, Tancredo Neves, Jos6 Mauricio acha que 0 pleito dicar do pr6ximo Govemo que *«

f desenvolvimento baixou sen-

muito acanhado 0 intercambio reiterou ao Governador Leone! Bri- do pagamento dos royalties ter^ boa assegure uma taxa de retorno ———==== 'comercial entre 0 Brasil e a Uniao zola, naquarta-feira, sua concordat acolh.da junto a Aurehano Chaves, sobre 0 invest.mento de 12% econdmico em vigor sob sua super- \Sovietica — 2a maior potencia cia com a tese, que beneficiaria que apoiou a proposta quando presi- (depois do Imposto de Ren- • a Promon Engenhana desenvolve pa- nrinciDais devedores Amundial, com urn volume de co- Estado do Rio com uma injegao dia a extinta Comissao Nacional de da), que considera minima pa- ra a Companhia Vale do Rio Doce um utiU'6o $e Di?eilos Especiais de

| mercio exterior da ordem de 150 djada de Cr$ 500 milhoes e mais oito Energia. Ele nao acredita que 0 fim "Indimento SuTtcse d are" roSadSTodas^ iiKwrosswl Saque foi de 7.300 milhoes em 84,

bilhoes de d61ares por ano. Estados (Espi'rito Santo, Bahia, Rio da coliga?ao PDT-PMDB a nivel adequadamcnte remunerada', na opera?ao de uma ferrovia. E uma 42% abaixo do nlvel recorde de 12Argumenta Mario Pacheco Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, estadual — 0 que nao confirma a

empresa privada nao tera de especie de "simulador de v6o" ferrovia- milhoes 600 mil no ano anterior. AJr. que os sovieticos exportam 70 Ceara, Maranhao e Para). possa criar dificuldades para que recorrer tanto aos recursos ofi- rio, que ficarS instalado em Sao Luis, no 31 de dezembro de 84, vigoravam 29bilhoes de dolares por ano e _ reivindicacao de Jose bancada do PMDB no Congresso cjajs Maranhao, e permitirS treinar intensiva- acordos de direito de giro e quatroBrasil 24 bilhoes de dolares. Con- t • h. aprovc a questao dos royalties. ____J mente, e sem riscos, a tripulaqao da nova acordos ampliados, entre estes o do

I sidera muito pouco comprarmos Mauricio e a transferencia da Light h Estrada de Ferro Carajas. Brasil, comprometendo 14.800 mi- |~~ • 0 publicitirio Geraldo Alonsoesti am- Mes de DES

tagoes globais. V. ^ S nha, em Sao Paulo, do Saint Germain, InflaQao preOCUpaNo enteriderdo empresario, -i-, J . C. que fart companhia ao Santo Colomba p 1 -»*- . / •

Brasil pode ampliar suas vendas <^5^3 \C~ ' 1 S ao St Peter's Pier. A investida se completa O r UntlO IVlOnetariO

dc produtos alimenticios aos so- 7#^-? \ com a incorP°ra^° da revista Gourmetvieticos, que importam cerca de Wl ^\/{ \ pela Norton, agenda de Alonso. O prfn- O jornal The New York Ti-14 bilhoes de d<51ares anuais em ' ^Jsr^r/' S mo passo i abrir um restaurante do mes interpretou a paralisaqao das Ialimentos. Mesmo sendo os maio- ^ 4""T" A mesmo nfvel este ano no Rio. negocia?oes do FMI com 0 Brasildimicinus.11 Is 1 JisP- ^ t lii \ < \ ^ ^ como um sinal do Fundo de que!TtP1 'nSrilmwiain S ^ ^sT\ • O projeto Ferro Carajfc produzira este esta cansado de continuamenteI dutos siderurgicos, os russos ain y ^

S ^— ano, a partir da usina-piloto, 1 milhao 250 conceder waivers para metas nao II da importam um adicional de 4,5 / f \\ \ fA ^| mil toneladas de sinter feed e 250 mil cumpridas de contencao dos gas-bilhoe, PiEUCA/ •»

y "« f— STffr. urn mens,pn,eaoI Ate mesmo maqumas, equipa / | CAPtx f/o ) estoque atualmente existente em Carajas nrrivimn fioverno de nue falamentos e material de transporte J e de 300 mil toneladas de sinter feed e 50 grfHiantol^SeSsi^de d!I Pacheco entende que 0 Brasil ^ mil toneladas de lump ore (granuladode reduzir a inflacaoI poderia fornecer & URSS. j/wy

jl 1 i ] IW&K/ jy\ minerio). II Em contrapartida, 0 pais po- Jn kszM,. s ^ \> I. • "Comunicacao Social e Desenvolvimen- Naoeatoa, lembrao Times, II deria ampliar suas importances v_ MtgZ' fZ/fty' .—to Econdmico" k 0 tema da palestra com 1ue nenhum dos pacotes de rene- I

do petroleo sovi6tico, acha ele. -tyV/ Na&f. ^JflBr MsCp? WS&i que 0 professor Muniz Sodrt, da UFRJ, gociaqao acertados no ano passa-Na area de equipamentos, cita os T V fn ¥1W ) ^ \tnl <' X// vf&TX abre amanha 0 Seminirio Nacional de do com 0 Mexico, a Venezuela 1

[ destinados k geraqao de energia ul . JMrFf, '/ fyy naV\ Comunicacao Social, promovido pela As- a Argentina foi ainda assinado. II hidreletrica e termonuclear, side- [/ I' ' rfy \\ sociagao Brasileira de Bancos de Desen- Com isso, segundo 0 jornal, pode II rurgia, implementos pesados para y/7 ] volvimento, no Centro de Treinamento do reaparecer a ameaga dos peque- II mineragao, dragase diquescomo \ //// / C, SC BNDES. nos bancos de nao aderirem aos |I capazes de interessar ao Brasil, \ —====r— esquemas de refinanciamento da |

dentre os oferecidos pelo parque --^§2. mS^mSSSSSSmmiSSSm divida. I

Altera^oes no calculo da inflagao provocam polemica

Brasilia — Foi uma decisao tdcnica irrepreensi'vel, mas do ri rlflniCQA j "fn

ponto-de-vista politico, um desastre^Assim^um colaborador 1^111^1^6S3.F 10 CllZ (|U" UCtlodU I

ao-Palacio do Planalto, resumiu 0 estado de espi'rito dos 1 rill Ml "1 1 ^ „ 1 ' TJTVTTX (HI II rjntegrantes da 5rea econdmiw do Govemo Hgueiredo frente^

QlQ X £ DOClC Q6STT11'' Dll JtX ^Tl ^^9 "V' 3 6

alterar os critdrios de cilculos da inflasao, em fevereiro. O Sistema Financeiro da Habita?ao (SFH) — A decisao do TFR tornarS 0 SFH ll || | ttllH II\ Outro colaborador, ligado ao Ministro da Fazenda, Ema- seri destrufdo, caso seja mantida a decisao da muito vulnertvel. HI

Nil IMIHi IE if®SeGaE lembrou ue® a pr6pria Secret aria Especial de nuint a turma do Tribunal Federal de Recurs ¦8|S| HH II ^ ^£1Abastecimento e Precos (SEAP) ji havia alertado diversas (TFR), que concedeu a equivalence salanal, dos recuRos de caixa do lesouro, 0 que se H S S <j jg ¦ |»v 1vezes 0 comando da FGV para a distor^o existente no sistema retroativa a 1983, no reajuste das prestagoes t0™rfl^ci Aj.

Brasileira das ^ 1 I^H| ' Ide aPuraSao do fndice Gera. de Pre^s (IGP) que mede da

^gpna a t^r^. A^np, I

inflacao. A preocupagao bfeica era como Indice da Construgao do presidente do bindicatoaa inaus Anp<.in Ahrlalla informou aue os

^fAA mudanga crise econ6mica, "pagar mais esse subsi'dio nal Federal. ¦ j aj I TaJ ¦ ¦ JjB 11 , V^r Vl

A modificaqao introduzida pela FGV e aparentemente Magalhaes disse que a construgao civil Ele adiantou que, se as pr6ximas senten- Viimples. Como no mes de fevereiro corre 0 dissidio coletivo dos analisa a decisao do TFR com "todo 0 respeito «as do TFR forem tambdm favoriveis aos ^j I ¦ 1 H ¦ 3 I | IOperSrios da constni?ao civil, provocando forte impacto sobre j justi?a brasileira", mas admite que 0 parecer recursos dos mutu^rios, 0 mesmo procedimen- "¦1'IHlU Ufal'J ^^| »ICC, a Fundagao resolveu sobstituir este item pelo Indice ievou em conta apenas 0 aspecto social, sem to ser£ adotado pelos agentes. O segmento ¦Nacional da Construgao Civil (INCC), pesquisado em oito analisar as implicagoes econdmicas. Para financeiro do SFH usarf todas as formas legais I | I | I / 11 . * 1tegioes metropolitanas do pafs. empresdrio fluminense, "a atual confusao em para que a decisao nao seja homologada , VI

I. <*w-trsi?si$s*ssa ss^sss^.i.'ssss i

l«™10FOVtoreraa!!aotoA sisKmqfecompatibite.conesSomont- imobiliSric.Italian, estute mmmosos que JEPSr»S,WX%oTno*Xo/(X .to . co^io salami do m-Wo. •tobem da «e« com a polW. ¦ llinimilllTITnilll III III I'l rillTll ^da construgao civil entra com 10% no IGP). Assim, a inflagao deveria ter ficado perto de 11,9%. fllfc H

Apesar da critica, os principals assessores dos Ministros da ¦¦ njilAill MPAIIHMe do em afirmar que a HI ¦¦ ¦_!¦¦¦¦ m. m ¦ UMM BII MM III l_l¦¦ IIIII

mudanga efetuada fl|l MM II m Mm II^Ll IMMM MM 1^^ .^A|||^SI|I^K^ 1

M anos ainda 111111 ¦fflllf lb MK M ¦! MMMM I III BIW ¦ Wsistema, entre outros motivos, devido a dificuldades financeiras. ^

r Ningu6m na do eleito Tancredo B ¦¦ lb . Mi. KUlBM/UMNeves quis confirmar oficialmente, muito menos os tdcmcos da MB Llllllllml'lll J| U'IIbLIH5>EAP em mas o certo ¦ Ml IL ¦ BB|Jl/W ¦\1VI'I I Hf f| JHInf ||l||ll 11

sassri IfflF llfiBH mmVBMHiMiMiMMmMimU^n W[n§aMMm

psessoria economic do future Governo "da'paMnda m

. Alertou um tdcnico da SEAP que a mudanga no fndice nao \ \ _ 10U \ Construpo

\[ai trazer reflexos na queda no fndice da inflagao no decorrer wly^ \ 1*3 ¦ \ \ I ^dos proximos meses. E a razao 6 bem simples: nao haveri mais A j: ¦ \ \ I ,-^,,p«rn ^iima concentragao do Indice da ConstnigSoCivil num limco mes wirfOl^'jL \ \ wriSf' \ I £TU £ D CO ^bomo vinha acontecendo at6 agora, mas 0 INCC de margo, abnl .»rl00utnfSrteS"*8\ \ \" &

.Jgsss^V \ m ^SSFSBS5 \ J 1. ^—1

1

Esta nao foi a primeira mudangajmjwrtante no cdlculo^da

Indice de'pregos no^tacadoflPA) e no Indice do ^\ \ fInformagdese vendasCusto de Vida (ICV). A alteragao provocou, inclusive, um peso Wk g/\/Nmaior do petroleo no calculo final da inflagao, o que 6 ruim para "

i I < llrPI*Pr \ \ -(,i0,2 \ v50Q/ I IIU OUUo Governo, devido 4 polftica de reajustes sistemSticos dos ^ g va^oodS- \ & CrecUS01derivados do petrbleo em face da desvalonzagao cambial. ^<^35^00^ clu 20°^?^; oronW%S\hW^UVuQ03 \

Mudangas de profundidade no calculo poderao ocorrer .rUa'^aliioteS^j(til# .^08(1,S^daSl13^ \ , d PmrlpntedeMorais 1231Bartir de 15 de margo, segundo assessores do Ministro do l|t\ n° ide^atP1"0^ tPie^a^c§se®v?^.'sade^Ai ^ rth ^'c »iMciul,^^tfinve^ \ Ipanem.RuaPrirfentedeMoraiS, 1231llaneiamento. Existe uma wrrente ligada aos economistas da M #&^SoWl33. • W\ 'e/;2fi/"77'5futura administragao que defende um indice unico para calcular MeSp1'®/ UJs0^Sa Jl' aPen3S lll6nl0,VlSl«^0,n^ rtn^li(?^e"Sa,S' \ TljuC3:RliaProfessorGabizo, 13S-tel:28M747* inflagao e os saterios. Este fndice^poderia ser 0INPC (Indice r2uaMeS winenSa

V|* V&$A. C^63' Conetoresnoslocaisateas20h

Nacional de Pregos ao Consumidor), atualmente calculado pelo T!~;'\ inySS^ onfl ——'IBGE nas 10 maiores regioes metropolitanas^do pafs. Este l$jk ^p.

^

DEPOSITE m

CADERNETA DE

POUPANÇA

^MORADAA mais antiga Caderneta de Poupança do Rio de Janeiro

Negócios^ Finanças Uõmingo, 3/3/85 ? Ia oadòrno tj gÇJORNAL DO BRASIL

Cai a busca de recursos do FMI

(em milhões de DES*) / A

INFORME ECONOMICO

Produtor dezinco amanhãvolta ao CIP

Os produtores nacionais dezinco terão uma reunião com oCIP amanhã para reestudar oreajuste de preços que entrouem vigor no dia Io, com vigên-cia até 30 de abril. Segundo opresidente da Paraibuna deMetais, Raimundo Pessoa, oaumento foi definido no dia 15de fevereiro e, até o último dia28, a situação foi alterada cmfunção dos reajustes de com-bustíveis, energia elétrica e dequatro minidesvalorizaçõescambiais.

Segundo o empresáro, o se-tor de não-ferrosos vai reivin-dicar do próximo Governo queassegure uma taxa de retornosobre o investimento de 12%(depois do Imposto de Ren-da), que considera mínima pa-ra compensar o risco do em-preendimento. Sua tese é que,adequadamente remunerada,a empresa privada não terá derecorrer tanto aos recursos ofi-ciais.

País vende

pouco aos

soviéticosO presidente da trading com-

pany Mapa Comércio e Empreen-dimentos Internacionais, MárioPacheco Jr., continua achandomuito acanhado o intercâmbiocomercial entre o Brasil e a UniãoSoviética — 2a maior potênciamundial, com um volume de co-mércio exterior da ordem de 150bilhões de dólares por ano.

Argumenta Mário PachecoJr. que os soviéticos exportam 70bilhões de dólares por ano e oBrasil 24 bilhões de dólares. Con-sidera muito pouco comprarmos0,21% das exportações de produ-tos da URSS e vendermos para lásomente 3,06% de nossas expor-tações globais.

No entender do empresário, oBrasil pode ampliar suas vendasdc produtos alimentícios aos so-viéticos, que importam cerca de14 bilhões de dólares anuais emalimentos. Mesmo sendo os maio-res produtores mundiais de pro-dutos siderúrgicos, os russos ain-da importam um adicional de 4,5bilhões de dólares desse item.Até mesmo máquinas, equipa-mentos e material de transportePacheco entende que o Brasilpoderia fornecer à URSS.

Em contrapartida, o país po-deria ampliar suas importaçõesdo petróleo soviético, acha ele.

I Na área de equipamentos, cita osdestinados à geração de energiahidrelétrica e termonuclear, side-rurgia, implementos pesados paramineração, dragas e diques comocapazes de interessar ao Brasil,dentre os oferecidos pelo parqueindustrial soviético.

Cada Direito Especial de Saque (DES) vale US$ 0,98Fonte: FMI

A procura dos recursos do FundoMonetário Internacional pelos pai-ses em desenvolvimento baixou sen-sivelmente no ano passado, o que oFMI atribui aos programas de ajusteeconômico em vigor, sob sua super-visão, nos principais devedores. Autilização de Direitos Especiais deSaque foi de 7.300 milhões em 84,42% abaixo do nível recorde de 12milhões 600 mil no ano anterior. A31 de dezembro de 84, vigoravam 29acordos de direito de giro e quatroacordos ampliados, entre estes o doBrasil, comprometendo 14.800 mi-

Ihões de DES

José Maurício acha que o pleitodo pagamento dos royalties terá boaacolhida junto a Aureliano Chaves,que apoiou a proposta quando presi-dia a extinta Comissão Nacional deEnergia. Ele não acredita que o fimda coligação PDT-PMDB a nívelestadual — o que não confirma —possa criar dificuldades para que abancada do PMDB no Congressoaprove a questão dos royalties.

A Promon Engenharia desenvolve pa-ra a Companhia Vale do Rio Doce umsoftware (programa) que simula numcomputador todas as situações possíveisna operação de uma ferrovia. E umaespécie de "simulador de vôo" ferroviá-rio, que ficará instalado em São Luís, noMaranhão, e permitirá treinar intensiva-mente, e sem riscos, a tripulação da novaEstrada de Ferro Carajás.

O publicitário Geraldo Alonso está am-pliando sua investida na área de restau-rantes classe A com a inauguração ama-nhã, em São Paulo, do Saint Germain,que fará companhia ao Santo Colomba eao St Peter's Pier. A investida se completacom a incorporação da revista Gourmetpela Norton, agência de Alonso. O próxi-mo passo é abrir um restaurante domesmo nível este ano no Rio.

O projeto Ferro Carajás produzirá esteano, a partir da usina-piloto, 1 milhão 250mil toneladas de sinter feed e 2S0 miltoneladas de granulado de minério. Oestoque atualmente existente em Carajásé de 300 mil toneladas de sinter feed e 50mil toneladas de lump ore (granulado deminério).

"Comunicação Social e Desenvolvimen-to Econômico" é o tema da palestra comque o professor Muniz Sodré, da UFRJ,abre amanhã o Seminário Nacional deComunicação Social, promovido pela As-sociação Brasileira de Bancos de Desen-volvimento, no Centro de Treinamento doBNDES.

Inflação preocupao Fundo Monetário

O jornal The New York Ti-mes interpretou a paralisação dasnegociações do FMI com o Brasilcomo um sinal do Fundo de queestá cansado de continuamenteconceder waivers para metas nãocumpridas de contenção dos gas-tos públicos e uma mensagem aopróximo Governo de aue falasério quanto à necessidade dereduzir a inflação.

Não é à toa, lembra o Times,que nenhum dos pacotes de rene-gociação acertados no ano passa-do com o México, a Venezuela ea Argentina foi ainda assinado.Com isso, segundo o jornal, podereaparecer a ameaça dos peque-nos bancos de não aderirem aosesquemas de refinanciamento dadívida.

WVV&A I (MERCADOfÚBlW ^ /

cálculo da inflação provocam polêmica

Empresário diz que decisão P^9|H|

do TFR pode destruir BNH

difflVTllH II IpyÍII— A decisão do TFR tornará o SFHmuito vulnerável. Para atender à Justiça, seránecessário dispor de uma parcela consideráveldos recursos de caixa do Tesouro, o que setomará inflacionário.

O presidente da Associação Brasileira dasEntidades de Crédito Imobiliário e Poupança(Abecip), Anesio Abdalla, informou que osagentes financeiros que forem atingidos peladecisão do TFR recorrerão ao Supremo Tribu-nàl Federal.

Ele adiantou que, se as próximas senten-ças do TFR forem também favoráveis aosrecursos dos mutuários, o mesmo procedimen-to será adotado pelos agentes. "O segmentofinanceiro do SFH usará todas as formas legaispara que a decisão não seja homologada",garantiu Abdalla. Nesse sentido, a Abecippediu que os juristas das empresas de créditoimobiliário realizem estudos minuciosos que"acabem de vez com a polêmica".

O Sistema Financeiro da Habitação (SFH)será destruído, caso seja mantida a decisão daquinta turma do Tribunal Federal de Recursos(TFR), que concedeu a equivalência salarial,retroativa a 1983, no reajuste das prestaçõesda casa própria a três mutuários. A opinião édo presidente do Sindicato da Indústria daConstrução Civil do Município do Rio deJaneiro, Ferdinando Magalhães, que admiteser impossível para o País, na atual fase decrise econômica, "pagar mais esse subsídio".

Magalhães disse que a construção civilanalisa a decisão do TFR com "todo o respeitoà Justiça brasileira", mas admite que o parecerlevou em conta apenas o aspecto social, semanalisar as implicações econômicas. Para oempresário fluminense, "a atual confusão emtomo do assunto deve-se a um erro da admi-nistração passada do BNH", que não criou umsistema que compatibilizasse a correção mone-tária com a correção salarial do mutuário.

Construção

Êrmnco

Informaçõesevendas

mg 500** CreciJüOI

Ipanema: Rua Pnidente de Morais, 1231tel:267-7715

Tijuca: Rua Professor Gabizo, 135-tel:284-4747Corretores nos locais ate às 20 h

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Produtor dezinco amanhavolta ao CIP

Os produtores nacionais dezinco terao uma reuniao com oCIP amanha para reestudar 0reajuste de precos que entrouem vigor no dia 1°, com vigen-cia ate 30 de abril. Segundo 0presidente da Paraibuna deMetais, Raimundo Pessoa, oaumento foi definido no dia 15de fevereiro e, ate 0 ultimo dia28, a situagao foi alterada cmfunqao dos reajustes de com-bustiveis, energia eletrica e dequatro minidesvalorizagoescambiais.

Segundo 0 empresaro, 0 se-tor dc nao-ferrosos vai reivin-dicar do proximo Governo queassegure uma taxa de retornosobre 0 investimento de 12%(depois do Imposto de Ren-da), que considera minima pa¬ra compensar o risco do em-preendimento. Sua tese e que,adequadamente remunerada,a empresa privada nao tera derecorrer tanto aos recursos ofi-ciais.

Cai a busca de recursos do FMI

(em milhfies de DES*)

o 1/f pi E—E—E—E—H—ET1978 79 80 81 82 83 84

Fonle; fmi * Cada Direito Especial de Saque (DES) vale US$ 0,98

Direitos da microempresa ainaa sao lema ue puiemiua

Nada menos do aue 1 milhao do pelas Juntas Comerciais para a con- mo essa que deixam os microempre- __ ——itotal de 1 milhao 7(lo mil emoresas cessao de registro ate o limite da sdrios em duvida, pois afinal a pr6- rt. ^existen tes no Br^il, raem naMcatego- feceita bruta que dar^ direito a isen- pria lei federal avisa que, durante a

Mria de "microempresas" secundo os ?ao de impostos e taxas estaduais concessao de registro, a microem- ""

criterios adotados pela Secretaria municipals Essa d na verdade iLExecutiva do Programa Nacional de grande polemica em torno do Esta- do^DA^^ D^mento de Arreca -

JDesburocratiza?ao. Para ficar juridi- tuto da Microempresa Enquanto da«a°

j§ Sd^ essaVdSs e Dole- camente nesta faixa o faturamento secret&rio executivo do Programa • Ante todas essas duvidas e pole :hruto anual nao deve ultrapassar 10 Nacional da Desburocratizaqao, micas, quais entao as caractensticas B|S^'s ,,

Mo Oeraldo Piquet Carnciro, alir- e vantagens da microempresa? Para -jP ^

seia Cr$ 244 milhoes 320 mil. ma que o fato de juntas comerciais responder a todas essas duvidas, o v •>estarem cobrando taxas para a con- Programa Nacional da Desburocrati-

A nivel de Governo Federal, os cessa0 de registro ser conseqiiencia zaqao preparou um roteiro mostran- ^sS>> • _>»

parametros determinantes de uma de "um cacoete de 20 anos de autori- do os passos que o empres&rio deve Jmicroempresa estao praticamente tarismo", alguns presidentes dessas dar para constituir ou regularizar a. / concluidos quanto &s vantagens que untas di;,cm que 0 Governo federal sua empresa. Mesmo assim o diretor PPjffl &ela podera usufruir. Na verdade, Jfoi infejjz a0 n;l0 tornar a jsengao do Departamento Nacional do Re- Os^~-C" W\ "falta apenas que o Conselho Mone- um direito de fato, atraves de um gistro Comercial, 6rgao do Ministe- .—[ r)t&rio Nacional regule para a mi- decreto. rio da Industria e do Comercio, que / IcJ «croempresa credito favorecido e di- p0 ja(j0 jos Governos estaduais, regula a agao das Juntas Comerciais, <Aferenciado. No fundo, garantias re- ^ a accjtarao de que o limite da Geraldo Prado Nogueira, diz que •>duzidas ao aval ou fian?a e juros receita bruta anual que dara direito isso nao resolve: "O'que esta ocor- kcondi?oes especiais nos emprestimos jsenCao de taxas e impostos estaduais rendo e uma indaga?ao de ordemde valor ate 5 mil ORTN. e municipais deva se situar em ate jurfdica, pois o Estatuto nao deter-

No ambito dos Estados porem, mil ORTN, valor que, a prop6sito, mina expressamente a isengao do

inuita coisa ainda estl indefinida! Estado determina para limite no pagamento de taxas de registro e de

desde a isenqao das taxas cobradas cambio municipal. Sao polemicas co- impostos estaduais ou municipals . ___ - —

Roteiro para enquadramento e registro de sua empresa

CLASSIFICADOS JB

AVISOVENDA DIRETA DE IMbVEIS — SFH

A CAIXA ECON0MICA FEDERAL — CEF, FILIAL do Rio deJaneiro, comunica que vender^ ao primeiro interessado quecobrir o prego mlnimo estipulado para a venda, o(s) im6vel(eis)ao fim caracterizado(s).Os interessados deverSo se apresentar na COMISSAO PI;R-MANENTE DE ALIENATES. Agfencia SAENS PENA, & RuaConde de Bonfim, n° 302 — 3° andar, na cidade do Rio deJaneiro, a partir do dia 04/03/85 at6 o dia 18/03/85, no horSriode 10:00 ^s 16 00 horas.

interessado que desejar conlar com financiamento deverSdirigir-se ao local acima indicado, a fim de inteirar-se dascondigoes do financiamento, antes do prazo acima estipulado.As propostas de pessoas juridicas somente serSo aceitas naforma de pagamento & vista.

— Apto 505. situado & Rua Piaul, n° 150, M§ier, Rio deJaneiro, constituldo de 03 quartos, com Srea de constru-gao aproximada de 81 m2, pelo prego mlnimo de Cr$56 624 586,00, equivalentes, neste trimestre, a2.317,63452 UPC. O imbvel estt ocupado.

¦^hCAIXAmmmm|M|

^^_AVISO_^^

Roteiro para enquadramento e registro de sua empresa

Transformando suaempresa atual em

microempresa

1° Passo:O critério fundamental para definir a mi-

croempresa é o volume da receita bruta anual,que não poderá exceder o valor equivalente a10 mil ORTN, tomando-se por referência ovalor desses títulos em janeiro de cada ano.Estabelecido o limite da receita bruta anual,cabe verificar se a empresa preenche os demaisrequisitos do Estatuto da Microempresa. Cer-tas empresas não podem se beneficiar do regi-me do Estatuto, seja ein razão da sua formajurídica (sociedade anônima), seja porque osócios residem no exterior ou são pessoasjuridicas, seja ainda em função do tipo deatividade que exercem: prestação de serviços

t de profissionais liberais, câmbio, seguro, com-pra e venda de imóveis, publicidade etc. Con-suite o artigo 3o da Lei 7.256/84. Lá vocêencontrará todas as hipóteses de exclusão.2° Passo:

Uma vez verificado o enquadramento, façauma comunicação ao órgão próprio de registroda sua empresa (Junta Comercial ou Cartóriodo Registro Civil de Pessoas Jurídicas). Dessadeclaração deve constar obrigatoriamente:O o nome e a identificação da firma individualou da sociedade e de todos os seus sócios;O a indicação do número de registro da em-presa no respectivo órgão de registro;O a declaração do titular da firma individualou de todos os sócios da sociedade no sentidode que:o volume da receita bruta anual da empresanão excedeu, no ano de 1984, o limite fixado noart. 2o da Lei n$ 7.256/84, ou seja: Cr$75.459.800, equivalente a 10 mil vezes o valorda ORTN de janeiro de 1984, que era de Cr$7.545,98

a empresa nao se enquadra em qualquer dashipóteses de exclusão relacionadas na Lei7.256/84 (art. 3o).3o PassoO Feito o registro, você:

deverá adotar obrigatoriamente a expressão"Microempresa" ou "ME" em seguida à suadenominação ou firma;

não precisa alterar o contrato social, masserá necessário acrescentar essa expressão nopapel de carta e outros documentos ondeapareça o nome da sua empresa.Ex: Pedro e Irmãos Metalúrgia Ltda. (Mi-croempresa) ou Panificadora Alvorada Ltda.(ME)Q Devolução de impostos pagos:Se você já tinha direito a se enquandrar comomicroempresa desde que o Estatuto entrou emvigor (novembro de 1984), pode solicitar devo-lução de impostos pagos.Observação: No ano de 1985, a microempresanão poderá ter receita bruta anual superior aCr$ 244.320.600, equivalentes a 10 mil vezes ovalor da ORTN de janeiro de 1985, que era deCr$ 24.432,06.

Criando uma novaMicroempresa

1* pergunta: Posto^ constituir uma Mlcroem-presa?A resposta será positiva se:O a receita bruta anual estimada de sua em-presa, no período de Io de janeiro a 31 dedezeriVbro de 1985, for igual ou inferior a Cr$244.320.600, equivalentes a 10 mil vezes o valorda ORTN de janeiro de 1985, que era de Cr$24.432,06.Observação:Se a sua empresa for criada no meio do ano, olimite de receita bruta deverá ser calculado

proporcionalmente ao número de meses quemediar entre a data da criação da empresa e 31de dezembro do mesmo ano.Exemplo: a empresa que for criada em maio de1985, não poderá, para enquadrar-se comomicroempresa, ler receita bruta, nessa ano,superior a Cri 162.880.400 (um doze avos dolimite de Cr$ 244.320.600 multiplicado poroito, que é o número dc meses entre maio edezembro).O Voce deverá observar, ainda, o seguinte:

sua empresa não poderá ser constituída sob aforma de sociedade por ações;

nem você nem seus sócios poderão ser domi-ciliados no exterior;

sua empresa não poderá ter como sócia umapessoa jurídica;

você ou seus sócios não poderão participarcom mais dc 5% do capital de outra empresa, anão ser que a receita bruta global de todas asempresas interligadas não ultrapasse 10 milORTN.O a sua empresa não pode exercer as seguintesatividades:

importação de produtos estrangeiros, excetoas empresas da Zona Franca de Manaus e daAmazônia Ocidental;

compra e venda, loteamento, incorporação,locação e administração de imóveis;

armazenamento e depósito de produtos deterceiros;

câmbio, seguro e distribuição de títulos evalores mobiliários;

agências de propaganda e publicidade, ex-cluídos os veículos de comunicação;

prestação de serviços profissionais, tais comoos de médico, engenheiro, advogado, dentista,veterinário, economista, despachante e outrosserviços semelhantes.Se a sua empresa se enquadra como mlcroem-presa, então responda a segunda pergunta:V. Pergunta: Que tipo de empresa vou constl-tuir?Pode ser:

Uma Firma Individual — Neste caso, oregistro na Junta Comercial t muito simples efeito mediante preenchimento de formuláriopróprio (Declaração de Firma Individual).

Uma Sociedade Comercial — Caso vocêpretenda ter um ou mais sócios, será necessárioescolher a forma de sociedade mais adequada.Em geral, ã sociedade por quotas de responsa-bilidade limitada t a mais conveniente.

Uma Sociedade Civil — Se a atividade forapenas de prestação de serviços, o registro dasociedade deverá ser efetuado no Registro Civildas Pessoas Jurídicas.Observação: Lembre-se de que uma sociedadecivil não pode praticar atos de comércio. Por-tanto, se a sua sociedade for praticar, porexemplo, a compra e venda de mercadorias, eladeverá ser obrigatoriamente registrada na Jun-ta Comercial.

Depois de decidir pelo tipo de empresa,vocc ainda deve perguntar:3* Pergunta: Vale a pena constituir-me comomicroempresa ou será melhor como autônomo?

A microempresa pode trazer vantagens emrelação à condição de trabalhador autônomo.Isso se aplica, apenas, àquelas atividades deprestação de serviços. As principais vantagensde ser microempresa são a isenção de impostose a possibilidade de contratar empregados e teroutros sócios. Além disso, a microempresaconstituída terá mais facilidade de acesso aocrédito.

As condições para registro de autônomovariam em cada Município. Veja na sua Prefei-tura.Se você está certo de que o melhor caminho éconstituir sua microempresa, siga conosco ospróximos passos

Busca prévia: o nome da empresa

Na Junta Comercial(empresas comerciais)

Você já escolheu o tipo de empresa comque pretende operar. O príxomo passo consisteem escolher o nome da empresa. Acontece queesse nome pode já ter sido escolhido por outraempresa, c, pela lei, não podem haver duasempresas com nomes idênticos no mesmo ramodc atividade. Escolha um ou mais nomes alter-nativos para sua Microempresa e VERIFIQUENA JUNTA COMERCIAL SE VOCÊ PODEUTILIZAR O NOME QUE DESEJA.Observação — Em geral, a resposta à buscaprevia é dada na hora, ou dentro de 24 horas.Algumas Juntas demoram mais um pouco.Uma vez verificada a inexistência de outraempresa com o mesmo nome, você recebecertidão válida por 30 djas garantindo a exclusi-vidade do nome para sua microempresa.ATENÇÃO: Depois do nome da sua empresa(firma individual, sociedade comercial ou so-ciedade civil) acrescente: "ME" ou "Microem-presa".Exemplo: TIC-TAC BRINQUEDOS LTDA.(ME) ouTIC-TAC BRINQUEDOS LTDA. (MI-CROEMPRESA)

No Registro Civil dasPessoas Jurídicas(sociedades civis)

Os procedimentos de registro costumamvariar de Estado para Estado. É sempre conve-niente consultar o Cartório de sua localidade.

Aprovação prévia dolocal pela Prefeitura

Muitas cidades — a maioria delas — pos-suem um código de localização ou zoneamento,no qual são definidas as ruas ou bairros em quedeterminados tipos de atividade podem serexercidas. Antes de decidir alugar ou comprarum imóvel, ou mesmo de utilizar cômodos dasua casa, ou o próprio quintal,CONSULTE A PREFEITURA DE SUA Cl-DADE. \Registro da Microempresa (na JuntaComercial)

Pelo Estatuto da Microempresa, o registode uma microempresa é especial e simplificado.Se for uma firma individual ou sociedadecomercial, basta você apresentar à Junta Co-mercial de seu Estado:O Contrato Social ou Declaração de FirmaIndividual;O A Declaração de Microempresa (conformeo modelo apresentado no Anexo III).O Ficha de Cadastro Nacional (pode ser ad-quirida em qualquer papelaria).

Você pode comparecer pessoalmente àJunta Comercial ou enviar os documentos peloCorreio com AR (Aviso de Recebimento).Com o registro no órgão competente, suaempresa estará automaticamente inscrita:

no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC)do Ministério da Fazenda e

No 1APAS (Previdência Social).Você vai receber pelo Correio:

a prova de registro especial na Junta Comer-ciai;

o registro no CGCa inscrição no IAPAS.

Atenção: Inscrição no 1CM e ISSAlgumas Juntas Comerciais mantêm acor-

do com a Secretaria de Fazenda Estadual

(ICM) e com a Prefeitura (ISS). Nesses casos, asua inscrição nos dois órgãos também será feitoautomaticamente. Informe-se a respeito naJunta Comercial ou naqueles órgãos. Casocontrário, faça a inscrição da sua microempresanas Secretarias de Fazenda do Estado ou doMunicípio.EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVI-ÇOS (SOCIEDADE CIVIL)

O registro i feito no Registro Civil dePessoas Jurídicas. Como as exigências podemvariar, consulte previamente o Cartório deRegistro do seu Município. De qualquer forma,serão necessários:

o Contrato Social; ea Declaração de Microempresa,

Autorização paraImpressão de

Documentos Fiscais

Mesmo que a sua empresa esteja isenta deICM e de ISS, ela tem que emitir notas fiscaisde vendas de mercadorias ou de serviços,conforme a natureza de suas atividades. Procu-re obter a autorização para a impressão dedocumentos fiscais na Secretaria de Fazendaestadual (caso a empresa comercialize merca-dorias) ou na Prefeitura (se for empresa deprestação de serviços)Observação — O Ministério da Fazenda e oConselho de Política Fazendária (CONFAZ)deveráo aprovar, em breve, o modelo simplifi-cado de notas fiscais a ser adotado pelasmicroempresas para fins de ICM e IPI (quandofor o caso).

Alvará de Localização

Você já consultou a Prefeitura sobre o localde instalação da microempresa. Agora que jáse registrou, solicite à Prefeitura o seu Alvaráde Localização e Funcionamento. Dirija-se àPrefeitura (pessoalmente ou pelo telefone) einforme-se sobre as exigências e documentosnecessários para a obtenção do Alvará. Essasexigências variam muito de Município paraMunicípio.

Licenças Especiais

Algumas atividades (explosivos, produtosinsalubres, produtos perecíveis, alimentos etc.)estão sujeitas a registros e fiscalização especiaispara o bem da coletividade. Informe-se naPrefeitura de sua cidade se este é o caso de suaempresa e tome as providências necessárias.

Impostos

O registro no ISS, para as empresas queprestam serviços, e no ICM, para as empresasque negociam com mercadorias, é obrigatório.O pagamento do imposto, no entanto, dependedo limite estabelecido pelo Estado e pelaPrefeitura. Em alguns casos, a empresa pagaráora o ICM, ora o ISS, ou ainda ambos osimpostos, se tiver atividades mistas.

Dependendo do produto com que vocênegocia, em alguns casos sua empresa recolhe-rá também o IPI. Consulte, a respeito, a listade produtos não tributados constantes dosDecretos n0,.90.573, de 28 de novembro de1984, e o de n° 80.634, de 14 de abril de 1980,bem como a Tabela de Alíquotas do IPI.Consulte a Secretaria da Receita Federal paramaiores esclarecimentos.EXEMPLO APrestação de Serviços

Sua empresa de prestação de serviços temuma receita bruta anual de 7 mil ORTN. Olimite federal para ser microempresa é de 10

mil ORTN. Mas a sua Prefeitura, por exemplo,só concede isenção de ISS até o limite de 5 milORTN. Nesse caso, você continua sendo mi-croempresa, mas tem que pagar ISS.Procure informações sobre a forma de recolhi-mento de ISS na sua prefeitura.EXEMPLO B

Empresa industrial e/ou comercial.

A empresa comercial ou industrial tem umareceita bruta anual de 9 mil ORTN. Porém, olimite reconhecido para isenção de ICM, peloseu Estado, é, por exemplo, de 8 mil ORTN.Nesse caso, a sua empresa ficará sujeita aopagamento de ICM, ainda que permaneçasendo microempresa para os demais efeitos doEstatuto. Procure informações sobre a formade recolhimento do ICM na Secretaria deFazenda do seu Estado.EXEMPLO C

Sua empresa enquadra-se como microem-presa mas, de acordo com a lei estadual,produz artigos enquadrados no regime de subs-tituição tributária, pelo qual o ICM é retido nafonte. Esse regime não impede a empresa deutilizar-se dos benefícios do Estatuto da Mi-croempresa. Verifique na Secretaria de Fazen-da do seu Estado se este é o regime que seaplica ao produto da sua empresa.EXEMPLO D

Sua empresa enquadra-se como microem-presa mas vende determinados produtos sujei-tos ao IPI. A incidência desse imposto nãoimpede a empresa de utilizar-se dos benefíciosdo Estatuto da microempresa. Se este for ocaso, a sua microempresa deverá manter acontabilidade relativa ao IPI.

Livros fiscais

As microempresas estão totalmente isentasdos impostos federais sobre sua atividade pro-dutiva (Imposto de Renda, IOF, 1UM, impostosobre transportes etc.) A isenção do ICMdepende, ainda, da definição do porte demicroempresa que vier a ser adotada pela leiestadual. A isenção do ISS depende, também,da definição da lei municipal.

A legislação federal — válida para tributosfederais — já dispensou a microempresa detoda escrituração contábil e fiscal, razão pelaqual você não precisa manter ou os livrospertinentes a esses tributos federais. Quantoaos livros fiscais de ICM e de ISS, a suamanutenção e escrituração irão depender da |regulamentação que vier a ser dada à matériapela lei estadual e pela lei municipal.

Observação — Em alguns casos, conformeos produtos que sua empresa fabricar, haveránecessidade de pagar o IPI e, assim, de mantera escrituração de livros fiscais pertinentes a esseimposto. Consulte a Secretaria da ReceitaFederal, cm caso de dúvida. Em todos os casos,guarde sempre as notas de compra e de vendasou serviços, durante cinco anos.

Obrigações trabalhistase previdenciárias

O Estatuto da Microempresa simplificoubastante os livros e registros relativos a infor-inações e controles trabalhistas e previdenciá-rios. Novas simplificações ainda deverão ocor-rer no futuro próximo.

Todos os direitos do empregado estão asse-gurados e alguns registros se referem exata-mente a esses direitos. São também uma garan-tia para o empresário. Os seguintes documen-tos e registros devem ser mantidos pela mi-croempresa:

Livro ou fichas de registro de empregados;Folha de pagamento, recibos de salários,

ferias, etc;Ficha de salário-família e termo anual e

responsabilidade;Ficha de salário maternidade; >Guias de pagamento (FGTS, IAPAS, Con-

tribuições Sindiais etc.)

Alteração de situação

A sua empresa poderá perder a condiçãode microempresa por duas razões:

Passou a exercer atividade não compatívelcom o critério de definição da microempresa;

Excedeu o limite de renda bruta anual.

Io caso: A empresa passou a exercer ativi-dade proibida pelo.Estatuto. Você deverá'co-municar o fato, em 30 dias, ao órgão de registroa e empresa perderá imediatamente a condiçãode microempresa. Todos os impostos serãodevidos a partir do fato que deu origem aodesenquadramento (ou seja, a partir do mês emque passou a exercer outras atividades).

2" caso: A empresa excedeu, pela primeiravez, o limite de receita bruta (10 mil ORTN).Você deverá comunicar o fato, em 30 dias,, aoórgão dc registro, mas a empresa continuarásendo microempresa. Os impostos incidirãosobre o montante que exceder o limite dareceita bruta. No ano seguinte, se a reepitabruta não exceder a 10 mil ORTN, sua empresacontinua sendo considerada como microempre-sa e voltará a usufruir da insenção de tributos.

3° caso: A empresa execeu, durante doisanos consecutivos ou três ano alternados, olimite de receita bruta anual (10 mil ORTN).Você deverá comunicar o fato, em 30 dias, aoórgão de registro e a empresa perderá a condi-ção de microempresa.

O Estatuto da Microempresa prevê que oConselho Monetário Nacional deverá estabele-ccr as condições especiais de crédito para asmicroempresas. Pela Lei, sua microempresadeverá se beneficiar de juros limitados c deoutras condições mais favorecidas do que asaplicadas às empresas de maior porte.

Alem disso, nos empréstimos de valor até 5mil ORTN, os bancos só poderão exigir aval efiança, como garantia. Será necessário, porém,aguardar a decisão do Conselho MonetárioNacional. Já existem, no entanto, linhas decrédito acessíveis a empresas de pequeno por-te. Consulte o banco com que você costumaoperar ou o representante do CEAG no seuEstado.

Devolução de Impostos

FEDERAISA isenção de impostos foi concedida desde

28 dc novembro de 1984, razão pela qual suaempresa, tão logo obtenha o registro especialde microempresa, pode pleitear a devolução dosimpostos, que tiver pago sobre os fatos gerado-res ocorridos a partir daquela data.

A devolução, entretanto, só será feita sesua empresa não tiver repassado a seus clienteso custo financeiro do imposto pago aos cofrespúblicos. Consulte a Secretaria da ReceitaFcileral para maiores esclarecimentos.ESTADUAIS E MUNICIPAIS

Quanto aos tributos estaduais e municipais(ICM e ISS), é necessário aguardar a legislaçãodos Estados e dos Municípios que irá disporsobre o assunto. Consulte as Secretarias deFazenda ou Finanças dos Estados e Municípios.

Negócios & FinançasdoraittBfO; 3/3/65Io caderno28

JORNAL DO BRASIL

Direitos da microempresa ainda são tema de polêmica

Nada menos do que 1 milhão, dototal de 1 milhão 700 mil empresasexistentes no Brasil, caem na catego-ria de "microempresas", segundo oscritérios adotados pela SecretariaExecutiva do Programa Nacional deDesburocratização. Para ficar juridi-camente nesta faixa, o faturamentobruto anual não deve ultrapassar 10mil ORTN de janeiro de 1985, ouseja Cr$ 244 milhões 320 mil.

A nível de Governo Federal, osparâmetros determinantes de umamicroempresa estão praticamenteconcluídos quanto às vantagens queela poderá usufruir. Na verdade,falta apenas que o Conselho Mone-tário Nacional regule para a mi-croempresa crédito favorecido e di-ferenetado. No fundo, garantias re-duzidas ao aval ou fiança e juros econdições especiais nos empréstimosde valor até 5 mil ORTN.

No âmbito dos Estados, porém,muita coisa ainda está indefinida,desde a isenção das taxas cobradas

pelas Juntas Comerciais para a con-cessão de registro até o limite dareceita bruta que dará direito à isen-ção de impostos e taxas estaduais emunicipais. Essa é, na verdade, agrande polêmica em torno do Esta-tuto da Microempresa. Enquanto osecretário executivo do ProgramaNacional da Desburocratização,João Geraldo Piquet Carneiro, afir-ma que o fato de juntas comerciaisestarem cobrando taxas para a con-cessão de registro ser conseqüênciade "um cacoete de 20 anos de autori-tarismo", alguns presidentes dessasjuntas dizem que o Governo federalfoi infeliz, ao não tornar a isençãoum direito de fato, através de umdecreto.

Do lado dos Governos estaduais,há a aceitação de que o limite dareceita bruta anual que dará direito àisenção de taxas e impostos estaduaise municipais deva se situar em até 5mil ORTN, valor que, a propósito, oEstado determina para limite nocâmbio municipal. São polêmicas co-

mo essa que deixam os microempre-sários em dúvida, pois afinal a pró-pria lei federal avisa que, durante aconcessão de registro, a microem-presa não está isenta do pagamentodo DARF—Documento de Arreca-dação de Receitas Federais.

. Ante todas essas dúvidas e polê-micas, quais então as características'e vantagens da microempresa? Pararesponder a todas essas dúvidas, oPrograma Nacional da Desburocrati-zação preparou um roteiro mostran-do os passos que o empresário devedar para constituir ou regularizar a.sua empresa. Mesmo assim o diretordo Departamento Nacional do Re-gistro Comercial, órgão do Ministé-rio da Indústria e do Comércio, queregula a ação das Juntas Comerciais,Geraldo Prado Nogueira, diz queisso não resolve: "O'que está ocor-rendo é uma indagação de ordemjurídica, pois o Estatuto não deter-mina expressamente a isenção dopagamento de taxas de registro e deimpostos estaduais ou municipais".

EDITAL

SELEÇÃO PÚBLICA PARA PROVIMENTO DOS CARGOS DECONTADOR. CONTADOR DE CUSTOS, TÉCNICO DE CONTA-BILIDADE. ANALISTA DE SUPORTE. ANALISTA DE SISTEMA,ANALISTA DE O & M, PROGRAMADOR E OPERADOR DECOMPUTADOR.A Fundação Escola de Serviço Público — FESP — torna públicoque estarão abertsí, no período de 04 a 08/03/85, de segunda asexta-feira, as inscrições para a Seleção em epígrafe.As inscrições serão recebidas das 10:00 às 16:00h nosseguintes locais:

INSTITUTO DE EDUCAÇÃORua Mariz e Barros, 273 — Maracanã

_ ESCOLA MUNICIPAL RIVADÁVIA CORRÊA

Av. Presidente Vargas, 1314 — CentroNo ato da inscrição o candidato devecá apresentar:

carteira de identidade2 (duas) fotos 3x4, idênticas e recentescomprovante do depósito da taxa de Cr$ 25.000 (vinte ecinco mil cruzeiros) para Contador. Contador de Custos,Analista de Suporte. Analista de Sistema e Analista de 0&M e no valor de Cr$ 15.000 (quinze mil cruzeiros) paraTécnico de Contabilidade, Programador e Operador deComputador, através de depósito na conta 097-00308-35.do BANERJ, Agência SEENT, a favor da FESP/RJ. *

As condições de Seleção sâo as c0nstantes d3s lnstruçôesReguladoras publicadas no Diéno Oficial Parte I PodeExecutivo, do dia 27/02/85 e, no que couber, das mstruçôe|Gerais que dispõem sobre a realização de Concursos Púb icospromovidos pela FESP/RJ. publicados no Diário Oficial doEstado do Rio de Janeiro — parte I — de 20/10/78.

BANERJ

BANCO DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO S. A.Relação dos veículos da frota do BANERJ que serãovendidos em concorrência pública.VEÍCULOVW-SEDANVW-SEDANVW-SEDANVW-SEDANVW-SEDANVW-SEDANVW-SEDANVW-SEDANVW-SEDANVW-SEDANVW-SEDANVW-KOMBIFIAT 147FIAT 147FIAT 147FIAT 147VW-KOMBIOS VEÍCULOS ESTÃO DEPOSITADOS NA PÇ,PADRESEVE, S/N° SÃO CRISTOVÃO, ONDE PODERÃO SEREXAMINADOS OS EDITAIS E OS VEÍCULOS t AINDAOBTIDAS AS PROPOSTAS PADRONIZADAS LOM O SRPAULO CÉSAR, NO HORÁRIO COMERUAi AS PRO-POSTAS, EM ENVELOPE t-ÉCHAlX! UEVERAO SERENTREGUES NA RUA RBANUSCÜ EuGENIO 371 —SÃO CRISTÓVÃO, AS I4 00 HURAS L)Ú OlA 06 03/85.

MODELO PLACA EDITAL1979 S/N0 076/851979 S/N0 077/851979 S/N0 078/851979 S/N° 079/851979 S/N° 080/851979 S/N° 081/851979 S/N° 082/851979 S'N° 083/851979 S'N° 084/851978 S/N° 085/851978 S/N" 086/851977 S/N° 087/851977 S/N° 088/851977 S/N° 089/851977 S/N° 090/851977 S/N° 091'851977 S/N° 092/85

Itelefone 284-3737

I O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

AVISOVENDA DE IMÓVEIS — S.H.

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — CEF, FILIAL do Rio 6» Jarwiro, eomunic»que venderá pela melhor oferta o<s) imôvel(eis) ao fim cir«ceteri2«do(8).As propostas serio entregues, em envelopes lacrados, na COMISSÃOPERMANENTE DE ALIENAÇÕES, Agência SAENS PEflA. è Ru» Cond» daBonfim, n° 302 • 3° andar, até o dia 15/03/85, no hoiirio d* 10:00 èa 16:00horas.Os interessados que desejarem contar com financiamento deverão dirigir-se aolocal acima indicado, antas do prazo estipulado para a entrega das propostaa. a.(im de inteirar-se das condições.As propostas de pessoas jurídicas somente serio aceitas^ na forma depagamento è vista.As Condições Básicas para participação, que fazem parte integrante dopresente Aviso, estarão è disposição dos interessados na Agência SAENSPENA. no endereço acima especificado.A abertura dos envelopes realizar-se-á no dia 18/03/85. a partir das 10:30 horas,è Rua Conde de Bonfim, n° 302 - 3o andar. Tijuca. Rio de Janeiro.CONCORRÊNCIA N* 002/H - Loja 207. situada * Rua Dias da Cruz. n° 215. e

vaga de garagem n° 204, situada è Rua Lopes da Cruz, n° 160, Méier.Rio de Janeiro, tendo a loja a área construída aproximada de 30m2,pelo preço mínimo de Cri 27.876.980.00. equivalentes, neste trimes-tre. a 1.141.00000 UPC.

CONCORRÊNCIA N* 001/86 — Casa 27. situada h Rua Bario do Bom Retiro.n° 1.076. Grejaú. Rio de Janeiro, oonstitulda de 03 quartos, com treade construção aproximada de125m2. pelo preço mínimo de CrS60 518.213,00, equivalentes, neste tnmestre, a 2.477,00000 UPC. Oimóvel está ocupado.

O FORTE DA CAIXA É VOCÍ

AVISOVENDA DIRETA DE IMÓVEIS — SFH

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — CEF, FILIAL do Rio deJaneiro, comunica que venderá ao primeiro interessado quecobrir o preço mínimo estipulado para a venda, o(s) imóvel(eis)ao fim caracterizado(s).Os interessados deverão se apresentar na COMISSÃO PÇR-MANENTE DE ALIENAÇÕES, Agência SAENS PENA, è RuaConde de Bonfim, n° 302 — 3o andar, na cidade do Rio deJaneiro, a partir do dia 04/03/85 até o dia 18/03/85, no horáriode 10:00 às 16 00 horas.

interessado que desejar contar com financiamento deverádirigir-se ao local acima indicado, a fim de inteirar-se dascondições do financiamento, antes do prazo acima estipulado.As propostas de pessoas jurídicas somente serão aceitas naforma de pagamento à vista.

— Apto 505. situado à Rua Piauí, n° 150, Méier, Rio deJaneiro, constituído de 03 quartos, com área de constru-ção aproximada de 81 m2, pelo preço mínimo de CrS56 624 586,00, equivalentes, neste trimestre, a2.317,63452 UPC. O imóvel está ocupado.

Nos Estados, as interprctagoes sobrePo Estatuto da Microcmpresa sao as mais -my -mj •"! /^VX3rPl\T|$riadas pqrque, entendem as Juntas Co- q _[\ O^(X0St6 - tClO 0 Q0 O Hill UI\ 1 11j mcrciais, o Governo nao deixou expressa x l vr i wi.

!'S|Sj0e7 gH| ^ _ MG: 132 mil isentos registro § microempresas com o que Pernambuco deixara de arrecadar no Jf-'{croempresas. No Rio, o Secretario dc de.xa de arrecadar CrS 90 m.lhoes em mmo Cr$ 20 b.lhoes por ano.1 Fazenda, Cfcar Maia, enviard em abril Belo Horizonte - Embora ainda nao taxas e impostos, afirma o seu secretario,

Assemblfiia Legislativa a lei estadual que ^ J"""^ haja uma definiqao a respeito, o Governo Alexandre Rodrigues. Esse calculo foi ISA cobra ludo/ isentarS as microempresas de impostos e de Minas Gerais devera fixar em 4,3 mil feito com base no numero de empresasufihaxas, tendo como limite preliminar ^ ORTN. o limite da receita bruta para registrars, em que a maiona (60%) Salvador - O pres.dente da Junta

receita bruta de 10 mil ORTN classificagao das microempresas. Com is- constituida dc firmas individuals e na Comercial da Bahia, Marcos Mello, afir-1 Em Sao Paulo a Junta Comercial -/—'*"< so, 82,5% (132 mil dos 160 mil) contri- categoria de microempresas. Ate o mo- ma que, apesar daser gratuito o enqua-1 cobra as taxas orimeiro para depois defi- — buintes estarao isentos do recolhimento mento, a Jucepe recebeu 300 pedidos de dramento das empresas'no regime espe-I nir se a empresa se enquadra ou nao ao .xS^Stll / do 1CM e outros tributes estaduais. registro de microempresas, dos q.ia.s ja cial previsto pelo Estatuto da Microem-' Estatuto O Parana ainda nao definiu que ffk Secretario da Fazenda de Minas, Luiz foram atendidos 130. Para a formalizagao presa, continuant sendo cobradas taxasI limite serl dado para a classificaSao de ^ Kg Vft Rogerio Mitraud, diz que a opSao pelo do registro, a Jucepe apenas exige do para constitute de uma empresa: firma! microempresa. No Nordeste, a tendencia jj teto de 4,3 mil ORTN comprometer* interessado o preench.mento de um re- individual - CrS 61 2 mil; soc.edade: e os Estados definirem um limite s6, de mcnos de 5% da receita com o ICM qucrimento em que dedarara que a recei- l.m.tada - CrS15 ,6 mil; soc.edade

mil ORTO, de acordo com entendimen- k (prevista para Cr$ 4,5 trilhoes). ta bruta da empresa nao ultrapassar* as anomma - Cr$ 266,2 mil. Para registrotos mantidos entre Secretarios de Fazen- n Na Junta Comercial de Minas Gerais, 10 mil ORTN prev.stas pelo Estatuto da de uma microempresa aapresentagao deda de todo o pais, em recente reuniao no o presidente Luis Carlos Portilho infor- Microempresa. uma declaragao de que ela nao excedeuCeara. De qualquer forma, todos esses mou que a microempresa ja constituida Quantq h isengao de tributes, o Se- ou nao excederS o limite de 10 mil

'¦ valores varia\eis sao previstos pela Lei ou em constituiSao nada tem a pagar para cretano da Fazenda de Pernambuco Lufs ORTNs de receita bruta este ano. Ainda! 265 aue no entanto dS um prazo ate efetuar o seu registro, limitando-se ape- OtSvio Cavalcanti, diz que dentro de 30 nao estS decidido o limite de receita bruta' meados de iunho oara' uma definicao em nas a comprovar a sua condigao de mi- dias haver* uma defini?ao do limite mSxi- que o Estado adotar* para considerar aj , do 0 afsJ

p croempresa (10 mil ORTN em receita mo de receita bruta que capacita a mi- firma como microempresa e, portanto,i ' bruta). Mas se essas empresas praticarem croempresa a esse direito. No entanto, conceder isengao de tributos. Contudo, o

/¦ s\ *| • , outros atos (mudanga de razao social, de ele admite que Pernambuco deverS se- Secretario Estadual da Fazenda, BenitoKirk in tom nil mil. cmffl, rfi&lStrO endereco etc), irao pagar 2 ORTN como guir a tendencia de se fixar esse valor em Gama, anunciou que o Governo preten-1VIU JtV I'd ft' VV IIVVV vVMl' ©

prego dos servi^os da Junta Comercial. ate 5 mil ORTN em todos os Estados do de propor h Assembldia Legislativa a1 Illnta fnmprrial do Rio Huceria^ e depois disso apresentar declaracao mcrcio), tres vias do CGC - Modelo 1. Recife A Junta Comercial de Per- Nordeste Com o estabelecimento da aproyaSao do limite de 5 mil ORTNs de

hi rtSSrStoOS & S|.g.»U I C,l U mil p.™ ,»» »»mbuco (Jucepe ».d, cob,, P„. «»,*>, C.,al«,« afirma que ,<ce,t> bn,t« ,m»l.

dois formularios para o registro de suas regime de microempresa, a receita bruta recolhimento e pagamento de CrS 23 milempresas. O primeiro destina-se a em- anual de 10 ORTN. Caso afirmativo, o como taxa de recolhimento - Industria e ¦—

presa em constitui^ao, onde se declararf dinheiro e devolvido. Comercio (DARS). Se a empresa for mi -l tnue a sua receita bruta anual nao ultra- A burocracia e o maior problema que individual, os documentos exigidos sao. | | »» Un»yir\y» T1 Q Tl I Q Ho 111 Tit PIpassard a 10 mil ORTN; a unica taxa persiste para a microempresa, admite o ficha de controle de documentos, tres VJ IlUlllU J. lid 1.1J.CX. Lid J LlllLd

» cobrada para a concessao do registro to presidente da Junta Comercial Joao Ba- vias de ^c^eiraV^den- Quando o rep6rter chegou ao guiche — Desse jeito o senhor nao conse- — O senhor tem cola?

DARF, fmmm

*•%%*!> SgcStft SoSmS. & CmJL d. rfo de Janeiro „ nada. 0 ^ tinha. Abrio ga>elaJ-qntpflp r/ihrav'a o DARJ no valor de (com cinco folhas) CGC, recolhimento I e pagamento de Cr$ 24 mil para guia de como se fosse um microempresano, E descarregou. sem muita pressa (outros deviain estar

An mil aholida nela Juceria oara as do DARF aldm da declaracao de desim- recolhimento, e de CrS 6 mil para o apresentou sua petisao. de registro de Vai all, no camelo, pega o DARJ passando ali com frequencia) e socorreuCr$ 130 mil, abohda pela Jucerja para as ao xjakt, diem ud ucudid^au uc ucm... r uma firma individual, o funcionano que e o DARF e o resto eu ensino. o "microemDresario" com um frasnuinhomicroempresas). O segundo documento pedimento comercial. At6 a seman p - • devia receber o documento disse tranqui- O camelo dos pap6is ficava perto da j6 coi„destina-se a empresarios ji estabelecidos sada, 13 mil pedidos de registro de mi- j{§. 20 empresas lamente: Junta e, respirando aliviado, o rep6rtcr _ '

^ue querem beneficiar-se das isen^oes croempresas deram entraaa no orgao. Nao d^. fantasiado de microempres&rio pergun- Os documentos deram entrada de umtributdrias concedidas ^s microempresas. , Porto Alegre — Segundo informaqao q rep6rter insistiu em seu papc! dc tou quanto custava a papelada toda. ,ado;t "las a carta pedindo a constituiqao

Na Secretaria da Fazenda do Estado, rn naaa c do encarregado de microempresas da sua ignorante. Disse que ouviu e leu nos camelo dos formularios sabia bastante microempresa" nao foi aceita dorso Secretario C6sar Maia afirma que Curitiba — A Junta Comercial do Asscssoria Juridica, Felipe Keunecke de Jornais que os Ministros falaram na sim- sobre o negocio. Foi util. Vendeu outro, no guiche onde a hist6ria comc-limite mdximo de 10 mil ORTN/ano em parana nada cobra pelo registro da mi- Oliveira, a Junta Comercial do Rio Gran- plicidade da coisa. Ate nao tinham dito papelada por Cr$ 2.500 e explicou como S0!1, O primeiro funcionano disse que a

Receita bruta serd o adotado para a^isen- croempresa, no caso da empresa ja cons- de do Sul tambem nada cobra de empre- qUe bastava mandar uma carta pelo Cor- usar. ?01sa a^ava depois da venficagao degao de impostos. "Com isso" —diz Cesar tituida, bastando a declaracao, que a sas ja constituidas que desejam fazer seu reio para a Junta? Eo"espfrto da coisa", Na agenda do Banerj um retrato do inexistencia de empresa cornea mesmaMaia —, "o Estado sofrerS uma perda da pr6prja Junta fomece, de que sua receita registro como microempresa. Mas as que afinal, nao era simplificar? Governador Brizola, em cores, fiscaliza- 'razao social" solicitada pelo "microem-ordemde 1,5% do total arrecadado men- ^uaj nj0 u|trapassa 10 mil querem regularizar a sua situaqao pagam O funcionSrio nao perdeu a pacicn- va as transa^oes com suas grandes presano . e tampouco era otimista sobre

,.ysalmente, estimado em Cr$ 300 bilhoes'. ORTNs. A Secretaria de Finangas do taxas referentes ao registro normal: no cj3i mas fez aquele (5bvio ar do "ai estalinianas sobrancelhas. O "microem- a concessao do registro: a solicitaqao, Ate a semana passada, 60 mil empresas parani tem varios estudos sobre o limite caso de sociedade, CrS 23 mil (DARF) e que...!" Uma senhora ao lado, simpati- jjrjsario" pagou o DARJ e o DARF pelo estava sendo feita para uma empresa de

.-, -tlo Rio solicitaram registro na Jucerja. jg recejt3 bruta que adotard para que a CrS 80 mil (taxa estadual); no caso de zando com o "microempresSrio" tao de- que desembolsou — junto com o dinheiro servi<;os gerais . E os prestadores deo- cp. is ,v,:i empresa tenha isencao de tributos, mas empresa individual, CrS 30 mil (taxa sinformado, soprou-lhe no ouvido: dos papeis — uns bons CrS 30 mil servigo, segundo lhe parecia, deveriam se

Sf. lrf mil isso ainda demora a ser definido. estadual) e CrS 6 mil (DARF). Ate a _ Vais penar um bocado... voltou a Junta. registrar na rua Franklin Roosevelt.Sao Paulo — Como a lei nSo e clara No caso da empresa ainda nao consti- semana passada menos de 20 processos A mulher falou alto o suficiente para Sua maior surpresa veio quando A robusta mulata que ainda conti-

sobreessaquestaoe, naduvida, para nao tuida, a Junta Comercial exige os seguin- deram entrada na Junta solicitando a arrancar gargalhadas dos bem- funcionano, que calmamente controlava nuava dc guiche em guiche sentenciouficar exposta a uma eventual agao popu- tes documentos: contrato social, declara- concessao de registro. humorados que estavam na fila e resmun- a entrada de papdis, sentenciou: pela ultima vez:

4'"lar movida por alguem que, de alguma gao de microempresa, requerimento de O Secretario da Fazenda do Estado, g0S Jqj apressados e irritados com — Estes dois aqui, s6 colados. — Por que o senhor nao procura umforma, sinta-seprejudicado pela interpre- contrato, ficha de controle de documen- CI6vis Jacoby, diz que o Governo ainda ignorancia do "microempresario". A fila, Nao valia grampo, nao valia boa despachante?

'^tagao legal, a Junta Comercial de Sao ta?ao, tres vias do contrato com firma nao definiu o limite de receita bruta a ser afinal, continuava crescendo. Uma ro- intengao, nao valia nada. O "micro- Como quem nao quer nada, ela foi""Paulo resolveu cobrar o registro de mi- reconhecida na demonstra<;ao de uso, adotado para que as empresas se benefi- busta mulata, que tinha obviamente to- empresario" socorreu-se novamente da dizendo:

Croempresa. No caso, 6 uma taxa igual declaracao desimpedimento de todos os ciem da isencao de tributos. Na Prefeitu- mado um banho de Sgua oxigenada des- agenda do Banerj, onde um policial de ar — Fica ai por uns 800 mil.h"paga

pelas empresas grandes: CrS s6cios com firma reconhecida, carteira de ra de Porto Alegre, as microempresas j4 colorindo todos os pelos visiveis do cor- simpatico, mas instintivamente suspeito- E sorrindo:f 132.660. Mas la, hi a ressalva de que as identidade e CPF de todos os s6cios, desfrutam da isencao do Imposto sobre p0) deu o tiro de miseric6rdia: so, ouviu sem surpresas seu pedido: — Mas 6 rapido.tinonhas da Junta preveem que as empre- cadastre nacional — folhas de 1 a 5 em Serviijos, desde que sua receita bruta nao;,£'as precisam constituir-se normalmente duas vias (Registro para Industria e Co- ultrapasse 3 mil ORTN.

I Aviso Icionistas

Nos Estados, as interpretações sobrefo Estatuto da Microcmpresa são as mais;¦ variadas porque, entendem as Juntas Co-} merciais, o Governo não deixou expressa) na Lei n° 7 265 a questão da isenção dei impostos e taxas para beneficiar as mi-j croempresas. No Rio, o Secretário de

Fazenda, César Maia, enviará em abril à) Assembléia Legislativa a lei estadual queí isentará as microempresas de impostos e! taxas, tendo como limite preliminar a' receita bruta de 10 mil ORTN.| Em São Paulo, a Junta Comercial| cobra as taxas primeiro para depois defi-| nir se a empresa se enquadra ou não ao; Estatuto. O Paraná ainda não definiu que\ limite será dado para a classificação dei microempresa. No Nordeste, a tendência; é os Estados definirem um limite só, de 5) mil ORTN, de acordo com entendimen-! tos mantidos entre Secretários de Fazen-} da de todo o país, em recente reunião no

Ceará. De qualquer forma, todos essesI valores variáveis são previstos pela Lei 7j 265, que, no entanto, dá um prazo atéj meados de junho para uma definição emí todo o país.

Jornal do brasil —Negócios & Finanças domingo, 3/3/85 a 1° caderno ? 27

W"-í-O/iC

Informações relevantesíntegra da nota distribuída à Bolsa de Valoresde São Paulo e à Comissão de ValoresMobiliários, em 27.02.85:Tendo em vista a repercussão causada pornotícias incorretas, a respeito de empréstimosconcedidos a estaleiros, sob garantia daSunamam, o Còmind transmite a V.Sas. asinformações seguintes, cuja divulgaçãosolicita:1. O Conselho de Administração deste banco

decidiu convocar Assembléia GeralExtraordinária, para aprovação de aumentodo capital social de CrS 91.748.167.390 paraCrS 300.000.000.000 (trezentos bilhões decruzeiros), mediante subscrição e realizaçãoem dinheiro.

2. O referido aumento é de valor suficientepara absorver os créditos decorrentes dossobreditos empréstimos e das operaçõesdecorrentes da incorporação de instituiçõesfinanceiras.

3. Eliminam-se, assim, todos os efeitos daimpontualidade dos devedores na soluçãodos créditos acima indicados.

4. Prossegue, outrossim, o processo deredução do índice de imobilização destebanco, temporariamente elevado, emdecorrência da incorporação de outrasinstituições financeiras.

5. A administração, nada obstante todas estasmedidas, já tomou todas as providências aseu alcance, para assegurar a efetivaçãodas responsabilidades da Sunamam,lançadas nesta data, a débito da conta de

prejuízos. Tais créditos, quando realizados,constituirão expressivo resultado debalanço.

6. É de se prever, ainda para breve,o pagamentoindenizatório pela desapropriação, em 1961,das ações da Companhia Paulista deEstradas de Ferro, definitivamente fixadoem mais de 4.000.000 (quatro milhões) deObrigações Reajustáveis do TesouroNacional, representando, nesta data, maisde Cr$ 100.000.000.000 (cem bilhões decruzeiros).

7. Resta, por derradeiro, esclarecer que oBanco do Commercio e Industria de SãoPaulo S.A. não é credor, a qualquer título,de instituições financeiras sob intervençãoou liquidação extrajudicial, notadamentedos "grupos" Sul Brasileiro e Habitasul.

Atenciosamente,

Carlos Eduardo Quartim BarbosaDiretor PresidenteBanco do Commercio e Industria de São Paulo S.A.

Banco S A

CONVOCA^0 à tesem-• ta« a corrvp . futuro dia

•ldados OS srSaa^°Suzar no pt» s0C\a\, a üm

ilavd, criV \ de vnarço ^ aumento Jo

c^zado .0

^e*aa0teevação da T ^ 6 c0nsequ {oS.^.ssembteva iação da tesv^; e conseque aíoS.

artig04" o° rop0sta do ^ >e Cr| 9V."^ à^eiro, de

untótio deCr*o'daSUbscnçao ^^n0dtad^çdes.

C-i-

dd.arca^^e(e,eieit„d=W85

sà0e^SedoCoo®'Presidente

Banco do Commercio e Industria

de São Paulo S. A.

dos Estados sobre microempresa é até junho

No Nordeste, teto é de 5 mil ORTN

Rio já tem 60 mil com registro

mNa Junta Comercial do Rio (Jucerja)

há à disposição dos microempresáriosdois formulários para o registro de suasempresas. O primeiro destina-se à em-.presa em constituição, onde se declarará

^íjue a sua receita bruta anual não ultra-passará a 10 mil ORTN; a única taxa

» cobrada para a concessão do registro é oDARF, documento de arrecadação dereceitas federais, no valor de CrS 23 mil

-jantes se cobrava o DARJ, no valor deCr$ 130 mil, abolida pela Jucerja para asmicroempresas). O segundo documentodestina-se a empresários já estabelecidos<jue querem beneficiar-se das isençõestributárias concedidas às microempresas.

Na Secretaria da Fazenda do Estado,r,*'ó Secretário César Maia afirma que olimite máximo de 10 mil ORTN/ano em"""receita bruta será o adotado para a isen-ção de impostos. "Com isso" — diz CésarMaia —, "o Estado sofrerá uma perda daordem de 1,5% do total arrecadado men-

,.:/salmente, estimado em Cr$ 300 bilhões"., Até a semana passada, 60 mil empresas,-do Rio solicitaram registro na Jucerja.

;; SP: 13 milSão Paulo — Como a lei não é clara

sobre essa questão e, na dúvida, para nãoficar exposta a uma eventual ação popu-»"ter movida por alguém que, de algumaforma, sinta-se prejudicado pela interpre-

,'ttação legal, a Junta Comercial de São""Paulo resolveu cobrar o registro de mi-"Crocmpresa. No caso, é uma taxa igual àh"paga pelas empresas grandes: Cr$

132.660. Mas lá, há a ressalva de que as^normas da Junta prevêem que as empre-;,£as precisam constituir-se normalmente

e, depois disso, apresentar declaraçãodos sócios de que ela enquadra-se noregime de microempresa, a receita brutaanual de 10 ORTN. Caso afirmativo, odinheiro é devolvido.

A burocracia é o maior problema quepersiste para a microempresa, admite opresidente da Junta Comercial João Ba-tista Morello Neto. Para essa operação,são exigidos ficha de cadastro nacional(com cinco folhas), CGC, recolhimentodo DARF, além da declaração de desim-pedimento comercial. Até a semana pas-sada, 13 mil pedidos de registro de mi-croempresas deram entrada no órgão.

PR nada cobraCuritiba — A Junta Comercial do

Paraná nada cobra pelo registro da mi-croempresa, no caso da empresa já cons-tituída, bastando a declaração, que aprópria Junta fornece, de que sua receitabruta anual não ultrapassa 10 milORTNs. A Secretaria de Finanças doParaná tem vários estudos sobre o limitede receita bruta que adotará para que aempresa tenha isenção de tributos, masisso ainda demora a ser definido.

No caso da empresa ainda não consti-tuída, a Junta Comercial exige os seguin-tes documentos: contrato social, declara-ção de microempresa, requerimento decontrato, ficha de controle de documen-tação, três vias do contrato com firmareconhecida na demonstração de uso,declaração desimpedimento de todos ossócios com firma reconhecida, carteira deidentidade e CPF de todos os sócios,cadastro nacional — folhas de 1 a 5 emduas vias (Registro para Indústria e Co-

mcrcio), três vias do CGC — Modelo 1.Pagamento de CrS 61 mil para guia derecolhimento e pagamento de CrS 23 milcomo taxa de recolhimento — Indústria eComércio (DARS). Se a empresa forindividual, os documentos exigidos são:ficha de controle de documentos, trêsvias de declaração dç firma individualcom firma reconhecida, carteira de iden-tidade e CPF. Três vias do CGC ModeloI e pagamento de Cr$ 24 mil para giiia derecolhimento, e de CrS 6 mil para oDARF.

RS: 20 empresas

Porto Alegre — Segundo informaçãodo encarregado de microempresas da suaAssessoria Jurídica, Felipe Keunecke deOliveira, a Junta Comerciai do Rio Gran-de do Sul também nada cobra de empre-sas já constituídas que desejam fazer seuregistro como microempresa. Mas as quequerem regularizar a sua situação pagamtaxas referentes ao registro normal: nocaso de sociedade, CrS 23 mil (DARF) eCrS 80 mil (taxa estadual); no caso deempresa individual, CrS 30 mil (taxaestadual) e CrS 6 mil (DARF). Até asemana passada menos de 20 processosderam entrada na Junta solicitando aconcessão de registro.

O Secretário da Fazenda do Estado,Clóvis Jacoby, diz que o Governo aindanão definiu o limite de receita bruta a seradotado para que as empresas se benefi-ciem da isenção de tributos. Na Prefeitu-ra de Porto Alegre, as microempresas jádesfrutam da isenção do Imposto sobreServiços, desde que sua receita bruta nãoultrapasse 3 mil ORTN.

MG: 132 mil isentos

Belo Horizonte — Embora ainda nãohaja uma definição a respeito, o Governode Minas Gerais deverá fixar em 4,3 milORTN o limite da receita bruta para aclassificação das microempresas. Com is-so, 82,5% (132 mil dos 160 mil) contri-buintes estarão isentos do recolhimentodo ICM e outros tributos estaduais. OSecretário da Fazenda de Minas, LuizRogério Mitraud, diz que a opção peloteto de 4,3 mil ORTN comprometerámenos de 5% da receita com o ICM(prevista para CrS 4,5 trilhões).

Na Junta Comercial de Minas Gerais,o presidente Luís Carlos Portilho infor-mou que a microempresa já constituídaou em constituição nada tem a pagar paraefetuar o seu registro, limitando-se ape-nas a comprovar a sua condição de mi-croempresa (10 mil ORTN em receitabruta). Mas se essas empresas praticaremoutros atos (mudança de razão social, deendereço etc), irão pagar 2 ORTN comopreço dos serviços da Junta Comercial.

Recife— A Junta Comercial de Per-nambuco (Jucepe) nada cobra para o

registro de microempresas, com o quedeixa de arrecadar CrS 90 milhões emtaxas e impostos, afirma o seu secretário,Alexandre Rodrigues. Esse cálculo foifeito com base no número de empresas járegistradas, em que a maioria (60%) éconstituída de firmas individuais e nacategoria de microempresas. Até o mo-mento, a Jucepe recebeu 300 pedidos deregistro de microempresas, dos quais jáforam atendidos 130. Para a formalizaçãodo registro, a Jucepe apenas exige dointeressado o preenchimento de um re-querimento em que declarará que a recei-ta bruta da empresa não ultrapassará as10 mil ORTN previstas pelo Estatuto daMicroempresa.

Quanto.à isenção de tributos, o Se-cTetário da Fazenda de Pernambuco, LuísOtávio Cavalcanti, diz que dentro de 30dias haverá uma definição do limite máxi-mo de receita bruta que capacita a mi-croempresa a esse direito. No entanto,ele admite que Pernambuco deverá se-guir a tendência de se fixar esse valor ematé 5 mi| ORTN em todos os Estados doNordeste. Com o estabelecimento daisenção, Otávio Cavalcanti afirma que

Pernambuco deixará de arrecadar no mí-nimo CrS 20 bilhões por ano.

BA cobra tudo

Salvador — O presidente da JuntaComercial da Bahia, Marcos Mello, afir-ma que, apesar da ser gratuito o enqua-dramento das empresas~no regime espe-ciai previsto pelo Estatuto da Microem-presa, continuam sendo cobradas taxaspara constituição de uma empresa: firmaindividual — CrS 61,2 mil; sociedadelimitada — CrS 155,6 mil; sociedadeanônima — CrS 266,2 mil. Para registrode uma microempresa a apresentação deuma declaração de que ela não excedeuou não excederá o limite de 10 milORTNs de receita bruta este ano. Aindanão está decidido o limite de receita brutaque o Estado adotará para considerar afirma como microempresa e, portanto,conceder isenção de tributos. Contudo, oSecretário Estadual da Fazenda, BenitoGama, anunciou que o Governo preten-de propor à Assembléia Legislativa aaprovação do limite de 5 mil ORTNs dereceita bruta anual.

O "humor"

na fila da JuntaQuando o repórter chegou ao guichê

da Junta Comercial do Rio de Janeirocomo se fosse um microempresário, eapresentou sua petição de registro deuma firma individual, o funcionário quedevia receber o documento disse tranqüi-lamente:

Não dá.O repórter insistiu em seu papel de

ignorante. Disse que ouviu e leu nosJornais que os Ministros falaram na sim-plicidade da coisa. Até não tinham ditoque bastava mandar uma carta pelo Cor-reio para a Junta? E o "espírto da coisa",afinal, não era simplificar?

O funcionário não perdeu a paciên-cia, mas fez aquele óbvio ar do "aique...!" Uma senhora ao lado, simpati-zando com o "microempresário" tão de-sinformado, soprou-lhe no ouvido:

Vais penar um bocado...A mulher falou alto o suficiente para

arrancar gargalhadas dos bem-humorados que estavam na fila e resmun-gos dos apressados e irritados com aignorância do "microempresário". A fila,afinal, continuava crescendo. Uma ro-busta mulata, que tinha obviamente to-mado um banho de água oxigenada des-colorindo todos os pêlos visíveis do cor-po, deu o tiro de misericórdia:

Desse jeito o senhor não conse-gue nada.

E descarregou:Vai ali, no camelô, pega o DARJ

e o DARF e o resto eu ensino.O camelô dos papéis ficava perto da

Junta e, respirando aliviado, o repórterfantasiado de microempresário pergun-tou quanto custava a papelada toda. Ocamelô dos formulários sabia bastantesobre o negócio. Foi útil. Vendeu apapelada por CrS 2.500 e explicou comousar.

Na agência do Banerj um retrato doGovernador Brizola, em cores, fiscaliza-va as transações com suas grandes eestalinianas sobrancelhas. O "microem-jjrjsário" pagou o DARJ e o DARF peloque desembolsou — junto com o dinheirodos papéis — uns bons CrS 30 mil evoltou à Junta.

Sua maior surpresa veio quando ofuncionário, que calmamente controlavaa entrada de papéis, sentenciou:

Estes dois aqui, só colados.Não valia grampo, não valia boa

intenção, não valia nada. O "micro-empresário" socorreu-se novamente daagência do Banerj, onde um policial de arsimpático, mas instintivamente suspeito-so, ouviu sem surpresas seu pedido:

O senhor tem cola?O policial tinha. Abriu uma gaveta

sem muita pressa (outros deviam estarpassando ali com freqüência) e socorreuo "microempresário" com um frasquinhode cola.

Os documentos deram entrada de umlado, mas a carta pedindo a constituiçãoda "microempresa" não foi aceita dooutro, no guichê onde a história come-çou. O primeiro funcionário disse que acoisa só andava depois da verificação deinexistência de empresa com a mesma"razão social" solicitada pelo "microem-presário". e tampouco era otimista sobrea concessão do registro: a solicitaçãoestava sendo feita para uma empresa de"serviços gerais". E os prestadores deserviço, segundo lhe parecia, deveriam seregistrar na rua Franklin Roosevelt.

A robusta mulata que ainda conti-nuava de guichê em guichê sentencioupela última vez:

Por que o senhor não procura umdespachante?

Como quem não quer nada, ela foidizendo:

Fica aí por uns 800 mil.E sorrindo:

Mas é rápido.

Definição

Lr^ll **

JLm 6 aias ae ieira rriuurgo muuwza .

- 0 Nordeste, atraves de uma em- tcndc exportar sua produce de cornedI beef ~ "I Tl * ^

Cams e"Denvados)1 com'recu^ofdo' FIN OR rozida congclada) para os Estados "jJ™ 500 13 TO (lilt OTC S Clci -LVCSJlciO U CFF £illcl -

no valor de 16 bilhoes 171 milhoes de cruzeiros, Reino Unido, alcm da ItSlia, Canada, q , C4 V V> \J Luiz Moriervai passar a produzir corned beef, frozen cooked Alemanha Ocidental ®^Egi"in^Q^as

e ^A

origem 6 a serrate, dois dias^ depois de

a produgao nacional concentrada nas regioes A Artbr4s, que adquiriri, fora da Parafba, «¦Sul, Sudeste e Centro-Oeste do pais, onde se mais de 76% de suas maUSrias-pnmas, produzirS Para os lavradores da regiao serrana — peque- pHB

'/ .localizam todas as 23 unidades industrials, as 2 mil 987 toneladas de lingui?a e paio; safcicha, nos flU mWios _ „ jmp0rtancia do Mercado <§ '^Pl glilSBBgf''-''quais vem trabalhando a plena capacidade, 408 toneladas; e feijoada, 329 toneladas. Quan- fundamental por muitos motivos, alguns dos quais

" O .1* T 22m3HHHP&^ ''

destaca o projeto, aprovado ontem na reuniao (0 ao corned beef, a produQao estimada 6 de estg0 intimamente ligados a fdcil colocaqao dos g, s :^wk

do Conselho Deliberativo da Sudene. mj| 350 toneladas e do frozen cooked beef £ de produtos e com pagamentos nao problemSticos c Jp> ¦Hk'S^pPB^lHA empresa, segundo pareccr ticnico, pre- mil 600 toneladas. redu^wdos customsproduqao, aumen-

;

Os glmUs produtare,descarje«'n **> caminh^mtjiira. O.

tudo, principalmente se as noites forem frias, como pequenos chegam so com aez ou virite volumes0J fm PvJ f §Jf sao comuns 16 no alto. Bom para os produtores, que

vem de muitos municipios — ate de Minas Gerais — negocios e praticamente tem as contas correntes de A quantidade comercializada dos 15 principals produ- "certos de que colocarao seus produtos. Bom tambdm todas as pessoas que funcionam no Mercado. As tos no Mercado do Produtor, em dezembro, compa-

mf r#T| J ¦ ^ para os compradores que estao certos dc que levarao pessoas conversam sobre terras, problemas e, as que rados com os do mesmo periodo de 1983, revelam'"sobretudo produtos frescos de boa qualidade a preqos nao ganharam 0 que estavam acostumadas, criticam uma elevaqao da ordem de 30,60%, ou seja, mais 14justos. E bom principalmente para um filho do local, qucm podem cnticar. Os que fizeram um bom 152 800 quilos, em consequencia do aumento doso lavrador, eleito vereador"sem gastar um s6 tostao, neg6cio, nao se queixam. Um dos que estao preocu- seguintes produtos: couve-flor + 109,63% (+ 245

_ _ « ^ 0 y» mesmo porque nao tinha nenhum", atual gerente do pados com o setor agricola 6 Roberto Etz, considera- 300 kg), pimentao + 87.91% (+ 2 291 000 kg),lwlf)/1C f*Jll Mercado, Manuel Martins, 0 Manuel do Pote: do o maior plantador de tomates da regiao serrana do tomate + 79,43% (+ 4,739 100 kg), cenoura +-'*-<

— Nossa atividade aqui i a de examinar se tudo Estado, mogo ainda, mas hi 25 anos no neg6cio. 49,77% (+ 728 600 kg), jil6 + 47,20% (+ 1 856 200estci direito ou nao. Quer dizer, se algudm comprou _ De dois anos para c& as coisas mudaram kg), pepino + 41,12% (+ 1 157 200 kg), abobrinha •

£¦> M nao pagou, sai do cadastro porque nao admitimos muito. Hoje eu lhe digo: Nao sei se vou poder +36,60% ( + 822 600 kg), nabo + 35,89% (+ 236"NflO 1 flfUlO trambiques. plantar, se plantar nao sci se vou poder colher e se 100 kg), repolho + 35,18% (+ 3 226000 kg), Vagem—

. A , • .» «. Manuel Martins esti sete meses dossete anos de colher, nao sei se vou poder vender. +19,85% (+ 825 900 kg), ervilha + 12,25% (+89f\QCtlClCi /\tlffCltCCI existencia do Mercado ii frente dos seus problemas O jogo de palavras dc Etz traduz rigorosamcnte 200 kg) e batata comum + 11,35% (+ 25 200 kg).

que, segundo ele, nao sao muitos. Sua tarefa maior 6 os problemas que ele — e grande numero de lavrado- A oferta dos 15 principals produtos comerciali- ^ j co

controlar o movimento, saber quem compra e quem res da regiao — enfrenta presentementc. zados no Mercado do Produtor no mes de dezembro-

Av. Angelica, 1951 - Sao raulo - or vende, cuidar para que nao se criem dificuldades, — Antes eu plantava de 30 a 40 hectares de de 1984, em confronto com o mes anterior (novenv nem para um nem para outro. Tanto e que, excluindo terra, isto 6, entre 600 a 800 mil caixas por ano. Hoje bro) demonstrou uma queda de 2,50% (-106 500 kg). ^

os marginais, ninguem compra sem estar registrado o quadro se inverteu e a minha produqao csta entre Esta queda esta ligada a diminuigao dos seguintes«m/vc no seu setor, o da administragao. 300 e 400mil. produtos: nabo, 67,03% (- 74 200 kg); ervilha, .

i'J Irlil^ VJCIIIW —Sao mais ou menos 50 os cadastrados, que Roberto Etz lembra que, enquanto isso, as 59,07% (-79 800 kg); cenoura, 49,04 ,<? (-71 700 kg);a * sao obrigados aapresentar a documentagao de rotina terras vizinhas do Espi'rito Santo continuam crescen- batata doce, 40,18% (48 900 kg); inhame, 34,24% (-rtff&JCia UOn(|UI3WI e a assjnar um termo de responsabilidade, onde, do e produzindo incessantemente, gramas sobretudo 48 000 kg); pepino, 31,53% (-144 900kg); chuchu,

—— inclusive, tem que afirmar: nao daremos cheque sem aos juros subsidiados IS existentes. 25,65% (-60 900); abobrinha, 21,70% (-77 800 kg);A -p Mar«nc mm Aii Dr Fnriatti 112 fundo a ningudm. O pior 6 que, um dia depois da — Aqui no Estado do Rio a situagao 6 inversa repolho, 17,91% (-203 700 kg). Para o mes a tenden-AV. lOniCO MamuS corn rw. UU ruiia assinatura do termo, hii um o outro que emite o tal aldm da corregao plena estamos sujeitos a juros de cia e aumentar. ...

Conauista - MG cheque sem cobertura. ou 8 por cento ao ano, o que equivale dizer: eu tomo O volume comercializado dos 15 principals pro-fie nnmprns Cr$ 20 milhoes e sou obrigado a pagar Cr$ 61 dutos no Mercado durante o mes de dezembro de

A • IT numeros milhoes. 1984, em comparaqao a igual periodo_ de 1983, '

AffCtlCICI Vespasiano Ainda t Manuel Martins quem segura a palavra gm funSa0 desse problema, Etz reduziu a sua registrou um aumento de 14,54% (+ 526 500 kg), empara informar: produgao devolvendo terras arrendadas e manteve virtude do aumento dc diversos produtos.

. , 1 r\ /in \/ocnac!ann . Mfl — Porfeira,s5oemtornode300a500produto- apenas 0 produto de suas terras. Para ele nao ha Feti'miilnsRlia Versador Dumas (.>nallta, 4-U - Vespasiano 1 IVJ res qUe trazem seus produtos para a venda. Ha os muito o que esperar, mas ainda acrdita que alguma

que, sem muitos recursos, trazem 10 a 20 caixas, o cojsa tera qUe ser feita. Segundo produtores que atuam no Mercado deI que 6 o mfnimo. E hS os mais fortes, que trazem 400, _ q qUt;? eu na0 sei, mas que vai ter que Nova Friburgo alguns fatos servem dc esti'mulo para

1 flrfl v°lumes>. representando de um a dois caminhoes acontecer alguma coisa vai, pois do jeito que estao um movimento cada vez maior. Entre eles, a garantia. A , _ _ | de mcrcadoria destinada S venda. nao podc continuar. da colocagao dos produtos e a certeza do recebimento

Aqencia SCITO r^ClQClO Feira e como se conhece cada reuniao no do valor contratado. O agronomo Hamilton Casd, da** Mercado do Produtor para que produtores exponham Os fatos organizagao Disco, responsavel pelas compras da seus produtos a venda. Sua rotina 6 simples: por volta 0 ^ercad0 do Produtor de Nova Friburgo empresa no Mercado do Produtor tem as explicates: '

Rua do Comercio s/n° - Marapa - PA da meia noite os lavradores chegam ao local e fechou 0 ano de 1984 com um movimento de 65 mil — A empresa idealizou alcangar dois objetivosdepositam seus volumes (caixas contendo os produ- (Jg4 toneiadaSj traduzidas em Cr$ 15 bilhoes 406 importantes. O primciro foi o de colaborar na expan-

A . ' tos) na pedra, que e a area coberta destinada mj||,6eS) incluindo frutas nacionais e cereais, estes em sao do setor produtivo agricola da regiao serrana e o

Aaencia Paraaommas exatamente a receber esse material. Essa operagao pequena qUantidade. 0 forte mesmo continuam sen- segundo o de possibilitar aos seus clientes a oportuni-I 3 dura ate as tres horas mais ou menos, mas uma hora Hr) hnrtinninieiros. orincioalmente os Droduzidos dade de ter a disposigao mercadoria de primeira—- — — " ~ ~j Z , antes os compradores j6 estao no local e marcam as nos 2 215 km: da regiao serrana, representando 25% qualidade em condigoes de consumo excelentes. Ao

Av. Presidente Lastelo tsranco, S/n. mercadorias que lhes interessa usando giz branco. do t0(a, dos produtos comercializados 110 Ceasa do adquirir mercadorias no Mercado do Produtor elaParaaominas - PA — A coisa 6 mais ou menos na base da confiabi- Rj0 de Janeiro (IrajS). Mas 0 Estado do Rio ainda alcangou essas metas.

a lidade. O produtor e 0 comprador se conhecem, sabe contribui com outra percentagem para completar os A organizagao Disco compra por mes cerca deo primeiro da qualidade do produto que 0 segundo ^0/0 que sao a parte fluminense no bolo. Sao Paulo 10% de todo 0 movimento do Mercado, constituindo-lhe entrega, ao passo que este nem precisa acertar cntra com 34% e Minas Gerais 10%. O restante vem se no lider das compras. Outras empresas tambem

\jUlll9 previamente 0 prego, independentemente da fixagao de outras fontes. seguiram os passos do Disco e efetuam suas comprasrinianPCm previa do Sistema Nacional de Informagao do Merca- Em janeiro o Mercado do Produtor de Friburgo no mesmo local. A forma de pagamcnto, praticamen-

/igenciu Ut/llllicaiu do Agricola, que fixa os valores para a comercializa- teve um movjmento de 4 mil 300 toneladas, que tc a vista, permite aos lavradores manter em constan-Sa° dos produtos. renderam Cr$ 2 bilhoes 100 mil. O movimento de te atividade sua produgao. Os produtos sao adquiri-

a n •' ncn r • ' • CC\ Normalmente as vendas nao sSo feitas cash. Os feverejr0 f0i de 3 mil 500 toneladas e 0 valor ainda dos de maneira que, entre a colheita e a chegada aoI Av. vjoias, Ob / - uoianesia - UU I pagamentos a vista ocorrcm, na maioria dos casos, a ngo es(ii caicu|ado. Mas sabe-se que Friburgo foi consumidor, nao se passcm mais de dois dias. Nos

partir dos compradores que em operagoes anteriores munjci-pj0 que mais colaborou, scguido de Sumidou- dias de feira sao cerca de quatro caminhoes queA/«i<0im/i naoagiram segundo 0 figurino, isto e, ou deixaram de Teres6polis, Duas Barras, Bom Jardim e Itaoca- transportam cerca dc quatro mil volumes.

/igenCUM /tcreunu cumprir OS compromissos assumidos ou dificultaram ra'Os produtos que tiveram maior volume de comer- A par de tudo isso os produtores tem ainda uma0 entendimento com os produtores. Quando ocorrem c'ia|jzara0 foram o repolho, tomate, pimentao e jilo. queixa: sao obrigados a comprar os caixotes-

o H1 / o T f M m Arvoi'ma HO esses casos — niio muito frequentes, mas existentes _ a situagao vai melhorar muito agora e os embalagens, que custam Cr$ 2 mil a unidade e sao'riua UI, S/n. - LOie IN - V^uaara 1U - rvcreuilti - UU _ 0 gerente Manuel Martins entra em agao em n5 f)a majoria dos nrodutos vai baixar porque entregues junto com os produtos, nao havendo retor-— defesa do produtor. estamos entrando na safra — explicou Manuel Mar- no. De resto, garantem, nao ha outros problemas. ^ArtAn/.,'/. Cfn Hpfpna Wp fining Depois dc acertada a venda, 0 comprador emite uHgencia Ota. neiena ue UOIU» um documento-compromisso, na verdade um papel

"ns- Resultados ,I dc duvidosa validade juridica, no qual ele faz referen- ., . , JUVENAL PORTELLA

D.,, Prl. irav<-l/~> \Jo]ncr\ rln farmn ^11 cia ii compra cfetuada, ao nome do produtor, ao valor Os resultados de 1984 ja estao sendo revelados.Kua tduardo VelOSO do

yarmo, Ol daoperagaoeaoprazopara opagamento. Esse prazo ,

Sta. Helena de Goias - oO osciia muito. Aigumas organizagoes estavcis, princi- Produtos comercializados no Mercado do Produtor K serranapalmcnte os supermercados, pagam rigorosamente Dezembro/84

m m m em 15 dias a contar da data da compra dos produtos. [~ ~~

NOVQS mstalacoes Outras tambdm se comprometem a pagar no mesmo Produtos Dcz/83 Dez/84 I - prazo, mas quando 0 cheque 6 entregue — 15 dias KG KG 1983 (KG) 1984 (KG) Acum/83

depois da operagao fcchada — ha a desculpa de que TTTTTTI t n7n nnn + finr» 1 ^ ele so poderi ser depositado oito dias depois da data. Abobrinha 387.000 28i0.700 2.247.400 . ¦ •

Oao HaUlO B. Comum 21.500 30.700 222. 00 247.300 +11,|

Agendo Presidente Prudente oambiente 2:192:5ooAleuns detalhcs particularizam 0 Mercado do n Pl„r ono 71.200 2.545.900 2.791.200 +109,63~ rnn

ri H Z n cn Produtor de Nova Friburgo e 0 coloca em situagao ri .278.600 176.500 2.301.800 1.844.000 -19,89I Rua Siqueira Campos, oZZ - Presidente Prudente " or I especial. Primeiro e oencontro de municipios. Sao Frv'lha 25.900 55.300 728.000 817.200 +12,25

produtores de Teres6polis, Petrdpolis, Sumidoro, I7' 208 700 92.200 4.753.800 3.772.500 -20,64

Gfin fncp tinx Camnns Bom Jardim- Duas Barras- 1,a°cara; Fribur8°' e Jil6 121.900 192.500 3.932.300 5.788.500 +47,20nQCnCtU &QO t/OSfS ulo K^UTnpi/9 outros municipios fluminenses, aldm de outros per- •J'1 26 300 36.500 657.800 893.900 + 35,89

tencentes ao Estado de Minas Gerais, como Civido- ^abo 243 700 314.600 2.913!900 3.971.100 + 41,12a i - S -1U 111 vai, Rodeiro, Piarauba, Mar de Espanha, Muriae Pepino 1Bi mn 9S1 fino 2 606 100 4.897.100 + 87,91Av. Joao Guilhermino, 111 Coimbra, que estao tambem presentes a Feira, nao Pimentao 933 S00 9 169 500 12 395.500 +35,18Sao Jose dos Campos - SP com a periodicidade dos demais, mas sobretudo nas Repolho 974.8^ 5.966.600 10.704.700 + 79,13

epocas em que determmados produtos que eles Tonjate n 1A1 ,m i087nm +19 85cultivam estao em falta no mercado do Rio, ocasiao Vagem 628.900 527.800 . ft0'4t4'000 +

30 64r%. An C««I em que eles prcenchem as lacunas. Total 3.620.600 4.147.100 46.244.400 60.414.000 + 30,64 .

f%tO t JfOllOC OO dill Depois, quando chegam os dias de pagamento. *I a a . j-» . a m Para facilitar duas agencias bancarias acompanrham os wmmmmmmmmmmmmmmmmmmm —^

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Av. 24 de Outubro, 144 - Goiania - GO I Ficam a disposigao dos Senhores Acionistas, no Escrit6rio CentralI

Administrativo, a Avenida Carandaf, nP 1115, 229 andar, Belom#1 u. Horizonte-MG, a partir das 14 (quatorze) horas de 01 de martpo,£*i(MtO %jrtfS9%J sexta-feira, 0 Relat6rio da Administra<?ao, as Demonstrates Fi-

Aqencia Urbana Potto nanceiras e o Parecer dos Auditores Independentes, documentosrelativos ao exerci'cio social de 1984, para os fins do artigo 133 -

-—— I, II, III, da Lei n? 6.404, de 15 de dezembro de 1976.Rua XV de Novembro, 815 - Cuiaba - MT

M BAMERINDUSIPxl O banco da nossa terra. I

864 agendas em todo o pais I |

A Artbrás, que adquirirá, foRi da Paraíba,mais de 76% de suas matérias-primas, produzirá2 mil 987 toneladas de lingüiça e paio; salsicha,408 toneladas; e feijoada, 329 toneladas. Quan-to ao corned beef, a produção estimada é de 9mil 360 toneladas e do frown cooked beef é de 3mil 600 toneladas.

Av. Goiás, 367 - Goianésia - GO

Produtos comercializados no Mercado do Produtor R Serrana

Dezembro/84Produz iWSi Acumulado

Ano Acum/84Pr0dUt0S KG KG 1983 (KG) 1984 (KG) Acum/83

AbobrinhaB. ComumB. DoceCenouraC. FlorChuchuErvilhaInhameJilóNaboPepinoPimentãoRepolhoTomateVagemTotal

Av. 24 de Outubro, 144 - Goiânia - GO

Ácompmnke

G§ Passos

Do Bamerindus

Por Este Brasil

A DemÈrOo

Em 3 dias de feira Friburgo mobiliza

até 500 produtores

da Região Serrana

A origem é a serra e, dois dias depois decolhidas, o Rio consome parte das três mil e quinhen-tas toneladas de produtos hortigranjeiros que oMercado do Produtor comercializa por mês, emConquista, terceiro distrito dc Nova Friburgo, apesardos muitos problemas, alguns dos quais têm levadolavradores e reduzir sua produção.

Para os lavradores da região serrana — peque-nos ou médios — a importância do Mercado éfundamental por muitos motivos, alguns dos quaisestão intimamente ligados a fácil colocação dosprodutos e com pagamentos não problemáticos e aredução dos custos de produção, que seriam aumen-tados, por exemplo, com a presença do frete.O cerimonial

São apenas três os dias em que a feira é realizadano Mercado do Produtor mantido pela Ceasa emNova Friburgo: terças, quintas e domingos. Esses sãodias de festa para todos. Para os gerentes das duasagências bancárias que funcionam na área, a do Itaú ea do Banerj, porque representam esperanças denovos depósitos e, quem sabe, uns poucos financia-mentos rurais, que na verdade não são expressivos.Festa para o proprietário da única lanchonete-restaurante sabedor que de meia-noite do dia anterioraté ao meio-dia do dia seguinte terá público paratudo, principalmente se as noites forem frias, comosão comuns lá no alto. Bom para os produtores, quevêm de muitos municípios — até de Minas Gerais —certos de que colocarão seus produtos. Bom tambémpara os compradores que estão certos dc que levarãosobretudo produtos frescos de boa qualidade a preçosjustos. E bom principalmente para um filho do local,o lavrador, eleito vereador"sem gastar um só tostão,mesmo porque não tinha nenhum", atual gerente doMercado, Manuel Martins, o Manuel do Pote:

Nossa atividade aqui é a de examinar se tudoestá direito ou não. Quer dizer, se alguém comprou enão pagou, sai do cadastro porque não admitimostrambiques.

Manuel Martins está sete meses dos sete anos deexistência do Mercado à frente dos seus problemasque, segundo ele, não são muitos. Sua tarefa maior écontrolar o movimento, saber quem compra e quemvende, cuidar para que não se criem dificuldades,nem para um nem para outro. Tanto é que, excluindoos marginais, ninguém compra sem estar registradono seu setor, o da administração.

São mais ou menos 50 os cadastrados, quesão obrigados a apresentar a documentação de rotinae a assinar um termo de responsabilidade, onde,inclusive, têm que afirmar: não daremos cheque semfundo a ninguém. O pior é que, um dia depois daassinatura do termo, há um o outro que emite o talchcque sem cobertura.

Os númerosAinda é Manuel Martins quem segura a palavra

para informar:Por feira, são em torno de 300 a 500 produto-

res que trazem seus produtos para a venda. Há osque, sem muitos recursos, trazem 10 a 20 caixas, oque é o mínimo. E há os mais fortes, que trazem 400,500 volumes, representando de um a dois caminhõesde mercadoria destinada à venda.

Feira é como se conhece cada reunião noMercado do Produtor para que produtores exponhamseus produtos à venda. Sua rotina é simples: por voltada meia noite os lavradores chegam ao local edepositam seus volumes (caixas contendo os produ-tos) na pedra, que é a área coberta destinadaexatamente a receber esse material. Essa operaçãodura até as três horas mais ou menos, mas uma horaantes os compradores já estão no local e marcam asmercadorias que lhes interessa usando giz branco.

A coisa é mais ou menos na base da confiabi-lidade. O produtor e o comprador se conhecem, sabeo primeiro da qualidade do produto que o segundolhe entrega, ao passo que este nem precisa acertarpreviamente o preço, independentemente da fixaçãoprevia do Sistema Nacional de Informação do Merca-do Agrícola, que fixa os valores para a comercializa-ção dos produtos.

Normalmente as vendas não são feitas cash. Ospagamentos à vista ocorrem, na maioria dos casos, apartir dos compradores que em operações anterioresnão agiram segundo o figurino, isto é, ou deixaram decumprir os compromissos assumidos ou dificultaramo entendimento com os produtores. Quando ocorremesses casos — não muito freqüentes, mas existentes— o gerente Manuel Martins entra em ação emdefesa do produtor.

Depois dc acertada a venda, o comprador emiteum documento-compromisso, na verdade um papeldc duvidosa validade jurídica, no qual ele faz referên-cia à compra efetuada, ao nome do produtor, ao valorda operação e ao prazo para o pagamento. Esse prazooscila muito. Algumas organizações estáveis, princi-palmcnte os supermercados, pagam rigorosamenteem 15 dias a contar da data da compra dos produtos.Outras também se comprometem a pagar no mesmoprazo, mas quando o cheque é entregue — 15 diasdepois da operação fcchada — há a desculpa de queele só poderá ser depositado oito dias depois da data.O prazo, no caso, passa a ser de 23 dias.

O ambienteAlguns detalhes particularizam o Mercado do

Produtor de Nova Friburgo e o coloca em situaçãoespecial. Primeiro é o encontro de municípios. Sãoprodutores de Teresópolis, Petrópolis, Sumidoro,Bom Jardim, Duas Barras, Itaocara, Friburgo, eoutros municípios fluminenses, além de outros per-tencentes ao Estado de Minas Gerais, como Civido-vai, Rodeiro, Piaraúba, Mar de Espanha, Muriaé eCoimbra, que estão também presentes à Feira, nãocom a periodicidade dos demais, mas sobretudo nasépocas em que determinados produtos que elescultivam estão em falta no mercado do Rio, ocasiãoem que eles preenchem as lacunas.

Depois, quando chegam os dias de pagamento.Para facilitar duas agências bancárias acompanham os

negócios e praticamente têm as contas correntes detodas as pessoas que funcionam no Mercado. Aspessoas conversam sobre terras, problemas e, as quenão ganharam o que estavam acostumadas, criticamquem podem criticar. Os que fizeram um bomnegócio, não se queixam. Um dos que estão preocu-pados com o setor agrícola é Roberto Etz, considera-do o maior plantador de tomates da região serrana doEstado, moço ainda, mas há 25 anos no negócio.

De dois anos para cá as coisas mudarammuito. Hoje eu lhe digo: Não sei se vou poderplantar, se plantar não sei se vou poder colher e secolher, não sei se vou poder vender.

O jogo de palavras dc Etz traduz rigorosamenteos problemas que ele — e grande número de lavrado-res da região — enfrenta presentemente.Antes eu plantava de 30 a 40 hectares deterra, isto é, entre 600 a 800 mil caixas por ano. Hojeo quadro se inverteu e a minha produção está entre300 e 400mil.

Roberto Etz lembra que, enquanto isso, asterras vizinhas do Espírito Santo continuam crescen-do e produzindo incessantemente, graças sobretudoaos juros subsidiados lá existentes.

Aqui no Estado do Rio a situação é inversa ealém da correção plena estamos sujeitos a juros de 6ou 8 por cento ao ano, o que eqüivale dizer: eu tomoCr$ 20 milhões e sou obrigado a pagar Cr$ 61milhões.

Em função desse problema, Etz reduziu a suaprodução devolvendo terras arrendadas e manteveapenas o produto de suas terras. Para ele não hámuito o que esperar, mas ainda aerdita que algumacoisa terá que ser feita.

O quê? eu não sei, mas que vai ter queacontecer alguma coisa vai, pois do jeito que estãonão pode continuar.

Os fatosO Mercado do Produtor de Nova Friburgo

fechou o ano de 1984 com um movimento de 65 mil984 toneladas, traduzidas em Cr$ 15 bilhões 406milhões, incluindo frutas nacionais e cereais, estes empequena quantidade. O forte mesmo continuam sen-do os hortigranjeiros, principalmente os produzidosnos 2 215 km2 da região serrana, representando 25%do total dos produtos comercializados no Ceasa doRio de Janeiro (Irajá). Mas o Estado do Rio aindacontribui com outra percentagem para completar os40% que são a parte fluminense no bolo. São Pauloentra com 34% e Minas Gerais 10%. O restante vemde outras fontes.

Em janeiro o Mercado do Produtor de Friburgoteve um movimento de 4 mil 300 toneladas, querenderam Cr$ 2 bilhões 100 mil. O movimento defevereiro foi de 3 mil 500 toneladas e o valor aindanão está calculado. Mas sabe-se que Friburgo foi omunicípio que mais colaborou, seguido de Sumidou-ro, Teresópolis, Duas Barras, Bom Jardim e Itaoca-ra. Os produtos que tiveram maior volume de comer-cialização foram o repolho, tomate, pimentão e jiló.

— A situação vai melhorar muito agora e ospreços da maioria dos produtos vai baixar porqueestamos entrando na safra — explicou Manuel Mar-tins._

ResultadosOs resultados de 1984 já estão sendo revelados.

A quantidade comercializada dos 15 principais produ-"""tos no Mercado do Produtor, em dezembro, compa-rados com os do mesmo período de 1983, revelam^uma elevação da ordem de 30,60%, ou seja, mais 14152 800 quilos, em conseqüência do aumento dos ~seguintes produtos: couve-flor + 109,63% (+ 245300 kg), pimentão + 87.91% (+ 2 291 000 kg), 'tomate + 79,43% (+ 4,739 100 kg), cenoura -tó49,77% (+ 728 600 kg), jiló + 47,20% (+ 1 856 200kg), pepino + 41,12% (+ 1 157 200 kg), abobrinha -+ 36,60% (+ 822 600 kg), nabo + 35,89% (+ 236" '100 kg), repolho + 35,18% ( + 3 226000 kg), Vagem.+ 19,85% (+ 825 900 kg), ervilha + 12,25% (+ 89200 kg) e batata comum + 11,35% (+ 25 200 kg).

A oferta dos 15 principais produtos comerciaiszados no Mercado do Produtor no mês de dezembrode 1984, em confronto com o mês anterior (novem';"

'bro) demonstrou uma queda de 2,50% (-106 500 kg). "Esta queda está ligada à diminuição dos seguintes"produtos: nabo, 67,03% (- 74 200 kg); ervilha, ,59,07% (-79 800 kg); çerioura, 49,04% (-71 700 kg); ,batata doce, 40,18% (48 900 kg); inhame, 34,24% (-48 000 kg); pepino, 31,53% (-144 900kg); chuchu,25,65% (-60 900); abobrinha, 21,70% (-77 800 kg); -repolho, 17,91% (-203 700 kg). Para o mês a tendên-""cia é aumentar.

O volume comercializado dos 15 principais pro-dutos no Mercado durante o mês de dezembro de1984, em comparação a igual período de 1983, 'registrou um aumento de 14,54% (+ 526 500 kg), emvirtude do aumento dc diversos produtos.

EstímulosSegundo produtores que atuam no Mercado de

Nova Friburgo alguns fatos servem dc estímulo paraum movimento cada vez maior. Entre eles, a garantia 'da colocação dos produtos e a certeza do recebimentodo valor contratado. O agrônomo Hamilton Casé, daorganização Disco, responsável pelas compras daempresa no Mercado do Produtor tem as explicações: '

— A empresa idealizou alcançar dois objetivosimportantes. O primeiro foi o de colaborar na expan-são do setor produtivo agrícola da região serrana e osegundo o de possibilitar aos seus clientes a oportuni-dade de ter à disposição mercadoria de primeiraqualidade em condições de consumo excelentes. Aoadquirir mercadorias no Mercado do Produtor elaalcançou essas metas.

A organização Disco compra por mês cerca de10% de todo o movimento do Mercado, constituindo-se no líder das compras. Outras empresas tambémseguiram os passos do Disco e efetuam suas comprasno mesmo local. A forma de pagamento, praticamen-te à vista, permite aos lavradores manter em constan-te atividade sua produção. Os produtos são adquiri-dos dc maneira que, entre a colheita e a chegada aoconsumidor, não se passem mais de dois dias. Nosdias de feira são cerca de quatro caminhões quetransportam cerca de quatro mil volumes.

A par de tudo isso os produtores têm ainda umaqueixa: são obrigados a comprar os caixotes-embalagens, que custam Cr$ 2 mil a unidade e sãoentregues junto com os produtos, não havendo retor-no. De resto, garantem, não há outros problemas. ;

JUVENAL PORTELLA

Belgo

Mineira

Companhia Siderúrgica

Belgo-MineiraCOMPANHIA ABERTACG C/M F NP 24.315.012/0002-54

AVISO AOS ACIONISTAS

Ficam à disposição dos Senhores Acionistas, no Escritório CentralAdministrativo, à Avenida Carandaf, nP 1115, 229 andar, BeloHorizonte-MG, a partir das 14 (quatorze) horas de 01 de março,sexta-feira, o Relatório da Administração, as Demonstrações Fi-nanceiras e o Parecer dos Auditores Independentes, documentosrelativos ao exercício social de 1984, para os fins do artigo 133 —I, II, 111, da Lei n? 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

Belo Horizonte, 28 de fevereiro de 1985.

Ruy de Castro MagalhãesPresidente do Conselho de Administração

UMA EMPRESA COMAÇÕES EM PODER DO PÚIUCO

CEMIGCompanhia Energética de Minas Gerais

COMPANHIA ABEHTA - CGC. NP 17.155 730/0001 «4

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

Ficam os senhores acionistas convocados para se reunirem em Assembléia Ge-ral Extraordinária, a realizar-se no dia 06 de março de 1985, as 15:00 horas,em sua sede social, à Av. Barbacena. 1200 - 18° andar, nesta cidade de BeloHorizonte, a fim de deliberarem sobre a seguinte matéria.1) Verificação e aprovação do aumento do capital social da Êmpiesa de

Cr $558 000.000.000 (quinhpntos e cinqüenta e oito bilhões de cruzeiros»para Cr $611.000.000 000(seiscentos e onze bilhões de cruzeiros), autoriza-do pela Assembléia Geral Ext-aordinátia realizada em I6de janeiro de I9B5.

2) Conseqüente reforma do artigo 40 do Estatuto Social.Para serem admitidos a compancer à Assembléia Geial. os possuidores de a-ções ao portador deverão depôs tá Ias. com antecedência de 3 ttrps) dias pelomenos, na Secretaria Geral da CEMIG ou em qualquer estabelecimento da re-dc bancária nacional.Belo Horizonte, 20 de fevereiro de 1985.

Mano Penna BheringPresidente

MOtW tcúuVA O NtGOCIADA*iAV KXUtMVUOIU

Rua Vereador Dumas Chalita, 40 - Vespasiano - MG

Minas Gerais

Agência Conquista

Rua 01, s/nP - Lote N - Quadra 10 - Acreúna - GO

Agência Sta. Helena de Goiás

Rua Siqueira Campos, 622 - Presidente Prudente - SP

Agência São José dos Campos

Av. Rio Branco, 810 - Santa Maria - RS

Goiás

Agência 24 de Outubro

Mato GrossoAgência Urbana Porto

Rua XV de Novembro, 815 - Cuiabá - MT

Negócios & Finanças jornal pq bh^28 ? Io caderno o domingo, 3/3/85

Novas Agências Em:

São Paulo

Agência Angélica

Av. Angélica, 1951 - São Paulo - SP

Av. Tonico Martins com Av. Dr. Furiatti, 112Conquista - MG

Agência Vespasiano

Pará

Agência Serra Pelada

Rua do Comércio, s/n| - Marapá - PA

Agência Paragominas

Av. Presidente Castelo Branco, s/n°Paragominas - PA

Goiás

Agência Goianésia

Agência Acreúna

Rua Eduardo Veloso do Carmo, 511Sta. Helena de Goiás - GO

Novas Instalações

São Paulo

Agência Presidente Prudente

Av. João Guilhermino, 111São José dos Campos - SP

m BAMERINDUSiPxl O banco da nossa terra.

864 agências em todo o país

Paraíba vai exportar carnes

Rio Grande do Sul

Agência Santa Maria

Recife — O Nordeste, através de uma em-presa a instalar-se na Paraíba (Artbrás S/A —Carnes e Derivados) com recursos do FINORno valor de 16 bilhões 171 milhões de cruzeiros,vai passar a produzir corned beef, frozen cooked—l»€f, eWatcf(Té-:arne, salsichas,lingüiças e fei-joada. Os investimentos previstos são de Cr$ 26bilhões 900 milhões.

— Atualmente não existe produção de car-nes enlatadas no Nordeste, encontrando-se todaa produção nacional concentrada nas regiõesSul, Sudeste e Centro-Oeste do país, onde selocalizam todas as 23 unidades industriais, asquais vêm trabalhando a plena capacidade,destaca o projeto, aprovado ontem na reuniãodo Conselho Deliberativo da Sudene.•

A empresa, segundo parecer técnico, pre-

tende exportar sua produção de corned beef(carne curada) e Frozen cooked beef (carnccozida congelada) para os Estados Unidos eReino Unido, além da Itália, Canadá, Iraque,Alemanha Ocidental e Egito. Para o mercadointerno, a empresa venderá salsichas, lingüiças efeijoada, prevendo facilidade na comercializa-ção, uma vez que as atuais fábricas nacionaisestão operando praticamente a plena capaci-dade.

Negocios & Finangas g

Cotas percentuais de rateio da potdncia adquirida da Itaipu por Furnas vinhiH-ynn * ndiia

Eletrosul, em 1985, entre as empresas concessionarias das regioes sudeste e sul. , 1blp"WMI' — , ,,,, ————^ v ¦ Sao Paulo — A crise economica, irapcdindo a7/0 GSt€ CLTIO ' ' s, construgao de novas hidreletricas nos ultimos quatroanos, viabilizou a hidrctetrica de Itaipu, afirma o

Um estudo elaborado pelo , > presidente do complexo energdtico de Sao Paulo, Jos6

Bank of America, sobre os pre- ' cgjyiAT Goldemberg, que foi um dos maiore criticos da usinas,

Sos das principals commodities, OjdbjWfc '*-4r CEB ¦ chegando a dizer que o prego de sua energia seria oexcluindo-se carvao, petrdleo fj 1,297%/ . - dobro da praticada no mercado.outras fontcs de energia, prevg ': 7 r-, r «... As principals concessionarias obrigadas por lei aum crescmicnto

^ 9% nas co- ^

^5r v /f-J® A . - •* receber energia da Itaipu - entre elas a Companhlatas6es, durante 1985 em com- , ^ s / V783/o MQ J[f >''' - " - - EnergStica de Sao Paulo (CESP) e a Copel, do ParanarSSSU prep™: , |por,a„an»258 L - cdrtfen qaeljawjla t tojamwal para o

quisas tconomicas ao oanco, com base na lei n° 5899 B \/ ^^Horliontaf -j r 2^256% S^5in«n rwirn? nhcprvnn nliefa lei de Itainu concedealirma que, embora os presos h« OR inlhn 1Q7"? I- Campo Grande s—- * If/ ¦¦¦ , <> Veloso Queiroz, observou que a lei ae itaipu conceaetenderam a subir paulatina- • /CES,? + CPFL~~~1 CEMIG \ jjj\ Vl^Ha M 1 ao Parang 5,5% de energia gerada pela hidreldtnca domente no deconer do ano, nao * ENERSUL \ /pflrRnPAULO ' 16 074

'"7 Rio ParanS. "E uma energia que podemos trica dehaverd uma recuperasao com- '«f» S S; 0,679% \ / ""J"™*16,074 XI V nnag*, ^ Segredo." Mas o pre?o da energia de Itaipu, segundopleta da queda de 13,5% ocor- v 1 ~ VC'> N ''' '

W. V 44'488% \»»^ p«..i» ^RJgld JL'^^natfQ >" >" % v Ari Veloso Queiroz, ainda 6 elevado em relagao aorida em 1984. « MS /^*—^sSao

R°qu«, ^ Jf,, ' ¦> ' pre?o das usinas da Copel, que 6 de 16 centavos de

O banco atribui essasproje- < / \rR ? .miflflllllffP^ * ,i Furnas = 83,435% It d61ar porquilowate-hora.

goes a dois principals fatores. . ,* ;t.il Alt- '<

—\~^iucVf!ll^ . Regiao Sudeste ( RoyaltiesPnmeiramente, a economia 1 < v,¦* 'X- : \ Mjmvalport i &*¦ cp _ RI _ MG ES el . .mundial deverd crescer cerca ; "-"k; ; * " ' I Segundo An Veloso Queiroz, outra queixa dosde 3% este ano. Historicamen- ' < ' A /I ¦ c - ¦ tambem para lu ¦ paranaenses rfere-se ao pagamento de royalties pelote, essa expansao econdmica 6,500% uso das terras do Parana que foram inundadas. "Tive-seria fator de uma significante ' 1 Ipiot^c.fi - ifi rrw

'k r> *' '<¦'* ' ¥ * I * \ V

*\ ? ' mos uma campanha aqui no paranS atravds do jomal

alta dos pregos das commodt- fll ^ i * *« " 1 SC \ I CiUSBC' ' - ' ' oazeta do povo, que o Governador Richa apoiou.ties, mas a relagao hoje exis- Kegiao bw +

| f* •(fe.JMB60% , • - ¦ ¦;; "'MM Queremos os royalties pelo uso de nossas terras. Creio

tente entre demanda por com- \ JM / < '* f * & J sao Paulo (44,488%) 4 que o Governador Richa levari o problema ao Presi-

modities e a economia como , „ ^ / \ fjW EletroDaulo — 31 110% dente Tancredo neves novamente." .. /um todo jd nao 6 tao forte , / \ /P^Lgw CESP 5 831% '

—Conversei com o General Costa Cavalcanti,como no passado, relata ' *» J • #^5^^ ¦ UP(5 7 ^/17°/ presidente da Itaipu, e ele me disse que a binaciona!Bank °f Amcnca^ Emrimw Porto Alegra 6,73$% nao poderia resolver o problema. As terras sao ques-.^ir^KS ,Cava,can,i-e4c»com que diminufsse a quantida- iRio de Janeiro (17,065%% que preside as trfes estatais dade de matdrias-pnmas indus- ^11 JW jose ooiaemoerg, que prestae as tres estatais aatriais usadas na produgao de V# 1CERJ 3,036/o W* 5rea de energia eidtnea de Sao Paulo (Companhiamanufaturados. Aldm disso, as W |UGHT-^4j0002^^^1 Energdtica de Sao Paulo — CESP; Companhia Paulistaeconomias industrializadas V | de Forqa e Luz — CPFL; e Eletropaulo — ex-continuam a experimentar um . ........ ,, ... i ,ii mil subsistema Light), considera necessaria a energia quecrescimento mais rapido no se- estd sendo entregue a Sao Paulo por Itaipu.tor de servigos do que nos seto- — Devido & demanda crescente e a substituigaores industrial e agricola, o que "M~"x I I ¦ J

* / _ n ^ ATI A'PfTl Q rl a de 61eo combusti'vel ou de outros derivados do petroleotamb6m limita a alta nos pregos I I p TW rl . Of Q fl fk fi

"151 |* || || 11| 1111 ciXCl U.C por energia el6trica, a produgao propria de energia de

das mercadorias. 1/Vfci J_J U vllvJ-V/ O I »*¦ ^ Sao Paulo 6 hoje insuficiente. Produzimos 9 milhoes deQCiEDA DE PRODUCAO quilowatts e compramos os 10% restantes — ou seja, 1

* "| 1

"I ¦ • milhaode quilowatts — das centraisde Furnas. Por isso

„«,ejP:^oodr.pr^ Itaipu e Parana reclama de royalties

Fduz daKeum^s nlS A de no crescimento de consumo, nao ha duvida de que a

Drimas industries, como conse- Sao Paulo - Os consumidores de energia eletri- dos da Regiao Sul, Sudeste e Centro-Ocste. Pela conduces para o Paraguai e o Brasil comcgarem a energia de Itaipu 6 fundamental - afirmou Joseqtiencia do enfraquecimento ca de Sao Paulo, Rio de Janeiro, Brasilia, Minas distribui?ao original, Sao Paulo deveria receber discutir o prcqo defimtivo da energia de Itaipu, a ser Goldemberg.dos seus presos. A menor pro- Gerais e mais sete Estados estao pagando, desde 49,7%. Mas nova portaria do Departamento Nacio- praticado a partir de 1 de Janeiro de mb. Segundo Goldemberg, o preqo de 17 centavos dedu^ao devera reduzir estoques ultima sexta-feira, pela energia da maior hidreldtrica nal de Aguas e Energia E16trica (DNAEE), do O que falta ddlar por quilowatts-hora 6 um pre?o adequado ee aumentar os pre?os das mer- do pais, a de Itaipu, no Rio Paranl que comegou ultimo dia 15, alterouesse percentual para 44,48%. O semelhante ao que e cobrado pela energia eletricacadorias industrials em 14% operar comercialmente. As autoridades paranaenses Rio de Janeiro, que micialmente receberia 15,6% de ina reuniao a sta e na, t pu u na produzida no Estado de Sao Paulo. "Pensavamos, noem 1985. No entanto, esse nf- reclamam que, at6 agora, nao reccberam royalties energia de Itaipu, receberd agora 17,065%. Esse ini-ci0) que 0 preq0 de Itaipu seria o dobro do nosso.vel de presos, estd somente pela cessao das terras inundadas pelas dguas da remanejamento foi feito com base nas necessidades . hiHrdptrira Nanurle Inr il ceran mln- Felizmente, chegou-se a um prego que defendi'amos. O11% acima dos nfveis mais bai- barragem da hidreldtrica, enquanto o prego de sua de energia de cada regiao. cadas turbinas para a geracao de enerei'a e os PreS° ('a energia de Itaipu 6 uma vitoria nossa",xos atingidos na ultima reces- energia 6 1 centavo de ddlar superior W«JJ™[att- Brasi, x paraguai investimentos para sua preparagao chegam a 400 destacou.sao econfimica. horaem relagao ienergiada pi milhoes de d61arcs, recursos que a entidade binacio-

O volume dos estoques ten- de Eletricidade (Copel). O Paraguayestd recebendo 200 mil quilowatts da naj n-o no momento. Os recursos deste ano —de a bloquear qualquer melho- Itaipu sera uma das heranqas ao Governo do turbina n° 1 de Itaipu. O restantede sua potencia —- ^ j^jj^oes de d61ares em investimentos diretos Ira nos pregos das mercadorias Presidente Tancredo Neves, com um onjamcnto este 500 mil quilowatts e mais os 700 mil quilowatts Serao utilizados para o pagamento das maquinas Iagricolas. O banco acredita que ano nUe preve investimentos diretos de 690 milhoes turbina n° 2 estao sendo enviados aos Estados brasi- (turbinas e geradores) para a hidreldtrica, que tem £$§/'••>• Ias poHticas agricolas de muitos d61ares, alem do pagamento do equivalente a 360 leiros das regioes Sul, Sudeste e Centro-Ocste. fadice de nacionaliza^ao de 75%.goyernos inibe melhores pre- milhoes de dblares do servi^o das dividas interna turbina n° 3 estd em fase final de montageni e seu ^ hidreldtrica de Itaipu ter£ 18 turbinas, j£gos. PoHticas protecionistas externa da entidade binacional. Os gastos atd agora primeiro giro est<i programado para abril proximo, (end0 em funcionamento as unidades 1 e 2, enquanto ^S |n||MIfi.¦'muitas vezes priva os consumi- com itaipu atingem o equivalente a 11 bilhoes 300 enquanto a turbina n 4, tambem em fase de monta- gs jUr^jnas 3 e 4 estg0 em fasc ,je montagem. O seudores de um mercado competi- milhoes de ddlares. Atd 0 seu tlrmino, em 1990, gem, deverft girar em novembro de 1985. cronograma de obras 6 0 seguinte: atualmente saotivo enquanto nao proporciona 0(jra consumido 15 bilhoes 300 milhdes de Na$ ne(,ocjac6es para definir o prego da energia feitas obras de concretagens complementares ondeaos produtores maiores incenti- ddlares, o que representa uma mddia de investimen- , .. . nreteiidiaiii aue ela fosse serao instaladas as turbinas e geradores de numeros . ,vos para l.mitagao da area de tos de m miIh6es de d6,are, anuais. Dirigentes da "ffiUM^SSpetoquVwatt-hora. a 15. Essas concretagens vao at6 1988. Em 1986,cultivo rortanto, os pregos de itaipu Binacional afirmam que o inicio da operagao „ concordaram em assinar um acordo provis6rio, devera ser feita a concretagem dos locais onde seraoprodutos agricolas deverao comercial alivia sua area financeira, permitindo, )& . .. Hezembro com o valor de 17 centavos de instaladas as turbinas e geradores 16 e 18, que se y?l&^ —"crescer 7 por cento, em media, este an0i uma receita de 120 milhoes de ddlares. ^7 m;ij

situam no local do canal de desvio do rio Parana. no5 mesmos m0|des. e umr rcc%0er^oCPprarcTaiarda A diregao da Eletrobrds considera que Itaipu | eocupasao dos ^raguaios, declara- SjltSI9"!W*-queda de 17 por cento no ano uma obra fundamental para da na ultima reuniao do conselho da entidade bina- FUNCIONAMENTO DAS o dia a hora/o professor Auding Idiomas.de 1984. de energia, diante do aumento do consumo no pai es(a semana> 6 quem sucederi 0 General TURBINAS I a forma de pagamento. Onde voc§ aprende o Ita yac nc it iDAQ Segundo levantamento da empresa, eni Janeiro ulti- ravalcanti na oresidfincia da Itaipu Binacional. Mani- Voce tem ainda os cursos frances na sua essencia.TAXAS DE JUROS m0) a demanda de energia eletrica no Brasil cresceu {es(aram interesse em sua permanencia atd 0 tdrmino udoperigiulo UdobmUriro de imersa"o, onde fica 50% de desconto na

De acordo com os economis- 12% em relagao a janeiro do ano passado (a regiao nhmc D**1 ®ii,l acompanhado de um matrfcula.tas do Bank of America, as Sudeste cresceu 11% e a Centro-Oeste 16%, no oas oorab. . TurblnlI FuDcloumcnto TuH,Im» Rmdommeiito professor at610 horarpor /|//n/A//2taxasde juros mais baixas tam- mesmo periodo). A causa do crescimento no consu- A Itaipu espera a con^clusao das neg0C^0« u.l Nom U.15 JurV86 isd^ld^nina ol AUUIImUIbem deverao contribuir para mo e atribufda pela EletrobrSs ao crescimento da para a rolaggn daivi(^ern§i^i^Gom e^a u.2 JWM U.14 Ago/86 centroalta de precos, ao manter forte produ^ao industrial e ^ substitui^ao de derivados de rolagem, parte de se^ddbitos extern , y* niw/rs u 12 Jan/89 professores diferentes, em Rua da Quitanda, 20a demanda por moradia evei- petr61eo por energia eletrica. eercade 2 bilhdes 800 m,lh0es/ef^ens,^^ ^ WB U11 rod,'zio. para evitar v,cos sobreioja,c,ilnc Hns industrial altamente n i i • c t onn , ¦. , , JSL anos de prazo para o pagamento, facilitando a saude ¥j 10 set/89 deMpguagem. Tels. 252-8790 e 232-7395eulos, das industnas aitamente Pela lei 5 mil 899, conhecida como Lei de Itaipu, financeira do emoreendimento. Tim iiis Abr«o As aulas sSo TUUCAconsumidoras de mat6nas- de 5 de julho de 1974, houve uma distribuigao de P V;' }{•' i>'i7 Aio/90 individuals ou em grupo. Rua Dr. Pereira Santos, 35primas bisicas. Compensando energia da hidreldtrica do Rio Parand (que ao final de Com a conclusao da negociagao da divida exter- u.s v,Jg O Auding tem tambem, 8? andaro impacto das taxas de juros ...^nhracpn, 10801? miihnfisfinn mil nuilowatts na brasileira — aue deverS correr somente no Gover- u v cursos de ingles e aiemao, Ed. Sloper- Tel. 208-4949mais baixas, o d61ar continuarS de potencia), para concessionarias de diversos esta- no do Presidente Tancredo Neves — havera tambdmforte frcnte as demais moedas _____

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en- HBjH

acontece nopalses exportadores de produ-tos reagem aumen- ^

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assumidoApesar Governo Democratico k d0 Rio de janeiro estd ¦ m M A

prevista para 1985, o nfvel ge- se tomando realidade. H pbe60esooia«semcons»rucaoemral,de pregos ao final do Atrav^S de uma ^ ™ JHK diversos balnos tais como Padre Miguel,

ano, 5 por cento abaixo daque- ,-tH™iniclmrrtn corirr ^H Bangu e Nova Iguagu. destacam sele jdo final de 1983. Quando pvSnnrnn Fazendo Botalogo e ornmnaraHn ans nrprnc rprnrHpc e voltada Para _ W Anchieta ambos a serem entieguescomparado aos pregos recordes SOlUCd'O dos PTOblemas ^ V M A vHH B M no dia 15 de margo e com capacidadeocQrridos em 1981, os pregos hAcirrw rtrr wripHftdfe A M paiaatenderl.OOOalunos em tempodesse ano estarao ainda 30 por H a M integral, al6m de 40 a 50 crlangasde^Hadavamcs WiWm »j ^ *

7 =*»*»—-r——i parte

ARFA NHRRF E que estdo sendo . , mmmmmtmak. - '«iSK"''. omSndi» d/ lancadas as Letras do Tesouro sociedadecapazdeprogredir. As LTRJ se encontram a

f KUrKIA rl do Rio de Janeiro As Letras do Tesouro do Rio de venda nas agdncias do. INDUSTRIA Para competir no mercado Janeiro sao um papel de alta Bcmoil O domrric instituicd©S S^WK»^^BlS|K;^8;:l8» III

n • t i,-. i ; financeira e dever ds um rentabilidade e liquidez, sem , L..^Li,--tc^7°ooo<m2 no T^evo de t ribo- Governo consciente reverter risco. isento de imposto de linancoiias. I™b6, acesso Regiao dos Lagos o dinheiio para a populacao renda que, alem de otereceT HMlilite^BS— Alcantara, SSo Gongalo, e beneficia-la eletivamenfe lucro ao investidor, permite aos WM WfffrTitjiterbi infra-estrutura e Ter- com seus programaa O govemo cidadCtos participar dorapianagemcompieta.TrFo- do Rio de Janeiro jd desenvolvimento. I ja *'nes. 719-1167 e 701-3445. comorometeu sua receita Os filhos deste Estado vao I # <;• / * . .

antecipada na construgao dos aprender o be-a-b6 a partir | !;§, f jfe / ^ jr ? ***?^£EEBE2tescoloes em todo o Estado. dessas quatro letrinhas. LTRJ. | fg f i 51/1' bSo porque achamos que sem Apllque nas LTRJ. O papel social ; 57 Sg gk ^educagdo nao existe do Estado do Rio de Janeiro. ?§ f f If M* Af fTTTl WEjl% ? M

1II fi |m

'0rmmm Lll^fJ!lMi>l

LETRAS DO TESOURO DO RIO DE JANEIRO VALORES DE FACE r \g!ryCT^HI.'.l^n.!.l.!.l:iM.HII.M.:lJAutorlsacdo. Lei 735. de 25.0584 e Decreto Ee S' S ' jStfdWaP.*n.°7.308.de05.0684 Serle ValorCr$ |fl yjL\Flnalidade, emissOo para antecipaijdo da IOOOOO

MPjojo de vendmento, 365dias rsrsr^Data da emissdo. 1501.85. 500.000. • 1Data do iMOOt*i 15.01.86. t«r IDOOnDDMontcmtedoresgateiCiS280.000.000.000.

(duzentoseoitenta bilhoes de cruzeiros) x 5000.000, 'V' '" GOVERNO DEMOCRATICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Tributa^ftOi idfentica Ci das LTN IO.OOO.OOO, SECRETARIADE ESTADOCentro de emissdo e xesgate, Banco do Hsla- cr\r\i^r~\r>r^r\ DE FA/tNDA

do do Rio de Janeiro S A. 50.000.000,v..

¦g's ,h<QÊÊmjÊCEB1,297%

CELG Brasília^1,783% § ;

Portaria n° 258de 15 de fevereiro de 1985com base na lei n° 5899de 05 de julho de 1973

^BaloHorlzonti

Campo GrandaCEMIG16,074

CESP + CPFLELETROPAULO44,488% \s->vSào Roqua \

«4 |

WÊWÈÊÊ.' >¦

ENERSUL0,679%

Furnas = 83,435%Região SudesteSP — RJ — MG — ES etambém para COGO —DF—MT

llvalporè ^roopa

6^00%

CElfSC9^60% -

Curitiba

Eletrosul = 16,565%Região Sul + MSPR — SC — RS — MS São Paulo (44,488%)

Eletropaulo — 31,110%CESP 5,831%CPFL 7.547%

CfWB.í"6.738%

mm¦ 11 -• BB i. B'. B,. • • : 'Rio de Janeiro (17,065%)]CERJ 3,036%Ilight — 14.000%

IpMASf*

——77,

Entre 60 escolões em construção emdiversos bairros tais como Padre MiguelBangu e Nova Iguaçu, destacam-sea Fazenda Botafogo e o PaiqueAnchieta ambos a serem entreguesno dia 15 de março e com capacidadepara atender1.000 alunos em tempointegral, além de 40 a 50 criançasabandonadas.

LETRAS DO TESOURO DO RIO DE JANEIROAutorlsaçâoi Lei 735. de 25.05 84 e Decreto

n?7.308. de 05.06.84.Finalidade, emissão para antecipação da

receita.Prazo de vencimento. 365 diasData da emissão. 15.01.85.Data do resgate. 1501.86.Montante do resgate. CrS 280000000.000.

(duzentos e oitenta bilhões de cruzeiros).Modalidade, ao portador.Tributação, idêntica à das LTN.Centro de emissão e resgate. Banco do Esla-

do do Rio de Janeiro S A.

VALORES DE FACE

Valor CrSIOO.OOO,500.000,

1.000.000.

ÍO.OOO.OOO,

Commodities

vão subir

9% este anoUm estudo elaborado pelo

Bank of América, sobre os pre-ços das principais commodities,excluindo-se carvão, petróleo eoutras fontes de energia, prevêum crescimento de 9% nas co-tações, durante 1985 em com-paração com os níveis de 1984.Relatório trimestral, prepara-do pelo Departamento de Pes-quisas Econômicas do banco,afirma que, embora os preçostenderam a subir paulatina-mente no decorrer do ano, nãohaverá uma recuperação com-pleta da queda de 13,5% ocor-rida em 1984.

O banco atribui essas proje-ções a dois principais fatores.Primeiramente, ' a economiamundial deverá crescer cercade 3% este ano. Historicamen-te, essa expansão econômicaseria fator de uma significantealta dos preços das commodi-ties, mas a relação hoje exis-tente entre demanda por comJmodities e a economia comoum todo já não é tão fortecomo no passado, relata oBank of America.

A substituição e redução notamanho de certos produtos fezcom que diminuísse a quantida-de de matérias-primas indus-triais usadas na produção demanufaturados. Além disso, aseconomias industrializadascontinuam a experimentar umcrescimento mais rápido no se-tor de serviços do que nos seto-res industrial e agrícola, o quetambém limita a alta nos preçosdas mercadorias.QÚEDA DE PRODUÇÃO

O segundo fator preponde-rante na previsão da recupera-çâo de preços é a produçãoreduzida de algumas matérias-primas industriais, como conse-qtiência do enfraquecimentodos seus preços. A menor pro-dução deverá reduzir estoquese aumentar os preços das mer-cadorias industriais em 14%em 1985. No entanto, esse ní-vel de preços, está somente11% acima dos níveis mais bai-xos atingidos na última reces-são econômica.

O volume dos estoques ten-de a bloquear qualquer melho-ra nos preços das mercadoriasagrícolas. 0 banco acredita queas políticas agrícolas de muitosgovernos inibe melhores pre-ços. Políticas protecionistasmuitas vezes priva os consumi-dores de um mercado competi-tivo enquanto não proporcionaaos produtores maiores incenti-vos para limitação da área decultivo. Portanto, os preços deprodutos agrícolas deverãocrescer 7 por cento, em média,neste ano, o que representaraáuma recuperação parcial daquçda de 17 por cento no anode 1984.TAXAS DE JUROS

De acordo com os economis-tas do Bank of America, astaxas de juros mais baixas tam-bém deverão contribuir para aalta de preços, ao manter fortea demanda por moradia e veí-culos, das indústrias altamenteconsumidoras de matérias-primas básicas. Compensandoo impacto das taxas de jurosmais baixas, o dólar continuaráforte frente às demais moedaso que firmará os preços dascommodities cotadas em dóla-res norte-americanos. Quandoos preços internacionais dasprincipais commodities se en-contram deprimidos, comoacontece no momento, muitospaíses exportadores de produ-tos primários reagem aumen-taiido o volume de suas expor-tações de modo a manter oinfluxo de dólares, o que agra-va^ainda mais a situação dosprçços internacionais.

O dólar forte também con-tribui para que as commoditiesse íornem menos atraentes co-m<J investimento.

Apesar da melhora dos pre-çoí das principais mercadoriasprevista para 1985, o nível ge-raÇde preços ficará, ao final doano, 5 por cento abaixo daque-le jdo final de 1983. Quandocomparado aos preços recordesocorridos em 1981, os preçosdesse ano estarão ainda 30 porceqto mais baixos.

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CLASSIFICADOS

JB

Cotas percentuais de rateio da potência adquirida da Itaipu por Furnas e

Eletrosul, em 1985, entre as empresas concessionárias das regiões sudeste e sul.

Dez Estados já

consomem a energia de

Itaipu e Paraná reclama de royalties

São Paulo — Os consumidores de energia elétri-ca de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, MinasGerais e mais sete Estados estão pagando, desde aúltima sexta-feira, pela energia da maior hidrelétricado país, a de Itaipu, no Rio Paraná, que começou aoperar comercialmente. As autoridades paranaensesreclamam que, até agora, não receberam royaltiespela cessão das terras inundadas pelas águas dabarragem da hidrelétrica, enquanto o preço de suaenergia é 1 centavo de dólar superior por quilowatt-hora em relação à energia da Companhia Paranaensede Eletricidade (Copei).

Itaipu será uma das heranças ao Governo doPresidente Tancredo Neves, com um orçamento esteano que prevê investimentos diretos de 690 milhõesde dólares, além do pagamento do equivalente a 360milhões de dólares do serviço das dívidas interna eexterna da entidade binacional. Os gastos até agoracom Itaipu atingem o equivalente a 11 bilhões 300milhões de dólares. Até o seu término, em 1990, aobra terá consumido 15 bilhões 300 milhões dedólares, o que representa uma média de investimen-tos de 600 milhões de dólares anuais. Dirigentes daItaipu Binacional afirmam que o início da operaçãocomercial alivia sua área financeira, permitindo, jáeste ano, uma receita de 120 milhões de dólares.

A direção da Eletrobrás considera que Itaipu éuma obra fundamental para sustentar o fornecimentode energia, diante do aumento do consumo no país.Segundo levantamento da empresa, em janeiro últi-mo, a demanda de energia elétrica no Brasil cresceu12% em relação a janeiro do ano passado (a regiãoSudeste cresceu 11% e a Centro-Oeste 16%, nomesmo período). A causa do crescimento no consu-mo é atribuída pela Eletrobrás ao crescimento daprodução industrial e à substituição de derivados depetróleo por energia elétrica.

Pela lei 5 mil 899, conhecida como Lei de Itaipu,de 5 de julho de 1974, houve uma distribuição deenergia da hidrelétrica do Rio Paraná (que ao final desuas obras em 1989 terá 12 milhões 600 mil quilowattsde potência), para concessionárias de diversos esta-

dos da Região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Peladistribuição original, São Paulo deveria receber49,7%. Mas nova portaria do Departamento Nacio-nal de Águas e Energia Elétrica (DNAEE), doúltimo dia 15, alterou esse percentual para 44,48%. ORio de Janeiro, que inicialmente receberia 15,6% deenergia de Itaipu, receberá agora 17,065%. Esseremanejamento foi feito com base nas necessidadesde energia de cada região.

Brasil x ParaguaiO Paraguai está recebendo 200 mil quilowatts da

turbina n° 1 de Itaipu. O restante de sua potência —500 mil quilowatts — e mais os 700 mil quilowatts daturbina n° 2 estão sendo enviados aos Estados brasi-leiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Aturbina n° 3 está em fase final de montagem e seuprimeiro giro está programado para abril próximo,enquanto a turbina n° 4, também em fase de monta-gem, deverá girar em novembro de 1985.

Nas negociações para definir o preço da energiade Itaipu, os paraguaios pretendiam que ela fossevendida até 28 centavos de dólar pelo quilowatt-hora.Mas concordaram em assinar um acordo provisório,que vai até dezembro, com o valor de 17 centavos dedólar (17 mil).

Agora, a preocupação dos paraguaios, declara-da na última reunião do conselho da entidade bina-cional, esta semana, é quem sucederá o GeneralCavalcanti na presidência da Itaipu Binacional. Mani-festaram interesse em sua permanência até o términodas obras.

A Itaipu espera a conclusão das negociaçõespara a rolagem da dívida externa brasileira. Com essarolagem, parte de seus débitos externos, avaliados emcerca de 2 bilhões 800 milhões de dólares. Terão 16anos de prazo para o pagamento, facilitando a saúdefinanceira do empreendimento.

Com a conclusão da negociação da dívida exter-na brasileira — que deverá correr somente no Gover-no do Presidente Tancredo Neves — haverá também

condições para o Paraguai e o Brasil começarem adiscutir o preço definitivo da energia de Itaipu, a serpraticado a partir de Io de janeiro de 1986.

O que faltaAinda na reunião desta semana, a Itaipu Bina-

cional decidiu não iniciar as obras no antigo canal dedesvio das águas do rio Paraná, hoje parte dabarragem da hidrelétrica. Naquele local, serão colo-cadas turbinas para a geração de energia e osinvestimentos para sua preparação chegam a 400milhões de dólares, recursos que a entidade binacio-nal não dispõe no momento. Os recursos deste ano —690 milhões de dólares em investimentos diretos —serão utilizados para o pagamento das máquinas(turbinas e geradores) para a hidrelétrica, que temíndice de nacionalização de 75%.

A hidrelétrica de Itaipu terá 18 turbinas, játendo em funcionamento as unidades 1 e 2, enquantoas turbinas 3 e 4 estão em fase de montagem. O seucronograma de obras é o seguinte: atualmente sãofeitas obras de concretagens complementares ondeserão instaladas as turbinas e geradores de números 3a 15. Essas concretagens vão até 1988. Em 1986,deverá ser feita a concretagem dos locais onde serãoinstaladas as turbinas e geradores 16 e 18, que sesituam no local do canal de desvio do rio Paraná.

FUNCIONAMENTO DASTURBINAS

Udoptrtguiio UdabnstkliDDtUdc DitidcTurbtnu Funclonunento Turtlim fiindooimentoU.l Nov/84 U.15 Jun/86U.2 Jan/85 U.14 Ago/86U 3 Abr/85 U.13 Set/88U.4 Nov/85 U.12 Jan/89U 5 Jun/87 U.U Mai/89U6 Abr/87 U.10 Set/89U 7 Ago/87 U.16 Abr/90U 8 Jan/88 U.17 Ago/90U 9 Mai/88 U.18 Dei/90

O compromissosocial assumido peloGoverno Democráticodo Rio de Janeiro estáse tornando realidade.Airavés de umaadministração sériae voltada para asolução dos problemasbásicos da sociedadede nosso Estado, vamosatingir, em 85, grandeparte de nossas metasE que eslâo sendolançadas as Letras do Tesourodo Rio de Janeiro

Para competir no mercadofinanceira e dever de umGoverno consciente revertero dinheiro para a populaçãoe beneficia-la efetivamentecom seus programas O governodo Rio de Janeiro jácomprometeu sua receitaantecipada na construção dosescolões em todo o EstadaSó porque achamos que semeducação não existe

Crise econômica

viabilizou a usina

São Paulo — A crise econômica, impedindo aconstrução de novas hidrelétricas nos últimos quatroanos, viabilizou a hidrelétrica de Itaipu, afirma opresidente do complexo energético de São Paulo, JoséGoldemberg, que foi um dos maiores críticos da usinas,chegando a dizer que o preço de sua energia seria odobro da praticada no mercado.

As principais concessionárias obrigadas por lei areceber energia da Itaipu — entre elas a CompanhiaEnergética de São Paulo (CESP) e a Copei, do Paraná— consideram que sua energia é fundamental para oabastecimento normal das cidades. O presidente daCompanhia Paranaense de Eletricidade (Copei), AriVeloso Queiroz, observou que a lei de Itaipu concedeao Paraná 5,5% de energia gerada pela hidrelétrica doRio Paraná. "É uma energia que podemos trica deSegredo." Mas o preço da energia de Itaipu, segundoAri Veloso Queiroz, ainda é elevado em relação aopreço das usinas da Copei, que é de 16 centavos dedólar por quilowate-hora.

RoyaltiesSegundo Ari Veloso Queiroz, outra queixa dos

paranaenses rfere-se ao pagamento de royalties pelouso das terras do Paraná que foram inundadas. "Tive-mos uma campanha aqui no paraná através do jornalgazeta do povo, que o Governador Richa apoiou.Queremos os royalties pelo uso de nossas terras. Creioque o Governador Richa levará o problema ao Presi-dente Tancredo neves novamente."

Conversei com o General Costa Cavalcanti,presidente da Itaipu, e ele me disse que a binacionalnão poderia resolver o problema. As terras são ques-tões da União, segundo Costa Cavalcanti — explicouAri Veloso Queiroz.

José Goldemberg, que preside as três estatais daárea de energia elétrica de São Paulo (CompanhiaEnergética de São Paulo — CESP; Companhia Paulistade Força e Luz — CPFL; e Eletropaulo — ex-subsistema Light), considera necessária a energia queestá sendo entregue a São Paulo por Itaipu.

Devido à demanda crescente e a substituiçãode óleo combustível ou de outros derivados do petróleopor energia elétrica, a produção própria de energia deSão Paulo é hoje insuficiente. Produzimos 9 milhões dequilowatts e compramos os 10% restantes — ou seja, 1milhão de quilowatts — das centrais de Furnas. Por issoItaipu é importante. No ano passado, o crescimento doconsumo em São Paulo foi de 10%. Com a continuida-de no crescimento de consumo, não há dúvida de que aenergia de Itaipu é fundamental — afirmou JoséGoldemberg.

, Segundo Goldemberg, o preço de 17 centavos dedólar por quilowatts-hora é um preço adequado esemelhante ao que é cobrado pela energia elétricaproduzida no Estado de São Paulo. "Pensávamos, noinício, que o preço de Itaipu seria o dobro do nosso.Felizmente, chegou-se a um preço que defendíamos. Opreço da energia de Itaipu é uma vitória nossa",destacou.

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Janeiro são um papel de altarentabilidade e liquidez, semrisco, isento de imposto derenda que, além de oferecerlucro ao investidor, permite aoscidadãos participar dodesenvolvimento.

Os filhos deste Estado vãoaprender o bê-a-bá a partirdessas quatro letrinhas: LTRJ.

Aplique nas LTRJ. O papel socialdo Estado do Rio de Janeiro.

JORNAL DO BRASIL Negócios & Finanças domingo, 3/3/85 o Io caderno ? 29

I

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Cotas percentuais de rateio da potdncia adquirida da Itaipu por Furnas e

Eletrosul, em 1985, entre as empresas concessionarias das regioes sudeste e sul.

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Inform© Esp©cial jornai, do brasil30 ? 1° caderno a domingo, 3/3/85 —

Porto Alegre ganha metro

para 330 mil

passageiros

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6700.000 horas/homem. f

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Esta e a homenagem da Sultepa , jwWAA , -^llfc^=i§

aosrealizadoresdonosso metro.

ggase^ras°bras.t6ta|izando12 Muratore finalmente tira ferias Cancorrencia

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Hfe** d°hTtr6 dC O^ad^fm MO^ocf de

• ¦ SnnrtK M ver inauJurLdo o metrO de para o engenheiro Paulo Muratore. Inicia- superf.cie e resultado de um traba ho com- ^ 0 cust0 tota, do em.¦I i^K State SSSwSle ram em abril de 1980, quando ele pisou no plcxo, que envolve as engenhanas cv.1, prcendimcn,0 do metro de su-I !m$H-3F^Nll|i^2^^5S4,^E^Si seguro bafato e conforttvd a 330 mil Paldcio Piratini para assinar o ato de cna- ferrovifiria, meclmca. cletrdnica e h.drau- perficic dcu sua freada f.nal,«*~c. E ™«ortrn<! nor dia funcionando com indice ?ao da Trensurb, empresa encarregada de Bca. "Agora, com tudo pronto, se inicia com quase tudo concluido, na

8 zero de Dolmcao construir o me.r6 de superficie, da qual um nov° estiigi0i no quai a popula(;iio Casa dos 270 milhoes dc dola-

| Nosso trabalho iniciou hS cinco anos e

finaupjlpodo no^slstemade'transp™ comeijarS o aprendizado de convivencia ^a^Sop^timd^^d^'ke

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I3s|ss^ SSSi-'*V;W: 1 ' variedade de hist6rias. Alugrias, decep- quenio de luta — especialmente ao minis- lo Muratore, & rigidez das con-'¦£ ' ^ W«l i „ Oil* HI ¦;..' '.

*»... ^ coes. Foram cinco anos sem ferias — ou . Traiwnorte* "oue oelo menos correncias.b S--I— mclhor como frisa Muratore ironicamen- tro dos Transpo , q frota dos 100 vagoes

•rl: 1 ~ A xMW : 1 te com ~m

unico mes de descanso do "mas 30 vezes v.s.tou a obra, sempre nos japoncscs, fabricada pelo con-JflfflL trabalho. Foi quando ele passou 30 dias no apoiando". O velho engenheiro esta pron- s6rcio Mitsui, custou 67 mi-

•'••}• ..•¦•. ¦wjal'• ¦ hospital, reccbendo tres pontes de safena, to para entregar o cargo"* nova adminis- lhoes de d61ares — e se cong-'^^ familia,

EstacSo da Rodoviaria coraqao de Muratore, tenente-coroncl do ' ^ ^ tes via Empresa Brasil'eira deV v v »'• Exdrcito, reformado em 1965, bate mais . • * \ - Siff fj Transportes Urbanos (EB1U

i"4BL <- " *VV » iTO@S ' forte ao lembrar a importancia da obra dStiC"iaLd» < 'Jim 'fi e Rcdc FerroviAria Feilefalfi \\\

' ' ¦ para tecnicos e populaqao. "Demos opor- jjK $M (RFF), as duas maiorcs acio-* - V> - , . tunidade dc trabalho para indmcros enge- ¦' V'nistas da Trensurb. 0 contrato

nheiros jovens ajudar a criar um projeto flBBp com o BIRD preve carencia de. • 1

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:|l absolutamcnte novo. Importamos poucos fk tres anos, com prazode 15 anos

¦ Sd^^e' .COMSTRUTO Caxte

(to Sui|ftMm«lo coruqaoc pelo Instituto Militar de Engenhana , no _ , r„r„,T Faria (diretor operacional e de——— Rj0 de Janeiro, o presidente da Trensurb conta ao esjo engenharia) e Leoncio Kaiser-

man (diretor administrativo).

BPWaMp

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JORNAL. DO BRASIL

As estações foram projetadas de mo-do a facilitar o deslocamento dos passa-geiros tanto no embarque como no de-sembarque. Ao parar, os trens permane-cem com as portas abertas apenas por 30segundos. As estações possuem escadasrolantes, iluminação com lâmpadas fluo-rescentes, banheiros e telefones públicos.

Ao cortar pelasuperfície 27quilômetros daGrande PortoAlegre, o metrôde superfíciepresta um serviçode boa qualidadeque há algumtempo os gaúchosvêm aprovandoem animadasviagensexperimentais

6.700.000 horas/homem.

Esta é a homenagem da Sultepa

aos realizadores do nosso metro,

A Sultepa madrugou na obra doTrensurb cravando a primeira estaca naEstação da Rodoviária, e ontem concluiu aPraça Sesquicentenário. Uma das realizaçõesque participou.

Neste projeto do Ministério dosTransportes, a Sultepa já foi responsávelpela Estação do Mercado. Estação daRodoviária, pelos viadutos de conexão daAv. Castelo Branco com a I Perimetral. porpassarelas e outras obras, totalizando 12contratos.

Vibramos junto com o Estado do RioGrande do Sul e o Ministério dosTransportes ao ver inaugurado o metrô desuperfície que proporcionará transporteseguro, barato e confortável a 330 milpassageiros por dia. funcionando com indicezero de poluição.

Nosso trabalho iniciou há cinco anos ese conclui hoje com 6.700.000horas/homem, entusiasmo, orgulho e adedicação de nossos funcionários em todasas obras que realizamos.

Concorrênciareduziu custoOrçado em 330 milhões de

dólares, o custo total do em-preendimento do metrô de su-perfície deu sua freada final,com quase tudo concluído, nacasa dos 270 milhões de dóla-res. A economia feita na maiorobra metropolitana gaúcha sedeveu, segundo o presidente daEmpresa de Trens Urbanos dePorto Alegre (Trensurb), Pau-lo Muratore, à rigidez das con-corrências.

Só a frota dos 100 vagõesjaponeses, fabricada pelo con-sórcio Mitsui, custou 67 mi-lhões de dólares — e se consti-tuiu no principal item da im-plantação do projeto. A segun-da destinação, cerca de 14 mi-lhões de dólares, foi emprega-da nas partes de eletrificação esinalização.

Os recursos foram origina-dos de um contrato de financia-mento de 159 milhões de dóla-res, firmado pelo Governo bra-sileiro com ò Banco Internaçio-nal para Reconstrução e De-senvolvimento (BIRD), e re-passes de 136 milhões de dóla-res do Ministério dos Transpor-tes via Empresa Brasileira deTransportes Urbanos (EBTU)e Rede Ferroviária Federal(RFF), as duas maiores acio-nistas da Trensurb. O contratocom o BIRD prevê carência detrês anos, com prazo de 15 anospara pagamento a juros de8,25% ao ano.

Criada em abril de 1980,quando empregava apenas adiretoria e tinha Cr$ 200 mi-lhões em caixa que, segundoMuratore, não podiam ser mo-vimentados, a Trensurb possuihoje mais de um mil funciona-rios. A inaior concentração demão-de-obra está nos setoresde operação e administração.

A atual diretoria executivada Trensurb é a seguinte : Pau-lo Muratore (diretor-presidente), Franklin de CastroFaria (diretor operacional e deengenharia) e Lconcio Kaiser-man (diretor administrativo).

Primeira estaca cravada Inicio das obras da Estação da Rodoviaria

Estação da Rodoviária

CONSTRUTORA OULTEPA SAMuratore: coração pagou

conta do esforçoEstação do Mercado.

Informe Especial <lomingo, 3/3/85" ? i° caderno ? SiI JORNAL DO BRASIL ~~ p H

Controle da linha usa Empress ficam Salete trocou letras pelo trem Freteito exulta com

oi . com "know-how desatogo da cidadeZO microcompu a ores wjjeonstrucao dojpimeirotme- — Na ailolcscfincia, Mariai Salete, dc Porto Alegre — 0 prcfcito da capital gaucha,JoSoDib,

Numa imensa sala ocupada por 28 microcomputadorcs, trd de superflcie do Brasil repre- 26 anos, pensaya cursar Ana ise cic ns ' tStiBBfr*** - n8o tem dfividas que a cidade ficarS mais desafogada com o

naindis cletrdnicos c terminals de video, que the dao uma sentou uma nova era para as mas. Ao terminer 0 scgunuo gruu, p 'igy funcionamento do metrft de superflcie. Eie acha que o

fisionomia scmelhantc a filmes de ficqfio, esta instalado empresas gauchas responses rem, uma .rma sua a ^nvenecu

a fnzer v¦|||||afc bcncfl-cio scrS tlint0 que as avenidas Farrap0S e VoluntariesGeiitro dc Controle Opcracional (CCO) do mctr6 dc supcrficie. Jb"as SnstrlicSo cilil olrtros 1 ~ - - N da Pd,ria-duas mais movimcn,adas- dificilmente ficaraoDali, sao cinanadas e recebidas todas informaqoes e decisoes infra.estrutura, adquirindo um JHomas Dm anuncio classificSL, no SMi !|j# congestionadas. "E uma obra muito importante que aperfei-rcferentes 4 movimentagao dos trens. Nela trabalham um know-how que nao possuiam. cnt into mudou o rumo de sua vida, no ' MM qoarS nosso sistema rodofeiTovuirio , .mntrni'irinr orr il um de enereia dois de trafeuo e dois entanto, muaou o rumo ue mm vhm, SSI Na prefeitura desde 1982, quando foi nomeado pelo

•,j. ' A opiniao c' do prcsidente do ano passado, levando-a para um. p |» iHH j- governo estadual, Dib ressalta que do trem metropolitano,Ochcfeda divisaodc apoioopcracional, engenheiroElbio Sindicato da lndustria da Cons- sao jamais imaginada: piloto dc metro. l&lflBl

TSf j aldm dc servir &populaqao de300mil pessoas que transpor-Luz, cxplica que o sistcma 6 comandado pelo Nuclco dc ^ &tr^M, Pavimenta- "Entrci na linha", diz ela, brincando, ,arS diariamentc, trouxe outras obras a cidade, comoProcessamento Distribufdo (NPD) - um conjunto dc 28 feliz com a op?ao. Casada com Marcos, MKM passarclas e viadutos. Elc destaca que houve um exce cn emicrocomputadorcs projetado e dcsenvolvido pcla {undatfo Nuncs segundo ele, ao partici- funcionSrio da scguranija do metrft, Ma- j jt relacionamento cntrc mumefpio e o governo federal dur nte

para o Dcscnvolvimcnto Tecnol6gico da Engcnharia, da IJni- parcm da 0bra, conseguiram uma ria acha que a nova furnjao lhe dara mais 1 -j 5 8 CXCn^w,Hl r»no-.« (to™ de wurancil Claudio

versidadc dc Sao Paulo. "O Nuclco cstS sempre monitorando nova tccnologia, abrindo suas scguranqa para criar Andr6, seu unico aMBjMr, i| ? prS 1 ?, <*rea df ,, °1 reSlfinllS sobrc a localiLicfio dos trens", perspectlvas & mercado, pois, filho, de um ano e quatro mcses. "Agora Blocdow Schultz, acredita que o trem rcpresentari um

tecmcamente, tem condigoes ny0 tenho tempo-a pcrder, qucro mc h grandc avango c progresso no transportc da regiao mctropo-enSlnSimuliancamentc,

as informa?6es aparecem nos terminals de entrar em concorrencias do aprfmorar como piloto e tocar o barco i VaW § '

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de video que, com sua fungao executora, oferecem a porabilida- B-ero fora do Estadp. futur0' ta,VCZ TO,te |j||Aj . Ade dc qualquer opera^ao scr intcrrompida pelo CCU. Us Frisando que o metr6 esiuoar M

Em Canoas se instalou a maior polemica durante apaincis, por sua vez. tem apenas funqao informativa e nao "um sucesso", Jos6 Portela Nu- Como Maria Salete, existem outras B construcao do metrdde superficie, pois ele corta a cidade aoexccutiva. Na eventualidadc dc ocorrer falhas no Centro, outros nCs disse acreditar que, postc- mulheres cntrc.os mais dc 100 funciona- mcio. No entanto, o prefcito afirma que as contestaqoes naodispositivos enlram automaticamentc cm aqao para garantir riormcnte, a linha scrii esteni ida rjos contratados para pilotar o primciro f 1tinham sentido "porque a cidade crcsceu e se formou aoscguranqa do sistema. Sll^^t^cta^^Mrmresas metro dc superffcie do pats. Todos cles,, \ longo de uma linha fcrroviSria, que inclusive contribuiu para

O Controle de Trafcgo Setorial (CTS), localizado ao longo paljchas como tambcm nas rami- hd mcses,vem sendosubmetidos acxigcn- - 1 hHU^' . seu dcsenvolvimento".das vias, t composto por microcomputadorcs que se ocupam, fjca?oes que dcvcrao ser feitas tcs treinamcntos te6ricos e prdticos a fim » | A medida que a construgao do metrd foi-se descnvol-cada um. de apenas um ter^o da linha ferrovidria. Se estes Cm Cachoeirinha e Gravatai para de conhecerem com profundidadeosistc- 1

' ] " vendo, uma das cidades que serd beneficiada por ele —

tambdm falharem, enlram em opcraqao os Paindis dc Controle ligagao ao metr6. made funcionamento dos trens e das "•Sapucaia do Sul — ia recebendo novos habitantes, empurra-Local (PCL), situados pr6ximos as estates, que podem rcgula-, panicipagao de empresas vias ..A ecntc (cm cstudado bastantc, ® - 1 dos pelo exodo rural, *procura dc moradia perto da capital,rizar qualquer inconveniente. Por ultimo, ha o intcrtravamcnto ^ s nas'obras do metro re- d tpn.

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vital, que nao pcrmitc que dois trens se aproximem um do g m ,0 mi, em os dirc. mas tenho certeza de que yai vale IMilMjii prefcito Guilhcrmino Procnga (PDT) estes m.grantes, que

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"Es,a foi uma desvantagem que a obra nos trouxe_. Masenviados ao trem", rcvcla Luz. i4Sc o piloto nao obedeccr |jc dificuldades. A Sultepa, em- ingrcsso na Trcnsurb, em sctembro do ' ' poderemos resolv^-la se houver uma maior liberaqao dcvclocidadc a ser cumprida cm tcrminado trecho, o sistcma tira prcsidida por Portela Nu- ano passado, ela incorporou no scu voca- ' recursos para o municipio investir nas areas habitacionalcontrole dele e faz a vclocidade cair d pcrmitida e autorizada nes foi responsdvel pela constru- hniirin rm suhsiiiuicio ds cantieas de »8if hospitalar e escolar . Ao prcver que o trem metropolitanoHcrcsccnia^ElcIcmhraqueocnmpuliidorlamlidmgeraprogta- d„ Mcrcadoa Re „tor,tcminologia'Iccnicaincreraei .. ffA *£*fc'IS

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pavimertta?ao da avenida atrativo", cxplica cla, que foi contratada Salete aanhou chance inesperada ' p ' comenta a existcncia dc outro dispositivo de seguranga, chama- | cons,ru<;ao de com vencimcntos mensais de Cr$ 802 mil. b CARLOS ALBERTO DE SOUZAdo yulgarmente de"homem morto - funciona se o piloto |nWe outras.sofrer algum problema. v

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Central acompanha coda trem durante o trajeto

Informe Especial domingo, 3/3/85" o i° caderno a âlJORNAL DO BRASIL

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Central acompanha caída trem durante o trajeto

A implantação doTRENSURB na GrandePorto Alegre, na sua

primeira etapa, iá estáligandoocentroaa Capital aSapucaia do Sul. São 27

quilômetros percorridospelo metrô em apenas 39minutos. Ao longo de 15estações, o TRENSURBservirá uma média de 300mil passageiros por dia.Assim, a população daGrandePorto Alegre ganhouum meio de transportemoderno, ágil, barato,seguro, confortável, rápido e

pontual.O SICEPOT, através de

várias empresasassociadas, contribuiu deforma marcante para aimplantaçaodoTRENSURB. Acreditamosfirmemente que, numEstado em desenvolvimentocomo o Rio Grande do Sul,cada novo caminho é um

atalho para o futuro.

Sindicato da Industriado Construçãode Estrados. Pavimentação e Obras

de Terraplenagem em geralno Estado do Rio Grande do Sul.

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Controle da linha usa

28 microcomputadoresNuma imensa sala ocupada por 28 microcomputadores,

painéis eletrônicos e terminais de vídeo, que lhe dao umafisionomia semelhante a filmes de ficção, está instalado oCentro de Controle Operacional (CCO) do metrô de superfície.Dali, são emanadas e recebidas todas informações e decisõesreferentes à movimentação dos trens. Nela trabalham umcontrolador geral, um de energia, dois de tráfego e doisauxiliares. , . .

O chefe da divisão de apoio operacional, engenheiro ElbioLuz, explica que o sistema é comandado pelo Núcleo deProcessamento Distribuído (NPD) — um conjunto de 28microcomputadores projetado e desenvolvido pela Fundaçãopara o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia, da Uni-versidade de São Paulo. "O Núcleo está sempre monitorando avia, recebendo informações sobre a localização dos trens",ensina Luz. . .

Simultaneamente, as informações aparecem nos terminaisde vídeo que, com sua função executora, oferecem a possibilida-de de qualquer operação ser interrompida pelo CCO. Ospainéis, por sua vez, têm apenas função informativa e nãoexecutiva. Na eventualidade de ocorrer falhas no Centro, outrosdispositivos entram automaticamente em ação para garantir asegurança do sistema.

O Controle de Tráfego Setorial (CTS), localizado ao longodas vias, 6 composto por microcomputadores que se ocupam,cada um, de apenas um terço da linha ferroviária. Se estestambém falharem, entram em operação os Painéis de ControleLocal (PCL), situados próximos às estações, que podem regula-,rizar qualquer inconveniente. Por último, há o intertravamentovital, que não permite que dois trens se aproximem um dooutro. ,"Há, injetados nos trilhos, códigos de velocidade que saoenviados ao trem", revela Luz. "Se o piloto não obedecer avelocidade a ser cumprida cm terminado trecho, o sistema tira ocontrole dele e faz a velocidade cair à permitida e autorizada",acrescenta. Ele lembra que o computador também gera progra-maçâo dc horário das viagens e informações sobre o desenrolardas operações.

O engenheiro assinala que todo sistema é redundante ecomenta a existência de outro dispositivo de segurança, chama-do vulgarmente de"homem morto" — funciona se o pilotosofrer algum problema.

A opinião é do presidente doSindicato da Indústria da Cons-trução de Estradas, Pavimenta-ção c Obras e Terraplanagem emGeral do Estado, José PortelaNunes. Segundo ele, ao partici-parem da obra, conseguiram umanova tecnologia, abrindo suasperspectivas ae mercado, pois,tecnicamente, já tem condiçõesde entrar em concorrências dogênero fora do Estado.

Frisando que o metrô será"um sucesso", José Portela Nu-nes disse acreditar que, poste-riormente, a linha será estendidaaté Novo Hamburgo, permitindonova participação das empresasgaúchas como também nas rami-ficações que deverão ser feitasem Cachoeirinha e Gravataí paraligação ao metrô.

A participação de empresasgaúchas nas obras do metrô re-presentou 10 mil empregos dire-tos para a mão-de-obra local, o

3uc foi importante numa época

e dificuldades. A Sultepa, em-presa presidida por Portela Nu-nes, foi responsável pela constru-ção das estações Mercado e Ro-doviária, parte da estação SãoPedro, além de obras de terrapla-nagem, pavimerttação da avenidaCastelo Branco e construção devárias passarelas, entre outras.

— Na adolescência, Maria Saletc, dc26 anos, pensava cursar Análise dc Siste-mas. Ao terminar o segundo grau, po-rém, uma irmã sua a convenceu a fazerLetras. Ela passou no Vestibular e ficoudois anos estudando português e outrosidiomas. Um anúncio classificado, noentanto, mudou o rumo de sua vida, noano passado, levando-a para uma profis-são jamais imaginada: piloto dc metrô.

"Entrei na linha", diz ela, brincando,feliz com a opção. Casada com Marcos,funcionário da segurança do metrô, Ma-ria acha que a nova função lhe dará maissegurança para criar André, seu únicofilho, de um ano e quatro meses. "Agoranão tenho tempo' a perder, quero moaprimorar como piloto e tocar o barcopara a frente. No futuro, talvez volte aestudar de novo".

Como Maria Salcte, existem outrasmulheres entre, os mais de 10() funcioná-rios contratados para pilotar o primeirometrô dc superfície do país. Todos eles,,há meses, vêm sendo submetidos a exigen-tes treinamentos teóricos e práticos a fimde conhecerem com profundidade o siste-ma dc funcionamento dos trens e dasvias. "A gente tem estudado bastante,mas tenho certeza de que vai valer apena", afirma Salete.

Desde que prestou concurso paraingresso na Trensurb, em setembro doano'passado, ela incorporou no seu voca-bulário, em substituição às cantigas deninar, um terminologia técnica inerente àeletrônica, pneumática, ctc. "Afora tergostado muito de pilotar, o salário éatrativo", explica ela, que foi contratadacom vencimentos mensais de Cr$ 802 mil. Salete ganhou chance inesperada

Empresas ficaincom "know-liow"

A construção do primeiro me-trô de superfície do Brasil repre-sentou uma nova era para asempresas gaúchas responsáveispor 86 dc um total de 120 contra-tos das obras de construção civil einfra-estrutura, adquirindo umknow-how que não possuíam.

Salete trocou letras pelo trem Prefeito exulta com

desafogo da cidadePorto Alegre — O prefeito da capital gaúcha, João Dib,

não tem dúvidas que a cidade ficará mais desafogada com ofuncionamento do metrô de superfície. Ele acha que obenefício será tanto que as avenidas Farrapos e Voluntáriosda Pátria, duas das mais movimentadas, dificilmente ficarãocongestionadas. "É uma obra muito importante que aperfei-çoará nosso sistema rodoferroviário".

Na prefeitura desde 1982, quando foi nomeado pelogoverno estadual, Dib ressalta que do trem metropolitano,além de servir à população de 300 mil pessoas que transpor-tará diariamente, trouxe outras obras à cidade, comopassarelas e viadutos. Ele destaca que houve um "excelenterelacionamento entre município e o governo federal durantea execução do projeto".

O prefeito de Canoas (área de segurança), CláudioBloedow Schultz, acredita que o trem representará umgrande avanço c progresso no transporte da região metropo-litana pela sua "rapidez, segurança, comodidade e pontuali-dade". Ele estima que, da sua cidade, cerca de 80 milpessoas se deslocam diariamente a Porto Alegre.

Em Canoas se instalou a maior polêmica durante aconstrução do metrô de superfície, pois ele corta a cidade aomeio. No entanto, o prefeito afirma que as contestações nãotinham sentido "porque a cidade cresceu e se formou aolongo de uma linha ferroviária, que inclusive contribuiu paraseu desenvolvimento".

À medida que a construção do metrô foi-se desenvol-vendo, uma das cidades que será beneficiada por ele —Sapucaia do Sul — ia recebendo novos habitantes, empurra-dos pelo êxodo rural, à procura de moradia perto da capital,próximo do sonho da cidade grande. Hoje, segundo oprefeito Guilhcrmino Proença (PDT) estes migrantes, quemoram em malocas sob viadutos, somam mais de três mil.

"Esta foi uma desvantagem que a obra nos trouxe. Maspoderemos resolvê-la se houver uma maior liberação derecursos para o município investir nas áreas habitacional,hospitalar e escolar". Ao prever que o trem metropolitanoserá eficiente no transporte dos 30 mil habitantes que saemtodos os dias de Sapucaia para Porto Alegre, Proençaenaltece as atenções que o ministro Cloraldino Severo deu àsobras complementarcs do município.

CARLOS ALBERTO DE SOUZA

HS

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destino ampliou a sua para 2,6 bilhocs. Estado do Rio de Janeiro tern um mercado , " ,M. m,lic tmlflftA populagao flumincnsc antigamentc consumidor concentrado na regiao do Gran- n-miel Fonseca Pinto "as ter-

A fazia jus ao apelido de papa-goiaba Agora, de Rio com mais de 8 milhoes 700 mil niente diz Daniel Fonseca Pinto meffl

os munidpios dc Campus eSiio^ Piilclis, qiic habiiantes (dados do IBGE, 1980). ¦^'^ggSjgSg.'geram produtores tradicionais, ja nao Um mercado cuio apetite tem que ser LantppMiiKii™ •• Icultivam mais a fruta. A famosa goiabada satisfeito com uma importatao de alimentos sTnTi^l fertilissimo e nuncacascao de Campos 6 fcita com massa de (produzidos em outros Estados) equivalente va e do Sao oao 6 fertilissimo e nunca

goiaba comprada cm Sao Paulo (c mistura- a it7 bilhao de d6lares por ano. O Rio de cntrou .lgricuuura la.. da a um pouco dc alxibora e chuchu, para Janeiro importa 88% do arroz que consome; — O argumento deque obstado e

diminuir os custos). 97% do feiiao; 95% do caf6; 32% do leite montanhoso e a( a fertilidade e baixa tam-rniUTllUEMTAI Segundo maior produtor dc tomates do 77% da carne bovina. bem nao vale. Onde tem montanha tem-L ~r™l .. oafs, o Rio de Janeiro ainda assim tem um Do consumo total de hortifrutiKranjei- vitzea, e as ydrzeas sao ferteis — completa

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F0GA0 2001 GRAN PRIX CONpNENTAL — A agricultura 6 forte nos Estados Hi espa<;o, assim, para trip icar a Srea Fonseca paraScre«:eT'e"NJo111Yn FOCAO 2001 CAPRICE onde esta acoplada & agroindustria — diz cultivada, ampliando na mesma propor^ao precisams • p '.utor

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Até 1983, o Rio de Janeiro era osegundo Estado produtor de laranjas c ou-tros cítricos, com uma produção de 2,3bilhões de frutos. No ano passado, perdeu aposição para Sergipe: manteve a mesmaprodução, enquanto o pequeno Estado nor-destino ampliou a sua para 2,6 bilhões.

A população fluminense antigamentefazia jus ao apelido de papa-goiaba. Agora,os municípios de Campos e São Fidclis, queeram produtores tradicionais, já nãocultivam mais a fruta. A famosa goiabadacascão de Campos é feita com massa degoiaba comprada cm São Paulo (c mistura-da a um pouco de abóbora e chuchu, paradiminuir os custos).

Segundo maior produtor de tomates dopafs, o Rio de Janeiro ainda assim tem umdéficit anual de 19 mil toneladas. Boa partede sua produção se perde porque não hánenhuma indústria dc massa ou suco paraaproveitar o fruto imprestável para o consu-mo in natura. As cnlatadoras dc sardinha,numerosas no Estado e grandes consumido-ras dc molho dc tomate, compram o produ-to pronto cm São Paulo.

São exemplos da pobreza da produçãoagrícola fluminense apontados pelo enge-nheiro-agrônorno Daniel Fonseca Pinto,técnico da Secretaria de DesenvolvimentoAgropecuário e membro do Conselho doClube de Engenharia. Convencido dc que asaída para a agricultura do Estado é aagroindústria, Daniel está preparando umestudo que servirá de base a um seminárioque o Clube de Engenharia vai promoversobre oportunidades de investimento naagricultura do Rio de Janeiro.

O objetivo é estimular industriais, co-mcrciantes e empresários da área financeiraa investirem no campo.

Por que agroindústria— A agricultura é forte nos Estados

onde está acoplada à agroindústria — dizDaniel. De fato, basta olhar para São Paulo,Paraná, Santa Catarina e Rio Grande doSul, todos grandes produtores agrícolas,com uma intensa atividade de industrializa-ção de alimentos.

A agroindústria, além de ter produçãoprópria, compra a matéria-prima de outrosplantadores, concorrendo assim com os in-termediários/atravessadores. Além disso, asnecessidades da indústria obrigam à melho-ra dos índices de produtividade, com o usode sementes de melhor qualidade, máqui-

nas, tecnologia, num efeito multiplicadorque beneficia toda a economia agrícola —argumenta o engenheiro-agrônomo.

Oportunidades de investimento nessaárea não faltam, diz ele. Com uma popula-ção superior a 12 milhões de pessoas, oEstado do Rio de Janeiro tem um mercadoconsumidor concentrado na região do Gran-de Rio com mais de 8 milhões 700 milhabitantes (dados do IBGE, 1980).

Um mercado cujo apetite tem que sersatisfeito com uma importação de alimentos(produzidos em outros Estados) equivalentea 1,7 bilhão de dólares por ano. O Rio deJaneiro importa 88% do arroz que consome;97% do feijão; 95% do café; 32% do leite e77% da carne bovina.

Do consumo total de hortifrutigranjei-ros — cerca de 120 mil toneladas por mês —72 mil toneladas, ou 60% do total, vêm deoutros Estados, principalmente São Paulo,Minas Gerais e Espírito Santo.

Entre os hortigranjeiros mais consumi-dos — aqueles que sempre entram na listade compras das donas-de-casa — estão alaranja, a banana, a batata, o tomate e acebola. Destes, apenas a batata não podeser cultivada no Estado, devido a razõesclimáticas (trata-se dc um produto que exigeclima muito frio). No entanto, o Rio impor-ta cerca de 20% da laranja, 17% do tomate,29% da banana e quase toda a cebola quecome.

Mitos derrubadosO território fluminense tem 2 milhões

200 mil hectares classificados como aptospara lavoura. No entanto, desse total menosde 30% são efetivamente aproveitados (comas pastagens, a situação é melhor: todos os995 mil hectares classificados como aptossão aproveitados e os pastos ainda invademboa parte da área apropriada à lavoura).

Há espaço, assim, para triplicar a áreacultivada, ampliando na mesma proporção aprodução agrícola, independente de medi-das para aumentar a produtividade (baixissi-ma no Estado),

Uma das idéias mais difundidas no Riode Janeiro reza que as terras no Estado sãomuito caras. Um levantamento comparativode preços médios da terra, feito pela Funda-ção Getúlio Vargas, desmente: no primeirosemestre de 1984, o preço do hectare no Riode Janeiro era de Cr$ 1 milhão 391 mil 895nas áreas de lavoura e de 829 mil 840 nasáreas de pastagens. Em São Paulo eram,

respectivamente, de Cr$ 1 trilhão 778 mil488 e de Cr$ 1 milhão 331 mil 780. NoParaná eram ainda mais altos que em SãoPaulo. Mais barato mesmo só em Rondônia:Cr$ 351 mil o hectare em área de lavoura eCr$ 301 mil 250 em área de pastagem.Outro mito é o de que o solo fluminenseestá "cansado", não dá mais nada. "Real-"'mente", diz>Daniel Fonseca Pinto, "as ter-ras estão cansadas no Norte fluminense (cmCampos planta-se desde 1535) e no vale doParaíba, por causa do café e da cana. Mas ovale do São João é fertilissimo e nuncaentrou agricultura lá".

— O argumento de que o Estado émontanhoso e aí a fertilidade é baixa tam-bém não vale. Onde tem montanha temvárzea, e as várzeas sáo férteis — completaDaniel.

Um dos caminhos apontados pelo agrô-nomo é atrair empresários de outros setorespara que invistam na agricultura e na im-plantação de uma agroindústria fluminense."Ao contrário dos empresários paulistas, osdo Rio só compram terra para formar patri-mônio. Contentam-se com sítios de lazer. Euma mentalidade que só vai mudar quandoperceberem que há no Estado oportunida-des para investimentos produtivos", diz ele.

Mas há também o modelo dos Estadosdo Sul, onde cooperativas crescentementefortalecidas foram gradativamente montan-do agroindústrias.

No Estado do Rio não há uma mentali-dade coopcrativista. Com exceção da árealeiteira, onde se contam hoje 37 cooperati-vas — a maioria de pequeno porte — oEstado só tem duas pequenas cooperativasagrícolas, uma de floricultura e quatro depesca.

Além disso, mesmo as maiores sáricooperativas de um produto só. DanielFonseca Pinto defende a tese de que elasprecisam se diversificar para crescer. "Não'há motivo para que um produtor de leiteque também planta laranja só entregue àcooperativa o leite", diz ele.

Mudar esse panorama não é fácil, mes-mo porque há resistências naturais dos pró-prios agricultores. Mas Daniel aponta umcaminho, para começar: o Governo estadualcanalizar para as cooperativas todo tipo deassistência que dá ao produtor. Escolas,assistência médica, crédito no Banerj, mu-das, semçntes, máquinas — só para quemfor cooperado.

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38 D Io caderno o doniw.igo, ÍV.35 Negócios & Finanças JORNAL IM) BRASIL

Negocios &t Finan^as domingo, 3/3/85 u—1° caderno a 33

que Tancredo

quer tregua por seis meses

a 0s Prc?os contidos — princi- T m irr\ 1 C\C\f\ /w

Inflacao (para o FMI) pode ser de 220% S ;irmou se formam por mcio de prcssocs monopo- i:omis- listas. 0 fndicc dc Preqos ao Consumidor A :u|„ilr pc|as rccentes dcdaracocs do Prcsidcnlc sem consulla ao Congrcsso e a ningudm. Mas c tambcm dispute os rccursos disponfveis no mercado, oferecendo3. Ele nao deveria aumentar mais que 22% em elcito T'lncrcdo Ncvcs o Dirctor-Gcrcntc do FMI, 8 maior fontc do tumulto contdbil que vcm dcsmorali- para tanto uma alta rcntabilidadc j,casde mddia por ano. lacaues tic Larosu-rc tciYi uma surprcsa quando rccc- zando as provisoes govcrnamentais ao longo dc scte «

0 crcscimento da massa salarial nas •.. J r..rt|l jc inlc'J»0 do Brasil: cm ve.z dos 120% Cartas de Intenijao c vcm tambcm, por tabcla, abalan- Ncssa fasc dc mudansa dc Govcrno, como umaobser- emprcsas seria tambdm de 22%, sendo promctidos pela 7" Carta, 0 novo Govcrno promcterd 0 do 0 conceito tccnico do I'M parcela da rentabilidade dos tftulos publicos ar fcita que o aumcnto dos salArios seria de 20%, 'nlc,hor csf mas feeig I preVisficldc 220% para Grande emoqao experimentaram os intcgrantcs corr^° ™nctiirl? -']ovcr- havendo a.nda umaimargem de 2% a scr a dc 1985. da COPAG ao tenta'r uma prcvisao dos orgamentos condicionantes poll'™s, o put5 ® ®

Ioinoo aplicada em casos dc funcionSrios mais , rnnwiliihdnc- ndrhiinda Sunamam iamais foiroeitado esta pardcla venha a softer uma escamotea^.o noitubro antigos ou mais graduados. Agora, se 0 Dirctor do FMI, alias, ] , cst.l acostumado a Worr mcntos ou pelo nfia de ,uturo c- Por iss0> Procura Prccavcr'sc mcdia",c cxl' I

fndicc de pre<;os aprescntassc uma varia- "sas cmoqocs: as scte cartas rcceb.das do atual Cover- Se a Uniao bancar de que a parccta nao politics dc scu rendimento Jlanco, gao acima de 22% a 25%, havcria rcposi- ™ nao apenas he surprcendcram, como tambdm d' crS^trUiOcs ou mai

'fcomo ciucretn alcunS tenha margem capaz dc compcnsar cssa eventual •

' r.-ln nns «aHrin<! aba aram 0 prcstigio tdcnico de sua institui^ao, tida "tvicla, dc U* <- tninoes ou mais ^om qu orande parte dos clevados juros reais.0 so- «ao nos salanos. como J fc e m.n.stros, cssa cifra 6 So^c tftulos publicos, que influen- "

'it Quanto ao cmprcgo, aldm de 0 Go- portanto, dona tambcm dos rcvezes. progr.im.u;jo monetaria. Junte se a esta surp M im todo 0 mercado dc tftulos, tern por base urn climaSSSin vernogarantirqueoseguro-dcscmprcgo % . , tgi. ! M _ I M „ foi e a.nda serd ncccssiino gastar para acalmar os « »,,t?<"10 seria coberto, foi dado urn tratamcnto Ouc refcrcncias tcna o Sr. Tancrcdo Ncvcs esta tcmorcs dccorrentcs da inoportuna intcrvcnqao no ^

mcerteza.,<;a° e

prioritSrio. A dctcrminadas format dc ctll"Pc P"? f'xar Rta dc 18# dc cm ,1985' Banco Sul Bras.le.ro, Junte-se a.nda 0 deb.to do IAA. Nos imcjros djas dc SC(J Govemf)) 0 Sr Tancre.' s6 0

iacao de postos dc trabalho, atendendo | c0n,l:irl0 d°5 j20% Promct,d,,s Pdos scus an,ec.cs; . Acrescentc-se a tudo .sso a h.p6tcse de a Umao do Neves 1podcr;-1

ganhar de um s6 g0|pc alglms pontos'' ?K1S espccialmcntc ao emprcgo dos jovens, sorcs e dos !'U ™?IS^U® ,° nas Pro)C(;o? v,.r a scr for<;ada a cobur o dcscquilibrio do Sistema percentuais nas taxas de juros do mercado, desde queaP J a contratacao tcmpordria dos bencficidrios Bmmentdnas dc algunias das grandes emprcsas do I-inancciro da Hab.tagao cm face da dcc.sao do IFR destrua com palavras c atos a inccrtcza do mercado.1 ,os do subsfdio dc desemprcgo, sem perda de "a's* limitando a prestagao da casa propria. Quando uma categoria profissional formula suas rcivin- Ju j8 scus dircitos, c &s drcas gcograficas dc Contabilidade, primeiro obstaculo , A consoudagao dos orgamcntos, a verdadc conta- dicacoes salariais cla nao tern em vista somentc o podcr »

* dCS-TO»- o primeiro ote.dc.io onco* po,„. |&g.1 fc gSSXtS. *?££&

TZSZi ¦MSrio As medidas dc longo prazo ou rcfor- tcs da Copag para sc posic.onar no problema foi a Mas seria um primeiro passo para uma a(jao sancadora. ni.AnH-i docisao dc nounar ou consumir — aue consi-te que mas foram as scguintcs: rcforma fiscal; carcncia de dados. Chegou-sc a pensar que havcria g nao ^ preciso scr monctarista para concordar JUL em t'crmos coletivos e 0 grandc motor do «"6um apcrfei$oamento do controle do gasto uma contabilidade paralcla, destmada a forncccr aos qUC cmissocs incontroladas devem produzir inflacao. descnvolvimcntoeconfimico — rcfletc uma expectativa Snetros nublico-cresccnte narticinaciio da socie- atuais administradorcs da pol.tica monctdria subsidios .. aesenvoivimeriio economico reneic uma exp aisarios, Sade n«S^funK.men?Si para suas dccisocs. Pois nao seria possfvel promctcr Incerteza, um forte problema coIct.va quanto & evolu?ao favoravel da s.tua<;ao doou Si- Previdcncia Social; programa cducativo qualqucr numcro — 120, 220, 300% ou qualqucr outro Nao 6 s6 dc cxpansao monct.'iria que vive a

, J|idos h com criagao de mais vagas escolarcs; —sem sc contar com uma base numcrica que pcrnuta inflacao. A falta dc confianca nas autoridades e no O novo Govcrno dispoc, portanto, de um instru-

iflaqao medidas que impesam a cspccula?ao do estimar a cxpansao monctfiria do ano. fa7 COm q'ue ca()a cidadao se tome um agente da "icnto com tlue a atual administraqao nao contou: arcvista solo urbano c urbanizdvel 'rcforma nas • Problema maior 6 a convivcncia dc or^amentos expectativa inflacionaria. expectativa favoravel instrumcnto que pode ser bemJo ano relates trabalhistas, com a cria^ao de multiplos: o Fiscal, disciplinadamcntc enviado ao Con- As clcvadas taxas de juros hoje praticadas no utilizado ou despcrdiqado. E dessa circunstancia, ou "le uma um c6digo dc dircitos c obriga^cs para grcsso para considcraqao ingenua dos srs. parlamcnta- Brasil sao, cm grande parte, motivadas pela colocacjao scja do processo politico do Pais, depende, entrem 85 e os trabalhadorcs nas emprcsas; rcforma res; o da Scst, que consolida as contas dc quasc todas as forcada de tftulos pfiblicos no mercado. O valor dos a meta infhcinnirhdo sistcma financciro; modcrnizaqao cstatais; o da Previdencia Social, o monetirio. Ncste tftulos federais cm podcr do publico situa-se hoje em ' |lul"ucm"

"""uu 1 u":st4em agrAria c cstatuto da emprcsa publica. ultimo, a vSlvula aberta da dfvida publica que 6 uma torno dc Cr$ 50 trilhoes, e a rolagem desta divida, queLogo cm 1978, os primciros cfeitos solucao para as neccssidades polfticas de fazer despesas l um processo pcrmancnte, exige que o Governo CARLOS ALBERTO WANI «150%. desse acordo politico, que 6 considcrado r

ir esse "prd-constitucional", sc fizeram scntir. A> o se- inflaqao caiu para 16,5%, e a Espanha, —— • ;

que estava em com uma dfvida

scus obteve uma qucda significativa em scu

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mmm Com estes companheiros i:leragao do processo inflacionSrio. CECILIA COSTA I B I jmjjk

Recurso da Capemi tenta I tfe eSCOla, 6U.

PBSSO 06

impedir volta do smdico anobrincanda MW^SBmO advogado da falida Capemi, Wal- me.ra decisSo subiu ao Tribunal, onde I Olha Dai, VOCe Sabe ClUe O maior SOIlhO do t

demar Deccache, recorreri nesta scgun- aguaraa julgamento. I ^ a , ,r^ Anda-feira da decis&o do Juiz da falftncia, Antes que houvesse a confirma<jao I p6SS03l Cl3 minh3 Q6P3Q30 6 tGf UfTl OOS miCTOS 03 ^Luizde Souza Gouvea, que reconduziu i pelosubstitutodadestituigaodeDe'Carli I Microdiaital, QUe SSO OS maiS f^Ce'lS dS USar. EleS SaOfungao de sfndico da holding Capemi o tambdm da holding, o Juiz Gouvdavoltou I roolrnpntp f^ntPQtir^OQ \/pipi nor pypmnlo o TK pjpDeputado federalQrlos Albertode'Car- de fdrias e reconsiderou a decisao. No I reailTiente TciniaSllCOS. Veja, pOr exempiO, O r\ oO, eieli. Como o recurso para o Tribunal de entanto, o sfndico continual fonnalmen- I pOQG IT1© 03r 3 m3IOr forQS HO ©StUClO, tGm CGntGnSSJustiga nao tem efeitosuspensivo, entrard te afastado da dire?ao da massa falida da I de PrOQratTiaS diSDOniveiS, alem de tef O preCO ITiaiS TK 85-16Ksimultaneamente com mandado de segu- Agropecuana, e mesmo que essa decisao I 0xQr,e(wQl Ha moi-porlnran?a, a fim de impedir que De'Carli nao tenha transitado em julgado, Decca- I aC/tibblVUI (JO Illt-fOdUU.reassuma at6 pronunciamento do Tribu- che entende que sua recondu^ao 4 hoi- I Ja O TK 2000 6 IflCflV©l, pOIS TOOa O MUltlCalC,

a»ADr5sss»"»r2£doo ,_e'M I lomqual "nao pode servir de sfndico o que, fungdes o curador da falencia, Hdlio I OIK 85 G O IK 2000 3JUQ3m mUltO, t3nt0 C|UGm /tendo exercido cargo de sfndico em outra Gama, autor do requerimento de desti- I eStuda COmO EJUem trabalha, SetVindO para CadaStrar /falencia ou de comissirio em concordata tuigao do sindico. Tambem ele deveri I „ricintac ^nnfrnlar pctnni ipc arnlihahhar ^ nrramontn ipreventiva, foi demitido". A destitui^ao recorrer da decisao do Juiz Gouvea. I CllSntGS, COntrOlSr GStOC|U _S, SL/OrTipsnnST O O iC 3 fT 6 fi &foi decidida pelo juiz substituto de Gou- Outro recurso que deve ser julgado esta I fsmilisr, fiSC31IZ3r 3 COfltS bSflCariS, GStUuSf* /m Paul° ?ustavo .Rebel° Ho-rtaApri" semana-1*10Tribuna'. *anula* I matematica, estatistica, e tudo o que voce puder /meiro em rela?ao a Agropecuana Cape- ?ao da venda do controle acion5rio da I . „• A11 ,^1,^ JSili rr,, /mi e, posteriormente, por extensao, k seguradora Capesa, pertencente a massa I IITiaginar. Ah, COmpra UITI pf3 mim. BlJ pPOfnetO CjUeholding. Apenas o agravo contra a pri- da holding. I so vou brincar com ele quando acabar a licao. w<MMiAH II TK 2000 II - o4l\ ?_

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Com estes companheiros

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TK85-16K

Negócios & Finanças domingo, 3/3/85—n—1° caderno a 33JORNAL DO BRASIL

Copag diz que

Tancredo quer

trégua por

seis meses

Inflação (para o FMI) pode ser de 220%

~Quando assumir o Governo daqui a1| dias, o Presidente eleito, TancredoNeves, deverá solicitar à sociedade civiluma trégua durante seis meses, informouum dos participantes da Copag — Comis-são do Plano de Ação do Governo. Eletambém anunciará as diretrizes básicas deseu pfogram| econômico e social.

A formalização dessa trégua, obser-vou o'membro da Copag, poderá ser feitaatravés de um pacto social entre Govcr-no, empresários c trabalhadores, como oque foi realizado na Espanha em outubrodo ano passado.

Para o Vicc-Presidcntc do Unibanco,Marcílio Marques Moreira, o "pacto so-ciai é indispensável a fim de evitar, nospróximos meses, a explosão dos preços".Ele também crc que sua implementaçãoserá tentada pela nova administração eque o modelo é o espanhol, não só ofirmado no final do ano passado, mastambém o que foi feito cm 1977, após aqueda dc Franco, assinado pelos partidospolíticos da Espanha no Palácio da LaMoncloa. Por isso mesmo, conhecidocomo Pacto dc Moncloa.

Na opinião do cx-Ministro MárioHenrique Simonsen, provavelmente queserá feito, após o dia 15 dc março, "é umMoncloa abrasileirado". Os parâmetrosdo acordo espanhol entre empresários,trabalhadores c Governo, comentou Si-monsen, não podem ser adaptados àrealidade brasileira. Em 1977, a inflaçãona Espanha estava em 30% e a previstano acordo foi dc 23%. E no final do anopassado, as metas fixadas foram de umaelevação dc preços de 7% agora em 85 ede 6% em 86.. — No Brasil, onde a inflação está em

225%, obviamente a meta será de umaredução para 200% ou no máximo 150%.E muito importante, para atingir esseobjetivo, que faça parte do pacto o se-guinte quadrilátero: Governo, empresá-rios, trabalhadores, e Banco Central,além de conter os preços e salários, oGoverno também tem que conter seusgastos e a expansão da moeda — disseSimonsen.

Dentro desse contexto, não foi, ob-viamente, por acaso, que o Departamcn-to Intcrsindical de Estatística e EstudosSócio-Económicos (DIEESE) divulgouno boletim dc janeiro a primeira parte doPacto de Moncloa e anunciou que iriadivulgar a segunda parte no número defevereiro.

MoncloaEnquanto o novo Governo náo anun-

cia exatamente qual será seu programa —"falta costurar tudo", comentou o mem-bro da Copag — a única certeza que sepode ter, por enquanto, é a de quetentará realizar um pacto econômico esocial, temporário, para ter tempo sufi-ciente de fazer funcionar a economia semque haja uma convulsão social. É impor-tante conhecer, portanto, os termos dosacordos espanhóis, que parecem ser omodelo básico, apesar de recentemente aArgentina também ter feito um pacto,assim como Israel.

Foram três os acordos na Espanha. Oprimeiro, assinado por partidos políticosno Palácio de La Moncloa (entre asassinaturas estão as dc Felipe Gonzalez,Santiago Carrillo e Adolpho Suárez) nodia 25 de outubro dc 1977, visava consoli-dar a democracia recentemente conquis-tada e corrigir os desequilíbrios da eco-nomia.

Era dividido cm dois grandes gruposde medidas: as de curto prazo e as delongo prazo. As de curto prazo estavamdentro do que se denominou"política dcsaneamento econômico" e envolviam osseguintes campos de atuação: políticaorçamentária, política fiscal, política depreços e rendas e política de emprego.

O pressuposto básico desse programade curto prazo foi o de que a inflação,que estava em 30%, deveria cair paracerca de 20% a 25%.

No tópico da política orçamentária,no qual também se incluía a da Previdên-cia Social, foi estabelecido que os gastosgovernamentais deveriam ser contidos(crescimentos nominal de 21,4%) e diri-gidos prioritariamente para a geração deempregos e à cobertura do seguro-desemprego.

Na política monetária, houve umcompromisso de conter o ritmo da moe-da, que deveria crescer 17% — taxa deexpansão, portanto, abaixo da previsãode inflação — para se obter uma desace-leraçáo do processo inflacionário.

Os preços seriam contidos — princi-palmente os dos produtos mais importa»-tes para efeito do custo de vida e os quese formam por meio de pressões monopo-listas. O índice dc Preços ao Consumidornáo deveria aumentar mais que 22% emmédia por ano.

O crescimento da massa salarial nasempresas seria também de 22%, sendoque o aumento dos salários seria de 20%,havendo ainda uma margem de 2% a seraplicada em casos dc funcionários maisantigos ou mais graduados. Agora, se oíndice de preços apresentasse uma varia-ção acima de 22% a 25%, haveria reposi-ção nos salários.

Quanto ao emprego, além de o Go-verno garantir que o seguro-desempregoseria coberto, foi dado um tratamentoprioritário. A determinadas formai dccriação de postos dc trabalho, atendendoespecialmente ao emprego dos jovens,contratação temporária dos beneficiáriosdo subsídio dc desemprego, sem perda deseus direitos, e às áreas geográficas demaior índice dc desemprego.

As medidas dc longo prazo ou refor-mas foram as seguintes: reforma fiscal;aperfeiçoamento do controle do gastopúblico; crescente participação da socie-dade nas decisões e no funcionamento daPrevidência Social; programa educativocom criação de mais vagas escolares;medidas que impeçam a especulação dosolo urbano e urbanizávcl reforma nasrelações trabalhistas, com a criação deum código dc direitos c obrigações paraos trabalhadores nas empresas; reformado sistema financeiro; modernizaçãoagrária e estatuto da empresa pública.

Logo em 1978, os primeiros efeitosdesse acordo político, que é considerado"pré-constitucional", se fizeram sentir. Ainflação caiu para 16,5%, e a Espanha,que estava em 77 com uma dívida externade 14 bilhões de dólares, conseguiu rees-caloná-la junto a seus credores, poisobteve uma queda significativa em seudéficit em conta corrente. O desemprego,no entanto, ainda náo havia sido reduzi-do de forma significativa. Cerca dc 8% a10% da população continuavam desem-pregados. Por isso, os demais.acordos,deram total prioridade à geração de em-pregos e ao crescimento econômico.

O segundo acordo espanhol foi assi-nado em junho dc 1981 e dele já partici-param as entidades empresariais e a Ccn-trai Única de Trabalhadores da Espanha.Seu objetivo principal, por ser um acordonacional de emprego, foi o de dar estabi-lidade às pessoas que já estavam empre-gadas e criar 350 mil novos postos dctrabalho. Toda a legislação trabalhista foiregulamentada.

O terceiro acordo — com o qual omembro da Copag, que é filiado aoPMDB, mais simpatiza — é o aue data deoutubro de 1984. Ao invés de ter sidopactuado entre partidos políticos, foi fir-mado entre o Governo espanhol, as con-federações dc indústrias e a entidaderepresentativa dos trabalhadores espa-nhóis.

Através dele, o Governo se compro-meteu a adotar uma política econômica,em 1985 e 1986, que resultasse numa taxade crescimento do Produto Interno Bruto(PIB) de 3%, no primeiro ano, e dc3,5%, no segundo, sem afrouxar o com-bate à inflação, que cm 85 deve atingir nomáximo 7% e em 86, 6%. Foram dois osobjetivos: aumentar a competitividade dosistema produtivo espanhol e garantir acriação de novos empregos.

Ficou estabelecido que o déficit pú-blico será de 5% do PIB, este ano, e de4,5%, ano que vem. A redução do déficitatravés do aumento da arrecadação fis-cal, e da inflação visa permitir o aumentodo crédito para o setor privado e a quedadas taxas de juros. As autoridades espa-nholas se comprometeram ainda a darmaior ênfase à administração tributária,combatendo a fraude fiscal; à implemen-tação de uma política industrial; à quedados juros; à política de renda que permitaa sustentação da demanda interna e auma reforma da empresa pública queaumente sua eficiência.

Ficou estabelecido também que amassa salarial terá um crescimento de5,5% a 7%, sendo que se o índice dePreços ao Consumidor vier a apresentarvariação maior, a diferença será automá-ticamente coberta. A taxa prevista para odesemprego foi de 6,3%.

CECÍLIA COSTA

Recurso da Capemi tenta

impedir volta do síndico

O advogado da falida Capemi, Wal-demar Deccache, recorrerá nesta segun-da-feira da decisão do Juiz da falência,Luiz de Souza Gouvêa, que reconduziu àfunção de síndico da holding Capemi oDeputado federal Carlos Alberto de'Car-li. Como o recurso para o Tribunal deJustiça não tem efeito suspensivo, entrarásimultaneamente com mandado de segu-rança, a fim de impedir que De'Carlireassuma até pronunciamento do Tribu-nal no agravo contra sua destituição tam-bém da Agropecuária Capemi.

Deccache se baseará no parágrafo 3odo Art. 59 da Lei de Falências, segundo oqual "não pode servir de síndico o que,tendo exercido cargo de síndico em outrafalência ou de comissário em concordatapreventiva, foi demitido". A destituiçãofoi decidida pelo juiz substituto de Gou-vêa, Paulo Gustavo Rebelo Horta, pri-meiro em relação à Agropecuária Cape-mi e, posteriormente, por extensão, àholding. Apenas o agravo contra a pri-

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A julgar pelas recentes declarações do Presidenteeleito Tancredo Neves, o Dirctor-Gercntc do FMI,Jacques dc Larosièrc, terá uma surpresa quando rccc-ber a 8a Carta dc Intenção do Brasil: em vez dos 120%prometidos pela 7a Carta, o novo Governo prometerá omelhor esforço, mas registrará a previsão dc 220% paraa inflação de 1985.

O Diretor do FMI, aliás, já está acostumado aessas emoções: as sete cartas recebidas do atual Govcr-no não apenas lhe surpreenderam, como tambémabalaram o prestígio técnico de sua instituição, tidacomo co-autora da política econômica brasileira e,portanto, dona também dos revezes.

Que referências teria o Sr. Tancredo Neves e suaequipe para fixar a meta dc 220% dc inflação em 1985,ao contrário dos 120% prometidos pelos seus anteccs-sores e dos 300% ou mais que estão nas projeçõesorçamentárias dc algumas das grandes empresas doPaís?

Contabilidade, primeiro obstáculoO primeiro obstáculo encontrado pelos integran-

tes da Copag para sc posicionar no problema foi acarência de dados. Chegou-se a pensar que haveriauma contabilidade paralela, destinada a fornecer aosatuais administradores da política monetária subsídiospara suas decisões. Pois não seria possível prometerqualquer número — 120, 220, 300% ou qualquer outro— sem se contar com uma base numérica que permitaestimar a expansaó monetária do ano.

Problema maior é a convivência dc orçamentosmúltiplos: o Fiscal, disciplinadamcntc enviado ao Con-grosso para consideração ingênua dos srs. parlamenta-res; o da Scst, que consolida as contas dc quase todas asestatais; o da Previdência Social, o monetário. Nesteúltimo, a válvula aberta da dívida pública que é umasolução para as necessidades políticas de fazer despesas

sem consulta ao Congresso e a ninguém. Mas e tambéma maior fonte do tumulto contábil que vem desmorali-zando as previsões governamentais ao longo dc seteCartas de Intenção c vem também, por tabela, abalan-do o conceito técnico do FMI.

Grande emoção experimentaram os integrantesda COPAG ao tentar uma previsão dos orçamentosconsolidados: o debito da Sunamam jamais foi cogitadopor qualquer dos orçamentos ou pelo programa deajustamento transmitido ao FMI. Se a União bancar adívida, dc Cr$ 2 trilhões ou mais (como querem algunsministros, essa cifra é fcastante para abalar qualquerprogramação monetária. Junte-se a esta surpresa o quefoi e ainda será necessário gastar para acalmar ostemores decorrentes da inoportuna intervenção noBanco Sul Brasileiro. Junte-se ainda o débito do IAA.

Acrescente-se a tudo isso a hipótese de a Uniãovir a ser forçada a cobrir o desequilíbrio do SistemaFinanceiro da Habitação em face da decisão do TFRlimitando a prestação da casa própria.

A consolidação dos orçamentos, a verdade contá-bil, não resolverá qualquer problema — tal como amedição da febre no termômetro não resolve a doença.Mas seria um primeiro passo para uma ação sancadora.

E não é preciso ser monetarista para concordarque emissões incontroladas devem produzir inflação.

Incerteza, um forte problemaNão é só dc expansão monetária que vive a

inflação. A falta de confiança nas autoridades e nofuturo faz com que cada cidadão se torne um agente daexpectativa inflacionária.

As elevadas taxas de juros hoje praticadas noBrasil são, em grande parte, motivadas pela colocaçãoforçada de títulos públicos no mercado. O valor dostítulos federais cm poder do público situa-se hoje emtorno dc Cr$ 50 trilhões, e a rolag,em desta dívida, queé um processo permanente, exige que o Governo

dispute os recursos disponíveis no mercado, oferecendopara tanto uma alta rentabilidade

Nessa fase de mudança dc Governo, como umaparcela da rentabilidade dos títulos públicos — acorreção monetária — é um valor cuja fixação seguecondicionantes políticas, o público investidor teme queesta pardela venha a sofrer uma escamoteaçáo nofuturo e, por isso, procura precaver-se mediante exi-gcncias dc que a parcela não política de seu rendimentotenha margem capaz dc compensar essa eventualperda. Uma grande parte dos elevados juros reaispraticados no mercado de títulos públicos, que influen-ciam todo o mercado dc títulos, tem por base um climadc incerteza.

Nos primeiros dias de seu Governo, o Sr. Tancre-do Neves poderá ganhar dc um só golpe alguns pontospercentuais nas taxas de juros do mercado, desde quedestrua com palavras c atos a incerteza do mercado.Ouando uma categoria profissional formula suas reivin-dicações salariais ela não tem em vista somente o poderaquisitivo perdido no período anterior, mas também aexpectativa dc perda no período que se seguirá. Aprópria decisão dc poupar ou consumir — que, consi-derada em termos coletivos, é o grande motor dodesenvolvimento econômico — reflete uma expectativacoletiva quanto à evolução favorável da situação doPaís.

O novo Governo dispõe, portanto, de um instru-mento com que a atual administração não contou: aexpectativa favorável — instrumento que pode ser bemutilizado ou desperdiçado. E dessa circunstância, ouseja, do processo político do País, depende, entreoutras, também a meta inflacionária.

CARLOS ALBERTO WANI

meira decisão subiu ao Tribunal, ondeaguarda julgamento.

Antes que houvesse a confirmaçãopelo substituto da destituição de De'Carlitambém da holding, o Juiz Gouvéa voltoude férias e reconsiderou a decisão. Noentanto, o síndico continuará formalmen-te afastado da direção da massa falida daAgropecuária, e mesmo que essa decisãonão tenha transitado em julgado, Decca-che entende que sua recondução à hol-ding não poderia ocorrer antes do pro-nunciamento do Tribunal de Justiça noagravo principal.

Nesta segunda-feira reassume suasfunções o curador da falência, HélioGama, autor do requerimento de desti-tuição do síndico. Também ele deverárecorrer da decisão do Juiz Gouvéa.Outro recurso que deve ser julgado estasemana, pelo Tribunal, refere-se à anula-ção da venda do controle acionário daseguradora Capesa, pertencente à massada holding.

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culo do fndice Geral dc Preijos (IGP), a ''^^ni'^onclrcs'"ncis 'do^pdmckos ^SSBSjJ lnfla$aO versus InvestimentO 227g Acumulado em 85>H^gv

0 in.cstimcnto cm a<;6cs, pcla valo- S&J|v, 27J6 WH ?mvestidorcs com ganho real. O d61ar riza(;a0 do (ndicc Geral dc Lucratividadc 7 . ^ V V rA f^T\ - So? Incgociado no cSmbio paralclo com forte

(1BV) da Bolsa do Rio, foi cle 13,05%, J> \ i«.77 OA „ 25.33' 22 £pressao compradora a partir do Carnaval, *ontra

lima q(let|a de 4,17% cm janciro, i-y\ VJ*-/ ^ r—n 25 24.1 r24 53K

(M 22.78fo. o investimcnto quc P^cionou a quando 0 mqcrcado acionSrio foi muito ,,/JJ/V 14.06 [\lN ™

K"ala '

Fm^8 dc flvcrciro a prejudicado pelas altas taxas de juros e ^ (j \fi i2.M «.« «.« m |10,2% de mflaqao. Cm 28 dc fevcrcir CXpCCtatiVas quanto ao novo Govcrno. A "i ^ —I PI "1° rS 19.66moeda cslava cotada no black a Cr$ 4 mil I TO, injcjo a partjr (]e ph „ ,3 u.se r~\ 11.11 -20 K850 (cm janeiro o d61ar nao se alterou). ^ Jg»?|||10:

p f 103!" "p

(| I"De acordo com levantamento da cm- As aplicat;ocs em letras de cambio, 15.26

presa Associados em Finanqas c Investi- com taxas brutas dc juros de 350 a 360% JS J\ 'mcntos Ltda. (AF1), nos dois primeiros ao ano, nos investimentos por 180 dias, 'mcscs do ano s6 o investimento em CDB propiciaram aos invcstidores o equivalcn-(27,66%), cadcrnctas dc poupanqa tc a uma rcntabilidadc dc 12,4% em ,14 c ™ "

(25,33%) e overnight (24,53%) supera- fevcrciro, elevando a rcntabilidadc anual % ..10 0 33rani o indicc inflacionirio dc 24,1%. para 19,66%, abaixo da infla<;ao aciimii- I J —•—k »Estao perdendo para a inflaqao as aqocs, lada. Os CDB — Certificados dc Deptisi- I I I I 1 —l—l—I—L-J——L_J——LJ—1_ gcom lucratividadc medida pclo IBV tos BancSrios, ncgociados a uma taxa nSMa^l over Poup»n5» cdb Letras de ouro Doiar(8,33%), ouro (15,26%), letras dc cam- mcdia dc 25% alem da corrc^ao moncta- 1 night csmbio ..5bio (19,66%) e ddlar (22,78%). ria, rcndcram 11,86%, ja descontado i||

Imposto de Rcnda. •'Comportamento cadcrneta e 0 overnight ficaram LJ 1 LJ '—-—

n, nf|| J™ Li no mercado inter- bffi prbximos cm rcntabilidade, apesar 0ver. poupan?a CDB Letras de IBV Ouro Dolar

„0 SSSS!ltSSltSSmo dc Jo podcrcm ser comparados: o open | Inflate \ night Cambio Beau,ano passadoorendimento do metal foi o tcm liquidcz imed.ata e a GKlcrncta pnra _ ¦

inplhnr Ho mesl aocsar da arrancada do rcndimento integral, s6 em 30 dtas. A -10.45 ——d6lar no mcrcadoPparalelo. Segundo a poupan?a rendeu 10,75% e as apl.ca?oes !§v AFI; isso ocorreu devido & qucda da por um dm 10,72/c. .

Tecnicos do BNDES vencem Desafio r~o8 primeii^todividuaiS o9primeirosciubee as

RNDES vencc- F2j^r1ulv0 i,a agcncia dc dassificados do JORNAL • -.mum , | ' 1 '."'W i& rfl"i£S;I

siEssrss jdflHk srsLSnarrr

# rrirri fe" „ „„„ tralnlhim no banco - .jdHQtffe disso' — lembra. No segundo ciclo do 0001 Roberto Nelson Keller 12815 0002 Invesllmento DlroclonedoOS 118.568.8«|Kcl cr qu ; Desafio, ela dccidiu investir sozillha. Scu 0002 Matia da ConceigSo Keller m'm4 766 003Assoda?toMaloradelnve8tltt»ntoi H1 749 050obtivcram uma r^abil.dadcdc 28,62%,

marido, que tambdm 6 economists oooa Aceiio Andrei con,ino mlnZcmcuponstn 1V1 .. . . trabalha na area dc repasses do BNDES, 0005 Cerios Fe^i™ da Fonwca Sarqiils I'reslsi OOOeMarceloFetrelraeSllvaNa modahdade clube de mvcstimen- aderiu 4 ideia. oooe Antonio urano do ca,vaiho Neto ™'lan ooo7Ju.andir rat'eno ¦

tos, o vencedor foi o Espcculagao Clube Conceiqao, responsiivel pelas aplica- nW.ia. Paulose,gioDecnoPc«i ioe.^.wodc Investimentos, que acumulou uma I

q5es {jnanceiras da famflia, escolheu Bra- 0009 Mauro Eduardo Hestana de Castro ootoosvaioroscs w«eM0valorizaSao de 2129% no perfodo de desco PS - "estavam muito baratas" ooto Dora Fa,iaquatro semanas. Elc 6 admimstrado pclo c obteve a concordancia de Nelson. Ti- ^is aSo Esteves Neto ips-wo 0013RobertoKrosch Im om mseconomista Eduardo da Fonseca Men- ^ •.nggfH nha accrtado preencher os dois cupons 0013 Jose EmiiioOominguez Gonzalez ® oouinvestiiu iM.53e.0oodes, que tem 22 anos e c 0 mais jovem ^ I com ordens diferentes, na quantidade de 0014 Maria Lucia deSouza n 354 320 mlRurA^r^daCunhaecta 105.530.34aticnico do BNDES. Todos os integrants ? aS6es, mas na hora, por equivoco, rcpeti- ^15 cm>^ d0e\g2™ ,1349.666 oo,7Ciubede,nvesii™n,oBrasii85 btwoSdo "Especulaqao trabalham no Dcptm ^ ,t/ ram a mesma opera?ao, dal terem enipa- 0017 Eduardo carva,ho Pin,0 ll'lldnon 00, noanver Prates Frttsch 04'— Departamento de Industrias Mctalur- tado em orimeiro lucar. ooib Dario siivio Grandi h prV965 0019 103.902.700gicas e de Minera^ao, do banco. Maria da Conceu;ao Keller conceigao Keller acha que "o mcrca- "

Os Keller colocagao geral da primeira etapa do do deve andar um pouco de lado ate 103 232 ^•Maria*mf» rrESi = sKflrSSs iSL.^ = aga. iii

quei,paraSSoPaulocdcinciocuponi ja oapefao.dcacobri,,* ES SSTSS. . . .. SSS» prccnchido com um eoleg, para cmregar tar au.te aobrc ,lg»m.s crap,era, gfTr?». ESS SSSSSSSS -

gg0031 Jose Adelr de Lacerda 0031 InveslldoresdaBalxada 10l'.474.040

Chance de ganhar DireitOS dOS aclOniStaS sSg— ;Eil S®iifl

e maior no clube Vlip r-— S sfoLpor^deF^as 00®^lr?^—n9do | cwi7 Rnhotto Ravk) de OlivBlra 10.853.750 0037 Futricao InvastifDantos 101J*20 553Assim como Conceiqao Keller, FnmmMa DWldendot Bonofkadk) 8ut*crMo Fom*<fr oo38 EsperEscobarsaud !oB4i'i60 ^okiMcS^c^ ioo'.92i!sooEduardo Mendcs participa desde o infcio | % * cr$ ttojocMo ™ v™a° io'.bos'.22, oo4oTsugumi,oKobayashi 1,So715 903doDesafiodaBoisa.Suamaiorrentab.il- ZS^S^iho '0.792.576 oo4t Jnv^n^Dj^oe 1^9dade foi 73% na rodada em que Gustavo 0042 NedirCoeiiw ™ ™£dSTl ioo.65i.b7o

Hupsel-vencedor da primeira etapa- Adubos Trev0 - - 0,0000376955/100 ORTN's 11.02 a 12.03.85 OW , ,0 769 206 0044Sebas,l6oMar1,n9Nogue,ra IrcSapurou um ganho de 225%. AO contrano 2 52 _ — 15.03 a 04.04.85 0045 IvandoAmaralKirilopenco ,0.749.775 0045AssayagAdmlnlslrac&oCan 100 053 407de Conceigao, ele decidiu participar desta ^ 1 49 - A partir del 2.03 "EX" j§ ^

s,im,n,o» ISSiscgunda etapa apenas na categoria Cube ^do do RS. Obs. -A" - SSS SS!»™ %%%de investimentos. B°° Mercantll do Br. 3.40 - - 13.02 a 18.03.85 0049 Ellane Brum da Sllvelra InSSSS 0049 Aos("Vber9, Vn,nl ^Hn to 100 000.000

Acha que 0 numcro de clubes sendo B00 Mflrcanlll Invest 3 79 - ~ 13.02 a 08.03.85 0050 Fernando Jose da Mata Rio Torto 10.687.957 0050 Invostlmenlo Dlreclonado 10menor do que o dc participantcs indivi- ^ Est8do ^

060 28.02 a 20.03.85 duais — "porque sao mais diffceis de se _ _ 90 27.02 a 28.03.85 uformar" - a chance dc ganhar e maior. ^ obs ..ff, _ _ 28.02 a 20.03.85 |nvfeta na Bolsa Sefll meXCT 110 bdSO e garfie W1M VBgeill a Nova KNtfUGiSua estratdgia para participar do concur- FeTOira Guimaraes 0,58 - - 22.02 a 14.03.85 lilVBUISO 6 tudo OU nada C conceiltrar a apnea- Rnlnvesl 187 — — 11.02 a 06.03.85 rapfiesquorealizou evcriHcarse®ve "estoil-cao cm urn s6 panel. Se a acao subir ?75 _ _ 05.03 a 25.03.85 0DeiafiodaBol»a6umasa\ulaf3ode ra"oun5o.A5operar,6esser3orealiza(l3scon-miiitn HnraniP SR nr mcin<; ccmanas con- Lolas Brasilolras Z. 0702 a 04 0385 investimcnto em atoes, projnlada inicialmon- LI It Kg ¦¦ lormo a ordem do colocaijao no cupom Ide Imuito durante as pnmciras semanas, con Manguinhos 0.60 - - 07.cz a 04.im.8& teparaunivetsitJriosequoagoraseestendeaos I W j If IIW Msidera boa alternativa modlficar a cartel- Mul|er _ _ 49,01960780/1,15 13,02 a 14.03.85 leitoresdoJORNALDOBRASIl.Durantetres V '.ComoasimuModeinvastimento§B*aUf,ra trocando-apor acocsqueestejamcom _ 15773 — 07.02 a 04.03.85 moscs,emperiodosqiiecompmcn!lemscm- _ _ __ mentoigualaoqua.acontecenaBVRJ.opar-nrprn haivn Nitrocatoono , _ 2202 a 1403 85 pro quatro semanas, oleitorviveri a sensac3o ¦ JA licipante paga corretagem, valor que podefllprcgo OatXO. . Paulista Energ. Elet. 0,03594 do estar aplicando ema<?oes, a partir da dtspo- B ¦ ln| ¦ IRII MA ser descontado do que efetivamento lor apll-

Nessa rodada, Eduardo invcstlU em Pair Camacari 3,60 14,65 - 11.03 a 29.03.85 nibilidadehipot6ticadeCrS 10milhSes. Aofi- I II cadodosM10milhoesou Cr5 100milhoes.Ferbasa PP, que estava a CrS 6,20 e _ 11 92053 — 22.02 a 14.03.85 naldecadaumdosp<!riodosde<lscmanas,os — Acorretagem6aseguinle:ontem foi cotada na media na Bolsa do ®™"ia

015 _ 01.03 a 21,03.85 ?m|?U,ad0re^l0l"1™„roSAL -2%dovaloraplicadoemopera?aoate„. _ „ „ Pollpropileno o.'3 JaneiroprocessarSooscuponsgAdUHNAl. Cr52milh5es;RlO a Cr$ 8,10. Tambdm acrcdlta que Retripar 0,10 — — 21.02 a 13.03.85 DO BRASIL divulgart OS resullados. rninunctimpntn Nn Na coluna TIP0 oioilorou clube dc in- - 1,6% em operates de CrS 21 6este ano, mais uma vez, O mclhor invcstl- s P, ast. de Pair. 2.50 - - 11.02 a 06.03.85 cl^Su^dTckltedeinv^imenlo,0lei- vestimentoindicarto'modelodeacaoemre- milh&es; .mento sera aplicar em aqoes: "O Gover- Standard Elelrfinica - - 82.7.0058957/22,82 28.02 a 15.03.85 *a?,^®%!!SlKAteotat torpoderAserintegrantedequanlosdesejar. negociagao:ordjnariaaoportadoreOP.prefe- - 1% em operapoes de CrS 6 a 12.no Tanercdo Neves vai marrar o fim da - - wumM tm.Mm SSS^HBAmmi' SSSSSSSSSBB'Ztt&iST&Si ri K : =

*s:ss *«ss£ts: 2Bsfiasi& jsxssssxxssi

esle ano" — dcclarou. Acrcsccnm que a »— SSttSfrii.gg ".?¦SSSSZSXJi XXSGMSil'lA

ssftssysxistt assdfes iESSSs tonr sszssssss

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^1 ==ESiE2i=5S| feilr srrI . •

—— , £ wv 0 JORNAL DO BRASIL-Desafio da Bolsa timonto) odsnovasofdens troszerosauecorresDondemamil ocompu- pedodode quatro semanas sera divulgada aos

¦ As acoes que entram no Desafio rfaga^Cgas "—Eltiisr"-- ssatsrt'r? er.fe'ffBij|

* km PATBIMONIO LlQUID0(**) tepod^lSeX^u^

S S ; S S » 8 » SS iSssSrZ s^ssns w

ESS S S S S B 'gdibaiafeias 5S55BS? BolsadeValores._

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K i 1 Jg s

I I % 8 Desafio da Bolsa/JORNAL DO BRASIL ,,Consi Ribeira CORI PP 03/84 0,12 1,38 n.J +16 2 tipo de investidor (Assinaio com x) r cpf comtrole |

S 8 S « SS--C « I rmlp Jto » » ¦ «

g g Sit | L!±L- ==^ IFertBSa S? M 5/81 0 13 361 27,8 m 2,56. -5,2 ¦ mercado A VISTA [ ¦

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&D0. S ! . ™ 63,75 - 178.12 2,8 282,39 JJ +« IVale Rio Doce VALE PP 12/84 63,75 250,67 3,9 Zg|9 »•» -21 I [ I _mos Villares VILA PP 01/84 PR fl'gQ + il',0 I I 1 1 1 1 1-1 L_J 1 I 1—L_1_J Ll. 1 I 1 1 I I I t I I l_ -i— J |5S* 5 SI SS " «» - <» «» *" *

a —1 ^ag r~~^r-SBi«s -•>*—71 ¦1 i ! I , I , , 1 Li-J L-'-J—I 1—1 1 !- ¦ , I

(•) Relativo i ultima cotaoao ¦ I(«?) Ultimo Balance Anual + Subscrigoes. | R|lliaiaanBrann,ai|aHMnMBiaMHiaiai"i""IHIBI11'

Dólar

Over- PoupançanlghtInflação

Direitos dos acionistas

Dividendo* Bonoflctçâo 8ub*criçio Forma d*NagoclaçAo

11.02 a 12.03.8515.03 a 04.04.85

A partir de 12.03 "EX'15.02 a 12.03.8513.02 a 18.03.8513.02 a 08.03.8528.02 a 20.03.8527.02 a 28.03.8528.02 a 20.03.8522.02 a 14.03.8511.02 a 06.03.8505.03 a 25.03.8507.02 a 04.03.8513,02 a 14.03.8507.02 a 04.03.8522.02 a 14.03.8511.03 a 29.03.8522.02 a 14.03.8501.03 a 21.03.8521.02 a 13.03.8511.02 a 06.03.8528.02 a 15.03.8515.02 a 18.03.8521.02 a 13.03.85

04.3 a 22.03.85

0,0000376955/100 ORTN s

49,01960780/1,15

82.7.0058957/22,821943.433062/8,55

Obs. "A": dividendo de Crt 0,12324213 p/seto ord. e Ct$ 0,12324213 p/açâo prel.Obs. "B": dividendo de Cr$ 1,85 p/açâo ord. e prel. classe "A" e Cr$ 0,4905 p/açâo prel. classe B

CIDADE

RAMAL

Com a mudança na estrutura de cál-culo do índice Geral de Preços (1GP), ainflação em fevereiro ficou muito aquémdo esperado (12%) e, com isso, todas asaplicações feitas no mês remuneraram osinvestidores com ganho real. O dólar,negociado no câmbio paralelo com fortepressão compradora a partir do Carnaval,foi o investimento que proporcionou amais alta rentabilidade: 22,78%, contra10,2% de inllação. Em 28 de fevereiro amoeda estava cotada no black a Cr$ 4 mil850 (em janeiro o dólar não se alterou).

De acordo com levantamento da cm-presa Associados em Finanças c Investi-mentos Ltda. (AFI), nos dois primeirosmeses do ano só o investimento em CDB(27,66%), cadernetas de poupança(25,33%) e ovcrnight (24,53%) supera-ram o índice inflacionário de 24,1%.Estão perdendo para a inflação as ações,com lucratividade medida pelo IBV(8,33%), ouro (15,26%), letras dc câm-bio (19,66%) e dólar (22,78%).

ComportamentoOs preços do ouro no mercado inter-

no valorizaram 14,06% em fevereiro (noano passado o rendimento do metal foi omelhor do mês), apesar da arrancada dodólar no mercado paralelo. Segundo aAFI, isso ocorreu devido à queda da

cotação do ouro no mercado internado-na), que fechou o mês cm US$ 289,2 aonça, em Londres. Nos dois primeirosmeses dc 1985, a valorização do metal foidc 15,26%.

O investimento em ações, pela valo-rizáção do índice Geral dc Lucratividade(IBV) da Bolsa do Rio, foi de 13,05%,contra uma queda de 4,17% cm janeiro,quando o mercado acionário foi muitoprejudicado pelas altas taxas de juros eexpectativas quanto ao novo Governo. Aalta da Bolsa teve início a partir demeados do mês.

As aplicações em letras de câmbio,com taxas brutas dc juros de 350 a 360%ao ano, nos investimentos por 180 dias,propiciaram aos investidores o equivalcn-te a uma rentabilidade dc 12,4% emfevereiro, elevando a rentabilidade anualpara 19,66%, abaixo da inflação acumu-lada. Os CDB — Certificados de Dcpósi-tos Bancários, negociados a uma taxamedia de 25% além da correção monetá-ria, renderam 11,86%, já descontado oImposto de Renda.

A caderneta e o overnigbt ficaramliem próximos cm rentabilidade, apesardc não poderem ser comparados: o opentem liquidez imediata e a caderneta, pararendimento integral, só em 30 dias. Apoupança rendeu 10,75% e as aplicaçõespor um dia 10,72%.

Inflação versus Investimento 2278

vP<5>' ^PÍ

£?<? O*J12.3 —. —

jjgjjjp SESÜ P°UP,,nÇ8 CDB Câmbio**

EÜFev. 85 CDfev. 84

Técnicos do BNDES vencem Desafio

Os funcionários do BNDES vence-ram nas duas categorias — pessoa física cclube dc investimentos — a rodada destasemana do Desafio da Bolsa. Entre osinvestidores individuais, houve empatena primeira colocação: o casal RobertoNelson Kellcr e Maria da ConceiçãoKcller — que trabalham no banco —obtiveram uma rentabilidade dc 28,62%,cm cupons individuais.

Na modalidade clube de investimen-tos, o vencedor foi o Especulação Clubede Investimentos, que acumulou umavalorização de 21,29% no período dcquatro semanas. Ele é administrado peloeconomista Eduardo da Fonseca Men-des, que tem 22 anos eco mais jovemtécnico do BNDES. Todos os integrantesdo "Especulação" trabalham no Depim— Departamento de Indústrias Mctalúr-gicas e de Mineração, do banco.

Os KellerMaria da Conceição Kellcr venceu a

primeira rodada da primeira fase do Dc-safio da Bolsa com o clube, batizado como seu nome, formado por funcionários doDepartamento de Indústrias Tradicionaisdo BNDES. Ficou cm terceiro lugar na

Chance de ganharé maior no clube

Assim como Conceição Kellcr,Eduardo Mendes participa desde o iníciodo Desafio da Bolsa. Sua maior rentabili-dade foi 73% na rodada em que GustavoHupsel — vencedor da primeira etapa —apurou um ganho de 225%. Ao contráriode Conceição, ele decidiu participar destasegunda etapa apenas na categoria clubede investimentos.

. Acha que o número de clubes sendomenor do que o dc participantes indivi-duais —¦ "porque são mais difíceis dc seformar" — a chance de ganhar é maior.Sua estratégia para participar do concur-so é tudo ou nada c concentrar a aplica-ção cm um só papel. Se a ação subirmuito durante as primeiras semanas, con-sidera boa alternativa modificar a cartei-ra, trocando-a por ações que estejam compreço baixo.

Nessa rodada, Eduardo investiu emFerbasa PP, que estava a Cr$ 6,20 eontem foi cotada na média na Bolsa doRio a Cr$ 8,10. Também acredita queeste ano, mais uma vez, o melhor investi-mento será aplicar em ações: "O Gover-no Tancredo Neves vai marcar o fim darecessão e algumas empresas que esta-vam com lucros baixos vão deslanchareste ano" — declarou. Acrescenta que aescolha das ações deve ser precedida deuma análise da empresa, saber se o setorem que atua está bem, verificar os lucrosdos últimos anos e se a relação preço/lu-cro é favorável.

Foto de Arquivo

Maria da Conceição Keller

colocação geral da primeira etapa doconcurso c garante que só nao ganharamo prêmio — de Cr$ 10 milhões — poresquecimento:

— Era uma quinta-feira c eu tinhaque ir para São Paulo c deixei o cupom jápreenchido com um colega para entregar

na agência de classificados do JORNALDO BRASIL. Esse meu colega teve umareunião demorada e acabou não entre-gando o cupom — contou.

Eles tinham aplicado só em AccsitaPP que estava a Cr$ 1,24 cada c subiupara Cr$ 3 c "nós perdemos por causadisso" — lembra. No segundo ciclo doDesafio, ela decidiu investir sozinha. Seumarido, que também é economista etrabalha na área dc repasses do BNDES,aderiu à idéia.

Conceição, responsável pelas aplica-ções financeiras da família, escolheu Bra-desço PS •— "estavam muito baratas" —e obteve a concordância de Nelson. Ti-nha acertado preencher os dois cuponscom ordens diferentes, na quantidade deações, mas na hora, por equívoco, repeti-ram a mesma operação, daí terem empa-tado em primeiro lugar.

Conceição Kcller acha que "o merca-do deve andar um pouco de lado até aposse do novo Governo, mas depois é prácima". Diz que "os preços das ações daVale estão manipulados por meia dúziade especuladores", mas que tem muitopapel barato e que para descobrir, bastafazer análises sobre algumas empresas.

Empreui Wvldtndoa Bonoflct^ioEm Crl Em *

Adubos Trevo —Artex 2,52 —Bradesco *9B00 Estado do R.S. Obs. "A" —B°° Mercantll do Br. 3,40 -B°° Mercantll Invest. 3.79 —B00 Estado Sergipe 0,60 -Cate Brasilia —Copene Obs. "B" —Ferrelra GuimarSes 0,58 —Fininvest 1.87 —Lojas Brasileiras 2,75 —Manguinhos ".60 —Muller —Nitrocarbono 16,773Paulista Energ, Elet. 0,03594 —Petr. Camapari 3,60 14,65Pirftmlde Brasilia 11,92053Pollpropileno 0,15 —Retripar 0,10 —S.P. Dist. de Pair. 2.50 —Standard Eletrftnlca —Tlbagl Financeira ' —Transauto 1,40 -Transbrasil 0,34 —

Às ações que entram no "Desafio"

AcesitaAccsitaBanco do BrasilBanco do BrasilBelgo MineiraBanerjBanespaBanco NacionalBradescoBrahmaCemigCorrêa RibeiraSouza CruzC. S. BrasíliaDocas de SantosFerbasaFertisul (a)F. L C. LeopoldinaL AmericanasLuxmaMannesmannMannesmannMesblaMontrealPetrobrásPetrobrásParanapanemaPetr. IpirangaSamitriTelerjUniparVale Rio DoceVale Rio Docenços VillaresWhite MartinsZanini

2,002,05

118,85140,16

10,843.603,202,407,857,541,451,38

360,033,02--C6,528,103.611,38

103,973,155,524,60

32,0020,6969,66

139,6750,92

5,8031,2121,20

8,67178.12250,67

4.704,540,82

PATRIMÔNIO LlQUIDOn

PREÇO/VLR.PATR.AÇAOVARIAÇÃO %

NA SEMANA

Acumulado em 8

CDB Letras de IBV Ouro DólarCâmbio Beatriz

Os primeiros individuais

Resultados tios 50 primeiros colocados entre os participantesindividuais do terceiro grupo deste trimestre do Desafio da Bolsa,que iniciaram suas aplicações com o cupom publicado na edição de27 dc janeiro do JORNAL DO BRASIL. A lista completa, porordem alfabética, sai no Caderno dc Classificados c está disponíveltambém nas agências do JB.

Os primeiros clubes

Posição Nome do Participante0001 Roberto Nelson Keller0002 Meria da Conceição Keller0003 Aceito Andreani Contlno0004 Hlrochl Yamamura .0005 Carlos Felipe da Fonseca Sarquls0006 Antonlo Urano ds Carvalho Ne,o0007 Luiz Henrique de Souza Tinoco0008 Gustavo Costa Silva de Jesus0009 Mauro Eduardo Pestana de Castro00,0 Dora Faria00,1 Nilson Ricailo0012 Atlredo Esteves Neto0013 Jose Emílio Dominguez Gonzalez0014 Maria Lúcia de SouzaOOt5 Cláudio Jose dos Santos Silva0016 Carlos César de Aguiar0017 Eduardo Carvalho PintoOOIB Darlo Silvio Grandi0019 Luiz Paulo P. Fortuna0020 Emygdlo Maia Sanlos Nelo0021 Virgílio Antonio Coulinho Franca0022 Ana Eelena Farelll Mala0023 Pauto César Vinhal Costa0024 Jalr Dias dos Santos0025 LucleHayun0026 Jose Fernandes Coelho0027 Carlos Joaquim Dantas Lopes0028 Renato Denardln Gulmaràea0029 SerçloGrossI Porto0030 Luda Regina Corroa dos Santos0031 Jose Adalr de Lacerda0032 Ellza Maria Lomoe Alves0033 Cario Fernando Vieira da Costa Ferreira0034 Maroto Rosa da Costa0035 Pedro Amotlm Bertoert0036 Samuel Ponce de Freitas0037 Roberto Ftavlo de Oliveira0038 Esper Escobar Saud0039 Jose Carlos Farta Romero0040 Marcelo Rodrigues Villela0041 Paulo Sérgio Decnop Coelho0042 NedlrCoelho0043 Marco Aurélio Bede0044 Franz Carlos Klezowsky0045 Ivan do Amaral Kirllopenco0046 Sérgio Silva Coochl0047 Orlando Peixoto Neto0046 TltoUvtoCarvalhaesdeOHvelra0049 EllaneBnjm da Silveira0050 FemandoJosedaMataRloTorto

Valor Total12.861.96012.861.96011.994.76011.984.16511.767.21211.762.15511.694.54011.687.12911.685.98011.679.97511.675.80511.645.56911.601 85411.362.25011.354.32011.349.66611.269.49611.269.02011.265.96511.173.42511.035.90011.004.43511.000.71510.981.79310.952.00010.950.75010.943.30810.926.73110.922.29610.915.60610.905.76910.897.57910.882.72010.871.59210.B70.07610.866.68810.853.75010.849.34010.841.16010.805.22110.792.57610.785.00010.782.65010.769.20610.749.77510.745.70110./33.95010.710.200,0.689.98810.687.957

Resultados dos 50 primeiros colocados entre os clubes péinvestimento do terceiro grupo deste trimestre do Desafio daBolsa, que iniciaram suas aplicações com o cupom publicado naedição de 27 dc janeiro do JORNAL DO BRASIL. A listacompleta, por ordem alfabética, sai no Caderno de Classificados eestá disponível também nas agências do JB.Posição Nome do Participant»0001 Especulação Clube de Investimento0002 Investimento Dlroclonedo 09003 Associação Malora de Investimento»0004 Luiz Carlos de Andrade0005 César Nunes Porto0006 Marcelo Ferreira e Silva0007Jurandlr0000 Clube de Investimentos RLV0009 Clube Coelhos Fraternos Paulo Sérgio Decnop Coei0010 Os valorosos001 IZlImar da Silva Cruz0012 Fllguelras em Ação0013 Roberto Kresoh0014lnvesttlu0015 Josué Lopes Barreira Júnior0016 Luiz Antonlo da Cunha e Cia0017 Clube de Investimento Brasil 850018 Danver Prates Frttsch0019Sérgio Grossl Porto0020 Bonança do Barra Vento0021 Clube de Investimentos Vera0022 Filhotes de Canguru Jullo Marques Guimarães0023 Clube de Investimentos MAPV0024 Investimento Direcionado 050025 André Kresoh0026Qulnqullhlonérlo0027 Família Bastos0028 Hello Kuramoto0029 Investimento Direcionado080030 Clube de Investimentos Cev0031 Investidores da Baixada0032 Gab Investimentos0033 Investimento Direcionado 010034 Clube de Investimentos Dlnah0035 Clube Mundmaq0036 Delmar Alfredo Flemmlng dos Reli0037 Futrlcao Investimentos0038 Investimento Direclonado030039 Okles Clasukot Cia0040Tsugumlto Kobayashl0041 Investimento Direcionado090042 Inversos Investimentos SA0043 Alclr Jose dos Santos0044 Sebastião Martins Nogueira0045 Assayag Administração Cem0046 Jorge Henrique Barbedo Pereira0047 Nogyag Administração e Investimentos0048 Reginaldo Canlago Carvalho0049 Aosemberg Vidal Regly0050 Investimento Direcionado 10

Valor ^ToUrt121.292.500118.568.812 ,111.954.358111.749.050109.974.652.109.631.540109.436.150108.525.000108.525.000107.896.228107.408.260106.714.985106.418.965106.060.625105.536.000105.530.346104.862.900104.390.000103.902.700103.873.039103.701.000103.232.545103.177.100103.136.136 ,103.064.227102.684.108102.057.425101.750.870101.699.082101.605.825101.529.350101.474.040101.389.851101.375.100101.281.691101.275.234101.258.500101.220.553100.921.500100.750.219100.715.903100.689.879100.651.870100.256.255100.253.909100.053.407100.005.261100.000 000100.000.000100.000.000

Invista na Bolsa sem mexer no bolso e ganhe uma viagem a Nova lorqua

0 Desafio da Bolsa é uma simulação doinvestimento em ações, projetada Inicialmen-te para universitáriose quo agora se estende aosleitores do JORNAL DO BRASIL. Durante trêsmoses, em períodos que compreendem sem-pro quatro semanas, o leitor viverá a sensaçãodo estai aplicando em ações, a partir da dispo-nibilidade hipotética de Cr$ 10 milhões. Ao fi-nal de cada um dos périodos de4 semanas, oscomputadores da Bolsa de Valores do Rio deJaneiro processarão os cupons e o JORNAL00 BRASIL divulgará os resultados.

0 leitor quo obtiver a melhor rentabilida-de ao final dos três meses receberá como pré-mio uma visita a Nova Iorque. A BVRJ ofere-cerá uma matricula em seu cuiso de operadorde pregão, com estágio incluído.

0 grupo de lOIeitorcs, no minimo, que seconstituir sob a forma de clube de investimento(o capital hipotético para aplicação 6 Cr$ 100milhões) e chegar em primeiro lugar, além deestágio na BVRJ, ganhará um prêmio em di-nheiro para constituição do uma carteira deações.. Cada leitor ou clube de invostimonto so-mente poderá enviar um cupom por semana (aremessa tem de ser feita até o penúltimo dia útilde cada semana: use o Correio, mandando parao JORNAL 00 BRASIL - Desalio da Bolsa— Avenida Brasil, 500 - CEP 20.940, ou en-treguo diretamente em qualquer Sucursal ouAgência de Classificados).

É recomendávol todo o cuidado na indi-cação do CPF, porque dele è quo sairá o códi-go de inscrição de cada participante. Não se de-ve mandar mais de um cupom por semana. Nocaso dos clubes de investimento, a identifica-ção se fará pelo CPF do seu responsável; a te-lação completa dos componentes do grapo de-ve ser apresentada à parte, com nomes, CPF,endereços e telefones.

0 periodo de 4 semanasé contado a par-tir da semana em que o leitor remete o cupompela primeira vez. Assim sendo, dentro de ca-da periodo, o leitor poderá participar simulta-neamentecomo investidor individual e como

O DESAFIO

CONTINUA.

participante de um clube de investimento. Nocaso particular do clube de investimento, o lei-tor poderá ser integrante de quantos desejar,com a restrição de ser responsável por apenasum dos clubes.

0 preenchimento do cupom, durante ca-da ciclo de 4 semanas, deverá obedecer aos se-guintos critérios: na primeira semana, o parti-cipante preencherá todos os espaços raferen-tes às informações pessoais (tipo de investidor,CPF, nome, endereço etc.l e aqueles destina-dos ás negociações; se o participante desejaralterar sua carteira inicial nas três semanas se-guintes, basta remeter os cupons preenchen-do apenas os espaços referentes ao CPF, tipode investidor (se é individual ou clube de invés-timento) e às novas ordens de compra ou devenda (exclusivas ou simultâneas), levando emconsideração que o número máximo do ope-rações, por semana, é sempre seis.

Após a quarta semana, cada participan-te pode voltar ao Desafio, para uma nova eta-pa, seja de individual ou clube de investimen-to, obedecendo aos mesmos critérios de preen-chimento do cupom.0 Desafio da Bolsa está limitado às açõescomponentes do Índice Bolsa de Valores (IBV),normalmente as mais negociadas.

No preenchimento do cupom, cada partici-pante terá de assinalar o código da ação quo estácomprando ou vendendo. Exemplos: Banco doBrasil ê BB; Petrobrás é PETR Iveja na tabelaoscòdigosdasaçõesquecompõernoIBVI. Oscódigos deverão ser colocados na coluna CIA.

Na coluna TIPO, o leitor ou clube dc in-vestimenta indicará o modelo de ação em re-negociação: orrijnéria ao portador é OP, prefe-rencial ao portador é PP, e assim por diante. Asabreviaturas também estão na tabela.

Os algarismos 1 o 2 devem ser colocadosna coluna OP para que os computadores sai-bam que operação está sendo realizada: 1 ócompra - evidentemente na primeira semanatolos marcarão 1 em seus cupons - 2 é venda.

Finalmente, o registro do volume de ações ne-gociadas se fará na coluna QUANTIDADE. Oscomputadores só aceitam múltiplos de mil, ouseja: cada participante pode comprar ou ven-der, 1 mil, 2 mil, 5 mil, 10 mil, 14 mil, 20 mil, 100mil. 103 mil e assim por diante.

No cupom, não é necessário marcar ostrês zeros que correspondem a mil, o compu-tador está programado para ontender quo ape-nas 2 significa 2 mil ações. Assim, quem nego-ciar 125 mil ações drwe limitar-se a csciww 125.

0 participante não deve superar a verba pre-viamenle fixada (CrS 10 milhões, individual; Crf100 milhões, clubo do Investimentol. Como éimpossível saber, com certeza, o valor das ope-rações marcadas no cupom, uma vez que ascotações serão sempre as do último dia útil dasemana (dia seguinte ao último para recebi-mento dos cupons), é recomendável quo sedeixe uma margem de segurança em caixa,pois o "estourtf' do limite de recursos para aaplicação determinará a anulação da operação.

0 participante deverá conferir todos osdomingos os preços de fechamento das opa-

raçôesque realizou e verificar se houve "estoil-ro" ou não. As operações serão realizadas con-lormo a ordem de colocação no cupom Ide I• Como a simulação de investimento é exata-mente igual ao que acontece na BVRJ, o parirlicipante paga corretagem, valor quí podaréser descontado do que efetivamente for apB-cado dos Cr$ 10 milhões ou CrS 100 milhões.

A corretagem é a seguinte:2% do valor aplicado em operação atéCrS 2 milhões;1,5%%efn operações de Cr$ 2 a 6milhões; ,1% em operações de CrS 6 a 12milhões.0,5% em operações acima de Cr$ 12milhões. '•

Lembrete: há corretagem em qualque» .operação; tente evitar as pequenas percenta-gens de ganho. Em caso de "estouro" de cai-xa, o computador sempre anulará a operação(ou as operações) que ultrapassarem o valordisponível na caixa, sem prejuízo das demais.• Os direitos acionários - como dividendos,bonificações em dinheiro ou em titulo etc. -serão computados automaticamente na cart»'>ra dos participantes.UC1IIAJV 119 l^UUVIU junrui «viv 30Sdomingos no JORNAL DO BRASIL. A relaçãocompleta sairá ao longo da semana no Cader-no de Classificados. Haverá listas tambémnas Agências de Classificados e nas Sucursais,

JORNAL DO BRASIL,

Bolsa de Valores .do Rio de Janeiro

Desafio da Bolsa /jornal do brasil

TIPO DE INVESTIDOR (Assinalo com X)-

jl| | INDIVIDUAL i2l I CLUBE DE INVESTIMENTO

(*) Relativo à última cotação(??) Último Balanço Anual + Subscrições.

CONTROLE

"MERCADO A VISTA

CIA TIPO OP. QUANT (X1000)

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•5 III 6 I II I 1

1 • COMPRA 2 • VENDA 1

r 5 - BAIRRO

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6-ENDEREÇO l I 1 I I I L-

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34 1 1° oaderno o domingo, 3/3/86 NegÒClÓS OP J IltailgaS^

Com mudança no IGP, investimentos superam inflaçãoI

ATLtriCO x CRUZEIRO

HortrioM/'horas Operate de meniscoJulz: Dulcldio Vanderlel Boschllla (SP) ... / . fln If SAuxlliarat: Antonio de P6dua Sales e JoSo Massoneto alaSta JienatO LraUCIlOAtlAtlco* Jofio Lelte, Nelinho, Olivelra, Luislnho 0 Joao , L , _ ALuis- Heleno £verto e Paulo Isidore; S6rgio Araujo, Pnrlo Allure — O ponta-direita Rcnato Gaucho, do Gr<-Reinaldo e t'der. mio, foi operado ontcm pcla manha, inesperadamcntc, dosTAcnlco: Proc6plo mcniscos do jocllios dircito, no Hospital de Clfnicas da capital. ACruzeiro: Ademlr Maria, Carlos Alberto, Geraldao, Orlan- cirurgia, que dcixara o jogador afastado do futebol por ccrca dedo Fumapa e Ademar; Douglas, Eduardo e Tostfio; um nl^s transcorrcu normalmcnte. Alcm dc atrapalhar os pianos' Carllnhos, Selxas e JoSozlnho. ()o grgmj0 na 'fac;a dc Ouro, a cimrgia dc Rcnado podcrSTdcnlco: Joao Francisco. complicar sua provavel convocatjiio para a sclcgao brasilcira.

GREMIO X SAO PAULO 0 Mcdico Alarico Endres, do Grfimio, explicou que RcnatoLocal: Ollmplco vinha aprcscntando problcmas no joclho desde a primcira rodada

¦ HorArio: 20h30mln. da Tat;a de Ouro, no fim de Janeiro.uma Julz: Wilson Carlos dos Santos (RJ) Nos ultimos dias o quadro clinico do jogador sc agravou,

Auxlllaret: £lson Pessoa (RJ) e Antonio Rlbeiro (RJ) impedindo seu aprovcitamcnte total nos jogos, e n6s optamos;| GrAmlo: Mazarepl, Ronaldo Bade

^ Eduardo^^e pc,a rcaliza^o dc uma artroscopia.

terto'cesaf e Valdo ' O mcdico lembrou que, no ano passado, Rcnato ja scntia a

Ttcnico: Rubens Mlnelll lesao no joclho dircito, mas conscguia se rccupcrar rapidamente:SSo Paulo: Barblrotto; £der Talno, Oscar, Fonseca Na vcrdadc, desde que clc foi convocado para a sele^So, cmNelslnho; Rublnho, Vlzoll e Pita; Geraldo, Careca e Muller. 1984, n6s estavamos com o joclho dele na alga dc inira. Agora,Ttanlco: Clllnho. depois dc cxamcs diarios, resolvcmos operS-lo.

Sidnei Amaral RADIO JB940MBB

.Kaiser, V5|gi'eicI« FElI

CAMPO NEUTRO

AUSOU grande repercussao a notfeia de IV-/ que )& a partir de siibado, dia 30 de marso, |

¦i Prrnr teremos provasclassificat6riasparaoTriathlonIV>1 J. vfJL do Rio ae Janeiro, aser disputado no dia 17 de

o- n I If . a ' .'iM'.:*— setembro. Houve quem se queixasse de que no

^ ^ **Ai'm s ii

depois desistiu e foi para a Atldntica Rio por tentadora proposta do Lujkin obtidos em sete provas. O sistema de pontosserd tamb6m divulgado na prbxima semana,depois de estudos cuidadosos.

(].0 rift tecnico da equipe brasilcira que disputar<kU o Mundial dc Cross-Country em Portugal,patrocinada por Viva Promotes, dias 24 e 25de mar^o, serd escolhido depois da eliminat6-ria para a forma^ao da mesma, hoje, em SaoPaulo. Isto equivale a dizer que ir& o treinador

I que colocar o maior numero de atletas na

HSHCSqS SpiS,™?i'0 rcprcsenlan"is <scis lilulare! e

HUBgadoias e o ttajjgo accilaram trocar Copaca- ao,s Dojs ae'jes sina, ja cstSo „rt.

ppcla pcquena Pra^a Coronel Fernando Prestes, aqui selccionados, numa provid6ncia justa da Con-ISorocaba. Fizemos propostas boas e formamos uma federagao Brasileira de Atletismo, que levou

em asSilva e Palmireno Campos, ambos no momen-to ausentes do pais. Outro carioca que disputauma vaga 6 Jos6 Baltar. Julio Reis, que tinhaalguma possibilidade, desistiu, pois est£ decasamento marcado para o dia 23 — e comuma triatleta. Se Julio nao desistisse, muito iriater que nadar, pedalar e correr para escapar da ira da noiva.

De primeira:Hoje, Clinica da Maratona,nas 1 tiinciras, com infcio ks sete da manhS e aprescn^a de professor Edson Porto e do m6di-co Paulo Olivieri. Encontro para transposesolidcirio (carona) as seis e meia, debaixo doviadutor uo Rebougas, no Cosme Velho.

JOSfe INACIO WERNECK

JORNAL DO BRASILEsportes domingo, 3/3/88 ? Io oadorne ? 35

TRANSFERÊNCIAS NO VÔLEI

(uma novela de mistério, tensão e terror)

Foto de Chiquito Chaves, 20/2/85 Sâo Paulo/Foto de Is;

CAMPO NEUTRO

Sétimo colocado na Olimpíada de Los Angeles, melhorifissificaWo jü alcançada cm competições de alto nlvcl, o vôlei.'dmmno brasileiro viveu este môs um dos pcríoilos mais agitadosdc.liKia a sua história. O fatídico mês das transferências livres deestagio. Joi marcado este ano pelas milionárias propostas dasjogadoras, pela inabilidade c o amadorismo dc alguns dirigentes eacusações de falta dc ética entre os clubes.

1 A "novela das transferências", como ficou conhecido oliniitado período dc 28 dias determinado pela ConfederaçãoJlrtailcira de Vôlei, teve capítulos para todas emoções. Não faltouJicfti mesmo o mistério, quando o supervisor de esportes da'Atlântica, Bcbcto de Freitas, decidiu instalar um telefone secretotm seu escritório, reservado somente às negociações. Houve•linda momentos de tensão, como o vivido pelos clubes à esperaHa definição das valiosas jogadoras. Não poderia faltar o terror,fcom o Flamengo desfazendo a sua equipe no último dia do mês. Olado tragicômico dessa história foi vivido por algumas atletas que,desesperadas pela falta dc clube, foram bater às portas dasempresas, à procura dc emprego.

Todas essas situações teriam sido evitadas se as atletasdefinissem seus destinos nas primeiras semanas de fevereiro. Masse assim fizessem perderiam um lugar no milionário leilão entre'clubes

e empresas, no qual a última oferta é sempre a maisVantajosa.

Segundo a experiente levantadora Célia, não ha mais lugarpara o sentimento de amizade c afeição no vôlei feminino. Oprofissionalismo que essas jogadoras tanto pregam só visa seusinteresses financeiros. Ninguém confia mais cm ninguém".

O desabafo da veterana jogadora reflete claramente o nívelprofissional atingido pelo vôlei feminino. 1 anto atletas quantodirigentes não sc constrangem mais com as assinaturas dccontrato c ainda comentam abertamente as propostas milionáriasdas estrelas. Propostas consideradas absurdas até pelo cx-técnicoda Seleção Brasileira, Ênio Figueiredo, que desabafou:

O Brasil é sétimo colocado na Olimpíada. Imaginem scessas jogadoras fossem vicc-campcács.

. Mas pouco importa se o vôlei feminino nunca atingiu umaposição dc destaque no cenário internacional. Curiosamente, oesporte sc popularizou 110 país com o sucesso da Seleçãomasculina c acabou valorizando as principais jogadoras. Propos-tas como a da levantadora Jacquclinc (Cri 100 milhões dc luvas esalários dc Cr$ 15 milhões) foram colocadas sobre as mesas dosdirigentes, inflacionando o mercado dc tal maneira que nopenúltimo dia dc transferências, o Flamengo foi obrigado adesfazer a sua equipe, seguindo o exemplo da poderosa Atlântica,que depois voltou atrás c amparou as jogadoras do Flamengo.

Sc para a maioria das atletas a novela das transferências teveum final feliz, o mesmo não podem dizer outras. Célia c' Jacquelinc, por exemplo, duas das melhores levantadoras do país,estão desempregadas. A primeira porque praticamente todos osclubes já contrataram jogadoras para a sua posição, c Jacqucline

I porque não reduz a sua proposta e sonha com o vôlei italiano. Ex-atletas do extinto Flamengo, elas não têm pressa cm definir o

! futuro, já que suas transferências estão, legalmente, livres doestágio.

Mas após o longo e confuso troca-troca — a cortadoraHeloísa conseguiu a incrível proeza de se transferir para aSupérgasbrás, vestir a camisa do seu novo clube c no mesmo diaretornar à Atlântica — como teriam ficado definidas as principaisequipes do país?

Na Supcrgasbrás, o técnico Carlos Fcitosa foi o grandebeneficiado pela desistência do Flamengo. Depois dc armar umsupertime com cinco cortadoras — Vera Mossa, Dulce, Pcrnan-da, Sandra c Eliani — rcccbcu dc braços abertos a visita dalevantadora Roseli, da Seleção Brasileira, que será a titularabsoluta da equipe. Para a reserva ele contará com Valéria, VeraMarta, Cláudia c mais três atletas da equipe juvenil.

A Atlântica, por sua vez, disputará a Copa Brasil cm maiocom um time de elevado nível técnico. Empregou quatro jogado-ras — Isabel, Regina Vilela, Virgínia, Ana Lúcia e Ellcn —,contará com Heloísa, Hclga c Rosita e está contratando Jacqucli-nc. A maioria das campeãs brasileiras pela empresa integra aSeleção juvenil que disputará o Mundial da categoria c só estarãoliberadas em novembro.•. Mas o vôlei carioca também perdeu algumas estrelas c ficarálimitado este ano a quatro clubes: Atlântica, Supcrgasbrás, Tijucae Hebraica. O cx-técnico do Flamengo, Radamés Lattari Filho,confirmou mais uma vez o seu carisma junto às atletas de vôlei cconseguiu formar, na longinqüa Sorocaba, um dos melhores timesdo país: L.ufkin Recreativo, financiado por uma multinacional eapoiado pela Prefeitura da cidade, que contratou seis jogadoras anível dc Seleção Brasileira — Regina Uchoa, Mõnica Caetano,Ida, Luísa, Blenda c Cristina — oferecendo salários entre Cr$ 8 eCr$ 15 milhões, além dc luvas superiores a Cr$ 35 milhões.

— Todas essas jogadoras poderiam estar hoje no Flamengose os seus dirigentes não tivessem feito uma grande sujeiracomigo. Antes mesmo de eu definir a minha situação no clube,ele^já tinham contratado o Ênio Figueiredo. O mundo dá voltamais rápido do que muita gente pensa — comenta Radamés, certode que o Lufkin disputará todos os títulos este ano.

Ao Flamengo, campeão estadual de 84, só restou mesmo umprojeto de formação dc atletas com idade entre 10 e 18 anos. Osdirigentes do clube não concordam com a atual estrutura do vôleifeminino c pretendem massificar o esporte para que haja maiorrenovação dc valores. Dc técnico da Seleção Brasileira, ÊnioFigueiredo passará a treinador das escolinhas do clube c, quemsabe, consiga formar novas estrelas para melhorar a posição doBrasil nas competições internacionais do qual participou — 8"lugar na Copa do Mundo; 8o no Mundial e 7° na Olimpíada.

São Paulo/Foto de Isaias Feitosa

AUSOU grande repercussão a notícia deV_^ que já a partir de sábado, dia 30 de março,teremos provas classificatórias para o Triathlon

ae Janeiro, a ser disputado no dia 17 dedo Riosetembro. Houvedia 30 de março

|uem se queixasse de que noum Triathlon em Florianó-

Heloísa acertou com a Supérgasbrás masdepois desistiu e foi para a Atlântica

Mônica (ÊWe Regina trocaram as praias doRio por tentadora proposta do Lujlcin

Lufkin rebate críticas do Fia

São Paulo — Em poucos dias, do mês de fevereiro, odesconhecido Clube União Recreativo, da cidade deSorocaba a 100 quilômetros da capital e de 300 milhabitantes, formou um dos melhores times brasileiros devôlei feminino contratando seis jogadoras a nível deSeleção Brasileira. Já a partir de abril, Cirstina, Luísa,lida, Blenda, Regina Uchoa e Mônica Caetano estarãodisputando a Copa Brasil pelo novo clube,«»'tufkinRecreativo.

— Prometemos que iríamos formar o melhor time doBrasil e estamos cumprindo — afirmou, orgulhoso, PedroSalomão José, de 54 anos, que preside o clube há 14 anos,ao rebater as críticas feitas a ele pelo Flamengo. Eleconseguiu uma verdadeira proeza trazendo do Rio deJaneiro, além das jogadoras, o ex-técnico do Flamengo,Radamés Lattari.

Apoio forteA explicação de como o Lufkin Recreativo armou

equipe tão forte está no apoio da multinacional norte-americana Cooper-Tolls. Apenas este ano, a empresainvestirá Cr$ 600 milhões no vôlei feminino do time deSorocaba. Para o ano que vem, ela ainda não definiuquanto será o patrocínio no Brasil. A empresa produz ecomercializa trenas Lufkin, em Sorocaba, em uma fábricacom 300 empregados.

Pedro Salomão José rebateu as críticas dos dirigentesdo Flamengo, de que o Lufkin Recreativo está inflado-nando o mercado do vôlei feminino:

— Não estamos inflacionando nada. Se o Flamengodesativou seu time, é problema dele. Nós estamos apenascompetindo, não queremos magoar ninguém. Não temosculpa se as jogadoras e o técnico aceitaram trocar Copaca-bana pela pequena Praça Coronel Fernando Prestes, aquiem Sorocaba. Fizemos propostas boas e formamos umaboa equipe. Além do patrocínio que temos, investiremosmais de Cr$ 400 milhões dc nossos próprios recursos. Querdizer, não estamos brincando. Vamos entrar nas competi-ções para ganhar.

Neste mês de março, Luiza e Ida estarão servindo aSeleção Brasileira Juvenil, enquanto as demais jogadoras,a Seleção Brasileira principal. Além das seis contratadas,o Lufkin Recreativo possui, em sua equipe, Cristina (cx-Santos), Marta (ex-Campinas), Cátia (ex-Coríntians),Adriana (juvenil), Suzy (ex-Ponte Preta), Isca (ex-Coríntians) e Loira (ex-São Caetano).

O Lufkin Recreativo sagrou-se, ano passado, cam-

peão da segunda divisão de vôlei paulista, passando àdivisão principal. Além dessa categoria, o clube de Soro-caba disputará este ano as categorias infantil e juvenil.

IIU w/V/ UW II1VI —

Itolis, mas eu replico com aquele velho ditado

atino: quod abundat non nocet. Cuidado com atradução.

De fato, antes de mais do que de menos.Há algum tempo a queixa era de que não haviatriathlons em número suficiente. Ótimo queagora existam dois ou três no mesmo dia. Isto écomum em corridas de rua no Rio de Janeiro.Que dizer se falarmos em termos de Brasil, umpaís com oito milhões e meio de quilômetrosquadrados e 130 milhões de habitantes (aliás, éhabitante demais para tão pouca comida dispo-nível, mas o Papa é contra o controle danatalidade).

Devemos ainda considerar que nem todosquerem ou podem ir a Florianópolis. A turmaque fica também tem direito de fazer seuTriathlon e a turma que fica é a maior, poisafinal só viaja quem tem patrocinador e nemmesmo todos os patrocinadores estão dispostosa pagar custos ae viagem e estada.

Na próxima semana teremos uma reuniãopara definir o regulamento e depois nos encon-traremos com representantes aos atletas, poisnesta etapa classificatória haverá uma Comis-são Julgadora formada por eles. Algo assimcomum fiscalizando o outro. Como já adiantei,a etapa classificatória será marcada pela simpli-cidade e para que ela seja mais facilmentealcançada a parte de corrida será disputada naprópria Avenida Sernambetiba, sem a ida aSão Conrado, Ipanema e Copacabana.

Quem quiser, pode entrar nas 11 etapasciassíficaróriíis, mas só serão contados pontosobtidos em sete provas. O sistema de pontosserá também divulgado na próxima semana,depois de estudos cuidadosos.

¦

©técnico da equipe brasileira que disputará

o Mundial dc Cross-Country em Portugal,patrocinada por Viva Promoções, dias 24 e 25de março, será escolhido depois da eliminató-ria para a formação da mesma, hoje, em SãoPaulo. Isto eqüivale a dizer que irá o treinadorque colocar o maior número de atletas naequipe com oito representantes (seis titulares edois reservas).

Dois deles por sinal já estão pré-selecionados, numa providência justa da Con-federação Brasileira de Atletismo, que levouem consideração as marcas de José João daSilva e Palmireno Campos, ambos no momen-to ausentes do país. Outro carioca que disputauma vaga é José Baltar. Júlio Reis, que tinhaalguma possibilidade, desistiu, pois está decasamento marcado para o dia 23 — e comuma triatleta. Se Júlio não desistisse, muito iriater que nadar, pedalar e correr para escapar da

da noiva.ira ¦De prÍmeíra:Hoje, Clínica da Maratona,nas 1 tiineiras, com início às sete da manhã e apresença de professor Édson Porto e do médi-co Paulo Olivieri. Encontro para transportesolidário (carona) às seis e meia, debaixo doviadutor 00 Rebouças, no Cosme Velho.

JOSÉ INÁCIO WERNECK

Evaristo observa Atlético e Cruzeiro

WASHINGTON ROPE

Belo Horizonte — Além da importância normal queccrca o jogo pela Taça de Ouro e da rivalidade entre astorcidas — a previsão é de uma renda superior a Cr$ 500milhões — o clássico entre Atlético e Cruzeiro, hoje, noMineirão, ganhou um significado maior, uma vez que otécnico da Seleção Brasileira, Evaristo de Macedo, estarápresente para observar possíveis jogadores a convocar.

Acompanhado do diretor de futebol da CBF, DílsonGuedes, Evaristo vai visitar, antes do jogo, a Toca daRaposa, que poderá ser confirmada como concentração daSeleção durante a preparação para as eliminatórias daCopa do Mundo, contra Bolívia e Paraguai.

O Atlético, que é o líder do grupo A, com umavitória a mais do que o Grêmio, parece atravessar umafase melhor do que o adversário, mas não é consideradofavorito porque muitos fatores influem para o resultadodesse clássico e não apenas o técnico-tático. O Cruzeiro,muito atrás dos líderes do grupo B, está muito animadodepois da vitória de 3 a 1 sobre o Botafogo, do Rio.

ATLÉTICO x CRUZEIROLocal: MineirãoHorário: 17 horasJuiz: Dulcldio Vanderlel Boschllla (SP)Auxiliara*: Antônio de Pádua Sales e João MassonetoAtlético: João Leite, Nellnho, Oliveira, Luislnho e JoãoLuís; Heleno, Éverto e Paulo Isidoro; Sérgio Araújo,Reinaldo e Éder.Técnico: ProcóploCruzeiro: Ademir Maria, Carlos Alberto, Geraldao, Orlan-do Fumaça e Ademar; Douglas, Eduardo e Tostão;Carllnhos, Selxas e Joãozlnho.Técnico: João Francisco.

GRÊMIO X SÃO PAULOLocal: OlímpicoHorário: 20h30mln.Juiz: Wilson Carlos dos Santos (RJ)Auxlllares: Élson Pessoa (RJ) e Antônio Ribeiro (RJ)Grêmio: Mazaropi, Ronaldo, Baidek, Luís Eduardo eCasemiro; China, Luis Fernando e Sabela, Tarciso, Ro-berto César e Valdo.Técnico: Rubens MlnelllSâo Paulo: Barbirotto; Éder Taino, Oscar, Fonseca eNelslnho; Rublnho, Vizoll e Pita; Geraldo, Careca e Muller.Técnico: Cillnho.

Operação de menisco

afasta Renato GaúchoPorto Alegre — O ponta-direita Renato Gaúcho, do Grê-

mio, foi operado ontem pela manhã, inesperadamente, dosmeniscos do joelhos direito, no Hospital dc Clínicas da capital. Acirurgia, que deixará o jogador afastado do futebol por ccrca deum nics, transcorreu normalmente. Alem dc atrapalhar os planosdo Grômio na Taça dc Ouro, a cirurgia dc Rcnado poderácomplicar sua provável convocação para a seleção brasileira.

O Medico Alarico Endres, do Grômio, explicou que Renatovinha apresentando problemas no joelho desde a primeira rodadada Taça de Ouro, no fim de janeiro.

Nos últimos dias o quadro clínico do jogador sc agravou,impedindo seu aproveitamente total nos jogos, e nós optamos;então, pela realização dc uma artroscopia.

O medico lembrou que, no ano passado, Renato ja sentia alesão no joelho direito, mas conseguia se recuperar rapidamente:

Na verdade, desde que ele foi convocado para a selcçáo, cm1984, nós estávamos com o joelho dele na alça dc mira. Agora,depois de exames diários, resolvemos operá-lo.

AtletismoSão Paulo — Os principais fundistas brasilei-

ros, participarão, hoje, às 9h, do CampeonatoNacional de Cross-Country, que servirá de sele-tiva para o mundial da categoria, a ser disputadono próximo dia 24, em Lisboa. A competiçãoserá- na pista de terra (com obstáculos) doJardim Marajoara, em Santo André.

A competição de hoje é uma promoção daConfederação Brasileira de Atletismo. A orga-nizaçáo será da Viva Promoções Esportivas. Osfavoritos são Elói Schleder, do Sesi-Santo An-

dré, que representou o Brasil na maratona dasOlimpíadas de Los Angeles — foi o 23° classifi-cado — Adauto Domingues, campeão brasileirodos 3 mil com obstáculos; Benedito Porto;Édson Bcrgara; João Alves dc Souza, o Passari-nho, e o carioca Osvaldo de Jesus.

A corrida será disputada no Circuito doJardim Marajoara, que tem 3 mil 795 metros dcextensão. Os atletas terão que percorrer tresvoltas completas mais 615 metros, para totalizar12 mil metros de percurso.

TAÇA DE OURO

:Grupos A/BVascoAmérica¦palmeiras

Atlético'Grêmio'.Santa CruzGuarani

aDoritiba'èrupo CRacionalFlamengo

:-M'ixto"peará•ABC-PSA'Grupo DBangu

JoinvilleXeônico'•Leònico

^Uberlândia*CorumbaenseTaça de Prata

:<CatuenseGoitacás-'Figueirense

Jogos de lioje

BotafogoPortuguesa de DesportosSantosCruzeiroÇão PauloInterFlamengoNáutico

RemoPaissanduSampaio CorreiaSergipeBotafogoSport

Ponte PretaPinheirosBrasíliaBrasíliaUberlândiaVila Nova

x Centralx Américax Marília

MaracanãSão JanuárioMorumbiMineirãoOlímpicoArrudaBrinco de OuroCouto Pereira

ManausTeresinaCuiabáFortalezaNatalMaceió

Moça BonitaJoinville

ItabunaUberlândiaCorumbá

AlagoinhasCamposMarília

JOGUE COM 0 PRIMEIRO TIME IX) RADIO.HOJE

CAMPEONATO BRASILEIRO12.45VASCO X BOTAFOGO — MaracanãFLAMENGO X GUARANI — CampinasAMÉRICA X PORTUGUESA — São JanuárioBANGU X PONTE PRETA — Moça Bonita

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36 ? 1° caderno a domingo, 3/3/80 TlirfC JORNAL DO BRASEL_ __ _ __ _ ' _____ Fotos de Jos6 Camllo da Sllva

EST A TARDE, NA GAVE * t< VOLTA FECHADA

:•- > *PrAREO — AsUhOOmin — UOOmelios — AREIA — Reconte: 65s4 (BAR1ER) — (Ma{»0:CrM.OOO.(M Cavaios naclonaisde 5 anos a mais. |anl,adores all ****!&},? -,'/A A nOVfsitTla gCra<;aO 6, mais lima VC7, Cin UIT1Crt 2 000 000 Mi 1" lugar no Pali — Peso: 58 quilos. com descat|e. I" PAREO D* tMJPW EXATA — ENCERRAMENTO OAS APOSTAS As 13h30mln -> ^ ' "ys'/i* intCFValo dc tffis SCtTianaS a atra5a'o maioi'

1—1 Sem Ruldo 56 1 J.Pinto 419 JGVieira 3 1-5 24/11 5« 1 7) S«m Clwlro 1.3 GL 77»3 6.50 W.Gontalv** t &Z 1 ^ * *'¦ ^ de UIT1 fim dc SCmana nO Rio. DuaS prOVaS2—2 BouI'Mich 56 5 Q.FAlnwlda 431 AVieira u-2-1 06/84 V (8) Hiipo 1.3 NL 81*1 3,20 0 F.AIimlda ,,,: . J nobreS nOVaS detltrO do Calenddl'io CUlioCa

Pongs s; 3 R.Mirandi Ap.4 430 crom 7-4 u 04/02 <• it) mo o»Mt i.3 np 83i3 26.80 i.Lann > *?<&£?% & foram marcadas para ontern e hoie. Ontem as3—4 Oacftcio 55 7 AMachado f° 438 O.Netto 1-2-1 16/02 lfl ( 5) Dodmeu (MG1 1.4 AL 93*1 5.80 A.AImelda „ . . . .... .¦ ; Jy.i 1 y * ' | * DOtrailCaS COTT1 as DrCSenCclS fins 11V. nrimpin*;5 Ch.ng.Kin> 58 4 C.Pensabem 441 fordo* 4-2-1 16/ 02: 7*1 Got. -if- 13 AL 81.1 29.30 C.Pinuvem tILV ¦WMz. Hfe . .&* . . ' ' >*<%'" ¦ I L4 I jH'j oSprSBllOjjS OilS uCS primeiras«-< Honocsto 54 2 soiiveiia «3 uftiuMto «•«•» i3/oi w»_o<» tmwtio i.3 al sos3 37,80 j.Padre FT!* '

jf \ * fMMiM colocadas do quilometro do siniplesmente clds-

7 Sadler 57 6 E.RFerreira 407 MSilva 9-2-8 03/02 3° ( 6) 7oi»mo 1.2 AP 76*4 2,80 J.RIcando > '' /'l PM * ' * ' sicO MiflistrO da AgnCUltUra ((jfUpO III), TCS-Primeiro P4reo - Dacrfcio voltadj Minas bem

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SSahaT^orPewter'PlaUer), cria^epropri™

Pr 2 I V^kWMogTmbo'em^T'v.iMe^no^Varde

Sivoi,a prcparado e na

f,a para vcnccr vc ccr,amcnte gar ^ pnmc,ras 1 .% -

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2» pAREO - Ju 14h30mln - 1.000 jratn* - GRAMA - Rocorto: 55»4 (HA1U1 - Dols^o: CrJ 1800 000 - PR0VA ESPECIAL - Animal* hkIomIi do 310011 J A W%. PaStoril Ltda C propricdade do StU(f GrUITlSCr,mais. ginhadons at* C»$ 7.000.000 m l8 lugar no Pali — Paso-. 60 quilos. com daicargt COrfldO O SimpleSIIICnte ClaSSICO AsSOCia^BO

1—1 So WkI 59 3 J Pinto 459 J G Vieira M-l 07/02 1' (5) Vamhajtm 1.1 ff 68j2 1,20 J.Pinto ; 1 mil 100 ITietrOS, arcia Hoie OS DOtTOS da2—2 Goldstona 58 4 F.Perairt P 410 ANahid 2-2-3 04/02 V (71 Ap«,lip Ik. 1,1* 67.3 2.40 l.Rlcdo M ' <^—1W* 3W |HBi WesmSceraah^nasciHS emTQR?^3_j Mti 59 i GGuimatMi Api 458 oNatio 3-o-3 io/oi 6° (8) ctiampchiat* i.3 hp 8i* 6,50 cLiwr HH. mesitia gera^ao nasciad_ em lvoz estarao cor-4 Kicker 52 s GiAirrwda 476 RMowdo i> 3 u-6 io/oi 8° <81 champ.chiat i.3 np 8i. ii.oo roue™ JHHf '<iS8 rendo os mesmos 1 mil 100 metros na arcia do

Criilil lakl 52 2 J Frciro 437 SGMoura 2-1-3 10/12 5« (6) Clarindia 1.1 NM 67*3 2,40 I Pinto | .. rf . Jjjggi SimpleSmente cl^SSicO AtUalpa SoarCS (L.R.).Scgundo pdrco — So Wcet corrc de vcrdade c nao cscothe pista, aldm do que, sua campanha H § 1 'ot^°^ os pontos de vista positivo o

estd tra^ada inicialmentc para o Major Suckow na semana do Grande Prcmio Brasil. Portanto, sua ^ aumento de numero de provas para a gcracaovitdria aqui & bem proviivel. Keefer & muito corredor no gramado e pode formar a dupla. Goldstone estreante (na ainda, no tinal dc junho, a milha,tempre correu menos na grama mas atravessa 6tima fase c devc produzir boa atua?ao. "

fni^dmctite 'chlunado0

de 'crij0

^ q'S^'SO WEET • KEEFER • GOLDSTONE Anos, significado que, apesar da mudan^a de>¦ PAREO —AilShOOmin —1.400 melro. — GRAMA — Reconte: 81.2 (ARABAl) — DotajJo: Crt 1.600.000Cavalos nacional.do 3 ano*, am malt da umiou , ,/ nome, a dtada Illilha nao perdeil). Noi entantO,

duas vitdriai no Rio a am S*o Paulo — Pesos da tabala (I), com dascarga wKBe rfjKgjBHgkt'¦ SO flBO atinamOS COIT1 3 GlStanClil cscolhicia pHTB1-1 vanoover 56 7 a Nahid i-5-o ii/o2 3" is i Marco-Potoi.i Npes.i 5,70 i.Rtcardo ¦¦ <%^§

ontem e o Atualpa Soares de hoie. Um aumcn-Vic Oar 52 4 C. lavor Ap 1 503 A. Nahid 9-4-6 16/02 71 ( 81 Kimar 1.6 «l 99*3 9.00 J. RicanJo WmmM, V^m&WmUg. • ,i„ u<l „i .2-2 luck'. 56 2 I Pinto 454 R Morgado Ir. 2-1-3 16/02 3° ( 61 Givemy 1.6 N. 99. 1.80 J. Pinto ' ' MM V|V t0..^e |00 metrOS ndO chega a SCr de HiaiOf .j._j Paracambi 56 1 A Machado f 470 D Natto 5-U-5 16/02 4" ( 6) Giwray 1.6 AL 99* 32,40 A. Machado M Valla. MUltO maiS interCSSante teria sido O

Avartnto 56 6 M. Aodrado 430 P. Monaiio 2-4-1 22/12 4* ( 71 D(«nar 1.5 AM 94.1 5.80 J.C. Ca.lillo S^F Wk perCUrSO de 1 mil 200 metrOS, aproveitando,4—5 loMph 56 5 A. Oliveira 443 L. Previatti 4-1-4 02/02 4° ( ) Hw Garden. 1,6 AP 101. 5,90 A. Ollvoira JESS? w| 1iBft|y inclusive O fatfl rlpcta Hisl/lnrii pm f11tlf'"lfi fin

Killer 52 3 J.F. Reis Ap. 1 396 IT. Manda. 3-1-7 26/01 !• ( 5) Even, (El MG 1.2 AP 78. 1,30 H. Hovia W 1 traiado de nOSSa pista de gramafa

"sar dj

Terceiro piireo — De volta ft raia do seu agrado, Paracambi 6 a melhor indica^ao da carreira. M mm '

interessante nesta faixa de idade, ser absurdaVem de boas corridas naareiae, cm sua Ultima corrida na grama, foi vftima de vdrios prejufzos que J|f rJjM m 'ftT na grama e mais do que aceitdvel na areia!impediram de ganhar. Avarento tambdm 6 do gramado e na ultima nao largou bem chegando em j|g |g|p Em rclacjao ao classico de logo mais, osquarto. Sua chance 6 enorme. Joseph tem vitdria gramdtica em Cidade Jardim e, no final, vai jJpP mm m dois primeiros e amplos dominadores do quiI6-aparecer com forte atropelada. |||pfP metro do simplesmente classico Comissao

PARACAMBI • AVARENTO • JOSEPH . > flL Coordenadorada Cna^aodo Cavalo Nacional¦ * ^ mm' (Onipo III), Best Man (Van Houten em B6r-

¦'«* PAREO — A* 15h30mln — 1.600roctnB WEI* — Racordo: 97. (MARQUIS a CHAMPAGNE BISQUIT) — Dota^lo: Crt 1.200.000 Cavalo* nacional. do 04 ano., sia, por Zaluar), cria?aO C propriedade do»m mail do uma ou doa. vitdria. no Rio a am Slo Paulo — PaMi da tabela (II, com descjrja Haras SaO Jos6 da Serra, e SeStCrO (ExeCUtio-

ncr em Serencia, por Great Heron), criacao dor PAREO da Dupla Enta e infcio do concur*) da 7 pontos - encerramento das apo.ta. 1. 15h Haras Moriinihi e nrnnrip.flaflfi Ho Taring Dnn1—l Voluntino 57 5 E.Bartxua p.2 459 CRosa 2-6-2 15/02 2»-6-Pinu* 1.3. NL 81»3 2,70 E.Battosa , ttaraS IVlOrumDl e proprieUdUC;00 CdHOS Uon2 ciose-up 57 3 jPinto 435 sp.Gonw 5-4-3 22/12 3*-8-Ftao* 1.4 gm 84* 2,70 wGontaives titiug, com Jorge t uito, reauzou bom exercicw para o cldssico deQ; Junior, estarao ausentes da largada, deh-

2—3 Gajo 57 8 J.Freira 425 NASitva 2-2-5 23/02 2t-5-Robarta Closo 1.6 AP 100s4 7,50 Jfrtira beradamcnte gliardadoS para OS 1 mil 3004 Vindicator 57 2 A Oliveira 416 R Morgado Jr 1-3-1 19/01 6«-6-Vamtiajem 1-2 AP74s2 1,90 GFAImaida s~y | ur T a|| /"\ J • jy metrOS, grama, do simplesmente clissicO Jos6"si

sjn«sssr s:s sss bo Wul\ e (Juadrige tem -4—7 Galeal 57 6 JF.Reis Ap.l 439 AP.SiNa 3-3-1 09/02 lMO-Dumpin, 1,5 AM 95.4 6.10 JFRai. ^ ^ ' T VVV J

^ X O COmpenSa?aO, OS terceiro e quarto colocados, 6

s /wdo 57 i F.Pereira p 458 R.Hahid 5-2-6 03.-02 5o-s-Fi»ibur i,6 ap 102.4 1,30 i.Riurdo ^ # verdade que afastadissimos, So Willy (So BoldQuarto pAreo — A Ultima corrida de Aroldo nao foi normal. Voltou a trabalhar e aprontar Tfl /l 1/~h T*1 "fa C TY1 f\ T1 /I f* I /l QUI C* f\ e,m ^ea(^y Tracks. Por Make Tracks), criagao

muito bem e agora ele vai ganhar. Gajo mostrou que gosta de uma reta grande e como atravessa / tl' U\J ' VLLo 11 tU * V\J C u I'ly\J do Haras Campestre e propriedade do Stud

Suzi[aamard7daetqdurR'ri0 ^ ^ ^ A ^P"1 atra^do programa desta tarde Topdzio correu acima da expectativa e ializou \drl^iS^TttS, ^ADninn

- rAin - x,n^ n0 da GiWea M r,ea^So do numexcelcnletcrceirolugardepoisdelargarna Bonnard II), cria?ao e propriedade do HarasAKULDU • uAJu • MUN1Y Classico Atualpa Soares, em 1 mil 100 metros, ultima baliza, a cloze, por fora de todos, na Santa Maria de Araras tiveram seus nomes5" PAREO - As I6h00min —1.500 rnotro* — grama — R^oni.: 88.1 (alpine sky) - Oo!v»o: crt 1.200000. , confirmados, havendo muito intercsse em rela-

cavaios nacionais de 4 anos. sem vitwa no Rio a am sio Pauio — Pesos da tabeia (i) Para 0 ProPnct^no do gannador e destmado aos Desde sua estrdia, quando largou mal e gao & nova aprcsenta^ao do filho de So Bold.potros da nova gera^ao. finalizou um 6timo segundo lugar, perdendo Mas, em linhas gerais, confirmando, suas duasi—Msmac 57 3 c. livor ap. l 483 s. R. Can u-6-i 22A)2 4° (5) Ansian Sar (CP)i 2 m 76s3 10,00 m. Santos Dois nomes aparecem com destaque na apenas para o companheiro Quadrat, tambdm corridas anteriores fum spinmdn anrSs fir^r2 2 King 57 4 p.c. Pereira 435 f. Ab™ i-7-l 27/01 ? (4) taMcM i s ap 95,4 2,50 P.c. Parair, prova depois de suas primcirns exibirjoes: So do Haras Santa Maria de Araras, que Ouadrige nra rnmpn e mnidr! ,' ,,m«ri vitrtrin\ n3—3 Overset 57 6 I. Queimi 4S4 G. Ulloa 6-1-u 10/01 2" ( 8) Peito Rom 1.1 AP 69.3 2,00 J. Quaimi Willy, do Stud Topdzio, que fol terceiro coloca- deixou imnress io lisonceira Postcriormente praticamente parado, c uma tacil vitona) , o

4 Rio Velho 57 1 AS. Oliveira 446 OF. Ba.to. 6-7-4 11/02 6* (10) Sotaura 1.3 AP 82.2 21,10 A.S. Oli-valra Hn pm cna rstri<iq nn nrimcirn ['I ksirn dp. mlrns iiii|JiLb!,(H) iiMin^iiu ruMCiiunriLiin;, nome aparentemente maiS forte para a Vlt6na4—5 Boicani 57 5 G.F. siiv. apf 428 c.H. cootinho u-5-2 i9/oi s> no) F.to 1.4 ap 88.1 17,40 M. Famita do em sua cstrCia no pnnieiro classico Oc (wtros vcnceu a,m wbras e assmalou boa marca, no Atualna Soares 6 Ouadridce ^Vacilante II" Elloresante 57 2 E. Bartnsa ap. 2 420 C.H. Coutinho 4-6-9 11/02 5MI0) Sotaura 1.3 If 82.2 54,10 S. Gon(ilvt$ da ,emP0rat'a e Ouadrige, do Haras Santa estando credenciado para tentar a vitdria no nnr Iflnn Rurt) mmnonli • A

_ . . _ .. ¦ .. . .. Mana de Araras, que aldm de ter vencido com c|,1ssico desta tarde. Quadrat, ligeiro e confirma- ^Abilene, por King Buck), companheiro deOuinto pAreo — Overset tem 6timo retrospecto no Cnstal e sua estrclia pode ser considerada facilidade na Ultima apresenta?ao, parece evo- f0j 0 qUart0 colocado para Best Man e ecurie e elevagc de Uuadrat. Os dois anos vao

boa. Mais aguerrido e aclimatado, deve dominar a competi^ao sem problemas. Ismac corre muito na luir mais a cada corrida. Sestero, refor^a o niimero, pordm nao parece dando seus pnmciros passos e n6s, sem maio-grama e pode surpreender o favorito da competi?ao com uma atuajao de destaque. Bolgani, apesar goa gst^ja ter condi^oes de superar Quadrige e muito Jes ,con|c'us°es' Por enquanto, vamos, algo Ida distancia, & gram^tico e vai correr bem. » estrdia de So Willv foi surnreendenle aid menos So Willy, que dcrrotou na estrdia. fascinados, o que sempre acontece, acompa-

nvFR^FT • km ap • rht r ami ? surpreenuciue aie . . , D , ,, nhando-os e fazendo nossas pnmeiras observa-UvhKsbl • laMAL • HULCjANI mesmo para seus respons^veis, tanto que na Haug, pensionista de Roberto Nahid, devc K ocasiao pagaria uma pule de 35,60 se vencesse. ser apontado como melhor azar na prova ]& que * A,

6' pAreo — A. I6h30m — 1.500 metro. — grama — Rernnio: 88.1 (aipine sky) — twajio: crt 1.600.000 Com apenas duas passadas na distancia, o pen- 6 portador do melhor apronto: 35s nos 600 cSCORIAL^ 3 ano., »m virtria no Rio a em Slo Paulo Pam da tabal. (I) sionista de A,berto # d(;fensor do Stud ^ demonstrando progressos.

1—1 Kikilia 56 I J F.Reis Ap 1 415 AP.SIIva 2-2-3 20/01 2° (10) Ademl 1.4 AP 89* 1,50 J F.Rai*2—2 Cflta D Argent 56 6 GFJUmeida 420 dF.Santos m-6 1(M)2 4* (081 Angelical 1.5 Al 94* 8,00 GJAIrMidi ;S "sUT1 " '*'% TVT T * J fTI C .3—3 Diamond Hill 56 S J.Freim 460 O.Cardoso u-u-4 02/02 t (06) la Voletl 1.4 AP 90* 3,70 JRlcardo -MMm* I lOVH Lftl flO I HTTP \Yi\ 74 0n,a 56 4 IQU«™ 417 GUlloa a-o-8 10X12 9 (08) Anialical 1.5 AL 94* 17.10 JQuairoi BMliiiA . <. .

LI atl4—5 Gncitto 56 2 MMJrade Est LOGuedes Est — Estraante — >lf,^ 1" Glenora 56 3 LFerretra 445 F Saraiva t-%4 23/12 8° (09) Best in Show 1.4 Gl 84s3 19,80 R.VIeira ^ < <¦[ V- ^ ?w reaugao aa carga tiscal

Sexto pireo — Kikilia tem muita fama e na hora da corrida sempre acha uma para derrotd-la. ^ '¦? T' ' 1 n» 15 1Agora o p£reo ficou muito camarada e ela deve ganhar. Diamond Hill mostrou melhoras e nao serf t £ , '"% * ! J OCII101 Q6 ijaO I 311LOjurpresa se dominar a competi?«io. Gracitla 6 uma estreante levada com muitas esperangas, tem bons HBHHBSfil WJjll'* Mexerci'cios e vai produzir bem na grama, pois tem filia?ao 6tima. E J • > «• Sao Paulo — O presidente da Associaquo Nacional dos

KIKILIA • DIAMOND HILL •GRACITEA EE^V«T' ^ ^ ^ gZa^cSdSo^S^^

r PAREO - As „M0~ — 1 100 melros — AREIA — R^e 65^ (BARTER, - CUSSICO AHIA1PA SOARES - Mro* nK,n.i. da 2 .«* _ fe. da U^U £^^4 ^ A3 | I M ^ Promotor^

(i) - Dotafio Crt 4 500000 |MMj ^ \ > de Corridas . Ele alcrtou, pordm, que, ate agora, esse beneficio3" pAreo oa dupia exata — encerramento oas APOSTAS As I6ti30min ^ ^ nao foi rcvcrtido no iiumcnto dos premios.

' Ou'd" 55 2 c lT"'api w w p lT* ii 2 09/02 ^ v*" J0GL

Ml 5.50 F. Panira I* ^ ^ ^

» dezcmbro dc 1984, deveria propiciar melhorias para o nosso sctor

>—4 Haug 55 4 1 Pinto™"" 430 r. Nahid |w 16/02 4i»-S«^toJ

ual 68.2 I JgB|Wg|<: #**' *'

1 aumentou os valores dos premios, continuamos aguardando".SKj3 55 5 E. R. Ferraira 454 R. Tripodl i-.-l 10/02 6°-12-B<»t Man-af- l.OGl 58* 190 M. Latom 1 ^||g^ ^ "t

Rppiir«jn«: vnlnmncnv4-6 0c.roe 55 3 A Machado f 475 0 Netto 3-2-7 24/02 V 7-Battiston- 1.1 AP 70*2 2.50 A Machado B ggggMai 1MB * KaurSOb VOIUinUSUiAnher 55 6 r. iieire 438 j r. loumm i-i-3 10/02 9°-i2-B«jt Man 10GL58. 100.50 R. Fnin jr Jos6 Bonifacio Coutinho Nogueira explicou que as Socicda-Btttega 55 7 g. Guimarie. Ap Est c. p. Costa est estreante des Promotoras de Corridas, com a nova lei, foram liheradas do

SStimo pdreo — SO WILLY • QUADRIGE • QUADRAT ^ V daS^^^r^Wmc^roira^ndhi

r PAREO - A. 17h30min - 1.100 m«io.--ARE«-R^ 65^ IBARTO-Octa^: Crt 2 700 000 Potm. nacionais da 2.novamvit6n.no Rio, Em ^^noXuefS; d^CrS 5(K^ mnh6es0 m^S* ^"h1"'""10oao rauio — resos da taoeia (l) * Ji3 "l—l Quack 55 5 f. Pereira f» 460 wp. Uvoc i-i-i 16/02 ? (6) Haug • 1.1 ai 68.2 2,00 F. Poraira . , Jpr ^I *|k Para aumentar os premios, que nao tem acompanhado a inflaqao" Ouiat win 55 2 c. law Ap. i 4)2 w.p Law m 09,02 41 (7i Ouadnje • i.i am 68* i.io a. oiivoiro '9 h^ muito tempo, ja esperamos os mescs de janciro e feverciro,® g^f. Almeida est gf. Santo. est — estreante — — — W para que o J6quei reforce sua caixa. A partir deste mes de marco,Jgm S TZ'IT ^ 22 SS!^/ l-ISf-Si 3,-!S i H"* ~ 1 # ; contamos com um rcajuste nos premie".J—3 Batti.ton 55 7 G .GulmarteiAp.l 405 0. Netto u-4-0 24/02 P (7) Oarree * MAP 70*2 2,50 G. Gulmartn 'I'M i'lMl'iiiffilB nln " ' " I - s • 1 ® sfe; r> n j -i j u/i c .... .4 So Part 55 9 ii. Garcia est la. Femando* est - estreante - ||MMMH|a|g||||||g||gf||gg|^^ Com 61 anos de idade e ha 35 militando no turfe nacional, —4—5 Ei indutrvo 55 l R. Mamuos 441 ap. sihra i-i-5 24/02 3" (7) Oa™ 1.1 ap 70.2 12,10 RMarquaa ^ ^; f 6 proprietario do Haras Sao Quirino — Jose Bonifacio Coutinho

Tono 55 4 II. Meirolts EST 1.0. Morairi EST — ESTREANTE — — - Nogueira lembrou que,"n6s, profissionais, cerca de 4 a 5 mil" Ejtutajema 55 8 g.f. sit*a Ap. 2 4421.0. Monin .-*•< 06/01 4® (6) Sastaro u al 68*2 9,90 g.f. siiva O tHplice coroado Old Master corre como favorito no Latino pessoas, aqui em Sao Paulo, dependemos e vivemos, basicamente-Oitavo pAreo — Quack vem de boa corrida de estrdia e normalmente vai dar trabalho para /"\1 1 "1% If . / P /^1 T~| id ^^rnrcvisto^m reSe'nos^miosTar^^

roSarirF,dr;ra8?na partida e atrava muit,°no final ^muito ^vei Old. ]VIa.stGr 6 fore3. no (tJl Uho Lte m> (seguL trimeSre).dobrada da casa. El Indutivo ]4 se apresentou melhor e sua chance na carreira 6 boa. \J 1U. lTiaiJLCl t IUI 11 \J V/l Jose Bonifacio Coutinho Nogueira comentou que "ja naoQUACK • QUIET WIN • EL INDUTIVO „ . . cxiste existe mais aquele clima de crise no turfe, pois as coisas

———— a participagao de quatro repre- 1 1 Old Master, F. melhoraram bastante". A exportagao de cavalos puro-sangue, porv pAreo — As ishoom — uoo metros — areia — Recorder 78s (barter e velado) — Dota$4o: Crt 900.000 — Cavaios nacionais d« 6 anos a mais, sciitantes nacionais, a saber, Bretagne FerrGira do exemplo, aumentou no ano passado principalmente para OSan Crt 1.800. ooo«" l' b»" « w* - fto: 58 quite, am Dncar8, Old Master, classificados na Seletiva cario- |°

Gla^^f It Estados Unidos. Em 1984, foram vendidos para aquele pais de 501—l Dreamy S8 l E.Barto*a Ap.2 472 HJobiii 8-1-2 04/02 5-(7, m.„ i.3 W 83*1 3,70 EBartou ^eS^.:2 ^ S—ZZS a 60 animais. Este ano, a previsao e de que a exportagao chegue a

2 captain Bravo 54 4 c.Pensabem 441 LPaiva 2-3-2 is/02 i" (7) Doctor 1.3 n 84. 2,50 G.Pojanht paulista, sera disputada no proximo do- 2—3 Reverente, N. Mezzotero 56 100 animais, concluiu.2—3 Coltyondtf 56 3 GFiilva Ap.2 466 CHCoulinho u-3-2 15/02 f (8) Dabjtar 1.3 11 81*3 2,50 J.Ricardo tTlingO, 3 QUinta VCTSaO do ClilSSlCO ASSO- 4 Mauor S Vasnnns fifi4Ga|ou 57 5 J.F.Reis Ap.l 412 V.Nahid 3-u-u 07/02 6« ( 7) BanM 1.3 NP 83.4 8,90 R.Macodo daCaO Latino Americano, em 2 mil me- 5 ComDradre HuaoCamiio " 60 ^^—¦¦—^stih' « 5 u,™ 1 tros, na grama, que enfrentarao o mesmo " Cabresto, j!C,Garcia 60 4 1 .1^ ^ E^antos 450 MASttva S—4-7 07/01 3^ ( 5) Dreamy -af* 1.3 NP 81sl 7,50 A.Ferreira » j " .• « • * _ . n 4 __ y\ -m/~v | /-v ci v*ii 4" o r~\ /~v wi4—7 oii chap 57 8 AFamira 430 s.Fron«a 3-3-215/02 4s {8) oabstar 1.3 ii 81*3 13,20 GPtmabam numero ae animais argentmos e chilcnos, e 3—6 Bretagne,G. F.Almeida 56 ArOlClO apronta Dem

Oldham 57 7 AMJlndrada Ap.4 iiO SJranta 2-1-7 06/ 12 7° ( 7) E»rt>itante* 1.1 NL 68* 5^60 AFamira mais dois UrUgUaioS. " Vetorial, J. C. Castillo 60 OA/\ TOv, , _ ..... " Aracatu,A.Oliveira 56 Xlljl lTIPtr'nCl PTTINono pdreo — Dreamy correu menos na ultima mas tem carreira para ganhar sem surpresa 7 Petisero, P.Ceron 61 uvv ulC/ li viu

pireo. Bern colocado no partidor e na distancia, pode se valer de sua velocidade e liquidar os Com dotagao de 100 mil dolares ou o 8 Mendels'on, D. Salinas ZZ'.Z'Z 56 Aroldo, pensionista de Alberto Nahid e defensor do Studadversarios. Coltyonder sempre atuando com regularidads 6 o maior rival do nosso indicado. Old ccjuivalente em cruzciros ao proprietario 4 9 Blessed Nest, S. Bartoosa 56 Topazio, reaparece bem preparado na corrida desta tarde e prontoChap 6 outro que deve produzir mais agora. ^ ganhador, eis o campo completo da MaroRoad, E. Amorim 56 para apagar a ma impressao deixada em sua ultima atuaijaoDREAMY • COLTYONDER • OLD CHAP importante prova com as suas montarias - nranrhnrnT£,ana" *.S 1uando fechou a raia' No seu aPronto fina1' em 800 metros>

» n ui'V „ assinalou 52s cravados na direcao do lider da estatistica Jorge10s PAREO — As 18h30m —1.100 metro. — AREIA — Record: 65*4 (BARTER) — Dotacio: Crt 1.200.000 tguas nackmai. da 4 ano*. um mais da uma vittrit no SUplenteS. 11 MaStUerZO, A. Pobiete 56 Rjcarc)0.

Turfe36 ? Io caderno D domingo, 3/3/85 JORNAL DO BRASELFotos de José Camilo da Silva

VOLTA FECHADA

A novísima geração 6, mais uma vez, em umintervalo de três semanas, a atração maior

de um fim de semana no Rio. Duas provasnobres novas dentro do calendário cariocaforam marcadas para ontem e hoje. Ontem, aspotrancas, com as presenças das três primeirascolocadas do quilômetro do simplesmente clás-sico Ministro da Agricultura (brupo III), res-pectivamente, Queen Cell (Vacilante II emAciana, por Pewter Platter), criação e proprie-dade do Haras Santa Maria de Araras, BelleValley (Mogambo em My Valley, por Vai deLoir), criação e propriedade do Haras SantaAna do Rio Grande, e Eleven Keys (Depressaem Hair, por Judô), criação da Riogran Agro-Pastoril Ltda e propriedade do Stud Gruinser,foi corrido o simplesmente clássico AssociaçãoBrasileira de Jóqueis Clubes (Listed Race), em1 mil 100 metros, areia. Hoje, os potros damesma geração nascida em 1982 estarão cor-rendo os mesmos 1 mil 100 metros na areia dosimplesmente clássico Atualpa Soares (L.R.).

Sob todos os pontos de vista positivo oaumento de número de provas para a geraçãoestreante (há ainda, no final de junho, a milha,grama, do importante clássico Nestor Jost,inicialmente chamado de Criterium de DoisAnos, significado que, apesar da mudança denome, a citada milha não perdeu). No entanto,só não atinamos com a distância escolhida parao Associação Brasileira de Jóqueis Clubes deontem e o Atualpa Soares de hoje. Um aumen-to de 100 metros não chega a ser de maiorvalia. Muito mais interessante teria sido opercurso de 1 mil 200 metros, aproveitando,inclusive, o fato desta distância, em função dotraçado de nossa pista de grama, apesar deinteressante nesta faixa de idade, ser absurdana grama e mais do que aceitável na areia!

Em relação ao clássico de logo mais, òsdois primeiros e amplos dominadores do quilô-metro do simplesmente clássico ComissãoCoordenadora oa Criação do Cavalo Nacional(Grupo III), Best Man (Van Houten em Bér-sia, por Zaluar), criação e propriedade doHaras São José da Serra, e Sestero (Executio-ner em Serencia, por Great Heron), criação doHaras Morumbi e propriedade do Carlos Don-deo Júnior, estarão ausentes da largada, deli-beradamente guardados para os 1 mil 300metros, grama, do simplesmente clássico JoséCalmmon (Grupo III), daqui a um mês. Emcompensação, os terceiro e quarto colocados, éverdade que afastadissimos, So Willy (So Boldem Ready Tracks. Por Make Tracks), criaçãodo Haras Campestre e propriedade do StudTopázio, então fazendo uma simpática estréia,e Quadrat (Rio Bravo II em Kimber, porBonnard II), criação e propriedade do HarasSanta Maria de Araras, tiveram seus nomesconfirmados, havendo muito interesse cm rela-ção à nova apresentação do filho de So Bold.Mas, em linhas gerais, confirmando, suas duascorridas anteriores (um segundo, após ficarpraticamente parado, e uma fácil vitória), onome aparentemente mais forte para a vitóriano Atualpa Soares é Quadridge (Vacilante IIem Abilene, por King Buck), companheiro deécurie e élévage de Quadrat. Os dois anos vãodando seus primeiros passos e nós, sem maio-res conclusões, por enquanto, vamos, algofascinados, o que sempre acontece, acompa-nhando-os e fazendo nossas primeiras observa-ções.

ESCORIAL

ls PAREÔ — A. UhOOmln — 1.100 metro. — AREIA — Recorto 65.4 (BARTER) — 0otaí»o; Crt 1.000,000. Cavalo* nackmaltda 5 ano* a mal*, tanl,adorei atéCrt 2.000.000 em 1' lu|ar no Pai* - Poao: 58 Quilo., com da*tar»a. 1° PAREÔ DA DUPLA EXATA - ENCERRAMENTO DAS APOSTAS As 13h30mln

1—1 Sem Ruído 56 1 J.Pinto 419 J.G.Vieira 3-1-5 24/11 5' ( 7) Sem Cheiro 1.3 GL 77.3 G,50 W.Gonçalvt*2—2 Boul Mich 56 5 G.F.AIimida 431 AVielra u-2-1 06/84 7» (8) Hiipo 1.3 NI 81*1 3,20 G.F.AImtlda

3 Pongó 57 3 R.Miranda Ap.4 430 C.Rou 7-4-u 04/02 4* (6) Mo Grandlo 1.3 NP 83.3 26,80 liam.3—4 Dacrlcio 55 7 AMachado F° 438 O.Netto 1-2-1 16/02 1# ( 5) Doclmeu (MG) 1.4 AL 93*1 5,80 AAImeida

5 Changueiio 58 4 C.Pen*abem 441 E.Cardoso 4-2-1 16/ 02 7° (9) Gata -al- 1.3 AL 81*1 29,30 C.Pamavem4—6 Honorato 54 2 S Oliveira 443 LAFemande. u-u-8 13/01 10°—(10) Travesso 1.3 AL 80.3 37,80 J.Padno F*

7 Sadler 57 6 E R Ferreira 407 M.Silva 9-2-8 03/02 3° ( 6) Mira 1.2 AP 76*4 2,80 J.RIcardoPrimeiro páreo — Dacrfcio volta de Minas bem enturmado e em condições de dominar a

carreira pois a turma não assusta e está bem colocado na distância. Boul'Mich tem bons exercfcos e,largando junto, é um nome de respeito na prova. Sem Ruído teve problemas e deu uma parada paradescanso. Volta preparado e na conta para vencer devendo certamente brigar pelas primeirasposições:

DACRÍCIO • BOULMICH • SEM RUÍDO

2® pAreo - A. 14h30min - 1.000 metro* — GRAMA — Recordo-, 55*4 (HATU) — Dotaçlo: Crt 1.800.000 - PROVA ESPECIAL — Animal* nacionai* da 3 ano* Imais. ganhadora* att Crt 7.000.000 em 1° lugar no Pai* — Peta 60 quilo», com daicau*

1—ISoWeet 59' 3 J.Pinto 459 J.G.Vieira 1-1-1 07/02 1" (5) Vamhagem 1.1 W 68s2 1,20 l.Pinto2—2 Goldstone 58 4 F.Pereire P 410 A.Nahid 2-2-3 04/02 1* (7) Apocalip Now 1.1'NP 67*3 2,40 I.RIcardo

3 Kcele, 59 1 G.Guimaríos Ap.l 458 O.Netto 3-U-3 10/01 6« (8) Champ.Chlet* 1.3 NP 81* 6,50 C.Lawr4—4 Kicker 52 5 G.FAImeida 476 R.Morgado Ir 3-U-6 10/01 8" (8) ChampChief 1.3 NP 81* 11,00 I.OuelroJ

5 Cristal LaM 52 2 l.rreire 437 'S.G.Moura 2-1-3 10/12 5' (6) Clarindia 1.1 NM 67.3 2,40 l.PintoSegundo páreo — So Weet corre de verdade e não escolhe pista, além do que, sua campanha

está traçada inicialmente para o Major Suckow na semana do Grande Prêmio Brasil. Portanto, suavitória aqui é bem provável. Keefer é muito corredor no gramado e pode formar a dupla. Goldstonesempre correu menos na grama mas atravessa ótima fase e deve produzir boa atuação.

SO WEET • KEEFER • GOLDSTONE

T PARE0 — As lShOOmin — 1.400 metros — GRAMA — Recorde: 81s2 (ARABAT) — DolaçJo: Crt 1.600.000 Cavalos nacional» da 3 ano*, iam mal* da uma ouduas vtUriai no Rio e em Slo Paulo — Pau. da tabela (I). com deicarga

1—1 Vanauver 56 7 A. Nahid 1-5-u 11/02 3o (5 ) Marco-Polot.l NP68.1 5,70 I.Rtcarto" Vic Oay 52 4 C. Lavor Ap 1 503 A. Nahid 9-4-6 16/02 7S ( 8) Kimar 1.6 AL 99s3 9,00 1. Ricardo2—2 luck'1 56 2 I. Pinto 454 R. Morgado Ir. 2-1-3 16/02 3" ( 6) Givem» 1.6 AL 99l I.B0 J. PintoJ-J Paracambl 56 1 A. Machado I* 470 0. Netto 5-U-5 16/02 4" ( 6) Gíwmy 1.6 AL 99» 32,40 A Machado P

4 Avarento 56 6 M. Andrade 430 P. Morgaiio 2-4-1 22/12 4' ( 7) D|enar 1.5 AM 94st 5,80 J.C. Castillo4—5 loiaph 56 5 A. Oliveira 443 L. Previatti 4-1-4 02/02 4" ( ) Ke* Gardens 1.6 AP 101» 5,90 A. Oliveira

6 Killer 52 3 J.F. Reis Ap. 1 396 L.T. Holanda. 3-1-7 26/01 !• ( 5) Everor (E) MG 1.2 AP 78s 1.30 H. Havia

Terceiro páreo — De volta à raia do seu agrado, Paracambi 6 a melhor indicação da carreira.Vem de boas corridas na areia c, em sua última corrida na grama, foi vítima de vários prejuízos que oimpediram de ganhar. Avarento também é do gramado e na última não largou bem chegando emquarto. Sua chance é enorme. Joseph tem vitória gramática em Cidade Jardim e, no final, vaiaparecer com forte atropelada.

PARACAMBI • AVARENTO • JOSEPH

4* PAREÔ iU 15h30mln — 1.600 metra AREIA — Recorda: 97s (MAROtlIS e CHAMPAGNE BIS0UIT1 — Dotaçlo: Crt 1.200.000 Cavalo» nacionais do 04 ano.,sem m*is <to uma ou duas vitórias no Rio • »m Slo Pauto — Pí&os da tabela (I), com descarga

T PÁREO di Dupla EutJ e inicio do concurso ò« pontos — encanamento das apostas is 15h1—i Voluntário 57 5 E.Barbosa p.2 459 C.Rosa 2-6-2 15/02 2°-6-Pinus

2 Close-Up 57 3 l.Pinto 435 S.P.Gomes 5-4-3 22/12 3"-8-Flexoi2—3 Gaio 57 8 J.Freire 425 NA.Silva 2-2-5 23/02 2"-5-Roberta Ciosa

4 Vindicatof 57 2 A.0liveira 416 R.Morgado Jr 1-3-1 19/01 6°-6-Vamhagem3—5 MontY 57 7 G.EAImeida 434 G.F.Santos 5-6-4 23/02 3°-9-Nimbo

6 lulius 57 4 G.Guimartes Ap.l 399 0 Netto 3-3-1 11/02 2°-8-Rob»tta Cio»4—7 Galeal 57 6 I.F.Rei. Ap.l 439 AP.Silva 3-3-1 09/02 IMO-Dumping

8 Amido 57 1 F.Pereira I» 458 R.Hahid 5-2-6 03/02 5"-5-Freilxir

1.3. NI 81s3 2,70 E.Bart»sa1.4 GM 84s 2.70 W.Gorçalves1.6 AP 100s4 7,50 J.Freire

1-2 AP74s2 1,90 G.FJWmaida1.3 AP 81s3 2,50 G.F.AImeida1.6 NP 103s 14,60 G.Guimarta1.5 AM 95s4 6,10 J.F.Reis1.6 AP 102.4 1,30 J.Ricardo

Haügj com Jorge Pinto, realizou bom exercício para o clássico

So Willy e Quadrige têm

favoritismo no clássico

Quarto páreo — A última corrida de Aroldo não foi normal. Voltou a trabalhar e aprontarmuito bem e agora ele vai ganhar. Gajo mostrou que gosta de uma reta grande e como atravessaótima fase de treinamento, deve ser considerado como o maior adversário do nosso indicado. Monty,melhor colocado na distância, vai produzir atuação de destaque.

AROLDO • GAJO • MONTY

A principal atração do programa desta tardeno Hipódromo da Gávea é a realização doClássico Atualpa Soares, em 1 mil 100 metros,na areia, com a dotação de Cr$ 4 milhões 500 milpara o proprietário do ganhador e destinado aospotros da nova geração.

Dois nomes aparecem com destaque naprova depois de suas primeiras exibições: SoWilly, do Stud Topázio, que foi terceiro coloca-do em sua estréia no primeiro clássico de potrosda temporada e Quadrige, do Haras SantaMaria de Araras, que além de ter vencido comfacilidade na última apresentação, parece evo-luir mais a cada corrida.

Boa estréiaA estréia de So Willy foi surpreendente até

mesmo para seus responsáveis, tanto que naocasião pagaria uma pule de 35,60 se vencesse.Com apenas duas passadas na distância, o pen-sionista de Alberto Nahid e defensor do Stud

Topázio correu acima da expectativa e finalizounum excelente terceiro lugar depois de largar naúltima baliza, a doze, por fora de todos, nagrama.

Desde sua estréia, quando largou mal efinalizou um ótimo segundo lugar, perdendoapenas para o companheiro Quadrat, tambémdo Haras Santa Maria de Araras, que Quadrigedeixou impressão lisongeira. Posteriormente,venceu com sobras e assinalou boa marca,estando credenciado para tentar a vitória noclássico desta tarde. Quadrat, ligeiro e confirma-dor, foi o quarto colocado para Best Man eSestero, reforça o número, porém não pareceter condições de superar Quadrige e muitomenos So Willy, que derrotou na estréia.

Haug, pensionista de Roberto Nahid, deveser apontado como melhor azar na prova já queé portador do melhor apronto: 35s nos 600metros demonstrando progressos.

As 16h00min — 1.500 metro. — GRAMA — Recorte: 8ísl (ALPINE SKY) — Ooívto: Crt 1.200 000.Cavalos nacionais de 4 anos, sem vitória no Rio e em Slo Paulo — Pesos da tateia (I)

1—l-lsmac 57 3 C. Lavor ap. 483 S. R. Cail u-6-1 22/02 4' ( 5) Ansian Sar (CP)12 NM 76s3 10,00 M. Santo.2—2 King 57 4 P.C. Pereira 435 r. Abreu 1-7-1 27/01 2" ( 4) Intelectual 1.5 AP 95s4 2,50 P.C. Pereira3—3 Overset 57 6 J. Queiroz 484 G. Ulloa 6-1-u 10/01 2" { 8) Peito Ro*o 1.1 AP 69s3 2,00 J. Quêirta

4 Rio Velho 57 1 AS. Oliveira 446 0.F, Bastos 6-7-4 11/02 6° (10) Sotaura 1.3 AP 82s2 21,10 AS. Oli-veira4—5 Bolcani 57 5 G.F. Silva ap. 428 C.H. Coutinho u-5-2 19/01 5° (10) Falo 1.4 AP 88sl 17,40 M. Ferreira" Ellorescente 57 2 E Bafou ap. 420 C.H. Coutinho 4-6-9 11/02 5* (10) Sotaura 1.3 M> 82.2 54,10 S. Gonçalves

Quinto páreo — Overset tem ótimo retrospecto no Cristal e sua estréia pode ser consideradaboa. Mais aguerrido e aclimatado, deve dominar a competição sem problemas. Ismac corre muito nagrama e pode surpreender o favorito da competição com uma atuação de destaque. Bolgani, apesarda distância, é gramático e vai correr bem.

OVERSET • ISMAC • BOLGANI- As 16h30m — 1.500 metro. — GRAMA — Recorte: 88.1 (ALPINE SKY) — Ootaçlo: CÉguas nacionais de 3 anos, um vitória no Rio e em Slo Paulo — Pwos da tabela (I)

1—1 Kikilia 56 1 J.F.Reis Ap.l 415 AP.Silva 2-2-3 20/01 2o (10) Adem! 1.4 AP 89* 1,50 J.F.Rai*2—2 Cita 0'Argent 56 6 G.FAImeida 420 aF.Santos m-6 10/02 4* (08) Angelical 1.5 AL 94* 8,00 UFAImeída3—3 Diamond Hill 56 5 J.Freire 460 O.Cardoso u-u-4 02/02 2* (06) Ja Vototi 1.4 AP 90s 3,70 J.Rlctnío

Oriia 56 4 J.Queiroí 417 G.UIloa >-u-8 10/02 6* (08) Angelical 1.5 AL 94* 17.10 l.Quairoí4—5 Gracitéa 56 2 MAndrade Est LD.Guedes Est Estreante" Glenota 56 3 LFemira 445 FSaraiva x-«-6 23/12 8o (09) Best in Show 1.4 GL 84*3 19,80 R.VWra

Sexto páreo — Kikilia tem muita fama e na hora da corrida sempre acha uma para derrotá-la.Agora o páreo ficou muito camarada e ela deve ganhar. Diamond Hill mostrou melhoras e não serásurpresa se dominar a competição. Gracitéa é uma estreante levada com muitas esperanças, tem bonsexercícios e vai produzir bem na grama, pois tem filiação ótima.

KIKILIA • DIAMOND HILL • GRACITÉA

Nova Lei do Turfe traz

redução da carga fiscal

ao Jóquei de São PauloSão Paulo — O presidente da Associação Nacional dos

Proprietários de Cavalo (ANPC), José Bonifácio Coutinho No-gueira, considerou positiva a regulamentação da nova Lei doTurfe, "pois ela diminuiu a carga fiscal das Sociedades Promotorasde Corridas". Ele alertou, porém, que, até agora, esse benefícionão foi revertido no aumento dos prêmios.

Segundo ele, a lei, promulgada pelo Congresso Nacional emdezembro de 1984, deveria propiciar melhorias para o nosso setorimediatamente, ou seja, a partir de janeiro deste ano. Só que, porenquanto, o Jóquei Clube de São Paulo, por exemplo, ainda nãoaumentou os valores dos prêmios, continuamos aguardando".

Recursos volumososJosé Bonifácio Coutinho Nogueira explicou que as Socieda-

des Promotoras de Corridas, com a nova lei, foram liberadas dorecolhimento da taxa ao INPS — Instituto Nacional de Previdên-cia Social. Esse recolhimento correspondia a três por cento sobreo movimento das apostas. Segundo seu cálculo, "estão sobrandorecursos no Jóquei Clube, de Cr$ 500 milhões por mês".

— Nós estamos esperando que o Jóquei use esses recursospara aumentar os prêmios, que não têm acompanhado a inflaçãohá muito tempo, já esperamos os meses de janeiro e fevereiro,para que o Jóquei reforce sua caixa. A partir deste mês de março,contamos com um reajuste nos prêmios".

Com 61 anos de idade e há 35 militando no turfe nacional, —é proprietário do Haras São Quirino — José Bonifácio CoutinhoNogueira lembrou que,"nós, profissionais, cerca de 4 a 5 milpessoas, aqui em São Paulo, dependemos e vivemos, basicamente-,de percentagem". O presidente da ANPC esclareceu, ainda, quejá está previsto um reajuste nos prêmios para o período de abril ajunho deste ano (segundo trimestre).

José Bonifácio Coutinho Nogueira comentou que "já nãoexiste existe mais aquele clima de crise no turfe, pois as coisasmelhoraram bastante". A exportação de cavalos puro-sangue, porexemplo, aumentou no ano passado, principalmente para osEstados Unidos. Em 1984, foram vendidos para aquele país de 50a 60 animais. Este ano, a previsão é de que a exportação chegue a100 animais, concluiu.

AREIA — Recorde: 65s4 (BARTER) — CLÁSSICO ATUALPA SOARES — Potros nacionais da 2 anos — Ptsot da tabela(I) — Dotaçlo-. Crt 4.500.000

iREO DA DUPLA EXATA — ENCERRAMENTO 0AS APOSTAS As 16h30min1—1 Quadrat" Quadrige1—2 So Willy

3 HarioloI—1 Haug

5 Eroi4—6 Ocirroe

7 Archert Bettega

55 F. Pereira F* 408 W. P. Ijvot55 C. lavor Ap.l 474 W. P. Lavor55 J. Ricardo 478 A. Nahid55 G. F. Almeida 446 A. Araújo55 J. Pinto 430 R. Nahid55 L R. Ferreira 454 R. Tripodi55 A Machado F» 475 D. Netto55 R. Freire 438 J. R. Loureiro55 G. Guimarães Ap Est G. P. Costa

x-3-l 10/02 4M2-Be*t Manü-x-2 09/02 1»- 7-Hachis*

10/02 3M2-Best Man<-*-4 26/01 4«- 9-Quadrat.-2-7 16/02 1°- 6-Quadix-i-1 10/02 6°-12-6e*t Man-al-3-2-7 24/02 1" 7-Battiston*>-i-3 10/02 9°-l2-Bast ManEST ESTREANTE

5,50 F. Pereira P1,10 C.Lavor

35,60 J. Ricardo7,50 G. F. Almeida1,80 J. Ricardo1,90 M. Latorre2,50 A Machado P

100,50 R. Freire

Sétimo páreo - SO WILLY • QUADRIGE • QUADRAT

9 PARE0 — fcs 17h30min — 1.100 metros — AREIA — Recordes: 65s4 (BARTER) — Dotaçlo: Crt 2.700.000 Potros nacionais da 2 anos, sam vitória no Rio a EmSlo Paulo — Pesos da tabela (I)

O tríplice coroado Old Master corre como favorito no Latino

Old Master é força no GP

Com a participação de quatro repre-sentantes nacionais, a saber, Bretagne eOld Master, classificados na Seletiva cario-ca, e Blessed Nest e Maro-Road, do turfepaulista, será disputada no próximo do-mingo, a quinta versão do Clássico Asso-ciação Latino Americano, em 2 mil me-tros, na grama, que enfrentarão o mesmonúmero ae animais argentinos e chilenos, emais dois uruguaios.

1—1 Old Master,Ferreira" SoGlad, J. Valdivieso" StrongWood,J, Caro

2 Fayrsal, E. Liceri2—3 Reverente, N. Mezzotero .

Mayer, S. VasquesCompradre, Hugo Camilo." Cabresto,J.C.Garcia

3—6 Bretagne, G. F. Almeida..." Vetorial,J.C.Castillo" Aracatu, A. OliveiraPetisero, P. CeronMendelson, D. Salinas

4—9 Blessed Nest, S. Barbosa10 Maro Road, E. Amorim" Full Love, I. Quintana*" El Canchero, XX

f PARE0 - A* 18h00m — U00 metros — AREIA — Recorte 78* (BARTER E VEIADO) — Dotaçki: Crt 900.000 — Cavalos nacional* da 6 anos a mais,ganhadores até Cd 1.800. 000 em 1° lugar no País — Paso: 58 quilos, com dtscarga —

1—1 Dreamy 58 1 E.Baitosa Ap.2 472 H.Tobias 8-1-2 04/02 5" (7) Mayo 1.3 NP 83*1 3,70 tBartiosa2 Captain Bravo 54 4 C.Pensabem 441 LPaiva 2-3-2 15/02 Io ( 7) Doctor 1.3 H 84s 2,50 G.Pessanha2—3 Coltyondaf 56 3 G.Fülva Ap.2 466 C.H.Cou1inho u-3-2 15/02 2» ( 8) Dabster 1.3 NL 81*3 2,50 J.Ricardo4 Galou 57 5 J.F.Reis Ap.l 412 V.Nahid 3-u-u 07/02 9 ( 7) Bardei 1.3 NP 83*4 8,90 R.Macedo3—5 Yehudi 58 6 U.Meireles 408 P.MPwtto 2-5-3 21/ 02 4* ( 5) Veilut 1.1 NL 68*3 2,60 U.MainlasSigilo 55 2 Eiantos 450 MASilva 5-4-7 07/01 3» ( 5) Dreamy -al- 1.3 NP 81*1 7,50 AFermra4—7 Old Chap 57 8 A Ferreira 430 S.França 3-3-2 15/02 4» ( 8) Dabster 1J N. 81*3 13,20 G.PansabemOldham 57 7 AMAndrade Ap.4 5i0 S.França 2-1-7 06/ 12 7° ( 7) Exorbitante" 1.1 H 68* 5,60 AFerreira

Nono páreo — Dreamy correu menos na última mas tem carreira para ganhar sem surpresa opáreo. Bem colocado no partidor e na distância, pode se valer de sua velocidade e liquidar osadversários. Coltyonder sempre atuando com regularidade é o maior rival do nosso indicado. OldChap é outro que deve produzir mais agora.

DREAMY • COLTYONDER • OLD CHAP

Aroldo apronta bem

800 metros em 52sAroldo, pensionista de Alberto Nahid e defensor do Stud

Topázio, reaparece bem preparado na corrida desta tarde e prontopara apagar a má impressão deixada em sua última atuaçãoquando fechou a raia. No seu apronto final, em 800 metros,assinalou 52s cravados na direção do líder da estatística JorgeRicardo.

Com dotação de 100 mil dólares ou oequivalente em cruzeiros ao proprietáriodo ganhador, eis o campo completo daimportante prova com as suas montarias

10" PARE0 - As 18h30m — 1100 metros — AREIA - ReeonJ: 65s4 (BARTER) - OotaçJo: Crt 1.200.000 Éguas racionais de 4 anos. sam mais da uma vitória no °fiC'a's e 0S Suplentes: 11 Mastuerzo, A. PobleteRio e em Sio Paulo — Pesos da tabela (I). aim descarga — 4» PÁREO DA 0UPIA EXATA — ENCERRAMENTO DAS APOSTAS As 18h00m

1—1 Una Simone 57 5 C.lJvor Ap. 395 R.Carrapito2 Balaca 57 4 J.Pinto 426 H Robias

2—3 Hei Red 5? 3 E.Ferreira 408 J.G.VieiraChironex-inda 57 9 «Andrade 448 J.C.Marchant

3—5 Dona Jaint 57 2 A.M.Andrade Ap.4 404 LCarttoso6 Ostra 57 6 M.Ferreira ap.l JJ.Tavares 1-2-1*

«—7 Kwjetla 57 1 J.F.Reis Ap.l 447 S.P.GomesIU do Sul 57 7 I.Malta 406 SM Almeida

9 Azuka 57 8 AS.Oliveira 440 0.1 Bastos

5-4-5 23/02 2°(5)Grande Étoila6-5-1 31/0!.. 6°(7)G.G«ireira1-4-4- 02/02 l"(4)Cscuia4-8-6 07/02 6°(10)Contra Senha3-3-2 23/02 3°(5)G.Étoile -al-

02/84 4°(5)Voltagel.6. AL3-2-2- 11/02 l°(10)Devant7-1-6 16/02/ 5°(5)H.Caledonian1-6-5- 10/02 8°(8)Madame Min

1.1. AP 69s2 2,60 J.Pinto1.3 NP 83s3 3.90 E.Barbosa1.1 AP 70*4 1,30 LFereira1.1. NP 70s 11,50 MAndrade1.1. AP 69s2 1,70 M.Pe***nha

98sl 2.70 J.Ricardo1.1 NP 70s2 1,60 LF.Gomes16 AL 102*3 33,20 J.Malta1.3 AL 82* 24,80 LQiwiioi

Temporal cancela corrida

Décimo páreo — Dona Jaine foi vítima de sérios prejuízos em sua última apresentação pelo quenão pôde mostrar seu verdadeiro padrão de corrida. Em condições normais, sua chance é enorme nacarreira. Ostra volta desenturmada e, se estiver bem, tem possibilidades de adiar a vitória da nossaescolhida. Balaca tinha um trabalho muito bom e não confirmou. Pode ser agora.

DONA JAINE • OSTRA • BALACA

Uma Iromba-iTágua cancelou a reunião de ontemna Gávea, após a realização do quinto páreo doprograma, transferindo a realização da prova central, oClássico Associação Brasileira de Jóqueis Clubes, parao próximo sábado. A Comissão de Corridas anunciou adevolução de todas as apostas feitas no sexto páreo econsiderou encerradas as acumuladas e duplas-exatas eganhadores do concurso de sete pontos, aqueles queacertaram as combinações até a sexta prova.

ResultadosIo Páreo — 1 mil 300 metros — Io Grasera F. PereiraFilho 2o Desaíeat G. F. Almeida vencedor (1) 1,50

dupla (14), 2,10 placê (1) 1,30 (9) 2,80 tempo 1 min22s2exala (1-9), 10.80 2° Páreo — 1 mil 100 metros — IoCarelcss Star G.F. Almeida 2" Areia Branca J.C,Castillo vencedor (1)1.80 dupla (13) 3,10 placê (1) 1.40(4) 1,40 tempo lmin2ls4 3"páreo—• 1 mil 100 metros—1° Damped Wave G.F.Almeida 2o Quiche Loraine C.Lavor vencedor (4) 5,10 dupla (13) 4,00 placé (4) 1,90(I) 1.20 tempo Imin09s4 4"páreo— 1 mil 300 metros —Io Doctor C. Pensabein 2° Dácio J. Pinto vencedor (3)3,20 dupla (24) 3,10 placê (3) 1,60 (7) 1,30 tempolmin23sl exata (3-7) 15,10 5" páreo — 1 mil 400 metros— 1° Dumping E. Barbosa 2 El Milagre A. MachadoFilho vencedor (3) 1,80 dupla (24) 2,70 placê (3) 1,30 (8)1,50 tempo Imin29s3.

So Weet, que vem de quatro vitórias consecutivas, voltou aimpressionar em seu apronto matinal. Fez 35s2 nos 600 metros,largando com sua habitual velocidade e trazendo muitas sobras aocruzar o espelho.

Goldstone, seu maior rival, aprontou suave, de carreirão emarcou 39s com muitas reservas.

A parelha do Stud Topázio, inscrita no terceiro páreo,.Vancouver e Vic Day, não precisou ser exigida para marcar 38snos 600 metros, cruzando o disco com muitas reservas.

Joseph, com Adail Oliveira, impressionou vivamente noapronto de 44s2 para os 700 metros sem ser exigido por seu jóquei.

So Willy, com Jorge Ricardo, aprontou no boxe e agradoumuito, pois largou com velocidade.

Haug, com Jorge Pinto, mostrou sua ligeireza habitual edesceu a reta em 35s cravados com ação das melhores.

A novfsima gera?ao 6, mais uma vez, em umxa. intervalo de trfis semanas, a atra^ao maiorde um fim de semana no Rio. Duas provasnobres novas detitro do calenddrio cariocaforam marcadas para ontem e hoje. Ontem, aspotrancas, com as presents das trfis primeirascolocadas do quildmetro do simplesmente clds¬sico Ministro da Agricultura (brupo III), res-pectivamente, Queen Cell (Vacilante II emAciana, por Pewter Platter), cria?ao e proprie¬dade do Haras Santa Maria de Araras, BelleValley (Mogambo em My Valley, por Vai deLoir), criasao e propriedade do Haras SantaAna do Rio Grande, e Eleven Keys (Depressaem Hair, por Jud6), criagao da Riogran Agro-Pastoril Ltda e propriedade do Stud Grumser,foi corrido o simplesmente cldssico AssociagaoBrasileira de J6queis Clubes (Listed Race), em1 mil 100 metros, arcia. Hoje, os potros damesma gera?ao nascida em 1982 estarao cor-rendo os mesmos 1 mil 100 metros na areia dosimplesmente cldssico Atualpa Soares (L.R.).

Sob todos os pontos de vista positivo oaumento de numero de provas para a geragaoestreante (hd ainda, no final dc junho, a milha,grama, do importante cldssico Nestor Jost,inicialmente chamado de Criterium de DoisAnos, significado que, apesar da mudan?a denome, a citada milha nao perdeu). No entanto,s6 nao atinamos com a distAncia escolhida parao Associagao Brasileira de J6queis Clubes deontem e o Atualpa Soares de hoje. Um aumen¬to de 100 metros nao chega a ser de maiorvalia. Muito mais interessante teria sido opercurso de 1 mil 200 metros, aproveitando,inclusive, o fato desta distancia, em fun^ao dotra^ado de nossa pista de grama, apesar deinteressante nesta faixa de idade, ser absurdana grama e mais do que aceitdvel na areia!

Em relacjao ao classico de logo mais, osdois primeiros e amplos dominadores do quild¬metro do simplesmente cldssico ComissaoCoordenadora oa Criagao do Cavalo Nacional(Grupo III), Best Man (Van Houten em B6r-sia, por Zaluar), cria?ao e propriedade doHaras Sao Jos6 da Serra, e Sestero (Executio¬ner em Serencia, por Great Heron), criagao doHaras Morumbi e propriedade do Carlos Don-deo Junior, estarao ausentes da largada, deli-beradamcnte guardados para os 1 mil 300metros, grama, do simplesmente cldssico Jos6Calmmon (Grupo III), daqui a um mes. Emcompensa?ao, os terceiro e quarto colocados, 6verdade que afastadissimos, So Willy (So Boldem Ready Tracks. Por Make Tracks), criagaodo Haras Campestre e propriedade do StudTopdzio, entao fazendo uma simpdtica estr6ia,e Quadrat (Rio Bravo II em Kimber, porBonnard II), criacao e propriedade do HarasSanta Maria de Araras, tiveram seus nomesconfirmados, havendo muito interesse cm rela-gao & nova apresenta?ao do filho de So Bold.Mas, em linhas gerais, confirmando, suas duascorridas anteriores (um segundo, ap6s ficarpraticamente parado, e uma fdcil vitbria), onome aparentemente mais forte para a vit6riano Atualpa Soares 6 Quadridge (Vacilante IIem Abilene, por King Buck), companheiro deEcurie e GIGvagc de Quadrat. Os dois anos vaodando seus pnmciros passos e n6s, sem maio-res conclusoes, por enquanto, vamos, algofascinados, o que sempre acontece, acompa-nhando-os e fazendo nossas primeiras observa-goes.

ESCORIAL

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Foto de Andr6 Durao

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Bebeto em liberado

iyy| ESMO reconhecendo que o panorama téc-IVJL nico da Taça de Ouro não anda lá muitoatraente, o técnico Evaristo de Macedo nãoalterou seu otimismo inicial. Ele continua acredi-tandó que vai acabar encontrando os jogadoresnecessários para armar uma nova e forte Seleção.

Como é um homem franco e sincero, sei queessa confiança de Evaristo não é apenas para usoexterno. Nas suas andanças por esses Estadostodos à cata de craques, ele pode ter descobertobons jogadores, para nós desconhecidos. Não foiassim que surgiram Bebeto e Oiovani?

Como estamos torcendo por Evaristo, espe-ramos que ele, de fato, ande achando revelaçõespor esse país afora. Até o momento, porém, nãochegamos a assumir o otimismo do treinador.Sabemos que ele já tem uma base firme para seutime, onde entram jogadores do valor de Lean-dro, Mozer, Branco, Oscar, Paulo Vitor, Renato,do Grêmio, Éder e mais Júnior, Cerezo e Zicoque espera cheguem a tempo da Itália.

São todos jogadores de experiência, capazesde dar segurança a qualquer equipe. Mas, eviden-temente, não bastam para tranqüilizar nem a nósnem ao próprio técnico. Ele vai precisar de muitomais gente de igual gabarito. E este é o pro-blema.

Evaristo sabe que faltam artilheiros no atualfutebol brasileiro. O Campeonato Nacional já vaipara a sua nona rodada, cerca de 80 jogos foramrealizados e a média de gols não atinge a dois porpartida. O principal artilheiro, Edmar, do Guara-ni, tem 10 gols. Roberto, do Vasco e índio, doCoritiba, oito e os outros de cinco para baixo. Étão magra e tão rara a safra de goleadores, que jáhá até quem queira incluir entre os selecionáveisde Evaristo, o Serginho, aquele mesmo de 82,hoje no Coríntians, como solução. O que nem opróprio Serginho admite.

O fenômeno pode ser atribuído ao isolamen-to cm que hoje jogam os centroavantes, em razaoda excessiva preocupação defensiva da maioriados treinadores. Mas não deixa de ser um doscomplicados problemas que Evaristo terá deenfrentar para complementar a lista dos jogado-res que necessita para sua seleção.

Mas, como disse, vamos confiar no otimismode Evaristo. Ele é que anda observando e é bempossível que no dia da divulgação de sua listaapareça nela um goleador de peso, que a nossosolhos até agora tenha passado despercebido.

Na hora em que o Botafogo mais precisa sereabilitar, a tabela lhe põe diante do Vasco, clubecontra o qual nunca deu sorte. Enfim, como essetime é imprevisível e como a gripe do Alemão jáacabou, pode ser que as coisas hoje sejamdiferentes.

Que assim acredita, que vá ao Maracanã.¦

Histórias: Arrepiado, um conhecido torce-dor do Botafogo, baixinho, um fiapo de gente,tinha a mania de se meter em confusões. Comoaconteceu certa vez, numa briga à porta do clube,em que Paulo Amaral ia demolindo com métodoe eficiência os seus contendores. Por conta pró-pria. Arrepiado cismou de prestar uma ajudadesnecessária e não pedida. E acabou se dandomal.

É que, ao entrar na briga, passou, semperceber, em frente a Paulo Amaral, no exatomomento em que ele desferia, de mão fechada,um de seus poderosos petardos. O soco pegouArrepiado por baixo do queixo fazendo com queele subisse com a velocidade de um fogueteespacial.

No chão, esperando a sua volta, ficaram seusmocassins...

SANDRO MOREYRA

Foto de José Roberto Serra

e só será liberado

Botafogo sem técnico luta para vencer crise

(37 Foto de André DurãoO ambiente não poderia ser pior em Mare-

éhal Hermes, às vésperas de um jogo importanteçomo o de hoje para o Botafogo. Anunciadoíomo contratação certa desde o afastamento dejorge Vieira, o técnico Jair Pereira desistiu datransferência: ficará mesmo no América. Quemáerá o novo técnico, ninguém sabe.

No jogo contra o Vasco, Abel dirige a equipe

provisoriamente. A lista dos técnicos capacitadosa ocupar o lugar de Jorge Vieira, segundo osboatos, é extensa, porém os mais citados sãoAntônio Lopes, cujo contrato está para terminarpo Kuwait, e Mário Travaglini. Os dirigentes,contudo! parecem perdidos: nem confirmam nemdesmentem.

InsatisfaçãoO zagueiro Marinho, que foi afastado do time

por não comparecer ao treino da véspera e nem

justificar a falta, declarou abertamente não que-rcr mais continuar no clube, dizendo que iria fazertudo para ter o passe colocado à venda.

No fim da tarde, foi chamado pelo vice-

presidente de futebol Luís Antônio Cattapan parauma conversa e mudou de atitude. Ao ouvir dodirigente que estava livre para procurar clube,disse que faltou ao treino por motivo de doençana família e que tentou avisar, não conseguindo

porque o telefone estava sempre ocupado.• "Em seguida, Marinho pediu a Cattapan auto-rização para viajar a Santa Catarina — está rmmamtmummmmtmafastado mesmo do jogo de hoje — e obteve como Edevaldo, Aírton, Antônio Mello e Mauricinho tentam abraçar o aniversariante Ivãresposta que poderia fazer o que quisesse, desde

que se apresentasse a tempo de treinar na terça-jfeira e de embarcar com a delegação para SãoPaulo.

Para agravar as coisas no péssimo ambienteentre os jogadores, que parecem cabisbaixos,abatidos com a fase que domina o clube, uma vez

que a perspectiva é de renda fraca se o time nãoconseguir um bom resultado hoje, Alemão estáresfriado e preocupa. Tanto que Abel já colocouBerg de sobreaviso para substituir o titular, debili-tado fisicamente.

O único que não se deixou abater com aSituação é o técnico provisório Abel, que tem umavirtude, além de ser amigo dos jogadores: é ootimista, como revelam suas palavras.

— O Botafogo tem jogadores de excelentenível técnico e tem que entrar contra o Vasco paraàrrasar. Não pode ficar naquela de apenas sedefender. No Goitacás, quando a gente jogava emcasa, dava para sentir que o grupo se tomava debrios, criava alma nova. E justamente isso o queestá faltando ao Botafogo, no momento, com

jogadores da categoria de Alemão, Elói, Renato,Leiz e outros, o time pode se encontrar de umahora para outra. E espero que aconteça logo.

Baltasar, também afastado do time mas pornão atravessar boa fase técnica, na opinião deAbel, aceitou a decisão e reconheceu que, narealidade, está mal tecnicamente.

Vasco se preocupa mais com o Menudo

Exatamente na reta decisiva da primeira fase da Taça dcOuro, cm que o Vasco precisa reunir todas as forças paraultrapassar seus adversários mais próximos — o Flamengo, lídercom 12 pontos, c o Internacional, seu seguidor mais direto — oclube passa a viver momentos alheios ao futebol. O Vascoenfrenta o Botafogo esta tarde no Maracanã, mas as atenções cmSão Januário estão voltadas para o Menudo.

O conjunto porto-riquenho vai fazer um show cm SãoJanuário no próximo domingo e há dias, diante do interesse que oMenudo desperta, o assunto deixou dc ser futebol c passou a ser onúmero dc ingressos vendidos antecipadamente, quanto o Vascovai receber pelo arrendamento do clube e como surgirá umasolução para o gramado, já que há uma perspectiva dc queaconteça o mesmo que aconteceu cm Belém e Fortaleza, com omassacre da grama cm campos cm que o grupo se apresentou.

Garra e categoriaPouco antes do trcinamcnlo recreativo começar ontem á

tarde, a diretoria do Vasco teve de pedir policiamento reforçadoporque havia na porta principal de São Januário uma ameaça detumulto. Especialmente entre os cambistas a movimentação eraintensa a concentração de pessoas cm busca de ingressos eragrande c o presidente Antônio Soares Calçada foi obrigado apedir reforço policial para conter os ânimos.

Dentro do clube, sob chuva fina, já com tudo sob controle láfora, o time começou a treinar. O técnico Edil afirmava que oVasco precisa de garra c cagetoria para superar os adversáriospara chegar cm boa posição no Grupo B.

— Temos aí uma disputa feroz com o Botafogo, que vemcom nova motivação, e pensamos cm superar todos os obstáculospara que cheguemos cm primeiro no nosso grupo. Não acreditoque sejamos os favoritos porque o Botafogo passa por mausmomentos.

Sentado no banco de reservas, tentando se abrigar da chuva,o presidente Antônio Soares Calçada observava o treino (sempreseguido dc perto por sua platéia especial dc assessores, que não olarga desde que chegou dos Estados Unidos). Calçada acreditaque o Vasco vai ser beneficiado com a apresentação do Menudo— arrendou por Cr$ Ifi milhões São Januário c em percentual dcbares deve receber mais Cr$ 14 milhões aproximadamente — cnem o campo será prejudicado porque será coberto com umtablado.

Sobre reforços, afirmou que pode acertar com o zagueiroNci (que está dc volta treinando cm São Januário depois dcfracassadas passagens por Friburgucnse e América). Alguém operguntou sobre Marinho, rompido com o Botafogo e elerespondeu:

— Pode ser. Desde que a comissão o indique para a TaçaLibertadores, tudo bem. Pessoalmente o considero ótimo za-gueiro.

VASCO X BOTAFOGOLocal: MaracanãHorário: 17 horas .... . ,Ingressos: camarote — Cr$ 50 mil; cadeira especialCr$ 20 mil; cadeira — Cr$ 10 mil; arquibancada — CrS 5mil e geral — Cr$ 1 mil.Juiz: Valquir PimentelAuxlliares: José Carlos Moura e Antônio Pereira SantosVasco: Acácio, Edevaldo, Ivã, Nenô e Aírton; Oliveira,Geovani e Cláudio Adão; Mauricinho, Roberto e RômuloTécnico: Edu feBotafogo: Luis Claúdio, Josimar, Cristiano, Leiz e Vág-ner; Ademir, Alemão e Elói; Helinho, Renato e Cláudio.

Fia tem Leandro mas Bebeto é dúvida

Apesar de todos no Flamengo contarem como certa aescalação de Bebeto na partida contra o Guarani, hoje, sóserá confirmada no vestiário. Bebeto ficou em tratamentodesde o Fla-Flu para se recuperar de uma pancada na coxae permanecerá sob cuidados médicos até a hora do jogo.

Leandro, que também preocupava, foi liberado pelomédico Célio Cotecchia, mas não participou do treino deontem. O técnico Zagalo, na dúvida sobre o aproveita-mento de Bebeto, em Campinas, resolveu à última horaincluir Maciel na relação dos reservas, viajando com 17jogadores. Mas se Bebeto for vetado, Heider é quemocupa a ponta.

EstudosZagalo não assitiu ao treino. Enquanto os jogadores

disputavam animada pelada de dois-toques no campo, eleficou estudando a posição tática do adversário na derrotasofrida para o Vasco na quarta-feira, utilizando a projeçãode fotos feitas por seu auxiliar, Ralf Ferreira.

Entusiasmado com a máquina que permite a proje-Çâo das fotos ampliadas, o técnico revelou que seuobjetivo era ter uma noção de como atua o adversário.

— Mas não tive tempo e só pude usar o retroprojetorna hora do treino. Foi importante, à medida que mepermitiu analisar como o Guarani se posiciona em campo.Mas o fato de ter caído da primeira para a terceiracolocação no grupo me faz crer que terá necessidade devencer e, portanto, vai ter de jogar aberto, sem maiorespreocupações defensivas. Por isso, acho que o jogo serábom — comentou o técnico.

A delegação embarcou para Campinas às 17h, levan-do seis jogadores para Zagalo formar o banco de reservas:o goleiro Zé Carlos, Guto, Júlio César, Élder, Heider eMaciel.

no vestánono exame

Equador e Chile

jogam pela CopaQuito — Equador e Chile abrem hoje, no Estádio

Atahualpa, as eliminatórias da Copa do Mundo na Améri-ca do Sul, jogo que será presenciado por cerca de 20milhões de pessoas dos dois países através da televisão. Ogrupo reúne, ainda, o Uruguai, que é apontado como ogrande favorito para conquistar a vaga para o Mundial doMéxico, ano que vem.

Além de estar mais ambientado à altitude de Quito,de 2 mil 800 metros, o Equador terá o apoio maciço de suatorcida — que comprou com antecedência os 45 milingressos disponíveis — e entra em campo credenciado poruma campanha mais convincente do que a do adversário.No domingo que vem, o Equador irá a Montevidéu paraenfrentar o Uruguai.

GUARANI X FLAMENGOLocal: Brinco de Ouro da Princesa (Campinas)Horário: 16hJuiz: Manoel Serapião Filho (BA)Auxlliares: Jorge Silva Santos e Jorge Lisboa (BA)Guarani: Valdir Peres, Ricardo, Júlio César, WilsonGotardo e Zé Mário; Nei, Neto e Barbieri; Niquinha,Edmar e Gérson Sodré.Técnico: Lori SandriFlamengo: Cantarele, Jorginho, Leandro, Mozer eAdalberto; Andrade, Adílio e Gilmar; Bebeto (Hei-der), Chiquinho e Marquinho.Técnico: Zagalo

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Bebeto continua em tratamento

Jair fica no América, que

tenta se reabilitar contra

Portuguesa de DesportosO técnico Jair Pereira fica no America. Ele decidiu não

aceitar a proposta do Botafogo porque acha melhor manter,agora, a palavra que empenhou com os dirigentes do seu atualclube. O treinador admitiu que o Botafogo lhe ofereceu Cr$ 10milhões para que ele devolvesse ao América as luvas que recebeu:

— Não posso fazer isso. Só mudo de clube depois que ospresidentes Álvaro Greco, do América, e Althemar Dutra deCastilho, do Botafogo, conversarem.

Os dirigentes do Botafogo não quiseram tomar essa atitude,preferindo que o próprio Jair Pereira conseguisse pessoalmente aliberação. Diante do impasse a solução foi ficar onde estava.

O técnico dirigiu um rápido apronto ontem, em Vila Isabel,e definiu o time que hoje a partir das 17 horas enfrenta aPortuguesa de Desporto, cm São Januário, tentando a segundavitória e a reabilitação. A equipe é a mesma que enfrentou oSantos, quarta-feira: Ernâni; Zé Antônio, Bene, Dcnílson ePaulo César; Serginho, Renato e Humberto: Lúcio Moreno eGaúcho.

O técnico Norberto Lopes escalou a Portuguesa de Despor-tos com Éverton; Alves, Mauro Ramos. Eduardo e Luciano;Jorge Luís, Célio e Ernâni Banana: Jorginho, Miranda e Esquer-dinha. O juiz é o baiano Saul Mendes.

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Esportes domingo. 3/3/8S—?—1" caderno—?—37JORNAL DO BRASIL

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O futcbol nao podcria ficar nllicio ao temporal que desabou tsobrc o Rio ontcm. E por causa dele s6 sc viu futcbol, no jogo Ar' ®omes KV>Ami a tmaI-iit ncntrc Flumincnsc e Goifis, no Maracana, durante os 25 minutos Wfhjf Hwi - f" X i CIIllO HlOtlV Si 0do primeiro tempo. Foi cxatumcnte nesse periodo (jue o time Q, \> Z'"'" ' "f ''

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O futebol não poderia ficar alheio ao temporal que desabousobre o Rio ontem. E por causa dele só sc viu futebol, no jogoentre Fluminense e Goiás, no Maracanã, durante os 25 minutosdo primeiro tempo. Foi exatamente nesse período (juc o timecarioca, podendo ainda tocar a bola, conseguiu a vitória de 2 a 0,gols dc Getúlio, de falta, e Romcrito. Logo depois do segundogol, começou a chover fortemente e não houve mais futebol: Sóchutócs para fugir do lamaçal.

Enquanto o tempo permitiu, o Fluminense mostrou melhorfutebol. Começou o jogo, apesar de o campo estar pesado,tocando mais a bola c criando mais oportunidades: Conseguiu seuprimeiro gol, aos 7 minutos, numa falta bem cobrada por Getúlio.O Goiás teve sua melhor chance quando saiu da retranca, depoisdo gol do Fluminense, para tentar o empate. Num cruzamento, adefesa carioca parou c Gflson Jádcr cabeceou na trave.

Apesar do perigo, o Fluminense esteve melhor e conseguiu osegundo gol aos 20 minutos, após uma cobrança dc falta, dadireita, por Getúlio, tem aproveitada por Romcrito, que domi-nou de costas, virou c encobriu Paulo Sérgio. Romcrito marcoude novo aos 23, mas o juiz anulou. Foi af que começou o temporalc o fim do futebol para a torcida, tanto que no segundo tempo sóhouve três lances que mèxcram com a torcida: dois com Romcritoc um com Assis, este por falha de Paulo Sérgio, que quase deixa abola entrar.

Ari Gomes

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Romerito (no centro à E) encobriu toda a defesa do Goiás para marcar o 2o gol

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Prêmio motiva o

Bangu na decisão

com a Ponte PretaO time do Bangu tem dois bons motivos para vencer a Ponte

Preta hoje, cm Moça Bonita. O primeiro — e mais importante —é que a vitória praticamente assegura o titulo do primeiro turno'da fase dc classificação. O Bangu, com 13 pontos, está naliderança do Grupo D, ao lado do adversário dc hoje à tarde.

A segunda razão para um esforço dobrado é a gratificação,Os dirigentes do clube garantiram que a vitória vale Cr$ I milhão,podendo ser maior ainda a da próxima quarta-feira, pela últimarodada do primeiro turno, contra o Lcônico, cm Itabuna, naBahia.

O técnico Moisés dirigiu um treino recreativo ontem, emMoça Bonita, e confirmou a cscalação do júnior Vélton na lateraldireita, cm lugar dc Pcrivaldo, que continua machucado. Mário,que estava gripado, se recuperou c também garantiu a escalação.

BANGU x PONTE PRETALocal; Estádio ProletárioHorário; 17 horasIngressos: cadeira, Cr$ 10 mil; arquibancada, Cr$5 mil.Juiz; Ney Andrade Nunes Maia (BA)Auxillares: José Carlos Santos e José BarretoSouza (BA)Bangu; Gilmar; Vélton, Jair, Oliveira e Márcio;Israel, Pingo e Mário; Marinho, Fernando Macaó eAdo.Técnico; MoisésPonte Preta: Sérgio; Tonino, Osmar, Valdir e Rubi-nho; Régis, Silvio e Gersinho; Jorge Mendonça,Adilson e Mauro.Técnico: Carbone.

JOÃO SALDANHA

Vim buscar

a renda

Vbcê

na ganharia na Justiça emdez minutos. Ou um"show" do Roberto Carlos.Já pensaram? Um tesourei-ro da Caixa Econômica vailá no Canecão ou no Mara-canãzinho e diz: "Vim bus-car a renda". Pois no fute-boi é assim. Os clubes so-frem, não pagam suas con-tas, vivem de pires e realejoa pedir favores e, na horado ganho, a Caixa Econô-mica aparece e leva o di-nheiro. Aliás não sei por-que Porta-vozes da Caixaberram que a Loteria nãopode sair de lá. Tambémacho. Administram muitobem. Mas o lucro, eles na-da têm a ver. Poderiamcontinuar a prestar serviçosmas o dono do dinheiro é odono do circo. Se não, co-mo o elefante vai comer?Trata-se de uma inversãobrutal de poderes. De umaapropriação do direitoalheio, do direito de arena,do direito de promotor doespetáculo de dirigir seucustoso espetáculo.

A Loteria esportivadeve ser dos clubes. So-mente eles devem decidir oque fazer com seu lucro.Creio que seria importanteque a Caixa Econômicacom a credibilidade que jáadquiriu deva ser o admi-nistrador da venda, e daapuração e do pagamento.Para isto continuaria a co-brar seus serviços. Ou seráque não estamos entrandonuma democracia? Estiveno Paraguai. Estão treinan-do, severamente concentra-dos e reclamando da comi-da e da dormida. Concen-tração exagerada dá nisto.Tem bom time e melhorarácom Romerito e Cabanas.Melhorará muito. Para aBolívia resolveram ir no diado jogo. Eu fui duas vezescom dois times e entramospelo cano duas vezes.

UT OTERIA!" grita o¦*-' homem do plantão

das estações de rádio. Nes-tá hora, todos os ouvintesprendem a respiração, si-lêncio na casa e no bote-quim, o chofer do taxi fazum gesto aos passageirosfalantes e todos querem sa-ber como andam os jogos.Ficou mais importante queo gol da vitória. Outro dia,o Geraldo Carneiro, lá emMaricá, como não tinhaônibus, fez oito quilôme-tros a pé para fazer suaLoteria. Eu disse: "PombaGeraldo, 8 quilômetros?"Ele respondeu "eu nem jo-go times, jogo um mapa,uma escrita. Se der eu acer-to sozinho. Já pensou seeste troço dá e eu não jo-guei só por causa de 8 qui-lômetros? Pomba, eu mesuicido!" Pé na estrada.

O locutor dá o rateio,quer dizer, o líquido a ra-tear que é mais ou menosuma quarta ou quinta partedo bruto. No mesmo dia,na mesma hora, o locutordiz que o Fluminense aindanão pagou os prêmios docampeonato, nem as luvasde fulano e que a maioriados grandes clubes está de-vendo ordenados e contasde armazém. E ainda falamem tom de censura. O ou-vinte menos informado seassusta, xinga logo o presi-dente do clube e afirma:"O

que eles fazem com estagrana toda?" Não fazemnada porque a "grana to-da" fica com o governo.Outro ouvinte ao saber dis-to pergunta: "Mas como?,os clubes não são os do-nos?" Se estou perto expli-co que os clubes recebemum níquel e olhe lá.

Lógico que é umaapropriação indébita. Se ogoverno

"abafasse" a rendado "Rock", o senhor Medi-

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JORNAL

DO BRASIL

Rio de Janeiro — Domingo, 3 de margo de 1985 —

O italiano Dammicco tem tudo pronto para injetar, via TV, mais seis horas de rock — do soft ao heavy — no mercado brasileiro

Agulnaldo

^RafTwa ^ ^ ^

— fftr MTV BRASILEIRA |

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4(fVl UDO miisica com Telemdsica" serfi o slogan adaptcrn a cada segmento do programa, do heavy metal k

,^$5 "¦* 1 • >4/\ .a partir de l°de abril, diariamente, das 14^s A iddia & apresentar ao publico um produto acabado• Tffinfrfh **Vf r 4 > - '* w& '3 22 horas. Seis noras ininterruptas de musica voltada para que se pare?a com um musical de riidio, em que a imagem

Ilk aip« I v Ju los jovens de 12 a 35 anos.O rock sera otema principal, em tem participagao importante, mas que possa ser somentei &£'J, < )4 J Jw : forma de video-clips importados ouproduzidos no Brasil, Ouviao. Os textos ficarao a cargo de Hamilton Vaz Pereira•% ' • ' ' ' > , , t$$r ^ 'entremeados com entrevistas, noticiosos e agendas, apre- e cifiudio Gaya, mas serao apenas a base, jd que o

'V mv 4 <*.*.' t t 'sentados por atores profissionais que darao o perfil improviso tem scu espaco como atracao.' < Hr *t < ' imaginado por Ciro Dammicco, criador do Vldeomuslc, »...•• • r'OTA?** W .. „ ,, " :>1 ;^aH9B >sucesso na Mia h4 dois anos, seguindo o modelo da MTV O TelemCisIca 6 um programa da Mull vision, firmammmmmKBm '' fmmmmmimM americana, que consegue a fa?anha de ficar 24 horas no ar. recdm-cnada, cujo presidente t Hermes Ant6nio dos Reis

I "> J t .'A'-fa* " I ¦?ilWWWyiil e o diretor comercial Ralmundo Bitencourt, que jaCiro Dammicco, 37 anos, natural de Ban, sul da trabalhou na TV Globo e na Som Llvre.

^ Itdlia, ex-Hder do conjunto Daniel Sentacruz Ensemble .... „ ,, , .., , , . T _ ,V " ' . . in „a„AlAnc „m Dividido em Premiere (novidade da firea), Jomal^ autor deSoleando.com 10 milhoes de discos vend.dos em Musical (agenda e gformasoes sobre musica), Entrevistas,A T)\M A

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Rio de Janeiro — Domingo, 3 de março de 1985

no mercado brasileiroO italiano Dammicco tem tudo pronto para injetar, via TV, mais seis horas de rock — do soft ao heavy

Agulnaldo Ramos ___ ^

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lies Rttalmttnto. uma solucdo duradoura • Em margo, pelo meno, dente Julio Sanguinetti. no finaklo rndnd.ito (|oGo-at^ O dia 16, continuarfio • o n-Depntado MIHon Sttlnbroch t o mnro membro do verno ngucircdo, o Minis-todo, OS hot6is botando Cooaelho Nadonal de Cinema repreaeniaado o MtaMMa da tro das Relaqoes Exterio-gente peio ladrto. Redond, Pr«idida pelo Sr M Pollastri. rcs; Sa™va Gucrrcir°'va'

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de Brasília não viviam umatemporada de vacas tãogorda, quanto nos últimosseis meses.

Desde setembro têm es-tado seguidamente lotados—primeiro, tomados de as-salto pelos numerosos escri-tórios eleitorais e comitêsdos candidatos a candidatosà Presidência da República;em seguida, pelos aue des-cobriram a Capital comolugar ideal para as festas defim de ano (em 1984, pelaprimeira vez na historia,menos peswa, deixaramBrasília em dezembro do

!nue entraram). Em janeiro,

¦oram ocupado, integral-mente pelos membros doColégio Eleitoral e, final-mente, em fevereiro, pelospostulantes a cargos no fu-turo Governo.

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próxima quarta-feira, vaiser mais do que um simplesmuseu.• Segundo o SecrctíirioMarcos Vilaça, o local seráocupado também com ex-posições, concertos musi-cais, teatro, um mercado dcprodutos culturais e .umaCantina dc culinária luso-brasileira onde funcionaráuma mostra permanentedos aspectos sócio-culluraisdessa especialidade.

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O Jogador Zlco «afanaria aa terça-feira. Quem aabe, néopulha ré de prcaeai* a noticia de que eatá de volta ao Flamengo?

O programa DUtogo tm Comunidade, que a Federação ltraeli-ta promove tcxlas ai aegundat-feirai ài22hna Rádio Bandeiran-te*, vai ao ar amanhã servindo uma dose dupla de atrações: JucaChaves e o artista israelense Mike Burstine.

Depois de uma vitoriosa temporada em Sto Paulo, vai estrearao Mo dia 14 ao Teatro Joio CaetaM» a comtdla de Feydean Coma Pulga Atrás da Orelha. Na direito, Gianal Ratto.

Um champagae festejou em Montevidéu o aniversário doEmbaixador Rubens Ricúpero, que tinha ido à posse do Presi-dente Jullo Sanguinetti.

O ei-Depvtado Milton Stelnbruch é o novo membro doConselho Nacional de Cinema representando o Ministério daIndústria a Comércio.

A Cohab de Volta Redonda presidida pelo Sr Rui Pollastri,iniciando este mês a entrega de 2 300 unidades habitacionais paraa populaçio de baixa renda da cidade.

Ltgja Aaavedo Amado ama pesquisa sobre ginástica aeróbicaaos Estados Unido*.

Lúcia e Erio de Almeida e Moema e Nami Jafet estãoconvidando para o casamento de seus filhos Christiane e Jorge,dia 9 próximo, na igreja de Na Sra da Glória do outeiro.

O financista a es-prsstdeate do Mercado Comam EaropeaGastas Thora M hotnaaagtado na sexta-feira com am almoçooferecido no Itamarati paio Chanceler Saraiva Gwrrelro. Entraos teèmeros prwntss, os Embaliadores Carlos Calero Rodrigues,Fernando Shnaa Magalhtes, Frank Thompaon Flores, Paulo Pinado Rio s SebastUo do Rego Barras.

pelo naoAo trocar a vaga de

Chanceler pela de Embai-xador do Brasil cm Roma,no final do mandato do Go-verno Figueiredo, o Minis-tro das Relações Exterio-res, Saraiva Guerreiro, vaise transformar no primeirotitular da Pasta a nomear asi próprio para um cargò noGoverno seguinte.

A mensagem que desig-na Guerreiro para Romatramita pelo Senado napróxima semana c sua no-meação pelo Presidente Fi-gueiredo sai seguramenteantes do dia 15 de março.

iíãlrfM•9e?al&#«ido*8ua

dos méi

Em março, pelo menosaté o dia 16, continuarãotodo, os hotéis botandogente pelo ladrão.

Depois, volta tudo aoque era antes.

Deve ser certamente pa-ra prevenir a volta das vacasmagra, que os hotéis daCapital passaram a praticarsem constrangimento o es-bulho cobrando no mínimosete diárias por cada reser-va feita para o fim de sema-na da posse.

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0 grandc almo<;o com que o Presidcntc Tamrcdo Neves vai Wliomenageamo hamarati, sdlmdo, dia seguinte de sua posse, os 14 ¦ChcfCs tie Lstado e He Governo nrescntcs a Brasilia iria ser . MB m ¦ ¦ H Hill Horiginalmente montado no mldcio on Alvorada. M M B Jy 1 M 111 H W

'Eta mfia dc D Kisoleta e do Prcsidente eleito marcarem iKhhI Wmami ww afik hi iJLrcabhturu do Alvorada com urn aconiecimcnlo solcne.

0 local da festa /eve que ser mudado para as saloes do hamarati/w>r<yy' I) Didcc Figueircdo ndo encontrou a chave do I'aldclo para

timbre dc voz Igunl no dc Bar- tos dc hijiisnio dcvcrrt dnrhtgar ^ Bardy MCE o ^dido de agriment parabra Streisand c Dltmnc War- ft idas aula vcz mais rcgul&rcs — 0 kmbaixador ,vn,nwick c o cslllo scmclhuntc ao dc As missas da Calcdral. • O Embaixador Sirglo GirriaLena Home. • E a exprcssAo "informa?#o ,

da Costa dcu uma rdpida circula-SiVfka faltando dlzcr que sc dc cochcira" dcverA scr substi- M /•» 1)1 ? 11] I] f~111 (*fl ri-, da em SAo Paulo ornle tovc um

chimin nn vcrdiidc Maria Hcle- tufcla a partir do dia 15 por ' V 1 UClO DtlTtlClO cncontro coin o futuro Mlnlstro

nil c.mora em Nitenll. "informatjAo dc sacristia", • (~) condomlnio do cdiflcio da Avenida I do Exterior Olavo Setdbal.Atldnlica em que reside e Irahalha o Go- • A utadlca que admlnlstra a mama ¦ A SHJI Bm m vernador Leonel Urizola vai oficiar ao fnlitla da Clfeml Ikiii poderia autorizar A. m an^a. de fim e Go er-morador iluslre uma WamMo dos dc- f§$liM d» fAUHca, la- lio Pauto Roua°„ mais vizinhoi scus incomodados com crada por onlem da Justly, da mesa de Embaixador S6rgio Paulo Roua-

PAiMiiJn tlA1A vizmnos sensi a C( m (riibnlho tins formnu'iitas c dnnobran tie nctmjmo SubsccrctAno do As-Lomcla pelo l ocler ®idSffl^Bin»wSllt .umosii^&iciniseodo em funyio da instaln<;di> ali do Kiihine/e nrusl" PH nm we,M,n,n' Fmhnixndor Alberto da Costa eCom o nmnc do j.n ista Bernardo Cabral quasc ecrto para de despacl/os do morador do oitavo andar. to't.,...,. (rabalhar, Silvn como Subsccrctrtrio deassumii o Mimstiiio dos Assuntos |'ttndi.4n0| — atendendo • Alc^am os demais condfiminos que o (fi CoordcnagAo c PmgramaijAo. • O (Jovcrao do Kstado deve andar iiiiiId A iningua do que se

umii tnqicticM do (iovcrniulor Gilbcrto Mcstrinho —o Ciovcma- regimento interno do condomlnio especifi- # nutorl/aefin nam a uifda de m V** Imaglna no que toca As obra* pfdillcas.dor Jailer liaibalho, que tinl)!t outro candidato para o cargo, fez ca que o pri'dio 6 exclusivamcnle rcsiden- material em M Mark, o proce* IMPi'Zl * » *W* » f'"» I « ^ rOlnH.^n, das falxal ¦; » Isaber ao Prcsulcnte clcito I ancrcdo Neves que tiao considcra cm cud, ndo podendo abngar escnlorios. m „ cmpma. Weliw- nmnagufl, atual ncnte no Mar- ()||s pl(j(|M) (|(, (|„ ,cr incrw|,|0 p|„CHfi c m„|s HtabsiHUto 0 assunto cncerrado. • Ou Urizola conscgue modificar a Icgisla- nmn 0 artlstn, iKiiitava awius um ual- rocos, aparcccndo como forte placas anuneiando a oltra, plantadas a intervalos regiilaresVai queier cn\ eontrapartiila o Ministtfrio dn SiuVie para um dc <w> do condomlnio oil scrd obrigado |mV) da Industrla, redldo |*.r sen InnAo, candidato A bmbaixada cm no* Jardins do parque. ~ 'sens apailiinliados mais preeisamcnlc o Prclcilo dc Uclini do voltar a recebcr os reivmdicanles comcrciii- pmprlelArio da C'lferal, aao tendo, por- Usooa. ^ • Os contrlbulntes es|H'ram agora novn leva de placas do .'>ar''1' ( 4 rios, lojistas, mc/rovidrios, PMs e demais tanto, nenhmna llgavAo com a cmpraw • 0 Embaixador Marcos Azam- Governo Leonel'llrl/.iila anuneiando que a grama do Alerro '

* * dcsconlenles em sen gabinete no Valdcio fallda, altm do Talo dc trabnlhar all. buja vai ganhar posto no cxte- —que JA estA pareeendo urn griinilc pasto aliandonado — vaiA Brian de foicc, pelo vislo, aindn cst.4 longc dc tcrminar. Guanabara. rior. Mr cortada. '/ '

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Com a definição nos 10,2% dn inflação ilc fcvercl-J'1'ro, confinnoii-sc o que o merendo financeiro já"esperava — uni prejuízo brutal das financeiras da áreado open.

A maioria delas financiou posições calculando qttd~a inflação fosse fechar o mâs entre os 12 e wm "

Calcula-se que o prejufzo das corretoras que aposta-ram nessa Una, somente nas grahdes praças financel-ras do pais, não Wnlm sido inferior a Cr$ 3(10 bi.

+ + *

Apesar da cifra, o vermelho do mês de fevereironão chegou a levar ninguém à bancarrota,Afinal, o mês dc dezembro serviu para forrarregiamente a caixa de Iodos os que operaram no opcn— o que fez o balanço se equilibrar.

Pela frenteNilo scrií surpresa sc o Deputado Rubem Medina sc filiar

dentro dc algumas semanas ft Mito Liberal para disputar aPrefeitura do Rio nas próximas eleições.

A possibilidade foi ventilada durante o encontro que oDeputado manteve com o Presidente eleito Tancrcdo Nevesna <|uinta-fcira em Brasília.

Uma pesquisa dc opiniiio encomendada pelo futurocandidato mostra que seu nome lidera a preferência doeleitorado ouvido. Aparece com sete pontos il frente dosegundo colocado, Deputado Jorge Leite.

O Custei ivstA remetendo aseus siVIos unia carta-convlleapresentando as novas atraçõesdo niglit-club, entre elas, a can-(ora .Imlv llenton.

Segundo a carta, ela cantablues c disco-music, tem umtimbre dc voz Igual no de liar-lira Strclsand e Dinimc War-wick e o estilo semelhante ao dcLona Home.

Só 'fica faltando dizer que sechama na verdade Maria Hclc-na c mora cm Niterói.

Com o nome do jurista Bernardo Cabral quase certo paraassumir o Ministério dos Assuntos Fundiários — atendendo auma indicado do Governador Gilberto Mcstrinlio — o Governa-dor Jadcr BJrballiof que tinha outro candidato para o cargo, fezsaber ao Presidente eleito Tancrcdo Neves que não considera cmnbsoltilo o assunlo encerrado.

Vai queier em contrapartida o Ministério da Siuícle para um deseus apadi inliados — mais precisamente o Prefeito dc Belém doPari ? ? ?

Dia útilNão se pode dizer que o fiilu-

ro Governo Tancrcdo Nevesnão vá começar a funcionarcom força total.

A primeira rcunifio do Mi-nistérlo da Nova Keplihllca foimarcada para dois dias depoisda posse.Domingo, às 9 horas damanhã.

¦ ¦ ¦

Mala

diplomáticaJA tem dono a chefia do Ceri-

monial do futuro Presidente Tnn-credo Neves: o Conselheiro Cé-sar Moreira. • a

A Embaixada do Brasil juntono Merendo Comum Europeu,em Braxclns, nfio vai ficar paraser preenchida no Governo Tnn-credo Neves. JA seguiu para oMCE o pedido de agrémcnt parao Embaixador Ivan Batalha.• •

O Embaixador Sérgio Corriadn Costa deu uma rApida circula-da em SAo Paulo onde teve umencontro com o futuro Ministrodo Exterior Olavo Setdbal.• ? ?

As mudanças de fim dc Gover-no no Itamnrntl vAo colocar oEmbaixador Sérgio Paulo Roua-net como Subsecretário do As-suntos Econômicos o Sociais e oEmbaixador Alberto dn Costa eSilva como Subsecretário deCoordcnnçAo e ProgramaçAo.? • ?

O nome do Embaixador PauloParanaguA, atualmente no Mar-roços, aparecendo como fortecandidato A Embaixada emLisboa. ? ? •

O Embaixador Marcos Azam-buja vai ganhar posto no exte-rior.

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O grande almoço com que o Presidente Tancrcdo Neves vaihomenagear no hamarali, stílmdo, dia seguinte de sua posse, os 14Clwfes dc Ls/ado e dc Governo mesentes a llrasllia iria seroriginalmente montado no 1'Mcio aa Alvorada.

l-.ra idéia de O liisoleia c do Presidente eleito marcarem arcabhtwa do Alvorada com um acontecimento solene.

O local da fesra teve que ser mudado para as salões do Itamaratiporque D Dulce Figueiredo não encontrou a chave do Palácio parareabri-lo a tempo de prepara-lo para a festa.

Espera o Cerimonial do l/amarali que a Primeira-Dama devolvaas chaves do Alvorada até o dia 15$ pois no dia seguinte o novoPresidente da República e Sra Tancrcdo Neves t(in planos dtmudarem-se para Aí.

' '

COLAGEM Novos

hábitosA Nova República deverá

substituir alguns hAbitos nrrai-gados na população de Bra-sília.

A freqüência nos cnmpeona-tos dc hipismo deverá dar lugarA idas aula vez mais rcgularesás missas da Cntcdral.

E a expressão "informaçAodc coclicira" deverá ser substi-tuída n pnrtir do din 15 por"inforniaçáo dc sacristin",

Má vizinhançaO condomínio do edifício da Avenida

Atlântica cm que reside e trabalha o Go-vernador Leonel llrizola vai oficiar aomorador ilustre uma reclamação dos de-mais vizinhos seus incomodados com omovimento que o edijh io vem apresentou-do em função da instalação ali do gabinetedc despachos do morador do oitavo andar.

Alegam os demais condôminos que oregimento interno do condomínio cspecifi-ca que o prédio ó exclusivamente residen-ciai, não podendo abrigar escritórios.

Ou Ihizola consegue modificar a legisla-ção do condomínio àu serã obrigado avoltar a rcccbcr os reivmdicantes comercia-rios, lojistas, metrovidrios, PMs c demaisdescontentes em seu gabinete no PalácioGuanabara.

Tudo paradoA sindica que aditilnlstra a massa

falida da Clferal liem poderia autorizar aretirada das Instalações da fábrica, la-crada por ordem da Justiça, da mesa detrabalho, das ferramentas e das obras dearte dn artistu plástico Kranx Welssinan,retidas em seu Interior.

O escultor, sem ter como trabalhar,está parado.A autorlzaçAo para a salda de seumaterial cm nada atrapalharia o proct»-so (pie corre contra a empresa. Welss-mau, o artista, ocupava apenas um gal-pão da Indústria, cedido por seu IrmAo, oproprietário da Clferal, nao tendo, por-tanto, ncnhmna llgaçAo com a empresafalida, além do fato dc trabalhar ali.

ApoteoseO Governo do Kstado deve andar mais A mingua do que se

imagina no que toca As obras públicas.Só isso explica o fato de a simples rcplntngeni 'das faixas

das pistas do Aterro do Flamengo ter merecido placas c maisplacas anunciando a obra, plantadas a intervalos rcgularesnos Jardins do parque.<)s contribuintes es|K'rain agora novn leva dc placas doGoverno l^conel'llrizola anunciando que a grama do Alcrro— que Já está parecendo um grande pasto abandonado — vaiser cortuda.

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I Mndimiim - 300-1027); P»r»todo. mlnn^to n^.m on. cOpin coloikln M com|x.tn.1a, Slnt o llhnn xonnndo pal. vluv., comidln .ntlilci nobio onplonngnm Intamnclo- DUNUEL NO MtXICO (VIII) - |lblryio do O An).dolro, 350 - 701-3028): Uffi IWiJOn*, 101, Qk)mk, Mo.txlm, o n«.»mo auto, dn. Homoio, 400 - 301-4022). IBh. "Ii. IBH. 211.. (10 omor r«o„«H;. um. mvn vlda. I rodupAo amarl mo.mo. clnon.tn. do Ajmttm o. Ex,.rmln»,tor (El Ang.l Exfrmlnador). dn Lula fu-10h30mln. 21h..P«th*(lraga PIloriano,,4b 2;21K1U )| trillvw do O Expraaao de Mela-Notte o Raahdenoa. ntK)»). 4Jui.-H-..mr»^f«d»P«!ado«oOra«ll Mn« ^.^hm intmnrmrdn mntr* o homem Onto*... O Plloto Sumki. Um foitlval do milalca nuol, Com Sllvlii Pinal o Clnudlo Brook. Hojo. An 1bh30rn.do 2- n 0-. An 12h. 13h30«>)la 1^°^'n.; rilmo do Ik^Ao clontlllca moatrado uma cldado do 2JT?®? « ii!£S s / CmSSZ* orj^iado n. Alornnnha com a IntongAo do dl.tralr rM1 anom«taoa do MAM. Av. Uolra-Mar. n/n«

I 8 d0mlnfl°' r P"rt" 111 OEMANA DO CINEMA MEXICANO (VI) — FxihICBd

I sS'"0"14- _ d °: uoir,«z*m,,mc/no,,»mum. zitLtn"^armw

»bum Tin»ferc^Jrn |id^ra|

P^trin. 35 - 2(»4491): 14l,20mln. 10h, 17M0mln. STOCK (8t.r Track M — Th. 8a.reh Fof Spook), do MSBM ~ ^ Pauuio (Cnn.po Q„.n<k.|; .01, KlhlKlmln. lOMOm,., VldeO ' '

I 10&'^8,nOa) Loonaid N.moy. Com W.lllnm Slwtnor, Loonard Nlmoy, ^a«tl|ild, por |a. ~ I <£%*£* | H | U -w4HElovar o r»por a um. vl.gom mpnclnl par., |unto com '" gi ™r lDtr.nlK)1,0duo. D~p.lr. do Inanlxndor. No tnlilo: U2 Allv. at (Ud

81

___________ -rr£££%„srflU,r"0 crin^T^b^o^Vo^bir'r:,::;,! %p«... m*»-«¦^H«*n!«99R9RfKVTy5H?irRrySSDHi mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmtm¦ univorK,. pi»duf*o .m.-ic.. (0,.m .«ia..tr.doa, Logo 0.ni.nm. »mimdo do. IB

O VICIADO EM C (Uroallolro). do lloborto f-odogoao. t^okM, qua habltam o plonota o partorn om carova- MENUDO — Vldoocomaajgolhoroa muolcondo(jfuporCom Silvio Jtinlor. Chartotto, David Cardoso Jr., tliana na par0 tontardascobrlro porndalrodoa pals. Produ- Hojn mh, lOh, no Bala da Vldao CAodtdoCatxHion o Toroza. Rax (Hua am0rlcona. Mendot. Mua Joarui Ar^|6lica, 03. Oltimo

I illMn"?11 '5,.''!^ T' ,kmmHw'"IT PURPLE RAIN (Purpl. Rain), do AH,™i Mnumll Com BLACK 8ABAT — Vlrloo com doI l , mn , . "" 7,^ Pilnco, Apollonln Koloio. Moiln Dny. Ok,. Knrlnloa. ^ Ho|o. t,, nn 8.1. d. Vld«> Ctndld.I 19h30mln. Hlmo pomo. Clnmnco Wllllnms III. Jniomo Oonton o Billy Spnikn. m«kIm. Ilun Jonnn AngOlicn. 03. Ultimo dinI (Prnln do Flnmonoo. 72): vlDEO-ROCK - rnibirjAo dn vldoon comI Reapresentagoes l0v»m mu.ic0 comedo como ^^,0

IHH liulkKlA2MK-Tll I r.nn. ...nr.nn ran, unnnrn inmnltnl . ...! oonfUto com .u. al.m doanlrantar um concor- V(DEO-ROCK - ExIbigAodo No NukM. coir lL.^11 1^ Coiitlnho.com rent. qua tant. ultiapaM*-lo com mu oon|unto d. L^obbv Brolhorn, Jncknon Biownto, Tnyloi, Carolrlav fl ,n o fwun li hos rook . roubar aua n.moroda. Mu.lcal King o Cooby, Still, Nnnh| 23h, roOKllnu a OallMa. »m Pnmnmbuoo. J6to (Av. Copocnbana. 680). c,,, M„nmMHH ^QHiHffi|ai 17h1Bmln, 19h30mln, 21M6mln. (16 onos). PWATA DA8 OALAXIAS (lo. nrtto.). do Slowoit f.* do vldooi com ,n,',»lcn» Htllme comata contando a hlitdria d« um Rafflll, Com Robert Urich. Mary Crosby e Michuol D. VtPEO-jROCK gA rnanhfl no GKframmnli a^Jm.do. n. Par.lba. am 1002. Com Rohnrtn. Cooar-TUu&a (Rua Condo do Bonfim. Jsmos Taylor. 1h damanhfl. no QKi MiaOM..

rovolugAo da M, oa partlclpantaa do fllm«, Inclulndo I8b40mln. 21h40mln (14 anoa). Gorwrol Son Martin. m .a oqulpa da fHmao«m, aAo obrtgadoa • daalstlr FIcgAo clantlflca. Qrupo da >.

projato • o aqulpamanto apraandldo. Em rabaldaa qua anfrantam todoa os parlgoa am uma 'JNlliOI^OXoqulpevottaafllmaraNstbrla.daatavazprocurando galixla dlatante, para llbartar saus habltantaa da ^fyr.yfr — o Oaroto do Eapa^o. dosonho animado

WMWHiMBIWMBBM moatrar o daatlno da cada um doa parsonaoana tlranla dos podorosos a Aflua. ^ Ror^, Laioux. As 14h40mln.H^Mfejii9ffn|EM9Rflffl O film# ganhou quatro prAmloa no Faatlval ProdugAo smaricana. Balada da Narayama. com Kon OgaUi. As 18h30min.do Rio, Inclusive 6 Tucano de Ouro. SAHARA (Sahara), do Andrew V. McLaglon. (18 onos). Ultimo dla.

^^^HnBHHKR^SHnfflRSISSKH Atrwv* da famlll* dt lim lldtrcmponUtiuiih Brokko shtakln, Umbnrl Wilson o Buchholr. Udo- rFNTTEf, (711-6909) A Fore. d. um Amor, comntdo, fdutrdo Coutlnho rlrtli a vld* bmlhlrm not 1(pre|adoFlamongo,72): 16h, 17h, 19h, 21H. lb«nos . A-iFih 17h 1Hh21h dOnnool Clltlmoammo, 20 .not com nativtl Mtnci, «Innstorms |™ ^.Sfd, um (abrlcant. d. automiv.l. Richard Go,o. An 15h. 17h. 19h. 21h. (10 nnosl. u.t.mo

I MBE m om * ni oh »«r tllm*, InttrprtUdo por "»toi— nSo ptollulo- |nicrav»-M num lntorn«lonal par. . . ' iI _ . "_^7 ¦ ! . L. _|.| 1.1. jl nil nun, Mmordlnirio documtnto. „u carro 4 o molhor do mundo. Dur.nt. a corrld. ICARAl (717-0120) - Jorwd. ^,^7*,!.' T7hI EG3I B Kfc\ A.a. JL>] |TITLd|J[| A OUERRA OO fOQO (Ou*( tor Fir.) do Jonn- mfitwn qua Mcollwr ontro o dwallo d. voncor ou Procur. d. 8pook. com Wilunm Shnlnor. As 15I BSglSilI MtA'l'^VViSr^ ttffiifl Jncquoa Annnud. Com Evoralt Mcdll. Rao Dawn conqul.t«,o amor que oncontrou no deaerto. Produ- 1Bh, 21h. (10 anos). Oltimo dia.

— rrnrn 1 . V J Toons ns Chong. Ron Porlmon o Nomoor El-Kndl. ^ trner|cona WINDSOR (7174209) — Shnona. a Mninhn daEjjJilJJ F^J a J cdPIRSEMl CM~hopplr»2 (AV. Alvorada, Via 11. £l?° A DIFtCIL V1AGEM (Broallolro) do Goraldo da Rocha com Tnnya Roborta. As Mh, 10h70mln, IBMOmm.

I VA^SS. [ IPANEMA ) unillY-TlKHml 0740): do V n 8- to 16h,J8h, 20h, Mh. Sttado_. r_ ,lnHfl 7jllm z,mbo||, Roborto Bon- (Llvro). Ultimo dlo.!¦, I c t..U rlLmirLw«mad^ L 80 mil .no. Ilm o Vonarnndo Rlbolro. CAndldo MmhIm (Run Joan. C1NEMA-1 (711 9330) - PlrM« d.. Q.I4xl.., comjPl^LC'jlmj: J/\P/\N AIR LINESjM qUai^o ^rra o d«^obHrn.nto do logo qua aop.,a Allien. 63 - 267-70981: 14h.

,o,«uv:ai^ror::1^B:.:^^;:r™r:;,o petr6polislWini%tl?1*Irm I Snuro. Com AntOnlo Godos, Cristlno Hoyoa, Juan AntO- pal . da Ilaltnel. da " CtNEMATECA HUMBEKTO MAURO (CIiwm CM.

lTlUlUll.rM IU CamromVllonao Pita, Cardonaa. CopM- «i..toori...a ^'d^concjau.dodo Sol)-Tr^adfd. um Hom«n RWIculo. com UgoIN^SQUFC I Vr I I eoutogo IRua da^ Piuia. 88h 14h, poraonogam pratandor modldcar Toy nam An 1flh o

& PUl.TON I DOMINOOeIRA VOADORA 4, ®%:; do); 6 0h30min. humor com Bonvindo Soqueira;lyiAC.KAY Domingo. As Voedor, Lopa. d'r'cow' rt

^I ^^M^o^roO420)(274^999). Ingrossos 6® fyt" VALENTINO'S — De o amil. homom. dom pianist0 Sidnoy Marzull°' Niomoyor.

wHBBms& i'|n&r">,rSiAMANHfl 3,5,7 * 9 I I ¦ Rbum o melhor da prvdugSo do cantor- PEOPLE — ProgramaQAo: Do 2® a sAb. As 20h30min,

If 11 : k WT\\ rrTTTTl Q2BEQ3 1 CDPACApANA 1 ¦ compositor CarfosLyra no racftalonda a slmpllcida- piano-bar com Athie Boll: 3®. As 22h30min. o grupoIWhwyfeflr ^1 1 TUUCA I ^ICARAlj 2*4*6*8*10 I de a a bafaia das composigties sSo a marca das fa Frionds; do 4® a sAb. As 22h30min. a cantora Nara LoAo,

aspetSculo. ^ ^ ^ds 2h da manhA o grupo do trompotista Paulo Roberto.zTnolX^^Rurl

^ fiMANHA DIVER SOS IcTnELANDIA I I ^n^MoS'824 (2M™794U^,S!I!n?o5'a J '/ ' Jirfr] V 22h30mn do a

oxibomw°soguran«a vetarano no recital ondo ao eSpet&ClilO DerCV de PeitOacomponha oo vlolio into^iretflndo compoai^os conho- -T

|| atrev6sdogravacflescom 22h30mlh.Couvort3"aCrt

BOUPA NOVA — Show oB US ¦ manhS caaa ab,o

atb. honwme^<1^n^iw»^^d<^

¦^^^^¦jJ^HeMMnfMUrofgMjEg^psRM ¦ Com TMtro MAa"i7n

filme de ETTORESCOLA

PQDIRQSA Dl I01V15, AS IINWSI Ma :il VRITA NUMA NOVA AVI NUM

[_ o mais Ntr.nn i aoo (iamai.ia

CnKIRAOlAPO MAISI0R1100 HOMtM

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RICflMRR I COPERUM TIRA DA PtSAD/V

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Tanyaftoberts èiriShcena, aRainha daSelva, deJohnGuillcrmin:filme livre,

j mostrandouma versão

1 feminina doI personagemI Tarzan

ÍÜiíM

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MOMENTOINESQUECÍVEL

Elo Io,In do oscolho, onlro dosliulr um,paraíso ou salvar o humanidade. I

IÍÜKT iLANCASTER

•PETERlUF.GEKT

DENISLAWSONFU1.TONmac.kay

tK KNOm r.K • ('«xKrcáo «!<• DAVI0IHÍTI NAMÜKttlov D«i>t|Kk> i»oi IIII.I.FOttSVril F1LMSAMANHA

HORÁRIOSDIVERSOSAMANHÃ

No Teatro Glauce Rocha oespetáculo Dercy de PeitoAoerto

morbkios diversos

3Mll«BnM

4 o CADERNO B o domingo, 3/3/05

HOJENO R

Os melhores programas estão indicados (^)

ILàLJwl ~mB iBIm- 11 IBB"""",ü

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CINEMA

Estréiasaon DO DESEJO (B.nn.lolro), dn Oulllinimo do Almal-da Prado. Com Imara RolSi Calquo l orralra, TamaraTaxn>an, Haymundo do Souia « Matlklo Mantrangl.Palèdo-2 (Rua do Passoio. 30 — 240 0f>41): 13h30mln.ir.h30mln. 17h30mln, 19h30ml.i, 21li30mln. (18 nnoa).

A hhilAtln dn amor «ntra um. pro.tltuta do cal. aum ot.tlvi.dor. Elo. ... tornnm crimpllco. do um cilmamas ecflbam doacolM»rtos pala dona da um cabaré.JOVENS SEM RUMO (R«:klM.), do Jamoa loloy.Com Aidnn Oulnn. Dn^l Hnnnnb, Knnnoth McMillan,Clill do Youmi o Una Sniltlv L»rgo do Machado 2(largo do Machado. 20 — 245-7374); 10h, lOMOmln.1llli20ml,i. 20b. ?1li40niln (10 anoal.

Drnmn nolirn o rolaclonamonto d. dol. |ov.n.,Eln A umn gnrotn do 10 nnoa, rlc. a com . vida clioladn amigo» o fo.ln«. Elo « |»b™ . rovoltado com a•oclododo, andando |>olo» bai«» « ruas da cidade emsua possante moto. ProduçAo americana.

o BAILE (La Dal), do (ttom Scoln. Com Cbilalo-1^^ plm Allw.igM. A7.r A.bin. Mnre Bormnn. Ungia

Oouqunt, Clwntnl Cnp.on o Mn.llno Clwuvnn.Vmn (Av. l-aatnu,. 1H4 - 201.0340): 14li. 10b, 10H,20h, 77li Comodoro (Run HnddiKk Lobo. 140 — 204-2020): 10b, 17li, Ulh. 21b (Livro).

Rimo som dIAlogoe, onde a trilha sonora explicao momento da açAo. Num SalAo de baile, os fatos-vAos se sucedendo o Ilustrando a história da França,doado o nno da 1936 até o. dia. d. ho|o. Dramalw..ado na nionlagam do ..potéculo do Thwtr» DuCb.mp.gnol PiwluçAo liancoM.¦ Nflo so dix uma palavra am O Baila: Ettora Scola

mime» I>* últlmus quatro rfdcnrfM Klmvét dj tom .dos costumas. Mas, ao final da 112 minutos dapml*ç*o da O Mim. llc* a curou» d» çu» a Hlntórl»encontra seu maior ritmo a o cinema ganha um datmil niflt brtlhunto* monwnton.ELAS QOZAM DE QUATUO (ManMitm). do R. J.Lincoln. Com Kolly Nicliol», Jony Sllviiim o Jonn Silvo,.

Aator (Av. Ministro Edgar Ronwro, 230 — 300-2030).T1|uce-Palace 2 (Rua Condo do Bonfim, 214 — 220-4010); ltili, tOKiOmln. IBIi, I0h30mln. 21h. Sol.(Pmln do llotnloflo. 320 L 260 2040): 1411. 10b30mln,17b, 1lb30mln. 13b, 14l>30mln. 10b. 17li30ml.i, 10b,70li30min SMmdo o domingo, n |>n.tl, dna Mli30mlii (10aiK>s)

Filmo Pornô.CAÇADAS ERÓTICAS (Bmsilnlro), do Dnvid Cnidoso oCllludio l\ntloll. Com Dnvid Cnidoao, Mntiklo Mnatranfllo Sônia Gnrclo. Ait-Maduralra (Slwpplng Conloi doMnd.mlira — 300-1077); Parrtodoa (Rua Amuina Co.-doiio, 300 - 201-3020): Ibh. 10li30ililn, 10b,1!>b30mln, 21lv Path* (l'mçn Plo.inno. 40 - 220-3130):do 2" n 0", A a 12h. 13li30iiiln. 1l.li, 10h30mln, 10b,19li30min, 21h SAbndo o domingo, a pnrtlr dn.13b30mln, (10 nnoa).

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Continuaçõesw_ OS ANOS DE CHUMBO (D(a BMonw Ia«),

do Margjuotho von Trotta. Com Jutta tampo,iin.tx.tn Sukowa, Rudlgo. Voglor o Do,Ia Schn-

do. Sludto-Oaumont Copacabana IlUin Raul PumpAla,102 — 747 11900): Mil, 10b, 10b, 20ll. 22ll. Studlo-Oaumont Catat. (Rua (Io Cntoto. 220 — 200-7194):10b. 17b. 19b, 21lv Art-Caaaahopplng.1 (Av Alvo.mla,Via 11.2.100 — 325 0740) . do 2" o Cl*, fli» 10h. 10h, 20h,22h. SAbado e domingo, a pnrtlr da» 14h, (10 anos).

As relaçôos entre duas IrmAs, uma rebokio oOpalKonada, o a outra obodlonto o afatuosa. O movlmon-to do 00 oncontm n pdmol.n t,ntMll,n.xlo como lodnln.ndo um Jortvil o a sogunda participando do gmpostouo.latna PiAmlo Lodo do Ouro para o mnllro, lllmooxlbldo no Foatlvnl do Vnnom do 1901. Pioduçflo nlomn.¦ ímhom dmlgunl, Hf* fllm* pnmltdo »m Varra-

ia, am 1981. wi'a como o documento flcclona/ dauma A/am*,iA» qua parmarwea chilii d» clcmrlnt. BHindu ,1*0 mtconlrou o caminho pira íacM-/a».A FORÇA DE UM AMOR (BrarthtMa), do Jlm McBri-dn. CÔm Rlcbnnl Gora o Volo.lo Kapilaky. S*o Luli 2(Rua do Catolo. 307 - 200 72001. CojMK»b.n. (Av.Copncnbnnn, 801 — 21.00953), Ublon-I (Av. Atnullodn l^ivn, 391 — 739 B04U). BarraJ (Av. dna AmAilcna,4 000 — 370 0487). Ôp*.-2 (Prnln .Io Bolnlogo. 340 —700-7541.): 14h, 10b, 10b, 70b, 22li. P.Moto-1 (Run doPnnanlo, 30 — 2400M1), Carioca (Rua Condo doOonllm. 330 — 22001711): 13l.30mln, 1BI.30niln,17li30min, 19h30.iiln, 21h30mln. No Copacabana oCarioca nllo linvort n Oltlmn aosalk) dn 0" lolm. (10nnoa).O drnmn ontm dol. |ovon. numn nova varado daO Aooesedo, filmado por Jean-Luc QodarxJ em 1960.Um rapai roub. um carro «m La. Vagaa . p.r1. .m¦Ha valocldad. par. Loa Angola». Aoab. «indoparooguldo pai. pollcl., comalo um crlm. . proour.rnlúglo n. c»»a da um. garola por quom «té•p.lxon.do, ProduçUo «morlcana,_w METRÓPOUS (MatropoHa). do Filti Lnng.

Com Gualav Fmhllcb, llrlflllto I l«.tlm « AlliodAlml. Art-Copacabana (Av Coivicnbnnn. 71.9

— 23B4095), Art-8*o Conrado 2 (Uatindn dn GAvon,099 322-1250): 14h, 15h40mln, 17h20mln, 10h,7l)M0niln. 22b20inin, Art-CaaMboppInB I (Av Alvorn-dn Vm 11. 2.100 — 3200740), AH-11|uca (Run Coixlndn Oonllm, 400 — 2&4 0070). IHB 10b30mln,lüblOiiiin, UlbOOmln, 21li30niln. Bninl-lp.n«na (RunVm condo do |§»|A] 371 ¦ 021-40901: I4li30iiiln. JOhj

1 /bSOniln, 10b, 20l,30mln. 22b. lodonoacinomnacom«01,1 dolbv-atwao. (Livio).

Filmo mudo alonvto om proto o branco, do 1020,rnlnnçndo ngom om c<5|xn coknkln |loi computmto, oaonoilrndn |xi, Glorglo Moiodm. o nioanxi nutoi dn.tdllma do O Expr.no da Mala-Nolta o Ftaabd.no».Filme de tlcçAo clentlfice nwntrado uma cidade dofutu.o ondo oa podorora vivam na «upoillclo onquantoo» tmbnlluidomn a*o oscnivlimlo» no aubaok),¦ O extraondinám exemplo de um cinema futurista,

Metrópoib ganha, atravéa da trilha sonora de Glor-gio Moroder, ume nova * vibrante roupagem man•tendo sua condição da obra-prima.JORNADA NAS ESTRELAS «I — A PROCURA DESPOCK (St.r Tnok M — Tha Soareh For Spock). doloonoid Nlmoy, Com W.lllnm Sliatiwr, Loonord Nlmoy.

DoFomal Knllny o Ji.mim Doolmn Matro Bo.vl.1a (Rundo Pnnanlo, 07 240 1341). Condor CopM.b.n. (Runl-lguol.odo MnimlIiUna, 200 -¦ 2I.B-20I0), Ur«o doMeahedo 1 (Largo do Machado, 29 — 245-7374),Leblon-2 (Av. Ataulfo do Paiva, 301 — 239-5040),Barra-1 (Av. das Amôrlcas. 4.000 — 3250407); 14h,10b, ltlh, 201,, 22h. M«tura(i»-2 (Rua Dngmni dnFonancn, 09 -- 3IK) 73301, Art-Mélar (Run Sllvn Rnbolo,20 —2494544): 15b. 17b, lllli, 21b. t1|uc(RunCondodo Bonllm. 422 — 204 52401: 13l.30mlii, Hih30niln,i ;ii30mln, I9li30mln. 21li3Un,in. Noa clnomn» Ublon-2. M«dur^t»-2 o H|uc., com «.m dollry ot««>. (10anoa). , .lorcolro lllmo dn nrtrln dn (Icçdo clontllicn A nnvoEntarprioo volln no In, doixiln dn mnlB umn mlando, mnaagorn som a pmaonçn do Dr. Spock. No planota OAno-ala. do oat.anlxin ixxln.oa, aunoço umn Ixincn IncoBan,!-to no ca|>itAo cu)o corpo donn|>arocora. PioduçAo amori-cana.

fc. UM HOMEM. UMA MULHER, UMA NOITE(Clalr da Fainma). (In Conln Gnvtna Com VvnnMontam!. Ilomy Schnoldor, Romok) Volli. Llla

Kodrovn o llnlní Bn.inn.it Clnama-1 (Av. Prado Júnloi,701): 15l.30i.iln, 17l.30u.ln, 10l.30mln, 21l.30mln (14nnoa)Um liomoni oncontrn |Kir nco.o umn niulbnr o oencontro mostre-se revolador |)ara os dois. AmbosestAo passando i>or um momento difícil, dofrontan-do so com a morte de poisoas quarldaa. Gla, com oaulcldlo dn inulhor o ala, com a morta acldont.l d.(Ilha. Produção francesa,

ai Costa-Oavras — resfwniéval por filmas abaria-mente políticos como Z ou A Confissão — realizauma obm da vôo nxIXmKlnl. Yvmi Montund a HomySchnrldur aprMarifam pungmiliu rfa.wm/Mi/ifio« co-mo suas angustiadas personagens.SHEENA. A RAINHA DA SELVA (8lMwn«). (In JohnGiillloimin. Com lnnyn llolxi.ln, lod Wnaa. üonovnnScott, l lir.ilx.tb oi Toro o I .nnen Zotxln Coral (Pmln doBolnlogo. 310 — 200 25451: I5h, 17l.10mln, 19b20mln.21b30niln Bninl-Cop«.b.n. (Itun Bnintn Rilml.o, 502— 250-4500): 14l.30mln, IflbOOmln, 1UI.10n.ln,21b30mln. Bmnt-Tl|iie« (ll.in Condo dn Bonllm,'370 ~25-111975): Mh, 10l.20mln. lOMOmln. 21b. (Llvrn).

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Urn cantor de música folk, dopols da um caia-monto fracassado o do uma carreira destruída, entre-gn ao » boblda a lav. um. vld. complotamontaorranto alA o dia am quo acorda num motol do umapoquana cldada do Taxa.. Aoo poucoa, vai m apal-xonando pela viúva, dona do motal, e através doamor recomeça uma nova vida. ProduçAo amerl-cana.. Com uma parfalta Intopraçto antn o homam,tua mútlca a a palaagam, A força do Carinho aatrantforma am um (lima turpraandantamanta balo apunganta. tlobart Duvall, vancadordo Otctr am 84,é uma reveleçáo conto músico covntry.O ÚLTIMO GUERREIRO DAS ESTRELAS (Tha LaotSiortlghtar). do Nlck Cnatlo, Com Unco Ounnt, Dam0'Hoillhy, Cntlmilno Mn.y Stownil o Robort Praaloo.Art 8êo Conrado 1 (Eatrada da QAvoa. 090 — 32217511): 14h. 10b, 10b, 20h. 22h. (Livro).

Flcçllo cientifica. Um rapar apaixonado por |o •go. olotrônlco. ontra am contato com um oxtra-terrestre, que vem è Terra com uma única mlssAo:levar o rapei a uma viagem espacial para. Junto comos outros soros, entrar numa guerra o salvar ounlvoroo. Produção amarlcana.O VICIADO EM C (Binalkilm), do Roborto Fodogoao.Com Silvio Júnior, Cho.lotto, Dnvid Caidoao Ji„ ElinnaCatwrron o Mnila Toroza. Re* (Rua Ah/aro Ah/lm, 33 —24&02B5): de 2* a 0", As 12h30mln, IBhlBmln, 18h,19h20mln. SAbndo o domlnoo. Aa Mh. 10li4ümln.19h30mln. (10 anoa), Filmo pornô.

Reapresentaçoes

Baoando na poça da Fodorlco Garcia Lorcn comooreogrefla da Antônio Gados. A narrativa começacom a ohogads doe ballarlnoa A sala da ensaios, o«coito do. úlllmo. dotollioa o (l.inlmanlo um onanlocor,Ido. Produçdo »»|>anl,oln.AQUELE OUE SABE VIVER (II 8orpo..o), do Dlivo lllnlCom Vlttork) Oasaman, Joan-Louls Trlntlgnant, Cathorl-no Sjwak, Luclana An^jlolillo o Cláudio Qora. Palssandu(Rua Sonndor Vorguolro, 35 — 2054053): 14h, 101»,101., 20b, 22h. (10 n.Kia)

Um Iwmem canado o sopmndo dn rnulhor vivoflfxmns pam curtir o vkln, o botdo do ponnnnton nutomó-vais. Elo conlwco, coouolmonto, um ontudonto e oconvida para vln|nr nas fArlnn do vorAo, Mns um Inonpo-rodo ocidonto acabo otrapalhoixio rtnu» plnnon. Piodu*cAo llnllono.

A8 TAHA8 DE OnoOKE (Brooke Doee College), dellaljorl lloualon. Com Biooko Elolda, Lnuilo Ôffljlhj CodyNic.olo, Caiol Cios» o Annoto Heinz. Brunl-MAIer (Av.Amaro Cnvalcantl. 105 — 691-2740): 14h, 15h30mfn,17b, 1lll.3Urnln, 20b, 7ll.30rt.ln (10 n.xja),

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Drive-InNorrcs DO OERTAO (Bmallnlro), dn Corloa AlbortoPrnton Corroin. Com Dóbora Uloch, Cristina AchA. lorryRamon, Carlos Kroolwr. Carlos Wilson o Milton Nasci-monto. Lagoa DHva-ln (Av. Uorgos do Modoiros. 1,420— 2/4 7099): 20h30inin, 22h30mln. AtA quarta. (10"anos).VoraAo do conto Buriti, de OulmarAes Hoss^contando uma história passada em Belo Horizonte *no dAcada do 50. Uma Jovem, rocArn-dosquItada, válviver na fazonda do sogro o al começo o amlzado e aaventura entre ela o os duas IrrnAs do marido.PARA VIVER UM GRANDE AMOR IDinnlIniin). Ha -Miguel l-riilnn Jr. Com DJovan, Patrícia Pilar, NolnonXnvin., Glórln Mnnnma » 1'nulo Goulnil, Jon.repaguAAuto-CIna lllun CAixJldo Honlclo, 7 «73 — JU7 01IJ0):do 2* o 0"n, An 20h, 22h. SAbodo o domingo, As1Üll30.nln, 70l.30min, 77l.30mln. Alrt loi,;n. (10 nno»).,.

Inspirado no musical Pobre Menino Nica, c|e.Carlos Lyro o Vinícius de Morais. A história sedesenrola no Rio do Janeiro, numa vIsAo romAntlcada história entre urno monlna rica o um cantorpopular pobro.CARAVANA DA CORAGEM — UMA AVENTURADOB EWOKS — Ilha Auto-CIna dn 7" n 0". A.20h30inln. 22h30mln, SAImdo o domingo. As 10h30rnln,20ll30mlffl 27li30ll.ln Alô Iniçn. (Llviol. Vol om Iteapra-aenteçôee.

I^)calllcro

CABRA MARCADO PARA MORRER (Oiaailni-ro), de Eduardo Coutlnho. Com Ellzabeth Teixoi-rl) 0 mu, filhos o oa moradora» do «ngonho

GnlIMIa, om Pomombuco. Jóia (Av. Copacabana, 680):IBIi, 17h15mln, 19h30mln, 21MBmln. (18 ano»),

O filme começe contando a história de um lídercamponêe aaaaaalnado, na Paraíba, em 1962. Com •revolução da 64, oa participantaa do lllm., Incluindoe equipe de filmagem, sâo obrigados a desistir doprojeto e o equipemento é apreendido. Em 1961 •oqulpo volta a lllm.r a Nttórla, doota vai procurandomootrar o dntlno d. cada um do. paraorugan.Inlcl.lo, O filma ganhou quatro prtmloa no Faotlvaldo Rio, Inclusive ò Tucano de Ouro.

a Atravéa da família da um lidar ctmponét attastl-nado, Eduardo Coutlnho rwtrata a vida bratllalm noaúltimo* X anoa com notéval afícléncta a trantformatau filma, Inlarpratado por "atorai" nto protlulo-nais, num extraordinário documento.A GUERRA DO FOOO (OuaM for Hra), do Joon-Jocquos Annnud. Com Evorolt McGItl. Rao DawnChong. Ron Porlman • Namoer El-Kadl. iWt-Caaa»hopplna-2 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 326-0746): do V o 8*. to 10h, 18h, 20h, 22h. SAbado odomingo, a partir dna 14h. Côpto om 70mm (18 onoa).

Fontoalo cientifica ambientada hé 80 mil anoa,quando ocorre o descobrimento do fogo qua aeparadefinitivamente o homom do enlmal. ProduçAo am»ricana. Vancador do Oocar do Melhor Maqullegom.BODAS DE BANQUE (Bodae da Swtgn). de CarloaSaura. Com Antônio Gadoa, Criatlna Hoyoa, Juan Antô-nio Jlmonoz, Comiom Vilona o Pilar Cardonaa. Copar-Botafogo (Rua Voluntários do Pátria, 88); 14h,15h30min, 17h, 18h30min, 20h, 21h30min. (Livro).

RETRATOS DA VIDA (Loa Una at loa Autra.). doClnudo Lolouch. Com Nicolo Goiclo, Robort Hossoln,Jorge Donn, Oorakllno Choplln o Jamo» Cann. Rlcamar(Av. Copacabana. 300 — 73/9932): Mli7()inln,17h30mln, 20M0mln. (14 anon).

filma * dividido onlio o» E»tado» Unido» o aEuiopo A. vAn|)(troB do 2" G.lnrro Mundlnl n pnreorrao. nnoa dn 1B30 o 1000 inontrnndo n hlntôlln daquatro famlllns — uma americana, uma francose,uma alemA o uma russa. ProduçAo francesa.TOP 8IÍCRET — 8UPEHCONF1DENCIAL (Top Sf.ni).do Jlm Abtnlimnn, Dnvid Zuckm o Ji.ny Zuckni. ComOmni Slxiill, Jormny Komp, Wnnon Clnrkn. IrialnmJollinok n Vnl Kllmni. Rlo-8ul (ll.in Mimiuftr. dn SAoVlr.nntn. 57 — 7/4 4537): MMOmln. 10h30inln,10l.20mln, 29l.10mln, 22b. (10 nr»a),

Comódln «nllrlco nobro naplonagnm Intornaclonol dirigida jkíIoo mesmos cineastas do Apertem oeCinto.... O Piloto Sumki. Um fn.tlvnl do mú.lcn *organizado na Alemanha com a IntonçAo de distraira atençio do mundo, enquanto um golpe A proporá-do |ior. reunir.. dun. Ali.m.nha. n o mundo todoeob um aó regime político. ProduçAo americana.CARAVANA DA CORAGEM — UMA AVENTURADOS EWOKS (Canrv.n o» Couraço — An EwokAdvanture). do John Korty. Com Erlc Wnlknr, WnrwlckDavi», Flonnulo Flonngnn, Guy Boyd n Aubioo Mlllor.Pálido ICnmpo Gmrxkil: 16h. lOhlWmln, lOMOmin,20h30mln Hha AutoXIna (1'mlo do SAo Bi.nlo lllu. (toGovnmndor — 393-32111: do 2* n tf, Aa 20b30min,22lt30mln. SAbodo o domingo, As 1üh30mln. 20h30mln,22ll30mln. Alá toiçn no llh. (Uvio).

Uma navo cal em um eotrenho plsnete o as duascrlnnça. oobrevIvontM doKobmm quo «ou» traio(oram aeqUo.lrodoa, Logo ganham o omlrodo do.Ewoka, qua habitam o planota o parlo,n om coruvn-na porá tontar deecobrlr o porodolro doa pala. Produ-çAo emerleana.PURPLE RAIN (Purple Raln), do Allxiit Mnonoli ComPilnco, Apollonla Kolora, Mo,In Oay, Okjo Knilaloa,Clnmnco Wllllnms III. Jnromo Bonton o Bllly Spnika.Lkk>-2 (Praia do Flamengo, 72): 16h, 17h, 19h, 21h. (10anos).

Um Jovem músico conhecido como The Kld (OGaroto) vivo cholo do probloma. (omllloio., omcondito com aua arte, além de entrenter um concor-rente que tont. ultrapaui-lo com ».u oonjunto d.roek e roubar aua namorada. Mualcal americano.PIRATA DAS QALÁXIAS (loa Plrataa). do SlowaitRalllll, Com Robort Urlch, Mory Cioaby a Michool D.Roborts. Coper-HJuse (Rua Conde do Bonfim, 615):18h40mln, 20h10min, 21M0mln (14 anos).

Flcçáo cientifica. Avonture de um grupo derebeldes que enfrentam todos oa periQos em umegeltxla dlalanta, para libartor acua habltantea daflranla dos poderosos que monopllliam a égua.ProduçAo americena.SAHARA (Bahara). do Andrew V. McLnglon. ComBiokko Shlnlda, Lnmbnrt Wll3on o Ho,at Buchholz. Udo-

(Piolo do Flamongo, 72): 15h, 17h, 19b, 21b. dOonos),A herdolre de um fabricante de automóvel.

Inacreve-ae num rnll intorr.acionai par. provar quoseu cerro A o melhor do mundo. Durante a corridaele tem que eacolher entre o desafio de vencer ouconquistar o amor que encontrou no deaerto. Produ-çAo emerleana.A DIFtCH. VIAGEM (Bioailolro), do Gorakto da RochaMoraes. Com Pnulo Joaô. Znlra Zambolli. Roborto Bon-(Im o Vormrando Ribolro. Cândido MmdM (Run JoanaAnoôllca. 63 — 207-7098); 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. (14anos).

Um engenheiro, dono de uma empreso constru-tora, vla)o pelo Interior do Braall dopolo do morto dopai a da (alêncla da amproaa. O contra.to ontre aasuee teoriss e e realidade concrota do Interior leva opersonagem a pretender modificar oa hAbltos dapopulaçAo.

MatinêsO cAo F. A RAPOSA — Copor-T(|uoa Mh, IBhSOmln.17h. (Livro).SESSÃO COCA-COLA _ O C*o e o Rapou — UgoaDHve-ln I0h30rn. (Livro).

A8 AVENTURAS ÜE PETER PAN — Metro Boavlite:101». (Livro)

ExtrasOS CINEASTAS DA ESCOLA DF. PARI0 (VIII) —MM® dn Enti^Aota. do llnnò Clnlr. Com Jnnn llorDíirI foncls Piçobio o Man Ray. Cornplomonto: Une Partlede Cempíigne, do Jonn Ronolr, Hojo, As 10h30m. naC1nomal«» do MAM Av. Buirn Mnr. a/n". Vo.n/ta .Imrwonn, anm limondnn.DUNUEL NO MÉXICO (VIII) — Exlblçíto (In O An).Extermlnador (El Angel Extermlnedor). do Luis Ou-fiunl Corr» Silvia Plfml o Cláudio lirook. Hojo. An 1Bh3Òm,iv. Clnomotocn do MAM, Av. Bnlm-Mn,, n/nü.III SEMANA DO CINEMA MEXICANO (VI) — FxíhlÇIWdo Malta do Mou Cor.çto (M.ri. ri. ml Co.aiOn), doJnlmo Humborto HormotflIOi Com Mmin Hojo n I Inqlgr.Bonilln I lojn. /.» 20li30rn. mi CliMmatK. do MAM, /\v, .Oolio Mnr, n/n°. VornBO odponhola, sorn knjondns. Enlra*dn Irnncn.

Vídeo ~~VlüEO BAR — ExibiçAo pnlnol vldoo do cllps comMndnona, Snnlnnn, Boy Ooorgo. Sfiyro Clln o outros,Hojo, dnn 19li Aa 3h Ôa mnnhA. No tnl/lo. Aa 70hiD*«pelr. do faunhindor. No tolAo: U2 Allve at RedHock> Hojo. Au 22h. no TV B.r Club, Rua ToiditàGulmarAos, 92.MENUDO—Vldoocom na melhores músicos do grupo.Hojo, Ai. 141., 101., lllh, nn Sala d. Vld» CândidoMonde*. Run Jonnn Ar^jôlícn, 03. Último dia.BLACK 8ABAT — Vldoo com o grupo inglAs do heevynwtal Hojo. òs 70h, nn S.I. d. Vlrtao CândidaMendes. Run Jonnn Angólicn. 03. Último dio.VÍDEO-ROCK — ExibiçAo do vldoos com Phill Colljni,MVHojo, Aa 2 lh, no QK) S.ImU.. Rua Gonoml San Martin,029.VlDEO-ROCK — ExibiçAo do No Nukee. concorto corrDobby Brolhora. Jacknon Brownlo, Jamoa Tnylor, CaroUKlng n Crooby. Sllll, Nnah n outron. Hojo, Aa 23h, no QK "Saladas, Run Gonoml San Martin, 029. •y—>VtDEO-HOCK — ExibiçAo do vldooa com múaicns.dtJamon Toylor. Hojo, n 1h dn manh». no GIG Salada.Run Gonoral San Martin, 029.

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SHOWDAS CORES DO MEU CORAÇÃO — Muaicnl do PauloAfonso do Uma. Com a cantora Eliana Pittman. TwtraQlôria. Rua do Ruasol (245-B527). Do 4» a sáb. da 21h adom. As 18h. Ingressos a CrS 10 mil e CiS 8 mil,estudantes.DOMWGÓBRA VOADORA — Baile com a OrquostraTabnjora. Domingo. Oa 22h, no Orço Voado», Lapa.Ingressos s CrS 5 mil.MAMÃO COM AÇÚCAR - Programação: 6" e sáb ás22h Loo Jaime e dom. As 10h ídolos Matinê. Av. Borgesdo Modoiros. 1426 (274-7999). Ingrossos 6« o sáb a CiS12 mil, homom. o Ci$ 10 mil, mulher, o dom a CiS 10mil 25 ANOS DE BOSSA NOVA — Show com o

cantor, compositor o violonista Carlos Lyra.Teatro Swwc. Rua Pompou Louioiro, 45 (256-

2641). 4» a aáb. As 21 h30mln; dom. As 21 h. Ingrossos 4"o 5a a Ci$ O mil; 6® o dom a CrS 12 mil; sábaCií 15 mil.Último dia.¦ Rotina o melhor da produção do cantor-

compositor Carlos Lyra no recital onde a slmpiicida•da a a beleza das composições são a marca chataespetáculo.EM CARTAZ — Apresentação do compositor a cantorTunoi. De 4* a dom, às 21h. no Teatro Ipanema. RuoPnidonto do Morais. 824. (284-9794). Ingrossos 4o o 5» aCi$ 7 mil o do 6" o dom o CrS 10 mil. o diariamente a CiS5 mil para a classe artística.

Apoiado num simples roteiro, o cantor-compositorexibe ume segurança de veterano no recital ondo aoacompanha ao violfto interpretando composições conhe-cidas através de gravações com Gal Costa, Elis Regina aSimone.PROJETO VERÃO NO PARQUE — Programação; séb.à 1b da manha. Lobáo o os Ronaktos e dom, 6s 19h,Miquinhos Amostrados e Zippe, Aberto o ès 21h30min.baile com Paulo Moura o orquestra. Ingressos sáb o CrS10 mil o dom. ás 19h a CrS 8 mil o às 21h30min, a CiS 8mil, homom e CrS 5 mil, mulher. Parque La).. RuaJardim BotAnlco, 414.ROUPA NOVA — Show do conjunto. 6a e séb, á 1 h damanhã e dom.às 19h. A casa abre 6" o séb, às 22h odom. ès 17h, com música de lita o telâo. Ingressps 6" osáb, a CrS 16 mil, homem e CiS 10 mil. mulher o dom aCiS 10 mil. M«TMit*. Rua Cde. de Bonfim, 229 (234-8387). Até dia 10 de março.DERCY DE PEITO ABERTO — Show da atriz DercyGonçalves. Participação de Luís Carlos Braga. TeatroGlauca Rocha, Av. Rio Branco. 179 (224-2350). De 5a asáb., às 21h o dom., ás 19h. Ingressos 5" o dom. a CrS10 mil e 6a e séb. a CrS 12 mil.HOMEM NÀO ENTOA N° 2 — Texto dn HeloneidaStudart o Cidinha Campos. Direção de Wilma Dulcetti.Com Cidinha Campos. Teatro Vanucd. Rua MatquGsde S. Vicente. 52/3° (274-7246). De 4» a dom., às 17h.Ingrossos a CrS 10 mil. Homem nAo pode entrar.GOLDEN RIO — 8bow mm musical com a cantoraWatusi e o ator Grande Otelo à frente do um elenco deoailarinos. Direção do Maurício Sherman. CoreografiaJuan Cario Berardi. Orquestra do maestro Guio deMoraes. Av. Af rftrao de Melo Franco. 296 (235-4448). De2a a 5a e dom, às 23h; 6a sáb. o véspera de feriado, às24h Couvort a Cr$ 40 mil; 0". sáb. e véspera de feriadoa CrS 50 mil.

Casas NoturnasO VIRO DA IPIRANGA — Programação: do 3" a 5a: As22h, Música Regional com JoAo Afonso Gadelha (violAo)o grupo; 6a o sáb, às 23h |axi com o conjunto deRomero Lubambo (guitarra) e Idriss Boudriwa (convida-do); A 0h30min, humor com Benvindo Soqueira; dom..|am aaulon com Mauro Soniso (sax) o grupo; 2a, oregional Choro Só e Cláudio Cruz (convidadol. Couvortdo 2° a 5a o dom o CrS 5 mil o 6a o sáb a CrS 7 mil. RuaIpiranga, 54 (225-4702).VALENTINO'S — De 3a o dom., o partir das 19h,.o..pianista Sidney Marzullo, Hotel Shoraton. Av. Niomoyar.121 (274-1122). Recomonda-se fazer rosorva.UET IT BE — Programação: 4a. o cantor RodneyMariano; 5a, o grupo DC-3: 6a e sáb o cantor Ully o ogrupo Rock Dog e dom. Guima Morono o a banda PratoFoilo. Sompto. às 22h. Ingtossos do 3" a 6° o dom a CrS6 mil o 6° o sáb. a CiS 7 mil. Rua Siqueira Campos, 206.PEOPUE — ProgramaçAo: Do 2a a sáb.. As 20h30min,,piano-bar com Athie Boll; 3a. às 22h30min. o grupo_Frionds; do 4a o sàb, às 22h30min. a cantora Nara Leào;As 2h da manhA o grupo do trompotista Paulo Roberto.Dom., o 2a, às 22h30min. o gmpo Terra Molhada. Av.Bartolomou Mitre, 370 (294-0547). Couv.rt a partii das22h30min de dom. a 6a a CrS 9 mil o 6a o sàb. a CrS 13mil. No bar de dom. a 58 a CrS 7 mil. e 6a o sáb. a CrS 10mil.

SONHO SONHADO DE UM BRASIL DOURADO —Show diariamente, ès 23h, com os cantores Sapoti daMangueira e Silvio Aleixo. com participação de 125artistas, mulatas o ritmistas e orquestro sob a rogônciado Maestro Silvio Barbosa. Direção de J. Martins eSônia Martins. ConsumaçAo a CiS 50 mil, com direito abebida nacional. Ptataform.. Rua Adalberto Ferreira. 32(274-4022).RevistaOAY GIRLS — ABSIM É O ALASKA — Texto do JoséFernando Bastos e Veruska. Direçáo gorai de JoAo PauloPinheiro. Com Marlene Casanova, Samantha, Veruska,Kiriaki, Desirée. Luiz Carlos Machado e Nllton Roberto.Teatro Alatkn Av. Atlântica. 3 806 (247-8842). De 3° a6a às 21 h30min; sáb. às 22h; dom. às 19h e 21 h30min.Ingressos a CrS 8 mil e CrS 5 mil; sáb. a CrS 8 mil.A GAIOLA DAS MIMOSAS — rovista musical com ostravestis Mila. Tanio Leliere. Renata Rios e outros.Teatro Sorrodor, Rua Senador Dantas. 13 (220 5033).De 3" a sáb.. ès 18h30min; 3e também às 21h15min.Ingressos a Cr$ 8 mil._ __

InfantilAQUALOUCOS CIRCUS — SHOW — Apresentação doaqualoucos e bailarinas aquáticas. 6a. às 15h e 18hi e sábe dom. às 15h. 17h o 19h. Ingressos a CrS 3 mil.BarraShopplng. Av. das Américas. 4666

JAZZMAN1A — Programação: 3a, Se,gio Boré e osTambores Urtianos; 4a a sáb, Marcos Rojando (tecla-dos) o Periquito (sax) e Pauto Trompete. Sempre. As22h30min. Couvort 3" a CrS 10 mil e 4" o 5a a CrS 15 mile 6a o sáb a CrS 20 mil. Ruo Rainha Elizabeth, 769 (227-2447).BJBLOS — Diariamento a partir das 19h30min, o conjun-'to do pianista Chiquinho e os cantores Lygia Drummonde Mário José. Av. Epitácio Possoa, 1484 1521-26451.Consumação a CrS 22 mil. homem, a CrS 11 mi|.mulher.METRÓPOUS — Ptogramaçâo: 6a, o grupo Rio; sáb. abanda Flash e dom, o Clube New Wave; vesp de dom.a bando Flash. De 6a e dom., às 22h e vosp de dom. à's'10h. Ingressos 6a o sáb. o CrS 10 mil, homem, e CrS 7mil. mulher; vesp. dom a CrS 7 mil, homom. e CrS 4 mil.mulher e vosp de dom a CrS 3 mil. Estrada do Joá, 150.,»(322-3911).HELP — Música de discoteca diariamente a partir t(as21 h30min. Ingrossos de dom. a 5a. a CrS 12 mil. homeme CrS 8 mil, mulhor o 6a, sáb. e vesp. de feriado, a CrS 25mil, homem e CrS 10 mil. mulher; vesp. de dom.. As16h, a CrS 5 mil. Av. Atlântica, 3432 (521-1296).PEN DE MORAIS — Show do cantor acompanhado degrupo. Domingo, às 20h. no Arco da Velha. Pça.,Cardeal Câmara, 132. Couvert a CrS 3 milCHIKO'8 BAR — Piarn>bar com música ao vivo a partir,,das 21 h. com os conjuntos de Aôcio Flavio e EdsonFrederico. Aberto diariamente a partir das 18h. cprp .música de fita. Sem couvert. sem consumação minima.Av. Epitácio Pessoa, 1.560 (267-0113 e 287-3514).NILDA APARECIDA — Apresontaçào da organista ocantora de 4a a dom. às 2lh. El Bodogon. RuaVoluntários da Pátria. 54 (286 5845).

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( 7) A CONQUI8TA DA TERRA"" rSj#% ¦ jE HOROHIOS DIVtHSOS (11) 8E88AO DE8ENHO

8:B0 ( 7) O MELHOI1 NEOOCIO

Ego Blip !gll SP 12:00 ( 2) NO MUNDO DO E8PORTE¦¦¦¦¦¦fflHfflSSEESSEBHBQflflH'l (4>

1 14> cup cupI BTiTrTTT^iMi 411 liA litel 1111 14:00 <2) roBR<i

MfWT*TT—iB^yTBT «L I _f TJ 1 J ( 0) PHOGRAMAQAO EDUCATIVA

}J S«^ramiMai%<?mi,!7 ( Q) DOMINQO NO CINEMA —

Rharlnck HolitiM am NovsJAM51XXIUN «fiw U*n on«riocR noimvs tm »"»¦^KtjSS^IrwS Wkiuni«Mn-»«iiii naus lorqua

^"sHSH 18:30 ( 4) 08 TRAPALH0E8 — MullraiosC0M**10« MlOJtiVO M'lWWurxiuxxruivrr jimsuimr MomentosW ^y, "'SXr 19:00 ( 21 I8TO t HOLLYWOODH PCS^I ^MBHMWIIgl 20:00 ( 2) JORNAL DE DOMINGOY., afV'iuimiir* ^ FA?VTA8TiCO

—— 1IWII1'I Jlllljl WJJUMU1 H wSKwl ""piSr H (0) PROGRAMA DE DOMINGOHOJE H VsISrfMlnTvjNHi uwioS^ iwJ ( 7) bola NA MESA

( Q) Sempre aos domingos oKPi|ft!PB9yi -J. ^ IV vinfl»<k>r

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JORNAL DO BRASILdomingo, -3/3/85 Q CABBSftBgQ B ' S

Noite18:00 ( 21 URA DO POVO

( 6) DOMINGO NO CINEMA —Sharlock Holmat »m Novalorqua

18:30 ( 4) 08 TRAPALHÕES — MolhorosMomentos

19:00 ( 21 ISTO É HOLLYWOOD20:00 ( 21 JORNAL DE DOMINGO

( 4) FANTÁSTICO( 0) PROGRAMA DE DOMINGO( 7) BOLA NA MESA( 0) 8EMPRE AOS DOMINGOS —O

Vingador

(11) SHOW DO MENUDO20.30 (11) 8NOOPY21:00 ( 2) 14 BIS — SEMPRE UM SHOW

(11) CHIP'822:00 I 2) PRIMEIRO TIME

( 4) OS GOLS DO FANTÁSTICO( 7) APfTO AFINAL( 9) GENTE DO RIO(11) FUTEBOL COMPACTO

22:20 ( 4) DALLA822:30 ( 0) PERSONA

( 7) CRITICA E AUTOCRÍTICA23:00 (11) FBI23:30 j 0) FRENTE A FRENTE23:45 ( 4) RJ TV23:50 ( 4) MELHORES MOMENTO8 —

Campaonato Nacional00:00 ( 0) LM LEGENDADO

(11) O SAMURAI FUGITIVO00:10 ( 4) CINECLUBE — DaadaQuaVooè

Foi Embora00:30 ( 7) TV INFORMATIKA00:40 ( 2) CONVERSA DE FIM DE NOfTI

A programação e os horários são da responsabilidade das emissoras •mm

Os filmes de hoje

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Que VinO ImiI Einliurii(TV Cilolio, OlilOmin) é, prnll-

, cniiicnlc, uniii ralngem ile lo-diiü ns téciiicns c clicliôs po!ti-

ncnlcs no que o lliicitm veiciilou como omodo «nicricimo ile viver ilos anos 40. liuma cspécic de sonho trAgico iiiiicricnno c,ao mesmo tempo, tini hino ile fiileliilmle^({UcIch que lutavam no rront europeu. OAmcricanismo rola solto, MA uma metieulo-ia arquitetura dos sentimentos da déciula deum emocionallsmo lacrimoso que funcionouna época como propaganda aliada, trttts hojeestd defasado pelo tempo. Oscar de melhortrilha sonora para Max Stcincr, austríaco denascimento, afilhado de Ricltard Strauss,um dos pioneiros da mtisica para cinema.

Max Steiner levou As últimas consc-qllCncias, cm Desde Que Virí FiiI ffiiiwr»,o chamado lell inollf, comum a composito-res de óperas, por exemplo, que criavamlemas para cenas especificas ou persona-gens. No filme hA tema» brilhantes como ofraseado blue» parn a empregada negra-gorda Ilattie McDaniel; uma rcesctilurapara a mtlsicn Together (llenderson,'Brown, De Silva) nniilo popular nos anos20, tema da esposa cujo marido vai pura aguerra; uma linha melódica marcial pára ocoronel, Monty Woolcy; e, ainda, um (emaespecial e bcm-liuniorado para o cachorroDulldog da família.

Dos arquivos da Max Steiner MiisicSociety, vem-nos uma curiosidade acercadas composições para este filme. KohertWnlker c Jennifer Jones eram casados eforniavam um par romílntico simpAlico,agriulAvel aos ffis e, no filme, sAo iinniora-

dos que se separam quando ele tem quepartir para o friinl. P.les eslAo na plataformade uma eslai,'Ai) se despedindo, o tremcomera a se movimentar, ela corre nAoquerendo largar sua mAo e enfim separam-se. Mais tarde, chega a noticia que o solda-do desaparecera em batalha, O tema com-posto por Steiner para esta cena é de uniaprecisAo exemplar. Pela música ficamos sa-bendo que o soldado nAo voltai A jamais. OcarAtcr driimAlico da música t o premincioda tragédia. Porém, a complexidade destacomposl(;Ao queria dizer mais. Corria peloscl de filmagem que o todo-poderoso produ-tor David O. Scl/niek pii(|iieriivn JenniferJones e, ccrlaineiile, Steiner estava a pardessa fofoca. Walker e Jones, pouco depoisde terminadas as filmagens, separaram-se e,depois do divórcio, ela casou-se com Scl/.-nick. Hiii suma, ao tema da scparaçAo liaplataforma é o adeus do casal, na cena comona vida.

O MINIQÊNIOTV Mnnelmlo - 16 hoins

(Tha Kld Wltli tli* 200 I.Q.I - PioduçAoomorlcana de 19112, dirigida por Losllo Mar-tinnon. Elenco: Gaiy Coloman, llobert Gull-Inumo, Dnnn Butloi e Mol Stunrt. Colorido(06 minutos).

Nlck Newell (Colomon), de 13 anos deIdade, tom um Q.l. fora do comum oeBtuda astronomia na unlvorsldade. Asuo aurpreondento moturidode provocareloçóos pouco tranqüilas com seus co-legas mais vollios.SHERLOCK HOLMES EM NOVA IORQUE

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Ameaçada pelo profoRsor Morlarty^(IluBton), famoBa ostroln do teatro e an||r„; ..go amor de Shnrlock Homns (Moore)recorro ao dolotlvo, que nfio hosita emntravosBBr o AtlAntlco para salvar sun ex-namorada (Rampllng). Eelto para a TV.

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Quando sou marido vai para a guerra,Anno Hilton (Colbert) tem quo lutar mui-to para sustentar a casa e educar ns duasfilhas, Jane (Jonos) o Brldgot (Templo).Um velbo amigo (Cotten), IntoreBsa-s»por oln, mas Anno mantém-se fiel obmarido dlstonte. Jeito apaixona-se prírum soldado (Walkor), quo tainbóm vaipara o fronl o dosapareco em combate. Afamília vai ficando abaluda com ns notlJcias quo cliogam da Europa. Exibido comBom original o logondas em português.

ROBERTO MACHADO JRi " '

Manhã6:30 (11) GINÁSTICA7:00 ( 4) SANTA MI8SA EM SEU LAR

( 7) TERRA VIVA7:30 (11) REX HUMBARD8:00 ( 4) GLOBO RURAL

( 7) A CONQUISTA DA TERRA(11) 8ES8AO DESENHO

8:60 ( 7) O MELHOR NEGÕCIO

9:00 ( 2) PALAVRAS DE VIDA( 4) SOM BRA8IL( 7) EMPÓRIO BRA8ILEIRO( 9) JIMMY 8WAQGART

9:30 ( 2) CENÁRIO POPULAR10:00 ( 2) TELECURSO 2° GRAU

( 4) FESTIVAL DE DE8ENHOS( 7) SHOW DE TURISMO

( 3) FUTEBOL DENTE-DE-LEITE11:00 ( 4) CAMPEONATO ITAUANO

FUTEBOL — Varona x Roma <I 7) 8HOW DO E8PORTÇI 9) A TURMA DO PICfcPAU

11:15 (11) PROGRAMA CULtORA JOVEM11:20 (9) PROGRAMA SlLVIO SANTOS

I11IPHOGIIAMA SILVIO SANTOS11:40 ( 2) ZERO A SEIS

Tarde12:00 ( 2) NO MUNDO DO ESPORTE12:50 ( 4) CASAL 2013:45 ( 4) CUP CUP14:00 ( 2) FORRÓ

( 6) PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA

14:45 I 4) VlDEO SHOW15:00 I 2) VIOLA MINHA VIOLA

( 6) DEBATE EM MANCHETEprlis

15:30 I 4) DURO NA QUEDA10:00 ( 2) VIAGENS

— Ra

( 6) DOMINGO NO CINEMA — OMinlgènlo

16:35 | 4) DI8NEYLANDIA17:00 ( 2) JACQUES COSTEAU17:30 ( 4) ESPECIAL — Bailo Méglco II

CLASSIFICADOS JBANUNCIE 284-3737PELO TELEFONE

VIA BRASIL, traz até você

o acontecimento musical

do ano...

_____ UMÁ REALIZAÇÃO HÉLIO BATISTA —_

COMEMORE NO DIA 10/03 NO RIO DE JANEIRO

0 ANO INTERNACIONAL DA JUVENTUDE

COM UM DE SEUS MAIORES SÍMBOLOS.

A81HO-FOUA8 — Musical do Ano Lulin Joh. MúrIcab(In Anlflnio Ailolln Lolmn dn 1'nulMw 1npu|iin « ClileoChuvas. Taatra Vllln-Lobo», Av. nincaim ISij»Ji 440(?7rinom>l S4h nilonv.íl» 17li30miiv InomusosnCit!> mil. At.jjLV*10 ^7*BAPOMOnr-OSE OU o PltlNCIPt QUE COAXAVA —Musical humorístico tio Cora Hòonl, Dlroçlk) do AiUônloGlfsíl. Todtro Olmiclo 0111. I^n Cnnlonl Arcovnpdo,»'n° (23/71X131 Síti, k!i;hadom, hi Wh, Ingiesso»•Cr$ B mil.

do Cora Pôneil pow «ou livro premiadol>oln AsBoSpçflo Paulista do Críticos do Arto om 19B3.cii(ob ixiníos «lios n/to o humor o o tltmo. olilklos oraçnso diôlogos o nniraçôos curtos o rtgols. A ótima diroçAo danloi do Anlflnlo Grassl. no» Imucino» InlolltinMo» doMilloi rnm,ii*ln» o l\ nuolldmfo do um olnoco omlo sodostacam Cláudio Dnltar o Arxlron Botrfto,PtNÓOUtO - Dlmçflo do rdunrdo Tolnntino Com ogrvifX) TAPA. Ttntro da UHF. Hua Miguel do l iins. 9.NitorOi (7t»r>ttr<l. SAb o dom, A* lOh. liH1»isso» n Cri4mil. At<S dia do março.COMO A LUA — DlrovAo do Mnni) Ajnvodo n VlndlmliCapo lis, l«vxto do Marco Miranda. T»«rtro CacIMhMm. nua do Cninto, 33H (20b 1)933). Snb. o dom. ài17h. Inarosso» n Cr$ 2 mil R00. Úlllnxi din.FADA DO VVQO AZUL — Toxto o dlroçAo do Lima-chom Choram. T»atro Impvrinl. Praia do Botafogo, 624Dom. òs ^7h. Ingrossos a Cf$ D mil.

MORANGOS E LUNETA8 — Toxto do Doolsoo Boto Chspun. DiroçAo do Boto Cdspun. T»«-trfl' Rua Pmdonto do Morais. B?4

(247-979*1). S4h.. M l7hodom , Kü lOh Ingrosso» » Cl$fi mil.¦ HIsIMii dospntannlosti rffl p""<a<"" «¦*rrw/fl Titlné Tnrm, cujo mitlor fnt/tmns» cstAno uso int#flg*nt0 ri& cortns quns* cirmmntogré-ticos fwlo diretor Boto Crispum « nn Iluminaçãosomprtt Imprevisível de Maneco Qulnderé.SE A BANANA TOENDEH, O MAMÃO SOLTA —Muslcol üAroicodo Dilron Loos. T»«tro Vllt«-LotM>*. Av,Princosí tnnl>nl. 440 (275 009t>). D". »éb o dom., As Ifllvü" As Ibh,'Ingrossos 6S o 6", n Cr$ 3 mil 600 o srtb. odom., n Ct$ 6 mil.DOMINGO NO PAnoUB — Show do vmlodndonliomanagoando o tostro. oWm dn história o vids doPnlAclo do Cnloto. Dom. As 1Bh, no Mumu dt RcpúbN-c«. Bus do Catoto. 179.nOM-OtA COMADRE — Muslcnl com tonto s dlroçAodo l^ulo Afonso do l.imn Tulro rto Ft«n«Urlo. Itunl\», Loonol Franco, ?40 (274 0040), s4tj o dom, ôb 17h.Ingrossos a Cr$ 6 mil.O PAO DC ÁçOCAIt DAS CRIANÇAS — Proummnçlto:

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CIUANoWe PALHAÇOS ~ Toldo n dlroi,'Ao dn SnllolchA CliÍK GurilAmlIa, Itus «. Clomonlo, 4üli Dom.As 17h. Ir^ffoüsos a CiS 4 mil.O SACO —a Voxto do Ivan o Marcollo, AdnptaçAo do M,Cona, Com on bonocoi do Mntcotvlos Mosquou Bnr-him, Run Alvnro Rumos, 40fl (B41>B3B0)t Dom., An 17h.Irmrossos « Crí> 4 mil.

gmtx3 Molancla. Mimo Tropical. Pandaroco o Bolinha • onoanofll do Nestor. Síb. o dom , As lOh. Con«h* Vanlado Worro d» Urca. Av. I^stour, 620 (541-3737). Ingras-rm n Cit 3 mil IW0 • Cr$ 1 mil 700. cilênç«» «nti»quatro o 10 nnos.

«RCO — Muslcnl do Hugo Sn retos Dlroç/k) dn LI»Forrol. T»«tit> C«ta Qismto, Av. Aírônio do MeloTranco, 290 (23940401: S«b, As 17h • dom, Ai lOh.Ingrossos n crS 6 mil.TtVOU PARK — Pontuo com 14 brlnqundos par*ndultos o oito iwra crianças. Av. Borgos do Modoiros,

mioo Da B" n silh, dns tBh As 22h a dom. d»s tOh As22lv loiimssos n Ct$ B mil (crlflnçns ató 10ooosoCi$ 10mil (ndullos), com dlrolto a toiloso» brinquedo».CINDERELA E SEU PEQUENO PRÍNCIPE ENCANTA-DO — toxto da Vnlorln Ablwdo DiroçAo do Slônlo Lima.TMtro do CKib« MunMpul. Rua Haddock Lobo. Sáb •dom. As 17h. Ingrossos a Cr$ 4 mil.O HOMEM DO AIKX>-tRI8 — Musicai de Tubrlí Vlvoka-nnnda. Taalro da Araoa. Ruo Slqualr» Compot, 143(235 B340). SAh o dom, Ari 17h.ZEZEU i O MtNITOURO — Toxto do Luiz Cláudio

| Monnmos oivcnsos |EcpjiaEa

REDE UNIBANCOGUANATUR TURISMO

Quartier I Ipanema(Rua Visconde de Pirajá, 414)

VASCO DA GAMA

Carvalho. DIntçAo de Humberto Abranlo» Teatro Ca-w*N. Rua Desembargador Isldio, 10 (260 9170). SAb, ès17h • dom, ès 16h. Ingressos a Cr$ 6 mil.ET E OS TRÊS PORQUINHOS — Toxlo a dlroçBo daBrlgltta Dtnlr. Teatro Brigttta Blelr. Run Miguel Lomo»,Dl (621-290G). SAb. a dom., As lOh. Inuressos a Cr$ Bmil.EMlUA E VISCONDE CONTRA O LODO MAU GULO-SO — Com o grupo Carrossel. Sáb. e dom., As 10h. noTeatro Dom Camilo, Rus Toneloto, 76 (236-2200).Ingrossos a D$ 4 mil.CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO MAU — Como grnpo Carrossel. SAb. e dom.. As 17h no Teatro DomCamilo, Run tonatmo. 70 (230-2200). Ingrossos a CrS 4mil.A HHA ENCANTADA — Toxlo da Lunn Brum. Dom. Ai17h, no Tt|uca Tanta Cluba, Itu» Cde. da Bontlm, 401.Ingressos a Cr$ 2 mil.AS IWOUETfS — Revista musical de Brlgltte Blalr.Elenco Infantil. Teatro BHgltta Blalr. Rua Miguel La*mos, 61 (621-2966). Sáb. e dom.. As 17h. Ingressos sCr$ 6 mil.

PrtmtA IVUmA/roii f«tA t MA rtmuJoliWM UfMtt

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riiTeatro Planetdrio

I HOJE

JORNAL DP TWABIT,

"W7I M fins dos anos 60 nmodafcmininunnunciava urnW _ O ~W* O ¦¦ ¦ nov" ,cnila: a m'n'"sllia- K!ntla de Londres, com-. J g\ I £-1 E 1^-1 E JMmJk binadii com snpatos de plntaformu, u siiiit curlinlm*•*' foi postn em cxperiCncia durante uma rcportagem no centro

estl/o de Nelson Rodriguas, as paqumm crueldedes ¦*" (]a cldade, 110 Rio. A produtjiio de modll VCStiU liinai°LuIs<)o • cMmJjgjfuroa '"""I' <*1°patrierca «Mpnttu « "¦ mnnequim com um modclo simples, ato discreto, se considc-Illi jT' BRINCANDO EM CIMA DAOUILO - |1 da U ATV| £\V| O • "11

TY1 A Cf"l I fi rtem0S 8S '"ffiEl 1"® i»M iin°S7°"r:? Dnrio Fo n Franco name. Diro«*o de Roba.to I II III I i~T | | n . II ¦ ¦¦ 1 , Q I ¦ ¦ • Pobre tnenina: quuse foi apedrejada peln multldflo assanha-

T Vlgnatlo, TradugAodo Roborto Vlgnatl o Michale V-r M.M.M.\~S M.M. W dfssitllU, que obrigou a €0l)#l« de Jnini-SaiS C a eqUipe deI -7£[< EMILY _ Toxto do llllam Luco. Dlrotflo do HN e fot6Br«f° 1g S3 SB 8 ||I Miguel Fnlobollo Tradu?flo do Mario Jullola 21h15mln; dom., Ob 18h30mlno21h. Ingrossos 4" a CrS Agora, cm plena ddcildll de 80, 6 latlljada para Valcr a, Dmmmond do Andrado. Com Boatriz Segall. B mil; C". n CrS 10 mil; 0*o CrS 12 mil; aAb a CrS 16 mile n 1 ¦« r« |- /"V O Sllia mHSCUlitia. O limericiino Rudi Gemreicll C Pierre C«(din

Taatro CtndMo Mendee, Rua Jonna AiH)Allca 63(227- ° J?J]I8 r.nl.tnm n BIB dm uma C §-"i|| WllWI I |% id hliviam dcsflllldo algUHS saiotcs n()S anus 60, muS niiouiMV)) n« 4« n bah ^9 21h30mln: dom., fts 1Gh30mln; ¦ VArios esQuatas reglitram o cotldiano de ume ¦ . ¦ ¦ ¦ a^^ I M__ t j lilf k. J .*<•*•! «/• • 11/ » 1 >vosp r," As 17h. Ingrossos: 4" o vosp. do 6" a CiS 7 mil; mUlher dm quelquer grende cidade do mundo. Marl- KJ M.M.M. KJ \A-KJ KS EvandrO TolXelra foram levados ft S^rio. A inglcsa Vivian Westwood mostrou

1 b* a" 0 dom 0 Ci$ 10 mil o CrS 7 roil, osiudantos o aAb. "» Para »• mtiimoijqnh »m mOltpfai ptrtonm- alguns kill* xmlrczcs na colcgao de 1976, e ubriu o caminhoSBH

pdbl/i norte-americsna qua vlveu n» Nova Inglaterra ^ CABAA MARCADO PAHA CORRCH — Toxto Gliultier, lufl(,ar oficialiucntc U SUii) niaSCUlinH HO «UH) passa-¦ no sMo xix. Uma invmstigefAo dtiicada nobn dn Mm(in, Pona nirogAo d« Antftnio Podra. do. Um pouco kill, urn tanto pared, «>ntrahalan?ada por1 *"""

^vCom^™QD"T'n^^™i^"i™™sit!i paletrts de ombros largos, spenctrs fi &har|>es, estrt fa/£ndo

^^d^n^do^d^EduartJoStMiio. Diro?ao (247-3292). Do 4« a o". Aa 2ih30min; aAb.. to 20h Z lorquc. Seguiulo o New York Times,"Oito iiomeiis vestiam1 de Amir Haddad Com Cailoa Eduando Dolabolla. Copita 22h30mlnodom..as 18h30min«2lh.lngraaaoa4 e5 ¦¦Mfe.lv.... »»' Mm saias na festa dc fim dc alio do Mclropolitam Museum e um

¦gf mm rXc m ioalhcria ^

MWEBISTtVEL AVEMTURA — Toxtos do Garcia Lorca. '^'huiguasia'bmillelm. ^ *** VCZ, a cquipe de modll VCStiU Um mancquim, desta VCZ UfnArthur Azovodo. Tonnoysoo \A/iiiiani3 o Anton Tchocov.

iiomcm c mA<iia ¦' rapaz de 20 anos 1 H6in dc altura. A roupa, uma bcla saiao Ai"i«nio r.mssi T«rtro d« *»o««o dn Akto Caivot. Com Soima Lopas. Niison Jt- xadrcz.inspirada nos kills cscocescs, corn camisa branca,

UFF. Rua Nitonii gravata c (ipencer prcto, criado por Dior dc Oliveira

i Nirso'Tout!™*^Twltro Aiatca. Av.'Coincabana. i24i suaexceUnciaocanndato—ToxtodeMarcoa la e vinha pela R. Visconde de Pirajd, ao lado da fcira-livre(247-9824). 4», 6"os4b. As 19M6mino8"oa<lb. to24h. Coniao o Jandlra Martini. Dlre^ftodo Altlllo RiccA.Com da I'raca NoSSa ScnllOrada I'aZ, COS TOStOSque lliais viravhmIngrossos n CrS 10 roil. Paulo Flfluolrodo. Foilpo Carono. Tony Forrelra^ ^ ^ olhar cram dc garotas dcslumbrad'is "Bonito deste

ESCOLA DE MULMERE8 — Toxto do Moli6ro. Viconto, 52, 3° andar (274-724B). Pr^estrilaa V, A* ' A ^ '*""1 jcilo, at6 de VCStidol", riam Marie C Rcgina, da boutique

, |M TradugAo. adaptni^oodirogllodoDoml^oacIo 21li30min. aAb. As 20h30mln^o 22M0mlnedom, Aa 19h % JBt4 | |'|' J| Mitrcia Pinliciro. "AcllO que CU USaria, sim. Mas nao CSCTCVC

1 ckssia Foura™x,CAna S SramSTvesp^T'FMvio MANCWTROffO - Toxto d« % '« - !<f ! '¦Bin " "' j| ^^8 o nome da firma para onde cu trabalho", comcntou Mauro,

LJh

^ ^

de uma a^ncia^unismO| PMsajdo^r^i^dc bermuda^c^

H" HHBb %*. brlnca com Molldraa dlvarta, quasa ledo o lampo, o

^

(INTWOOUCAO AO^ HOM^EM " * CSCOCCSCS? "Ah, acho que CU safa da

^olicitl".

MilS^pOrqufi?

0^ra«fv<ncriro^>m"^(7u*(nnjtomM«mtfu*/o turquczas, sombrinha csiampada contra'a chuva'fina, cibe-

" jiipM cunha Vulpmm partaHoa. ¦K'i bB 4B|Hg clima para isto, o homcm brasiiciro 6 muito machao' Eu \&« ^| mkiuel falabella e QUILHERME kahan FINAL- jBSUffi! HBP uso todas as noitcs. Oucm vai adorar 6 a turrna dos salocs dc

EHSSHSrSi ¦ daTouion,"' qoibI d« Antonio Pedro. Tiro cWMo Mandaa, Rua ¦!«'"¦ "mais para fazer notfeia", cxplica Evandro Balcstcros," Joana Angelica. 63 (227-9882). Aa 2*. 3* e donv As ^HP diretor da etiqueta. "0 brasiiciro 6 machista, tfmido c diflcilv < 2ih30min; 6^ • wib. 6 meUHwite. ingmssos a CrS io l^Hnlh d vestir ousadias assiiTi No Carn'ival um cstrangciro usava

V \ ; Hansstaocn — Adapta^Aocoiotivadoo^ipoToatro 1 ~> uma tanga-rtring em Gcribfi, a praia mais vanguarda dc

\ Unha do Montaoom boseada na obi» do oscritor Hana | •- BP v 1 ; " Biizios. Ningu6m ligou para as ccntcnas dc garotas dc top-\ stadon.DirogAodojosaLavigno.ComAcacioFrauchea. ¦.. ¦pg .BP >" V. less em volta, mas flzcram rodlnha em volta do lurista".

\\ WKmm ^ m ^ - r ": ' f V Ou.ro estilist. dc vanguarda. Lub de Freitas, jti supcrou a

Llliz Carlos A rutin cm DodomaS*. Aa2ih30mln. ingrasaoa o Ci« 6 mil.M ^ -v. « > - , v , ' - , saia masculina. "lit fiz M oito anos, na atlefio Mr.u .. A„. J_ vSHa nam dio 26 do marvo. - ^ -" iSJ ' ¦ ¦'Z'~ , kgfik Wonderful. Nao 6 por at que o homem vai resolvcr sua causa~ MuitOS AllOS de Vlda, pe$a mumbi «a pAhua — Twcio (to Caito» Cav*oo. x » „ * "*- '7«'nEpt na moda"que serd apresentada hoje ^ F^i . :tSP' Ife ¦i

' S31''S6S^£*I dc mui,° Passcio **u cal«ada'Marco Aur6lio

Dela ultima V€Z no Tcatro mi).Do5*0ddm.Asm.Inore3809oCi$ 10miloct% >> ^ v v, \ \ y — nosso homem de saia — s6 reclamava de um dotalhe: o:' Mnicnti dP Franre 7 mil' °3,^n,oa A,ft da !' . / , f X ~ I. ^ - \ „ ^ . S

"A , C " t colarinho apcrtado.maiwn PC riuin.c oxente. qente. bemvinoo wa PRESWCNTI ' \ . x" . V > f 1 : " *Z3mmr<~ -¦ > TaxtodeBemvlndoSequaim!DlrefAodeNormaOumat. " '• ¦' • ¦ ^ "' :' * v-'« • ' ' ' v'" i' IESA RODRIQUES

^ Taatro DaNIn, Rua HumaitA, 276 (266-4396). De 3* IJnt/1 nOVid/lde QU£ tlQO eSDUtXtO OS CanOCQS'. 0 Sdld mOSCUlltUl 8IM6N SMdN — Toxto do Isaac ChocnJn. dom.. Aa vesp. doro.. Aa 18h e 22h. Ingroaaos a CrS 12 L/TTUi IIUVIUUUC IfUC I lit yTradugAo • diroQflo de Marcos Foyad. Com rnil o CrS 6 mil. estudantea e CrS 3 mil. cloaae arllatica;Pnulo Guomiori, Marcos Fayad. Taatro Bwi|a- ^ a crJ 16 mil. ——mln ConManL Av. Pnatour, 350 (295-3448). 5* a dom. _T , d|r8cjto da ^

fiAHT.OR P1TOTARDO NOVAES: ^T^^aTp^Xnot'^ JToS av,"pdom•4, —- " 7 7)-taobneaadltlculdada3dacriarcondl{6eiparaquaaa 18h30min. Ingroaaoa a CrS 10 m . ^^ ^—v -p v /~>A" coldnlas aspanholas da America ganham indepan- BABY 8ITICT - ComAdia de RanA de Obald^. Tmdu- *y "B~%' T T\ I 1 iTl / \ T \ / \ I 1% I i \ I 'ID dSncla. Montagam pan quern goata da um taalro gto o dirocAo de Donny Purtior. AdaptagAo do Jo9ua M m ¦¦¦Mm I ill I fl kill I ^ I B B|™'— _ , sasBJsrarorsast (I Kill II K I I 11 II In \ I InESPEHANDO GODOT - Toxto do Samuol 2* e 3*. As 21h e do 4" a 6• As 18h30mln. \ W ¦ B ¦ \ F B W 1 J 1 y^_J _L 1 ' ky

, Bockott. TrodupAodo Flovio Rnngol. DirogAodo Ingrossos a CrS 8 mil. Teetfo CawaM. Rua Dosombarga- mZ.^aatasr.l5r,«aar « "*.»>»••¦«««**M.***.T^rtro6o wsr^Arto. Run r^.

^o0,"6'^^2^(274- do^. a c'rS 10 mil. cidade de Sao Sebastiao do Rio de Janei- entre matos e rios, muita praia, comida farta e Sao Paulo 6 apenas um lugar onde sc tome oem.

ocS 5mli A^'dufu! min nt,r°b3°sa ^ OH, calcutta i — Musical de Kenneth Tynan com ro cstd completando 420 aninhos. Convc- natural. Uma vcrsao mais ao Sul de Porto Seguro, Foram 200 anos com os rcfletores em cirna. O

: 'lToZ*nZC°ZToait ^"XTSZ nhamos: ela nao aparenta a idade que antes da invasao. Foi a volta dos francescs-em 1710 cen(ro ^ atens6es. Um exagero. A cidade cresceu

Samuel Backati' Os dois vagabundos ato apraaonta- «• do Maniorv. Ansaidi. Com Manoeia AMU119A0, into tcm. Uma atriz norte-americana declarou no dia do •— que levou a cidade a reflctir sobre sellI futuro. Ela majs do dcVia, do que podia, do que queria.montagam ccmopatMico, estenrttipos scu (dela) 60° aniversdrio que "enquanto uma mullier nao era mais uma menimnhae a vida, afinal, nao se p;issou ^ pontQ MesmonAo ^ pcrdcu de su;isJ. daindMduosfimPonr*K"vns- 8394). Do 4" a 6° o dom.. Aa 2ih; voap 5*. o dom., Aa tiver brilho nos olhos, nenhum homem no.arit suas resunua a uma eterna brincadeira de pegar com os Passados

dois sdculos ningudm conseeuiuo anausta de BAUfc — o musical TCHt — 18h;^ As20ho22h30min.ingrassos411,5*odom.,a emhaixo deles " A cidadc do Rio de Janeiro fndios. A cidade teve que sc armar e foi a luta, raizes, las.ad . t, n<5Adapta^Ao das cr&nicas do Luis Fomondo Vorlssimo por CrS 15 mil, sotor A e CrS 10 mil. aotor B; vosp do 5* ™gdS emOdlXO (ICIeS. A ClOdQe QO KIO ae Janeiro ™ h OTnvcnci-la de que "o trabalho eiiobrece' . O RlO

" cXr ~Cst'FI^. fC- c,s 10mil;Q"0sAb.ac^ 16 mil.naoaceitamchequos. avaiiija pelo scu quarto siculo exibindo nos olhos um mostrar que tambdm era boa.de bnga.

nasceu para 0 prazer e 0 ,azer, nunca para aTonini'o outros. Te«tro caa« Grand#. Av. AfrAnio do olhos armntes~T^°° bnlho quase adolescen.e. Enganaram-se scmpre aquelcs que tentaram produtjao. Nao combina com ehaminds, a nao ser nasvosp. 5™'ra\Bh30min?s4ix1 As20h 0 22tS)mln; dom! Diogo Viioia. Hamilton Vaz Poroira, vicento Barcoios, Qual ser;i 0 segredo da sua aparfincia? Nao terao invadir ou cxplorar a cidadc, observando scu jeitao ijreaf. onj(; p(K]e scr qUa|qUer cidade. Diz um ditadoAs i9h o 2ihi5mirv ingrossoa. 4a, Gfl 0 dom a CrS 10 2ih3oX sido as pldsticas. Quase todas as cirurgias a que a pacifista, mcio na base do paz e amor . U Kio carioca que a cidadc mais bonita fcita pelo homem 6 jmil; vosp do 5" a CrS 5 mri. 6" o aAb. a CrS 16 mil. I^^sos 4' o 5" a CrS 10 mil o CrS a niii. ostudantos; cidade se submeteu nas ultimas d6cadas s6 vieram Ihe aprendeu a se defender desdc pequeno. Encara Roma, a fcita por Deus 6 o Rio. Em I960, ao I he¦a! muitos AI^DEVIDA-Toxtoodiro^ode do 6- a dom a c« 12 mil o CrS 10 mil, eaiudantea. acrcscentar novas rugas, sulcos e vincos. Scr5 algum qualqucr situagSo. Pols a possibilidade .de novas rctirarem das coslas a rcsnonsabilidade dc capital, oAlctone do Arauio. Com Luiz Carlos Amtin, Menores de 21 anos a CrS 7 mil. , ° nrnvncirnnc nhrtoou i\ ruijule a levar a Vida mais a,v Francisco Miiani. Ucia Magna, Niido Parente o 8EM 8UTlA _ UMA revista FCMiN»TA — Texto llP° ener8ia no ar^ Prefiro acreditar na sua cuca P < S • S mnctrindn nwo tinh-i temnera- mostrando uma invejfivel saude, retomou suaoutros. Teetro Mahwn d« France Av Presidonte d Celina e F6tima VoiQnQa. Musica de Tim fresca. O Rio nunca foi de esquentar muito a cabega. s£no. Aos poucos foi mostrando que tinha mp vocacao

de baineArio. A cada dia que passa e maior am Antfinio Cartoa. 58 (22W779). 4* a sAb. A3 21 h; Aim., to R0aca,a™Z6Zuca. Com Alice Vwoiroa de Caairo. Jitman Fsfln af as caracteristicas de cozacao brincadeira c mento. Por volta de 1730, em mcio a uma ense de " ' L '

i8h o 21 h. ingrossos4°o2ssessAododoma£[S®mt'® ™b^ovaki FAtima vaionQa, Mara Barauna, Giison Bar- bstao at as cdrdctertsticds ae gozasao, Dnncaueira c f , ;1 cidadc nao auis ncm saber: construiu distancia que a separa de S. Paulo, a Chicago

CrS 6 mil (estudantes); vosp 5 a CrS 6 mil, 5 , 6" e 1 bosa o outros Teetro Rlvil, Rua Alvaro Alvim, 33 (240- iireverfincia que nao me dcixam mentir. Cuca ffCSCd e « ' / , . i t n»rinn»l NAo 6 diflcil Dcrccbcr (JUe OS i*randes" sossAo do dom a os «o mil oc,s7 mil (ostudantos); *»»to 2,b; sAb.. to 20M0min uma forte personalidade. E preciso muita personal!- um aqueduto (o atual Arco da Lapa) no pe.to e na naconal. Nao 6 d.l.cil |rceDcr

que « mna sH sAb a CrS io mil. ultimo dia. 22h30min; dom . As I8h30mino2ih. ingrossos4», 5"e , . HptprminarAn n ira uma cidade crescer e se raca. Nao dcu a menor satisfacjao aos pais, na conflitos sociais c econ6micos adcrnam para S. Paulo.H ¦ Com matiforas sobre a faitncia do regimepoiiii- dom. a CrS 10 mil o CrS 6 mil, ostudantos; 6* e sAb. dade e determina?ao para uma ciaaae ere

0 n0rtui>ueses foram ncrcebcndo que Nao foi por outra razao que de Vd emergiu o Lula.«. do, ditimos 20 anos. a page explore, bam ao CrS 10 mil. afirmar como metr6pole, espremida num espago de metrftpole. Us Portugueses tor im pe ccoenoo que rw« '»> F° b F[p„p.

nitiiinftp Pntrr. o mar e a montanha. Anontem-me aquela nao era uma c.dade .gual is outras. Em 1763 Todos sabem como se chama o pres.denteda FIESP,' ^

no mundo Hong-Kong, a que mais se asseme- resolveram promov6-la a Capital do do pafs. qual 6 o nome do presidente da F1ERJ? O Riolha, 6 uma ilha vulcAnica sem praias na porta. retoma scu leito.

Quem quer que conhe^a a hist6ria da cidade Ter nascido e viver no Rio para mim e um20h—A* Mature* de Prometeu—mu»ica d« ballet, iamak noderia sunor ciue alcum dia ela faria tanto privilegio. Penso nisso todos os dias andando nas suas ¦op. 43, de Beethoven (Monuhin—62:47); Concerto n° jamais poaena supor que aigum uta cidwmid wiiio Comecou uma nova fase na vida da cidide. ' . 6 . . ,c6, em u meter, pen dote brgAo., do Soier (Payne sucesso na vida. Ela j4 nasceu com um trauma: OS ela auisesse Adorava sua vida ao ar tivre praias' clrcundando sua laSoa> contcmplando as rNewman-7:54); sinfonten°»,emmmenor,op.u _ajs Confundiram a entrada da barra com a emboca- Mao que eia qu; s • '• curvas sensuais de suas montanhas. Quem perdeu adoGlazunov (Fodoseyov — 34:06); Concerto dupio em pais vomuiiuiiaiii a t.u.aua ua a, meio lrresp0ns^vel. Tinha horror hquelas rOUpaS .... ,rt menor, pera vk>ino, obo*, oontee e oontlnuo, de dura de um rio e trocaram-lhe o nome. Teve uma '

salamaleques aristocrSticos. At6 hoje capacidade de se encantar, nao merece a c.dade queinffincia diffcil. Passou os pnme.ros anos - antes do ^

pale(6 e gra4vata. A famnia> pordm, foi tern. Mas nao nos iludamos: a.6 para os natives 627:00); Qulntetons1,emFtmeter,op.Ode Brahma batismo - quase que como um menor abandonado. tratandode [azer dela, com vagar, uma moqa'fina. necessdrio um certo "jogo de cintura" para transar

^iStaSl SSSS-fS? Sua famtl'a'. P°r'U8UeSa' na° '?e d3Va 3 men°r Com a chcgada de D. Joao VI, em 1808, a cidade com a cidade uma c.dade capaz de conqu.star|

ctemenu diTOo.de Mozart (Mamnor .3 ). atengao. Foi s6 depois que os franceses qu.seram acabou dg ^ en(r lr aos habitos da Corte. Veio a qualquer tftulo de ongmal.dade. Ela 6 comun.cat.va,hmMM adoti"la 1ue .os Pals a trata"la cora mals Indcpendencia, a Regencia, o Scgundo Reinado, a alegre, risonha, mas traz a esperteza e a malandra- ;

* «T/1 cuidad0" Amda aSS,m "eSC6U IvreJcoml°Iuma mf'na Repiiblica. Tudo isso entortou a cabeqa da cidade gem dos seus tempos de morro. E fnvola, d.ss.mula-

D A JM U d0 intenor: entre ro<;ados % alafd0S- Mal? tarde f01 (por pouco ela nao pirou). Cresceu muito, mas com dora, superficial, a terra do "aparece la em casa , :¦

moleque do morro do Castelo, expengnca que defeitos dFe uma menina mimada. Ficou sem dar o endereqo. Talvez por causa da suaiprdpna,Aquas de oxalA — Apresentacao do Baio Popular marcou para sempre sua vida. convencidtssima. Nao era para menos: ela dominava adora viver de aparencias. D.gamos que o Rio e um

Lendo sobre OS primeiros tempos da cidade, a cena brasileira. Era ela quem lanqava as modas e os como86 (221-5679). e sAb, to 20h a dom, to 19h. ingrossoa distSncia, se algu^m me perguntasse o que ela vai ser modismosquedepoisseespalhavampelopafs.Se luxuosa fantasia, mas sempre fa . g- Londres o Mamner - 30:17,. . CrS 5 mil. quando crescef? nao vacilaria em responder: "E ela antes de promovida a CapiUil jS se sabia bela, uma imensa Hollywood tropical onde o set_ das

» • Os programas publicados no Hoje no Rio est§0 sujeitos vai crescer?" A jovem cidade — percebia-se — n8o imaginem como ficou depois, bela e poderosa! Jul- ulmagens s§o os limites da cida e. ^freqtientes mudancas de liltima hora, que sao de responsabilidade Bgjw dos divulgadores. E aconselh^vel confirmar os horcirios por telefone. ¦¦¦¦¦—¦———^

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Saia para

homens: um

sem sustosfoto de Evandro Tolxelra

Uma novidade que não espanta os cariocas: a saia masculina

EM

fins dos anos 60 a moda feminina anunciava umnovo tema: a mini-saia. Vinda dc Londres, com-binada com sapatos dc plataforma, a saia curtinlia

foi posta em experiência durante uma reportagem no centroda cidade, no Rio. A produçfio de moda vestiu liinamanequim com um modelo simples, até discreto, se considc-ríssemos as micro-saias que seriam adotadas nos anos"70.Pobre menina: quuse foi apedrejada pela multidão assanha-díssima, que obrigou a cobaia dc mini-saia e a equipe derepórter e fotógrafo a se abrigarem dentro dc uma loja.

Agora, cm plena década de 80, é lançada para valer asaia masculina. O americano Rudi Gernrcich c Pierre Cafdinjá haviam desfilado alguns saio.es nos anos 60, mas nãoforam levados ít sério. A inglesa Vivian Wcstwood mostroualguns kllta xadrezes na colcçfio dc 1976, e abriu o caminhopara a vanguarda francesa, na apresentação dc Jean-PaulGualtier, lançar oficialmente a saia masculina no ano passa-do. Um pouco kllt, uin tanto pareô, contrabalançada porpaletós de ombros largos, spencers é écharpcs, está fazendoalgum sucesso nas festas francesas, e alastra-se por NovaIorque. Segundo o New York Times,"Oito homens vestiamsaias na festa dc fim de ano do Metropolitam Museum c umjovem usando saia sobre Jeaiw entrou na joalheria Tiffany,sem que uma só cabeça virasse".

Quase a mesma reação blasée dc Ipanema. Mais umavez, a equipe de modu vestiu um manequim, desta vez umrapaz de 20 anos, l,86in dc altura. A roupa, uma bela saiaxadrez,inspirada nos kllts escoceses, com camisa branca,gravata e spencer preto, modelo criado por Dior dc Oliveirapara a Toulon. O manequim Marco Aurélio estava nervoso,todos se prepararam para as pedras. Em vão. O rapaz de saiaia e vinha pela R. Visconde de Pirajá, ao lado da feira-livreda Praça Nossa Senhora da Paz, e os rostos que mais viravampara olhar eram dc garotas deslumbradas. "Bonito destejeito, até de vestido!", riam Maric c Regina, da boutlqueMárcia Pinheiro. "Acho que eu usaria, sim. Mas não escreveo nome da firma para onde eu trabalho", comentou Mauro,dc uma agência de turismo. Passando por ali, dc bermudas ctop-skler, João Luiz só reclamou do clima, "acho que aqui émeio quente para uma saia destas". E se fosse dc algodão,não era quase uma bermuda? "É... vai ver até que dava parausar". Em busca dc uma reação; espantada, perguntamos aopinião do segurança do edifício Fórum de Ipanema, quedesde o início da operação-saia olhava tudo, muito arregala-do. E se a polícia tivesse que usar kllts assim, meioescoceses? "Ah, acho que eu saía da Polícia". Mas por quê?O senhor achou agressivo este estilo, antimasculino? Não,até que ficou bonito o conjunto, não é? Só que eu não ficobem com estas coisas. "Depois desta tranqüila opinião do Sr.Maurício Rodrigues, só faltava Vcruschka, maquilador eator dc teatro, que passava dc calças compridas azuis-turquezas, sombrinha estampada contra a chuva fina, cabe-los louros e longos, a caminho do trabalho, no salão NewMari.ê. "Ih, esta moda não pega no Brasil, aqui não temclima para isto, o homem brasileiro é muito machão. Eu jáuso todas as noites. Quem vai adorar é a turma dos salões decabelereiros, váo todos trabalhar de saia."

A saía da experiência fará parte do desfile da Toulon,"mais para fazer notícia", explica Evandro Balcstcros,diretor da etiqueta. "O brasileiro é machista, tímido e difícilde vestir ousadias assim. No Carnaval, um estrangeiro usavauma tanga-string em Geribá, a praia mais vanguarda deBúzios. Ninguém ligou para as centenas de garotas de top-less cm volta, mas fizeram rodinha em volta do turista".Outro estilista dc vanguarda, Luiz dc Freitas, já superou asaia masculina. "Já fiz há oito anos, na coleção Mr.Wondcrful. Não é por aí que o homem vai resolver sua causana moda".

Depois de muito passeio pela calçada, Marco Aurélio— nosso homem de saia — só reclamava de um detalhe: ocolarinho apertado.

IESA RODRIGUES

QUtXOTE — Basoado na obra do Corvantos. notoiro doEric Nlnlson a partir do Joan-Piorre Ronfaut o Luís doLima. DiroçAo do Eric Niolson. Com Antínlo Cosar,Cláudio Botolho. Cltfllly Murray o outros. Teatro CedklaBecfcer, Rua do Coleto, 339 (205 U933). Do4" a dom.. As

Ingressos a Cr$ 6 rfiil. Último dia.EMILV — Toxto do Willlam Luco, DiroçAo doMiguel Fnlabolla. Traduçflo do Maria JulietaDrummond do Andrado. Com Beatriz Segai!.

Teatro Cândido Mendee, Rua Joana Angôllca, 63 (227-98821. Do 4" a sAb, As 21h30mln; dom., As 10h30mln;vosp. r," As 17h. Ingrossos: 4" o vosp. do 6" a CiS 7 mil;5", fl» o dom. a CtS 10 mil o CrS 7 mil, ostudantos o aSb.e.CtS 12 mil. (14 anos). Último dia.¦ A peça sa baseia nas cartas da Emlly Dlckinson,

pòela norte-americana que viveu na Nova Inglaterranti século XIX. Uma investigação delicada sobraufípa vida aparantamenta rotineira da uma aacritoraQua rivaliza com Watt Whitman.EXTREMOS — Toxto do Willlam Mastraslmone. Tradu-çto e adoptnçflo de Carlos Eduardo Dolabella. Direçãode Amlr Haddad. Com Carlos Eduardo Dolabolla. 1'opltaRodrigues, Yolanda Cardoso o Angola Loal. Teatro JoAoCaetano. Pça Tlradents (221 0305). Do 3" a sAb, Aa 21he dom, Aa 18h30m. Ingressos a CrS 5 mil. Atò dia 10 domarço (16 anos)IRRE8!8TtVEL AVENTURA — Textos do Gordo lorca.Arthur Azovodo. Tonnossoo Willlama o Anton Tcltecov.Dlroçflo do Domingos de Oliveira. Com Dina Síot, Luizdo Lima, Tholma Reston e Antônio Gmssl. Teetro daUFF. Huo Miguol do Frias. 9, NitonM (719-5115). De 6" adom, Aa 21h. Último dia.AMIZADE COLORIDA — Toxto do Hllton Hovo. DiroçAodo Brnno Barroso. Com Hilton Hovo, Jorge Lallond. IlvaNiho o outros. Teatro Aleaca. Av. Copacabana. 1241(247-9824). 4», 6" o sAb. As 19l>46min o 8" o sAb, As 24h.Ingressos o CrS 10 mil.

ESCOLA DE MULHERES — Toxto do MoliAre.TraduçAo, ndaptnçflo o diroçflo do Domingos deOliveira. Com Jorge Dorio, Cláudio Macdowell,

Casais Fouroaux, Ana LuIío Incombo (vesp. 6'), FlávioAhtônío. Ada Chasoliov o outros. Teatro Copacebena.Av. Copacabana, 291 1257-1818). Do 4" o 0*. As21h30mln; sAb., As 20h o 22h30mln; dom . As 18h e21h1Bmin; vosp. 5", As 17h. Ingrossos 4"; 2" sossAodo6* e 2* sessôo do dom., a CrS 9 mil e CrS 7 mil,•etudantos; vosp; 5" n CrS 8 mil o Cl S0 mil, ostudantos.

^6® o 1a sossflo de dom., o CrS 12 mil o CrS 9 milestudantes e sób a CrS 1D mil. (14 anos)." ¦ Uma vanio aam praconcaitos da um ciásaico do

w sóculo XVII. Com multo Improviso, canirlo colorido»¦ e espirito Irreverente, o diretor Domingos de Oliveira

brinca com Molldra e diverte, quase lodo o tampo, o** mspactador.

¦SÉLLuiz Carlos Anitin em

Muitos Anos de Vida, peçaque será apresentada hoje

pela última vez no TeatroMaison de France

SIMÓN BIMÓN — Toxto do Isaac ChocnJn.Traduçôo • diroçôo de Marcos Fayad. Compauio Guomiori, Marcos Fayad. Teatro Ben|e-

min Coratant Av. Posteur, 350 (296<3448). 6* a dom,ôs 21h30min. Ingrossos 5B e dom. a CrS 10 mil o CrS 7mil. estudantos; 6a e séb. a CrS 10 mil.H, ¦ Uma discussão entra o Libertador das Américas,

n -<Slmón Bolívar, e seu professor, Slmón Rodrigues_ sobra as dificuldades da criar condições para qua as

colônias espanholas da América ganham indepen-« dincia. Montagem para quem gosta de um teatro^ mais reflexivo.

ESPERANDO GODOT — Toxto do SamuelBockott. Traduçôo de Flavio Hangol. DiroçAo doJocquoiino Lauronco. Com Andrô Valli, Podro

Voras. Luiz Alvos, Carlos Pimontol o Mariana Mac Nivon.Teatro do Planetário, Rua Po. Loonoi Franco. 240 (274-0046). Do 4" a dom. As21h30min. Ingrossos o CrS 8 milo CrS 5 mil. Atô dia 17.¦ VersAo bem comportada do "clássico" do teatro

contemporâneo, escrito há mais do 30 anos porSamuel Beckútt. Os dois vagabundos são apresenta-dos nesta montagem como patéticos estereótiposdo indivíduo sem perspectivas."¦ O ANALISTA DE BAQÉ — O MUSICAL TCHÉ —

S AdaptaçAo das crônicas do Luís Forrando Veríssimo por_ Cláudio Cunha. DiroçAo do Cloudio Cunha. Com Cláudio

Cunha. Slmono Carvalho. AmAndto Silva Filho. RoginaW Tonini o outros. Teatro Ca aa Grande. Av. AlrAnk) do

Mok) Franco. 290 (239-4046). Do 4» o 8". As 21h16mln.vosp. 5'. as 18h30min; sób. As 20h o 22h30min; dom.às 19h o 21h15min. Ingrossos. 4a. 6a o dom a CrS 10mil; vesp do 58 o CrS 5 mil; 6a o sâb. a CrS 15 mil.

MUITOSANOSDEVIDA—ToxtoodiroçAodeAlciono do Araújo. Com Luiz Carlos Arutin,,V Francisco Milani, Licia Magna, Nildo Parente o

outros. Teatro Malaon de Franoe. Av. Presidonten Antônio Carlos. 58 (22M779). 4® a séb, As 21h; dom.. As

18h e 21 h. Ingrossos 4a o 2a sessôo do dom a CrS 8 mil oM CrS 6 mil (estudantes); vosp 5a a CrS 6 mil; 5a. 6a e 1a¦ "sossAo de dom a CrS 10 mil o CrS 7 mil (estudantes);H sAb a CrS 10 mil. Último dia.Ms ¦ Com metáforas sobre a falência do regime politi'_ co dos últimos 20 anos, a peça explora, bem ao

estilo de Nelson Rodrigues, as pequenas cnjaldadese ciúmes da ume família cujo patriarca ast* prestes emorrer.

BRINCANDO EM CIMA DAOUILO — TtixtodoDorio Fo o Franca Rame. DiroçAo de RobertoVignatlo. TraduçAo do Roborto Vlgnatl o Mlchele

Picoll. Com Marllia Pora. Teatro Tereea Rachai, RuaSiqueira Campos, 143 (235-1113). Do 4» a sAb., As21h10mln; dom.. As 18h30mlno21h. Ingressos4"«CrS8 mil; 6", o CtS 10 mil; 0*0 CrS 12 mil; sAb a CrS 15 mil odom a CrS 13 mil.

Vários esquates registram o cotidiano de um»mulher de qualquer grande cidade do mundo. Marl¦lia Para aa matamorfosaia em múltiplos peraona-gans, sempre com talento, inteligência a brilho. Umeatuaçío Imperdlvel.

¦ CABRA MARCADO PARA CORRER - Textode Marllna Pona. DiroçAo de Antftnlo Podro.Com Andréa Dantas. Anselmo Vasooncoloa.

Botina Viany. Carlos Grogorio, Ricardo Petraglla e StetaFroitas. Teatro da Cidade. Av. EpitAclo Pessoa, 1664(247-3292), De 4' a 6". As 21h30mln; sAb., As 20h e22h30mln o dom., As 18h30mln e 21h. Ingressos 4' e 5'o CrS 8 mil; 8" e sAb., a CrS 12 mil o dom. a CrS 10 mil.

Adaptação bem-humorada deJudeeem Sábadoda Aleluia, da Martins Pena, com comentários bematuais sobra a hipocrisia sexual, a corrupçáo daainstituições políticas a o comportamento da peque-na burguesia brasileira.8E0URA TEU HOMEM — Comédia com texto •diroçAo de Akto Calvot. Com Selma Lopes, NilsonRoclwi, Jacquollne Barroso e outros. Teatro do Ctut»Municipal Rua Haddock Lobo. 359 (264-4822). De 6a aaáb. às 21h16mln. Ingressos a CrS 7 mil e CrS 4 mil,ostudantos.SUA EXCELÊNCIA O CANDIDATO — Toxto de MarcosCaruso o Jandira Martlnl. DlreçAo do Attlllo Rlccó. ComPaulo Flguolrodo. Fellpo Carono, Tony Forrelra, Marcl»Corban o outros. Teatro Vanuod, Rua Marquês de S.Vicento, 52, 3o andar (274-7246). Pré-estréias 0*. Aa211i30min. aáb, As 20h30mln o 22h30mln e dom, As 19ho 21li30mln. Ingrossos a CrS 8 mil.UM CASAL ABERTO... MA NON TROPPO — Texto deDario Fo o Franco Hame. TraduçAo do Roberto Vlgnatl eMichola Piccoll. DireçAo de Roberto Vignatl. Com MaluRoclia. Horson Capri e Mario César Camargo. Teatrodoe Quatro, Rua Marquês do S. Vicente, 62/2°. (274-9895). 4" o 6*, As 21h30mln; 61. As 17h e 21h30mln;sAb. As 20h e 22li30mln e dom. As 18h30mln o 21h.Ingrossos 41, 6» no 2* sossAo o dom a CrS 10 mil e CtS 8mil. estudantos; 6" no 1* sossAo a CtS 8 mil; 6* a CrS 10mil o sAb a CtS 12 mil. Após o vesporal de ô». dobatecom o público.

fc, MÀO NA LUVA (INTROOUÇAO AO HOMEMDE DUAS FACES) — Texto de Oduvaldo Vian-

piiho. DireçAo de Adortal Júnior. Com MarooNonlnl o Juliana Carneiro da Cunha. Cenogralla e llgurl-no de Mareio Colalerro. Teatro OlAudo Olll. PraçaCotdool Aroovotde. Copecabana (237-7003). De 4' o sAb.As 21li30mln; dom. As 19h. Ingressos 4" a CrS 8 mil; 61o 6" o CrS 10 mil; sAb.aCrS 16 mil edom. a CrS 12 mil.¦ Texto escrito em 1966 que transforme em duelo

psicológico a separação de um casal depois de seteanos de unláo. O espetáculo explora com habilidadeo tema e tem em Marco Nanini a Juliana Carneiro d»Cunha Intérpretes perfeitos.MK3UEL FALABCLLA E GUILHERME KAHAN FINAL-MENTE JUNTOS EM FINALMENTE AO VIVO —Toxto do Mauro Rasi. Vlconto Porolta o Miguol Folabolla.Com Miguol Falabolla o Guilherme Karan. SupetvisAogeral de Antonk) Pedro. Teatro Cindido Mendee. RueJoana Angélica, 63 (227-9882). Aa 2*. 3« e dom. As21h30min; 6* e sAb. A mele-nolte. Ingressos a CrS 10mil.HANS STADEN — AdaptaçAo coletiva do gmpo TootroLinha do Montagom boseoda na obra do oscritor HansStadon. DiroçAo do Josò Lavlgno. Com Acacio Frauchea.Agonso Arantos, And roo Reobuças e outros. TeatroGlaudo QIN, Pça Cordoal Arcovordo, s/n° (237-7003).Do dom o 3*. As 21h30mln. Ingrossos o CrS 5 mil. Atòdia 26 do março.MORRER PELA PÁTWA — Toxto de Carlos Cavaco.DireçAo do Amir Haddad. Com o grupo Té na Rua.Teatro VMa-loboe, Av. Princosa Isabol, 440 (275-6695). Do 5a o ddm. às 19h. Ingressos o CrS 10 mil o CrS7 mil. estudantes. Atô dia 17.OXENTE. GENTE, BEMVINOO PRA PRESIDENTE —Texto de Bomvlndo Sequeira. DireçAo de Norma Dumar.Teatro DoMn, Rua Humaitá, 276 (266-4396). De 3a adom.. As vosp. dom.. As 18h e 22h. Ingrossos a CrS 12mil o CtS 8 mil, estudantes o CrS 3 mil. classe artística;oAb. a CrS 16 mil.A NOn* DAS MAL DORMIDAS — Toxto e diroçAo deP^torson. Com Guilherme Osty, Niels Petersen e IvanirCallado. Teatro Senador. Rua Sonador Dantas, 13(2206033). De 4* a dom. Aa 21h16m!n e vesp dom. és18h30mln. Ingressos a CrS 10 mil.BABY SITTER — Comédia de René de Obaldla. Tradu-çAo e diroçAo de Donny Porrier. AdoptaçAo do Jesu»Rocha. Com Denny Perrler, Inés GalvAo e Claudia Rale.Teatro Malaon da Franoe, Av. Antftnlo Carlos, 68 (220-4779), 2* o 3", As 21h o do 4" o 0" As 18h30mln.Ingrossos a CrS 8 mil. Teatro CaweN. Rua Dosomborga-dor Isidro. 10 (268-9176). 8". és 21h30mln, sAb, As 20h a22h; dom. As 18h o 20h. Ingressos 6* o CtS 8 mil; sAb. edom. a CrS 10 mil.OH. CALCUTTAI — Musical de Konnoth Tynan comtoxtos do John Lennon, Jules Foiffer. Dan Greenburg,Jocquos Lovy e outros. DiroçAo do Kiko Jaoss, coroogra-lia do Marilona Ansaldi. Com Manoela AssunçAo, InéaAguior, Roberto Azevodo, Graça Berman. Flávk) Cardosoo outros. Teatro Glnéetloo, Av. Graça Aranha, 187 (220-,8394). Do 4" a 8° o dom., és 21h; vosp 5*. e dom., és18h; sAb.. As 20h o 22h30min. Ingressos 4". 5* e dom., eCtS 15 mil, sotor A e CtS 10 mil. sotor B; vesp do 5' aCrS 10 mil; 8* e séb. a CrS 16 mil. NAo aceitam chequos.OLHOS ARDENTES — Texto de Hamilton Vai Pereira eFausto Fawcet. Direção de Hamilton Vai Pereira. ComDiogo Vllola, Hamilton Vaz Pereira, Vicente Barcoloa,Carino Cooper e outros. Teatro VWe-Loboe, Av, Prince-sa Isabol, 440 I27&6695). De 4" a dom., As 21h30min.Ingressos 4' o 5" o CtS 10 mil o CrS 8 mil. estudantes;do V o dom a CrS 12 mil e CrS 10 mil, estudantes.Menores de 21 anos a CrS 7 mil.8EM SU11A — UMA REVISTA FEMINISTA - Textodo Colina Sodrô e Fátima Valonça. Música de TimRoscala' e Zó Zuca. Com Alice Vivoiros de Castro, JitmanVibranovski, Fátima Valença, Mara Barauna, Gilson Bar-bosa o outros. Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135). Do 4' a 6", As 21h; sAb.. As 20h30min e22h30mln; dom.. As 18h30mln e 21h. Ingressos 4*. 5" edom. a CtS 10 mil e CrS 6 mil, estudantes; 8" e séb. aCrS 10 mil.

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TEATRO

t RADIO JBI

» WfOh — A Gruta de Hngal. de Mondolssohn (Dohnanyigt m- 10:05); Sonata em sol menor, op. 34/2, dew £|ementi (Horowitz — 21:40); Missa para tampo do

guerra, do Haydn (Bemstein — 44:00); Solta em ml01 menor, do Lully (Roberto de Rogina —12:00); SinfoniaH nP 2. am dó menor, op. 17. do Tchaikowsky (Karajan —n 34:03); Seis Con*olaç6es. do Liszt (Ciccolini —14:52);

L'ArMalenne — Suites n0* 1 e 2. de Bizet (Sinfônica deLondres e Marriner — 30:17).d

f • Os programas publicados no* freqüentes mudanças de última t¦ dos divulgadores. É aconselhável (

DANÇAAQUA8 DE OXALÁ — Apresontaçéo do Balé Populardo Brasil. Coreografia de João Carlos Borret. Direção daRenato Branco. Teatro do Uceu, Rua Frederico Silve,86 (221-5679). 8a e séb, és 20h e dom. és 19ti. Ingresso*a CrS 5 mil.

Hoje no Rio estão sujeitos aDra, que são de responsabilidadeonfirmar os horários por telefone.

CARLOS EDUARDO NOVAES

O RIO DE TODOS NOS

ãÊk minha, a sua, a nossa mui leal e heróicacidude de São Sebastião do Rio de Janei-to está completando 420 aninhos. Convc-nhamos: ela não aparenta a idade que

tem. Uma atriz norte-americana declarou no dia doseu (dela) 60° aniversário que "enquanto uma mulhertiver brilho nos olhos, nenhum homem notará suasrugas embaixo deles." A cidade do Rio de Janeiroavança pelo seu quarto século exibindo nos olhos umbrilho quase adolescente.

Qual será o segredo da sua aparência? Não terãosido as plásticas. Quase todas as cirurgias a que acidade se submeteu nas últimas décadas só vieram lheacrescentar novas rugas, sulcos e vincos. Será algumtipo de energia no ar? Prefiro acreditar na sua cucafresca. O Rio nunca foi de esquentar muito a cabeça.Estão aí as características de gozação, brincadeira eirreverência que não me deixam mentir. Cuca fresca euma forte personalidade. É preciso muita personali-dade e determinação para uma cidade crescer e seafirmar como metrópole, espremida num espaço dequitinete, entre o mar e a montanha. Apontem-meoutra no mundo. Hong-Kong, a que mais se asseme-lha, é uma ilha vulcânica sem praias na porta.

tinha muitas ambições. Poderia passar o resto da vidaentre matos e rios, muita praia, comida farta enatural. Uma versão mais ao Sul de Porto Seguro,antes da invasão. Foi a volta dos franceses—-em 1710•— que levou a cidude a refletir sobre seu futuro. Elanão era mais uma menininha e a vida, afinal, não seresumia a uma eterna brincadeira de "pegar" com osíndios. A cidade teve que se armar e foi a luta,mostrar que também era boa dc briga.

Enganaram-se sempre aqueles que tentaraminvadir ou explorar a cidade, observando seu jeitãopacifista, meio na base do "paz e amor". O Rioaprendeu a se defender desde pequeno. Encaraqualquer situação. Pois a possibilidade dc novasprovocações obrigou a cidade a levar a vida mais asério. Aos poucos foi mostrando que tinha tempera-mento. Por volta de 1730, em meio a uma crise defalta d'água, a cidade não quis nem saber: construiuum aqueduto (o atual Arco da Lapa) no peito e naraça. Não deu a menor satisfação aos pais, nametrópole. Os portugueses foram percebendo queaquela não era uma cidade igual às outras. Em 1763resolveram promovò-la a Capital do do país.

gou-sc a melhor e a maior de todas. Sao nSão Paulo é apenas um lugar onde se come bem.

Foram 200 anos com os refletores em cirna. Ocentro das atenções. Um exagero. A cidade cresceumais do que devia, do que podia, do que queria.Passou do ponto. Mesmo assim não se perdeu de suasraízes. Passados dois séculos ninguém conseguiuconvencê-la dc que "o trabalho enobrece". O Rionasceu para o prazer e o lazer, nunca para aprodução. Não combina com chaminés, a não ser nasáreas onde pode ser qualquer cidade. Diz um ditadocarioca que a cidade mais bonita feita pelo homem éRoma, a feita por Deus é o Rio. Em 1960, ao lheretirarem das costas a responsabilidade de capital, oRio, mostrando uma invejável saúde, retomou suavocação de balneário. A cada dia que passa é maior adistância que a separa de S. Paulo, a Chicagonacional. Não é difícil perceber que os grandesconflitos sociais c econômicos adernam para S. Paulo.Não foi por outra razão que de lá emergiu o Lula.Todos sabem como se chama o presidente da FIESP; !qual é o nome do presidente da F1ERJ? O Rio ;retoma seu leito.

" AM 940KHz

n «11h20min — Especial JB. Reapresentaçâo dats entrevista com o cantor Zé Ramalho.. nl2:45 — DOMINGO BOM DE BOLA

J4:00 — JB FUTEBOL SHOW^0:00 — GRANDE PLACAR ESPORTIVO JB" 6«0:45 — DOMINGO ESPORTIVO JB

n «FM — ESTÉREO — 90,7 KHz* 9*'« HOJE

20h — Aa Criaturas da Prometeu—música da baltet,op. 43, de Beethoven (Menuhin — 52:47); Concerto n°5, etn Lé maior, para dote drgéoe. de Soler (Payne eNewman—7:54); 8(nfonia n° #, em dó menor, op. Mde Glazunov (Fedoseyev—34:06); Conceito duplo emré menor, para vloino, oboé, cordas a continuo, deBach (Büchner. Shann e Kari Rlchter —14:27); Humo-raeke em SI bemol, op. 20, de Schumann (Arrau —27:00); Quinteto n° 1, em Fé metor, op. 88 de Brahms(Amadeus e Aronowitz — 25:20); Abertura da óperale dementa dl Uto, de Mozart (Marriner — 4:37).

Ter nascido e viver no Rio para mim é umprivilégio. Penso nisso todos os dias andando nas suas :praias, circundando sua lagoa, contemplando as ;curvas sensuais de suas montanhas. Quem perdeu acapacidade de se encantar, não merece a cidade quetem. Mas não nos iludamos: até para os nativos énecessário um certo "jogo de cintura" para transarcom a cidade, uma cidade capaz de conquistar jqualquer título de originalidade. Ela é comunicativa,alegre, risonha, mas traz a esperteza e a malandra-gem dos seus tempos de morro. É frívola, dissimula- .dora, superficial, a terra do "aparece lá em casa", :•sem dar o endereço. Talvez por causa da sua própria,adora viver de aparências. Digamos que o Rio é umdeslumbrante destaque de escola de samba. Umaluxuosa fantasia, mas sempre fantasia. Algo comouma imensa Hollywood tropical onde o set dasfilmagens são os limites da cidade. Só tem artista, j;

Quem quer que conheça a história da cidadejamais poderia supor que algum dia ela faria tantosucesso na vida. Ela já nasceu com um trauma: ospais confundiram a entrada da barra com a emboca-dura de um rio e trocaram-lhe o nome. Teve umainfância difícil. Passou os primeiros anos — antes dobatismo — quase que como um menor abandonado.Sua família, portuguesa, não lhe dava a menoratenção. Foi só depois que os franceses quiseramadotá-la que os pais passaram a tratá-la com maiscuidado. Ainda assim cresceu livre como uma meninado interior, entre roçados e alagados. Mais tarde foimoleque do morro do Castelo, experiência quemarcou para sempre sua vida.

Lendo sobre os primeiros tempos da cidade, àdistância, se alguém me perguntasse o que ela vai serquando crescer? não vacilaria em responder: "E elavai crescer?" A jovem cidade — percebia-se — não

Começou uma nova fase na vida da cidide.Não que ela quisesse. Adorava sua vida ao ar livre,meio irresponsável. Tinha horror àquelas roupaspomposas e salamaleques aristocráticos. Até hojedetesta paletó e gravata. A família, porém, foitratando de fazer dela, com vagar, uma moça fina.Com a chegada de D. João VI, em 1808, a cidadeacabou de se entregar aos hábitos da Corte. Veio aIndependência, a Regência, o Segundo Reinado, aRepública. Tudo isso entortou a cabeça da cidade(por pouco ela não pirou). Cresceu muito, mas comtodos os defeitos de uma menina mimada. Ficouconvencidíssima. Não era para menos: ela dominavaa cena brasileira. Era ela quem lançava as modas e osmodismos que depois se espalhavam pelo país. Seantes de promovida a Capital já se sabia bela,imaginem como ficou depois, bela e poderosa! Jul-

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11 ii ¦% V-"Luiz Carlos Arutin em

Muitos Anos de Vida, peqa' que serd apresentada hoje

pela ultima vez no Teatro

Maison de France

domingo, 3/3/80 o CAPERNO B | 7^TQRNAL PO RRASBL ..... -

Foto de Jos6 Carlos Brasil ^

HAffonso

Romano de Sant'Anna

CONVERSA COM NIEMEYER §

E Oscar Niemeyer, esse arquite- a vida intcira. Dava-lhca vcrdadeira "°ctnnun'ist fC<F?incCs

G^icmcycr monumcnto do jovem arquitcto," mas a

T| fo-monumenu/a quem todos escalg scnt.ndo-a mcnor dgnJgs pn> ^ ^m||Fran(W^ra finalid!ldc ideol6Jgica de sHua obra. Serw

respeitamos, recebi a seguinte blcmas maiores qiie nos 2° . uma vclhi mesa dc trabalho Uma bom sc os artistas pensassem duas vezescarta, a qJi publico', tendo em vis,a nao recu|j.

^i antes de fazerem ccrtos paindis e ef.

s6 o seu valor documental mas a necessi- quando tcita com esse, ar ucycruuuc r,<Kfiri:i dc levfi-la nara guerem obras smffintcas e faraftnicas.,,dade de se aprofundar certas qucstoes em absoluta com que alguns sc pcrmitc Vabinete mas rcceio que des- Pel° filt0 de a arte relig'osa e imperial ter..torno do Memorial Vargas, que tem sido definir o que 6 bom e o que 6 mau. E, nao meui novo

JUJ$| se erguido sobre ombros escravos, ®re eSado^Topiniao publica. sci por que, acresccnte. no meu texto, chamcl ela nlo fiquemenosbela,masficameno*

"Como leitor didrio de suas crdnicas cquivocos ocorridos no exterior quando dc.cji < digna. Mostra como a arte 6 miseravel-nf10 nodia deixar dc anotar os comentd- bastava lembrar Brasilia c os inimieos Como £ raro, entre n6s, uma convcr- mente humana e, ao mesmo tempo que 6rios Teitos sobre um pequeno texto que polilicos de JK a dizercm: O local Sfl como ,,sta| £ S(^ Urn fibraqo, Oscar subiime, tambdm se prende ao que h£ deredici oara esse iornal. Nesses comentii- pdssimo. Nao tem agua, nem arvores Niemeyer". demoniaco na hist6na: um monumento ajrios suroreendeu-me sua declara^ao de nem pfissaros e estradas lOquenoje Meu caro Oscar: agradccido pcla cor- Stalin pode scr belo esteticamente, masaue'"nao existem problemas maiores ou repctc num problems muito mcnor co dialidadc de sua carta e, dentro do mcs- humanamente desprezfvel.menores" como afirmei. a locahzagao do Monumcnto a uttulio m0 tom construtivo dc convcrsa, rcsumo 3 Porque eu concordo com vocfi, que

Vdrias vezes, escrevendo sobre arqui- Vargas. , nnm aqui trfis itens, que talvcz possam scr nem a arqUitetura nem a literatura sao otetura assim me manifestei: "Nao aou Nao sci por que o importuno com djscutidos mais amplamcnte. E comcqo sai da terra) $ que 6 preciso fazer amaior' importftneia A arquitetura. Para csta convcrsa desnccessaria. ralvcz.por- do fim para 0 prjnclpio. arquitetura e a literatura respeitarem cmim o importante 6 a vida, os contatos que me 1 • Belissimo aquele excmplo da mesa homem. Mas se ambas. de repente, esca-humanos, a solidariedade, etc". Ou, que- tolento lig'iifli'J.SfSSSs

que na sedc do PC franccs. Estou ccrto dc motc.am certas verdades denunciS- as,rendo ser mais explfcito: "Quando a vida Sfflho de q"c se vocS s™bcsse dc antcmao da nassa a ser uma questao maior . Uma6 diffcil e a injustiga e a opressao estao surgem sobre o^^.^"umento, traba ^istcncia

daqucla mesa hist6rica, talvcz forma "maior de discutir o Memorial |presentes, a arquitetura passa a piano um jwmpraMeto

serndo de entus^as acomo(]assc sua itctura k cla> rcSol- questional' nao o lugar apropnado para .

. secundiirio". Ou ainda, lembrandoo rea- mos e^esper^pr^^itjveg b c.st sc q itct0 sc curva cle> na cidade mas qual o ' lugar delismo e a displiccncia de Balzac: "A dcsprczo pclo aba ho Jh«o lembra .U

| ou a ^csa diantc do Vargas na his,6r.a E quanto a isto nao hiliteratura... Eu sou um homem que vivec mc, como XunsmosaS arquitcto. No caso do Memorial, a "me- duvida: entre 1930/45 ele foi um ditadodn'ida mais" ocorrido cm Paris alguns anos atras, H

oDiniao publica reeistrada nos ti'pico. £ voce, eu e o povo brasileiro-.

^ Com tudo ^^^csqSda^nd FSa e° jornais, e deve scr rcspeitada. sabemos disto. (Continuo na 4"-feira). ">

A estampa Jlorida da 1 eceiagem Dimu znuu »» ^MMmMMmm

linha do umbigo de fori / C7" • ¦ Ms I

6a fenatec tyeUy fJeoAA

rvERK!oIA € isn 11 \ I< £ N€$sd

Sao Paulo — Estao oficialniente abcrtns as novidadcs do _____ ^—. a ¦¦ I ? Rlpr6ximo vcrao. Pclo menos para moda, langou ^ ^ I §1

os tccidos cnconicadados pclos £|6" FENATEC (Fcira Nacional da Iccclagcm) ¦AVl BL I

realizada no Anhcmbi, cm Sao Paulo. A importancia da / ^

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sercni fcitos com as novas csuinip;is. O rcsultado i a ' '' m

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Na nrimavcra/verao 85/86, a mulher brasilcira vai reviver || (BBHP?®. Iquase mcio sfculo de moda: desdc os trajes longjllncos II ImBtimmrcfinados dos anos 20/30, o cstilo bem-humorado e colorido do IB BB^^%^ Ijazz dos anos 50/60, at6 a moda Carmen, inspirada no filmc de II #Rll UUbl" " /"!"

' '*> " wSBSBMsSffls f»4l I

Carlos Saura, com cores qucntes e sensuais. O algodao conti- I 1 WVII| ¦ ™ ¦ i i III Inuarfi asndo a^grajde ved^tc^dajem^or^da, dc I I |fl*" I

que delinearam

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ramos da nwc^paja

^FjniaVera-verao *

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Com uma produ^'ao'de 1 milhiio 800 i^l mctros/mfis — da I penodo de 04/03/85 ? 10/04/85, VOC& *' JkA pr&mio • • 'I

qual 10 por cento sao exportados - e um faturamento/mes de CUPOni 6 COnCOrre, pela PL-l, JKr |^L- Wm ^JS Coniunto de i6ias- 1 par de ICr$ 11 milhocs a fAbrica Bangu concentrou, estc ano, os seus CJilnnQ Um tujwiu " ' I* *^||^, •» «- Lon'umo ae joias. i par qb .

langamentos cm quatro grandes grupos. extrOfOO da Loteria Federal de 10 de w0"1* I

J 1^110^^ ;^p^s^ |1^CaM» pr6- '

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tambdm, para 0 pr6ximo verao, na linha Class — am estilo I ¦ fabricada Sears- ' ||||| §gm Climax pro',ram6vel, mod. 1uniforme escolar inspirado nos estudantes da High School dos I | Enplanta com 2 \.M* 1 9003. Ian<» 5^: s«o^I quartos, sola, ^

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du^^ a—i- IdeixarS a mulher mais feia". Scrao revividas, tambcm, as fl||Prem,w -Iformas quadradas que lembram Jacqueline Kennedy dos anos am nremiO RMI^1^ M - (aproximo?8o anterior do I. I60- Motocicleto Hondo CG 125, W~~-- U f'fnSnTS 'I

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domingo, 3/3/80 o CADERNO B o 7-¦JQFJÇAL IH) RRâM

Foto de José Carlos Brasil

Affonso Romano de Sant'Anna

2. O que estii em pauta não é o-monumento do jovem arquiteto, mas afinalidade ideológica de sua obra. SerSbom se os artistas pensassem duas vezesantes de fazerem certos painéis e er-guerem obras sinfônicas e faraônicas",,Pelo fato de a arte religiosa e imperial ter.,se erguido sobre ombros escravos, talvezela não fique menos bela, mas fica menos»digna. Mostra como a arte é miserável-mente humana e, ao mesmo tempo que ésublime, também se prende ao que há dé"demoníaco na história: um monumento alStalin pode ser belo esteticamente, mas '£

humanamente desprezível.3. Porque eu concordo com você, que

nem a arquitetura nem a literatura são osal da terra, é cjue é preciso fazer a.arquitetura e a literatura respeitaremhomem. Mas se ambas, de repente, esca-moteiam certas verdades, denunciá-las,-passa a ser uma questão

"maior". Uma'forma "maior" de discutir o Memorial £questionar, não o lugar apropriado paraele. na cidade, mas qual o "lugar' deVargas na história. E quanto a isto não hádúvida: entre 1930/45 ele foi um ditador,típico. £ você, eu e o povo brasileiro^sabemos disto. (Continuo na 4"-feira). "

A estampa florida da Tecelagem Brasil entra na

linha do umbigo de fora

6a FENATEC

UMA PRÉVIA

DO VERÃO € 4NI\tl i4i ll C NCSSC.

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n prêmio— Conjunto de jóias: 1 par de

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prêmio, respectivamente) - VideojGame Atari - acompanhado d® 1cartucho.

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8 o CADERNO B o domingo, 3/3/85 JORNAL DO BRASIL

Quem é neurótico

para

a empresa que

reembolsa o tratamento?

Revelações

do "laser"

fl ADA progresso na técnica da reprodução sonora foiU saudado como "uma nova era do som". Contingên-mj cias de marketing. Seria preciso espanar um pouco o

pó das palavras para falar do laser. Pois neste casotrata-se realmente de "uma nova era do som".

Com ou sem laser, há gravações boas e más, talentosas ou. medíocres. A Música Aquática de Haendel com o The English

Concert, sob a direçáo de Trevor Pinnock (Archiv, Digital), é umexemplo do que o laser pode fazer para renovar os nossos hábitosauditivos.

Estes sofrem, como é inevitável, com o "massacre" sonoro aque estamos submetidos — sobretudo numa cidade como o Riode Janeiro. As virtualidades do ouvido ficam empasteladas com oatual consumo de decibéis — e é meio inquietante pensar o queserá (sob esse aspecto) de uma geração acostumada a manter noponto máximo o volume de seus aparelhos.

O ouvido "antigo" seria necessariamente mais perceptivo,numa condição de relativa "virgindade" sonora. O mistério dosom ainda exerceria todo o seu impacto numa era em que umBach, por exemplo, andava quilômetros a pé, quando jovem,para poder ouvir um bom organista.

Uma parte desse mistério reaparece agora com as reprodu-ções a laser de gravações digitais. Não temos mais ouvidos (ousensibilidades) "virgens". Mas essa carência pode ser compensa-da por experiências raras — gravações como a Water Music dePinnock. O User traz, intactos, som de que tínhamos perdido apista.

As qualidades de som dos instrumentos "antigos" foramtrocadas, num certo momento da história da música, por "vanta-

gens" como a força e o brilhantismo. Um violino moderno temsom mais forte e brilhante do que o dos antigos violinos ou do queo da família das violas (antigas). A tensão de suas cordas é maior;as cordas de tripa foram abandonadas em favor das cordas demetal.

Com o som, mudou também a afinação de certos instrumen-tos — sobretudo os de teclado. Antes de Bach, não estava aindaconsolidada a afinação "temperada". O som era mais puro —menos"racionalizado".

Há uma base matemática para a escala musical — a que sevê, por exemplo, no piano; mas nem tudo, aí, é matemática. Umdó sustenido e um ré bemol, no piano moderno, ocupam a mesmatecla preta entre o dó e o ré. No instrumento não temperado, erapreciso escolher entre o dó sustenido e o ré bemol — porque háuma diferença ínfima entre essas duas notas. Afinando para o dó,certas modulações eram possíveis; outras se tornaram mais ácidasque vinagre. Escolhendo o ré, surgiam outras modulações "favo-ráveis" ou "desfavoráveis" — o que na música antiga não chegavae constituir problema, pois as peças musicais costumavam limitar-se a uma determinada "família" de tons, desprezando os outros.

O "temperamento" adotado por Bach eliminou essas dife-renças. Todas as modulações se tornavam possíveis — do que oCravo Bem Temperado é a gloriosa demonstração. Ganhou-se emracionalidade e em "praticalidade", sacrificando-se um pouco apureza do som.

O movimento da "música antiga" foi atrás dessa pureza,voltando as costas a toda a prática moderna. Com isso, entredescobertas valiosas, obtiveram-se freqüentemente execuçõespedantes ou deficientes. Uma trompa de caça, sem os pistões datrompa moderna, é diabolicamente difícil de tocar. Um violinoantigo pode ser irritante numa execução medíocre (o que aliástambém acontece com o violino moderno).

Chegamos a um ponto, entretanto, em que a "músicaantiga" oferece frutos bem maduros — como a mencionadainterpretação de Pinnock. E então, ela se justifica plenamente.Tanto quanto o laser, a utilização artística dos instrumentosantigos cria "um novo mundo sonoro". É um mundo que exige

L um mínimo de iniciação. Suas regras não são as da músicaromântica. Aboliu-se toda ênfase desnecessária; aboliu-se quase o

61 "vibrato" que corresponde à expressividade na música românticar — aquele movimento dos dedos que faz as cordas "vibrarem".Em troca disso, recupera-se o mistério do som puro. Não há

| mais o "halo" que parece banhar toda a música romântica — e deque o pedal do piano fornece um dos climas característicos. Tudo

r pode parecer mais seco — mas também pode surgir como umarevelação mais forte. É como se estivéssemos experimentandosabores novos, frutos jamais provados, panoramas inéditos.

Esse mundo estava como que à espera do laser. O lasertambém é bom para a orquestra romântica; mas aí, a sensação dedescoberta é menor, pois estamos mais ou menos impregnados dasonoridade romântica.

No laser aplicado a gravações digitais, em que absolutamen-te tudo se ouve, gravações como a de Pinnock surgem como

. o"novo universo do som". Trompas naturais, flautas-doces,violinos antigos, executados com genuína musicalidade e finura

* interpretativa, criam um quadro sonoro variado e delicado comom uma pintura chinesa. E então se (re)descobre o efeito mágico do

•som, que os antigos conheciam, e que vai além das notas escritas"na partitura.

Não se deve mistificar o laser. Uma gravação tem uma^limitação muito explícita, que é o fato de "congelar" uma

... determinada interpretação. Por melhor que esta seja, um númeroou y de audições pode acabar com o "efeito surpresa"; e no

número z pode-se chegar à monotonia.O som também não é tudo em música. Mais vale o Brahms

de Furtwaengler, numa velha gravação estéreo, que o Brahms dealguns regentes modernos no mais puro laser.

O laser pode servir, entretanto, para potencializar virtuali-dades adormecidas da audição. Pode revelar, com seu foco"espectroscópico", o que há de riqueza sonora na orquestra deMahler, que já não é a orquestra romântica, e toca"sem pedal".Por essas revelações, não deixa de compensar o razoável investi-mento financeiro que implica.

LUIZ PAULO HORTA

Dificuldades emocionais em utilizar pie-namente os recursos pessoais no exerci-cio da vida.

MUNIDO

deste laudo do psi-canalista Wilson Chebabi oeconomista Gilson Brandãotentou conseguir junto a

companhia Gilette, reembolso para o trata-mento psicanalítico. Após alguns contras, adeclaração foi aceita. Seis meses depois acompanhia suspendeu o auxílio exigindo queGilson fosse enquadrado no C1D (CódigoInternacional de Doenças).

Não se esquece daquela segunda-feira àtarde quando foi chamado pelo chefe dodepartamento médico na empresa, um gine-cologista, Dr. Miranda que, após ler o laudo,comentou: "Mas então o senhor está incapa-citado para o trabalho?" Sob o impacto dacrise econômica, Gilson, que teve o reembol-so suspenso, não conseguiu continuar duran-te muito mais tempo o tratamento que, em1983, estava em torno dos Cr$ 30 mil men-sais.

Um colega $eu, que ainda continua tra-balhando na emprsa, achou maneira maisfácil de ser reembolsado: pediu que seupsicanalista forjasse um laudo para que pu-desse continuar seu tratamento. Classificadono item 300 (neurose de ansiedade) J.S.conseguiu o que quéria:É claro que fiquei com medo delevantar suspeitas seriíssimas sobre minhaaptidão para o trabalho. Mas como era umsacrifício custear o tratamento meu e deminha mulher, concordei com tudo. Atémesmo, dois anos depois, a ser avaliado porum psiquiatra indicado pelo chefe do depar-tamento médico."O senhor fuma maconha?, "Tem algumvício?", "Quantas vezes por semana temrelações sexuais?" "Atinge o orgasmo?"Quanto custa a sessão de seu analista?".Depois de uma série de perguntas destegênero — explica J.S. — o psiquiatra enten-deu que eu não precisava mais de trata-mento:

É claro que essa avaliação foi feitaem cima da ótica da empresa que, hoje emdia, suspendeu todos os reembolsos a trata-mentos psicoterápicos, restringindo-se aotratamento psiquiátrico.

Mas qual é essa psicanálise aceita pelamaioria das empresas que dão reembolso atratamento psicanalítico? E até que ponto oato de emitir um laudo desse tipo podecontaminar a relação psicanalítica?

Para o psicanalista Eduardo Rocha apsicanálise que precisa da legitimação dapsiquiatria para existir como laudo é umapsicanálise com ranços psiquiátricos:Pessoalmente sou contra esses laudosque constituem um ato antipsicanalítico.

Eles implicam numa opinião do analista arespeito da pessoa do analisando. E mesmoque essa opinião seja dita científica é sempreuma opinião, um parecer, algo que funcionacomo uma relação de pessoa para pessoa. Sea relação psicanalítica se dá no nível deinvestigação dos processos do inconscientedo sujeito que demanda a análise, a conces-são do laudo implicará numa contaminaçãoda relação analítica.

Parte dos analistas se nega a dar oslaudos e por isso há uma verdadeira negocia-çáo entre pacientes e terapeutas. H. T.,funcionário do BNDES, paciente de um dosanalistas mais caros da cidade ("com oaumento a sessão passou a cr$ 80 mil") nãoconseguiu um laudo, apenas uma declaraçãodizendo "que fulano de tal está sob meuscuidados":

No caso houve uma certa flexibilidadeda empresa que, talvez considerando o nomee o prestígio do meu terapeuta, achou queisso bastava.

O BNDES reembolsa de 55 a 80% decada consulta — explica H.T. — que, deacordo com seu salário,tem reembolsadoapenas 55%. Isso significa dizer que dos Cr$80 mil por sessão ele pagar apenas Cr$ 36mil:

Com receio de ser estigmatizado pelotal Código Internacional de Doenças, passeisete anos fazendo terapia sem pedir o reem-bolso. Mas dois motivos me levaram a voltaratrás. O primeiro deles foi o próprio efeitodo tratamento e o segundo o efeito da crisefinanceira, já que chegamos a um ponto emque qualquer beneficio passa a ser umagrande ajuda.

Dependente do marido na assistênciamédica, a publicitária Marta pediu a suaterapeuta que a classificasse para conseguir oreembolso. Munida de uma declaração ondeera incluída entre os "neuróticos por ansie-dade" Marta não nega ter tido uma reação:

Só depois que recebi o laudo é quecomecei a pensar. Comecei a sentir umasensação estranha, a considerar que tinhaestes e outros sintomas, até concluir que naverdade eu era mesmo uma "neurótica poransiedade", mesmo com a opinião contráriade minha terapeuta. Como esse laudo ficouarquivado na empresa do meu marido, tudobem. Mas se fosse ficar na empresa ondetrabalho certamente ia demorar mais tempopara avaliar e decidir se isso me traria algumdano em termos de carreira. E teria quepensar muito bem pensado pois, com oaumento, meu tratamento agora vai custar27% de minha renda líquida mensal.

Professor adjunto de psiquiatria daUERJ e vice-diretor do Instituto de Psiquia-tria, o Dr. Rawlinson Lemos acha absoluta anecessidade de ser usado o CID para dar odiagnóstico, seja para fins estatísticos ou

administrativos ("claro que pode interferirna relação pacicnte/tcrapeuta, mas é a únicamaneira de justificar o auxílio"). Já o Dr.Hélio Pclegrino acha que isso só aconteceporque o Brasil não é um país sério: "NaFrança, por exemplo, qualquer operário defábrica que sinta necessidade de fazer análiseé reembolsado pelo seguro social. Isso é oque deveria acontecer aqui mas, infelizmen-te, não há psicanalistas credenciados peloINAMPS".

Sc o seguro social não dá ao indivíduo apossibilidade de se tratar, a exigência doslaudos pela empresa é "burocraticamenteaceitável" — afirma ele:

Afinal, a empresa quer saber a doen-ça que o sujeito tem. É claro que nâo é umamedida simpática, mas a considero aceitável.E ainda bem que existem algumas empresasque dão o reembolso, já que nenhuma delaspaga nada de bom grado.

O psicanalista que não aceita dar umlaudo é um "murrinha", um "chato" —brada Hélio Pelegrino dizendo que as conse-qiiências que resultarem desse ato devem serdiscutidas dentro da análise:

É uma grosseria moral negar umatestado considerando-se a crise econômica.Reconheço que alguns neguem por um puris-mo psicanalítico já que isso representaráuma interferência no processo. Mas 6 burricelevar esse purismo ao pé da letra numasociedade como a nossa. Se o sujeito nãopode pagar sem a ajuda da empresa, é claroque o atestado deve ser dado.

Para a psicanalista Elizabeth Adlcr essaquestão transcende os limites da psicanálise.Segundo ela, numa sociedade onde existeuma oferta de mão-de-obra muito maior doque a procura, uma empresa dificilmente vaiinvestir num tratamento longo e caro se elatem um mercado ocioso desempregado que,por necessidade ou doença, trabalha tantoquanto um empregado analisado: "Possocitar como exemplo aquelas pessoas que,estando infelizes afetivamente e mal nas suasvidas familiares, se dedicam de corpo e almaao trabalho. Você deve conhecer o tipo que,inclusive, passa as férias trabalhando.

Para Hélio Pelegrino, o analista inflexí-vel, sem maleabilidade para lidar com assituações, é "doido" ("é preciso saber lidarcom o fato quando ele se apresentar. Se umcliente tem uma crise no meu consultório etenta se atirar pela janela, eu pulo no pesco-ço dele e não deixo. Você já viu coisa maisantipsicanalítica do que isso?").

— Se um bancário, um funcionário co-mum só puder fazer análise com a ajuda daempresa, vou-lhe dar um laudo. Afinal, hámuitas formas de se pagar o tratamento,inclusive em termos dc sofrimento. O pro-cesso analítico é penoso, existe uma grandehonradez e isso também é uma forma simbó-lica de pagamento. Mas se o Shigeaki Uekientrar aqui no meu consultório (e eu esperoque não entre) e pedir um laudo para serreembolsado pela Petrobrás, juro que nãodou.

ELISABETH ORSINI

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Quem ajuda, como e em que

casos

OUÇAS empresas incluemdentro de seu sistema de assis-

™ tência médica o reembolso atratamento psicanalítico. As que in-cluem são, em sua grande parte, asestatais e multinacionais como oBNDES, Banco Central, Banco do Bra-sil, Furnas, IBM, Coca-Cola, BNH. Ossistemas de reembolso são diferentes,variando de acordo com a tabela máxi-ma de cada empresa e com o salário doempregado. Algumas estendem o bene-fício aos dependentes do empregado.

No BNDES, por exemplo, o funcio-nário pode procurar o terapeuta e éreembolsado automaticamente até cin-co sessões. Depois disso tem que pedir acontinuação do tratamento através deum requerimento e anexando a ele,num envelope fechado, declaração oulaudo médico contendo o diagnóstico,plano de tratamento e prognóstico. De-pois disso é dada autorização para 60sessões. Após esse número é precisofazer outro requerimento pedindo aprorrogação do benefício e anexandooutro laudo com evolução do tratamen-to e prognóstico quando então o funcio-nário fica autorizado a mais 50 sessões.

Após 110 sessões é designado um peritopela empresa que irá avaliar a necessi-dade ou não da continuação do trata-mento. Se o perito achar necessáro ficao sujeito autorizado a completar até 300seções, número máximo permitido.Após esse número o funcionáro terá depagar do próprio bolso. O auxílio éextensivo aos dependentes do empre-gado.

O Banco do Brasil, através de suacaixa de assistência, também reembolsao tratamento. A maioria dos emprega-dos procura os profissionais credencia-dos pela emprsa, mas qualquer um podeescolher o médico de sua preferência. Obanco paga até 70% do valor tabelado eo tratamento pode ser feito até oitosessões mensais. O máximo de sessõespermitidas é 200. Acima destes núme-ros os casos são considerados excepcio-nais e estudados isoladamente. O Presi-dente da Caixa de Assistência, AntonioCastanon acha que é impossível traba-lhar sem o laudo ("Se você nâo der odiagnóstico a empresa não pode pa-gar") enquanto seu Diretor, IzuperoBonfim, afirma que a psicanálise é puromodismo.

O Banco Central não quis divulgarsua forma de reembolso mas algunsfuncionários garantiram ser ela quaseidêntica à do Banco do Brasil. A Petro-brás é uma das grandes empresas esta-tais que não reembolsa tratamento psi-canalítico. O Chefe do setor Médico,Dr. Adelman Piues afirma que a empre-

sa segue a orientação da SociedadeBrasileira de Psicanálise "que acha queo tratamento psicanalítico tem que sercusteado pela própria pessoa". A Gilet-te dava até pouco tempo reembolsopara esse tipo de tratamento que foisuspenso há algum tempo e se restringiua auxílio psiquiátrico.

Os números do CID

Os transtornos neuróticos, transtornos da personalidade e outros transtornosmentais não psicóticos estão incluídos nos números que vão de 300 a 316. O CID(Código Internacional de Doenças) é adotado por todos os países-membros daONU.300 — neurótico por ansiedade300.1 — neurótico histérico300.2 — neurótico fóbico300.3 _ transtornos obsessivo-compulsivos300.4 — depressão neurótica3000.5 — neurastenia300.6 — síndrome de despersonalização300.7 — hipocondria300.8 — outros transtornos neuróticos300.9 — neurose não especificada

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Kj® domingo, 3/3/85 o CADERNO B o . 0 JJORNAL DO BRAS1L —2

EfiS^SURF S.A.

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PRAZER

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O industrais awl, mar, saudc^beleza, diversSo. Klido: piOMirismO imitado por surfistas TtVUS jovensI ^ I crande apelo de suas marcas d a natureza e, assim, . "I X nadamais normal que a Natural Art, a Wave Rider A maiona deixou de estudar para dedicar-seI c a vendam roupas, colocando cm seus inteiramente ao esporte c k sobrevivfincia dentro

¦ I logotipos Bores exdticas que lembrem o Havaf; ou dele. E verdade que continuam morando com diII I -US% ¦#" /Y*f1 fl !| que a Sundek, a Fun e a Cosst fiquem na Area das > f* Will pais, mas h& muito dispensaram as mesadas. Prefe-| I I I I U ¦ I pranchas; e a Vento Lcste fabrique capas para gill rem a independencia com retiradas pequend. Cada|l XXJ.I/ Qk JL JL || pranchas. Sem excluir, cm cada caso, a possibilida- WMBU Tf W fT^Sk um f,ca com mais ou menos Cr$ 500 mil P°r| (J de de ampliar o campo da produ;ao para acessdrios, W&t® ^AM M Reinvestem comprando maquinas para a confec^apI ^*7 . || calcados ou seia 14 o aue for. fHH / e tentando sair da casa do pai de ClAudio, onde atdI .S mcninas do Leblon sequer tinha todo o direito de fazer o pedido. E que^. n~c'tan»<. nrpvpnirlns Ktfrin e Klehcr Matos / \ hojc funciona a oficina de pranchas. J& tdm em vistaI 11 notariam. A lente de conta- quando come?ou a usar lentes nao suportou fcamneao sul americano'de mlndsurf de reeata uma casa em Botafogo e outra em Vargem Grande.I to"0 4 d t5o fina quanto a ver de uma vez s6 o mundo a que nao estava ^ minasun ae eg W I Dinflmicns eficientes sdrios e nrofissionais| mm Jl metadedeumfiodecabclo Sua amstumada "Na medida em aue ia sc adan- 1985), de 37 e 39 anos, paraibanos radicados no 11 € wl Willi , JJmamlC0^ eticientes, senos e protissionais,I * ".,7 ?nn« «' . acostumaaa. M meaiaa em que sc aaap- D;n ninncirrxi nn ramo reeistraram sua K&K oara |5g5M^|lI y|3gpP eles desaconselham que o lovem fique esperandoI espessura naova. aldm de 0,035 meUmetros tando, pedia que fosse aumentado um grau . »WWfclOl cair do cdu." Beto, por exemplo, acredita que s6I e, como as demais surgidas nos ultimos A pr6pna G16na, mfope desde a adoles- ^raahzar de piruhto a foguete. As pranchas sao estudar

e gozar da moVdomia dos pais d prolongar aI tempos, seu diimetro nao ultrapassa os him- cdncia, ganhou vida nova quando se decidiu Special foam. •„« •„ w„ rrt ites da c6rnea. Imperceptfvel. E, por permiti- a usar lentes. Como se recusasse a colocar — No prmefpio o pessoal do surf cnticava infancia. Marcos vendeu o carro antigo por Cr$ 1

| tir maior oxigena?ao, hi quem consiga man- 6culos, sempre se situava mal nas festinhas. muito a gente, mas hoje os mais jovens se espelham mi",a0 e jun'°com ^sar c^nP'0U "ma 0011 ®^ao

|| tfi-la nos olhos atd por 30 dias seguidos. Sem "Paquerava quem ]& tinha safdo da festa, ou no nosso trabalho, na nossa experiencia — conta pequena no Muer, a Pamar Confecqoes, que absor-

|| riscosde voltaemeia entrar como carro pela nao via quem estava de olho cm mim". Kldcio. aW veu a Estuo Livre dos irmaos Werncc e a Cnstal|| contramao e com a vantagem de, quando o Atualmente os mfopes contam com gran- A K&K foi a primeira industria a instalar uma Graffiti dos tres primeiros s6cios. Hoje 6 tudo uma|| usuArio scntir-se triste, poder retire-las e nSo de variedade de escolhas (mas os mddicos loja na Rua Francisco Otaviano, numa galeria onde coisa uma grande famflia que tem como ponto| ver ningudm. alertam para a importancia da avaliagao hoje o comprador fica perdido, tal a quantidade de i ^ de partida o mar e como limite o infinito. Cuidam|| Lan^das no mercado brasileiro pela especializada, para evitar maiores agressoes ofertas. Tfim de tudo e de muito bom gosto, tSST dos ne86cios (Cr^ 27 milhoes empatados como| Baush & Lomb, ap6s 18 meses de testes 4 c6rnea). A primeira lente surgida no Bra- come?ar pelas cores. O forte sao as camisetas e os ™ V capital de giro), tao bem como das pranchas com asII rigorosos em mil olhos, tfim sido das lentes sil, a escleral, era dura, ocupava toda a calefies de vSrios tipos, a linha feminina que inclui quais viajam para competiqoes no mundo inteiro.II de contato mais procuradas ultimamente c6mea e apoiava na esclera, a parte branca II sainhas biqufais e cangas, mas \i comecam rWj A CWudio i um dos melhores surfistas amadores doI (custam Cr$ 750 mil). Mesmo pelos mfopes do olho. Parecia uma pr6tese e era quase crescer 'em

direcao 4 crianca Primeiro passo foi jf > A v Brasil c Marcos foi vice-campeao brasileiro cm 83.I confiantes no charme de que por trds das impossfvel de ser usada. A partir da ddcada colocar n0 mercado artigos escolares, com o logoti- If * Preocupados com a imagem da confea;ao queI gross85 len,es dc uns H um Mra g?.60- surgiram as corneanas com menor * J W« produz cinco mil peSas por mes, a Cristal Graffitti eI ,e«a1"- „ „ u diametro e menos espessura. Paralelamente TnetS / Vf a Estilo Livre«arenas 500 camisetas de c3daI t Averdaclei que onKkdeKerbert ^

convenc.ona,s (duras), apareceram as ge- \F desenho, variando o mais possWel nas cores. C,l-Viana (Paralamas do Sucesso),se consegum latinosas e daJ em d.ante nao pararam ma.s «£^30

precisam, mais ' Si! S^es, bermudas, toalhas, calqas e bonds tamb^mII vender milhares de discos nao conseguiu de evoluir. Atd chegar as atuais de uso noJe luecl° c lvleDer ndo Prcu:>alni "ld,J w 17 t .. .. . . . , KI._I rcabilitar totalmente os 6culos. Cresce cada prolongado — o perfodo depende de cada lan?ar m§o de pequenos expedientes para crescer. f 68,30 na bnha de produ<;ao. Nao satisfeitos, come-I vez mais o numero de pessoas com deficidn- caso. Com um movimento mensal de Cr$ 500 milhSes, Sam a pensarna linha feminina.I cias visuais, que, nao tendo contra- ¦ fabricam cerca de 150 pranchas por mis, possuem V. — O surf lanSP" a rouPa confortSvel, caljMI indicaqoes mddicas, s6 querem saber de Essas tfim atd um aspecto romantico, uma Kbrica de Ppjiiiretano, tdm duas lojas (a outra M

fecidr eves'0^ o tem e' o^t^lo ^1^'^| lentes de contato. Isto acontece quase sem- nue _ara „ m{0Des ,^0 narecer uma * 1,0 Larg0 do Machado e pretendem abnr mais W tecidos leves. b o bom e o oeio. Muita cor,I pre na "faixa da vaidade": aos 17 e aos 40 bobaeem: como acordar sem 6culos e enxer- uma na Tijuca) e preparam-se para entrar no W estampados alegres, tudo lembrando a natureza, oI anos, como situa o oftalmologista Marcelo «ar tudo. Muitos clientes lembra o dr. Julio mercado dos magazines, fabricando em grande / sol, a alegria de viver — explica Andre.I Arruda, da Clfnica Jonas Arruda, em Bota- chegavam a sonhar que' se levantavam de escala roupas com sua marca: . Sozinho, prefenndo nao se ligar a s6cios e

I f0g0' noite para tomar Sgua e iam atd a geladeira — Mas a gente passou muito sufoco deixando o neg6cio nas maos de um gerente apenasI Na idade adulta, as mulheres represen- sem ter de procurar pelos 6culos. Isso hoje d lembra Kldcio. - Eu vendi meu apartamento quando viaja para competir, o campeao DanielI tam 70% dos clientes dessas pequenas pasti- realidade. Mas pode tornar-se uma catfcto- conjugado de Botafogo, hi seis anos, para investir Fnedmann tambdm curte natureza e sol. O queI lhas de acrflico — siliconadas ou nao, duras fre se vivida a torto e a direito: nas pranchas e atd hoje nio consegui comprar come^ou como hobby em 68, quando tinha 12 anos,I ou gelatinosas. Chegam ^ clfnica dando des- —Costumo dizer para meus clientes outro. Meu irmao deu tambdm a sua cota de hoje 6 uma iucrativa forma de viver. Se a primeira

culpas para a nova opqao. Desde a marca _ue 0 0[[,0 humano nao foi feito para receber sacriffcio e as primeiras pranchas eram colocadas prancha lhe custou Cr$ 60, hoje, do outro lado doII °! 6®!1'os ? a? nan^ at? recomenda- uma ientei \ c6rnea tem, em mddia, um || nas loias, em mn«iimiii^n Nossa primeira grande Viw\ balcao, ele fatura de Cr$ 700 a Cr$ 750 mil cadaI do dermatologista. E nao raro saem milfmetro de espessura, d uma estrutura encomenda, seis pranchas de uma s6 vez, sd veio WMWf * uma. O material nao d o mesmo. A madeira foiI saltitantes com suas lentes e entram na muit0 delicada. O olho tem suas defesas e dePois que o can vendeu as duas priufeiras. Fazia J A «¦ w substitufda pelo poliuretano e a fibra de vidro, e osI pnmeira dtica para comprar aqueles incrfveis pode reagir violentamente a present de um narte do trato t. claro aue n6s mandamos comprar sonhos do menino que iria trabalhar com pedras6cufosde sol que nao ace,tam adapta^o para: ^ esfranho. Daf, a preoSupa^que se Jl-^pSeirl^^^Sv^reScS^prK Preciosas' ,como 0 acabaram P°r indicar"lhe

Jd os adolescentes assumem sua vaidade ten> Plaque esta agressao seja a menor s^vamos da encomenda, para pagar os empregados. Zi* outro caminho.Vao logo diz^^o que S^i^S SStatJ Kelber d contririo Tentrada de grandes mar- g/gi , A Mbnca de pranchas nasceu da necessidade

II 6culos. E atd revelam questdes fntimas para £o no^So d^TdL3 II 688 norte-americanas no mercado. NSo acredita que de atender a detalhes que melhorassem a perfor-I explicar sua obstina^o, como conta outro Depois liss^, sSo rarissimos os proble- possam acompanhar a dinftmica do «rf, um esque- EeX^SfonSel'cdhidasToexte-| oftalmologista, Julio da Costa Sousa, da mas oripinadns neln uso de lentes de contato ma de contfnuas mudansas: sempre baseados em ntormaqoes commas no exte| Sociedade Brasileira de Lentes de Contato. Melhor nwa os mfooes oois como constata o — Para entrar nesse mercado tem que estar vagabundo pegador de onda, cabelos parafinados e nor, levaram Daniel a abandonar o pequemno| Foi o caso do jovem que n§o pretendia mais oftalmologista uma das primeiras reacoes enraizado — dizele —.Temqueconhecer. Quando vida nas areias, ele se transformou num jovem quarto de um apartamento de Copacabana, ortdeI atrapalhar seus namoros, usando aqueles quando x "ganha este olho novo" d a eles lan?am os floridos, a gente jS est4 no new wave, empreendedor. Deixou de lado a geraqao dourada nasceu a mdustna, deixar de lado a mordomia daI incomodos aros ou simplesmente n§o enxer- conquista da autoconfian^a. O mfope 6, quando conseguem nos alcangar, jfi passamos para da e amor, para se ligar na geragao saud&vel que empregada da famflia, que preparava maravilhosasI 8an^?- geralmente, mais para o introvertido. "Ele o grafite. Se fabricam calgdes, estamos muito na0 „a0 fuma e encara o futuro com olhos tortas Para4<os meninos", e profissionalizar-se. SaoI a Pf entende. Afinal, depen- ^ muito bem lendo um livro, mas recomendando os bermudoes. confiantes. Paracomeqar, vende parafina ou cordi- 06103 ^ pranchas por mes e 30 mil peqas,deI dendo do grau da distor^ao, convive um poderf ficar inseguro se convidado para um Junto com Ricardo Bpc&o, criador do progra- nhas. Evoluindo, chega is camisetas, como o pes- rouPas entre 'horts, camisetas, canoes, calgas eI "P'vcfMmm^opar^ar^queleqw.sema cinema ou um teatro" O dr. JuUo diz ter a ma Reake (faturamento de Cr$ 29 milhfies) que vai soal da Cristal Graffiti e Estilo Livre, com passagem bermudoes. Daniel nao gosta muito de dar nume-I maior curiosidade numa estatfstica que rela- ao ar aos sSbados (das 18 &s 19 horas), na TV pelas pranchas, que tambdm nao abandona. ros- confess3 1ue comeqou com dois empre-I ^ cionasse atropelamentos e deficiencias vi- ReCord, Kldcio e Kleber criaram a prancha de Com apenas trds anos, a Cristal j& chegou.4 8ados e hoie ,em 40 s6 na confecgao, prefere falarI dem ser um dra^oara essa sente Um suais: . quatroquilhas que, segundo Kldcio, revolucionou marca das 60 pranchas mensais, atendendo s6 a da roupa que cria para quem tem espinto jovem,I deks aue nrefere o MoSZto faia

~ ^cho ^ue estarrecedor o nume- mercado. Elas cuStam cerca de Cr$ 600 mil, mas em encomendas. Uma prancha custa em mddia Cr$ 800 todas da linha Pro-Surf. A linha infantil sera sua

I espanto na cara dos outros cada vez aue vai TO wm p^ env0. , nestes acidentes. compensa?ao dao maior seguran^a nas manobras mil. Os s6cios, como os neg6cios, crescerani. Eram pr6xima meta. Darnel gosta de dividir a industriaI aoSeKtab^rtoa^K Mas existem, d claro, mfopes que prefe- hot d^, cut back e rolley «mt, os novos desafios do apenas trfis: Andrd Cotrim(20 anos), Beto Santos em trds etapas: . , _ 'I lavar o rosto e tem quase de beijar o espelho ^(5^

'^Teserv^d^ para as' wasides surfe-malabarismo, diferente do surfe coragem que (20 anos) e Clfiudio Vale (19 anos). Todos surfistas. ~

I se quiser se enxergar. E constata queixoso: festivas Nada mais diffcil do aue combinar a ^ Praticava h415 anos atris, quando o importante Hoje sio nove. Entraram Carlos Henrique, Tulio, *urfista, ft-o-Surf, o fabneante, e a Extra-Surf a"os motdis espelhados nao foram feitos para nrmacfio dos 6eulos com aaueles enormes era a 8arra de enfrentar as grandes ondas: os dois irmfios Werneck, Cesar Baltasar, vice- prancha. Surf nao d moda, d mentalidade. Veio

II os mfopes". Pelo menos, a olho nu, brined novos ou com um vestido de noite — Hoje o surf d mais criativo. O surfista campeSo brasileiro de surfe, e Marcos Conde . Para para ficar. 6 sol, d mar, d uma forma descontraidaI Mas nao d caso para se desesperar. Hoje pSrivell Z ^ Ss cosmdte deve se manter bem sobre a prancha, evoluindo ajudar na confec^ao das pranchas e das camisetas, de viver. O cl.ente da industna do surf gosta deI em dia — diz o Dr. Julio da Costa Souza — coforidas (custam Cr$' 1 milhsn 500 mil) | • com elegancia e seguranga, demonstrando boa todas com belos desenhos, bolados por Andrd viver o verao o ano todo.I praticamente todas as deficidncias de visSo tambdm tdm seu eleitorado. E ele nSo se tdcnica nas manobras — explica Kldcio. Cotrim e Ricardo Werneck apenas 10 empregados, CILtA GROPILLOI podem ser resolvidasicom lentes de contato. limita ao roqueiro Serguei que se enfeita com Mudou tambdm a imagem do surfista. De jovens como os patrdes. z—7m—n srI ^ oi SdaSta^r^atES ^ azul^oIe,a- Nem ™8101 St4nio 9"*" , ^

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Foto de Carlos Mesqulfe

I HS mfopes muito tensos que sentem minisdrie Teoda do« Milagres, exibirilindos SI afliqiio em mMupular as lentes. Outros, sem 0lhos esverdeados. Uma anfinima morena, A-r w J*I motivasSosuficientemente forte, ntoconse- de olhos castanhos, para satisfazer a fantasia ' W4 $I domaridoquesonharaavidainteiraemser ^-'4

,^| Daniel, surfista hdl7 anos: confecqao com 40 empregados e 20pranchas vendidaspor mes'

domingo, 3/3/85 o CADERNO B o -9JORNAL DO BRASIL

A lente mais fina permite o uso ininterrupto por 30 dias

ma lente

e contato

m tempo

integral

Essas têm atd um aspecto romântico,que para os não míopes pode parecer umabobagem: como acordar sem óculos e enxer-gar tudo. Muitos clientes, lembra o dr. Júlio,chegavam a sonhar que se levantavam denoite para tomar água e iam até a geladeirasem ter de procurar pelos óculos. Isso hoje drealidade. Mas pode tornar-se uma catásto-fre se vivida a torto e a direito:

— Costumo dizer para meus clientesque o olho humano náo foi feito para receberuma lente. A córnea tem, em média, ummilímetro de espessura, d uma estruturamuito delicada. O olho tem suas defesas epode reagir violentamente à presença de umcorpo estranho. Daí, a preocupação que setem para que esta agressão seja a menorpossível. Os riscos serão afastados com aavaliação mddica e com o acompanhamentodiário, no período de adaptação.

Depois disso, são raríssimos os proble-mas originados pelo uso de lentes de contato.Melhor para os míopes, pois como constata ooftalmolpgista, uma das primeiras reaçõesquando se "ganha este olho novo" d aconquista da autoconfiança. O míope d,geralmente, mais para o introvertido. "Elese sentirá muito bem lendo um livro, maspoderá ficar inseguro se convidado para umcinema ou um teatro" O dr. Júlio diz ter amaior curiosidade numa estatística que rela-cionasse atropelamentos e deficiências vi-suais:

— Acho que seria estarrecedor o núme-ro de míopes envolvidos nestes acidentes.

Mas existem, d claro, míopes que prefe-rem a combinação óculos e lentes de contato.As últimas são reservadas para as ocasiõesfestivas. Nada mais difícil do que combinar aarmação dos óculos com aqueles enormesbrincos novos ou com um vestido de noite.Por incrível que pareça, as lentes cosmdticascoloridas (custam Cr$ 1 milhão SOO mil)tambdm têm seu eleitorado. E ele não selimita ao roqueiro Serguei que se enfeita comolhos azul-violeta. Nem ao ator Stênio Gar-cia, que adotou o azul turquesa para viverPadre Cícero ou à atriz Tânia Bôscoli, que naminisdrie Tenda dos Milagres, exibirá lindosolhos esverdeados. Uma anônima morena,de olhos castanhos, para satisfazer a fantasiado marido que sonhara a vida inteira em sercasado com uma ruiva de olhos esmeralda,não titubeou: tingiu os cabelos e já está deposse de suas lentes verdes.

Isso, certamente, seria notado pelas me-ninas do Leblon.

vagabundo pegador de onda, cabelos parafinados evida nas areias, ele se transformou num jovemempreendedor. Deixou de lado a geração douradada paz e amor, para se ligar na geração saudável quenáo bebe, não fuma e encara o futuro com olhosconfiantes. Para começar, vende parafina ou cordi-nhas. Evoluindo, chega às camisetas, como o pes-soai da Cristal Graffiti e Estilo Livre, com passagempelas pranchas, que também não abandona.

Com apenas três anos, a Cristal já chegou, àmarca das 60 pranchas mensais, atendendo só aencomendas. Uma prancha custa em mddia Cr$ 800mil. Os sócios, como os negócios, cresceram. Eramapenas três: André Cotrim (20 anos), Beto Santos(20 anos) e Cláudio Vale (19 anos). Todos surfistas.Hoje sáò nove. Entraram Carlos Henrique, Túlio,os dois irmãos Werneck, César Baltasar, vice-campeão brasileiro de surfe, e Marcos Conde. Paraajudar na confecção das pranchas e das camisetas,todas com belos desenhos, bolados por AndréCotrim e Ricardo Werneck apenas 10 empregados,jovens como os patrões.

CILÉA GROPILLOFoto de Carlos Mesquriã,

CLEUSA MARIA

Daniel, surfista há 17 anos: confecção com 40 empregados e 20 pranchas vendidas por mês

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ORLANDO SILVA

Avida contada, a voz mal lembrada

parccia fundir o som da voz aos instrumcn- em dlbuns caprichados, som reprocessado, transformou-se cm comentarista esporti-RES livros foram publicados tos), afinagao e, o que <5 mais impressio- encartes com textos explicativos, tudo a vo, apareccu Peld e suas biciclctas aeaba-

¦ nos ultimos quatro meses so- nante, capacidade dc cria^ao interprcta- que urn grande cantor tern direito. Pode-se ram esquecidas. Carmcm foi para os Esta-bre a vida de Orlando Silva. tiva..." comprar todo Gardel — desde o das dos Unidos, convertendo sua graqa emTrcs livros a falar do homem, Os trfis livros falam dcssa arte, dcssa grava<;6cs mecdnicas — em qualquer loja extravagancia. Morreu infeliz. Getulio

da voz, da personalidade, do tascfnio e da VOz, desse (dolo, com enfase nos dias de de Buenos Aires. Idem em relacjao a Piaf. caiu, voltou a subir, viveu sua propriatragddia do maior cantor brasileiro de gl6ria. Que vao mais ou mcnos de Liblos Dc Orlando Silva, nem mesmo uma obra- tragid'a. Foi ele que um dia se dirigiu aotodos os tempos. Trcs livros, enfim; que que BeUei, a antol6gica gravagao do classi- prima como a gravaqao original de Nada Can' jr das Multiddes e confessou:trazem de volta um artista e sua dpoca. co j Cascata e Leonel Azevedo, atd A16m esti ao alcance do publico. E o que Gostaria de ter sua popularidade,Epoca em que todos se ligavam nos 1945 (0s estudiosos divergem quanto a esta hd dele nas lojas, na maioria, sao discos da Orlando,requebros de Carmem Miranda, nas bici- %« •>„ ultima data, uns achando que o Orlando pior fasc. n «» «nantou-cletas de Leomdas e nos discursos de 4 g silva de 1942 jft era um cantor decadente, Os tres livros sugerem que estc talvez "JJJJJ a sua wmulari-Getulio justificando o Estado Novo. mas as gravaqoes de Quando Dois Destinos seja o ano da redescoberta do cantor. Um , , Prpciftentpcriseeconomicaquecome§aracom addca- ^ Divergem, Brasa e Minha Cren^a, entre espetdculo, provavelmente no Joao Caeta- pS„.da ainda ia em curso, uma guerra estava j - , ¦- outras, provam que ele durou pelo menos no, estd sendo organizado por Jonas Viei- 'caminho, nao eram Id muito favorSveis os trds anos mais): gl6ria efemera, que de ra e Simon Khouri. A Cauby Peixoto — Mas ningudm tem a sua populan-ventos que sopravam cm toda parte. Mas0 4 , , qualquer forma nao chcgou a complctar caberia recriar os sucessos do cantor. Em dade, Orlando... sem mimigos.Brasil nao se importava. Havia samba, Uma ddcada. outubro, quando Orlando Silva faria 70 Eeraverdade.futebol e 0 "sorriso do velhinho". Tudo '5 ;/ , * Depois vicram os problemas, o tumul- anos, pretende-se fazer outras homcna- Mais do que redescobrir aqucles tcm-isso parecia anestesiar o povo. Olhos pos- 0 ¦ , 4 tuado romance com Zez6 Fonseca, o en- gens. A Funarte prepara-se para lanqar um pos em que 0 Brasil parecia anestcsiadotos cm seus fdolos, 0 brasileiro csquecia-se - .? v volvimento com as drogas, 0 dech'nio. Se disco com faixas ainda indditas em LP, pela magia de seus fdolos, o importante 6de suas penas. ;- *, , t . id se pode explicar 0 fasdnio que exercia produgao de Jairo Scveriano e do mesmo re0uvir a voz com que o seresteiro do

Mas nenhum desses idolos — nem 0 ^, .. sobre as multidoes, nos anos dc apogcu, a Jonas. Podc ser uma retomada. Engenho de Dcntro chegava aos cora^oescraque, nem a cantora, nem 0 ditador „ s queda 6 simplesmente incxplicdvcl. A voz, *P°r enquanto, Orlando Silva estd ape- do pals inteiro.calava tao fundo no cora^ao das pessoas antes limpa tornava'Se arranhada. Os so* nas nos livros. Ele e sua £poca. Os fdolos ————quanto Orlando Silva. Seresteiro do Enge- )Ucos que c'aractcrizavam algumas passa- daqucles tempos seguiram cada qual o seu JOAO MAXIMOnho de Dentro,^ vinte c poucos anos, gens de suas melhores grava^des (Supllca, destino. Lednidas pendurou as chuteiras, "" '

pessoas &s yezes confundiam com arrogdn- curtara-se a extensao, comprometia-se j A 1*cia. Como Leomdas, era homem de on- ^ ^ tdcnica de rcspiragao. Um outro cantor | IP f|*pQgem humilde. Como Carmem, cantava. - vH| i vinha ocupar 0 lugar do grande Orlando ^ vAV/^ AAVAV/kJ

^ ^"c calava '^o* co'raqao se perdeu. N^^^oiliecc caso semelhan- jjjUjUjjjBB^SSS

fabricada. Era realmente isso que aeon- vocld tdo^dpida"^1 tS^radicaT3© Oriando primeiro dos trfis livros intitula-se confrontadas, nas quais silo (ocalizados, 4s vczestecia. JW1 Silva nue se seeuiu de 1945 at6 sua morte ¦ ¦ Orlando SUva, Cantor Ndroero Um com impressionante detalhes, os fatos mais mar-

Foi preciso que alguns anos se passas- em 78 foi um fantasma do outro 0 (dolo das Multidoes, foi escrito por Rui cantes da vida de Orlando Silva: a infdnciasem para que se compreendesse melhor ^^|j|jijjig|jp^^ o cantor das multidoes Por isso' as cera- Ribeiro e 6 uma biografia do wntor meio na pobre, a descoberta por Francisco Alves, asfenfimeno Orlando Silva aue envolveu o cantor aas muiuaocs. for isso, as gera base das ..amargas n5o"; conta-lhe mais a gl6na primeiras grava?6es, o sucesso, o romance comn " T MSlK Soes mais novas jamais puderam ayahd-lo do que a trag^dia (ver Caderno B, 3 de outubro Zez£ Fonseca, a bebida, as drogas, 0 ocaso. E5 . a.e . . a, ,

00 ,

an , adequadamente: "Mas cste que i 0 tal de de 1984). O scgundo, O Cantor das Multidoes, i tamWm sua tocante Uga«So com Lourdes, aDepois de inumeras tentdtivas de expiica- /-v Orlando Silva € O dOS Orlando Silva?" Foi a sua tragtSdia. Tentar de Josd Maria Magalhaes Mangia e Otto Alexan- mulher com quem viveria seus liltimos anos,

lo — hist6ncas, sociolbgicas, tccnicas, bio- continuar cantando, para provar a si mcs- dre de Castro. Tamtem prefere passar por cima espdcie de fada a ajudd-lo a enfrentar seugraficas acabou-se numa unica, muito 3I10S QU6 V3.0 dc 1937 a 42. Para mo e aos outros que ainda era o Orlando do problema das drogas, da decadEncia do prdprio fantasma.simples, meio Obvia, mas definitiva: a voz. ua '* Lnm *0«tr» Silva, e viver permanentemente d sombra cantor, dos seus anos menos verdes. £ uma Jonas e os outros autores conheceram Or-Sua gloria e sua tragcdia. algUnS, 112 IllUltO QC UOIII laniO de seu passado, comparado ao que era. edi;ao particular, fora do comErcio, langada nos |ando Silva de perto (Mangia chegou mesmo a

S.ob^ ess:t x'0,'' 'st.° rC t' i!

antP«s como deDOlS desse Deriodo. AO contrdrio de outros fen6menos da primeiros dias de dezembro passado. padrinho de casamento de-Orlando-arte dc Orlando Stlva Jose Ramos Tmho- antes como aepois uesse penuuu. mlisica ,ar mundia, _ 0 argentino 0 '?rcelr^a^em ^lo

ma« on^que LourdPes). Se isso lhes tirou o distanciarhento

£ ™ 5,0 pc "" Mas por que as gravadoras nao um M. jaK^SSfaSSSX f""

-" tinli.mdoo que um cantor ponii- reeditam OS dlSCOS do CantOT das lileralmentc todn os gnikta voatas ,to O .«loi, Io«a V«ta, ta, deu-lhes, pmouttolado,»ivtneiapara^(aMr...uiuid luuu u que um « i | iccutidiii us uiawa uw amencanos — Orlando Silva vive uma oanhou com ele o nrimeiro luear do Concurso de de seus livros obras canegadas de calor humano

desdar^timbre aeraddvel remlracto per- Multidoes? posteridade igualmente dura A RCA Vic- Monografias Lucio Rangel, promovido pela Fu- e emo?ao. A16m disso, no caso de Orlando, auestjdi. umuie dgidudvti, ilsj nav,. tor, que possui os direitos das gravagoes narte, do qual os dois primeiros livros tamWm avalia^So critica nio precisa ser isenta: com outeita, extensao de voz (passava aas notas majs brilhantcs que ele realizou (1935-42), concorreram. Trata-se de um trabalho jornaHsti- sem distanciamento, todos concordam que nin-mais graves as mais agudas com uma ainda nao se deu ao trabalho de reeditd-lo codef61ego,nabascdcentrevistas,muitasdelas gu6m chegou t5o perto da perfeitfo.

* .facilidade e uma limpeza que, por vczes,

ffd, ampM, mais pa/ua. M&vtcfaKa. SC3XS ou seu dinheiro de volta

OOINfORDASMUUDOES

ORLANDO SILVA

lembradaÁvida

RÊS livros foram publicadosI nos últimos quatro meses so-

bre a vida de Orlando Silva.Três livros a falar do homem,

da voz, da personalidade, do fascínio e datragédia do maior cantor brasileiro detodos os tempos. Três livros, enfim; quetrazem de volta um artista e sua época.

Época em que todos se ligavam nosrequebros de Carmcm Miranda, nas bici-cletas de Leônidas e nos discursos deGetúlio justificando o Estado Novo. Acrise econômica que começara com a déca-da ainda ia em curso, uma guerra estava acaminho, não eram ld muito favoráveis osventos que sopravam cm toda parte. Mas oBrasil não se importava. Havia samba,futebol e o "sorriso do velhinho". Tudoisso parecia anestesiar o povo. Olhos pos-tos cm seus ídolos, o brasileiro esquecia-sede suas penas.

Mas nenhum desses ídolos — nem o jcraque, nem a cantora, nem o ditador — Jcalava tão fundo no coração das pessoas |quanto Orlando Silva. Seresteiro do Enge- Jnho de Dentro, vinte e poucos anos, |mulato magro, cabelos esticados a brilhan- \tina, olhos rasgados, o jeito tímido que aspessoas às vezes confundiam com arrogân-cia. Como Leônidas, era homem de ori-gem humilde. Como Carmem, cantava.Como Getúlio, seduzia multidões. Mas ospontos de contato param por aí. Em tudomais Orlando foi único.

A começar por sua arte. A dc Lcôni-das era essencialmente plástica, feita dedribles e gols, chutes e arrancadas. A deCarmem tinha muito a ver com sua graça,o jogo de mãos, a ginga e os olharesmexendo com a imaginação do públicomasculino. A de Getúlio inspirava-se nocarisma, o líder político chegando às mas-sas com muito de intuição e muito deastúcia. Mas só a arte de Orlando eraverdadeiramente emocional. Quando sediz que calava fundo no coração do brasi-leiro, não se recorre à imagem pré-fabricada. Era realmente isso que acon-tecia.

Foi preciso que alguns anos se passas-sem para que se compreendesse melhor ofenômeno Orlando Silva que envolveu oBrasil de 1937 a começo dos anos 40.Depois de inúmeras tentativas de explicá-lo — históricas, sociológicas, técnicas, bio-gráficas — acabou-se numa única, muitosimples, meio óbvia, mas definitiva: a voz.Sua glória e sua tragédia.

Sobre essa voz, isto é, sobre toda aarte de Orlando Silva, José Ramos Tinho-rão fez uma avaliação perfeita há quasedez anos:"...tinha tudo o que um cantor popu-lar de qualquer país do mundo poderiadesejar: timbre agradável, respiração per-feita, extensão de voz (passava das notasmais graves às mais agudas com umafacilidade e uma limpeza que, por vezes,

JOÃO MÁXIMO

5SÈ2ÍÍ

confrontadas, nas quais s5o focalizados, às Vezescom impressionante detalhes, os fotos mais mar-cantes da vida de Orlando Silva: a infânciapobre, a descoberta por Francisco Alves, asprimeiras gravações, o sucesso, o romance comZezé Fonseca, a bebida, as drogas, o ocaso. Etambém sua tocante ligação com Lourdes, amulher com quem viveria seus últimos anos,espécie de fada a ajudá-lo a enfrentar seupróprio fantasma.

Jonas e os outros autores conheceram Or-lando Silva de perto (Mangia chegou mesmo aser padrinho de casamento de Orlando-Lourdes). Se isso lhes tirou o distanciaihentonecessário para uma avaliação crítica mais' isen-ta, deu-lhes, por outro lado, vivência para fazerde seus livros obras carregadas de calor humanoe emoção. Além disso, no caso de Orlando, aavaliação crítica não precisa ser isenta: com ousem distanciamento, todos concordam que nin-guém chegou tão perto da perfeição.

" ,

primeiro dos três livros intitula-se¦ ¦ Orlando Silva, Cantor Número llm

das Multidões, foi escrito por RuiRibeiro e é uma biografia do cantor meio nabase das "amargas não": conta-lhe mais a glóriado que a tragédia (ver Caderno B, 3 de outubrode 1984). O segundo, O Cantor das Multidões, éde José Maria Magalhães Mangia e Otto Alexan-dre de Castro. Também prefere passar por cimado problema das drogas, da decadência docantor, dos seus anos menos verdes. É umaedição particular, fora do comércio, lançada nosprimeiros dias de dezembro passado.

O terceiro não tem título mais original queos anteriores: Orlando Silva, o Cantor das Muid-dões. Mas é um trabalho muito mais completo,abrangente e definidor. O autor, Jonas Vieira,ganhou com ele o primeiro lugar do Concurso deMonografias Lúcio Rangel, promovido pela Fu-narte, do qual os dois primeiros livros tambémconcorreram. Trata-se de um trabalho jornalísti-co de fôlego, na base de entrevistas, muitas delas

O melhor Orlando Silva é o dos

anos que vão de 1937 a 42. Para

alguns, há muito de bom tanto

antes como depois desse período.Mas por que as gravadoras não

reeditam os discos do Cantor das

Multidões?

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~

Rio de Janeiro — Domingo, 3 de margo de 1985 |

_A metamorf^^ ;

O Secretario da Receita Federal, Francisco Dornelles, chega a ministro, depois

de uma vida inteira de convivencia com o poder: e parente de Getulio Dornelles Vargas e de Tancredo Neves,

contraparente de Castello Branco, foi vizinho de Costa e Silva.

Oleao

da Receita Federal es- lnvisfvel no excrcicio do posto. Nao 6 ii Comandante da Vila, general Renato ra nos comentdrios que Dornelles faz so-td irreconheci'vel. Virou toa. No tempo em que s6 o bicho falava, Paquet. Ouviu, de volta, que a notfcia nao bre a negociagao da Di'vida Externa brasi-gente da noite para o dia, Dornelles podia ser encontrado eventual- era novidade. 'e'ra — Pa'c0 a que vo'tou espetacular-com a proximidade da mu- mente jantando no Hippopotamus do Rio Vargas caiu, voltou eleito & Presiden-, mente, aliSs, no dia 8 de fevereiro, voandodanga de governo. E, como de Janeiro, sem que ningu6m, na mesa ao cia em 1950 e, com ele, o primo Dornelles num fim de semana a Paris para uma

se isso fosse pouco, nao se contentou em 'ado, virasse a cabega para observd-lo. Isso passou a subchefe da Casa Militar. Fran- conversa de duas horas com o diretor dovirar apenas gente e exagerou, virando nao foi hd tantos anos assim, quando cisco Dornelles, adolescente, comegou Fundo Monetdrio International, Jacqueslogo de uma vez o Ministro da Fazenda da Leao ma's importante no territdrio social freqiientar o palacio do Catete, assistindo de Larosi&re. Ao .fim de duas ddcadas emNova Republica, na pele de Francisco do Hippopotamus era o da Danuza, entao lis sessoes privativas de cinema dos sdba- que oBrasilsehabituou aver, notimaodaNeves Dornelles —Dornelles como Getu- diretora da boate. Mas ja faz parte de uma dos. Tancredo, como se sabe, era o Minis- economia, ministros supostamente capa-lio Dornelles Vargas, o ex-ditador cujo era que passou. .tro. da Justiga. zes de resolver tudo com uma equagao,gabinete no Paldcio Guanabara conheceu Assumir o Minist6rio da Fazenda 6 um Tinha mais. Ernesto Dornelles, tio de surge um titular da Fazenda que, alem deainda menino no Estado Novo, e Neves grande passo para um homem, mas um Francisco, governava o Rio Grande do nao ser economista, e sim advogado, sofrecomo Tancredo Neves, o futuro Presiden- passo descomunal para um leao. Confun- Sul, com um secretariado que inclufa Joao de uma perceptfvel dificuldade para dizerte da Republica e o ex-Primeiro-Ministro, dir a biografia do homem com o leao Goulart e Leonel Brizola. Juscelino Ku- coisas complicadas. Seu jeito 6 mais decom quem o sobrinho Francisco morou na contribuiu, e muito, para nutrir a lenda de bitschek mandava em Minas Gerais -co administrador do que de te6rico. ParaGranja do Ip6, durante o breve ensaio que vem a( um Super-Dornelles, na fanta- jovem. Francisco Donielles lembra-se de discutir a dlvida com os credores estrangei-parlamentarista do comego dos anos 60. sia incomparavelmente maior do que ter participado das serenatas de JK em ros, a primeira providencia que lhe ocorre

i im hnmom n.,» vom an mi.nHn realidade, o que pode estimular os puxa- Diamantina e Sao Joao del Rei. 6 recuar do front o primeiro escalao —sacos- mas lhe traz problemas pollticos Desde entao, por mais que mudasse pois lhe parece desgastante deixar minis-

^ n» SbTfm nas relagoes.com o PMDB, que estd senta- posigao dos astros na politica, jamais tros e presidentes do Banco Central, comotpSrT cim Wucn' n5n HpTp nm do k esquerda de Tancredo na Nova Repu- horbscopo familiar de Francisco Dornelles ocorreu nos ultimos anos, jogando queda?riKn'fn i pfinAnria aHminisfraUva rfoccj. blica e observa o nascimento da equipe se viu debaixo de uma conjunqao realmen- de brago com funciondrios subalternos doHicfan* n fntr, nn«. co niho aonra mm ar economica com a tensao da desconfianga te negativa. Com a morte de Vargas, num FMI ou dos bancos. Se a iddia for posta em

. a j- Pr„„ TVlr reci'proca. Em outras palavras: a imagem breve intervalo de transigao, Juscelino funcionamento a partir do pr6ximo dia 15,nsiioc^irv tnnn rtn rwior Hn H»>niihiira" — *a'sa ~ de simples burocrata, que lhe subiu d Presiddncia. Francisco Dornelles Dornelles e o futuro presidente do BC,

h serviu tao bem como Secretdrio da Recei- tinha posto o pe nos comfcios de sua Antdnio Carlos Lemgruber, s6 deveraota' come?a a atrapalhar Dornelles na vira- campanha em Minas. Mais uma curta aparecer em campo na hora de selarem

annf rnmn wS da Para Ministro, na medida em que falha, e veio o Governo Joao Goulart acordos — mudanga que e, sem duvida,I amplia a impressao de que ele serf um de quem at6 agora Dornelles se diz meramente tdtica, mas poderia ter poupa-

estranho no Uhodeum Governo essen- "amigo". do a Delfim, ao Ministro Ernane Galveascialmente politico. A Revolugao de 1964 pegou-o longe e aos ultimos presidentes do Banco Cen-

nelles, mdando do fisco, lidava cotidiana- PaJa «Nuef,feitos com esse l?P0 de doPafs> estudando na Franga. Mas nao tral uma erosao desnecessdria de autori-mente com aquilo que o professor Delfim mum«a0- D(or"elles tem em estoque exph- deixou muito tempo distante do palaco dade. _Netto jfi classificou cientificamente como ca(^s bastante wnvincentes. Nao estS, Humberto de Alencar Castello Branco 1^^^ OR falar em lemgruber, 6"6rcao mais sensi'vel do corrx) humano" pordm, disposto a se explicar por que vinha a ser seu contraparente, pois tinha M M precisamente na presidenciao bolso do contribuinte cairia na defensiva e ficaria o resto da vida um irmao, Candido, que foi casado nada do Banco Central que Dor-

Nesse cargo Dornelles tinha tudo pa- sem fazer mais nada- Tachs"10 de cont'- menos do Que com duas tias de Dornelles neiles compactou os sinaisra ser not6rio Nao foi, gracas ao leao. Na nuista> exemplo, no sentido estrita- - primeiro Cila e depois, em segundas do que a oposiSao chama de¦dinastia tributdria do regime inaugurado mente politico, pode ser um eno tdtico, nupcias, Am6I.a. Por conta desses vincu- COntinui'smo - nao o politico, mas oem 1964 o Drimeiro Secretdrio da Receita P°1S ele tem exPenencia no ramo. Como los, em 1965, ao pedir licenga do Mimst6- econdmico, que se situa numa escala maisa arreeanhar os dentes tornou-se ele mes- descobriu, hd mais de 15 anos, o ministro no da Fazenda para fazer uma bolsa em baixa e portanto mais quente, do inferno

da suspe^So. Prjmdro,%nsou em manterda temida ou detestada — o cdlebre ORRIA solta a repressao do nos seus la?os com o janguismo, Francisco „o lugar Affonso Celso Pastore, autenticaAr'naldo Travancas. Mais tarde, quando a ¦ regime militar e Dornelles, Dornelles foi & Tia Am61ia e pediu prote- ousadia continufsta. Por melhor que fossemdquina de arrecadacao funcionava mais H m depois de um pedodo de ?ao. Dias depois, Castello mandava ao 0 conceito de Pastore, seria duro empurrarou menos sozinha e, aldm de arrecadar estudos longe do Brasil, Muiist6no a ordem para liberd-lo. pela goela da oposigao um nome taoimpostos, podia distribuir favores, o Se- , „ co,m p6s-graduaSoes em 0 Governo Costa e Silva nao foi associado ao regime quanto o dele. Emcret4rio Adilcon Gomes de Oliveira fre- Nancy e Harvard, trabalhava na Comissao excegao. O Marechal, no tempo de coro- segUida, pretendeu buscar na iniciativaquentando festas de ricos, credencioii-se a de Tiibu,S!ias Interaacionais nel, fora vizinho dos Dornelles na Vila privada Carlos Antonio Rocca, colhido noum lugar de emindncia na cronica de d° Minist6no da Fazenda. All, um parecer Militar — o capitao Ernesto e o Coronel orquiddrio de Delfim. Rocca recusou e semexericos sociais tdcnico colocou-o em curso de colisao com Costa e Silva moravam porta com porta, passou a Lemgruber, que M& pela idade e

Dornelles que ficou mais tempo no os interesses de um grande empresdrio. Dona Yolanda, sempre que encontra 0 sobrenome evoca na mem6ria brasileiraposto nao foi' uma coisa nem outra Dis- contrariado fez o que todo mundo fazia na atual Secretdrio da Receita e vestibulando seU antecessor Carlos Geraldo Langoni.iSngui'u-se de Travancas, embora tivesse foi 30 "linisfr0 ^ denunciou Dor- de Ministro, trata-o como se ainda fosse ^ ^ ,jca de enfrentar a iracomo ele o encargo de ordenhar at6 a neiles comosubversivo, ligado a Tancredo , cnanga. ooosicionista. Hd anos, nas reunioes daexaustao o bolso do contribuinte, alimen- * a° Presidente deposto Joao Goulart. Nem ad.anta ir em frente com a lista, F> •

P6s-Graduadoslandooscoftespiiblicosparaa ttavessia de

| ^ordu.ado ^STmia, e„ a «,i™ p-edi!,,. daa

8 S Senho, ,e„ ijga0es eon, Tan-mosse.sanosquasenoanommato.Man- ^ j , gs segundo escalao. Ele atuou como chefe do qao Tavares, sob cuja lava mcandescentetendo-se anommo, preservou-se tamWm " vM.M -oj conservou, no entanto, sem alterar umdos desgastes, comoos que roeram Adfl- _ A ref os]fde

^rnelles foi desenrolar gab mete do Mm st o Mano Hennque Si- q

son Gomes de Oliveira, mesmo se ambos 0 fi° quilom6tnco dos entroncamentos de monsen -^"hando um tutor que nunca > d40 deScontroletem em comum o costume de circular na sua geneal6gica com o cipoal polm- ma.s tirou o olho da carre.ra do pup lo. Se . j _ h|re;ia a os oposi.noite. A diferensa e que Adflson, ao sair P da Republica. Desse ponto-de-vista, como Ministro da Fazenda DorneUes VIer P e ,-0Pf0rade casa, arrastava um manto de afluencia. d«cobnr onde DorneUes nao tem a prec.sar de um aval da drea academica, "JWJ d I segunda forna-Dornelles vestia-se com o couro do leao. hga^>es. Simonsen pode dar. da da geraqao de economistas formados

Deve existir muito contribuinte no .Seu pai, militar saido de Sao Joao del Nesse estdgio sob a regencia do tenor Chicago pela cartilha de Milton Fried-Brasil achando at4 hoje que, ao longo do Rel-Jel™ de Tancredo, era pnmo de Mano Hennque Simonsen, Dornelles deu _ c6m>'um Q desvi n§QGoverno Joao Figueiredo, foi taxado por Getulio Vargas. Servia na Vila Militar na voos muito mais altos do que o poleiro £ a sgr dou[rj^rio 6 simpiesmenteuma voraz fera de circo, que inclusive decada de 40, quando costumava levar onde estava fixado seu cargo na maquina 0!rafic0. estudou em Virginiaaparecia na TV para cobrar o Imposto de fi'h° Francisco para jantar em palacio com administrativa federal. Negociou acordos 6 ° ' . , _Renda, na hora da declaracao. No tempo 0 Primo todo-poderoso e ditador. As ves- bilaterais de tarifas aduaneiras com os A alianga da infantaria de Dornellesem que s6o bicho falava, Dornelles conso- peras de cair o Estado Novo, em 1945, foi Estados Unidos, por exemplo, abrindo com a artilharia de Lemgruber abre aoslidou sua reputacao de funcionario — portador de um aviso a Getulio de uma linha direta com o Secretario do Tesouro interessados, desde ja, a oportunidadeaplicado, mandao, eficaz e praticamente conspiragao para derruba-lo — recado do William Simon. Essaexperienciavaza ago- para os cdlculos de balistica, sobre como

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Domingo, 3 de março de 1985

A metamorfose do continuísmo

leão da Receita Federal es-td irreconhecível. Virougente da noite para o dia,com a proximidade da mu-dança de governo. E, como

se isso fosse pouco, não se contentou emvirar apenas gente e exagerou, virandologo de uma vez o Ministro da Fazenda daNova República, na pele de FranciscoNeves Domelles — Dornelles como Getú-lio" Dornelles Vargas, o ex-ditador cujogabinete no Paldcio Guanabara conheceuainda menino no Estado Novo, e Nevescomo Tancredo Neves, o futuro Presiden-te da República e o ex-Primeiro-Ministro,com quem o sobrinho Francisco morou naGranja do Ipê, durante o breve ensaioparlamentarista do começo dos anos 60.

Um homem que vem ao mundo em-brulhado em tais sobrenomes dificilmenteentra na política de surpresa. Mas umleão, sim. Por isso, não deixa de ser umtributo à eficiência administrativa dessedisfarce o fato de que se olhe agora com arde surpresa a chegada de Francisco Dor-nelles ao topo do poder da República,quando ele vinha escalando as encostas davida pública praticamente desde menino,e, nos últimos seis anos, como Secretárioda Receita Federal, mexeu talvez com avida de mais cidadãos do que qualqueroutra figura mundana do Governo. Dor-nelles, cuidando do fisco, lidava cotidiana-mente com aquilo que o professor DelfimNetto já classificou cientificamente como"órgão mais sensível do corpo humano" —o bolso do contribuinte.

Nesse cargo, Dornelles tinha tudo pa-ra ser notório. Não foi, graças ao leão. Nadinastia tributária do regime inauguradoem 1964, o primeiro Secretdrio da Receita-a arreganhar os dentes tornou-se ele mes-mo pessoa física, nacionalmente conheci-da, temida ou detestada — o célebreArnaldo Travancas. Mais tarde, quando amdquina de arrecadação funcionava maisou menos sozinha e, além de arrecadarimpostos, podia distribuir favores, o Se-.cretdrio Adilson Gomes de Oliveira, fre-qüentando festas de ricos, credenciou-se aum lugar de eminência na crônica demexericos sociais.

Dornelles, que ficou mais tempo noposto, não foi uma coisa nem outra. Dis-tinguiu-se de Travancas, embora tivessecomo ele o encargo de ordenhar até aexaustão o bolso do contribuinte, alimen-tando os cofres públicos para a travessia deuma crise, porque conseguiu viver os últi-mos seis anos quase no anonimato. Man-tendo-se anônimo, preservou-se tambémdos desgastes, como os que roeram Adíl-son Gomes de Oliveira, mesmo se ambostêm em comum o costume de circular nanoite. A diferença é que Adilson, ao sairde casa, arrastava um manto de afluência.Dornelles vestia-se com o couro do leão.

Deve existir muito contribuinte noBrasil achando até hoje que, ao longo doGoverno João Figueiredo, foi taxado poruma voraz fera de circo, que inclusiveaparecia na TV para cobrar o Imposto deRenda, na hora da declaração. No tempoem que só o bicho falava, Dornelles conso-lidou sua reputação de funcionário —aplicado, mandão, eficaz e praticamente

invisível no exercício do posto. Não é àtoa. No tempo em que só o bicho falava,Dornelles podia ser encontrado eventual-mente jantando no Hippopotamus do Riode Janeiro, sem que ninguém, na mesa aolado, virasse a cabeça para observd-lo. Issonão foi há tantos anos assim, quando oLeão mais importante no território socialdo Hippopotamus era o da Danuza, entãodiretora da boate. Mas jd faz parte de umaera que passou.

Assumir o Ministério da Fazenda é umgrande passo para um homem, mas umpasso descomunal para um leão. Confun-dir a biografia do homem com o leãocontribuiu, e muito, para nutrir a lenda deque vem aí um Super-Dornelles, na fanta-sia incomparavelmente maior do que arealidade, o que pode estimular os puxa-sacos, mas só lhe traz problemas políticosnas relações com o PMDB, que estd senta-do à esquerda de Tancredo na Nova Repú-blica e observa o nascimento da equipeeconômica com a tensão da desconfiançarecíproca. Em outras palavras: a imagem— falsa — de simples burocrata, que lheserviu tão bem como Secretário da Recei-ta, começa a atrapalhar Dornelles na vira-da para Ministro, na medida em queamplia a impressão de que ele será umestranho no ninho de um Governo essen-cialmente político.

Para ataques feitos com esse tipo demunição, Dornelles tem em estoque expli-cações bastante convincentes. Não está,porém, disposto a se explicar por quecairia na defensiva e ficaria o resto da vidasem fazer mais nada. Tachá-lo de conti-nuísta, por exemplo, no sentido estrita-mente político, pode ser um erro tático,pois ele tem experiência no ramo. Comodescobriu, hd mais de 15 anos, o ministroDelfim Netto.

CORRIA

solta a repressão doregime militar e Dornelles,depois de um período deestudos longe do Brasil,com pós-graduações em

Nancy e Harvard, trabalhava na Comissãode Instituições Tributárias Internacionaisdo Ministério da Fazenda. Ali, um parecertécnico colocou-o em curso de colisão comos interesses de um grande empresário. Ocontrariado fez o que todo mundo fazia naépoca: foi ao ministro e denunciou Dor-nelles como subversivo, ligado a Tancredoe ao Presidente deposto João Goulart.Delfim convocou o subordinado a seugabinete:— O Senhor tem ligações com Tan-credo e Jango?

A resposta de Dornelles foi desenrolaro fio quilométrico dos entroncamentos desua drvore geneaiógica com o cipoal políti-co da República. Desse ponto-de-vista, édifícil descobrir onde Dornelles não temligações.

Seu pai, militar saído de São João deiRei, terra de Tancredo, era primo deGetúlio Vargas. Servia na Vila Militar nadécada de 40, quando costumava levar ofilho Francisco para jantar em palácio como primo todo-poderoso e ditador. Às vés-peras de cair o Estado Novo, em 1945, foiportador de um aviso a Getúlio de umaconspiração para derrubá-lo — recado do

Comandante da Vila, general RenatoPaquet. Ouviu, de volta, que a notícia nãoera novidade.

Vargas caiu, voltou eleito à Presiden-,cia em 1950 e, com ele, o primo Dornellespassou a subchefe da Casa Militar. Fran-cisco Dornelles, adolescente, começou afreqüentar o palácio do Catete, assistindoàs sessões privativas de cinema dos sába-dos. Tancredo, como se sabe, era o Minis-.tro. da Justiça.

Tinha mais. Ernesto Dornelles, tio deFrancisco, governava o Rio Grande doSul, com um secretariado que incluía JoãoGoulart e Leonel Brizola. Juscelino Ku-bitschek mandava em Minas Gerais — c ojovem Francisco Donielles lembra-se deter participado das serenatas de JK emDiamantina e São João dei Rei.

Desde então, por mais que mudasse aposição dos astros na política, jamais ohoróscopo familiar de Francisco Dornellesse viu debaixo de uma conjunção realmen-te negativa. Com a morte de Vargas, numbreve intervalo de transição, Juscelinosubiu à Presidência. Francisco Dornellestinha posto o pé nos comícios de suacampanha em Minas. Mais uma curtafalha, e veio o Governo João Goulart —de quem até agora Dornelles se diz"amigo".

A Revolução de 1964 pegou-o longedo país, estudando na França. Mas não odeixou muito tempo distante do palácio.Humberto de Alencar Castello Brancovinha a ser seu contraparente, pois tinhaum irmão, Cândido, que foi casado nadamenos do que com duas tias de Dornelles— primeiro Cila e depois, em segundasnúpcias, Amélia. Por conta desses víncu-los, em 1965, ao pedir licença do Ministé-rio da Fazenda para fazer uma bolsa emHarvard e ver o requerimento emperrarnos seus laços com o janguismo, FranciscoDornelles foi à Tia Amélia e pediu prote-ção. Dias depois, Castello mandava aoMinistério a ordem para liberá-lo.

O Governo Costa e Silva não foiexceção. O Marechal, no tempo de coro-nel, fora vizinho dos Dornelles na VilaMilitar — o capitão Ernesto e o CoronelCosta e Silva moravam porta com porta.Dona Yolanda, sempre que encontra oatual Secretário da Receita e vestibulandode Ministro, trata-o como se ainda fosse

, criança.Nem adianta ir em frente com a lista,

porque dali em diante os Governos Médi-ci, Geisel e Figueiredo encontraram Fran-cisco Dornelles instalado no nicho dosegundo escalão. Ele atuou como chefe dogabinete do Ministro Mário Henrique Si-monsen — ganhando um tutor que nuncamais tirou o olho da carreira do pupilo. Se,como Ministro da Fazenda, Dornelles viera precisar de um aval da área acadêmica,Simonsen pode dar.

Nesse estágio sob a regência do tenorMário Henrique Simonsen, Dornelles deuvôos muito mais altos do que o poleiroonde estava fixado seu cargo na máquinaadministrativa federal. Negociou acordosbilaterais de tarifas aduaneiras com osEstados Unidos, por exemplo, abrindolinha direta com o Secretário do TesouroWilliam Simon. Essa experiência vaza ago-

ra nos comentários que Dornelles faz so-bre a negociação da Dívida Externa brasi-leira — palco a que voltou espetacular-mente, aliás, no dia 8 de fevereiro, voandonum fim de semana a Paris para umaconversa de duas horas com o diretor doFundo Monetário Internacional, Jacquesde Larosière. Ao .fim de duas décadas emque o Brasil se habituou a ver, no timão daeconomia, ministros supostamente capa-zes de resolver tudo com uma equação,surge um titular da Fazenda que, além denão ser economista, e sim advogado, sofrede uma perceptível dificuldade para dizercoisas complicadas. Seu jeito é mais deadministrador do que de teórico. Paradiscutir a dívida com os credores estrangei-ros, a primeira providência que lhe ocorreé recuar do front o primeiro escalão —pois lhe parece desgastante deixar minis-tros e presidentes do Banco Central, comoocorreu nos últimos anos, jogando quedade braço com funcionários subalternos doFMI ou dos bancos. Se a idéia for posta emfuncionamento a partir do próximo dia 15,Dornelles e o futuro presidente do BC,Antônio Carlos Lemgruber, só deverãoaparecer em campo na hora de selaremacordos — mudança que é, sem dúvida,meramente tática, mas poderia ter poupa-do a Delfim, ao Ministro Ernane Galvêase aos últimos presidentes do Banco Cen-trai uma erosão desnecessária de autori-dade.

OR falar em Lemgruber, éprecisamente na presidênciado Banco Central que Dor-nelles compactou os sinaisdo que a oposição chama de

continuísmo — não o político, mas oeconômico, que se situa numa escala maisbaixa, e portanto mais quente, do infernoda suspeição. Primeiro, pensou em manterno lugar Affonso Celso Pastore, autênticaousadia continuísta. Por melhor que fosseo conceito de Pastore, seria duro empurrarpela goela da oposição um nome tãoassociado ao regime quanto o dele. Emseguida, pretendeu buscar na iniciativaprivada Carlos Antonio Rocca, colhido noorquidário de Delfim. Rocca recusou e sepassou a Lemgruber, que até pela idade eo sobrenome evoca na memória brasileiraseu antecessor Carlos Geraldo Langoni.

Esse tem prática de enfrentar a iraoposicionista. Hd anos, nas reuniões daAssociação Nacional dos Pós-Graduadosem Economia, era a vítima predileta dasexplosões da professora Maria da Concei-ção Tavares, sob cuja lava incandescenteconservou, no entanto, sem alterar ummilímetro, o raciocínio de que a inflaçãobrasileira é obra e graça do descontrolemonetário — uma heresia para os oposi-cionistas, pelo menos enquanto estão forado poder. Lemgruber é da segunda forna-da da geração de economistas formadosem Chicago pela cartilha de Milton Fried-man — com um pequeno desvio, que nãochega a ser doutrinário, é simplesmentegeográfico: estudou em Virgínia.

A aliança da infantaria de Dornellescom a artilharia de Lemgruber abre aosinteressados, desde já, a oportunidadepara os cálculos de balística, sobre como

serão atingidos os alvos da economia brasi-leira, do dia 15 em diante. A julgar peloarsenal de Dornelles, viria chumbo grossoe rasteiro — como uma nova lei, enqua--drando criminalmente os escândalos fina-ceiros. Retaguarda para tanto ele tem,graças a velhas relações com o advogadoJosé Luiz Bulhões Pedreira, que mais deuma vez botou a fábrica de leis de uma dasmaiores bancas do país no esforço deprodução de medidas que, de um modo oude outro, passaram pelas mãos de Dornel-les. Do escritório de Bulhões saiu, em1961', o programa administrativo de Tan-credo para o governo Parlamentarista,onde Dornelles foi secretário particular doPrimeiro-Ministro. Em 1977, num regimeque aparentava ser o avesso do Parlamen-tarismo, Bulhões preparou, a pedido deSimonsen, o projeto da Lei das SociedadesAnônimas que Tancredo, do MDB e Pre-sidente da Comissão de Relações Exterio-res do Governo Ernesto Geisel, ajudou oCongresso a aprovar. Dornelles, como sepoderia presumir, foi o peão desse intrin-cado jogo político.

Pelo lado de Lemgruber, há quemaposte — de preferência, o dinheiroalheio, dos especuladores do mercado fi-nanceiro — no tratamento de choque paraa inflação, mais ou menos na fórmulaproposta há vários anos pelo professorOctávio Gouveia de Bulhões. Sobretudoporque, nas bulas receitadas por Bulhões,não faltou quem identificasse a marca dofarmacêutico Lemgi)uber, que trabalhacom ele na Fundação Getúlio Vargas.Que, aliás, se quisesse usar o nome com-pleto de seu patrono, seria rebatizadacomo Fundação Getúlio DornellesVargas.

Sobre essas incógnitas, um consolo —para o bem ou para o mal, podem durarpouco. Tancredo assume no dia 15 e, nodia 17, um domingo, reúne o Ministériopara as primeiras providências administra-tivas. Um dia estratégico. Com os confetesda festa de posse ainda colorindo Brasília eo país parado, num fim de semana, àespera da manhã da Nova República.Ideal para qualquer mudança bombástica,dessas em condições de deixar o país pormuito tempo sem fôlego para pronunciaras complicadas sílabas da palavra "conti-nuísmo".

O que deixa o Brasil com pouco tempopara resolver quanto, como e onde Dor-nelles é um símbolo adequado para ocontinuísmo. Trocado o leão pelo homeme o mito impróprio do funcionário anôni-mo pelo de um Dornelles que sempretrouxe a política impressa em seu nome,sobram duas linhas de possível continuís-mo para grampear. Para uma, ficou tarde:é a que admite o continuísmo como um fiode mão dupla, que tanto pode levar um.parte da herança deste governo para opróximo quanto, nos anos de Figueiredo eprincipalmente nos meses de campanhasucessória, fez o contrário—isto é, deixouTancredo um pouco perto do Poder.

Fora as histórias conhecidas de comoDornelles contribuiu no ano passado paralivrar o candidato de armadilhas golpistas,sobram indícios de que esse canal funcio-

nava entre o regime militar e a Oposiçãohá muito mais tempo do que se presume.Tancredo foi, no Congresso, o político daOposição mais bem informado sobre eco-nomia. O sobrinho Dornelles, nessa épo-ca, mantinha o ritual de ligar pari o tiodiariamente. Por esses telefonemas, passa-vam inclusive segredos como a intervençãodo GóWrno na financeira Delfin, decididanum feriado de janeiro, em 1982. Tancre-do soube antes de todo mundo.

Esse é o continuísmo que reforça asensação, na vinda da Nova República, deque o futuro parece estar chegando demarcha à ré — ou, como no cinemaromântico, através de um processo quegradualmente dissolve uma seqüência den-tro de outra, tornando impossível sinalizaro começo e o fim de cada um. Até aqui,com o regime militar ainda formalmenteem ação, foram mais claras as imagens decontinuísmo num sentido — o da intromis-são do passado no futuro. Nos próximosdias, passando à cena da posse de Tancre-do, é provável que as conveniências tam-bém mudem — e aí aparecerão cada vezmais nítidas as histórias de como Dornel-les, servindo como funcionário a um Go-vemo, servia como político ao parente naOposição.

Nessa hipótese, Dornelles tem a seucrédito um álibi perfeito: quanto maiscontinuísta conseguir mostrar que tem sidoa vida inteira, menos continuísta pareceráem 1985 à oposição. Afinal, essa é mais oumenos a resposta que ele deu a Delfim,tantos anos passados, quando era malvistono serviço público ter nas veias o sanguede Tancredo e no boletim amizade comGoulart.

MAS

também existe ocontinuísmo contra.Como Secretário daReceita Federal, Dor-nelles trabalhou no Go-

verno numa fase em que os padrões brasi-leiros de impunidade para as mais gritan-tes exibições de enriquecimento ilícitoatingiram limites politicamente embaraço-sos. Tradicionalmente, no resto do mundoe no Brasil de outros carnavais, as fortunasfeitas na corrupção se escondem. No Bra-sil, de uns anos para cá, tornaram-seexibicionistas. Dornelles consegue emergirdesse período de escândalos com umareputação de honestidade pessoal. Mas oleão que ele chefiava, dotado de olho delince quando se tratava de vigiar o bolsodo cidadão comum, era míope no mínimo,talvez até completamente cego para ariqueza balofa e inexplicável.

Com a Oposição no Governo — mes-mo se em grande parte ela foi deixada defora da máquina da economia — supõe-seque essa curiosidade nacional queira sesaciar em inquéritos administrativos e co-missões parlamentares. Então, no dia dacaça, o leão corre o perigo de ser glosadopelo Imposto de Renda — com 0 agravan-te de que não há mais leão. Acaba de serdomesíicado sob o nome de FranciscoDornelles.

MARCOS SÁ CORRÊA

O Secretário da Receita Federal, Francisco Dornelles, chega a ministro, depois

de uma vida inteira de convivência com o poder: é parente de Getúlio Dornelles Vargas e de Tancredo Neves,

contraparente de Castello Branco, foi vizinho de Costa e Silva.

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2—e—ESPECIAL—doTPingo, 0/3/80 c

PERSPECTIVAS Taiti /UMA BOMBA PARA A

I K ITC D \ I A IHM A I 0 ignorar mais uma vez importante demais para que conside- res, em contraste com os 4.285 da feito de uma pequena localidade ell\| I CniNM^IWlNrAlO OS protestos contra suas rem sequer a possibilidade de conce- vizinha Samoa, ocupada pelos ame- dirigente da "Frente de Libertagao

provas nucleares na Poli- der independencia ao Taiti e &s ou- ncanos' GrMde parte dessa renda e ^a Polinesia".—— ndsia, a Franca ofereceu tras ilhas da Polinesia. propiciada pelo CEP—Centre d Ex- Depois de muita pressao, os tS - * aos ativistas pela independencia des- Para uma parte dos habitantes perimentation du Pacifique —, cuja franceses permitiram que cientistas

' Uesemprego se conjunto de ilhas excelente arma das ilhas, as instala^oes militares da atividade movimenta um ter?o da neozelandeses examinassem o AtolvSgPI no Franca poiftica: abomba. S6 que a indepen- Fran?a sao uma necessidade econd- economia da regiao. de Mururos. Embora tendo compro-

|PiP|| aiiVjCi ddncia 6 um objetivo ainda distante, mica, e sem elas cairia seu atual nivel Desde 1966, o centra detonou vado a existencia de danos geoiogi-

fi4 >1 Jl ILHARES de integrates do porque, como explicam os taitianos, de vida. O governador do territdrio, 136 artefatOs nucleares, em sua cos, os cientistas descartaram aisiiilf1! 'H j crescente ex^rcito dc dcsempre- "a Polindsia nao 6 a Nova Cale- Gaston Flosses, acha que deveria ser maioria no cordao de ilhas que for- amea?a de efeitos a longo prazo' ga^os a T'

mfU,t0S S qUa'S atrea" donia". convocado um plebiscito sobre o mam o atol de Mururoa, a sudeste sobre a saude. -vM, ?ai ,-se

l_ran^ormarem cm rc 8° • •-. ... nroerama de orovas nucleares Dor do Taiti- Quase toda a populagao de Os ativistas contrSrios Ss provas' < | % « .'I'V 1(sSfe Kri<TmT!?ca de ^ova Caled6nia- outra '.lha cstar jg QUe serja aprovado Mururoa 6 constituida de membros nucleares alegaram que os cientistas

I \v:;3| comidaquente,roupaslimpascsolidaric- nTtiv^s'e oloTlonUdores P^os polindsios. Ele, inclusive, jfi da comunicade cientifica. Durante nao dispuseram de dados complctos= ^IB dade humana. Desanimados pelo fracas- entre o a . . , propds, sem Sxito, a Paris a convoca- os pnmeiros oito anos, as explosoes para a realiza^ao de seu trabalho. On, ¦ so das agendas de empregos estatais em mtroduziram a vioiencta na luta in- jessa consulta. foram feitas na superficie, o que governador Flosse — que diz apoiar

1 3jk I ajudar os 10,3% da popula^ao atualmen- dependentista. Na Polindsia, ao con- ' provocava chuvas radiativas e pro- as provas nucleares enquanto forem

» U te sem trabalho, os desempregados que tririo, s6culos de convivfincia de na- Na verdaae, as provas nucleares testos jnternacional. A partir de seguras e se opoe & independencia daI ,v s ¦ JM procuram o Centra afirmam estarcm de- tivos e franceses produziram uma francesas tizeram essas ilhas paradi- ^. comecaram as explosoes sub- Polindsia — insiste em que a solu?ao5 V m| terminados a ajudar-se mutuamcnte sociedade que se poderia chamar de sfacas saltarem para a idade moder- terr^neas e os protestos dimi- deve vir atraves de um plebiscito quei\ a,udarosoutrosasa,rdam,s6naedo harm6nica4 ^ na, com suas vantagens e desvanta- permitaj

populaSao se pronunctar aK scgiiro desemprego. 7 ' .. . . gens. As atra^des legenddnas das |

^c„stn•P -x Maurice Pagat, 56 anos, estabeleceu — E diffcil empolgar este povo. I ra(jiante uma eente resp«ito.ri % ; .JH o Centra h4 trcs meses, depois de ficar Os polindsios simplesmente nao TL hTlTw'ZM Ik Assembler Territorial Seus adversdnossustentam,con-i»P ~~ desempregado e virtualmcnte sem ne- veem contra que protestar. Isto 6 rr,iina<: vHnrlncac ainda \A M*m. tem exigido, sem resulta- tudo, que Flosse propoe o plebiscitePrimeiro-Ministro nhum recurso. Ele disse que estava ten- cnisa da Furona desabafa frustra- ®o,inas ve,uaosas ainaa esiao la. do, a suspensao das pro- por estar certo de que MitterrandShimon Peres tando uma saida e que brevemente se- . tivista suec0 Benet Danieis. vas atomicas. Tamb6m as nao o aceitard. 0 lider socialista

nam abertas mais 40 ou:50 instala^oes de son ¦ radicado hd vdrios anos no ®s(|rada de quatro pistas que divide a igrejas as condenam, e hd pouco local, Jacques Drolley, desafia Flos-Pprinln auto-ajuda em toda a Fran?a O Centre > Ilha de Taiti e cartazes com os dize- tempo 1.500 taitianos realizaram a se a convocar o plebiscito mesmoreripio , tCS- proibido b^ar-se nas

prim7ira mani{estagao de rua em 11 sem a aprovagao da Fran?a e adiantaisraellta . /S

8 - ^ -,ndlferen-te d?S P™? C0ntanunadas- E COnsthantC- anos para protestar contra a bomba. que isto nao ocorrerd, porque sai-. desempregados, atraindo pessoas em pohndsios nao € a unica razao pela mente uma nuvem negra cobre a Os indenendentes aoroveitaram Dara Ham venrpHnre* n« nrvKitnrp^ HniMp> fsmfnte nclo fato dc reali- procura de algo para comer ou usar J, , reoian tvrmanpre mmn ranitai tnaepenaenies aproveuaram para nam venceaores os opositores ao

S "jsrrsfi.'SS: Sr,3£ STLS mil h,bta«es da nm ssr "*—4 lu,a • ¦"oerama *provas ""clea,es-

EUA^°URSSpSraram^S™ Pcliliv0- centra do decadente impino Irancfa. sia Franctsa tSm um dos padrocs de - Sd a independencia da Poll- CHARLES J HANLEYmaticas na scmana passada. Israel, que Cerca ,de ,30

volunt^rios ofcrecem Para os militares da Franga, o centra vida mais altos da regiao: em 1980 a ndsia pode acabar com as provas Associated Pres.cstS dcterminado a manter os russos fora assistencia legal e social, bem como con- de provas nucleares 6 simplesmente renda per capita era de 7.619 dola- nucleares — diz Oscar Teharu, pre-do processo de pacificagao regional, fez selhos sobre empregos. Nos ultimos dois Inova ofcrta de conversagoes diretas ao ?)3,seS| 0 !ro conseg"lu trabalho para .. . Rei Hussein da Jordania. "Nao estamos 200 pessoas. Jornais, mSquinas deescre-querendo urn show — estamos procuran- ver, papel, selos tambdm estao disponi- . mPntp a intenran dc concorrer & Presi- _do n riiilopo " disse o Primeiro-Ministro veis Para os visitantes, a fim de ajuda-los NQUANTO os partidanos mente a intenqao dc concorrer a rresi "W^ -m

Shimon Peres. Ele declarou-se "disposto na busca de trabalho. Na hora do almogo, lj do Presidente Ant6nio Ra- dencia, aparece como candidata do , [ l/yi^f ja ir a Ama" caoital iordaniana ou sao scrvidas 150 refeigoes por dia, numa malho Eanes criaram o par- novo partido eamsta, mas poderia tam- I ¦ ¦ l I I m Iencontrar o Rei em Jerusalem de forma atmosfera alegre, muito diferente daque- tido eanista, (Partido Reno- bdm concorrer sem partido. Outro %/21(11que Hussein possa "anunciar* tudo que la da sopa dos pobres. vador Democr^tico — PRD)> a mulher candidato declarado, o advogado Me-tem em mente" Era uma alusao ao Uma P°Iftica de arrocho, adotada que uma vez e|e converteu em Primei- neses Alves, sem partido, advertiu emacordo feito no mespassado entre o Rei e Pe!° Governo socialista do Presidente ra-Ministra 6 insistentemente apontada entrevista coletiva que uma vit6na de r r» r \T/^T T^V k \ yfTXTT TAArafat, h'der palestino, sobre um piano Mitterrand, tem reduzido o auxilio- como provSvel vencedora da pr6xima Pintassilgo poderia conduzir a uma I J l^/l 1^ I 1 \f II 1 A [VI I I\1 I 11 Ipara negociagoes com Israel. desemprego, que agora t desativado de- eleicao presidencial. Maria de Lourdes ditadura militar de direita.

Peres fez essas observagocs durante pois que a pessoa passa um ano rcceben- Pintassilgo, a unica mulher a ter atingi- A intenciio declarada de Meneses ¦ ¦«. - _..visita oficial de trcs dias a Italia, a qual do;°: °J^£\ do at6 hoje um alto posto no Govemo *

SVSLm eJSmo aS de f 1&Wincluiu um cordial encontro de 40 minu- milhoes 500 mi1 desempregados estejam Portugal voltou a encabecar as ; opor ao eamsmo, que ele JU||tos como Papa Joao Paulo II. Peres disse completamente semrecursos. Juntamen- ultimas

pesquisas divuleadas por O ^escreve como um projeto ^ssoaque o Papa tambdm seria um "hdspede com cerca de 400 mil outros que Jornal e O Semanirio Feminista de es'ru^rado a custa da m6pchem vinHo" a Isr-irl O reconhecimento arrastam a vida com uma pensao dc 41 jornal e u semanano. reminisia ae 0utros . Mas ele nao espera obter maisdiplomStico pelo Vaticano discutido ^cos (cerca de Cr$ 16 mil) por dia, elcs atitudes franws, com 50 anos de Klade 10% dos votos. Uma declaradocom n Pardeal Apnstino Casaroli Secre- formam as fileiras dos chamados novos f tormaaa em wuimica, Maria ae divulgada apds reuniao dos partidanostario de Estado. Mas nao houve m'udan?a pobres", jovens e velhos, sem trabalho de Eanes, no ano passado, dizia que ode posigao por parte do Vaticano, que scm ,et0- E cad.a vez. malor 0 numero de Oiefe do Governo de agosto de 1979 a novo partid0 se apoiard firmementeinsiste em que Jerusalem tenha status Pe$soas que tem onde morar. Janeiro de 1980. nas tradi^oes do usocialismo democri-internacional e enfatiza os direitos dos segundo a Comunidade de Emaus, Impedido constitucionalmente de tico, da social democracia c da justi^apalestinos Srabes, muitos dos quais sao maiona 6 vitima da recessao cconomica concorrer novamente & Presidencia, social".oistaos. Depois, ao visitar Bucarcste, de cortes nos gastos com assistencia so- ^ dojs mandatos de cj de Meneses A]ves ^Peres teve dois encontros com o Presi- Eancs quc tem 50 anos de idade, ram eco aos:/ exDresSados nor aleunsdente da Romcnia, Nicolac Ceausescu, A ,• • , ,iesei '

nermanecer ooliticamente in- T . 1 expressaaos por aigunsone t-imhem receheu Arafat no mes nas- A fll SSI 0611 CI 3. F1S « 1 permanecer ponticamenie in comentanstas, segundo OS quais o par-que tambem recebeu Aratat no mes pas ry UiaaiUCIJVia lia fluente, contando para isso com 0 tido eanista 6 uma mistura de ex-

Quanto is conversances sovietico- AfrlCa do Sill r^mTinHa^eTmi^adora0 S'lS™! ¦PilUares' ap™vfit^°res e inocentes ^^americanas, 0 SebsecretSrio de Estado mr A semana passada, os reformado- que formaram um partido que consti- "^is, que pod<:ni p6r em risco a estabi- ^Richard W. Murphy e Vladimir P. Polya- IN res submeteram-se i vontade dos ESTeS E 2 i4 esUbele- Wad^poUtira da na^o. Outraj co-kov, alto funcionario do Ministdrio das na Africa do Sul. Com as recen- JVlr„e s6na amea?a P 0S J eStaDele mentanstas vjem portrds de Pmtassil-Relates Exteriores sovidtico, conferen-' tes „iedidas tomadas pelo Governo da go a mao de membros do outroraciaram durante nove horas e meia em minoria branca, surgiram rachaduras na As ultimas pesquisas dao a Pintas- poderoso Conselho Militar da Revolu-Viena. O Departamento de Estado decla- poiftica aparcntemente estabilizada do silgo 37% dos votos, contra s6 8% para sao, dissolvido pela reforma constitu-rou que as conversa?oes nao resultaram apartheid. Mas os protestos de posseiros o Primeiro-Ministro socialista Mario cional de 1982.em nenhum acordo, exceto 0 continuado negros contra os pianos de removfi-los de Soares e 7% para 0 Governador da n. „n.r;m.ni^ne Bkdesejo de ver resolvida a guerra Ira- um campo peno da Cidade do Cabo Hha da Madeira, 0 social-democrata mm„i^ TIraque. As d.scussoes, propostas pelo pr0V0caram choques com a polfcia, nos Alberto Joao Jardim. A pesquisa indi- SPUem

"SntifSa^S- fflf

' ^7Presidente Reagan em setembro, na quais 18 pess0as morreram. Depois, 13 cou tam^m que, se a eleicao prevista a.Vlbuera a Pre«rencia dada a " " as"ONU, foram parte da tentativa de degelo Listas negros foram presos em batidas Saofim des^anofiSpara ser silgonas pesquisas deopimaopubhca W *nas relates com Moscou, que resultaram n-aiizadas em todo o pals, sendo oito decidida em um seeundo turno Pintas- 80 fat,° dc t!e"hum outro P8^0 ^1" I ? Jno acordo para um encontro em Gene- acusad0s de traiSao. Erio FimS- «onal ter ainda apresentado seu candi- If Ibra, agora em margo, a fim de reiniciar as Aqueles que tinham questionado nnMionllt.iJhpfr^ dato. De acordo com esses anahstas, V Arenegociasoes sobre 0 controle armamen- entusiasmo pela reforma encontraram !1„ ^ tao logo os partidos Socialista e Social JTVL Jttista. novas raz6es para seu ceticismo. "Partiu- do Exercito, com cerca de 45% dos Deniocrata — as duas maiores forgas 1|

- _ se a frSgil imagem da sensatez e racionali- votos. polfticas do pafs — fagam sua escolha mtbxumacao na dade", disse Patrick Lekota, porta-voz da A corrida da eleicao presidencial ponham suas poderosas mdquinas de Wr ^^BA- • - r • Frente DemocrStica Unida, alianga mul- provocou uma crise na coalizao propaganda para funcionar, 0 quadro 'JR' ' JArgentina tirracial^^que incluiossuspeitosde traisao. socialista-social-democrata, hd 20 me- deverf se alterar.

A frente foi formada para combater uma gpc nn iwler Fmhnra nao esteiam ...A AssociagSo Americana para 0 Pro- nova Constitui^ao que dfi hs pessoas de nrevUta* eleicoes narlamentares nara nvahdade entre sociahstas e so- B

XX gresso da CiSncia enviou a Buenos ra?a mista e aos de descendfincia asiStica fqR7^,fns mliricos acredi- cial-democratas poderia favorecer Pin- 1Aires um grupo de especialistas que vao — mas nao aos negros — uma represen- coal'izSo sobreviva k escolha cm um pnmeiro escrutfmo. ^treinar cientistas argentinos para a exu- tacSo limitada no Governo. lam que a coaiizao sooreviva ac _ Mas d crenga geral que, nesse caso, os *. ¦«.' jP^HBHBi9ma^o e identificagao dos cadfiveres de 0 Presidente P. W. Botha tambdm dos candidatos a msiaencia aa p -

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De acordo com um porta-voz da de diplomacia silenciosa muito criticadaEmbaixada argentina em Washington, pelos Hderes anti-apartheid, tambdm es-esse tipo de treinamento e instrujao pode tava sendo duramente testada, ao decla-ajudar 0 Governo a processar os respon- rar que as Ultimas prisoes "nao podem Isiveis pelo seqiiestro e possfvel assassina- ajudar as perspectivas de didlogo, que oto de um numero de pessoas que vai de 8 prdprio Governo afirma desejar".mil 900 a 30 mil, durante a repressao Houve uma pequena retirada. De-1militar verificada de 1976 a 1983. Os pois da matan;a no campo de posseirosamericanos sao antropdlogos, dentistas, conhecido como Encruzilhada, 0 Gover-1especialistas em Medicina Legal, radiolo- no decidiu que residentes de tr6s distritos BTA , ,gistas, patologistas. negros estabelecidos legalmente perto da "uai . ,a

ODr. Clyde C. Snow, daUniversida- Cidade do Cabo poderiam permanecer ai tura, 05 visitantes quede de Oklahoma, disse que 10 a 15 e atd adquirir propriedades arrendadas, chegarem ^ Su6cia esteestudantes de antropologia e medicina, ao invds de serem removidos para uma mfis encontrarao sua po-mddicos e dentistas serao treinados a nova co]6nia chamada Khayelitsha, a 16 pulaga0 no auge do envolvimentorealizarem exumagoes semelhantes as km de distSncia. Esse tipo de oferta nao K 1-usadas em escava0es arqueoldgicas e a foi feito aos posseiros, que somam entre 60111 a o sessao, naclona'' im"usarem os Raios X na identificagao de 60 mil e 100 mil pessoas. postos. As radios abrem linhasrestos de esqueletos e determina$So da firtrnTTi—nnfrrii telefdnicas para receber consultascausa mortis. H e reclamacoes sobre impostos. Os

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astipn6micas, mflagao elevada eOutra coisa que se espera conseguir chuva demais" — no ultimo lugaressa curso de treinamento d recon- BI de uma lista de 20 pafses.

quistar para os cientistas, mddicos, pato-logistas etc. a confianga dos parentes dos Queixar-se dos impostos e umdesaparecidos. Isso d importante porque passatempo dos suecos, mas, naos cranios, ossos, esqueletos srt podem verdade, OS ricos e as grandesser identificados com o auxilio das fichas corporacoes estao melhor que emmddicas, dentAnas, de Raios-X que as ¦ ¦¦¦¦ ¦¦¦' rfamilias podem fornecer. . Presidente P. W. Botha muitos paises, e quem soire e o

DAVID REIDReuters 1 ourdes Pintassilgo

JORNAL DO BRASIL-e—o—ESPECIAL—s domingo, 3/3/85

PERSPECTIVAS

INTERNACIONAIS

Primeiro-Mi nistroShimon Peres

Périplo

israelitaCJ IMPLESMENTE pelo fato de reali-l3 zarem sua primeira reunião dedica-da ao Oriente Médio cm sete anos, osEUA e a URSS provocaram ondas diplo-máticas na semana passada. Israel, queestá determinado a manter os russos forado processo de pacificação regional, feznova oferta de conversações diretas aoRei Hussein da Jordânia. "Não estamosquerendo um show — estamos procuran-do o diálogo," disse o Primeiro-MinistroShimon Peres. Ele declarou-se "dispostoa ir a Amã", capital jordaniana, ouencontrar o Rei em Jerusalém de formaque Hussein possa "anunciar'tudo quetem em mente". Era uma alusão aoacordo feito no mês passado entre o Rei eArafat, líder palestino, sobre um planopara negociações com Israel.

Peres fez essas observações durantevisita oficial de três dias à Itália, a qualincluiu um cordial encontro de 40 minu-tos com o Papa João Paulo II. Peres disseque o Papa também seria um "hóspedebem-vindo" a Israel. O reconhecimentodiplomático pelo Vaticano foi discutidocom o Cardeal Agostino Casaroli, Secre-tário de Estado. Mas não houve mudançade posição por parte do Vaticano, queinsiste em que Jerusalém tenha statusinternacional e enfatiza os direitos dospalestinos árabes, muitos dos quais sãocristãos. Depois, ao visitar Bucareste,Peres teve; dois encontros com o Presi-dente da Romênia, Nicolac Ceausescu,que também recebeu Arafat no mês pas-sado.

Quanto às conversações soviético-americanas, o Sebsecretário de EstadoRichard W. Murphy e Vladimir P. Polya-kov, alto funcionário do Ministério dasRelações Exteriores soviético, conferen-'ciaram durante nove horas e meia emViena. O Departamento de Estado decla-rou que as conversações não resultaramem nenhum acordo, exceto o continuadodesejo de ver resolvida a guerra Irã-Iraque. As discussões, propostas peloPresidente Reagan em setembro, naONU, foram parte da tentativa de degelonas relações com Moscou, que resultaramno acordo para um encontro em Gene-bra, agora em março, a fim de reiniciar asrenegociações sobre o controle armamen-tista.

Exumação na

Argentina

A Associação Americana para o Pro-•fX gresso da Ciência enviou a BuenosAires um grupo de especialistas que váotreinar cientistas argentinos para a exu-maçáo e identificação dos cadáveres demilhares de vítimas dos sete anos deguerra suja da Junta Militar contra aesquerda e pessoas consideradas subver-sivas. O grupo, convidado pela ComissãoArgentina Para Pessoas Desaparecidas,prepara um seminário de seis semanas naEscola de Medicina da Universidade Na-cional de Buenos Aires.

De acordo com um porta-voz daEmbaixada argentina em Washington,esse tipo de treinamento e instrução podeajudar o Governo a processar os respon-sáveis pelo seqüestro e possível assassina-to de um número de pessoas que vai de 8mil 900 a 30 mil, durante a repressãomilitar verificada de 1976 a 1983. Osamericanos são antropólogos, dentistas,especialistas em Medicina Legal, radiolo-gistas, patologistas.

O Dr. Clyde C. Snow, daUniversida-de de Oklahoma, disse que 10 a 15estudantes de antropologia e medicina,médicos e dentistas serão treinados arealizarem exumações semelhantes àsusadas em escavações arqueológicas e ausarem os Raios X na identificação derestos de esqueletos e determinação dacausa mortis.

O Dr. Snow visitou a Argentina emjunho passado. Declarou que, até então,tinham sido descobertos de 300 a 500esqueletos não identificados. Até suaviagem, disse o Dr. Snow, alguns corposeram exumados com bulidozen, o queseparava os ossos, tornando difícil a iden-tificação. Agora, as exumações foramsuspensas, até que os cientistas argenti-nos, treinados pelos americanos, possamretomá-las.

Os sepultamentos em massa às vezesforam realizados em cemitérios de covasrasas, de formà que cadáveres de vítimasda Junta muitas vezes ficaram misturadoscom corpos de indigentes. Nesses casos, aescavação deve ser ainda mais meticulo-sa, para isolar os cadáveres de pessoasdesaparecidas.

Outra coisa que se espera conseguiríss: essa curso de treinamento é recon-quistar para os cientistas, médicos, pato-logistas etc. a confiança dos parentes dosdesaparecidos. Isso é importante porqueos crânios, ossos, esqueletos só podemser identificados com o auxílio das fichasmédicas, dentárias, de Raios-X que asfamílias podem fornecer.

Desemprego

na França

MILHARES de integrantes do

crescente exército de desempre-gados da França, muitos dos quais amea-çados de se transformarem em refugosocial, estão afluindo para um novo cen-tro de auto-ajuda em Paris, em busca decomida quente, roupas limpas e solidarie-dade humana. Desanimados pelo fracas-so das agências de empregos estatais cmajudar os 10,3% da população atualmen-te sem trabalho, os desempregados queprocuram o Centro afirmam estarem de-terminados a ajudar-se mutuamente eajudar os outros a sair da miséria e doseguro desemprego.

Maurice Pagat, 56 anos, estabeleceuo Centro há três meses, depois de ficardesempregado e virtualmente sem ne-nhum recurso. Ele disse que estava ten-tando uma saída e que brevemente se-riam abertas mais 40 ou 50 instalações deauto-ajuda em toda a França. O Centrode Paris funciona ém um edifício outroraabandonado, recuperado pelos própriosdesempregados, atraindo pessoas emprocura de algo para comer ou usar eorientação sobre como conseguir traba-lho em um mercado cada vez mais com-petitivo.

Cerca de 30 voluntários oferecemassistência legal e social, bem como con-selhos sobre empregos. Nos últimos doismeses, o Centro conseguiu trabalho para200 pessoas. Jornais, máquinas de escre-ver, papel, selos também estão disponí-veis para os visitantes, a fim de ajudá-losna busca de trabalho. Na hora do almoço,são servidas 150 refeições por dia, numaatmosfera alegre, muito diferente daque-la da sopa dos pobres.

Uma política de arrocho, adotadapelo Governo socialista do PresidenteMitterrand, tem reduzido o auxílio-desemprego, que agora é desativado de-pois que a pessoa passa um ano rcccben-do-o. Presume-se que um milhão dos 2milhões 500 mil desempregados estejamcompletamente sem recursos. Juntamen-te com cerca de 400 mil outros quearrastam a vida com uma pensão de 41francos (cerca de Cr$ 16 mil) por dia, elesformam as fileiras dos chamados "novospobres", jovens e velhos, sem trabalho esem teto. É cada vez maior o número depessoas que não têm onde morar. Esegundo a Comunidade de Emaús, amaioria é vítima da recessão econômica ede cortes nos gastos com assistência so-ciai.

A dissidência na

África do SulWT A semana passada, os reformado-JLll res submeteram-se à vontade dospoliciais na África do Sul. Com as recen-tes medidas tomadas pelo Governo daminoria branca, surgiram rachaduras napolítica aparentemente estabilizada doapartheid. Mas os protestos de posseirosnegros contra os planos de removê-los deum campo perto da Cidade do Caboprovocaram choques com a polícia, nosquais 18 pessoas morreram. Depois, 13ativistas negros foram presos em batidasrealizadas em todo o país, sendo oitoacusados de traição.

Aqueles que tinham questionado oentusiasmo pela reforma encontraramnovas razões para seu ceticismo. "Partiu-se a frágil imagem da sensatez e racionali-dade", disse Patrick Lekota, porta-voz daFrente Democrática Unida, aliança mui-tirracial que inclui os suspeitos de traição.A frente foi formada para combater uma Inova Constituição que dá às pessoas deraça mista e aos de descendência asiática— mas não aos negros — uma represen-tação limitada no Governo.

O Presidente P. W. Botha tambémdemonstrou disposição para discutir osdireitos políticos dos negros dentro de um"novo foro" não especificado, mas algunscríticos fizeram notar o contraste entreesse gesto conciliatório e a prisão depessoas que procuram representar essacomunidade. A política do Governo Rea-

. gan de "compromisso construtivo", tipode diplomacia silenciosa muito criticada jpelos líderes anti-apartheid, também es-tava sendo duramente testada, ao decla-rar que as últimas prisões "não podemajudar as perspectivas de diálogo, que o |próprio Governo afirma desejar".

Houve uma pequena retirada. De-pois da matança no campo de posseirosconhecido como Encruzilhada, o Gover-no decidiu que residentes de três distritosnegros estabelecidos legalmente perto daCidade do Cabo poderiam permanecer aí |e até adquirir propriedades arrendadas,ao invés de serem removidos para umanova colônia chamada Khayelitsha, a 16km de distância. Esse tipo de oferta nãofoi feito aos posseiros, que somam entre60 mil e 100 mil pessoas.

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wPresidente Botha

Taiti /UMA BOMBA PARA A FRANÇA

ENQUANTO

os partidáriosdo Presidente Antônio Ra-malho Eanes criaram o par-tido eanista, (Partido Reno-

vador Democrático — PRD), a mulherque uma vez ele converteu em Primei-ra-Ministra é insistentemente apontadacomo provável vencedora da próximaeleição presidencial. Maria de LourdesPintassilgo, a única mulher a ter atingi-do até hoje um alto posto no Governode Portugal, voltou a encabeçar asúltimas pesquisas divulgadas por OJornal e O Semanário. Feminista deatitudes francas, com 50 anos de idadee formada em Química, Maria deLourdes Pintassilgo exerceu o cargo deChefe do Governo de agosto de 1979 ajaneiro de 1980.

Impedido constitucionalmente deconcorrer novamente à Presidência,após dois mandatos de cinco anos,Eancs, que tem 50 anos de idade,deseja permanecer politicamente in-fluente, contando para isso com onúcleo mais ativo dos que o reelegeramcom maioria esmagadora em 1980 eque formaram um partido que consti-tuirá séria ameaça para os já estabele-ridos.

As últimas pesquisas dão a Pintas-silgo 37% dos votos, contra só 8% parao Primeiro-Ministro socialista MárioSoares e 7% para o Governador daIlha da Madeira, o social-democrataAlberto João Jardim. A pesquisa indi-cou também que, se a eleição previstapara o fim deste ano ficar para serdecidida em um segundo turno, Pintas-silgo derrotará o general Mário Firmi-no Miguel, subchefe do Estado-Maiordo Exército, com cerca de 45% dosvotos.

A corrida da eleição presidencialjá provocou uma crise na coalizãosocialista-social-democrata, há 20 me-ses no poder. Embora não estejamprevistas eleições parlamentares paraantes de 1987, pucos políticos acredi-tam que a coalizão sobreviva à escolhados candidatos à Presidência da Repú-blica pelos partidos, em julho desteano.

Mário Soares é apontado como ocandidato quase certo do Partido So-cialista, enquanto os social-democratasestão divididos quanto à sua escolha.Pintassilgo, que reafirmou recente-

mente a intenção de concorrer à Presi-dência, aparece como candidata donovo partido eanista, mas poderia tam-bém concorrer sem partido. Outrocandidato declarado, o advogado Me-neses Alves, sem partido, advertiu ementrevista coletiva que uma vitória dePintassilgo poderia conduzir a umaditadura militar de direita.

Portugal

UM NOVO CAMINHO

A intenção declarada de Meneses ¦Alves é se opor ao eanismo, que ele 'descreve como "um projeto pessoalestruturado à custa da inépcia dosoutros". Mas ele não espera obter maisde 10% dos votos. Uma declaraçãodivulgada após reunião dos partidáriosde Eanes, no ano passado, dizia que onovo partido se apoiará firmementenas tradições do "socialismo democrá-tico, da social democracia e da justiçasocial".

Os receios de Meneses Alves fize-ram eco aos já expressados por algunscomentaristas, segundo os quais o par-tido eanista é uma mistura de ex-militares, aproveitadores e inocentesúteis, que poderá pôr em risco a estabi-lidade política da nação. Outros co-mentaristas vêem por trás de Pintassil-go a mão de membros do outrorapoderoso Conselho Militar da Revolu-ção, dissolvido pela reforma constitu-cional de 1982.

Observadores experimentados docomplexo cenário político portuguêsatribuem a preferência dada a Pintas-silgo nas pesquisas de opinião públicaao fato de nenhum outro partido tradi-cional ter ainda apresentado seu candi-dato. De acordo com esses analistas,tão logo os partidos Socialista e SocialDemocrata — as duas maiores forçaspolíticas do país — façam sua escolha eponham suas poderosas máquinas depropaganda para funcionar, o quadrodeverá se alterar.

A rivalidade entre socialistas e so-cial-democratas poderia favorecer Pin-tassilgo em um primeiro escrutínio.Mas é crença geral que, nesse caso, osparceiros da atual coalizão negocia-riam um acordo para a apresentação deum candidato conjunto, mantendo-alonge do palácio presidencial deBelém.

ar ia

Suécia / imposto contra salário

AO

ignorar mais uma vezos protestos contra suasprovas nucleares na Poli-nésia, a França ofereceu

aos ativistas pela independência de$-se conjunto de ilhas excelente armapolítica: a bomba. Só que a indepen-dência é um objetivo ainda distante,porque, como explicam os taitianos,"a Polinésia não é a Nova Cale-dônia".

Na Nova Caledônia, outra ilhado Pacifico Sul, as tensões raciaisentre os nativos e oso colonizadoresintroduziram a violência na luta in-dependentista. Na Polinésia, ao con-trário, séculos de convivência de na-tivos e franceses produziram umasociedade que se poderia chamar deharmônica.

— É difícil empolgar este povo.Os polinésios simplesmente nãovêem contra que protestar. Isto écoisa da Europa — desabafa frustra-do o ativista sueco Bengt Daniels-son,' radicado há vários anos noTaiti.

Mas a atitude indiferente dospolinésios não é a única razão pelaqual essa região permanece comouma das poucas colônias remanes-centes do decadente império francês.Para os militares da França, o centrode provas nucleares é simplesmente

importante demais para que conside-rem sequer a possibilidade de conce-der independência ao Taiti e às ou-tras ilhas da Polinésia.

Para uma parte dos habitantesdas ilhas, as instalações militares daFrança são uma necessidade econô-mica, e sem elas cairia seu atual nívelde vida. O governador do território,Gaston Flosses, acha que deveria serconvocado um plebiscito sobre oprograma de provas nucleares, porestar certo de que seria aprovadopelos polinésios. ]Ele, inclusive, jápropôs, sem êxito, a Paris a convoca-çáo dessa consulta.

Na verdade, as provas nuclearesfrancesas fizeram essas ilhas paradi-síacas saltarem para a idade moder-na, com suas vantagens e desvanta-gens. As atrações legendárias dasilhas — um sol radiante, uma gentealegre, lagos com água cristalina ecolinas veludosas — ainda estão lá.Só que agora convivem com umaestrada de quatro pistas que: divide aIlha de Taiti e cartazes com os dize-res "É proibido banhar-se" naspraias contaminadas. E constante-mente uma nuvem negra cobre acapital.

Os 160 mil habitantes da Poliné-sia Francesa têm um dos padrões devida mais altos da região: em 1980, arenda per capita era de 7.619 dóla-

res, em contraste com os 4.285 davizinha Samoa, ocupada pelos ame-ricanos. Grande parte dessa renda épropiciada pelo CEP—Centre d'Ex-perimentation du Pacifique —, cujaatividade movimenta um terço daeconomia da região.

Desde 1966, o centro detonou136 artefatos nucleares, em suamaioria no cordão de ilhas que for-mam o atol de Mururoa, a sudestedo Taiti. Quase toda a população deMururoa é constituída de membrosda comunicade científica. Duranteos primeiros oito anos, as explosõesforam feitas na superfície, o queprovocava chuvas radiativas e pro-testos internacional. A partir de1974, começaram as explosões sub-terrâneas, e os protestos dimi-nuíram.

A

Assembléia Territorialtem exigido, sem resulta-do, a suspensão das pro-vas atômicas. Também as

igrejas as condenam, e há poucotempo 1.500 taitianos realizaram aprimeira manifestação de rua em 11anos para protestar contra a bomba.Os independentes aproveitaram paraassociar sua causa à luta contra abomba.

— Só a independência da Poli-nésia pode acabar com as provasnucleares — diz Oscar Teharu, pre-

editorial. O homem médio, po-rém, acaba pagando ao Estadocerca de 45% de seus ganhos emimpostos diretos, de acordo comRoos.

Teoricamente, os suecos muitoricos deveriam estar pagando cercade 80% de suas rendas em impôs-tos, mas as estatísticas mostramque apenas 2.275 cidadãos deram50% de suas rendas ao Governoem 1983.

OR outro lado, um nú-Kv mero cada vez maior de

suecos ricos está indo pa-ra o exílio, fugindo aos

impostos, principalmente para aInglaterra. Em 1976, o mais co-nhecido cineasta da Suécia, Ing-mar Bergman, deixou o país de-pois que policiais fardados inter-romperam o ensaio de uma peçaem Estocolmo e o levaram para serinterrogado sobre suposta sonega-ção de impostos.

Seu apartamento foi revistado,seu passaporte, confiscado e, al-guns dias depois, ele foi levadopara o hospital, supostamente comum colapso nervoso. Mas a pro-curadoria declarou finalmente não

haver provas das acusações feitas aBergman.

Mas nem só os ricos estão su-jeitos a essas atribuições: ElofHjortberg, um carpinteiro de Go-temburgo, viu-se sob ameaça debancarrota no ano passado quandolhe apresentaram uma conta deimpostos de 500 mil coroas (50 mildólares). Tao elevada quantia sedevia ao fato de dois ex-empregados seus não terem pagoimpostos ao trabalharem anterior-mente em outra firma.

Todos os lares suecos recebe-ram no mês passado um panfletoda Associação dos Contribuintes,denunciando que os impostos daSuécia são os mais altos do Oci-dente e exigindo reformas. O pan-fleto fala do infortúnio de suecosbem intencionados que ganhampraticamente nada fazendo horasextras ou quando recebem promo-ção, pelo simples fato de que osalário adicional os coloca em um-patamar mais alto, no que dizrespeito ao pagamento de impôs-tos, enquanto lhes tira outros be-nefícios.

RICHARD WALLISReuters

feito de uma pequena localidade edirigente da "Frente de Libertaçãoda Polinésia".

Depois de muita pressão, osfranceses permitiram que cientistasneozelandeses examinassem o Atolde Mururos. Embora tendo compro-vado a existência de danos geológi-cos, os cientistas descartaram aameaça de efeitos a longo prazosobre a saúde.

Os ativistas contrários às provasnucleares alegaram que os cientistasnão dispuseram de dados completospara a realização de seu trabalho. Ogovernador Flosse — que diz apoiaras provas nucleares enquanto foremseguras e se opõe à independência daPolinésia — insiste em que a soluçãodeve vir através de um plebiscito quepermita à população se pronunciar arespeito.

Seus adversários sustentam, con-tudo, que Flosse propõe o plebiscitopor estar certo de que Mitterrandnão o aceitará. O líder socialistalocal, Jacques Drolley, desafia Fios-se a convocar o plebiscito mesmosem a aprovação da França e adiantaque isto não ocorrerá, porque sai-riam vencedores os opositores doprograma de provas nucleares.

SEJA

qual for a tempera-tura, os visitantes quechegarem à Suécia estemês encontrarão sua po-

pulação no auge do envolvimentocom a obsessão nacional: os im-postos. As rádios abrem linhastelefônicas para receber consultase reclamações sobre impostos. Oslares estão cheios de panfletos,tanto do Tesouro quanto dos gru-pos antiimpostos. Os jornais en-chem suas páginas com candentescontrovérsias sobre se os suecospagam ou não os mais altos impôs-tos do mundo.

Os pontos de ônibus estão co-bertos de cartazes anunciando osserviços de escritórios especializa-dos em impostos que ficam abertosnos fins de semana. Um guia turís-tico da Alemanha Ocidental colo-cou a Suécia — com suas "taxasastronômicas, inflação elevada echuva demais" — no último lugarde uma lista de 20 países.

Queixar-se dos impostos é umpassatempo dos suecos, mas, naverdade, os ricos è as grandescorporações estão melhor que emmuitos países, e quem sofre é o

cidadão comum. Marcus Storch,presidente do grupo Aga Ab, res-ponsável pelo abastecimento degás, declarou em 1983 que suacompanhia não pagava o impostointegrado desde 1962, e que nãovia razão para que isso mudasse nofuturo. O imposto integrado naSuécia fica em torno de 52%.

Com efeito, as empresas naSuécia pagam apenas cerca de20% do imposto integrado, deacordo com OUe Roos, ex-altofuncionário do Tesouro e agoraespecialista em impostos do PK-Banken, terceiro maior banco sue-co. Isto porque as empresas po-dem acumular dívidas maciças deimpostos, sendo permitidos gene-rosos abatimenos nos balanços.

O que enfureceu ainda mais ocidadão médio foi saber através deum relatório do Tribunal de Con-tas que os muitos ricos pagam omesmo em impostos que o indiví-duo de renda mais baixa: 38%.

"Os ricos vivem era casas lu-xuosas, têm carros luxuosos, iatesluxuosos e amantes de alta classe,mas freqüentemente não pagamimpostos", fuzilou o jornal pró-Rússia Norrskensflamman, em

CHARLES J. HANLEYAssociated Preu

W Ifi

domingo, 3/3/85 ? ESPECIAL ? 3

A guerra

suja do Libano

Apesar de gastar muito dinheiro no Libano, Israel nao conseguiu obter a seguranga desejada. A invasSo criou situagao

imprevista. Os israelenses temem ter perdido, aos olhos dos arabes, a imagem de supersoldados.

jk VRAHAM Burg, iovem Tal questionamento e duvidas fo- migo — a estrada, o caminhao, situagao sob outro ponto de vista. Os

pacifista e filho do Minis- ram acelerados durante a primavera e comida, o mar — nao posso lutar oficiais israelenses costumavam se re-Am tro para Assuntos Religio- o verao de 1983, quando os soldados contra todos". fenr a sua presenga no Sul do

™ sos de Israel, Yosef Burg, israelenses ficaram entre fogos cruza- Nas mentes de muitos israelenses, /I/Ml 11 Libano (e aiguns ainoa o iazem; erecentemente tentava explicar o que dos — urn pouco por sua propria a invasao do Libano foi o primeiro MJU[' nunca a sua ocupagao — e isso jaos ultimos dois anos e meio de envoi- culpa — entre drusos e cristaos nas grande fracasso da politica de seu ^ bem depois dos libaneses terem co-vimento das tropas de ocupagao israe- Montanhas Shuf, a Leste de Beirute. pais. O resultado foi que muitas pes- megado a considera-los invasores.SRlJbS fizeram Jo'seu pais. . Nas Shuf eles testemunharam a soas ficaram profimdamente pertur-Tentou varias imagens de ret6ricaat6 existenciade muitos pequenosSabras badas e sua confianga no Governo .JiiCf SSdbSiifdoffifo sflsaSSseque finalmente encontrou uma que e Shatilas, raramente noticiados mas ficou abalada. xnta do Sul do Libano, suas queixas e

consideroi? adequada que tiveram grande impacto sobre as "A guerra de 1973 sob aiguns suas ligagoes com o Ira, registrou-se

"ktencia —disse "Antieaml- tropas israelenses aquarteladas na re- aspectos foi um fracasso, mas nela tJMW • quase uma grande surpresa, uma sen-te, quando havia uma epKia de giao. As histdrias desses massacres, Israel foi obrigado pelos Mm Imj, IH S--6

Advmhe 1 qUe 111

ictencia, os mais religiosos tinham seu pouco a pouco, tornaram-se conheci- lutar , comenta o escntor judeu A. /Provavelmente Israel nunca terapriprio sistema de cura: iam para o das em Israel. Lentamente os judeus B. Yehoshua. Esta de agora no //Mil ^t\¥ ,.eu SS "Paneis do Pent?hosnital e levavam combos com eles. comegaram a compreender uma ver- Libano, foi uma guerra escolhida I IPMfiMWllliW^m l\f^ seu ejpivalente aos Papeis do Fenta-EntSo colocavam STpdmbo sadio dade sobre o Libano de depois da um fracasso de escolha. I .too que K? >

ZlSSr'lotZnosobre o estomago da pessoa doente, guerra c.v.l; trata-se de um pais, di- perturba as pessoas. Foi um fracasso JSffilMlSmI S5os S dela aif como os

do lado direito sobre o figado. De- zem, onde nem mesmo a lei da selva de percepgao e de intehgencia. Mes- SScrL^de Lbr^o ThaS e a

Dois de aleuns seeundos seeundo a se aplica. mo antes ]A tinhamos enormes pro- ^ VI massacres de babra o Shatila e a

Eida, o pombo Lava amarelo e o Segundo fontes do Ministdrio da blemas mas nunca tinhamos tido um / 'Wll/Jl [frTestutonaciente ficava bom " Defesa de Israel, em 1984, foram grande fracasso. Isto nao foi algo que / wm/UJ ram estudadas por especialistas, maspacente to* bom.

Libano e registrados mai, de 900 a.aqa? con- nos ftoran,. Foi aigp tarente de 1o pombos somos nos", concluiu tra soldados israelenses no Sul do nossa prdpna miciativa:" —7" " temdado no que de ramAvraham Burg Libano. Esses ataques sao feitos com Esther Koenigsberg As 'en^as do Lft)ano nao cicatn-

Realmente, para muitos israelen- os mais variados disfarces: embosca- Benmgi, uma psicdloga W\ dvo'^obsemoSmernTrLa^aTele-ses o Libano tornou-se uma especie das de guernlheiros xutas escondidos nascida nos Estados Um- I I)"' ll En' Fh idUlari^"ReaSente naode doenca — um virus que os iudeus por arbustos, bombas colocadas nas dos, que emigrou para ftl visao tnua iaari._ Keaimeiue nao

pegaram enquanto realizavam uma estradas (montadascom explosivos de Israel ha vdrios anos e M1.mtfmvL 111 SlSa6 dTJue'lcontTceu" C°

operagao necess^ria, pordm suja, pa- fabricagao domestica e explodidas casou-se com um pira- Beg | | . P o at^Uovprnn nL'pnra Gayitra acabar com os ataques de guerri- atraves de sinais de rddio emitidos por ouedista, explica o gran- | I f -(Z&S&i, /oue^reconstSo^^i'stema de esoio-lheiros contra as fazendas de sua_ brinquedos de cnangas), granadas im- desentimento de desilu- | 1 "S"^ffde^IsTael

denSis auefronteira Norte. pulsionadas por foguetes e disparadas sao e discdrdia que \WKmWZa^l l| I ' jZZjMMnagem militarde Israel depois que.

Para outros a invasao israelense de telhados de casas (com mecanis- guerra criou na auto- ||l\1 apos a guerra de 1973, uma comissao

do Libano passou a simbolizar algu- mos de tempo feitos com rel6gios imagem de muitos israe- ttlli defidendasT '£°S Sstmar omas coisas que j4 estavam erradas - A me,ra mudoo XMMWmV&fflmtJSS noUbT Eafpe,"lado de estradas, velhas mlnas de meus sentimentos soas e muiB plltica partidaria estao

fosameme fabrieaSao soviSto, explosivos com- em relaSao a Israel MBm\ /fZ /# enV*'tso ! ZTS rearas do

As coisas nao sairam conforme o primidos dentro de sacos de pregos, que a respeito do Libano. ioco Nao devemos nos embaracarplanejado, e todos sabem disso. En- radiobombas, bombas dentro de ma- Para mim, sempre foi im- JT0 Jla°Ng ^nos nstituir umaquanto isso, a idda que muitos israe- ?os de cigarros, armadilhas com bom- portante sentir que Israel romhsao'deTnwsti<Scoes no Libanolenses faziam sobre a invasao e sobre bas, atacantes suicidas e homicidas. estava certo, inte lgente e conussao ae invesu0agoes noo^joano

ISrSS^do NoUe passou S No campo dos ataques contra os que sempre fazia as coi- f es^.rar co"tinuar tra^alhand" Jun"uma"grande transformagao - do sen- israelenses a engenhosidade libanesa sas da forma correta i

I Sfe^r rampleSmeSte5 0 rasto dSsotimento inicial de descoberta e de nao tem limites. Fontes do Ministeno especialmente porque « ^SttkU' l ane £lS nSao nao sefaDren-aceitacao atraves do desaoontamen- da Defesa calculam que cerca de 90% cresci nos Estados Um- \| if j-5 5 poderao nao ser apren

das opera^^ OS judeus sao dps durante a epoca da If \ 3S^^SirZque-6 quase, simplesmente, medo. realizadas por mdividuos e vSnas or- Guerra do Vietnam e Iffll 11\ «S|!Sser'ao aoS?das•- Libano nao 6 uma palavra pro- ganizagoes xntas, enquanto apenas reaImente me senti enga- \|l\l \r^// 11 1 S w o n po nrazo asnunciada^ou escrita sozinha nas^con-

^p^l'estSio?^™0' S§°

naranTrne qu^TsraeMe- 11| implicajoes da invasao israelense do

Sfica pStano o^mont?de^ama! L-bano", comentou um ministro is- queriaserdeixadon^seu pnKar^aXmTdecom^Habitsa Halevanonit, "o pSntano liba- raelense. "Ninguem mais fala nos canto. Depois _do que encontrar uma forma de compreender

nfes"; esta comegando a se tornar uma palestinos, apesar de sua ameaga, em aconteceu no Libano as ssbpalavra, assim como o pr6prio Libano potencial, continuar existindo." coisas nunca mais ficaram "Dor-o atgrnou-se parte dos "problemas" is- Em termos puramente militares, taoclaras. Realmente, fi- did IIllITl, Uraelenses. Em 13 de dezembro, um o perigo apresentado por esses guerri- quei com raiva. / • T lhann P limadiademuitaneveepesadaschuvasno lheiros libaneses apesar de mortal, m S pessoas tendem a reagir / ^ ouauu v umaNorte, a Ridio do Exercito Israelense na reahdade 6 relativamente pequeno a esse fracasso tentando -^juL eSDCCie de CdStlgOaCrescentou o Sul do Libano ao seu — 6 o seu impacto psicoldgico que i AiM te e_ »ermos de ¦y^yy^/r /, °diirio sobre o tempo, fazendo a piadi- tao preocupante. Os xiitas s§o um Sua prdpria visfio do mun- //VA dlVinO. E O IIOSSOfika: "Hoje,

pode-se dizer, sem o lmmigo novo e completamente dife- . Heslioandna cnmnletamente — ^ 1riseo- de estar exprimindo uma opi- rente para os judeus. Diferentemente ^u'fazendo as duaTcoisas CaStlgO peiQ quenlo politica, que os soldados israe- dos palestinos, que eram um elemen- °U

Hd atu^ se^as houve uma ^ fiVpmnc nalenses estao realmente patinhando na to estrangeiro na fronteira Norte de oennena hrica Dolitica auando o rabi- IlZeiTlOS lidlama libanesa." margem ocidentdlMas acoisanao fo. sempre assim. sac, dificeis de^ dentihcar, sendomais ultra.ortodoxodo Parlamento, decla- 9 TLogo que os israelenses chegaram ao di&cil amda lutar contra eles. rou numa entrevista ao semandrio Kol do JOrdaO.Libano, em junho de 1982, em muitas sssssssssssssssssssssss Ha'ir, de Jerusalem, que o numero tegioes as populagoes locais recebe- onprrilVif»irr*c cada vez mais elevado ae bautas sofri- i53BUESzZZ&KI „ ,OT:R0S com flores e arroz. As grana- gUCrillllCirUS das por Israel no Libano era resultado melhor e chegar a um acordo comdas vieram depois quando se tQmou viitQC ho alcrn Hp da "licenciosidade" das mulheresque vizinhos, e controlar aquelesclaro que o mais novo hbertador ha- Allta» na aigu UC servem no Exdrcito do pais Pontifi- membros de sua sociedade que acre-

^arsetornadoo maisrecenteocupan- uffl c0mpr0miss0 coUo rabi«,

^ SVSSSS.ISiTjSSttt;;;P°rem, naquda epoca, quem sa- aut^ntiCO e mortes. Acreditamos que a providen- / ^], experiencia no Libano so prova quebia disso em Israel. Para compreen- ci-- cia nos conduz na luta quando nosso J -A Israel estd cada vez mais cercado porderodesapontamento israelense com aSSUStaflOr. HieS lado 6 santo. Quando 6 impuro—por / forgas sombrias e irracionais com aso Libano hoje em dia, 6 preciso ricin cn P>ct5r* exemplo, quando homens e mulheres / quais e impossivel negociar qualqueravahar o calor humano com que os IldU aU CSldU estao juntos num mesmo local especie' de acordo duradouro e cujajudeus foram aceitos inicialmente por nrontrtS nJirP Deus suspende sua providencia. Co- ///' ; hostilidade contra Israel e infatigdvel.nfiuitos libaneses, especialmente os J-' J-' m0 resultado disto, nossos soldados Mas mesmo que a pessoa estejac"s.t.a°s'e,° H".anto essas miga'bas de matar, tambem [icam expostos a maiores perigos entre os pacifistas ou entre os belicis-amizade significaram para um povo ""

j. n6s somos colocados nas maw de ' tas, observa o rabino Hartman, aque durante tanto tempo vivera quase eStaO dlSDOStOS 'd Sata, que nos denuncia. experiencia libanesa marca o fim detotalmente isolado de seus vizinhos. O jornal Davar ficou tao surpreso tas durante semanas. Agora, depois anteriormente ter explorado esta ima- uma era na vida politica de Israel.

Voce via carros com placas liba- mOrrer. com estas observagoes que publicou de ter passado dois dias em casa, gem para incentivar os israelenses a Aquela era, nota Hartman, comegounesas em Israel e isto significava mui- uma par6dia, citando um fictido por- nineu6m pergunta mais nada. A ver- invadir o pais. com a Guerra dos Seis Dias, em 1967,

um'cuno'de°cra^uacSoCem ^studos Os xiitas tambdm tewrmostrado ta-voz xiita declarando:"Enquanto da(fe 6 que eu tambdm nao estou • "Os israelenses viam o Libano a dando ongem ao cha^ado Israel™OrieL

M6dio que arSs sua S "m grau de bravura e de habilidade prosseguir a licenciosidade no seio do falando muit0 Sobre o Libano". partir de um unico Sngulo que lhesmeira temmVadadesm comito que os judeus nao gostam de atribuir f^rcito israelense vamos continuar 0 segundo motivo pelo qual as era apresentado", afirma Pierre Yaz-Sno s? WrnoS obietor de ranS a seus inimigos irabes. Nos guerri- langando bombas nas estradas pessoas nao falam sobre o Lfbano 6 bek, o representante da Agdncia Cris-cia e foi condenado a uma r>ena de lheiros xiitas ha algo de um compro- Os esquerdistas tambfm encaram que, apesar da maioria concordar que ta Libanesa em Jerusaldm, controlada Tendenciaraue aleeavam que aDris^o Dor se recusar a cu^mmi" seus misso autentico e assustador. lies a guerra em seus pr6pnos ternos. ^ as coisas nao aconteceram confer- pelos falangistas. "Nao compreen- ^;Je^d"ria fr urn ksmiSentoSevere reiS naS3 reeS nao s6 estao prontos para matar, Afirma o escntor Yehoshua: Para me 0 planejado, a grande maioria diam que o equilibrio estava no Lfba- len.a anena^ Um meTo deProsseeue Joel

q 8 tambem estao dispose a morrer. Sao mim, o Lfbano 6 uma espdcie de acha que nao 6 possfvel uma retirada no. Tendiam a perceber o pais em Jg vo

ente alSafdessasProssegue Joel soas e diferentemente dos pa- castigo divmo. £ o nosso castigo pelo compieta antes de os judeus terem se blocos. Os cristaos bons; os xutasoar aruTOs de viskantef^eus oara lestinos, nao se encontram com rep6r- que fazemos na margem ocidental do assegurado de que a fronteira Norte ruins. Mas o interbalango a reagao IS SMbaSSIfazerenfexcursoes Era toda uma at- teres ou divulgam comunicados bus- fedao. E como se Deus nos dissesse. ^ pafs est^ a salvo dos ataques de a interagao entre todos eles era com- do 5115 °e unvasao do L a no.

™ tuH^mn cando publicidade. Pelo contririo, Entao vocSs nao querem devolver fogUetes langados pelos palestinos e pletamente ignorada — e isto conti- UN° Lfba?°>

Vamos ver os cedros Veiamos Ss vao para casa e saboreiam seus ata- aqueles territckios? fotd bem. Agora gn,^ de guerrilheiros libaneses. nua acontecendo at6 hoje. Sempre "^m l%7WSlSem3cSs"

montanhas" ques tranqiiilamente. vou lhes dar aiguns terntdnos que Assini) rauitos soidados que falta alguma coisa na percepgao israe-- Uma atmosfera bem diferente EPOIS de dois anos de odeiam seryir no Libano e acham que lense do Libano. Nunca hi a sensagao S 8

mas ^da que sesentena margem ocidental ¦ ¦ atividades clandestinas "a0caTt"' 8"

a D0HSa Que adotami q ' com a crise economics - a economia,do Jordao. No Libano, o pessoal era MJ^ZTZ^ L™sL^Sm^Ss?dSS m GORA muitos judeus re- -m os judeus vivendo alem de seus

bS1Sque°s6 os Cristaos" gosSS de pequena parcela de guerrJheiros xii- ONTUDO, a grande maio- que nas eleigoes nacionais do ano A conheceinqueesteproble- Sdeu^& conSS'a'Gu^dosnds? cfuem sabia^o que wa unTxiUa Ls\hegoE aser aprifionada M

\ ria dos israelenses parece ^ SSS f^tdTeS^

ou um druso9 Eles eostavam de nos Alem do mais, a natureza da luta ter deixado de falar sobre submettda a grandes debates. , total negligencia dos xutas fanta,;a a„nra ectarn0s tomando umaA ideia era que o Liiano era um bom no Libano 6 algo a que os soldados guerra no Libano por duas At6 mesmo os cnstaos libaneses do sul em favorecimento dos cnstaos dose ca'yafar de realidade Ist0 aolugar para se fazer o servigo militar. israelenses nao estao acostumados. razoes Wsicas. reconheceram as deficifincias da com- da regiao, hderados pelo lfder da mesm0 tempo 0 L(bano e a economiaBem realmente a coisa mudou Como os fuzileiros navais do Estados Primeiro, j4 esta cansada dela, preensao que Israel tinha do seu pais, milicia, o falecido Major Saad :untos a Q[|aSe demais "muito... Unidos destacados para Beirute, todo especialmente porque nao parece ha- uma lacuna que eles, alternadamente, Haddad. 1 a 'euforia

oosterior a 1967 foiA transieao comecou com o mas- o treinamento dos soldados judeus 6 ver uma saida fetil. No Libano, exploravam e desacreditavam. Uma 0 exdrcito israelense tinha aiguns suKst;tufda hq,- um cijma de erande

sacre£XstooTSL^l°cianos baseado no fato de estarem em movi- refrao ouvido mais frequentemente das princmais fontes de tensao entre o de seus oficiais - "lawrenoes do ^S^3?o Sro JS SBdS?S3l» memo, na ofensiva, e nao parados,

"o que ainda resta para se dizer?" assassinado Presidente Bashir Ge- Libano", como eram chamados - S?7 rPS a econS naciona^mulheres criancas e velhos foram esperando para servirem de alvo das Yehuda Litani, rep6rter politico do mayele Begin e Sharon era a questao que possuiam um longo relaciona- 9.

Que?fa0 da sesUranca da fron-massacrados nos campos de refugia- populagoes locais em uma guerra que jornal Haaretz afirma que a nierra "f C°m ° Maj°r Hadd ® SUa terra Norte do pais. Apesar de dolo-dns de Sabra e Shatife em setemoro nao tem fronteiras. no Libano foi Belfastizada . Diante Gemayel que lutou ao lado das forgas milicia. «itii»&So tra7^Icn de sadiode 1982 Para os israelenses aue se "No Libano", comenta o pacifista do impasse militar, o descompromisso israelenses durante a invasao. Quando os judeus assumiram o ^

'vn cHma de nraematismo

opunham aTnvasao d^ Libano desde Avraham Burg,'"voc| nun?a sabe emocfonal substituiu o envoTvimento Gemayel tentava explicar que se controle de todo o Sul do Libano, "° E^^^ff^er R

seu inicio — e que constituiam uma onde esta o inimigo. E um tipo de emocional. os judeus quisessem que ele fosse esses oficiais simplesmente, no liucio, de pragmatiSmo. "A ingenuidade ini-minoria sienificante — esse assassinio guerra que os israelenses nunca expe- "Nao

queremos nem encarar eleito pela coalizao de forgas cristas e se recusaram a manter quaisquer con- . f nioneiros aeora acebou"SSSvade S S nmentaram antes. Nds nunca real- situagao, 6 tao sem dignidade, 6 um mugulmanas que constituiam o Liba- tatos com os xiitas locais da milicia ™

Eo HakS 'Temos deSSva JSSaX mente lutamos contra populagoes. fiasc^ observa o rabino David Hart- no, ele poderia se dar ao luxo de um Amal, ou a permitir que seus subordi-

Para os que apoiavam as opera- Combatemos contra exdrcitos jorda- man, um dos fil6sofos mais importan- envolvimento direto no conflito. Isso nados lidassem com eles, encarando israeiense um clima de ale-gJSSfoiTcSm^M" nianos, sfrios e egipcios, mas iunca tes de Israel. "A

questao s6 vem ^uS?So^doC? Ude" IrSld fT ¦

° ^ e t SE agora^que gan'hamos

das Reoentinamente os israelenses contra civis. Durante a Guerra de superficie quando voce se engaja para rute naquela epoca. Contudo a Ude- a0 Major Haddad. , 6realidide Os israe-

SeS, questionar quem eram Suez sabia-se que a frente de batalha mais um turno de servigo militar. Ai ranga e os soldados de Israel sempre Uma vez que o ex<5rcito israelense u^MwS^e m® AmiS naoestes. "cnstaos^ que haviam ostensi- era o Canal, era la que estava o perigo as pessoas perguntam:

"Em que parte consideraram que isto era covardia da nao invadiu o Libano para ocupar o temos musica no ai Ha anenas a

?amenteu"adoparaprgerOue - e nao em outro lugar. Ho de Israel vice esta servindo? No Sul? parte de Gemayel. Tambempode ter pais, e logo no inicio da invasao foi S^'lfade' P

SSde Se» lEonde Libano, em qualquer lugar que voce Bom. No Norte? Aaaacch..." sido isto, mas, a seu jeito, 6emayel recebido pelos cristaos e por muitos mvasao dd rejllJade

as bfessoas se massacravam? De que pise estara cercado pela guerra. Que- O soldado Sam Marcus conta: estava tentando dizer aos judeus que xiitas como uma forga que lna libertaroutros Droblemas nao tinham conhe- ro saber onde esta o inimigo porque "Na primeira vez em que fui para o os cristaos nao eram a unica forga os libaneses dos palestinos. foi bas-ciment<V' quero enfrenta-io, mas se tudo 6 mi- Libano as pessoas me fizeram pergun- politica do pais — mesmo apesar de tante dificil para suas tropas encarar a

A guerra

suja do Líbano

VRAHAM Burg, jovempacifista e filho do Minis-tro para Assuntos Religio-sos de Israel, Yosef Burg,

recentemente tentava explicar o . queos últimos dois anos e meio de envol-vimento das tropas de ocupagão israe-lenses no Líbano fizeram ao seu país.Tentou várias imagens de retórica atéque finalmente encontrou uma queconsiderou adequada.

¦ "Icterícia" — disse. "Antigamen-te, quando havia uma epidemia deicterícia, os mais religiosos tinham seupróprio sistema de cura: iam para onospital e levavam pombos com eles.Então colocavam uni pombo sadiosobre o estômago da pessoa doente,do lado direito, sobre o fígado. De-pois de alguns segundos, segundo alenda, o pombo ficava amarelo e opaciente ficava bom."

— Assim, a doença é o Líbano eo pombos somos nós", concluiuAvraham Burg.

Realmente, para muitos israelen-ses o Líbano tornou-se uma espéciede doença — um vírus que os judeuspegaram enquanto realizavam umaoperação necessária, porém suja, pa-ra acabar com os ataques de guerri-lhèiros contra as fazendas de suafronteira Norte.

Para outros, a invasão israelensedo Líbano passou a simbolizar algu-mas coisas que já estavam erradascom Israel antes da invasão e agoraprecisam ser resolvidas lenta e dolo-rosamente.

As coisas não saíram conforme oplanejado, e todos sabem disso. En-quanto isso, a idéia que muitos israe-lenses faziam sobre a invasão e sobreggjC vizinhos do Norte passou poruma grande transformação — do sen-timènto inicial de descoberta e deaceitação, através do desapontamen-to-e da rejeição, chegando hoje aoque;é quase, simplesmente, medo.

¦' Líbano já não é uma palavra pro-nuhciada ou escrita sozinha nas con-versas diárias ou na imprensa. Agorafreqüentemente é acompanhada porbitsa., — palavra que, em hebreu,significa pântano ou monte de lama.Habitua Halevanonit, "o

pântano liba-nês" , está começando a se tornar umapalavra, assim como o próprio Líbanotornou-se parte dos "problemas" is-ráelenses. Em 13 de dezembro, umdia de muita neve e pesadas chuvas noNorte, a Rádio do Exército Israelenseacrescentou o Sul do Líbano ao seudiário sobre o tempo, fazendo a piadi-nTía:

'"Hoje, pode-se dizer, sem o

risècr de estar exprimindo uma opi-níãõ política, que os soldados israe-lenses estão realmente patinhando nalama libanesa."

Mas a coisa não foi sempre assim.Lògo que os israelenses chegaram aoLíbano, em junho de 1982, em muitasçlj>iões as populações locais recebe-ram-nos com flores e arroz. As grana-dás vieram depois quando se tornouclaro que o mais novo libertador ha-via-se tornado o mais recente ocupan-te.• Porém, naquela época, quem sa-bla disso em Israel? Para compreen-der o desapontamento israelense como- Líbano hoje em dia, é precisoavaliar o calor humano com que osjudeus foram aceitos inicialmente pormuitos libaneses, especialmente oscristãos, e o quanto essas migalhas deamizade significaram para um povoque durante tanto tempo vivera quasetotalmente isolado de seus vizinhos.

.. "Você via carros com placas liba-nesas em Israel e isto significava mui-to", lembra Joel Greenoerg, aluno deum curso de graduação em Estudosdo Oriente Médio, que após sua pri-meira temporada de serviço militar noLíbano se tornou objetor de consciên-cia e foi condenado a uma pena deprisão por se recusar a cumprir seusdeveres de reservista naquela região.Prossegue Joel:

— Lá no Líbano costumavam pe-gar grupos de visitantes judeus parafazerem excursões. Era toda uma at-mosfera de "vamos fazer turismo.Vamos ver os cedros. Vejamos asmontanhas".

—' Uma atmosfera bem diferenteda que se sente na margem ocidentaldo Jordão. No Líbano, o pessoal eraamistoso. Gostava de nós. Quem sa-bia que só os cristãos gostavam denós? Quem sabia o que era um xiitaou um druso? Eles gostavam de nós.A idéia era que o Líbano era um bomlugar para se fazer o serviço militar.Bem, realmente a coisa mudoumuito...

A transição começou com o mas-sacré dos palestinos pelos milicianoscristãos da Falange, quando homens,mulheres, crianças e velhos forammassacrados nos campos de refugia-dos de Sabra e Shatila em setembrode 1982. Para os israelenses que seopunham à invasão do Líbano desdeseu.início — e que constituíam umaminoria significante — esse assassínioem massa era prova de aue algo muitoruim estava acontecendo.

Para os que apoiavam as opera-ções militares, foi o começo das dúvi-das Repentinamente os israelensescomeçaram a questionar quem eramestes "cristãos que haviam, ostensi-vãmente, lutado para proteger Queespécie de lugar era esse Líbano ondeàS piessoas se massacravam? De queoutros problemas nào tinham conne-cimento?

Tal questionamento e dúvidas fo-ram acelerados durante a primavera eo verão de 1983, quando os soldadosisraelenses ficaram entre fogos cruza-dos — um pouco por sua própriaculpa — entre drusos e cristãos nasMontanhas Shuf, a Leste de Beirute.

Nas Shuf eles testemunharam aexistência de muitos pequenos Sabrase Shatilas, raramente noticiados masque tiveram grande impacto sobre astropas israelenses aquarteladas na re-gião. As histórias desses massacres,pouco a pouco, tornaram-se conheci-das em Israel. Lentamente os judeuscomeçaram a compreender uma ver-dade sobre o Líbano de depois daguerra civil; trata-se de um país, di-zem, onde nem mesmo a lei da selvase aplica.

Segundo fontes do Ministério daDefesa de Israel, em 1984, foramregistrados mais de 900 ataques con-tra soldados israelenses no Sul doLíbano. Esses ataques são feitos comos mais variados disfarces: embosca-das de guerrilheiros xiitas escondidospor arbustos, bombas colocadas nasestradas (montadas com explosivos defabricação doméstica e explodidasatravés de sinais de rádio emitidos porbrinquedos de crianças), granadas ím-puísionadas por foguetes e disparadasde telhados de casas (com mecanis-mos de tempo feitos com relógiosvelhos), botijões de gás de cozinhacheios de dinamite e colocados aolado de estradas, velhas minas defabricação soviética, explosivos com-primidos dentro de sacos de pregos,radiobombas, bombas dentro de ma-ços de cigarros, armadilhas com bom-bas, atacantes suicidas e homicidas.

No campo dos ataques contra osisraelenses a engenhosidade libanesanão tem limites. Fontes do Ministérioda Defesa calculam que cerca de 90%das operações contra os judeus sãorealizadas por indivíduos e várias or-ganizagões xiitas, enquanto apenas10% dos ataques, no máximo, sãorealizados por palestinos."Agora estamos envolvidos numaguerra entre Israel e os xiitas, noLíbano", comentou um ministro is-raelense. "Ninguém mais fala nospalestinos, apesar de sua ameaça, empotencial, continuar existindo."

Em termos puramente militares,o perigo apresentado por esses guerri-lheiros libaneses, apesar de mortal,na realidade é relativamente pequeno— é o seu impacto psicológico que étão preocupante. Os xiitas são uminimigo novo e completamente dife-rente para os judeus. Diferentementedos palestinos, que eram um elemen-to estrangeiro na fronteira Norte deIsrael, os xiitas nasceram na região esão difíceis de identificar, sendo maisdifícil ainda lutar contra eles.

Nos guerrilheirosxiitas há algo de

um compromisso

autêntico e

assustador. Eles

não só estão

prontos paramatar, também

estão dispostos a

morrer.

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emigrou paravários anos e

Os xiitas também têirr mostradoum grau de bravura e de habilidadeque os judeus não gostam de atribuira seus inimigos árabes. Nos guerri-lheiros xiitas há algo de um compro-misso autêntico e assustador. Elesnão só estão prontos para matar,também estão dispostos a morrer. Sãopessoas que, diferentemente dos pa-íestinos, não se encontram com repór-teres ou divulgam comunicados bus-cando publicidade. Pelo contrário,vão para casa e saboreiam seus ata-ques tranqüilamente.

EPOIS de dois anos deatividades clandestinascontínuas contra o Exérd-to de Israel, apenas uma

pequena parcela de guerrilheiros xii-tas chegou a ser aprisionada.

Alem do mais, a natureza da lutano Líbano é algo a que os soldadosisraelenses não estão acostumados.Como os fuzileiros navais do EstadosUnidos destacados para Beirute, todoo treinamento dos soldados judeus ébaseado no fato de estarem em movi-mento, na ofensiva, e não parados,esperando para servirem de alvo daspopulações locais em uma guerra quenão tem fronteiras."No Líbano", comenta o pacifistaAvraham Burg, "você nunca sabeonde está o inimigo. É um tipo deguerra que os israelenses nunca expe-rimentaram antes. Nós nunca real-mente lutamos contra populações.Combatemos contra exércitos jorda-nianos, sírios e egípcios, mas nuncacontra civis. Durante a Guerra deSuez sabia-se que a frente de batalhaera o Canal, era lá que estava operigo— e não em outro lugar. Mas noLíbano, em qualquer lugar que vocêpise estará cercado pela guerra. Que-ro saber onde está o inimigo porquequero enfrentá-lo, mas se tudo é mi-

A

migo — a estrada, o caminhão, acomida, o mar — não posso lutarcontra todos".

Nas mentes de muitos israelenses,a invasão do Líbano foi o primeirogrande fracasso da política de seupaís. O resultado foi que muitas pes-soas ficaram profundamente pertur-badas e sua confiança no Governoficou abalada."A

guerra de 1973 sob algunsaspectos foi um fracasso, mas nelaIsrael foi obrigado pelos árabes alutar", comenta o escritor judeu A.B. Yehoshua. "Esta de agora, noLíbano, foi uma guerra encolhida eum fracasso dé escolha. E isto queperturba as pessoas. Foi um fracassode percepção e de inteligência. Mes-mo antes já tínhamos enormes pro-blemas, mas nunca tínhamos tido umgrande fracasso. Isto não foi algo quenos fizeram. Foi algo decorrente denossa própria iniciativa:"

Esther KoenigsbergBengigi, uma psicóloganascida nos Estados Uni-dos, queIsrael hácasou-se com um pára-quedista, explica o gran-ae'sentimento de desilu-são e discórdia que aguerra criou na auto-imagem de muitos israe-lenses:

A guerra mudoumeus sentimentos maisem relação a Israel doque a respeito do Líbano.Para mim, sempre foi im-portante sentir que Israelestava certo, inteligente eque sempre fazia as coi-sas da forma correta —especialmente porquecresci nos Estados Uni-dos durante a época daGuerra do Vietnam erealmente me senti enga-nada pelo governo. Ensi-naram-me que Israel de-sejava a paz mais do queos outros países e apenasqueria ser deixado no seucanto. Depois do queaconteceu no Líbano ascoisas nunca mais ficaramtão claras. Realmente, fi-quei com raiva.

S pessoas tendem a reagira esse fracasso tentandoexplicá-lo em termos desua própria visão do mun-

do, desligando-a completamente —ou fazendo as duas coisas.

Há algumas semanas houve umapequena briga política quando o rabi-no Shimon Ben-Shlomo, um membroultra-ortodoxo do Parlamento, decla-rou numa entrevista ao semanário KolHa'ir, de Jerusalém, que o númerocada vez mais elevado de baixas sofri-das por Israel no Líbano era resultadoda "licenciosidade" das mulheres queservem no Exército do país. Pontifi-cou o rabino:

As moças são a causa dasmortes. Acreditamos que a providên-cia nos conduz na luta quando nossolado é santo. Quando é impuro—porexemplo, quando homens e mulheresestão juntos num mesmo local —Deus suspende sua providência. Co-mo resultado disto, nossos soldadosficam expostos a maiores perigos enós somos colocados nas mãos deSatã, que nos denuncia.

O jornal Davar ficou tão surpresocom estas observações que publicouuma paródia, citando um fictído por-ta-voz xiita declarando:"Enquantoprosseguir a licenciosidade no seio doexército israelense vamos continuarlançando bombas nas estradas".

Os esquerdistas também encarama guerra em seus próprios termos.Afirma o escritor Yehoshua: "Paramim, o Líbano é uma espéde decastigo divino. É o nosso castigo pelo

Sue Fazemos na margem ocidental do

ordão. É como se Deus nos dissesse:"Então vocês não querem devolveraqueles territórios? Está bem. Agoravou lhes dar alguns territórios quevocês vão implorar para largar masnão conseguirão". Este é o verdadei-ro castigo pela política que adotamosna Margem Ocidental".

ONTUDO, a grande maio-ria dos israelenses pareceter deixado de falar sobre aguerra no Líbano por duas

razões básicas.Primeiro, já está cansada dela,

especialmente porque não parece ha-ver uma saída fádl. No Líbano, orefrão ouvido mais freqüentemente é"o que ainda resta para se dizer?"Yehuda Litani, repórter político dojomal Haaretz, afirma que a guerrano Líbano foi "Belfastizada". Diantedo impasse militar, o descompromissoemocional substituiu o envolvimentoemocional."Não

queremos nem encarar asituação, é tão sem dignidade, é umfiasco", observa o rabino David Hart-man, um dos filósofos mais importan-tes de Israel. "A

questão só vem àsuperfície quando você se engaja paramais um turno de serviço militar. Aías pessoas perguntam:

"Em que parte

de Israel você está servindo? No Sul?Bom. No Norte? Aaaacch..."

O soldado Sam Marcus conta:"Na primeira vez em que fui para oLíbano as pessoas me fizeram pergun-

áC

na íviargc

c

tas durante semanas. Agora, depoisde ter passado dois dias em casa,ninguém pergunta mais nada. A ver-dade é que eu também não estou -falando muito sobre o Líbano".

O segundo motivo pelo qual aspessoas não falam sobre o Líbano éque, apesar da maioria concordar quelá as coisas não aconteceram confor-me o planejado, a grande maioriaacha que não é possível uma retiradacompleta antes de os judeus terem seassegurado de que a fronteira Nortedo seu país está a salvo dos ataques defoguetes lançados pelos palestinos egrupos de guerrilheiros libaneses.

Assim, muitos soldados queodeiam servir no Líbano e acham queo grande plano original transformou-se num fracasso ainda partem semdiscussão. Também é por causa dissoque nas eleições nacionais do anopassado a questão do Líbano não foisubmetida a grandes debates.

Até mesmo os cristãos libaneses'reconheceram as deficiências da com-preensão que Israel tinha do seu país,uma lacuna que eles, alternadamente,exploravam e desacreditavam. Umadas principais fontes de tensão entre oassassinado Presidente Bashir Ge-mayel e Begin e Sharon era a questãoenvolvendo a milícia falangista deGemayel que lutou ao lado das forçasisraelenses durante a invasão.

Gemayel tentava explicar que seos judeus quisessem que ele fosseeleito pela coalizão de forças cristãs emuçulmanas que constituíam o Liba-no, ele poderia se dar ao luxo de umenvolvimento direto no conflito. Issofoi muito bem compreendido em Bei-rute naquela época. Contudo a lide-rança e os soldados de Israel sempreconsideraram que isto era covardia daparte de Gemayel. Também pode tersido isto, mas, a seu jeito, Gemayelestava tentando dizer aos judeus queos cristãos não eram a única forçapolítica do país — mesmo apesar de

anteriormente ter explorado esta ima-gem para incentivar os israelenses ainvadir o país."Os israelenses viam o Líbano apartir de um único ângulo que lhesera apresentado", afirma Pierre Yaz-bek, o representante da Agência Cris-tã Libanesa em Jerusalém, controladapelos falangistas. "Não compreen-diam que o equilíbrio estava no Liba-no. Tendiam a perceber o país emblocos. Os cristãos bons; os xiitasruins. Mas o interbalanço, a reação ea interação entre todos eles era com-pletamente ignorada — e isto conti-nua acontecendo até hoje. Semprefalta alguma coisa na percepção israe-lense do Líbano. Nunca há a sensaçãodo quadro ter sido feito por inteiro".

GORA muitos judeus re-conhecem que este proble-ma era a base de sua quasetotal negligência dos xiitas

do sul em favorecimento dos cristãosda região, liderados pelo líder damilícia, o falecido Major SaadHaddad.

O exército israelense tinha algunsde seus oficiais — "lawrences doLíbano", como eram chamados —que possuíam um longo relaciona-mento com o Major Haddad e suamilícia.

Quando os judeus assumiram ocontrole de todo o Sul do Líbano,esses oficiais simplesmente, no inído,se recusaram a manter quaisquer con-tatos com os xiitas locais da milíciaAmai, ou a permitir que seus subordi-nados lidassem com eles, encarandotais contatos quase como um insultoao Major Haodad.

Uma vez que o exército israelensenão invadiu o Líbano para ocupar opaís, e logo no início da invasão foirecebido pelos cristãos e por muitosxiitas como uma força que iria libertaros libaneses dos palestinos, foi bas-tante difícil para suas tropas encarar a

situação sob outro ponto de vista. Osoficiais israelenses costumavam se re-ferir à sua "presença" no Sul doLíbano (e alguns ainda o fazem) enunca à sua "ocupação" — e isso jábem depois dos libaneses terem co-meçado a considerá-los invasores.

Mais tarde, quando os judeus co-meçaram a perceber a dominaçãoxiita do Sul do Líbano, suas queixas esuas ligações com o Irã, registrou-sequase uma grande surpresa, uma sen-sação de "Advinhe o que açon-teceu?'".

Provavelmente Israel nunca teráseu equivalente aos "Papéis do Pentá-gono , uma investigação completa detoda a operação militar no Líbano.Certos aspectos dela, tais como osmassacres de Sabra o Shatila e aretirada das montanhas Shuf, já fo-ram estudadas por especialistas, masnão toda a invasão e o por que dascoisas terem dado no que deram."As feridas do Líbano não cicatri-zaram, receberam apenas um cura-tivo", observa o comentarista da tele-visão Ehud Ya'ari. "Realmente nãohouve uma discussão pública, com-pleta, do que aconteceu".

O atuai governo, assegura Gazit(que reconstruiu o sistema de espio-nagem militar de Israel depois que,após a guerra de 1973, uma comissãode inquérito descobriu suas gravesdeficiências) "não quer investigar oque ocorreu no Líbano. Muitas pes-soas e muita política partidária estãoenvolvidas". E prossegue:— Isso é parte das regras dojogo. Não devemos nos embaraçaraté o fim. Não podemos instituir umacomissão de investigações no Líbanoe esperar continuar trabalhando jun-tos. Não podemos nos deixar desmo-ralizar completamente. O custo dissoé que as lições poderão não ser apren-diàas, mas mesmo se tivermos umainvestigação, isso não quer dizer queas lições serão aprendidas.

Qual serão, a longo prazo, asimplicações da invasão israelense doLíbano? Provavelmente ainda é mui-to cedo para julgar. Para os pacifistas,a guerra só prova que Israel precisaencontrar uma forma de compreender

Para mim, o

Líbano é uma

espécie de castigo

divino. É o nosso

castigo pelo» quefizemos na

margem ocidental

do Jordão.

melhor e chegar a um acordo comseus vizinhos, e controlar aquelesmembros de sua sociedade que acre-ditam na força como a cura para todosos problemas. Para os belicistas, aexperiência no Líbano só prova queIsrael está cada vez mais cercado porforças sombrias e irracionais com asquais é impossível negociar qualquerespécie' de acordo duradouro e cujahostilidade contra Israel é infatigável.

Mas mesmo que a pessoa estejaentre os pacifistas ou entre os belicis-tas, observa o rabino Hartman, aexperiência libanesa marca o fim deuma era na vida política de Israel.Aquela era, nota Hartman, começoucom a Guerra dos Seis Dias, em 1967,dando origem ao chamado "Israeltriunfante" — mas também liberoualgumas das tendências, anteriormen-te reprimidas, ultranacionalistas e ro-mânticas dentro do movimento sionis-ta. Tendências-que alegavam que aforça poderia ser um instrumentocriativo e não apenas um meio dedefesa. Claramente, algumas dessasidéias sublinham as maiores ambiçõesdo projeto de invasão do Líbano."No Líbano, "prossegue o Rabi-no Hartman, "o grandeur que come-çou em 1967 explodiu em pedacinhos.A realidade agora chega a nosso país,não só com o Líbano mas tambémcom a crise econômica — a economia,com os judeus vivendo além de seusmeios, também foi outra forma degrandeur. Assim como a Guerra dosSeis Dias foi uma dose excessiva defantasia, agora estamos tomando umadose cavalar de realidade. Isto, aomesmo tempo, o Líbano e a economiajuntos, é quase demais."

A euforia posterior a 1967 foisubstituída por um clima de grandeincerteza quanto ao futuro, seja noque diz respeito à economia nacionalseja na questão da segurança da fron-teira Norte do país. Apesar de dolo-rosa, essa situação traz algo de sadiono novo clima de pragmatismo.

Mas os países não podem viver sóde pragmatismo.

"A ingenuidade ini-ciai dos pioneiros, agora aoabou",conclui o rabino Hartman. "Temos deencontrar uma forma de recolocar nasociedade israelense um clima de ale-gria e de visão agora que ganhamosuma certa base na realiaade. Os israe-lenses precisam de musica Agora nãotemos música no ar Há apenas ainvasão da realidade"

THOMAS L FRIEDMANThe Ptew /ork rimes Magazine

Apesar de gastar muito dinheiro no Líbano, Israel não conseguiu obter a segurança desejada. A invasão criou situação

imprevista. Os israelenses temem ter perdido, aos olhos dos árabes, a imagem de supersoldados.

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4 ? ESPECIAL ? domingo, 3/3/8P ' .1- JOHNAL DO BRAS1L

A husca da legitimidade

|perspectivasUm dia, lendo as Mem6rias de Talleyrand, trope-

cei com sete pdginas do segundo volume (pdgs.155-162, Ediqao Broglie) e elas ensinaram-me que A PM contrano mundo existiam prindpios de legitimidade.

r* fnvprnaHorDesde esse momenta comecei a ver claro na. . , . t j . lVT AO sdo boas as relates do Gover-histdria do mundo e no meu aestino. nador Roberto Magalhaes com a Po-

(GUGLIELMO FERRERO) I Bwp. licia Militar de Pernambuco. Nosultimos23I Wjm meses, a corporasao tern Ihe trazido mais

I ce como pr6mio, aos vencedores, um batalhao— sediado na cidade sertaneja de_ I emprego que varia de Cr$ 430 mil a Cr$ Salgueiro — mataram duas pessoas .que

I 630 mil mensais. viajavam num 6nibus da Viagao Princesa doUEM conhece o grande li- largo da natureza profunda dos prindpios bemlllirto ou eletivo, * W ** moment5neas sobre o medo. E,

vro de Guglielmo Fenero de leg.t.m.dade, cuja existfncia, forma e modo de a«So assim, a legitmudade dos governos pare- r4 quem contested causa para a corrida pelo Minisrtrio Publico-naopdde seriQff| - O PODER — Os Genios Ferrero 6, modernamente, o grande estao consoUdados e consagrados por uma ce incidir naquelas prdticas que afastam a0 Joncurso. Mas nao 6 sd o desemprego reconstituido porque a PM impediua simu-

Invisfveis da Cidade, e te- estudioso desses princfpios. Juntamente longa sucessao de anos consecutivos, e eu medo primordial, ou, pelo menos, ate- _ fat0r negativo — o propulsor desses iaSa0. 0 Governador acobertou e deu raztonha meditado sobre sua tese central, fica com Talleyrand e com alguns pensamen- diria de bora grado atravfc de uma pra- nuam-no a ponto de possibilitar a paz das I milhares de professores ao concurso. Hd ao Comandante. E nao cedeu, at6 o mo*estarrecido com a ausencia desse estudo tos esparsos de Pascal, forma a avara cri^ao secular. A legitimidade do poderio grandes comunidades. Seria, dessa 6tica um fator positivo: apesar dos baixos said- mento, is pressoes para exonerd-lo. £ quenas discussoes, nas analises e nos artigos bibliografia sobre este assunto de capital soberano result* do antigo estado de pos- antropoWgica e psicoWgica, legftimo rios, uma parte dos professores gosta de dos coronas que fazem o Estado-Maiorespecializados sobre a legitimidade de importancia para o destino politico do se, da mesma maneira que, para os parti- governo que nao provocasse medo nos I lecionar, precisa da fungao de educador ^ pjjj- 55 tres sao "confidveis" para ogoverno entre n6s; notadamente no mo- Ocidente, parcelada ou globalmente con- cularts, a legitimidade do direito de pro- cidadaos, e que deles tamWm nao tivesse Palkio do CamP° das Princesa?: 0 Pr<3P.riomento atual, em que a essencia da estabi- siderado. (A edigao das Mem6rias de priedade (p6giiu 310, Ibidem). medo. Ao contrdno, os governos llegfti- I ^ ^ verdade outro fator que se S081^ Benjamim e Sevenno Ramos, Co-lidade governamental se acha focalizada Talleyrand, citada por Ferrero, t mais Ferrero, comentando estas palavras mos — e as ditaduras, particularmente conseeue fazer positivo e negativo, de- mandante do Estado-Maior da PM. Comeri-em todos os recantos do pais e recai antiga do que a da Editora Plon, Paris, 2 decisivas de Talleyrand, acrescenta: para sao o reinado do medo, de um medo I pendendo do Sngulo pelo qual i enfoca- ta se 1ue os nove outr9s sa° ami80S *precisamente sobre essa qualifica?ao vols . 957 — preparada e com notas ao que um povo ieconhe$a como legitimo sim6trico de cidadaos e de governantes. do: 0 empregador serf 0 Estado. Para Ferreira. Resultado: fica tudo como estlconstitutiva do poder politico, que deve texto por Paul-Louis Couchoud e Jean- um poder politico hi necessidade da Dai a repressao hist^rica que promovem I uns, o Estado que dd autonomia aoser exercido com 0 consentimento do Paul Couchoud, com ilustragdes fora do decorr^ncia de um certo tempo: isto se e o delfrio persecut6rio a que tfim de I educador dentro da sala de aula e nao 0 ^lclllll.povo brasileiro, depois de um periodo de texto. .Ferrero cita a edi$ao De Broglie, explica facilmente porquarito os prind- submeter-se para se convencerem a si I obriga — como algumas escolas particu- _ . .reiterada ilegitimidade e de arbitrdrias e tamb£m em 2 volumes, mas nao especifi- pios de legitimidade nao sao racionais e mesmos de que nao podem ser contesta- lares — a aprovar a maioria dos alunos, JV13.1S UIT1afrontosas decisoes unilaterais que afeta- ca quais os pensamentos esparsos de justos senao parcialmente... Uma repu- dos porque isto significa a denegasao do j"deF"^ Deputado Paulo Maluf quer liderar aram e mutilaram 0 destino politico da Pascal que constituent a escassa biblio- bhca protestari sempre, contmua ele, poder, a liquida?ao da capacidade de que empreKa na0 desemprega e que \J oposisao ao futuro Governo Tancre-Nasao. grafia sobre o Poder, no Ocidente. Certa- que i irracional confenr direitos de sobe- mandar. Em termos gen6ricos, 0 Poder muitas vezes nao oferece muita resisten- do Neves. Como a Presidencia da Repilbli-

A estabilidade de um governo — de mente>sa0 reflexoes dos Peasfes, ao que rania a um acidente tao caprichoso quan- a manifestagao suprema do medo que cia a um "encontro" em uma fungao Ca, essa posisao tambem exige competenciaqualquer governo — depende fundamen- tudo indica-) to o da hereditariedade; um monarquista homem faz a si mesmo, com os seus burocrdtica. polftica para ser conquistada. Nao bastamtalmente de sua legitimidade A legitimi- Ele pr6prio constatou, desalentado, poderd sempre denunciar a enciclop6dica esfor?os para libeitar-se dele (Ibidem, Mas os que vao movidos por esse apenas os computadores que ele alojou nodade, segundo Ferrero, nao 6 uma evi- a pobreza dessa bibliografia espedfica. jncompetfinda do sufrigio univereal. A pjigina 36). sentimento de inesponsabilidade, que se Edificio Bezerra de Menezes, no Setor Co-dencia a^omtea aprioristica, que nao se Eis a fonte das luminosas reflexoes ^mkb«te

6, wrn, precedlda de um A leptimidade democrdt.ca - ape- cujdem ggkW,

e m^o. A taercial Sul de Brasfl.a e a vontade dediscute pela forga de sua realidade impo- de Ferrero, por ele mesmo descoberta, ^°PreP"™lrio« f* f P^f.0 sar d®todas 85 dfculdades e de todas1 as naS^ra^u^deBd^ assessores como 0 empresdno Cabm E.d e ositiva. Alegitimidade6umaconstatagao como confes^a no Capitulo II de seu ^ ms^0^76aJ"ais v,sl;dde,todas ^a)0r He'°r,de AqUm° qUe ^ "Ktica e uma convergencia hist6rica de livro, e que se constitui do texto (7 dadetteglttaklade no ber*>. Todo gover- as legitimidades. Os seus do.s pdares, jTSSfJe trabalhar na P^macamSic&02elementos naturalmente imponderdveis, pdginas) das Mem6rias de Talleyrand: 1,0 '^J10 c?°ie?ou 1*^ser um g°ve™> como ]4 0 notaram os grandes anahstas educagao no Estado nao 6 apenas ter um 0[X,cjcionista tao loeo desembarcou do eiroque fazem com que os governos correta- Mtooires, II, 1807-1815, Librairie Plon, «*> conqulstou, mas que se que estudaram 0 problema, sao: maioria empreg0> mas, ao contrdrio, significamente constituidos obtenham, sob a for- Paris, 1957, pdginas 306 e seguintes, I*™ 0 uf e mrnona, direito de mandar e direito de participar dos problemas educacionais e g

- Europ^ Ne6mo wrneteu tig,

ma universal e imediata, o consentimento Capitulo XVII - LA RESTAURA- vers* e que tem ^andes possibllidades de oposigao. Esse dualismo muitas vezes M tentatwas de encontro de solutes. Baf«

^ ®

indiscutivel dos cidadaos. £ legitimo o TION - 1914, ex parte: "... Jd afirmei comegul-lo; trinsfonnar^d em governo pengoso porque se simplifica num mam- Afinal 0 KSffiffSow de^mbar-governo que governa com 0 assentimento que muitas vezes me perguntava, nos ^^ID0 "° ^r queismo afrontoso, s6 se resolve se uma das carac e p no Rjo e|e j^Hiu ^n^a 0 Qoveraode todos ds normas de sua constituigao, ultimos tempos do Imp6rio: Que forma desarmar as oposl^u provocadas pelo poder conqvusta todos os seus cidaddos I Tancredo Neves, que ainda nem assumiu, econdigaoesta que deve verificar-se limpa- de governo deveria adotar aFran^a ap6s seu advento (lb., pagina 130). para uma visao maior e-anterior a essa I Hp contra o ministdrio, que nem mesmo ainda.mente, sem disfarces e sem qualquer a catdstrofe da queda de Napoledo?... luta mevitdvel: conquista que so se pode I i dClvJ UC havia sido anunciado.tdcnica de mistificagao. Todos os caminhos achavam-se abertos "VB Mtf AS, quais sao, para Fer- dar pelo amor ou pelo respeito. Como I

imOSCtO A fala do deputado paulista foi inter-Os prindpios de legitimidade, di2 aos Bourbons para chegarem a um trono IWffH rero.os prindpios delegi- todas as formasde governo, a democracia I r .pretada por alguns como precipita$ao e por

Ferrero, sao justificagoes do poder, isto fundado numa constituigao livre. Depois ¦ ¦¦ B timidade. os prindpios tiao pode ftigir a essa constatagao: ou m corfeiDn »ipim« df outros como despeito pela derrota acacha-6, do direito de mandar. Entre todas as de haver tentado todos os g6neros de que vigorarameseaplica- uma umdadeou nao 6, e este 6 0 signifi- I I iqm atrd>! Jo PDS e do PMDB o pante que sofreu no Coldgio Eleitoral. Umadesigualdades humanas, nenhuma apre- organizagao e se sujeitado aos mais arbi- ram na Europa ocidental? .Esses prind- ®ado Pr°fundo, quase esot^nco (lembra I ca^ch0 resolveu arriscar uma ioea- °" outra 'nterPr®,a?ao; qualquer que seja,senta maior necessidade de se justificar trdrios, a Franga nao poderia encontrar pios, segundo 0 mestre italiano, sao qua- Ferrero), da vontade geralde Rousseau. I da polftica visando,' para 0 futuro, d naocabe no pcrfil de alguim que « preten-perante a razao —individual ousodal— tranqiiilidade senao numa monarquia tro: 0 eletivo e 0 hereditdrio, 0 aristomo- Nada diMO pode ser exercitado em regi- consolidacao de sua independencia e a de lfder. Para essa posi;ao hd algu po -do que a desigualdade estabelecida pelo constitucional. A monarquia, com os ndrquico e o democrdtico. Ao longo dos me de aPar®"cla meramente ocupar um importante espago politico cos mais bem prepare os e que. sem maio-

poder. Todos os processos de igualdade Bourbons, ofereda a legitimidade com- sdculos combinaram-se entre si, combate- maquiav^hca — e este 6 um problema (presiddncia da Assembleia Legislativa) res "forgos, natun1 men1 e c^eg r ^entre os cidadaos, pensados ate 0 mo- pleta aos espiritos, mesmo os mais inova- ram-se ou colaboraram uns com os ou- a demtxracia tem de resolver cotidia- nos prdximos do^ anos ao fazer um comando. A principal estrela desw^conste-

mento pelo Oddente - incluindo-se af dores, porquanto ela gozava da legitimi- Zo prindpio aristomondrquico tem n^mente dai a extrema dificuldade de acorcTo^m o PDS sobre a mesa datemWm a Utopia marxista — nao conse- dade que oferece a familia d legitimidade sido sempre insepartVel do prindpio he- sua autfintica aphcagdo. E mais. dada I

mm o PMDR^ue oelo sistfma anual de lu'earguiram eliminar esse residue incontrastd- que oferecem as instituisoes, e i _isto a reditdrio. O prindpio democrdtico 6 in- rodizio, garantina e^te ano a presidencia Tarefa a que o deputado deveria dedi-vel (0 poder), que mostra a sua face que a Franga deve aspirar.... A pnmeira concilidvel com este e s6 tem tolerado, a um.lde,4n® mais alt°-aq.ui a obse.r aos

pemedebistas. car-se t a de assegurar espago para 0 seuoculta em qualquer regime, e constitui o necessidade da Europa, seu maior mte- contragosto, alguns residuos dele; oprin- yagao

ae Hergson, ae que a aemocracia No primeiro momenta, 0 impacto grupo dentro de um PDS que um dia ele

nucleo de onde se irradiam as imposigoes resse, era entao banir as doutrinas de cfpio eletivo, fundamental para as demo I negativo foi muito grande, confirmando tambem pensou que iria comandar. At6de forga, de coagao, de opressao, neces- usurpagao, e fazer reviver o prindpio de cracias, tem sido utilizado tamWm pelas de » Morale et de la Religion). I uma tradicional posigao na polftica gau- mesmo entre os seus mais fi6is escudeiros dosdriasou nao. Oshomens sao iguais entre legitimidade, o unico rem6dio que cura monarquias, pelas aristocracias e por cer- Aigumas mdica^oes sobre a biografia cha, que normalmente impede a coliga- passado, o alinhamento nao t tao automfci-si — salvo evidentemente as 6bvias exce- todos os males de que ela havia sido ^ instituicdes autoritdrias — Ferrero "e Guglielmo Ferrero: soctologo I gao de adversdrios polfticos. Ainda na ^ qUant0 nos tempos em que Maluf era o$oes, cada vez menores em nosso tipo de assaltada, e o linico adequado a prevenir exempUficacom a Igreja Cat6Uca, neste e hist°nador italiano, nasceu em Portici, quarta-feira, um dos 18 prefeitos que o >lftico imbat{vei". Ao sair do Brasil,civilizagao, que busca primordialmente as uma recaida (pdginas 306 e seguintes). ultimo caso, eventualmente. . em 1^1, e falereu em Mont-P61enn PDT^elegeu em _8Z, UerU He er, e . queria ver completada sua obra com adeclarers formais e s6 complementar- Em &guida vem 0 nlicleo

" Por detrds de toda essa massa orde- o^rs^iuToPDT^epTevfo'esface de«° de,

mente avan?a para as afirma?6es de tal do pensamento politico de Talleyrand, nada de reflexoes fundamentais, exerci- lamento do partido, o que em Espumoso ren?a do partido e que « pedessistas adens-igualdade social positive, como resultado inSpiradoreorientadordaandliseprofun- das com a implacdvel competencia do Delinquente (i^.dedicou-se depois ao foi um fato: com ele, sairam o vice- ?em firmemente a candidatura Alencar Fur-de lutas politicas e de conflito de classes. ^ Ferrero: Este prindpio, vi-se bem, grande liberal italiano que foi Ferrero, a jornahsmo, colaborando no penddico prefeito, todo secretariado e os dnco ,ado- Nada dlsso acon,e.ceu- N41s°nPor que, entao, alguns tem 0 direito de nao 6, cemo supdem os homems Irrefleti- realidade primordial do Poder — o pri- Secolo, de Milao, e contmuou sua vasta vereadores do PDT no municipio, sem chezan contmua tranquilamente Uder domandar e os outros tem o dever de dos e como os Dromotores de revolucfes meiro motor do fendmeno politico do atividade de escntor politico. Passou daf falar na extingao do diretorio municipal. PDS e as tres vagas conseguidas na Mesa daobedecer?Os prindpios de legitimidade, S dV^No CapSo IV do livro a estudos tedricos e hist6ricos, com E o mimero de vereadores do PDT Camara pelo pan.do no acordo com Ulysseslembra Ferrero sao resDOstas a estaDer- d J 7 ^ publicagao de Grandezza e Decadenza di eleitos em 1982 - 465 - ficou mais Guimaraes foram arduamente dispuudasounta

' de conservagw do poderio dos refaie a ^ue ® Roma (5 vols., 1902-1907). Em 1930, I reduzido com a saida tambem de Edis em exatamente por malufistas.p mnitrar «..» nc nrinrinim! seguran$a de sua pesspa. Este prindpio 4, , Renexoessobre o medo, oprogressoea gctabeigcen.se em Genebra, onde ensi- I Cruz Alta (tres dos quatro da bancada), Paulo Maluf, certamente, serd uma for-

a i v h h ° sobretudo, um elemento necessdrio de civillza?ao — estd a Weltanschauung, a Hist6ria da Revolucdo Francesa sem fa,ar em inumeras comunicasoes ao ?a na Camara. Comandard o seu grupo,de legitimidade sao discutidos e examina- tranquilidade e de feliddade dos povos, a cosmovisao, do grande historiador de st"a a ®V°a 1I longo da semana em, vdrios pontes do bem menor do que jd foi. e que serd apenudos em vdnos nivets dentre os quais mais s6lida garantia, ou melhor, a (inica Roma: o medo i a alma do unlverso P? ri. iiiin.ii.... Estado, a maiona decidtndo ingressar no mais um. Nunca o mais importante, nem o

sobressai-se quase que exclusivamente for^a qUt concorre para a sua dura^io. A vivente. Evidenciandoo fenAmenomedo ™«on PMdB> mais numeroso.entre ndsoexame em nivel jundico. Mas lecrjtimidade dos reis, ou, dizendomelhor, como a realidade trredutfvel do homem, Antique (ifU), Koma Annca, ema)iatx>- O controle da presidencia da Assem-a andlise juridica, no entanto, nao incide dos aovernos — < a sahasuanta das Ferrero desloca para as vivfindas antra- ra^o com C. Barbagallo (3 volumes, bldia nos pr6ximos dois anos serd impor-sobre o fendmeno da legitimidade em sua ngroes. «or Isto mesmo que ela < poWgicas as necessidades politicas de 1921-1922); segue-se a tnlogia jd mdica- tante pare o PDT, detendo uma mdquinaforma primdria, essencial: o pensamento _d tlhidem nieina 309> E at avanca reeular a vida sodal do Estado sob a da- Escreveu'a,nda'um romance hist6n- fundamental para as eleigoes de 86, masjuridicoe,pornatureza,inapelavelmente prSo Sfmelo am^dor" "^£3^ f# MMestdHco e conservador, mampula concei- uma aut6nt(ca ^Udadeem captar a Sao reflexoes notdveis pela sua coertncia "bSHBLtos e conclusoes sob o impulsode uma realidade do conceito de legiti- e pela sua plausibilidade, afins — diga-se nn<itivampntp antifaorUta I contrarias ao acordo com o PDS na Mesadetendo autdrquica de monopdlto das mitja(je; pato( ^ uni ^0 geral, da de passagem — com as conotagoes mais ra positivamente antuascisu. |do Poder Legislative estadual. Para 0ideiasde legitimidade. a fimde que possa iggitjmidade dos governos, qualquer que rigorosas da Psicandlise, ao redor do PDT, i fundamental a sobrevivencia do/— ilusonamente — abranger a totalidade ^ja a sua forma, e nao somente da conceito bdsico de fobia e de neurose de Guglielmo Ferrero, soci6logo e historia- partido, jd que o PMDB, com quem - ^dos objetos examinados, na verdade, o legitimidade dos reis — porque a mesma angustia, em termos quase cosmogft- dor italiano, nasceu na cidade de Portia, I disputa 0 mesmo espaijo oposicionista, & ^ spensamento juridico nao pode preceder 0 deve compreender todos. Um governo nicos. em 1871. Em colaboragao com famoso ganhou altos cargos no Governo Tancre- m.-*-fendmeno politico-social, que 6 a expres- ijoftimo. artstocrttlco ou democrttko, : A civilizasdo e 0 progresso sdo con- criminologista Lombroso escreveu La I do Neves. E assegurar a presidencia da ^|f ,sao visivel com que se manifestam os msuKniK0 w ^ " »

Donna Ddlquente; foi jornalista e profi| Casa, no ano em que cabena ao PMDB, fjt-.principios de legitimidade no Ocidente: o —-—— —. r cuo escntor politico. Publicou, al6m do se toraou wtal parawpe e is as. sso ^

pensamento juridico se insere num uni- "O DnmeirO mOtOr dO fenOmenO classico ^bre

o poder uma monumental cha§o°admite. embora pessoalmente fos- vverso jd pensado polmca e socialmente V/S j J ' J a • -V - histona de Roma em 5 volumes. Fugindo se contra 0 acordo com o PDS. A racha- 1 ^(e, muitas vezes. econonncamente). e se nOiltlCO QO DOdef 6 O mCQO... A CIVlllZaCaO da Italia fascist a, 0 grande liberal italiano dura interna existe: outros dois depu-atualiza por assim d.zer num segundo F r t . Y fixou res.denc.a na Suiga. onde veto ,a(los Porfino Felxoto e Joao Vicente ' . % -movimento do tenomeno. para dai forma £ O prOCFeSSO SHO COnQUlStaS falecer em 1943. Goulart. nao aceitaram lugares na Mesa. ^

momentSneas sobre o medo." MARC0,un'LI0Z2 ¦ mOgggmnem capl-io ongmanamente, passa ao =!!! I Estado, dessa arnscada jogada polmca. Deputado faulo Maluj

PERSPECTIVAS

NACIONAIS

ilifeilMaria Yedda Linhares

A classe

desclassificada

Habituado ds construções, aos

problemas faraônicos e aos exage-ros nos adjetivos, o brasileiro já podelistar entre os "maiores do mundo" acontribuição do carioca à chegada daNova República: o concurso para o ma-gistério público do Município ao Rio e doEstado, marcado para este mês. A (de-

. s)organização é tanta que o número decandidatos permanece uma incógnita: al-go entre os 158 mil e os 164 mil professo-res para as 15 mil vagas oferecidas. Nemmesmo a atração e a necessidade dodiploma universitário conseguiram levartantos a um vestibular!

O Vice-Governador, Secretário deCiência e Cultura, presidente da FA-PERJ e coordenador do programa espe-ciai de educação, o professor Darcy Ri-beiro não demorou muito a encontrar aexplicação para uma afluência tão grandede profissionais a um concurso que ofere-ce como prêmio, aos vencedores, umemprego que varia de Cr$ 430 mil a Cr$630 mil mensais.

Num momento de recessão econômi-ca e de crescente*ílesemprego, não have-rd quem conteste tal causa para a corridaao concurso. Mas não é só o desemprego— fator negativo — o propulsor dessesmilhares de professores ao concurso. Háum fator positivo: apesar dos baixos sald-rios, uma parte dos professores gosta delecionar, precisa da função de educadorde uma turma de crianças ou de adoles-centes para realizar-se profissionalmente.

Hd, é verdade, outro fator, que seconsegue fazer positivo e negativo, de-pendendo do ângulo pelo qual é enfoca-do: o empregador será o Estado. Parauns, o Estado que dd autonomia aoeducador dentro da sala de aula e não oobriga — como algumas escolas particu-lares — a aprovar a maioria dos alunos,independente de seu desempenho esco-lar. Para outros, o Estado toao-protetor,que emprega mas não desemprega e quemuitas vezes não oferece muita resisten-cia a um "encontro" em uma funçãoburocrática.

Mas os que vão movidos por essesentimento de irresponsabilidade, que secuidem, pois trabalho haverá, e muito. Aprópria Secretária Municipal de Educa-ção, professora Maria Yedda Linhares,costuma dizer que alguns professores têmque se conscientizar que trabalhar naeducação no Estado não é apenas ter umemprego, mas, ao contrário, significaparticipar dos problemas educacionais edas tentativas de encontro de soluções.Afinal, o debate democrático deverá seruma das características da Nova Repú-blica.

A PM contra

o Governador

NÃO são boas as relações do Gover-'

nador Roberto Magalhães com a Po-lfcia Militar de Pernambuco. Nos últimos 23meses, a corporação tem lhe trazido maisproblemas do que soluções. E as pessoasque ocupam cargos de confiança — como òComandante Geral da PM, Coronel WalterBenjamin, e o Chefe da Casa Militar, Coro-'nel Fernando Soares — não têm inspirado orespeito que a permanência nos cargosexigem.

Das duas, uma: ou são desinfonnadosou simplesmente omissos quanto i indisfi-plina de alguns dos seus subordinados. Nãofaz muito tempo, a PM daquele Estado foipalco de uma reunião entre oficiais e queplanejaram o assassínio do Procurador, daRepública, Pedro Jorge de Melo e Silva.Morto o representante do Ministério Públí-co e descobertos os autores do crime —entre os quais o então Major PM JoséFerreira dos Anjos — alguns oficiais dacorporação passaram a defender, em Juízo,o indefensável: o Major, apesar das provascontundentes contra ele.

Em novembro de 1983, ao perder apatente de Major, o ex-oficial fugiu doquartel da PM, onde — pela lei — deveriaficar preso, pelo menos, durante 30 anos. Afuga deu-se sob total silêncio e, no mesmodia da evasão, o Governador Roberto Ma-galhães viajou para Brasília inocente, semsaber do que tinha acontecido. Acompa-nhou-o ao Aeroporto dos Guararapes oCoronel Fernando Soares, sem que nada lhedissesse sobre o fato. E Walter Benjamimnão telefonou ao Chefe do Executivo paracomunicar o ocorrido. É que não haviamsido avisados por seus subordinados. Ferrei-ra até hoje não foi encontrado.

Agora, volta a PM ao noticiário local enacional, de forma pouco lisonjeira: umcapitão e alguns soldados do seu oitavobatalhão — sediado na cidade sertaneja deSalgueiro — mataram duas pessoas .queviajavam num ônibus da Viação Princesa doAgreste, que fazia a linha Recife—Crato. Ocrime — cuja reconstituição fora pedidapelo Ministério Público — não pôde serreconstituído, porque a PM impediu a simu-lação. O Governador acobertou e deu razioao Comandante. E não cedeu, até o mo*mento, ds pressões para exonerã-lo. É quedos 12 coronéis que fazem o Estado-Màiorda PM, só três são "confiáveis" para òPaldcio do Campo das Princesas: o próprioSoares, Benjamim e Severino Ramos, Co-mandante do Estado-Maior da PM. Comen-ta-se que os nove outros são amigos deFerreira. Resultado: fica tudo como está.

Pacto de

impacto

m ERCEIRO partido nas eleições deJL 1982, atrds do PDS e do PMDB, o

PDT gaúcho resolveu arriscar uma joga-da política visando, para o futuro, àconsolidação de sua independência e aocupar um importante espaço político(presidência da Assembléia Legislativa)nos próximos dois anos, ao fazer umacorclo com o PDS sobre a mesa daAssembléia. Com isso, rompeu protocolo

I com o PMDB, que pelo sistema anual derodízio, garantina este ano a presidênciaaos pemedebistas.

No primeiro momento, o impactonegativo foi muito grande, confirmandouma tradicional posição na política gaú-cha, que normalmente impede a coliga-

I ção de adversários políticos. Ainda naquarta-feira, um dos 18 prefeitos que oPDT elegeu em 82, Derli Helder, de

[ Espumoso, irritado com a coligação com| o PDS, saiu do PDT."Ele preve o esface-

lamento do partido, o que em Espumosofoi um fato: com ele, saíram o vice-prefeito, todo secretariado e os cinco

| vereadores do PDT no município, semfalar na extinção do diretório municipal.È o número de vereadores do P1DT

| eleitos em 1982 — 465 — ficou maisreduzido com a saída também de Edis emCruz Alta (três dos quatro da bancada),sem falar em inúmeras comunicações ao

| longo da semana em vários pontos doEstado, a maioria decidindo ingressar no

1 PMDB.O controle da presidência da Assem-

| bléia nos próximos dois anos será impor-tante para o PDT, detendo uma máquinafundamental para as eleições de 86, mas

| levará, ainda, algumas semanas para seexaminar as rachaduras no partido, prin-cipalmente nas suas bases no interior,contrárias ao acordo com o PDS na Mesa

| do Poder Legislativo estadual. Para oPDT, é fundamental a sobrevivência doIpartido, já que o PMDB, com quem

I disputa o mesmo espaço oposicionista,ganhou altos cargos no Governo Tancre-do Neves. E assegurar a presidência daCasa, no ano em que caberia ao PMDB,se tornou vital para os pedetistas. Isso opróprio líder da bancada, Dilamar Ma-chado, admite, embora pessoalmente fos-

| se contra o acordo com o PDS. A racha-dura interna existe: outros dois depu-tados. Porfírio Peixoto e João Vicente

| Goulart, não aceitaram lugares na Mesa.para não a compartilharem com pedessis-tas. O futuro dirá do acerto, ou não, noEstado, dessa arriscada jogada política.

Maluf.

Mais um

O Deputado Paulo Maluf quer liderar aoposição ao futuro Governo Tancre-

do Neves. Como a Presidência da Repúbli-ca, essa posição também exige competênciapolítica para ser conquistada. Não bastamapenas os computadores que ele alojou noEdifício Bezerra de Menezes, no Setor Co-mercial Sul de Brasília, e a vontade deassessores como o empresário Calim Eid e oMajor Heitor de Aquino para que isso.setome possível.

Maluf resolveu estrear sua condição deoposicionista tão logo desembarcou do giroque fez à Europa. Neófito, cometeu algju-mas gafes que evidenciam o muito de chãoque ainda precisa percorrer para esperar aliderança da oposição. Logo ao desembar-car, no Rio, ele investiu contra o GovernoTancredo Neves, que ainda nem assumiu, econtra o ministério, que nem mesmo ainda,havia sido anunciado.

A fala do deputado paulista foi inter-pretada por alguns como precipitação e poroutros como despeito pela derrota acacha-pante que sofreu no Colégio Eleitoral. Umaou outra interpretação, qualquer que seja,não cabe no perfil de alguém que se preten-de líder. Para essa posição hd alguns políti-cos mais bem preparados e que, sem maio-res esforços, naturalmente chegarão a essecomando. A principal estrela dessa conste-lação é o Governador do Rio, Leonel Brizo-la, que, pouco a pouco, vai assumindo esselugar.

Tarefa a que o deputado deveria dedi-car-se é a de assegurar espaço para o seugrupo dentro de um PDS que um dia eletambém pensou que iria comandar. Atémesmo entre os seus mais fiéis escudeiros dopassado, o alinhamento não é tão automáti-co quanto nos tempos em que Maluf era o"político imbatívei". Ao sair do Brasil,queria ver completada sua obra com adestituição de Nelson Marchezan da lide-rança do partido e que os pedessistas adens-sem firmemente à candidatura Alencar Fur-tado. Nada disso aconteceu. Nélson Mar-chezan continua tranqüilamente líder doPDS e as três vagas conseguidàs na Mesa daCâmara pelo partido no acordo com UlyssesGuimarães foram arduamente disputadasexatamente por malufistas.

Paulo Maluf, certamente, será uma for-ça na Câmara. Comandará o seu grupo,bem menor do que jd foi, e que será apenasmais um. Nunca o mais importante, nem omais numeroso.

4 ? ESPECIAL ? domingo, 3/3/85

UEM conhece o grande li-vro de Guglielmo Fenero

IQff. — O PODER — Os GêniosInvisíveis da Cidade, e te-

nha meditado sobre sua tese central, ficaestarrecido com a ausência desse estudonas discussões, nas análises e nos artigosespecializados sobre a legitimidade degoverno entre nós; notadamente no mo-mento atual, em que a essência da estabi-lidade governamental se acha focalizadaem todos os recantos do país e recaiprecisamente sobre essa qualificaçãoconstitutiva do poder político, que deveser exercido com o consentimento dopovo brasileiro, depois de um período dereiterada ilegitimidade e de arbitrárias eafrontosas decisões unilaterais que afeta-ram e mutilaram o destino político daNação.

A estabilidade de um governo — dequalquer governo — depende fundamen-talmente de sua legitimidade. A legitimi-dade, segundo Ferrero, não é uma evi-dência axiomática apriorística, que não sediscute pela força de sua realidade impo-sitiva. A legitimidade é uma constataçãofática e uma convergência histórica deelementos naturalmente imponderáveis,que fazem com que os governos correta-mente constituídos obtenham, sob a for-ma universal e imediata, o consentimentoindiscutível dos cidadãos. É legítimo ogoverno que governa com o assentimentode todos ás normas de sua constituição,condição esta que deve verificar-se limpa-mente, sem disfarces e sem qualquertécnica de mistificação.

Os princípios de legitimidade, dizFerrero, são justificações do poder, istoé, do direito de mandar. Entre todas asdesigualdades humanas, nenhuma apre-senta maior necessidade de se justificarperante a razão — individual ou social —do que a desigualdade estabelecida pelopoder. Todos os processos de igualdadeentre os cidadãos, pensados até o mo-mento pelo Ocidente — incluindo-se altembém a utopia marxista — não conse-guiram eliminar esse resíduo incontrastá-vel (o poder), que mostra a sua faceoculta em qualquer regime, e constitui onúcleo de onde se irradiam as imposiçõesde força, de coação, de opressão, neces-sãrias ou não. Os homens são iguais entresi — salvo evidentemente as óbvias exce-ções, cada vez menores em nosso tipo decivilização, que busca primordialmente asdeclarações formais e só complementar-mente avança para as afirmações deigualdade social positiva, como resultadode lutas políticas e de conflito de classes.Por que, então, alguns têm o direito demandar e os outros têm o dever deobedecer? Os princípios de legitimidade,lembra Ferrero, são respostas a esta per-gunta.

É preciso mostrar que os princípiosde legitimidade são discutidos e examina-dos em vários níveis — dentre os quaissobressai-se quase que exclusivamenteentre nós o exame em nível jurídico. Masa análise jurídica, no entanto, não incidesobre o fenômeno da legitimidade em suaforma primária, essencial: o pensamentojurídico é, por natureza, inapelavelmenteestático e conservador, manipula concei-tos e conclusões sob o impulso de umadetenção autárquica de monopólio dasidéias de legitimidade, a fim de que possa— ilusoriamente — abranger a totalidadedos objetos examinados, na verdade, opensamento jurídico não pode preceder ofenômeno político-social, que é a expres-são visível com que se manifestam osprincípios de legitimidade no Ocidente: opensamento jurídico se insere num uni-verso jd pensado política e socialmente

- (e, muitas vezes, economicamente), e seatualiza pot assim dizer num segundomovimento do tenòmeno. para dai formaarticulada a esse complexo que o prece-de. nao tem torça para fundamenta-lonem capia-lo onginanamente, passa ao

largo da natureza profunda dos princípiosde legitimidade.

Ferrero é, modernamente, o grandeestudioso desses princípios. Juntamentecom Talleyrand e com alguns pensamen-tos esparsos de Pascal, forma a avarabibliografia sobre este assunto de capitalimportância para o destino político doOcidente, parcelada ou globalmente con-siderado. (A edição das Memórias deTalleyrand, citada por Ferrero, é maisantiga do que a da Editora Plon, Paris, 2vols . 957 — preparada e com notas aotexto por Paul-Louis Couchoud e Jean-Paul Couchoud, com ilustrações fora do-texto. .Ferrero cita a edição De Broglie,também em 2 volumes, mas não especifi-ca quais os pensamentos esparsos dePascal que constituem a escassa biblio-grafia sobre o Poder, no Ocidente. Certa-mente, são reflexões dos Pensées, ao quetudo indica.)

Ele próprio constatou, desalentado,a pobreza dessa bibliografia específica.

Eis a fonte das luminosas reflexõesde Ferrero, por ele mesmo descoberta,como confessa no Capitulo II de seulivro, e que se constitui do texto (7páginas) das Memórias de Talleyrand:Mémoires, II, 1807-1815, Librairie Plon,Paris, 1957, páginas 306 e seguintes,Capítulo XVII — LA RESTAURA-TION - 1914, ex partes "... Já afirmeique muitas vezes me perguntava, nosúltimos tempos do Império: Que formade governo deveria adotar a França apósa catástrofe da queda'de Napoleão?...Todos os caminhos achavam-se abertosaos Bourbons para chegarem a um tronofundado numa constituição livre. Depoisde haver tentado todos os gêneros deorganização e se sujeitado aos mais arbi-trários, a França não poderia encontrartranqüilidade senão numa monarquiaconstitucional. A monarquia, com osBourbons, oferecia a legitimidade com-pleta aos espíritos, mesmo os mais inova-dores, porquanto ela gozava da legitimi-dade que oferece a família à legitimidadeque oferecem as instituições, e é isto aque a França deve aspirar.... A primeiranecessidade da Europa, seu maior inte-resse, era então banir as doutrinas deusurpação, e fazer reviver o princípio delegitimidade, o único remédio que curatodos os males de que ela havia sidoassaltada, e.o único adequado a preveniruma recaída (páginas 306 e seguintes).

Em seguida vem o núcleo fundamen-tal do pensamento político de Talleyrand,inspirador e orientador da análise profun-da de Ferrero: Este princípio, vê-se bem,não é, como supõem os homems irrefletl-dos e como os promotoras de revoluçõesdesejam fazê-lo crer, unicamente um meiode conservação do poderio dos reis e asegurança de sua pessoa. Este principio é,sobretudo, um elemento necessário detranqüilidade e de felicidade dos povos, amais sólida garantia!, ou melhor, a únicaforça que concorre para a sua duração. Alegitimidade dos reis, ou, dizendo melhor,dos governos — é a salvaguarda dasnações. É por isto mesmo que da ésagrada (Ibidem, página 309). E aí avançaa sua conclusão genérica, que expressauma autêntica genialidade em captar aprofunda realidade do conceito de legiti-mídade: Falo, de um modo geral, dalegitimidade dos governos, qualquer queseja a sua forma, e não somente dalegitimidade dos reis — porque a mesmadeve compreender todos. Um governolegitimo, aristocrático ou democrático,

hereditário ou eletivo, é sempre aquelecuja existência, forma e modo de açãoestão consolidados e consagrados por umalonga sucessão de anos consecutivos, e eudiria de bom grado através de uma pres-crição secular. A legitimidade do poderiosoberano resulta do antigo estado de pos-se, da mesma maneira que, para os parti-cuia res, a legitimidade do direito de pro-priedade (página 310, ibidem).

Ferrero, comentando estas palavrasdecisivas de Talleyrand, acrescenta: paraque um povo reconheça como legítimoum poder político há necessidade dadecorrência de um certo tempo: isto seexplica facilmente porquanto os princí-pios de legitimidade não são racionais ejustos senão parcialmente... Uma repú-blica protestará sempre, continua ele,que é irracional conferir direitos de sobe-rania a um acidente tão caprichoso quan-to o da hereditariedade; um monarquistapoderá sempre denunciar a enciclopédicaincompetência do sufrágio universal. Alegitimidade é, assim, precedida de umestado preparatório a que se pode dar onome de prelegltimidade. A prelegitimi-dade é legitimidade no berço. Todo gover-no legítimo começou por ser um governoque ainda não conquistou, mas que seesforça para conquistar o consenso uni-versai e que tem grandes possibilidades deconsegui-lo; transformar-se-á em governolegítimo no dia em que tiver conseguidodesarmar as oposições provocadas peloseu advento (Ib., página 130).

AS, quais são, para Fer-rerò, os princípios de legi-timidade, os princípiosque vigoraram e se aplica-

I ram na Europa ocidental? .Esses princí-I pios, segundo o mestre italiano, são qua-I tro: o eletivo e o hereditário, o aristomo-I nárquico e o democrático. Ao longo dosI séculos combinaram-se entre si, combate-I ram-se ou colaboraram uns com os ou-I tros. O princípio aristomonárquico temI sido sempre inseparável do princípio he-I reditário. O princípio democrático é in-I conciliável com este e só tem tolerado, aI contragosto, alguns resíduos dele; o prin-I cípio eletivo, fundamental para as demo-I cracias, tem sido utilizado também pelasI monarquias, pelas aristocracias e por cer-I tas instituições autoritárias — FerreroI exemplifica com a Igreja Católica, nesteI último caso, eventualmente.I Por detrás de toda essa massa orde-I nada de reflexões fundamentais, exerci-I das com a implacável competência doI grande liberal italiano que foi Ferrero, aI realidade primordial do Poder — o pri-I meiro motor do fenômeno político doI poder é o medo. No Capítulo IV do livroI que estamos comentando sumariamenteI —Reflexões sobre o medo, o progresso e aI civilização — está a Weltanschauung, aI cosmovisão, do grande historiador deI Roma: o medo 6 a alma do universoI vtvente. Evidenciando o fenômeno medoI como a realidade irredutível do homem,I Ferrero desloca para as vivências antro-I pológicas as necessidades políticas deI regular a vida social do Estado sob aI pressão desse sentimento aniquilador.I São reflexões notáveis pela sua coerênciaI e pela sua plausibilidade, afins — diga-seI de passagem — com as conotações maisI rigorosas da Psicanálise, ao redor doI conceito básico de fobia e de neurose deI angústia, em termos quase cosmogò-I nicos.

I : A civilização e o progresso são con-

quistas momentâneas sobre o medo. E,assim, a legitimidade dos governos pare-ce incidir naquelas práticas que afastam omedo primordial, ou, pelo menos, ate-nuam-no a ponto de possibilitar a paz dasgrandes comunidades. Seria, dessa óticaantropológica e psicológica, legítimo ogoverno que não provocasse medo noscidadãos, e que deles também não tivessemedo. Ao contrário, os governos ilegíti-mos — e as ditaduras, particularmente —são o reinado do medo, de um medosimétrico de cidadãos e de governantes.Daí a repressão histérica que promoveme o delírio persecutório a que têm desubmèter-se pará se convencerem a simesmos de que não podem ser contesta-dos porque isto significa a denegação dopoder, a liquidação da capacidade demandar. Em termos genéricos, o Poder éa manifestação suprema do medo que ohomem faz a si mesmo, com os seusesforços para libertar-se dele (Ibidem,página 36).

A legitimidade democrática — ape-sar de todas as dificuldades e de todas asmistificações — é a mais visível de todasas legitimidades. Os seus dois pilares,como já o notaram os grandes analistasque estudaram o problema, são: maioriae minoria, direito de mandar e direito deoposição. Esse dualismo, muitas vezesperigoso porque se simplifica num mani-queísmo afrontoso, só se resolve se opoder conquista todos os seus cidadãospara uma visão maior e- anterior a essaluta inevitável: conquista que só se podedar pelo amor ou pelo respeito. Comotodas as formas de governo, a democracianão pode fugir a essa constatação: ou éuma unidade ou não é, e este é o signifi-cado profundo, quase esotérico (lembraFenero), da vontade geral de Rousseau.Nada disso pode ser exercitado em regi-me de farsa, de aparência meramentemaquiavélica — e este é um problemaque a democracia tem de resolver cotidia-namente, daí a extrema dificuldade desua autêntica aplicação. E mais: dada avigilância que requer, sob o impulso deum ideário mais alto, cabe aqui a obser-vação de Bergson, de que a democraciatem uma dimensão evangélica (Les DeuxSources de la Morale et de la Réligion).

Algumas indicações sobre a biografiacultural de Guglielmo Ferrero: sociólogoe historiador italiano, nasceu em Portici,em 1871, e faleceu em Mont-Pélerin(Genebra), em 1943. Em colaboraçãocom C. Lombroso, escreveu La DonnaDelinqüente (1893); dedicou-se depois aojornalismo, colaborando no periódico DSecolo, de Milão, e continuou sua vastaatividade de escritor político. Passou daía estudos teóricos e históricos, com apublicação de Grandezza e Decadenza dlRoma (5 vols., 1902-1907). Em 1930,estabeleceu-se em Genebra, onde ensi-nou História da Revolução Francesa ehistória contemporânea. Outras obrassuas são: La Ruine de la CivilisatlonAntique (1921); Roma Antka, em colabo-ração com C. Barbagallo (3 volumes,1921-1922); segue-se a trilogia já indica-da. Escreveu, ainda, um romance históri-co em forma cíclica, La Terza Roma(1926-1930). Sua ida para Genebra, em1930, deveu-se ao fato de-que se declara-ra positivamente antifascista.

"O primeiro motor do fenômeno

político do poder é o medo... A civilização

e o progresso são conquistas

momentâneas sobre o medo."

Guglielmo Fenero, sociólogo e historia-dor italiano, nasceu na cidade de Portici,em 1871. Em colaboração com famosocriminologista Lombroso escreveu LaDonna Deliquente; foi jornalista e profí-cuo escritor político. Publicou, além doclássico sobre o poder, uma monumentalhistória de Roma em 5 volumes. Fugindoda Itália fascista, o grande liberal italianofixou residência na Suíça, onde veio afalecer em 1943.

MARCO AURÉLIO MATOSJornalista

JOHN AL DO BRASIL

Um dia, lendo as Memórias de Talleyrand, trope-

cei com sete páginas do segundo volume (págs.155-162, Edição Éroglie) e elas ensinaram-me queno mundo existiam princípios de legitimidade.

Desde esse momento comecei a ver claro na

história do mundo e no meu destino.(GUGLIELMO FERRERO)

m

domingo, 3/3/85 ? ESPECIAL ? 8

Saúde e cidadania no Brasil

Repensar

o papei da as-sistência médica no Brasil,rever as formas pelas quaiso Estado deve atender a

uma população carente, é uma das prin-cipais tarefas da Nova República. Ocompromisso consignado na Constitui-ção de que o Estado deve prover educa-ção primária da população é fato aceitopor toda a sociedade. O mesmo nãodeveria valer para a preservação dasaúde? Também nesta área — saúde eassistência médica — deveria existir amesma responsabilidade estrutural doEstado, já que sem condições mínimas ocidadão não poderá receber ação educa-tiva posterior.

Caracterizada a saúde como investi-mento primário, o novo Governo teráde enfrentar a situação da assistênciamédica no Brasil, colocada na posiçãoambígua de ser executada, parte pelainiciativa privada e parte pelo poderpúblico. Nos últimos anos, o Estadoafastou-se exatamente do atendimento,direito inerente ao cidadão, dividindo-ocom o setor privado e absorvendo, tam-bém, o ônus dos escândalos de que sereveste, hoje, a prestação de serviçosmédicos no Brasil. Faz-se urgente amaior presença do Estado como rçspon-sável direto pela execução de serviçoseficientes e sob indiscutíveis atitudeséticas. Não cabe mais tal omissão parti-cipativa, diluída atualmente em nebulo-sas ações normativas e de planejamen-Vtos, que tendem a fracassar por nãoexistir base para um atendimento médi-co digno, sem discriminações de classes.

. Multiplicam-se os custos e aumentavertiginosamente o déficit da Previdên-cia Social, e, caso não se encontre umasolução, estaremos perpetuando o qua-dro de falta de atendimento para apopulação e de crescentes complicado-res para a gestão financeira governa-mental. As casas de saúde particularesencontram-se ou à beira da falência oupraticando expedientes criminosos so-bre uma populájão que já considera acontribuição para o INAMPS muitopesada diante do achatamento salarial.Os hospitais públicos, por sua vez, com-portam-se como grandes mausoléus de-saparelhados e sem recursos humanos,perdendo a respeitabilidade de que go-zavam junto ao povo na década de 50.A assistência médica estatal, montada apartir dos institutos setoriais de previ-dência, é hoje sinônimo de ineficiência.A ação médica é hoje uma ação deequipe multi-disciplinar, da qual partici-

pam profissionais de várias índoles, quese valem de equipamentos cada vezmais caros.

Acentuando a espiral de custo, estáa divulgação permanente pelos meios decomunicação de "novas" técnicas e "no-

vos" equipamentos inaugurados na Eu-ropa ou nos Estados Unidos. O públicoraramente se dá conta de que por trásdessas novidades "técnicas" ou "tecno-

logias" está um fabricante de droga oumáquina, em plena atividade promocio-nal. Uma faixa reduzida da sociedadebrasileira entende que tais técnicas ou"inventos" devam ser incorporados aprestação de serviços nacionais e nãofaltará o interessado caboclo para pôrem prática a novidade, às vezes sebeneficiando de financiamentos ou re-cursos diretos públicos. Porém, a medi-cina brasileira nada deve no plano técni-co a que é praticada em outras partés domundo. Nossas dificuldades são organi-zacionais, de insuficiência de recursos e— por que não dizer? — éticas.

Um exemplo do fracasso organiza-cional é a ausência de controles, crité-rios de seleção das entidades que rece-bem do Estado a delegação de prestar,em seu lugar, serviços à população.Alguns países europeus dispõem de sis-temas modelares de organização dosserviços médicos. Adotaram o conceitode domicílio sanitário, instrumento emque permite situar o indivíduo na áreade atendimento médico. Sua porta deentrada no mecanismo assistencial etambém, de saída, de volta à comunida-de. Todo cidadão tem seu domicíliosanitário e todo hospital sua jurisdiçãomédica, vale dizer, é responsável pelonível de saúde dos habitantes daqueleespaço. Tal ordenamento facilita a im-plantação de normas, a padronização deprocedimentos e a fiscalização dos servi-ços bem como e principalmente o acom-panhamento da evolução da saúde dapopulação.

A insuficiência de recursos não éproblema exclusivo da área de saúde.

No entanto, o novo Governo é aguarda-do por uma população desejosa deações maiores e mais diversificadas nocampo social. Não poderá, portanto,deixar de constituir prioridade o fortale-cimento da prestação pública de servi-ços médicos.

O

aspecto ético é uma decor-rência dos anteriores. O jo-vem recém-formado é idea-lista e disposto a servir o

País dentro dos parâmetros de sua pro-fissão. Mas, logo, verifica que, isolado,não dispõe de equipamento para exer-cer a medicina com competência nemespaço para crescer profissionalmente.Verifica, também, que os seus antigosmestres, famosos e com clientela abun-dante, dispõem de títulos conseguidosem instituições geralmente públicas. Asclínicas particulares oferecem-lhes ga-nho aviltado e as mesmas limitaçõestécnicas. Sua tendência normal é dirigir-se para a instituição pública. Aí con-

fronta-se com o empreguismo, o equi-pamento dilapidado, uma clientela semcapacidade crítica — acostumada quefoi a suportar resignada esse estado decoisas. Como se não bastasse, percebeque não precisa trabalhar mais de qua-tro horas por dia, mesmo porque osalário n*o justificaria permanênciamaior.

O caminho desse jovem tende a sera dupla ou tripla militância. Passa apartir desse momento a tentar conciliarvárias atividades mal remuneradas.Transforma-se em freqüentador assíduodos engarrafamentos de tráfico nasgrandes cidades, com prejuízo evidentedo paciente, que em um dos empregostenta recorrer a seus serviços. Nestaroda-viva começam os atendimentosomissos e atinge-se uma situação deca-dente ao trabalho culminando com asfalsificações dei guias do INAMPS. Oprofissional, a essa altura, já esqueceuos ideais de que era possuído quandodeixou a universidade. O fato de estar

protegido pela legislação que lhe permi-te trabalhar apenas quatro horas, e osbaixos níveis salariais que normalmentepercebe, leva o médico a acumularfunções. Procura concentrar no hospitalpúblico a maioria dos exames radiológi-cos e de laboratórios, de custo elevados.Estes, podem ser transferidos ao Esta-do...afogado na luta pela sobrevivência,não lhe resta tempo para o aprimora-mento profissional e não cumpre seuobjetivo primordial: atendimento globale eficiente ao paciente. Por outro lado,a dupla militância no setor público queevidentemente concorre com a iniciati-va privada, sobrecarrega os custos esta-tais além de induzir à fraude.

Parece haver consenso, atualmente,no sentido de que o INAMPS e oshospitais universitários devam juntar-seaos demais próprios do Ministério daSaúde sob a mesma estrutura adminis-trativa. É um primeiro passo, necessárioao ordenamento de prestação de servi-ços médicos, mas outros terão que serdados.

A meu ver, o âmago da questão estánuma ação mais atuante do Ministro daSaúde que, além de normas e diretrizespara a prática médica no Brasil, terá dearregaçar as mangas e centralizar a redehospitalar pública, dispersa nos demaisministérios. Terá de controlar e orientara Central de Medicamentos (Cerne),outro vetor fundamental para populari-zar as ações de saúde e de assistênciamédica.

O setor público deixou de investirem seus próprios que se tornaram obso-letos e carcomidos. Preferiu a opçãofácil de repassar recursos, através deconvênios e credenciamentos para osetor privado que, movido pelo desejode lucro, também deixou de investir eassumiu características cartoriais. É pre-ciso romper o círculo vicioso e definircom clareza as áreas de ação do Estado,facilitando ao médico jovem a possibi-liade de exercer sua profissão em umainstituição pública, podendo viver so-mente disso e prestando à população osserviços que ela espera dele.

A grande maioria da população bra-sileira não pode pagar o preço dasclínicas particulares, nem esperar nasfilas intermináveis dos hospitais públi-cos das grandes cidades para ver atendi-do um seu direito elementar de cida-dania.

ALOYSIO CAMPOS DA PAZ JÚNIORMédico, Presidente da Fundação das PioneirasSociais, Brasília, DF

Planej amento para

a democracia

A democracia obrigará o novo Governo a promover uma série de modificações no seu sistema de planejamento

inclusive deve acabar com a dicotomia entre o economico e o social

HÁ,

hoje em dia, um razoá-vel consenso sobre a neces-sidade de serem promovi-das modificações no siste-

ma de planejamento governamental,tendo em vista o seu ajustamento àsnovas realidades sócio-econômicas doPaís. O caráter dessas modificações nãoé insensível às definições de políticaeconômica do futuro Governo. Há, noentanto, linhas gerais que podem serantecipadas, com base nas aspiraçõesdominantes da sociedade brasileira: ummaior controle social das decisões depolítica econômica e de uso dos recursospúblicos como forma de assegurar umarepartição mais equitativa dos benefí-cios do crescimento econômico.

O primeiro aspecto a ser destacadorefere-se ao reequilíbrio do sistema fe-derativo. A concentração dé poderes ede recursos financeiros, aliada à frag-mentação institucional do Estado brasi-leiro, esvaziou o sistema estadual deplanejamento. O caráter multifacetadodas relações intergovernamentais con-tribuiu, também, para subverter os prin-dpios básicos de uma ação planejada. Anegociação burocrática substituiu o cál-

' culo econômico nas cisões sobre a utili-zação dos fundos públicos: o enfoquepragmático, de curto prazo, encurtou oshorizontes temporais do processo deplànificaçáo; a instabilidade normativatornou ainda mais precária a realizaçãode qualquer exercício de previsão.

Os mesmos argumentos utilizadospara a implantação do sistema de plane-jamento foram, também, a causa de suaposterior negação. Tratava-se de sub-meter as decisões governamentais aofrio ambiente de um cálculo nacional,eliminando as interferências "daninhas"de interesses políticos. É claro que anitidez do discurso não coincidia com asdiferentes leituras que poderiam serfeitas por observação mais atenta darealidade. Não obstante, a impossibili-dade de comprovar a utilidade do plane-jamento com base no efetivo atendi-mento de metas quantitativas prefixadasreforçava as críticas sobre a irrealidadedas previsões, negando os valores doplanejamento pela eventual inadequa-çáo dos métodos. Como de hábito,icrescentaram-se vários adjetivos paraqualificar atitudes supostamente dife-rentes: ^planejamento compreensivo,planejamento integrado e, mais recen-temente, planejamento participativo.

A real natureza do processo deplanejamento num regime democráticodispensa adjetivos. Trata-se de utilizar

as técnicas de planejamento para expli-citar os conflitos e fornecer informaçõesimportantes para a avaliação de deci-sões alternativas. O cálculo racional nãosubstitui a negociação, assim como ocaráter estatal do planejamento nãoimplica a ausência de participação dasociedade.

A questão da participação relacio-na-se a outra dimensão importante dodebate sobre este tema — a das relaçõesentre o Estado e a Sociedade. Alega-se,com freqüência, que a expansão doplanejamento contribuiu para a concen-tração de poderes nas mãos do Estado,dificultando o exercício do controle so-ciai sobre as políticas públicas. A res-tauração desses controles, ao longo doprocesso de redemocratização do País,passaria, portanto, pela redução dospoderes dos órgãos centrais de planifi-cação.

É preciso, no entanto, evitar que aspropostas de reduzir o grau de arbítrionas decisões de interesse nacional sejamconfundidas com medidas aue visem aenfraquecer a capacidade de ação dosórgãos de planejamento. Ao contrário,a implementação das mudanças neces-sárias para recolocar o País nos trilhosde um crescimento econômico social-mente mais equilibrado irão exigir aplena utilização da capacidade de traba-ího das instituições que integram o siste-ma nacional de planejamento.

Como conciliar um planejamentomais atuante com a redução do poderdo órgão central de planejamento?Através de uma ampla reforma institu-cional que redistribua os instrumentosde ação e crie possibilidades concretaspara a incorporação das preferênciascoletivas nas decisões sobre o uso dosfundos públicos. Nesse processo há umrisco a ser evitado: o de que caminhe-mos para o extremo oposto de retirar doplanejamento qualquer capacidade deintervenção, reduzindo-o a dimensõesmeramente consultivas. Isso, não sóacabaria por enfraquecer o planejamen-to, como também levanta possibilidadesde conflito com os propósitos de umdesenvolvimento socialmente maisequitativo.

Algumas sugestões sobre o conteú-do dessa reforma podem ser apresenta-das com o intuito de ampliar o debatesobre o tema. A sua abrangência refere-se, no mínimo, ao conjunto das quatrograndes reformas realizadas, quase quesimultaneamente, no período 1965/67: afinanceira, a tributária, a administrativae a da previdência social. Se essas

reformas visavam a ajustar a máquinagovernamental para um desempenhomais eficiente do projeto de crescimen-to econômico rápido, a adequação àuma nova realidade exigirá uma novareorganização institucional. O coroláriodo processo será a reorganização dosistema de planejamento e a redefiniçãode suas funções.

Do ponto de vista organizacional, orequisito básico é recompor a identida-de.das instituições públicas, perdida porvícios na aplicação dos princípios preço-nizados pela reforma administrativa de1967. Trata-se de restabelecer uma rela-ção clara entre o estatuto jurídico e anatureza das atribuições desempenha-das, como passo inicial para a recompo-sição dos orçamentos públicos e a elabo-ração de instrumentos apropriados decontrole. O debate atual sobre a concei-tuação do déficit público e os vícios dafragmentação orçamentária refletem asdisnínções provocadas pela ambigüida-de dos conceitos aplicados na escolhadas formas de organização.

identidade organizacional éum pré-requisito importantepara que se obtenham avan-ços significativos no sentido

de um maior controle social sobre asdecisões de gasto público. A propostaem voga de consolidar os vários orça-mentos submetendo uma peça única aoCongresso aumentará a opacidade dascontas públicas ao não levar em conta aheterogeneidade de atribuições, usos epadrões de financiamento. A propostaalternativa é a de redefinir o conteúdodos vários orçamentos e reformular oprocesso orçamentário visando a torná-Io transparente. É importante assinalarque o efetivo controle social sobre aspolíticas públicas depende de idênticaspossibilidades de acesso nas várias ins-tâncias do processo decisório. Garantira participação do Legislativo na aprecia-ção final dos orçamentos — após con-cluído o processo no âmbito do PoderExecutivo — é requisito necessário,porém não suficiente, à idéia de umplanejamento participativo.

Como as decisões de gasto são ma-nifestações das mais concretas da ativi-dade de planejamento, vale a penaentrar em maiores detalhes a respeito.A proposta é a de tornar mais abrangen-te o Orçamento da Uniào, incorporan-do a ele as instituições da Administra-ção Indireta que não têm caráter empre-sarial e que estão indevidamente incluí-das no orçamento da Sest. bem comoalgumas contas fiscais que estão, hoje.

incluídas no orçamento monetário. Nu-ma revisão ampla, o Orçamento daUnião passaria a ser composto das se-guintes partes:

a) o orçamento de gastos da Admi-nistração Direta:

b) o orçamento dos órgãos autôno-mos (autarquias e fundações);

c) o orçamento de subsídios e "des-

pesas tributárias", incluindo subsídios àprodução e ao consumo (parcialmenteincluídos no orçamento monetário) e aestimativa das vantagens concedidasatravés das várias modalidades de bene-ficios fiscais.

Por seu turno, o orçamento dasestatais, devidamente expurgado dasinstituições de caráter não empresarial,deveria distinguir dois subconjuntos: odas Empresas Públicas e o das Socieda-des de Economia Mista. No primeiro,seriam agrupadas as empresas estataisvoltadas para a prestação de serviçoscoletivos — principalmente os de cará-ter urbano, que se relacionam ao alen-dimento de necessidades locais: águas eesgoto, iluminação e transportes coleti-vos, por exemplo. No segundo, esta-riam as empresas que integram o que éalgumas vezes chamado de o setor pro-dutivo estatal. Tal distinção permitiriaestabelecer normas operacionais, for-mas de representação e instrumentos decontrole distintos, conforme a naturezadas funções desempenhadas por cadaum dos subconjuntos.

Para as Empresas Públicas, um no-vo estatuto deveria ser elaborado, noqual, além de procedimentos burocráti-cos de controle específicos à natureza desuas atribuições e ao conteúdo socialdas respectivas políticas, ficasse assegu-rada a adequada representação dos inte-resses da comunidade — inclusive umnumeroso contingente de não consumi-dores — nas decisões referentes a prio-ridades de investimentos, normas geraisde operação, política tarifária e meca-nismos de fiscalização e controle. Éclaro que a participação da sociedadeficaria reforçada na medida em que amaior parte das atribuições nessa áreafosse repassada ao poder público local,de acordo com a tradição nacional e anecessidade de acomodar a heteroge-ncidade de interesses regionais.

Quanto às empresas do setor produ-tivo, o problema atual não é a centrali-zação do controle, mas sim a necessida-de de ele ser exercido cm consonânciacom a política industrial e a políticamacroeconômica como um todo. De-vem ser buscadas novas formas de cola-

boração entre o Estado e empresas(estatais e privadas) com o propósito deobter a adesão dos empresários — e dospróprios dirigentes das estatais — aprioridades gerais da política de desen-volvimento. A elaboração de contratosespecíficos com diíraçáo determinada,conforme experiência realizada em ou-tros países, é um dos instrumentos deconcretização de um pacto onde a ade-são mencionada prevê compensação soba forma de incentivos fiscais e/ou finan-ceiros.

A reorganização do sistema de pia-nejamento deve, portanto, submetcr-scà premissa da heterogeneidade. A sime-tria refletida na organização formal dosistema, que reproduziu padrões seme-lhantes de estruturação das unidades deplanejamento, em esferas distintas daburocracia e nos vários níveis da hierar-quia governamental, tem sido responsa-vel por inúmeras disfunções apontadasem vários estudos sobre o tema; entreelas, a permanente dissociação entre oreal e o formal no tocante ao processode formulação e implementação de poli-ticas públicas.

Mk dinâmica do processo exigea formalização de espaçospolíticos onde os conflitos

jff de interesses possam ser in-termediados de forma mais clara. Tcori-camente, os órgãos colegiados deveriamdesempenhar tal função, mas, na práti-ca, inúmeros estudos têm demonstradosua inefetividade. Ademais, não se tra-ta, apenas, de garantir a representaçãode alguns interesses relacionados a deci-sões mais gerais de política econômica,mas também de propiciar a manifesta-ção organizada da vontade coletiva,canalizada por intermédio de modalida-des conhecidas de associação.

Um aspecto central é a necessidadede abandonar a atual dicotomia entre oeconômico e o social, refletida na exis-tência de dois conselhos distintos. Areunião dos dois conselhos — o Conse-lho de Desenvolvimento Econômico(CDE) e o Conselho de Desenvolvi-mento Social (CDS) — em um só é umaprovidência a ser tomada. Ao mesmotempo, devem ser revistas as regras derepresentação, ampliando o espaço paraa participação de membros do legislati-vo e de setores da sociedade no novoconselho. Cabe lembrar que algo seme-lhante foi adotado à época da instituiçãodo sistema de planejamento no períodode 1964/67, com a criação do Consplan.

Um dos problemas usualmente en-contrados no que diz respeito ao funcio-naniento dos colegiados é o desigualacesso de seus representantes às infor-mações. A Secretaria-Executiva, aquem cabe organizar a agenda das reu-niões, pode acumular um maior poder,tendo em vista a concentração do corpotécnico e o tempo disponível para oestudo dos temas pelo conhecimentoprévio da pauta de cada reunião. Comfreqüência, os demais representantestomam conhecimento dos assuntos aserem discutidos com uma antecedênciainsuficiente para estabelecerem um juí-zo abalizado sobre as proposições. Tal-vez, uma das maneiras de evitar oacúmulo de poder na Secretaria-Executiva seja instituir a sua rotativida-de, assim como a dos cargos de direçãodo colegiado. Outras alternativas, noentanto, devem ser discutidas.

Quanto a funções executivas, é im-portante reforçar a capacidade de inter-venção dos órgãos regionais e setoriais,progressivamente esvaziada pelo con-trolc centralizado dos instrumentos depolítica pública. Devem ser revistas asrelações entre o órgão central de plane-jamento e os órgãos regionais e seto-riais, sob o prisma da heterogeneidadede procedimentos. Para algumas políti-cas mais abrangentes (como, por exem-pio, as políticas energética e de teleco-municações) a centralização dos instru-mentos de intervenção pode ser neces-sária para assegurar uma ação maiseficiente. Outras, principalmente as re-lacionadas à prestação de serviços àpopulação — urbanos e sociais — de-vem submeter-se a normas gerais, pro-movendo-se, entretanto, a descentrali-zação tanto setorial quanto espacial dosinstrumentos de intervenção.

A ênfase no espaço pode, aliás, seruma das inovações a serem examinadas.Em proporção crescente, os problemasdo planejamento governamental con-centram-se no encaminhamento de so-luções para os graves problemas urba-nos do País. Não obstante, há unanimi-dade quanto às opiniões sobre a ausên-cia de uma efetiva política urbana, pre-judicada pelo enfoque predominante-mente setorial da organização do setorpúblico. Seria interessante discutir apossibilidade de que a reorganização dosistema de planejamento pudesse inver-ter essa situação.

FERNANDO REZENDEProfessor da EBAB'FGV e do Departamento de

Economia da PUC/RJ

H

ENTREVISTA/Franco Montoro

O ator da mudanga politica

RESPONSAVEL

pelo langamento da can- pollticas e diante da melhoria da situagao economico- da Rcpublica. Na hora da composigao ministerial, Monto- troravll&ncs^n^didatura indiret. de Tamedo Neves no admi„i5traliva do Es,ado de Sao Paulo, Montoro, aos 68 « «-*» Sd reverZessa iLgem quandomomento cm que a opinio pu lie a anos, mostra-se hoje mais seguro e autoconfiante do que o processo sueessdrio o levoii a tomar iniciativas pollticas.Mom^SaStSSal minis- noim'cio d° seu mandata Ex-vereador, ex-deputado estadual, ex-deputado fe- Nessa 6poca, pesquisas feitaspelo pr6prio PalScio consta-

tdrio. E Sao Paulo e o Estado com o maior numero de Embora atribua a eleigao de Tancredo Neves | dcral, ex-senador, e, finalmente, governador, sempre com 6%ministros no novo Governo. mobilizagao popular o Governador Franco Montoro nao Sva

^SdSSa tiSo! tesconde a satisfacao de ter sido um dos principals articula- uma unica derrota eleitorai, quanao aispuiou a preieiiura

Decidido a cumprir seu mandato ate o fim, Montoro, vjt(jrja Qposicao no Coldgio Eleitorai da caP'ta' em 1965 — Montoro expenmentou os piores Sua vocagao de politico o levou, naturalmente, t

ao responder a uma pergunta sobre suas ambigoes presi- ' momentos de sua carreira politica quando se tornou lan?ar.se a iniciativas eminentemente politicas como odenciais, admite a sua candidatura: "Se as circunstancias Para fazer Tancredo Presidente, coube a Montoro a governador de Sao Paulo, o seu primeiro cargo executive, c jdmcnt0 na campanha das diretas e 0 lan,ament0 daindicarem m nome, Seilo perfelnnnle es. ,eSpooSa. .arefede remover a resistfneia do presidente nacional do «.'««> fy «¦ " «¦•** eandidatura e campanha indireta de Taneredo Neves, debilidade." Con, soa imagem cm franca recuperaSao, PMDB, Deputado Ulysses Guirnaraes, a processo indire- eujo

governo « hoje o maior "tedor de ministros".gramas ao sucesso que vem obtendo em suas iniciativas to, e convencMo a retirar sua candidatura a Presidencia oesempregaaos, que ameagava mvauir d scuc J

vem ser inclufdas na Constituigao, g6es mais recentes consagram alguns'JB — Como Sao Paulo conseguiu JB — Mas todo mundo ja o ve ara _„e nao tenhamosuma constitui- prinefpios bdsicos de defesa do meio-

colocar quatro ministros no Ministerio como candidate... cao elaborada acodadamente. Se nao ambiente, que prevalecem sobredo Presidente Tancredo Neves, num Montoro — O meu nome & lem- fizermos esse grande debate, corre- quaisquer normas de cardter federal,quadro tao congestionado de"ministe- brado, e pode ser lembrado na opor- . , mos 0 jjsco de ver uma reedicao do estadual ou municipal,riaveis"? tunidade adequada. Entao se toma- liMj. due houve em constitutes do passa- JB — A que o sr. atribui a melho-

Montoro — Pela cscolha do pro- rao as decisoes, de acordo com as «l\ Jj0 em que se transplantaram para o ria da sua imagem politica, a diminui-prio Presidente Tancredo Neves. E circunstancias. E claro que, se elas /Mr MW Brasil Solucoes e normas de outros gao dos percentuais negativos de suanao ha nenhuma desproporgao nisso, indicarem meu nome, eu aceito per- fW A r™ctitnican de 1891 foi em popularidade?porque, dada a populagao de quase 30 feitamente essa responsabilidade. JjM \iM\\ /' Se narte o transDlante da Consti- Montoro - Nas eleigoes de 1982,milhoes do Estado, o desenvolvimen- JB — O Sr. se dispoe, entao, /Wtl& " '

wlf//////¦ tuicao americana Ate o nome do tive como imagem de minha campa-to da nossa economia e a sene de disputar com o Governador Uonel JKT W rwh Estados Unidos do Brasil foi nha a arvore. E essa e a imagem doproblemas que tcmos, se justificam, Brizola, e o Deputado Paulo Maluf, J§|p Iff/f imnortado Tivemos deDois a famosa meu governo: Ora, quando se plantaSpZT

quatr° m,niSten0S para qUetto - 3s advers^rios serao 1 iIMMt" Waqlha", uma ConStuigao toda «ma Arvore comega-se por se lanSar|bdo rauio. Montoro — us aaversarios serao nrarank,. immrtaHa Ha Pnlnnia Os nossos semente a terra, e quando esta esta

JB — Como foi o trabalho que o aquelesqueforem apresentadospelos JgHjWEmfBgh 'XSuintes tern olhado muito Dara ainda embaixo da arvore, ninguem

Sr fez nesse sentido? demais partidos. Se houver essa situa- • p, ' coMtltuintes terapi „ P vg Passa-se a oercebe-la auando aMontoro - Eu tenho conversado Sao, disputarei com eles. W "Vm '«||\

dentro do fafe O Brasil amadureceu arvore comcga a crescer. A arvorecom o Tancredo, procurando ajuda-lo JB — Os dois, que sao, hoje, os ?,•' muito nessas Ultimas camoanhas que simboliza o meu governo esta nomas os ministros foram rigorosamente adversirios conhecidos, nao o as- ;V 1M\ \ . Hp TanrrPHn Npvm _ meio do seu crescimento. Ela daraescolhidos por ele. Se dependesse de sustam? MIW Mm \.-M I aireias e ae lancreuo neves maiores frutos ainda nos Droximosmim, o Almir Pazzianotto, porexem- Montoro — Nao. Quem entra que mostraramqueopovoquerparti-plo, nao sairia de Sao Paulo. Mas o numa batalha dessas e para aceitar ' V ^IBf AkmSV / cipar. Eu defendo que cada um dos IR — Pelas informacoes de aue oTancredo achou indispensdvel a pre- manifestagao e a decisao final, que V jfffl it/ setores — os trabalhadores, o interior diSDoe nor suas conversas comsenga dele no Ministerio. O Sayad e do povo. E ate agora, em geral, \vHft- ^'fSSI Y do Pais, a agrpltura, a ecologia, aoutro homem fundamental para n6s, povo tem-me dado uma grande prova . \|'^P tecnologia nacional, a defesa da eco- fejt0 jas caoitais serao ainda este ano?porque esta tendo uma atuagao nota- de confianga. Receberei a decisao do ,

|H' p' Jf \ •' » SdemroX' nov^nstitufcao ' Montoro - Sim, porque elas

vel aqui, no saneamento das nossas povo com o maior respeito, certo de 4 HMfl .' fe /0 dos dentro da nova u,nswu,5a0, marcarao a continuidade do processofinangas, conduzmdo bem a area eco- que ela sera a melhor para o Brasil. /,jt JW'rY/ if'}'ja "y\

\ / JB — Essa Carta pode ser uma democratico.nomica, apesar das dificuldades deste IM^Vy//J'A iffiM \ /' \/ reedigao da Constituigao de 1945? jg _ sera0 com 0u semmomento de crise. Eu diria que, na / '¦' *'•

k ¦' Y Montoro — Os principios que sublegenda?condugao da nossa area economica, >J I z&mMtqk \ temos em 1985 e que essa nova Carta Montoro — De preferencia, semele teve um papel do maior relevo, yV §

'.Jr" 1- contera sao seguramente mais amadu- sublegenda. A sublegenda e uma ex-

uma importance decisiva. Mas eu m j . jr V recidos e mais adequados h nossa crescencia. Costumo chamar a suble-tive que abrir mao dos dois. E o lema . , J ; J'. realidade. Por isso e importante o genda de subsolugao para a subdemo-de. s.5?, Pf"'0. "Pr,°xBrasfl,a fiant Na histona do r / ; \ debate que proponho sobre a Consti- craciadeumpaissubdescnvolvido.Seeximia (Pelo Brasil faga-se tudo i f ¦¦ 4 !• tuinte. queremos caminhft para a democra-que for possivel). Uj-ortl nnnra M \

'%¦ ——JB - A Constituigao de 1945 era, cia, devemos acabar com as suble-JB — Alem dos dois, em nome de W1W \ : a / ao seu ver, muito liberal, como alguns gendasSao Paulo, o Sr fez reivindicagoes, hnilVP PlPlPAO \ \: A chegam a considerar? 6 JB —Mas, dado o numero de

sugeriu mais nomes? liuuvv/ vivi\/uu v \ '¦[ 0 Montoro — Nao, mas eu creio candidatos a candidates e a forga

Montoro— Mais do que reivindi- m Q10T UnOlO Iwk '• '• \ . • / que ela era uma Constituigao muito eleitorai deles, as sublegendas nao sao

cagoes, eu tenho conversado com o LAJ111 lliaiUl apwiu \ ^ , ; \ •. / complexa, muito ampla. A futura de- boas para o PMDB de Sao Paulo nessePresidente Tancredo Neves, ajudan- r\r\rvil1cjr nilP \ \ , / ve conter um menor numero de nor- momento?do-o a encontrar solugoes para os pupUlal UU l|UC \ : I mas, mas normas realmente impor- Montoro — A sublegenda € sem-problemas. E fago isso por causa da \ Tonr»rArlr* ¦ WM \ fik J lantes, que nao possam ser modifica- pre uma solugao de duas faces,"umaimportance aue Sao Paulo tem. UC 1 dllLl CUU. H \ <|JBw. /£jJ\ das nem mesmo pelo Congresso Na- face de dojs gumes- aiuda por umGrande parte dos problemas do Brasil " \ cional. lado, atrapalha pelo outro. Em si, aesta em Sao Paulo. Aqui esta a maior X I JB — Que normas importantes o sublegenda 6 um mal.concentragao de trabalhadores do f II » Sr. jolga que ela deve contar? jg _ para essa eleigao para pre-Pais, aqui estao os maiores problemas \

/1 /^jy feitojS seria necessiria a revogagao da

parte da nossa exportagao. S6 a nossa \. \ / \* i.linwi_ Montoro — Mas eu espero quecitncultura representou 1 bilhao 400 § S W X \ // TTn^TOHim^Sfrisso ocorra e que se retorne ao princi-

2S|ira nTaitimo'S "o?

pro^ ® 111 fi S pio da liberdade de acesso dos parti-

parte problemas do Brasil. De modo 5 yu

. j

¦ , Stjjj « |:

tiam antes da Lei Falcao, assegurando

|amenfeanoSai m£ PareC6 inte'"

I S 5 S « S SS JI ^uelnao^rew^ih?Se^aCsoJB — Esse ministerio do Presiden- | ^ g ° JB — Qual 6 o seu, entre os varios

te Tancredo Nev&s e transitdrio? 8 jfflpf | H Ht M ffift rntr jyd canuidatos a candidate a prefeitura de

de transigao e de mudanga. O progra- 5 j: *m^rn3!jniTl{Ytrull Montoro — Temos um candidatoma anunciado pelo Tancredo e que g I^SflwOT *' hHBH natural. Mario Covas, atual prefeito,sera executado pelos novos ministros i pfflffiWgj £; B* flUB ihn&l mas ha outros candidatos ilustres,introduz modificagoes substanciais. IBS BD como os deputados Freitas Nobre,Ele trara a retomada do crescimento Kit jl(ftj'CT fit 9 |ml Horacio Ortiz, Caio Pompeu de Tole-da economia, dando prioridade ao B: n |M1| gngm ftaHsSaif; j3f ]H3 do e outros. Cabera a convengao dosetor da agricultura. E neste, h produ- Bt gfijfH « W ItflH partido a escolha do candidato e ogao de alimentos. E isso se farA com a fig HlgffljmM I |H |affi!ragOT$fi5 gffiH w9i5HuBim| que ela escolher sera o meu. E, separticipagao de todos os municipios liiti gjS83|fij{ 1 aSc jg^gi§St82 HggtH* Writ prevalecerem as sublegendas, eudo Pais, numa linha de descentraliza- S| tomjjBgkwjngV apoiarei as que houver.gao. Essa ja e uma mudanga substan- Siai fitffllroHBI JB — Que papel Sao Paulo teve,cial. Na medida em que se descentra- HtnHnlawtoMcI // i-- na sua opiniao, para a eleigao deliza e se atribui aos municipios uma "iiylawPffpf1 N X \\ — > f^«'l"i'irTiigitnTi ¦ ~ nil Tancredo Neves?parcela de participagao cada vez Montoro — Sao Paulo cumpriu o

r?^55^t3?S?S; Governador Franco Montoro ^SdSeS^Ju^

por solugoes democraticas, participa- com os demais governadores, colocartivas, em que toda a nagao colabo- _ disnosicao existe, entao, ram, na visita que transcorreu dentro resolver o problema do desemprego, Montoro - Ao propor o debate, nossa forga a favor da mudanga pela

in o ministerio tem carater s6 falta o PMDB decidir, para que o Sr de um clima de entusiasmo extraordi- da fome, da divida externa, evitar que 6 exatamente isso que quero evitar: democracia.JB

2^2 seia o seu candidate9 nario, e que esse exemplo deve ser a inflagao dispare a exemplo do que nao quero tirar do bolso do colete as JB — Sao Paulo teve o que espera-j^tempoitoo , isto^e, BMMl^.de seas J levado

# todQ Q Brasjl Estamos fa. estS acontecendo em outros paises, sugestoes que devem nascer do seio va do Governo Tancredo Neves, emj deixa-lo, desincom- Montoro — E claro que nao fugt- zendo uma ref0rma aeraria sem de- fazer as eleigoes diretas para prefeitos do povo numa ampla discussao. termos de participagao na futura Ad-

patibilizando-se para concorrer ks rei a uma responsabilidade dessa or- sordem de forma construtiva, pega- das capitais e, ao mesmo tempo, ini- JB — Mas sugestoes o sr. deve ter, ministragao Federal?lu^ntnJ?1 4 ' se ela me for outorgada. m0s terras que pertenciam ao Estado, ciar-se o grande debate da Constituin- vai torna-las publicas para esse de- Montoro — Sim, e o que eu

mais oil menosmodificavel Enocaso JB —Ateo final de 86—ja que estavam sendo usadas por grileiros, te, dar-se, enfim, os passos para a bate... . . espero do Tancredo, agora, e que ele,

do ministerio do Tancredo ha essa sr disse que cumpre o seu mandato ate conseguimos da Justiga uma sentenga implantagao da democracia na sua Montoro As nunhas sugestoes a exemplo do que tem feito em toda a

feSlSdJq^SStSS » to - 1»"l a « «<»«. de favorlvel J transforntamos essas ter- pleoiuide no i^liOHEem hrpvp fnmn n minictprin riple A y^mnanhn nam n Presidencia, para ras, que vinham sendo exploradas por JB — Que reformas, ou ntedidas, isto e, que a nova L,ana iraga eis que tidade que tem ae iazer a granaeSendalmentSoolftm Sntmdo viabSizar a Candidatura? aventureiros, em terras produtivas. devem ser tomadas antes do infcio do assegurem para a classe trabalhadora transigao, de efetivamente os passosessencialmente politico, contando «

«r tnt<4> funcionamento da AssembWia Nacio- os seus direitos fundamentals, de mo- positivos no sentido das mudangascom uma grande participagao de poll- Montoro — A minha e,strat6gia JB — Quando o ar. imcia a sua

na| Constituinte em 1986? do que eles nao possam ser desrespei- que a nagao espera.ticos militantes, 6 provavel que uma cumprir o meu mandato e, principal- campanha a Presidencia. Quando a

Montoro — Ha aleumas tarefas, e tados por portarias ministeriais; que JB — Que papel o sr atribui aoparte ponderavel dele se desincompa- mente, completar as mudangas que 'eva a outros ^.j0S.' «omo a nrincinal delas 6 o expurgo, em traga garantia da redistribuigao de Deputado Paulo Maluf nesse processotibilize para concorrer as eleigoes. introduzi em todos os pianos no Esta- fazendo outros candidatos. nnssa lecislacao das medidas autori- renda para os municipios, asseguran- que resultou na eleigao do Tancredo?Isso ate se constituira na marca de do Minha estrategia sera continuar , Montoro — Eu a miciei quando 8 >

;ntroduzi(jas nesses do-lhes, como 6 de indole em todas as Montoro — Todos os que partici-E do'miSrioTuJser? marcada

dando Prioridhade ao aPoio a°s,nossos ^^4™ ultimo? anos: da Lei de Seguranga nagoes civifeadas e cultas, uma parte param do processo tiveram a sua

Sla atuSda®ef dSfnSmoaS mumclP,0S- baseado no pnncipio de SgJ Nacional, Lei de Imprensa, Lei Fal- substancial dos recursos que eles pro- parcela de responsabilidade e de me-peia atuagao da posse a desmcompati „ue tudo 0 que puder ser feito por Por a^as0 r^r lan?a^° canaioaio. inumeras outras medidas, em pnos arrecadam; e maior autonomia, ritos.bilizagao. Ate esse momento, havera e|es nao deve ser feito pei0 Estado, J® — Com® °.s!, ve

f canJPan|!a

v^r:os setores, Essas medidas deverao dentro das competencias dos munici- JB — O que mais Ihe agradou, oua experiencia, os primeiros resultados iniciando aquilo que entendo que de- do Governador Brizola pela realizagao 0hieto de emenda constitucional pios. gratificou, nesses dois anos de governodas medidas adotadas, e sera a opor- Ve ser continuado em todo 0 Brasil: de eleigoes diretas para Presidente J

at:/s deve ser a pnmeira Ha uma realidade nova no Brasil, que 0 Sr completa no proximo dia 15?tunidade do Tancredo fazer uma ava- substituigao do autoritarismo centrali- a,l"'a e^e ano» ou no maximo no

me{jjda do presidente Tancredo. Isso tambem, que 6 a das regioes metropo- Montoro — O que mais me agra-liagao, um exame dos resultados das zador pela descentralizagao democra- proxuno. node ser de iniciativa dele, de iniciati- iitanas, das grandes cidades. Entao a dou, entusiasmou, foi a grande parti-medidas adotadas, e fazer as retifica- tica. Os resultados estao & vista, mui- Montoro — Eu entendo que nao . Coneresso ou de iniciativa nova Carta nao pode tratar, trazer cipagao popular, a extraordinary re-goes de curso, se for o caso. t0 satisfat6rios. Estamos ate iniciando houve na historia do Brasil uma elei- conjunta se poSS1'Vel num clima de uma mesma norma prevista para um ceptividade que tiveram junto ao po-

JB — O Sr, que teve um papel uma experiencia de reforma agraria. gao de maior apoio popular do que entgndjri^ent0i ate com o consenso de pequeno municipio, para umacidade vo as campanhas das diretas e dofundamental na eleigao do Presidente Ainda nesta semana estive em Itape- esta do Tancredo. Na realidade, hou- todos os partidos. Ao mesmo tempo, media, e para uma grande capital, ou Tancredo. Nessas campanhas, as lide-Tancredo, ja chegou a considerar essa va, na Fazenda Pirituba, uma das 10 ve uma mudanga do regime. Substi- deve.se a5rjr 0 grande debate pela uma regiao metropolitana. rangas deram a palavra, mas 0 povo efase encerrada. Agora, que ele esti fazendas em que estamos iniciando tuiu-se 0 regime de excegao, de cara- constjtuintet nara que se discutam A nova Carta deve conter princf- que escreveu o discurso. Nao eraprestes a assumir, qual o seu futuro essa experiencia. Reforma agraria ter militar e autoritario, por um regi- exaustivamente as mudangas que de- pios relativos a ecologia. As constitui- praxe no Brasil manifestagoes popula-politico. O Sr. fica ate o final de seu nao significa so a entrega da terra aos me civil, de sentido profundamente res como estas, de milhoes de pes-mandato, ou desincompatibiliza-se pa- interessados: damos, tambem, assis- democratico, que atendeu aoapelo de __—_— soas g em 5a0 paui0 nos fizemosra concorrer as eleigoes de 1986? tencia agricola, colocando um agro- toda a nossa populagao. Foi 0 povo MM . cot-ar* aniiplpc nilf* quatro manifestagoes, uma delas, a

Montoro — Eu fico at6 0 final do nomo que da orientagao as 200 fami- nas ruas que mudou a maioria do H H vJS SflVclStiriOS aCIdU al|UC!Ca do Anhangabau, com quase dois mi-meu Governo. Vou completar esse lias da agrovila, financiamento da Congresso Nacional. Como esse pas- _ onrpcpntaHnc «p1ric Hpmais 'hoes de pessoas em praga publica.mandato que recebi do povo. Mas Caixa estadual a todas elas — foram so ja foi dado, 0 que seprecisa, agora, iOrclIl dpiCaCllldUUo Essa foi a melhor gratificagao quevejo na sua pergunta uma insinuagao Cr$ 2 bilhoes 500 milhoes as 200 e dar execugao a complementagao das tra rtiHoQ Qp hoilVfil" pccq SltllSC^O recebi nesse periodo.a minha eventual candidatura k Presi- fami'lias — assistencia medica e esco- mudangas que foram a grande bandei- pdlllvJOo. ov • »dencia da Republica. Como 0 Presi- lar. O resultado foi uma produgao, ra da campanha do Tancredo. Hi SDlltSrCl COHl BriZOl3. C WiSlUI 3.dente Tancredo ainda nem sequer cujo indice e o dobro da produtivida- JB — O Sr entao nao quer eleigoes u r . JA . j ^ , , «• _ _tomou posse, nao e razoavel tratar da de da regiao. Os agricultores ja plan- diretas para Presidente agora? PrCSlQCIlCIS US IxCpUullCB-. B Bminha candidatura agora. E cedo pa- taram, colheram, compraram mate- Montoro — O que se deve fazer # Mra se cogitar a esse respeito. rial de mecanizagao e 0 que me disse- sao as mudangas que 0 povo exige:

h/f/piTii

ator da mudança política

RESPONSÁVEL

pelo lançamento da can-didatura indireta de Tancredo Neves, nomomento em que a opinião pública aindapedia as diretas-já, o Governador FrancoMontoro obteve a melhor fatia do minis-

tdrio. E São Paulo é o Estado com o maior número deministros no novo Governo.

Decidido a cumprir seu mandato até o fim, Montoro,ao responder a uma pergunta sobre suas ambições presi-denciais, admite a sua candidatura: "Se as circunstânciasindicarem meu nome, aceito perfeitamente essa responsa-bilidade." Com sua imagem em franca recuperação,graças ao sucesso que vem obtendo em suas iniciativas

políticas e diante da melhoria da situação econômico-administrativa do Estado de São Paulo, Montoro, aos 68anos, mostra-se hoje mais seguro e autoconfiante do queno início do seu mandato.

Embora atribua a eleição de Tancredo Neves àmobilização popular, o Governador Franco Montoro nãoesconde a satisfação de ter sido um dos principais articula-dores da vitória da Oposição no Colégio Eleitoral.

Para fazer Tancredo Presidente, coube a Montoro atarefa de remover a resistência do presidente nacional doPMDB, Deputado Ulysses Guimarães, a processo indire-to, e convencê-lo a retirar sua candidatura à Presidência

da República. Na hora da composição ministerial, Monto-ro também largou na frente de Ulysses e obteve deTancredo a confirmação da maioria dos nomes queindicou.

Ex-vereador, ex-deputado estadual, ex-deputado fe-dcral, ex-senador, e, finalmente, governador, sempre comvotações crescentes a cada pleito que disputou — e comuma única derrota eleitoral, quando disputou a prefeiturada capital em 1965 — Montoro experimentou os pioresmomentos de sua carreira política quando se tornougovernador de São Paulo, o seu primeiro cargo executivo,e, com apenas 19 dias no cargo, viu as grades do Paláciodos Bandeirantes serem derrubadas por uma multidão dedesempregados, que ameaçava invadir a sede do governo.

A partir daí Montoro transmitiu, por vários meses, aimagem de um político vacilante, que trocava nomes e nãosabia tomar iniciativas. Só reverteu essa imagem, quandoo processo sucessório o levoii a tomar iniciativas políticas.Nessa época, pesquisas feitas pelo próprio Palácio consta-taram que a imagem de Montoro crescia quando eletomava iniciativas políticas e diminuía quando ele selimitava à gestão administrativa do Estado.

JB — Como São Paulo conseguiucolocar quatro ministros no Ministériodo Presidente Tancredo Neves, numquadro tão congestionado de"ministe-riáveis"?

Montoro — Pela escolha do pró-prio Presidente Tancredo Neves. Enão há nenhuma desproporção nisso,porque, dada a população de quase 30milhões do Estado, o desenvolvimen-to da nossa economia e a série deproblemas que temos, sc justificam,amplamente quatro ministérios paraSão Paulo.

JB — Como foi o trabalho que oSr fez nesse sentido?

Montoro — Eu tenho conversadocom o Tancredo, procurando ajudá-lomas os ministros foram rigorosamenteescolhidos por ele. Se dependesse demim, o Almir Pazzianotto, por exem-pio, não sairia de São Paulo. Mas oTancredo achou indispensável a pre-sença dele no Ministério. O Sayad éoutro homem fundamental para nós,porque está tendo uma atuação notá-vel aqui, no saneamento das nossasfinanças, conduzindo bem a área eco-nômica, apesar das dificuldades destemomento de crise. Eu diria que, nacondução da nossa área econômica,ele teve um papel do maior relevo,uma importância decisiva. Mas eutive que abrir mão dos dois. É o lemade São Paulo, "Pro Brasília fianteximia" (Pelo Brasil faça-se tudo oque for possível).

JB — Além dos dois, em nome deSão Paulo, o Sr fez reivindicações,sugeriu mais nomes?

Montoro — Mais do que reivindi-cações, eu tenho conversado com oPresidente Tancredo Neves, ajudan-do-o a encontrar soluções para osproblemas. E faço isso por causa daimportância aue São Paulo tem.Grande parte cios problemas do Brasilestá em São Paulo. Aaui está a maiorconcentração de trabalhadores doPaís, aqui estão os maiores problemasda nossa economia, aqui está a maiorparte da nossa exportação. Só a nossacitricultura representou 1 bilhão 400milhões de dólares na balança comer-ciai brasileira no último ano. Os pro-blemas de São Paulo são em grandeparte problemas do Brasil. De modoque essa distribuição de quatro minis-térios para o Estado me parece intei-ramente normal.

JB — Esse ministério do PresitJen-te Tancredo Neves é transitório?

Montoro — Esse é um ministériode transição e de mudança. O progra-ma anunciado pelo Tancredo e queserá executado pelos novos ministrosintroduz modificações substanciais.Ele trará a retomada do crescimentoda economia, dando prioridade aosetor da agricultura. E neste, à produ-ção de alimentos. E isso se fará com aparticipação de todos os municípiosdo País, numa linha de descentraliza-ção. Essa já é uma mudança substan-ciai. Na medida em que se descentra-liza e se atribui aos municípios umaparcela de participação cada vezmaior, se esta fugindo do paternalis-mo e da centralização, e se optandopor soluções democráticas, participa-tivas, em que toda a nação colabo-rará.

JB — O ministério tem caráter"temporário", isto é, muitos de seusintegrantes podem deixá-lo, desincom-patibilizando-se para concorrer àseleições do próximo ano?

Montoro — Todo ministério émais ou menos modificável. E no casodo ministério do Tancredo, há essacircunstância de que teremos eleiçõesem breve. Como o ministério dele éessencialmente político, contandocom uma grande participação de poli-ticos militantes, é provável que umaparte ponderável dele se desincompa-tibilize para concorrer às . eleições.Isso até se constituirá na marca deuma fase. Então teremos a primeirafase do ministério, que será marcadapela atuação da posse à desincompati-bilização. Até esse momento, haveráa experiência, os primeiros resultadosdas medidas adotadas, e será a opor-tunidade do Tancredo fazer uma ava-liação, um exame dos resultados dasmedidas adotadas, e fazer as retifica-ções de curso, se fór o caso.

JB — O Sr, que teve um papelfundamental na eleição do PresidenteTancredo, já chegou a considerar essafase encerrada. Agora, que ele estáprestes a assumir, qual o seu futuropolítico. O Sr. fica até o final de seumandato, ou desincompatibiliza-se pa-ra concorrer às eleições de 1986?

Montoro — Eu fico até o final domeu Governo. Vou completar essemandato que recebi do povo. Masvejo na sua pergunta uma insinuaçãoà minha eventual candidatura à Presi-dência da República. Como o Presi-dente Tancredo ainda nem sequertomou posse, não é razoável tratar daminha candidatura agora. E cedo pa-ra se cogitar a esse respeito.

JB — Mas todo mundo já o vêcomo candidato...

Montoro — O meu nome é lem-brado, e pode ser lembrado na opor-tunidade adequada. Então se toma-rão as decisões, de acordo com ascircunstâncias. É claro que, se elasindicarem meu nome, eu aceito per-feitamente essa responsabilidade.

JB — O Sr. se dispõe, então, adisputar com o Governador LeonelBrizola, e o Deputado Paulo Maluf,que já admitem ser candidatos?

Montoro — Os adversários serãoaqueles que forem apresentados pelosdemais partidos. Se houver essa situa-ção, disputarei com eles.

JB — Os dois, que são, hoje, osadversários conhecidos, não o as-sustam?

Montoro — Não. Quem entranuma batalha dessas é para aceitar amanifestação e a decisão final, que édo povo. E até agora, em geral, opovo tem-me dado uma grande provade confiança. Receberei a decisão dopovo com o maior respeito, certo deque ela será a melhor para o Brasil.

Na história do

Brasil, nunca

houve eleição

com maior apoio

popular do que a

de Tancredo. fj

vem ser incluídas na Constituição,para qye não tenhamos uma constitui-ção elaborada açodadamente. Se nãofizermos esse grande debate, corre-mos o risco de ver uma reedição doque houve em constituições do passa-do, em que se transplantaram para oBrasil soluções e normas de outrospaíses. A Constituição de 1891 foi emgrande parte o transplante da Consti-tuição americana. Até o nome dopaís, Estados Unidos do Brasil, foiimportado. Tivemos depois a famosa"Polaquinha", uma Constituição todaimportada da Polônia. Os nossosconstituintes têm olhado muito parafora e é preciso que olhem paradentro do País. O Brasil amadureceumuito nessas últimas campanhas —das diretas e de Tancredo Neves —que mostraram que o povo quer parti-cipar. Eu defendo que cada um dossetores — os trabalhadores, o interiordo País, a agricultura, a ecologia, atecnologia nacional, a defesa da eco-nomia nacional devem estar garanti-dos dentro da nova Constituição.

JB — Essa Carta pode ser umareedição da Constituição de 1945?

Montoro — Os princípios quetemos em 1985 e que essa nova Cartaconterá são seguramente mais amadu-recidos e mais adequados à nossarealidade. Por isso é importante odebate que proponho sobre a Consti-tuinte.

JB — A Constituição de 1945 era,ao seu ver, muito liberal, como algunschegam a considerar?

Montoro — Não, mas eu creioque ela era uma Constituição muitocomplexa, muito ampla. A futura de-ve conter um menor número de nor-mas, mas normas realmente impor-tantes, que não possam ser modifica-das nem mesmo pelo Congresso Na-cional.

JB — Que normas importantes oSr. julgfi que ela deve contar?

Governador Franco Montoro

JB — A disposição existe, então, esó falta o PMDB decidir, para que o Srseja o seu candidato?

Montoro — É claro que não fugi-rei a uma responsabilidade dessa or-dem, se ela me for outorgada.

JB — Até o final de 86—já que osr disse que cumpre o seu mandato atéo fim — qual a sua estratégia decampanha para a Presidência, paraviabilizar a candidatura?

Montoro — A minha estratégia écumprir o meu mandato e, principal-mente, completar as mudanças queintroduzi em todos os planos no Esta-do. Minha estratégia será continuardando prioridade ao apoio aos nossosmunicípios, baseado no princípio deque tudo o que puder ser feito poreles não deve ser feito pelo Estado,iniciando aquilo que entendo que de-ve ser continuado em todo o Brasil: asubstituição do autoritarismo centrali-zador pela descentralização democrá-tica. Os resultados estão à vista, mui-to satisfatórios. Estamos até iniciandouma experiência de reforma agrária.Ainda nesta semana estive em Itape-va, na Fazenda Pirituba, uma das 10fazendas em que estamos iniciandoessa experiência. Reforma agrárianão significa só a entrega da terra aosinteressados: damos, também, assis-tência agrícola, colocando um agrô-nomo que dá orientação às 200 famí-lias da agrovila, financiamento daCaixa estadual a todas elas — foramCr$ 2 bilhões 500 milhões às 200famílias — assistência médica e esco-lar. O resultado foi uma produção,cujo índice é o dobro da produtivida-de da região. Os agricultores já plan-taram, colheram, compraram mate-rial de mecanização e o que me disse-

ram, na visita que transcorreu dentrode um clima de entusiasmo extraordi-nário, é que esse exemplo deve serlevado a todo o Brasil. Estamos fa-zendo uma reforma agrária sem de-sordem, de forma construtiva, pega-mos terras que pertenciam ao Estado,estavam sendo usadas por grileiros,conseguimos da Justiça uma sentençafavorável e transformamos essas ter-ras, que vinham sendo exploradas poraventureiros, em terras produtivas.

JB — Quando o Sr. inicia a suacampanha à Presidência? Quando aleva a outros Estados, como estãofazendo outros candidatos?

Montoro — Eu a iniciei quandofui eleito vereador. Mas, de umaforma mais efetiva, só vou iniciá-la sepor acaso for lançado candidato.

JB — Como o Sr vê a campanhado Governador Brizola pela realizaçãode eleições diretas para Presidenteainda este ano, ou no máximo nopróximo?

Montoro — Eu entendo que nãohouve na história do Brasil uma elei-ção de maior apoio popular do queesta do Tancredo. Na realidade, hou-ve uma mudança do regime. Substi-tuiu-se o regime de exceção, de cará-ter militar e autoritário, por um regi-me civil, de sentido profundamentedemocrático, que atendeu ao apelo detoda a nossa população. Foi o povonas ruas que mudou a maioria doCongresso Nacional. Como esse pas-so já foi dado, o que se precisa, agora,é dar execução à complementação dasmudanças que foram a grande bandei-ra da campanha do Tancredo.

JB — O Sr então não quer eleiçõesdiretas para Presidente agora?

Montoro — O que se deVe fazersão as mudanças que o povo exige:

resolver o problema do desemprego,da fome, da dívida externa, evitar quea inflação dispare a exemplo do queestá acontecendo em outros países,fazer as eleições diretas para prefeitosdas capitais e, ao mesmo tempo, ini-ciar-se o grande debate da Constituin-te, dar-se, enfim, os passos para aimplantação da democracia na suaplenitude no País.

JB — Que reformas, ou medidas,devem ser tomadas antes do inicio dofuncionamento da Assembléia Nacio-nal Constituinte em 1986?

Montoro — Há algumas tarefas, ea principal delas é o expurgo, emnossa legislação, das medidas autori-tárias que foram introduzidas nessesúltimos anos: da Lei de SegurançaNacional, Lei de Imprensa, Lei Fal-cão e inúmeras outras medidas, emvários setores. Essas medidas deverãoser objeto de emenda constitucionalimediata, aliás deve ser a primeiramedida do Presidente Tancredo. Issopode ser de iniciativa dele, de iniciati-va do Congresso, ou de iniciativaconjunta, se possível num clima deentendimento, até com o consenso detodos os partidos. Ao mesmo tempo,deve-se abrir o grande debate pelaConstituinte, para que se .discutamexaustivamente as mudanças que de-

Montoro — Ao propor o debate,é exatamente isso que quero evitar:não quero tirar do bolso do colete assugestões que devem nascer do seiodo povo numa ampla discussão.

JB — Mas sugestões o sr. deve ter,vai torná-las públicas para esse de-bate...

Montoro — As minhas sugestõessão na linha do que tenho pregado,isto é, que a nova Carta traga leis queassegurem para a classe trabalhadoraos seus direitos fundamentais, de mo-do que eles não possam ser desrespei-tados por portarias ministeriais; quetraga garantia da redistribuição derenda para os municípios, asseguran-do-lhes, como é de índole em todas asnações civilizadas e cultas, uma partesubstancial dos recursos que eles pró-prios arrecadam; e maior autonomia,dentro das competências dos municí-pios.

Há uma realidade nova no Brasil,também, que é a das regiões metropo-litanas, das grandes cidades. Então anova Carta não pode tratar, trazeruma mesma norma prevista para umpequeno município, para uma cidademédia, e para uma grande capital, ouuma região metropolitana.

A nova Carta deve conter princí-pios relativos à ecologia. As constitui-

fcfc Os adversários serão aqueles que

forem apresentados pelos demais

partidos. Se houver essa situação,

disputarei com Brizola e Maluf a

Presidência da República.

ções mais recentes consagram alguns'princípios básicos de defesa do meio-ambiente, que prevalecem sobrequaisquer normas de caráter federal,estadual ou municipal.

JB — A que o sr. atribui a melho-ria da sua imagem política, a diminui-ção dos percentuais negativos de suapopularidade?

Montoro — Nas eleições de 1982,tive como imagem de minha campa-nha a árvore. E essa é a imagem domeu governo: Ora, quando se plantauma árvore, começa-se por se lançar asemente à terra, e guando esta estáainda embaixo da arvore, ninguémvê. Passa-se a percebê-la quando aárvore começa a crescer. A árvoreque simboliza o meu governo está nomeio do seu crescimento. Ela dafámaiores frutos ainda nos próximosanos.

JB — Pelas informações de que oSr. dispõe, por suas conversas comTancredo, as eleições diretas para pre-feito das capitais serão ainda este ano?' Montoro — Sim, porque elasmarcarão a continuidade do processodemocrático.

JB — Elas serão com ou semsublegenda?

Montoro — De preferência, semsublegenda. A sublegenda é uma ex-crescência. Costumo chamar a suble-genda de subsolução para a subdemo-cracia de um país subdesenvolvido. Sequeremos caminháfr para a democra-cia, devemos acabar com as suble-gendas.

JB — Mas, dado o número decandidatos a candidatos e a forçaeleitoral deles, as sublegendas não sãoboas para o PMDB de São Paulo nessemomento?

Montoro — A sublegenda é sem-pre uma solução de duas faces,"umaface de dois gumes: ajuda por umlado, atrapalha pelo outro. Eni si, asublegenda é um mal.

JB — Para essa eleição para pre-feito já seria necessária a revogação daLei Falcão...

Montoro — Mas eu espero queisso ocorra e que se retorne ao princí-pio da liberdade de acesso dos parti-dos ao rádio e televisão. Espero quese consagrem os princípios que exis-tiam antes da Lei Falcão, assegurandoum espaço gratuito aos partidos, para

3ue não prevaleçam o uso e o abuso

o poder econômico.JB — Qual é o seu, entre os vários

canúMatos a candidato à prefeitura deSão Paulo?

Montoro — Temos um candidatonatural. Mário Covas, atual prefeito,mas há outros candidatos ilustres,como os deputados Freitas Nobre,Horácio Ortiz, Caio Pompeu de Tole-do e outros. Caberá à convenção dopartido a escolha do candidato e oque ela escolher será o meu. E, seprevalecerem as sublegendas, euapoiarei as que houver.

JB — Que papel São Paulo teve,na sua opinião, para a eleição deTancredo Neves?

Montoro — São Paulo cumpriu oseu dever. Eleito governador pelopovo, considerei de meu dever, juntocom os demais governadores, colocarnossa força a favor da mudança pelademocracia.

JB — São Paulo teve o que espera-vá do Governo Tancredo Neves, emtermos de participação na futura Ad-ministração Federal?

Montoro — Sim, e o que euespero do Tancredo, agora, é que ele,a exemplo do que tem feito em toda asua vida pública, e com a responsabi-lidade que tem de fazer a grandetransição, dê efetivamente os passospositivos no sentido das mudançasque a nação espera.

JB — Que papel o sr atribui aoDeputado Paulo Maluf nesse processoque resultou na eleição do Tancredo?

Montoro — Todos os que partici-param do processo tiveram a suaparcela de responsabilidade e de mé-ritos.

JB — O que mais lhe agradou, ougratificou, nesses dois anos de governoque o Sr completa no próximo dia 15?

Montoro — O que mais me agra-dou, entusiasmou, foi a grande parti-cipação popular, a extraordinária re-ceptividade que tiveram junto ao po-vo as campanhas das diretas e doTancredo. Nessas campanhas, as lide-ranças deram a palavra, mas o povo éque escreveu o discurso. Não erapraxe no Brasil manifestações popula-res como estas, de milhões de pes-soas. E em São Paulo nós fizemos

§uatro manifestações, uma delas, a

o Anhangabaú, com quase dois mi-lhões de pessoas em praça pública.Essa foi a melhor gratificação querecebi nesse período.

Entrevista a ARISTEU MOREIRA eEYMARD FERREIRA,

repórteres do JORNAL DO BRASIL na EditoriaRegional de São Paulo

Sua vocação de político o levou, naturalmente, tlançar-se a iniciativas eminentemente políticas como oengajamento na campanha das diretas e o lançamento dacandidatura e campanha indireta de Tancredo Neves, decujo governo é hoje o maior "fazedor de ministros".

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Rio, 3 de margo de 1985 — Ano 9 N 461

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CULINARIA: as saladas P^8- 26

CAPA: GeraldoViola

fotografou o

grupo Menudo

JSAS. ESTAMPADAS. ENRUGADAS. MOLETON

PRONTA-ENTREGA: R

ENTREVISTA:Menudo Pág«

TURISMO I viagens baratas pág. 10

MODA RIO: o estilo do inverno pág. 16

SAÚDE: terapia facial pág.24

SALADAS SABOROSAS,

A MODA DE INVERNO

E O GRUPO MENUDO

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UM A

FENOMENO

CHAMADO

MENÜDO

No próximo domingo eles cantam

no Rio e devem lotar o estádio do

ZÉLIA PRADO

? Na madrugada de terça-feira, pelo menos mil "me-

nudetes" saíram da cama às 5 damanhã e mudaram completamentesua vidinha rotineira. No Aero-

porto Internacional do Rio de Ja-neiro, tão bem ensaiadas quantoseus ídolos, esperavam o acenderdas luzes de spots e câmeras e

gritavam Menudo! acenando pos-ters e revistas. O avião ainda nem

pousara e o clima era de intensaloucura: menudetes, jornalistas, o

pessoal da Arsa com os nervos emponto de bala, os seguranças daFonseca's Gang não conseguindo

pôr ordem no recinto. Confusão

geral. Aí vem o Menudo devida-mente cercado, perfumado e pre-parado para enfrentar as feras, os

gritos e desmaios, o calor e esse

jeitinho hospitaleiro, misto de ale-

gria e delírio a que estão mais do

que acostumados.Para desespero das fãs, eles

apenas passaram pelo aeroporto,rumo a Belém, onde iniciam umatemporada em 17 cidades, numtotal de 19 apresentações, todaselas previstas para grandes está-dios ou pelo menos clubes quepossam receber uma multidão.Em menos de um mês a maratonaestará completa (de 26/2 a 17/3) eo grupo deixará o Brasil com abagagem enriquecida de dólares,saudades e com certeza muitas

promessas de voltar.

Para euforia de todas as menu-detes frustradas com o trânsitofulminante pela sala VIP do aero-

porto, eles estarão, ao vivo e acores no estádio de São Januário

(Vasco), no dia 10 de março. E,aí, essa pré-adolescência maciça e

predominantemente feminina verá

Foto: Geraldo Viola

cada um dos cinco meninos doMenudo exatamente como seus

pais sonharam ver os Beatles hávinte anos, vivendo o sonho a

pleno vapor. Só que desta vez, /Want to Hold your Hand moderni-zou-se e chama-se Não se Repri-ma; John Lennon não teve substi-tuto e o Menudo traz a diferençada fórmula original: é um grupo deeterna juventude, com ídolos des-cartáveis cujos nomes proposital-mente se confundem: Ray, Roy,Robby, Rick II e Charlie, semsobrenomes e marcas, embrulha-dinhos um a um em uma embala-

gem que deu certíssimo e quevirou, sem querer, uma usina fan-tástica de dinheiro e merchandi-sing.

Tal como os Beatles, eles nasce-ram modestamente fora do centrodo mundo, em Porto Rico, idéiade um homem que jamais imagi-naria seu resultado, há menos dedez anos. Seu nome: EdgardoDiaz. Músico, ele era um vocalistade grupo familiar preocupado emcombater as drogas, pertencente àorganização Up With People. Dis-solvido o grupo e partindo parauma atividade de disck-jockey semsucesso, Diaz manteve na cabeça amesma idéia básica do Up WithPeople: fazer um grupo vocal como mesmo objetivo e usando a mú-sica como canal de seus princípiosmorais.

Em 77 ele arregimentou umgrupo de garotos (entre os quaistrês primos seus) e começou aapresentá-los emshows beneficen-tes nas escolas de San Juan. Esta-va pronta a espinha dorsal de umprojeto que passaria sempre umaimagem positiva e otimista, cujos

A excursão brasileira doMenudo, que começou naterça-feira da semanapassada, inclui 19apresentações em 17 cidades ea previsão de estádios lotados

componentes fossem meninos comuma cara boa e um comportamen-to irrepreensível de bons filhos ebons alunos. Na verdade, ele con-seguiu muito mais do que umgaroto ideal — formou todo umgrupo e este grupo é mais forte doque qualquer culto à personalida-de que dele pudesse resultar. Tan-to que ao completar 17 anos ou,no caso de Ray, engrossar prema-turamente a voz, seus componen-tes ganham uma aposentadoriacompulsória e a liberdade de fazerseu vôo solo. Se forem espertos,estarão milionários. Se quiseremseguir outra profissão, estarãoprontos.

Mas o dado mais genial sobreEdgardo Diaz é que ele veio atin-gir em cheio um público meioórfão de ídolos, já entediado dospersonagens infantis e sem condi-ções para acompanhar o pique deum conjunto mais criativo (ou

mais louco). São os pré-adolescentes e são especialmenteas meninas que, dos dez aos quin-ze anos, vivem as suas paixõesmais inexplicáveis e mais intensas.Assim, ninguém entra para o Me-nudo antes dos 12 anos e todos sãolatinos (o que é requisito), porto-riquenhos ou filhos de. E, de esco-la em escola, eles foram ganhandoespaço. Gravaram um primeiroLP — Fantasmas — que vendeuapenas 6 mil cópias, fizeram tele-visão e começaram a viajar parafora de Porto Rico, conquistandoa Espanha e a Venezuela, lançan-do o 2o LP — Laura — na Repú-blica Dominicana. Em 79 eles gra-varam sua primeira série para aTV latino-americana La Gente Jo-vem de Menudo, e com tanto su-cesso que até hoje vai ao ar. Veioentão o 3o disco — Chiquita —

além de um compacto de músicasnatalinas. A série difundia suaimagem e gerava mais LPs, destavez estourando realmente no mer-cado, com Fuego.

Cresciam os meninos, troca-vam-se os meninos e aí colocava-se à prova a popularidade do gru-

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tem-se naturalmente desprestigia-dos. Os mais radicais são taxativos— Eles são todos gaysl —, masalguns conseguem expor idéiasconcretas a respeito, como no de-poimento de Pablo Diogo, 11anos.

— Se algum dia alguém fizeruma pesquisa entre os garotos bra-sileiros que não gostam do Menu-do, vai descobrir que, na maioria,não o aceitam por despeito. Umdespeito tão grande que daí vem adesculpa de que os Menudos sãogays, afeminados e etc. ( e talvezaté eles tenham razão). Não querome botar acima dos outros, massinceramente não acho que tenhamuito a ver com esse grupo. Tam-bém sinto um pouco de inveja doMenudo, mas tenho outros moti-vos para não gostar deles. Paracomeçar, o grupo não passa de umesforço de um determinado indus-trial para suas vendas na sociedadede consumo. Ele consegue reunirrapazes bonitos, afinados, simpáti-cos e o sucesso é fabuloso. Agora,se eles são românticos assim, eunão sei. Acho até que eles podemsair do grupo muito românticos,mas entrar, eu duvido que entremdesse jeito. No fundo, o Menudo étodo pré-fabricado, quer dizer,eles são biônicos!

Cegas de paixão, as meninasdiscordam. Para Isabel, 10 anos,toda essa discussão parece inócua:"Gosto do Menudo porque elessão bonitos, cantam bem, gosto damúsica. Eu comecei a gostar delesporque primeiro ouvi falar, ouvi odisco e me empolguei. Hoje, meupreferido é o Charlie, mas já gos-tei do Robby". Provando a tese de

que não é o garoto que maisinteressa, elas mudam de favoritoscom a mesma facilidade com quetrocam de roupa: "Eu adoro oMenudo! Primeiro achei o Roymais bonito, depois preferi o Ric-ky, mas hoje eu gosto mais doRay" (Clara, 8 anos). "Eu adoro,amo, gosto e sou apaixonada peloMenudo", diz Cecília, 10 anos, "e

a minha menudomania começou

porque minha amiga me falou noMenudo. Eles são uns gatinhos,cantam bem e usam umas roupasque deixam a gente louca!" ParaMarcela, 11 anos, o fato de gostardo Menudo é tão simples quantogostar de outros conjuntos, mascom uma pequena diferença, quediz muito: "Gosto muito de ouvir

quando estou nervosa. O Menudotem a capacidade de me acalmar!"

Com tantas emoções em jogo,elas conhecem muito da vida deseus ídolos. Sabem que cada umrecebe um tratamento especial,que são estudiosos embora não 1|

do cada um deles. No Brasil, en-quanto aguardam ansiosas por to-da esta parafernália, as garotinhasconsomem suas mesadas em inú-meras revistas que contam a histó-ria do Menudo, seus hábitos e suas

preferências, suas cores prediletase seus planos para o futuro. Cor-rem às bancas e voltam abraçadasà mina de fazer dinheiro que sãoos álbuns de figurinhas, pôstersespeciais e os próprios discos, to-cados à exaustão em toda festinhade menudete que se preza.Curiosamente, elas formam e dan-çam numa coreografia que é acópia exata do grupo, não contamcom a parceria dos meninos eexibem-se para os adultos geral-mente embasbacados com tantadisciplina e compenetração. Amúsica é delas, é um momentoquase solene onde não cabem nemo erro e nem a descontração: pu-nhos fechados, gestos precisos, ummenejo de corpo exatamente en-saiado e volteios periódicos empassos contados. Mais do que umadancinha, a coisa toda parece umahomenagem. E nada mais é doque uma música chamada Não Se

Reprima, como também pode serEu Te Vi, de ritmo lento, com amesma coreografia desacelerada.

Quando sozinhas, elas repetemo mesmo comportamento de suasmães da década de 60, quando osonho rolava à toda: sentam-se

pensativas lendo as letras em espa-nhol ou em inglês dos encartes,muitas vezes sem entender umaúnica palavra do que está escrito.Fiéis, elas usam cinco bottons nablusa, cada um com a carinhadeles estampadas, colam adesivosnos cadernos e enchem as paredesdo quarto com fotos publicadas,recortes e posters. Muitas vezes afixação vai junto à escola e ocaderno de redação transforma-senuma carta fantástica à professo-ra, predatada com o ano de 1992,como foi o caso de Flávia, 8 anos:"Querida tia: escrevo-lhe para di-zer que me casei com o Robby e játemos dois filhos lindos. Estoumorando aqui em Porto Rico e namesma casa de Ray, Charlie, Ric-ky e Roy. É o maior barato!".

Colocados à parte nessa relaçãode amor, os meninos reais queconvivem com as garotinhas sen-

po. Afinal, cada um deles por mais

padronizado que possa parecer,têm o seu apelo individual juntoao público. Para Diaz, a surpresafoi agradável. Mudar as peças dojogo sequer arranhou a força doMenudo. Continuavam levantan-do multidões, continuavam levan-tando milhões. Para coroar esseconceito de durabilidade, faltavaapenas uma prova de fogo: entra-rem no mercado americano e tes-tarem o lançamento de um álbumem inglês. Aconteceu com Rea-ching Out (83) e uma concentra-ção de 40 mil jovens para assistiràs suas apresentações em NovaIorque.

A Menudomania começava agerminar a partir deste currículo.Se discos vendiam como água, porque não a indústria paralela paraformar todo um merchandising?Como não poderia deixar de ser,em Nova Iorque já existem lojasespecializadas em meias, jaquetas,sapatos e mochilas, lápis e cader-nos, pasta de dentes e jogos com amarca do grupo. Sem contar osbonecos (do tipo Bob e Barbie),vendidos aos montes reproduzin-

7

mmms.

possam freqüentar normalmente aescola e que têm professores parti-culares para que acompanhemsem atrasos o currículo escolar dePorto Rico, prestando exames epassando de ano. Quando saem do

grupo, a volta à escola torna-se umtrabalho fácil e eles não sentemdificuldades. Metade de seus diasé reservada para ensaios, entrevis-tas, gravações de discos e comer-ciais. O grupo tem avião e ônibus

particulares, suas músicas são to-das compostas por Carlos Villa eAlejandro Monroig, sua dança co-reografa por Luiz Vega. E aindacontam com Rita Garcia, espéciede mãe e tutora que os acompanhanas excursões. Todo esse esquemaé mantido por uma empresa mon-tada pelo criador do grupo, a Pa-dosa. É ela que administra todosos investimentos do Menudo eainda apóia os seus ex-componentes que desejem prosse-guir na carreira artística.

Em matéria de dinheiro, se um

garoto entra para o Menudo aos12 e sai aos 17, ele tem cinco anos

para fazer o que muita gente nãoconsegue ao longo de toda umavida: enriquecer, fazer um patri-mônio e ficar tranqüilo para todoo sempre. Charlie, o do cabelo

crespo e para muitas o mais char-moso do grupo, quer ser ator.Robby gostaria de cantar sozinho,Roy gostaria de ser astronauta.Ricky só tem 12 anos, e Ray, antesde completar 17 anos vai deixar o

grupo por uma traição da nature-za: sua voz engrossou antes dahora, mas seu futuro artístico pa-rece garantido pelo menos poruma carinha atraente e um belo

par de olhos verdes. Todos bem-humorados, educados, enfrentambem os fotógrafos e parecem tersaído do banho após o vôo queveio de Miami.

Programados ou não, cumpremà risca uma proposta que foi amágica que tocou suas vidas, todoseles meninos da famílias modestase sem grandes recursos. Nas entre-vistas, só faltam dizer: somos cari-nhosos mas também temos uma

ponta de sedução. Tudo nem tãolatino, com a necessária pitadaamericana para dar o toque deMidas. Quando chegarem ao Rio

para a apresentação do próximodia 10, eles certamente realizarãoo sonho de toda a meninada quevai lotar o estádio de São Januá-rio. E aí, vale a pena ver, porquequem canta Não se Reprima sãoapenas cinco buenos muchachos.m

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Mania de Menudo

A psicóloga Ana Lila Lejarraga deu à DOMINGO o

seguinte depoimento sobre o fenômeno Menudo:

• "Para os psicólogos que têm analisado a crise do adolescente,

sua rebeldia e o confronto com os pais, há sempre explicações dos

movimentos juvenis contestatórios da sociedade: os hippies da

década de 60, os punks, os roqueiros, os heavy metal. Estamos

agora diante de um fenômeno oposto: a mama de Menudo, o

sucesso de um grupo cuja filosofia é ser bons meninos, bem

comportados e que não apresentam nenhum sinal de rebeldia, em

nada lembrando, portanto, a tão comentada crise adolescente.

Que fenômeno faz com que este conjunto de rock porto-riquenho, constituído por cinco garotos quase púberes, tenha

alcançado um sucesso com milhares de fãs em toda a América

Latina e Estados Unidos?Menudo preenche um espaço que nem a música infantil e o

rock ocupavam na juventude. Comp seu próprio criador plane-

jou, Menudo dirige-se aos adolescentes precoces ou iniciais,

garotos entre 10 e 15 anos aproximadamente. Nessa fase inicial, jáse ínsinnam conflitos que irão resolver-se no curso da adolescên-

cia: o corpo transforma-se e amadurece, surge a sexualidade, o

jovem adquire capacidade de raciocinar sobre temas abstratos e

sobre o mundo que o rodeia quer transformar-se numa pessoaindependente e constituir sua própria identidade. O adolescenteinicial está em plena transição e entra numa terra de ninguém:deixou de ser criança e ainda não é adulto. Tem muito medo de

enfrentar os problemas do mundo adulto e os seus própriosconflitos de jovem. Daí que, apesar de ser um adolescente, ainda

não forma opiniões sobre o mundo que o rodeia, nem esgrimavalores próprios, sua ânsia de independência é muitas vezes

postergada ou colocada num plano abstrato e longínquo, o

afastamento dos pais ainda não se verifica, a não ser no mundo dafantasia.

Menudo é uma perfeita síntese desta fase inicial da adoles-

cência. Eles deixaram de ser crianças e cantam e dançam o rock,mas não podem crescer porque ficam fora do conjunto. Eles são

os ídolos com os quais os meninos e meninas desta idade se

identificam: púberes, sonhando com o amor, platônico, pensando

que serão no futuro quando deixem de ser menudos.Depois dos 15 anos, os adolescentes vão resolvendo estes

conflitos começam a sentir-se verdadeiramente adolescentes,

jovens com valores próprios que questionam o mundo dosadultos. Começam a definir-se sexualmente e a ter as primeirasexperiências amorosas. E iniciam um progressivo caminho deseparação dos pais. O Menudo já não expressa em suas músicas as

dificuldades da adolescência média e tardia.Em realidade, o conjunto Menudo não se restringe à

produção musical senão que integra um complexo fenômenoaudiovisual. Suas canções têm um ritmo de rock suave emelodioso, sem atonalidades nem vanguardismos, que pouco têma ver com a força agressiva do rock. As letras falam de amoresidealizados e secretos, escondidos de pais e professores. Asroupas são uma mescla de príncipe de contos de fadas e new wave,dando-lhes uma aparência moderna e assexuada. Tanto o visualdo conjunto quanto suas músicas são cuidadosamente roqueiras einofensivas, como querendo expressar: deixamos de ser crianças,mas continuamos sendo bons meninos.

A mania de Menudo é a mania de ter saído da infância e nãoter ainda entrado na juventude, é a mágica de fazer perdurar essesanos de transição, de continuar sendo miúdos. Por isso ele cativamilhares de adolescentes, porque é o seu modelo de identificação

para essa esquecida faixa etária. Eles são do rock sem seremagressivos. São sedutores sem serem sexuais, são românticos semserem antiquados, são adolescentes sem serem rebeldes. O grupoproduz a fantasia de que os conflitos se diluem ou se fundem:criança-adulto, homem-mulher, conflito de gerações, porto-riquenhos-americanos. É a mágica de que é possível ser sempremenino, sem crescer." ¦

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? Viajar para o exterior não é um sonhoimpossível como muitas pessoas pensam.

As passagens financiadas estão aí mesmo, e,além disso, não podemos esquecer o famoso"jeitinho" brasileiro para facilitar as coisas.Além das viagens aéreas com paradas paratroca de avião, há ainda "clubes" de viagenscom mensalidades irrisórias — que oferecem

preços mais irrisórios ainda — para quemdeseja sair pelo mundo.

Mas quem gosta de viajar com segurança enão faz o gênero

"aventureiro", algumas com-

panhias de turismo, como a Abreu ou StellaBarros, oferecem bons preços em passagensaéreas e pacotes terrestres para os EstadosUnidos. A Abreu faz charters para Orlandodurante todo o ano com duas saídas por mês.O preço da passagem Rio—Orlando—Rio éde U$ 550 para adultos e de U$ 490 paracrianças até doze anos.

A mesma agência oferece ainda duas op-

ções de pacotes terrestres, ambas de 16 dias. Aopção A inclui oito noites em hotéis de primei-ra categoria em Orlando e seis noites emMiami, com translados incluídos. Quem ficarem quarto duplo pagará por este pacote U$343; em quarto triplo o preço diminui para U$

O JEITINHO

ECONÔMICO

DE VIAJAR

TICIANA AZEVEDO~— Fotos: arquivo

Ao lado, à esquerda, a Disneyworld, oparaíso das crianças. E quem estiverperto de Miami paga apenas mais US$184 para chegar a Nova Iorque, acima.Ao lado, à direita, a Piazza Navona, emRoma, um reduto brasileiro

250 e quádruplo para U$ 203. Crianças pagamapenas U$ 33 por uma caminha extra. A opçãoB — também de 16 dias — além dos transladose dos hotéis, inclui passeios. Você pode esco-

lher entre três dias na Disneyworld ou no

Epcot Center, além de visitas ao Cypress

Garden (onde são vistos lindos shows aquáti-cos), Cabo Kennedy (a base de lançamentosespaciais dos Estados Unidos), Sea World

(shows com os famosos golfinhos de Miami), e

ainda um City-Tour em Miami. Os preços são

os seguintes: quarto duplo, U$ 573; triplo, U$479; quádruplo, U$ 432. Crianças pagam U$258 e os vôos são feitos pela Transbrasil.

A Stella Barros Turismo também oferececharters para Orlando por U$ 550, com saídasde todos os pontos do Brasil, sendo que os

passageiros que embarcarem em Porto Alegreou Florianópolis pagarão um adicional de U$100. Quem preferir Ia classe (só poltrona)pagará U$ 699 — o serviço de bordo é omesmo para todos. Aproveitando a passagempor Orlando, você poderá curtir os oitos

programas que a Stella Barros oferece; Dis-neyworld Ideal — são doze dias de passeios;com três dias na Disneyworld, um em EpcotCenter, além de passeios a Busch Garden

(shows com as mais diversas espécies de aves),Seaworld e um tour por Miami. Este programacusta U$ 777 em acomodação individual, U$554 em dupla, U$ 479 em tripla e U$ 442 em

quádrupla; crianças pagam U$ 333 dividindouma acomodação dupla com dois adultos.

Outro programa é o Florida Fantasy —

que a Stella Barros sugere, com tours à Dis-neyworld, Epcot, Circus World, entre outros.Os preços são os seguintes: individual (U$513), dupla (U$ 290), tripla (U$ 216), quádru-pia (U$ 178) e crianças (U$ 67). O programaFlorida Fantasy com Califórnia consta de qua-tro dias em Orlando, com diversos passeios.Do quinto ao 12° dia há passeios em LosAngeles, São Francisco e Las Vegas. Os

preços — incluindo passagem aérea Orlando/Las Vegas/San Francisco/ Los Angeles/Orlan-do — são de U$ 1.088 em acomodação dupla,U$ 995 tripla e U$ 306 suplemento paraindividual. Já o programa Florida Fantasy e

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New Forit — inclui seis dias em Orlando,sendo que há uma sugestão de pacote opcionalcom três dias de tour ao Reino Mágico Epcot eum dia em Busch Garden, tudo por U$ 130.Do sétimo ao 11° dia você fica em Nova York,e depois retorna à Orlando. Os preços são osseguintes: acomodação individual, U$ 1.023;dupla U$ 699; tripla U$ 599.

Há também o Florida Fantasy com Méxicoe Acapulco, cuja programação dura doze dias.Você fica do primeiro ao sexto dia em Orlan-do, com a mesma possibilidade do pacoteopcional de três dias ao Reino Mágico e BuschGarden. No sétimo dia, a excursão segue paraa cidade do México e depois Acapulco. A

parte terrestre e aérea (Orlando/ México/Aca-

pulco/Orlando) custa U$ 1.090 em acomoda-

ção individual, U$ 785 em dupla, e U$ 699 emtripla.

Além destas excursões a Stella Barrossugere outras duas opções, que são a FloridaFiat, com aluguel de um carro sem limite de

quilometragem, usando o cupom Budget, in-ternacional, a U$ 59 por semana, e um cruzei-ro às Bahamas por U$ 99, chamado "E LuxoSó? Seascape". Estas excursões podem serfinanciadas em até dez meses.

Para os que não fazem muita questão dasegurança que as agências de turismo propor-cionam e querem viajar barato, as LineasAéreas Paraguayas — LAP — e o clube daBasbrasil estão aí mesmo. A LAP faz vôosRio—Miami—Rio com o seguinte esquema: ocliente embarca em um avião Electra, no Rioou São Paulo, e vai até Assunção, onde hátroca de avião. Lá estará um DC-8 ou 707, quevai até Miami. Para voltar o esquema é omesmo. A maratona é grande, mas o preçobastante convidativo — U$ 790 — que ainda

pode ser financiado dando-se uma entrada de20% e mais dez prestações. Estando em Mia-mi, e querendo dar uma esticadinha até NovaIorque, são mais U$ 184, pela Panam. Esta

passagem pode ser comprada e financiada aquimesmo, também pela LAP.

NOVIDADE CURIOSA

A Neway Tour Agência de Viagens eTurismo Ltda, na Avenida Presidente Wilson,165, salas 913 e 915, vende passagens Rio/No-va Iorque/Rio por U$ 895 pelas AerolineasArgentinas e a U$ 1 mil 52 pela Varig, ficandoo passageiro obrigado a permanecer um mini-mo de sete dias e retornar dentro de 30 dias nomáximo. Uma passagem Rio/Paris/Rio custa,na Neway, U$ 1 mil 365, sendo que a estadamínima é de 14 dias e a máxima 60 dias.

Mas para comprar estas passagens porestes preços você precisa se associar ao "clube

Basbrasil", na sala 911 do mesmo prédio. Masnão se preocupe, porque é fácil e barato sersócio do clube. Basta preencher uma ficha edez dias depois recebe a carteira de sócio. Aanuidade custa Cr$ 4 mil e considerando-se o

preço das passagens nas agências que não têmclubes, o preço não é desprezível. Em umaviagem Rio/Nova Iorque/Rio, por exemplo,você ganha cerca de U$ 300.

SEM PREVISÃO, SÓ EMOÇÃO!

Mas se você é daquelas pessoas que acredi-tam que na vida nada é impossível, é do tipoarrojado, que gosta de aventuras, não tem ?

lido por 15,30 ou 60coraprado aqui no

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quern forhotel

o "La

Mas o Hotel du Lac, como ele próprio anun-

cia, tem preços moderados e quartos bem

confortáveis. É em Genebra, perto do Lac

Léman, na Rue des Eaux-Vives, 15.

Na Itália sempre é bom dar uma "choradi-

nha" que os preços descem, principalmentecom os vendedores ambulantes. No Hotel-

Pensione Priscilla a coisa não é diferente,

apesar de ser bem-localizado e com acomoda-

ções razoáveis. Ele fica na Via Calabria, 17,

perto da famosa Via Veneto, em Roma. Em

Paris hotéis modestos podem ser encontrados

nas proximidades do Quartier Latin — trecho

jovem da Capital. Subindo o Boulevard Saint

Michel você encontrará a Rue Mouftard, quetambém abriga alguns hotéis. Mas se o dinhei-

ro estiver muito curto, dê uma procurada emMont-martre — lá pelos lados do Moulin

Rouge, onde os preços são baratos devido à

perigosa vizinhança.Nestes hotéis indicados, e na grande maio-

ria, há sempre panfletos oferecendo excursõesde um dia ou mais para cidades próximas, outours pela cidade. Os próprios gerentes dos

hotéis entram em contato com as agências evocê toma os ônibus na porta do hotel. Quantoà alimentação, a melhor pedida são os sei-services, que são facilmente encontrados, masuma visita ao supermercado, que sempre temcomidas práticas que você pode levar para ohotel, também é uma boa pedida. Restauran-tes existem ótimos, mas caríssimos.

ROTEIRO CERTO

A Stella Barros oferece uma excursão àonze cidades da Europa para quem prefere umroteiro certo e sem surpresas. São 25 dias, ou27 dias se você for até Lisboa em uma excursãoopcional, grátis. As cidades visitadas serãoMadri, Bordeaux, Paris, Genebra, Innsbruck,Veneza, Roma, Florença, Nice, Barcelona eLisboa. Ainda há uma saída prevista para 10de março e os preços da parte aérea são deUS$ 1.433, partindo do Rio, ou US$ 1.476 deSão Paulo. A parte terrestre, em quarto duplo,custa US$ 297; o triplo, US$ 223. Um suple-mento de meia pensão custará mais US$ 175

para quem fizer esta opção. Nesses preçosestão incluídos transportes em ônibus com arcondicionado, guia bilíngüe, traslados de che-

gada e saída em Madri e Lisboa, e visitas aos

principais pontos turísticos decadacidade. ¦

medo de enfrentar "imprevistos" e sempreconsegue arranjar um dinheirinho de algumbolso familiar, leia com atenção algumas "di-

cas" de pessoas que foram à Europa com

pouco dinheiro no bolso e voltaram commuitas histórias na "bagagem"

para contar.

Quanto às passagens aéreas, não existem

preços mais tentadores que os da LAP. Sãovôos para Frankfurt, Bruxelas, Madri ou Lis-boa, com uma paradinha em Assunção paratrocar o Electra, tomado no Rio ou São Paulo,

por um DC-8 ou 707. Para Frankfurt ouBruxelas o preço é de US 1.250 — que podeser financiado —; para Madri ou Lisboa U$980. Para quem for para Portugal a maratonaserá um pouquinho maior, pois há outra trocade avião em Madri, quando o turista embarcaem um aviaão da Ibéria até Lisboa. Se odinheiro estiver curto mesmo, mas a disposi-

ção para a viagem for grande, vale lembrar

que muita gente já conseguiu falando com ume com outro, uma "caroninha" em navioscargueiros.

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E para quem não exige luxo há uma sériede hotéis baratinhos, onde é possível dormircom razoável conforto por preços muito aces-síveis. Em Londres são comuns os bed andbrakfasts — dormida e aquele café da manhã àinglesa. O Garth Hotel é bem central e o casal

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promoverão para os Colégios e familiares excursões a Miami,Bariloche, Império dos Incas, Manaus, Nordeste Brasileiro, Panta-na!, Cidade das Crianças, Cidades Históricas, Roteiro das Eclusas,fretamento de ônibus e outros eventos culturais. Inf. 220-1910 —

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p/esta Seção — João Francisco Friguetto 228-4760

OLIMPÍADA

DA CULTURA

Um projeto que vai reunir

intelectuais de todo o mundo

MARIA EUGÊNIA LABOURIAUFoto: Geraldo Viola

I I Entre o monte Olimpo eI o mar Egeu vai ressurgir

a Antiga Pólis. Mais que umsonho, uma idéia cultivada du-rante aproximadamente dezanos por especialistas gregos eintelectuais de diversas partesdo mundo começa a se tornarrealidade. Liderados pelo pu-blicitário e produtor cinemato-

gráfico grego Pavlos Pissano, o

grupo pretende construir nolocal nada mais nada menos

que o futuro centro intelectualao mundo.

A idéia, que virou projeto,tem por finalidade unir as ra-ças independente de seusideais políticos e religiosos. Ealém ae integrar a cultura, o

grupo pretende promover odesarmamento nuclear e revi-ver o antigo espírito democrá-tico grego. Os cálculos iniciaisindicam que, apenas nos pia-nejamentos, centenas de pro-fissionais entre arquitetos, en-

genheiros urbanistas e outrostécnicos, de todo o mundo,

gastarão três anos.O nome oficial do projeto

é Olimpus Centro IntelectualUniversal e está prevista aconstrução de quarenta unida-des autônomas, que abrigarãoescolas de arte, bibliotecas,museus, centros cinematográ-ficos, anfiteatros, hotéis, es-tradas, um porto e um aero-

porto. Tudo isto ficará em 25mil acres de terra e custarácerca de US$ 4 bilhões, queestão sendo conseguidos emalguns bancos estrangeiros eempresas que se mostraraminteressadas no projeto. A re-

gresentante do projeto no

írasil, Madga Nogueira, dáoutros detalhes:

— A Antiga Polis é ligadaao passado por buscar neleraízes da nossa civilização e dacultura. E isto nos fará enten-der melhor o mundo de hoje.

O projeto procura integrar es-te presente ao passado e incen-tivar criações artísticas e inte-lectuais para manter a culturados povos sempre viva. Poroutro lado, como a mitologiasurgiu na Grécia e o Tio Pati-nhas, por exemplo, é uma es-

pécie de mito, ná quem com-

pare o centro à Disneylândia,o que é um grande equívoco.

Nascida na Grécia e casa-da com um brasileiro, Magdavive no Brasil desde 1971 etrabalha neste projeto há ape-nas dois meses. E neste poucotempo Magda ficou impressio-nada com o número de cartas

que já recebeu.Foram mais de 400, to-

das de brasileiros interessadosem ficar mais cultos e trocarinformações. Recebi inclusivealguns trabalhos de escritoresaue querem participar dasOlimpíadas Culturais, uma das

partes mais importantes do

projeto.As adesões ao projeto não

param. E uma das mais signifi-cativas foi a do arquiteto Os-car Niemeyer, que ainda nãoconhece o projeto arquitetôni-co da Antiga Polis mas acha o

plano formidável. Ele conta:O plano é fantástico.

Sobretudo vindo de um paísque tem uma grande base decivilização, como a Grécia. Emuito importante movimentara cultura, assim como levantaros problemas fundamentais dahumanidade. Quanto ao de-sarmamento nuclear,

já presi-do uma organização dessas, oCentro de Defesa da Paz e daEcologia, além de fazer partedo Conselho Mundial da Paz.Então, como poderia nãoabraçar a idéia do desarma-mento? Considero o projetomuito positivo porque vai con-

gregar muita gente e todos nóssabemos que na Grécia as coi-

id6ia, pelo que posso ver, 6dialdtica. E em termos filosdfi-cos estaria mais para Her£clitodo que para Parmenis.

A Antiga Polis serf deco-rada com jardins, estftuas, la-

gos artificials e um pequenozool6gico. Os demais espagosserao cobertos por flores. Acidade poderf ser percorridade trem e em todos os locaishaverf audiovisuais explican-do as situates. Um projeto,como se ve, importante. H quecertamente dar& certo. ¦

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no Espaço, de Artur Qark,onde poderá ser vista e ouvida

por pessoas de todo o mundouma explicação de seus qua-dros e espaços fantásticos.

Outro entusiasta do proje-to é o ex-Promotor PúblicoEdigardo Tenório, que acha ofuturo centro cultural umaidéia dinâmica. E ele comenta:

— Minha formação tem oaspecto filosófico e o projetotem seu lado jurídico. Afinal,a democracia surgiu na Gréciae seu caráter dinâmico é muitoimportante. Será um organis-mo vivo de pesquisa e teráuma feição artístico-filosóficaadaptada ao mundo atual. Aidéia, pelo que posso ver, édialética. E em termos filosófi-cos estaria mais para Heráclitodo que para Parmenis.

A Antiga Polis será deco-rada com jardins, estátuas, la-

gos artificiais e um pequenozoológico. Os demais espaçosserão cobertos por flores. Acidade poderá ser percorridade trem e em todos os locaishaverá audiovisuais explican-do as situações. Um projeto,como se vê, importante. E quecertamente dará certo. ¦

|riu ao projeto e acha importante seu aspecto culturalNiemeyer, ao

sas são feitas com idealismo.A Antiga Polis terá um

conselho superior, para o qualcada país deverá enviar dezrepresentantes. Entre outrastarefas eles terão a missão deescolher os trabalhos a seremenviados às OlimpíadasCulturais. Entre outras coisas,o projeto prevê a volta dosJogos Olímpicos à Grécia, co-mo uma forma de acabar comos problemas políticos ocorri-dos nas últimas competições.Alguns políticos também ade-

damental importância, que de-verá fazer parte das preocupa-ções de toao e qualquer indiví-duo, sem levarmos em consi-deração credos políticos ou re-ligiosos.

Os planos são grandes. Naentrada principal do Centro,haverá uma placa em bronzecom a inscrição em grego clás-sico do lema do projeto,

"O

belo e o bom". Além disso,aos visitantes será oferecidauma viagem que os guiará daIlíada, de Homero, à Odisséia

riram ao projeto, como a Ve-readora Daise Lucidi e osDeputados Paulo Duoue eAloísio Maria Teixeira Filho.E é este último quem explica aadesão:

— O projeto tem a credi-bilidade de tudo que vem do

povo grego. A sua própriaexistência já é uma prova desua mentalidade democrática,

pois ele jamais poderia reali-zar-se em um governo ditato-rial. O desarmamento nucleartambém é outro ponto de fun-

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De 5 a8 de março, quer dizer,

de terça a sexta-feira desta próxi-ma semana, a décima-quarta feiraModa-Rio estará mostrando a

moda de inverno no Hotel Nacio-

nal, em São Conrado. Boa partedos stands oferece a vantagem da

compra rápida para os lojistas,

através do sistema da pronta en-

trega. Mas o grande trunfo da

Moda-Rio, promovida pela Fag

Arquitetura Promocional, é a

moda infantil, presente com as

melhores etiquetas cariocas, dedi-

cadas à confecção de roupas parabebês e para a garotada, grandesconsumidores de novidades.

Sempre vale lembrar: uma

Feira é um evento profissional e

só permite a entrada de lojistas,

confeccionistas e pessoas ligadasao ramo. Quanto à criançada,

deve aguardar até maio, para ver

nas vitrinas as inovações do in-

verno, porque só entram na Mo-

da-Rio os maiores de 16 anos.

I I A gente miúda exige moda eI—J variação rápida. Existe mercadomelhor do que este? Basta ter um

pouco de bomgosto, muitaatualização com as idéiasinternacionais e está conquistado o

público infantil. Dentro da moda, éum dos setores mais complicados,

porque em vez dos tamanhos

padronizados dos adultos, cada vez

mais definidos apenas em modelagens

média, grande e extragrande, é

preciso cortar a coleção em idadesbásicas, que nunca correspondem aotamanho real das crianças. O mesmomodelo é feito em tamanhos 2, 4, ...

até 16 anos! Mas superando estes

percalços, e agradando ao público, a

etiqueta tem tudo para se firmar.A XIV Moda-Rio oferece um painelexpressivo das novidades, porque é adata escolhida pela maioria doslançadores para mostrar as coleçõesde inverno. E as tendências sãovariadas e divertidas, segundo as

prévias de alguns estilistas da área.Como Vania Mendes Monteiro eMaria Luci Cerqueira, da Cocaline,

que fazem uma moda muito especial

e trabalhada para meninas e meninos

de 2 a 14 anos. A linha geral é

ampla, seguindo muito a modaadulta: tem casacos xadrezes soltões,

trainings com aplicações de borracha,

jaquetas de náilon com avesso

xadrez. As calças podem ter muitosbolsos, pespontos e cartucheiras, e os

jeans são trabalhados com

pedrarias... um luxo! Mas o melhorvem agora: Vania e Luci prometemdeixar as meninas verdadeiras

gatinhas, de saias justas de couro

preto! "Fazemos moda para a

menininha metida, que exige detalhese quer até a camiseta com bordadosobre a estamparia. Por isto, nada nacoleção é simples", define Vania.

Já a Lucky Baby, um dos primeirosstands do andar térreo, prefere aesportividade da linha pólo, comvestidos blusantes, de mangas largase ombreiras, já no estilo T. Nãofaltam as calças-fusos, de molleton eas suéteres de malha de algodão,misturando toques de tecido nasmangas ou nas golas, ou com

pedaços de tricô. Segundo AgrícioFurtado, o diretor da Lucky Baby,

ESTILO DO PRC

Como vamos ves

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Layette,E

IÓXIMO INVERNO

ístir a garotada? IESA RODRIGUES

bastante para o Norte do país, poristo Gilda fez a falsa mangacomprida. "Na verdade é uma manga3/4, sempre arregaçada. Compridasmesmo, só em dois modelos".Outra coleção sempre interessante éda Report by New Baby, criada pelocasal Gildo e Marilda de OliveiraMagalhães Wanderley. A base doinverno é o jeans, que completa 70%da produção de 15 mil peçasmensais. "Vamos simplificar aomáximo este inverno, porque aestação é muito curta. Às vezes,ainda estamos entregando os pedidos,e já estamos pensando em verão".Para Marilda, a preferência é pelacriação de roupas femininas, de 4 a16 anos, porque seu estilo não é

muito infantil", é tipo mocinha".Como sempre, jeans serão fortes,

principalmente com detalhes dedesenhos conseguidos pela corrosãoda tintura, aparecendo comoetiquetas ou nos bolsos. São calças esaias mais justas, ou retas, em brimdelavé ou stone-washed e a mesma

série de modelos aparece também em

veludo fininho, para quem quiserinvestir no frio. Além desta coleção

exposta na Moda-Rio, a Report byNew Baby produz uma linha especial

para a cadeia C & A, que só emmarço pede uma produção de 15 mil

peças, entre molletons e malhasestampadas. Para conseguir estefeito, o casal Wanderley montouestamparia, tinturaria e lavanderia

própria, além da fábrica deconfecções.

"E para nós, esta Feira é

ótima, porque a data é perfeita.Temos um bom retorno de comprasdos outros estados, e ativamos bem a

pronta-entrega da R. SantaClara."Uma referência do estilo daReport é a boutique Bee, uma dascompradoras da marca.Bonita, prática, e seguindo de pertoas tendências da moda adulta, aroupa das nossas crianças conseguesustentar um evento promocional eabre os olhos dos criadores para estemercado do futuro. Afinal, moda

pode acompanhar a vida desde quenascemos, e é melhor começar cedoe pensar em elegância.

"os jeans não estão na melhor fase

de moda, mas a nossa versão demolleton índigo vai fazer sucesso,

porque é leve e confortável. Aconfecção fica em Teresópolis, e temuma forte linha de exportação, paraonde trabalham incansáveis 250tricoteiras, criando suéteres, lindas,feitas à mão.Gilda Chataignier tem gente novaajudando na coleção da Sinhaminhae Maricota. A amiga Marília Valls,

famosa proprietária da Blu-Blu,desenhou uma série de estampas paracamisetas e vestidinhos. Para osmeninos tem muito xadrez, camisões,

gravatinhas, na etiqueta Juca &Chico; para os bebês foi criada agoraa etiqueta Layette, que vai vestir a

turma até 3 anos. E nos detalhes damoda, Gilda aprontou: saias de

malha sanfonada desde 2 anos,muitas estampas em silk-screeninspiradas em super-heróis,

jogadores, temas espaciais, e a calça

legging ou fuso também para as

garotinhas a partir de 2 anos. A

Sinhaninha & Maricota vende

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IESA RODRIGUESMoreno —

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XIV Moda-Rio

OS TRUQUES, CHARMES

E CORES DO INVERNO

? Além das roupas infantis que ocupam boa parte das coleções

criadas para a feira Moda-Rio, os. estilos adultos mostram o

que há de mais usável para o inverno brasileiro. A malha, os

algodões lixados e os molletons substituem as lãs, e as tendências

ganham o repasse do colorido forte, favorito da consumidora

nacional. Depois de tanto preto e cinza no ano passado, será uma

festa vestir os azulões prometidos agora, ainda que em estilos

severos como a roupa masculina ou clássicos, como os conjuntos

que parecem saídos das passarelas da Alta-Costura. Nos stands da

XIV Moda-Rio, no Hoiel Nacional, veremos os truques, contras-

tes e gracinhas (como as condecorações) da moda deste ano, de

terça a sexta-feira desta semana. Apenas os lojistas e profissionaisdo ramo podem entrar.

Nas fotos, Giselle foi penteada e maquilada por Jamie, do

Atlântico Sul.

m sucesso já consagrado:o molleton e a novidade da calça

fuseau, que alonga a figura são

dois fatores importantes na nova

moda, presentes no conjunto com

peitilho de algodão (T-Shirt).Para usar com tênis ou botinha,

e bolsa grande (Czarina); e

contrastar com brincos de clip e

strass (Teen-Ager) e pulseira de

pérolas (Bijou Box)sobre luvasde malha (Saville).

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A11 moda masculina continuainfluenciando o estilo feminino.Além dos ternos e gravatas,ganhamos agora o direito devestir a roupa de gala deles,como o smoking, 911c tem estoversão de lidelà azul, lapelas deciré (Germau), feminitizadapelas muitas correntes e pérolastipo Chanel e a condecoração

pendurada na fita colorida,muito atrevida (Bijou Box). Damesma etiqueta, o brinco de

pérolas e pedras.

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A magia

do falso

inverno

N ossos estilistas sãoverdadeiros mágicos,inventando truques quefazem das roupas deinverno modelos usáveisno nosso clima, de Norte

a Sul do país. E tudo tem

cara de quentinho, defriozinho, na aparência.Vejam só: o conjunto de

saia e camisa de viscose

príncipe-de-gales pareceperfeito para um invernolondrino, debaixo docasacão preto, longo.

(Modera Times). Mas ablusa é sem mangas,fresquinha! Brincos emdourado fosco e brochede flor (Marco Sabino),boina de feltro (BijouBox) e escarpin comelástico lateral (Czarina).Ao lado, mais truques: éa vez da malha dealgodão, que faz acamiseta rabiscada

(Egos-Rio) e o casaco demolleton (Selma &Lilian). Com jeansamassado (Inega), brincose pulseira de resina

(Saville) e lenço de

musseline (Saville). Naextrema direita, o algodãolixado parece tweed, nocasaco (Egos-Rio) usadosobre a blusa de golaroulée, sem mangas

(Selma & Lilian). Brincosde chave (Teen-Ager) e

pulseira (Marco Sabino).Chapéu de feltro (BijouBox).

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GALERIA DE ARTE POPULAR

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A nobreza

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alia sofisticaqao (BijouBox)

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A nobreza

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Rio Comprido (RJ): Aristides LoCaxias (RJ): Brigadeiro Lin^

Jr"pJrTÍJr|Lt^ik -fUnU^-fUr-jlJ3Brevemente, em Ramos, novo 1 seitecidos

? Patrícia, professora, 25anos, há três anos sofreu um

sério acidente automobilístico.Num fim de semana, enquantoparticipava de uma animada ginca-na universitária, o carro em queviajava chocou-se de frente comum poste. A partir daí, começariapara ela "um dos piores momentosda vida". Vítima de politraumatis-mo facial, Patrícia fez 12 opera-ções plásticas na tentativa de re-compor sua antiga fisionomia emais três cirurgias oftálmicas nosEstados Unidos, só para levantarnovamente os olhos, órgãos quemais sofreram com o acidente.

Há cerca de um ano. Patríciadescobriu por indicação de amigosum novo tratamento: a fisioterapiafacial. E cheia de vontade, mergu-lhou fundo na terapia. Hoje, elafreqüenta o consultório da fisiote-rapeuta duas vezes por semana emsessões de uma hora cada e fazdiariamente os exercícios faciaisprescritos em casa. "Até meu ci-rurgião que não dava muita fé aeste tipo de tratamento, hoje, re-conhece que meu rosto melhorouconsideravelmente", entusiasma-se Patrícia. "Graças à fisioterapia,recuperei grande parte dos movi-mentos faciais perdidos com o aci-dente e já sinto uma diferençaenorme pra melhor."

Recente entre nós, embora jáutilizada em muitos hospitais ame-ricanos, a fisioterapia facial trazum novo alento para as pessoasmutiladas em acidentes de trânsitoou de trabalho. Segundo a fisiote-

TERAPIA

DA FACE

Agora ficou mais fácil recuperar

as pessoas acidentadas

AIMÉE LOUCHARDFotos: Aguinaldo Ramos

rapeuta clínica Márcia Almeida deAndrade, que desde 1982 trabalhacom recuperação de paralisias epolitraumatismos faciais empre-gando o método Kabat de facilita-,ção neuromuscular propriocepti-va, "além da dor física, as vítimasde acidente ou de paralisias faciaissofrem também uma dor psicológi-ca: a dor de se sentirem diferentes,e o medo de não serem aceitospela sociedade por sua defor-mação".

Apesar de procurada tambémpor homens, a fisioterapeuta afir-ma que sua clientela é compostaprimordialmente de mulheres eacredita "que isso se deve ao fatode as mulheres ainda serem maisvaidosas":

Enfatizando que nos casos queenvolvem cirurgias, o tratamentonunca deve ser iniciado antes queo cirurgião plástico dê alta ao

paciente, a fisioterapeuta afirmaque o trabalho do profissional de-ve ser lento e paciente.

— Normalmente os pacienteschegam a nós querendo uma recu-peração rápida — esclarece Már-cia. São aqueles que se olhamtodos os dias no espelho e notamcada mínima diferença na fisio-nomia.

Em cada sessão de uma hora,o rosto do paciente passa por dife-rentes etapas depois de uma minu-ciosa avaliação pessoal.

O primeiro passo são os exer-cícios de resistência muscular queo terapeuta faz com as mãos norosto do paciente. Márcia Almei-

da lembra que nos casos de trau-matismo ou paralisia, geralmenteo paciente fica imobilizado, o queprovoca atrofias dos músculos fa-ciais e em conseqüência disso umamodificação estética.

— O trabalho do terapeutanesses casos é o de estimular atra-vés de exercícios progressivos con-tra a resistência a recuperação dosmovimentos perdidos. Isso funcio-na como uma "musculação facial"— explica.

A seguir, a fisioterapeuta apli-ca a crioterapia, a terapia atravésdo gelo. Trocando em miúdos, o

que ela faz é uma massagem comgelo em cima da musculatura con-traturada. Largamente usada emvários países do mundo no campo

da estética, a crioterapia vem ago-ra sendo também aplicada na recu-

peração de politraumatismos e pa-ralisias faciais. Isto porque, segun-do inúmeras pesquisas, descobriu-se que o gelo, desde que correta-mente aplicado, tem duas ações:uma estimulante e outra relaxan-te. Passando-o rapidamente, elecausa uma espécie de anestesia nolocal. Se, ao contrário, for aplica-do em movimentos demorados

provoca uma vasoditalação, irri-

gando os tecidos com mais sanguee oxigênio favorecendo com isso amelhora do local. Entretanto, afisioterapeuta adverte que de nadaadianta a própria pessoa sair pas-sando gelo em suas cicatrizes tan-tando atenuá-las.

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os exercicios de

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A crioterapia, feita com gelo, Despachamos para todo o pais.massageia a musculaiuradoente

eletroestimulagao fortifica ^^KjflSST J 'o tdnus muscular L 4i

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ionizagao fixa e deixa \os tecidos eldsticos

Mas o arsenal de que dispoem uma revigorante massagem comos terapeutas que aplicam o meto- vibrador e uma mascara facial.do nao param por af. Marcia, por Embora respostaexemplo, depois de aplicar o gelo mento depende de fatores como ade acordo com a necessidade de idade do paciente, seu tipo de pelecada paciente, utiliza um martelo e ate mesmo sua colaboragao comchines de sete pontas de agulhas o terapeuta — nao faltando as >.

para relaxar superficialmente a pe- sessoes, repetindo diariamente os

le. A seguir vem a eletroestimula- exercicios prescntos para casae V

930, que atraves da corrente galva- confiando no metodo , Marcia ^nica plena, estimula o tonus mus- Almeida de Andrade esta convicta

cular da flaci- resultados de trabalho. £

causada de-corrente do acidente. A ioniza§ao, — Quando uma pessoaque deformatos da corrente o cirurgiao plastico consertao proximo passo do tratamento. mas as sequelas fisicas e psicologi-Marcia aplica em seus pacientes cas ficam. O fisioterapeuta pega ocolageno e elastina, duas substan- paciente quando a medicina cura-

mais pode fazer por ele.responsaveis pela fixagao e elasti- Ver que a pessoa consegue nao s6

doscaso dossao produzidas em quantidades su- aceito nao pode ser mais gratifi-ficientes. Para completar a sessao, cante para o terapeuta. ¦ UiWfilHlBHHlillllHlHiHHHHHHjiBHi

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A èletroestimulação fortificao tonus muscular

A ionização fixa e deixaos tecidos elásticos

uma revigorante massagem comvibrador e uma máscara facial.

Embora a resposta ao trata-mento depende de fatores como aidade do paciente, seu tipo de pelee até mesmo sua colaboração como terapeuta — não faltando àssessões, repetindo diariamente osexercícios prescritos para casa econfiando no método —, MárciaAlmeida de Andrade está convictados resultados de seu trabalho. Eentusiasmada assegura:

— Quando uma pessoa temum acidente que lhe deforma orosto, o cirurgião plástico consertamas as seqüelas físicas e psicológi-cas ficam. O fisioterapeuta pega o

paciente quando a medicina cura-tiva nada mais pode fazer por ele.Ver que a pessoa consegue não sóa melhora estética mas reaprendea se gostar e se sente de novoaceito não pode ser mais gratifi-cante para o terapeuta. ¦

Mas o arsenal de que dispõemos terapeutas que aplicam o méto-do não param por aí. Márcia, porexemplo, depois de aplicar o gelode acordo com a necessidade decada paciente, utiliza um martelochinês de sete pontas de agulhas

para relaxar superficialmente a pe-le. A seguir vem a eletroestimula-ção, que através da corrente galvâ-nica plena, estimula o tonus mus-cular recuperando o rosto da flaci-dez, causada pela imobilidade de-corrente do acidente. A ionização,

que é a introdução de medicamen-tos através da corrente elétrica, éo próximo passo do tratamento.Márcia aplica em seus pacientescolágeno e elastina, duas substân-cias produzidas pelo organismo,responsáveis pela fixação e elasti-cidade dos tecidos, mas que nocaso dos rostos traumatizados nãosão produzidas em quantidades su-ficientes. Para completar a sessão,

ALADAS

O carioca, encontrou uma nova forma de comer

MARIA TERESA DELGADOFoto: Geraldo Viola

ÜB As saladas, quem diria, vieram paraficar. Contrariando muita gente que pen-

sava que isso não passada de uma moda quelogo acabaria, os donos dos restaurantes de

saladas confirmam e mostram que não existemodismos, e que num país tropical as saladassão a melhor opção para quem quer comerbem. Muita gente já aderiu e a cada dia novosrestaurantes são abertos. É um negócio quecomeçou na Zona Sul, conquistou o centro dacidade, fazendo sucesso entre os jovens, osexecutivos e pessoas mais velhas.

Na cidade, onde é comum encontrar res-taurantes fechados, mais frios, com gentecomendo em pé e fazendo um rápido lanche

para recomeçar o trabalho, há um enormeespaço para estes novos restaurantes, maisdescontraídos e que deixam os executivos deterno e gravata bem mais à vontade. Umexemplo é o Delírio Tropical, que no princípiofoi aberto para servir sanduíches diferentes euma saladinha como complemento. Só que a

salada fez mais sucesso e o Delírio passou ater uma variedade de saladas como carro-

chefe.' A idéia de abrir o restaurante partiu do

economista Paulo Monteiro, que morou du-rante 12 anos em São Paulo e estava cansadoda comida do centro da cidade. Resolveumudar de vida, deixou o emprego e quisarriscar em um restaurante que servisse umsanduíche incrementado e uma saladinha leve.Deu certo e funcionando há um ano, o Delíriomantém uma clientela fiel. Ele explica:

A nossa salada é uma refeição e nãoum acompanhamento. A pessoa come e saisatisfeita. E para continuar trabalhando éótimo, pois o estômago fica mais leve. Acho

que a salada já não é mais um modismo. É umtipo de comida mais saudável e aqui na cidadeé uma boa opção. A refeição fica mais barata,você não precisa pagar extra e o ambiente émais descontraído.

A maior parte das pessoas que freqüentamo Delírio Tropical está preocupada com o

físico, especialmente os homens, que a cadadia que passa cuidam mais do "visual" e

querem manter uma boa forma física.Nossa clientela é variada e vem desde a

garotada de faculdade, até jovens executivos e

senhores que não se constrangem em entrar

numa fila e pegar sua bandeja. Temos um

cliente fiel de 78 anos. Aqui o astral é bom,

com muita gente alegre e bonita. Até as

mulheres se sentem bem e mais seguras, poishá muitos restaurantes no centro que são

freqüentados em sua maioria por homens, mas

aqui elas podem vir até desacompanhadas.

No Delírio, a decoração é bem descontraí-da e há até uma pequena área verde, com

plantas, projetadas para entrar um"solzinho",

que muitas vezes faz a pessoa esquecer queestá no centro da cidade. As saladas mais

procuradas são a Tropical, que leva maçã,

abacate, manga, melão e creme de leite, e a

Palha, que vem com cenoura, frango, milho e

batata palha. O molho é a base de maionese.O preço médio é de Cr$ 4 mil 100 a porção.

Outro restaurante que funciona no centroé o Sardis, criado há sete meses por José

Carlos Sardinha, engenheiro mecânico e PhD

em Administração de Empresas pela Universi-

ty of Southern Califórnia, José Carlos pegougosto pela cozinha quando ainda morava nos

Estados Unidos e tinha que preparar sua

própria comida. Ele conta:— Queria montar um "fast-food" mais

sofisticado e até agora tem dado certo. Tenho39 anos e quando estava com 32 parecia mais

velho. Era muito gordo e então resolvi fazerum regime à base de saladas. Para não enjoar,comecei a inventar mil molhos diferentes e aí

peguei o gosto. Acho que a salada vai ficar,mas ainda existe resistência. Apesar de viver-mos num país tropical basta ter uma chuvinhaou esfriar um pouco que as pessoas procuramum restaurante que sirva um filé ou churrasco.O brasileiro não está acostumado com essetipo de alimentação no inverno, como aconte-ce nos países da Europa ou nos EstadosUnidos, onde se come muita salada mesmocom o inverno rigoroso e apesar da neve.

O pessoal que freqüenta o Sardi's é forma-do basicamente por executivos acima dos 30anos e José Carlos só lamenta ainda não terconquistado a garotada. Através do cardápio,o cliente pode compor a sua própria refeição,

que pode reunir espinafre, alface, brócolis,batata, cebola, trigo árabe e mais os frios comrosbife, salame hamburguês, peru defumadoou tortas salgadas. Quem quiser pode escolherainda uma porção de arroz ou um quibe. O

preço de uma refeição fica em torno dos Cr$ 7mil. — Procuro criar um ambiente bem des-contraído e futuramente vou colocar música aovivo para atender o pessoal que gosta de daruma esticadinha na cidade, o que está setornando cada vez mais comum por aqui.

O restaurante Alfaces, que há dois anosconquistou uma clientela jovem no JardimBotânico, abriu uma filial há seis meses nocentro da cidade. Sua clientela é formada porparte do pessoal que freqüenta o Alfaces daZona Sul no fim de semana, e cobrava umoutro Alfaces na cidade, além dos jovens que

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Espinafre, alface e brócolis,

algumas das especialidades do

Sardi's

trabalham e vivem à procura de uma alimenta-

ção mais saudável. Administrado por Arman-do e sua mulher Tereza e o sócio Fábio, o

restaurante recebe todo o fornecimento de

legumes e verduras de uma fazenda em Bana-

nal, no interior de São Paulo, onde Armandovivia antes de mudar-se para o Rio.

Agora existe uma conscientização cadavez maior com a alimentação. Antigamenteninguém se preocupava com o físico. Eu, no

entanto, sempre fui muito ligado em esportes e

por isso tive uma alimentação bem saudável. E

como o nosso fornecimento vem da fazenda,há uma outra vantagem: não há agrotóxicos ea comida fica mais barata.

Os freqüentadores do Alfaces no JardimBotânico são os jovens que chegam da praia,jogadores do Flamengo e o pessoal das acade-mias de ginástica, além dos artistas de tevê.Todos são servidos por universitários.

Procuramos não ser tão radicais comoos naturalistas, mas quem for "natural"

podecomer o seu arroz integral e uma saladinha. Nacidade é servido também um empadão de

queijo, galinha, ou legumes que já fez muitosucesso e brevemente entrará no cardápio doJardim Botânico. No início tive um certo medo

quando montamos o restaurante da cidade.Pensei que ia ter muita resistência, mas nem

precisou fazer propaganda, ficou cheio logonos primeiros dias e agora na hora do almoçofica uma loucura.

A média do preço para uma refeição comtrês tipos de saladas (que são vendidas porgramas), suco de laranja e sobremesa (saladade fruta, torta de banana ou chocolate) é deCr$ 7 mil.

As saladas "mais quentes" são as de

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sacadura, que vemmiolo, ma$a,

€ de Cr$ 26 mil porque pode ser a pera

ainda um fondue deA16m do buffet,

outro serviqo especial,foraecidosate mesmo

frango com ervilhas, milho e cenoura e batata

palha jogada por cima, ou a de tomate com

queijo Minas e orégano, a de abacaxi, aipo,maçã, passas e creme de leite. Há ainda obroto de alfafa. Como opção entram os frios,como peito de peru defumado, rosbife e patê àcampanha. Segunda-feira o Alfaces abre só

para almoço, mas nos outros dias funciona demeio-dia à meia-noite.

ZONA SULHá pouco mais de três meses funciona em

Botafogo o Sopas e Saladas, que atinge umaclientela vinda de escritórios de arquitetura,

publicidade, grandes empresas como a Nucle-brás e Furnas, e academias de ginástica. Se-

gundo um dos donos, Arthur Caetano, os

restaurantes da redondeza oferecem comidas

pesadas e muita fritura. Por isso, resolveuabrir o Sopas e Saladas para dar às pessoasoutras opções de uma boa alimentação. Nosfins de semana o restaurante muda de cor e éfreqüentado por jovens que moram nas redon-dezas e que chegam da praia e fazem fila paraalmoçar.

— Acho que isso não é nenhuma "febre".

A salada é o tipo de comida ideal para o nosso

clima. Quando faz sol isto aqui fica umaloucura, porque as pessoas ainda estão condi-cionadas à comida quando chove ou faz frio.

Nas sextas e sábados, o Sopas e Saladastem música ao vivo e o restaurante mantémtambém o serviço de garçons, porque a clien-tela está mais acostumada a ter esse tipo de

serviço. As saladas são vendidas por gramas e

existem 16 tipos diferentes todo dia. As quetêm mais saída são as de frango com castanha

do Pará e laranja, ou frango com abacaxi, e as

de camarão ou couve-flor. Além das saladas,há tortas quentes e sopas de legumes, cebola ebeterraba. O preço da refeição fica em tornodos Cr$ 6 mil, incluindo um refrigerante.

Para quem prefere um ambiente maissofisticado, a dica é ir ao Four Seasons, quefunciona há dois anos em Ipanema. Segundoas sócias Lúcia e Mônica, era necessário abrir

uma casa desse tipo. Primeiro pelo clima,

depois pela necessidade de um restauranteespecializado em saladas com mais sofistica-

ção. O buffet tem 20 tipos de saladas e um

prato quente, que pode ser uma carne, um

peixe ou uma massa. No inverno, elas acres-centam uma sopa e um creme, como entrada.

Freqüentado por artistas e nomes conheci-dos como Ritchie, Simone, Pepeu e Baby,Lucinha Lins, Cristiane Torloni, Chico Buar-

que, Bruno Barreto, Rubem Medina e muitoscolunáveis, o Four Seasons já recebeu também

personalidades internacionais como BrokieShields, James Stuart e Pierre Cardin.

Segundo Lúcia, o Four Seasons mostrouem dois anos que não é um restaurante damoda, pois a clientela se mantém firme e forte.Muitos preferem passar primeiro pelo bar doandar térreo, onde nos finais de semana hámúsica ao vivo e se pode jogar gamão à tarde,

quando é servido um chá. Além das saladas, oforte do Four Seasons são os coquetéis defrutas, como os de champanha com cerejas oumelão com vódca.

— O importante no buffet é que a pessoapode compor o seu próprio prato e servir àvontade. Aqui até as crianças comem as sala-das. E acho muito importante que elas desdecedo acostumem a fazer esse tipo de refeição,

pois já existe agora toda uma nova mentalida-de a respeito de uma alimentação mais sau-dável.

Os tipos de saladas preferidos no restau-rante são a Four Seasons, que leva alface,bacon, ovo, maionese e queijo em camadas, ea sacadura, que vem em um pão escavado eleva miolo, maçã, passas e aipo. O preço, fixo,é de Cr$ 26 mil por pessoa, fora a sobremesa

que pode ser a pêra caramelada com sorveteou ainda nmfondue de frutas com chocolate.

Além do buffet, o restaurante tem umoutro serviço especial, o Four seasons at home,onde são fornecidos a salada, pães, mousses,

pastas, e até mesmo o serviço de decoraçãodas mesas, e das paredes com muito bambu,orquídeas, frutas e conchas. O preço do buffetfica em torno de Cr$ 150 mil para 10 pessoas,fora a decoração. ¦

ONDE ENCONTRAR:

Delírio Tropical: Rua da Assembléia 36-A — Centro —Tel: 242-6369Sardi'S: Rua da Candelária 92 — Centro — Tel: 233-9820Alfaces-. Rua do Rosário 52 — CentroRua Visconde da Graça 51 — Jardim BotânicoSopas e Saladas: Rua Visconde de Caravelas —

BotafogoFour Seasons: Rua Paul Redfern 44 — Ipanema — Tel:294-9791

TOME NOTA

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DEPOIS DA PRAIA

® Os freqüentadores da praia de Ipanema têmagora um novo lugar para ir depois que o sol seesconde. É o Amigo Fritz, na Barão da Torre,472, que abre às llh e oferece sanduíches

no Centro de Dança Livre

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(Rua Maria Eugênia, 303) inicia amanhã ocurso African Jazz, com o professor senegalêsMamour Ba. O curso, cuja direção é de RainerViana, vai até o dia 8 de março e as aulas serãodas 19h às 21h. Custando Cr$ 65 mil, profissio-nais de teatro e dança terão um desconto de10%. Outras informações podem ser obtidas

pelo tel. 246-1610.

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NATURAISfrescos (frios) e do capeta (quentes). De quintaà domingo, o Amigo Fritz tem música ao vivo.Em tempo: o novo restaurante fica aberto atéde madrugada.

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Semana de 03 a 09 de marqo de 1985 '

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LIBRA (23/9 a 72/10)An I to (21/3 3 20/4) I

FIHAHCAS E HEGOCIOS: Suas atitudes de-FINANQAS E NEGOCIOS: Favorecimento nas I terminarao o resultado da semana. Positivi-novas iniciativas. Periodo grandementepo- I dade no trato com bancos e financeiras.sitivo em termos financeiros. PESSOAL: I PESSOAL- Procura de harmonizagao. Atitu-Atitudes demoderagao. Intuigao desenvolvi- I des moderadas. VIDA IHTIMA: Regenciada. VIDA INTIMA: Dias de decisoes iwpor- I bastante fa votive I a sua rotina, especial-tantes. Amor em fase de realizagao. SAUDE: I mente no amor. SAUDE: Boa.

TOim »»•»» !¦¦¦ ESCOHPIAO

mmmtrnmmmmm ttlTE&.'STZZtrabalho recebera novo impulso. Apoiofi- I

Dedicacao e novas oportunidades. PESSOALnanceiro em momento oportuno. PESSOAL I

Tranqiiilidade e harmonia. Trato muito bom.Com^mento^^ com altos e bat- MA

IHTIMA: Quadro bastante favoravel.xos. Modere-se VIDA INTIMA: Quadro irregu- I I Acerto em suas decisoes. Romantismo.lar em familia e muito bom no amor. I

MocMiade n^on com comparnmento I SAUDE: Equilibrada.

GEM EOS ms>2U) 1 A

mm! FUUHQkS E HEBOCIOS: Superagao de pro-

FIHAMfAS E HEBOCIOS: Indicagoespositi- I blemas pendentes no trabalho. Novos ga-vas nos negocios proprios. Sensibilidaae n^Q$ g con$0ndagao de recursos. PESSOAL:apurada. Boa vivencia no trabalho e nas Busca de sinceridade. Comportamento inde-finangas. PESSOAL: Inventividade destaca- l

pendente. VIDA IHTIMA: Risco de interferen-da. VIDA

amomsoPSAu7E HNttcia. Insatisfagao injustificada. SAUDE: Boa

De boa a

FINANGAS E NEGOCIOS: Periodo de valoriza- frabaM SensSade apurada no trato

gao material. Senso de °PortunidadePar.a^^l^^^MM4(40x32x 15) com estranhos. Bom em suas finangas.negocios do comercio. PESSOAL Quadro de Mochj]a em nylon impermeive, PESSOAL Julgamento criterioso. Intuigao eintransigencia e insatisfagao. VIDA INTIMA: resistente e lavavei.

premonigao. VIDA IHTIMA: Quadro regular.In stave I em familia e muito bem disposto $eja mais dedicado e romantico. SAUDE:em relagao ao amor. Romantismo. SAUDE: Muito boa.

LEAO (22 7 3 22 8) l\r^^ AQUARIO (211 a 19/2)

FINANQAS E NEGOCIOS: Quadro positivo nos 1X2?

^Kaliagio no trabafho. PESSOAL Manifes-

Ganhos inesperados. VIOA MIMA: Compor- klltamento cativante. Alegria e realizagao no ^amor. Romantismo. SAUDE: Boa ate quinta- \

^ fwortoel. Novidades encantadoras. SAUDE.

feira. 1 Boa-

y.nrcu V w PEIXES (20/2 a 20/3)m

Z2!«c\ > jTM -- FIHAHfAS E NEGOCIOS: Vantagens novas.

FINANQAS E NEGOCIOS: Dias positivos apds Acerto em suas decisoes. Finangas bema terga-feira. Vantagens no trabalho e nos equilibradas. Seia prudente em gastos.assuntos financeiros. PESSOAL: Participa- mm-7 (23 > 35 > 10) PFfSOAL- Ahnppaciio e desorendimento

j r„„„ tarmne ° Em poucos segundos a bolsa de cintura vira rtoeUM. nunegaCaO e uczfjlciiuiiiieiuugao de amigos. Fase positiva em termos 0= uma moc/,(/a ou ^/ce e \jersa acentuados. VIDA IHTIMA: Quadro bastantepatrimoniais. VIDA INTIMA: Satisfagao. Mo- 5

^ * positivo. Realizagao afetiva. Tranqiiilidade.mento de realizagao sentimental. SAUDE: ® A SAODE: Boa.

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Semana de 03 a 09 de março de 1985

UdKM (23/9 a 72/10)

FIHAHÇAS E NEGÓCIOS: Suas atitudes de-terminarão o resultado da semana. Positivi-

dade no trato com bancos e financeiras.PESSOAL: Procura de harmonização. Atitu-des moderadas. VIDA ÍNTIMA: Regênciabastante favorável a sua rotina, especial-mente no amor. SAÚDE: Boa.

Mítico (21/3 a 20/4)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Favorecimento nasnovas iniciativas. Período grandemente po-sitivo em termos financeiros. PESSOAL:Atitudes de moderação. Intuição desenvolvi-da. VIDA ÍNTIMA: Dias de decisões impor-tantes. Amor em fase de realização. SAÚDE:Regular.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Superação de difi-

culdades. Dias benéficos em seu trabalho.Dedicação e novas oportunidades. PESSOALTranqüilidade e harmonia. Trato muito bom.VIDA ÍNTIMA: Quadro bastante favorável.Acerto em suas decisões. Romantismo.SAÚDE: Equilibrada.

IUUIW (214 a 20/5)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Positividade. Seutrabalho receberá novo impulso. Apoio fi-nanceiro em momento oportuno. PESSOAL:Comportamento irregular, com altos e bai-xos. Modere-se. VIDA ÍNTIMA: Quadro irregu-lar em família e muito bom no amor.Surpresas. SAÚDE: Equilibrada.

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SAGITARI0 (22/11 a 21/12)

FIHAHÇAS E HEGÓCI0S: Superação de pro-blemas pendentes no trabalho. Novos ga-nhos e consolidação de recursos. PESSOAL:

Busca de sinceridade. Comportamento inde-

pendente. VIDA ÍHTIMA: Risco de interferên-cia. Insatisfação injustificada. SAÚDE: Boa

até quinta-feira.

ULIYILUO (21 5 3 206)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Indicações positi-vas nos negócios próprios. Sensibilidade

apurada. Boa vivência no trabalho e nas

finanças. PESSOAL. Inventividade destaca-

da. VIDA ÍNTIMA: Apoio de parente próximo.Carência de afeto no trato amoroso. SAÚDE:

De boa a regular.

CAPRIC0RHI0 (22/12 a 20 /1)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Apoio oportuno no

trabalho. Sensibilidade apurada no trato

com estranhos. Bom em suas finanças.

PESSOAL: Julgamento criterioso. Intuição e

premonição. VIDA ÍHTIMA: Quadro regular.

Seja mais dedicado e romântico. SAÚDE:

Muito boa.

CÂNCER (21/6 a 21/7)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Período de valoriza-

ção material. Senso de oportunidade paranegócios do comércio. PESSOAL: Quadro deintransigência e insatisfação. VIDA INTIMA:Instável em família e muito bem dispostoem relação ao amor. Romantismo. SAÚDE:Em fase neutra.

MM-4 (40 X 32 x 15)Mochila em nylon impermeávelresistente e lavável.

HUUnílIU (21/1 a 19/2)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Persistem as boascondições do período anterior. Alegria e

realização no trabalho. PESSOAL Manifes-tações de insatisfação, e revolta que devemser combatidas. VIDA ÍHTIMA. Período muitofavorável. Novidades encantadoras. SAÚDE:Boa.

LLMU (22 7 a 22 i)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Quadro positivo nosnegócios e no trabalho. Seja prudente comseus gastos. PESSOAL: Dias; de muita sorte.Ganhos inesperados. VIDA ÍNTIMA: Compor-tamento cativante. Alegria e realização noamor. Romantismo. SAÚDE: Boa até quinta-feira.

PEIXES (20/2 a 20/3)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Vantagens novas.Acerto em suas decisões. Finanças bemequilibradas. Seja prudente em gastos.PESSOAL Abnegação e desprendimentoacentuados. VIDA ÍHTIMA: Quadro bastante

positivo. Realização afetiva. Tranqüilidade.SAÚDE: Boa.

VIRGEM (23/8 a 22/9)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: Dias positivos apósa terça-feira. Vantagens no trabalho e nos

assuntos financeiros. PESSOAL: Participa-

ção de amigos. Fase positiva em termos

patrimoniais. VIDA ÍNTIMA: Satisfação. Mo-

mento de realização sentimental. SAÚDE:Melhorando.

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Realização: Informações, Inscricõese Vendas:Rua Holanda, 586-MarapongaTel. (085) 225-2122 -Telex (085) 1314 HOLA BR- Fortaleza - CE.

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Promoção: Hollanda EmpreendimentosSecretaria de Indústria e Comércio do Estado do Ceará

Associacão da Indústria de Confecções do Estado do CearáGOVERNO «U»GONZAGA [•;MOTA fcKJfartiqpaçõoe bem estar

Agência Oficial de Turismo: REAL'°»'SMO í-J'AG£*ITransportadora Oficial

Autorizado pelo Ministério da Indústria e Comércio através do Conselho de Desenvolvimento Comercial (CDC)

GOVERNO «U»GONZAGA [•;MOTA fcK0fortiapacfioebcfTiestar

Mao pode ser vendido separadamente'; J

Domingo, 3 de margo de 1985 N° 464 V -

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JORNAL DO BRASIL Não pode ser vendido separadamenteDomingo, 3 de março de 1985 N° 464

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Concurso FACA O SEU JB g ¦ ¦ r^ajyyba > * I

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M3rqUeS ^ IGINCIA AVENIDA 2' A 6' DAS 08 AS 19H, I - iX*. ^ V

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; Ifci2"- O PRIMEIRO LUGAR EM REDACAO

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Rara Terra fora avistada Fosse construida uma cidade maravi-

E possuia riqueza rara lhosa,

De porte Imperial raro Terra de muito amor, democracia e vege-Tornou-se logo por todos cobigada. ta?.Q

Interveio Estacio de S& I

Navegante de alto-mar e navios de gran- "' es u 0 .

ITerra, amor, "democracia"...e po e, ^

0 qUe h0uve com 6 Rio?Construindo para defesa de mvasores » h

necta cidade Qual o motivo de tanta viol&ncia, desma-M_*u> |JI CIII1U3 liaa agvuviuo viv viujoiiivuuvu —w -«¦"" ... 11V-OIU viuuuv IBRASIL indicadas, a partir do dia 25 de mar^o. riuScSa Aifes Valente - enviarcmos pclo corrcio £lltre 0 Morro Cara de CaO e O PaO de tamentOS de florestas,

I0"lugarTscrgio Fernando Andrade dos Santos - R. Dias da T lugar: Paulo Pinto Pinheiro Netto — R. S. Clemente, 12 Lj. um forte. NeSta maravilhosa ddade?

?Ju^Mafcia Dcnise Schkrab - Av. N.S. Copacabana, Aurflio Veiga Martins - Av. Ataulfo de Q r.q ^ sefiam QS invaSOreS, que h£ 420 atrfc

. Exuberante, Undo Impedidos por um forte, hoje entram de

Surgido de lutas e batalhas passaporteAVISO De um povo humilde que ali ia surgindo

Jamais imaginou-se que tais lutas seriam Desempregando a matando de fome essa

Comunicamos &S seguintes pessoas que seus prtmios se — Elisa Arbex Halleck — Av. Rio Branco, 135 Lj.C imensa multidaO?encontram nas agendas de Classificados do JORNAL DO _

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—^Patricia Mello - Av.-Rio Branco, 135 Lj. Lj 103 ImaginOU-Se, Sim, que COmO pro UtO es (SERGIO FERNANDO ANDRADE DOS SANTOS)- LucianaTclles Machado da Silva-Av. Ataulfo dePaiva, A Daniela Carla de Souza enviaremos pelo correio. taS batalhas

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T^RTE SEU CONHECIMENTO

: do novo presidente, o 5) Estrefa amanha no Rio o filme Patrlamada, com jjt "~~Lv I

:sos polfticos. Assumiu a D^ra Blo^Buza Fenaz e Wajmor Chagas nos I . .

¦'***' 3) Foi inaugurada, na semana que passou, uma c) Suzana de Moraes "jjy*Ifenovia de 890 quil6metros para o escoamento da }Wmf JImPl.

- produgao de mindrio de ferro do Pari, £ a Estrada 6) Ap6s 25 anos de carreira, ela recebeu trts Jx"' -v, "" I

a) do Mindrio it, pelo vocal nesta miisica e como a melhor cantora I

4) Um clube carioca que estava prestes a formar um b) Diana Ross I•upertime de vdlei feminino, chegando a anunciar a c) Tina Turner Wjm I I

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a) Fluminenseb) Botafogoc) Flamengo

5) Estreia amanhã no Rio o filme Patrlamada, comDébora Bloch, Buza Ferraz e Walmor Chagas nospapéis principais. O ponto de partida do filme foi omovimento pelas Diretas Já. A direção do filme éassinada por:

a) Tizuka Yamasakib) Ana Carolinac) Suzana de Moraes

6) Após 25 anos de carreira, ela recebeu trêsprêmios Grammy — o maior da música norte-americana: pela música What l> Love Got to do WHhH, pelo vocal nesta música e como a melhor cantorade rock.

a) Chaka Kahnb) Diana Rossc) Tina Turner

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<^^^çíí«SÍí^x%iá;M

DESENHO DE CINTIA ALVES VALENTE (Io LUGAR)

^íA?s:oi[:g-yA'«

8 a domingo, 3-3-85

Concurso FAÇA O SEU JB

TESTE SEU CONHECIMENTO

trabalhos de redação e ilustração. O tema abordado foio aniversário da cidade de São Sebastião do Rio deJaneiro, os 420 anos completados no dia Io de março.

O REGULAMENTO

JORNAL DO BRASIL

O Concurso FAÇA O SEU JB chega ao seu final.i Hoje, conforme anunciamos no domingo passado,'publicamos a última lista de vencedores e os últimos

Aviso

Comunicamos às seguintes pessoas que seus prêmios seencontram nas agências de Classificados do JORNAL DOBRASIL:

Patrícia Mello — Av.-Rio Branco, 135 Lj.Luciana Tclles Machado da Silva — Av. Ataulfo de Paiva,

1.079 Lj.B

Elisa Arbex Halleck — Av. Rio Branco, 135 Lj.CLuciana Peixoto de Oliveira — Av. Amaral Peixoto, 207

Lj. 103A Daniela Carla de Souza enviaremos pelo correio.

Rara Terra fora avistada

E possuía riqueza rara

De porte Imperial raro

Tornou-se logo por todos cobiçada.

Interveio Estácio de Sá

Navegante de alto-mar e navios de gran-de porte, •

Construindo para defesa de invasores

nesta cidade

Entre o Morro Cara de Cão e o Pão de

Açúcar, um forte.

O Rio estava ali,

Exuberante, lindo

Surgido de lutas e batalhas

De um povo humilde que ali ia surgindo

Jamais imaginou-se que tais lutas seriam

em vãoImaginou-se, sim, que como produto des-

tas batalhas

Fosse construída uma cidade maravi-

lhosa,

Terra de muito amor, democracia e vege-

tação.

É... está tudo aí,

Terra, amor, "democracia"...

Mas, o que houve com ô Rio?

Qual o motivo de tanta violência, desma-

tamentos de florestas,

Nesta maravilhosa cidade?

Não seriam os invasores, que há 420 atrás

Impedidos por um forte, hoje entram de

passaporte

Desempregando e matando de fome essa

imensa multidão? <'

(SÉRGIO FERNANDO ANDRADE DOS SANTOS)

contratação de jogadoras como Isabel e Jaqueline,voltou atrás e desfez o sonho. Nfio formará mais aequipe. Sabe qual é o time?

OS VENCEDORES

Os vencedores abaixo relacionado* deverão buscar osseus prêmios nas agências de Classificados do JORNAL DOBRASIL indicadas, a partir do dia 25 de março.Categoria Redação:Io lugar: Sérgio Fernando Andrade dos Santos — R. Dias daCruz, 74 Lj. B2° lugar: Márcia Denise Schkrab — Av. N.S. Copacabana,610 Lj. C

3o lugar: Flávia Cristina Carvalho — R. General Roca, 801 Lj.BCategoria IlustraçãoIo lugar: Cintia Aivcs Valente — enviaremos pelo correio2o lugar: Paulo Pinto Pinheiro Netto— R. S. Clemente, 12 Lj.A3o lugar: Marco Aurélio Veiga Martins — Av. Ataulfo dePaiva, 1.079 Lj. B

O PRIMEIRO LUGAR EM REDAÇÃO

1) A Câmara dos Deputados agora tem novo

presidente. Assumiu o cargo, na última sexta-feira,o deputado pemedebista:

a) Alencar Furtadob) Ulysses Guimarãesc) Pimenta da Veiga

2) À véspera da posse do novo presidente, oUruguai libertou 99 presos políticos. Assumiu a

presidência o colorado:

a) Júlio Maria Sanguinettib) Wilson Ferreira Aldunatec) Daniel Ortega

3) Foi inaugurada, na semana que passou, umaferrovia de 890 quilômetros para o escoamento daprodução de minério de ferro do Pará. É a Estradade Ferro...

a) do Minériob) Carajásc) Pará-Maranhão

4) Um clube carioca que estava prestes a formar umsupertime de vôlei feminino, chegando a anunciar a

Participantes: estudantes de Io grau com menos de 16anos, residentes em São Paulo, Rio de Janeiro, MinasGerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

Trabalho: redação de no máximo 30 linhas e/ou umdesenho que ilustre e interprete a notícia selecionada.

Locais de entrega:

Rio — Departamento Educacional — Concurso Faça oSeu JB — Avenida Brasil, 500/6° — CEP 20940.

ZONA SULBOTAFOGO R. S. Clemente, 12, lj. A — Tel. 286-

2194 # COPACABANA Av. N. Sra. Copacabana, 610,lj. C —Tel. 235-5539; Av. N. Sra. Copacabana, 1100,lj. D — Tel. 521-1791; Av. N. Sra. Copacabana, 1 267— Tel. 227-5163 • FLAMENGO R. Marquês deAbrantes, 26, lj. H — Tel. 205-4648.

HUMAJTÁ R. Voluntários da Pátria, 445, lj. D —

Tel. 226-8170 • IPANEMA R. Aníbal de Mendonça,108, lj. C - Tel. 259-2546 • JACAREPAGUÁ R.Santo Euquério, 11, lj. A (esq. Geremário Dantas, 1200) — Tel. 392-9000 • LEBLON Av. Ataulfo dePaiva, 1 079, lj. B~fcTel. 294-4695* LEME Av. PradoJúnior, 48, lj. 20 —?,• Tel. 275-5999 • CENTRO

AVENIDA Av. Rio Branco, 135 lj. C — Tel. 232-4372/232-4373 • MEM DE SÁ Av. Mem de Sá, 147 —

Tel. 252-0571.

ZONA NORTE•BONSUCESSO R. Bonsucesso, 404, lj. C—Tel. 270-3196 • CASCADURA Av. Suburbana, 10 136 — Tel.289-3798 • MÉIER R. Dias da Cruz, 74, lj. B — Tel.594-1716 • PRAÇA DA BANDEIRA Praça da Bandei-ra, 109, lj. Cl — Tel. 273-55% • PENHA R. JoséMaurício, 101, lj. A'—Tel.: 260-5915• SÂOCRISTÓ-VÃO R. São Luiz Gonzaga, 119, lj. C—Tel. 284-2594•TUUCA R. General Roca, 801, lj. B —Tel. 254-9184•VILA ISABEL Boulevard 28 de Setembro 226, lj. B— Tel. 248-5230.OUTRAS CIDADES•Niterói Av. Amaral Peixoto, 207, lj. 103 — Tel. 722-2030 «Petrópolis R. Irmãos D'Ângelo, 61, lj. 10—Tel.(0242) 43-5853.HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTOAGÊNCIA AVENIDA 2' A 6» DAS 08 ÀS 19H,SÁBADOS DAS 09 ÀS 12H30MIN. DEMAISAGÊNCIAS — 2» A 6» DAS 09 ÀS 18H, SÁBADOSDAS 09 ÀS 12H.SUCURSAISBrasília — Setor Comercial Sul — Quadra I, Bloco K,Edifício Denasa — CEP 70 302, São Paulo — AvenidaPaulista, 1 294/15° — CEP 01 310. Minas Gerais —Avenida Afonso Pena 1 500/7° — Belo Horizonte —CEP 30 000. Rio Grande do Sul — Rua Tenente-Coronel Corrêa 1960 — Porto Alegre — CEP 90 000.

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ENGENHEJRO l| POLITICO DA SITUA<?AO II FALTAM _AlNDA AGEN^TICO DUPL1CA PAZ TRAN3PLANTE DE DEZ ESCANDALOSEM LABORATCfRlO C^REBRO E VpTA MAS FINANCEIROS PARA O MALILO PALUFE.' ^ "DIRETAS <JA"! ENCERRAR/^v yf) y^Sv /"""\ "JT?^ fTT=*lv7tr'r=3P? A1' *<S! ( bom DIA, I

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UM DIA EU ENTREI DE SURPRESANA CABIME DO FLASH GORDON E

OUVI QUANDO ELE DIZIA:

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ISTO É, ATÉ" AS ONZEPELO MENOS |

E AGORA, ASNOTl'CIA3

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26 EM DIANTE A VITORIA¦—7: É NOSSA!" ¦

TA VENDO... AQUILOTUDO É

COMBINADO...O PAU

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DE ROQUE-PALlLEtRA!

FALTAM AINDADEZ ESCÂNDALOSFINANCEIROS PARAENCERRARO GOVERNO..S—f

POLÍTICO DA SITUAÇÃOFAZ TRANSPLANTE DECÉREBRO E VOTA NAS

"DIRETA© cTA"!

ENGENHEIROGENÉTICO DUPLICAEM LABORATÓRIOO MAULO PALUFEÍ BOM DIA,

Q ATI NHO

EU USO ESTE £TA,CA-REZINHO PARA CO- TCAR MINHAS CjOQ-J'

_ TAa^JX y^y-

N&O í TRA-LHA(SÍO MEUSPERTENCES. i

M6l,OARPieuD,QUe iTRALHA B" ESSA

Af NA SUA CAMA?

INFLAÇÃO PROMETEPASSAR DOS .QUINHENTOS

POR CENTO...

...MA9 A GRANDENOVlOADE DA

NOITE E'...AQUELE <

MINEIRO SE iCAND1DA- J

TAR...EU 1/, DE&ERT0!'M C/ *-*LMLIl. AALVJUrMCj rCLLW ISC.

EXTRA© PARA A SUA COMIDA!E ESPIGAS PS MILHO ÇEMEAô,UMA HERANpA DE FAMILIAi^-n

E ESTE E 0< / PRAMEU RAQUI-V \âERBOMCÍ _/

PAP/CO.'vamos ave-GAR MUITO

T4RDB.'

/Piei o ieo.utPAMe.n-TV oe msugu-Í (.HO f

£A PRIMEIRA )vez acie

VAMOS A PRAIACS TGà /~r amo/ t—/'

de V0UM<3w cGjBQertEZ MQJ3 IRMÃOS ZÉ SURDO, CHICO

BOCA- DE- SAPO, MANEí CApULETA,«JUCÁ PAU-DE-FOGO...

CONDENADO! ALGUM PARENTEA QUEM r^>-

NOTIFICAR ? / ~ l .\QUAL DOS DO/S ) ^biquínis y~S£x<Jdevo il „xf_ . ^USAR? <!DO/S/ i

VA! se/Z ,UM PASSEIOe"—r TAh/ro! \

JUIZ.ADO

E NAO SE ESQUEÇADE VOLTAR PRA CUM-

PRIR SUA PENA, TÁ ?!

TONÍNHO PEI-XEIRA, ZECAESCOPETA E

NEZ.INHOCA8RIOLE'/

PUXA! ACHO MELHORVOCÊ IR MESMO

AVISAR 1jS-lT PAPAI/~êfár>Q

«Êm ín

tTA' ESTOU SENTINDOA BR/S A DO MAR... 8

QL/AMDO 3você ^A/ASCGU, VESTAVA J$MAIS ^KÁoecetJ- f^í

iBQTKtj CABIMES

JUIZ.ADO

l txs PROCU-RAR RAPA-

< Z£S.S '

ESTE AQUI _SERIA SE OCRESCIMENTOr Toa popu-

lação POSSE

, I .ZERO.

SE ESTW^a- .SEMOQ NACORTE DO REIARTUR,

SERIA ASSIM.

á UM ORGANOGRAMA, EBNIB^—MOSTRA AHIERARQUIA DE CO-

MAN- DO.

TAMBÉM,DEPOIS DeTAU70S SAAl-

DUÍCHES-

I/Díl DORMIRUM POUCO.Al MM

E ESTE, PARAUMA SOCIEDADEDE IND1VIDUA-

LISTAS. '

e NlNGaéM CA/"TfSOU N4 A&OA-TER MIM Gl l

ce LER MEULIVRO/^ .

ENCOUTKEIUM RAPAZ

TÃO SIMPATI-CO — UMA

SOCIEDADEDE PESSI-MISTAS.

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<S> 1984 K'na Featufes Synd'catt tnc Wof'd >.qht* 'fSfvM

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E TUDO 1WBHI emB ORDEM/

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pap/co/ )i jpmi~o IVAMos cue- M gquipamen-gar muito 7 to oe megsu-

^Vamos

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VAMOSfazerUM „fA\StO?ria S, * imu&M t DOBRADApara Devrno r A uhua BPABA FORA. A CABCOA StDOBfíA FKltÊNDO UMPSCUJBNO CORTE

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fp£PO/S DAS ÚLTIMAS'OLIMPÍADAS, TODO /WUN-DO PASSOU A OUZRER

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O MEU OAMTAR. OA' QUÊIMOU———, MESMO... %

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7É... PR6CISAAAOS FALAR RÁPIPQ QUEL AQUELE CACMORRIMWO PG CACMOS,2^3, ilni- fi i O IMPULSQ AIMPAL/MA HORA /£>*£M.NÍÃO fiOl DDR/VMR'OePQ/S... , —^

XICÕRIA? COMO VAI,QUERIPIMMA? ^

l:fTODOS NOS TEMOSO MOMENTO DAVERDADE, HORACIO

' |tlÉɧ$ Sif s

J voei VAI SENTIRMAIS DO QUE SABER!/ NÃO \/ QUER

MOSTlAR, O SEUl PESO, ,

/MAG/INÍAiNADA

PISSO.'O QUE E O MOMENTO7 PA VERDADE ?eu Tive

o MEU)VOCE- ^

SE JA' NÃOTEVE-TERA'

1 O SEU! r-

O..Of,CEBOLINHA

COMO SABEREIQUE CHEGOUESSE MOMEN'^—7 TO?

e VIRA' A COMPREENSÃO,O ENTENDIMENTO DAS <r7T COISAS! <

f ... E TUDO SETRANSFORMARA'! NEM

O MUNDO NEM VOCÊ1 SERÃO OS MESMOS!

' APOSTO. \como m L

GQtOOM,NE, 90LOOMAI GOiOOMA! ,

^ SUA VIDA SE NDIVIDIRA' ENTRE ANTES

. E DEPOIS DAQUELE rx—i INSTANTE... r—*

QUANDOSAI' DO '

. ovo!El! ENTÃO L 0.

EU JA' \SENTI TUDO J _|k—7 ISSO! r\\

^ ... E EU >QUANDO DEIXEI

AQUELE MUNDINHOAZUL, LA' EM-

-x BAIXO! j-J

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